PREVISÕES 1º & 2º TRIMESTRES 2012 - Compete
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<strong>PREVISÕES</strong><strong>1º</strong> & <strong>2º</strong><strong>TRIMESTRES</strong><strong>2012</strong>4 / 2011
Composição daFootGrafiaSector do Calçado em FLASH 31. Dinâmica do Negócio. Síntese trimestral APICCAPS 42. Procura e Condições de Oferta 82.1. Formação da Procura do Sector do Calçado 92.2. Capacidade de Oferta do Sector do Calçado 113. Contexto competitivo e macro nos Top mercados 133.1. Rivalidade nos mercados mais relevantes 14Caso do Trimestre: Oferecer os produtos “certos”: Benchmark 203.2. Macroeconomia dos mercados mais relevantes 22Confira aqui o que importa fixar 25Flashboard A: Os números do Calçado 26Flashboard B: Rivalidade nos mercados + relevantes 28Flashboard C: Macroeconomia dos mercados + relevantes 30FootGrafia 3/2011 saiu desfocadaO título da página 11 “ Espanha: Calçado Francêsnum mar Low Cost.” veio a revelar-se enganador, umavez que também a França perdeu terreno, após acorrecção das estatísticas apresentadas noFlashboard B.Para interpretar a FootGrafiaTrimestre de referência. Trimestre já terminado ao qual dizem respeito as opiniões ou factos sobredeterminada variável. É indicado sempre no canto inferior direito da capa da FootGrafia.Trimestre homólogo. É um trimestre com a mesma ordem do referenciado mas correspondente aoano anterior.Apreciação anual. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestres homólogossucessivos.Apreciação trimestral. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestressucessivos. Retrata uma evolução mais recente do indicador do que a apreciação anual.Data de fecho das séries utilizadas. Data-limite de aceitação de novos dados estatísticos parainclusão numa edição da FootGrafia. Salvo menção contrária, coincide com o fim do trimestre dereferência + 45 dias.Data de publicação da FootGrafia. Salvo menção específica, coincide com o fim do trimestre dereferência + 60 dias.Sentimentos são opiniões dos profissionais do Sector emitidas sobre aquilo que aconteceu notrimestre de referência da FootGrafia.Expectativas são percepções subjectivas dos profissionais do Sector, formuladas imediatamenteapós o termo do trimestre de referência, sobre aquilo que irá acontecer no trimestre seguinte.Variação homóloga (VH). Diferença entre valores de uma mesma série em dois trimestres homólogossucessivos.Saldo de respostas extremas (SRE). Diferença, em pontos percentuais (pp), entre respostas(opiniões dos profissionais) favoráveis e desfavoráveis sobre determinada variável.Média móvel (mm). Média de valores de uma determinada variável para um número fixo (n) de trimestres(por ex. 4), incluindo o último período registado (T) e excluindo o período mais antigo (T – n).Valores corrigidos de sazonalidade (vcs). Valores aos quais foi expurgada a parte da sua variação quese repete segundo um padrão bem identificado (por ex., as estações do ano).2
Sector doCalçado emFLASHAfinal, 2011 acabou por sair melhor do que esperado com aumento daexportação de calçado acima de 16%. Em <strong>2012</strong> haverá inversão dociclo de crescimento mas, se for um regresso a 2010 como diz atéagora a Previsão.APICCAPS, não será um drama. Nas economias quenão crescem, pelo menos, o Consumo Privado está-se a ir abaixo. Osmaiores riscos parecem estar na Holanda e na Espanha. Na França éobrigatório não deixar descolar a Itália e, para o Reino Unido, o calçadode couro brilha cada vez menos. Quais os produtos “certos” é, aliás, otema do Caso do Trimestre. Já o mercado doméstico perdeu o pé eo crédito. Mas se as importações se afundam aqui, é talvez altura deinsistir na pergunta: que encanto especial tem, cá, a oferta espanhola?3
DinâmicadoNegócioSíntesetrimestralAPICCAPS
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado1. Dinâmica do NegócioSíntese trimestral APICCAPS• A percepção sintética dosoperadores do Sectorrelativamente ao 4º trimestre(Sentimento.APICCAPS)continuou a cair para níveisque estão bem traduzidospelo crescimento homólogomuito ténue das exportações.• Por seu turno, apercepção de síntesesobre o futuro próximo(Expectativa.APICCAPS)continua a traduzirperspectivas cada vez maisdesfavoráveis, emboratalvez em excesso sobre arealidade.• Os resultados do modelode previsão quantitativapara as exportações(Índice Previsão.APPICAPS)parecem confirmar essasperspectivas.• Todavia, a curta experiênciadeste modelo previsional(abrangendo apenas os trêsúltimos trimestres de 2011),tem mostrado, até agora,uma tendência para previsõesdemasiado cautelosas.• Assim, parece seguro umdecréscimo homólogo dasexportações para o <strong>1º</strong> e <strong>2º</strong>trimestres de <strong>2012</strong>. Mas odecréscimo real poderá sermenos pronunciado do queprevisto.• E, sobretudo, a leitura dessedecréscimo deverá ter emconta que os trimestresde comparação, em 2011,tiveram níveis de exportaçãoanormalmente elevados.G1Síntese de percepções APICCAPS, Exportações e Índice Previsão.APICCAPS3045%2030%Indicador Avançado (Saldo Respostas Extremas, SRE)100-10-2015%0%-15%-30%Variação Homóloga (VH)-30-45%-40-60%<strong>1º</strong>T<strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T2006 2007 2008 2009 2010 2011 <strong>2012</strong>Indicador Avançado de SentimentoIndicador Avançado de ExpectativasExportação Comércio InternacionalÍndice Previsão.APICCAPS(VH)5
4º Trimestre de 2011Síntese trimestral APICCAPS• As expectativas dosoperadores para o4º trimestre, quer quantoao estado do Negócio querquanto às encomendas,vinham-se deteriorando eeram bastante pessimistasem relação ao Negócio.• Todavia a percepção aposteriori quanto aoNegócio está melhor do queo esperado, apesar deo indicador (imperfeito) doVolume de Negócio Total evidenciaruma perda trimestralhomóloga na ordem dos 7%.• Já quanto às encomendasa percepção saiu maispessimista do que aexpectativa como, aliás,indiciam também asmaiores dificuldadesenunciadas pelo Sector(gráfico 3). Daí o ajustamentoem baixa destasexpectativas para <strong>2012</strong>.• Em relação ao Negócio,reconhecendo teremsobre-reagido no últimotrimestre, os industriais nãose mostram, agora, tomadospor maior pessimismo. Dequalquer maneira a inversãodo ciclo de Negócio seráconfirmada no <strong>1º</strong> trimestrede <strong>2012</strong>, até por força doselevados níveis atingidos namaior parte de 2011.G2Evolução do volume e estado de negócios e das encomendas totais25Índice de Volume deNegócios Total (VH)201515,5Estado NegóciosSentimento (SRE)10Estado NegóciosExpectativa (SRE)Encomendas TotaisSentimento (SRE)Variação Homóloga (VH) [%].Saldo Respostas Extremas (SRE) [pp]50-5-10-7,0-15Encomendas TotaisExpectativa (SRE)-204ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2010 2011 <strong>2012</strong>6
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado• O 4º trimestre marca, comojá se esperava, uma inversãogeral das percepções dosoperadores sobre asdificuldades no Negócio.• Muito do que corre melhor(escassez de mão de obra,qualificada ou não, e acessoa mercados externos) serámero reflexo da deterioraçãomacroeconómica(insuficiência de encomendase importação low cost nomercado doméstico).• Neste contexto, as maioresdificuldades no acesso àmatéria prima são insólitas.O índice do respectivo custonão está ainda disponívelpara o 4º trimestre, parajustificar esta percepção.• Mas o agravamento dasdificuldades nofinanciamento poderátambém estar a dificultar oacesso à matéria prima.• A atipicidade climáticajustifica a frustração maior deum negócio sazonal; e as reformas,impostas pela troika,fundamentam amelhor expectativa laboral.• A actual volatilidade docontexto poderá estar portrás de ligeiras alterações emmatéria fiscal e cambialG3Evolução das AMEAÇAS desde o trimestre anteriorEvolução das AMEAÇAS desde o trimestre anterior A correr pior Δpp A correr igual ou melhorNenhuma dificuldade 20 -3Encomendas de clientes estrangeiros insuficientes 4010Preço das matérias-primas 403Concorrência de importações 3315Encomendas de clientes nacionais insuficientes 255Dificuldades de abastecimento de matérias-primas 233Dificuldades financeiras 13 3Condições climatéricas 10 3Escassez de mão-de-obra qualificada -810Legislação laboral -27Legislação fiscal -2Escassez de mão-de-obra -7Condicionamentos do acesso a mercados externos -2322Situação cambial -2 0% da amostra 40 30 20 10 0 Δpp 0 10 20 30 407
Procura eCondiçõesde Ofertado Sector
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado2.1. Formação daProcura do Sector doCalçadoG4Volume de NegóciosExterno (VH)Preços ExternosSentimento (SRE)Preços ExternosExpectativa (SRE)Volume de negócios e encomendas externos e preços de exportaçãoEncomendas ExternasSentimento (SRE)Encomendas ExternasExpectativa (SRE)G5Variação Homóloga (VH) [%].Saldo Respostas Extremas (SRE) [pp]302520151050-5-10-15-2019,2-4,04ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2010 2011 <strong>2012</strong>Evolução dos Top 5 mercados externosQuota dinâmica 1 mundialdas importações decalçado 2010Peso do mercado nasexportações portuguesas2011Média taxas anuais decrescimento da exportaçãoportuguesa 2006-11Previsão.APICCAPS<strong>1º</strong>T <strong>2012</strong>Previsão.APICCAPS<strong>2º</strong>T <strong>2012</strong>-27,6%-21,4%-17,6%-10,1%-12,5%-7,8%-9,2%-4,6%-2,9%3,5%5,7%2,9%2,2%3,5%4,6%4,0%14,1%8,0%11,2%-40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30%11,4%12,5%18,6%França Alemanha Holanda Reino Unido Espanha24,1%26,3%Exportação inverteem <strong>2012</strong>• As expectativas do Sector sobreas encomendas externas para o 4ºtrimestre, apesar de ajustadas embaixa, saíram ainda furadas, comoacontecera no período anterior. Jáquanto aos preços não houve tantopessimismo quanto se esperava.• Mas o decréscimo anual doVolume de Negócios externo veiovalidar a correcção do ajustamentodescendente das perspectivas dosoperadores.• Para o <strong>1º</strong> trimestre de <strong>2012</strong> persisteuma dinâmica pessimista quantoàs encomendas externas.• Curiosamente, o mesmo não sepassa com os preços, talvez noconvencimento de que, aqui, a realidadeserá sempre melhor do que otemor. Ou seja que se repetirá o queocorreu sempre em 2011, exceptono <strong>2º</strong> trimestre.• O gráfico 5 concentra-se nos TOP5 mercados externos do calçadoportuguês, aliás, também de elevadadinâmica mundial. Os números,agora actualizados para o ano de2011, evidenciam a perda de importânciarelativa, para Portugal, dosmercados francês (o mais importante)e inglês (o menos relevante) . Emcontrapartida assistiu-se à valorizaçãoligeira da Alemanha e, aparentementevigorosa, da Espanha.• Em termos de Previsão.APICCAPSpara os 2 primeiros trimestres de<strong>2012</strong>, tenha-se presente que a curtaexperiência com o modelo construídopela APICCAPS tem evidenciado,para já, uma tendência paraprevisões por defeito, salvo para oReino Unido.• Mas, no estado actual dos nossosconhecimentos, não nos parececontestável o sentido geral daevolução próxima, embora talvezmenos pronunciado do que aqui seevidencia.• A Espanha e a Holanda - osmercados em que o desempenhoexportador português mais cresceunos últimos cinco anos - sãotambém, aparentemente, aquelesem que os riscos para a exportaçãoparecem maiores. Como veremosadiante (gráficos 27 e 29), a respectivamacroeconomia não estaráseguramente a favor da importaçãode calçado.9
4º Trimestre de 2011Que encantotem, cá, a ofertaespanhola?• Reconhecendo as limitações doindicador Volume de Negócios Nacionalpara traduzir a realidade doSector, a quebra maciça da evoluçãodas importações de calçado- de preço médio relativamentebaixo - não pode deixar de validaruma quebra homóloga do mercadodoméstico.• O decréscimo contínuo de preçosno consumidor já não parece capaz,como até aqui, de conter a depressãoda procura doméstica.• A expectativa dos operadores sobreos preços no mercado nacionalcontinua positiva, mesmo depois deterem visto defraudadas as expectativasno 4º trimestre. Isto poderáderivar do suposto posicionamentodo calçado nacional nos segmentosmais altos. Logo mais resguardadoda crise e alternativo a algumaimportação cara.• No 3º trimestre apenas as importaçõesitalianas e asiáticas ganharamquota no mercado português,seguramente em extremos opostosdo intervalo de valor.• Aparentemente, os traders nãoconseguem competir na importaçãoinferior. E o domínio espanhol poderájá estar a ser substituído pelaoferta nacional nos segmentos maisricos, reforçando o optimismo sobreos preços.• Embora a nossa dedicação àexportação tenda a dificultar umarápida reorientação estratégica, aquebra da importação espanholapoderá constituir uma oportunidadepara a oferta nacional.• De facto, não se vê o que tema oferta espanhola que o calçadonacional não possa superar, paraconquistar –lhe parte de uma quotaexorbitante e inédita noutros mercadoseuropeus.G6VolumeNegóciosNacional (VH)Importaçõesportuguesasde Calçado (VH)Preços NacionaisSentimento(SRE)Preços NacionaisExpectativa (SRE)Preços noConsumidorCalçado (VH)G7OutrosEU LesteAlemanha+FrançaItáliaAsiáticos2.1. Formação daProcura do Sector doCalçadoEvolução do negócio doméstico, Importação e preçosVariação Homóloga (VH) [%].Saldo Respostas Extremas (SRE) [pp]Quota do Fornecedor35302520151050-5-10-1510,5-11,24ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2010 2011 <strong>2012</strong>Evolução da quota dos Top fornecedores de Portugal100%75%50%25%4,68,29,411,819,246,64,68,39,613,818,245,24,38,210,015,017,744,54,48,110,215,017,045,04,58,210,214,517,145,3Bélgica+HolandaEspanha0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201110
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado2.2. Capacidade deOferta do Sector doCalçadoG8Índice de ProduçãoIndustrial Calçado(VH)Evolução da produçãoSentimento (SRE)Evolução da produçãoExpectativa (SRE)Utilização CapacidadeProdutiva face aonormal Sentimento(SRE)Evolução da produção, utilização da capacidade e percepçõessobre a produçãoVariação Homóloga (VH) [%].Saldo Respostas Extremas (SRE) [pp]2520151050-5-10-15-2011,2-6,44ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2010 2011 <strong>2012</strong>Produção já desce,emprego ainda não• No 4º trimestre verificou-se umainflexão homóloga na produção,entrando em terreno negativo, oque não faz mais do que validar opessimismo dos industriais, querem termos de antecipação quer depercepção. As expectativas de produçãopara o <strong>1º</strong> trimestre de <strong>2012</strong>apresentam-se ligeiramente melhores,reproduzindo a experiência doperíodo homólogo do ano anterior.• Com as limitações reconhecidaspara o Sector do Calçado dos índicesquantitativos disponíveis, tantoo índice de emprego como o dehoras trabalhadas acompanham oabrandamento da actividade produtivaa partir do <strong>2º</strong> trimestre de 2011.• Para já, o abrandamento é maislento do que o do IPI (sobretudo no4º trimestre). Alguma rigidez legal(aliás, agora menos temida pelos inquiridos)e a escassez estrutural damão-de-obra no Sector (gráfico 3)travam um ajustamento mais rápido.• Mas a evolução das percepçõese, sobretudo, das expectativasavançadas pelos operadores nãodeixam margem para dúvidas queo emprego acabará por reflectir osindicadores objectivos de ( procurae) produção.G9Evolução do emprego e da utilização da mão-de-obra15Índice de EmpregoCalçado (VH)129Índice de HorasTrabalhadas Calçado(VH)Índice de ProduçãoIndustrial Calçado(VH)Emprego Sentimento(SRE)Variação Homóloga (VH) [%].630-3-61,32,4Emprego Expectativa(SRE)-9-124ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2010 2011 <strong>2012</strong>11
4º Trimestre de 2011Crédito emracionamento• Não é possível acompanhar, pelolado dos custos, a evolução da margemno 4º trimestre uma vez que, àdata do fecho, o índice de referênciado custo do couro não estava disponível.Isto não permite confirmar oreacender das queixas dos industriaisreferidas no gráfico 3.• Também o indicador trimestral daRemuneração Unitária do Calçadonão incorpora ainda o mês de Dezembro,cujo valor de remuneraçõesé tradicionalmente muito diferentedos dois primeiros meses do trimestre.Assim, a anomalia do aumentono 4º trimestre, com base em doismeses, em relação à evolução dostrimestres anteriores, deve ser encaradacom reserva.• Mas, a confirmarem-se as informaçõesde custos disponíveis, e apesardo aumento homólogo do Índicede Preços Industriais, as margensestarão sob maior pressão.• O alastramento das dificuldadesfinanceiras assinalado pelos operadoresdo Sector ( gráfico 3), querem quantidade de crédito quer empreço do dinheiro, é confirmado no4º trimestre pelo agravamento muitonotório de todos os indicadores decrédito disponíveis.• O agravamento da conjuntura evidenciadopelas variáveis reais nãoserá, assim, acomodado, antes seráagravado pelas políticas de crédito.G10Índice de Preçosna ProduçãoIndustrialCalçado (VH)Índice deRemuneraçãounitáriaCalçado (VH)Índice de referênciado custo do courobovino (VH)G112.2. Capacidade deOferta do Sector doCalçadoEvolução dos preços na produção, remunerações e matérias primasVariação Homóloga (VH) [%]20151050-5-100,24ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 2011Evolução das condições de financiamento0,7812EmpréstimosconcedidosCalçado - saldo (VH)Empréstimos emincumprimentoCalçado -rácio de créditovencido (%)Taxa de juro paraempréstimos(até 1 M Euros)a sociedadesnão financeiras (%)Variação Homóloga (VH) [%]6420-2-4-6-82,3-6,69630-3-6-9-12Rácio de crédito vencido (%)Taxa de Juro média (%)4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 201112
Contextocompetitivo emacro nosTop mercados
4º Trimestre de 2011Alemanha:Aguentará Portugala quota?• O peso da Alemanha na exportaçãoportuguesa (18,6%), aproximou--se< em 2011 da França, que perdeucerca de 2 pontos percentuaisna sua importância para o calçadoexportado.• A nível mundial confirma-se no3º trimestre o ganho de quota dosasiáticos em detrimento do Top triolatino-europeu. Destes, Portugal,ao contrário da ideia do trimestreanterior, parece aguentar.• As perdas incidem sobre a Espanhae Itália. Esta última em contradiçãocom o aparente benefícioevidenciado no <strong>2º</strong> trimestre, que nãoresistiu às estatísticas definitivas.• Os ganhadores, no clube europeu,continuam a ser a intermediaçãoHolandesa e a França.G12OutrosFrançaEU LesteBélgica+HolandaPortugal+Itália+Espanha3.1. Rivalidade nosTop 5 mercados doCalçadoEvolução dos fornecedores da AlemanhaQuota do Fornecedor100%75%50%25%15,810,311,820,938,316,010,211,720,139,115,69,911,720,039,915,510,311,619,740,015,310,412,019,739,6Asiáticos0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 2011G13Top fornecedores europeus da AlemanhaEspanhaFrançaPortugalBélgicaHolandaQuota do Fornecedor no total europeu100%75%50%25%8,07,912,514,818,638,27,58,112,315,218,738,37,28,312,214,819,038,56,88,412,414,519,538,46,78,612,514,420,137,7Itália0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201114
FootGrafia | Dinâmica do Sector do CalçadoFrança: Até quandodominará ocalçado europeu?G14 Evolução dos fornecedores de FrançaOutrosEU.LesteAlemanhaBélgica + HolandaQuota do Fornecedor100%10,14,875% 19,750% 25,310,14,719,426,110,14,719,926,710,24,719,926,610,44,720,226,4• Sempre a perder para o low cost,seja intermediado pela Bélgica, sejacolocado pelos asiáticos, a produçãodos Top 3 europeus pareceresistir apenas com a força Italiana.• A Espanha, mas também Portugal(quer em valor quer em volume), dãosinais de não aguentar a concorrênciade todo o lado.• Sendo a França o mais importantemercado de exportação do calçadoportuguês (26,3% em 2011, apesarda quebra) , será estrategicamentevital replicar, no mínimo, a competitividadeevidenciada pela Itália.Asiáticos25%37,537,035,935,935,9Portugal+Itália+Espanha0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 2011G15Top fornecedores europeus da FrançaAlemanhaHolandaPortugalEspanhaBélgicaQuota do fornecedor no total europeu100%75%50%25%7,711,812,813,220,134,47,612,012,513,219,834,97,812,112,312,820,834,37,812,012,212,620,934,57,711,812,312,221,434,5Itália0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201115
4º Trimestre de 2011Espanha: Atençãoà criatividadeestatística…• A instabilidade da informaçãoestatística espanhola de importação,disponibilizada pelo Eurostat,para os <strong>2º</strong> e 3º trimestres evidenciaa sua baixa confiabilidade para finsanalíticos.• Apesar das correcções, é clara aposição anormal do calçado asiático,em comparação com os demaisfornecedores continentais europeus.Isto poderá denunciar já uma fortecomponente re-exportadora espanhola,porventura no calçado Têxtil(vide Caso do Trimestre , nestaedição).• Embora mantendo a posiçãorelativa mundial, os grandes traderseuropeus (Bélgica e Holanda) estãomuito dinâmicos a nível da alimentaçãodeste mercado, porventura atéem trânsito para a América Latina.• Aparentemente a Itália e Portugalserão (juntamente com os “Outros”fornecedores) o grupo mais perdedorembora, na oferta europeia,Portugal possa estar no 3º trimestrea recuperar posição relativa.• A correcção dos indicadores deimportação originária de França vêmresolver o aparente mistério do seuinexplicável ganho de quota nestemercado, apontado na anterioredição.G16OutrosEU.LesteAlemanha + FrançaBélgica + HolandaPortugal + ItáliaAsiáticos3.1. Rivalidade nosTop 5 mercados doCalçadoEvolução dos fornecedores a EspanhaQuota do fornecedor100%75%50%25%0%8,812,514,316,247,33ºT8,611,714,215,149,72010 20118,211,614,214,850,58,011,814,214,950,27,811,314,315,649,94ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºTG17Top fornecedores europeus da EspanhaAlemanha100%4,511,94,911,65,111,94,812,04,912,1HolandaPortugalItáliaFrançaQuota do fornecedor no total europeu75%50%25%14,123,624,221,713,123,923,523,113,223,223,223,314,422,223,822,815,922,122,222,8Bélgica0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201116
FootGrafia | Dinâmica do Sector do CalçadoHolanda: Porquecresce, aqui, ocalçado “alemão”?G18 Evolução dos fornecedores da HolandaOutrosEU.LesteAlemanha + FrançaBélgica + HolandaPortugal+Itália+EspanhaQuota do fornecedor100%75%7,910,014,120,97,89,814,320,150%25% 44,045,18,210,013,819,48,110,613,618,88,510,813,618,545,745,745,3Asiáticos0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 2011• A Holanda não alterou o seu pesona exportação portuguesa em 2011( 14%).Mas o calçado asiático e a ofertaalemã ganham terreno no mercadoholandês, pondo aparentemente emcausa a preferência que a procuraevidenciava por Portugal ainda em2010.• A Itália e a Bélgica, apesar demanterem posição a nível da ofertaeuropeia, estarão também a perderprotagonismo no quadro mundial defornecedores.• Por outro lado, nem a Espanhanem a França mostram capacidadepara deter ou manter quotas relevantesneste mercado.• Possivelmente a conjugação dosfactos de, aqui, a importação daEuropa de Leste não subir, e deesta ter uma expressão anormalmenteelevada no mercado alemão,explicará o peso crescente da ofertaalemã na Holanda. A Alemanhaestará, pois, a tornar-se também umreexportador-chave de calçado deorigem Leste-europeia, concorrentecom o calçado português nummercado único.G19Top fornecedores europeus da HolandaFrança100%3,44,32,94,23,03,73,03,53,03,4EspanhaPortugalItáliaAlemanhaQuota do fornecedor no total europeu75%50%25%21,620,618,831,220,420,919,432,220,121,220,231,819,720,621,631,619,020,822,231,6Bélgica0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201117
4º Trimestre de 2011Reino Unido:Trading aapropriar-se doLow Cost• O 3º trimestre não altera as conclusõesdo trimestre anterior.• A nível mundial, o duo Holanda--Bélgica parece mostrar o trading aapropriar-se da anterior vantagemesmagadora dos Asiáticos, e alimitar oportunidades aos “Outros”fornecedores e ao Leste Europeu.• Dos Top 3 produtores europeus,os especialistas em couro (Itália ePortugal) também não resistem.Aliás, em 2011 o peso do mercadoinglês na exportação Portuguesavoltou a regredir, cerca de 2 pontospercentuais, para 8%.• Já a Espanha, pelo contrário, aparentamanter a sua quota, seja peloseu menor preço, seja, talvez, devidoà sua valência (também) têxtil.• Curiosamente, entre os produtoreseuropeus, só a França consegueabrir caminho neste mercado. Talficará provavelmente a dever-se,também, às suas vantagens emtodo o calçado não couro (videoCaso do Trimestre, nesta edição)G20OutrosEU.LesteAlemanha + FrançaBélgica + HolandaPortugal+Itália+EspanhaAsiáticos3.1. Rivalidade nosTop 5 mercados doCalçadoEvolução dos fornecedores do Reino UnidoQuota do fornecedor100%75%50%25%0%6,46,311,316,258,43ºT6,16,311,616,158,62010 20115,76,412,015,958,65,56,712,816,157,25,17,113,516,456,04ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºTG21Top fornecedores europeus do Reino UnidoFrançaPortugalEspanhaAlemanhaBélgicaQuota do fornecedor no total europeu100%75%50%25%7,08,99,411,616,616,829,67,19,29,211,517,316,829,07,48,79,311,217,417,628,57,68,29,411,218,117,727,87,88,39,311,417,818,526,9HolandaItália0%3ºT4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 201118
FootGrafia | Dinâmica do Sector do CalçadoProblemas deinércia nos efeitosda política depreçosG22FrançaHolandaEspanhaAlemanhaR.UnidoG23Evolução da quota em volume de Portugal nos Top 5 mercadosQuota de Portugal na importação (%)4,03,53,02,52,01,51,03,72,91,71,61,13ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT2010 2011Evolução do Indice de Preços Relativos nos Top 5 mercados3,32,72,31,81,1• A quota física de Portugal nosmercados do Reino Unido e daAlemanha continua a não responderfavoravelmente à baixa dos preçosrelativos. Isto evidenciará a existênciade factores estruturais que parecemimpedir aqui o funcionamentoexpectável da política de preços. Naedição anterior avançamos algunsdesses possíveis factores para estesmercados.• Na Holanda onde, antes, à subidados preços relativos o mercadorespondera em termos de perdade quota, não bastou baixar agoraaqueles preços (mais de 8%) pararecuperá-la. Só o futuro dirá se éainda um mero efeito de inércia aoaumento de preços do <strong>2º</strong> trimestre ese acabará, ou não, por reproduzir anormal correlação inversa.• Apesar da conformidade dosmercados francês e espanhol comas expectativas normais (relaçãoinversa) sobre os efeitos da políticade preços, é prudente aguardartambém pelo futuro para testar avalidade dessa relação. No casofrancês, porque a observação do3º trimestre apenas repete a ediçãoanterior; e, para Espanha, porqueter-se-ão ainda que diluir as evidentesanomalias de preços verificadasno 3º trimestre de 2010.500HolandaEspanhaR.UnidoAlemanhaFrançaQuota de Portugal na importação (%)4504003503002502004493342892602183ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT3062882742482282010 201119
Caso do TrimestreOferecer os produtos ”certos”: Benchmark com rivais.• Não basta estar nos TOP 35 mercados ‘certos’,ou seja, os de maior importação dinâmica:os que mais calçado importam e onde maiscresceram estas importações no período 2005-10 (recorde o Caso do Trimestre 3/2011) 1 .• É necessário ter os produtos ‘certos’ comos preços ‘certos’ para exportar para essesdestinos.• Estará a especialização de Portugal por tipos decalçado em convergência com a estrutura de importaçãode calçado dos mercados ‘certos’? Emque tipos estamos sobre-especializados (índicemaior que 1) ou sub-especializados (índice menorque 1)?• A fig 1 ajuda na resposta.• Para os mercados ’certos’, a especializaçãoportuguesa 2 no calçado de Couro e, sobretudo,no “Outro” calçado 3 excede as preferências darespectiva procura, o que, só por si, não é umadesvantagem. O mesmo acontece com a Itáliano <strong>1º</strong> caso, mas não no segundo.• Consequente Portugal apresenta sub-especializaçãomuito pronunciada no calçado Têxtile, mais ainda, no calçado de Borracha/Plástico(tal como a Itália).• Já no calçado Impermeável a respostaportuguesa (tal como a italiana) à procura dosmercados ‘certos’ nem sempre está desajustada.Os casos de sub- especialização concentram-semais na América Latina, Arábia Saudita,Escandinávia e Japão.• A sub-especialização da oferta portuguesamerece especial atenção estratégica quando,entre os TOP 5 exportadores tradicionais Europeus,há rivais suficientemente especializadosno mesmo tipo de calçado.• As fig. 2 a 4 apresentam os benchmark derivalidade, dentro desse ’clube’, para cada umdos 3 tipos de sub-especialização portuguesa.• Foram excluídos, claro, os TOP mercadosonde nenhum dos rivais relevantes conseguereplicar a tipologia de procura.• Isso não quer dizer que não haja outrosexportadores, fora do ‘clube’, capazes de ofazer, e contra os quais Portugal teria tambémde concorrer.Fig. 1 4 : Especialização de Portugal por tipos0,3% CR0,2% BY20,9% RU100,0019,6% PA17,4% SA0,3% MO7,5% US0,3% PY10,003,2% IT0,4% AR2,9% CNCalçado Couro0,4% IL1,002,8% JPOutro Calçado0,4% PE0,101,9% KRCalçado Impermeável0,4% TH1,8% PLCalçado Têxtil0,5% RO0,011,7% CLCalçado Borrachae Plástico0,5% SG1,5% BE0,6% KG1,4% CASobre [>1]; Sub [
• A Fig. 2 mostra 21 mercados de calçadoTêxtil onde a penetração de Portugal se poderáinspirar no desempenho espanhol e francêse, em alguns casos, no alemão e (menos no)italiano.• No calçado de Borracha e Plástico (Fig.3),apenas 10 mercados exibem oportunidades. AAlemanha é o benchmark, acompanhada pelaFrança na maioria, e pela Espanha, só pontualmente,em Macau e Dinamarca.• Já no calçado Impermeável (Fig.4) só em 5mercados poderemos ainda melhorar, seguindoapenas o exemplo francês.Fig. 2: Sub-especialização comparadade Portugal em Calçado TêxtilFig. 3: Sub-especialização comparadade Portugal em Borracha e PlásticoFig. 4: Sub-especialização comparadade Portugal em Calçado ImpermeávelTHILARMORUBY 10,001,00,1PASAUSITCNMOBYIT2,502,001,501,000,500,00CNCHCRPA1,801,601,401,201,000,800,600,400,200,00SKROPLILDKSGBEATCZCHAUSKCATHSGSEPEDKEspanhaAlemanhaEspanhaAlemanhaEspanhaAlemanhaPortugalPortugalPortugalTab. A 5Quota de importação dinâmica (Calçado de qualquer tipo)Países_Alvo Impermeável TêxtilPanama 19,6%Itália 3,2%China 2,9%Eslováquia 1,1%Suiça 0,9%Dinamarca 0,9% 0,9%Singapura 0,9%Taillândia 0,4%Israel 0,4%China_Macau 0,3%Bielorrússia 0,2%Rússia 20,9%Arábia Saudita 17,4%Estados Unidos 7,5%Polónia 1,8%Bélgica 1,5%Canadá 1,4%Austrália 1,0%Rep. Checa 0,8%Áustria 0,7%BorrachaPlásticoSuécia 0,6%Roménia 0,5%Peru 0,4%Argentina 0,4%Costa Rica 0,3%Total31,8%55,3%• A tabela A sumaria os mercados, tipos decalçado em que Portugal está sub-especializado,benchmarks, e as respectivas quotas dinâmicasde importação de calçado de todo o tipo.• Há 11 mercados (31,8% de quota dinâmicatotal) aparentemente com oportunidades em 2tipos de calçado. E mais 14 (55,3 % de quota)para um único produto.• Um mercado importador não significa seresse o destino final do calçado. Parte significativapoderá ser re-exportada, como serão, entreoutros, os casos do Panamá, Macau e Bélgica.1Além dos TOP 35 mercados seleccionados para a análise, também os mercados europeus tradicionais (Alemanha, França, Espanha, Holanda eReino Unido) estão entre os mercados de elevada importação dinâmica.2Portugal tem uma oferta sobre-dimensionada no calçado de couro nos países identificados mas, apesar disso, a taxa de crescimento da ofertaportuguesa de calçado deste tipo tem sido inferior à taxa de crescimento das importações mundiais do mesmo.3A clase estatística COMTRADE 64.05 (Outro Calçado) destingue-se das restantes classes, e nomeadamente do calçado de couro (64.03) pelo materialda sola, que não pode ser nem pele, nem borracha, nem plástico.4As percentagens que precedem o identificador de país são as quotas dinâmicas de importação, ordenadas descendentemente no sentido domovimento dos ponteiros do relógio.• Embora os rivais exportadores europeus, aquicomparados com Portugal, sejam produtoresrelevantes de calçado, a sua sobre-especializaçãopode resultar também de actividades demero trading (por ex. a Espanha e Alemanha).Portugal deverá avaliar esta via de penetraçãopara colmatar insuficiências insuperáveis deespecialização produtiva.• As orientações expostas terão de ser sempreestratégicamente re-avaliadas à luz de tipologiasde calçado mais finas. A tipologia aquiusada para a identificação dos produtos ‘certos’baseia-se numa classificação estatística decomércio internacional, demasiado agregada einsuficientemente orientada para o cliente.5Os mercados de elevada importação dinâmica, a sombreado mais escuro, são os que evidenciaram, entre 2005 e 2010, uma média de taxas decrescimento superior a 10%. Foram descartados alguns países em virtude de nenhum dos rivais seleccionados evidenciar sobre-especialização nos3 tipos de produto em que Portugal está sub-especializado.21
4º Trimestre de 2011Só a Alemanhapuxa pela Europa• Os indicadores de sentimento daUnião Europeia para o 4º trimestrecontinuam negativos e em agravamento.Como o crescimento detodas as variáveis reais, emborapositivo, vem também a desacelerar,é plausível que o mesmo continue aocorrer no 4º trimestre.• Em particular, o Consumo Privadocomunitário corre o risco de já estara diminuir no último trimestre emvirtude das urgentes políticas deconsolidação fiscal aplicadas nasmaiores economias da União.• A importação de bens de consumoserá naturalmente a próximavítima, o que tenderá a afectar ocalçado português que aqui coloca93% das suas exportações.• A Alemanha - maior economiada União - continuou a crescer emtermos homólogos no 4º trimestre,embora a taxa menos exuberante,confirmando o sentimento económicogeral que vinha a manter-seacima da tendência de longo prazo.O Consumo Privado vem tambéma desacelerar mas, apesar de umligeiro agravamento do pessimismoretalhista, não se espera umadinâmica negativa no período detransição do ano.• A evidência tem mostrado aquiuma correlação inversa 1 , algo inesperada,entre a macroeconomia ea exportação portuguesa de calçado.Com um crescimento negativoem cadeia do Produto alemão no4º trimestre (-0,2%) é possível quePortugal consiga manter a suaquota neste mercado.G24PIB (VH)ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)3.2. Macro-motoresnas EconomiasrelevantesUnião Europeia dos 27: Evolução do Produto,Consumo, Importação e SentimentoVariação Homóloga (VH)12840-4-8-12Indicador Sentimento -16Económico - Retalho(SRE) 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºTG252010 2011Alemanha: Evolução do Produto, Consumo, Importação e Sentimento12840-4-8-12-16Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)1Os estudos APICCAPS sugerem que há uma relação inversaentre as variáveis macroeconómicas do Reino Unido e daAlemanha, e as exportações portuguesas de calçado. Ouseja, poderá ocorrer uma crise, e as exportações contraíremmenos do que proporcionalmente.PIB (VH)ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)Variação Homóloga (VH)20%15%10%5%0%-5%3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 201120151050-5Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)22
G26 França: Evolução do Produto, Consumo, Importação e SentimentoPIB (VH)15%15FootGrafia | Dinâmica do Sector do CalçadoFrança eReino Unido aindapericlitantesConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)G27PIB (VH)ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)G28PIB (VH)ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)Variação Homóloga (VH)10%5%0%-5%-10%-15%15%10%5%0%-5%-10%3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 2011Holanda: Evolução do Produto, Consumo, Importação e SentimentoVariação Homóloga (VH)3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 2011Reino Unido: Evolução do Produto, Consumo, Importação e SentimentoVariação Homóloga (VH)12%9%6%3%0%-3%-6%-9%-12%3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 20111050-5-10-15151050-5-1024181260-6-12-18-24Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)• A partir do <strong>1º</strong> trimestre todos osmacro-indicadores franceses semostram descendentes e, agora, no4º trimestre, o indicador avançadode sentimento económico geral entroumesmo em terreno pessimista.Todavia a variação do Produto, querhomóloga, quer periódica (+0,2%),manteve-se positiva, e assim se poderámanter em <strong>2012</strong> até às eleiçõespresidenciais. Mas o Consumo poderájá estar negativo, como reflecteo grave pessimismo retalhista.• Como a própria França não sepode eximir às consequências, noConsumo, da contenção do seuendividamento público, continuaráprovavelmente a fechar-se mais estajanela de oportunidade europeia,de que a exportação portuguesade calçado está excessivamentedependente.• O Consumo Privado do Reino Unido- a maior economia comunitáriafora da Área Euro - já está em terrenocrescentemente negativo desdeo <strong>1º</strong> trimestre de 2011, mesmo antesdo sentimento do retalho o indiciar.E no 3º trimestre a evolução dasimportações também foi negativa.• Apesar da ligeira inflexão do pessimismoretalhista e de o PIB crescerno 4º trimestre, não há grandesexpectativas de recuperação nemdo Consumo nem da Importação nofuturo mais próximo do Reino Unido.• Também na Holanda todos estesmacro-indicadores caem desde o<strong>1º</strong> trimestre , com a particularidadede, aqui, o Consumo Privado estar adecrescer aceleradamente.• O sentimento económico geralholandês está bastante negativo no4º trimestre, agora também acompanhadopelo pessimismo no retalho.Não admira que o Produto tenha jádecrescido e o mesmo se esperacontinue a acontecer com o ConsumoPrivado.• As políticas fiscais contraccionistase a grande abertura comerciala da Holanda a uma União economicamentefragilizada tenderão apôr esta economia, no mínimo, emestagnação.23
4º Trimestre de 2011De Espanha nãonos vem bom vento• Em Espanha a brusca travagemna dinâmica da Importação a partirdo <strong>2º</strong> trimestre, muito mais pronunciadado que a quebra do PIB, e aestagnação do Consumo Privado,são consistentes com as dificuldadesque o calçado português temali sofrido. Todavia, a volatilidadeestatística a nível de Importaçãodá pouca segurança a esta relaçãoentre a macroeconomia e o comércioibérico.• Em todo o caso, a estagnação daeconomia espanhola parece confirmadae os indicadores de sentimentono 4º trimestre continuam anão perspectivar quaisquer indíciosde recuperação. Maior consolidaçãofiscal, já anunciada pelo novogoverno, deverá criar no primeirosemestre de <strong>2012</strong> uma clara tendênciarecessiva.• Para Portugal, tal como já anteriormenteantecipavam os indicadoresde sentimento, a partir do <strong>1º</strong>trimestre de 2011 todos os macro--indicadores apresentados entraramtendência imparavelmente negativa.• O enfraquecimento económicogeneralizado previsto para a UniãoEuropeia e, em particular, para osTop mercados do calçado português,torna mais provável o agravamentoda nossa macroeconomia.Não é possível antecipar quandoa situação poderá estabilizar, masnão será seguramente na primeirametade de <strong>2012</strong>.G29PIB (VH)ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)G303.2. Macro-motoresnas EconomiasrelevantesEspanha: Evolução do Produto, Consumo, Importação e SentimentoVariação Homóloga (VH)8%6%4%2%0%-2%-4%-6%3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 2011Portugal: Evolução do Produto, Consumo, Importação e Sentimento32241680-8-16-24Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)6%20PIB (VH)15ConsumoPrivado Final(VH)ImportaçõesBens e Serviços(VH)Indicador SentimentoEconómico - Geral(Var 100)Variação Homóloga (VH)4%0%-4%-6%1050-5-10-15-20Variação face à média de 100 (Var 100)Saldo de Respostas Extremas( SRE)Indicador SentimentoEconómico - Retalho(SRE)-8%-25-303ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT2010 201124
Confira aqui o que importa fixar4ºtrimestre201112345678910Anexo / GráficoAfinal, 2011 melhor do que esperado: +16,3% na exportação A-G1<strong>1º</strong> semestre <strong>2012</strong> traz inversão do ciclo: voltar a 2010 não seria um drama A-G1Maiores riscos esperados em Espanha e na Holanda B-G5Quebra maciça das importações de calçado em Portugal A-G6Oportunidade para substituir em Portugal o excesso de oferta espanhola B-G7Pouca probabilidade de o crédito mitigar a crise A-G11Na França, Portugal não pode largar a cauda da Itália B-G5/G15Na Holanda , atenção ao “inimigo alemão” B-G5/G19O Reino Unido já não quer mais calçado de couro? B-G20/G21Economia que não produz, (finalmente) não consome C-G29/G30
4º Trimestre de 2011Flashboard AOs números do Calçado2010 2011 <strong>2012</strong>1 Dinâmica do Negócio do Calçado Métrica 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T1 Indicador Avançado de Sentimento APICCAPS nº índice 8,1 6,0 7,5 3,8 3,5 -0,92 Indicador Avançado de Expectativa APICCAPS nº índice 15,4 9,1 22,2 16,5 -13,1 -29,83 Exportação Comércio Internacional | Índice Previsão.APICCAPS VH % 3,8 18,4 20,3 18,5 22,5 1,4 -14,9 -17,54 Índice de Volume de Negócios incl. Calçado [EU-27] VH % 17,1 24,5 13,6 17,5 13,55 Índice de Volume de Negócios incl. Calçado VH % 2,4 15,5 7,7 12,3 12,4 -7,06 Estado Negócios Sentimento sre pp 37,2 21,2 19,0 5,0 7,0 -6,07 Estado Negócios Expectativa sre pp 0,0 20,5 4,4 12,0 11,0 -17,0 -16,08 Encomendas Totais Sentimento sre pp 16,7 14,5 0,0 16,0 -17,0 -5,09 Encomendas Totais Expectativa sre pp -4,9 6,4 7,5 22,0 11,0 1,0 -18,010 Percepção: nenhuma ameaça % 23 2011 Percepção: preço das matérias primas % 37 4012 Percepção: insuficiência encomendas estrangeiras % 30 4013 Percepção: insuficiência encomendas nacionais % 20 2514 Percepção: concorrência de importações % 18 3315 Percepção: dificuldade de abastecimento das matérias primas % 20 2316 Percepção: escassez de mão de obra qualificada % 18 1017 Percepção: dificuldades financeiras % 10 1318 Percepção: legislação laboral % 8 719 Percepção: escassez de mão de obra % 8 220 Percepção: condições climatéricas % 7 1021 Percepção: condicionamento no acesso ao mercados externos % 3 222 Percepção: situação cambial % 2 023 Percepção: legislação fiscal % 5 324 Percepção: outras % 7 3ApreciaçãoAnualApreciaçãoTrimestral2.1 Formação da Procura Sectorial25 Volume de Negócios Externo incl. Calçado - União Europeia [EU-27] VH % 26,9 31,8 12,8 22,1 14,226 Volume de Negócios Externo incl. Calçado - Portugal VH % 2,9 19,2 6,2 16,5 14,6 -4,027 Encomendas Externas Sentimento sre pp 11,5 10,4 12,0 22,0 -13,0 -5,028 Encomendas Externas Expectativa sre pp -1,2 14,1 1,6 26,0 4,0 0,0 -19,029 Preços Externos Sentimento sre pp 9,0 7,7 30,0 17,0 17,0 2,030 Preços Externos Expectativa sre pp 3,7 7,7 22,2 25,0 15,0 -2,0 9,031 Volume Negócios no mercado EU-27 do Calçado - União Europeia [EU-27] VH % 10,1 18,4 13,4 13,5 12,232 Volume Negócios Nacional incl. Calçado - Portugal VH % 1,3 10,5 10,4 6,7 8,0 -11,233 Importações portuguesas de Calçado VH % 7,9 34,7 7,5 7,6 -2,0 -6,234 Preços no Consumidor Calçado - União Europeia [EU-27] VH % 0,1 0,6 -0,9 1,1 3,5 1,335 Preços no Consumidor Calçado - Portugal VH % -1,5 -1,9 -3,1 -2,3 -4,6 -1,636 Preços Nacionais Sentimento sre pp 3,8 2,0 21,0 9,0 11,0 -5,037 Preços Nacionais Expectativa sre pp 7,4 5,1 18,5 22,0 11,0 1,0 9,026
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado2.2 Capacidade de oferta do Sector do Calçado Métrica2010 2011 <strong>2012</strong>3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T38 Índice de Produção Industrial incl. Calçado - União Europeia [EU-27] VH % 5,3 3,6 6,1 8,2 2,339 Índice de Produção Industrial incl. Calçado - Portugal VH % -5,6 11,2 11,0 7,4 8,0 -6,440 Evolução da produção Sentimento sre pp 15,4 0,0 12,0 9,0 0,0 -12,041 Evolução da produção Expectativa sre pp -1,2 3,8 13,6 21,0 20,0 -12,0 -9,042 Utilização Capacidade Produtiva Sentimento sre pp 10,3 7,2 14,0 8,0 8,0 -18,043 Índice de Emprego incl. Calçado - União Europeia [EU-27] VH % -2,6 -0,5 2,3 3,5 5,344 Índice de Emprego incl. Calçado - Portugal 1 VH % -0,2 1,3 2,2 3,7 3,8 2,445 Emprego Sentimento sre pp 9,0 13,2 10,0 10,0 7,0 0,046 Emprego Expectativa sre pp -2,5 6,4 7,4 4,0 -1,0 0,0 -10,047 Índice de Horas Trabalhadas incl. Calçado - União Europeia [EU-27] VH % -0,2 3,2 3,4 4,1 3,448 Índice de Horas Trabalhadas incl. Calçado - Portugal 1 VH % -1,9 1,4 3,4 3,8 3,1 1,849 Índice de Preços na Produção Industrial incl. Calçado VH % 0,4 0,2 0,3 0,5 0,7 0,750Índice de Remuneração por unidade produzida incl. Calçado -União Europeia [EU-27]VH % -2,0 0,7 0,7 -1,2 -23,651 Índice de Remuneração por unidade produzida incl. Calçado - Portugal 1 VH % 14,9 -0,5 -6,4 -1,1 3,3 12,352 Índice de referência do custo do couro bovino 2 VH % 7,5 13,1 15,5 15,1 14,053 Empréstimos concedidos Calçado - saldos VH % 3,0 2,3 -0,5 -1,1 -2,3 -6,654 Empréstimos em incumprimento Calçado - rácio de crédito vencido % 9,5 9,0 9,5 9,0 9,8 11,355Taxa de juro para empréstimos (até 1 M Euros) a sociedadesnão financeiras% 5,5 5,9 6,3 6,7 7,2 7,5ApreciaçãoAnualApreciaçãoTrimestral1 A variação do 4º trimestre de 2011 face ao trimestre homólogo apenas compara os meses de Outubro e Novembro, um vez que não existem dados disponíveis para Dezembro.2 PPI Commodity Price Index (EUA).27
4º Trimestre de 2011Flashboard BRivalidade nos Mercados mais relevantes3.1 Rivalidade nos mercados mais relevantes MétricaPORTUGAL2010 2011 <strong>2012</strong>3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T1 Valor das importações 10^6 € 136 91 133 81 133Quota nas importações em € 42 Itália % mm4 9,4 9,6 10,0 10,2 10,23 Espanha % mm4 46,6 45,2 44,5 45,0 45,34 Alemanha % mm4 2,4 2,6 2,7 2,6 2,65 França % mm4 5,8 5,7 5,6 5,5 5,66 Holanda % mm4 7,3 6,5 6,2 6,1 6,37 Bélgica % mm4 11,8 11,7 11,4 10,9 10,88 EU.Leste 2 % mm4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,29 Asiáticos 3 % mm4 11,8 13,8 15,0 15,0 14,510 Outros % mm4 4,6 4,6 4,3 4,4 4,5FRANÇA11 Quota dinâmica 1 mundial das importações de calçado 2010 % 3,512 Média taxas anuais de crescimento da exportação portuguesa 2006-11 % 4,613 Variação homóloga trimestral da exportação portuguesa VH % -1,4 13,7 10,9 6,1 12,4 -7,7 -17,6 -7,814 Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011 % 26,315 Variação do Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011/10 pp -2,316 Índice de Preços Relativos de Portugal índice mm4 218 212 215 223 22817 Quota de Portugal nas importações em Volume 4 % mm4 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3Quota nas importações em € 418 Portugal % mm4 7,9 7,7 7,4 7,4 7,519 Itália % mm4 21,3 21,3 20,8 20,9 21,020 Espanha % mm4 8,2 8,0 7,7 7,6 7,421 Alemanha % mm4 4,8 4,7 4,7 4,7 4,722 Holanda % mm4 7,3 7,3 7,3 7,3 7,223 Bélgica % mm4 12,4 12,1 12,6 12,7 13,024 EU.Leste 2 % mm4 2,6 2,7 2,6 2,5 2,425 Asiáticos 3 % mm4 25,3 26,1 26,7 26,6 26,426 Outros % mm4 10,1 10,1 10,1 10,2 10,4ALEMANHA27 Quota dinâmica 1 mundial das importações de calçado 2010 % 5,728 Média taxas anuais de crescimento da exportação portuguesa 2006-11 % 4,029 Variação homóloga trimestral da exportação portuguesa VH % 2,6 22,8 20,3 18,9 30,6 14,1 -2,9 -9,230 Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011 % 18,631 Variação do Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011/10 pp 0,732 Índice de Preços Relativos de Portugal índice mm4 260 254 247 245 24833 Quota de Portugal nas importações em Volume 4 % mm4 1,7 1,7 1,7 1,7 1,8Quota nas importações em € 434 Portugal % mm4 4,5 4,3 4,2 4,3 4,435 Itália % mm4 13,5 13,3 13,3 13,1 13,136 Espanha % mm4 2,9 2,6 2,5 2,3 2,337 França % mm4 2,8 2,8 2,9 2,9 3,038 Holanda % mm4 6,6 6,5 6,6 6,7 7,039 Bélgica % mm4 5,2 5,3 5,1 5,0 5,040 EU.Leste 2 % mm4 10,3 10,2 9,9 10,3 10,441 Asiáticos 3 % mm4 38,3 39,1 39,9 40,0 39,642 Outros % mm4 15,8 16,0 15,6 15,5 15,3ApreciaçãoAnualApreciaçãoTrimestral1 Quota calculada a partir do produto da importação global do mercado pela média da sua taxa de crescimento no período.2 Engloba a República Checa, Eslováquia, Roménia, Polónia, Hungria e Eslovénia.3 Engloba a China & Hong Kong, Vietname, Índia, Indonésia, Cambodja, Tailândia, Bangladesh, Taiwan, Paquistão, Malásia, entre outros.4 Não considera a produção própria do país no cálcula da quota.28
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado3.1 Rivalidade nos mercados mais relevantes MétricaESPANHA2010 2011 <strong>2012</strong>3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T 3ºT 4ºT <strong>1º</strong>T <strong>2º</strong>T43 Quota dinâmica 1 mundial das importações de calçado 2010 % 3,544 Média taxas anuais de crescimento da exportação portuguesa 2006-11 % 12,545 Variação homóloga trimestral da exportação portuguesa VH % 14,1 22,6 28,1 59,5 32,9 17,6 -12,5 -27,646 Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011 % 11,247 Variação do Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011/10 pp 1,448 Índice de Preços Relativos de Portugal índice mm4 449 289 278 276 28849 Quota de Portugal nas importações em Volume 4 % mm4 1,6 1,9 2,0 2,2 2,3Quota nas importações em € 450 Portugal % mm4 6,2 5,4 5,4 6,0 6,651 Itália % mm4 10,0 9,8 9,4 9,0 9,052 Alemanha % mm4 2,0 2,0 2,1 2,0 2,053 França % mm4 10,6 9,7 9,5 9,8 9,254 Holanda % mm4 5,1 4,7 4,8 4,9 5,055 Bélgica % mm4 9,2 9,4 9,4 9,3 9,456 EU.Leste 2 % mm4 0,8 0,7 0,7 0,9 1,157 Asiáticos 3 % mm4 47,3 49,7 50,5 50,2 49,958 Outros % mm4 8,8 8,6 8,2 8,0 7,8HOLANDA59 Quota dinâmica 1 mundial das importações de calçado 2010 % 2,960 Média taxas anuais de crescimento da exportação portuguesa 2006-11 % 11,461 Variação homóloga trimestral da exportação portuguesa VH % 2,8 12,0 22,7 21,9 18,4 7,6 -22,1 -21,462 Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011 % 14,163 Variação do Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011/10 pp 0,264 Índice de Preços Relativos de Portugal índice mm4 334 329 326 323 30665 Quota de Portugal nas importações em Volume 4 % mm4 2,9 2,7 2,7 2,6 2,7Quota nas importações em € 466 Portugal % mm4 9,7 9,0 8,7 8,5 8,267 Itália % mm4 9,3 9,2 9,2 8,9 8,968 Espanha % mm4 2,0 1,9 1,6 1,5 1,469 Alemanha % mm4 8,4 8,6 8,7 9,3 9,570 França % mm4 1,6 1,3 1,3 1,3 1,371 Bélgica % mm4 14,1 14,3 13,8 13,6 13,672 EU.Leste 2 % mm4 3,1 2,9 2,9 3,1 3,373 Asiáticos 3 % mm4 44,0 45,1 45,7 45,7 45,374 Outros % mm4 7,9 7,8 8,2 8,1 8,5REINO UNIDO75 Quota dinâmica 1 mundial das importações de calçado 2010 % 2,276 Média taxas anuais de crescimento da exportação portuguesa 2006-11 % -4,677 Variação homóloga trimestral da exportação portuguesa VH % 9,6 22,0 8,4 -16,4 19,8 -34,2 -10,1 24,178 Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011 % 8,079 Variação do Peso do mercado nas exportações portuguesas 2011/10 pp -2,180 Índice de Preços Relativos de Portugal índice mm4 289 279 270 273 27481 Quota de Portugal nas importações em Volume 4 % mm4 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1Quota nas importações em €82 Portugal % mm4 3,0 3,2 3,0 2,9 3,083 Itália % mm4 10,0 9,8 9,7 9,9 10,084 Espanha % mm4 3,2 3,1 3,2 3,3 3,485 Alemanha % mm4 3,9 3,9 3,8 4,0 4,286 França % mm4 2,4 2,4 2,5 2,7 2,987 Holanda % mm4 5,6 5,7 6,0 6,3 6,888 Bélgica % mm4 5,6 5,9 6,0 6,5 6,689 EU.Leste 2 % mm4 1,4 1,4 1,5 1,7 1,990 Asiáticos 3 % mm4 58,4 58,6 58,6 57,2 56,091 Outros % mm4 6,4 6,1 5,7 5,5 5,1ApreciaçãoAnualApreciaçãoTrimestral29
4º Trimestre de 2011Flashboard CMacro-motores nas Economias relevantes3.2 Macro-motores nas Economias relevantes Métrica20103ºT 4ºT <strong>1º</strong>T2011<strong>2º</strong>T 3ºT 4ºTApreciaçãoAnualUNIÃO EUROPEIA 271 PIB VH cvs % 2,3 2,0 2,4 1,7 1,3 0,92 Consumo VH cvs % 1,2 1,1 0,6 0,4 0,33 Importação VH cvs % 10,9 11,3 8,6 4,7 3,54 Sentimento económico global índ-100cvs 3,0 5,3 6,9 5,0 -2,1 -7,45 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs 0,7 4,9 1,7 -2,8 -9,7 -12,2ALEMANHA6 PIB VH cvs % 4,0 3,8 4,6 2,9 2,7 2,07 Consumo VH cvs % 0,9 1,8 2,1 1,6 1,28 Importação VH cvs % 12,2 14,7 9,5 6,2 8,09 Sentimento económico global índ-100cvs 10,7 15,2 16,1 14,9 8,2 3,710 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs 4,7 11,1 7,1 4,4 -1,4 -2,3FRANÇA11 PIB VH cvs % 1,7 1,3 2,2 1,6 1,5 1,412 Consumo VH cvs % 1,8 1,2 1,3 0,7 0,113 Importação VH cvs % 13,2 9,0 10,6 5,9 2,714 Sentimento económico global índ-100cvs 1,7 5,7 9,3 7,4 0,5 -5,515 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs -1,9 -1,0 -1,3 -2,8 -9,8 -12,7HOLANDA16 PIB VH cvs % 1,8 2,3 2,8 1,6 1,1 -0,717 Consumo VH cvs % 0,8 1,4 -0,1 -0,6 -1,218 Importação VH cvs % 10,8 10,0 7,2 4,2 2,019 Sentimento económico global índ-100cvs -1,6 3,0 6,8 2,9 -5,8 -9,420 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs -1,5 9,2 11,0 8,5 1,1 -7,3REINO UNIDO21 PIB VH cvs % 2,8 1,9 1,7 0,6 0,5 0,822 Consumo VH cvs % 1,9 0,8 -0,1 -0,8 -1,323 Importação VH cvs % 11,6 9,8 4,1 0,9 -1,424 Sentimento económico global índ-100cvs 1,5 0,7 1,8 0,5 -6,4 -10,825 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs 10,2 16,7 6,2 -8,6 -22,4 -20,3ESPANHA26 PIB VH cvs % 0,0 0,2 0,9 0,8 0,8 0,327 Consumo VH cvs % -0,8 0,9 0,1 -0,2 0,128 Importação VH cvs % 7,0 8,0 7,1 -0,7 0,829 Sentimento económico global índ-100cvs -8,7 -8,0 -7,8 -7,1 -7,8 -8,830 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs -18,6 -21,9 -21,8 -19,0 -18,9 -19,4PORTUGAL31 PIB VH cvs % 1,1 1,0 -0,5 -1,0 -1,8 -2,732 Consumo VH cvs % 1,6 1,2 -2,3 -3,4 -3,533 Importação VH cvs % 1,3 4,1 -1,1 -4,6 -2,834 Sentimento económico global índ-100cvs -7,6 -10,4 -8,7 -14,4 -21,5 -23,835 Sentimento economico Comércio a retalho sre pp cvs -1,1 -8,4 -7,0 -17,5 -22,6 -25,6ApreciaçãoTrimestral30