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IR E VIR - Governo do Estado de São Paulo

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Palavra <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nteSe não há discussão qualificada, mas apenas <strong>de</strong>cisões autoritáriasou baseadas na falácia da autorida<strong>de</strong> para esquivar-se<strong>de</strong> justificação, então acabam por prevalecer apenas as paixões <strong>de</strong>facção, as impressões emocionais e não raro as lutas i<strong>de</strong>ológicas.Quan<strong>do</strong> isto acontece se per<strong>de</strong>m os <strong>do</strong>is elementos <strong>de</strong> equilíbrio aomesmo tempo, não só um la<strong>do</strong> fica obriga<strong>do</strong> a impor os limites daor<strong>de</strong>m para além <strong>do</strong> que <strong>de</strong>via quanto o outro <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> contribuircom a energia criativa.Em nenhum outro po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> este conflito é tão prementequanto no Legislativo, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visõese ângulos. Ao mesmo tempo, é o Parlamento que tem as melhorescondições <strong>de</strong> fazer avançar e trazer um paradigma mais atual aosprocessos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, capaz <strong>de</strong> incorporar as massas emuma condição <strong>de</strong> cidadania efetiva e concreta e ao mesmo tempodar estabilida<strong>de</strong> a um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governança na qual cada umtem uma parcela suficiente <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.Os gregos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> clássico acreditavam em uma verda<strong>de</strong> eum bem absolutos e com isto viam a Política como um <strong>de</strong>bate parase alcançar estes objetivos e para o qual bastava a persuasão paradistinguir o que era mera opinião daquilo que era conhecimento.Nas socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas, marcadas por divisões e heterogeneida<strong>de</strong>sque eles não tinham, é praticamente impossível pensar a Políticanuma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática como uma investigação para se<strong>de</strong>scobrir o caminho até aquele objetivo único.Isto não significa, porém, que através <strong>do</strong> diálogo e da persuasãonão se possa ainda encontrar um consenso. Este consensotalvez não possa ser hoje fruto <strong>de</strong> se <strong>de</strong>scobrir a solução i<strong>de</strong>al, poisela <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas variáveis e segmentos, mas um ponto <strong>de</strong>equilíbrio que dê estabilida<strong>de</strong> à <strong>de</strong>cisão aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às necessida<strong>de</strong>s<strong>do</strong> conjunto da socieda<strong>de</strong> em sua diversida<strong>de</strong> e totalida<strong>de</strong>.Esta “Política Sustentável” só é possível na medida em quese discutem i<strong>de</strong>ias. De duas ou mais i<strong>de</strong>ias se po<strong>de</strong> produzir uma

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