Olivais convida Lisboa para os - Junta de Freguesia de Santa Maria ...

Junho/Julho de 2006
Ano XVI - N.º 187
Director: JOSÉ MANUEL ROSA DO EGIPTO
Distribuição gratuita
E-mail: geral@jfsmo.pt
Isaura Isaura Isaura Isaura Isaura Martinho, Martinho, Martinho, Martinho, Martinho,
vogal vogal vogal vogal vogal da da da da da Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde
e e e e e Acção Acção Acção Acção Acção Social Social Social Social Social
“Temos uma
envolvência
muito grande
com a
população”
www.jfsmo.pt
— pág. 9
Brincar
sem parar
— pág. 3
Olivais
convida
Lisboa
para os
arraiais
— pág. 5
Homenagem
a Luís Jorge
— pág. 8
The best...
— pág. 2
Carochas
no Coreto
— pág. 4
Reunião da Junta de Freguesia com intervenção do público - 24 de Julho às 19 horas

2
Composição Composição do do executivo
executivo
Jornal Jornal Jornal Jornal Jornal
Junta de Freguesia
de Santa Maria dos Olivais
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Junho/Julho de 2006
Ano XVI
N.º 187
Periodicidade: MENSAL
Tiragem: 25 000 exemplares
Distribuição gratuita
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
A
avaliar pela quantidade
de flashes
das máquinas fotográficas
até poderíamos
estar numa entrega dos
Óscares, mas afinal tanto
aparato no British Council
explicava-se pelo ar babado
dos pais dos 21 alunos distinguidos
como os melhores
à disciplina de Inglês de
entre 350 que este ano
aprenderam aquela língua
nas escolas básicas da rede
pública da freguesia de Santa
Maria dos Olivais.
De acordo com Maria da
Conceição Costa, vogal da Criança,
Educação e Ensino da
Junta de Freguesia de Santa
Maria dos Olivais, o projecto foi
possível através de uma parceria
com a Escola Internacional
de Línguas, “onde encontrámos
uma óptima receptividade e relacionamento,”
e assim decidiuse
premiar 21 alunos referenciados
no quadro de honra, numa
cerimónia que decorreu pela
primeira vez. Assim, no dia 22
de Junho, pais e alunos reuniram-se
no British Council, que
é a instituição representante em
Portugal da língua inglesa.
A responsável por esta escola,
Simona Demuro, deu os
parabéns aos alunos e deixoulhes
um conselho: “O inglês é
fundamental hoje em dia, para
a sua vida futura, tenho que dizer
parabéns e espero que continuem
a aprender esta língua
universal”.
O projecto de levar o Inglês
às escolas básicas da fregue-
Director:
José Manuel Rosa do Egipto
Email:jose.egipto@jfsmo.pt;
Direcção Direcção e e e correspondência:
correspondência:
Junta de Freguesia
de Santa Maria dos Olivais
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1849-029 Lisboa
Telefone: 21 854 06 90 - Fax: 21 852 06 87
Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos dos dos dos dos dos Olivais Olivais Olivais Olivais Olivais já já já já já falam falam falam falam falam inglês inglês inglês inglês inglês
O British Council
de Lisboa recebeu
a cerimónia
da entrega
dos diplomas
de Inglês aos
melhores alunos
das escolas
da freguesia.
No total
21 crianças foram
recompensadas
pelo esforço feito
ao longo do ano.
Este é um projecto
de parceria entre a
Junta de Freguesia
de Santa Maria
dos Olivais
e da Escola
Internacional
de Línguas.
How are you?
sia integra-se na estratégia curricular
do Ministério da Educação,
no entanto foi executado
no terreno em parceria com a
Junta de Freguesia de Santa
Maria dos Olivais, a Escola Internacional
de Línguas, e a
Agência de Viagens Sénior.
E o resultado não poderia
ter sido mais positivo. Durante
as três aulas semanais de 45
minutos cada, os alunos aprenderam
as cores, as partes do
corpo, objectos do dia-a-dia, da
casa, do jardim, da rua, animais,
objectos domésticos,
utensílios da sala de aula, o
cumprimento e a despedida.
Apesar de ainda não falar
com a irmã bebé em inglês a
pequena Mónica Franco, 7
anos, aluna da escola 175, garantiu-nos
muito orgulhosa que
costuma falar com a prima
numa língua que já não estranha.
What’s your name? How
old are you? What is that? Foram
alguns exemplos ditos pela
aluna de frases aprendidas durante
o ano. “Gosto de aprender
inglês. Falo inglês com os
meus colegas e percebo tudo
A lista dos
1234567890123456
1234567890123456
melhores
1234567890123456
1234567890123456
1234567890123456
1234567890123456
1234567890123456
1234567890123456
Escola Escola 183: 183:
183: Ana Filipa
Gonçalves Ávila; Rita Carvalho
Lourenço e Lara Xavier
Major. Escola Escola 181: 181:
181:
André Filipe da Silva
Ramiro Santos; Joana Filipa
Martins Marques e Elena
Cristiana Toades. Escola
Escola
175: 175: Mónica Lopes Franco.
Escola Escola 159: 159
159 Pedro Miguel
M. Franco Henriques;
Ana Rita Pereira Jacinto e
Rafael Rio de Aragão. Es- EsEs- cola cola 1 1113
1 13 13: 13 Joana Godinho
Peres. Escola Escola 55: 55: Maria
Margarida Godinho Barata.
Escola Escola 36: 36:
36: Inês Maria Santos
Bispo. Escola Escola 25 25: 25 Ana
Maria Seixas Martins da
Cruz; Marta Oliveira Sousa;
Sara Alegre de Morais; Sara
Alhinho Diz e Carolina Rodrigues.
Escola Escola VV
Vasco VV
asco da
da
Gama Gama Gama: Gama Gama Francisco Manuel
Ornelas; Duarte Nuno Rebelo
Pereira Carvalho e
Ricardo Fernandes Rebelo
Luís de Castro.
Editor. Redacção e produção gráfica:
MAGMA - Informação e Comunicação
Av. Embaixador Aristides Sousa Mendes, 11 - B
Tapada das Mercês 2725 - 538 - Mem Martins
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Depósito Legal: n.º 57254/92;
Administrador: Acácio Soares;
Redacção: Ana Susana Vergueiro,
Braga Domingos e Cláudia Mora;
o que o professor diz, quando
não percebo pergunto em português.
Mas as músicas são o
que mais gosto de aprender”.
E o seu entusiasmo e interesse
durante as aulas já começa
a dar frutos. No British
Council recebeu das mãos da
directora Simona Demuro um
certificado internacional que é
o primeiro da Universidade de
Cambridge, para iniciação na
língua. Um primeiro passo para
continuar a estudar o Inglês.
Os pais não cabiam em si
de contentes. Na opinião de
Ana Ornelas, mãe do Francisco,
de 8 anos, aluno da Escola
Vasco da Gama, para além do
“imenso orgulho” que sente no
seu filho, “acho essencial a
aprendizagem do Inglês desde
cedo, é importante para tudo e
esta medida de levar o ensino
de Inglês às escolas básicas da
rede pública é de louvar. Eles
precisam do Inglês para tudo,
para estudar, para brincar, para
ir à internet, e esta cerimónia é
muito importante para eles, é
um incentivo do esforço que fizeram
durante o ano.”
As crianças levaram para casa um certificado de iniciação
à língua da Universidade de Cambridge
21 alunos das escolas básicas da rede pública
da freguesia receberam diplomas por se terem destacado
nas aulas de Inglês
*Os textos publicados e assinados
são da inteira responsabilidade
dos seus autores e não traduzem
de nenhuma forma a linha editorial
da direcção nem da redacção
do Jornal OLIVAIS. Por motivos
de clareza ou de espaço,
reservamo-nos o direito de seleccionar
os mesmos e publicar
só os que considerarmos de interesse
colectivo para a população.*

Junta de Freguesia de Santa Maria dos Oli-
A vais, através do Projecto Desafios, levou mais
um grupo de jovens, desta vez da Escola 2,3 Fernando
Pessoa e da Escola C+S dos Olivais, ao Museu da Farmácia
para participarem num atelier sobre drogas. Com a
iniciativa, os alunos ficaram a saber o que são substâncias
tóxicas e os malefícios que trazem à saúde pelo seu
consumo prolongado. Aprenderam ainda que algumas drogas
não precisam de ser consumidas muitas vezes para
produzirem efeitos nefastos no organismo.
Estudos sobre estupefacientes apontam que o consumo
destas substâncias se iniciam na adolescência.
Vivemos um modelo social que privilegia emoções fortes,
actividades radicais e um modo radical de estar na vida e
de atingir o sucesso individual a todo o custo. É a cultura
do imediatismo onde “tudo se pode ter”. Ao consumo de
tabaco, álcool, cocaína e haxixe estão associados quer a
um sentimento de aprovação e pertença grupais quer ainda,
e acima de tudo, a possibilidade de esbater a angústia
sentida face à incapacidade de lidar com as pressões
biológicas, psicológicas, sociais e culturais.
Para prevenir todas estas situações, o projecto procura
através destas actividades informar e sensibilizar
Relógios de Sol
em exposição
Para comemorar o Dia do Relógio de Sol, que
se celebrou a 21 de Junho, a Casa da Cultura dos
Olivais acolheu a exposição de fotografia “As
Sombras do Tempo”, organizada pelo pelouro da
Cultura da Junta de Freguesia de Santa Maria
dos Olivais.
Tratou-se de uma mostra itinerante que convidava
o visitante a participar numa viagem através
do tempo e a partilhar do encantamento dos
bonitos Relógios de Sol.
Em exposição estiveram alguns modelos, fotografias
e painéis exibindo a sua construção e
funcionamento referente a exemplares existentes
em Mafra, Sintra e Óbidos.
Visita ao Museu da Farmácia
os jovens para os perigos inerentes ao consumo de estupefacientes.
Depois do atelier houve ainda tempo para um almoço
volante também oferecido pelo Projecto.
Natação – Cursos de Verão 2006
A natação é a mais completa modalidade
e também a mais importante ao nível da
segurança, especialmente de crianças e jovens.
Anualmente continuam a verificar-se inúmeros
acidentes nas piscinas e praias (alguns
fatais), que podem ser evitados com o pequeno-grande
acto de ensinar a nadar os mais
novos, prevenindo assim o acidente (embora
a atenção nunca deva ser descurada, pois
quanto mais confiança tem a criança, mais se
aventura...)
Assim, convidamos as crianças e jovens (e
adultos, claro) a aproveitarem o período de
férias para virem aprender a nadar com professores
de qualidade na Escola de Natação
do Clube Desportivo Olivais e Moscavide.
Os cursos intensivos de Verão são para todas
as idades e realizam-se durante 10 dias,
com os nossos experientes professores, recebendo
um Diploma de Participação no final.
Se já foram nossos alunos esta época basta
inscreverem-se na secretaria e pagar a respectiva
taxa. Se ainda não forem preenchem
a ficha de inscrição e trazem uma declaração
médica que comprove “não haver contra-indicações
para a prática de natação” (esta pode
ser aproveitada para a época seguinte). Com
a inscrição é pago também o seguro desportivo,
obrigatório por lei (10i).
DATAS DOS CURSOS
(turmas de manhã, tarde ou noite)
1.º - 19 a 30 de Junho
2.º - 03 a 14 de Julho
3.º - 17 a 28 de Julho
4.º - 04 a 15 de Setembro
DESCONTOS PARA FAMILIARES!
CUSTOS (sem o Seguro)
Um Curso = 20 i
Dois Cursos = 38 i
Três Cursos = 56 i
Preços iguais a 2005!
Mais informações:
Tel. e Fax: 21 851 84 43
cdolnatacao@hotmail.com
3
José
Manuel
Rosa
do Egipto
Verde
seco...
Um quarto da totalidade dos espaços verdes
existentes na capital está localizado
na Freguesia dos Olivais.
Ao longo dos anos temos usufruído, com o orgulho
e a satisfação de todos os olivalenses, os jardins da
nossa freguesia que no passado quase sempre estiveram
bem cuidados limpos e verdejantes. Acontece
porém, que desde há dois anos a esta data os responsáveis
pelo pelouro dos Espaços Verdes da Câmara
Municipal se têm esquecido, entre outras coisas não
menos importantes para a nossa comunidade, de cuidar
das nossas áreas verdes.
A população tem-se queixado e com razão, do abandono
a que a Câmara Municipal os tem relegado.
O executivo da Junta de Freguesia tudo tem feito
junto das autoridades competentes para que este problema
seja solucionado procurando com todo o empenho
evitar que esta situação se agrave ainda mais.
Tudo em vão. O mato seco já atinge, em diversos locais,
vários metros de altura. Os focos de incêndio
espreitam e os consequentes perigos que daí podem
resultar não são difíceis de advinhar.
O desleixo tem sido gritante. Nem a apregoada crise
financeira pode servir de desculpa para o que se
está a passar pois, a continuar esta política de abandono,
estão a “queimar-se pela seca” os muitos milhares
de euros pagos pelo trabalho e tempo dispendidos na
criação e manutenção dos espaços verdes de que a
nossa freguesia outrora se orgulhava de possuir.
Daqui fazemos mais um apelo ao senhor presidente
da Câmara: Não deixe morrer à sede o pouco que
resta do verde desta freguesia.
O verde é esperança. Os olivalenses não querem
perder a esperança nem o pouco verde que ainda lhes
resta.
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

4
Pelo nono ano consecutivo os Fanáticos
IX
dos Carochas, com o apoio do pelouro
da Cultura da Junta de Freguesia
de Santa Maria dos Olivais, promoveram
uma concentração daquele modelo
da Wolkswagen onde participaram cerca
de meia centena de carochas de todas
as cores e feitios.
C
A Polícia também mostrou o seu carocha de colecção
erca erca de de 50
50 animação de rua”, con-
carochas
carochas siderou Joaquim Torres,
passearampassearam
vogal da Cultura da Jun-
se se pelas pelas ruas
ruas ta de Freguesia de Santa
da da fregue- fregue Maria dos Olivais, que
sia ia ia em em mais
mais apelou a todos para visiumaumaumaconcontarem
as exposições pa-
centração
centração tentes na Casa da Cultudinamizadadinamizada
pelos pelos FanáFanára:
Uma exposição de fo-
ticos ticos dos dos Carochas, Carochas, que que
que tografia intitulada “Pão
contou, contou, contou, como como é é hábito,
hábito, em Maio”, de Pedro
comcom o o apoio apoio do do peloupelou-
Inácio, uma mostra de
ro ro ro da da Cultura Cultura da da da Junta
Junta trajes e uma exposição
de de Freguesia Freguesia de de Santa
Santa de carochas em artesana-
Maria Maria dos dos Olivais.
Olivais. to da autoria de Hélder
Depois de passarem a Dias.
manhã a percorrer as A maior parte dos
ruas, juntaram-se no Par- participantes neste nono
que das Nações e poste- encontro veio da Área
riormente na Praça da Metropolitana de Lisboa,
Viscondessa nos Olivais e é nestas ocasiões que
Velho, perto da Casa da os amantes dos carochas
Cultura.
têm oportunidade de
Verdes, azuis, amare- partilhar este gosto em
los, da polícia e até os comum.
conhecidos pão de for- “É um dia de convíma
exibiram-se perante a vio para se exibir estes
população a quem foi brinquedos de gente
oferecido um espectácu- grande”, admitiu Pedro
lo musical. Durante a tar- Reis, da organização. “A
de passaram pelo palco, maior parte dos carros
ou melhor, pelo coreto o que participaram saem
grupo de acordeonistas da garagem apenas em
Ana Sofia Campeã e o ocasiões especiais, como
cantor popular João a de hoje”, sublinhou o
Cruz.
responsável acrescen-
Esta é uma forma de tando que para o ano a
“conjugar as actividades concentração “será dife-
na Casa da Cultura e a rente pois vamos assina-
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
lar 10 anos de vida que
têm de ser comemorados
de outra forma. Esperemos
que a Junta de Freguesia
nos continue a
apoiar.”
O motivo por que os
Fanáticos dos Carocha
se reunem na freguesia
remonta há quase dez
anos: “Um grupo de amigos,
amantes dos carochas,
encontrava-se de
vez em quando na Igreja
da Encarnação com os
seus carros. Esse grupo
de amigos decidiu realizar
um encontro mais a
sério, apresentou o projecto
ao pelouro da Cultura
e desde então que se
tem realizado anualmente.”
Réplica Réplica
Réplica
do do carocha
carocha
da da Disney
Disney
Para a geração de Rui
Cristina, 36 anos, o
carocha da Disney, que
dá pelo nome de Herbie,
está bem presente nas
memórias de infância.
Mas este amante dos
carochas não se contentou
em ter apenas uma
memória, por isso, há
cerca de um ano com-
Reunião
de
carochas
prou um carocha que
tem vindo a transformar
numa réplica do cinematográfico
Herbie e que
hoje se assemelha bastante
ao verdadeiro.
Nas palavras de Rui
Cristina “a paixão começou
com uma ida a um
centro comercial onde
havia alguns carros de
Hollywood, vi lá uma réplica
do Herbie e achei
piada, depois em conversa
e em brincadeira sobre
tirar a carta disse que
para tirar a carta tinha
que ser para conduzir
um carocha. Então, em
Janeiro de 2005, comprei
o carro e em Fevereiro
comecei a tirar a carta”,
Rui Cristina exibe orgulhoso o seu carocha:
uma réplica do Herbie da Disney
Durante a tarde houve
animação musical no Largo
do Coreto
recorda. O carocha é de
1963, foi comprado em
Castelo Branco por cerca
de 15 mil euros. Mas
o investimento feito até
hoje ultrapassa esta
quantia: “Mudei os faróis
para se assemelharem
aos dos americanos, estou
a fazer uma réplica
como se este fosse um
modelo de exportação
americano, mudei os
pára-choques, os piscas
e pretendo mudar o
tejadilho.”
Isto tudo porque vale
a pena “reviver o imaginário
infantil, quando somos
crianças vemos certas
coisas que não podemos
ter, mas que ficam
na memória... Não tenho
vícios, este é o único.
Vou com ele às concentrações
e um domingo
ou outro por excepção
sai à rua. No ano passado
também participei
neste encontro, é um dia
diferente, um dia bem
passado.”
Cerca de meia centena de carochas percorreram as ruas da freguesia

À semelhança de outros anos, a pequenada da freguesia divertiu-se
à grande no Vale do Silêncio, no Dia Mundial da Criança,
durante as actividades organizadas pelo pelouro da Educação
e da Criança da Junta de Freguesia dos Olivais.
Brincar sem parar
Cerca de mil crianças das escolas básicas, jardins-de-infância
e ATL da freguesia divertiram-se
a valer nos insufláveis colocados no Vale do Silêncio,
numa iniciativa da Junta de Freguesia de
Santa Maria dos Olivais.
Neste dia dos mais pequenos a autarquia local
quis proporcionar-lhes momentos de pura diversão, para
estarem à-vontade para correr, pular, jogar à bola e
brincar em liberdade pelo belíssimo espaço verde do
Vale do Silêncio. No fundo, puderam ser apenas crianças
e durante todo o dia, os risos da pequenada substituiu
o silêncio que costuma imperar naquele local.
Com insufláveis temáticos, como castelos, ilhas
mágicas e casas de bonecas, as criança não se fizeram
rogadas para descalçar os ténis e fazer algo que
requer apenas boa disposição: saltar sem parar em
cima dos insufláveis. Estas é uma das características
que a Jessica Ponces, 10 anos, mais aprecia em ser
criança: poder saltar e divertir-se à grande.
Também o colega Miguel Castro, 9 anos, destaca
a brincadeira como a melhor coisa da idade: “Os adultos
não podem fazer tudo o que quiserem, as crianças
aproveitam mais a vida. Quando somos adultos já não
podemos saltar...” E diz quem sabe que é mesmo as-
sim. Ser criança, aos olhos do Pedro Santos, 11 anos,
“é ser feliz e poder brincar com os amigos”, ou por
exemplo, como nos contou a Solange Fevereiro, 10
anos, “é estar sempre bem-disposto”, o que na realidade
não acontece com os adultos. Quando se é crescido
“há muitos problemas”, opinou, por seu lado, o
Bruno Cruz, 9 anos. Por isso, o melhor mesmo seria
ser criança para sempre para, por exemplo, “jogar à
bola quando me apetecesse”, como desejou o Miguel
Silva, 10 anos. Mas como tal não é possível, resta
apenas às crianças aproveitarem o melhor que puderem
enquanto têm aquela idade em que todos os sonhos
são possíveis. E no Dia Mundial da Criança,
mesmo que apenas por uma horas, a pequenada viveu
momentos de felicidade.
Patrícia Carvalho, professora da Escola 183 felicitou
a iniciativa, considerando-a importante para as
crianças porque lhes permite “brincar à-vontade e com
outra liberdade que não têm na escola, pois há horários
a cumprir. Eles estão a gostar imenso e a portar-se
bem”, garantiu a docente.
No final da brincadeira todos levaram para casa
uma t-shirt alusiva ao Dia Mundial da Criança, oferecida
pela Junta de Freguesia.
1 1 1 1 1 de de de de de Junho Junho Junho Junho Junho
Dia Dia Dia Dia Dia Mundial Mundial Mundial Mundial Mundial da da da da da Criança Criança Criança
Criança Criança
5
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

6
IX Open de Xadrez
Apesar da diminuição do número de participantes,
Apesar da diminuição do número de participantes,
cerca cerca de de um um terço terço do do do habitual, habitual, por por por força força da da realização
realização
de de outros outros torneios torneios e e campeonatos campeonatos campeonatos nacionais nacionais nacionais que que decorreram
decorreram
no no mesmo mesmo dia dia – – 10 10 de de Junho, Junho, Junho, o o IX IX Open Open de de Xadrez Xadrez dos dos Olivais Olivais
Olivais
continua continua a a conquistar conquistar os os mais mais novos novos atletas atletas e e a a incentivar
incentivar
a a prática prática deste deste desporto desporto mental mental nos nos nos jovens jovens da da da freguesia.
freguesia.
O O Espaço Espaço Lisboa, Lisboa, no
no
Olivais Olivais Shopping, Shopping, voltou
voltou
a a receber receber o o evento evento que
que
este este ano ano juntou juntou cerca cerca de de
de
60 60 60 atletas atletas de de todas todas as
as
idadesidades e e e de de de todos todos os os os níní-
veis veis competitivos.
competitivos.
José Ricardo Silva, presidente
da Associação Cultural
Luís de Camões, que
em conjunto com a Junta de
Freguesia de Santa Maria
dos Olivais organiza o
evento, sublinhou o apoio
imprescindível desta autarquia
local para a realização
do Open.
“Sem a Junta de Freguesia
dos Olivais não seria
possível estarmos aqui, nem
termos mantido o nível competitivo
dos últimos nove
anos. Hoje estão menos jogadores
por motivos alheios
à organização, mas já é
habitual termos aqui os
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
melhores jogadores nacionais
e muitos mestres internacionais”,
explicou.
Para além da vertente
competitiva, este Open
priveligia a vertente de
aprendizagem dos mais novos
que neste dia têm oportunidade
de “defrontar-se
com os seus ídolos do xadrez.
É um desafio muito
importante para eles. É a
principal razão de ser deste
open incentivar os mais
novos à prática deste desporto.
É um desporto mental,
mas não deixa de ser
uma ocupação de tempos
livres”, acrescentou José
Ricardo Silva.
E os mais novos atletas
contaram ao OLIV OLIV OLIVAIS OLIV OLIVAIS
AIS AIS AIS porque
escolheram este desporto.
O Luís Moreira, 13
anos, foi apresentado ao
xadrez no filme do Harry
Potter e o entusiasmo e a
curiosidade levaram-no a
inscrever-se na escola. “Depois
inscrevi-me na Academia
Musical 1.º de Junho, no
Lumiar, e por isso estou aqui
hoje.”
O que mais gosta neste
jogo é a estratégia que “temos
que utilizar para atrair
o adversário e a forma
como se dá a volta ao jogo
e se ganha. Tem que se pensar
muito”, garante com
certeza de gente grande.
Os colegas Henrique
Coelho, 10 anos, e Renato
Botão, 12 anos, aprenderam
a jogar com os pais, e hoje
sabem que a concentração
é a característica mais importante
de um bom jogador.
A concentração e conhecer
bem os adversários,
considera, Rodolfo Bento,
26 anos, jogador há dois,
Cerca de 60 atletas de todas as idades disputaram o IX Open de Xadrez dos Olivais
Concentração é uma característica essencial para não errar as jogadas
depois de anotar os lances
de um jogo contra um mestre.
Pela primeira vez no
Open dos Olivais considerou
o encontro “dentro do
grau normal de dificuldade”,
apesar do azar de ter
calhado com um mestre
nesta arte, António Vítor.
Por seu lado, este mestre
FIDE, sublinhou a ausência
dos melhores jogadores
portugueses que “não pude-
Alunos
divertem-se
na Euro Disney
Os 21 alunos, do 3.º A da Escola n.º 113
dos Olivais, passaram um fim-de-semana
inesquecível na Euro Disney. O facto de terem
vencido o concurso “Segurança para Todos”,
promovido pela
Renault, com o slogan
“Eu sinto... o cinto”,
proporcionou-lhes
três dias de puro divertimento
e convívio
com mais dez turmas,
vencedoras do concurso
nos respectivos
países.
A pequenada teve
oportunidade de subir
à Torre Eiffel, passear
de autocarro pela
principais avenidas
parisienses e viajar de
barco pelo rio Sena.
Depois da visita turís-
O Espaço Lisboa, no Olivais Shopping, voltou a receber o evento
que este ano juntou cerca de 60 atletas de todas as idades
ram vir porque estão a participar
no encontro entre Portugal
e a Estremadura. São
vários tabuleiros e os melhores
não vieram. Não estou
desiludido, porque convém
serem menos, o que aumenta
as hipóteses de ganhar um
bom prémio.”
Na opinião de Luís Jorge,
vogal do Desporto, tendo
em conta que “estão a
decorrer campeonatos nacio-
nais e um torneio de mestres
na Estremadura, o número
de inscrições não é
assim tão mau. O importante
é mantermos o 10 de Junho,
o dia do nosso patrono
Luís de Camões, dedicado
ao xadrez, independentemente
da fraca participação,
porque nós sabemos que eles
não estão cá porque estão a
jogar xadrez e isso é que é
importante.”
tica, a turma rumou ao Parque da Disney onde
foi recebida pelo Pateta. O dia foi então de
festa e diversão.
Antes do final da estadia em Paris todas
as crianças, cerca de 300, que participaram
no concurso receberam medalhas e mostraram
um pouco do seu país. Em representação
da capital, os alunos da Escola 113 levaram
um manjerico e a típica canção “Cheira
bem, cheira a Lisboa”.
Os alunos do 3.º A da Escola n.º 113 dos Olivais passaram
três dias de diversão na Euro Disney

Concerto para
as crianças
O IPJ recebeu o concerto que a SFUCO dedicou aos mais novos
A Banda de Música da Sociedade
Filarmónica União e Capricho
Olivalense – SFUCO, com o
apoio do pelouro da Criança e
Educação da Junta de Freguesia
de Santa Maria dos Olivais, brindou
miúdos e graúdos com um
concerto especial dedicado ao
Dia Mundial da Criança. Uma tenda
montada no Instituto Português
da Juventude, no Parque das Nações,
recebeu o evento que se inseriu
no programa de festas dos
120 anos da SFUCO, assinalados
este mês.
Ao longo da noite o público
teve oportunidade de ouvir um
“repertório aligeirado”, como explicou
Joaquim Silva, da SFUCO,
do qual fizeram parte temas bem
conhecidos dos Xutos & Pontapés
e Supertramp. “The Gladiator
March”, “Ross Roy” e “Português
Suave” foram outros temas interpretados
pela Banda de Música da
SFUCO.
A música variada agradou ao
público, principalmente ao mais
novo. Apesar de já ter assistido a
outros concertos de bandas filar-
Sociedade
Sociedade
Sociedade
Sociedade
Sociedade
Filarmónica
Filarmónica
Filarmónica
Filarmónica
Filarmónica
União União União União União
Capricho Capricho Capricho Capricho Capricho
Olivalense
Olivalense
Olivalense
Olivalense
Olivalense
(SFUCO) (SFUCO) (SFUCO) (SFUCO) (SFUCO)
120.º 120.º 120.º 120.º 120.º
Aniversário
Aniversário
Aniversário
Aniversário
Aniversário
Saudação
mónicas, a jovem Inês, de 7 anos,
contou ao OLIVAIS que considerou
“a música muito bonita” e mostrou-se
impressionada com a
quantidade de músicos e a diversidade
de instrumentos que compõem
uma banda de música. E foi
exactamente para que a filha perceba
“a importância do papel que
as bandas filarmónicas desempenham
na sociedade” que António
Castela a levou ao concerto. “Estou
a gostar muito do concerto.
Acho que é importante as crianças
conhecerem este tipo de música”,
sublinhou o presidente da
FERLAP - Federação Regional de
Lisboa das Associações de Pais,
que está localizada nos Olivais.
Apesar da dificuldade para
manter o pequeno público mais irrequieto
sentado, a atenção foi
captada pela imponência do som
transmitido pelos diversos instrumentos
musicais. Um tipo de música
bem diferente daquele a que
estão habituados. “Acho uma iniciativa
engraçada e interessante
para as crianças saberem que
existe este tipo de música mais
erudita, que há música para além
Saudar é exaltar com alegria e
prestar tributo ao saudável espírito
de missão de muitos homens sensíveis
e generosos que ao longo de
cento e vinte anos têm reconhecido
a importância da música como elemento
essencial da cultura humanista
do homem português.
Tenho o entendimento que a música
é um requisito da condição humana,
tal como o ar que respiramos
ou o alimento que saboreamos.
A música oferece às pessoas
uma forma de exprimir ideias, sentimentos,
factos banais que não podem
ser traduzidos pelas palavras da
linguagem do dia-a-dia, porque a arte
dos sons encerra, tal como a religião,
um divino e insondável mistério.
dos D’ZRT e da Floribela”, considerou
Maria João Salvato, uma
moradora no Parque das Nações
que assistiu ao concerto com a filha
de 9 anos e a sobrinha de três.
Outro residente na zona da
Expo, Carlos Melancia, destacou
a importância da iniciativa para
dar a conhecer outro tipo de música
aos mais novos. “Acho que é
uma iniciativa simpática, é um final
de Dia Mundial da Criança diferente”,
afirmou já com o filho
SFUCO SFUCO
SFUCO
faz
faz
120 120 120
anos
anos
Para assinalar os seus
120 anos a Sociedade
Filarmónica União
e Capricho Olivalense
promoveu uma sessão
solene, onde os
associados com 25, 40
e 50 anos de dedicação
àquela casa foram
agraciados com
emblemas evocativos.
No final houve um
concerto de aniversário
oferecido pela Banda
de Música sa SFUCO.
Todos nós temos necessidade
de alimentos espirituais e a arte musical
bem contribuiu pela sua qualidade
de abstracção para a formação
da inteligência, desenvolvimento
psico-motor e fortalecimento da sociabilidade.
A música confere espiritualidade
à vida.
Esta minha exaltação musical
legítima e meu apreço pela acção
frutuosa da SFUCO a festejar o seu
120.º aniversário.
Instituição de particular relevo
muito tem contribuído para o enriquecimento
cultural e musical do nosso
País.
A Escola de Música e a Banda
da SFUCO bem o testemunham. E
mais novo, de um ano e meio, a
dormir-lhe no colo. O outro, de seis
anos, ouvia o concerto atentamente
na primeira fila.
o facto desta instituição já ter sido
condecorada com o Oficialato da
Ordem de Benemerência merece
bem a participação viva dos associados
e amigos e o respeito do público
em geral.
Diz-se que a música é a fala dos
anjos.
De facto nenhuma das expressões
verbais atribuídas ao homem é sentida
duma forma tão divina. Quase nos
transporta ao infinito.
Se a música é a linguagem universal
da humanidade e o filarmónico
é um amigo da celestial harmonia, a
SFUCO tem vindo a prodigializar desde
1886 o culto divino dos seus, buscando
na harmonia da música um
contributo para a harmonia das rela-
7
No evento musical estiveram
presentes vários vogais da Junta
de Freguesia de Santa Maria dos
Olivais.
ções sociológicas na comunidade envolvente.
Estou certo que EUTERPE,
a musa da música, divindade de inspiração
musical no Panteão dos antigos
gregos, estará por certo a festejar e a
coroar de flores a glória do labor musical
desta vetusta Instituição civil
vocacionada para a educação popular.
A música pode ajudar a transformar o
mundo agressivo que nos envolve gerando
uma atmosfera de espiritual
aproximação e entendimento entre os
povos.
E a SFUCO, centenária instituição,
pode orgulhar-se de guardar no
seu património moral o culto da
fraternidade e da espiritualidade.
Murta Rebelo
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

8
X X X X X TT
Torneio TT
orneio orneio orneio orneio Internacional
Internacional
Internacional
Internacional
Internacional
de de de de de Futebol Futebol Futebol Futebol Futebol de de de de de 7 7 7 7 7 or or organizado or organizado
ganizado ganizado ganizado pela pela pela pela pela ADCEO ADCEO ADCEO ADCEO ADCEO
Homenagem à dedicação
Mais Mais de de 20 20 anos anos ligado ligado ao ao desporto, desporto, num num trabalho trabalho de de de dedicação dedicação aos aos jovens jovens e e às às colectividades colectividades renderam renderam renderam a a Luís Luís Jorge,
Jorge,
vogal vogal vogal do do Desporto Desporto da da Junta Junta Junta de de Freguesia, Freguesia, Freguesia, uma uma justa justa homenagem homenagem como como patrono patrono
patrono
do do X X X Torneio Torneio Internacional Internacional de de Futebol Futebol de de 7 7 da da ADCEO. ADCEO.
ADCEO.
A
Associação Desportiva
e Cultural
da Encarnação e Olivais –
ADCEO realizou nos dias 17
e 18 de Junho o seu X Torneio
Internacional de Futebol
de 7, na categoria de Escolas
e Infantis, que juntou
cerca de 350 atletas, entre
os 8 e os 12 anos.
Este ano o evento prestou
homenagem a Luís Jorge, vogal
do Desporto da Junta de
Freguesia de Santa Maria dos
Olivais, porque “achamos que
já é merecido um reconhecimento
por tudo aquilo que o
Luís Jorge tem feito pelo desporto
na freguesia, não só por
este clube, mas por todos. Tem
amor ao desporto e é por isso
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
Luís Jorge foi o padrinho do torneio deste ano da ADCEO e recebeu
alguns presentes simbólicos da direcção do clube
uma justa homenagem”, explicou
António Felizardo, presidente
da Associação Desportiva
e Cultural da Encarnação
e Olivais.
Na ocasião da entrega das
taças, Luís Jorge teve oportunidade
de agradecer ao clube
que o homenageou: “Quando
somos homenageados e os nossos
amigos se lembram de nós
e reconhecem toda esta carreira
de trabalho é sempre bom”,
afirmou o vogal do Desporto da
Junta de Freguesia dos Olivais
há 16 anos, sendo que antes de
assumir o trabalho autárquico
sempre trabalhou em prol do
desporto da freguesia.
“Não estava nada à espera”,
confessou Luís Jorge ao
OLIVAIS: “Fiquei encantado
com esta surpresa. Este é um
torneio que acompanho com
alguma assiduidade, e sempre
tive muito prazer em cá vir,
mas nunca esperei que um dia
estivesse eu do lado do homenageado.
É com muito orgulho
que vou passar a ter no coração
mais esta boa recordação
de uma colectividade que cresceu
em frente à minha casa.”
Pais Pais Pais presentes
presentes
apoiam apoiam jovens
jovens
estrelas
estrelas
À semelhança de outros
anos, o X Torneio contou com
a participação de uma equipa
vinda dos Estados Unidos da
Emanuel
“Kiko” Silva, cresceu
nos Olivais onde agora
voltou cheio de orgulho
como treinador de uma
comitiva de oito jovens
atletas americanos
América, mais concretamente
da Virginia.
Emanuel “Kiko” Silva, o
treinador da comitiva de oito
atletas americanos, cresceu
nos Olivais por isso não esconde
a alegria de participar no
evento, sublinhando que “o importante
é o convívio, a troca
de culturas, e de experiências.”
O pequeno Weston, 10
anos, joga futebol desde que se
recorda, e para casa vai levar
boas recordações de Portugal.
Tirando os resultados desportivos,
as amizades é que contam
realmente. “Gostei muito
desta experiência, foi muito divertido,
e os portugueses são
muito bons jogadores”, revelou
o menino que, confessou, está
a torcer pelo nosso país no
Mundial de Futebol, mas o seu
jogador preferido é o brasileiro
Ronaldinho Gaúcho.
Não só as equipas internacionais
reconheceram a boa
organização do torneio deste
ano. Na opinião de Toni
Anacleto, treinador de escolas
da Estação, equipa vinda da
Covilhã, “tem sido muito positivo,
a organização está muito
bem feita, o pessoal está a ser
muito humano, espectacular.
Os atletas estão a adorar, desde
a amizade que fizeram
quando a ADCEO foi jogar à
Covilhã que eles andavam
super ansiosos para vir.”
A equipa que lidera che-
As duas equipas que foram à final no escalão de infantis:
o Estoril Praia e o Estação da Covilhã
gou à final, no entanto, “tentamos
incutir nos miúdos que
neste momento não é a competição
o mais importante, e
sim a formação humana que
estamos a apostar e o fair
play. Sempre que houver oportunidade
gostaria de voltar.”
E se os treinadores tentam
incutir fair play aos atletas de
palmo e meio, os pais são o seu
grande apoio. Fazem claque,
vestem-se a rigor, exibem bandeiras,
tudo para que os jovens
se sintam “as maiores estrelas”,
mesmo se o resultado é
menos bom.
Este ano, a ADCEO contou
com o apoio dos pais que
Escolas
1.º - SL Benfica
2.º - ADCEO
3.º - Catujalense
4.º- Estação (ADE)
5.º - Chesapeake
5.º - Olivais Sul
5.º - Bobadelense
5.º - Cova da Piedade
se envolveram na organização
do torneio. “Têm sido uma presença
constante, incansáveis e
sempre disponíveis”, reconheceu
António Felizardo.
Anabela Viegas, mãe de
dois atletas da ADCEO, confirmou
que “este ano foi a primeira
vez que os pais se envolveram
na organização e o
resultado foi muito positivo.
Além do apoio do clube tem
que haver uma base em casa,
é muito importante para eles
saberem que os pais estão aqui
para lhes dar força e incentiválos.
E o convívio é muito bom.
Tentamos que haja uma harmonia
entre todos.”
Classificações
Infantis
1 .º - Estoril Praia
2.º - Estação (ADE)
3.º - Domingos Sávio
4 .º - Futebol Benfica
5.º - ADCEO
5.º - Belenenses
5.º - Carcavelos

Isaura Isaura Isaura Isaura Isaura Martinho, Martinho, Martinho, Martinho, Martinho, vogal vogal vogal vogal vogal da da da da da Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde e e e e e Acção Acção Acção Acção Acção Social Social Social Social Social
- Como surgiu o convite
para integrar o Executivo da
Junta de Freguesia?
- Vivo nos Olivais há 12 anos,
faço parte da Assembleia de Freguesia
há mais de quatro anos e
como não havia ninguém na Junta
de Freguesia da área da Saúde,
o convite chegou naturalmente e
achei que não podia recusar. A
minha profissão (farmacêutica)
deu-me muita experiência ao
longo da vida para eu poder aplicar
o meu saber e as minhas capacidades
na freguesia. E também
exerci o cargo de vereadora
na Câmara Municipal de Oliveira
de Frades, onde sempre trabalhei
na vertente social.
- Que balanço faz dos últimos
sete meses de trabalho autárquico?
- É muito positivo. Os meus
pelouros abrangem todas as idades,
o trabalho é desenvolvido
com idosos, crianças e famílias
carenciadas, há uma envolvência
muito grande. Temos ainda o problema
da toxicodependência, no
qual, o projecto DESAFIOS está
a trabalhar.
A freguesia tem um tecido
social muito heterogéneo e isso
às vezes é camuflado, há bairros
na freguesia que estão demasiado
fechados, que se transformaram
em guetos urbanos, logo estamos
a tentar motivar todos os
parceiros sociais para resolver
os problemas que surgem em
bairros como este e esse tipo de
ponte nunca tinha sido estabelecida
desta forma. É preciso motivar
os parceiros a intervir cada
“Gosto de me envolver pessoalmente nas coisas e não poderia ser de outra forma”,
assume Isaura Martinho, a vogal da Saúde e da Acção Social
vez mais na sociedade. Confunde-se
muito os Olivais com a
Expo e há muito mais para além
da zona ribeirinha.
Se não tivesse uma profissão
liberal muito dificilmente poderia
fazer este trabalho como o tenho
feito. É uma envolvência
muito grande, é um trabalho muito
aprofundado que exige muito
de nós, quer como profissionais
quer como seres humanos. Gosto
de me envolver pessoalmente
nas coisas e por isso o meu trabalho
não poderia ser desenvolvido
de outra forma.
- O projecto DESAFIOS
tem sido um grande desafio?
- É um projecto muito interessante
de prevenção primária
da toxicodependência no qual
estão a trabalhar cinco psicólogas
e onde referenciámos cerca
de 200 crianças. Quando se trabalha
no terreno com estas crianças
e as suas famílias, muitas
desestruturadas e com os mais
variados tipos de problemas, desde
o alcoolismo até ao abuso
sexual, chegamos a uma certa
altura em que começamos a fazer
a avaliação das crianças e ficamos
um bocadinho chocados
com a realidade, mas não se pode
parar, há que “arregaçar as mangas”
e tentar resolver os problemas.
Se conseguirmos que ao
fim de um ano estas crianças passem
a ter uma vida mais saudável,
mais feliz, já é positivo, já
nem digo que consigamos que
elas obtenham sucesso escolar,
mas queremos que consigam ser
um pouco mais felizes e que te-
nham experiências mais saudáveis
e estruturadas. Saberem lidar
com as situações de risco e
saberem dizer não, já é uma vitória.
- O seu empenho neste projecto
tem dado frutos?
- Sim. O projecto DESAFI-
OS, que é uma delegação de competências
da Câmara de Lisboa,
já foi considerado o melhor da
cidade, o que apresenta melhores
resultados e isso naturalmente
deixa-me muito orgulhosa.
“Há muita gente
que pede por pedir”
- Quais as prioridades para
a área da saúde?
- As prioridades estão definidas
no nosso programa. Na
área da Saúde a Junta não tem
competências para intervir, temos
o Posto de Enfermagem à
nossa responsabilidade, foi recentemente
remodelado e já está
aberto novamente à população
com uma equipa de enfermeiros
de qualidade.
O protocolo que vou assinar
com as Escolas de Saúde Pública
de Enfermagem vai permitir
que os estagiários intervenham
na comunidade dos Olivais indo
às escolas dinamizar acções de
sensibilização sobre vários temas
como o piolho, higiene oral
e outros e fazer campanhas nos
centros dos idosos, como medir
a tensão. É uma prioridade que
terá início no terreno já a partir
de Junho, após a assinatura de
protocolos com a Universidade
Apesar das dificuldades orçamentais,
Isaura Martinho não é pessoa para ficar quieta
por isso é com entusiasmo que tem estado
à frente dos pelouros da Acção Social e Saúde.
“Temos uma
envolvência
muito grande
com a
população”
Lusófona e com a Escola de Saúde
Pública.
Também temos as associações
dos doentes da freguesia (a
Associação dos Doentes Bipolares,
dos Afásicos e dos Doentes
com Hepatite) com quem quero
reforçar as relações de modo a
estimulá-los a fazer mais trabalho
e colaborarem mais uns com
os outros.
Também estou muito entusiasmada
com a parceria estabelecida
com o Centro de Saúde dos
Olivais, porque vamos ter oportunidade
de ajudar nos suportes
necessários às pessoas que estão
em casa e precisam de cuidados
continuados, como camas
articuladas e cadeiras de rodas.
Já consegui, através da colaboração
de algumas instituições e
laboratórios, reunir fundos para
este tipo de material destinado
aos doentes mais carenciados.
- E na área da acção social.
O que mais a preocupa?
- As pessoas que não têm
como sobreviver porque estão
eternamente à espera do Rendimento
Mínimo Garantido. Estas
pessoas vêm ter comigo porque
não têm água, luz, alimentação,
não existe um banco alimentar
disponível a toda a população, e
a Junta tem que dar a mão a estas
pessoas realmente carenciadas,
embora seja difícil com a verba
ridícula que temos disponível. Às
vezes sentimos alguma frustração
quando vemos que não podemos
acudir a todos os pedidos.
Há muita gente que pede por pedir,
no início deste trabalho tive
um bocadinho de dificuldade em
distinguir quem precisava real-
9
mente de ajuda, por isso solicitei
à Santa Casa da Misericórdia
para me indicar quem precisa de
o quê e porquê. E é assim que
tenho estado a trabalhar, com
coerência e seriedade.
- De que tem estado a gostar
mais nesta experiência?
- De tudo. Tudo o que seja
poder ajudar, dar o melhor em
prol de uma boa qualidade de vida
da população para mim é bom, e
depois poder aplicar na prática
os meus conhecimentos é sempre
uma mais-valia.
- O factor económico não
a tem impedido de trabalhar.
- Vou responder-lhe com um
exemplo prático: Pedi às farmácias
dos Olivais que patrocinassem
a visita dos alunos da freguesia
ao Museu da Farmácia e
acho que com boa vontade e
imaginação as iniciativas vão
acontecendo, apesar de o orçamento
ser imaginativo. Não há
verbas, mas não podemos ficar
parados. Quem me conhece sabe
que não sou mulher para ficar
quieta em casa, aliás desde criança
sempre fui muito activa e
imaginativa. Os meus objectivos
estão traçados e tenho que
os atingir, nem que para isso tenha
que andar a bater às portas.
Muitas vezes temos que saber
contornar as situações, não podemos
parar, para isso não teria
aceite este trabalho autárquico.
O que realmente me custa
mais são os procedimentos necessários.
Aborrece-me ter que
preencher papéis que demoram
quatro ou cinco meses para obter
uma resposta.
Enerva-me solenemente...
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

10
Escuteiros em convívio
O Núcleo Oriental do Corpo Nacional de Escutas, que
engloba os Agrupamentos 61, 67 e 230 da freguesia de Santa
Maria dos Olivais, realizou durante quatro dias (28 de Abril
a 1 de Maio) o ACANUC – Acampamento Geral do Núcleo
que juntou mais de 800 escuteiros de 18 agrupamentos no
Campo Escola Serra D’Aire, em Torres Novas.
Durante o acampamento os jovens jogaram, brincaram,
reflectiram, partilharam, viram o nascer do sol, enfim, dedicaram-se
apenas à confraternização e à descoberta de novas
aventuras. Das actividades fizeram parte um raid nocturno
de orientação e pernoita em Torres Vedras, uma visita às
pegadas de dinossáurios e desportos radicais.
No final o objectivo de proporcionar aos escuteiros participantes
a vivência conjunta do ideal escutista, expresso por
Baden-Powell, foi atingido. O encontro contribui para a formação
integral dos jovens, através de acções que realcem
os valores Cristãos, nomeadamente a tolerância e a paz, a
amizade e a fraternidade. Proporcionar a todos os participantes
um momento forte na caminhada para a celebração
do Centenário do Escutismo em 2007, foi outro dos objectivos
alcançados. De sublinhar que o tema deste 1.º Acampamento
Geral de Núcleo foi “Na Pista do Centenário”.
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
Participaram
no 1.º
Acampamento
Geral
do Núcleo
Oriental
de Lisboa
cerca
de 800 jovens
1.º Torneio Aberto
de Ténis de Mesa
O 1.º Torneio Aberto de Ténis de Mesa da Associação
Académica da Escola Secundária Eça de Queirós decorreu
recentemente naquele estabelecimento de ensino dos Olivais
juntando cerca de 150 atletas nos escalões de iniciados,
infantis, cadetes e seniores.
Equipas participantes: Associação Académica Eça de
Queirós; Associação da Torre; Sport Lisboa e Benfica; Associação
de Moradores 25 de Abril; Academia 3 de Junho; Casa
Pia de Lisboa e Estrela da Amadora.
O evento contou com o apoio da Junta de Freguesia de
Santa Maria dos Olivais, que continua assim atenta à evolução
desportiva das associações dos Olivais.
Cerca de 150 atletas participaram no 1.º Torneio
Aberto de Ténis de Mesa da Associação Académica
da Escola Secundária Eça de Queirós
Durante dois dias, 3 e 4 de Junho, disputou-se o 2.º Torneio de Futebol
de Sete – Escolas, do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide.
Oito equipas entraram em campo para darem o seu melhor, no entanto,
só o Benfica alcançou o primeiro lugar no pódio.
Pequenos craques
Mais Mais do do que que proporcionar
proporcionar
aosaos jovens jovens a a prática prática do do futefute-
bol, bol, bol, fomentar fomentar o o convívio convívio entre
entre
atletas atletas atletas e e e o o bom bom desportivismo
desportivismo
foram foram os os principais principais objectivos
objectivos
do do clube clube ao ao or organizar or ganizar ganizar, ganizar , pelo pelo se- sesegundo gundo gundo ano ano consecutivo, consecutivo, o o T TTor
T or- or
neio neio de de Escolas. Escolas.
Escolas. As metas
traçadas foram amplamente
alcançadas. Os jovens atletas, para
além de darem uns toques na bola,
mostraram que sabem o significado
da palavra fair-play. David Bandas
tem 11 anos e entrou em campo
pelo Olivais e Moscavide A. O
primeiro jogo frente ao Tenente
Valdez não correu muito bem, “a
minha equipa perdeu e com o Benfica
empatámos”. No entanto, o
David prometeu não desanimar, até
porque o “importante é participar
e convivermos com os colegas”.
Há dois anos que é atleta do
clube e tem dado seu melhor pela
equipa, tal como o colega Rodrigo
Fernandes que foi mais longe nas
palavras: “Eu adoro jogar no Olivais
e Moscavide e até acho que
posso ser um grande jogador de futebol”.
Para o Rodrigo, os resultados
são importantes, “mas também
é bom vermos como jogam os atletas
dos outros clubes. Assim também
aprendemos”. Ganhar o torneio
era um desejo dos jovens, que
apesar de não terem vencido, não
se consideram uns derrotados. Na
final, torceram pelas equipas em
campo, mas foi o Benfica que venceu
o Sporting por 5-2, alcançando
assim o primeiro lugar no pódio.
Participaram no torneio oito
equipas, que divididas por duas séries
de quatro – Benfica, Casa Pia,
Tenente Valdez, Olivais e Moscavide
A, Sporting, Sacavenense, Estoril
e Olivais e Moscavide B – disputaram
os jogos nos dois campos do
clube, sob o olhar atento dos pais
que não quiserem perder um só segundo
dos jogos. Das bancadas gritavam
palavras de incentivo.
Rui Almeida, responsável pelo
futebol juvenil do clube, estava satisfeito
com a adesão dos clubes à
iniciativa que juntou cerca de cem
jogadores. “As crianças estão a divertir-se
e para nós é o mais importante.
Estão a fazer do futebol uma
festa, por isso os resultados pouco
importam”. Esta festa só se consegue
nestes torneios, afirma Rui Almeida,
uma vez que nos campeonatos
os resultados assumem um
papel importante: “No campeonato
a competitividade é grande, em
causa está a classificação. Nestas
iniciativas tentamos que vejam o
futebol como uma diversão e um
incentivo”.
Participaram no Torneiro oito equipas, divididas por duas séries de quatro
BOMBEIROS

Olivais e Moscavide
José Caldeira:
“A “A mensagem mensagem que que que quero quero passar
passar
é é que que que a a população população nos nos nos apoie, apoie, apoie, nos nos acompanhe
acompanhe
e e que que possam possam ser ser eles eles eles os os interlocutores
interlocutores
interlocutores
junto junto das das Juntas Juntas de de Freguesia Freguesia fazendo-as
fazendo-as
sentir sentir que que o o o futebol futebol é é isto, isto, o o espectácu
espectáculo espectácu é é isto,
isto,
é é ter ter aqui aqui um um Belenenses Belenenses a a jogar jogar, jogar , um um V VVit
V it itória it ria
de de Guimarães,
Guimarães, Guimarães, um um Leixões, Leixões, um um Penafiel. Penafiel...
Penafiel. .. ..” ..
Pela primeira vez em 94 anos de existência
o Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide
ganhou acesso à Liga de Honra, ao conquistar
o primeiro lugar na 2.ª Divisão. Com esta nova página
virada, o clube prepara-se agora para dar
o seu melhor contra equipas como o Belenenses,
o Vitória de Guimarães e o Leixões. É a festa
do futebol que vai acontecer bem perto de si.
O O Dia Dia 21 21 de de Maio Maio Maio último
último
vaivai ficar ficar para para para sempre sempre na na hishis-
tória tória do do Clube Clube Clube Desportivo
Desportivo
dos dos Olivais Olivais e e Moscavide. Moscavide. Foi Foi
Foi
oo dia dia em em a a equipa equipa sénior sénior gaganhounhou
o o o direito direito direito de de estar estar prepre-
sente sente pela pela primeira primeira vez vez na
na
Liga Liga de de de Honra. Honra.
Honra.
Um feito que, na opinião de José
Caldeira, presidente do clube, “vem
no seguimento de tês anos de trabalho”
em que a subida de divisão
foi adiada. “É o maior salto que o
clube já deu, é a aproximação ao
escalão máximo do futebol nacional,
estamos todos de parabéns, direcção,
jogadores, equipa técnica
e o público que nos acompanhou
que considero inexcedível”. E à
massa associativa, José Caldeira
deixou palavras de apreço:
“Acompanhou-nos com grandes
dificuldades, porque não são pessoas
com grandes posses, e fazem
um esforço grande para ao fim-desemana
se organizarem e acompanharem
e pagam as viagem do
seu bolso. É muito fácil vermos autarquias
do interior que colocam
autocarros à disposição da população.
Nós, durante esta última
época contámos por duas vezes
com a cedência de autocarros da
Câmara de Loures, e uma vez da
Junta de Freguesia dos Olivais”.
Com mais esta etapa ultrapassada,
o Olivais e Moscavide não
quer parar de sonhar: “A partir de
agora só há que procurar estabilizar
a equipa nesta Liga durante
pouco tempo”, avança José Caldeira
sublinhando, porém, a falta de
apoio institucional: “Em termos
efectivos recebemos zero euros em
subsídios.”
Para a próxima época e para
fazer face aos desafios que se aproximam,
o Olivais e Moscavide vai
manter a grande maioria dos atletas
da época passada, “50 por cento
vai ficar, é uma estabilidade e
porque não vamos aumentar o
nosso orçamento. Apenas vamos
acrescer verbas por força das despesas
que vão aumentar, em seguros
e deslocações”.
Complexo
Complexo
por por construir
construir
há há quatro quatro anos
anos
Actualmente existem dois clubes
em Lisboa a disputar a I Liga,
o Sporting e o Benfica, e outros dois
a disputar a Liga de Honra, o
Belenenses e o Olivais e Moscavide,
“portanto se ao longo dos anos
o Belenenses tem estado sempre
numa posição privilegiada em relação
a nós, parece-me que este
na Liga de Honra
ano demos uma prova de que merecemos
a atenção por parte do
poder autárquico.”
E, na realidade, o que o Olivais
e Moscavide pretende da Câmara
de Lisboa é que esta viabilize
o projecto de construção de um
novo parque desportivo que está
previsto no Parque das Nações há
cerca de cinco anos.
O novo complexo é o resulta-
José Caldeira acredita que o Olivais e Moscavide
vai lutar com garra na Liga de Honra
do de um acordo tripartido assinado
em 2001 entre a Câmara de Lisboa,
a Parque Expo e o Olivais e
Moscavide. Conforme previsto, a
autarquia cede ao Olivais e Moscavide
os actuais terrenos onde
está instalado o clube, o Olivais e
Moscavide transforma o actual terreno
numa urbanização cuja exploração
vai permitir a construção
das novas instalações cedidas, por
11
A equipa campeã que levou o Olivais e Moscavide a sonhar mais alto
sua vez, pela Parque Expo. Um
estádio com cerca de 4200 lugares
sentados e cobertos, um pavilhão
com 1500 lugares e uma piscina
de 25 metros faziam parte do
projecto inicial, que entretanto já
sofreu alterações.
Depois da garantia de que as
obras teriam início em 2002, o resultado
das eleições, ganhas por
Santana Lopes, cria um retrocesso
no processo. No entanto, há a responsabilidade
política por parte do
actual presidente da Câmara que
colocou nas suas prioridades para
os primeiros 180 dias de gestão
camarária a resolução desta questão
do Olivais e Moscavide. “Até à
data não verificamos existir má
vontade política, pelo contrário,
acho que há algum empenho para
que isso aconteça, mas o facto é
que o acordo foi assinado em
2001 e está em 2006 e nada aconteceu,
por isso não posso estar satisfeito.
Do ponto de vista desportivo
atingimos o nosso objectivo e
do outro não conseguimos atingir,
por isso é para nós motivo de preocupação”,
lamenta José Caldeira.
Com a subida de divisão o
Olivais e Moscavide enfrenta agora
“problemas complicadíssimos”
devido às fracas condições das actuais
infra-estruturas, que não respeitam
a regulamentação imposta
pela Liga, nomeadamente ao nível
dos balneários. As questões
mais prementes vão ser resolvidas
“pontualmente”.
Actualmente o Olivais e Moscavide
proporciona a prática do
futebol a 350 jovens, natação a
450 e atletismo a meia centena
de atletas.
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

12
A A A A A lente lente lente lente lente de de de de de Pedro Pedro Pedro Pedro Pedro Inácio Inácio Inácio Inácio Inácio
Combina
natureza
e pão
José Manuel Rosa do Egipto esteve presente
na inauguração da exposição “Pão em Maio”
A Casa da Cultura dos Olivais tem patente
uma exposição temporária, da autoria
de Pedro Inácio, intitulada “Pão em Maio”.
31 fotografias dão a conhecer a beleza
deste alimento, realçando a sua vertente
artística. Uma exposição a não perder
até ao dia 30 de Junho.
A mostra “Pão em Maio” abre um novo ciclo de exposições
na Casa da Cultura dos Olivais.Para ver encontram-se
31 fotografias, onde o pão é contextualizado na natureza
com a sensibilidade própria do artista. O pão aparece representado
em diversos cenários, à dimensão da criatividade
de Pedro Inácio. Na montanha, na serra, na praia ou no
campo, o artista prova que é possível imprimir neste alimento
uma vertente artística.
TTTTTorneio orneio orneio orneio orneio Junta Junta Junta Junta Junta de de de de de Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia
de de de de de Santa Santa Santa Santa Santa Maria Maria Maria Maria Maria dos dos dos dos dos Olivais Olivais Olivais Olivais Olivais
Futebol
jovem
O Torneio Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais
– Futebol Jovem, promovido pelo Centro Cultura
e Desporto Olivais Sul em conjunto com a autarquia local,
decorreu com grande animação durante o passado mês
de Junho.
Cerca de 500 atletas, entre os 10 e os 18 anos, dos
clubes Centro Cultura e Desporto Olivais Sul; ADCEO; Olivais
e Moscavide; Vitória da Picheleira; Sacavenense e
Bobadelense colocaram à prova o seu talento dentro das
quatro linhas, embora o importante não sejam os resultados,
como salientou António Madeira, o presidente do clube
organizador.
“O importante é que os miúdos não estejam parados e
foi mesmo por isso que decidimos organizar este torneio,
porque este ano os campeonatos acabaram mais cedo do
que o habitual devido ao Mundial de Futebol”, explicou.
Manter os atletas motivados nos treinos e a competir
foi então o que uniu a colectividade e a Junta de Freguesia
dos Olivais.
“A competição foi bastante saudável entre os jovens
atletas”, considerou António Madeira, não garantido, porém,
a repetição do evento: “No final faremos um balanço
e veremos se será para repetir para o ano ou não.”
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
A sua lente mostra imagens originais, com um enorme
significado, tendo sempre um elemento em comum. Pedro
Inácio explicou ao Jornal Jornal Jornal Jornal Jornal OLIV OLIV OLIVAIS OLIV OLIVAIS
AIS AIS AIS como a sua lente chegou
a cada um dos cenários. “Comprava o pão e estudava
os locais para obter o registo fotográfico. Uma vez estava
em Silves, encontrei cenários fantásticos na praia. Confesso
que não tinha pensado em fotografar o pão em simultâneo
com a areia e o mar. Mas fi-lo e resultou muito bem”.
A natureza surge como um elemento privilegiado, até
porque é um dos seus temas preferidos. Olhando para as
imagens, Pedro Inácio não hesita. A fotografia de que mais
gosta é aquela em que o pão é fotografado em cima de dois
paus, dando ao alimento a dimensão de um cogumelo. “É
uma fotografia simples, mas com criatividade”, considera,
apontando como a fotografia mais espontânea aquela em
que colocou o pão em cima de uma vedação. “Imaginei
que de um lado seria a paz e do outro as zonas mais conturbadas
do planeta e o pão seria o elemento pacífico”.
Em exposição, até ao dia 30 deste mês, estão
31 fotografias que combinam a natureza com o pão
A ideia de fotografar o pão, seguindo a sua imaginação,
surgiu há dois anos, “pela dimensão e força sociológica,
antropológica e histórica desde alimento de todos os tempos”.
As fotografias começaram a ganhar dimensão e nada
mais apropriado do que as mostrar, pela primeira vez, no
Museu do Pão, em Seia, onde a exposição esteve patente
seis meses e foi visitada por mais de 50 mil pessoas.
Museólogo de profissão, o seu interesse pela fotografia
surgiu na década de 70 por influência do seu irmão mais
velho. Desde então tem exposto os seus trabalhos pelo país,
tendo fotografias distinguidas com prémios e menções honrosas.
Pedro Inácio agora tem em mãos um projecto, em parceria
com a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais,
onde será feita uma retrospectiva fotográfica dos Olivais
30 anos depois, com fotografias do irmão, Carlos Inácio, e
do próprio artista.
Este é um projecto bem acolhido por parte da Junta de
Freguesia. Joaquim Torres, vogal da Cultura, considera a
ideia importante para a freguesia porque “mostra a evolução
dos Olivais até hoje. O que existia há 30 anos, hoje
pode já fazer parte da história da freguesia”.
Na cerimónia de inauguração da exposição – que contou
com a presença de José Manuel Rosa do Egipto, para
além de amigos do artista, como José Fanha que declamou
poemas – Joaquim Torres estava satisfeito com o novo ciclo
de exposições que a Casa da Cultura dos Olivais inicia.
“Estivemos a reorganizar este espaço, e está agendado
um programa cultural muito interessante para os meses de
Junho e Julho e já estamos a planear iniciativas até ao final
do ano”. O objectivo do vogal é levar os olivalenses àquela
casa que é de todos, ou seja, “fazer deste espaço um
ponto de encontro”.
José Fanha, amigo de Pedro Inácio,
declamou poesia alusiva ao pão
Cerca de 500 atletas deram o seu melhor
durante o Torneio Junta de Freguesia
de Santa Maria dos Olivais – Futebol Jovem,
promovido pelo Centro Cultura
e Desporto Olivais Sul

Centenas de alunos das várias classes da Escola de Natação do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide
participaram no 7.º Festival Anual de Natação, que decorreu, pela primeira vez, na Piscina Municipal do Oriente.
A manhã foi de festa e de convívio entre os alunos de todas as idades.
300 em grandioso
Festival de Natação
Cerca de 300 alunos participaram no 7.º Festival
Anual de Natação
DDDDD uranteurante 15 15 minutos minutos os os alunos alunos apresentaramapresentaram-
se se se publicamente publicamente para para demonstrar demonstrar a a sua sua ev evo-lução ev ev o-lução
técnica técnica ao ao longo longo da da época.
época.
Na bancada, os familiares registavam os melhores momentos
dos petizes. A manhã não podia ter corrido melhor. A
festa da natação juntou cerca de 300 alunos que deram o
seu melhor dentro de água. O Diogo, com cinco anos, não
podia estar mais satisfeito. No final da sua demonstração
pulava de contente. “Foi giro. Nadei muito bem”. A natação
é um desporto que o Diogo já não dispensa: “Nado duas
vezes por semana e não tenho medo da água”. A Patrícia
com a mesma idade partilhou da opinião do amigo: “Estou a
Cerca de 80 idosos dos Centros de Dia da Junta
de Freguesia foram ao teatro assistir à Canção de Lisboa
Idosos vão ao teatro
Dando Dando Dando continuidade continuidade continuidade ao ao programa programa de de activida- activida- activida- activida-
des des para para os os idosos idosos dos dos Centros Centros de de Dia Dia Dia da da Junta Junta de
de
Freguesia Freguesia de de Santa Santa Maria Maria dos dos dos Olivais Olivais a a vogal vogal res- res- res- res- res-
ponsável ponsável pelo pelo pelouro pelouro da da Acção Acção Social, Social, Isaura
Isaura
Martinho, Martinho, Martinho, presenteou-os presenteou-os com com uma uma surpresa surpresa do do agra- agraagra- do do de de todos: todos: uma uma ida ida ao ao teatro, teatro, para para ver ver a a Canção
Canção
de de Lisboa. Lisboa. Lisboa. Nesta iniciativa participaram cerca de 80 idosos,
que manifestaram uma alegria contagiante, sendo que,
nem as dificuldades provocadas pelo uso de muletas os
impediram de estarem eufóricos.
Foram recebidos por Filipe Laferia que, muito amavelmente,
autografou um programa dedicado à Junta de
Freguesia.
adorar. É bom nadar”, explicou a pequena aluna que garantiu
nunca faltar às aulas de natação. E como a festa foi para
todas as idades, desde os 12 meses até aos 70 anos, Helena
Amendoeira, com 56, exibiu-se ao lado dos pequenos aprendizes,
com uma coreografia que aprendeu nas aulas de
hidroginástica. Há três anos que participa neste festival e
que frequenta a Escola de Natação. “Gosto muito desta iniciativa
e acho piada juntar os alunos de todas as idades. É
um encontro de gerações num festival de natação”. Hoje já
não passa sem nadar, porque os benefícios, em termos de
saúde, são muitos: “Sinto-me muito melhor ao nível de movimentação.
Para além disso, é importante praticar exercício
físico e o meio aquático é fascinante”. Zilda Alves com
70 anos também não recusou o convite para participar na
festa. Ao lado das colegas entrou na piscina e com o arco
mostrou o que aprendeu ao longo do ano. “A demonstração
correu muito bem e não esperava outra coisa, apesar de só
frequentar as aulas há dois meses”. Aos 70 anos, o médico
aconselhou Zilda Alves a frequentar aulas de natação, “porque
não há melhor desporto para fazer mexer os músculos e
sinto grande melhoras”.
Segundo Nuno Albuquerque, director da Escola de Natação
do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide, este
festival é importante para incentivar os alunos a continuar
a praticar natação: “Os alunos mostram nesta iniciativa o
quanto gostam do meio aquático. Este festival serve para
fomentar o convívio e a partilha de experiências entre todos,
inclusive os pais que fazem questão de estar presentes
neste dia”.
O 7.º Festival de Natação marcou a estreia da piscina
municipal do Oriente, que apesar de ter sido inaugurada
Para além de Isaura Martinho, que fez questão de acompanhar
os idosos a este evento, estiveram também presentes,
as técnicas de Serviço Social, Helena Sobral e Elsa
Sacramento e as auxiliares Jacinta e Ana Paula.
1.ª Jornada de Informação
No No dia dia dia 9 9 de de Junho Junho realizou-se, realizou-se, no no Centro Centro de
de
Dia Dia Dia da da Junta Junta de de Freguesia Freguesia de de Santa Santa Maria Maria dos dos Oli- OliOli- vais, vais, a a a 1.ª 1.ª 1.ª Jornada Jornada Jornada de de de Informação. Informação.
Informação. O objectivo da
iniciativa foi abordar temas como “Os Medicamentos e as
Pessoas Idosos” e “Higiene Mental e as Pessoas Idosas”.
A jornada decorreu durante a tarde e foi moderada por
Eduarda Ferronha, médica na área de psiquiatria e presidente
da direcção da Liáfrica. Isaura Martinho, farmacêutica
e vogal do pelouro da Acção Social; Helena Sobral, assistente
social e coordenadora do Centro de Dia e Manuela
Pacheco, farmacêutica e presidente do conselho fiscal da
Liáfrica foram as oradas da 1.ª Jornada de Informação.
Manuela Pacheco falou sobre a importância dos medicamentos,
nomeadamente os cuidados que a população idosa
deve ter ao tomar um medicamento, esclarecendo-se
sempre junto do médico ou do farmacêutico. A farmacêutica
alertou ainda para o facto dos idosos nunca tomarem
medicamentos em grandes doses por causa das intoxicações;
nunca tomarem nada de livre vontade e ter em atenção
quando tomam medicamentos naturais, porque podem
fazer reacção com os outros medicamentos.
Eduarda Ferronho centrou o seu discurso na higiene
mental e as pessoas idosas, lembrando que é preciso ter uma
mente limpa; não arranjar conflitos com a família e estabelecer
um diálogo construtivo; saber viver e aproveitar os
13
As alunas de hidroginástica mostraram
uma coreografia com arcos
há cerca de um ano, tem estado inactiva. O Clube Desportivo
dos Olivais e Moscavide quer aproveitar a piscina do
Oriente, uma vez que as aulas de natação decorrem num
tanque de aprendizagem com 11 metros, proporcionando
assim aos alunos melhores condições. “Algumas das nossas
aulas poderiam decorrer neste complexo, já a partir de
Setembro. Assim poderíamos acolher mais alunos e dinamizar
melhor a escola. Nestas instalações, até podíamos
ter jovens deficientes a praticar natação, uma vez que temos
boas condições”.
O festival foi mais uma vez um êxito e o director da
escola promete repetir a iniciativa para o ano.
momentos bons da vida. Na jornada, além dos utentes do
Centro de Dia, estiveram também presentes os utentes do
Centro de Convívio das Laranjeiras que foram colocando
questões, sobre os vários problemas de saúde, os quais foram
devidamente esclarecidos.
Isaura
Martinho,
vogal
da Acção
Social,
foi uma
das
oradoras
da tarde
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

14
Sucesso de Rotary Olivais
no III Passeio de Automóveis Antigos
O Pres. Rosa do Egipto e o vogal Luís Silva
escutam o comp. Nuno Duarte
Realizou-se no passado dia 20 de Maio o III Passeio de
Automóveis Antigos patrocinado pelo Rotary Clube Lisboa
Olivais e que contou com a presença de quase 35 participantes
que com as suas maravilhosas relíquias do passado
deliciaram todos aqueles que puderam assistir a este movimentado
e colorido evento que teve o seu início mesmo
em frente do edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria
dos Olivais e, antes da cerimónia da entrega dos prémios,
houve ainda uma simples mas muito aplaudida demonstração
no Parque dos Poetas em Oeiras.
O Rotary Clube Lisboa Olivais não pode deixar de agradecer
mais uma vez todo o apoio da Junta de Freguesia de
Santa Maria dos Olivais e muito especialmente a presença
do seu estimado Presidente José Manuel Rosa do Egipto,
aliás sócio honorário do nosso clube, da Dra. Isaura Martinho,
vogal do executivo da Junta responsável pela acção
social e saúde e ainda a presença do Sr. Luís Silva, vogal
do executivo Junta e responsável pela área de colectividades,
desporto e juventude.
Passeio Passeio Passeio Cultural
Cultural
com com convívio convívio interessante
interessante
interessante
Merecem ser referenciados outros apoios como por
exemplo o excelente apoio oferecido pela Câmara Municipal
de Oeiras, das empresas Brindauto, Generali Seguros,
Ford, Planactivo entre outras, ao Clube de Automóveis
Antigos e ainda à empresa Cotai SA que nos proporcionou,
na localidade de Abóbada o seu parque empresarial e o
espaço para a primeira demonstração das maravilhosas e
sempre lembradas relíquias do passado excepcionalmente
dirigidas e conservadas pelos seus proprietários e condutores.
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
Relíquia do passado em acção
Todos os participantes, familiares, amigos e obviamente
todos os rotários do nosso clube que acompanharam este
passeio, seguiram depois da partida nos Olivais para a
Câmara Municipal de Oeiras e posteriormente para o Parque
Cotai, onde depois de uma primeira demonstração todos
almoçámos num franco, alegre e agradável convívio.
Seguiu-se depois uma visita ao Forte de São Julião da
Barra muito bem coordenada e conduzida por uma simpática
responsável do Ministério da Defesa que prendeu a
atenção de todos os presentes. Após esta visita de carácter
cultural a comitiva seguiu para o Parque dos Poetas onde
foi apresentada uma outra demonstração destas fabulosas
máquinas e motores do passado.
Depois de um momento de intervalo todos reuniram-se
no Restaurante Caravela de Ouro em Algés onde teve lugar
um jantar festivo com entrega de prémios a alguns participantes
mais arrojados. Foi notória a presença dos responsáveis
da Brindauto, nomeadamente a Dona Encarnação
Ribeiro e o seu filho Sr. Paulo Ribeiro que entregou os
prémios e troféu que tem o nome de seu pai, nomeadamente
o nosso saudoso companheiro past presidente Sebastião
Ribeiro, na presença do grande organizador deste
passeio, nomeadamente o nosso estimado companheiro
Eduardo Almeida Lopes e na companhia do actual presidente
do clube rotário dos Olivais, companheiro Alexandre
Vieira.
A receita obtida neste evento será inteiramente canalizada
para financiar todas as actividades de cariz social
com que o Rotary Clube Lisboa Olivais pensa continuar a
servir cada vez mais e melhor a comunidade mais carenciada
residente nos Olivais.
Outras
Outras
actividades
actividades
O Rotary Olivais visitou o clube vizinho Rotary Clube
da Portela com uma presença de dez companheiros que foram
extraordinariamente recebidos pelo seu presidente companheiro
Luís Silva que contou igualmente com a presença
do Governador Assistente para o clube rotário da Portela,
companheiro José Manuel Trindade.
Esteve presente a jovem Inês Valente que foi a jovem
patrocinada pelo nosso clube presente no RYLA (reunião
rotária para jovens líderes) em Olhão e que substituiu o nosso
participante indicado que por vários motivos não foi possível
comparecer. Esta jovem mostrou-se todavia bastante
satisfeita com a presença no Algarve afirmando perante todos
nós ter sido uma convivência
altamente enriquecedora e que
superou altamente todas as suas
expectativas.
Tem estado a decorrer nas
instalações do CLUBE TAP nos
Olivais o Torneio de Ténis do
Rotary Olivais que tem em disputa
a Taça Sebastião Ribeiro.
Este torneio tem como responsável
da organização o nosso companheiro
Marques da Fonseca
que tem trabalhado impecavelmente
neste evento. Em 8 de Junho
tem lugar no CLUBE TAP a
entrega de prémios aos tenistas
mais destacados durante um jantar
comemorativo.
Estiveram presentes no Alvor
para assistirem à 60.ª Conferência
do Distrito Rotário 1960 os
nossos companheiros Nuno Duarte,
Luís Miguel Duarte que
acompanharam o nosso presidente
Alexandre Vieira. O comp.
Governador José Manuel Perei-
Todos os participantes na visita ao Forte
de S. Julião da Barra
ra realçou o empenho do nosso comp. Luís Duarte na defesa
da candidatura de Lisboa à Convenção Rotária de
2013.
No dia 9 de Junho os rotários dos Olivais deslocam-se
ao norte do país para aqui visitarem o clube parceiro do
Distrito Rotário 1970, nomeadamente o Rotary Clube de
Ermesinde. A recepção será da responsabilidade do clube
rotário de Ermesinde e certamente serão momentos com
um convívio com grande companheirismo, muita amizade
e onde se poderão lançar os alicerces de uma parceria
cada vez mais sólida e que permita servirmos mais e melhor
as nossas comunidades.
No próximo dia 22 de Junho terá lugar no Hotel Radisson
SAS a reunião festiva da transmissão de tarefas do clube
rotário dos Olivais e onde o Presidente Alexandre Vieira
entregará a presidência ao presidente eleito, companheiro
Mário Moura. Ao companheiro Alexandre Vieira e
à sua mulher Helena Vieira o Rotary Olivais reconhece
todo o empenho demonstrado na sua magnífica presidência
e em todas as acções desenvolvidas em prol da nossa
comunidade.
Ao companheiro Mário Moura e à sua mulher Natacha
desejamos as maiores felicidades para a presidência 2006/
2007 do Rotary Clube Lisboa Olivais.
As nossas Saudações Rotárias para a comunidade dos
Olivais.
Domingos Manuel Rosário
Director de Protocolo do Rotary Olivais
Uma máquina do passado que prendeu a atenção de todos

XXV XXV XXV XXV XXV Meeting Meeting Meeting Meeting Meeting Internacional Internacional Internacional Internacional Internacional de de de de de
Natação Natação Natação Natação Natação do do do do do Clube Clube Clube Clube Clube TT
TAP/Cidade
TT
AP/Cidade
AP/Cidade
AP/Cidade
AP/Cidade
de de de de de Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa 2006 2006 2006 2006 2006
Torneio internacional
junta os melhores
nadadores
Cerca de 500 dos melhores atletas
federados em natação abrilhantaram
o 25.º Meeting Internacional da
modalidade, organizado pelo Clube TAP.
Para além de terem vindo de todo o país
para darem o seu melhor na Piscina
do Estádio Universitário de Lisboa,
participaram ainda belgas,
espanhóis e italianos.
Vinte inte e e cinco cinco anos anos depois depois do do primeiro primeiro meeting meeting meeting meeting meeting
internacional internacional de de natação, natação, o o Clube Clube T TTAP
T AP pode pode pode or orgu- or gu
lhar lhar-se lhar -se de de hoje hoje a a prova prova ter ter lugar lugar de de destaque destaque nas
nas
melhores melhores melhores do do género género que que se se realizam realizam no no nosso nosso país,
país,
à à à semelhança semelhança dos dos meetings meetings meetings meetings meetings do do Porto Porto e e de de Lagos.
Lagos.
Prova disso é a grande adesão que o evento teve este ano.
Meio milhar de atletas, oriundos de cerca de 60 equipas
de todo o país e da Bélgica, Espanha e Itália, deram o seu
melhor nas provas que incluíram todos os estilos. Para além
da grande participação dentro de água, as bancadas do
Estádio Universitário de Lisboa também se encheram de
apoiantes que deram mais cor à festa.
De acordo com Henrique Silva, vice-presidente do
pelouro Desportivo do Clube TAP, “o número de participantes
subiu bastante, mais 120 atletas do que no ano passado,
o que é bom, mas que nos cria complicações a nível
de logística e de cumprimento de horários. Aliás, este ano
contámos com o apoio da Junta de Freguesia dos Olivais
que nos cedeu o transporte.”
A prova foi organizada em colaboração com a Associação
de Natação de Lisboa, Câmara de Lisboa e Junta
de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, sublinhou o responsável.
Alguns dos melhores nadadores portugueses como Simão
Morgado e Tiago Venâncio marcaram presença no
meeting que, na opinião dos atletas, esteve bastante competitivo.
Pela primeira vez no nosso país o jovem italiano
Lorenzo, 16 anos, confessou estar a gostar muito de Portugal,
“um país fantástico” considerou, mas turismo à parte,
o atleta que é campeão italiano de natação não escondeu
que veio para ganhar, no entanto, sublinhou: “É um bom
encontro, está muito competitivo”.
Da mesma opinião partilhou connosco João Gigante,
18 anos, atleta federado do SL Benfica. Apesar de participar
pela sexta vez neste encontro admite que “este ano
está mais exigente do que no ano passado, e na minha
opinião é um dos melhores meetings do país.” Não só pelo
leque de atletas presentes, mas também “pelo bom ambiente
que se vive, as bancadas estão compostas e isso ajuda
sempre à festa.”
A jovem nadadora Diana Gomes, 16 anos, foi outra das
estrelas que passou pelo encontro que na sua opinião “está
bastante competitivo, apesar de a nível português estar
menos forte do que em anos anteriores.”
O meeting foi aproveitado pela atleta como preparação
para os Mundiais de Juniores, o próximo objectivo da
campeã da Europa nos cem e 200 metros.
“Isto hoje é mais uma brincadeira, estou cheia de treino,
e por isso bem longe da minha melhor forma, mas é
sempre bom participar, para além de ter oportunidade de
treinar, posso estar com os meus colegas de outras equipas,
é um convívio muito importante”, sublinhou a primeira nadadora
nacional a marcar presença numa meia-final do
Canmpeonato do Mundo e a actual recordista europeia.
OPERAÇÃO CORAÇÃO
15
Núcleo de estágio de Educação Física - 2005 / 2006
ELABORADO POR: Daniel Branquinho, Joel Henriques e Nuno Figueiredo
Para o desenvolvimento desta actividade projectámos uma
acção que realizámos na escola, nas urbanizações envolventes a
esta e no Parque das Nações. Esta teve como principal objectivo
alertar a comunidade escolar para os perigos das doenças
cardiovasculares e dos seus factores de risco, bem como também
dos benefícios da actividade física para a diminuição ou eliminação
destes factores, tendo como consequência uma melhoria dos estilos
de vida. Assim além de melhorar o estilo de vida das pessoas
estamos também a fomentar um gosto pela prática regular das actividades
físicas e aprofundar a compreensão da sua importância
como factores de saúde e pela implementação da autonomia e responsabilidade
na regulação da sua própria actividade.
Assim realizámos um conjunto de actividades que foram organizadas
por nós, estagiários tais como vários passeios pedestres
nos espaços envolventes à escola em que contámos com a
colaboração do professor Lemos, da Escola Secundária Eça de
Queirós, para elaborar um percurso de cariz mais histórico sobre
os Olivais, realizámos também uma actividade de cicloturismo no
Parque das Nações e Jogos entre Pais e Filhos no parque do Vale
do Silêncio. Também foram realizadas algumas actividades que foram
organizadas por nós e em que tivemos o apoio de algumas
pessoas e organizações, tais como duas palestras sobre doenças
cardiovasculares e sobre nutrição, apresentadas pelo Dr. Luís
Negrão da Fundação Portuguesa de Cardiologia e pela Dr. Cláudia
Minderico da Faculdade de Motricidade Humana respectivamente,
uma sessão de Hidroginástica leccionada pela instrutora Olga Mota
do Complexo Desportivo dos Olivais e um rastreio dos factores de
risco realizado com o apoio da enfermeira Conceição do Centro de
Saúde dos Olivais.
Relativamente aos passeios pedestres verificou-se uma fraca
adesão aos mesmos devido à dificuldade de conciliar os horários,
mas principalmente devido à atitude que a população alvo revela
acerca da realização das actividades físicas. As pessoas não realizam
um pequeno esforço de se levantarem um pouco mais cedo,
ou de se manterem mais um pouco na escola a fim de realizar uma
actividade que melhora a sua qualidade de vida.
No que concerne aos jogos entre pais e filhos verificou-se
novamente uma fraca adesão por parte dos pais e dos alunos. Apesar
deste facto, esta foi uma actividade de grande sucesso que
proporcionou aos presentes um conjunto de actividades que para
além de proporcionarem bastante diversão aos praticantes, contribuem
para a melhoria da sua qualidade de vida.
As actividades de Caminhada e de Cicloturismo, ambas realizadas
no Parque das Nações, foram revestidas de um grande êxito
em que houve uma grande adesão por parte dos pais dos alunos
e dos próprios alunos, tendo-se verificado no total das duas actividades
cerca de 70 pessoas.
A palestra sobre doenças cardiovasculares realizada pelo Dr.
Luís Negrão foi extremamente esclarecedora e adequada aos presentes,
cerca de 60 entre professores, alunos, encarregados de
educação e auxiliares de acção educativa. O Dr. Luís Negrão demonstrou
uma capacidade de comunicação única interagindo com
os alunos, fazendo-os participar e alertando-os para os vários problemas
relacionados com as doenças cardíacas.
A palestra sobre nutrição, realizada pela Dr. Cláudia Minderico,
contou com a presença de cerca de 30 pessoas entre professores,
alunos, encarregados de educação e auxiliares de acção educativa.
Nesta palestra a informação transmitida foi extremamente importante
uma vez que permitiu conhecer e aprofundar cuidados
básicos para a prática de uma alimentação saudável.
O rastreio dos factores de risco das doenças cardiovasculares,
revelou-se um sucesso não só pela elevada adesão, mas também
pelo cumprimento dos objectivos delineados, em que conseguimos
alertar os presentes para os factores de risco que apresentam e o
modo como se poderá reduzir esses mesmos factores de risco. Agradeço
a contribuição da enfermeira Conceição e das duas enfermeiras
estagiárias que a apoiaram, que desempenharam um papel importantíssimo
na realização deste rastreio.
Consideramos que esta foi uma actividade revestida de sucesso,
para o qual a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais
contribuiu de uma forma decisiva, ao oferecer camisolas a todos os
participantes, deixando assim uma mensagem na vida das pessoas
que participaram nesta actividade.
Propomos que esta actividade se repita para o ano que vem,
com uma melhor e mais antecipada preparação e que seja possível
o seu alargamento a todos os moradores da zona dos Olivais, em
particular ás escolas que nela estão inseridas. Ao Centro de Saúde
dos Olivais o nosso grande agradecimento pela colaboração dada,
também decisiva no sucesso desta acção.
N.º 187 – Junho / Julho de 2006

16
“Olivais “Olivais “Olivais “Olivais “Olivais convida convida convida convida convida Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa para para para para para os os os os os arraiais” arraiais” arraiais” arraiais” arraiais”
Balões coloridos
dão vida
a grande arraial
A marcha dos Olivais brilhou na Avenida num desfile que levou o público ao rubro, pela coreografia, pelas cores
e adereços usados pelos marchantes. A noite foi de festa e no final a nossa marcha
arrecadou um honroso 9.º lugar e ainda o prémio atribuído à musicalidade.
O O O O O
rganizadarganizada pelo pelo sesegundogundo
ano ano ano conseconse-
cutivo cutivo pelo pelo pelo Grupo
Grupo
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vais, vais, a a a nossa nossa Marcha Marcha este este este ano ano
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musicalmusical com com com “Os “Os Olivais Olivais concon-
vida vida Lisboa Lisboa para para os os arraiais”.
arraiais”.
O quinto lugar obtido na classificação
geral e o primeiro prémio
para o figurino arrecadados na edição
de 2005 incentivaram a organização
a aumentar as expectativas
para este ano, e o investimento
conforme explicou Carlos Alberto
dos Santos, presidente do Grupo
Desportivo e Desporto Santa
Maria dos Olivais: “Investimos
muito mais, sem ovos não se fazem
omoletes, este ano houve uma
aposta muito mais forte nos arcos,
nos adereços e nas roupas”.
Para além dos reforços físicos,
a marcha dos Olivais mostrou-se
mais unida e ambiciosa do que
nunca e todos desfilaram no Pavilhão
Atlântico e na Avenida dando
o seu melhor.
“É o segundo ano em que participamos,
e apesar da inexperiência
já aprendemos com os erros do ano
passado e há sempre aspectos que
podem ser melhorados”, garantiu
Carlos Alberto após o desfile no Pavilhão
Atlântico.
A marcha deste ano recriou um
grande arraial popular onde não
faltaram alusões à sardinha assa-
N.º 187 – Junho / Julho de 2006
da regada com um bom vinho.
Muita cor e alegria fizeram mais
uma grande festa que tanto agrada
aos alfacinhas.
Para que tudo resultasse na
perfeição, os ensaios foram árduos
e trabalhosos e o facto de os
arcos “serem bem mais pesados
do que o habitual” não desmotivou
os participantes, este ano, a claque
organizou-se a valer. Vestiu as cores
da marcha do seu coração,
branco, verde e rosa, e gritou sem
parar a noite toda.
Este incentivo é um dos factores
mais importantes para o bom
desempenho quando chega a hora
da verdade. “Há muitos nervos,
mas assim que ouço chamar pelos
Olivais esqueço tudo, fazemos
o nosso papel e siga a marcha!”,
contou-nos Madalena Silva, 39
Os marchantes recriaram um grande arraial cheio de cor e alegria com balões verdes e rosa para animar a festa
anos. Esta é das participantes mais
antigas dos Olivais. Há 13 anos
que desfila na Avenida. As marchas
estão para ela, como o futebol
para os homens, compara: “Tenho
o bichinho cá dentro. Adoro
isto!” E por esta coisa de desfilar
ser tão importante, Madalena Silva
não quis deixar de participar
mesmo quando a Marcha dos
Olivais não entrou no concurso.
Foi, por isso, há três anos que
“trocou” a marcha dos Olivais
pela do Beato. “Adorei a experiência,
são pessoas maravilhosas,
mas assim que soube que no ano
passado os Olivais iam regressar
ao concurso voltei a casa”.
“Isto das marchas é uma coisa
maravilhosa, não dá para explicar.
Trabalho desde as oito da
manhã e conto os minutos para
Os padrinhos António Calvário e Delfina Cruz
repetiram a sua presença e o apoio os Olivais
chegar à noite e vir para os ensaios.
Não me custa nada...”, explicou
a marchante.
Também a jovem Cátia Gomes,
22 anos, assume ter o bichinho
das festas alfacinhas desta
altura do ano. “O gosto pelas marchas
já vem de família, é uma festa
muito boa, são estas festas populares
que dão vida aos bairros
e à cidade”, sublinhou.
Pela quarta vez a marchar
pelos Olivais, e depois de já ter
sido a mascote, está confiante na
vitória: “Este ano é para vencer”,
afiança. E para que isso aconteça
nada foi deixado ao acaso. “O
objectivo é fazermos um arraial
em que os balões são os próprios
marchantes, é uma ideia original
e o nosso maior trunfo. A ideia é
construir um grande arraial, colorido
e alegre. É a quarta vez que
participo e só espero que corra
tudo pelo melhor, que seja um
grande espectáculo”, afirmou o
ensaiador Amadeu Fernando.
Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha Técnica Técnica Técnica Técnica Técnica
Classificação
das Marchas
2006
1.º - Alfama;
2.º - Madragoa;
3.º - Alcântara;
4.º - Castelo;
5.º - Mouraria;
6 .º - Marvila;
7.º - São Vicente;
8.º - Beato;
9 .º - Olivais e Bica;
10.º - Lumiar e Carnide;
11.º - Alto do Pina;
12.º - Bela Flor;
13.º - Bairro Alto
e Santa Engrácia;
14.º - Ajuda;
15.º - Benfica.
Tema: ema: Olivais convida Lisboa para os arraiais
Cores: Cores: Branco, verde e rosa
Padrinhos: Padrinhos: António Calvário e Delfina Cruz
Compositor: Compositor: Fernando Correia Martins
Letrista: Letrista: Letrista: Carlos Jorge Espanol
Porta-Estandarte:
Porta-Estandarte: Porta-Estandarte: Marisa Neves
Mascotes: Mascotes: Mascotes: Jessica Mugeiro e Tiago Vitorino
Coreografia: Coreografia: Amadeu Fernando
Coordenação:
Coordenação:
Coordenação: Coordenação: Carlos Alberto dos Santos
Colectividade:
Colectividade: Colectividade: Grupo de Pesca dos Olivais