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Metodologia para Representação da Estrutura de Dados ...

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gerados. Assim, apesar <strong>da</strong>s facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e avanços proporcionados pela introdução <strong>da</strong>tecnologia digital, passa a haver dissonância no processo <strong>de</strong> produção cartográficadigital. Enquanto a DSG baseava a estruturação dos elementos cartográficos nas Tabelas<strong>da</strong> Base Cartográfica Digital – TBCD; o IBGE baseava a estruturação dos elementoscartográficos na Mapoteca Topográfica Digital – MTD. Em função <strong>de</strong>sta se<strong>para</strong>ção <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>los, diversos problemas foram gerados, conforme observado por Delou (2006).No ano <strong>de</strong> 2004, a Comissão Nacional <strong>de</strong> Cartografia (CONCAR), porintermédio <strong>da</strong> Subcomissão <strong>de</strong> <strong>Estrutura</strong>ção <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> Espaciais (SDE) e do Comitê <strong>de</strong><strong>Estrutura</strong>ção <strong>da</strong> Mapoteca Nacional Digital, <strong>de</strong>u início à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo<strong>para</strong> unificar a estruturação <strong>de</strong> elementos cartográficos <strong>para</strong> a cartografia no Brasil, oque aconteceu em 2007, tendo sido lança<strong>da</strong>s as “especificações técnicas <strong>para</strong>estruturação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos geoespaciais vetoriais (EDGV)” [CONCAR 2007]. A EDGV éparte componente <strong>da</strong> Mapoteca Nacional Digital (MND). A MND é componente <strong>da</strong>estruturação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos cartográficos do Mapeamento Sistemático Terrestre, <strong>da</strong> InfraestruturaNacional <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> Espaciais (INDE) [CONCAR 2007].A EDGV foi mo<strong>de</strong>la<strong>da</strong> segundo o <strong>para</strong>digma <strong>da</strong> orientação a objetos (OO), umavez que esta abor<strong>da</strong>gem é a mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>para</strong> criação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo do mundo real.Além disto o uso <strong>da</strong> abor<strong>da</strong>gem OO foi consenso entre os membros <strong>da</strong> CONCAR,<strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam a DSG e o IBGE.A princípio, tanto as aplicações quanto as bases <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>veriam seguir o<strong>para</strong>digma <strong>da</strong> OO. Contudo, no que se refere ao armazenamento do <strong>da</strong>dos, o mo<strong>de</strong>lorelacional é adotado na gran<strong>de</strong> maioria <strong>da</strong>s empresas <strong>de</strong>vido à sua maturi<strong>da</strong><strong>de</strong> e seuformalismo matemático. Além disso, os investimentos realizados <strong>para</strong> a aquisição <strong>de</strong>sistemas gerenciadores <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos relacionais (SGBDR) e treinamento <strong>de</strong>pessoal teriam que ser refeitos no caso <strong>da</strong> migração <strong>para</strong> bancos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos OO. Pelasrazões anteriormente lista<strong>da</strong>s, faz-se necessária a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma estratégia <strong>para</strong> aimplementação <strong>da</strong> EDGV em SGBDR e, assim, possibilitar a utilização <strong>da</strong> infra-estruturaatualmente instala<strong>da</strong>. É preciso ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>stacar dois requisitos adicionais <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>man<strong>da</strong>.Primeiro, o fato <strong>de</strong>ste mapeamento ser feito em bases <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos geoespaciais, portanto,consi<strong>de</strong>rando as componentes geométricas. Segundo, a estratégia <strong>de</strong> mapeamento <strong>de</strong>veser genérica <strong>de</strong> forma a permitir sua implementação em quaisquer SGBDR que possuamextensão espacial.A presente iniciativa faz parte do projeto E-FOTO que <strong>de</strong>senvolve uma estaçãofotogramétrica digital educacional livre (licença GNU/GPL). A intenção é criarcondições <strong>para</strong> que a restituição fotogramétrica digital do E-FOTO possa serarmazena<strong>da</strong> em SGBDR livres ou proprietários.A seguir, na seção 2, é apresenta<strong>da</strong> brevemente a EDGV. Na seção 3, é abor<strong>da</strong><strong>da</strong>a componente geométrica; na seção 4, é apresenta<strong>da</strong> a metodologia proposta e omapeamento em SGBDR; na seção 5, são apresentados os resultados obtidos. Por fim, aseção 6 apresenta as conclusões <strong>da</strong> pesquisa.2. <strong>Estrutura</strong>ção dos <strong>da</strong>dos geoespaciais vetoriaisAs especificações técnicas <strong>da</strong> EDGV <strong>de</strong>finem um padrão único a ser seguido pelasinstituições responsáveis pelo mapeamento topográfico sistemático terrestre. Nocontexto <strong>da</strong> presente proposta, <strong>de</strong>ntre as especificações <strong>da</strong> EDGV, o mo<strong>de</strong>lo conceitualOO é a mais importante. Esse mo<strong>de</strong>lo é organizado em treze categorias (pacotesconformeUML): (1) Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento Básico; (2) Administração26

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