Eletrólise de Salmoura - Departamento de Química - UFPB
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ELETRÓLISEDESALMOURA
1 - INTRODUÇÃO Por <strong>de</strong>finição, eletrólise é o ramo da eletroquímica que caracteriza umprocesso não-espontâneo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> íons, baseado na conversão <strong>de</strong>energia elétrica em energia química. O termo se origina dos radicais eletro (eletricida<strong>de</strong>) e lisis (<strong>de</strong>composição), ouseja, <strong>de</strong>composição por eletricida<strong>de</strong> O processo da eletrólise é uma reação <strong>de</strong> oxirredução, oposta àquela que ocorrenuma célula galvânica, sendo portanto, um fenômeno físico-químico nãoespontâneo. Como sabemos a água pura não é condutora <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, sendo portantonecessário a adição <strong>de</strong> alguma substância (neste caso o cloreto <strong>de</strong> sódio), <strong>de</strong> modoa obtermos uma solução condutora (eletrolítica), e então apta a sofrer eletrólise. A esta uma solução aquosa saturada <strong>de</strong> NaCl (sal) dá-se o nome <strong>de</strong><strong>Salmoura</strong>.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Na eletrólise, primeiramente ocorre a liberação dos íons na solução, através daionização ou dissociação <strong>de</strong> uma espécie química. Os íons que po<strong>de</strong>m sofrer a eletrólise po<strong>de</strong>m se originar tanto da espéciequímica dissolvida (NaCl) como da própria água (auto-ionização). Apenas uma espécie <strong>de</strong> íon positivo ou negativo <strong>de</strong>scarrega por vez, e essapriorida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finida através <strong>de</strong> um potencial, que todo íon possui. Quanto maior opotencial maior será a preferência <strong>de</strong>ste íon em <strong>de</strong>scarregar. A auto-ionização da água fornece os íons H + (H 3O + ) e OH - .2 H 2O => H 2O + H + + OH - => H 3O + + OH - E a dissociação do NaCl fornece os íons Na + e Cl - .NaCl(aq) => Na + (aq) + Cl - (aq) No caso dos cátions a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga é a seguinte:aumenta dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga ===>Au 3+ /Pt 2+ /Hg 2+ /Ag + /Cu 2+ /Ni 2+ /Cd 2+ /Pb 2+ /Fe 2+ /Zn 2+ /Mn 2+ /H 3O + /Al 3+Mg 2+ /Na + /Ca 2+ /Ba 2+ /K + /Li + /Cs +
E os ânions a priorida<strong>de</strong> é:aumenta dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga ===>ânions não oxigenados(Cl - ) e HSO 4-/ OH - / ânions oxigenados e F - Para a eletrólise da salmoura verifica-se que o H + tem maior facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>scarga que o Na + , que ocorre no CÁTODO.2 H + + 2 e- => H 2E o Cl 1- <strong>de</strong>scarrega no ÂNODO mais facilmente que o OH 1- .2 Cl - => Cl 2 + 2 e- Segue abaixo todas as reações que ocorrem na eletrólise da salmoura - NaCl(aq).* Nota-se pela reação global que a eletrólise do NaCl é método <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> H 2, Cl 2e <strong>de</strong> soda cáustica (NaOH).
3- PROCESSO INDUSTRIAL Na eletrólise das salmouras, o cloro é produzido no ânodo e o hidrogênio,juntamente com o hidróxido <strong>de</strong> sódio, no cátodo. Inventaram-se industrialmente muitos mo<strong>de</strong>los engenhosos <strong>de</strong> cuba eletrolíticaem virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser necessário manter separados os produtos do ânodo e do cátodo.Todos os mo<strong>de</strong>los, entretanto, são varieda<strong>de</strong>s do tipo a diafragma ou do tipo comeletrodo intermediário <strong>de</strong> mercúrio.
3.1- Processo em célula <strong>de</strong> diafragma Purificação da salmoura• A salmoura após um aquecimento prévio, é adicionada a ela, íons OH - e CO2-3,a quente, eliminando assim o cálcio, o ferro e o magnésio, através das seguintesreações <strong>de</strong> precipitação:Ca 2+ + CO2-3 CaCO 3(s)Mg 2+ + CO2-3 MgCO 3(s)Fe 3+ + CO2-3 Fe 2(CO 3) 2(s)Fe 3+ + OH - Fe(OH) 3(s)Mg 2+ + OH - Mg(OH) 2(s) Neutralização da salmoura• Após a etapa anterior, a solução <strong>de</strong> salmoura apresenta-se muito básica,tornando-se necessário neutralizá-la para a realização da eletrólise. Aquecimento da salmouraNaOH + HCl NaCl + H 2O• A solução é aquecida a 65°C para iniciar a eletrólise.
<strong>Eletrólise</strong> da salmoura na célula <strong>de</strong> diafragma• Usa-se um cátodo <strong>de</strong> aço (carbono), e um diafragma poroso, frequentemente feito<strong>de</strong> fibras <strong>de</strong> asbestos (amianto), que separa a área do ânodo com a do cátodo, paraque a reação do NaOH com o Cl2 seja prevenida, evitando–se a formação dohipoclorito <strong>de</strong> sódio.• A salmoura então é introduzida no compartimento do ânodo e flui através dodiafragma para o compartimento do cátodo.• Uma soda cáustica diluída <strong>de</strong>ixa a célula.
Evaporação e filtração do sal• Em virtu<strong>de</strong> da eficiência das células eletrolíticas (50%), meta<strong>de</strong> do NaCl está nasolução diluída <strong>de</strong> soda cáustica, sendo necessário concentrar a solução <strong>de</strong> NaOHque está a 10-12% a 50%, para diminuir a solubilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> NaCl na solução e assimretornar este ao sistema.• Então, a salmoura cáustica diluída que sai da cuba passa por uma bomba que uneesta corrente com uma parte da corrente <strong>de</strong> soda concentrada, para assim facilitar oabaixamento da solubilida<strong>de</strong> do sal na solução <strong>de</strong> soda.
• Esta nova corrente formada dirige-se ao separador <strong>de</strong> sal• O sal precipitado no fundo do separador é levado a um filtro lavador.•Do filtro sai o sal que irá retornar ao sistema e a solução <strong>de</strong> NaOH que é levada acorrente <strong>de</strong> alimentação do evaporador, sendo esta formada pela solução queficou em suspensão no separador <strong>de</strong> sal.• A outra parte da corrente que sai do evaporador, contendo a soluçãoconcentrada <strong>de</strong> NaOH 50%, vai para um tanque <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> soda concentradaa 50%.
PRODUTO SODA CÁUSTICAA solução concentrada a 50% sai do tanque <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito e é dirigida a outrasoperações unitárias, mediante a forma <strong>de</strong>sejada do produto.a) Soda cáustica líquidaDepois <strong>de</strong> resfriado, este licor dirige-se a um tanque <strong>de</strong> sedimentação, e apóscompleta sedimentação, esta soda po<strong>de</strong> ser vendida como soda cáustica líquida,em carros-tanque ou em tambores.
) Soda cáustica sólida• Processo Simples- A soda a 50% po<strong>de</strong> ser concentrada até 70-75% num evaporador <strong>de</strong> um estágio,usando vapor a 75-100 psi (5,10- 6,80 atm). Esta solução muito concentrada <strong>de</strong>veser operada em tubos com camisa <strong>de</strong> vapor para impedir sua solidificação, e através<strong>de</strong>les é levada ao cal<strong>de</strong>irão <strong>de</strong> acabamento.- Estes cal<strong>de</strong>irões são fechados especiais, em ferro fundido, a fogo direto. Atemperatura final é <strong>de</strong> 500-600 o C e evapora-se toda a água, exceto 1% ou menos.- O produto é bombeado então, para uma máquina <strong>de</strong> escamas, on<strong>de</strong> é colocadoem tambores para a venda.
) Soda cáustica sólida• Processo <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>- A soda a 50% contém impurezas tais como o ferro coloidal, o NaCl e o NaClO3.Antes <strong>de</strong> esta ser concentrada, ela é resfriada para que estes sais precipitem.- A solução resultante, então é colocada em uma centrífuga, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> são retirados ossais, obtendo assim uma soda mais pura.- Esta é levada ao evaporador <strong>de</strong> efeito simples para ser concentrada a 70-75%,repetindo assim, a partir daqui, o processo simples <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> soda.
Soda cáustica em pérolas ou lentilhasSoda cáustica em escamas
Soda cáustica micropérolasSoda cáustica líquida
PRODUTO CLORO• O cloro quente que sai do anodo arrasta bastante vapor <strong>de</strong> água, então inicialmenteé resfriado para con<strong>de</strong>nsar a maioria do vapor.• Depois é seco numa torre a ácido sulfúrico. Saindo da torre este é comprimido a35psi (2,5 atm), e às vezes até 80psi (5,5 atm). O calor <strong>de</strong> compressão é removido e ogás é con<strong>de</strong>nsado.• O cloro líquido é estocado em pequenas bombonas, ou em cilindros <strong>de</strong> cerâmica.• Resta sempre um resíduo constituído por uma mistura <strong>de</strong> cloro e ar, e este po<strong>de</strong> serusado para a fabricação <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados do cloro, orgânicos ou inorgânicos,especialmente <strong>de</strong> pós-alvejantes.Cloro daeletrólise
PRODUTO HIDROGÊNIO• O hidrogênio é freqüentemente transformado em outros compostos como o ácidoclorídrico ou a amônia, ou é empregado na hidrogenação <strong>de</strong> compostos orgânicos.
3.2- Processo em célula <strong>de</strong> mercúrio (Castner-Kellner)• A salmoura concentrada é levada a um tanque <strong>de</strong> distribuição, o qual a dirige parauma cuba a mercúrio.• Na cuba a mercúrio, a salmoura afluente é parcialmente <strong>de</strong>composta numcompartimento <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> eletrolisador, entre um anodo <strong>de</strong> grafita e um catodomóvel <strong>de</strong> mercúrio.
• A temperatura média da eletrólise é cerca <strong>de</strong> 65 o C. Forma-se cloro gasoso no anodoe o amálgama <strong>de</strong> sódio no catodo, conforme as reações abaixo:Reação Anódica:2Cl - (aq) → Cl 2(aq) + 2éCl 2(aq)→ Cl 2(g)Reação Catódica:2Na + (aq)+ Hg +2é→2Na(Hg)Reação Global:2NaCl (aq)+ Hg → Cl 2(g)+ 2Na(Hg)
• Também <strong>de</strong>ixa a célula <strong>de</strong> mercúrio uma terceira corrente contendo salmoura e cloro,a qual irá se dirigir a um tanque <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, que estando preenchido dará seqüênciaao processo, levando a solução a um tanque <strong>de</strong> evaporação, on<strong>de</strong> saíra gás cloro paraas bombas <strong>de</strong> vácuo e a salmoura para o extrator.• No extrator é retirado da salmoura o cloro e ar, e esta irá retornar a célula após serressaturada com sal sólido e puro.• O amálgama <strong>de</strong> sódio flui para um segundo compartimento, chamado <strong>de</strong><strong>de</strong>componedor, on<strong>de</strong> se torna o anodo <strong>de</strong> um catodo <strong>de</strong> ferro ou grafita, num eletrólito<strong>de</strong> solução <strong>de</strong> NaOH.
• Nesta célula, injeta-se água purificada em contracorrente com o amálgama <strong>de</strong> sódioe forma-se o hidrogênio, enquanto a concentração da solução <strong>de</strong> soda sobe para 40-50%.Quando a temperatura do meio é mantida a 100 o C é possível obter NaOH a 73%.• A saída <strong>de</strong>ssa corrente <strong>de</strong> água, retorna o mercúrio a célula <strong>de</strong> mercúrio.Reação Anódica:Reação Catódica:Reação Global <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição:2Na(Hg) → 2Na + + Hg + 2é2H 2O +2é→2OH - + H 2(g)2Na(Hg) + 2H 2O → 2NaOH (aq)+ H 2(g)+ Hg
• A soda que sai do <strong>de</strong>componedor po<strong>de</strong> ser vendida como soda cáustica líquida, emcarros-tanque ou em tambores.• O hidrogênio gerado passa por uma torre <strong>de</strong> refrigeração e então é freqüentementetransformado em outros compostos como o ácido clorídrico ou a amônia, ou éempregado na hidrogenação <strong>de</strong> compostos orgânicos.
3.3- Utilida<strong>de</strong>s no Processo• Vapor – Nos aquecedores e evaporadoresVapor
• Eletricida<strong>de</strong> – Na célula eletrolítica3.300KWh
• Refrigeração – Em con<strong>de</strong>nsadores, em cristalizadores, resfriadores.Água <strong>de</strong>refrigeração
3.4- Variáveis do Processo• Temperatura - Determina a pureza da soda, além da viscosida<strong>de</strong>a<strong>de</strong>quada.•Corrente elétrica – Determina a eficiência da cuba eletrolítica•Pressão - Importante para a segurança do processo.
4- Comparação entre os processos em célula <strong>de</strong> mercúrio / célula <strong>de</strong> diafragma/ célula <strong>de</strong> membrana, com relação aos aspectos econômicos, tecnológicos eambientais.MERCÚRIO DIAFRAGMA MEMBRANAProcesso mais antigo e ainda <strong>de</strong>maior utilização no mundo.Emprega o mercúrio.Maior consumo <strong>de</strong> energiaelétrica.Produtos <strong>de</strong> excelentequalida<strong>de</strong>.A soda cáustica não necessita<strong>de</strong> operação <strong>de</strong>concentração suplementar.As matérias-primas nãoprecisam ser <strong>de</strong> altapureza.O mercúrio é poluente, mas po<strong>de</strong>ser eficientementecontrolado.Apresenta o menor custo.O segundo processo emutilização no mundo.Emprega diafragma poroso àbase <strong>de</strong> asbesto (amianto).Menor consumo <strong>de</strong> energiaelétrica que nas células <strong>de</strong>mercúrio.Os produtos das células sãoimpuros.O processo exige concentraçãoposterior da soda cáusticaformada nas células,tornando o consumo total<strong>de</strong> energia maior.As matérias-primas precisam ser<strong>de</strong> alta pureza.O asbesto é material agressivo àsaú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve sercorretamente manipulado.Custo <strong>de</strong> manutenção dodiafragma é expressivo.Processo mo<strong>de</strong>rno, <strong>de</strong>tecnologia recente e compoucas unida<strong>de</strong>sinstaladas no mundo.Emprega membranasemipermeável.Consumo <strong>de</strong> energia elétricacomparável ao das células<strong>de</strong> diafragma.Qualida<strong>de</strong> dos produtos similaraos obtidos por células <strong>de</strong>mercúrio.Concentração <strong>de</strong> soda cáusticamenor que no processo <strong>de</strong>mercúrio.As matérias-primas precisam ser<strong>de</strong> alta pureza.Pelas informações até hojedisponíveis, o processonão é poluente.Custo <strong>de</strong> reposição dasmembranas é alto.
5- APLICAÇÕES INDUSTRIAIS A lista <strong>de</strong> aplicações do cloro e da soda cáustica na ativida<strong>de</strong> econômica éextensa.Cloreto <strong>de</strong>sódioProcessoeletrolíticoCloroSodacáusticaPolpa e papel;Solventes;Plásticos;Pesticidas;Produtossanitários;Compostosanti<strong>de</strong>tonantes eanticongelantes;Fluídos <strong>de</strong>refrigeração.Sabão;Raiom;Corantes;Papel;Remédios;Alimentos;Borracha;Testeis;Produtosquímicos;Metalurgia;Petróleo.
6- PRINCIPAIS PRODUTORES DE CLORO E SODA NO BRASIL• CLORO- Aracruz – RS- Braskem – SP- Carbocloro – SP- Igarassu – PE- Nexen – ES- Pan-Americana – RJ• SODA CÁUSTICA- Aracruz - RS (liquido)- Braskem - SP (escamas e líquido)- Carbocloro - SP (escamas e líquido)- Dow Brasil - SP (líquido)- EKA - RJ (lentilhas)- Igarassu - PE (escamas e líquido)- Pan-Americana - RJ (escamas e líquido)- Solvay Indupa - SP (líquido)
6.1- Distribuição das indústrias <strong>de</strong> cloro-soda no Brasil, segundo localizaçãoe tecnologia <strong>de</strong> produção.
7- IMPACTOS AMBIENTAIS O mercúrio causa diversas doenças crônicas, tais como: lesões celulares, que atacaprincipalmente o tubo digestivo, os rins e o sistema central, até atingir níveis <strong>de</strong>concentração letais. Livre no ambiente uma gran<strong>de</strong> parte do mercúrio é absorvida direta ouindiretamente por plantas e animais aquáticos, iniciando o processo <strong>de</strong> "bioacumulação".Assim os seres humanos acabam recebendo a maior carga químicatóxica no final <strong>de</strong>sse processo acumulativo <strong>de</strong>nominado “ bio-magnificação ”. A contaminação por mercúrio no Brasil, primeiramente foi originada na indústria <strong>de</strong>cloro–soda, responsável pela principal importação <strong>de</strong> mercúrio para o país e pelasprincipais emissões para o meio ambiente até a década <strong>de</strong> 80. Essas emissões selocalizavam particularmente na região sul-su<strong>de</strong>ste. Até os anos 80 os resíduos da área <strong>de</strong> tratamento da salmoura e das células <strong>de</strong>mercúrio eram <strong>de</strong>spejadas diretamente no meio ambiente, não se sabe a quantida<strong>de</strong>exata <strong>de</strong> mercúrio metálico emitido e <strong>de</strong>spejada no solo, no rio ou no ar. Somente em 1975, a Carbocloro(SP) chegou a consumir 440 gramas <strong>de</strong> mercúrio portonelada <strong>de</strong> cloro produzido. Estima-se que somente nesse ano foram perdidos cerca<strong>de</strong> 40 toneladas do metal.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• Atkins Físico química, Atkins Peter, Paula <strong>de</strong> J., Sétima ed., vol. 1, ed. LTC.• Shreve, R.N., Brink J.A.JR. Indústria <strong>de</strong> Processos Químicos, quarta edição,Guanabara dois• http://www.abiquim.org.br/• http://www.caii.com.br/• http://www.csmpq.com.br/frmprod.htm• http://www.abiclor.com.br• Wikipédia, a enciclopédia livre.
FIM