Aviso para Apresentação de Candidaturas n.º 01/SI/2009 - Qren
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AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURASN<strong>º</strong> <strong>01</strong>/ <strong>SI</strong> / <strong>2009</strong><strong>SI</strong>STEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO(<strong>SI</strong> INOVAÇÃO)SECTOR AUTOMÓVELPROJECTOS DE PRODUÇÃO DE NOVOS BENS E SERVIÇOS E ADOPÇÃO DE NOVOSPROCESSOS OU MÉTODOS DE FABRICONos termos do Regulamento do <strong>SI</strong> Inovação, a apresentação <strong>de</strong> candidaturas processa-seatravés <strong>de</strong> concursos, cujos <strong>Aviso</strong>s <strong>de</strong> Abertura são <strong>de</strong>finidos pelos Órgãos <strong>de</strong> Gestãocompetentes, sendo divulgados através dos respectivos sítios na Internet e no Portal“Incentivos QREN”.O presente <strong>Aviso</strong> <strong>para</strong> <strong>Apresentação</strong> <strong>de</strong> <strong>Candidaturas</strong> é <strong>de</strong>finido nos seguintes termos:1. Enquadramento, Objectivos e Priorida<strong>de</strong>sTendo em conta a situação conjuntural que o sector automóvel atravessa e reconhecendo-seque a indústria automóvel é muito abrangente e cruza directamente a generalida<strong>de</strong> dossectores industriais, foi <strong>de</strong>cidido implementar uma intervenção pública neste sector, dado oseu carácter estruturante, com efeito sobre uma vasta ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor.Neste sentido, é lançado um concurso específico com o objectivo <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>rantecipadamente o sector <strong>para</strong> o próximo ciclo da indústria, caracterizado pelaspreocupações no plano do ambiente e pelas oportunida<strong>de</strong>s na área da mobilida<strong>de</strong>.De acordo com a estratégia da União Europeia <strong>para</strong> a revitalização da economia, apresentadaem 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008, será privilegiada uma orientação <strong>para</strong> investimentos em“tecnologias limpas” como fonte <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económico, emprego e bemestar.Página 1 <strong>de</strong> 11
Assim, preten<strong>de</strong>-se apoiar projectos com enfoque no <strong>de</strong>senvolvimento e fabrico <strong>de</strong> veículos“ver<strong>de</strong>s” e seus componentes – novas gerações <strong>de</strong> veículos menos poluentes e pequenas emédias séries <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> motorizações alternativas, em particular eléctrica – e no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> processos energética e ambientalmente eficientes.2. Âmbito SectorialSão elegíveis os projectos <strong>de</strong> investimento que incidam sobre as seguintes activida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>acordo com a Classificação Portuguesa das Activida<strong>de</strong>s Económicas (CAE), aprovada peloDecreto-Lei n.<strong>º</strong> 381/2007, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Novembro:i) Activida<strong>de</strong>s incluídas na divisão 29 da CAE;ii) Empresas com activida<strong>de</strong>s incluídas na secção C da CAE, cujo volume <strong>de</strong>facturação a empresas com activida<strong>de</strong>s incluídas na divisão 29 da CAE, e seusequivalentes internacionais, represente no mínimo 30% da facturação anual totalnos últimos três anos.O promotor <strong>de</strong>verá, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> candidatura, justificar e apresentar dados que comprovem oseu enquadramento nas activida<strong>de</strong>s referidas em ii).3. Tipologia <strong>de</strong> Projectos a ApoiarAs tipologias <strong>de</strong> investimento, enquadram-se na alínea a) e b) do n<strong>º</strong> 1 do artigo 5.<strong>º</strong> doRegulamento do <strong>SI</strong> Inovação, abrangendo os seguintes domínios:a) Projectos <strong>de</strong> ajustamento <strong>para</strong> novos perfis <strong>de</strong> especialização, em torno <strong>de</strong>veículos e tecnologias <strong>de</strong> emissões reduzidas, <strong>de</strong>ntro do seguinte âmbito (alínea a)do n.<strong>º</strong>1 do artigo 5.<strong>º</strong>):(i) Produção <strong>de</strong> novos produtos e processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> módulos e sistemas<strong>para</strong> veículos “ver<strong>de</strong>s”;(ii) Integração dos veículos “ver<strong>de</strong>s” com os sistemas <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> a dois níveis:Infra-estrutura energética inteligente e Sistemas inteligentes <strong>de</strong> transporte.b) Projectos <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> eficiência dos processos produtivos, <strong>de</strong>ntro do seguinteâmbito (alínea b) do n.<strong>º</strong>1 do artigo 5.<strong>º</strong>):(i) Optimização <strong>de</strong> linhas e processos <strong>de</strong> produção através da implementação <strong>de</strong>soluções técnicas e metodologias avançadas <strong>de</strong> optimização (leanPágina 2 <strong>de</strong> 11
manufacturing, kaizen, TPM, 6-sigma, etc.) <strong>de</strong>correntes das recomendaçõesda “Fábrica do Futuro” (Referencial disponível em www.incentivos.qren.pt);(ii) Desenvolvimento da eficiência energética e ambiental nos processosprodutivos, permitindo uma redução da factura energética nas empresas;(iii) Introdução <strong>de</strong> melhorias tecnológicas com impacte num dos seguintesdomínios: produto; segurança industrial; exportações; emprego.O promotor <strong>de</strong>verá, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> candidatura, escolher e justificar o seu enquadramento nastipologias acima indicadas.Para os projectos com investimentos localizados nas regiões <strong>de</strong> Lisboa ou Algarve o promotor<strong>de</strong>verá apresentar candidatura autónoma <strong>para</strong> os investimentos localizados em cada uma<strong>de</strong>ssas regiões.De acordo com o disposto na alínea h) do n.<strong>º</strong> 1 do artigo 10.<strong>º</strong> do Regulamento Geral FEDER eFundo <strong>de</strong> Coesão, não po<strong>de</strong>rão ser objecto <strong>de</strong> candidatura no âmbito do presente <strong>Aviso</strong> osprojectos <strong>de</strong> investimento apresentados nos anteriores concursos do <strong>SI</strong> Inovação, e em relaçãoaos quais esteja ainda a <strong>de</strong>correr o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ou em que a <strong>de</strong>cisão sobre o pedido<strong>de</strong> financiamento tenha sido favorável.Para efeitos <strong>de</strong> comprovação do estatuto PME as empresas <strong>de</strong>verão registar-se no site doIAPMEI <strong>para</strong> obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 372/ 2007, <strong>de</strong> 6<strong>de</strong> Novembro.4. Despesas ElegíveisNo âmbito do presente <strong>Aviso</strong> as <strong>de</strong>spesas em formação <strong>de</strong> recursos humanos (n.<strong>º</strong> 2 do artigo11.<strong>º</strong> do Regulamento do <strong>SI</strong> Inovação) são elegíveis nas condições <strong>de</strong>finidas no RegulamentoEspecífico dos Apoios à Formação Profissional.As <strong>de</strong>spesas elegíveis em formação <strong>de</strong> recursos humanos não po<strong>de</strong>rão representar mais do que30% das <strong>de</strong>spesas elegíveis totais do projecto.5. Âmbito TerritorialTodas as regiões NUTS II do Continente.Página 3 <strong>de</strong> 11
6. Prazos <strong>para</strong> a <strong>Apresentação</strong> <strong>de</strong> <strong>Candidaturas</strong>Entre o dia 11 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong> e o dia 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2009</strong> (24 horas).7. Metodologia <strong>de</strong> Apuramento do Mérito do ProjectoA metodologia <strong>de</strong> cálculo <strong>para</strong> selecção e hierarquização dos projectos é baseada noindicador <strong>de</strong> Mérito do Projecto (MP), <strong>de</strong>terminado pela seguinte fórmula:Micro e Pequenas Empresas MP = 0,35A + 0,25B + 0,15C + 0,25DMédias e Gran<strong>de</strong>s Empresas MP = 0,35A + 0,25B + 0,25C + 0,15DEm que:A = 0,35A 1 + 0,50A 2 + 0,15A 3B = 0,70 B1 + 0,30B 2BC = 0,40C 1 + 0,25C 2 + 0,35C 3D = 0,60D 1 + 0,40D 2On<strong>de</strong>:A = Qualida<strong>de</strong> do Projecto:A 1 = Coerência e pertinência do projecto, no quadro da estratégia da empresa;A 2 = Grau <strong>de</strong> Inovação da solução proposta no projecto, tendo em vista a introdução<strong>de</strong> novos ou, significativamente melhorados, processos, produtos, métodosorganizacionais ou marketing, em função das seguintes dimensões:• Inovação <strong>de</strong> natureza radical/ruptura, <strong>de</strong> natureza incremental ou <strong>de</strong>natureza adaptativa;• Inovação ao nível da empresa, do sector, do mercado, da região ou dopaís.A 3 = Nível <strong>de</strong> Cooperação interempresarial (nomeadamente, resultado <strong>de</strong> uma acção<strong>de</strong> cooperação entre empresas).Página 4 <strong>de</strong> 11
B = Impacto do projecto na competitivida<strong>de</strong> da empresa:BB1 = Produtivida<strong>de</strong> económica do projecto, que avalia o impacto do investimento novalor gerado pela empresa, medido através dos seguintes indicadores:I1 =Dinâmica <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> valorI1=( VABPós−Projecto−VABPré−Projecto)( Vol.Negócios −Vol.Negócios )Pós−ProjectoPr é−Projecto× 100I2 = Produtivida<strong>de</strong> GlobalI 2 = 0,4 I 2a + 0,4I 2b + 0,2 I 2c , on<strong>de</strong>I 2a = [(VAB/RH pós-projecto / VAB/RH pré-projecto ) ^(1/n) ] -1I 2b = [(EBE/K pós-projecto / EBE/K pré-projecto ) ^(1/n) ] -1I 2c = [(VBP/C pós-projecto / VBP/C pré-projecto ) ^(1/n) ] -1Em que:n = número <strong>de</strong> anos consi<strong>de</strong>rado entre a situação pré-projecto e a situação pósprojecto;VAB = valor acrescentado bruto;RH = Recursos Humanos (N<strong>º</strong> trabalhadores);EBE = exce<strong>de</strong>nte bruto <strong>de</strong> exploração;K= activo líquido;VBP = valor bruto <strong>de</strong> produção;C = consumos intermédios.I2I1I1
No caso <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> empresas:I1(apenas em função do pós-projecto)PontuaçãoI1 < 20% 120% ≤ I1 < 30% 3I1 ≥ 30% 5BB2 = Aumento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração no mercado internacional, avaliadoatravés dos seguintes indicadores:I3 = Dinâmica <strong>de</strong> exportaçõesI3=( Vol.Negócios InternacionalPós−Projecto− Vol.Negócios InternacionalPr é−Projecto)( Vol.Negócios Internacional )Pr é−Projecto× 100I4 = Intensida<strong>de</strong> das Exportações⎛Vol.Negócios Internacional ⎞I 4 =⎜× 100.⎟⎝ Vol Negócios Totais ⎠Pós− projectoI4I3I3 < 20% 20% ≤ I3 < 30% I3 ≥ 30%I4 < 10% 1 1,5 2,510% ≤ I4 < 30% 1,5 2,5 3I4 ≥ 30% 2,5 3,5 5Página 6 <strong>de</strong> 11
• o <strong>de</strong>senvolvimento e/ou consolidação <strong>de</strong> segmentos <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>alto valor acrescentado.C 2 = Melhoria da posição competitiva no mercado internacional <strong>de</strong> bens e serviços,<strong>de</strong>finido por:• Estratégia <strong>de</strong> internacionalização• Diversificação e priorida<strong>de</strong> dos mercados-alvo: Acesso a novos mercados Acesso a segmentos <strong>de</strong> mercado não tradicionais Mercados prioritários/ <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>C 3 = Criação <strong>de</strong> emprego altamente qualificado.A pontuação do critério C 3 é <strong>de</strong>terminada pela seguinte tabela, nos casos <strong>de</strong> criaçãolíquida <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho:Variação (medida empontos percentuais) dopré e pós-projectoTx. EAQ pré-projectoTx. EAQ
D = Contributo do projecto <strong>para</strong> a competitivida<strong>de</strong> regional e <strong>para</strong> a coesão económicaterritorial.D 1 = A<strong>de</strong>quação do projecto aos objectivos das estratégias regionais e contributo doprojecto <strong>para</strong> a sustentação dos processos <strong>de</strong> convergência subregional, nosespaços regionais, e <strong>de</strong> convergência regional no espaço nacionalD 2 = Contributo do projecto <strong>para</strong> a criação sustentável <strong>de</strong> riqueza e emprego noespaço regional <strong>de</strong> influênciaAs pontuações dos critérios são atribuídas numa escala compreendida entre 1 e 5, sendo apontuação final do Mérito do Projecto estabelecida com duas casas <strong>de</strong>cimais.Para efeitos <strong>de</strong> selecção, serão objecto <strong>de</strong> hierarquização os projectos que obtenham umapontuação superior a 1 em cada critério <strong>de</strong> primeiro nível e uma pontuação final igual ousuperior a 3,00.Quando o Mérito do Projecto aferido em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação pós-projecto for inferior ao que<strong>de</strong>terminou a selecção da candidatura, tal po<strong>de</strong>rá implicar a resolução do Contrato <strong>de</strong>Concessão <strong>de</strong> Incentivos.8. Data Limite <strong>para</strong> a Comunicação da Decisão aos PromotoresA data limite <strong>para</strong> comunicação da <strong>de</strong>cisão é 4 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2009</strong>.9. Órgãos <strong>de</strong> Gestão CompetentesNo âmbito do presente <strong>Aviso</strong>, e <strong>de</strong> acordo com o n.<strong>º</strong> 4 do Anexo D do Regulamento do <strong>SI</strong>Inovação, o co-financiamento dos investimentos promovidos por micro e pequenas empresaslocalizados em mais do que uma das regiões NUTS II Norte, Centro e Alentejo é asseguradopelo Programa Operacional Factores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong>.Página 9 <strong>de</strong> 11
10. Dotação OrçamentalA dotação orçamental global afecta ao presente <strong>Aviso</strong> é <strong>de</strong> 20 milhões <strong>de</strong> euros,correspon<strong>de</strong>ndo à seguinte dotação indicativa por Programa Operacional (PO):Programa Operacional Dotação Orçamental(mil euros)Factores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> 9.000Regional do Norte 4.000Regional do Centro 3.000Regional do Alentejo 1.500Regional <strong>de</strong> Lisboa 2.000Regional do Algarve 500Total 20.000As Autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Gestão po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>cidir o reforço das dotações afectas a cada um dos PO,<strong>de</strong> forma a garantir a selecção dos projectos elegíveis com pontuação final igual ou superior a3,00.11. Divulgação e Informação ComplementarO presente <strong>Aviso</strong> e outras peças e informações relevantes, nomeadamente legislação,formulários, orientações técnicas e <strong>de</strong> gestão e referenciais, aplicáveis, estão disponíveis nosítio Incentivos QREN (www.incentivos.qren.pt), bem como nos sítios dos ProgramasOperacionais do QREN e dos Organismos Técnicos, envolvidos.O presente <strong>Aviso</strong> foi objecto <strong>de</strong> análise pelos membros da Comissão <strong>de</strong> Selecção e remetido<strong>para</strong> informação, no âmbito do n.<strong>º</strong> 2 do artigo 3.<strong>º</strong> do Regulamento Geral FEDER e Fundo <strong>de</strong>Coesão, ao IFDR e às Comissões Ministeriais <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação dos PO envolvidos.Página 10 <strong>de</strong> 11
Re<strong>de</strong> Incentivos QREN, 10 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>Gestor do PO Temático Factores <strong>de</strong>Competitivida<strong>de</strong>Gestor do PO Regional do NorteGestor do PO Regional do CentroGestora do PO Regional do AlentejoGestor do PO Regional <strong>de</strong> LisboaGestor do PO Regional do AlgarveNelson <strong>de</strong> SouzaCarlos LageAlfredo MarquesMaria Leal MonteiroAntónio Fonseca FerreiraJoão FariaPágina 11 <strong>de</strong> 11