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(os) no Sistema Prisional - CREPOP - Conselho Federal de Psicologia

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Quanto a esse item, a pesquisa apresenta a seguinte indagação:“como você lida com <strong>os</strong> <strong>de</strong>safi<strong>os</strong>”?O modo <strong>de</strong> lidar com essas questões m<strong>os</strong>trou-se bastante variadoe distinto em suas concepções, pois foi atravessado por inúmer<strong>os</strong>fatores que variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tipo <strong>de</strong> vínculo <strong>de</strong> trabalho (estatutário,contrato temporário, etc.), até pelo modo <strong>de</strong> inserção do psicólogo <strong>no</strong>órgão responsável pelo sistema prisional <strong>no</strong> estado (por exemplo, hápsicólog<strong>os</strong> que são funcionári<strong>os</strong> ou contratad<strong>os</strong> <strong>de</strong> outras Secretarias<strong>de</strong> Estado e prestam serviço <strong>no</strong> sistema prisional), bem como e,fundamentalmente, pela formação profissional e o modo <strong>de</strong> trabalharnesse contexto. Além disso, observa-se nas resp<strong>os</strong>tas apresentadas anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhor qualificação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte d<strong>os</strong> profissionaispara uma discussão profunda sobre a “criminalida<strong>de</strong>” e o dito“crimin<strong>os</strong>o”, bem como sobre as relações mais amplas que envolvema discussão sobre o sistema penal e penitenciário.Tais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> qualificação e maior fundamentação naspráticas cotidianas visam principalmente acabar com o que a pesquisaapresenta como uma das ativida<strong>de</strong>s mais apontadas como limitadoras<strong>de</strong> práticas i<strong>no</strong>vadoras <strong>no</strong> sistema prisional, ou seja, a gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandapela realização <strong>de</strong> exames crimi<strong>no</strong>lógic<strong>os</strong> e pareceres da ComissãoTécnica <strong>de</strong> Classificação (CTC).Em contradição ao disp<strong>os</strong>to na Lei 10.792 <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2003 e nas Diretrizes para Atuação e Formação d<strong>os</strong> Psicólog<strong>os</strong>do <strong>Sistema</strong> <strong>Prisional</strong> Brasileiro (CFP/DEPEN, 2007), a prática <strong>de</strong>elaboração <strong>de</strong> relatóri<strong>os</strong>, laud<strong>os</strong>, pareceres e avaliações psicológicasainda se m<strong>os</strong>tra hegemônica e presente em praticamente todo oterritório nacional, uma vez que estas práticas, ao longo d<strong>os</strong> an<strong>os</strong>,justificaram a presença da <strong>Psicologia</strong> na área criminal. Em razãodisso, torna-se necessário construir outr<strong>os</strong> mod<strong>os</strong> <strong>de</strong> fazer e pensara <strong>Psicologia</strong> nesse contexto, constituindo uma <strong>no</strong>va orientação para aformação e atuação profissional do psicólogo.Diante disso, algumas ativida<strong>de</strong>s d<strong>os</strong> psicólog<strong>os</strong> apresentadas napesquisa estão voltadas, principalmente, para o atendimento emgrupo, tanto <strong>de</strong> pres<strong>os</strong> (“encontr<strong>os</strong> reflexiv<strong>os</strong> <strong>de</strong> preparação paraliberda<strong>de</strong>, ativida<strong>de</strong>s com egress<strong>os</strong>, oficinas <strong>de</strong> arte e cultura, música,70

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