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minuta resolução cema nº xx/2012 - Conselho Estadual do Meio ...

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CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAXIII) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD): ato administrativomediante o qual a autoridade outorgante faculta ao outorga<strong>do</strong> o direito de uso derecursos hídricos, por prazo determina<strong>do</strong>, nos termos e condições expressas norespectivo ato;XIV) rejeitos: resíduos sóli<strong>do</strong>s que, depois de esgotadas todas aspossibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveise economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não adisposição final ambientalmente adequada;XV) resíduos agrossilvopastoris: resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividadesagropecuárias e silviculturais, incluin<strong>do</strong> os relaciona<strong>do</strong>s a insumos utiliza<strong>do</strong>s nessasatividades;XVI) resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos: resíduos que sejam provenientes de<strong>do</strong>micílios, serviços de limpeza urbana, pequenos estabelecimentos comerciais,industriais e de prestação de serviços, que estejam incluí<strong>do</strong>s no serviço de coletaregular de resíduos e que tenham características similares aos resíduos sóli<strong>do</strong>s<strong>do</strong>miciliares;XVII) sistema de impermeabilização: elemento de proteção ambientaldestina<strong>do</strong> a isolar os resíduos <strong>do</strong> solo natural de maneira a evitar a infiltração deáguas pluviais, chorume e biogás;XVIII) sistema de drenagem <strong>do</strong> chorume: conjunto de estruturas que tem porobjetivo possibilitar a remoção e destinação adequada <strong>do</strong> chorume gera<strong>do</strong> nointerior <strong>do</strong>s aterros sanitários;XIX) sistema de tratamento <strong>do</strong> chorume: instalações e estruturas destinadas àatenuação das características <strong>do</strong> chorume <strong>do</strong>s aterros sanitários atenden<strong>do</strong> àlegislação vigente no que tange ao descarte de efluentes;XX) sistema de drenagem de gases: conjunto de estruturas que tem porobjetivo possibilitar a remoção adequada <strong>do</strong>s gases gera<strong>do</strong>s no interior <strong>do</strong> aterrosanitário;XXI) sistema de drenagem de águas pluviais: conjunto de estruturas que tempor objetivo captar e dispor de forma adequada as águas da chuva incidentes sobreas áreas aterradas e seu entorno;XXII) sistema de cobertura operacional: camada de material aplicada sobre osresíduos ao final de cada jornada de trabalho, destinada a minimizar a infiltração daságuas de chuva, evitar o espalhamento de materiais leves pela ação <strong>do</strong> vento, apresença de animais, a proliferação de vetores e a emanação de o<strong>do</strong>res,contribuin<strong>do</strong> para a integridade <strong>do</strong> maciço;4


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAXXIII) sistema de monitoramento: estruturas, instrumentos e procedimentosque têm por objetivo a avaliação sistemática e temporal <strong>do</strong> comportamento <strong>do</strong>saterros sanitários, bem como sua influência no ambiente;XXIV) sistema de monitoramento das águas subterrâneas: estruturas,instrumentos e procedimentos que têm por objetivo a avaliação sistemática etemporal das alterações da qualidade das águas subterrâneas;XXV) sistema de monitoramento das águas superficiais: estruturas,instrumentos e procedimentos que têm por objetivo a avaliação sistemática etemporal das alterações da qualidade das águas superficiais;XXVI) sistema de monitoramento geotécnico: instrumentos e procedimentosdestina<strong>do</strong>s a acompanhar o comportamento mecânico <strong>do</strong>s maciços, visan<strong>do</strong> àavaliação das suas movimentações e condições gerais de estabilidade;XXVII) sistema de isolamento físico: dispositivos que têm por objetivocontrolar o acesso às instalações <strong>do</strong>s aterros sanitários, evitan<strong>do</strong> desta forma ainterferência de pessoas não autorizadas e animais em sua operação ou arealização de descargas irregulares de resíduos, bem como diminuir ruí<strong>do</strong>s, poeira eo<strong>do</strong>res no entorno <strong>do</strong> empreendimento;XXVIII) Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental (EIA): é o instrumento de avaliação <strong>do</strong>simpactos ambientais decorrentes da implantação de atividades modifica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>meio ambiente, elabora<strong>do</strong> por equipe multidisciplinar e utiliza<strong>do</strong> para avaliar aviabilidade ambiental <strong>do</strong> empreendimento através <strong>do</strong> diagnóstico ambiental da áreade influência (meio físico, meio biótico e meio sócio-econômico), da análise <strong>do</strong>simpactos decorrentes da atividade, da definição das medidas mitiga<strong>do</strong>ras ecompensatórias e da elaboração de programas de acompanhamento emonitoramento <strong>do</strong>s impactos ambientais identifica<strong>do</strong>s;XXIX) Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): é o instrumento que tem afinalidade de apresentar aos interessa<strong>do</strong>s a síntese <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental- EIA, de forma objetiva e adequada à compreensão, através de linguagem acessívele ilustra<strong>do</strong> por técnicas de comunicação visual de mo<strong>do</strong> que se possa entender asvantagens e desvantagens <strong>do</strong> projeto, bem como todas as conseqüênciasambientais decorrentes da sua implantação; deve ser apresenta<strong>do</strong> em volumesepara<strong>do</strong> <strong>do</strong> EIA;XXX) Relatório Ambiental Preliminar (RAP): estu<strong>do</strong> técnico simplifica<strong>do</strong> quevisa oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental deempreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causa<strong>do</strong>rasde degradação <strong>do</strong> meio ambiente, sen<strong>do</strong> que o objetivo de sua apresentação é aobtenção da Licença Ambiental Prévia – LP;XXXI) Plano de Controle Ambiental (PCA): projeto técnico de instalações,5


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAequipamentos e obras destinadas ao controle de poluição ambiental, geradas porpoluentes líqui<strong>do</strong>s, sóli<strong>do</strong>s, gasosos e ruí<strong>do</strong>s, em atividades consideradas potencialou efetivamente polui<strong>do</strong>ras, que oferece elementos para a análise da viabilidade deatendimento aos limites e padrões ambientais estabeleci<strong>do</strong>s pelo Instituto Ambiental<strong>do</strong> Paraná - IAP, quan<strong>do</strong> da operação da atividade e/ou empreendimento;XXXII) Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área deDisposição Final de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s: projeto técnico que detalha a situação daárea de disposição final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s e apresenta as propostas paraencerramento e recuperação ambiental, no qual são defini<strong>do</strong>s os procedimentos,integra<strong>do</strong>s a um programa de monitoramento e controle ambiental;Artigo 3°. Os aterros sanitários a serem implanta<strong>do</strong>s com disposição diáriasuperior a 20 toneladas de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos deverão ser, obrigatoriamente,objeto de Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental.Artigo 4°. Os aterros sanitários a serem implanta<strong>do</strong>s com disposição diária deaté 20 toneladas de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos estão dispensa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> deImpacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental e deverãoapresentar Relatório Ambiental Preliminar na solicitação de Licença Prévia.Parágrafo único: O IAP, verifican<strong>do</strong> que o aterro proposto é potencialmentecausa<strong>do</strong>r de significativa degradação <strong>do</strong> meio ambiente, exigirá o EIA – RIMA.Artigo 5º. Para aterros sanitários a serem implanta<strong>do</strong>s com disposição finaldiária de até 20 toneladas de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos, poderão ser admitidassoluções denominadas aterros sanitários de pequeno porte.Artigo 6º. Os processos de outorga e de licenciamento ambiental deverãoatender as etapas de outorga prévia, licença prévia, licença de instalação, outorgade direito, licença de operação e autorização ambiental para encerramento erecuperação ambiental, de acor<strong>do</strong> com o fluxograma a seguir:6


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAFigura 1 - Etapas de licenciamento e outorgaArtigo 7°. Os requerimentos de licenciamento ambiental (Licença Prévia,Licença de Instalação, Licença de Operação e Autorização Ambiental) e de outorga(Outorga Prévia e Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos), dirigi<strong>do</strong>s aoDiretor Presidente <strong>do</strong> Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná - IAP e ao Diretor Presidente <strong>do</strong>Instituto das Águas <strong>do</strong> Paraná – AGUASPARANÁ respectivamente, serãoprotocola<strong>do</strong>s, desde que instruí<strong>do</strong>s na forma prevista abaixo:I) Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer Outorga Prévia (para situações naqual é previsto o lançamento de efluente em corpo hídrico receptor) a serprotocola<strong>do</strong> no Instituto das Águas <strong>do</strong> Paraná:a) requerimento para lançamento de efluentes - RLE (Anexo I);b) localização <strong>do</strong> ponto de lançamento de efluentes em mapapreferencialmente publica<strong>do</strong> por entidade oficial, com escala entre 1:25.000 a1:50.000, com a indicação das coordenadas, da escala, da nomenclatura, da data depublicação e <strong>do</strong> autor;c) certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declaran<strong>do</strong>expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão emconformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação <strong>do</strong> solo e àproteção <strong>do</strong> meio ambiente. (Anexo IV);d) fluxograma simplifica<strong>do</strong> da Estação de Tratamento de Efluentes,devidamente assinada pelo respectivo responsável técnico;e) comprovante de inscrição e de situação cadastral <strong>do</strong> CNPJ (quan<strong>do</strong> o7


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMArequerente de outorga for pessoa jurídica) ou <strong>do</strong> CPF (quan<strong>do</strong> o requerente deoutorga for pessoa física), extraí<strong>do</strong> via internet <strong>do</strong> site da Receita Federal(www.receita.fazenda.gov.br);f) comprovante <strong>do</strong> recolhimento <strong>do</strong> emolumento (taxa de pagamento).II) Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer renovação de Outorga Prévia (parasituações na qual é previsto o lançamento de efluente em corpo hídrico receptor):a) requerimento para lançamento de efluentes - RLE (Anexo I);b) comprovante <strong>do</strong> recolhimento <strong>do</strong> emolumento (taxa de pagamento).III) Relação de Documentos para requerer Licença Prévia a ser protocola<strong>do</strong>no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná:a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) prova de publicação de súmula <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> de Licença Prévia em jornal decirculação regional e no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (Anexo VI);d) comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental;e) cópia <strong>do</strong> Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia <strong>do</strong> CNPJ;f) apresentação de croqui <strong>do</strong> polígono onde se pretende instalar oempreendimento com no mínimo 4 (quatro) pontos de coordenadas geográficas(UTM);g) transcrição ou Matrícula, <strong>do</strong> cartório de Registro de Imóveis, expedida emno máximo 90 dias;VIII);h) apresentação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s preliminares, EIA/RIMA ou RAP (Anexos VII ei) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s na elaboração<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s preliminares;j) certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia), declaran<strong>do</strong>expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão emconformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação <strong>do</strong> solo e àproteção <strong>do</strong> meio ambiente. (Anexo IV);l) anuência prévia <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> de Desenvolvimento Territorial <strong>do</strong> Litoral8


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAParanaense – COLIT, quan<strong>do</strong> se tratar de empreendimentos localiza<strong>do</strong>s na área <strong>do</strong>Macro Zoneamento da Região <strong>do</strong> Litoral <strong>do</strong> Paraná;m) Parecer <strong>do</strong> Instituto <strong>do</strong> Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN,conforme o suporte normativo da Portaria IPHAN 230/02;n) Parecer <strong>do</strong> Instituto Brasileiro <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente e <strong>do</strong>s Recursos NaturaisRenováveis – IBAMA, quan<strong>do</strong> se tratar de matéria de competência federalo) anuência prévia ou Parecer Prévio da Coordenação da RegiãoMetropolitana de Curitiba – COMEC, quan<strong>do</strong> se tratar de empreendimentoslocaliza<strong>do</strong>s nas áreas das bacias <strong>do</strong>s rios que compõem os mananciais e recursoshídricos de interesse e proteção especial da Região Metropolitana de Curitiba;p) manifestação prévia da Coordenação da Região Metropolitana de Londrina– COMEL e Coordenação da Região Metropolitana de Maringá - COMEM,respectivamente e demais Regiões Metropolitanas que venham a ser constituídas,quan<strong>do</strong> se tratar de empreendimentos localiza<strong>do</strong>s nas áreas das bacias <strong>do</strong>s rios quecompõem os mananciais e recursos hídricos de interesse e proteção especial,conforme normas que venham a delimitá-las;q) declaração de que o empreendimento está contempla<strong>do</strong> no Plano deGerenciamento Integra<strong>do</strong> de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Município (Anexo V), obedeci<strong>do</strong>sos prazos previstos na legislação vigente;r) Outorga Prévia, concedida pelo Instituto das Águas <strong>do</strong> Paraná, quan<strong>do</strong>houver lançamento de efluente em corpo hídrico receptor;s) declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública local de queo aterro sanitário está localiza<strong>do</strong> fora da área de influência direta <strong>do</strong> manancial deabastecimento público atual ou futuro, ou em áreas de proteção <strong>do</strong>s mananciais,cursos e reservatórios de água de interesse, conforme legislação vigente.IV) Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer Licença de Instalação a serprotocola<strong>do</strong> no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná:a) requerimento de licenciamento ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) cópia da Licença Prévia;d) prova da publicação de recebimento da Licença Prévia (Anexo VI);e) prova de publicação de súmula <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> de Licença de Instalação emjornal de circulação regional e no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (Anexo VI);9


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAf) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;g) cópia <strong>do</strong> Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia <strong>do</strong> CNPJ;h) transcrição ou Matrícula, <strong>do</strong> Cartório de Registro de Imóveis, expedida emno máximo 90 dias;i) apresentação <strong>do</strong> Plano de Controle Ambiental (PCA) (Anexo IX);PCA;j) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica referente à elaboração <strong>do</strong>k) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaimplantação <strong>do</strong> aterro de acor<strong>do</strong> com o PCA apresenta<strong>do</strong>.V. Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer renovação de Licença de Instalaçãoa ser protocola<strong>do</strong> no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná.a) requerimento de licenciamento ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) apresentação de cópia da Licença de Instalação;d) prova da publicação de recebimento da Licença de Instalação (Anexo VI);e) prova da publicação de súmula <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> de Renovação da Licença deInstalação (Anexo VI);f) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;g) relatório de situação <strong>do</strong> empreendimento quanto às fases já executadas;h) <strong>do</strong>cumento que declare se houveram mudanças no conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> PCAapresentada quan<strong>do</strong> da obtenção da Licença de Instalação; caso existammodificações, detalhá-las;i) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaimplantação <strong>do</strong> aterro de acor<strong>do</strong> com o PCA apresenta<strong>do</strong>.VI. Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer Outorga de Direito (apenas parasituações onde é proposto o lançamento de efluente em corpo hídrico receptor,manten<strong>do</strong> as condições estabelecidas na Outorga Prévia), a ser protocola<strong>do</strong> noInstituto das Águas <strong>do</strong> Paraná:10


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAproteção <strong>do</strong> meio ambiente. (Anexo IV);f) comprovante de inscrição e de situação cadastral <strong>do</strong> CNPJ (quan<strong>do</strong> orequerente de outorga for pessoa jurídica), extraí<strong>do</strong> via internet <strong>do</strong> site da ReceitaFederal (www.receita.fazenda.gov.br);g) comprovante <strong>do</strong> recolhimento <strong>do</strong> emolumento (taxa de pagamento).VIII. Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer a Licença de Operação a serprotocolada no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná:a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) apresentação da cópia da Licença de Instalação;d) prova de publicação de recebimento de Licença de Instalação (Anexo VI);e) prova de publicação de pedi<strong>do</strong> de Licença de Operação em jornal decirculação regional e no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (Anexo VI);f) comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental;g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaoperação <strong>do</strong> aterro sanitário;h) lau<strong>do</strong> de conclusão da obra;i) Outorga de Direito.IX. Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer a renovação da Licença deOperação a ser protocola<strong>do</strong> no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná:a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) cópia da Licença de Operação;d) prova de publicação de recebimento de Licença de Operação;e) prova de publicação de pedi<strong>do</strong> de Renovação de Licença de Operação emjornal de circulação regional e no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (Anexo VI);f) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;12


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAg) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaoperação <strong>do</strong> aterro sanitário;h) relatório de automonitoramento <strong>do</strong> aterro sanitário (Anexo X);i) relatório de situação atual de coleta seletiva conten<strong>do</strong> plano de ação pararedução da quantidade de resíduos encaminha<strong>do</strong>s ao aterro sanitário. (Anexo XI).X. Relação de <strong>do</strong>cumentos para requerer Autorização Ambiental paraencerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s aser protocola<strong>do</strong> no Instituto Ambiental <strong>do</strong> Paraná;a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II);b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III);c) apresentação da cópia da Licença de Operação;d) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;e) apresentação <strong>do</strong> Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental daÁrea de Disposição Final de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s (Anexo XII);f) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaelaboração <strong>do</strong> Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área deDisposição Final de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s;g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica <strong>do</strong> responsável técnico pelaimplementação <strong>do</strong> Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área deDisposição Final de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s;h) relatório de automonitoramento <strong>do</strong> aterro sanitário (Anexo X).§ 1º. A Autorização Ambiental para encerramento e recuperação ambiental daárea de disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s será concedida por prazo não superior a 05(cinco) anos, alteran<strong>do</strong> o disposto no item XVI <strong>do</strong> Artigo 58 da Resolução CEMA nº65/2008, para a atividade de licenciamento de aterros sanitários.§ 2º. Os responsáveis pelas áreas que foram utilizadas para disposição finalde resíduos sóli<strong>do</strong>s deverão protocolar até agosto de 2014 pedi<strong>do</strong> de AutorizaçãoAmbiental para encerramento e recuperação ambiental da área de disposição deresíduos sóli<strong>do</strong>s.Artigo 8° - O IAP e o AGUASPARANÁ poderão solicitar outros <strong>do</strong>cumentose/ou informações complementares <strong>do</strong> requerente ou de outras instituições13


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAenvolvidas no licenciamento ambiental em questão, caso haja necessidade.Artigo 9° - O prazo de validade da licença de operação, bem como suarenovação será de, no máximo, <strong>do</strong>is anos.Artigo 10 - Caso seja constatada alguma irregularidade, contaminação,extrapolação <strong>do</strong> limite de algum parâmetro <strong>do</strong> monitoramento, ou quaisquer outrasevidências de prováveis danos ao meio ambiente, o IAP deverá ser comunica<strong>do</strong>imediatamente.Artigo 11 - Quan<strong>do</strong> necessário para execução de obras e/ou implantação daatividade, deverá ser apresentada a autorização para supressão de vegetação,conforme normas específicas.Artigo 12 - Para fins de otimização <strong>do</strong> uso de áreas e redução <strong>do</strong>s custos deimplantação e operação <strong>do</strong>s sistemas de disposição final de resíduos sóli<strong>do</strong>s, asPrefeituras Municipais deverão dar prioridade à implementação de tais sistemas pormeio da constituição de consórcios intermunicipais, de acor<strong>do</strong> com a LeiComplementar federal nº 140, de 08 de dezembro de 2011, que fixa normas, nostermos <strong>do</strong>s incisos III, VI e VII <strong>do</strong> caput e <strong>do</strong> parágrafo único <strong>do</strong> Artigo. 23 daConstituição Federal, para a cooperação entre a União, os Esta<strong>do</strong>s, o DistritoFederal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes <strong>do</strong> exercício dacompetência comum relativas à proteção ambiental e dá outras providências,observadas ainda a Lei federal n° 11.107, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobrenormas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências, a Leifederal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionaissobre o saneamento básico e dá outras providências e a Lei federal n° 12.305, de 02de agosto de 2010, que aprova a Política Nacional de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e determinaoutras providências.Parágrafo único . Para a inclusão de novos municípios no consórcio <strong>do</strong> aterrosanitário existente, a câmara técnica de resíduos da Diretoria de Controle deRecursos Ambientais <strong>do</strong> IAP deverá ser consultada, mediante licenciamentoambiental específico.Artigo 13 - Fica proibida a disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s Classe I (NBR10004/2004), resíduos industriais, resíduos da construção civil e resíduosprovenientes de atividades de mineração nas células e/ou trincheiras destinadas aorecebimento de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos.Parágrafo único: Não será admiti<strong>do</strong> o recebimento de resíduos de serviço desaúde em aterro sanitário, exceto:I) resíduos <strong>do</strong> serviço de saúde <strong>do</strong> Grupo A1, A2 (Resolução CONAMA nº358/2005), desde que submeti<strong>do</strong>s a processos de tratamento em equipamento quepromova redução de carga compatível com nível III de inativação microbiana;14


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAII) resíduos de serviços de saúde <strong>do</strong> Grupo D (Resolução CONAMA nº358/2005);Artigo 14 - A compostagem, em aterro sanitário, oriunda de resíduos sóli<strong>do</strong>surbanos de coleta <strong>do</strong>miciliar, será autorizada mediante licenciamento específicoapós o inicio da operação <strong>do</strong> aterro.Parágrafo único. O licenciamento ambiental para as demais tecnologias deredução de carga orgânica será avalia<strong>do</strong> caso a caso, mediante validação <strong>do</strong>tratamento e destinação final <strong>do</strong>s resíduos a serem gera<strong>do</strong>s no processo.Artigo 15 - O aterro sanitário deverá:a) estar localiza<strong>do</strong> fora da área de influência direta <strong>do</strong> manancial deabastecimento público;b) manter a área de disposição final a uma distância mínima de 200 m de rios,nascentes e demais corpos hídricos; em situações na qual forem previstasdistâncias maiores, de acor<strong>do</strong> com o Código Florestal ou demais legislaçõesaplicáveis no que diz respeito às áreas de preservação permanente - APP, estasdeverão ser atendidas;c) estar localiza<strong>do</strong> a uma distância mínima de 1500 m de núcleospopulacionais, a partir <strong>do</strong> perímetro da área;d) estar localiza<strong>do</strong> a uma distância mínima de 300 m de residências isoladas,a partir <strong>do</strong> perímetro da área;e) possuir sistema de impermeabilização, lateral e de fun<strong>do</strong>, comgeomembrana ou sistemas de impermeabilização similares, não sen<strong>do</strong> autorizadadisposição direta no solo;f) realizar cobertura diária <strong>do</strong>s resíduos, com camadas de solo ou outromaterial apropria<strong>do</strong>, reutilizável ou não;g) ser projeta<strong>do</strong> para uma vida útil superior a 15 anos;h) possuir sistema de monitoramento de águas subterrâneas a montante e ajusante da área <strong>do</strong> empreendimento, conforme normas técnicas vigentes.Artigo 16 - O chorume gera<strong>do</strong> deverá ser trata<strong>do</strong> por uma das opções aseguir:a) recirculação (no próprio aterro);15


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAb) tratamento no local segui<strong>do</strong> de lançamento em corpo hídrico;c) tratamento por empresas terceirizadas;d) combinação <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s acima;e) demais tecnologias de tratamento validadas.Artigo 17- Os parâmetros, limites máximos permiti<strong>do</strong>s e freqüência paramonitoramento <strong>do</strong> chorume, águas superficiais e águas subterrâneas deverãoatender ao estabeleci<strong>do</strong> no Anexo X.§ 1º. A critério <strong>do</strong> IAP e <strong>do</strong> Instituto das Águas <strong>do</strong> Paraná a freqüência,valores máximos e parâmetro de análise permiti<strong>do</strong> poderão ser mais restritivos.§ 2º. A entrega <strong>do</strong> relatório de automonitoramento (Anexo X) deverá ocorreranualmente (de 01 a 31 de março de cada ano referente ao ano anterior), naocasião da renovação da Licença de Operação e no encerramento e recuperaçãoambiental da área de disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s ou a critério <strong>do</strong>s órgãosambientais.§ 3º. Os lau<strong>do</strong>s de coleta e de análise deverão permanecer arquiva<strong>do</strong>s noempreendimento, à disposição da fiscalização <strong>do</strong>s órgãos ambientais, durante a vidaútil e encerramento <strong>do</strong> aterro sanitário.§ 4º. Antes <strong>do</strong> início da operação <strong>do</strong> aterro sanitário deverão ser realizadas asanálises de águas subterrâneas e superficiais para caracterizar as condiçõesnaturais da área.Artigo 18 - Fica proibida a emissão de licença ambiental para aterrossanitários em valas, a partir da data de publicação desta Resolução, salvo ospedi<strong>do</strong>s anteriormente protocola<strong>do</strong>s.Parágrafo único. Municípios que utilizam sistemas em valas para disposiçãode resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos poderão operá-los até agosto de 2014.Artigo 19 - Esta Resolução não contempla as operações de transporte edisposição final de resíduos sóli<strong>do</strong>s e autorizações de supressão vegetal.Artigo 20 - O descumprimento das disposições desta Resolução, <strong>do</strong>s termosdas Licenças Ambientais e de eventual Termo de Ajustamento de Conduta sujeitaráo infrator às penalidades previstas na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de1998, com alterações posteriores, que dispõe sobre as sanções penais eadministrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dáoutras providências, na Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que instituia Política Nacional de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e dá outras providências e na Lei <strong>Estadual</strong>16


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAnº 12.493, de 22 de janeiro de 1999, que estabelece princípios, procedimentos,normas e critérios referentes a geração, acondicionamento, armazenamento, coleta,transporte, tratamento e destinação final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná,visan<strong>do</strong> controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactosambientais e a<strong>do</strong>ta outras providências, além <strong>do</strong>s nos demais dispositivos legaispertinentes, sem prejuízo <strong>do</strong> dever de recuperar os danos ambientais causa<strong>do</strong>s, naforma <strong>do</strong> § 3º <strong>do</strong> Artigo 225 da Constituição Federal, <strong>do</strong> § 2º <strong>do</strong> Artigo 207 daConstituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná e <strong>do</strong> § 1º <strong>do</strong> Artigo 14 da Lei Federal nº 6.938, de31 de agosto de 1981, com alterações posteriores, que dispõe sobre a PolíticaNacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, edá outras providências..Artigo 21 - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação,revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução ConjuntaSEMA/IAP/SUDERHSA nº 01/2006, a alínea a <strong>do</strong> Artigo 127 da Resolução SEMA nº31/1998 e o inciso XVI <strong>do</strong> Artigo 58 da Resolução CEMA nº 65/2008, bem como odisposto sobre aterros sanitários na Portaria IAP nº 019/2006.Curitiba, 02 de abril de 2013.Luiz Eduar<strong>do</strong> CheidaPresidente <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> AmbienteSecretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente e <strong>do</strong>s Recursos Hídricos17


CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE ERECURSOS HÍDRICOS – SEMAANEXOS DARESOLUÇÃO CEMA nº 086, DE 02 DE ABRIL DE 2013,que estabelece diretrizes e critérios orienta<strong>do</strong>res para o licenciamento eoutorga, projeto, implantação, operação e encerramento de aterros sanitários,visan<strong>do</strong> o controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactosambientais e dá outras providências.Anexo IAnexo IIAnexo IIIAnexo IVAnexo VAnexo VIAnexo VI IAnexo VIIIIAnexo IXAnexo XAnexo XIAnexo XIIAnexo XIIIRequerimento para Lançamento de EfluentesRequerimento de Licenciamento AmbientalCadastro para Tratamento e Disposição Final de ResíduosCertidão/anuência <strong>do</strong> município quanto ao uso e ocupação <strong>do</strong> soloDeclaração de inclusão <strong>do</strong> aterro sanitário no plano municipal degestão integrada de resíduos sóli<strong>do</strong>s ou plano intermunicipal deresíduos sóli<strong>do</strong>sModelo para publicação de requerimento ou recebimento de licençaambiental em jornal local e Diário OficialTermo de referência para elaboração de EIA/RIMATermo de referência para elaboração de RAPTermo de referência para elaboração de PCARelatório de automonitoramento <strong>do</strong> aterro sanitárioRelatório da situação atual de coleta seletiva conten<strong>do</strong> plano de açãopara redução da quantidade de resíduos encaminha<strong>do</strong>s ao aterrosanitárioPlano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área deDisposição Final de Resíduos Sóli<strong>do</strong>sDeclaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública Local18


ANEXO I- RLENº Folha (USO EXCLUSIVO DO AGUASPARANÁ)REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DEEFLUENTESRLECRH N.º (USO EXCLUSIVO DO AGUASPARANÁ)A. REQUERIMENTO01. Tipo de requerimento:Outorga PréviaOutorga de DireitoRenovaçãoTransferência de titularidadeAlteraçãoPortaria Nº:...................Vencimento:___/___/___B. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE03. Razão Social / Nome:04. Nome Fantasia:05. CNPJ/CPF:07. Tipo de empreendimento:Regularização02. Código usuário06.CNAE Atividade principalAdministração públicaComércio e Serviço SaneamentoAgropecuária IndústriaOutros: _____________________________08. Endereço <strong>do</strong> empreendimento:09. Complemento: 10. Bairro/Distrito:11. Município: 12. CEP:13. Telefone: 14. Fax: 15. Website:16. Nome para contato:17. Cargo:18. Telefone: 19. Fax: 20. E-mail:21. Endereço para correspondência:22. Complemento:23. Bairro/Distrito:24. Município: 25.UF: 26. Cx postal: 27. CEP:C. IDENTIFICAÇÃO DO RECURSO HÍDRICO29. Nome <strong>do</strong> corpo receptor:30. Coordenadas <strong>do</strong> ponto de lançamento (UTM): X = ______________________Y = ______________________31. Bacia hidrográfica:28. Código pontoFuso: 21 ( ) 22 ( )Datum SAD 6932. Código Otto:D. FINALIDADE DO USO: DILUIÇÃO DE EFLUENTES33. Origem <strong>do</strong> efluente:Processo produtivoHospitalar Outros: _________________________SanitárioD1. DILUIÇÂO DE EFLUENTE SANITÀRIOAterro sanitário34. Número de pessoas atendidas:35. Contribuição per capita (l/d.hab):D2. DILUIÇÃO DE EFLUENTE SANITÁRIO: EMPREENDIMENTOS DE SANEAMENTO36. População atendida (hab) :37. Horizonte de projeto (anos) :38. População de projeto (hab):D3. DILUIÇÃO DE EFLUENTE INDUSTRIAL40. Produtos Elabora<strong>do</strong>s:39. Contribuição per capita (l/d.hab):41. Produção diária (un/d):N.º Protocolo (USO EXCLUSIVO DO AGUASPARANÁ)19


ANEXO II - RLAREQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTALDOCUMENTO DESTINADO À FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO PARA TODAS AS MODALIDADES DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADESPOLUIDORAS, DEGRADANTES E/OU MODIFICADORAS DO MEIO AMBIENTE01 – USO DO IAP01 PROTOCOLO SID- RLASecretaria de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente eRecursos HídricoS1. Instituto Ambiental <strong>do</strong>ParanáDiretoria de Controle de Recursos Ambientais02 – IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE02 RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) OU NOME (PESSOA FÍSICA)03 CNPJ OU CPF/MF 04 INSCRIÇÃO ESTADUAL PESSOA JURÍDICA OU RG PESSOA FÍSICA05 ENDEREÇO COMPLETO 06 BAIRRO07 MUNICÍPIO/UF 08 CEP 09 TELEFONE PARA CONTATO03 – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA SOLICITAÇÃO10 SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA (TIPO DE EMPREENDIMENTO)04 – REQUERIMENTOAO SENHORDIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁCURITIBA - PARANÁO REQUERENTE SUPRA CITADO, VEM MUI RESPEITOSAMENTE À PRESENÇA DE V.S., REQUERER EXPEDIÇÃO DE(A):12 MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTALRENOVAÇÃO DE LORENOVAÇÃO DE LILICENÇA DE INSTALAÇÃO – LILICENÇA PRÉVIA - LPLICENÇA DE OPERAÇÃO - LOCONFORME ELEMENTOS CONSTANTES DAS INFORMAÇÕES CADASTRADAS E DOCUMENTOS EM ANEXO.DECLARA, OUTROSSIM, QUE CONHECE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DEMAIS NORMAS PERTINENTES AO LICENCIAMENTOREQUERIDO, COMPROMETENDO-SE A RESPEITÁ-LA.NESTES TERMOSPEDE DEFERIMENTO13 LOCAL E DATA14 ASSINATURA DO REQUERENTE05 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (SE HOUVER)15 NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL 16 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL17 N O REGISTRO NO CREA 18 REGIÃO 19 POSSUI PENDÊNCIAS TÉCNICAS OU LEGAIS?06 – RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS20 POSSUI DÉBITOS AMBIENTAIS? SIM NÃO22 ESCRITÓRIO REGIONAL DO IAP DE :SIM NÃO TIPO21 FORMA DE ENTREGA DALICENÇA23 DOCUMENTOS E TAXA AMBIENTAL CONFERIDOS POR: (NOME, CARIMBO E ASSINATURA) 24 DATA21


ANEXO III - CTDCADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOSDOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS PARA QUALQUER MODALIDADE DELICENCIAMENTO AMBIENTAL01 USO DO IAP01 PROTOCOLO SIDCTDSECRETARIA DE ESTADO DO MEIOAMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOSDIRETORIA DE CONTROLE DE RECURSOSAMBIENTAIS02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE02 RAZÃO SOCIAL 03 CGC04 INSCRIÇÃO ESTADUAL 05 TELEFONE (DDD - NÚMERO) 06 FAX (DDD - NÚMERO)07 ENDEREÇO PARA CONTATO08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP11 NOME PARA CONTATO 12 CARGO 13 FONE PARA CONTATO03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO14 ATIVIDADE 15 CÓDIGO16 ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO17 BAIRRO 18 MUNICÍPIO/UF 19 CEP20 CORPO RECEPTOR 21 BACIA HIDROGRÁFICA22 ÁREA OCUPADA PREVISTA 23 ÁREA LIVRE PREVISTA 24 INVESTIMENTO TOTAL EM UPF/PR25 N O DE EMPREGADOS PREVISTOS OU EXISTENTES 26 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTODASATÉ27 DESPEJO (m 3 /DIA) 28 PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO (m)29 TIPO DE SOLO PRELIMINAR30 DESTINO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS31 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS32 CLASSE DOS RESÍDUOS33 TIPO DE RESÍDUOS34 QUANTIDADES/MÊSVIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO22


VERSO DO CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS35 CROQUI DA LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, EM RELAÇÃO A EVENTUAIS CAPTAÇÕES DE ÁGUA E, NUM RAIO DE 500 M. INDICAR TODOS OS EQUIPAMENTOSEXISTENTES (CONJUNTOS RESIDENCIAIS, ESCOLAS, HOSPITAIS, RIOS LAGOS, ETC.)04 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES36 NOME COMPLETO37 CPF - CADASTRO DE PESSOAFÍSICA38 LOCAL E DATAASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃOVERDADEIRAS39 ASSINATURA23


ANEXO IVCERTIDÃO/ANUÊNCIA DO MUNICÍPIODeclaramos para os devi<strong>do</strong>s fins que __________________________ (razãosocial solicitante),___________________________ (tipo deempreendimento/atividade) situa<strong>do</strong>/a ou a se instalar em_______________________________ (endereço e localidade) está emconformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação <strong>do</strong> solo e àproteção <strong>do</strong> meio ambiente, não existin<strong>do</strong> qualquer forma de impedimento quanto àinstalação/operação <strong>do</strong>(a) referi<strong>do</strong>(a) empreendimento/atividade/obra.Esta Declaração não dispensa nem substitui a obtenção peloempreendimento de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidaspela legislação federal, estadual ou municipal.Local e data.___________________________(Assinatura e identificação da autoridade municipal)Prefeitura Municipal ____________(localidade)24


ANEXO VDECLARAÇÃO DE INCLUSÃO DO ATERRO SANITÁRIO NO PLANO MUNICIPALDE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS OU PLANOINTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS(Em papel timbra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Município)DECLARAÇÃO DO MUNICÍPIO DE (NOME DO MUNICÍPIO)Declaramos à SEMA/IAP/AGUASPARANA que o Aterro Sanitário abaixodescrito, localiza<strong>do</strong> neste Município, está contempla<strong>do</strong> no PLANO MUNICIPAL DEGESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ou no PLANO INTERMUNICIPALDE RESÍDUOS SÓLIDOS, aprova<strong>do</strong> pela (legislação que aprovou o plano),disponível no (local e endereço eletrônico).EMPREENDEDORCPF/CNPJNOME DO EMPREENDIMENTOENDEREÇOBAIRROCEPTELEFONELocal e DataNome, assinatura e carimbo <strong>do</strong> Prefeito Municipal e Secretário Municipal.25


ANEXO VIMODELO PARA PUBLICAÇÃO DE REQUERIMENTO OU RECEBIMENTO DELICENÇA AMBIENTAL EM JORNAL LOCAL E DIÁRIO OFICIAL DO PARANÁFUNDAMENTO LEGAL: RESOLUÇÃO CONAMA nº 06/1986Modelo para publicação de REQUERIMENTO de licença em Jornal Local eDiário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná(Nome da empresa ou Município) torna público que (requereu ou recebeu) <strong>do</strong>IAP, a (LP, LI, LO, RLI ou RLO) com validade até (data de validade apenas paralicença recebida) para (atividade e local).26


I. INTRODUÇÃOANEXO VIITERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE EIA/RIMAO Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental deve avaliar as alternativas de concepção,tecnológicas, de localização e de técnicas construtivas previstas, justifican<strong>do</strong> aalternativa a<strong>do</strong>tada, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico.Deve indicar os impactos gera<strong>do</strong>s sobre a área de influência, em todas as etapas <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra desde o planejamento e a execução de obrasaté a operação, incluin<strong>do</strong> as ações de manutenção e a desativação das instalações.Deve indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos; primários esecundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e sinérgicos;locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes; reversíveis eirreversíveis, bem como a sua distribuição social, para cada alternativa.Deve também avaliar a compatibilidade com a legislação ambiental federal, estaduale municipal aplicável ao empreendimento, atividade ou obra e sua área deinfluência, com indicação das limitações administrativas impostas pelo poder público.Não pode deixar de explicitar as medidas mitiga<strong>do</strong>ras de impactos ambientais nemas propostas de medidas compensatórias, que se devem tanto pelo uso de recursosnaturais quanto pelos impactos causa<strong>do</strong>s, conforme os princípios constitucionais <strong>do</strong>polui<strong>do</strong>r-paga<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> usuário-paga<strong>do</strong>r.II. FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO TÉCNICAO Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental pode ser elabora<strong>do</strong> por qualquer profissionale/ou equipe técnica com qualificação e capacitação técnica compatível com ascaracterísticas <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, desde que devidamenteregistra<strong>do</strong> e em dia com os respectivos <strong>Conselho</strong>s de Classe e sindical específicos,além <strong>do</strong> Cadastro Técnico de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental.No entanto, a elaboração de estu<strong>do</strong>s e projetos técnicos especializa<strong>do</strong>s,detalhamento de tecnologias específicas, especificação e compatibilização deequipamentos específicos para algumas etapas <strong>do</strong>s processos produtivos éprerrogativa de profissionais com formação técnica própria à atividade avaliada eque estejam devidamente qualifica<strong>do</strong>s, capacita<strong>do</strong>s e registra<strong>do</strong>s no respectivo<strong>Conselho</strong> de Classe Profissional.Esses estu<strong>do</strong>s e projetos técnicos especializa<strong>do</strong>s somente serão exigi<strong>do</strong>s apóspotencial aprovação <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental.O profissional, com capacitação técnica compatível com as características <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra, devem ter independência prevista em contratocelebra<strong>do</strong> com o empreende<strong>do</strong>r para elaboração <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> ambiental. Nesse27


contrato não pode ser estabeleci<strong>do</strong> vínculo ou condicionamento à concessão <strong>do</strong>licenciamento ambiental.O empreende<strong>do</strong>r deverá ter equipe técnica mínima multidisciplinar necessária para aabrangência de to<strong>do</strong>s os aspectos ambientais envolvi<strong>do</strong>s no empreendimento,atividade ou obra. A composição mínima de uma equipe técnica multidisciplinar,responsável pela elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s deve ser integrada por profissionaishabilita<strong>do</strong>s nas seguintes áreas, conforme demonstra<strong>do</strong> a seguir.Para cada um <strong>do</strong>s fragmentos a serem avalia<strong>do</strong>s, a composição mínima da EquipeTécnica será a seguinte, poden<strong>do</strong> um mesmo profissional realizar os estu<strong>do</strong>s demais de um fragmento.a) análise <strong>do</strong> meio sócio-econômico:- Sociólogo e/ou Antropólogo;- Economista;b) análise <strong>do</strong> meio biótico:- Biólogo;- Engenheiro Florestal;c) análise <strong>do</strong> meio físico:- Engenheiro Civil;- Engenheiro Ambiental;- Geólogo;- Engenheiro Químico e/ou Químico;- Arqueólogo;- Engenheiro Agrônomo.Ainda, quan<strong>do</strong> se tratar de elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, devem ser observa<strong>do</strong>s osseguintes pressupostos:1. as pessoas físicas e/ou jurídicas contratadas para a elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>sambientais devem estar registradas no Cadastro Técnico Federal de Atividades eInstrumentos de Defesa <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente, conforme Resolução CONAMA nº001/88;2. os estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> meio antrópico, especialmente, devem ser realiza<strong>do</strong>sobrigatoriamente por antropólogos e/ou sociólogos;3. os nomes <strong>do</strong>s integrantes da equipe multidisciplinar devem ser apresenta<strong>do</strong>sacompanha<strong>do</strong>s da categoria profissional a qual pertence, respectivo registro, suafunção na elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s e a assinatura original de to<strong>do</strong>s os integrantes;4. devem ser apresenta<strong>do</strong>s também o nome <strong>do</strong> coordena<strong>do</strong>r, com seu endereço,telefone, fax e cópia <strong>do</strong> comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federalsupra menciona<strong>do</strong>;28


5. o coordena<strong>do</strong>r da equipe elabora<strong>do</strong>ra deverá rubricar todas as páginas <strong>do</strong>sestu<strong>do</strong>s;6. é obrigatória a apresentação de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica ou<strong>do</strong>cumento similar <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> de Classe respectivo, relativo à elaboração <strong>do</strong>sestu<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com os incisos I e II <strong>do</strong> Artigo 63 da Resolução CEMA nº065/2008;7. o empreende<strong>do</strong>r deve atender todas as exigências das Resoluções <strong>do</strong> CONAMAe das leis ambientais e seus regulamentos e as demais exigências contidas nosTermos de Referência para licenciamento ambiental.III. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTOAMBIENTALDeverão ser entregues:1. 02 (duas) cópias impressas, em meio físico (papel), sen<strong>do</strong> uma delas nãoencadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas;2. 03 (três) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato DOC ouPDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG, to<strong>do</strong>s compatíveiscom a plataforma Win<strong>do</strong>ws.IV. ESTRUTURA BÁSICA DE UM ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTALOs estu<strong>do</strong>s e informações constantes de Estu<strong>do</strong> de Impacto Ambiental terão, nomínimo, a seqüência abaixo.1. INFORMAÇÕES GERAIS:1.1. <strong>do</strong> Empreende<strong>do</strong>r:1.1.1. nome ou razão social;1.1.2. CNPJ/MF;1.1.3. Inscrição <strong>Estadual</strong>;1.1.4. representantes legais (com CPF e endereço completo);1.1.5. endereço completo (logra<strong>do</strong>uro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone, fax eendereço eletrônico).1.2. Do Consultor e/ou Empresa de Consultoria Ambiental:1.2.1. nome <strong>do</strong> responsável;1.2.2. razão social;1.2.3. CPF ou CNPJ/MF;1.2.4. Inscrição <strong>Estadual</strong>;29


1.2.5. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou <strong>do</strong>cumento similar de<strong>Conselho</strong> de Classe respectivo;1.2.6. número de Registro <strong>do</strong> <strong>Conselho</strong> de Classe de to<strong>do</strong>s os profissionaisenvolvi<strong>do</strong>s;1.2.7. número <strong>do</strong> Cadastro Técnico Federal <strong>do</strong> IBAMA;1.2.8. endereço completo (logra<strong>do</strong>uro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone, fax eendereço eletrônico);1.2.9. da<strong>do</strong>s da equipe técnica multidisciplinar elabora<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, nome, áreaprofissional, Registro no respectivo <strong>Conselho</strong> de Classe, número <strong>do</strong> CadastroTécnico Federal <strong>do</strong> IBAMA e assinatura da equipe.2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO2.1. Justificativa e objetivos <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, conten<strong>do</strong>:2.1.1. descrição <strong>do</strong> problema, incluin<strong>do</strong> diagnóstico da situação atual consideran<strong>do</strong>aspectos como: tipo, origem, quantidade de resíduos produzida, tratamentoeventualmente da<strong>do</strong> aos resíduos e locais onde os mesmos serão dispostos;2.1.2. descrição <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra com o máximo dedetalhamento possível, utilizan<strong>do</strong>, se possível for, ilustrações e/ou desenhosconcepcionais;2.1.3. síntese <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> empreendimento e justificativa em termos de suaimportância no contexto social da Região e <strong>do</strong>s Municípios de abrangência direta;2.1.4. informações relacionadas ao modelo de gestão da disposição final(consorciada, individual ou outra);2.1.5. objetivos ambientais e sociais <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra,compatibilidade com os sistemas de limpeza urbana e disposição final de resíduos,existentes e planeja<strong>do</strong>s e com os demais planos, programas e projetos setoriaisexistentes ou previstos na área de influência <strong>do</strong> empreendimento, como porexemplo, Planos de Gerenciamento de Resíduos ou Plano Diretor de LimpezaUrbana;2.1.6. avaliação, enquadramento e compatibilização <strong>do</strong> empreendimento, atividadeou obra frente a zoneamento agroecológico, se existente, e eventuais impactos desua localização frente às diversas atividades produtivas, inclusive aquelas degeração de energia elétrica, quan<strong>do</strong> for o caso. Tal avaliação deve abranger oempreendimento, atividade ou obra como um to<strong>do</strong>, assim como aqueles a eleassocia<strong>do</strong>s;2.1.7. tecnologias a serem empregadas, relacionan<strong>do</strong> com outros empreendimentos,atividades ou obras similares existentes em outras localidades.2.2. Localização <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra:30


2.2.1. definir concreta e objetivamente a área de influência direta <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra;2.2.2. apresentar as alternativas de concepção, de localização, tecnológica econstrutiva estudadas, justifican<strong>do</strong> a alternativa escolhida e os parâmetros de projetoa<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s, sob os aspectos técnico, econômico e ambiental e ainda suacompatibilidade com a Lei de Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo e demais normas municipais;2.2.3. descrever e analisar, com o mesmo grau de profundidade e sob os mesmoscritérios, as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas, avalian<strong>do</strong> os aspectostécnicos, econômicos e ambientais envolvi<strong>do</strong>s (análise custo-benefício ampliada), ouseja, analisar as alternativas em termos de impactos ambientais, requisitos emtermos de custo de capital e operação, confiabilidade, adaptação às condiçõeslocais e requisitos institucionais;2.2.4. quantificar os custos e benefícios de cada alternativa, incorporan<strong>do</strong> os custoscalcula<strong>do</strong>s para as medidas mitiga<strong>do</strong>ras propostas. Considerar inclusive aalternativa de não realização <strong>do</strong> projeto, a fim de esclarecer as condições ambientaissem ele;2.2.5. apresentar justificativa da escolha da alternativa preferencial para implantação<strong>do</strong> empreendimento (proceder à apreciação sucinta de comparação das alternativasanalisadas e, indicar qual, dentre elas, constitui-se na opção mais adequada àsprioridades de investimento a serem implementadas);2.2.6. em se tratan<strong>do</strong> de terras indígenas e/ou aproveitamento de recursos hídricos,pesquisa e lavra de minerais, além das demais áreas de interesse da União, éimprescindível a autorização <strong>do</strong>s órgãos federais competentes.2.3. Enquadramento legal <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, conten<strong>do</strong>:2.3.1. avaliação sistêmica <strong>do</strong> conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis(federal, estadual e municipal) que regem os empreendimentos econômicos e aproteção ao meio ambiente, inclusive na área de influência e que tenham relaçãodireta com a ação proposta, analisan<strong>do</strong> as limitações por eles impostas, bem comoas medidas para promover compatibilização porventura necessária.2.4. Descrição detalhada <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, conten<strong>do</strong>, nomínimo:2.4.1. localização <strong>do</strong> projeto, em escala adequada, indican<strong>do</strong> a área de influênciadireta e sua interatividade quanto a:2.4.1.1. uso e ocupação atual <strong>do</strong> solo;31


2.4.1.2. setores, zonas ou bairros beneficia<strong>do</strong>s pelo empreendimento, atividade ouobra;2.4.1.3. corpos d'água e seus usos; corpo receptor <strong>do</strong>s efluentes e ponto delançamento;2.4.1.4. cobertura vegetal; inserção ou proximidade de unidades de conservação ouseu entorno e outras áreas naturais protegidas (a exemplo de reservas legais eáreas de preservação permanente, tombamentos, áreas de interesse especial,entorno de mananciais de abastecimento público ou outras);2.4.1.5. assentamentos populacionais, equipamentos urbanos e de lazer;2.4.1.6. vias de acesso.2.4.2. Memorial Descritivo <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, conten<strong>do</strong>, nomínimo, as seguintes informações:2.4.2.1. concepção, dimensionamento preliminar e características técnicas <strong>do</strong>selementos <strong>do</strong> sistema de tratamento e disposição final de resíduos e efluentesa<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s;2.4.2.2. área e população atendidas; perío<strong>do</strong> de alcance <strong>do</strong> empreendimento,atividade ou obra;2.4.2.3. descrição e cronograma detalha<strong>do</strong>s das etapas de implantação;2.4.2.4. previsão de ampliação <strong>do</strong> sistema; descrição <strong>do</strong>s sistemas operacionais,identifican<strong>do</strong> as entidades responsáveis pela operação e manutenção <strong>do</strong> sistema;2.4.2.5. geração quantitativa e qualitativa de resíduos gera<strong>do</strong>s, de origem <strong>do</strong>méstica,industrial e de serviços de saúde, assim como a descrição <strong>do</strong> atual sistema dedestinação final;2.4.2.6. identificação das fontes de geração, estimativas quantitativas e seus tiposrespectivos de resíduos sóli<strong>do</strong>s a serem gera<strong>do</strong>s, indican<strong>do</strong> os pontos deacondicionamento e estocagem <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s ou a gerar, bem comoos locais de disposição final. Caracterizar, sucintamente, os sistemas de controle eos procedimentos associa<strong>do</strong>s às fontes identificadas, indican<strong>do</strong> as formas e locaisde disposição final de resíduos;2.4.2.7. descrição <strong>do</strong> tipo de tratamento <strong>do</strong>s efluentes líqui<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s, informan<strong>do</strong>,se for o caso, a eficiência esperada e a caracterização da qualidade provável <strong>do</strong>sefluentes finais que serão lança<strong>do</strong>s no corpo receptor e, se for o caso, indicar alocalização <strong>do</strong> ponto de descarga;32


2.4.2.8. medidas e equipamentos de controle de emissões atmosféricas, inclusiveo<strong>do</strong>res;2.4.2.9. estimativa <strong>do</strong>s custos de implantação.2.4.3. Para a destinação final <strong>do</strong>s resíduos, deverá ser apresentada a localização ecaracterização das áreas de jazidas <strong>do</strong> material de cobertura, em escala adequada,indican<strong>do</strong>:2.4.3.1. dimensão da área e cubagem da jazida;2.4.3.2. cobertura vegetal;2.4.3.3. corpos d'água e seus usos;2.4.3.4. caracterização <strong>do</strong> solo, apresentan<strong>do</strong> ensaios de granulometria ecompactação;2.4.3.5. vias de acesso.2.4.4. Apresentação das seguintes representações gráficas <strong>do</strong> sistema, em escalaadequada:2.4.4.1. layout das instalações físicas, indican<strong>do</strong> a distribuição das áreas destinadasàs diferentes unidades e componentes <strong>do</strong> sistema, inclusive unidades de tratamentoe valorização de resíduos, compostagem, unidades de tratamento de efluenteslíqui<strong>do</strong>s e emissões atmosféricas, pátios de serviços e manobras, faixas deproteção, áreas de preservação permanente, reserva legal, e demais áreas naturaisprotegidas, em especial unidades de conservação e seu entorno, entre outras;2.4.4.2. localização <strong>do</strong>s sistemas de drenagem de gases, de percola<strong>do</strong>s e de águassuperficiais;2.4.4.3. localização das áreas previstas para ampliação ou implantação de unidadescomplementares ao empreendimento, atividade ou obra.2.4.5. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de execução deobras:2.4.5.1. descrição das ações para limpeza <strong>do</strong> terreno, remoção da vegetação emovimentos de terra;2.4.5.2. localização e dimensionamento preliminar das atividades a seremdesenvolvidas no canteiro de obras (alojamentos, refeitórios, serralheria, depósitos,oficina mecânica, etc.);33


2.4.5.3. descrição <strong>do</strong>s equipamentos e técnicas construtivas que serão empregadasna desativação e recuperação das áreas de disposição a céu aberto, nosmovimentos de terra, na edificação das unidades, etc.;2.4.5.4. origem e estimativa da mão de obra empregada;2.4.5.5. localização e caracterização das áreas de empréstimo e bota-fora.2.4.6. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de operação:2.4.6.1. procedimentos operacionais da unidade de tratamento <strong>do</strong>s efluentes líqui<strong>do</strong>sgera<strong>do</strong>s (percola<strong>do</strong>s);2.4.6.2. procedimentos operacionais <strong>do</strong> sistema de drenagem de gases <strong>do</strong>s aterros;2.4.6.3. procedimentos operacionais <strong>do</strong> sistema de controle das emissõesatmosféricas de eventuais unidades de incineração;2.4.6.4. procedimentos operacionais e programas de manutenção;2.4.6.5. qualificação e estimativa de mão-de-obra.3. ÁREA DE INFLUÊNCIA:3.1. definir, justificar e mapear, em escala adequada, a área a ser afetada peloempreendimento, atividade ou obra, consideran<strong>do</strong> as bacias ou sub-baciashidrográficas e a área atingida. Nesse enfoque, devem ser considera<strong>do</strong>s eavalia<strong>do</strong>s, no mínimo:3.1.1. os limites da área geográfica onde as alterações ambientais podem e devemser decorrentes <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra;3.1.2. a área de influência, destacan<strong>do</strong> aquelas de incidência direta <strong>do</strong>s impactos,abrangen<strong>do</strong> os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas;3.1.3. a área de influência e incidência <strong>do</strong>s impactos, devidamente definida ejustificada, acompanhada de mapeamento.3.2. Para cada um <strong>do</strong>s fatores ambientais – meio físico, biótico e socioeconômico –deverá se definida e caracterizada cada uma das áreas de abrangência específica,assim definidas:3.2.1. Área Diretamente Afetada: área que sofre diretamente as intervenções deimplantação e operação <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, consideran<strong>do</strong>alterações físicas, biológicas,socioeconômicas e das particularidades da atividade.3.2.2. Área de Influência Direta: área sujeita aos impactos diretos da implantação e34


operação da atividade. A sua delimitação deverá ser em função das característicassociais, econômicas, físicas e biológicas <strong>do</strong>s sistemas a serem executa<strong>do</strong>s e dascaracterísticas da atividade.3.2.3. Área de Influência Indireta: área real ou potencialmente ameaçada pelosimpactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangen<strong>do</strong> osecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impacta<strong>do</strong>s poralterações ocorridas na área de influência da atividade.4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADAO Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental deverá caracterizar, de forma clara e objetiva,a área de influência direta e indireta afetada pelo empreendimento, atividade ouobra, com a descrição da situação social, econômica e ambiental da mesma frente àação proposta. Recomenda-se o uso de mapas e fotos datadas, como recursosilustrativos, acompanhadas de legendas explicativas da área.As informações a serem abordadas neste item devem propiciar a elaboração dediagnóstico da área diretamente afetada pelo empreendimento, atividade ou obra,refletin<strong>do</strong> as condições atuais <strong>do</strong>s meios físico, biológico e socioeconômico.A avaliação ambiental deve ser realizada consideran<strong>do</strong> os efetivos e/ou potenciaisimpactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento, atividade ou obra possavir a provocar sobre os meios cita<strong>do</strong>s anteriormente, resultan<strong>do</strong> num diagnósticointegra<strong>do</strong>.Para tanto, neste item deverão ser evidenciadas as principais características da áreade influência <strong>do</strong> projeto, relacionan<strong>do</strong>-as com os meios físico, biológico e sócioeconômico,consideran<strong>do</strong>, os seguintes aspectos:4.1. <strong>Meio</strong> Físico:4.1.1. clima, especialmente quanto ao regime das chuvas e precipitaçãopluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas anuais), temperatura(média, mínima e máxima anual), velocidade e direção <strong>do</strong>s ventos pre<strong>do</strong>minantes eevapotranspiração;4.1.2. unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região com principais feiçõesestruturais;4.1.3. geomorfologia da área diretamente atingida pelo empreendimento, atividadeou obra, incluin<strong>do</strong>: compartimentação geomorfológica e características das unidadesque compõe o relevo (áreas de morros, planícies, encostas);4.1.4. topografia, com levantamento planialtimétrico, em escala conveniente (1:500,1:1.000 ou 1:2.000, dependen<strong>do</strong> da superfície e porte <strong>do</strong> empreendimento), comcurvas de nível de metro em metro e indicação de to<strong>do</strong>s os detalhes significativos <strong>do</strong>35


terreno e vizinhança (construções, poços, nascentes, etc.). Destacar eventuaisalterações positivas e/ou negativas;4.1.5. dinâmicas <strong>do</strong> relevo (presença ou propensão à erosão acelerada eassoreamento, áreas sujeitas a inundações, desmoronamentos, etc.);4.1.6. condições geológicas e geotécnicas da seqüência de base, quan<strong>do</strong> se tratarde sistemas de disposição final de resíduos, e a conseqüente caracterização dasobras para impermeabilização da base, coleta e tratamento de efluentes líqui<strong>do</strong>se/ou chorume;4.1.7. geologia <strong>do</strong> terreno, pelo menos quanto à estabilidade, permeabilidade,plasticidade e porosidade;4.1.8. tipos de solos pre<strong>do</strong>minantes na área de influência <strong>do</strong> empreendimento eidentificação daqueles com potencial de utilização como material de empréstimo,quan<strong>do</strong> necessário;4.1.9. bacia hidrográfica e sub-bacia(s) em que se insere o empreendimento;4.1.10. curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais próximas, indican<strong>do</strong>os mananciais de abastecimento público, se houverem;4.1.11. alteração no enquadramento da bacia hidrográfica e <strong>do</strong>s corpos d’água aserem utiliza<strong>do</strong>s para disposição de efluentes líqui<strong>do</strong>s (conforme classificação nalegislação estadual pertinente e na Resolução CONAMA nº 357/2005, comalterações posteriores);4.1.12. principais usos das águas a montante e a jusante <strong>do</strong> sistema de disposiçãofinal de resíduos sóli<strong>do</strong>s e/ou líqui<strong>do</strong>s;4.1.13. aqüíferos subterrâneos na área de influência com nível <strong>do</strong> lençol freático,localização de áreas de recarga e informações sobre a qualidade das águas <strong>do</strong>smesmos;4.1.14 qualidade da água <strong>do</strong> corpo receptor quanto às vazões máximas, médias emínimas e aos parâmetros físico-químicos.4.2. <strong>Meio</strong> Biótico:4.2.1. cobertura vegetal, consideran<strong>do</strong>: extensão e distribuição das formaçõesvegetais, identificação <strong>do</strong>s diferentes estratos vegetais, ressaltan<strong>do</strong> as Áreas dePreservação Permanente, as Unidades de Conservação e demais áreas naturaisprotegidas, as espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem como as de interesseeconômico e científico, identifican<strong>do</strong> a localização das áreas de ocorrência dasmesmas;36


4.2.2. descrição e caracterização da fauna associada consideran<strong>do</strong>: identificação deespécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, de interesse econômico ecientífico, incluin<strong>do</strong> a fauna bentônica, bem como a localização das áreas deocorrência das mesmas, aspectos como hábitos alimentares, habitat (estratovegetal), sítios de nidificação e alimentação significativos, fontes de dessedentaçãoe abrigos;4.2.3. cobertura vegetal, mapeada em escala adequada, da área de influência <strong>do</strong>empreendimento indican<strong>do</strong> formações vegetais, os diferentes estratos vegetais, asáreas de preservação permanente e demais áreas naturais protegidas, em especialas unidades de conservação localizadas até 10 km da área <strong>do</strong> projeto.Na realização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s de campo que necessitem de coletas, capturas,transporte e manipulação de materiais biológicos deverá ser observada a legislaçãoambiental pertinente, principalmente a necessidade de autorização de captura,coleta e transporte de fauna emitida pelo IBAMA.Após o diagnóstico da biota, deverão ser propostos, com as devidas justificativastécnicas, os bioindica<strong>do</strong>res, ou seja, as espécies ou grupos de espécies quepoderão ser utiliza<strong>do</strong>s como indica<strong>do</strong>res de alterações da qualidade ambiental emprogramas de monitoramento, na fase de operação.4.3. <strong>Meio</strong> Sócio econômico:4.3.1. caracterização geral <strong>do</strong> município no que se refere às condições sociais eeconômicas da população, principais atividades econômicas, serviços de infraestrutura,equipamentos comunitários e urbanos, sistemas viário e de transportes;4.3.2. delimitação, utilizan<strong>do</strong> mapeamento em escala adequada, das áreas deexpansão urbana, industrial e turística e <strong>do</strong>s principais usos <strong>do</strong> solo: residencial,comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola, pecuária e atividadesextrativas, bem como <strong>do</strong>s equipamentos comunitários e urbanos e elementos <strong>do</strong>patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e cultural;4.3.3. identificação das áreas consideradas como de patrimônio cultural, áreastombadas, inventariadas nos âmbitos federal, estadual e municipal, bem como ossítios arqueológicos;4.3.4. caracterização das condições sociais e econômicas da população urbana erural, indican<strong>do</strong> aquelas beneficiadas e/ou prejudicadas pelo empreendimento,atividade ou obra;4.3.5. identificação das relações de dependências entre a sociedade local e osrecursos ambientais;37


5.1.6. impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes <strong>do</strong> aumento temporáriode contingente humano no bairro, distrito, município e região.5.2. Fase de operação:5.2.1. impactos sobre as condições de saúde da população atendida;5.2.2. impactos na qualidade da água <strong>do</strong> corpo receptor;5.2.3. impactos na qualidade das águas subterrâneas decorrentes de líqui<strong>do</strong>spercola<strong>do</strong>s;5.2.4. impactos sobre a população, principalmente quanto a o<strong>do</strong>res, proliferação devetores, ruí<strong>do</strong>s e transporte de resíduos;5.2.5. impactos da extração de material para cobertura nas jazidas selecionadas;5.2.6. impactos na paisagem;5.2.7. impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>contingente humano no bairro, distrito,município e região.Para cada impacto identifica<strong>do</strong>, deve ser determinadas sua magnitude eimportância, especifican<strong>do</strong> os indica<strong>do</strong>res de impacto a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s, os critérios, osméto<strong>do</strong>s e as técnicas utilizadas.Esses estu<strong>do</strong>s devem trazer uma síntese conclusiva <strong>do</strong>s impactos ambientais maissignificativos, positivos e negativos, previstos em cada fase <strong>do</strong> empreendimento,atividade ou obra, incluin<strong>do</strong> o prognóstico da qualidade ambiental na área deinfluência, nos casos de a<strong>do</strong>ção da alternativa locacional e tecnológica selecionada,e na hipótese de sua não implementação, determinan<strong>do</strong> e justifican<strong>do</strong> os horizontesde tempo considera<strong>do</strong>s.6. ESTUDO E DEFINIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E PREVENTIVASDeverão ser descritas, com detalhes, as medidas, equipamentos ou procedimentos,de natureza preventiva ou corretiva, que serão utiliza<strong>do</strong>s para evitar os impactosambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos, oureduzir a sua magnitude, em cada fase <strong>do</strong> empreendimento, especifican<strong>do</strong> o seucusto e avalian<strong>do</strong> sua eficiência, com ênfase em:6.1. medidas mitiga<strong>do</strong>ras e/ou preventivas aplicáveis objetivamente à tipologia <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra em referência;6.2. medidas de redução das interferências e incômo<strong>do</strong>s das obras na população;39


6.3. medidas de recuperação e recomposição paisagística das áreas de empréstimoe bota-fora, bem como das áreas de jazidas de material de recobrimento;6.4. medidas de controle de erosão, recuperação e recomposição paisagística <strong>do</strong>staludes;6.5. medidas de minimização <strong>do</strong>s impactos decorrentes de desapropriação deimóveis e remoção da população;6.6. medidas para garantir a qualidade da água no corpo receptor, especialmente asalternativas de tratamento <strong>do</strong> percola<strong>do</strong>, avalian<strong>do</strong> sua eficiência em relação aospadrões de lançamento de efluentes líqui<strong>do</strong>s;6.7. medidas de proteção da qualidade das águas subterrâneas;6.8. medidas e/ou equipamentos para controle de emissões atmosféricas, inclusiveo<strong>do</strong>res;6.9. medidas para prevenção e controle <strong>do</strong>s impactos associa<strong>do</strong>s à proliferação devetores;6.10. medidas para prevenção de riscos à saúde;6.11. medidas e/ou dispositivos para prevenção de acidentes, especialmente noscasos de aterros, incluin<strong>do</strong> faixas de segurança e <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> solo no entorno <strong>do</strong>empreendimento;6.12. medidas para redução <strong>do</strong>s impactos na paisagem.7. PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTOO Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental deve apresentar planos de acompanhamentoe monitoramento de impactos e medidas mitiga<strong>do</strong>ras, incluin<strong>do</strong>:7.1. acompanhamento fotográfico periódico <strong>do</strong> empreendimento, durante a fase deplanejamento e de execução de obras, indican<strong>do</strong> as condições <strong>do</strong> canteiro e da áreade entorno;7.2. acompanhamento fotográfico periódico <strong>do</strong>s projetos de recuperação erecomposição paisagística <strong>do</strong>s taludes e das áreas de empréstimo e bota-fora;7.3. acompanhamento <strong>do</strong>s programas de desapropriação de imóveis, remoção ereassentamento da população;7.4. monitoramento da qualidade das águas subterrâneas;7.5. monitoramento da qualidade <strong>do</strong> corpo receptor;40


7.6. monitoramento da qualidade <strong>do</strong> ar da área de influência <strong>do</strong> empreendimento.7.7. proposta de medidas compensatórias e da forma de sua execução,consideran<strong>do</strong>:7.7.1. as compensações de eventuais cortes de vegetação, com o respectivoplanejamento de plantio, tratos silviculturais e manutenção;7.7.2. as compensações para Unidades de Conservação <strong>do</strong> Grupo de ProteçãoIntegral;7.7.3. as compensações aos municípios, em especial para a elaboração ou revisão<strong>do</strong> Plano Diretor Municipal, conforme o caso;7.7.4. as compensações decorrentes <strong>do</strong>s Princípios <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r e <strong>do</strong>Usuário-Paga<strong>do</strong>r.8. CONCLUSÕESDe forma sucinta, objetiva e amparada nas avaliações realizadas no decorrer <strong>do</strong>Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental, apresentar conclusões que apontem pelaviabilidade ou inviabilidade ambiental <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, sob osseguintes enfoques:8.1. prováveis modificações ambientais na área de influência da atividade, sobre osmeios físico, biótico e socioeconômico decorrentes <strong>do</strong> empreendimento, atividade ouobra, consideran<strong>do</strong> a a<strong>do</strong>ção das medidas mitiga<strong>do</strong>ras e compensatórias propostas;8.2. adequação ambiental <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, amparada nosdiagnósticos e prognósticos elabora<strong>do</strong>s;8.3. adequação técnica <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, demonstrada noprognóstico realiza<strong>do</strong>;8.4. adequação legal <strong>do</strong> empreendimento, demonstrada a parti da análise sistêmicada legislação vigente, mormente aquela específica para a tipologia da atividadeavaliada;8.5. adequação político-social, demonstrada pela compatibilidade <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra com a política ambiental <strong>do</strong> País e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>Paraná;8.6. benefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes <strong>do</strong> empreendimento,atividade ou obra;41


8.7. avaliação <strong>do</strong> prognóstico realiza<strong>do</strong> quanto à viabilidade ambiental <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra.Deverá ser elaborada como uma síntese que caracterize a área de influência deforma global, com o objetivo de integrar as informações <strong>do</strong>s meios físicos, biótico esocioeconômico, fornecen<strong>do</strong> subsídios à ampla identificação e avaliação <strong>do</strong>simpactos decorrentes da atividade, bem como a qualidade ambiental futura daregião.Para isso, deverão ser caracterizadas as inter-relações existentes entre os meiosfísico-químico, biótico e socioeconômico, apresentan<strong>do</strong> as tendências evolutivas davisão <strong>do</strong>s cenários futuros, de forma compreender a estrutura e a dinâmicaambiental da região, consideran<strong>do</strong> as possibilidades de implantação e de nãoexecução <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra.9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASTodas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas no texto erelacionadas em capítulo próprio, conten<strong>do</strong>, no mínimo, as informações referentes aautor, título, origem, ano e demais da<strong>do</strong>s que permitam acesso à publicação.IV. APOIO PARA ELABORAÇÃO DO EIAUm Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental – EPIA - tem por finalidade embasar,subsidiar e justificar a solicitação de licenciamento ou autorização ambiental deatividades utiliza<strong>do</strong>ras de recursos ambientais e empreendimentos, atividades eobras efetiva ou potencialmente impactantes. Deve conter informações técnicas elegais que demonstrem a viabilidade ambiental, sob os aspectos técnico-científicos,jurídicos, administrativos e locacionais <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra.Os meios e fatores ambientais que devem ser aborda<strong>do</strong>s e avalia<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>ambiental são aqueles preliminarmente sugeri<strong>do</strong>s e indica<strong>do</strong>s no presente Termo deReferência para a Elaboração de EIA/RIMA, Anexo VII da Resolução CEMA nº086/13, observan<strong>do</strong> ainda a Matriz de Impactos Ambientais, aprovada pela PortariaIAP nº. 158/09.Portanto, a estruturação e o desenvolvimento de um estu<strong>do</strong> ambiental preliminarinicia sobrepon<strong>do</strong>-se o empreendimento, atividade ou obra na Matriz de Impactos,para identificação daqueles meios e fatores naturais que podem, direta ouindiretamente, positiva ou negativamente, ser modifica<strong>do</strong>s e/ou altera<strong>do</strong>s e/ouimpacta<strong>do</strong>s a curto, médio, longo prazo ou permanentemente.Cada empreendimento, atividade ou obra, por suas características próprias relativasao grau de impacto e porte, demandam abordagens e detalhamentos técnicos maisaprofunda<strong>do</strong>s em certos meios (físico, biótico ou biológico, sócio-econômico) efatores naturais, em especial, quan<strong>do</strong> vierem a gerar efluentes líqui<strong>do</strong>s, gasosos eresíduos que podem afetar negativamente os recursos ambientais e a vida humana.42


Consideran<strong>do</strong> tais características intrínsecas a determinadas atividades, outrosestu<strong>do</strong>s, análises e pesquisas laboratoriais e de campo (da<strong>do</strong>s primários) poderãoser exigi<strong>do</strong>s pelo IAP nas etapas subseqüentes ao licenciamento prévio.1. MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAISA Matriz de Impactos Ambientais relaciona os principais empreendimentos,atividades ou obras que são passíveis de licenciamento ou autorização ambiental eindica os meios e fatores que devem ser avalia<strong>do</strong>s, com maior ênfase, quanto aeventuais impactos ambientais (positivo/negativo; temporário/permanente) e quenecessitam ser considera<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s e projetos que embasam o licenciamentoou autorização ambiental de um empreendimento, atividade ou obra.Como a Matriz de Impactos Ambientais é um instrumento indicativo, cuja finalidade éservir de parâmetro para a avaliação <strong>do</strong> grau de impacto ambiental negativo e/oupositivo, relaciona<strong>do</strong> ao planejamento, localização, instalação, operação e ampliaçãode um empreendimento, atividade ou obra, constitui obrigação e responsabilidade <strong>do</strong>empreende<strong>do</strong>r e consultores técnicos, ao identificar quaisquer outros fatores quepossam ser impacta<strong>do</strong>s pela atividade para o qual o licenciamento é pretendi<strong>do</strong>,devam avaliá-los em igual profundidade sob os mesmos critérios aponta<strong>do</strong>s naMatriz.2. CONCEITUAÇÃO GERALAntes de se iniciar a elaboração de um estu<strong>do</strong> ambiental preliminar, é precisodiferenciar impacto ambiental (que pode ser negativo, positivo ou ambos) de danoambiental (que é sempre negativo), bem como outros conceitos gerais, como sesegue:2.1. Alteração Ambiental (segun<strong>do</strong> a NBR ISO14001 - requisito 3.4.1): “qualquermodificação <strong>do</strong> meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no to<strong>do</strong> ou emparte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. É a alteraçãosignificativa no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ouatividade, em qualquer um ou mais de seus componentes naturais, provocadas pelaação humana. Quan<strong>do</strong> a alteração ambiental é considerada adversa ao meioambiente, é legalmente chamada de degradação da qualidade ambiental, nostermos <strong>do</strong> inciso II <strong>do</strong> Artigo 3º da Lei da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente (Leifederal nº 6.938/81, com alterações posteriores).2.2. Alterações Ambientais (segun<strong>do</strong> os incisos I a V <strong>do</strong> Artigo 1º da ResoluçãoCONAMA n.º 001/86): qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ebiológicas <strong>do</strong> meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energiaresultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: (I) a saúde,a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas;(III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias <strong>do</strong> meio ambiente; (V) aqualidade <strong>do</strong>s recursos ambientais, é considerada impacto ambiental.43


2.3. Dano Ambiental (segun<strong>do</strong> Paulo Bessa Antunes): é o prejuízo ao meioambiente. Dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com conseqüentedegradação – alteração adversa ou para pior – <strong>do</strong> equilíbrio ecológico e daqualidade de vida (segun<strong>do</strong> MILARÉ, Édis. Direito <strong>do</strong> Ambiente: <strong>do</strong>utrina – prática –jurisprudência – glossário. 2. ed. rev.,ampl. e atualiz. São Paulo: RT, 2001. p. 427 e428). O cometimento de dano ambiental provoca tríplice conseqüência:administrativa (multa, embargo, e outras penalidades), civil (obrigação de reparar odano, obrigações de fazer e de não fazer) e penal (detenção ou reclusão e multa).2.4. Poluição: é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades quedireta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar dapopulação; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c)afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias <strong>do</strong>meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacor<strong>do</strong> com os padrõesambientais estabeleci<strong>do</strong>s. É considera<strong>do</strong> polui<strong>do</strong>r a pessoa física ou jurídica, dedireito público ou priva<strong>do</strong>, responsável, direta ou indiretamente, por atividadecausa<strong>do</strong>ra de degradação ambiental (incisos III e IV da Lei da Política Nacional <strong>do</strong><strong>Meio</strong> Ambiente, de nº 6.938/81, com alterações posteriores).2.5. Recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais esubterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos dabiosfera, a fauna e a flora (inciso V <strong>do</strong> Artigo 3º da Lei da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong>Ambiente, Lei nº 6.938/81, com a redação dada pela Lei nº 7.804/89).2.6. Área Diretamente Afetada: área que sofre diretamente as intervenções deimplantação e operação <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, consideran<strong>do</strong>alterações físicas, biológicas, socioeconômicas e das particularidades da atividade.2.7. Área de Influência: é aquela a ser afetada pelo empreendimento, atividade ouobra, consideran<strong>do</strong> as bacias ou sub-bacias hidrográficas e a área atendida.2.8. Área de Influência Direta: área sujeita aos impactos diretos da implantação eoperação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das característicassociais, econômicas, físicas e biológicas <strong>do</strong>s sistemas a serem executa<strong>do</strong>s e dascaracterísticas da atividade.2.9. Área de Influência Indireta: área real ou potencialmente ameaçada pelosimpactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangen<strong>do</strong> osecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impacta<strong>do</strong>s poralterações ocorridas na área de influência da atividade.3. CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAISPara avaliar, detalhada e previamente, os impactos ambientais provenientes de umaobra ou atividade, devem ser observa<strong>do</strong>s, no mínimo, os seguintes critérios:44


3.1. potencial de impacto das ações a serem levadas a efeito nas diversas fases darealização <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, em geral defini<strong>do</strong> pelo tipo ougênero de atividade (Classificação Nacional de Atividades Econômicas –CNAE);3.2. o porte <strong>do</strong> empreendimento, que pode ser caracteriza<strong>do</strong> pela área deimplantação, a extensão, o custo financeiro, a intensidade de utilização <strong>do</strong>s recursosambientais (Lei <strong>Estadual</strong> nº 10.233/1992, que institui a taxa ambiental e dá outrasprovidências);3.3. a situação da qualidade ambiental da provável área de influência, determinadapor sua fragilidade ambiental, seu grau de saturação em relação a um ou maispoluentes, seu estágio de degradação, antes, durante e após a implantação eoperacionalização de um empreendimento, atividade ou obra.4. DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOSOs estu<strong>do</strong>s ambientais prévios devem estar direciona<strong>do</strong>s não só para os impactosda área de influência direta e indireta <strong>do</strong> empreendimento, mas também paraaqueles de abrangência regional. O diagnóstico, prognóstico e avaliações deimpacto ambiental têm que estar embasa<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong>s e pesquisas em campo,realizadas especificamente no local de implantação <strong>do</strong> empreendimento, assimcomo na região de influência direta e indireta da obra.Tais estu<strong>do</strong>s devem ser mais aprofunda<strong>do</strong>s e detalha<strong>do</strong>s em se tratan<strong>do</strong> deempreendimentos e atividades situadas no entorno de áreas de maior fragilidadeambiental, assim como naqueles locais considera<strong>do</strong>s como Patrimônio Nacional (ver§ 4º <strong>do</strong> Artigo 225 da Constituição Federal e Medida Provisória nº 2.186-16/2001,que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético), bem como nas áreas naturaisprotegidas e seus entornos, especialmente as Unidades de Conservação <strong>do</strong> Grupode Proteção Integral.A avaliação <strong>do</strong>s impactos ambientais provocáveis por um empreendimento, atividadeou obra não deve ficar restrita à mera formalidade de conferência de resposta, certaou errada, às diretrizes definidas pelo Órgão ambiental estadual e repassadas aoempreende<strong>do</strong>r e equipe de consultores. Essa análise deverá responder pelo menosa seis grandes questões:a. O empreendimento é, efetivamente, imprescindível e necessário?b. Existem alternativas para obter-se os produtos e/ou serviços oriun<strong>do</strong>s daimplantação <strong>do</strong> empreendimento, sem que seja necessário provocar impactosambientais negativos?c. O empreendimento causará impactos ambientais irreversíveis?d. Os impactos provoca<strong>do</strong>s, principalmente os negativos, podem ser evita<strong>do</strong>s ouminimiza<strong>do</strong>s?45


e. Se não evitáveis ou minimizáveis, quais as medidas mitiga<strong>do</strong>ras e as medidascompensatórias que deverão ser a<strong>do</strong>tadas para que os impactos negativos sejam osmenores possíveis e para que os prejuízos ambientais sejam compensa<strong>do</strong>s para asociedade?f. Quais as medidas compensatórias, permanentes e temporárias, que devem serimplementadas para repor o direito constitucional ao meio ambiente equilibra<strong>do</strong> eessencial à sadia qualidade de vida, que é de toda a coletividade, em razão <strong>do</strong>simpactos que não possam ser evita<strong>do</strong>s e/ou repara<strong>do</strong>s?Para responder os questionamentos acima, o Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambientaldeverá:a. avaliar as alternativas de concepção, tecnológicas, de localização e de técnicasconstrutivas previstas, justifican<strong>do</strong> a alternativa a<strong>do</strong>tada, sob os pontos de vistatécnico, ambiental e econômico;b. indicar os impactos (positivos e negativos) gera<strong>do</strong>s sobre a área de influência, emtodas as etapas <strong>do</strong> empreendimento, desde a etapa de planejamento e implantaçãode obras até a operação, incluin<strong>do</strong> as ações de manutenção e a desativação dasinstalações, bem como o acompanhamento da implementação das medidascompensatórias;c. indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos; primários esecundários; imediatos, de médio e longo prazos e permanentes; cíclicos,cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários epermanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como a sua distribuição social, paracada alternativa;d. avaliar sistemicamente a compatibilidade com a legislação ambiental federal,estadual e municipal aplicável ao empreendimento e sua área de influência, comindicação das limitações administrativas impostas pela legislação e pelo poderpúblico;e. detalhar as medidas necessárias para a mitigação <strong>do</strong>s danos e propor as medidascompensatórias, imediatas e permanentes.4.1. Abordagem meto<strong>do</strong>lógica para elaboração de diagnósticos e prognósticosambientaisDiagnósticos ambientais e sócio-culturais nos níveis micro e macro-regional de to<strong>do</strong>sos meios, físico, biótico e sócio-cultural são imprescindíveis, não sen<strong>do</strong> admiti<strong>do</strong>postergá-los para etapas posteriores <strong>do</strong> licenciamento prévio. A falta dessaabordagem implicará em indeferimento de potencial licenciamento <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra.46


O Diagnóstico Ambiental deve abordar os meios físico, biótico e sócio-econômico edeve ser realiza<strong>do</strong> consideran<strong>do</strong> uma análise integrada, multi e interdisciplinar, apartir <strong>do</strong>s levantamentos básicos primários e secundários.O Prognóstico Ambiental <strong>do</strong>s meios físico e sócio-econômico, por sua vez, deveráconsiderar as alternativas de execução e de não execução <strong>do</strong> empreendimento etambém a proposição e existência de outros empreendimentos na vizinhança.Assim sen<strong>do</strong>, o Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental deve abordar três grandescenários estabeleci<strong>do</strong>s, consideran<strong>do</strong> as especificidades de cada tipologia <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra:4.1.1. cenário da imutabilidade: onde se considera que não haverá implantação denenhum empreendimento ou atividade efetiva ou potencialmente impactante no localalmeja<strong>do</strong>, nas vizinhanças e/ou na mesma bacia hidrográfica, objeto da avaliação,manten<strong>do</strong>-se as atuais condições sócio-ambientais da região e de seus habitantes;4.1.2. cenário <strong>do</strong> ser humano e <strong>do</strong>s recursos naturais: mesmo não haven<strong>do</strong> aimplantação <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, considera o engajamento <strong>do</strong> serhumano no processo produtivo, pressupon<strong>do</strong> poder contar com sua maiorconsciência para preservar os recursos naturais, asseguran<strong>do</strong> a prosperidade dasua família e o futuro de seus descendentes;4.1.3. cenário da implantação <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra: considera que,com a implantação <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, mesmo que em umprimeiro momento signifique impactar negativamente os recursos ambientais, emcurto e médio prazo haverá potencialização de alternativas econômicas para aregião e para seus habitantes, com a respectiva melhoria da qualidade de vida.4.2. Impactos cumulativos e impactos sinergéticosPara a avaliação <strong>do</strong>s impactos sinergéticos (quan<strong>do</strong> o impacto total de diferentesprojetos excede a mera soma <strong>do</strong>s impactos individuais) e cumulativos (consideran<strong>do</strong>os custos e benefícios sócio-econômicos deste impacto, além <strong>do</strong>s benefíciosambientais, cumulativamente) deverão ser considera<strong>do</strong>s diagnósticos ambientais emnível micro e macro-regional e utilizadas informações contidas nos estu<strong>do</strong>sdisponíveis de inventário e viabilidade, complementa<strong>do</strong>s com fontes primárias esecundárias, consideran<strong>do</strong> o empreendimento, atividade ou obra em sua totalidade.As descrições <strong>do</strong>s meios físico, biótico e sócio-econômico e suas interações deverãoser apresentadas, caracterizan<strong>do</strong> a situação ambiental na área de influência antes,durante e após a execução <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra.Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para oatendimento de qualquer <strong>do</strong>s itens propostos neste Termo de Referência, suaomissão ou insuficiência deverá ser justificada com argumentação objetiva, porémbem fundamentada.47


5. ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICASDe acor<strong>do</strong> com a Resolução CONAMA nº. 001/86, que dispõe sobre critérios básicose diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental na elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>sambientais, devem ser contempladas todas as alternativas tecnológicas e delocalização, confrontan<strong>do</strong> com a hipótese de não realização <strong>do</strong> empreendimento,com a necessária justificativa técnica e locacional daquela alternativa da preferência<strong>do</strong> interessa<strong>do</strong>.O exame das alternativas não deve conduzir os consultores técnicos a se fixaremsomente na localização e nos processos de produção propostos pelo titular <strong>do</strong>empreendimento, deven<strong>do</strong> também comentar outras soluções possíveis para alocalização e operação.Ao estabelecer o comparativo entre alternativas locacionais e tecnológicas, deverá oestu<strong>do</strong> ambiental demonstrar, sob a forma de tabela, cada uma dessas alternativascom os respectivos impactos positivos e/ou negativos.6. EMBASAMENTO LEGALO inciso IV <strong>do</strong> § 1º <strong>do</strong> Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, determinaexigibilidade de estu<strong>do</strong> prévio de impacto ambiental para as atividades ou obraspotencialmente causa<strong>do</strong>ras de significativa degradação <strong>do</strong> meio ambiente, ao qualserá dada a devida publicidade.A Constituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná de 1989, no inciso V <strong>do</strong> § 1º <strong>do</strong> Artigo 207,exige a realização de estu<strong>do</strong> prévio de impacto ambiental para a construção,instalação, reforma, recuperação, ampliação e operação de atividades ou obraspotencialmente causa<strong>do</strong>ras de significativa degradação <strong>do</strong> meio ambiente, ao qualdeve ser dada publicidade.Complementarmente, outras normas foram editadas determinan<strong>do</strong> a obrigatoriedadede estu<strong>do</strong>s e projetos técnico-ambientais para embasar licenciamentos eautorizações ambientais para atividades utiliza<strong>do</strong>ras de recursos ambientais e para aconstrução, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos,empreendimentos, atividades e obras efetiva ou potencialmente polui<strong>do</strong>ras.Considere-se o rol a seguir meramente exemplificativo, no qual merecem destaqueas seguintes normas legais e regulamentares:6.1. Normas federais (recomenda-se a utilização <strong>do</strong> sitewww.planalto.gov.br/legislação, que inclui as alterações):6.1.1. Constituição Federal de 1988 e Emendas Constitucionais posteriores. VerArtigo 225, § 1º, inciso IV. Ver também § 1º, III, § 3º e § 4º. A Constituição Federalprevê o Princípio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r e o Princípio <strong>do</strong> Usuário-Paga<strong>do</strong>r, segun<strong>do</strong> osquais to<strong>do</strong> aquele que provocar poluição ambiental ou que utilizar recursos48


ambientais deve prever, no respectivo licenciamento ou autorização ambiental, asmedidas compensatórias respectivas. Não se confundem com as medidascompensatórias previstas na Lei nº 9.985/00 - SNUC, nem na Lei nº 10.257/01 -Estatuto da Cidade: são medidas compensatórias cumulativas e as três devem estarprevistas nos Estu<strong>do</strong>s Prévios de Impactos Ambientais. Em quaisquer atividades queenvolvam o corte ou a exploração florestal, a reposição florestal é obrigatória.6.1.2. Lei nº 6.938/81, com alterações posteriores, em especial as da Lei nº 7.804/89- Lei da Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente - dispõe sobre a Política Nacional <strong>do</strong><strong>Meio</strong> Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui oSISNAMA, institui os Cadastros Técnicos Federais Ambientais e dá outrasprovidências. Ver, em especial, os artigos 3º (definições), 8º, II, 9º, III, IV e VI (vertambém artigo 10 e §§ - licenciamento, 14 - penalidades e 15 - crime ecológico. Vertambém a Lei de Crimes Ambientais.6.1.3. Decreto nº 99.274/90, que regulamenta a Lei nº 6.938/81 - Política Nacional<strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente. Ver, em especial, os Artigos 1º, 7º, §§ 1º e 3º e 17 a 22.6.1.4. Lei nº 9.985/00, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservaçãoda Natureza e dá outras providências. Ver, em especial, o Artigo 36 e §§, que tratamda compensação ambiental através de Unidades de Conservação.6.1.5. Decreto nº 4.340/02, que regulamenta a Lei nº 9.985/00 - SNUC, com asalterações <strong>do</strong> Decreto nº 6.848/09. Ver, em especial, os Artigos 31 a 34.6.1.6. Lei nº 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre as sançõespenais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meioambiente e dá outras providências. Ver em especial o Artigo 69-A, sopre penas paraapresentação de da<strong>do</strong>s falsos ou enganosos em estu<strong>do</strong>s ambientais.6.1.7. Decreto nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativasao meio ambiente e dá outras providências. Ver em especial os Artigos 76, 82 e 83.6.1.8. Lei nº 10.257/01 - Estatuto da Cidade, que regulamenta os Artigos 182 e 183da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outrasprovidências. Ver em especial o Art. 41, § 5º, que exige compensação ambientalpara os municípios quan<strong>do</strong> inseri<strong>do</strong>s em área de influência de empreendimentos ouatividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional,inserin<strong>do</strong> recursos técnicos e financeiros para a elaboração ou revisão <strong>do</strong> PlanoDiretor Municipal.6.1.9. Lei nº 7.802/89, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção,a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, apropaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final <strong>do</strong>sresíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e afiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.49


6.1.10. Decreto nº 4.074/02, que regulamenta a Lei nº 7.802/89 - Lei de Agrotóxicos.6.1.11. Decreto nº 95.733/1988 - dispõe sobre a inclusão, no orçamento <strong>do</strong>s projetose obras federais, de recursos destina<strong>do</strong>s a prevenir ou corrigir os prejuízos denatureza ambiental, cultural e social decorrentes da execução desses projetos eobras, no valor mínimo de 1% <strong>do</strong> mesmo orçamento.6.1.12. Decreto nº 97.507/89, que dispõe sobre licenciamento de atividade mineral, ouso <strong>do</strong> mercúrio metálico e <strong>do</strong> cianeto em áreas de extração de ouro, e dá outrasprovidências.6.1.13. Lei nº 12.608/12, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil,dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, autoriza a criação <strong>do</strong>sistema de informações e monitoramento de desastres e dá outras providências.(Atentar para as áreas de vulnerabilidade).6.2. RESOLUÇÕES CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE(sugere-se o site www.mma.gov.br/port/conama , que inclui as atualizações).6.2.1. nº 001/86, com alterações posteriores, que dispõe sobre critérios básicos ediretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.6.2.2. nº 006/86, que dispõe sobre a aprovação de modelos de publicação parapedi<strong>do</strong>s de licenciamento. Complementada pela Resolução CONAMA nº 281/01.(Ver também a Resolução CONAMA nº 281/01, que complementa a presente).6.2.3. nº 006/87, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de obras <strong>do</strong> setor degeração de energia elétrica (usinas termoelétricas e hidrelétricas).6.2.4. nº 009/87, que dispõe sobre a realização de audiências públicas no processode licenciamento ambiental.6.2.5. nº 001/88, que dispõe sobre o Cadastro Técnico Federal de atividades einstrumentos de defesa ambiental.6.2.6. nº 005/88, que dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento.6.2.7. nº 279/01, que estabelece procedimentos para o licenciamento ambientalsimplifica<strong>do</strong> de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impactoambiental.6.2.8. nº 281/01, que dispõe sobre modelos de publicação de pedi<strong>do</strong>s delicenciamento, complementan<strong>do</strong> a Resolução nº 006/86.6.2.9. nº 284/01, que dispõe sobre o licenciamento de procedimentos de irrigação.50


6.2.10. nº 305/02, que dispõe sobre licenciamento ambiental, estu<strong>do</strong> de impactoambiental e relatório de impacto no meio ambiente de atividades e empreendimentoscom organismos geneticamente modifica<strong>do</strong>s e seus deriva<strong>do</strong>s.6.2.11. nº 312/02, que dispõe sobre o licenciamento ambiental <strong>do</strong>s empreendimentosde carcinicultura na zona costeira.6.2.12. nº 313/02, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sóli<strong>do</strong>sIndustriais.6.2.13. nº 334/03, que dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental deestabelecimentos destina<strong>do</strong>s ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.6.2.14. nº 349/04, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentosferroviários de pequeno potencial de impacto ambiental e a regularização <strong>do</strong>sempreendimentos em operação.6.2.15. nº 350/04, que dispõe sobre o licenciamento ambiental específico dasatividades de aquisição de da<strong>do</strong>s sísmicos marítimos e em zonas de transição.6.2.16. nº 371/06, que estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo,cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advin<strong>do</strong>s decompensação ambiental, conforme a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, queinstitui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC e dáoutras providências.6.2.17. nº 377/06, que dispõe sobre licenciamento ambiental simplifica<strong>do</strong> desistemas de esgotamento sanitário.6.2.18. nº 385/06, que estabelece procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para olicenciamento ambiental de agroindústrias de pequeno porte e baixo potencial deimpacto ambiental.6.2.19. nº 387/06, que estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental deprojetos de assentamentos de reforma agrária.6.2.20. nº 398/08, que dispõe sobre o conteú<strong>do</strong> mínimo <strong>do</strong> plano de Emergênciaindividual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional,origina<strong>do</strong>s em portos organiza<strong>do</strong>s, instalações portuárias, terminais, dutos, sondasterrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas,clubes náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração.6.2.21. nº 404/08, que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamentoambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos.6.2.22. nº 412/09, que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamentoambiental de novos empreendimentos destina<strong>do</strong>s à construção de habitações de51


interesse social.6.2.23. nº 413/09, que dispõe sobre o licenciamento ambiental da aqüicultura.6.2.24. nº 428/10, que dispõe, no âmbito <strong>do</strong> licenciamento ambiental, sobre aautorização <strong>do</strong> órgão responsável pela administração da Unidade de Conservação-UC, de que trata o § 3º <strong>do</strong> Artigo 36 da Lei nº 9.985/00, bem como sobre a ciência<strong>do</strong> órgão responsável pela administração da UC no caso de licenciamento ambientalde empreendimentos não sujeitos a EIA-RIMA e dá outras providências.6.2.26. Resolução Conjunta IBAMA/SEMA/IAP nº 005/08, que define critérios paraavaliação das áreas úmidas e seus entorno protetivos, normatiza sua conservação eestabelece condicionantes para o licenciamento das atividades nelas permissíveisno Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná.6.3. Normas estaduais <strong>do</strong> Paraná (disponíveis no sitehttp://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao).6.3.1. Constituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná de 1989 e Emendas Constitucionaisposteriores. Ver, em especial, o inciso V <strong>do</strong> § 1º <strong>do</strong> Artigo 207.6.3.2. Lei nº 8.935/89, que dispõe sobre requisitos mínimos para as águasprovenientes de bacias mananciais destinadas ao abastecimento público e a<strong>do</strong>taoutras providências, dentre as quais proibir os empreendimentos e as atividades quepossam agravar problemas de poluição.6.3.3. Lei nº 10.233/92, que institui a taxa ambiental, inclusive quanto alicenciamento ambientais.6.3.4. Lei nº 13.448/02, que dispõe sobre as auditorias ambientais compulsórias.6.3.5. Decreto nº 2.076/03, que aprova o Regulamento da Lei nº 13.448/02, relativaàs auditorias ambientais compulsórias.6.3.6. Lei nº 17.133/12, que institui a Política <strong>Estadual</strong> sobre Mudança <strong>do</strong> Clima, emespecial quanto às emissões de gases de efeito estufa e medidas de mitigação eadaptação.6.3.7. Lei nº 17.134/12, que institui o Pagamento por Serviços Ambientais, emespecial os presta<strong>do</strong>s pela Conservação da Biodiversidade, integrante <strong>do</strong> ProgamaBioclima Paraná e dispõe sobre o Biocrédito.6.3.8. Decreto nº 4.381/12, que dispõe sobre a criação <strong>do</strong> Programa BioclimaParaná de conservação e recuperação da biodiversidade, mitigação e adaptação àsmudanças climáticas no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná e dá outras providências.52


6.4. Resoluções <strong>do</strong> CEMA - <strong>Conselho</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente (disponíveis nosite www.<strong>cema</strong>.pr.gov.br).6.4.1. nº 050/2005, que proíbe no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná o armazenamento, o tratamentoe/ou a disposição final de resíduos radioativos ou explosivos oriun<strong>do</strong>s de outrosEsta<strong>do</strong>s da Federação ou Países.6.4.2. nº 065/2008, que dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece critériose procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para as atividades polui<strong>do</strong>ras, degrada<strong>do</strong>rase/ou modifica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> meio ambiente e a<strong>do</strong>ta outras providências.6.4.3. nº 070/2009, que dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelececondições e critérios para empreendimentos industriais.6.4.4. nº 072/09, que re-ratifica a Resolução CEMA nº 070/09, especialmente no quese refere ao licenciamento simplifica<strong>do</strong>.6.4.5. nº 076/79, que estabelece a exigência e os critérios na solicitação e emissãode autorizações ambientais para coprocessamento de resíduos em fornos decimento, com fins de substituição de matéria prima ou aproveitamento energético.6.4.6. nº 081/10, que dispõe sobre critérios e padrões de ecotoxicidade para ocontrole de efluentes líqui<strong>do</strong>s lança<strong>do</strong>s nas águas superficiais no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná.6.4.7. nº 086/13, que estabelece diretrizes e critérios ordena<strong>do</strong>res paralicenciamento e outorga, projeto, implantação, operação e encerramento de aterrossanitários, visan<strong>do</strong> o controle da poluição, da contaminação e a minimização deseus impactos ambientais.6.5. Resoluções <strong>do</strong> CEMA - <strong>Conselho</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente, da SEMA -Secretaria de <strong>Meio</strong> Ambiente e Recursos Hídricos e Resoluções Conjuntas da SEMAcom outras Instituições (disponíveis no site www.meioambiente.pr.gov.br).6.5.1. Resolução Conjunta IBAMA/SEMA/IAP nº 005/08, que define critérios paraavaliação das áreas úmidas e seus entorno protetivos, normatiza sua conservação eestabelece condicionantes para o licenciamento das atividades nelas permissíveisno Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná.6.5.2. Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 001/10, que aprova a meto<strong>do</strong>logia para agradação de impacto ambiental visan<strong>do</strong> estabelecer critérios de valoração dacompensação referente a unidades de proteção integral em licenciamentosambientais os procedimentos para a sua aplicação, revogan<strong>do</strong> a ResoluçãoConjunta SEMA/IAP nº 001/09.53


6.5.3. Resolução SEMA nº 021/11, que dispõe sobre o licenciamento ambiental,estabelece condições e critérios para postos de combustíveis e/ou sistemasretalhistas de combustíveis, revoga Resoluções anteriores e dá outras providências.Foi alterada pela Resolução SEMA nº 34/11.6.5.4. Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 004/12, que altera a Resolução ConjuntaSEMA/IAP nº 009/10, que condiciona o licenciamento ambiental das pequenascentrais hidrelétricas - PCH - e usinas hidrelétricas - UHE - <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, arealização de avaliações ambientais estratégicas relativas às bacias hidrográficas e,principalmente, à execução <strong>do</strong> Zoneamento Ecológico Econômico. Alteração anteriorpela Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 11/10. A Resolução Conjunta SEMA/IAP nº009/10 revogou e substituiu a Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 005/10.6.6. Portarias <strong>do</strong> IAP (disponíveis no sitehttp://celepar7.pr.gov.br/sia/atosnormativos/)6.6.1. Portaria IAP nº 026/06, que aprova diretrizes para o licenciamento deestabelecimentos presta<strong>do</strong>res de serviços de saúde.6.6.2. Portaria IAP nº 224/07, que estabelece critérios para a emissão deautorizações ambientais para procedimentos de tratamento e disposição final deresíduos sóli<strong>do</strong>s.Por conseguinte, ao elaborar um Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental, devem sercontempladas as restrições e condicionantes previstas nas normas ambientaisaplicáveis a cada tipologia de empreendimento, atividade ou obra.Com esse enfoque, o Estu<strong>do</strong> Prévio de Impacto Ambiental deverá avaliar edescrever eventuais compatibilidades e/ou incompatibilidades avaliadassistemicamente à luz de todas as normas legais aplicáveis à tipologia deempreendimento, atividade ou obra que está sen<strong>do</strong> analisada, não bastan<strong>do</strong> asimples enunciação das leis, decretos, resoluções, portarias e outras instruçõesexistentes.Para algumas tipologias de empreendimentos, atividades ou obras, as normasvigentes exigem a elaboração de estu<strong>do</strong>s e projetos técnicos mais específicos, bemcomo descrição de tecnologias próprias em diferentes etapas <strong>do</strong> processo delicenciamento e mesmo durante a fase de operacionalização <strong>do</strong> empreendimento.A legislação vigente especifica empreendimentos, atividades ou obras para as quaisé exigida a Avaliação de Impacto Ambiental – AIA e respectivo Relatório de ImpactoAmbiental – RIMA. Para tais situações, além da Matriz de Impactos Ambientaisconstante deste Termo de Referência para a Elaboração de EIA/RIMA, que forma o54


Anexo VII da Resolução CEMA nº 086/13, o IAP disponibiliza a Matriz de ImpactosAmbientais <strong>do</strong> Termo de Referência específico.V. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMAO Relatório de Impacto Ambiental - RIMA refletirá as conclusões <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong>Prévio de Impacto Ambiental e conterá, no mínimo:1. Os objetivos e justificativas <strong>do</strong> projeto, sua relação e compatibilidade com aspolíticas setoriais, planos e programas governamentais.2. A descrição <strong>do</strong> projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais,especifican<strong>do</strong> para cada um deles, nas fases de construção e operação a área deinfluência, as matérias primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos etécnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos e perdas deenergia, os empregos diretos e indiretos a serem gera<strong>do</strong>s.3. A síntese <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s de diagnósticos ambiental da área deinfluência <strong>do</strong> projeto.4. A descrição <strong>do</strong>s prováveis impactos ambientais <strong>do</strong> planejamento, daimplantação e da operação da atividade, consideran<strong>do</strong> o projeto, suas alternativas,os horizontes de tempo de incidência <strong>do</strong>s impactos e indican<strong>do</strong> os méto<strong>do</strong>s, técnicase critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para sua identificação, quantificação e interpretação.5. A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência,comparan<strong>do</strong> as diferentes situações da a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> projeto e suas alternativas, bemcomo com a hipótese de sua não realização.6. A descrição <strong>do</strong> efeito espera<strong>do</strong> das medidas mitiga<strong>do</strong>ras previstas em relaçãoaos impactos negativos, mencionan<strong>do</strong> aqueles que não puderem ser evita<strong>do</strong>s, e ograu de alteração espera<strong>do</strong>.7. O programa de acompanhamento e monitoramento <strong>do</strong>s impactos, detalhan<strong>do</strong> asmedidas mitiga<strong>do</strong>ras e as propostas de medidas compensatórias.8. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentáriosde ordem geral).O RIMA deve ser apresenta<strong>do</strong> de forma objetiva e adequada a suacompreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível,ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicaçãovisual, de mo<strong>do</strong> que se possam entender as vantagens e desvantagens <strong>do</strong> projeto,bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.55


ANEXO VIIITERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE RAPRELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINARO RAP é o estu<strong>do</strong> técnico elabora<strong>do</strong> por profissional habilita<strong>do</strong> ou mesmo porequipe multidisciplinar, visan<strong>do</strong> oferecer elementos para a análise da viabilidadeambiental de empreendimentos, atividades ou obras consideradas potencial ouefetivamente causa<strong>do</strong>ras de degradação <strong>do</strong> meio ambiente. O objetivo de suaapresentação é a obtenção da Licença Ambiental Prévia – LP.O RAP deve abordar a interação entre elementos <strong>do</strong>s meios físico, biológico esócio-econômico, buscan<strong>do</strong> a elaboração de um diagnóstico simplifica<strong>do</strong> da área <strong>do</strong>empreendimento e entorno. Deve conter a descrição sucinta <strong>do</strong>s impactosresultantes da implantação e operação <strong>do</strong> empreendimento, e a definição dasmedidas mitiga<strong>do</strong>ras, de controle e compensatórias.Este roteiro apresenta o conteú<strong>do</strong> mínimo a ser contempla<strong>do</strong>. O conteú<strong>do</strong>global dependerá <strong>do</strong> porte <strong>do</strong> empreendimento, da área de inserção e dacapacidade de suporte <strong>do</strong> meio.Mapas, plantas, fotos, imagens, e outros <strong>do</strong>cumentos complementaresdeverão ser apresenta<strong>do</strong>s em anexo.1. OBJETO DO LICENCIAMENTOIndicar a natureza e o porte <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra objeto <strong>do</strong>pedi<strong>do</strong> de licenciamento.2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO, ATIVIDADE OU OBRAJustificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida,demonstran<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> couber, a inserção <strong>do</strong> mesmo no planejamento municipal ouregional. Apresentar as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas,justifican<strong>do</strong> a a<strong>do</strong>tada.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, ATIVIDA OU OBRAInformar as características básicas <strong>do</strong> empreendimento proposto, deven<strong>do</strong> asmesmas, quan<strong>do</strong> couber, ser apresentadas em mapas, plantas planialtimétricas emescala compatível, ou através de fotos datadas, fotos aéreas, imagem de satélite eoutros materiais disponíveis, com legendas explicativas da área <strong>do</strong> empreendimentoe <strong>do</strong> seu entorno.Deverão ser contempladas, no mínimo, as seguintes informações:3.1. localização <strong>do</strong> empreendimento;3.2. identificação das vias de acesso;56


3.3. levantamento planialtimétrico, com indicação da área <strong>do</strong> aterro sanitário e suavizinhança;3.4. área a ser ocupada pelo empreendimento;3.5. mapa atual <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo, contemplan<strong>do</strong> a área <strong>do</strong>empreendimento e entorno, descreven<strong>do</strong> as atividades realizadas no entorno;3.6. zoneamento ambiental;3.7. zoneamento urbano;3.8. bacia e sub-bacia hidrográfica onde o aterro sanitário se localizará;3.9. indicação das distâncias entre o empreendimento e residências (casas isoladas,núcleos populacionais, dentre outras);3.10. indicação das distâncias entre o empreendimento e corpos d´água;3.11. descrição <strong>do</strong>(s) município(s) atingi<strong>do</strong>(s);3.12. descrição <strong>do</strong> empreendimento e apresentação das suas característicastécnicas;3.13. descrição das obras, apresentan<strong>do</strong> as ações inerentes à implantação eoperação <strong>do</strong> empreendimento;3.14. indicação da quantidade de resíduos a ser recebida diariamente, justifican<strong>do</strong>mediante apresentação da base de cálculo;3.15. estimativa da mão de obra necessária para sua implantação e operação.4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE INFLUÊNCIAAs informações a serem abordadas neste item devem propiciar o diagnósticoda área de influência <strong>do</strong> empreendimento, atividade ou obra, refletin<strong>do</strong> as condiçõesatuais <strong>do</strong>s meios físico, biológico e sócio-econômico. Devem ser inter-relacionadas,resultan<strong>do</strong> num diagnóstico integra<strong>do</strong> que permita a avaliação <strong>do</strong>s impactosresultantes da implantação <strong>do</strong> empreendimento.Para tanto deverão ser apresentadas, no mínimo, as informações básicasabaixo relacionadas, deven<strong>do</strong> as mesmas, quan<strong>do</strong> couber, ser apresentadas emmapas, plantas planialtimétricas em escala compatível, ou através de fotos datadas,fotos aéreas, imagem de satélite e outros materiais disponíveis, com legendasexplicativas da área <strong>do</strong> empreendimento e <strong>do</strong> seu entorno:57


4.1. indicação da distribuição <strong>do</strong>s corpos d’água existentes na área <strong>do</strong> imóvel, alémde explicitar suas características e respectivas classes de uso;4.2. verificação da existência de nascentes e olhos d’água na área <strong>do</strong> imóvel,especificar seu uso e esta<strong>do</strong> de conservação. Descrever as restrições de uso quantoà necessidade de proteção de nascentes existentes na área <strong>do</strong> imóvel;4.3. identificação das feições da área, presença de terrenos alagadiços ou sujeitos ainundação;4.4. descrição das características da vegetação existente na área <strong>do</strong> imóvel,contemplan<strong>do</strong> a existência de vegetação nativa ou exótica, descrição <strong>do</strong> estágiosucessional e destacan<strong>do</strong> as espécies protegidas pela legislação vigente. Deveráser descrito o esta<strong>do</strong> atual de conservação da vegetação existente;4.5. indicação da ocorrência de Reserva Legal, seu esta<strong>do</strong> de conservação e sualocalização e distribuição; caso a Reserva Legal não tenha si<strong>do</strong> respeitada na área,indicar a área <strong>do</strong> imóvel que será destinada a Reserva Legal;4.6. informação sobre a existência de vegetação de preservação permanente e seuesta<strong>do</strong> de conservação; indicar a localização das APPs;4.7. indicação, se aplicável, da existência de Unidades de Conservação municipais,estaduais e federais no entorno da área <strong>do</strong> empreendimento, bem como outrasáreas naturais protegidas, informan<strong>do</strong> a distância e se a possível instalaçãopretendida atende as normas que regem essas UC;4.8. indicação se a instalação <strong>do</strong> empreendimento demandará supressão vegetal, ese está ocorren<strong>do</strong> regeneração das áreas alteradas;4.9. apresentação, se aplicável, de indícios de vestígios arqueológicos, históricos, ouartísticos na área afetada. Verifican<strong>do</strong>-se indícios de tais vestígios, deverá serapresenta<strong>do</strong>, junto com a <strong>do</strong>cumentação, o protocolo de entrega no IPHAN, <strong>do</strong>relatório de caracterização e avaliação, da situação atual, <strong>do</strong> patrimônioarqueológico na área afetada;4.10. caracterização da infra-estrutura existente;4.11. caracterização das atividades socioeconômicas;4.12. caracterização geológica/geotécnica/hidrogeológica, a fim de fornecer asinformações referentes à geologia, natureza <strong>do</strong>s solos e da água subterrânea,litologia, estruturas, perfil, espessura <strong>do</strong> solo, granulometria, permeabilidade,posição e dinâmica <strong>do</strong> lençol freático, riscos de ruptura ou erosão no terreno defundação;4.13. caracterização da geomorfologia/relevo;58


4.14. relato das potencialidades de uso das águas subterrâneas (no caso daexistência de poços, informar o número, a vazão e a profundidade). Indicação <strong>do</strong>stipos de uso da água existentes a montante e a jusante <strong>do</strong> imóvel e, quan<strong>do</strong>possível, os previstos;4.15. indicação das principais formas de abastecimento de água;4.16. indicação de disponibilidade de área para eventual ampliação;4.17. detalhamento das espécies animais pre<strong>do</strong>minantes, inclusive ictiofauna, epotencial de utilização; principais problemas de sobrevivência da fauna comrespectivas causas; ressaltar espécies endêmicas, espécies preda<strong>do</strong>ras e as queestão com risco de extinção;4.18. demonstração da compatibilidade <strong>do</strong> empreendimento com a legislaçãoenvolvida, nos níveis municipal, estadual e federal, que deve ser analisada de formasistêmica, dan<strong>do</strong> especial atenção às áreas naturais protegidas, mapean<strong>do</strong> asrestrições à ocupação;4.19. descrição <strong>do</strong> programa de coleta seletiva municipal, bem como indica<strong>do</strong>resatualiza<strong>do</strong>s de coleta de recicláveis.5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAISIdentificar os principais impactos que poderão ocorrer em função das diversasações previstas para o planejamento, a implantação e a operação <strong>do</strong>empreendimento, atividade ou obra, contemplan<strong>do</strong> no mínimo os seguintesimpactos:5.1. erosão;5.2. assoreamento;5.3. contaminação das águas superficiais e subterrâneas;5.4. alteração no regime hídrico;5.5. emissão atmosférica e emissão de ruí<strong>do</strong>s;5.6. interferência sobre infra-estruturas urbanas;5.7. desapropriações e relocação de população;5.8. intensificação de tráfego na área;5.9. valorização/desvalorização imobiliária;59


5.10. conflito de uso <strong>do</strong> solo/entorno;5.11. conflito de uso da água.6. MEDIDAS MITIGADORAS, MEDIDAS COMPENSATÓRIAS E DE CONTROLEAMBIENTALApresentar as medidas mitiga<strong>do</strong>ras, compensatórias e de controle ambiental,consideran<strong>do</strong> os impactos previstos no item anterior. Indicar os responsáveis pelaimplementação das mesmas e o respectivo cronograma de execução.7. DOCUMENTAÇÃO7.1. 02 (duas) vias <strong>do</strong> Relatório Ambiental Preliminar – RAP;7.2. 01 (UMA) cópia <strong>do</strong> RAP em meio digital (CD);7.3. Equipe técnica que elaborou o RAP;7.4. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica referente à elaboração <strong>do</strong> RAP.60


ANEXO IXTERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PCAPLANO DE CONTROLE AMBIENTAL1. MEMORIAL TÉCNICO1.1. Informações sobre os resíduos e vida útil <strong>do</strong> aterro sanitário:a) origem <strong>do</strong>s resíduos;b) composição <strong>do</strong>s resíduos, com indicação das frações de resíduos orgânicos einorgânicos, recicláveis e de rejeitos;c) quantidade diária e mensal a ser recebida na área e disposto no aterro;d) freqüência e horário de recebimento;e) massa específica <strong>do</strong>s resíduos.1.2. Concepção e justificativa de projeto:Devem ser apresentadas a concepção e a meto<strong>do</strong>logia de operação a<strong>do</strong>tadas,justifican<strong>do</strong>-as face às suas finalidades.1.3. Descrição e especificações <strong>do</strong> projetoTo<strong>do</strong>s os elementos de projeto devem ser suficientemente descritos e especifica<strong>do</strong>s,com apresentação de desenhos, esquemas, detalhes, cálculos, etc.1.3.1. Disposição <strong>do</strong>s resíduos:Devem ser apresentadas as informações referentes à área destinada a disposição<strong>do</strong>s resíduos, indican<strong>do</strong>:a) a vida útil prevista, consideran<strong>do</strong> fatores como taxa de crescimento da população,sazonalidade, eventos, avanços na cobertura de serviços de coleta de resíduos,tipos de resíduos a serem recebi<strong>do</strong>s, etc.;b)o dimensionamento das células, preven<strong>do</strong> a capacidade de resíduos prevista paracada uma das células e a vida útil prevista para cada uma das células;c) as medidas a serem tomadas para o preparo da área antes da disposição <strong>do</strong>sresíduos sóli<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> a terraplanagem;d) os cálculos <strong>do</strong>s volumes de cortes, aterros, especificações técnicas de materiais aserem movimenta<strong>do</strong>s e locais para estocar o excedente;e) as hipóteses, os parâmetros e as fórmulas utilizadas para o cálculo deestabilidade de taludes, bermas de equilíbrio e recalques diferenciais.1.3.2. Acessos e isolamento da área <strong>do</strong> aterro sanitário:61


Devem ser indicadas as seguintes informações sobre os acessos e isolamento daárea:a) indicar em planta o(s) acesso(s) à área <strong>do</strong> aterro sanitário, bem como as medidasa serem tomadas para garantir o seu uso, mesmo em dias de chuva;b) apresentar a forma de isolamento <strong>do</strong> aterro sanitário e os dispositivos desegurança para evitar a interferência de pessoas estranhas e animais, bem comopara coibir possíveis efeitos na vizinhança.1.3.3. Empréstimo de material para cobertura:Devem ser detalhadas as informações a respeito <strong>do</strong> empréstimo de material paracobertura, indican<strong>do</strong>:a) os locais de empréstimo de material para cobertura e as quantidades previstas deutilização desses materiais;b) localizar a área em planta, com indicação, em cortes e detalhes, <strong>do</strong> sistema deextração <strong>do</strong> material, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> critérios geotécnicos que assegurem a estabilidade<strong>do</strong>s maciços;c) memorial de cálculo <strong>do</strong> volume de material passível de extração;d) locais adequa<strong>do</strong>s para bota-fora (de forma a não obstruir a drenagem e impedir ocarreamento <strong>do</strong> material deposita<strong>do</strong>);e) apresentar o licenciamento ambiental da jazida a ser utilizada, caso esta estejalocalizada fora da área <strong>do</strong> aterro.1.3.4.Sistema de drenagem superficialDeve ser previsto sistema de drenagem das águas superficiais que tendam a escoarpara a área <strong>do</strong> aterro sanitário, bem como das águas que se precipitam diretamentesobre essa área. Para a descrição <strong>do</strong> sistema deve ser apresenta<strong>do</strong> no mínimo oseguinte:a) indicação da vazão de dimensionamento <strong>do</strong> sistema;b) disposição <strong>do</strong>s canais em planta;c) indicação das seções transversais e declividade <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s canais em to<strong>do</strong>s ostrechos;d) detalhe da ligação entre drenagem secundária e drenagem principal;62


e) indicação <strong>do</strong> tipo de revestimento (quan<strong>do</strong> existente) <strong>do</strong>s canais, comespecificação quanto ao material utiliza<strong>do</strong>;f) indicação <strong>do</strong>s locais de lançamento da água coletada pelos canais;g) detalhes de todas as singularidades existentes, tais como alargamentos ouestrangulamentos de seção, curvas, degraus, obras de dissipação de energia eoutros;h) planta e corte da bacia de detenção;i) detalhe da escada de dissipação de energia (corte longitudinal e transversal);j) estu<strong>do</strong>s e definição <strong>do</strong> sistema de drenagem das águas que aportem sobre a área<strong>do</strong> aterro sanitário durante a sua execução;k) definição e representação em planta, <strong>do</strong> sistema de drenagem permanente sobrea área <strong>do</strong> aterro sanitário, após a sua conclusão;l) apresentar to<strong>do</strong>s os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento <strong>do</strong>scanais e singularidades <strong>do</strong> sistema de drenagem superficial, dan<strong>do</strong> ênfase a:- intensidade de chuva;- tempo de recorrência (perío<strong>do</strong> de retorno);- duração;- coeficiente <strong>do</strong> escoamento superficial.Caso seja aplicável, detalhar a captação, canalização e desvio das drenagensnaturais existentes na área <strong>do</strong> aterro sanitário:a) identificação e dimensionamento das nascentes a serem canalizadas por dutossubterrâneos, identifican<strong>do</strong> os locais de lançamento das águas canalizadas;b) especificação e quantificação <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> sistema necessários àcanalização das águas naturais, bem como a forma de assentamento <strong>do</strong>s tubos;c) representação em planta, cortes e detalhes, em escala adequada, a disposição<strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> sistema;d) especificação <strong>do</strong>s serviços a serem executa<strong>do</strong>s.1.3.5. Sistema de drenagem <strong>do</strong> chorume.Deve-se apresentar uma descrição detalhada de to<strong>do</strong>s os elementos constituintesdesse sistema, com indicação:a) da estimativa da quantidade de chorume a drenar e remover;63


) da disposição em planta desses elementos;c) das dimensões desses elementos;d) <strong>do</strong>s materiais utiliza<strong>do</strong>s, com suas especificações;e) <strong>do</strong>s cortes e detalhes necessários à perfeita visualização <strong>do</strong> sistema;f) <strong>do</strong>s parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento <strong>do</strong>s elementosintegrantes <strong>do</strong> sistema de drenagem <strong>do</strong> chorume.1.3.6.Sistema de tratamento <strong>do</strong> chorume:Deve ser previsto um sistema de tratamento para o chorume coleta<strong>do</strong>, comindicação:a) da estimativa da quantidade de chorume a tratar;b) da disposição em planta desses elementos;c) das dimensões e capacidade desses elementos;d) <strong>do</strong>s materiais utiliza<strong>do</strong>s, com suas especificações;e) <strong>do</strong>s cortes e detalhes necessários à perfeita visualização <strong>do</strong> sistema;f) <strong>do</strong> processo utiliza<strong>do</strong>, seqüência de operações, tipos de tratamento e fluxograma;g) da destinação que será dada ao efluente trata<strong>do</strong>;h) da destinação que será dada aos lo<strong>do</strong>s porventura gera<strong>do</strong>s;i) apresentar os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento <strong>do</strong>selementos integrantes <strong>do</strong> sistema de tratamento <strong>do</strong> chorume.1.3.7. Sistema de Impermeabilização:Deve ser prevista impermeabilização <strong>do</strong> aterro sanitário, indican<strong>do</strong>:a) o tipo de impermeabilização a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>;b) especificar os serviços a serem realiza<strong>do</strong>s;c) os materiais emprega<strong>do</strong>s, com suas especificações e características segun<strong>do</strong> ascorrespondentes normas brasileiras;64


d) o cálculo da quantidade de geomembrana necessária.1.3.8. Sistema de drenagem de gás:Deve ser previsto um sistema para a drenagem de gás, que pode ser integra<strong>do</strong> aosistema de drenagem de líqui<strong>do</strong> percola<strong>do</strong>, com indicação:a) da disposição em planta desses elementos;b) das dimensões desses elementos;c) <strong>do</strong>s materiais utiliza<strong>do</strong>s com suas especificações;d) <strong>do</strong>s cortes e detalhes necessários à perfeita visualização <strong>do</strong> sistema;e) <strong>do</strong>s parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento <strong>do</strong>s elementosintegrantes <strong>do</strong> sistema de drenagem de gás.1.3.9. Instalações de apoio:Deverão ser descritas as instalações de apoio a ser instaladas na área <strong>do</strong> aterrosanitário, bem como indicada a localização através de lay-out na planta básica <strong>do</strong>aterro sanitário.Detalhar o abastecimento de água e o esgotamento sanitário nas instalações.1.4. Operação <strong>do</strong> aterro sanitário:1.4.1. Equipe de trabalho e equipamentos:a) quantificar a equipe de trabalho;b) especificar e quantificar os equipamentos a serem utiliza<strong>do</strong>s na operação <strong>do</strong>aterro sanitário, tais como veículos, cancela elétrica, balança de pesagem, entreoutros.1.4.2. Plano de operação <strong>do</strong> aterro sanitário:Descrever e detalhar os méto<strong>do</strong>s operacionais <strong>do</strong> aterro sanitário, compreenden<strong>do</strong>:a) definição <strong>do</strong>s módulos de serviços e a seqüência de preenchimento <strong>do</strong> aterrosanitário;b) descrição <strong>do</strong>s procedimentos relativos à disposição final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s,abordan<strong>do</strong>:- forma de aporte <strong>do</strong>s equipamentos de transporte e operações de descarga <strong>do</strong>sresíduos;- espalhamento e fluxo de disposição <strong>do</strong>s resíduos;65


- forma de compactação;- espessura das camadas de resíduos e <strong>do</strong> material de recobrimento, com indicaçãode cotas da base e <strong>do</strong> topo da mesma;- sistema de cobertura diária <strong>do</strong>s resíduos;- cortes e detalhes necessários à perfeita compreensão <strong>do</strong> sistema;c) medidas de segurança a serem observadas.1.5. Uso futuro da área <strong>do</strong> aterro sanitárioDeve ser apresenta<strong>do</strong> um plano de uso futuro da área <strong>do</strong> aterro sanitário.2. PROGRAMAS AMBIENTAISDeverão ser detalha<strong>do</strong>s os programas de controle e monitoramento ambientalpropostos no EIA-RIMA ou no RAP. Além da descrição e meto<strong>do</strong>logia, deverá serindica<strong>do</strong> o responsável pela implementação <strong>do</strong>s respectivos programas e ocronograma de implantação, de forma a indicar o início e fim <strong>do</strong> programa.Quan<strong>do</strong> se tratar de aterros sanitários que elaboraram EIA-RIMA, os programasambientais poderão ser apresenta<strong>do</strong>s em relatório específico (PBA - Plano BásicoAmbiental).3. ESTIMATIVA DE CUSTOEstimativa detalhada <strong>do</strong>s custos de implantação <strong>do</strong> aterro sanitário, bem como daoperação e manutenção, especifican<strong>do</strong>, entre outros, os custos de:a) equipamentos utiliza<strong>do</strong>s;b) mão-de-obra empregada;c) materiais utiliza<strong>do</strong>s;d) instalações e serviços.4. CRONOGRAMADeve ser apresenta<strong>do</strong> um cronograma físico-financeiro para a implantação eoperação <strong>do</strong> aterro sanitário.5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA5.1. Conteú<strong>do</strong> mínimo:Devem ser apresentadas as seguintes plantas:66


a) Planta da concepção geral.Devem ser apresenta<strong>do</strong>s em um único desenho georeferencia<strong>do</strong> os seguinteselementos:a) localização geográfica <strong>do</strong> aterro sanitário;b) acessos principais e instalações de apoio;c) cursos de água e poços existentes na região;d) uso <strong>do</strong> solo pre<strong>do</strong>minante na região vizinha;e) levantamento planialtimétrico da área <strong>do</strong> aterro sanitário, com curvas de nível.5.1.2. Planta com indicação das áreas de deposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s/;a) indicação das áreas de deposição <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s;b) limites da área total a ser utilizada;c) vias internas;e) apresentação <strong>do</strong> perfil original <strong>do</strong> terreno, com as devidas cotas, e identificação<strong>do</strong> nível d’água subterrânea;f) apresentação <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> terreno, com as devidas cotas, e identificação <strong>do</strong> níveld’água subterrânea, após as alterações necessárias ao início <strong>do</strong> aterramento <strong>do</strong>sresíduos;e) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização <strong>do</strong>selementos <strong>do</strong> sistema.5.1.3. Planta com representação da área de extração de material para recobrimento<strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s e indicação das áreas de bota-fora:a) indicar a localização <strong>do</strong> local onde será feita a extração de material para cobertura<strong>do</strong>s resíduos;b) indicar as áreas onde será manti<strong>do</strong> temporariamente o material a ser utiliza<strong>do</strong> norecobrimento.5.1.4. Planta <strong>do</strong> sistema de drenagem superficiala) indicação <strong>do</strong>s canais de drenagem superficial, e declividade <strong>do</strong> fun<strong>do</strong>;b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização <strong>do</strong>s67


elementos <strong>do</strong> sistema.5.1.5. Planta <strong>do</strong> sistema de drenagem <strong>do</strong>s efluentes gasosos:a) indicação <strong>do</strong>s elementos componentes <strong>do</strong> sistema de drenagem de gases;b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização <strong>do</strong>selementos <strong>do</strong> sistema.5.1.6. Planta <strong>do</strong> sistema de drenagem <strong>do</strong> chorume:a) indicação <strong>do</strong>s elementos componentes <strong>do</strong> sistema de drenagem e remoção <strong>do</strong>chorume;b) indicação <strong>do</strong>s materiais de revestimento de fun<strong>do</strong> e suas respectivasespecificações, quan<strong>do</strong> for o caso;c) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização <strong>do</strong>selementos <strong>do</strong> sistema.5.1.7. Planta <strong>do</strong> sistema de tratamento de percola<strong>do</strong>:a) fluxograma <strong>do</strong> processo de tratamento;b) to<strong>do</strong>s os elementos constituintes;c) locação de to<strong>do</strong>s os pontos de descarga;d) indicar to<strong>do</strong>s os cortes longitudinais e transversais necessários à melhorvisualização <strong>do</strong> sistema.5.1.8. Planta com representação <strong>do</strong> isolamento da área e projeto de paisagismo daárea:a) indicação <strong>do</strong> isolamento da área;b) detalhes da cerca;c) indicação da área de Reserva Legal;d) indicação das áreas de Preservação Permanente;e) indicação de demais áreas com presença de vegetação, se aplicável.5.1.9.Planta com representação <strong>do</strong> aterro sanitário concluí<strong>do</strong>:a) planta da área <strong>do</strong> aterro sanitário, onde esteja representa<strong>do</strong> o aterro concluí<strong>do</strong>;68


) devem ser apresenta<strong>do</strong>s cortes transversais e longitudinais <strong>do</strong> aterro sanitárioconcluí<strong>do</strong>, posiciona<strong>do</strong>s de forma a representar os detalhes necessários à perfeitavisualização da obra.5.1.10. Planta de monitoramento:a) planta da área <strong>do</strong> aterro sanitário conten<strong>do</strong> os pontos de coleta de águassuperficiais, chorume, águas subterrâneas e demais pontos monitoráveis.5.2. Apresentação das plantasAs pranchas de desenho e demais peças deverão possuir identificação conten<strong>do</strong>:a) denominação e local da obra;b) nome da entidade executora;c) tipo de projeto;d) data;e) nome <strong>do</strong> responsável técnico, número de registro no CREA e sua assinatura.69


ANEXO XRELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO DO ATERRO SANITÁRIOEste relatório deverá ser entregue no mês de março de cada ano através <strong>do</strong> e-mailwww.camaratecnicaresiduos@iap.pr.gov.br e em meio físico na ocasião darenovação de licença de operação e na ocasião <strong>do</strong> encerramento e recuperaçãoambiental da área de disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s. Os arquivos deverão sermanti<strong>do</strong>s na administração <strong>do</strong> aterro durante sua vida útil e encerramento.Caso seja evidenciada alguma irregularidade contaminação, extrapolação <strong>do</strong> limitede algum parâmetro, dentre outras irregularidades no monitoramento, deverá oaterro comunicar ao IAP imediatamente.Relatório de monitoramento de disposição final de resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanosA) Operação Geral(Este item A foi adapta<strong>do</strong> da Deliberação Normativa da COPAM n°118, 27/06/11,Minas Gerais).1. Identificação <strong>do</strong> Aterro Sanitário1.1. Nome <strong>do</strong> Aterro1.2. Nome <strong>do</strong> Município1.3. CNPJ1.4. Endereço1.5. CEP1.6. E-mail1.7. Tel1.8. Número da Licença de Operaçãovigente1.9. Coordenadas geográficas UTMLeste (m)1.10. Coordenadas geográficasUTM Sul (m)1.11.Bacia hidrográfica1.12. Sub-bacia hidrográfica1.13. Curso d’água maispróximo e a distância da área <strong>do</strong>depósito de resíduos.1.14. Núcleo populacional maispróximo e a distância <strong>do</strong> depósitode resíduos.2. Identificação <strong>do</strong>s responsáveis2.1. Responsável legal peloempreendimento:2.1.1.Nome2.1.2.Formação profissional:2.1.3.N° de registro:70


2.1.4.Telefone:2.1.5.E-mail:2.2. Responsável técnico peloRelatório de Monitoramento:2.2.1.Nome:2.2.2.Formação profissional:2.2.3.N° de registro:2.2.4.Telefone:2.2.5.E-mail:Assinaturas:______________________________________________Responsável legal pelo empreendimento_____________________________________________Responsável técnico pelo Relatório de Monitoramento3. Caracterização <strong>do</strong> Município:3.1. População (habitantes)/ano:3.1.1.Total (IBGE):3.1.2.Urbana (IBGE):4. Caracterização <strong>do</strong> resíduo sóli<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> no aterro sanitário:4.1. Quantidade recebida por dia (ton/dia):4.2. Quantidade <strong>do</strong>s seguintes resíduos:Doméstico:Público:Outros:Comercial:Industrial:Outros:5. Caracterização <strong>do</strong> empreendimento:5.1. Situação da titularidade <strong>do</strong>terreno:5.2. Nome <strong>do</strong> proprietário:5.3. Informar os usos das águas <strong>do</strong>curso d’água a jusante <strong>do</strong> aterrosanitário:5.4. Quantidade de equipamentos eveículos em utilização na área <strong>do</strong>aterro sanitário:5.5. Informar o número defuncionários para operação emanutenção da unidade:5.6. Previsão de vida útil da área <strong>do</strong>aterro sanitário, a partir deste71


ano:5.7. Informar se o município possuicoleta seletiva:5.8. Informar o número de cata<strong>do</strong>res eassociações no município:5.9. Descrição das medidas queforam a<strong>do</strong>tadas para recuperaçãoda área <strong>do</strong> ‘’lixão’’, caso tenhahavi<strong>do</strong> mudanças de área.Descreven<strong>do</strong> no mínimo,cercamento, cobertura,identificação, sistema dedrenagem pluvial e outros:6. Relatório fotográfico:6.1. Foto da entrada da área;6.2. Foto com vista geral da área e <strong>do</strong>entorno;6.3. Foto da frente de operação;6.4. Croqui indican<strong>do</strong> as posições dasfotos e datas em que foramtiradas;6.5. As fotos deverão estarlegendadas.B – Monitoramento <strong>do</strong> Chorume1. Freqüência de análiseCapacidade <strong>do</strong> Análise Análiseaterro em Ton/dia Básica Completa< 50 Trimestral Semestral50-100 Bimestral Quadrimestral> 100 Mensal Bimestral2. Resulta<strong>do</strong>s das análises (Ano anterior – janeiro a dezembro)Parâmetro Limite máximo permiti<strong>do</strong> Data: Data: Data: Data:BÁSICAPH Entre 5 a 9Temperatura * < 40°C *a variação detemperatura <strong>do</strong> corporeceptor não deveráexceder a 3°C no limiteda zona de misturaMateriaisSedimentáveisRegime deLançamentoAté 1 mL/LVazão máx. de até 1,5vez a vazão média <strong>do</strong>perío<strong>do</strong> de atividadediária72


Materiais flutuantes AusênciaDBO entrada da -estaçãoDBO saída daestação80% de redução <strong>do</strong> valorde entradaDQO entrada -DQO saída80% de redução <strong>do</strong> valorde entradaÓleos Minerais Até 20 mg/LÓleos vegetais e Até 50 mg/Lgorduras animaisCOMPLETAArsênio Total (As) 0,5 mg/LBário total (Ba) 5,0 mg/LBoro total (B) 5,0 mg/LCádmio total (Cd) 0,2 mg/LChumbo total (Pb) 0,5 mg/LCianeto total (CN) 1,0 mg/LCianeto livre (CN) 0,2 mg/L(destilável por áci<strong>do</strong>sfracos)Cobre dissolvi<strong>do</strong> 1,0 mg/L(Cu)Cromo hexavalente 0,1 mg/L(Cr+6)Cromo trivalente 1,0 mg/L(Cr+3)Estanho total (Sn) 4,0 mg/LFerro dissolvi<strong>do</strong> (Fe) 15,0 mg/LFluoreto total (F) 10,0 mg/LManganês dissolvi<strong>do</strong> 1,0 mg/L(Mn)Mercúrio total (Hg) 0,01 mg/LNíquel total (Ni) 2,0 mg/LNitrogênio amoniacal 20,0 mg/Ltotal (N)Prata total (Ag) 0,1 mg/LSelênio total (Se) 0,30 mg/LSulfeto (S)1,0 mg/LZinco total (Zn) 5,0 mg/LBenzeno1,2 mg/LClorofórmio 1,0 mg/LDicloroeteno 1,0 mg/LEstireno0,07 mg/LEtilbenzeno 0,84 mg/LFenóis totais 0,5 mg/L(C6H5OH)Tetracloreto de 1,0 mg/LcarbonoTricloroeteno 1,0 mg/LTolueno1,2 mg/LXileno1,6 mg/L73


3. Interpretação e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s4. Esta<strong>do</strong> de manutenção <strong>do</strong>s equipamentos edispositivos de controle da poluição5. O sistema de drenagem <strong>do</strong> chorumeapresenta fissuras ou rachaduras (Sim/Não)6. O sistema de drenagem <strong>do</strong> chorumedireciona o fluxo conforme o projeto(Sim/Não)7. O sistema de drenagem <strong>do</strong> chorumecomporta o volume recebi<strong>do</strong> a ser drena<strong>do</strong> ouextrapola a capacidade <strong>do</strong>s drenos?8. As lagoas de tratamento <strong>do</strong> chorume foramdimensionadas corretamente ou ocorretransbordamento em perío<strong>do</strong>s críticos?9. Existe recirculação <strong>do</strong> efluente (chorume)para a massa <strong>do</strong> resíduo (Sim/Não e %)10. O sistema de drenagem <strong>do</strong> chorume segueas especificações <strong>do</strong> projeto aprova<strong>do</strong> peloIAP?11. O sistema de tratamento <strong>do</strong> chorume segueas especificações <strong>do</strong> projeto aprova<strong>do</strong> peloIAP?12. Identificação de melhorias necessárias13. Medidas a<strong>do</strong>tadas ou a seremimplementadas visan<strong>do</strong> melhorias,informan<strong>do</strong> o prazo para implementação eavaliação da eficácia das medidas14. Instituições responsáveis pelas amostragens15. Relato e avaliação de episódios excepcionaisC - Monitoramento de Águas Superficiais1. Freqüência de análisesCapacidade <strong>do</strong> aterro emTon/dia< 50 Trimestral50-100 Bimestral> 100 Mensal2. Resulta<strong>do</strong>s das analises (Ano anterior – janeiro a dezembro)DBODQOSóli<strong>do</strong>s Suspensosdemais previstos naoutorga de efluenteData:Data:Montante Jusante Montante Jusante74


3. Interpretação e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>sD –Águas subterrâneasa) Freqüência das análisesCapacidade <strong>do</strong> Análise Básica Analise Completaaterro em Ton/dia< 50 Trimestral Semestral50-100 Bimestral Quadrimestral> 100 Mensal Bimensalb) Resulta<strong>do</strong>s das análises (Ano anterior – janeiro a dezembro)DATA: DATA: DATA: DATA: DATA: DATA:Água Subterrânea (μg.L-1) Montante: Jusante: Montante: Jusante: Montante: Jusante:BÁSICATemperatura Ambiente ***Temperatura Liqui<strong>do</strong>***PH***DBODQOSóli<strong>do</strong>s TotaisSóli<strong>do</strong>s Dissolvi<strong>do</strong>sCondutividade ***AlcalinidadeAcidez TotalColiformes TermotolerantesCloretoSulfetoFluoretoSódioSulfato (expresso em SO4)SurfactantesNitrito (expresso em N)COMPLETAAlumínio** 3.500Antimônio* 5Arsênio* 10Bário* 700Boro 500Cádmio* 5Chumbo* 10Cobalto 70Cobre * 2.000Cromo* 50Ferro** 2.450Manganês ** 400Mercúrio * 1Molibdênio 7075


Níquel 20Nitrato (expresso em N) * 10.000Prata 50Selênio* 10Zinco** 1.050Benzeno* 5Cloreto de vinila * 2Cresóis 175Estireno* 20Etilbenzeno** 300Fenol 140Tetracloreto de carbono * 4Tolueno** 700Xilenos ** 500* Padrões de potabilidade de substâncias químicas que representam risco à saúde defini<strong>do</strong>s naPortaria n° 2.914, de 12 de dezembro de 2011 <strong>do</strong> Ministério da Saúde (Anexo VII).** Valores calcula<strong>do</strong>s com base em risco à saúde humana, de acor<strong>do</strong> com o escopo da ResoluçãoCONAMA n° 420/09. Diferem <strong>do</strong>s padrões de aceitação para consumo humano defini<strong>do</strong>s na Portarian° 2.914, de 12 de dezembro de 2011 <strong>do</strong> Ministério da Saúde (Anexo VII) e <strong>do</strong>s valores máximospermiti<strong>do</strong>s para consumo humano defini<strong>do</strong>s no Anexo I da Resolução CONAMA nº 396/2008.*** Parâmetros monitora<strong>do</strong>s em campo.Artigo 25, Resolução CONAMA n° 420/09 - Será declarada Área Contaminada sob Investigação – AI,pelo órgão ambiental competente, aquela em que comprovadamente for constatada, medianteinvestigação confirmatória, a contaminação com concentrações de substâncias no solo ou nas águassubterrâneas acima <strong>do</strong>s valores de investigação.Parágrafo único. Quan<strong>do</strong> a concentração de uma substância for reconhecida pelo órgão ambientalcompetente como de ocorrência natural, a área não será considerada contaminada sob investigação,entretanto será necessária à implementação de ações específicas de proteção à saúde humana pelopoder público competente.c) Interpretação e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>sd) Identificação de melhorias necessáriase) Medidas a<strong>do</strong>tadas ou a seremimplementadas visan<strong>do</strong> as melhorias,informan<strong>do</strong> o prazo para implementaçãoe avaliação da eficácia das medidasf) Instituições responsáveis pelasamostragensg) Relato e avaliação de episódiosexcepcionaish) Os poços de monitoramento estão embom esta<strong>do</strong> de conservação? (Sim/Não) Apresentar registro fotográfico.i) Os poços de monitoramento foraminstala<strong>do</strong>s conforme as normastécnicas? (Sim/ Não)76


j) Existem poços de monitoramento amontante e jusante da área <strong>do</strong> aterro?11. A quantidade e a localização <strong>do</strong>s poçosde monitoramento esta de acor<strong>do</strong> comprojeto técnico aprova<strong>do</strong> pelo IAP?E- Monitoramento estrutural1. Os resíduos são pesa<strong>do</strong>squan<strong>do</strong> chegam ao aterro?2. A balança utilizada éadequada e está em bomesta<strong>do</strong> de conservação?3. No acesso aoempreendimento existesinalização e identificaçãoadequada4. O acesso à área <strong>do</strong> aterrosanitário é adequa<strong>do</strong>,satisfatório?5. Os acessos internos (vias)estão em bom esta<strong>do</strong> deconservação emanutenção?6. O acesso à frente detrabalho é adequa<strong>do</strong>?7. È realizada triagem <strong>do</strong>sresíduos?8. Qual a porcentagem <strong>do</strong>total de resíduos que chegaà área <strong>do</strong> aterro sanitárioque passa pelo processode triagem? (obs: em peso)9. Os resíduos sãocompacta<strong>do</strong>s diariamente?10. Os resíduos são recobertosdiariamente?11. A cerca ou muro deisolamento da área seencontra em bom esta<strong>do</strong>de conservação?12. Existe cortina arbórea?13. A impermeabilização cobretoda a área <strong>do</strong> aterro deforma a garantir que ochorume não entre emcontato com o solo natural?(Sim/Não) Ação Corretiva Data paraconclusãoObservação77


14. O sistema deimpermeabilização segue oas especificações <strong>do</strong>projeto?15. Ocorrência deempoçamento <strong>do</strong> chorume16. Ocorrência deempoçamento de águaspluviais17. Formação de canaletas deágua pluviais18. Formação de canaletas dechorume19. Existência de Fissuras /Trincas nos drenos deáguas superficiais?20. O sistema de drenagemdas águas superficiaisdireciona o fluxo conformeo projeto?21. O sistema de drenagemdas águas superficiais foidimensiona<strong>do</strong>corretamente ou o volumea ser drena<strong>do</strong> extrapola acapacidade <strong>do</strong>s drenos?22. O sistema de drenagem deáguas superficiais segue asespecificações <strong>do</strong> projetoaprova<strong>do</strong> pelo IAP?23. Ocorrência deescorregamento <strong>do</strong> Talude24. Existência de fissuras /trincas no talude25. Surgência de chorume notalude26. Ocorrência de recalque“murchamento/redução”27. O sistemas captação <strong>do</strong>biogás encontra-se embom esta<strong>do</strong> deconservação?28. O sistema de drenagem <strong>do</strong>biogás <strong>do</strong>s resíduosdispostos é integra<strong>do</strong> aosistema <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>percola<strong>do</strong>?29. O sistema de drenagem <strong>do</strong>biogás atende asespecificações <strong>do</strong> projetotécnico aprova<strong>do</strong> pelo IAP?78


30. Presença de Resíduos deServiço de Saúde?31. Presença de Resíduos deConstrução Civil?32. Presença de ResíduosIndustriais?33. Presença de cata<strong>do</strong>res?34. Ocorrência de resíduodescoberto fora da frentede trabalho?F - Cadeia de custódiaCada lau<strong>do</strong> deverá ser acompanha<strong>do</strong> da respectiva cadeia de custódia, a qualdeverá contemplar minimamente as seguintes informações :a) identificação e assinatura <strong>do</strong>s técnicos responsáveis pelas coletas;b) localização, data e horário das amostras coletadas;c) identificação <strong>do</strong>s respectivos códigos e números das amostras;d) méto<strong>do</strong>s de armazenamento e preservação das amostras;e) parâmetros a serem analisa<strong>do</strong>s bem como os méto<strong>do</strong>s analíticos específicos aserem utiliza<strong>do</strong>s.G - Mapa único conten<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os pontos de amostragem <strong>do</strong>s monitoramentosrealiza<strong>do</strong>s (superficial, subterrâneo e <strong>do</strong> chorume)H - Em alguns processos são exigi<strong>do</strong>s monitoramentos específicos, previstos naLicença Prévia, Licença de instalação e/ou Licença de Operação. Apresentar osresulta<strong>do</strong>s desses monitoramentos.I - Anexar cópia de todas as licenças que o aterro sanitário possui.J - Anexar as Anotações de Responsabilidade técnica <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no relatório demonitoramento.79


ANEXO XIRELATÓRIO DA SITUAÇÃO ATUAL DE COLETA SELETIVA E PLANO DE AÇÃOPARA REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSENCAMINHADOS AO ATERRO SANITÁRIO1. Relatório da Situação Atual de Coleta Seletiva1.1. Descrição <strong>do</strong> programa de educação ambiental que promova a não geração,a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento de resíduos sóli<strong>do</strong>s.1.2. Quantificação e descrição <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s no município, no quediz respeito aos resíduos recicláveis, resíduos da construção civil, resíduos deserviços da saúde, resíduos perigosos, e rejeitos.1.3. Diagnóstico da eficácia da coleta seletiva e seus resulta<strong>do</strong>s, detalhan<strong>do</strong> aquantidade de resíduos recicláveis coleta<strong>do</strong>s e a abrangência territorial da coletaseletiva.1.4. Identificação das áreas de armazenamento intermediário, estações detransbor<strong>do</strong>, unidades de processamento e descrição das condições deoperacionalidade.1.5. Identificação das áreas de destinação final <strong>do</strong>s resíduos gera<strong>do</strong>s.1.6. Descrição <strong>do</strong>s procedimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s quanto à segregação, coleta,acondicionamento, armazenamento/transbor<strong>do</strong>, transporte e destinação final <strong>do</strong>sresíduos gera<strong>do</strong>s.1.7. Descrição <strong>do</strong>s recursos técnicos com identificação <strong>do</strong>s equipamentosdisponíveis, quantificação e qualificação <strong>do</strong>s profissionais envolvi<strong>do</strong>s.1.8. Descrição das formas e <strong>do</strong>s limites da participação <strong>do</strong> poder público local nacoleta seletiva e na logística reversa e de outras ações relativas à responsabilidadecompartilhada pelo ciclo de vida <strong>do</strong>s produtos.1.9. Descrição de outras instituições públicas, privadas ou filantrópicasbeneficiárias na remoção, transporte e destino final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s.1.10. Descrição das formas de incentivo à indústria da reciclagem, ten<strong>do</strong> em vistafomentar o uso de matérias-primas e insumos deriva<strong>do</strong>s de materiais recicláveis erecicla<strong>do</strong>s.1.11. Descrição das formas de articulação entre as diferentes esferas <strong>do</strong> poderpúblico, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica efinanceira para a gestão integrada de resíduos sóli<strong>do</strong>s.80


2. Plano de Ação para Redução da Quantidade de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s UrbanosEncaminha<strong>do</strong>s ao Aterro Sanitário2.1. Estratégias, programas e ações de capacitação técnica e de educaçãoambiental a serem implementa<strong>do</strong>s que garantam a eficácia e operacionalização dacoleta seletiva.2.2. Programas e ações para a participação <strong>do</strong>s grupos interessa<strong>do</strong>s, em especialdas cooperativas ou outras formas de associação de cata<strong>do</strong>res de materiaisreutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, sehouverem.2.3. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,mediante a valorização <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s.2.3. Metas de redução, reutilização, reciclagem, tratamento, entre outras, comvistas a reduzir a quantidade de resíduos encaminha<strong>do</strong>s para disposição final.2.4. Ações preventivas direcionadas à minimização da geração de resíduos e aocontrole <strong>do</strong> impacto ambiental.2.5. Ações educativas voltadas aos fabricantes, importa<strong>do</strong>res, comerciantes edistribui<strong>do</strong>res, com enfoque diferencia<strong>do</strong> para os agentes envolvi<strong>do</strong>s direta eindiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa.2.6. Ações educativas voltadas à conscientização <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res com relaçãoao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da responsabilidadecompartilhada de que trata a .2.7. Formas de divulgação <strong>do</strong>s conceitos relaciona<strong>do</strong>s à coleta seletiva, a logísticareversa, ao consumo consciente e a minimização da geração de resíduos sóli<strong>do</strong>scom vistas à utilização racional <strong>do</strong>s recursos ambientais, ao combate a todas asformas de desperdício e à minimização da geração de resíduos sóli<strong>do</strong>s.81


ANEXO XIITERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DEENCERRAMENTO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA DE DISPOSIÇÃOFINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS1. Caracterização da Área:- localização- vias de acesso- vias internas- limite da área <strong>do</strong> aterro- distância <strong>do</strong> centro urbano- localização e área ocupada pelas células ou trincheiras- instalações de apoio- levantamento planialtimétrico- caracterização geológica e hidrogeológica- caracterização climática (com balanço hídrico)-2. Caracterização <strong>do</strong> Entorno:- atividades <strong>do</strong> entorno- uso e ocupação <strong>do</strong> solo- corpos hídricos- poços de captação de água3. Histórico da área:3.1. Evolução da área:- histórico <strong>do</strong> licenciamento ambiental (licenças obtidas), possíveis autos deinfração, termos de compromisso, termos de ajustamento de conduta, etc. (anexarto<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos existentes)- tempo de operação da área de disposição final- seqüência de preenchimento e ocupação da área <strong>do</strong> aterro- estimativa <strong>do</strong> volume aterra<strong>do</strong> (por célula/trincheira, e total)3.2. Tipos de resíduos deposita<strong>do</strong>s:- classificação- origem3.3. Resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong>s e levantamentos anteriores:4. Diagnóstico Ambiental da área:82


4.1. Análises Químicas- levantamento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s ao longo da operação da área- indicação <strong>do</strong>s parâmetros cujos valores obti<strong>do</strong>s estavam ou ainda estãoacima <strong>do</strong>s limites de intervenção- apresentar como anexo os lau<strong>do</strong>s laboratoriais4.2. Indicação de possíveis pontos de contaminação- apresentação das plumas de contaminação de solo e água- descrever os tipos de contaminação, detalhan<strong>do</strong> os parâmetros queexcederam os limites de intervenção5. Projeto de Encerramento <strong>do</strong> Aterro Sanitário:O projeto deve conter o memorial descritivo das propostas para os processos deencerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s,conten<strong>do</strong> orientações para execução <strong>do</strong>s serviços de confinamento da massa deresíduos, estabilidade <strong>do</strong>s taludes, drenagem das águas pluviais, drenagem <strong>do</strong>sgases, drenagem e tratamento <strong>do</strong> chorume, cobertura vegetal e isolamento da área.5.1. Descrição <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s e as etapas a serem seguidas no fechamento total ouparcial <strong>do</strong> aterro.5.2. Detalhar o sistema de cobertura final, de forma a minimizar a infiltração de águana célula ou trincheira.5.3. Detalhamento <strong>do</strong> sistema de isolamento da área:- detalhar a atual estrutura de isolamento- descrever as ações de melhoria necessárias5.4. Estabilidade <strong>do</strong>s taludes:- parâmetros geotécnicos- fator de segurança- análises de estabilidade- propostas para reconformação <strong>do</strong>s taludes5.5. Sistema de drenagem:- descrição <strong>do</strong> sistema de drenagem de águas pluviais- descrição <strong>do</strong> sistema de drenagem de chorume- descrição <strong>do</strong> sistema de drenagem de gás- analisar o sistema atual de drenagem, detalhan<strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> deconservação, manutenção e eficácia, apontan<strong>do</strong> possíveis falhas, rachaduras evazamentos83


- estimar a quantidade gerada de gás, chorume e precipitação de projeto, epropor o novo dimensionamento caso o atual não seja suficiente de acor<strong>do</strong> com ademanda de drenagem5.6. Sistema de Tratamento <strong>do</strong> chorume- descrição <strong>do</strong> sistema de tratamento <strong>do</strong> chorume- avaliação da eficácia <strong>do</strong> sistema de tratamento- possíveis propostas de melhoria5.7. Detalhamento de outras propostas e medidas de encerramento e recuperaçãoambiental da área6. Monitoramento ambiental:Propostas de monitoramento ambiental da área de disposição final de resíduos eações de manutenção estrutural6.1. Monitoramento geotécnico6.2. Monitoramento das águas subterrâneas6.3. Monitoramento <strong>do</strong> solo6.4. Monitoramento <strong>do</strong> chorume6.5. Monitoramento <strong>do</strong> gás6.5. Manutenção estrutural:- Manutenção <strong>do</strong>s sistemas de drenagem- Manutenção <strong>do</strong> sistema de monitoramento- Manutenção <strong>do</strong> sistema de tratamento de efluente- Manutenção de cercas e portões- Manutenção de paisagismo7. Uso futuro da área:7.1. Levantamento <strong>do</strong> potencial de geração de biogás7.2. Possíveis usos <strong>do</strong> biogás7.3. Instalação de sistema para monitorar a geração de gases7.4. Planos de usos futuros da área7.5. Recomposição vegetal e paisagismo84


8. Cronograma de encerramento e recuperação da área9. Estimativa de Custos10. Desenhos – anexos:a) área <strong>do</strong> aterrob) indicação das áreas de disposição <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>sc) representação da ocupação da área ao longo <strong>do</strong> tempo de operaçãod) sistema de drenagem superficial e subsuperficiale) sistema de drenagem de gasesf) sistema de tratamento <strong>do</strong> percola<strong>do</strong>g) representação <strong>do</strong> aterro concluí<strong>do</strong>a) cortesb) detalhes importantes.11. ART – Anotação de Responsabilidade técnica <strong>do</strong> responsável pelo plano deencerramento e recuperação ambiental, e <strong>do</strong> responsável por implementar o plano.85


ANEXO XIIIDECLARAÇÃO DA COMPANHIA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PÚBLICALOCALPARECER CONCLUSIVOLOCAL E DATA___________________________(Assinatura e identificação.)Companhia de Abastecimento de Água Pública Local86

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