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109-120 - Universidade de Coimbra

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AniversáriosFazem anos, hoje:D. Maria da Luz Barros da Veigaleal GonçalvesD. Damiana Melo PeçaD. Maria José Braz <strong>de</strong> FigueiredoAntunesDr. Julio da FonsecaDr. Freitas CostaO menino José Ernesto MesquitaRodriguesO menino Manuel da Silva PereiraMoreira ( Santarém )Joaquim Gomes PortoArnaldo Alves dos Santos.A'manhã:A menina Lúcia da Silva Santos.Segunda-feira :D. Maria da Conceição da CostaCoutinhoDomingos Duarte <strong>de</strong> Carvalho.Partidas e chegadasPartiram para a Figueira da Foz,os srs. dr. Aurelio Augusto <strong>de</strong> Almeida,Arsênio F. Matos, capitãoCarlos Grave, Lucio <strong>de</strong> Azevedo, Luizdos Santos Lucas, Alberto DuarteAreosa, João Ramos <strong>de</strong> Vasconcelose a sr.a Albertina <strong>de</strong> Matos.— Para Cabanas, o sr. dr. JoãoMarques dos Santos.— Para Vila Nova <strong>de</strong> Foscoa, osr. Joaquim <strong>de</strong> Almeida.— Para Cal<strong>de</strong>las, o sr. JoaquimdaSilva Henrúuyaua.f««Hj-rf-" ara S. Pedro dAlva, o sr.Acácio Graça.— Para Ton<strong>de</strong>la, a sr.a D. MariaCosta.— Para Poiares, o sr. EduardoPedroso <strong>de</strong> Lima.— Para o Fundão, o sr. FranciscoPinharanda.— Para Castelo Viegas, o sr. dr.Eduardo Sant >s.— Para a Povoa <strong>de</strong> Varzim, o sr.dr. Ferrand Pimentel <strong>de</strong> Almeida.— Para Espinho, a sr.a D. CarolinaMaria Cal<strong>de</strong>ira Pedroso.— Regressaram da Figueira daFoz, a sr.a D. Irene <strong>de</strong> Jesus Roquee o sr. Cassiano Martins Ribeiro.— Está a <strong>Coimbra</strong>, com sua esposa,a sr.a D. Maria da Gloria AfonsoMoreira, o sr. Viriato Pereira Moreira.•h + "I"PERFUMESOs melhores perfumes dos Parfumeurs Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,estão em exposição e é venda naHavaneza Central. Esta casa recebeurecentemente 24 varieda<strong>de</strong>s dosmelhores perfumes.RUA VISCONDE DA LUZ, 2 a 6Telefone MO<strong>de</strong> s. ejc.a tão gran<strong>de</strong> má vonta<strong>de</strong>!Felizmente, que o sr. ministrodo Interior não quiznavegar nas mesmas aguas,com o q«e só se honrou eprestigiou, pois não é agravandoos homens bons que<strong>de</strong>dicada e <strong>de</strong>sinteressadamenteservem a causa dopaiz, que este sairá da gran<strong>de</strong>barafunda administrativaque ha anos tão tristementevem vivendo, mas sim estimulandc-os e alentándo-se nosM CluD <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>R 1seus esforços e iniciativas,que só po<strong>de</strong>rão frutificar seos po<strong>de</strong>res públicos lhes souberemfazer justiça e reconhecerem,dignamente, os seusméritos e virtu<strong>de</strong>s.De contrario, caminharemos<strong>de</strong> mal a peor.O <strong>de</strong>spacho do sr. ministrodo Interior causou na cida<strong>de</strong>a melhor impressão, porrepresentar um acto <strong>de</strong> justiça,que só dignifica e elevano conceito publico quem opraticou.A' Comissão <strong>de</strong> Turismolevamos a sincera expressãodo nosso regosijo e satisfação.lEUNIRAM-SE anteontemein assembleiageral, os sócios <strong>de</strong>sta colectivida<strong>de</strong> para apreciarem a maneiracomo a comissão liquidatáriatem procedido á vendados móveis e mais valores doclub.Foi a assembleia unanimeern reconhecer que a liquidação tem sido conduzido irregularmente, nomeando, porisso, uma nova comissão compostados srs. Raul [Fernan<strong>de</strong>s,Joio Pinho da Silva ePantaleão da Costa, a quem<strong>de</strong>ram todos os po<strong>de</strong>res parachamar á responsabilida<strong>de</strong> osmembros da <strong>de</strong>mitida comissão,se, porventura, tiveremprevaricado.Festas& RomariasEM Arganil principiaramhoje as tradicionaisfestas <strong>de</strong> Mont'Alto, uma dasmais concorridas <strong>de</strong>ste distrito.As festas prolongam-seaté ao dia 9, sendo o seu programachèio <strong>de</strong> atracções.Por iniciativa do respectivoadministrador do concelhohaverá um festival com quermessee outros números interessantes,<strong>de</strong>stinando-se o seuproduto para o Hospital daCon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Canas <strong>de</strong> Arganile para uma enfermaria <strong>de</strong>loucos em <strong>Coimbra</strong>.A VIDA COMEÇA A1ÂNHA, porSalda do Verona, edição daEmpresa Literária Fluminense.ACABA <strong>de</strong> ser lançadono nosso mercado literárioum livro sensacional:A vióa começa ámanhã, peloilustre escritor Guido <strong>de</strong> Verona.A edição, esmeradíssima,extremamente cuidada, comuma linda capa a cores, é daacreditada livraria EmpresaLiterária Fluminense, utna dasmais conceituadas livrariasportuguesas e que á literaturanacional tem dado obras <strong>de</strong>incalculável valor.O romance lançado agorano mercado possue páginasadmiráveis <strong>de</strong> emoção.O amor, a ambição, a ternuraconstituem os motivosfundamentais <strong>de</strong>ste lindo livro.Esta obra está traduzidaem Espanha, França .In^La--"l^a, Hungria, América, Alemanha,Roménia, Holanda,Rússia, Noruega, Grécia eTchecoslovaquia.Porque venceu, assim, rapidamente,este magnifico trabalholiterário?Porque ele é uma <strong>de</strong>scriçãoadmirável da vida mo<strong>de</strong>rna,cheia <strong>de</strong> paixões, cheia<strong>de</strong> ancieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> amor e ódio.A vióa começa ámanhãe um livro encantador. Assuas scenas são magnificas<strong>de</strong> realismo. O seu estilopren<strong>de</strong> pelo seu po<strong>de</strong>r sugestivo,triunfará plenamente emPortugal porque é uma obra<strong>de</strong> arte, e as obras <strong>de</strong> arte,literárias dominam inteiramenteo publico. Está neste casoo A vióa começa ámanhã.Guido <strong>de</strong> Verona é um notávelescritor italiano.Suave nas <strong>de</strong>scrições, dandoaos personagens um po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> emoção profundo, conseguepren<strong>de</strong>r e entusiasmar oleitor, logo ao principiaremas primeiras scenas <strong>de</strong> amor<strong>de</strong>ste lindíssimo romance.A paisagem merece-lhe especiaiscuidados. Ao lado dasscenas mais dramaticas e maisemotivas, para a paisagemluminosa da Italia.A critica terá, necessáriamente,<strong>de</strong> receber festivamentemais este preciso trabalhoque a acreditada livraria EmpresaLiterária Fluminense lançouno nosso mercado com omaior dos ejeitos.A Empresa Literária Fluminense,uma das mais antigaslivrarias <strong>de</strong> Portugal nãose poupa a esforços para quea literatura portuguesa e opublico português sejam servidoscom belissimos trabalhoslitarários.A vióa começa ámanhã,é uma obra que se impõe imediatamente..Livro cheio <strong>de</strong> emoção, ternoe amorável, mas ao mesmotempo cheio <strong>de</strong> observaçãoe <strong>de</strong> íealismo, dá-nosmomentos <strong>de</strong> agradável e intraduzívelprazer espiritual.Aos nossos leitores, tanto<strong>de</strong> Portugal, como do Brazil,América e Africa, indicamoseste magnifico romance, belopelas suas scenas, belo peloseu estilo, belo pelas suas esplendidas<strong>de</strong>scrições e belo,também, pela sua nobre instruçãomoral.Dito isto, está feita a criticaa este magnifico trabalho.O leitor leia-o e verá. Leia-oa mulher portuguesa. Leia-oa nossa mocida<strong>de</strong>.Ficarão, conhecendo, semduvida, além dum primorosoescritor italiano,uma das maisinteressantes e curiosas obrasliterárias dos últimos tempos.Br. losé Aíai<strong>de</strong>O principio do projeimo• mês <strong>de</strong> Outubro é esperadonesta cida<strong>de</strong>, o sr. dr.José <strong>de</strong> Ataí<strong>de</strong>, ilustre directorda Repartição <strong>de</strong> Turismo,que aproveitará a oportunida<strong>de</strong>que se lhe oferece paraconhecer as importantesobras que a Comissão <strong>de</strong> Turismotem realisado e as queestão em via <strong>de</strong> realisação.tFALECEU a sr.a D. LucindaMaria SimõesBarata, irmã da esposa dosr. Armando Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Abreu,geiente da Gráfica Conimbricense.+ + +TAMBÉM faleceu o sr.Vergilio Tavares, empregadono Laboratório <strong>de</strong>Química da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 110 cie Setembro <strong>de</strong> 1927: CARTA DA LOUZAN :30 óe Agosto.—A inauguraçãoda escola primária da Regueira, quejá esteve anunciada para este mês,foi transferida <strong>de</strong>finitivamente para omês <strong>de</strong> Outubro, época da aberturado ano escolar.Como já dissemos em correspondênciaanterior a escola <strong>de</strong> Regueiraconstitue um orgulho legitimo paraesta terra e é, sem duvida nenhuma,uma alta afirmação <strong>de</strong> progresso morale mental da vila da Lousã. E' umedifício amplo, esplendidamente iluminado,com belíssimas salas, obe<strong>de</strong>cendoaos mais mo<strong>de</strong>rnos princípiospedagógicos e higiénicos.A escola da Regueira fica sendo,incontestavelmente, uma das melhoresescolas do país. A actual comissãoexecutiva da Camara Municipalque tem feito uma mo<strong>de</strong>lar e inteligenteadministração, quando tomouposse do seu cargo foi encontrar esteedifício apenas em começo, já emcompleto estado <strong>de</strong> abandono.Disposta a trabalhar, a beneficiaresta linda vila, e sabendo que a instruçãoé absolutamente necessária aonosso povo, <strong>de</strong>dicousse com entusiasmoá realização <strong>de</strong>sta obra e, comuma vonta<strong>de</strong> inabalável, conseguiuconstruir este magnifico edifício queficará <strong>de</strong>monstrando, claramente,quanto vale o esforço e a <strong>de</strong>dicaçãocolectiva <strong>de</strong> certos homens.A comissão executiva da CamaraMunicipal adquiriu uma esplendidacamionete para a rega das ruas.Louvamos incondicionalmente a atitu<strong>de</strong>da comissão executiva pelos benefíciosincalculáveis, sob o ponto <strong>de</strong>vista higiénico, que trouxe a estavila.Era lamentável que as ruas fossem,<strong>de</strong> quando em quando, á passagemdos autos e camiões, perfeitamenteinundadas por nuvens <strong>de</strong>poeira. Além <strong>de</strong> ser um crime, eraa prova inegável <strong>de</strong> que ninguémse incomodava com a saú<strong>de</strong> e com obem estar dos outros. Nós concordamosabsolutamente com essa medida.Ha serviços camarários que,embora sejam pesados para os municípios,não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> se realizarpor serem inteiramente necessáriosá saú<strong>de</strong> dos munícipes e á civilizaçãorudimentar <strong>de</strong> certas terras.Este é um <strong>de</strong>les. Agora respirasemelhor e anda-se mais á vonta<strong>de</strong>pela vila.Vão imensamente adiantadas asobras do novo mercado do peijse. E'uma construção simples, elegante,que fica admiravelmente na Praça<strong>de</strong>sta vila. O projecto é da autoriado distinto arquitecto Mário do Amaralque revelou, necessáriamente, comesta obra, esplendidas qualida<strong>de</strong>s.A Lousã vai-se embelesando, vaiprogredindo apesar da tremenda criseque o nosso país atravessa nestegrave momento.A serra está cada vez mais linda.Suavida<strong>de</strong>, harmonia, paz e doçura.E' lamentável que os conimbricenses,que tão longe, ás vezes, procurama serra para tp^i^^—•i^i ..•• •-iJCÍSai, nao sele.uDrcm, nesies meses <strong>de</strong> calor, dasua visinha serra da Lousã, on<strong>de</strong> oar é magnifico e on<strong>de</strong> a agua é simplesmente<strong>de</strong>liciosa.Tem faltado uma intensa propagandano sentido <strong>de</strong> valorisar estaregião como uma prometedora estancia<strong>de</strong> turismo. A propaganda temsi lo quasi toda para Penacova. Poisolhem que a Lonsã nada lhe <strong>de</strong>ve empanorama. Tem aspectos surpreen<strong>de</strong>ntes,magníficos passeios, pontospaisagísticos maravilhosos.Quem não quizer acreditar venhavêr <strong>de</strong> perto. E ficará pois, sem duvida,<strong>de</strong>liciado com a esplendida paisagem<strong>de</strong>sta serra. — C.0 mais antigo e acreditado colégio ds colmaraFUNDADO EM 1883Instalado em casa expressamente construída para o fim.internato e sesti-iníernata para o sexo masculino e OKíemafepara os dois sexos. Instrução primaria e secundaria.Explendido corpo docente e n i i a a r . Óptimo aproveitamentotendo olitido as sala altas classificaçõesno Liceu <strong>de</strong> CoimBra no ano pe acalm <strong>de</strong> <strong>de</strong>correr.Alimeniação Ma e aMadante.Está aberta a inscrição para o proximo ano lectivo <strong>de</strong> 1927-28.Pedir resulamento-precíirio ao director.S touradas, que foramdivertimento galante,em que se mostrava gentilezae galhardia, passaram a terum aspecto <strong>de</strong> morte, <strong>de</strong> repugnância,<strong>de</strong> ferocida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>carnificina. Essas touradasportuguesas, em que a fidalguiaprovava sua aforteza semque a sombra dá morte viessedar um aspecto lugubre aoespectáculo, parece estaremno <strong>de</strong>clínio.Agora, nesta hora <strong>de</strong> civilização—oh! como a palavratem sido banalizada! — principiam,para aí, a usar dumdivertimento, melhor dizendo,a abusar do que, até ha poucotempo, parecia impróprio dosnossos costumes e da nossaíndole: esse espectáculo tétricoda morte dum animeina arena das praças <strong>de</strong> touros.Quererá isto dizer que astouradas principiaram a termenos concorrência, e que scquiz dar ao publico um espectáculonovo, <strong>de</strong> barbarismo,para que ele continuasse afrequentar tais diversões ? E'provável. Outra razão não parecesurgir, que esta não seja.Mas o publico que nãoconcorda corn o espectáculotem, ao seu alcance, um meioseguro e eficaz, <strong>de</strong> provar asua antipatia pelo barbarismo<strong>de</strong>ssas corridas: <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ira touradas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os interessesdas empresas epijarna morte do touro.E isso <strong>de</strong>ve fazer, comoprotesto, quem assim pense.E' a melhor torma <strong>de</strong> protesto :a mais pesada para quem fazculto da barbarida<strong>de</strong> ao abrigoda con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ncia dasautorida<strong>de</strong>s.E dizemos conóescenóenciaporque não sabemos queesteja permitida a perpetraçãodo repugnante espectáculo.Levar crianças a presenciareste espectáculo <strong>de</strong> ferocida<strong>de</strong><strong>de</strong>via ser proibido. A'sautorida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que queiramzelar pela educação cívicaportuguesa, compete proibir a entrada <strong>de</strong> menores nar,praças em que se exiba a repugnânciadf> espectáculo chamado<strong>de</strong> touros óe morte,isto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não os proiba,que julgamos era o que lhecompetia fazer sem <strong>de</strong>mora.Quando a conóescenóenciacontinue <strong>de</strong>ve proibir aentrada a menores, nas tar<strong>de</strong>s<strong>de</strong>sse espectáculo, comolhes é interdita, ou <strong>de</strong>ve ser,a entrada em lupanares e emcasas em que se joga o dinheiroe a honra.Para embair os pseudocaridososaparece, por vezes,para justificar o barbarismo,o rótulo: casas óe carióaóe.Folaz mentira essa, com quese escon<strong>de</strong>m certas empresasa querer apanhar lucros, quesupõe fugir-lhe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que senão venha coin o rótulo <strong>de</strong>filantropia — uma filantropiamal compreendida, torpementecompreendida.A curiosida<strong>de</strong> levou-nos,no ultimo domingo, á corridada Figueira da Foz.Felizmente que uma partedo publico não apoiou a durezado espectáculo e mesmoos aplausos dalguns, comoque á sobreposse, como claqueduma empresa teatral,não concorreram para que omataóor viesse receber essesaplausos : parecia envergonhadodo que acabava <strong>de</strong> fazermas, certamente, interiormente,rindo-se <strong>de</strong> como abarbarida<strong>de</strong> humana lhe foimetendo no bolso uns p ires<strong>de</strong> contos bem chorudos, segundose diz.A musica, uma filarmónicaprovavelmente classificada <strong>de</strong>excelente nos programas, quizabafar os protestos, executandouma qualquer peça, masassim mesmo, não <strong>de</strong>itaram<strong>de</strong> se ouvir as vozes dos queprotestavam contra a barbarida<strong>de</strong>dum espectáculo impróprioda nossa época.I v oregulamentoAFIM <strong>de</strong> serem atendidasvárias reclamações,vai ser elaborado umregulamento sobre moços <strong>de</strong>fretes.aneiro a 31 <strong>de</strong> A gosto,foram passadosno governo civil 1563 passaportes,sendo 172 no mês <strong>de</strong>Agosto.Estraóa óe Buarcos, 1 óeSetembro. — Eis-me <strong>de</strong> novopagando o tributo anual daminha admiração por estalindíssima praia, que tantome recorda o tempo da minhainfanda e me mata asauda<strong>de</strong> que ás vezes tenhodo mar, sem nunca ter pensadoern ser marinheiro.O ano passado retirei-medaqui <strong>de</strong> mal com a Figueira,por ver o estado <strong>de</strong> abandonoa que votavam a estrada tleBuarcos, o mais lindo sitio,tão avisinhado com o Neptunoe com as Nerei<strong>de</strong>s, que euno meu tempo <strong>de</strong> criança,acreditava cantarem á meianoite.A estrada acha-se intransitável,cheia <strong>de</strong> poeira e <strong>de</strong>canos <strong>de</strong> esgoto que iam <strong>de</strong>saguarna praia. O cheiro erahorroroso e por c}- ^ tucj 0TcT.? í.nnàmos agua potável,mas nuvens <strong>de</strong> moscas e mosquios a entrarem-nos em casapara comerem comnosco ámesa !Tudo isto fez retirar daquios banhistas muito aborrecidos,lamentando tão gran<strong>de</strong><strong>de</strong>spreso pela saú<strong>de</strong> publica.Tendo-me constado queeste ano alguma coisa se tinhafeito para melhorar ascondições <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong> cádos Palheiros, voltei <strong>de</strong> novo.Fez-se uma canalisaçãopaia fossas.Quanto á agua, esten<strong>de</strong>usea canalisação até este sitio,mas a respeito <strong>de</strong> agua enten<strong>de</strong>a Camara que aindanão é tempo <strong>de</strong> entrar emnossas casas trazida pela canalisaçãogeral.Para que fique bem notadoo que são alguns serviçospúblicos em Portugal, venhoencontrar, nesta época <strong>de</strong>tanto transito pela estada dosbanhistas e pelo comercio dasardinha, a estrada <strong>de</strong> Buarcoscheia <strong>de</strong> brita para a suareparação !Só agora se lembram <strong>de</strong>mandar proce<strong>de</strong>r a esta obraiSão coisas nascidas e criadasneste paiz á beira marplantado !Faltam por cá familias queusavam vir para os Palheirose que vão retroce<strong>de</strong>ndo paraa Figueira, até que um dia selembrem <strong>de</strong> dar aos moradoresda estrada <strong>de</strong> Buarcosboa agua, menos poeira, melhorcheiro e menos niôscas„Positivamente a época balnearda Figueira, este anotemsido inferior em concorrênciaá dos outros anos, a principiarpela colonia espanhola.Na Figueira principiarampor elevar muito a renda dascasas e este facto fez afugentardaqui alguns banhistas.Venho encontrar o marmuito tranquilo, parecendoum extenso tapete <strong>de</strong> veludo.Poucas traineiras e portantomenos abundancia <strong>de</strong> sardinha,que ainda não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>ser o apetitoso manjar dospobres, ricos e remediados.Esperava vir encontrar osfigueirenses dc mal com osconimbricenses por causa daquestão da energia electrica,mas, pela parte que me dizrespeito, só tenho que acusaratenções na minha conta corrente.Se uns não ocultam oseu <strong>de</strong>sgosto por a Figueirater perdido esta ocasião <strong>de</strong>entrar num <strong>de</strong>safogado período<strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong>, outros,pondo <strong>de</strong> parte o bairrismo,são os primeiros a concordarque vale mais um passaro namão do que dois a voar.A Figueira prepara-se parauni período <strong>de</strong> nove dias <strong>de</strong>festa, com regata, concursohipico, corridas <strong>de</strong> touros,etc.. etc.Flaja dinheiro que não faltaráon<strong>de</strong> se gaste.Já cá houve touros <strong>de</strong>morte, um simulacro <strong>de</strong> corridaá espanhola, o que agradoumais aos espanhóis doque aos portugueses. Alguns<strong>de</strong>stes fingiram gostar e algunsdos outros acharam poucopor não verem as tripasdos cavalos a arrastarern-sepela arêna.Touros e cavalos são animaisúteis que bem merecemserem tratados com mais dó.O movimento comercial ébastante reduzido este ano.Todos se queixam da falta <strong>de</strong>negocio aqui, como por todaa parte.Acabou o tempo das vacasgordos e estamos entradosno reinado das vacas magras.Deve-se á Comissão <strong>de</strong>Iniciativa e <strong>de</strong> Turismo o embelesamentoda Esplanada edo caminho que lhe fica inferior<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Forte até á Pontedo Galante. Mais aumentoua belesa <strong>de</strong>ste sitio, que tantoléf^rfíi•ti; í- . te. 'ít-j . . —Dores <strong>de</strong> cabeça incapacitam <strong>de</strong> resolveros tão variados problemas queoferece a vida diuria. Urn remedioinocuo que faz <strong>de</strong>saparecer rapidamenteeste mal sem produzir efeitos secundários,é o Veramon-Schenng. Tubos<strong>de</strong> 10 e 20 comprimidos <strong>de</strong> 0,4 gr.se presta a passar ali algumtempo na contemplação dofamoso quadro que ali se <strong>de</strong>scortinaaté á Serra da BoaViagem.<strong>Coimbra</strong> continua a ser aterra que dá maior contingentepara aqui nesta época.Olha-se para todos os ladose vêmos sempre carasconhecidas <strong>de</strong> pessoas danossa terra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o engraxadoraté ao capitalista, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a tricana gentil até á sopeirabojuda e <strong>de</strong> boas cores.A Figueira está transformandoo pavimento das suasruas principais, algumas dasquais oferecem um piso magnifico,bem cimentadas e alcatroadas.Chamo para este facto aatenção dos ilustres edis daminha terra.As péssimas calçadas <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> vão ganhando famapelas cinco partes do mundo.Não são calçadas para pésmimosos e muito menos paraquem tem calos, — C. A.<strong>Coimbra</strong> no cinemaA EMPREZA cinematograficaLisboa-Film, com sé<strong>de</strong> naquela cida<strong>de</strong>,vai confecionar um filme completoe perfeito sobre <strong>Coimbra</strong>para a propanda <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>no estranjeiro.Para este fim vem a <strong>Coimbra</strong>alguns do seus mais hábeistécnicos.Carros electricosDEVEMchegar brevementeá Alfan<strong>de</strong>gado Porto alguns dos carrosencomendados para a tracçãoelectrica. Logo que sejam recebidospelos Serviços Munieipalisados,serão postos emcirculação, entrando os antigoanas oficinas para sofreremimportantes reparações<strong>de</strong> que tanto estão carecidos.iunta médicaARA efeito <strong>de</strong> licença,vai ser sujeito a umapinta médica, o tesoureiro daFazenda Publica no Seixal,sr. Antonio Julio Monteiro,que aci<strong>de</strong>ntalmente se encontraneste distrito.iSOtiêlADMINISTRADORdo concelho <strong>de</strong> Miramais uma vez solicitou provi<strong>de</strong>nciasdo governo civil nosentido <strong>de</strong> ser combatido omal que ali está grassandono gado suíno, que tem ocasionadogran<strong>de</strong> mortanda<strong>de</strong>.DesastresALECEU NO HOSPITALFda <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, ManuelCorreia, da Cumieira,Pombal, que, como noticiámosno nosso ultimo numero, <strong>de</strong>uali entrada com a coluna vertebralfracturada, em virtu<strong>de</strong><strong>de</strong> queda.ESTA rnanhã, o condutordos electricos, sr.Augusto Ferreira, resi<strong>de</strong>nteno edifício do Carmo, quandocortava cachos <strong>de</strong> uvas, trvea infelicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ferir numpulso, interceptando vasosimportantes, pelo que teve <strong>de</strong>dar entrada no Hospital da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.6036702TRIBUNAISDIRECÇÃO DA POLICIA DE INVES-TIGAÇÃO CRIMINALPOR ultrajes ao pudor,respon<strong>de</strong>u em processosumario, sendo absolvidopor falta <strong>de</strong> provas, Filipe<strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.Por falta <strong>de</strong> respeito á autorida<strong>de</strong>,também respon<strong>de</strong>ramJoaquim Lopes, colchoeiro,Adriano Santos, sapateiro,e A<strong>de</strong>lino Mano, todosresi<strong>de</strong>ntes nesta cida<strong>de</strong>, sendoos dois primeiros con<strong>de</strong>nadosem 200$00 escudoscada um, e o ultimo em300$00.Recolheram á ca<strong>de</strong>ia pornão pagarem as respectivasmultas.A Direcção dos Hospitaisda U niversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,faz saber que está a concursopelo espaço <strong>de</strong> sessenta dias,a contar da data abaixo, ofornecimento <strong>de</strong> todos os maquinismospara a instalação<strong>de</strong> uma lavandaria a vapor e<strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> roupas <strong>de</strong>stinadaa servir uma população<strong>de</strong> mil doentes.Os concorrentes <strong>de</strong>verãoapresentar as suas propostasna Secretaria dos mesmosHospitais, acompanhadas dosrespectivos projoctos ou catalogos<strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r serfeito o respectivo estudo eapreciação completa das mesmas.Secretaria da Direcção dosHospitais da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>1927.O Director substituto, Angeloóa Fonseca.A Direcção dos Hospitaisda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,faz saber que está a concursopelo espaço <strong>de</strong> sessentadias a contar da data abaixo,o fornecimento <strong>de</strong> uma cal<strong>de</strong>ira<strong>de</strong> vapor saturado <strong>de</strong>doze atmosferas <strong>de</strong> pressão ecento e vinte metros quadrados<strong>de</strong> superfície.Os concorrentes <strong>de</strong>verãoapresentar as suas propostasna Secretaria dos mesmosHospitais acompanhadas dosrespectivos projectos ou catalogos<strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r serfeito o respectivo estudo eapreciação completa dos mesmos.Secretaria da Direcçãodos Hospitais da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, 1 <strong>de</strong> Setembro<strong>de</strong> 1927.O Director substituto, Angeloóa Fonseca.eyPreferi sempre estes finíssimosprodutos para toucador.A' venda em várias casas<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.


G&ZET DE COIMBRA* <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927mm ASA Tl enlrns!Para todo o gosto! Em todas as cores! Para todo o preço! SEMPRE MAIS BARATO.Brin<strong>de</strong>s nas compresCipaiiã dos Caiios li hmPartuoesesSocieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894Direcção Geral—Concursopara admissão òe praticantesóe escritório óosServiços Centrais.Até 5 <strong>de</strong> Setembro p. t. eslá abertoconcurso para admissão <strong>de</strong> praticantes<strong>de</strong> escritório dos Serviços Centrais,<strong>de</strong>sta Co;r,panhia.O programa do concurso e <strong>de</strong>maiscondições estão patentes na Secretariada Direcção Geral (edificio daestação <strong>de</strong> Santa Apolonia ) todos osdiaa uteis, das 10 ás 13 e das 14,30ás 16,30 horas, para os candidatos <strong>de</strong>Lisboa.Para os candidatos <strong>de</strong> fóra <strong>de</strong>Lisboa dão-se todos os esclarecimentospor correspondência.Lisboa, 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1927.O Director Geral da Companhia,Ferreira òe Mesquita.m S E u m k FerroPortuguesesí ieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894MATERIAL E TRACÇAOServido <strong>de</strong> ArmazénsEmpreitada <strong>de</strong> Descargas<strong>de</strong> carvão á ponte-caisdo BarreiroNo dia 12 <strong>de</strong> Setembro pelas 12e meia horas, na estação central <strong>de</strong>Lisboa (Rocio), perante a ComissãoExecutiva <strong>de</strong>sta Companhia, serãoobertes as propostas recebidas paran empreitada <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> carvãoâ ponte-cais do Barreiro.As condições estão patentes, emLisboa, na repartição central do Serviçodos Armazéns da Divisão doMaterial e Tracção (edificio da estação<strong>de</strong> Santa Apolonia) todos os diasuteis. das 10 ás 13 e das 15 ás 17horas.O <strong>de</strong>posito pnra ser admitido alicitar <strong>de</strong>ve ser feito até ás 12 horasprecisas do dia do concurso, servindo<strong>de</strong> regulador o relogio esterno daestação do Rocio.Lisboa, 26 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1297.O Director Geral da Companhia,^a) Ferreira óe Mesquita.Comparados Caminhos <strong>de</strong> FerroPortosmSocieda<strong>de</strong> Anónima. — Estatutos dc30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894.Serviço especial paraPortalegrePOR OCASIÃO DASFestas e Feire AnuaNos dias 13 a 18 fie Setembro<strong>de</strong> 1927Por éste motivo cs bilhetes <strong>de</strong>ida e vorta da tarifa especial interna11.0 7 <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, vendidospara Portalegre e Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>,nos dias 12 16 <strong>de</strong> Setembro próximo,?*erão válidos para regresso até odia 17, sem prejuízo do prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>ficado na respectiva tarifa nem«las possíveis ampliações dos prazosnormais que po<strong>de</strong>rão ser obtidas comose não tivesse havido utilizaçãodo prazo excepcional acima anunciado.Lisboa, 25 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1927.O Director Geral da CompanhiaFerreira óe Mesquita(ipaiiaElos Cailos ds Ferrof fSocieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894A C. P. efectuará um ServiçoEspecial para Figueira da Foz pormotivo das festas da Senhora da Encarnaçãoem Buarcos, nos dias 7 e 8<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927, com bilhetesespeciais <strong>de</strong> ida e volta em l.a 2.a e3.a classe, sendo valiados para idanos dias 4 a 12 dc Setembro e voltanos dias 5, 13 <strong>de</strong> Setembro peloscomboios trairiwys.Os preço3 dos bilhetes (com osmultiplicadores em vigor e inclui lo oimposto) são os seguintes:Das estações e apea<strong>de</strong>iros aFigueira da Foz e volta:<strong>Coimbra</strong>, l.a classe, 14$20 ; 2.aclasse, 10$00; 3.a classe, 6$40;<strong>Coimbra</strong>, B l.a classe, 13$80; 2.aclasse, 9$80; 3.a classe, 6$10; Bemcanta,l.a 13$30; 2.a classe, 9$30 ;3.n classe, 5$90; Casaes, l.a classe,12$80; 2.a classe, 9$10 ; 3.a classe,5$70; Taveiro, la. classe, 12$40;2.a classe, 8$70;3.a classe, 5$50:Ameal, l.a classe, 11$40; 2.a classe;8$00 ; 3.a classe, 5$10 ; Pereira, l.aclasse. 10$50; 2.a classe, 7®30; 3.aclasse, 4$70 ; Forrnoselha. l.a clasrefSW%.vh.. ^'-^mir^ ^y ^-yáSMi&ép-scs&m^' ,, . « r ...... .„V*yffVKiWKf^JS»£rjM>*f * ía.? ••*-•'.•.•-W .'òtviõ.v•i^k-0 . -- l:vH^Sá^íWÍiíSSÍSerração e carpinieria mecanicaMa<strong>de</strong>iras do Erasii para todas as aplicações : : Tema e tijolo da PamisiiiiQsalienies ia Cai Hi&raiillca io Cabo losiiio o lioLenita <strong>de</strong> íailteiros <strong>de</strong> rolos a 1.80 a erroSa.R i l s n e rTelefone n.o 239.S a l v a t o rTem em <strong>de</strong>positoLusa Athenas, LimitadaRUA DO ARNADO, 140 — COIMBRACimento Portlani! 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O jornal mais aaiigo ds <strong>Coimbra</strong> e <strong>de</strong> maio? tir&gom ao im Distrito. — Fablieasa ás tsrças, pistas 9 sábaáes.às moscas são isoiías vozesportadoras do germeda tuberculose. Combatei,por isso as loscas m osADMINIST. —Augusto Ribeiro Arroba s^^irector c Proprietário— João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro ArrobasAno XVIICarta ii Sena da EstrelaUnha férrea <strong>de</strong> Arganila BauveiaSE as reivindicações <strong>de</strong>caracter local po<strong>de</strong>mser suspeitas pelo que <strong>de</strong> rígidobairrismo, afectivida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> berço e interesses <strong>de</strong> confinação,<strong>de</strong>nunciem no seu caloroso<strong>de</strong>spertar, as <strong>de</strong> caracterregional tem plena justificaçãono seu harmonico conjunto,consi<strong>de</strong>rável extensão<strong>de</strong> terreno <strong>de</strong>ntro da mesmaprodução característica e- domesmo plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoturístico.Se a Serra da Estrela nosdá, mercê da sua riqueza pecuária,mórmente <strong>de</strong> gado lanígeroe caprino, qualida<strong>de</strong>dos seus pastos e até pelosprocessos adotados, embora<strong>de</strong> antiga feição, essa especialida<strong>de</strong>da industria dos laticínios,que é o « queiío daSerra », por outro lado, o seupotencial em energia hidráulicaé duma perspectiva risonhapara o proprio <strong>de</strong>stinodas Beiras e consequentementeda Patria,Mas não nos esqueçamosentão da ubérrima e admiravelregião, berço da Lusitaniainsuflado da alma livre <strong>de</strong>Viriato. Dotêmo-la com osmeios necessários ao seu <strong>de</strong>senvolvimentoeconómico —turístico. E como os gran<strong>de</strong>sdiários anunciaram hà diasque o «Paiz ia ser divididoem zonas ferro-viarias, construindo-senovas linhas e prolongando-seoutras », <strong>de</strong>itemonoscom vonta<strong>de</strong> ao prolongamentoóa linha férrea óeArganil a Gouveia, fazendocapital das Beiras, <strong>Coimbra</strong>.E' para <strong>Coimbra</strong> que dirigea «exportação» da regiãoda Serra da Estrêla, é por<strong>Coimbra</strong> que convém escoara produção industrial, mesmoem lanifícios; é para <strong>Coimbra</strong>que vão os rapazes das, nossasal<strong>de</strong>ias completar a suaeducação scientifica e é <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> que a região «importa» o máximo.O prolongamento da linhaférrea <strong>de</strong> Arganil a Gouveiadará um «encurtamento» consi<strong>de</strong>rávelentre a região daSerra e a capital da Republica,os turistas apear-se hãono sopé da gran<strong>de</strong> montanha,as fábricas serão servidas atempo. E' mais que uma aspiraçãoantiga, porque é umanecessida<strong>de</strong> palpitante e viva.Para os herministas, para aspovoações herminias áquemSerra, <strong>de</strong>ve ser esse imporportantemelhoramento umaoração <strong>de</strong> todos os dias, umareivindicação <strong>de</strong> todas as horas.Não o po<strong>de</strong>m esquecer asGamaras Municipais <strong>de</strong> Oliveirado Hospital, Seia eGouveia, não o esquecerão asforças vivas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, comonão o esqueceu a associaçãoregional que é o grupo« Estrêla <strong>de</strong> Alva ». Constituirutna «fe<strong>de</strong>ração camarária»com aqueles três importantesconcelhos, conjungar esforçosregionais, <strong>de</strong>spertar até o briodas mais adormecidas Juntas<strong>de</strong> Freguesia em tal sentido,é contribuir afoitamente parao rejuvenescimento da Patria.Dir-seha que «reivindicar»é fácil e que «executar» émais difícil. — Será. Mas nãoha nenhum labor manual quenão nasça dum pensamento011 duma i<strong>de</strong>ia, o pensamentoque o imaginou, a i<strong>de</strong>ia queo seguiu.A gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> « criar », o<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> progredir será inatono homem. Mas se a exteriorisaçãonão é feita na horaprópria, o que podia ser hojerealida<strong>de</strong>, ámanhã é o vagoperpassar duma aspiraçãoamortecida, como que umavisão soberba «esculpida»em clarida<strong>de</strong>, que vai a poucoe pouco <strong>de</strong>saparecendo dope<strong>de</strong>stal ...Torrosêlo, 1 òe Setembro.MenòesPóvoasC A S AArrenda-se na roa do Regod'Agua, 16.Trata-se na roa dos Estados,21 e 23, <strong>Coimbra</strong>.Redacção e AdministraçãoPátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351. Terça leira, 6 k Seteiire <strong>de</strong> 1921A ELECTRICI-DADE PARACOIMBRAUMA CARTA DO SR. DR. MÁRIOBALME1DACOM o pedido <strong>de</strong> publicação,recebemos dosr. dr. Mário d'Almeida, dignopresi<strong>de</strong>nte da Comissão Administrativadá^Gipmarn a seguintecarta:•*... Sr. Director óa Gazeta<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.— Aqui na Quintaóo Pastor, para onóe esteano, óeviòo ao recente falecimentoóo meu sogro, fuiforçaóo a retirar-me maiscêóo, a fim óe tratar óe assuntosóa minha vióa particular,sou informaóo óe queum reportor óo jornal @ Séculotem anóaóo nessa cióaóea recrutar capacida<strong>de</strong>sfalantes que lhe ajuóern a alimentara campanha sobre oconcurso óo fornecimento óeenergia electrica que o mesmojornal empreenòeu.Mais me informam queèsse recrutamento se temefectuaóo principalmente naComunida<strong>de</strong> Religiosa do Varatojoque nessa cióaóe exploravários conventos eigrejinhas.Ora V. conhece, sr. óirector,as razões óo meu mutismoneste assunto, e que são,em primeiro logar, o convencimentoem que estou óeque me óesonraria liganóoimportancia e estabelecenòopolémica com um jornalóa reputação e categoriamoral ó'0 Século, e em segunóologar, porque óesejoóizer tuóo quanto tenho aóizer perante os tribunais,a quem a questão vai serafecta.Não peróerão, no entanto,com a óemora aquelascapacida<strong>de</strong>s falantes, porquea toóas respon<strong>de</strong>rei, para asòesancar, na óevióa oportunióaóe,óemonstranóo especialmenteos motivos porquea referióa Comunida<strong>de</strong> doVaratojo — sempre tenóo tióoa preocupação óe óestacarpara a Camara Municipalalgum ou alguns seus representantesou óelegaóos quecuióaóosamente velem e naóevióa altura intervenhamem favor óos interesses particularesóa mesma Comunida<strong>de</strong>—agora esbraveja pelaboca óo seu pontífice mápimpe óo seu ecónomo.Como já óisse, este casoóo concurso óo fornecimentoóe energia electrica pareceque vai ser submetióo áapreciação óos tribunais, epor isso, óesóe que a justiçavai erguer a sua voz, entenóoóo meu óever calar-me.Mas a seu tempo falarei.Com a mais subióa estimae consióeração sou óeV.,etc., Quinta óo Pastor, 31 óeAgosto óe 1927 — Mário <strong>de</strong>Almeida.R 1vlelse em BaiaEINALDO Ferreira, jornalista celebrizadosob o pseudonimo <strong>de</strong> RepórterX, vai lançar este mezuma publicação semanal intituladaGranòes ReportagensCada volume, brilhantementeilustrado, constará <strong>de</strong> 64 a 96paginas e nelas Reinaldo Ferreiracor<strong>de</strong>nará todos os seustrabalhos jornalísticos.0 primeiro tomo a sair intitula-seJulgamento óe Marang(O que eu disse e o quenão disse,) seguindo-se a reportagemrealizada por aquelenosso colega dos Soviets.A sua obra sobre o bolchevismodivi<strong>de</strong>-se em trez volumes,Na Rússia dos Soviets,Mistérios <strong>de</strong> Moscow e Infernono Paraizo. Muitas pessoaque não po<strong>de</strong>ram seguira celebre reportagem, quandopublicado em o A. B. C. po<strong>de</strong>rãoagora adquiri-la completa.O preço <strong>de</strong> cada volumeé <strong>de</strong> dois escudos.A edição, esmeradíssima,pertence ao jornal O Primeiroóe Janeiro.0 gran<strong>de</strong> certame atifomoSslIisilco, a prove tio inctose a Volta £os Azes contitoirasn ais aaíenfico írimifoOIMBRA viveu horasc <strong>de</strong> autentico triunfo,pelas magnificas provas <strong>de</strong>bicicletes, motos e automoveisorganizadas pelo SportClub Conimbricense. »Des<strong>de</strong> sabado que a população<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, especialmentea sua mocida<strong>de</strong> sportivaviveu sob um entusiasmoenorme.Era a primeira vez que em<strong>Coimbra</strong> se realizava urnaprova automobilista.O meio movimentou-se,animando-se extraordinariamente.A Volta óos Azes inicioua interessante série das provas.Realizou-se no sabado tendosaido vencedor o ciclistado Sport Club Carcavelos,Antonio Augusto <strong>de</strong> Carvalho.A prova <strong>de</strong> motos, que <strong>de</strong>vidoa <strong>de</strong>sajranjos nas maquinas<strong>de</strong> alguns concorrentes,per<strong>de</strong>u um pouco <strong>de</strong> interesse,emocionou, pren<strong>de</strong>u durantelargo tempo a gran<strong>de</strong>multidão que se alongava pelopercurso da Conraria.Foi vencedor o distintosportman Jorge Teixeira doSport Clu!b Conimbricense,conseguindo uma brilhante vitóriapara <strong>Coimbra</strong>.A prova automobilista foio ciou do certame. Fechoucom chave <strong>de</strong> oiro as gran<strong>de</strong>sprovas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.A luta emocionante, colossal,travada entre o Lancia eo Turcaty Mery empolgou amultidão enormíssima que assistiaá prova.E as ovações eram entusiásticas,frenéticas, intensas.Saiu vencedor o Lanciaguiado pelo sportman conimbricenseBernardo Gouveia,que provou exuberantementeas suas magnificas qualida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> volante.O Sport Club Conimbricense<strong>de</strong>ve sentir-se orgulhosopelo sucesso obtido na organizaçãodas suas provas. Opaís ficará sabendo, embora agran<strong>de</strong> imprensa não o queiracompreen<strong>de</strong>r, que <strong>Coimbra</strong> trabalhacom intensida<strong>de</strong>, marcandosempre um lugar <strong>de</strong>inconfundível <strong>de</strong>staque ao ladodas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s.Classificações geraisVolta óos «Azes» 10 kilom.1.° —Antonio Augusto <strong>de</strong>Carvalho, do Carcavelos, em2 horas, 38' e 10".2°—José Ferreira, União,em 2 horas, 38' e 30".3.° Bernardo Ferreira, doSanta Clara, em 2 horas, 38'e 31".4.°—Falcão, Leixões.5.o — Celestino, do Sport.6° — Manuel Ferreira, Sedim.7.o — Manuel da Costa.8.o — Viriato, dos Lusitanos.Carreto, Gil. Seixas e Pina,do S. C. C. e João Ribeiro, doBoavista, <strong>de</strong>sistiram.A volta mais rapida foifeita por Carvalho, em 29' e50".Volta óas motas, lkO kilom.l.o — Antonio Jorge Teixeira,em 2 horas, 36' e 56" emmoto B. S. A.2.o — Manuel Machado, em2 horas, 59' e 12" em Ruóge.3.o — Antonio Nunes Brito,em 3 horas, 17' e 25", emTriumph.2 t.o—João Cunha, em 3horas, 27' e 25", em Aiglon.A volta mais rapida fojfeita por Silvério Nobre, em33' e 55". Este corredor <strong>de</strong>sistiuá segunda volta em virtu<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sastre.Volta óos automoveis, 1^0kilom.Foram as seguintes asclassificações finais:Categoria óe turismo,2.500 cm.:Lancia, tripulado por BernardoGouveia, em 2 h. 7' e35".Categoria Sport, 1.500cm. :Turcat Mery, tripuladopor Eduardo Ferreirinha, ern2 e 9".Categoria Sport, 3.000cm.:Cottin §> Desgobttes, tripuladopor Vasco Sameiro,em 2 h. e 38'.A volta mais ^tjpida foiobtida pelo Turcat Mery em12' e 20".G vsneeáor volta sla Conrariaem oíjíokitovels laia á "Gazetasie ceietâra,,POR mais extranho quepareça foi um Lancia,uma conóuite V7eyrnam,que venceu o difícil e perigosocircuito da Conraria. Porquê?Porque os carros concorrenes não fossem <strong>de</strong> categoria?Porque os volantesfossem principiantes ?Nada disso: O Lanciacorreu com carros <strong>de</strong> categoriacomo o Turcat-Mery, ovencedor da Curia o favoritoda prova; o Cotin Desgouttes,Délage e outros <strong>de</strong> nomee <strong>de</strong> fama. Bernardo Gouveia,que pilotou o Lancia, tinhacomo competidores dosmelhores volantes <strong>de</strong> Portugal,como Eduardo Ferreirinha,João <strong>de</strong> Bettencourt, MachadoLoureiro, etc.— O Lancia venceu —diznoso sr. Bernardo Gouveia—mercê da sua admirável adaptaçãodos caminhos que emPortugal são <strong>de</strong>nominadas estradas.Recordamos agora a formaassombrosa como o Lanciapassou a ocupar a frente doscorredores quando á saídachupava um dos últimos lugares.— Meti o carro quasi afundo e passei o Turcat Mery.Tendo ocupado o primeirolugar pu<strong>de</strong> seguir <strong>de</strong>scançadoe era inútil meter o carro afundo novamente.— Mas o recoró da voltanão lhe ficou pertencendo ...— E' certo. Foi para Ferreirinha,volante admirável <strong>de</strong>perícia e serenida<strong>de</strong>. No entanto<strong>de</strong>vo dizer-lhe que ignoravaa existência do prémioda volta. Eu fiz a l.a voltaem 12' e 50" e a 2.a em 12' e26". Não puxei o carro comopodia porque se o tivesse feitoteria, pelo menos, igualado orecoró <strong>de</strong> ferreirinha ...— Nos treinos .. .— Os treinos <strong>de</strong>ram-me acerteza <strong>de</strong> que a velocida<strong>de</strong>do Lancia neste circuito, nãopodia'ser ultrapassada.— E o motor ?— Magnifico! Depois daprova que fiz com a velocida<strong>de</strong><strong>de</strong> 66 quilometros á hora,em má estrada, com curvasfantasticas, fui para a Figueiratendo feito o percurso ern 43'e 30" cronometrados.— Mas uma Conóuite...— lima Conóuite c umcarro mais pesado, corn umamaior resistencia ao ar. Suponhoque é a segunda vezque uma Conóuite corre emem Portugal . , .— E <strong>de</strong>sta vez . . .— O resultado não podiaser melhor í— E está satisfeito?— E' claro que não estoutriste! A prova <strong>de</strong> ontem veiotrazer-me a certeza <strong>de</strong> quepossuo o carro que melhor seadapta ás péssimas estradas<strong>de</strong> Portugal.A entrevista terminara. Osr. Bernardo Gouveia prepara-separa seguir para a Figueirada Foz e <strong>de</strong>spedimonos.A «équipe» ciclista do SportClub Conimbricense ganhaa Taça Comissão <strong>de</strong>Iniciativa e Turismo, naFigueira da FozNO domingo a équipeciclista do Sport C.Conimbricense composta porGil, Celestino, Seixas e Pinaganhou numa prova <strong>de</strong> 21quilómetros da taça da Comissão<strong>de</strong> Iniciativa e Turismo.Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,Pátio da Inquisição, 27-27 A iY.° 2090A équipe do club <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>bateu as fortes equipesdo Bemfica e Campo <strong>de</strong> Ourique,<strong>de</strong> Lisboa.O Sporting Nacional ganhaa Taça Comandante doPorto Casal Ribeiro, naFigueira d^ FoaREALIZOU-SE no domingona Figueira umconcurso <strong>de</strong> sports atléticos aque concorreu o Sporting Nacional,com 15 atletas.O Nacional ganhou a «TaçaComandante do Porto, CasalRibeiro, nos lançamentos<strong>de</strong> peso, dardo e disco, porintermédio do seu atleta Joséda Silva.Alguns dos restantes concorrentesganharam 12 medalhasreferentes a 2.°s e 3.°sprémios.A S. T. 21 (S C. C.) ganha4 taças em Ovar e ArganilEM Ovar realizou-se adisputa, em tiro, das«Taças Varina e Vila <strong>de</strong>Ovar », que foram ganhas pelaequipe do Sport Club Conimbricense,que era constituídapelos atiradores tenente Olímpio,José Monteiro e IsmaelSá.Na segunda feira em Arganiltambém a equipe daquelaSocieda<strong>de</strong> composta por tenenteOlímpio, Ismael Sá, Monteiroe Carlos Pedro, ganhouas-»«Teças Argus e Isabel»,sendo esta ganha <strong>de</strong>finitivamente.+ + +FOI dada participação napolicia contra AntonioNunes <strong>de</strong> Brito, <strong>de</strong> S.João<strong>de</strong> Areias, que tomou partena corrida <strong>de</strong> motocicletes esobre quem recai a acusação<strong>de</strong> ter iançado brochas na estradado percurso, com o fim<strong>de</strong> prejudicar os outros concorrentes.Mais tar<strong>de</strong>, Nunes Brito"foi preso, sendo posto em liberda<strong>de</strong>mediante fiança.ipostoP'ds transacçãoELO Ministério das Finançasfoi comunicadoao Governo Civil <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>que, estudadas as reclamaçõesque lhe foram dirigidassobre a importancia doscontingentes já distribuídospara liquidação do imposto <strong>de</strong>transacção do ano <strong>de</strong> 1927-1928 e aten<strong>de</strong>ndo a que nocorrente ano económico é menoro numero <strong>de</strong> contribuintespor quem esse imposto tem<strong>de</strong> ser distribuído, o respectivoministro resolveu, excepcionalmente,que fosse feito oabatimento <strong>de</strong> 10 por centona importancia total <strong>de</strong> cadaum <strong>de</strong>sses contingentes.FIscaliseção do leileGOVERNADOR civilsubstituto, capitãosr. Antonio Augusto Monteiro,aten<strong>de</strong>ndo ás reclamaçõesque a imprensa local tem feitoácerca da fiscalisação doleite em <strong>Coimbra</strong>, está na disposição<strong>de</strong> adoptar medidas<strong>de</strong> forma a esse serviço serfeito em condições <strong>de</strong> segurançapara o publiço.Oxalá s. ex- a consiga pôrem pratica esta medida, hatanto reclamada e tão prometida,e que afinal continua namesma, com grave prejuízopara a saú<strong>de</strong> publica, pois onumero <strong>de</strong> mixor<strong>de</strong>iros continuaa aumentar.CartaDO chefe da repartição<strong>de</strong> obras municipaisrecebemos uma carta á qualnos referiremos mais <strong>de</strong>talhadamentenum dos oroximosnúmeros.Grupo Excursionista 2 <strong>de</strong> SetembroOGRUPO Excursionista2 <strong>de</strong> Setembro,com sé<strong>de</strong> nesta cida<strong>de</strong>, envioa-nosontem um telegrama<strong>de</strong> Valença do Minho, comunicando-nosencontrarem - sebem e saudarem as suas familiaspor intermedio da Gazetaòe <strong>Coimbra</strong>.CARTA DA LOUZAN0 ; S conimbricenses, osmeus amigos conimbricenses,que ainda, por lamentávelinércia, não quizeramabandonar a sua terrapara vir <strong>de</strong> longada até essaesplendida serra, necessariamenteque <strong>de</strong>sconhecem aspectospaisagísticos dos maisbelos, quadros panoramicosdos mais exuberantes <strong>de</strong> belesae<strong>de</strong> suave colorido. A Louzãé ignorada, não sabemos porquê.Porque não é magnificaa sua paisagem ? Não. Porquenão possue belíssimo ar?Não. Poque não possue, já,condições <strong>de</strong> civilização? Não.A vila da Louzã tem-lhefaltado aquele carinho indispensávelpara que uma terra,com excepcionais condições,<strong>de</strong> beleza, possa ser conhecidado publico ávido <strong>de</strong> viagense <strong>de</strong> emoções.Pois, amigos conimbricenses:a serra da Louzã, paraquem nunca abordou a planíciee o mar, oferece surpreen<strong>de</strong>ntesaspectos pictoricos. Aestrada está longa, tornandosedispendida uma viagematé lá.A Louzã está a dois passos,acolhedora e afável, dispostaa mostrar-vos a sua beleza,a dar-vos alguns momentos<strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> espiritual,a tonificar-vos os pulmões,a retemperar-vos osnervos cançados das implacáveislutas pela vida.Agora mesmo, á boquinhada noite, um ilustre amigomeu chamou-me a atenção'para uma obra que, emboraeu a <strong>de</strong>sconheça, pelo entusiasmocom que <strong>de</strong>la me falou,<strong>de</strong>ve marcar na serie <strong>de</strong>melhoramentos com que a lindavila da Louzã vai ser dotada.Tu, amigo conimbricense,que amas idolatradamente aa tua terra, que sentes orgulhoquando te falam liéltf,nunca vieste á Senhora daPieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ves terouvido falar ao menos portradição. Pois esta humil<strong>de</strong>Senhora, tão humil<strong>de</strong> que fugiudo mundo agitado turbulentopara se refugiar em plenaserra mansa e quieta, viveUs festas k verãom Figueira da Foz5 óe Setembro. — Nasprovas sportivas ontem realisadas,houve gran<strong>de</strong> concorrência<strong>de</strong> atiectas <strong>de</strong> váriospontos do paiz.Nos sports atlecticos, realisadosna Mata da Misericórdia,obteve a primeira classificaçãoo Sporting Club Figueirense,sendo o resultadoo seguinte:100 metros — Dr. AugustoPais, do S. C. F.200 metros — AntonioCardoso, do S. C. F.800 metros—Oscar Maia,do S. C. F.Barreiras — José Otão,do S. C. F.Estafetas — Equipe do S.C. F.Saltos em altura — MárioMonteiro, do S. C. F.Saltos em comprimento— Fernando Eloy, do S. C. F.Saltos á vara — MárioMonteiro, do S. C. F.Lançamento óe peso —José da Silva, do Nacional,<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Lançamento óe óisco eóaróo — 0 mesmo concorrente.0 Sporting Club Figueirenseganhou as taças da«Camara Municipal», da «Comissão<strong>de</strong> Iniciativa» e do«Casino Café Oceano».0 Nacional, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,ganhou a taça «Capitão doPorto, Casal Ribeiro», paralançamentos.As provas ciclistas chamaramá Avenida, on<strong>de</strong> tocavaa excelente banda do 20<strong>de</strong> infantaria, uma enorme assistência.A's 3 horas realisou-se acorrida <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, que foiganha por Manuel Bento, doQuiaios-Club (Figueira). Correramoutros corredores daFigueira e Soure.num suavíssimo lugar, dumasurpreen<strong>de</strong>nte beleza, dumasuavida<strong>de</strong> encantadora, dumamagnifica e exuberante paisagemda montanha altaneira eorgulhosa.A primeira impressão quenos domina, ao contemplar,ao longe, a sua capelinha erguidano alto, como um castelofeudal, é <strong>de</strong> espanto. Depois,quando a paisagem começaengolfar-se-nos pela alma,como se diz romanticamentenos maravilhosos versos<strong>de</strong> Junqueiro, essa impressãoesbate-se, atenua-se,dilue-se e a impressão <strong>de</strong> espantotrsnsforma-se milagrosamentenuma manifestaçãosensível <strong>de</strong> ternura. E <strong>de</strong>pois,quando admiramos aquelaserra mais <strong>de</strong>moradamente,quando a procuramos <strong>de</strong>svendarnos seus segredos estranhos,essa manifestação <strong>de</strong>ternura transmuda-se numaintensa vibração emocionalque só a plena, a gritante, aiecunda beleza natural po<strong>de</strong>produzir no homem.Pois a Senhora da Pieda<strong>de</strong>,com a sua capelinha brancacomo uma aza <strong>de</strong> pomba,tem os seus amigos <strong>de</strong>dicados.A realisar-se a obra queo meu ilustre amigo, á boquinhada noite, entusiasticamenteme traçou e que o meuespirito ergueu, ficará sendouma das mais encantadorasmanifestações do bom gostodo homem que, atraido pelanatureza, á natureza procuradar aspectos novos. Se essesamigos da Senhora da Pieda<strong>de</strong>,entre os quais me apontaramo dr. Laércio SimõesLopes, o dr. Antonio Alegria,e o sr. Luiz Pinto Santiago»se a memoria me não atraiçoa,conseguem realiasar essaobra <strong>de</strong> carinho e <strong>de</strong> ternura,a Louzã ficará possuindo umdos pontos mais lindoá au| oSfceu 'ÇWraf * wt mõctOnaTmenteadmirado, poético e romântico,magestoso e surpreen<strong>de</strong>nte,suave e altivo aomesmo tempo. Pois é viremdaí. Deixem a cida<strong>de</strong>. A serratem encantos que o homemnão po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> sentir vibrantemente.—C.A's 4,20 foi dada a largadapara a corrida que chamavaa atenção do publico —duas voltas á Figueira, 21quilómetros. A prova era individuale por équipes.O primeiro a cortar a metacom um avanço <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>1.500 metros sobre o 2.o classificado,foi ainda o figueirenseManuel Bento, que foientusiasticamente aplaudido.0 primeiro prémio <strong>de</strong> équipesfoi conferido ao SportClub Conimbricense, o 2.o aoClub Atlético Campo <strong>de</strong> Ouriquee o 3.o ao Sport Lisboae Bemfica, ambos <strong>de</strong> Lisboa.— Hoje realizou-se o Concurso<strong>de</strong> Tiro aos Pombos,não po<strong>de</strong>ndo dar o resultado<strong>de</strong>vido ao adiantado da horaa que terminou.—A'manhã, terça-feira, temlugar um dos mais lindosnúmeros do programa, a serenatano rio Mon<strong>de</strong>go, fogo doar e aquatico.Também ámanhã se iniciao Concurso Hipico, para oqual estão inscritos mais <strong>de</strong>30 concorrentes.—Já está nesta cida<strong>de</strong> atripulação do Club Naval Setubalense,que vem disputar ocampeonato nacional <strong>de</strong> remo,que se realiza no domingo, 11.—Na quarta-feira continuao Concurso Hipico e realizaseum torneio <strong>de</strong> esgrima.A' noite ha gran<strong>de</strong>s festejosna Avenida.— Na quinta-feira, dia daSenhora da Encarnação, ha solenida<strong>de</strong>sreligiosas em Buarcose na Figueira. No Coliseurealiza-se uma tourada.De noite tem lugar o gran<strong>de</strong>festival no jardim. — C.Posto da G. N. R.A CAMARA Municipal<strong>de</strong> Penacova solicitounovamente ao GovernoCivil <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, o restabelecimentodo posto da G.R. naquela vila.


GAZEIA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927#*Aniversários, Fez anos, ontem :O menino João Braga Monteiro.Fazem anos, hoje:A menina Marin Celeste MartinsAdão, filha do sr. Miguel MartinsAdãoO menino José da Fonseca Travassos,filho do sr. José da FonsecaTravassosAugusto Ribeiro Arrobas.A'manhã:A menina Maria Teresa, filha dosr. Miguel Rodrigues.Partidas e chegadasPartiram para a Figueira da Foz,a sr.a D. Sara Serrado e o sr. CarlosMelo.— Para a Beira Alta, o sr. JoãoCoelho <strong>de</strong> Mouro.— Para Espinho, a sr.a D. EmiliaFerreira Barreto Barbosa e o sr. Josédos Santos Canas.— Para Leiria, o sr. Viriato PereiraMoreira, acompanhado <strong>de</strong> suaesposa e cunhada, D. Maria da GlóriaAfonso Moreira e D. Laura AfonsoGuerreiro.— Regressaram da Figueira daFoz, os srs. Antonio Augusto Martins,Antonio Fernão Pais, AntonioLuiz Paiva e Lucio Val Lopes.4" + +PERFUMESOs melhores perfumes dos Parfumeurs Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,estão em exposição e á venda naHavaneza Central. Esta casa recebeurecentemente 24 varieda<strong>de</strong>s dosmelhores perfumes.RUA VISCONDE DA LUZ, 2 a 6Telefone 440InfanticídioCarregal óo Sal, 2. — Navisinha povoação <strong>de</strong>ste concelho,Vila Meã, foi encontradonum poço um recemnascido,por uma mulher que lavavaroupa.O pequeno cadaver estavaembrulhado em farrapos, comum pé <strong>de</strong> fóra. Uma vez tiradoda agua foi imediatanunteparticipado o caso ao administradordo concelho, sr. José<strong>de</strong> Campos Pais do Amaral,resi<strong>de</strong>nte nesta povoação, que<strong>de</strong>u imediatas or<strong>de</strong>ns paraque fosse guardado o cadaver.Dev.; ámanhã proce<strong>de</strong>r-seá autopsia pelo sub-<strong>de</strong>legado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste concelho, dr.Ricardo d'Almeida e Sousa.Esta noticia causou a maioremoção nos habitantes <strong>de</strong>stapovoação por nunca haver casos<strong>de</strong>sta naturesa a registar.— (*.'»Í; , 4DesastresNA estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>B foi ontem vitimadum <strong>de</strong>sastre, o carregadorMário da Costa, <strong>de</strong> 24 anos,resi<strong>de</strong>nte em Lor<strong>de</strong>mão, sofrendoum ferimento numadas pernas. Ficou internadono Hospital.— Também <strong>de</strong>u entradano Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,uma rapariga, cujo nomeainda se ignora e que temfractura do craneo.Quando regressava <strong>de</strong>Poiares a esta cida<strong>de</strong>, numautomovel, um pneumáticorebentou. A pobre rapariga,tomada <strong>de</strong> susto, <strong>de</strong>u um salto,batendo com a cabeça numadas travessas da capotado auto, o que <strong>de</strong>u lugar áfractura.naro receai" vomitai,,EM 1 <strong>de</strong> Julho ultimoapareceu em Guayaquil(Equador) o primeirouumero Ida magnifica revistaVoluntaó.E' uma revista <strong>de</strong> novos,belamente colaborada e ilustrada.Por estas palavras dasua apresentanção se po<strong>de</strong>avaliar como uma alta finalida<strong>de</strong>guia os <strong>de</strong>sejo daquelesque se propuzeram a suapublicação:"Queremos levantar enlo possible el nível culturalgeneral, y a este objetivoóeóicaremos esfuerzos „.Na sua simplicida<strong>de</strong> estaspalavras muito dizem <strong>de</strong> elevadoe <strong>de</strong> nobre.Dirigem a publicação osescritores Jorge Perez Conchae Alfredo Pareja e Diaz Cansecoe o primeiro numero temcolaboração <strong>de</strong> José <strong>de</strong> laCuadra; dos directores <strong>de</strong> RosarioSansares, <strong>de</strong> José MariaEgas, Pino <strong>de</strong> Ycuza e <strong>de</strong> EnriqueAvellan Ferrés.Amavelmente a direção solicitoucolaboração do nossoilustre colaborador Nuno Beja,que será o primeiro portuguêsa colaborar na revista, que seafirma já, por este seu numerosaido, como uma iniciativasobremaneira honrosa para amocida<strong>de</strong> equatoriana.Estraóa óe Buarcos, 5 óeSetembro.—Venho encontrar<strong>de</strong>molidas as ruinas do antigoTeatro Príncipe Real D. Carlos,em frente da doca, e aovê-lo reduzido a montes <strong>de</strong>entulho, recordo com sauda<strong>de</strong>aquele tempo <strong>de</strong> rapaz emque eu mostrei também ali asminhas habilida<strong>de</strong>s na artedramática.Pertencia então a um grupo<strong>de</strong> bons amigos, que ha muitopagaram o tributo da morte.Entre eles, Cesar <strong>de</strong> Sá, A<strong>de</strong>linoVeiga fe Portugal, quemorreu repentinamente no Pará,sendo actor da companhia<strong>de</strong> Teatro da Trinda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Lisboa.Um amigo nosso, que eraentão negociante em <strong>Coimbra</strong>,lembrou-se <strong>de</strong> contratar essegrupo dramático para vir áFigueira dar três espectáculos,ganhando cada um dos rapazes30$000 reis, o que constituíauma fortuna para gentemoça pouco endinheirada.Cumpriu-seo contrato comtrês casas á cunha. O empresáriojulgou-se um milionárioao vêr-se com tanto dinheiro,mas terminado o terceiroespectáculo foi para abatota, on<strong>de</strong> per<strong>de</strong>u tudo, ficandosem 10 reis sequer parapagar ao hotel.Honra seja feita á sua memória:dois dias <strong>de</strong>pois recebiana Figueira dinheiro paranão ficar a <strong>de</strong>ver coisa alguma,nem mesmo aos artistas.Eis a razão porque eu tenhosauda<strong>de</strong>s do Teatro doPríncipe D. Carlos, que umincêndio <strong>de</strong>vorou em seguidaa um baile. A Camara nãoconsente que nesse local selevante outra qualquer construçãoe faz muito bem.— Iniciou-se o período <strong>de</strong>festas pela corrida <strong>de</strong> bicicletaspara disputar a Taça óoTurismo.— A Figueira já tem o seumonumento levantado á memóriados que morreram nagran<strong>de</strong> guerra. E' alguma coisa<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>sta e simples, masque tem o seu alto significadonos corações dos figueirenses.— Alguém me contou aquium facto que eu <strong>de</strong>sconheciae que não <strong>de</strong>ijca <strong>de</strong> mereceras honras da publicida<strong>de</strong>.Quando a Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>foi convidada pelo sr. Carlos<strong>de</strong> Oliveira para vir vêras minas do Cabo Mon<strong>de</strong>go,chegados ali os ilustres edis,entraram para uma vagoneteque os fez^penetrar nas entranhasda terra.A primeira vez que istoacontece tem-se a impressão<strong>de</strong> nos acharmos sepultadosvivos para nunca mais se tornara vêr a luz do sol, nemas estrelas do ceu, nem asareias do mar.Depois <strong>de</strong>terem percorridoumas centenas <strong>de</strong> metros, coma t<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> irem caminhandopara o outro mundo, a vagoneteparou, não havendo maneira<strong>de</strong> andar para a Lentenem para trás. Nesta alturajá se não via a luz do dia áentrada para as minas, o quemais enchia <strong>de</strong> pavor os convidadospara esta estranhavisita.Foi resolvido então retroce<strong>de</strong>r,com gran<strong>de</strong> gáudio <strong>de</strong>todos e notou-se então, aovoltarem a vêr a luz do dia,que as barbas do sr. MouraMarques se tornaram maisbrancas. Fez-se mais velho10 anos, com o susto.Isto passou-se naquele celebredia em que o sr. Carlos<strong>de</strong> Oliveira levantou aquelenão menos celebre brin<strong>de</strong> emque disse:«Eu tenho tanta confiançano caracter, inteligência e honestida<strong>de</strong>do sr. dr. Mário <strong>de</strong>Almeida, presi<strong>de</strong>nte da Camara<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que, sejaqual fôr a resolução que elatome acêrca da adjudicaçãodo fornecimento da energiaelectrica, eu a aceitarei semo menor protesto».Este brin<strong>de</strong> fica assinaladona história, como as cebolasdo Egipto.Está-se a vêr como o sr.Oliveira cumpre a sua palavracom a mais retumbantee <strong>de</strong>safinada cega-rega contraa Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.E' muito <strong>de</strong> crer que osedis da ininha terra, quandose viram sepultados vivos nasminas do Cabo Mon<strong>de</strong>go, principiassemlogo a fazer figas aquem ali os levou pelo mesmomeio <strong>de</strong> locomoção <strong>de</strong> queusaram Adão e Eva no paraíso.Alguém que ali foi esteano diz ter encontrado tudocomo era poucos anos <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> <strong>de</strong>ijear <strong>de</strong> chupar nos peitosda mãe qne o criou, oumenos ainda porque já alinão ejeiste a fabrica <strong>de</strong> vidros.— O Século <strong>de</strong>u curso aurn boato gerado na mioleira<strong>de</strong> certa gente : que a Figueiraia peóir que ficasse pertencenóoao óistrito óe Leiriaou Aveiro.E' tão falha <strong>de</strong> bom sensoesta i<strong>de</strong>ia, que os próprios figueirenses<strong>de</strong> juizo achamque ela <strong>de</strong>ve figurar no jogodos disparates.— Os caras óireitas vãotambém ter um período <strong>de</strong>festas em Buarcos. O seunovo teatro acha-se quasi concluído.— Os moradores cá <strong>de</strong>stesitio são tratados como engeitados.Não só lhes não dãoagua da canalisação, mas aestrada está intransitável,cheia <strong>de</strong> covas, poeira e montes<strong>de</strong> brita.Como se tudo isto fossepouco, a iluminação é escassae não temos aqui distribuiçãopostal ao domingo!Só a Natureza esíá <strong>de</strong>bem comnosco, oferecendo-ncsa <strong>de</strong>slumbrante vista do mare da Serra da Boa Viagem.C. A.P T %• é 1 -O*^pENDO a direcção doA nosso colega localA Voz Desportiva, solicitadoa solidarieda<strong>de</strong> do governadorcivil para um concurso<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos atlecticos, s. ejc a<strong>de</strong>terminou que se oficiasseá mesma direcção afirmandoque vê com muita simpatia asua iniciativa.0 preço diGOVERNO Civil <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> comunicouao administiador do concelhoda Figueira da Foz, que aBolsa Agrícola não havia permitidoque ali fosse aumentadoo preço do pãu, como forasolicitado.PorvadiagemOR se entregar á vadiagem,foi prêsa Leonarda<strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong> 32 anos,<strong>de</strong> Mangual<strong>de</strong>, que conta jávarias prisões.Respon<strong>de</strong>u ontem em processosumario, sendo con<strong>de</strong>nadoem 100$ <strong>de</strong> multa, 30dias <strong>de</strong> prisão c <strong>de</strong>pois entregueao governo.««HJígSS^Párocos« e M e d o sOR terem sido julgadosincapazes parao serviço, foram aposentadosos párocos <strong>de</strong> Ourentan e daLouzã, respectivamente, osrev.os srs. Bento Rodriguesda Fonseca e José da SilvaFigueiredo.luuíe Se Froauesia dissolvidaOR proposta do administradordo concelho<strong>de</strong> Taboa, foi dissolvida acomissão administrativa daJunta <strong>de</strong> Freguesia da Povoa<strong>de</strong> Midões e nomeada outrapara a substituir, compostados srs. Armando CorreiaFerrão, Antonio Roque Soarese Anibal Carvalho.OR terem sido mordidospor cães raivososcovr.eçaram ante-ontem areceber o respectivo tratamentonesta cida<strong>de</strong>, Luiz Bernardo.<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, Antonio<strong>de</strong> Sá Pinto, <strong>de</strong> Presalos,Montemór-o-Velho, e AntonioAugusto, da Salrnanha, Figueirada Foz.usjgpao*»-»Toares He lorieSR. governador civilestá na disposição,ao que nos informam, <strong>de</strong> nãopermitir touros óe morte nestedistrito.Sendo assim pratica s. ejc. aum belo acto pelo que só lhe.dirigimos louvores.Í M M „Sob este titulo recebemos,para, ser publicada, uma pequenalocal, o que, pela absolutafalta <strong>de</strong> espaço, faremosapenas no projeimo numero.Encontra-se <strong>de</strong>positado nanossa redac;ão um chapéu<strong>de</strong> palha, encontrado no domingo,na Estrada da Beira,no <strong>de</strong>correr das provas <strong>de</strong>sportivas.3 .V •Dr. Domingos Fezas Vital, professor cateórático óa Faculóaóeóe Direito óa Universióaóe óe <strong>Coimbra</strong> e Reitoróa mesma Universióaóe:Faço saber que, nos termos da lei, serão recebidos nasecretaria geral <strong>de</strong>sta <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, nos prazos e condiçõesabaixo indicados, os requerimentos dos alunos que <strong>de</strong>sejeminscrever-se na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, no ano lectivo <strong>de</strong>1927-1923.O prazo para a entrada dos requerimentos é <strong>de</strong> 15 a30 <strong>de</strong> Setembro, tanto para os alunos que requeiram inscrição<strong>de</strong>finitiva, como para os que requeiram inscrição condicional,como ainda para os que <strong>de</strong>sejem transferir-se dasFaculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Lisboa e Porto para a <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.Para serem admitidos á inscrição no l.o ano comoalunos ordinários ou voluntários, os interessados teem <strong>de</strong>instruir os seus requerimentos com a certidão <strong>de</strong> aprovaçãono ejeame admissão á Faculda<strong>de</strong> ou certidão <strong>de</strong> aprovaçãonos ejcames dos cursos <strong>de</strong> física e química e scienciasnaturais, criados pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1911 ou<strong>de</strong> aprovação nos exames do curso preparatório do artigo 6.°da lei o.ganica vigente das Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sciencias ouainda com a certidão <strong>de</strong> aprovação nas seguintes disciplinasda Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias: fisica, quimica, botanica e zoologia,cursos gerais ou cursos especiais correspon<strong>de</strong>ntes, juntandoalém disso, em duplicado, a sua fotografia com asdimensões <strong>de</strong> 36 mm X30mm para a ca<strong>de</strong>rneta escolar e umselo <strong>de</strong> 2$50 cada uni.Os alunos ordinários e voluntários pagam a propina<strong>de</strong> 240$, dividida em duas prestações iguais: a primeira <strong>de</strong>1 a 10 <strong>de</strong> Outubro, a segunda <strong>de</strong> 15 a 25 <strong>de</strong> Fevereiro; 10$<strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> biblioteca por uma só vez, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Outubroe a in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> 30$ por semestre para trabalhospráticos em cada ca<strong>de</strong>ira ou curso <strong>de</strong> laboratório, e 15$ porsemestre em cada clinica geral ou especial e a propina <strong>de</strong>16$ <strong>de</strong> Ejeame <strong>de</strong> Estado em cada ano para os do períodotransitório, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Outubro.Os requerimentos para inscrição no l.o ano <strong>de</strong>clararãose preten<strong>de</strong>m inscrever-se na categoria <strong>de</strong> ordinário ou nacategoria <strong>de</strong> voluntário, não sendo no <strong>de</strong>curso do ano permitidotransitar <strong>de</strong> uma a outra categoria.Po<strong>de</strong>m inscrever-se em qualquer ano do curso médicoos alunos a quem falte apenas uma disciplina do ano respectivamenteanterior, tendo em vista, porém, que haverão<strong>de</strong> fazer com aprovação o ejeame <strong>de</strong>sta disciplina antes <strong>de</strong>po<strong>de</strong>rem ser admitidos aos exames das disciplinas do anoseguinte. Estes alunos po<strong>de</strong>rão inscrever-se cumulativamentenestas e naquelas disciplinas, sendo, porém, a incompatibilida<strong>de</strong>eventual dos horários <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>vemconsi<strong>de</strong>rar que a falta a três épocas <strong>de</strong> ejcames a partirda primeira a que o aluno já po<strong>de</strong>ria ter comparecido ouduas reprovações no ejearne <strong>de</strong> uma disciplina obrigam anova frequencia.Os alunos aos quais falte mais [<strong>de</strong> uma disciplina <strong>de</strong>um dado ano mas que tenham a fazer ejcames <strong>de</strong> todas elasou <strong>de</strong> todas menos uma na época normal <strong>de</strong> Outubro e quequeiram inscrever-se po<strong>de</strong>rão fazê-lo a titulo condicional.Para isso <strong>de</strong>verão requerer documentando as afirmaçõesque façam acêrca da sua situação escolar, mas sempre<strong>de</strong>ntro do prazo citado <strong>de</strong> 15 a 30 <strong>de</strong> Setembro.Dentro <strong>de</strong> três dias a partir daquele em que lhes fiquefaltando apenas um ejtamc do ano anterior <strong>de</strong>verão ser tornadas<strong>de</strong>finitivas essas inscrições condicionais.Aos alunos inscritos condicionalmente, como aos inscritos<strong>de</strong>finitivamente, serão notadas todas as faltas <strong>de</strong> presençaaos trabalhos práticos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a abertura du ano respectivo,e tais faltas entrarão em conta para a eventual anulação<strong>de</strong> inscrição.Por igual e para os mesmos efeitos serão contadastodas as faltas <strong>de</strong> presença aos trabalhos práticos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aabertura do curso respectivo aos alunos que obtenham <strong>de</strong>ferimento<strong>de</strong> transferencia <strong>de</strong> <strong>Universida<strong>de</strong></strong> para inscrição naFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, quer essa inscrição seja<strong>de</strong>finitiva, quer ela seja apenas condicional.Os prazos para requerer ejeame são: <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong>Setembro para a época <strong>de</strong> Outubro, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Junho paraa época <strong>de</strong> Julho.O s requere nte para inscrição e ejcames, quer sejampreten<strong>de</strong>ntes á entrada no l.o ano, quer já anteriormentealunos da Faculda<strong>de</strong> dc Medicina <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, quer preten<strong>de</strong>ntesa transferencias cie outras Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medicina,<strong>de</strong>verão documentar cuidadosamente a sua situação escolarcom a su i ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong>vidamente actualizada e <strong>de</strong> um modogeral corn os elementos suficientemente comprovativos, poisque não terão seguimento ou serão in<strong>de</strong>feridos todos os requerimentosque entrem na Secretaria Geral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> sem a <strong>de</strong>vida documentação.Os requerimentos entrados fóra dos prazos marcadosnão terão andamento cu serão in<strong>de</strong>feridos se disserem respeitoa transferencias <strong>de</strong> outras <strong>Universida<strong>de</strong></strong>s. Se disseremrespeito a inscrição só po<strong>de</strong>rão ter eventualmente <strong>de</strong>ferimentomediante o pagamento da propina suplementar <strong>de</strong> 50$ nostermos do artigo 15.o da tabela anejea ao <strong>de</strong>creto n.o 9:593 eda multa <strong>de</strong> 50$ nos termos do estatuto se disserem respeitoa ejcames.l a i ii líilèli k iiipiíis i ss1.0 Ano:Ejcames:(Perisdo íransllOrlo —1918 >Anatomia <strong>de</strong>scritiva ;Histologia e embriologia.2.o Ano:Quimica fisiológica ;Anatomia topográfica;Fisiologia geral e especial;Patologia geral.Ejcames:Quimica fisiológica;Anatomia topográfica;Fisiologia gerai e especial;Patologia geral.3.o Ano:Bac'eriologia;Farmacologia;Anatomia patológica geral e especial;Medicina operatória e pequena cirurgia (técnica operatóriae terapeutica cirúrgica geral);Propedêutica cirúrgica;Propedêutica médica.Ejcames:Bacteriologia;Farmacologia;Anatomia patológica geral e especial;Medicina operatória e pequena cirurgia.4.o Ano.Higiene;Patologia e terapeutica médicas;Patologia e terapeutica cirúrgicas;Ginecologia;Clinica <strong>de</strong> moléstias infecciosas ;História da medicina e <strong>de</strong>ontologia;Terapeutica geral;Tojcicologia forense;Oftalmologia ;Oto-rino-laringologia ;Ortopedia;Dermatologia e sifiligrafia;Estomatologia.Ejcames:Terapeutica geral;História da medicina e <strong>de</strong>ontologia;Oftalmologia;Dermatologia e sifiligrafia.5.o Ano:Clinica^e policlínica mé'dicas;Clinica e policlínica cirúrgicas;Cli nica e policlínica obstétricas;Medicina legal;Epi<strong>de</strong>miologia;Urologia;Pediatria;Neurologia;Psiquiatria ;Psiquiatria forense.Ejc ames:Urologia;Pediatria;Neurologia e Psiquiatria.(Período da nova reforma - 1926)1.0 Ano:1.® ca<strong>de</strong>ira — Anatoinia <strong>de</strong>scritiva;2.a ca<strong>de</strong>ira — Histologia e embriologia.Paços das Escolas, 10 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1927. — E eu,Manuel óa Silva Gaio, secretário geral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, o subscrevi. — O R.-itor, Domingos Fezas Vital.( Publicado no Diário óo Governo, II Série, n.o 195, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> 1927 ).porque com ela se prepa;-a umabebida gazosa <strong>de</strong> sabor agradavelEvitaporque é o profiláctico maio eficazcontraasenfermida<strong>de</strong>s infecciosasCuraporque a Urotropina é segundo aopinão <strong>de</strong> todos os médicos, o maispo<strong>de</strong>roso <strong>de</strong>sinfectante interno.Insista n'este ©rnp&cotâmônto original Scherinçj.CORRESPONDÊNCIASSanta Ma DãoI óe Setembro.— Emboratar<strong>de</strong> que seja, pelo motivo <strong>de</strong>o não termos podido fazer hámais tempo, enviamos hoje áComissão dos Festejos emhonra <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong>Assunção um abraço <strong>de</strong> parabénspela feliz ejcecução doprograma que estabelecerampor motivo daquelas festas,enviando também os protestosda nossa admiração pelo seutrabalho que em toda a ejepressãoda palavra foi ejetenuante.Devem consi<strong>de</strong>rar-se felizespor levarem a cabo tãotrabalhosos como imponentesfestejos sem que no <strong>de</strong>correrdos mesmos tivesse havidouma nota discordante para oque também muito contribuiuesta terra que mais uma vez<strong>de</strong>monstrou ser hospitaleira esobretudo saber receber osque a visitam.Ao sr. Abel Marques enviamostambém um abraço <strong>de</strong>parabéns pelo escolhido e bemensaiado reportório que apresentoua quando daquelesfestejos sendo <strong>de</strong> elogiar oesforço em apresentar <strong>de</strong>vidamenteensaiado o seu Ranchoóe Tricanas.— C.. Rio £e VMeRio óe Vióe, 2. —Já chegarama este lugar os canos' que a Camara <strong>de</strong>ste concelhomandou vir do Porto paraconduzir a agua para a fontepublica que anda a ser construídano largo <strong>de</strong> S. Caetano,<strong>de</strong>ste lugar.O povo á chegada doscanos, recuperou a esperançaque até agora estava perdida,por motivo <strong>de</strong> diversas promessasque até ha pouco otraziam iludido Hoje já dizque a construção da fonte éum facto e gloria-se por veros trabalhos a correrem commuita regularida<strong>de</strong>, e tem razãoporque é um melhoramentoque dá ao lugar <strong>de</strong>Rio <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> urn valor incalculávele é util a toda a população<strong>de</strong>sta regi-io, poisque numa ejetensão <strong>de</strong> 18quilómetros não tinham ospobres viandantes on<strong>de</strong> apagara <strong>de</strong>vedora sê<strong>de</strong> que osafligia.Fel icitamos pois toda apopulação que vai gosar <strong>de</strong>tão util melhoramento, e tambémfelicitamos aqueles doiscidadãos que com tão util melhoramentopenhoraram a população<strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, odigno administrador e presi<strong>de</strong>nteda Comissão Administrativa<strong>de</strong>ste concelho, respectivamentesrs. André Dias daSilva e Cesar da Cunha Santos,que da melhor vonta<strong>de</strong>teem cont ibuido e se nãoj teem poupado a sacrifíciospara este melhoramento. — C.Tentúgal3 óe Setembro. — Realisou-seha dias o consorcio dasr.a D. Conceição Felisberto,distinta professora no logarda Portela, com o sr. JoaquimMaria Delgado, digníssimoprofessor nesta vila. Os noivospartiram em viagem <strong>de</strong>núpcias para Vizela.Aos nubentes os nossosparabéns.— Encontram-se nesta vilaas sr.as D. Emilia FariaDelgado, D. Maria dos PrazeresDelgado e D. Felicida<strong>de</strong>Moura, e os srs. Rui <strong>de</strong> Moura,João dos Santos Júnior,dr. Pedro Tavares Men<strong>de</strong>s esua familia.— De passagem para aFigueira da Foz esteve nesta


GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 115 cie Setembro <strong>de</strong> 1927localida<strong>de</strong> coin sua familia, osr. Julio Gonçalves Salvador,digno professor em Tocha(Cantanhe<strong>de</strong>).— Começou no dia l aépoca venatoria. Como <strong>de</strong> costumepartiram para o campoe monte muitos <strong>de</strong>votos <strong>de</strong>Santo Humberto tendo abatidobastantes coelhos, perdizese algumas lebres. Esteano ha gran<strong>de</strong> abundancia<strong>de</strong> caça.— Começaram já a caiaçãodos prédios como foi <strong>de</strong>liberadopela Camara. Foiuma ótima medida, pois queesta vila apresentava um aspectovergonhoso da maneiracomo se encontravam algunsprédios.— Encontram-se bastantedoentes a sr.a D. Rosa MariaGonçalves e os srs. FranciscoMartins da Costa e José MariaPimenta. Desejamos rapidssmelhoras. — C,Ven<strong>de</strong>-se a importante proprieda<strong>de</strong> Quinta da Fontinhaprojeimo a estação <strong>de</strong> Alfarelos,<strong>de</strong> rendimento e recreio.Po<strong>de</strong> ser vista todos os dias.Informa em <strong>Coimbra</strong> oEjc.ino Sr. A. Saraiva Nunes,Largo da Sé. Facilita-se pagamento.4Par motivo <strong>de</strong> viagem, ven<strong>de</strong>m-se,a preços modicos:Uma mobilia <strong>de</strong> escritorio,em c stanho, com escrevoninha,estante fechada para livros,cinco ca<strong>de</strong>iras e um sofá;uma cama <strong>de</strong> casal, comduas mesinhas <strong>de</strong> cabeceira eduas ca<strong>de</strong>iras, tuda em nogueira;um guarda-pratas, mesaelastica e seis ca<strong>de</strong>iras, emnogueira; um guarda-vestidose uma comoda <strong>de</strong> pinho; emais miu<strong>de</strong>zas, tais como fogão,armario <strong>de</strong> cosinha, lavatorio.Tratar, á Avenida <strong>de</strong>S. José, 6 — Calhabé.O Ferreól é o mais energicoe rápido regulador damenstruação, seja qual fôr acausa. Caijía, 15$00.Envia-se pelo correio á cobrança.A' venda em <strong>Coimbra</strong> naFarmacia Miranda—Praça doComercio, 41, e em Lisboa naFarmacia Cunha, rua da EscolaPolitécnica, 16. t-s— tas Píâl m y» -e ceBStòfi&tòr Os Leiras 8MmM(Nova e velha reforma)Este curso, organizado perprofessores diplomados, estájá funcionando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia16 <strong>de</strong> Agosto. Os alunos têemo numero <strong>de</strong> aulas impostopelos programas em vigor,havendo professores especialisadospara cada uma dasdisciplinas.Não é simplesmente umcurso dc explicações, masprincipalmente um curso regular<strong>de</strong> quatro aulas Ciarias,em harmonia com os programasestabelecidos.-ÈmVeja mãezinha, o meu vestido <strong>de</strong> verão!Ticou encantador!Tui eu mesmo que o tingi com a tinta« £MT®C£S>£» j^mJlUNS,Que tinge a frio. Citocol tinge ia, aígodão, seda ateCã venda em iodas as drogarias.ia-M J3afcfíl^S aluga-se 3-se c corn 4 andajuntosou separa- rs&i m IS <strong>de</strong>s em casa parti-]«Síl aceitam-se hospe-»"""UstíOUvi resis lia rua ííos Anjos, 9, 11, cular, para serem tratadosj13 e 15, com 5 divisões cada, como familia. Preços modi-jperto da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, cos. Rua da Alegria, 13-1.° XlTrata-se na Avarro, T6-A.oferece-se <strong>de</strong>rAi m m meia eda<strong>de</strong>]e ven<strong>de</strong>-se o j p ara a juciante <strong>de</strong> guar rda-li-íVJ Ott Sri K-4- ua_n.es.oa, | vr0Sr ermazem ou casa co-]jAve;'.i d a Siiva, Oh- I niercial, escrevendo á mãu. »vais (c, ' numero 95). j Ng 0 f az questão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>-j""" ' ' 3 íinado. J,fP 'ilâiS*>Diz-se nesta ledacção.-se 2.o andar nao Gue<strong>de</strong>s, n.o 19,nerío da Uni-Prw pi MUt m Éj* WWkm&m Visasseam. 8 e 8 . j l i l l a S l f S êlíie SeígtÉrã a 15 do OiMre !1.3, 2.9 6 3,0 0Í0SS3. 88Q$03 'a.a e 5.8 mzm . . ooe$oo,o.a e 7.o ciasse. . looeioo iFornecem-se informaçõesna Secretaria doColégio <strong>de</strong> S. Pedro(R. Àlejcandre Herculano)em iodos os diasuteis, das 9 ás 12 e das: : : 13 ás 1! horas : : :Tem o Escritorio <strong>de</strong> Procuradoriajunto d tis a d v o o ados Dr. A. Leitão o Dr. MarinRamos, Rua da Sofia, 22. ÕEmprestam-se por hipotecasobre prédios <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,juros em boas condições.fiHltPítlffHSeareiro d e S e s i h o r a sbalão com instalações apropriadas para este serviçopelos processos mais mo<strong>de</strong>rnos.:= ° H l o l é n e M o d e l a r : =BOS PMliÀIS OlCÂHIlFerreira Borges, M M i j C e i f e , Teiei 245kmíM% oil mumm; ^Illfif a-Mané^jP' fácil <strong>de</strong> o fazerem casa, ei. 'icnsilios caseiros,íic"".


GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 6 cie Setembro <strong>de</strong> 19273Z6UIAzulejos brancos e <strong>de</strong> cor,Azulejos brancos estrangeiros. Baciaspara retrete, lavatorios e foi<strong>de</strong>ís. Banheiras <strong>de</strong> ferro esmaltado,Garantimos a excelente qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os produtos. Temos gran<strong>de</strong>s ejristennoshabilita a ven<strong>de</strong>r mais cias em armazém o quebarato.R U A I D A S O T A T j S L E F O l t f J f f i 4 5 3 B R Aa• 5Para todo o gosto! Em todas as cores! P a r a o preçoi SEMPRE MAIS BARATO.Krvs importancia da compra!DEPOSITO DE MA!R u a d aSerração e carpinteria mecanicaManeiras <strong>de</strong> tal! pura iodas as aplicações : : Teiiia e tiioio M PiuplilsesiAventes da [al Hitíraiilica do [alo Mon<strong>de</strong>go e is Orais PortSand Artificial 01Leoiía <strong>de</strong> faliíeiros <strong>de</strong> rolos a 1.80 a arraia. Cal Manca em pé o 70.08 nitro caieo.Telefone n.o 239. — Telegramas: TRANSFORMADORA,ieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Novembco <strong>de</strong> 1894% ^ Ç f e s | MATERIAL TRACÇAOServiçoãe Armazénsj Empreitada <strong>de</strong> Descargas<strong>de</strong> carvão á ponte-cais!do BarreiroNo dia 12 <strong>de</strong> Setembro pelas 12| e meia horas, na estação central <strong>de</strong>| Lisboa (Rocio), perante a Comissão| Executiva <strong>de</strong>sta Companhia, serãoabertas as propostas recebidas paraa empreitada <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> carjvão á ponle-cais do Barreiro.\ As condições estão patentes, emj Lisboa, na repartição central do Seríviço dos Armazéns da Divisão doa laliila do Banco Induslrêol Por!\ Material e Tracção (edifício da eslaterá.5 Santa Apolonia) todos os diasNo dia 16 <strong>de</strong> Outubro proximo. por 12 horaj j í úteis das 10 ás 13 e das 15 ás J7lugar no Largo Miguel Bombarda,' 47 a 53, antiga filial do \ ^^Banco Industrial Português, em <strong>Coimbra</strong>, a arrematação dcf O <strong>de</strong>posito para ser admitido atodos OS bens ali arrolados.| licitar <strong>de</strong>ve ser feito atè ás 12 horasConstam esses bens <strong>de</strong> mobiliário diverso e do direito , P recisas «o dia do concu.so, servinaoarrendamento da casa para qualquer ramo <strong>de</strong> comercio,; ^loTrÍÍO° rC, ° 8Í eíC ' Crn ° dacom excepção do <strong>de</strong> taberna, <strong>de</strong> estabelecimentos insalubres. | Lisboa, 26 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1297.incomodo» e perigosos, conforme o Decreto <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Outu- j O Director Gera! da Companhia,bro <strong>de</strong> 1863, e o <strong>de</strong> fazendas <strong>de</strong> lã e algodão, sem que esta l a) Ferreira ós Mesquita.exclusão compreenda o comércio <strong>de</strong> alfaiataria ou <strong>de</strong> modas ^e confecções.Mostra-sehoras e presta esclarecimentosEduardo Ferreira Arnaldo.n- .pvk.,.a casa todos os dias úteis das 10 ás 17 : ComnEiio solicitador encartadog loiltislríal Decorativa õb CoiEsbra, Ldaroais inipenansã e a&reãitada do coimDraRua da Manutenção Militar, 3. — <strong>Coimbra</strong>.IMiM : Bustos: \mExportação para o Paiz,I e Esíranjeiroim : Ê„ em M mUltramar€ "SH 1—COMPANHIA DE SEGUROSi m ímên è FerrommSocieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894!Kpiâl i uia milhão e quinhentos ssiii e s c K i i í f E S ^ ;Seguros marítimos, terrestres, tumultos, gre ecs, cr.stais,agricolas, roubos e automoveisCorrespon<strong>de</strong>ntes em <strong>Coimbra</strong>Cardoso ^ C. a[tm Havaiieia}Pretas e <strong>de</strong> câr, pasta paro rut«ivernizes, secativas, eic., esc.,gran<strong>de</strong>s láUriuas &\mmLI. wmm-MÈRepresentantes geraisem PORTUGALARMAZÉNS GRÁFICOS <strong>de</strong>A. RoArioiíes & C.sPORTO-LISBOAféS^ÍÍ Ê .Ji -C ,- P- efectuará , um oerviçoV ^.j «i ; Especial para rigueira da Foz por^SSí'/ /! i motivo das festas da Senhora da Enffclí i carnação ern Buarcos, nos dias 7 e 8^—• <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927, com bilhetesj • especiais <strong>de</strong> ida e volta cm l.a 2.a e| i 3.a classe, sendo valiados para ida| nos dias 'i a 12 <strong>de</strong> Setembro e volta| ! no:; dias 5, 13 <strong>de</strong> Setembro pelos' ! comboios tramwijs.'i Os preços dos bilhetes (com os; multiplicadores em vigor e inclui lo oimposto) são os seguintes:Das estações e apea<strong>de</strong>iros aFigueira da Foi H^2331•oO c.ir, ;nU '0 «J(.} r- «-> t -c O -3 .«>o6.1 OQ o WOo1 X)1 CJDcr""1 'r _ pní^r^wr^ \ ra•fl 11 f Qvl/f i à à e r» n v • f. ii] i i ? J&-SflI—.03£39na Praça doCapiitíi:U 4 4 : S 9 0 $ 0 0íoÉe È r omt:2.730.0^3$08£ ;ta Companhia, a maisantiga e mais po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong>Portugal, toma seguros contrao risco Ge fogo, sobreprédios, mobílias, estabelecimentose risco marítimos.SEGUROS DE VIDA® M da Lfljeroailew - o -Raa ila Sasitóilem m m da mii. sons Mn cs»friliiiBils Isiillir.Almoços e jantares coi vialio »Bíarlas eoialetasjspesiãís sos CoiiiiMieeosesA n t o n i o L o p e s V e l o s o -PmSMmm6 01813 aatigo 8 asreditailo eolsisio <strong>de</strong> Coi?siiraFUNDADO EM 1883Instalado em casa expressamente construída para o fim.ieniafo o sgsii-iateato sara o ssxo lascaliíio e exieraatopara os ílols sssos. ífisíriipo grilaria o secundaria.ExplenUnio corpo ^ocenís 2 discspliisar. Optinio aoreveiíamenlotendo oiilido as lais sitas dassnfracõesno ilesa <strong>de</strong> E e i t a 113 ano sae acslia ile <strong>de</strong>correr.Ãlimsnlsção Ma e abundaste.Fstá ab • !a a inscrição para o projdmo ano lectivo <strong>de</strong> 1927-28.Poir fgpMíaesiío-precãiio ao dheeter.•'•l ' i 'li ••:!"!, ! ! Ill-'!! : !: •••••:• Í: 1^!IOiHElihdSI» ^ jtOREiOQSiSãia»TUDO MORRE!!!FORMIGASBARATAS f/^PERCEVEJOSPULGASTRAÇASETODOS 05 OUTROS 1A I INSECTOS( Sr" 11 MMltWBEgS^agP.JSI-WXBWgJi i ••••' 1 »Í' 1 'I*Fornece aos melhores preçosdo mercado, e da melhorqualida<strong>de</strong> neste género, dizendoa e^periencia ser a melhorcal do País.Preços especiais para vagons.Dirigir pedidos a DanielNogueira Seco, Casal, Penacova.XFornece jantares para fóra.T.e_u quartos com instalaçãoelectrica e casa <strong>de</strong> banho comchaufiage.Dao-te 100.í?0.) .i quemprovar que a Pílulas MataSezões, p;>» n ••(•. o-• ••, lebres emaleitas não I i/.fin efeito.Ven<strong>de</strong>m-se cm c.r.xa.5 <strong>de</strong> 6,12 e 2h, p,-.h> < «r.-i.,., a '{$50,8$00 e 135550. 38, Ru o JoãoAfonso, V2 S-mlarem.JOÃO M. R. 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Pedro Cardoso, 90 e 98(Antiga rua Corpo óe Deus) L F  S  T A R I Apara tioiem, yniíormos para militarese latos para criança.TÂlLLEilR OE SENBORASEncontra-se a trabalhar nestaoficina como contramestre o sr.AUGUSTO DOS SANTOS, queloi estabelecido na Praça da Republica,hábil tailleur <strong>de</strong> senhoras,e ejc-contramestre da antigaCasa Londres.O proprietário <strong>de</strong>sta alfaiatariaresponsabilisa-se pelo bomacabamento <strong>de</strong> toda a obraMATRICULASPela Direcção da EscolaNacional <strong>de</strong> Agricultura <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> se faz publico que,nos termos do disposto nosartigos 28 e 272 do <strong>de</strong>creton.o 5627, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1919, os requerimentos á matriculanos diversos anos docurso <strong>de</strong> Agricultor diplomado,<strong>de</strong>vem ser dirigidos ao Directorda Escola, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia1 a 15 <strong>de</strong> Setembro do correnteano.Nos requerimentos á primeiramatricula do curso <strong>de</strong>Agricultor diplomado, <strong>de</strong>clararãoos candidatos a sua filiação,naturalida<strong>de</strong> e actualresi<strong>de</strong>ncia, juntando os seguintesdocumentos: certidão<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, certidão do e^ame<strong>de</strong> instrução primaria do 2.»grau ou certidão do ejíame dapara a 5.a classe <strong>de</strong> instruçãoprimaria e atestado <strong>de</strong>vacinação, robustez e <strong>de</strong> nãosofrerem <strong>de</strong> moléstia contagiosa.Escola Nacional <strong>de</strong> Agricultura<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, 16 <strong>de</strong>Agosto <strong>de</strong> 1927.O Director, Manuel óeBragança.Mo ie gratas e cristaisMartins Ribeiro, Scrs.lí. Viscon<strong>de</strong> da Luz, 71-1.•ífCompleto sortióo óe objectosóe prata em váriosestilos.—Visitem esta eyposição econfrontem os nossos preçosPara qualquer negociolimpo a Casa das Maquinasdo Largo das Ameias, 9 e 10— <strong>Coimbra</strong>.Todo o negocio <strong>de</strong>sta casaem maquinas <strong>de</strong> costura, gramofones,discos, acessorios„oficina dc reparações, bordadosetc., passa para a ruaFerreira Borges, n.o 1, l.o,2.o'3.o e 4.o andar, (em frente ás.escadas <strong>de</strong> S. Tiago).


ADMINIST. — Augusto Ribeiro Arroba s0 Jornal mais ue * ** <strong>Coimbra</strong> e do maior tiragem\-jL/ â -o ' XVIITunros le morteD 1KESAGRADAVEL assuntoeste, pcfra sertratado numa revista agrícola!Dizer agricultura é dizercivilização, porque a esta dásetambém, precisamente, onome <strong>de</strong> cultura e assim a<strong>de</strong>signam os alemães.Dizer touros óe morte édizer barbarie, porque outracoisa não é essa pratica sanguinaria<strong>de</strong> matar a estocadas,quasi sempre múltiplas emal dirigidas, um pobre animalque a agricultura <strong>de</strong>vecriar para serviços da civilização,em vez <strong>de</strong> o fazer servirem espectáculos <strong>de</strong> sanguee fereza!Julgavamos nós portuguesester alcançado <strong>de</strong> ha bastantesanos um notável progressomoral sobre a vizinhaEspanha, abolindo das nossaspúblicas diversões a pratica<strong>de</strong> estoquear e matar tourosem redon<strong>de</strong>l. Orgulhavamonos <strong>de</strong> que as nossas touradastinham sobre as <strong>de</strong> Espanhaa carência daquelasrepugnantes scenas <strong>de</strong> cavalosestripados e <strong>de</strong> touros aesvairem-se <strong>de</strong> sangue, arrastadosselvaticamente sobrea arena, e <strong>de</strong> que em troca<strong>de</strong>ssa infamia, apresentavamosa elegancia másculados nossos airosos cavaleiros,montados em garbosos ginetes,farpeando ao <strong>de</strong> leve ocoiro duro do touro numa luta<strong>de</strong> <strong>de</strong>streza em que a cruelda<strong>de</strong>castelhana era substituídapela sábia equitaçãomarialva do cavaleiro e docavalo. Esta comparação entrea beleza das touradas lusase as da nação vizinha,era um testemunho eloquente4o bom gosto e da brandurados nossos costumei, a contrastarcom a tradicional fereza<strong>de</strong> Castela.E agora? Agora retroce<strong>de</strong>mos<strong>de</strong> quasi um século e,a pretexto <strong>de</strong> beneficencia aaproveitar num simples casoparticular, impru<strong>de</strong>ntementeautorizamos o regresso á odiosapratica <strong>de</strong> outrora, dando<strong>de</strong> novo ao publico portuguêsespectáculos <strong>de</strong> sangueira ecruelda<strong>de</strong> contra animais! Seráisto um passo na sendado progresso?Chamem-nos embora piegas;digam com ares <strong>de</strong> entonoque as touradas <strong>de</strong> morteconstituem uma escola <strong>de</strong> virilida<strong>de</strong>e valentia, merecedoras<strong>de</strong> fomento e protecção;a alma portuguesa protestacontra a barbarie, porque historicamentenunca precisou,nem precisa, <strong>de</strong> selvageriaspara ser corajosa e varonil.A alma <strong>de</strong> Nun'Alvares soubeser heróica e piedosa. E' assimfeita a alma lusitana.A aceitarmos por bôa adoutrina <strong>de</strong>sses estranhos pedagogos,preconizadores daeducação nacional pela vistabarbara <strong>de</strong> touros estoqueadosnove e <strong>de</strong>z vezes seguidaspor mão inábil ou medrosa,numa tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> tourada á espanhola,no Campo Pequenoou em qualquer outra praça<strong>de</strong> corridas, em breve teríamosconsequentemente <strong>de</strong> adoptartambém a antiga escolados gladiadores do velho Coliseu<strong>de</strong> Roma, batendo-sebravamente na arena em lutasmortais para ensinamento virile gáudio da plebe que sópedia panem et circenses!Ao menos aí, no sanguináriocirco romano, era o homemem luta com um seu igual,em vez do homem, ente reflectido,contra a besta impulsiva.+ • +Deitemos, porém, <strong>de</strong> invocarcontra a ressurreição dastouradas <strong>de</strong> morte estes argumentosque pessoas menosavisadas julgam serem <strong>de</strong> purosentimentalismo, e encaremosa questão sob outros aspectos,o pecuário e higiénico, sobque nos aparecem as touradas<strong>de</strong> morte.^ctor e Proprietário" ~ Redacção^è AdministraçãoPátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351. Quinto leira, 0 <strong>de</strong> Setenta <strong>de</strong> 1927No ponto <strong>de</strong> vista pecuário,os touros <strong>de</strong> morte sãoum contrasenso. A economiaagrícola con<strong>de</strong>na-os absolutamente.Não ha hoje sequer,em Espanha, nenhum escritoragricola pon<strong>de</strong>rado que advoguea criação <strong>de</strong> touros comesse <strong>de</strong>stino. Porquê? Porqueessa criação, agricolamente,é ánti-económica. Consagrarum hectare <strong>de</strong> soloagricola exclusivamente paracriar um touro, cuja finalida<strong>de</strong>exclusiva é a <strong>de</strong> ser toureado,estoqueado e morto na arena,é um <strong>de</strong>sperdício, porque é<strong>de</strong>sviar da produção indispensávelá socieda<strong>de</strong> um campoque, agronomicamente bemaproveitado, criaria um boi <strong>de</strong>trabalho util e daria aindaoutros produtos culturais paraalimentar mais <strong>de</strong> uma pessoa.E' por isso que a criação<strong>de</strong> touros <strong>de</strong> combate é privativados latifúndios postos emmãos <strong>de</strong> ricos proprietáriosque, pela posse <strong>de</strong> terras excessivasse permitem o dispendiosolu^o <strong>de</strong> ser lavraóoresóe touros, recebendoaplausos da populaça quandoos bichos na arena, saembons, mas sofrendo apupos,se os touros resultam malessos.Tais lavraóores, num paíscomo o nosso, cuja produçãoagricola é insuficiente para oconsumo da população, <strong>de</strong>viamsocialmente ser compelidos,em nome da utilida<strong>de</strong>publica, a mudar <strong>de</strong> sistema...cultural.A agricultura produtorados touros <strong>de</strong> combate vem<strong>de</strong>saparecendo gradualmentediante do progresso agronómico.Em Portugal mesmoisso tem sido verificado. Queé feito dos antigos camposle gado bravo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<strong>de</strong> Leiria ? Desapareceram,quando a charrua os arroteoue transformou em pingues terras<strong>de</strong> cultura. Outro tantosuce<strong>de</strong>u aos inundáveis campos<strong>de</strong> touros do baixo Sado,nos insalubres latifúndios daribeira <strong>de</strong> Marateca. E aténas clássicas campinas do Ribatejo,velho solar fidalgo dosnossos touros <strong>de</strong> corridas, ogado bravo tem diminuído,recuando perante o incessanteprogresso agrícola que vai intensificandoa produção <strong>de</strong>cereais e legumes das feracissimaslezírias do nosso Tejo.Com louvor merecido citareio exemplo dado conscienciosamentepela Companhia dasLezírias do Tejo e Sado, cujasavisadas direcções <strong>de</strong> ha muitosuprimiram a irracional culturado touro bravo.Por ultimo direi que, aindasob o ponto <strong>de</strong> vista da economiapecuaria, se <strong>de</strong> todonos é forçoso aceitar aindaprovisoriamente em Portugalo gado bravo, antes se <strong>de</strong>stineele ás touradas á moda portuguesado que a touros <strong>de</strong>morte; porquanto em regra,nas touradas á portuguesa,um touro ren<strong>de</strong> mais ao lavrador,visto que entra sucessivamenteem várias corridas,ao passo que, nas touradas áespanhola, touro que entra naarena, só <strong>de</strong> lá sai, morto.Resta-me enfim dizer, empoucas palavras, o que astouradas <strong>de</strong> morte representamcomo atentórias da higienehumana e pecuaria.Os <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong>sse género<strong>de</strong> touradas alegam quenão é mais barbara matar áestocada um touro na arenado que abatê-lo num matadouro.Quem isso afirma, nãosabe o que é a higiene dos"matadouros. Nestes estabelecimentosmunicipais e até mesmonos matadouros improvisadospzlos exércitos em campanha,o boi é abatido semsofrimento apreciavel, querpara o espestador, quer parao animal. Hoje em todos osmatadouros, os animais sãoinsensibilizados pela primeiradas operações da matança,porque instantaneamente omagarefe lhes fa' a secçãodo bolbo raquidiano. O animalcai subitaneamente nochão, como fulminado <strong>de</strong> raio,e per<strong>de</strong> a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sentras operações subsequentes.Faz-se isto propositadamentepara poupar a dôr ao animal.E na arena que faz o espaóa ao touro? Insensibiliza-o porventura? Pobre touro,quasi sempre mal feridosete e mais vezes pela imperíciado seu matador, e, porfim, morrendo em prolongadae dolorosa agonia, em meiodos frenéticos aplausos daturba, mais barbara do queele?+ + +E agora a higiene humana.Dizem também os <strong>de</strong>fensoresdos touros <strong>de</strong> morte que essastouradas teem ainda a seufavor a benemerencia <strong>de</strong> permitirás classes pobres o consumiremcarne bovina barata,porque os touros mortos naarena clão carne ao talho apreços económicos. Simplesmentenão sabem tais <strong>de</strong>fensoresque a higiene reprova oconsumo da carne das resesfatigadas, e não ha fadigaque melhor justifique essarejeição do que a do touromorto na arena. A permissão,vulgar em Espanha doconsumo <strong>de</strong>ssa carne constitue,á luz da sciencia, um crime<strong>de</strong> lesa-humanida<strong>de</strong>. Nãoha hoje médico, nem veterinário,que o ignore.J. V. óe Paula NogueiraMédico Veterinário. Professor e Directorda Escola Superior<strong>de</strong> Medicina Veterinária.( Da Gazeta óas Alóeias ).Um vellio foncionario a peaia doença atira para a misériaAOS nossos presadosleitores sempre dispostosa socorrer os infelizes,mais uma vez dirigimos onosso apelo, certo <strong>de</strong> que onão fazemos em vão porqueconfiamos na sua generosida<strong>de</strong>.Um velho e honrado funcionárioque, por motivo <strong>de</strong>doença, teve <strong>de</strong> abandonar oseu lugar, nada recebendoagora, encontra-se na miséria,sofrendo com a sua familia asmaiores privações, tendo afome já invadido o seu lar.A sua situação é pois dasmais tristes e por isso apelamospara a generosida<strong>de</strong> dosnossos leitores, tanto maisque a pessoa <strong>de</strong> quem se tratamuita vez socorreu os quecomo ele agora, se encontravama braços com a miséria.E', pois uma esmola bemempregue, e por isso a solicitamos:Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> . . . 20$00AZ hoje 78 anos queF em egual dia <strong>de</strong> 1849teve principio a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Beneficencia da Imprensa da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.E' o mais antigo Montepioque existe em <strong>Coimbra</strong>.U m M r i l suMontepio da Imprensa da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>M generoso anónimoconimbricense, resi<strong>de</strong>nteem Lisboa, entregou hadias, na sua passagem poresta cida<strong>de</strong>, a quantia <strong>de</strong>1:000$00 para auxilio do Colégiodos Órfãos da SantaCasa da Misericórdia.Já em 18 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>1925. o mesmo benemerito entregouali para o mesmo fim,a importante quantia <strong>de</strong>2:000$00.Registamos com louvor estenobre gesto que tanto honrao seu benemerito autor.Explosão <strong>de</strong> sasoiina^TEM <strong>de</strong> manhã, naresi<strong>de</strong>ncia do capitãoreformado, sr. Francisco MirandaMartins <strong>de</strong> Carvalho,houve uma explosão <strong>de</strong> gasolina,tendo ali comparecido ocarro <strong>de</strong> pronto socorro dosBombeiros Municipais.O sr. Martins <strong>de</strong> Carvalhoficou queimado nas mãos e asua criada Rosa <strong>de</strong> JesusFreitas, <strong>de</strong> 20 anos, natural<strong>de</strong> Alqueidão, concelho da Figueirada Foz, que sofreu extensasqueimaduras nos braçose no tórax-Os feridos foram pensadosno Banco do Hospital.ao s«?s Distrito. — Pnblisa-ss ás torças, quintas o sábados.— João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro ArrobasOficinas <strong>de</strong> composição e impressão,Pátio da Inquisição, 27-27 A N: 2091ELECTRICIDADE PORÁ COIMBRAq u e ele diz agora e oque disse em Março docorrente anoPELA leitura da Gazetaóe <strong>Coimbra</strong> estão osnossos leitores a par da campanha<strong>de</strong> <strong>de</strong>scredito que OSéculo tem feito contra a ComissãoAdministrativa da CamaraMunicipal e nomeadamentecontra o seu presi<strong>de</strong>nte,sr. dr. Mário <strong>de</strong> Almeida,pelo facto <strong>de</strong> não ser adjudicadoá Empreza Mineira <strong>de</strong>Portugal, <strong>de</strong> que o actual director<strong>de</strong> O Século é um dosrepresentantes, o fornecimentoda energia electrica.Pois em 23 <strong>de</strong> Março docorrente ano, <strong>de</strong>pois da Camarater resolvido abrir concurso,para aquele fornecimento,O Século publicou umartigo que ocupa quasi duascolunas, com o retrato do sr.dr. Mário <strong>de</strong> Almeida, no qualse fazem gran<strong>de</strong>s elogios as. ex- a e á sua obra administrativa.Desse artigo transcrevemosalguns períodos para seavaliar da autorida<strong>de</strong> queagora assiste ao Século quandofala da má administraçãoda Camara, da incompetênciado seu presi<strong>de</strong>nte e dos homensque com êle colaboram,da falta <strong>de</strong> passageiros noselectricos, etc., etc.O artigo, que se refere aorelatorio dos Serviços Municipalizadosreferente aos anos<strong>de</strong> 1922 a 1925, tem os títulos:Serviços Municipalizaóos— Como a cióaóe òe<strong>Coimbra</strong> tem visto progreóiros seus serviços públicosmais necessários.Como o artigo é longo,dêle transcrevemos os seguintes,embora toda a sua doutrinaseja completamente opostaàquela que agora <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>:Referindo-se ao relatorioO Século enaltece a obra dosr. dr. Mário <strong>de</strong> Almeida e daComissão administrativa dosServiços Municipalizados:Trata-se dum documento notável,que patenteia bem a victoria da municipalisação<strong>de</strong> alguns serviços publicoss,e merece, por isso, que acerca<strong>de</strong>le bor<strong>de</strong>mos algumas consi<strong>de</strong>raçõesjustas... . Ficou assim estabelecida sobrebases inteiramente novas, a vidados Serviços Municipalizados e osresultados favoraveis duma tal organisação,assente em princípios salutarese fora <strong>de</strong> todas as peias burocráticas,são sobejamente conhecidos<strong>de</strong> todos aqueles que <strong>de</strong>sses Serviçosdirectamente beneficiam e aindadaqueles que por <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> oficio,quer técnica quer comercialmente, estãoem relações com os homens quese encontram é frente <strong>de</strong>sse organismo.O relatorio, a que nos reportamos,conciso mas claro, <strong>de</strong>monstra a soma<strong>de</strong> inteligente trabalho e <strong>de</strong> honestae escrupulosa administração,que nos Serviços Sem produzido a comissãoadministrativa, actualmente,composta pelo sr. dr. Mário Augusto<strong>de</strong> Almeida, seu presi<strong>de</strong>nte e quetem <strong>de</strong>dicado todos os seus esforçosa esssa obra, coadjuvado pelos vogaisos srs. Augusto Luiz Marta eJosé Correia Amado e ainda pelossrs. Antonio Fernan<strong>de</strong>s Leitão, gerentecomercial e a quem se <strong>de</strong>ve todaa mo<strong>de</strong>lar organização comercial,engenheiro Armênio Gonçalves, gerentetécnico ; engenheiro consultorCarl -.s Michelis <strong>de</strong> Vasconcelos eFrancisco do Cunha Matos, chefe dasecretaria da Camara Municipal,Insere <strong>de</strong>pois os mapas dosganhos e perdas e receitasglobais <strong>de</strong> exploração, on<strong>de</strong>se verifica que os S. M. tiveramem 1925 um lucro <strong>de</strong>747.143$05 e diz:A vida dos Serviços Municipalizados,iniciada por assim dizer, durantea época <strong>de</strong> maior crise no país,passou por um periodo bastante difícil,como seja o referente aos anos<strong>de</strong> 1922 e 1923 em que se fizeramsentir com mais agu<strong>de</strong>za as dificulda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> toda a or<strong>de</strong>m, quer financeiras,quer técnicas, consignando jáas gerencias <strong>de</strong> 192^ e 1925, pelosresultados favoraveis obtidos, o inicio<strong>de</strong> uma situação normalizada eque apresenta cada vez mais a características<strong>de</strong> urna vida <strong>de</strong>safogada ee prospera.Os Serviços Municipalizados estãohabilitados a fazer com os seusproprios meios, a reforma das suasinstalações, a mo<strong>de</strong>rnisar com os seusproprios recursos os seus maquinismose a alargar <strong>de</strong>ntro das suas receitasos vários ramos da sua activida<strong>de</strong>.Para estes resultados lisongeirosmuito <strong>de</strong>vem os serviços á perseverançae á boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> acertar dasua comissão administrativa.Como prova conclu<strong>de</strong>nte do queafirmamos, respigamos do referidorelatorio alguns números, que falambem claro sobre o <strong>de</strong>senvolvimentoque os Serviços Municipalizados <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> tém tido, reportando - nossempre aos últimos anos.Referindo-se ao serviçodas aguas, acrescenta;No começo <strong>de</strong> 1923 ainda essesServiços não podiam suprir ao abastecimentoda cida<strong>de</strong> por insuficiênciada instalação <strong>de</strong> elevação e das canalizações<strong>de</strong> distribuição. No fim <strong>de</strong>1925, porém, estava já plenamentegarantido o abastecimento da cida<strong>de</strong>pela instalação da nova estação <strong>de</strong>elevação, que assegura a quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> agua necessária para o consumo<strong>de</strong> toda a população durante largosanos, tanto para a zona baixa comopara a alta. Paralelamente foramexecutados importantes trabalhos <strong>de</strong>reparação, reforma e <strong>de</strong> novas instalaçõesnas camaras <strong>de</strong> captação etubagens.Publicando um mapa esclareceque o lucro <strong>de</strong>stes serviçosem 1925, foi <strong>de</strong> escudos253.571$51.fcntra <strong>de</strong>pois na apreciaçãodos serviços da viaçãoelectrica:De todos os serviços exploradospelo Município, é este o que maissegura e mais rápida remuneraçãodará aos capitais nele empregados.A este serviço está garantido umfuturo <strong>de</strong> crescente prosperida<strong>de</strong>, tendoconseguido a comissão administrativaque a situação <strong>de</strong>ficitária dosanos <strong>de</strong> 1920 e 1921 fosse substituídapor uma situação <strong>de</strong>safogada, tendoseobtido apreciaveis saldos <strong>de</strong> exploraçãoA necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar essessaldos á remo<strong>de</strong>lação do abastecimento<strong>de</strong> aguas e á conclusão dosserviços <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energiaelectrica não permitiu ainda utilizálosna ampliação dos próprios Serviços<strong>de</strong> Tracção.A comissão administrativa pensa,porém, em adquirir novo material circulantee prolongar as linhas já existentes,estando a proce<strong>de</strong>r ao estudo<strong>de</strong> novas linhas.O Século que ainda diasafirmava que os carros electricosnão tinham passageiros,publicou em Março o que<strong>de</strong>ixamos transcrito e muitomais.Publicou os resultados obtidoscom a exploração daviação, que em 1925 diz teracurado um lucro <strong>de</strong> escudos586.201$50, e que o numero<strong>de</strong> bilhetes vendidos nos carroselectricos, foi <strong>de</strong> 1.933.905!Referindo-se ainda á orientaçãodos S. M.:Como indicação interessante epara mostrar a orientação comercialque presi<strong>de</strong> aos Serviços Municipalizados,salientamos que, a fim <strong>de</strong> tornaracessível a utilização da energiaelectrica ás classes menos abastadasresolveu a Comissão Administrativaestabelecer um regime especial parainstalações económicas, pelo qual éconcedida ligação gratuita aos pequenosconsumidores <strong>de</strong> uma até cincolampadas instaladas e a vantagemdo pagamento das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> instalação,feita pelos Serviços, em <strong>de</strong>zprestações mtensais.Este sistema foi aceito <strong>de</strong> bomgrado e é <strong>de</strong> prever a continuação eo bom resultado <strong>de</strong>sta medida.E conclue:Aten<strong>de</strong>ndo eo crescente consumoda energia electrica pensam os ServiçosMunicipalizados em aumentara potencia instalada na sua centraltérmica ou em adquirir a energia necessáriano exterior a alguma empresaprodutora <strong>de</strong> energia termo ouj hidro-electrica.| Eis, em rápidos traços, o que con-| seguimos <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r do explicito relatórioda Comissão Administrativai dos Serviços Municipalizados <strong>de</strong>j <strong>Coimbra</strong>, cujos resultados honra sobremaneiraos homens que os dirigem.OVeja-se agora a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>Século.Quando é que êle fala verida<strong>de</strong>?1 —Arrenda-se na roa do Regodigna, 10.Trata-se na roa dos Esta-< dos, 21 e 23, <strong>Coimbra</strong>.COMUNICADOD J A Direcção óa Faculóaóeóe Meóiçinarecebemos, com o peóióò óepublicação, o seguinte oficio:... Sr. Director da Gazetaóe <strong>Coimbra</strong>.— Por motivo <strong>de</strong>referencias feitas ao Directorinterino da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicinano Districto òe <strong>Coimbra</strong>,<strong>de</strong> 1 e 3 do corrente, peçoa V. o obsequio <strong>de</strong> inserirno seu jornal a seguinte <strong>de</strong>claração,com a qual terminoo meu <strong>de</strong>smentido publicadona íiazeta óe <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> 13,20 e 2T <strong>de</strong> Agosto :1.° — Verifico não teremsido contestadas com razõesaceitaveis as afirmações quepubliquei no seu jornal nasdatas referidas.2.0 —Diz o Districto óe<strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> 3 do corrente:—«forjam a correspondênciaa que fazem referencia »— e acrescenta com relaçãoao edital: — « Foi mandadopara Caminha ao senhor DoutorLucio Rocha, e este porsua vez o mandou ao senhorDoutor Alvaro <strong>de</strong> Matos paraque ele fizesse as <strong>de</strong>marchesbastantes <strong>de</strong> maneira a dar aimpressão <strong>de</strong> que não haviaum proposito a retardar a realisacãodos concursos».Nada disto é exacto. Quandoeu mostrei ao sr. Reitor da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> a carta do sr.Professor Lucio Rocha, escritaem <strong>Coimbra</strong>, em 1 óe Agosto,no proprio dia em que osr. Professor Angelo da Fonsecapediu o edital, ainda osr. Professor Lucio Rocha nãotinha recebido em Caminha oprojecto do edital que <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> lhe foi enviado pelosr. Professor Angelo da Fonseca.3.o — Diz o Districto óeóe <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> 3 do correnteque eu estive ausente <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>— « na quinta-feira passada» — e extranha a propositoa minha ausência no actoda posse do meu amigo ecolega sr. Professor MaximinoCorreia.Quanto á l.a parte não éverda<strong>de</strong>, quer se suponha aquinta-feira, 25 <strong>de</strong> agosto, querse entenda a quinta-feira, 1<strong>de</strong> Setembro, como o articulistaafirma.Quanto á 2.a parte, quando,na seyta-feira, 26 óe6AZEIA DE COIMBRAANÚNCIOScada linha (corpo 10)1." página, 2$Q0;2." página, 1$00;3.* e 4.* páginas, $50.Comunicados 1$00 a- linhaOs assinantes teem 200\0óe óescontoAgosto, recebi o Diário óoGoverno da vespera, com anomeação do sr. ProfesssorMaximino Correia, escrevi pelamanhã, a fim <strong>de</strong> se combinaro acto da posse, ao qualeu <strong>de</strong>sejava assistir, uma cartaa este ilustre Professor, comquem no mesmo dia á taròeestive no gabinete da Direcçãoda Faculda<strong>de</strong>, e outracarta ao sr. Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,que se dignou respon<strong>de</strong>r-meá taròe.Da correcção do meu procedimentosobre o assunto sãojuizes estes dois ilustres Professores,que sabem como tudose passou.Quanto ao termo da posse,não <strong>de</strong>sejo comentá-lo em publico.Limito-me a afirmar queverifiquei, no respectivo livro,terem estado presentes, porparte da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina,os srs. Professores LuísViegas, João Duarte <strong>de</strong> Oliveirae Rocha Brito, o qual meafirmou <strong>de</strong>pois ter pedido apalavra no acto da posse.Disse s. ex a que era seu<strong>de</strong>sejo exaltar as qualida<strong>de</strong>sdo novo Professor, salientandoque era dos seus alunos oprimeiro que se elevava aoprofessorado.Disse s. ex- a também queverificava, com prazer, a realisaçãodos seus vaticínios,porque o via ali seu colega, oque sempre tinha previsto, eque as suas qualida<strong>de</strong>s, já reveladasno passado, eram tais,que era justo prevêr, comocorolário logico, qual seria oseu brilhante futuro. Concluiuo sr. Professor Rocha Brito,dizendo que, se felicitava o sr,Professor Maximino Correia,mais ainda dava os parabénsá Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina pelaacquisição <strong>de</strong> tão ilustrecolaborador.E' com o maior prazer que,pela minha parte, me associoás justíssimas homenagensprestadas ao ilustre ProfessorMaximino Correia, que, apesar<strong>de</strong> muito novo, tem já na<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> umafolha <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>véras notável.Saú<strong>de</strong> e Fraternida<strong>de</strong>. —<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>1927.—O Director interino daFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, Alvaroóe Mattos.tífi EstrangeiroAviano e Navegação TransatianticasSOBRE os propositosdas industrias aereasalemãs a respeito da aviaçãotransatlantica, não po<strong>de</strong> caber(seja qual for o resultadodo vôo que está actualmenteorganisando a casa Junhers)a mais ligeira duvida.A aviação civil alemã acometeo problema da atravessiaaerea do Atlântico, nãodo ponto <strong>de</strong> vista sensacionale <strong>de</strong>sportivo, mas sim nocampo das realisações praticase comerciais. E <strong>de</strong>mostra-ojá o facto <strong>de</strong> que os fundospara as provas, em lugar<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r, como em outrospaises, <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivasou, simplesmente, <strong>de</strong>especuladores, são facilitadospor institutos bancarios egran<strong>de</strong>s companhias armadoras.Entre os elementos técnicose directores <strong>de</strong> estas ultimas,sobretudo, e á vanguarda<strong>de</strong>las, do «Nord<strong>de</strong>utscherLloyd» e da «Hamburg Ameriha»,parece reinar a convicção<strong>de</strong> que a organisação e ofuncionamento normal <strong>de</strong> serviçosaereos transatlanticos éperfeitamente possível e chegaraa ser uma realida<strong>de</strong> empoucos anos.Isto explica a participaçãodirecta do «Nord<strong>de</strong>utscherLloyd» nos ensaios <strong>de</strong> Junherse o ex-chanceler dr. Cunoacaba <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar, por suaparte, que consi<strong>de</strong>rava a aviarção e a navegação transatlanticascomo duas activida<strong>de</strong>scomplementares e inseparáveis.Com efeito, não parece jádifícil nos nossos dias imaginaruma organisação dos serviços<strong>de</strong> transportes transoceânicos,na qual os*navios<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> tonelagem, <strong>de</strong>vidamenteescalonados na rota,<strong>de</strong>sempenhem as mesmas funçõesque até hoje e sirvam aomesmo tempo <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong>apoio para os aviões.Estatística da sennrançanos cont&oiosADIRECÇÃOdos Caminhos<strong>de</strong> FerroAlemães — não sabemos seestimulada pelos progressosda aviação, cujos coeficientes<strong>de</strong> segurança são verda<strong>de</strong>iramenteprodigiosos — publicaperiodicamente interessantesestatísticas para <strong>de</strong>monstrarque o comboio em geral e oscomboios alemães em particularsão ainda o meio méisseguro, rápido e comodo <strong>de</strong>viajar com que contam aspessoas que, por obrigaçãoou gosto, se teem <strong>de</strong> trasladar<strong>de</strong> uma parte a outra.A ultima das ditas estatísticasdada á publicida<strong>de</strong>,contem uma série <strong>de</strong> dadostão tranquilizadores como engenhosamentecombinados.Supondo, por exemplo, umviajantes <strong>de</strong> comercio quepercorra em comboio, cadasemana, uma distancia <strong>de</strong>500 quilómetros, quantos anosteria ele <strong>de</strong> viver para que,segundo o calculo <strong>de</strong> proba-


M ilaAniversáriosSociefla<strong>de</strong>Fazem anos, hoje :O menino Angelo Lopes Júnior.Dr. Mário Dias Vieira Machado.Dr. José <strong>de</strong> Sacadura Bote CorteReal.Partidas e chegadasPartiu para Luzo, a sr.a D. RaquelRosado.— Para a Figueira da Foz, o sr.Joaquim Antonio Faria.— Para a Figueira da Foz, o sr.tuir dos Santos.— Para Anadia, o sr. CapitãoSantiago.— Para Matosinhos, o sr. Dr. JoséBelesa dos Santos.— Para a Figueira da Foz, o sr.José Vieira.— Para a Figueira da Foz, o sr.Antonio <strong>de</strong> Sousa.— Para a Figueira da Foz, D. AutoraCoelho.— Para Aveiro, o sr. Dr. Arman.6o Viana da Rocha.— Para Ceia, o sr. AlejcandinoRebelo da Silva.— Das Pedras Salgadas, o sr. DartielPedroso Batista,— De Penafiel para Felgueiras, oSr. dr. Carlos <strong>de</strong> Figueiredo.— Das Termas <strong>de</strong> S. Pedro doSul para Mogofores, o sr. AntonioGil da Rocha.— Para Côrtes, Leiria, o sr. VenturaBaptista d'Almeida.+ + +PERFUMESOs melhores perfumes dos Parfu«neurs Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,«stão em exposição e ó venda naHavaneza Central. Esta casa recebeurecentemente 24 varieda<strong>de</strong>s dosmelhores perfumes.RUA VISCONDE DA LUZ, 2 a 6Telefone 440bilida<strong>de</strong>s, lhe tocasse necessariamentea vez <strong>de</strong> ser vitima<strong>de</strong> um aci<strong>de</strong>nte ferroviário? A estatística respon<strong>de</strong>com precisão e serieda<strong>de</strong>admiravels: o referido viajanteteria <strong>de</strong> viver 75.000 anos,nem mais um, nem menosum.Outro exemplo: para umapessoa que viaja em media1000 quilómetros por mez emcomboio (a maioria da genteviaja, está claro, muito menos)Q perigo <strong>de</strong> que encontre amorte por aci<strong>de</strong>nte no comboioencontrai-o formuladcfpelaestatística na razão <strong>de</strong> 1para <strong>120</strong>.000, ou seja um terçoda probabilida<strong>de</strong> que temo comprador <strong>de</strong> um bilheteda lotaria espanhola do Natal,<strong>de</strong> que lhe foque a sortegran<strong>de</strong>.Em resumo, a Alemanhacom a cifra <strong>de</strong> 0,06 aci<strong>de</strong>ntespor milhão <strong>de</strong> passageirostransportados, é o paiz daEuropa (<strong>de</strong>pois da Bélgica,cuja cifra é apenas <strong>de</strong> 0,04,porem tem <strong>de</strong> se ter em contaque na Bélgica não ha osgran<strong>de</strong>s trajectos) on<strong>de</strong> ascomunicações ferroviárias sãomais seguras.Todos estes dados se referem,está claro, aos aci<strong>de</strong>ntesocasionados por culpa doscaminhos <strong>de</strong> ferro e não aos<strong>de</strong>vidos a imprudências ounegligencias dos viajantes,que são sempre 03 mais numerosos.Ampliação do porto <strong>de</strong> BremenUASÍ todos os colossosda marinha mer*Qcante alemã <strong>de</strong> antes daguerra — o « Bismarch », o«Vaterland», o «Imperator»,que hoje se chamam «Leviathan»,«Magestic» e «Berengária»— estavam matriculadostio porto <strong>de</strong> Hamburgo.O porto <strong>de</strong> Bremen, maisreduzido ern dimensões, guardavaas proporções e as distancias;os maiores transatlânticosda sua matricula nãochegavam a atingir 30.000toneladas. Mas ao reconstruir-sea frota <strong>de</strong> comercioalemão, efectuou-se uma curiosamudança: Bremen vai navanguarda das construçõesnavais alemãs — no que aomaior <strong>de</strong>slocamento das unida<strong>de</strong>sse refere — emquantoque Hamburgo segue construindoapenas navios <strong>de</strong> tonelagemrelativamente mo<strong>de</strong>sta.A' frota do «Lloyd NorteAlemão» e, portanto, ao porto<strong>de</strong> Bremen, pertence hoje o«Columbus», esplendido palacioflutuante <strong>de</strong> 30.000 tone-1ladas. o maior transatlânticoque bate pavilhão alemão e,ao mesmo tempo, o maior dosnavios mercantes Construídos<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que terminou a guerra.A' matricula <strong>de</strong> Bremenpertencem também o «Europc.»e o «Bremen», dois colossosgemeos <strong>de</strong> 43.000 toneladascada um, que, por contado Lloyd Norte Alemão» seestão construindo actualmente.Maa aa dimensões <strong>de</strong>stesdois novos navios são tais,que o porto <strong>de</strong> Bremen, aoqual estão <strong>de</strong>stinados, não ospo<strong>de</strong>ria receber sem antesproce<strong>de</strong>r a importantes obras<strong>de</strong> ampliação nos seus molhese eclusas.Para levar a cabo estasobras indispensáveis a fim <strong>de</strong>que o «Europa» e o «Bremen»possam entrar na sua casa,o Senado <strong>de</strong> Bremen votougenerosamente um credito <strong>de</strong>30 milhões <strong>de</strong> marcos.60.000 automoveis em BerlimD'ENO próximo domingodomingo que se realizaa mais importante provaciclista do país no percurso<strong>de</strong> Porto a Lisboa.E' esta prova que reúne omaior numero <strong>de</strong> concorrentessendo sempre disputada comgran<strong>de</strong> energia e entusiasmo.Aí são postas á prova as formidáveisqualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>e <strong>de</strong> espirito sportivodos nossos ciclistas.<strong>Coimbra</strong>, que ha dois anosganha esta forte competiçãociclista far-se-ha representarpor Aníbal Carreto. ManuelSeixas e Celestino Cação Parentepelo Sport Club Conimbricensee por José Ferreirae Manuel Alves Pires peloUnião Football <strong>Coimbra</strong> Club.União Football <strong>Coimbra</strong> ClubACOMISSÃOencarregadapelo Utiião Football<strong>Coimbra</strong> Club, para angariarfundo para a próximacorrida <strong>de</strong> bicicletas Porto-Lisboa, convida, por este meiotodos os consócios a satisfazerema importancia dos bilhetesenviados, até ámanhã.dia <strong>de</strong> hojeN ( OUTROS tempos erao dia <strong>de</strong> hoje aqueleem que havia menos genteem <strong>Coimbra</strong>, pois a populaçãoda cida<strong>de</strong> transportava-separa a Figueira da Foz e suburbios<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> on<strong>de</strong> serealisavam as festas própriasdo dia, que era até conhecidopelo «dia das sete Senhoras».Mantendo ainda essa tradição foi hoje muita gentepara a Figueira da Foz. Oscomboios tem seguido repletos,tendo a gente das povoaçõesrurais dado um bomcontingente.Fiscalização do leiteOSR. governador civilteve ontem uma largaconferencia com o Inten<strong>de</strong>ntedc Pecuaria, sobre a fiscalizaçãodo leite a exercernesta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma a estesserviços serem feitos comoem Leiria e Aveiro que nestecapitulo levam a palma a<strong>Coimbra</strong>.Comissão <strong>de</strong> AssistênciaACOMISSÃO Distrital<strong>de</strong> Assistência acaba<strong>de</strong> distribuir 5 contos á SantaCasa da Misericórdia; 10 contosao Asilo da Mendicida<strong>de</strong>;5 contos á Sopa dos Pobres;4 contos ás Juntas <strong>de</strong> Freguesiada cida<strong>de</strong>, e mais 2 contosá Misericórdia pata assuas colónias marítimas.R a i v ap { OR tei sido mordidopor um gato atacado<strong>de</strong> raiva, veio para esta cida<strong>de</strong>,para se sujeitar ao tratamentoanti-rábico, Manuel Lopes<strong>de</strong> Carvalho, <strong>de</strong> Vila Nova<strong>de</strong> Ourem.GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927Crónica AlfacinhaPor Severo FariaEl gran diestrol U não sou óos maisE fatalistas, mas estavaescrito que óevia encontraraquele granóe massaóoróo espaóa « Alórabeno »a uma óas mesas óo Suiço.Bem tentei fugir, trocar-Ihe as voltas, fazer marchaatrás mas fui imeóiatamentecocádo por um amigo comume ás óuas por três estavatambém sentaóo no grupo ea beber chavenas óe cháque por acaso era café comconhaque.Toóos conhecem o «Alórabreno»como uma veróaóeiralente óe aumentar, conversaóorque chega a conven-EPOIS <strong>de</strong> ter estadocolocada na rectaguarda<strong>de</strong> todas as gran<strong>de</strong>scida<strong>de</strong>s europeias (das americanasnão ha sequer que falar)no que respeita ao traficoautomovel, Berlim está agorarecobrando a gran<strong>de</strong>s passoso terreno perdido. Proporcionalmentenão ha na actualida<strong>de</strong>nenhuma cida<strong>de</strong> domundo, on<strong>de</strong> seja tão rápidoo aumento do numero <strong>de</strong> automoveisem circulação. Emquantoque ha dois anos, osveículos automoveis <strong>de</strong> todasas especies (carros, omnibuse caminhões) não passavam cer-se óas próprias mentiras<strong>de</strong> 30.000, no <strong>de</strong>curso do mez<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong>ste ano foi ultrapassadaa cifra <strong>de</strong> 60.000, dos óe estar uma noite inteira aque larga e sobretuóo capazquais 9.300 são taxímetros <strong>de</strong> contar coisas que nem aoserviço publico.óiabo lembraram.Sabia-lhe o vicio, óispuzmea pagar-lhe na mesmamoeóa e como o gran diestroSPORTSquizesse ouvir quais as comoçõesóa minha vióa, eucomecei:CICLISMO— Coisas que me fizessemperóer o sangue frio0 VIII Porto-Lisboa nunca as tive.Cacei o leão em Africa;bati-me corpo a corpo comtigres óe Bengala e chapéuóe coco; hipnotisei cobrasna Inóia; cacei lebres emCaneças; apanhei grilos noAlgarve; borboletas ... noParque Mayer e olhe que omeu coração não trabalhoumais apressaóo nem sequerme fiz amarelo.— Pois eu também nãotenho meóo, óeclarou 'solenementeo * Alórabeno ».Uma vez toureei em Saragoçanuma corrióa real.O gaóo era bravo e quanóoentrei no reóonóel toóo opovo se levantou a bater aspalmas e a gritar :Máta-lo, máta-lo, « Alórabeno».Faço três passes e entroa óespachar.Um pinchazo, outro pinchazo e a lamina óa espaóasaía limpa e branca comotinha entraóo.Hombre, rematou ele. Atégelou o sangue nas veias óoboi ao ouvir o meu nome . ..As festas <strong>de</strong> verãona Figueira da FozFigueira òa Foz, 7.— Notorneio <strong>de</strong> tiro aos pombos,levado a efeito na segundafeira,verificou-se a classificaçãoseguinte:Poule óe ensaio—Dr. AntonioQuaresma.Campeonato óa Figueira.— l.o premio — «Taça CasinoOceano» e 700$ — Dr. AntonioCuellar.2.o — 400$ e objecto <strong>de</strong>arte — Engenheiro Rebelo daSilva.3.o — Objecto <strong>de</strong> arte —José Simões Pena.4.o — Objecto <strong>de</strong> arte — D.Manuel Romero.5.o — Objecto <strong>de</strong> arte—Dr.Armando Móra.Ontem teve lugar o primeirodia do Concurso Hipico,sendo as duas provas iniciaisganhas pelos cavaleiros seguintes:Inauguração l.o premio,Fróes <strong>de</strong> Almeida, 2.°, OliveiraReis. 3.o, Américo Gonçalves,4.o, Rogério Ternudo e 5.oMena e Silva.Omniurn—l.o premio, FalcãoPereira, 2.«, Américo Gonçalves,3.°, Capitão José Mousinho,4 °, Mena e Silva, 5.",Ivens Ferraz, 6.0, Mena c Silva,7.°, Fróes <strong>de</strong> Almeida, 8.0,Hel<strong>de</strong>r Martins, 9.", OliveiraReis e lO.o, Américo Gonçalves,'Hoje realisarnm-se as movasAlter (nacional) e TaçaConóe óe Pinhel (Luiz), <strong>de</strong>que daremos o resultado noproximo numero.Assistiu ao concurso S.Ex- a o Comandante da nossaregião militar.—Isso não é naóa, atalheieu.Uma taróe em Santarémfui pegar um boi óe cara.Ele investe e eu óeito-lhe asmãos com tanta força que obicho óá mesmo ali á luz umvitelo . . .— Pero, no lo créo!, gritouo espanhol.— No lo créo ?, barafusteieu. Não vê o senhor que oboi era uma vaca?!O « Alórabeno » enguliuem seco e largou então esta:— Foi o ano passaóo emMaórió.Tinha vinóo gente óe toóaa parte para me vêr tourear.Eu só entava no 7.o.Quanóo me apresenteicomeçaram toóos em granóealgazarra a vitoriarem o meunome e os homens a atirarem-me. ..— Com almofaóas ?— Com los sombreros.Pu#.o o animal a um laóoe] no estribo faço-lhe óuasverónicas bem colaóo.Lanceio-o óe novo, preparo-oe ponho-o morto áprimeira estocaóa.Foi um óelirio. Tocou amarcha real, óei três voltasá arena e só óe orelhas óetouro ... tive oito.—Isso não é coragem!—aleguei eu.Coisa óe peso o que fizuma ocasião no Campo Pequenocom um touro em hasteslimpas.Meteu-se-me na cabeçaque o havia óe pegar mesmoassim e fize-o.O caso foi falaóo! Euentro, bato-lhe as palmas,grito e ele aí vem bater-memesmo na barriga.— E los pitones?—preguntouaómiraóo o « Alórabeno».— Não vê usted que ospitones eram...+ + +óe tarracha?!Continuamos neste teortoóa a noite e só acabeiquanóo o diestro juranóo peloPadre, pela Madre e por Diósóeclarou solenemente queele seria « Alórabeno » masque eu era um granóe Aldrabão.Na sexta-feira, 9, realiza-seo gran<strong>de</strong> dia do Concurso,com a disputa do Gran<strong>de</strong> prémioda Figueira, que este ano<strong>de</strong>spertará entusiasmo, dadoo valor <strong>de</strong> alguns dos concorrentes,como Ivens Ferraz,José Mousinho, Hel<strong>de</strong>r Martins,Mena e Silva, SousaRosa, Almada Negreiros, Fróis<strong>de</strong> Almeida, e os magníficoscavalos, alguns como o Roussi,Avro, Marco Visconti,Whisky, Hebraico, tem alcançadoas maiores vitórias paraos nossos cavaleiros no estrangeiro.Ontem realizou-se no rioMon<strong>de</strong>go a gran<strong>de</strong> serenata,que foi assistida pci milhares<strong>de</strong> pessoas, que enchiam aAvenida até á ponte.Apresentaram - se algunsbarcos lindamente ornamentadose iluminados, corno oda Associação Nava', e daCompanhia da Beira Alta.O fogo do ar e aquatico,<strong>de</strong>itado na ocasião, agradoupor completo.Hoje á noite começa o arraialá Senhora da Encarnaçãoem Buarcos.A manhã realiza-se a touradac n noite inaugura-se ogran<strong>de</strong> festival no jardim, comverbena, arraial, etc.Espera-se a vinda, no sabadoou domingo, <strong>de</strong> algunshi dro-aviões.riosVen<strong>de</strong> corn ou sem gaiolao CAREQUINHA na Feira<strong>de</strong> S, Bartolomeu.• I IEstraóa óe Buarcos, 6 óeSetembro. — E' bem certoque o tempo tudo muda.Já o Rosalino Candido <strong>de</strong>Sampaio Brito era da mesmaopinião quando escreveu: «Omundo não se endireita, maseu não largarei nunca o mundo».Ha quarenta anos atráseram bem diversos os usos ecostumes dos banhistas daFigueira comparados com os<strong>de</strong> hoje. A's 10 horas já todostinham tomado banho e estavam<strong>de</strong> regresso a casa, tendomuitos emalado já o almoço.Agora a gran<strong>de</strong> afluênciana praia é das 11 até ás13. E' a essa hora que maisse notam ali os rapazes do«bom tom» em cabelo, com acabeça exposta ao sol, dandoassim um gran<strong>de</strong> exemplo <strong>de</strong>serem apologistas do astroque faz surgir da terra asaboboras, os espinafres e rabanetes.Naquele tempo não usavamos rapazes enamoradostratar as escolhidas do seucoração por você, nem usavamespartilho, nem pulseira,nem casacos cintados e algunsaté carmim nos lábios.Também as damas estavamlonge <strong>de</strong> pensar que asmodas lhe haviam <strong>de</strong> fazersubir as saias até ao joelho,quando não vão até ás aguasfurtadas.Matava-se o tempo comburricadas, pic-nics e passeios<strong>de</strong> barco, e agora faz-sevida <strong>de</strong> casino e á noite vaisepara a exposição óe figurasno bairro novo.A Figueira po<strong>de</strong> dizer-seque está em pleno periodo dasua ammação com as festasque se vão realisando paratodos os paladaras.Cá por os meus sítios vejomuitas caras da minha terra;muita gente conhecida queprefere a vida tranquila dapraia á vida agitada do bairronovo.Agora mesmo, no momentoem que estou escrevendoesta carta, eu oiço praguejarna estrada dois carroceirosque abalroaram as suas carroçaspor não haver espaçopara transito 1 E na sua linguagem<strong>de</strong> protesto e indignação,eu oiço dizer a um<strong>de</strong>les que já <strong>de</strong>u este ano200 escudos para ajudar oconcerto da estrada, que seencontra num estado vergonhoso<strong>de</strong> <strong>de</strong>spreso e abandono.Tem razão, porque custaacreditar que se chegue aesta época <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong>concorrência para ofereceraos banhistas que moram porestes sítios tanta falta <strong>de</strong> comodida<strong>de</strong>s.Porque não manda a Camaracolocar na ponte do Galante,on<strong>de</strong> chega a agua canalisada,um marco fontenarioque possa fornecer agua,a umas tantas horas, a quema quizer pagar?Esqueceram-se completamentedo caminho publico <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o Viso até Buarcos.Desculpem-me martelarneste assunto, mas tenho <strong>de</strong>abrir a valvula <strong>de</strong> indignação,á luz da publicida<strong>de</strong>.Enquanto se não aten<strong>de</strong> ásnecessida<strong>de</strong>s mais urgentes,como são a agua, esgotos eiluminação, não ha o direito<strong>de</strong> levar melhoramentos parafóra dos centros citadinos. Aserra da Boa Viagem é ummelhoramento muito apreciável,mas para ir para lá tem<strong>de</strong> se passur aos trambulhõespela estrada <strong>de</strong> Buarcos!Em <strong>Coimbra</strong> dá-se coisaparecida, porque não repararamno Penedo da Sauda<strong>de</strong>antes <strong>de</strong> ir para Vale <strong>de</strong> Canas.Lu não gosto <strong>de</strong> me meterna vida alheia e por issome peza na consciência qualquercoisa que possa parecercensura a quem manda na Figueira.Cada qual governa nasua casa, mas dá-se boa aplicaçãoaos dinheiros que corremdas algibeiras para melhorare benefeciar este sitioe dar comodida<strong>de</strong> á gran<strong>de</strong>colonia <strong>de</strong> banhistas que paraaqui vem nesta épopa.O problema da aqua nãoestá resolvido 11a Figueira,porque não c suficiente parao consumo e não c <strong>de</strong> muitoboa qualida<strong>de</strong>. Corno resolvereste caso ?Eis n questão m«x' m a.Ha pouco ainda ouvi dizera um banhista meu visinhoque está farto <strong>de</strong> gastardinheiro em bensonaftol paracompor os estomagos <strong>de</strong>le eda familia por se terem <strong>de</strong>itadoa beber agua dum poçoque lhe fóra recomendado.A Figueira tem certo oseu futuro <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong>,porque ninguém lhe po<strong>de</strong>roubar os encantos com quea Natureza a dotou, mas épreciso que a mão do homemcorresponda ás belesas naturais<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.Na quinta feira temos aromaria da Senhora da Encarnação.Não faltará quem dê odiabo á cordada ao passarpela estrada <strong>de</strong> Buarcos cheia<strong>de</strong> montes <strong>de</strong> brita e <strong>de</strong> poeira.Eu não quero que fiquem<strong>de</strong> mal comigo os figueirensespor este meu <strong>de</strong>sabafo.Isto não quer dizer queem <strong>Coimbra</strong> não haja tambémfaltas a notar. Ha e algumasnem sequer merecem<strong>de</strong>sculpa.A Comissão <strong>de</strong> iniciativae <strong>de</strong> turismo da Figueira temfeito uma obra digna <strong>de</strong>aplauso, mas essa Comissãoprestará um excelente serviçocontribuindo com a sua acçãopara que o mais lindo sitioda Figueira seja posto emcondições <strong>de</strong> ser habitado pelosque escolhem aquele localpara <strong>de</strong>scanço do corpo etranquilida<strong>de</strong> do espirito enão para martirio da sua paciência.Não queiram que a Figueirapossa ser comparadaa uma noiva que vai para aigreja com a sua grinalda <strong>de</strong>flores <strong>de</strong> larangeira, tendo-seesquecido <strong>de</strong> levar os pés.Hoje temos serenata noMon<strong>de</strong>go.Dizem-me que se esperauma festa magnifica a avaliarpelo avlutado numero <strong>de</strong>barcos iluminados que nela<strong>de</strong>vem tomar parte.Um amigo da Figueiravem convidar-me para ir coma familia no seu barco.Aceito e agra<strong>de</strong>ço.E' bom não per<strong>de</strong>r a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> gosar um pouco,porque esta vida são doisdias.c. A.Gran<strong>de</strong> trovoadaSOBRE Oliveira do Hospitalpairou uma violentissimatrovoada nesta viladurante uma hora, sendoacompanhada<strong>de</strong> chuva e graniso,em gran<strong>de</strong> abundancia. Osestragos, na agricultura, sãoconsi<strong>de</strong>ráveis. A chuva arrastoumuita terra dos altos fazendobarrocos <strong>de</strong> um a dois metros<strong>de</strong> altura. Nos ribeiros,a água saiu dos leitos, arrastandomuitos milharias e feijoais.As vi<strong>de</strong>iras sofrerambastante. A enxurrada foi geral,mas os prejuízos são maisavultados nuns pontos <strong>de</strong> quenoutros. Dentro da vila, acheia entrou em vários estabelecimentose casas terreasparticulares, tudo inundando.No estabelecimento'do sr. JoséAntonio Martins Correia chegoua estragar, ainda, algumazeite que ali estava armazenado.0 rio do Cigalho nuncalevou tão gran<strong>de</strong> cheia. Aágua chegou a saltar por cimada ponte da Boba<strong>de</strong>la, pertoda qual todos os milharaisficaram completamente <strong>de</strong>struídos.Governador civilPARTIU ontem para Lisboao governador civilcapitão sr. Antonio AugustoMonteiro, on<strong>de</strong> vai tratar<strong>de</strong> assuntos que interessamao distrito.Manifesto le arrozELO governo civil vaiP' ser comunicado aosadministradores <strong>de</strong> concelhoque fa;am constar que todosos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> arroz emcasca, que possuírem mais <strong>de</strong>100 quilos, são obrigados amanifestar as suas existências,até 15 do corrente, naBolsa Agricola.Peia <strong>Universida<strong>de</strong></strong>NO dia 10 do correntetermina o prazo paraa entrega <strong>de</strong> requerimentosdos alunos da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Medicina, que pretendam fazerexames 11a próxima época<strong>de</strong> Julho.liso do apiibãoPOR fazer uso do aguilhãocom dimensõessuperiores ás estabelecidaspela lei e ainda por ser reinci<strong>de</strong>nte,foi autuado em <strong>120</strong>$00,Antonio da Costa, resi<strong>de</strong>nteem Santo Antonio dos Olivais.CORRESPONDÊNCIASCastanheira <strong>de</strong> Pera5 óe Setembro. — Realisou-seontem a festa do Senhor,que havia sido adiadapelo falecimento do sr. dr.Eduardo Correia, tendo <strong>de</strong>corridocom o maior brilhantismo.No sábado houve arraial atéquasi manhã tendo sido queimadoum vistoso fogo <strong>de</strong> artificioe fanzendo-se ouvir afilarmónica <strong>de</strong> Figueiró dosVinhos.Apesar <strong>de</strong> a esta festa nãoter vindo tanta gente comoviria se ela não tivesse in<strong>de</strong>vidamentesido a<strong>de</strong>ada, aindatinha bastante concorrência eanimação.— Èncontram-se nas termas<strong>de</strong> Vidago as sr.as D. SofiaBarreto Rosa, D. AuraBarreto Rosa, e D. Berta BarretoRosa, irmãs do Prof. si.Dr. Bissaia Barreto,— A passar alguns diasem casa <strong>de</strong> seu irmão, o sr.Manuel Alves Cepas, encontra-seaqui com sua familia osr. Alberto Cepas, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.— Partiu para a Figueirada Foz, com <strong>de</strong>mora <strong>de</strong> algunsdias o sr. dr. José Fernan<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Carvalho, sub-ispector <strong>de</strong>.saú<strong>de</strong>.— E' no proximo dia 25do corrente que se realisamas corridas <strong>de</strong> bicicletas fáanunciadas, havendo já peito<strong>de</strong> 20 concorrentes, sendo?»©percurso <strong>de</strong> 60 quilometros.— No proximo dia 8 ha umaescursão <strong>de</strong> camionete á Figueirada Foz, promovida pelaEmpresa <strong>de</strong> Transportes,.Lda, a fim <strong>de</strong> assistir ás Festas<strong>de</strong> Verão que ali se relizam.— O tempo continua muitovariavel, sendo <strong>de</strong> presumirque não haja por aqui verãoeste ano. Tem estado muitovento e com indicios <strong>de</strong> próximachuva. — C.Concorrente <strong>de</strong>slealNA Policia <strong>de</strong> Investigaçãocontinua-se a trabalharno processo contra AntonioNunes <strong>de</strong> Brito, aquelecorredor em tnotociclete que éacusado <strong>de</strong> ter espalhado brochasna estrada da Conrariacom o manifesto propósito <strong>de</strong>prejudicar os outros concorrentesá prova.Logo que as averiguaçõesterminem e que se prove quefoi ele o autor da proesa, comotudo leva a crêr, o dignoJuiz da Policia <strong>de</strong> Investigação,sr. dr. Beça <strong>de</strong> Aragão,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do respectivoprocedimento, comunicaráo caso ás diversas socieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong>sportivas, para assim ficaremconhecendo aquele cavalheiroque é natural do Rio <strong>de</strong>Janeiro e resi<strong>de</strong> em S. João<strong>de</strong> Areias.Grupo Excursionista 7 <strong>de</strong> MoD'ESTE grupo, que andaem viagem <strong>de</strong> recreio,recebemos <strong>de</strong> Cintra, o seguintetelegrama:«Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>» — O grupoexcursionista 7 <strong>de</strong> Junho em passeiopela Nazaret, São Martinho do Porto,Caldas e Sintra, saúda e imprensae suas famílias. — Tavares."Mr»»Os abaixo assinados, membrosda comissão liquidatariaindicada pela ultima assembleiageral do ex-Gran<strong>de</strong> Club<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, realisada em 6<strong>de</strong> Agosto proximo findo, paraproce<strong>de</strong>r á venda dos moveise outros valores daquelaextinta agremiação, fazem, paraos <strong>de</strong>vidos efeitos, a <strong>de</strong>claraçãopublica <strong>de</strong> que, sem tibiezas<strong>de</strong> qualquer especie,darão cabal cumprimento áincumbência em que, por unanimiòaóe,foram investidos naaludida assembleia geral, nãose importando mesmo que outrem, incompreensivelmente,queira aforar-se agora na referidaqualida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Setembro<strong>de</strong> 1927.Joaquim Dias AntoninoAntonio óe Miranóa BelezaAugusto Dias óe AraujounOUISADE L ITERARIAV VOLUMEDe Ramalho OrtigãoÁ venóa naslivrarias


cporque com ela se prepara umabebida gazosa <strong>de</strong> sabor agradaveitaporque é o profiláctico mais eficazcontra as enfermida<strong>de</strong>s infecciosasuraporque a Urotropina ó segundo aopinião <strong>de</strong> todos os médicos, o maispo<strong>de</strong>roso <strong>de</strong>sinfectante interno.Insista n'este empacotamento oriyinr.i Cchcrir.3.Aprendiz<strong>de</strong> tinturariaprecisa-se e ensina-se.Nesta redacção se diz. 3Arrenda-se Outubroemdiante, o 3» andar do prédioda rua Pedro Cardoso (antigarua do Corpo <strong>de</strong> Deus,n.° 6), tendo 7 divisões, umpequeno quintal, electricida<strong>de</strong>e agua. ' *Para tratar, no 4.o andardo mesmo prédio. Xlm«lft|t arrenda-se com 11nllUUl divisões e entradain<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.Estrada <strong>de</strong> S. José, VilaSauóaòe.XArrenda-se divisões,naQuinta Denis, Cumeada. Paratratar na mesma.XAfini P' ano P ara estudo, ven-OUlll <strong>de</strong>-se. Calhabé, na casaque tem a taboleta Modista.D|)|*n quartos com ou semOUlll) mobilia ou parte <strong>de</strong>casa completamente mobilada,aluga-se. Calhabé, nacasa que tem a taboleta Modista^Xflncin Compra-se na Alta oullUuU perto <strong>de</strong> Santa Cruz.Prefere-se com quintal aindaque pequeno.Escrever para esta redacçãoás iniciais M. A. Xflonri aluga-se o l.o andarUUUU da casa da rua dosAnjos, 18 e 20, com 5 divisões,perto da Univercida<strong>de</strong>.Trata-se na Avenida Navarro,76-A.Xflnnn aluga-se com '1 anda-IffluO res juntos ou separadosna rua dos Anjos, 9, 11,13 e 15, com 5 divisões cada,perto da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Trata-se na Avenida Navarro,76-A.Xflnnn aluga-se 2.o andar navlluu íua do Gue<strong>de</strong>s, n.o 19,com 5 divisões, perto da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Trata-se na Avenida Navarro,76-A.Xflnnn arrenda-se própria pa-|)Uu(I ra familia numerosaou pensão, no Largo do Observatório,9.Trata-se na Avenida Sáda Ban<strong>de</strong>ira, 89-A. 3fona ven<strong>de</strong>-r.e na cida<strong>de</strong>,UUUU com boas vista?, constando<strong>de</strong> rez-do-chão, 1.°, 2.°e 3.o andar e aguas furtadas.Bom rendimento. Nesta redacçãose diz.XIbtIufIítnna ern <strong>Coimbra</strong>, nova, com12 gran<strong>de</strong>s divisões,sotão e quinlsl, i-oíão e quinfal,servindo porá duas familias,arrenda-se por 3Q0$00mensais. Tamlrim se ven<strong>de</strong> amesnui rasa pnr preço muitorazoavcl.Nesta redacção sediz 4jPjlçíí aluga-se uma loja comIfUaO 5 divisões por 100$00.Informa José Cesar Lopes, ruaViscon<strong>de</strong> da Luz, 9. 9n alugnm-se duas, comCasaU quintais e capoeiras,sendouma com 6 divisões eoutracom 4, por 200$00 e110$0(). Informa SapatariaCosta,rua das Fangas, 51. 3M M m <strong>de</strong>^araT/ampadas.Ven<strong>de</strong>-se barato. Nestaredacção se diz. 6i n l i e i r o r ^ T » ' " »mil escudos, com urgência,por letra, com bom fiador.Carta a esta redacção com asiniciais A. S. J. 1005Itinfioirn p rccisam se-Ulllllçllfj contos so|?re l.ahepoteca <strong>de</strong> precios rústicos.Informes nesta Redacção.XDevidamente r ^ tcalisadas. passam-se em <strong>Coimbra</strong>padaria e mercearia.Dirigir á rua das Pa<strong>de</strong>iras,36. 1EStlilãltSS em C calnpà S r-GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 119 cie Setembro <strong>de</strong> 1927emMflffi A-es,at^°111(11(1 nova, ven<strong>de</strong>-se por3.500 escudos. Francisco Gomes<strong>de</strong> Morais, PampilhosaMnhilift casa do Botão. ^e iT > esa -2flOnCãíl ace 'tam-se hospe-iluUlIlU preço excepciona!e gôsto exemplar, enormes comodida<strong>de</strong>se bôa adaptação aqualquer sala.E' revestida <strong>de</strong> cristais etalha, ma<strong>de</strong>iras interiores e exterioresda melhor qualida<strong>de</strong>.Vêr e tratar na rua daMoeda, 87 1ruIiuUlf <strong>de</strong>s em casa particular,para serern tratadoscomo familia. Preços modicos.Rua da Alegria, 13-1.° XProfessora^riv,::.çãoprimaria e secundaria,interna. I->forma-se nesta redacção.2flitQffif^Q in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes aoHII0IIISD preço <strong>de</strong> 50$00.Informa a Sapataria Costa,rua das Fungas, 51. 3npííirip^ln oí \ ;í rc - s ? <strong>de</strong>nulUIlitUilU me:a edaciepara rj-idar.fe <strong>de</strong> guarda-livros,armazém ou r

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