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“ALGUNS MUNICÍPIOS TÊM FALTA DE ÉTICA” - Correio Alentejo

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22 2012.01.06opinião“>palavrasNICOLAU SANTOSBATISTA-BASTOSARMANDO ESTEVES PEREIRA> expresso.pt 04.01.2012> “Diário de Notícias” 04.01.2012> “<strong>Correio</strong> da Manhã” 04.01.2012“É laMentável que alexandreSoareS doS SantoSo peSo de aMeaçaS e de abo-É fuga ao fiSco na claSSe MÉdia e noS traba-“entraMoS no novo ano Sob“o que É planeaMento fiScal para oS MilionárioStenha deSiStido do paíS.”MinaçõeS terríveiS. o MedolhadoreS por conta de outreM, que não podeMinStitucionalizou-Se atravÉS dotranSferir o rendiMento, neM herançaS, paradiScurSo oficial.”nenhuM paraíSo. viveM no inferno fiScal.”> ponto cardEal> EditorialAS ELEIÇÕESPESAM MAIS!Mais do que as razões apresentadas para o “chumbo” do orçamentoda Câmara Municipal de Beja, o que presidiu à decisão da maioriaCDU foi, desde já, o clima de “guerrilha política” que abre a época eleitoralautárquica.A derrota sofrida em 2009 é uma espinha atravessada na “garganta” doPCP e, nestes dois anos de governação socialista, o partido tudo tem feito paramanter uma linha dura de contestação política, pouco ou nada admitindorelativamente aos erros que cometeu no passado e que todos conhecemos.Muito desse ressabiamento é alimentadopelo vereador Miguel Ramalho, um destacadoquadro comunista que foi figura de proa dagestão falhada entre 2005 e 2009. Basta recordarcomo, há um ano, a CDU votou contra oorçamento na Câmara Municipal e, depois, naAssembleia Municipal, houve capacidade deentendimento entre os partidos e o documentoacabou aprovado.Desta vez não foi assim! Porventura, a maioriado PS na Câmara não está isenta de culpas epoderia, num ou outro ponto, ter sido mais sensívele adoptar algumas propostas da oposição.Mas uma coisa parece muito óbvia: o profundo“buraco” financeiro herdado por Jorge PulidoValente, a par dos sérios problemas económicos que o país atravessa, nãodeixam muito espaço para indisciplinas orçamentais.Posto isto, a Câmara de Beja vê-se confrontada com uma dificuldadeacrescida entre todas as outras que já tinha. Nada que não possa ser superadomas, como é bom de ver, travará um conjunto de propostas e projectos queestavam prontos a avançar em 2012 e ficar concluídos antes das próximaseleições. Esta parte o PCP também conhece muito bem... mas até pode seruma terrível coincidência!Jornal regional semanário editado em BejaRedacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402e-mail: geral@correioalentejo.comPropriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06.Registo ICS: 124.893.Tiragem semanal: 3.500 exemplaresO profundo “buraco” financeiroherdado, a pardos sérios problemaseconómicos que o paísatravessa, não deixammuito espaço para indisciplinasorçamentais.Director: António José BritoEditor: Carlos Pinto. Redacção: Luís Lourenço, ManuelaPina, José Tomé Máximo (fotografia). Paginação: PedroMoreira. Infografia: I+G - www.imaisg.com .Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Napoleão Mira e VítorBesugo. Colunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, AntónioSebastião, Jorge Pulido Valente, José Filipe Murteira,Luís Dargent, Margarida Janeiro, Mário Simões, MiguelMadeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves e Vítor Encarnação.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial:Conceição Carvalho [ 934 820 822 ]publicidade@correioalentejo.comImpressão: Imprejornal.Distribuição: Jota CBSISSN 1647-1334ALBERTOMATOSdirigente do BE2012para a larga maioria dos portugueses, 2012começa sob o signo das dificuldades eameaças de mais austeridade, imposta pela“troika” e aproveitada pela direita no Governopara promover a pilhagem dos salários epensões. É o drama de quem trabalha e pagaimpostos ou está desempregado, com o montantee os prazos do subsídio a encolher.Para esta imensa maioria, a mensagem deAno Novo do Presidenteda República trouxe umamão cheia de nada e outrade coisa nenhuma. Comlágrimas de crocodilo eapelos vagos à solidariedade,o discurso de Cavacotraduziu-se na promulgaçãodum Orçamento queagrava o estado da nossadesgraça, sobre o qual atéo próprio manifestou reservasde natureza constitucionale de equidadefiscal…A inflação está a voltar anúmeros de há mais de vinteanos, empurrada peloaumento da taxa “normal”do IVA para 23%. Sentemsejá aumentos brutais dospreços dos transportes,da electricidade, do gás,dos combustíveis e artigosde primeira necessidade,como o pão e o leite. Apósum final de ano dramático,as falências na restauraçãoe noutros sectores fazemalastrar ainda mais o desemprego.No preciso momentoem que muitas famíliasvivem os momentos maisdifíceis das suas vidas, ogoverno PSD-CDS decideliberalizar as rendas decasa, colocando milharesde inquilinos nas mãos dossenhorios e sob a mira deResumindo: 2012 não vaiser o fim do mundo, nemsequer o fim da História,anunciado por alguns profetas.despejos relâmpago. A somar a outros milharesde compradores de “casa própria”, que jánão conseguem pagar as prestações à bancae também estão ameaçados de ir viver “paradebaixo da ponte”.Mas nem todos têm razões de queixa: osbanqueiros e os beneficiários de privatizações,como os chineses da EDP e Isabel dosSantos, sócia na GALP e no BPN do “trabalhador”mais rico deste país, Américo Amorim. Eo regabofe vai continuar em 2012 com a Águasde Portugal, os seguros da Caixa, etc… É fartar,vilanagem!No final de 2013, “se tudo correr bem”,Portugal empobrecido ficará a dever mais 30milhões de euros. E tudo isto num clima dedepressão e autofagia europeias, com a crónicade uma morte anunciada: a do euro.Há um século reuniu em Basileia o Congressoda II Internacional Socialista, cujomanifesto alertava os povos contra a doençaque alastrava na Europa e o perigo iminenteda guerra, denunciando o seu carácter imperialistae chamando os operários de todos ospaíses a conduzirem umaluta decidida pela paz. Doisanos depois, a maioria doschefes socialistas apoiou osesforços de guerra da “sua”burguesia e adoptou a palavrade ordem: “operáriosde todo o mundo, mataivosuns aos outros”. A principalconsequência políticada I Guerra Mundial foi otriunfo da Revolução Soviéticade 1917.A História não se repete,mas não devemos esqueceras suas lições: o capital financeiroe o imperialismoglobalizaram-se; a liderançaMerkozy empurra paranova tragédia europeia; atraição dos chefes socialistasculminou na sua adesãoao neoliberalismo; eas esquerdas precisam desuperar os erros e até oscrimes que resultaram dadegeneração da primeirarevolução socialista vitoriosa.Resumindo: 2012 nãovai ser o fim do mundo,nem sequer o fim da História,anunciado por algunsprofetas. Prefiro a sabedoriado poeta Geraldo Vandré:Vem, vamos embora, queesperar não é saber…Quem sabe faz a hora,não espera acontecer!

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