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Recursos humanos - Canal : O jornal da bioenergia

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Destilaria ESTAdo de GoiásGrupo Jalles Machadoinaugura usinaa Uni<strong>da</strong>de OtávioLage está em fasede testeS EENTRARÁ EMOPERAÇÃO AINDAESSE SEMESTREOGrupo Jalles Machado, que já opera a usina domesmo nome, no município de Goianésia (GO),irá colocar em operação mais uma destilaria.Trata-se <strong>da</strong> Usina Otávio Lage, que segundo odiretor de operações <strong>da</strong> empresa, Henrique PennaSiqueira, já está com 93% de to<strong>da</strong> a obra concluí<strong>da</strong>. Otérmino <strong>da</strong> fase de testes e montagem de instrumentosestá previsto para dia 11 de abril deste ano e a inauguraçãopara junho próximo.Por causa <strong>da</strong> eleva<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dos equipamentos e <strong>da</strong>sgrandes inovações tecnológicas <strong>da</strong> nova uni<strong>da</strong>de, quetambém fica localiza<strong>da</strong> em Goianésia, existe uma expectativamuito grande em relação ao nível de produtivi<strong>da</strong>dedo empreendimento. A Uni<strong>da</strong>de Otávio Lage terá umacapaci<strong>da</strong>de total de moagem de 1,5 milhão de tonela<strong>da</strong>sde cana, sendo que na primeira safra, ain<strong>da</strong> este ano, deveráprocessar 550 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>da</strong> matéria-prima, resultandoem uma produção de 45 mil m³ de etanol e 34,5mil MWh de energia elétricaA uni<strong>da</strong>de utilizará o conceito de automação centraliza<strong>da</strong>,denominado COI – Centro de Operações Industriais,que irá otimizar a produção, já que através desse sistemaos operadores irão trabalhar em conjunto, possuindoassim uma visão mais integra<strong>da</strong> do processo de produção.O investimento total <strong>da</strong> obra foi de R$ 360 milhões,sendo R$ 253 milhões financiados pelo Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e R$ 107milhões financiados com recursos do próprio Grupo JallesMachado. A uni<strong>da</strong>de Otávio Lage está gerando cerca de2000 empregos diretos e 6000 indiretos, beneficiandoassim a população de Goianésia e de regiões próximas.Informações técnicas <strong>da</strong> nova uni<strong>da</strong>deSegundo a assessoria do Grupo Jalles Machado, todos osequipamentos <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de Otávio Lage já estão instalados e astubulações de interligações estão praticamente concluí<strong>da</strong>s. Já foramtesta<strong>da</strong>s a adutora, a estação de tratamento de água, o sistema dedesmineralização de água (osmose reversa) e foram realizados testeshidrostáticos na caldeira e nos reservatórios de etanol. Estão eman<strong>da</strong>mento os preparativos para a limpeza química <strong>da</strong> caldeira e ostestes hidrostáticos nos tanques de processo.Está em fase de montagem a interligação elétrica e deinstrumentação nos equipamentos e entre os setores,juntamente com a montagem dos instrumentos de medição econtrole, como: válvulas, medidores de vazão e sensores detemperatura e pressão. Também já tiveram início a construção<strong>da</strong>s calça<strong>da</strong>s e nivelamento <strong>da</strong>s ruas, o paisagismo e a colocaçãodos pisos <strong>da</strong>s ilhas de processo.Dentre as inovações tecnológicas estão o desfibrador verticale a moen<strong>da</strong>, com acionamento individual para ca<strong>da</strong> rolo; amboseletrificados, que permitem um melhor controle <strong>da</strong> rotação,além de destinar o vapor que seria utilizado aqui para aprodução de energia, melhorando o balanço energético.Outro item que merece destaque é a son<strong>da</strong> oblíqua paraamostra de cana, que torna as amostras mais representativas eos resultados laboratoriais mais confiáveis. O sistema deevaporação a placas, tipo reboiler, também é uma inovação eproporciona uma eficiência maior, além de evitar o uso <strong>da</strong>limpeza mecânica em espaço confinado.Fonte: Jalles Machadousina jalles machadoConheça um poucomais sobre o grupoO Grupo Jalles Machado é uma empresa familiar quefoi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1983 por Jalles Fontoura de Siqueira,filho de Otávio Lage. A sua matriz surgiu em 1980, e antesera denomina<strong>da</strong> Goianésia Álcool S.A.Em 1993, com o declínio do Programa Nacional doÁlcool (Proálcool), promovido pelo Governo Federal, aempresa, que antes produzia apenas etanol, passou ainvestir também na extração de açúcar cristal, diversificandoassim sua produção.Visando inovar e aumentar sua linha de produtos, aJalles Machado iniciou em 2003 a fabricação de açúcarorgânico. Na última safra, a empresa produziu 19 miltonela<strong>da</strong>s do produto, e hoje já é a segun<strong>da</strong> maior produtoramundial do açúcar, atendendo tanto ao mercadonacional quanto ao internacional.O Grupo Jalles Machado está sempre em busca demelhorias, por isso investe em tecnologia e equipamentosde última geração, contribuindo para que sua produçãode álcool, açúcar, produtos de higiene e limpeza, energiaelétrica e a comercialização de créditos de carbono cresçaca<strong>da</strong> vez mais.A empresa também se destaca pelo seu pioneirismo,tanto na implementação de novi<strong>da</strong>des tecnológicas, notratamento que dá aos seus funcionários e clientes, quantona maneira de implementar ações ambientais. O Grupopromove, portanto, o desenvolvimento econômico pormeio <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de socioambiental.08 CANAL, Jornal <strong>da</strong> BioenergiaCANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 09


empresas AÇÕES SOCIAISNormas e certificadossilvio simõesJorge Cajazeiras,presidente do ComitêMundial <strong>da</strong> ISO 26000ISO 9001Indica que o sistema de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresaatende a normas e padrões internacionais. É utiliza<strong>da</strong>,atualmente, por mais de 750 mil organizações em 161 países.A norma contribui com as organizações para obter sucessopor meio de uma melhora na satisfação dos seus clientes, <strong>da</strong>motivação dos colaboradores e <strong>da</strong> melhoria contínua.ISO 14001É uma norma internacionalmente reconheci<strong>da</strong> que define oque deve ser feito para estabelecer um sistema de gestãoambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvi<strong>da</strong> comobjetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção <strong>da</strong>rentabili<strong>da</strong>de e a redução do impacto ambiental; com ocomprometimento de to<strong>da</strong> a organização. Com ela é possívelque sejam atingidos ambos objetivos.Responsabili<strong>da</strong>de socialganha nova normaCom características que a qualificam como novo guia deorientação para práticas de ações sociais, ISO 26000 é apresenta<strong>da</strong>às empresas, governos e organizações <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civilFernando DantasAs usinas e indústrias agora possuem maisum caminho de normatização e reconhecimentode suas ações sociais. Trata-se <strong>da</strong> ISO26000, norma internacional aprova<strong>da</strong> em2010 e que está à disposição <strong>da</strong>s empresas de pequeno,médio e grande porte, governos e organizações<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil, entre outros. A ISO 26000 foicria<strong>da</strong> para orientar as empresas sobre como melhoraro desempenho e o resultado de suas açõessociais, além de mostrar a importância <strong>da</strong> manutençãodo vínculo <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de social ao paradigmado desenvolvimento sustentável.Apresenta<strong>da</strong> inicialmente em São Paulo e emGoiás, a norma tem caráter de adesão voluntária enão se constitui em sistema de gestão ou padrãonormativo certificável, ou seja, não servirá paraconseguir selos e certificados. Isso a difere <strong>da</strong> ISO9001 (sistemas de gestão de quali<strong>da</strong>de) e ISO14001 (indica que a empresa cumpre normasambientais), certificações emiti<strong>da</strong>s por órgãoscompetentes que são concedi<strong>da</strong>s às empresas queseguem padrões internacionais de quali<strong>da</strong>de.Uma característica importante do processo deconstrução <strong>da</strong> norma 26000 é que pela primeiravez na ISO a liderança de um processo desta naturezafoi compartilha<strong>da</strong> entre um país em desenvolvimento,o Brasil, por meio <strong>da</strong> Associação Brasileirade Normas Técnicas (ABNT) e um país desenvolvido,a Suécia (SIS, Swedish Stan<strong>da</strong>rds Institute). Parafavorecer o entendimento do que representa anorma, o Comitê – formado por integrantes dosdois países – instituiu múltiplas questões relaciona<strong>da</strong>sà responsabili<strong>da</strong>de social em sete temas centrais:direitos <strong>humanos</strong>, práticas do trabalho, meioambiente, práticas leais de operação, consumidorese envolvimento comunitário e desenvolvimento.Segundo o presidente do Comitê Mundial <strong>da</strong> ISO26000, Jorge Cajazeiras, por meio <strong>da</strong>s questões deca<strong>da</strong> tema será possível que a indústria ou organizaçãoenten<strong>da</strong> melhor o que é responsabili<strong>da</strong>desocial, faça adequações necessárias e passe aimplementá-las em suas empresas. “As ações considera<strong>da</strong>ssociais devem ser vistas como um novomodo de operar as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> organização e nãocomo um assunto à parte. Deve integrar a gestão ea estratégia <strong>da</strong> empresa”, acrescenta.A professora adjunta e coordenadora doMestrado em Ambiente, Tecnologia e Socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong>de Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa),Elisabete Stradiotto Siqueira, concor<strong>da</strong> que a ISO26000 permitirá esclarecimentos do que realmenteé responsabili<strong>da</strong>de social. Segundo ela, existemquatro perspectivas - econômica, de ação social,sistêmica e de vantagem competitiva -, que permiteminterpretações e conceituar o tema. Na perspectivaeconômica, informa Elisabete, as organizaçõesexistiriam apenas com o propósito de gerarriqueza para os seus investidores e não para realizarações de cunho social. “Dessa forma, o objetivoprimeiro <strong>da</strong>s organizações é a obtenção de lucro emu<strong>da</strong>r esse conceito é ferir o direto de liber<strong>da</strong>dedos acionistas de utilizarem seus recursos <strong>da</strong> formaque desejarem”, informa.Com relação à perspectiva de ações sociais, elainforma que as empresas passam a atuar tomandocomo referência deman<strong>da</strong>s de grupos sociais isolados,realizando ativi<strong>da</strong>des voluntárias e que nãofazem parte do planejamento estratégico <strong>da</strong>organização. Já na visão sistêmica, ressalta, tantoo Estado quanto à socie<strong>da</strong>de e as organizaçõestêm sua parcela de contribuição no desenvolvimentode um ambiente saudável a todos. Por fim,na perspectiva <strong>da</strong> vantagem competitiva, Elisabeteinforma que figuram as estratégias limita<strong>da</strong>s adimensão <strong>da</strong> propagan<strong>da</strong> e publici<strong>da</strong>de, comações que buscam alcançar uma boa imagemfrente aos consumidores. Porém, a professorarevela que o ideal é se basear em uma mu<strong>da</strong>nçade mentali<strong>da</strong>de que se orienta pelo incentivo aempreendimentos que não prejudiquem o tecidosocial e ambiental e que ao mesmo tempo sejamfinanceiramente viáveis.quali<strong>da</strong>de aos filhos dos funcionários. Em parceriacom o Senai, são ofertados cursos técnicospara aperfeiçoamento <strong>da</strong> mão-de-obra utiliza<strong>da</strong>.A empresa também mantém os projetosHorta Escolar, que ensina as crianças a cultivaralimentos orgânicos e Educação para oTrabalhador, no qual oferece alfabetização eensino fun<strong>da</strong>mental para os colaboradores.Um outro setor que se desenvolveu nos últimosanos e com previsão de crescimento paraos próximos é o <strong>da</strong> construção civil. Os incentivosem linhas de financiamento e crédito oferecidospor bancos públicos e privados, programascomo o Minha Casa, Minha Vi<strong>da</strong>, e as obras queserão feitas por causa de eventos como os JogosOlímpicos e Copa do Mundo tem estimuladoesse aquecimento. Além do fator econômicogerado por essa deman<strong>da</strong>, as empresas liga<strong>da</strong>sao setor de construção civil também têm sepreocupado com o desenvolvimento de açõessocioambientais.Um exemplo é a Pontal Engenharia, construtoracom sede em Goiânia, que conquistoucinco certificações - NBR ISO 9001, PBQP-H(nível A), NBR 16001, OHSAS 18001 e NBR ISO14001 – reconheci<strong>da</strong>s pelo mercado para avaliaçãode quali<strong>da</strong>de e sustentabili<strong>da</strong>de e queseguem padrões internacionais. Esse resultadofaz <strong>da</strong> Pontal a primeira construtora no Brasil areceber cinco certificações concedi<strong>da</strong>s pelo ICQBrasil, como reconhecimento pelo trabalho,esforços e práticas implanta<strong>da</strong>s em seu sistemade gestão. Os critérios para a certificação sãorigorosos e reconhecem as práticas responsáveisde gestão <strong>da</strong> empresa quanto à quali<strong>da</strong>de,saúde e segurança no trabalho, ao meio ambiente,e à comuni<strong>da</strong>de nas diversas etapas e serviçosque realiza nas edificações que constrói.Segundo o diretor <strong>da</strong> Pontal, Ricardo MortariFaria, a construtora se orgulha de ser umaempresa certifica<strong>da</strong> segundo as normas nacionaise internacionais, porque planeja o que vaifazer, executa o planejado, checa se o que foiexecutado está coerente com o planejado e ageem prol de uma melhoria contínua. “Para aPontal Engenharia, ações de responsabili<strong>da</strong>desocioambiental são diferenciais que integramtodos os seus processos, porque o objetivo é odesenvolvimento sustentável que só é obtido apartir do ponto de equilíbrio dos interesses deto<strong>da</strong>s as partes envolvi<strong>da</strong>s no processo construtivo,como clientes, colaboradores, comuni<strong>da</strong>de,meio ambiente e a empresa. Nós acreditamosque se ca<strong>da</strong> um levar em consideração as necessi<strong>da</strong>des<strong>da</strong>s outras partes haverá um equilíbriomaior e o resultado benéfico será para todos epara o Planeta”, explica o diretor <strong>da</strong> empresa,Ricardo Mortari Faria.De acordo com o engenheiro <strong>da</strong> Pontal,Wesley de Andrade, para a construtora não serádifícil se adequar à ISO 26000, já que as açõesdesenvolvi<strong>da</strong>s pela empresa, que garantiram ascinco certificações, já a qualificam para a novanorma. “Temos trabalhado constantementepara integrar a responsabili<strong>da</strong>de social nas práticasdiárias <strong>da</strong> construtora”, informa.Ações de responsabili<strong>da</strong>de socioambiental<strong>da</strong> Pontal (foto do alto) e <strong>da</strong> Jalles Machado:foco na a saúde, no lazer, na educação e nocrescimento individual dos colaboradoresfotos: divulgação jalles machado silvio simõesISO 26000É um grande guia sobre responsabili<strong>da</strong>de social, capaz deorientar organizações em diferentes culturas, socie<strong>da</strong>des econtextos. Abor<strong>da</strong> temas que engloba, desde direitos<strong>humanos</strong>, práticas de trabalho, meio ambiente e governança,até questões de implementações.Com a palavra, as empresasA Usina Jalles Machado, localiza<strong>da</strong> em Goianésia(GO), possui vários prêmios e certificações que comprovama preocupação <strong>da</strong> empresa com quali<strong>da</strong>de eresponsabili<strong>da</strong>de socioambiental. Segundo o gestorde Quali<strong>da</strong>de e Meio Ambiente <strong>da</strong> Usina, IvanZanatta, por desenvolver diversas ações na áreasocial, a Jalles Machado está estu<strong>da</strong>ndo a ISO 26000para entender como a norma poderá melhorar oresultado dos projetos já realizados pela uni<strong>da</strong>de.Hoje, com mais de 4 mil colaboradores, a Jallespromove ações que privilegiam a saúde, o lazer, aeducação e o próprio crescimento individual. Sãooferecidos aos funcionários plano de saúde, assistênciaodontológica, transporte, alimentação efarmácia com medicamentos a preço de custo,bolsas de estudo, desde o nível básico, até pós--graduação e mestrado, programas de estágio etrainee e cursos de idiomas. A empresa possuiparcerias com universi<strong>da</strong>des e institutos de pesquisana área agronômica. Elabora, ain<strong>da</strong>, o Planode Assistência Social, que na última safra destinouR$ 5 milhões a projetos sociais, e compartilhacom os colaboradores os resultados obtidos nasafra e na entressafra.A Usina mantém ain<strong>da</strong> a Fun<strong>da</strong>ção JallesMachado para implementar ações educacionais eculturais. Construí<strong>da</strong>, em 1995, a Escola Luiz Césarde Siqueira Melo garante educação básica e de14 CANAL, Jornal <strong>da</strong> BioenergiaCANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 15


iocombustível logísticadivulgaçãoEmpresa de transportee armazenagem de etanolALogum Logística S.A., empresa que será responsávelpela implantação de um sistema logísticomultimo<strong>da</strong>l para transporte e armazenagem de etanoldeve começar a operar no final de 2012. Ela será aresponsável pela construção, desenvolvimento e operaçãodo sistema (logística, carga, descarga, movimentaçãoe estocagem, operação de portos e terminaisaquaviários) que envolverá poliduto, hidrovias, rodoviase cabotagem.A socie<strong>da</strong>de anônima fecha<strong>da</strong> de capital autorizadoé composta por ações ordinárias, nominativas esem valor nominal dividi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte forma:Petrobras, 20%; Copersucar S.A., 20%; Cosan S.A.Indústria e Comércio, 20%; Odebrecht TransportParticipações S.A., 20%; Camargo Correa Óleo e GásS.A., 10%; Uniduto Logística S.A., 10%.Alberto Guimarães, diretor presidente <strong>da</strong> Logumdiz que, além de reduzir custos em 20%, em média,e <strong>da</strong>r flexibili<strong>da</strong>de aos clientes, que poderão ter maisde um ponto de ven<strong>da</strong>, a estrutura logística contribuirápara a preservação ambiental e <strong>da</strong> malharodoviária. "Ao atingirmos a plenitude de utilizaçãoserá possível reduzir em até 20% o custo rodoviáriopara os clientes e em 7mil tonela<strong>da</strong>s/ano as emissõesde CO2" estimou.Com investimentos de R$ 6 bilhões, o SistemaMultimo<strong>da</strong>l de Logística de Etanol terá, aproxima<strong>da</strong>mente,1.300km de extensão e atravessará 45 municípios,ligando as principais regiões produtoras deetanol nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiáse Mato Grosso à Replan, em Paulínia (SP).Parte deste sistema integrado será composto porum duto de longa distância, entre as regiões de Jataí(GO) e Paulínia; o primeiro trecho entre Ribeirão Pretoe Paulínia, até então sob responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> PMCCSA, teve inicio em Novembro passado com as primeirascontratações de serviços, projetos e instalações.O empreendimento será integrado ao sistema detransporte hidroviário existente na bacia Tietê-Paraná. Os comboios de transporte, compostos pelasbarcaças de cargas e os barcos empurradores, serãoconstruídos e operados pela Transpetro. A Transpetrodeverá também operar os dutos do sistema a serviço<strong>da</strong> Logum Logística S.A.Para garantir que o etanol chegue a outros mercadosno território nacional, por meio <strong>da</strong> cabotagem, osistema de escoamento alcançará terminais marítimosnos litorais de São Paulo e Rio de Janeiro. O projetoterá uma capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong> de transporte de até 21milhões de metros cúbicos de etanol por ano. (CANAL,com <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> assessoria de imprensa <strong>da</strong> Petrobras)16 CANAL, Jornal <strong>da</strong> BioenergiaCANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 17


Requalificar<strong>Recursos</strong> Humanosé precisomercado tem exigido nova postura profissional,principalmente com as inovações tecnológicas queinvadem os canaviais e as uni<strong>da</strong>dES INdUStRIAIS.capacitação é a palavra de ordemFernando DantasAconstrução de novas uni<strong>da</strong>des, a introduçãode tecnologias nas indústrias e a substituiçãodo trabalho manual por processosmecanizados de plantio e colheita de cana--de-açúcar têm provocado mu<strong>da</strong>nça de cenário nosetor sucroenergético. Trabalhadores que antes ocupavamdetermina<strong>da</strong>s funções nos canaviais oumesmo em outras áreas dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des industriaisagora precisam se requalificar para conseguirempregabili<strong>da</strong>de no mercado. Especialistas do setorasseguram que esse processo não é uma tendênciapassageira, deve persistir por vários anos, já que inovaçõestecnológicas chegam ao mercado a ca<strong>da</strong>safra, exigindo uma nova postura do profissional,principalmente em relação à qualificação paramanuseio dos equipamentos.Quem sabe bem a importância de assumir novasposturas profissionais e qualificar-se sempre é o gestorde Projetos e Processos <strong>da</strong> Jalles Machado,Humberto Rafael Cardoso. Ele é responsável porcoordenar a irrigação, topografia, conservação deestra<strong>da</strong>s, rotação de culturas e plantio de cana nausina. Para chegar a exercer o cargo de gestor naJalles Machado, Humberto trilhou o caminho <strong>da</strong>qualificação profissional. Em 1983, ele começou atrabalhar como trabalhador rural na Cooperativa dosProdutores de Cana de Goianésia e logo foi promovidopara o almoxarifado. No ano seguinte, entãocom 18 anos, Humberto ganhou uma promoção epassou a ser comprador do setor de compras. Masain<strong>da</strong> não era suficiente para o jovem, que queriacrescer ain<strong>da</strong> mais.O passo seguinte foi investir em um cursoprofissionalizante de técnico em Agropecuáriana antiga Escola Agrotécnica Federal de RioVerde (hoje, Instituto Federal de EducaçãoTecnológica), no Sudoeste Goiano. O diplomaveio em 1987, assim como o novo emprego naDestilaria Goianésia Álcool S/A (antigo nome<strong>da</strong> Jalles Machado). Desse período para hoje, oque não faltou na carreira desse técnico emAgropecuária foram cursos de capacitação erequalificação. “Tudo o que conquistei foi porquenunca desanimei. Sempre batalhei e traceimetas. E ain<strong>da</strong> tive oportuni<strong>da</strong>des para buscarmelhorias na minha profissão”, relata Humberto.O perfil de Humberto, de profissional qualificadoe que está em constante aperfeiçoamento, é oque as usinas têm buscado no mercado. Porém,segundo especialistas, o desafio atual do setorsucroenergético é exatamente conseguir encontraressa mão-de-obra qualifica<strong>da</strong>, pois o que nãofalta são postos de trabalho. Uma solução encontra<strong>da</strong>pelas usinas, empresas e instituições temsido o desenvolvimento, por conta própria ou emparcerias, de cursos profissionalizantes e de treinamento,de graduação e até de pós-graduação.É o caso <strong>da</strong> União dos Produtores de Bioenergia(Udop), enti<strong>da</strong>de com representação em seisEstados brasileiros e que representa produtoresde etanol, açúcar, bioeletrici<strong>da</strong>de, biodiesel, similarese conexos. A enti<strong>da</strong>de criou a Universi<strong>da</strong>deCorporativa Udop (UniUdop), que qualificou ecapacitou mais de 70 mil profissionais para osegmento sucroenergético. A meta <strong>da</strong> enti<strong>da</strong>depara os próximos anos é qualificar mais 30 mildivulgação/usina jalles machadoprofissionais, por meio de cursos presenciaisnos Estados de São Paulo, Mato Grosso doSul, Minas Gerais, Goiás e Paraná, além decursos à distância.Um projeto que integra a UniUdop é oQualifica, que visa treinar de forma rápi<strong>da</strong>,prática e utilizando experiências cotidianas<strong>da</strong>s pessoas que trabalham nos diversos departamentosde uma uni<strong>da</strong>de produtora – agrícola,automotivo, industrial e administrativo.São seminários de atualização, cursos profissionalizantese de treinamento de operadores,com carga horária e formatos variáveis paraca<strong>da</strong> tipo de capacitação. O conteúdo é ministradocom temas que vão desde formação delideranças e gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de até programasespecíficos de formação de operadoresdedicados às áreas de produção. Segundo odiretor executivo <strong>da</strong> Udop, Antônio CésarSalibe, a ideia não é só capacitar novos profissionais,mas requalificar as pessoas que jáatuam nas empresas. “Isso é feito para melhoraro conhecimento e conseguir ter um rendimentomelhor no trabalho”, completa.A pós-graduação é outra área contempla<strong>da</strong>pela UniUdop. O programa é composto pornove cursos de especialização, que tem porobjetivo formação, preparação e treinamentodiferenciado de conselheiros, acionistas e executivospara funções de alta gerência em grandesempresas e demais organizações do setorde <strong>bioenergia</strong>. Os cursos possuem uma varie<strong>da</strong>dede disciplinas nas áreas de DesenvolvimentoPessoal, Gestão Estratégica, Processos eTecnologia Industrial, Processos e TecnologiaAgrícola, Gestão de Risco, Comercialização,Inserção Internacional e Exportação, GestãoAmbiental e Gestão de Pessoas.Outro exemplo de enti<strong>da</strong>de que buscouinvestir para atuar na formação de profissionaisé o Centro Nacional <strong>da</strong>s Indústrias do SetorSucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br).Em parceria com Instituto de Ensino e Pesquisaem Administração (Inepad), União <strong>da</strong> Indústria<strong>da</strong> Cana-de-Açúcar (Unica) e Organização dosPlantadores de Cana <strong>da</strong> Região Centro-Sul(Orplana), a enti<strong>da</strong>de criou a Universi<strong>da</strong>deCorporativa do Setor Sucroenergético (Uniceise),localiza<strong>da</strong> em Sertãozinho (SP).O objetivo é promover programas de extensãopara atender deman<strong>da</strong>s técnicas de formação,MBAs, cursos gerenciais temáticos comnível lato sensu, e um Programa For Presidents,voltado exclusivamente a diretores, vice-presidentese presidentes de empresas do Setor deBioenergia. “O Centro surge para preencheruma lacuna na capacitação de gestores paraatuação nas empresas que formam a cadeiaprodutiva sucroenergética”, explica AdézioMarques, presidente do Ceise Br.Humberto Rafael Cardoso:de trabalhador rural agestor de Projetos eProcessos <strong>da</strong> usina JallesMachadoQuer se qualificar? Saiba onde estão os cursosEspecialização em TecnologiaIndustrial no SetorSucroenergético(43) 3425-6460www.utfpr.edu.brCurso de especialização emGestão <strong>da</strong> Produção Sustentáveldo Setor Sucroenergético(19) 3543-2614 / 2615http://blog.cca.ufscar.br/gpsUniversi<strong>da</strong>de CorporativaUdop (UniUdop)(18) 2103-0528www.udop.com.brUniversi<strong>da</strong>de Corporativa doSetor Sucroenergético (Uniceise)(16) 3945-5422www.uniceise.org.brTécnico em Açúcar e Álcool(11) 3471-4071www.centropaulasouza.sp.gov.brCurso de colhedorde cana-de-açúcar(67) 3422-0050www.ciacursos.com.brCurso pós-técnico emAgropecuária com Especializaçãoem Cana-de-açúcar(81) 3525-0175 / 3525-1377www.co<strong>da</strong>i.ufrpe.brTrabalhador na Operaçãoe Manutenção de TratoresAgrícolas (tratorista agrícola)(41) 2106-0401www.senarparana.com.br22 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 23


Atento ao futuroPotencial HumanoDa formação de trainees ao desenvolvimentode lideranças. Essa é uma <strong>da</strong>s filosofias <strong>da</strong> UsinaSão Francisco, do Grupo USJ, localiza<strong>da</strong> emQuirinópolis (GO), a 293 quilômetros de Goiânia(GO). Segundo o gerente Administrativo e deGestão de Pessoas <strong>da</strong> Usina, Celso Silveira, ogrupo sempre investe na capacitação e requalificaçãode seus colaboradores, pois entende quepessoas capacita<strong>da</strong>s têm mais condições deexercer bem o trabalho, crescer na vi<strong>da</strong> profissionale encontrar mais satisfação. “As pessoassão os maiores ativos de uma empresa. Todoinvestimento realizado na qualificação e capacitaçãodesses profissionais resulta no aperfeiçoamentodo ser humano como pessoa e profissional”,acrescenta.A uni<strong>da</strong>de em Quirinópolis possui, atualmente,2,3 mil colaboradores. A seleção desses profissionaisé feita de acordo com o perfil comportamentalque deve se enquadrar com os valores doGrupo USJ. De acordo com Célio, devido à cultura<strong>da</strong> região ser extremamente agrícola, as pessoasain<strong>da</strong> estão se a<strong>da</strong>ptando a trabalhar emcorporações de grande porte, por isso a soluçãoencontra<strong>da</strong> pela Usina foi suprir as necessi<strong>da</strong>descom maciço investimento na qualificação ecapacitação dos recursos <strong>humanos</strong> <strong>da</strong> região.Um dos programas desenvolvidos pela SãoFrancisco é o Líder do futuro. Célio informa queo programa visa a requalificação dos líderesagrícolas, voltados a treinamento comportamentaise técnicos ministrados no campo e emsala de aula. “No fim <strong>da</strong> requalificação osmelhores colocados recebem pacotes de qualificaçãoque vão de término dos estudos (fun<strong>da</strong>mentale médio) até bolsas de graduação”,assegura. Outro programa voltado ao colaboradoré o de qualificação e capacitação de sol<strong>da</strong>dorese caldeireiros. É destinado a capacitarauxiliares, aju<strong>da</strong>ntes sem experiência em sol<strong>da</strong>e caldeiraria para se tornarem sol<strong>da</strong>dores e caldeireiros,sendo desenvolvido em três módulos(básico, intermediário e avançado).Um acordo firmado entre o Sindicato Ruraldo município e o Grupo USJ também garante arealização do programa trainee para operadorde máquina, no qual os trabalhadores interessadose com o perfil desejado se capacitam emum programa de 12 meses para se tornaremoperadores de máquina, sendo aproveitados nafunção posteriormente.FormaturaPor estar em um processo de crescimento, aETH investe em capacitação e na requalificaçãodos seus integrantes em todos os municípiosonde possui uni<strong>da</strong>de. “Ao começar a indústriaem um lugar, a gente abre perspectivas de carreira.Em ca<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de nós temos programasde treinamento que ultrapassam 4 a 5anos. As pessoas vão treinando e mu<strong>da</strong>ndo deposição dentro <strong>da</strong> própria empresa”, garante oresponsável por Pessoas e Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>empresa, Luiz Pereira de Araújo Filho.Um reflexo desse investimento pôde ser vistoem janeiro deste ano, na formatura de 54 integrantes<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des Alcídia e Conquista doPontal, localiza<strong>da</strong>s em Teodoro Sampaio (SP) eMirante do Paranapanema (SP), no Programa deQualificação de Operadores Industriais porProcesso. Realizado em parceria com o CentroPaula Souza, o curso qualifica operadores que jáatuam na empresa, transformando-os em profissionaiscom visão de todo o processo industrialde uma usina e preparados para atuar emto<strong>da</strong>s as etapas do sistema de operação. Oinvestimento realizado pela ETH neste programaé de R$ 150 mil.O treinamento foi composto por 600 horas deaulas teóricas e práticas, nos módulosFun<strong>da</strong>mentos do Processo, Sistema de Utili<strong>da</strong>des,Extração, Caldeira/ETA e Co-Geração de Energia eFabricação de Etanol e Açúcar. “Como atuamosem um setor carente de mão-de-obra qualifica<strong>da</strong>,entendemos que é imprescindível capacitarcontinuamente nossos integrantes, nivelando osconhecimentos <strong>da</strong>s equipes e garantindo a qualificaçãonecessária para o crescimento profissionalde todos,” destaca Luiz Pereira, vice-presidentede Pessoas e Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa.A ETH já aplicou R$ 3 milhões em cursos decapacitação e aprimoramento de profissionaisque já atuam em suas sete uni<strong>da</strong>des e nasoutras duas a serem inaugura<strong>da</strong>s no segundosemestre deste ano.Celso Silveira, <strong>da</strong> USJ: “Aspessoas são os maioresativos de uma empresa".ary pimenta filho/grupo pedra agroindustrialLucas de Carvalho Silva, <strong>da</strong> Usina <strong>da</strong>Pedra, investe em capacitação para setornar mecânico agrícolaLucas de Carvalho Silva, de 25 anos, sempre teve o sonhode crescer profissionalmente. Para tornar isso possível, essebaiano, que hoje vive em Serrana (SP), tem investido emrequalificação profissional. Com apenas o 1º ano do ensinomédio, o caminho traçado por ele para alcançar esse objetivofoi o curso de Mecânico de Colhedora, um dos váriosoferecidos pelo Programa Renovação, maior programa detreinamento e requalificação profissional já implantado pelosetor sucroenergético no mundo. O projeto é desenvolvidono Estado de São Paulo pela União <strong>da</strong> Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), junto com a Federação dos EmpregadosRurais Assalariados do Estado de São Paulo (Fesraesp) eempresas <strong>da</strong> cadeia produtiva – Syngenta, John Deere e CaseIH, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) e Fun<strong>da</strong>ção Soli<strong>da</strong>ri<strong>da</strong>d.Para o jovem, que começou a trabalhar exercendo to<strong>da</strong>s asfunções de serviços gerais na Usina <strong>da</strong> Pedra, o curso foi aoportuni<strong>da</strong>de que faltava para esse crescimento. “Fiquei deolho no amanhã e a área de manutenção de colhedoras, comcerteza, será a profissão do futuro”, completa. Atualmenteatuando como auxiliar de Manutenção Agrícola na mesmausina, Lucas diz que o próximo passo será tornar-se um mecânicoagrícola. “Espero me aperfeiçoar na profissão que escolhie sempre progredir. Até porque as empresas que fabricam asmáquinas estão sempre inovando. Desta forma, os mecânicostambém devem renovar seus conhecimentos”, relata.Lucas é um dos exemplos de profissionais que buscaram acapacitação e requalificação por meio do ProgramaRenovação. Somente em 2010, mais de 2500 pessoas participaramde cursos do projeto voltados ao setor sucroenergético,como operadores de colhedoras, mecânicos, eletricistase sol<strong>da</strong>dores, além de outros setores <strong>da</strong> economia comocorte e costura, inclusão digital, produção de mu<strong>da</strong>s etc.Segundo a Unica, para os próximos anos a ideia é continuarcom os cursos e ampliar o número de pessoas participantes.Criado exatamente pela necessi<strong>da</strong>de de requalificar profissionaisque ficaram sem função por causa <strong>da</strong> antecipação dofim <strong>da</strong> queima nos canaviais para 2014, na maior parte <strong>da</strong>sáreas cultiva<strong>da</strong>s em São Paulo, o programa foi dividido em seisregiões onde são oferecidos os cursos, ministrados pelo ServiçoNacional <strong>da</strong> Indústria (Senai). As regiões são de Ribeirão Preto,Piracicaba, Bauru, Presidente Prudente, Araçatuba e São JoséRio Preto. O Projeto tem como meta capacitar e requalificarcerca de sete mil trabalhadores do corte manual <strong>da</strong> cana-de--açúcar anualmente, por meio de treinamentos tanto em ativi<strong>da</strong>desdo setor sucroenergético quanto em outras áreas <strong>da</strong>economia. Estas últimas, aliás, são escolhi<strong>da</strong>s pelos própriostrabalhadores beneficiários, com base na identificação de oportuni<strong>da</strong>desde trabalho e emprego.Próxima ediçãoPrevenção de doenças ocupacionais,assistências e benefícios aoscolaboradores. Esse será o foco <strong>da</strong>terceira matéria <strong>da</strong> série sobrerecursos <strong>humanos</strong> no setorsucroenergético produzi<strong>da</strong> pelo<strong>Canal</strong> Bioenergia desde a edição 53.divulgação24 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 25


fotos: renan rigoEspetáculo <strong>da</strong>s águasRenan RigoSe a floresta carrega o peso de joia, no ParqueNacional do Iguaçu, no Paraná, as cataratas sãoseu brilhante mais precioso. A expectativa dovisitante é grande ao partir rumo ao extremoOeste do Paraná. Da televisão, do cinema, <strong>da</strong>sfotografias ou de qualquer registro existente, aimpressão que se tem é que as Cataratas doIguaçu são poderosas. E são mesmo! Noentanto, vivenciar a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas podeser muito mais prazeroso no caminhar de ca<strong>da</strong>passo rumo ao coração <strong>da</strong> reserva de MataAtlântica <strong>da</strong> tríplice fronteira.A viagem, partindo <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Foz do Iguaçu, é convi<strong>da</strong>tiva às inúmerasopções de lazer e entretenimento que vão desde esportes aquáticos etrilhas no meio do parque a clubes de golfe e até cassinos legais do ladoargentino <strong>da</strong> região. Mas não perca o foco. As cataratas continuam a chamar,criando a expectativa de que há algo maior por trás de to<strong>da</strong> a mata.O verde é unânime e o calor escal<strong>da</strong>nte na maior parte do ano, mas o verãoain<strong>da</strong> é o melhor período para visitar a reserva, pois as chuvas <strong>da</strong> épocamantêm a vazão do Rio Iguaçu constante.Os ingressos para a entra<strong>da</strong> no parque são acessíveis e mesmo os turistas deoutros países têm uma boa opção de lazer, seja ele do Mercosul ou de qualquerparte do mundo. Aliás, um ponto positivo de Foz do Iguaçu é a infraestruturapara receber o turista. Espanhol e inglês são línguas sempre muito fala<strong>da</strong>s nolocal. Portanto, aproveite e dê também aquela pratica<strong>da</strong> com o turista estrangeirosentado ao lado no banco do ônibus de dois an<strong>da</strong>res que leva à trilha <strong>da</strong>scataratas. A proximi<strong>da</strong>de e a prática <strong>da</strong> simpatia vão trazer, além <strong>da</strong> reputaçãode boa receptivi<strong>da</strong>de, a oportuni<strong>da</strong>de de fazer novos amigos.Não esqueça, porém, de ficar atento. A grandiosi<strong>da</strong>de do parque – 185 milhectares de floresta pluvial subtropical – traz em ca<strong>da</strong> detalhe não apenas ummonte de árvores, mas uma vasta diversi<strong>da</strong>de de fauna e flora que podemaparecer bem do seu lado, nas asas multicolori<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s borboletas ou no passoretar<strong>da</strong>do de lagartos saracoteando preguiçosamente pelas trilhas mata adentro.Aliás, quanto mais se avança na mata, maior o retumbar incessante <strong>da</strong>scorredeiras. As cataratas estão próximas. E o ônibus para.Estações de trilhas, de corredeiras... vamos à mais importante, a que nos levaà Garganta do Diabo. Desça e ande. Ande muito. Mas ande devagar e aproveiteca<strong>da</strong> quilômetro. Leve muita memória na sua máquina fotográfica. Oenquadramento é perfeito para fotos que vão parecer montagem em cartão--postal de tão perfeitas em quali<strong>da</strong>de. Se Deus gastou alguns de seus preciososminutos em alguns pontos <strong>da</strong> Terra, naquele ali foram horas. Além de sedemorar no acabamento, com certeza, também sobrou um tempinho paraadmirar o trabalho concluído. Não tem como não encher os olhos diante <strong>da</strong>grandeza e <strong>da</strong> força do rio.As corredeiras forma<strong>da</strong>s pelocurso <strong>da</strong>s águas no cânion do rioformam um passeio convi<strong>da</strong>tivoque pode ser desfrutado noMacuco Safári. Com direito abatismo em baixo <strong>da</strong>s que<strong>da</strong>s, ovisitante é levado por umpercurso que dá uma dimensãomuito mais próxima <strong>da</strong>grandiosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s que<strong>da</strong>s26 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 27


Saiba maisVeja. Sinta. Refresque-se!A trilha que desce em direção ao mirante<strong>da</strong>s cataratas não é pequena. O passeiorevela pontos de fuga do olhar que contrastamo verde <strong>da</strong> floresta no meio dos paredõesrochosos que formam os cânions <strong>da</strong>scorredeiras. O barulho aumenta a ca<strong>da</strong>passo, o suor escorre pelo rosto. Não hácomo voltar e você também não tem amínima vontade de desistir. Como queenvolto no mitológico canto <strong>da</strong>s sereias queatraíam os homens ao fundo <strong>da</strong>s águas parase afogarem, o visitante é atraído para ascataratas para admirar seu esplendor.Pouco a pouco as 150 que<strong>da</strong>s isola<strong>da</strong>s– 300 na cheia do rio – vão se revelando.Formados há mais de 150 milhões de anos,os paredões surgem em mais de 2.700metros de que<strong>da</strong>s em um semi-círculograndioso. Os 19 grandes saltos, com suamaioria em território argentino, não despertamqualquer tipo de inveja no ladobrasileiro. Se estão lá, nós temos a vistamais bonita! E as três que<strong>da</strong>s d’águanacionais – Floriano, Deodoro e BenjaminConstant – não deixam em na<strong>da</strong> a desejarno derrame espetacular do turbilhão deáguas. O momento é de contemplação.A palavra Iguaçu vem do tupi-guarani esignifica “água grande”. Não é difícilentender o porquê. Por mais que o desfiladeiropareça estreito na caminha<strong>da</strong> rioacima, a dimensão de todo o espetáculofaz jus à denominação indígena. A vazãomédia do rio é de 1.500 metros cúbicos,valor que pode chegar a até 6.500 metroscúbicos no período <strong>da</strong> cheia. Continuesubindo o rio e você entenderá que osvalores não são tão absurdos quanto parecem.A ver<strong>da</strong>de é que é água demais.Quando por fim é possível avistar aGarganta do Diabo, a maior dentre as que<strong>da</strong>sna divisa entre Brasil e Argentina, nãohá mais dúvi<strong>da</strong>: as Cataratas do Iguaçudevem ser mesmo Patrimônio Natural <strong>da</strong>Humani<strong>da</strong>de, afinal são considera<strong>da</strong>s omaior conjunto de que<strong>da</strong>s d’água do planeta.Aventure-se a ir pela passarela sobreo rio em direção às que<strong>da</strong>s. O vapor d’águaé deliciosamente refrescante e o banhodestampado pela ação <strong>da</strong> força <strong>da</strong>s águascontra as rochas coroam o passeio quasecomo um descarrego, um alívio e umaalegria por estar naquele lugar.Engana-se, porém, quem acreditar queviu tudo o que tinha que ver. A continuação<strong>da</strong> trilha chega, por fim, ao miranteTarobá – que leva o mesmo nome do guerreiroconsumido pela vingança do deus--serpente (veja no Box). Estar do lado <strong>da</strong>monstruosa que<strong>da</strong> d’água parece de bomtamanho, mas subir no elevador que dá avisão de cima do grande salto é de tirar ofôlego. A visão é magnânima. E a vistapouco acima é tranquila, como se o rio nãoligasse para a turbulência a que deve passar.O momento é de quietude e paz.Aproveite o restaurante panorâmico,fotografe os quatis típicos <strong>da</strong> região edescanse. Se quiser, outros passeios teesperam. As Cataratas do Iguaçu manterãosua imponência e te aguar<strong>da</strong>rão parauma próxima visita. Rafting, rapel, trilhasde ecoturismo ou qualquer outra coisaserão muito bem-vin<strong>da</strong>s a quem se interessar.Serão meios e não fins – o espetáculomaior ain<strong>da</strong> continuará sendo ofarfalhar <strong>da</strong>s corredeiras, saltos, que<strong>da</strong>s eprecipícios que formam a grandiosi<strong>da</strong>de<strong>da</strong>s Cataratas do Iguaçu.Tragédia de amorDifícil acreditar que uma tragédia seja capaz de originar algo tãoencantador, mas segundo uma antiga len<strong>da</strong> dos índiosCaiangangues, foi por meio do impedimento do amor entre doisjovens que se originou uma <strong>da</strong>s mais bonitas e estonteantesmaravilhas <strong>da</strong> natureza: as Cataratas do Iguaçu. Reza a históriaque no mundo governado pelo deus-serpente M’Boy, filho deTupã, existia uma tribo cujo cacique, Ignobi, prometera sua filha, abelíssima Naipi, em consagração ao poderoso senhor. Masacontece que Naipi havia se apaixonado por Tarobá, o guerreiro,que diante <strong>da</strong> situação correu a fugir com sua ama<strong>da</strong>, rio abaixo.O que ninguém esperava era que o plano fosse descoberto porM’Boy que enfiou-se furiosamente nas entranhas <strong>da</strong> terra eretorcendo seu corpo produziu fen<strong>da</strong>s, que deram origem ascataratas, tragando os fugitivos enamorados para o fundo do rio.Diz a len<strong>da</strong> que Naipi se transformou na rocha castiga<strong>da</strong> pelaságuas revoltas e Tarobá na palmeira que contempla a ama<strong>da</strong> àbeira do rio sem poder tocá-la.A versão hermanitaO turista brasileiro também pode visitar o lado argentino <strong>da</strong>sCataratas do Iguaçu. Mas não espere visões estonteantes comoas nossas. Como a maioria dos saltos fica na parte de lá, a visãonão é lá grande coisa. No entanto, o passeio pode adquirir avertente <strong>da</strong> proximi<strong>da</strong>de. Se optar por entrar no ParqueNacional de Iguazú, depois de passar na aduana e trocar algunsreais por pesos (moe<strong>da</strong> local), pegue o trem até uma <strong>da</strong>splataformas para as trilhas. Em geral, os caminhos são longos enecessitam de fôlego, mas o contato quase direto com o saltopode compensar todo o esforço. Além disso, aproveite apassagem para o lado de lá <strong>da</strong> fronteira e vá as compras. PelaPonte <strong>da</strong> Amizade, no Paraguai, ou pela Ponte Tancredo Neves,na Argentina, são permiti<strong>da</strong>s cotas de compras de até US$ 300por pessoa. Uma outra opção em conta também do lado de lá<strong>da</strong> tríplice fronteira são os cassinos. Uma aposta certeira é deque você pode gostar!Prepare-se para um banho!Uma alternativa bem mais emocionante para conhecer ascataratas é o passeio do Macuco Safári. Vá preparado. Depois depassear de jipe aberto pela flora e fauna locais, o visitantepercorre uma trilha de 600 metros a pé até chegar ao Salto doMacuco, que leva à bor<strong>da</strong> do rio. De lá saem barcos infláveisbimotores que carregam os mais aventureiros até as cataratas.Convi<strong>da</strong>dos a guar<strong>da</strong>r sapatos e objetos pessoais em armários,os visitantes já começam a ter ideia do que os aguar<strong>da</strong>. Esperamsair um pouco molhados? Na ver<strong>da</strong>de encharcados. O passeioinclui até o batismo debaixo de uma que<strong>da</strong>, mas não sepreocupe, pois tudo é preparado e você pode levar sua máquinafotográfica para registrar esses momentos – os guiasprovidenciam sacos plásticos para proteção dos eletrônicos.Aproveite e saia de alma lava<strong>da</strong>!Maravilha modernaOutra atração <strong>da</strong>s águas na região de Foz do Iguaçu é a Usina eo Lago de Itaipu, formados pela barragem do Rio Paraná, divisacom o Paraguai. Criado em 1982, com o fechamento <strong>da</strong>scomportas de desvio, o reservatório tem área de 1.350quilômetros quadrados e profundi<strong>da</strong>de média de 22 metros,podendo alcançar 170 metros nas proximi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> barragem.Considera<strong>da</strong> “A Obra do Século” e uma <strong>da</strong>s maravilhas domundo moderno pela Socie<strong>da</strong>de Americana de Engenharia Civil,com engenheiros do mundo todo, a usina é aberta à visitação etem um espetáculo à parte com a iluminação <strong>da</strong> barragem noperíodo <strong>da</strong> noite.ServiçoFoz do IguaçuDivisas internacionais: Puerto Iguazú(Argentina) e Ciu<strong>da</strong>d Del Este (Paraguai)Distâncias:Brasília – 1.573 kmSão Paulo – 1.047 kmRio de Janeiro – 1.472 kmCuritiba – 637 kmMais informações:www.fozdoiguacu.pr.gov.brwww.cataratasdoiguacu.com.brwww.itaipu.gov.brA fauna local impressiona pelaquanti<strong>da</strong>de de borboletas e animaisescondidos em meio à mata, como o quati,que já se tornou mascote do parque.A dimensão <strong>da</strong>s que<strong>da</strong>s d’águaimpressiona pelo tamanho e pelo volumedesprendido pela fen<strong>da</strong> no leito do rio.Lado a lado com as cachoeiras é omomento ideal para refletir namagnitude desta obra <strong>da</strong> natureza.28 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 29


colheita locação de máquinasindústria tecnologiasEncontro lança 2° SimpósioQuem nãoTecnológico do Centro-Oestedivulgação/canalLuisa DiasOs avanços tecnológicos <strong>da</strong> indústria sucroenergéticaserão o tema <strong>da</strong> 2ª edição do SimpósioTecnológico do Centro-Oeste Brasileiro (Simpoeste),promovido pela Sinatub e QE Eventos, em parceriacom o Grupo de Estudo para Maximização <strong>da</strong>sEficiências Agroindustriais do Setor Sucroalcooleiro(Gemea) e do Sindicato de Fabricação de Etanol eAçúcar de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar). O Simpósio serárealizado entre os dias 23 e 25 de novembro, noCentro de Convenções de Goiânia, com 40 palestrastécnicas, paralelamente à feira de serviços e produtos,com 110 estandes. A expectativa é que o eventoreúna cerca de 10 mil pessoas.O Simpoeste 2011 foi lançado oficialmentedurante o 9º Encontro do Gemea, no último dia11 de fevereiro, no Oitis Hotel, com a presença decerca de 100 pessoas. A abertura foi realiza<strong>da</strong>pelo presidente <strong>da</strong> Sinatub, Luiz Claúdio PereiraSilva, pelo presidente do Gemea e gerente corporativoindustrial do Grupo Jalles Machado,Ricardo Steckelberg, pelo diretor de marketingdo Gemea e gerente industrial <strong>da</strong> Usina SãoFrancisco (Grupo USJ), Hélio Belai, diretora <strong>da</strong> QEEventos, Fernan<strong>da</strong> Araújo, diretor de assuntoscorporativos do Grupo USJ e presidente doConselho Temático do Agronegócio <strong>da</strong> Federação<strong>da</strong> Indústria do Estado de Goiás (Fieg), IgorMontenegro, e pelo presidente do Grupo USJ,Hermínio Ometto Neto.Para o presidente <strong>da</strong> Sinatub, Luiz CláudioPereira Silva, esta 2ª edição do Simpoeste trarávárias novi<strong>da</strong>des para a região. “Depois de 2009,quando realizamos pela primeira vez o evento,fizemos alguns ajustes no formato e ampliamosas possibili<strong>da</strong>des para atender a um público ávidopor informações”, explica ele. A parceria com oGemea, criado em 2010 para discutir gestão naindústria, é a grande mu<strong>da</strong>nça no formato doevento. “Vamos ter mais dinamismo nas palestrase mostrar novi<strong>da</strong>des para o mercado, ca<strong>da</strong> veztem, alugaTerceirização de serviços e aluguel demáquinas se tornam opções essenciaisPARA produtores rurais em busca decrescimento e eficiência, além documprimento <strong>da</strong> legislação vigenteLuisa DiasÀs vésperas do começo de uma nova safra,produtores de cana-de- açúcar se preparampara começar a colheita em todo Brasil. Nocampo, as colhedoras têm um papel fun<strong>da</strong>mentale se tornaram um instrumento de trabalhoessencial, mesmo para quem não pode adquiri-las,por causa <strong>da</strong>s exigências legais e de mercado. Aprevisão dos especialistas do setor é que até 2024 acolheita manual esteja 100% aboli<strong>da</strong>, atendendo àslegislações de ca<strong>da</strong> Estado e <strong>da</strong> federação. Em algunsEstados, como Goiás, a mecanização já chega a 80%.Para pequenos e médios produtores, a mecanizaçãotem se tornado reali<strong>da</strong>de através do aluguel demáquinas ou <strong>da</strong> terceirização de serviços.Em 2010, a indústria brasileira de máquinas eimplementos agrícolas teve alta de 24,9% em relaçãoa 2009, de acordo com o Departamento deEconomia e Estatística <strong>da</strong> Associação Brasileira <strong>da</strong>Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Aretoma<strong>da</strong> do crescimento, após a forte crise econômica,evidencia o fortalecimento <strong>da</strong> mecanizaçãono setor agrícola brasileiro. Para o vice-presidente<strong>da</strong> CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas eImplementos Agrícolas) <strong>da</strong> Abimaq, João Marchesan,um dos motivos <strong>da</strong> alavancagem <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s demáquinas é a terceirização ou locação destes produtos.“A mecanização é inexorável e exige ummaior investimento para quem planta cana. Nestesentido, a prestação de serviço especializa<strong>da</strong>, desdeo plantio, passando pela colheita e finalizando notransporte, é imprescindível”, afirma.O desafio de tornar a mecanização possível nocampo, mesmo para pequenos produtores, tem sidouma preocupação constante. As máquinas queenvolvem a colheita mecânica possuem custo elevado.Além <strong>da</strong> colhedora, que possui valor de mercadoem torno de 1 milhão de reais, o produtorprecisa ain<strong>da</strong> dos jogos de transbordos e mão-de--obra especializa<strong>da</strong>. O presidente <strong>da</strong> Comissão deCana-de-Açúcar <strong>da</strong> Federação Agrícola do Estadode Goiás, Bartolomeu Braz Pereira, afirma que uma<strong>da</strong>s saí<strong>da</strong>s encontra<strong>da</strong>s pelos produtores é buscarparcerias com empresas especializa<strong>da</strong>s de locação eterceirização de serviços ou ain<strong>da</strong> a criação deconsórcios de produtores para a compra de maquinário.“A compra <strong>da</strong> própria colhedora exige umcapital maior e só compensa para quem produzacima de 90 mil tonela<strong>da</strong>s de cana por safra. Então,neste caso, é bom unir esforços e tornar o custo <strong>da</strong>mecanização menos elevado”.O presidente <strong>da</strong> Associação dos Fornecedores deGoiatuba (GO), Paulo Henrique Cardoso, é um dospioneiros na mecanização <strong>da</strong> colheita <strong>da</strong> cana-de--açúcar no município, onde é produtor. Lá, a saí<strong>da</strong>encontra<strong>da</strong> foi a locação de máquinas entre os própriosassociados. “Alguns produtores, dentro <strong>da</strong>associação, já compraram o maquinário e prestamserviços para os pequenos, incluindo a mão-de-obra.Com isso, temos aqui 100% de colheita mecaniza<strong>da</strong>”.Os fornecedores do município são responsáveis pelofornecimento de to<strong>da</strong> a cana moí<strong>da</strong> na Usina BomSucesso. Cardoso explica que isso viabiliza a mecanizaçãopara produtores que colhem 10 ou 20 miltonela<strong>da</strong>s por safra. “Conseguimos avançar na produçãomecaniza<strong>da</strong>, sem onerar para o pequenoprodutor”, explica.Novi<strong>da</strong>deDe acordo com o coordenador de pós-graduaçãode Engenharia de Sistemas Agrícolas <strong>da</strong> EscolaSuperior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/Esalq), José Paulo Molin, a locação é uma novi<strong>da</strong>depara a agricultura brasileira. “Na Argentina, é muitocomum. No Brasil, o avanço deslanchou com a silagem,em empresas de grande porte, o que possibilitoua criação de empresas foca<strong>da</strong>s somente em terceirização”.Para a cana-de-açúcar, ele acredita quea locação começa a se tornar reali<strong>da</strong>de para os fornecedorespor causa <strong>da</strong>s exigências legais <strong>da</strong> mecanizaçãona lavoura.“É uma <strong>da</strong>s soluções a serem adota<strong>da</strong>s pelosetor”, explica ele, que cita ain<strong>da</strong> o uso de máquinasde pequeno porte como opção e ain<strong>da</strong> acolheita feita pela própria usina na área dos seusfornecedores, como ocorre em Quirinópolis (GO).“O conjunto <strong>da</strong> colheita, com colhedora, tratores etransbordos, ain<strong>da</strong> tem o custo alto e exige umpatamar tecnológico que nem sempre os fornecedorespossuem”. Para ele, a terceirização é umasaí<strong>da</strong> provável, com grupos bem dimensionadospara o uso dos conjuntos de mecanização, o queevita a locação sem o uso total do potencial <strong>da</strong>máquina, que é de 4 mil horas/ano. “O que nãopode acontecer é, em uma terceirização feita porum grupo, o pequeno ter sua cana deixa<strong>da</strong> semprepara depois. É preciso montar um calendário decolheita justo, que considere as intempéries, comochuva e manutenção, mas aten<strong>da</strong> a todos”.mais crescente nesta região brasileira”.O evento contará com ciclo de palestras emtrês auditórios, ro<strong>da</strong><strong>da</strong> de negócios e a feira comexpositores de todo o Brasil. “Vamos cumprir odesafio de desenvolver os executivos industriaispara um mercado ca<strong>da</strong> vez mais competitivo”,explica Belai, diretor de marketing do Gemea. Aolongo de 10 meses, o Grupo formado por Belai eoutros 150 associados se reúne mensalmentepara troca de experiência e soluções na áreaindustrial <strong>da</strong>s usinas. “Uma <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong>des noSimpoeste é apresentar aos nossos associados e aseus colaboradores ferramentas de gestão e tecnologiapara esta região”, afirma.O presidente do Grupo USJ, Hermínio OmettoNeto, convi<strong>da</strong>do para abrir a primeira reunião doGemea em 2011 e lançar a segun<strong>da</strong> edição doSimpoeste, reforçou, durante o lançamento, aimportância do investimento em formação parao posicionamento <strong>da</strong>s empresas do Centro-Oesteno mercado nacional e internacional. “A apostado setor é nas pessoas. Todo plano estratégico<strong>da</strong>s empresas passa por vocês”, falou ele aos presentes,afirmando que uma <strong>da</strong>s grandes carênciasdo setor é a formação gerencial dos técnicosdedicados à cadeia produtiva <strong>da</strong> cana-de-açúcar.A 1ª edição do Simpoeste (foto) foi realiza<strong>da</strong>no fim de 2009, com público de 4 mil pessoas.Para mais informações e inscrições para oevento, a organização disponibilizou o sitewww.sinatub.com.br.30 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 31


Solução para reduzir custos de estra<strong>da</strong>sA Com-Aid International, empresa sulafricana,especializa<strong>da</strong> na construção de estra<strong>da</strong>scom solos naturais, em substituição ao cascalho,presente desde 2007 no Brasil, traz ao País atecnologia con-aid CBRPlus . O produto não étóxico nem corrosivo e não causa impacto aomeio-ambiente. Um tambor de Con-Aid de100 litros possibilita a construção deBP Biofuels investe em produção de etanolA BP Biofuels assumiu o controle majoritário<strong>da</strong> produtora brasileira de etanol e açúcar, aCompanhia Nacional de Açúcar e Álcool(CNAA). Além de adquirir 83% <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong>empresa, a BP Brasil irá assumir e refinanciar100% de suas dívi<strong>da</strong>s. O investimento totaldestinado à compra foi US$ 680 milhões. Essa jáé a segun<strong>da</strong> aquisição <strong>da</strong> empresa no Brasil etambém a maior já realiza<strong>da</strong> por ela no ramo deenergias renováveis.Desde 2008, a BP possui metade <strong>da</strong>s ações<strong>da</strong> Usina Tropical BioEnergia, localiza<strong>da</strong> emGoiás, se tornando a primeira petrolífera aentrar no mercado de produção de etanol pormeio do processamento <strong>da</strong> cana-de-açúcar.Com a aquisição <strong>da</strong> CNAA, a BP ganhou duasnovas usinas. Uma localiza<strong>da</strong> no Estado deGoiás, a Central Itumbiara de Bionergia eAlimentos, e a outra no Estado de MinasGerais, a Ituiutaba Bioenergia. Ca<strong>da</strong> usina temcapaci<strong>da</strong>de para produzir 480 milhões de litrosde etanol. Em plena operação, as três usinasjuntas terão capaci<strong>da</strong>de total de moagem de 15milhões de tonela<strong>da</strong>s de cana-de-açúcar porSermatec Zanini® fabrica a maior caldeirado mundo para o setor sucroenergéticoQuem passou por Sertãozinho (SP), no dia 23 defevereiro, se deparou com uma cena digna deadmiração. Com destino a Brejo Alegre (SP), eratransportado o Tubulão de Vapor <strong>da</strong> maior caldeira domundo para queima de bagaço de cana, pesandoaproxima<strong>da</strong>mente 110 tonela<strong>da</strong>s e 30 metros decomprimento. A maior caldeira do setorsucroenergético, com capaci<strong>da</strong>de de 380 tonela<strong>da</strong>s devapor/hora, pressão de 100 bar e temperatura de 535°C será instala<strong>da</strong> na uni<strong>da</strong>de Revati II, pertencente aoGrupo Renuka do Brasil.“Poucas empresas na América Latina tem capaci<strong>da</strong>dee competência para fabricar, com a devi<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de,um equipamento desse porte. Tradição e experiência nafabricação são fatores críticos que devem serconsiderados na aquisição de caldeiras.” afirma oengenheiro Guilherme Antoneli, gerente deengenharia de caldeiras <strong>da</strong> Sermatec Zanini®.aproxima<strong>da</strong>mente 2,8 km de estra<strong>da</strong>s. Aimplantação <strong>da</strong> tecnologia é rápi<strong>da</strong> e simples,assemelhando-se a incorporação de cascalhoutiliza<strong>da</strong> habitualmente. Um dos benefíciosmais importantes é a possibili<strong>da</strong>de de reduçãosignificativa de custos na construção de novasestra<strong>da</strong>s, não necessitando gastos posteriorescom eventuais manutenções.ano, podendo atender a deman<strong>da</strong> do mercadointerno e externo. Além disso, ca<strong>da</strong> usinapoderá comercializar cerca de 340 GWs/horade energia elétrica por ano.O mercado de biocombustíveis cresce a ca<strong>da</strong>ano e, segundo um estudo recente <strong>da</strong> própria BP,o setor de energia alternativa deverá ser o demaior crescimento durante as próximas duasdéca<strong>da</strong>s. Segundo o presidente do Conselho deAdministração <strong>da</strong> BP, Carl-Henric Svanberg,“combustíveis de baixa emissão de carbono serãoca<strong>da</strong> vez mais importantes para atender àdeman<strong>da</strong> global de energia. A BP estácomprometi<strong>da</strong> em produzir biocombustíveispara aju<strong>da</strong>r a atender a esta deman<strong>da</strong>. O acordode hoje também está alinhado com a estratégia<strong>da</strong> BP de ampliar nossa presença nos mercadosde energia que mais crescem.”A BP é uma <strong>da</strong>s maiores empresas deenergia do mundo. Sedia<strong>da</strong> no Reino Unido,opera no setor de energia, principalmente competróleo e gás, mas tornou-se uma <strong>da</strong>spioneiras a apostar no etanol como uma novaalternativa para a geração de energia.Transespecialista adotapráticas sustentáveisDedica<strong>da</strong> à mobili<strong>da</strong>de logística, aTransespecialista se destaca no setor de transportesespeciais (produtos químicos, frágeis, de alto valoragregado, urgentes, com entrega programa<strong>da</strong>,rotas diferencia<strong>da</strong>s e veículos sob deman<strong>da</strong>, entreoutros). A empresa adota políticas sustentáveis ecom foco em resultados na gestão do seu negócio.Oferece as melhores técnicas de mercado etecnologia de ponta. “Controlamos nossa emissãode CO2 na atmosfera e oferecemos condiçõesseguras, com veículos novos, equipe profissional ecomprometimento ímpar”, diz Ricardo Amadeu<strong>da</strong> Silva, diretor superintendente <strong>da</strong>TransEspecialista.De acordo com Silva, a TransEspecialista estáconecta<strong>da</strong> à busca por quali<strong>da</strong>de e comprometi<strong>da</strong>com a sustentabili<strong>da</strong>de que existe na cadeiasucroenergética. Processo crucial para todos osstakeholders do setor, principalmente para osprodutores de açúcar e etanol.O diretor <strong>da</strong> TransEspecialista lembra, ain<strong>da</strong>,que a empresa embarca to<strong>da</strong> a sua inteligência evalores a favor de ca<strong>da</strong> contrato, o que resultadoem redução de riscos. “Levamos para todo o país omelhor, com baixo custo e risco zero.”A TransEspecialista começa 2011 com duascertificações de peso: a ISO 9001 e o SASSMAQ(Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, MeioAmbiente e Quali<strong>da</strong>de). “Nossas 11 uni<strong>da</strong>desestão sempre fazendo um trabalho de refinamentoconstante, tanto na qualificação dos colaboradorescomo na busca de profissionais no mercado quepossam agregar valor à nossa necessi<strong>da</strong>de. Oaperfeiçoamento contínuo dos nossos serviços épriori<strong>da</strong>de,” afirma Silva.Tubulão de vapor para a MaiorCaldeira do Mundo paraqueima de Bagaço de Cana.Maktrator naTecnoShowA empresa Maktrator Comércioe Serviço participa pela primeiravez <strong>da</strong> TecnoShow Comigo, queserá realiza<strong>da</strong> em Rio Verde, Goiás,dos dias 12 a 16 de Abril. Osvisitantes poderão conferir umestande completo, onde serãoapresenta<strong>da</strong>s a quali<strong>da</strong>de e aeficiência de seus produtos eserviços, no intuito de oferecernovas oportuni<strong>da</strong>des de parcerias eo seu maior diferencial de mercado,a sua equipe técnica especializa<strong>da</strong>,pronta para atender o clientediariamente no campo e na usina.A Maktrator é especialista emmaterial ro<strong>da</strong>nte para colhedora decana-de-açúcar e tratores de esteirae , também, em ferramentas parapenetração de solo, tendo comoclientes usinas, mineradoras econstrutoras. Conta com logísticaprópria para o transporte dematerial e foi a primeira empresagoiana a adquirir uma máquina dedesempenar e alinhar Trucks. ATecnoShow Comigo será, portanto,uma boa oportuni<strong>da</strong>de para o setorsucroalcooleiro goiano conhecernovas tecnologias, realizar bonsnegócios e soluções importantespara a nova safra.Alltech investe napesquisa de algasA Alltech realizou suaprimeira ConferênciaInternacional de Algas - "Algas:Plataforma de Produção, no mêsde fevereiro em Lexington,Kentucky (EUA).As algas representam umgrande potencial para a produçãode biocombustíveis,biorremediação, indústriafarmacêutica e podem ser usa<strong>da</strong>sdiretamente na ração animal ou naforma de suplementos. Uma sériede discussões sobre os desafiosespecíficos e as oportuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong>salgas na agricultura, meioambiente e produção de energiarenovável surgiram entre osrepresentantes destas indústriaspresentes ao evento.Manutenção preditiva garante boa safraA MMtec, empresa origina<strong>da</strong> há16 anos em Piracicaba-SP, expande,por meio <strong>da</strong> regional Centro-Oeste,o trabalho de manutenção preditivacom análise de vibrações,termografia, balanceamentos,alinhamento a laser, ultrassom emagnétoscopia nas indústriassitua<strong>da</strong>s nos Estados de Goiás eMato Grosso.A empresa faz planejamento,monitoramento e inspeções deequipamentos, pré-estabelecendorotas, períodos e modos deintervenção para que osprocedimentos sejam cirúrgicos,com curto período deindisponibili<strong>da</strong>de dos equipamentos,minimizando e até mesmo evitandoo lucro cessante, um ganho ocultoAlusol<strong>da</strong> comemora ISO9001:2008O Ano do 24º aniversário <strong>da</strong>Alusol<strong>da</strong> foi marcado pelaconquista <strong>da</strong> Certificação <strong>da</strong>Norma ISO9001: 2008 pelo órgãocertificador Bureau Veritas,comprovando assim que a empresagarante a quali<strong>da</strong>de nos processosde atendimento e nos produtosque são oferecidos ao cliente.Fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1987, a Alusol<strong>da</strong> estáentre as 10 melhores empresas doPaís no segmento de sol<strong>da</strong> e corte,oferecendo máquinas como: FonteMIG, TIG, Plasma, Retificador,Transformador, Tartaruga deCorte e Kit Oxi – CorteFerramentas Elétricas, Tochas eque faz a diferença em qualquercorporação.Com a Integração de diversastécnicas de monitoramento,soma<strong>da</strong>s a serviços de correções, aempresa oferece às indústrias omelhor custo benefício. Nasmanutenções preditivas sãomonitora<strong>da</strong>s as condição detrabalho, por meio de análises <strong>da</strong>stécnicas preditivas e sensitivas,resultando na economia deprocessos de manutenção, evitandoou prevenindo para<strong>da</strong>sdesnecessárias por quebras; para<strong>da</strong>spor falta de conhecimento dosequipamentos; horas extras demanutenção não previstas e altonível de estoques de peças emalmoxarifados.Reguladores. Oferece, também,matérias de consumíveis parasol<strong>da</strong> e corte em arco elétrico,além de assistência técnicaautoriza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Marcas Esab,Balmer, Eletromeg, Hyperterm,Bambozzi, e Lincoln. A empresadispõe de uma equipe especializa<strong>da</strong>para manutenção em máquinas desol<strong>da</strong> dentro e fora <strong>da</strong> garantia defábrica e investe na capacitação deseus funcionários com o objetivo desolucionar problemas relacionados àmanutenção e utilização deaparelhos de sol<strong>da</strong>, garantindo asatisfação e aperfeiçoamento noatendimento ao Cliente.Estudo mostra uso de redes sociais no setor agrícolaA empresa de consultoriaTerraForum apresentou em fevereiro oestudo Agronegócios 2.0 – osbenefícios <strong>da</strong>s redes sociais aoagronegócio. A pesquisa, queinicialmente avaliou uma centena deempresas do segmento agropecuáriopara então concentrar-se em 13instituições, mostra, de forma pioneira,como empresas do setor agrícola e atémesmo produtores rurais estãoobtendo vantagens e gerando negóciospor meio <strong>da</strong>s ferramentas deinterativi<strong>da</strong>de e compartilhamento <strong>da</strong>internet. Segundo informações <strong>da</strong>empresa, o estudo demonstrou que hágrande espaço para o crescimento <strong>da</strong>sredes sociais dentro <strong>da</strong> cadeia doagronenócio, e o resultado deve sersentido no ponto do consumidor com aoferta de melhores produtos e serviços.Minerva inauguraprimeira uni<strong>da</strong>de deprodução de biodieselO Minerva S.A., um dos líderesno Brasil na produção ecomercialização de carne innatura, boi vivo e seus derivados,atuando também nos segmentosde processamento de carne bovina,suína e de aves, inaugurou, no dia18 de março, sua primeira uni<strong>da</strong>dede produção de biodiesel. A plantaestá localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de dePalmeiras de Goiás (GO) junto asua uni<strong>da</strong>de frigorífica.A uni<strong>da</strong>de produziráinicialmente 45m3/dia debiodiesel e tem capaci<strong>da</strong>de paraatingir até 100m3/dia. A matériaprima utiliza<strong>da</strong> para atransformação em biodiesel será osebo bovino, subproduto <strong>da</strong>splantas frigoríficas do Minerva noEstado de Goiás (Palmeiras deGoiás e Goianésia). “A uni<strong>da</strong>de irátransformar sebo de suas fábricasou de terceiros em produto devalor, além de ter a flexibili<strong>da</strong>de depoder usar outras matérias primas,como óleo de soja. O resultado éuma fonte renovável de energia,fortalecendo nosso compromissocom a sustentabili<strong>da</strong>de e com asquestões ambientais e tambémagregando valor ao produto doMinerva.”, diz Fernando Gallettide Queiroz, presidente <strong>da</strong>companhia. Parte <strong>da</strong> produção debiodiesel vai abastecer a frota decaminhões <strong>da</strong> companhia e orestante será comercializadoatravés de leilões para a ANP.Além <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de Palmeirasde Goiás, o Minerva planeja novasplantas de produção de biodieselnas uni<strong>da</strong>des de JoséBonifácio(SP) e Barretos (SP). Oobjetivo <strong>da</strong> companhia é ter umaplanta de biodiesel em ca<strong>da</strong>uni<strong>da</strong>de frigorífica.www.ionixnet.com.br32 CANAL, Jornal <strong>da</strong> BioenergiaCANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 33


NEWS110.7176.5148.2037.49

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