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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDAESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO________________________________________________________________________________R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I OMARINA SOFIA LOPES GABRIELRELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM CONTABILIDADENovembro/2011Gesp.007.03


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFICHA DE IDENTIFICAÇAOAluno (a): Marina Sofia Lopes GabrielN.º Aluno (a): 1008165Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão <strong>do</strong><strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong>Curso: Contabili<strong>da</strong>deOrienta<strong>do</strong>r (a) de Estágio no Relatório: Professora Ermelin<strong>da</strong> OliveiraEmpresa de Acolhimento: Virgílio Frazão - Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>.Mora<strong>da</strong>: Av. Frei Heitor Pinto, nº 12 - 2ª Cave Frente Esquer<strong>do</strong>. 6200-113 CovilhãOrienta<strong>do</strong>r (a) de Estágio na Empresa: Manuel Virgílio Frazão, T.O.C. n.º6832Data de Início <strong>do</strong> Estágio: 7 de Junho de 2010Data de Fim <strong>do</strong> Estágio: 7 de Setembro de 2010IMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAGRADECIMENTOSPor ter chega<strong>do</strong> a esta fase <strong>do</strong> curso, a última, agradeço aos meus pais, porque sem elesisto não era possível. Agradeço a to<strong>da</strong> a minha família e amigos pelo apoio.Aos professores <strong>do</strong> curso de Contabili<strong>da</strong>de pela aprendizagem ao longo <strong>do</strong>s anos, pelasimpatia e paciência que têm para com os alunos.À Orienta<strong>do</strong>ra Dr.ª Ermelin<strong>da</strong> Oliveira, por me ter aju<strong>da</strong><strong>do</strong> a realizar este relatório.Ao gabinete <strong>do</strong> Sr. Virgílio Frazão onde fui tão bem recebi<strong>da</strong> tanto por este como pelosque lá trabalham, Fátima, Ana, Raul, Marco e em especial à Alexandra que foi ela quemais me acompanhou nesses três meses, que me ensinou e me deu conselhos, obriga<strong>da</strong> aestes.Obriga<strong>da</strong> a to<strong>do</strong>s.IIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioPLANO DE ESTÁGIOO estágio realiza<strong>do</strong> na empresa Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>. entre 7de Junho 2010 e 7 de Setembro de 2010, visa cumprir com o artigo 9.º <strong>do</strong> Regulamentode Inscrição, Estágio e Exame Profissional <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas(OTOC), designa<strong>da</strong>mente (OTOC, 2011A):a)“Aprendizagem relativa à forma como se organiza a contabili<strong>da</strong>de nos termos<strong>do</strong> sistema de normalização contabilística ou outros planos de contasoficialmente aplicáveis, desde a recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos até à suaclassificação, registo e arquivo;b) Práticas de controlo interno;c) Apuramento de contribuições e impostos e preenchimento <strong>da</strong>s respectivasdeclarações;d) Supervisão <strong>do</strong>s actos declarativos para a segurança social ou outras enti<strong>da</strong>dese para efeitos fiscais relaciona<strong>do</strong>s com o processamento de salários;e) Encerramento <strong>da</strong>s contas e preparação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras erestantes <strong>do</strong>cumentos que compõem o <strong>do</strong>ssier fiscal a enviar ao Tribunal deContas;f) Preparação <strong>da</strong> informação contabilística para relatórios, análise de gestão einformação periódica à enti<strong>da</strong>de a quem presta serviços;g) Identificação e acompanhamento relativo à resolução de questões <strong>da</strong>organização com o recurso a contactos com os serviços relaciona<strong>do</strong>s com aprofissão;h) Conduta ética e deontológica associa<strong>da</strong> à profissão”.IIIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioRESUMOO presente relatório surge na sequência <strong>da</strong> realização de um estágio curricular <strong>da</strong>Licenciatura em Contabili<strong>da</strong>de que foi realiza<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> protocolo celebra<strong>do</strong> entrea Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong>(<strong>IPG</strong>) e a Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), ten<strong>do</strong> como seu principalobjectivo fazer cumprir o plano de estágio, em conformi<strong>da</strong>de com o artigo 9.º <strong>do</strong>Regulamento de Inscrição, Estágios e Exame Profissional <strong>da</strong> OTOC.Este trabalho, que vem reflectir os três meses de estágio na empresa Virgílio Frazão –Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>., contém o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> durante o estágio e oencerramento de contas e precedentes com ele relaciona<strong>do</strong>s.Palavras-chave: contabili<strong>da</strong>de, contas, balanço, demonstrações financeiras e<strong>do</strong>cumentos.JEL Classification: M41 Accounting.IVMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioÍNDICE GERALFICHA DE IDENTIFICAÇAO ....................................................................................................................... IAGRADECIMENTOS ................................................................................................................................ IIPLANO DE ESTÁGIO ............................................................................................................................... IIIRESUMO ............................................................................................................................................... IVÍNDICE GERAL ........................................................................................................................................ VÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................. VIIIÍNDICE DE ESQUEMAS ........................................................................................................................... IXÍNDICE DE QUADROS ............................................................................................................................. XGLOSSÁRIO ........................................................................................................................................... XIINTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1CAPÍTULO 1 – EMPRESA RECEPTORA DO ESTÁGIO ................................................................................. 21.1 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA RECEPTORA DO ESTÁGIO............................................................. 21.2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................... 21.3 – ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA E FISCAL ................................................................................... 5CAPITULO 2 – APRESENTAÇÃO DA M.G. PEÇAS AUTO, LDA.................................................................... 7CAPÍTULO 3 - ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO .................................................... 103.1 – INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 103.2 – BREVE REFERÊNCIA AO NOVO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA ........................ 113.3 – RECEPÇÃO, ORGANIZAÇÃO E SEPARAÇÃO DE DOCUMENTOS ................................................... 123.4 – CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ......................................................................................... 143.4.1 – COMPRAS / FORNECEDORES ......................................................................................... 153.4.2 – Ven<strong>da</strong>s / clientes ............................................................................................................ 173.4.3 – Fornecimentos e serviços externos ................................................................................ 193.4.3.1 – Serviços especializa<strong>do</strong>s – Trabalhos especializa<strong>do</strong>s .......................................................... 203.4.3.2 – Serviços especializa<strong>do</strong>s – Publici<strong>da</strong>de e propagan<strong>da</strong> ........................................................ 213.4.3.3 – Energia e Flui<strong>do</strong>s - Electrici<strong>da</strong>de ........................................................................................ 223.4.3.4 – Energia e flui<strong>do</strong>s - Combustíveis ....................................................................................... 233.4.3.5 – Deslocações, esta<strong>da</strong>s e transportes – Deslocações e esta<strong>da</strong>s ........................................... 253.4.3.6 – Deslocações, esta<strong>da</strong>s e transportes – Transporte de merca<strong>do</strong>rias ................................... 26V3.4.3.7– Serviços diversos – Ren<strong>da</strong>s e alugueres ............................................................................. 27Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.3.8 – Serviços diversos – Comunicação ...................................................................................... 273.4.3.9 – Serviços diversos – Limpeza, higiene e conforto ............................................................... 283.5 – ARQUIVO DOS DOCUMENTOS ................................................................................................... 293.6 – PROCESSAMENTO DE SALÁRIOS ................................................................................................ 303.6.1 – Processamento <strong>do</strong>s encargos sociais ............................................................................. 373.6.2 – Pagamento de salários e de contribuições e impostos .................................................. 383.6.3 – Declaração de remunerações ........................................................................................ 393.7 – IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA) ..................................................................... 403.7.1 – Considerações gerais ..................................................................................................... 403.7.2 – Periodici<strong>da</strong>de de entrega <strong>da</strong>s declarações .................................................................... 423.7.3 - Regime de tributação <strong>do</strong> IVA .......................................................................................... 433.7.3.1 – Regime Normal .................................................................................................................. 433.7.3.2 – Regime Especial ................................................................................................................. 443.7.4 – Obrigações declarativas................................................................................................. 493.7.4.1 – Declaração de inicio de activi<strong>da</strong>de .................................................................................... 503.7.4.2 – Declaração de alteração de activi<strong>da</strong>de .............................................................................. 503.7.4.3 – Declaração de cessação de activi<strong>da</strong>de .............................................................................. 513.7.5 – Apuramento IVA ............................................................................................................ 513.7.5.1 – IVA Dedutível ..................................................................................................................... 523.7.5.2 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> .................................................................................................................... 523.7.5.3 – IVA Regularizações ............................................................................................................ 533.7.5.4 – IVA Apuramento ................................................................................................................ 543.7.5.5 – IVA a pagar e IVA a recuperar ........................................................................................... 563.7.6 – Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. ............................................... 573.7.7 – Preenchimento <strong>da</strong> declaração trimestral <strong>do</strong> IVA ........................................................... 593.7.8 – Pagamento <strong>do</strong> IVA ......................................................................................................... 63CAPITULO 4 – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO E ÉTICA DEONTOLÓGICA ASSOCIADA ÀPROFISSÃO .......................................................................................................................................... 644.1 – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO ............................................................................... 644.1.1 – Meios financeiros líqui<strong>do</strong>s ............................................................................................. 654.1.2 – Clientes e fornece<strong>do</strong>res .................................................................................................. 664.1.3 – Inventários ..................................................................................................................... 684.1.4 – Investimentos ................................................................................................................. 684.2 - CONDUTA ÉTICA E DEONTOLÓGICA ASSOCIADA À PROFISSÃO DO TOC ..................................... 70CAPITULO 5 – ENCERRAMENTO DE CONTAS ........................................................................................ 735.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 735.2 – REGULARIZAÇÃO DE CONTAS .................................................................................................... 73VIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.2.1 – Balancete de verificação ................................................................................................ 745.2.2 – Inventário anual ............................................................................................................. 745.2.3 – Lançamentos de regularização ...................................................................................... 745.2.3.1 – Registo de diferenças encontra<strong>da</strong>s ................................................................................... 745.2.3.2 – Registo de acréscimos e diferimentos ............................................................................... 755.2.3.3 – Ajustamentos e provisões ................................................................................................. 775.2.3.4 – Reintegrações e Amortizações .......................................................................................... 785.2.3.5 – Inventariação de existências ............................................................................................. 835.2.4 – Balancete Regularização ou Rectifica<strong>do</strong> ........................................................................ 845.3 – APURAMENTO DE RESULTADOS ................................................................................................ 845.3.1 – Resulta<strong>do</strong>s Operacionais ................................................................................................ 855.3.2 – Resulta<strong>do</strong>s Financeiros .................................................................................................. 865.3.3 – Resulta<strong>do</strong>s Correntes ..................................................................................................... 865.3.4 – Resulta<strong>do</strong>s Extraordinários ............................................................................................ 875.3.5 – Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI) ................................................................................. 875.3.6 – Imposto sobre o Rendimento ......................................................................................... 885.3.6.1 – Pagamento por Conta (PC)................................................................................................ 915.3.6.2 – Pagamento Especial por Conta (PEC) ................................................................................ 925.3.7 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (RLE).............................................................................. 935.3.8 – Balancete de Encerramento ........................................................................................... 945.3.9 – Fecho de Contas ............................................................................................................. 955.4 – DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ............................................................................... 955.4.1 – Balanço .......................................................................................................................... 965.4.2 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s ........................................................................................ 975.4.3 - Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s ...................................................... 975.4.4– Relatório de gestão ......................................................................................................... 985.4.5 – Acta de aprovação de contas ......................................................................................... 996 – OBRIGAÇÕES FISCAIS E DECLARATIVAS ........................................................................................ 1006.1 - MODELO 22 .............................................................................................................................. 1006.2 – INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (IES) ................................................................... 1036.2.1 – Preenchimento <strong>da</strong> IES .................................................................................................. 1046.2.2 – PRAZO E MEIO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO................................................................................... 107CONCLUSÃO....................................................................................................................................... 108BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 109INDICE DE ANEXOS............................................................................................................................. 111VIIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioÍNDICE DE FIGURASFigura 1 – Infologia Sage Linha 50 ................................................................................................................ 4Figura 2 – Clientes com contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> e contabili<strong>da</strong>de não organiza<strong>da</strong> .................................... 4Figura 3 – Logótipo <strong>da</strong> empresa fictícia ........................................................................................................ 8Figura 4 – Carimbo de classificação de <strong>do</strong>cumentos .................................................................................. 15Figura 5 – Lançamento no Programa Contabilístico ................................................................................... 29Figura 6 – Lomba<strong>da</strong> <strong>do</strong> Dossier .................................................................................................................. 30Figura 7 – Recibo de vencimento ............................................................................................................... 34Figura 8 – Declaração de Remunerações ................................................................................................... 40Figura 9 – Contabilização <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> CMVMC .............................................................................. 83VIIIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioÍNDICE DE ESQUEMASEsquema 1- Estrutura organizacional <strong>da</strong> empresa ....................................................................................... 3Esquema 2 – Regimes de tributação <strong>do</strong> IVA ............................................................................................... 43Esquema 3 – Apuramento <strong>do</strong> IVA .............................................................................................................. 55Esquema 4 – IVA a pagar ou IVA a recuperar ............................................................................................. 56Esquema 5 - Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. ....................................................... 58Esquema 6 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Operacionais ........................................................................... 85Esquema 7 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Financeiros.............................................................................. 86Esquema 8 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Correntes ................................................................................ 87Esquema 9 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI) ............................................................ 88Esquema 10 - Esquema de apuramento <strong>do</strong> lucro tributável, <strong>da</strong> colecta e <strong>do</strong> IRC a pagar ou a receber ... 89Esquema 11 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício ................................................................. 94IXMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioÍNDICE DE QUADROSQuadro 1 – Apresentação <strong>da</strong> M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. .................................................................................... 8Quadro 2 – Alterações <strong>da</strong>s taxas de IVA em 2010 ...................................................................................... 11Quadro 3 – Contabilização de compra de merca<strong>do</strong>ria no merca<strong>do</strong> nacional ............................................ 16Quadro 4 – Contabilização <strong>do</strong> pagamento a fornece<strong>do</strong>r ........................................................................... 16Quadro 5 – Contabilização <strong>do</strong> mapa de ven<strong>da</strong>s ......................................................................................... 18Quadro 6 – Contabilização <strong>da</strong> conta corrente de clientes ......................................................................... 19Quadro 7 – Contabilização de uma factura de um trabalho especializa<strong>do</strong> ................................................ 20Quadro 8 – Contabilização de despesas com publici<strong>da</strong>de ......................................................................... 21Quadro 9 – Contabilização de despesas com energia e flui<strong>do</strong>s (electrici<strong>da</strong>de) ......................................... 22Quadro 10 – Contabilização de despesas com energia e flui<strong>do</strong>s (Gasóleo) ............................................... 24Quadro 11 – Contabilização de despesas com deslocações esta<strong>da</strong>s ......................................................... 25Quadro 12 – Contabilização de despesas com transporte de merca<strong>do</strong>rias ............................................... 26Quadro 13 – Contabilização <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> <strong>do</strong> espaço comercial ...................................................................... 27Quadro 14 – Contabilização de serviços de comunicação ......................................................................... 28Quadro 15 – Contabilização de serviço de limpeza, higiene e conforto .................................................... 28Quadro 16 – Limites de Isenção de IRS ...................................................................................................... 33Quadro 17 – Taxa contributiva – em Geral ................................................................................................ 34Quadro 18 – Taxas contributivas em função <strong>da</strong> redução <strong>da</strong> protecção garanti<strong>da</strong> ..................................... 35Quadro 19 – Processamento de salários .................................................................................................... 36Quadro 20 – Processamento <strong>do</strong>s encargos sociais .................................................................................... 37Quadro 21 – Pagamento de salários .......................................................................................................... 38Quadro 22 – Pagamento <strong>da</strong> contribuição para a Segurança Social ............................................................ 38Quadro 23 – Pagamento de impostos ........................................................................................................ 39Quadro 24 – Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. ....................................................... 58Quadro 25 – Contabilização de um seguro com diferimento..................................................................... 76Quadro 26 – Contabilização <strong>da</strong>s Reintegrações e Amortizações <strong>do</strong> exercício ........................................... 82XMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioGLOSSÁRIOABDR – Anexo ao Balanço e Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sBP – Banco de PortugalBPI – Banco Português de InvestimentoCAE – Classificação <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong>des EconómicasCD – Código DeontológicoCGD – Caixa Geral de DepósitosCIRC – Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s pessoas ColectivasCIRS - Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s pessoas SingularesCIVA – Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Valor acrescenta<strong>do</strong>CMVMC – Custo <strong>da</strong>s Matérias Vendi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s Matérias Consumi<strong>da</strong>sCRSS – Centro Regional <strong>da</strong> Segurança SocialCSC – Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des ComerciaisCTT – Correios, Telégrafos e TelefonesCX – CaixaDCI – Direcção Geral <strong>do</strong>s ImpostosDGCI – Direcção Geral <strong>do</strong>s ImpostosDGTF – Direcção Geral <strong>do</strong> Tesouro e FinançasDR – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sEF – Existências FinaisEI – Existências IniciaisXIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEIRL – Estabelecimento Individual de Responsabili<strong>da</strong>de Limita<strong>da</strong>EOTOC – Estatuto <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de ContasESTG – Escola Superior de Tecnologia e GestãoFSE – Fornecimento e Serviço ExternoIASB – International Accounting Stan<strong>da</strong>rds BoardIEFP – <strong>Instituto</strong> <strong>do</strong> Emprego e Formação ProfissionalIES/DA – Informação Empresarial Simplifica<strong>da</strong>/Declaração AnualINE – <strong>Instituto</strong> Nacional de Estatística<strong>IPG</strong> – <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong>IPSS – Instituições Particulares de Segurança SocialIRC – Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s pessoas ColectivasIRN – <strong>Instituto</strong> Registos e <strong>do</strong> Notaria<strong>do</strong>IRS – Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s pessoas SingularesIVA – Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>N.º - NúmeroNCRF – Normas Contabilísticas de Relato FinanceiroNCRF-PE – Normas Contabilísticas de Relato Financeiro para Pequenas Enti<strong>da</strong>desNI – Normas InterpretativasNIF – Número de Identificação FiscalOBS – Outros Bens e ServiçosOTOC – Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de ContasPC – Pagamento por ContaXIIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioPEC – Pagamento Especial por ContaPOC – Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>deRAI – Resulta<strong>do</strong> Antes de ImpostoRITI – Regime <strong>do</strong> IVA nas Transacções IntracomunitáriasRLE – Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> ExercícioSNC – Sistema de Normalização ContabilísticaTOC – Técnico Oficial de ContasTSU – Taxa Social ÚnicaUE – União EuropeiaXIIIMarina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioINTRODUÇÃOO presente relatório tem por objectivo descrever to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>sdurante o curricular, realiza<strong>do</strong> na empresa Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e Gestão,L<strong>da</strong>., compreendi<strong>do</strong> entre 7 de Junho de 2010 a 7 de Setembro de 2010., inseri<strong>do</strong> noplano curricular <strong>da</strong> Licenciatura em Contabili<strong>da</strong>de.Este estágio curricular realiza<strong>do</strong> está integra<strong>do</strong> no protocolo existente entre a escola e aOrdem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contabili<strong>da</strong>de (OTOC), pelo Regulamento deInscrição, Estágio e Exame Profissional <strong>da</strong> OTOC.Em termos de estrutura, o presente relatório está dividi<strong>do</strong> em 6 capítulos de mo<strong>do</strong> aeluci<strong>da</strong>r, de forma clara e objectiva, as activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o estágio.No primeiro capítulo será apresenta<strong>da</strong> a empresa onde foi realiza<strong>do</strong> o estágio, de formaa se conhecer o funcionamento <strong>da</strong> mesma. No segun<strong>do</strong> capítulo apresenta-se a empresafictícia escolhi<strong>da</strong> para desenvolver este relatório, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s fictícios deforma a salvaguar<strong>da</strong>r a enti<strong>da</strong>de ver<strong>da</strong>deira <strong>da</strong> empresa. O terceiro capítulo diz respeitoàs activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o estágio, nomea<strong>da</strong>mente uma breve referência aoSistema de Normalização Contabilística a recepção, organização, separação eclassificação e arquivo <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos, o processamento de salários e o Imposto Sobreo Valor Acrescenta<strong>do</strong>.O capítulo quatro refere-se os procedimentos de controlo internos que devem serdefini<strong>do</strong>s nas empresas e o que foi implementa<strong>do</strong> na empresa em causa e refere tambéma ética deontológica associa<strong>da</strong> à profissão de TOC. O quinto capítulo incide sobreencerramento de contas que consiste na regularização <strong>da</strong>s contas, no apuramento deresulta<strong>do</strong>s e nos <strong>do</strong>cumentos de prestação de contas.No capítulo seis está a Declaração Periódica de Rendimentos – Modelo 22 e aInformação Empresarial Simplifica<strong>da</strong>/Declaração Anual (IES/DA).Por último, tecer-se-á uma conclusão alusiva à realização <strong>do</strong> estágio.1 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCAPÍTULO 1 – EMPRESA RECEPTORA DO ESTÁGIO1.1 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA RECEPTORA DO ESTÁGIOA empresa Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>., situa<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Covilhãé uma socie<strong>da</strong>de por quotas. Constituí<strong>da</strong> em 1994, actualmente tem um capital social de9.976€, reparti<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is sócios, Manuel Virgílio Frazão e Marta <strong>da</strong> Felici<strong>da</strong>de MateusFrazão, com uma quota de capital 60% e 40%, respectivamente.Com Número de Pessoa Colectiva 503 127 663 e Classificação <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong>desEconómicas (CAE) 69200 – Activi<strong>da</strong>des de contabili<strong>da</strong>de e auditoria; consultoriafiscal, a empresa possui sui contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>, enquadran<strong>do</strong>-se no regime Geral <strong>do</strong>Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA) com periodici<strong>da</strong>de trimestral.Esta empresa presta serviços de contabili<strong>da</strong>de, assessoria fiscal, apoio à criação deempresas, consulta<strong>do</strong>ria económica, financeira e de gestão, bem como, estu<strong>do</strong>s eprojectos económico-financeiros inanceiros e de investimento.1.2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONALActualmente, a empresa emprega 6 colabora<strong>do</strong>res, (Manuel Virgílio Frazão, TOC n.º6832; Fátima Maria Barata Fonseca, TOC n.º 37825; Graça Alexandra <strong>Ver</strong>sos Afonso,TOC n.º 81960; Ana Sofia <strong>da</strong> Trin<strong>da</strong>de Mateus, TOC n.º 58260; Raúl Miguel MendesNave, Técnico de Contabili<strong>da</strong>de e Marco Pereira, Técnico de Contabili<strong>da</strong>de), nos seus<strong>do</strong>is departamentos (Esquema 1).2Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 1- Estrutura organizacional <strong>da</strong> empresaGerênciaDepartamento Financeiro eContabilísticoDepartamento de Estu<strong>do</strong>s eProjectosFonte: Elaboração própriaPelo esquema anterior, o departamento financeiro e contabilístico é responsável pelacontabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s clientes, pela assessoria fiscal e pela consultoria económica,financeira e de gestão. O departamento de estu<strong>do</strong>s e projectos é responsável, como opróprio nome indica pelos estu<strong>do</strong>s e projectos económico-financeiros e de investimento.O sistema informático, que funciona em rede, é uma ferramenta essencial no trabalhoconstante desta empresa, onde to<strong>do</strong>s os funcionários e estagiários operam através <strong>do</strong>programa de contabili<strong>da</strong>de Sage e de folhas de cálculo <strong>do</strong> Excel. Estes programasinformáticos permitem inserir, lançar, analisar e extrair to<strong>da</strong> a informação contabilísticanecessária. A Figura 1 a seguir indica<strong>da</strong> mostra a área de trabalho <strong>do</strong> programa SageLinha 50 utiliza<strong>do</strong> nesta empresa.3Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFigura 1 – Infologia Sage Linha 50Fonte: Programa: Sage – Infologia 50Os clientes deste escritório de contabili<strong>da</strong>de e gestão são maioritariamente socie<strong>da</strong>depor quotas, corresponden<strong>do</strong> a 53,9% <strong>do</strong>s clientes, 41,7% pertencem a empresas emnome individual, 3,5% a socie<strong>da</strong>des anónimas e o restante (0,9%) corresponde a umaassociação. A figura seguinte mostra qual a percentagem de clientes com contabili<strong>da</strong>deorganiza<strong>da</strong> e com contabili<strong>da</strong>de não organiza<strong>da</strong>.Figura 2 – Clientes com contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> e contabili<strong>da</strong>de não organiza<strong>da</strong>17,4%82,6%Contabili<strong>da</strong>deOrganiza<strong>da</strong>Contabili<strong>da</strong>de nãoOrganiza<strong>da</strong>Fonte: Elaboração própria4Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio1.3 – ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA E FISCALA contabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>., obedece aonormativo actualmente em vigor em Portugal, o Sistema de Normalização Contabilística(SNC), o qual se encontra enquadra<strong>do</strong> no nº 2, artigo 3.º <strong>do</strong> DL nº 158/2009 de 13 deJulho.Segun<strong>do</strong> o referi<strong>do</strong> Decreto-Lei:“1 - Com excepção <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des abrangi<strong>da</strong>s pelo n.º 1 <strong>do</strong> artigo 4.º e pelo artigo 5.º, oSNC é obrigatoriamente aplicável às seguintes enti<strong>da</strong>des:a) Socie<strong>da</strong>des abrangi<strong>da</strong>s pelo Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais;b) Empresas individuais regula<strong>da</strong>s pelo Código Comercial;c) Estabelecimentos individuais de responsabili<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>;d) Empresas públicas;e) Cooperativas;f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus deinteresse económico.2 - Até que sejam publica<strong>da</strong>s normas para as enti<strong>da</strong>des sem fins lucrativos, sãoabrangi<strong>da</strong>s pelo SNC outras enti<strong>da</strong>des que, por legislação específica, se encontremsujeitas ao Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de, <strong>do</strong>ravante designa<strong>do</strong> POC, ou venham aestar sujeitas ao SNC.3 - O disposto nos artigos 6.º a 8.º não prejudica o regime constante <strong>do</strong> Decreto -Lei n.º147/94, de 25 de Maio, e não se aplica às enti<strong>da</strong>des abrangi<strong>da</strong>s pelo n.º 1 <strong>do</strong> artigo 2.º<strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 36/92, de 28 de Março.”Os sujeitos passivos que preencham os requisitos <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 123.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong>Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas (CIRC), são obriga<strong>do</strong>s a dispor decontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>:“As socie<strong>da</strong>des comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresaspúblicas e as demais enti<strong>da</strong>des que exerçam, a título principal, uma activi<strong>da</strong>decomercial, industrial ou agrícola, com sede ou direcção efectiva em territórioportuguês, bem como as enti<strong>da</strong>des que, embora não ten<strong>do</strong> sede nem direcção efectivanaquele território, aí possuam estabelecimento estável, são obriga<strong>da</strong>s a dispor decontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> nos termos <strong>da</strong> lei comercial e fiscal que, além <strong>do</strong>s requisitosindica<strong>do</strong>s no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 17º, permita o controlo <strong>do</strong> lucro tributável.”5 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEste artigo remete-nos para o n.º3 <strong>do</strong> artigo 17º <strong>do</strong> CIRC, o qual menciona como deve acontabili<strong>da</strong>de permitir a determinação <strong>do</strong> lucro tributável:“De mo<strong>do</strong> a permitir o apuramento referi<strong>do</strong> no n.º1, a contabili<strong>da</strong>de deve:a) Estar organiza<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com a normalização contabilística e outrasdisposições legais em vigor para o respectivo sector de activi<strong>da</strong>de, sem prejuízo<strong>da</strong> observância <strong>da</strong>s disposições previstas neste Código;b) Reflectir to<strong>da</strong>s as operações realiza<strong>da</strong>s pelo sujeito passivo e ser organiza<strong>da</strong>de mo<strong>do</strong> que os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s operações e variações patrimoniais sujeitas aoregime geral <strong>do</strong> IRC possam claramente distinguir-se <strong>do</strong>s <strong>da</strong>s restantes.”Estão abrangi<strong>da</strong>s pelo Regime simplifica<strong>do</strong> as enti<strong>da</strong>des que cumpram os requisitos <strong>do</strong>n.º1 <strong>do</strong> artigo 124º <strong>do</strong> CIRC:“1 - As enti<strong>da</strong>des com sede ou direcção efectiva em território português que nãoexerçam, a título principal, uma activi<strong>da</strong>de comercial, industrial ou agrícola e que nãodisponham de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> nos termos <strong>do</strong> artigo anterior devem possuirobrigatoriamente os seguintes registos:a) Registo de rendimentos, organiza<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> as várias categorias derendimentos considera<strong>do</strong>s para efeitos de IRS;b) Registo de encargos, organiza<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> a distinguirem-se os encargosespecíficos de ca<strong>da</strong> categoria de rendimentos sujeitos a imposto e os demaisencargos a deduzir, no to<strong>do</strong> ou em parte, ao rendimento global;c) Registo de inventário, em 31 de Dezembro, <strong>do</strong>s bens susceptíveis de geraremganhos tributáveis na categoria de mais-valias.”A empresa Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>., preenche os requisitos <strong>do</strong>n.º1 <strong>do</strong> artigo 123 <strong>do</strong> CIRC possuin<strong>do</strong>, assim, contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>. No que dizrespeito ao Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA), a empresa enquadra-se noRegime normal com periodici<strong>da</strong>de mensal.6 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCAPITULO 2 – APRESENTAÇÃO DA M.G. PEÇAS AUTO, LDA.Para o presente relatório foi escolhi<strong>da</strong> uma empresa cliente <strong>do</strong> gabinete de contabili<strong>da</strong>deonde foi realiza<strong>do</strong> o estágio. Deforma a se cumprir as regras <strong>da</strong> ética e <strong>da</strong> deontologiamenciona<strong>da</strong>s no artigo 10º <strong>do</strong> Código Deontológico <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas,foram altera<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> empresa que vai ser objecto de estu<strong>do</strong>, de mo<strong>do</strong> a quea mesma não pudesse ser identifica<strong>da</strong>.Artigo 10.ºConfidenciali<strong>da</strong>de1- Os Técnicos Oficiais de Contas e os seus colabora<strong>do</strong>res estão obriga<strong>do</strong>s aosigilo profissional sobre os factos e <strong>do</strong>cumentos de que tomem conhecimento noexercício <strong>da</strong>s suas funções, deven<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ptar as medi<strong>da</strong>s adequa<strong>da</strong>s para a suasalvaguar<strong>da</strong>.2 - O sigilo profissional abrange ain<strong>da</strong> <strong>do</strong>cumentos ou outras coisas que serelacionem, directa ou indirectamente, com os factos sujeitos a sigilo.3 - A obrigação de sigilo profissional não está limita<strong>da</strong> no tempo, isto é, mantémsemesmo após a cessação de funções.4 - Cessa a obrigação de sigilo profissional quan<strong>do</strong> os Técnicos Oficiais deContas tenham si<strong>do</strong> de tal dispensa<strong>do</strong>s pelas enti<strong>da</strong>des a quem prestam serviçosou por decisão judicial ou ain<strong>da</strong> quan<strong>do</strong> tenham de <strong>da</strong>r cumprimento aos devereslegais de informação perante a Direcção-Geral <strong>do</strong>s Impostos, a Inspecção-Geralde Finanças e outros organismos legalmente competentes na matéria.5 - Fora <strong>da</strong>s situações elenca<strong>da</strong>s no número anterior, os Técnicos Oficiais deContas só ficam dispensa<strong>do</strong>s desta obrigação quan<strong>do</strong> previamente autoriza<strong>do</strong>spela Direcção <strong>da</strong> Câmara, em casos devi<strong>da</strong>mente justifica<strong>do</strong>s.6 - A obrigação de guar<strong>da</strong>r sigilo profissional inclui também a proibição deutilização, em proveito próprio ou de terceiros, de informação obti<strong>da</strong> noexercício <strong>da</strong>s funções.7 - Os membros <strong>do</strong>s órgãos <strong>da</strong> Câmara não devem revelar nem utilizarinformação confidencial de que tenham toma<strong>do</strong> conhecimento no exercício <strong>da</strong>ssuas responsabili<strong>da</strong>des associativas, excepto nos casos previstos na lei.Fonte: Artigo 10.º <strong>do</strong> Código Deontológico <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas7 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioSen<strong>do</strong> assim, para que o artigo referi<strong>do</strong> seja respeita<strong>do</strong>, a empresa cliente terá adenominação fictícia de “M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.”.Denominação SocialCapital Social 5.000€Estrutura JurídicaN.º IdentificaçãoFiscal (NIF)CAE (Revisão 3)Número de sóciosNúmero deTrabalha<strong>do</strong>resEndereçoQuadro 1 – Apresentação <strong>da</strong> M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.Socie<strong>da</strong>de por Quotas500 000 00045310 – Comércio por grosso de peças e acessórios paraveículos automóveis4 sócios3 (3 Sócios)Bairro <strong>da</strong> Cruz n.º16200 - 500Horário de Trabalho Dias úteis <strong>da</strong>s 9:00h às 18:00hFonte: Elaboração PrópriaA empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>., tem como activi<strong>da</strong>de o comércio de peças eacessórios para veículos automóveis, esta activi<strong>da</strong>de teve início em 2 de Fevereiro de2009.Figura 3 – Logótipo <strong>da</strong> empresa fictíciaFonte: Elaboração própria8 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsta empresa é uma socie<strong>da</strong>de por quotas, preenche to<strong>do</strong>s os requisitos contempla<strong>do</strong>snos artigos 3º <strong>do</strong> Decreto-Lei 158/2009 de 13 de Julho, obedecen<strong>do</strong> assim ao normativoactualmente em vigor em Portugal, o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).Segun<strong>do</strong> o artigo 9º <strong>do</strong> Decreto-Lei 158/2009 de 13 de Julho, as enti<strong>da</strong>des que a<strong>do</strong>ptamas NCRF – PE, são aquelas que não ultrapassem <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites abaixo indica<strong>do</strong>s:“1 - A «Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas enti<strong>da</strong>des» (NCRF-PE), compreendi<strong>da</strong> no SNC, apenas pode ser a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>, em alternativa ao restantenormativo, pelas enti<strong>da</strong>des, de entre as referi<strong>da</strong>s no artigo 3.º e excluin<strong>do</strong> as situações<strong>do</strong>s artigos 4.º e 5.º, que não ultrapassem <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites seguintes, salvo quan<strong>do</strong>por razões legais ou estatutárias tenham as suas demonstrações financeiras sujeitas acertificação legal de contas:a) Total <strong>do</strong> balanço: € 500 000;b) Total de ven<strong>da</strong>s líqui<strong>da</strong>s e outros rendimentos: € 1 000 000;c) Número de trabalha<strong>do</strong>res emprega<strong>do</strong>s em média durante o exercício: 20.”A empresa em estu<strong>do</strong> enquadra-se no artigo 9º <strong>do</strong> Decreto – Lei 158/2009 de 13 deJulho e a<strong>do</strong>pta a norma contabilista de Relato Financeiro para as pequenas enti<strong>da</strong>des(NCRF-PE), menciona<strong>da</strong> no SNC.9 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCAPÍTULO 3 - ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O3.1 – INTRODUÇÃOESTÁGIOAs activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o estágio curricular, com já foi referi<strong>do</strong> no Planode Estágio, têm de obedecer ao artigo 9.º <strong>do</strong> Regulamento de Inscrição, Estágio eExame Profissional existente entre a OTOC a ESTG. Ten<strong>do</strong> o estágio si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>entre Junho e Setembro <strong>do</strong> ano de 2010, neste capítulo é utiliza<strong>do</strong> o Plano de Contas deacor<strong>do</strong> com o SNC (Anexo 1) e o encerramento de contas será feito de acor<strong>do</strong> com oPOC (Plano oficial de Contabili<strong>da</strong>de), sen<strong>do</strong> que o encerramento <strong>do</strong> ano de 2009 foifeito com base neste último plano.Sen<strong>do</strong> neste capítulo descritas as activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s no decorrer <strong>do</strong> estágio,antes <strong>da</strong> descrição <strong>da</strong>s mesmas, irei abor<strong>da</strong>r, ain<strong>da</strong> que de uma forma breve, o novosistema de normalização contabilística (SNC), que as mesmas foram realiza<strong>da</strong>s deacor<strong>do</strong> com o novo SNC.Neste trabalho são aplica<strong>da</strong>s as taxas <strong>do</strong> IVA, em vigor no perío<strong>do</strong> de realização <strong>do</strong>estágio. De salientar, que com a publicação <strong>da</strong> Lei n.º 12-A/2010, de 30 de Junho houvevárias alterações <strong>da</strong> taxa <strong>do</strong> Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA). O quadroseguinte mostra quais foram as alterações existentes nas taxas de IVA em 2010 tanto emPortugal Continental como nas Ilhas <strong>do</strong>s Açores e <strong>da</strong> Madeira (quadro 2).10 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 2 – Alterações <strong>da</strong>s taxas de IVA em 2010Portugal ContinentalAçores e MadeiraAté 30 Junho 2010Taxa reduzi<strong>da</strong> 5% 4%Taxa intermédia 12% 8%Taxa normal 20% 14%A partir de 1 Julho 2010Taxa reduzi<strong>da</strong> 6% 4%Taxa intermédia 13% 9%Taxa normal 21% 15%Fonte: Com base na Lei n.º 12-A/2010, de 30 de JunhoPode verificar-se pela tabela anterior que a taxa reduzi<strong>da</strong> <strong>do</strong> IVA nas Ilhas <strong>do</strong>s Açores e<strong>da</strong> Madeira foi a única que se manteve igual, no entanto to<strong>da</strong>s as outras sofreram umaumento de 1%.3.2 – BREVE REFERÊNCIA AO NOVO SISTEMA DENORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICATen<strong>do</strong> desempenha<strong>do</strong> durante anos um papel fun<strong>da</strong>mental no panorama nacional, oPOC tinha-se vin<strong>do</strong> a revelar, desde há algum tempo, insuficiente para as enti<strong>da</strong>des commaiores exigências qualitativas de relato financeiro e carecia de revisão técnica emrelação a aspectos conceptuais, critérios de reconhecimento e mensuração.Com a publicação <strong>do</strong> Decreto-lei 158/2009, de 13 de Julho, foi aprova<strong>do</strong> o novo modelode Sistema de Sistema de Normalização Contabilística (SNC), revogan<strong>do</strong> o POC, bemcomo os demais diplomas complementares, directrizes contabilísticas e interpretaçõestécnicas.11 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCom a entra<strong>da</strong> em vigor <strong>do</strong> SNC, a partir de 2010 passaram a coexistir três modelos derelato financeiro, decorrentes <strong>da</strong>s:• Normas Internacionais de Contabili<strong>da</strong>de (NIC), [as IAS e as IFRS] a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>spela União Europeia, e aplicáveis directamente pelas empresas com valoresmobiliários admiti<strong>do</strong>s à negociação num merca<strong>do</strong> regulamenta<strong>do</strong>;• Normas contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF), a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>snormas internacionais de contabili<strong>da</strong>de a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s pela UE;• Normas Contabilísticas de Relato Financeiro para as pequenas Enti<strong>da</strong>des (NCRF– PE).Mais tarde a aprovação <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 36-A/2011, 9 de Março, veio publicar aNorma contabilística para microenti<strong>da</strong>des (NC-ME). Com a criação desta novaenti<strong>da</strong>de, e ten<strong>do</strong> o Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, instituí<strong>do</strong> a figura dePequenas Enti<strong>da</strong>de (PE), a Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto veio alargar o conceito depequenas enti<strong>da</strong>des para efeitos <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> SNC.O SNC trata-se de um modelo de normalização assente em princípios que pretende,acima de tu<strong>do</strong>, contribuir para a convergência internacional, promoven<strong>do</strong> atransparência e comparabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s demonstrações financeiras e a deseja<strong>da</strong> eficiência eeficácia <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de capitais, estan<strong>do</strong> por isso em sintonia com as normasinternacionais de contabili<strong>da</strong>de emiti<strong>da</strong>s pelo IASB e a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s na UE. Ten<strong>do</strong> presenteto<strong>do</strong>s os objectivos <strong>do</strong> novo SNC, em Portugal coexistem quatro modelos de relatofinanceiro.3.3 – RECEPÇÃO, ORGANIZAÇÃO E SEPARAÇÃO DE DOCUMENTOSA recepção consiste na entrega por parte <strong>do</strong> cliente, de to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentosnecessários para a contabili<strong>da</strong>de, nomea<strong>da</strong>mente: facturas, recibos, ven<strong>da</strong>s a dinheiro,impostos, recibos de vencimentos, despesas diversas, duplica<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cheques passa<strong>do</strong>s,cópia <strong>do</strong>s cheques recebi<strong>do</strong>s, talões de multibanco, extractos bancários, <strong>do</strong>cumentosbancários de cobrança de prestações, de despesas bancárias, de transferências bancárias,entre outros.12 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioApós a recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos, segue-se a organização <strong>do</strong>s mesmos. De acor<strong>do</strong> como artigo 36º <strong>do</strong> CIVA:“1 - A factura ou <strong>do</strong>cumento equivalente referi<strong>do</strong>s no artigo 29.º devem ser emiti<strong>do</strong>s omais tar<strong>da</strong>r no 5.º dia útil seguinte ao <strong>do</strong> momento em que o imposto é devi<strong>do</strong> nostermos <strong>do</strong> artigo 7.º To<strong>da</strong>via, em caso de pagamentos relativos a uma transmissão debens ou prestação de serviços ain<strong>da</strong> não efectua<strong>da</strong>, a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> emissão <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentocomprovativo coincidirá sempre com a <strong>da</strong> percepção de tal montante.Depois de to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos estarem organiza<strong>do</strong>s, estes são separa<strong>do</strong>s, conforme asua natureza no <strong>do</strong>ssier de <strong>do</strong>cumentos contabilísticos ou no <strong>do</strong>ssier fiscal.O <strong>do</strong>ssier contabilístico contém os <strong>do</strong>cumentos organiza<strong>do</strong>s, separa<strong>do</strong>s, carimba<strong>do</strong>s,contabiliza<strong>do</strong>s, numera<strong>do</strong>s e lança<strong>do</strong>s. No caso <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>., no <strong>do</strong>ssier<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos contabilísticos, <strong>da</strong> empresa em análise, fazem parte os seguintesdiários:• Compras: este diário contém to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos de compras que a empresatenha efectua<strong>do</strong> e que estejam relaciona<strong>do</strong>s com a activi<strong>da</strong>de principal <strong>da</strong>empresa nomea<strong>da</strong>mente, as facturas e as notas de crédito <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res. Os<strong>do</strong>cumentos estão organiza<strong>do</strong>s por ordem alfabética <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r e depois pornúmero.• Caixa e ven<strong>da</strong>s: este diário contém to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos de caixa e ven<strong>da</strong>s,sen<strong>do</strong> estes organiza<strong>do</strong>s por ordem numérica <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento. Esta empresa faz agestão própria <strong>do</strong>s clientes através de um programa informático, e assim éforneci<strong>da</strong> à contabili<strong>da</strong>de uma lista mensal com os valores <strong>da</strong>s facturas, notas decrédito e ven<strong>da</strong>s a dinheiro <strong>do</strong>s clientes (mapa de ven<strong>da</strong>s – Anexo 4) e obalancete de conta corrente <strong>do</strong>s clientes (caixa) que se encontra no Anexo 5.• Diversos: inclui to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos que não se incluam nos diários anteriores.Como por exemplo: recibos de vencimentos, banco e despesas com o pessoal.No banco em primeiro colocam-se os cheques por ordem crescente de número,depois as transferências bancárias, depósitos, pagamentos por multibanco, entreoutros, organiza<strong>do</strong>s pela ordem que está no extracto bancário, assim vai facilitara conciliação bancária.13 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioTo<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos estão organiza<strong>do</strong>s por <strong>da</strong>ta, colocan<strong>do</strong>-se por cima sempre o maisrecente, ou seja por ordem crescente de <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> para o cimo <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssier, estes<strong>do</strong>cumentos só serão coloca<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>ssier contabilístico após o seu lançamentocontabilístico. Os lançamentos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos no programa de contabili<strong>da</strong>de utiliza<strong>do</strong>(Sage) no gabinete onde decorreu o estágio são feitos a partir <strong>da</strong> organizaçãoanteriormente referi<strong>da</strong>.O Dossier fiscal contém to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos que digam respeito ao encerramento <strong>do</strong>ano como por exemplo, balancetes, balanço, demonstração de resulta<strong>do</strong>s, relatório degestão, anexo ao balanço e à demonstração de resulta<strong>do</strong>s, modelo 22 <strong>do</strong> IRC, declaraçãoanual, inventário, IES, entre outros.Neste trabalho são aplica<strong>da</strong>s as taxas <strong>do</strong> IVA, em vigor no perío<strong>do</strong> de realização <strong>do</strong>estágio.3.4 – CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOSDepois de se ter procedi<strong>do</strong> à recepção, organização e separação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos, vemagora a fase <strong>da</strong> classificação <strong>do</strong>s mesmos. A classificação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos respeita oSNC, ten<strong>do</strong>-se em conta a NCRF-PE. Segun<strong>do</strong> o artigo 9.º, tal como já foi referi<strong>do</strong> aempresa a<strong>do</strong>pta a NCRF-PE. No Anexo 1 encontra-se o Plano de Contas <strong>da</strong> M.G. PeçasAuto, L<strong>da</strong>. o qual obedece às regras <strong>do</strong> SNC.Os <strong>do</strong>cumentos a serem classifica<strong>do</strong>s tem de ter o carimbo representa<strong>do</strong> pela Figura 4.Nesse carimbo tem de constar o número <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento (por ordem crescente), as contasa débito e as contas a crédito necessárias, ten<strong>do</strong> que ser o somatório <strong>do</strong>s débitos e <strong>do</strong>scréditos de valores iguais.14 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFigura 4 – Carimbo de classificação de <strong>do</strong>cumentosCONTABILIDADEDÉBITONúmero <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentoContas a débitoCRÉDITOContas a créditoFonte: Elaboração própriaDe segui<strong>da</strong> apresentam-se diversas classificações de <strong>do</strong>cumentos que foram feitasdurante o estágio, evidencian<strong>do</strong> a descrição <strong>da</strong>s mesmas. To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos aquiclassifica<strong>do</strong>s constam no anexo deste trabalho.3.4.1 – COMPRAS / FORNECEDORESDe acor<strong>do</strong> com o SNC a “conta 22 – fornece<strong>do</strong>res – regista os movimentos com osvende<strong>do</strong>res de bens e de serviços, com excepção <strong>do</strong>s destina<strong>do</strong>s aos investimentos <strong>da</strong>enti<strong>da</strong>de.”Pela alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 19.º <strong>do</strong> CIVA, “Para apuramento <strong>do</strong> imposto devi<strong>do</strong>, ossujeitos passivos deduzem, nos termos <strong>do</strong>s artigos seguintes, ao imposto incidente sobreas operações tributáveis que efectuaram: O imposto devi<strong>do</strong> ou pago pela aquisição debens e serviços a outros sujeitos passivos.”O quadro seguinte mostra a classificação de uma factura <strong>da</strong> compra de merca<strong>do</strong>ria, emmerca<strong>do</strong> nacional, ao fornece<strong>do</strong>r Auto Distribution AD Logistic, S.A., onde se debita a15 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioconta 31113 (compra de merca<strong>do</strong>rias) e a conta 2432131 (IVA dedutível de existênciasa 21%) em contra parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 221110045 (fornece<strong>do</strong>res c/c) a crédito.Na factura (Anexo 2) também consta um desconto comercial de 406,84€.20 × 32,81 = 656,20 €656,20 × 0,62 = 406,84 €Este tipo de desconto não entra na contabilização, ao contrário <strong>do</strong> desconto financeiro.Quadro 3 – Contabilização de compra de merca<strong>do</strong>ria no merca<strong>do</strong> nacionalDescrição Débito Crédito ValorMerca<strong>do</strong>rias à taxa normal 31113 255,66€IVA dedutível de existências 21% 2432131 53,69€Fornece<strong>do</strong>r 22111 0045 309,35€Fonte: Anexo 2Pagamento a fornece<strong>do</strong>res:Em relação aos pagamentos a fornece<strong>do</strong>res, esta empresa emite um <strong>do</strong>cumento quemostra qual a (s) factura (s), o valor que está a ser pago e que meio de pagamento foiutiliza<strong>do</strong> (Anexo 3). Este pagamento foi feito pelo cheque n.º17921689955 <strong>da</strong> CaixaGeral de Depósitos (CGD), onde se sal<strong>da</strong> a conta 221110045 (fornece<strong>do</strong>res c/c) emcontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> 1207 (depósitos à ordem) (Quadro 4).Quadro 4 – Contabilização <strong>do</strong> pagamento a fornece<strong>do</strong>rDescrição Débito Crédito ValorCheque CGD 221110045 1207 126,56€Fonte: Anexo 316 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.2 – Ven<strong>da</strong>s / clientesDe acor<strong>do</strong> com o SNC a “conta 21 – clientes – regista os movimentos com oscompra<strong>do</strong>res de merca<strong>do</strong>rias, de produtos e de serviços.”Pelo n.º1 <strong>do</strong> artigo 3.º <strong>do</strong> CIVA, “considera-se, em, geral, transmissão de bens atransferência onerosa de bens corpóreos por forma correspondente ao exercício <strong>do</strong>direito de proprie<strong>da</strong>de.”Como foi referi<strong>do</strong> no ponto 3.3, esta empresa faz a gestão própria <strong>do</strong>s clientes, atravésde um programa informático, envian<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s mensais <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e o balancete <strong>da</strong>conta corrente <strong>do</strong>s clientes. Assim, na contabili<strong>da</strong>de existe, na minha opinião, uma containcorrecta, a conta de clientes, 211110001 – Clientes gerais.O Anexo 4 mostra-nos o mapa de ven<strong>da</strong>s. Neste mapa contam os valores mensais <strong>do</strong>mês de Julho <strong>da</strong>s facturas, <strong>da</strong>s devoluções de ven<strong>da</strong>s, notas de crédito e <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s adinheiro. O Quadro 5 vai-nos mostrar como se contabilizou o mapa referi<strong>do</strong>anteriormente.17 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 5 – Contabilização <strong>do</strong> mapa de ven<strong>da</strong>sDescrição Débito Crédito ValorFacturas a 13% 711112 51,96€IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> a 13% 2433121 6,75€Facturas a 21% 711114 6.569,88€IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> a 21% 2433141 1.379,76€Clientes gerais 211110001 8.008,35Notas de Crédito a 21% 717113 81,85€IVA regularização a 21% 243413 17,19€Notas de Crédito a 20% 717114 93,49€IVA regularização a 20% 243414 18,70€Clientes gerais - 211110001 211,23€Ven<strong>da</strong>s a Dinheiro a 21% 711114 2.921.76€IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> a 21% 2433141 613,58€Clientes gerais 211110001 3.535,34€Fonte: Anexo 4Pelo quadro anterior, as facturas à taxa intermédia são credita<strong>da</strong>s pela conta 711112(ven<strong>da</strong> de merca<strong>do</strong>rias no merca<strong>do</strong> nacional à taxa de 13%) e pela conta respectiva <strong>do</strong>IVA 2433121 (IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> à taxa de 13%) em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta de clientes211110001. As facturas de ven<strong>da</strong>s à taxa normal foram credita<strong>da</strong>s pela conta 711114(ven<strong>da</strong> de merca<strong>do</strong>rias no merca<strong>do</strong> nacional à taxa de 21%) e pela conta de IVA2433141 (IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> à taxa de 21%) em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta de clientes211110001.Apesar <strong>do</strong> mapa de ven<strong>da</strong>s (Anexo 4) ser <strong>do</strong> mês de Julho, algumas notas de créditocorrespondem a merca<strong>do</strong>rias que foram devolvi<strong>da</strong>s em Julho mas que ain<strong>da</strong> seencontravam com a taxa de 20%, ou seja merca<strong>do</strong>rias vendi<strong>da</strong>s até Junho. As notas decrédito foram debita<strong>da</strong>s pelas contas 717113 (devoluções de ven<strong>da</strong>s à taxa de 21%),717114 (devolução de ven<strong>da</strong>s à taxa de 20%) e respectivas contas de IVAregularizações 243413 (IVA regularizações a favor <strong>da</strong> empresa à taxa de 21%) e 243414(IVA regularizações a favor <strong>da</strong> empresa à taxa de 20%).18 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioNo que respeita às ven<strong>da</strong>s a dinheiro estas foram credita<strong>da</strong>s pelas contas 711114(ven<strong>da</strong>s no merca<strong>do</strong> nacional à taxa de 21%) e 2433141 (IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> à taxa de 21%)em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta de clientes 211110001.O Anexo 5 mostra-nos a conta corrente <strong>do</strong>s clientes no mês de Julho, através destebalancete pretende-se saber qual o valor que entrou em caixa.O valor total <strong>do</strong>s débitos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> (8.008,35€) é o valor verifica<strong>do</strong> anteriormente <strong>da</strong>sfacturas de ven<strong>da</strong>s (Anexo 4) e o valor total <strong>do</strong>s créditos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> (13.745,00€), é ovalor que os clientes liqui<strong>da</strong>ram nesse mês (Anexo 5). Para se saber o valor na conta111 – caixa, faz-se o seguinte cálculo:13.745,00 – 211,23 + 3535,34 = 17.069,11€Nota CréditoVen<strong>da</strong> DinheiroO quadro seguinte mostra-nos como se procedeu à contabilização <strong>da</strong> conta de caixa.Quadro 6 – Contabilização <strong>da</strong> conta corrente de clientesDescrição Débito Crédito ValorRecebimentos 111 211110001 17.069,11€Fonte: Anexo 53.4.3 – Fornecimentos e serviços externosA conta 62 - FSE é uma subconta <strong>da</strong> classe 6 - Gastos, que regista os gastos pagos ou apagar a terceiros, quer por serviços forneci<strong>do</strong>s à empresa, quer por fornecimentosdestina<strong>do</strong>s a consumo imediato ou não imediato.Esta subdivide-se em:621 – Subcontratos;622 – Serviços especializa<strong>do</strong>s;19 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio623 – Materiais;624 – Energias e flui<strong>do</strong>s;625 – Deslocações, esta<strong>da</strong>s e transportes;626 – Serviços diversos.3.4.3.1 – Serviços especializa<strong>do</strong>s – Trabalhos especializa<strong>do</strong>sEntende-se por trabalhos especializa<strong>do</strong>s, contratar uma empresa para a realização de umdetermina<strong>do</strong> serviço e que terá de ser realiza<strong>do</strong> por uma enti<strong>da</strong>de que tenhacompetências específicas para a realização dessa tarefa.Na Conta 6221 - Trabalhos especializa<strong>do</strong>s, são regista<strong>do</strong>s por exemplo os serviços decontabili<strong>da</strong>de e os serviços de manutenção <strong>do</strong> programa informático usa<strong>do</strong> na M.G.Peças Auto, L<strong>da</strong>. O quadro seguinte, exemplifica a contabilização de uma factura <strong>do</strong>mês de Junho (com taxa de IVA a 20%) <strong>do</strong>s serviços de contabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> escritórioVirgílio Frazão, Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>.Quadro 7 – Contabilização de uma factura de um trabalho especializa<strong>do</strong>Descrição Débito Crédito ValorTrabalho Especializa<strong>do</strong> a 20% 622114 275,00€IVA dedutível OBS 1 a 20% 2432331 55,00€Outro cre<strong>do</strong>r 27882006 330,00€Transferência BPI 27882006 1201 660,00€Fonte: Anexo 6Como se pode verificar pelo quadro acima, debitou-se a conta 622114 (trabalhoespecializa<strong>do</strong>) pela compra <strong>do</strong> serviço de contabili<strong>da</strong>de e a conta respectiva de IVA2432331 (IVA dedutível de OBS a 20% em merca<strong>do</strong> nacional) em contra parti<strong>da</strong> <strong>da</strong>1 Outros Bens e Serviços (OBS)20 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioconta 27882006 (outros cre<strong>do</strong>res - Virgílio Frazão, Contabili<strong>da</strong>de e Gestão, L<strong>da</strong>.) acrédito. De segui<strong>da</strong> procedeu-se ao pagamento de duas facturas (facturas número 281 e338 de 330,00€ ca<strong>da</strong> uma), este pagamento foi feito por transferência bancária (Anexo6), sal<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a conta 27882006 em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 1201 (Depósito à ordem –BPI 2 ).3.4.3.2 – Serviços especializa<strong>do</strong>s – Publici<strong>da</strong>de e propagan<strong>da</strong>No quadro seguinte exemplifica-se a contabilização <strong>da</strong> conta 6222 – Publici<strong>da</strong>de epropagan<strong>da</strong>, de um serviço de publici<strong>da</strong>de adquiri<strong>do</strong> pela M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.,presta<strong>do</strong> pela Rádio Caria.Quadro 8 – Contabilização de despesas com publici<strong>da</strong>deDescrição Débito Crédito ValorPublici<strong>da</strong>de a 21% 622214 100,00€IVA dedutível OBS a 21% 2432341 21,00€Outro cre<strong>do</strong>r – Rádio Caria 27882002 121,00€Cheque CGD 27882002 1207 121,00€Fonte: Anexo 7Como se pode verificar, debitou-se a conta 622214 pela compra <strong>do</strong> serviço depublici<strong>da</strong>de e a conta respectiva de IVA dedutível 2432341 (IVA dedutível de OBS a21% em merca<strong>do</strong> nacional) em contra parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 27882002 (outros cre<strong>do</strong>res –Rádio Caria) a crédito. De segui<strong>da</strong> procedeu-se ao pagamento <strong>da</strong> factura, estepagamento foi feito através <strong>do</strong> cheque n.º3631930 <strong>da</strong> CGD, como mostra no anexo como respectivo cheque e recibo de pagamento. Ou seja sal<strong>da</strong>-se a conta 27882002 emcontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> 1207 (depósito à ordem – CGD).2 Banco Português de Investimento (BPI)21 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.3.3 – Energia e Flui<strong>do</strong>s - Electrici<strong>da</strong>deO fornecimento <strong>da</strong> electrici<strong>da</strong>de consiste num serviço externo. Assim, debita-se a conta62 – Fornecimentos e Serviços Externos, mais concretamente a conta 6241 –Electrici<strong>da</strong>de. O quadro seguinte mostra a contabilização <strong>da</strong> compra <strong>do</strong> serviço deelectrici<strong>da</strong>de à empresa Energias De Portugal (EDP), e o respectivo pagamento pordébito directo no BPI.Quadro 9 – Contabilização de despesas com energia e flui<strong>do</strong>s (electrici<strong>da</strong>de)Descrição Débito Crédito ValorElectrici<strong>da</strong>de – taxa reduzi<strong>da</strong> 624111 49,84€Electrici<strong>da</strong>de – taxa reduzi<strong>da</strong> 624111 61,17€Electrici<strong>da</strong>de – taxa reduzi<strong>da</strong> 624111 1,74€IVA dedutível OBS a 5% 2432311 2,49€IVA dedutível OBS a 6% 24323161 3,67€IVA dedutível OBS a 6% 24323161 0,10€Outro cre<strong>do</strong>r – EDP 27882016 119,01€Transferência - BPI 27882016 1201 119,01€Fonte: Anexo 8Como se pode verificar pelo quadro acima, a compra foi debita<strong>da</strong> pela conta 624111(electrici<strong>da</strong>de à taxa reduzi<strong>da</strong> – base tributável) pelo serviço de electrici<strong>da</strong>de tanto àbase de 5% como a 6% (49,84+61,17+1,74=112,75€), as contas respectivas <strong>do</strong> IVA2432311 (IVA dedutível OBS a 5%) e 24323161 (IVA dedutível OBS a 6%) emcontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 27882016 (outros cre<strong>do</strong>res EDP). Incorrectamente esta empresanão possui uma sub-conta <strong>da</strong> conta 6241 para as contribuições áudio visuais de taxareduzi<strong>da</strong>, lançan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> na conta 624111.De segui<strong>da</strong> efectuou-se o pagamento por débito directo no BPI, sal<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a conta27882016 e creditan<strong>do</strong> a conta 1201 (depósitos à ordem – BPI).22 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.3.4 – Energia e flui<strong>do</strong>s - CombustíveisPara a conta 6242 – Combustíveis, é feito no final de ca<strong>da</strong> mês, uma nota de lançamentoem Excel (Anexo 9) onde se inserem nas tabelas os valores de ca<strong>da</strong> factura/recibo <strong>da</strong>sdespesas de combustível. Com o objectivo de facilitar o trabalho <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong>de, poisé só inserir o valor total de ca<strong>da</strong> factura, porque a base, o valor <strong>do</strong> IVA e os totaisaparecem automaticamente, através formulas previamente inseri<strong>da</strong>s.A nível de legislação, o CIVA contempla três mo<strong>do</strong>s diferentes no que diz respeito àdedução <strong>do</strong> IVA para os combustíveis, ou seja, ou se deduz a totali<strong>da</strong>de ou a 50% ounão se deduz na<strong>da</strong>.Pelo artigo 21.º n.º1 a) e b) <strong>do</strong> CIVA:“1 - Exclui-se, to<strong>da</strong>via, <strong>do</strong> direito à dedução o imposto conti<strong>do</strong> nas seguintes despesas:a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização,à transformação e reparação de viaturas de turismo, de barcos de recreio,helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considera<strong>do</strong> viatura de turismoqualquer veículo automóvel, com inclusão <strong>do</strong> reboque, que, pelo seu tipo deconstrução e equipamento, não seja destina<strong>do</strong> unicamente ao transporte demerca<strong>do</strong>rias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ouindustrial ou que, sen<strong>do</strong> misto ou de transporte de passageiros, não tenha maisde nove lugares, com inclusão <strong>do</strong> condutor;b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturasautomóveis, com excepção <strong>da</strong>s aquisições de gasóleo, de gases de petróleoliquefeitos (GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é dedutível naproporção de 50 %, a menos que se trate <strong>do</strong>s bens a seguir indica<strong>do</strong>s, caso emque o imposto relativo aos consumos de gasóleo, GPL, gás natural ebiocombustíveis é totalmente dedutível:i) Veículos pesa<strong>do</strong>s de passageiros;ii) Veículos licencia<strong>do</strong>s para transportes públicos, exceptuan<strong>do</strong>-se os renta-car;iii) Máquinas consumi<strong>do</strong>ras de gasóleo, GPL, gás natural oubiocombustíveis, que não sejam veículos matricula<strong>do</strong>s;iv) Tractores com emprego exclusivo ou pre<strong>do</strong>minante na realização deoperações culturais inerentes à activi<strong>da</strong>de agrícola;v) Veículos de transporte de merca<strong>do</strong>rias com peso superior a 3500 kg;”23 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioNeste caso <strong>da</strong> M.G. Peças auto, L<strong>da</strong>., o combustível utiliza<strong>do</strong> é o gasóleo para ligeirosde merca<strong>do</strong>rias, o que significa que deduzimos 50% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> IVA. O tipo de viaturasé consulta<strong>do</strong> pelo livrete <strong>da</strong> mesma. Também poderia ter acesso a esta informaçãoatravés <strong>do</strong> mapa de amortizações (não faculta<strong>do</strong> pela enti<strong>da</strong>de).Cálculo <strong>do</strong> IVA219,00/1,21 = 180,99€ – Valor sem IVA (base tributável) - 6242111180,99*0,21 = 38,01€ – Valor <strong>do</strong> IVA38,01*0,50 = 19.00€ – Valor <strong>do</strong> IVA não dedutível - 624211238,01*0,50 = 19.01€ – Valor <strong>do</strong> IVA dedutível - 2432349219,00€ – Valor total <strong>da</strong> factura/recibo – 1201Quadro 10 – Contabilização de despesas com energia e flui<strong>do</strong>s (Gasóleo)Descrição Débito Crédito ValorGasóleo - Lig. Merc. - Base Trib. 6242111 180,99€Gasóleo – Lig. Merc. – IVA não Ded. 6242112 19,00€IVA dedutível 50% 2432349 19,01€Transferência - CGD 1201 219,00€Fonte: Anexo 9Como se pode verificar pelo quadro e pelos cálculos anteriores, debitou-se a conta6242111 (combustíveis - gasóleo - base tributável a 21%) e a conta 6242112(combustíveis – gasóleo – IVA não dedutível – 50%) e a respectiva conta de IVAdedutível a 50%, 2432349 em contraparti<strong>da</strong> <strong>do</strong> pagamento por transferência bancária <strong>da</strong>CGD pela conta 1201 (depósitos à ordem – CGD).24 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.3.5 – Deslocações, esta<strong>da</strong>s e transportes – Deslocações e esta<strong>da</strong>sAssim como aconteceu com os combustíveis, a Conta 6251 – Deslocações e esta<strong>da</strong>s,tem o mesmo procedimento, ou seja, no fim de ca<strong>da</strong> mês juntam-se as facturas/recibos epreenche-se a nota de lançamento feita em Excel (Anexo 9 3 ). As deslocações e esta<strong>da</strong>sincluem alojamento, refeições, despesas de transporte, portagens, entre outros.Segun<strong>do</strong> o artigo 21.º n.º1 alíneas c), d) e e), <strong>do</strong> CIVA estas despesas apesar de sujeitasa IVA não têm direito a dedução:“1 - Exclui-se, to<strong>da</strong>via, <strong>do</strong> direito à dedução o imposto conti<strong>do</strong> nas seguintes despesas:c) Despesas de transportes e viagens de negócios <strong>do</strong> sujeito passivo <strong>do</strong> imposto e<strong>do</strong> seu pessoal, incluin<strong>do</strong> as portagens;d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebi<strong>da</strong>s e tabacos e despesasde recepção, incluin<strong>do</strong> as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa e asdespesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destina<strong>do</strong>sprincipalmente a tais recepções;e) Despesas de divertimento e de luxo, sen<strong>do</strong> considera<strong>da</strong>s como tal as que, pelasua natureza ou pelo seu montante, não constituam despesas normais de exploração.”Quadro 11 – Contabilização de despesas com deslocações esta<strong>da</strong>sDescrição Débito Crédito ValorDeslocações e esta<strong>da</strong>s - Base Tributável 625111 97,79€Deslocações e esta<strong>da</strong>s – IVA não dedutível 625112 12,71€Transferência - CGD 1201 110,50Fonte: Anexo 9Pelo quadro anterior as despesas e esta<strong>da</strong>s foram debita<strong>da</strong>s pelas contas 625111(deslocações e esta<strong>da</strong>s <strong>da</strong> gerência – base tributável) e 625112 (deslocações e esta<strong>da</strong>s <strong>da</strong>gerência – IVA não dedutível) em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> transferência bancária na CGD(conta 1201). Visto que pelo artigo 21.º n.º1 alínea c) <strong>do</strong> CIVA, estas despesas não são3 Esta nota de lançamento serve para o combustível, deslocações e esta<strong>da</strong>s, comunicação (selos), despesasde representação e conservação e reparação25 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiodedutíveis de IVA, logo não existe uma conta de IVA nesta contabilização, mas aempresa utiliza uma conta específica (neste caso 625112) para que se saiba qual foi ovalor de IVA pago no momento <strong>da</strong> compra, na minha opinião sem necessi<strong>da</strong>de de taldes<strong>do</strong>bramento.Se alguma despesa de deslocação for considera<strong>da</strong> aju<strong>da</strong> de custo, ou seja, um abonopago ao trabalha<strong>do</strong>r quan<strong>do</strong> este se desloca em serviço fora <strong>da</strong> periferia <strong>do</strong> local normalde trabalho, destinan<strong>do</strong>-se a compensar os encargos com a alimentação e o alojamento,essa aju<strong>da</strong> terá de ser contabiliza<strong>da</strong> numa conta 63 – Gastos com o pessoal.3.4.3.6 – Deslocações, esta<strong>da</strong>s e transportes – Transporte de merca<strong>do</strong>riasO Anexo 10 exibe uma factura de compra de serviços de transporte de merca<strong>do</strong>rias emterritório nacional ao fornece<strong>do</strong>r Parti<strong>da</strong>s e Chega<strong>da</strong>s, Unipessoal, L<strong>da</strong>. O quadro 12mostra como é feita a contabilização dessa factura, sen<strong>do</strong> a despesa por conta <strong>do</strong> cliente.Quadro 12 – Contabilização de despesas com transporte de merca<strong>do</strong>riasDescrição Débito Crédito ValorTransporte de merca<strong>do</strong>rias – IVA dedutível 625314 16,00€IVA dedutível OBS a 21% 2432341 3,36€Fornece<strong>do</strong>r 221110027 19,36€Fonte: Anexo 10Como se pode verificar pelo quadro acima, foi debita<strong>da</strong> a conta 625314 (transporte demerca<strong>do</strong>rias) a conta respectiva <strong>do</strong> IVA 2432341 (IVA dedutível OBS a 21%) emcontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 221110027 (fornece<strong>do</strong>res – Parti<strong>da</strong>s e Chega<strong>da</strong>s, Unipessoal,L<strong>da</strong>.).26 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.4.3.7– Serviços diversos – Ren<strong>da</strong>s e alugueresAs ren<strong>da</strong>s e alugueres são contabiliza<strong>do</strong>s na conta 6261 <strong>do</strong> SNC. Na empresa M. G.Peças Auto, L<strong>da</strong>. esta conta contém a contabilização <strong>do</strong> pagamento mensal à empresa A.Brito & Brito, S.A., pelo arren<strong>da</strong>mento <strong>do</strong> espaço comercial (Quadro 13).* Conforme o artigo 101º n.º1 alínea a) <strong>do</strong> CIRS:“1 – As enti<strong>da</strong>des que disponham ou devam dispor de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> sãoobriga<strong>da</strong>s a reter o imposto, mediante a aplicação, aos rendimentos ilíqui<strong>do</strong>s de quesejam deve<strong>do</strong>ras e sem prejuízo <strong>do</strong> disposto nos números seguintes, <strong>da</strong>s seguintes taxas:a) 16,5 %, tratan<strong>do</strong>-se de rendimentos <strong>da</strong> categoria B referi<strong>do</strong>s na alínea c) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 3.º, de rendimentos <strong>da</strong>s categorias E e F ou de incrementospatrimoniais previstos nas alíneas b) e c) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 9.º”Assim, a contabilização <strong>do</strong> arren<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s instalações <strong>da</strong> empresa faz-se debitan<strong>do</strong> aconta 626171 ren<strong>da</strong>s e alugueres pelo valor <strong>da</strong> ren<strong>da</strong>, credita-se a retenção <strong>do</strong> imposto(800,00 x 0,165 = 132,00€) pela conta 2424 (retenção de impostos prediais *) e creditasea conta de fornece<strong>do</strong>res 221110015 pela valor <strong>da</strong> divi<strong>da</strong>.Quadro 13 – Contabilização <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> <strong>do</strong> espaço comercialDescrição Débito Crédito ValorRen<strong>da</strong>s e alugueres de imóveis 626171 800,00€Retenção <strong>do</strong> imposto 16,5% 2424 132,00€A. Brito & Brito, S. A. 278820028 668,00€Fonte: Anexo 113.4.3.8 – Serviços diversos – ComunicaçãoO quadro 14 apresenta a contabilização de uma factura de comunicação.27 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 14 – Contabilização de serviços de comunicaçãoDescrição Débito Crédito ValorComunicação – IVA dedutível 626214 109,59€IVA dedutível OBS a 21% 2432341 23,01€Vo<strong>da</strong>fone 27882004 132,60€Transferência - BPI 27882004 1201 132,60€Fonte: Anexo 12Debita-se a conta 626214 (comunicação) pelo serviço de comunicação e a contarespectiva <strong>do</strong> IVA 2432341 (IVA dedutível OBS a 21%) em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta27882004 (outros cre<strong>do</strong>res Vo<strong>da</strong>fone). Depois efectuou-se o pagamento portransferência bancária através <strong>do</strong> BPI, sal<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a conta 27882004 e creditan<strong>do</strong> a conta1201 (depósitos à ordem – BPI).3.4.3.9 – Serviços diversos – Limpeza, higiene e confortoNo anexo 13 consta uma factura de compra de serviços de limpeza à empresaHidrolimpezas – Serviços de limpeza Unipessoal, L<strong>da</strong>., cuja sua contabilização seapresenta no quadro seguinte.Quadro 15 – Contabilização de serviço de limpeza, higiene e confortoDescrição Débito Crédito ValorServiços de limpeza – IVA dedutível 626714 62,50€IVA dedutível OBS a 21% 2432341 13,12€Outro cre<strong>do</strong>r - Hidrolimpezas 27882009 75,62€Cheque - CGD 27882009 1201 75,62€Fonte: Anexo 13Como mostra o quadro acima, debita-se a conta 626714 (limpeza higiene e conforto) e arespectiva conta de IVA 2432341 (IVA dedutível OBS á taxa de 21%) em contraparti<strong>da</strong><strong>da</strong> 27882009 (outros cre<strong>do</strong>res – Hidrolimpezas). De segui<strong>da</strong>, contabiliza-se o respectivo28 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiopagamento, sal<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a conta 27882009 pelo valor <strong>da</strong> factura e credita-se a conta1207 (depósitos à ordem – CGD).Depois de estarem to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos organiza<strong>do</strong>s, carimba<strong>do</strong>s e classifica<strong>do</strong>s,efectua-se o seu lançamento no programa informático (Figura 5).Figura 5 – Lançamento no Programa ContabilísticoFonte: Programa: Sage – Infologia 503.5 – ARQUIVO DOS DOCUMENTOSSegun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 52.º <strong>do</strong> CIVA, “os sujeitos passivos são obriga<strong>do</strong>s a arquivare conservar em boa ordem durante os 10 anos civis subsequentes to<strong>do</strong>s os livros,registos e respectivos <strong>do</strong>cumentos de suporte, incluin<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> a contabili<strong>da</strong>de éestabeleci<strong>da</strong> por meios informáticos, os relativos à análise, programação e execução<strong>do</strong>s tratamentos.”29 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAssim, depois de lança<strong>do</strong>s, to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos são arquiva<strong>do</strong>s nas respectivas pastas,e guar<strong>da</strong><strong>do</strong>s obrigatoriamente por um perío<strong>do</strong> de 10 anos. Para uma consulta rápi<strong>da</strong> eprática ao arquivo, a lomba<strong>da</strong> <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssier contém informações relativas ao ano, nome <strong>da</strong>empresa cliente, o número <strong>do</strong> primeiro e <strong>do</strong> último <strong>do</strong>cumento presente no arquivo e otipo de diário utiliza<strong>do</strong> (diário de compras de caixa e ven<strong>da</strong>s ou de diversos) (Figura 6).Os <strong>do</strong>ssiers são depois organiza<strong>do</strong>s no arquivo por ordem alfabética de clientes.Figura 6 – Lomba<strong>da</strong> <strong>do</strong> Dossier2010AnoCONTABILIDADETipo de diário1 A 124COMPRASM.G. PEÇAS AUTO, LDA.N.º <strong>do</strong> primeiro ao último<strong>do</strong>cumentoNome <strong>da</strong> EmpresaClienteFonte: Elaboração própria3.6 – PROCESSAMENTO DE SALÁRIOSO processamento de salários implica um profun<strong>do</strong> conhecimento <strong>da</strong> legislação <strong>do</strong>trabalho, <strong>do</strong> guia <strong>da</strong> segurança social, <strong>do</strong>s contratos colectivos de trabalho <strong>do</strong>s diferentessectores de activi<strong>da</strong>de, entre outros.30 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioO registo <strong>do</strong>s gastos com o pessoal é efectua<strong>do</strong> na conta 63 – Gastos com o Pessoal queengloba, entre outros:• As remunerações fixas e/ou variáveis recebi<strong>da</strong>s pelos trabalha<strong>do</strong>res vincula<strong>do</strong>s àempresa e aos órgãos sociais <strong>da</strong> empresa;• As contribuições para a segurança social;• Os seguros obrigatórios e facultativos, efectua<strong>do</strong>s a favor <strong>do</strong> pessoal <strong>da</strong> empresa;• As indemnizações por despedimentos.No processamento salarial é necessário ter em conta vários aspectos, nomea<strong>da</strong>mente:• Subsídio de férias e de natal;• Aju<strong>da</strong>s de custo;• Subsídio de alimentação;• Ausências <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r;• Baixas médicas;• Outras remunerações adicionais;• Outras situações relevantes (esta<strong>do</strong> civil, número de dependentes, etc.).A empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. tem 3 <strong>do</strong>s 4 sócios a laborar e o processamento <strong>do</strong>ssalários é efectua<strong>do</strong> mensalmente com base na informação <strong>da</strong><strong>da</strong> pela empresa. Sãointroduzi<strong>do</strong>s no programa de salários (Sage – Infologia 50) to<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s relevantes(as faltas, horas extraordinárias a taxa de IRS, as taxas contributivas <strong>da</strong> SegurançaSocial, etc.) relativos ao mês de trabalho. Após esta etapa, procede-se à emissão <strong>do</strong>srespectivos recibos (Figura 7) e consequentemente é elabora<strong>da</strong> a listagem e o ficheiropara pagamento, através de cheque. Os recibos são emiti<strong>do</strong>s em duplica<strong>do</strong>, um fica paraa empresa o arquivar no <strong>do</strong>ssier contabilístico e o outro fica para o trabalha<strong>do</strong>r. Desalientar que, tanto a empresa, como o trabalha<strong>do</strong>r, devem estar devi<strong>da</strong>mente inscritosno Centro Regional de Segurança Social (CRSS).O processamento e a contabilização <strong>da</strong>s remunerações são efectua<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> em contaas seguintes três fases:31 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio(1) Processamento <strong>da</strong>s remunerações dentro <strong>do</strong> mês a que diz respeito;(2) Processamento <strong>do</strong>s encargos sobre as remunerações;(3) Pagamento <strong>da</strong>s remunerações líqui<strong>da</strong>s ao pessoal, <strong>do</strong>s impostos e contribuiçõesao Esta<strong>do</strong>.De segui<strong>da</strong>, apresenta-se o processamento contabilístico <strong>da</strong> remuneração de um sóciogerente, referente ao mês de Julho de 2010. O seu processamento é feito ten<strong>do</strong> em contaos seguintes <strong>da</strong><strong>do</strong>s:Nome <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r: Marina Sofia Lopes GabrielEsta<strong>do</strong> civil:Casa<strong>do</strong>Ordena<strong>do</strong> base: 820,00€Subsídio de alimentação: 19 dias a 6,41€ ca<strong>da</strong> (limites previstos no Quadro 16)Número de dependentes: 0Taxa de retenção na fonte: 4%A retenção na fonte é calcula<strong>da</strong> através <strong>do</strong> vencimento base a multiplicar pelapercentagem correspondente, ou neste caso como é casa<strong>do</strong> e único titular com zerodependentes a taxa é de 4% - Anexo 15 - Tabela II (820,00€ × 0,04 = 32,80) A retençãona fonte é obrigatória para as enti<strong>da</strong>des que efectuam o pagamento de rendimentos edeve ser paga até ao dia 20 <strong>do</strong> mês seguinte ao <strong>do</strong> processamento salarial.O quadro seguinte mostra quais são os limites de isenção de IRS nos anos 2009 e 2010.O valor <strong>do</strong> subsídio de refeição pago por dia não ultrapassa o limite de isenção de IRS.32 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 16 – Limites de Isenção de IRS(valores em Euros)RemuneraçãoValores 2010 Valores 2009 ComentáriosSubsídio de Alimentação - Dias Processa<strong>do</strong>s 6,41 6,41 VD = VF * 1.5Subsídio de Alimentação - Valor Fixo 141,02 141,02 VD*22Subsídio de Alimentação - Géneros 159,72 VF*1.7*22Aju<strong>da</strong>s Custo - Nacional (Dia) 62,75 62,75Aju<strong>da</strong>s Custo - Estrangeiro (Dia) 148,91 148,91Aju<strong>da</strong>s Custo - Formação (Dia) 62,75 62,75Quilómetros 0,40 0,40Salário Mínimo Nacional 475,00 450,00Salário Máximo para Seg.Social (Órgãos Sociais) 5.030,64 5.030,64 IAS * 12Fonte: Portaria n.º 1553-D/2008 de 31 de DezembroNotas:VF = Valor diário Esta<strong>do</strong>VD = Valor DiárioSM = Salário Mínimo NacionalIAS = Indexante <strong>do</strong>s Apoios Sociais (419,22 - Diário <strong>da</strong> República, 1.ª série — N.º 248 — 24 deDezembro de 2008)ND = Não disponível(não ocorreu nenhuma alteração em 2010, excepto o SM)Os descontos para a segurança social são calcula<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> vencimento base amultiplicar pela taxa correspondente, que neste caso, por ser sócia gerente é aplica<strong>da</strong> ataxa de 10% (Membros <strong>do</strong>s órgãos estatutários <strong>da</strong>s pessoas colectivas) referi<strong>do</strong> noquadro 18.O vencimento líqui<strong>do</strong> é determina<strong>do</strong> <strong>da</strong> seguinte forma:Vencimento base 820,00€Subsídio de refeição + 121,79€Descontos para a Segurança Social - 82,00€Descontos em sede de IRS - 32,00€TOTAL = 827,79€A Figura 7 apresenta o recibo de vencimento <strong>do</strong> sócio gerente anteriormente referi<strong>do</strong>.33 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFigura 7 – Recibo de vencimentoFonte: Elaboração própriaOs <strong>do</strong>is quadros seguintes mostram algumas <strong>da</strong>s taxas contributivas <strong>da</strong> SegurançaSocial em 2010 utiliza<strong>da</strong>s para a contabilização <strong>da</strong>s remunerações, em vigor em 2010,ano de realização <strong>do</strong> estágio.Quadro 17 – Taxa contributiva – em GeralEnti<strong>da</strong>de Emprega<strong>do</strong>ra Trabalha<strong>do</strong>r Global23,75% 11% 34,75%Fonte: www.seg-social.pt (Outubro de 2010)34 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 18 – Taxas contributivas em função <strong>da</strong> redução <strong>da</strong> protecção garanti<strong>da</strong>Trabalha<strong>do</strong>resEnti<strong>da</strong>de Trabalha<strong>do</strong>r Totalemprega<strong>do</strong>raMembros <strong>do</strong>s órgãos estatutários <strong>da</strong>s pessoas colectivas 21,25% 10% 31,25%Trabalha<strong>do</strong>res no <strong>do</strong>micílio:- Sem protecção na <strong>do</strong>ença- Com protecção na <strong>do</strong>ença18,5%20,7%8,5%9,3%27%30%Futebolistas e basquetebolistas profissionais 17,5% 11% 28,5%Trabalha<strong>do</strong>res activos em condições de acesso à pensãocompleta (65 anos de i<strong>da</strong>de e carreira contributiva de 40 17,9% 8,3% 26,2%anos)Pensionistas em activi<strong>da</strong>de:- Invalidez- Velhice18,2%15,3%8,3%7,8%26,5%23,1%Trabalha<strong>do</strong>res em situação de pré-reforma:- Com mais de 37 anos de contribuição- Restantes casosDocentes <strong>do</strong> ensino particular e cooperativo contrata<strong>do</strong>saté 31-05-2005:- Abrangi<strong>do</strong>s pela CGA- Estrangeiros não inscritos na CGATrabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Companhia Portuguesa RádioMarconiTrabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Junta autónoma de Estra<strong>da</strong>s ao7%14,6%8,75%8,75%3%7%--10%21,6%8,75%8,75%4% 3% 7%10,6% - 10,6%serviço <strong>da</strong> LusoponteTrabalha<strong>do</strong>res bancários 11% 3% 14%Militares em regime de voluntaria<strong>do</strong> ou de contrato 3% - 3%Funcionários que exercem funções públicas com vínculode nomeação:- Enti<strong>da</strong>des com fins lucrativos- Enti<strong>da</strong>des sem fins lucrativos18,6%15,7%11%11%29,6%26,7%Fonte: www.seg-social.pt (Outubro de 2010)O quadro seguinte refere-se ao processamento de salários de to<strong>do</strong>s os funcionários,ten<strong>do</strong> por base o Anexo 14, que nos mostra a nota de lançamento imprimi<strong>da</strong> através <strong>do</strong>programa informático sobre as remunerações de Julho.35 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 19 – Processamento de saláriosDescrição Débito Crédito ValorRemunerações <strong>do</strong>s órgãos sociais 63111 2.460,00€Subsídio de refeição 631224 243,58€Contribuição para a Segurança Social 2451 246,00€Retenção de imposto – Trabalho dependente 2421 138,00€Remunerações a pagar aos órgãos sociais 2311 2.319,58€Fonte: Anexo 14Em relação aos valores <strong>do</strong> Quadro 19, temos:• A DÉBITO a conta 63111, pelo valor <strong>do</strong>s três vencimentos base <strong>do</strong>s órgãossociais;820 + 820 + 820 = 2.460,00€• A DÉBITO a conta 631224 (remunerações adicionais <strong>do</strong>s órgãos sociais –subsídio de refeição) por <strong>do</strong>is subsídios de alimentação;121,79 + 121,79 = 243,58€• A CRÉDITO a conta 2451 (contribuições para a Segurança social) dá-nos ovalor total que os trabalha<strong>do</strong>res vão descontar para esta instituição. Este valorcalcula-se através <strong>do</strong> vencimento base a multiplicar pela percentagem adescontar que corresponde a ca<strong>da</strong> trabalha<strong>do</strong>r, neste caso é de 10% para to<strong>do</strong>s(Quadro 18 – membros <strong>do</strong>s órgãos estatutários <strong>da</strong>s pessoas colectivas);820,00 x 0,10 = 82,00€82,00 + 82,00 + 82,00 = 246,00€• A CRÉDITO a conta 2421 (retenção de imposto por trabalho dependente);A retenção deste imposto é calcula<strong>do</strong> através <strong>do</strong> vencimento base a multiplicarpela percentagem correspondente à retenção na fonte (Tabelas de retenção nafonte no Anexo 15).820,00 x 0,04 = 32,80€ = 32€ (valor já comenta<strong>do</strong>)36 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio820,00 x 0,06 = 49,20€ = 49€ (casa<strong>do</strong> 2titulares, 2 dependentes)820,00 x 0,07 = 57,40€ = 57€ (não casa<strong>do</strong>, 0 dependentes)Assim, temos a conta 2421 credita<strong>da</strong> pelo montante de 138,00€ (32,00 + 49,00+ 57,00).• A CRÉDITO a conta 2311 (remunerações a pagar aos órgãos sociais) pelovalor total <strong>do</strong>s vencimentos líqui<strong>do</strong>s.827,79 + 810,79 + 681,00 = 2.319,58€3.6.1 – Processamento <strong>do</strong>s encargos sociaisQuadro 20 – Processamento <strong>do</strong>s encargos sociaisDescrição Débito Crédito ValorContribuição para a Segurança Social 2451 522,75€Encargos sobre remunerações – TSU – órgãos sociais 635111 522,75€Fonte: Anexo14Este quadro é um seguimento <strong>do</strong> anterior, também com base em to<strong>da</strong>s as folhas <strong>do</strong>Anexo 14. O encargo <strong>da</strong> Segurança Social é o que a empresa terá que pagar por to<strong>do</strong>s osvencimentos que passa. Esse encargo calcula-se através <strong>do</strong> vencimento base amultiplicar pela percentagem aplicável às enti<strong>da</strong>des emprega<strong>do</strong>ras por ca<strong>da</strong> vencimento(Quadro 18 – membros <strong>do</strong>s órgãos estatutários <strong>da</strong>s pessoas colectivas). Neste caso comoto<strong>do</strong>s os vencimentos são de órgãos sociais a taxa aplicável à enti<strong>da</strong>de emprega<strong>do</strong>ra é de21,25%.820,00 x 0,2125 = 174,25€174,25 + 174,25 + 174,25 = 522,75€37 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAssim credita-se a conta 2451 (contribuições para a Segurança social) em contra parti<strong>da</strong><strong>da</strong> 635111 (encargos sobre remunerações – taxa social única para os órgãos sociais <strong>da</strong>empresa) pelo valor anteriormente calcula<strong>do</strong>.3.6.2 – Pagamento de salários e de contribuições e impostosQuadro 21 – Pagamento de saláriosDescrição Débito Crédito ValorRemunerações a pagar aos órgãos sociais 2311 827,79€Remunerações a pagar aos órgãos sociais 2311 810,79€Remunerações a pagar aos órgãos sociais 2311 681,00€Cheque – CGD 1207 827,79€Cheque – CGD 1207 810,79€Cheque – CGD 1207 681,00€Fonte: Elaboração própriaOs pagamentos <strong>do</strong>s vencimentos são feitos através de cheques <strong>da</strong> CGD. Este pagamentocontabiliza-se debitan<strong>do</strong> a conta 2311 (remunerações a pagar aos órgãos sociais) emcontra parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 1207 (depósito à ordem – CGD).Quadro 22 – Pagamento <strong>da</strong> contribuição para a Segurança SocialDescrição Débito Crédito ValorContribuição para a Segurança Social 2451 768,75€Transferência bancária – BPI 1201 768,75€Fonte: Anexo 16Este pagamento contém as contribuições para a segurança social <strong>do</strong> Quadro 19 e osencargos sobre remunerações <strong>do</strong> Quadro 20. O Anexo 16 mostra-nos a declaração derendimentos com o valor total <strong>da</strong>s contribuições (246,00 + 522,75 = 768,75€). Comomostra o Quadro 22, debita-se a conta 2451 (contribuição para a Segurança Social) e38 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiocredita-se a 1201 pela transferência bancária no BPI como mostra o respectivo Anexo16.Quadro 23 – Pagamento de impostosDescrição Débito Crédito ValorRetenção de impostos – trabalho dependente 2421 138,00€Retenção de impostos – prediais 2424 132,00€Transferência bancária – BPI 1201 270,00€Fonte: Anexo 17Pelo quadro 23 podemos verificar que a M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. creditou a conta 1201(depósito à ordem – BPI) pelo pagamento por transferência bancária no valor de270,00€, debitou a conta 2421 (retenção de imposto por trabalho dependente) por138,00€ e a conta 2424 (retenção de imposto – prediais) <strong>da</strong> retenção de imposto sobre aren<strong>da</strong> <strong>do</strong> estabelecimento comercial referi<strong>do</strong> no Quadro 13 pelo valor de 132,00€.3.6.3 – Declaração de remuneraçõesA Declaração de Remuneração (DR) é uma obrigação para com a Segurança Social <strong>da</strong>enti<strong>da</strong>de emprega<strong>do</strong>ra sobre to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res. Esta declaração pretende saber ovalor <strong>da</strong> remuneração auferi<strong>da</strong> naquele mês, o valor sujeito a desconto, o tempo detrabalho e a taxa contributiva aplicável para ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res.A Declaração de Remunerações tem de ser entregue obrigatoriamente to<strong>do</strong>s os mesesatravés <strong>da</strong> internet em www.seg-social.pt/app/dr/ ou em suporte papel para enti<strong>da</strong>desemprega<strong>do</strong>ras com apenas um trabalha<strong>do</strong>r.A entrega é obrigatória via internet para os contribuintes que sejam Pessoas Colectivas epara ambos os casos (pessoas colectivas ou singulares), a entrega é feita até ao dia 10 <strong>do</strong>mês seguinte àquele a que diz respeito.39 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFigura 8 – Declaração de RemuneraçõesFonte: http://www.bersal.pt3.7 – IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA)3.7.1 – Considerações geraisO IVA é um imposto que se enquadra nos denomina<strong>do</strong>s impostos indirectos. Segun<strong>do</strong>Borges et al. (2010: 423) o IVA é:• “Um imposto sobre o consumo, porquanto destina-se a tributar as despesas deconsumo (bens e serviços);• Um imposto plurifásico, porque incide sobre to<strong>da</strong>s as fases <strong>do</strong> circuitoeconómico;• Um imposto que garante uma igual<strong>da</strong>de tributária, <strong>da</strong><strong>do</strong> que é proporcional aopreço <strong>do</strong> produto ao nível <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r final;40 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio• Um imposto que assenta na compensação nas fronteiras, visto ser tributa<strong>do</strong> nopaís de consumo ou destino;• Um imposto com pagamentos fraccionários. A soma <strong>do</strong> imposto pago em ca<strong>da</strong>uma <strong>da</strong>s fases <strong>do</strong> circuito económico corresponde exactamente ao imposto que secobraria se incidisse, de uma só vez, na última fase.”Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 1.º <strong>do</strong> CIVA estão sujeitas a imposto sobre o valoracrescenta<strong>do</strong>:“a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectua<strong>da</strong>s no territórionacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agin<strong>do</strong> como tal;b) As importações de bens;c) As operações intracomunitárias efectua<strong>da</strong>s no território nacional, tal como sãodefini<strong>da</strong>s e regula<strong>da</strong>s no Regime <strong>do</strong> IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI).”De acor<strong>do</strong> com a alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 2.º <strong>do</strong> CIVA são sujeitos passivos deimposto as pessoas, singulares ou colectivas, que, de um mo<strong>do</strong> independente e comcarácter de habituali<strong>da</strong>de, exerçam activi<strong>da</strong>des sujeitas a este imposto.O artigo 18º <strong>do</strong> CIVA (OTOC, 2011D) apresenta as taxas a aplicar. A taxa reduzi<strong>da</strong>consta na lista I <strong>do</strong> CIVA a intermédia na lista II e a taxa normal incide sobretransmissões que não contem em nenhuma destas duas listas. As taxas utiliza<strong>da</strong>s nesterelatório já foram referi<strong>da</strong>s no ponto 3.1 e exibi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Quadro 2.Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 16º <strong>do</strong> CIVA (OTOC, 2011D):“Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no nº 2, o valor tributável <strong>da</strong>s transmissões de bens e <strong>da</strong>sprestações de serviços sujeitas a imposto será o valor <strong>da</strong> contraprestação obti<strong>da</strong> ou aobter <strong>do</strong> adquirente, <strong>do</strong> destinatário ou de um terceiro.”41 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.2 – Periodici<strong>da</strong>de de entrega <strong>da</strong>s declaraçõesPERIODICIDADE MENSALSegun<strong>do</strong> a alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 41.º <strong>do</strong> CIVA, os sujeitos passivos enquadra<strong>do</strong>s noregime de periodici<strong>da</strong>de mensal são to<strong>do</strong>s aqueles que, no ano civil anterior, obtiveremum volume de negócios igual ou superior a 650.000 € ou aquelas activi<strong>da</strong>des que optemvoluntariamente por este regime de periodici<strong>da</strong>de. Estes terão que entregar a respectivadeclaração até ao dia 10 <strong>do</strong> 2º mês seguinte àquele a que dizem respeito as operações.PERIODICIDADE TRIMESTRALSegun<strong>do</strong> a alínea b) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 41.º <strong>do</strong> CIVA, as activi<strong>da</strong>des enquadra<strong>da</strong>s noregime de periodici<strong>da</strong>de trimestral são to<strong>da</strong>s aquelas que, no civil anterior, obtiveramum volume de negócios inferior a 650.000 € e devem entregar a declaração periódicatrimestral até ao dia 15 <strong>do</strong> 2.º mês seguinte ao trimestre <strong>do</strong> ano civil a que respeitam asoperações.Pelo artigo 41.º n.º 2 <strong>do</strong> CIVA “Os sujeitos passivos abrangi<strong>do</strong>s pela alínea b) <strong>do</strong>número anterior podem, através de menção expressa nas declarações referi<strong>da</strong>s nosartigos 31.º ou 32.º, conforme os casos, optar pelo envio <strong>da</strong> declaração periódicamensal prevista na alínea a) <strong>do</strong> mesmo número, deven<strong>do</strong> manter-se neste regime porum perío<strong>do</strong> mínimo de três anos.”No ano de 2009, a empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. obteve um volume de negóciosinferior a 650.000 € e está enquadra<strong>da</strong> no regime de periodici<strong>da</strong>de trimestral de IVA.O volume de negócios (VN) corresponde ao valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e prestações de serviçosefectua<strong>da</strong>s em 2009:VN = 155.508,02 – 2.118,30 = 153.389,72€ (conta 71 Anexo 30)42 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.3 - Regime de tributação <strong>do</strong> IVAExistem <strong>do</strong>is regimes diferentes de tributação <strong>do</strong> IVA: o regime normal e o regimeespecial (Esquema 2).Esquema 2 – Regimes de tributação <strong>do</strong> IVANormalRegime Especial deIsençãoRegime de TributaçãoRegime Especial <strong>do</strong>sPequenos RetalhistasEspecialTributação <strong>do</strong>sCombústiveis Liqui<strong>do</strong>sAplicável aosRevende<strong>do</strong>resRegime de inversão <strong>do</strong>sujeito passivo de IVAFonte: Elaboração própria com base na OTOC, 2011D3.7.3.1 – Regime NormalDe acor<strong>do</strong> com o artigo 2.º n.º1 a) <strong>do</strong> CIVA os sujeitos passivos que não beneficiem dequalquer regime especial incluem-se neste regime normal, que é o caso <strong>da</strong> M. G. PeçasAuto, L<strong>da</strong>.43Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAs obrigações <strong>do</strong> sujeito passivo enquadra<strong>do</strong> no regime normal são:• Obrigação de pagamento pelo artigo 27.º n.º1 <strong>do</strong> CIVA;• Obrigação declarativa artigo 29.º <strong>do</strong> CIVA 4 ;• Obrigação de facturação artigo 29.º e 78.º <strong>do</strong> CIVA;• Obrigações contabilísticas e de escrituração:∗ Com contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> – os sujeitos passivos deverão dispor decontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> que permita o apuramento e fiscalização <strong>do</strong>imposto, deven<strong>do</strong> nela constar os elementos necessários aopreenchimento <strong>da</strong> Declaração Periódica (artigo 29.º n.º1 g) e artigo 44.ºn.º1 <strong>do</strong> CIVA);∗ Sem contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> – nos termos <strong>do</strong> CIRS e CIRC, estessujeitos passivos farão os registos contabilísticos previstos nos nºs 1 <strong>do</strong>sartigos 45.º e 48.º nos livros de registo constantes <strong>do</strong> artigo 50.º n.º1 <strong>do</strong>CIVA (livro de registo de compras, ven<strong>da</strong>s, serviços presta<strong>do</strong>s, etc.).3.7.3.2 – Regime Especial3.7.3.2.1 – Regime Especial de Isenção (artigo 53.º a 59.º <strong>do</strong> CIVA)Segun<strong>do</strong> os artigo 53.º ao artigo 59.º <strong>do</strong> CIVA, incluem-se neste regime os sujeitospassivos que:• Não possuam nem sejam obriga<strong>do</strong>s a possuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> paraefeitos de IRS e IRC;• Não pratiquem operações de importação, exportação ou activi<strong>da</strong>des conexas;• Não tenham atingi<strong>do</strong>, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a€10.000;• Sujeitos passivos com volume de negócios superior a 10.000 Euros, mas inferiora €12.500 que, se tributa<strong>do</strong>s, preencheriam as condições previstas no regimeespecial <strong>do</strong>s pequenos retalhistas;4 Informação com mais pormenor no ponto 3.7.4 deste trabalho.44 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio• Não exercer activi<strong>da</strong>des que consistam na transmissão de bens ou prestação deserviços incluí<strong>do</strong>s na lista E (lista <strong>do</strong>s bens e serviços <strong>do</strong> sector dedesperdícios, resíduos e sucatas recicláveis).Liqui<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> impostoOs sujeitos passivos abrangi<strong>do</strong>s pelo regime de isenção não liqui<strong>da</strong>m nem deduzem oIVA (artigo 54.º n.º3). As facturas eventualmente emiti<strong>da</strong>s devem conter a expressão“IVA – regime de isenção” referi<strong>da</strong> no artigo 57.º.Renúncia ao regimePelo artigo 55.º a renúncia á isenção pode acontecer se o sujeito passivo optar peloregime normal através <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong> declaração de inicio ou declaração de alterações,consoante o caso. Optan<strong>do</strong> por esta opção o sujeito passivo é obriga<strong>do</strong> por este artigo amanter-se no mínimo 5 anos neste regime.No caso de mu<strong>da</strong>nça de regime, seja ele qual for, (artigo 56.º) a Direcção-Geral <strong>do</strong>sImpostos (DGI) toma as medi<strong>da</strong>s necessárias para que o sujeito passivo não usufrua devantagens nem de prejuízos injustifica<strong>do</strong>s.ObrigaçõesPelo artigo 58.º os sujeitos passivos isentos nos termos <strong>do</strong> artigo 53.º são obriga<strong>do</strong>s acumprir os artigos 31.º, 32.º e 33.º, ou seja a preencher a declaração de inicio deactivi<strong>da</strong>de, a declaração de alterações e a declaração de cessação de activi<strong>da</strong>de.45 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.3.2.2 – Regime Especial <strong>do</strong>s Pequenos Retalhistas (artigo 60.º a 68.º <strong>do</strong>CIVA)EnquadramentoFicam enquadra<strong>do</strong>s neste regime, pelo artigo 60.º <strong>do</strong> CIVA os contribuintes, quesimultaneamente:• Pelo n.º1, sejam pessoas singulares (e retalhistas), não possuam, nem sejamobriga<strong>do</strong>s a possuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> para efeitos de IRS e que tenhamobti<strong>do</strong> um volume de compras no ano civil anterior, com exclusão <strong>do</strong> imposto,não superior a 50.000 Euros;• Pelo n.º6, tenham um volume de compras de bens destina<strong>do</strong>s a ven<strong>da</strong> semtransformação de pelo menos 90% <strong>do</strong> total <strong>da</strong>s compras;• Pelo n.º8, não realizem exportações, importações, operações intracomunitáriasou prestação de serviços isentas de valor igual ou superior a 250 Euros, nemaqueles cuja activi<strong>da</strong>de consista na transmissão de bens ou prestações deserviços incluí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> lista E deste código.Liqui<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> impostoOs pequenos retalhistas apuram o imposto aplican<strong>do</strong> um coeficiente de 25% ao valor <strong>do</strong>imposto suporta<strong>do</strong> nas aquisições de bens destina<strong>do</strong>s a ven<strong>da</strong> sem transformação. A estevalor é deduzi<strong>do</strong> o imposto suporta<strong>do</strong> nas aquisições de bens de investimento e outrosmateriais para uso <strong>da</strong> empresa, sem destino a ven<strong>da</strong>, desde que susceptível de dedução(n.º 1 e 2 <strong>do</strong> artigo 60.º).Estes poderão efectuar compras de bens para transformação desde que o seu montantenão atinja 10% <strong>do</strong> total <strong>da</strong>s compras (n.º 6 <strong>do</strong> artigo 60.º).Neste último caso, ao montante <strong>do</strong> imposto calcula<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 60.ºacrescem 25% <strong>do</strong> imposto suporta<strong>do</strong> nessa aquisição.46 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuan<strong>do</strong> são realiza<strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s <strong>do</strong> seu activo fixo tangível, não se aplica este regimeespecial. As referi<strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s ficam sujeitas a imposto, sen<strong>do</strong> esse IVA adiciona<strong>do</strong>àquele que foi apura<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 60.º.Direito à deduçãoPelo artigo 60.º n.º 2, neste regime os sujeitos passivos não podem deduzir o impostosuporta<strong>do</strong>, quer na aquisição de bens para ven<strong>da</strong> quer na aquisição de serviços.Podem apenas deduzir o imposto suporta<strong>do</strong> nas aquisições de bens de investimento e deoutros bens para uso <strong>da</strong> empresa.Renúncia ao regime (artigo 63.º)Os sujeitos podem optar pelo regime normal de tributação se:• Entregarem a declaração de inicio/ declaração de alterações de activi<strong>da</strong>de;• Permanecerem neste regime pelo menos 5 anos.Obrigações:• As facturas ou <strong>do</strong>cumentos equivalentes emiti<strong>do</strong>s por retalhistas sujeitos aoregime especial de tributação previsto no artigo 60.º que não confere direito àdedução, devem conforme o artigo 62.º constar a expressão “ IVA – nãoconfere direito a dedução”;• Declarar o início, a alteração ou a cessação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de;• Entregar a guia de pagamento para ca<strong>da</strong> trimestre até ao dia 20 <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> mêsseguinte ao mesmo;• Apresentar no Serviço de Finanças competente, até ao último dia <strong>do</strong> mês deMarço, uma declaração relativa às aquisições efectua<strong>da</strong>s no ano civil anterior;• Possuir os livros de escrita exigi<strong>do</strong>s no artigo 65.º;• Efectuar o registo <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos no prazo de 30 dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> suarecepção (artigo 65.º n.º 1);47 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio• Pelo artigo 68.º conservar os livros e registos por um perío<strong>do</strong> de 10 anos civissubsequentes.3.7.3.2.3 – Regime de tributação <strong>do</strong>s combustíveis líqui<strong>do</strong>s aplicável aosrevende<strong>do</strong>res (artigo 69.º a 75.º)O imposto devi<strong>do</strong> pelas transmissões de gasolina, gasóleo e petróleo carburanteefectua<strong>da</strong>s por revende<strong>do</strong>res é liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> por estes com base na margem (artigo 69.º).O valor tributável corresponde à diferença verifica<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> perío<strong>do</strong> de tributaçãoentre o valor <strong>da</strong>s transmissões de combustíveis realiza<strong>da</strong>s, IVA excluí<strong>do</strong>, e o valor deaquisição <strong>do</strong>s mesmos combustíveis, IVA excluí<strong>do</strong> (artigo 70.º).A taxa de IVA incide sobre a margem apura<strong>da</strong> (artigo 70.º).As entregas de combustíveis efectua<strong>da</strong>s por conta <strong>do</strong> distribui<strong>do</strong>r não são toma<strong>da</strong>s emconsideração <strong>do</strong> valor <strong>da</strong>s transmissões (artigo 70.º).No direito à dedução os revende<strong>do</strong>res por um la<strong>do</strong> não podem deduzir o imposto devi<strong>do</strong>nas aquisições no merca<strong>do</strong> nacional, aquisições intracomunitárias e importações e poroutro la<strong>do</strong> deduzem o imposto suporta<strong>do</strong> em investimentos e demais despesas decomercialização (artigo 71.º).No direito à dedução os adquirentes por um la<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> originam direito à dedução nostermos gerais, tem como base o imposto conti<strong>do</strong> no preço de ven<strong>da</strong> e por outro la<strong>do</strong> odireito à dedução só pode ser exerci<strong>do</strong> em facturas ou <strong>do</strong>cumentos equivalentespassa<strong>do</strong>s em forma legal, poden<strong>do</strong> os elementos relativos à identificação <strong>do</strong> adquirenteser substituí<strong>do</strong> pela indicação <strong>da</strong> matrícula <strong>da</strong> viatura, excepto o Número deIdentificação Fiscal (NIF) (artigo 72.º).Nas entregas efectua<strong>da</strong>s pelos revende<strong>do</strong>res por conta <strong>do</strong>s distribui<strong>do</strong>res as facturas ou<strong>do</strong>cumentos equivalentes emiti<strong>do</strong>s pelos revende<strong>do</strong>res devem ter a expressão “IVA –não confere direito a dedução” (artigo 72.º n.º4).Registo separa<strong>do</strong> <strong>da</strong>s aquisições e ven<strong>da</strong>s deste regime (artigo 73.º).48 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAs aquisições intracomunitárias <strong>do</strong>s combustíveis obedecem às regras <strong>do</strong> RITI (artigo74.º).Não podem beneficiar <strong>do</strong> Regime Especial de Isenção nem <strong>do</strong> Regime <strong>do</strong>s PequenosRetalhistas (artigo 75.º).3.7.3.2.4 – Regime de inversão <strong>do</strong> sujeito passivo de IVAEstão abrangi<strong>do</strong>s por este regime, segun<strong>do</strong> o artigo 2.º n.º1 alíneas i), j) e l):“i) As pessoas singulares ou colectivas referi<strong>da</strong>s na alínea a) que, no territórionacional, sejam adquirentes <strong>do</strong>s bens ou <strong>do</strong>s serviços menciona<strong>do</strong>s no anexo E aopresente Código e tenham direito à dedução total ou parcial <strong>do</strong> imposto, desde que osrespectivos transmitentes ou presta<strong>do</strong>res sejam sujeitos passivos <strong>do</strong> imposto;j) As pessoas singulares ou colectivas referi<strong>da</strong>s na alínea a) que disponham de sede,estabelecimento estável ou <strong>do</strong>micílio em território nacional e que pratiquem operaçõesque confiram o direito à dedução total ou parcial <strong>do</strong> imposto, quan<strong>do</strong> sejamadquirentes de serviços de construção civil, incluin<strong>do</strong> a remodelação, reparação,manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreita<strong>da</strong> ousubempreita<strong>da</strong>;l) As pessoas singulares ou colectivas referi<strong>da</strong>s na alínea a) que disponham de sede,estabelecimento estável ou <strong>do</strong>micílio em território nacional e que pratiquem operaçõesque confiram o direito à dedução total ou parcial <strong>do</strong> imposto, quan<strong>do</strong> sejamadquirentes de prestações de serviços que tenham por objecto direitos de emissão,reduções certifica<strong>da</strong>s de emissões ou uni<strong>da</strong>des de redução de emissões de gases comefeito de estufa, aos quais se refere o Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro.”Pelo artigo 36.º n.º13 <strong>do</strong> CIVA, nas situações previstas anteriormente, “as facturas ou<strong>do</strong>cumentos equivalentes emiti<strong>do</strong>s pelos transmitentes <strong>do</strong>s bens ou presta<strong>do</strong>res <strong>do</strong>sserviços devem conter a expressão 'IVA devi<strong>do</strong> pelo adquirente'”.3.7.4 – Obrigações declarativasAs obrigações declarativas estão menciona<strong>da</strong>s no artigo 29.º n.º 1 a) <strong>do</strong> CIVA:“Entregar, segun<strong>do</strong> as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des e formas prescritas na lei, uma declaração de49 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioinicio, de alteração ou de cessação <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de” no artigo 117.º <strong>do</strong> CIRC e noartigo 112.º <strong>do</strong> CIRS.Pelo artigo 35.º <strong>do</strong> CIVA as declarações podem ser envia<strong>da</strong>s por transmissão electrónicade <strong>da</strong><strong>do</strong>s ou apresenta<strong>da</strong>s em qualquer serviço de finanças ou outro local desde quelegalmente autoriza<strong>do</strong>. O <strong>do</strong>cumento comprovativo é entregue ao sujeito passivo, após aautentificação <strong>do</strong> funcionário e <strong>do</strong> TOC, se for o caso, este é o responsável fiscal <strong>do</strong>sujeito passivo a que respeitam as declarações.3.7.4.1 – Declaração de inicio de activi<strong>da</strong>deA declaração de inicio de activi<strong>da</strong>de (Anexo 18) deve ser apresenta<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> o n.º 1<strong>do</strong> artigo 31.º <strong>do</strong> CIVA antes de inicia<strong>do</strong> o exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, pelas pessoassingulares ou colectivas que exerçam uma activi<strong>da</strong>de sujeita a IVA.“As pessoas colectivas que estejam sujeitas a registo comercial e exerçam umaactivi<strong>da</strong>de sujeita a IVA devem apresentar a declaração de início de activi<strong>da</strong>de, emqualquer serviço de finanças ou outro local legalmente autoriza<strong>do</strong>, no prazo de 15 diasa partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> apresentação a registo na conservatória <strong>do</strong> registo comercial.”(artigo 31.º n.º 2 <strong>do</strong> CIVA)Pelo artigo 117.º n.º 1 alínea a e artigo 118.º n.º 1 e 2 <strong>do</strong> CIRC, os sujeitos passivos deIRC, ou os seus representantes também são obriga<strong>do</strong>s a apresentar a declaração deinicio de activi<strong>da</strong>de.Segun<strong>do</strong> o artigo 112.º n.º 1 <strong>do</strong> CIRS, “antes de iniciar alguma activi<strong>da</strong>de susceptívelde produzir rendimentos <strong>da</strong> categoria B, deve o sujeito passivo apresentar a respectivadeclaração de inicio num serviço de finanças, em impresso de modelo oficial.”3.7.4.2 – Declaração de alteração de activi<strong>da</strong>deSegun<strong>do</strong> os artigos 32.º <strong>do</strong> CIVA, 118.º n.º 5 <strong>do</strong> CIRC e 112.º n.º 2 <strong>do</strong> CIRS, sempreque se verifique qualquer alteração à declaração de inicio de activi<strong>da</strong>de é necessário50 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioentregar a declaração de alterações (Anexo 19), no prazo de 15 dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>alteração.3.7.4.3 – Declaração de cessação de activi<strong>da</strong>deEm caso de cessação 5 de activi<strong>da</strong>de, o sujeito passivo deve entregar a declaração decessação de activi<strong>da</strong>de (Anexo 20) no prazo de 30 dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de cessação(artigos 33.º <strong>do</strong> CIVA, 118.º n.º 6 <strong>do</strong> CIRC e 112.º n.º 3 <strong>do</strong> CIRS).3.7.5 – Apuramento IVAComo foi referi<strong>do</strong> no ponto 3.7.3.2 deste trabalho, a M. G. Peças Auto enquadra-se noregime normal de tributação com periodici<strong>da</strong>de trimestral <strong>do</strong> IVA, que no caso destetrabalho diz respeito ao 3.º trimestre <strong>do</strong> ano de 2010.Veja-mos as subcontas <strong>do</strong> IVA:243 – Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA)2431 – IVA Suporta<strong>do</strong>;2432 – IVA Dedutível;2433 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>;2434 – IVA Regularizações;2435 – IVA Apuramento;2436 – IVA a Pagar;2437 – IVA a Recuperar;2438 – IVA Reembolsos pedi<strong>do</strong>s;2439 – IVA Liqui<strong>da</strong>ções oficiosas.5 Conceito de cessação de activi<strong>da</strong>de presente no artigo 34.º <strong>do</strong> CIVA.51 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.5.1 – IVA DedutívelA conta 2432 – Esta<strong>do</strong> e Outros Entes Públicos – IVA Dedutível é debita<strong>da</strong> peloimposto suporta<strong>do</strong> nas aquisições de bens e serviços. As deduções estão defini<strong>da</strong>s nosartigos 19.º ao 26.º <strong>do</strong> CIVA, exceptuan<strong>do</strong>-se as <strong>do</strong> artigo 21.º <strong>do</strong> mesmo código quedizem respeito às exclusões <strong>do</strong> direito á dedução.Esta conta é credita<strong>da</strong> pela transferência <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> resultante <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> em contraparti<strong>da</strong><strong>do</strong> débito <strong>da</strong> conta 2435 – IVA Apuramento.Esta conta pode ser subdividi<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com o que se está a adquirir, a sua origem e ataxa aplicável. De acor<strong>do</strong> com o que se está a adquirir esta subdivide-se:2432 - IVA dedutível24321 – Existências (Inventários)24322 – Imobiliza<strong>do</strong> (Investimentos)24323 – Outros Bens e Serviços3.7.5.2 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>São contabiliza<strong>do</strong>s a crédito nesta conta, o IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> nas facturas ou <strong>do</strong>cumentosequivalentes emiti<strong>do</strong>s pela empresa relativamente a transmissões de bens (artigo 3.ºCIVA) e a serviços presta<strong>do</strong>s (artigo 4.º CIVA).Esta conta é debita<strong>da</strong> pela transferência <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> resultante <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> em contraparti<strong>da</strong><strong>do</strong> crédito <strong>da</strong> conta 2435 – IVA Apuramento.A conta de IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> subdivide-se:2433 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>24331 – Operações gerais24332 – Autoconsumos e operações gratuitas 66 Artigo 3.º n.º 3 alínea f e artigo 3.º n.º 7 <strong>do</strong> CIVAPortaria 497/2008 – Transmissões a título gratuito52 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioNas contas 2432 – IVA Dedutível e 2433 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>, encontram-se as subcontas2432243 e 243313 relaciona<strong>da</strong>s com o IVA devi<strong>do</strong> pelo adquirente. Esta regra especialde tributação assenta pela aplicação <strong>da</strong> inversão <strong>do</strong> sujeito passivo, passan<strong>do</strong> aliqui<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> IVA devi<strong>do</strong> a ser efectua<strong>da</strong> pelo adquirente com direito a dedução total ouparcial <strong>do</strong> imposto. Estas situações estão identifica<strong>da</strong>s nas alíneas i) e j) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong>artigo 2.º <strong>do</strong> CIVA.3.7.5.3 – IVA RegularizaçõesA conta 2434 - IVA Regularizações, regista as correcções de imposto apura<strong>da</strong>s nostermos <strong>do</strong> código <strong>do</strong> IVA. Estas correcções, conforme a situação em causa, podemoriginar imposto a favor <strong>do</strong> sujeito passivo ou a favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Apesar <strong>do</strong> Código de contas <strong>do</strong> SNC não fazer menção a subcontas <strong>da</strong> conta 2434,podemos subdividi-la <strong>da</strong> seguinte forma:2434 - IVA Regularizações24341 - Mensais (ou trimestrais) a favor <strong>da</strong> empresa24342 - Mensais (ou trimestrais) a favor <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>A subconta 24341 - IVA Regularizações a favor <strong>da</strong> Empresa, debita-se pelo montantede imposto resultante de operações que reduzem o montante de imposto liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> ouque aumente o imposto dedutível. Ex: descontos concedi<strong>do</strong>s a clientes, devoluções deven<strong>da</strong>s por clientes, erros ou omissões, anulação de entregas <strong>do</strong>s adiantamentos <strong>do</strong>sclientes.Tem sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r que será transferi<strong>do</strong> para IVA – Apuramento (conta 2435) na altura<strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> IVA.A subconta 24342 - IVA Regularizações a favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, credita-se pelo impostoresultante de operações que aumentem o montante liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> pela empresa ou reduzam oimposto dedutível. Ex: descontos concedi<strong>do</strong>s por fornece<strong>do</strong>res, devoluções de compras,anulação de adiantamentos a terceiros, erros.53 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioTem sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r que será transferi<strong>do</strong> para IVA – Apuramento (conta 2435) na altura <strong>do</strong>apuramento <strong>do</strong> IVA.3.7.5.4 – IVA ApuramentoDe acor<strong>do</strong> com o artigo 19.º CIVA, o IVA – Apuramento (conta 2435) é representa<strong>do</strong>pela diferença entre o imposto liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> e o imposto dedutível de um perío<strong>do</strong> mensal outrimestral.A conta de IVA Apuramento é debita<strong>da</strong> pelos sal<strong>do</strong>s deve<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s contas 2432 (IVADedutível) e 24341 (IVA Regularização a favor <strong>da</strong> empresa) e credita<strong>da</strong> pelos sal<strong>do</strong>scre<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s contas 2433 (IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>) e 24343 (IVA Regularização a favor <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>).É ain<strong>da</strong> debita<strong>da</strong> pelo sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 2437 (IVA a Recuperar), respeitante aomontante de crédito <strong>do</strong> imposto reporta<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior sobre o qual não existanenhum pedi<strong>do</strong> de reembolso.O esquema seguinte exemplifica de uma maneira mais simples o apuramento <strong>do</strong> IVA.54 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 3 – Apuramento <strong>do</strong> IVA2432 – IVA Dedutível 2433 – IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>2435 – IVA Apuramento24341 – IVA Reg. f. Empresa 24341 – IVA Reg. f. Empresa2437 – IVA RecuperarIVA a recuperar <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior(caso exista)Legen<strong>da</strong>:Sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> contaSal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>rSal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>rFonte: Elaboração própria55 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.5.5 – IVA a pagar e IVA a recuperarEsquema 4 – IVA a pagar ou IVA a recuperar2435 – IVA Apuramento2436 – IVA a pagar 2437 – IVA a recuperarFonte: Elaboração própria(legen<strong>da</strong> igual ao Esquema 3)Existe IVA a pagar quan<strong>do</strong> o sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> IVA apuramento (conta 2435) for cre<strong>do</strong>r(situação com circulo) (Esquema 4).Pelo artigo 27.º <strong>do</strong> CIVA o sujeito passivo é obriga<strong>do</strong> a pagar o imposto devi<strong>do</strong> noprazo legal (previsto no artigo 41.º <strong>do</strong> CIVA) nos locais de cobrança legalmenteautoriza<strong>do</strong>s.Existe IVA a recuperar quan<strong>do</strong> o sal<strong>do</strong> o imposto apura<strong>do</strong> no Esquema 4 for deve<strong>do</strong>r(situação com triângulo).Nesta situação a empresa pode optar por duas alternativas:56 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio1: A empresa poderá reportar o imposto para os perío<strong>do</strong>s subsequentes, sempreque apresente a declaração dentro <strong>do</strong> prazo legal, de acor<strong>do</strong> com n.º 4 <strong>do</strong> artigo22º CIVA;2: Pede o reembolso, contabilizan<strong>do</strong> a contraparti<strong>da</strong> na conta 2438 – IVAReembolsos pedi<strong>do</strong>s, conforme o artigo 22.º n.º 5 e n.º6 CIVA.3.7.6 – Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.Neste ponto <strong>do</strong> trabalho vamos proceder ao apuramento <strong>do</strong> imposto propriamente dito,pon<strong>do</strong> em prática os Esquemas 3 e 4 e os esclarecimentos expressos no ponto anterior.O apuramento <strong>do</strong> imposto é efectua<strong>do</strong> automaticamente pelo programa de contabili<strong>da</strong>deutiliza<strong>do</strong> (Sage linha 50). No entanto, antes de enviar a declaração periódica de IVAdeve proceder-se à sua conferência de forma manual. No gabinete de contabili<strong>da</strong>de(Virgílio Frazão – Contabili<strong>da</strong>de e gestão, L<strong>da</strong>.) esta conferência consiste em percorrerto<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos contabilísticos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> respeitante ao apuramento <strong>do</strong> IVA,neste caso trimestral, e inscrever numa folha de Excel to<strong>do</strong>s os valores <strong>do</strong> mesmo. Estaé uma prática manual muito importante, uma vez que possibilita ao contabilista conferirse o apuramento <strong>do</strong> IVA está correcto, ou se existem correcções a realizar antes de serenvia<strong>do</strong>.Vejamos como foi feito o apuramento <strong>do</strong> imposto na empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.respeitante ao 3 trimestre (mês de Julho, Agosto e Setembro) pelo Esquema 5 e peloQuadro24.57 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 5 - Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.2432 -IVA Dedutível2433 -IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>24341 - IVA Reg.F. Empresa24342 - IVA Reg.F. Esta<strong>do</strong>1.343,70€ 2.000,09€ 35,89€ 53,46€1.746,56€ 2.459,35€ 78,42€ 230,84€2.740,89€ 2.890,12€ 39,84€ 212,72€5.831,37€ 7.349,56€ 154,15€ 497,02€5.831,37€ 5.831,37€ 7.349,56€ 7.349,56€ 154,15€ 154,15€ 497,02€ 497,02€Sal<strong>do</strong> Deve<strong>do</strong>r Sal<strong>do</strong> Cre<strong>do</strong>r Sal<strong>do</strong> Deve<strong>do</strong>r Sal<strong>do</strong> Cre<strong>do</strong>rFonte: Anexo 21, Anexo 22 e Anexo 23Quadro 24 – Apuramento <strong>do</strong> IVA na empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.2435 – IVA ApuramentoDescrição Debito CreditoSal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 2432 5.831,37€Sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 2433 7.349,56€Sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 24341 154,15€Sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 24342 497,02€Somatório 5.985,52€ 7.846,58€Sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r 1.861,06€7.846,58€ 7.846,58€Sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r <strong>da</strong> conta 2435 que passapara a conta 2436 a crédito2436 – IVA a pagar1.861,06€Fonte: Anexo 21, Anexo 22 e Anexo 23Assim pode-se concluir que este trimestre a empresa M. G. Peça Auto, L<strong>da</strong>. vai terimposto a pagar no valor de 1.861,06€.58 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3.7.7 – Preenchimento <strong>da</strong> declaração trimestral <strong>do</strong> IVAApós o apuramento <strong>do</strong> imposto é preenchi<strong>da</strong> e envia<strong>da</strong> a declaração periódica (Anexo24) através <strong>do</strong> portal <strong>da</strong>s finanças em www.portal<strong>da</strong>sfinancas.gov.pt.O novo modelo de Declaração Periódica <strong>do</strong> IVA e respectivas instruções depreenchimento foi aprova<strong>do</strong> pela Portaria n.º 988/2009, publica<strong>da</strong> em Diário <strong>da</strong>República Iª série n.º 173, de 7 de Setembro de 2009.Vejamos como foi preenchi<strong>da</strong> a respectiva declaração com base na portaria atrásreferi<strong>da</strong>:Quadro 01Neste quadro deve inscrever-se o n.º de identificação fiscal <strong>do</strong> sujeito passivo (500 000000) e se a declaração é submeti<strong>da</strong> dentro ou fora <strong>do</strong> prazo (assinalar com uma cruz ocampo 1).Nota: na declaração submeti<strong>da</strong> fora <strong>do</strong> prazo legal não estão disponíveis os campos 61e 81 <strong>do</strong> Quadro 06, não poden<strong>do</strong> utilizar crédito a reportar de perío<strong>do</strong> anterior, nemregularizações a seu favor comunica<strong>da</strong>s pela Direcção – Geral <strong>do</strong>s Impostos.Quadro 02Neste Quadro deve seleccionar-se o ano e o perío<strong>do</strong> de imposto a que se refere adeclaração Perío<strong>do</strong> a que respeita: Ano 2009 Trimestral 09TQuadro 03Espaço territorial em que se localiza a sede: Campo 1 Continente59 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 04Operações realiza<strong>da</strong>s em espaço territorial diferente <strong>do</strong> <strong>da</strong> sede.Sempre que, nos termos <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto, tenha realiza<strong>do</strong>operações considera<strong>da</strong>s efectua<strong>da</strong>s em espaço ou espaços fiscais diferentes <strong>da</strong>quele emque se encontra localiza<strong>da</strong> a sede <strong>do</strong> sujeito passivo declarante, deve assinalar um ou<strong>do</strong>is campos respeitantes a tais operações, deven<strong>do</strong> preencher os anexoscorrespondentes (Anexo R).Não foi preenchi<strong>do</strong> este Quadro.Quadro 04-ASe no perío<strong>do</strong> de referência efectuou transmissões intracomunitárias de bens eoperações assimila<strong>da</strong>s, ou prestações de serviços a sujeitos passivos com sede ouestabelecimento estável ou, na sua falta, o <strong>do</strong>micílio noutro Esta<strong>do</strong> membro <strong>da</strong>Comuni<strong>da</strong>de e, por este motivo, apresentou alguma declaração recapitulativa nos termos<strong>do</strong> artigo 30.º RITI.Não foi preenchi<strong>do</strong> este Quadro.Quadro 05Por força <strong>do</strong> artigo 29.º n.º 2 CIVA, a obrigação declarativa subsiste, ain<strong>da</strong> que, numdetermina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de imposto, não tenham havi<strong>do</strong> operações tributáveis (tanto activascomo passivas). Se for o caso e, para além disso, não houve lugar a qualquerregularização ou reporte de imposto, assinale este campo e submeta a declaração,excepto se estiver obriga<strong>do</strong> a ter TOC, caso em que deverá passar de imediato aoQuadro 20.Não foi preenchi<strong>do</strong> este Quadro.Quadro 06Apuramento <strong>do</strong> imposto respeitante ao perío<strong>do</strong> a que se refere a declaração.Vou apenas citar os campos deste Quadro que foram preenchi<strong>do</strong>s. To<strong>do</strong>s os valoresforam retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Anexos 22, 23 e 24.60 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCampo 5Neste campo é coloca<strong>da</strong> a base tributável <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s, prestações de serviço e alienaçõesde imobiliza<strong>do</strong> à taxa de 13%, ou seja o somatório <strong>da</strong> conta 711112.51,96 + 51,96 = 103,92€Campo 6Neste campo vamos colocar o valor <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s, prestações de serviço ealienações de imobiliza<strong>do</strong> à taxa de 13%, ou seja o somatório <strong>da</strong> conta 2433121.6,75 + 6,75 = 13,50€Campo 3Neste campo é coloca<strong>da</strong> a base tributável <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s, prestações de serviço e alienaçõesde imobiliza<strong>do</strong> à taxa de 21%, ou seja o somatório <strong>da</strong> conta 711114.9.491,64 + 11.678,68 + 13.761,84 = 34.932,16€Campo 4Neste campo vamos colocar o valor <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s, prestações de serviço ealienações de imobiliza<strong>do</strong> à taxa de 21%, ou seja o somatório <strong>da</strong> conta 2433141.1.993,34 + 2.452,60 + 2.890,12 = 7.336.06€Campo 22Imposto dedutível <strong>da</strong>s existências à taxa normal, somatório <strong>da</strong> conta 2432131.1.269,70 + 1.510,13 + 2.577,46 = 5.357,29€Campo 24Valor <strong>do</strong> IVA referente a outros bens e serviços, somatório <strong>da</strong> conta 24323.74,22 + 236,43 + 163,43 = 474,08€Campo 40Este campo diz respeito às regularizações a favor <strong>da</strong> empresa, calcula<strong>do</strong> através <strong>do</strong>somatório <strong>da</strong> conta 24341.35,89 + 78,42 + 39,84 = 154,15€61 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCampo 41Este campo diz respeito às regularizações a favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, calcula<strong>do</strong> através <strong>do</strong>somatório <strong>da</strong> conta 24342.53,46 + 230,84 + 212,72 = 497,02€Campo 90Este campo destina-se a controlar os valores inscritos nos campos 1 a 16 (total <strong>da</strong> basetributável), assinalar o somatório <strong>do</strong>s mesmos.103,92 + 34.932,16 = 35.036,08€Campo 91Total <strong>do</strong> imposto a favor <strong>do</strong> sujeito passivo, ou seja o somatório <strong>da</strong>s contas 20 a 81.5.357,29 + 474,08 + 154,15 = 5.829,17€Campo 92Total <strong>do</strong> imposto a favor <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, ou seja o somatório <strong>da</strong>s contas 2 a 68.13,5 + 7.336,06 + 497,02 = 7.846,58€Campo 93Este campo deve ser preenchi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o campo 92 for superior ao campo 91,inscreven<strong>do</strong> nele a respectiva diferença, isto significa imposto a entregar ao Esta<strong>do</strong>.7.846,58 – 5.829,17 = 1.861,06€Quadro 06-AEste quadro destina-se ao apuramento <strong>da</strong>s operações passivas em que, na quali<strong>da</strong>de deadquirente, liqui<strong>do</strong>u o imposto devi<strong>do</strong>, bem como <strong>da</strong>s que, nos termos <strong>do</strong> CIVA, sãoafasta<strong>da</strong>s <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> volume de negócios.A – Operações localiza<strong>da</strong>s em Portugal em que na quali<strong>da</strong>de de adquirente,liqui<strong>do</strong>u o IVA devi<strong>do</strong>.(Não foi feita nenhuma operação deste tipo)62 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioB – Operações em que liqui<strong>do</strong>u o IVA por aplicação <strong>da</strong> regra de inversão <strong>do</strong>sujeito passivo.(Não foi feita nenhuma operação deste tipo)C – Operações referi<strong>da</strong>s nas alíneas f) e G) <strong>do</strong> n.º 3 <strong>do</strong> artigo 3.º e alíneas a) e b)<strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 4.º <strong>do</strong> CIVA.(Não foi feita nenhuma operação deste tipo)D – Operações referi<strong>da</strong>s nas alíneas a) b) e c) <strong>do</strong> artigo 42.º CIVA.(Não foi feita nenhuma operação deste tipo)Quadro 20Este quadro destina-se à identificação fiscal <strong>do</strong> técnico de contas. O seu preenchimentoé obrigatório nos casos em que o sujeito passivo declarante esteja obriga<strong>do</strong> a possuircontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> ou, não o estan<strong>do</strong>, por ela tenha opta<strong>do</strong>.3.7.8 – Pagamento <strong>do</strong> IVAComo foi referi<strong>do</strong> no ponto 3.7.5.5, o sujeito passivo é obriga<strong>do</strong> a pagar o impostodevi<strong>do</strong> no prazo legal nos locais de cobrança legalmente autoriza<strong>do</strong>s, através <strong>do</strong>Documento para pagamento de declaração periódica de IVA envia<strong>da</strong> pela internet(Anexo 25).63 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCAPITULO 4 – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO EÉTICA DEONTOLÓGICA ASSOCIADA À PROFISSÃO4.1 – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO“O controlo interno é um processo, conduzi<strong>do</strong> pelo Conselho de Administração,gerência, e outro pessoal de uma organização, projecta<strong>do</strong> para fornecer uma garantiarazoável relativa à realização <strong>do</strong>s seguintes objectivos: eficácia e eficiência <strong>da</strong>soperações; confiança na informação financeira e cumprimento <strong>da</strong>s leis e regulamentosaplicáveis”.Fonte: David (2008)O objectivo <strong>do</strong> controlo interno é a salvaguar<strong>da</strong> de activos, isto é, proteger os activos,com vista a proteger os bens e os direitos <strong>da</strong> empresa, com base no princípio <strong>da</strong>continui<strong>da</strong>de sem fim à vista. O controlo interno tem por objectivos: proporcionar oincentivo ao respeito <strong>da</strong>s normas legais; antecipar os erros, abusos e fraudes; asseguraras informações contabilísticas, financeiras, administrativas e operacionais; confiança eintegri<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação; conformi<strong>da</strong>de com as politicas, planos, procedimentos leis eregulamentos; salvaguar<strong>da</strong>r os activos financeiros quanto à sua boa utilização; assegurara utilização económica e eficiente <strong>do</strong>s recursos e estimular a eficiência <strong>do</strong> pessoal aoresponsabilizar ca<strong>da</strong> um pelos resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s tarefas realiza<strong>da</strong>s.Existem vários tipos de controlo interno, nomea<strong>da</strong>mente:• Preventivos: servem para impedir que factos indesejáveis ocorram;• Defectivos: servem para identificar ou corrigir factos indesejáveis ocorri<strong>do</strong>s;• Correctivos: servem para identificar problemas identifica<strong>do</strong>s;• Orientativos: servem para orienta a ocorrência de factos indesejáveis;• Compensatórios: servem para compensar eventuais fraquezas de controlo64 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAs empresas devem dispor de um manual de controlo interno, em <strong>do</strong>cumento escrito,que contenha to<strong>da</strong>s as normas que devem ser segui<strong>da</strong>s na empresa, nomea<strong>da</strong>mentenormas administrativas, contabilísticas e funcionais.4.1.1 – Meios financeiros líqui<strong>do</strong>sEste tipo de activo é utiliza<strong>do</strong> pelos três funcionários <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>., logopode ser alvo fácil de extorsão, para que tal não acontece a empresa segue um controlobastante rigoroso, tal como:• O caixa deve preferencialmente funcionar em sistema de fun<strong>do</strong> fixo, estautilização deve limitar-se apenas ao pagamento de pequenas despesas, <strong>da</strong>n<strong>do</strong>assim preferência aos movimentos bancários;• Adequa<strong>da</strong> separação <strong>da</strong>s funções de custódia física <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s de caixa e <strong>da</strong>sfunções de autorização de pagamentos, registo e controlo contabilístico;• Completa separação <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s de caixa e <strong>do</strong>s fluxos de recebimentos epagamentos correntes;• To<strong>do</strong>s os dias deverá ser retira<strong>do</strong> o dinheiro recebi<strong>do</strong> <strong>do</strong> caixa, sen<strong>do</strong>deposita<strong>do</strong> e regista<strong>do</strong> na conta Depósitos à ordem;• Proibição <strong>da</strong> existência de vales de caixa, selos de correio, cheques pré<strong>da</strong>ta<strong>do</strong>s7 ;• Realização de contagens independentes, sem aviso prévio, a intervalosirregulares.No que diz respeito aos depósitos à ordem, to<strong>do</strong>s os meses deve ser feita a reconciliaçãobancária (Anexo 26) através <strong>da</strong> verificação e comparação <strong>do</strong> extracto contabilístico como extracto bancário. Esta reconciliação é feita para que se verifiquem os erros de7 Cheques emiti<strong>do</strong>s com <strong>da</strong>ta posterior àquela em que efectivamente são entregues.65 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiodigitação de valores, verificar eventuais trocas <strong>da</strong>s contas bancárias no processo delançamento contabilístico e verificar os <strong>do</strong>cumentos em falta, que eventualmente ainstituição bancária se atrasa na entrega destes.4.1.2 – Clientes e fornece<strong>do</strong>resClientesPara a generali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s empresas, as ven<strong>da</strong>s a crédito constituem a quase totali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>slucros gera<strong>do</strong>s no decurso <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de operacional, como é o caso <strong>da</strong> M. G. PeçasAuto, L<strong>da</strong>. Como consequência desse facto, as dívi<strong>da</strong>s a receber de clientes constituemfrequentemente uma parcela significativa <strong>do</strong> activo circulante e até mesmo <strong>do</strong> activototal de muitas empresas.Estas duas reali<strong>da</strong>des justificam a importância de um adequa<strong>do</strong> sistema de controlointerno na área de ven<strong>da</strong>s e dívi<strong>da</strong>s a receber, que permita assegurar, entre outrosaspectos:• To<strong>da</strong>s as operações associa<strong>da</strong>s a ven<strong>da</strong>s e dívi<strong>da</strong>s a receber são efectua<strong>da</strong>s combase em autorizações gerais ou específicas;• As ven<strong>da</strong>s e as prestações de serviços são efectua<strong>da</strong>s nos prazos e nascondições solicita<strong>da</strong>s pelos clientes;• To<strong>do</strong>s os produtos expedi<strong>do</strong>s ou serviços presta<strong>do</strong>s são factura<strong>do</strong>s econtabiliza<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> a que respeitam;• As dívi<strong>da</strong>s a receber são cobra<strong>da</strong>s nos prazos de vencimento estabeleci<strong>do</strong>s;• O cumprimento <strong>da</strong>s disposições legais e fiscais, nomea<strong>da</strong>mente no que respeitaà circulação de merca<strong>do</strong>rias e ao mo<strong>do</strong> e prazos de emissão <strong>da</strong>s facturas e<strong>do</strong>cumentos equivalentes;• Existe uma adequa<strong>da</strong> segregação de funções no senti<strong>do</strong> de assegurar que asoperações de autorização, contabilização, controlo e salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s activosnão recaia sempre sobre a mesma pessoa;• To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s com a ven<strong>da</strong> e transporte de merca<strong>do</strong>rias ououtras existências obedecem aos requisitos exigi<strong>do</strong>s pela legislação respectiva.66 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFornece<strong>do</strong>resNum mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s negócios ca<strong>da</strong> vez mais aberto e competitivo, em que frequentementeos preços são dita<strong>do</strong>s pelas regras <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, a rendibili<strong>da</strong>de e o sucesso <strong>da</strong>s empresaspassa pela a<strong>do</strong>pção de estratégias adequa<strong>da</strong>s e por um empenho constante naminimização e no controlo <strong>do</strong>s gastos.Uma correcta gestão de stocks e um serviço de compras competente e organiza<strong>do</strong>constituem factores decisivos para a realização <strong>do</strong>s objectivos defini<strong>do</strong>s.Por outro la<strong>do</strong>, a responsabili<strong>da</strong>de que recai na secção de compras e as consequênciasque advêm para a empresa resultantes de um desempenho menos correcto, devemconduzir à implementação <strong>do</strong>s procedimentos administrativos e <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s de controlointerno julga<strong>do</strong>s convenientes.Para um bom controlo <strong>da</strong> empresa pretendemos assegurar que:• As compras de bens e serviços são correctamente autoriza<strong>da</strong>s;• To<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos inerentes à compra devem ser pré-numera<strong>do</strong>s ounumera<strong>do</strong>s no sistema informático, mediante “software” apropria<strong>do</strong>;• As compras são efectua<strong>da</strong>s oportunamente de mo<strong>do</strong> a garantir o bomfuncionamento de to<strong>do</strong>s os serviços e sem originar roturas ou stocksexcessivos, o que pressupõe uma adequa<strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s mesmos;• As compras são efectua<strong>da</strong>s aos fornece<strong>do</strong>res existentes no merca<strong>do</strong> queofereçam, em ca<strong>da</strong> momento, as melhores condições de compra,nomea<strong>da</strong>mente no que respeita à quali<strong>da</strong>de, prazos de entrega, preços, entreoutros;• Existe, assim como na parte de clientes, uma apropria<strong>da</strong> segregação defunções, manten<strong>do</strong> independentes as funções de autorização, custódia <strong>do</strong>activo, contabilização e procedimentos de controlo.67 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio4.1.3 – InventáriosOs inventários (existências pelo POC) são frequentemente considera<strong>do</strong>s como activossusceptíveis de constituir problemas contabilísticos, administrativos e financeiros,portanto, o objectivo <strong>da</strong> empresa é de funcionar com o menor stock possível. OInventário representa, frequentemente, parcelas importantes <strong>do</strong> activo, o que,relaciona<strong>do</strong> à influência que podem ter na determinação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, exige umadequa<strong>do</strong> sistema de controlo interno no senti<strong>do</strong> de:• Assegurar que to<strong>da</strong>s as operações inerentes (compras, devoluções,regularizações, etc.) sejam efectua<strong>da</strong>s com base em autorizações gerais ouespecíficas;• Certificar que os bens sejam adquiri<strong>do</strong>s e coloca<strong>do</strong>s nos serviços utiliza<strong>do</strong>respelo mínimo custo total;• Assegurar uma adequa<strong>da</strong> movimentação <strong>do</strong>s bens de mo<strong>do</strong> a reduzir os gastosde manutenção, a evitar os riscos de deterioração ou obsolescência esalvaguar<strong>da</strong>r a segurança <strong>da</strong>s pessoas intervenientes;• Salvaguar<strong>da</strong>r as existências contra situações de roubo e catástrofes;• Cumprimento <strong>da</strong>s disposições de natureza legal e fiscal, nomea<strong>da</strong>mente no quese refere ao transporte, acondicionamento <strong>da</strong>s existências e eventuais impactosambientais.4.1.4 – InvestimentosOs activos fixos (imobilizações pelo POC) são proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa e a suaaquisição é feita com base na política de investimentos por parte <strong>da</strong> administração.Activos fixos tangíveisEm grande número de empresas, sobretu<strong>do</strong> nas industriais, os activos fixos tangíveisrepresentam uma parte muito significativa <strong>do</strong>s seus activos e desempenham um papel68 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioimprescindível no processo de obtenção <strong>do</strong>s seus lucros, o que não é o caso destaempresa.Na empresa é <strong>da</strong><strong>da</strong> importância à salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s respectivos bens e à utilizaçãoeconómica e eficiente <strong>do</strong>s mesmos.Um <strong>do</strong>s principais aspectos a ter em consideração, quan<strong>do</strong> se implementa um sistema decontrolo interno nesta área, tem a ver não só com a apropria<strong>da</strong> autorização <strong>da</strong>saquisições como <strong>da</strong>s retira<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s bens.De entre os outros aspectos já referi<strong>do</strong>s que estão incluí<strong>do</strong>s no referi<strong>do</strong> manual, constamtambém os seguintes:• Definição <strong>da</strong> política de capitalização <strong>do</strong>s bens adquiri<strong>do</strong>s no exterior incluin<strong>do</strong>o tratamento contabilístico <strong>do</strong>s gastos financeiros incorri<strong>do</strong>s;• Definição <strong>da</strong> política de amortizações e <strong>do</strong> respectivo méto<strong>do</strong> de cálculo eregime;• Inspecções físicas <strong>do</strong>s bens <strong>do</strong> imobiliza<strong>do</strong> e a sua comparação com orespectivo ficheiro e com os registos contabilísticos;• Procedimentos contabilísticos a a<strong>do</strong>ptar aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> retira<strong>da</strong> de bens (poralienação, sinistro ou abate).Activos fixos intangíveisNa grande maioria <strong>da</strong>s empresas, como no caso <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>., os activosfixos intangíveis não são materialmente relevantes em relação aos respectivos activostotais. Não sen<strong>do</strong> impeditivo, existem procedimentos escritos, devi<strong>da</strong>mente aprova<strong>do</strong>spelo órgão de gestão, relaciona<strong>do</strong>s com os aspectos mínimos de controlo interno.Dos procedimentos específicos de controlo interno, que devem ser implementa<strong>do</strong>s nestaárea, são de salientar os seguintes:• Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong>de económica <strong>do</strong>s activos, quan<strong>do</strong> aplicável, antes <strong>da</strong>aquisição ou <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong>s mesmos;69 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio• Definição <strong>da</strong> política de capitalização <strong>do</strong>s activos adquiri<strong>do</strong>s no exterior e <strong>do</strong>sque forem desenvolvi<strong>do</strong>s pela própria empresa, assim como os custosdiferi<strong>do</strong>s;• Definição <strong>da</strong> política de amortização <strong>do</strong>s activos fixos intangíveis e <strong>do</strong>respectivo cálculo;• Arquivo específico <strong>da</strong>s fotocópias <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s com asaquisições.A M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. procura que to<strong>da</strong>s as suas tarefas sejam isentas de erros. Paratal, a empresa impõe operações de controlo interno, nomea<strong>da</strong>mente na área financeira4.2 - CONDUTA ÉTICA E DEONTOLÓGICA ASSOCIADA ÀPROFISSÃO DO TOCA profissão <strong>do</strong> TOC requer ca<strong>da</strong> vez mais responsabili<strong>da</strong>de, existin<strong>do</strong> uma vastalegislação para o bom cumprimento <strong>da</strong> profissão. Os TOC estão sujeitos a um conjuntode práticas defini<strong>da</strong>s no Código Deontológico (CD) e no Estatuto <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>stécnicos Oficias de Contas (EOTOC) que regulam os seus direitos, obrigações, funçõese deveres enquanto profissionais.De acor<strong>do</strong> com o artigo 3.º <strong>do</strong> Código Deontológico <strong>do</strong> TOC, a conduta de um TOC nassuas relações profissionais com a enti<strong>da</strong>de a quem presta serviços, bem como, a OTOCe com os outros TOC deve basear-se nos seguintes princípios éticos:“1. No exercício <strong>da</strong>s suas funções os Técnicos Oficiais de Contas devem orientar a suaactuação por princípios de integri<strong>da</strong>de, i<strong>do</strong>nei<strong>da</strong>de, independência, responsabili<strong>da</strong>de,competência, confidenciali<strong>da</strong>de, equi<strong>da</strong>de e leal<strong>da</strong>de profissional.a) O princípio <strong>da</strong> integri<strong>da</strong>de implica que o exercício <strong>da</strong> profissão se paute porpadrões de honesti<strong>da</strong>de e boa fé;b) O princípio <strong>da</strong> i<strong>do</strong>nei<strong>da</strong>de implica que o Técnico Oficial de Contas aceite apenas ostrabalhos para os quais se sinta apto a desempenhar;70 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágioc) O princípio <strong>da</strong> independência implica que os Técnicos Oficiais de Contas semantenham equidistantes de qualquer pressão resultante <strong>do</strong>s seus próprios interessesou de influências exteriores por forma a não comprometer a sua independência técnica;d) O princípio <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de implica que os Técnicos Oficiais de Contasassumam a responsabili<strong>da</strong>de pelos actos pratica<strong>do</strong>s no exercício <strong>da</strong>s suas funções;e) O princípio <strong>da</strong> competência implica que os Técnicos Oficiais de Contas exerçam assuas funções de forma diligente e responsável utilizan<strong>do</strong> os conhecimentos e técnicasdivulga<strong>da</strong>s, respeitan<strong>do</strong> a lei, os princípios contabilísticos e os critérios éticos;f) O princípio <strong>da</strong> confidenciali<strong>da</strong>de implica que os Técnicos Oficiais de Contas e seuscolabora<strong>do</strong>res guardem sigilo profissional sobre os factos e os <strong>do</strong>cumentos de quetomem conhecimento no exercício <strong>da</strong>s suas funções;g) O princípio <strong>da</strong> equi<strong>da</strong>de implica que os Técnicos Oficiais de Contas garantamigual<strong>da</strong>de de tratamento e de atenção a to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong>des a quem prestem serviços,não estabelecen<strong>do</strong> distinções que não se justifiquem, salvo o disposto em normascontratuais acor<strong>da</strong><strong>da</strong>s;h) O princípio <strong>da</strong> leal<strong>da</strong>de implica que os Técnicos Oficiais de Contas, nas suasrelações recíprocas, proce<strong>da</strong>m com correcção e civili<strong>da</strong>de, absten<strong>do</strong>-se de qualquerataque pessoal ou alusão depreciativa, pautan<strong>do</strong> a sua conduta no respeito pelasregras <strong>da</strong> concorrência leal e normas legais vigentes por forma a dignificar aprofissão,2. Os Técnicos Oficiais de Contas devem eximir-se <strong>da</strong> prática de actos que não sejam<strong>da</strong> sua competência profissional ou quan<strong>do</strong> os mesmos, nos termos <strong>da</strong> lei, sejam <strong>da</strong>competência de outros profissionais.”No artigo 6.º <strong>do</strong> EOTOC 8 estão explícitas as funções <strong>do</strong> TOC:“1 — São atribuí<strong>da</strong>s aos técnicos oficiais de contas as seguintes funções:a) Planificar, organizar e coordenar a execução <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>desque possuam, ou que devam possuir, contabili<strong>da</strong>de regularmente organiza<strong>da</strong>segun<strong>do</strong> os planos de contas oficialmente aplicáveis ou o sistema denormalização contabilística, conforme o caso, respeitan<strong>do</strong> as normas legais,os princípios contabilísticos vigentes e as orientações <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des comcompetências em matéria de normalização contabilística;b) Assumir a responsabili<strong>da</strong>de pela regulari<strong>da</strong>de técnica, nas áreas contabilísticae fiscal, <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des referi<strong>da</strong>s na alínea anterior;c) Assinar, conjuntamente com o representante legal <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des referi<strong>da</strong>s naalínea a), as respectivas demonstrações financeiras e declarações fiscais,fazen<strong>do</strong> prova <strong>da</strong> sua quali<strong>da</strong>de, nos termos e condições defini<strong>do</strong>s pela Ordem,8 Última actualização - Decreto-lei n.º 310 /2009 de 26 de Outubro71 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiosem prejuízo <strong>da</strong> competência e <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong>des cometi<strong>da</strong>s pela leicomercial e fiscal aos respectivos órgãos;d) Com base nos elementos disponibiliza<strong>do</strong>s pelos contribuintes por cujacontabili<strong>da</strong>de sejam responsáveis, assumir a responsabili<strong>da</strong>de pela supervisão<strong>do</strong>s actos declarativos para a segurança social e para efeitos fiscaisrelaciona<strong>do</strong>s com o processamento de salários.”No artigo 52.º <strong>do</strong> EOTOC, estão explícitos os deveres gerais <strong>do</strong> TOC, nomea<strong>da</strong>mente:“1 — Os técnicos oficiais de contas têm o dever de contribuir para o prestígio <strong>da</strong>profissão, desempenhan<strong>do</strong> consciente e diligentemente as suas funções e evitan<strong>do</strong>qualquer actuação contrária à digni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mesma.2 — Os técnicos oficiais de contas apenas podem aceitar a prestação de serviços paraos quais tenham capaci<strong>da</strong>de profissional bastante, de mo<strong>do</strong> a poderem executá-los deacor<strong>do</strong> com as normas legais e técnicas vigentes.3 — Os técnicos oficiais de contas apenas podem subscrever as declarações fiscais, asdemonstrações financeiras e os seus anexos que resultem <strong>do</strong> exercício directo <strong>da</strong>s suasfunções, deven<strong>do</strong> fazer prova <strong>da</strong> sua quali<strong>da</strong>de, nos termos e condições defini<strong>do</strong>s pelaOrdem.4 — Os técnicos oficiais de contas com inscrição em vigor, por si ou através <strong>da</strong> Ordem,devem subscrever um contrato de seguro de responsabili<strong>da</strong>de civil e profissional devalor nunca inferior a € 50 000.5 — Os técnicos oficiais de contas, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto na legislação laboralaplicável, devem celebrar, por escrito, um contrato de prestação de serviços.6 — No exercício <strong>da</strong>s suas funções, os técnicos oficiais de contas devem cobrarhonorários adequa<strong>do</strong>s à complexi<strong>da</strong>de, ao volume de trabalho, à amplitude <strong>da</strong>informação a prestar e à responsabili<strong>da</strong>de assumi<strong>da</strong> pelo trabalho executa<strong>do</strong>.7 — A prática injustifica<strong>da</strong> de honorários não adequa<strong>do</strong>s aos serviços presta<strong>do</strong>s écontrária ao princípio <strong>da</strong> leal<strong>da</strong>de profissional”.Os TOC, no incumprimento <strong>da</strong>s obrigações e deveres há lugar a penalizações que estãodescrimina<strong>da</strong>s no EOTOC.72 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCAPITULO 5 – ENCERRAMENTO DE CONTAS5.1 – CONSIDERAÇÕES GERAISO encerramento de contas vai ter como referência o exercício económico de 2009.Assim, visto que até ao final de 2009 esteve em vigor o Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de(POC), o encerramento de contas vai ser efectua<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> o POC, e o plano de contasconsta no Anexo 27.Segun<strong>do</strong> o n.º4 <strong>do</strong> artigo 18º <strong>do</strong> CC, diz-nos apenas as obrigações <strong>do</strong> comerciante são“A <strong>da</strong>r balanço e a prestar contas.” O artigo 65 º <strong>do</strong> CSC diz-nos que as socie<strong>da</strong>des sãoobriga<strong>da</strong>s a prestar contas apresentan<strong>do</strong> o balanço anual, nos três primeiros meses <strong>do</strong>ano.O encerramento <strong>do</strong> exercício consiste no apuramento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s de um determina<strong>do</strong>perío<strong>do</strong>, com o desígnio de avaliar o desempenho <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong>s nessemesmo perío<strong>do</strong>. A primeira fase <strong>da</strong>s operações de fim de exercício consiste naregularização <strong>da</strong>s contas para que estas reflictam uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong><strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de.5.2 – REGULARIZAÇÃO DE CONTASTal como já foi referi<strong>do</strong>, a regularização de contas é importante para que as contasreflictam uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong> <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de que representam. Assim, aregularização de contas tem como objectivo analisar os valores contabilísticos,presentes no balancete, e os valores reais <strong>da</strong> empresa, presentes no inventário, e efectuaros lançamentos contabilísticos necessários de mo<strong>do</strong> a que os valores coinci<strong>da</strong>m.73 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.2.1 – Balancete de verificaçãoO balancete de verificação ou balancete <strong>do</strong> mês 12 (Anexo 28) <strong>da</strong> empresa M. G. PeçasAuto, L<strong>da</strong>. é extraí<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> mês de Dezembro, e tem por objectivo fornecerinformação <strong>do</strong> mês e <strong>do</strong> respectivo valor acumula<strong>do</strong> até á <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua elaboração. Estebalancete mostra os sal<strong>do</strong>s a débito e a crédito de 2009 e as variações entre os anos de2008 e 2009.5.2.2 – Inventário anualUm inventário é uma relação <strong>do</strong>s elementos patrimoniais, com a indicação <strong>do</strong> seu valor.O inventário anual é efectua<strong>do</strong> no final de ca<strong>da</strong> exercício económico, de acor<strong>do</strong> com osprincípios contabilísticos geralmente aceites e previstos no POC.Para proporcionar a informação necessária para estas operações deve proceder-se àinventariação <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong>des, <strong>da</strong>s dívi<strong>da</strong>s de e a terceiros, <strong>da</strong>s existências e <strong>da</strong>simobilizações.5.2.3 – Lançamentos de regularização5.2.3.1 – Registo de diferenças encontra<strong>da</strong>sAs diferenças de caixa são detecta<strong>da</strong>s quan<strong>do</strong> a contagem física não coincide com osal<strong>do</strong> contabilístico <strong>da</strong> conta 11 – Caixa por falta ou por sobra. Para regularizar estasituação, regista-se a diferença a débito na conta 69 – Custos e per<strong>da</strong>s extraordináriosou a crédito na conta 79 – Proveitos e ganhos extraordinários por contraparti<strong>da</strong> de 11 –Caixa.As diferenças <strong>do</strong>s depósitos à ordem são detecta<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s reconciliações bancáriasfeitas ao longo <strong>do</strong> ano, tal procedimento já foi referi<strong>do</strong> no ponto 5.1.1 deste trabalho.Não foram encontra<strong>da</strong>s diferenças de caixa na empresa.74 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.2.3.2 – Registo de acréscimos e diferimentosOs acréscimos de proveitos (conta 271 <strong>do</strong> POC) dizem respeito aos rendimentos areconhecer no exercício mas que ain<strong>da</strong> não originaram receitas. De acor<strong>do</strong> com o POC“esta conta serve de contraparti<strong>da</strong> aos proveitos a reconhecer no próprio exercício,que ain<strong>da</strong> não tenham <strong>do</strong>cumentação vinculativa, cuja receita só venha a obter-se emexercício ou exercícios posteriores”. Como é o caso <strong>do</strong>s juros de aplicação de tesouraria(depósitos a prazo, bilhetes <strong>do</strong> tesouro, etc.) que se vencem no exercício seguinte,subsídios à formação profissional a receber, devoluções de compras efectua<strong>da</strong>s noexercício, mas cuja nota de crédito <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r só será emiti<strong>da</strong> no exercício seguinte,contratos de assistência técnica a receber, etc.Pela consulta ao balancete rectifica<strong>do</strong> (Anexo 30) constata-se que não foramcontabiliza<strong>do</strong>s, acréscimos de proveitos na empresa M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.Os custos diferi<strong>do</strong>s (conta 272) dizem respeito a às despesas que não são gastos <strong>do</strong>exercício mas sim <strong>do</strong> exercício seguinte. De acor<strong>do</strong> com o POC esta conta “compreendeos custos que devem ser reconheci<strong>do</strong>s nos exercícios seguintes. A quota-parte <strong>do</strong>sdiferimentos incluí<strong>do</strong>s nesta conta que for atribuí<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> exercício irá afectardirectamente a respectiva conta de custos”. Como é o caso <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s pagas emadianta<strong>do</strong>, seguros, diferenças de câmbio desfavoráveis, etc.Este ano (2009) a empresa teve um sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r de 228,87€ em custos diferi<strong>do</strong>s, maisespecificamente, em seguros de automóveis, no seguro <strong>do</strong> estabelecimento e em segurosde acidentes de trabalho (Anexo 30).A seguir vem um exemplo de um custo diferi<strong>do</strong> com o seguro <strong>do</strong> estabelecimentocomercial.Perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> Seguro: 28/02/2009 a 27/02/2010Valor <strong>do</strong> seguro: 209,72 €Ano 2009: 307 dias que corresponde a 176,53 €Ano 2010: 58 dias que correspondem a 33,19 €O quadro seguinte mostra como foi feita a contabilização deste seguro. Assim debita-sea conta 6222333 – Seguro de estabelecimento pelo valor <strong>do</strong> seguro em 2009 (176,53 €),75 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiodebita-se também a conta 272106 – Custos diferi<strong>do</strong>s, pelo valor <strong>do</strong> custo em 2010(33,19 €) e credita-se a conta 1207 – Depósitos à ordem – CGD pelo valor total <strong>do</strong>seguro (209,72 €).Quadro 25 – Contabilização de um seguro com diferimentoDescrição Débito Crédito ValorFSE – Seguro de estabelecimento 6222333 176,53 €Custo diferi<strong>do</strong> 272106 33,19 €Depósito à ordem – CGD 1207 209,72 €Fonte: Com base no Anexo 30No ano de 2010 a conta 282 – Rendimentos a reconhecer (conta em SNC e 2721 –Custos diferi<strong>do</strong>s em POC) terá de ser sal<strong>da</strong><strong>da</strong> em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 6263 – Seguros(conta em SNC e 62223 – Seguros em POC) pelo valor de 228,87€.Os acréscimos de custos (conta 273) dizem respeito aos gastos a reconhecer noexercício mas que ain<strong>da</strong> não originaram despesas. De acor<strong>do</strong> com o POC esta conta“serve de contraparti<strong>da</strong> aos custos a reconhecer no próprio exercício, ain<strong>da</strong> que nãotenham <strong>do</strong>cumentação vinculativa, cuja despesa só venha a incorrer-se em exercício ouexercícios posteriores”. Como exemplos podemos apresentar o subsídio de férias ecorrespondentes encargos sociais a pagar no exercício seguinte; juros a liqui<strong>da</strong>r;electrici<strong>da</strong>de a liqui<strong>da</strong>r; comunicação a liqui<strong>da</strong>r, seguros a liqui<strong>da</strong>r, etc.O sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 2739 – Outros acréscimos de custos teve um sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r de 343,75€(Anexo 30).Os proveitos diferi<strong>do</strong>s (conta 274) dizem respeito às receitas que não são lucros <strong>do</strong>exercício, mas sim <strong>do</strong> exercício seguinte. De acor<strong>do</strong> com o POC esta conta“compreende os proveitos que deviam ser reconheci<strong>do</strong>s nos exercícios seguintes”.76 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioComo exemplo pode-se referir as ren<strong>da</strong>s recebi<strong>da</strong>s adianta<strong>da</strong>mente, prémios de emissão,diferenças de câmbio favoráveis, subsídios para investimentos, etc.5.2.3.3 – Ajustamentos e provisõesO património <strong>da</strong>s empresas está exposto aos varia<strong>do</strong>s riscos, <strong>da</strong>í a necessi<strong>da</strong>de de criarprovisões e ajustamentos. A constituição de uma provisão ou ajustamento deve ter emconta as per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s pela empresa. O princípio <strong>da</strong> prudência deve ser ressalva<strong>do</strong>,visto que a provisão ou ajustamento deve apenas estar relaciona<strong>do</strong> com situações a queestejam associa<strong>do</strong>s riscos. Estas diferenças são detecta<strong>da</strong>s através <strong>do</strong>s trabalhos deverificação.O POC prevê vários tipos de ajustamentos:Conta 19 - Ajustamentos de aplicações de tesouraria – segun<strong>do</strong> o POC “esta contaserve para registar as diferenças entre o custo de aquisição e o preço de merca<strong>do</strong> <strong>da</strong>saplicações de tesouraria, quan<strong>do</strong> este for inferior àquele”.Conta 28 – Ajustamentos de dívi<strong>da</strong>s a receber - segun<strong>do</strong> o POC “esta conta destina-sea fazer face aos riscos <strong>da</strong> cobrança <strong>da</strong>s dívi<strong>da</strong>s de terceiros”.Na empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. não existiram ajustamentos de dívi<strong>da</strong>s a receber noano de 2009 (Anexo 30).Conta 39 – Ajustamentos de existências – segun<strong>do</strong> o POC “esta conta serve pararegistar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou de produção, resultantes <strong>da</strong>aplicação <strong>do</strong>s critérios defini<strong>do</strong>s na valorimetria <strong>da</strong>s existências”.Conta 49 – Ajustamentos de investimentos financeiros – segun<strong>do</strong> o POC “esta contaserve para registar: as diferenças entre o custo de aquisição <strong>do</strong>s títulos e outrasaplicações financeiras e o respectivo preço de merca<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> este for inferioràquele; e os riscos de cobrança <strong>do</strong>s empréstimos de financiamento”.Provisões:77 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioConta 29 – Provisões – Segun<strong>do</strong> o POC “esta conta serve para registar asresponsabili<strong>da</strong>des cuja natureza esteja claramente defini<strong>da</strong> e que à <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> balançosejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou <strong>da</strong>ta deocorrência. Será debita<strong>da</strong> na medi<strong>da</strong> em que se reduzam ou cessem os motivos queoriginam a sua constituição”.Na empresa M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. não existiram nem ajustamentos nem provisões dedívi<strong>da</strong>s a receber no ano de 2009 (Anexo 30).5.2.3.4 – Reintegrações e AmortizaçõesA classe 4 – Imobilizações – inclui os bens deti<strong>do</strong>s com continui<strong>da</strong>de ou permanência eque não se destinem a ser vendi<strong>do</strong>s ou transforma<strong>do</strong>s no decurso normal <strong>da</strong>s operações<strong>da</strong> empresa, quer sejam de sua proprie<strong>da</strong>de, quer estejam em regime de locaçãofinanceira.A vi<strong>da</strong> útil de um activo imobiliza<strong>do</strong> corresponde ao perío<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> qual se esperaque a empresa use tal activo, visto que, as contas de imobilizações também necessitamde ser rectifica<strong>da</strong>s, porque os bens imobiliza<strong>do</strong>s, ao serem utiliza<strong>do</strong>s em exercíciossucessivos, vão-se deprecian<strong>do</strong>, isto é, vão perden<strong>do</strong> valor.Segun<strong>do</strong> o artigo 1.º <strong>do</strong> Decreto Regulamentar n.º25/2009, as condições gerais deaceitação <strong>da</strong>s depreciações e amortizações são:“1 - Podem ser objecto de depreciação ou amortização os elementos <strong>do</strong> activo sujeitosa deperecimento, consideran<strong>do</strong> -se como tais os activos fixos tangíveis, os activosintangíveis e as proprie<strong>da</strong>des de investimento contabiliza<strong>da</strong>s ao custo histórico que,com carácter sistemático, sofrerem per<strong>da</strong>s de valor resultantes <strong>da</strong> sua utilização ou <strong>do</strong>decurso <strong>do</strong> tempo.2 - Salvo razões devi<strong>da</strong>mente justifica<strong>da</strong>s e aceites pela Direcção -Geral <strong>do</strong>s Impostos,as depreciações e amortizações só são considera<strong>da</strong>s:a) Relativamente a activos fixos tangíveis e a proprie<strong>da</strong>des de investimento, apartir <strong>da</strong> sua entra<strong>da</strong> em funcionamento ou utilização;b) Relativamente aos activos intangíveis, a partir <strong>da</strong> sua aquisição ou <strong>do</strong> início deactivi<strong>da</strong>de, se for posterior, ou, ain<strong>da</strong>, quan<strong>do</strong> se trate de elementosespecificamente associa<strong>do</strong>s à obtenção de rendimentos, a partir <strong>da</strong> suautilização com esse fim.78 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3 - As depreciações e amortizações só são aceites para efeitos fiscais desde quecontabiliza<strong>da</strong>s como gastos no mesmo perío<strong>do</strong> de tributação ou em perío<strong>do</strong>s detributação anteriores”.O méto<strong>do</strong> de cálculo <strong>da</strong>s depreciações e amortizações segun<strong>do</strong> o artigo 4.º <strong>do</strong> mesmoDecreto Regulamentar diz:“1 - O cálculo <strong>da</strong>s depreciações e amortizações faz -se, em regra, pelo méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>squotas constantes.2 - Pode, no entanto, optar -se pelo cálculo <strong>da</strong>s depreciações pelo méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotasdecrescentes, relativamente aos activos fixos tangíveis novos, adquiri<strong>do</strong>s a terceiros ouconstruí<strong>do</strong>s ou produzi<strong>do</strong>s pela própria empresa, e que não sejam:a) Edifícios;b) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto quan<strong>do</strong> afectas àexploração de serviço público de transportes ou destina<strong>da</strong>s a ser aluga<strong>da</strong>s noexercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de normal <strong>do</strong> sujeito passivo;c) Mobiliário e equipamentos sociais.3 - Quan<strong>do</strong> a natureza <strong>do</strong> deperecimento ou a activi<strong>da</strong>de económica <strong>do</strong> sujeito passivoo justifique podem, ain<strong>da</strong>, ser aplica<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s de depreciação e amortizaçãodiferentes <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s nos números anteriores, manten<strong>do</strong>-se os perío<strong>do</strong>s máximos emínimos de vi<strong>da</strong> útil, desde que, mediante requerimento, seja obti<strong>do</strong> o reconhecimentoprévio <strong>da</strong> Direcção -Geral <strong>do</strong>s Impostos, salvo quan<strong>do</strong> <strong>da</strong>í não resulte uma quota anualde depreciação ou amortização superior à prevista nos artigos seguintes”.Existem vários méto<strong>do</strong>s de amortização:• Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas constantes (Artigo 5.º Decreto Regulamentar 25/2009)“1 — No méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas constantes, a quota anual de depreciação ou amortizaçãoque pode ser aceite como gasto <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de tributação é determina<strong>da</strong> aplican<strong>do</strong>-seaos valores menciona<strong>do</strong>s no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 2.º as taxas de depreciação ou amortizaçãoespecíficas fixa<strong>da</strong>s na tabela I anexa ao presente decreto regulamentar, e que dele fazparte integrante, para os elementos <strong>do</strong> activo <strong>do</strong>s correspondentes ramos de activi<strong>da</strong>deou, quan<strong>do</strong> estas não estejam fixa<strong>da</strong>s, as taxas genéricas menciona<strong>da</strong>s na tabela IIanexa ao presente decreto regulamentar, e que dele faz parte integrante.2 — Exceptuam -se <strong>do</strong> disposto no número anterior os seguintes casos, em que as taxasde depreciação ou amortização são calcula<strong>da</strong>s com base no correspondente perío<strong>do</strong> deutili<strong>da</strong>de espera<strong>da</strong>, o qual pode ser corrigi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se considere que é inferior ao queobjectivamente deveria ter si<strong>do</strong> estima<strong>do</strong>:a) Bens adquiri<strong>do</strong>s em esta<strong>do</strong> de uso;79 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágiob) Bens avalia<strong>do</strong>s para efeitos de abertura de escrita;c) Grandes reparações e beneficiações;d) Obras em edifícios e em outras construções de proprie<strong>da</strong>de alheia.3 — Relativamente aos elementos para os quais não se encontrem fixa<strong>da</strong>s, nas tabelasreferi<strong>da</strong>s no n.º 1, taxas de depreciação ou amortização são aceites as que pelaDirecção -Geral <strong>do</strong>s Impostos sejam considera<strong>da</strong>s razoáveis, ten<strong>do</strong> em conta o perío<strong>do</strong>de utili<strong>da</strong>de espera<strong>da</strong>.4 — Quan<strong>do</strong>, em relação aos elementos menciona<strong>do</strong>s nas alíneas a) e b) <strong>do</strong> n.º 2, forconheci<strong>do</strong> o ano em que pela primeira vez tiverem entra<strong>do</strong> em funcionamento ouutilização, o perío<strong>do</strong> de utili<strong>da</strong>de espera<strong>da</strong> não pode ser inferior à diferença entre operío<strong>do</strong> mínimo de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong> mesmo elemento em esta<strong>do</strong> de novo e o número de anosde utilização já decorri<strong>do</strong>.5 — Para efeitos de depreciação ou amortização, consideram -se:a) «Grandes reparações e beneficiações» as que aumentem o valor ou a duraçãoprovável <strong>do</strong>s elementos a que respeitem;b) «Obras em edifícios e em outras construções de proprie<strong>da</strong>de alheia» as que,ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong>s em edifícios e em outras construções de proprie<strong>da</strong>dealheia, e não sen<strong>do</strong> de manutenção, reparação ou conservação, ain<strong>da</strong> que decarácter plurianual, não dêem origem a elementos removíveis ou, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> -o,estes percam então a sua função instrumental”.• Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas decrescentes (Artigo 6.º <strong>do</strong> Decreto Regulamentar 25/2009)“1 — No méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas decrescentes, a quota anual de depreciação que pode seraceite como gasto <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de tributação determina -se aplican<strong>do</strong> aos valoresmenciona<strong>do</strong>s no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 2.º, que ain<strong>da</strong> não tenham si<strong>do</strong> deprecia<strong>do</strong>s, as taxasreferi<strong>da</strong>s no n.º 1 <strong>do</strong> artigo anterior, corrigi<strong>da</strong>s pelos seguintes coeficientes máximos:a) 1,5, quan<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong> elemento seja inferior a cinco anos;b) 2, quan<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong> elemento seja de cinco ou seis anos;c) 2,5, quan<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong> elemento seja superior a seis anos.2 — Nos casos em que, nos perío<strong>do</strong>s de tributação já decorri<strong>do</strong>s de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong>elemento <strong>do</strong> activo, não tenha si<strong>do</strong> pratica<strong>da</strong> uma quota de depreciação inferior àreferi<strong>da</strong> no n.º 1 <strong>do</strong> artigo anterior, quan<strong>do</strong> a quota anual de depreciação determina<strong>da</strong>de acor<strong>do</strong> com o disposto no número anterior for inferior, num <strong>da</strong><strong>do</strong> perío<strong>do</strong> detributação, à que resulta <strong>da</strong> divisão <strong>do</strong> valor pendente de depreciação pelo número deanos de vi<strong>da</strong> útil que restam ao elemento a contar <strong>do</strong> início desse perío<strong>do</strong> detributação, pode ser aceite como gasto, até ao termo dessa vi<strong>da</strong> útil, uma depreciaçãode valor correspondente ao quociente <strong>da</strong>quela divisão.3 — Para efeitos <strong>do</strong> disposto no número anterior, a vi<strong>da</strong> útil de um elemento <strong>do</strong> activoreporta -se ao perío<strong>do</strong> mínimo de vi<strong>da</strong> útil segun<strong>do</strong> o disposto na alínea a) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong>artigo 3.º.80 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio4 — O disposto no n.º 2 não prejudica a aplicação <strong>do</strong> que se estabelece no artigo 18.ºrelativamente a quotas mínimas de depreciação”.• Depreciações e amortizações por duodécimos (Artigo 7.º Decreto Regulamentar25/2009)“1 — No ano <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em funcionamento ou utilização <strong>do</strong>s activos, pode serpratica<strong>da</strong> a quota anual de depreciação ou amortização em conformi<strong>da</strong>de com odisposto nos artigos anteriores, ou uma quota de depreciação ou amortização,determina<strong>da</strong> a partir dessa quota anual, correspondente ao número de meses conta<strong>do</strong>sdesde o mês <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em funcionamento ou utilização desses activos.2 — No caso referi<strong>do</strong> no número anterior, no ano em que se verificar a transmissão, ainutilização ou o termo de vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong>s mesmos activos nas condições <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo3.º, só são aceites depreciações ou amortizações correspondentes ao número de mesesdecorri<strong>do</strong>s até ao mês anterior ao <strong>da</strong> verificação desses eventos.3 — A quota de depreciação ou amortização que pode ser aceite como gasto <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>de tributação é também determina<strong>da</strong> ten<strong>do</strong> em conta o número de meses em que oselementos estiveram em funcionamento ou utilização nos seguintes casos:a) Relativamente ao perío<strong>do</strong> de tributação em que se verifique a cessação <strong>da</strong>activi<strong>da</strong>de, motiva<strong>da</strong> pelo facto de a sede e a direcção efectiva deixarem de sesituar em território português, continuan<strong>do</strong>, no entanto, os activos afectos aoexercício <strong>da</strong> mesma activi<strong>da</strong>de, através de estabelecimento estável aí situa<strong>do</strong>;b) Relativamente ao perío<strong>do</strong> de tributação referi<strong>do</strong> na alínea d) <strong>do</strong> n.º 4 <strong>do</strong> artigo8.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> IRC;c) Quan<strong>do</strong> seja aplicável o disposto no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 74.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> IRC,relativamente ao número de meses em que, no perío<strong>do</strong> de tributação <strong>da</strong>transmissão, os activos estiveram em funcionamento ou utilização nassocie<strong>da</strong>des fundi<strong>da</strong>s ou cindi<strong>da</strong>s ou na socie<strong>da</strong>de contribui<strong>do</strong>ra e na socie<strong>da</strong>depara a qual se transmitem em consequência <strong>da</strong> fusão ou cisão ou entra<strong>da</strong> deactivos;d) Relativamente ao perío<strong>do</strong> de tributação em que se verifique a dissolução <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de para efeitos <strong>do</strong> disposto na alínea c) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 79.º <strong>do</strong>Código <strong>do</strong> IRC”.O Anexo 29 mostra o mapa de reintegrações e amortizações <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.<strong>do</strong> ano 2009. O méto<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para o cálculo <strong>da</strong>s amortizações anuais é o méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>squotas constantes, assim utilizam-se as taxas fixas presentes na Tabela I e II <strong>do</strong> DecretoRegulamentar 25/2009.81 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioExemplo a partir <strong>do</strong> Anexo 29:Computa<strong>do</strong>r adquiri<strong>do</strong> em 2009 e que começou a ser utiliza<strong>do</strong> em 2009 (assim comoto<strong>do</strong>s os bens <strong>do</strong> Imobiliza<strong>do</strong>), a taxa de reintegração e amortização <strong>do</strong> exercício é de33,33%, pela tabela II <strong>do</strong> Decreto Regulamentar 25/2009 (código 2240), logo:1.508,33€ x 0,3333 = 502,72€Valor de AquisiçãoTaxa de amortizaçãoQuadro 26 – Contabilização <strong>da</strong>s Reintegrações e Amortizações <strong>do</strong> exercícioDescrição Débito Crédito ValorIMOBILIZAÇÕES CORPÓREASEquipamento de transporte 6624 4824 2.950,00€Equipamento administrativoComputa<strong>do</strong>res 6626 4826 502,72€Aparelhos – telemóveis 6626 4826 40,00€Mobiliário 6626 4826 2.954,66€Outras Imobilizações corpóreasComerciais e administrativos 6629 4829 456,00€Equipamento publicitário 6629 4829 287,50€IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASDespesas de instalação 6631 4831 663,94€Proprie<strong>da</strong>de industrial e outrosProgramas de computa<strong>do</strong>res 6633 4833 381,63€Despesas de instalação 6633 4833 10,67€Fonte: Anexo 2982 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.2.3.5 – Inventariação de existênciasAo nível <strong>da</strong>s existências, a gestão de stocks pode ser feita pelo sistema de inventáriopermanente ou pelo sistema de inventário intermitente.Através <strong>do</strong> sistema de inventário permanente é possível determinar permanentementeo valor <strong>do</strong>s stocks em armazém e apurara em qualquer momento os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>snas ven<strong>da</strong>s e na produção.No sistema de inventário intermitente, o valor <strong>do</strong> stock em armazém é determina<strong>do</strong>pela contagem física, que é feita periodicamente.O sistema usa<strong>do</strong> pela M.G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. é o sistema de inventário intermitente,porque a empresa não ultrapassa <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites <strong>do</strong> artigo 262.º <strong>do</strong> CSC.A seguir é feito o cálculo <strong>do</strong> Custo <strong>da</strong>s Merca<strong>do</strong>rias Vendi<strong>da</strong>s e Matérias Consumi<strong>da</strong>s(CMVMC). As compras são de 109.776,34€ (conta 31 <strong>do</strong> Anexo28) e as ExistênciasFinais (EF) são de 15.421,75€ (contagem física <strong>da</strong>s existências).CMVMC = EI + Compras +/– Regularizações Existências – EFCMVMC = 0,00 + 109.776,34 +/– 0,00 – 15.421,75CMVMC = 94.354,59€De segui<strong>da</strong> apresenta-se a contabilização <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> CMVMC de 2009.Figura 9 – Contabilização <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> CMVMCDescrição Débito Crédito ValorTransferência para a conta 32 321 109.776,34€312 119.225,04€317 8.294,40€318 1.154,30€Transferência <strong>da</strong>s compras para a conta 61 612 321 109.776,34€Transferência <strong>do</strong>s “stocks” em função <strong>do</strong> inventário em321 61 15.421,75€31/12/2009Fonte: Elaboração própria com base no Anexo 3083 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.2.4 – Balancete Regularização ou Rectifica<strong>do</strong>O Balancete Regularização (Anexo 30), é o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> regularização de contas, ouseja, é-nos <strong>da</strong><strong>do</strong> em consequência <strong>do</strong>s lançamentos de regularização. Com a elaboraçãodeste balancete ficam cria<strong>da</strong>s as condições para proceder ao apuramento de resulta<strong>do</strong>s epara a elaboração <strong>da</strong>s demonstrações de resulta<strong>do</strong>s.5.3 – APURAMENTO DE RESULTADOSO apuramento de resulta<strong>do</strong>s visa sal<strong>da</strong>r to<strong>da</strong>s as contas de custos <strong>da</strong> classe 6 e proveitos<strong>da</strong> classe 7. A classe 8 – Resulta<strong>do</strong>s a receber, de forma sistemática, os valores pelosquais as contas de custos e proveitos são sal<strong>da</strong><strong>do</strong>s.Efectuar-se-á neste mês específico, designa<strong>do</strong> por mês 14, a estimativa de impostossobre lucros, onde se pretende no fim saber qual o Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício(RLE)O apuramento de resulta<strong>do</strong>s permite a determinação de:• Resulta<strong>do</strong>s Operacionais;• Resulta<strong>do</strong>s Financeiros;• Resulta<strong>do</strong>s Correntes;• Resulta<strong>do</strong>s Extraordinários;• Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI);• Imposto Sobre o Rendimento;• Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (RLE).O cálculo <strong>do</strong>s pontos descrimina<strong>do</strong>s tem por base os valores <strong>do</strong> BalanceteRegularização (Anexo 30).84 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.3.1 – Resulta<strong>do</strong>s OperacionaisSegun<strong>do</strong> o POC a conta 81 – Resulta<strong>do</strong>s Operacionais – “destina-se a concentrar, nofim <strong>do</strong> exercício, os custos e proveitos regista<strong>do</strong>s, respectivamente, nas contas 61 a 67 e71 a 77, bem como a variação <strong>da</strong> produção”.Esquema 6 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Operacionais81 – Resulta<strong>do</strong>s OperacionaisSal<strong>do</strong> conta 61 a 67 167.843,26€ 168.606,34€ Sal<strong>do</strong> conta 71 a 77167.843,26€ 168.606,34€167.843,26€ 168.606,34€(sc) 763,08€168.606,34€ 168.606,34€Fonte: Elaboração própria com base no Anexo30Cálculos auxiliares:Conta Valor Conta Valor61 94.354,59 € 71 153.389,72€62 23.670,77€ 72 0,00€63 47,95€ 73 0,00€64 41.424,83€ 74 15.091,92€65 98,00€ 75 0,00€66 8,247,12€ 76 124,70€67 0,00€ 77 0,00€TOTAL 167.843,26€ TOTAL 168.606,34€85 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuan<strong>do</strong> a conta 81 tem sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r (sc) quer dizer que teve um lucro operacional,quan<strong>do</strong> a mesma conta tem um sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r (sd) quer dizer que teve um prejuízooperacional. No caso <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. teve um lucro de 763,08€.5.3.2 – Resulta<strong>do</strong>s FinanceirosA conta 82 – Resulta<strong>do</strong>s Financeiros – recolhe os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 68 (custos e per<strong>da</strong>sfinanceiros) e 78 (proveitos e ganhos financeiros).Esquema 7 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Financeiros82 – Resulta<strong>do</strong>s FinanceirosSal<strong>do</strong> conta 68 334,30€ 57,65€ Sal<strong>do</strong> conta 78334,30€ 57,65€334,30€ 57,65€276,65 (sd)334,30€ 334,30€Fonte: Elaboração própria com base no Anexo30A empresa teve um prejuízo financeiro no valor de 276,65€ (sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r).5.3.3 – Resulta<strong>do</strong>s CorrentesSegun<strong>do</strong> o POC a conta 83 – Resulta<strong>do</strong>s correntes – “é de utilização facultativa,agrupará os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 81 e 82. Ain<strong>da</strong> que não seja utiliza<strong>da</strong>, tais resulta<strong>do</strong>sestão evidencia<strong>do</strong>s nas demonstrações a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s”.86 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 8 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Correntes83 – Resulta<strong>do</strong>s CorrentesSal<strong>do</strong> conta 82 276,65€ 763,08€ Sal<strong>do</strong> conta 81276,65€ 763,08€276,65€ 763,08€(sc) 486,43€763,08€ 763,08€Fonte: Elaboração própria com base no Anexo30A empresa apresenta um sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r de 486,43€, logo teve um lucro corrente.5.3.4 – Resulta<strong>do</strong>s ExtraordináriosA conta 84 – Resulta<strong>do</strong>s extraordinários – reúne os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 69 (custos eper<strong>da</strong>s extraordinários) e 79 (proveitos e ganhos extraordinários).No caso <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. não existem essas contas no balancete rectifica<strong>do</strong>,logo não existem resulta<strong>do</strong>s extraordinários.5.3.5 – Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI)Segun<strong>do</strong> o POC a conta 85 – Resulta<strong>do</strong> antes de imposto – é de “utilização facultativa,servirá para englobar os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 83 e 84 ou os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 81, 82 e 84.Ain<strong>da</strong> que não seja utiliza<strong>da</strong>, tais resulta<strong>do</strong>s estão evidencia<strong>do</strong>s nas demonstraçõesa<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s”.87 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 9 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI)85 – Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto0,00€ 486,43€ Sal<strong>do</strong> conta 83486,43€0,00€ 486,43€(sc) 486,43€486,43€ 486,43€Fonte: Elaboração própria com base no Anexo30A empresa obteve um sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r de 486,43€, logo teve lucro antes de imposto.5.3.6 – Imposto sobre o RendimentoPelo artigo 1.º <strong>do</strong> CIRC 9 (Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s pessoasColectivas), o IRC incide sobre os rendimentos obti<strong>do</strong>s, mesmo quan<strong>do</strong> provenientes deactos ilícitos, no perío<strong>do</strong> de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termosdeste código.O imposto sobre o rendimento pertence á conta 86 <strong>do</strong> POC, que segun<strong>do</strong> este “incidesobre os resulta<strong>do</strong>s corrigi<strong>do</strong>s para efeitos fiscais, por contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 241 –Esta<strong>do</strong> e outros entes públicos - imposto sobre o rendimento”.A seguir vem um esquema que explica os passos a <strong>da</strong>r para o cálculo <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong>IRC.9 Decreto Lei n.º159/2009, de 13 de Julho.88 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 10 - Esquema de apuramento <strong>do</strong> lucro tributável, <strong>da</strong> colecta e <strong>do</strong> IRC a pagarou a receberResulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício+ Variações patrimoniais positivas não reflecti<strong>da</strong>s no resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>exercício (artigo 21.º CIRC)- Variações patrimoniais negativas não reflecti<strong>da</strong>s no resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>exercício (artigo 24.º CIRC)+/- Correcções fiscais= LUCRO TRIBUTÁVEL- Prejuízos fiscais- Benefícios fiscais= MATÉRIA COLECTÁVELx Taxa de IRC= COLECTA DO IRC- Deduções à colecta= IRCFonte: Perna<strong>da</strong>s (2009)Pelo artigo 17.º n.º1 alínea a) CIRC, “o lucro tributável <strong>da</strong>s pessoas colectivas e outrasenti<strong>da</strong>des menciona<strong>da</strong>s na alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 3.º é constituí<strong>do</strong> pela somaalgébrica <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s variações patrimoniais positivas enegativas verifica<strong>da</strong>s no mesmo perío<strong>do</strong> e não reflecti<strong>da</strong>s naquele resulta<strong>do</strong>,determina<strong>da</strong>s com base na contabili<strong>da</strong>de e eventualmente corrigi<strong>do</strong>s nos termos destecódigo”.89 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioArtigo 15.º n.º 1Definição de matéria colectável:“Para efeitos deste Código:a) Relativamente às pessoas colectivas e enti<strong>da</strong>des referi<strong>da</strong>s na alínea a) <strong>do</strong>n.º1 <strong>do</strong> artigo 3.º, a matéria colectável obtém-se pela dedução ao lucrotributável, determina<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong>s artigos 17.º e seguintes, <strong>do</strong>smontantes correspondentes a:1) Prejuízos fiscais, nos termos <strong>do</strong> artigo 52.º;2) Benefícios fiscais eventualmente existentes que consistam em deduçõesnaquele lucroFonte: Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas ColectivasRLE = RAI – (conta 2413 – imposto estima<strong>do</strong>) = 486,43 – 50,53 = 435,90€Lucro Tributável = RLE +/– Correcções Fiscais= 435,90 + 50,53 10 + 5,79 11 = 492,22€Matéria Colectável = Lucro Tributável – Benefícios fiscais= 492,22 – 49,00 12 = 443,22€Colecta IRC = Matéria Colectável x taxa de IRC= 443,22 x 0,10 13 = 44,32Derrama = Matéria Colectável x taxa Derrama 14 = 443,22 x 0,014 = 6,21€IRC = Colecta IRC + Derrama = 44,32 + 6,21 = 50,53€10 Conta 2413 – Imposto estima<strong>do</strong> <strong>do</strong> Anexo 30.11 Conta 6221232 <strong>do</strong> Anexo 30.12 Campo 234 <strong>do</strong> Anexo 38 (Modelo 22). Explicação no ponto 6.1 deste relatório.13 Artigo 43.º n.º1 alínea b) <strong>do</strong> EBF.14 Taxa fixa<strong>da</strong> pelos municípios. http://www.pwc.com/pt/pt/guia-fiscal-2010/IRC/taxa-derrama.jhtml. Nomunicípio <strong>da</strong> Covilhã a taxa é de 1,40%.90 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAtravés <strong>do</strong> Balancete de Regularização (Anexo 30), pela conta 2415 pode constatar-seque o imposto estima<strong>do</strong> foi de 50,53€. Este valor passa agora para a conta 86 a dedito,ou seja, esta conta vai ficar com sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r.As empresas têm vários encargos fiscais. De segui<strong>da</strong> vou apresentar o pagamento porconta e o pagamento especial por conta.5.3.6.1 – Pagamento por Conta (PC)Segun<strong>do</strong> o artigo 104.º n.º 1 CIRC:“As enti<strong>da</strong>des que exerçam, a título principal, uma activi<strong>da</strong>de comercial, industrial ouagrícola, bem como as não residentes com estabelecimento estável em territórioportuguês, estão obriga<strong>da</strong>s ao pagamento <strong>do</strong> imposto, nos termos seguintes:a) Em três pagamentos por conta, com vencimento em Julho, Setembro e 15 deDezembro <strong>do</strong> próprio ano a que respeita o lucro tributável ou, nos casos <strong>do</strong>snúmeros 2 e 3 <strong>do</strong> artigo 8.º, no 7.º mês, no 9.ºmês e no dia 15 <strong>do</strong> 12.ºmês <strong>do</strong>respectivo perío<strong>do</strong> de tributação;b) Até ao último dia <strong>do</strong> prazo fixa<strong>do</strong> para o envio <strong>da</strong> declaração periódica derendimentos, pela diferença que existir entre o imposto total aí calcula<strong>do</strong> e asimportâncias entregues por conta;c) Até ao dia <strong>do</strong> envio <strong>da</strong> declaração de substituição a que se refere o artigo122.º, pela diferença que existir entre o imposto total aí calcula<strong>do</strong> e asimportâncias já pagas.”No que respeita aos cálculos <strong>do</strong>s PC, pelo artigo 105.º CIRC“1 - Os pagamentos por conta são calcula<strong>do</strong>s com base no imposto liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> nostermos <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 90.º relativamente ao perío<strong>do</strong> de tributação imediatamenteanterior àquele em que se devam efectuar esses pagamentos, líqui<strong>do</strong> <strong>da</strong> dedução a quese refere a alínea d) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> mesmo artigo.2 - Os pagamentos por conta <strong>do</strong>s sujeitos passivos cujo volume de negócios <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efectuar essespagamentos seja igual ou inferior a €498.797,90 correspondem a 70% <strong>do</strong> montante <strong>do</strong>imposto referi<strong>do</strong> no número anterior, reparti<strong>do</strong> por três montantes iguais,arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s, por excesso, para euros.91 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio3 - Os pagamentos por conta <strong>do</strong>s sujeitos passivos cujo volume de negócios <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efectuar essespagamento seja superior a €498.797,90 correspondem a 90% <strong>do</strong> montante <strong>do</strong> impostoreferi<strong>do</strong> no n.º 1, reparti<strong>do</strong> por três montantes iguais, arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s, por excesso, paraeuros.”O volume de negócios (VN) corresponde ao valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e prestações de serviçosefectua<strong>da</strong>s em 2009:VN = 155.508,02 – 2.118,30 = 153.389,72€Ou seja, sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 71 (Anexo30).Logo o VN é inferior a 498.797,90€, assim pelo artigo 105.º n.º2 aplica-se a taxa de70%. = 0,70 × − çã 3PC = 0,70 × 44,323= , €A colecta (44,32) pode ser consulta<strong>da</strong> através <strong>do</strong> campo 351 <strong>da</strong> Declaração deRendimentos - Modelo 22 (Anexo 38) e a retenção na fonte através <strong>do</strong> campo 359.Neste caso não existe retenção na fonte.5.3.6.2 – Pagamento Especial por Conta (PEC)Além <strong>do</strong> pagamento por conta, as empresas têm de pagar também o pagamento especialpor conta.92 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioPelo artigo 106.º n.º 2 e n.º3 <strong>do</strong> CIRC:“O montante <strong>do</strong> PEC é igual a 1 % <strong>do</strong> volume de negócios relativo ao perío<strong>do</strong> detributação anterior, com o limite mínimo de 1.000€, e, quan<strong>do</strong> superior, será igual aeste limite acresci<strong>do</strong> de 20% <strong>da</strong> parte excedente, com limite máximo de 70.000€”.“Ao montante apura<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> número anterior deduzem-se os pagamentos porconta calcula<strong>do</strong>s nos termos <strong>do</strong> artigo anterior, efectua<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de tributaçãoanterior”.O pagamento <strong>do</strong> PEC, segun<strong>do</strong> o artigo 106.º n.º 1 <strong>do</strong> CIRC é feito durante o mês deMarço ou em duas prestações, durante os meses de Março e Outubro <strong>do</strong> ano a querespeita. = 1% ó − A empresa iniciou a activi<strong>da</strong>de em 2 de Fevereiro de 2009, logo não pode ser calcula<strong>do</strong>o PEC.5.3.7 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (RLE)A conta 88 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício vai, absorver a débito os sal<strong>do</strong>s cre<strong>do</strong>res<strong>da</strong>s contas 85 e 86.93 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsquema 11 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício88 – Resulta<strong>do</strong>s Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>ExercícioSal<strong>do</strong> conta 86 50,53€ 486,43€ Sal<strong>do</strong> conta 8550,53€ 486,43€(sc) 435,90€50,53€ 486,43€486,43€ 486,43€Fonte: Elaboração própria com base no Esquema 8 e no Anexo 30A empresa obteve um sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r de 435,90€, logo teve um lucro no Resulta<strong>do</strong>Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício.5.3.8 – Balancete de EncerramentoDepois de efectua<strong>do</strong>s os lançamentos de apuramento de resulta<strong>do</strong>s no diário, obalancete de regularização passa a reflectir as alterações efectua<strong>da</strong>s e assim obtém-se obalancete final (Anexo 31).Nesta fase, to<strong>da</strong>s as contas estão sal<strong>da</strong><strong>da</strong>s excepto a conta 88 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>Exercício, que será sal<strong>da</strong><strong>da</strong>, em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 59 – Resulta<strong>do</strong>s transita<strong>do</strong>s,quan<strong>do</strong> for feita a reabertura <strong>da</strong>s contas no exercício económico seguinte.As contas que ain<strong>da</strong> apresentam sal<strong>do</strong> no Balancete final são contas de Balanço para oexercício seguinte.94 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.3.9 – Fecho de ContasEsta operação é meramente técnica, que visa encerrar to<strong>da</strong>s as contas que apresentamsal<strong>do</strong>.Como o lançamento envolve to<strong>da</strong>s as contas, os sal<strong>do</strong>s cre<strong>do</strong>res devem igualar os sal<strong>do</strong>sdeve<strong>do</strong>res, o que garante que as contas estão em conformi<strong>da</strong>de para se iniciar o novoano económico.5.4 – DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTASNo final de ca<strong>da</strong> exercício económico, to<strong>da</strong>s as empresas são obriga<strong>da</strong>s a apresentar osseus relatórios e contas.O artigo 62.º <strong>do</strong> Código Comercial (que apesar de antigo ain<strong>da</strong> se encontra em vigor),estabelece que “to<strong>do</strong> o comerciante é obriga<strong>do</strong> a <strong>da</strong>r balanço anual ao seu activo epassivo nos três primeiros meses <strong>do</strong> ano imediato”.O dever de relatar a gestão e apresentar contas está também contempla<strong>do</strong> no artigo 65.º<strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais que, entre outros aspectos, refere que:“1 – Os membros <strong>da</strong> administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de o relatório de gestão, as contas <strong>do</strong> exercício e demais <strong>do</strong>cumentos deprestação de contas previstos na lei, relativos a ca<strong>da</strong> exercício anual.4 – O relatório de gestão e as contas <strong>do</strong> exercício são elabora<strong>do</strong>s e assina<strong>do</strong>s pelosgerentes ou administra<strong>do</strong>res que estiverem em funções ao tempo <strong>da</strong> apresentação, masos antigos membros <strong>da</strong> administração devem prestar to<strong>da</strong>s as informações que paraesse efeito lhes forem solicita<strong>da</strong>s, relativamente ao perío<strong>do</strong> em que exerceram aquelasfunções”.O objectivo <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras é o de proporcionar informação acerca <strong>da</strong>posição financeira <strong>da</strong> empresa, no ano de 2009, permitin<strong>do</strong> a toma<strong>da</strong> de decisõesfinanceiras e económicas. Este objectivo está relaciona<strong>do</strong> com as característicasqualitativas <strong>da</strong> informação atrás desenvolvi<strong>da</strong>s.95 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioFazem parte destas demonstrações financeiras o Balanço, a Demonstração deResulta<strong>do</strong>s, o Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s e a Demonstração <strong>do</strong>sFluxos de Caixa.5.4.1 – BalançoO balanço é a demonstração financeira que apresenta a posição financeira de umaempresa no final <strong>do</strong> seu exercício económico e que divulga, devi<strong>da</strong>mente agrupa<strong>do</strong>s eclassifica<strong>do</strong>s, os activos, os passivos e o capital próprio.Pelo POC existem <strong>do</strong>is modelos de balanço que podemos designar por modelo analíticoe por modelo sintético ou simplifica<strong>do</strong>, o último <strong>do</strong>s quais só pode ser utiliza<strong>do</strong> pelasempresas que não ultrapassem <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites referi<strong>do</strong>s no artigo 262.º <strong>do</strong> CSC(total <strong>do</strong> balanço: 1 500 000 euros; total <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s líqui<strong>da</strong>s e outros proveitos:3.000.000 euros; número de trabalha<strong>do</strong>res emprega<strong>do</strong>s em média durante o exercício:50) que é o caso desta empresa.O Anexo 32 mostra-nos o Balanço <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>., em que total <strong>do</strong> Activotem que ser igual ao total <strong>do</strong> Capital Próprio mais o Passivo, que neste caso é de128.185,79 €.No que diz respeito ao Activo, as Imobilizações Corpóreas são as que abrangem ummaior valor, isto porque a empresa iniciou activi<strong>da</strong>de em Fevereiro de 2009, logo tevede investir no seu imobiliza<strong>do</strong>. As dívi<strong>da</strong>s de terceiros de curto prazo também foramsignificativas, estas dívi<strong>da</strong>s são principalmente de clientes.No Capital Próprio e Passivo, destacam-se as dívi<strong>da</strong>s a terceiros de curto prazo, que nagrande maioria são dívi<strong>da</strong>s aos fornece<strong>do</strong>res de conta corrente.96 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio5.4.2 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sA demonstração de resulta<strong>do</strong>s, é uma demonstração financeira crucial para a análise <strong>da</strong>empresa. Esta tem por finali<strong>da</strong>de apresentar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na activi<strong>da</strong>de, de umdetermina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, pela empresa.Existem <strong>do</strong>is tipos de Demonstrações de Resulta<strong>do</strong>s (DR) uma por natureza e outra porfunções.Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por Natureza (Anexo 33) é a Demonstração Financeiraque apresenta os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s operações de uma empresa durante um determina<strong>do</strong>perío<strong>do</strong> em que os gastos (custos) e as per<strong>da</strong>s e os proveitos e os ganhos sãoclassifica<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com as respectivas naturezas.Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por Funções (Anexo 34) é a demonstração financeira queapresenta os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s operações de uma empresa durante um determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>em que os diversos gastos são classifica<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com a sua função como parte <strong>da</strong>sactivi<strong>da</strong>des de produção (custo <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e/ou <strong>da</strong>s prestações de serviços), dedistribuição ou administrativa.5.4.3 - Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sO Anexo ao Balanço e á Demonstração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s (ABDR) (Anexo 35), ousimplesmente Anexo, é a demonstração financeira que inclui um conjunto deinformações (narrativas e mapas) que têm como objectivo proporcionar ao utente umamelhor compreensão <strong>do</strong> Balanço e <strong>da</strong> DR.De acor<strong>do</strong> com o próprio POC, o Anexo abrange <strong>do</strong>is tipos de informações:• Uma, que se destinam a desenvolver e a comentar quantias incluí<strong>da</strong>s noBalanço e na Demonstração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s;97 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio• Outras, que se destinam a divulgar factos ou situações que, não ten<strong>do</strong>expressão nem Balanço nem na DR, são úteis para os destinatários <strong>do</strong>s<strong>do</strong>cumentos de prestação de contas, pois influenciam ou podem vir ainfluenciar a posição financeira <strong>da</strong> empresa.5.4.4– Relatório de gestãoO Relatório de Gestão (Anexo 36) deve conter, pelo menos uma exposição fiel e clarasobre a evolução <strong>do</strong>s negócios e a situação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>deSegun<strong>do</strong> o artigo 66.º n.º5 <strong>do</strong> CSC, o relatório deve indicar, em especial:“a) A evolução <strong>da</strong> gestão nos diferentes sectores em que a socie<strong>da</strong>de exerceuactivi<strong>da</strong>de, designa<strong>da</strong>mente no que respeita a condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,investimentos, custos, proveitos e activi<strong>da</strong>des de investigação edesenvolvimento;b) Os factos relevantes ocorri<strong>do</strong>s após o termo <strong>do</strong> exercício;c) A evolução previsível <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de;d) O número e o valor nominal de quotas ou acções próprias adquiri<strong>da</strong>s oualiena<strong>da</strong>s durante o exercício, os motivos desses actos e o respectivo preço,bem como o número e valor nominal de to<strong>da</strong>s as quotas e acções própriasdeti<strong>da</strong>s no fim <strong>do</strong> exercício;e) As autorizações concedi<strong>da</strong>s a negócios entre a socie<strong>da</strong>de e os seusadministra<strong>do</strong>res, nos termos <strong>do</strong> artigo 397o;f) Uma proposta de aplicação de resulta<strong>do</strong>s devi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>;g) A existência de sucursais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de;h) Os objectivos e as políticas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de em matéria de gestão <strong>do</strong>s riscosfinanceiros, incluin<strong>do</strong> as políticas de cobertura de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s principaiscategorias de transacções previstas para as quais seja utiliza<strong>da</strong> acontabilização de cobertura, e a exposição por parte <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de aos riscosde preço, de crédito, de liquidez e de fluxos de caixa, quan<strong>do</strong> materialmenterelevantes para a avaliação <strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> activo e <strong>do</strong> passivo, <strong>da</strong> posiçãofinanceira e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, em relação com a utilização <strong>do</strong>s instrumentosfinanceiros”.98 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioO relatório de gestão <strong>da</strong> M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. analisa o meio económico envolvente,os proveitos e custos <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, a análise económica e financeira, asperspectivas para o ano de 2010 e a proposta de aplicação de resulta<strong>do</strong>s.5.4.5 – Acta de aprovação de contasEm Assembleia Geral, a M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>. reuniu to<strong>do</strong>s os sócios para:• Deliberar sobre o Relatório de Gestão, Balanço e as Contas <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> ano2009;• Deliberar sobre a Proposta de Aplicação de Resulta<strong>do</strong>s (que o RLE nomontante de 435,90€ fosse transferi<strong>do</strong> para a conta de reservas Legais);• Ratificação <strong>da</strong>s prestações suplementares de capital realiza<strong>da</strong>s pelos sócios noano de 2009 no montante global de 38.000,00€.Esta Acta de Aprovação de Contas (Anexo 37) deve estar de acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong>Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, nomea<strong>da</strong>mente os artigos 63.º, 65.º, 67.º e 68.º.99 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio6.1 - MODELO 226 – OBRIGAÇÕES FISCAIS E DECLARATIVASA Modelo 22 ou Declaração de Rendimentos, consiste numa obrigação declarativa,prevista na alínea b) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 117º <strong>do</strong> CIRC, que permite determinar a matériacolectável e o cálculo <strong>do</strong> IRC.Segun<strong>do</strong> o artigo 120.º n.º1 <strong>do</strong> CIRC “a declaração periódica de rendimentos a que serefere a alínea b) <strong>do</strong> nº 1 <strong>do</strong> artigo 117º deve ser envia<strong>da</strong>, anualmente, por transmissãoelectrónica de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, até ao último dia útil <strong>do</strong> mês de Maio”.Para o preenchimento <strong>da</strong> Modelo 22 (Anexo 38) vai-se ter em conta os valores <strong>do</strong>balancete final de 2009 (Anexo 31).A declaração tem como preenchimento principal os quadros 07, 09 e 10.A seguir vem a explicação e a forma de preenchimento de to<strong>do</strong>s os quadros <strong>da</strong>declaração.Do Quadro 01 ao Quadro 05, é onde consta a identificação e caracterização <strong>do</strong> sujeitopassivo, <strong>do</strong> Técnico Oficial de Contas (TOC) e <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos à Administração Fiscal.Quadro 07 – Apuramento <strong>do</strong> lucro tributávelEste quadro pretende apurar se existe prejuízo para efeitos fiscais, (através <strong>do</strong> campo239) ou lucro tributável (através <strong>do</strong> campo 240).Campo 201 – Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício: valor <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 88 –435,00€;Campo 204 – Somatório <strong>do</strong>s campos 201 ao 203: 435,00€;Campo 211 – IRC e outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobrelucros: conta 86 – 50,53€;100 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCampo 225 – Diz respeito á conta 6221232 – Combustíveis intracomunitários -IVA não dedutível pelo valor de 5,79€;Campo 226 – Somatório <strong>do</strong>s campos 204 ao 225: 492,22€;Campo 234 – Benefícios fiscais: 49,00€;Os 49,00€ são referentes à majoração em 50% de quotizações (peloartigo 44.º <strong>do</strong> CIRC) pagas em 2009 à Associação Empresarial <strong>da</strong>Covilhã, Belmonte e Penamacor no montante 98,00 € (conta 6523<strong>do</strong> Anexo 30).Artigo 44.ºQuotizações a favor de associações empresariais1 — É considera<strong>do</strong> gasto <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de tributação, para efeitos <strong>da</strong> determinação <strong>do</strong>lucro tributável, o valor correspondente a 150% <strong>do</strong> total <strong>da</strong>s quotizações pagaspelos associa<strong>do</strong>s a favor <strong>da</strong>s associações empresariais em conformi<strong>da</strong>de com osestatutos.2 — O montante referi<strong>do</strong> no número anterior não pode, contu<strong>do</strong>, exceder oequivalente a 2‰ <strong>do</strong> volume de negócios respectivo.(Corresponde ao artigo 41.º, na re<strong>da</strong>cção <strong>do</strong> CIRC em vigor previamente à produção de efeitos <strong>do</strong>Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13/07, que republicou aquele Código)Fonte: Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas ColectivasCampo 238 – Somatório <strong>do</strong>s campos 227 ao 237: 49,00€;Campo 240 – Lucro tributável (se o campo 226 ≥ 238): 492,22 – 49,00 = 443,22€.Quadro 08 – Regimes de taxa – Regime de redução de taxa (artigo 43.º n.º1 alínea b)<strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong>s Benefícios Fiscais): campo 245 assinala<strong>do</strong> (10%).Quadro 09 – Apuramento <strong>da</strong> matéria colectávelMatéria colectável = Lucro tributável – Prejuízos fiscais – Benefícios fiscais101 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCampo 313 – Lucro tributável com redução de taxa – valor <strong>do</strong> campo 240 <strong>do</strong>quadro 07 – 443,22€;Campo 322 – Matéria colectável - A matéria colectável é igual ao Lucrotributável, logo, inscreve-se no campo 322 o mesmo valor <strong>do</strong>campo 313, que foi de 443,22€;Campo 346 – Matéria colectável não isenta – campos: (311 + 322 ou 409) =443,22€.Quadro 10 – Cálculo <strong>do</strong> impostoCampo 349 – Imposto a outras taxas – campo (346 × 245) = 443,22 × 10% =44,32€;Campo 351 – Colecta – somatório <strong>do</strong>s campos (347 + 349 + 350 + 370) = 44,32€;Campo 358 – IRC liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> – campo (351 – 357) ≥ 0 = 44,32€;Campo 361 – IRC a pagar (358 + 371 – 359 – 360) ˃ 0 = 44,32€;Campo 364 – Derrama = Matéria Colectável x taxa derrama 15 = 443,22 x 0,014 =6,21€Campo 367 – Total a pagar – campos: (361 ou (-362) + 363 + 364 + 365 + 366 +369 + 372) ˃ 0 = 44,32 + 6,21 = 50,53.Quadro 11 – Outras informaçõesCampo 410 – Total de proveitos <strong>do</strong> exercício (conta 811) = 168.663,99€;Campo 411 – Volume de negócios <strong>do</strong> exercício = 153.389,72€ (já calcula<strong>do</strong> noponto 6.3.6.1, ou seja sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 71 <strong>do</strong> Anexo 30).O valor a pagar de IRC é de 50,53€.15 Taxa fixa<strong>da</strong> pelos municípios. http://www.pwc.com/pt/pt/guia-fiscal-2010/IRC/taxa-derrama.jhtml. Nomunicípio <strong>da</strong> Covilhã a taxa é de 1,40%.102 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de Estágio6.2 – INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (IES)Esta declaração anual foi aprova<strong>da</strong> pela Portaria n.º 8/2007, de 17 de Janeiro. A IESconsiste numa nova forma de entrega, por via electrónica e de forma totalmentedesmaterializa<strong>da</strong>, de obrigações declarativas de natureza contabilística, fiscal eestatística (artigo 1.º). No essencial, o cumprimento de ca<strong>da</strong> uma destas obrigaçõesimplica para as empresas a necessi<strong>da</strong>de de transmitir informação substancialmenteidêntica sobre as suas contas anuais a quatro enti<strong>da</strong>des diferentes e através de quatromeios diferentes.As quatro enti<strong>da</strong>des a que se vai transmitir essa informação são:• Direcção Geral <strong>do</strong>s Impostos – DGCI,• <strong>Instituto</strong> <strong>do</strong>s Registos e <strong>do</strong> Notaria<strong>do</strong> – IRN;• <strong>Instituto</strong> Nacional de Estatística – INE;• Banco de Portugal – BP.Pelo artigo 2.º <strong>da</strong> portaria referi<strong>da</strong> anteriormente, a IES compreende as seguintesobrigações legais:“a) A entrega <strong>da</strong> declaração anual de informação contabilística e fiscal prevista no n.º1 <strong>do</strong> artigo 113.o <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Singulares(CIRS), quan<strong>do</strong> respeite a pessoas singulares titulares de estabelecimentos individuaisde responsabili<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>;b) A entrega <strong>da</strong> declaração anual de informação contabilística e fiscal prevista naalínea c) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 109.o <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>sPessoas Colectivas;c) O registo <strong>da</strong> prestação de contas, nos termos previstos na legislação <strong>do</strong> registocomercial;d) A prestação de informação de natureza estatística ao <strong>Instituto</strong> Nacional deEstatística (INE), nos termos previstos na Lei <strong>do</strong> Sistema Estatístico Nacional e emoutras normas, designa<strong>da</strong>mente emana<strong>da</strong>s de instituições <strong>da</strong> União Europeia;e) A prestação de informação relativa a <strong>da</strong><strong>do</strong>s contabilísticos anuais para finsestatísticos ao Banco de Portugal, de acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> na respectiva leiorgânica, incluin<strong>do</strong> a que decorre <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Banco de Portugal no SistemaEuropeu de Bancos Centrais.103 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioEsta declaração anual tem como vantagens para as empresas:• A vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s empresas fica mais simples.– As empresas a cumprir as obrigações perante o Esta<strong>do</strong> com o envio deum único formulário electrónico;– Evitam-se deslocações e elimina-se a entrega de <strong>do</strong>cumentos em papel.• Reduzem-se custos para as empresas:– A IES é mais barata que a prestação de contas (a IES custa 85€, enquantoque a prestação de contas custava 126€);– As empresas poupam em deslocações e na produção de <strong>do</strong>cumentos emformatos diferentes para 4 enti<strong>da</strong>des públicas.• A economia portuguesa fica mais competitiva, porque passa a ser maistransparente:– Passa a existir mais informação sobre o merca<strong>do</strong> português;– A informação aos investi<strong>do</strong>res passa a ser mais actual, porque serádisponibiliza<strong>da</strong> para consultar mais rapi<strong>da</strong>mente.• A informação estatística sobre as contas passa a abranger a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sempresas portuguesas, o que permite uma visão mais fidedigna e completa <strong>da</strong>economia nacional para os investi<strong>do</strong>res.6.2.1 – Preenchimento <strong>da</strong> IESA IES – Declaração Anual está no Anexo 40.FOLHA DE ROSTO – Comprovativo de Entrega <strong>da</strong> Declaração IES/DA Via Internet– Informação Vigente.Quadro 01 – Perío<strong>do</strong> de tributação.Quadro 02 – Área <strong>da</strong> sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável.Quadro 03 – Identificação <strong>do</strong> sujeito passivo.104 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioQuadro 04 – Designação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de económica e estabelecimentos.Quadro 05 – Anexos que devem acompanhar a declaração.Quadro 06 – Declarações especiais.Quadro 07 – Tipo de declaração.Quadro 08 – Situação <strong>da</strong> empresa.Quadro 09 – Identificação <strong>do</strong> sujeito passivo ou representante legal e <strong>do</strong> TOC.ANEXO A – Enti<strong>da</strong>des residentes que exercem, a título principal, activi<strong>da</strong>de comercial,industrial ou agrícola e enti<strong>da</strong>des não residentes com estabelecimento estável.Quadro 03 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por NaturezaQuadro 04 – Balanço.Quadro 05 – Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sQuadro 06 – Outras informações contabilísticas e fiscais. Des<strong>do</strong>bramentos de contas <strong>da</strong>Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s e Balanço.Quadro 07 – Deliberação aprovação de contas. Aplicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s conformedeliberação que aprovou as contas <strong>do</strong> exercício.Quadro 08 – Relatório de gestão/parecer <strong>do</strong> órgão de fiscalização/certificação legal decontas.ANEXO F – Benefícios fiscais.Consiste nos benefícios fiscais e não fiscais que a empresa beneficie, e é depreenchimento obrigatório a to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos que tem benefícios fiscais e nãofiscais.105 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioANEXO L – Elementos contabilísticos e fiscaisÉ de preenchimento obrigatório para to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos abrangi<strong>do</strong>s pelaobrigação a que se refere a alínea d) <strong>do</strong> n º 1 <strong>do</strong> artigo 29º <strong>do</strong> CIVA.Quadro 03 – Operações internas activas – valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de existências, outros bens eserviços e activo imobiliza<strong>do</strong>.Quadro 04 – Operações internas passivas – aquisições de bens, serviços e activoimobiliza<strong>do</strong>.Quadro 06 – Desenvolvimento <strong>do</strong> imposto dedutível por taxas (só o imposto) – valoresque respeitam a impostos suporta<strong>do</strong>s que são susceptíveis de dedução,segun<strong>do</strong> o artigo 19º e 26º <strong>do</strong> CIVA, des<strong>do</strong>bra<strong>do</strong>, pelas diferentes taxas epelas categorias, isto é, se são de existências, de imobiliza<strong>do</strong> ou de outrosbens e serviços.ANEXO P – Mapa recapitulativo de fornece<strong>do</strong>res.Segun<strong>do</strong> o artigo 29.º n.º1 f) <strong>do</strong> CIVA, os sujeitos passivos têm de “entregar um maparecapitulativo com a identificação <strong>do</strong>s sujeitos passivos seus fornece<strong>do</strong>res, <strong>do</strong>ndeconste o montante total <strong>da</strong>s operações internas realiza<strong>da</strong>s com ca<strong>da</strong> um deles no anoanterior, desde que superior a (euro) 25 000, o qual é parte integrante <strong>da</strong> declaraçãoanual a que se referem os Códigos <strong>do</strong> IRS e <strong>do</strong> IRC”. No caso <strong>da</strong> M. G. Peças Auto,L<strong>da</strong>. estão nestas condições três fornece<strong>do</strong>res.ANEXO Q – Elementos contabilísticos e fiscais.Quadro 04 – Operações e factos sujeitos a Imposto Selo.106 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioANEXO R – Enti<strong>da</strong>des residentes que exercem, a título principal, activi<strong>da</strong>de comercial,industrial ou agrícola, enti<strong>da</strong>des não residentes com estabelecimentoestável e EIRL 16 .Quadro 03 – N.º de estabelecimentos <strong>da</strong> empresa.Quadro 04 – Estabelecimentos localiza<strong>do</strong>s no território nacional.6.2.2 – Prazo e meio de entrega <strong>da</strong> declaraçãoPelo artigo 4.º n.º1 <strong>da</strong> Portaria n.º 8/2007, de 17 de Janeiro a forma de envio <strong>da</strong>respectiva declaração anual é feita ao Ministério <strong>da</strong>s Finanças por transmissãoelectrónica de <strong>da</strong><strong>do</strong>s através <strong>do</strong> site http://www.portal<strong>da</strong>sfinancas.gov.pt.A IES tem de ser entregue nos seis meses após o fim <strong>do</strong> exercício económico, se estecoincidir com o ano civil, então esse prazo é até ao último dia <strong>do</strong> mês de Junho,segun<strong>do</strong> o artigo 5.º n.º1 <strong>da</strong> portaria anteriormente referi<strong>da</strong>.16 EIRL – Estabelecimento Individual de Responsabili<strong>da</strong>de Limita<strong>da</strong>107 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioCONCLUSÃOSem dúvi<strong>da</strong> nenhuma que a experiência <strong>do</strong> estágio superou as minhas expectativas.Acho fun<strong>da</strong>mental este etapa, visto que se põe em prática os conhecimentos que seforam adquirin<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> curso e se descobre um pouco como é exerci<strong>da</strong> aprofissão de um TOC num gabinete de contabili<strong>da</strong>de.Este relatório também foi interessante de se realizar, visto que se toca em pontos quetalvez já há algum tempo não eram utiliza<strong>do</strong>s ou estimula<strong>do</strong>s e que nos leva a ter umresumo <strong>da</strong>s disciplinas que integraram o curso.Agora fica a vontade de aprofun<strong>da</strong>r esta área <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong>de no futuro, o maispróximo possível.Assim com a conclusão deste relatório de estágio fica realiza<strong>da</strong> a parte final <strong>do</strong> curso decontabili<strong>da</strong>de.108 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioBIBLIOGRAFIABorges, António, Rodrigues, Azeve<strong>do</strong>, Rodrigues, Rogério (2010), Elementos deContabili<strong>da</strong>de Geral, 25º Ed. ,Áreas, Lisboa.Câmara <strong>do</strong>s Técnicos Oficias de Contas, Formação Eventual (2008), Formação – 0308 –Ética e Deontologia <strong>do</strong> TOC Prestações de Contas na Administração Pública.Costa, Carlos (1998), Auditoria Financeira - Teórica e Pratica, 6ª Ed., Rei <strong>do</strong>s Livros,LisboaDavid, Fátima (2008). “ Apontamentos <strong>da</strong>s aulas de Controlo Interno”Perna<strong>da</strong>s, Helena (2009) “Apontamentos <strong>da</strong>s aulas de Direito Fiscal e Fiscali<strong>da</strong>de II”Legislação consulta<strong>da</strong>:• Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais;• Código Deontológico <strong>do</strong> TOC• Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas – Decreto-Lein.º159/2009, 13 de Julho;• Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas – Lein.º12/2010, 30 de Julho;• Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Singulares – Lein.º15/2010, 26 de Julho;• Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> – Lei n.º3 – B/2010, 28 deAbril;• Estatuto <strong>do</strong> TOC• Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de;• Sistema de Normalização Contabilística.Outras legislações consulta<strong>da</strong>s:• Decreto Regulamentar n.º25/2009;• Decreto-Lei n.º158/2009, 13 de Julho;• Portaria n.º8/2007, 17 de Janeiro;• Regulamento de Inscrição, Estágio e Exame Profissional <strong>da</strong> OTOC.109 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioSites consulta<strong>do</strong>s:• http://virgiliofrazao.comConsula<strong>do</strong> em Novembro de 2010• www.infocontab.com.ptConsulta<strong>do</strong> em Novembro de 2010• www.pwc.com.ptConsulta<strong>do</strong> em Novembro de 2010• www.sage.ptConsulta<strong>do</strong> em Novembro de 2010• www.portal<strong>da</strong>sfinanças.gov.ptConsulta<strong>do</strong> entre Dezembro de 2010 e Julho de 2011• www.seg-social.ptConsulta<strong>do</strong> em Janeiro de 2011• www.otoc.ptConsulta<strong>do</strong> entre Dezembro de 2010 e Junho de 2011• http://www.ine.pt/ine_novi<strong>da</strong>des/semin/cae/CAE_REV_3.pdfConsulta<strong>do</strong> em Julho de 2011• http://www.pwc.com/pt/pt/guia-fiscal-2010/IRC/taxa-derrama.jhtmlConsulta<strong>do</strong> em Julho de 2011• http://snc2010.fpfsistemas.com/o-que-e-o-snc.htmlConsulta<strong>do</strong> em Agosto de 2011• http://tecnicasecretaria<strong>do</strong>.wikispaces.comConsulta<strong>do</strong> em Agosto de 2011• http://www.bersal.ptConsulta<strong>do</strong> em Agosto de 2011110 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioINDICE DE ANEXOSAnexo 1 – Plano de contas – SNCAnexo 2 – Factura de compra de merca<strong>do</strong>riaAnexo 3 – Cheque de pagamento a fornece<strong>do</strong>rAnexo 4 – Mapa de ven<strong>da</strong>sAnexo 5 – Balancete de conta corrente de clientesAnexo 6 – Factura de serviços especializa<strong>do</strong>sAnexo 7 – Factura de publici<strong>da</strong>deAnexo 8 – Factura de electrici<strong>da</strong>deAnexo 9 – Factura de despesas com deslocações e esta<strong>da</strong>sAnexo 10 – Factura de transportes de merca<strong>do</strong>riasAnexo 11 – Factura de ren<strong>da</strong>Anexo 12 – Factura de comunicaçãoAnexo 13 – Factura de limpeza, higiene e confortoAnexo 14 – Remunerações de JulhoAnexo 15 – Tabelas de retenção na fonteAnexo 16 – Declaração de rendimentosAnexo 17 – Declaração de retenção na fonteAnexo 18 – Declaração de inicio de activi<strong>da</strong>deAnexo 19 – Declaração de alterações de activi<strong>da</strong>deAnexo 20 – Declaração de cessação de activi<strong>da</strong>deAnexo 21 – Balancete de JulhoAnexo 22 – Balancete de AgostoAnexo 23 – Balancete de SetembroAnexo 24 – Declaração periódica de IVAAnexo 25 – Documento para pagamento de declaração periódica de IVAAnexo 26 – Modelo de conciliação bancáriaAnexo 27 – Plano de contas POCAnexo 28 – Balancete de verificaçãoAnexo 29 – Mapa de reintegrações e amortizações111 Marina Sofia Lopes Gabriel


<strong>IPG</strong> – Escola Superior de Tecnologia e GestãoRelatório de EstágioAnexo 30 – Balancete de regularizaçãoAnexo 31 – Balancete de encerramentoAnexo 32 – BalançoAnexo 33 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por NaturezaAnexo 34 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por FunçõesAnexo 35 – Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sAnexo 36 – Relatório de GestãoAnexo 37 – Acta de aprovação de contasAnexo 38 – Declaração de Rendimentos – Modelo 22Anexo 39 – Declaração Anual – IES112 Marina Sofia Lopes Gabriel


Anexo 1Plano de Contas – SNC


Anexo 2Factura de compra de merca<strong>do</strong>ria


Anexo 3Pagamento a fornece<strong>do</strong>r


Anexo 4Mapa de ven<strong>da</strong>s


Anexo 5Balancete <strong>da</strong> conta corrente de clientes


Anexo 6Factura de serviços especializa<strong>do</strong>s


Anexo 7Factura de publici<strong>da</strong>de


Anexo 8Factura de electrici<strong>da</strong>de


Anexo 9Despesas com deslocações e esta<strong>da</strong>s


Documento Nº.DATA31/07/2010DESCRIÇÃO:Despesas mensaisA DÉBITO1 6242111 Gasóleo - Lig. Merca<strong>do</strong>rias. - Base Tributável 180,99 €2 6242112 Gasóleo - Lig. Merca<strong>do</strong>rias - Iva Não Dedutível 19,00 €3 2432349 Iva Dedutível (50%) 19,01 €4 623314 Material de Escritório - Tx. 21% 0,00 €5 2432341 O. Bens e Serviços - Tx. 21% 0,00 €6 625111 Deslocações Esta<strong>da</strong>s - Gerência 97,79 €7 625112 Iva não dedutível 12,71 €8 626233 Comunicação - Isento 9,60 €9 626214 Comunicação - Tx. 21% 0,00 €10 2432341 O. Bens e Serviços - Tx. 21% 0,00 €11 626611 Despesas de Representação - Base Tributável 0,00 €12 626612 Despesas de Representação - Iva Não Dedutível 0,00 €13 622614 Conservação e Rep. - taxa 21% 0,00 €14 2432341 O. Bens e Serviços - Tx. 21% 0,00 €A CRÉDITO339,10 €1 1207 Depósito à ordem - CGD 339,10 €2 €3 €6 €7 €339,10 €


GASÓLEO - LIG. MERCADORIAS DESLOCAÇÕES E ESTADAS DESPESAS DE REPRESENTAÇÃOTaxa 21% Taxa 13% Taxa 6%Total Base IVA Total Base IVA Total Base IVA50,00 41,32 8,68 50,00 7,00 6,19 0,81 7,00 0,00 0,00 0,0020,00 16,53 3,47 20,00 7,50 6,64 0,86 7,50 0,00 0,00 0,0047,00 38,84 8,16 47,00 6,00 5,31 0,69 6,00 0,00 0,00 0,0048,00 39,67 8,33 48,00 8,00 7,08 0,92 8,00 0,00 0,00 0,0054,00 44,63 9,37 54,00 6,50 5,75 0,75 6,50 0,00 0,00 0,007,50 6,64 0,86 7,50 0,00 0,00 0,006,00 5,31 0,69 6,00 0,00 0,00 0,008,00 7,08 0,92 8,00 0,00 0,00 0,00 0,006,50 5,75 0,75 6,507,50 6,64 0,86 7,506,00 5,31 0,69 6,00 DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO219,00 180,99 38,01 219,00 7,00 6,19 0,81 7,00 Taxa 13%6,50 5,75 0,75 6,50Total Base IVA6,00 5,31 0,69 6,00 0,00 0,00 0,00MATERIAL DE ESCRITÓRIO 7,50 6,64 0,86 7,50 0,00 0,00 0,00Taxa 21% 7,00 6,19 0,81 7,00 0,00 0,00 0,00Total Base IVA110,50 97,79 12,71 110,50 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 DESLOCAÇÕES E ESTADAS 0,00 0,00 0,00 0,00Taxa 6%Total Base IVACONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO - Lig. Passag. 0,00 0,00 0,00Taxa 21% 0,00 0,00 0,00Total Base IVA0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 COMUNICAÇÃO0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Taxa 21%0,00 0,00 0,00 0,00Total Base IVA0,00 0,00 0,00CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 0,00 0,00 0,00Taxa 21% 0,00 0,00 0,00Total Base IVA DESLOCAÇÕES E ESTADAS0,00 0,00 0,00 Taxa 21%0,00 0,00 0,00 Total Base IVA CTT0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,000,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,009,60


Anexo 10Factura de transporte de merca<strong>do</strong>rias


Anexo 11Factura de ren<strong>da</strong>


Anexo 12Factura de comunicação


Anexo 13Factura de limpeza, higiene e conforto


Anexo 14Remunerações de Julho


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Nota de LançamentoDiário: 2 N.º Diário: 219Data: 31. 07. 2010Conta Descrição Débito Crédito Rubrica C.Custos Percentagem Cód.Fluxo2311 Remun. de Julho 2,319.582421 Remun. de Julho 138.002451 Remun. de Julho 768.7563111 Remun. de Julho 2,460.00631224 Remun. de Julho 243.58635111 Remun. de Julho 522.75


Anexo 15Tabelas de Retenção na Fonte


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010TABELA I - TRABALHO DEPENDENTENÃO CASADORemuneração MensalEurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 575,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 580,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 587,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 3,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 726,00 5,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0%Até 801,00 6,0% 5,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0%Até 907,00 7,0% 6,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0%Até 988,00 8,0% 7,0% 6,0% 4,0% 3,0% 2,0%Até 1.048,00 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 4,0% 3,0%Até 1.124,00 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0%Até 1.205,00 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0%Até 1.300,00 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0%Até 1.401,00 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 10,0% 9,0%Até 1.537,00 14,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 10,0%Até 1.683,00 15,5% 14,5% 14,5% 13,5% 12,5% 11,5%Até 1.840,00 16,5% 15,5% 15,5% 14,5% 13,5% 13,5%Até 1.945,00 17,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 14,5%Até 2.056,00 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 15,5%Até 2.182,00 19,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 16,5%Até 2.328,00 20,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 17,5%Até 2.495,00 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5%Até 2.722,00 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%Até 3.054,00 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5%Até 3.478,00 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5%Até 4.052,00 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 4.576,00 26,5% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 5.111,00 27,5% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5% 26,5%Até 5.786,00 28,5% 28,5% 28,5% 27,5% 27,5% 27,5%Até 6.653,00 29,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 7.852,00 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5%Até 9.455,00 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 31,0%Até 11.159,00 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 32,0%Até 18.648,00 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 33,0%Superior a 18.648,00 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 34,0%


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010T A B E L A II - TRABALHO DEPENDENTECASADO UNICO TITULARRemuneração Mensal EurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 675,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 696,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 741,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 781,00 3,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 822,00 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 872,00 5,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0%Até 958,00 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,0%Até 1.063,00 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 1,0%Até 1.205,00 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0%Até 1.381,00 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0%Até 1.603,00 10,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0% 6,0%Até 1.704,00 11,0% 10,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0%Até 1.819,00 12,0% 11,0% 11,0% 10,0% 9,0% 9,0%Até 1.966,00 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 11,0% 10,0%Até 2.122,00 14,0% 13,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0%Até 2.308,00 15,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0% 12,0%Até 2.525,00 16,0% 16,0% 15,0% 15,0% 14,0% 14,0%Até 2.888,00 17,0% 17,0% 16,0% 16,0% 15,0% 15,0%Até 3.301,00 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5%Até 3.553,00 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 17,5%Até 3.820,00 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5% 18,5%Até 4.143,00 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5%Até 4.531,00 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5%Até 4.995,00 23,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 5.564,00 24,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 6.280,00 25,5% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 7.207,00 26,5% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 8.306,00 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5%Até 9.188,00 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5% 27,5%Até 10.282,00 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 28,5%Até 13.860,00 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5%Até 19.898,00 31,5% 31,5% 31,5% 31,5% 31,5% 30,5%Superior a 19.898,00 32,5% 32,5% 32,5% 32,5% 32,5% 31,5%


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010T A B E L A III - TRABALHO DEPENDENTECASADO DOIS TITULARESRemuneração Mensal EurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 575,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 580,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 587,00 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 1,0% 0,0%Até 726,00 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 2,0% 1,0%Até 801,00 6,0% 5,0% 4,0% 4,0% 3,0% 2,0%Até 907,00 7,0% 6,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0%Até 988,00 8,0% 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0%Até 1.048,00 9,0% 8,0% 8,0% 7,0% 6,0% 6,0%Até 1.124,00 10,0% 9,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0%Até 1.205,00 11,0% 10,0% 10,0% 9,0% 9,0% 8,0%Até 1.300,00 12,0% 12,0% 11,0% 11,0% 10,0% 10,0%Até 1.401,00 13,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 11,0%Até 1.537,00 14,0% 14,0% 13,0% 13,0% 12,0% 12,0%Até 1.683,00 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5% 13,5%Até 1.840,00 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5% 14,5%Até 1.945,00 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5% 15,5%Até 2.056,00 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5%Até 2.182,00 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5%Até 2.328,00 20,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5%Até 2.495,00 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 20,5%Até 2.722,00 22,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5%Até 3.054,00 23,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 3.478,00 24,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 4.052,00 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5%Até 4.576,00 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5%Até 5.111,00 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5%Até 5.786,00 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%Até 6.653,00 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5%Até 7.852,00 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5%Até 9.455,00 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0%Até 11.159,00 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0%Até 18.648,00 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0%Superior a 18.648,00 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0%


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010T A B E L A I V - TRABALHO DEPENDENTENÃO CASADO - DEFICIENTERemuneração Mensal EurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.391,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.613,00 2,0% 1,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.925,00 3,5% 2,5% 2,5% 1,0% 1,0% 0,0%Até 2.046,00 4,5% 3,5% 3,5% 2,5% 2,5% 1,5%Até 2.177,00 6,5% 4,5% 4,5% 4,5% 3,5% 3,5%Até 2.278,00 8,5% 6,5% 5,5% 5,5% 4,5% 4,5%Até 2.439,00 10,5% 8,5% 7,5% 7,5% 6,5% 5,5%Até 2.520,00 11,5% 10,5% 9,5% 9,5% 7,5% 7,5%Até 2.621,00 12,5% 11,5% 10,5% 10,5% 9,5% 9,5%Até 2.883,00 13,5% 12,5% 11,5% 11,5% 11,5% 11,5%Até 3.195,00 14,5% 13,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%Até 3.528,00 15,5% 14,5% 13,5% 13,5% 13,5% 13,5%Até 3.659,00 16,5% 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5%Até 3.871,00 17,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5%Até 4.284,00 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5%Até 4.546,00 19,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 17,5%Até 4.838,00 20,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5%Até 5.121,00 21,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5%Até 5.544,00 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%Até 5.967,00 23,5% 22,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5%Até 6.693,00 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5%Até 7.157,00 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5%Até 7.731,00 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5%Até 8.407,00 27,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5%Até 9.183,00 28,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5%Até 9.909,00 29,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%Até 12.398,00 30,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 28,5%Superior a 12.398,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5%


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010T A B E L A V - TRABALHO DEPENDENTECASADO UNICO TITULAR - DEFICIENTERemuneração Mensal EurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.724,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.875,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.940,00 2,0% 1,0% 1,0% 1,0% 0,0% 0,0%Até 2.303,00 3,0% 3,0% 2,0% 2,0% 1,0% 1,0%Até 2.480,00 4,0% 4,0% 3,0% 3,0% 2,0% 2,0%Até 2.722,00 6,0% 6,0% 5,0% 5,0% 5,0% 4,0%Até 2.923,00 7,0% 7,0% 6,0% 6,0% 6,0% 5,0%Até 3.135,00 8,5% 8,5% 7,5% 7,5% 7,5% 6,5%Até 3.301,00 9,5% 9,5% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5%Até 3.457,00 10,5% 10,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5%Até 3.558,00 11,5% 11,5% 11,5% 10,5% 10,5% 10,5%Até 3.765,00 12,5% 12,5% 12,5% 11,5% 11,5% 11,5%Até 3.871,00 13,5% 13,5% 13,5% 12,5% 12,5% 12,5%Até 4.183,00 14,5% 14,5% 14,5% 13,5% 13,5% 13,5%Até 4.385,00 15,5% 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5%Até 4.813,00 16,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5%Até 5.232,00 17,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5%Até 5.438,00 18,5% 18,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5%Até 5.867,00 19,5% 19,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5%Até 6.174,00 20,5% 20,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5%Até 6.749,00 21,5% 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%Até 7.268,00 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 21,5%Até 8.094,00 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5%Até 9.032,00 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 23,5%Até 10.070,00 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5%Até 11.108,00 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5%Até 12.802,00 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5%Superior a 12.802,00 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%


TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2010T A B E L A VI - TRABALHO DEPENDENTECASADO DOIS TITULARES - DEFICIENTERemuneração Mensal EurosNúmero de dependentes0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.391,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 1,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.613,00 2,0% 2,0% 1,0% 1,0% 1,0% 0,0%Até 1.925,00 3,5% 3,5% 2,5% 2,5% 2,5% 1,5%Até 2.046,00 4,5% 4,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%Até 2.177,00 6,5% 5,5% 5,5% 5,5% 4,5% 4,5%Até 2.278,00 8,5% 7,5% 6,5% 6,5% 6,5% 6,5%Até 2.439,00 10,5% 9,5% 8,5% 8,5% 7,5% 7,5%Até 2.520,00 11,5% 10,5% 10,5% 10,5% 9,5% 9,5%Até 2.621,00 12,5% 11,5% 11,5% 11,5% 10,5% 10,5%Até 2.883,00 13,5% 12,5% 12,5% 12,5% 11,5% 11,5%Até 3.195,00 14,5% 13,5% 13,5% 13,5% 12,5% 12,5%Até 3.528,00 15,5% 14,5% 14,5% 14,5% 13,5% 13,5%Até 3.659,00 16,5% 15,5% 15,5% 15,5% 15,5% 14,5%Até 3.871,00 17,5% 16,5% 16,5% 16,5% 16,5% 15,5%Até 4.284,00 18,5% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 16,5%Até 4.546,00 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5%Até 4.838,00 20,5% 19,5% 19,5% 19,5% 19,5% 19,5%Até 5.121,00 21,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5%Até 5.544,00 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5%Até 5.967,00 23,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 6.693,00 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 7.157,00 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 7.731,00 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 8.407,00 27,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5%Até 9.183,00 28,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5%Até 9.909,00 29,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 12.398,00 30,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5%Superior a 12.398,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5%


Anexo 16Declaração de Rendimentos


Anexo 17Declaração de Retenção na Fonte


Anexo 18Declaração de Início <strong>da</strong> Activi<strong>da</strong>de


Anexo 19Declaração de Alterações de Activi<strong>da</strong>de


Anexo 20Declaração de Cessação de Activi<strong>da</strong>de


Anexo 21Balancete de Julho


Anexo 22Balancete de Agosto


Anexo 23Balancete de Setembro


Anexo 24Declaração Periódica de IVA


Anexo 25Documento para pagamento de Declaração Periódica de IVA


Anexo 26Modelo de Conciliação Bancária


Banco:CGDConciliação BancáriaData <strong>da</strong> Conciliação: 31-07-20101 - Movimentos a débito na contabili<strong>da</strong>de não expressos no extracto bancárioData Doc. Descrição Documento ValorSub-Total ( 1 ) 0,002 - Movimentos a crédito na contabili<strong>da</strong>de não expressos no extracto bancárioData Doc. Descrição Documento ValorSub-Total ( 2 ) 0,003 - Movimentos a débito no extracto bancário e não contabiliza<strong>do</strong>sData Doc. Descrição Documento ValorSub-Total ( 3 ) 0,004 - Movimentos a crédito no extracto bancário e não contabiliza<strong>do</strong>sData Doc. Descrição Documento ValorSub-Total ( 4 ) 0,00Quadro Resumo:Data <strong>da</strong> Conciliação --------------------------------------------------------------------> 31-Jul-10Sal<strong>do</strong> Existente na Contabili<strong>da</strong>de ---------------------------------------------------> 3.983,44Sal<strong>do</strong> Concilia<strong>do</strong> ( Sal<strong>do</strong> Contabilistico - (1) + (2) - (3) + (4) ) 3.983,44Sal<strong>do</strong> constante no extracto bancário Nº. ..... 7 3.983,44Diferença de Conciliação -------------------------------------------------------------> 0,00


Anexo 27Plano de Contas POC


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.Plano de Contas


Anexo 28Balancete de <strong>Ver</strong>ificação


M. G. PEÇAS AUTO, LDABalancete Geral - FinanceiraAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Dezembro de 2009 Pág. 1Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito11 CAIXA 141.164,51 139.783,06 1.381,4512 DEPOSITOS A ORDEM 226.066,29 217.667,62 8.398,67Total <strong>da</strong> classe 1 367.230,80 357.450,68 9.780,12 0,0021 CLIENTES 185.976,15 142.368,69 43.607,4622 FORNECEDORES 102.600,39 144.750,29 42.149,9024 ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS 158.551,09 158.472,53 1.980,06 1.901,5025 SOCIOS 38.000,00 68.000,00 30.000,0026 OUTROS DEVEDORES E CREDORES 115.914,87 126.219,08 10.304,2127 ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 228,87 15.091,92 228,87 15.091,92Total <strong>da</strong> classe 2 601.271,37 654.902,51 45.816,39 99.447,5331 COMPRAS 119.225,04 9.448,70 119.225,04 9.448,70Total <strong>da</strong> classe 3 119.225,04 9.448,70 119.225,04 9.448,7042 IMOBILIZACOES CORPOREAS 62.245,65 0,00 62.245,6543 IMOBILIZACOES INCORPOREAS 3.169,00 0,00 3.169,00Total <strong>da</strong> classe 4 65.414,65 0,00 65.414,65 0,0051 CAPITAL 0,00 5.000,00 5.000,0053 PRESTACOES SUPLEMENTARES 0,00 38.000,00 38.000,00531 Antonio de Brito Fernandes 0,00 10.640,00 10.640,00Total <strong>da</strong> classe 5 0,00 43.000,00 0,00 43.000,0062 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 23.327,02 0,00 23.327,0263 IMPOSTOS 47,95 0,00 47,9564 CUSTOS COM O PESSOAL 41.424,83 -0,00 41.424,8365 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 98,00 0,00 98,0068 CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS 334,30 0,00 334,30Total <strong>da</strong> classe 6 65.232,10 0,00 65.232,10 0,0071 VENDAS 2.118,30 155.508,02 2.118,30 155.508,0276 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 0,00 124,70 124,7078 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 0,00 57,65 57,65Total <strong>da</strong> classe 7 2.118,30 155.690,37 2.118,30 155.690,37Total 1.220.492,26 1.220.492,26 307.586,60 307.586,60


Anexo 29Mapa de Reintegrações e Amortizações


Anexo 30Balancete de Regularização


Anexo 31Balancete de Encerramento


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 1Conta Descrição Mov. Débito Mov. CréditoSal<strong>do</strong>DébitoSal<strong>do</strong>Crédito11 CAIXA 141.164,51 139.783,06 1.381,45111 Caixa 141.164,51 139.783,06 1.381,4512 DEPOSITOS A ORDEM 226.066,29 217.667,62 8.398,671201 BPI 51.226,28 47.437,37 3.788,911207 CGD 930 174.840,01 170.230,25 4.609,76Total <strong>da</strong> classe 1 367.230,80 357.450,68 9.780,12 0,0021 CLIENTES 185.976,15 142.368,69 43.607,46211 CLIENTES C/CORRENTE 185.976,15 142.368,69 43.607,462111 MERCADO NACIONAL 185.976,15 142.368,69 43.607,4621110001 Clientes Gerais 185.976,15 142.368,69 43.607,4622 FORNECEDORES 102.600,39 144.750,29 42.149,90221 FORNECEDORES,C/C 102.600,39 144.750,29 42.149,902211 MERCADO NACIONAL 102.600,39 144.750,29 42.149,9022110001 CS-Acessorios Sobres e Veiculos,SA 958,56 1.309,85 351,2922110002 Cosimpor-Imp. e Comercio Autom,L<strong>da</strong> 6.340,96 7.763,28 1.422,3222110003 Davasa Portugal 5.151,51 6.245,73 1.094,2222110004 Edelmiro Rodriguez, SL 13.469,56 20.785,91 7.316,3522110005 Electropecas, L<strong>da</strong> 2.639,57 3.144,69 505,1222110006 Eurofiltros, L<strong>da</strong> 1.881,46 1.881,4622110007 Fiplaco, L<strong>da</strong> 267,46 291,82 24,3622110008 Intermaco, L<strong>da</strong> 1.013,65 1.327,63 313,9822110009 Lubrialbi, L<strong>da</strong> 1.654,99 1.654,9922110010 Mena Pecas, L<strong>da</strong> 1.738,58 1.905,71 167,1322110011 Neocom, L<strong>da</strong> 2.357,25 3.115,25 758,0022110012 Soc. Borrachas Ralpi, L<strong>da</strong> 338,26 559,05 220,7922110013 Tomarpecas, L<strong>da</strong> 2.111,08 2.698,76 587,6822110014 TRW Automotive Portugal, L<strong>da</strong> 29.686,68 32.164,37 2.477,6922110015 A. Brito & Brito, L<strong>da</strong> 13.520,51 31.526,27 18.005,7622110016 AS Parts-Centro PeçasAcessórios,SA 1.587,10 2.198,02 610,9222110017 Auto Delta, L<strong>da</strong> 3.011,54 3.670,31 658,7722110018 Auto NevCar, L<strong>da</strong> 27,56 27,5622110019 Casa <strong>da</strong>s Matriculas de Viseu, L<strong>da</strong> 1.369,62 1.428,18 58,5622110020 Domingos & Morga<strong>do</strong>, L<strong>da</strong> 737,49 1.268,96 531,4722110021 Eporgal, L<strong>da</strong> 1.170,99 1.428,10 257,1122110022 Jomirpeças, SA 1.200,03 1.261,93 61,9022110023 Krautli Portugal, L<strong>da</strong> 259,45 575,47 316,0222110024 Motormáquina, L<strong>da</strong> 650,71 959,64 308,9322110025 Venescape, L<strong>da</strong> 389,35 389,37 0,0222110026 Viscorpeças, L<strong>da</strong> 2.064,74 2.435,73 370,9922110027 Parti<strong>da</strong>s e Chega<strong>da</strong>s-Unipessoal,L<strong>da</strong> 238,20 267,00 28,8022110028 Vauner Trading, SA 244,69 312,15 67,4622110029 Landecar, L<strong>da</strong> 136,30 136,3022110030 Egifor, L<strong>da</strong> 593,59 698,93 105,34Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 2Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito22110031 JOP- VEICULOS DE PEÇAS, SA 861,78 861,7822110032 Auto-Sueco (Coimbra), L<strong>da</strong> 181,75 181,7522110033 Electro Central Vulcaniza<strong>do</strong>ra, L<strong>da</strong> 63,00 63,0022110034 Águias, Neves& Couto, L<strong>da</strong> 33,35 33,3522110036 Auto silva Acessorios, SA 415,08 1.237,70 822,6222110037 Euro Filtros Centro Auto Acessorios 1.079,59 1.777,37 697,7822110038 Paulo Conceição 24,08 24,0822110039 Asteca, L<strong>da</strong> 378,15 378,1522110040 Baviera, SA 288,03 288,0322110041 Rectifica<strong>do</strong>ra Motores Fu<strong>da</strong>nense,L<strong>da</strong> 149,39 149,3922110042 Auto Oliveira, SA 21,85 21,8522110043 Moçauto, L<strong>da</strong> 30,50 30,5022110044 J. Deus 255,32 380,82 125,5022110045 Auto Distribution AD Logitics, SA 237,65 1.427,54 1.189,8922110046 Infiniauto, unipessoal, L<strong>da</strong> 1.200,53 3.802,47 2.601,9422110047 Dias & Cruz, L<strong>da</strong> 68,89 68,8922110048 M.Coutinho Pecas e Rep Automovel,SA 138,89 168,89 30,0022110049 Centralbat, L<strong>da</strong> 84,74 84,7422110050 Nivel Potencia, L<strong>da</strong> 145,66 145,6622110051 Auto Peças-Comerc Imp. e Expor, L<strong>da</strong> 18,02 18,0222110052 Camolino & C.ª, L<strong>da</strong> 88,81 88,8122110053 Alberto Carvalho & Filhos, SA 0,00 61,19 61,1922110054 Garagem Lopes, SA 23,89 23,8924 ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS 158.652,15 158.624,12 1.980,06 1.952,03241 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 101,06 151,59 50,532413 Imposto estima<strong>do</strong> 50,53 50,532415 Apuramento 50,53 50,532416 Imposto a pagar 0,00 50,53 50,53242 RETENCAO DE IMP. SOBRE RENDIMENTOS 2.406,03 2.770,03 364,002421 Trabalho dependente 1.277,00 1.521,00 244,002422 TRABALHO INDEPENDENTE 49,03 49,032424 Prediais 1.080,00 1.200,00 120,00243 IMPOSTO S/VALOR ACRESCENTADO (IVA) 147.849,65 145.869,59 1.980,062432 IVA DEDUTIVEL 39.056,47 39.056,4724321 EXISTENCIAS 23.837,37 23.837,37243214 IVA DEDUTIVEL - EXIST. TAXA 20% 23.837,37 23.837,372432141 Merca<strong>do</strong> Nacional 23.837,37 23.837,3724322 IMOBILIZADO 13.028,54 13.028,54243225 IVA DEDUT. - IMOB. TAXA 20% 13.028,54 13.028,542432251 Merca<strong>do</strong> nacional 8.468,54 8.468,542432253 Iva Devi<strong>do</strong> pelo Adquiente 4.560,00 4.560,0024323 OUTROS BENS E SERVICOS 2.190,56 2.190,56243231 IVA DEDUT.- O.B.S.TAXA REDUZIDA 76,84 76,842432311 Merca<strong>do</strong> nacional 76,84 76,84243233 IVA DEDUT. - O.B.S.TAXA 20% 1.933,46 1.933,462432331 Merca<strong>do</strong> nacional 1.933,46 1.933,46243234 IVA DEDUT. - O.B.S. TAXA 19% 180,26 180,26Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 3Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> DébitoSal<strong>do</strong>Crédito2432349 IVA (50%) deduzi<strong>do</strong> s/gasoleo 180,26 180,262433 IVA - LIQUIDADO 35.658,93 35.658,9324331 OPERACOES GERAIS 35.658,93 35.658,93243313 IVA LIQUIDADO -OP.GER.TAXA 21% 35.658,93 35.658,932433131 Merca<strong>do</strong> nacional 31.098,93 31.098,932433133 Iva Devi<strong>do</strong> Pelo Adquirente 4.560,00 4.560,002434 IVA - REGULARIZACOES 2.263,28 2.263,2824341 MENSAIS/TRIMES. FAVOR DA EMPRESA 422,90 422,90243414 IVA Reg-Favor empresa Tx.Normal 20% 422,90 422,9024342 MENSAIS/TRIMESTRAIS FAVOR ESTADO 1.840,38 1.840,38243424 IVA Reg-Favor Esta<strong>do</strong> Tx.Normal 20% 1.840,38 1.840,382435 IVA - Apuramento 54.185,14 54.185,142437 IVA - A recuperar 16.685,83 14.705,77 1.980,0624371 IVA - A recuperar Mod. A 16.685,83 14.705,77 1.980,06244 RESTANTES IMPOSTOS 10,00 10,002441 Imposto de Selo 10,00 10,00245 CONTRIBUICOES PARA A SEGUR. SOCIAL 8.285,41 9.822,91 1.537,502451 Centro Regional Seg. Social 8.285,41 9.822,91 1.537,5025 SOCIOS 38.000,00 68.000,00 30.000,00255 RESTANTES SOCIOS 38.000,00 68.000,00 30.000,002551 Empréstimos 38.000,00 68.000,00 30.000,0025512 Helder Pinto 12.000,00 22.000,00 10.000,0025513 Alvaro Rodrigues 13.000,00 23.000,00 10.000,0025514 Luis Almei<strong>da</strong> 13.000,00 23.000,00 10.000,0026 OUTROS DEVEDORES E CREDORES 115.914,87 126.219,08 10.304,21261 FORNECEDORES DE IMOBILIZADO 68.222,18 73.382,18 5.160,002611 FORNECEDORES DE IMOBILIZADO,C/C 68.222,18 73.382,18 5.160,0026111 Merca<strong>do</strong> Nacional 68.222,18 73.382,18 5.160,0026111001 Azauto, L<strong>da</strong> 38,40 38,4026111002 Beep - Covidesk - Prod e Serv,L<strong>da</strong> 2.085,00 2.085,0026111003 Cubico, L<strong>da</strong> 1.374,00 1.374,0026111004 Moviflor, SA 764,78 764,7826111005 SABI, L<strong>da</strong> 9.000,00 9.000,0026111006 Fundiconsultores, L<strong>da</strong> 1.800,00 1.800,0026111007 Brito & Filhos, L<strong>da</strong> 53.160,00 53.160,0026111008 A. Brito & Brito, L<strong>da</strong> 0,00 5.160,00 5.160,00262 PESSOAL 25.155,40 29.595,80 4.440,402621 Remuner.a pagar aos orgaos sociais 25.155,40 29.595,80 4.440,40264 SUBSCRITORES DE CAPITAL 5.000,00 5.000,002642 ENTIDADES PRIVADAS 5.000,00 5.000,0026421 Antonio de Brito Fernandes 1.400,00 1.400,0026422 Helder Manuel Ma<strong>da</strong>leno Pinto 1.200,00 1.200,0026423 Álvaro Alexandre Mineiro Rodrigues 1.200,00 1.200,0026424 Luis Manuel Sousa de Almei<strong>da</strong> 1.200,00 1.200,00268 DEVEDORES E CREDORES DIVERSOS 17.537,29 18.241,10 703,812682 OUTROS CREDORES 17.537,29 18.241,10 703,81Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 4Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito2682001 Grafiestrela, L<strong>da</strong> 691,40 691,402682002 Radio Caria 1.089,60 1.089,602682003 Vaz&Ferreira-Reclamos Luminosos,L<strong>da</strong> 321,00 321,002682004 Vo<strong>da</strong>fone 1.587,35 1.587,352682005 Helder Manuel Ma<strong>da</strong>leno Pinto 764,78 764,782682006 Virgilio Frazao 3.282,00 3.582,00 300,002682007 Lourenço&Filhos, L<strong>da</strong> 287,00 287,002682008 A. Brito & Brito, SA-Desp Diversas 8.418,48 8.418,482682009 Telma Rute Martins - Soc. Unip, L<strong>da</strong> 525,00 525,002682010 Rubrica, L<strong>da</strong> 354,00 354,002682011 Beep, L<strong>da</strong> 0,00 255,00 255,002682012 OK Embalagens, L<strong>da</strong> 90,72 90,722682013 Auto S. Salva<strong>do</strong>r, L<strong>da</strong> 125,96 125,962682016 EDP 5D 0,00 10,95 10,952682017 RCC - Radio Clube <strong>da</strong> Covilha, CRL 0,00 137,86 137,8627 ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 15.320,79 15.435,67 228,87 343,75272 CUSTOS DIFERIDOS 228,87 0,00 228,872721 SEGUROS 228,87 0,00 228,87272102 Automoveis n/ passageiros/mistos 101,84 0,00 101,84272106 Estabelecimento 33,19 0,00 33,19272109 ACIDENTES DE TRABALHO 93,84 0,00 93,842721091 Orgaos Sociais 93,84 0,00 93,84273 ACRESCIMOS DE CUSTOS 0,00 343,75 343,752739 Outros acrescimos de custos 0,00 343,75 343,75274 PROVEITOS DIFERIDOS 15.091,92 15.091,922745 SUBSIDIOS PARA INVESTIMENTOS 15.091,92 15.091,9227451 IEFP - Criacao Posto Trabalho 15.091,92 15.091,92Total <strong>da</strong> classe 2 616.464,35 655.397,85 45.816,39 84.749,8931 COMPRAS 128.673,74 128.673,74312 MERCADORIAS 119.225,04 119.225,043121 MERCADO NACIONAL 119.225,04 119.225,0431215 Isentas 37,29 37,2931216 Taxa Normal 119.187,75 119.187,75317 DEVOLUCOES DE COMPRAS 8.294,40 8.294,403172 DEVOLUÇÄO COMPRAS - MERCADORIAS 8.294,40 8.294,4031721 MERCADO NACIONAL 8.294,40 8.294,40317215 Dev.Compras Merc.-Isentas 103,87 103,87317216 Dev.Compras Merc.- Tx.20% 8.190,53 8.190,53318 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM COMPRAS 1.154,30 1.154,303182 DESC.ABAT.COMPRAS - MERCADORIAS 1.154,30 1.154,3031821 MERCADO NACIONAL 1.154,30 1.154,30318215 Desc.Abat.Comp.Merc.-Isentas 267,57 267,57318216 Desc.Abat.Comp.Merc.-Tx.Normal 886,73 886,73Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 5Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito32 MERCADORIAS 15.421,75 0,00 15.421,75321 Merca<strong>do</strong>rias nos n/Armazens 15.421,75 0,00 15.421,75Total <strong>da</strong> classe 3 144.095,49 128.673,74 15.421,75 0,0042 IMOBILIZACOES CORPOREAS 62.245,65 0,00 62.245,65424 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 11.800,00 0,00 11.800,004241 MERCADO NACIONAL 11.800,00 0,00 11.800,0042413 Merca<strong>do</strong> Nacional - Taxa Normal 20% 11.800,00 0,00 11.800,00426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 25.345,65 0,00 25.345,654261 MERCADO NACIONAL 25.345,65 0,00 25.345,6542613 Merca<strong>do</strong> Nacional - Taxa Normal 20% 25.345,65 0,00 25.345,65429 OUTRAS IMOBILIZACOES CORPOREAS 25.100,00 0,00 25.100,004291 MERCADO NACIONAL 25.100,00 0,00 25.100,0042913 Merc. Nacional - Taxa Normal 20% 25.100,00 0,00 25.100,0043 IMOBILIZACOES INCORPOREAS 3.169,00 0,00 3.169,00431 DESPESAS DE INSTALAÇAO 1.992,00 0,00 1.992,004313 Desp.Inst. - Taxa Normal 20% 1.720,00 0,00 1.720,004314 Desp.Inst. - Isentas 272,00 0,00 272,00433 PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIR 1.177,00 0,00 1.177,004331 IVA DEDUTIVEL 1.177,00 0,00 1.177,0043313 Taxa Normal 1.177,00 0,00 1.177,0048 AMORTIZACOES ACUMULADAS 0,00 8.247,12 8.247,12482 DE IMOBILIZACOES CORPOREAS 0,00 7.190,88 7.190,884824 Equipamento de transporte 0,00 2.950,00 2.950,004826 Equipamentos administrativos 0,00 3.497,38 3.497,384829 Outras imobilizacoes corporeas 0,00 743,50 743,50483 DE IMOBILIZACOES INCORPOREAS 0,00 1.056,24 1.056,244831 Despesas de instalacao 0,00 663,94 663,944833 Proprie<strong>da</strong>de Industrial e Outros dir 0,00 392,30 392,30Total <strong>da</strong> classe 4 65.414,65 8.247,12 65.414,65 8.247,1251 CAPITAL 0,00 5.000,00 5.000,00511 António de Brito Fernandes 0,00 1.400,00 1.400,00512 Hélder Manuel Ma<strong>da</strong>leno Pinto 0,00 1.200,00 1.200,00513 Álvaro Alexandre Mineiro Rodrigues 0,00 1.200,00 1.200,00514 Luis Manuel Sousa de Almei<strong>da</strong> 0,00 1.200,00 1.200,0053 PRESTACOES SUPLEMENTARES 0,00 38.000,00 38.000,00531 Antonio de Brito Fernandes 0,00 10.640,00 10.640,00532 Helder Manuel Ma<strong>da</strong>leno Pinto 0,00 9.120,00 9.120,00533 Alvaro Alexandre Mineiro Rodrigues 0,00 9.120,00 9.120,00534 Luis Manuel de Sousa Almei<strong>da</strong> 0,00 9.120,00 9.120,00Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 6Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> CréditoTotal <strong>da</strong> classe 5 0,00 43.000,00 0,00 43.000,0061 CUSTO MERCAD. VENDIDAS E MAT. CONS. 119.225,04 119.225,04612 MERCADORIAS 119.225,04 119.225,046121 Merca<strong>do</strong>rias 119.225,04 119.225,0462 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 23.670,77 23.670,77622 FORNECIMENTOS E SERVICOS 23.670,77 23.670,7762211 ELECTRICIDADE 1.589,48 1.589,48622111 IVA DEDUTIVEL 1.404,88 1.404,886221111 Electrici<strong>da</strong>de - Taxa Reduzi<strong>da</strong> 1.404,88 1.404,88622112 IVA N/DEDUTIVEL 179,49 179,496221121 Base Tributavel 178,97 178,976221122 Valor Iva N/Dedutivel 0,52 0,52622113 ISENTOS 5,11 5,116221131 Isentos 5,11 5,1162212 COMBUSTIVEIS 2.024,78 2.024,78622121 IVA DEDUTIVEL 1.982,82 1.982,826221211 GASOLEO-C/IVA DEDUTIVEL A 50% 1.982,82 1.982,8262212112 Iva nao dedutivel (50%) 180,26 180,2662212113 Base tributavel 20% 1.802,56 1.802,56622123 INTRACOMUNITARIO 41,96 41,966221231 Base Tributavel 36,17 36,176221232 Iva Nao Dedutivel 5,79 5,7962213 AGUA 194,52 194,52622131 IVA DEDUTIVEL 131,40 131,406221311 Agua - Taxa Reduzi<strong>da</strong> 131,40 131,40622132 IVA N/DEDUTIVEL 14,10 14,106221321 Base Tributavel 14,10 14,10622133 ISENTOS 49,02 49,026221331 Isentos 49,02 49,0262214 OUTROS FLUIDOS 17,33 17,33622141 IVA DEDUTIVEL 17,33 17,336221413 Outro Flui<strong>do</strong>s - Taxa 20% 17,33 17,3362215 FERRAM. UTENSILIOS DESGASTE RAPIDO 32,98 32,98622151 IVA DEDUTIVEL 32,98 32,986221513 Ferram.Ut.Desg.Rapi<strong>do</strong> - Taxa 21% 32,98 32,9862217 MATERIAL DE ESCRITORIO 1.340,16 1.340,16622171 IVA DEDUTIVEL 1.270,18 1.270,186221713 Material Escritorio - Taxa 20% 1.270,18 1.270,18622173 ISENTOS 69,98 69,986221733 Isentos - Art.º 9.º CIVA 69,98 69,9862219 RENDAS E ALUGUERES 8.000,00 8.000,00622197 De imoveis (artº.9º. nº.30 - CIVA) 8.000,00 8.000,006221971 A. Brito & Brito, SA NIF501346813 8.000,00 8.000,0062222 COMUNICACAO 2.818,31 2.818,31622221 IVA DEDUTIVEL 2.551,24 2.551,24Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 7Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito6222213 Com IVA dedutivel - Taxa 20% 2.551,24 2.551,24622222 IVA N/DEDUTIVEL 161,11 161,116222221 Base Tributável 161,11 161,11622223 ISENTOS 105,96 105,966222233 Selos/CTT - isentos artº.9 - CIVA 105,96 105,9662223 SEGUROS 578,35 578,35622233 ISENTOS 578,35 578,356222332 Automovel - Não passageiros/mistos 401,82 401,826222333 estabelcimento 176,53 176,5362225 TRANSPORTES DE MERCADORIAS 246,23 246,23622251 IVA DEDUTIVEL 234,33 234,336222513 Com Iva dedutivel - Taxa 20% 234,33 234,33622252 IVA N/DEDUTIVEL 11,90 11,906222521 Base Tributavel 9,90 9,906222522 Valor Iva N/Dedutivel 2,00 2,0062227 DESLOCACOES E ESTADAS 1.201,50 1.201,50622271 GERENCIA 1.201,50 1.201,506222711 Base tributavel 1.073,93 1.073,936222712 IVA n/dedutivel-artº.21º.1 c) CIVA 127,57 127,5762229 HONORARIOS 25,13 25,13622291 IVA DEDUTIVEL 25,13 25,136222913 COM IVA DEDUTIVEL - TAXA 20% 25,13 25,1362231 CONTENCIOSO E NOTARIADO 51,00 51,00622313 ISENTOS 51,00 51,006223134 Exclui<strong>do</strong> IVA-Notario/Trib./Conserv. 51,00 51,0062232 CONSERVACAO E REPARACAO 463,09 463,09622321 IVA DEDUTIVEL 463,09 463,096223213 Conservaçao/Reparaçao - Taxa 20% 463,09 463,0962233 PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1.780,37 1.780,37622331 IVA DEDUTIVEL 1.690,51 1.690,516223313 Publici<strong>da</strong>de/Propagan<strong>da</strong> -Taxa 20% 1.690,51 1.690,51622332 IVA N/DEDUTIVEL 89,86 89,866223321 Base Tributavel 74,88 74,886223322 Valor Iva N/Dedutivel 14,98 14,9862234 LIMPEZA,HIGIENE E CONFORTO 557,54 557,54622341 IVA DEDUTIVEL 557,54 557,546223413 Limpeza,Hig.Conforto - Taxa 20% 557,54 557,5462236 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 2.750,00 2.750,00622361 IVA DEDUTIVEL 2.750,00 2.750,006223613 Trab. Especializa<strong>do</strong>s - Taxa 20% 2.750,00 2.750,0063 IMPOSTOS 47,95 47,95631 IMPOSTOS INDIRECTOS 47,95 47,956313 IMPOSTO DO SELO 43,35 43,3563131 Livros Comerciantes.Contratos 25,00 25,0063132 Imposto Selo - Outros 18,35 18,356317 Taxas 4,60 4,60Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 8Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito64 CUSTOS COM O PESSOAL 41.424,83 41.424,83641 REMUNERACOES DOS ORGAOS SOCIAIS 34.260,14 34.260,146411 VENCIMENTOS MENSAIS 26.513,33 26.513,3364111 C/Incidencia Segurança Social 26.513,33 26.513,336412 REMUNERACOES ADICIONAIS 7.746,81 7.746,8164121 C/INCIDENCIA SEGURANCA SOCIAL 4.920,00 4.920,00641211 Subsidio Ferias 2.460,00 2.460,00641213 Subsidio Natal 2.460,00 2.460,0064122 S/INCIDENCIA SEGURANCA SOCIAL 2.826,81 2.826,81641224 Subsidio Refeição 2.826,81 2.826,81645 ENCARGOS SOBRE REMUNERACOES 6.679,57 6.679,576451 TAXA SOCIAL UNICA 6.679,57 6.679,5764511 ORGAOS SOCIAIS 6.679,57 6.679,57645111 Orgaos Sociais 6.679,57 6.679,57646 SEG. ACID. NO TRAB. E DOENC. PROF. 485,12 485,126461 ORGAOS SOCIAIS 485,12 485,1264611 Orgaos Sociais 485,12 485,1265 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 98,00 98,00652 Quotizacoes 98,00 98,006523 Isentas 98,00 98,0066 Amortizações e Ajustamentos <strong>do</strong> exer 8.247,12 8.247,12662 Amortizações de Imobiliz. Corpóreas 7.190,88 7.190,886624 Equipamento de transporte 2.950,00 2.950,006626 Equipamento administrativo 3.497,38 3.497,386629 Out Imob Corporeas 743,50 743,50663 Amortizações de Imobiliz. Incorpóre 1.056,24 1.056,246631 Despesas de instalacao 663,94 663,946633 Propr. industrial e out. direitos 392,30 392,3068 CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS 334,30 334,30688 OUTROS CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 334,30 334,306881 SERVIÇOS BANCARIOS 333,94 333,9468811 IVA DEDUTIVEL 75,00 75,00688113 Com Iva dedutivel - Tx.Normal 75,00 75,0068813 OUTROS 258,94 258,94688131 Isentos 258,94 258,946888 Outros nao especifica<strong>do</strong>s 0,36 0,36Total <strong>da</strong> classe 6 193.048,01 193.048,01 0,00 0,0071 VENDAS 157.626,32 157.626,32711 MERCADORIAS 155.508,02 155.508,027111 MERCADO NACIONAL 155.508,02 155.508,0271111 Sujeitas a IVA 155.508,02 155.508,02711113 Taxa de 20% 155.508,02 155.508,02Licencia<strong>do</strong> a VIRGILIO FRAZAO/Software Sage Portugal


M.G PEÇAS AUTO, LDA.Balancete EncerramentoAcumula<strong>do</strong> (Soma Sal<strong>do</strong>s)Data <strong>da</strong> CTB: 31.12.2009 (Moe<strong>da</strong>: Euro) Mês: Fecho de 2009 Pág. 9Conta Descrição Mov. Débito Mov. Crédito Sal<strong>do</strong> Débito Sal<strong>do</strong> Crédito717 DEVOLUCOES DE VENDAS 2.118,30 2.118,307171 MERCADORIAS 2.118,30 2.118,3071711 MERCADO NACIONAL 2.118,30 2.118,30717114 Taxa de 20% 2.118,30 2.118,3074 SUBSIDIOS A EXPLORACAO 15.091,92 15.091,92741 DO ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS 15.091,92 15.091,9274101 IEFP - Criação Postos Trabalho 15.091,92 15.091,9276 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 124,70 124,70762 RECUPERACAO DE CUSTOS 124,70 124,707621 COM DEDUCAO DE IVA 124,70 124,7076213 Recup. de Custos - Tx. 20% 124,70 124,7078 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 57,65 57,65786 DESCONTOS DE PRONTO PAG. OBTIDOS 57,62 57,627863 ISENTOS 57,62 57,6278631 Reg.Isenção/Isentos 57,62 57,62788 Reversões e Out.Prov.e Ganh.Financ. 0,03 0,037888 Outros proveitos e G.Financeiros 0,03 0,03Total <strong>da</strong> classe 7 172.900,59 172.900,59 0,00 0,0081 RESULTADOS OPERACIONAIS 168.606,34 168.606,34811 Resulta<strong>do</strong>s Operacionais 168.606,34 168.606,3482 RESULTADOS FINANCEIROS 334,30 334,30821 Resulta<strong>do</strong>s Financeiros 334,30 334,3083 RESULTADOS CORRENTES 763,08 763,08831 Resulta<strong>do</strong>s Correntes 763,08 763,0885 RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 486,43 486,43851 Resulta<strong>do</strong>s antes de Impostos 486,43 486,4386 IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERCICIO 50,53 50,53861 Imposto s/ Rendimento <strong>do</strong> Exercicio 50,53 50,5388 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 50,53 486,43 435,90881 Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercicio 50,53 486,43 435,90Total <strong>da</strong> classe 8 170.291,21 170.727,11 0,00 435,90TOTAL 1.729.445,10 1.729.445,10 136.432,91 136.432,91Licencia<strong>do</strong> a VIRGLIO FRAZAO/Software Sage Portugal


Anexo 32Balanço


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.


M. G. PEÇAS AUTO, LDA.


M. G. PEÇAS AUTO, LDA


Anexo 33Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por Natureza


M. G. PEÇAS AUTO, LDADEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA31 DE DEZEMBRO DE 2009Pág. 1Uni<strong>da</strong>deMonetária: EurosCustos e per<strong>da</strong>sEXERCÍCIOS2009 200861 Custo <strong>da</strong>s merca<strong>do</strong>rias vendi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s mat. consumi<strong>da</strong>s:Merca<strong>do</strong>rias..................................................................................................... 94.354,59 0,00Matérias........................................................................................................... 0,00 94.354,59 0,00 0,0062 Fornecimentos e serviços externos......................................................................... 23.670,77 0,00Custos com o pessoal:641+642 Remunerações.................................................................................................. 34.260,14 0,00Encargos sociais:643+644 Pensões............................................................................................................ 0,00 0,00645/8 Outros.............................................................................................................. 7.164,69 41.424,83 0,00 0,00662+663 Amortizações <strong>do</strong> imobiliza<strong>do</strong> corpóreo e incorpóreo............................................. 8.247,12 0,00666+667 Ajustamentos 0,00 0,0067 Provisões................................................................................................................. 0,00 8.247,12 0,00 0,0063 Impostos.................................................................................................................. 47,95 0,0065 Outros custos operacionais..................................................................................... 98,00 145,95 0,00 0,00(A)............................................................. 167.843,26 0,00682 Per<strong>da</strong>s em empresas <strong>do</strong> grupo e associa<strong>da</strong>s............................................................ 0,00 0,00683+684 Amort. e ajustamentos de aplicações e invest. financeiros..................................... 0,00 0,00Juros e custos similares:Relativos a empresas <strong>do</strong> grupo......................................................................... 0,00 0,00Outros............................................................................................................... 334,30 334,30 0,00 0,00(C).............................................................. 168.177,56 0,0069 Custos e per<strong>da</strong>s extraordinários.............................................................................. 0,00 0,00(E).............................................................. 168.177,56 0,0086 Imposto sobre o rendimento <strong>do</strong> exercício............................................................... 50,53 0,00(G)............................................................. 168.228,09 0,0088 Resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício............................................................................... 435,90 0,00168.663,99 0,00


M. G. PEÇAS AUTO, LDADEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA31 DE DEZEMBRO DE 2009Pág. 2Uni<strong>da</strong>deMonetária: EurosProveitos e ganhosEXERCÍCIOS2009 200871 Ven<strong>da</strong>s:Merca<strong>do</strong>rias............................................................................................... 153.389,72 0,00Produtos..................................................................................................... 0,00 0,0072 Prestações de serviços...................................................................................... 0,00 153.389,72 0,00 0,00Variação <strong>da</strong> produção...................................................................................... 0,00 0,0075 Trabalhos para a própria empresa.................................................................... 0,00 0,0073 Proveitos suplementares.................................................................................. 0,00 0,0074 Subsídios à exploração.................................................................................... 15.091,92 0,0076 Outros proveitos e ganhos operacionais.......................................................... 124,70 0,0077 Reversões de amortizações e ajustamentos 0,00 15.216,62 0,00 0,00(B)..................................................... 168.606,34 0,00782 Ganhos em empresas <strong>do</strong> grupo e associa<strong>da</strong>s................................................... 0,00 0,00784 Rendimentos de participações de capital......................................................... 0,00 0,00Rend. de títulos negociáveis e de outras aplic. financeiras:Relativos a empresas <strong>do</strong> grupo.................................................................. 0,00 0,00Outros........................................................................................................ 0,00 0,00Outros juros e proveitos similares:Relativos a empresas <strong>do</strong> grupo.................................................................. 0,00 0,00Outros........................................................................................................ 57,65 57,65 0,00 0,00(D).................................................... 168.663,99 0,0079 Proveitos e ganhos extraordinários.................................................................. 0,00 0,00(F).................................................... 168.663,99 0,00Resulta<strong>do</strong>s operacionais: (B) - (A) =....................................... 763,08 0,00Resulta<strong>do</strong>s financeiros: (D - B) - (C-A) =............................... -276,65 0,00Resulta<strong>do</strong>s correntes: (D) - (C) =............................................ 486,43 0,00Resulta<strong>do</strong>s antes de impostos: (F) - (E) =............................... 486,43 0,00Resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício: (F) - (G) ............................... 435,90 0,00O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASA GERÊNCIA


Anexo 34Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por Funções


Anexo 35Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s


Anexo ao Balanço e à Demonstração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s em 31/12/2009M. G. PEÇAS AUTO, LDA, é uma socie<strong>da</strong>de por quotas que tem como activi<strong>da</strong>de principal ocomércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis. A empresa é a PessoaColectiva Nº. 500 000 000 e está inscrita na Conservatória <strong>do</strong> Registo Comercial <strong>do</strong> Covilhã sob omesmo número.As notas que se seguem respeitam a numeração defini<strong>da</strong> no Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de.As notas cuja numeração se encontra excluí<strong>da</strong> deste anexo não são aplicáveis à socie<strong>da</strong>de ou a suaapresentação não é relevante para a leitura <strong>da</strong>s demonstrações financeiras anexas.1 - Indicação e justificação <strong>da</strong>s disposições <strong>do</strong> POC que, em casos excepcionais, foramderroga<strong>da</strong>s e <strong>do</strong>s respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, ten<strong>do</strong> em vista anecessi<strong>da</strong>de de estas <strong>da</strong>rem uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong> <strong>do</strong> activo, <strong>do</strong> passivo e <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> empresa:No exercício foram aplica<strong>da</strong>s as disposições <strong>do</strong> P.O.C., bem como os princípios e normascontabilísticas.As contas apresenta<strong>da</strong>s representam com clareza tanto a situação financeira como a patrimonial, eain<strong>da</strong> os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> a que respeitam.2 - Indicação e comentário <strong>da</strong>s contas <strong>do</strong> balanço e <strong>da</strong> demonstração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s cujosconteú<strong>do</strong>s não sejam comparáveis com os <strong>do</strong> exercício anterior:A informação conti<strong>da</strong> nas demonstrações financeiras não é comparável com a <strong>do</strong> exercício anteriorem virtude de ser o exercício de início de activi<strong>da</strong>de.3 - Critérios valorimétricos utiliza<strong>do</strong>s relativamente às várias rubricas <strong>do</strong> balanço e <strong>da</strong>demonstração de resulta<strong>do</strong>s, bem como os méto<strong>do</strong>s de cálculo respeitantes aos ajustamentosde valor, designa<strong>da</strong>mente amortizações e provisões:


No exercício foram aplica<strong>do</strong>s os princípios e normas contabilísticas conforme as disposições <strong>do</strong>POC. As contas apresenta<strong>da</strong>s, representam com clareza tanto a situação financeira como apatrimonial, bem como, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> a que respeitam.As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s a partir <strong>do</strong>s livros e registos contabilísticos <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de, manti<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com as disposições <strong>do</strong> Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de em vigor, coma flexibili<strong>da</strong>de permiti<strong>da</strong> em função <strong>da</strong> situação concreta <strong>da</strong> empresa. Os princípios e normascontabilísticas adequa<strong>da</strong>s foram aplica<strong>da</strong>s com ponderação. As contas apresenta<strong>da</strong>s expressam, comclareza, uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong> <strong>do</strong> património, <strong>da</strong> posição financeira e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<strong>da</strong>s operações realiza<strong>da</strong>s no perío<strong>do</strong> a que reportam. A<strong>do</strong>ptaram-se também, as práticascontabilísticas consigna<strong>da</strong>s na legislação fiscal em vigor.Os principais critérios valorimétricos utiliza<strong>do</strong>s na preparação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras foramos seguintes:a) Imobilizações Corpóreas – As Imobilizações Corpóreas adquiri<strong>da</strong>s até 31 de Dezembrode 2009, encontram-se regista<strong>da</strong>s ao custo de aquisição.As reintegrações são calcula<strong>da</strong>s sobre o valor de custo, a partir <strong>do</strong> ano de entra<strong>da</strong> em funcionamentoou início de utilização <strong>do</strong>s bens, segun<strong>do</strong> méto<strong>do</strong>s e critérios fiscalmente aceites a as taxas anuaisaplicáveis reflectem satisfatoriamente a vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong>s bens, segun<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas constantes,e estão em conformi<strong>da</strong>de com a legislação fiscal aplicável, o que se traduz nas seguintes vi<strong>da</strong>s úteismédias:Edifícios e Outras Construções20 anosEquipamento de Transporte4 anosEquipamento Administrativo3 a 10 anosOutras Imobilizações Corpóreas4 a 8 anosAs despesas de conservação e reparação, que não aumentem a vi<strong>da</strong> útil ou não resultam embenfeitorias ou melhorias significativas nos elementos <strong>da</strong>s imobilizações corpóreas, são regista<strong>da</strong>scomo custo <strong>do</strong> exercício.b) Existências – As Merca<strong>do</strong>rias encontram-se valoriza<strong>da</strong>s ao custo de aquisição.c) Acréscimos e Diferimentos – A socie<strong>da</strong>de regista nesta rubrica, basicamente o seguinte:- Custos pagos no exercício, mas que dizem respeito a 2010;- As despesas a reconhecer no próprio exercício, mas cujo pagamento só se regista noexercício seguinte.


6 - Indicação <strong>da</strong>s situações que afectem significativamente os impostos futuros:De acor<strong>do</strong> com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção porparte <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des fiscais durante um perío<strong>do</strong> de quatro anos (dez anos para a segurança social).Deste mo<strong>do</strong>, a declaração de 2009 poderá ser sujeita a revisão <strong>da</strong> qual poderão resultar, devi<strong>do</strong> adiferentes interpretações <strong>da</strong> legislação, correcções de matéria colectável <strong>do</strong>s diferentes impostos.A gerência <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de entende que as correcções resultantes <strong>da</strong>s revisões por parte <strong>da</strong>sautori<strong>da</strong>des fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nasdemonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.7 - Número médio de pessoas ao serviço <strong>da</strong> empresa, no exercício, reparti<strong>do</strong> por emprega<strong>do</strong>s eassalaria<strong>do</strong>s:ContratoÓrgãos SociaisSem Termo 310 - Movimentos ocorri<strong>do</strong>s nas rubricas <strong>do</strong> activo imobiliza<strong>do</strong> constantes <strong>do</strong> balanço e nasrespectivas amortizações e provisões, de acor<strong>do</strong> com quadros <strong>do</strong> tipo seguinte:ACTIVO BRUTOSALDO REAVALIAÇÃO AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E SALDOINICIAL AJUSTAMENTOABATESFINALImobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 1.992,00 € 1.992,00 €Despesas de investigaçãoe desenvolvimentoProprie<strong>da</strong>de industrial eoutros direitos 1.177,00 € 1.177,00 €TrespassesOutras Imobilizações IncorpóreasImobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básico0,00 € 0,00 € 3.169,00 € 0,00 € 0,00 € 3.169,00 €Equipamento de transporte 11.800,00 € 11.800,00 €Ferramentas e utensíliosEquipamento administrativo 25.345,65 € 25.345,65 €Taras e vasilhameOutras imobilizações corpóreasImobilizações em curso 25.100,00 € 25.100,00 €0,00 € 0,00 € 62.245,65 € 0,00 € 0,00 € 62.245,65 €


AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOSRubricas Sal<strong>do</strong> inicial ReforçoAlienaçõesRegularizaçõesOutrasSal<strong>do</strong> finalImobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 663,94 € 663,94 €Despesas de investigação e desenvolvimentoProprie<strong>da</strong>de industrial e outros direitos 392,30 € 392,30 €TrespassesOutras Imobilizações Incorpóreas0,00 € 1.056,24 € 0,00 € 0,00 € 1.056,24 €Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporte 2.950,00 € 2.950,00 €Ferramentas e utensíliosEquipamento administrativo 3.497,38 € 3.497,38 €Taras e vasilhameOutras imobilizações corpóreas 743,50 € 743,50 €0,00 € 7.190,88 € 0,00 € 0,00 € 7.190,88 €28 - Discriminação <strong>da</strong>s dívi<strong>da</strong>s incluí<strong>da</strong>s na conta "Esta<strong>do</strong> e outros entes públicos" emsituação de mora.Não há dívi<strong>da</strong>s em mora ao Esta<strong>do</strong> ou à Segurança Social.35 – Forma como se realizou o capital social e seus aumentos e reduções, apenas no exercícioem que tiveram lugar.A realização <strong>do</strong> capital social foi efectua<strong>da</strong> em numerário, deposita<strong>do</strong> na conta que a empresadispõe na Caixa Geral de Depósitos40 - Explicitação e justificação <strong>do</strong>s movimentos ocorri<strong>do</strong>s no exercício em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>srubricas de capitais próprios, constantes <strong>do</strong> balanço, para além <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s anteriormente.


ContasSal<strong>do</strong> inicialMovimento no exercícioDébitoCréditoSal<strong>do</strong> final51 - Capital 0,00 € 5.000,00 €53 - Prest.Suplementares 0,00 € 38.000,00 €571 -Reserva Legal 0,00 € 0,00 €574 - Reservas Livres 0,00 € 0,00 €59 - Resulta<strong>do</strong>s Transita<strong>do</strong>s 0,00 € 0,00 €88 - Res.Líq.<strong>do</strong> Exercício 2009 0,00 € 435,90 € 435,90 €TOTAL 0,00 € 0,00 € 435,90 € 43.435,90 €41 - Demonstração <strong>do</strong> Custo <strong>da</strong>s Merca<strong>do</strong>rias Vendi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s Matérias Consumi<strong>da</strong>s, comosegue:Existências IniciaisComprasMovimentosRegularização de ExistênciasExistências FinaisMatérias Primas,Subsidiárias ede Consumo0,00 €109.776,34 €0,00 €15.421,75 €Custos <strong>do</strong> Exercício94.354,59 €43 - Indicação, global para ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s órgãos, <strong>da</strong>s remunerações atribuí<strong>da</strong>s aos membros<strong>do</strong>s órgãos sociais que estejam relaciona<strong>da</strong>s com o exercício <strong>da</strong>s respectivas funções.Responsabili<strong>da</strong>des assumi<strong>da</strong>s relativamente a pensões de reforma <strong>do</strong>s antigos membros <strong>do</strong>sórgãos acima referi<strong>do</strong>s.Designação <strong>do</strong>s órgãos sociais Remuneraçãoactuais2009 2008Marina GanrielArnal<strong>do</strong> Gabriel10.660,00 €10.113,33 €0,00 €0,00 €João Gonçalves 10.660,00 € 0,00 €Total31.433,33 € 0,00 €44 - Repartição <strong>do</strong> valor líqui<strong>do</strong> <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s prestações de serviços, apura<strong>do</strong> nas contas “71 – Ven<strong>da</strong>s “ e “ 72 – Prestações de Serviços “, por activi<strong>da</strong>des e merca<strong>do</strong>s (interno eexterno).Valor líqui<strong>do</strong> ven<strong>da</strong>s e prest serviços Valor líqui<strong>do</strong> ven<strong>da</strong>s e prest serviços Valor líqui<strong>do</strong> ven<strong>da</strong>s e prest serviçosActivi<strong>da</strong>desMerca<strong>do</strong> InternoMerca<strong>do</strong> IntracomunitárioOutros Merca<strong>do</strong>s2009 2008 2009 2008 2009 2008Ven<strong>da</strong>s: 153.389,72 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €Sub-Total 153.389,72 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €


45 - Demonstração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Financeiros:Custos e per<strong>da</strong>s 2009 2008 Proveitos e ganhos 2009 2008681 - Juros suporta<strong>do</strong>s 781 - Juros obti<strong>do</strong>s682 - Per<strong>da</strong>s em empresas 782 - Ganhos em empresas<strong>do</strong> grupo e associa<strong>da</strong>s<strong>do</strong> grupo e associa<strong>da</strong>s683 - Amortizações de invest. 783 - Rendimentos de imóveisem imóveis684 - Provisões p/ aplicações 784 - Rendimento de participaçõesfinanceirasde capital685 - Diferenças de câmbio 785 - Diferenças de câmbiodesfavoráveisfavoráveis686 - Descontos de pronto 786 - Descontos de prontopagamento concedi<strong>do</strong>spagamento obti<strong>do</strong>s57,62 €687 - Per<strong>da</strong>s na alienação de 787 - Ganhos na alienação deaplicações de tesourariaaplicações de tesouraria688 - Outros custos e per<strong>da</strong>s 788 - Outros proveitos e334,30 €financeirasganhos financeiros0,03 €Resulta<strong>do</strong>s financeiros -276,65 € 0,00 €57,65 € 0,00 € 57,65 € 0,00 €Covilhã, 15 de Março de 2010O Técnico Oficial de ContasA Gerência,


Anexo 36Relatório de gestão


M. G. PEÇAS AUTO, LDª.RELATÓRIO DE GESTÃOEm cumprimento <strong>da</strong>s disposições legais e aplicáveis, designa<strong>da</strong>mente <strong>do</strong> artigo 263.º <strong>do</strong>Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, vem a Gerência <strong>da</strong> Empresa “M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.”, <strong>da</strong>rconhecimento aos utiliza<strong>do</strong>res <strong>da</strong> informação financeira de alguns aspectos que considera maisrelevantes e relaciona<strong>do</strong>s com a activi<strong>da</strong>de no exercício de 2009.1. MEIO ECONÓMICO ENVOLVENTEApós o término de 2008 em pleno início de crise económica mundial, o ano de 2009 emPortugal fica marca<strong>do</strong> pelos efeitos desta crise. Com efeito, o PIB situou-se em (-2,7%); a procurainterna registou um decréscimo de (-3,2%); as exportações e importações caíram, respectivamente(-3,6%) e (-6,1%); a Taxa de desemprego ron<strong>da</strong> os 10%.Vencer e ultrapassar esta crise na opinião de alguns analistas pode levar entre 4 e 5 anos, o quepressupões maiores dificul<strong>da</strong>des para o futuro, com reflexos negativos na vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s portugueses.2. ACTIVIDADERelativamente à exploração <strong>do</strong> exercício de 2009, evidencia-se em substância o seguinte:a) PROVEITOSO volume de negócios registou o valor de € 153.389,72.O valor regista<strong>do</strong> na conta Subsídios à Exploração, no valor de € 15.091,92 refere-se ao valor<strong>do</strong> subsídio referente à criação <strong>do</strong>s três postos de trabalhos <strong>do</strong>s gerentes <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.- 1 -


M. G. PEÇAS AUTO, LDª.b) CUSTOSNo que concerne à estrutura de custos, refere-se o peso que os mesmos têm no total:Custos e Per<strong>da</strong>sPeso no Total<strong>do</strong>s Custos (%)Custo <strong>da</strong>s Merca<strong>do</strong>rias Vendi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong> Matérias Consumi<strong>da</strong>s 58,60%Fornecimentos e Serviços Externos 14,70%Impostos 0,03%Custos Com o Pessoal 21,28%Outros Custos Operacionais 0,06%Amortizações 5,12%Custos e Per<strong>da</strong>s Financeiros 0,21%Total 100,00%3. SITUAÇÃO E ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAOs resulta<strong>do</strong>s financeiros (negativos) registaram um valor de € 276,65, o resulta<strong>do</strong> antes deimpostos é de € 486,43.A nível económico e financeiro a empresa mostra-se equilibra<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com os seguintesindica<strong>do</strong>res:Autonomia financeira 0,34Liquidez Geral 1,31Cobertura <strong>do</strong> Imobiliza<strong>do</strong> 0,76A empresa não tem em mora qualquer dívi<strong>da</strong> à Administração Fiscal, nem ao CentroRegional de Segurança Social, nem a quaisquer outras enti<strong>da</strong>des públicas ou priva<strong>da</strong>s.- 2 -


M. G. PEÇAS AUTO, LDª.4. PERSPECTIVAS PARA 2010Venci<strong>da</strong>s as dificul<strong>da</strong>des de implementação <strong>da</strong> empresa no merca<strong>do</strong> no seu primeiro ano deactivi<strong>da</strong>de, as preocupações <strong>da</strong> gerência para o ano de 2010 vão no senti<strong>do</strong> de incrementar edinamizar a estrutura de ven<strong>da</strong>s com base em <strong>do</strong>is pressupostos essências: alargar a rede de clientese disponibilizar um conjunto de serviços de APOIO AO CLIENTE, de mo<strong>do</strong> a tornar a relaçãoEmpresa/Cliente mais eficaz e profícua, com o objectivo de se criar uma valia relativamente àconcorrência.5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSRelativamente ao Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício de 2009 (Lucro) no valor de 435,90€,propõe-se a sua transferência para a Conta de Reservas Legais.6. AGRADECIMENTOSExpressamos o nosso agradecimento a Clientes, Fornece<strong>do</strong>res, Instituições Financeiras,Organismos Públicos, Amigos e Colabora<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de “M. G. Peças Auto, L<strong>da</strong>.”.Covilhã, 15 de Março de 2010A Gerência- 3 -


Anexo 37Acta de aprovação de contas


ACTA N.º 1/2010Em dezanove de Março de <strong>do</strong>is mil e dez, reuniu na sede social na Covilhã, pelas dezassete horas, aAssembleia Geral <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “M. G. PEÇAS AUTO, LDA.”, com o capital social totalmente realiza<strong>do</strong> decinco mil euros e com o número de identificação fiscal 500.000.000, matricula<strong>da</strong> na Conservatória <strong>do</strong> RegistoComercial <strong>da</strong> Covilhã com o mesmo número.---------------------------------------Encontravam-se presentes ossócios: - X; Y; Z e W, cujas quotas representam a totali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> capital social. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Abertos os trabalhos, os sócios deliberaram por unanimi<strong>da</strong>de que a presente Assembleia Geral se reunisse sema necessi<strong>da</strong>de de formali<strong>da</strong>des prévias, nos termos <strong>do</strong> Art.º 54º <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, com aseguinte ordem de trabalhos e à qual deram o seu acor<strong>do</strong>: ---------------------------------------------------------------1º. - Deliberar sobre o Relatório de Gestão, Balanço e as Contas <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> ano <strong>do</strong>is mil e nove; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2º. - Deliberar sobre a Proposta de Aplicação de Resulta<strong>do</strong>s; -------------------------------------------------------3º. - Ratificação <strong>da</strong>s prestações suplementares de capital realiza<strong>da</strong>s pelos sócios no ano de 2009, nomontante global de € 38.000,00 (trinta e oito mil euros) --------------------------------------------------------------Após um perío<strong>do</strong> de troca de impressões, os sócios passaram de imediato à análise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos emapreciação. Segui<strong>da</strong>mente foram aprova<strong>da</strong>s as Contas <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> ano <strong>do</strong>is mil e nove. -----------------------No que concerne à Proposta de Aplicação de Resulta<strong>do</strong>s constante <strong>do</strong> Relatório de Gestão, os sóciosdeliberaram que o Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (lucro) no montante de € 435,90 (quatrocentos e trinta ecinco euros e noventa cêntimos), fosse transferi<strong>do</strong> para a conta de Reservas Legais. --------------------------------Passan<strong>do</strong>-se ao terceiro ponto <strong>da</strong> ordem de trabalhos e consideran<strong>do</strong> que os sócios para prossecução <strong>do</strong>snegócios <strong>da</strong> empresa tinham realiza<strong>do</strong>, em 2009, na proporção <strong>da</strong>s respectivas quotas que ca<strong>da</strong> um detém,prestações suplementares de capital, cujos montantes totalizaram trinta e oito mil euros, prestações estasfeitas ao abrigo <strong>do</strong> artigo 5º. <strong>do</strong> contrato <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Posto isto, foi delibera<strong>do</strong> a ratificação destasoperações financeiras cumprin<strong>do</strong>-se, assim, com o preceito legal estatuí<strong>do</strong> no referi<strong>do</strong> artigo 5º. <strong>do</strong> contrato<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.---------------------------------------------------------------------------------------------------------Não haven<strong>do</strong> outros assuntos a tratar, foi encerra<strong>da</strong> a presente Assembleia Geral, <strong>da</strong> qual se lavrou acorrespondente acta que, depois de li<strong>da</strong> e aprova<strong>da</strong>, vai ser assina<strong>da</strong> pelos sócios. -----------------------------------


Anexo 38Declaração de Rendimentos – Modelo 22


Anexo 39Declaração Anual - IES

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