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Professor do Ensino Fundamental II - Português - Advise

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ARBITRATIONe-REVIEWNo. 3-4 (18-19)/2014


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)curioso que agora o verbo conectar é mais usa<strong>do</strong> para nosligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente paraa vida <strong>do</strong>s outros. Pela primeira vez somos capazes de nosconectar ao mun<strong>do</strong> inteiro. O que é mais fácil <strong>do</strong> que se conectara uma só pessoa - ao homem <strong>do</strong>ente que atravessa ocorre<strong>do</strong>r <strong>do</strong> shopping diante de nós. É curioso como agorapodemos nos conectar – para nos desconectarmos.E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadasa ele que precisavam rir para suportar? Pensei então quetalvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmenteenxergavam aquele homem – e por enxergar é que precisavamrir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele tambémé a delas, a de cada um de nós.Nada nos garante que em algum momento da vida nãoestaremos nós também tentan<strong>do</strong> atravessar o corre<strong>do</strong>r <strong>do</strong>shopping por onde hoje caminhamos sem sentir. Nada nosassegura de que um dia não seremos nós a quase cair a cadapasso. Se tivermos sorte e não morrermos de bala perdida oude chuva, como afirmar que não usaremos fralda geriátrica outentaremos cobrir nossa calvície ou as marcas de uma quimioterapiacom uma peruca que apenas denuncia aquilo quequeríamos esconder?Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaramrir, cutucar e apontar para ter a certeza – momentânea eilusória – de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamospara o outro, para o diferente, para aquele que nãosomos nós. E quan<strong>do</strong> apontamos para alguém é justamentepara denunciar que ela não é como nós.Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca21. Os termos em destaque no fragmento são respectivamente:I. “O cotidiano parece se repetir conforme o previstoaté que você é empala<strong>do</strong> por uma cena” (elementocondicional e o segun<strong>do</strong> pode ser substituí<strong>do</strong> sem alteraçãode senti<strong>do</strong> por tortura que atravesse as entranhas<strong>do</strong> sujeito).<strong>II</strong>. O cotidiano parece se repetir conforme o previsto atéque você é empala<strong>do</strong> por uma cena” (Verbo de ligaçãocom ideia modaliza<strong>do</strong>ra – empalar significatrauma, e pode ser substituí<strong>do</strong> sem causar nenhumdano semântico).<strong>II</strong>I. “O cotidiano parece se repetir conforme o previstoaté que você é empala<strong>do</strong> por uma cena”. (O primeirotermo possui valor condicional e o segun<strong>do</strong> é umverbo Transitivo direto e indireto).IV. “O cotidiano parece se repetir conforme o previstoaté que você é empala<strong>do</strong> por uma cena” (O termoempala<strong>do</strong> compromete a coerência textual e o “se” éuma partícula apassiva<strong>do</strong>ra).V. “O cotidiano parece se repetir conforme o previstoaté que você é empala<strong>do</strong>” (é uma deixa e um elementoconectivo coesivo).22. Assinale o item cuja afirmativa está de acor<strong>do</strong> com oprimeiro parágrafo <strong>do</strong> texto:I. O primeiro parágrafo nos leva a compreender que aautora concorda com o que ela ainda vai expor.<strong>II</strong>. É uma narrativa com elementos descritivos.<strong>II</strong>I. A autora se mostra incomodada com a situação aqual presenciou, porém destaca o preconceito e a faltade amor ao próximo com trechos descritivos notexto, colocan<strong>do</strong>-se como preconceituosa também.IV. O texto é <strong>do</strong> gênero textual descritivo com elementosda narrativa.V. A autora se sente resignada com a postura das pessoas.Assinale a alternativa correta:A) I e IVB) <strong>II</strong> e <strong>II</strong>IC) I e VD) <strong>II</strong>I e IVE) <strong>II</strong> e V23. De acor<strong>do</strong> com os termos destaca<strong>do</strong>s no fragmento marquea sequência CORRETA.I. “... Cada um <strong>do</strong>s seus passos se dava por uma coragemtão grande, porque até o pé aterrissar no chãome parecia que ele podia retroceder ou cair.” (há apresença da gradação na cena) – (Pronome possessivo,mais próclise verbal)<strong>II</strong>. “Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontadeestancada antes <strong>do</strong> movimento.” (pronome possessivo,que confirma que a autora se enquadra no perfilde to<strong>do</strong>s ali presentes)<strong>II</strong>I. “...mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos jáse estendiam no ar para ampará-lo” (o vocábulo emdestaque trata-se de uma ênclise verbal)IV. “... Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsaque servia apenas para revelar aquilo que ele pretendiaesconder.”V. “... Mas ele avançava...” (Conjunção adversativacom verbo Intransitivo)Assinale a alternativa correta:A) I e VB) IV e <strong>II</strong>C) <strong>II</strong>I e VD) <strong>II</strong> e VE) <strong>II</strong>I e <strong>II</strong>Assinale a alternativa correta:A) I e <strong>II</strong>B) I e <strong>II</strong>IC) <strong>II</strong> e <strong>II</strong>ID) <strong>II</strong>I e IVE) IV e VPROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 4


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)Leia o texto abaixo para responder as questões que se seguem.TEXTO 2Piscina de Fernan<strong>do</strong> Sabino<strong>II</strong>I. Os textos 1 e 2, compreendem to<strong>do</strong>s os critérios detextualidade, insere-se na terceira concepção de linguagem.IV. Os textos 1 e 2 procuram mostrar a fragilidade humanadiante das atitudes humanas, e como podemosser falhos em nossas ações.V. O texto 2 obedece to<strong>do</strong>s os critérios de textualidade,porém deixa marcas de falhas na situacionalidade ena Intertextualidade.Sequência CORRETA:A) Apenas a I está correta.B) Apenas a <strong>II</strong>I está correta.C) Todas estão corretas.D) Todas estão corretas menos a <strong>II</strong>I.E) Todas estão corretas menos a V.Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas,na Zona Sul <strong>do</strong> Rio de Janeiro, cercada de jardins e ten<strong>do</strong> aola<strong>do</strong> uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracosgrotescos se estenden<strong>do</strong> pela encosta <strong>do</strong> morro, comprometessetanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante <strong>do</strong>portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água nacabeça. De vez em quan<strong>do</strong> surgia sobre a grade a carinha deuma criança, olhos grandes e atentos, espian<strong>do</strong> o jardim.Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham eficavam olhan<strong>do</strong>. Naquela manhã de sába<strong>do</strong> ele tomava seugim-tônico no terraço, e a mulher um banho de sol, estiradade maiô à beira da piscina, quan<strong>do</strong> perceberam que alguém osobservava pelo portão entreaberto. Era um ser encardi<strong>do</strong>,cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-lacomo mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, àespreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duasmulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceuà <strong>do</strong>na de casa que a estranha criatura se esgueirava,portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco,apoian<strong>do</strong>-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximavalentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto àborda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhiaágua com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou umacautelosa retirada, meio de la<strong>do</strong>, equilibran<strong>do</strong> a lata na cabeça– e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o mari<strong>do</strong>,fascina<strong>do</strong>, assistiu a toda a cena. Não durou mais de um ou<strong>do</strong>is minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantestensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Nãoteve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.Disponível em: http://paredeimaginaria.blogspot.com/2009/08/piscina-de-fernan<strong>do</strong>sabino.html24. A partir da leitura <strong>do</strong>s textos 1 e 2 podemos INFERIRque:I. O texto 1 procura mostrar a fragilidade humana dianteda vida.<strong>II</strong>. O texto 1 obedece o critério de coesão e Coerência,porém fere os outros critérios de textualidade.25. De acor<strong>do</strong> com Irandé Antunes (2009), e com os estu<strong>do</strong>ssobre a dimensão linguística no contexto social, podemosafirmar que:A) A língua é algo inerente <strong>do</strong> ser humano, sen<strong>do</strong> portantohomogênea.B) Temos <strong>do</strong>is consensos: o de que a linguagem é social,e só acontece entre textos, sen<strong>do</strong> assim, uma formade interação entre sujeitos.C) A linguagem é social, sen<strong>do</strong> assim uma maneira deinteração entre sujeitos que comungam de diferentescódigos.D) A imagem exposta no texto 2 fere os principais princípiosde textualidade.E) as letras A e B estão corretas.26. De acor<strong>do</strong> com a dimensão da textualidade no ensino delínguas podemos INFERIR que:I. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto possui múltiplos <strong>do</strong>mínios, entreeles: cognitivos, sociais e discursivos, anulan<strong>do</strong> opragmático.<strong>II</strong>. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto é apenas social, sen<strong>do</strong> assim interativo.<strong>II</strong>I. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto envolve recursos, estratégias,pressupostos, promoven<strong>do</strong> a construção de habilidadese competências sociodiscursivas.IV. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto envolve desde a pragmática ao sociocognivismo.V. o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto possibilita o desenvolvimento dehabilidades de leitura e escrita, por meio de desenvolvimentosde temas como irrelevantes, instigan<strong>do</strong>,assim, o aluno que não gosta de ler, e que possuiproblemas de leitura e escrita.Sequências CORRETAS:A) I e <strong>II</strong>IB) <strong>II</strong>I e VC) <strong>II</strong>I e IVD) I e VE) Apenas a <strong>II</strong>IPROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 5


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)27. De acor<strong>do</strong> com a teoria <strong>do</strong>s Gêneros textuais, marque Vou F nas afirmativas abaixo.( ) O conceito de gênero anula o conceito de textualidade.( ) Os diferentes gêneros que circulam socialmente, estãorotula<strong>do</strong>s às práticas da escrita tradicional na escola.( ) O Conceito de gênero é respalda<strong>do</strong> na afirmativa queos pressupostos da textualidade em que a língua éusada a partir de momentos de enunciação concreta,anulan<strong>do</strong>, assim, a possibilidade da intertextualidade,ou da informatividade textual.( ) Os gêneros textuais constituem uma forma de agirsocialmente, por meio de textos que circulam na sociedade,obedecen<strong>do</strong> sua estrutura fixa.( ) A tipicidade <strong>do</strong>s textos atrela-se às situações que sãoculturalmente construídas e aceitas socialmente.SEQUÊNCIA CORRETA:A) VFVFVB) FFFVVC) VVFFVD) VFVFFE) VVVFF28. Saben<strong>do</strong> que há três concepções de língua, marque aalternativa CORRETA, relacionan<strong>do</strong>-as com as concepçõesde leituras:I. A língua como estrutura relaciona-se com a leituraque exige <strong>do</strong> leitor o foco no texto, sen<strong>do</strong> assim umsujeito predetermina<strong>do</strong> pelo sistema.<strong>II</strong>. A leitura como captação de ideias relaciona-se àconcepção de língua como estrutura.<strong>II</strong>I. Língua com o foco na expressão <strong>do</strong> pensamento (ofoco da concepção da leitura é o leitor, o texto é vistocomo um produto)IV. O foco na interação, a língua e dialógica e os autoressão entendi<strong>do</strong>s como construtores sociais, e essaconstrução efetiva-se a partir, e só, <strong>do</strong> texto.V. A leitura que exige <strong>do</strong> leitor mais <strong>do</strong> que o conhecimento<strong>do</strong> código linguístico, entenden<strong>do</strong> o leitorcomo passivo às transformações predeterminadaspelo autor.SEQUÊNCIA CORRETA:A) I, <strong>II</strong>I e IVB) I, <strong>II</strong> e VC) I e <strong>II</strong>D) I e IVE) Apenas a V29. A partir da leitura <strong>do</strong>s trechos abaixo marque a alternativaCORRETA.Trecho 1:“Era um homem velho. Mas mais <strong>do</strong> que velho, era um homem<strong>do</strong>ente. Cada um <strong>do</strong>s seus passos se dava por uma coragemtão grande, porque até o pé aterrissar no chão me pareciaque ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porqueele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outraspartes de mim já haviam percebi<strong>do</strong> antes...”(texto 1- época)Trecho 2:“Era um ser encardi<strong>do</strong>, cujos trapos em forma de saia nãobastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata namão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho.”(Texto2- Piscina- Fernan<strong>do</strong> Sabino)A) Podemos afirmar que o fragmento 1 possui elementos<strong>do</strong> trecho 2, e por isso, há uma interação, ou dialogicidadeentre os textos.B) Ambos os trechos são descritivos, e possui a ideia deresignar o ser humano descrito.C) Ambos os trechos desumanizam o ser humano, colocan<strong>do</strong>-osem atitudes animalescas.D) Os textos possuem elementos semelhantes, mas nãopode haver dialogicidade, já que são de tempos cronológicosdistintos.E) Na construção <strong>do</strong> texto 1, a autora se distancia <strong>do</strong>sfatos, assim como no texto 2.30. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas alternativas abaixo.( ) “Pena que a favela, com seus barracos grotescos seestenden<strong>do</strong> pela encosta <strong>do</strong> morro...” (termo modaliza<strong>do</strong>r-indica o posicionamento <strong>do</strong> falante/ e pronomepossessivo)( ) “comprometesse tanto a paisagem.” (verbo transitivodireto com valor modaliza<strong>do</strong>r)( ) “Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita,silenciosa como um bicho.” (verbo transitivodireto- “à espreita” pode ser substituída sem alteraçãode senti<strong>do</strong> por mansamente)( ) “a estranha criatura se esgueirava, portão adentro,sem tirar dela os olhos...” (pode ser substituí<strong>do</strong> semalteração de senti<strong>do</strong> por “dirigir-se sorrateiramente)( ) “Não durou mais de um ou <strong>do</strong>is minutos, mas lhe pareceusinistra como os instantes tensos de silêncio ede paz que antecedem um combate.” (próclise verbale retoma o “mari<strong>do</strong>”/ que traz mau presságio)Sequência CORRETA:A) VFVFVB) FFVVVC) FVFVFD) VVFFVE) FFVVFLeia o texto abaixo e responda as questões 31 e 32.5Catar FeijãoCatar feijão se limita com escrever:joga-se os grãos na água <strong>do</strong> alguidare as palavras na folha de papel;e depois, joga-se fora o que boiar.Certo, toda palavra boiará no papel,água congelada, por chumbo seu verbo:pois para catar esse feijão, soprar nele,e jogar fora o leve e oco, palha e eco.10 Ora, nesse catar feijão entra um risco:o de que entre os grãos pesa<strong>do</strong>s entreum grão qualquer, pedra ou indigesto,PROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 6


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)15um grão imastigável, de quebrar dente.Certo não, quan<strong>do</strong> ao catar palavras:a pedra dá à frase seu grão mais vivo:obstrui a leitura fluviante, flutual,(açula a atenção, isca-a como o risco.(João Cabral de Melo Neto, Catar feijão)31. Observe o seguinte trecho:“o de que entre os grãos pesa<strong>do</strong>s entre um grão qualquer,pedra ou indigesto” (linhas 11-12).Que ideias transmitem as palavras em negrito, respectivamente?A) dentro de / passar de fora paraB) no meio / introduzir-seC) no meio / dentro deD) dentro de / no meio deE) dentro de / dentro de32. De acor<strong>do</strong> com o texto, é INCORRETO afirmar:A) O texto apresenta uma função da linguagem conhecidacomo metalinguagem, já que escreven<strong>do</strong> o autordemonstra como se deve escrever.B) No trecho “o de que entre os grãos pesa<strong>do</strong>s entre”(linha 11) os termos em destaque são artigos.C) No trecho “a pedra dá à frase seu grão mais vivo”(linha 15) os termos em destaque são, respectivamenteComplementos verbais Direto e Indireto <strong>do</strong>verbo dar.D) No fragmento “obstrui a leitura fluviante, flutual.”(linha 16) (pode ser substituí<strong>do</strong> sem alteração desenti<strong>do</strong> por “rios” e “boiar”.E) No fragmento “Certo não, quan<strong>do</strong> ao catar palavras...”(linha 14) – o termo é sinônimo de “recolher,buscar, colher...”33. A partir <strong>do</strong>s conceitos de leituras e de língua/linguagem,podemos INFERIR nas charges expostas abaixo que:TEXTO 3TEXTO 4A) O gênero acima possui um interlocutor específico e éatemporal.B) O gênero acima possui um interlocutor específico e,só faz senti<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> contexto já que atemporal.C) b) O gênero acima possui um interlocutor específicoe, só faz senti<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> contexto já que momentâneae temporal.D) O gênero é veicula<strong>do</strong> por um suporte e possui umalinguagem informal, fazen<strong>do</strong> parte da terceira concepçãode linguagem, dialogan<strong>do</strong> com o interlocutor.E) O gênero possui uma crítica que dialoga com temasatuais e com o interlocutor que entende a língua comofruto da estrutura <strong>do</strong> pensamento.Leia os textos abaixo para responder as questões 34 e 35.TEXTO 5FONTE: http://www.google.com.br/imgresTEXTO 6Exclusivo: Juiz concede liminar a MP e Ricar<strong>do</strong> se livra<strong>do</strong> pagamento da PEC 300O Juiz da 6º Vara da Fazenda da Capital, Antonio Eimar,revelou há pouco ao jornalista Lenilson Guedes, da CorreioSat, que concedeu liminar ao Ministério Público, suspenden<strong>do</strong>temporariamente os efeitos das leis nº 9.245, 9.246 e9.247, conhecidas como PEC 300.A liminar libera o governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> compromisso deincluir na folha deste mês os reajustes previstos no pacotelegal, aprova<strong>do</strong> pela Assembléia Legislativa e sanciona<strong>do</strong>pelo ex-governa<strong>do</strong>r José Maranhão no final <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.A PEC 300 na Paraíba estabelece reajuste salarial para to<strong>do</strong>sos profissionais da segurança pública.O Ministério Público contesta a legalidade da Lei argumentan<strong>do</strong>que ela foi editada em perío<strong>do</strong> veda<strong>do</strong> (campanha eleitoral),além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal porexceder o limite em gasto com pessoal.Fonte: portalcorreio.com.br34. De acor<strong>do</strong> com as funções da linguagem é CORRETOINFERIR QUE:A) No texto 6 temos uma função fática com pre<strong>do</strong>minânciana denotativa.B) Há pre<strong>do</strong>minantemente a função referencial no texto6.C) A função referencial é sobreposta à metalinguagemno texto 5.PROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 7


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)D) Há a presença da função conativa em ambos os textos.E) Temos presente no texto 6, todas as funções da linguagemmenos a emotiva.35. Basea<strong>do</strong>s na leitura <strong>do</strong> quadrinho 5, é correto afirmarque:I. O título “Cozinha<strong>do</strong> em banho-maria” refere-se aointerlocutor, e por isso está em linguagem informal.<strong>II</strong>. “Levar esses caras no bico”- é um elemento catafóricoe “caras” refere-se aos sujeitos da oração.<strong>II</strong>I. Pelas imagens <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong> PT, podemosinferir que eles usam a linguagem <strong>do</strong> povo, porémsão mascara<strong>do</strong>s por outras ideologias.IV. A PEC representa a dignidade <strong>do</strong>s policiais.V. O último personagem desconfia das intenções <strong>do</strong> PT.Sentenças CORRETAS:A) I e <strong>II</strong>B) <strong>II</strong>I, IV e <strong>II</strong>C) IV e VD) <strong>II</strong>I, IV e VE) I, <strong>II</strong> e VLeia os textos abaixo:TEXTO 7As enchentes de minha infânciaSim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareirajunto à varanda, mas era, onde as casas dão fun<strong>do</strong>s parao rio. Como a casa <strong>do</strong>s Martins, como a casa <strong>do</strong>s Leão, quedepois foi <strong>do</strong>s Medeiros, depois de nossa tia, casa com varandafresquinha dan<strong>do</strong> para o rio.Quan<strong>do</strong> começavam as chuvas a gente ia toda manhã láno quintal deles ver até onde chegara à enchente. As águasbarrentas subiam primeiro até a altura da cerca <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s,depois às bananeiras, vinham subin<strong>do</strong> o quintal, entravampelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume <strong>do</strong>rio cresceu tanto que a família defronte teve me<strong>do</strong>.Então vinha to<strong>do</strong>s <strong>do</strong>rmir em nossa casa. Isso para nósera uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquelaintimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoasficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e setomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua,entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos,torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor daenchente, ficávamos tristes de manhãzinha quan<strong>do</strong>, mal saltan<strong>do</strong>da cama, íamos corren<strong>do</strong> para ver que o rio baixara umpalmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza <strong>do</strong> Itapemirim.Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima <strong>do</strong>Castelo, tinha caí<strong>do</strong> chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras,então <strong>do</strong>rmíamos sonhan<strong>do</strong> que a enchente ia outravez crescer, queríamos sempre que aquela fosse à maior detodas as enchentes.BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora <strong>do</strong> Autor, 1962.p. 157.TEXTO 8Temporal causa estragos e deixa 98 mortos no RioBairros ficaram ilha<strong>do</strong>s e sem energia. Aulas foram suspensas.Mora<strong>do</strong>res relataram momentos de me<strong>do</strong> e perigo.A pior chuva <strong>do</strong>s últimos 44 anos no Rio de Janeiro jádeixou 98 mortos em to<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> o Corpo deBombeiros. Na capital foram registradas 37 vítimas fatais; emNiterói (Região Metropolitana), 49 mortes; nove em SãoGonçalo (Região Metropolitana); uma em Nilópolis (BaixadaFluminense), assim como em Petrópolis, na região Serrana,e outra morte em Paracambi.Voltou a chover forte em alguns pontos da Zona Sul <strong>do</strong>Rio de Janeiro por volta das 22h30 desta terça-feira. A LagoaRodrigo de Freitas continua com pontos de alagamentos. Hávários bolsões d’água na via. Segun<strong>do</strong> mora<strong>do</strong>res, tambémchove nas zonas Norte e Oeste.Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio36. De acor<strong>do</strong> com os textos 7 e 8 podemos inferir que:I. Ambos fazem parte <strong>do</strong> mesmo gênero textual.<strong>II</strong>. Ambos fazem parte da mesma esfera linguística.<strong>II</strong>I. Possuem esferas linguísticas distintas.IV. Há intertextualidade entre eles, apesar de esferas distintas.V. Os personagens <strong>do</strong> texto 7, diferentemente <strong>do</strong> texto8 eram felizes com enchentes.Sequência CORRETA:A) I e VB) <strong>II</strong>, IV e VC) <strong>II</strong>, <strong>II</strong>I e VD) I, IV e <strong>II</strong>IE) Não há alternativas corretas.37. Na Crônica apesentada no texto 7, podemos perceber pelofragmento exposto abaixo em relação ao texto 8 que:Fragmento: “O enuncia<strong>do</strong> “Parecia que as pessoas ficavamtodas contentes, riam muito...”A) As pessoas <strong>do</strong> texto 7 não se incomodavam com ossofrimentos causa<strong>do</strong>s pelas chuvas, porque eram insensíveis.B) O texto 8, compartilha da mesma opinião, em relaçãoao fragmento exposto.C) O autor afirma a felicidade das pessoas, porque achuva trazia fartura.D) No texto 7, a natureza também reagia contra à agressãohumana.E) Não há uma intertextualidade, entre os textos apesardessa existir isoladamente em cada texto exposto, jáque ambos seguem os princípios da textualidade.38. Em relação aos conhecimentos de Literatura, marque aalternativa CORRETA.A) “A ausência de subjetividade, o racionalismo, o soneto(forma poética), simplicidade, pseudônimos ebucolismo (natureza)...” – (são características queantecedem o Arcadismo).B) No Brasil e em Portugal, a experiência neoclássicana literatura foi marcada pelo Barroco.PROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 8


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA (PB)C) “Vin<strong>do</strong> da Europa com tendências ao universal, oRealismo acaba aqui modifica<strong>do</strong> por nossas tradiçõese, sobretu<strong>do</strong>, pela intensificação das contradiçõesda sociedade, reforçadas pelos movimentos republicanoe abolicionista, intensifica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> descompasso<strong>do</strong> sistema social. O conhecimento sobre oser humano se amplia com o avanço da Ciência e osestu<strong>do</strong>s passam a ser feitos sob a ótica da Psicologiae da Sociologia”- (são características <strong>do</strong> Romantismo)D) “O barroco permaneceu vivo no mun<strong>do</strong> das artesaté o século XV<strong>II</strong>I. Na América Latina, o barrocoentrou no século XV<strong>II</strong>, trazi<strong>do</strong> por artistas que viajavampara a Europa, e permaneceu até o final <strong>do</strong>século XV<strong>II</strong>I. Ten<strong>do</strong> como uma das suas principaiscaracterísticas a oposição, as figuras de linguagenscomo para<strong>do</strong>xo e antíteses.E) “A arte barroca surge no contexto da espiritualidade,e <strong>do</strong> teocentrismo e chega até a contemporaneidade<strong>do</strong> século XV<strong>II</strong>, com o racionalismo e antropocentrismo.39. Nos versos de João Cabral de Melo Neto na sua Obra OCão sem plumas (1950) que faz parte da celebração <strong>do</strong> rioCapibaribe NÃO podemos inferir que:TRECHO IPor trás <strong>do</strong> que lembro,ouvi de uma terra desertada,vaziada, não vazia,mais que seca, calcinada.De onde tu<strong>do</strong> fugia,onde só é pedra que ficava,pedras e poucos homenscom raízes de pedra, ou de cabra.Lá o céu perdia as nuvens,Derradeiras de suas aves;as árvores, a sombra,que nelas já não pousava.Tu<strong>do</strong> o que não fugia,gaviões, urubus, plantas bravas,a terra devastadaainda mais fun<strong>do</strong> devastavaI. Os versos acima se enquadram no parnasianismo, jáque tem a métrica perfeita.<strong>II</strong>. Nos versos estão presente à metáfora da Fertilidadeda terra.<strong>II</strong>I. Os versos acima possui características da fase <strong>do</strong>Realismo na é realista com referências romanescaIV. Os versos são da segunda fase literária <strong>do</strong> Modernismo.V. Os versos são exemplos da faze contemporânea daliteratura , assim como Morte Vida Severina, “Poesiascompletas”, “Educação pela pedra”, e outros.40. A partir da leitura <strong>do</strong>s versos abaixo marque V (verdadeiro)ou F (falso) nas alternativas que se segue:TRECHO <strong>II</strong>Ao entrar no Recife,não pensem que entro só.Entra comigo a genteque comigo baixoupor essa velha estradaque vem <strong>do</strong> interior;entram comigo os riosa quem o mar chamou,entra comigo a genteque com o mar sonhou,e também os retirantesem quem só o suor não secou;e entra essa gente triste,a mais triste que já baixou,a gente que a usina,depois de mastigar, largou.Entra a gente que a usinadepois de mastigar largou;entra aquele usineiroque outro maior devorou;entra esse bangüezeiroreduzi<strong>do</strong> a fornece<strong>do</strong>r;entra detrás um destes,que agora é um simples mora<strong>do</strong>r;detrás, o mora<strong>do</strong>rque nova safra já não fun<strong>do</strong>u;entra, como cassaco,esse antigo mora<strong>do</strong>r;entra enfim o cassaco,que por todas aquelas bocas passou.Detrás de cada boca,ele vê que há uma boca maior. (134-135)( ) “...entram comigo os rios/ a quem o mar chamoutemosuma personificação.( ) “...a gente que a usina,/ depois de mastigar, largou. -Há a presença da metáfora <strong>do</strong> canavial com o mar.( ) O verbo Baixar possui o senti<strong>do</strong> conotativo, já que serefere também à posição social.( ) O verbo Baixar é apenas denotativo, já que está noseu senti<strong>do</strong> literal.( ) O verbo largou é transitivo Indireto.Sequência CORRETA:A) VFVFVB) VVVVVC) FFVFVD) VVVFFE) FFVVVEstão INCORRETAS:A) I e <strong>II</strong>IB) I, <strong>II</strong> e IVC) <strong>II</strong>, <strong>II</strong>I e IVD) I e IVE) <strong>II</strong> e VPROFESSOR DO ENS. FUND. <strong>II</strong> – PORTUGUÊS 9

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