12.07.2015 Views

eletrificao em comunidade isolada na amaznia - SciELO Proceedings

eletrificao em comunidade isolada na amaznia - SciELO Proceedings

eletrificao em comunidade isolada na amaznia - SciELO Proceedings

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

1,50 X 1,801,002,002,101,50 X 1,801,00AA3,00x1,201,00Bloco de Ancorag<strong>em</strong>BA02EL. 271,40 mPainel 10,802,100,802,10Subestação ElevadoraAlmoxarifadoBanho0,80 x 0,401,701,50 x 1,801,00Figura 8 – Planta-baixa da Casa de Máqui<strong>na</strong>s4.8 - Subestação elevadoraA subestação é convencio<strong>na</strong>l, desabrigada, instalação exter<strong>na</strong>, ao lado da casa d<strong>em</strong>áqui<strong>na</strong>s. O arranjo usado contém um transformador de força montado no poste, uma chavefusível e as estruturas de distribuição. A alimentação do lado de baixa tensão do transformadordeve ser feita com cabos isolados <strong>em</strong> eletroduto subterrâneo. A saída do transformador deve sercom linha aérea com cabos de alumínio. O transformador deverá possuir as seguintescaracterísticas: Potência nomi<strong>na</strong>l de 75 kVA, tensão primária de 220V, tensão secundária de 13,8kV, isolado e resfriado a óleo com circulação <strong>na</strong>tural (Figura 8).4.9 - Linha de transmissãoO projeto abrange ape<strong>na</strong>s até à subestação elevadora, no entanto, sobre a transmissão,recomenda-se adotar postes <strong>em</strong> concreto, <strong>em</strong> função das queimadas periódicas que exist<strong>em</strong> <strong>na</strong>região. Esses deverão ser construídos no local, minimizando os custos de transporte. Recomendaseainda a instalação de pára-raios de linha, de quilômetro <strong>em</strong> quilômetro.As principais características das linhas serão as seguintes :Comprimento .......................................................................................................... 5 kmCabos ............................................................................ Alumínio, alma de aço, 8 AWGTensão nomi<strong>na</strong>l .................................................................................................. 13,8 kVClasse de isolamento ............................................................................................ 15 kVCorrente nomi<strong>na</strong>l mínima ....................................................................................... 3,2 A4.10 - Subestação abaixadoraComo já mencio<strong>na</strong>do no it<strong>em</strong> anterior, o projeto não abrange os pontos fi<strong>na</strong>is de entregade energia. Ressalta-se, porém que para os casos <strong>em</strong> que houver geração auxiliar a Diesel, hánecessidade da colocação de uma chave de interligação reversora, com intertravamento mecânicoe bloqueio com cadeado. A função dessa chave é de não permitir a colocação <strong>em</strong> operaçãosimultânea dos sist<strong>em</strong>as hidráulicos e a diesel.Recomenda-se uma subestação abaixadora sendo equipada com um transformadortrifásico de 75 kVA, que deverá ser do tipo desabrigada. Além do transformador, a subestaçãodeverá possuir os seguintes equipamentos: Chave fusível; pára-raios de linha; disjuntor de baixatensão<strong>na</strong> saída do alimentador. O disjuntor deverá ficar abrigado numa cabine de alve<strong>na</strong>riaapropriada.


Conexão .............................................................................................................. estrelaFator de potência nomi<strong>na</strong>l ........................................................................... 0,8 indutivoFreqüência ............................................................................................................ 60 HzGrau de proteção ................................................................................................... IP 23Isolamento ........................................................................................................ Classe FRotação nomi<strong>na</strong>l ............................................................................................. 1800 rpmRotação de disparo ........................................................................................ 4.140 rpm5 – Custos da CentralO custo total da obra civil foi calculado tomando por base as tomadas de preços junto às<strong>em</strong>preiteiras consultadas para o projeto apresentado. Admite-se uma variação de 10% nessescustos, <strong>em</strong> função principalmente, das características da obra e das dificuldades de transporte deequipamentos e materiais até o local. O custo da turbi<strong>na</strong>, gerador e dos equipamentoseletromecânicos foram obtidos com os fabricantes.É necessário um estudo prelimi<strong>na</strong>r de custos e valores para que a central não corra o riscode ser iniciada e paralisada posteriormente, por falta de recursos. Para compor este custoconsiderou-se a construção de todos os componentes hidráulicos necessários para ape<strong>na</strong>s umgrupo gerador e uma linha de transmissão de cinco quilômetros. O valor mais baixo entre ospesquisados foi o apresentado no quadro 1 a seguir:Quadro 1 – Custos <strong>em</strong> R$ / kW*Obra Civil + LinhatransmissãoEquipamentoseletromecânicosCusto TotalDiscrimi<strong>na</strong>ção dos custos R$ 343.100,00 R$ 61.200,00 R$ 404.300,00Custo por potência instalada (55 kW)7.350,91 R$/kW*valores de janeiro de 20056 – ConclusãoA<strong>na</strong>lisando os números encontrados, notamos que o capital investido no Projeto MCHCa<strong>na</strong>ã para a construção e início de geração de energia está um pouco acima da média domercado (cerca de 5.500,00 R$/kW). Porém, deve-se levar <strong>em</strong> conta as condições singulares doprojeto da Microcentral Ca<strong>na</strong>ã e a sua localização <strong>em</strong> ple<strong>na</strong> região amazônica. O próprio arranjoproposto da obra, a construção de um ca<strong>na</strong>l de 430 m <strong>em</strong> terreno rochoso, transporte de pessoal,matéria prima e equipamentos necessários à construção v<strong>em</strong> contribuir para que os valores fi<strong>na</strong>issejam encarecidos elevando o custo por quilowatt instalado.Porém é importante ressaltar que a viabilidade do projeto não t<strong>em</strong> a necessidade der<strong>em</strong>unerar e n<strong>em</strong> de retor<strong>na</strong>r os investimentos de capital ocorridos. O retorno do capital investido é<strong>na</strong> verdade o desenvolvimento sócio-econômico que implica a eletrificação de uma <strong>comunidade</strong><strong>isolada</strong>. O incentivo que é injetado <strong>na</strong> população local para fixar raízes no campo, com o confortoque os centros urbanos oferec<strong>em</strong>. A receita gerada pela microcentral Ca<strong>na</strong>ã t<strong>em</strong> ape<strong>na</strong>s anecessidade de manter a manutenção e operação da usi<strong>na</strong> como também o desenvolvimento damelhoria dos processos produtivos da <strong>comunidade</strong>, desta forma mantendo a sustentabilidade doprojeto.


7 – BibliografiaDECRETO Nº. 4.873, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2003. Institui o Programa Nacio<strong>na</strong>l deUniversalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - "LUZ PARA TODOS" e dá outrasprovidências.DNAEE – Eletrobrás – Manual de Microcentral Hidrelétrica – Ed. Eletrobrás, 1985http://www.cbcme.org.br – site internet do Conselho Mundial de Energia, Comitê BrasileiroLEI Nº. 10.438, DE 26 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a expansão da oferta de energiaelétrica <strong>em</strong>ergencial, recomposição tarifária extraordinária, cria o Programa de Incentivo àsFontes Alter<strong>na</strong>tivas de Energia Elétrica (Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energético(CDE), dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica, dá nova redaçãoàs Leis n o 9.427, de 26 de dez<strong>em</strong>bro de 1996, n o 9.648, de 27 de maio de 1998, n o 3.890-A,de 25 de abril de 1961, n o 5.655, de 20 de maio de 1971, n o 5.899, de 5 de julho de 1973, n o9.991, de 24 de julho de 2000, e dá outras providências.Tiago Filho, G. L. Nogueira, F. J. H. Marcucci, F. R. “A Micro-turbi<strong>na</strong> hidráulica Indalma: análisede suas características operacio<strong>na</strong>is. Artigo do V Simpósio Brasileiro sobre Peque<strong>na</strong>s e MédiasCentrais Hidrelétricas <strong>em</strong> Florianópolis – SC / abril de 2006.SOUZA, Z. de. SANTOS, A. H. M. BORTONI, E. C. – Centrais Hidrelétricas – Estudos paraImplantação. Rio de Janeiro – ELETROBRÁS – 1999.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!