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Os efeitos do espraiamento das indústrias da região ... - USP

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<strong>Os</strong> <strong>efeitos</strong> <strong>do</strong> <strong>espraiamento</strong> <strong><strong>da</strong>s</strong> indústrias<strong>da</strong> Região Metropolitana de São Paulo sobre o território <strong>do</strong> interior paulista, pp. 127 - 141 129indústrias; b) melhoria <strong>da</strong> infra-estruturaro<strong>do</strong>viária, aeroviária (aeroporto de Viracopos) ede telecomunicações <strong><strong>da</strong>s</strong> regiões administrativasde Campinas, São José <strong>do</strong>s Campos e Sorocaba,cujos municípios, por sua vez, guar<strong>da</strong>vam poucadistância <strong>da</strong> RMSP; c) outro ponto de destaque<strong>do</strong> interior paulista é com relação à produção decombustíveis, 100% <strong>da</strong> produção <strong>do</strong> álcoolcombustível está localiza<strong>da</strong> no interior e 95% <strong>do</strong>scombustíveis deriva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> petróleo; d) intensodesenvolvimento tecnológico <strong><strong>da</strong>s</strong> RA‘s cita<strong><strong>da</strong>s</strong>,principalmente na região de São José <strong>do</strong>s Camposcom o ITA (Instituto Tecnológico <strong>da</strong> Aeronáutica)e UNESP (Universi<strong>da</strong>de Estadual de São Paulo“Julio de Mesquita Filho”) com a Facul<strong>da</strong>de deEngenharia de Guaratinguetá, além de outrasinstituições priva<strong><strong>da</strong>s</strong> de ensino superior, na regiãode Campinas com a UNICAMP (Universi<strong>da</strong>deEstadual de Campinas), o IAC (InstitutoAgronômico de Campinas), ESALQ - EscolaSuperior de Agricultura “Luiz de Queiroz” <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong>de de São Paulo, PUC Campinas edemais instituições priva<strong><strong>da</strong>s</strong> de ensino superior.Lembran<strong>do</strong> que o pólo tecnológico de Campinasdista cerca de cem quilômetros de outroimportante pólo tecnológico, o <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de SãoCarlos (esta pertencente à Região AdministrativaCentral) na qual estão instala<strong><strong>da</strong>s</strong> a UFSCAR(Universi<strong>da</strong>de Federal de São Carlos) e o campus<strong>da</strong> <strong>USP</strong> (Universi<strong>da</strong>de de São Paulo).60GRÁFICO 01 - PARTICIPAÇÃO DO ESP NO PIB (EM %)Fonte: Fonte: Elabora<strong>do</strong> a partir a aprtir de de <strong>da</strong><strong>do</strong>s extraí<strong>do</strong>s de CANO (2007, (2007: p. 193) 193)5040%30201001970 1980 1989 2002 2003primário indústria terciário totalAmbos os conjuntos de fatores <strong>da</strong>desconcentração espacial <strong>da</strong> indústria, intrínsecose externos à RMSP, propiciaram um fenômenodenomina<strong>do</strong> de <strong>espraiamento</strong> <strong>da</strong> indústriapaulista a partir <strong>da</strong> RMSP. Muito embora, deacor<strong>do</strong> com NOBRE (2007, p. 4) adesconcentração industrial não foi uniforme eocorreu de forma espraia<strong>da</strong>, num raio de 150 kma partir <strong>do</strong> marco zero <strong>da</strong> capital paulista.Seguin<strong>do</strong> o eixo <strong><strong>da</strong>s</strong> principais ro<strong>do</strong>vias <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>,em direção a Campinas e região, pelo complexoro<strong>do</strong>viário Anhanguera-Bandeirantes e maisadiante atingin<strong>do</strong> as ci<strong>da</strong>des de São Carlos e deRibeirão Preto. A região de Sorocaba, no eixo <strong>da</strong>ro<strong>do</strong>via Castelo Branco; Vale <strong>do</strong> Paraíba pelocomplexo ro<strong>do</strong>viário Dutra, Airton Sena e CarvalhoPinto, lembran<strong>do</strong> que a região <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíbaliga-se a Campinas pela ro<strong>do</strong>via Dom Pedro.<strong>Os</strong> gráficos e <strong>da</strong><strong>do</strong>s descritos a seguirmostram, a partir <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1970, adiminuição <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de São Paulono PIB nacional e, ao mesmo tempo, adesconcentração industrial <strong>da</strong> RMSP e aumento

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