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Conforto social e ambiental no desenho urbano - blog da Raquel ...

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para meus pais e para Érica


SumárioIntrodução 9Contextualização | problemática habitacional urbana 11Exigências Humanas | conforto <strong>social</strong> e <strong>ambiental</strong> 16Pla<strong>no</strong> Urba<strong>no</strong> 26Escolha <strong>da</strong> área de trabalho 27Fase 0 | Aproximação_leitura urbana 28Evolução <strong>da</strong> Ocupação 28Inserção Urbana 33IAPI Baixa<strong>da</strong> do Carmo 34Legislação 35População e Densi<strong>da</strong>de 37Nossa São Paulo | Desigual<strong>da</strong>de 38Uso do Solo | Usos Reais 39Tipologia Habitacional 42Equipamentos Públicos 43Espaços Livres | Áreas Verdes 45Solo | Alagamentos 47Fluxos Principais | Ônibus 48Fluxos Principais | Automóveis 49IPTU Progressivo 50Maquete Situação | Modelo 3D 51Estudos de Insolação 52Medições de Variáveis Climáticas | LABAUT 53Antecedentes de atuação <strong>no</strong> Glicério 55Perímetro de Reintegração Integra<strong>da</strong> do Habitat – PRIH 55TFG Um projeto para o Glicério 59Consultas Públicas 61Atuação do Mercado 63Áreas Adensáveis 64Fase 1 | Análise + Síntese 66Análise Quali<strong>da</strong>de SocioAmbiental 66Programa Urba<strong>no</strong> 86Fase 2 | Proposta 88pla<strong>no</strong> de demolições 88reformas 90pla<strong>no</strong> de massas 90Desenho Urba<strong>no</strong> | estudo preliminar 92Conexões Urbanas 94Proposta | Fase 0 96HIS Barão de Iguapê 1 97HIS Lavapés 1 e 2 | HIS Diogo Vaz 1 98Proposta | Fase 1 99HIS Glicério 1 e 2 100Habitação Provisória e HIS Barão de Iguapê 2 101HIS Lavapés 3 102HIS Lavapés 4 103HIS Lavapés 5 e 6 | HIS Diogo Vaz 2 104HIS Lavapés 7 e 8 105HIS Lavapés 9 106HIS Lavapés 10 106HIS Cesário Ramalho 107Praça <strong>da</strong> Escola | CEI EMEI + Praça Pomar | Passagem Espírita - Lavapés 108Praça Lavapés 109Proposta | Fase 2 110HIS Glicério 3 e 4 | HIS São Paulo 111HIS Teixeira Leite | HIS Praça do Metrô | Praça Metrô Lavapés | Restaurante Popular 112HIS Junqueira Freire 113HIS Otto de Alencar 114HIS IAPI | CEI e EMEF IAPI 115EMEF Lavapés 115Proposta | Fase 3 115Referências Projetuais 116Fase 3 | Implementação 118Bibliografia e Referências 120


Contextualização | problemática habitacional urbanaO fenôme<strong>no</strong> <strong>da</strong> metrópole de São Paulotorna-se tema de debate de diversos autores(LEBRET, 1951; MELLO, 1954; MORSE, 1954;AZEVEDO, 1958; FERNANDES, 1960), dediversas áreas, por volta dos a<strong>no</strong>s 50, períodoem que se <strong>no</strong>ta início significativo <strong>da</strong> expansãoterritorial (MEYER, GROSTEIN, BIERMAN,2004, p.43) e crescimento populacional, <strong>no</strong>qual os resultados e conflitos de tal ocupaçãoe uso começam a se fazer <strong>no</strong>tar. O processohistórico de ocupação urbana do planaltopaulista é apontado por MEYER, GROSTEINe BIERMAN como o principal fator definidor<strong>da</strong> estruturação metropolitana de São Paulo.A expansão territorial observa<strong>da</strong> a partirdos a<strong>no</strong>s 50 está diretamente atrela<strong>da</strong> àexpansão demográfica, É possível observarque a ocupação do território não é homogênea,sendo fortemente caracteriza<strong>da</strong> pela segregaçãosócio-espacial (VILLAÇA, 2001) econsequente formação de expressiva área deperiferia, ocupa<strong>da</strong> em sua maioria, de modoilegal. (MARICATO, 1979). Nesse processode ocupação do território <strong>no</strong>ta-se que a populaçãode baixa ren<strong>da</strong> se concentra na periferiaenquanto que a de ren<strong>da</strong> maior se distribui aolongo do setor Sudoeste (VILLAÇA, 2001).10 11fonte: LUME USP


A ideia de que o desenvolvimento econômicoestava diretamente conectado com ocrescimento urba<strong>no</strong> (tanto territorial quantopopulacional) também se coloca como fatorimportante <strong>no</strong> processo de expansão <strong>da</strong> metrópolee <strong>no</strong> seu entendimento como constituiçãodo espaço. AZEVEDO enfatiza a questãoem que o aspecto econômico é o principalparâmetro de avaliação do progresso. A dinâmicaeconômica era tão forte que proviaempregos até para moradores de ci<strong>da</strong>desvizinhas e até mesmo de todo o país – dinâmicaessa que se preserva até os dias de hoje.Socialmente, essa população, ca<strong>da</strong> vezmaior, foi se acumulando nas bor<strong>da</strong>s do terri-pólos geradores e atrativos de viagens(fonte: AUP272, Pesquisa OD 2007, PMSP)<strong>da</strong> RMSP como: 1. População que se desloca,em sua maioria, <strong>da</strong> periferia até o centroexpandido e região sudoeste para trabalharnessas regiões; 2. População que se desloca,em sua maioria, <strong>da</strong> periferia até o centro, mascom desti<strong>no</strong> a outras regiões. Isso aconteceporque o sistema de transportes <strong>da</strong> Metrópoleé radial. Peguemos como exemplo umapessoa que mora na Zona Leste e trabalhana região do ABC: utilizando os mo<strong>da</strong>is sobretrilhos, ela precisa antes ir até o Brás.Além disso, outro fator se coloca como determinantepara a proliferação <strong>da</strong> autoconstrução:a omissão do poder público frente àdeman<strong>da</strong> habitacional (BONDUKI, 2004).Nesse contexto, a Lei do Inquilinato(1942), que resultou <strong>no</strong> congelamento de aluguéis,foi fator determinante para a configuraçãomorfológica do território pela ótica <strong>da</strong>moradia. Embora tenha sido cria<strong>da</strong> dentro <strong>da</strong>lógica de proteção ao inquili<strong>no</strong>, em época degrande inflação e instabili<strong>da</strong>de econômica,acabou resultando em redução do investimentoe <strong>da</strong> oferta de moradias para aluguele até em expulsão dos que já alugavam determina<strong>da</strong>moradia, por brechas que a próprialei apresentava. Na mesma época, a ven<strong>da</strong> dolote à prestação, nas áreas periféricas, facilitao acesso <strong>da</strong> população de baixa ren<strong>da</strong> àaquisição do terre<strong>no</strong>. A idéia <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>dee <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> casa própria também édeterminante para entender tamanha difusãode loteamentos periféricos, ilegais ou não.A consoli<strong>da</strong>ção de bairros inteiros naperiferia foi <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo fenôme<strong>no</strong> <strong>da</strong> auto-Esses problemas se configuram pela superlotaçãodo sistema existente e pela faltade acesso direto ao transporte público, combairros inteiros muito distantes do Metrô,<strong>da</strong> CPTM e até mesmo de linhas de ônibus.Identificam-se os dois principais fluxos atuaisdo sistema de transporte sobre trilhosdensi<strong>da</strong>de populacional(fonte: Pesquisa OD, 2007)ren<strong>da</strong> média familiar(fonte: Pesquisa OD, 2007)2Nos últimos 10 a<strong>no</strong>s, as taxas de crescimento demográfico <strong>no</strong> centroaumentaram. Em alguns distritos, como Bom Retiro, Sé, Pari,Brás e Cambuci, passaram de negativo para positivo, embora comíndices ain<strong>da</strong> muito baixos. Esse fenôme<strong>no</strong> pode ser explicado, emparte, pela crescente procura por bairros centrais para construçãode empreendimentos imobiliários de médio e alto padrão, quese utilizam ca<strong>da</strong> vez mais de grandes lotes antes industriais e hojesubutilizados. (fonte: Mapa Taxa de Crescimento Anual <strong>da</strong> População2000-2010, prefeitura de SP, in www.prefeitura.sp.gov.br/)Imóveis e terre<strong>no</strong>s ociosos localizados naárea central apresentam características ideaispara moradia e acesso à ci<strong>da</strong>de, já que sãoservidos de infraestrutura urbana, como proximi<strong>da</strong>deà concentração de empregos - evitandoassim longos deslocamentos - e grandeoferta de transporte público. Nesse quadro,<strong>no</strong>ta-se a dispari<strong>da</strong>de entre densi<strong>da</strong>de construtivae densi<strong>da</strong>de habitacional, <strong>da</strong> qual oCentro é o melhor exemplo: alta densi<strong>da</strong>deconstruí<strong>da</strong> e baixa densi<strong>da</strong>de populacional.O estoque construído do centro é umaimportante fonte de atuação na provisão dehabitação, à medi<strong>da</strong> que a Função Social <strong>da</strong>Proprie<strong>da</strong>de, defini<strong>da</strong> <strong>no</strong> Estatuto <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de(2001) deve ser aplica<strong>da</strong> enquanto lei. Alémdisso, estão inseridos em um espaço ricoem multiplici<strong>da</strong>de, história e urbani<strong>da</strong>de. Adiversi<strong>da</strong>de urbana tanto defendi<strong>da</strong> por JA-COBS, em Morte e Vi<strong>da</strong> de Grandes Ci<strong>da</strong>des.12 tório, muitas vezes ocupando áreas <strong>ambiental</strong>menteconstrução, na qual o próprio morador fi-A distribuição do déficit habitacional <strong>da</strong> As ZEIS – Zonas Especial de Interesse So-13sensíveis, em loteamentos ilegais, sem nancia e constrói sua casa. A respeito dessaRMSP por faixas de ren<strong>da</strong> deixa claro que aacesso adequado às infraestruturas básicas questão algumas observações são váli<strong>da</strong>s:fatia mais carente <strong>da</strong> população por habitaçãourbanas e com uma per<strong>da</strong> significativa <strong>da</strong> sua habitação como produto do supertrabalhose concentra, de fato, em 81,2%, na faixa de 0quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>. Além do crescimento frenético,do próprio morador, ou seja, trabalho sema 3 salários mínimos. 1 Para atender ao atualo acesso restrito ao solo urba<strong>no</strong> princi-remuneração (MARICATO, 1979); cons-déficit habitacional <strong>da</strong> RMSP, o adensamen-palmente <strong>da</strong>s áreas centrais de São Paulo não truções e consoli<strong>da</strong>ção de bairros sem infraestruturadensi<strong>da</strong>de empregosto <strong>da</strong> área central se coloca como alternativadeixava escolha aos que não podiam pagar porbásica; população ativa eco<strong>no</strong>-(fonte: Pesquisa OD, 2007)ao crescimento <strong>da</strong> periferia, e o argumentomoradia, a não ser assentar-se em condições micamente, porém excluí<strong>da</strong> do acesso comse sustenta na medi<strong>da</strong> em que, ao mesmoilegais e precárias (MARICATO, 1979; BON- quali<strong>da</strong>de à ci<strong>da</strong>de e com sérios problemastempo em que se proliferam as periferias, o1Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),DUKI, 2004). Proliferam-se, mais significativamentea partir <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 50, os assentamentodiário casa-trabalho/trabalho-casa.2007; Déficit habitacional <strong>no</strong> Brasil 2007 / Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong>des, mente à saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> população de faixa de ren-de mobili<strong>da</strong>de, principalmente <strong>no</strong> desloca-centro sofre esvaziamento, 2 devido principal-Secretaria Nacional de Habitação. – Brasília, 2009, 129p. Elaboração:Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações.mentos ilegais tanto em favelas de áreas mais<strong>da</strong> alta e seu consequente deslocamento aocentrais quanto em loteamentos periféricos.longo do setor Sudoeste (VILLAÇA, 2001).cial previstas <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> Diretor de São Paulo(PDE/2002) e <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> Regional Estratégico(PRE/2004), especialmente a ZEIS-3, localiza<strong>da</strong>snas áreas centrais são os locais destinadospara a produção de Habitação de InteresseSocial – HIS na Lei de Zoneamento.Nessas zonas são permitidos 40% de HIS,40% de HMP – Habitação Médio Padrão – e20% de outros usos. Para estimular a construçãode HIS e HMP nessas áreas que, emsua maioria, encontram-se em precarie<strong>da</strong>dehabitacional, o coeficiente de aproveitamentoé o máximo permitido <strong>no</strong> zoneamento,ou seja, CA = 4, podendo-se construir quatrovezes a área do terre<strong>no</strong>, estímulo claropara a verticalização. Nos poucos exemplosde empreendimentos construídos em áreade ZEIS-3, não se observa a preocupação ematender às especifici<strong>da</strong>des que a área central


apresenta, mas sim o formato “condomínio--clube” que se espalha por to<strong>da</strong> a ci<strong>da</strong>de ca<strong>da</strong>vez mais intensamente, <strong>no</strong> qual torres sãoimplanta<strong>da</strong>s <strong>no</strong> terre<strong>no</strong> e em sua volta equipamentosde lazer privado aos moradores.Assim, a produção de habitação <strong>no</strong> Centro,e nesse contexto se entende por Habitaçãode Interesse Social – HIS, visa a diminuiro impacto sócio-<strong>ambiental</strong> <strong>da</strong> ocupação periféricaatendendo tanto aos que já ali se instalaramquanto aos que ain<strong>da</strong> o virão. Alémdessa deman<strong>da</strong>, a população de baixa ren<strong>da</strong>que hoje habita o centro em submoradias,principalmente em cortiços, também deveser contempla<strong>da</strong>, seguindo assim a premis-Por meio <strong>da</strong> definição de desenvolvimentosustentável <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Glossário <strong>da</strong> PesquisaInterdepartamental LABAUT – Laboratóriode <strong>Conforto</strong> Ambiental e Eficiência Energéticado Departamento de Tec<strong>no</strong>logia <strong>da</strong>FAUUSP/ LABHAB – Laboratório de Habitaçãoe Assentamentos Huma<strong>no</strong>s do Departamentode Projeto <strong>da</strong> FAUUSP, MEC/CAPES/PNPD, 2011, em desenvolvimento, percebe-seque a abor<strong>da</strong>gem de conceitos como sustentabili<strong>da</strong>dese dá há pelo me<strong>no</strong>s meio século.A produção habitacional nas áreas centraisdeve visar ao atendimento <strong>da</strong> populaçãomoradora em condições precárias e aoacréscimo de população ao longo dos a<strong>no</strong>s,adensando ao máximo possível, levandoem consideração sua infraestrutura urbana.As áreas ocupa<strong>da</strong>s nas periferias muitasvezes se sobrepõem às áreas sensíveis, fragilizandoo meio ambiente e as condições dequem ali vive. Além <strong>da</strong> óbvia consequência<strong>da</strong> diminuição <strong>da</strong> ocupação de área de mananciais,o adensamento em áreas centrais,como coloca ROGERS, permite otimizar oconsumo e distribuição de energia, água,alimentos, etc. e o descarte de resíduos.“A criação <strong>da</strong> moderna Ci<strong>da</strong>de Compacta exige a rejeição do modelo de desenvolvimento mo<strong>no</strong>funcionale a predominância do automóvel. A questão é como pensar e planejar ci<strong>da</strong>des, onde as comuni<strong>da</strong>desprosperem e a mobili<strong>da</strong>de aumente, como buscar a mobili<strong>da</strong>de do ci<strong>da</strong>dão sem permitira destruição <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> comunitária pelo automóvel, além de como intensificar o uso de sistemaseficientes de transporte e reequilibrar o uso de <strong>no</strong>ssas ruas em favor do pedestre e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de.A Ci<strong>da</strong>de Compacta abrange to<strong>da</strong>s essas questões. Ela cresce em volta de centros de ativi<strong>da</strong>des sociais e comerciaislocaliza<strong>da</strong>s junto aos pontos <strong>no</strong><strong>da</strong>is de transporte público, pontos focais, em volta dos quais, as vizinhançasse desenvolvem. A Ci<strong>da</strong>de Compacta é uma rede destas vizinhanças, ca<strong>da</strong> uma delas com seus parquese espaços públicos acomo<strong>da</strong>ndo uma diversi<strong>da</strong>de de ativi<strong>da</strong>des públicas e priva<strong>da</strong>s, sobrepostas. (...)”(ROGERS, 2008, p. 38)etc. Segundo Mulfarth (2002), apesar dos países e Organizações Mundiais terem começado a implantar medi<strong>da</strong>spara minimizar os <strong>da</strong><strong>no</strong>s ao meio ambiente somente na última déca<strong>da</strong> do século XX, desde a déca<strong>da</strong>de 1960 já havia tentativas que procuravam alertar para as conseqüências <strong>da</strong>s práticas de desenvolvimentoeconômico. Um marco nessa discussão foi o Relatório Brundtland, elaborado em 1987, que definiu o desenvolvimentosustentável como o ‘desenvolvimento econômico e <strong>social</strong> que aten<strong>da</strong> as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> geraçãoatual sem comprometer a habili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s gerações futuras atenderem as suas próprias necessi<strong>da</strong>des’.”(Glossário MEC/CAPES/PNPD, 2011)Dentro do mesmo contexto de discussão de ci<strong>da</strong>de:A questão <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de, em especial,passa a fazer parte do cotidia<strong>no</strong> atual, sendo“O debate sobre desenvolvimento sustentável e, mais tarde, sobre sustentabili<strong>da</strong>de surgiu diante <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>demuitas vezes, banaliza<strong>da</strong>. No entanto, o des-de se colocar limites ao crescimento exponencial do capitalismo, com impactos em diversas áreas:taque aqui é uma <strong>no</strong>va abor<strong>da</strong>gem de desen-14 sa de não expulsão <strong>da</strong> população moradora. concentração urbana <strong>da</strong> população mundial, crescimento de grandes ci<strong>da</strong>des, emissões de gases, poluiçãovolvimento e planejamento urba<strong>no</strong> que ga-de precarie<strong>da</strong>de em áreas sensíveis e a ocu-15nha ca<strong>da</strong> vez mais espaço teórico. Destaquespara o já citado Relatório Brundtland (1987);Agen<strong>da</strong> 21, documento que foi o principalresultado <strong>da</strong> Conferência <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>spara o Meio Ambiente e o Desenvolvimento– UNCED/Rio-92, ocorri<strong>da</strong> <strong>no</strong> Rio de Janeiro<strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 1992; difusão dos chamados CertificadosVerdes ou Selos Verdes, como o LEED- Leadership in Energy and EnvironmentalDesign (EUA), AQUA – Alta Quali<strong>da</strong>de Ambiental(BR), entre outros. Destaque para oLEED Neighbourhood Development, de 2009,que trata de uni<strong>da</strong>des de vizinhança e nãosó de questões do edifício, como a maioria;e Os 8 Objetivos do Milênio <strong>da</strong> ONU, divulgadosem 2000, dos quais destaco o sétimo:“Objetivo 7.Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e respeito ao meio ambiente:1. Reverter a per<strong>da</strong> de recursos ambientais até2015;2. Reduzir à metade, até 2015, a proporção <strong>da</strong>população sem acesso sustentável à água potávelsegura;3. Melhora significativa nas vi<strong>da</strong>s de pelo me<strong>no</strong>s100 milhões de habitantes de bairros degra<strong>da</strong>dos”A relação centro-periferia na questão<strong>ambiental</strong> e <strong>social</strong> nas metrópoles se colocacomo importante objeto de debate <strong>no</strong> âmbitodo planejamento urba<strong>no</strong> contemporâneo.O conflito se <strong>no</strong>ta na medi<strong>da</strong> em queos assentamentos periféricos seguem padrãopação habitacional <strong>da</strong>s áreas centrais sofretensões sociais e de mercado. Dessa maneira,“cabe aprofun<strong>da</strong>r o debate sobre a forma <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de do século XXI, densi<strong>da</strong>de e condiçõesambientais do assentamento nas grandes concentrações urbanas, e desenvolver alternativasde <strong>desenho</strong> urba<strong>no</strong> que contemplem objetivos ambientais e sociais” (MARTINS, 2011)Nesse contexto, é <strong>da</strong> maior relevância acriação de parâmetros de análise morfológicado tecido urba<strong>no</strong> existente com o intuitode construção de crítica sociourbanae <strong>ambiental</strong> à produção atual de ci<strong>da</strong>de. Apesquisa estu<strong>da</strong> possibili<strong>da</strong>des de materializaçãode princípios e conceitos derivadosdessa crítica em <strong>desenho</strong> e forma urbana,principalmente <strong>no</strong> âmbito <strong>da</strong> habitação emSão Paulo. Parâmetros esses que estão diretamenteconectados com conceitos de quali<strong>da</strong>dede vi<strong>da</strong> urbana e que estabelecemdiálogo entre questões ambientais e sociais.fonte: Revista Estudos Avançados, nº 71ocupação várzea do rio Tietê, São Miguel, SPSérgio Mendesedifício <strong>no</strong> Centro ocupado pelo MST


Exigências Humanas | conforto <strong>social</strong> e <strong>ambiental</strong>Com base na Norma Internacional ISO6241 - Performance Stan<strong>da</strong>rds in building –Principles for their preparation and factorsto be considered (1984) e na brasileira NBR15.575 - Desempenho Edificações Habitacionaisaté 5 pavimentos (2008) adotou-se oque se convencio<strong>no</strong>u chamar de ExigênciasHumanas - Users requeriments - , ou seja,itens básicos que to<strong>da</strong> e qualquer pessoa necessitapara viver com quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>no</strong>que tange questões de conforto <strong>ambiental</strong>,eficiência energética e quali<strong>da</strong>de sociourbana.Esse critério se sustenta diante do quadroatual <strong>da</strong> habitação e ocupação do território,que desconsidera a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> própriahabitação com seus requisitos mínimos deAs variáveis, requisitos e critérios socioeconômicosdesenvolveram-se a partir,principalmente, <strong>da</strong> leitura crítica de “Mortee Vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Grandes Ci<strong>da</strong>des”, de Jane Jacobs;do certificado america<strong>no</strong> LEED DevelopmentNeighboorhood; e <strong>da</strong> tese dedoutorado Projeto de habitação em Favelas:Especifici<strong>da</strong>des e parâmetros (SAMORA,2010). Além, é claro, do conhecimento adquiridoao longo dos a<strong>no</strong>s <strong>da</strong> graduação,nas disciplinas de planejamento urba<strong>no</strong>.Justificativa Exigências Humanaspopulação. A precarie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> urbanase evidencia pelas carências de serviços,equipamentos públicos, transporte público,entre outros, e mesmo carência <strong>da</strong> própriamoradia, abrigando mais pessoas que o devido,sendo insalubre etc. E ain<strong>da</strong>, considerandoque a provisão de moradia não sesustenta, de modo que a habitação por si sódeman<strong>da</strong> uma série de outros usos urba<strong>no</strong>s.Buscou-se, então, a transferência de questõesde Exigências Humanas pensa<strong>da</strong>s paraquali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de envolvendo condiçõesambientais e sociourbanas, tendo emvista que tanto as quali<strong>da</strong>des físicas liga<strong>da</strong>s aoconforto <strong>ambiental</strong> quanto as sociourbanasliga<strong>da</strong>s ao conforto <strong>social</strong> devem ser atendi<strong>da</strong>s.Sob essa ótica, o significado do conceitode ca<strong>da</strong> termo classificado como ExigênciasHumanas se desdobra e se amplia. Aqui, ostermos conforto <strong>social</strong> e conforto <strong>ambiental</strong>dialogam na medi<strong>da</strong> em que propõem asuperação de questões sociais impostas pelaocupação do território ao longo dos a<strong>no</strong>s ea superação de questões físicas do ambiente.Ambos buscam a qualificação do espaço <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de para o bom usufruto de sua população.A partir disso determinaram-se comoExigências Humanas: Salubri<strong>da</strong>de (ISO 6241e NBR 15.575); <strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong>e Inter<strong>no</strong> (ISO 6241); <strong>Conforto</strong> Visual (ISO6241); <strong>Conforto</strong> Acústico (ISO 6241); Quali<strong>da</strong>dedo Ar (ISO 6241); Segurança Urbana(ISO 6241); Mobili<strong>da</strong>de Urbana (ISO 6241);Acessibili<strong>da</strong>de (ISO 6241 e NBR 15.575);e Redução do Impacto Ambiental (NBR15.575). Buscando desdobrar e ampliar o significadode ca<strong>da</strong> Exigência Humana, elas sãoassocia<strong>da</strong>s às variáveis ambientais e variáveissociourbanas. Muitas vezes as variáveis parecemnão conversarem entre si, mas conversamintimamente com a Exigência Humanaa que se destinam. A partir disso, ca<strong>da</strong> Exigênciaassocia<strong>da</strong> a uma variável resulta emrequisitos e critérios de intervenção, responsáveispelo diálogo direto com a ação urbana.A fim de sistematizar essas informaçõesfoi monta<strong>da</strong> uma tabela cuja coluna centralse coloca como espinha dorsal do projeto, ouseja, as Exigências Humanas. As colunas <strong>da</strong>esquer<strong>da</strong> se referem às questões de conforto<strong>social</strong> e as <strong>da</strong> direita, por sua vez, às questõesde conforto <strong>ambiental</strong>. A leitura <strong>da</strong> tabelase dá de acordo com o esquema abaixo.Da coluna central, derivam as demaiscolunas: para a esquer<strong>da</strong>, conforto <strong>social</strong>;para a direita, conforto <strong>ambiental</strong>As fontes para formatação desta são, emprincípio, o Laboratório de Tec<strong>no</strong>logia e EficiênciaEnergética – LABAUT, a partir <strong>da</strong>tabela síntese proposta na tese de doutoradode Anna Cristina Miana, oritentan<strong>da</strong> <strong>da</strong>Profª Drª Márcia Peinado Alucci, defendi<strong>da</strong>exercício de projeto “Desenho Urba<strong>no</strong> parao Desempenho Ambiental com BenefíciosSocioeconômicos”, desenvolvido pelo grupode pesquisadores do LABAUT FAUUSP, sobrea área <strong>da</strong> Luz, em São Paulo. Em sua tese,MIANA detalha a abor<strong>da</strong>gem a partir de exigênciashumanas relaciona<strong>da</strong>s com variáveis,requisitos e critérios ambientais feita pelo estudo.A partir <strong>da</strong> tabela de MIANA, o grupo depesquisa do LABAUT desenvolveu uma <strong>no</strong>vatabela de forma mais ampla, considerando,em alguns casos, <strong>no</strong>vos requisitos e critérios.Foi então que surgiu a necessi<strong>da</strong>de, dentro<strong>da</strong> pesquisa interlaboratorial LABAUT/LA-BHAB, de relacionar esses <strong>da</strong>dos com requisitose critérios socioeconômicos. Assim a tabelainicial foi duplica<strong>da</strong>, buscando a relaçãoentre Exigências Humanas com questões socioeconômicase ambientais a um só tempo.A Salubri<strong>da</strong>de urbana se associa diretamentea questões de conforto <strong>ambiental</strong> do16 digni<strong>da</strong>de e a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> urbana <strong>da</strong> Ergo<strong>no</strong>mia Urbana (ISO 6241 e NBR 15.575); em 2010. MIANA participou <strong>da</strong> análise doedifício habitacional, como insolação e ilu-de ruído urba<strong>no</strong> interferindo <strong>no</strong> uso <strong>da</strong> ci-meio do aumento <strong>da</strong> oferta de transporte 17minação adequa<strong>da</strong>s e ventilação cruza<strong>da</strong> naedificação, proporcionando, além de confortoaos usuários, condições saudáveis para seuuso, evitando surgimento e agravamento dedoenças. Ao mesmo tempo, a discussão sobredensi<strong>da</strong>de populacional se associa à salubri<strong>da</strong>deà medi<strong>da</strong> que observamos as condiçõesprecárias <strong>da</strong>s habitações na metrópole, tantona periferia quanto <strong>no</strong>s cortiços <strong>no</strong> Centro,nas quais há um amontoamento de pessoasem espaço limitado. Na ver<strong>da</strong>de, o que se estátentando dizer é que mesmo que a habitaçãoseja insola<strong>da</strong>, ilumina<strong>da</strong> e ventila<strong>da</strong> adequa<strong>da</strong>mente,ao apresentar superlotação populacionalestas condições estarão prejudica<strong>da</strong>s.E, por isso, devem ser pensa<strong>da</strong>s em conjunto.Em questões de <strong>Conforto</strong> Térmico exter<strong>no</strong>discute-se a presença de áreas verdes evegetação ao longo <strong>da</strong>s ruas e o consequentesombreamento que estas geram, principalmente<strong>no</strong> verão, quando o clima é muitoquente. Para isso, a provisão e disponibili<strong>da</strong>dede espaços públicos na ci<strong>da</strong>de são fun<strong>da</strong>mentais.Além disso, qualificar os espaçospúblicos, os passeios para pedestres, e as áreasde convivência dos ci<strong>da</strong>dãos que utilizama ci<strong>da</strong>de influem diretamente também <strong>no</strong> seu<strong>Conforto</strong> Visual. A diversi<strong>da</strong>de urbana, ouseja, diversi<strong>da</strong>de de usos, de pessoas, de espaçose também arquitetônica, com edifícios dediversas i<strong>da</strong>des, contribui para o conforto visualdo pedestre. Quanto ao <strong>Conforto</strong> Acústicodiscutem-se questões de privaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>habitação em relação à rua e aos vizinhos e<strong>da</strong>de, por meio de níveis máximos de ruídoconsiderados confortáveis ao ser huma<strong>no</strong>.Geralmente <strong>no</strong> inver<strong>no</strong>, ou mesmo emépocas de baixa umi<strong>da</strong>de do ar em São Paulo,é possível ver a olhos nu a cama<strong>da</strong> depoluição sobre nós. Em decorrência disso,os <strong>no</strong>ticiários falam todos os dias <strong>da</strong>s doençasrespiratórias que se proliferam pela população,que sofre intensamente, devido àsintempéries e ao atendimento médico público,que é precário. Logo, a Quali<strong>da</strong>de doAr deve ser pensa<strong>da</strong> em relação aos espaçospúblicos, à disponibili<strong>da</strong>de de vento e tambémà configuração física dos edifícios namedi<strong>da</strong> em que facilitem a circulação do ar.Em relação à Redução do Impacto Ambientalhá temas ligados à redução de energianão-re<strong>no</strong>vável e geração de energiasre<strong>no</strong>váveis, ao descarte de resíduos sólidosorgânicos e recicláveis, e ao reuso <strong>da</strong> águae captação de águas pluviais. E, claro, pensarnisso não é apenas uma questão práticade desenvolver <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias e aplicá--las, mas de considerar meios de transportesde massa me<strong>no</strong>s poluidores, opções detransporte além do automóvel, cooperativasde reciclagem que também pensem a inserção<strong>social</strong> do catador de recicláveis e a preservaçãode áreas sensíveis e de mananciais.A respeito <strong>da</strong> Mobili<strong>da</strong>de Urbana, aquestão se foca, por um lado, em reduçãodo consumo de energias não-re<strong>no</strong>váveis porpúblico de massa e redução <strong>da</strong> frota de automóveis.Por outro, levanta a discussão <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de compacta na qual os deslocamentossão me<strong>no</strong>res e qualificados. Tanto para os veículosmotorizados como para os pedestrese os ciclistas. Seguindo o mesmo raciocínio,a Acessibili<strong>da</strong>de Urbana trata <strong>da</strong>s mesmasquestões liga<strong>da</strong>s ao transporte e deslocamento,mas também ao <strong>desenho</strong> acessível segundodetermina a NBR9050 - Acessibili<strong>da</strong>dea edificações, mobiliário, espaços e equipamentosurba<strong>no</strong>s (2004). Essa mesma <strong>no</strong>rmarege as questões de Ergo<strong>no</strong>mia Urbana. Noentanto, o termo Acessibili<strong>da</strong>de se ampliaà medi<strong>da</strong> que define seu significado ligadoao acesso a variáveis básicas sociourbanascomo acesso a moradia, empregos, comércioe serviços, a recreação e lazer, a áreas verdes,e a equipamentos públicos, entre outros.


Por fim, Segurança Urbana pensa<strong>da</strong> pormeio <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de urbana como geradorade confiança e afini<strong>da</strong>de entre os habitantesde determina<strong>da</strong> rua ou bairro, que fariacom que os que ali habitam ou simplesmentefaçam uso esporádico se sentissem seguros,observados e protegidos (JACOBS).Em uma relação mais prática, o controle develoci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s vias, dependendo de seususos, evitaria atropelamentos e acidentes.crodrenagem do local à medi<strong>da</strong> em que osprocessos de infiltração e armazenamento<strong>da</strong>s águas pluviais sejam tratados de formacombina<strong>da</strong>. Quanto à infiltração, mesmoque em solos mais pesados, como o de SãoPaulo, o manejo <strong>da</strong>s águas pode ser tratadoatravés <strong>da</strong> abertura de espaços para infiltração<strong>da</strong> água: por exemplo, através dejardins de chuva, canteiros pluviais, biovaletas,lagoas pluviais e tetos-verdes, infiltrandoa água onde for possível, ao máximo(CORMIER, 2011/ CONDON, 2011).Tudo o que foi discutido até aqui visaao aprofun<strong>da</strong>mento do entendimento doque se constitui como requisitos e critériosde atuação na forma <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, semprecom o objetivo de melhorar e ofere-Em relação ao armazenamento <strong>da</strong>ságuas <strong>da</strong>s grandes chuvas que causam alagamentosmuito rápido, são necessárias18 cer quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> aos que a habitam. diversos horários ao longo dia, gera diver-melhorias <strong>no</strong> sistema de microdrenagem,19Questões Gerais UrbanasAlém do que já foi considerado até agora<strong>no</strong> processo de intervenção <strong>no</strong> espaçourba<strong>no</strong>, com foco nas exigências humanas,vale levantar outras questões quefomentam discussões e repertório para odesenvolvimento de propostas embasa<strong>da</strong>sna problemática real do espaço urba<strong>no</strong>.A primeira delas é a mentali<strong>da</strong>de de quemesmo atuando dentro de um perímetroespecífico deve-se sempre considerá-lo inserido<strong>no</strong> tecido urba<strong>no</strong>, considerando suarelação direta com o entor<strong>no</strong> e suas possíveisconexões, ao máximo. As intervenções emgrandes escalas, como por exemplo, grandesaveni<strong>da</strong>s de caráter metropolita<strong>no</strong>, sempregeram espaços que necessitam de projetos,propostas ou apropriação de caráter local,ou seja, de pequena escala. Entender que asdiversas escalas não devem ser trata<strong>da</strong>s separa<strong>da</strong>mente,e, sim, pensa<strong>da</strong>s sempre juntas,desde a fase de projeto, evitando conflitosentre grandes estruturas e o uso cotidia<strong>no</strong>.A diversi<strong>da</strong>de de usos <strong>no</strong> espaço urba<strong>no</strong>gera diversi<strong>da</strong>de de pessoas e de horáriosde uso ao longo do dia (JACOBS, 1961).Na região central de São Paulo, muitos dosespaços que fervilham durante o dia <strong>no</strong>sdias de semana também se esvaziam durantea <strong>no</strong>ite e aos finais de semana. O estímuloà ocupação de usos variados, emsi<strong>da</strong>de, vi<strong>da</strong> nas ruas e quali<strong>da</strong>de urbana,evitando o tipo de comportamento atual.A atual produção habitacional de mercado,com torres isola<strong>da</strong>s em um grande lote einfraestrutura condominial, contribui paraa falta de diversi<strong>da</strong>de urbana. A produçãopública, quando presente nas áreas centrais,tende a apresentar o mesmo caráter, emborasem muita ênfase na infraestrutura do térreocondominial. Essa tipologia não condizcom a ocupação característica <strong>da</strong> região central,cuja estrutura fundiária apresenta peque<strong>no</strong>slotes e sua ocupação geralmente nãoapresenta recuos frontais, sendo a conexãodireta com a rua propícia ao uso comerciale de serviços. Logo, a negação dessa tipologiae o restauro do uso misto é o desejável.Quanto ao acesso <strong>da</strong> população de baixaren<strong>da</strong> às políticas habitacionais, <strong>no</strong>ta-sea descontinui<strong>da</strong>de dos programas e a faltade política habitacional sóli<strong>da</strong> envolvendouma série deles e de iniciativas. O que se observaé a associação <strong>da</strong> família a programas,sejam eles de aluguel <strong>social</strong>, bolsa-aluguelou financiamento, e o automático reconhecimentode que essa família já foi atendi<strong>da</strong>e não precisa mais <strong>da</strong> assistência do poderpúblico. Entende-se que a associação de diversosprogramas, existentes e ain<strong>da</strong> por vir,é a melhor resposta frente à problemáticahabitacional atual e que somente uma políticahabitacional consistente será capaz deresponder à deman<strong>da</strong> que cresce a ca<strong>da</strong> dia.Consistente também deve ser o tratamentodos espaços livres e públicos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Entenderque todo espaço livre faz parte de umsistema que funciona com hierarquia própriae responde às questões de quali<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong>e sociocultural e, ain<strong>da</strong>, <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de dolocal. O sistema formado, em linhas gerais,por grandes praças (gregárias), pequenas praças(do cotidia<strong>no</strong>) e espaços lineares (vielas,galerias e calça<strong>da</strong>s) permite ao pedestre e/ou usuário usufruir <strong>da</strong> melhor forma possíveldesses espaços. Os elementos desse sistemadevem atender à deman<strong>da</strong> <strong>da</strong> populaçãopor espaços de convivência, de circulação ede lazer, e criar uma fisio<strong>no</strong>mia que permitaa construção de uma identi<strong>da</strong>de própria aolugar, seja ele uma grande praça ou pequenagaleria comercial. Na gestão <strong>ambiental</strong>, osespaços livres podem contribuir para a mi-permitindo que a água seja devi<strong>da</strong>menteencaminha<strong>da</strong> para seu desti<strong>no</strong>. Nesseaspecto, o tratamento do espaço livre emconjunto com soluções de retenção e tratamentodessas águas é o ideal. Cita-seaqui o exemplo dos alagados construídos– ou wetlands – que, proporcionam “melhoria<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água, retenção do escoamentosuperficial, criação de um ambienteque possa compensar a per<strong>da</strong> de várzeas naturaisem centros urba<strong>no</strong>s” 1 . As águas trata<strong>da</strong>spodem servir como água de reuso ou simplesmentedesaguar mais limpas <strong>no</strong> rio.“A melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água de rios e córregos urba<strong>no</strong>s depende não somente <strong>da</strong> coletae tratamento dos efluentes industriais e domésticos como também do controle e tratamento <strong>da</strong> poluiçãodifusa. Nesse ponto, um sistema de controle de escoamento superficial e de combate a enchentes que possaatuar simultaneamente como agente de melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água se torna particularmente interessante” 21Relatório de readequação do sistema de drenagem <strong>da</strong> regiãodo Parque Dom Pedro II, Hidroestúdio Engenharia, 2011,in Pla<strong>no</strong> Urbanístico Parque Dom Pedro II, São Paulo, 2011.2idem a <strong>no</strong>ta 1.


Critérios Requisitos VariávelSociourbanaDensi<strong>da</strong>de populacionalmáxima possívelControle <strong>da</strong>Densi<strong>da</strong>de (cálculobaseado nasdistâncias máx. decaminha<strong>da</strong> atéserviços detransporte)Capaci<strong>da</strong>de dealocar mais do quea populaçãoresidente,atendendo parte <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>habitacional <strong>da</strong>metrópoleAdensamentoPopulacionalExigênciasHumanasSalubri<strong>da</strong>de(ISO 6241 - item11 Hygienerequirements;NBR 15.575 –itemHabitabili<strong>da</strong>de)Critérios Requisitos VariávelSociourbanaDensi<strong>da</strong>de populacionalmáxima possívelControle <strong>da</strong>Densi<strong>da</strong>de (cálculobaseado nasdistâncias máx. decaminha<strong>da</strong> atéserviços detransporte)Capaci<strong>da</strong>de dealocar mais do quea populaçãoresidente,atendendo parte <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>habitacional <strong>da</strong>metrópoleAdensamentoPopulacionalExigênciasHumanasSalubri<strong>da</strong>de<strong>Conforto</strong>(ISO Térmico 6241 - item11 Inter<strong>no</strong> Hygiene(ISO requirements; 6241 - item5 NBR Hygrothermal 15.575 –requirements) itemHabitabili<strong>da</strong>de)Disponibili<strong>da</strong>de deVentoVariável AmbientalPermeabili<strong>da</strong>de aoventoRequisitosVeloci<strong>da</strong>de do arentre 3,5m/s e 5,0 m/sa H=2m Critérios do solo(MIANA, 2010)Acesso ao SolDisponibili<strong>da</strong>de deiluminação NaturalHoras mínimas deinsolação na facha<strong>da</strong>Efeito de2 horas de sol <strong>no</strong>solstício de inver<strong>no</strong>(MIANA, 2010)sombreamento <strong>no</strong>Disponibili<strong>da</strong>de de Permeabili<strong>da</strong>de ao Tipologia Lâmina –verãoVentovento <strong>no</strong> ambiente maior permeabili<strong>da</strong>deEspaços abertos sob verifica<strong>da</strong>exposição solar <strong>no</strong>Implantaçãoinver<strong>no</strong>considerando osDisponibili<strong>da</strong>de de Taxa mínima de ventos Método dominantes de simulaçãoVentoVentilação (ventilação com aplicativoVentilação Cruza<strong>da</strong>higiênica)CFD/CFXVentilação Natural –quartos,TipologiasalaLâminae cozinha–(LABAUT)maior permeabili<strong>da</strong>deverifica<strong>da</strong> (LABAUT)Sombra na rua pelas PasseiosDisponibili<strong>da</strong>de deAcesso ao SolEfeito deÍndice TEPTérreo Sombra comércio na rua pelas e Diversi<strong>da</strong>deTérreo comércio Diversi<strong>da</strong>dePasseios Visual Diversi<strong>da</strong>deVisual Diversi<strong>da</strong>deDisponibili<strong>da</strong>de UrbanaUrbanadeAcessoAcesso aoao SolSolÂnguloÂnguloEfeito de máximo de Nortemáximo de NorteÍndice | TEP α = 45º45ºárvoresserviços árvores (LEED ND,<strong>Conforto</strong>serviços (LEED ND,qualificados para Espaços Públicos<strong>Conforto</strong><strong>Conforto</strong> Visualqualificados para Espaços Públicos<strong>Conforto</strong>(JACOBS)Visual(JACOBS)2009)(ISO 6241 itemDisponibili<strong>da</strong>de deobstruçãosombreamento <strong>no</strong>NE/NO(MONTEIRO, 70º2008)2009)(ISO(LEED ND, 2009) pedestresQualificadosTérmico 6241 - itemDisponibili<strong>da</strong>de deobstruçãoDisponibili<strong>da</strong>de desombreamento <strong>no</strong>(MONTEIRO, 2008)NE/NO | α = 70º(LEED ND, 2009) pedestresQualificadosTérmicoiluminação NaturalverãoverãoExter<strong>no</strong> 8 Visualiluminação NaturalExter<strong>no</strong>LE/ O | α = 65º20 Massa dePermeabili<strong>da</strong>de aoDiferentes tipologias Diversi<strong>da</strong>deMassa dePermeabili<strong>da</strong>de ao(ISO 6241 - item(ISO requirements) 6241 - itemSE/SO | α = 63º 21VegetaçãoventoVegetaçãovento5 HygrothermalPresença de construçõesArquitetônica5 Hygrothermalrequirements)antigas e <strong>no</strong>vasrequirements)<strong>Conforto</strong>TérmicoVariável Ambiental Requisitos CritériosAcesso ao SolDisponibili<strong>da</strong>de deiluminação NaturalDisponibili<strong>da</strong>de deVentoDisponibili<strong>da</strong>de deÁreas VerdesDisponibili<strong>da</strong>de deVentoAcesso ao SolDisponibili<strong>da</strong>de deHoras mínimas deinsolação na facha<strong>da</strong>Efeito desombreamento <strong>no</strong>verãoEspaços abertos sobexposição solar <strong>no</strong>inver<strong>no</strong>Taxa mínima deVentilação (ventilaçãohigiênica)Espaços abertos sobexposição solar <strong>no</strong>inver<strong>no</strong>Áreas sombrea<strong>da</strong>s –especialmente <strong>no</strong>verãoParques e PraçasMassa de VegetaçãoPermeabili<strong>da</strong>de aoventoHoras mínimas deinsolação na facha<strong>da</strong>2 horas de sol <strong>no</strong>solstício de inver<strong>no</strong>(MIANA, 2010)Método de simulaçãocom aplicativoCFD/CFXTipologia Lâmina –maior permeabili<strong>da</strong>deverifica<strong>da</strong> (LABAUT)Sombra na rua pelasárvores (LEED ND,2009)Área verde >1.000m²a dist.< 200mÁrea verde >5.000m²a dist.< 750mÁrea verde >1haa distância < 2KmÁrea verde >10haa dist. < 4Km(Rue<strong>da</strong>, 2006) inMIANA, 2010Veloci<strong>da</strong>de do arentre 3,5m/s e 5,0 m/sa H=2m do solo(MIANA, 2010)2 horas de sol <strong>no</strong>solstício de inver<strong>no</strong>(JACOBS, 1961)60% <strong>da</strong>s ruas devem terárvores nas duas calça<strong>da</strong>s(LEED ND, 2009)Passeiosqualificados parapedestresDisponibili<strong>da</strong>de deEspaços PúblicosQualificadosQuali<strong>da</strong>de doAr(ISO 6241 - item6 Air Purityrequirements)<strong>Conforto</strong>Acústico(ISO 6241 - item7 Acousticalrequirements;NBR 10152;Lei n. 13885 deZoneamentoPMSP)Disponibili<strong>da</strong>de deDisponibili<strong>da</strong>de deÁreas VerdesÁreas VerdesDisponibili<strong>da</strong>de deVentoRuído Urba<strong>no</strong>Espaços abertos sobexposição solar <strong>no</strong>inver<strong>no</strong>Linha de árvores nasÁreas sombrea<strong>da</strong>s –ruasespecialmente <strong>no</strong>verãoParques e PraçasPermeabili<strong>da</strong>de aovento Massa de VegetaçãoNível máximo deintensi<strong>da</strong>de so<strong>no</strong>ra(BRANDÃO, 2004) inMIANA, 201060% <strong>da</strong>s ruas devemSombra na rua pelaster árvores nas duasárvores (LEED ND,calça<strong>da</strong>s (LEED ND,2009)2009)Área verde >1.000m²Veloci<strong>da</strong>de do ara dist.< 200mentre 3,5m/s e 5,0 m/sa H=2m do solo(MIANA, 2010)Nível adequado deruído (NBR 10151,2000)Até 65 dB(A) entre 7he 22hAté 45dB(A) entre22h e 7h(LABAUT)


Critérios Requisitos VariávelSociourbanaAo Densi<strong>da</strong>de me<strong>no</strong>s 50% populacional <strong>da</strong>s UH: Trajetos Controle a <strong>da</strong> serem Ci<strong>da</strong>de Adensamento Compactamáxima possível400m de pontos deônibus/táxi(aprox. 5 minutos a pé)800m de estações de treme metrô(aprox. 10 minutos a pé)(LEED ND, 2009)Ciclovia com ao me<strong>no</strong>s8km de extensão a umadistância de 400m doperímetro do projetopercorridos Densi<strong>da</strong>de (cálculo a pébaseado nasdistâncias máx. decaminha<strong>da</strong> atéserviços detransporte)Capaci<strong>da</strong>de dealocar mais do queCiclovias a populaçãoresidente,atendendo parte <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>habitacional <strong>da</strong>PopulacionalExigênciasHumanasSalubri<strong>da</strong>deMobili<strong>da</strong>de(ISO Urbana 6241 - item(ISO 11 6241 Hygiene - itemrequirements;10 Dynamicrequirements)NBR 15.575 –itemHabitabili<strong>da</strong>de)Variável Ambiental Requisitos CritériosAcesso Consumo ao Sol de EnergiaDisponibili<strong>da</strong>deNão-re<strong>no</strong>vável edeiluminação Re<strong>no</strong>vável NaturalDisponibili<strong>da</strong>de deVentoHoras Reduzir mínimas uso de deinsolação transporte na com facha<strong>da</strong>Efeito combustíveis de fósseissombreamento Incentivo ao uso <strong>no</strong> doverão transporte público –Espaços reduzindo abertos frota sob deexposição veículos particulares solar <strong>no</strong>inver<strong>no</strong>Taxa mínima deVentilação (ventilaçãohigiênica)2 Ao horas me<strong>no</strong>s de sol 50% <strong>no</strong> <strong>da</strong>ssolstício UH: de inver<strong>no</strong>(MIANA, 400m de pontos 2010) deônibus/táxi(aprox. 5 minutos apé)800m de estações detrem e metrôMétodo (aprox. 10 de minutos simulação acom pé) aplicativoCFD/CFX (LEED ND, 2009)Tipologia Lâmina –maior permeabili<strong>da</strong>deverifica<strong>da</strong> (LABAUT)Critérios Requisitos VariávelSociourbanaDensi<strong>da</strong>de populacionalAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:máxima possível400m de pontos deônibus/táxi(aprox. 5 minutos a pé)800m de estações de treme metrô(aprox. 10 minutos a pé)(LEED ND, 2009)400m de pelo me<strong>no</strong>s 5tipos800m de pelo me<strong>no</strong>s 7tiposControle <strong>da</strong>Trajetos a seremDensi<strong>da</strong>de (cálculopercorridos a pébaseado nasdistâncias máx. decaminha<strong>da</strong> atéserviços detransporte)AdensamentoAcesso a TransportePopulacionalPúblicoDiversi<strong>da</strong>de UrbanaRequerimetns for thesuitabilityof spacesfor specific uses;NBR 15.575 – itemHabitabili<strong>da</strong>deExigênciasHumanasSalubri<strong>da</strong>deAcessibili<strong>da</strong>de(ISO 6241 - item(ISO 6241 itens11 Hygiene3 Safety in userequirements;requirements eNBR 15.575 –10 Dynamicitemrequeriments;Habitabili<strong>da</strong>de)NBR 15.575 –itemHabitabili<strong>da</strong>de)Acesso ao SolDesenho UniversalDisponibili<strong>da</strong>de deiluminação NaturalHoras mínimas deRotas acessíveis parainsolação na facha<strong>da</strong>pedestres; acessos esinalização Efeito desombreamento <strong>no</strong>verão2 horas de sol <strong>no</strong>NBR 9050 –solstício de inver<strong>no</strong>Acessibili<strong>da</strong>de aedificações, (MIANA, 2010)mobiliário, espaços eequipamentosurba<strong>no</strong>s (2004)(LEED ND, 2009)Ao me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH: àmetrópoleVeloc.400m de distância deSombramáxna rua= 30pelaskm/h Controle de Disponibili<strong>da</strong>de deSegurançaPasseiosDisponibili<strong>da</strong>de deAcesso ao SolEfeito deÍndice TEPdiversos Sombra nausos rua– pelasao me<strong>no</strong>sPasseiosDisponibili<strong>da</strong>de deAcesso ao SolEfeito deÍndice TEP(resid.)árvoresVeloci<strong>da</strong>de nas Espaços Públicosqualificados para Espaços Públicos<strong>Conforto</strong> Urbanaum árvoresde ca<strong>da</strong> categoriaqualificados para Espaços Públicos<strong>Conforto</strong>Disponibili<strong>da</strong>de desombreamento <strong>no</strong>(MONTEIRO, 2008)Disponibili<strong>da</strong>de desombreamento <strong>no</strong>(MONTEIRO, 2008)Veloc. (LEED máx ND, = 2009) 40 km/hruas e ciclovias Qualificados(ISOpedestresQualificadosTérmico 6241 - itens(LEED (LEEDND, ND,2009)2009) pedestresQualificadosTérmicoiluminação Naturalverãoiluminação Naturalverão(não resid.)3 Safety Exter<strong>no</strong> in useExter<strong>no</strong>22 Massa dePermeabili<strong>da</strong>de aoProximi<strong>da</strong>de doEmpregos Massa dePermeabili<strong>da</strong>de ao(ISO requirements) 6241 - item(ISO 6241 - item23Travessia de pedestres – Vegetaçãoventoperímetro de projeto Vegetaçãovento5 Hygrothermal5 Hygrothermala ca<strong>da</strong> 240m (LEED ND,requirements)Espaços abertos sobcom concentração derequirements)Espaços abertos sob2009)exposição solar <strong>no</strong>encontros (LEED, ND,exposição solar <strong>no</strong>Diversi<strong>da</strong>de Urbanainver<strong>no</strong>2009)inver<strong>no</strong>Diversi<strong>da</strong>de de usos emuma única rua,favorecendo aidentificação de seusmoradores usuários como espaço e com aspessoas que <strong>da</strong>li se utilizaCritérios Requisitos Variável Sóciourbana(JACOBS, 1961)90% dos edifícios -entra<strong>da</strong>s principaisvolta<strong>da</strong>s para espaçopúblico e conectado compasseios (LEED ND,2009)Ao me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:400m de pontos de“Olhos para rua”(JACOBS)Espaços de passeioqualificados parapedestresTrajetos a serempercorridos a péDisponibili<strong>da</strong>de deEspaços PúblicosQualificadosAcesso a TransportePúblicoExigênciasHumanasErgo<strong>no</strong>miaUrbana(ISO 6241 - itens 3Safety in userequirements, 10Dynamicrequeriments e 12Requerimetns for thesuitabilityof spacesfor specific uses;NBR 15.575 – itemHabitabili<strong>da</strong>deAcessibili<strong>da</strong>de(ISO 6241 - itensDisponibili<strong>da</strong>de deÁreas VerdesÁreas sombrea<strong>da</strong>s –especialmente <strong>no</strong>verãoSombra na rua pelasárvores (LEED ND,2009)Área verde >1.000m²a dist.< 200mParques e PraçasVariável Ambiental Massa Requisitos de VegetaçãoCritériosDisponibili<strong>da</strong>de deEspaços PúblicosQualificadosDesenho UniversalMobiliário,equipamentosurba<strong>no</strong>s, comunicaçãovisual e sinalizaçãocom <strong>desenho</strong>universal.Rotas acessíveis parapedestres; acessos esinalizaçãoNBR 9050 –Acessibili<strong>da</strong>de aedificações,mobiliário, espaços eequipamentosurba<strong>no</strong>s, (2004)NBR 9050 –Acessibili<strong>da</strong>de aedificações,Os Eq. de Recreação eEquipamento Públicosem geral devem estar auma distância máx. de800m de pelo me<strong>no</strong>s 90%<strong>da</strong>s UH. (LEEDND,2009)Parques e praças,atendendo a diferenteshorários ao longo do dia(JACOBS, 1961)Ao me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:800m de escolas deensi<strong>no</strong> infantil efun<strong>da</strong>mental(aprox. 10 minutos a pé)1600m de escolas deensi<strong>no</strong> médio(aprox. 20 minutos a pé)(LEED ND, 2009)Capaci<strong>da</strong>de dealocar mais do quea populaçãoComércios eresidente,Serviçosatendendo parte <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>habitacional <strong>da</strong>metrópoleRecreação e LazerEquipamentoPúblicoÁreas LivresEducaçãoVariável Ambiental Requisitos CritériosDisponibili<strong>da</strong>de deVentoDisponibili<strong>da</strong>de deÁreas VerdesEspaços abertos sobexposição solar <strong>no</strong>inver<strong>no</strong>Taxa mínima deVentilação (ventilaçãohigiênica)Áreas sombrea<strong>da</strong>s –especialmente <strong>no</strong>verãoParques e PraçasMassa de VegetaçãoMétodo de simulaçãocom aplicativoCFD/CFXTipologia Lâmina –maior permeabili<strong>da</strong>deverifica<strong>da</strong> (LABAUT)Sombra na rua pelasárvores (LEED ND,2009)Área verde >1.000m²a dist.< 200m


Requerimetns for theantigas e <strong>no</strong>vasArquitetônica(aprox.(aprox.105 minutosminutosaapé)mobiliário, espaços epé)requirements suitabilityof spaces eequipamentos(JACOBS, 1961)1600m 800m de de estações escolas de tremfor 10 specific Dynamic uses;NBR 15.575 – itemurba<strong>no</strong>s (2004)Permitir ao pedestreensi<strong>no</strong> e metrô médiorequeriments;Quadras CurtasHabitabili<strong>da</strong>dealternativas de caminhos(MIANA, 2010)(aprox. 20 10 Critérios minutos a pé) Requisitos VariávelNBR Exigências 15.575 – Variável Ambiental Requisitos CritériosCritérios Requisitos VariávelExigências Variável Ambiental Requisitos CritériosSociourbanaHumanas item(JACOBS, 1961)(LEED ND, 2009)SociourbanaHumanasDiversi<strong>da</strong>de Ao me<strong>no</strong>s 50% de tipologias <strong>da</strong>s UH: Trajetos a serem Acesso a Transporte Habitabili<strong>da</strong>de)Formação deDensi<strong>da</strong>deDesenho Universal Rotas acessíveis para NBR 9050 –Provisão de Espaço Reciclagem deReciclagem Redução de de Consumo Coleta Pega<strong>da</strong> de Ecológica recicláveis dos Ao Frente me<strong>no</strong>s do lote 1 ecoponto livre,400m de pelo populacional me<strong>no</strong>s 5 Habitação ControleComércios<strong>da</strong>eAdensamentoDiversi<strong>da</strong>de UrbanaDensi<strong>da</strong>de populacional Controle <strong>da</strong> AdensamentoAcesso ao SolHoras mínimas de 2 horas de sol <strong>no</strong>CooperativasProvisão de habitação na Físico para Resíduos SólidosRedução doe máxima possívelDensi<strong>da</strong>de Habitação (cálculo PopulacionalSalubri<strong>da</strong>de400m ren<strong>da</strong> de (aluguel pontos e de ven<strong>da</strong>) percorridos a pé PúblicoAcessibili<strong>da</strong>deAcesso ao SolHoras mínimas de 2 horas de sol <strong>no</strong>máxima possívelDensi<strong>da</strong>de (cálculo PopulacionalSalubri<strong>da</strong>depedestres; acessos e Acessibili<strong>da</strong>de aPreservação dosResíduos de Energia Sólidos não Estacionamentos sem estacionamentostiposServiçosdesenvolvimento/manuteProvisão de eco-ponto Ao me<strong>no</strong>s 1 estaçãoárea central , evitando cooperativas ouImpacto Disponibili<strong>da</strong>dere<strong>no</strong>váveldeinsolação facha<strong>da</strong> solstício de inver<strong>no</strong>(ISO 6241 itens Disponibili<strong>da</strong>de deinsolação na facha<strong>da</strong> solstício de inver<strong>no</strong>baseado nas(ISO 6241 - item(LEED)Hospitalônibus/táxibaseado nas(ISO 6241 - itemsinalizaçãoedificações,800m de Público pelo me<strong>no</strong>s 7MananciaisSaúde3 Safety in use iluminação Natural Efeito de(MIANA, nção <strong>da</strong> auto<strong>no</strong>mia dode reciclagem (coleta,expansão periférica. associações deAmbiental iluminação Natural Efeito de(MIANA, 2010)distâncias máx. de11 Hygiene(aprox. 5 minutos a pé)mobiliário,2010)distâncias máx. de11 Hygieneespaços eseparação 90% dos edifícios e nãoUni<strong>da</strong>de tipos Básica de Saúderequirements esombreamento <strong>no</strong>trabalhador(LABHAB)catadores;(ISO 6241 - itenssombreamento <strong>no</strong>caminha<strong>da</strong> atérequirements;equipamentoscaminha<strong>da</strong> atérequirements;armazenamento)devem possuir- Ao 800m UBS me<strong>no</strong>s de estações 50% <strong>da</strong>s de UH: trem à10 Dynamicverão(LABHAB)4 Tightnessverãoserviços deNBR 15.575 –urba<strong>no</strong>s (2004)serviços Provisão deNBR 15.575 –de EspaçogaragemPresença400m e metrô de distânciade construçõesderequeriments;requirements;Diversi<strong>da</strong>detransporte)itemEspaços abertos sobtransporte)item(LEED ND, 2009)Físico paraEspaços abertos sobantigasdiversos (aprox.e10 usos<strong>no</strong>vasminutos – ao me<strong>no</strong>s a pé)ArquitetônicaHabitabili<strong>da</strong>de)NBR 15.575 –exposição solar <strong>no</strong>Habitabili<strong>da</strong>de)NBR 15.575 –(LEED ND, 2009)Prevenção deexposiçãoPermeabili<strong>da</strong>desolar <strong>no</strong>um Capaci<strong>da</strong>dedo Índice deProgramas deitem 18(JACOBS, (LEEDde ca<strong>da</strong>ND,categoria Capaci<strong>da</strong>de deitem1961) 2009)inver<strong>no</strong>Alagamentosinver<strong>no</strong>solo; Trajetos drenagem a serem permeabili<strong>da</strong>deAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s(LEED alocar Assistenciais mais do queAdequaçãoPermitir 400m deND,ao pelo2009) alocar mais do queHabitabili<strong>da</strong>de)pedestre me<strong>no</strong>s 5percorridos a pé mínimo UH:Quadras a Comércios população Curtas e Diversi<strong>da</strong>de UrbanaDisponibili<strong>da</strong>de de Taxa mínima de Método de simulaçãoa 30% doenvolvendo população osDisponibili<strong>da</strong>de de Taxa mínima de Método de simulaçãoAmbiental)alternativas tipos de caminhosresidente, ServiçosVentoVentilação (ventilação com aplicativoresidente,solo 400m urba<strong>no</strong> de pontos (contracatadoresVentoVentilação (ventilação com aplicativo de(JACOBS, 800m de pelo 1961) me<strong>no</strong>s 7 atendendo parte <strong>da</strong>higiênica)CFD/CFXatendendo10% ônibus/táxi <strong>da</strong> legislaçãoindividuais parte <strong>da</strong>higiênica)CFD/CFXFormação tipos dedeman<strong>da</strong>vigente)moradores de ruaTipologia (aprox. 5 minutos Lâmina – aProvisão deman<strong>da</strong> de Espaço Reciclagem deRedução de Consumo Pega<strong>da</strong> Ecológica dos Frente Tipologia do Lâmina lote livre, –CooperativasAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH: àhabitacional (provisão de <strong>da</strong>(MIANA, maior pé)Físico habitacional para <strong>da</strong> Resíduos SólidosRedução dode Energia não Estacionamentos sem maior estacionamentospermeabili<strong>da</strong>depermeabili<strong>da</strong>de2010)desenvolvimento/manute400m distância cooperativas metrópole ouImpacto re<strong>no</strong>vável(LEED) verifica<strong>da</strong> (LABAUT)metrópole residência, abrigo,verifica<strong>da</strong> 800m de estações (LABAUT) denção Sombradiversos <strong>da</strong> auto<strong>no</strong>mia nausosrua–pelasao me<strong>no</strong>s do associações deAmbientalPasseiosDisponibili<strong>da</strong>de deAcesso ao SolEfeito deSombra na rua pelas Passeiosalimentação,Disponibili<strong>da</strong>de deAcesso ao SolEfeito deÍndice trem e TEP metrô90% Índice dos TEP edifícios nãotrabalhadorárvoresum de ca<strong>da</strong> categoriacatadores;(ISO 6241 - itensqualificados para Espaços Públicos<strong>Conforto</strong>árvoresqualificadoscursos depara Espaços Públicos<strong>Conforto</strong>(aprox. 10 minutos adevem possuirformação, ONGs)Disponibili<strong>da</strong>de desombreamento <strong>no</strong>(LABHAB) (LEED ND, 2009)4 Tightness Disponibili<strong>da</strong>de desombreamento <strong>no</strong>(MONTEIRO, 2008)(MONTEIRO, 2008)(LEED ND, 2009)(LEED ND, 2009) pedestresQualificadosTérmicopé)Provisão pedestres de Espaço QualificadosTérmicogaragemiluminação Naturalverãorequirements; iluminação NaturalverãoExter<strong>no</strong>Exter<strong>no</strong>Físico para(LEED ND, 2009)24 Massa deNBR 15.575 –Permeabili<strong>da</strong>de ao (LEED ND, 2009)Massa dePermeabili<strong>da</strong>de ao(ISO 6241 - item(ISO 6241 - item25Programas Vegetaçãoitem 18ventoVegetaçãoGeração de Energia vento5 Hygrothermal5 HygrothermalEnergia “limpa” viaTrajetos a serem Ao me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>sAssistenciaisrequirements)Adequaçãorequirements) Re<strong>no</strong>vávelEspaços abertos sob painéis fotovoltaicospercorridos Espaços abertos a pé sob UH:envolvendo osAmbiental)exposição solar <strong>no</strong>exposição solar <strong>no</strong> 15% de redução <strong>no</strong>catadores400m de pontos deinver<strong>no</strong>inver<strong>no</strong>consumo de energiaindividuaisônibus/táxiDisponibili<strong>da</strong>de de Áreas sombrea<strong>da</strong>s –Disponibili<strong>da</strong>de de Áreas sombrea<strong>da</strong>s – Sombra <strong>da</strong>s edificações na rua pelas domoradores de rua(aprox. Sombra 5 na minutos rua pelas aÁreas Verdesespecialmente <strong>no</strong>Áreas Verdesespecialmente <strong>no</strong> árvores setor residencialpé) árvores (LEED ND,(LEED ND,(provisão deverão2009)verão2009)residência, abrigo,800m de estações deReferências:alimentação,Parques e Praças Área trem e verde metrô >1.000m²Parques e Praças Área verde >1.000m²- Tabela: Estrutura proposta para avaliação de desempenho <strong>ambiental</strong> do Exercício 1 (after LABAUT/Luz e Miana, 2010), vincula<strong>da</strong> ao Projeto de Pesquisacursos deMassa de Vegetaçãoa (aprox. dist.< 10 200m minutos aMassa de Vegetaçãoa dist.< 200mformação, ONGs)Edificação e <strong>desenho</strong> urba<strong>no</strong> com adensamento e quali<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong>: habitação de interesse <strong>social</strong> na recuperação de áreas urbanas MEC/CAPES/PNPDpé)nº 02556/09-0.(LEED ND, 2009)- ISO6241 – Performance Stan<strong>da</strong>rds in building: Principles for their preparation and factors to be considered, 1984.Geração de EnergiaEnergia “limpa” via- NBR 15.575 - Desempenho Edificações Habitacionais até 5 pavimentos, de 2008.Re<strong>no</strong>vávelpainéis fotovoltaicos- LEED Neighbourhood Development 2009. Disponível em www.usgbc.org/leed/nd/. Acesso em 13/05/2011.15% de redução <strong>no</strong>- Projetos de Pesquisa BR/UK e Urban-Age, ambos desenvolvidos pelo LABAUT/USP, ambos em 2007consumo de energia<strong>da</strong>s edificações do- JACOBS, Jane. Morte e Vi<strong>da</strong> de Grandes Ci<strong>da</strong>des. São Paulo: Martins Fontes, 2000.setor residencial(MIANA, 2010)- MIANA, Anna Christina. Adensamento e Forma Urbana: Inserção de Parâmetros ambientais <strong>no</strong> processo de projeto. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado emArquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo <strong>da</strong> FAUUSP.Coleta de recicláveis Ao me<strong>no</strong>s 1 ecoponto- MONTEIRO, Leonardo. Modelos preditivos de conforto térmico. São Paulo, 2008. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de PósGraduaçãoem Arquitetura e Urbanismo <strong>da</strong> FAUUSP.Provisão de habitação naárea central , evitandoexpansão periférica.(LABHAB)HabitaçãoPreservação dosMananciaisReciclagem deResíduos SólidosProvisão de eco-pontoAo me<strong>no</strong>s 1 estaçãode reciclagem (coleta,separação e


Pla<strong>no</strong> Urba<strong>no</strong>Escolha <strong>da</strong> área de trabalhoApós a discussão em tor<strong>no</strong> dos itens básicosnico de levantamento geral de <strong>da</strong>dos. É im-Urba<strong>no</strong> e horizonte de projeto. Durante aO primeiro passo foi escolher uma área deprovedores de quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> urbana portante destacar que tal levantamento deve fase propositiva, o contato com a populaçãoestudo/trabalho para aplicação <strong>da</strong> teoria denicoe definição de uma metodologia de atuação estabelecer diálogo entre várias escalas, tratandonão deve ser suprimido. Compartilhar assenvolvi<strong>da</strong> até aqui. Os critérios para a escolharelativa a eles, torna-se pertinente determinarde questões de inserção metropolitana propostas, afinar o diálogo entre técnicos eforam: estar inseri<strong>da</strong> em um dos 13 distritosa maneira pela qual esses critérios devem ser assim como de questões pontuais e locais. usuários do espaço, é produzir conhecimentocentrais de São Paulo; proximi<strong>da</strong>de com redeaplicados <strong>no</strong> contexto de um Pla<strong>no</strong> Urba<strong>no</strong>. Atanto para os arquitetos-urbanistas comode transporte público de massa; se localizarprincipal premissa é a divisão do Pla<strong>no</strong> em fasesFase 1 | Análise + Síntesepara a população. Assim, a apropriação doem área de ZEIS-3, na qual a produção de HISque contemplem questões do planejamento Após o reconhecimento <strong>da</strong> situação física espaço urba<strong>no</strong> torna-se mais real e possível.é incentiva<strong>da</strong> e na qual se pressupõe presençaà implementação. Esquematicamente, têm-se: e sociourbana do local, se dá a análise dessasituação, segundo os requisitos e critérios cesso, pela própria população e pelo podero mapeamento espacial de todos os períme-A aprovação do Pla<strong>no</strong> ao final de todo o pro-de imóveis deteriorados e subutilizados. Feitomapeamento preliminar(fonte: www.cptm.sp.gov.br, 2011/ www.metro.sp.gov.br, 2011/ PRE SéFase 0 | Aproximaçãoreferentes a ca<strong>da</strong> variável sociourbana e <strong>ambiental</strong>.público, torna-se somente uma burocracia, játros de ZEIS 3 na área central e de acordo com e Mooca, 2004)Definido o perímetro de atuação do Pla<strong>no</strong>,Resultam disso, potenciali<strong>da</strong>des e que desde o início todos estavam envolvidos.os critérios acima definidos, a ZEIS 3 - C028 13 distritos centrais Metrô CPTMas primeiras ações devem buscar a aproximaçãodeficiências <strong>da</strong> área que, em conjunto com asfoi seleciona<strong>da</strong>. A carência de investimentos ZEIS 3 ZEIS 3 C028dos profissionais e do poder público com informações recolhi<strong>da</strong>s dos moradores e usu-Fase 3 | Implementaçãopúblicos futuros em habitação, nesse períme-o local e com a população envolvi<strong>da</strong>. Para ários, fun<strong>da</strong>mentam a produção de um determinadotro em particular, pela CDHU – Companhiatanto, a promoção de audiências e consultasPrograma Urba<strong>no</strong>. Este, por sua vez,de Desenvolvimento Habitacional e Urba<strong>no</strong>,26 públicas, oficinas e o que mais for interessan-fornece base imprescindível à fase propositiva.chamou ain<strong>da</strong> mais a atenção para a área.27te para a abertura do diálogo com moradorese usuários é de extrema importância para oembasamento de futuras propostas realistas eeficientes. Em paralelo, se dá o trabalho téc-Fase 2 | PropostaFase de definição do Pla<strong>no</strong> de Massas,Pla<strong>no</strong> de Demolições e Reformas, DesenhoEm segui<strong>da</strong>, seguindo o esquema <strong>da</strong>sfases, apresento o trabalho desenvolvido,assim como as questões pertinentes à ele,que se configuraram ao longo do trabalho.Localiza<strong>da</strong> <strong>no</strong>s distritos <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de edo Cambuci, a ZEIS 3 - C028 está próxima<strong>da</strong>s estações do Metrô Liber<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> LinhaAzul, e Pedro II, <strong>da</strong> Linha Vermelha. Alémdisso, está a cerca de 1,5km <strong>da</strong> Praça <strong>da</strong> Sé.Outro ponto de interesse é a proximi<strong>da</strong>de doperímetro com o Conjunto Residencial <strong>da</strong>Baixa<strong>da</strong> do Carmo, projetado em 1942 peloarquiteto Atílio Corrêa Lima e equipe parao Instituto de Aposentadoria e Pensões dosIndustriários - IAPIs. Desse modo, o extravasamentodo perímetro <strong>da</strong> área de trabalho,abrangendo o IAPI e as quadras mais próximas,se tor<strong>no</strong>u interessante e enriquecedor.inserção urbana(fonte: www.cptm.sp.gov.br, 2011/ www.metro.sp.gov.br, 2011/ PRE Sée Mooca, 2004)ZEIS 3 C028 metrô Liber<strong>da</strong>de metrô Pedro IIperímetro adotado(fonte: PRE Sé, 2004)ZEIS 3 C028


Fase 0 | Aproximação_leitura urbanaEvolução <strong>da</strong> OcupaçãoBaixa<strong>da</strong> do GlicérioOs primeiros assentamentos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de deSão Paulo estavam compreendidos <strong>no</strong> de<strong>no</strong>minado“triângulo”, território formado pelasRuas São Bento, Direita e Quinze de Novembro.A partir dele que a ci<strong>da</strong>de foi sendoocupa<strong>da</strong>. Por volta do final do século XIX, odeslocamento <strong>da</strong> população e consequenteexpansão do tecido urba<strong>no</strong> se direcionarampara oeste, já que o vale do rio Anhangabaú secolocava como obstáculo de mais fácil transposiçãodo que o Rio Tamanduateí e a ferrovia.linhas de bonde, a partir de 1900 contribuipara a ocupação <strong>da</strong>s várzeas do Tamaduateí.É o caso <strong>da</strong> Baixa<strong>da</strong> do Glicério , situa<strong>da</strong><strong>no</strong>s distritos do Cambuci e <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de. Aregião não apresenta perímetro/limites determinados,sendo subjetiva sua delimitação(INVAMOTO, 2005). Alia<strong>da</strong> aos fatores deexpansão e ocupação já citados, a implantação,na região, <strong>no</strong> atual bairro <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de,de alguns edifícios, indica a desagregaçãode valor sofrido pelas áreas de várzeae, em especial, pela Baixa<strong>da</strong> do Glicério.A partir do centro, em direção à várzea doTamanduateí, a ocupação predominante erade chácaras e ranchos. Com o aumento <strong>da</strong> populaçãoe deman<strong>da</strong> por terra, os proprietáriossão pressionados pelo gover<strong>no</strong> a lotear e arruarsuas proprie<strong>da</strong>des ain<strong>da</strong> rurais. Desse modo:“A partir <strong>da</strong>s últimas duas déca<strong>da</strong>s do séculoXIX, a região assiste a uma intensificação <strong>no</strong> seuprocesso de ocupação, acompanhando o processogeral de urbanização e crescimento decorrente<strong>da</strong> riqueza cafeeira” (INVAMOTO, 2005)Além <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des de transposição,28 as classes mais ricas, uma burguesia entãoE ain<strong>da</strong>: “(..) a área, desvaloriza<strong>da</strong> em sua188129em formação, preferia os locais mais altos “Alguns edifícios sinalizam para o desenvolvimentoorigem, seja pela várzea alagadiça, seja pelos(fonte: PMSP)do sítio, associando-os a higiene e saúde,<strong>da</strong> região, <strong>no</strong> século XVIII, com a construção usos abrigados na área <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de (como o ce-enquanto as áreas de várzea eram preteri<strong>da</strong>s,<strong>da</strong> Câmara em 1722 na atual Praça João Mendes, a mitério para indigentes, enforcados, escravos ejá que apresentavam inun<strong>da</strong>ções fre-transferência <strong>da</strong> forca <strong>da</strong> rua Tabatinguera para o figuras marginaliza<strong>da</strong>s em geral ou a Casa deqüentes, não possuíam “visuais” <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de largo correspondente hoje à Praça <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de em Misericórdia que funcionava como albergue), foie tinham pouco valor de mercado. Por esses 1604, a casa <strong>da</strong> pólvora em 1754, a casa de misericórdiase caracterizando como bairro pobre desde o iní-motivos, nesse mesmo período, quando oe o primeiro cemitério público, localizado enciodo processo de urbanização, abrigando ex-crescimento populacional se dá exponencialmentetre as atuais rua <strong>da</strong> Glória e rua Galvão Bue<strong>no</strong>, na -escravos e imigrantes <strong>da</strong>s mais varia<strong>da</strong>s nacioma<strong>da</strong>s(BORIS, 1996) a presença <strong>da</strong>s ca-altura <strong>da</strong> rua dos Estu<strong>da</strong>ntes, o qual recebeu sepulnali<strong>da</strong>des– principalmente portugueses, italia<strong>no</strong>spopulares é expressiva, e a ocupação tamento até 1858, quando foi aberto o cemitério <strong>da</strong> e espanhóis e <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 30 em diante, japoneses,por estas, <strong>da</strong>s áreas renega<strong>da</strong>s à princípio pela Consolação. Tais usos, excetuando-se a Câmara, quechineses e corea<strong>no</strong>s”(INVAMOTO, 2005)burguesia, se torna alternativa de assentamentoestava <strong>no</strong> espaço mais contíguo à Sé, indicam a situ-(VILLAÇA, 2001). A implantação de ação periférica <strong>da</strong> região” (INVAMOTO,2005)indicador <strong>da</strong> fase do pla<strong>no</strong> urba<strong>no</strong>1841(fonte: PMSP)1855(fonte: PMSP)1890(fonte: PMSP)1897(fonte: PMSP)1930(fonte: SARA Brasil)


Viaduto 31 de marçoAv. do Estado1958(fonte: geoportal)Viaduto do Glicério30 31Rua São PauloRua do GlicérioRua Leopoldo MiguezRua Barão de IguapêRua EspíritaRua Teixeira LeiteRua Junqueira FreireRua Otto de AlencarRua Demóstenes MarquesRua Justo AzanbujaRua Luis GamaRua dos LavapésRua Teixeira MendesRua Cesário Ramalho1974(fonte: GEGRAN 1:2000. CESAD)1974 digitalizado(fonte: GEGRAN, CESAD)perímetro de estudo*essa base será usa<strong>da</strong> em todos os mapas produzidos<strong>no</strong> levantamento geral e na propostaRua Diogo Vaz


Inserção UrbanaNa estrutura fundiária <strong>da</strong> área de estudopredomina a configuração de lotes estreitose compridos, evidenciando o desti<strong>no</strong> <strong>da</strong>ocupação para cama<strong>da</strong>s mais populares. Otecido urba<strong>no</strong> sofre com separações bruscasque se dão pela Aveni<strong>da</strong> Radial Leste--Oeste, principalmente pela sua parte eleva<strong>da</strong>,e pela Aveni<strong>da</strong> do Estado. A construção (fonte: base GEGRAN) ponte | passarela em nívelestrutura fundiária e transposições<strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong> Radial Leste-Oeste, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 70,interrompeu quadras inteiras ao meio, restando,em alguns casos, uma parte a <strong>no</strong>rtee outra a sul. Na foto aérea de 1958 é possível<strong>no</strong>tar as quadras ain<strong>da</strong> intactas. Assim, acomunicação direta entre a Baixa<strong>da</strong> e a região32central foi prejudica<strong>da</strong>, levando ain<strong>da</strong>33em consideração que a Radial Leste-Oeste éuma via expressa e, por definição, não apresentamuitos pontos de travessia ao pedestre.A Aveni<strong>da</strong> do Estado, por sua vez, configura-secomo obstáculo, assim como opróprio rio Tamanduateí antes de sua retificaçãoe construção <strong>da</strong> aveni<strong>da</strong>. Porém, a viaexpressa, configura-se como um obstáculoain<strong>da</strong> maior. As travessias existentes são aspassarelas que servem de acesso ao ExpressoTiradentes. Ambas aveni<strong>da</strong>s são obras metropolitanas,que não fogem a regra <strong>da</strong>s grandesestruturas que servem ao conjunto <strong>da</strong> metrópole:a escala local dos espaços produzidospor elas nunca é equaciona<strong>da</strong>, <strong>no</strong> projetoe em sua implantação, e, por isso, dificulta(ou até mesmo impossibilita) a apropriação.


IAPI Baixa<strong>da</strong> do CarmoLegislaçãoespaços públicos entre os blocos, dialogandodiretamente com as superquadras de Brasília.Infelizmente, somente 480 uni<strong>da</strong>des foramconstruí<strong>da</strong>s, distribuí<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s blocos de 4 an<strong>da</strong>res.Os espaços públicos previstos entre osblocos perderam sua caracterização inicial e,atualmente, ou foram apropriados pelos moradoresou se encontram subutilizados. Partedo terre<strong>no</strong> foi destina<strong>da</strong> posteriormente àconstrução do edifício <strong>da</strong> Previdência Social.Acima: Perspectiva do projeto do Conjunto (BONDUKI, 2004)Fotos esquer<strong>da</strong> para direita: espaços entre os blocos de 4 an<strong>da</strong>res apropriados comoestacionamentos; espaços residuais subutilizados; vista do conjunto (arquivo pessoal)seus parâmetros urbanísticos de ocupação.A exceção é a determinação do coeficiente deaproveitamento, que pode chegar ao limite de4,0, isento de pagamento de contraparti<strong>da</strong>.Iniciativa clara ao adensamento construtivo.A Lei 13.885/2004, “estabelece <strong>no</strong>rmascomplementares ao Pla<strong>no</strong> Diretor Estratégico,institui os Pla<strong>no</strong>s Regionais Estratégicos<strong>da</strong>s Subprefeituras, dispõe sobre o Parcelamento,disciplina e ordena o Uso e Ocupaçãodo Solo do Município de São Paulo”. ParaZEIS 3, destacam-se os seguintes artigos:Art. 140 - Nas ZEIS 3, a construção de edificações,a instalação de usos e o parcelamento dosolo deverão atender às seguintes disposições:Entre a ZEIS 3 C028 e o rio TamanduateíO Pla<strong>no</strong> Diretor Estratégico <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de I - <strong>no</strong>s imóveis já edificados anteriormente à aprovação do PDE e que não se en-está implantado o Conjunto ResidencialSão Paulo (Lei 13.430) – aprovado em setemquadram<strong>no</strong>s tipos estabelecidos <strong>no</strong> artigo 136 desta lei, aplicam-se conjuntamen-<strong>da</strong> Baixa<strong>da</strong> do Carmo, projetado em 1942bro de 2002 e previsto pelo Estatuto <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>dete para o caso de reformas com ou sem aumento de área, com ou sem mu<strong>da</strong>nça de uso:pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima e equipe(2001) – prevê a criação de Zonas Especiais a) as exigências do quadro 2/j anexo à parte III desta lei quanto às característepara o Instituto de Aposentadoria e Pensõesde Interesse Social – ZEIS, as quais, segundo ticas de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes em ZEIS 3;dos Industriários - IAPIs. Do projeto original,pouco foi construído. Foi prevista aSituaçãotina<strong>da</strong>s, prioritariamente, à recuperação urba-II - <strong>no</strong>s imóveis que se enquadram <strong>no</strong>s tipos estabelecidos <strong>no</strong> artigo 136 desta lei, a aprovação deseu artigo 170, são “porções do território des-Implantação projetoconstrução de 4.068 uni<strong>da</strong>des habitacionais,nística, à regularização fundiária e produção <strong>no</strong>va edificação ou de reforma, com ou sem aumento de área, com ou sem mu<strong>da</strong>nça de uso, deverábeneficiando por volta de 55 mil pessoas,de Habitações de Interesse Social – HIS ou doobservar a destinação de, <strong>no</strong> mínimo, 80% (oitenta por cento) do total de área construí<strong>da</strong> com-distribuí<strong>da</strong>s em blocos de 4 e 12 pavimentos,Mercado Popular - HMP (...), incluindo a recuperaçãoputável para HIS e HMP, garantindo o mínimo de 40% (quarenta por cento) do total de área cons-com 2 dormitórios em média, podendo serde imóveis degra<strong>da</strong>dos, a provisão de truí<strong>da</strong> computável para HIS e ficando os demais 40% (quarenta por cento) para HIS ou HMP;a<strong>da</strong>ptado para 3 dormitórios, caso a famíliaequipamentos sociais e culturais, espaços públicos,fosse muito grande. O partido, claramenteserviço e comércio de caráter local”. As-III - <strong>no</strong>s imóveis que se enquadram <strong>no</strong>s tipos estabelecidos <strong>no</strong> artigo 136 desta lei, a porcentagemmoder<strong>no</strong>, é refletido através de sua implantação,sim, tal pla<strong>no</strong> somente define os critérios para de 20% (vinte por cento) do total de área construí<strong>da</strong> computável complementar àquela destina<strong>da</strong> a34 com edifícios em lâminas e grandesdelimitação de perímetros sem determinar HIS, conforme disposto <strong>no</strong> inciso II do “caput” deste artigo, poderá ser destina<strong>da</strong> a outros usos, insim,35clusive HMP, observa<strong>da</strong>s as disposições <strong>da</strong>s alíneas “a” e “b” do inciso I do “caput” deste artigo;(...)VI - o coeficiente de aproveitamento mínimo é 0,3 (três décimos);VII - o coeficiente de aproveitamento básico é 1,0 (hum);VIII - o coeficiente de aproveitamento máximo poderá atingir 4,0 (quatro);Art. 185 - Não será exigido recuo mínimo de frente nas zonas ZM-2 e ZM-3, ZMp, ZCP, ZCL, ZCPp,ZCLp, ZPI e ZEIS quando <strong>no</strong> mínimo 50% (cinqüenta por cento) <strong>da</strong> face de quadra em que se situa oimóvel esteja ocupa<strong>da</strong> por edificações <strong>no</strong> alinhamento do logradouro, <strong>no</strong> levantamento aerofotográficodo Município de São Paulo, de 2000.Art. 193 - Nas ZEIS, ressalva<strong>da</strong> a aplicação do decreto específico para HIS e HMP, o gabarito de alturamáxima para as edificações será exigido apenas <strong>no</strong>s lotes com frente para vias com largura inferior a12,00m (doze metros), de acordo com a seguinte fórmula: (L + R) x 1,5 = H máx. onde:L= largura <strong>da</strong> via de acesso;R= recuo de frente;H máx = gabarito de altura máxima <strong>da</strong> edificação.


Anexos a essa lei estão os Pla<strong>no</strong>s Regionais Estratégicos - PREde ca<strong>da</strong> subprefeitura. O Anexo IX é referente à subprefeitura<strong>da</strong> Sé, onde a área de estudo está inseri<strong>da</strong>. Nele, destaca-se:Artigo 40 - São passíveis de parcelamento, edificação e utilização compulsóriosos imóveis não edificados, subutilizados, ou não utilizados, localizadosnas ZEIS 3 demarca<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Mapa 04 integrante deste Livro”População e Densi<strong>da</strong>deO perímetro de estudo está subdividido em14 setores censitários, definidos pelo IBGE <strong>no</strong>Censo 2010, o que possibilitou a coleta maisprecisa de <strong>da</strong>dos sobre a população 1 . São <strong>no</strong>total 8.998 moradores distribuídos em aproxima<strong>da</strong>mente64,7 hectares, resultando em densi<strong>da</strong>depopulacional de aproxima<strong>da</strong>mente 139habitantes por hectare (hab/ha). As maioresdensi<strong>da</strong>des estão localiza<strong>da</strong>s na porção oeste,e não por coincidência, é nessa porção que seconcentra a maioria dos cortiços existentes.fonte: Setores Censitários, Censo 2010, IBGESegundo <strong>da</strong>dos do HABISP, estão inseridosnessa área 53 cortiços, com aproxima<strong>da</strong>mente36540 famílias <strong>no</strong> total 2 e consi-37derando o tamanho médio <strong>da</strong> família (empessoas) como 3,2 (SEADE, 2008), temos umaproximado de 1.728 pessoas encortiça<strong>da</strong>s.fonte: site <strong>da</strong> PMSP1Apenas o setor 355030849000096 abrange mais do que o perímetroestu<strong>da</strong>do. Assim, para ele se estimou a população <strong>da</strong> porçãodentro do perímetro, com uma simples regra de três, pelaqual a população do setor está para sua área, assim como a população<strong>da</strong> quadra inseri<strong>da</strong> <strong>no</strong> perímetro está para a área <strong>da</strong> quadra.2Para três cortiços, o HABISP não possui <strong>da</strong>dos censitários. Assim,foi adotado 10,2 famílias/cortiço, <strong>da</strong>do do PRIH Glicério, 2002.cortiços(fonte: HABISP, 2012)cortiços edificações áreas verdes


Nossa São Paulo | Desigual<strong>da</strong>deO Movimento Nossa São Paulo, lançadoem 2007, teve como intuito “promover iniciativasque pudessem recuperar para a socie<strong>da</strong>deos valores do desenvolvimento sustentável, <strong>da</strong>ética e <strong>da</strong> democracia participativa”. O objetivomaior é promover o diálogo entre populaçãoe gover<strong>no</strong> atuante, formando agen<strong>da</strong>e metas que visem à melhora <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>dede vi<strong>da</strong> de todos. Desde 2010, a organizaçãopassa a chamar Rede Nossa São Paulo.Uso do Solo | Usos ReaisNos estudos do uso do solo, as predominânciasde usos por quadras são muito claras,como mostra o mapeamento produzido peloLUME USP. Ain<strong>da</strong> sim, julgou-se necessárioentender além <strong>da</strong>s predominâncias paratraçar um perfil mais realista <strong>da</strong> área. Dessemodo, o mapeamento dos usos reais do térreofoi de extrema importância para compreenderas ver<strong>da</strong>deiras dinâmicas urbanas atuantes.<strong>da</strong>s ruas, em decorrência dos térreos comerciaise de serviços, é praticamente nula.O “comércio do dia a dia” é escasso, comalguns mercadinhos, açougues e pa<strong>da</strong>rias.Não existe nenhuma farmácia <strong>no</strong> perímetro.As feiras de rua acontecem to<strong>da</strong> quarta-feira,na Rua Dr. Pedro Severia<strong>no</strong>, junto à PraçaAntonio Caruso e todo domingo, na Rua SãoPaulo, entre as ruas Glicério e Teixeira Leite,continuando pela Rua Teixeira Leite até a esquinacom a Barão de Iguapê. A importânciadesse tipo de comércio é que ele pode gerarlaços de confiança entre os moradores e osremédio. É o local do encontro <strong>da</strong>s vizinhas,do bom-dia, <strong>da</strong> troca de informações sobrealgum assunto do bairro ou outro qualquer.A vi<strong>da</strong> cotidiana que gera laços de confiançadeve ser incentiva<strong>da</strong> sempre que possível.A escassez e a pontuali<strong>da</strong>de do comérciocotidia<strong>no</strong> revelam o que pode ser visto an<strong>da</strong>ndopelas ruas do perímetro, com predominânciade trabalhadores nas ruas ao invésde moradores. Junto a isso, podemos arriscardizer que o caráter itinerante dos ocupantesde cortiços do centro de São Paulo, <strong>no</strong> qual semora agora e não se mora mais em um cur-Sé10 – 10,59%8.440- 63%Em sua maioria, os térreos são ocupadosDentro dela se organizou o Observatóriocom funilarias, mecânicas, despachantes,Ci<strong>da</strong>dão, <strong>no</strong> qual uma série de pesquisasEducaçãoempresas de estoque e logística, marcena-sobre as condições de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população sãoIndicadorCrecheEMEIrias, serviços que não dependem de grande38 Distrito(porcentagem atendi<strong>da</strong>)(porcentagem atendi<strong>da</strong>)desenvolvi<strong>da</strong>s, gerando indicadores sociais,movimento de pessoas nas ruas para continuaremfuncionando. Logo, a vivaci<strong>da</strong>de cal em que se vai todo dia, se compra comi<strong>da</strong>, identificação dos seus moradores com ocomerciantes (JACOBS,1961), já que é um lotoespaço de tempo, contribui para a falta de 39Cambuci44,12%76,24%local.ambientais, políticos, econômicos e culturais.Através de análises comparativas é possívelentender as maiores desigual<strong>da</strong>des <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de.Para a área de estudo, localiza<strong>da</strong> <strong>no</strong>s distritosdo Cambuci e <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de, utilizou-se os <strong>da</strong>dosdos dois distritos (pesquisas 2009 e 2010).Os <strong>da</strong>dos considerados mais importantessão aqui destacados. Ca<strong>da</strong> indicador apresentauma comparação em porcentagemcom o total <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e ain<strong>da</strong> a qualificaçãoem baixa, média ou alta desigual<strong>da</strong>de – aquirepresenta<strong>da</strong>s nas tabelas pelas cores vermelha,cinza e azul, respectivamente. A título decomparação, quando necessário, os distritosque apresentam me<strong>no</strong>r desigual<strong>da</strong>de estarãonas tabelas, de acordo com o indicador.legen<strong>da</strong>melhores índices piores indíces médiaIndicadorDistritoCambuciLiber<strong>da</strong>deButantãCangaíbaIndicadorDistritoCambuciLiber<strong>da</strong>deLiber<strong>da</strong>deGuaianazesBarra Fun<strong>da</strong>IndicadorDistritoCambuciLiber<strong>da</strong>deConsolaçãoParelheirosAssistência SocialNº pessoas em situação de ruaNº pessoas em situação de rua– per<strong>no</strong>ite em albergues053 – 0,80%286 – 4,04%128 – 1,94%11 – 0,16%--1 – 0,02%Equipamentos CulturaisPúblicos012 – 5,43%52,42%91,38%77,75%IndicadorDistritoCambuciLiber<strong>da</strong>deJababaquara00474 – 12,83%1258 – 18,21%2.542 – 46,6%0Cultura31 – 6,75%Leitos hospitalares/ mil hab.Nº de pessoas beneficia<strong>da</strong>spor equipamentos municipais0856.218 – 64,20%Saúde92,96%98,01%100%EsporteEquipamento Público EsportivoUBS/ 20 mil hab.20017IndicadorDistritoCambuciLiber<strong>da</strong>deSéItaim BibiNº empreogos – porcentagem emrelação ao total <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de40.638 – 1,02%41.485 – 1,04%93.149 – 2,33%Emprego301.703 – 7,56%desigual<strong>da</strong>de de empregos | distritos(fonte: Observatório Ci<strong>da</strong>dão, 2010)Neste mapa, quanto mais clara a cor do distrito,mais empregos ele concentra.Uso do Solo Predominantepor quadra em 2004(fonte: LUME; A Leste do Centro, 2011)industrialuso especial (hotéis, hospitais., etc)escolasuso coletivo (teatros e clubes, etc)comércio e serviçosresidencialperímetro de estudo


PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTPRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTUsos Reais(fonte: Google Earth Street View)açougueadegaalfaiateasiloassociaçãoauto-escolaauto peçasbancobannersbar | lanchonete | restauranteboxecabeleireiroCETconserto eletrodomésticosdentistadespachantedisk-águaeletropauloescolaescola de futebolescola Maristaescoteirosestacionamentoferro-velhofunilariaimobiliáriaIncubadoraINSSjoalherialanhouseloja de móveisloja de sapatosmarcenariamaterial de construçãoPRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTmercadinhometaismixagem de sompa<strong>da</strong>riapapelariapizzariapolícia militarposto de gasolinareciclagemreligiosoresidencial coletivoresidencial unifamiliarrobóticasapatariaserralheriasindicato40 sub-estação de energia41PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTNGA/SUStapeçariavaziosem usonão identificado*uso mistofeiras de ruaPRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT*em geral, esses espaços estavam com as portas metálicasfecha<strong>da</strong>s, impossibilitando sua identificação


Tipologia HabitacionalEquipamentos PúblicosA população moradora se concentra na tipologia de habitação coletiva, sejam eles cortiçosou IAPIs. As residências unifamiliares estão concentra<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong>s ruas DiogoVaz e Teixeira Mendes. Inclusive, na Rua Teixeira Mendes está localiza<strong>da</strong> uma pequenavila. Os edifícios altos, mais característicos <strong>da</strong> tipologia habitacional atualmentedifundi<strong>da</strong> pelo mercado imobiliário, também estão presentes em peque<strong>no</strong> número, sendocinco condomínios principais, quatro deles seguindo o padrão condomínio-clube.O uso institucional é <strong>no</strong>tável e conta comos edifícios do INSS e o Núcleo de GestãoAssistencial <strong>da</strong> Várzea do Carmo - NGA, querealiza análises clínicas (patologia clínica)e citopatologia, assistência a portadores deHIV, farmácia e pequenas cirurgias. Ain<strong>da</strong>na saúde, fora do perímetro, está localizado oHospital <strong>da</strong>s Clínicas Profº Dr Zeferi<strong>no</strong> Vaz(Rua <strong>da</strong> Filgueira, a <strong>no</strong>rdeste), o Hospital doServidor Público Municipal (Rua Castro Alves,a sudoeste) e a UBS Cambuci (ao sul).ção à população maior de 50 a<strong>no</strong>s. Na ruaTeixeira Leite está a UCRAN - União dosCantadores Repentistas e Apologistas doNordeste, na qual a cultura do repente é pratica<strong>da</strong>e difundi<strong>da</strong> atráves de show e eventos.Foi nessa região, na rua Baraão de Iguapê,que foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong>, pela Madrinha Eunice,em 9 de fevereriro de 1937, a primeiraescola de samba de São Paulo, a Unidosdo Lavapés. Atualmente a escola está <strong>no</strong>Grupo 3 e não possui mais sua quadra.Os ensaios são feitos nas ruas do Glicério.Ain<strong>da</strong> <strong>no</strong>s baixos do Viaduto do Glicérioexiste um ringue de boxe com alguns aparelhosde ginástica e a Associação Minha RuaMinha Casa, que fornece assistência aosmoradores em situação de rua, onde “diariamenteacontecem ativi<strong>da</strong>des de lazer, cultura,trabalho, cui<strong>da</strong>dos pessoais, atendimentopsicológico e prevenção do uso de álcool e dedrogas. Em clima de mutirão entre funcionários,voluntários e povo <strong>da</strong> rua, são prepara<strong>da</strong>srefeições, escrevem cartas, costuram-se asroupas maltrata<strong>da</strong>s, faz-se a barba e cabelo,o que propicia o estabelecimento de vínculos,estimula a quebra de relações de depen-A presença <strong>da</strong> cooperativa de reciclagemCooperglicério <strong>no</strong>s baixos do Viaduto do Glicério,42e <strong>da</strong> Recifran, na Rua Barão de Iguape, dência e a recuperação de sua auto<strong>no</strong>mia”. 1 As escolas e creches presentes na área são 43trouxe à região um caráter próprio, <strong>no</strong> qualescassas. Apenas uma EMEI - Ensi<strong>no</strong> Infantilconcentra quanti<strong>da</strong>de significativa de catadoresDestaca-se também a presença do projeto(251 vagas ofereci<strong>da</strong>s e 244 preenchi<strong>da</strong>s)(associados ou não às cooperativas), sendo Incubadora de Projetos Sociais Auto-Finan-e uma CEI (88 vagas ofereci<strong>da</strong>s e preenchi-alguns deles moradores de rua – alguns moramciados, <strong>no</strong> antigo edifício <strong>da</strong> Gráfica Municipal <strong>da</strong>s). Destaque para o Centro Integrado dena rua durante a semana e retornam às (1941-2005). A incubadora permite o desen-Educação de Jovens e Adultos, responsávelsuas casas na periferia <strong>no</strong>s finais de semana, volvimento de parceria entre a socie<strong>da</strong>de civil por cursos supletivos gratuitos, que oferecejá que, para eles, o deslocamento diário periferia-centroe a prefeitura na criação de projetos pilotos. 775 vagas e atualmente atende 701 pessoas.e centro-periferia não compensa. “Atualmente o local abriga projetos sociaisEssa reali<strong>da</strong>de não pode ser ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong>. Nos como Remanufatura de Computadores, CapacitaçãoNo entor<strong>no</strong>, existem duas CEI (212 vagasbaixos do Viaduto Trinta e Um de Março, emdo Projeto Telecentros, Núcleo Sociam-ofereci<strong>da</strong>s e 208 preechi<strong>da</strong>s), duas EEEFMtipos habitaçãouma ilha viária, está localizado o Ecoponto biental Cambuci e Telecentro Incubadora” 2 . - Ensi<strong>no</strong> Fun<strong>da</strong>mental e Médio e uma única(fonte mapa: Google Earth Street View | HABISP, 2012;fonte fotos:: Google Earth Street View | acervo próprio)Glicério. Cabe aqui comentar que, na maioriaEMEF - Ensi<strong>no</strong> Fun<strong>da</strong>mental (1303 vagasunifamiliar<strong>da</strong>s ruas do perímetro (exceto Rua Sinimbu), Na mesma quadra funciona o Pólo <strong>da</strong> ofereci<strong>da</strong>s e 1032 preenchi<strong>da</strong>s). Além disso,coletivacaminhões de coleta seletiva passam ao me<strong>no</strong>s Terceira I<strong>da</strong>de do Cambuci, que promove também existem dois projetos MOVA - Movimentode Alfabetização de Jovens e Adultos,cortiçosum dia na semana. Os caminhões de coleta uma série de ativi<strong>da</strong>des gratuitas relaciona<strong>da</strong>sa saúde, bem-estar, recreação e educa-com 40 vagas ofereci<strong>da</strong>s e 34 preenchi<strong>da</strong>s 3 viladomiciliar atendem o perímetro diariamente..torres | condomínios1http://amrmc.<strong>blog</strong>spot.com/2www.prefeitura.sp.gov.br/incubadora3O número de vagas nas escolas foi consultado <strong>no</strong> site <strong>da</strong> PMSP


Espaços Livres | Áreas VerdesINSS NGA CooperglicérioEMEIO mapeamento dos espaços livres (nãoconstruídos, públicos ou privados) é importantena medi<strong>da</strong> em que aju<strong>da</strong> a compreendermelhor as possíveis futuras conexões dotecido urba<strong>no</strong> através do espaço público, oslocais onde há concentração de massa construí<strong>da</strong>e os locais onde o espaço livre é maisgeneroso – incluindo a largura <strong>da</strong>s ruas. Opasso seguinte <strong>da</strong> análise é a percepção <strong>da</strong>quanti<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s praças existentese a arborização dessas praças e calça<strong>da</strong>s.Existem apenas cinco praças na área,sendo a maior com não mais de 3.500m². Amaior parte <strong>da</strong> porção oeste, na qual se concentrade forma mais densa a massa construí<strong>da</strong>,apresenta escassez de árvores ao longo<strong>da</strong>s calça<strong>da</strong>s e ausência de praças. Ou seja,o local mais denso – tanto em ocupação dosolo quanto em população, e em concentraçãode cortiços – não apresenta infraestruturade espaços livres e espaços arborizadosde acordo com sua deman<strong>da</strong>. A praça maispróxima dessa porção está a cerca de 120mdo limite <strong>da</strong> área de estudo, porém seu acessoé dificultado pela topografia do terre<strong>no</strong>,que acidenta cerca de 20m em 250m.Na porção leste, por sua vez, ocorre praticamenteo oposto. Nela se concentram aspraças existentes e arborização <strong>da</strong>s calça<strong>da</strong>smais eficientes – apesar de que, em alguns espaçosa arborização <strong>da</strong>s ruas ain<strong>da</strong> necessitade melhorias. Ampliando a escala, o parquemunicipal mais próximo é o Parque <strong>da</strong> Aclimação,a cerca de 3km de distância <strong>da</strong> área.Espaços Livres44 45solo não edificadofonte: PMSPEquipamentos Públicos e Culturais | Escolas(fonte mapa: visitas de campo | PMSP;fonte fotos:: Google Earth Street View | acervo próprio)INSSNGA | HospitalCooperglicério | RECIFRANEcopontoBoxeMinha Rua Minha CasaIncubadora | Pólo <strong>da</strong> 3ª I<strong>da</strong>deUCRANCEIEMEIEMEFEEEFMCIEJA | MOVAParque <strong>da</strong> Aclimação


1. Praça José Luis de Mello MalheiroINDÚSTRIAponto de ônibusesperar / conversarVIADUTObancos + árvoressentar / dormirINSSCET2. Praça Nina Rodriguesponto de ônibus + árvoresesperar / conversarINSSNGAcanteiro arborizadoINSS3. Praça Antonio Carusoponto de ônibus e táxiesperar / conversarEMEIIAPIbancos + árvores+ caminhosconversar / observardormir / brincarsentar / an<strong>da</strong>r bicicletaatravessarPOLÍCIAMILITAR4. Praça Umpei Hira<strong>no</strong>AV. DO ESTADOEXPRESSO TIRADENTESfeira de ruacomprar / conversarENCUBADORApassarelaatravessar / acessar o ônibusSolo | AlagamentosAlagamentos são muito recorrentes na área e reclamação constante dos moradores. Analisandoe espacializando <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Central de Gerenciamento de Enchentes – CGE, disponíveisem seu site para consulta, <strong>no</strong>ta-se que, <strong>no</strong>s baixos dos Viadutos do Glicério e 31 demarço e <strong>no</strong>s encontros <strong>da</strong> rua São Paulo com as ruas do Glicério e Teixeira Leite, os alagamentosocorrem anualmente, em um período amostral de 7 a<strong>no</strong>s (2004 - 2010). O mapa abaixoapresenta a frequência de tais alagamentos ao longo do período amostral: o círculo me<strong>no</strong>rsignificando alagamento em apenas um a<strong>no</strong> e o círculo maior, em todos os 7 a<strong>no</strong>s. Área devárzea e com solo permeável de aproxima<strong>da</strong>mente 6,5%, segundo mapeamento esquemático,começa-se a relacionar o comportamento <strong>da</strong>s águas com o caráter de uso e ocupação do solo.ESTAÇÃOENERGIA46 47bancos + árvores12345. Praça Hélio AnsaldoESCOLA MARISTA | APTOS | COMÉRCIObancos + árvoressentar / dormirCASASIGREJAesca<strong>da</strong>6,5% solo permeável57,5% solo impermeável não edificado36,0% solo impermeável edificado5Áreas Verdes(fonte: Google Earth)praças árvoreslegen<strong>da</strong> análise praças em “vista de pássaro”MORFOLOGIA / EDIFÍCIOSobjetos relacionaisações gera<strong>da</strong>s(fonte: metodologia utiliza<strong>da</strong> em ROSA, 2011)Alagamentos(fonte: CGE)frequância de alagamentos (em número de a<strong>no</strong>s)1 2 3 4 5 6 7


Fluxos Principais | ÔnibusAlcance Linhas de ônibus(fonte: SPTrans)Mapeamento <strong>da</strong>s linhas de ônibusque passam pelas ruas do perímetroe seu real alcance <strong>no</strong> tecido urba<strong>no</strong>.Fluxos Principais | Automóveis48 49Fluxos | Ônibus(fonte: SPTrans)ônibus sentido centropara<strong>da</strong>sônibus sentido bairroFluxos | Automóveisvias expressasvias coletoras


IPTU ProgressivoEm 24 de setembro de 2011, a Prefeitura de São Paulo divulgou, através do Diário Oficial, aLista de Imóveis Notificados com IPTU Progressivo <strong>no</strong> Tempo. Previsto <strong>no</strong> Estatuto <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de,esse instrumento visa à ocupação de imóveis considerados subutilizados, aplicando a função<strong>social</strong> <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de, de maneira a evitar que o cenário atual de edifícios vazios esperandovalorização <strong>da</strong> terra seja minimizado, e posteriormente, erradicado. A lista divulga<strong>da</strong> tem focoem terre<strong>no</strong>s localizados em ZEIS e em perímetros de Operação Urbana Consorcia<strong>da</strong> – OUC.Maquete Situação | Modelo 3DNo sentido de entender a morfologia tanto do terre<strong>no</strong> quanto <strong>da</strong> massa construí<strong>da</strong>,a maquete física, em 1: 2000, foi definitiva para a compreensão <strong>da</strong> situação devárzea e como o terre<strong>no</strong> se comporta em direção ao planalto. O modelo 3D eletrônico,por sua vez, representa bem a morfologia dos edifícios que apresentam baixogabarito em geral, mesmo os de uso misto. Os edifícios mais altos são residenciais.50 51IPTU Progressivo(fonte: Diário Oficial, set/2011)imóveis <strong>no</strong>tificados edificações áreas verdes


Estudos de InsolaçãoSolstício de Inver<strong>no</strong>9hMedições de Variáveis Climáticas | LABAUTAs medições <strong>da</strong>s variáveis climáticas foram realiza<strong>da</strong>s pelos alu<strong>no</strong>s <strong>da</strong> pós-graduação <strong>da</strong>FAU USP <strong>no</strong> dia 26 de <strong>no</strong>vembro de 2011, em dois pontos distintos, <strong>da</strong>s 7h às 17h. O primeiro,na calça<strong>da</strong> <strong>da</strong> Rua Leopoldo Miguez e o segundo, na Praça Antônio Caruso. O diaem questão apresentava céu parcialmente encoberto. A seguir, as tabelas e <strong>da</strong>dos obtidos<strong>da</strong>s medições. Uma análise mais qualitativa desses <strong>da</strong>dos será desenvolvi<strong>da</strong> mais à frente,na discussão de conforto térmico exter<strong>no</strong>, dentro <strong>da</strong> Análise de Quali<strong>da</strong>de SocioAmbiental.Rua Leopoldo Miguez (P1)9h15h52 5315hSolstício de Verão9hfator de visão de céu | 8h9h15h15h


Praça Antonio Caruso (P2)Antecedentes de atuação <strong>no</strong> GlicérioPerímetro de Reintegração Integra<strong>da</strong> doHabitat – PRIH“O Programa PRIHs, desenvolvido pela Secretariade Habitação de São Paulo (SEHAB), temcomo objetivo a melhoria <strong>da</strong>s condições de habitaçãoem perímetros localizados na área central,selecionados por apresentarem um quadro de degra<strong>da</strong>ção<strong>ambiental</strong>, grande número de cortiços ede imóveis vazios ou subutilizados. A particulari<strong>da</strong>dedo Programa é que to<strong>da</strong>s as ações e projetossão definidos com a participação <strong>da</strong> população,através de instâncias participativas apoia<strong>da</strong>s e articula<strong>da</strong>spor uma equipe local do poder público -Ain<strong>da</strong> em 2002, foi desenvolvido, pelaAssessoria Técnica Peabiru, um estudo preliminarsobre o perímetro do que se convencio<strong>no</strong>u chamar de Glicérião e Glicério Novo, entãore<strong>no</strong>meado de perímetro A. O perímetro A engloba parte do perímetro adotado nesteTFG, mais especificamente, a ZEIS 3 C028. Como forma de financiamento para a provisãoComo forma de financiamento para a provisão habitacional, o projeto apontavatrês caminhos possíveis: o programa PAR-CEF, programa de referência na épocapara atuação em áreas centrais, financiado pela Caixa Econômica Federal; o PAC--CDHU, ou Programa de Atuação em Cortiço desenvolvido pela Companhia deDesenvolvimento Habitacional e Urba<strong>no</strong> do Estado de São Paulo, com financiamento doBID; ou ain<strong>da</strong> o uso de recursos provenientes do Fundo Municipal de Habitação – FMH.54 o Escritório Antena. Além disso, esses perímetros55foram demarcados como ZEIS 3 <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> DiretorMunicipal, o que proporciona o respaldo legalpara a produção de habitação <strong>social</strong>” (LABHAB)Glicériofator de visão de céu | 8hO PRIH Glicério foi desenvolvido pelospesquisadores do LABHAB (2003/04) como objetivo de traçar o perfil socioterritorialdo espaço para “fornecer diretrizes priori<strong>da</strong>desde intervenção física e habitacional”. Tinhacomo perímetro de atuação as atuais ZEIS3 CO27 e CO28. Foram feitos levantamentosfísico-territoriais, mapeamento de liderançascomunitárias e oficinas de sensibilização.No mesmo período, o LABPARCrealizava o levantamento dos espaços livrese áreas verdes, com o mesmo objetivo.Glicério NovoGlicériãoperímetro PRIH Glicério(fonte: Fórum de Desenvolvimento Local do Glicério)


Buscou-se trabalhar sobre os preceitos <strong>da</strong>ZEIS, que haviam há pouco sido previstas <strong>no</strong>Pla<strong>no</strong> Diretor do Município, também em 2002e com a máxima utilização dos instrumentosprevistos pelo Estatuto <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de, em 2001.O projeto tinha como programa básicoatuação sobre a precarie<strong>da</strong>de habitacionalapresenta<strong>da</strong>. Com base <strong>no</strong>s <strong>da</strong>dos coletadosanteriormente pela equipe do LABHAB, identificou-seque a deman<strong>da</strong> ia além dos cortiçose moradias precárias, abrangendo tambémuma significativa população em situação derua, que deveria ser contempla<strong>da</strong>. Além <strong>da</strong>questão habitacional, outros usos e destinaçõestambém entraram em pauta, levandoOs mapas 06 e 07, do estudo preliminar, indicam a implantação geral do projeto.Nota-se de primeira a transposição <strong>da</strong> grande quadra ocupa<strong>da</strong> quase totalmentepela Eletropaulo, através <strong>da</strong> abertura de três <strong>no</strong>vas ruas. Para tanto, algunsdos galpões <strong>da</strong> Eletropaulo deveriam ser demolidos. A proposta visa, com essapremissa, à criação de <strong>no</strong>vas testa<strong>da</strong>s para abrigar os <strong>no</strong>vos edifícios habitacionais, além, éclaro, de vencer o obstáculo que a grande quadra <strong>da</strong> Eletropaulo incide na vizinhança.Porém, a implantação dos edifícios habitacionais nesses espaços, e também em alguns outroslotes do perímetro, segue o mesmo padrão de implantação dos ditos “condomínios fechados”,ocupando o miolo do lote com espaço coletivo/ público em volta <strong>da</strong>s torres habitacionais.Tal proposta se mostra ingênua, na medi<strong>da</strong> em que não dialoga com a morfologia existentee não impede o futuro – e possível – muramento do perímetro onde se localizam as torres.Outro ponto fraco do projeto é a atuaçãosobre o espaço público e áreas verdes. Oueles estão espacializados entre os edifícioshabitacionais, ou em tími<strong>da</strong>s praças. Talvez,o fato se deva à separação de frentes de trabalho,pela qual as áreas públicas e verdesficaram sobre a tutela do LABPARC que desenvolveuuma proposta em conjunto como Peabiru, <strong>da</strong> qual falar-se-á mais adiante.De qualquer forma, o projeto apresentaO projeto se dividia em duas fases, sendo a Proposta A, a principal intervenção, enquantoseu ponto positivo nas intervenções pontuais,a Proposta B, de arremate do projeto como um todo. Estavam previstas construções <strong>no</strong>vas,quase de lote a lote, tanto em construçõesreformas e reciclagem de edifícios, aplicação <strong>da</strong> Lei Moura <strong>no</strong>s cortiços passíveis de melhorias<strong>no</strong>vas quanto em reformas dos já existentes.e agrupamento de lotes. Através dos <strong>da</strong>dos do Censo 2000 (IBGE), estimou-se uma deman<strong>da</strong>Ao longo de to<strong>da</strong> a área foram feitos ensaiosde 1.456 famílias - sendo 244 de cortiços, 500 de albergues e 712 de incremento popu-de ocupação em diversos lotes mais condi-56 sempre em consideração que o uso habitaciolacional,tendo como critério o adensamento <strong>da</strong> área em 200 habitantes/hectare (densi<strong>da</strong>dezentes com a morfologia local. A previsão do 57nal sempre acompanha todos os outros usosque uma ci<strong>da</strong>de pressupõe, ain<strong>da</strong> mais em setratando de uma área central. Desse modo,o programa se amplia, <strong>no</strong>s seguintes itens:1. Diversificar o uso comercial e de serviçosvalendo-se <strong>da</strong> utilização dos térreos<strong>da</strong>s edificações existentes e <strong>no</strong>vas, característica<strong>da</strong> área central de São Paulo. O aumento<strong>no</strong> número de estabelecimentos dessacategoria geraria diversi<strong>da</strong>de de usos,maior oferta para os moradores e usuários<strong>da</strong> área e aumento <strong>da</strong> oferta de empregos.A ativi<strong>da</strong>de de coleta e reciclagem de materiaisfoi ti<strong>da</strong> como prioritária para a área.2. Previsão de equipamentos públicos, jáque a área mostra-se extremamente carente(inclusive, até hoje) com potencialização <strong>da</strong>siniciativas locais. As propostas são: creche,equipamento semelhante ao Poupatempo,restaurante popular, realocação <strong>da</strong> Escola deSamba Unidos dos Lavapés e <strong>da</strong> UCRAN,e facilitação do acesso ao acervo <strong>da</strong> Light.3. Aumento <strong>da</strong> área permeável facilitandoa absorção <strong>da</strong> água <strong>da</strong>s chuvas pelosolo, evitando alagamentos, e criação deespaços públicos de lazer e uso cotidia<strong>no</strong>.média dos distritos <strong>da</strong> Santa Cecília e República, na época, também segundo o Censo). Oprojeto proveria 1.893 uni<strong>da</strong>des habitacionais <strong>no</strong> total, tendo um saldo positivo de 437 UH.restaurante popular e do Poupatempo <strong>no</strong>sedifícios do INSS, na Rua São Paulo, reforçao caráter de pólo institucional que a áreacircula<strong>da</strong> possui, em conjunto com o Núcleode Gestão Assistencial e com o edifício<strong>da</strong> Previdência Social. Esse poderia ser umgrande impulso à requalificação <strong>da</strong>s praçasadjacentes e ao fluxo e acesso de pedestres.Além de propor mais uni<strong>da</strong>des habitacionais,a proposta B, cria <strong>no</strong>s galpões <strong>da</strong>Eletropaulo, um Centro de Cultura e Lazer.


Sobre a proposta desenvolvi<strong>da</strong> peloLABPARC, sobre coordenação dos professoresdoutores Catharina Pinheiro Cordeirodos Santos Lima e Vladimir Bartalini,observa-se o levantamento minucioso deruas e espaços públicos, para então se proporintervenções pontuais com partido fun<strong>da</strong>mentadona melhoria imediata <strong>no</strong> caminhodo pedestre e <strong>no</strong>s usos cotidia<strong>no</strong>sdo espaço. Algumas <strong>da</strong>s propostas são:1. Padronização <strong>da</strong> pavimentação;2. Alargamento de calça<strong>da</strong>s;3. Tratamento <strong>da</strong>s praças existentes;4. Arborização de calça<strong>da</strong>s e canteiros;5. Tratamento dos baixos do viaduto <strong>da</strong> Ligação Leste-Oeste como local de apropriaçãopública, favorecendo inclusive a ligação entre os “dois Glicérios”;6. Criação de percurso do pedestre que ligaria o Glicério com o Glicério Novo, e aporção oeste com a porção leste do Rio Tamanduateí.TFG Um projeto para o GlicérioOs baixos do viaduto também são abor<strong>da</strong>dospela arquiteta Márcia Endrighi emseu Trabalho Final de Graduação, defendidoem junho de 2011. O trabalho consisteem proposta urbanística para o Glicério e oGlicério Novo – utilizando aqui a <strong>no</strong>menclaturaadota<strong>da</strong> pelo PRIH – e desenvolvimentode projeto de escola, teatro e habitação.“A principal diretriz urbanística do projetoé a conexão de ambas as partes do Glicério,com a valorização paisagística <strong>da</strong> conexão entrea Rua Conde de Sarze<strong>da</strong>s (área de intensacirculação devido ao comércio religioso) através<strong>da</strong> esca<strong>da</strong>ria <strong>da</strong> Rua Anita Ferraz, passando pelasimportantes e desvaloriza<strong>da</strong>s vilas <strong>da</strong> região,fomentando os usos embaixo do viaduto e conectandocom a área de projeto <strong>da</strong>s edificações”Para facilitar o acesso de pedestres eveículos entre os “Glicérios”, foi propostaa abertura de uma rua ligando a Rua Dr.Lund com a Rua São Paulo, passando pelosbaixos do viaduto. Para tanto foi necessárioa demolição de alguns galpões de baixo gabarito58<strong>da</strong> Rua São Paulo. Dando continui-<strong>da</strong>de a esse trajeto, se propõe um calçadão59proposta urbanística(fonte: TFG Um projeto para o Glicério, 2011)até a esca<strong>da</strong>ria <strong>da</strong> Rua Anita Ferraz, comcomércio, praças com equipamentos e escolatécnica de médio porte diurna e <strong>no</strong>turna,suscitando o uso contínuo ao longo do dia.Sob o viaduto foi preserva<strong>da</strong> o edifício<strong>da</strong> Associação Minha Casa Minha Ruae proposta uma quadra poliesportiva comarquibanca<strong>da</strong>, além de uma praça com diversosequipamentos. Ligando os baixos doviaduto e a Rua São Paulo foi cria<strong>da</strong> tambémuma praça que faz parte do programado teatro de bairro localizado na quadra <strong>da</strong>frente. Esse peque<strong>no</strong> teatro de bairro, faz “referênciadistante ao antigo Teatro São Paulo,demolido durante a construção do Viaduto”.Os casarões encortiçados <strong>da</strong> Rua São Pauloe Rua Sinimbu seriam reformados e transformadosem escola de ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mentale médio, escritórios, comércio e oficinas. Ascasas gemina<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rua Lins também seriamreforma<strong>da</strong>s abrigando além <strong>da</strong> habitação,comércio e escritórios <strong>da</strong>ndo ênfaseà morfologia de vila já existente. Na mesmaquadra dos casarões, com a demolição dealgumas habitações precárias e remembramentode lotes, foi possível propor três edifícioshabitacionais com provisão de 54 uni<strong>da</strong>des<strong>no</strong> total. Ca<strong>da</strong> edifício ou bloco, tem26 uni<strong>da</strong>des de 50m² e 4 uni<strong>da</strong>des de 70m².proposta LABPARC | PRIH Glicério(fonte: Abrindo Espaço na Metrópole.Projetos para espaços públicos <strong>no</strong> centro de São Paulo)O pla<strong>no</strong> urbanístico proposto por EN-DRIGHI se baseia na premissa <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>dedo espaço público, na qual a ligaçãoentre os diversos usos propostos se dá por


implantação casarões reformados(fonte: TFG Um projeto para o Glicério, 2011)Consultas PúblicasNo que se refere às consultas públicas eoficinas, devido à impossibili<strong>da</strong>de do trabalhoem questão desenvolvê-las em decorrênciade tempo e acesso à população, serãoadota<strong>da</strong>s as informações levanta<strong>da</strong>s peloPRIH, 2004. Essas informações foram obti<strong>da</strong>spor questionário e oficinas de sensibilização.Principais Sonhos para o bairro:PESQUISA QUESTIONÁRIOAcesso a moradia digna; limpeza, existênciade um Centro Cultural; acesso ao la-Os problemas mais graves do bairro apontadospela população foram: moradia, 20%; zer; educação; emprego; segurança; áreameio de praças, calçadões, ruas e calça<strong>da</strong>s.violência, 13,6%; falta de políticas públicas, de lazer para crianças; conscientização/É desse modo que a proposta se consoli<strong>da</strong>12,8%; degra<strong>da</strong>ção do bairro, 11,2%; lixo mobilização popular; implementação doevidenciando escolhas e partidos de projetonas ruas, 9,6%; alagamentos, 8%; desemprego,7,2%; pobreza extrema <strong>da</strong> população, cortiços; condições dignas de vi<strong>da</strong>; coo-Programa de Reabilitação; eliminação dosacertados. Como exemplo, temos a transpo-60 61sição <strong>da</strong> barreira forma<strong>da</strong> pelo viaduto <strong>da</strong>Ligação Leste-Oeste e apropriação de seusbaixos como praça pública com equipamentos;retrofit de edifícios de valor arquitetônicoque resgata a memória do bairroe promove <strong>no</strong>vo uso ao edifício, aju<strong>da</strong>ndona sua preservação; e provisão de habitaçãode interesse <strong>social</strong>, carência clara <strong>da</strong> área.A única consideração que faço aqui é emrelação à implantação dos blocos de HIS queresultam em diversos espaços residuais semusos claros definidos e ao não aproveitamentototal do coeficiente de aproveitamento previstoem áreas de ZEIS 3. Sobre isso, ENDRI-GHI, em sua banca final, defendeu a propostade baixo gabarito, priorizando a continui<strong>da</strong>de<strong>da</strong> morfologia típica do bairro, em detrimentodo máximo aproveitamento do CA.praça proposta(fonte: TFG Um projeto para o Glicério, 2011)5,6%; tráfico de drogas, 4,8%; consumo dedrogas, 4% e desmobilização popular, 2,4%.Como solução se sugeri<strong>da</strong> para a resoluçãode tais problemas: ações <strong>da</strong> Prefeitura/políticas públicas, 41%; conscientização/orientação <strong>da</strong> população, 17%; resolução deproblemas estruturais do país, 13%; punições/atuação<strong>da</strong> justiça, 9%; organização/mobilização <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, 9%; investimentosdo setor privado, 2%; 9% não responderamou não sabiam qual a melhor opção.Nota-se o conhecimento, por parte <strong>da</strong>população, do abando<strong>no</strong> <strong>da</strong> área em questãode políticas públicas e <strong>da</strong> importânciaatribuí<strong>da</strong> a tais políticas para melhorias.Principais Aspectos Positivos:Localização/infraestrutura; a própria comuni<strong>da</strong>de;pessoas confiantes nas melhorias;existência do Pólo <strong>da</strong> Terceira I<strong>da</strong>de; espaçosinstitucionais existentes; histórias do bairro;usos diversificados.perativas/ programas de geração de ren<strong>da</strong>;melhores condições de vi<strong>da</strong> para populaçãoem situação de rua; policiamento;


OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃOAs oficinas foram realiza<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s dias 13 e14 de fevereiro de 2004, com a presença de 68pessoas entre moradores, proprietários, membrosde enti<strong>da</strong>des, trabalhadores e comerciantes- sendo 75% dos participantes moradores.Atuação do MercadoCom base <strong>no</strong> levantamento feito porSHIMBO em seu pós-doutorado, concluídoem 2011, identificamos a produção recentede habitação na área central e principalmentena área de estudo e seu entor<strong>no</strong>. Com o escopode trabalho de 2001-2010, SHIMBO mapeouos empreendimentos de HMP (na áreacentral e em ZEIS 3, produzidos pelo mercado)e de HIS (em ZEIS 3, produzidos pelaCDHU). Para este trabalho, elencaram-se osempreendimentos mais próximos à área detrabalho e os inseridos em seu perímetro.HIS e HMP na área central(fonte: PRE Sé e Mooca, 2004 | SHIMBO,2011)ZEIS 3 HMP HMP (em ZEIS 3) HIS(em ZEIS3)Conclusões:1. Atuação <strong>da</strong> CDHU mais expressiva<strong>no</strong> Brás, Belém, Pari, BomRetiro, Bela Vista, Santa Cecília.2. Atuação do Mercado na Mooca,Belém, Santa Cecília, Liber<strong>da</strong>de.3. Desinteresse tanto do mercado quantodo Estado na ZEIS 3 C028, que apresentasomente dois empreendimentos:um de HMP, à Rua Conselheiro Furtado,e um de HIS, República <strong>da</strong> Melhor I<strong>da</strong>de,exclusivo para maiores de 60 a<strong>no</strong>s.4. Melhora na zeladoria urbana.5. Carência de linhas de ônibus.6. Falta de equipamentos urba<strong>no</strong>s de capacitaçãode trabalhadores, bem como de postosde saúde, hospitais, áreas verdes, assistência<strong>social</strong> e saúde mental, empregos.Aspectos positivos:1. Proximi<strong>da</strong>de com o Centro2. Presença de serviços como o PoupaTempo <strong>da</strong> Sé3. Feira livre4. Hospital Nossa Senhora <strong>da</strong> Glória5. Colégios6. INSS7. Ativi<strong>da</strong>de comercial8. Arquitetura de casarõesSoluções Propostas:1. Arborização <strong>da</strong>s ruas2. Recuperação de áreas verdes3. Adequação e melhoria dos locais utilizadospara ativi<strong>da</strong>de de separação e reciclagemde materiais4. Educação <strong>ambiental</strong>5. Fiscalização e controle dos ferros velhose depósitos de sucata clandesti<strong>no</strong>s6. Maior organização dos depósitos dereciclados7. Educação e assistência às crianças derua8. Fiscalização e melhoria <strong>da</strong>s condiçõesdos cortiçosAlguns dos problemas apontados:1. Em questão de moradia, a quali<strong>da</strong>de eas condições de vi<strong>da</strong> <strong>no</strong>s cortiços foram levanta<strong>da</strong>scomo de extrema importância, além<strong>da</strong>s condições dos moradores em situação derua.2. A degra<strong>da</strong>ção física, <strong>ambiental</strong> e urbana<strong>da</strong> região, principalmente <strong>da</strong>s áreas públicas.3. Lixo espalhado pelas ruas que resulta62 em enchentes.9. Construção de Conjuntos Habitacio-63nais/ Locação Social10. Centro Cultural11. Palco permanente para apresentação12. Rádio Comunitária13. Acesso de pedestres para a região <strong>da</strong>Mooca14. Espaço de educação física paracrianças e lazer para adultos e crianças15. Biblioteca16. Solução para enchentes com melhoriado saneamento e drenagem17. Melhoria dos passeios18. Semáforo para pedestres19. Vale transporte para trabalhadoresautô<strong>no</strong>mos e albergados20. Maior participação por parte <strong>da</strong>população


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 22500 Orientation: -5.4°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 71.4°VSA: 0.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°225°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 22501 Orientation: -97.8°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 163.8°VSA: 180.0°315°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°225°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 9476 Orientation: 18.4°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 47.5°VSA: 0.0°315°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°181818Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 26691 Orientation: 83.0°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: -17.0°VSA: 0.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°18171717330°210°330°210°330°210°17330°210°16161616151515345°195°345°195°345°195°15141414345°195°1413131313N180°N10°20°30°40°50°60°70°80°12180°N10°20°30°40°50°60°70°80°12180°10°20°30°40°50°60°70°80°12N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121111111115°10165°15°10165°15°10165°15°10165°999930°8150°30°8150°30°8150°30°8150°777745°6135°45°6135°45°6135°45°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 22505 Orientation: 115.1°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: -49.1°VSA: 0.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°270°1st Oct18300°1st Jul1st Aug285°1st Sep1st 255° Nov1st Dec240°17330°210°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 19832 Orientation: -7.1°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 73.1°VSA: 0.1°315°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 26695 Orientation: -73.5°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 139.4°VSA: 180.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°18225°181716330°210°151716345°195°330°210°151416345°195°131415N180°345°195°10°20°30°40°50°60°70°80°121314N11180°1310°20°30°40°50°60°70°80°1215°10165°N180°1110°20°30°40°50°60°70°80°1291115°10165°930°8150°15°10165°9730°8150°45°6135°30°8150°7745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°45°6135°60°60°1st Jun1st 75° May1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 26692 Orientation: 6.0°, 0.0°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: 60.0°VSA: 0.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 26693 Orientation: 151.3°, -48.6°Sun Position: 66.0°, 0.0°HSA: -85.3°VSA: 0.2°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 06:45Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Fase 1 | Análise + SínteseAnálise Quali<strong>da</strong>de SocioAmbientalNessa fase do trabalho, foi feita a análise<strong>da</strong> área levando em consideração ca<strong>da</strong> critériodefinido anteriormente na tabela de ExigênciasHumanas (pág. 20). Essa análise nãoapresenta caráter de check-list - com simplesobjetivo de identificar o que está correto ounão -, mas, sim, a tentativa de entender ocomportamento do lugar em relação ao que,teoricamente, se definiu como ideal e desejável.A partir dela, foi possível entender asdeficiências, quali<strong>da</strong>des e potenciali<strong>da</strong>desdo perímetro, reconhecendo questões além<strong>da</strong>quelas aponta<strong>da</strong>s <strong>no</strong> levantamento geral.Evitando a repetição <strong>da</strong> tabela, mas com apreocupação de associar a análise claramenteàs exigências humanas, montou-se o seguinteesquema para ca<strong>da</strong> critério. Para as variáveise os critérios sociourba<strong>no</strong>s, se associaráa cor roxa. Para as ambientais, a cor verde.Exigência HumanaVariável Sócio-Urbana ou AmbientalCritério de análiseAnálise Quali<strong>da</strong>de SocioAmbientalSalubri<strong>da</strong>deAdensamento PopulacionalDensi<strong>da</strong>de populacional máxima possívelA densi<strong>da</strong>de atual do perímetro foi determina<strong>da</strong>pelos <strong>da</strong>dos populacionais doCenso 2010 (IBGE) e pelo cálculo <strong>da</strong> áreade estudo na base do GEGRAN. Com139 hab/ha, apresenta densi<strong>da</strong>de baixa.Rua São Paulo - facha<strong>da</strong> Sulnão recebe sol <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>Rua Sinimbufacha<strong>da</strong> Leste4h de solRua do Glicériofacha<strong>da</strong> Oeste1h de solRua Diogo Vaz - facha<strong>da</strong> Sulnão recebe sol <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>Logo, o potencial de adensamento <strong>da</strong>área é evidente. Ain<strong>da</strong> mais quando seSalubri<strong>da</strong>de<strong>no</strong>ta que somente o lote <strong>da</strong> AES Eletro-Disponibili<strong>da</strong>de de vento66 67paulo possui aproxima<strong>da</strong>mente 10ha deárea e nenhuma uni<strong>da</strong>de habitacional.Salubri<strong>da</strong>deAcesso ao solDisponibili<strong>da</strong>de de iluminação natural2 horas de sol <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>As facha<strong>da</strong>s que apresentaram me<strong>no</strong>r incidênciade sol <strong>no</strong>s estudos de insolação foramescolhi<strong>da</strong>s para serem analisa<strong>da</strong>s sob o critériode 2 horas mínimas de exposição. Através<strong>da</strong> produção de máscaras solares pelo softwareAutodesk Ecotect, foi possível quantificaro tempo de sol recebido por ca<strong>da</strong> uma delas.Rua Barão de Iguapê Rua dos Lavapésfacha<strong>da</strong> Sulfacha<strong>da</strong> Sulnão recebem sol <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>Rua Espíritafacha<strong>da</strong> Oeste4h de solRua Justo Azambujafacha<strong>da</strong> Leste2h de solMétodo de simulação com aplicativo CFD/CFXTipologia Lâmina – maior permeabili<strong>da</strong>de verifica<strong>da</strong>Os estudos do comportamento do ventoem espaços urba<strong>no</strong>s e de suas conseqüênciaspara o conforto huma<strong>no</strong> podemser feitos pelo software CFD/CFX. Devidoà impossibili<strong>da</strong>de de trabalhar com tal software(que não é disponibilizado gratuitamente),a análise se restringe ao estudo dosventos dominantes, os quais para São Paulo,tem direção predominante sul e sudeste.O baixo gabarito <strong>da</strong> grande maioriados edifícios não se apresenta como obstáculopara circulação do ar. Ressalta-se aocupação predominante sem recuos lateraisque dificulta a circulação de ar pelosedifícios. Exceção são os edifícios lâminado IAPI (melhor estu<strong>da</strong>dos na pág. 71)


<strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong>Acesso ao solDisponibili<strong>da</strong>de de iluminação naturalÍndice TEPO ideal na análise utilizando o índiceTEP é que os <strong>da</strong>dos sejam coletados aolongo de um período pré-determinado,de preferência em diversas épocas do a<strong>no</strong>.Devido à impossibili<strong>da</strong>de de realizar váriasmedições ao longo do a<strong>no</strong>, foi feita aanálise dos <strong>da</strong>dos para um dia específico,o que não invali<strong>da</strong> algumas conclusões:<strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong>Disponibili<strong>da</strong>de de ventoVeloci<strong>da</strong>de do ar entre 3,5m/s e 5,0 m/s<strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong>Disponibili<strong>da</strong>de de áreas verdesÁrea verde >1.000m² a dist.< 200mÁrea verde >5.000m² a dist.< 750mÁrea verde >1ha a distância < 2KmÁrea verde >10ha a dist. < 4Km6h7h8h9h10h11h12h13h14h15h16h- o ponto 2 de medição era muito mais ar-Tar (ºC)2021212224242628283030Trm (ºC)2022222434293545363539borizado que o ponto 1 (como é possível <strong>no</strong>tarárea verde edifícios atendidosUr (%)7470727060605544403638nas fotos de fator de visão do céu, pág. 54).Var (m/s)111,80,50,70,91,81,82,20,71Logo, devido à presença <strong>da</strong>s árvores, os ín-Tm = 19,3 ºC (valor de referência adotado caso não haja disponibili<strong>da</strong>de de <strong>da</strong>dos)Tm (ºC)19,319,319,319,319,319,319,319,319,319,319,3dices de umi<strong>da</strong>de relativa são maiores, o que60% em pé - M = 1,3; 20% an<strong>da</strong>ndo - M = 1,6; 20% sentado - M =1,0 / fonte: tabela 8-6, MONTEIRO, p 218faz com que os resultados estejam muito maispraça Almei<strong>da</strong> JuniorM (met)1,31,31,31,31,31,31,31,31,31,31,3condições climáticas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Paulo”.Essas variáveis são temperatura do arpróximos <strong>da</strong> sensação de pouco frio e frio. 2.300m² | 200m67% com 0,5 clo; 24% com 1,0 clo(fonte:base GEGRAN; Google Earth)68 69Icl (clo)TEP (1)TEP (2)Tar (ºC)Trm (ºC)Ur (%)Var (m/s)Tm = 19,3 oC (valor de referência adotato caso não haja disponibili<strong>da</strong>de de <strong>da</strong>dos)Tm (ºC)49% em pé - M = 1,3; 24% an<strong>da</strong>ndo - M = 1,6; 15% sentado - M =1,0; 12% bicicleta - M = 2,0 (fonte: tabela 8-6, MONTEIRO, p 218)M (met)67% com 0,5 clo; 24% com 1,0 cloIcl (clo)TEP (1)TEP (2)MEDIÇÕES CAMBUCIPONTO 1 - medição em 26/10/20110,519,8358leve frio16,03864pouco frioMEDIÇÕES CAMBUCIPONTO 2 - medição em 26/10/20116h202076119,31,30,519,9962leve frio16,19904pouco frio0,521,0322leve frio17,23504pouco frio7h2122741,819,31,30,519,4954leve frio15,69824pouco frio0,519,335pouco frio15,53784pouco frio8h2121785,219,31,30,511,4042frio7,60704frio0,523,7104neutro19,91324leve frio9h2123752,119,31,30,519,3962pouco frio15,59904pouco frio0,528,5816pouco calor24,78444neutro10h232874319,31,30,520,7778leve frio16,98064pouco frio0,525,5312leve calor21,73404neutro11h2327703,619,31,30,5escala de faixas interpretativasextremo frio18,5466pouco frio14,74944pouco frio0,527,1092leve calor23,31204neutro12h2430654,119,31,30,519,019pouco frio15,22184pouco friomuito frio0,532,3646pouco calor28,56744pouco calor13h263058319,31,30,521,9774neutro18,18024pouco friofrio0,526,4602leve calor22,66304neutro14h273052319,31,30,521,979neutro18,18184pouco friopouco frio0,530,0708pouco calor26,27364leve calor15h273050519,31,30,517,1746pouco frio13,37744pouco frioleve frio0,531,6034pouco calor27,80624pouco calor16h2830482,619,31,30,523,0698neutro19,27264pouco frioneutroleve calorpouco calorA primeira equação proposta por MON-TEIRO para determinar a temperaturaequivalente percebi<strong>da</strong> (TEP) apresenta “asquatro variáveis comumente utiliza<strong>da</strong>s emestudos de conforto térmico e possibilita,para situações gerais, dentro dos limitesapresentados, a predição <strong>da</strong>s sensaçõestérmicas para uma população a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> às(t ar), temperatura radiante média (t rm), umi<strong>da</strong>derelativa (ur) e veloci<strong>da</strong>de do ar (v ar).TEP = -3,777 + 0,4828. t ar+ 0,5172. t rm+ 0,0802. ur – 2,322.v arA segun<strong>da</strong> equação considera to<strong>da</strong>s as variáveisanteriores e mais temperatura média anual(t m), valor de taxa metabólica (M ou met) e ovalor aproximado de isolamento <strong>da</strong> roupa (I cl).TEP = -29,877 + 0,4828. t ar+ 0,5172. t rm+ 0,0802. ur – 2,322.v ar-0,1742.t m+ 5,118.M + 38,023.I clcalormuito calorextremo calorForam aplica<strong>da</strong>s ambas para os doispontos, <strong>no</strong>s quais, foram feitas as medições<strong>no</strong> dia 26 de outubro de 2011.Nota-se leve mu<strong>da</strong>nça <strong>no</strong>s resultados,segundo a escala de faixas interpretativas propostapor MONTEIRO (vide legen<strong>da</strong> acima).- a diferença dos resultados de umponto para outro se dá principalmenteà veloci<strong>da</strong>de do ar (v ar), que <strong>no</strong> ponto2 apresenta índices pouco maiores.As médias <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de do ar para o dia26/10/11 foram:Média V ar(ponto 1) = 1,22 m/sMédia V ar(ponto 2) = 3,12 m/sNo ponto 2, os ventos chegaram a 5,2m/s,gerando um ligeiro desconforto ao usuário.Os seguintes mapas apresentam os edifíciosatendidos pelas praças, de acordo com suametragem quadra<strong>da</strong> e seu respectivo alcance.Por exemplo, se a área verde possuir entre1.000 e 5.000m², ela atende aos edifícios quedistam dela, ao máximo, 200m. Quanto maiora dimensão <strong>da</strong> área verde, maior é seu alcance.área verdeedifícios atendidospraça Hélio Ansaldo3.800m² | 200m(fonte:base GEGRAN; Google Earth)área verdeedifícios atendidospraça José Luiz de Mello Malheiro2.460m² | 200m(fonte:base GEGRAN; Google Earth)praça Nina Rodrigues2.860m² | 200m(fonte:base GEGRAN; Google Earth)área verdeedifícios atendidos


praça Umpei Hira<strong>no</strong>2.450m² | 200m(fonte:base GEGRAN; Google Earth)área verdeedifícios atendidosO Parque <strong>da</strong> Aclimação dista aproxima<strong>da</strong>mente3 km dos edifícios localizadosmais ao <strong>no</strong>rte do perímetro. Com áreade 11,2 ha e alcance de 4km, atende à área.<strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong>Disponibili<strong>da</strong>de de Espaços Públicos qualificadosSombra nas ruas pelas árvoresDisponibili<strong>da</strong>de de áreas verdesSombra nas ruas pelas árvoresA título de exemplo, adotaram-se oscasarões encortiçados <strong>da</strong> Rua São Pauloe Sinimbu e os edifícios do IAPI para peque<strong>no</strong>estudo de conforto térmico inter<strong>no</strong>.<strong>Conforto</strong> Térmico Inter<strong>no</strong>Acesso ao solDisponibili<strong>da</strong>de de iluminação natural2 horas de sol <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>As máscaras <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s principais doscasarões e ds IAPIs foram calcula<strong>da</strong>s <strong>no</strong> softwareEcotect 1 . To<strong>da</strong>s recebem o mínimo de 2horas de sol na facha<strong>da</strong> <strong>no</strong> solstício de inver<strong>no</strong>.<strong>Conforto</strong> Térmico Inter<strong>no</strong>Disponibili<strong>da</strong>de de ventoTipologia Lâmina – maior permeabili<strong>da</strong>de verifica<strong>da</strong>Implantação considerando os ventos dominantesVentilação Cruza<strong>da</strong>Ventilação Natural – quartos, sala e cozinhaConsiderando os ventos dominantes<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Paulo como sudestee sul, os casarões recebem os ventosdominantes <strong>no</strong>s fundos <strong>da</strong>s edificações.praça Antonio CarusoA maioria <strong>da</strong>s ruas não possui arborizaçãoA planta dividi<strong>da</strong> em vários cômodos,1.880m² | 200m(fonte:base GEGRAN; Google Earth)nas calça<strong>da</strong>s e, desse modo, locais com sombrasendo ca<strong>da</strong> um ocupado por uma família,Stereographic DiagramNLocation: -23.6°, -46.7°345°15°Obj 8489 Orientation: -95.4°, 0.0°Sun Position: 5.7°, 62.2°330°30°área verde edifícios atendidosproduzi<strong>da</strong> por árvores são praticamente inexistentes,principalmente na porção oeste e sul.20°janela e até sem janela alguma, revelandoresulta em vários “quartos” com apenas umaHSA: 101.2°VSA: 95.8°10°315°45°30°300°60°40°70 uma situação crítica para boa circulação de1st Jul1st Jun7150°1st Aug285°60°1st 75° May70°ar e a impossibili<strong>da</strong>de de ventilação cruza<strong>da</strong>.1st Sep80°1st AprOs edifícios construídos do IAPI possuemdois tipos de edifícios, o tipo B e o tipo C, ca<strong>da</strong>um com um pavimento tipo. O tipo B, possui6 apartamentos por an<strong>da</strong>r, com os três dormitóriosvoltados para oeste e as áreas molha<strong>da</strong>spara leste. No tipo C, com pavimentotipo de 8 apartamentos por an<strong>da</strong>r e doisdormitórios, também voltados para o oeste.A dupla orientação dos apartamentos, emambos os tipos, permite ventilação cruza<strong>da</strong>.270°1st Oct161514131211109890°1st Mar1st 255° Nov1st Dec181776105°1st Feb1st Jan240°120°225°135°210°150°Traçando as áreas de influência/alcancede ca<strong>da</strong> praça, foi possível identificar os edifícioscarentes dessa estrutura (mapa abaixo).parque Aclimação11,2ha | 4Km(fonte:base GEGRAN; Google Earth)área verdeedifícios atendidosáreas verdes(fonte:Google Earth)praças arborizaçãoTime: 12:00Date: 1st Apr (91)Dotted lines: July-December.facha<strong>da</strong> Rua Sinimbucasarão encortiçadoStereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 5389 Orientation: 83.0°, 0.0°Sun Position: 57.2°, 15.2°HSA: -25.8°VSA: 16.8°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Dec315°1817330°1615195°345°1413180°N10°20°30°40°50°60°70°80°1211165°15°10930°8745°660°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st JanCasarões encortiçados | croqui(fonte: TFG Um projeto para o Glicério)esca<strong>da</strong>s quartos de aluguel banheirosIAPI Várzea do Carmo | croquipav. tipo | edifícios tipo B e C(fonte: Conjunto Habitacional <strong>da</strong> Várzea do Carmo: do projeto ideal aoconjunto real)circulação dormitórios áreas molha<strong>da</strong>s240°120°edifícios não atendidos(por praças entre 1.000 e 5.000m²)(fonte:base GEGRAN)área verdeedifícios não atendidosTime: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°210°195°facha<strong>da</strong> oesteIAPI180°165°150°135°


<strong>Conforto</strong> Visual<strong>Conforto</strong> Visual<strong>Conforto</strong> VisualQuali<strong>da</strong>de do ArDiversi<strong>da</strong>de UrbanaTérreo ocupado com comércio e serviçosApesar <strong>da</strong> predominância do uso misto,an<strong>da</strong>ndo pelas ruas do perímetro, <strong>no</strong>ta--se grande quanti<strong>da</strong>de de térreos vazios ouquando ocupados e em uso, com as portasmetálicas abaixa<strong>da</strong>s, sendo difícil atéa identificação de que serviço ali é prestado.O passeio torna-se monóto<strong>no</strong>. De formasimilar, o muro <strong>da</strong> Eletropaulo, quecircun<strong>da</strong> praticamente to<strong>da</strong> a quadra, coloca-secomo barreira visual ao pedestre.Diversi<strong>da</strong>de UrbanaDiferentes tipologiasPresença de construções antigas e <strong>no</strong>vasAntigos casarões, sobrados geminados,térreos comerciais com apartamentos <strong>no</strong>san<strong>da</strong>res superiores e os edifícios do IAPIse mesclam com torres de habitação isola<strong>da</strong>s<strong>no</strong> lote, implanta<strong>da</strong>s desde os a<strong>no</strong>s 80.Acesso ao solDisponibili<strong>da</strong>de de iluminação naturalÂngulos de obstruçãoNorte | α = 45ºNE/NO | α = 70ºLE/ O | α = 65ºSE/SO | α = 63ºO gabarito existente é uniforme (térreo+ 2 an<strong>da</strong>res ou térreo + 3 an<strong>da</strong>res, <strong>no</strong> máximo)e os edifícios altos são poucos. Para osmais altos, fez-se os estudos dos ângulos deobstrução de acordo com a direção do sol.Disponibili<strong>da</strong>de de ventoVeloci<strong>da</strong>de do ar entre 3,5m/s e 5,0 m/svide <strong>Conforto</strong> Térmico Exter<strong>no</strong> (pág. 69)Quali<strong>da</strong>de do ArDisponibili<strong>da</strong>de de Espaços Públicos qualificados60% <strong>da</strong>s ruas devem ter árvores nas duas calça<strong>da</strong>sDisponibili<strong>da</strong>de de áreas verdes60% <strong>da</strong>s ruas devem ter árvores nas duas calça<strong>da</strong>sA porção oeste é carente de arborizaçãoAs marcações em cinza representam os ângulosnas calça<strong>da</strong>s. As ruas Junqueira Freirede obstrução e as em vermelho, o quantoe Otto de Alencar possuem boa arboriza-72de sol o prédio vizinho “rouba” do vizinho.70º63º 63ºção, inclusive canteiro central, porém, não 73rua do glicério | NOrua justo azambuja | SEsão boas para se caminhar, devido ao grandefluxo de automóveis, ao muro <strong>da</strong> Eletropauloe aos buracos ao longo <strong>da</strong>s calça<strong>da</strong>s.70º63ºfonte: arquivo própriofonte: Google street view; arquivo próprio65ºrua sinimbu | LE63ºruado glicério | SErua barão de iguapê | NE70ºrua junqueira freire | NOrua justo azambuja | SE63ºrua justo azambuja | SEáreas verdes(fonte: Google Earth)praças arborização


<strong>Conforto</strong> AcústicoRuído Urba<strong>no</strong>Nível adequado de ruído (NBR 10151/ 2000)Até 65 dB(A) entre 7h e 22hAté 45dB(A) entre 22h e 7hOs níveis so<strong>no</strong>ros <strong>no</strong>s pontos 1 e 2 atingiram,em média, os 70 dB(A), com picos de78 dB (A), <strong>no</strong> periódo <strong>da</strong>s 7h às 17h. (videgráficos <strong>da</strong>s medições nas pág. 53 e 54).Segurança UrbanaDisponibili<strong>da</strong>de de Espaços Públicos qualificadosMobili<strong>da</strong>de UrbanaCi<strong>da</strong>de CompactaAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:400m de pontos de ônibus/táxi(aprox. 5 minutos a pé)800m de estações de trem e metrô(aprox. 10 minutos a pé)Consumo de Energia não-re<strong>no</strong>vável e re<strong>no</strong>vávelAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:400m de pontos de ônibus/táxi(aprox. 5 minutos a pé)800m de estações de trem e metrô(aprox. 10 minutos a pé)Para análise desse critério, foi preci-Veloc. máx = 30 km/h (resid.)so mapear todos os edifícios habitacionaisVeloc. máx = 40 km/h (não resid.)faixa de pedestres semáforos(mistos ou não) e elencar 50% destes para74 Travessia de pedestres – a ca<strong>da</strong> 240mpraças75De acordo com o Código de TrânsitoBrasileiro (CTB):“Art. 61. A veloci<strong>da</strong>de máxima permiti<strong>da</strong> para avia será indica<strong>da</strong> por meio de sinalização, obedeci<strong>da</strong>ssuas características técnicas e as condições de trânsito.Rua dos Lavapés (uso misto) via coletora | 50 km/h (possui fiscalização eletrônica)Rua do Glicério (uso misto) via coletora | sem indicação/ pelo CTB: 40 km/hRua Leopoldo Miguez (residencial) via local |sem indicação/ pelo CTB: 30 km/hSegurança UrbanaDiversi<strong>da</strong>de UrbanaDiversi<strong>da</strong>de de usos em uma única ruatravessias(fonte: Google Earth; Google street view)verificação do atendimento por transportepúblico. Como critério de elenco, deu--se priori<strong>da</strong>de às maiores densi<strong>da</strong>des populacionaise às moradias consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.Apenas alguns edifícios <strong>da</strong> Rua São Paulo atendem ao critério de distar ao máximo 800mde uma estação de metrô, ou, aproxima<strong>da</strong>mente, uma caminha<strong>da</strong> de 10 minutos. E mesmoassim, o caminho até a estação Liber<strong>da</strong>de apresenta uma declivi<strong>da</strong>de acentua<strong>da</strong>, aumentandoo tempo de caminha<strong>da</strong> e os obstáculos para aqueles com dificul<strong>da</strong>des de locomoção.estaçãoLiber<strong>da</strong>deestaçãoSéestaçãoPedro II§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora,a veloci<strong>da</strong>de máxima será de:I - nas vias urbanas:a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsitorápido;b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais. ”Os usos do perímetro apresentam diversi<strong>da</strong>de em si, com um númerogrande de estabelecimentos diferentes. O uso habitacional é bem distribuídopelo perímetro, à exceção do grande lote ocupado pela Eletropaulo AES.Porém, <strong>no</strong>ta-se a má distribuição de usos considerados básicos (restaurantes/bares/lanchonetes,pa<strong>da</strong>rias, açougues, mercadinhos, escolas), que geram uma rotina cotidiana desejável.A Rua dos Lavapés apresenta concentração de usos de marcenaria, serralheriae comércio de metais, sendo praticamente uma rua especializa<strong>da</strong> em taisusos. A porção oeste, forma<strong>da</strong> pelas ruas São Paulo, Sinimbu, Glicério, TeixeiraLeite e Barão de Iguapê, apresenta grande número de funilarias e mecânicas.edifícios habitacionais(fonte: Google Earth; Google street view)habitações atendi<strong>da</strong>s pelo metrô(fonte: CIA Metropolitana de São Paulo, Google Earth; Google street view)edifícios habitacionais 50% para análise praçasedifícios habitacionais habitações atendi<strong>da</strong>s habitações não atendi<strong>da</strong>s praças


A quadra <strong>da</strong> Rua dos Lavapés com Rua Diogo Vaz acessa mal os pontosde ônibus em direção às estações Liber<strong>da</strong>de, São Joaquim e Dom PedroII do metrô devido a sua grande extensão e falta de pontos de transposição.Mobili<strong>da</strong>de UrbanaCi<strong>da</strong>de CompactaCiclovia com ao me<strong>no</strong>s 8km de extensão a umadistância de 400m do perímetro do projetociclovias(fonte: Rodrigo Paiva/ site UOL)As ciclovias implanta<strong>da</strong>s na ci<strong>da</strong>de deSão Paulo não apresentam coerência metropolitanae nem mesmo municipal. To<strong>da</strong>sfazem a ligação de um ponto a outro, semconexão (ou previsão de conexão) entre si.Nascem e morrem nelas mesmas. Na faltade um projeto de grande escala para análisee compreensão <strong>da</strong> lógica estrutural deum sistema de ciclovias, para o escopo desteTFG, julgou-se precipitado e ingênuoa proposição deste equipamento urba<strong>no</strong>.76fluxos | ônibus77(fonte: SPTrans)ônibus sentido centropara<strong>da</strong>sônibus sentido bairroErgo<strong>no</strong>mia UrbanaDisponibili<strong>da</strong>de de Espaços Públicos qualificados90% dos edifícios - entra<strong>da</strong>s principais volta<strong>da</strong>s paraespaço público e conectado com passeiosErgo<strong>no</strong>mia UrbanaDisponibili<strong>da</strong>de de Espaços Públicos qualificadosNBR 9050Acessibili<strong>da</strong>deDesenho UniversalNBR 9050fonte: levantamento LABAUTNBR 9050habitações atendi<strong>da</strong>s por para<strong>da</strong>s de ônibus(fonte: Google Earth; Google street view)edifícios habitacionais habitações atendi<strong>da</strong>s habitações não atendi<strong>da</strong>s praçasAtravés do mapeamento <strong>da</strong>s condiçõesdos passeios feito por Loekmanwidjaja, parasua iniciação científica pelo LABAUT, em2012, e de levantamento próprio, foi possívelanalisar o estado atual destes. A maio-ria atende ao dimensionamento mínimoestabelecido na NBR 9050, porém “em geral,as calça<strong>da</strong>s apresentam piso irregular, compouca vegetação, falta de mobiliário urba<strong>no</strong> paraárea de convívio e de rampas de acessibili<strong>da</strong>de”.edifícios habitacionais(fonte: Google Earth; Google street view)edifícios hab. sem conexão direta com a rua praças


ua são pauloCruzando as informações do levantamentodos usos reais com o elenco sugeridopelo LEED ND e com o que dentrodessa lista se julgou mais prioritário,temos na área: mercado, restaurante/bar/lanchonete, centro comunitário, centro médico,e base policial. Julgou-se interessanteacrescentar a essa análise açougues e pa<strong>da</strong>rias.Nota-se a carência de farmácias, museuse bibliotecas públicas em to<strong>da</strong> a área.Desse modo, utilizando <strong>no</strong>vamente o400m de pelo me<strong>no</strong>s 5 tiposmapeamento de 50% dos edifícios habitacionais,açougueverifica-se que a área atende aoAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH: a 400m de diversos usoscentro comunitário800m de pelo me<strong>no</strong>s 7 tipospa<strong>da</strong>riacritério de acesso considerando cinco oucentro médicoO LEED Neighborhood Development listasete tipos diversos de comércio e servi-78 As calça<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rua São Paulo têm inclina-uma série de usos comerciais e de serviçosços. Porém, algumas ressalvas são váli<strong>da</strong>s:79ção maior do que a permiti<strong>da</strong> (cerca de 13%,quando deveriam ter, <strong>no</strong> máximo, 8,33%)e em muitos pontos estão esburaca<strong>da</strong>s.De modo geral, para as ruas do perímetro, apresença de buracos, lixo espalhado e a falta demanutenção dificultam o passeio do pedestre.Acessibili<strong>da</strong>deAcesso a transporte públicoAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:400m de pontos de ônibus/táxi(aprox. 5 minutos a pé)800m de estações de trem e metrô(aprox. 10 minutos a pé)vide Mobili<strong>da</strong>de Urbana (pág. 75)Acessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana – comércio e serviçosque classifica como necessários para a vi<strong>da</strong>urbana. São eles:Supermercado | MercadoLoja de roupasLoja de ConveniênciaFarmáciaBancoAcademia de GinásticaCabeleireiroLavanderiaRestaurante | Bar| LanchoneteAsiloCentro ComunitárioCentro CulturalMuseuCentro MédicoBase Policial | BombeirosBiblioteca Pública• A porção leste do perímetro não é atendi<strong>da</strong>por açougues;• A parte Norte do Conjunto do IAPI e a RuaDiogo Vaz não são atendi<strong>da</strong>s por mercados;• A porção <strong>no</strong>rdeste é carente de pa<strong>da</strong>rias;• A carência de “comércio de bairro” na porçãooeste se deve, em grande parte, à predominânciado uso residencial.comércio e serviços - 5 tipos(fonte: levantamento de campo | Google street view)edifícios hab.praçasmercadohabitações atendi<strong>da</strong>scomércio e serviços - 7 tipos(fonte: levantamento de campo | Google street view)edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>spraçasmercadoaçouguepa<strong>da</strong>riacentro comunitáriocentro médicorestaurante | bar | lanchonetebase policial


Acessibili<strong>da</strong>deAcessibili<strong>da</strong>deAcessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana – empregoDiversi<strong>da</strong>de Urbana – lazer e recreaçãoDiversi<strong>da</strong>de Urbana – lazer e recreaçãoProximi<strong>da</strong>de de concentrações de empregosOs distritos <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong>de e do Cambucise apresentam abaixo <strong>da</strong> média do municípioem concentração de empregos 1 , apesarde que a subprefeitura <strong>da</strong> Sé concentra omaior número de empregos - 16,91% - dototal do município. Dentro dela os distritoscom maiores índices são República (3,84%),Bela Vista (2,94) e Consolação (2,33%) 2 .Equipamentos públicos <strong>no</strong> máximo a 800m de pelome<strong>no</strong>s 90% <strong>da</strong>s UHDa mesma forma que se mapeou 50% dos edifícios habitacionais para análise de alcance,aqui o número sobe para 90%. O estudo foi feito para o Centro Incubadora de Projetos Sociais.Parques e praças atendendo a diferentes horários aolongo do diaNo estudo <strong>da</strong>s praças <strong>da</strong> área, reconhecendosua estrutura e ações gera<strong>da</strong>s (vide pág. 46),evidencia-se a subutilização desses espaçosquando considerado o potencial de diferentesusos ao longo do dia por diferentes públicos.Acessibili<strong>da</strong>dehabitações atendi<strong>da</strong>s | CEI(fonte: levantamento de campo | Google street view)Diversi<strong>da</strong>de Urbana – educaçãoAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:800m de escolas de ensi<strong>no</strong> infantil e fun<strong>da</strong>mental(aprox. 10 minutos a pé)80 81edifícios habitacionais1600m de escolas de ensi<strong>no</strong> médio(fonte: Google Earth; Google street view)edifícios habitacionais 90% para análise praças(aprox. 20 minutos a pé)Para esse estudo também foram considera<strong>da</strong>sas creches e escolas localiza<strong>da</strong>s forado perímetro e que satisfazem o critériode alcance de 400 e 800m <strong>da</strong>s habitações.edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>shabitações não atendi<strong>da</strong>s praçasCEI | crechesSomente as escolas de ensi<strong>no</strong> médioPresidente Roosevelt e Caeta<strong>no</strong>de Campos (ambas fora <strong>da</strong> área) atendema to<strong>da</strong>s as habitações considera<strong>da</strong>s.habitações atendi<strong>da</strong>s | EMEI(fonte: levantamento de campo | Google street view)desigual<strong>da</strong>de de empregos | subprefeituras(fonte: Observatório Ci<strong>da</strong>dão, 2010)Quanto mais clara a cor <strong>da</strong> subprefeitura, maisempregos ela concentra.1vide página 382fonte: Observatório Ci<strong>da</strong>dão, 2010habitações atendi<strong>da</strong>s | Incubadora(fonte: levantamento de campo | Google street view)edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>shabitações não atendi<strong>da</strong>s praçasIncubadoraedifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>shabitações não atendi<strong>da</strong>s praçasEMEI


Acessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana –habitaçãoDiversi<strong>da</strong>de de tipologias e ren<strong>da</strong> (aluguel e ven<strong>da</strong>)Acessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana – saúdeHospital Público | UBSAcessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana – quadras curtasPermitir ao pedestre alternativas de caminhoshabitações atendi<strong>da</strong>s | EMEF(fonte: PMSP | levantamento de campo)edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>shabitações não atendi<strong>da</strong>s praçasEMEFAo an<strong>da</strong>r pelas ruas e após levantamentomais aprofun<strong>da</strong>do, percebe-se que a porçãooeste concentra os cortiços e o uso misto,apresentando caráter mais popular. Por outrolado, a porção leste, com a presença do IAPI,de moradias unifamiliares e condomíniosverticais, abriga uma classe média com maiorpoder aquisitivo que os anteriores 1 . Existe essadivisão <strong>social</strong> clara entre as porções, sendo oconjunto do INSS o limite de uma para outra.Não foi determinado um critério de alcanceespecífico para ca<strong>da</strong> centro de saúdedevido à falta de fontes. Porém, destaca--se a importância de peque<strong>no</strong>s centros deatendimentos, com mesmo caráter <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>desBásicas de Saúde (UBS), e a carênciadestes em to<strong>da</strong> a porção oeste <strong>da</strong> área.A maioria <strong>da</strong>s quadras é curta o suficientepara permitir alternativas de caminhosao pedestre. Destacam-se aqui aquadra <strong>da</strong> Eletropaulo AES, as quadras doConjunto do IAPI e a quadra entre as ruasdos Lavapés e Diogo Vaz: as três apresentamgrande dificul<strong>da</strong>de de transposição,obrigando o pedestre a percorrer longasdistâncias caso queira acessar outras ruas.82 83habitações atendi<strong>da</strong>s | CIEJA(fonte: PMSP | levantamento de campo)edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>shabitações não atendi<strong>da</strong>s praçashabitações atendi<strong>da</strong>s | ensi<strong>no</strong> médio(fonte: www.sp.gov.br | levantamento de campo)edifícios hab. habitações atendi<strong>da</strong>s praçasmoradias(fonte: Google Earth street view | visita campo | HABISP, 2012)unifamiliarcoletivacortiçosvilatorres | condomíniossaúde(fonte: www.guiadedireitos.org)hospitais públicosNGA | UBSAcessibili<strong>da</strong>deDiversi<strong>da</strong>de Urbana – diversi<strong>da</strong>de arquitetônicagrandes quadras(fonte: Google Earth | levantamento de campo)grandes quadrasCIEJAEEEFM1Não foi possível levantar <strong>da</strong>dos sobre quais moradias são de aluguelbaixo, aluguel alto ou próprias. As conclusões aqui apresenta<strong>da</strong>sbaseiam-se na observação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> cotidiana dos moradores.Presença de construções antigas e <strong>no</strong>vasvide <strong>Conforto</strong> Visual (pág .72)


Redução do Impacto AmbientalReciclagem de Resíduos SólidosFormação de Cooperativas –desenvolvimento/manutenção <strong>da</strong>auto<strong>no</strong>mia do trabalhadorRedução do Impacto AmbientalReciclagem de Resíduos SólidosAo me<strong>no</strong>s 1 ecopontoAo me<strong>no</strong>s 1 estação de reciclagem (coleta, separação earmazenamento)O ecoponto mais próximo é o do Glicério,localizado <strong>no</strong>s baixos do Viaduto Trinta e Umde Março. Se não fosse pela placa indicando seuuso, o terre<strong>no</strong> murado poderia facilmente serconfundido com um terre<strong>no</strong> baldio e sem uso.Vale comentar a existência de infraestruturaurbana de manejo de resíduos a vácuo:tema ain<strong>da</strong> pouco e mal desenvolvido<strong>no</strong> Brasil, mas com referência de aplicabili<strong>da</strong>deem outros países 1 . O estudo e aplicaçãode tal infraestrutura enriqueceria adiscussão à cerca do descarte de resíduos,envolvendo, inclusive, as precárias condiçõesde trabalho <strong>da</strong> maioria dos catadores.Como visto na página anterior, aárea conta com as cooperativas de reciclagemCooperglicério e Recifran.Dos 90% dos edifícios habitacio-Energia “limpa” via painéis fotovoltaicosApesar de ali funcionar um ecoponto,nais considerados para essa análise,15% de redução <strong>no</strong> consumo de energia <strong>da</strong>s edificações<strong>no</strong>ta-se a falta de infraestrutura para a coleta23,4% possuem garagem para auto-do setor residencialdos materiais, já que o que se pode observarmóvel contra 76,6% que não possuem.Redução do Impacto Ambientalé somente a presença de algumas caçambasNão foram encontra<strong>da</strong>s referênciasde lixo. Levando em consideração a Rua Dio-Prevenção de Alagamentos84 <strong>da</strong> utilização de painéis fotovoltaicos em85cooperativas reciclagemgo Vaz como a mais distante, o Ecoponto doÍndice de permeabili<strong>da</strong>de mínimo de 30% do solonenhuma <strong>da</strong>s edificação do perímetro.(fonte: Google Earth | levantamento de campo)Glicério dista dela aproxima<strong>da</strong>mente 1,3km.urba<strong>no</strong>CooperglicérioRecifranRedução do Impacto AmbientalPreservação dos MananciaisProvisão de habitação na área central , evitandoexpansão periféricaAqui, reforça-se o que já foi discutido sobrepolíticas habitacionais mais consistentes e aatuação do mercado em relação à área (pág. 63).Redução do Impacto AmbientalRedução de Consumo de Energia não re<strong>no</strong>vávelFrente do lote livre, sem estacionamentos90% dos edifícios não devem possuir garagemPoucos estabelecimentos comerciaistêm recuo para estacionamento. As construçõesmais antigas foram feitas renteao passeio, sem recuo frontal, impossibilitandotal uso na frente do edifício.edifícios habitacionais(fonte: Google Earth; Google street view)edifícios habitacionais praçassem garagem com garagemRedução do Impacto AmbientalRedução de Consumo de Energia não re<strong>no</strong>vávelAo me<strong>no</strong>s 50% <strong>da</strong>s UH:800m de escolas de ensi<strong>no</strong> infantil e fun<strong>da</strong>mental(aprox. 10 minutos a pé)1600m de escolas de ensi<strong>no</strong> médio(aprox. 20 minutos a pé)vide Mobili<strong>da</strong>de Urbana (pág. 75)Redução do Impacto AmbientalGeração de Energia Re<strong>no</strong>vávelfonte: Google Earth Street ViewA área apresenta somente 6,5%, de solopermeável, sem nenhum tipo de intervenção.Está abaixo dos 30% consideradosideais e dos 10% previstos pela legislação.O potencial observado é a aberturade solo permeável utilizando grande partedo solo ain<strong>da</strong> não edificado (57,5%).1PIZARRO, Eduardo. ALVES, Guilherme. Manejo de Resíduosà Vácuo e Vertical Farms. São Paulo: 2010. Trabalho Final(Disciplina AUT0221 – Arquitetura, Ambiente e DesenvolvimentoSustentável) – Programa de Graduação em Arquiteturae Urbanismo <strong>da</strong> FAUUSP.


Programa Urba<strong>no</strong>Considerando os <strong>da</strong>dos obtidos ao longo do levantamento, a análise de quali<strong>da</strong>desocio<strong>ambiental</strong>, os resultados <strong>da</strong>s oficinas públicas realiza<strong>da</strong>s pelo PRIH, em2004, e as impressões pessoais <strong>da</strong> área de estudo, formulou-se Programa Urba<strong>no</strong>de atuação sobre o espaço urba<strong>no</strong>, com os seguintes itens a serem contemplados:Previsão de transporte público de massa | Pla<strong>no</strong> de Metrô ideal86 Extensão Linha 6 – Laranja (São Joaquim – Ci<strong>da</strong>de Líder)87Utilização dos imóveis <strong>no</strong>tificados com IPTU ProgressivoProvisão de <strong>no</strong>vas uni<strong>da</strong>des habitacionais | aumento do incremento habitacionalDistribuição mais homogênea de tipologias habitacionais pela áreaReforma dos edifícios qualificados para tal – habitação ou outros usosHabitação provisória para atender a deman<strong>da</strong> de moradores de rua que se concentra na porção <strong>no</strong>roesteTransposição <strong>da</strong>s grandes quadrasConexão com o lado Norte do Glicério | tratamento dos baixos do viaduto como espaço públicoDefinição de lógica para o tratamento e projeto dos passeiosHierarquização dos espaços livres | coerência na organização do espaço públicoArborização <strong>da</strong>s calça<strong>da</strong>s – aumento de sombra <strong>no</strong> verão, principalmente nas porções oeste, sul e sudesteCriação de praças – porção oeste e sulAumento <strong>da</strong> impermeabilização do solo não edificadoProvisão de escolas e crechesCEI | porção <strong>no</strong>rdesteEMEI | porção oeste e sudoesteEMEF | porção lesteCIEJA | porção oesteRealocação <strong>da</strong> Escola de Samba Unidos do LavapésPrevisão de equipamento público e cultural para desenvolvimento tanto de ativi<strong>da</strong>des já existentes quanto de <strong>no</strong>vasUCRAN, oficinas <strong>da</strong> escola de samba, Boxe <strong>no</strong>s baixos do viadutoPeças de teatro, ensaios, cinema, espaço para exposiçãoMelhor distribuição dos “usos cotidia<strong>no</strong>s” | ocupação dos térreos vazios e/ou subutilizados(mercado, restaurante, bar, lanchonete, pa<strong>da</strong>ria, açougue)Uni<strong>da</strong>de Básica de Saúde | porção oesteSolução para alagamentos <strong>no</strong>s baixos do viaduto - Alagado Construído


Fase 2 | PropostaNo primeiro momento, definiram-se osimóveis, <strong>da</strong>queles classificados como áreasadensáveis, os quais serão demolidos e osquais possuem potencial para reforma – sejaela habitacional ou para outros usos. Paratanto, utilizou-se o critério de conservar,dentre as áreas adensáveis, o mínimo dosimóveis que de alguma forma contribuempara a memória e para a identi<strong>da</strong>de do lugar.Consideraram-se de interesse para este fim osedifícios com térreo comercial mais dois outrês an<strong>da</strong>res habitacionais e os casarões e sobradosdo início do século XX encortiçados.As demolições de um edifício industrial,dos edifícios <strong>da</strong> CET e <strong>da</strong> Cooperglicériovisam à abertura de solo para possível reso-Definidos aqueles que serão demolidos,julgou-se necessário, mais uma vez, montar88 um pla<strong>no</strong> de 4 fases para as demolições. As lução dos recorrentes alagamentos que os89uni<strong>da</strong>des habitacionais produzi<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s terre<strong>no</strong>sque sofreram demolição na primeira fase,serão, prioritariamente, destina<strong>da</strong>s aos desalojadospelas demolições <strong>da</strong> fase seguinte, eassim em diante. O intuito é prover habitaçãoantes do desalojamento, <strong>da</strong>ndo condiçõesdignas de remoção aos moradores. O cálculode população atingi<strong>da</strong> pelas demolições foifeito sobre o universo <strong>da</strong> população encortiça<strong>da</strong>,considerando essa população maiscarente e com mais necessi<strong>da</strong>de de aju<strong>da</strong> naaquisição de habitação. Ressalta-se o foco naprovisão de HIS, considerando que a faixade ren<strong>da</strong> de HMP é atendi<strong>da</strong> pelo mercado.Na fase 0 do Pla<strong>no</strong> de Demolições, a priori<strong>da</strong>deé a apropriação dos imóveis <strong>no</strong>tificadospelo IPTU Progressivo. Foram escolhidosdois terre<strong>no</strong>s de acordo com seu grau de subutilizaçãoe seu potencial de adensamento. Oprimeiro, na rua Barão de Iguapê, possui doispeque<strong>no</strong>s galpões abandonados e o segundo,na Rua dos Lavapés, funciona hoje como umaescolinha de futebol particular. Neste último,o potencial de conexão com a rua Diogo Vazé tão considerável que a demolição do galpãoque faz fundo com a escolinha e frente com arua Diogo Vaz se tor<strong>no</strong>u de extremo interesse.baixos do viaduto sofre. Prevê-se, neste pla<strong>no</strong>,a construção de uma estrutura de alagadoconstruído em conjunto com edifíciodestinado ao uso <strong>da</strong> Cooperglicério, cujoprograma abrigaria tanto armazenamentoe separação dos recicláveis como tambémespaço de educação <strong>da</strong> população sobre aimportância do processo de reciclagem.Para as fases seguintes, 1 e 2, foi adotadoo remembramento de lotes como principalcritério, permitindo a construção deedifícios maiores com maior número deuni<strong>da</strong>des. Já na última fase, os lotes me<strong>no</strong>res,sem possibili<strong>da</strong>de de remembramento,podem resultar em edifícios me<strong>no</strong>res.pla<strong>no</strong> de demolições(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view)edifícios que permanecemfase 0fase 1fase 2fase 3


Os edifícios escolhidos para reforma deverãopassar por avaliação específica a fim dedescobrir seu real potencial de intervenção.Essa proposta abrange a adequação de cortiçosà Lei Moura, a ocupação de térreos vazioscom comércio e serviços e a readequação deedifícios habitacionais. Assim, o próximo passo<strong>no</strong> desenvolvimento <strong>da</strong> proposta foi a organizaçãodo Pla<strong>no</strong> de Massas, atendendo às necessi<strong>da</strong>descompila<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Programa Urba<strong>no</strong>.Reforma de parte dos galpões <strong>da</strong> Eletropaulopara abrigar o programa <strong>da</strong> escola desamba Unidos do Lavapés, além de oficinas,peças de teatro e ativi<strong>da</strong>des culturais.fonte: Google Earth Street View90 91pla<strong>no</strong> de massas(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view | visita de campo)reformas(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view |visita de campo)edifícios que permanecemedifícios para demoliçãoreforma de cortiçosreforma comércio/serviçosreforma habitaçãoreforma habitação com térreo comercialreforma casarões - institucionalreforma com mu<strong>da</strong>nça de usoedifícios que permanecemreforma habitação<strong>no</strong>vas habitaçõeshabitação provisória | alberguepraça existentepraça propostarestaurante | bar | lanchoneterestaurante popularUBSCEI | EMEIEMEFCIEJAEquipamento CulturalEletropaulo | Administração e Acervo Lightrua proposta


Desenho Urba<strong>no</strong> | estudo preliminarConsoli<strong>da</strong>do o Pla<strong>no</strong> de Massas, iniciou--se o processo de estudos volumétricos ede implantação dos edifícios habitacionaisa serem propostos e dos ensaios de acessoao sol para ca<strong>da</strong> um deles e também paraas praças. Adotou-se a futura implantaçãode duas estações do metropolita<strong>no</strong> de SãoPaulo, pertencentes à extensão <strong>da</strong> Linha6 – Laranja (Estação Lavapés e Glicério) 1todos os moradores, inclusive para espaçosde geração de ren<strong>da</strong>); o desti<strong>no</strong> dos térreosde acordo com a orientação do sol - usosmatuti<strong>no</strong>s recebendo sol do leste e usos vesperti<strong>no</strong>s,sol do oeste; o fluxo de pedestrescomo principal estruturador dos espaços liimplantaçãogeral | estudo preliminar urba<strong>no</strong>(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view | visita de campo)vres e públicos; a transposição <strong>da</strong>s quadraspor meio de galerias e vielas; a negação <strong>da</strong>habitação-condomínio; a produção de estoquepúblico para aluguel <strong>social</strong> sempre quepossível; o tratamento hierarquizado dosespaços livres e públicos favorecendo conexõesurbanas; aumento de solo permeável.A implantação dessa proposta é <strong>da</strong><strong>da</strong> emquatro fases, acompanhando as fases determina<strong>da</strong>s<strong>no</strong> pla<strong>no</strong> de demolições. Os estudos serãoapresentados de acordo com suas fases deimplantação. A área média de uma uni<strong>da</strong>de habitacionalconsidera<strong>da</strong> para os cálculos foi de66,70m² (58m² + 15% de área de circulação). 2O partido tem como premissas a ocupaçãocomercial do térreo dos edifícios habitacionais(sempre que o uso comercial ou deserviços for favorável; quando não, o térreo92 pode ser ocupado por áreas de interesse de Ao longo do estudo, também se esbo-93çou o tempo necessário para que to<strong>da</strong> aproposta fosse de fato implanta<strong>da</strong>. Assim,foi possível adotar um horizonte de atuação,avançando 10 a<strong>no</strong>s a partir do térmi<strong>no</strong><strong>da</strong>s construções. Assim, este pla<strong>no</strong>tem como horizonte o a<strong>no</strong> de 2032. 31http://metrodesaopaulo.<strong>blog</strong>spot.com.br/2Manual de Desenho Universal: Diretrizes do DesenhoUniversal na Habitação de Interesse Social <strong>no</strong> Estadode São Paulo, Gover<strong>no</strong> do Estado de São Paulo, 2012.3O cro<strong>no</strong>grama esquemático será apresentado <strong>no</strong> final dessecader<strong>no</strong>.edifícios existentesHIS (em sua maioria, uso misto)albergueescolarestauranteespaço público (praças, passagens e passeios)UBSlotes previsão de habitação - fase 3 total Uni<strong>da</strong>des Habitacionais = 2.633


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3120 Orientation: 108.6°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -52.0°VSA: 21.3°285°270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Jul1st Aug1st Sep1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3123 Orientation: 108.6°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -52.0°VSA: 21.3°315°1st 75° May90°105°1st Feb1st Jan1st Apr1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3128 Orientation: -31.4°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 87.9°VSA: 81.3°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2595 Orientation: 148.6°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -92.1°VSA: 98.7°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Proposta | Fase 0HIS Barão de Iguapê 14área do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)Edifício <strong>da</strong> CooperglicériocaráterT + 3 andT + 3 andT + 10 and96 seleção e armazenamento de materiais recicláveis2uni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>r210997oficinas e cursostotal de uni<strong>da</strong>des63056palestrasTOTAL de uni<strong>da</strong>des92211. HIS Barão de Iguapê 12. HIS Lavapés 1 e 23. HIS Diogo Vaz4. Praça <strong>da</strong> ÁguaAlagado construídoretenção + tratamento de água(referência: Projeto Urba<strong>no</strong> Parque Dom Pedro)A implantação dos edifícios proporciona a passagem de pedestresatravés do lote, além de criar duas pequenas praças. Ouso do térreo em frente à praça Nina Rodrigues, destina-se à lanchonetese peque<strong>no</strong>s bares, que podem utilizar a calça<strong>da</strong>, quandonecessário, e servir aos usuários do edifício <strong>da</strong> Previdência.NomeEndereçoestoque públicoTOCADensi<strong>da</strong>de populacional127,5Barão de Iguapê 1Rua Barão de Iguapê, 985sim4.2867100,351,89684,65 hab/ha670implantação geral | fase 0(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view | visita de campo)edifícios existentesHIS (em sua maioria, uso misto)albergueescolarestauranteespaço público (praças, passagens e passeios)UBSlotes previsão de habitação - fase 33total UH = 163famílias encortiça<strong>da</strong>s atingi<strong>da</strong>s pela 1ª fase dopla<strong>no</strong> de demolição e reforma de cortiços = 137Nessa fase, todo o estoque construído serápúblico. As uni<strong>da</strong>des serão acessíveis atravésde programas de aluguel <strong>social</strong>. A produçãocontempla a deman<strong>da</strong> imediata de137 famílias e ain<strong>da</strong> reserva 26 uni<strong>da</strong>des.1Rua Barão de Iguapê3estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Barão de Iguapêed 2 | facha<strong>da</strong> Noroeste ed 2 | facha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> Sudeste ed 3 | facha<strong>da</strong> Noroeste


Location: -23.6°, -46.7°Obj 4327 Orientation: 107.7°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -51.1°VSA: 20.9°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°315°225°18N345°15°330°10°20°30°40°50°60°70°80°1413 12 11101591617210°195°180°165°30°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2987 Orientation: -162.3°, 0.0°Sun Position: 57.2°, 15.2°HSA: -140.4°VSA: 160.5°315°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°7Location: -23.6°, -46.7°Obj 4322 Orientation: -82.6°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 139.1°VSA: 45° 162.4°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°315°225°1817330°210°345°195°N180°10°20°30°40°50°60°70°80°15°1413 12 111015916165°30°8150°7Location: -23.6°, -46.7°Obj 4324 Orientation: 5.8°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 50.7°45° VSA: 20.8°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°315°225°1817330°210°345°195°N180°10°20°30°40°50°60°70°80°15°1413 12 111015916165°30°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Lavapés 1 e 2 | HIS Diogo Vaz 1Proposta | Fase 1Rua dos Lavapés1A2A ligação entre a rua Diogo Vaz (cota 741.00) e a rua dos Lavapés(cota 728.00) é feita através de esteiras e esca<strong>da</strong>s rolandesurbanas. Na cota 741.00, a esca<strong>da</strong> rolante desemboca em uma pequenapraça mirante, com vista para a baixa<strong>da</strong> e com possibili<strong>da</strong>dede abrigar espaço exter<strong>no</strong> para pequenas lanchonetes ou pa<strong>da</strong>rias.NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalLavapés 1Rua dos Lavapés, 410sim5003150,63T + 4 and4162,521024,00 hab/haLavapés 2Rua dos Lavapés, 410sim883588 (último pav: 430m²)0,66T + 5 and8383,151351,11 hab/haDiogo Vaz 1Rua Diogo Vaz, 292sim5003360,67T + 4 and5 (último an<strong>da</strong>r: 2 uni<strong>da</strong>des)17TOTAL de uni<strong>da</strong>des713,061088,00 hab/ha11112231. HIS Glicério 1 e 22. Habitação Provisória3. HIS Barão de Iguapê 24. HIS Lavapés 35. HIS Lavapés 46. HIS Lavapés 5 e 6 | Diogo Vaz 27. HIS Lavapés 7 e 88. HIS Lavapés 998 99praça mirante139. HIS Lavapés 107141010. HIS Cesário Ramalho84estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)9 11. Praça <strong>da</strong> EscolaLavapés 1Lavapés 2Diogo Vaz 156facha<strong>da</strong> Leste facha<strong>da</strong> Norte facha<strong>da</strong> Leste facha<strong>da</strong> Norte12. CEI/EMEI + Praça PomarApraça MiranteRua Diogo Vazcorte AAStereographic DiagramStereographic DiagramStereographic DiagramVitoria Gasteiz: Centro Histórico | Esteiras Rolantes Urbanasfonte: Pa<strong>no</strong>ramioimplantação geral | fase 1(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view | visita de campo)edifícios existentesHIS (em sua maioria, uso misto)albergueescolarestauranteespaço público (praças, passagens e passeios)UBSlotes previsão de habitação - fase 313. Passagem Lavapés - Espírita14. Praça Lavapéstotal UH = 1.019famílias encortiça<strong>da</strong>s atingi<strong>da</strong>s pela 2ª fase dopla<strong>no</strong> de demolição = 46


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6843 Orientation: -64.9°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 121.4°VSA: 155.3°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6844 Orientation: -92.9°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 149.5°VSA: 164.4°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6848 Orientation: 120.5°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -64.0°VSA: 28.7°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6849 Orientation: -157.0°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -146.4°VSA: 163.9°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3878 Orientation: 112.8°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: -110.1°VSA: 110.3°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3876 Orientation: 112.9°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: -110.2°VSA: 110.4°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2171 Orientation: 18.6°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: -15.9°VSA: 44.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2172 Orientation: -70.5°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: 73.2°VSA: 72.7°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st JunStereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2175 Orientation: 108.6°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: -105.9°VSA: 106.4°1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°285°270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Jul1st Aug1st Sep1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2174 Orientation: -71.4°, 0.0°Sun Position: 2.7°, 42.9°HSA: 74.1°VSA: 73.6°315°1st 75° May90°105°1st Feb1st Jan1st Apr1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Glicério 1 e 2Habitação Provisória e HIS Barão de Iguapê 2Rua do Glicério1212312estudos de insolação | máscarasHabitação Provisória | Albergueed 1 | facha<strong>da</strong> Leste ed 2 | facha<strong>da</strong> Oesteestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Barão de Iguapê 2ed 1 | facha<strong>da</strong> Norte ed 2 | facha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> Oeste100 101Rua Barão de IguapêNomeBarão de Iguapê 2EndereçoRua Barão de Iguapê, 939NomeGlicério 1Glicério 2estoque públicomistoEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalRua do Glicério, 598misto2.3161.6190,69T + 4 and24963,491335,65 hab/haRua do Glicério, 615misto2.7431.9270,7T + 4 and28112TOTAL de uni<strong>da</strong>des2083,511327,41hab/haestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Glicério 1facha<strong>da</strong> Sudeste facha<strong>da</strong> LesteGlicério 2facha<strong>da</strong> Oestefacha<strong>da</strong> Norteárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacional3.1804554500,57T + 3 and8 and66144TOTAL de uni<strong>da</strong>des3,401440,00 hab/ha9006 and12144


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3563 Orientation: -51.5°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 108.0°VSA: 142.1°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3562 Orientation: -51.5°, 0.0°Sun Position: 57.3°, 15.2°HSA: 108.8°VSA: 139.9°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2986 Orientation: 176.6°, 0.0°Sun Position: 57.2°, 15.2°HSA: -119.4°VSA: 150.9°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2985 Orientation: -3.4°, 0.0°Sun Position: 57.2°, 15.2°HSA: 60.6°VSA: 29.1°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st JunStereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2989 Orientation: 176.6°, 0.0°Sun Position: 57.2°, 15.2°HSA: -119.4°VSA: 150.9°1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°285°270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Jul1st Aug1st Sep1st Dec240°Time: 08:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun120°1st 75° May90°105°1st Feb1st Jan1st Apr1st MarHIS Lavapés 3HIS Lavapés 4Rua dos LavapésRua Espírita321estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapês 3facha<strong>da</strong> Noroeste facha<strong>da</strong> Sudesteestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapês 4ed 1 | facha<strong>da</strong> Norte ed 2 | facha<strong>da</strong> Norte ed 3 | facha<strong>da</strong> Norte102 103Devido à grande declivi<strong>da</strong>de do terre<strong>no</strong>, o pavimento térreo e os dois primeirospavimentos habitacionais são me<strong>no</strong>res do que o restante. A ligação entre a rua dosLavapés (cota 728.00) com a rua Espírita (cota 741.00) é feita por esca<strong>da</strong>s rolantes.NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalLavapés 3Rua dos Lavapés, 366misto2.145500 (1º pav: 330; 2º pav: 400)0,23T + 7 and7 (1º pav: 4; 2º pav: 5)44TOTAL de uni<strong>da</strong>des441,56670,48 hab/haNomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalLavapés 4Rua dos Lavapés, 386misto1.756180,51962130,344 and4 and5 and22331TOTAL de uni<strong>da</strong>des311,46583,53 hab/ha


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2424 Orientation: -102.9°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 159.4°VSA: 165.6°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2420 Orientation: 69.8°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -13.3°VSA: 13.9°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°12 1115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2426 Orientation: 75.7°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -19.1°VSA: 14.3°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°12 1115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2428 Orientation: 77.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -20.7°VSA: 14.4°315°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°12 1115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4498 Orientation: -86.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 142.7°VSA: 163.2°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4503 Orientation: -86.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 142.7°VSA: 163.2°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4502 Orientation: 93.8°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -37.3°VSA: 16.8°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4501 Orientation: -73.7°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 130.2°VSA: 159.6°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Lavapés 5 e 6 | HIS Diogo Vaz 2HIS Lavapés 7 e 8A5Rua dos Lavapés6Os térreos são ocupados por bares, restaurantes, lanchonetese por um peque<strong>no</strong> cinema, favorecendo assimo uso diur<strong>no</strong> e <strong>no</strong>tur<strong>no</strong> <strong>da</strong> rua e <strong>da</strong> praça Lavapés. Osmiolos dos lotes dos edifícios podem ser acessados atravésde rampas que descem 1m a partir <strong>da</strong> rua dos Lavapés.A viela forma<strong>da</strong> pelos edifícios existentes e pelo pro-TO0,620,70posto, na cota <strong>da</strong> rua Diogo Vaz, torna-se espaço de pas-caráterT + 5 andT + 4 and8sagem dos pedestres - principalmente, em direção ao pon-uni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>r32297104 to de ônibus - propiciando o uso comercial <strong>no</strong> térreo.total de uni<strong>da</strong>des160116105Rua Diogo VazMais uma vez a ligação entre as ruas Lavapés e Diogo Vazé feita através de esca<strong>da</strong> rolante urbana pelo espaço público decirculação formado pela implantação dos edifícios de uso misto.Na rua dos Lavapés, o uso do térreo pode e deve seguir opadrão de ocupação existente - lojas e serviços ligados a madeirae metais. Instalado ponto de ônibus, a existência de pa<strong>da</strong>rias,peque<strong>no</strong>s cafés e bancas de jornal deve ser estimula<strong>da</strong>.NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalLavapés 5Rua dos Lavapés, 516misto1.4709120,62T + 4 and13523,721109,33 hab/haLavapés 6Rua dos Lavapés, 562misto9686600,68T + 4 and9363,41152,00 hab/haDiogo Vaz 2Rua Diogo Vaz, 68misto5223500,67T + 5 and525TOTAL de uni<strong>da</strong>des11341600,00 hab/haARua dos LavapésNomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)CADensi<strong>da</strong>de populacionalLavapés 7Rua dos Lavapés, s/ nmisto3.5002172,503,721462,86 hab/haLavapés 8Rua dos Lavapés, s/nmisto2.8051968,00TOTAL de uni<strong>da</strong>des3,51325,71hab/ha276estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapés 5facha<strong>da</strong> LesteLavapés 6facha<strong>da</strong> Oeste interna facha<strong>da</strong> OesteDiogo Vaz 2facha<strong>da</strong> Lesteestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapés 7facha<strong>da</strong> Leste facha<strong>da</strong> Oeste internaLavapés 8facha<strong>da</strong> Oestefacha<strong>da</strong> Oeste interna<strong>no</strong>va ruacentro culturalcinemacorte AA


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 9337 Orientation: -59.9°, 0.0°Sun Position: 1.5°, 44.5°HSA: 61.3°VSA: 64.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 9338 Orientation: -164.9°, 0.0°Sun Position: 1.5°, 44.5°HSA: 166.3°VSA: 134.7°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°7Location: -23.6°, -46.7°Obj 9339 Orientation: -93.9°, 0.0°Sun Position: 1.5°, 44.5°HSA: 95.3°45° VSA: 95.4°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Time: 12:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°315°225°1817330°210°1516345°195°N180°10°20°30°40°50°60°70°80°1413 12 1115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 5234 Orientation: -71.5°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: 43.3°VSA: 46.5°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Location: -23.6°, -46.7°Obj 5241 Orientation: 21.2°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: -49.4°VSA: 49.7°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Location: -23.6°, -46.7°Obj 5240 Orientation: -91.9°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: 63.7°VSA: 60.0°60°1st Jun1st 75° May105°1st Feb1st Jan120°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Location: -23.6°, -46.7°Obj 5238 Orientation: 100.3°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: -128.5°VSA: 129.1°60°1st Jun1st 75° May105°1st Feb1st Jan120°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Location: -23.6°, -46.7°Obj 5239 Orientation: -79.6°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: 51.5°VSA: 50.9°60°1st Jun1st 75° May105°1st Feb1st Jan120°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Location: -23.6°, -46.7°Obj 5235 Orientation: -80.4°, 0.0°Sun Position: -28.2°, 37.5°HSA: 52.3°VSA: 51.4°60°1st Jun1st 75° May105°1st Feb1st Jan120°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st 255° Nov1st Dec240°Time: 13:45Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Lavapés 9HIS Lavapés 10HIS Cesário Ramalho12 34132Rua dos LavapésRua dos LavapésRua Cesário Ramalhoestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapês 9ed 1 | facha<strong>da</strong> Oeste ed 2 | facha<strong>da</strong> Norte ed 3 | facha<strong>da</strong> Oesteestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Lavapês 10facha<strong>da</strong> Lesteestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Cesário Ramalhoed 1 | facha<strong>da</strong> Norte ed 2 | f acha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> Oeste ed 4 | facha<strong>da</strong> LesteStereographic DiagramStereographic DiagramStereographic DiagramStereographic DiagramStereographic DiagramStereographic Diagram106 107NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)720Lavapés 9Rua dos Lavapés, 386misto2.390332,5160NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)Lavapés 10Rua dos Lavapés, 1099misto528245 (térreo habitacional: 175)NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)800Cesário RamalhoRua Cesário Ramalho, 370misto4570420700315TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCA0,514 and6 andT+ 7 and104278TOTAL de uni<strong>da</strong>des782,58TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCA0,58T + 3 and3 (2 uni<strong>da</strong>des <strong>no</strong> térreo)11TOTAL de uni<strong>da</strong>des111,97TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCA3 and120,49T+ 2 and5 and(térreo hab)610114TOTAL de uni<strong>da</strong>des1,82T + 3 and(térreo hab)4114Densi<strong>da</strong>de populacional1040,00 hab/haDensi<strong>da</strong>de populacional704,00 hab/haDensi<strong>da</strong>de populacional810,67 hab/ha


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6855 Orientation: 175.3°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -118.7°VSA: 153.5°285°270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Jul1st Aug1st Sep1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6854 Orientation: 87.1°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -30.5°VSA: 15.6°315°1st 75° May90°105°1st Feb1st Jan1st Apr1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6851 Orientation: -65.1°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 121.7°VSA: 155.4°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6850 Orientation: 114.9°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -58.3°VSA: 24.6°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Proposta | Fase 2HIS Glicério 3 e 4 | HIS São Paulo1. HIS Glicério 3 e 42. HIS São Paulo3. HIS Teixeira Leite217131274. HIS Praça do Metrô5. HIS Junqueira Freire6. HIS Otto de Alencar | Silveira <strong>da</strong> MotaRua São PauloRua do Glicério37. HIS IAPI68 144438. Praça Metrô Lavapês11110 5111109. EMEF Lavapés910. Praça Encubadora11. Praça Metrô Glicério12. EMEF IAPIimplantação geral | fase 2(fonte dos <strong>da</strong>dos: Google Earth street view | visita de campo)13. CEI IAPIedifícios existentesHIS (em sua maioria, uso misto)albergueescolarestauranteespaço público (praças, passagens e passeios)UBSlotes previsão de habitação - fase 314. Restaurante Populartotal UH = 1451famílias encortiça<strong>da</strong>s atingi<strong>da</strong>s pela 3ª fase dopla<strong>no</strong> de demolição = 33NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desGlicério 3Rua do Glicério, 576misto2.4121.3900,58T + 4 and2080Glicério 4Rua do Glicério, 579misto3.79012204860,66T + 4 andT + 3 and1877221São PauloRua São Paulo, 279misto6727803840,574 andT + 4 and1154420TOTAL de uni<strong>da</strong>des237estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Glicério 3facha<strong>da</strong> Norte facha<strong>da</strong> LesteGlicério 4facha<strong>da</strong> Lestefacha<strong>da</strong> OesteCADensi<strong>da</strong>de populacional2,881066,67 hab/ha2,941184,86 hab/ha2,851066,67 hab/ha


Equidistant ProjectionLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6105 Orientation: -151.7°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -151.7°VSA: 164.7°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.1718225°330°16210°15345°14195°13N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°165°10930°150°8745°135°6Equidistant ProjectionLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6104 Orientation: -101.4°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: 158.0°VSA: 165.5°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.1718225°330°16210°15345°14195°13N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°165°10930°150°8745°135°6Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6108 Orientation: -157.8°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -145.6°VSA: 163.8°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 6109 Orientation: 112.1°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -55.6°VSA: 23.0°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Location: -23.6°, -46.7°Obj 6107 Orientation: 93.4°, -90.0°Sun Position: 56.5°, 13.5°HSA: -36.8°VSA: 16.7°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2623 Orientation: -31.0°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 87.5°VSA: 79.6°285°270°1st Oct1st 255° Nov300°1st Jul1st Aug1st Sep1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.315°225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2624 Orientation: -100.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 156.7°VSA: 165.3°315°60°1st Jun120°1st 75° May105°1st Feb1st Jan1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar300°1st Jul1st Aug285°1st Sep1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2626 Orientation: -86.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 142.7°VSA: 163.1°315°60°300°1st Jul1st Jun1st Aug1st 75° May 285°1st Sep1st Apr90° 270°1st Oct1st Mar105° 1st 255° Nov1st Feb1st Dec1st Jan120°240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2627 Orientation: -86.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 142.7°VSA: 163.1°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1516345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Teixeira Leite | HIS Praça do Metrô | Praça Metrô Lavapés | Restaurante PopularHIS Junqueira FreireRua do GlicériorestaurantepopularRua Junqueira Freirepraça do metrôEndereçoRua Junqueria Freire, 281112 113estoque públicomistoestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)HIS praça do Metrôfacha<strong>da</strong> Nordeste facha<strong>da</strong> LesteTeixeira Leitefacha<strong>da</strong> Nordeste facha<strong>da</strong> SudesteRua Teixeira LeiteNomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalestudo de insolaçãoPraça do metrôpça do MetrôPça Metrô Lavapés, s/ nºmisto1.7047630,45T + 4 and11442,23828,24 hab/ha595T + 3and824Stereographic DiagramTeixeira LeiteRua Teixeira Leite, 448misto2.3274400,54T + 3 and618TOTAL de uni<strong>da</strong>des2,23751,30 hab/ha210T + 4 and31298Rua dos Lavapésestudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Junqueira Freirefacha<strong>da</strong> Noroeste facha<strong>da</strong> Oeste facha<strong>da</strong> Leste facha<strong>da</strong> oeste internaNomeárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rtotal de uni<strong>da</strong>desCADensi<strong>da</strong>de populacionalJunqueira Freire8.9286.0670,68T + 4 and90360TOTAL de uni<strong>da</strong>des3,401294,38 hab/ha360


Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4505 Orientation: -160.4°, 0.0°Sun Position: 1.5°, 44.5°HSA: 161.8°VSA: 134.0°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 4506 Orientation: -72.5°, 0.0°Sun Position: 1.5°, 44.5°HSA: 73.9°VSA: 74.2°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 12:00Date: 1st Jun (152)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 3637 Orientation: 19.6°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 36.9°VSA: 16.8°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2124 Orientation: -97.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 153.6°VSA: 164.9°315°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2125 Orientation: -97.2°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 153.6°VSA: 164.9°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°Stereographic DiagramLocation: -23.6°, -46.7°Obj 2126 Orientation: -97.0°, 0.0°Sun Position: 56.5°, 13.6°HSA: 153.5°VSA: 164.9°315°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°300°1st Jul1st Aug285°1st Sep270°1st Oct1st 255° Nov1st Dec240°Time: 08:00Date: 22nd Jun (173)Dotted lines: July-December.225°1817330°210°1615345°195°1413N180°10°20°30°40°50°60°70°80°121115°10165°930°8150°745°6135°60°1st Jun1st 75° May1st Apr90°1st Mar105°1st Feb1st Jan120°HIS Otto de AlencarHIS IAPI | CEI e EMEF IAPIEMEF LavapésEMEF23Rua Otto de Alencar1CEIRua Silveira <strong>da</strong> Mota114 115estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)estudos de insolação | máscaras (produzi<strong>da</strong>s pelo software Ecotect)Otto Alencar Silveira <strong>da</strong> MotaIAPIProposta | Fase 3facha<strong>da</strong> Norte facha<strong>da</strong> Oeste facha<strong>da</strong> Norteed 1 | facha<strong>da</strong> Oeste ed 2 | facha<strong>da</strong> Leste ed 3 | facha<strong>da</strong> OesteOs estudos volumétricos <strong>da</strong> fase 3 nãoforam desenvolvidos pois considerou-se queos lotes dessa fase, mais estreitos e de me<strong>no</strong>sárea, necessitam de atuação em me<strong>no</strong>r escalade projeto do que a adota<strong>da</strong> nesse trabalho.NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rOtto AlencarRua Otto Alencar, 325misto1.9786200,31T + 7 and9Silveira <strong>da</strong> MotaRua Silveira <strong>da</strong> Mota, 13misto2.8908800,30T + 9 and13NomeEndereçoestoque públicoárea do terre<strong>no</strong> (m²)pavimento tipo (m²)TOcaráteruni<strong>da</strong>des por an<strong>da</strong>rIAPIpraça IAPI, s/nmisto5966796016008008000,270,2012 and12 and12 and241212total de uni<strong>da</strong>des63117total de uni<strong>da</strong>des288144144TOTAL de uni<strong>da</strong>des180TOTAL de uni<strong>da</strong>des576CA2,503,05CA3,222,41Densi<strong>da</strong>de populacional1061,05 hab/ha1291,03 hab/haDensi<strong>da</strong>de populacional1536,00 hab/ha1152,00 hab/ha


Referências ProjetuaisConcept MasterplanIndicative existing urban blocksmassingIndicative proposed urban blocksProposed Oakmayne developmentElephant & Castle | Londres, UK(fonte: www.elephantandcastle.org.uk)Rua comercial | Amsterdã, Holan<strong>da</strong>(fonte: arquivo próprio)infraestrutura espaço público | Barcelona, Espanha(fonte: arquivo próprio)27223716 2588ht:y ofport hubto achieve1779978189239788815866966375663614646 5312praça Centro Georges Pompidou | Paris, França(fonte: arquivo próprio)parque e conjunto habitacional Bercy | Paris, França(fonte: arquivo próprio)evelopmentterk and thes such asark andfrom allscreate ac routesr of tallerting urban116 117ow a largemongst theof otherSuggested indicative massing, October 2011Centro Histórico | Vitoria Gasteiz, Espanha(fonte: Pa<strong>no</strong>ramio)Alagado Construído | Projeto Parque Dom PedroSão Paulo(fonte: Pla<strong>no</strong> Urbanístico Parque Dom Pedro II, São Paulo, 2011)pen views andBuildings of 10 storeys or moreLow-rise blocks (3 to 4 storeys)LVMF view from Serpentine bridge in Hyde Parkcterormed byd wind.galerias comerciais | Paris, França(fonte: arquivo próprio)praça e restaurante | Roma, Itália(fonte: arquivo próprio)Mid-rise blocks (5 to 9 storeys)London View Management Framework (LVMF)Townscape views to be analysed as part of the planning applicationLocal view 40 - from Camberwell Road towards St Paul’s Cathedralwww.elephantandcastle.org.uk19 - 22 October 2011


Fase 3 | Implementaçãocro<strong>no</strong>grama esquemático de implementação do pla<strong>no</strong>2ºS 2012 1ºS 2013 2ºS 2013 1ºS 2014 2ºS 2012 2014 1ºS 2013 2015 2ºS 2013 2015 1ºS 2014 2016 2ºS 2014 2016 1ºS 2015 2017 2ºS 2015 2017 1ºS 2016 2018 2ºS 2016 2018 1ºS 1ºS 2017 20192ºS 2ºS 2017 20191ºS 1ºS 2018 20202ºS 2ºS 2018 20201ºS 1ºS 2019 20212ºS 2ºS 2019 20211ºS 1ºS 2020222ºS 2ºS 2020221ºS 2021 2ºS 2021 1ºS 2022 2ºS 2022118Fase 0demolição galpões/garitasprojetoobra completa HIS | HMPentrega1ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentrega2ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentrega3ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentregaFase 0demolição galpões/garitasprojetoobra completa HIS | HMPentrega1ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentrega2ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentrega3ª Fasedemoliçãoprojetoobra completa HIS | HMPentrega119


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