GEOGRAFIA AD 3ª. S
RevisãoMÓDULO 1GEOGRAFIAAmérica do Norte1. Analise:E como se explica o crescimento recente da dívida pública norteamericana?Em primeiro lugar, pela crise econômica, amplamenteprovocada pela desregulamentação financeira empreendida nas últimasdécadas. Segundo, pela redução gradual dos impostos votada em 2001(US$ 2 trilhões a menos no orçamento). Terceiro, pelas guerras pós 11de setembro no Afeganistão e Iraque (US$ 1,3 trilhão). Com essasmedidas, o partido de Reagan e Bush pretendia preservar os maisricos – chamados de “criadores de empregos” – e, ao mesmo tempo, oorçamento do Pentágono, que havia aumentado (em termos reais) 67%em dez anos.No dia 5 de abril passado, Paul Ryan, presidente da comissãoorçamentária da Câmara de Representantes, detalhou os projetos dosrepublicanos para as próximas décadas. O plano prevê que os gastospúblicos, hoje equivalentes a 24% do Produto Interno Bruto (PIB),passem para apenas 14,75% do PIB em 2050, e que a carga tributáriabaixe de 35% para 25% (menor índice desde 1931). Todas as brechasfiscais dos previlegiados seriam preservadas, mas os reembolsos dasaúde destinados aos idosos e às camadas pobres seriam congelados.(Le Monde, agosto 2011)Comente-o.GEOGRAFIA AD 3ª. S2. O Congresso americano aprovou um acordo depois de um mês dediscussão, a qual foi provocada por um duelo político entre democratase a ala mais radical do Partido Republicano, o Tea Party, em torno doaumento do teto da dívida pública. Quando todos acreditavam na cal -maria, o mercado simplesmente se deu conta de que não era o maiorproblema do mundo.O pacote americano apenas adiou o problema mais importante. Em235 anos, os Estados Unidos nunca deixaram de pagar pelos tí tulos desua dívida. O plano para evitar o calote americano prevê o aumento, emduas etapas, de US$ 2,4 trilhões no limite de endi vidamento do governofederal americano, hoje de US$ 14,3 trilhões. Até setembro, a elevaçãoserá de US$ 900 bilhões. Em contrapartida, serão cortados do orçamentoUS$ 917 bilhões em dez anos, tirados da defesa e de programas sociais.Um comitê bipartidário de 12 sena do res definirá no vos cortes de US$1,2 trilhão em novembro. Enquanto os políticos se digladiavam, osmercados sangravam. “A indefinição gerou incertezas”.EUA – Taxa de desemprego 9,1%, desde 2008 foram fechados 7milhões de pontos de trabalho.<strong>3.</strong> “O texto é mais brando que o inicialmente planejado pelo governoObama, mas ainda é atacado como estatista demais por parte daoposição. Os bancos, politicamente, evitam fazer críticas diretas. Otexto tem pelo menos três grandes grupos de propostas: 1) ele crianovos departamentos no governo para avaliar os riscos de operaçõespara o mercado e dentro das instituições financeiras. Além disso, dámais poder às autoridades para intervir nas companhias e obrigá-las ase dividir em empresas menores e vender parte de seus negócios, a fimde reduzir riscos; 2) ele limita o investimento de dinheiro próprio dosbancos em alternativas arriscadas, como fundos de participação emempreendimentos e instrumentos que possam ser usados tanto para o“bem” (proteção financeira contra eventos adversos futuros) quantopara o “mal” (aposta pura e simples). Entram aí fundos de hedge,derivativos e swaps, três dos instrumentos financeiros maiscomplicados; 3) ele cria uma comissão de proteção aos consumidoresde serviços financeiros, exige que recebam mais informação e sejammais seriamente avaliados antes de receber crédito imobiliário.Desde 1980, os serviços financeiros nos EUA quase dobraram suaparticipação no PIB, mas recuaram do papel de financiar empresas eempregos. Se a mudança der certo, vai canalizar novamente a força dosetor financeiro para estimular o crescimento, com menos sustos.”(Época, 5/7/2010)O texto refere-se à ____________________________________________________________________________________________RESOLUÇÃO:Reforma Fianceira dos EUA – governo Obama– 1