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Fratura na Infância.pdf

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Urgências OrtopédicasemClínica PediátricaDr. Celso RizziOrtopedista Pediátrico do INTO


Placa de CrescimentoEpífiseMetáfiseDiáfiseMetáfisePlaca de CrescimentoEpífiseOsso Imaturo <strong>na</strong> Criança


<strong>Fratura</strong>s <strong>na</strong> CriançaRemodelação• A capacidade de remodelar um segmento ósseofraturado é uma propriedade excepcio<strong>na</strong>l doesqueleto em crescimento. Quanto menor acriança (<strong>na</strong>quelas abaixo de 10 anos) maior opoder de correção. Conseqüentemente, quantomenor a criança maiores desvios angularespermitidos em um fratura.• As fraturas metafisárias por estarem próximas aplaca fisária, corrigem com maior facilidadepermitindo desvios de até 30°. As diafisáriaspermitem deslocamentos até 10°.


Emergências Ortopédicas• Artrite séptica e Osteomielite- sintomas sistêmicos• <strong>Fratura</strong> exposta- grande trauma• Luxação articular- rara <strong>na</strong> infância


Artrite Séptica• Febre• Edema• Impotência funcio<strong>na</strong>l local• Dor a movimentação passiva• Leucocitose c/ VHS elevado• PCR > 1,0• Ultra som• Tomografia Computadorizada


Sinovite Transitória doQuadril• Claudicação• Sem febre• Limitação articular• IVAS recente• PCR < 1,0• Ultra Som


Claudicação• 0 à 2 anos Artrite séptica, Luxação congênita Quadril• 2 à 4 anos Sinovite transitória, Leucemia• 4 à 10 anos Legg-Perthes• Acima de 10 anos Epifisiólise do Quadril


Luxação Congênita do QuadrilLegg-PerthesEpifisiólise


Pro<strong>na</strong>ção Dolorosa doCotovelo• Idade: 2 à 6 anos• Causa: elevação da criança com membrosuperior extendido• Patologia: desproporção da cabeça do rádio eligamento anular• Clinica: membro doloroso em pro<strong>na</strong>ção fixa• Redução: flexão com supi<strong>na</strong>ção


Pro<strong>na</strong>ção Dolorosa doCotovelo


<strong>Fratura</strong>s da ClavículaNormalmente com desvio aceitávelBoa mobilidade articularConsolidação rápidaImobilização parcial- 0 à 2 anos <strong>na</strong>da- 2 à 6 anos tipóia- > 6 anos tipóia ou “8”


<strong>Fratura</strong> supracondilia<strong>na</strong> do úmero- avaliar pulso- radiografar cotovelo contra lateral- manter membro superior em uma tipóia


<strong>Fratura</strong> supracondilia<strong>na</strong> do úmero• Lesão tipo I - Agesso por 3 sema<strong>na</strong>s.Obs: manter tipóia – evitar fulcro sobre a fratura.


AvaliaçãoClínica e Neurológica10 % lesão neurológica05 % lesão óssea associada


<strong>Fratura</strong> supracondilia<strong>na</strong> do úmeroFixação percutânea pós reduçãoincruenta


<strong>Fratura</strong> do terço distal doantebraço


<strong>Fratura</strong> do Anel Pélvico• <strong>Fratura</strong>s pélvicas em crianças são incomuns,sendo estimadas em 1:100.000 nos EUA.• A maioria das fraturas pélvica instáveis é resultadode um trauma de grande energia e geralmenteestão relacio<strong>na</strong>das com atropelamento porveículos automotores.Devemos lembrar-nos de que 75% das crianças comfraturas pélvicas têm outras lesões em outrasestruturas a<strong>na</strong>tômicas.


<strong>Fratura</strong> do Anel Pélvico


<strong>Fratura</strong> do Fêmur• As fraturas do fêmur <strong>na</strong> criançanem sempre estão relacio<strong>na</strong>das atraumas de alta energiadiferentemente do adulto.• As crianças com fraturas do fêmurcom menos de dois anos de idadenormalmente estão relacio<strong>na</strong>das atraumas domiciliares, como quedasde berços, ou mesmo a queda docolo de parentes ou dos pais.• O tratamento nessa faixa etária ésimples e normalmente não deixasequelas se bem conduzida pelomédico assistente.


<strong>Fratura</strong> do Fêmur• Em crianças em idade escolar,acima dos 7 anos, existe umtendência atual ao tratamentocirúgico objetivando umretorno mais rápido da ciançaa sua roti<strong>na</strong>, assim como aroti<strong>na</strong> normal de trabalho dospais. Atualmente o método deescolha são as hastesintramedulares de titânio.


Luxações Articulares• São raras <strong>na</strong> infância,traumas de maiorenergia. Mais frequenteno cotovelo.• Redução articular éuma urgência!• Avaliar após a reduçãointerposição intraarticular.


<strong>Fratura</strong>s expostas• É a comunicação do foco de fratura com o meioexterno,estando o osso exposto ou não.• Geralmente trauma de alta energia que atingetodos os tecidos.• A exposição acima de 6 hs sem tratamentoconfigura uma fratura infectada. Sempre quepossível devemos ocluir o mais rapidamente aferida com uma bandagem para isola-la do meioexterno.


<strong>Fratura</strong>s expostas


Cuidados com o Aparelho gessado• Esperar o gesso secar, se possível, ao sol emantê-lo descoberto até que estejacompletamente seco (24 - 48 horas).• Manter o membro imobilizado<strong>na</strong> posição orientadapelo médico.• Ao tomar banho, proteger o gesso de forma queo mesmo não entre em contato com a água (nãomolhar).


Cuidados com o Aparelho gessado• Não colocar nenhum objeto dentro do gesso, como por exemplo:caneta, lápis, régua e outros objetos pontiagudos.• Movimentar os dedos das mãos ou dospés e demais articulações ("juntas"),não-imobilizadas, em todas as direções, várias vezes ao dia.• Procure atendimento médicourgente se:- o gesso estiver apertado,com inchaço e palidez nos dedos;- o gesso estiver amolecido quebrado;- sentir dor forte e contínua,com dormência ou formigamento;- apresentar febre.• Não retirar a imobilização (gesso) sem recomendação médica.


Maus Tratos <strong>na</strong> Criança• É toda ação ou omissão por parte do adulto cuidador quepossa resultar em dano ao desenvolvimento fisico,emocio<strong>na</strong>l, intelectual ou social da criança ou doadolescente.• Violência física, psicológica, sexual ou Negligência.• Nos traumas não intensio<strong>na</strong>is ou em acidentes, osarranhões, as lacerações ou os hematomas vão surgir commaior probabilidade <strong>na</strong> parte da frente e descoberta docorpo, ou em areas de extensão e extremidades, comotesta, queixo, cotovelos, palmas das mãos, parte anteriordas coxas e per<strong>na</strong>s.


Maus Tratos <strong>na</strong> Criança• Traumatismos em crianças de baixa idade.Incompatibilidade história x caracteristica da lesão.Atraso <strong>na</strong> procura pelo atendimento medico.Contradições <strong>na</strong> história.Múltiplas fraturas em diferentes estágios de cura.• As fraturas estão presentes em cerca de 36% dospacientes vítimas do abuso físico. Frente asuspeita, a radiografia completa do esqueleto deveser solicitada, principlamente <strong>na</strong>s crianças menoresde 2 anos, com o objetivo de avaliar lesões antigas,ja que a recorrência dos traumas é frequente.


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