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Formulário 20-F 2007 - Relações com Investidores - Banco Itaú

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2Indique <strong>com</strong> um X se o requerente for um emissor renomado (“well-known seasoned”), conforme definido pela Regra 405 da Lei de Bolsas e ValoresMobiliários.SimNãoSe este relatório for anual ou intermediário, indique <strong>com</strong> um X se o requerente não for obrigado a arquivar relatórios, conforme definido pelo Artigo13 ou 15(d) da Lei de Bolsas e Valores Mobiliários de 1934.SimNãoIndique <strong>com</strong> um X se o requerente (1) registrou todos os relatórios exigidos pelo Artigo 13 ou 15(d) da Lei de Bolsas e Valores Mobiliários de 1934durante os 12 meses antecedentes (ou período mais curto em que o requerente deveria registrar tais relatórios) e (2) estava sujeita a essasexigências de registro nos últimos 90 dias.SimNãoIndique <strong>com</strong> um X se o requerente é um registrante antecipado de grande porte, registrante antecipado ou registrante não antecipado.Consulte a definição de registrante antecipado de grande porte e registrante antecipado na Regra 12b-2 da Lei de Bolsas e Valores Mobiliários.(Marque um)Registrante Antecipado de Grande Porte Registrante antecipado Registrante não antecipadoIndique <strong>com</strong> um X em qual base contábil o requerente preparou as Demonstrações Financeiras incluídas nesse arquivo:U.S. GAAP IFRS - Normas Internacionais de Relato Financeiro “Outros”Se “outros”, indique <strong>com</strong> um X qual item de demonstrações contábeis o requerente decidiu seguir.Item 17 Item 18Se este documento for um relatório anual, indique <strong>com</strong> um X se o requerente for uma empresa de fachada (“shell <strong>com</strong>pany”), conforme definido naRegra 12b-2 da Lei de Bolsas e Valores Mobiliários.SimNão


3SUMÁRIOPARTE IPáginaITEM 1 DESCRIÇÃO DOS CONSELHEIROS, DIRETORES E ALTA ADMINISTRAÇÃO............... 7ITEM 2 ESTATÍSTICAS DA OFERTA E CRONOGRAMA PREVISTO ............................................. 7ITEM 3 INFORMAÇÕES RELEVANTES ........................................................................................... 73A. DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS............................................................................................ 73B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO............................................................................................... 133C. MOTIVOS DA OFERTA E USO DOS RESULTADOS ............................................................................. 133D. FATORES DE RISCO..................................................................................................................... 13ITEM 4 INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA .......................................................................... 184A. HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA COMPANHIA.......................................................................... 184B. VISÃO GERAL DO NEGÓCIO .......................................................................................................... 184C. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..................................................................................................... 834D. IMOBILIZADO ............................................................................................................................... 83ITEM 4A COMENTÁRIOS NÃO RESOLVIDOS ................................................................................. 83ITEM 5 ANÁLISE E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS.................................... 835A. RESULTADOS OPERACIONAIS....................................................................................................... 835B. LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL .............................................................................................. 995C. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, PATENTES E LICENÇAS, ETC. .................................................... 1065D. INFORMAÇÕES SOBRE TENDÊNCIAS............................................................................................ 1065E. CONTRATOS FORA DO BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................ 1075F. DIVULGAÇÃO TABULAR DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS ............................................................... 107ITEM 6 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA E FUNCIONÁRIOS............................ 1076A. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA............................................................................. 1076B. HONORÁRIOS............................................................................................................................ 1126C. PRÁTICAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO............................................................................ 1146D. FUNCIONÁRIOS ......................................................................................................................... 1186E. PROPRIEDADE DE AÇÕES .......................................................................................................... 1<strong>20</strong>ITEM 7 PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ........... 1<strong>20</strong>7A. PRINCIPAIS ACIONISTAS............................................................................................................. 1<strong>20</strong>7B. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................ 1227C. PARTICIPAÇÃO DE PERITOS E ADVOGADOS ................................................................................. 124ITEM 8 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ....................................................................................... 1258A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E OUTRAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ................ 1258B. MUDANÇAS RELEVANTES........................................................................................................... 127ITEM 9 OFERTA E REGISTRO ...................................................................................................... 1279A. DETALHES DA OFERTA E DO REGISTRO....................................................................................... 1279B. PLANO DE DISTIBUIÇÃO ............................................................................................................. 1299C. MERCADOS............................................................................................................................... 1299D. ACIONISTAS VENDEDORES......................................................................................................... 1379E. DILUIÇÃO.................................................................................................................................. 1379F. DESPESAS DA EMISSÃO............................................................................................................. 137ITEM 10 INFORMAÇÕES ADICIONAIS........................................................................................... 13710A. CAPITAL SOCIAL........................................................................................................................ 137


410B. ESTATUTO SOCIAL .................................................................................................................... 13710C. CONTRATOS RELEVANTES ......................................................................................................... 14610D. CONTROLES CAMBIAIS............................................................................................................... 14710E. TRIBUTAÇÃO............................................................................................................................. 14810F. DIVIDENDOS E AGENTES DE PAGAMENTO.................................................................................... 15610G. LAUDOS DE PERITOS ................................................................................................................. 15610H. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS............................................................................................... 15610I. OUTRAS INFORMAÇÕES............................................................................................................. 156ITEM 11 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO ...... 156ITEM 12 DESCRIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS QUE NÃO AÇÕES..................................... 16512A. TÍTULOS DE DÍVIDA.................................................................................................................... 16512B. BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO E DIREITOS ........................................................................................... 16512C. OUTROS................................................................................................................................... 16512D. AÇÕES DEPOSITÁRIAS AMERICANAS ........................................................................................... 165PARTE IIITEM 13 INADIMPLÊNCIAS, ATRASOS DE DIVIDENDOS E OUTROS ATRASOS ..................... 165ITEM 14MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORESMOBILIÁRIOS E UTILIZAÇÃO DA RECEITA ................................................................. 165ITEM 15 CONTROLES E PROCEDIMENTOS ................................................................................. 165ITEM 16 [RESERVADO]................................................................................................................... 16616A. ESPECIALISTA FINANCEIRO DO COMITÊ DE AUDITORIA ................................................................ 16616B. CÓDIGO DE ÉTICA..................................................................................................................... 16616C. HONORÁRIOS E SERVIÇOS DOS PRINCIPAIS AUDITORES ............................................................... 16816D. ISENÇÕES DAS NORMAS DE REGISTRO PARA OS COMITÊS DE AUDITORIA....................................... 16916E. COMPRA DE AÇÕES PELO EMISSOR E COMPRADORAS AFILIADAS.................................................. 169PARTE IIIITEM 17 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................... 170ITEM 18 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................... 170ITEM 19 ANEXOS............................................................................................................................. 171


5INTRODUÇÃOEm 24 de março de <strong>20</strong>03, <strong>com</strong>o resultado de uma reorganização societária, as ações do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>S.A., ou <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, foram trocadas por ações do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A., ou <strong>Itaú</strong> Holding. O<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> tornou-se uma subsidiária integral do <strong>Itaú</strong> Holding. No presente documento, os termos (1) “<strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong>”, “<strong>Itaú</strong>”, “nós” ou “nosso”, adotados para períodos anteriores a 24 de março de <strong>20</strong>03, referem-se ao <strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong> e suas subsidiárias consolidadas, enquanto os termos “<strong>Itaú</strong> Holding,” “nós”, “nosso”, adotados paraperíodos subseqüentes a 24 de março de <strong>20</strong>03, referem-se ao <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias consolidadas,(2) “governo brasileiro” refere-se ao governo federal da República Federativa do Brasil, (3) “açõespreferenciais” e “ações ordinárias” referem-se às ações preferenciais e ordinárias autorizadas e em circulaçãosem valor nominal, (4) “ADSs” referem-se às nossas Ações Depositárias Americanas, (<strong>com</strong>o resultado de umdesdobramento de ações efetuado em 22 de agosto de <strong>20</strong>05, uma ADS passou a representar 1 (uma) açãopreferencial), (5) “real”, “reais” ou “R$” são reais, a moeda oficial do Brasil, (6) “US$,” “dólares” ou “dólares dosEUA” são dólares, a moeda oficial dos Estados Unidos da América e (7) “JPY” é o iene, a moeda oficial doJapão.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e 24 de junho de <strong>20</strong>08, a taxa do mercado <strong>com</strong>ercial para a <strong>com</strong>pra dedólares dos Estados Unidos era de R$ 1,7713 para US$ 1,00 e R$ 1,6046 para US$ 1,00, respectivamente.As demonstrações contábeis consolidadas, constantes do Item 18 deste relatório anual, elaboradas deacordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América, ou U.S. GAAP,referem-se a 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e aos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e<strong>20</strong>05.Usamos as práticas contábeis adotadas no Brasil nos relatórios ao Conselho de Administração e aosAcionistas brasileiros, nos registros na Comissão de Valores Mobiliários, ou CVM, e na apuração depagamento de dividendos e de passivos fiscais. Como as práticas contábeis adotadas no Brasil diferemsignificativamente dos U.S. GAAP, o investidor deverá consultar seus assessores profissionais para<strong>com</strong>preender as diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e os U.S. GAAP e <strong>com</strong>o elas podemafetar a análise da nossa condição financeira e o resultado das operações.Nosso ano fiscal termina em 31 de dezembro, e as alusões neste relatório anual a qualquer ano fiscalespecífico referem-se ao período de doze meses findo em 31 de dezembro daquele ano.Alguns dados setoriais apresentados neste relatório anual foram extraídos das seguintes fontes:Sistema do <strong>Banco</strong> Central, ou SISBACEN, um banco de dados de informações fornecidas pelas instituiçõesfinanceiras ao <strong>Banco</strong> Central; a Associação Brasileira de Empresas de Leasing, ou ABEL; o <strong>Banco</strong> Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social, ou BNDES; a Associação Nacional dos <strong>Banco</strong>s de Investimento, ouANBID; e a agência reguladora do setor de seguros, Superintendência de Seguros Privados, ou SUSEP.As informações constantes deste relatório anual são precisas apenas <strong>com</strong> referência à data em queforam feitas ou à data deste relatório anual, conforme o caso. Nossas atividades, situação financeira epatrimonial, resultado das operações e perspectivas podem ter mudado desde essa data.INFORMAÇÕES PROSPECTIVASEste relatório anual contém diversas informações prospectivas, principalmente no “Item 3D. Fatores deRisco”, “Item 4B. Visão geral do negócio” e “Item 5. Análise e perspectivas operacionais e financeiras”. Taisinformações prospectivas se baseiam, em grande parte, nas nossas expectativas e projeções atuais <strong>com</strong>respeito a acontecimentos futuros e tendências financeiras que afetam nossas atividades. Essas informaçõesprospectivas estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições que incluem, entre outros riscos:• aumento da inadimplência de tomadores de empréstimos e outras inadimplências deempréstimos,• aumento das provisões para devedores duvidosos,• redução de depósitos, perda de clientes ou perda de receitas,• nossa capacidade de manter ou melhorar nosso desempenho,


6• mudanças das taxas de juros que podem afetar negativamente as margens, entre outrosefeitos,• concorrência no setor de serviços bancários, financeiros, de cartão de crédito, seguros, gestãode ativos e áreas relacionadas,• regulamentação governamental e questões tributárias,• discussões ou processos judiciais ou administrativos desfavoráveis,• riscos de crédito, mercado e outros riscos referentes às atividades de empréstimo einvestimento,• mudanças nas condições <strong>com</strong>erciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais e nainflação, e• outros fatores de risco expostos no “Item 3D. Fatores de risco.”As palavras “acreditar”, “poder”, “dever”, “estimar”, “continuar”, “prever”, “pretender”, “esperar” esemelhantes, bem <strong>com</strong>o verbos no tempo futuro, são usados para caracterizar informações prospectivas. Nãoassumimos qualquer obrigação de atualizar publicamente ou rever informações prospectivas devido a novasinformações, acontecimentos futuros ou outros fatores. Em vista desses riscos e incertezas, as informações, osfatos e as circunstâncias prospectivos expostos neste relatório anual podem não vir a ocorrer. Nossosresultados e desempenho efetivos podem diferir substancialmente daqueles previstos nas informaçõesprospectivas.


7ITEM 1 DESCRIÇÃO DOS CONSELHEIROS, DIRETORES E ALTA ADMINISTRAÇÃONão se aplica.ITEM 2 ESTATÍSTICAS DA OFERTA E CRONOGRAMA PREVISTONão se aplica.ITEM 3 INFORMAÇÕES RELEVANTES3A. Dados financeiros selecionadosOs dados financeiros selecionados a seguir devem ser lidos em conjunto <strong>com</strong> a “Introdução” e o “Item5. Análise e perspectivas operacionais e financeiras” deste relatório anual.Nossos livros e registros são mantidos em reais, a moeda de curso legal no Brasil, e nossasdemonstrações contábeis, para propósitos estatutários e regulatórios, são elaboradas de acordo <strong>com</strong> aspráticas contábeis adotadas no Brasil. Os princípios e normas contábeis geralmente aplicáveis segundo aspráticas contábeis adotadas no Brasil incluem aqueles estabelecidos pela legislação societária brasileira (Lei nº.6.404/76, <strong>com</strong> alterações), pelo Conselho Federal de Contabilidade, ou CFC, e orientações interpretativasemitidas pelo órgão profissional brasileiro de contadores independentes (Instituto dos Auditores Independentesdo Brasil, ou IBRACON). Esses princípios e normas contábeis, no caso de <strong>com</strong>panhias <strong>com</strong> ações em bolsasob a jurisdição da CVM, são <strong>com</strong>plementados por certas instruções adicionais emitidas periodicamente pelaCVM. Além disso, a CVM e outros órgãos reguladores brasileiros, <strong>com</strong>o a SUSEP e o <strong>Banco</strong> Central, emitemdiretrizes adicionais específicas ao setor.Elaboramos o balanço patrimonial consolidado referente a 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e ascorrespondentes demonstrações consolidadas do resultado, do lucro abrangente, dos fluxos de caixa e dasmutações no patrimônio líquido referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05,todos em reais, em conformidade <strong>com</strong> os U.S. GAAP. As demonstrações contábeis segundo os U.S. GAAPestão incluídas neste relatório anual e são mencionadas <strong>com</strong>o demonstrações contábeis consolidadas oudemonstrações contábeis segundo os U.S. GAAP. As demonstrações contábeis consolidadas referentes a 31de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e aos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, constantesdeste relatório anual, foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, de São Paulo,Brasil, uma firma de auditoria independente, conforme declarado em seu parecer incluído neste relatório anual.Elaboramos as demonstrações contábeis auditadas de acordo <strong>com</strong> os U.S. GAAP referentes aosexercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03.


8Dados Financeiros Selecionados segundo os U.S. GAAPEssas informações são qualificadas na sua totalidade por referência às demonstrações contábeisconsolidadas incluídas no Item 18.Dados da demonstração do resultadoExercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03(em milhões de R$)Receita financeira líquida 21.176 16.923 12.610 9.856 9.780Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.535) (5.148) (2.637) (867) (1.695)Receita financeira líquida após a provisão para créditos deliquidação duvidosa 15.641 11.775 9.973 8.989 8.085Receita de prestação de serviços 7.750 6.737 5.705 4.343 3.805Resultado de participação em empresas não consolidadas,líquido 416 511 583 299 329Receita de prêmios de seguros, planos de previdênciaprivada e planos de capitalização 3.500 3.479 2.681 2.445 2.033Outras receitas não financeiras (1) 5.087 3.717 2.988 2.908 2.171Despesas operacionais (2) (11.037) (9.971) (7.684) (6.594) (6.216)Sinistros, variações nas provisões para operações de seguroe planos de previdência privada e despesas de<strong>com</strong>ercialização (2.509) (2.663) (2.233) (2.544) (1.564)Outras despesas não financeiras (3) (7.285) (5.3<strong>20</strong>) (4.567) (3.498) (3.863)Resultado líquido antes da tributação sobre o lucro, dasparticipações minoritárias, item extraordinário e efeitocumulativo da mudança de princípio contábil 11.563 8.263 7.446 6.348 4.780Imposto de renda e contribuição social (4.107) (2.390) (1.941) (1.673) (1.480)Participações minoritárias 2 23 (55) (43) (19)Item extraordinário (reconhecimento no lucro do excesso deativos líquidos adquiridos sobre o custo de aquisição), líquidodos efeitos tributários 29 - - 2 -Efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquidodos efeitos tributários - - 3 - -Lucro líquido 7.487 5.896 5.453 4.634 3.281____________________(1) Outras receitas não financeiras são <strong>com</strong>postas de ganhos (perdas) de negociações líquidas, lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos evalores mobiliários disponíveis para venda, ganho líquido em operações de câmbio, lucro (prejuízo) líquido na conversão de subsidiárias noexterior e outras receitas não financeiras.(2) As despesas operacionais são <strong>com</strong>postas de despesas <strong>com</strong> pessoal e despesas administrativas.(3) Outras despesas não financeiras referem-se à depreciação do imobilizado, amortização de ativos intangíveis e outras despesas nãofinanceiras.


9Informações sobre lucros e dividendos por ação (4)Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03(em R$, exceto quantidade de ações)Lucro por ação (básico) (5)(6):Ordinária 3,12 2,59 2,43 2,04 1,44Preferencial 3,12 2,59 2,43 2,04 1,44Lucro por ação (diluído) (5)(6):Ordinária 3,10 2,58 2,41 2,04 1,44Preferencial 3,10 2,58 2,41 2,04 1,44Dividendos e juros sobre o capital próprio poração (5)(7):Ordinária 1,18 0,98 0,83 0,60 0,49Preferencial 1,18 0,98 0,83 0,60 0,49Média ponderada da quantidade de ações emcirculação (por ação) (4):Ordinária 1.242.761.283 1.<strong>20</strong>2.978.161 1.210.742.563 1.213.493.900 1.226.140.7<strong>20</strong>Preferencial 1.155.982.545 1.069.344.432 1.036.228.303 1.057.425.180 1.049.860.140____________________(4) Devido aos desdobramentos de ações realizados em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>05 e ao grupamento de ações efetuado em <strong>20</strong>04, as informações de <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04e <strong>20</strong>03 são apresentadas após dar efeito retroativo ao grupamento aprovado em 28 de abril de <strong>20</strong>04 e aos desdobramentos aprovados em 22 de agostode <strong>20</strong>05 e 27 de agosto de <strong>20</strong>07.(5) Lucro por ação calculado segundo o “método de duas classes” determinado pela Exposição de Normas de Contabilidade Financeira (“FAS”) 128“Lucro por ação”. Consulte no “Item 10B. Estatuto Social” a descrição das duas classes de ações.(6) Consulte na nota <strong>20</strong> das demonstrações contábeis consolidadas o cálculo detalhado do lucro por ação.(7) A legislação societária brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o alternativa ao pagamento de dividendos aos acionistas.Consulte no “Item 10E. Tributação – Juros sobre o capital próprio” a descrição dos juros sobre o capital próprio.Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03(em US$)Dividendos e juros sobre o capital próprio por açãoOrdinária 0,67 0,46 0,35 0,23 0,17Preferencial 0,67 0,46 0,35 0,23 0,17(a) A legislação societária brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o alternativa ao pagamento de dividendos aos acionistas.Consulte no “Item 10E. Tributação – Juros sobre o capital próprio” a descrição dos juros sobre o capital próprio.(b) Convertido de R$ para US$ à taxa de câmbio <strong>com</strong>ercial estabelecida pelo <strong>Banco</strong> Central, em vigor no final do ano em que os dividendos ou juros sobreo capital foram pagos ou declarados, conforme o caso. Consulte no “Item 8A. Demonstrações contábeis consolidadas e outras informações financeiras –Política de dividendos e histórico de pagamento de dividendos” os detalhes sobre dividendos por ação pagos e respectivas datas de pagamento.


10Dados do Balanço Patrimonial31 de dezembroAtivo <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03(em milhões de R$)Caixa e contas correntes em bancos (8) 3.187 2.851 1.776 1.743 1.765Aplicações em depósitos interfinanceiros 33.132 23.181 19.833 14.557 13.779Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 21.309 8.668 6.389 6.580 8.828Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central 17.175 15.077 13.277 10.571 8.156Ativos de negociação, pelo seu valor justo 40.323 27.956 16.478 11.995 10.638Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, pelo seuvalor justo 17.513 11.737 8.369 8.013 9.445Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelocusto amortizado 1.428 1.589 1.428 3.483 3.532Operações de crédito e arrendamento mercantil 113.499 81.538 55.382 42.682 35.016Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.441) (6.399) (3.933) (2.811) (2.848)Investimento em empresas não consolidadas 1.499 1.288 2.621 2.509 1.079Imobilizado, líquido 2.734 2.868 2.486 2.574 2.696Ágio e outros ativos intangíveis, líquido 7.457 6.564 3.402 2.781 1.718Outros ativos 17.715 15.823 11.925 10.936 10.393Total do ativo 269.530 192.741 139.433 115.613 104.197Ativos médios remunerados (9) 191.636 138.089 103.248 84.929 77.608Ativos médios não remunerados (9) 41.217 28.609 29.603 26.525 26.933Ativos médios totais (9) 232.854 166.698 132.851 111.454 104.541


1131 de dezembroPassivo <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03(em milhões de R$)Depósitos não remunerados 27.035 18.771 12.347 10.737 9.322Depósitos remunerados 48.440 38.926 35.517 27.536 23.922Captações no mercado aberto 23.398 10.888 6.771 6.786 9.473Obrigações por empréstimo de curto prazo 47.727 30.985 17.433 12.354 12.440Obrigações por empréstimo de longo prazo 28.556 18.021 14.804 14.739 15.112Reservas para seguros, planos de previdência privada eplanos de capitalização 5.394 5.242 5.023 4.654 4.928Reserva de planos de previdência PGBL e VGBL 18.630 14.253 10.188 6.905 2.764Outros passivos 33.644 26.808 17.616 14.154 11.787Total do passivo 232.824 163.894 119.699 97.865 89.748Participação minoritária nas subsidiárias 1.354 1.430 1.413 1.037 501Patrimônio líquidoAções ordinárias (10) 5.948 4.575 4.575 4.387 2.467Ações preferenciais (11) 8.560 8.560 3.979 3.968 2.567Total do capital 14.508 13.135 8.554 8.355 5.034Patrimônio líquido, outros (12) <strong>20</strong>.844 14.282 9.767 8.356 8.914Total do patrimônio líquido 35.352 27.417 18.321 16.711 13.948Total do passivo e patrimônio líquido 269.530 192.741 139.433 115.613 104.197Passivos médios remunerados (9) 144.300 97.879 76.418 65.553 64.688Passivos médios não remunerados (9) 56.825 46.679 38.694 30.577 26.947Patrimônio líquido total médio (9) 31.729 22.140 17.739 15.324 12.906Passivo e patrimônio líquido total médio (9) 232.854 166.698 132.851 111.454 104.541____________________(8) Inclui caixa restrito no valor de R$ 89 milhões, R$ 144 milhões, R$ 44 milhões, R$ 292 milhões e R$ 102 milhões, respectivamente em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03. Consulte a nota 17(h) às demonstrações contábeis consolidadas.(9) Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas– Dados médios do balanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadassobre os ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(10) Ações ordinárias emitidas, sem valor nominal: 1.253.000.512 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07; 1.211.926.840 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06;1.211.926.840 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05; 1.213.751.060 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04 e 1.227.036.700 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>03. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03, tínhamos ações em tesouraria no montante de 10.265.646; 9.993.446; 8.775.646; 1.266.<strong>20</strong>0 e11.102.440, respectivamente. 1.000.000.000 de ações autorizadas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03. A quantidade de ações foiretroativamente ajustada para refletir o grupamento de ações aprovado em 28 de abril de <strong>20</strong>04 e os desdobramentos aprovados em 22 de agosto de<strong>20</strong>05 e 1º de outubro de <strong>20</strong>07.(11) Ações preferenciais emitidas, sem valor nominal: 1.190.991.928 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07; 1.190.991.928 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06;1.053.955.740 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05; 1.097.955.740 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04 e 1.097.955.750 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>03. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03, tínhamos ações em tesouraria no montante de 36.675.6<strong>20</strong>; 39.562.280; 49.088.000; 45.019.600 e35.013.4<strong>20</strong>, respectivamente. 1.000.000.000 de ações autorizadas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03. A quantidade de ações foiretroativamente ajustada para refletir o grupamento de ações aprovado em 28 de abril de <strong>20</strong>04 e os desdobramentos aprovados em 22 de agosto de<strong>20</strong>05 e 1º de outubro de <strong>20</strong>07.(12) Patrimônio líquido, outros, inclui ações em tesouraria, capital adicional integralizado, outros lucros abrangentes acumulados e lucros acumuladosapropriados e não apropriados.


12Índices Consolidados Selecionados (%)Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03Lucratividade e desempenhoMargem financeira líquida (13) 11,0 12,3 12,2 11,6 12,6Retorno sobre os ativos médios (14) 3,2 3,5 4,1 4,2 3,1Retorno sobre o patrimônio médio (15) 23,6 26,6 30,7 30,2 25,4Índice de eficiência (16) 49,3 51,2 53,2 56,7 60,1LiquidezEmpréstimos e arrendamento mercantil <strong>com</strong>o porcentagemdos depósitos totais (17) 150,4 141,3 115,7 111,5 105,3CapitalPatrimônio total <strong>com</strong>o porcentagem do ativo total (18) 13,1 14,2 13,1 14,5 13,4___________________(13) Receita financeira líquida dividida pelos ativos remunerados médios. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dadosmédios do balanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médiosreferentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(14) Lucro líquido dividido pelo ativo total médio. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dados médios do balançopatrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aos exercíciosfindos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(15) Lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido médio. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dados médios dobalanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aosexercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(16) Despesas de pessoal, despesas administrativas, outras despesas não financeiras (exceto despesas relativas ao PIS, COFINS e ISS),amortização de ativos intangíveis mais depreciação do imobilizado <strong>com</strong>o porcentagem da soma de receita financeira líquida, receita deprestação de serviços, receita de prêmios de seguros, planos de previdência privada e planos de capitalização, ganho líquido (prejuízo) denegociação, ganho líquido (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ganho líquido em operações cambiais,ganho líquido (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior e outras receitas não financeiras menos sinistros, variações nas reservas paraoperações de seguro e planos de previdência privada e despesas de <strong>com</strong>ercialização e impostos (ISS, PIS e COFINS).(17) Operações de crédito e arrendamento mercantil no encerramento do exercício divididas por depósitos totais no encerramento do exercício.(18) No encerramento do exercício.Taxas de câmbioAté 14 de março de <strong>20</strong>05, havia dois mercados legais de câmbio no Brasil:• o mercado de câmbio <strong>com</strong>ercial, e• o mercado de câmbio flutuante.A maioria das operações cambiais <strong>com</strong>erciais e financeiras era realizada no mercado <strong>com</strong>ercial.A Resolução nº 3.265 do Conselho Monetário Nacional, ou CMN, de 4 de março de <strong>20</strong>05 (modificadapela Resolução nº 3.311, de 31 de agosto de <strong>20</strong>05, e pela Resolução nº 3.356, de 31 de março de <strong>20</strong>06 doCMN) unificou os dois mercados a partir de 14 de março de <strong>20</strong>05. Todas as operações cambiais devem sernecessariamente realizadas por meio das instituições autorizadas a operar no mercado unificado, sendo quealgumas de tais instituições devem obter registro no sistema de registro eletrônico do <strong>Banco</strong> Central. As taxasde câmbio continuam a ser livremente negociadas.O governo brasileiro pode impor restrições temporárias à conversão de moeda brasileira em moedasestrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos resultados de seus investimentos no Brasil. A leibrasileira permite que o governo imponha tais restrições sempre que existir um sério desequilíbrio na balançade pagamentos do Brasil ou razões para se prever tal desequilíbrio. Não podemos assegurar que o governobrasileiro não virá a impor restrições às remessas no futuro. Neste caso, o depositário das ADSs reterá os reaisque não puder converter por conta dos detentores de ADSs que não tiverem sido pagos. O depositário nãoinvestirá os montantes em reais, sobre os quais não pagará juros.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e 24 de junho de <strong>20</strong>08, a taxa do mercado <strong>com</strong>ercial para a <strong>com</strong>pra dedólares dos EUA era de R$ 1,7713 para US$ 1,00 e R$ 1,6046 para US$ 1,00, respectivamente.


13O quadro abaixo apresenta informações sobre a taxa do mercado <strong>com</strong>ercial do dólar dosEUA conforme dados do <strong>Banco</strong> Central nos períodos e datas indicados.Taxa de câmbio da moeda brasileira por US$ 1,00Ano Mínima Máxima Média (1) Final do ano<strong>20</strong>03 2,8219 3,6623 3,0600 2,8892<strong>20</strong>04 2,6544 3,<strong>20</strong>51 2,9171 2,6544<strong>20</strong>05 2,1633 2,7621 2,4125 2,3407<strong>20</strong>06 2,0586 2,3711 2,1679 2,1380<strong>20</strong>07 1,7325 2,1556 1,9300 1,7713__________________Fonte: <strong>Banco</strong> Central( 1 ) Representa a média das taxas de câmbio no último dia de cada mês do período em questão.Taxa de câmbio damoeda brasileira por US$ 1,00Mês Mínima MáximaJaneiro de <strong>20</strong>08 1,7414 1,8301Fevereiro de <strong>20</strong>08 1,6715 1,7681Março de <strong>20</strong>08 1,6700 1,7491Abril de <strong>20</strong>08 1,6575 1,7534Maio de <strong>20</strong>08 1,6294 1,6949Junho de <strong>20</strong>08 (até 24 de junho) 1,6042 1,6428______________Fonte: <strong>Banco</strong> Central3B. Capitalização e endividamentoNão se aplica.3C. Motivos da oferta e uso dos resultadosNão se aplica.3D. Fatores de riscoOs riscos descritos abaixo não são os únicos que enfrentamos. Nossos negócios, resultados dasoperações ou situação financeira poderão ser prejudicados se qualquer desses riscos se materializar e, em talhipótese, os preços de negociação das nossas ações preferenciais e ADSs poderão cair.Riscos relativos ao BrasilO governo brasileiro exerceu, e continua a exercer, influência significativa sobre a economiabrasileira. Esse envolvimento, bem <strong>com</strong>o as condições política e econômica brasileiras, podem nosafetar negativamente, assim <strong>com</strong>o o preço de mercado de nossas ações preferenciais e ADSs.O governo brasileiro freqüentemente intervém na economia brasileira e eventualmente realizamudanças significativas na política e nos regulamentos. As medidas tomadas pelo governo brasileiro paracontrolar a inflação e outras políticas e regulamentos freqüentemente envolveram, entre outras medidas,aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controles de preços, desvalorizações da moeda,controles de capital e restrições às importações. Os nossos negócios, situação financeira e resultados dasoperações poderão ser negativamente afetados por mudanças na política ou nos regulamentos que envolvemou afetam fatores <strong>com</strong>o:• taxas de juros;• variações cambias;• inflação;


14• liquidez do capital nacional e dos mercados credores;• políticas e regras fiscais; e• outros desdobramentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que o afetem.Incertezas quanto à possibilidade do Governo brasileiro implementar mudanças na política ou nosregulamentos que afetam esses ou outros fatores no futuro podem contribuir para incertezas econômicas noBrasil e para aumentar a volatilidade dos mercados de títulos brasileiros e dos títulos de emitentes brasileiros,que podem exercer um efeito negativo sobre nós e sobre o preço de nossas ações preferenciais e ADSs.A inflação e os esforços do governo para <strong>com</strong>bater a inflação podem contribuir de formasignificativa para incertezas econômicas no Brasil e poderiam nos afetar negativamente, assim <strong>com</strong>o opreço de mercado de nossas ações preferenciais e ADSs.As taxas de inflação já foram muito elevadas no Brasil. Nos últimos anos, a taxa de inflação anual doBrasil foi de 5,7% em <strong>20</strong>05, 3,14% em <strong>20</strong>06, 4,46% em <strong>20</strong>07 e 5,58% nos últimos 12 meses findos em 31 demaio de <strong>20</strong>08, conforme medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-Amplo, ou IPCA, calculado pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística, ou IBGE. Determinadas medidas tomadas pelo governo para <strong>com</strong>bater ainflação tiveram, no passado, conseqüências negativas significativas para a economia brasileira. Essasmedidas freqüentemente incluíram a manutenção de uma rígida política monetária <strong>com</strong> altas taxas de juros,limitando, assim, a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Conseqüentemente, astaxas de juros variaram significativamente. Aumentos na taxa básica de juros, ou taxa SELIC (Sistema Especialde Liquidação e Custódia), que é a taxa base de juros estabelecida pelo <strong>Banco</strong> Central, poderiam nos afetarnegativamente, reduzindo a demanda pelo nosso crédito, aumentando os custos dos nossos fundos eaumentando o risco de inadimplência de clientes na proporção em que esses efeitos não forem <strong>com</strong>pensadospor margens maiores. Reduções na taxa SELIC também poderiam nos afetar negativamente, reduzindo areceita de juros que auferimos <strong>com</strong> os rendimentos de juros sobre nossos ativos e <strong>com</strong> nossas margensdecrescentes.As medidas tomadas para controlar a inflação, aliadas à especulação pública sobre as possíveismedidas do governo, têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e aumento da volatilidade domercado brasileiro de títulos e valores mobiliários. Futuras medidas do governo brasileiro, <strong>com</strong>o redução nataxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e medidas para ajustar ou fixar o valor do real podem causaraumentos na inflação. Se o Brasil enfrentar oscilações nas futuras taxas de inflação, nossos custos e nossasmargens líquidas podem ser afetados e, se a confiança do investidor diminuir, o preço de nossos títulos poderácair. A pressão inflacionária poderá afetar também a nossa capacidade de acesso aos mercados financeirosinternacionais e levar as políticas antiinflacionárias que poderão prejudicar os nossos negócios ou afetarnegativamente o preço de mercado de nossas ações preferenciais ou ADSs.A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar negativamente a economia brasileira e o preço demercado de nossas ações preferenciais e ADSs.Durante as últimas quatro décadas, a moeda brasileira foi periodicamente desvalorizada em relação aodólar dos EUA e outras moedas estrangeiras. Durante todo esse período, o governo brasileiro implementoudiversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de taxa de câmbio, incluindo desvalorizaçõesrepentinas, minidesvalorizações periódicas, durante as quais a freqüência dos ajustes variava de diária paramensalmente, sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles de câmbio e mercados de taxas de câmbioduplas. A partir de 1999, o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante, sendo que o <strong>Banco</strong> Central fazintervenções esporádicas através da <strong>com</strong>pra ou venda de moedas estrangeiras. De tempos em tempos, houvevariações significativas na taxa de câmbio entre a moeda brasileira e o dólar dos EUA e outras moedas. Porexemplo, o real desvalorizou 34,7% em relação ao dólar dos EUA em <strong>20</strong>02. Embora o real tenha valorizado58,8% em relação ao dólar no período de 22 de outubro de <strong>20</strong>02 a 30 de maio de <strong>20</strong>08, não há garantias deque o real não se desvalorizará em relação ao dólar dos EUA novamente. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a taxade câmbio do real em relação ao dólar dos EUA era de R$ 1,7713 por US$ 1,00. Em 24 de junho de <strong>20</strong>08, ataxa de câmbio do real em relação ao dólar dos EUA era de R$ 1,6046 por US$ 1,00.Além disso, alguns de nossos ativos e passivos são denominados em moedas estrangeiras –principalmente o dólar dos EUA – ou a elas atrelados. Na hipótese de desvalorização da moeda brasileira,iremos apurar ganhos <strong>com</strong> os ativos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, e, por outro lado,iremos apurar perdas <strong>com</strong> os passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Em <strong>20</strong>07,procuramos manter uma posição neutra em relação a nossa exposição em moeda estrangeira representadapelos investimentos em subsidiárias no exterior. Em vista disso, para fins fiscais, utilizamos instrumentos


15derivativos tributáveis ou dedutíveis, que eram diferentes dos ganhos ou perdas <strong>com</strong> a conversão, os quais nãosão tributáveis ou dedutíveis no Brasil. Nossa política era de alcançar uma posição neutra em relação a nossaexposição em moeda estrangeira após considerarmos os efeitos da tributação. Embora procuremos manteruma posição neutra em relação a nossa exposição em moeda estrangeira, não se pode assegurar queseremos capazes de fazê-lo no futuro.Os desdobramentos e a percepção de riscos em outros países, especialmente paísesemergentes, podem afetar negativamente o preço dos títulos brasileiros, incluindo nossas açõespreferenciais e ADSs.O valor de mercado dos títulos das empresas brasileiras pode ser afetado em graus variados pelascondições econômicas e de mercado em outros países, incluindo países latino-americanos e outros países demercados emergentes. Embora as condições econômicas nesses países possam divergir de forma significativadas condições econômicas no Brasil, as reações dos investidores aos desdobramentos nesses outros paísespodem ter um efeito negativo no valor de mercado dos títulos de emitentes brasileiros. Crises em outros paísesdos mercados emergentes podem reduzir o interesse do investidor em títulos de emitentes brasileiros, incluindoos nossos. Isso poderia afetar negativamente o preço de mercado de nossas ações preferenciais e ADSs etambém poderia dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e o financiamento de nossas operações nofuturo de forma razoável ou integral.Fatores de risco relativos ao <strong>Itaú</strong> Holding e ao setor bancárioMudanças no regulamento podem nos afetar negativamente.Os bancos brasileiros, incluindo o <strong>Itaú</strong>, estão sujeitos à ampla e contínua supervisão do governobrasileiro, principalmente do <strong>Banco</strong> Central. Nós não temos nenhum controle sobre os regulamentos dogoverno, que regem todos os aspectos de nossas operações, incluindo os regulamentos que dispõe sobre:• exigências de capital mínimo;• exigências de depósitos <strong>com</strong>pulsórios e/ou de reserva;• restrições de captação;• limites e outras restrições de crédito; e• exigências contábeis e estatísticas.A estrutura normativa que rege as instituições financeiras brasileiras está evoluindo constantemente.As emendas de leis e regulamentos existentes ou a adoção de novas leis e regulamentos poderiam afetarnegativamente a nossa capacidade de conceder empréstimos, realizar investimentos ou prestar determinadosserviços financeiros.O ambiente cada vez mais <strong>com</strong>petitivo e as consolidações no setor bancário brasileiro podemnos afetar negativamente.Os mercados de serviços financeiros e bancários no Brasil são muito <strong>com</strong>petitivos. Enfrentamosconcorrência significativa de outros grandes bancos brasileiros e internacionais, tanto estatais <strong>com</strong>o privados.O setor bancário brasileiro passou por um período de consolidação nos anos 90, quando uma série de bancosbrasileiros foi liquidada e vários bancos estatais e privados importantes foram vendidos. A concorrênciaaumentou durante esse período à medida que os bancos estrangeiros entraram no mercado brasileiro por meioda aquisição de instituições financeiras brasileiras. A privatização de bancos estatais também tornou osmercados de serviços bancários e de outros serviços financeiros mais <strong>com</strong>petitivos.O aumento da concorrência pode nos afetar negativamente, limitando a nossa capacidade deaumentar a base de clientes e expandir nossas operações, reduzindo nossas margens de lucro sobre osserviços bancários e outros serviços e produtos que oferecemos, e aumentando a concorrência paraoportunidades de investimento.


16Mudanças nas exigências de reserva e de depósitos <strong>com</strong>pulsórios podem nos afetarnegativamente.O <strong>Banco</strong> Central mudou periodicamente o nível de reservas e depósitos <strong>com</strong>pulsórios que asinstituições financeiras precisam manter junto ao <strong>Banco</strong> Central. O <strong>Banco</strong> Central pode aumentar as exigênciasde reservas e depósitos <strong>com</strong>pulsórios no futuro ou impor novas exigências de reserva e depósitos<strong>com</strong>pulsórios.Os depósitos <strong>com</strong>pulsórios geralmente não proporcionam os mesmos retornos que outrosinvestimentos e depósitos porque:• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios não rende juros;• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios deve ser detida em títulos do governo federalbrasileiro; e• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios deve ser usada para financiar programasgovernamentais, incluindo um programa habitacional federal e subsídios do setor rural.Os nossos depósitos <strong>com</strong>pulsórios para depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazototalizavam R$ 17,2 bilhões em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Qualquer aumento nas exigências de depósitos<strong>com</strong>pulsórios pode reduzir a nossa capacidade de emprestar recursos e realizar outros investimentos e,conseqüentemente, nos afetar negativamente. Para obter informações mais detalhadas sobre depósitos<strong>com</strong>pulsórios, consulte o “Item 4B. Visão geral do negócio – Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central”.Exposição à dívida do governo federal brasileiro poderia nos afetar negativamente.Como muitos outros bancos brasileiros, investimos em títulos de dívida do governo brasileiro. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, aproximadamente 5,2% de todos os nossos ativos e 24% de nossa carteira de títulos eram<strong>com</strong>postos de títulos de dívida emitidos pelo governo brasileiro. Qualquer falha por parte do governo brasileirode efetuar pagamentos pontuais nos termos desses títulos, ou uma redução significativa no valor de mercadodesses títulos, terá um efeito negativo relevante para nós.O acionista controlador tem o poder de direcionar nossas atividades e negócios.A <strong>Itaú</strong>sa – Investimentos <strong>Itaú</strong> S.A., ou <strong>Itaú</strong>sa, nossa principal acionista, detém atualmente, de maneiradireta e indireta, 85,6% das nossas ações ordinárias e 43,9% do nosso capital total. Consulte o “Item 7A.Principais acionistas”. Dessa forma, a <strong>Itaú</strong>sa tem o poder de controlar a nossa instituição, inclusive o de elegernossos conselheiros e diretores e determinar o resultado de qualquer ato que exija a aprovação dos acionistas,entre eles as transações <strong>com</strong> partes relacionadas, as reorganizações societárias e a data e o pagamento dedividendos.Estamos sujeitos a regulamentos de forma consolidada.O <strong>Banco</strong> Central trata a nós e as nossas subsidiárias e coligadas <strong>com</strong>o uma única instituição financeirapara fins normativos. Embora nossa base de capital consolidada proporcione poder e flexibilidade financeirapara nossas subsidiárias e coligadas, suas atividades poderiam indiretamente colocar nossa base de capitalem risco. Em especial, qualquer investigação ou intervenção do <strong>Banco</strong> Central nos negócios de nossassubsidiárias ou coligadas também pode ter um impacto em nossas outras subsidiárias e coligadas e, por fim,em nós.Riscos relativos às ações preferenciais e às ADSsA relativa volatilidade e ausência de liquidez dos mercados brasileiros de títulos evalores mobiliários podem limitar, de forma significativa, sua capacidade de vender as açõespreferenciais subjacentes às ADSs pelo preço e na época em que desejar.O investimento em títulos negociados em mercados emergentes, <strong>com</strong>o o Brasil, por exemplo, envolve<strong>com</strong> freqüência um risco maior do que o investimento em títulos de emissores em outros países, sendo queesses investimentos são geralmente considerados de natureza mais especulativa. O mercado brasileiro detítulos e valores mobiliários é significativamente menor, menos líquido, mais concentrado e pode ser maisvolátil do que os principais mercados nos Estados Unidos ou em outros países. Nós não possuímos operaçõesde crédito no mercado subprime norte-americano, incluindo obrigações de dívidas em garantia, entretanto, a


17crise no mercado subprime dos Estados Unidos pode nos expor ao risco, em função do seu impacto nomercado brasileiro de títulos e valores mobilários. Dessa forma, muito embora seja possível retirar as açõespreferenciais subjacentes às ADSs do custodiante a qualquer momento, sua capacidade de vender essasações pelo preço e na época em que desejar pode ser substancialmente limitada. Existe também uma maiorconcentração, no mercado brasileiro, de títulos e valores mobiliários em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> os principaismercados de títulos e valores mobiliários, <strong>com</strong>o os Estados Unidos ou outros países. As dez maiores<strong>com</strong>panhias em termos de capitalização do mercado representavam 43,3% da capitalização total de mercadoda BOVESPA em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. As dez principais ações em termos de volume de negociaçãorepresentavam por 51%, 46,4% e 41,5% de todas as ações negociadas na BOVESPA em <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07,respectivamente.As ações preferenciais e as ADSs geralmente não concedem direito a voto.De acordo <strong>com</strong> a Lei das S.A. e nossos estatutos, os detentores de ações preferenciais e, portanto, deADSs, não têm direito a voto nas assembléias de nossos acionistas, exceto em circunstâncias específicas.Consulte o “Item 10B – Estatuto Social”.Os detentores de ADSs podem ficar impossibilitados de exercer direitos de preferência emrelação a nossas ações preferenciais.Podemos não conseguir oferecer nossas ações preferenciais a detentores americanos de ADSs, nostermos dos direitos de preferência concedidos aos detentores de nossas ações preferenciais em relação aqualquer futura emissão de nossas ações preferenciais, a menos que uma declaração de registro em vigorrelativa a esses direitos, de acordo <strong>com</strong> a Lei de Valores Mobiliários dos EUA, esteja em vigor <strong>com</strong> respeito àsações preferenciais e aos direitos de preferência, ou se não houver uma isenção desse registro. Não somosobrigados a arquivar a declaração de registro relacionada aos direitos de preferência <strong>com</strong> respeito a nossasações preferenciais, e não podemos nos garantir que arquivaremos uma declaração de registro nesse sentido.Se não arquivarmos uma declaração de registro ou se não houver uma isenção de registro, o Bank of NewYork Mellon, <strong>com</strong>o depositário, fará uma tentativa de vender os direitos de preferência, e os detentores terão odireito de receber os resultados da venda. Entretanto, ocorrerá a decadência desses direitos de preferênciacaso o depositário não realize sua venda, sendo que os detentores americanos de ADSs não realizarãoqualquer valor a partir da concessão dos direitos de preferência. Para mais informações sobre o exercíciodesses direitos, consulte o “Item 10B. Estatuto Social – Direitos de preferência no aumento de capital em açõespreferenciais”.A renúncia de ADSs e a retirada de ações preferenciais poderá acarretar a perda dapossibilidade de remeter moeda estrangeira para o exterior e de certas vantagens fiscais no Brasil.Como detentor de ADSs, o investidor beneficiar-se-á do certificado eletrônico de registro de capitalestrangeiro obtido pelo custodiante por nossas ações preferenciais subjacentes às ADSs no Brasil, o quepermite ao custodiante converter dividendos e outras distribuições relacionadas às ações preferenciais emmoeda não brasileira e remeter os resultados para o exterior. Se o investidor renunciar às ADSs e retirar asações preferenciais, ele terá o direito de continuar a utilizar o certificado eletrônico de registro do capitalestrangeiro do custodiante durante apenas cinco dias úteis a contar da data da retirada. Dessa forma, quandoda disposição ou distribuição relacionadas às ações preferenciais, o investidor não poderá remeter ao exteriorqualquer moeda não brasileira, a menos que obtenha o seu próprio certificado eletrônico de registro de capitalestrangeiro, ou se qualifique, nos termos dos regulamentos brasileiros sobre capital estrangeiro, ao direito dealguns investidores estrangeiros de <strong>com</strong>prar e vender ações nas bolsas de valores brasileiras sem ter queobter certificados eletrônicos separados de registro de capital estrangeiro. Se o investidor não se qualificar, nostermos das regulamentações estrangeiras sobre investimentos, ele estará, em geral, sujeito a um tratamentofiscal menos favorável aos dividendos, distribuições, e resultados de qualquer venda de nossas açõespreferenciais. Se tentar obter o seu próprio certificado eletrônico de registro de capital estrangeiro, o investidorpoderá incorrer em despesas ou sofrer atrasos no processo de aplicação, o que poderia atrasar o recebimentode dividendos ou das distribuições relacionadas às nossas ações preferenciais ou o retorno do capital de formatempestiva. O certificado eletrônico do depositário do registro de capital estrangeiro pode também ser afetadonegativamente por futuras alterações legislativas.


18ITEM 4 INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA4A. Histórico e desenvolvimento da CompanhiaA CompanhiaNossas origens datam de 1944, quando os membros da família Egydio de Souza Aranha fundaram o<strong>Banco</strong> Federal de Crédito S.A., em São Paulo.A partir de 1973, passamos a operar sob a denominação de <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. Em <strong>20</strong>06, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>S.A. era o segundo maior banco privado no Brasil, em termos de ativos, de acordo <strong>com</strong> a edição de <strong>20</strong>07 darevista Valor 1000, uma publicação anual do jornal Valor Econômico, um periódico brasileiro especializado emnegócios. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, fomos considerados o segundo maior banco privado no Brasil emtermos de capitalização de mercado pela Bolsa de Valores de São Paulo, ou Bovespa.O controle acionário do <strong>Itaú</strong> Holding é detido pela <strong>Itaú</strong>sa – Investimentos <strong>Itaú</strong> S.A., ou <strong>Itaú</strong>sa, umaholding controlada pelos membros da família Egydio de Souza Aranha.O nome do <strong>Itaú</strong> conforme condição do certificado de fundação é <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A., oqual também é usado em operações pelo <strong>Itaú</strong> para identificar-se. Somos regidos pelas leis da RepúblicaFederativa do Brasil. Nosso Centro Administrativo está situado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº100, Torre <strong>Itaú</strong>sa, cep: 04344-902, São Paulo, SP, Brasil e o nosso telefone é (5511) 5019-1267. Nossorepresentante para citação nos Estados Unidos é o gerente geral de nossa filial localizada na Avenida Madison540, New York, NY 10022-3721.Fatos recentesNão ocorreu nenhum fato significativo recentemente a ser divulgado.InvestimentosConsulte o “Item 5B. Liquidez e Recursos de Capital – Ações Preferenciais Resgatáveis –Investimentos, para discussão sobre nossos investimentos nos últimos três anos fiscais.Divulgação Estatística para holdings bancáriasConsulte o “Item 4B. Visão Geral do Negócio – Informações Estatísticas Selecionadas“, parainformações adicionais sobre nossos negócios.4B. Visão geral do negócioAs quatro principais categorias de operações são: (i) bancária (incluindo banco de varejo, através do<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, banco de atacado e de investimento, por meio do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A., ou <strong>Itaú</strong> BBA, e crédito aoconsumidor para clientes não correntistas, através da Itaucred), (ii) cartões de crédito, (iii) gestão de ativos e(iv) seguros, planos de previdência privada e planos de capitalização (uma espécie de poupança). Fornecemosum amplo leque de produtos e serviços de crédito e não de crédito a pessoas físicas, pequenas, médias egrandes empresas.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 (exceto quando indicado), ocupávamos as seguintes posições no setorbrasileiro de serviços financeiros:• o quarto maior grupo de seguros em termos de prêmios subscritos, exceto seguro saúde eVida Gerador de Benefícios Livres, ou VGBL, de acordo <strong>com</strong> a SUSEP,• o maior gestor privado de ativos de fundos de pensão no Brasil, em termos de ativos sobgestão, de acordo <strong>com</strong> a ANBID,• o maior gestor de ativos de clientes de private bank, de acordo <strong>com</strong> a ANBID,


19• o maior gestor de fundos mútuos entre os bancos do setor privado no Brasil, em termos deativos sob gestão, de acordo <strong>com</strong> a ANBID,• a maior empresa de arrendamento mercantil no Brasil, em termos do valor presente dasoperações de arrendamento, de acordo <strong>com</strong> a ABEL, e• o maior prestador de serviços de valores mobiliários para terceiros, de acordo <strong>com</strong> a ANBID.Além disso, o nome “<strong>Itaú</strong>” foi classificado em <strong>20</strong>07 <strong>com</strong>o a marca mais valiosa no Brasil pela Interbrand,uma empresa de consultoria especializada no valor de marcas <strong>com</strong>erciais no mundo todo. Nossa organizaçãofoi reconhecida <strong>com</strong>o a mais admirada empresa do Brasil pela TNS InterScience e pela Revista Carta Capitalnas categorias previdência privada e varejo. O <strong>Itaú</strong> Holding também foi reconhecido <strong>com</strong>o o melhor bancolatino americano, o melhor banco brasileiro e o melhor private bank brasileiro pela revista Euromoney e <strong>com</strong>o obanco mais sustentável e ético na América Latina pela revista Latin Finance/Management & Excellence.Estrutura acionáriaO <strong>Itaú</strong> Holding é uma holding financeira controlada pela <strong>Itaú</strong>sa, que controla um dos maiores gruposprivados de negócios do Brasil. O <strong>Itaú</strong> Holding alcançou o segundo lugar entre os bancos privados no Brasil,em termos de lucro líquido, e o primeiro em termos de patrimônio líquido na edição de <strong>20</strong>07 da Valor 1000. A<strong>Itaú</strong>sa é uma empresa de participações controlada pelos membros da família Egydio de Souza Aranha, quedetém diretamente 85,6% das ações ordinárias do <strong>Itaú</strong> Holding. Consulte o “Item 7A. Principais acionistas”. A<strong>Itaú</strong>sa detém participações acionárias em diversas empresas atuantes nos setores financeiro e imobiliário, bem<strong>com</strong>o nos setores de madeira, cerâmica, química e eletrônica. A receita anual total da <strong>Itaú</strong>sa foi de R$ 56,4bilhões, R$ 51,7 bilhões e R$ 39,5 bilhões em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente. Suas principais empresasem termos de receitas são o <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias que operam nos setores financeiro e de seguros,a Duratex S.A. no setor de madeira e cerâmica, a Itautec S.A. no setor de eletrônica, a Elekeiroz S.A. no setorquímico e a <strong>Itaú</strong>sa Empreendimentos S.A., uma pequena empresa no setor imobiliário. A família Egydio deSouza Aranha detém 60,8% das ações ordinárias e 17,3% das ações preferenciais da <strong>Itaú</strong>sa. As açõesordinárias e preferenciais da <strong>Itaú</strong>sa são negociadas na BOVESPA.Pontos fortes <strong>com</strong>petitivosOs principais pontos fortes de nossa organização são a ampla rede de agências na região mais rica doBrasil, a nossa capacidade de manter historicamente elevados retornos para nossos acionistas e em conseguirrapidamente ganhos em sinergia resultante de <strong>com</strong>binações de empresas, a nossa forte atuação nofinanciamento de veículos, a forte presença no mercado de grandes empresas e o nosso foco no controle decustos.Ampla rede de agências em áreas geográficas de maior poder aquisitivo e importânciaeconômicaA extensa rede nacional de agências do <strong>Itaú</strong>, embora de abrangência nacional, está estrategicamenteconcentrada no sudeste do Brasil, a região mais rica do país, que representa mais de 56,5% do Produto InternoBruto, ou PIB, brasileiro em <strong>20</strong>07. No final de <strong>20</strong>07, nós tínhamos uma vasta rede de agências nos estados doRio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás e São Paulo, representando, no total, aproximadamente 83% dototal de agências do <strong>Itaú</strong>. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a rede de agências do <strong>Itaú</strong> representava 13,9% darede de agências no Brasil, incluindo os bancos estatais, de acordo <strong>com</strong> o <strong>Banco</strong> Central. A extensa rede deagências do <strong>Itaú</strong> nas principais e mais ricas áreas econômicas proporciona-lhe uma forte presença no Brasil euma vantagem <strong>com</strong>petitiva para oferecer os seus serviços a uma ampla gama de clientes e lucrar a partir deoportunidades do mercado seletivo.Na Argentina, a rede de agências do <strong>Itaú</strong> está concentrada na região de Buenos Aires, que é, do pontode vista econômico, a mais importante do país. A rede de agências das recentes aquisições no Chile e noUruguai está concentrada nas áreas econômicas mais relevantes desses países, em particular Santiago eMontevidéu, respectivamente. A rede de agências do <strong>Itaú</strong> na Argentina, Chile e Uruguai fortalece suasoperações fora do Brasil e coloca-o em uma posição singular para aproveitar as oportunidades nessesmercados,a fim de prestar melhores serviços locais aos clientes.


<strong>20</strong>Capacidade de manter elevados retornos em diferentes cenários econômicosAo longo das últimas décadas, temos sido capazes de ampliar nossa capacidade de gerar valor paranossos acionistas em meio a diferentes cenários econômicos. Apesar das significativas mudançasmacroeconômicas ocorridas no Brasil, conseguimos manter uma trajetória de crescimento operacionalconstante, aumentando nossa participação de mercado e aumentando nosso total de ativos, a base de capitale o retorno das operações. Em <strong>20</strong>07, o preço médio anual de nossas ações valorizou-se 26,6%. Nos últimoscinco anos, terminados em <strong>20</strong>07, o retorno obtido por nossos investidores atingiu uma média de 39,6% a.a.contra 35,9% a.a. do Índice da BOVESPA, ou Ibovespa. Além disso, os ativos totais apresentaram umcrescimento consistente, tendo passado de R$ 98,2 bilhões em <strong>20</strong>02 para R$ 279,6 bilhões em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong>oevidência da força da política de investimento e crescimento adotada nesse período.Capacidade para obter rapidamente ganhos em sinergia resultante de fusões, aquisições e jointventuresEm quinze anos de crescimento, baseado, principalmente, em processos de fusões, aquisições e jointventures, desenvolvemos um expertise e a capacidade para conseguir rapidamente ganhos em sinergiaresultantes dessas <strong>com</strong>binações de empresas. Durante todo esse período, melhoramos a nossa desenvolturaem lidar <strong>com</strong> diferentes culturas corporativas e aprimoramos a nossa habilidade em divulgar os valores do <strong>Itaú</strong>e de cada um dos alvos da <strong>com</strong>panhia. Mantemos o foco no potencial das alianças estratégicas em criar valorpara nossos acionistas. Acreditamos que possuímos atualmente conhecimento e experiência adequada paraavaliar o potencial de uma aquisição, tomar a decisão de <strong>com</strong>pra e integrar a entidade adquirida em nossasoperações.Forte atuação no Financiamento de VeículosSomos o atual líder de mercado <strong>com</strong> aproximadamente 25,4% de participação de mercado e umacarteira de financiamento e leasing de veículos de cerca de R$ 30,7 bilhões em <strong>20</strong>07. Realizamos nossastransações de financiamento de veículos através de três canais de distribuição diferentes, totalizando mais de16 mil pontos da venda cadastrados: concessionárias, revendedores multimarca e lojas em que se vendemcaminhões e outros veículos pesados. Em <strong>20</strong>07, a Itaucred Veículos, nossa unidade de negócios voltada paraleasing e financiamento de veículos, passou a realizar operações de financiamento de motos e no final doexercício de <strong>20</strong>07, contava <strong>com</strong> plataformas específicas em operação em São Paulo, Campinas e BeloHorizonte. A implementação dessas plataformas em escala nacional será realizada durante o ano de <strong>20</strong>08.Forte Presença no Mercado Corporativo e de <strong>Banco</strong> de InvestimentosA partir de <strong>20</strong>03, reforçamos nossa presença no segmento corporativo e de banco de investimentosatravés de nossa subsidiária <strong>Itaú</strong> BBA. Aumentamos nossas atividades <strong>com</strong>o banco de investimento paraproporcionar aos nossos clientes serviços especializados em operações de fusão, aquisição, associação e jointventure. O <strong>Itaú</strong> BBA desempenha um papel ativo e importante nas ofertas públicas e privadas de ações. Tendoalcançado o valor de R$18,5 bilhões <strong>com</strong>o coordenador líder e distribuidor de ofertas públicas iniciais e R$ 3,2bilhões em ofertas públicas subseqüentes durante <strong>20</strong>07, um aumento significativo se <strong>com</strong>parado aos R$ 7,3bilhões em <strong>20</strong>06. O <strong>Itaú</strong> BBA obteve o terceiro lugar no ranking dessas ofertas públicas e privadas de ações,de acordo <strong>com</strong> a Thomson, <strong>com</strong> participação de 10% no mercado. Em <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> BBA participou das ofertasde debêntures e notas promissórias que totalizaram R$ 18 bilhões. Em relação aos Fundos de Investimento emDireitos Creditórios (FIDC), o <strong>Itaú</strong> BBA participou de operações que totalizaram R$ 1,7 bilhão. De acordo <strong>com</strong> aANBID, em dezembro de <strong>20</strong>07 o <strong>Itaú</strong> BBA era o primeiro banco de investimento em originação e distribuição deoperações de renda fixa e de FIDC, <strong>com</strong> uma participação de mercado de 24% e 27%, respectivamente. Emrenda variável, o <strong>Itaú</strong> BBA ficou em quarto lugar no ranking da ANBID, <strong>com</strong> 8% de participação do mercado. Ovolume de recebimentos e pagamentos relacionados <strong>com</strong> os serviços de administração de caixa aumentou54% em <strong>20</strong>07, em relação ao ano anterior.Foco no controle de custosAo longo dos últimos anos, aumentamos o foco na racionalização e controle dos custos administrativos.Conseguimos obter significativas reduções decorrentes do empenho na revisão e reestruturação de processos.Investimos de forma consistente em ferramentas tecnológicas, desenvolvendo sistemas de fácil utilização pelosclientes. O crescimento das operações de auto-atendimento (isto é, operações que não requerem a assistênciade um funcionário) via Internet e outros meios aumentaram o nosso controle de custo. De <strong>20</strong>02 a <strong>20</strong>07, asoperações de auto-atendimento aumentaram 67,7%, totalizando aproximadamente 3,5 bilhões transações em<strong>20</strong>07. Adicionalmente, recebemos e processamos todas as propostas de financiamento e leasing de veículospor meio da Internet, concedendo crédito aos clientes em um processo seguro e ágil. Outro indicador deste


21foco no controle de custos é o índice de eficiência que melhorou 1.080 pontos base em dezembro de <strong>20</strong>07<strong>com</strong>parado ao mesmo período de <strong>20</strong>03, passando de 60,1% para 49,3%. Acreditamos que esta constantebusca pela excelência nos processos e na gestão de custos tem gerado valor para os acionistas e contribuídopara reforçar nossa posição <strong>com</strong>petitiva.EstratégiasAmpliação da base de clientesAcreditamos em um expressivo potencial de crescimento dos serviços bancários no Brasil, uma vezque atualmente a parcela da população <strong>com</strong> acesso a produtos e serviços bancários é relativamente pequena.Assim, pretendemos nos beneficiar deste crescimento através da expansão de nossa rede de agências, quepassou de 2.314 para 2,764 agências no período de cinco anos encerrado em <strong>20</strong>07, o que representa,aproximadamente, 14,1% do total da rede de agências no Brasil. Também pretendemos continuar a expandirnossa base de clientes por meio da ampliação dos serviços voltados à população de baixa renda. Em <strong>20</strong>07,atingimos 766 agências Taií e 315 pontos de serviços eletrônicos, totalizando 6,1 milhões de clientes, umaumento de 22,7% em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Ampliamos também o foco nos funcionários do setor público eprivado cujos salários são depositados em nossa instituição. Pretendemos desenvolver um relacionamentomais intenso <strong>com</strong> esses clientes por meio da venda de produtos e pela prestação de serviços financeiros. Alémdisso, acreditamos que a expansão de nossas atividades na Argentina, Chile e Uruguai contribuirá para aampliação de nossa atual base de clientes nesses países.Ampliação de nossa carteira de créditoAo longo dos últimos anos, estivemos atentos às oportunidades relacionadas à expansão da demandapor crédito no Brasil. A relação Crédito/PIB passou de 26,7% em <strong>20</strong>01 para 34,8% em <strong>20</strong>07, embora ainda sejainferior a outros países. Pretendemos aproveitar a crescente demanda para crédito no Brasil. Assim,procuramos ampliar significativamente o volume dos recursos alocados aos empréstimos e às transações definanciamento, desenvolvendo novos produtos de crédito e melhorando as ferramentas de gestão do portfolio,visando melhorar constantemente o perfil de risco da carteira. O resultado desta política é o crescimentoconsiderável das operações de crédito sobre o total de ativos, passando de 34,8% em <strong>20</strong>02 para 42,2 % em<strong>20</strong>07, e nossa participação de mercado cresceu 100 pontos base em <strong>20</strong>07, alcançando 12,1%. O segmento definanciamento de veículos representou uma das nossas operações mais proeminentes em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> umaexpansão significativa da carteira durante <strong>20</strong>07, que totalizou R$ 30,7 bilhões, um crescimento de 66,7% em<strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. No segmento de cartão de crédito, tínhamos 14,8 milhões de cartões de crédito emantivemos nossa posição de liderança em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> um faturamento total de R$ 41,4 bilhões,correspondente a uma participação de mercado de 22,6%. A carteira de crédito do <strong>Itaú</strong> BBA cresceu R$ 5,7bilhões em <strong>20</strong>07, representando um aumento de 19,7%, se <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> <strong>20</strong>06. Acreditamos também que omercado de crédito imobiliário no Brasil deverá apresentar um significativo desenvolvimento num horizonte demédio prazo e pretendemos nos beneficiar dessa oportunidade de mercado. O ambiente econômico favorável eos investimentos no setor imobiliário nos permitiram atingir um resultado inédito de R$ 2,4 bilhões emoperações <strong>com</strong> pessoas físicas e jurídicas, um aumento de 164% em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Além disso, nossaparceria <strong>com</strong> a Lopes Imobiliária, a maior corretora imobiliária do Brasil, nos proporcionou a oportunidade denos beneficiarmos do mercado imobiliário. Adicionalmente, os créditos para hipotecas residenciais estabelecemuma relação de longo prazo <strong>com</strong> os clientes, sendo que pretendemos nos beneficiar de oportunidades devendas cruzadas, oferecendo outros produtos e serviços para esses clientes. Pretendemos também aproveitara expertise de nossas agências chilenas em créditos para hipotecas residenciais para ampliar nossasatividades e conhecimento nesta área.Oferta de novos serviços e produtos aos clientesNosso principal negócio é a operação bancária de varejo e procuramos manter o foco nasnecessidades e preferências de nossos clientes, aumentando desse modo o número de novos produtos eserviços oferecidos a eles. No período de 1997 a <strong>20</strong>07, ampliamos o número médio de produtos vendidos aosclientes de varejo, o qual passou de 3,7 a 5,1 produtos por cliente. Além disso, acreditamos que podemoslucrar <strong>com</strong> oportunidades de cross-selling, particularmente sobre a base de clientes correntistas das aliançasestratégicas e empresas adquiridas recentemente.Crescimento por meio de aquisições e alianças estratégicasEstudamos constantemente oportunidades de aquisição de bancos, empresas financeiras, seguradoras,fundos mútuos e carteiras de ativos no Brasil e no exterior, o que constitui um dos principais elementos de


22nossa estratégia de crescimento. Ao longo dos últimos anos efetuamos uma série de aquisições de bancos eempresas financeiras <strong>com</strong> destaque para a aquisição das operações do BankBoston no Brasil, Chile e Uruguaiocorrida em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07. Além disso, a aquisição de instituições financeiras e carteiras de clientescontribuíram para o crescimento de 285,1% no volume de ativos sob administração que passou de R$ 52,3bilhões em dezembro de <strong>20</strong>02 para R$ <strong>20</strong>1,4 bilhões em dezembro de <strong>20</strong>07. Além disso, realizamos uma sériede parcerias estratégicas que visam ampliar o acesso a novos mercados e atingir novos clientes. Em <strong>20</strong>07,celebramos um acordo de joint venture <strong>com</strong> a Lopes Imobiliária, <strong>com</strong> o objetivo de obter lucros a partir dodesenvolvimento esperado do mercado de crédito imobiliário brasileiro e também <strong>com</strong>pramos a carteira declientes de private bank das operações do BankBoston na América Latina. Realizamos todas essas operações<strong>com</strong> o propósito de reforçar a nossa posição nos mercados de cartão de crédito, crédito imobiliário, privatebank e financiamento de veículos.Acreditamos que as oportunidades de aquisição continuarão a surgir, no Brasil e no exterior, eesperamos que nossa experiência e conhecimento sejam fundamentais para a implementação dessa estratégia.Expansão das atividades na Argentina, Chile e UruguaiCom as aquisições das operações do BankBoston no Chile e no Uruguai, ampliamos nossa presençainternacional e intensificamos nossas operações na América do Sul. Vínhamos atuando no mercado argentinodesde o final da década de 70 quando abrimos nossas primeiras agências do <strong>Itaú</strong>. Nós subsequentementereforçamos nossa posição na Argentina <strong>com</strong> a criação do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Argentina S.A., em meados da década de90, <strong>com</strong> a aquisição do <strong>Banco</strong> del Buen Ayre S.A. em 1998 e a posterior criação do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre S.A.ou <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre, <strong>com</strong> um total de 79 agências distribuídas pela capital e cidades do interior em marçode <strong>20</strong>08. A nossa operação no Chile cresceu significativamente <strong>com</strong> a ampliação em 29,7% de nossa carteirade crédito em <strong>20</strong>07 nesse país. Tínhamos, em março de <strong>20</strong>08, 60 agências em Santiago e em outras cidadeschilenas. No Uruguai, as atividades em cartão de crédito (Oca Casa Financiera S.A., ou OCA) mantiveramnossa liderança do mercado, <strong>com</strong> aproximadamente 43% de participação no mercado. Em vista da ampliaçãode nossa presença na América do Sul, pretendemos continuar a aproveitar as oportunidades decorrentes docrescente processo de integração das economias latino-americanas, bem <strong>com</strong>o da expansão da demanda porprodutos e serviços financeiros nesses mercados.Crescimento das áreas de seguros, previdência privada e capitalizaçãoNos últimos anos, intensificamos nossas operações nas áreas de seguros, previdência privada ecapitalização. Os produtos de previdência privada, em particular VGBL e o Plano Gerador de Benefício Livre,ou PGBL (planos de aposentadoria) apresentam um rápido crescimento. Os novos depósitos de planos deprevidência privada atingiram R$ 5,3 bilhões em <strong>20</strong>07, um aumento de <strong>20</strong>,2%, se <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> <strong>20</strong>06. Nossaintenção é continuar a nos beneficiar dessa maior tendência e aumentar a penetração de produtos na nossabase de correntistas.OperaçõesA tabela a seguir apresenta as receitas segundo os USGAAP de cada uma de nossas três áreas denegócios, para cada um dos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05:(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> (1) <strong>20</strong>.129 17.993 13.766Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 14.415 12.838 9.080Receita de prestação de serviços 5.714 5.155 4.686<strong>Itaú</strong> BBA 2.105 1.941 1.812Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 1.750 1.664 1.656Receita de prestação de serviços 355 277 156Itaucred 8.241 6.0<strong>20</strong> 4.131Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 6.560 4.715 3.268Receita de prestação de serviços 1.681 1.305 863(1) Inclui varejo para todos os exercícios apresentados. As informações dos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,<strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 incluem receitas de atividades de banco corporativo que não foram transferidas para o <strong>Itaú</strong> BBA.


23Nossas atividades de negócios são executadas principalmente no Brasil. Não discriminamos nossasreceitas por mercado geográfico dentro do Brasil. Nossas receitas consistindo de receita financeira, receita deprestação de serviços e prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planos decapitalização são divididas entre receitas auferidas no Brasil e no exterior. As informações na tela abaixo sãoapresentadas depois de eliminações na consolidação.(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Receitas financeiras 22.725 19.217 14.004No Brasil <strong>20</strong>.436 18.143 13.236No exterior 2.289 1.074 768Receita de prestação de serviços 7.750 6.737 5.705No Brasil 7.495 6.642 5.635No exterior 255 95 70Prêmios de seguros, receitas em planos de previdência privada e decapitalização 3.500 3.479 2.681No Brasil 3.500 3.479 2.681No exterior - - -A tabela a seguir apresenta as receitas no exterior por categoria de negócios para cada exercício findoem 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05:(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05<strong>Itaú</strong> - Área Bancária 1.566 683 461Argentina <strong>20</strong>5 159 126Chile 539 - -Uruguai 323 - -Outras empresas no exterior (1) 499 523 335<strong>Itaú</strong> BBA 915 475 366Outras empresas no exterior (1) 915 475 366<strong>Itaú</strong> - Cartões de Crédito 63 11 11Argentina 11 11 11Uruguai 52 - -(1) Inclui <strong>Banco</strong> Itaubank S.A. - Agência de Nassau e Líbero Trading International Ltd. (Cayman); <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. - Agências de GrandCayman, Nova Iorque e Tokio; <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S. A. - Agência de Grand Cayman, Peroba Ltd. e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>-BBA S.A. -Agência de Nassau, Sucursal Uruguai, Mundostar S.A., Karen International Ltd., Nevada Woods S.A. e AKBAR - Marketing e Serviços, Lda.(extinta em 31/08/<strong>20</strong>06).<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A.Visão geralFornecemos um amplo leque de serviços bancários a uma base diversificada de clientes pessoasfísicas e jurídicas. Tais serviços são proporcionados de maneira integrada pelo <strong>Itaú</strong>, <strong>Itaú</strong> BBA e Itaucred.Nossas operações bancárias estão divididas em três segmentos, cada qual especializada em um tipode cliente. São elas:• <strong>Banco</strong> de varejo, por meio do <strong>Itaú</strong>, incluindo:• <strong>Banco</strong> de varejo (pessoas físicas e microempresas)• Personnalité (pessoas físicas de alta renda)• Private bank (pessoas físicas de alto patrimônio líquido)• Pequenas empresas (UPJ, ou Unidade de Pessoa Jurídica)• Empresas de médio porte


24• Clientes corporativos e banco de investimento, por meio do <strong>Itaú</strong> BBA• Crédito ao consumidor para clientes não-correntistas, por meio do Itaucred.Essas áreas especializadas nos permitem fornecer aos nossos clientes produtos e serviços bancáriospersonalizados, que acreditamos que irá trazer melhorias em nossa posição <strong>com</strong>petitiva em cada uma dessasáreas.<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A.O <strong>Itaú</strong> fornece serviços principalmente nas seguintes áreas:• Atividades bancárias de varejo• Setor público• Personnalité• Private Bank• Pequenas empresas• Empresas de médio porte• Cartões de crédito• Gestão de ativos• Institucional• Serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros• Corretagem• Seguros, planos de previdência privada e produtos de capitalizaçãoAtividades bancárias de varejoNosso negócio principal é o banco de varejo, que atende principalmente pessoas físicas e, em menorproporção, microempresas.A atividade de varejo é uma fonte fundamental de recursos e um significativo gerador de receitasfinanceiras e de tarifas para o <strong>Itaú</strong>. Por meio de nossa ampla rede, prestamos serviços a mais de 12,7 milhõesde clientes em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. As margens dessas operações normalmente são mais elevadas doque as dos serviços e operações de crédito para empresas médias e grandes.Classificamos os clientes de varejo nas seguintes categorias:• Clientes pessoa física (subdivididas de acordo <strong>com</strong> um sistema de pontuação porrelacionamento);• Clientes <strong>com</strong> gestão de conta (<strong>com</strong> renda anual entre R$ 38.400 e R$ 60.000); e• Microempresas (<strong>com</strong> faturamento anual inferior a R$ 500.000).O nosso objetivo no setor de varejo é nos concentrar nos clientes, pois eles são usuários potenciais detodos os nossos produtos e serviços bancários. Lançamos promoções nas quais oferecemos novos produtos eserviços específicos para clientes atuais que podem beneficiar-se dessas ofertas. Com base no perfil do cliente,determinamos quais estratégias de <strong>com</strong>ercialização e de canais de distribuição são provavelmente as maiseficazes. Usamos o sistema de varejo <strong>com</strong>o um canal de distribuição abrangente para todos os produtos eserviços. Assim, diferentemente de alguns de nossos concorrentes, oferecemos cartões de crédito, seguropatrimonial, vida e acidentes, financiamento de automóveis, planos de previdência, gestão de ativos e planos


25de capitalização em nossas agências, por meio dos mesmos funcionários que prestam serviços aos clientes,para atender às suas necessidades bancárias tradicionais.Os baixos níveis de inflação verificados a partir de meados de 1994 obrigaram os bancos brasileiros, o<strong>Itaú</strong> inclusive, a contar mais <strong>com</strong> a receita de tarifas e menos <strong>com</strong> o “float”, o lucro líquido auferido pelosbancos proveniente de passivos não remunerados e do tempo necessário para a <strong>com</strong>pensação interbancáriade cheques e outros instrumentos. Ao mesmo tempo, a baixa inflação permitiu a concessão de maisempréstimos pessoais e de consumo.Cerca de 5% do nosso crédito de varejo para clientes pessoas físicas corresponde a chequesespeciais de contas correntes, que nos fornecem margem superior a da taxa média de nossa carteira deempréstimos. Também concedemos empréstimos pessoais para outros propósitos, entre eles a <strong>com</strong>pra deeletrodomésticos, que em geral não são garantidos. Além disso, concedemos crédito ao consumidor para a<strong>com</strong>pra de veículos. Geralmente exigimos que tais empréstimos sejam garantidos pelo veículo financiado.Nossos empréstimos pessoais para <strong>com</strong>pras em geral possuem vencimento de 12 a 18 meses e de 24 a 60meses para <strong>com</strong>pra de veículos. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os empréstimos a pessoas físicas e clientes<strong>com</strong> gestão de conta somavam aproximadamente R$ 62 bilhões ou cerca de 54% do total da carteira deempréstimos.MicroempresasNo final de <strong>20</strong>05, constituímos 150 unidades na cidade de São Paulo para prestar serviçosespecializados para empresas <strong>com</strong> receitas anuais inferiores a R$ 500.000. Em <strong>20</strong>06, ampliamos nossosserviços para mais 80 localidades no interior do Estado de São Paulo, seguidas por 94 escritórios no Estado doRio de Janeiro.Os gerentes destas unidades são treinados para oferecer soluções personalizadas e prestarassessoria detalhada sobre todos os produtos e serviços para clientes, bem <strong>com</strong>o para micro e pequenasempresas. Procuramos nos beneficiar do grande potencial deste segmento, ainda pouco explorado, atendendoàs necessidades destas empresas e dos seus proprietários, principalmente <strong>com</strong> relação ao gerenciamento defluxo de caixa e linhas de crédito. Em <strong>20</strong>07, expandimos este serviço para os Estados de Minas Gerais eParaná, elevando o número total de gerentes para 700 e o de clientes atendidos para 2<strong>20</strong>.000. As linhas decrédito aumentaram, em geral, em cerca de 45%.Em <strong>20</strong>08, planejamos expandir nossos serviços para os Estados de Rio Grande do Sul, Bahia e Goiás,de forma a atender até 313.000 clientes, <strong>com</strong> um total de 945 gerentes. Esperamos também aumentar aslinhas de crédito em aproximadamente 60%.Setor PúblicoFomos um dos pioneiros entre os bancos privados a operar no setor público. Fomos tambémpioneiros ao realizar a primeira operação de antecipação de royalties a um governo federal feito por um bancoprivado. Nosso setor público possui uma estrutura dedicada exclusivamente aos órgãos públicos das esferasfederal, estadual e municipal dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para atender este segmento,atuamos por meio de plataformas distintas das agências bancárias de varejo, <strong>com</strong> equipes de gerentesexclusivos e especialmente capacitados para fornecer soluções customizadas referentes a recolhimento deimpostos, serviços de câmbio, administração de recursos de órgãos públicos, pagamento de fornecedores, dossalários de funcionários públicos e aposentadoria. Como resultado da utilização dessas plataformas, temosquantidades significativas de negócios neste segmento, principalmente naqueles estados em que adquirimosinstituições financeiras privatizadas, que anteriormente eram estatais.Em <strong>20</strong>07, nosso segmento que atende o setor público realizou um estudo detalhado sobre os negóciosde nossos clientes, focado nas áreas de licitação, orçamento e na lei de responsabilidade fiscal, entre outras.Como resultado desse estudo, implementamos iniciativas que fortaleceram nossa estratégia de crescimentosustentável, <strong>com</strong> base na geração e manutenção da fidelidade do cliente, oferecendo uma linha <strong>com</strong>pleta deprodutos financeiros e serviços para clientes do setor público, <strong>com</strong> a conveniência da rede de serviços do <strong>Itaú</strong>.<strong>Itaú</strong> PersonnalitéFomos um dos pioneiros no setor bancário brasileiro a proporcionar um tratamento personalizado parapessoas físicas de alta renda (pessoas físicas que ganham mais do que R$ 5.000 por mês e que têminvestimentos superiores a R$ 50.000). Desde 1996, o <strong>Itaú</strong> Personnalité, ou Personnalité, é a nossa divisãoque oferece serviços especializados para atender às <strong>com</strong>plexas demandas desses clientes.


26O diferencial do Personnalité consiste em oferecer (1) os serviços de consultoria pelos seus gerentes,que conhecem as necessidades específicas desses clientes; e (2) a grande carteira de produtos e serviçosexclusivos disponibilizados em uma rede dedicada localizada nas principais cidades brasileiras, formada poragências exclusivas e sofisticadas. Os clientes Personnalité também podem utilizar a rede de agências e oscaixas eletrônicos do <strong>Itaú</strong> em todo o país.Desde a sua criação em 1996, o Personnalité vem expandindo a sua participação de mercado nosegmento de alta renda. Em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> a aquisição das operações do BankBoston no Brasil, o Personnalitéconsolidou a liderança no mercado de pessoas físicas de alta renda.Por meio de uma rede exclusiva de 163 agências, a base de clientes do Personnalité chegou a434.000 em 31 dezembro de <strong>20</strong>07, representando R$ 58,1 bilhões de ativos administrados, depósitos e outros.Private BankO <strong>Itaú</strong> Private Bank, líder nesse setor no Brasil, presta serviços de consultoria financeira a cerca de17.000 clientes latino-americanos. Seus 516 funcionários dedicam-se a oferecer serviços de consultoriafinanceira a clientes <strong>com</strong> pelo menos US$ 250.000 de ativos disponíveis para investimento. Além disso, osclientes têm à sua disposição um leque <strong>com</strong>pleto de produtos e serviços bancários tradicionais.Os serviços de consultoria financeira são prestados por equipes experientes de gerentes de conta deprivate bank, <strong>com</strong> o apoio de especialistas em administração de patrimônio, que re<strong>com</strong>endam as soluçõesmais apropriadas ao perfil de risco de cada cliente. Os produtos do mercado local incluem depósitos a prazo,fundos mútuos, produtos de tesouraria e corretagem. Atendemos às necessidades de nossos clientes porserviço de private bank no exterior por meio de duas instituições independentes, cujas operações são voltadasexclusivamente para a divisão internacional de private banking e controladas pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa: o <strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong> Europa Luxembourg e o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa International, localizado em Miami. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> EuropaInternational foi o resultado das aquisições das operações do BankBoston International e de private banking doABN Amro nos Estados Unidos. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa International tem clientes na Argentina, Brasil, Chile,México, Uruguai, Venezuela e alguns outros países.Administramos carteiras de pessoas físicas em uma base arbitrária, conforme as diretrizes acordadas<strong>com</strong> cada cliente. As carteiras podem incluir fundos mútuos administrados por outras instituições financeirasem uma estrutura totalmente aberta. As tarifas cobradas de clientes de private banking são, na maioria doscasos, baseadas na gestão de ativos.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, nossa atividade de private banking no Brasil e no exterior registravaativos administrados no montante equivalente a US$ 27,7 bilhões, incluindo US$ 4,1 bilhões registrados pelo<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa Luxembourg e US$ 6 bilhões registrados pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa International, Miami.A revista Euromoney incluiu o <strong>Itaú</strong> Private Bank, pelo quinto ano consecutivo, entre os cinco melhoresprivate banks que oferecem serviços e produtos para brasileiros. Na última pesquisa anual realizada pelarevista Euromoney <strong>com</strong> private banks e prestadores de serviços terceirizados, o <strong>Itaú</strong> Private Bank melhorou asua classificação, subindo da quarta posição em <strong>20</strong>07 para a segunda posição em <strong>20</strong>08, <strong>com</strong>o o melhorprestador de serviços e produtos na América Latina. Também somos o único private bank de mercadosemergentes classificados entre os quinze melhores private banks do mundo.Em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong>o reconhecimento por sua excelência em gestão, o <strong>Itaú</strong> Private Bank ganhou o PrêmioNacional de Qualidade <strong>20</strong>07, ou PNQ, sendo o primeiro e único private bank a receber tal prêmio. O PNQintegra uma rede global de prêmios de excelência em desempenho que inclui o Prêmio Nacional de QualidadeBaldridge e o Prêmio Europeu de Qualidade.Pequenas empresasNosso relacionamento <strong>com</strong> pequenas empresas conta <strong>com</strong> uma estrutura específica desde <strong>20</strong>01.Possuímos 227 unidades localizadas em todo o país e quase 1.000 gerentes que trabalham para mais de140.000 empresas <strong>com</strong> receitas anuais que variam de R$ 500.000 a R$ 6 milhões. Em <strong>20</strong>08, planejamos ter1.300 gerentes trabalhando para mais de 190.000 pequenas empresas.Todos os nossos gerentes são certificados pela ANBID e recebem treinamento o ano todo paraaprimorar os seus conhecimentos, permitindo-lhes oferecer as melhores soluções para o perfil de cada cliente.


27Nossos clientes contam <strong>com</strong> nossa capacidade de oferecer produtos, prazos e, especialmente, taxasadequadas às suas necessidades.A partir de <strong>20</strong>06, todas as contas abertas para novos clientes passaram por um rigoroso procedimentode análise. Em <strong>20</strong>07, para reforçar nossa eficiência nesse segmento, revisamos nossa política para aumentar aaprovação de crédito e reintegração de garantia.Os empréstimos para pequenas empresas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 totalizaram R$ 3,1 bilhões.Empresas de médio porteMantemos relacionamento <strong>com</strong> cerca de 56.000 clientes empresariais de médio porte, querepresentam uma ampla gama de empresas brasileiras. Nossos clientes de médio porte são, em geral,empresas <strong>com</strong> faturamento anual superior a R$ 6.0 milhões. Oferecemos às empresas de médio porte serviçosde cobrança e de pagamentos eletrônicos. Estamos capacitados a prestar tais serviços <strong>com</strong> um alto nível deeficiência em praticamente qualquer tipo de pagamento, inclusive por meio da Internet. Cobramos tarifas decobrança e tarifas para efetuar pagamentos - tais <strong>com</strong>o folha de pagamento – em nome de nossos clientes.Oferecemos um leque <strong>com</strong>pleto de produtos e serviços financeiros aos clientes de médio porte,incluindo depósitos, opções de investimento, seguros, planos de previdência privada e produtos de crédito. Osprodutos de crédito abrangem empréstimos de capital para investimentos, empréstimos de capital de giro,financiamentos de estoques, financiamentos <strong>com</strong>erciais, serviços de câmbio, serviços de arrendamentomercantil de equipamentos, cartas de crédito e garantias. Executamos também transações financeiras emnome desses clientes, <strong>com</strong>o transações interbancárias, operações no mercado aberto e de futuros, swaps,hedges e transações de arbitragem. Contamos <strong>com</strong> mais de 700 gerentes especializados ao segmento deempresas de médio porte. Esses gerentes trabalham em cerca de 150 escritórios especializados, localizadosnas principais agências.De acordo <strong>com</strong> as práticas normais de empréstimos no Brasil, nossa carteira de empréstimos épredominantemente de curto prazo. Nossas margens nos empréstimos a empresas de médio porte costumamser mais elevadas do que aquelas que cobramos em empréstimos para grandes empresas. Os empréstimos aempresas de médio porte totalizaram cerca de R$ 12,3 bilhões em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.Cartões de créditoOs nossos principais desafios no segmento de cartão de crédito é ampliar a base de clientes eaumentar a rentabilidade da carteira. Para essa finalidade, nossa divisão de cartão de crédito concentra-se nodesenvolvimento de novos produtos, aprimoramento das parceiras, venda cruzada de produtos financeiros erealização de vendas através de canais alternativos.A aquisição das operações do BankBoston no Brasil em setembro de <strong>20</strong>06 produziu um impactosignificativo em nossa carteira premium (de clientes de alta renda). Como resultado, o número de detentores decartões do <strong>Itaú</strong> Personnalité dobrou em <strong>20</strong>07. Adicionalmente, a Orbitall Serviços e Processamento deInformações Comerciais S.A., ou Orbitall, uma empresa de processamento de dados, se estabeleceu <strong>com</strong>o umprestador de serviços atraente para bancos e redes de varejo. Mais de 29 milhões de cartões foramprocessados em <strong>20</strong>07, um crescimento de 8% sobre <strong>20</strong>06 (9,6 milhões de cartões são de clientes externos).No exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a base de cartões do <strong>Banco</strong> Itaucard S.A., ou Itaucard,era de 14,8 milhões de cartões, dos quais 7,4 milhões eram de clientes correntistas do <strong>Itaú</strong> e o volume final detransações totalizou R$ 41,4 bilhões. Mantivemos a liderança <strong>com</strong> 22,6% de participação no mercado, emtermos de faturamento, de acordo <strong>com</strong> a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços,ou ABECS.Gestão de ativosApós a aquisição das operações do BankBoston no Brasil, em <strong>20</strong>06, tornamo-nos o maior gestor defundos mútuos entre os bancos do setor privado do Brasil em termos de ativos administrados, de acordo <strong>com</strong> aANBID. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, tínhamos um total de ativos líquidos em administração de R$ 184.9bilhões em nome de aproximadamente 1,6 milhão de clientes. Também fornecemos serviços de administraçãode carteiras para fundos de pensão, empresas, clientes de private banking e investidores estrangeiros.Segundo a ANBID, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 nossa organização era o maior administrador de ativos declientes de private banking e o maior gestor privado de ativos de fundo de pensão no Brasil, <strong>com</strong> base nos


28ativos administrados. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, tínhamos R$ 1<strong>20</strong>,4 bilhões de ativos líquidos em carteirasadministradas para fundos de pensão, empresas e clientes de private banking.Nossas tarifas são baseadas na média do ativo líquido dos fundos, as quais calculamos diariamente.As tarifas são em média de aproximadamente 2,8% ao ano para fundos direcionados aos clientes de varejo ede 0,2% a 0,5% ao ano para fundos direcionados a clientes corporativos. As tarifas dos serviços deadministração de carteira são negociadas de forma privada e variam dependendo do tamanho e dosparâmetros de investimento dos fundos sob administração.Oferecemos e administramos 1.014 fundos mútuos (inclusive fundos adquiridos do BankBoston noBrasil), que são sobretudo fundos de renda fixa e curto prazo/DI. Para pessoas físicas, oferecemos 61 fundosaos nossos clientes de varejo e 137 aos clientes do <strong>Itaú</strong> Personnalité. Os clientes de private banking podeminvestir em mais de 484 fundos, inclusive aqueles oferecidos por outras instituições. A área executiva demercado de capitais do <strong>Itaú</strong> oferece fundos mútuos personalizados para os clientes institucionais, corporativose de private banking.Em dezembro de <strong>20</strong>07, a Fitch Ratings, uma das maiores agências internacionais de classificação(rating)¸ no Brasil, manteve para o segmento de gestão de ativos de nossa instituição a classificação AM1 (bra)(a maior classificação atribuída a um gestor de ativos). Nossa organização figura na mais alta categoria declassificação desde julho de <strong>20</strong>03.InstitucionalNo final de <strong>20</strong>07, o fundo mútuo <strong>Itaú</strong> Excelência Social – FIES – contemplou <strong>20</strong> organizações nãogovernamentais voltadas ao desenvolvimento de projetos educacionais. Cada organização recebeu cerca deUS$ 90.000.O FIES foi lançado em <strong>20</strong>04 <strong>com</strong> o objetivo de oferecer uma alternativa de investimento em um fundomútuo que cumprissem objetivos sociais e éticos. A ética é um elemento essencial na seleção de empresas dacarteira, seguindo princípios da responsabilidade social: governança corporativa, práticas sociais e proteçãoambiental.Além disso, 50% da taxa de administração do fundo é direcionada a projetos sociais voltados paraeducação infantil, ambiental e dos funcionários, selecionados pelo conselho consultivo do fundo. Os númerosdo setor de dezembro de <strong>20</strong>07 demonstram que o FIES é um dos líderes na sua categoria no Brasil, <strong>com</strong>participação de 36,2%. O FIES oferece aos investidores a <strong>com</strong>binação ideal de retornos notáveis <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso social.Serviços de títulos e valores mobiliários para terceirosPrestamos serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros nos mercados de capital brasileiros,atuando <strong>com</strong>o custodiantes, agentes de transferência e detentores registrados. Em <strong>20</strong>07, nossa organizaçãofoi classificada <strong>com</strong>o a maior prestadora de serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros pela ANBID.O valor de mercado de títulos e valores mobiliários sob nossos serviços em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 era deaproximadamente R$ 2,1 trilhões. Naquela mesma data, atuamos <strong>com</strong>o agente de transferência para 438empresas brasileiras. Entre as empresas listadas na BOVESPA, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> tem 60% de participação nomercado <strong>com</strong>o agente de transferência. Também atuamos <strong>com</strong>o detentor registrado de debêntures de 148contratos.Nosso amplo leque de produtos abrange custódia local e internacional. Os produtos <strong>com</strong>preendem aatuação <strong>com</strong>o agentes de transferência, prestação de serviços relativos a debêntures e notas promissórias,serviços de custódia e controle de fundos mútuos, fundos de pensão e carteiras, serviços de agente fiduciário,serviços relativos a investidores não residentes no país e serviços de custódia de programas de recibosdepositários.O sistema de processamento e a equipe especializada de 597 funcionários gerenciam mais de 7.795carteiras de fundos mútuos, investidores institucionais e carteiras privadas, bem <strong>com</strong>o cerca de 7 milhões decontas de investidores em fundos mútuos e empresas, <strong>com</strong>o agente de transferência.CorretagemA <strong>Itaú</strong> Corretora de Valores S.A., ou <strong>Itaú</strong> Corretora, presta serviços de corretagem desde 1965,atuando na BOVESPA e na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, ou BM&F.


29A <strong>Itaú</strong> Corretora de Valores posicionou-se <strong>com</strong>o “especialista brasileira” em pesquisa de alta qualidade,que oferece aos clientes uma grande variedade de produtos financeiros e apresenta grande capacidade dedistribuição, cobrindo desde clientes de varejo até investidores institucionais nacionais e estrangeiros.Prestamos serviços de corretagem a clientes internacionais através da <strong>Itaú</strong> Securities Inc., nossacorretora em Nova York, bem <strong>com</strong>o através da agência de Londres do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa e da corretora emHong Kong, <strong>Itaú</strong> Ásia Securities Limited.Os destaques da <strong>Itaú</strong> Corretora de Valores em <strong>20</strong>07 são:• Primeiro lugar em número de investidores no segmento de varejo – Prêmios BOVESPA em<strong>20</strong>07;• Primeiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de produtos nacionais de rendafixa nos mercados de capitais brasileiros, <strong>com</strong> um volume total de R$ 4,2 bilhões e participaçãode mercado de 23%;• Primeiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de contas a receber lastreadas emativos, <strong>com</strong> um volume total de R$ 0,7 bilhão e participação de mercado de 27%;• Participação na distribuição de 19 ofertas públicas de ações lideradas pelo <strong>Itaú</strong> BBA. O grupoficou em terceiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de ações nos mercadosde capitais brasileiros, <strong>com</strong> 8,1% de participação de mercado;• Terceiro lugar no “The <strong>20</strong>07 All-Brazil Research Team” em investidores institucionais; e• A <strong>Itaú</strong> Corretora conseguiu certificação em quatro programas de qualificação operacional(carrying broker (foco na custódia de posições), execution broker (foco no trading profissional),retail broker (foco no mercado corporativo) e agro broker (foco no agronegócio). Essesprogramas foram lançados pela BM&F para proporcionar solidez econômica e operacional acorretoras em mercados de derivativos.Seguros, planos de previdência privada e produtos de capitalizaçãoSegurosEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, éramos o quarto maior grupo de seguros do Brasil em termos de prêmiossubscritos, exceto seguro saúde e VGBL, de acordo <strong>com</strong> a SUSEP. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os prêmiossubscritos por nossa instituição totalizaram aproximadamente R$ 3,2 bilhões. Realizamos também operaçõesde seguros através da participação de 27,5% na AGF Brasil Seguros S.A., uma <strong>com</strong>panhia de seguros gerais.Os principais ramos de seguros que oferecemos são vida, automóvel, residência e patrimonial parapequenas e médias empresas. Seguro de vida representou 33,2% dos prêmios subscritos pela <strong>Itaú</strong> SegurosS.A. e <strong>Itaú</strong> Vida e Previdência S.A. e, automóvel, residência e patrimonial para pequenas e médias empresasrepresentaram 34,4%, 5,6% e 7,2%, respectivamente pela <strong>Itaú</strong> Vida e Previdência S.A. em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07. Além disso, oferecemos apólices personalizadas para grandes empresas que são <strong>com</strong>ercializadas pela<strong>Itaú</strong>-XL Seguros Corporativos S.A. Temos ainda uma pequena carteira de apólices de seguro saúde.VidaSegundo a SUSEP, somos o terceiro maior grupo de seguros nesse ramo, sendo que respondemospor R$ 915 milhões de prêmios subscritos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o que representa 8,6% de participaçãono mercado.Comercializamos quase todas as apólices deste ramo através de nossas operações bancárias,representando 76% do total de prêmios em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Comercializamos também seguro de vidaem grupo para empresas <strong>com</strong>erciais e industriais através de corretores locais independentes, quecorresponderam a 18,2% do total de prêmios em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Para incrementar nossas atividadesnesse ramo, buscamos aprimorar a gestão de relações <strong>com</strong> o cliente para reduzir o número de cancelamentode apólices. Também procuramos desenvolver produtos específicos ao perfil de cliente, que pode ser umcorrentista <strong>Itaú</strong>, ou um cliente que contatamos através de telemarketing, Internet, caixas eletrônicos ou


30terminais de caixa. Além disso, focamos no seguro de empréstimo para garantir operações de empréstimo paraprodutos de consumo, <strong>com</strong>o veículos e outras operações de crédito.Patrimonial: Residencial e AutomóveisSomos líderes do ramo residencial no segmento patrimonial, <strong>com</strong> 19,1% de participação no mercado eprêmios subscritos de R$ 155 milhões em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Comercializamos apólices principalmenteatravés de nossas operações bancárias, que corresponderam a 87,5% do total de prêmios em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07 e através de corretores locais independentes, que corresponderam a 10,2% do total de prêmios em 31de dezembro de <strong>20</strong>07.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, tínhamos 7% de participação no mercado no ramo de seguro deautomóveis <strong>com</strong> prêmios subscritos de R$ 946 milhões. Comercializamos apólices principalmente através decorretores locais independentes, representando 92,4% do total de prêmios em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Paraincrementar nossa participação de mercado nesse segmento, procuramos reforçar nosso relacionamento <strong>com</strong>as corretores locais independentes, que são o canal de distribuição mais importante neste ramo,<strong>com</strong>partilhando <strong>com</strong> eles estratégias para vender apólices de automóveis para nossos clientes. O aumento naparticipação no mercado também contribuirá para obtenção de ganhos de escala e redução de custosoperacionais.Grandes RiscosEm setembro de <strong>20</strong>06, nós e a XL Capital Ltd., uma das maiores seguradoras do mundo no segmentode grandes riscos, criamos uma nova <strong>com</strong>panhia seguradora, a <strong>Itaú</strong> XL Seguros Corporativos S.A., ou <strong>Itaú</strong> XL,que se dedica aos negócios de grandes riscos de seguros <strong>com</strong>erciais e industriais no Brasil. Nossa intenção éaumentar nossa participação no mercado no segmento de grandes riscos por meio de corretores locaisindependentes e firmas corretoras multinacionais.Contratamos resseguros para a parcela dos riscos que subscrevemos particularmente de grandespropriedades, acidentes marítimos e riscos que excedam os limites de retenção escolhidos previstos naregulamentação. Os riscos que ultrapassam os limites de retenção devem ser atribuídos ao ResseguroLocal/Admitido/Possível, de acordo <strong>com</strong> a Lei Complementar 126 publicada em 15 de janeiro de <strong>20</strong>07 e <strong>com</strong> aRegulamentação SUSEP publicada em 17 de dezembro de <strong>20</strong>07.Planos de previdência privadaEm <strong>20</strong>07, os saldos das reservas de planos de previdência privada PGBL e VGBL e as provisões parabenefícios a conceder totalizaram R$ 21,3 bilhões, 31,9% a mais do que em <strong>20</strong>06. Esses montantes incluem oVGBL que, para fins regulatórios, é considerado seguro de vida, embora o seu teor seja de plano deprevidência privada que proporciona benefícios na forma de remuneração.Em <strong>20</strong>07, nossas reservas em planos corporativos aumentaram 8,7%, de acordo <strong>com</strong> a FederaçãoNacional de Previdência Privada e Vida, ou FENAPREVI. Nossos ativos nesses planos totalizaram R$ 2bilhões em dezembro de <strong>20</strong>07.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, fomos considerados o segundo maior gestor de planos de previdênciaprivada no Brasil em termos de total de ativos, segundo a FENAPREVI. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,registramos R$ <strong>20</strong>,7 bilhões em ativos relacionados aos passivos de previdência privada (incluindo VGBL),uma elevação de 28,2% em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> <strong>20</strong>06. Nosso foco é a gestão de planos abertos de previdênciaprivada, que estão sendo discutidas na reforma dos planos de previdência social e apresentam fortecrescimento.Produtos de CapitalizaçãoOs produtos de capitalização são uma espécie de conta de poupança pelas quais o cliente depositauma quantia fixa, devolvida ao término de um prazo previamente acordado, acrescida dos juros auferidos. Emtroca, o cliente participa de um sorteio periódico, concorrendo a significativos prêmios em dinheiro. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, contávamos <strong>com</strong> cerca de 5,1 milhões de planos de capitalização em aberto, <strong>com</strong> ativos deR$ 1,1 bilhão. Esses produtos são distribuídos através de nossa rede de agências de varejo, agências <strong>Itaú</strong>Personnalité e canais eletrônicos, <strong>com</strong>o a Internet e os caixas eletrônicos. Vendemos esses produtos atravésde nossa controlada Cia. <strong>Itaú</strong> de Capitalização. Em <strong>20</strong>07, o total de vendas de planos de capitalização foi deaproximadamente R$ 898,2 milhões. Nesse período, desenvolvemos também outros produtos voltados a


31clientes de menor renda. Distribuímos mais de R$ 18,6 milhões de prêmios em dinheiro a 756 clientes nodecorrer de <strong>20</strong>07.<strong>Itaú</strong> BBAO <strong>Itaú</strong> BBA é responsável por nossas operações bancárias do segmento corporativo e do banco deinvestimento. O <strong>Itaú</strong> BBA oferece uma carteira <strong>com</strong>pleta de produtos e serviços para os 2.000 maiores gruposeconômicos do Brasil através de uma equipe de profissionais altamente qualificados.As atividades do <strong>Itaú</strong> BBA variam de transações típicas de um banco <strong>com</strong>ercial a transações emmercado de capitais e consultoria em fusões e aquisições. Essas atividades são <strong>com</strong>pletamente integradas, oque permite atingir um desempenho voltado aos melhores interesses de seus clientes, independentemente dosprodutos e serviços oferecidos.Ao longo de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> BBA consolidou sua posição <strong>com</strong>o o principal banco de atacado no Brasildevido ao crescimento consistente de suas atividades de banco de investimento; maior sofisticação e inovaçãode transações estruturadas e de derivativos <strong>com</strong> maior valor agregado; expansão internacional <strong>com</strong> ênfase naparticipação do <strong>Itaú</strong> BBA na estruturação e desenvolvimento de mercados de empresas de grande porte naArgentina e no Chile, bem <strong>com</strong>o desenvolvimento de produtos e serviços de gestão de caixa.Em setembro de <strong>20</strong>07, nós transferimos ao <strong>Itaú</strong> BBA 910 grupos econômicos <strong>com</strong>o parte dasreavaliações periódicas dos perfis e perspectivas de clientes de grande porte do <strong>Itaú</strong> Holding.Consequentemente, a base de clientes do <strong>Itaú</strong> BBA cresceu substancialmente, consolidando um modelo degestão voltado para o desenvolvimento de relações íntimas <strong>com</strong> o cliente e <strong>com</strong> conhecimento profundo declientes de grande porte.<strong>Banco</strong> de InvestimentoO <strong>Itaú</strong> BBA aumentou as suas atividades no mercado de capitais, fornecendo ao segmento corporativorecursos alternativos através de instrumentos de renda fixa e variável.Em <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> BBA participou de transações de debêntures e notas promissórias que totalizaramR$ 18 bilhões, mais R$ 1,7 bilhão em FIDCs. De acordo <strong>com</strong> o ranking da ANBID, o <strong>Itaú</strong> BBA ficou em primeirolugar em originação de renda fixa e em FIDCs em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> participação de mercado de 24% e 27%,respectivamente.Como líder e bookrunner de ofertas públicas iniciais, o valor operado pelo <strong>Itaú</strong> BBA totalizou R$ 18,5bilhões, mais R$ 3,2 bilhões em ofertas públicas subseqüentes. O <strong>Itaú</strong> BBA ficou em terceiro lugar de acordo<strong>com</strong> ranking da Thomson, <strong>com</strong> 10% de participação no mercado. No segmento de fusões e aquisições, o <strong>Itaú</strong>BBA ficou em quinto lugar em <strong>20</strong>07, de acordo <strong>com</strong> a Thomson, <strong>com</strong> 18 transações que totalizaram R$ 13,3bilhões.Clientes CorporativosA carteira de crédito e coobrigações cresceu R$ 3,8 bilhões, representando um crescimento de 15%em <strong>20</strong>07 sobre <strong>20</strong>06. Esse crescimento inclui os 910 grupos econômicos que transferimos ao <strong>Itaú</strong> BBA.Em <strong>20</strong>07 também houve um aumento no volume de transações no mercado de derivativos devido àmaior volatilidade nos mercados locais e internacionais, e uma maior penetração de derivativos e produtosmais sofisticados para clientes de grande porte, consolidando a posição do <strong>Itaú</strong> BBA <strong>com</strong>o um dos líderes nomercado.Além disso, houve um crescimento expressivo em <strong>20</strong>07 na captação no mercado local devido àliquidez financeira obtida por uma grande parcela das empresas brasileiras e a estratégia de captação do <strong>Itaú</strong>BBA focada na oferta de opções de investimentos de longo prazo para seus clientes. A carteira cresceu 76%em <strong>20</strong>07 <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> <strong>20</strong>06.Área InternacionalO <strong>Itaú</strong> BBA concentra-se nos seguintes produtos e iniciativas na área internacional: (1) as transaçõesde câmbio pronto (onde a aquisição ou venda de moedas estrangeiras por reais é efetuada em até dois diasúteis), que excederam o volume de US$ 45 bilhões em <strong>20</strong>07, um aumento de 95% em relação a <strong>20</strong>06; e (2)


32estruturação de financiamento bilateral ou sindicalizado de longo prazo <strong>com</strong> outras instituições. Além disso, em<strong>20</strong>07 o <strong>Itaú</strong> BBA continuou a oferecer várias linhas de crédito para <strong>com</strong>ércio exterior, <strong>com</strong> um total deaproximadamente US$ 5,1 bilhões em linhas sacadas de bancos correspondentes no final do exercício de <strong>20</strong>07.Por meio do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre, o <strong>Itaú</strong> BBA consolidou a expansão na Argentina, bem <strong>com</strong>o oprocesso de fortalecimento das atividades voltadas ao segmento corporativo no Chile através da estrutura do<strong>Itaú</strong> Chile. Em conformidade <strong>com</strong> sua estratégia de expansão internacional, buscamos a excelência nanegociação <strong>com</strong> clientes que são empresas de grande porte ativas nesses dois mercados, independente dalocalização.A oferta de uma carteira <strong>com</strong>pleta de produtos e serviços e de soluções personalizadas para clientescolocou o <strong>Itaú</strong> BBA em uma posição importante no segmento de banco de investimento e clientes pessoajurídica em <strong>20</strong>07. Além disso, o volume de valores a receber e pagamentos relacionados aos serviços degestão de caixa do <strong>Itaú</strong> BBA cresceu 54% em <strong>20</strong>07 em relação a <strong>20</strong>06.Por fim, o <strong>Itaú</strong> BBA atuou no repasse de recursos provenientes do BNDES para o financiamento degrandes projetos, visando ao fortalecimento da infra-estrutura nacional e ao incremento da capacidadeprodutiva de diversos setores industriais. Em termos consolidados, o total de empréstimos concedidos porrepasses do BNDES representou mais de R$ 2,7 bilhões para diversos projetos e financiamentos em <strong>20</strong>07, oque corresponde a um aumento de 77% em <strong>20</strong>07 sobre <strong>20</strong>06.O financiamento repassado a grandes projetos está em conformidade <strong>com</strong> as diretrizes estabelecidaspelos Princípios do Equador, um conjunto de políticas sócio-ambientais que o <strong>Itaú</strong> e o <strong>Itaú</strong> BBA adotaram em<strong>20</strong>04. Esse conjunto de políticas foi lançado no final de <strong>20</strong>07 e é usado nos processos de concessão de créditoa clientes do segmento corporativo quando a transação for igual ou maior que R$ 5 milhões.Operações Internacionais<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen AyreO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre dedica-se principalmente às atividades bancárias de varejo, contando <strong>com</strong>cerca de <strong>20</strong>1 mil clientes no segmento das classes de renda média e alta da Argentina em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, que representa um aumento de 18,5% no número de clientes em relação a 31 de dezembro de <strong>20</strong>06.Como parte de seu plano de expansão, no segundo trimestre de <strong>20</strong>07 o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre focouainda mais no segmento de pequenas e médias empresas. Como resultado desse empenho, a base de clientescorporativos do segmento de pequenas e médias empresas do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre aumentou 48,6% em<strong>20</strong>07, em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06.Ademais, ao longo de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre realizou investimentos significativos no segmentode serviços bancários corporativos. Como resultado, o total de ativos foi de US$ 572 milhões em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07. De acordo <strong>com</strong> o plano de expansão do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre, a intenção do banco écontinuar a realizar vultosos investimentos no segmento de clientes corporativos.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre, por meio de sua área de consultoria de investimentos, a <strong>Itaú</strong> AssetManagement, mantém uma sólida posição no mercado local de gestão de ativos, <strong>com</strong> 9% do mercado defundos mútuos e ocupando a terceira posição em termos de volume de ativos sob gestão, <strong>com</strong> US$ 606milhões de ativos administrados.De acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre registrou US$ 1,1bilhão em ativos, US$ 695 milhões em operações de empréstimos e arrendamento mercantil, US$ 904 milhõesem depósitos e US$ 103 milhões em patrimônio líquido.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre possuía uma das maiores redes de agências da região metropolitana deBuenos Aires, formada por 73 das 79 agências existentes na Argentina. O <strong>Itaú</strong> Buen Ayre também possui umadas maiores redes de caixas eletrônicos da Argentina, <strong>com</strong> <strong>20</strong>2 caixas eletrônicos e 29 postos de atendimentobancário. O <strong>Banco</strong> Central da Argentina concedeu a licença para abertura de três novas agências em cidadesestratégicas da Argentina. Uma delas, localizada na cidade de Tucumán, que já está em operação. As outrasduas, uma localizada na cidade de Salta e a outra em Neuquen, uma cidade muito importante da região daPatagônia, serão provavelmente abertas no primeiro semestre de <strong>20</strong>08.


33Em <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre seguiu seu plano estratégico <strong>com</strong> objetivo de colocar o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>Buen Ayre entre os bancos mais rentáveis do setor financeiro da Argentina.<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> ChileO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile iniciou suas atividades oficiais no Chile em 26 de fevereiro de <strong>20</strong>07, quando o Bankof America transferiu as operações do BankBoston no Chile e no Uruguai para nós. Esta aquisição aumentounossa presença na região latino-americana e permitiu que aumentássemos o valor ao acionista.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o BankBoston Chile registrou ativos de US$ 4,9 bilhões, operações deempréstimos e arrendamento mercantil de US$ 3,9 bilhões, depósitos de US$ 2,9 bilhões e patrimônio líquidode US$ 415 milhões. Na mesma data, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile se tornou o oitavo no mercado local de empréstimose arrendamento mercantil <strong>com</strong> 3% de participação no mercado e quinto em volume de contas de depósito ávista no setor privado, <strong>com</strong> 76.248 clientes.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile oferece diversos produtos <strong>com</strong>o factoring, arrendamento mercantil, financiamentocorporativo, fundos mútuos, corretagem de seguros e negociação de títulos por meio de diferentes entidades elinhas de negócio.O setor de varejo concentra-se no segmento de clientes da classe alta, <strong>com</strong>posto por pessoas físicasque representam mais de 15% do mercado total chileno, em número de residências, respondendo por 60% detoda a receita do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile tinha 33 terminais decaixas eletrônicos e 60 agências, das quais 68% estavam localizadas em Santiago.Como banco <strong>com</strong>ercial, oferece uma ampla gama de produtos para melhorar a percepção do cliente,desenvolvendo uma vantagem <strong>com</strong>petitiva baseada em qualidade de serviço, produtos e processos paraclientes específicos (empresas <strong>com</strong> receita anual entre US$ 2 milhões e US$ 100 milhões).O segmento corporativo global oferece <strong>com</strong>petências de financiamento corporativo local einternacional, <strong>com</strong>o subscritor, colocações privadas e securitizações. Também oferece financiamento deoperações <strong>com</strong>erciais e serviços internacionais de tesouraria, <strong>com</strong>plementando a estratégia de abordagem demercado do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile. Os produtos de tesouraria, <strong>com</strong>o câmbio, contratos a termo e derivativos,constituem uma parte importante dessa estratégia.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile oferece produtos diferenciados a seus clientes através do <strong>Itaú</strong> Chile Inversiones,Servicios Y Administración S.A. e do <strong>Itaú</strong> Chile Corredor de Bolsa Ltda no Chile, bem <strong>com</strong>o presta serviçosrelacionados à recuperação (cobrança), securitização e corretagem de ações.<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> UruguayO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay é uma das principais instituições financeiras no Uruguai. A operação localtambém inclui a principal emissora de cartões de crédito, a OCA.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay possui uma estratégia <strong>com</strong>ercial de atender a uma grande variedade de clientespor meio de soluções de atividades bancárias sob medida. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguayregistrou US$ 1.010 milhões em ativos, ficando em terceiro lugar em volume de ativos entre os bancosprivados no Uruguai. Os recursos administrados totalizaram US$ 1,6 bilhão, sendo que US$ 835 milhões sãodepósitos e US$ 743 milhões são custódias, e o patrimônio líquido totalizou US$ 85 milhões.O negócio de atividades bancárias de varejo concentra-se em clientes pessoa física e pequenasempresas, <strong>com</strong> mais de 90 mil clientes ativos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. A principal rede de agências estálocalizada na região metropolitana de Montevidéu, <strong>com</strong> 14 agências. Além disso, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay temuma agência em Punta del Este e outra em Tacuarembó. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay é líder no segmento decartões de débito entre os bancos privados, <strong>com</strong> 18,2% de market share, e tem um papel de destaque <strong>com</strong>oemissor de cartões de crédito (principalmente o Visa) <strong>com</strong> 18,3% de participação no mercado de usuários decartão de crédito no Uruguai. Os produtos e serviços de varejo concentram-se nos segmentos das classesmédia e alta e também incluem contas correntes e de poupança, folhas de pagamento, áreas de autoatendimentoe caixas eletrônicos em toda a rede de agências, serviços por telefone e pela Internet.A divisão de atividades bancárias de atacado está concentrada em multinacionais, instituiçõesfinanceiras, empresas de grande e médio porte e no setor público. Ela oferece serviços de empréstimos,administração de caixa, tesouraria, negociação de títulos e investimentos. Além disso, a unidade de private


34banking é focada em oferecer serviços, tanto para clientes residentes <strong>com</strong>o não residentes, por meio de umacarteira <strong>com</strong>pleta de produtos do mercado financeiro local e internacional.A OCA é a maior emissora local de cartões de crédito do Uruguai, <strong>com</strong> 42,1% de participação nomercado em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Os cartões de crédito e financiamento ao consumidor são os principaisprodutos oferecidos pela OCA para cerca de 317 mil clientes por meio de <strong>20</strong> agências.Outras operações internacionaisEstas operações têm os seguintes objetivos:(1) Apoiar nossos clientes em transações financeiras e serviços internacionais:As áreas internacionais do grupo fornece aos nossos clientes diversos produtos financeiros, <strong>com</strong>ofinanciamento ao <strong>com</strong>ércio, empréstimos de agências multilaterais de crédito, empréstimos no exterior,serviços internacionais de gestão de caixa, câmbio, cartas de crédito, garantias exigidas em processosinternacionais de licitação, derivativos para fins de proteção (hedging) ou negociação própria, transaçõesestruturadas e ofertas nos mercados de capitais internacionais.Os serviços a clientes são prestados pelas seguintes unidades: <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A. - Agência deNassau (atividades de banco corporativo), <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. – Agência de Nova York, <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. – Agênciade Nassau e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. – Agência de Grand Cayman (concentradas nos clientes de empresas de médioporte), <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre S.A., <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile S.A. e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay S.A. (focado em clientes devarejo, banco corporativo internacional e empresas de médio porte) e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. – Agência de Tóquio(clientes de varejo brasileiros residentes no Japão).O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> foi autorizado a funcionar no Japão pelas autoridades daquele país em 7 de setembro de<strong>20</strong>04, e em outubro abriu nossa agência de Tóquio. Em 23 de dezembro de <strong>20</strong>06, adquirimos a carteira declientes e os respectivos depósitos da filial do Banespa no Japão. O principal objetivo da Agência de Tóquio éoferecer uma carteira de serviços e produtos que atendam às necessidades bancárias básicas de brasileirosresidentes no Japão.(2) Negociar <strong>com</strong> carteiras próprias e fazer captações mediante a emissão de títulos e valoresmobiliários no mercado internacional:A captação de recursos mediante a emissão de títulos e valores mobiliários, certificados de depósito,papéis <strong>com</strong>erciais e notas <strong>com</strong>erciais podem ser feitas nas agências do <strong>Itaú</strong> em Grand Cayman, Nassau eNova York ou no <strong>Itaú</strong> Bank Ltd., uma subsidiária bancária constituída nas Ilhas Cayman , ou na Agência deCayman do <strong>Itaú</strong> Holding Financeira ou na Agência de Nassau do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA. A Agência de Cayman do<strong>Itaú</strong> emitiu títulos de dívida subordinada que são tratados <strong>com</strong>o Capital de Nível 2. Para uma explicação decapital de Nível 1 e Nível 2, consulte a “Regulamentação e Supervisão – Regulamentação do <strong>Banco</strong> Central –Requisitos de Adequação de Capital”.As carteiras próprias são mantidas principalmente no <strong>Itaú</strong> Bank Ltd. (Cayman) e também no <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>S.A. – Agência Grand Cayman. Essas unidades também aumentam nossa capacidade de administrar nossaliquidez internacional. As posições próprias do <strong>Itaú</strong> BBA no exterior são registradas no <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A. –Agência de Nassau.Através das atividades internacionais, o grupo estabelece e monitora linhas de crédito <strong>com</strong>erciais debancos estrangeiros e mantém relacionamentos <strong>com</strong> bancos correspondentes (bancos que mantém linhas decrédito conosco) <strong>com</strong> alguns centros monetários e bancos regionais em todo o mundo e supervisiona nossasoutras atividades de captação de fundos no exterior.(3) Participar dos mercados de capitais internacionais <strong>com</strong>o distribuidores:O grupo conta <strong>com</strong> mesas internacionais de renda fixa no Brasil (<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A), Nova York (<strong>Itaú</strong>Securities Inc.), Lisboa e Londres (<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A), Argentina (<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre S.A.) erecentemente em Hong Kong (<strong>Itaú</strong> Ásia Securities Ltd.). A equipe de renda fixa internacional negocia e oferecetítulos e valores mobiliários de mercados emergentes. De acordo <strong>com</strong> sua estratégia de tornar-se umdistribuidor permanente no mercado, a mesa de Hong Kong iniciou suas operações em outubro de <strong>20</strong>06.


35(4) Adicionalmente, o grupo também está presente em Shangai, prestando serviços aos nossosclientes, na Ásia, e especialmente na China, através do escritório de representação do <strong>Itaú</strong> BBA.Financiamento de operações <strong>com</strong>erciaisNo exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, financiamos cerca de US$ 3,5 bilhões em operaçõesde <strong>com</strong>ércio exterior. Nossas atividades de financiamento de operações <strong>com</strong>erciais estão focadas emfinanciamento à exportação, pré-exportação e à importação. O financiamento pré e pós-exportação constituema maior parte de nossa carteira de financiamento <strong>com</strong>ercial. Os valores dos financiamentos à exportação emaberto em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 totalizavam aproximadamente US$ 1,6 bilhão.Nosso financiamento à exportação para grandes empresas geralmente não é garantido, mesmo quealgumas transações exijam garantias mais <strong>com</strong>plexas, especialmente aquelas originalmente estruturadas parasindicalizadas.Realizamos financiamentos à importação concedendo crédito e emitindo cartas de crédito. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding tinha US$ 626 milhões em valor de principal em financiamentos àimportação.Temos autorização do <strong>Banco</strong> Central para negociar nos mercados de câmbio. Nossas transações decâmbio são sujeitas aos limites do <strong>Banco</strong> Central para nossa posição diária total. Esses limites existem paracontrolar o nível de reais no mercado e para limitar especulação <strong>com</strong> moedas estrangeiras. Além disso, temoslimites internos de crédito em nossos contratos de câmbio <strong>com</strong> outros bancos. No exercício findo em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, o volume total de operações cambiais relacionadas a exportações do <strong>Itaú</strong> Holding foi deaproximadamente US$ 10,1 bilhões, e o volume total de operações cambiais relacionadas a importações, deaproximadamente US$ 7,8 bilhões.ItaucredAs atividades da Itaucred consistem em operações oferecidas a clientes não correntistas. Criamos estesegmento <strong>com</strong>o parte de nossa estratégica principal de segregar atividades em função das necessidadesespecíficas de nossas diversas categorias de clientes. As atividades da Itaucred <strong>com</strong>preendem as operaçõesda Taií, as associações <strong>com</strong> a Companhia Brasileira de Distribuição, ou CBD, e as Lojas Americanas S.A., ouLASA, os investimentos no <strong>Banco</strong> Fiat e na Intercap, o aumento na participação no <strong>Banco</strong> Credicard S.A., ouCredicard, e os empréstimos consignados.O segmento de crédito ao consumidor abrange:• Automóveis – financiamento realizado fora da rede de agências;• Cartões de crédito – cartões de crédito para não correntistas; e• Taií – oferece crédito para população de baixa renda e empréstimos consignados.Financiamento de automóveisEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, nossa carteira de financiamento, arrendamento mercantil e consórciosde automóveis <strong>com</strong>preendia 2.277.111 contratos, dos quais cerca de 76% eram não correntistas. A carteira definanciamento e arrendamento mercantil de automóveis registrou crescimento de 61%, chegando a R$ 30bilhões em <strong>20</strong>07 em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, o que representa uma participação de mercado de aproximadamente25%. Este sólido desempenho manteve a nossa liderança de mercado nesse segmento.No Brasil, o setor de financiamento de automóveis é dominado por empresas financeiras e bancos quesão afiliados de fábricas de automóveis. De acordo <strong>com</strong> a ABEL, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 éramos a maiorempresa de arrendamento mercantil do Brasil em termos de valor presente das operações de arrendamento.Efetuamos operações de arrendamento e financiamento de automóveis por meio de 14.394concessionárias. As vendas são feitas por meio de terminais de <strong>com</strong>putadores instalados nas concessionáriase conectados à nossa rede de <strong>com</strong>putadores. Cada pedido de financiamento de automóvel é avaliado <strong>com</strong>base em um sistema de pontos de crédito e pontos da concessionária. O sistema de pontos da concessionária


36analisa a qualidade do crédito e a quantidade de negócios feitos por cada concessionária. Os créditosgeralmente são aprovados de 10 minutos a uma hora, dependendo do histórico de crédito do cliente.Aproximadamente 45% de nossas aprovações de crédito são realizadas instantaneamente devido à elaboraçãode modelos de pontuação de crédito que permitem a pré-aprovação de crédito a nossos clientes, nosproporcionando, assim, uma ferramenta eficiente e alto desempenho em aprovação de crédito. Capturamos eprocessamos todas as propostas de crédito via Internet, o que nos permite conceder crédito paraconcessionárias, clientes e ao <strong>Itaú</strong> <strong>com</strong> segurança e eficiência.Em <strong>20</strong>06, consolidamos a divisão de financiamento de caminhões em âmbito nacional. Essa divisão éresponsável por aproximadamente 6% de nossa carteira de financiamento e arrendamento de veículos.Em <strong>20</strong>07, a Itaucred Veículos abriu uma divisão para financiamento de motos. O início dessa operaçãoem âmbito nacional está prevista para ocorrer até agosto de <strong>20</strong>08.Em agosto de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> adquiriu o iCarros, um mercado de anúncios para <strong>com</strong>pra e venda deveículos.Cartões de Crédito – Canal Itaucred Cartões (NDDA)A reestruturação organizacional da Divisão de Cartões de Crédito do <strong>Itaú</strong>, <strong>com</strong>o resultado da cisão daCredicard, foi concluída. As equipes, processos, carteiras e estratégias <strong>com</strong>erciais estão agora integradas. Noexercício findo 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a base de cartões e o volume de operações financeiras do Itaucredcorrespondeu a 7,4 milhões de cartões e R$ 19,8 bilhões, respectivamente.TaiíOs negócios de crédito ao consumidor do <strong>Itaú</strong> foram desenvolvidos para atrair os consumidores debaixa renda e clientes de varejo. A estratégia geral baseia-se no crescimento orgânico e em uma duplaabordagem para fortalecer a marca junto ao cliente: rede própria e joint-ventures <strong>com</strong> os dois maioresvarejistas brasileiros, Lojas Americanas S.A. e Companhia Brasileira de Distribuição. As joint-ventures da Taiíabrangem as operações da Financeira Americanas <strong>Itaú</strong>, ou FAI, e da Financeira <strong>Itaú</strong> CBD, ou FIC, parcerias<strong>com</strong> a Lojas Americanas e o CBD, respectivamente, em que o <strong>Itaú</strong> detém 50% de participação acionária. A Taiíadota uma estratégia de médio a longo prazo baseada na cobertura abrangente em termos de segmentos deprodutos/negócios e uma plataforma única integrada ao <strong>Itaú</strong>.Com menos de três anos, a Taií implementou a rede de vendas mais disseminada entre empresasfinanceiras no Brasil. A equipe de vendas da Taií é formada por mais de 7.300 funcionários jovens, sendo quea empresa é o primeiro empregador de 90% dos seus funcionários.A carteira de crédito da Taií manteve a tendência de crescimento em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> um total de R$ 1,9bilhão, excluindo os créditos consignados, um crescimento de 56% em relação a <strong>20</strong>06. No final de <strong>20</strong>07, a Taiípossuía 6,1 milhões de clientes. O seu desempenho foi determinado pelas seguintes operações:Financeira <strong>Itaú</strong>A Financeira <strong>Itaú</strong>, ou FIT, a rede de propriedade do <strong>Itaú</strong>, continuou a se expandir em âmbito nacional,chegando a 258 pontos de venda no final de <strong>20</strong>07, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,Paraná, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Goiás e Ceará. Em <strong>20</strong>07, o foco era a consolidação dasoperações atuais, o aumento da carteira de produtos e a ativação da base de clientes. A carteira de créditototalizou R$ 459 milhões, um aumento de 60,9% sobre <strong>20</strong>06.Financeira <strong>Itaú</strong> CBDNo terceiro trimestre de <strong>20</strong>07, a FIC introduziu mudanças no seu modelo operacional, <strong>com</strong> objetivo deobter maiores níveis de eficiência e produtividade, bem <strong>com</strong>o redução de custo, implementando pontos deatendimento eletrônico em 315 lojas. Como resultado, a FIC está presente em 545 pontos de venda da CBD. Ocrescimento da base de clientes da FIC é resultado da oferta de uma ampla carteira de produtos e serviços(empréstimo pessoal <strong>com</strong> saque a descoberto, empréstimo pessoal para clientes de baixa renda, seguros,cartões de crédito de marca única e <strong>com</strong>partilhada) nas unidades de negócios localizadas nas lojas do Pão deAçúcar, Extra, Extra-Eletro, CompreBem e Sendas. Estes produtos geraram uma carteira de R$ 1,3 bilhão, umcrescimento de 55,1% sobre <strong>20</strong>06. O último trimestre de <strong>20</strong>07 foi caracterizado por uma expansão da base de


37clientes <strong>com</strong> o cartão <strong>com</strong> marca <strong>com</strong>partilhada, conseqüência da promoção de uma parcela de cartões decrédito de marca única, o que aumentou de forma considerável o volume de transações tanto dentro <strong>com</strong>o foradas lojas.Financeira Americanas <strong>Itaú</strong>Em <strong>20</strong>07, as contas da FAI totalizaram 1.000.000. A carteira de crédito atingiu R$ 134 milhões,correspondendo a 50% do volume total, pois as operações da FAI são consolidadas ao segmento do Itaucredproporcionalmente à participação do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> na FAI. O canal de distribuição da FAI é <strong>com</strong>posto por: (i)pontos de vendas nas Lojas Americanas e na Americanas Express, <strong>com</strong> 278 lojas; (ii) Americanas.<strong>com</strong>, queoferece cartões <strong>com</strong> marca <strong>com</strong>partilhada <strong>com</strong> opção de pagamento à vista e um exclusivo programa dere<strong>com</strong>pensas; e (iii) Canal Aberto Shoptime que, a partir de julho de <strong>20</strong>07, distribui produtos de crédito diretoao consumidor para <strong>com</strong>pra de eletrodomésticos, contratação de seguros e empréstimos pessoais através decartões de crédito ou cheque especial.Empréstimos ConsignadosConcedemos empréstimos consignados nos termos de um acordo <strong>com</strong>ercial firmado entre o <strong>Itaú</strong> e o<strong>Banco</strong> BMG S.A.. Este segmento possuía uma carteira de R$ 2,6 bilhões no final de <strong>20</strong>07.(em milhões de R$)Taií – Carteira de Crédito(31 de dezembro de <strong>20</strong>07)FIT 459FIC 1.345FAI 134Consignados 2.555Total 4.493Canais de <strong>com</strong>ercialização e distribuiçãoFornecemos serviços e produtos financeiros integrados para nossos clientes por meio de diversoscanais de <strong>com</strong>ercialização e distribuição. A rede de distribuição <strong>com</strong>põe-se principalmente de agências, caixaseletrônicos e postos de atendimento bancários localizados nas instalações de clientes corporativos.A tabela a seguir apresenta informações sobre nossa rede de agências, postos de atendimentobancários e caixas eletrônicos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, no Brasil e no exterior:Agências PABsCaixaseletrônicos<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>.................................................................... 2,404 734 23,162<strong>Itaú</strong> Personnalité.......................................................... 172 - 304<strong>Itaú</strong> BBA....................................................................... 9 - -Total no Brasil 2,585 734 23,466<strong>Itaú</strong> no exterior 4 - -Argentina 79 29 213Chile e Uruguai 96 1 60Total ...................................................................... 2,764 764 23,739


38A próxima tabela apresenta informações sobre a localização geográfica de nossa rede de distribuiçãono Brasil em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07:Região Agências PABsCaixaseletrônicosSul................................................................................ 494 123 3,437Sudeste........................................................................ 1,678 517 17,167Centro-oeste ................................................................ 230 43 1,290Nordeste ...................................................................... 139 24 1,180Norte ............................................................................ 44 27 392Total no Brasil ....................................................... 2,585 734 23,466AgênciasEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, nossa rede <strong>com</strong>preendia 2.585 agências de serviços <strong>com</strong>pletos em todoo Brasil. Nossas agências estão localizadas em cidades que representavam mais de 83% do PIB do Brasil em31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Embora a rede seja de âmbito nacional, as agências apresentam forte concentraçãono sudeste do Brasil. No final de <strong>20</strong>07, tínhamos uma rede ampla de agências nos Estados de São Paulo, Riode Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás, que representam, no total, aproximadamente 83% do total deagências, que respondiam coletivamente por mais de 63% do PIB brasileiro. A rede de agências funciona <strong>com</strong>ouma rede de distribuição de todos os produtos e serviços fornecidos a nossos clientes. Também oferecemoscartões de crédito, planos de seguro, capitalização e de previdência privada em nossas agências.PABsEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, operávamos 734 PABs em todo o Brasil. O leque de serviços fornecidosnos PABs pode ser o mesmo de uma agência de serviços <strong>com</strong>pletos ou mais limitados, de acordo <strong>com</strong> otamanho do cliente corporativo e suas necessidades. Os PABs constituem uma alternativa de baixo custo àabertura de agências de serviços <strong>com</strong>pletos. Além disso, acreditamos que eles nos proporcionem umaexcelente oportunidade de conquistar novos clientes de varejo, enquanto atendemos os clientes corporativos.Caixas eletrônicosEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> disponibilizava 23.466 caixas. Anualmente, são realizadas nessescaixas eletrônicos cerca de 1.181 milhões de operações. Nossos clientes podem realizar quase todas asoperações relacionadas a conta corrente nos caixas eletrônicos. Os caixas eletrônicos são alternativas debaixo custo aos serviços executados por funcionários e nos proporcionam pontos de atendimento a custossignificativamente inferiores aos das agências. Também temos contratos <strong>com</strong> outros operadores de rede,<strong>com</strong>o Cirrus e Maestro para permitir que nossos clientes façam uso de serviços simplificados através de suasredes.Outros canais de distribuiçãoNossos clientes também podem obter informações sobre a situação de suas contas, fundos deinvestimento e linhas de crédito por meio de diversos canais eletrônicos, o que nos permite realizar asoperações de varejo a um custo de transação mais baixo. Esses canais são:• Centro de atendimento telefônico, <strong>com</strong> volume anual aproximado de 2<strong>20</strong> milhões de operações,• Sistemas de serviços bancários por <strong>com</strong>putador em casa ou no escritório, <strong>com</strong> um volumeanual aproximado de 867 milhões de operações,• Pontos de Atendimento/Redeshop, uma rede para captura eletrônica de transações em lojas,que permite aos clientes utilizarem cartão de débito direto para a <strong>com</strong>pra de produtos empontos de venda, <strong>com</strong> aproximadamente 281 milhões de operações por ano,• Vários outros canais, <strong>com</strong>o e-mail, telefone celular e links WAP (protocolo de aplicativo móvel),instalações drive-through e serviços de mensageiros.


39Alienações de investimentosConforme nossa estratégia de aprimorar a sustentabilidade de nossa instituição e criar valor aosacionistas, alienamos, em <strong>20</strong>07 nossa participação na Redecard S.A., ou “Redecard”, na Bovespa Holding S.A.,ou “Bovespa Holding”, e na BM&F, através de ofertas públicas iniciais. Alienamos também nossa participaçãona Serasa S.A., ou “Serasa”, de acordo <strong>com</strong> um contrato de <strong>com</strong>pra e venda. Resumimos a seguir asalienações de nossas participações nas referidas <strong>com</strong>panhias. O efeito positivo no nosso resultado operacionalestá descrito no “Item 5A. Resultados Operacionais – Resultados Operacionais dos exercícios findos em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 <strong>com</strong>parados aos do Exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06 – Receita não financeira.”Alienação de participação na SerasaEm 25 de junho de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding, através de algumas de suas subsidiárias, celebrou umcontrato de <strong>com</strong>pra e venda de ações <strong>com</strong> a Experian Brasil Aquisições Ltda., ou “Experian Brasil”, segundo oqual se <strong>com</strong>prometeu a alienar à Experian Brasil 832.176 ações da Serasa representativas de 22,33% de seucapital social. A operação foi fechada em 28 de junho de <strong>20</strong>07. Na mesma data, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e dois outrosbancos que detinham ações da Serasa constituíram uma sociedade holding denominada BIU ParticipaçõesS.A., ou “BIU”, para qual o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e esses outros bancos transferiram as ações remanescentes por elesdetidas no capital social da Serasa. Na época, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> detinha uma participação equivalente a 10,29% nocapital social da Serasa.Em 28 de junho de <strong>20</strong>07, o BIU firmou um acordo de acionistas <strong>com</strong> a Experian Brasil, que dispõesobre o direito da BIU de eleger três conselheiros da Serasa (dos quais um deverá ser indicado pelo <strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong>). No acordo de acionistas, a Experian Brasil obteve o direito de opção de <strong>com</strong>pra e a BIU obteve o direitode opção de venda, ambos relacionados à participação detida pela BIU na Serasa. As opções podem serexercidas tanto pela Experian Brasil <strong>com</strong>o pela BIU durante o período <strong>com</strong>preendido entre o quinto ao décimoano do acordo de acionistas.Em 11 de outubro de <strong>20</strong>07, a BIU alienou 11.025 ações adicionais da Serasa para a Experian Brasil.Depois da alienação, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> passou a deter uma participação equivalente a 10,16% do capital social daSerasa.Oferta Pública Inicial da Redecard S.A. (“Redecard”)O <strong>Banco</strong> Itaucard S.A., junto <strong>com</strong> duas outras instituições financeiras e algumas subsidiárias, alienouparte de sua participacão na Redecard através das ofertas públicas iniciais primárias e secundárias promovidasem 11 de julho de <strong>20</strong>07 e 31 de julho de <strong>20</strong>07 (opção do lote adicional). O <strong>Banco</strong> Itaucard S.A. alienou53.798.700 ações ordinárias da Redecard ao preço de R$27,00 por ação. O <strong>Banco</strong> Itaucard S.A. e as outrasduas instituições financeiras passaram a deter a maioria dos direitos de voto na Redecard S.A. após a ofertapública inicial.Oferta Pública Inicial da Bovespa HoldingO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e o <strong>Itaú</strong> BBA, junto <strong>com</strong> os acionistas vendedores, alienaram parte de suas participaçõesna Bovespa Holding através da oferta pública inicial secundária promovida em outubro de <strong>20</strong>07. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> eo <strong>Itaú</strong> BBA alienou 2.698.629 e 8.723.798 ações ordinárias da Bovespa Holding, respectivamente, ao preço deR$23,00 por ação. Depois da realização da oferta, passamos a deter 4,02% do capital social total da BovespaHolding.Oferta Pública Inicial da BM&FO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, o <strong>Itaú</strong> BBA, o <strong>Itaú</strong> CV S.A. e o Itaubank DTVM S.A., junto <strong>com</strong> os acionistas vendedores,alienaram parte de suas participações na BM&F através da oferta pública inicial secundária promovida emdezembro de <strong>20</strong>07. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, o <strong>Itaú</strong> BBA, o <strong>Itaú</strong> Corretora de Valores e o Itaubank DTVM S.A. alienaram2.988.966, 1.500.483, 4.430.292 e 1.472.405 ações ordinárias da BM&F, respectivamente, ao preço deR$<strong>20</strong>,00 por ação.Antes da oferta pública inicial secundária da BM&F, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, o <strong>Itaú</strong> CV S.A., o Itaubank DTVM S.A.e o <strong>Itaú</strong> BBA alienaram para a GL Latin America Investments, LLC, e, 16 de novembro de <strong>20</strong>07, 996.322,1.476.764, 490.802 e 500.161 ações ordinárias da Bovespa Holding, respectivamente, ao preço total deR$ 11,00 por ação.


40Ao final dessas operações, passamos a deter 2,3% do capital social total da BM&F.Gestão de riscoEm setembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> Central do Brasil divulgou um cronograma proposto para aimplementação do Novo Acordo de Capital emitido em junho de <strong>20</strong>04 pelo Comitê de Supervisão Bancária daBasiléia, ou Basiléia II. Esta é uma tentativa de aprimorar o ajuste das normas brasileiras às dos princípios enormas da Basiléia II, que incluem:• aumento dos requisitos mínimos de capital regulatório para a cobertura de diversos riscos <strong>com</strong>base em modelos internos das instituições financeiras,• aprimoramento da supervisão bancária, e• ampliação significativa das atuais exigências de divulgação.A Basiléia II utiliza uma nova metodologia para calcular os requisitos regulamentares de capital mínimopara instituições financeiras, levando em conta os fatores de risco específicos de cada uma delas.Conduzimos sempre a nossa administração <strong>com</strong> a preocupação de identificar, mensurar e monitorar osriscos. Calculamos nosso capital regulatório de tal forma que superamos todos os potenciais riscos <strong>com</strong> baseem modelos gerenciais avançados. Dessa forma, uma grande parte das exigências da Basiléia II já foiincorporada em nossas ferramentas de controle de risco ou estão em processo de desenvolvimento. Nossosesforços estão concentrados nas normas do Pilar 1 da Basiléia II relacionadas aos riscos operacionais, decrédito e de mercado, sendo que nossa intenção é utilizar abordagens avançadas (Advanced Internal Rating-Based (AIRB) para risco de crédito, Advanced Measurement Approach (AMA) para risco operacional e InternalModels Approach (IMA) para risco de mercado).Como parte das ferramentas de controle de risco, desenvolvemos e aprimoramos sistemasproprietários de gestão de risco que estão de acordo <strong>com</strong> os regulamentos do <strong>Banco</strong> Central e as práticas eprocedimentos internacionais. Estes modelos baseiam-se nos seguintes elementos:• análises econômicas, financeiras e estatísticas, que possibilitam avaliar os efeitos deacontecimentos negativos sobre a liquidez, o crédito e a posição de mercado da instituição,• riscos de mercado utilizando o Valor em Risco, ou VaR, para avaliar o risco na carteiraestrutural e os testes de stress em cenários independentes para avaliar a exposição total emsituações extremas,• ferramentas de risco de crédito que normalmente envolvem a avaliação de crédito e de<strong>com</strong>portamento para carteiras de varejo, sujeitas a processos generalizados e modelosproprietários de classificação para clientes corporativos, <strong>com</strong> abordagens individuaisuniformes. Adotamos também modelos de gestão de carteira para quantificar e alocar capitaleconômico,• riscos operacionais que estão em fase de identificação e que, no momento, grande parte jáforam avaliados, por meio de bases de dados e modelos estatísticos internos, que monitoram afreqüência e a seriedade de situações internas de prejuízo para quantificar os riscos e alocar ocapital econômico,• monitoramento diário das posições em relação a limites de risco de mercado preestabelecidos,e• simulações de alternativas para proteção devido a perdas de liquidez e planos de contingênciapara situações de crise em diferentes cenários.Além disso, estabelecemos <strong>com</strong>itês responsáveis pela gestão de risco, estruturados da seguinte forma:• Comitê Superior de Riscos, responsável por estabelecer políticas gerais de risco, definindo oslimites totais de risco, <strong>com</strong> base na alocação de capital e outros parâmetros, conforme julgaradequado, discutindo os aspectos mais importantes para maximizar as relações de risco eretorno e garantindo uma gestão consistente de risco dentro do <strong>Itaú</strong> Holding,


41• Comitê Superior de Crédito, responsável por estabelecer a política geral de risco de crédito etomar as principais decisões de risco de crédito,• Comitê Executivo de Gestão de Riscos Financeiros, responsável por estabelecer as políticas eos limites para os riscos de mercado e de liquidez e monitorar as posições consolidadas, e• Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais, responsável por monitoraros controles de riscos operacionais e os sistemas de <strong>com</strong>pliance.Para permitir o melhor cumprimento dos novos requisitos dos modelos de risco mais avançadosprevistos na Basiléia II, instalamos <strong>com</strong>itês internos específicos, formados por executivos de todas as áreas do<strong>Itaú</strong>. Um plano de ação foi elaborado no final de <strong>20</strong>04, sendo que até o momento, as atividades têm sidorealizadas conforme planejado. Em <strong>20</strong>05, o <strong>Itaú</strong> priorizou a criação de um banco de dados históricos sobre asprobabilidades de inadimplência (PD), modelos e bancos de dados históricos para perdas devido ainadimplência (LGD) e perdas operacionais. Em <strong>20</strong>06, o projeto de implementação continuou <strong>com</strong> os modelosde exposição à inadimplência (EAD), inclusão de minimização do risco de crédito e análise de processos devalidação de banco de dados. Também trabalhamos na estrutura da documentação. Em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong>eçamos adesenvolver modelos de testes de stress para algumas carteiras e implementar um sistema para consolidarinformações e calcular o índice de capital, além de ajustar os controles para fins de conformidade <strong>com</strong> osrequisitos introduzidos pela Resolução nº. 3.380 sobre riscos operacionais. Dedicamos esforços principalmenteà implementação de regras estabelecidas pelo <strong>Banco</strong> Central relacionadas ao tratamento padronizadosimplificado e local. Continuaremos a envidar nossos melhores esforços para concluir a implementação dasregulamentações do <strong>Banco</strong> Central até julho de <strong>20</strong>08.Acreditamos que as mudanças a serem introduzidas resultarão em alocação menor de capital e, assim,prepararão o terreno para um aumento do volume de operações de crédito resultantes dessa mesma base decapital.Gestão de riscos de mercado e de liquidezNosso <strong>com</strong>itê executivo de gestão de riscos financeiros é responsável pela gestão dos riscos demercado e de liquidez. O <strong>com</strong>itê analisa e propõe cenários para a avaliação do risco e retorno dos índices dejuros e câmbio. Também determina os critérios de transferências internas de fundos e estabelece os limitesmínimos de reservas.Para administrar a liquidez, monitoramos e analisamos a liquidez por meio de modelos de projeçõesestatísticas e financeiras, que nos permitem analisar vários fatores que afetam nossos fluxos de caixa e níveisde liquidez.Para administrar e controlar o risco de mercado, nós implementamos modelos internos de avaliação egestão de risco. Esses modelos utilizam informações estatísticas e históricas relativas a taxas de juros ecâmbio, volatilidades e tendências, no intuito de evitar flutuações adversas de mercado. Nosso modelo VaRanalisa a volatilidade e a correlação de taxas de mercado diariamente. O modelo proporciona resultadosestatísticos <strong>com</strong> nível de confiança de 99%. Consulte o “Item 11. Divulgações quantitativas e qualitativas sobrerisco de mercado – Risco de mercado”.Nosso <strong>com</strong>itê executivo de gestão de riscos financeiros analisa semanalmente a demonstração doresultado e informações sobre risco para determinar limites a nossas exposições, o risco das posições de taxade juros e de moeda estrangeira. Para isso, leva em conta as correlações entre diferentes mercados.Dependendo das condições macro e microeconômicas vigentes, o <strong>com</strong>itê também pode propor quedeterminados cenários sejam considerados nos modelos de risco. Além disso, o <strong>com</strong>itê analisa e aprova oscritérios e as normas para determinação dos preços de recursos internos.Gestão de risco de créditoNosso contínuo aprimoramento no processo de tomada de decisões e gestão e controle de risco decrédito, direcionado pelas melhores práticas de mercado, permitiram-nos utilizar metodologias baseadas emmodelos matemáticos de análise de risco.Preparamos a política de crédito <strong>com</strong> base em fatores internos e externos, relacionados ao ambienteeconômico no Brasil e exterior. Entre os fatores internos, temos classificações de clientes, determinadas poravançadas análises de crédito e instrumentos de controle, níveis de inadimplência, taxas de retorno, qualidadeda carteira e capital econômico alocado. Nosso foco é a avaliação de índices de risco/retorno em nossa


42estratégia de expandir ativos, sendo que nossa principal preocupação é a qualidade da carteira de crédito e acriação de valor para nossos acionistas. Todo o processo de tomada de decisões e a definição da nossapolítica de crédito são centralizados a fim de garantir ações sincronizadas e otimizar oportunidades denegócios.Nossa gestão de risco de crédito é centralizada e executada por uma estrutura específica da área derisco corporativo, que <strong>com</strong>bina o risco operacional e o de mercado. O <strong>com</strong>itê superior de crédito define aspolíticas de crédito e as alçadas de aprovação de crédito das diferentes divisões. As alçadas de aprovaçãodependem dos talentos profissionais e experiências pessoais de cada indivíduo que tenha autoridade emcrédito e levam também em conta as condições econômicas e o perfil de risco das diferentes divisões.Os <strong>com</strong>itês de crédito estabelecem normas e limites, estipulam as classificações de risco esupervisionam o processo de aprovação de operações de crédito, modelos e políticas. Dependendo domontante e dos termos do crédito proposto, bem <strong>com</strong>o da avaliação de risco do tomador em potencial, o <strong>com</strong>itêde crédito deve consultar o <strong>com</strong>itê superior de crédito.A maioria dos tipos de operações de empréstimo a pessoas físicas e pequenas empresas passa peloprocesso automatizado de crédito. Por ocasião da abertura de contas, obtemos informações sobre a renda, opatrimônio líquido do cliente e sua ocupação profissional (no caso de pessoas físicas). Adicionalmente,informações externas também são automaticamente obtidas e o cadastro e histórico de relacionamentoatualizados. Com base nesses dados e em modelos avançados de pontuação <strong>com</strong>portamental e de crédito,atribuímos a cada cliente um limite total de crédito. O cliente deve atualizar suas informações de crédito pelomenos uma vez por ano.Existe outro processo de revisão para créditos acima dos que podem ser concedidos por meio doprocesso automatizado e para categorias de clientes ou tipos de créditos não incluídos no processoautomatizado, entre eles operações de crédito nas divisões de empresas de médio porte e grandes empresas.Nesses casos, examinamos cada pedido individualmente, <strong>com</strong>provamos os dados e utilizamos asmetodologias tradicionais de análise de crédito.Além disso, nossa área de crédito realiza pesquisas de apoio técnico sobre grupos de negócios esetores econômicos e industriais do Brasil. Isso nos permite avaliar o risco de crédito de empresas de portemédio (<strong>com</strong> faturamento anual acima de R$ 10 milhões) e da divisão corporativa. Para o segmento deempresas médias e para a divisão corporativa, temos atualmente classificações para cerca de 3.000 grupos denegócios, abrangendo aproximadamente <strong>20</strong>.000 empresas. Os empréstimos consignados são reavaliados pelomenos uma vez por ano ou <strong>com</strong> maior freqüência, se a área de crédito tomar conhecimento de algum fatorelevante que justifique a revisão.Definimos alçadas de aprovação de crédito a cada gerente de crédito (gerente da área de créditoresponsável por uma equipe de analistas de crédito) e gerente da área <strong>com</strong>ercial (gerente de relacionamento)para cada uma das diversas categorias de empréstimos. O valor do limite depende da experiência do gerentee da situação econômica vigente. Os empréstimos inferiores a R$ 70 milhões exigem a aprovação do <strong>com</strong>itêde crédito e podem exigir a aprovação do <strong>com</strong>itê superior de crédito, dependendo dos termos do empréstimoproposto e da classificação de crédito do tomador em potencial. Além disso, todo empréstimo superior a R$ 70milhões é submetido à aprovação do <strong>com</strong>itê superior de crédito.O <strong>Itaú</strong> BBA é direcionado para as grandes empresas, sendo que seu processo de decisão de créditotambém se baseia na classificação e no tamanho do empréstimo. Não há alçadas individuais. A maior alçadade aprovação de crédito no <strong>Itaú</strong> BBA é representada pelo presidente (ou dois vice-presidentes <strong>com</strong>erciais) epelo diretor de crédito que, juntos, podem aprovar até R$ 350 milhões, dependendo da classificação de risco.Todo empréstimo superior a R$ 350 milhões precisa ser submetido à aprovação do <strong>com</strong>itê superior de créditodo <strong>Itaú</strong> Holding.Gestão de risco operacionalO risco operacional é definido <strong>com</strong>o o risco de perda resultante de processos e sistemas internosinadequados ou falhos, de <strong>com</strong>portamento inadequado de pessoas ou de eventos externos.A sofisticação dos negócios bancários e a evolução tecnológica aumentaram a <strong>com</strong>plexidade dosperfis de risco das organizações e afetaram a gestão de seu risco operacional. Muito embora nossaadministração seja experiente e a gestão do risco operacional não se configura em nova prática, foi necessárioestabelecer uma estrutura específica para o risco operacional, diferente da tradicionalmente aplicada aos riscosde mercado e crédito.


43Em linha aos princípios estabelecidos pelo CMN, definimos nossa política de gerenciamento de riscooperacional, aprovada pelo <strong>com</strong>itê de auditoria e ratificada pelo conselho de administração. A política degerenciamento de risco operacional aplica-se ao conglomerado <strong>Itaú</strong> Holding no Brasil e no exterior.A política é <strong>com</strong>posta por um conjunto de princípios, procedimentos e diretrizes que permitem umgerenciamento adequado dos riscos de produtos, serviços, atividades, processos e sistemas levando-se emconsideração as suas naturezas e <strong>com</strong>plexidades.A política define os procedimentos para identificar, avaliar, monitorar, mitigar, controlar e revelar osriscos operacionais, bem <strong>com</strong>o os papeis e responsabilidades dos seus participantes.Além disso, utilizamos um modelo de gestão de avaliação de capital do negócio que quantifica osriscos operacionais incorridos através de modelos estatísticos que nos permitem calcular as perdas esperadase a alocação de capital para perdas inesperadas (VaR <strong>com</strong> um nível de confiança de 99,9%), utilizando asimulação de Monte Carlo.Esse mecanismo aprimora nosso processo de precificação dos produtos e serviços da instituição eserá submetido à aprovação da agência regulatória brasileira dentro da metodologia avançada de tratamentode medida, de acordo <strong>com</strong> os critérios da Estrutura Revisada da Basiléia para a Convergência Internacional daAvaliação de Capital e Normas de Capital, seguindo as diretrizes estabelecidas pelas autoridades regulatórias.Procuramos constantemente aprimorar nosso processo de gestão e cumprir as exigências dasagências regulatórias, conservando nossa imagem de banco sólido e confiável.Gestão de risco da carteira e de subscrição de segurosA administração de nossas operações de seguro estabelece as políticas de subscrição relacionadas aretenções, proteções, programas e preços de resseguros, de acordo <strong>com</strong> o tipo de negócio. Essa abordagem éprojetada para assegurar a alta qualidade de subscrição e determinação de preços. No mercado de varejo, ospreços de nossos produtos de seguro são estabelecidos de acordo <strong>com</strong> os sistemas proprietários depontuação e classificação, <strong>com</strong> base em dados que reunimos e analisamos ao longo de muitos anos e que ossubscritores usam para avaliar os riscos antes da cotação. Essas informações fornecem conhecimentosespecializados sobre os segmentos do mercado e ajudam a analisar o risco <strong>com</strong> base nas características daconta e nos parâmetros de determinação de preços. Com relação ao seguro de automóveis, utilizamos asinformações do requerente e levamos em conta fatores <strong>com</strong>o sexo, idade, experiência <strong>com</strong>o condutor eutilização do veículo. Essas informações são inseridas em programas de classificação utilizados por corretoresindependentes de vendas e outros canais.


44RecursosPrincipais FontesNossa principal fonte de recursos são os depósitos. Os depósitos incluem depósitos nãoremunerados em conta corrente, depósitos remunerados em poupança, certificados de depósitos bancáriosvendidos a clientes e depósitos interbancários de instituições financeiras. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, osdepósitos totais chegavam a aproximadamente R$ 75,5 bilhões, representando 43% do total de recursos.Nossos depósitos em poupança representam uma de nossas principais fontes de financiamento que, em 31de dezembro de <strong>20</strong>07, eram responsáveis por 37,1% dos depósitos totais.A tabela a seguir mostra um detalhamento das nossas fontes de recursos em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06:Milhõesde R$<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06% do recursototalMilhõesde R$% dorecursototalDepósitos 75.475 43,1 57.697 57,2Depósitos a vista 25.630 14,6 17.007 16,9Outros depósitos 1.405 0,8 1.764 1,7Depósitos de poupança 27.990 16,0 22.912 22,7Depósitos a prazo 19.837 11,4 15.7<strong>20</strong> 15,6Depósitos interfinanceiros 613 0,3 294 0,3Captações no mercado aberto 23.398 13,4 10.888 10,8Empréstimos de curto prazo 47.727 27,3 17.433 17,4Financiamentos à importação e exportação 5.808 3,3 1.789 1,8Repasses no país 70 - 114 0,1Euronotes 186 0,1 37 0,0Commercial Paper 3 - - -Letras hipotecárias 282 0,2 - -Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra 41.176 23,6 15.303 15,2Outras obrigações por empréstimos de curto prazo <strong>20</strong>2 0,1 190 0,2Empréstimos de longo prazo 28.556 16,2 14.804 14,6Repasses no país 5.403 3,1 3.951 3,9Euronotes 221 0,1 233 0,2Fixed rate notes 193 0,1 721 0,7Commercial paper 15 - - -Letras hipotecários 907 0,5 - -Financiamentos à importação e exportação 4.197 2,4 2.305 2,3Debêntures 3.488 2,0 1.455 1,4Dívida subordinada 11.934 6,8 4.311 4,3Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitosdiversificados de pagamentos 1.110 0,6 1.285 1,3Outras obrigações por empréstimos de longo prazo 1.088 0,6 543 0,5Total 175.156 100,0 100.822 100,0


45As tabelas a seguir mostram um detalhamento dos depósitos por data de vencimento, em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06:(em milhões de R$)<strong>20</strong>070-30 dias 31-180 dias 181-365 diasAcima de365 diasTotalDepósitos não remunerados 27.035 - - - 27.035Depósitos a vista 25.630 - - - 25.630Outros depósitos 1.405 - - - 1.405Depósitos remunerados 33.339 4.8<strong>20</strong> 3.740 6.541 48.440Depósitos de poupança 27.990 - - - 27.990Depósitos a prazo 5.151 4.610 3.640 6.436 19.837Depósitos interfinanceiros 198 210 100 105 613Total 60.374 4.8<strong>20</strong> 3.740 6.541 75.475<strong>20</strong>060-30 dias 31-180 dias 181-365 diasAcima de365 diasTotalDepósitos não remunerados 18.771 - - - 18.771Depósitos a vista 17.007 - - - 17.007Outros depósitos 1.764 - - - 1.764Depósitos remunerados 26.483 5.753 1.977 4.713 38.926Depósitos de poupança 22.912 - - - 22.912Depósitos a prazo 3.487 5.626 1.918 4.689 15.7<strong>20</strong>Depósitos interfinanceiros 84 127 59 24 294Total 45.254 5.753 1.977 4.713 57.697A tabela a seguir mostra o "mix" de depósitos a prazo de pessoas físicas e empresas em nossosescritórios no país, divididos entre os setores de varejo, Personnalité, empresas de médio porte e grandesempresas (cada um deles expressos <strong>com</strong>o uma porcentagem dos depósitos a prazo totais) em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Varejo 25,1% 17,8%Personnalité 3,7% 1,2%Mercado de empresas de médio porte 38,7% 1,6%Grandes empresas 32,5% 79,4%Total 100,0% 100,0%Outras fontesAtuamos também <strong>com</strong>o agente financeiro mediante o empréstimo de fundos do BNDES, e do Fundode Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais, ou FINAME, e repasse de taisrecursos a um diferencial determinado pelo governo para determinados setores da economia. Referimo-nos aesses empréstimos <strong>com</strong>o empréstimos de repasses, sendo os mesmos basicamente na forma de linhas decrédito direcionadas pelos órgãos do governo, por meio de bancos privados, a setores-alvo específicos em proldo desenvolvimento econômico. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, participamos <strong>com</strong>o agente financeiro nosempréstimos de repasses financiados pelo BNDES e FINAME, no valor total de aproximadamente R$ 5,4bilhões. Consulte “<strong>Itaú</strong> BBA – <strong>Banco</strong> de Investimentos e <strong>Itaú</strong> BBA – Clientes Corporativos”.Obtemos linhas de crédito em dólares dos EUA junto a bancos correspondentes para financiamento deoperações <strong>com</strong>erciais de empresas brasileiras. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o total de nossos financiamentosà importação e à exportação montou a aproximadamente R$ 10 bilhões.Além disso, obtemos recursos em moeda estrangeira por meio da emissão de títulos e valoresmobiliários nos mercados de capital internacionais, quer através de empréstimos privados quer através daemissão de títulos de dívida em geral, para repasse a empresas e instituições financeiras brasileiras. Osrepasses são feitos <strong>com</strong>o empréstimos em reais indexados ao dólar dos EUA. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,tínhamos aproximadamente R$ 1 bilhão de transações financeiras e estruturadas em aberto. Nossasoperações internacionais, incluindo as agências de Grand Cayman, Nova York e <strong>Itaú</strong> BBA Nassau,


46representam outro veículo de financiamento, pois são responsáveis pela emissão de títulos e valoresmobiliários e estabelecimento de programas para a emissão de diversos instrumentos financeiros. Consulte“Operações Internacionais – Outras Operações Internacionais”.Também captamos recursos para nossas operações mediante a revenda, a nossos clientes, de títulosde nossa emissão e anteriormente detidos na conta de tesouraria. Nossos clientes têm o direito de revender ostítulos a nossa instituição, a seus critérios, até a data do vencimento. Pagamos juros sobre os recursos dessestítulos a taxas variáveis baseadas no CDI. A captação na forma desse produto financeiro totalizou R$ 41,2bilhões em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.Obtemos recursos ainda <strong>com</strong> transações de securitização referentes a ordens de pagamentodiversificadas não brasileiras. Essas operações são empréstimos efetivamente garantidos por nossas ordensde pagamento atuais e futuras. Como resultado, a taxa efetiva de juros cobrada sobre esses recursos é inferioràquelas que seriam praticadas <strong>com</strong> outras alternativas de financiamento. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o saldoem aberto dessa modalidade de captação era de R$ 1,1 bilhão.Nossa subsidiária de arrendamento mercantil efetua emissões periódicas de debêntures, queconstituem outra fonte de captação.TecnologiaNos últimos cinco anos encerrados em <strong>20</strong>07, realizamos investimentos no valor de R$ 1,7 bilhão emtecnologia e continua a investir montantes substanciais no desenvolvimento de tecnologia, permitindo-lhemanter a <strong>com</strong>petitividade diante das exigências do mercado, reduzir custos e aumentar a produtividade.Realizamos recentemente, de forma bem sucedida, oito testes em escala real que validaram nossoplano de contingência. O processo de recuperação de desastres permite a continuidade das operações<strong>com</strong>erciais e protege os bens dos acionistas e clientes contra riscos <strong>com</strong>uns e operacionais. Isto indica o altonível da nossa gestão de risco e coloca-nos em uma posição de destaque no mercado brasileiro. Para viabilizareste processo, fizemos investimentos no valor de R$ 147,7 milhões nos cinco anos encerrados em <strong>20</strong>07,correspondentes a 9% dos nossos investimentos em TI.ConcorrênciaAspectos geraisOs últimos anos caracterizaram-se pelo aumento da concorrência e da consolidação no setor deserviços financeiros no Brasil.Atividades bancárias de varejoÉ intensa a concorrência nos mercados de serviços financeiros e bancários no Brasil. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, o país contava <strong>com</strong> 134 bancos múltiplos, <strong>20</strong> bancos <strong>com</strong>erciais e um grande número deinstituições de poupança e empréstimo, corretagem, arrendamento mercantil e outras instituições financeirasno Brasil.Um conjunto de instituições - <strong>Itaú</strong>, <strong>Banco</strong> Bradesco S.A., ou <strong>Banco</strong> Bradesco, <strong>Banco</strong> ABN Amro RealS.A., ou <strong>Banco</strong> ABN Amro Real, <strong>Banco</strong> Santander S.A., ou <strong>Banco</strong> Santander, e Unibanco – União de <strong>Banco</strong>sBrasileiros S.A., ou Unibanco - dominava o setor privado de atividades bancárias de serviços múltiplos. Em 31de dezembro de <strong>20</strong>07, esse conjunto respondia por mais de 47% do total de ativos do setor privado de ban<strong>com</strong>últiplo no Brasil. Enfrentamos também a concorrência de bancos do setor público. O <strong>Banco</strong> do Brasil S.A. e aCaixa Econômica Federal, primeiro e segundo maiores bancos do setor público, detinham 25% do total deativos do sistema bancário brasileiro em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.O sistema bancário brasileiro também tem enfrentado maior concorrência de bancos estrangeiros.Alguns grandes bancos dos Estados Unidos, <strong>com</strong>o o Citibank, já têm presença expressiva no Brasil e outrosgrandes grupos financeiros estrangeiros, <strong>com</strong>o o HSBC, o ABN Amro e o Santander Central Hispano, S.A.,entraram no mercado brasileiro mediante a aquisição de diversas instituições financeiras brasileiras.


47No final de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> Santander adquiriu o <strong>Banco</strong> ABN Amro Real, colocando o <strong>Banco</strong> Santanderentre os três maiores bancos privados do Brasil.Cartões de créditoO mercado brasileiro de cartões de crédito é altamente <strong>com</strong>petitivo e vem registrando crescimentosuperior a <strong>20</strong>% ao ano nos últimos três anos findos em <strong>20</strong>07. Os maiores concorrentes do Itaucard são o<strong>Banco</strong> Bradesco, o <strong>Banco</strong> do Brasil, o Unibanco e o <strong>Banco</strong> Santander. As empresas de cartões de créditoadotam cada vez mais estratégias de marcas <strong>com</strong>partilhadas, alianças e mudanças nas políticas de preço(juros, taxas de administração de cartão e taxas para o <strong>com</strong>ércio).Gestão de ativosO setor de gestão de ativos no Brasil ainda se encontra nas etapas iniciais de desenvolvimento em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> os mercados estrangeiros, sendo essa atividade dominada por bancos <strong>com</strong>erciais queoferecem fundos de renda fixa a clientes de varejo. Os principais fatores que afetam a concorrência em fundosinstitucionais são conhecimento especializado e preço. Nossos concorrentes no setor incluem bancos degrande porte e tradicionais <strong>com</strong>o o <strong>Banco</strong> do Brasil, o <strong>Banco</strong> Bradesco e o Unibanco, além de diversos outrosparticipantes, <strong>com</strong>o a Caixa Econômica Federal, o Citibank, o HSBC, o ABN Amro Real e o <strong>Banco</strong> Safra.SegurosO mercado brasileiro de seguros é altamente <strong>com</strong>petitivo. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, este setorabrangia cerca de 111 <strong>com</strong>panhias seguradoras de diversos portes. Nossos principais concorrentes neste setorsão os grupos econômicos: Bradesco, a Porto Seguro, o Unibanco, a Sul América e o Mapfre. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, nossa organização representava cerca de 8,4% do total de prêmios subscritos, excetoseguro saúde, gerados no mercado brasileiro de seguros. Também enfrentamos a concorrência de empresaslocais ou regionais <strong>com</strong> presença firmada em suas respectivas regiões.Planos de previdência privada e produtos de capitalizaçãoNossos principais concorrentes neste setor são controlados por grandes bancos <strong>com</strong>erciais, <strong>com</strong>o o<strong>Banco</strong> Bradesco, o <strong>Banco</strong> do Brasil e o Unibanco, que, <strong>com</strong>o nós, tiram proveito de sua ampla rede deagências para ter acesso ao mercado de varejo.Segmento corporativo e de banco de investimentoNo segmento corporativo e de banco de investimento, o <strong>Itaú</strong> BBA enfrenta a concorrência de algunsdos maiores bancos brasileiros, <strong>com</strong>o o <strong>Banco</strong> Bradesco, o Unibanco e o <strong>Banco</strong> do Brasil, além de algunsgrupos financeiros internacionais, <strong>com</strong>o o Citigroup, o HSBC, o <strong>Banco</strong> Santander, o ABN Amro Real, o CreditSuisse, o Merrill Lynch, a Goldman Sachs, a JP Morgan e o UBS. Outros bancos menores, entre eles oVotorantim e o Safra, também atuam no setor corporativo.Crédito ao ConsumidorO segmento de financiamento ao consumidor mudou substancialmente nos últimos dez anos,<strong>com</strong>eçando pela aquisição do Fininvest pelo Unibanco em 1996, seguido pela aquisição do Losango peloHSBC e depois pela aquisição do Zogbi pelo <strong>Banco</strong> Bradesco nos últimos anos. Além dessas empresas, háoutros grandes concorrentes nesse segmento: o Panamericano, o Citifinancial, a GE Money e o <strong>Banco</strong> Ibi.Os principais fatores <strong>com</strong>petitivos desse setor são: distribuição, marca forte, gestão de relacionamento<strong>com</strong> os clientes e alianças estratégicas <strong>com</strong> grandes varejistas. O <strong>Itaú</strong> se aliou à Companhia Brasileira deDistribuição e às Lojas Americanas, líderes nos seus setores, enquanto o <strong>Banco</strong> Bradesco possui alianças <strong>com</strong>as Casas Bahia e o Unibanco, ao Magazine Luiza e ao Ponto Frio.


48REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃOA estrutura institucional básica do sistema financeiro brasileiro foi estabelecida em 1964, por meio dalei de reforma bancária. Essa legislação criou o CMN, órgão regulador responsável por estabelecer políticasmonetárias e de crédito para promover o desenvolvimento econômico e social, bem <strong>com</strong>o as relativas àoperação do sistema financeiro. O CMN é presidido pelo Ministro da Fazenda e dele também participam oMinistro do Planejamento e o presidente do <strong>Banco</strong> Central.A Lei de Reforma BancáriaVisão geralA lei de reforma bancária regulamenta o Sistema Financeiro Nacional, <strong>com</strong>posto pelo CMN, <strong>Banco</strong>Central, <strong>Banco</strong> do Brasil, BNDES e as diversas instituições financeiras dos setores público e privado. Essa leiconcede ao CMN poderes para determinar os limites de empréstimo e capital, aprovar orçamentos monetários,estabelecer políticas de taxas de câmbio e juros, supervisionar atividades relacionadas aos mercadosacionários, regulamentar a constituição e o funcionamento de instituições financeiras dos setores público eprivado, conceder autoridade ao <strong>Banco</strong> Central para emitir papel-moeda e estabelecer níveis de exigências dereserva, além de determinar diretrizes gerais relacionadas aos mercados bancário e financeiro.Principais limitações e restrições às instituições financeirasA lei de reforma bancária determina que as instituições financeiras não podem:• operar no Brasil sem a prévia aprovação do <strong>Banco</strong> Central;• investir em ações de outra empresa, exceto se o investimento tiver sido previamente aprovadopelo <strong>Banco</strong> Central, <strong>com</strong> base em determinadas normas prescritas pelo CMN. No entanto, taisinvestimentos podem ser feitos através da unidade de banco de investimento dos bancosmúltiplos ou através de um banco de investimento;• possuir bens imóveis, exceto se a instituição ocupar essa propriedade. Quando um bem imóvelé transferido para uma instituição financeira <strong>com</strong>o pagamento de uma dívida, a propriedadedeve ser vendida em um ano, a não ser em exceções autorizadas pelo <strong>Banco</strong> Central;• emprestar mais de 25% do seu Capital Regulamentar ajustado a uma única pessoa ou grupo;• conceder empréstimos ou garantia de transações a qualquer empresa detentora de mais de10% do capital da instituição financeira, exceto em casos limitados e na dependência da préviaaprovação do <strong>Banco</strong> Central, e• conceder empréstimos ou garantia de transações a qualquer empresa na qual a instituiçãofinanceira detenha mais de 10% do capital, <strong>com</strong> exceção de empréstimos a subsidiárias dearrendamento mercantil.Disposições especiais relacionadas à estrutura de capitalAs instituições financeiras podem ser constituídas <strong>com</strong>o sucursais de empresas estrangeiras ouempresas cujo capital esteja dividido em ações <strong>com</strong> e sem direito a voto, porém as ações sem direito a votonão podem representar mais que 50% do seu capital.Regulamentação do <strong>Banco</strong> CentralVisão geralO <strong>Banco</strong> Central implementa as políticas monetárias e de crédito determinadas pelo CMN e controla esupervisiona todas as instituições financeiras dos setores público e privado. Todas as alterações dos estatutos,aumento de capital ou estabelecimento ou transferência da sede ou das agências (no Brasil ou no exterior) deuma instituição financeira devem ser aprovados pelo <strong>Banco</strong> Central. É necessária a aprovação do <strong>Banco</strong>Central para que uma instituição financeira incorpore ou adquira outra instituição financeira ou executequalquer transação que resulte na mudança de controle de uma instituição financeira. O <strong>Banco</strong> Central tambémdetermina os requisitos de capital mínimo, limites de ativo permanente, limites de crédito e exigências dedepósitos <strong>com</strong>pulsórios.


49O <strong>Banco</strong> Central monitora o cumprimento dos requisitos contábeis e estatísticos. As instituiçõesfinanceiras devem apresentar, para arquivo no <strong>Banco</strong> Central, demonstrações contábeis auditadas anuais esemestrais, demonstrações contábeis trimestrais que foram objeto de revisão limitada, bem <strong>com</strong>odemonstrações contábeis não auditadas mensais, elaboradas de acordo <strong>com</strong> as normas do <strong>Banco</strong> Central. Asinstituições financeiras abertas também devem apresentar demonstrações contábeis trimestrais, objeto derevisão limitada, à CVM. Ademais, as instituições financeiras devem divulgar ao <strong>Banco</strong> Central todas asoperações de crédito, câmbio, exportação e importação e qualquer outra atividade econômica relacionada. Taldivulgação normalmente é feita todos os dias, por <strong>com</strong>putador e por meio de relatórios e demonstraçõesperiódicos.Requisitos do capital regulamentarDesde janeiro de 1995, as instituições financeiras brasileiras devem cumprir o Acordo da Basiléiaquanto à adequação de capital <strong>com</strong> base no risco, modificado <strong>com</strong>o descrito a seguir.Em geral, o Acordo da Basiléia exige que os bancos mantenham um índice de capital para ativos edeterminados itens não incluídos no balanço patrimonial, apurados pelo risco ponderado, de no mínimo 8%.Pelo menos a metade do capital exigido deve ser capital de Nível 1, enquanto o restante deve ser formado porcapital de Nível 2. O capital de Nível 1, ou capital principal, inclui as ações ordinárias e ações preferenciaispermanentes não cumulativas, a reserva de prêmio sobre ações, os lucros acumulados e algumas reservasdivulgadas menos o ágio. O Capital de Nível 2, ou <strong>com</strong>plementar, inclui as reservas “ocultas”, reservas dereavaliação, reservas gerais para perdas <strong>com</strong> empréstimos, dívida subordinada e outros instrumentos quase decapital (<strong>com</strong>o ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais de longo prazo e instrumentos de dívidaconversíveis). São impostas também limitações ao montante máximo de alguns itens do capital de Nível 2.Para avaliar a adequação do capital de bancos de acordo <strong>com</strong> as diretrizes de adequação de capital <strong>com</strong> baseno risco, o capital do banco é avaliado <strong>com</strong> base no valor agregado de seus ativos e exposições não incluídasno balanço patrimonial, tais <strong>com</strong>o garantias financeiras, cartas de crédito e contratos de moeda estrangeira ejuros, que são ponderados de acordo <strong>com</strong> as respectivas categorias de risco.A legislação brasileira segue de perto as disposições do Acordo da Basiléia. As principais diferençasentre a legislação brasileira e o Acordo da Basiléia são:• o índice mínimo de capital sobre ativos determinado <strong>com</strong> base no risco ponderado é 11%;• a ponderação por risco atribuída a alguns ativos e exposições não incluídas no balançopatrimonial diferem um pouco daquela determinada pelo Acordo da Basiléia, e• o índice de capital sobre ativos de 11% mencionado acima deve ser calculado <strong>com</strong> base naconsolidação de todas as subsidiárias financeiras (consolidação parcial) e a partir de julho de<strong>20</strong>00 <strong>com</strong> base na consolidação <strong>com</strong>pleta, isto é, abrangendo todas as subsidiárias financeirase não financeiras. Nessa consolidação, as instituições financeiras brasileiras devem levar emconta todos os investimentos no Brasil ou no exterior sempre que a instituição financeiradetiver, direta e indiretamente, isoladamente ou em conjunto <strong>com</strong> sócios, (i) direitos queassegurem a maioria nas resoluções societárias da investida, (ii) poderes para eleger ouafastar a maioria dos administradores da investida, (iii) o controle operacional da investida,caracterizado pela administração <strong>com</strong>um e (iv) controle societário efetivo da investida,caracterizado pelo total da participação acionária detida por sua administração, pessoas físicasou jurídicas controladoras, entidades relacionadas e participação acionária detida, direta ouindiretamente, por meio de fundos de investimento. Na elaboração das demonstraçõescontábeis consolidadas, as instituições financeiras que são relacionadas em virtude de controleoperacional efetivo ou de atuação no mercado <strong>com</strong> o mesmo nome ou marca <strong>com</strong>ercialtambém devem ser consideradas para fins de consolidação.Para algumas finalidades, o <strong>Banco</strong> Central estabelece os critérios para a determinação do Patrimôniode Referência das instituições financeiras brasileiras. De acordo <strong>com</strong> tais critérios, o capital dos bancos édividido em capital de Nível 1 e de Nível 2.• O capital de Nível 1 é representado pelo patrimônio líquido acrescido das contas de resultadocredoras e deduzido das contas de resultado devedoras, excluindo-se as reservas dereavaliação, reservas de contingências e reservas especiais de lucros relacionadas adividendos obrigatórios ainda não distribuídos, as ações preferenciais cumulativas e as açõespreferenciais resgatáveis.


50• O capital de Nível 2 é representado pelas reservas de reavaliação, reservas de contingências,reservas especiais de lucros relacionadas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos,ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis, títulos de dívida subordinadae instrumentos híbridos. Como mencionado acima, o capital de Nível 2 não pode ser superiorao capital de Nível 1.O Patrimônio de Referência é representado pela soma do capital de Nível 1 e de Nível 2 e, emconjunto <strong>com</strong> as deduções descritas na Nota 30 de nossas Demonstrações Contábeis Consolidadas, é levadoem conta para fins de definição dos limites operacionais das instituições financeiras.Exposição à moeda estrangeiraA exposição total em ouro e outros ativos e passivos indexados ou vinculados à variação da taxa decâmbio de instituições financeiras e suas controladas diretas e indiretas, de forma consolidada, não podeultrapassar 30% do seu Capital Regulamentar, de acordo <strong>com</strong> a resolução nº. 3.488/07 do CMN.Liquidez e regime de investimento de ativos fixosO <strong>Banco</strong> Central não permite que bancos múltiplos brasileiros, inclusive o <strong>Itaú</strong>, possuam, de formaconsolidada, ativo permanente acima de 50% do Capital Regulamentar ajustado. O ativo permanente incluiinvestimentos em controladas não consolidadas, além de imóveis, equipamentos e ativos intangíveis.Limites de empréstimosUma instituição financeira não pode conceder empréstimos ou adiantamentos, garantias, subscreverou deter em sua carteira de investimentos títulos e valores mobiliários de qualquer cliente ou grupo de clientesafiliados que, em conjunto, ultrapassem 25% do Capital Regulamentar ajustado daquela instituição.Depósitos <strong>com</strong>pulsóriosO <strong>Banco</strong> Central impõe atualmente diversas exigências de depósito <strong>com</strong>pulsório às instituiçõesfinanceiras brasileiras. Tais exigências são aplicadas a um amplo leque de atividades e operações bancárias,<strong>com</strong>o depósitos à vista, depósitos em poupança e transações de assunção e <strong>com</strong>pra de dívida. O encaixe no<strong>Banco</strong> Central sobre depósitos à vista não é remunerado. O <strong>Banco</strong> Central estabeleceu, a partir de 31 dejaneiro de <strong>20</strong>08, o depósito <strong>com</strong>pulsório sobre Certificados de Depósito Interbancário, ou taxa CDI, deempresas de arrendamento mercantil emitidos por outras instituições financeiras.Tratamento de dívidas vencidasAs instituições financeiras brasileiras devem classificar suas operações de crédito (inclusive transaçõesde arrendamento mercantil e outras caracterizadas <strong>com</strong>o adiantamentos de crédito) em diferentes níveis efazer provisões de acordo <strong>com</strong> o nível atribuído a cada transação. A classificação é baseada na situaçãofinanceira do cliente, nos termos e nas condições da referida transação e no eventual tempo de atraso nopagamento da transação. As transações são classificadas <strong>com</strong>o nível AA, A, B, C, D, E, F, G ou H, sendo AA aclassificação mais alta.As classificações de crédito devem ser revisadas mensalmente e, sem prejuízo das provisõesadicionais àquelas exigidas pelo <strong>Banco</strong> Central que forem consideradas necessárias pela administração dasinstituições financeiras, devem ser constituídas provisões que podem variar de 0,5% do valor da transação, nocaso de transações de nível A, a 100%, no caso de transações de nível H.Provisão para créditos de liquidação duvidosa para fins de dedução do imposto de rendaÉ permitido às instituições financeiras brasileiras deduzir a provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa <strong>com</strong>o despesas para fins de apuração do lucro tributável. O período no qual essas deduções devemser feitas depende dos valores, prazos e do tipo de operação envolvidos.


51Empréstimos em moeda estrangeiraÉ facultado às instituições financeiras brasileiras contrair empréstimos em moeda estrangeira nosmercados internacionais (por meio de empréstimos diretos ou emissão de títulos de dívida), desde que afinalidade dessa captação seja repassar os recursos financeiros no Brasil a empresas e instituições financeirasbrasileiras. O <strong>Banco</strong> Central pode estipular um prazo mínimo para os empréstimos em moeda estrangeira.Atualmente não é feita a exigência de prazo mínimo, porém, os recursos internacionais que permanecerem noBrasil por um período inferior a 90 dias recolhem IOF à alíquota de 5,4% sobre o valor nominal do contrato decâmbio firmado para a entrada dos recursos. Entretanto, a partir de 17 de dezembro de <strong>20</strong>07, a alíquotaaplicável às operações financeiras incidente sobre as operações de crédito realizadas por instituiçõesfinanceiras, referentes ao repasse de recursos internacionais, foi reduzida a zero.Os empréstimos transnacionais entre pessoas físicas ou jurídicas (inclusive bancos), residentes oudomiciliadas no Brasil, e pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior, não estão maissujeitos à aprovação prévia do <strong>Banco</strong> Central, mas dependem do registro declaratório eletrônico peloSISBACEN, um banco de dados de informações fornecidas por instituições financeiras ao <strong>Banco</strong> Central.Posição em moeda estrangeiraOperações de <strong>com</strong>pra e venda de moeda estrangeira no Brasil somente podem ser realizadas porinstituições autorizadas pelo <strong>Banco</strong> Central. O <strong>Banco</strong> Central impõe limites às posições de venda e <strong>com</strong>pra decâmbio de instituições autorizadas a operar nos mercados cambiais. Tais limites variam de acordo <strong>com</strong> o tipode instituição financeira que realiza as operações de câmbio, as posições de venda de câmbio dessasinstituições e o patrimônio líquido da instituição em questão.Não há limite para posições <strong>com</strong>pradas ou vendidas de bancos (<strong>com</strong>erciais, múltiplos, de investimento,de desenvolvimento e de poupança – as Caixas Econômicas) autorizados a realizar operações no mercadocambial.As outras instituições (financeiras, corretoras e casas de câmbio) que fazem parte do SistemaFinanceiro Nacional no Brasil estão sujeitas aos seguintes limites:• Limite de US$ 500.000 para posições <strong>com</strong>pradas; se as instituições ultrapassarem este limite,elas inicialmente recebem um aviso formal para regularizar o excedente; se o valor forultrapassado novamente no prazo de noventa dias a contar da primeira ocorrência, aautorização para a realização de operações no mercado cambial será revogada.• Não há limites para as posições cambiais vendidas.Estabelecimento de escritórios e investimentos no exteriorPara que uma instituição financeira brasileira estabeleça escritórios ou mantenha participaçõesacionárias diretas ou indiretas em instituições financeiras no exterior, é necessária a prévia aprovação do<strong>Banco</strong> Central, que dependerá do fato de o banco brasileiro satisfazer estes quatro critérios:• a instituição financeira brasileira deve estar em funcionamento no mínimo há seis anos;• o capital integralizado e o patrimônio líquido da instituição financeira brasileira devem atenderaos níveis mínimos estabelecidos pelos regulamentos do <strong>Banco</strong> Central aplicáveis a ela, maisum montante equivalente a 300% do capital mínimo integralizado e do patrimônio líquidomínimo exigidos pelos regulamentos do <strong>Banco</strong> Central para bancos <strong>com</strong>erciais;• deve ser assegurado ao <strong>Banco</strong> Central o acesso a informações, dados e documentosreferentes às operações e aos registros contábeis da sucursal, para sua supervisão global econsolidada, e• a instituição financeira brasileira deve apresentar ao <strong>Banco</strong> Central um estudo sobre aviabilidade econômica e financeira da controlada, sucursal ou investimento, bem <strong>com</strong>o oretorno esperado do investimento.No prazo de 180 dias após a aprovação do <strong>Banco</strong> Central, a instituição brasileira deve apresentar umpedido de abertura de sucursal às autoridades estrangeiras <strong>com</strong>petentes e entrar em operações no prazo deum ano. A não observância dessas condições acarretará o cancelamento automático da autorização e a


52repatriação dos montantes remetidos para o exterior, bem <strong>com</strong>o de eventuais lucros acumulados auferidos <strong>com</strong>o investimento.Financiamento habitacionalDiversos aprimoramentos ocorridos em <strong>20</strong>07 na estrutura do sistema de crédito imobiliárioproporcionaram um ambiente estável para o crescimento sustentável dos financiamentos habitacionais. O <strong>Itaú</strong>consolidou sua participação nesse mercado, sendo um dos quatro maiores fornecedores de financiamentohabitacional do setor privado no país, <strong>com</strong> 19% de participação no mercado de crédito habitacional entrebancos privados.O mercado de financiamentos habitacionais representa uma das maiores oportunidades de mercadopara o crescimento futuro do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, resultante do ambiente econômico favorável no país.Conseqüentemente, o <strong>Banco</strong> vem desenvolvendo atualmente vários produtos de financiamento habitacional,principalmente na forma de financiamento para aquisição de imóveis.Em <strong>20</strong>07 o <strong>Itaú</strong> desenvolveu um produto para construtoras que procuram descontos em taxas deserviços. O <strong>Itaú</strong> foi o primeiro banco privado a lançar um produto <strong>com</strong> captação do Fundo de Garantia porTempo de Serviço, ou FGTS, ampliando sua carteira de produtos.Regulamentação de auditores independentesEm 29 de maio de <strong>20</strong>03, o <strong>Banco</strong> Central aprovou a Resolução No. 3.081, revogada pela ResoluçãoNo. 3.198 de 27 de maio de <strong>20</strong>04 (alterada pela Resolução No. 3.271 de 24 de março de <strong>20</strong>05 e pelaResolução No. 3.332 de 22 de dezembro de <strong>20</strong>05 e subsequentemente revogada pela Resolução nº. 3.503 de26 de outubro de <strong>20</strong>07) que consolida e disciplina as normas relativas a serviços de auditoria externafornecidos a instituições financeiras. As principais mudanças são <strong>com</strong>o segue:• revisão limitada obrigatória das informações financeiras trimestrais fornecidas ao <strong>Banco</strong>Central;• a instituição financeira deve nomear um diretor executivo que esteja tecnicamente qualificado asupervisionar a aplicabilidade das regras, e que será responsável pela entrega de todas asinformações e pela notificação de qualquer fraude ou negligência, não obstante qualquer outroregulamento aplicável;• definição de alguns serviços que o auditor independente não poderá oferecer devido ao riscode perder a independência, de acordo <strong>com</strong> as normas já exigidas pela CVM;• a Resolução nº 3.503 suspendeu até 31 de dezembro de <strong>20</strong>08, a cláusula contida no artigo 9ºdo regulamento anexo à Resolução nº 3.198, a qual determinava o rodízio obrigatório daempresa de auditores independentes a cada cinco anos;• as instituições financeiras <strong>com</strong> Patrimônio de Referência igual ou superior a R$ 1 bilhãodeverão instalar um <strong>com</strong>itê de auditoria formado no mínimo por três membros, <strong>com</strong> rotação acada cinco anos, e pelo menos um deles deverá ter conhecimento de contabilidade e finanças.Os membros do <strong>com</strong>itê de auditoria somente poderão voltar a participar desse órgão três anosapós seu mandato de cinco anos. O <strong>com</strong>itê de auditoria será responsável pela avaliação doscontroles internos, da eficácia dos auditores independentes e deverá re<strong>com</strong>endar a melhoriaou a alteração de políticas e procedimentos, entre outros deveres. A partir de 31 de dezembrode <strong>20</strong>04, o <strong>com</strong>itê de auditoria deve divulgar um resumo do relatório do <strong>com</strong>itê de auditoria,juntamente <strong>com</strong> as demonstrações contábeis semestrais;• a contratação dos auditores independentes fica sujeita a um certificado emitido pelo CFC, emconjunto <strong>com</strong> o IBRACON, sobre os membros da equipe <strong>com</strong> responsabilidadesadministrativas, e• os auditores independentes são responsáveis pela emissão de um parecer sobre asdemonstrações contábeis, um relatório sobre a avaliação de controles e sistemas internos eum relatório apresentando as transgressões às regras e aos regulamentos capazes de afetar


53de maneira significativa as demonstrações contábeis ou as operações da entidade. Taisrelatórios deverão ficar à disposição do <strong>Banco</strong> Central para inspeção.Tributação sobre Operações FinanceirasApresentamos a seguir uma exposição dos principais impostos que incidem sobre operaçõesfinanceiras.IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)O Imposto sobre Operações Financeiras, ou IOF, é um imposto que incide sobre operações financeiras(<strong>com</strong>o operações de crédito, câmbio e seguro, ou aquelas operações relativas a títulos ou valores mobiliários).A alíquota do IOF tem sofrido variações de acordo <strong>com</strong> a política do governo brasileiro no sentido de restringirou estimular as entradas de capital estrangeiro e limitar o crédito a pessoas físicas.O IOF incide sobre diversas operações cambiais e suas alíquotas aplicáveis, que podem seraumentadas para até 25%, são fixadas pelo poder executivo do governo brasileiro. As alíquotas de IOFincidentes sobre transações de câmbio foram recentemente alteradas e são aplicáveis atualmente à taxa de0,38%, <strong>com</strong> exceção das seguintes operações:(i)(ii)(iii)(iv)(v)a alíquota do IOF incidente sobre o valor ingressado no Brasil originadas de ou paraempréstimos <strong>com</strong> prazos médios mínimos de pagamento não superiores a 90 dias, será de5,38%;a alíquota do IOF incidente sobre operações de câmbio destinadas ao cumprimento deobrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos <strong>com</strong>erciais ou múltiplos naqualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviçosefetuados no exterior por seus usuários, será de 2,38%;a alíquota do IOF incidente sobre operações de câmbio destinadas ao cumprimento deobrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos <strong>com</strong>erciais ou múltiplos naqualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviçosefetuados no exterior por usuários do cartão dos governos Federais, dos Estados, Municípios,do Distrito Federal, suas fundações e autarquias, será zero;a alíquota do IOF nas operações de câmbio relativas ao ingresso no Brasil de receitas deexportação de bens e serviços será zero;a alíquota de IOF nas operações de câmbio, realizadas por investidor estrangeiro, paraaplicações nos mercados financeiros e de capitais, será de 0,38%, 1,5% ou mesmo zero.Dependendo da forma e da época de ingresso dos recursos estrangeiros no País, poderá serdevido o IOF na saída de recursos e na entrada de recursos no Brasil (isso poderá valerinclusive quando se fizer mera troca da modalidade de investimento, pois, em diversos casos,será obrigatória a realização de operação simultânea de câmbio de saída e reingresso derecursos).Se os recursos ingressarem no País na forma da Resolução 2.689/02 do Conselho Monetário Nacional,ou na forma da Resolução 1.927 (que regula o programa de DR’s), para aplicação em bolsas no País, ou paraaquisição de ações em oferta pública ou para subscrição de ações (desde que em ambas as hipóteses a<strong>com</strong>panhia emissora seja registrada na CVM, a alíquota de IOF será zero. No quadro das aplicações oraexpostas, na saída dos recursos do País, a alíquota de IOF será zero, assim <strong>com</strong>o na remessa de juros sobreo capital próprio e de dividendos.O IOF também incide sobre as operações de crédito, incluindo os financiamentos, descontos, efactoring. A alíquota máxima do IOF que pode incidir sobre operações de crédito é de 1,5% ao dia. Entretanto,atualmente, as pessoas físicas pagam o IOF a uma alíquota de 0,0082% ao dia e as pessoas jurídicas a umaalíquota de 0,0041% ao dia. Uma alíquota adicional de IOF de 0,38% também pode incidir na concessão decrédito quando o montante do principal for estabelecido nessa ocasião, ou for baseado no somatório mensaldas alíquotas do IOF diárias incidentes sobre os saldos devedores das operações de crédito em que omontante do principal não é definido no ato da contratação.


54O IOF também incide sobre as operações de seguros, no ato do recebimento do prêmio. Nasoperações de seguros, o IOF incidirá a uma alíquota máxima de 25%. Atualmente, as alíquotas incidentesvariam entre zero e 7,38% de acordo <strong>com</strong> o tipo de seguro contratado.Finalmente o IOF incide sobre aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidaçãode títulos e valores mobiliários, mesmo se essas operações forem realizadas nas bolsas de valores, demercadorias e futuros. O IOF incidirá a alíquota máxima de 1,5% ao dia sobre o valor das operações <strong>com</strong>títulos e valores mobiliários. Atualmente, a alíquota do IOF nas operações <strong>com</strong> ações preferenciais e ADSs ézero, mas o poder executivo pode aumentá-la, observado o limite de 1,5% ao dia. Em caso de aumento daalíquota, a nova alíquota incidirá somente sobre os negócios realizados a partir da elevação da alíquota. Aalíquota do IOF pode ser superior a zero em alguns casos, entre eles, se o investidor vender ou resgatar suacota em fundo de investimento durante o período de carência para fruição dos rendimentos.CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditose Direitos de Natureza Financeira)A CPMF incidia à uma alíquota de 0,38% sobre as operações financeiras. A CPMF deixou de sercobrada a partir de 1º de janeiro de <strong>20</strong>08. Como regra geral, a CPMF incidia sobre os lançamentos a débito emconta bancária.Atualmente, a CPMF não é mais cobrada, mas muito se discute sobre a possibilidade ou não da voltade sua cobrança, sendo que, até o momento, não há <strong>com</strong>o se afirmar se esse tributo voltará a ser cobrado.Imposto de RendaEm geral, o imposto de renda é um imposto que incide sobre:(i) renda de operações financeiras a taxas fixas ou variáveis, incluindo transações de hedging, a umaalíquota que vai de 15% a 22,5%. O imposto de renda é retido na fonte (IRRF). As alíquotas variamconforme o tipo e o prazo da operação,(ii) renda de fundos de investimento em ações, à alíquota de 15% retido na fonte, e(iii) renda em fundos de investimento em participações, em fundos de investimento em cotas defundos de investimento em participações e em fundos de investimento em empresas emergentes, àalíquota de 15% no resgate, desde que tais fundos atendam a certas condições estabelecidas nalegislação brasileira. No caso de ganhos em alienação das cotas desses fundos, a alíquotatambém é de 15%, mas o imposto de renda não é retido na fonte (é pago diretamente pelo próprioinvestidor), e(iv) renda de todos os outros fundos de investimento de longo e curto prazo, além dos mencionadosnos itens (ii) e (iii) acima, a alíquotas que vão de 15% a 22,5%, conforme o tempo de aplicação. Oimposto de renda é retido na fonte.Os investidores estrangeiros, cujos recursos sejam oriundos de uma jurisdição considerada “paraísofiscal” (jurisdição onde não incide qualquer imposto sobre a renda ou que incide a uma alíquota máxima de<strong>20</strong>%, ou onde as leis estabeleçam sigilo ou imponham restrições à divulgação de participações acionárias oupropriedades de pessoas jurídicas) devem pagar imposto de renda retido na fonte na forma acima descrita.Para os investidores estrangeiros, cujos recursos tenham ingressado no País na forma da Resolução2.689/00 do Conselho Monetário Nacional, e que não sejam oriundos de jurisdição considerada “paraíso fiscal”,o imposto de renda incide <strong>com</strong>o segue:(i) ganhos auferidos em operações em bolsas brasileiras, exceto os ganhos auferidos em operaçõesque são isentos de renda fixa,(ii) renda em fundos de investimento em ações, operações de swap e outras operações no mercadode futuros não realizadas em bolsa de valores brasileira, imposto de renda incidirá à alíquota de10%, e(iii) renda em todos os outros investimentos em renda fixa realizados em bolsas brasileiras ou nomercado de balcão, e os ganhos auferidos <strong>com</strong> exceção ao item (i) acima, o imposto de rendaretido na fonte incidirá à alíquota de 15%.


55A Lei No. 11.312/06 reduziu também a zero a alíquota de IRRF sobre rendimentos de títulos públicospagos, creditados ou de outra forma remetidos a beneficiários não residentes, desde que: (i) não residam emjurisdição considerada “paraíso fiscal”, (ii) os recursos não foram feitos de acordo <strong>com</strong> a Resolução 2.689/00do Conselho Monetário Nacional e (iii) também sob a condição de que tais títulos não tenham sido adquiridosmediante a obrigação do <strong>com</strong>prador de revendê-los. Esta exceção é aplicável sobre rendimentos ganhos apartir de 16/02/06.Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoAtualmente, a renda das pessoas jurídicas está sujeita ao imposto de renda da pessoa jurídica, ouIRPJ, e à contribuição social sobre o lucro líquido, ou CSLL.De acordo <strong>com</strong> o regime de tributação adotado pela empresa individualmente, o IRPJ e a CSLL podemincidir sobre uma base de cálculo real ajustada (regime do lucro real), sobre uma base de cálculo presumida,que prevê percentuais da receita sujeitos à tributação (regime do lucro presumido e regime do SimplesNacional, um regime tributário especial para micro e pequenas empresas) ou sobre uma base de cálculoarbitrada. As instituições financeiras e as <strong>com</strong>panhias abertas estão obrigadas à apurar o IRPJ e a CSLLsegundo o regime do lucro real.O IRPJ incide a uma alíquota de 15% e, uma alíquota adicional de 10% é aplicável quando o lucroexceder R$ <strong>20</strong>.000,00 por mês (25% sobre o lucro excedente àquele valor).A CSLL incide à alíquota de 9%. A Lei nº 11.727 de 23 de junho de <strong>20</strong>08, estabelece que, a partir de 1ºde maio de <strong>20</strong>08, a alíquota de CSLL aplicável às <strong>com</strong>panhias de seguros privados e de capitalização ebancos de qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de valoresmobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos, sociedades de crédito imobiliário,administradoras de cartões de crédito, sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito eassociações de poupança e empréstimo, aumentará para 15%. Este aumento na alíquota de CSLL é aplicávelà nossa <strong>com</strong>panhia e muitas de nossas controladas e coligadas.Podemos <strong>com</strong>pensar os prejuízos fiscais apurados <strong>com</strong> os resultados produzidos em exercícios futuros,a qualquer momento, desde que esses prejuízos fiscais não ultrapassem o limite de 30% do lucro tributávelanual.Contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social (COFINS)Além do IRPJ e da CSLL, as <strong>com</strong>panhias também estão sujeitas à contribuição ao Programa deIntegração Social (PIS) e à contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS). A base decálculo dessas contribuições é a receita bruta auferida pela <strong>com</strong>panhia, assim entendido a totalidade dasreceitas da pessoa jurídica (e não só a receita decorrente da venda de bens e de serviços).A legislação estabelece algumas receitas que não podem ser utilizadas <strong>com</strong>o da base de cálculo parao PIS e COFINS, bem <strong>com</strong>o algumas despesas que podem ser deduzidas da base de cálculo dessascontribuições (ou das instituições financeiras, as despesas de captação).As contribuições para o PIS e para a COFINS podem ser apuradas segundo o regime diferenciadoestabelecido pela Lei Complementar 123 de <strong>20</strong>06 (Simples Nacional), em que as alíquotas das contribuiçõesvariam em função da atividade e da receita bruta anual da empresa.Essas contribuições também podem ser apuradas segundo o regime cumulativo, no qual a alíquota doPIS é fixada em 0,65% e a da COFINS em 3% e a base de cálculo é a receita bruta auferida pela <strong>com</strong>panhia.As empresas que apuram o IRPJ e a CSLL pelo regime do lucro presumido estão obrigadas a apurar ascontribuições para o PIS e apara a COFINS segundo o regime cumulativo.As empresas que apuram o IRPJ e a CSLL segundo o regime do lucro real estão sujeitas ao regimenão cumulativo das contribuições ao PIS e à COFINS. Nesse regime, o PIS incide a uma alíquota de 1,65% e aCOFINS a uma alíquota de 7,6%. A base de cálculo das contribuições é a receita bruta auferida pela<strong>com</strong>panhia. Nesse regime, empresa pode se creditar das contribuições ao PIS e à COFINS relativas a algunsinsumos que ela adquirir de outras pessoas jurídicas, utilizados em sua atividade. Atualmente, as receitasfinanceiras das empresas que apuram essas contribuições segundo o regime não-cumulativo (mesmo dasempresas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime não-cumulativo) estão sujeitas à


56alíquota zero das contribuições ao PIS e à COFINS, <strong>com</strong> exceção das receitas decorrentes do recebimento dejuros sobre o capital próprio.As instituições financeiras estão excluídas do regime não-cumulativo e sujeitam-se à incidência dacontribuição ao PIS a uma alíquota de 0,65% e da COFINS às alíquotas 4% e têm direito a deduçõesespecíficas para apuração da sua base de cálculo.Investimentos estrangeiros<strong>Banco</strong>s estrangeirosO estabelecimento no Brasil de novas agências de instituições financeiras estrangeiras, isto é,instituições financeiras que operam e possuem uma matriz no exterior, é proibido, a não ser quandodevidamente autorizado pelo governo brasileiro e, nesse caso, elas devem se adequar a tratadosinternacionais, à política de reciprocidade e ao interesse do governo brasileiro. Uma vez autorizada a operarno Brasil, a instituição financeira estrangeira está sujeita às mesmas normas, regulamentos e exigênciasaplicáveis a qualquer outra instituição financeira brasileira.Investimentos estrangeiros em instituições financeiras brasileirasO investimento estrangeiro em instituições financeiras brasileiras, tanto por pessoas físicas quanto porempresas, somente é permitido se uma autorização específica for concedida pelo governo brasileiro,autorização essa que poderá ser concedida, se <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> tratados internacionais, <strong>com</strong> a política dereciprocidade ou <strong>com</strong> o interesse do governo brasileiro.Uma vez concedida a devida autorização, as leis brasileiras estabelecem as seguintes normas para osinvestimentos estrangeiros no Brasil e a remessa de capitais para fora do Brasil:• os investidores estrangeiros e brasileiros devem receber o mesmo tratamento, a menos queexpressamente disposto de outra forma pela legislação aplicável,• toda entidade estrangeira que detiver diretamente ações de empresas brasileiras deveinscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, ou CNPJ,• os investimentos estrangeiros diretos, as remessas de lucros e as repatriações devem serregistradas eletronicamente no <strong>Banco</strong> Central, através do Módulo RDE-IED do SISBACEN,• o <strong>Banco</strong> Central pode exigir que as empresas brasileiras forneçam informações relativas àsparticipações estrangeiras em seu capital, além de qualquer outra informação referente aoinvestimento estrangeiro no Brasil, e• as demonstrações contábeis das empresas brasileiras devem apresentar seus investimentos,obrigações e créditos estrangeiros.Em dezembro de 1996, o Presidente Fernando Henrique Cardoso promulgou um decreto autorizando aaquisição, por não brasileiros, de ações sem direito a voto emitidas por instituições financeiras brasileiras, bem<strong>com</strong>o a oferta no exterior de recibos depositários representativos dessas ações. Também em dezembro de1996, o CMN aprovou uma deliberação autorizando especificamente a oferta global de recibos depositáriosrepresentativos de ações sem direito a voto de instituições financeiras brasileiras.Leis de insolvênciaAspectos geraisUm projeto de lei que alterou consideravelmente as regras aplicáveis aos processos de falência einsolvência foi aprovado pelo Congresso brasileiro em fevereiro de <strong>20</strong>05 e tornou-se efetivo em 9 de junho de<strong>20</strong>05. Esse projeto visa modernizar a legislação de falência e insolvência e cria novos procedimentos relativosà reorganização financeira das empresas. As novas regras podem afetar as atuais taxas de juros e spreadsbancários aplicáveis.


57Processos de falênciaO processo de falência deve ser instaurado se for possível determinar que a empresa estáinadimplente em qualquer obrigação que dê aos seus credores o direito de obter um julgamento sumário emjuízo ou se a empresa praticar um ato de falência segundo a lei brasileira, tal <strong>com</strong>o fraude. Uma vezinstaurado o processo de falência, uma petição será apresentada em juízo solicitando um despacho deadministração judicial para a proteção dos ativos da empresa falida. Mediante o recebimento desse despacho,os bens do devedor são colocados sob a responsabilidade de um liquidante oficial e permanecem sob suaadministração até o final do processo de falência.Reivindicações preferenciais/prioritáriasOs salários e indenizações a empregados (até o limite de 150 salários mínimos para cada credor) têma prioridade mais alta entre todas as reivindicações contra a empresa falida. Respeitada a precedência dada aoutras dívidas por legislação especial, as demais reivindicações têm prioridade na seguinte ordem:• dívida garantida (até o limite do valor do ativo que garante a dívida),• dívida tributária,• dívida <strong>com</strong> privilégio especial sobre certos ativos,• dívida <strong>com</strong> privilégio geral,• dívida não garantida,• multas contratuais resultantes da violação criminal ou administrativa das leis, incluindo multafiscal, e• dívida subordinada.Leis de insolvência específicas para instituições financeirasIntervenção do <strong>Banco</strong> CentralO <strong>Banco</strong> Central tem poderes para intervir nas operações de qualquer instituição financeira, <strong>com</strong>exceção das instituições financeiras controladas pelo governo federal. O <strong>Banco</strong> Central pode intervir, a seucritério, se ficar determinado que:• por má gestão, a instituição financeira sofreu prejuízos que podem representar um risco a seuscredores,• a instituição financeira infringiu sistematicamente as leis ou os regulamentos bancáriosbrasileiros e o <strong>Banco</strong> Central determinar que essa transgressão persiste, ou• existe qualquer um dos fundamentos segundo os quais pode ser instaurado um processo defalência e a intervenção constitui uma alternativa viável para evitar a liquidação administrativada instituição financeira.Processo de liquidaçãoO <strong>Banco</strong> Central pode efetuar uma liquidação se:• as dívidas da instituição financeira não forem pagas no vencimento,• a insolvência da instituição financeira puder ser presumida segundo as leis brasileiras deinsolvência,• a administração da instituição financeira em questão tiver <strong>com</strong>etido graves infrações às leis ouaos regulamentos bancários brasileiros,


58• por ocasião do cancelamento da autorização para funcionar, o processo legal de liquidação deuma instituição financeira não for iniciado no devido tempo ou iniciado <strong>com</strong> atraso,representando um risco para seus credores, ou• a instituição financeira tiver sofrido prejuízos capazes de representar um risco para seuscredores não garantidos.O processo de liquidação também pode, desde que haja fundamentos razoáveis, ser requerido pelosdiretores da instituição financeira ou pelo interventor nomeado pelo <strong>Banco</strong> Central no processo de intervenção.Seguro depósito, garantias de crédito e assistência à liquidezEm novembro de 1995, o governo brasileiro criou o Fundo Garantidor de Créditos, ou FGC, paragarantir depósitos de clientes até o máximo atual de R$ 60.000,00 em caso de intervenção ou liquidação deinstituições financeiras pertencentes ao mesmo grupo financeiro daquela em que os depósitos foram feitos. OFGC é administrado por um conselho nomeado pela Confederação Nacional de Instituições Financeiras, ouCNF, que são obrigadas a contribuir mensalmente para o FGC <strong>com</strong> um valor igual a 0,0125% do saldo dascontas garantidas pelo Fundo. Quando os ativos do FGC atingem 5% do valor total coberto pela garantia, oCMN pode suspender ou reduzir, temporariamente, a porcentagem de contribuição das instituições financeirasao FGC.Privatização de bancos estaduaisCom o intuito de reduzir a participação dos Estados brasileiros em atividades bancárias, o Governobrasileiro estabeleceu certos procedimentos para a privatização e liquidação das instituições financeirasatualmente controladas por Estados brasileiros, ou sua transformação em instituições não financeiras.Respeitadas certas condições relativas às garantias a serem prestadas pelos Estados brasileiros, oGoverno Federal poderá, a seu critério:• adquirir o controle de uma instituição financeira <strong>com</strong> o objetivo de proceder a sua privatizaçãoou liquidação,• financiar a liquidação de uma instituição financeira ou sua transformação em instituição nãofinanceira, quando tal medida for instituída por seu acionista controlador,• financiar todos os ajustes prévios necessários para a privatização de uma instituição financeira,• <strong>com</strong>prar créditos contratuais detidos por uma instituição financeira contra seu acionistacontrolador e as entidades controladas por esse acionista e refinanciar esses créditos, e• em casos excepcionais, mediante a prévia autorização do CMN e desde que sejam satisfeitasdeterminadas condições pelo estado brasileiro em questão, financiar um programa decapitalização destinado a melhorar a administração da instituição financeira, limitado a 50% dovalor dos recursos necessários.Regulamentação de arrendamentoAs leis e as normas emitidas pelo <strong>Banco</strong> Central <strong>com</strong> relação às instituições financeiras, inclusiveexigências de relatórios, adequação e alavancagem de capital, limites de <strong>com</strong>posição de ativos e tratamento deempréstimos duvidosos são em geral aplicáveis também às empresas de arrendamento.Regulamentação de segurosO sistema brasileiro de seguros é disciplinado por três órgãos reguladores: o Conselho Nacional deSeguros Privados, ou CNSP, a SUSEP e a Agência Nacional de Saúde Complementar, ou ANS. Medianteaprovação do governo, uma <strong>com</strong>panhia de seguros pode oferecer todos os tipos de seguro, <strong>com</strong> exceção doseguro contra acidentes de trabalho, fornecido exclusivamente pelo Instituto Nacional de Seguridade Social, ouINSS. As <strong>com</strong>panhias de seguros vendem apólices por meio de corretores habilitados. A legislação brasileirade seguros determina que o seguro saúde seja vendido separadamente de outros tipos de seguros, por umaseguradora especializada sujeita às normas da ANS, a agência responsável pelos seguros saúde privados.


59As <strong>com</strong>panhias de seguros são obrigadas a separar reservas para investimento em tipos específicosde títulos e valores mobiliários. Conseqüentemente, as seguradoras encontram-se entre os principaisinvestidores no mercado financeiro brasileiro e estão sujeitas às normas do CMN sobre o investimento dereservas técnicas.As <strong>com</strong>panhias de seguros estão isentas do processo normal de falência e, por outro lado, estãosujeitas a um procedimento especial administrado pela SUSEP ou pela ANS, os reguladores do setor deseguros, salvo quando os ativos da <strong>com</strong>panhia de seguros não forem suficientes para garantir pelo menos ametade dos créditos não garantidos ou existam procedimentos relativos à prática de atos que possam serconsiderados crimes falimentares. As dissoluções podem ser voluntárias ou <strong>com</strong>pulsórias. O Ministro daFazenda é responsável pela instituição de dissoluções <strong>com</strong>pulsórias de <strong>com</strong>panhias de seguros segundo aregulamentação da SUSEP, e a ANS é responsável pela dissolução de empresas de seguro saúde.Não existe atualmente restrição a investimentos estrangeiros em <strong>com</strong>panhias de seguros.A legislação brasileira determina que as <strong>com</strong>panhias de seguros são obrigadas a <strong>com</strong>prar ressegurona medida em que seus passivos ultrapassam os limites técnicos de acordo <strong>com</strong> as normas da SUSEP. Hávários anos, as atividades de resseguro no Brasil foram realizadas sob a forma de monopólio pelo IRB – BrasilResseguros S.A. Em 16 de janeiro de <strong>20</strong>07, a Lei Complementar No. 126/07 entrou em vigor, estabelecendo aabertura do mercado brasileiro de resseguros para outras <strong>com</strong>panhias de resseguros. Essa lei <strong>com</strong>plementarestabelece especificamente novas políticas relacionadas a resseguros, retrocessão e intermediação,operações de cosseguros, contratação de produtos de seguro no exterior e operações de câmbio do setor deseguros.seguir.As principais mudanças introduzidas pela Lei Complementar No. 126/07 encontram-se resumidas aA nova lei estabelece três tipos de resseguradoras:a) resseguradora local. Resseguradora <strong>com</strong> matriz no Brasil, constituída <strong>com</strong>o uma sociedadepor ações, <strong>com</strong> o objetivo exclusivo de realizar operações de retrocessão e resseguro;b) resseguradora admitida. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP pararealizar operações de retrocessão e resseguro, <strong>com</strong> escritório de representação no Brasil, queatende às exigências da Lei Complementar No. 126/07 e normas aplicáveis referentes àsatividades de retrocessão e resseguro;c) resseguradora eventual. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP pararealizar operações de retrocessão e resseguro, sem escritório de representação no Brasil, queatende às exigências da Lei Complementar No. 126/07 e normas aplicáveis referentes àsatividades de retrocessão e resseguro.A resseguradora eventual não pode ser residente em um país considerado <strong>com</strong>o paraíso fiscal, quenão tributa a renda ou tributa-a a uma alíquota inferior a <strong>20</strong>% ou que não divulga informações sobre a estruturaacionária.As resseguradoras admitidas ou eventuais precisam atender às seguintes exigências mínimas:a) ser devidamente constituída, de acordo <strong>com</strong> as leis dos seus países de origem, a fim desubscrever resseguros locais e internacionais nos campos em que pretendem atuar noBrasil e apresentar <strong>com</strong>provação de que elas operam nos seus respectivos países deorigem há no mínimo 5 (cinco) anos;b) ter capacidade econômica e financeira não inferior ao mínimo a ser estabelecido peloCNSP;c) ter uma classificação emitida pelas agências de classificação de crédito reconhecidas pelaSUSEP igual ou superior ao mínimo a ser estabelecido pelo CNSP;d) ter, no Brasil, um procurador residente devidamente nomeado <strong>com</strong> plenos poderesadministrativos e judiciais;e) cumprir <strong>com</strong> as exigências adicionais a serem estabelecidas pelo CNSP e pela SUSEP.


60Além das exigências mencionadas acima, a resseguradora admitida precisa manter uma conta emmoeda estrangeira junto à SUSEP e apresentar as suas demonstrações financeiras regularmente a esse órgãoregulador, nos termos das normas a serem promulgadas pelo CNSP.A Lloyd’s pode ser registrada <strong>com</strong>o uma resseguradora admitida mediante solicitação à SUSEP. Parafins de registro <strong>com</strong>o resseguradora admitida, os membros da Lloyd’s serão considerados <strong>com</strong>o uma únicaentidade.A contratação do resseguro e da retrocessão no Brasil ou no exterior deverá ser feita por negociaçãodireta entre as partes envolvidas ou por uma corretora autorizada. Os corretores estrangeiros de ressegurospodem obter autorização para operar no Brasil, de acordo <strong>com</strong> a legislação e exigências adicionais a seremestabelecidas pela SUSEP e pelo CNSP.As operações de resseguro referentes a seguro de vida <strong>com</strong> cobertura de sobrevivência e planos deprevidência privada são exclusivas das resseguradoras locais.Com a devida observância às normas a serem promulgadas pelo CNSP, as <strong>com</strong>panhias de seguro, aoceder os seus riscos em resseguro, terão que oferecer às resseguradoras locais as seguintes porcentagensdos referidos riscos (direito de preferência):a) 60% até 16 de janeiro de <strong>20</strong>10;b) 40% nos anos subseqüentes.Os fundos de reservas técnicas das resseguradoras locais e os fundos depositados no Brasil para finsde garantia das atividades locais das resseguradoras serão administrados de acordo <strong>com</strong> as normas do CMN.O IRB continua autorizado a realizar atividades de resseguro e retrocessão no Brasil <strong>com</strong>oresseguradora local.


61INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS SELECIONADASAs informações a seguir são incluídas para fins de análise e devem ser lidas juntamente <strong>com</strong> nossasdemonstrações contábeis segundo os US GAAP no Item 18, bem <strong>com</strong>o <strong>com</strong> o "Item 5. Análise e PerspectivasOperacionais e Financeiras”. As informações são apresentadas para os exercícios findos em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, e no caso de certas informações relativas a nossos empréstimos e arrendamentomercantil e suas provisões relacionadas, também para os exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04 e<strong>20</strong>03.GAAP.Os números incluídos nas tabelas e outros dados nessa seção são apresentados <strong>com</strong> base nos USDados Médios de Balanço Patrimonial e Taxa de JurosA tabela a seguir apresenta os saldos médios de nossos ativos e passivos remunerados, as contas deoutros ativos e outros passivos, os respectivos valores de receita e despesa financeira e a média derendimento/taxa real relativamente a cada período. Calculamos os saldos médios <strong>com</strong> base nos saldoscontábeis diários para os exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.As leis brasileiras atualmente não prevêem isenções do imposto de renda para juros auferidos sobrequaisquer títulos e valores mobiliários de investimento. Portanto, a receita financeira não foi apresentada numabase equivalente de impostos.


62AtivoSaldoMédio<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05JurosRendimentoMédio/Taxa(%)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)(em milhões de R$, exceto porcentagens)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)Ativos Remunerados 191.636 34.142 17,8% 138.089 27.862 <strong>20</strong>,2% 103.248 21.338 <strong>20</strong>,7%Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 22.760 2.657 11,7% 25.303 2.664 10,5% 21.175 2.547 12,0%Aplicações em Operações Compromissadas 19.268 2.375 12,3% 8.062 1.251 15,5% 4.879 850 17,4%Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central 10.155 908 8,9% 8.132 881 10,8% 7.223 928 12,9%Ativos de Negociação e Títulos e Valores Mobiliários 55.728 5.477 9,8% 32.540 3.849 11,8% 23.397 3.009 12,9%Ativos de Negociação, pelo Valor Justo 37.956 3.416 9,0% 21.738 2.538 11,7% 11.908 1.710 14,4%Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda, pelo Valor Justo 16.382 1.902 11,6% 9.387 1.143 12,2% 9.375 1.040 11,1%Títulos Mantidos até o Vencimento, ao Custo Amortizado 1.390 159 11,5% 1.414 168 11,9% 2.114 259 12,2%Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 83.725 22.725 27,1% 64.053 19.217 30,0% 46.573 14.004 30,1%Ativos não Remunerados 41.217 28.609 29.603Caixa e Contas Correntes em <strong>Banco</strong>s 4.040 3.038 2.449Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central 5.074 4.<strong>20</strong>0 3.502Operações de Crédito de Curso Anormal 5.022 3.349 1.550Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (7.195) (5.619) (3.274)Imobilizado, Líquido 2.076 2.570 2.455Investimentos em Empresas não Consolidadas 1.429 1.300 2.603Ágio e Ativos Intangíveis, Líquidos 7.303 4.857 3.318Outros Ativos 23.469 14.914 17.000Total do Ativo 232.854 166.698 132.851


63PassivoSaldoMédio<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05JurosRendimentoMédio/Taxa(%)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)(em milhões de R$, exceto porcentagens)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)Passivos remunerados 144.300 12.966 9,0% 97.879 10.939 11,2% 76.418 8.728 11,4%Depósitos remunerados 41.187 3.318 8,1% 39.023 3.873 9,9% 30.634 3.311 10,8%Depósitos em poupança 24.485 1.582 6,5% <strong>20</strong>.907 1.432 6,9% 19.735 1.501 7,6%Depósitos interfinanceiros 2.151 179 8,3% 1.245 87 7,0% 447 34 7,6%Depósito a prazo 14.551 1.557 10,7% 16.872 2.354 13,9% 10.452 1.776 17,0%Captações no mercado aberto 22.879 3.445 15,1% 8.694 2.003 23,0% 5.909 1.218 <strong>20</strong>,6%Obrigações por empréstimos 64.014 4.657 7,3% 38.346 3.700 9,6% 31.695 3.011 9,5%Obrigações por empréstimos de curto prazo 40.975 3.285 8,0% 23.351 2.297 9,8% 16.160 1.986 12,3%Obrigações por empréstimos de longo prazo 23.038 1.372 6,0% 14.995 1.402 9,4% 15.535 1.025 6,6%Reserva de Planos de Previdência PGBL e VGBL 16.2<strong>20</strong> 1.546 9,5% 11.816 1.364 11,5% 8.179 1.188 14,5%Passivos não-remunerados 56.825 46.679 38.694Depósitos não-remunerados 17.648 12.685 10.172Outros passivos não-remunerados 39.177 33.995 28.522Patrimônio líquido 31.729 22.140 17.739Total do Passivo e Patrimônio Líquido 232.854 166.698 132.851


64Variações nas Receitas e Despesas Financeiras – Análise de Volume e TaxasA tabela a seguir apresenta a distribuição das variações entre o volume médio e as variações nosrendimentos médios/taxas em nossas receitas e despesas financeiras para o exercício findo em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 <strong>com</strong>parado a <strong>20</strong>06 e para o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, <strong>com</strong>parado a<strong>20</strong>05. As movimentações de volume e taxa foram calculadas sobre as variações de saldos médios efetuadasno período e as variações nos rendimentos médios/taxas de juros sobre os ativos e passivos remunerados deum período ao outro. A variação no volume foi calculada <strong>com</strong>o variação nos ativos ou passivos remunerados,de um período ao outro, multiplicada pelo rendimento médio/taxa do último período. A variação norendimento/taxa foi calculada por meio da multiplicação da variação no rendimento/taxa no período pelos ativosou passivos médios remunerados do primeiro período. A variação líquida foi apropriada dos efeitos <strong>com</strong>binadosdo volume e rendimento/taxa proporcionalmente à variação de volume e rendimento/taxa, em termosabsolutos, sem considerar os efeitos positivos e negativos.Volume(em milhões de R$)Aumento (redução) devido às variações de:<strong>20</strong>07/<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>06/<strong>20</strong>05Rendimento/TaxaVariaçãoLíquidaVolumeRendimento/TaxaVariaçãoLíquidaAtivos remunerados 9.188 (2.908) 6.281 7.428 (904) 6.524Aplicações em Depósitos Interfinanceiros (282) 275 (7) 459 (342) 116Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 1.427 (303) 1.124 502 (101) 402Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central do Brasil 197 (170) 27 109 (155) (47)Ativos de negociação e títulos e valores mobiliários 2.373 (745) 1.628 1.114 (274) 840Ativos de negociação 1.562 (684) 878 1.196 (368) 828Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 814 (55) 759 1 102 103Títulos mantidos até o vencimento (3) (6) (9) (83) (7) (91)Operações de crédito e arrendamento mercantil 5.473 (1.964) 3.508 5.244 (32) 5.212Passivos remunerados 4.860 (2.833) 2.027 3.077 (865) 2.212Depósitos remunerados 12 (567) (555) 1.180 (618) 562Depósitos em poupança 235 (85) 150 89 (157) (69)Depósitos interfinanceiros 73 19 92 61 (7) 53Depósito a prazo (296) (501) (796) 1.031 (453) 577Captações no mercado aberto 2.334 (892) 1.442 587 198 785Obrigações por empréstimos 2.066 (1.108) 958 801 (112) 689Obrigações por empréstimos de curto prazo 1.476 (489) 988 837 (525) 312Obrigações por empréstimos de longo prazo 589 (619) (30) (36) 413 377Reserva de Planos de Previdência PGBL e VGBL 448 (266) 182 509 (333) 176Margem e Diferencial Líquido de JurosA tabela a seguir apresenta nossos ativos e passivos médios remunerados, a receita financeiralíquidaeamargemdejuroslíquidaeodiferenciallíquidodejuros<strong>com</strong>parativosparaosexercíciosfindos em31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Total de ativos médios remunerados 191.636 138.089 103.248Total de passivos médios remunerados 144.300 97.879 76.418Receita financeira líquida (1) 21.176 16.923 12.610Rendimento médio sobre os ativos médios remunerados (2) 17,8% <strong>20</strong>,2% <strong>20</strong>,7%Taxa média sobre os passivos médios remunerados (3) 9,0% 11,2% 11,4%Diferencial de juros líquido (4) 8,8% 9,0% 9,2%Margem de juros líquida (5) 11,1% 12,3% 12,2%(1) Total da receita financeira menos total da despesa financeira.(2) Total da receita financeira dividido pelos ativos médios remunerados.(3) Total da despesa financeira dividido pelos passivos médios remunerados.(4) Diferença entre os rendimentos médios sobre os ativos remunerados e a taxa média sobre os passivos remunerados.(5) Receita financeira líquida dividida pelos ativos médios remunerados.


65Retorno sobre o Patrimônio e o AtivoA tabela a seguir apresenta os dados financeiros selecionados para os exercícios indicados:(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro líquido 7.487 5.896 5.453Ativos totais médios 232.854 166.698 132.851Patrimônio líquido médio 31.729 22.140 17.739Lucro líquido <strong>com</strong>o porcentagem dos ativos totais médios 3,2% 3,5% 4,1%Lucro líquido <strong>com</strong>o porcentagem do patrimônio líquido médio 23,6% 26,6% 30,7%Patrimônio líquido médio <strong>com</strong>o porcentagem dos ativos totais médios 13,6% 13,3% 13,4%Índice de pagamento de dividendo por ação (1) 37,8% 37,6% 34,0%(1) Dividendos e juros sobre capital próprio por ação divididos por resultados por ação básico. Consulte o “Item 3A. Dados FinanceirosSelecionados – Dados Financeiros Selecionados Segundo os US GAAP – Lucros e Dividendos Por Ação” para informações adicionais sobreo registro de dividendos e juros sobre o capital próprio e lucro básico por ação.


66Carteira de Títulos e Valores MobiliáriosAspectos geraisA tabela a seguir apresenta a nossa carteira de ativos de negociação, os títulos e valores mobiliários disponíveispara venda e os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. Osvalores não incluem nossa participação em títulos e valores mobiliários de empresas não consolidadas. Para maisinformações sobre nossa participação em empresas não consolidadas, ver nota 11 de nossas demonstrações financeirassegundo os US GAAP. Os ativos de negociação e os títulos e valores mobiliários disponíveis para venda sãoapresentados pelo valor justo e os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelo custo amortizado. Parauma descrição das políticas contábeis adotadas na contabilização de nossa carteira de títulos e valores mobiliários epara mais informações sobre a carteira mantida naquelas datas, ver notas 2.f, 2.g, 6, 7 e 8 de nossas demonstraçõesfinanceiras segundo os US GAAP.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 % do total <strong>20</strong>06 % do total <strong>20</strong>05 % do totalAtivos para negociação, pelo seu valor justo 40.323 100,0% 27.956 100,0% 16.478 100,0%Fundos de investimento <strong>20</strong>.3<strong>20</strong> 50,4% 16.051 57,3% 10.898 66,2%Títulos do governo federal brasileiro 10.196 25,3% 4.355 15,6% 1.054 6,4%Títulos da dívida externa 240 0,6% 490 1,8% 354 2,1%Títulos de governos estrangeiros 3.365 8,3% 1.887 6,7% 133 0,8%Portugal - 0,0% - 0,0% 66 0,4%Argentina 37 0,1% - 0,0% - 0,0%Estados Unidos 286 0,7% 1.389 5,0% - 0,0%México 69 0,2% - 0,0% - 0,0%Áustria - 0,0% 231 0,8% - 0,0%Rússia 275 0,7% 147 0,5% 53 0,3%Dinamarca 196 0,5% - 0,0% - 0,0%Espanha 847 2,1% - 0,0% - 0,0%Coréia 1.582 3,9% - 0,0% - 0,0%Chile 71 0,2% - 0,0% - 0,0%Outros 2 0,0% 1<strong>20</strong> 0,4% 14 0,1%Títulos de empresas 2.074 5,1% 1.446 5,2% 706 4,3%Outros títulos negociáveis 382 0,9% 636 2,3% 167 1,0%Instrumentos financeiros derivativos 3.746 9,3% 3.091 11,1% 3.166 19,2%Ativos de negociação <strong>com</strong>o porcentagem do total de ativos 14,99% 14,5% 9,1%Títulos disponíveis para venda, pelo valor justo 17.513 100,0% 11.737 100,0% 8.369 100,0%Fundos de investimento 973 5,6% 1.004 8,6% 215 2,6%Títulos da dívida bancária - 0,0% - 0,0% 151 1,8%Títulos do governo federal brasileiro 2.141 12,2% 2.637 22,5% 2.140 25,6%Títulos da dívida externa 278 1,6% 381 3,2% 59 0,7%Títulos de governos estrangeiros 7.387 42,2% 860 7,3% 54 0,6%Argentina 53 0,3% - 0,0% - 0,0%Noruega 189 1,1% - 0,0% - 0,0%Áustria 2.108 12,0% 444 3,8% - 0,0%Dinamarca 174 1,0% - 0,0% - 0,0%Espanha 2.284 13,0% - 0,0% - 0,0%Coréia 2.159 12,3% - 0,0% - 0,0%Chile 355 2,0% - 0,0% - 0,0%Uruguai 65 0,4% - 0,0% - 0,0%Outros - 0,0% 416 3,5% 54 0,6%Títulos de empresas 4.297 24,5% 5.894 50,2% 4.663 55,7%Outros títulos negociáveis 2.437 13,9% 961 8,2% 1.087 13,0%Títulos disponíveis para venda <strong>com</strong>o porcentagem do total de ativos 6,15% 6,1% 4,5%Títulos mantidos até o vencimento, ao custo amortizado 1.428 100,0% 1.589 100,0% 1.428 100,0%Títulos do governo federal brasileiro 822 57,6% 812 51,1% 825 57,7%Títulos da dívida externa 307 21,5% 419 26,4% 170 11,9%Títulos de governos estrangeiros 19 1,3% 19 1,2% 21 1,5%Títulos de empresas 280 19,6% 339 21,3% 412 28,9%Títulos mantidos até o vencimento, <strong>com</strong>o porcentagem do total deativos 0,53% 0,83% 0,99%


67A tabela a seguir apresenta nossa carteira de ativos de negociação, títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelo seu custoamortizado e pelo seu valor justo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.(em milhões de R$)CustoamortizadoTítulos para negociação 40.060 40.323Fundos de investimento <strong>20</strong>.319 <strong>20</strong>.3<strong>20</strong>Títulos do governo federal brasileiro 10.248 10.196Títulos da dívida externa 240 240Títulos de governos estrangeiros 3.367 3.365Argentina 37 37Estados Unidos 273 286México 68 69Rússia 273 275Dinamarca 198 196Espanha 853 847Coréia 1.592 1.582Chile 71 71Outros 2 2Títulos de empresas 2.076 2.074Outros títulos negociáveis 368 382Instrumentos financeiros derivativos 3.442 3.746Títulos disponíveis para venda 17.443 17.513Fundos de investimento 960 973Títulos do governo federal brasileiro 2.091 2.141Títulos da dívida externa 272 278Títulos de governos estrangeiros 7.406 7.387Argentina 53 53Noruega 191 189Áustria 2.116 2.108Dinamarca 176 174Espanha 2.295 2.284Coréia 2.155 2.159Chile 356 355Uruguai 64 65Títulos de empresas 4.283 4.297Outros títulos negociáveis 2.431 2.437Títulos mantidos até o vencimento 1.428 1.634Títulos do governo federal brasileiro 822 964Títulos da dívida externa 307 351Títulos de governos estrangeiros 19 19Títulos de empresas 280 300Valorjusto


68Distribuição dos VencimentosA tabela a seguir apresenta a distribuição dos vencimentos e os rendimentos médios em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 para nossos ativos de negociação, títulos e valores mobiliários disponíveispara venda e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.(em milhões de R$, exceto porcentagens)VencimentoNão especificado Até 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Após 10 anos TotalRendimento MédioRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoR$ Médio % R$ Médio % R$ Médio % R$ Médio % R$ Médio % R$ Médio %Ativos de negociação <strong>20</strong>.702 7.255 11.000 768 598 40.323Fundos de investimento (1) <strong>20</strong>.3<strong>20</strong> 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% <strong>20</strong>.3<strong>20</strong> 0,0%Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 2.195 23,3% 7.755 5,6% 38 0,0% <strong>20</strong>8 0,7% 10.196 29,6%Títulos da dívida externa - 0,0% 56 10,7% 56 10,5% 19 7,9% 109 5,0% 240 34,1%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% 1.982 0,1% 798 0,5% 313 4,0% 272 0,2% 3.365 4,8%Argentina - 0,0% 27 0,0% 9 0,0% 1 0,0% - 0,0% 37 0,0%Estados Unidos - 0,0% 18 0,0% - 0,0% 268 4,0% - 0,0% 286 4,0%México - 0,0% 4 0,0% 37 0,0% 28 0,0% - 0,0% 69 0,0%Rússia - 0,0% 5 0,0% - 0,0% - 0,0% 270 0,2% 275 0,2%Dinamarca - 0,0% 196 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 196 0,0%Espanha - 0,0% 436 0,0% 411 0,4% - 0,0% - 0,0% 847 0,4%Coréia - 0,0% 1.293 0,1% 289 0,1% - 0,0% - 0,0% 1.582 0,2%Chile - 0,0% 3 0,0% 52 0,0% 16 0,0% - 0,0% 71 0,0%Outros - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 2 0,0% 2 0,0%Títulos de empresas - 0,0% 406 3,1% 1.300 0,9% 365 0,2% 3 0,0% 2.074 4,2%Outros títulos negociáveis (1) 382 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 382 0,0%Instrumentos financeiros derivativos (1) - 0,0% 2.616 0,0% 1.091 0,0% 33 0,0% 6 0,0% 3.746 0,0%Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 3.410 - 8.534 3.616 1.480 473 17.513Fundos de investimento (1) 973 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 973 0,0%Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 259 0,0% 1.567 0,0% 123 0,0% 192 0,1% 2.141 0,1%Títulos da dívida externa - 0,0% 17 8,3% - 0,0% 261 6,4% - 11,0% 278 25,8%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% 6.419 6,8% 968 4,8% - 0,0% - 0,0% 7.387 11,6%Argentina - 0,0% 48 0,0% 5 0,0% - 0,0% - 0,0% 53 0,0%Noruega - 0,0% 189 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 189 0,0%Áustria - 0,0% 2.108 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 2.108 0,0%Dinamarca - 0,0% 174 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 174 0,0%Espanha - 0,0% 1.599 0,0% 685 0,0% - 0,0% - 0,0% 2.284 0,0%Coréia - 0,0% 2.059 0,0% 100 0,0% - 0,0% - 0,0% 2.159 0,0%Chile - 0,0% 228 0,0% 127 0,0% - 0,0% - 0,0% 355 0,0%Uruguai - 0,0% 14 0,0% 51 0,0% - 0,0% - 0,0% 65 0,0%Títulos de empresas - 0,0% 1.839 1,4% 1.081 5,1% 1.096 31,2% 281 6,2% 4.297 43,9%Ações negociáveis (1) 2.437 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 2.437 0,0%Títulos mantidos até o vencimento, ao custo amortizado - - 338 - 511 - 236 - 343 - 1.428 -Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 267 4,0% 170 2,1% 50 1,3% 335 0,0% 822 7,4%Títulos da dívida externa - 0,0% 63 0,0% 140 0,0% 104 0,0% - 0,0% 307 0,0%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% - 0,0% - 0,0% 11 0,0% 8 0,8% 19 0,8%Títulos de empresas - 0,0% 8 5,2% <strong>20</strong>1 3,6% 71 3,6% - 0,0% 280 12,5%(1) Para esses títulos não foram apresentados os rendimentos médios, pois tais rendimentos não são significativos, visto que os rendimentos futuros não são quantificáveis. Esses títulos e valores mobiliários foram excluídos do cálculo do total de rendimentos.


69A tabela a seguir apresenta nossa carteira de títulos e valores mobiliários, por moeda, em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.AtivosdenegociaçãoTVM disponíveispara a vendaAo custoamortizadoTVM mantidosaté ovencimentoEm <strong>20</strong>07Expressos em moeda brasileira 37.587 14.076 780 52.443Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 81 429 111 621Expressos em moeda estrangeira (1) 2.655 3.008 537 6.<strong>20</strong>0Em <strong>20</strong>06Expressos em moeda brasileira 24.399 7.347 722 32.468Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 65 190 164 419Expressos em moeda estrangeira (1) 3.492 4.<strong>20</strong>0 703 8.395Em <strong>20</strong>05Expressos em moeda brasileira 14.574 4.944 719 <strong>20</strong>.237Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 270 237 215 722Expressos em moeda estrangeira (1) 1.634 3.188 494 5.316(1) Predominantemente em dólares dos EUA.Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> CentralValorjusto(em milhões de R$)Somos obrigados a manter determinados níveis de depósitos no <strong>Banco</strong> Central ou adquirir e manter títulos evalores mobiliários do governo federal na forma de depósitos <strong>com</strong>pulsórios. A tabela a seguir apresenta osvalores desses depósitos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Total(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05R$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosR$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosR$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosNão remunerados (1) 6.293 40,8% 6.145 39,9% 5.292 30,5%Remunerados (2) 10.882 59,2% 8.932 60,1% 7.985 69,5%Total 17.175 100,0% 15.077 100,0% 13.277 100,0%(1) Principalmente relacionados a depósitos a vista.(2) Principalmente relacionados a depósitos a prazo e de poupança.


70Operações de Crédito e Arrendamento MercantilA tabela a seguir apresenta nossa carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil pormodalidade de transação. Todos os nossos empréstimos são substancialmente destinados a tomadoresresidentes no Brasil e são expressos em reais. Adicionalmente, a maioria de nossos empréstimos é indexadaàs taxas de juros básicas do Brasil ou ao dólar dos EUA.(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03Modalidade de operações de crédito earrendamento mercantil (1)Comercial:Industrial e outros 38.740 27.980 19.981 16.152 13.540Financiamento à importação 1.108 492 407 1.032 1.346Financiamento à exportação 2.753 2.848 2.182 3.289 3.224Crédito imobiliário, principalmentefinanciamentos habitacionais 4.732 2.499 1.985 1.896 2.057Arrendamento Mercantil 29.531 16.226 8.292 3.929 1.288Setor público 827 815 1.293 973 958Pessoas Físicas:Cheque especial 2.768 2.515 1.975 1.681 1.297Financiamentos e outros 17.998 15.535 12.526 8.383 7.496Cartões de crédito 11.390 9.157 4.079 2.709 1.851Crédito rural 3.652 3.471 2.662 2.638 1.959Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.441) (6.399) (3.933) (2.811) (2.848)Empréstimos, líquidos de PDD106.058 75.139 51.449 39.871 32.168(1) Consideramos créditos de curso anormal todos os empréstimos vencidos e não pagos há 60 dias ou mais e interrompemos aapropriação de encargos financeiros relacionados a eles. Operações de crédito de curso anormal chegaram a R$ 4,8 bilhões, R$ 3,9bilhões, R$ 2,0 bilhões, R$ 1,2 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03, respectivamente. Asoperações de crédito de curso anormal são apresentadas na tabela acima na categoria apropriada de empréstimos e arrendamentomercantil.- Carteiras <strong>com</strong>erciais: Nesta categoria estão incluídos os empréstimos a curto prazo bem <strong>com</strong>o os empréstimos de capital efinanciamentos a médio prazo para empresas de grande, médio, micro e pequeno portes. Atuamos também <strong>com</strong>o agente financeiro dogoverno brasileiro, por meio do BNDES, e de suas afiliadas, nos repasses de dinheiro para os grupos-alvo de tomadores do setor privado.Nossas atividades de financiamentos de <strong>com</strong>ércio exterior estão focadas em financiamentos de exportação, pré-exportação e importação.- Crédito imobiliário: Esta categoria de empréstimo consiste, principalmente, em empréstimos para construção, reforma, ampliação eaquisição de residências. Esses empréstimos são financiados, principalmente, por parcelas autorizadas pelo <strong>Banco</strong> Central de nossosdepósitos em conta de poupança. Os créditos imobiliários são destinados principalmente a clientes de banco de varejo para ofinanciamento da <strong>com</strong>pra de moradias. Esse sistema geralmente tem um prazo de vencimento de até 15 anos.- Arrendamento mercantil: Por meio de nossa subsidiária, a Itauleasing, somos um dos maiores agentes no mercado brasileiro dearrendamento mercantil. Nossa carteira de arrendamento mercantil consiste, principalmente, em automóveis arrendados a pessoasfísicas e máquinas e equipamentos arrendados a tomadores empresas de médio porte e corporações.- Setor público: Empréstimos destinados a entidades governamentais federais, estaduais e municipais.- Pessoas físicas: Oferecemos aos clientes pessoa física três produtos de crédito: cheque especial, financiamento ao consumo eempréstimos de crédito pessoal. Também somos um dos maiores emissores de cartão de crédito no Brasil, sob a marca Itaucard.- Crédito rural: Financiamos empréstimos rurais por meio de parcelas autorizadas pelo <strong>Banco</strong> Central através de nossa base dedepósitos. Nossos empréstimos rurais destinam-se principalmente a tomadores agro-industriais.Processo de Aprovação de EmpréstimoPara uma discussão sobre o nosso processo de aprovação de empréstimo, consulte o "Item 4B.Administração de Risco – Administração de Risco de Crédito".IndexaçãoA maior parte de nossa carteira é expressa em reais. Contudo, uma parcela significativa de nossacarteira está indexada a moedas estrangeiras, principalmente o dólar dos EUA. A parcela em moedaestrangeira de nossa carteira consiste em empréstimos, financiamentos à importação e à exportação erepasses. Nossos empréstimos indexados a moedas estrangeiras ou expressos em dólares dos EUA,representam 17,9%, 12,3% e 13,7% de nossa carteira de empréstimos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e<strong>20</strong>05, respectivamente.


71Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil – Vencimento e Taxas de JurosAs tabelas abaixo apresentam uma análise da distribuição da carteira de crédito em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 porvencimento, de acordo <strong>com</strong> a modalidade de operações de crédito e arrendamento mercantil, bem <strong>com</strong>o a classificaçãoda carteira entre taxas variáveis e fixas para cada faixa de vencimento:Parcelas Vincendas(em milhões de R$)Modalidade de operaçõesde crédito e arrendamentomercantilVencimentoem 30 diasou menosVencimentoem 31-90diasVencimentoem 91-180diasVencimentoem 181-360diasVencimentoem 1 a 3anosVencimentoapós 3 anosVencimentonãoespecificadoComercial:Industrial e outros 8.409 7.248 4.577 4.768 5.562 4.483 2.164Financiamento à importação 114 <strong>20</strong>4 327 282 64 114 -Financiamento à exportação 307 681 626 5<strong>20</strong> 369 186 -Crédito imobiliário 1.150 69 142 258 718 2.329 -Arrendamento mercantil 1.431 2.264 3.131 5.668 12.288 4.127 -Setor público 42 11 <strong>20</strong>7 49 167 349 -Pessoas Físicas:Cheque especial - - - - - - 2.308Financiamentos e outros 1.075 1.561 2.097 3.563 7.277 1.389 -Cartões de crédito - - - - - - 10.126Crédito rural 221 427 1.039 1.173 349 383 -Total (1) 12.749 12.465 12.146 16.281 26.794 13.360 14.598Modalidade de operaçõesde crédito e arrendamentomercantil30 diasoumenos31-90diasParcelas Vencidas91-180dias181-360dias1 anoou maisTotal deempréstimobrutoProvisão paracréditos deliquidação duvidosa(em milhões de R$)TotallíquidoComercial:Industrial e outros 963 146 217 185 18 38.740 (1.218) 37.522Financiamento à importação 3 - - - - 1.108 (6) 1.102Financiamento à exportação 38 4 2 18 2 2.753 (76) 2.677Crédito imobiliário 10 11 11 16 18 4.732 (199) 4.533Arrendamento Mercantil 241 140 102 126 13 29.531 (862) 28.669Setor público 2 - - - - 827 (1) 826Pessoas Físicas:Cheque especial 81 121 157 98 3 2.768 (993) 1.775Financiamentos e outros 363 252 219 194 8 17.998 (2.975) 15.023Cartões de crédito 495 228 291 249 1 11.390 (1.045) 10.345Crédito rural 53 4 1 2 - 3.652 (66) 3.586Total (1) 2.249 906 1.000 888 63 113.499 (7.441) 106.058(1) Empréstimos de curso anormal no valor de R$ 4,8 bilhões são apresentados na tabela acima na categoria apropriada de empréstimo e arrendamento mercantil. Empréstimosde curso anormal incluem, no caso de empréstimos parcelados, tanto as parcelas vincendas <strong>com</strong>o as vencidas.


72Parcelas Vincendas(em milhões de R$)Vencimentoem 30 diasou menosVencimentoem 31-90diasVencimentoem 91-180diasVencimentoem 181-360diasVencimentoem 1 a 3anosVencimentoapós 3 anosVencimentonãoespecificadoTaxa de juros de empréstimos a clientes por vencimento:Taxas variáveis 6.083 4.087 4.615 4.728 6.027 7.505 1.160Taxas fixas 6.666 8.378 7.531 11.553 <strong>20</strong>.767 5.855 13.438Total (1) 12.749 12.465 12.146 16.281 26.794 13.360 14.59830 diasou menosParcelas Vencidas31 a 90 dias 91 a 180 dias 181-360 dias(em milhões de R$)Total deUm ano ouempréstimomaisbrutoTaxa de juros de empréstimos a clientes por vencimento:Taxas variáveis 906 48 58 24 37 35.278Taxas fixas 1.343 858 942 864 26 78.221Total (1) 2.249 906 1.000 888 63 113.499(1) Operações de crédito de curso anormal no valor de R$ 4,8 bilhões são apresentadas na tabela acima na categoria apropriada deempréstimo e arrendamento mercantil. Empréstimos de curso anormal incluem, no caso de empréstimos parcelados, tanto as parcelasvincendas <strong>com</strong>o as vencidas.Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil no ExteriorOs empréstimos em aberto concedidos a clientes no exterior superaram em 1% o total de ativos nasoperações na Argentina, Chile e Uruguai. O volume concedido a clientes na Argentina, Chile e Uruguai naforma de empréstimos e arrendamento mercantil, depósitos bancários e títulos e valores mobiliários foi deR$ 11.857 milhões em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Os valores foram convertidos em reais a partir de seusvalores originais (pesos argentinos, chilenos e uruguaios) pela taxa cambial em cada data.O total de empréstimos em aberto concedidos a clientes na Argentina, Chile e Uruguai em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, consistem de:(em R$ milhões)Caixa e Contas Correntes de <strong>Banco</strong>s 227Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.068Aplicações em Operações Compromissadas 9Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central 387Ativos de Negociação 403Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 901Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 8.862Total em aberto 11.857


73Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil por Atividade EconômicaA tabela a seguir apresenta a <strong>com</strong>posição de nossa carteira de crédito, incluindo os empréstimos vencidos, por atividadeeconômica do tomador em cada uma das datas indicadas.SetoresOperações deCrédito eArrendamentoMercantil% do totaldacarteiraOperações deCrédito eArrendamentoMercantil(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05% do totaldacarteiraOperações deCrédito eArrendamentoMercantil% do totaldacarteiraSETOR PÚBLICO 827 0,6% 815 0,9% 1.293 2,4%Geração, Trans. e Distrib. Energia Elétrica 506 0,4% 529 0,6% 971 1,8%Química e Petroquímica 170 0,1% 187 0,2% 230 0,4%Outros 151 0,1% 99 0,1% 92 0,2%SETOR PRIVADO 112.672 99,4% 80.723 99,1% 54.089 97,6%PESSOA JURÍDICA 51.077 45,1% 38.018 46,7% 26.968 48,6%INDÚSTRIA E COMÉRCIO 27.777 24,6% 22.415 27,5% 15.608 28,1%Alimentos e Bebidas 4.376 3,9% 3.544 4,4% 2.177 3,9%Autopeças e Acessórios 1.010 0,9% 976 1,2% 618 1,1%Bens de Capital Agrícola 317 0,3% 189 0,2% 152 0,3%Bens de Capital Industrial 1.190 1,0% 1.094 1,3% 717 1,3%Celulose e Papel 742 0,7% 764 0,9% 473 0,9%Distribuição de Combustíveis 552 0,5% 688 0,8% 422 0,8%Eletroeletrônicos 2.414 2,1% 1.776 2,3% 1.179 2,1%Farmacêutica 939 0,8% 891 1,1% 791 1,4%Fertilizantes, Adubos, Inseticidas e Defensivos 1.281 1,1% 913 1,1% 746 1,3%Fumo 328 0,3% 280 0,3% 389 0,7%Importação e Exportação 840 0,7% 668 0,8% 614 1,1%Mat. e Equip. Médico Hospitalar 235 0,2% 212 0,3% 185 0,3%Material de Construção 790 0,7% 732 0,9% 502 0,9%Metalurgia e Siderurgia 2.571 2,3% 2.048 2,5% 1.183 2,1%Móveis e Madeira 1.047 0,9% 808 1,0% 651 1,2%Química e Petroquímica 2.518 2,2% 2.523 3,1% 1.574 2,8%Supermercados 194 0,2% 123 0,2% 128 0,2%Veículos Leves e Pesados 1.992 1,8% 1.400 1,7% 1.<strong>20</strong>7 2,2%Vestuário 2.019 1,8% 1.634 2,0% 971 1,8%Outros Comércio 1.562 1,4% 431 0,5% 399 0,7%Outros Indústria 860 0,8% 721 0,9% 530 1,0%SERVIÇOS 16.770 14,8% 10.642 13,0% 8.416 15,2%Construção Pesada (Empreiteiras) 941 0,8% 498 0,6% 336 0,6%Financeiro 1.928 1,7% 1.035 1,3% 659 1,2%Geração, Trans. e Distrib. Energia Elétrica 1.778 1,6% 1.304 1,6% 2.115 3,8%Holding 1.153 1,0% 556 0,7% 218 0,4%Imobiliário 2.590 2,3% 1.006 1,2% 724 1,3%Mídia 1.2<strong>20</strong> 1,1% 1.106 1,4% 449 0,8%Prestadoras de Serviços 1.112 1,0% 738 0,9% 445 0,8%Saúde 375 0,3% 283 0,3% 212 0,4%Tele<strong>com</strong>unicações 532 0,5% 873 1,1% 1.055 1,9%Transportes 2.438 2,1% 1.490 1,8% 996 1,8%Outros Serviços 2.703 2,4% 1.753 2,1% 1.<strong>20</strong>7 2,2%SETOR PRIMÁRIO 5.254 4,6% 4.174 5,2% 2.479 4,5%Agroindústria 4.317 3,8% 3.336 4,2% 2.276 4,1%Mineração 937 0,8% 838 1,0% <strong>20</strong>3 0,4%OUTROS PJ 1.276 1,1% 787 1,0% 465 0,8%PESSOA FÍSICA 61.595 54,3% 42.705 52,4% 27.121 49,0%Cartão de Crédito 11.390 10,0% 9.157 11,2% 4.079 7,4%CDC / Conta Corrente 15.305 13,5% 13.085 16,1% 10.435 18,9%Crédito Imobiliário 4.260 3,8% 2.104 2,6% 1.675 3,0%Veículos 30.640 27,0% 18.359 22,5% 10.932 19,7%TOTAL GERAL 113.499 100,0% 81.538 100,0% 55.382 100,0%


74Classificação da Carteira de Operações de Crédito e Arrendamento MercantilApresentamos abaixo a classificação de nossa carteira de operações de crédito e arrendamentomercantil <strong>com</strong> base nas categorias de risco estabelecidas pelo <strong>Banco</strong> Central. As categorias do <strong>Banco</strong> Centralsão atribuídas a transações específicas e não a clientes. De modo a determinar as categorias estabelecidaspelo <strong>Banco</strong> Central, consideramos a classificação do cliente <strong>com</strong>o um ponto de partida. Além disso, tambémlevamos em consideração eventuais atrasos <strong>com</strong> respeito à transação e os prazos e propósitos específicosdas transações (por exemplo, fianças). A tabela a seguir apresenta nossa classificação em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil, de acordo <strong>com</strong> as categoriasdo <strong>Banco</strong> Central, e em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 as operações de crédito e arrendamento mercantil de cursoanormal e a provisão correspondente às operações de crédito e arrendamento mercantil classificadas emcada uma das categorias do <strong>Banco</strong> Central.<strong>20</strong>07(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>06Classificaçãodo<strong>Banco</strong> CentralOperações decrédito earrendamentomercantil% do totalOperações decrédito earrendamentomercantil decurso anormalProvisão paracréditos deliquidaçãoduvidosaOperações decrédito earrendamentomercantil% do totalAA 17.660 15,6% - - 12.962 15,9%A 57.357 50,5% - 475 36.029 44,2%B 22.725 <strong>20</strong>,0% - 377 18.068 22,2%C 5.299 4,7% - 264 4.402 5,4%D 3.463 3,1% 958 574 3.069 3,7%E 2.170 1,9% 722 1.080 2.178 2,7%F 1.517 1,3% 695 1.258 1.789 2,2%G 650 0,6% 536 755 521 0,6%H 2.658 2,3% 1.866 2.658 2.5<strong>20</strong> 3,1%Total 113.499 100,0% 4.777 7.441 81.538 100,0%Operações de crédito de curso anormalConsideramos todos os empréstimos vencidos e não pagos há 60 dias ou mais <strong>com</strong>o de curso anormale interrompemos a apropriação de encargos financeiros relacionados a eles. Em <strong>20</strong>07, não tínhamos qualquerempréstimo de curso anormal significativo.Baixas ContábeisAs operações de crédito e arrendamento mercantil são baixadas contra a provisão para créditos deliquidação duvidosa quando o empréstimo não é recebido ou quando for considerado <strong>com</strong>o permanentementeinadimplente. Normalmente, baixamos os empréstimos quando estão vencidos e não pagos há 360 dias.Entretanto, as baixas contábeis podem ser reconhecidas antes de 360 dias se for concluído que o empréstimonão é recuperável.


75Informações sobre a Qualidade de Operações de Crédito e Arrendamento MercantilA tabela a seguir apresenta nossa informação de empréstimos de curso anormal juntamente <strong>com</strong>certos índices de qualidade de ativos para os anos findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03Operações de crédito de curso anormal e bens não deuso próprio 5.012 4.<strong>20</strong>1 2.223 1.378 1.627Operações de crédito de curso anormal 4.777 3.938 1.981 1.196 1.476Bens não de uso próprio, líquidos de provisões 235 263 242 182 151Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.441 6.399 3.933 2.811 2.848mercantil 113.499 81.538 55.382 42.682 35.016Operações de crédito de curso anormal <strong>com</strong>oporcentagem do total de operações de crédito 4,2% 4,8% 3,6% 2,8% 4,2%Operações de crédito de curso anormal e bens não deuso próprio <strong>com</strong>o porcentagem do total de operaçõesde crédito 4,4% 5,2% 4,0% 3,2% 4,6%Provisão para créditos de liquidação duvidosa <strong>com</strong>oporcentagem do total de operações de crédito 6,6% 7,8% 7,1% 6,6% 8,1%Provisão para créditos de liquidação duvidosa <strong>com</strong>oporcentagem de operações de crédito de cursoanormal 155,8% 162,5% 198,5% 235,0% 193,0%Provisão para créditos de liquidação duvidosa <strong>com</strong>oporcentagem de operações de crédito de cursoanormal e bens não de uso próprio 148,5% 152,3% 176,9% <strong>20</strong>4,0% 175,0%


76Provisão para créditos de liquidação duvidosaA tabela a seguir apresenta os movimentos da provisão para créditos de liquidação duvidosa nosexercícios de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03Saldo no início do período 6.399 3.933 2.811 2.848 2.748Baixas (5.564) (3.608) (2.339) (1.521) (2.131)ComercialIndustrial e outras (1.919) (1.761) (1.037) (469) (616)Financiamento à importação (7) - - (2) -Crédito imobiliário (170) (123) (99) (114) (123)Arrendamento Mercantil (280) (183) (66) (41) (59)Setor público - (3) - - (3)Pessoas físicasCheque especial (679) (365) (381) (196) (275)Financiamento (1.239) (564) (463) (499) (795)Cartões de crédito (1.263) (609) (293) (<strong>20</strong>0) (260)Crédito rural (7) - - - -Recuperações 1.071 926 824 617 536ComercialIndustrial e outras 102 95 210 45 101Crédito imobiliário 169 161 116 89 56Arrendamento Mercantil direto 78 41 22 31 37Pessoas FísicasCheque especial 194 161 152 159 103Financiamento 468 376 250 190 151Cartões de crédito 60 92 74 103 88Baixas líquidas (4.493) (2.682) (1.515) (904) (1.595)Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5.535 5.148 2.637 867 1.695Saldo no fim do período 7.441 6.399 3.933 2.811 2.848Relação de baixas no período sobre a média dosempréstimos no período 6,3% 5,6% 4,9% 4,2% 6,5%Relação das baixas líquidas no período sobre amédia dos empréstimos no período 5,1% 4,2% 3,1% 2,5% 4,9%Relação da provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa sobre o total de operações de crédito earrendamento mercantil 6,6% 7,8% 7,1% 6,6% 8,1%A tabela a seguir apresenta nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa, as baixas e asrecuperações incluídas em nosso resultado de operações para os exercícios findos em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>07/<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>06/<strong>20</strong>05Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.535) (5.148) (2.637) 7,5% 95,2%Empréstimos baixados (5.564) (3.608) (2.339) 54,2% 54,3%Empréstimos recuperados 1.071 926 824 15,7% 12,4%Baixas líquidas (4.493) (2.682) (1.515) 67,5% 77,0%Nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída para cobrir prováveis perdas decrédito inerentes a toda nossa carteira atual.A fim de identificar os riscos e avaliar a probabilidade de cobrança da carteira de créditos earrendamentos, segregamos nossa carteira em duas categorias principais, atacado e varejo, considerando oprocesso de avaliação do risco de crédito. Para cada categoria, existe uma metodologia específica para cálculodas perdas inerentes. Na primeira categoria, incluímos os empréstimos de altos montantes para grandes


77empresas, não homogêneos, os quais representam exposições significativas de crédito, que são revisadasindividualmente. Na segunda categoria, que inclui a parte homogênea da carteira de crédito, <strong>com</strong>posta porpequenas operações de créditos <strong>com</strong>erciais e aos consumidores, os créditos são revisados <strong>com</strong> base nacarteira <strong>com</strong>o um todo.Para determinar o valor da provisão correspondente aos créditos revisados individualmente econsideradas em situação de perda provável, usamos metodologias que consideram a qualidade do mutuário ea natureza da transação, incluindo sua garantia para estimar fluxos de caixa esperados de liquidação destesempréstimos. Essa avaliação apresenta o <strong>com</strong>ponente específico de perda da previsão para créditos deliquidação duvidosa.Para as operações de crédito revisadas individualmente e não consideradas em situação de perdaprovável (impaired), classificamos as operações em uma determinada categoria de classificação, <strong>com</strong> base emdiversos fatores qualitativos e quantitativos que são aplicados por modelos desenvolvidos internamente.Estimamos as perdas inerentes para cada categoria de classificação <strong>com</strong> base na experiência de mercado, jáque temos pouco histórico ou freqüência insuficiente de perda de crédito que poderia servir de base estatísticana estimativa de tais perdas.Para determinar o valor da provisão correspondente aos créditos revisados <strong>com</strong> base na carteira,segregamos os pequenos empréstimos homogêneos em diferentes grupos <strong>com</strong> base nos riscos e nascaracterísticas inerentes de cada grupo. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é determinada paracada grupo por meio de um processo que considera a experiência histórica de inadimplência e prejuízo aolongo dos últimos anos, a qual é capturada pelas matrizes de transição e aplicada ao atual grupo da carteira.Como resultado dessa análise, apuramos as perdas inerentes estimadas para cada grupo, que correspondema nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa em cada data de reporte.Embora nossos modelos sejam continuamente revisados, a alta volatilidade da economia brasileira e ohistórico de crédito relativamente curto segundo o novo ambiente econômico resultam em um grau de incertezaquanto aos resultados. No entanto, os resultados dos modelos são tomados <strong>com</strong>o referência principal. Noprocesso de determinação do valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa, são consideradosestimativas e julgamentos, os quais refletem os impactos da atual política macroeconômica sobre o crédito,condições políticas e as tendências de desempenho do ciclo, afetando cada grupo identificado, bem <strong>com</strong>o ototal de nossa carteira. Esta abordagem pode levar a flutuações na relação entre nossa provisão e nossacarteira, especialmente para créditos revisados <strong>com</strong> base na carteira.Com base em informações disponíveis relativas aos nossos mutuários, acreditamos que a provisãoagregada é suficiente para cobrir prováveis perdas nas operações de crédito e arrendamento mercantil.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>03 baixamos créditos no montante total deR$ 2.131 milhões e em 31 de dezembro de <strong>20</strong>03 a nossa porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 8,1%. A recuperação decréditos baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou um desempenho favorável.Nossos esforços para aprimorar os processos de recuperação, mas preservando o relacionamento <strong>com</strong> osclientes, apresentou resultados positivos.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04 baixamos créditos no montante total deR$ 1.521 milhões e em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04 a nossa porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 6,6%. Esta redução no índiceda provisão em relação ao total de empréstimos e arrendamentos é resultado da melhoria na qualidade decrédito durante <strong>20</strong>04, <strong>com</strong> destaque para a redução consistente na inadimplência durante esse ano,principalmente devido ao período econômico favorável pelo qual o país estava passando naquele momento.Além disso, este foi o resultado de esforços contínuos para realçar a qualidade de nossa carteira de crédito, afim de obter o melhor índice entre risco e retorno em nossas operações.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05 baixamos créditos no montante total deR$ 2.339 milhões e em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05 a nossa porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 7,1%. Este aumento no índiceda provisão em relação ao total de empréstimos e arrendamentos foi resultado do aumento no volume dasoperações de crédito, principalmente em função da nossa estratégia de aumentar nossa presença nosegmento de crédito ao consumidor e o significativo aumento na demanda por crédito no segmento de varejo.Mantivemos nossa política de continuamente melhorar a qualidade de nossa carteira de crédito, visando obtero melhor índice de risco e retorno em nossas operações. Nossas recuperações apresentaram uma


78performance favorável, resultante principalmente dos nossos esforços contínuos em melhorar os processos derecuperação, ao mesmo tempo em que preservamos o relacionamento <strong>com</strong> nossos clientes.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, baixamos créditos em um montante total deR$ 3.608 milhões e, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, a nossa porcentagem de provisão para créditos deliquidação duvidosa em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 7,8%, em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> 7,1% do ano anterior. A ampliação da quantidade de unidades de negócio direcionadas aoatendimento dos clientes dos vários segmentos em que atuamos contribuiu para os avanços observados nosaldo dos empréstimos e financiamentos, <strong>com</strong> forte ritmo de crescimento em financiamentos de veículos,operações de crédito pessoal e cartão de crédito. A mudança na <strong>com</strong>posição da nossa carteira de créditocontribuiu para o aumento da provisão para créditos de liquidação duvidosa, uma vez que direcionar fundospara transações capazes de gerar melhores margens financeiras simultaneamente significa estar exposto amaiores riscos. Mantivemos nossa política de melhoria da qualidade do crédito, a fim de obter a melhor relaçãorisco-retorno das operações. A recuperação de créditos baixados contra a provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa apresentou um desempenho favorável. Nossos esforços para aprimorar os processos de recuperação,mas preservando o relacionamento <strong>com</strong> os clientes, apresentou resultados positivos.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, baixamos créditos no valor total de R$ 5.564milhões e, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, nossa porcentagem de provisão para créditos de liquidação duvidosa<strong>com</strong> relação ao total de operações de crédito e arrendamento mercantil representava 6,6%, sendo que era7,8% em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06. O aumento no volume de créditos baixados em <strong>20</strong>07 foi resultado docrescimento da carteira de crédito e a mudança no mix de nossa carteira de crédito, que ocorreu nos últimosanos. No entanto, a carteira de crédito também apresentou uma melhoria progressiva dos indicadores dequalidade durante o exercício <strong>com</strong>o resultado da adoção de políticas adequadas de crédito. Nossos modelosde risco, que evoluem continuamente, têm permitido que alcancemos os objetivos de ampliação da carteira decrédito <strong>com</strong> melhorias dos indicadores de qualidade. Portanto, o crescimento de despesas <strong>com</strong> provisão paradevedores duvidosos em <strong>20</strong>07 foi baixo se <strong>com</strong>parado ao crescimento da carteira de crédito. Além disso, éimportante destacar a melhoria nos esforços de cobrança que resultaram em um aumento considerável darecuperação de créditos anteriormente baixados <strong>com</strong>o perdas.Alocação da Provisão Para Créditos de Liquidação DuvidosaA tabela a seguir apresenta a alocação de nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06, <strong>20</strong>05, <strong>20</strong>04 e <strong>20</strong>03. Os valores da provisão alocados estão expressos <strong>com</strong>oporcentagem do valor correspondente do empréstimo e arrendamento, <strong>com</strong> a porcentagem correspondente damodalidade de empréstimos e arrendamentos relativa ao total de empréstimos e arrendamentos.


79(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05 <strong>20</strong>04 <strong>20</strong>03ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)Modalidade da operação de créditoComercialIndustrial e outras 1.218 1,0% 34,2% 1.257 1,5% 34,3% 855 1,5% 36,1% 691 1,6% 37,9% 898 2,6% 38,7%Financiamento à importação 6 0,0% 1,0% 8 0,0% 0,6% 3 0,0% 0,7% 7 0,0% 2,4% 42 0,1% 3,8%Financiamento à exportação 76 0,1% 2,4% 7 0,0% 3,5% 6 0,0% 3,9% 7 0,0% 7,7% 52 0,2% 9,2%Crédito imobiliário, principalmentefinanciamentos habitacionais 199 0,2% 4,2% 267 0,3% 3,1% 156 0,3% 3,6% 166 0,4% 4,4% 458 1,3% 5,9%Arrendamento financeiro 862 0,8% 26,0% 401 0,5% 19,9% 234 0,4% 15,0% <strong>20</strong>2 0,5% 9,2% 31 0,1% 3,7%Setor público 1 0,0% 0,7% 1 0,0% 1,0% 3 0,0% 2,3% 12 0,0% 2,3% 4 0,0% 2,7%Pessoas FísicasCheque especial 993 0,9% 2,4% 993 1,2% 3,1% 553 1,0% 3,6% 265 0,6% 3,9% 189 0,5% 3,7%Financiamento 2.975 2,6% 15,9% 2.511 3,1% 19,0% 1.718 3,1% 22,6% 1.165 2,7% 19,7% 910 2,6% 21,4%Cartão de crédito 1.045 0,9% 10,0% 894 1,1% 11,2% 324 0,6% 7,4% 213 0,5% 6,3% 186 0,5% 5,3%Crédito rural 66 0,1% 3,2% 60 0,1% 4,3% 81 0,2% 4,8% 83 0,2% 6,2% 78 0,2% 5,6%Total 7.441 6,6% 100,0% 6.399 7,8% 100,0% 3.933 7,1% 100,0% 2.811 6,6% 100,0% 2.848 8,1% 100,0%(1) Exclui os créditos de curso anormal.


80Média dos Saldos de Depósitos e Taxas de JurosA tabela a seguir apresenta o saldo médio dos depósitos juntamente <strong>com</strong> a média das taxas de jurospagas em cada um dos períodos apresentados.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05SaldomédioTaxamédiaSaldomédioTaxamédiaSaldomédioTaxamédiaDepósitos não remunerados 17.648 12.685 10.172Depósitos a vista 16.450 11.977 9.951Outros depósitos 1.199 707 2<strong>20</strong>Depósitos remunerados 41.187 8,06% 39.023 9,93% 30.634 10,81%Depósitos interfinanceiros 2.151 8,33% 1.245 7,03% 447 7,61%Depósitos de poupança 24.485 6,46% <strong>20</strong>.907 6,85% 19.735 7,61%Depósitos a prazo 14.551 10,70% 16.872 13,95% 10.452 16,99%Total 58.835 5,64% 51.707 7,49% 40.806 8,11%Vencimento dos Depósitos<strong>20</strong>07.A tabela a seguir apresenta a distribuição de vencimentos de nossos depósitos em 31 de dezembro deComvencimentoem três mesesou menosComvencimentode três aseis mesesComvencimentode seismesesa um anoComvencimentoapósum ano(em milhões de R$)Depósitos não remunerados 27.035 - - - 27.035Depósitos a vista 25.630 - - - 25.630Outros depósitos 1.405 - - - 1.405Depósitos remunerados 36.395 1.764 3.740 6.541 48.440Depósitos de poupança 27.990 - - - 27.990Depósito a prazo 8.079 1.682 3.640 6.436 19.837Depósitos interfinanceiros 326 82 100 105 613Total 63.430 1.764 3.740 6.541 75.475A tabela a seguir apresenta o vencimento dos depósitos a prazo em aberto <strong>com</strong> saldos superiores aUS$ 100.000 (ou seu equivalente) emitidos pelo banco em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.(em milhões de R$)Com vencimento em três meses 5.<strong>20</strong>1Com vencimento entre três meses e seis meses1.504Com vencimento entre seis meses e doze meses4.068Com vencimento após doze meses3.087Total de depósitos a prazo superiores a US$ 100.000 13.860CapitalAs exigências normativas específicas relativas ao capital regulamentar são discutidas no “Item 4B.Visão Geral do Negócio – Regulamentação e Supervisão – Exigências sobre o Capital Regulamentar”.Informações adicionais sobre exigências de capital são discutidas na Nota 30 de nossas DemonstraçõesContábeis Consolidadas.Exigências Referentes ao Capital MínimoA tabela a seguir apresenta, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, o capital regulamentar parafins de cálculo do capital para os ativos ponderados por risco, de acordo <strong>com</strong> as normas do <strong>Banco</strong> Central, ocapital mínimo regulamentar exigido, o índice de capital para os ativos ponderados por risco e o excedente doTotal


81nosso capital regulamentar <strong>com</strong>parado ao mínimo exigido. As informações são apresentadas <strong>com</strong> base naconsolidação total, conforme exigido pelo <strong>Banco</strong> Central.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Capital regulamentar (1) 37.095 30.478 17.681Capital mínimo regulamentar exigido (2) 22.850 19.446 11.471Índice de capital para os ativos ponderados por risco 17,9% 17,2% 17,0%Excedente do capital regulamentar sobre o capital mínimoregulamentar exigido 14.245 11.032 6.210(1) Com base nas exigências do <strong>Banco</strong> Central (ver Nota 30 de nossas Demonstrações Contábeis Consolidadas).(2) O mínimo exigido no Brasil era 11% em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Consolidação totalFundos obtidos por meio da emissão de títulos de dívida subordinada, que são considerados capital deNível II para os propósitos do índice de capital em relação aos ativos ponderados de risco, estão descritosabaixo:I) Certificados de Depósitos Bancários:- emitidos em 23 de dezembro de <strong>20</strong>02, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 850 milhões, vencimento em 23 de dezembrode <strong>20</strong>09 e juros semestrais pela média da taxa dos depósitos interbancários mais 0,87% a.a.;- emitidos em 26 de fevereiro de <strong>20</strong>03, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 673 milhões, vencimento em 26 de fevereirode <strong>20</strong>08 e juros pela taxa de depósito interbancário pagáveis no vencimento.- emitidos em 26 de março de <strong>20</strong>07, 27 de março de <strong>20</strong>07 e 28 de março de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 5bilhões, vencimento em 2 de abril de <strong>20</strong>12 e juros de 103,5% da taxa de depósito interbancário pagáveis novencimento;- emitidos em 18 de maio de <strong>20</strong>07, 21 de maio de <strong>20</strong>07, 22 de maio de <strong>20</strong>07, 23 de maio de <strong>20</strong>07 e 24 de maiode <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 1.805 milhões, vencimento em 22 de maio de <strong>20</strong>14 e juros pela taxa dedepósito interbancário mais 0,35% a.a. pagáveis no vencimento.- emitidos em 1º de novembro de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 300 milhões, vencimento em 1º de novembro<strong>20</strong>12 e juros pela taxa de depósito interbancário mais 0,35% a.a. pagáveis no vencimento.II) Debêntures Não Conversíveis:- emitidas em 1º de setembro de <strong>20</strong>01, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 600 milhões, vencimento em 1º de setembrode <strong>20</strong>08, sem amortização ou renegociação projetada e juros semestrais pela taxa média dos depósitosinterbancários mais 0,75% a.a.III) Euronotes:- emitidas em 13 de agosto de <strong>20</strong>01, no valor de US$ 100 milhões, e em 9 de novembro de <strong>20</strong>01, no valor deUS$ 80 milhões, vencimento em 15 de agosto de <strong>20</strong>11 e juros semestrais a uma taxa de 10% a.a.;- emitidas em 13 de agosto de <strong>20</strong>01, no valor de ¥ 30.000 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 15 de agosto de <strong>20</strong>11e juros semestrais à taxa de 4,25% a.a..IV) Ações preferenciais resgatáveis:- emitidas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>02 pelo Itau Bank, Ltd., no valor de US$ 393 milhões, <strong>com</strong> vencimento em31 de março de <strong>20</strong>15 e dividendos semestrais calculados <strong>com</strong> base na taxa LIBOR mais 1,25% a.a..


82Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo e Captações no Mercado AbertoNossas captações no mercado aberto e as obrigações por empréstimos de curto prazo, excluindooutros passivos, totalizavam R$ 71.125 milhões, R$ 41.873 milhões e R$ 24.<strong>20</strong>4 milhões em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente. As principais categorias de obrigações por empréstimos de curtoprazo são representadas por captações no mercado aberto e financiamentos à importação e à exportação e,em menor extensão “<strong>com</strong>mercial papers”, letras hipotecárias e recursos para repasses no país.A tabela a seguir mostra um resumo das principais obrigações por empréstimos de curto prazo nosperíodos indicados.(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Captações no mercado abertoValor em aberto 23.398 10.888 6.771Valor máximo em aberto durante o período 36.182 15.483 7.749Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 11,18% 13,17% <strong>20</strong>,60%Valor médio em aberto durante o período 23.011 9.983 5.909Média ponderada da taxa de juros 11,18% 13,17% <strong>20</strong>,60%Financiamento à importação e à exportaçãoValor em aberto 5.808 1.980 1.789Valor máximo em aberto durante o período 7.633 2.394 3.151Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 4,74% 5,78% 4,31%Valor médio em aberto durante o período 5.461 1.633 1.954Média ponderada da taxa de juros 4,62% 5,19% 3,53%Repasses no paísValor em aberto 70 78 114Valor máximo em aberto durante o período 85 142 119Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 5,94% 5,74% 5,87%Valor médio em aberto durante o período 49 47 83Média ponderada da taxa de juros 6,25% 7,28% 5,34%Letras hipotecáriasValor em aberto 282 5<strong>20</strong> -Valor máximo em aberto durante o período 523 5<strong>20</strong> -Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 9,18% 12,37% -Valor médio em aberto durante o período 328 346 -Média ponderada da taxa de juros 11,10% 12,35% -"Commercial Papers"Valor em aberto 3 - -Valor máximo em aberto durante o período 3 - -Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 5,67% - -Valor médio em aberto durante o período 3 - -Média ponderada da taxa de juros 5,67% - -EuronotesValor em aberto 186 43 37Valor máximo em aberto durante o período <strong>20</strong>5 237 110Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 6,48% 5,30% 4,57%Valor médio em aberto durante o período 174 88 36Média ponderada da taxa de juros 6,01% 5,03% 5,76%Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>praValor em aberto 41.176 28.160 15.303Valor máximo em aberto durante o período 41.176 29.210 15.303Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 11,06% 13,05% 17,19%Valor médio em aberto durante o período 37.040 19.154 12.564Média ponderada da taxa de juros 11,53% 13,05% 15,43%Fixed Rate NotesValor em aberto - 119 -Valor máximo em aberto durante o período - 344 -Média ponderada da taxa de juros ao fim do período - 13,40% -Valor médio em aberto durante o período - 156 -Média ponderada da taxa de juros - 13,40% -Outros empréstimos de curto prazoValor em aberto <strong>20</strong>2 85 190Valor máximo em aberto durante o período 250 336 401Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 7,69% 3,85% 8,34%Valor médio em aberto durante o período 127 177 142Média ponderada da taxa de juros 10,83% 9,30% 5,14%Valor total em aberto 71.125 41.873 24.<strong>20</strong>4


834C. Estrutura organizacionalO <strong>Itaú</strong> Holding faz parte das empresas do Grupo <strong>Itaú</strong>sa, dentre elas a Itautec S.A., Duratex S.A. eElekeiroz S.A., que é um dos maiores grupos de negócios privado no Brasil em termos de receitas. Consulte o“Item 4B. Visão geral do negócio – Estrutura acionária” e “Item 7A. Principais acionistas”. Nossa lista desubsidiárias encontra-se no Anexo 8.1 deste Relatório Anual.4D. ImobilizadoNossos principais escritórios estão localizados em imóveis próprios na cidade de São Paulo, Brasil,bem <strong>com</strong>o em vários outros prédios administrativos. Os quatro principais escritórios e as principais atividadesconduzidas em cada um deles são:• CEIC, ou Centro Empresarial <strong>Itaú</strong> Conceição, localizado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha,100, São Paulo – Sede, área <strong>com</strong>ercial, retaguarda, e principais áreas administrativas,• CAT, ou Centro Administrativo Tatuapé, localizado na Rua Santa Virgínia/ Rua Santa Catarina, 299,Tatuapé, São Paulo – SP – áreas administrativas,• CTO, ou Centro Técnico Operacional, localizado na Avenida do Estado 5533, São Paulo – centro deprocessamento de dados, e• <strong>Banco</strong> de atacado e investimento em nosso escritório alugado, localizado à Avenida Brigadeiro FariaLima, 3400 – 3º ao 8º andar – São Paulo.Parte dos nossos escritórios administrativos também é alugada de terceiros e entidades afiliadas, apreços <strong>com</strong>petitivos de mercado, bem <strong>com</strong>o a maioria das nossas agências, mediante contratos de aluguéisrenováveis <strong>com</strong> prazos de vencimento desde o primeiro semestre de <strong>20</strong>08 até o terceiro trimestre de <strong>20</strong>28. Detodos os nossos escritórios administrativos e agências (inclui terminais de atendimento eletrônico, postos deatendimento bancário e estacionamentos), 21% dos prédios são detidos por nós ou por nossas subsidiárias e79% são alugados. Dos nossos escritórios da administração central e agências, 46% deles são detidos por nóse nossas subsidiárias e 54% são alugados.ITEM 4A COMENTÁRIOS NÃO RESOLVIDOSNenhum.ITEM 5 ANÁLISE E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS5A. Resultados operacionaisA discussão a seguir deve ser lida em conjunto <strong>com</strong> nossas demonstrações contábeis consolidadas eas notas explicativas anexas, bem <strong>com</strong>o outras informações financeiras incluídas neste relatório anual, e emconjunto <strong>com</strong> as informações incluídas no “Item 3A. Dados financeiros selecionados” e “Item 4B. InformaçõesEstatísticas Selecionadas”.Visão geralNossos resultados operacionais são afetados de forma significativa pelos fatores a seguir, entre outros.Ambiente político e econômico brasileiroNa qualidade de banco brasileiro cujas atividades são preponderantemente realizadas no Brasil, somosafetados de forma significativa pelas condições econômicas, políticas e sociais do país. Nos últimos anos aestabilidade da economia nos proporcionou oportunidades de negócios, sendo que registramos um aumentoem empréstimos e depósitos devido à manutenção da taxa de crescimento do PIB acima dos 3% a.a. desde<strong>20</strong>04, tendo alcançado 5,4% em <strong>20</strong>05. Também estamos expostos à volatilidade da taxa de câmbio do real emrelação ao dólar norte-americano, ao euro e ao iene, pela inflação, pelas medidas tomadas pelo governo


84brasileiro no <strong>com</strong>bate à inflação e pela política fiscal e mudanças no ambiente regulatório, muitas vezesadotadas sem aviso prévio.Em dezembro de <strong>20</strong>07, o Congresso brasileiro vetou a renovação da CPMF, um imposto temporárioinstituído em 1992 sobre certas transações bancárias, cobrado à alíquota de 0,38% sobre o valor monetário datransação. A CPMF era cobrada em todas as transferências de contas correntes e as instituições financeiraseram responsáveis por realizar o débito correspondente ao imposto da conta do depositante e por remetê-la àsautoridades fiscais brasileiras. Com o fim da CPMF em <strong>20</strong>08, estima-se que as receitas do governo brasileiroreduzam R$ 40 bilhões. Em vista disso, o governo brasileiro promoveu o aumento da alíquota da CSLL a partirde maio de <strong>20</strong>08 e do IOF a partir de janeiro de <strong>20</strong>08. A CSLL é um imposto sobre o lucro líquido, cujasalíquotas variam, havendo uma específica para instituições financeiras, enquanto o IOF é um imposto sobreempréstimos bancários. Outra medida governamental imposta sem aviso prévio, que produzirá um impactonegativo na lucratividade de várias operações financeiras, a imposição, imposta pelo <strong>Banco</strong> Central, de novasexigências de reservas sobre depósitos de <strong>com</strong>panhias de arrendamento mercantil a partir de 31 de janeiro de<strong>20</strong>08, aumentando, dessa forma, o custo de captação de subscrição de empréstimos. Além desses fatos, aalíquota do IOF foi recentemente aumentada, elevando o custo de crédito e podendo levar a um aumento nastaxas de inadimplência.A queda da inflação e das expectativas de inflação a partir de <strong>20</strong>03 permitiu que o <strong>Banco</strong> Centralreduzisse a meta da taxa de juros de curto prazo de 26,5% em junho de <strong>20</strong>03 para 11,25% em outubro de<strong>20</strong>07. Essa redução de taxas de juros melhorou o custo do crédito a pessoas físicas e jurídicas. Em termosreais, o empréstimo bancário para pessoas jurídicas aumentou 86% de <strong>20</strong>04 a dezembro de <strong>20</strong>07 enquantopara pessoas físicas, aumentou 57% no mesmo período. Consequentemente, a demanda interna tem crescidoa taxas anuais de 5,2% desde <strong>20</strong>04, estimulando as taxas de crescimento do PIB, cuja média ficou por volta de4,8% ao ano no mesmo período. Dessa forma, o crescimento do PIB desde <strong>20</strong>04 se deve à demanda interna,<strong>com</strong> uma contribuição pequena ou negativa do volume líquido de exportações de produtos e serviços. Asexportações cresceram vigorosamente desde <strong>20</strong>02, tendo alcançado US$ 160 bilhões em <strong>20</strong>07 enquanto em<strong>20</strong>02 totalizavam US$ 60 bilhões; as importações, por sua vez, também registraram aumentos significativos,tendo atingido US$ 1<strong>20</strong> bilhões em <strong>20</strong>07 enquanto em <strong>20</strong>02 totalizavam US$ 47 bilhões.O país tem registrado uma queda no superávit <strong>com</strong>ercial em relação ao nível máximo atingido em <strong>20</strong>06,de US$ 46,5 bilhões, para US$ 40 bilhões em <strong>20</strong>07. Essa tendência pode trazer volatilidade para o valor doreal, mas na realidade esse déficit foi a<strong>com</strong>panhado por um aumento substancial de investimento estrangeiro.O superávit fiscal primário atingiu 4% do PIB em dezembro de <strong>20</strong>07. A <strong>com</strong>binação de superávit fiscalprimário, crescimento econômico, menores taxas de juros e valorização cambial resultaram em uma proporçãode endividamento/PIB de 42,8% em dezembro de <strong>20</strong>07, após ter atingido o máximo de 56% em setembro de<strong>20</strong>02.Em <strong>20</strong>07, o desempenho da economia brasileira foi bom. A taxa de crescimento do PIB atingiu 5,4% ea inflação se manteve abaixo da meta. A moeda brasileira valorizou-se em relação a outras moedas fortes,mesmo em um ambiente internacional de alta aversão ao risco <strong>com</strong>o resultado da crise no mercado dehipotecas de alto risco dos EUA. Apesar da redução no superávit em conta corrente, o governo acumuloureservas internacionais no montante de US$ 194 bilhões, que é o montante aproximado para pagar tanto adívida externa pública <strong>com</strong>o a privada. A dívida pública externa é de US$ 86 bilhões, enquanto a dívida privadaé de US$ 110 bilhões, totalizando US$ 196 bilhões. Como resultado dessa condição líquida, o ágio do riscosoberano brasileiro, não sofreu alteração significativa. O spread do Emerging Markets Bond Index, ou EMBI semanteve abaixo de 300 pontos-base.Em 30 de abril de <strong>20</strong>08, a Standard & Poors elevou o rating soberano de longo prazo em moedaestrangeira do Brasil de BB+ para BBB-, o nível mais baixo de grau de investimento. Em 29 de maio de <strong>20</strong>08,uma segunda agência de rating, a Fitch Ratings, aumentou o rating do Brasil de BB+ para BBB. Essas açõesconstituem um motivo a mais para a entrada de recursos estrangeiros, os quais influenciam na valorização doreal. Apesar disso, as agências de classificação de risco apontaram pontos vulneráveis na política fiscal,particularmente a respeito do tamanho relativo da dívida em relação ao PIB quando <strong>com</strong>parado ao de países<strong>com</strong> o mesmo rating e das barreiras estruturais ao crescimento e investimento quando <strong>com</strong>parado a paísessemelhantes.Até junho de <strong>20</strong>08, a crise financeira internacional não produziu um efeito significativo nas instituiçõesfinanceiras brasileiras, pois não se conhece nenhuma exposição relevante direta dos bancos brasileiros aostítulos hipotecários americanos. O <strong>Itaú</strong> Holding não tem feito nenhuma operação de crédito no mercado dehipotecas de alto risco dos EUA, incluindo, collateralized debt obligations; no entanto, a recente crise nos EUAnesse mercado pode afetar o valor de mercado das instituições brasileiras devido à volatilidade dos mercados


85internacionais. Há também um risco de que o governo pode decidir adotar medidas regulatórias para evitarmudanças drásticas e repentinas nos fluxos financeiros internacionais, o que pode produzir um efeito adversoem nossas atividades.A tabela a seguir mostra o crescimento real do PIB, a taxa de inflação e a taxa dejuros real média do Brasil em cada um dos anos findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e<strong>20</strong>05:Aumento real do PIB % (1)Taxa de inflação % (2)Taxa de inflação % (3)Variação da taxa de câmbio %(R$ /US$) (4)TR % (4)TR % (5)CDI % (6)SELIC % (4)SELIC % (5)(1) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).(2) Fonte: IGP-DI, publicado pela Fundação Getulio Vargas.(3) Fonte: IPCA, publicado pelo IBGE.(4) Fonte: <strong>Banco</strong> Central (taxas acumuladas no período).(5) Fonte: <strong>Banco</strong> Central (final do período).(6) Fonte: CETIP – Câmara de Liquidação e Custódia (taxas acumuladas no período).(7) Fonte: CETIP – Câmara de Liquidação e Custódia (final do período).Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>055,42 3,75 3,167.89 3.79 1.224.46 3.14 5.69(16.7) (8.66) (11.82)1.45 2.04 2.830.77 1.84 2.7611.82 15.03 19.0011.12 13.17 17.9911.88 15.08 19.0511.18 13.19 18.05CDI % (7) 12,1A tabela abaixo apresenta a inflação geral de preços do Brasil (medida pelo IGP-DI epelo IPCA) nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1999 até <strong>20</strong>07:31 de dezembro de <strong>20</strong>0731 de dezembro de <strong>20</strong>0631 de dezembro de <strong>20</strong>0531 de dezembro de <strong>20</strong>0431 de dezembro de <strong>20</strong>03Taxa de Inflação (%)medida pelo IGP-DI (8)7,7(8) Fonte: IGP-DI, publicado pela Fundação Getulio Vargas.(9) Fonte: IPCA, publicado pelo IBGE.Taxa de Inflação (%)medida pelo IPCA (9)7,9 4,53,8 3,11,2 5,77,69,3Alguns efeitos da variação do real e das taxas de juros sobre nossa receita financeira líquidaA variação do real pode afetar nossa receita financeira líquida porque uma parte significativa de nossosativos e passivos financeiros está expressa em moeda estrangeira – principalmente em dólar dos EUA – ou aela indexada. Quando o real se desvaloriza, incorremos em perdas nos passivos expressos em moedasestrangeiras ou a elas indexados, tais <strong>com</strong>o dívida de longo prazo e empréstimos de curto prazo expressos emdólares dos EUA, pois o custo em reais da correspondente despesa financeira aumenta. Ao mesmo tempo,registramos ganhos nos ativos monetários expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, tais <strong>com</strong>otítulos e valores mobiliários para negociação e empréstimos indexados ao dólar dos EUA devido a uma maiorreceita financeira referente a esses ativos, medida em reais. Quando há uma valorização do real, os efeitos sãoopostos aos descritos acima. Como conseqüência, a administração da disparidade em moedas estrangeiraspode ter efeitos relevantes sobre o lucro líquido.Exceto quando indicado, o “Item 5. Análise e perspectivas operacionais e financeiras” refere-se àsnossas taxas de juros e rendimentos médios. As taxas de juros são medidas em reais e incluem o efeito davariação do real frente a moedas estrangeiras.


86Discussão das principais políticas contábeisAspectos geraisA elaboração das demonstrações contábeis incluídas neste relatório anual envolve algumas premissasque são derivadas da experiência histórica e de diversos outros fatores que consideramos razoáveis erelevantes. Embora revisemos essas projeções e estimativas no curso normal dos negócios, a representaçãode nossa situação financeira e o resultado das operações freqüentemente exige que nossa administração tomedecisões relativas aos efeitos sobre nossa posição financeira e resultados de nossas operações sobreassuntos que são inerentemente incertos. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados segundodiferentes variáveis, premissas ou condições. A Nota 2 – das demonstrações contábeis consolidadas inclui umresumo das políticas e métodos contábeis significativos usados na elaboração das demonstrações.Provisão para créditos de liquidação duvidosaA provisão para créditos de liquidação duvidosa representa a nossa estimativa de perdas inerentes dacarteira de operações de crédito e arrendamento mercantil no final de cada período de relatório. A metodologiausada para determinar essa provisão é descrita <strong>com</strong> mais detalhes no “Item 4B. Visão Geral dos Negócios –Informações estatísticas selecionadas – Processo de Aprovação de Crédito - Provisão para créditos deliquidação duvidosa.” A determinação do valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa envolvedecisões <strong>com</strong> relação ao valor da provisão referente aos créditos analisados <strong>com</strong> base na carteira. A provisãodeterminada para créditos analisados individualmente exige decisões na identificação de fatores que afetam orisco e a atribuição de uma classificação específica. Muitos fatores podem afetar a estimativa do intervalo deperdas em cada categoria cuja provisão é estimada para a carteira <strong>com</strong>o um todo, tais <strong>com</strong>o a definiçãoespecífica da metodologia usada para quantificar a inadimplência histórica e a definição do período históricorelevante a ser considerado na quantificação. Ademais, os fatores que afetam o valor específico das provisõesa serem registradas são subjetivos e incluem condições econômicas e políticas, tendências de qualidade decrédito, volume e crescimento verificados em cada subcategoria e condições econômicas específicas queafetam cada subcategoria. Apesar de nossos modelos serem freqüentemente revistos e aperfeiçoados, agrande volatilidade da economia brasileira e o histórico relativamente curto de crédito em um ambienteeconômico mais estável resultam na maior incerteza desses modelos do que aconteceria em ambientesmacroeconômicos mais estáveis.Valor justo dos instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros registrados pelo valor justo no balanço patrimonial incluem principalmentevalores mobiliários classificados <strong>com</strong>o de negociação, disponíveis para venda e outros ativos para negociação,inclusive derivativos. Os valores mobiliários classificados <strong>com</strong>o mantidos até o vencimento são registrados nobalanço patrimonial pelo custo histórico amortizado, sendo seu valor justo correspondente mostrado nas notasdas demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, registramos um total de R$ 79,1 bilhões eR$ 48,4 bilhões, respectivamente, <strong>com</strong>o seu valor justo em nosso balanço patrimonial. Define-se valor justo<strong>com</strong>o o valor pelo qual uma posição pode ser fechada ou vendida em uma operação <strong>com</strong> uma parte disposta ebem-informada. Calculamos o valor justo usando os preços cotados no mercado, quando disponíveis. Se nãohouver cotações de mercado disponíveis, usamos diversos modelos que incluem cotações de distribuidoras,modelos de precificação e cotação de preços de instrumentos <strong>com</strong> características semelhantes, ou fluxos decaixa descontados. A apuração do valor justo, na ausência de cotações de mercado, requer julgamentos denossa administração. Por exemplo, é freqüente haver dados de mercado limitados para estimar o impacto dadetenção de uma posição grande ou antiga. Da mesma forma, é preciso usar de decisões para calcular preçosquando não há parâmetros externos. Outros fatores que podem afetar as estimativas incluem premissasincorretas de modelos e correlações inesperadas. A falta de precisão na estimativa desses fatores pode afetaro valor das receitas ou perdas registradas para um determinado ativo ou passivo. Também são necessáriasdecisões subjetivas para concluir se uma queda do valor justo abaixo dos custos amortizados é “nãotemporária” no caso de valores mobiliários disponíveis para venda ou para mantidos até o vencimento e exigiriauma redução da base de custo e o reconhecimento em nossos resultados das operações. Os fatores usadospela administração para concluir se uma queda é “não temporária” incluem principalmente o período observadode perda, o grau de perda e a expectativa, na data da análise, da possibilidade de realização do valormobiliário.Uso de estimativas e premissasA elaboração de demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitosexige que a administração faça estimativas e parta de premissas que afetam os valores informados dos ativose passivos e a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis, bem <strong>com</strong>o


87os valores informados de receita e despesa durante o período. São usadas estimativas e premissas nosseguintes casos, entre outros: provisão para créditos de liquidação duvidosa, valor justo dos instrumentosfinanceiros, estimativas do valor justo de ativos e passivos adquiridos em <strong>com</strong>binações de negócios, avaliaçãodos ativos fiscais diferidos, valor das reservas de seguros e dos passivos associados a benefícios futuros dosplanos de previdência privada, determinação da necessidade e dimensionamento da redução do valor de ativosde longo prazo, definição da vida útil de alguns ativos, definição dos pressupostos utilizados na determinaçãodos passivos dos planos de pensão, determinação de probabilidades e estimativas de perdas contingentes,bem <strong>com</strong>o o uso de julgamento e de interpretação na aplicação da Lei fiscal na determinação do montante dosimpostos a pagar. Dessa forma, os resultados reais podem diferir de nossas estimativas.Resultado das operações do exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 <strong>com</strong>parado ao exercício findoem 31 de dezembro de <strong>20</strong>06Resultado das operaçõesA tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes do nosso lucro líquido em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06.Exercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06(em milhões de R$)Receita financeira 34.142 27.862Despesa financeira (12.966) (10.939)Receita financeira líquida 21.176 16.923Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.535) (5.148)Receita financeira líquida após a provisão para créditos de liquidação duvidosa 15.641 11.775Receita não financeira 16.753 14.443Despesa não financeira (<strong>20</strong>.831) (17.955)Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações minoritárias 11.563 8.263Imposto de renda e contribuição social (4.107) (2.390)Resultado líquido antes da tributação sobre o lucro, das participações minoritárias,item extraordinário e efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dosefeitos tributários 7.456 5.873Participações minoritárias 2 23Resultado Extraordinário 29Lucro líquido 7.487 5.896Aumentamos significativamente nossas operações no ano de <strong>20</strong>07, sendo que o saldo médio dosativos cresceu 39,7% acima do previsto para o ano e gerou impacto positivo em diversas linhas de nossademonstração de resultado. Este aumento esteve basicamente relacionado <strong>com</strong> o bom ambiente econômicobrasileiro e, em menor escala, <strong>com</strong> a consolidação de nossas operações no Chile e no Uruguai. Em particular,destacamos o crescimento de 38,0% do volume de operações de crédito, o que contribuiu para o aumento dareceita financeira líquida entre os períodos, <strong>com</strong>o descrito abaixo.


88Receita financeiraA tabela abaixo mostra os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita financeira para <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06.Exercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06(em milhões de R$)Receita financeiraJuros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil 22.725 19.217Juros sobre depósitos interfinanceiros 2.657 2.664Juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central 908 881Juros sobre aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 2.375 1.251Juros sobre ativos de negociação 3.416 2.538Juros e dividendos sobre títulos disponíveis para venda 1.902 1.143Juros sobre títulos mantidos até o vencimento 159 168Total da receita financeira 34.142 27.862O aumento de 22,5% na receita financeira em <strong>20</strong>07 deve-se, principalmente, ao aumento da carteirade operações de empréstimos e arrendamentos e, em menor extensão, à mudança no mix de ativos,concentrando em produtos <strong>com</strong> margens financeiras mais elevadas. Em <strong>20</strong>07 mantivemos o foco emfinanciamento de veículos e empréstimos a micro e pequenas empresas. A carteira de empréstimos earrendamentos atingiu R$ 125.946 milhões (incluindo avais e fianças) em <strong>20</strong>07, o que representou um aumentode 38% <strong>com</strong>parado a <strong>20</strong>06. Entretanto, sem o efeito da consolidação de nossas operações no Chile e noUruguai, a carteira de crédito aumentou 29,3% em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06.A tabela abaixo mostra a tendência das operações de crédito, sendo os empréstimos classificados portipo de cliente (pessoas físicas e pessoas jurídicas), subdivididos ainda por tipo de produto, para pessoasfísicas, e por porte de cliente, para pessoas jurídicas. Também apresentamos as informações sobre os nossos“créditos direcionados” que somos obrigados a conceder por exigência dos órgãos reguladores e que incluemcréditos imobiliários e rurais. Consulte o “Item 4B – Visão Geral do Negócio – Regulamentação e Supervisão”.Adicionalmente, a tabela a seguir apresenta o saldo das operações de crédito na Argentina, no Chile e noUruguai.Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Total de operações de crédito 113.499 90,1% 81.538 89,4%Avais e fianças 12.447 9,9% 9.697 10,6%Total de operações de crédito (incluindo avais e fianças) 125.946 100,0% 91.235 100,0%Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Variação (%)Créditos a pessoas físicas 55.577 44,1% 40.346 44,2% 15.231 37,8%Cartão de crédito 10.969 8,7% 9.157 10,0% 1.812 19,8%Crédito pessoal 13.941 11,1% 12.790 14,0% 1.150 9,0%Veículos 30.667 24,3% 18.398 <strong>20</strong>,2% 12.269 66,7%Créditos a pessoas jurídicas 54.753 43,5% 44.099 48,3% 10.655 24,2%Micro, pequenas e médias empresas 19.902 15,8% 14.973 16,4% 4.929 32,9%Grandes empresas 34.852 27,7% 29.126 31,9% 5.726 19,7%Créditos direcionados* 6.374 5,1% 5.949 6,5% 425 7,1%Argentina / Chile / Uruguai 9.242 7,3% 842 0,9% 8.400 997,6%Total dos empréstimos e leasing (incluindo avais e fianças) 125.946 100,0% 91.235 100,0% 34.711 38,0%* Os créditos direcionados são <strong>com</strong>postos por operações de clientes pessoa física e jurídicaOs juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil aumentaram R$ 3.508 milhões, ou18,3%, totalizando R$ 22.725 milhões em <strong>20</strong>07. Este aumento deveu-se, principalmente, ao acréscimo deR$ 19.672 milhões, ou 30,7%, no saldo médio destas operações de crédito e arrendamento. O crescimento dovolume das operações de crédito se deve principalmente ao aumento dos financiamentos de veículos,operações de cartões de crédito e empréstimos aos segmentos de micro, pequenas e médias empresas, bem<strong>com</strong>o ao segmento de grandes empresas, conforme descrito a seguir.


89Os empréstimos a pessoa física totalizaram R$ 55.577 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de 37,8%<strong>com</strong>parado <strong>com</strong> <strong>20</strong>06. Esse aumento foi principalmente o resultado de um crescimento de 66,7% nofinanciamento de veículos, totalizando R$ 30.667 milhões em <strong>20</strong>07, devido a nosso foco nesse segmento e aum ambiente econômico favorável. As transações <strong>com</strong> cartões de crédito aumentaram 19,8% em <strong>com</strong>paração<strong>com</strong> <strong>20</strong>06, totalizando R$ 10.969 milhões, <strong>com</strong>o resultado da crescente e uniforme popularidade desse produto,em razão de a sua praticidade e segurança. As operações de crédito pessoal apresentaram um aumento deapenas 9,0% em <strong>20</strong>07 em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> um aumento de 25,6% no ano anterior, devido à adoção de umapolítica de crédito mais restritiva que enfatiza a qualidade do risco de crédito.Os empréstimos a pessoa jurídica totalizaram R$ 54.753 milhões em <strong>20</strong>07, o que corresponde a umaumento de 24,2% em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Os empréstimos a micro, pequenas e médias empresas cresceram32,9% <strong>com</strong>parado a <strong>20</strong>06, totalizando R$ 19.902 milhões, principalmente <strong>com</strong>o resultado do desenvolvimentode relacionamentos <strong>com</strong> clientes e de estruturas específicas para oferecimento de soluções e aconselhamentosobre produtos e serviços. Os empréstimos a grandes empresas cresceram 19,7% em relação a <strong>20</strong>06,totalizando R$ 34.852 milhões. O ambiente econômico brasileiro foi favorável a uma expansão da demanda decrédito pelas grandes empresas.No final de <strong>20</strong>07, os empréstimos a pessoa física foram responsáveis por 44,1% do total deempréstimos e arrendamentos, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 44,2% em <strong>20</strong>06. Os empréstimos a pessoa jurídicarepresentaram 43,5% do total dos empréstimos e arrendamentos em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 48,3% em <strong>20</strong>06.As operações de crédito na Argentina, no Chile e no Uruguai representaram 7,3% do total de empréstimos earrendamentos em <strong>20</strong>07, enquanto que em <strong>20</strong>06 representaram 0,9% do total de empréstimos earrendamentos, uma vez que as operações no Chile e no Uruguai não eram consolidadas no nosso resultadodaquele período.Os juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central aumentaram R$ 27 milhões em <strong>20</strong>07, devidoao maior saldo médio dos depósitos, relacionado ao nosso crescimento. O aumento foi parcialmente<strong>com</strong>pensado pela redução nas taxas básicas de juros (Selic).Os juros sobre aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas aumentaram de R$ 1.251 milhões em <strong>20</strong>06para R$ 2.375 milhões em <strong>20</strong>07. A receita relativa a essas operações aumentou em R$ 1.124 milhões ou89,8% em <strong>20</strong>07, devido ao aumento de R$ 11.<strong>20</strong>6 milhões do saldo médio das aplicações em operações<strong>com</strong>promissadas, associado ao nosso crescimento.Nossa receita de juros sobre ativos de negociação totalizou R$ 3.416 milhões em <strong>20</strong>07, um acréscimode R$ 878 milhões em relação a <strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se principalmente a um aumento de 74,6% nosaldo médio dos ativos de negociação em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, relacionado ao nosso crescimento. Esteaumento foi parcialmente <strong>com</strong>pensado pela redução nas taxas básicas de juros (Selic).A receita financeira de títulos disponíveis para venda totalizou R$ 1.902 milhões em <strong>20</strong>07, o querepresentou um aumento de R$ 759 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se principalmenteao crescimento de 74,5% do saldo médio dos títulos disponíveis para venda em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, associadoao nosso crescimento.Despesa financeira<strong>20</strong>06.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita financeira paga em <strong>20</strong>07 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Despesa financeira(em milhões de R$)Juros sobre depósitos (3.318) (3.873)Juros sobre captações no mercado aberto (3.445) (2.003)Juros sobre obrigações por empréstimo à curto prazo (3.285) (2.297)Juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo (1.372) (1.402)Juros e correção monetária sobre provisões técnicas previdência (1.546) (1.364)Total da despesa financeira (12.966) (10.939)


90Em <strong>20</strong>07, as despesas financeiras totalizaram R$ 12.966 milhões, o que representou um aumento deR$ 2.027 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06.As despesas financeiras sobre depósitos foram de R$ 3.318 milhões em <strong>20</strong>07, o que representou umaredução de aproximadamente R$ 555 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, principalmente <strong>com</strong>o resultado de umaredução nas taxas básicas de juros (SELIC).Os juros sobre captações no mercado aberto aumentaram R$ 1.442 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06.Esse aumento deveu-se principalmente a um crescimento de 163,2% no saldo médio das captações nomercado aberto em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, relacionado ao nosso crescimento.Em função de uma maior demanda por crédito, estamos cada vez mais enfrentando questõesimportantes relativas à necessidade de obtenção consistente de recursos a fim de sustentar nossa capacidadede oferecer produtos de crédito. Os juros sobre obrigações por empréstimos de curto prazo aumentaram 43%em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, totalizando R$ 3.285 milhões. Este aumento foi devido principalmente ao crescimentodo saldo médio das obrigações por empréstimos de curto prazo, causado pelo aumento no saldo dos títulosemitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra, resultado de nossa estratégia de captação derecursos do mercado <strong>com</strong> títulos de emissão própria.Os juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo diminuíram de R$ 1.402 milhões em <strong>20</strong>06para R$ 1.372 milhões em <strong>20</strong>07, devido principalmente à redução da taxa média de juros durante o período.Essa redução foi parcialmente <strong>com</strong>pensada pelo aumento no saldo médio da dívida de longo prazo,especialmente a dívida subordinada.Os juros e correção monetária sobre provisões técnicas de previdência totalizaram R$ 1.546 milhõesem <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 182 milhões em relação a <strong>20</strong>06. Tal aumento deveu-se a um crescimento de37,3% no saldo médio dos contratos de previdência, resultado da boa aceitação de nossos produtos deprevidência pelo mercado em <strong>20</strong>07. Consulte o “Item 4B – Visão geral do negócio – <strong>Banco</strong> de Varejo - Planosde previdência privada.”Provisão para créditos de liquidação duvidosaA provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 5.535 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento deR$ 387 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. O aumento relativamente modesto da despesa de provisão paracréditos de liquidação duvidosa em <strong>com</strong>paração ao crescimento significativo no saldo da carteira de créditodeveu-se principalmente à consistente melhoria na qualidade de nossas carteiras de empréstimos earrendamentos, resultado da adoção de políticas de crédito adequadas que levaram a uma melhoria no perfilde risco de sucessivas safras de crédito. É importante enfatizar que nós não realizamos operações de créditono mercado subprime norte-americano, incluindo qualquer tipo de obrigação de dívida em garantia.Receita não financeira<strong>20</strong>06.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita não financeira em <strong>20</strong>07 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06(em milhões de R$)Receita não financeiraReceita de prestação de serviços 7.750 6.737Ganho (perda) de negociação 1.876 2.132Lucro (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (136) 281Ganho líquido em operações de câmbio 83 (139)Lucro (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior (1.0<strong>20</strong>) (153)Resultado de participações em empresas não consolidadas 416 511Receitas de prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planosde capitalização 3.500 3.479Outras receitas não financeiras 4.284 1.595Total da receita não financeira 16.753 14.443


91A receita não financeira totalizou R$ 16.753 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 2.310 milhões em<strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Esse crescimento deveu-se primordialmente ao aumento de R$ 2.851 milhões em outrasreceitas não financeiras, em função, principalmente, de ganhos na venda de nossas participações societáriasna Bovespa e na BM&F e da Serasa e Redecard. Veja “Item 4B. Visão Geral do Negócio – Alienações.”A receita de prestação de serviços atingiu R$ 7.750 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 1.013milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Este aumento deveu-se principalmente ao crescimento de R$ 342 milhões nareceita de cartão de crédito, relacionada, por sua vez, ao crescimento de 10,3% em nossa base de cartões decréditos, que atingiu 14.778 mil unidades. Em menor grau, tivemos ainda (i) um aumento de R$ 152 milhõesnas receitas obtidas <strong>com</strong> ativos administrados, relacionado ao crescimento do saldo dos fundos mútuos, queatingiu R$ <strong>20</strong>1.373 milhões em <strong>20</strong>07, em <strong>com</strong>paração a R$ 179.330 milhões em <strong>20</strong>06; (ii) um aumento deR$181 milhões em tarifas cobradas por serviços de conta corrente, <strong>com</strong>o resultado do crescimento de nossabase de clientes e devido a ajustes nas tarifas; e (iii) um aumento de R$132 milhões das receitas decorretagem, incluindo as <strong>com</strong>issões obtidas nos processos de underwriting, em função da intensificação denossa atuação <strong>com</strong>o banco de investimento. A consolidação de nossas operações no Chile e no Uruguaitambém contribuiu para o aumento das receitas de prestação de serviços.Os ganhos de negociação totalizaram R$ 1.876 milhões, uma redução de R$ 256 milhões em relação a<strong>20</strong>06. Essa redução reflete os ganhos menores associados à nossa estratégia de administração de riscos egaps, especialmente aquelas relacionadas a instrumentos derivativos utilizados para proteger nossosinvestimentos no exterior, bem <strong>com</strong>o efeitos do reajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários.O lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos disponíveis para venda totalizou um prejuízo de R$ 136milhões em <strong>20</strong>07, em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> um lucro de R$ 281 milhões em <strong>20</strong>06. Essa redução deveu-seprincipalmente ao reconhecimento de perdas cambiais nos títulos mobiliários vencidos ou vendidos em <strong>20</strong>07,as quais são reclassificadas para a demonstração do resultado do período quando da venda ou vencimento. Avalorização do real em relação ao dólar norte-americano contribuiu para esse efeito nos últimos anos.O ganho líquido nas operações de câmbio totalizou R$ 83 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 222milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se principalmente a ganhos de arbitragem emoperações <strong>com</strong> moeda estrangeira.O resultado líquido da conversão de subsidiárias estrangeiras totalizou um prejuízo de R$ 1.0<strong>20</strong>milhões em <strong>20</strong>07, em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> um prejuízo de R$ 153 milhões em <strong>20</strong>06, devido principalmente aoefeito de uma maior variação cambial sobre ativos e passivos de nossos investimentos no exterior. Em <strong>20</strong>07, avalorização do real em relação ao dólar dos EUA foi de 17,2%, em <strong>com</strong>paração a 8,7% em <strong>20</strong>06.Outras receitas não financeiras totalizaram R$ 4.284 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 2.689milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. A principal razão para essa variação foi o ganho na venda de nossasparticipações societárias na Serasa, Redecard, Bovespa e BM&F. Veja “Item 4B. Visão Geral do Negócio –Alienações.”


92Despesa não financeira<strong>20</strong>06.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossas despesas não financeiras em <strong>20</strong>07 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Despesa não financeira(em milhões de R$)Despesas de pessoal (5.628) (5.299)Despesas administrativas (5.409) (4.672)Amortização de ativos intangíveis (961) (609)Sinistros, variações nas reservas para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despesas de <strong>com</strong>ercialização (2.509) (2.663)Depreciação do imobilizado (661) (603)Outras despesas não financeiras (5.663) (4.109)Total da despesa não financeira (<strong>20</strong>.831) (17.955)As despesas não financeiras totalizaram R$ <strong>20</strong>.831 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 2.876milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se às razões descritas a seguir.As despesas de pessoal totalizaram R$ 5.628 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de 6,2% em relação a<strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se a um maior número de agências, a um reajuste salarial de 6% nos termos daConvenção Coletiva do Trabalho estabelecida em setembro de <strong>20</strong>07, e à consolidação de nossas operaçõesno Chile e no Uruguai.As despesas administrativas totalizaram R$ 5.409 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de 15,8% em<strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Esse aumento deveu-se principalmente à expansão de nossas atividades operacionais,ao aumento de 161 agências e à consolidação de nossas operações no Chile e no Uruguai.A amortização de ativos intangíveis totalizou R$ 961 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 352 milhõesem <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Este crescimento decorre principalmente dos investimentos realizados nas operaçõesdo BankBoston no Brasil, Chile e Uruguai em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07.Sinistros de seguros, variações nas provisões para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despesas de <strong>com</strong>ercialização tiveram um resultado negativo de R$ 2.509 milhões em <strong>20</strong>07, o quecorresponde a uma redução de R$ 154 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, devido principalmente ao efeito de umreajuste menor nos preços sobre as reservas.A depreciação do imobilizado totalizou R$ 661 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de 9,6% em <strong>20</strong>07 em<strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. Este aumento deveu-se principalmente aos investimentos feitos nas operações doBankBoston no Brasil, Chile e Uruguai em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07.As outras despesas não financeiras totalizaram R$ 5.663 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 1.554milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, resultado dos vários motivos descritos a seguir. Em <strong>20</strong>07, tivemos umaumento de R$ 573 milhões em despesas tributárias sobre serviços, receitas financeiras e outros impostos,principalmente relacionados a um aumento nas atividades operacionais. Também tivemos um aumento deR$ 728 milhões nas despesas <strong>com</strong> litígios relacionadas à constituição de provisões para ações cíveis etributárias. As despesas relacionadas a cartões de crédito aumentaram R$ 143 milhões, em vista doscrescentes esforços de vendas.Imposto de renda e contribuição socialAs despesas relativas a imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido cresceramR$ 1.717 milhões em <strong>20</strong>07, para R$ 4.107 milhões, <strong>com</strong>parado aos R$ 2.390 milhões em <strong>20</strong>06. O lucro antesda tributação alcançou R$ 11.563 milhões em <strong>20</strong>07, um aumento de R$ 3.300 milhões em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06.Em <strong>20</strong>07, obtivemos um menor benefício fiscal de juros sobre capital próprio em <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06, pois umamaior parte da remuneração dos acionistas relativa a <strong>20</strong>07 foi distribuída <strong>com</strong>o dividendos, tendo em vista aredução na TJLP e ao aumento no lucro líquido no período. A Lei n. 9.249, de 26 de dezembro de 1995,instituiu os juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o um meio alternativo de remuneração de dividendos aosacionistas. Os juros sobre o capital próprio são considerados <strong>com</strong>o um pagamento de dividendos. Entretanto,em contraposição aos pagamentos de dividendos, os juros sobre o capital próprio são dedutíveis para fins decálculo de imposto de renda, respeitados certos limites.


93Lucro líquidoEm <strong>20</strong>07, nosso lucro líquido atingiu R$ 7.487 milhões, representando um acréscimo de 27% em<strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>06. O aumento de 32,8% da margem financeira após a provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa foi causado principalmente pelo crescimento do saldo das operações de crédito, bem <strong>com</strong>o pelosefeitos positivos relacionados à mudança do mix da carteira. Além disso, este aumento da margem financeiraapós a provisão para créditos de liquidação duvidosa foi conseqüência da melhora do risco de crédito que é oresultado da adoção de políticas de crédito que enfatizam qualidade e diversificação de clientes. O aumento dereceita não financeira está relacionado a ganhos na venda de investimentos e o aumento das despesas nãofinanceiras se deve, principalmente, aos aumentos nas despesas <strong>com</strong> pessoal, administrativas e outrasdespesas não financeiras associadas à expansão de nossos segmentos operacionais, bem <strong>com</strong>o ao efeito daconsolidação de nossas operações no Chile e no Uruguai.Resultado das operações do exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06 <strong>com</strong>parado ao exercício findoem 31 de dezembro de <strong>20</strong>05Resultado das operaçõesA tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes do nosso lucro líquido em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Exercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(em milhões de R$)Receita financeira 27.862 21.338Despesa financeira (10.939) (8.728)Receita financeira líquida 16.923 12.610Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.148) (2.637)Receita financeira líquida após a provisão para créditos de liquidação duvidosa 11.775 9.973Receita não financeira 14.443 11.957Despesa não financeira (17.955) (14.484)Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações minoritárias 8.263 7.446Imposto de renda e contribuição social (2.390) (1.941)Resultado líquido antes da tributação sobre o lucro, das participações minoritárias,item extraordinário e efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dosefeitos tributários 5.873 5.505Participações minoritárias 23 (55)Efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dos efeitos tributários 0 3Lucro líquido 5.896 5.453Receita financeiraA tabela abaixo mostra os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita financeira para <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Exercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(em milhões de R$)Receita financeiraJuros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil 19.217 14.004Juros sobre depósitos interfinanceiros 2.664 2.547Juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central 881 928Juros sobre aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 1.251 850Juros sobre ativos de negociação 2.538 1.710Juros e dividendos sobre títulos disponíveis para venda 1.143 1.040Juros sobre títulos mantidos até o vencimento 168 259Total da receita financeira 27.862 21.338


94O aumento de 30,6% na receita financeira em <strong>20</strong>06 está associado, principalmente, ao aumento novolume de operações de crédito e à estratégia de mudança do mix de ativos, <strong>com</strong> ênfase em produtos <strong>com</strong>capacidade de gerar maiores margens financeiras, em segmentos capazes de maior contribuição para amargem financeira, <strong>com</strong> ênfase no crédito pessoal e às micro, pequenas e médias empresas.A tabela abaixo mostra a evolução das operações de crédito, sendo que os empréstimos estãoclassificados por tipo de cliente (pessoa física e pessoa jurídica), subdivididos ainda por tipo de produto, nacarteira de pessoa física, e por porte de cliente, nas operações de clientes pessoa jurídica. Apresentamostambém informações sobre créditos direcionados - créditos imobiliários e rurais exigidos pelas autoridadesreguladoras da atividade financeira. Ver “Item 4B – Visão geral do negócio – Regulamentação e Supervisão.Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Total de operações de crédito 81.538 89,4% 55.382 89,1%Avais e fianças 9.697 10,6% 6.785 10,9%Total de operações de crédito (incluindo avais e fianças) 91.235 100,0% 62.167 100,0%Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Variação (%)Créditos a pessoas físicas 40.346 44,2% 25.198 40,5% 15.148 60,1%Cartão de crédito 9.157 10,0% 4.079 6,6% 5.078 124,5%Crédito pessoal 12.790 14,0% 10.183 16,4% 2.607 25,6%Veículos 18.398 <strong>20</strong>,2% 10.936 17,6% 7.463 68,2%Créditos a pessoas jurídicas 44.099 48,3% 31.583 50,8% 12.516 39,6%Micro, pequenas e médias empresas 14.973 16,4% 9.372 15,1% 5.601 59,8%Grandes empresas 29.126 31,9% 22.211 35,7% 6.915 31,1%Créditos direcionados* 5.949 6,5% 4.634 7,5% 1.315 28,4%Argentina / Chile / Uruguai 842 0,9% 752 1,2% 90 12,0%Total dos empréstimos e leasing (incluindo avais e fianças) 91.235 100,0% 62.167 100,0% 29.068 46,8%* Os créditos direcionados são <strong>com</strong>postos por operações de clientes pessoa física e jurídicaOs juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil cresceram R$ 5.213 milhões,totalizando R$ 19.217 milhões em <strong>20</strong>06.Mais uma vez, a ampliação de R$ 17.480 milhões do saldo médio da carteira de crédito e a alteraçãodo mix de produtos e clientes gerou uma contribuição significativa para o nosso resultado. O crescimento dadas receitas no ano reflete primeiramente o aumento de nossa carteira de crédito aos clientes pessoa física,cartão de crédito, financiamento de veículos e às micro, pequenas e médias empresas que ocorreu durante<strong>20</strong>06.Os empréstimos e financiamentos, incluindo as operações de avais e fianças, cresceram 46,8% noperíodo, somando R$ 91.235 milhões ao final de dezembro de <strong>20</strong>06, sendo R$ 9.127 milhões correspondentesàs operações provenientes do BankBoston. O crescente número de agências direcionadas aos clientes dosdiferentes segmentos contribuiu para o crescimento equilibrado do total de empréstimos e arrendamentomercantil.As operações de clientes pessoa física totalizaram R$ 40.346 milhões, <strong>com</strong> aumento de 60,1% em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> <strong>20</strong>05. As operações de cartão de crédito apresentaram a mais expressiva variação de saldoem relação ao ano anterior. Esse aumento é fruto do crescimento orgânico de nossa base de cartões, doaumento do valor médio transacionado e principalmente da consolidação da carteira derivada da cisão daCredicard, cujo saldo ao final do ano atingiu R$ 3.936 milhões no final de <strong>20</strong>06. As operações de financiamentode veículos também cresceram 68,2% em <strong>20</strong>06. As operações de financiamento de veículos mantiveram umforte ritmo de crescimento. É importante ressaltar que esse crescimento se deu independentemente dacontribuição do BankBoston, que não operava nesse segmento. As operações de crédito pessoal, um denossos maiores focos de atuação, também cresceram 25,6% durante o período. O aumento do volume dasoperações <strong>com</strong> clientes pessoa física – por meio de operações de baixo valor, mas que geram margenssignificativas - produziu um efeito positivo em nossas receitas financeiras.As operações de crédito de clientes pessoa jurídica totalizaram R$44.099 milhões em <strong>20</strong>06, umaumento 39,6% em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> <strong>20</strong>05. O saldo das operações de crédito das micro, pequenas e médiasempresas atingiu R$ 14,973 milhões em <strong>20</strong>06, crescendo 59,8% em relação a <strong>20</strong>05. A aquisição do


95BankBoston contribuiu significativamente para esta evolução, uma vez que possuía uma expressiva penetraçãoneste segmento. As operações de crédito <strong>com</strong> grandes empresas também cresceram, totalizando R$ 29.126milhões. Em <strong>20</strong>06, observamos esta maior demanda por crédito por parte das empresas de grande porte,apesar de muitas recorrerem ao mercado de capitais para financiar seus projetos de expansão.No final de <strong>20</strong>06, as operações de crédito de clientes pessoa física correspondiam a 44,2% dosempréstimos totais, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 40,5% em <strong>20</strong>05. Similarmente, as operações de crédito de clientes pessoafísica correspondiam a 48,3% da carteira de empréstimo em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 50,8% em <strong>20</strong>05.Os juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central somaram R$ 881 milhões em <strong>20</strong>06, o querepresenta uma queda de 5,1% em relação ao ano anterior. Essa variação foi influenciada principalmente pelaredução da taxa básica de juros entre os períodos, cujo efeito no resultado foi parcialmente <strong>com</strong>pensado peloaumento do volume dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central.O saldo médio de aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas apresentou crescimento 65,2% emrelação a <strong>20</strong>05. Assim, a receita associada a essas operações cresceu R$ 401 milhões em relação ao anoanterior, o que corresponde a um aumento de 47,2%.A receita de juros sobre ativos de negociação apresentou uma elevação de R$ 828 milhões em relaçãoao ano anterior, totalizando R$ 2.538 milhões. Este acréscimo está associado fundamentalmente à elevação deR$ 9.830 milhões do volume médio de ativos de negociação entre <strong>20</strong>05 e <strong>20</strong>06.A receita financeira de títulos disponíveis para venda apresentou aumento de R$ 103 milhões na<strong>com</strong>paração entre <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, principalmente em função da elevação do saldo médio dos ativos classificados<strong>com</strong>o títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda.A receita de títulos mantidos até o vencimento atingiu R$ 168 milhões, <strong>com</strong> redução de R$ 91 milhõesem <strong>com</strong>paração a <strong>20</strong>05, resultante da diminuição de R$ 700 milhões do saldo médio dos títulos e valoresmobiliários mantidos até o vencimento em <strong>20</strong>06.Despesa financeira<strong>20</strong>05.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita financeira paga em <strong>20</strong>06 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Despesa financeira(em milhões de R$)Juros sobre depósitos (3.873) (3.311)Juros sobre captações no mercado aberto (2.003) (1.218)Juros sobre obrigações por empréstimo à curto prazo (2.297) (1.986)Juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo (1.402) (1.025)Juros e correção monetária sobre provisões técnicas previdência (1.364) (1.188)Total da despesa financeira (10.939) (8.728)Durante o ano de <strong>20</strong>06, as despesas financeiras atingiram R$ 10.939 milhões, um aumento deR$ 2.211 milhões em relação a <strong>20</strong>05.Esse acréscimo 25,3% das despesas financeiras decorre fundamentalmente do aumento do saldomédio dos passivos onerosos, parcialmente <strong>com</strong>pensadas pela redução da taxa de juros.A despesa de juros sobre depósitos cresceu R$ 562 milhões em <strong>20</strong>06, totalizando R$ 3.873 milhões.Este aumento decorre fundamentalmente da elevação do saldo médio dos depósitos onerosos, <strong>com</strong> especialdestaque para os depósitos a prazo utilizados <strong>com</strong>o funding para as operações de crédito.Os juros sobre captações no mercado aberto também apresentaram aumento de R$ 785 milhões em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> o ano anterior. Esse crescimento está vinculado à elevação de 47,1% do saldo médio dosrecursos captados.


96Em <strong>20</strong>06, os juros sobre obrigações por empréstimos de curto prazo atingiram R$ 2.297 milhões, <strong>com</strong>aumento de R$ 311 milhões em relação ao ano anterior. Este acréscimo está basicamente associado aoaumento de 44,5% do saldo médio de outras obrigações por empréstimos de curto prazo, sendo parcialmente<strong>com</strong>pensado por uma pequena redução das taxas de juros dos recursos captados.Os juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo atingiram R$ 1.402 milhões, <strong>com</strong> elevaçãode R$ 377 milhões em relação a <strong>20</strong>05. Uma menor valorização do real frente ao dólar em <strong>20</strong>06 (8,7%) quando<strong>com</strong>parado a <strong>20</strong>05 (11,8%) causou impacto sobre recursos de longo prazo denominados ou indexados amoedas estrangeiras, contribuindo para a elevação das despesas do exercício.Os juros e correção monetária sobre provisões técnicas de previdência atingiram R$ 1.364 milhões em<strong>20</strong>06, <strong>com</strong> acréscimo de R$ 176 milhões em relação ao ano anterior. O aumento dessas despesas estáassociado ao crescimento do volume médio dos recursos captados pelos planos de previdência privada VGBLe PGBL em <strong>20</strong>06, que foi parcialmente <strong>com</strong>pensado pela redução da taxa de juro havida no período. Consulteo “Item 4B – Visão geral do negócio – <strong>Banco</strong> de Varejo - Planos de previdência privada.”Provisão para créditos de liquidação duvidosaA significativa elevação de R$ 17.480 milhões do saldo médio de empréstimos e financiamentos,juntamente <strong>com</strong> a alteração do mix de produtos e clientes, <strong>com</strong> destaque para as operações de financiamentodo consumo e empréstimos às micro, pequenas e médias empresas, contribuiu significativamente para oaumento das despesas associadas à assunção de risco de crédito durante o ano de <strong>20</strong>06. A despesa <strong>com</strong>provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 5.148 milhões em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> um acréscimo deR$ 2.511 milhões em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência, obtido a partir da divisão do saldo dasoperações de crédito de curso anormal (<strong>com</strong> mais de 60 dias de atraso) pelo saldo total da carteira deempréstimos e financiamentos atingiu 4,8% no final de <strong>20</strong>06, o que corresponde a um acréscimo de 1,2 pontospercentuais em relação ao ano de <strong>20</strong>05. Esse aumento era esperado, pois está associado à nossa estratégiade ampliação do volume e alteração do mix da carteira de crédito, visando operações capazes de gerarmaiores contribuições para margem financeira, mas que geralmente possuem maior grau de risco. Esse índiceé a<strong>com</strong>panhado mensalmente e nos últimos dois trimestres de <strong>20</strong>06 manteve-se estável, permanecendo dentrodos limites estabelecidos quando da adoção dessa estratégia.Receita não financeira<strong>20</strong>05.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossa receita não financeira em <strong>20</strong>06 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(em milhões de R$)Receita não financeiraReceita de prestação de serviços 6.737 5.705Ganho (perda) de negociação 2.132 2.532Lucro (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 281 (<strong>20</strong>)Ganho líquido em operações de câmbio (139) 146Lucro (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior (153) (330)Resultado de participações em empresas não consolidadas 511 583Receitas de prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planosde capitalização 3.479 2.681Outras receitas não financeiras 1.595 660Total da receita não financeira 14.443 11.957Nossas receitas não financeiras somaram R$ 14.443 milhões em <strong>20</strong>06, o que corresponde a umacréscimo de R$ 2.486 milhões em relação ao ano anterior.Em <strong>20</strong>06, observamos um acréscimo de R$ 1.032 milhões na receita de prestação de serviços quetotalizou R$ 6.737 milhões. Contribuiu para este resultado a elevação de R$ 357 milhões das receitas <strong>com</strong><strong>com</strong>issões de cartões de crédito, dos quais R$ 319 milhões são provenientes das operações da Credicard,transferidas para nós em abril de <strong>20</strong>06 e que estão sendo consolidadas desde essa data. Destacam-setambém o acréscimo de R$ 334 milhões das tarifas cobradas sobre serviços de contas correntes, influenciadaspelo crescimento de nossa base de clientes. As receitas de administração de fundos cresceram R$ <strong>20</strong>6


97milhões, em função do aumento do número de clientes e do volume de recursos administrados. O saldo totalde ativos sob administração atingiu R$ 179.330 milhões <strong>com</strong> acréscimo de 49,3% em relação ao ano anterior.Os ganhos (perdas) de negociação somaram R$ 2.132 milhões, o que corresponde a uma redução deR$ 400 milhões em relação ao ano anterior. Esse resultado reflete fundamentalmente menores ganhosassociados às nossas estratégias de administração de riscos, <strong>com</strong> destaque para os instrumentos derivativosutilizados <strong>com</strong>o hedge dos nossos investimentos no exterior, bem <strong>com</strong>o os impactos da marcação a mercadodos títulos de negociação.O lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos disponíveis para venda somou R$ 281 milhões em <strong>20</strong>06ante um prejuízo de R$ <strong>20</strong> milhões em <strong>20</strong>05. O ano de <strong>20</strong>06 apresentou oportunidades de ganhos <strong>com</strong> títulospré-fixados diante de um cenário de queda da taxa de juros.O ganho líquido em operações de câmbio apresentou resultado negativo de R$ 139 milhões em <strong>20</strong>06.Apesar dos ganhos obtidos <strong>com</strong> operações de <strong>com</strong>pra e venda de moeda estrangeira, as posições de hedgeassumidas em real, euro, iene e dólar impactaram negativamente o resultado.O resultado líquido da conversão de subsidiárias estrangeiras de <strong>20</strong>06 correspondeu a um prejuízo deR$ 153 milhões ante um prejuízo de R$ 330 milhões em <strong>20</strong>05. Esse resultado decorre de uma menorvalorização do real frente às moedas estrangeiras, causando impacto em nossas subsidiárias e investimentosde capital no exterior. Lembramos que a valorização do real em relação ao dólar dos EUA foi de 8,7% em <strong>20</strong>06em <strong>com</strong>paração a 11,8% em <strong>20</strong>05.O resultado de participações em empresas não consolidadas totalizou um ganho de R$ 511 milhõesem <strong>20</strong>06, o que corresponde a uma redução de R$ 72 milhões em relação ao ano anterior, em função daconsolidação das operações da Credicard transferidas para nós, após deixarmos de possuir uma participaçãosocietária nesta empresa. No entanto, esta redução foi parcialmente <strong>com</strong>pensada por um melhor desempenhoda Redecard no exercício de <strong>20</strong>06, associado por sua vez à expansão verificada da utilização de cartões decrédito.As receitas de prêmios de seguros, planos de previdência privada e de planos de capitalizaçãoatingiram R$ 3.479 milhões em <strong>20</strong>06, o que corresponde a um aumento de R$ 798 milhões em relação ao anoanterior. Esse acréscimo está vinculado principalmente ao crescimento orgânico das operações de seguros eplanos de previdência privada, bem <strong>com</strong>o à revisão dos modelos de precificação e aceitação dos riscos. Onúmero de apólices de seguro de vida e acidente atingiu aproximadamente 1.604.000 apólices no final doexercício, o que equivale a um aumento de 36,6% em <strong>20</strong>06. O total de apólices de produtos massificados(automóveis, vida e acidentes pessoais e residência) apresentou crescimento de 12,2% no período, atingindoum total de aproximadamente 2.890.000.As outras receitas não financeiras alcançaram R$ 1.595 milhões, o que corresponde a um aumento deR$ 935 milhões em relação ao ano anterior. Este aumento foi causado principalmente pelo reconhecimento deum ganho de R$ 433 milhões no término da joint-venture da Credicard e posterior transferência de 50% desuas operações para nós. Reconhecemos também um ganho de R$ 158 milhões associado à venda da marcaCredicard ao Citigroup.Despesa não financeira<strong>20</strong>05.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nossas despesas não financeiras em <strong>20</strong>06 eExercício findo em31 de dezembro<strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Despesa não financeira(em milhões de R$)Despesas de pessoal (5.299) (3.951)Despesas administrativas (4.672) (3.733)Amortização de ativos intangíveis (609) (441)Sinistros, variações nas reservas para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despesas de <strong>com</strong>ercialização (2.663) (2.233)Depreciação do imobilizado (603) (607)Outras despesas não financeiras (4.109) (3.519)Total da despesa não financeira (17.955) (14.484)


98Em <strong>20</strong>06, as despesas não financeiras somaram R$ 17.955 milhões, <strong>com</strong> aumento de R$ 3.471milhões em relação ao ano anterior. Os principais fatores responsáveis por este crescimento foram osaumentos das despesas de pessoal, despesas administrativas e o incremento de sinistros, variações nasprovisões para operações de seguros, planos de previdência privada e despesas de <strong>com</strong>ercialização deprodutos de seguros, previdência e capitalização. Estes crescimentos estão fundamentalmente associados aoincremento de nossas atividades operacionais por meio do crescimento orgânico e aquisições realizadas.As despesas de pessoal apresentaram variação de 34,1% em relação ao ano de <strong>20</strong>05, somandoR$ 5.299 milhões em <strong>20</strong>06. Durante o ano, ampliamos o número de agências, PABs e lojas voltadas aosclientes de baixa renda não bancarizados. Além disso, tivemos o impacto da incorporação dos funcionários doBankBoston em nosso folha de pagamentos, cujo impacto foi de R$ 319 milhões no ano. As despesas depessoal foram também afetadas pelo recálculo do custo associado ao plano de outorga de opções de ações –Para maiores informações, ver Nota Explicativa 2 – Políticas Contábeis Significativas – Plano de Outorga deOpções de Ações de nossas demonstrações contábeis.As despesas administrativas totalizaram R$ 4.672 milhões em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> aumento de R$ 939 milhõesem relação a <strong>20</strong>05. O principal <strong>com</strong>ponente desta variação foi o aumento de R$ 235 milhões das despesas<strong>com</strong> serviços de terceiros, ocorrido em razão da ampliação dos serviços de telemarketing e esforços decobrança. Além disso, tivemos um aumento das despesas <strong>com</strong> assessorias e consultorias, relacionadas aosprocessos de aquisição de empresas, reestruturações societárias e de apoio ao desenvolvimento operacional.As despesas de <strong>com</strong>unicação sofreram o impacto de maiores gastos <strong>com</strong> postagem de correspondências etelefonia, particularmente afetadas pela ampliação dos pontos de venda de produtos e prestação serviçosfinanceiros. Tivemos também um aumento de 3,6% do volume de transações de auto-atendimento realizadasem caixas eletrônicas e centrais de atendimento. As despesas de publicidade e marketing cresceram emfunção da realização de campanhas associadas a eventos específicos <strong>com</strong>o, por exemplo, a Copa do Mundo,e por um maior volume de campanhas institucionais e de produtos. A ampliação de nossa rede de agências e aincorporação das atividades operacionais do BankBoston também produziram uma elevação das nossasdespesas administrativas.Em <strong>20</strong>06, observamos a elevação de R$ 168 milhões das despesas <strong>com</strong> a amortização de ativosintangíveis, resultado da amortização de investimentos realizados em <strong>20</strong>05 e <strong>20</strong>06, tais <strong>com</strong>o o contrato deprestação de serviços <strong>com</strong> a Prefeitura de São Paulo e a aquisição da carteira de clientes do BankBoston eCredicard.As despesas <strong>com</strong> sinistros, variações nas provisões para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despesas de <strong>com</strong>ercialização atingiram R$ 2.663 milhões, o que corresponde a um aumento deR$ 430 milhões em relação a <strong>20</strong>05. As reservas técnicas de Planos de Previdência PGBL e VGBL somaramR$ 14.253 milhões em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> aumento de 39,9% em relação a <strong>20</strong>05. Lembramos que em <strong>20</strong>06 o aumentodos sinistros foi proporcional ao aumento dos prêmios de seguro.Em <strong>20</strong>06, as outras despesas não financeiras apresentaram um aumento de R$ 590 milhões emrelação a <strong>20</strong>05, atingindo R$ 4.109 milhões. O principal <strong>com</strong>ponente desta variação foi a despesa <strong>com</strong>impostos sobre serviços, sobre receitas e outros impostos, influenciadas pelo aumento das nossas atividadesoperacionais.Imposto de renda e contribuição socialA despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de R$ 2.390 milhões em<strong>20</strong>06, cresceu 23,1% em relação ao ano anterior, em função de incremento dos resultados operacionaistributáveis. O resultado antes dos impostos de <strong>20</strong>06, de R$ 8.263 milhões, apresenta crescimento de R$ 817milhões em relação ao ano de <strong>20</strong>05. Em conseqüência, a despesa de imposto de renda e contribuição socialpelas alíquotas legais cresceu R$ 303 milhões na <strong>com</strong>paração dos períodos. Além disso, as despesas <strong>com</strong>Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foram afetadas pelo aumento das despesas nãodedutíveis relativas ao nosso plano de outorga de opções de ações em <strong>20</strong>06, associado, por sua vez, àreavaliação das despesas do plano de outorga de opções de ações.Lucro líquidoEm <strong>20</strong>06, nosso lucro líquido atingiu R$ 5.896 milhões, representando um acréscimo de 8,1% emrelação ao ano anterior, causado principalmente pela elevação de R$ 1.802 milhões da margem financeiraapós a provisão para créditos de liquidação duvidosa. Este acréscimo decorre do aumento de R$ 6.524milhões na receita financeira líquida, influenciada pela elevação do saldo das operações de crédito e mudança


99do mix da carteira. Esse aumento foi parcialmente <strong>com</strong>pensado pela elevação de R$ 2.211 milhões dasdespesas financeiras, ocorrida em função de um maior volume de recursos captados para suportar aexpressiva demanda de crédito.O aumento da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa está vinculado à estratégia deampliação da oferta de crédito a clientes pessoa física, em operações capazes de gerar maior margemfinanceira, mas que implicam na assunção de maiores riscos. O aumento de R$2.486 milhões nas receitas nãofinanceiras está associado primeiramente <strong>com</strong> o aumento em nossas atividades operacionais e à dinâmica donegócio, <strong>com</strong> destaque para as receitas de prestação de serviços associadas às operações de cartão decrédito, serviços de conta corrente e ativos sob administração.As despesas não financeiras tiveram também um aumento de R$3.471 milhões que reflete o aumentodas despesas de pessoal, despesas administrativas e outras em despesas não financeiras associadas àexpansão de nossas atividades operacionais por meio do crescimento orgânico e aquisições.5B. Liquidez e recursos de capitalO <strong>com</strong>itê executivo financeiro determina nossa política <strong>com</strong> respeito à gestão de ativos e passivos.Nossa política é a de manter uma estreita correspondência entre os vencimentos e a exposição a taxade juros e moedas. Para estabelecer políticas e limites, o <strong>com</strong>itê considera os limites de exposição a cadasegmento de mercado e produto e a volatilidade e a correlação entre os diferentes mercados.Temos investido na melhoria da gestão de risco da liquidez inerente a nossas atividades, mantendosimultaneamente uma carteira de títulos e valores mobiliários de alta liquidez (reserva operacional), querepresenta uma fonte potencial de liquidez adicional.A administração controla nossas reservas de liquidez mediante a estimativa dos recursos que estarãodisponíveis para aplicação por nossa tesouraria. A técnica que empregamos envolve a projeção estatística decenários para nossos ativos e passivos, considerando o perfil de liquidez de nossas contrapartes.Os limites mínimos de liquidez de curto prazo são definidos de acordo <strong>com</strong> as orientaçõesestabelecidas pelo <strong>com</strong>itê financeiro executivo. Esses limites buscam assegurar liquidez suficiente, bem <strong>com</strong>ocobrir as necessidades mínimas previstas. Nós revisamos esses limites periodicamente e baseados neles asprojeções de necessidades de caixa em situações atípicas de mercado (isto é, cenários de estresse).A administração da liquidez nos possibilita, simultaneamente, cumprir <strong>com</strong> as exigências operacionais,proteger nosso capital e explorar as oportunidades de mercado. O valor mínimo da liquidez é determinadopelas exigências de reservas estabelecidas pelo <strong>Banco</strong> Central. Satisfazemos essas exigências, mantendo umequilíbrio apropriado entre distribuição de vencimentos e a diversificação de fontes de recursos. Nossaestratégia é manter a liquidez adequada para cumprir <strong>com</strong> nossas obrigações atuais e futuras e capitalizar asoportunidades de negócios à medida que aparecem. Consulte o “Item 4B – Visão geral do negócio – Gestão derisco – Gestão de riscos de liquidez e mercado”.


100A tabela a seguir apresenta nossa média de depósitos e empréstimos em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05SaldoMédio% dototalSaldoMédio% dototalSaldoMédio% dototalPassivos remunerados 144.300 71,7% 97.879 67,7% 76.418 66,4%Depósitos remunerados 41.187 <strong>20</strong>,5% 39.023 27,0% 30.634 26,6%Depósitos de poupança 24.485 12,2% <strong>20</strong>.907 14,5% 19.735 17,1%Depósitos interfinanceiros 2.151 1,1% 1.245 0,9% 447 0,4%Depósitos a prazo 14.551 7,2% 16.872 11,7% 10.452 9,1%Captações no mercado aberto 22.879 11,4% 8.694 6,0% 5.909 5,1%Obrigações por empréstimos 64.014 31,8% 38.346 26,5% 31.695 27,5%Curto prazo 40.975 <strong>20</strong>,4% 23.351 16,2% 16.160 14,0%Longo prazo 23.038 11,5% 14.995 10,4% 15.535 13,5%Contratos de investimento 16.2<strong>20</strong> 8,1% 11.816 8,2% 8.179 7,1%Passivos não remunerados 56.825 28,3% 46.679 32,3% 38.694 33,6%Depósitos não remunerados 17.648 8,8% 12.685 8,8% 10.172 8,8%Outros passivos não remunerados 39.177 19,5% 33.995 23,5% 28.522 24,8%Total do passivo <strong>20</strong>1.125 100,0% 144.558 100,0% 115.112 100,0%Nossas principais fontes de recursos são depósitos, repasses de instituições financeirasgovernamentais, linhas de crédito junto a bancos estrangeiros e a emissão de títulos e valores mobiliários noexterior. Para informações mais detalhadas de nossas fontes de financiamento, consulte o “Item 4B. Visãogeral do negócio – Financiamento”, a Nota 15 das Demonstrações Contábeis Consolidadas – Depósitos, aNota 16 – Obrigações por empréstimos de curto prazo e a Nota 17 – Dívida de longo prazo.Nossa atual estratégia de financiamento é continuar a usar todas as nossas fontes de financiamento deacordo <strong>com</strong> seus custos e disponibilidades e nossa estratégia geral de administração de ativos e passivos.Consideramos adequado nosso atual nível de liquidez. A forte demanda de crédito tem aumentado aimportância de questões referentes ao financiamento destas operações. Para financiar o crescimento de nossacarteira de crédito, intensificamos o uso de liquidez proporcionada por depósitos a prazo e empréstimos decurto prazo em <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> ênfase nos recursos obtidos no mercado e lastreados pelos nossos próprios títulos evalores mobiliários.Estamos procurando também aumentar nossa base de depósitos em poupança e nossa base defundos de investimentos administrados. Essa estratégia de captação visa propiciar maior rentabilidade emfunção das margens mais altas sobre os depósitos de poupança e as tarifas mais favoráveis auferidas sobre osfundos de investimento.Nossa capacidade de obter financiamento depende de diversos fatores, entre eles as condiçõeseconômicas gerais, a percepção dos investidores dos mercados emergentes em geral e do Brasil em particular,as condições políticas e econômicas vigentes no Brasil, os regulamentos do governo <strong>com</strong> relação afinanciamentos em moeda estrangeira e a classificação de crédito atribuída a nossa instituição.Parte de nossa dívida de longo prazo prevê a antecipação do saldo do principal em aberto quando daocorrência de determinados fatos, <strong>com</strong>o é de praxe em contratos de financiamento de longo prazo. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, não havia ocorrido nenhum desses fatos, inclusive eventos de inadimplemento, e nenhumacláusula financeira havia deixado de ser cumprida. A administração não tem motivos para supor aprobabilidade de ocorrência de qualquer um desses fatos em <strong>20</strong>08.


101Variações no fluxo de caixaEm <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, nosso fluxo de caixa foi afetado principalmente pelas mudanças no cenárioeconômico e nas condições do mercado brasileiro. A tabela abaixo apresenta as principais variações denossos fluxos de caixa em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Exercício findo em 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(em milhões de R$)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.608 3.765 5.446Caixa líquido usado em atividades de investimento (31.740) (16.782) (17.142)Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento 49.604 17.463 12.301Aumento líquido (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa 21.472 4.446 605Atividades operacionaisOs fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais montaram a cerca de R$ 3,6 bilhões,R$ 3,8 bilhões e R$ 5,4 bilhões, respectivamente, em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Atividades de investimentoOs fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento geraram saídas de caixa de cerca deR$ 31,7 bilhões, R$ 16,8 bilhões e R$ 17,1 bilhões, respectivamente, em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.Em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, o caixa usado nas atividades de investimento está associado principalmente aoaumento das operações de crédito.Atividades de financiamentoOs fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento totalizaram aproximadamente R$ 49,6bilhões, R$ 17,5 bilhões e R$ 12,3 bilhões em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente.Em <strong>20</strong>07, o aumento em nossas operações de crédito requereu-nos a recorrer a diversas fontes definanciamento, <strong>com</strong>o depósitos, captações no mercado aberto, empréstimos de curto prazo e dívidas de longoprazo, aumentando o nosso fluxo de caixa de atividades de financiamento.Em <strong>20</strong>06, o aumento dos fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento foi resultado doincremento das operações <strong>com</strong>promissadas e dos empréstimos de curto prazo, particularmente da emissão detítulos posteriormente vendidos <strong>com</strong> o <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra. A ampliação de nossas operações de créditovem requerendo a diversificação e o uso intensivo de diferentes fontes de recursos.Em <strong>20</strong>05, os fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento aumentaram principalmenteem razão do aumento do volume de depósitos, particularmente depósitos a prazo, contratos de investimentos einstrumentos de dívida de curto prazo, e foram parcialmente <strong>com</strong>pensados pela aquisição de ações paratesouraria, pelo aumento dos dividendos e juros sobre o capital próprio em <strong>20</strong>05.Pagamos dividendos e juros sobre o capital próprio nos montantes aproximados de R$ 2,3 bilhões,R$ 1,7 bilhão e R$ 1,9 bilhão, respectivamente, em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. Também adquirimos ações paramanutenção em tesouraria, gerando saídas de caixa de cerca de R$ 261 milhões, R$ 37 milhões e R$ 1,6bilhão, respectivamente, em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.CapitalNossa instituição está sujeita às regras do <strong>Banco</strong> Central que disciplinam a adequação de capital noBrasil e que exigem que os bancos tenham um capital regulamentar igual ou superior a 11% dos ativosponderados pelo risco, de forma semelhante às re<strong>com</strong>endações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia.Consulte o “Item 4B – Visão geral do negócio – Regulamentação e supervisão – Regulamentação pelo <strong>Banco</strong>Central -- Exigências de adequação de capital” para obter informações detalhadas das exigências deadequação do capital.Conforme exigido pelas normas do <strong>Banco</strong> Central, medimos o cumprimento no tocante ao capital deduas maneiras: consolidando apenas nossas instituições financeiras e em base totalmente consolidada,


102incluindo todas as nossas subsidiárias. Acreditamos ter uma base sólida de capital de acordo <strong>com</strong> amensuração baseada em nosso índice de solvência. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, nosso índicede solvência medido pelo método da consolidação integral foi de, respectivamente, 17,9%, 17,2% e 17,0%. Oaumento do índice de solvência de <strong>20</strong>06 para <strong>20</strong>07 foi o resultado de vários eventos, tais <strong>com</strong>o: (a) o lucrolíquido do período menos o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio; (b) amortização de ágios eo crédito tributário decorrente da amortização de ágios; (c) emissão de dívidas subordinadas; (d) a alteraçãodos procedimentos para o cálculo da exposição em ouro, em moedas estrangeiras e em ativos e passivosfinanceiros sujeitos à variação cambial; (e) a alteração de 0,5 para 1,0, do fator “F” aplicável a tais operações,constante na fórmula do Índice de Basiléia; e (f) o crescimento orgânico nos ativos ponderados, devido,principalmente, ao aumento das operações de crédito.O Capital Regulamentar Exigido (PLE) é calculado de acordo <strong>com</strong> a seguinte fórmula:PLE = 0,11 X APR + SWAP + PRE + CÂMBIO,onde APR é o Capital Regulamentar exigido para cobrir os ativos ponderados por risco, SWAP é ocapital regulamentar exigido para cobrir o risco dos créditos de swap, PRE é o capital regulamentar exigidopara cobrir o risco de mercado das taxas de juros, e CÂMBIO é o capital regulamentar exigido para cobrir orisco do mercado das posições expostas à variação cambial. Para divulgação do Índice de Adequação deCapital, costumavamos utilizar a fórmula:[PR – (SWAP + PRE + EXCHANGE)] / APR.onde PR é o nosso capital regulamentar.Entretanto, a fim de assegurar a <strong>com</strong>parabilidade <strong>com</strong> outras instituições financeiras no mercado,<strong>com</strong>eçamos a adotar a seguinte fórmula em 30 de setembro de <strong>20</strong>06:PR / [APR + (SWAP + PRE + CÂMBIO) / 0,11]Muito embora na maioria das situações a opção por uma ou outra metodologia de cálculo resulte emíndices diferentes, o cálculo da margem não é afetado <strong>com</strong>o seria ao se <strong>com</strong>parar PR e PLE.A tabela a seguir apresenta nossas posições de capital dos ativos ponderados por risco, bem <strong>com</strong>onossas exigências mínimas de capital segundo as normas do <strong>Banco</strong> Central em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,<strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, de acordo <strong>com</strong> o método da consolidação total.Consolidação totalEm 31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(em milhões de R$ , exceto porcentagens)Nível 1 29.611 28.182 17.444Nível 2 7.721 2.538 3.<strong>20</strong>0Patrimônio de referência 37.332 30.7<strong>20</strong> <strong>20</strong>.644Ajustes (237) (242) (2.963)Nosso capital regulamentar 37.095 30.478 17.681Capital regulamentar mínimo exigido 22.850 19.446 11.471Excedente sobre o capital regulamentar mínimo exigido 14.245 11.032 6.210Índice de solvência 17,9% 17,2% 17,0%Os fundos obtidos mediante a emissão de títulos de dívida subordinada, considerados capital de Nível2 para fins do índice de solvência, estão descritos a seguir:(I)Certificados de Depósitos Bancários:- emitidos em 23 de dezembro de <strong>20</strong>02, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 850 milhões <strong>com</strong> vencimentoem 23 de dezembro de <strong>20</strong>09 e juros semestrais pela média da taxa dos depósitosinterbancários mais 0,87% a.a.;


103- emitidos em 26 de fevereiro de <strong>20</strong>03, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 673 milhões <strong>com</strong> vencimentoem 26 de fevereiro de <strong>20</strong>08 e juros pela taxa de depósito interbancário a serem pagos novencimento;- emitidos em 26 de março de <strong>20</strong>07, 27 de março de <strong>20</strong>07 e 28 de março de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valornominal de R$ 5 bilhões, <strong>com</strong> vencimento em 2 de abril de <strong>20</strong>12 e juros de 103,5% da taxa dedepósito interbancário a serem pagos no vencimento;- emitidos em 18 de maio de <strong>20</strong>07, 21 de maio de <strong>20</strong>07, 22 de maio de <strong>20</strong>07, 23 de maio de<strong>20</strong>07 e 24 de maio de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 1.805 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 22de maio de <strong>20</strong>14 e juros pela taxa de depósito interbancário mais 0,35% a.a., a serem pagosno vencimento;- emitidos em 01 de novembro de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 300 milhões, <strong>com</strong>vencimento em 01 de novembro de <strong>20</strong>12 e juros pela taxa de depósito interbancário mais0,35% a.a., a serem pagos no vencimento.(II)Debêntures Não Conversíveis:- emitidas em 01 de setembro de <strong>20</strong>01, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 600 milhões <strong>com</strong> vencimentoem 01 de setembro de <strong>20</strong>08, sem qualquer amortização ou renegociação projetada e jurossemestrais pela taxa diária média dos depósitos interbancários mais 0,75% a.a.(III)Euronotes:- emitidas em 13 de agosto de <strong>20</strong>01, no valor de US$ 100 milhões, e em 09 de novembro de<strong>20</strong>11, no valor de US$ 80 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 15 de agosto de <strong>20</strong>11 e jurossemestrais à taxa de 10% a.a.;- emitidas em 13 de agosto de <strong>20</strong>01, no valor de ¥ 30.000 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 15 deagosto de <strong>20</strong>11 e pagando juros semestrais à taxa de 4,25% a.a.;(IV)Ações preferenciais resgatáveis:- emitidas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>02 pelo Itau Bank, Ltd., no valor de US$ 393 milhões, <strong>com</strong>vencimento em 31 de março de <strong>20</strong>15 e dividendos semestrais calculados <strong>com</strong> base na taxaLIBOR mais 1,25% a.a..Sensibilidade à taxa de jurosA administração da sensibilidade à taxa de juros é um <strong>com</strong>ponente chave de nossa política para ativose passivos. A sensibilidade à taxa de juros é a relação entre as taxas de juros do mercado e a receita financeiralíquida resultante do vencimento ou das características de repactuação de preços dos ativos e dos passivosremunerados. A estrutura de determinação de preços está “casada” quando valores iguais desses ativos oupassivos vencem ou são repactuados. Qualquer descasamento de ativos e de passivos remunerados éconhecido <strong>com</strong>o uma posição gap. Um gap negativo denota sensibilidade do passivo e normalmente significaque uma queda nas taxas de juros teria um efeito positivo na receita financeira líquida, enquanto que um gappositivo denota sensibilidade de ativos e normalmente significa que um aumento nas taxas de juros teria umefeito positivo na receita financeira líquida. Essas relações são somente para uma data específica e oscilaçõessignificativas podem ocorrer diariamente <strong>com</strong>o resultado tanto das forças do mercado quanto das decisões daadministração. Nossa estratégia de sensibilidade à taxa de juros leva em conta as taxas de retorno, o grau derisco implícito e as exigências de liquidez, inclusive as reservas normativas mínimas de caixa, índices deliquidez obrigatórios, saques e vencimento de depósitos, custos de capital e demanda adicional por fundos.Por meio de nosso <strong>com</strong>itê financeiro executivo, monitoramos nossos descasamentos de vencimentos eposições e os administramos dentro dos limites estabelecidos. A administração revisa nossas posiçõessemanalmente e muda as posições imediatamente à medida que mudam as perspectivas do mercado. Parainformações mais detalhadas sobre o monitoramento de nossas posições, consulte o “Item 4B – Visão geral donegócio – Gestão de risco – Gestão de riscos de liquidez e mercado.”A tabela a seguir apresenta a posição de nossos ativos e passivos remunerados em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07 e, dessa forma, não refletem as posições de gap da taxa de juros que podem existir em outros


104momentos. Além disso, variações na sensibilidade à taxa de juros podem ocorrer dentro dos períodos derepactuação apresentados devido às diferentes datas de repactuação dentro do período. Podem surgirvariações entre as diferentes moedas nas quais as posições de taxa de juros são mantidas.Até 30dias31 a 90dias91 a 180dias181 a 365dias(em milhões de R$, exceto porcentagens)1 a 3anosMais de 3anosAtivos remunerados 97.708 17.539 22.748 29.940 41.482 34.962 244.379Aplicações em depósitos interfinanceiros 19.027 1.813 3.638 6.050 1.515 1.089 33.132Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 21.309 - - - - - 21.309Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central doBrasil 17.175 - - - - - 17.175Ativos de negociação 21.571 1.052 2.270 3.064 10.009 2.357 40.323Títulos e valores mobiliários disponíveis paravenda 3.623 1.293 3.451 3.577 3.108 2.461 17.513Títulos e valores mobiliários mantido até ovencimento 5 9 244 80 56 1.034 1.428Operações de crédito e arrendamentomercantil 14.998 13.372 13.145 17.169 26.794 28.021 113.499Passivos remunerados 116.774 8.499 4.793 9.158 9.723 17.804 166.751Depósitos de poupança 27.990 27.990Depósitos a prazo 5.151 2.928 1.682 3.640 2.540 3.896 19.837Depósitos interfinanceiros 197 129 81 100 100 6 613Captações no mercado aberto 21.961 82 13 676 429 237 23.398Obrigações por empréstimos de curto e delongo prazos 42.845 5.360 3.017 4.742 6.654 13.665 76.283Reservas de planos de previdência PGBL eVGBL 18.630 - - - - - 18.630Diferença ativo/passivo (19.066) 9.040 17.955 <strong>20</strong>.782 31.759 17.158 77.628Diferença acumulada (19.066) (10.026) 7.929 28.711 60.470 77.628Índice da diferença acumulada para o total deativos remunerados (7,8%) (4,1%) 3,2% 11,7% 24,7% 31,8%TotalSensibilidade à taxa de câmbioA maior parte de nossas operações é expressa em reais. Também temos ativos e passivos expressosem moedas estrangeiras, principalmente em dólares dos EUA, assim <strong>com</strong>o ativos e passivos que, emboraexpressos em reais, são indexados ao dólar e nos expõe, portanto, ao risco das taxas de câmbio. O <strong>Banco</strong>Central regula nossas posições máximas em aberto, vendidas e <strong>com</strong>pradas em moedas estrangeira. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, 15,4% do total de nossas obrigações estavam expressas em moedas estrangeiras ou aelas indexadas.Nossa posição de câmbio é <strong>com</strong>posta do lado do passivo pela emissão de títulos e valores mobiliáriosnos mercados de capital internacionais, crédito de bancos estrangeiros para financiar importações eexportações, e repasses vinculados ao dólar de instituições financeiras governamentais. Os resultados dessasoperações são geralmente aplicados em operações de empréstimo e em <strong>com</strong>pras de títulos e valoresmobiliários em doláres.A tabela a seguir apresenta os ativos e passivos classificados por moeda, inclusive aqueles em reais eaqueles expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, <strong>com</strong>o em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Essatabela pode não refletir a posição de gap de moeda em quaisquer outros índices dados. Podem também surgirvariações entre as diferentes moedas que detemos.


105(em milhões de R$, exceto porcentagens)Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07R$Expresso emmoedaestrangeiraIndexado amoedaestrangeiraTotalPorcentagemdos valoresexpressos eindexado amoedaestrangeirasobre o totalAtivo 224.782 24.697 <strong>20</strong>.051 269.530 16,6%Caixa e contas correntes em bancos e caixa restrito 2.814 315 58 3.187 11,7%Empréstimos e arrendamento mercantil 88.405 12.078 8.239 108.722 18,7%Títulos e Valores Mobiliários (2) 52.443 6.<strong>20</strong>0 621 59.264 11,5%Imobilizado, líquido 2.528 <strong>20</strong>6 - 2.734 7,5%Investimentos em afiliadas e outros 1.019 480 - 1.499 32,0%Ágio, líquido 638 49 - 687 7,1%Outros ativos intangíveis, líquido 6.770 - - 6.770 0,0%Operações de crédito de curso anormal 4.777 - - 4.777 0,0%Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.234) (<strong>20</strong>7) - (7.441) 2,8%Outros 72.622 5.576 11.133 89.331 18,7%Porcentagem do total do ativo 83,4% 9,2% 7,4% 100,0%Passivo e patrimônio líquido 228.086 28.445 12.999 269.530 15,4%Depósitos não remunerados 24.465 2.531 39 27.035 9,5%Depósitos remunerados, obrigações por empréstimos eoutros passivos 167.810 25.292 12.687 <strong>20</strong>5.789 18,5%Participação minoritária em subsidiárias consolidadas 646 708 - 1.354 52,3%Patrimônio líquido 35.165 (86) 273 35.352 0,5%Porcentagem do total de passivo e patrimônio líquido 84,6% 10,5% 4,8% 100,0%(1) Instrumentos financeiros derivativos são apresentados nesta tabela pelo mesmo critério que foi utilizado nas nossasdemonstrações contábeis consolidadas apresentadas no Item 18 deste relatório anual.(2) Inclui: (i) ativos de negociação, pelo seu valor justo; (ii) títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, pelo seu valor justo; e(iii) títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, ao custo amortizado.A tabela a seguir apresenta a <strong>com</strong>posição de nossos instrumentos derivativos do balanço patrimonial em31 de dezembro de <strong>20</strong>07, classificados em reais e moeda estrangeira, que também incluem os instrumentosvinculados a moedas estrangeiras. Celebramos esses instrumentos derivativos <strong>com</strong>o parte de nossa estratégiageral de risco de mercado.(em milhões de R$)Valores nominaisR$Denominadoem ouvinculado a TotalmoedaestrangeiraInstrumentos financeiros do balanço patrimonialContratos de "swap"Compromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos (1.392) 1.392 -Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos 2.383 991 3.374Contratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos (9.681) (8.877) (18.558)Contratos de opçõesCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos 1.665 (9.1<strong>20</strong>) (7.455)


106Divulgações sobre Instrumentos Financeiros contabilizados pelo valor justo em nosso Balanço PatrimonialA tabela a seguir apresenta nossas ativos e passivos registrados pelo valor justo em nosso balanço patrimonialem 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, classificados pelo método usado para a determinação do valor justo:Preços cotadosa mercado31 de dezembro de <strong>20</strong>07Preçosfornecidos porfontes externas(principalmentecotações deoperadoras)Valor justo <strong>com</strong>base em modelose outros métodosde avaliação(em milhões de R$)Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas - 21.309 - 21.309Títulos para negociação - <strong>20</strong>.194 16.383 36.577Instrumentos financeiros derivativos - - 3.746 3.746Títulos disponíveis para venda 2.437 93 14.983 17.513Passivos de derivativos - - (3.799) (3.799)TotalInvestimentosEm <strong>20</strong>07, fizemos investimentos em novas agências e pontos de venda. Ao longo dos últimos trêsanos, fizemos também investimentos significativos para automatizar e atualizar a nossa rede de agências edesenvolver programas específicos para melhorar a disposição de várias agências. Além disso, fizemosimportantes investimentos em sistemas de informática, equipamentos de <strong>com</strong>unicação e outras tecnologiasdestinadas a aumentar a eficiência de nossas operações, os serviços oferecidos aos clientes e a nossaprodutividade.A tabela a seguir apresenta os investimentos feitos nos exercícios findos em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.(em millhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Terrenos e construções <strong>20</strong> 102 14Móveis e equipamentos de informática 400 294 343Benfeitorias em instalações de terceiros 135 118 97Software desenvolvido ou obtido para uso interno 172 29 111Outros 46 43 47Total 773 586 612Esperamos que nossos investimentos em <strong>20</strong>08 não sejam significativamente maiores que os nossosníveis históricos de despesas e consistam principalmente de investimentos para continuar a atualização denossa tecnologia, serviço a clientes e sistemas administrativos de suporte, bem <strong>com</strong>o investimentosrelacionados à Internet.Prevemos que, de acordo <strong>com</strong> nossa prática nos últimos anos, nossos investimentos em <strong>20</strong>08 serãofinanciados <strong>com</strong> recursos internos. Não podemos assegurar, entretanto, que os investimentos serão feitos e, seforem, que esses investimentos serão feitos nos valores esperados atualmente.5C. Pesquisa e desenvolvimento, patentes e licenças, etc.Não se aplica.5D. Informações sobre tendênciaseles:Alguns fatores afetarão nossos futuros resultados operacionais, liquidez e recursos de capital, entre• o ambiente econômico brasileiro,


107• os efeitos da inflação sobre o resultado de nossas operações,• os efeitos da variação do real e as taxas de juros sobre nossa receita financeira líquida, e• eventuais aquisições de instituições financeiras que viermos a fazer.Além disso, nossas recentes aquisições poderão afetar a <strong>com</strong>parabilidade de nossas demonstraçõescontábeis. Cada um dos fatores acima são descritos em detalhes no “Item 5A – Análise e perspectivasoperacionais e financeiras – Visão geral – Resultados operacionais.”Além disso, o “Item 3D – Informações relevantes – Fatores de risco” apresenta uma exposição dosriscos que enfrentamos nas operações de negócios que poderiam afetar nossas atividades <strong>com</strong>erciais,resultado das operações ou posição financeira.5E. Contratos fora do balanço patrimonialNão temos nenhum contrato não registrado no balanço patrimonial, exceto as garantias concedidas edescritas na Nota 28(c) das demonstrações contábeis.5F. Divulgação tabular de obrigações contratuaisA tabela a seguir resume o perfil de vencimentos de nossa dívida consolidada de longo prazo,arrendamentos operacionais e outros <strong>com</strong>promissos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.(em milhões de R$)Pagamentos devidos por períodoObrigações contratuaisTotalMenos deMais de1 a 3 anos 3 a 5 anos1 ano5 anosObrigações de dívida de longo prazo 28.556 8.237 6.654 9.578 4.087Obrigações de arrendamentos operacionaise de capital 3.538 770 1.270 971 527Avais e fianças 12.514 3.934 876 1.151 6.554Total 44.608 12.941 8.800 11.700 11.168ITEM 6 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA E FUNCIONÁRIOS6A. Conselho de Administração e DiretoriaA administração de nossa organização é feita pelo Conselho de Administração e pela Diretoria. Todosos nossos conselheiros e diretores têm mandato de um ano. Relacionamos a seguir o nome, o cargo e a datade nascimento dos membros do nosso conselho de administração e diretoria na presente data, eleitos em 23de abril de <strong>20</strong>08 e 05 de maio de <strong>20</strong>08, pela assembléia anual de acionistas e reunião do conselho deadministração, respectivamente.


108Conselheiros:Nome Cargo Data de NascimentoOlavo Egydio Setubal Presidente do Conselho 16/04/1923José Carlos Moraes Abreu Vice-Presidente 15/07/1922Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Vice-Presidente 18/11/1969Roberto Egydio Setubal Vice-Presidente 13/10/1954Alcides Lopes Tapias (*) Conselheiro 16/09/1942Alfredo Egydio Setubal Conselheiro 01/09/1958Carlos da Camara Pestana Conselheiro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Conselheiro 03/04/1935Guillermo Alejandro Cortina Conselheiro 09/09/1961Gustavo Jorge Laboissiere Loyola (*) Conselheiro 19/12/1952Henri Penchas Conselheiro 03/02/1946Persio Arida (*) Conselheiro 01/03/1952Ricardo Villela Marino Conselheiro 28/01/1974Roberto Teixeira da Costa (*) Conselheiro 05/02/1934Sergio Silva de Freitas Conselheiro 16/01/1943Tereza Cristina Grossi Togni (*) Conselheiro 25/01/1949(*) Conselheiros independentes.Diretores Executivos:Nome Cargo Data de NascimentoRoberto Egydio Setubal Presidente e Diretor Presidente 13/10/1954Alfredo Egydio Setubal Vice-Presidente Executivo 01/09/1958Candido Botelho Bracher Vice-Presidente Executivo 05/12/1958Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Diretor Executivo 13/06/1951Rodolfo Henrique Fischer Diretor Executivo 26/12/1962Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Diretor de Risco 23/06/1959Silvio Aparecido de Carvalho Diretor Financeiro 09/05/1949Jackson Ricardo Gomes Diretor Gerente 21/08/1957José Eduardo Lima de Paula Araujo Diretor Gerente 22/10/1970Marco Antonio Antunes Diretor Gerente 31/10/1959Wagner Roberto Pugliese Diretor Gerente 15/12/1958Como informado nas biografias de nossos conselheiros e diretores executivos, alguns deles tambémexercem funções de alta administração em outras empresas do conglomerado <strong>Itaú</strong>sa.Apresentamos a seguir biografias sucintas de nossos conselheiros e diretores executivos:Olavo Egydio Setubal é o presidente do nosso conselho de administração desde outubro de 1986 e do<strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração da nossa organização. Foi nosso diretor presidente de 1964 a 1975 epresidente de 1979 a 1985. Foi prefeito da Cidade de São Paulo de 1975 a 1979, Ministro das <strong>Relações</strong>Exteriores de 1985 a 1986 e membro do CMN, durante os anos de 1974 e 1975. É o presidente do conselho deadministração da <strong>Itaú</strong>sa desde abril de <strong>20</strong>01 e diretor presidente desde 1986. É bacharel em engenharia pelaEscola Politécnica da Universidade de São Paulo. É o pai de Roberto Egydio Setubal e Alfredo Egydio Setubal.José Carlos Moraes Abreu é nosso vice-presidente desde 1986, membro do conselho consultivointernacional e do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração da nossa organização. Foi nosso Diretor Gerente de1964 a 1969, vice-presidente executivo de 1969 a 1976, diretor presidente de 1976 a 1985 e presidente ediretor presidente de 1985 a 1990. É membro do conselho de administração da <strong>Itaú</strong>sa desde maio de <strong>20</strong>01 efoi seu Diretor Geral de abril de 1983 a abril de <strong>20</strong>04. O sr. Abreu foi também membro do CMN de 1975 a 1984,membro do conselho de administração da Associação dos <strong>Banco</strong>s do Estado de São Paulo de 1980 a 1983,membro do <strong>com</strong>itê de direção da Federação Brasileira dos <strong>Banco</strong>s de 1983 a 1990, membro do Conselho daAssociação Brasileira das Empresas de Leasing de 1977 a 1994 e membro do conselho de administração doLibra Bank Ltd. (Londres) de 1974 a 1989. O sr. Abreu é bacharel em direito pela Universidade de São Paulo.


109Alfredo Egydio Arruda Villela Filho foi eleito vice-presidente do nosso conselho de administração emabril de <strong>20</strong>01, sendo também membro do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, membro do nosso <strong>com</strong>itê depolíticas contábeis e do nosso <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação. É membro do conselho de administração da<strong>Itaú</strong>sa – Investimentos <strong>Itaú</strong> S.A. desde 1995 e membro do conselho de administração da Itautec S.A. desde1997. O sr. Villela Filho é bacharel em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia Mauá do InstitutoMauá de Tecnologia (IMT) e pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas. Ésobrinho da Sra. Maria de Lourdes Egydio Villela.Roberto Egydio Setubal foi eleito vice-presidente de nosso conselho de administração em abril de <strong>20</strong>01.É presidente do conselho consultivo internacional, do nosso <strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital, do nosso<strong>com</strong>itê de políticas contábeis e do nosso <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração. É nosso conselheiro desde abrilde 1995 e nosso presidente e diretor presidente desde abril de 1994. Foi diretor geral de 1990 até 1994. Évice-presidente executivo da <strong>Itaú</strong>sa desde maio de 1994. O sr. Roberto Setubal foi presidente da FederaçãoBrasileira das Associações de <strong>Banco</strong>s, ou FEBRABAN e da Federação Nacional dos <strong>Banco</strong>s, ou FENABAN,de abril de 1997 a março de <strong>20</strong>01. Foi membro do conselho de administração da Petróleo Brasileiro S.A.–Petrobrás de março de <strong>20</strong>02 a janeiro de <strong>20</strong>03. É membro do conselho do Instituto Internacional de Finanças,Conferência Monetária Internacional, além de membro dos <strong>com</strong>itês consultivos internacionais do FederalReserve Bank of New York e da New York Stock Exchange. É bacharel em engenharia de produção pelaEscola Politécnica da Universidade de São Paulo e mestre em Engenharia pela Stanford University. É filho deOlavo Egydio Setubal e irmão de Alfredo Egydio Setubal.Alcides Lopes Tapias foi eleito membro do nosso conselho de administração em abril de <strong>20</strong>02. Émembro do nosso <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação, além de membro do <strong>com</strong>itê de auditoria doconglomerado financeiro <strong>Itaú</strong>. Foi sócio da InterAmericana Ltda. e da InterAmericana Serviços de dezembro de<strong>20</strong>01 a outubro de <strong>20</strong>03. É sócio da Aggrego Consultores desde outubro de <strong>20</strong>03, é membro do conselho deadministração e dos <strong>com</strong>itês de financiamento, auditoria e ética do Grupo Sadia e da UBV – União Brasileira deVidros e Brasmetal Waelzholz; membro dos conselhos consultivos da BM&F, da Medial Saúde, da SPREADTeleinformática S.A. e da DMR Consulting Brasil; presidente do conselho deliberativo do Museu de ArteModerna de São Paulo (MAM). Foi membro do conselho curador da Fundação Antonio Prudente do Hospital doCâncer de 1999 a <strong>20</strong>05. Ingressou no <strong>Banco</strong> Bradesco em 1957 e permaneceu nessa instituição até 1996,galgando posições até se tornar vice-presidente da diretoria executiva e do conselho de administração. De1991 a 1994, foi Presidente da FEBRABAN e membro do CMN. Representou o <strong>Banco</strong> Bradesco nos conselhosdas empresas Ericsson, CSN, Latasa, Monteiro Aranha e outras. É membro do conselho de administração daTubos e Conexões Tigre desde <strong>20</strong>04. Foi presidente do grupo Camargo Corrêa de 1996 a 1999, foi eleitopresidente do conselho de administração da holding. Foi também presidente do conselho de administração daUsiminas (1997) e da São Paulo Alpargatas até setembro de 1999, quando foi nomeado Ministro doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior pelo então presidente da república Fernando HenriqueCardoso, cargo que ocupou até julho de <strong>20</strong>01. É formado em administração de empresas pela UniversidadeMackenzie e em direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas.Alfredo Egydio Setubal é membro do nosso conselho de administração desde abril de <strong>20</strong>07 e é nossovice-presidente executivo desde março de 1996. É nosso diretor de relações <strong>com</strong> investidores desde 1995,<strong>com</strong> responsabilidade geral pelas <strong>com</strong>unicações <strong>com</strong> os mercados de capital. Preside o nosso <strong>com</strong>itê dedivulgação e negociação desde agosto de <strong>20</strong>02 e é membro do nosso <strong>com</strong>itê de políticas contábeis. Éresponsável pelo nosso relacionamento <strong>com</strong> a CVM, <strong>com</strong> o <strong>Banco</strong> Central e <strong>com</strong> outras autoridades do setorpúblico <strong>com</strong> relação aos assuntos de mercados de capitais. Chefia nossa área de mercados de capitais, <strong>com</strong>responsabilidade pelo planejamento, implementação e cumprimento das diretrizes estratégicas do <strong>Banco</strong>. Foinosso diretor executivo de 1993 a 1996. É membro do conselho de administração do <strong>Itaú</strong> BBA desde fevereirode <strong>20</strong>03. Foi membro da ANBID de 1994 a agosto de <strong>20</strong>03 e preside essa instituição desde agosto de <strong>20</strong>03. Émembro do conselho de administração da Associação das Empresas Distribuidoras de Valores, ou ADEVAL(desde 1993), da BOVESPA, desde 1996, da Associação Brasileira da Companhias Abertas, ou ABRASCA,desde 1999 e da BOVESPA Holdings S.A desde agosto de <strong>20</strong>07. Foi membro do conselho de administraçãoda Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, ou CBLC, de 1998 a <strong>20</strong>03. Foi presidente do conselho deadministração do Instituto Brasileiro de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong>, ou IBRI, de <strong>20</strong>00 a <strong>20</strong>03 e membro desde<strong>20</strong>04. É diretor financeiro do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM desde 1992. É bacharel e pósgraduadoem administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas. É filho de Olavo Egydio Setubal eirmão de Roberto Egydio Setubal.Carlos da Camara Pestana é membro do nosso conselho de administração desde outubro de 1986 epresidente do <strong>com</strong>itê de auditoria do conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong> desde julho de <strong>20</strong>04. É membro do nossoconselho consultivo internacional e do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração. Foi diretor gerente de 1980 a 1985,diretor vice-presidente de 1985 a 1986, vice-presidente executivo de 1986 a 1990 e presidente de 1990 a 1994.É bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.


110Fernão Carlos Botelho Bracher é membro do nosso conselho de administração desde abril de <strong>20</strong>03 emembro do nosso conselho consultivo internacional e do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração. É vicepresidentedo conselho de administração do <strong>Itaú</strong> BBA desde fevereiro de <strong>20</strong>03. Foi presidente do <strong>Itaú</strong> BBA de1988 a <strong>20</strong>05. Foi advogado do Pinheiro Neto Advogados até 1960, diretor do <strong>Banco</strong> da Bahia de 1961 a 1973,diretor da área internacional do <strong>Banco</strong> Central do Brasil de 1974 a 1979, diretor vice-presidente do grupoAtlântica-Boavista de Seguros de 1980 a 1982, diretor vice-presidente do <strong>Banco</strong> Bradesco de 1982 a 1985,presidente do <strong>Banco</strong> Central do Brasil de 1985 a 1987 e negociador chefe da dívida externa brasileira de junhoa dezembro de 1987. É formado em direito pela Universidade de São Paulo, tendo também estudado emuniversidades da Alemanha.Guillermo Alejandro Cortina é membro do conselho de administração desde agosto de <strong>20</strong>06. Entre1986 e 1992 exerceu diversos cargos no Continental Bank em Buenos Aires, na Argentina, tais <strong>com</strong>o,estrategista/planejador de renda fixa e controller de finanças. Entre 1993 e 1996 exerceu o cargo de SegundoVice-Presidente no Bank of América Illinois (Continental Bank), em Chicago, Illinois, EUA. Desde 1997, atua noBAC, em Charlotte, na Carolina do Norte, EUA, exercendo o cargo de Vice-Presidente Sênior e Gerente Sêniorde Estratégia Corporativa, sendo responsável pelas operações de Fusões e Aquisições (F&A), e pelaidentificação e <strong>com</strong>unicação a <strong>com</strong>pradores potenciais e empresas-alvo. É formado em contabilidade efinanças pela Universidade Católica Argentina de Buenos Aires e é mestre em administração de empresas,<strong>com</strong> ênfase em empreendimento, estratégias de gestão e marketing, pela Kellog Graduate School ofManagement em Evanston, Illinois, EUA.Gustavo Jorge Laboissiere Loyola é conselheiro desde abril de <strong>20</strong>06, membro do <strong>com</strong>itê de auditoriado conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong> desde maio de <strong>20</strong>07 e membro do nosso <strong>com</strong>itê de gestão de riscos e decapital. Foi membro efetivo e presidente de nosso conselho fiscal de março de <strong>20</strong>03 a abril de <strong>20</strong>06. É sóciodiretorda Gustavo Loyola Consultoria S/C, desde fevereiro de 1998. Foi presidente do <strong>Banco</strong> Central do Brasilde novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 a agosto de 1997, além de diretor de normas eorganização do sistema financeiro de março de 1990 a novembro de 1992. Foi sócio-diretor da MCMConsultores Associados Ltda., de agosto de 1993 a maio de 1995, diretor adjunto do <strong>Banco</strong> de InvestimentoPlanibanc S.A. de fevereiro a outubro de 1989 e diretor operacional da Planibanc Corretora de Valores denovembro de 1987 a janeiro de 1989. É formado em economia pela Universidade de Brasília, <strong>com</strong> mestrado edoutorado em economia pela Fundação Getulio Vargas.Henri Penchas é membro do nosso conselho de administração desde abril 1997 e foi nosso vicepresidentesênior de abril de 1997 a abril de <strong>20</strong>08. É membro do nosso <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação, donosso <strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital, do nosso <strong>com</strong>itê de políticas contábeis e do nosso conselhoconsultivo internacional. Foi vice-presidente executivo de 1993 a 1997. Foi diretor executivo da <strong>Itaú</strong>sa dedezembro de 1984 a abril de <strong>20</strong>08. É vice-presidente do conselho de administração do <strong>Itaú</strong> BBA desdefevereiro de <strong>20</strong>03. Formado em engenharia mecânica pela Universidade Mackenzie, <strong>com</strong> pós-graduação emfinanças pela Fundação Getulio Vargas.Persio Arida é membro do nosso conselho de administração desde abril de <strong>20</strong>01 e membro do nosso<strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital. Foi secretário de coordenação social da Secretaria do Planejamento,ou SEPLAN, em 1985, membro da diretoria executiva do <strong>Banco</strong> Central em 1986, presidente do BNDES de1993 a 1994, e presidente do <strong>Banco</strong> Central em 1995. É bacharel em economia pela Universidade de SãoPaulo e doutor em economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) EUA. É membro do Instituto deEstudos Avançados de Princeton, nos Estados Unidos, e do Smithsonian Institute em Washington, também nosEstados Unidos.Ricardo Villela Marino é membro do nosso Conselho de Administração desde abril de <strong>20</strong>08 e do <strong>com</strong>itêde gestão de riscos e de capital. É nosso diretor desde setembro de <strong>20</strong>06. Foi diretor gerente sênior de maio aagosto de <strong>20</strong>05; diretor gerente de abril de <strong>20</strong>04 a abril de <strong>20</strong>05; chefe da mesa de negociação de derivativos(chefiou a equipe responsável pela estruturação e venda de soluções em derivativos para empresas de médioporte, investidores institucionais e pessoas físicas) de <strong>20</strong>03 a <strong>20</strong>04; chefe de Business Intelligence(responsável pela missão de introduzir tecnologias e metodologias revolucionárias e avançadas que ajudarama tornar o <strong>Itaú</strong> em uma referência na indústria de cartão de crédito do Brasil) de <strong>20</strong>02 a <strong>20</strong>03. Foi gerente dacarteira de títulos de mercados emergentes que <strong>com</strong>preende a Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e aÁfrica do Sul, bem <strong>com</strong>o relações <strong>com</strong> governos, bancos e diretores de empresas em cada um desses paísesda Goldman Sachs Asset Management em Londres. Cursou administração de empresas/especialização no MITSloan, de Cambridge; mestrado em Administração de Empresas <strong>com</strong> especialização em Finanças; ebacharelado em Engenharia Mecânica na Escola Politécnica (USP).Roberto Teixeira da Costa é membro do nosso conselho de administração desde abril de <strong>20</strong>01. Émembro dos nossos <strong>com</strong>itês de divulgação e negociação e de nomeação e remuneração, além de membro do


111nosso conselho consultivo internacional. Participou da criação da CVM, entidade que presidiu até 1979. Foitambém presidente internacional do CEAL-Business Council of Latin America de 1998 a <strong>20</strong>00. Foi membro doconselho de administração do Pão de Açúcar de 1998 a <strong>20</strong>03, sendo membro de seu conselho consultivodesde fevereiro de <strong>20</strong>03. Foi membro do conselho consultivo do jornal O Estado de São Paulo. O sr. Teixeiraformou-se em economia pela Faculdade Nacional de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro.Sergio Silva de Freitas é membro do nosso conselho de administração desde outubro de 1986 emembro do nosso conselho consultivo internacional. Foi nosso diretor gerente de 1984 a 1985, diretorexecutivo de 1985 a 1986, vice-presidente executivo de 1986 a 1993, vice-presidente sênior de abril de 1993 aabril de <strong>20</strong>05 e membro do conselho de administração do <strong>Itaú</strong> BBA de fevereiro de <strong>20</strong>03 a julho de <strong>20</strong>05. Épresidente do conselho de administração da Arcelor Brasil S.A. desde dezembro de <strong>20</strong>05. É formado emengenharia elétrica pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil.Tereza Cristina Grossi Togni é membro de nosso conselho de administração desde fevereiro de <strong>20</strong>04,e membro do <strong>com</strong>itê de auditoria do conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong> desde 01 de julho de <strong>20</strong>04. Foi nomeadapelo conselho de administração <strong>com</strong>o nosso especialista financeiro, em conformidade <strong>com</strong> as exigências eresponsabilidades previstas pela Resolução nº 3.198 do CMN e na Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos,graças a suas qualificações nas áreas de contabilidade e auditoria. É membro do <strong>com</strong>itê de divulgação enegociação e membro do nosso <strong>com</strong>itê de políticas contábeis. Foi membro do conselho de administração ediretora adjunta responsável por supervisão bancária do <strong>Banco</strong> Central de abril de <strong>20</strong>00 a março de <strong>20</strong>03; foitambém consultora, chefe adjunta e chefe do departamento de supervisão de 1997 a março de <strong>20</strong>00 einspetora e coordenadora de supervisão em Belo Horizonte de agosto de 1984 a fevereiro de 1997. É tambémmembro do conselho consultivo do Toronto International Leadership Centre for Financial Sector Supervisiondesde <strong>20</strong>03. É formada em administração de empresas e ciências contábeis pela Universidade Católica deMinas Gerais (1977), tendo feito cursos de pós-graduação na Suíça e nos Estados Unidos. Em abril de <strong>20</strong>05,foi considerada culpada em um processo judicial brasileiro, juntamente <strong>com</strong> outras pessoas, três das quaismembros da Diretoria do <strong>Banco</strong> Central na ocasião dos acontecimentos que deram origem ao caso, emdecorrência do auxílio financeiro prestado pelo <strong>Banco</strong> Central a dois bancos que atravessavam sériasdificuldades depois da adoção do regime de câmbio flutuante em 1999. A condenação teve por base aconclusão do tribunal de que a decisão tomada pela Diretoria do <strong>Banco</strong> Central era ilegal e beneficiou terceiros.Naquela ocasião, Tereza Grossi não era membro da Diretoria e, por esse motivo, não participou daqueladecisão. Ela não foi acusada de auferir nenhum ganho pessoal, direta ou indiretamente, da operaçãocontestada. Tereza Grossi mantém enfaticamente sua inocência e recorreu da decisão do tribunal.Candido Botelho Bracher é vice-presidente executivo desde abril de <strong>20</strong>05 e membro do nosso <strong>com</strong>itêde gestão de riscos e de capital. É membro do Conselho de Administração do <strong>Itaú</strong> BBA desde fevereiro de<strong>20</strong>03, diretor presidente desde abril de <strong>20</strong>05 e foi diretor vice-presidente – superintendente de fevereiro de<strong>20</strong>03 a abril de <strong>20</strong>05, onde era responsável pelas áreas de Políticas Comerciais, de Mercado de Capitais e deRecursos Humanos. Foi diretor do <strong>Banco</strong> BBA Creditanstalt S.A. de 1988 a <strong>20</strong>03. Sua formação é emAdministração de Empresas na Fundação Getulio Vargas.Antonio Carlos Barbosa de Oliveira é nosso diretor desde maio de <strong>20</strong>03. Foi diretor entre 1994 e <strong>20</strong>02,e diretor gerente entre 1991 e 1994. É membro do Conselho de Administração do <strong>Itaú</strong> BBA e vice-presidentedesde fevereiro <strong>20</strong>03. É responsável pelas áreas Administrativa, de Riscos, Tecnologia e Controladoria. Ébacharel em engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e mestre emciência pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).Rodolfo Henrique Fischer é nosso diretor executivo desde setembro de 1999 e membro do nosso<strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital. Ocupou diversos cargos no <strong>Banco</strong> entre 1984 e 1999, entre eles o degerente geral de câmbio e <strong>com</strong>ércio exterior de 1991 a 1994 e diretor gerente de câmbio e <strong>com</strong>ércio exterior de1994 a 1999. O sr. Fischer chefia nossa área de tesouraria e finanças. Também é membro do conselho deadministração do <strong>Itaú</strong> BBA, presidente do conselho da CIP – Câmara Interbancária de Pagamentos, membrodo conselho de administração da BM&F desde dezembro de <strong>20</strong>04, e membro do conselho de administração daAssociação de Comércio dos Mercados Emergentes (Emerging Markets Trade Association), ou EMTA, desdejaneiro de <strong>20</strong>06. Foi membro do conselho de administração da Associação Nacional das Instituições doMercado Financeiro, ou ANDIMA, até <strong>20</strong>05. É bacharel em engenharia civil pela Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo e mestre em administração de empresas pelo Massachusetts Institute ofTechnology.Sérgio Ribeiro da Costa Werlang é nosso diretor desde maio de <strong>20</strong>03 e nosso Diretor de Riscos desdemaio de <strong>20</strong>08. Membro de nosso <strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital e do <strong>com</strong>itê de políticas contábeis; efoi nosso diretor gerente sênior de março de <strong>20</strong>02 a março de <strong>20</strong>03. Foi Diretor do <strong>Banco</strong> Central de fevereirode 1999 a setembro de <strong>20</strong>00, responsável por assuntos da política econômica; foi diretor do <strong>Banco</strong> BBM de


112outubro de 1997 a dezembro de 1998. Foi diretor de administração de recursos e pesquisa do <strong>Banco</strong> BBM de1994 a 1998. É engenheiro naval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em economiamatemática pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada do Rio de Janeiro e PhD em economia pela Universityof Princeton.Silvio Aparecido de Carvalho é nosso diretor executivo desde outubro de <strong>20</strong>00 e nosso DiretorFinanceiro desde maio de <strong>20</strong>08. Foi nosso gerente geral de 1984 a 1986, diretor técnico de 1986 a 1988,diretor gerente de 1988 a 1999 e diretor gerente sênior de 1999 a <strong>20</strong>00. É chefe da diretoria executiva dacontroladoria, membro do nosso <strong>com</strong>itê de políticas contábeis e membro do <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação.O sr. Carvalho formou-se em administração de empresas e ciências contábeis pela Faculdade de Economia eAdministração da Universidade de São Paulo, <strong>com</strong> mestrado e doutorado em controladoria e contabilidade pelamesma universidade, ambos obtidos <strong>com</strong> louvor. Cursou o Programa de Executivos da Stanford University em1985. É professor da Universidade de São Paulo desde 1976.Jackson Ricardo Gomes é diretor gerente do <strong>Itaú</strong> Holding desde agosto de 1995. Ingressou no grupo<strong>Itaú</strong> em 1983, <strong>com</strong>o analista da área de controle econômico. Foi gerente de departamento de 1988 a 1989,gerente geral/superintendente de 1990 a 1995. O sr. Gomes é formado em engenharia aeronáutica peloInstituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA, <strong>com</strong> MBA pela University of Chicago.José Eduardo Lima de Paula Araujo é nosso diretor gerente desde maio de <strong>20</strong>08. Foi superintendentejurídico de negócios de dezembro de <strong>20</strong>03 a abril de <strong>20</strong>08, responsável por: (i) negociar pelo <strong>Itaú</strong> e suascoligadas aquisições, alienação, reestruturação corporativa, parceiras estratégicas e alianças; (ii) administraros direitos de propriedade intelectual do <strong>Itaú</strong> e suas coligadas (direitos autorais, patentes e mais de 1500registros de marca) e coordenar procedimentos (monopólios e processos de conduta administrativa) frente aoSistema Brasileiro de Defesa da Concorrência; e (iii) assumir a Secretaria do Comitê de Divulgação do<strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>F dos EUA e prestar consultoria sobre Políticas de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes eNegociação. Foi consultor do <strong>Banco</strong> Interamericano de Desenvolvimento de março de 1998 a outubro de 1999.É advogado formado pela Universidade de São Paulo em 1994. Obteve seu mestrado em Direito (LL.M.) eMBA na The George Washington University (EUA) em 1998 e <strong>20</strong>01, respectivamente.Marco Antonio Antunes é diretor gerente desde março de <strong>20</strong>00. Foi gerente do departamento decontrole orçamentário de dezembro de 1990 a maio de 1997, e gerente geral de junho de 1997 a fevereiro de<strong>20</strong>00. Formou-se em engenharia metalúrgica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e é pós-graduado<strong>com</strong> especialização em contabilidade e finanças pela Universidade de São Paulo (FIPECAFI).Wagner Roberto Pugliese é diretor gerente desde maio de <strong>20</strong>06, tendo sido diretor gerente adjunto demaio de <strong>20</strong>05 a abril de <strong>20</strong>06. Ocupou diversos cargos em nossa instituição de 1983 a <strong>20</strong>05, inclusive gerentede auditoria de 1990 a 1997, superintendente de auditoria de 1997 a <strong>20</strong>02 e superintendente de coordenaçãode auditoria de <strong>20</strong>02 a <strong>20</strong>05, responsável pelas áreas financeira, internacional, mercado de capitais e unidadesno exterior, <strong>com</strong>erciais e administração. Foi auditor de uma firma internacional de auditores independentes de1978 a 1980. É diretor setorial de auditoria interna e <strong>com</strong>pliance da FEBRABAN desde <strong>20</strong>04. Foi coordenadorda sub<strong>com</strong>issão de auditoria interna de 1999 a <strong>20</strong>04, segundo vice-presidente do <strong>com</strong>itê latino-americano deauditoria interna e administração de riscos da Federação Latino-Americano de <strong>Banco</strong>s, ou FELABAN, de <strong>20</strong>02a maio de <strong>20</strong>07, sendo seu presidente desde junho de <strong>20</strong>07. É também representante da FELABAN naFEBRABAN desde 1999. Foi diretor nacional de treinamento do Instituto de Auditores Internos do Brasil de1995 a 1997. Formou-se em administração de empresas pelo IMES, em contabilidade pela Universidade SãoJudas, <strong>com</strong> especialização em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral.Não existem processos em curso nos quais um de nossos conselheiros, nomeados para o conselho oudiretores executivos, seja a parte contrária à nossa instituição. Não temos conhecimento de nenhum acordo ouentendimento <strong>com</strong> os principais acionistas, clientes, fornecedores ou qualquer outra pessoa mediante o qualqualquer pessoa tenha sido escolhida <strong>com</strong>o conselheiro ou diretor executivo.6B. HonoráriosNo exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o total dos honorários acumulados por nós embenefícios de todos os membros de nosso conselho de administração e diretores executivos, por serviçosprestados naquele ano, em qualquer qualidade, foi de aproximadamente R$ 243,9 milhões. Esta cifra incluisalários no montante aproximado de R$ 134 milhões, participação em planos de gestão e divisão de lucros nomontante aproximado de R$ 109,9 milhões e contribuições a planos de aposentadoria patrocinados por nossainstituição no montante aproximado de R$ 28,3 mil. A legislação não exige e nossa instituição não divulga o


113montante da remuneração de nossos conselheiros, diretores e membros dos órgãos de administração,supervisão ou gestão, em bases individuais.Concedemos também aos diretores executivos opções no âmbito do plano descrito no “Item 6E.Propriedade de ações – Plano de opção de <strong>com</strong>pra de ações.” Cada opção dá a seu detentor o direito de<strong>com</strong>prar uma ação preferencial. Quando as opções são exercidas, podemos emitir novas ações ou transferirações em tesouraria para o detentor da opção.Em janeiro de <strong>20</strong>04, emitimos 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 11,91,62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 18,18, 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações<strong>com</strong> preço de exercício de R$ 23,56, 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 22,47e 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 15,22. Tais opções vencemrespectivamente em dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>08, <strong>20</strong>09 e <strong>20</strong>10.Em fevereiro de <strong>20</strong>04, emitimos 70.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício deR$ 23,77 e 5.046.950 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 23,<strong>20</strong>. Tais opções vencemrespectivamente em dezembro de <strong>20</strong>08 e <strong>20</strong>11.Em fevereiro de <strong>20</strong>05, emitimos 4.016.<strong>20</strong>0 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício deR$ 36,53. Tais opções vencem em dezembro de <strong>20</strong>12.Em maio de <strong>20</strong>05, emitimos 14.900 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 27,13,14.060 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 25,88 e 11.270 opções de <strong>com</strong>pra de ações<strong>com</strong> preço de exercício de R$ 17,52. Essas opções vencem respectivamente em dezembro de <strong>20</strong>08, <strong>20</strong>09 e<strong>20</strong>10.Em agosto de <strong>20</strong>05, emitimos 10.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 17,35,10.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 26,22 e 10.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações<strong>com</strong> preço de exercício de R$ 36,90. Tais opções vencem respectivamente em dezembro de <strong>20</strong>10, <strong>20</strong>11 e<strong>20</strong>12.Em fevereiro de <strong>20</strong>06, emitimos 4.323.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício deR$ 54,79. Essas opções vencerão em dezembro de <strong>20</strong>13.Em fevereiro de <strong>20</strong>07, emitimos 7.836.<strong>20</strong>0 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício deR$ 72,45. Essas opções vencerão em dezembro de <strong>20</strong>14.Em agosto de <strong>20</strong>07, emitimos 8.260 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de R$ 36,53, 11.540opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 54,79 e 22.290 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>preço de exercício de R$ 72,45. Essas opções vencem respectivamente em dezembro de <strong>20</strong>12, <strong>20</strong>13 e <strong>20</strong>14.São estas as principais condições das opções em aberto em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07:Preço de Exercício (R$)Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07Quantidadede opçõesPrazoremanescente(anos)14,74 421.960 1 year14,06 2.394.8<strong>20</strong> 2 years9,52 8.171.000 3 years14,39 8.615.300 4 years<strong>20</strong>,52 7.036.460 5 years30,12 8.430.540 6 years38,36 7.815.690 7 yearsTotal 14,88 42.885.770As despesas de remuneração referentes aos planos de opção de <strong>com</strong>pra de ações totalizaram R$ 339milhões, R$ 717 milhões e R$ 54 milhões nos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.


114Os diretores executivos e os membros do conselho de administração recebem também benefíciosadicionais concedidos em geral aos nossos funcionários, <strong>com</strong>o assistência médica e odontológica, despesas<strong>com</strong> educação e plano de previdência privada, no valor de aproximadamente R$ 3 milhões.Foi instituído um plano de participação na gestão ou divisão de lucros para a administração, incluindo oconselho de administração e a diretoria executiva. O programa e suas normas foram aprovados pelo conselhode administração. De acordo <strong>com</strong> o programa, a cada membro de nossa administração (incluindo nossoconselho de administração e diretoria executiva) que participar do plano é atribuído semestralmente um valorbase para o cálculo do plano de participação nos lucros. O montante final do pagamento de participação noslucros a uma pessoa é apurado multiplicando-se o valor base por um índice aplicável a todos os participantes.Tal índice depende do nosso nível de retorno sobre o patrimônio líquido.Desde maio de <strong>20</strong>06, os membros do conselho fiscal e membros suplentes recebem uma remuneraçãomensal de R$ 10 mil e R$ 4 mil, respectivamente.6C. Práticas do conselho de administraçãoO conselho de administração tem, entre suas responsabilidades, as seguintes:• estabelecer nossas políticas gerais de negócios,• eleger e destituir os membros da diretoria executiva,• supervisionar a gestão da instituição e examinar os livros societários,• convocar assembléias gerais de acionistas,• expressar opinião sobre o relatório anual e as demonstrações contábeis da administração,• nomear auditores externos, de acordo <strong>com</strong> a re<strong>com</strong>endação do <strong>com</strong>itê de auditoria,• eleger e remover os membros do <strong>com</strong>itê de auditoria e aprovar as regras operacionais que o<strong>com</strong>itê estabelecer para o seu funcionamento,• ratificar as decisões do Comitê de Nomeação e Remuneração e informar as atividades doComitê através de seus relatórios,• eleger e destituir os membros dos Conselhos Consultivo e Consultivo Internacional, bem <strong>com</strong>odos Comitês de Nomeação e Remuneração, Auditoria, Gestão de Riscos e de Capital, PolíticasContábeis e Divulgação e Negociação,• informar as atividades e aprovar as decisões dos Comitês de Gestão de Riscos e de Capital,Políticas Contábeis e Divulgação e Negociação, e• determinar o pagamento de dividendos antecipados, juros sobre o capital próprio e re<strong>com</strong>prade ações.O conselho de administração pode ser <strong>com</strong>posto por no mínimo cinco e no máximo vinte conselheiroseleitos pelos acionistas em assembléia geral ordinária. Os conselheiros elegem um presidente e três vicepresidentesdo conselho. A assembléia geral ordinária realizada em 23 de abril de <strong>20</strong>08 elegeu os dezesseismembros de nosso atual conselho de administração para um mandato de um ano, a findar quando da eleiçãodos novos conselheiros na assembléia geral ordinária a ser realizada em <strong>20</strong>09. Não temos contratos de serviço<strong>com</strong> nossos conselheiros prevendo benefícios por término do emprego.A diretoria executiva é responsável pela administração cotidiana dos negócios de nossa organização.Ela pode ser integrada por no mínimo cinco e no máximo quinze membros. O Conselho de Administração, em05 de maio de <strong>20</strong>08, elegeu os onze membros de nossa atual diretoria: presidente, sênior, quatro vicepresidentesexecutivos, dois diretores executivos e quatro diretores gerentes, que coletivamente <strong>com</strong>põem onosso quadro de diretores executivos, todos eles <strong>com</strong> mandato de um ano a findar quando da eleição nareunião do conselho de administração seguinte à assembléia geral ordinária de <strong>20</strong>09.


115De acordo <strong>com</strong> a lei das sociedades por ações, a adoção de um conselho fiscal é voluntária. Nossoconselho fiscal está instalado anualmente desde <strong>20</strong>00 mesmo quando os nossos estatutos sociais nãodispõem sobre a condição permanente de nosso conselho fiscal. O conselho fiscal pode ser instalado <strong>com</strong>oórgão permanente ou temporário. O conselho fiscal é um órgão independente eleito anualmente pelosacionistas para supervisionar as atividades da administração e os auditores independentes. Asresponsabilidades de nosso conselho fiscal são estabelecidas pela lei das sociedades por ações e englobam asupervisão da conformidade da administração <strong>com</strong> as leis e estatutos sociais, a emissão de um relatório sobreos relatórios trimestrais e anuais submetidos à aprovação dos acionistas, e a convocação de assembléias deacionistas e reporte de assuntos adversos específicos nestas assembléias gerais de acionistas. Nossoconselho fiscal é <strong>com</strong>posto pelas pessoas indicadas a seguir, cada qual por um mandato de um ano e eleitapor assembléia geral ordinária no dia 23 de abril de <strong>20</strong>08:Nome Cargo Data de nascimentoIran Siqueira Lima (*) Membro 21/05/1944Alberto Sozin Furuguem (*) Membro 09/02/1943Marcos de Andrade Reis Villela (**) Membro 12/04/1944José Marcos Konder Comparato (*) Suplente 25/09/1932Paulo Alberto Schiboula (**) Suplente <strong>20</strong>/09/1945(*) Membros indicados pelos acionistas controladores(**) Membros indicados pelos detentores de ações preferenciaisNossos estatutos também determinam a formação de um <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração que, até27 de abril de <strong>20</strong>05, era o <strong>com</strong>itê de opção de <strong>com</strong>pra de ações. Também contamos <strong>com</strong> um <strong>com</strong>itê deauditoria, um <strong>com</strong>itê de gestão de riscos e de capital, um <strong>com</strong>itê de políticas contábeis, e um <strong>com</strong>itê dedivulgação e negociação, adicionalmente o conselho consultivo e um conselho consultivo internacional.Anteriormente, contávamos <strong>com</strong> um <strong>com</strong>itê de controles internos que foi transformado no <strong>com</strong>itê de auditoria,que passou a ter objetivos e finalidades ampliadas, para adaptar-se às exigências da Resolução nº 3.198 doCMN e à Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos. Além disso, unificamos o <strong>com</strong>itê de divulgação e o <strong>com</strong>itêde negociação, que se tornaram o <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação.Em <strong>20</strong>05, nossa assembléia geral dos acionistas aprovou a criação do <strong>com</strong>itê de remuneração, <strong>com</strong> apresença de um membro independente do conselho. Este <strong>com</strong>itê estabelece a remuneração dos nossosconselheiros, as alocações do orçamento anual e global determinadas pelas assembléias gerais dos acionistas,os pagamentos feitos nos termos dos programas de participação nos lucros, opções de ações e benefícios dequalquer tipo de orçamentos de representação, considerando as responsabilidades, o tempo gasto nasatribuições, a <strong>com</strong>petência, a reputação profissional e o valor de mercado dos serviços. O <strong>com</strong>itê tambémorienta a política de remuneração dos conselheiros das subsidiárias. De acordo <strong>com</strong> as decisões tomadas pelaassembléia geral ordinária e extraordinária realizada em 26 de abril de <strong>20</strong>06, alteramos o nome do <strong>com</strong>itê para<strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração e a sua <strong>com</strong>posição, objetivos e propósitos foram ampliados, de modo aincluir as seguintes responsabilidades: (i) a análise e a proposição de candidatos indicados para integrar adiretoria; (ii) a proposição ao conselho de administração de candidatos aos <strong>com</strong>itês estatutários; (iii) aidentificação de possíveis conflitos de interesses relacionados à participação de membros do conselho deadministração ou da diretoria nos órgãos estatutários de outras empresas; e (iv) a proposição de critérios deavaliação das atividades do conselho de administração. Para informações sobre as responsabilidades do<strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, consulte o “Item 6E. Propriedade de Ações”.O <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração é <strong>com</strong>posto pelas seguintes pessoas, cada uma <strong>com</strong> mandatode um ano, conforme indicado na reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08:Nome Cargo Data de nascimentoOlavo Egydio Setubal Presidente 16/04/1923Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Membro 18/11/1969Carlos da Camara Pestana Membro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Membro 03/04/1935José Carlos Moraes Abreu Membro 15/07/1922Roberto Egydio Setubal Membro 13/10/1954Roberto Teixeira da Costa Membro 05/02/1934


116O <strong>com</strong>itê de auditoria está em operação desde <strong>20</strong>04, nos termos da Resolução n o 3.081/<strong>20</strong>03, que foirevogada e substituída pela Resolução n o 3.198 do CMN e pela Lei Sarbanes-Oxley, sendo responsável, entreoutras <strong>com</strong>petências, por zelar:• pela qualidade e integridade das demonstrações financeiras do conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong>,• pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares,• pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoria independentedo conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong>,• pela atuação, independência e qualidade do trabalho realizado pelos auditores internos doconglomerado financeiro <strong>Itaú</strong>,• pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscosdo conglomerado financeiro <strong>Itaú</strong>, e• por re<strong>com</strong>endar ao conselho de administração a contratação e a substituição de auditoresindependentes.O nosso <strong>com</strong>itê de auditoria é <strong>com</strong>posto pelas pessoas indicadas na tabela abaixo, todasindependentes, de acordo <strong>com</strong> a Lei Sarbanes-Oxley e as regras da NYSE, têm mandato de um ano, conformeindicado na reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08. A Sra. Tereza Cristina Grossi Tognifoi nomeada pelo conselho de administração <strong>com</strong>o nossa especialista financeira, em conformidade <strong>com</strong> asexigências e responsabilidades estipuladas na Resolução nº 3.198 e na Lei Sarbanes-Oxley dos EstadosUnidos. Consulte no “Item 6A. Conselheiros e diretores” as biografias dos membros do <strong>com</strong>itê de auditoria.Nome Cargo Data de nascimentoCarlos da Camara Pestana Presidente 27/07/1931Alcides Lopes Tapias Membro 16/09/1942Gustavo Jorge Laboissiere Loyola Membro 19/12/1952Tereza Cristina Grossi Togni Membro 25/01/1949Em <strong>20</strong>08 os acionistas aprovaram, durante assembléia geral ordinária, a criação do Comitê de Gestãode Riscos de Capital. O <strong>com</strong>itê de gestão de riscos de capital é responsável por revisar e aprovar as políticas emetodologias e monitorar a gestão de riscos e da alocação de capital: (i) estabelecendo limites de exposição ariscos de crédito, mercado, operacional e de subscrição; (ii) estabelecendo limites de alocação de capital,considerando o retorno ajustado ao risco e garantido plena conformidade <strong>com</strong> as exigências regulatórias.Nosso Comitê de Gestão de Riscos e de Capital é <strong>com</strong>posto pelos membros abaixo citados, cada qualpelo mandato de um ano, conforme indicado pela reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08:Nome Position Date of BirthRoberto Egydio Setubal Presidente 13/10/1954Candido Botelho Bracher Membro 05/12/1958Henri Penchas Membro 03/02/1946Pérsio Arida Membro 01/03/1952Ricardo Villela Marino Membro 28/01/1974Rodolfo Henrique Fischer Membro 26/12/1962Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Membro 23/06/1959Em <strong>20</strong>08 os acionistas aprovaram, durante assembléia geral ordinária, a criação do Comitê de PolíticasContábeis. O <strong>com</strong>itê de políticas contábeis é responsável por examinar e aprovar as políticas e procedimentoscontábeis: (i) garantindo conformidade total <strong>com</strong> as normas regulatórias e a adoção uniforme das mesmas noConglomerado <strong>Itaú</strong>, <strong>com</strong> ênfase nos critérios de estimativas, avaliação e julgamento; (ii) monitorando aelaboração das Demonstrações Contábeis e do Relatório de Análise Gerencial da Operação, a cada trimestre,para fins de publicação e divulgação.Nosso Comitê de Políticas Contábeis é <strong>com</strong>posto pelos membros abaixo citados, cada qual pelomandato de um ano, conforme indicado pela reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08:


117Nome Position Date of BirthRoberto Egydio Setubal Presidente 13/10/1954Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Membro 18/11/1969Alfredo Egydio Setubal Membro 01/09/1958Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Membro 13/06/1951Henri Penchas Membro 03/02/1946Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Membro 23/06/1959Silvio Aparecido de Carvalho Membro 09/05/1949Tereza Cristina Grossi Togni Membro 25/01/1949O <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação, entre outras atribuições, tem a responsabilidade de gerenciar aspolíticas corporativas referentes à divulgação de fatos relevantes e procedimentos de negociação <strong>com</strong> base eminformações privilegiadas: (1) assegurar a transparência, a qualidade e a segurança das informações prestadasaos acionistas, investidores, imprensa, autoridades do governo e outras entidades do mercado de capitais; (2)observar e adotar os critérios estabelecidos pelas políticas, para manter os padrões éticos e jurídicos daadministração, dos acionistas, dos acionistas controladores, dos funcionários e de terceiros na negociação detítulos representativos do capital social ou demais valores mobiliários tendo <strong>com</strong>o parâmetros esses mesmostítulos representativos do capital social, entre outras responsabilidades.O escopo de atuação dos nossos <strong>com</strong>itês <strong>com</strong>preende uma gama de ações internas que objetivam oaprimoramento dos fluxos de informações e o emprego da conduta ética pelos administradores ecolaboradores signatários. O <strong>Itaú</strong> foi a primeira empresa <strong>com</strong> registro em bolsa no Brasil a introduzir e manteresses <strong>com</strong>itês de governança. A Instrução No. 358 da CVM determinou que as empresas <strong>com</strong> registro embolsa passassem a adotar uma política de divulgação e facilitou a adoção de uma política de negociação. Alémda adoção de ambas as políticas, o <strong>Itaú</strong> Holding ampliou o escopo da Instrução no. 358 ao estabelecer <strong>com</strong>itês,uma vez que esses não estavam previstos explicitamente na legislação. Tínhamos dois <strong>com</strong>itês, o <strong>com</strong>itê denegociação e o de divulgação e, na assembléia geral dos acionistas realizada em <strong>20</strong>05, ganharam status deórgãos societários. Finalmente, na assembléia geral dos acionistas realizada em <strong>20</strong>06, ambos os <strong>com</strong>itêsforam transformados em um só, o <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação.O <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação é <strong>com</strong>posto pelas seguintes pessoas, cada qual <strong>com</strong> mandato deum ano, conforme indicado pela reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08:Nome Position Date of BirthAlfredo Egydio SetubalPresidente e Diretor de 01/09/1958<strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong>Alcides Lopes Tapias Membro 16/09/1942Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Membro 18/11/1969Henri Penchas Membro 03/02/1946Roberto Teixeira da Costa Membro 05/02/1934Tereza Cristina Grossi Togni Membro 25/01/1949Antonio Jacinto Matias Membro 11/09/1946Silvio Aparecido de Carvalho Membro 09/05/1949Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Membro 13/06/1951O conselho consultivo internacional é uma entidade deliberativa, sem poderes decisórios, que se reúneanualmente para avaliar as perspectivas econômicas mundiais e a aplicação de códigos e normasinternacionalmente aceitos, em particular os que se referem a política monetária e financeira, governançacorporativa, mercados de capital, sistemas de pagamento e lavagem de dinheiro, <strong>com</strong>o forma de contribuirpara nossa crescente presença na <strong>com</strong>unidade financeira internacional. O nosso conselho consultivointernacional é <strong>com</strong>posto por nosso presidente e diretor presidente, bem <strong>com</strong>o por três a vinte outros membrosversados em assuntos financeiros e econômicos internacionais.O conselho consultivo internacional é <strong>com</strong>posto pelas seguintes pessoas, cada uma <strong>com</strong> mandato deum ano, conforme indicado pela reunião do conselho de administração de 5 de maio de <strong>20</strong>08::


118Nome Cargo Data de nascimentoRoberto Egydio Setubal Presidente 13/10/1954Artur Eduardo Brochado dos Santos Silva Membro 22/05/1941Carlos da Camara Pestana Membro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Membro 03/04/1935Henri Penchas Membro 03/02/1946José Carlos Moraes Abreu Membro 15/07/1922Maria de Lourdes Egydio Villela Membro 08/09/1943Roberto Teixeira da Costa Membro 05/02/1934Rubens Antonio Barbosa Membro 13/06/1938Sergio Silva de Freitas Membro 16/01/19436D. FuncionáriosAspectos geraisA tabela a seguir apresenta o número de nossos funcionários em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06e <strong>20</strong>05:31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Número de funcionáriosFuncionários (consolidado) 64.727 59.772 50.927No Brasil 60.440 58.561 49.830No exterior 4.287 1.211 1.097<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre (Argentina) 1.368 1.106 1.009<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile 1.850 - -<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay 477 - -OCA Casa Financiera (Uruguai) 440 - -Outros 152 105 88A tabela a seguir apresenta o número de funcionários por unidade operacional em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05:31 de dezembro<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Número de funcionários<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding e subsidiárias:Itaubanco 54.770 50.584 43.675<strong>Itaú</strong> BBA 963 802 706Itaucred 8.877 8.297 6.464Corporação (Controladora) 117 89 82Total 64.727 59.772 50.927O número de funcionários aumentou 9% de 31 de dezembro de <strong>20</strong>06 a 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, emvirtude da criação do segmento Itaucred, voltado para crédito para pessoa física, e das aquisições dasoperações do BankBoston no Brasil e Orbitall.Com vistas a centralizar as operações de apoio, desde dezembro de <strong>20</strong>04 procuramos racionalizar asoperações dos bancos adquiridos mediante o fechamento e a incorporação de agências em áreas onde játínhamos presença e a introdução de nossa tecnologia e processos automatizados nas agências do BEG,Banestado, Banerj, Bemge e <strong>Banco</strong> del Buen Ayre.Cada funcionário está vinculado a um dos <strong>20</strong>9 sindicatos no Brasil. O setor bancário no Brasil tem sidoalvo de greves organizadas por sindicatos trabalhistas. Durante uma greve, parte das atividades normais dasagências é prejudicada pelos tumultos causados por sindicatos. Entretanto, embora possamos enfrentartumultos em nossas operações bancárias de varejo e, em menor proporção, em nossas operações bancáriascorporativas, não tivemos perdas significativas nesses setores durante uma greve.


119A entidade patronal que representa as instituições bancárias é a FENABAN, a qual negocia <strong>com</strong> duasconfederações, a CONTRAF e a CONTEC, que representam os funcionários. Elas realizam negociaçõessalariais anuais para estabelecer os ajustes salariais, os níveis de pagamento de horas extras dos bancos eoutros benefícios. A negociação ocorre em setembro de cada ano. Tradicionalmente, determinamos a estruturasalarial de nossos funcionários acima desses níveis. Procuramos manter bons relacionamentos <strong>com</strong> nossosfuncionários e <strong>com</strong> os sindicatos que os representam, entretanto, somos réus em aproximadamente 300processos judiciais, nos quais os sindicatos questionam vários assuntos, tais <strong>com</strong>o os planos econômicos, aintegração do bônus semestral no salário base e o respeito à legislação.Patrocinamos 13 planos de pensão para nossos funcionários, os quais <strong>com</strong>plementam o que elesrecebem do sistema de seguridade social brasileiro. Cinco desses planos são administrados pela FundaçãoItaubanco, uma organização estabelecida para este fim, sob a supervisão de um conselho administrativo<strong>com</strong>posto por representantes de nossa organização e representantes dos funcionários. Os demais planos sãoos Planos Funbep I e II, administrados pelo Funbep - Fundo de Pensão Multipatrocinado, Plano Prebeg,administrado pela Prebeg - Caixa de Previdência dos Funcionários do <strong>Banco</strong> BEG; Plano ACVM, administradopela Fundação Bemgeprev, Planos Credicard I e II, administrados pelo Citiprevi; Plano Itaubank, administradopela Itaubank Sociedade de Previdência Privada e o Plano PGBL (plano de contribuição definida) destinado anovos funcionários a partir de 01 de agosto de <strong>20</strong>02. O Funbep, Prebeg, Fundação Bemgeprev, Citiprevi eItaubank são organizações criadas para administrar planos de aposentadoria.Conforme exigido pelos órgãos reguladores do Brasil, um atuário independente determina a posiçãoatuarial de cada plano anualmente, de acordo <strong>com</strong> os métodos atuariais geralmente aceitos no Brasil e osauditores independentes examinam as demonstrações contábeis das organizações que administram os planos.Em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, nossas contribuições para os planos de aposentadoria corresponderam aos níveis exigidospelas normas atuariais.Gestão Integrada de Performance e PotencialPara aprimorar continuamente o foco e unificar os resultados do processo de avaliação e a gestão depessoas, um novo modelo de avaliação foi estabelecido em <strong>20</strong>07 para nos níveis de supervisão e gerência.Ele foi denominado modelo de Gestão de Potencial e Desenvolvimento Integrado.Treinamento e desenvolvimentoO desenvolvimento de pessoal é um dos principais valores do <strong>Itaú</strong> Holding, que se esforça para treinaras equipes <strong>com</strong> alto desempenho, <strong>com</strong>prometidas e motivadas pelo desenvolvimento sustentável.O <strong>Itaú</strong> Holding dá suporte à diversidade, vendo-a <strong>com</strong>o um dos caminhos para promover soluçõescriativas e a um ambiente de trabalho aberto. O <strong>Itaú</strong> Holding constituiu um <strong>com</strong>itê de mulheres, que discute opapel da mulher na empresa e um <strong>com</strong>itê representante das pessoas <strong>com</strong> necessidades especiais, para auxiliana inclusão delas no ambiente de trabalho.O <strong>Itaú</strong> Holding implementou ações sociais e econômicas para minorias, <strong>com</strong>o o Programa deDesenvolvimento de Aprendizes e o Programa de Estágio e Desenvolvimento de Afrodescendentes, queprovêm aconselhamento e suporte para os membros do programa no desenvolvimento de suas carreiras e na<strong>com</strong>preensão do ambiente profissional.A educação contínua das equipes e líderes promove discussão de alto nível sobre temas <strong>com</strong>o ética,sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental, entre outros temas que se relacionam <strong>com</strong> os objetivoscorporativos da organização.O desenvolvimento dos funcionários e sua adesão aos princípios do “Modo <strong>Itaú</strong> de Fazer” sãomonitorados, garantindo sua <strong>com</strong>preensão e a conformidade <strong>com</strong> os princípios. Eles promovem odesenvolvimento e o crescimento profissional pela disseminação de novos conhecimentos, habilidades eatitudes que destinados a melhorar os desempenhos técnico e gerencial.O <strong>com</strong>prometimento do <strong>Itaú</strong> <strong>com</strong> o desenvolvimento dos seus funcionários é ilustrado pela CertificaçãoISO 9001, atribuída ao <strong>Itaú</strong> em <strong>20</strong>06 devido ao seu Sistema de Educação Corporativa, que certifica aimportância que a empresa atribui ao treinamento dos seus profissionais.


1<strong>20</strong>6E. Propriedade de açõesOs membros do nosso conselho de administração e da nossa diretoria executiva, individualmente ouem grupo, possuem participação de menos de 1,0% das ações ordinárias e de menos de 2% de nossas açõespreferenciais. Para mais informações, consulte o “Item 7A. Principais acionistas”.Plano de opção de <strong>com</strong>pra de açõesSomos uma das poucas empresas brasileiras a remunerar os executivos <strong>com</strong> planos de opção de<strong>com</strong>pra de ações desde 1995. Conseqüentemente, parte da remuneração variável da nossa gerência é feita naforma de opção de <strong>com</strong>pra de ações, gerando <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> o nosso desempenho. Nosso plano deopção de <strong>com</strong>pra de ações, ou o Plano, foi oficializado e encontra-se disponível no nosso website de relações<strong>com</strong> investidores desde <strong>20</strong>02.O Plano tem por objetivo reter os serviços de nossos diretores e obter funcionários altamentecapacitados. Cada opção dá a seu detentor o direito a uma ação preferencial. Quando as opções são exercidas,emitimos novas ações ou transferimos ações em tesouraria para o detentor da opção.O Plano é administrado pelo <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, <strong>com</strong>posto de seis a oito membroseleitos anualmente pelo conselho de administração, e presidido por um dos membros do conselho deadministração. O <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração faz concessões periódicas e determina os termos dasopções e os diretores que serão incluídos no Plano. Em alguns casos, são concedidas opções também adiretores de nossas subsidiárias e funcionários altamente qualificados; as opções também podem ser usadaspara atrair profissionais altamente capacitados. Nosso conselho de administração pode modificar as decisõesdo <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração na primeira reunião depois da data em que as opções foramconcedidas. Se não for este o caso, as opções concedidas pelo <strong>com</strong>itê podem se julgadas para terem asconfirmações. O <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração somente pode conceder opções se os lucros foremsuficientes para permitir a distribuição do dividendo obrigatório de acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira.A quantidade de opções concedidas em qualquer ano dado não pode ultrapassar 0,5% do total de nossasações no fim do exercício em questão. Se, em um determinado exercício, a quantidade de opções de <strong>com</strong>prade ações concedidas naquele exercício for inferior ao limite máximo de 0,5% da quantidade total de ações, adiferença pode ser acrescentada às opções concedidas em qualquer um dos sete exercícios seguintes.As opções têm um prazo de exercício de cinco a dez anos a partir da data de sua emissão; no entanto,somente podem ser exercidas após um período de aquisição de direitos estipulado pelo <strong>com</strong>itê de nomeação eremuneração ou fora de determinados períodos de suspensão. O período de aquisição de direitos pode variar,a critério do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, de um a cinco anos a partir da data de emissão das opções.Os períodos de suspensão são aqueles em que a CVM proíbe aos conselheiros de negociar ações dasociedade à qual são filiados e nos quais, portanto, não há possibilidade de exercício de opções. O preço deexercício da opção é determinado pelo Comitê de Nomeação e Remuneração à época da concessão e deveser corrigido até o mês anterior ao exercício da opção. Quando da determinação do preço de exercício, oComitê de Nomeação e Remuneração deve considerar os preços médios de nossas ações preferenciais nosdias em que a BOVESPA estiver aberta para negócios, durante no mínimo um e no máximo três meses antesda emissão da opção sobre ações, a critério do <strong>com</strong>itê. Um ajuste de até <strong>20</strong>% acima ou abaixo do preço médioé permitido. O Plano também estipula que, após o exercício da opção, o acionista pode alienar a metade desuas ações imediatamente, mas somente poderá alienar a outra metade após um prazo de dois anos a contara data do exercício de sua opção. Para mais informações sobre a emissão de nossas opções de <strong>com</strong>pra deações, consulte o “Item 6B. Remuneração”. Para mais informações sobre nossos planos de opção de <strong>com</strong>prade ações, consulte a Nota 26 às demonstrações contábeis consolidadas.ITEM 7 PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS7A. Principais acionistasDe acordo <strong>com</strong> nossos estatutos, são duas as classes de ações autorizadas e em circulação: açõesordinárias e ações preferenciais. Cada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto nas assembléiasgerais, não existindo diferenças nos direitos de voto conferidos por nossas ações ordinárias. Consulte no “Item10B. Estatuto Social – Direitos de voto” outras informações relativas ao nosso capital social e às duas classesde ações.


121A tabela a seguir apresenta algumas informações, em 31 de março de <strong>20</strong>08, relativas a:• qualquer pessoa que saibamos deter o usufruto de mais de 5% de nossas ações ordinárias emcirculação,• qualquer pessoa que saibamos deter o usufruto de mais de 5% de nossas ações preferenciais emcirculação, e• outros detentores significativos de nossas ações ordinárias e preferenciais.Ações Ordinárias Ações Preferenciais TotalQuantidade Quantidade Quantidadetotal % de total % de total % dede ações de ações de ações(por ação, exceto porcentagens)<strong>Itaú</strong>sa–Investimentos <strong>Itaú</strong> S.A. 1.073.180.930 85,6 56.060 0,0 1.073.236.990 43,9Bank of America Corporation (*) 41.073.672 3,3 137.036.188 11,5 178.109.860 7,3PREVI - Caixa de Previdência dosFuncionários do <strong>Banco</strong> do Brasil 7.501.700 0,6 80.434.<strong>20</strong>0 6,8 87.935.900 3,6Ações em tesouraria 10.265.646 0,8 57.<strong>20</strong>6.3<strong>20</strong> 4,8 67.471.966 2,8Outros 1<strong>20</strong>.978.564 9,7 916.259.160 76,9 1.037.237.724 42,4Total (*) 1.253.000.512 100,0 1.190.991.928 100,0 2.443.992.440 100,0(*) Inclui 41.073.672 ações ordinárias (ajustadas de acordo <strong>com</strong> o desdobramento de ações efetuado em 1º de Outubro de <strong>20</strong>07), emitidas<strong>com</strong>o forma de pagamento pela aquisição das operações do BankBoston no Chile e Uruguai ao Bank of America, ou BAC, aprovadas naAssembléia Geral Extraordinária de 26 de dezembro de <strong>20</strong>06. Em 26 de fevereiro de <strong>20</strong>07 e em 23 de março de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> a concretizaçãodas aquisições do Chile e do Uruguai, respectivamente, estas ações foram entregues ao BAC.Até 24 de março de <strong>20</strong>03, a <strong>Itaú</strong>sa era a acionista controladora direta do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> por meio dapropriedade direta de 85,6% das suas ações ordinárias. A <strong>Itaú</strong>sa é a sociedade holding controlada pelosmembros da família Egydio de Souza Aranha, que inclui Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, um dos nossosvice-presidentes do conselho, Alfredo Egydio Setubal, vice-presidente executivo, Ricardo Villela Marino, um denossos conselheiros, Olavo Egydio Setubal, nosso presidente do conselho e Roberto Egydio Setubal, nossopresidente e diretor-presidente. A <strong>Itaú</strong>sa tem participação acionária em várias empresas atuantes nos setoresfinanceiro e imobiliário, bem <strong>com</strong>o nos setores de madeira, cerâmica, química e eletrônica.A partir de 24 de março de <strong>20</strong>03, <strong>com</strong>o resultado de uma reorganização societária, o <strong>Itaú</strong> Holdingtornou-se o acionista controlador direto <strong>com</strong> 100% das ações do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>. O <strong>Itaú</strong> Holding é por sua vezcontrolado pela <strong>Itaú</strong>sa, que detém 85,6% de suas ações ordinárias.O pagamento pela aquisição das operações do BankBoston no Brasil foi feita mediante a emissão de68.518 mil ações preferenciais do <strong>Itaú</strong> Holding e para a aquisição das operações do BankBoston no Chile eUruguai foram emitidas de <strong>20</strong>.537 mil ações ordinárias do <strong>Itaú</strong> Holding, correspondendo a 7,3% do total de seucapital acionário. O BAC, o segundo maior banco do mundo em valor de mercado, tornou-se um acionistaimportante do <strong>Itaú</strong> Holding.A tabela abaixo contém informações referentes à propriedade de nossas ações e ADSs, conformeregistrado pelos detentores de tais ações e ADSs nos Estados Unidos, de acordo <strong>com</strong> o nosso registro internode ações em 31 de março de <strong>20</strong>08:Quantidade Númerode ações de acionistasAções ordinárias 41.095.078 9Ações preferenciais 290.941.383 221Ações preferenciais representadas por ADSs 214.850.031 1 (*)Total 546.886.492 231(*) Bank of New York


1227B. Transações <strong>com</strong> partes relacionadasEstamos envolvidos em várias transações <strong>com</strong> partes relacionadas. A concessão de crédito aosnossos conselheiros, diretores executivos ou afiliados está sujeita a restrições de acordo <strong>com</strong> a lei brasileira.Segundo a lei brasileira, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos a:• quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que controlem a instituição ou qualquer entidade sobcontrole <strong>com</strong>um <strong>com</strong> a instituição, ou qualquer diretor, conselheiro, membro do conselho fiscal ouqualquer de tais entidades ou os membros da família imediata de tais pessoas físicas,• qualquer entidade controlada pela instituição, ou• qualquer entidade da qual a instituição detenha, direta ou indiretamente, 10% ou mais do capitalsocial ou que detenha, direta ou indiretamente, mais de 10% do capital social da instituição.Dessa forma, não fizemos nenhum empréstimo ou adiantamento a qualquer de nossas subsidiárias eafiliadas domésticas, diretores executivos, membros do conselho de administração ou seus familiares. Alémdisso, nós, a <strong>Itaú</strong>sa e nossas subsidiárias não possuímos em aberto quaisquer empréstimos ou garantias <strong>com</strong>quaisquer afiliadas que sejam instituições financeiras. A proibição não limita a nossa capacidade de celebrartransações no mercado interfinanceiro <strong>com</strong> nossas afiliadas que sejam instituições financeiras. Consulte o“Item 4B. Visão Geral do Negócio – Regulamentação e Supervisão”.As transações <strong>com</strong> empresas que fazem parte de nosso grupo consolidado são sempre conduzidasaos mesmos preços, prazos e taxas de mercado e são totalmente eliminadas em nossa posição consolidada eresultado das operações. Essas operações são geralmente transações bancárias e interbancárias, as quaissão detalhadas a seguir:(em milhões de R$)Saldos <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Depósitos remunerados e depósitos não remunerados de entidadesconsolidadas em outras entidades consolidadas 172.066 101.653 70.855Títulos e valores mobiliários emitidos por entidades consolidadas e adquiridospor outras entidades consolidadas 57.293 44.172 23.384Operações <strong>com</strong>promissadas entre entidades consolidadas 19.<strong>20</strong>8 14.825 5.886Rendas de Aplicações 16.012 11.436 11.533Instrumentos Financeiros Derivativos - Passivo 4.818 3.644 2.129Resultado <strong>com</strong> Debêntures 11.540 3.443 3.074Operações de Crédito <strong>com</strong> entidades consolidadas 2.918 1.277 2.272Dividendos a pagar 2.157 1.089 982Compras e vendas de moedas estrangeiras a serem liquidadas entreentidades consolidadas 8.628 889 493Obrigações por Empréstimos e Repasses entre entidades consolidadas 4.375 429 1.501Comissões a Pagar/Receber entre entidades consolidadas 331 319 504Imposto de Renda e Contribuição Social 248 260 182Resultado de Exercícios Futuros 60 29 28<strong>Relações</strong> Interbancárias de Controladas 32 25 64Negociação e Intermediação de Valores 5 - 3Outros saldos entre entidades consolidadas 4.794 3.969 2.779


123Apresentamos abaixo as operações entre o <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias consolidadas <strong>com</strong> asentidades contabilizadas seguindo o método da equivalência patrimonial. As transações entre o <strong>Itaú</strong> Holding esuas subsidiárias consolidadas e as empresas investidas contabilizadas segundo a equivalência patrimonial sãoprincipalmente transações bancárias executadas nos termos resumidos abaixo.(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05ATIVOAplicações em depósitos interfinanceirosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 297Juros anuais (%) - - 18,44<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. 158 515 948Juros anuais (%) 4,74 4,44 4,27BIE - Bank & Trust Ltd. - 22 -Juros anuais (%) - 1,00 -Operações Compromissadas (1)<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. - 176 181Juros anuais (%) - 3,30 2,01Títulos e Valores Mobiliários<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. - 66 70Juros anuais (%) - 5,73 4,96<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa Luxemburgo S.A. - - 386Juros anuais (%) - - 4,26Operações de crédito e arrendamento mercantil<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. 365 - -Juros anuais (%) 0,08 - -BIE - Bank & Trust Ltd. 54 - -Juros anuais (%) 5,52 - -Dividendos a receberSerasa S.A. - 17 15Redecard S.A. - 37 -PASSIVODepósitos não remuneradosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 8Redecard S.A. - 192 -Obrigações por empréstimos de curto prazoBBI Miami 19 - -Juros anuais (%) 7,74 - -DebênturesTulipa Administração e Participações Ltda. - - 473Juros anuais (%) - - 18,05Outros passivosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 3TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despesas Financeirasreconhecidas nas transações financeiras acima)Receitas de serviçosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 99(1) Nota subordinada de taxa flutuante, adquirida em novembro de <strong>20</strong>00, <strong>com</strong> vencimento em 28 de novembro de <strong>20</strong>08.


124A tabela abaixo apresenta saldos e transações entre o <strong>Itaú</strong> Holding e outras entidades do grupo <strong>Itaú</strong>sa.(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05PASSIVOSDepósitos remuneradosDuratex S.A. 10 - 192Juros anuais (%) 104,45 of CDI - 18,<strong>20</strong>Elekeiroz S.A. 22 - -Juros anuais (%) 101,50 of CDI - -Duplicatas a PagarItautec S.A. 8 16 11TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despesas Financeirasreconhecidas nas transações financeiras acima)Despesas <strong>com</strong> ServiçosItautec S.A. (1) 181 154 134Equipamentos e software <strong>com</strong>pradosItautec S.A. 125 112 90(1) Manutenção e serviços relacionados a equipamentos eletrônicos e software.O <strong>Itaú</strong> Holding faz doações regulares à Fundação <strong>Itaú</strong> Social, uma fundação beneficente cujosobjetivos são:• criar o “Programa <strong>Itaú</strong> Social”, direcionado à coordenação de atividades de interesse para a<strong>com</strong>unidade, apoiando e desenvolvendo projetos sociais, científicos e culturais, principalmente nasáreas de ensino e saúde;• apoiar projetos ou iniciativas em andamento, sustentados ou patrocinados por entidades qualificadassegundo o “Programa <strong>Itaú</strong> Social”; e• agir <strong>com</strong>o fornecedor de serviços auxiliares para empresas do grupo.O <strong>Itaú</strong> Holding é o sócio fundador e patrocinador do Instituto <strong>Itaú</strong> Cultural – IIC, uma entidade cujopropósito é a promoção e preservação da herança cultural brasileira.As doações para ambas as entidades e serviços prestados pela Fundação <strong>Itaú</strong> Social para o <strong>Itaú</strong>Holding estão apresentados abaixo:(em milhões de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Doações feitas pelo <strong>Itaú</strong>Fundação <strong>Itaú</strong> Social 2 2 2Instituto <strong>Itaú</strong> Cultural 4 27 25Serviços prestados para o <strong>Itaú</strong>Fundação <strong>Itaú</strong> Social <strong>20</strong> 25 237C. Participação de peritos e advogadosNão se aplica.


125ITEM 8 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS8A. Demonstrações contábeis consolidadas e outras informações financeirasAs informações incluídas no Item 18 deste relatório anual são citadas e incorporadas por referência aeste Item 8A.LitígiosEstamos rotineiramente envolvidos em processos judiciais <strong>com</strong>o parte do curso normal dos negócios,principalmente <strong>com</strong>o autores, procurando recuperar créditos vencidos e não pagos. Além disso, somos réusem vários processos movidos por clientes, demandando indenização por danos, bem <strong>com</strong>o por clientescorrentistas questionando reajustes a depósitos exigidos pelo governo no âmbito de planos anteriores deestabilização econômica, além de diversos processos movidos por funcionários <strong>com</strong> relação a reajustessalariais, a maioria relativos aos já mencionados planos. Também somos réus em várias ações movidas porsindicatos trabalhistas. Não somos réus em qualquer processo administrativo significativo na CVM, na SUSEP,no <strong>Banco</strong> Central ou outros órgãos municipais. Estamos rotineiramente envolvidos em queixas deconsumidores registradas na SUSEP e no <strong>Banco</strong> Central que não constituem processos administrativos.A administração acredita que as provisões registradas, incluindo juros, para processos judiciais em quesomos réus são suficientes para cobrir perdas prováveis e razoáveis no caso de uma decisão judicialdesfavorável. No momento, não é possível calcular o valor de todos os custos potenciais que podemos incorrerou penalidades que nos possam ser impostas, além dos valores para os quais já constituímos reservas. Em 31de dezembro de <strong>20</strong>07, constituímos reservas no montante de R$ 1.280 milhões para ações cíveis, R$ 1.754milhões para ações trabalhistas e R$ 512 milhões para impostos e contribuições representados por ações eprocessos administrativos envolvendo impostos municipais e federais. Também provisionamos R$ 5.347milhões para ações fiscais, para as quais estamos contestando a posição do governo federal, estadual oumunicipal, conforme o caso, <strong>com</strong> base em fundamentos de ilegalidade ou inconstitucionalidade. Embora não sepossa assegurar que teremos ganho de causa em todos os processos, a administração não acredita que oresultado final dessas matérias, individualmente ou em conjunto, terá um efeito negativo relevante sobre nossasituação financeira ou no resultado de nossas operações.Não existe nenhum processo relevante em que um de nossos conselheiros, diretores ou afiliadassejam a parte contrária a nossa organização ou nossas subsidiárias ou representem um interesse relevanteadverso à nossa organização ou a nossas subsidiárias.Dividendos e política de dividendosAspectos geraisA legislação brasileira permite que os dividendos sejam pagos na forma de dividendos normais ou dejuros sobre o capital próprio. A principal diferença entre dividendos e juros sobre o capital próprio é otratamento tributário, <strong>com</strong>o discutido a seguir.A legislação societária brasileira exige, em geral, que os estatutos de uma sociedade brasileiraespecifiquem um percentual mínimo dos lucros a distribuir da sociedade, abrangendo dividendos normais e/oujuros sobre o capital próprio, a ser obrigatoriamente distribuído aos acionistas <strong>com</strong>o exposto a seguir. Consulteo “Item 10B. Estatuto social – Ações ordinárias e ações preferenciais - Cálculo do valor a distribuir”. Alegislação determina ainda aos acionistas preferencialistas, sem direito a dividendos fixos ou mínimos, o direitolegal de receber dividendos em um valor por ação no mínimo 10% superior ao valor por ação pago aosacionistas ordinaristas.Pelos nossos estatutos, somos obrigados a distribuir aos acionistas, <strong>com</strong>o dividendos referentes acada exercício findo em 31 de dezembro, um montante equivalente a no mínimo 25% do valor a distribuir, oudividendo obrigatório, em qualquer ano dado. Além do dividendo obrigatório, o conselho de administração podere<strong>com</strong>endar aos acionistas o pagamento de dividendos <strong>com</strong> os lucros acumulados, reservas de lucros e, emalguns casos, reservas de capital. Todo pagamento de dividendos antecipados ou de juros sobre o capitalpróprio é deduzido do montante do dividendo obrigatório referente àquele exercício. Cada ação preferencial dádireito a um dividendo anual mínimo prioritário de R$ 0,022.


126A legislação societária brasileira faculta à sociedade reter o pagamento do dividendo obrigatórioreferente a ações ordinárias e ações preferenciais se a sua administração e o conselho fiscal informarem aosseus acionistas, na assembléia geral, que a distribuição seria in<strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a situação financeira daempresa e os acionistas ratificarem essa decisão na assembléia geral. Nessa eventualidade, a administraçãodeve enviar uma explicação à CVM, até cinco dias após a assembléia geral, justificando a decisão tomada naassembléia, e os lucros não distribuídos devem ser registrados <strong>com</strong>o reserva especial e, se não absorvidos porprejuízos nos exercícios seguintes, pagos a título de dividendos assim que a situação financeira da empresa opermitir.Pagamento de dividendosNossa organização deve realizar uma assembléia geral de acionistas no máximo até 30 de abril decada ano, na qual podem ser declarados dividendos anuais. Além disso, o conselho de administração podedeclarar dividendos antecipados. Os dividendos devem ser pagos ao detentor registrado na data da declaraçãodos dividendos, o que deve ocorrer antes do fim do exercício em que o dividendo foi declarado, de acordo <strong>com</strong>a legislação societária brasileira. O acionista tem prazo de três anos, a partir da data do pagamento dosdividendos, para reclamar os dividendos referentes a suas ações, após o que não teremos nenhumaresponsabilidade por tal pagamento.Os acionistas que não residem no Brasil devem, em geral, registrar-se no <strong>Banco</strong> Central para que osdividendos e/ou juros sobre o capital próprio, a receita de vendas ou outros montantes relativos a suas açõespossam ser remetidos em moeda estrangeira para fora do Brasil. Consulte o “Item 10E. Tributação –Considerações sobre impostos brasileiros – Capital registrado.” As ações preferenciais correspondentes àsADSs serão detidas no Brasil pelo custodiante, <strong>com</strong>o agente do depositário, que será o proprietário registradodas ações preferenciais em nosso livro de registro de acionistas. O agente de registro será o Bank of New YorkMellon.O pagamento de dividendos e as distribuições em dinheiro, se houver, referentes a ações preferenciaisrepresentadas por ADSs serão efetuados em moeda brasileira ao custodiante em nome do depositário, que porsua vez converterá esses valores em dólares dos EUA e providenciará sua entrega ao depositário paradistribuição aos detentores de nossas ADSs. Consulte o “Item 12D. Ações Depositárias Americanas.” Nahipótese de o custodiante não conseguir converter imediatamente a moeda brasileira recebida a título dedividendos e/ou juros sobre o capital próprio em dólares dos EUA, o montante de dólares dos EUA a pagar aosdetentores de ADSs pode ser negativamente afetado por desvalorizações da moeda brasileira que venham aocorrer antes da conversão e remessa dessas distribuições. Consulte o “Item 3A. Dados financeirosselecionados – Taxas de câmbio.” As sociedades brasileiras, respeitadas certas limitações, podem efetuarpagamentos aos acionistas na forma de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o forma alternativa de distribuirdividendos. A principal diferença entre dividendos e juros sobre o capital próprio é o tratamento fiscal. Osdividendos a acionistas não residentes no Brasil, incluindo detentores de ADSs, são isentos do imposto retidona fonte. No entanto, o imposto de renda retido na fonte incide sobre os juros sobre o capital próprio. Consulteo “Item 10E. Tributação – Considerações sobre impostos brasileiros”.Política de dividendos e histórico de pagamento de dividendosTemos a intenção de pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio equivalente ao dividendoobrigatório, o que depende de uma eventual decisão de nosso conselho de administração no sentido de que taldistribuição seria desaconselhada em vista de nossa situação financeira, e desde que o conselho deadministração decida pagar somente o dividendo preferencial mínimo não cumulativo <strong>com</strong> referência às açõespreferenciais.A tabela abaixo apresenta os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos aos nossos acionistasordinaristas e preferencialistas a partir de <strong>20</strong>05 em dólares dos EUA convertidos de reais à taxa de câmbio<strong>com</strong>ercial na data do pagamento.


127Dividendos e Juros sobre o capital próprioR$ por ação Equivalente em US$Ano(ordinária epreferencial)por açãona data do pagamento<strong>20</strong>05 (1) 0,8243 0,3522<strong>20</strong>06 (1) 0,9734 0,4553<strong>20</strong>07 1,1796 0,6660(1) Devido ao agrupamento de ações realizado em <strong>20</strong>05 e ao desdobramento em <strong>20</strong>07, os montantes de jurossobre o capital próprio pagos em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 são apresentados ajustados ao agrupamento de ações aprovadoem 22 de agosto de <strong>20</strong>05 e ao desdobramento aprovado em 27 de agosto de <strong>20</strong>07.Juros sobre o capital próprioR$ por ação Equivalente em US$Mês (data do pagamento)(ordinária epreferencial)por açãona data do pagamento2 de janeiro de <strong>20</strong>08 0,01<strong>20</strong> 0,00681 de fevereiro de <strong>20</strong>08 0,01<strong>20</strong> 0,00693 de março de <strong>20</strong>08 0,88<strong>20</strong> 0,52451 de abril de <strong>20</strong>08 0,01<strong>20</strong> 0,00682 de maio de <strong>20</strong>08 0,01<strong>20</strong> 0,00732 de junho de <strong>20</strong>08 0,01<strong>20</strong> 0,00748B. Mudanças relevantesNão temos conhecimento de mudanças relevantes que possam influir em nossa situação financeiradesde a data das demonstrações contábeis consolidadas neste relatório anual.ITEM 9 OFERTA E REGISTRO9A. Detalhes da oferta e do registroNossas ações preferenciais são negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”) <strong>com</strong> osímbolo “ITU” na forma de American Depositary Shares (ADSs). Registramos as ADSs na NYSE e nostornamos uma <strong>com</strong>panhia registrada nos EUA em 21 de fevereiro de <strong>20</strong>02, e portanto, observamos os critériosda bolsa e da SEC, que incluem a divulgação das demonstrações financeiras no formato U.S. GAAP e oatendimento às exigências da legislação dos EUA, inclusive a Lei Sarbanes-Oxley. Naquela ocasião, cada ADSrepresentava 500 ações preferenciais. Em <strong>20</strong> de outubro de <strong>20</strong>04, efetuamos um grupamento de açõesmediante o qual cada 2 (duas) ADSs representam 1 (uma) ação preferencial. Em outubro de <strong>20</strong>05, umdesdobramento de ações foi realizado no Brasil, resultando em um índice de ADS por ação preferencial igual a1:1. A última modificação ocorreu em outubro de <strong>20</strong>07, quando efetuamos um desdobramento de ações, noqual uma nova ADR foi distribuída para cada ADR existente na NYSE. As ADSs são <strong>com</strong>provadas porAmerican Depositary Receipts (ou ADRs), emitidos por The Bank of New York Mellon, na qualidade dedepositário, mediante um contrato de depósito datado de 31 de maio de <strong>20</strong>01, alterado e reformulado em <strong>20</strong> defevereiro de <strong>20</strong>02, entre nós, o depositário e os detentores e usufrutuários de ADRs.Somos uma empresa de capital aberto <strong>com</strong> ações negociadas no mercado desde a nossa fundação,em 1945, data do nosso registro na BOVESPA, que é o principal mercado de negociação para nossas açõespreferenciais e ordinárias. Nossas ações são negociadas na BOVESPA sob o símbolo “ITAU4” para as açõespreferenciais e “ITAU3” para as ações ordinárias sem valor nominal.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, havia:• um total de 1.190.991.928 ações preferenciais emitidas, incluindo 36.675.6<strong>20</strong> ações em tesouraria, e1.253.000.512 ações ordinárias emitidas, incluindo 10.265.646 ações em tesouraria.• 41.631.563 ações ordinárias e 648.579.563 ações preferenciais detidas por investidores estrangeiros(que seja do nosso conhecimento, <strong>com</strong> base nos endereços por eles indicados e lançados em nossosregistros das ações sob nossa custódia e também inclui a participação detida pelo BAC),representando respectivamente 3,3% e 54,5% do total em circulação de cada classe.


128Registramos uma classe de ADSs segundo a declaração de registro no <strong>Formulário</strong> F-6 de acordo <strong>com</strong>a Lei dos Valores Mobiliários. Em resultado do desdobramento de ações realizado em 3 de outubro de <strong>20</strong>05,uma ADS representa uma ação preferencial sem valor nominal. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, haviaaproximadamente 2<strong>20</strong>.1 milhões de ADSs em circulação, representando aproximadamente 18,5% das açõespreferenciais. Todas as ADSs foram registradas em nome de The Depository Trust Company e The Bank ofNew York Mellon. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, havia 6 detentores de ADRs registrados.Nossas ações preferenciais também são negociadas na forma de Certificados de Depósitos Argentinos,ou CEDEARs, na Bolsa de Comércio de Buenos Aires, ou BCBA. Atualmente, um CEDEAR representa umaação preferencial sem valor nominal. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, havia cerca de 3.743.<strong>20</strong>0 CEDEARs emcirculação.A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, a cotação máxima e mínima informada paravenda de nossas ações preferenciais na BOVESPA, em reais e dólares dos EUA à taxa <strong>com</strong>ercial de venda dedólares dos EUA no último dia de cada período. Consulte o “Item 3A. Dados Financeiros Selecionados – Taxasde câmbio”, para informações relativas às taxas de câmbio vigentes nos períodos indicados abaixo. Todas asinformações referentes a períodos anteriores a junho de <strong>20</strong>08, quando ocorreu a bonificação em ações de 25%,são aqui apresentadas após dar efeito retroativo a tal desdobramento.R$ por US$ poração preferencial ação preferencialPeríodo Máx. Mín. Máx. Mín.<strong>20</strong>03 11,64 5,90 4,03 1,63<strong>20</strong>04 16,40 8,92 6,06 2,85<strong>20</strong>05 23,96 15,02 10,99 5,65<strong>20</strong>06 31,00 <strong>20</strong>,41 14,80 8,93<strong>20</strong>07 41,<strong>20</strong> 27,00 23,34 12,62<strong>20</strong>061º trimestre 29,<strong>20</strong> 22,04 13,78 9,432º trimestre 30,56 <strong>20</strong>,41 14,80 8,933º trimestre 27,<strong>20</strong> 22,93 12,68 10,444º trimestre 31,00 25,80 14,50 11,91<strong>20</strong>071º trimestre 32,00 27,00 15,26 12,622º trimestre 36,00 28,04 18,52 13,693º trimestre 37,84 28,48 <strong>20</strong>,45 13,484º trimestre 41,<strong>20</strong> 32,82 23,34 17,74<strong>20</strong>081º trimestre 36,78 28,46 21,68 16,14Foram os seguintes os preços da ação nos últimos seis meses:Dezembro <strong>20</strong>07 41,<strong>20</strong> 35,44 23,34 19,59Janeiro <strong>20</strong>08 36,78 29,30 <strong>20</strong>,75 16,15Fevereiro <strong>20</strong>08 36,24 28,46 21,68 16,14Março <strong>20</strong>08 35,48 30,80 21,25 17,64Abril <strong>20</strong>08 38,56 31,64 22,85 18,39Maio <strong>20</strong>08 41,90 36,44 25,38 21,76Fonte: Economática


129A próxima tabela apresenta, para os períodos indicados, a cotação máxima emínima de venda em dólares dos EUA das ADSs no mercado de balcão e na NYSE.US$ por ADSPeríodo Máximo Mínimo<strong>20</strong>03 4,00 1,64<strong>20</strong>04 6,07 2,83<strong>20</strong>05 11,07 5,64<strong>20</strong>06 14,58 8,87<strong>20</strong>07 23,50 12,62<strong>20</strong>061º trimestre 13,80 9,792º trimestre 14,52 8,873º trimestre 12,72 10,384º trimestre 14,58 11,88<strong>20</strong>071º trimestre 15,28 12,622º trimestre 18,64 13,723º trimestre <strong>20</strong>,47 13,384º trimestre 23,50 17,87<strong>20</strong>081º trimestre 21,80 16,02Foram os seguintes os preços da ação nos últimos seis meses:Dezembro <strong>20</strong>07 23,50 19,50Janeiro <strong>20</strong>08 <strong>20</strong>,87 16,07Fevereiro <strong>20</strong>08 21,80 16,02Março <strong>20</strong>08 21,25 17,60Abril <strong>20</strong>08 23,16 18,48Maio <strong>20</strong>08 25,88 21,78Fonte: Economática9B. Plano de distribuiçãoNão aplicável.9C. MercadosNegociação nas bolsas de valores brasileirasEm <strong>20</strong>00, a BOVESPA foi reorganizada por meio da assinatura de memorandos de entendimento pelasbolsas de valores brasileiras. Segundo os memorandos, todos os títulos são agora negociados somente naBOVESPA, <strong>com</strong> a exceção dos títulos da dívida pública negociados eletronicamente e leilões de privatizaçãoque são negociados na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.O principal mercado de negociação de nossas ações preferenciais e ordinárias é a BOVESPA. Aliquidação das operações é feita três dias úteis após a data da negociação. A entrega e o pagamento dasações são efetuados nas dependências de câmaras de <strong>com</strong>pensação próprias de cada bolsa, que mantêmcontas para as corretoras associadas. Normalmente, exige-se que o vendedor entregue as ações à câmara de<strong>com</strong>pensação no segundo dia útil após a data da negociação. A câmara de <strong>com</strong>pensação da BOVESPA é aCBLC, subsidiária integral daquela bolsa.A BOVESPA é o maior centro de negociação de ações da América Latina, concentrandoaproximadamente 70% do volume de operações realizadas na região.


130Em toda a sua história, a BOVESPA passou por mudanças para simplificar sua estrutura. A maisrecente ocorreu em 28 de agosto de <strong>20</strong>07, através de um processo de reestruturação societária que resultouna constituição da BOVESPA Holding, a qual possui, <strong>com</strong>o subsidiárias integrais, a BOVESPA (BVSP),responsável pelas operações na bolsa e nos mercados de balcão organizados, e a CBLC, que serviços deliquidação, <strong>com</strong>pensação e de depósitos.Essa reestruturação societária consolidou o processo de desmutualização, fazendo <strong>com</strong> que asnegociações e os outros serviços prestados pela bolsa de valores sejam desvinculados da propriedade dasações. No antigo modelo operacional da BOVESPA, somente as corretoras que eram membros da bolsa devalores tinham permissão para operar.A Bovespa possui dois “open outcry” trading sessions por dia em Sistema de Negociação Eletrônica,<strong>com</strong> leilão de pré-abertura das 9h45 minutos às 10h00, para registro de pedidos para cálculo do preço teóricode abertura; Sessão Contínua de Negociação das 10h00 às 17h00, para todos os valores mobiliáriosnegociados em todos os mercados; call de fechamento das 16h55 minutos às 17h00, para todos os valoresmobiliários negociados no mercado à vista, abrangendo a carteira do Índice Bovespa e série de opções <strong>com</strong>maior liquidez. Após a sessão de negociação do mercado, a pré-abertura das 17h30 minutos às 17h45 minutos,período para cancelamento de ofertas de <strong>com</strong>pra e venda registradas na sessão de negociação; sessão denegociação das 17h45 minutos às 19h00.Para melhor controlar a volatilidade, a BOVESPA adotou um sistema de “circuit breaker” segundo oqual as sessões de negociação podem ser suspensas por um período de 30 minutos ou uma hora, sempre queos índices da BOVESPA ficarem abaixo dos limites de 10% ou 15%, respectivamente, <strong>com</strong> relação ao índiceregistrado na sessão de negociação anterior.A BOVESPA é significativamente menos líquida do que a NYSE ou do que as outras principais bolsasde valores do mundo. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a capitalização total de mercado das 404 empresasregistradas na BOVESPA era equivalente a cerca de R$ 2.478 bilhões, sendo que as 10 maiores empresasregistradas naquela bolsa representavam aproximadamente 51% da capitalização de mercado de todas asempresas registradas. Por <strong>com</strong>paração, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a capitalização total de mercado das2.296 empresas registradas na NYSE era de aproximadamente US$ 27,1 trilhões e as 10 maiores empresasregistradas na NYSE representavam aproximadamente 34% da capitalização total de mercado de todas asempresas registradas. Embora todas as ações em circulação de uma empresa registrada possam sernegociadas na BOVESPA, na maioria dos casos, menos que a metade das ações registradas estáefetivamente disponível para negociação pública, sendo o restante detido por pequenos grupos decontroladores, entidades governamentais ou um acionista principal.A negociação na BOVESPA por um detentor não considerado domiciliado no Brasil para fins fiscais enormativos, um detentor não brasileiro, está sujeito a certas limitações nos termos da legislação deinvestimento estrangeiro brasileira. Com raras exceções, os detentores não brasileiros podem negociar nasbolsas de valores brasileiras somente de acordo <strong>com</strong> as exigências da Resolução nº 2.689 do CMN. EssaResolução requer que os títulos detidos por detentores não brasileiros sejam mantidos em custódia deinstituições financeiras, ou em contas de depósito junto às mesmas, e que sejam registrados em uma câmarade <strong>com</strong>pensação. Essas instituições financeiras e câmaras de <strong>com</strong>pensação devem estar devidamenteautorizadas a atuar nessa qualidade pelo <strong>Banco</strong> Central e pela CVM. Além disso, a Resolução nº 2.689 doCMN requer que os detentores não brasileiros restrinjam a negociação de seus títulos a transações nas bolsasde valores brasileiras ou mercados de balcão qualificados. Com raras exceções, os detentores não brasileirosnão podem transferir a titularidade dos investimentos realizados nos termos da Resolução nº 2.689 do CMN aoutros detentores não brasileiros por meio de uma transação particular. Consulte o “Item 10E. Tributação –Considerações sobre Impostos Brasileiros” para ver uma descrição de certos benefícios fiscais concedidos adetentores não brasileiros que se qualificam nos termos da Resolução nº 2.689.Regulamentação dos mercados acionários brasileirosO mercado acionário brasileiro é regulamentado pela CVM, que tem autoridade sobre as bolsas devalores e os mercados acionários em geral, o CMN e o <strong>Banco</strong> Central, que tem poderes, entre outros, deconceder autorização de funcionamento para corretoras e que regula as operações de investimento estrangeiroe câmbio.Segundo a legislação societária brasileira, uma empresa pode ser uma <strong>com</strong>panhia aberta, <strong>com</strong>o nós,ou uma <strong>com</strong>panhia fechada. Todas as <strong>com</strong>panhias abertas são registradas na CVM e estão sujeitas aexigências de apresentação de relatórios. Uma <strong>com</strong>panhia registrada na CVM pode ter seus títulos e valoresmobiliários negociados nas bolsas de valores brasileiras ou no mercado de balcão brasileiro. As ações de


131uma <strong>com</strong>panhia aberta podem também ser negociadas privadamente, respeitadas certas limitações. Paraobtenção de registro nas bolsas de valores brasileiras, a empresa deve solicitar o registro à CVM e à bolsa devalores no local onde a empresa tem sua sede. Uma vez aceita para registro pela bolsa de valores econcedido o registro na CVM <strong>com</strong>o <strong>com</strong>panhia aberta, os títulos e valores mobiliários da empresa poderão, emdeterminadas circunstâncias, ser negociados em todas as outras bolsas de valores brasileiras.A negociação de títulos e valores mobiliários nas bolsas de valores brasileiras pode ser suspensaquando solicitada por uma empresa antes de uma <strong>com</strong>unicação relevante. A negociação poderá também sersuspensa por iniciativa da bolsa de valores brasileira ou da CVM, em função de, entre outras razões, acreditarseque a empresa forneceu informações inadequadas <strong>com</strong> relação a fatos importantes, ou deu respostasinadequadas às consultas da CVM ou da bolsa de valores pertinente.A lei de valores mobiliários brasileira, a legislação societária e as leis e regulamentações emitidas pelaCVM, pelo CMN e pelo <strong>Banco</strong> Central prevêem, entre outras coisas, exigências de divulgação aplicáveis aosemissores de títulos e valores mobiliários negociados, restrições à utilização de informações privilegiadas emanipulação de preços, e proteção aos acionistas minoritários. Em 3 de janeiro de <strong>20</strong>02, a CVM emitiu aInstrução nº 358 que alterou as regras aplicáveis à divulgação de fatos relevantes, que entrou em vigor em 18de abril de <strong>20</strong>02. De acordo <strong>com</strong> essa regulamentação, estabelecemos políticas internas aplicáveis àdivulgação de fatos relevantes e à confidencialidade de informações não públicas. Consulte as “Práticas degovernança corporativa” a seguir. Recentemente, a CVM emitiu várias instruções, a saber, Instrução nº 361para a regulamentação de ofertas públicas, Instrução nº 380 para a regulamentação de ofertas pela Internet eInstrução n° 381 para a regulamentação de auditores independentes.Práticas de governança corporativaEm <strong>20</strong>00, a BOVESPA introduziu três segmentos de registro especial, conhecidos <strong>com</strong>o Níveis 1 e 2das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa e Novo Mercado que visam promover um mercadosecundário para títulos emitidos por empresas brasileiras <strong>com</strong> títulos registrados na BOVESPA, fazendo <strong>com</strong>que essas empresas sigam as boas práticas de governança corporativa. Os segmentos de registro foramplanejados para a negociação de ações emitidas por empresas que voluntariamente se <strong>com</strong>prometem a se ateràs práticas de governança corporativa e exigências de divulgação, além daquelas já impostas pela legislaçãobrasileira. Esses segmentos de registro aumentam os direitos dos acionistas e melhoram a qualidade dasinformações fornecidas para os acionistas.Para se tornar uma empresa do Nível 1, além das obrigações impostas pela legislação brasileira emvigor, um emissor deve concordar, entre outras coisas, em (a) assegurar que as ações do emissor querepresentem 25% de seu capital social total estejam efetivamente disponíveis para negociação, (b) adotarprocedimentos de oferta que favoreçam a titularidade diluída de ações sempre que realizar uma oferta pública,(c) cumprir <strong>com</strong> padrões mínimos de divulgação trimestral, (d) observar políticas de divulgação mais rigorosas<strong>com</strong> relação às transações realizadas por acionistas controladores, conselheiros e diretores que envolvamtítulos emitidos pelo emissor, (e) divulgar os termos dos contratos celebrados <strong>com</strong> partes relacionadas e (f)disponibilizar uma programação de eventos corporativos para os acionistas.Para se tornar uma empresa do Nível 2, além das obrigações impostas pela legislação brasileira emvigor, um emissor deve concordar, entre outras coisas, em (a) cumprir <strong>com</strong> todas as exigências de registropara as empresas do nível 1, (b) outorgar direitos de venda conjunta (tag along rights) para todos os acionistas<strong>com</strong> relação a uma transferência de controle da empresa, oferecendo o mesmo preço pago por ação pelo blococontrolador de ações ordinárias e 80% do preço pago por ação pelo bloco controlador de ações preferenciais,(c) outorgar direitos de voto para os detentores de ações preferenciais <strong>com</strong> relação a certas reestruturaçõessocietárias e transações <strong>com</strong> partes relacionadas, <strong>com</strong>o por exemplo (i) qualquer transformação da empresaem outra forma corporativa, (ii) qualquer fusão, consolidação ou cisão da empresa, (iii) aprovação de quaisquertransações entre a empresa e seu acionista controlador, inclusive partes relacionadas <strong>com</strong> o acionistacontrolador, (iv) aprovação de qualquer avaliação de ativos a serem entregues para a empresa em pagamentopor ações emitidas em um aumento de capital, (v) nomeação de uma firma especializada para determinar ovalor justo da empresa <strong>com</strong> relação a qualquer oferta de aquisição de ações cujos registros tenham sidocancelados e excluídos da bolsa, e (vi) quaisquer alterações nesses direitos de voto, (d) ter um conselho deadministração formado por pelo menos cinco membros <strong>com</strong> mandato de dois anos no máximo e do qual pelomenos <strong>20</strong>% sejam membros independentes, conforme determinado pelas regras do Nível 2, (e) preparardemonstrações financeiras anuais em inglês, incluindo demonstrações do fluxo de caixa, de acordo <strong>com</strong> asnormas contábeis internacionais, <strong>com</strong>o o U.S. GAAP ou as Normas Internacionais de Apresentação deRelatórios Financeiros, ou IFRS (f) se ela optar por ser excluída do segmento de Nível 2, manter uma oferta deaquisição pelo acionista controlador da empresa (o preço mínimo das ações a ser oferecido será determinadopor um processo de avaliação), e (g) aderir exclusivamente às regras da Câmara de Arbitragem da BOVESPApara a solução de controvérsias entre a empresa e seus investidores.


132Para ser registrada no Novo Mercado, um emissor deve atender a todas as exigências descritas acima,além de (a) emitir somente ações <strong>com</strong> direito a voto e (b) outorgar direitos de tag along para todos osacionistas <strong>com</strong> relação a uma transferência de controle da empresa, oferecendo o mesmo preço pago por açãopelo bloco controlador de ações ordinárias.Nosso foco consiste na criação de valor para os nossos acionistas. Consideramos que um doscaminhos encontrados pelo <strong>Itaú</strong> Holding para a geração de valor para os acionistas é a adesão às práticas degovernança corporativa, um processo contínuo e de longo prazo, voltado para o crescimento sustentado da<strong>com</strong>panhia. Temos seguido há muitos anos os princípios relativos à divulgação, direitos dos minoritários etransparência <strong>com</strong>o parte de nossas iniciativas de governança corporativa. Por exemplo, o <strong>Itaú</strong> é umasociedade de capital aberto cujas ações são negociadas no mercado desde que foi fundado, em 1945, ano emque foi registrado na BOVESPA. Em fevereiro de <strong>20</strong>02, o <strong>Itaú</strong> registrou seus ADRs Nível II na NYSE, tendocumprido, portanto, os critérios de tal bolsa assim <strong>com</strong>o os da SEC, além da exigência de divulgar asdemonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> o U.S. GAAP e cumprir os requisitos legais dos EUA,incluindo as exigências da Lei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02.As reuniões abertas são um dos canais de <strong>com</strong>unicação mais importantes <strong>com</strong> o banco e são muitoapreciadas pelos investidores, analistas e acionistas. A oportunidade de interagir <strong>com</strong> os membros da nossaalta administração e de discutir as estratégias e a lucratividade pode ser um fator decisivo para a decisão deinvestimento. A BOVESPA exige que as empresas incluídas nos Níveis de Governança Corporativa realizempelo menos uma reunião anual <strong>com</strong> os investidores. Realizamos reuniões abertas nos escritórios regionais daAssociação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais, ou APIMEC, e fazemosapresentações nos Estados Unidos e na Europa desde 1996. Nessas apresentações, o <strong>Itaú</strong> Holding tem aoportunidade de fornecer à <strong>com</strong>unidade financeira, detalhes sobre o desempenho, estratégias para agregarvalor, perspectivas de futuro e outras questões relevantes. Com o <strong>com</strong>promisso de fortalecer sua posição nomercado de capitais brasileiro, o <strong>Itaú</strong> Holding também vem realizando, desde <strong>20</strong>02, apresentações nosescritórios regionais da APIMEC em várias cidades onde ela atua. Em <strong>20</strong>07, realizamos dezesseisapresentações na APIMEC, nove “roadshows” nos Estados Unidos e Europa, quatro teleconferências emPortuguês e quatro teleconferências em Inglês sobre os relatórios trimestrais e fatos relevantes, entre outrasapresentações realizadas no Brasil, em seminários, conferências e congressos, sobre uma grande variedadede assuntos relacionados ao nosso desempenho e ao mercado de capitais.Em novembro de <strong>20</strong>04, o <strong>Itaú</strong> Holding foi a primeira sociedade brasileira a adotar voluntariamente asregras operacionais de tesouraria. Essas regras são o resultado de um estudo internacional das melhorespráticas do mercado e agora regem todas as ações do capital do <strong>Itaú</strong> Holding. Nossa alta administraçãoacredita que estas regras proporcionam benefícios, tais <strong>com</strong>o uma redução do risco estratégico, operacional efinanceiro, diminuição do risco de concentração de mercado ou de formação inadequada de preços, reforço daestratégia de re<strong>com</strong>pra de valores mobiliários, <strong>com</strong> o objetivo de preservar a liquidez e o valor para osacionistas e as melhores práticas de governança corporativa, garantindo a maior transparência das transações.Em 8 de junho de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> foi o primeiro banco não norte-americano registrado na NYSE a cumprir<strong>com</strong> todas as exigências estabelecidas na Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley <strong>com</strong> respeito aos controlesinternos de relatórios financeiros, um ano antes da data-limite estabelecida pela SEC. Nosso “Relatório daAdministração sobre o Controle Interno de Relatórios Financeiros” encontra-se disponível no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-Freferente ao exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05, o qual confirma a avaliação desses controles econclui que, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05, nosso controle interno sobre os relatórios financeiros era eficaz.Arquivamos, juntamente <strong>com</strong> o <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F , o Relatório da auditoria independente, certificando a eficáciados controles internos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05. Estes resultados reafirmam o nosso <strong>com</strong>promisso demanter controles internos sólidos e eficazes, em conformidade <strong>com</strong> as melhores práticas de governançacorporativa.Fomos a primeira empresa no Brasil a adotar o Manual ABRASCA de Controle e Divulgação deInformações Relevantes.Em 5 de maio de <strong>20</strong>08 nosso Conselho de Administração decidiu aceitar a proposta do Comitê deDivulgação e Negociação sobre a instituição de uma Política de Governança Corporativa, para consolidar osnossos princípios e práticas de governança corporativa. Nossa Política de Governança Corporativa estáincluída no anexo 11.2 deste relatório anual. O principal princípio no qual a nossa política se apóia é a suabusca por excelência em Governança Corporativa <strong>com</strong> vista a reforçar e proporcionar as melhores condiçõespara o desenvolvimento de nossas controladas. Nossa Política está associada ao Estatuto Social, aosRegimentos Internos do Conselho de Administração e de outros órgãos societários e Comitês, ao Código deÉtica e outras normas internas do <strong>Itaú</strong> Holding, e reflete as estruturas existentes designadas a proteger osinteresses dos nossos acionistas e do mercado, servindo <strong>com</strong>o diretriz para a nossa administração.


133Para mais informações sobre os membros independentes do Conselho de Administração, o Plano deOpção de Compra de Ações, o Conselho Fiscal, o Comitê de Auditoria, o Comitê de Nomeação eRemuneração e a Política do Comitê de Divulgação e Negociação, consulte “Item 6 C – Práticas do Conselhode Administração”.Para mais informações sobre nossa governança corporativa, <strong>com</strong>o os direitos de “tag along” e oCódigo de Ética, consulte” Item 14 - Modificações Relevantes dos Direitos dos Detentores de ValoresMobiliários”, “Item 10 B Estatuto Social e Utilização da Receita” e “Item 16B – Código de Ética”,respectivamente.Exigências de DivulgaçãoSegundo a Regra da CVM nº 358 de 03 de janeiro de <strong>20</strong>02, a CVM revisou e consolidou as exigências<strong>com</strong> respeito à divulgação e o uso de informações relacionadas <strong>com</strong> os fatos relevantes e os atos de empresasde capital aberto, incluindo a divulgação de informações sobre a negociação e aquisição de títulos emitidos porempresas de capital aberto.Essas exigências incluem disposições que:• estabelecem o conceito de um fato relevante que dá origem a exigências de apresentação derelatório. Fatos relevantes incluem decisões tomadas pelos acionistas controladores,deliberações da assembléia geral dos acionistas e da administração da empresa ou quaisqueroutros fatos relacionados <strong>com</strong> os negócios da empresa (quer ocorram dentro da empresa oude outra forma <strong>com</strong> ela relacionados de algum modo) que possam influenciar o preço de seustítulos negociados pelo público ou a decisão dos investidores de negociar esses títulos ou deexercer quaisquer dos direitos subjacentes a esses títulos;• especificam exemplos dos fatos que são considerados relevantes que incluem, entre outros, aassinatura dos acordos de acionistas que prevêem a transferência de controle, a entrada ouretirada de acionistas que exercem qualquer função gerencial, financeira, tecnológica ouadministrativa junto à empresa ou em caráter de contribuição para <strong>com</strong> a mesma e qualquerreestruturação societária realizada entre as empresas relacionadas;• obrigam o executivo de relações <strong>com</strong> investidores, os acionistas controladores, outrosexecutivos, conselheiros, membros dos <strong>com</strong>itê fiscal e outros conselhos consultivos a divulgarfatos relevantes;• requerem a divulgação simultânea de fatos relevantes para todos os mercados nos quais ostítulos da empresa são aceitos para negociação;• requerem que o <strong>com</strong>prador de uma participação controladora de uma empresa publique fatosrelevantes, incluindo suas intenções quanto à exclusão das ações da empresa da bolsa ou nãono prazo de um ano;• estabelecem regras quanto à divulgação de exigências na aquisição e alienação de umaparticipação societária relevante; e• proibir o uso de informações privilegiadas.Alterações na Lei das Sociedades por AçõesEm 31 de outubro de <strong>20</strong>01, foi promulgada a Lei nº 10.303, que alterou a Lei das Sociedades porAções. O principal objetivo dessa lei é o de ampliar os direitos dos acionistas minoritários. A Lei nº 10.303:• obriga os nossos acionistas controladores a fazer uma oferta de aquisição para as nossasações se ela aumentar sua participação em nosso capital para um nível que afete significativae negativamente a liquidez de nossas ações, conforme definido pela CVM;• requer que qualquer adquirente do controle realize uma oferta de aquisição de nossas açõesordinárias por um preço igual a 80% do preço por ação pago para o bloco controlador dasações;


134• autoriza-nos a resgatar as ações dos acionistas minoritários se, após a oferta de aquisição,nossos acionistas controladores aumentarem a sua participação em nosso capital social totalpara mais de 95%;• dá direito aos acionistas discordantes ou, em certos casos aos que não têm direito a voto, deobter resgate em caso de decisão que conduza a uma cisão e resulte em (a) mudança deobjeto social, (b) redução no dividendo obrigatório ou (c) qualquer participação em um grupo deempresas (conforme definido pela Lei das Sociedades por Ações);• requer que as ações preferenciais possuam uma das seguintes vantagens, a fim de seremregistradas e negociadas em bolsa de valores: (a) prioridade no recebimento de dividendoscorrespondentes a no mínimo 3% do valor contábil por ação (depois que esta condiçãoprioritária for atendida, condições iguais serão aplicáveis às ações ordinárias); (b) dividendos10% superiores àqueles pagos para as ações ordinárias; ou (c) direito de tag-along a 80% dopreço pago para o acionista controlador em caso de transferência do controle. Nenhum direitode retirada decorre de alterações feitas antes de 31 de dezembro de <strong>20</strong>02.• dá direito aos acionistas que não são controladores, mas que detém em conjunto: (a) açõespreferenciais representando no mínimo 10% do total do capital social ou (b) ações ordináriasrepresentando no mínimo 15% do capital votante, o direito de nomear um membro e umsubstituto para o conselho de administração. Se nenhum grupo de acionistas detentores deações ordinárias ou preferenciais atingir os limites descritos acima, os acionistas que detenhamações ordinárias ou preferenciais representando no mínimo 10% do nosso capital social totaltêm direito de <strong>com</strong>binar suas participações para nomear um membro e um substituto para oconselho de administração. Até <strong>20</strong>05, os membros do conselho que podiam ser eleitos nostermos do item (a) acima ou pelas participações <strong>com</strong>binadas dos detentores de açõesordinárias e preferenciais deveriam ser escolhidos em uma lista tríplice elaborada peloacionista controlador. Esses membros eleitos pelos acionistas minoritários terão poder de vetona escolha dos nossos auditores independentes;• requer que os acionistas controladores, os acionistas que indicam membros para o nossoconselho de administração ou para o conselho fiscal e os membros do nosso conselho deadministração, diretoria executiva ou conselho fiscal apresentem imediatamente à CVM e àsbolsas de valores (ou mercados de balcão em que os títulos sejam negociados) umadeclaração sobre qualquer alteração nas suas participações acionárias; e• requer que enviemos cópias da documentação que apresentamos aos nossos acionistas,referentes às assembléias, às bolsas de valores em que nossas ações são negociadas deforma mais ativa.Em 13 de julho de <strong>20</strong>07, a CVM emitiu a Deliberação CVM N° 457 que determina que as empresas decapital aberto publiquem as suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo <strong>com</strong> as InternationalFinancial Reporting Standards (Normas Internacionais de Apresentação de Relatórios Financeiros), ou IFRS, apartir do ano findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>10.Em 28 de dezembro de <strong>20</strong>07, a Lei n o 11.638 foi promulgada e alterou inúmeras disposições da Lei deSociedade por Ações referentes aos princípios contábeis e à autoridade para emitir normas contábeis. A Lei n o11.638 destina-se a permitir maior convergência entre os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil e asIFRS. Para promover a convergência, a Lei n o 11.638 modificou certos princípios contábeis da Lei deSociedades por Ações e instruiu a CVM a emitir normas contábeis em conformidade <strong>com</strong> os princípioscontábeis adotados nos mercados internacionais. Além disso, a lei atribuiu um papel no estabelecimento dasnormas contábeis ao <strong>com</strong>itê de pronunciamentos contábeis, ou CPC, que é um <strong>com</strong>itê de funcionários daBOVESPA, representantes do setor e órgãos acadêmicos que emite orientação contábil e buscam aaprimoramento das normas contábeis no Brasil. A Lei No. 11.638 permite que a CVM e o <strong>Banco</strong> Central doBrasil se baseiem nas normas contábeis emitidas pelo CPC no estabelecimento de princípios contábeis deentidades regulamentadas.Principais diferenças entre as práticas de governança corporativa no Brasil e nos EUAEstamos sujeitos às normas de governança corporativa das empresas registradas na NYSE. Naqualidade de emissor privado estrangeiro, as normas aplicáveis a nós são consideravelmente diferentes dasnormas aplicadas às empresas registradas nos EUA. Segundo as normas da NYSE, precisamos apenas: (a)ter um <strong>com</strong>itê de auditoria ou um conselho de auditoria, conforme a isenção disponível para emissores


135privados estrangeiros que atendam a certas exigências, conforme discutido a seguir; (b) emitir imediatamenteuma notificação do diretor-presidente a respeito de qualquer descumprimento significativo de quaisquer normasde governança corporativa, e (c) apresentar uma breve descrição das diferenças significativas entre nossaspráticas de governança corporativa e as normas de governança corporativa da NYSE que precisam serseguidas pelas empresas norte-americanas. A discussão das diferenças importantes entre as nossas práticasde governança corporativa e aquelas exigidas das empresas norte-americanas registradas na bolsa de valoressão as seguintes:Maioria de Conselheiros IndependentesAs normas da NYSE exigem que a maioria do conselho seja formada por conselheiros independentes.A independência é definida por vários critérios, inclusive a ausência de um relacionamento relevante entre oconselheiro e a empresa registrada naquela bolsa. As leis brasileiras não estabelecem exigência similar.Segundo a legislação brasileira, nem o conselho de administração nem a nossa administração precisa verificara independência dos conselheiros antes de elegê-los para o conselho. Entretanto, a legislação societáriabrasileira e a CVM estabeleceram normas exigindo que os conselheiros atendam a certos requisitos dequalificação e que tratam da remuneração e dos deveres e responsabilidades de diretores e conselheiros daempresa, bem <strong>com</strong>o das restrições a eles aplicáveis. Embora nossos conselheiros atendam às exigências dequalificação da legislação societária brasileira e da CVM, não acreditamos que a maioria dos nossosconselheiros seria considerada independente de acordo <strong>com</strong> os testes da NYSE referentes à independênciados conselheiros. A legislação societária brasileira exige que nossos conselheiros sejam eleitos pelosacionistas em uma assembléia geral dos acionistas. Todos os nossos conselheiros são eleitos pelo nossoacionista controlador e quatro conselheiros são membros da família Egydio de Souza Aranha, que controla o<strong>Itaú</strong>sa.Sessões executivasAs normas da NYSE requerem que os conselheiros não executivos se reúnam em sessões executivasprogramadas regularmente sem a presença da administração. A legislação societária brasileira não possuiuma disposição semelhante. De acordo <strong>com</strong> a legislação brasileira, até um terço dos membros do conselho deadministração pode ser eleito entre os executivos. O nosso presidente Roberto Setubal e o nosso vicepresidenteexecutivo Alfredo Egydio Setubal são membros do conselho de administração. Não há exigência deque os conselheiros não executivos se reúnam regularmente sem a administração. Como resultado, osconselheiros não executivos do nosso conselho não se reúnem, normalmente, em sessões executivas. Nossoconselho de administração é formado por 14 conselheiros não executivos e, assim, acreditamos estar emconformidade <strong>com</strong> esta norma.ComitêsAs normas da NYSE requerem que as empresas nela registradas possuam um <strong>com</strong>itê denomeação/governança corporativa e um <strong>com</strong>itê de remuneração formado inteiramente por conselheirosindependentes e regido por um regulamento por escrito que trate do objetivo e das responsabilidadesestipulados para o <strong>com</strong>itê. As responsabilidades do <strong>com</strong>itê de nomeação/governança corporativa incluem,entre outras, a identificação e seleção de candidatos qualificados a membros do conselho e o estabelecimentode um conjunto de princípios de governança corporativa aplicáveis à empresa. As responsabilidades do <strong>com</strong>itêde remuneração, por sua vez, incluem, entre outras, a revisão das metas corporativas à remuneração,avaliação do desempenho e aprovação dos níveis de remuneração do diretor-presidente, além dare<strong>com</strong>endação sobre remuneração geral, planos de remuneração por incentivo e ações.A legislação societária brasileira não exige a instalação de <strong>com</strong>itê de nomeação, <strong>com</strong>itê de governançacorporativa e <strong>com</strong>itê de remuneração. No entanto, nossa instituição possui um <strong>com</strong>itê de nomeação eremuneração e um <strong>com</strong>itê de governança corporativa: o <strong>com</strong>itê de “divulgação e negociação”. Consulte as“Práticas de Governança Corporativa” acima. De acordo <strong>com</strong> nossos estatutos, os conselheiros são eleitospelos acionistas reunidos em assembléia geral. A remuneração total dos conselheiros e diretores executivos édeterminada pelos acionistas. Os estatutos do <strong>Itaú</strong> Holding prevêem as opções de ações, a constituição de um<strong>com</strong>itê nomeação e remuneração e suas atribuições no âmbito do plano de opções de ações aprovado emassembléia geral. Esse plano define os objetivos, as diretrizes, as condições, os limites e as características doplano a serem observados pelo <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração e concede a este algumasresponsabilidades para solucionar casos omissos.


136Comitê de Auditoria e exigências adicionais do Comitê de AuditoriaAs normas da NYSE requerem que as empresas nela registradas possuam um <strong>com</strong>itê de auditoria que(i) seja <strong>com</strong>posto por no mínimo três conselheiros independentes que conheçam finanças, (ii) atenda àsnormas da SEC referentes a <strong>com</strong>itês de auditoria de empresas registradas, (iii) tenha no mínimo um membroque possua especialização em gestão financeira ou contábil e (iv) seja regido por um regulamento por escritoque trate do objetivo e das responsabilidades estipulados para o <strong>com</strong>itê.A legislação bancária brasileira (Resolução nº 3.198 do <strong>Banco</strong> Central) exige a formação de um <strong>com</strong>itêde auditoria de no mínimo três membros, e a legislação societária brasileira exige a constituição de umconselho fiscal, <strong>com</strong>posto por três a cinco membros. De acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira e aResolução nº 3.198 do <strong>Banco</strong> Central, os membros do conselho fiscal são eleitos em assembléia geral e o<strong>com</strong>itê de auditoria é eleito pelo conselho de administração dentre seus integrantes e profissionais quepossuam conhecimento da área de auditoria, desde que a maioria dos seus membros também sejam membrosdo nosso conselho de administração. O conselho fiscal atua independentemente da administração e dosauditores externos. Sua principal função é examinar as demonstrações contábeis de cada exercício eapresentar um relatório formal aos acionistas. Nosso conselho fiscal é formado por três membros efetivos etrês suplentes e se reúne uma vez por mês. Em abril de <strong>20</strong>03, a SEC declarou que o registro de valoresmobiliários de emissores privados estrangeiros fica isento das exigências de existência de <strong>com</strong>itê de auditoriase o emissor satisfizer determinados requisitos. Acreditamos que nosso conselho fiscal, instalado de acordo<strong>com</strong> a Lei das Sociedades por Ações, bem <strong>com</strong>o determinadas adaptações (<strong>com</strong>o a consulta obrigatória aoconselho fiscal sobre a contratação de auditores) permitem-nos cumprir as exigências expostas pela SEC. Noentanto, para fins de cumprimento das melhores práticas de governança corporativa não apenas do Brasil, mastambém nos mercados internacionais, e em cumprimento à lei bancária brasileira, instalamos em abril de <strong>20</strong>04um <strong>com</strong>itê de auditoria independente, formado atualmente por quatro membros do nosso conselho deadministração, sendo todos independentes, <strong>com</strong>o requerido pela Lei Sarbanes-Oxley e pelas regras da NYSE.Consulte as “Práticas de governança corporativa”.Aprovação dos acionistas aos planos de remuneração por açõesAs normas da NYSE requerem que os acionistas tenham a oportunidade de votar sobre todos osplanos de remuneração por ações e as respectivas revisões substanciais, <strong>com</strong> algumas exceções. Segundo alegislação societária brasileira, os acionistas precisam aprovar todos os planos de opção de ações. Alémdisso, qualquer emissão de novas ações acima do nosso capital social autorizado estará sujeita a aprovaçãodos acionistas. Nossos acionistas não têm a oportunidade de votar sobre todos os planos de remuneração porações. No entanto, toda emissão de novas ações acima do capital autorizado está sujeita a aprovação dosacionistas em assembléia.Diretrizes de governança corporativaAs normas da NYSE requerem que as empresas nela registradas adotem e divulguem as diretrizes degovernança corporativa. Cumprimos as diretrizes de governança corporativa expostas nas normas que alegislação brasileira aplicável nos impõe. Acreditamos que as diretrizes de governança corporativa aplicáveis ànossa instituição nos termos da legislação brasileira são condizentes <strong>com</strong> as diretrizes estabelecidas pelaNYSE. Além disso, vamos além do estritamente exigido na legislação, <strong>com</strong>o se pode ver pela adesãovoluntária ao nível 1 de Governança Corporativa da BOVESPA e adoção dos direitos de tag along para todosos acionistas, independentemente de seus direitos de voto. Consulte as “Práticas de governança corporativa”.Adotamos e observamos (i) a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que trata da divulgação públicade todas as informações relevantes nos termos da Instrução nº 358 da CVM (ii) a Política de Negociação deValores Mobiliários, que exige que a administração informe todas as operações relativas a nossos valoresmobiliários e que era um dispositivo opcional constante da Instrução nº 358 da CVM. Em julho de <strong>20</strong>02, fomosalém do exigido pela lei e criamos os <strong>com</strong>itês de divulgação e negociação, o qual foi unificado no <strong>com</strong>itê dedivulgação e negociação em abril de <strong>20</strong>06.Código de Conduta Comercial e ÉticaAs normas da NYSE requerem que as empresas nela registradas adotem e divulguem um código deconduta <strong>com</strong>ercial e ética para membros do conselho, diretores e funcionários, e que informem imediatamentequaisquer renúncias ao código para membros do conselho ou diretores. A legislação societária brasileiraaplicável não possui uma exigência semelhante. Adotamos um Código de Ética em <strong>20</strong>00 que disciplina aconduta de nosso quadro gerencial <strong>com</strong> respeito ao registro e ao controle de informações financeiras econtábeis e seu acesso a informações e dados privilegiados e não públicos. Em <strong>20</strong>04, incluímos umsuplemento em nosso Código de Ética de modo a cumprir os requisitos da Lei Sarbanes-Oxley e as normas da


137NYSE. Em outubro de <strong>20</strong>05, dentro de sua política de busca constante pelo desenvolvimento, o <strong>Itaú</strong> publicouseu Código de Ética atualizado. Consulte o “Item 16B. Código de Ética”.Além de cumprir as normas de governança corporativa determinadas pela legislação brasileira,pretendemos cumprir gradual e substancialmente todas as novas normas emitidas pela NYSE e pela SECaplicáveis a empresas dos Estados Unidos. Instalamos uma <strong>com</strong>issão para revisar o código de conduta<strong>com</strong>ercial e ética, formado por gerentes de diversas áreas. Essa <strong>com</strong>issão segue os já conceituados critériosdo Dow Jones Sustainability World Index, <strong>com</strong> vistas a adotar as melhores práticas mundiais.Função da Auditoria InternaAs normas da NYSE requerem que as empresas nela registradas mantenham uma auditoria internapara apresentar, à administração e ao <strong>com</strong>itê de auditoria, avaliações constantes sobre os processos degerenciamento de risco da empresa e o sistema de controles internos.Nossa Diretoria de Auditoria Interna, trabalha de forma independente para realizar exames, análises elevantamentos estruturados metodologicamente e observação de fatos para avaliar a integridade, adequação,eficácia, eficiência e economia dos processos dos sistemas de informação e dos controles internos associadosà nossa gestão de risco, mantendo o Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria constantementeinformados. As atividades da Diretoria são supervisionadas diretamente pelo Comitê de Auditoria, que atuasob orientação do Conselho de Administração do <strong>Itaú</strong> Holding, e é monitorado pelo Comitê de Auditoria eComitê de Gestão de Riscos Operacionais. No cumprimento dos seus deveres, a Diretoria de Auditoria Internatem acesso a todos os documentos, registros, sistemas, locais e pessoas envolvidas nas atividades em análise.Lei Sarbanes Oxley de <strong>20</strong>02Mantemos controles e procedimentos formulados para garantir que somos capazes de coletar asinformações que precisamos divulgar nos relatórios que apresentamos à SEC, bem <strong>com</strong>o de processar,resumir e divulgar estas informações nos prazos especificados nas normas da SEC. Em 8 de junho de <strong>20</strong>06,tornamo-nos o primeiro banco não norte-americano registrado na NYSE a cumprir todas as exigênciasestabelecidas na Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02, <strong>com</strong> respeito aos controles internos de relatóriosfinanceiros, um ano antes da data-limite estabelecida pela SEC. Estas certificações encontram-se incluídas<strong>com</strong>o Anexos 12.1 e 12.2 a este Relatório Anual.9D. Acionistas vendedoresNão se aplica.9E. DiluiçãoNão se aplica.9F. Despesas da emissãoNão se aplica.ITEM 10 INFORMAÇÕES ADICIONAIS10A. Capital socialNão se aplica.10B. Estatuto SocialApresentamos a seguir algumas informações relativas a nosso capital social e um breve resumo dealgumas disposições importantes de nossos estatutos e da legislação societária brasileira. Esta descrição nãopretende ser <strong>com</strong>pleta e está qualificada por referência a nosso estatuto social (do qual uma tradução para oinglês foi arquivada na SEC) e à legislação societária brasileira.


138Finalidade e ObjetoSomos uma <strong>com</strong>panhia aberta, <strong>com</strong> sede principal na cidade de São Paulo, Brasil, regidaprincipalmente pelo estatuto social e pela legislação societária brasileira. Somos registrados na junta <strong>com</strong>ercialdo Estado de São Paulo, <strong>com</strong> o número de registro 35300010230.Nosso objeto social, tal <strong>com</strong>o especificado no artigo 2º do nosso estatuto, é a realização de operaçõese a prestação de serviços permitidos a instituições financeiras nos termos da legislação brasileira, entre elesoperações de câmbio.Poderes dos ConselheirosSegundo a legislação societária brasileira, os membros do conselho de administração devem sereleitos entre os acionistas, independente do número de ações detidas.Para ser eleito conselheiro, de acordo <strong>com</strong> o nosso estatuto social, o acionista deverá ter no máximosetenta e cinco anos de idade, sendo que os conselheiros eleitos em 26 de abril de <strong>20</strong>06 que, em tal data, játinham <strong>com</strong>pletado setenta anos de idade, poderão ser reeleitos somente por mais cinco mandatos; estarestrição não será aplicada se, na referida data, tal conselheiro estiver ocupando cargo de presidente ou device-presidente do conselho.Segundo a legislação brasileira, os acionistas controladores, conselheiros e diretores não podemcontrair ou receber empréstimos, garantias ou adiantamentos das instituições financeiras nas quais sejamacionistas, conselheiros ou diretores. Além disso, as instituições financeiras estão proibidas de concederempréstimos ou adiantamentos às suas coligadas, acionistas controladores, diretores, conselheiros e seusrespectivos parentes nem às empresas em que detenham mais de 10% do capital social ou ocupem cargos dedireção. Os conselheiros e diretores tampouco podem participar de quaisquer operações ou deliberar sobrequaisquer transações corporativas em relação às quais tenham conflito de interesses <strong>com</strong> a <strong>com</strong>panhia dasquais sejam conselheiros ou diretores. O conselheiro ou diretor que acreditem que possa haver qualquerconflito em relação à <strong>com</strong>panhia deverá informar os demais conselheiros e/ou diretores, conforme o caso,sobre a natureza e extensão de seu interesse na operação ou transação.A remuneração global dos conselheiros é estabelecida pela assembléia geral de acionistas, cabendoao conselho de administração regulamentar a utilização dessa verba.Ações preferenciais e ações ordináriasAspectos geraisCada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto em assembléias de acionistas. Osdetentores de ações ordinárias não têm direito de preferência <strong>com</strong> relação aos dividendos ou outrasdistribuições, nem preferência em caso de liquidação.As ações preferenciais não dão direito a voto, exceto em casos limitados, mas conferem a seu detentor(a) prioridade no recebimento de dividendos não cumulativos não inferiores aos dividendos destinados àsações ordinárias, (b) prioridade no recebimento de um dividendo anual mínimo de R$ 0,022 para cada açãopreferencial e (c) participação em igualdade de condições <strong>com</strong> as ações ordinárias no recebimento dosdividendos determinados pelo artigo 19 de nossos estatutos, após assegurar às ações ordinárias os dividendosdeterminados em (b) acima.Não há disposições sobre resgate <strong>com</strong> referência às ações preferenciais.Em 30 de abril de <strong>20</strong>02, nossos acionistas aprovaram uma proposta do conselho de administração nosentido de conceder aos detentores de ações preferenciais os direito de “tag-along”, segundo o qual em casode alteração de nosso controle acionário, os novos acionistas controladores serão obrigados a estender a suaoferta pública aos detentores de ações preferenciais, nas mesmas condições oferecidas aos detentores deações ordinárias que não fazem parte do grupo de acionistas controladores.Aumento de capital ou pagamento de ações subscritasNosso estatuto social autoriza aumentos do capital social, por deliberação do Conselho deAdministração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de quatro bilhões de ações, sendo doisbilhões de ações ordinárias e dois bilhões de ações preferenciais. Essas emissões de ações para venda


139podem ser realizadas sem a observância do direito de preferência dos acionistas, desde que sejam feitas embolsas de valores, subscrição pública, permuta por ações ou em oferta pública de aquisição de controle.Independentemente dessa disposição, todos os aumentos de capital devem ser ratificados pelo <strong>Banco</strong> Centraldo Brasil.Após a aprovação do aumento de capital, o acionista deve pagar o montante correspondente às açõessubscritas nos prazos previstos no boletim de subscrição. O acionista que não fizer o pagamento seráconsiderado inadimplente segundo a legislação.Liquidação da <strong>com</strong>panhiaSegundo a legislação societária brasileira, quando o estatuto social de uma <strong>com</strong>panhia não contémdisposições sobre a liquidação da sociedade, <strong>com</strong>pete à assembléia geral determinar o modo de liquidação. Osacionistas devem nomear um liquidante e um conselho fiscal, que deve funcionar durante o período deliquidação, quando essa liquidação se der: (a) pelo término do prazo de duração da <strong>com</strong>panhia; (b) nos casosprevistos no estatuto; (c) por deliberação da assembléia-geral; (d) pela existência de um único acionista, excetose o único acionista for uma sociedade brasileira, e se o mínimo de dois acionistas não for reconstituído até oexercício seguinte; (e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.Antes da finalização do processo de liquidação e depois de liquidadas as dívidas <strong>com</strong> todos oscredores, os acionista podem, em assembléia, decidir sobre o rateio dos ativos societários entre eles, cabendoao liquidante, responsável pela dissolução da <strong>com</strong>panhia, alienar os ativos, pagar as obrigações e repartir osativos remanescentes entre os acionistas.Responsabilidade de nossos acionistas por futuras chamadas de capitalA legislação societária brasileira não dispõe sobre chamadas de capital. As obrigações de nossosacionistas se limitam ao pagamento do preço de emissão da ação subscrita ou adquirida segundo tal legislação.Cálculo do montante a distribuirEm cada assembléia geral ordinária, o conselho de administração deve re<strong>com</strong>endar a apropriação delucros do exercício anterior. Para fins da legislação societária brasileira, o lucro líquido de uma empresa após atributação sobre o lucro e contribuição social daquele exercício, líquido de prejuízos acumulados de exercíciosanteriores e montantes apropriados à participação dos funcionários e administradores nos lucros, representa o“lucro líquido” daquele exercício, extraído das demonstrações contábeis elaboradas em conformidade <strong>com</strong> osprincípios contábeis adotados no Brasil. Nos termos da legislação societária brasileira, um montanteequivalente ao lucro líquido, após (i) dedução dos valores apropriados à reserva legal, (ii) dedução dos valoresapropriados a outras reservas constituídas de acordo <strong>com</strong> a legislação em vigor e (iii) acréscimo das reversõesde reservas constituídas em exercícios anteriores, ficará disponível para distribuição aos acionistas (“lucrolíquido ajustado”, aqui designado “montante a distribuir”) em qualquer ano dado.Nosso estatuto autoriza um plano de participação nos lucros para a administração, bem <strong>com</strong>o umplano de opção de <strong>com</strong>pra de ações para a administração e os funcionários. Os acionistas reúnem-seanualmente em assembléia para determinar o valor total a ser pago à administração. O conselho deadministração determina a remuneração de seus membros. O <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração determinaa remuneração dos diretores. Segundo a legislação brasileira, o Conselho de Administração determina que aremuneração, <strong>com</strong>o um todo, não deve ultrapassar o que for menor entre 10% do lucro líquido (lucro total apósimposto de renda e líquido de prejuízos acumulados) em qualquer exercício, e 100% dos montantes pagos<strong>com</strong>o honorários aos conselheiros e diretores.Reserva legal. A legislação societária brasileira determina a manutenção de uma reserva legal, à qualdevem ser apropriados 5% do “lucro líquido” de cada exercício até o valor da reserva ficar equivalente a <strong>20</strong>%do capital integralizado. Os eventuais prejuízos podem ser debitados à reserva legal, após dedução dos lucrosacumulados e reservas de lucros.Dividendo obrigatório. Nossos estatutos estabelecem que pelo menos 25% do montante a distribuirdeve ser alocado ao pagamento de um dividendo obrigatório mínimo referente a todas as nossas ações dequalquer tipo ou classe (ver discussão adiante).


140Direitos de dividendo. Segundo a legislação societária brasileira, o acionista tem direito de receberdividendos em três anos da data em que os dividendos forem declarados. Se o montante referente aosdividendos não for reivindicado pelo acionista, os dividendos serão revertidos à reserva de lucros.Reserva estatutária. A legislação societária brasileira faculta a constituição de outras reservas, desdeque seja especificada sua finalidade, os critérios de apuração da parcela anual do lucro líquido a ser apropriadaa tais reservas e seu limite máximo.Com base nessas condições, antes da assembléia geral realizada em 8 de outubro de <strong>20</strong>01, queaprovou mudanças em nosso estatuto social, havíamos constituído uma reserva especial que poderia serusada para quaisquer dos seguintes propósitos: (i) exercer direitos de prioridade na subscrição de aumento decapital em empresas nas quais temos participações, (ii) conversão desses fundos em nosso capital social e (iii)pagamento de dividendos antecipados. Essa reserva foi constituída (i) de lucro líquido, (ii) da reversão, para aconta de lucros acumulados, de qualquer reserva de lucros a realizar e (iii) da reversão de quaisquermontantes de dividendos antecipados re-creditados à conta de reserva especial. O montante dessa reservanão poderá (a) exceder individualmente a 95% de nosso capital social e (b) juntamente <strong>com</strong> a reserva legal,exceder 100% do capital social.Na assembléia geral realizada em 8 de outubro de <strong>20</strong>01, os acionistas aprovaram alterações em nossoestatuto social relativas às reservas estatutárias. Com base nas condições determinadas na legislaçãosocietária brasileira, estabelecemos em nosso estatuto social que, de acordo <strong>com</strong> uma proposta de nossoConselho de Administração, a assembléia geral de acionistas poderá deliberar sobre a criação das seguintesreservas:• Reserva de Equalização de Dividendos, limitada a 40% do valor do capital social, destinada aopagamento de dividendos, inclusive juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong> o objetivo de manter umfluxo de pagamento de dividendo aos acionistas. Essa reserva será constituída <strong>com</strong>: (a) até50% do lucro líquido do exercício; (b) até 100% da parcela realizada das reservas dereavaliação contabilizadas <strong>com</strong>o lucros acumulados; (c) até 100% do montante dos ajustes deexercícios anteriores contabilizados <strong>com</strong>o lucros acumulados; e (d) créditos correspondentes àantecipação de dividendos.• Reserva para Reforço do Capital de Giro, limitada a 30% do valor do capital social, destinada agarantir recursos para nossas operações, e constituída <strong>com</strong> até <strong>20</strong>% do lucro líquido doexercício.• Reserva para Aumento de Capital em Empresas Detidas pelo <strong>Itaú</strong> Holding, limitada a 30% dovalor do capital social, <strong>com</strong> o objetivo de garantir o exercício do direito de preferência emaumentos de capital das empresas participantes, constituída <strong>com</strong> até 50% do lucro líquido doexercício.Mediante proposta do Conselho de Administração, serão periodicamente capitalizadas parcelas dessasreservas de forma que seu saldo agregado nunca exceda a 95% (noventa e cinco por cento) de nosso capitalsocial. O saldo dessas reservas adicionado à Reserva Legal não pode ser superior ao capital social.Reserva de Contingência. De acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, os acionistas reunidos emassembléia geral também podem alocar arbitrariamente uma parcela do lucro líquido a uma reserva decontingência para cobrir prejuízos que os acionistas considerem prováveis em exercícios futuros. Quaisquermontantes alocados no exercício anterior devem ser (i) estornados no exercício fiscal no qual o prejuízo foiprevisto se esse prejuízo de fato não ocorrer ou (ii) baixados, no caso de o prejuízo previsto ocorrer.O cálculo dos lucros líquidos e destinações para reservas de qualquer exercício fiscal são feitos <strong>com</strong>base nas demonstrações contábeis preparadas de acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil. Asdemonstrações contábeis consolidadas constantes deste relatório anual foram preparadas de acordo <strong>com</strong> osU.S. GAAP e, embora nossas destinações para reservas e dividendos estejam refletidas nessasdemonstrações contábeis consolidadas, é impossível calcular os montantes das destinações ou dividendosexigidos a partir das demonstrações contábeis consolidadas. Nossa demonstração consolidada das mutaçõesdo patrimônio líquido apresenta o montante de dividendos e juros sobre o capital próprio distribuído nosexercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.A legislação societária brasileira dispõe que todas as alocações arbitrárias do lucro líquido sejamsubmetidas à aprovação mediante voto dos acionistas reunidos em assembléia geral.


141Juros sobre o capital próprioA legislação brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o forma alternativa depagamento aos acionistas. Tais juros são limitados à variação pro rata diária da Taxa de Juros de Longo Prazo,ou TJLP, não podendo ultrapassar o que for maior entre 50% do lucro líquido do período <strong>com</strong> relação ao qual opagamento é efetuado e 50% dos lucros acumulados. A distribuição de juros sobre o capital próprio tambémpode ser contabilizada <strong>com</strong>o despesa dedutível de impostos, o pagamento de juros sobre ações preferenciais aacionistas, residentes no Brasil ou não, inclusive detentores de ADSs, está sujeito ao imposto de rendabrasileiro retido na fonte, à alíquota de 15%. Consulte o “Item 10E. Tributação – Considerações sobre impostosbrasileiros – Juros sobre o capital próprio”. O montante pago a acionistas <strong>com</strong>o juros sobre o capital próprio,líquido do imposto retido na fonte, pode ser incluído <strong>com</strong>o parte da distribuição obrigatória. Somos obrigados adistribuir aos acionistas um valor suficiente para assegurar que o valor líquido recebido por eles, após termosrecolhido os impostos retidos na fonte incidentes sobre a distribuição de juros sobre o capital próprio, seja nomínimo equivalente ao dividendo obrigatório. Se distribuirmos juros sobre o capital próprio em qualquerexercício, distribuição essa não contabilizada <strong>com</strong>o parte da distribuição obrigatória, haverá incidência doimposto de renda retido na fonte e seríamos obrigados a fazer um cálculo “por dentro”.Direitos de votoCada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto nas assembléias gerais. Os detentores deações preferenciais não têm direito a voto nas assembléias gerais.A legislação societária brasileira dispõe que as ações preferenciais não votantes adquirem direito devoto quando a empresa deixa de pagar, pelo prazo previsto em seus estatutos (mas em qualquer caso nãosuperior ao prazo de três exercícios), dividendos fixos ou mínimos aos quais essas ações têm direito, até que oreferido pagamento seja efetuado, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até os dividendos cumulativossejam pagos. Nossos estatutos estipulam o prazo de três exercícios.Qualquer mudança na preferência ou vantagem de nossas ações preferenciais, ou a criação de umaclasse de ações <strong>com</strong> prioridade sobre as ações preferenciais, exigiria a aprovação de pelo menos 50% dosacionistas detentores de ações <strong>com</strong> direito a voto <strong>com</strong> ratificação prévia ou posterior da maioria dos detentoresdas ações preferenciais, votando <strong>com</strong>o uma classe em assembléia especial. Esta assembléia seria convocadamediante publicação de um edital em pelo menos três ocasiões no Diário Oficial e em um jornal de grandecirculação em São Paulo, nosso principal local de negócios, pelo menos 15 dias antes da assembléia, sem,contudo, exigir qualquer outra forma de notificação.A legislação societária brasileira prevê o voto múltiplo. Embora nosso estatuto não contenha taldisposição, o acionista que representar, no mínimo, um décimo do capital social <strong>com</strong> direito a voto poderequerer a adoção do voto múltiplo. Uma vez requerido o voto múltiplo no prazo legal, ou seja, até quarenta eoito horas antes da realização da assembléia geral, será atribuído a cada ação tantos votos quantos sejam osmembros do conselho e reconhecido ao acionista o direito de cumular os votos num só candidato ou distribuí-loentre vários.Sempre que a eleição do conselho de administração se der pelo sistema do voto múltiplo e os titularesde ações ordinárias ou preferenciais exercerem a prerrogativa de eleger conselheiro, será assegurado aoacionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo de votos que detenham mais do que cinqüenta porcento das ações <strong>com</strong> direito de voto, o direito de eleger conselheiros em número igual ao dos eleitos pelosdemais acionistas mais um, independentemente do número de conselheiros que, segundo o estatuto,<strong>com</strong>ponha o órgão. Caberá à mesa que dirigir os trabalhos da assembléia informar previamente aos acionistaso número de votos necessários para a eleição de cada membro do conselho.Nosso estatuto social não prevê intervalos escalonados a serem observados na eleição dos membrosdo conselho de administração, de modo que esses poderão ser reeleitos consecutivamente sem interrupção.Sempre que a eleição tiver sido realizada pelo processo do voto múltiplo, a destituição de qualquer membro doconselho pela assembléia geral importará destituição dos demais membros, devendo ser procedida novaeleição. Para que não seja a <strong>com</strong>panhia impactada em sua administração, permanecendo a mesma semconselheiros, a legislação societária brasileira determina que, mesmo destituídos, esses poderão permanecerno exercício de suas funções até que sejam empossados os novos eleitos.Transferência de controleNosso estatuto social não contém disposições que visem a retardar, adiar ou impedir uma mudança emnosso controle acionário ou que produzam efeitos apenas em relação às operações de fusão, aquisição ou


142reestruturação societária que nos envolvam ou a qualquer uma de nossas subsidiárias. Entretanto, as regrasbancárias brasileiras exigem que qualquer transferência de controle de uma instituição financeira seja realizadade acordo <strong>com</strong> procedimentos específicos estabelecidos pelo <strong>Banco</strong> Central, que também deverá realizar suapré-aprovação.A legislação societária brasileira prescreve que a aquisição do controle de uma <strong>com</strong>panhia abertadepende da oferta de <strong>com</strong>pra de todas as ações ordinárias em circulação por preço equivalente a oitenta porcento do preço pago por ação ao bloco controlador. Nosso estatuto determina que na ocorrência de umamudança em nosso controle, o adquirente será obrigado a pagar, aos detentores de nossas açõespreferenciais, oitenta por cento do preço pago por ação aos nossos acionistas controladores.Nosso acionista controlador está obrigado, pela legislação societária brasileira, a fazer oferta paraaquisição da totalidade das nossas ações, se ele aumentar sua participação em nosso capital acionário, de talmodo que impeça a liquidez de mercado das ações remanescentes.Assembléia geral de acionistasDe acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, a assembléia geral de acionistas tem poderes paradecidir sobre todas as questões relacionadas <strong>com</strong> o objetivo de negócios e aprovar resoluções julgadasnecessárias para a proteção de nossos interesses. Os acionistas reunidos em assembléia geral têm poderesexclusivos, entre outros, para:• alterar os estatutos,• nomear ou afastar membros do conselho de administração (e do conselho fiscal) a qualquertempo,• receber as contas anuais elaboradas pela administração e aceitar ou rejeitar as demonstraçõescontábeis da administração, inclusive a apropriação do lucro líquido e o montante a distribuirpara pagamento do dividendo obrigatório e alocação às diversas contas de reservas,• aceitar ou rejeitar a avaliação dos ativos aportados por um acionista <strong>com</strong>o remuneração pelaemissão de capital, e• aprovar resoluções para reestruturar a forma legal de nossa instituição, para proceder aincorporação, consolidação ou cisão, dissolução e liquidação, para nomear e destituirliquidantes e examinar nossas contas.Compete ao Conselho de Administração convocar a Assembléia Geral, <strong>com</strong> antecedência mínima dequinze dias à data de sua realização, contado esse prazo a partir da publicação da primeira convocação. Alegislação societária brasileira estabelece que em casos específicos a assembléia também poderá serconvocada pelo conselho fiscal e por qualquer acionista.A convocação far-se-á mediante anúncio publicado três vezes em jornais de grande circulação nascidades onde nossas escritórios administrativos se localizam, contendo informações sobre o local, data e horada assembléia, a ordem do dia, e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria. As convocações denossas assembléias também são <strong>com</strong>unicadas no nosso site na Internet e através da CVM, BOVESPA, SEC,NYSE e BCBA (Bolsa de Comercio de Buenos Aires).Como regra geral, a legislação societária brasileira estabelece um quorum para a assembléia deacionistas equivalente a vinte e cinco por cento do capital social emitido e <strong>com</strong> direito a voto em circulação daempresa em primeira convocação e, caso o quorum não seja atingido, qualquer porcentual do capital social<strong>com</strong> direito a voto na segunda convocação. Em geral, nossas assembléias são instaladas <strong>com</strong> um quorum querepresenta dois terços de nosso capital votante.Para participar de uma assembléia, o acionista deverá <strong>com</strong>parecer portando um documento deidentidade e <strong>com</strong>provante expedido pela instituição financeira depositária de suas ações.Os acionistas podem ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos deum ano, que seja acionista, administrador da própria <strong>com</strong>panhia, advogado ou instituição financeira. Um fundode investimentos pode ser representado por seu gestor.


143Direitos de retiradaNem nossas ações preferenciais nem nossas ações ordinárias são resgatáveis. Contudo, um acionistadissidente pode, de acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, buscar a retirada, respeitadas certascondições, conforme decisão tomada na assembléia geral de acionistas por representantes de pelo menos50% das ações <strong>com</strong> direito a voto:• para criar ações preferenciais ou aumentar desproporcionalmente uma classe existente deações preferenciais em relação a outros tipos ou classes de ações, a menos que esta açãoesteja prevista ou autorizada pelo estatuto social,• para modificar a preferência, o privilégio ou a condição de resgate ou amortização conferidos auma ou mais classes de ações preferenciais ou criar uma nova classe <strong>com</strong> privilégiossuperiores aos das ações preferenciais então existentes,• para reduzir a distribuição obrigatória de dividendos,• para alterar o objeto social,• para transferir a totalidade de nossas ações a outra empresa, tornando a nossa instituição umacontrolada integral daquela empresa ou vice-versa (incorporação de ações),• para adquirir outra empresa por um preço superior a determinados limites expostos nalegislação societária brasileira,• para incorporar-se a outra empresa, incluindo a incorporação em uma de nossas empresascontroladoras, ou em outra empresa,• para participar de um grupo de sociedades, tal <strong>com</strong>o o termo está definido na legislaçãosocietária brasileira, ou• no caso da entidade resultante de (i) uma transferência da totalidade de nossas ações paraoutra empresa <strong>com</strong> o objetivo de nos tornarmos uma subsidiária integral dessa empresa ouvice-versa, conforme discutido no quinto item acima, (ii) uma cisão, (iii) uma incorporação ou(iv) uma consolidação de uma empresa brasileira de capital aberto deixar de se tornar uma<strong>com</strong>panhia brasileira de capital aberto no prazo de 1<strong>20</strong> dias após a assembléia geral em quetal decisão foi tomada.O direito de retirada nos casos expostos no primeiro e segundo itens acima aplica-se unicamente aosdetentores das ações afetadas.Nos termos da legislação societária brasileira, o direito de retirada prescreve 30 dias após a publicaçãodas atas da assembléia geral em questão, exceto no caso dos dois primeiros itens acima, se a resolução forsubmetida a ratificação pelos acionistas preferencialistas (o que precisa acontecer em assembléia especial aser realizada no prazo de um ano), quando é contado um prazo de 30 dias a partir da data de publicação daata da assembléia especial. Temos o direito de reconsiderar qualquer ato que dê origem a um resgate deações, até dez dias após o término do prazo de 30 dias mencionado acima, se tal resgate vier a <strong>com</strong>prometernossa estabilidade financeira. Além disso, os direitos de retirada expostos no sétimo e oitavo itens acimasomente podem ser exercidos por acionistas se as ações detidas por eles não fizerem parte do IBOVESPA ese menos de 50% das ações de nossa emissão estiverem em circulação.A legislação societária brasileira dispõe que as ações ordinárias e preferenciais são resgatáveismediante o cancelamento do registro das ações ao preço justo, apurado pelos critérios ali previstos. Se aassembléia geral de acionistas na qual foi aprovado o direito de retirada realizar-se mais de 60 dias após adata da aprovação do último balanço patrimonial, o acionista pode exigir que suas ações sejam resgatadas porum valor baseado em novo balanço patrimonial datado de até 60 dias após a data da assembléia geral. Nessecaso, pagaremos 80% do valor calculado <strong>com</strong> base no último balanço patrimonial aprovado e, depois daelaboração do novo balanço patrimonial, pagaremos o saldo em até 1<strong>20</strong> dias a contar da data da assembléiageral em questão.


144Direitos de prioridade no aumento do capital socialTodo acionista tem um direito geral de prioridade na subscrição de ações em qualquer aumento decapital, proporcionalmente à sua detenção, exceto no caso de concessão e exercício de qualquer opção de<strong>com</strong>pra de ações de nosso capital social. É permitido um prazo mínimo de 30 dias após a publicação denotificação do aumento de capital para exercício do direito, que é negociável. Contudo, nosso estatuto socialdetermina a eliminação do direito de prioridade <strong>com</strong> relação à emissão de novas ações preferenciais até olimite do capital social autorizado, desde que a distribuição dessas ações seja efetuada por meio de:• uma bolsa de valores ou uma oferta pública, ou• uma bolsa de valores em oferta pública <strong>com</strong> a finalidade de adquirir o controle de outraempresa.Na hipótese de um aumento de capital que manteria ou aumentaria a proporção do capitalrepresentado por ações preferenciais, os detentores de ADSs, exceto conforme descrito acima, teriam direitosde prioridade apenas na subscrição de novas ações preferenciais emitidas. Na hipótese de um aumento decapital que reduziria a proporção do capital representado pelas ações preferenciais, os detentores de ADSs,exceto conforme descrito acima, teriam direito de prioridade na subscrição de ações preferenciais,proporcionalmente a suas participações, e de ações ordinárias somente até o limite necessário para evitardiluição de suas participações.Outros aspectos da legislação societária brasileiraOs seguintes aspectos da legislação societária brasileira também são significativos:• as ações preferenciais representando 10% das ações em circulação não detidas pelosacionistas controladores têm direito a nomear um representante para o Conselho deAdministração,• as divergências entre acionistas ou entre acionistas e nossa instituição ficam sujeitas aarbitragem, se disposto em nossos estatutos,• no caso de cancelamento de registro ou redução substancial da liquidez de nossas ações emresultado de <strong>com</strong>pras pelos acionistas controladores, deverá ser feita uma oferta de <strong>com</strong>prapor um preço equivalente ao valor justo da totalidade das ações em circulação,• a venda de controle exige que os acionistas façam uma oferta pelas ações ordinárias dosacionistas minoritários e, se previsto em nossos estatutos, pelas ações preferenciais dosminoritários, por um preço de <strong>com</strong>pra equivalente a no mínimo 80% do preço por ação pago aoacionista controlador,• os acionistas têm direito de retirada em caso de cisão, unicamente se esta acarretar umamudança do objeto social, uma redução dos dividendos obrigatórios ou a participação em umgrupo de sociedades,• os acionistas controladores, os acionistas que nomeiam membros para o conselho deadministração e para o conselho fiscal, os membros do conselho de administração e doconselho fiscal e os diretores executivos devem divulgar todas as <strong>com</strong>pras ou vendas denossas ações à CVM e à BOVESPA,• as empresas podem atender às exigências de divulgação de informações através da Internet, e• acionistas controladores diretos ou indiretos e acionistas que indiquem membros ao conselhode administração ou conselho fiscal, bem <strong>com</strong>o qualquer pessoa física ou jurídica ou grupo depessoas que atuem coletivamente ou representem os mesmos interesses, que respondam poruma participação, direta ou indireta, correspondente a 5% ou mais de um tipo ou classe deações representativas do capital de uma <strong>com</strong>panhia registrada em bolsa, devem notificar a<strong>com</strong>panhia e sempre que tal participação aumentar em 5% <strong>com</strong> relação a um tipo ou classe deações representativas do capital social da <strong>com</strong>panhia. Nos casos em que a aquisição resultaou foi efetuada <strong>com</strong> o objetivo de alterar a <strong>com</strong>posição acionária de controle ou a estrutura daadministração da sociedade, bem <strong>com</strong>o nos casos em que a aquisição resulta na exigência darealização de uma oferta pública, o adquirente deve ainda publicar um aviso na mídia contendo


145Forma e transferênciaas informações legalmente exigidas sobre a operação. Cabe ao diretor de relações <strong>com</strong>investidores informar a CVM e, conforme o caso, a bolsa de valores ou mercado balcãoorganizado na qual as ações se qualificam para negociação.De acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, todas as ações emitidas por empresas brasileirasdevem ser nominativas e registradas no Registro de Ações Nominativas ou colocadas sob custódia de umainstituição financeira especialmente designada para executar os serviços de custódia para cada empresa. Atransferência das ações é efetuada ou por um lançamento em nossos livros por meio de débito na conta deações do cedente e crédito da conta de ações do cessionário ou por um registro feito pelo custodiante no casode o conselho de administração autorizar a manutenção de nossas ações sob custódia de uma instituiçãofinanceira especificamente designada pelos acionistas para realizar serviços de registro.De acordo <strong>com</strong> nosso estatuto social (artigo 3, subitem 3.3), as ações estão em forma de açõesescriturais e a transferência dessas ações é efetuada mediante uma solicitação à instituição financeira quecontrola o registro dessas ações, a <strong>Itaú</strong> Corretora de Valores.As transferências de ações preferenciais por um investidor estrangeiro são realizadas da mesmamaneira e executadas pelo agente local do investidor em nome do investidor, exceto que, se o investimentooriginal tiver sido registrado no <strong>Banco</strong> Central de acordo <strong>com</strong> os Regulamentos do Anexo IV, o investidorestrangeiro deverá também solicitar, se necessário, a alteração do certificado de registro, por intermédio deseu agente local, para <strong>com</strong>unicar a nova propriedade.A BOVESPA opera um sistema central de <strong>com</strong>pensação. O detentor de nossas ações pode optar porparticipar desse sistema e todas as ações escolhidas para registro no sistema serão depositadas em custódiana bolsa de valores (por intermédio de uma instituição brasileira que esteja devidamente autorizada a funcionarpelo <strong>Banco</strong> Central ou pela CVM, conforme o caso, e que tenha uma conta de <strong>com</strong>pensação <strong>com</strong> a bolsa devalores). O fato de essas ações estarem sujeitas à custódia na bolsa de valores será mostrado em nossoregistro de acionistas. Cada acionista participante, por sua vez, será registrado em nosso registro deacionistas beneficiários mantido pela bolsa de valores e será tratado da mesma forma que os acionistasregistrados.Limitações sobre titularidade dos valores mobiliáriosExceto conforme descrito acima, não existem limitações sob a legislação brasileira em relação aosdireitos dos acionistas não-residentes ou estrangeiros, de possuírem ações preferenciais sem direito a voto, deinstituições financeiras brasileiras, incluindo os direitos de tais não residentes ou acionistas estrangeiros depossuírem ou exercerem direitos de voto em circunstâncias futuras, que possam conceder direitos de voto atais acionistas. Nosso estatuto social reflete a inexistência dessas restrições em relação a nossas açõespreferenciais.Capital registradoO montante de um investimento em ações preferenciais de um detentor não brasileiro, qualificado deacordo <strong>com</strong> a Resolução CMN no. 2.689 e <strong>com</strong> registro junto à CVM, ou por depositário representante dessedetentor, está apto a ser registrado no <strong>Banco</strong> Central; além da repatriação do montante principal investido, talregistro (o montante registrado é designado capital registrado) permite a remessa de moeda estrangeira para oexterior, convertida à taxa do mercado <strong>com</strong>ercial, equivalente ao montante distribuído dessa forma em reais emfavor dessas ações preferenciais. O capital registrado para cada ação preferencial <strong>com</strong>prada no Brasil, edepositada <strong>com</strong> o depositário será equivalente a seu preço de <strong>com</strong>pra (em dólares). O capital registradoreferente a uma ação preferencial resgatada mediante entrega de uma ADS, será o equivalente em dólares dosEUA (i) ao preço médio da ação preferencial na bolsa de valores brasileira na qual for vendido o maior númerodessas ações no dia do resgate ou (ii) se não tiverem sido vendidas ações preferenciais naquele dia, ao preçomédio na bolsa de valores brasileira onde tiver sido vendido o maior número de ações preferenciais nos 15pregões imediatamente anteriores ao resgate. O valor em dólares das ações preferenciais é apurado <strong>com</strong> basenas taxas médias do mercado <strong>com</strong>ercial cotadas pelo <strong>Banco</strong> Central na data em questão (ou se o preço médiodas ações preferenciais for apurado conforme a alínea (ii) da frase anterior, na média das taxas cotadas nosmesmos 15 dias usados para apurar o preço médio das ações preferenciais).O detentor não brasileiro de ações preferenciais pode sofrer atrasos para efetuar esse registro, o quepode atrasar as remessas para o exterior. Tais atrasos podem afetar negativamente o valor em dólaresrecebido pelo detentor não brasileiro.


14610C. Contratos relevantesAumento da participação acionária no Credicard e Orbitall e término da joint-venture <strong>com</strong> a CredicardEm 5 e 8 de novembro de <strong>20</strong>04, o <strong>Itaú</strong> Holding e o <strong>Banco</strong> Itaucard S.A., anteriormente chamadoItaucard Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento entraram em um acordo <strong>com</strong> determinadasempresas do grupo Unibanco e do grupo Citigroup para a modificação da estrutura acionária do Credicard eOrbitall. Com o fechamento das transações em 29 de dezembro de <strong>20</strong>04, nossa participação acionária noCredicard aumentou de 33,33% para 50%, o Citigroup detinha os 50% restantes das ações da Credicard. Namesma data, adquirimos a totalidade das ações da Orbitall, sobre a qual detínhamos anteriormente umaparticipação acionária de 33,33%. Em 30 de abril de <strong>20</strong>06, o Credicard foi cindido e as contas de cartões decrédito foram divididas entre o <strong>Itaú</strong> e o Citibank. Na mesma data, a gestão <strong>com</strong>partilhada do Credicard, entre<strong>Itaú</strong> e Citibank, terminou e os ativos e passivos do Credicard foram transferidos para o <strong>Itaú</strong> ou continuaram<strong>com</strong> o Citibank, conforme o caso. A cisão aumentou nossa base de clientes de cartões de crédito emaproximadamente 4,4 milhões de cartões. A marca “Credicard” deverá ser usada por ambas as empresas, <strong>Itaú</strong>e grupo Citibank, até 31 de dezembro de <strong>20</strong>08. Após essa data, a marca “Credicard” deverá ser usadaexclusivamente pelas <strong>com</strong>panhias do grupo Citibank.Aquisição das operações do BankBoston no Brasil, Chile e UruguaiEm 1º de maio de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa celebraram um contrato de aquisição, <strong>com</strong> o BAC,pelo qual o <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong>prometeu-se a adquirir as operações do BankBoston no Brasil, ou BankBostonBrasil. Na época da assinatura do contrato de aquisição, o BankBoston Brasil possuía 89 filiais e 210.000clientes no Brasil. Em 1º de setembro de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding concluiu a aquisição do BankBoston Brasil, queincluiu os segmentos de gestão de ativos, uma significativa carteira de cartões de crédito e segmentos depequenas, médias e grandes empresas. Adquirimos as operações do BankBoston Brasil através da emissão de68.518.000 ações preferenciais sem direito a voto (que representavam cerca de 5,61% do total de ações,incluindo ações em tesouraria do <strong>Itaú</strong> Holding).Em 8 de agosto de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa celebraram contratos de aquisições <strong>com</strong> o BACpelos quais o <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong>prometeu-se a adquirir as operações do BankBoston no Chile e Uruguai, bem<strong>com</strong>o as operações do OCA no Uruguai, empresa de emissão de cartões de crédito. Na época da assinaturadesses contratos de aquisição, o BankBoston no Chile possuía 44 agências e 58.000 clientes e o BankBostonno Uruguai possuía 15 agências. Adicionalmente, o OCA no Uruguai possuía 23 agências. O BankBoston noUruguai e o OCA atendiam, em conjunto, aproximadamente 372.000 clientes nessa época.Em 26 de fevereiro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding concluiu a aquisição das operações do BankBoston noChile. Adquirimos essas operações por meio da emissão de 17.406.444 ações ordinárias (que representavamcerca de 1,42 % do total de ações, incluindo ações em tesouraria do <strong>Itaú</strong> Holding). Em 23 de março de <strong>20</strong>07, o<strong>Itaú</strong> Holding concluiu a aquisição das operações do BankBoston no Uruguai. Adquirimos essas operações pormeio da emissão de 3.130.392 ações ordinárias do <strong>Itaú</strong> Holding, representando aproximadamente 0,26% dototal de ações, incluindo ações em tesouraria.O <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa celebraram um acordo de acionistas <strong>com</strong> o BAC, que entrou em vigor nomomento da conclusão da aquisição do BankBoston Brasil em 1º de setembro de <strong>20</strong>06. Conforme esse acordo,o BAC indicou um membro para o conselho de administração do <strong>Itaú</strong> Holding e sua participação acionária no<strong>Itaú</strong> Holding deverá se limitar a <strong>20</strong>% das ações emitidas e em circulação representativas do capital social do<strong>Itaú</strong> Holding. As ações recém emitidas para o BAC estão sujeitas a restrição de vendas (lock-up) por umperíodo de três anos e o BAC não terá direito de preferência (first refusal), detendo, porém, direito de vendaconjunta (tag along rights) em uma eventual transferência de controle do <strong>Itaú</strong> Holding.Joint Venture <strong>com</strong> a XL Capital LTD.Em 31 de agosto <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding celebrou um acordo <strong>com</strong> a XL Capital Ltd., or XL, para a criaçãoda <strong>Itaú</strong> XL Seguros Corporativos S.A., ou <strong>Itaú</strong> XL, uma nova <strong>com</strong>panhia de seguros no Brasil, que opera nosramos de grandes riscos e seguros industriais (a saber, carteira de seguros <strong>com</strong>erciais e de responsabilidadecivil). A administração acredita que a <strong>Itaú</strong> XL será beneficiada <strong>com</strong> o conhecimento e penetração do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>no mercado brasileiro e <strong>com</strong> a experiência da XL na contratação de seguros de grandes riscos. Adicionalmente,a <strong>Itaú</strong> XL passou a ter acesso e terá condições de confiar nos recursos de resseguros oferecidos pela XL. A<strong>Itaú</strong> XL pretende realizar mudanças nas capacitação em resseguros da XL, para aproveitar as oportunidadesque surgirão neste mercado, em conseqüência do novo cenário normativo no setor de resseguros brasileiro.


147Consulte “Item 4.B. Visão Geral do Negócio – <strong>Banco</strong> de Varejo – Produtos de Seguros, Previdência eCapitalização – Grandes Riscos”Associação <strong>com</strong> a AenikEm 3 de setembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding efetuou um acordo <strong>com</strong> a Aenik Participações Ltda., ouAenik, para constituir e expandir a empresa denominada Kinea Investimentos S.A., ou Kinea, na qual o <strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong> S.A. detém 80% de participação e a Aenik, <strong>20</strong>%. O objetivo da Kinea é administrar investimentosalternativos, focado na operação de fundos multimercados (Hedge Funds) e fundos de investimentosimobiliários (Real Estate Equity), e também fundos de private equity destinados a clientes de alta renda einstitucionais.Joint Venture <strong>com</strong> a LopesEm 28 de dezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A., a LPS Brasil – Consultoria de ImóveisS.A., ou Lopes, a maior empresa de consultoria imobiliária e corretagem do Brasil, e a SATI – AssessoriaImobiliária Ltda., ou SATI, subsidiária da Lopes, celebraram uma joint venture segundo o qual o <strong>Itaú</strong> Holding esuas coligadas obtiveram, <strong>com</strong> exclusividade, o direito de distribuir e vender produtos e serviços financeirosno mercado imobiliário, durante <strong>20</strong> anos, para os clientes da Lopes, e os serviços são crédito hipotecário,financiamento de bens duráveis. Essa joint venture <strong>com</strong>binará o conhecimento e o canal de distribuição daLopes no setor imobiliário <strong>com</strong> a inovação e a qualidade dos produtos financeiros do <strong>Itaú</strong> Holding. O acordo dejoint venture também prevê a constituição de uma empresa, <strong>com</strong> 50% de participação do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. e50% da SATI. Os principais objetivos desta empresa serão ampliar o acesso ao crédito, principalmente nomercado secundário (de imóveis usados), através da oferta, <strong>com</strong> exclusividade, dos produtos e serviçosfinanceiros do <strong>Itaú</strong> Holding e de suas coligadas para os clientes da Lopes, pelo prazo de <strong>20</strong> anos.10D. Controles cambiaisNão existem restrições sobre a titularidade de nossas ações ordinárias por pessoas físicas ou pessoasjurídicas domiciliadas fora do Brasil. Entretanto, o direito de converter os pagamentos de dividendos eresultados das vendas de nossas ações em moeda estrangeira e de remeter esses montantes ao exterior estásujeito a restrições da legislação sobre investimentos estrangeiros que geralmente exigem, entre outras coisas,que o investimento em questão seja registrado no <strong>Banco</strong> Central e na CVM.Os investidores estrangeiros devem registrar seus investimentos diretos em nossas ações ordináriasnos termos da Lei no. 4.131, de 3 de setembro de 1962, ou da Resolução no. 2.689, de 6 de janeiro de <strong>20</strong>00. Oregistro de acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689 concede um tratamento fiscal favorável a investidoresestrangeiros não residentes em paraísos fiscais (isto é, países que não cobram o imposto de renda ou cujaalíquota máxima de imposto de renda é inferior a <strong>20</strong>%), conforme definido pela legislação fiscal brasileira.Consulte o “Item 10E. Tributação – Considerações sobre impostos brasileiros” para maiores informações.De acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689, os investidores estrangeiros podem investir em quase todos osativos financeiros e realizar quase todas as transações disponíveis nos mercados financeiros e de capitaisbrasileiros, desde que certas exigências sejam atendidas. Nos termos da Resolução nº 2.689, a definição deinvestidor estrangeiro inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outras entidades deinvestimento coletivo, domiciliadas ou sediadas no exterior.Nos termos da Resolução nº 2.689, um investidor estrangeiro deve:• nomear pelo menos um representante no Brasil <strong>com</strong> poderes para executar atos relacionadosa seu investimento,• nomear um custodiante autorizado no Brasil para seu investimento,• registrar-se <strong>com</strong>o investidor estrangeiro na CVM, e• registrar seu investimento estrangeiro no <strong>Banco</strong> Central.Adicionalmente, o investidor <strong>com</strong> operações nos termos dos dispositivos da Resolução no. 2.689 deveser registrado na Receita Federal, de acordo <strong>com</strong> a Instrução Normativa no. 748 da Receita, datada de 28 dejunho de <strong>20</strong>07. Esse processo de registro é realizado pelo seu representante legal no Brasil.


148As ações e outros ativos financeiros detidos por investidores estrangeiros de acordo <strong>com</strong> a Resoluçãonº 2.689 devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de uma entidadeautorizada pelo <strong>Banco</strong> Central ou pela CVM. Adicionalmente, a negociação de ações está restrita àstransações realizadas nas bolsas de valores ou por meio de mercados de balcão organizados autorizados pelaCVM, exceto por transferências resultantes de uma reorganização societária, ou que ocorrem quando da mortedo investidor nos termos da lei ou vontade. Consulte o “Item 10B. Estatuto Social – Forma e transferência” paramaiores detalhes.10E. TributaçãoEste resumo contém uma descrição das principais conseqüências fiscais no Brasil e nos EstadosUnidos <strong>com</strong> relação à <strong>com</strong>pra, titularidade e alienação das ações preferenciais ou das ADSs, contudo, nãoapresenta uma descrição <strong>com</strong>pleta de todas as considerações tributárias que possam ser relevantes paraessas questões. Este resumo tem <strong>com</strong>o base a legislação fiscal em vigor nesta data no Brasil e nos EstadosUnidos, e está sujeito a mudanças e a diferentes interpretações (possivelmente <strong>com</strong> efeitos retroativos).Futuros <strong>com</strong>pradores de ações preferenciais ou de ADSs devem consultar seus consultores fiscais <strong>com</strong>relação às conseqüências fiscais no Brasil, nos Estados Unidos ou outras jurisdições no que se refere à<strong>com</strong>pra, propriedade e alienação das ações preferenciais e ADSs, em particular, inclusive o efeito de legislaçãofiscal estrangeira, estadual ou local.Embora não exista, no momento, nenhum tratado de tributação entre o Brasil e os Estados Unidos, asautoridades fiscais dos dois países têm mantido discussões que podem culminar em tal tratado. Não podemosassegurar, contudo, se ou quando o tratado entrará em vigor ou <strong>com</strong>o ele afetará o detentor nos EUA(conforme definido a seguir) de ações preferenciais ou de ADSs. Os <strong>com</strong>pradores potenciais de açõespreferenciais ou de ADSs devem consultar seus assessores tributários <strong>com</strong> relação às conseqüências fiscaisno que se refere à <strong>com</strong>pra, propriedade e alienação das ações preferenciais e ADSs, em particular o efeito delegislação fiscal não dos Estados Unidos e não do Brasil, estadual ou local.Considerações sobre os Tributos BrasileirosA discussão a seguir resume as principais conseqüências fiscais brasileiras da aquisição, propriedadee alienação das ações preferenciais ou das ADSs por um detentor que não é domiciliado no Brasil para fins detributação brasileira ou por um detentor de ações preferenciais <strong>com</strong> um investimento em ações preferenciaisregistradas no <strong>Banco</strong> Central <strong>com</strong>o um investimento em dólar dos EUA (em cada caso, um detentor nãobrasileiro).Esta discussão baseia-se na legislação brasileira atualmente em vigor, que está sujeita a modificações.Qualquer modificação nessa legislação pode alterar as conseqüências descritas a seguir. Cada detentor nãobrasileiro deverá consultar seu próprio consultor tributário <strong>com</strong> relação às conseqüências fiscais brasileiras deum investimento em ações preferenciais ou em ADSs.As ações preferenciais podem ser registradas conforme a Resolução Nº 2.689 do CMN. As disposiçõesda Resolução Nº 2.689 permitem aos investidores estrangeiros investir em quase todos os ativos financeiros ese envolver em quase todas as transações disponíveis nos mercados financeiros e de capitais brasileiros,desde que as exigências descritas a seguir sejam cumpridas. De acordo <strong>com</strong> a Resolução Nº 2.689, adefinição de investidor estrangeiro inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outras entidadesde investimento coletivo, domiciliadas ou <strong>com</strong> sede no exterior.De acordo <strong>com</strong> essas instruções, um investidor estrangeiro deve:• nomear pelo menos um representante no Brasil <strong>com</strong> poderes para tomar medidas relacionadasao investimento estrangeiro,• preencher o formulário de registro de investidor estrangeiro apropriado,• registrar-se <strong>com</strong>o investidor estrangeiro na CVM, e• registrar o investimento estrangeiro no <strong>Banco</strong> Central.De acordo <strong>com</strong> a Resolução Nº 2.689, os títulos e valores mobiliários e outros ativos financeirosdetidos por investidores estrangeiros precisam ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sobcustódia de uma entidade licenciada pelo <strong>Banco</strong> Central ou pela CVM. Além disso, a negociação de títulos e


149valores mobiliários está restrita às transações realizadas nas bolsas de valores ou mercados de balcãoorganizados licenciados pela CVM.Tributação de DividendosO pagamento de dividendos à entidade depositária dos ADSs ou aos detentores de ações preferenciaisque não sejam brasileiros, decorrentes de lucros gerados a partir de 1º de janeiro de 1996, inclusive dividendospagos em espécie, está isento da retenção do imposto de renda na fonte no Brasil.Os dividendos em ações <strong>com</strong> relação aos lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 não estãosujeitos a impostos brasileiros, desde que a ação não seja resgatada por nós ou vendida no Brasil dentro deum período de cinco anos após distribuição dos dividendos em ações, nem tenha havido redução de capitalnos cinco anos anteriores à distribuição dos dividendos em ações. Todavia, na alienação dessas ações,considera-se que o custo delas é zero (mesmo que a alienação se dê após 5 anos à distribuição dosdividendos em ações). Os dividendos em dinheiro relacionados a lucros gerados antes de 1º de janeiro de1996 podem estar sujeitos ao imposto de renda na fonte brasileiro a alíquotas que variam dependendo do anoem que os lucros foram gerados.Juros sobre o Capital PróprioA distribuição aos acionistas de juros sobre o capital próprio no que se refere às ações preferenciais ouordinárias <strong>com</strong>o forma alternativa de distribuição de dividendos aos acionistas que são brasileiros residentes oubrasileiros não residentes, inclusive detentores de ADSs, está sujeita ao imposto de renda na fonte à alíquotade 15%. Se a distribuição de juros sobre o capital próprio for feita a um beneficiário residente ou domiciliado emuma jurisdição de paraíso fiscal, o pagamento de juros estará sujeito à retenção de imposto de renda àalíquota de 25% (não sendo aplicável a alíquota de 15%).Esses pagamentos, sujeitos a determinadas limitações, são dedutíveis da apuração do lucro tributávelpara efeito de imposto de renda no Brasil e, a partir de 1997, também são dedutíveis da apuração do lucrotributável para fins da contribuição social sobre o lucro líquido, assim que o valor dos juros é creditado nopassivo da <strong>com</strong>panhia distribuidora (já se sabendo quanto cabe a cada acionista) ou pago ao acionista, o queocorrer primeiro. Na medida em que esse pagamento é tratado <strong>com</strong>o parte de um dividendo obrigatório, deacordo <strong>com</strong> a legislação brasileira atual, os juros sobre o capital próprio pagos aos acionistas são descontadosdo valor de dividendo obrigatório a ser pago aos acionistas. Mas, se o valor do juros sobre o capital própriotiver superado o valor de dividendo obrigatório, aquele valor não será restituído pelos acionistas, mas seráconsiderado <strong>com</strong>o espécie de dividendo adicional. A <strong>com</strong>petência para a deliberação sobre a distribuição dejuros sobre o capital próprio é do nosso Conselho de Administração, embora a aprovação da destinação doslucros seja de <strong>com</strong>petência da assembléia geral que aprova as demonstrações contábeis.Tributação de GanhosOs ganhos realizados no exterior por um detentor não brasileiro na alienação das ADSs para outrodetentor não brasileiro não estão sujeitos à tributação brasileira. Entretanto, <strong>com</strong> a publicação da Lei nº10.833/03, a alienação de ativos situados no Brasil por um detentor não brasileiro, seja para outro detentor nãobrasileiro, seja para um detentor brasileiro, pode estar sujeita à tributação no Brasil. Os ADSs não seenquadram na definição de ativos situados no Brasil a que a Lei 10.083/03 se refere, mas, devido à falta declareza da norma e à ausência de jurisprudência sobre sua aplicação, não há <strong>com</strong>o se afirmar se esseentendimento prevalecerá nos tribunais.O resgate de ADSs em troca de ações preferenciais pode não estar sujeito à tributação brasileira. Dizse,pode não estar sujeito, pois, embora haja boas fundamentações para sustentar esse entendimento, ainterpretação não foi confirmada pelo fisco (este pode discordar). O depósito de ações preferenciais em trocade ADSs está sujeito à tributação de ganho de capital brasileiro (se as ações preferenciais tiverem sidoadquiridas <strong>com</strong> recursos que não ingressaram no País na forma da Resolução 2.689/00 do ConselhoMonetário Nacional), se o montante anteriormente registrado no <strong>Banco</strong> Central <strong>com</strong>o investimento estrangeiroem ações preferenciais for menor que (1) o preço médio por ação preferencial em uma bolsa de valoresbrasileira na qual o maior número dessas ações foram vendidas no dia do depósito; ou (2) se nenhuma açãopreferencial foi vendida naquele dia, o preço médio na bolsa de valores brasileira na qual o maior número deações preferenciais foram vendidas nas 15 sessões de negociação imediatamente precedentes àqueledepósito. Neste caso, a diferença entre o montante anteriormente registrado e o preço médio das açõespreferenciais, calculado <strong>com</strong>o mencionado acima, será considerada ganho de capital, sujeito ao IR à alíquotade 15% ou de 25% se o detentor não brasileiro for residente em “paraíso fiscal”. O depósito de açõespreferenciais em troca de ADSs pode não estar sujeito à tributação de ganho de capital brasileiro, se as ações


150preferenciais tiverem sido adquiridas de recursos que ingressaram no País na forma da Resolução 2.689/00 doConselho Monetário Nacional e os recursos não forem oriundos de “paraíso fiscal”. Não pode estar sujeito, pois,embora haja fortes fundamentações sustentando esse entendimento, a interpretação não tenha sidoconfirmada pelo fisco (este pode discordar).No recebimento das ações preferenciais subjacentes aos ADSs, o detentor não brasileiro registrado deacordo <strong>com</strong> a Resolução 2.689/00 do Conselho Monetário Nacional terá direito a registrar o valor em dólaresdos EUA destas ações conforme o valor apurado acima. Contudo, se este detentor não brasileiro não seregistrar de acordo <strong>com</strong> a Resolução 2.689/00, estará sujeito a tratamento fiscal menos favorável, conformedescrito a seguir.Os detentores não brasileiros estão sujeitos à tributação no Brasil sobre os ganhos realizados sobrevendas de ações preferenciais que ocorram no Brasil, inclusive <strong>com</strong>o resultado de resgate, o cancelamento deADSs. Os detentores não brasileiros em geral estão sujeitos ao imposto de renda à alíquota de 15% sobreganhos realizados sobre vendas ou trocas de ações preferenciais que ocorram no Brasil, fora das bolsasbrasileiras. Todavia, nessas vendas ou trocas fora de bolsas brasileiras, será imposta a alíquota de 25% sobreos ganhos, caso os detentores não brasileiros sejam residentes em “paraíso fiscal”. Em caso de ganhosobtidos nas bolsas brasileiras de futuros e <strong>com</strong>modities, em geral a alíquota aplicável é de 15%. Mas, se essesganhos forem de day trade (em bolsas brasileiras), os ganhos obtidos estão sujeitos ao IR à alíquota de <strong>20</strong>%.Os ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros, eassemelhadas, exceto day trade e os ganhos em operações realizadas no mercado de balcão, <strong>com</strong>intermediação, bem <strong>com</strong>o em mercados de liquidação futura fora de bolsa sujeitam-se também à incidência doimposto de renda na fonte a uma alíquota de 0,005%. Esse imposto poderá ser deduzido do imposto sobreganhos líquidos apurados no mês da retenção, ou <strong>com</strong>pensado <strong>com</strong> o imposto incidente sobre ganhos líquidosapurados nos meses subseqüentes ao da retenção, no ano-calendário em que esta tenha ocorrido. Osrendimentos auferidos em operações day trade realizadas em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros eassemelhadas sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte a uma alíquota de 1%. O valor doimposto de renda retido na fonte poderá ser <strong>com</strong>pensado, <strong>com</strong> o imposto de renda incidente sobre ganhoslíquidos apurados no próprio mês ou em meses subseqüentes: isto é, o imposto retido na fonte será<strong>com</strong>pensável <strong>com</strong> o IR devido à alíquota de 15% e de <strong>20</strong>%, no caso de day trade.O tratamento acima descrito é o aplicável inclusive para os detentores não brasileiros, cujos recursossejam oriundos de “paraíso fiscal”.Para os detentores não brasileiros que receberam as ações preferenciais subjacentes aos ADSs, e quetenham registrado essas ações (seu valor) de acordo <strong>com</strong> a Resolução 2.689/00 do Conselho MonetárioNacional, e cujos recursos não sejam oriundos de “paraíso fiscal”, os ganhos auferidos na vendas das açõesem bolsas brasileiras são isentos de IR.Na venda das ações preferenciais, subjacentes aos ADSs possuídos por detentores não brasileiros,(ou seja, venda das ações preferenciais sem que estas tenham sido entregues ao detentor não brasileiro emsubstituição aos ADSs por esse possuídos), se tal venda ocorrer em bolsas brasileiras, os ganhos são isentosde IR, desde que cumpridas as normas regulamentares do Conselho Monetário Nacional e do <strong>Banco</strong> Central, eos recursos ingressados no Brasil na aquisição das ações não tenham sido oriundos de “paraíso fiscal”.Nenhum exercício de direitos de preferência referente às ações preferenciais estará sujeito à tributaçãobrasileira. Se as vendas ou cessão de direitos de preferência, relacionados às ações preferenciais, por umdetentor de ações preferenciais ou por um depositário em nome de detentores de ADSs, forem realizadas noBrasil, mas fora de bolsas brasileiras, desde que os recursos do detentor dos direitos de preferência não sejamoriundos de “paraíso fiscal”, os ganhos nessas vendas ou cessões estarão sujeito ao IR à alíquota de 10%.Nessas mesmas condições, se tais vendas ou cessões ocorrerem em bolsas brasileiras, os ganhos estarãoisentos de IR. Se os recursos do detentor forem oriundos de “paraíso fiscal”, e tais vendas ou cessões sederem em bolsa, os ganhos estarão sujeitos ao IR à alíquota de 15%; se tais vendas ou cessões se derem forade bolsa, sendo os recursos oriundos de “paraíso fiscal” ou nele residente o detentor, tais ganhos estarãosujeitos ao IR, <strong>com</strong>o ganho de capital, à alíquota de 25%.Beneficiários Residentes ou Domiciliados em Paraísos Fiscais ou Jurisdição de Impostos BaixosA legislação brasileira define jurisdições de paraíso fiscal <strong>com</strong>o os países ou localidades que nãocobram imposto de renda ou cuja alíquota máxima deste imposto é de <strong>20</strong>% ou quando as leis daquele país oulocalidade impõem restrições à <strong>com</strong>posição acionária ou titularidade dos investimentos. Exceto pordeterminadas situações, a receita derivada de operações de beneficiário, residente ou domiciliado em paísconsiderado <strong>com</strong>o jurisdição de paraíso fiscal, está sujeita ao imposto de renda na fonte à alíquota de 25%.


151Tributação de operações de câmbioDe acordo <strong>com</strong> o Decreto 6.306/07, alterado pelos Decretos 6.339/08, 6.445/08, 6.391/08 e 6.354/08, oIOF/Câmbio pode incidir sobre as operações de câmbio. As alíquotas do IOF são fixadas pelo poder executivo,que deve observar o limite máximo de 25%.As taxas de IOF imposta para operações de câmbio, realizadas por investidor estrangeiro, paraaplicações nos mercados financeiros e de capitais de 0,38%, 1,5% ou mesmo zero. Dependendo da forma e daépoca de ingresso dos recursos estrangeiros no País, poderá ser devido o IOF na saída de recursos e naentrada de recursos no Brasil (isso poderá valer inclusive quando se fizer mera troca da modalidade deinvestimento, pois, em diversos casos dessa troca, será obrigatória a realização de operação simultânea decâmbio de saída e reingresso de recursos).Se os recursos ingressarem no País na forma da Resolução 2.689/00 do Conselho Monetário Nacional,ou na forma de sua Resolução 1.927 (que regulamenta o programa de DR’s), para aplicação em bolsas noPaís, ou para aquisição de ações em oferta pública ou para subscrição de ações (desde que em ambas ashipóteses a <strong>com</strong>panhia emissora seja registrada na CVM), será aplicável a alíquota zero de IOF. No quadrodas aplicações ora expostas, na saída dos recursos do País também incidirá a alíquota zero de IOF, assim<strong>com</strong>o na remessa de juros sobre o capital próprio e de dividendos.Tributação de transações envolvendo obrigações títulos e valores mobiliários (IOF/Títulos)O imposto sobre transações envolvendo títulos e valores mobiliários, ou IOF/Títulos, também incidesobre aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários,mesmo se essas operações forem realizadas em uma bolsa de valores brasileira. O IOF/Títulos será cobrado auma alíquota de até 1,5% ao dia sobre o valor das operações <strong>com</strong> títulos e valores mobiliários.A alíquota do IOF/Títulos nas operações <strong>com</strong> ações preferenciais e ADSs atualmente é zero, mas opoder executivo do governo brasileiro pode aumentá-la, observando o limite de 1,5% ao dia. Em caso deaumento da alíquota, a nova alíquota será aplicável somente sobre os ganhos que forem apurados após aelevação. A alíquota do IOF/Títulos pode ser superior a zero em alguns casos, entre eles se o investidor venderou resgatar sua cota de investimento durante o período de carência enquanto os respectivos ganhos aindaestiverem sendo creditados.Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)A CPMF era um tributo sobre operações financeiras, que tinha uma alíquota de 0,38% e que deixou deser cobrado a partir de 1º de janeiro de <strong>20</strong>08. Como regra geral, a CPMF incidia sobre os lançamentos a débitoem conta bancária.Atualmente, a CPMF não é mais cobrada, mas muito se discute sobre a possibilidade ou não da voltade sua cobrança, sendo que, até o momento, não há <strong>com</strong>o se afirmar se esse tributo voltará a ser cobrado.Outros impostos brasileirosNão há tributação brasileira sobre herança, doações ou sucessão incidentes sobre a transmissão dapropriedade ou da nua-propriedade (propriedade sem usufruto do bem) de ações preferenciais ou de ADSs, ousobre a constituição de usufruto gratuito sobre tais ações ou ADS’s, por um detentor não brasileiro e nãoresidente no Brasil, exceto impostos sobre doação, herança e legado que são cobrados por alguns estados doBrasil sobre doações feitas ou heranças ou legados concedidos, quando eles forem realizados nesses estadosdo Brasil, ou, se realizados no exterior, o donatário, herdeiro ou legatário for domiciliado nesses estados doBrasil. Não há no Brasil impostos sobre selo, emissão, registro ou impostos similares ou obrigações pagas pordetentores de ações preferenciais ou de ADSs.Capital RegistradoO montante de um investimento em ações preferenciais de um detentor não brasileiro, qualificado deacordo <strong>com</strong> a Resolução No. 2.689 da CMN e <strong>com</strong> registro junto a CVM, ou por depositário representantedesse detentor, está qualificado para registro no <strong>Banco</strong> Central; tal registro (o montante registrado é referido<strong>com</strong>o capital registrado) permite a remessa de moeda estrangeira para o exterior, convertida pela taxa<strong>com</strong>ercial do mercado, adquirida <strong>com</strong> os recursos de distribuição, e montantes realizados <strong>com</strong> relação àdistribuição dessas ações preferenciais. O capital registrado para cada ação preferencial <strong>com</strong>prada no Brasilapós esta data e depositado <strong>com</strong> o depositário será igual ao seu preço de <strong>com</strong>pra (em dólares do EUA).


152O detentor não brasileiro de ações preferenciais pode experimentar demoras em efetuar esse registro,o que pode atrasar as remessas ao exterior. Essa demora pode adversamente afetar o montante, em dólaresdos EUA, recebido pelo detentor não brasileiro.Considerações sobre o imposto de renda federal dos EUAApresentamos a seguir um resumo geral das principais considerações em termos de imposto de rendafederal dos EUA da <strong>com</strong>pra, da propriedade e a alienação de nossas ações preferenciais ou ADSs que podemser relevantes para o detentor dos EUA (<strong>com</strong>o definido a seguir) de tais ações ou ADSs. Nesta exposição,“detentor dos EUA” é o usufrutuário de nossas ações preferenciais ou ADSs que é, para fins de imposto derenda federal dos EUA:• uma pessoa física que é cidadão dos EUA ou estrangeiro residente nos EUA,• uma empresa ou entidade tratada <strong>com</strong>o sociedade para fins do imposto de renda federal dosEUA, constituída de acordo <strong>com</strong> as leis dos Estados Unidos ou de um de seus estados (ou oDistrito de Colúmbia),• um espólio cuja renda esteja sujeita ao imposto de renda federal dos EUA, independentementede sua origem, ou• um truste, se (i) um tribunal dos Estados Unidos puder exercer a supervisão básica daadministração do truste, e uma ou mais pessoas dos EUA tiverem poderes para controlar todasas decisões importantes do truste ou (ii) o truste tiver optado, de acordo <strong>com</strong> os regulamentosaplicáveis do Tesouro, por ser tratado <strong>com</strong>o pessoa dos EUA.Se uma associação detiver nossas ações preferenciais ou ADSs, em geral o tratamento para fins deimposto de renda federal dos EUA dado a um sócio dependerá da situação do referido sócio e das atividadesda associação. Os sócios de associações detentores de nossas ações preferenciais ou ADSs devem consultarseus assessores tributários.Em geral, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, os detentores de AmericanDepositary Receipts que <strong>com</strong>provam as ADSs serão tratados <strong>com</strong>o usufrutuários de ações preferenciaisrepresentadas por essas ADSs. Os depósitos e retiradas de nossas ações preferenciais por detentores dosEstados Unidos em troca de ADSs não resultarão na realização de ganho ou prejuízo para fins de imposto derenda federal dos Estados Unidos.Esta discussão não aborda todos os aspectos das considerações sobre o imposto de renda federal dosEstados Unidos que podem ser importantes a um detentor dos Estados Unidos à luz de circunstânciasespeciais, e não aborda qualquer aspecto da legislação fiscal estadual, municipal ou não dos Estados Unidos.Além disso, esta discussão trata apenas de nossas ações preferenciais ou ADSs que serão mantidas por umdetentor dos Estados Unidos <strong>com</strong>o bens de capital (em geral, bens detidos para investimento), e não se aplicaa detentores dos Estados Unidos que podem estar sujeitos a normas fiscais especiais, tais <strong>com</strong>o bancos,<strong>com</strong>panhias de seguros, distribuidoras de valores mobiliários, associações (partnerships) ou outras entidadesclassificadas <strong>com</strong>o associações para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, organizaçõesisentas de impostos, pessoas detentoras de nossas ações preferenciais ou ADSs <strong>com</strong>o parte de uminvestimento integrado (inclusive straddle), pessoas detentoras diretamente, indiretamente ou supostamente de10% ou mais das nossas ações <strong>com</strong> direito a voto e pessoas cuja “moeda funcional” não seja o dólar dos EUA.Esta discussão baseia-se nas disposições do Código da Receita Federal dos Estados Unidos de 1986,<strong>com</strong> alterações (“Código”), disciplinado por regulamentos do Tesouro, e suas interpretações administrativas ejurídicas, em vigor nesta data, todos sujeitos a mudanças, <strong>com</strong> possível efeito retroativo, e a diferentesinterpretações. Aconselhamos os detentores dos Estados Unidos a consultarem seus assessores a respeitodas conseqüências mais importantes da detenção de ações preferenciais ou ADSs tendo em vista de suassituações particulares, incluindo o efeito de leis estaduais e municipais dos Estados Unidos ou de outros países.Exceto quando especificamente descrito abaixo, esta discussão assume que não somos uma empresade investimento estrangeiro passivo, ou PFIC, para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos. Paramaiores detalhes, pedimos consultar o item “Normas relativas a empresas de investimento estrangeiro passivo”abaixo. Além disso, esta discussão não destaca as conseqüências da alternativa de tributação mínima de deterações preferenciais ou ADSs.


153Tributação de distribuiçõesEm geral, as distribuições referentes às nossas ações preferenciais ou ADSs (que provavelmenteincluiriam distribuições de juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong>o descrito acima em “Considerações sobreimpostos brasileiros – Juros sobre o capital próprio”) na medida em que forem feitas <strong>com</strong> lucros correntes ouacumulados, <strong>com</strong>o determinado de acordo <strong>com</strong> os princípios do imposto de renda federal dos EUA,constituirão dividendos para fins do imposto de renda federal dos EUA, quando implicitamente ou efetivamentepago. Se uma distribuição ultrapassar o valor de nossos lucros correntes e acumulados, o excedente serátratado primeiro <strong>com</strong>o rendimento não tributável de capital na proporção da base tributária do detentor dosEstados Unidos de nossas ações preferenciais ou ADSs, e acima disso, <strong>com</strong>o ganho de capital, e serãoganhos de capital de longo ou curto prazo dependendo se o detentor de ações preferenciais ou ADSs dos EUAas mantém por mais de um ano. Como usado a seguir, o termo “dividendo” significa uma distribuição queconstitui um dividendo para fins do imposto de renda federal dos EUA.O valor bruto de qualquer dividendo tributável (incluindo valores retidos na fonte no Brasil) pago <strong>com</strong>referência a nossas ações preferenciais ou ADSs, estará em geral sujeito à tributação federal nos EstadosUnidos <strong>com</strong>o receita normal de dividendos, não se enquadrando na dedução de dividendos recebidos permitidaa empresas. Para fins de crédito fiscal nos Estados Unidos, o dividendo será receita de fontes fora dos EstadosUnidos e sujeito a diversas classificações e outras limitações.Sujeito às limitações aplicáveis em geral no âmbito da legislação de imposto de renda federal dos EUA,o eventual imposto retido na fonte no Brasil sobre esses dividendos dará direito a crédito contra o passivo deimposto de renda federal dos EUA de um detentor dos EUA (ou, se o detentor dos EUA optar por nãoreivindicar um crédito de imposto de renda para o exercício tributável, no exterior, todos os impostos de rendaestrangeiros pagos podem ser deduzidos no cálculo da renda tributável nos EUA do detentor dos EUA). Emgeral, há regras especiais para o cálculo de créditos fiscais no exterior <strong>com</strong> respeito à receita de dividendosque está sujeita a alíquotas especiais do imposto de renda federal dos EUA (discutido abaixo). Os detentoresdos EUA devem estar cientes de que o Departamento da Receita Federal dos EUA (“IRS”) expressoupreocupação no sentido de que as pessoas às quais são entregues ADSs estejam praticando atos queimpossibilitam a reivindicação de créditos de imposto estrangeiro por parte de detentores dos EUA de ADSs.Dessa forma, a discussão acima sobre a possibilidade de crédito do imposto retido na fonte no Brasil sobre osdividendos poderia ser afetada por futuras medidas do IRS. As normas relativas a créditos de imposto noexterior são <strong>com</strong>plexas e é aconselhável que o detentor dos EUA consulte seus assessores tributários sobre adisponibilidade de créditos de imposto no exterior em seu caso específico.Sujeito a certas exceções para posições de curto prazo e protegidas (hedged), o valor em dólares dosEUA de dividendos recebidos por certos detentores dos EUA (inclusive pessoas físicas) antes de 1º de janeirode <strong>20</strong>11 <strong>com</strong> respeito aos ADSs estará sujeito à tributação a uma alíquota máxima de 15% se os dividendosrepresentarem “receita qualificada de dividendos”. Os dividendos pagos sobre as ADSs serão tratados <strong>com</strong>oreceita de dividendos qualificados se (i) as ADSs forem prontamente negociáveis em um mercado acionáriofirmado nos Estados Unidos e (ii) não tivermos sido no ano anterior àquele em que o dividendo foi pago e nãoformos no ano em que o dividendo é pago uma empresa de investimento estrangeiro passivo (“PFIC”). AsADSs estão registradas na Bolsa de Valores de Nova York, e podem se qualificar <strong>com</strong>o prontamentenegociáveis em um mercado acionário firmado nos Estados Unidos, desde que estejam registradas. Adiscussão sobre a apuração da PFIC se encontra abaixo.Com base nas atuais diretrizes, não está inteiramente claro se os dividendos recebidos <strong>com</strong> respeitoàs ações preferenciais serão tratados <strong>com</strong>o renda de dividendos qualificados, porque as ações preferenciais,em si, não são registradas em bolsa de valores dos Estados Unidos. Além disso, o Departamento do Tesourodos Estados Unidos anunciou a intenção de promulgar regras segundo as quais os detentores de ADSs ouações preferenciais e intermediários por meio dos quais tais valores mobiliários são mantidos poderão utilizarcertificados dos emissores para determinar que os dividendos sejam tratados <strong>com</strong>o receita qualificada dedividendos. Como tais procedimentos ainda não foram emitidos, não se pode assegurar que seríamos capazesde cumpri-los. Os detentores dos EUA devem consultar seus assessores fiscais sobre a possibilidade detributação dos dividendos a uma alíquota preferencial nos seus casos específicos.Os dividendos pagos em moeda brasileira são incluídos na receita bruta dos detentores dos EUA, emum valor em dólares calculado por referência à taxa de câmbio vigente na data que os detentores dos EUArecebem os dividendos ou, no caso de dividendos recebidos <strong>com</strong> respeito as ADSs, na data em que osdividendos forem recebidos pelo depositário, quer sejam ou não convertidos em dólares dos EUA. A base deimposto do detentor dos EUA de distribuições em moeda brasileira será equivalente ao valor incluído na rendabruta, e os ganhos ou perdas reconhecidos na subseqüente alienação da moeda brasileira serão consideradosem geral receita ou prejuízo normais de origem dos EUA. Se os dividendos pagos em moeda brasileira foremconvertidos em dólares no dia em que o detentor dos EUA ou o depositário, conforme o caso, receber os


154dividendos, em geral o detentor dos EUA não precisará reconhecer ganho ou perda cambial <strong>com</strong> relação àreceita de dividendos. Os detentores dos EUA devem consultar seus assessores tributários a respeito dotratamento de ganhos ou perdas cambiais que receberem ou que o depositário receber por eles em moedabrasileira não convertida em dólares dos EUA na data do recebimento.Tributação de ganhos de capitalEm geral, os ganhos ou prejuízos, se houver, realizados na venda ou outra alienação tributável deações preferenciais ou ADSs, estarão sujeitos à tributação federal dos Estados Unidos sobre ganho ou prejuízode capital em montante igual à diferença entre o montante realizado (incluindo o valor bruto da receita davenda ou outra alienação tributável antes da dedução de qualquer imposto brasileiro) na venda ou outraalienação tributável e a base de imposto ajustada do detentor dos EUA em nossas ações preferenciais ouADSs. Tal ganho ou perda de capital será ganho ou perda de capital a longo prazo se, na ocasião da venda ououtra alienação tributável, o detentor dos EUA tiver detido as nossas ações preferenciais ou ADSs por mais deum ano. Alguns detentores dos EUA não empresariais (incluindo pessoas físicas) têm direito a alíquotaspreferenciais de imposto de renda federal dos EUA <strong>com</strong> relação a alguns ganhos de capital de longo prazo. OCódigo impõe certos limites à dedutibilidade das perdas de capital. O eventual ganho (ou prejuízo)reconhecido por um detentor dos EUA na venda ou outra alienação tributável de nossas ações preferenciais ouADS será em geral tratado <strong>com</strong>o renda de fonte de renda dos EUA para fins de crédito de imposto no exteriordos EUA. Conseqüentemente, se houver retenção de imposto na fonte no Brasil sobre a venda ou outraalienação tributável das ações preferenciais, um detentor dos EUA poderá não obter nos Estados Unidosbenefícios de crédito de imposto estrangeiro dos EUA relativos ao imposto retido na fonte no Brasil se taldetentor dos EUA não receber receitas suficientes de origens estrangeiras diversas. Alternativamente, odetentor dos EUA deve efetuar uma dedução dos impostos brasileiros se eles não puderem ser utilizados pararequerer crédito tributário estrangeiro para qualquer tributo estrangeiro pago durante o ano fiscal. Osdetentores dos EUA devem consultar seus assessores tributários <strong>com</strong> respeito à aplicação das normas dosEUA sobre imposto no exterior a seu investimento em ações preferenciais ou ADSs e correspondentealienação.Normas relativas a empresas de investimento estrangeiro passivoExistem nos Estados Unidos normas de imposto de renda federal especiais para pessoas dos EUA quedetêm ações de uma PFIC. Em geral, uma empresa não dos EUA é classificada <strong>com</strong>o PFIC para fins deimposto de renda federal dos EUA em qualquer ano tributável em que, depois da aplicação das normasrelevantes <strong>com</strong> respeito à renda e aos ativos de subsidiárias:• pelo menos 75% de sua receita bruta for “receita passiva” ou• em média, pelo menos 50% do valor bruto de seus ativos for proveniente de ativos que geramreceita passiva ou for detido para a geração de receita passiva.Para tal fim, renda passiva em geral inclui, entre outros elementos, dividendos, juros, aluguéis, royalties,ganhos na alienação de ativos passivos e ganhos em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>modities.A aplicação das normas relativas às PFICs de bancos são obscuras na lei vigente de imposto de rendafederal dos EUA. Os bancos geralmente têm uma parte substancial de suas receitas derivada de ativosremunerados ou por juros ou que poderiam, de outra forma, serem considerados passivos segundo as regrasda PFIC. O IRS emitiu um aviso e propôs normas que excluem da receita passiva qualquer receita derivado doativo na condução de atividades bancárias por um banco estrangeiro qualificado (“Exceção de <strong>Banco</strong> Ativo”). Oaviso do IRS e as normas propostas têm disposições diferentes para qualificar um banco estrangeiro e apurar areceita de bancos que podem ser excluídas da receita passiva de acordo <strong>com</strong> a exceção de banco ativo. Alémdisso, as normas propostas têm sido discutidas desde 1994.Com base em nossas estimativas de receita bruta projetada e ativo bruto, acreditamos que nãoseremos classificados <strong>com</strong>o PFIC no último exercício fiscal ou nos exercícios fiscais correntes ou futuros. Adecisão de se somos uma PFIC, no entanto, é realizada anualmente <strong>com</strong> base na <strong>com</strong>posição de nossareceita e ativos (incluindo, entre outros, entidades em que detemos pelo menos 25% de participação) e anatureza de nossas operações (incluindo nossa capacidade de nos qualificarmos <strong>com</strong>o Exceção de <strong>Banco</strong>Ativo).Como as normas definitivas não foram emitidas e o aviso e as normas propostas são inconsistentes,não há garantias de que atenderemos os requisitos de exceção de banco ativo referente a qualquer exercíciotributável.


155Com base em algumas estimativas de nossa receita bruta e ativos brutos atuais e projetados e naExceção de <strong>Banco</strong> Ativo, não acreditamos que nossas ações preferenciais ou ADSs sejam consideradas açõesde uma PFIC no exercício em curso ou em exercícios do futuro previsível. No entanto, <strong>com</strong>o a determinação dofato de nossas ações preferenciais ou ADSs constituírem ou não ações de PFIC feita anualmente tem por basea <strong>com</strong>posição de nossa receita e ativos (incluindo, entre outras, entidades nas quais detemos uma participaçãode no mínimo 25%), e a natureza de nossas atividades (incluindo a capacidade de nos enquadrarmos naExceção de <strong>Banco</strong> Ativo), de tempos em tempos, não podemos assegurar aos detentores dos EUA que nossasações preferenciais ou ADSs não serão consideradas ações de uma PFIC em qualquer ano dado. Osdetentores dos EUA, especificamente, devem estar conscientes de que não obteremos o parecer de umadvogado e não procuraremos obter um parecer do IRS sobre a nossa apuração de PFIC.Se nossas ações preferenciais ou ADSs forem ações de uma PFIC em qualquer ano dado, osdetentores dos EUA (incluindo alguns detentores dos EUA indiretos) podem sofrer conseqüências tributáriasnegativas na venda ou outra forma de alienação das ações preferenciais ou ADS, ou por ocasião dorecebimento de algumas de nossas distribuições e (entre elas a possível cobrança de um encargo de jurossobre ganhos ou “distribuições excedentes” atribuíveis a anos anteriores do período de detenção do detentordos EUA, se for determinado que nossa instituição era uma PFIC), a menos que os detentores dos EUA optem,em geral e no primeiro ano tributável no qual for considerado que detinham ações de uma PFIC, por seremtributados sobre (i) uma parcela proporcional de nossa receita, quer ou não tal receita tenha sido distribuídana forma de dividendos ou não (e somente se tivermos fornecido, mediante pedido por escrito, determinadasinformações necessárias para tal opção) ou (ii) o aumento anual do valor das ações preferenciais ou ADS, sehouver (aumento que em geral não seria tributado <strong>com</strong>o receita normal) de acordo <strong>com</strong> a opção de “marcaçãoa mercado” (mais informações a seguir).Um detentor dos EUA de uma “ação negociável” de uma PFIC pode optar pela “marcação a mercado”,desde que a ação da PFIC seja normalmente negociada em uma “bolsa de valores qualificada”. Nos termosdos regulamentos aplicáveis do Tesouro, “bolsa de valores qualificada” inclui uma bolsa de valores nacionalregistrada na SEC ou um sistema de mercado nacional instituído de acordo <strong>com</strong> a Lei de Bolsas e ValoresMobiliários de 1934. Os referidos regulamentos determinam ainda que a ação da PFIC deve ser negociadaregularmente em uma bolsa de valores qualificada no ano calendário em que a ação é negociada, exceto emquantidades mínimas, pelo menos em 15 dias em cada trimestre calendário. Não podemos assegurar aosdetentores dos EUA que nossa ação será considerada <strong>com</strong>o ação negociável em relação a qualquer exercíciotributável.Se o detentor dos EUA optar pela marcação a mercado, em geral ele deverá (i) incluir na renda bruta,totalmente <strong>com</strong>o renda normal, um montante equivalente à diferença entre o valor justo de mercado da ação daPFIC no fechamento do ano de imposto em questão e sua base de imposto ajustada e (ii) deduzir <strong>com</strong>oprejuízo normal o eventual excedente da base de imposto ajustada da ação da PFIC sobre seu valor justo demercado no fim do ano de imposto, mas apenas na medida do montante anteriormente incluído na renda brutaem resultado da opção de marcação a mercado. A opção de marcação a mercado é feita <strong>com</strong> respeito a açõesnegociáveis de uma PFIC de acionista para acionista e, uma vez feita, somente pode ser revogada <strong>com</strong> aanuência do IRS. Se a opção de marcação a mercado não for feita no primeiro ano de tributação no qual apessoa dos EUA detiver ações da PFIC, aplicar-se-iam normas especiais.O detentor dos EUA que detiver ações durante qualquer exercício tributável em que a Companhia foruma PFIC precisaria arquivar o <strong>Formulário</strong> 8621 do IRS. Se formos considerados uma PFIC em qualquer anofiscal, os dividendos referentes a nossas ADSs não constituiriam “renda de dividendos qualificados” sujeita aalíquotas preferenciais do imposto de renda federal dos EUA, <strong>com</strong>o exposto acima. Os detentores dos EUAdevem consultar seus assessores tributários a respeito da aplicação das normas de PFIC a nossas açõespreferenciais ou ADS e a possibilidade e conveniência de fazer essa opção para evitar conseqüênciastributáveis desfavoráveis das normas de PFIC caso a nossa instituição seja considerada uma PFIC emqualquer ano de imposto.Retenção preventiva na fonte e apresentação de informações nos EUAO detentor dos EUA de nossas ações preferenciais ou ADSs pode, em alguns casos, estar sujeito àobrigatoriedade de fornecer informações e à “retenção preventiva”, respeitada a proporção mínima de 25%,<strong>com</strong> relação a determinados pagamentos a detentores dos EUA, tais <strong>com</strong>o dividendos que pagamos ou areceita da venda de nossas ações preferenciais ou ADS, a menos que o detentor dos EUA (i) seja umasociedade ou se enquadre em alguma outra categoria de isenção e demonstre tal fato quando solicitado ou (ii)forneça um número correto de identificação de contribuinte e certifique, sob pena de perjúrio, que tal detentordos EUA não está sujeito à retenção preventiva, e que cumpre outros requisitos aplicáveis das normas deretenção preventiva. A retenção preventiva não é um imposto adicional. Todos os valores retidos de acordo


156<strong>com</strong> estas normas são imputados ao passivo de imposto de renda federal do detentor dos EUA, desde quesejam fornecidas as informações solicitadas pelo IRS.10F. Dividendos e agentes de pagamentoNão se aplica.10G. Laudos de peritosNão se aplica.10H. Documentos disponibilizadosEstamos sujeitos às exigências de informações da Lei de Bolsas e Valores Mobiliários de 1934, <strong>com</strong>alterações, segundo as quais arquivamos relatórios e outras informações na SEC. Os relatórios e outrasinformações por nós arquivados na SEC podem ser examinados e copiados nas instalações de consultapública mantidas pela SEC na Room 1024, 450 Fifth Street, N.W., Washington, D.C. <strong>20</strong>549, e nos EscritóriosRegionais da SEC localizados em 233 Broadway, New York, New York 10279 e Northwestern Atrium Center,500 West Madison Street, Suite 1400, Chicago, IL 60661-2511. Os interessados podem obter cópias dessesmateriais por correio, solicitando-os à Public Reference Section da SEC, 450 Fifth Street, N.W., Washington,D.C. <strong>20</strong>549, mediante o pagamento de determinadas taxas. Os interessados também podem examinar essesrelatórios e outras informações nos escritórios da New York Stock Exchange, 11 Wall Street, New York, NewYork 10005, onde nossas ADSs estão registradas.Também arquivamos demonstrações contábeis e outros relatórios periódicos na CVM.Cópias de nosso relatório anual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F e dos documentos mencionados neste relatórioanual, bem <strong>com</strong>o nosso estatuto social, podem ser examinados a pedido em nossos escritórios à Praça AlfredoEgydio de Souza Aranha 100 - São Paulo - SP - 04344-902 - Brasil.10I. Outras informaçõesNão exigidas.ITEM 11 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADORisco de mercadoA gestão de risco de mercado é o processo pelo qual observamos e gerenciamos os riscos potenciaisde mudanças nos preços de mercado de instrumentos financeiros que podem, direta ou indiretamente, afetar ovalor de nossos ativos, passivos e posições fora do balanço patrimonial.Uma análise abrangente do risco de mercado é realizada <strong>com</strong> base dos fatores de risco de mercado,que podem afetar as nossas posições. As operações, inclusive de derivativos, são separadas de acordo <strong>com</strong>os respectivos fatores de risco, que podem afetar o seu valor de mercado, sendo então agrupadas de formasdiferentes, de acordo <strong>com</strong> as estratégias de negócios. Cada fator de risco relaciona-se aos parâmetros demercado, cujas variações podem afetar o valor de mercado das nossas operações. As análises de risco sãorealizadas para cada fator de risco estimando-se as perdas em potencial (VaR), <strong>com</strong> base no <strong>com</strong>portamentoestatístico dos fatores de risco, <strong>com</strong> nível de confiança de 99%. A principal técnica empregada para aquantificação do risco é a medida da redução potencial (aumento) do valor justo do ativo (passivo) associado àmudança nos fatores de mercado pelo método paramétrico. O processo de análise de risco quantifica aexposição e o apetite pelo risco utilizando limites de risco baseados no VaR Estatístico (nível de confiança de99%), simulações de Stress (VaR Stress) e capital econômico.O nosso processo de controle de risco <strong>com</strong>eça <strong>com</strong> a determinação dos limites, que são aprovadospelo <strong>com</strong>itê superior de riscos financeiros, <strong>com</strong> base no apetite de risco e na capacidade financeira de cadaunidade de negócios. Estes limites são informados a cada área de controle de risco das unidades de negóciosque realiza as atividades diárias de gestão de risco e fornece informações periodicamente para a área de


157controle de risco do <strong>Itaú</strong> Holding. Esta divisão monitora o escopo, a precisão e a qualidade dos controles. Ociclo de controle de risco é concluído <strong>com</strong> a divulgação do relatório de risco consolidado para o <strong>com</strong>itê superiorde riscos financeiros. O <strong>com</strong>itê é a instância superior responsável pelo monitoramento de todas as estratégiase exposições, entendendo, controlando e gerenciando em nível corporativo consolidado.Para monitorar a nossa exposição ao risco de mercado, nós o segregamos em duas categorias deexposição: nosso gap estrutural e nossa mesa de negociação proprietária. Gerenciamos as operações deatividade de banco <strong>com</strong>ercial e as posições estratégicas no gap estrutural (também chamado de gestão doativo e passivo), utilizando medidas do risco econômico e simulações das exposições contábeis. A mesa denegociação proprietária é responsável pelas exposições direcionais (que representam as posições em fatoresde risco específicos), controladas principalmente pelas medidas de VaR Stress e limites de prevenção deprejuízos. Também operamos por meio de outras mesas, sobretudo a mesa de clientes, voltada paraoperações personalizadas, e as mesas de operação da tesouraria, responsável pelo hedge contra os riscos damesa de cliente e os demais riscos de mercado do conglomerado.Mercado nacionalOs principais fatores de risco que identificamos no processo de controle de risco do mercado internosão: taxas atreladas ao dólar e taxas de juros em moeda local, divididas entre taxas fixas, taxas indexadas aoíndice de inflação (Índice Geral de Preços – Mercado ou IGP-M e IPCA) e aquelas indexadas a outras taxasreferenciais (principalmente a TR).VaR do gap estruturalA tabela a seguir apresenta os níveis de VaR do gap estrutural (que exclui as operações de nossamesa de negociação proprietária). O gap estrutural tende a ser mais constante por ser <strong>com</strong>postoprincipalmente pelos ativos e passivos de nossas atividades de varejo e derivativos usados <strong>com</strong>o hedge contrao risco de mercado da carteira.Em <strong>20</strong>07, o gap estrutural, formado por operações <strong>com</strong>erciais e instrumentos financeiros relacionados,apresentou um aumento significativo no VaR global em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, principalmente <strong>com</strong>oresultado do aumento no nível de volatilidade em todos os fatores de risco de mercado afetados pela crise nosetor de hipotecas dos EUA que ocorreu no segundo semestre de <strong>20</strong>07. Como se espera que as taxas fixaslocais sigam os fundamentos econômicos positivos do Brasil, continuamos seguindo nossa estratégia deotimizar o índice de risco/retorno neste mercado. Apesar deste aumento no VaR Global em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, ainda mantemos nosso risco em um nível reduzido em relação ao capital da unidade (o VaR Global é0,32% do capital).VaR(*) do gap estrutural(em milhões de R$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 94,5 84,9 44,1 315,0Taxa Referencial (TR) 7,6 5,0 2,3 27,8Taxa de juros atrelada aodólar 19,3 15,8 6,0 49,6Risco cambial (ajustadopara fins fiscais) – dólarnorte-americano 0,2 1,6 0,0 8,1Ações 1,8 12,1 1,8 21,5Taxa de juros atrelada aoíndice de inflação 7,9 5,5 1,3 11,9Efeito de diversificação (30,3)Total 101,0 92,1 42,4 299,5(*) O VaR corresponde ao potencial máximo de perda de um dia, <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%.<strong>20</strong>07


158(em milhões de R$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 59,3 13,2 1,8 65,0Taxa Referencial (TR) 3,8 7,0 3,4 31,4Taxa de juros atrelada aodólar 8,6 14,7 3,3 146,3Risco cambial (ajustadopara fins fiscais) – dólarnorte-americano 4,3 15,9 0,0 123,5Ações 10,1 14,1 9,1 23,4IGPM 4,0 7,2 3,3 15,8Efeito de diversificação (<strong>20</strong>,3)Total 69,8 32,3 13,7 84,6(*) O VaR corresponde ao potencial máximo de perda de um dia, <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%.VaR da mesa de negociação proprietária<strong>20</strong>06Apresentamos o VaR das operações da mesa de negociação proprietária na próxima tabela. Nossamesa de negociação no mercado nacional e em mercados estrangeiros, procurando as melhorespossibilidades de negócios decorrentes de oportunidades e imperfeições do mercado. O VaR dessasoperações é mais sensível às condições de mercado e às expectativas dos gestores de carteira, podendoapresentar mudanças expressivas de um dia para outro. A natureza dos instrumentos de negociação e umagestão mais dinâmica da carteira permitem a reversão de posições em um prazo mais curto, o que resultaautomaticamente na diminuição da exposição de mercado em contextos de instabilidade econômica.Monitoramos as mesas de negociação proprietária pelos Cenários de Stress de VaR. O Stress de VaR baseiaseno prejuízo máximo ao qual a negociação proprietária está sujeita em uma <strong>com</strong>binação de cenários destress, definidos de forma independente pelo <strong>com</strong>itê de avaliação de cenários econômicos. Este <strong>com</strong>itê éformado por membros da alta administração do <strong>Itaú</strong> Holding.Nos três primeiros trimestres de <strong>20</strong>07, as principais exposições de risco de mercado estavamrelacionadas a transações realizadas no mercado interno de renda fixa, seguidas pela carteira de ações. Noterceiro trimestre de <strong>20</strong>07, a posição em renda fixa no mercado interno foi reduzida.Stress de VaR da mesa de negociação proprietária(em milhões de R$)Mesa de negociação31 dedezembro Média Mínima MáximaTotal (40,6) (231,5) (31,6) (531,5)<strong>20</strong>07(em milhões de R$)Mesa de negociação29 dedezembro Média Mínima MáximaTotal (391,0) (147,5) 0,0 (411,5)<strong>20</strong>06VaR do <strong>Itaú</strong> BBAAs mesas de negociação do <strong>Itaú</strong> BBA negociam independentemente do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, alocando posiçõespara otimizar o retorno ajustado ao risco.Em <strong>20</strong>07, a tesouraria do <strong>Itaú</strong> BBA continuou a exercer seu papel de fonte de preços <strong>com</strong>petente paraas operações <strong>com</strong>erciais e tirar proveito de oportunidades de arbitragem. O <strong>Itaú</strong> BBA manteve esta importanteatividade sobretudo no mercado de taxas de juros, ações e de dívida do governo brasileiro. O <strong>Itaú</strong> Holding


159entende que um sistema sólido de controle de riscos é uma parte essencial de uma sólida operação detesouraria, e que controles de risco de mercado adequados também foram estabelecidos para o <strong>Itaú</strong> BBA.O VaR do <strong>Itaú</strong> BBA está demonstrado na tabela a seguir:<strong>20</strong>07(em milhões de R$)Fator de risco31 dedezembro Média Mínima MáximaRenda Fixa 2,8 8,0 0,3 31,6Taxa de juros atrelada ao dólar 10,6 4,1 1,8 13,6Risco cambial (ajustado para finsfiscais) – dólar norte-americano 6,5 6,4 0,1 21,5Ações 10,1 6,0 0,4 26,7Risco soberano 4,2 8,1 0,6 31,8Taxa de juros atrelada ao índice deinflação 7,5 6,3 1,6 11,9Taxa de juros internacional 1,8 6,8 0,8 26,2Commodities 0,4 1,4 0,2 6,9Riscos cambiais - outros 1,0 2,2 0,3 5,4Outros 0,9 0,8 0,0 6,0Efeito de diversificação (28,6)Total 17,3 22,7 7,6 55,5Fator de risco29 dedezembro Média Mínima MáximaRenda Fixa 1,4 8,0 0,9 18,9Taxa de juros atrelada ao dólar 3,0 4,5 1,9 9,5Risco cambial (ajustado para finsfiscais) – dólar norte-americano 2,5 8,0 0,2 21,0Ações 2,4 4,0 1,1 8,8Risco soberano 4,1 8,7 3,9 23,1Taxa de juros atrelada ao índice deinflação 1,9 1,8 0,6 5,4Taxa de juros internacional 14,3 5,0 1,9 17,9Commodities 1,1 1,0 0,5 1,9Riscos cambiais - outros 2,1 1,4 0,6 3,9Outros 0,8 0,2 0,0 1,2Efeito de diversificação (17,1)Total 16,6 24,5 8,4 43,9<strong>20</strong>06Mercados internacionaisMantemos posições ativas nos mercados internacionais. Os principais fatores de risco a que estamosexpostos são: taxa de juros Libor e risco de mercado dos títulos públicos emitidos pelo governo brasileiro edos títulos privados. Realizamos essas operações por intermédio do Itaubank, agências de Grand Cayman eNova York, cujo VaR é apresentado a seguir em Unidades no Exterior.O VaR do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre é apresentado isoladamente na tabela seguinte.Nossas unidades externas incorporadas mais recentemente, <strong>Itaú</strong> Chile e <strong>Itaú</strong> Uruguai, tambémpossuem equipes locais de gestão de risco que monitoram principalmente as posições bancárias (gestão deativo e passivo) no Chile e Uruguai. Como posições especulativas não são importantes para a estratégiadessas unidades, simulamos variações nas taxas de juros no nosso gap estrutural, e estabelecemos limitespara a exposição.


160Os resultados a seguir apresentam valores de VaR muito menores que o VaR estrutural, refletindo obaixo nível de exposição de nossas operações nos mercados internacionais em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> as posiçõesno Brasil.O principal fator de risco deriva da oscilação do preço de mercado dos títulos. A exposição à Libor ésignificativa.VaR de Unidades no Exterior<strong>20</strong>07(em milhões deUS$)Fator de risco31 dedezembro Média Mínima MáximaTítulos públicos e privados 6,2 6,6 3,6 9,9Libor 1,3 0,6 0,1 1,9Efeito de diversificação (1,8)VaR das Unidades no Exterior 5,7 6,4 3,5 9,8<strong>20</strong>06(em milhões de US$)Fator de risco29 dedezembro Média Mínima MáximaTítulos públicos e privados 7,7 6,7 4,2 9,7Libor 0,1 0,4 0,1 0,9Efeito de diversificação (0,0)VaR das Unidades no Exterior 7,7 6,6 3,7 9,8A próxima tabela apresenta o VaR de nossas operações na Argentina. A exposição a riscos naArgentina continua baixa e o VaR em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 representa menos que 1% do nosso patrimôniolíquido consolidado.


161VaR – <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre<strong>20</strong>07(em milhões de US$)Fator de risco31 dedezembro Média Mínima MáximaTaxa de juros atrelada ao índice deinflação (CER) 0,02 0,04 0,0 0,11Libor 0,06 0,01 0,0 0,24Taxa de juros moeda local 0,85 0,86 0,06 4,18Badlar 0,10 0,43 0,0 1,02Euros 0,06 0,02 0,0 0,10Efeito de diversificação (0,22)VaR - Buen Ayre 0,88 1,03 0,07 4,92<strong>20</strong>06(em milhões de US$)Fator de risco29 dedezembro Média Mínima MáximaTaxa de juros atrelada ao índice deinflação (CER) 0,01 0,02 0,00 0,05Libor 0,12 0,02 0,01 0,12Taxa de juros moeda local 0,10 0,11 0,03 0,27Efeito de diversificação (0,04)VaR - Buen Ayre 0,16 0,13 0,03 0,30VaR globalConforme explicado anteriormente, algumas carteiras são administradas adotando-se técnicasespecíficas de VaR Stress. Para obter maior convergência entre as informações divulgadas e a implementaçãoda gestão de risco de mercado, o VaR global estatístico inclui somente as carteiras em que o VaR estatísticofoi aplicado.O VaR global demonstrado na tabela a seguir abrange o VaR das operações nacionais e internacionaisdo <strong>Itaú</strong>, abrangendo também as carteiras do <strong>Itaú</strong> BBA e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre, e excluindo a mesa denegociação proprietária do <strong>Itaú</strong>.O ano de <strong>20</strong>07 foi caracterizado pela alta volatilidade nos mercados financeiros nacionais einternacionais, principalmente no segundo semestre, resultante da crise no mercado de hipotecas dos EstadosUnidos. No final de <strong>20</strong>07, o nível de volatilidade já retornava ao nível normal. O aumento do risco observadoem <strong>20</strong>07 não foi causado pela exposição aos clientes do mercado hipotecário, mas sim pelas mudanças nosfatores de risco afetados pela crise, que fazem parte do risco normal dos nossos negócios. Além disso, houvediversificação significativa dos riscos das unidades de negócios, permitindo que o <strong>Itaú</strong> Holding mantenha umaexposição total pequena ao risco de mercado, quando <strong>com</strong>parada ao seu capital.Apesar da recente confusão nos mercados internacionais, os fundamentos macroeconômicos do Brasilpermanecem sólidos, e mantemos uma posição privilegiada no sistema bancário brasileiro por meio de váriosdiferenciais <strong>com</strong>petitivos. Nossa estratégia bem sucedida nas atividades bancárias <strong>com</strong>erciais e deinvestimento, visando a maximizar os retornos <strong>com</strong> uma exposição de risco controlada e prudente, é umelemento essencial para a sustentabilidade dos nossos resultados.


162<strong>20</strong>07(em milhõesde R$)Fator de risco31 dedezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 97,1 88,0 34,6 325,7Taxa Referencial (TR) 7,6 5,0 2,3 27,8Taxa de juros atrelada ao dólar 14,3 15,9 6,3 47,8Risco cambial (ajustado para finsfiscais) – dólar norte-americano 6,7 7,2 0,0 22,4Ações 16,4 16,3 4,6 47,0Taxa de juros atrelada ao índice deinflação 10,0 10,2 3,6 19,2Títulos públicos e privados 12,1 13,3 8,0 22,0Taxa de juros internacional 4,1 6,8 0,8 26,2Commodities 0,4 1,4 0,2 6,9Risco cambial – Outros 1,0 2,2 0,3 5,4Outros 0,9 0,8 0,0 6,0<strong>Itaú</strong> Buen Ayre 1,6 1,8 0,1 8,7Efeito de diversificação (53,9)VaR global 118,2 117,4 48,8 312,3(em milhões de R$)Fator de risco29 dedezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 58,4 <strong>20</strong>,1 6,4 66,1Taxa Referencial (TR) 3,8 7,0 3,4 31,4Taxa de juros atrelada ao dólar 9,5 15,0 4,0 141,5Risco cambial (ajustado para finsfiscais) – dólar norte-americano 7,4 24,5 1,3 117,8Ações 11,8 17,3 10,9 28,7Taxa de juros atrelada ao índice deinflação 6,0 10,2 3,7 28,1Títulos públicos e privados 14,0 18,6 13,6 32,1Taxa de juros internacional 14,4 5,0 1,9 17,9Commodities 1,1 1,0 0,5 1,9Risco cambial - Outros 2,1 1,4 0,6 3,9Outros 0,8 0,2 0,0 1,2<strong>Itaú</strong> Buen Ayre 0,3 0,3 0,1 0,6Efeito de diversificação (37,0)VaR global 92,5 58,4 28,9 111,1<strong>20</strong>06Backtesting de nossas operações no mercado nacionalValidamos nossos modelos estatísticos diariamente utilizando técnicas de backtesting. Atualizamos oscenários de stress mensalmente para assegurar que os riscos de mercado jamais sejam subestimados.Os riscos são calculados <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%. Isto significa que existe umaprobabilidade de apenas 1% de que os prejuízos financeiros sejam maiores que o prejuízo projetado emnossos modelos.Uma das formas de avaliar o método adotado de mensuração do risco é calcular o percentual de casosem que os ganhos e perdas diários reais caem fora do intervalo de VaR. Devido à pequena importância doVaR nos mercados internacionais, a análise que segue refere-se unicamente à carteira no mercado brasileiro.Para ilustrar a qualidade de nossos modelos de gestão de risco, apresentamos os gráficos debacktesting do risco de renda fixa mais taxa referencial (TR) e taxa de câmbio, bem <strong>com</strong>o de VaR global (taxa


163de renda fixa, TR e câmbio) de nossas operações no mercado interno. Esses valores são derivados de nossasposições estruturais.No mercado de taxa fixa mais taxa referencial, o delta MtM (Market to Market) ultrapassou o VaR emcinco vezes no exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, dentro dos expectativas estabelecidas por nossoscálculos.250<strong>20</strong>0Backtest - Gap Estrutural <strong>Itaú</strong> - Fator de Risco Cupom CambialMilhões de R$150100Retorno500(50)(100)(150)(<strong>20</strong>0)(250)0 50 100 150 <strong>20</strong>0 250RiscoA distribuição de risco x retorno observada no exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 para o fatorde risco de taxa de câmbio mostra que os prejuízos ultrapassaram o VaR em cincos vezes no período.300250<strong>20</strong>0Backtest - Gap Estrutural <strong>Itaú</strong> - Fator de Risco Pré-Fixado + TRMilhões de R$150100Retorno500(50)(100)(150)(<strong>20</strong>0)(250)(300)0 50 100 150 <strong>20</strong>0 250 300Risco


164Como resultado dos efeitos de carteira, houve quatro dias no exercício findo em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07 nos quais as perdas foram superiores ao VaR calculado para a carteira consolidada das operações nomercado interno, <strong>com</strong>o mostram os gráficos a seguir.480Backtest - Gap Estrutural <strong>Itaú</strong> - Total4003<strong>20</strong>Milhões de R$240160Retorno800(80)(160)(240)(3<strong>20</strong>)(400)(480)0 60 1<strong>20</strong> 180 240 300 360 4<strong>20</strong> 480Risco


165ITEM 12 DESCRIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS QUE NÃO AÇÕES12A. Títulos de dívidaNão se aplica.12B. Bônus de subscrição e direitosNão se aplica.12C. OutrosNão se aplica.12D. Ações Depositárias AmericanasNão se aplica.PARTE IIITEM 13 INADIMPLÊNCIAS, ATRASOS DE DIVIDENDOS E OUTROS ATRASOSNada a informar.ITEM 14 MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORESMOBILIÁRIOS E UTILIZAÇÃO DA RECEITANossos acionistas aprovaram na assembléia geral extraordinária realizada em 30 de abril de <strong>20</strong>02 umaalteração de nosso estatuto social concedendo aos acionistas preferencialistas o direito de tag along no casode venda de nosso controle e o direito de receber 80% do preço pago ao acionista controlador.ITEM 15 CONTROLES E PROCEDIMENTOSAvaliação dos controles e procedimentos de divulgaçãoFizemos uma avaliação, sob a supervisão e <strong>com</strong> a participação de nossa administração, entre eles oDiretor Presidente, ou CEO, e o Diretor Financeiro, ou CFO, da efetividade de nossos “controles eprocedimentos de divulgação” (conforme definido nas Regras 13a-15(e) e 15d-15(e) da Lei das Bolsas deValores Mobiliários de 1934 (“Securities Exchange Act of 1934”), conforme requerido pelo parágrafo (b) dasRegras 13a-15 ou 15d-15 da Lei das Bolsas de Valores (“Exchange Act”), na data-base 31 de dezembro de<strong>20</strong>07. Um sistema de controles, por mais bem concebido e operacionalizado que seja, pode proporcionarapenas uma segurança razoável, e não absoluta, de que os objetivos do sistema de controle serão atingidos.Portanto, nossa administração não espera que os controles irão evitar todos os erros e fraudes.Com base na avaliação efetuada, o CEO e o CFO concluíram que, na data-base 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, os controles e procedimentos de divulgação do <strong>Itaú</strong> Holding eram efetivos para proporcionar segurançarazoável de que as informações relevantes, relativas ao <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias consolidadas, sãoregistradas, processadas, resumidas e apresentadas em relatório nos prazos especificados nas normas eformulários da SEC.Relatório da Administração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações ContábeisNossa administração é responsável pelo estabelecimento e manutenção de controles internosadequados, relacionados às demonstrações contábeis, conforme definido nas Regras 13a-15(f) e 15d-15(f) daLei das Bolsas de Valores Mobiliários de 1934 (“Securities Exchange Act of 1934”). Nossos controles internosforam desenvolvidos para fornecer segurança razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros eelaboração das demonstrações contábeis para fins externos, de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeisgeralmente aceitos.


166Todos os sistemas de controles internos, independentemente de seus níveis de sofisticação, têmlimitações inerentes. Portanto, mesmo esses sistemas, que foram concebidos para serem efetivos, podem serincapazes de prevenir ou detectar distorções. Ademais, as projeções de qualquer avaliação de efetividade deperíodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles possam se tornar inadequados devido a mudançasnas condições ou de que o grau de conformidade <strong>com</strong> as políticas ou procedimentos possa decair.A nossa administração avaliou a efetividade de nossos controles internos relacionados àsdemonstrações contábeis de 31 de dezembro de <strong>20</strong>07. Nessa avaliação, adotou os critérios estabelecidos pelaEstrutura Integrada de Controle Interno do COSO – Committee of Sponsoring Organization of the TreadwayCommission. Com base nessa avaliação e critérios, a administração concluiu que, para a data-base 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, os nossos controles internos relacionados às demonstrações contábeis são efetivos.A efetividade dos controles internos relacionados às demonstrações contábeis para a data-base 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 foi auditada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, uma firma de auditoriaindependente, conforme consta no seu parecer, incluído na página F-2 desse <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F.Atestado da Firma de Auditoria IndependenteO relatório da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, nossa firma de auditoriaindependente, datado de 30 de junho de, <strong>20</strong>08, sobre a efetividade de nossos controles internos relacionadosàs demonstrações contábeis na data-base 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, consta do “Item 18. DemonstraçõesContábeis”.Mudanças nos controles internos relacionados às demonstrações contábeisCom relação à avaliação exigida pela Lei de Valores Mobiliários de 1934 – Regra 13a 15(d), aadministração, incluindo o CEO e o CFO, concluiu que as mudanças ocorridas durante o exercício findo em 31de dezembro de <strong>20</strong>07, incluindo a aquisição das operações e subsidiárias do BankBoston no Chile e Uruguainão afetaram de maneira relevante e nem tem probabilidade razoável de afetar significativamente essescontroles.ITEM 16 [RESERVADO]16A. Especialista financeiro do Comitê de AuditoriaNosso conselho de administração decidiu que Tereza Cristina Grossi Togni, membro de nosso <strong>com</strong>itêde auditoria, atende as exigências de um “especialista financeiro do <strong>com</strong>itê de auditoria”, conforme a definiçãoda SEC. Ademais, a Sra. Togni é membro independente de nosso <strong>com</strong>itê de auditoria, <strong>com</strong>o exigido pelasregras e regulamentos da NYSE.16B. Código de éticaNosso Código de Ética foi divulgado em dezembro de <strong>20</strong>00, reforçando nossos padrões e valoreséticos. Em <strong>20</strong>05 o Código de Ética foi atualizado para ampliar e esclarecer nossos <strong>com</strong>promissos éticos, alémde torná-lo mais educativo e menos disciplinar.Nosso conselho de administração ratificou o novo Código e uma brochura foi distribuída a todos osfuncionários do <strong>Itaú</strong> Holding. Também distribuímos o Código de Ética aos nossos clientes, acionistas,investidores, aposentados, fornecedores, terceirizados e autoridades públicas em <strong>20</strong>06.Nosso Código de Ética serve de estímulo a uma ação responsiva, ao diálogo, cooperação,transparência, responsabilidade corporativa, diversidade e <strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> questões sócio-ambientaisrelacionadas às atividades do <strong>Itaú</strong> Holding.Gestão da Política de ÉticaA <strong>com</strong>issão superior de ética foi criada em <strong>20</strong>05, sendo liderada pelo Diretor Presidente do <strong>Itaú</strong>Holding. Nossa <strong>com</strong>issão superior de ética é responsável por definir as diretrizes da nossa política de éticacorporativa e pelas atualizações do nosso Código.


167Também implementamos nossa política de ética corporativa em <strong>20</strong>05. Nossa política de éticacorporativa trata da estrutura, dos procedimentos, das referências e das responsabilidades relacionadas àimplementação, disseminação, a<strong>com</strong>panhamento e manutenção do programa de ética do <strong>Itaú</strong> Holding.O sistema de gestão conta <strong>com</strong> <strong>com</strong>itês setoriais, <strong>com</strong> códigos de conduta, normas e consultoria deética relacionados <strong>com</strong> suas respectivas unidades de negócio. Esses <strong>com</strong>itês setoriais administram ea<strong>com</strong>panham os padrões éticos das unidades de negócios. Os códigos de conduta <strong>com</strong>plementam nossoCódigo de Ética, abordando as particularidades de cada unidade de negócio. Esta estrutura também inclui umconjunto de diretrizes e normas que definem os procedimentos, responsabilidades e sanções disciplinaresaplicáveis em caso de falha de conduta.A área de ética corporativa é responsável pela elaboração de rotinas operacionais do Código de Éticae a<strong>com</strong>panhamento do nível de conscientização dos colaboradores quanto aos padrões éticos.A gestão da política de ética no <strong>Itaú</strong> Holding observa as re<strong>com</strong>endações da ECS <strong>20</strong>00 (Normas deCumprimento de Ética), uma norma internacional elaborada e administrada pelo Centro de Pesquisa de Éticanos Negócios e Compliance da Universidade Reitaku, uma instituição japonesa educacional e de pesquisa,reconhecida mundialmente <strong>com</strong>o referência em ética corporativa.Compliance ÉticoNosso Compliance Ético é responsável por implementar as medidas necessárias para assegurar umaconformidade permanente <strong>com</strong> nossos padrões éticos. É responsável por: (i) monitoramento dos riscos éticos emelhoria de processos; (ii) divulgação e aprimoramento dos canais de consultas e denúncias; (iii) divulgaçõesaos públicos estratégicos; (iv) avaliação do clima ético, incluindo das provas do <strong>com</strong>promisso ético daorganização; e (v) treinamento em <strong>com</strong>pliance ético.Esta estrutura de gestão foi elaborada visando o aperfeiçoamento contínuo da Política Ética por meiodo a<strong>com</strong>panhamento e da incorporação das melhores práticas utilizadas no Brasil e no exterior.Canais de ComunicaçãoOs colaboradores são estimulados a <strong>com</strong>unicar qualquer violação real ou suspeita ao nosso código deética ao Chefe da área, ao responsável pelos controles internos e riscos ou ao <strong>com</strong>itê de ética da áreaenvolvida, ao nosso <strong>com</strong>itê de ética, a nossa <strong>com</strong>issão superior de ética ou ao nosso <strong>com</strong>itê de auditoria.O caráter confidencial e anônimo do colaborador é assegurado durante todo o processo. Entretanto, éessencial que a <strong>com</strong>unicação seja bem fundamentada. A investigação ocorre sob sigilo rigoroso e, quandoaplicável, serão tomadas medidas pertinentes.Programa de Educação Continuada de ÉticaEm <strong>20</strong>06 foi implementado um amplo programa de educação continuada de ética que continua emvigor em <strong>20</strong>07. As metas desse programa são: <strong>com</strong>unicar a todo o pessoal os princípios, valores e padrões deconduta dentro da organização, treinar o pessoal para lidar <strong>com</strong> dilemas éticos relacionados às atividadesdiárias; disseminar a estrutura da ética corporativa em nosso ambiente de trabalho. Em <strong>20</strong>06, foi lançado umprograma de educação à distância (e-learning) obrigatório. Cerca de 60 mil funcionários concluíram o programaem <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07, representando 92,4% do nosso quadro de funcionários. A participação em eventos <strong>com</strong>oworkshops e palestras também está sendo incentivada – de <strong>20</strong>06 para <strong>20</strong>07, houve um aumento de 86,5% nonúmero de funcionários que participaram desses eventos.No <strong>Itaú</strong> Holding houve a participação de 60.128 funcionários, sendo 46.788 em <strong>20</strong>06 e 13.340 em <strong>20</strong>07.O programa de educação à distância é obrigatório para todos os funcionários e precisa ser realizado nosprimeiros meses na organização. Além disso, também promovemos eventos a nossos empregados(treinamentos, workshops e palestras) que abrangeram o total de 11.873 colaboradores, sendo 4.144 em <strong>20</strong>06e 7.729 em <strong>20</strong>07, de várias empresas do grupo.Compromisso e Diálogo <strong>com</strong> as Partes Interessadas – Observância das Normas AA1000Em <strong>20</strong>06, aprimoramos os mecanismos de administração sustentada por meio da adoção de umconjunto de normas de Responsabilidade Corporativa (as Séries AA1000) – normas internacionais sobre éticae balanço social, que estabelece normas corporativas de transparência e responsabilidade corporativa.


168Essas normas auxiliam o <strong>Banco</strong> a esclarecer e tornar os seguintes processos mais efetivos aoproporcionar integração entre a visão e os valores do Código de Ética e sua disseminação na cultura do banco;participação das partes interessadas, bem <strong>com</strong>o sua <strong>com</strong>unicação e divulgação; crescimento sustentável.Os resultados de nossos esforços foram incluídos no Balanço Social do <strong>Itaú</strong> de <strong>20</strong>07, onde se encontrapublicada a declaração emitida pela BSD – Business Meets Social Development.Reconhecimento Público da Política de Ética de <strong>Itaú</strong>Fomos listados no Dow Jones Sustainability World Index pelo oitavo ano consecutivo e no Índice deSustentabilidade Corporativa da BOVESPA pelo segundo ano consecutivo. Adicionalmente, recebemos o títulode <strong>Banco</strong> Mais Sustentável e Ético da América Latina da Latin Finance and Management & Excellence, pelaterceira vez.16C. Honorários e serviços dos principais auditoresA PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, atuou <strong>com</strong>o nossa empresa de auditoriaindependente nos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. O quadro a seguir apresentao valor total cobrado de nós pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes por serviços prestadosnos exercícios de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, discriminando esses valores por categoria de serviço em milhares dereais:Total dos honorários(em milhares de R$)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Honorários de auditoria 19.410 15.486 10.149Honorários relacionados a auditoria 1.<strong>20</strong>7 4.673 3.106Honorários de serviços tributários 0 2 0Demais honorários 151 137 170Total <strong>20</strong>.768 <strong>20</strong>.298 13.425Honorários de auditoriaOs honorários de auditoria referem-se à auditoria de nossas demonstrações contábeis consolidadasanuais e à revisão de nossas demonstrações contábeis trimestrais, bem <strong>com</strong>o à auditoria e à revisão dasdemonstrações contábeis de nossas subsidiárias e aos serviços relativos à emissão de <strong>com</strong>fort letters nocontexto de ofertas de ações e ao exame da conformidade dos controles internos em relação à Lei Sarbanes-Oxley.Honorários relacionados a auditoriaOs honorários relacionados a auditoria em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 referem-se a serviços prestados <strong>com</strong> respeitoa atividades de due diligence, emissão de relatórios especiais de auditoria, avaliação dos controles eprocedimentos de divulgação existentes, bem <strong>com</strong>o a avaliação do cumprimento das exigências dos órgãosreguladores em determinadas subsidiárias e outros serviços de confirmação.Honorários de serviços tributáriosOs honorários de serviços tributários em <strong>20</strong>07 referem-se ao cumprimento da legislação tributária eserviços de assessoria.Demais honoráriosTodos os outros honorários em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 incluem material técnico, participação em treinamento econsultorias gerais de projetos.


169Pré-aprovação de políticas e procedimentosEm <strong>20</strong>04, o <strong>Itaú</strong> Holding aprovou a criação de seu <strong>com</strong>itê de auditoria, subordinado diretamente aoconselho de administração. Entre as responsabilidades deste <strong>com</strong>itê, está a de aprovar, anualmente, aspolíticas e procedimentos relativos aos serviços não relacionados à auditoria que podem ser fornecidos pornossos auditores externos, bem <strong>com</strong>o a lista desses serviços que estão pré-aprovados. Em resultado, o <strong>Itaú</strong>Holding aprimorou ainda mais sua governança corporativa, assegurando também o alinhamento <strong>com</strong> asmelhores práticas prescritas pela Lei Sarbanes-Oxley.16D. Isenções das normas de registro para os <strong>com</strong>itês de auditoriaNós estamos em conformidade <strong>com</strong> os padrões estabelecidos pelo Comitê de Auditoria.16E. Compra de ações pelo emissor e <strong>com</strong>pradores afiliadas(a) Quantidade total deações preferenciais<strong>com</strong>pradas(c) Quantidade total deações preferenciais (d) Quantidade máxima<strong>com</strong>pradas no âmbito de de ações preferenciaisplanos ou programas que ainda podem seranunciados <strong>com</strong>pradas no âmbito depublicamente planos e programas(b) Preço médio pagoPeríodo (1) (2)por ação preferencial02/01 a 31/01/<strong>20</strong>07 37.022.00001/02 a 28/02/<strong>20</strong>07 37.022.00001/03 a 31/03/<strong>20</strong>07 37.022.00002/04 a 30/04/<strong>20</strong>07 37.022.00002/05 a 31/05/<strong>20</strong>07 37.022.00001/06 a 30/06/<strong>20</strong>07 37.022.00002/07 a 30/07/<strong>20</strong>07 37.022.00001/08 a 31/08/<strong>20</strong>07 3.241.<strong>20</strong>0 77,69 3.241.<strong>20</strong>0 33.780.80003/09 a 30/09/<strong>20</strong>07 3.241.<strong>20</strong>0 33.780.80001/10 a 31/10/<strong>20</strong>07 (**) 3.241.<strong>20</strong>0 6.482.400 67.561.60001/11 a 30/11/<strong>20</strong>07 77.400.00003/12 a 30/12/<strong>20</strong>07 77.400.000(1) RCA de 30/10/<strong>20</strong>07 - Deliberou a aquisição de até 37.022.000 ações escriturais preferenciais próprias <strong>com</strong> vencimento até 29/10/<strong>20</strong>07.(2) RCA de 05/11/<strong>20</strong>07 - Deliberou a aquisição de até 77.400.000 ações escriturais preferenciais próprias <strong>com</strong> vencimento até 04/11/<strong>20</strong>08.(**) AGE de 27/08/<strong>20</strong>07 - Deliberou desdobramento em 100% das ações representativas do capital subscrito, o qual foi efetivado nas Bolsas deValores em 01/10/<strong>20</strong>07.


170PARTE IIIITEM 17 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISRespondemos ao Item 18 em vez de responder a este item.ITEM 18 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis a seguir, juntamente <strong>com</strong> o parecer dos auditores independentes, sãoarquivadas <strong>com</strong>o parte deste relatório anual:Demonstrações Contábeis ConsolidadasRelatório da Administração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadas. .....................................................................................................................................F-1Parecer dos Auditores Independentes. .............................................................................................. F-2Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06..................................... F-4Demonstração Consolidada do Resultado referente aos exercícios findos em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. .................................................................................................................Demonstração Consolidada do Lucro Abrangente referente aos exercícios findos em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 .................................................................................................Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa referente aos exercícios findos em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. ................................................................................................Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido referente aos exercíciosfindos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. .....................................................................Notas explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas referentes aos exercícios findosem 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05. ......................................................................................F-6F-7F-8F-9F-11


Relatório da Administração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadasA administração do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. é responsável por estabelecer e manter ControlesInternos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da <strong>com</strong>panhia.O controle interno relacionado às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecer confortorazoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstrações contábeisdivulgadas de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internos relacionados àsdemonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que: (i) se relacionam à manutenção dosregistros que, em detalhe razoável, reflete precisa e adequadamente as transações e baixas dos ativos da<strong>com</strong>panhia; (ii) fornecem conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário parapermitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitosnos Estados Unidos da América, e que os recebimentos e pagamentos da <strong>com</strong>panhia estão sendo feitossomente de acordo <strong>com</strong> autorizações da administração e dos diretores da <strong>com</strong>panhia; e (iii) fornecem confortorazoável em relação à prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados dosativos da <strong>com</strong>panhia que poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis.Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis podemnão evitar ou detectar erros. Portanto, mesmo os sistemas determinados a serem efetivos podem apenasfornecer conforto razoável a respeito da elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Da mesmaforma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade para períodos futuros estão sujeitas ao risco deque os controles possam se tornar inadequados devido a mudanças nas condições, ou ocorrer deterioração nonível de conformidade <strong>com</strong> as práticas ou procedimentos.A administração avaliou a efetividade dos Controles Internos relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadas da <strong>com</strong>panhia para 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 de acordo <strong>com</strong> os critérios definidos pelo COSO –Committee of Sponsoring Organization of the Treadway Commission em Controle Interno - Estrutura Integrada.A avaliação da Administração incluiu documentação, avaliação e teste do desenho e da efetividade doscontroles internos relacionados às demonstrações contábeis. Com base nessa avaliação, a administraçãoconcluiu que, para 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os Controles Internos relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadas são efetivos.A efetividade dos Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da <strong>com</strong>panhiapara 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, foi auditada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, firma deauditoria independente da <strong>com</strong>panhia, cujo parecer consta no seu relatório incluído em anexo./s/ Roberto Egydio Setubal /s/Sérgio Ribeiro da Costa Werlang /s/ Silvio Aparecido de CarvalhoRoberto Egydio Setubal Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Silvio Aparecido de CarvalhoDiretor Presidente Diretor de Risco Diretor FinanceiroUm original assinado deste relatório foi fornecido para a <strong>com</strong>panhia e será retido pelo requerente e fornecido àComissão de Valores Mobiliários ou sua equipe mediante solicitação.Data: 30 de junho de <strong>20</strong>08.F-1


(Tradução livre do original emitido em inglês)Parecer do auditor independenteregistrado no PCAOBAo Conselho de Administração e aos Acionistas<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A.Somos de parecer que os balanços patrimoniais consolidados e as respectivas demonstrações consolidadasdo resultado, do lucro abrangente, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição financeira do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A.e suas controladas (“<strong>Itaú</strong> Holding”) em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e de <strong>20</strong>06 e os resultados das operações e osfluxos de caixa de cada um dos três exercícios do período findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, de acordo <strong>com</strong>os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Também em nossa opinião, o <strong>Itaú</strong>Holding manteve, em todos os aspectos relevantes, controles internos efetivos relacionados ás demonstraçõescontábeis em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>com</strong> base nos critérios estabelecidos no Internal Control – IntegratedFramework (Controles Internos – Um Modelo Integrado) emitido pelo Committee of Sponsoring Organizationsof the Treadway Comission (COSO). A Administração do <strong>Itaú</strong> Holding é responsável por essas demonstraçõescontábeis e pela manutenção de controles internos efetivos relacionados a essas demonstrações contábeis,além da avaliação sobre a efetividade desses controles internos conforme descrito no Relatório Anual daAdministração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações Contábeis. Nossa responsabilidade éa de emitir um parecer sobre essas demonstrações contábeis e sobre os controles internos do <strong>Itaú</strong> Holdingrelacionados às demonstrações contábeis <strong>com</strong> base em nossos exames de auditoria integrada. Nossosexames de auditoria integrada foram conduzidos de acordo <strong>com</strong> as normas estabelecidas pelo Conselho deSupervisão de Assuntos Contábeis das Companhias Abertas do Estados Unidos (Public Company AccoutingOversight Board – PCAOB), as quais requerem que os exames sejam planejados e conduzidos <strong>com</strong> o objetivode se obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de erros materiais e de que oscontroles internos relacionados às demonstrações contábeis foram efetivos em todos os seus aspectosrelevantes. Um exame de demonstrações contábeis <strong>com</strong>preende a constatação, <strong>com</strong> base em testes, dasevidências e dos registros que suportam os valores e as informações divulgados nas demonstrações contábeis,a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração, bem <strong>com</strong>oa apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Um exame de controles internosrelacionados às demonstrações contábeis <strong>com</strong>preende a obtenção do entendimento dos controles internosrelacionados às demonstrações contábeis, a avaliação do risco sobre a existência de deficiência material noscontroles internos, e o teste e a avaliação do desenho e da operação efetiva dos controles internos baseadoem nossa avaliação de risco. Nossos exames incluíram também a realização de outros procedimentosconsiderados necessários nas circunstâncias. Acreditamos que nossos exames proporcionam uma baserazoável para a emissão de nossos pareceres.Como apresentado na Nota 2.s das demonstrações contábeis consolidadas, o <strong>Itaú</strong> Holding modificou em <strong>20</strong>06o critério de contabilização dos planos de aposentadoria e outros benefícios pós-aposentadoria.Os controles internos relacionados às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecersegurança razoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstraçõescontábeis divulgadas de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internosrelacionados às demonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que (i) se relacionam àmanutenção dos registros que, em detalhe razoável, refletem adequadamente as transações e baixas dosativos da <strong>com</strong>panhia; (ii) fornecem segurança razoável de que as transações são registradas conformenecessário para permitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeisgeralmente aceitos, e que os recebimentos e pagamentos da <strong>com</strong>panhia estão sendo feitos somente de acordo<strong>com</strong> autorizações da administração e dos diretores da <strong>com</strong>panhia; e (iii) fornecem segurança razoável emrelação à prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados dos ativos da<strong>com</strong>panhia que poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis.F-2


Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis podemnão evitar ou detectar erros. Da mesma forma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade paraperíodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles possam se tornar inadequados devido a mudançasnas condições, ou que o grau de adequação (“<strong>com</strong>pliance”) <strong>com</strong> as políticas e procedimentos possa sedeteriorar.PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesSão Paulo, Brasil30 de junho de <strong>20</strong>08F-3


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)ATIVO<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Caixa e Contas Correntes de <strong>Banco</strong>s3.098 2.707Caixa Restrito89 144Aplicações em Depósitos Interfinanceiros33.132 23.181Aplicações em Operações Compromissadas21.309 8.668Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central17.175 15.077Ativos de Negociação, pelo seu Valor Justo40.323 27.956Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda, pelo seu Valor Justo17.513 11.737Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento, pelo Custo Amortizado1.428 1.589Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil106.058 75.139Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 113.499 81.538Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (7.441) (6.399)Investimentos em Empresas não Consolidadas1.499 1.288Imobilizado, Líquido2.734 2.868Ágio, Líquido687 877Ativos Intangíveis, Líquido6.770 5.687Outros Ativos17.715 15.823TOTAL DO ATIVOAs notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.269.530 192.741F-4


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Depósitos75.475 57.697Não Remunerados 27.035 18.771Remunerados 48.440 38.926Captações no Mercado Aberto23.398 10.888Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo47.727 30.985Obrigações por Empréstimos de Longo PrazoReservas de Seguros, de Planos de Previdência Privada e de Planos de CapitalizaçãoReserva de Planos de Previdência PGBL e VGBLOutros PassivosTotal do PassivoCompromissos e Passivos Contingentes (Nota 29)Participações Minoritárias nas SubsidiáriasAções Ordinárias - Sem Valor Nominal (2.000.000.000 e 2.000.000.000 autorizadas em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente; 1.242.734.866 e 1.<strong>20</strong>1.933.394 emitidas em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente) (*)Ações Preferenciais - Sem Valor Nominal (2.000.000.000 e 2.000.000.000 autorizadas em 31de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente;1.154.316.308 e 1.151.429.648 emitidas em 31de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente) (*)Ações em Tesouraria (36.675.6<strong>20</strong> e 39.562.280 Ações Preferenciais em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente; 10.265.646 e 9.993.446 Ações Ordinárias em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente) (*)Capital Adicional IntegralizadoLucros Acumulados Apropriados28.556 18.0215.394 5.24218.630 14.25333.644 26.808232.824 163.8941.354 1.4305.948 4.5758.560 8.560(1.173) (1.123)521 59919.183 13.639Outros Lucros Abrangentes Acumulados:Ganhos(Perdas) Líquidos não Realizados em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveispara Venda, Líquidos de Impostos 687 (215)Ajustes de Conversão Acumulados 485 662Benefícios definidos de Planos de Pensão e outros planos Pós-Aposentadoria, Líquido deImpostos 1.697 984Lucros Acumulados não Apropriados (Perda Acumulada) (556) (264)Total do Patrimônio LíquidoTOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(*) Após a aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a)As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.35.352 27.417269.530 192.741F-5


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada do ResultadoAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto as informações por ação)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05RECEITAS FINANCEIRAS34.142 27.862 21.338Juros de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 22.725 19.217 14.004Juros de Depósitos Interfinanceiros 2.657 2.664 2.547Juros de Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central 908 881 928Juros de Aplicações em Operações Compromissadas 2.375 1.251 850Juros de Ativos de Negociação 3.416 2.538 1.710Juros e Dividendos de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 1.902 1.143 1.040Juros de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento 159 168 259DESPESAS FINANCEIRAS(12.966) (10.939) (8.728)Juros sobre Depósitos (3.318) (3.873) (3.311)Juros sobre Captações no Mercado Aberto (3.445) (2.003) (1.218)Juros sobre Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo (3.285) (2.297) (1.986)Juros sobre Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo (1.372) (1.402) (1.025)Juros e Correção Monetária sobre Provisões Técnicas de Previdência (1.546) (1.364) (1.188)RESULTADO FINANCEIRO21.176 16.923 12.610Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.535) (5.148) (2.637)RECEITA FINANCEIRA LÍQUIDA APÓS A PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃODUVIDOSA15.641 11.775 9.973RECEITAS NÃO FINANCEIRAS16.753 14.443 11.957Receitas de Prestação de Serviços 7.750 6.737 5.705Ganhos de Negociação, Líquido 1.876 2.132 2.532Lucro (Prejuízo) Líquido na Venda de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (136) 281 (<strong>20</strong>)Ganho (Perda) Líquido em Operações de Câmbio 83 (139) 146Lucro (Prejuízo) Líquido na Conversão de Subsidiárias no Exterior (1.0<strong>20</strong>) (153) (330)Resultado de Participações em Empresas não Consolidadas, Líquido 416 511 583Receitas de Prêmios de Seguros, Planos de Previdência Privada e Planos de Capitalização 3.500 3.479 2.681Outras Receitas não Financeiras 4.284 1.595 660DESPESAS NÃO FINANCEIRAS(<strong>20</strong>.831) (17.955) (14.484)Despesas de Pessoal (5.628) (5.299) (3.951)Despesas Administrativas (5.409) (4.672) (3.733)Amortização de Outros Intangíveis (inclusive uma perda permanente nos ativos intangíveis do<strong>Banco</strong> Banestado S.A. de R$ 83 no ano findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05) (961) (609) (441)Sinistros, Variações nas Provisões para Operações de Seguros, Planos de Previdência Privada eDespesas de Comercialização (2.509) (2.663) (2.233)Depreciação do Imobilizado (661) (603) (607)Outras Despesas não Financeiras (5.663) (4.109) (3.519)LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL,PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS, ÍTEM EXTRAORDINÁRIO E EFEITO ACUMULADO DAALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL11.563 8.263 7.446IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (2.551) (1.823) (1.534)Diferido (1.556) (567) (407)TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL(4.107) (2.390) (1.941)LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS, ÍTEM EXTRAORDINÁRIO EEFEITO ACUMULADO DA ALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL7.456 5.873 5.505Participações Minoritárias 2 23 (55)LUCRO LÍQUIDO ANTES DO ÍTEM EXTRAORDINÁRIO E EFEITO ACUMULADO DA ALTERAÇÃOEM PRINCÍPIO CONTÁBIL7.458 5.896 5.450Ítem Extraordinário, reconhecimento no lucro do excesso de ativos líquidos adquiridos sobre ocusto de aquisição, líquido de imposto - (Nota 3c) 29 0 0LUCRO LÍQUIDO ANTES DA ALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL7.487 5.896 5.450Efeito acumulado da alteração em princípio contábil 0 0 3LUCRO LÍQUIDO7.487 5.896 5.453LUCRO POR AÇÃO - BÁSICO (*)Ordinárias 3,12 2,59 2,43Preferenciais 3,12 2,59 2,43LUCRO POR AÇÃO - DILUÍDO (*)Ordinárias 3,10 2,58 2,41Preferenciais 3,10 2,58 2,41MÉDIA PONDERADA DA QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - BÁSICA (*)Ordinárias 1.242.761.283 1.<strong>20</strong>2.978.161 1.210.742.563Preferenciais 1.155.982.545 1.069.344.432 1.036.228.303MÉDIA PONDERADA DA QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - DILUÍDA (*)Ordinárias 1.242.761.283 1.<strong>20</strong>2.978.161 1.210.742.563Preferenciais 1.170.763.686 1.081.858.591 1.049.896.371(*) Após a aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a)As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.F-6


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada do Lucro AbrangenteAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado7.487 5.896 5.453Alteração nos Ganhos e Perdas não Realizados em Títulos e Valores MobiliáriosDisponíveis para Venda (líquido do efeito fiscal de R$ (435), R$ 77 e R$ 83 para os anosfindos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente) 902 (370) (293)Ajustes de Conversão Acumulados em Subsidiárias no Exterior e Participações AvaliadasSegundo o método de Equivalência Patrimonial (sem efeito fiscal) (177) (14) (216)Benefícios definidos de Planos de Pensão e outros planos Pós-Aposentadoria, Líquido deImpostos de R$ 368 para o ano findo em Dezembro de <strong>20</strong>07 713 - -Lucro Abrangente para o ExercícioAs notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.8.925 5.512 4.944F-7


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada dos Fluxos de CaixaPeríodo Findo em 31 de dezembro de(Em milhões de Reais)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Atividades OperacionaisLucro Líquido 7.487 5.896 5.453Ajustes para Reconciliação do Lucro Líquido ao Caixa Líquido fornecido pelas Atividades OperacionaisProvisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 5.535 5.148 2.637Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio, líquido 9 19 18Amortização de Intangíveis (Inclui Perda Permanente do <strong>Banco</strong> Banestado S.A. de R$ 83 no Ano Findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05) 961 609 441Depreciação do Imobilizado 661 603 607Resultado de Participações em Empresas não Consolidadas, Líquido (416) (511) (583)Ganho na Venda de Ações da Redecard (Nota 24a) (1.544) - -Ganho na Venda de Ações da Serasa (Nota 24a) (743) - -Ganho na Venda de Ações da Bovespa (Nota 24a) (248) - -Ganho na Venda de Ações da Bolsa Mercantil & Futuros (Nota 24a) (227) - -Perda (Ganho) na Venda de Empresas não Consolidadas - (16) 2Ganho na Venda da Marca Credicard - (158) -Ganho na Cisão da Credicard (Nota 3f) - (433) -Custo do Plano de Outorga de Opções de Ações (Reversão de Custo) 339 717 54Imposto de Renda Diferido Ativo 1.556 567 407(Lucro) Prejuízo Líquido em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 136 (281) <strong>20</strong>Perda Permanente em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 4 4 29Outros ajustes ao lucro (21) (34) -Efeito da Alteração em Princípio Contábil - - (3)(Lucro) Prejuízo na Venda de Imobilizado (92) (8) (4)Resultado de Participações Minoritárias (2) (23) 55Dividendos Recebidos de Investimentos em Empresas Avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial 243 126 167Variações nos Ativos e Passivos(Aumento) Redução nos Ativos de Negociação (11.069) (8.929) (3.516)Aumento (Redução) em Outros Ativos (8.157) (4.245) (6.468)Aumento em Outros Passivos 9.196 4.714 6.130Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades Operacionais3.608 3.765 5.446Atividades de InvestimentoRedução (Aumento) Líquido nos Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central do Brasil (2.161) (5<strong>20</strong>) (2.726)Redução (Aumento) Líquido em Operações Compromissadas Que Não Compõem o Caixa e Equivalentes a Caixa 477 (181) (83)Compra de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (13.318) (10.715) (7.955)Venda e Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 10.653 9.569 7.092Compra de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento - (10) (10)Recursos do Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento 26 244 1.462Aumento Líquido em Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil (30.759) (18.539) (13.528)Aquisição de Subsidiárias, Líquido do Caixa e Equivalentes à Caixa Recebidos 1.637 3.293 (160)Aquisição do Intangível Relacionado a LASA e Lopes (Nota 33) (358) - -Caixa Consolidado na Cisão da Tulipa (Nota 3f) - 948 -Caixa Consolidado na Cisão da Credicard (Nota 3f) - 18 -Pagamentos em Dinheiro pelos Direitos Contratuais de Prestar Serviços de Folha de Pagamento para Servidores Estaduais (113) (168) (696)Aquisição de Imobilizado (773) (586) (612)Recursos da Venda de Imobilizado 392 34 16Recursos da Venda de Bens não de Uso Próprio 52 42 61Aquisição de Empresas não Consolidadas (108) (185) -Aquisição de Outros Investimentos Contabilizados ao Custo (31) (44) (25)Recursos da Venda de Empresas não Consolidadas 2.644 18 22Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades de Investimento(31.740) (16.782) (17.142)Atividades de FinanciamentoAumento (Redução) Líquido nos Depósitos 12.529 3.703 9.187Aumento (Redução) Líquido nas Reservas de Planos de Previdência PGBL/VGBL 2.831 2.701 2.094Aumento (Redução) Líquido em Captações no Mercado Aberto 12.100 3.241 (11)Aumento (Redução) Líquido em Empréstimos de Curto Prazo 15.048 9.116 4.139Captações em Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo 18.034 4.730 6.187Pagamento de Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo (8.441) (4.410) (5.976)Aquisição de Ações Próprias (261) (37) (1.647)Outorga de Opções de Ações Exercidas 124 129 115Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio Pagos (2.280) (1.748) (1.865)Participações Minoritárias (80) 38 78Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades de Financiamento49.604 17.463 12.301Aumento (Redução) Líquido em Caixa e Equivalentes à Caixa21.472 4.446 605Caixa e Equivalentes à CaixaNo Início do Exercício 19.651 15.<strong>20</strong>5 14.600No Final do Exercício 41.123 19.651 15.<strong>20</strong>5Informações Complementares sobre o Fluxo de CaixaCaixa Utilizado no Pagamento de Juros 10.485 7.401 6.443Caixa Utilizado no Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social 2.738 1.335 1.092Transações Não MonetáriasEmpréstimos Transferidos para Bens não de Uso Próprio 24 85 35Emissão de Ações na Compra do BankBoston 1.1<strong>20</strong> 4.693 -Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio Declarados e Ainda não Pagos 1.533 1.629 1.288Aquisição das Operações da Credicard (Nota 3f) - 765 -Transferência de Títulos Disponíveis para Venda para Ativos de Negociação 52 292 -As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.F-8


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio LíquidoAno Findo em 31 de Dezembro de( em milhares de ações)<strong>20</strong>07<strong>20</strong>06 (*)<strong>20</strong>05 (*)AçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasAçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasAçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasCapital SocialSaldo no Início do Exercício 1.190.991.928 1.211.926.840 1.053.955.740 1.211.926.840 1.097.955.740 1.213.751.060Emissão de Ações - 41.073.672 137.036.188 - - -Cancelamento de Ações em Tesouraria - - - - (44.000.000) (1.824.2<strong>20</strong>)Saldo no Final do Exercício (A)1.190.991.928 1.253.000.512 1.190.991.928 1.211.926.840 1.053.955.740 1.211.926.840Ações em TesourariaSaldo no Início do Exercício 39.562.280 9.993.446 49.088.000 8.775.646 45.019.600 1.266.<strong>20</strong>0Exercício de Opções de Ações Outorgadas (Nota 26) (9.369.060) - (9.525.7<strong>20</strong>) - (11.189.000) -Cancelamento de Ações em Tesouraria - - - - (44.000.000) (1.824.2<strong>20</strong>)Aquisição de Ações em Tesouraria 6.482.400 272.<strong>20</strong>0 - 1.217.800 59.257.400 9.333.666Saldo no Final do Exercício (B)36.675.6<strong>20</strong> 10.265.646 39.562.280 9.993.446 49.088.000 8.775.646Capital em Circulação no final do Exercício - C = A - B 1.154.316.308 1.242.734.866 1.151.429.648 1.<strong>20</strong>1.933.394 1.004.867.740 1.<strong>20</strong>3.151.194(*) Após a aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (nota 19a)As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.F-9


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio LíquidoAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Ações OrdináriasSaldo no Início do Exercício 4.575 4.575 4.387Emissão de Ações 1.373 - -Capitalização de Reservas e Lucros Acumulados não Apropriados - - 188Saldo no Final do Exercício5.948 4.575 4.575Ações PreferenciaisSaldo no Início do Exercício 8.560 3.979 3.968Capitalização de Reservas e Lucros Acumulados não Apropriados - - 11Emissão de Ações - 4.581 -Saldo no Final do Exercício8.560 8.560 3.979Ações em TesourariaSaldo no Início do Exercício (1.123) (1.296) (475)Exercício de Opções de Ações Outorgadas (Nota 26) 211 210 131Cancelamento de Ações em Tesouraria - - 695Aquisição de Ações em Tesouraria (261) (37) (1.647)Saldo no Final do Exercício(1.173) (1.123) (1.296)Capital Adicional IntegralizadoSaldo no Início do Exercício 599 538 503Remuneração baseada em Ações Reconhecida no Exercício (Nota 26) 262 29 54Diferença entre o Preço de Aquisição e o Custo Médio das Ações em TesourariaVendidas (87) (80) (16)Diferença entre o valor justo das ações emitidas na <strong>com</strong>binação de negócios e omontante estatutariamente correspondente ao aumento de capital - (notas 3.b e3.c) (253) 112 -Efeito Acumulado da Alteração em Princípio Contábil - - (3)Saldo no Final do Exercício521 599 538Lucros Acumulados ApropriadosSaldo no Início do Exercício 13.639 9.131 6.660Transferência de Lucros Acumulados não Apropriados 5.544 4.508 3.365Cancelamento de Ações em Tesouraria - - (695)Capitalização de Reservas - - (199)Saldo no Final do Exercício19.183 13.639 9.131Ganhos (Perdas) Líquidos não Realizados em Títulos e Valores MobiliáriosDisponíveis para Venda, Líquidos de ImpostosSaldo no Início do Exercício (215) 155 448Variação nos Ganhos e Perdas Líquidos não Realizados Durante o Exercício,líquida de efeito fiscal 902 (370) (293)Saldo no Final do Exercício687 (215) 155Ajustes de Conversão AcumuladosSaldo no Início do Exercício 662 676 892Ajuste de Conversão do Período, sem efeito fiscal (177) (14) (216)Saldo no Final do Exercício485 662 676Benefícios Definidos de Planos de Pensão e de Outros Planos Pós-AposentadoriaSaldo no Início do Exercício 984 - -Ajuste de Benefícios Definidos de Planos de Pensão e de Outros Planos Pós-Aposentadoria, líquido de efeito fiscal 713 984 -Saldo no Final do Exercício1.697 984 -Lucros(Prejuízos) Acumulados não ApropriadosSaldo no Início do Exercício (264) 563 328Lucro Líquido do Exercício 7.487 5.896 5.453Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (2.235) (2.215) (1.853)Transferência para Lucros Acumulados Apropriados (5.544) (4.508) (3.365)Saldo no Final do Exercício(556) (264) 563Total do Patrimônio Líquido35.352 27.417 18.321Informações em Reais por Ação (*)Lucros Distribuídos (Juros sobre o Capital Próprio Distribuídos)Ações Preferenciais 0,93 0,97 0,83Ações Ordinárias 0,93 0,97 0,83(*) Após aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a).As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.F-10


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ConsolidadasEm 31 de Dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05(Em milhões de Reais, exceto informações por ação)NOTA 1 - DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS E BASE DE CONSOLIDAÇÃO.a) Descrição dos negócios<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. ("nós", "<strong>Itaú</strong>" ou "<strong>Itaú</strong> Holding" são referências ao <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> HoldingFinanceira S.A. e nossas subsidiárias e afiliadas) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída eexistente segundo as leis brasileiras. A matriz do <strong>Itaú</strong> Holding está localizada na cidade de São Paulo, Brasil.O <strong>Itaú</strong> Holding fornece, diretamente ou por intermédio de suas subsidiárias, uma ampla gama de linhas decrédito e outros serviços financeiros a uma base diversificada de clientes (pessoas físicas e jurídicas) no Brasile no exterior, a clientes relacionados ou não ao Brasil, por meio de nossas agências, subsidiárias e afiliadasinternacionais. Estes serviços são oferecidos no Brasil a clientes de varejo por intermédio da rede de agênciasdo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e atacado por intermédio do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A. ("<strong>Itaú</strong> BBA"), enquanto no exterior sãooferecidos por intermédio de agências em Nova York, Grand Cayman, Japão e Bahamas e por intermédio desubsidiárias na Argentina, Chile, Uruguai e Ilhas Cayman e de afiliadas na Europa (Portugal e Luxemburgo).O <strong>Itaú</strong> Holding é membro do Grupo <strong>Itaú</strong>sa de empresas, que atua nos setores financeiro, segurador, industriale imobiliário. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o grupo <strong>Itaú</strong>sa abrangia mais de <strong>20</strong>0 empresas, inclusive a <strong>Itaú</strong>sa -Investimentos <strong>Itaú</strong> S.A. (ITAÚSA), a empresa holding do <strong>Itaú</strong> Holding.As operações do <strong>Itaú</strong> Holding podem ser divididas em oito segmentos principais. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> opera em quatrodeles: (1) bancário, que oferece uma ampla gama de serviços bancários para pessoas físicas e micro, pequenae médias empresas, (2) administração de recursos de terceiros e serviços a investidores, (3) seguros, planosde previdência privada e planos de capitalização e (4) cartões de crédito emitidos a correntistas. Além disso, o<strong>Itaú</strong> BBA oferece serviços bancários de atacado para empresas de grande porte e o Itaucred oferece crédito aoconsumidor a correntistas através de três segmentos: Taií (que <strong>com</strong>preende as operações de crédito aoconsumidor e adiantamento salarial), Financiamento de Veículos e Cartão de Crédito.F-11


) Base de ConsolidaçãoAs demonstrações contábeis consolidadas incluem as contas do <strong>Itaú</strong> Holding (empresa controladora) e dassubsidiárias, diretas e indiretas, nas quais tem participação majoritária e das entidades de interesse variável nasquais somos os beneficiários primários, após a eliminação de todas as contas e operações significativas entre asempresas. Salvo indicação em contrário, as subsidiárias estão consolidadas em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 epara os anos findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, e a porcentagem de participação votante é a abaixoapresentada. A data das demonstrações contábeis de nossas subsidiárias, utilizadas para fins de consolidação, é amesma que as do <strong>Itaú</strong> Holding. A tabela a seguir apresenta nossas principais subsidiárias.País deconstituiçãoPorcentagem docapital votante em31/12/<strong>20</strong>07Afinco Américas Madeira, SGPS, Soc. Unipessoal Ltda. Portugal 100%<strong>Banco</strong> Fiat S.A. Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A. Brasil 74,49%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre S.A. (1) Argentina 99,72%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile S.A.(2) Chile 99,99%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. Brasil 100%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay S.A. (2) Uruguai 100%<strong>Banco</strong> ItauBank S.A. (3) Brasil 100%<strong>Banco</strong> Itaucard S.A. Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> Itaucred Financiamentos S.A. Brasil 99,99%Cia <strong>Itaú</strong> de Capitalização Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> Itauleasing S.A. Brasil 99,99%FAI - Financeira Americanas <strong>Itaú</strong> S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (4) Brasil 50,00%Fiat Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%Financeira <strong>Itaú</strong> CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento Brasil 50,00%Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Bank, Ltd. Ilhas Cayman 100%<strong>Itaú</strong> Chile Holding, Inc.(2) Chile 100%<strong>Itaú</strong> Corretora de Valores S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Seguros S.A. Brasil 100%<strong>Itaú</strong> Vida e Previdência S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong>-BBA Participações S.A. Brasil 50,00%Oca Casa Financiera S.A.(2) Uruguai 100%Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais S.A. Brasil 99,99%(1) O percentual de participação variou em relação ao exercício anterior,passando de 99,99% para 99,72%, em função de venda de 1,11%, efetuada pela controlada<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A ao <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A(2) Consolidada desde abril de <strong>20</strong>07.(3) Consolidada desde sua aquisição em 30 de agosto de <strong>20</strong>06.(4) Consolidada desde a sua constituição em abril de <strong>20</strong>05.F-12


De acordo <strong>com</strong> o FIN 46R “Consolidação de Entidades de Interesse Variável, uma Interpretação do ARB No.51” do FASB, consolidamos as entidades de interesse variável nas quais somos os beneficiários primários.Considerando a desproporção entre nossa participação votante (50%) e nossa participação econômica(95,75%) na <strong>Itaú</strong> BBA Participações S.A., empresa holding para controle do capital votante do <strong>Itaú</strong> BBA,concluímos que esta empresa é uma entidade de interesse variável, conforme definido no FIN 46R, e quesomos os beneficiários primários de tal entidade. Como beneficiário primário desta empresa, segundo o FIN46R, somos obrigados a consolidá-la e, <strong>com</strong>o resultado, consolidamos a <strong>Itaú</strong> BBA Participações S.A. e suassubsidiárias.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os ativos totais consolidados da <strong>Itaú</strong> BBA Participações totalizavam R$ 1.548 eestariam disponíveis para seus credores para cumprimento de suas obrigações.Somos o beneficiário primário da Miravalles Empreendimentos e Participações S.A. (Miravalles), a holding daFIC, uma instituição financeira que tem o direito exclusivo de oferecer produtos e serviços financeiros paraclientes da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), uma empresa de varejo. Consolidamos a Miravallesdesde que adquirimos a participação societária em agosto de <strong>20</strong>04.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os ativos totais consolidados da Miravalles totalizavam R$ 1.943 (incluindo ativosintangíveis no valor de R$ 603), e estariam disponíveis para seus credores para cumprimento de suasobrigações.Somos também, o beneficiário primário da Vitória Participações S.A. (Vitória), a holding da FAI, uma instituiçãofinanceira que tem o direito exclusivo de oferecer produtos e serviços financeiros para clientes da LojasAmericanas S.A. (LASA). Consolidamos a Vitória desde que adquirimos a participação em abril de <strong>20</strong>05.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, os ativos totais consolidados da Vitória Participações S.A. totalizavam R$ 654(incluindo ativos intangíveis no valor de R$ 340), e estariam disponíveis para seus credores para cumprimentode suas obrigações.Possuímos 50% de participação na Pandora Participações S.A. uma entidade resultante da parceria <strong>com</strong> LojasAmericanas descrita na Nota 33ª, que concluímos ser entidade de interesse variável, mas na qual não somosbeneficiário primário. O total dos ativos da Pandora em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 era de R$ 137 e estamosexpostos no montante de nosso investimento de R$ 69 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.F-13


NOTA 2 - POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVASAs demonstrações contábeis consolidadas do <strong>Itaú</strong> Holding foram elaboradas em conformidade <strong>com</strong> osprincípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América ("US GAAP") que diferem, emdeterminados aspectos significativos, dos princípios contábeis que aplicamos nas demonstrações contábeisestatutárias do <strong>Itaú</strong> Holding, preparadas de acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem,quando aplicável, as normas e os regulamentos do <strong>Banco</strong> Central do Brasil ("<strong>Banco</strong> Central"), da Comissão deValores Mobiliários ("CVM"), da Superintendência de Seguros Privados ("SUSEP") - o órgão brasileiro deregulamentação do mercado segurador e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (“ANS”) – o órgãoregulador das operadoras do mercado de saúde suplementar brasileiro.As informações financeiras incluídas nessas demonstrações contábeis, inclusive, entre outros, o patrimôniolíquido e o lucro líquido, diferem das apresentadas nos registros contábeis estatutários e nas demonstraçõescontábeis estatutárias devido aos ajustes feitos para refletir as determinações dos US GAAP.A preparação de demonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> os US GAAP exige que a administração façaestimativas e premissas que afetam os montantes divulgados de ativos e passivos, a divulgação de ativos epassivos contingentes na data das demonstrações contábeis e o valor das receitas e despesas durante osperíodos demonstrados. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas. As demonstraçõescontábeis consolidadas incluem diversas estimativas e premissas, inclusive, mas não limitadas, a adequaçãoda provisão para créditos de liquidação duvidosa, a estimativa do valor justo de determinados instrumentosfinanceiros, o montante da avaliação das provisões de créditos tributários diferidos, o montante das reservas deseguros e planos de previdência privada, a definição da vida útil de determinados ativos, a determinação danecessidade de reconhecer desvalorizações permanentes em ativos de longo prazo e seu valor, a definição depremissas usadas para calcular as obrigações de planos de pensão, a determinação da probabilidade e aestimativa de perdas contingentes, <strong>com</strong>o também o uso de julgamento e interpretação significativos naaplicação de leis tributárias quando se determina o montante de impostos a pagar, incluindo a análise daposição tributária incerta sobre a tributação sobre a renda.A seguir, temos uma descrição das políticas contábeis significativas adotadas.a) Reclassificação em moeda constanteAté 1995, a CVM exigia que as empresas de capital aberto sujeitas a seus requisitos de divulgaçãopreparassem e publicassem:• as informações financeiras estatutárias preparadas segundo a Legislação Societária brasileira("Legislação Societária") e• <strong>com</strong>o informação <strong>com</strong>plementar, demonstrações contábeis expressas em moeda de poder aquisitivoconstante (preparadas segundo o "método da moeda constante"). Essa exigência de apresentardemonstrações contábeis segundo o método da moeda constante foi eliminada quando a indexaçãodas demonstrações contábeis para fins estatutários e fiscais brasileiros foi descontinuada em 1º dejaneiro de 1996.Até 30 de junho de 1997, o Brasil era considerado uma economia hiperinflacionária e, desta forma, para fins deelaboração dessas demonstrações contábeis, todos os saldos e operações anteriores àquela data foramreajustados aos níveis de preço de 30 de junho de 1997. O índice utilizado até 31 de dezembro de 1995 paraefetuar esse reajuste era a Unidade Fiscal de Referência (UFIR), que consideramos <strong>com</strong>o o índice maisadequado, já que era o mesmo índice estabelecido pelas autoridades fiscais para a preparação dasdemonstrações contábeis segundo a Legislação Societária, bem <strong>com</strong>o o índice selecionado pela CVM para apreparação das demonstrações contábeis <strong>com</strong>plementares segundo o método da moeda constante. A partirde 1º de janeiro de 1996, <strong>com</strong> a eliminação da exigência da publicação de demonstrações contábeis emmoeda constante, nenhum índice foi estabelecido para essa finalidade. O índice selecionado para o reajusteentre 1º de janeiro de 1996 e 30 de junho de 1997, data em que descontinuamos a metodologia da moedaconstante, foi o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), um índice geral de preços independente,calculado pela Fundação Getúlio Vargas.A partir de 1º de julho de 1997, data em que constatamos que o Brasil não era mais uma economiahiperinflacionária, os saldos e as operações foram expressos em reais nominais, conforme determinado pelosUS GAAP e pelas diretrizes da Comissão de Títulos e Valores Mobiliários dos EUA ("SEC").F-14


) Conversão de moedas estrangeiras em Reais brasileirosAs operações em moeda estrangeira são registradas pela taxa cambial vigente na data da operaçãorelacionada. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras são convertidos paraReais brasileiros pela taxa de câmbio de final de ano. Os lucros e perdas nas operações relacionadas sãoreconhecidos na demonstração do resultado à medida que ocorrem.As demonstrações contábeis de operações efetuadas fora do Brasil, <strong>com</strong> uma moeda funcional que não o Realbrasileiro, foram convertidas da seguinte maneira:• ativos e passivos pela taxa de câmbio de final de ano;• receitas e despesas pela taxa média de câmbio do exercício e• ganhos ou perdas advindos da conversão, foram incluídos no Patrimônio Líquido sob a rubrica Ajustesde Conversão Acumulados.As demonstrações contábeis de operações fora do Brasil, que tinham o Real brasileiro <strong>com</strong>o moeda funcional,foram mensuradas da seguinte maneira:• ativos e passivos, a maior parte dos quais de natureza monetária, pela taxa de câmbio do final doexercício;• receitas e despesas pela taxa média de câmbio do exercício e• ganhos e perdas de transações são apresentados na demonstração de resultados em Lucro (Prejuízo)Líquido na Transação de Subsidiárias no Exterior.c) Caixa e equivalentes a caixaPara fins da Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa, o caixa e equivalentes a caixa inclui caixa econtas correntes em bancos, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações<strong>com</strong>promissadas <strong>com</strong> prazo original igual ou inferior a 90 dias.d) Apresentação dos ativos e passivos remuneradosOs ativos e passivos remunerados são apresentados no Balanço Patrimonial Consolidado pelo custoamortizado usando-se o método da taxa de juros efetiva. Tal apresentação é necessária porque os juros e acorreção monetária incorridos são incorporados ao montante de principal em aberto a cada período parapraticamente todos esses ativos e passivos. O total dos juros e variação monetária apropriados sobre o valorde principal em aberto dos ativos era de R$ 11.600 e R$ 7.469 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06,respectivamente. O total dos juros e variação monetária apropriados sobre o valor de principal em aberto dospassivos era de R$ 8.058 e R$ 5.094 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente.e) Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas e captações no mercado abertoFirmamos operações de <strong>com</strong>pra <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda ("<strong>com</strong>promisso de revenda") e de venda <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra ("<strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra") de títulos e valores mobiliários. Os <strong>com</strong>promissos derevenda e <strong>com</strong>promissos de re<strong>com</strong>pra são contabilizados <strong>com</strong>o operações de empréstimo e captação <strong>com</strong>garantias.Os montantes aplicados em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda e os montantes captados em operações<strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra são registrados no balanço pelos seus valores acrescidos dos juros decorridos.Os juros auferidos em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda e os juros incorridos em operações <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra são lançados em Receitas Financeiras e Despesas Financeiras.No Brasil, o controle de custódia de títulos e valores mobiliários é centralizado e a posse das aplicações emoperações <strong>com</strong>promissadas é temporariamente transferida ao <strong>com</strong>prador. Monitoramos de perto o valor demercado dos títulos e valores mobiliários que lastreiam as operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda eajustamos o valor da garantia quando apropriado.F-15


f) Ativos e Passivos de Negociação, inclusive DerivativosClassificamos os títulos e valores mobiliários de dívida e as ações segundo o Normas de Apresentação dasDemonstrações Contábeis (Statement of Financial Accounting Standards - SFAS) 115 - "Contabilização deInvestimentos em Títulos e Valores Mobiliários de Dívida e em Ações". Essas classificações são determinadas<strong>com</strong> base em nossa intenção <strong>com</strong> relação aos títulos e valores mobiliários e às ações na data da aquisição.Os ativos de negociação incluem títulos e valores mobiliários classificados <strong>com</strong>o destinados à negociação,segundo a SFAS 115, e determinados instrumentos financeiros derivativos.Os títulos para negociação são contabilizados pelo seu valor justo estimado. Os ganhos e perdas, realizados enão realizados, são reconhecidos <strong>com</strong>o Ganho (Perda) de Negociação na Demonstração Consolidada doResultado.Os derivativos contabilizados em Ativos de Negociação e no Passivo, incluídos em Outros Passivos, sãoaqueles firmados <strong>com</strong> nossos clientes para fim de negociação ou que não se qualificam <strong>com</strong>o "hedge"(basicamente derivativos utilizados para administrar nossa exposição global a variações na taxa de juros e emmoedas estrangeiras). Eles são contabilizados pelo seu valor justo, <strong>com</strong> os ganhos (perdas) realizados e nãorealizados reconhecidos <strong>com</strong>o Ganho (Perda) de Negociação.Na determinação do valor justo dos ativos e passivos de negociação são utilizados, quando disponíveis, ospreços cotados em mercado. Se não estiverem disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos sãoestimados <strong>com</strong> a utilização de cotações de corretoras e distribuidoras, modelos de formação de preços, preçoscotados para instrumentos <strong>com</strong> características similares ou fluxos de caixa descontados.g) Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda e Mantidos até o VencimentoOs títulos e valores mobiliários são classificados <strong>com</strong>o disponíveis para venda quando, no julgamento daadministração, eles podem ser vendidos em resposta ou em antecipação a alterações nas condições demercado. Os títulos e valores mobiliários disponíveis para venda são contabilizados no balanço pelo seu valorjusto. Os ganhos e perdas não realizados nesses títulos e valores mobiliários são demonstrados, líquidos dosimpostos aplicáveis, <strong>com</strong>o um <strong>com</strong>ponente separado do patrimônio líquido. Os juros, inclusive a amortizaçãode ágios e deságios e a receita de dividendos das ações, são apresentados na conta respectiva naDemonstração Consolidada do Resultado. O custo médio é usado para determinar os ganhos e perdasrealizados na alienação de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, os quais são registrados naDemonstração Consolidada do Resultado em Lucro (Prejuízo) Líquido na Venda de Títulos e ValoresMobiliários Disponíveis para Venda.Os títulos e valores mobiliários que o <strong>Itaú</strong> Holding tem a firme intenção e capacidade de manter até ovencimento são classificados <strong>com</strong>o mantidos até o vencimento e são contabilizados pelo custo amortizado,ajustado pela amortização dos ágios ou deságios. Os juros, inclusive a amortização de ágios e deságios, sãoapresentados na Demonstração Consolidada do Resultado em Juros de Títulos e Valores Mobiliários Mantidosaté o Vencimento.Os ganhos ou perdas não realizados de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda na data em que ostítulos de dívida são transferidos para a categoria mantidos até o vencimento continuam a ser apresentados<strong>com</strong>o um <strong>com</strong>ponente separado do patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas não reconhecidos sãoapropriados ao longo do prazo restante até o vencimento, <strong>com</strong>o um ajuste de rendimento e de formaconsistente <strong>com</strong> a amortização do ágio ou deságio relacionado.Quando ocorre um declínio permanente no valor justo de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda oumantidos até o vencimento, é reconhecida na Demonstração Consolidada do Resultado uma perda dedesvalorização, pela diferença entre o valor contábil do título desvalorizado e seu valor justo na data dadesvalorização. Esse valor justo na data da desvalorização se torna a nova base de custo do título.Para determinar se o declínio no valor é permanente, usamos uma <strong>com</strong>binação de fatores destinados adeterminar se é provável a recuperação do valor de um título mobiliário. Além da duração e magnitude dodeclínio do valor abaixo de seu valor contábil, esses fatores incluem outros fatores, <strong>com</strong>o a probabilidade, <strong>com</strong>base no <strong>com</strong>portamento histórico do valor dos títulos específicos, de que o declínio no valor seja recuperado,bem <strong>com</strong>o a probabilidade de que não sejamos capazes de receber o principal ou os juros.F-16


Em novembro de <strong>20</strong>03, a Força Tarefa de Assuntos Emergentes (“EITF”) atingiu um consenso sobre a Questão03-01, "Significado de desvalorização permanente e sua aplicação a determinados investimentos", no que elase refere à divulgação de informações sobre títulos e valores mobiliários da SFAS 115. Em acréscimo àsinformações já requeridas pela SFAS 115, a Questão 03-01 da EITF exige informações quantitativas equalitativas sobre títulos e valores mobiliários negociáveis, de ações ou de dívida. As exigências de divulgaçãoestão apresentadas nas Notas Explicativas 7 e 8.h) Derivativos não destinados à negociação e derivativos embutidosOs derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos epassivos financeiros que atendam aos critérios a seguir são contabilizados <strong>com</strong>o "hedge".Para qualificar-se <strong>com</strong>o "hedge", um derivativo deve ser:• designado <strong>com</strong>o um "hedge" de um ativo ou passivo financeiro específico no início da vigência docontrato• efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, e• altamente correlacionado no que se refere às alterações no seu valor justo em relação ao valor justo doitem que estiver sendo protegido ou, no caso de "hedge" de fluxo de caixa, em relação às alteraçõesno fluxo de caixa, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato.Não mantínhamos quaisquer derivativos qualificados <strong>com</strong>o "hedge" em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05,e todos os nossos derivativos nessas datas e durante esses períodos eram registrados pelo valor justo.Segregamos os derivativos embutidos incluídos nos instrumentos financeiros híbridos, quando essasegregação é requerida pelo SFAS 133, “Contabilização de Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedge”.Após realizar operações <strong>com</strong> instrumentos híbridos, nós registramos os instrumentos derivativos embutidospelo seu valor justo e determinamos o valor contábil inicial, relativo ao contrato principal, <strong>com</strong>o a diferençaentre o valor base do instrumento financeiro híbrido e o valor justo do derivativo embutido (método baseado novalor justo do derivativo embutido – “with or without method”). O derivativo embutido é subsequentementemensurado a valor justo a cada data-base <strong>com</strong> os ganhos e perdas reconhecidos no resultado.A partir de 1º de janeiro de <strong>20</strong>07, nós adotamos o SFAS 155, “Contabilização de Certos InstrumentosFinanceiros Híbridos”. Conforme essa regra, um instrumento financeiro híbrido que contém um derivativoembutido, que deveria ser bifurcado conforme o SFAS 133, pode ser registrado pelo seu valor justo, se existiruma opção irrevogável para este tratamento contábil em uma base instrumento a instrumento. Não tínhamoselegido a opção de não bifurcar para qualquer instrumento durante o ano findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.i) Operações de Crédito e Arrendamento MercantilAs operações de crédito e arrendamento mercantil são demonstradas ao custo amortizado usando-se ométodo da taxa efetiva de juros, inclusive juros a receber e indexação contratual. A receita de juros é registradasegundo o regime de <strong>com</strong>petência e adicionada ao montante de principal das operações de crédito earrendamento mercantil a cada período. A apropriação de juros é geralmente descontinuada em todas asoperações de crédito e arrendamento mercantil que não sejam consideradas <strong>com</strong>o cobráveis em relação aoprincipal ou aos juros, a menos que o recebimento do principal e dos juros seja assegurado por caução, penhorou outras garantias e esteja em processo de cobrança. As contas a receber de arrendamentos são registradaspelo total de pagamentos de arrendamentos a receber mais o valor residual estimado da propriedadearrendada, menos a receita ainda não auferida.j) Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil em Situação de Perda Provável (“Impaired”) eOperações de Crédito de Curso Anormal (“Non-accrual”)As operações de crédito e arrendamento mercantil são consideradas em situação de perda provável(“impaired”) quando, em nossa opinião, existe a probabilidade de não recebimento, inclusive os jurosapropriados, de acordo <strong>com</strong> a SFAS 114 "Contabilização da Perda Provável de um Empréstimo por um Credor",alterada pela SFAS 118, "Contabilização pelos Credores da Perda Provável de um Empréstimo -Reconhecimento de Receitas e Divulgação de Informações".Consideramos <strong>com</strong>o operações em situação de perda provável todas as operações de crédito e arrendamentomercantil vencidas há mais de 90 dias ou renegociadas e <strong>com</strong> atraso superior a 60 dias ou ainda, as operaçõesde alto montantes individuais, não homogêneas e que apresentam certos indicadores de deterioração.F-17


Calculamos as operações de crédito e arrendamento mercantil consideradas inadimplentes <strong>com</strong> base nasestimativas de fluxo de caixa esperados coletáveis descontados a taxa de juros efetiva original da operação decrédito.Consideramos as operações de crédito e arrendamento mercantil vencidas a mais de 60 dias <strong>com</strong>o operaçõesde curso anormal e descontinuamos a apropriação de encargos financeiros sobre as mesmas.As operações de crédito e arrendamento mercantil são baixadas contra a provisão quando o empréstimo não émais cobrável ou quando é considerado permanentemente irrecuperável. A baixa normalmente ocorre senenhum pagamento for recebido em 360 dias (vide Nota 9). As baixas podem ser reconhecidas em um prazoinferior a 360 dias se for concluído que o empréstimo não é recuperável.k) Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaA provisão para créditos de liquidação duvidosa é uma provisão constituída para prováveis perdas inerentes àcarteira na data do balanço patrimonial. A determinação do nível da provisão depende de diversasponderações e premissas, inclusive das condições econômicas atuais, da <strong>com</strong>posição da carteira deempréstimos, da experiência anterior <strong>com</strong> perdas em operações de crédito e arrendamento mercantil e daavaliação do risco de crédito relacionada aos empréstimos individuais. Nosso processo para determinar aprovisão para créditos de liquidação duvidosa adequada inclui o julgamento da administração e o uso deestimativas. A adequação da provisão é analisada regularmente pela administração.Nossa totalidade de provisão está disponível para cobrir perdas de crédito inerentes a totalidade de nossacarteira. Para determinar o montante de nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa, a carteira éclassificada em duas categorias principais, para cada qual, uma metodologia específica é usada para estimarperdas prováveis. Na primeira categoria, “créditos revisados individualmente”, incluímos operações de créditonão-homogêneas de grandes corporações, representando exposições de crédito significativas, as quaisprecisam ser individualmente revisadas para fins de perda permanente. Na segunda categoria, “créditosrevisados em base agrupada” estão incluídas pequenas carteiras de crédito homogêneas, as quais são<strong>com</strong>preendidas de operações de crédito <strong>com</strong>ercias e de varejo. Para determinar o montante da provisãocorrespondente aos créditos revisados individualmente, os quais são considerados em situação de perdaprovável (“impaired”), usamos metodologias que consideram tanto a qualidade do cliente quanto a natureza datransação, incluindo sua garantia, para estimar o fluxo de caixa esperado destas operações de crédito. Para“créditos revisados individualmente” e não considerados “impaired”, as operações de crédito são classificadasem diferentes categorias de classificação usando vários fatores qualitativos e quantitativos aplicados através demodelos desenvolvidos internamente. Perdas prováveis para cada classificação são estimadas considerando avasta experiência de mercado. Para determinar o montante da provisão correspondente aos “créditos revisadosem base agrupada”, as operações de crédito, que correspondem a pequenas operações homogêneas, sãosegregadas em carteiras diferenciadas baseadas nos riscos e nas características inerentes a cada grupo. Aprovisão para créditos de liquidação duvidosa é determinada para cada um destes grupos através de umprocesso que considera a inadimplência histórica e a experiência de perdas de créditos durante os últimosanos, capturadas por matrizes de transição e aplicadas ao grupo atual da carteira.A provisão é acrescida por despesas <strong>com</strong> provisão para créditos de liquidação duvidosa e recuperações deoperações de crédito e arrendamento mercantil baixadas anteriormente e reduzida pela baixa dos empréstimose arrendamentos considerados <strong>com</strong>o incobráveis.l) Investimentos em empresas não consolidadasOs investimentos em empresas não consolidadas, nas quais possuímos entre <strong>20</strong>% e 50% do capital votante,são contabilizados <strong>com</strong> a utilização do método de equivalência patrimonial. Segundo este método, nossaparticipação no resultado das empresas, mensurado de acordo <strong>com</strong> os US GAAP, é reconhecida naDemonstração Consolidada do Resultado <strong>com</strong>o Resultado de Participações em Empresas não Consolidadas,Líquido, e os dividendos são creditados quando declarados à conta de investimentos em empresas nãoconsolidadas no Balanço Patrimonial Consolidado. O saldo em aberto do investimento inclui ágio e ativosintangíveis relativos a estes investimentos, quando aplicável, os quais estão incluídos na análise se um declíniono valor do investimento é considerado ser mais que temporário.Investimentos inferiores a <strong>20</strong>% do capital votante em empresas que não tenham valor de mercadodeterminável de imediato, segundo a SFAS 115 são registrados pelo custo de aquisição (a menos quetenhamos a capacidade de exercer influência significativa sobre as operações da empresa, caso em queutilizamos o método da equivalência patrimonial) e os dividendos são reconhecidos <strong>com</strong>o receita quandorecebidos (vide Nota 11).F-18


Reconhecemos uma perda permanente quando a perda de valor do investimento em uma empresacontabilizada pelo método da equivalência patrimonial ou pelo custo for considerada mais que temporária.m) Bens Não de Uso Próprio, inclusive ImóveisOs ativos são classificados <strong>com</strong>o bens apreendidos e incluídos em Outros Ativos quando da efetiva apreensão.Os ativos recebidos quando da execução de empréstimos, inclusive imóveis, são registrados inicialmente pelomenor dos valores entre:• o valor justo do bem menos os custos estimados para sua venda ou• o valor contábil do empréstimo, <strong>com</strong> as diferenças iniciais registradas <strong>com</strong>o débito à Provisão paraCréditos de Liquidação Duvidosa.Reduções posteriores no valor justo do ativo são registradas <strong>com</strong>o provisão para desvalorização, <strong>com</strong> o débitocorrespondente à Despesa Não Financeira. Os custos da manutenção desses ativos são lançados à despesaconforme incorridos. Segundo as normas bancárias brasileiras, devemos dispor desses ativos no prazo de umano após a apreensão.n) ImobilizadoO imobilizado, inclusive benfeitorias em imóveis de terceiros, é contabilizado pelo seu custo, que inclui juroscapitalizados segundo a SFAS 34, "Capitalização do Custo de Juros", mais correção monetária até 30 de junhode 1997 (vide Nota 2a), menos a depreciação, que é calculada pelo método linear <strong>com</strong> a utilização de taxasbaseadas na vida útil estimada dos ativos. Benfeitorias em imóveis de terceiros são amortizadas ao longo davida útil estimada da benfeitoria.Os custos incorridos <strong>com</strong> desenvolvimento de softwares ou softwares obtidos para uso interno, exceto oscustos relacionados ao estágio de planejamento e produção, foram capitalizados segundo o Pronunciamento"SOP" 98-1, "Contabilização de softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno", e são amortizados <strong>com</strong> autilização do método linear em não mais do que cinco anos.Avaliamos a desvalorização segundo os requisitos da SFAS 144, "Contabilização da desvalorização oualienação de ativos de vida útil prolongada", quando eventos e circunstâncias indicarem que tal desvalorizaçãopode existir. Nenhuma despesa de desvalorização foi registrada até 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.O imobilizado não mais em uso é classificado <strong>com</strong>o bens destinados a venda e contabilizado pelo menor valorentre o custo e o valor justo deduzido das despesas de venda. A análise é feita <strong>com</strong> base nos ativos individuais.Se o valor justo do ativo menos os custos estimados para sua venda for menor que seu custo, o déficit éreconhecido <strong>com</strong>o provisão para desvalorização e despesa na demonstração consolidada do resultado.o) Ágio e outros ativos intangíveisSegundo a SFAS nº. 142, "Ágio e outros ativos intangíveis", o ágio não é amortizado, mas verificado, pelomenos uma vez por ano, em relação a perdas permanentes <strong>com</strong> a utilização de uma abordagem de duasetapas, que envolve a identificação das "unidades de negócios" e a estimativa de seu valor justo.Nossas unidades de negócio são ou um de nossos segmentos operacionais ou um nível abaixo. Uma unidadede negócio seria um <strong>com</strong>ponente abaixo de um segmento operacional quando a informação financeiraseparada está disponível para tal <strong>com</strong>ponente e a administração do segmento operacional regularmente revisaos resultados do <strong>com</strong>ponente. Nossas unidades de negócio são ou um de nossos segmentos de negócio,<strong>com</strong>o apresentado na Nota 31, ou um nível abaixo no caso do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA e do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> – Banking.Determinamos que tal teste de perda permanente seja executado em 30 de junho de cada ano. Em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06e <strong>20</strong>05, o ágio foi verificado em relação à existência de desvalorizações e determinado não ser necessárianenhuma perda permanente. Dessa forma, não foi contabilizada nenhuma despesa de perda permanente.Nestas demonstrações contábeis, os ágios e os ativos intangíveis relacionados às afiliadas são apresentados<strong>com</strong>o parte do investimento na afiliada e incluídos na análise de um declínio no valor do investimento deve serconsiderado <strong>com</strong>o não temporário.Os ativos intangíveis <strong>com</strong> vida útil limitada são geralmente amortizados em bases lineares ao longo do períodode benefício estimado. Os ativos intangíveis são amortizados ao longo de suas vidas úteis, que nãoF-19


ultrapassam vinte anos. Analisamos nossos ativos intangíveis em relação a eventos ou alterações nascircunstâncias que possam indicar que seu valor contábil não será recuperável, em cujo caso é reconhecidauma despesa de perda permanente.p) Imposto de renda e contribuição socialExistem dois <strong>com</strong>ponentes na provisão para imposto de renda e contribuição social: corrente e diferido. Adespesa de imposto de renda e contribuição social corrente aproxima-se dos impostos a serem pagos ourecuperados no período aplicável. Contabilizamos o imposto de renda e contribuição social diferidos pelométodo do ativo e passivo, conforme especificado na FAS 109, "Contabilização de Imposto de Renda".Segundo esse método, os ativos ou passivos fiscais diferidos são reconhecidos <strong>com</strong> o débito ou crédito àreceita das diferenças entre as bases financeiras e tributárias dos ativos e passivos no final de cada exercício.O benefício tributário dos prejuízos fiscais a <strong>com</strong>pensar é reconhecido <strong>com</strong>o um ativo. É reconhecida umaprovisão para desvalorização do ativo fiscal diferido se, <strong>com</strong> base no peso das evidências disponíveis, houvergrande possibilidade de que uma parcela ou a totalidade do ativo fiscal diferido não seja realizada. Alteraçõesna legislação fiscal e nas alíquotas tributárias são reconhecidas no exercício em que entram em vigor.Tratamos os juros e multas <strong>com</strong>o um <strong>com</strong>ponente da Despesa de imposto de renda e contribuição social.Implementamos a Interpretação 48 (FIN 48) da FASB, “Contabilização de Incertezas nos Impostos sobre aRenda” em 1º de janeiro de <strong>20</strong>07, que estabelece uma estrutura consistente para determinar o nível adequadode provisões para impostos a serem mantidas para posições tributárias incertas. Essa interpretação do FAS109 usa uma abordagem de duas etapas segundo a qual um benefício fiscal é reconhecido se uma posiçãotiver mais probabilidade de ser sustentada do que de não ser. O montante do benefício é então mensuradopara ser o maior benefício fiscal que tenha mais de 50% de probabilidade de ser realizado. A FIN 48 tambémestabelece exigências de divulgação para aumentar a transparência das provisões de uma empresa. Ver Nota29b para informações adicionais. A adoção da FIN 48 não gerou impactos materiais para nossa posiçãofinanceira consolidada em 1º de janeiro de <strong>20</strong>07.q) Seguros, Planos de Previdência Privada e Planos de CapitalizaçãoReconhecemos receitas de nossas operações de seguros, inclusive nossas atividades de seguros de vida, queconsistem exclusivamente em seguros de vida <strong>com</strong> prazo de um ano, <strong>com</strong>o contratos de curto prazo peloperíodo de cobertura do seguro. As reservas para sinistros são estabelecidas <strong>com</strong> base na experiênciahistórica, sinistros em processo de pagamento, valores projetados de sinistros incorridos, mas ainda nãoreportados, e outros fatores relevantes aos níveis exigidos de reservas. No curso normal dos negócios,resseguramos uma parcela dos riscos subscritos, particularmente riscos de propriedades e de acidentes queexcedam os limites máximos de responsabilidade os quais entendemos serem apropriados para cadasegmento e o produto (após um estudo que leva em consideração o tamanho, a experiência, asespecificidades e o capital necessário para suportar esses limites). Resseguramos nossos riscos junto ao IRBBrasil Resseguros S.A., entidade controlada pelo governo, que detinha o monopólio de resseguros no Brasilaté 17 de maio de <strong>20</strong>08. Em tal data, a Resolução Nº 168 de 17 de dezembro de <strong>20</strong>07 entrou em vigor,determinando que a entidade seguradora assegurar ao ressegurador ou resseguradores locais a ofertapreferencial de cada cessão de resseguro no montante mínimo de 60% dos prêmios cedidos, até o dia 16 dejaneiro de <strong>20</strong>10, e de 40%, após esta data, quebrando o monopólio deste setor que vigorava até esta data.Esses contratos de resseguros permitem a recuperação de uma parcela dos prejuízos <strong>com</strong> o ressegurador,embora não liberem a nossa obrigação principal <strong>com</strong>o segurador direto dos riscos objeto do resseguro. Osresseguros a receber e os respectivos prêmios auferidos e recuperações reconhecidas estão representados noquadro a seguir:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Resseguros a Receber ao final do período 45 47 64Prêmios Auferidos segundo contratos de resseguros durante cada ano 348 346 362Recuperações Reconhecidas segundo contratos de resseguros durante cada ano 179 375 105F-<strong>20</strong>


Um passivo para insuficiência de prêmios é reconhecido se o montante estimado de insuficiência de prêmiosexcede o custo diferido de aquisição.Adotamos o SOP 05-1, Contabilização por Empresas Seguradoras dos Custos de Aquisição DiferidosRelacionados à Modificações ou Trocas de Contratos de Seguros. A adoção desta regra não gerou nenhumimpacto em nossas demonstrações financeiras.A ampla maioria de nossos planos de previdência privada corresponde a anuidades diferidas. Nos planosatualmente oferecidos por nós, conhecidos <strong>com</strong>o PGBL e VGBL, o risco de investimento durante a fase deacumulação dos planos é por conta dos detentores da apólice e o contabilizamos <strong>com</strong>o reservas de planos deprevidência privada PGBL e VGBL de acordo <strong>com</strong> os requerimentos da SFAS 97 “Contabilização e Reporte porEmpresas de Seguros para Certos Contratos de Longa Duração e para Ganhos e Perdas Realizados na Vendade Investimentos”. Durante a fase de acumulação de nossos planos PGBL e VGBL reconhecemos <strong>com</strong>opassivo os montantes recebidos de clientes que acumulam em suas contas e reconhecemos <strong>com</strong>o receitamontantes deduzidos de suas contribuições <strong>com</strong>o receitas de serviços. Clientes de planos PGBL e VGBLpodem resgatar o saldo contabilizado em seus favores a qualquer momento após um período mínimo demanutenção e reconhecemos um passivo para as reservas de previdência privada PGBL e VGBL em montanteigual ao saldo da conta do cliente. O saldo das contas aumenta <strong>com</strong>o resultado de contribuições feitas pelosclientes e pelos juros creditados e reduz pelos saques e tarifas de serviços cobradas dos clientes. Tarifas deserviços cobradas de clientes dos planos PGBL e VGBL são registradas em “Receita de Prêmios de Seguros,Planos de Previdência Privada e Planos de Capitalização” e os juros creditados aos saldos das contas em“Juros e Correção Monetária sobre Provisões Técnicas de Previdência” na Demonstração Consolidada doResultado.Ao fim de um período contratualmente declarado os montantes não resgatados pelos clientes são usados paraa aquisição de uma anuidade, nos termos contratualmente estabelecidos na data em que os clientes entraramno plano. Durante a fase de pagamentos, que é o período após a <strong>com</strong>pra da anuidade, reconhecemos umpassivo para a política futura de benefícios.Reconhecemos um passivo adicional de acordo <strong>com</strong> o SOP 03-1 “Contabilização e Reporte por Empresas deSeguros para Certos Contratos de Longa Duração Não-Tradicionais e para Contas Segregadas” durante a fasede acumulação se o valor presente dos pagamentos dos benefícios esperados na data de conversão embenefício esperada exceder o saldo da conta em tal data.Nos planos de previdência privada que não são considerados PGBL e VGBL, reconhecemos <strong>com</strong>o receitatodos montantes recebidos de clientes e reconhecemos uma despesa pela constituição de um passivo pelapolítica de benefícios futuros.Considerando o período reduzido desde que nós temos oferecido planos de previdência, os montantes depassivo pela política de benefícios futuros de anuidades na fase de pagamentos são mínimos.F-21


Segundo nossos planos de capitalização, nossos clientes depositam conosco valores específicos, dependendodo plano, que são resgatáveis pelos clientes em seu valor total <strong>com</strong> indexação monetária somente no final doprazo contratual acordado do plano especificado, que geralmente é superior a um ano. Os clientes participam,durante o prazo do plano, de loterias periódicas que apresentam oportunidades de ganho de prêmios emdinheiro. A qualquer momento antes do final do prazo contratual acordado os clientes podem resgatar seusfundos, nesta situação recebem um valor que é somente uma porcentagem do valor originalmente depositado.Reconhecemos <strong>com</strong>o receita durante o prazo contratual a diferença entre o valor inicial depositado conosco e ovalor que temos obrigação de pagar até tal data. Reconhecemos <strong>com</strong>o redução na receita a criação de umaprovisão determinada atuarialmente para prêmios futuros.r) Despesas de Comercialização DiferidasOs custos que variam e estão relacionados à produção de novos negócios de seguros são diferidos na medidaem que os mesmos são considerados <strong>com</strong>o recuperáveis de lucros futuros. Esses custos incluem <strong>com</strong>issões,custos de emissão e de contratação de seguros. As despesas de <strong>com</strong>ercialização diferidas estão sujeitas àverificação da possibilidade de recuperação no momento da emissão da apólice e de reconhecimento deperdas no final de cada período contábil.As despesas de <strong>com</strong>ercialização diferidas relacionadas a contratos de seguro são amortizadas pelaexpectativa de vida dos contratos. As despesas de <strong>com</strong>ercialização diferidas são reduzidas, quando aplicáveis,por quaisquer prêmios pagos a menor.s) Benefícios a funcionáriosPlanos de aposentadoria e outros benefícios pós-aposentadoriaSomos obrigados a fazer contribuições para o sistema de aposentadorias, previdência social e plano deindenizações trabalhistas do governo brasileiro, que são contabilizadas <strong>com</strong>o despesas, conforme incorridas.Essas contribuições totalizaram R$ 645, R$ 541 e R$ 471 nos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,<strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente.Patrocinamos também planos de benefícios definidos e um plano de contribuição definida, contabilizados deacordo <strong>com</strong> a SFAS 87, "Contabilização de aposentadorias pelo empregador". A contabilização de planos debenefícios definidos exige o uso de um método atuarial para determinar os custos do benefício deaposentadoria definidos e prever o diferimento dos ganhos e perdas atuariais (em excesso a uma faixaespecífica) resultantes de alteração nas premissas ou de experiência efetiva diferente da suposta. Para osplanos de contribuição definida, reconhecemos <strong>com</strong>o despesa na demonstração consolidada do resultado, ascontribuições apropriadas em favor dos beneficiários do plano durante o período relevante. Algumas dasempresas adquiridas por nós também patrocinam planos de benefício de assistência médica após aaposentadoria e estamos <strong>com</strong>prometidos pelos contratos de aquisição a manter tais benefícios por um períodoespecífico. Contabilizamos tais benefícios de assistência médica pós-aposentadoria de acordo <strong>com</strong> a SFAS106, "Contabilização pelos empregadores de benefícios pós-aposentadoria que não pensões".Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, conforme estabelece as regras da SFAS 158, “Contabilização de planos debenefício definido e outros benefícios pós-emprego”, o <strong>Itaú</strong> Holding passou a reconhecer adicionalmente osganhos e perdas atuariais diferidos e os custos de serviços anteriores não reconhecidos no balanço patrimonialconsolidado, em contrapartida à conta do patrimônio líquido (“Outros Lucros Abrangentes Acumulados –Benefícios Definidos de Planos de Pensão e Outros Planos Pós-aposentadoria”).A tabela abaixo apresenta os efeitos da adoção do SFAS 158 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06:Efeitos Alteração - SFAS 158Antes daaplicação doSFAS 158AjustesApós aaplicação doSFAS 158Outros Ativos - de planos de aposentadoria pagos antecipadamente 748 1.268 2.016Outros Ativos - créditos tributários - (506) (506)Total do Ativo 748 762 1.510Outros Passivos - benefícios de planos de aposentadoria provisionados 427 (222) <strong>20</strong>5Total do Passivo 427 (222) <strong>20</strong>5Outros lucros abrangentes acumulados, líquido de impostos - 984 984Total do Patrimônio Líquido 321 984 1.305Total do Passivo + Patrimônio Líquido 748 762 1.510F-22


Plano de outorga de opções de açõesAdotamos antecipadamente, a partir de 1º de janeiro de <strong>20</strong>05, o método modificado prospectivo, a SFAS 123(revisado) - "Pagamento baseado em Ações". A SFAS 123R trata da contabilização das opções de <strong>com</strong>pra deações e elimina a alternativa de contabilização pelo valor intrínseco previsto na SFAS 123 original. Esta normarequer que as sociedades por ações calculem o custo dos serviços do empregado para outorga deinstrumentos acionários <strong>com</strong> base no valor justo dos mesmos. Esse custo será reconhecido durante o períodono qual um funcionário deve prestar serviços em troca da outorga (prazo de carência). O valor justo da opçãode <strong>com</strong>pra de ações e de instrumentos semelhantes é calculado adotando-se modelos de precificação deopções ajustados às características únicas de tais instrumentos. Como resultado da aplicação do tratamentomodificado prospectivo para contabilizar a implementação da SFAS 123R, as despesas registradas nosexercícios anteriores referentes aos planos de opção de <strong>com</strong>pra de ações não foram corrigidos.No exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05, contabilizamos nossa opção de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>o umaoutorga de ações nos termos da SFAS 123 (R) e, conseqüentemente, determinamos despesa de remuneração:(a) para opções de <strong>com</strong>pra de ações outorgadas antes de 1º de janeiro de <strong>20</strong>05, mas ainda não adquiridas,<strong>com</strong> base no valor justo da data de outorga, de acordo <strong>com</strong> as disposições da SFAS 123, e (b) para opções de<strong>com</strong>pra de ações outorgadas após 1º de janeiro de <strong>20</strong>05, <strong>com</strong> base no valor justo da data de outorga estimadode acordo <strong>com</strong> as novas disposições da SFAS 123 (R). No exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06,concluímos que, uma vez que o preço de exercício das opções de <strong>com</strong>pra de ações é corrigido <strong>com</strong> base emvariações de um índice geral de inflação, ele deveria ser contabilizado <strong>com</strong>o uma outorga de obrigação nostermos da SFAS 123 (R). Considerando que o efeito da contabilização da opção de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>ouma outorga de ações no exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>05 não é relevante para as nossasdemonstrações financeiras consolidadas, modificamos nosso método de contabilização a partir de 1º de janeirode <strong>20</strong>06 sem atualizar as demonstrações financeiras dos exercícios anteriores. A partir de 1º de janeiro de<strong>20</strong>06, contabilizamos nossas opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>o outorga de obrigação e, conseqüentemente, ocusto de remuneração é <strong>com</strong>putado <strong>com</strong> base no valor justo dos instrumentos recalculados em cada data dobalanço. Em <strong>20</strong>06 reconhecemos custos de remuneração baseada em ações de R$ 291 que deveriam ter sidoreconhecidos em <strong>20</strong>05.Até 31 de dezembro de <strong>20</strong>04, aplicamos o método do valor intrínseco estabelecido pelo Accounting PrinciplesBoard ("APB") Opinion Nº 25, "Contabilização das Ações Emitidas a Empregados" para contabilizar aremuneração pelo plano de <strong>com</strong>pra de ações.O APB 25 considera que o direito de adquirir ações outorgadas por meio de plano de <strong>com</strong>pra de ações implicaem despesa de remuneração correspondente a diferença entre o preço de mercado das ações e o preço deaquisição a ser pago por tais ações ("o preço de exercício") pelos beneficiários. Em relação aos planosvariáveis, tal qual o nosso plano de <strong>com</strong>pra de ações, a remuneração é recalculada no final de cada período dereporte, correspondendo à diferença entre o preço de mercado das ações no final do período e o preço deexercício na mesma data.t) Garantias prestadasUtilizamos a Interpretação nº. 45 ("FIN 45"), "Contabilização e requisitos de divulgação de informações sobregarantias, inclusive garantias indiretas do endividamento de terceiros, por parte do garantidor" para acontabilização de nossos contratos de garantias prestadas.Reconhecemos <strong>com</strong>o uma obrigação em Outros Passivos, na data de sua emissão, o valor justo das garantiasprestadas. O valor justo é geralmente representado pelo preço cobrado do cliente para a emissão da garantia.Após a emissão da garantia reconhecemos, ao longo do período entre a emissão e o vencimento da garantia,uma redução no valor justo contabilizado originalmente; reconhecemos a redução em Receitas de Prestaçãode Serviços na Demonstração Consolidada do Resultado. Se concluirmos ser provável a ocorrência de umprejuízo em relação à garantia emitida, reconhecemos uma provisão pelo valor estimado da perda provável,apresentada no Balanço Patrimonial Consolidado em Outros Passivos.u) LitígiosSão avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo <strong>com</strong> as regras da SFAS 5 – “Contabilização paraContingências”.Ativos e Passivos Contingentes referem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passadose cuja ocorrência depende de eventos futuros.F-23


• Ativos Contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências queassegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito emjulgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou<strong>com</strong>pensação <strong>com</strong> outro exigível.• Passivos Contingentes: decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes aocurso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis,trabalhistas e de natureza fiscal (exceto imposto de renda e contribuição social) e previdenciária.Essas contingências são avaliadas <strong>com</strong> base em nossas melhores estimativas, levando emconsideração o parecer de assessores legais quando houver probabilidade que recursos financeirossejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado <strong>com</strong>razoável segurança. As contingências são classificadas <strong>com</strong>o prováveis, para as quais sãoconstituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; eremotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificadosutilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar daincerteza inerente aos prazos e valores.Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo <strong>com</strong> a regulamentaçãovigente.As contingências garantidas por cláusulas de indenização estabelecidas por terceiros em <strong>com</strong>binações denegócios são reconhecidas quando uma demanda for feita, sendo reconhecidos simultaneamente os valores areceber, quando o pagamento for considerado provável.v) Ações em tesourariaAs ações preferenciais e ordinárias re<strong>com</strong>pradas são registradas no patrimônio líquido em Ações emTesouraria pelo seu preço de aquisição.As ações em tesouraria que venham a ser vendidas posteriormente, <strong>com</strong>o, por exemplo, as vendidas aosbeneficiários de nosso Plano de outorga de Opções de Ações, são registradas <strong>com</strong>o uma redução das açõesem tesouraria pelo preço médio das ações mantidas em tesouraria naquela data. A diferença entre o preço devenda e o preço médio das ações em tesouraria é contabilizada <strong>com</strong>o uma redução ou um aumento no capitalintegralizado adicional. O cancelamento de ações mantidas em tesouraria é contabilizado <strong>com</strong>o uma reduçãonas ações em tesouraria contra os lucros acumulados apropriados, pelo preço médio das ações em tesourariana data do cancelamento.w) Juros sobre o capital próprioDesde 1º de janeiro de 1996, as empresas brasileiras têm a permissão para atribuir uma despesa nominal dejuros, dedutível para fins fiscais, sobre seu capital próprio. Para fins dos US GAAP, o débito de juros nominaisé tratado <strong>com</strong>o um dividendo e é, dessa forma, apresentado nas demonstrações contábeis <strong>com</strong>o uma reduçãodireta no patrimônio líquido. O benefício fiscal relacionado é registrado na demonstração consolidada doresultado.x) Lucro por açãoO lucro por ação é calculado pela divisão do lucro líquido pela média ponderada do número de açõesordinárias e preferenciais em circulação em cada um dos exercícios apresentados. As médias ponderadas sãocalculadas <strong>com</strong> base nos períodos nos quais as ações estavam em circulação.O lucro por ação é apresentado <strong>com</strong> base nas duas classes de ações emitidas pelo <strong>Itaú</strong> Holding. Ambas asclasses, ordinárias e preferenciais, participam nos dividendos praticamente na mesma base, exceto que asações preferenciais têm direito à prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual, não cumulativo, deR$ 0,0275 por ação. O lucro por ação é calculado <strong>com</strong> base nos lucros distribuídos (dividendos e juros sobre ocapital próprio) e não distribuídos do <strong>Itaú</strong> Holding após o reconhecimento do efeito da preferência acimaindicada, independentemente de os lucros serem ou não totalmente distribuídos. O montante do lucro por açãofoi determinado <strong>com</strong>o se todos os lucros fossem distribuídos e <strong>com</strong>utamos seguindo o método “Duas Classes”estabelecido pela SFAS 128 “Lucro por Ação”.O <strong>Itaú</strong> Holding outorgou opções de ações (Nota 26) cujo efeito diluidor está refletido no lucro por ação diluído<strong>com</strong> a aplicação do "método de ações em tesouraria". Segundo esse método, o lucro por ação é calculado<strong>com</strong>o se todas as opções tivessem sido exercidas e <strong>com</strong>o se os recursos recebidos (consistindo de fundos aF-24


serem recebidos mediante o exercício das opções por ações e do montante de custo de remuneração atribuídoaos serviços futuros e ainda não reconhecidos) tivessem sido utilizados para adquirir nossas próprias ações.y) Receitas de Prestação de ServiçosAuferimos receitas de prestação de serviços na administração de investimentos, cartões de crédito, banco deinvestimento e em determinados serviços de banco <strong>com</strong>ercial. Essas receitas são normalmente reconhecidasquando o serviço é prestado (banco <strong>com</strong>ercial e de investimento) ou ao longo da vida do contrato(administração de investimentos e cartões de crédito).z) Regras contábeis emitidas recentemente aplicáveis para períodos futurosEm março de <strong>20</strong>08, o FASB emitiu o SFAS 161, “Divulgações de Instrumentos Financeiros Derivativos eAtividades de Hedge”. O SFAS 161 estabelece uma série de novas divulgações obrigatórias sobreinstrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge e se torna efetivo para anos fiscais iniciados após15 de novembro de <strong>20</strong>08, sendo que sua aplicação antecipada é encorajada. De acordo <strong>com</strong> o SFAS 161 asentidades são requeridas a fornecer acentuadas divulgações sobre (a) <strong>com</strong>o e porque uma entidade utilizainstrumentos derivativos, (b) <strong>com</strong>o os instrumentos derivativos e itens de hedge relacionados sãocontabilizados de acordo <strong>com</strong> o SFAS 133 e suas interpretações relacionadas e (c) <strong>com</strong>o os instrumentosderivativos e os itens de hedge relacionados afetam a posição financeira, a performance financeira e os fluxosde caixa de uma entidade. Estamos avaliando correntemente o impacto potencial da adoção destepronunciamento nas divulgações de nossas demonstrações contábeis.Em fevereiro de <strong>20</strong>08, o FASB emitiu o FSP FAS 140-d, “Contabilização de Transferências de AtivosFinanceiros e Transações de Re<strong>com</strong>pra Financiada”. O FSP fornece guia para determinar se um ativotransferido e con<strong>com</strong>itantemente envolvido num <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra deve ser avaliado <strong>com</strong>o uma sótransação ou <strong>com</strong>o duas transações separadas. O FSP é efetivo para demonstrações financeiras emitidas emanos fiscais iniciados após 15 de novembro de <strong>20</strong>08, sendo vedada sua aplicação antecipada. Estamosavaliando o impacto potencial da adoção desta regra.Em dezembro de <strong>20</strong>07, a FASB emitiu a SFAS 141(R) “Combinação de Negócios” e a SFAS 160“Participações não Controladoras em Demonstrações Financeiras Consolidadas”, que altera a contabilização eos requerimentos de divulgação de <strong>com</strong>binação de negócios e participações não controladoras. A SFAS141(R) é efetiva para <strong>com</strong>binações de negócios ocorridas após 1º de janeiro de <strong>20</strong>09, e a SFAS 160 é efetivopara exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de <strong>20</strong>08.Em dezembro de <strong>20</strong>07, o FASB emitiu o SFAS 160, “Participações não Controladoras em DemonstraçõesFinanceiras Consolidadas” (SFAS 160), que estabelece regras de contabilização e divulgação de participaçõesnão controladoras em subsidiárias (basicamente participações minoritárias) nas demonstrações financeirasconsolidadas. O SFAS 160 requer que as participações não controladoras na entidade sejam contabilizadas eapresentadas no patrimônio líquido separadamente do patrimônio líquido atribuível ao controlador e tambémque o lucro líquido apresentado na demonstração do resultado seja aberto entre aquele atribuível aocontrolador e aquele atribuível à participação não controladora. Além disso, requer que quando uma subsidiáriadeixa de ser consolidada, qualquer participação não controladora remanescente da antiga subsidiária sejamensurada a valor justo. O SFAS 160 é efetivo para anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de <strong>20</strong>08,sendo que é vedada sua aplicação antecipada. Estamos avaliando o impacto potencial da adoção desta regra.Em novembro de <strong>20</strong>07, a SEC emitiu o SAB 109, “Compromissos de Crédito”, que revisa e altera partes doSAB 105, “Aplicação dos Princípios Contábeis a Compromissos de Crédito”. O SAB 109 estabelece que fluxosde caixa futuros esperados relativos à prestação de serviços associados ao crédito devem ser incluídos namensuração de todos os <strong>com</strong>promissos de crédito contabilizados a valor justo no resultado. A norma deve serimplementada para <strong>com</strong>promissos de crédito emitidos ou modificados em anos fiscais iniciados após 15 dedezembro de <strong>20</strong>07.Em abril de <strong>20</strong>07, a FASB emitiu a FSP FIN 39-1, “Alteração do FIN 39, Compensação de Montantes Relativosa Certos Contratos”, que permite a <strong>com</strong>pensação de ajustes a receber contra ajustes a pagar de posiçõeslíquidas de derivativos, em certas circunstâncias. A norma deve ser implementada em exercícios fiscaisiniciados após 15 de novembro de <strong>20</strong>07. A Sociedade está em processo de avaliação dos impactos da normano <strong>Itaú</strong> Holding.Em fevereiro de <strong>20</strong>07, a FASB emitiu a SFAS 159 “Opção pela Mensuração a Valor Justo de Ativos e PassivosFinanceiros”, (SFAS 159) que é válida para exercícios fiscais iniciados após 15 de novembro de <strong>20</strong>07, sendopermitida a adoção antecipada. A SFAS 159 estabelece uma opção de mensuração de ativos e passivosfinanceiros selecionados a valor justo. Até 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a Sociedade não adotou a SFAS 159.F-25


Em setembro de <strong>20</strong>06, a FASB emitiu a SFAS 157 “Mensurações do Valor Justo”, que é válida para exercíciosfiscais iniciados após 15 de novembro de <strong>20</strong>07. A SFAS 157 define o valor justo, estabelece uma estruturapara a mensuração do valor justo e amplia as divulgações para ativos e passivos calculados pelo valor justo. Anova norma oferece uma definição consistente de valor justo que se concentra no preço de saída e prioriza, nocontexto da mensuração do valor justo, o uso de informações baseadas no mercado e não de informaçõesespecíficas da empresa. A norma também estabelece uma hierarquia de três níveis para as mensurações dovalor justo <strong>com</strong> base na transparência das informações para a avaliação de um ativo ou um passivo na data damensuração. A SFAS 157 anula a orientação da EITF 02-3 que exigia o diferimento do lucro no início de umatransação envolvendo um instrumento financeiro derivativo na ausência de dados observáveis quesustentassem a técnica de avaliação. A norma também elimina descontos para grandes posições eminstrumentos financeiros cotados em mercados ativos e requer a consideração de risco de inexecução naavaliação de passivos. A Sociedade está em processo de revisão de seus modelos de avaliação paradeterminar se os modelos para estimar o valor justo são consistentes <strong>com</strong> as disposições da SFAS 157.Em julho de <strong>20</strong>06, a FASB emitiu a FSP FAS 13-2, “Alterações no Prazo de Reconhecimento dos Fluxos deCaixa Decorrentes do Imposto de Renda Gerado em Operações de Arrendamento Mercantil”. Operações dearrendamento mercantil podem gerar benefícios fiscais significativos para o arrendador, principalmente emdecorrência do prazo para o pagamento do imposto. Mudanças neste prazo podem ter impactos significativosnos fluxos de caixa da operação de arrendamento. A regra estabelece o recálculo do arrendamento mercantilquando da alteração ou projeção de alteração no prazo de realização do benefício fiscal gerado nas operaçõesde arrendamento. A norma deve ser implementada para exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de<strong>20</strong>06, e não gerou impactos materiais nas demonstrações contábeis de 31.12.<strong>20</strong>07.Em março de <strong>20</strong>06, a FASB emitiu a SFAS 156, “Contabilização de Direitos de Serviços de ativos financeiros,uma emenda do SFAS 40”, que entrará em vigor no início do exercício fiscal iniciado após 15 de setembro de<strong>20</strong>06. Este pronunciamento requer que todos os direitos de serviços sejam inicialmente reconhecidos pelo valorjusto. Após o reconhecimento inicial, ele permite a opção irrevogável de remensurar cada classe de direitos deserviços pelo valor justo, sendo as alterações do valor justo registradas no resultado corrente. As classes dedireitos de serviços são identificadas <strong>com</strong> base na disponibilidade de informações do mercado usadas paradeterminar seu valor justo e os métodos para administrar seus riscos. A adoção da norma não gerou impactosmateriais nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.F-26


NOTA 3 – DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOSa) Operações da SFR Software e Análise de Sistemas Ltda. e PREVITEC – Previdência e TecnologiaLtda.Em dezembro de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding, através de sua subsidiária integral <strong>Itaú</strong> Administração PrevidenciáriaLtda. assinou contrato <strong>com</strong> os acionistas controladores da SFR e da Previtec para aquisição de 50% de suasquotas. Estas empresas prestam serviços de gestão de controle de passivo e controle e integração contábilpara clientes do mercado de previdência <strong>com</strong>plementar fechada. A finalização da operação ocorreu em 10 dejaneiro de <strong>20</strong>07, data em que ocorreu a liquidação. Em troca da participação de 50% no capital destasempresas, o <strong>Itaú</strong> pagou em espécie R$ 2 por 100.000 quotas da SFR e R$ 30 por 100.000 quotas da Previtec.De acordo <strong>com</strong> o contrato, cada uma das sociedades será administrada por uma diretoria <strong>com</strong>posta por quatromembros, sendo dois indicados pelo <strong>Itaú</strong> e os outros dois sendo os próprios sócios da SFR e Previtec.O preço de <strong>com</strong>pra dessa transação foi de R$ 32. A tabela a seguir resume o valor justo estimado dos ativosadquiridos e passivos assumidos na data de aquisição:Imobilizado, líquido 2Ativos Intangíveis 74Total de Ativos 76Passivos 2Ativos Líquidos à Valor Justo 74% adquirido 50%Valor justo da particiação adquirida 37Excesso de ativos líquidos adquiridos sobre o custo de aquisição 5Preço de Aquisição 32Os ativos intangíveis adquiridos consistem em direitos contratuais de prestação de serviços de previdência<strong>com</strong>plementar fechada e esperamos amortizá-los ao longo de 10 anos. Esses ativos intangíveis foramalocados ao nosso segmento operacional <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - Seguros, Previdência e Capitalização.O valor do ágio total e dedutível segundo a legislação fiscal brasileira totalizou R$ 32. Segundo essa legislação,a amortização do ágio é dedutível apenas para fins de contribuição social sobre o lucro líquido, sendo dedutívelpara fins de imposto de renda apenas quando da venda ou transferência do investimento adquirido.Analisamos a contabilização da SFR e Previtec de acordo <strong>com</strong> o FIN 46 R – “Consolidação de entidades deinteresse variável, uma interpretação do ARB 51”, e concluímos que a SFR e a Previtec são entidade deinteresse variável e que o <strong>Itaú</strong> Holding é o beneficiário primário. Como resultado desta conclusão, estamosconsolidando-as à partir de Janeiro de <strong>20</strong>07.b) Operações do BankBoston no ChileEm maio de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa assinaram acordo <strong>com</strong> o Bank of America Corporation (BAC) parao direito de exclusividade para adquirir as operações do BankBoston Chile e em agosto de <strong>20</strong>06 assinaram ocontrato de aquisição. A liquidação da operação estava pendente de aprovação do <strong>Banco</strong> Central do Brasil, aqual ocorreu em 02 de fevereiro de <strong>20</strong>07, e da Superintendência de <strong>Banco</strong>s de Instituições Financeiras doChile (SBIF), a qual ocorreu em 12 de fevereiro de <strong>20</strong>07. Em troca por estas subsidiárias, o <strong>Itaú</strong> Holding emitiu34.812.888 (quantidade de ações retroativamente ajustada pelo desdobramento de 100% do capital socialreferido na Nota 19b) de ações ordinárias ao BAC, cuja emissão foi aprovada na Assembléia GeralExtraordinária de 26 de dezembro de <strong>20</strong>06 e foram entregues ao BAC após a aprovação do <strong>Banco</strong> Central doBrasil e da SBIF em 12 de fevereiro de <strong>20</strong>07. Nesta mesma data obtivemos o controle do BankBoston Chile.O preço de <strong>com</strong>pra dessa transação foi de R$ 948, que corresponde ao valor justo das ações emitidas e estavabaseada no preço de mercado das ações ordinárias do <strong>Itaú</strong> Holding na data em que a transação foi anunciadaem agosto de <strong>20</strong>06. De acordo <strong>com</strong> a alocação do valor justo dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos,o <strong>Itaú</strong> Holding determinou que o valor justo do pagamento foi inferior ao valor justo dos ativos adquiridos e dospassivos assumidos, resultando em um excesso do valor justo sobre o preço de <strong>com</strong>pra pago (“deságio”) nestaaquisição. Tal “deságio” foi alocado aos ativos de longo prazo adquiridos, reduzindo o montante do valor justoinicialmente calculado. A tabela abaixo sumariza o valor justo estimado dos ativos adquiridos e passivosassumidos na data de aquisição, já considerando o efeito da redução dos ativos de longo prazo na medida domontante do “deságio”:F-27


Caixa e Equivalentes a Caixa 689Depósitos Compulsórios no <strong>Banco</strong> Central 47Ativos de Negociação 79Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 864Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 5.016Imobilizado, líquido 53Ativos Intangíveis 195Outros Ativos 186Total de Ativos Adquiridos 7.129Passivos Assumidos 6.181Ativos Líquidos à Valor Justo 948Preço de Aquisição 948Os ativos intangíveis adquiridos consistem em relacionamentos de clientes e esperamos amortizá-los ao longode 10 anos. Esses ativos intangíveis foram alocados ao segmento <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - Banking.O valor do ágio total e dedutível segundo a legislação fiscal brasileira totalizou R$ 452. Segundo essalegislação, a amortização do ágio é dedutível apenas para fins de contribuição social sobre o lucro líquido,sendo dedutível para fins de imposto de renda apenas quando da venda ou transferência do investimentoadquirido.Os resultados pró-forma do <strong>Itaú</strong> Holding não auditados dos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e<strong>20</strong>06, <strong>com</strong>o se a aquisição do BankBoston Chile tivesse ocorrido no início de cada um dos períodosapresentados abaixo. Os resultados pró-forma dessas operações incluem estimativas e critérios consideradospela administração <strong>com</strong>o razoáveis. No entanto, os resultados pró-forma não incluem quaisquer previsões deeconomias de custos e não são necessariamente indicativos dos resultados que poderiam ter ocorrido se aaquisição tivesse ocorrido nas datas indicadas ou em qualquer outra data ou dos resultados em períodosfuturos.<strong>20</strong>07 (Não-Auditado)Resultado Financeiro (antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) 21.284Lucro Líquido 7.465Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 3,11Diluído 3,09<strong>20</strong>06 (Não-Auditado)Resultado Financeiro (antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) 17.269Lucro Líquido 5.936Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 2,61Diluído 2,60F-28


c) Operações do BankBoston no UruguaiEm maio de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa assinaram acordo <strong>com</strong> o Bank of America Corporation (BAC) parao direito de exclusividade para adquirir as operações do BankBoston no Uruguai e em agosto de <strong>20</strong>06assinaram o contrato de aquisição. A liquidação da operação estava pendente de aprovação do <strong>Banco</strong> Centraldo Brasil, a qual ocorreu em 2 de fevereiro de <strong>20</strong>07, e das autoridades uruguaias, a qual ocorreu em 16 demarço de <strong>20</strong>07. Em 1º abril de <strong>20</strong>07 obtivemos o controle destas operações. Em troca dessas subsidiárias, o<strong>Itaú</strong> Holding emitiu 6.260.784 (quantidade de ações retroativamente ajustada para refletir o desdobramento de100% do capital social referido na Nota 19b) ações ordinárias e pagou em espécie a quantia de R$ 2,3 ao BAC.A emissão de ações foi aprovada na Assembléia Extraordinária dos Acionistas de 26 de dezembro de <strong>20</strong>06 eas ações foram entregues ao BAC após a aprovação do Bacen e das autoridades Uruguaias em 17 de marçode <strong>20</strong>07. O pagamento em espécie foi feito em março de <strong>20</strong>07.O preço de <strong>com</strong>pra dessa transação foi de R$ 172, que corresponde à quantia paga em espécie e ao valorjusto das ações emitidas, baseadas no preço de mercado das ações ordinárias do <strong>Itaú</strong> Holding na data em quea transação foi anunciada em agosto de <strong>20</strong>06. De acordo <strong>com</strong> a alocação do valor justo dos ativos adquiridos epassivos assumidos, o <strong>Itaú</strong> Holding determinou que o valor justo do pagamento foi inferior ao valor justo dosativo adquiridos e dos passivos assumidos, resultando em um excesso de valor justo sobre o preço de <strong>com</strong>prapago (“deságio”) nesta aquisição. Tal “deságio” foi alocado aos ativos de longo prazo adquiridos, reduzindo omontante do valor justo inicialmente calculado e <strong>com</strong>o o montante de “deságio” excedeu o valor justo destesativos de longo prazo, montante remanescente foi registrado <strong>com</strong>o um ganho extraordinário de R$ 29 milhões.A tabela abaixo apresenta um resumo do valor justo estimado dos ativos adquiridos e passivos assumidos nadata de aquisição:Caixa e Equivalentes a Caixa 984Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 86Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 782Outros Ativos 30Total de Ativos Adquiridos 1.885Passivos Assumidos 1.684Ativos Líquidos à Valor Justo <strong>20</strong>1Excesso de ativos líquidos adquiridos sobre o custo de aquisição 29Preço de Aquisição 172Os resultados pró-forma do <strong>Itaú</strong> Holding não auditados dos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e<strong>20</strong>06, <strong>com</strong>o se a aquisição do BankBoston Uruguai tivesse ocorrido no início de cada um dos períodosapresentados abaixo. Os resultados pró-forma dessas operações incluem estimativas e critérios consideradospela administração <strong>com</strong>o razoáveis. No entanto, os resultados pró-forma não incluem quaisquer previsões deeconomias de custos e não são necessariamente indicativos dos resultados que poderiam ter ocorrido se aaquisição tivesse ocorrido nas datas indicadas ou em qualquer outra data ou dos resultados em períodosfuturos.<strong>20</strong>07 (não auditado)Receita líquida financeira (antes de provisão para créditos de liquidação duvidosa) 21.234Lucro líquido 7.510Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 3,13Diluído 3,11<strong>20</strong>06 (não auditado)Receita líquida financeira (antes de provisão para créditos de liquidação duvidosa) 17.193Lucro líquido 5.917Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 2,60Diluído 2,59F-29


d) Aquisições realizadas por investidasEm <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding e a <strong>Itaú</strong>sa, através de suas subsidiárias <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa Luxembourg S.A. (BIE Lux),<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. (BIE) e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa International (BIEI), adquiriram três operações por um totalde R$ 637, pago à vista:(i)(ii)(iii)operações do BankBoston Trust Company Ltd (BBT), <strong>com</strong> base em Nassau, nas Bahamas, que<strong>com</strong>preende ativos administrados e de clientes latino-americanos de private banking;operações do BankBoston International Ltd (BBT), <strong>com</strong> base em Miami, nos EUA, que <strong>com</strong>preendeo gerenciamento de ativos administrados e de clientes latino-americanos de private banking Latina;operações de private banking do ABN Amro Bank N.V., <strong>com</strong> base em Miami, nos EUA, e emMontevidéu, no Uruguai, que <strong>com</strong>preendem ativos administrados de clientes latino-americanos,registrados nos EUA, na Suíça e em Luxemburgo;O montante resultante de R$ <strong>20</strong>2 de ativos intangíveis e o montante de R$ 155 de ágios são reconhecidos emInvestimentos em Empresas não Consolidadas em nosso balanço patrimonial consolidado.e) Operações das empresas Virada Web e iCarrosEm agosto de <strong>20</strong>07, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> assinou contrato de aquisição das empresas Virada Web e iCarros,empresas que atuam no negócio de anúncios de <strong>com</strong>pra e venda de veículos automotores. A liquidação daoperação foi realizada mediante pagamento de sinal de entrada em agosto de <strong>20</strong>07. Em troca de participaçãode 100% no capital das empresas, o <strong>Itaú</strong> pagou R$ 0,2 e pagará o montante restante em três parcelas atéjaneiro de <strong>20</strong>08.O preço de <strong>com</strong>pra dessa transação foi de R$ 4, que corresponde ao valor a ser pago em espécie. Essa<strong>com</strong>pra resultou em um ativo intangível de R$ 4. O ativo intangível foi alocado ao nosso segmento Itaucred –Veículos e tem uma vida útil estimada de 10 anos, período pelo qual é esperado que seja amortizado.f) Nossas operações da CredicardEm 30 de abril de <strong>20</strong>06, nós encerramos a joint-venture que tínhamos <strong>com</strong> o Citigroup no Credicard <strong>Banco</strong> S.A.(“Credicard”). Os ativos e passivos da Credicard (inclusive os clientes de cartões de crédito) foram distribuídospara nós em um valor igual a 50% do valor justo da Credicard e <strong>com</strong>o resultado, recebemos um grupo deativos líquidos controlados, os quais concluímos constituem um negócio e aos quais nos referimos <strong>com</strong>o“Nossas Operações da Credicard”. Contabilizamos essa transação <strong>com</strong>o uma <strong>com</strong>binação de negócios, pelaqual adquirimos controle de um negócio em troca do nosso investimento previamente detido na Credicard.Detínhamos diretamente 33,33% do nosso investimento na Credicard através de nossas subsidiárias integrais,sendo que os 16,67% remanescentes eram detidos indiretamente através da participação de 50% na TulipaAdministração e Participações Ltda. (“Tulipa”), uma empresa holding detida 50% por nós e pelo Citigroup ecujos únicos ativos relevantes era o investimento de 33,33% nas ações da Credicard e caixa e equivalentes decaixa no montante de R$ 1.896 em 31 de março de <strong>20</strong>06. Em 31 de março de <strong>20</strong>06, na preparação para oencerramento, 50% dos ativos e passivos da Tulipa foram transferidos pela Tulipa ao Citigroup e nos tornamoso único acionista da Tulipa.Ainda na preparação para o encerramento, em 31 de março de <strong>20</strong>06, a marca “Credicard” foi transferida pelaCredicard para uma empresa de propósito especial, a Credicard Administração Ltda., a qual também é detidapelo Citigroup e por nós (50% para cada). Como resultado disso, transferimos para a Credicard AdministraçãoLtda. o montante de R$ 114, o qual corresponde ao valor contábil do ativo intangível da marca “Credicard” quehavíamos originalmente registrado em <strong>20</strong>04 (quando adquirimos uma participação adicional de 16,67% naCredicard).Com a cisão da joint-venture, 50% dos ativos líquidos da Credicard, os quais constituíram as “NossasOperações da Credicard”, foram transferidos para nós e todas as nossas ações na Credicard foram canceladas.Consequentemente, o Citigroup se tornou o único acionista na Credicard, o qual manteve 50% dos ativoslíquidos remanescentes da empresa. As “Nossas Operações da Credicard” foram transferidas para uma denossas subsidiárias integrais e estão sendo consolidadas desde a data da transação.F-30


Determinamos que o montante oferecido para adquirir as “Nossas Operações da Credicard” montavam R$ 765,baseado no valor justo estimado da Credicard, o qual é calculado <strong>com</strong> base em fluxos de caixa, já que aCredicard não é uma empresa aberta e suas ações não são cotadas. Até a data do encerramento da jointventure,o nosso investimento na Credicard foi contabilizado de acordo <strong>com</strong> o método da equivalênciapatrimonial e seu valor contábil na data da transação era de R$ 664. Reconhecemos um ganho antes deimpostos de R$ 433, pela diferença entre o valor justo estimado de R$ 765 e 50% do valor contábil do nossoinvestimento na Credicard de R$ 332. Como conseqüência, o valor justo do montante oferecido de R$ 765 setornou o novo custo das “Nossas Operações da Credicard”.Para a porção das “Nossas Operações da Credicard”, adquiridas pelo encerramento da Credicard,consideramos essa transação <strong>com</strong>o uma aquisição por etapas e registramos os ativos líquidos à valor justo atéo limite do percentual adquirido (50%) <strong>com</strong>o resultado da transação e mantivemos o valor contábil para aparcela de 50% previamente detida através de nossa participação na Credicard. A tabela abaixo apresenta osativos e passivos das “Nossas Operações da Credicard” na data da transação ao seu valor justo estimado até olimite do percentual adquirido, <strong>com</strong>o descrito abaixo:Caixa e Equivalentes a Caixa 18Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquidas 2.869Imobilizado, Líquido 6Ativos Intangíveis 701Outros Ativos 161Total de Ativos Adquiridos 3.755Passivos Assumidos 2.907Ativos Líquidos à Valor Justo 848Valor Contábil Existente pelo Investimento na Credicard 332Montante Oferecido 765Ágio na Transação 249O ágio dedutível de acordo <strong>com</strong> a legislação local brasileira, totalizou R$ 62. Como fornecido por estalegislação, a amortização do ágio é dedutível apenas para propósitos de contribuição social sobre o lucroliquido, sendo dedutível para fins de imposto de renda, apenas mediante a venda ou transferência doinvestimento adquirido.Os ativos intangíveis adquiridos consistem em relacionamentos <strong>com</strong> clientes de cartões de crédito, os quaisesperamos amortizar pelo período de dez anos e que são alocados ao nosso segmento “Itaucred – Cartões deCrédito - Não Correntistas”. Nenhum ágio dedutível resultou dessa transação.Subsequentemente, em 5 de dezembro de <strong>20</strong>06, o Citigroup adquiriu a marca “Credicard” por R$ 278. Pelostermos de nosso acordo <strong>com</strong> o Citigroup, ainda poderemos utilizar a marca até 31 de dezembro de <strong>20</strong>08 e opreço de <strong>com</strong>pra dessa marca é pagável pelo Citigroup nessa mesma data. Reconhecemos o ganho de R$ 158pela venda.F-31


NOTA 4 - CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXAPara fins de nossa demonstração consolidada de fluxos de caixa, o valor de Caixa e Equivalentes a Caixa é<strong>com</strong>posto pelo seguinte:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Caixa e contas correntes em bancos 3.098 2.707Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.717 8.753Aplicações em operações <strong>com</strong>promissadas 21.308 8.191TOTAL 41.123 19.651NOTA 5 - DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS NO BANCO CENTRALOs bancos centrais dos países onde o <strong>Itaú</strong> Holding opera exigem que as instituições financeiras, inclusive o <strong>Itaú</strong>Holding, depositem determinados recursos nos bancos centrais ou, no caso do Brasil, adquiram e mantenhamtítulos públicos federais brasileiros. A tabela a seguir resume os depósitos <strong>com</strong>pulsórios, segundo seu tipo emontantes:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Não Remunerados 6.293 6.145Remunerados 10.882 8.932TOTAL 17.175 15.077F-32


NOTA 6 - ATIVOS DE NEGOCIAÇÃOOs ativos de negociação, contabilizados pelo seu valor justo, são apresentados na tabela a seguir:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Fundos de investimento<strong>20</strong>.3<strong>20</strong> 16.051Títulos públicos do governo brasileiro10.196 4.355Títulos da dívida externa do governo brasileiro240 490Títulos públicos - outros paises3.365 1.887Argentina 37 -Estados Unidos 286 1.389México 69 -Áustria - 231Rússia 275 147Dinamarca 196 -Espanha 847 -Coréia 1.582 -Chile 71 -Outros 2 1<strong>20</strong>Títulos de dívida de empresas2.074 1.446Ações negociáveis382 636Instrumentos financeiros derivativos3.746 3.091Swaps 1.761 1.793Opções 261 255Operações a termo 1.724 1.038Futuros - 5TOTAL40.323 27.956Os ganhos líquidos não realizados incluídos nos ativos de negociação em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e<strong>20</strong>05 eram de R$ 261, R$ 778 e R$ 407, respectivamente.A variação líquida nos ganhos e perdas não realizados em ativos de negociação mantidos nos anos findos em31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, incluídos em ganhos (perdas) de negociação, foi de R$ (517) R$ 371 eR$ 397, respectivamente.F-33


NOTA 7 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS DISPONÍVEIS PARA VENDAEm 31 de dezembro, o valor justo e o custo amortizado correspondente dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda eramde:Brutos não realizados<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06CustoamortizadoGanhosPerdasValorjustoCustoamortizadoGanhosPerdasValorjustoFundos de investimento960 13 - 973 1.002 8 (6) 1.004Títulos públicos do governo brasileiro2.091 61 (11) 2.141 2.550 88 (1) 2.637Títulos da dívida externa do governo brasileiro272 6 - 278 532 7 (158) 381Títulos públicos - outros paises7.406 10 (29) 7.387 856 8 (4) 860Argentina 53 - - 53 - - - -Noruega 191 - (2) 189 - - - -Áustria 2.116 4 (12) 2.108 445 3 (4) 444Dinamarca 176 - (2) 174 - - - -Espanha 2.295 - (11) 2.284 - - - -Coréia 2.155 5 (1) 2.159 - - - -Chile 356 - (1) 355 - - - -Uruguai 64 1 - 65 - - - -Outros - - - - 411 5 - 416Títulos de dívida de empresas4.283 28 (14) 4.297 5.997 81 (184) 5.894Ações negociáveis2.431 8 (2) 2.437 949 12 - 961TOTAL17.443 126 (56) 17.513 11.886 <strong>20</strong>4 (353) 11.737Os ganhos e perdas brutos realizados em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda foram osseguintes:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Ganhos 221 553 256Perdas (357) (272) (276)Líquido (136) 281 (<strong>20</strong>)O custo amortizado e o valor justo, por vencimento, dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda foramos seguintes:CustoamortizadoCom vencimento em um ano ou menos 8.543 8.534Com vencimento entre um e cinco anos 3.625 3.617Com vencimento entre cinco e dez anos 1.453 1.480Com vencimento após dez anos 432 473Sem vencimento determinado 3.390 3.410TOTAL 17.443 17.513<strong>20</strong>07ValorjustoDurante os anos findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, reconhecemos perdas de R$ 4, R$ 4 e R$ 29,respectivamente, referentes a perda permanente de títulos e valores mobiliários disponíveis para vendaapresentados em "Outras despesas não-financeiras" na demonstração consolidada do resultado.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 não tínhamos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda queapresentassem uma posição contínua de desvalorização por mais de 12 meses.No ano findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, transferimos títulos e valores mobiliários de disponíveis paravenda para ativos de negociação resultando em reconhecimento de R$ 52 e 292 no resultado respectivamente,que foi previamente registrado em Outros Lucros Abrangentes.F-34


NOTA 8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTOO custo amortizado e o valor justo correspondente dos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento eram os seguintes:Títulos públicos do governo brasileiroTítulos da dívida externa do governo brasileiroTítulos de dívida pública - outros paísesTítulos de dívida de empresasTOTAL<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Custo Brutos não realizados Valor Custo Brutos não realizados Valoramortizado Ganhos Perdas justo amortizado Ganhos Perdas justo822 142 - 964 812 101 - 913307 44 - 351 419 60 - 47919 - - 19 19 3 - 22280 <strong>20</strong> - 300 339 24 - 3631.428 <strong>20</strong>6 - 1.634 1.589 188 - 1.777Ocustoamortizadoeovalorjusto,porvencimento,dostítulosevaloresmobiliários mantidos até o vencimentoeram os seguintes:CustoamortizadoCom vencimento em um ano ou menos 338 349Com vencimento entre um e cinco anos 511 575Com vencimento entre cinco e dez anos 236 271Com vencimento após dez anos 343 439TOTAL 1.428 1.634<strong>20</strong>07ValorjustoEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, não tínhamos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento queapresentassem posição contínua de desvalorização por mais de 12 meses.F-35


NOTA 9 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTIL<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Comerciais42.601 31.3<strong>20</strong>Industriais e outros 38.740 27.980Financiamento de importação 1.108 492Financiamento de exportação 2.753 2.848Créditos imobiliários, principalmente financiamentos habitacionais4.732 2.499Arrendamentos financeiros29.531 16.226Setor público827 815Pessoas físicas32.156 27.<strong>20</strong>7Cheques especiais 2.768 2.515Financiamentos 17.998 15.535Cartões de crédito 11.390 9.157Crédito rural3.652 3.471TOTAL113.499 81.538Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, o investimento contabilizado em operações de crédito em situação deperda provável (“impaired”) montava a R$ 3.886 e R$ 3.326 e nossas operações de crédito e arrendamentomercantil em “non-accrual” montavam R$ 4.777 e R$ 3.938, respectivamente.O investimento médio contabilizado em operações de crédito em situação de perda provável (“impaired”) em<strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 era de aproximadamente R$ 3.606 , R$ 2.586 e R$ 1.409, respectivamente. Em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, o investimento contabilizado em operações de crédito em situação de perdaprovável (“impaired”) que demandavam uma provisão para créditos de liquidação duvidosa <strong>com</strong> base emanálise individual, conforme as diretrizes da SFAS 114, era de R$ 140 e R$ 183 e a respectiva provisão paracréditos de liquidação duvidosa totalizava R$ 126 e R$ 68, respectivamente. Em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, a receitafinanceira contabilizada sobre operações de crédito em situação de perda provável (“impaired”) totalizava R$469, R$ 2<strong>20</strong> e R$ 188, respectivamente.Não reconhecemos receita financeira durante o período em que as operações de crédito são consideradas<strong>com</strong>o sendo de curso anormal (“non-accrual”). A receita financeira reconhecida sobre nossas operações decrédito de curso anormal em <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 totaliza R$ 939, R$ 564 e R$ <strong>20</strong>5, respectivamente.NOTA 10 - PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAA tabela abaixo resume as variações na provisão para créditos de liquidação duvidosa:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Saldo no início do exercício 6.399 3.933 2.811Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5.535 5.148 2.637Créditos baixados (5.564) (3.608) (2.339)Recuperações 1.071 926 824Saldo no final do exercício 7.441 6.399 3.933F-36


NOTA 11 - INVESTIMENTOS EM EMPRESAS NÃO CONSOLIDADASa) Composição% de participação em31/12/<strong>20</strong>07TotalVotantePatrimôniolíquidoLucro(prejuízo)líquido31/12/<strong>20</strong>07 (a) 31/12/<strong>20</strong>06 (a)InvestimentoResultado deParticipações Investimento Resultado deParticipações31/12/<strong>20</strong>05 (a)Resultado deParticipaçõesInvestimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonialAllianz Seguros S.A. 27,52 27,52 473 72 130 <strong>20</strong> 115 17 15Credicard <strong>Banco</strong> S.A. (b) - - - - - - - 60 150IPI - Itausa Portugal Investimentos Ltda. (c) 49,00 49,00 1.171 150 574 74 557 71 27<strong>Itaú</strong> XL Seguros Corporativos S.A. (d) 50,00 50,00 <strong>20</strong>4 29 102 13 94 10 -Itausa Export S.A. (c) 22,23 <strong>20</strong>,00 1.146 139 255 31 226 22 26Redecard S.A. (e) 23,21 23,21 516 994 1<strong>20</strong> 256 43 275 <strong>20</strong>2Tulipa Administração e Participações Ltda (b) - - - - - - - 18 132Outros (f) 135 22 75 38 31Subtotal 1.316 416 1.110 511 583Outros investimentos contabilizados pelo custo 183 - 178 - -Total 1.499 416 1.288 511 583(a) Montantes derivados das demonstrações contábeis preparadas segundo os princípios contábeis adotados no Brasil, em cada caso ajustados para os US GAAP, quando aplicável. Não existem restrições significativas para a remessa de fundos para o<strong>Banco</strong>.(b) Durante o ano de <strong>20</strong>06, a "joint-venture" na Credicard foi finalizada e 50% dos ativos e passivos da Tulipa e da Credicard foram transferidos para nós e estão sendo consolidados desde então (Nota 3f).(c) A participação na IPI - <strong>Itaú</strong>sa Portugal Investimentos Ltda. é mantida: (i) por intermédio de subsidiárias que possuem 49,00% do capital votante e total, e (ii) por intermédio da participada <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A., uma subsidiária da <strong>Itaú</strong>sa Export quedetinha 51,00% do capital votante e total da IPI - <strong>Itaú</strong>sa Portugal Investimentos Ltda. Os ganhos ou perdas advindos da conversão são incluídos em Ajustes Acumulados de Conversão (Nota 2b).(d) Entidade incorporada em 31 de agosto de <strong>20</strong>06.(e) O resultado de equivalência patrimonial não reflete a participação atual no resultado da coligada, por variação de participação durante o exercício (Nota 24a).(f) Outros inclue participação no capital total e capital votante das seguintes <strong>com</strong>panhias: BIU Participações S.A (41,66% capital total e votante), Bracor Investimentos Imobiliários S.A. ( 28,35%capital total e 33,60% capital votante), PandoraParticipações S.A. (50% capital total e votante)F-37


) Resumo das informações financeirasAbaixo apresentamos a posição financeira e os resultados da Redecard S.A., o investimento que mais contribuiu ànosso resultado de participações em subsisdiárias não consolidadas, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e nos anosfindos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05:Balanço patrimonial - não auditado 31.12.<strong>20</strong>07 31.12.<strong>20</strong>06Ativos totais 13.334 10.494Passivos totais 13.334 10.494Patrimônio líquido 516 134Investimento 1<strong>20</strong> 43Demonstração de Resultado - não auditado1º.01.<strong>20</strong>07 a31.12.<strong>20</strong>071º.01.<strong>20</strong>06 a31.12.<strong>20</strong>061º.01.<strong>20</strong>05 a31.12.<strong>20</strong>05Receitas operacionais 2.531 3.082 1.647Despesas operacionais 1.<strong>20</strong>8 2.072 917Resultado antes dos impostos 1.323 1.010 730Impostos 329 150 98Resultado líquido 994 860 632Participação no resultado 256 275 <strong>20</strong>2c) Outras informaçõesOs dividendos, inclusive juros sobre o capital próprio, recebidos dos investimentos contabilizados pelo método deequivalência patrimonial, foram de R$ 243, R$ 126 e R$ 167 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07,<strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente.F-38


NOTA 12 - IMOBILIZADOBruto<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Terrenos 710 740Edificações de uso 1.844 2.048Instalações, móveis, equipamentos e segurança e sistemas de <strong>com</strong>unicação 911 849Equipamentos de processamento de dados 2.428 2.274Custo dos softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno 636 568Sistemas de transporte 30 25Bens destinados a venda 25 22Outros 870 648TOTAL7.454 7.174Depreciação acumuladaTaxas anuais dedepreciação (%)Edificações de uso (1.286) (1.217) 4Instalações, móveis, equipamentos e segurança e sistemas de <strong>com</strong>unicação (546) (516) 10 a 25Equipamentos de processamento de dados (2.013) (1.866) <strong>20</strong> a 50Custo dos softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno (307) (296) <strong>20</strong> a 33Sistemas de transporte (15) (9) <strong>20</strong>Outros (553) (402) <strong>20</strong>TOTAL(4.7<strong>20</strong>) (4.306)VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO2.734 2.868As despesas de depreciação foram de R$ 661, R$ 603 e R$ 607 nos exercícios encerrados em 31 de dezembrode <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente, e incluíram despesas de R$ 91, R$ 90 e R$ 78 da depreciação do custode softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno.Os juros capitalizados e a depreciação de juros capitalizados totalizaram R$ 23 e R$ 17, respectivamente, em<strong>20</strong>07 (R$ 23 e R$ 16 em <strong>20</strong>06 e R$ 23 e R$ 15 em <strong>20</strong>05).A depreciação acumulada de leasing financeiro totalizou R$ 60, R$ 45 e R$ 36 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06e <strong>20</strong>05, respectivamente. A única classe de ativos contabilizada em leasing financeiro é edificações de uso.F-39


NOTA 13 - ÁGIO E ATIVOS INTANGÍVEISDe acordo <strong>com</strong> a SFAS nº 142, não foi contabilizada nenhuma amortização de ágio nos exercícios de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06e <strong>20</strong>05. A tabela a seguir apresenta a movimentação do ágio agregado nos exercícios encerrados em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Saldo inicial 877 238Acréscimo por aquisição da Delle Holdings 29 -Acréscimo por aquisição do Bank Boston - 392Acréscimo pela cisão do Credicard - 249Acréscimo de outras aquisições - 7Benefício fiscal na realização do ágio dedutivel (214) (11)Efeito da variação cambial sobre o ágio de entidades fora do Brasil (5) 2Saldo no encerramento do balanço patrimonial 687 877Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, o valor total do ágio estava alocado ao segmento <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> -"Banking",<strong>com</strong> exceção do valor de R$ 75, o qual foi alocado ao segmento <strong>Itaú</strong> BBA, do valor de R$ 286 alocado aosegmento <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - Cartões de Crédito - Correntistas e do valor de R$ 58, alocado ao segmento <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> -Gestão de Fundos e Carteiras Administradas.F-40


Abaixo apresentamos a movimentação dos ativos intangíveis nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06<strong>20</strong>07<strong>20</strong>06Orbitall - Contratosde Serviços deProcessamento deCartõesSFR e Previtec -Contratos deServiços de Proces.de PrevidênciasExclusividade deacesso para as lojasCBD, LASA e LopesRelacionamento<strong>com</strong> clientesRede dedistribuiçãoFIATTotalOrbitall - Contratosde Serviços deProcessamento deCartõesExclusividade deacesso para as lojasCBD e LASARelacionamento<strong>com</strong> clientesRede dedistribuiçãoFIATTotalSaldo inicial165 - 1.006 4.470 46 5.687 199 1.075 1.836 54 3.164Acréscimos em resultado de transações no exercício:Acordo estratégico <strong>com</strong> a SFR e Previtec - 32 - - - 32 - - - - -Acordo estratégico <strong>com</strong> a Lopes - - 290 - - 290 - - - - -Cisão de ativos e passivos da Credicard - - - - - - - - 701 - 701ItauBank - Brasil - - - - - - - - 2.261 - 2.261Itaubank - Chile - - - 195 - 195 - - - - -Outras aquisições (1) - - - 1.639 - 1.639 - - 189 - 189Amortização no exercício(28) (3) (60) (863) (7) (961) (31) (58) (512) (8) (609)Efeito da variação cambial sobre intangíveis de entidadessediadas fora do Brasil- - - (12) - (12) - - - - -Distrato - Governo do Estado de Minas Gerais (2) - - - (53) - (53) - - - - -Benefício fiscal na realização do ágio dedutível oriundo deaquisições(17) - (6) (24) - (47) (3) (11) (5) - (19)Saldo final1<strong>20</strong> 29 1.230 5.352 39 6.770 165 1.006 4.470 46 5.687Saldo bruto234 32 1.468 8.634 103 10.471 234 1.144 5.818 103 7.299Amortização acumulada(114) (3) (238) (3.282) (64) (3.701) (69) (138) (1.348) (57) (1.612)Saldo no encerramento do balanço patrimonial, líquido1<strong>20</strong> 29 1.230 5.352 39 6.770 165 1.006 4.470 46 5.687Vida média útil ponderada (em anos)6,9 10,8 17,2 6,4 5,3 8,4 7,6 17,8 7,6 6,3 9,4(1) Representa basicamente os montantes despendidos para aquisição do direito de crédito das folhas de pagamento e arrecadação de tributos Municipais e Estaduais. Durante <strong>20</strong>07, inclui basicamente os contratos assinados <strong>com</strong>: Governos dos Estados do Rio de Janeiro R$ 750, Governo de Goiás R$ 178, Tribunal de Justiça de Minas Gerais R$ 150, PrefeituraMunicipal de Macaé R$ 53 e outros no valor de R$ 508.(2) Em 17/10/<strong>20</strong>07, o Governo do Estado de Minas Gerais e o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> firmaram termo de distrato do contrato de prestação de serviços para administração da folha de pagamentos dos servidores do Estado de Minas Gerais. Pelo termo de distrato contratual, o Governo do Estado de Minas Gerais ressarciu o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> em R$ 129, apurando uma receita de R$76, a qual está contabilizada em “Outras Receitas Não Financeiras”.A despesa de amortização estimada para os ativos intangíveis de vida definida para os próximos cinco anos é a seguinte:<strong>20</strong>08<strong>20</strong>09<strong>20</strong>10<strong>20</strong>11<strong>20</strong>12Despesa deamortizaçãoestimada(Não auditado)1.0991.0861.034890578F-41


NOTA 14 - OUTROS ATIVOS<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Depósitos em garantia expostos a pagar judicialmente (Nota 29b) 3.009 2.358Impostos pagos antecipadamente 2.568 2.342Ativos de planos de aposentadoria pagos antecipadamente (Nota 25) 3.248 2.016Depósitos em garantia de provisão para passivos contingentes classificados <strong>com</strong>o prováveis (Nota29b) 1.615 1.378Tarifas de serviços e <strong>com</strong>issões a receber 1.332 1.347Valores a receber de reembolso de contingências (Nota 29b) 814 651Depósitos em garantia de provisão para passivos contingentes classificados <strong>com</strong>o possíveis (Nota29b) 1.117 516Contas a receber de fundo administrado pelo governo - Fundo para Compensação de VariaçõesSalariais (FCVS) 396 363Outros depósitos em garantia 366 345Valores a receber relativos a venda da marca Credicard 230 278Bens apreendidos, líquido 235 263Preço contingente desembolsado antecipadamente relativo às parcerias estratégicas <strong>com</strong> a CBD e aLASA 155 215Despesas pagas antecipadamente 418 215Recebíveis relativos à aquisições 165 190Despesas de <strong>com</strong>ercialização de apólices diferidas 123 149Créditos tributários (Nota 21) - 1.834Outros 1.924 1.363TOTAL 17.715 15.823NOTA 15 - DEPÓSITOS<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Depósitos não remunerados27.035 18.771Depósitos a vista 25.630 17.007Outros Depósitos 1.405 1.764Depósitos remunerados48.440 38.926Depósitos de poupança 27.990 22.912Depósitos a prazo 19.837 15.7<strong>20</strong>Depósitos interfinanceiros 613 294TOTAL75.475 57.697Os depósitos a prazo <strong>com</strong> saldo superior ao equivalente a US$ 100.000,00 montavam R$ 13.860 em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 (R$ 12.285 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06).F-42


NOTA 16 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Financiamento à importação e à exportação 5.808 1.980Repasses no país 70 78Euronotes 186 43Commercial Paper 3 -Fixed rate notes - 119Letras Hipotecárias 282 5<strong>20</strong>Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra 41.176 28.160Outras obrigações por empréstimos de curto prazo <strong>20</strong>2 85TOTAL 47.727 30.985As captações para financiamento à importação e à exportação representam linhas de crédito disponíveis para ofinanciamento de importações e exportações de empresas brasileiras, geralmente denominadas em moedaestrangeira. Na tabela a seguir, apresentamos a taxa de juros em cada uma das operações (a.a.):<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Financiamento à importação e à exportação 0,95% a 16,50% 3,00% a 10,00%Repasses no país 1,00% a 10,00% 1,00% a 10,00%Euronotes 5,10% a 11,39% 4,91% a 5,41%Commercial Paper 5,67% -Fixed rate notes - 13,17% a 13,28%Letras Hipotecárias 9,90% a 11,12% 10,18% a 13,89%Em "Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra", apresentamos nossos passivos emtransações nas quais vendemos a vista, para clientes, títulos de dívida emitidos por nossas subsidiáriasconsolidadas, anteriormente mantidos em tesouraria, e nos <strong>com</strong>prometemos a re<strong>com</strong>prá-los a qualquer momentoapós a venda até uma data final de re<strong>com</strong>pra, na qual eles serão obrigatoriamente re<strong>com</strong>prados por nós. O preçoda re<strong>com</strong>pra é calculado <strong>com</strong>o o preço pago na data da venda acrescido de juros a taxas variando entre 70% e103% da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). As datas finais de re<strong>com</strong>pra vão até setembro de<strong>20</strong>24.F-43


NOTA 17 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Repasses no país 5.403 4.901Euronotes 221 266Fixed rate notes 193 662Commercial Paper 15 -Letras Hipotecárias 907 -Financiamento à importação e à exportação 4.197 2.744Debêntures 3.488 2.955Dívida subordinada 11.934 4.357Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitos diversificados de pagamentos 1.110 1.532Outras obrigações por empréstimos de longo prazo (1) 1.088 604TOTAL 28.556 18.021(1) Inclui obrigações de leasing financeiro em um montante de R$ 50 e R$ 64 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente.a) Repasses no paísOs repasses no país representam montantes captados junto a agências brasileiras para o repasse a entidadesbrasileiras, principalmente para o financiamento da aquisição de imobilizado. Tais montantes possuemvencimentos mensais até <strong>20</strong>25 e estão sujeitos a taxas fixas de juros de até 14,50% ao ano, mais jurosvariáveis baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa de juros de longo prazo determinadatrimestralmente pelo governo federal, também conhecida <strong>com</strong>o "TJLP"), na variação cambial do dólar dos EUAou da cesta de moedas do BNDES. Essas captações foram efetuadas principalmente junto ao <strong>Banco</strong> Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e ao Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinase Equipamentos Industriais – FINAME (Autoridade Nacional de Financiamento Industrial) na forma de linhas decrédito que são direcionadas por essas agências governamentais, por intermédio de bancos privados, parasetores especificamente visados para o desenvolvimento econômico. Segundo esse acordo, o <strong>Itaú</strong> Holdingtoma fundos do BNDES e do FINAME e os repassa <strong>com</strong> uma margem ("spread") determinada pelo governopara os setores visados da economia. O risco dos repasses é assumido pelo <strong>Itaú</strong> Holding, mas as operaçõesgeralmente contam <strong>com</strong> garantias.b) EuronotesData de VencimentoValor contábil (líquido dePrazo original emMoeda Cupom - %re<strong>com</strong>pras)anos<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>0631/01/<strong>20</strong>08 3 US$ 4,38 <strong>20</strong>8 25118/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 5,00 13 15TOTAL 221 266F-44


c) Fixed Rate NotesData de vencimentoValor contábil (líquido dePrazo original emMoeda Cupom - %re<strong>com</strong>pras)anos<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Pagamento suspenso (1) - US$ 7,01 2 317/03/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 13 1517/03/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 5 630/03/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 2 <strong>20</strong>6/04/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 7 916/04/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 7 9<strong>20</strong>/04/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 43 5222/04/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 4 427/04/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 3 406/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1111/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 4 514/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1126/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 4 428/05/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1101/06/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1015/06/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1129/06/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 4 413/07/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 5 713/07/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 15 1715/07/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 5 710/08/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 6 817/08/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 9 1124/08/<strong>20</strong>09 5 US$ 6,00 7 908/12/<strong>20</strong>09 3 US$ 7,00 3 415/12/<strong>20</strong>09 (2) 4 US$ 8,30 - 21415/06/<strong>20</strong>10 (2) 13 US$ 8,50 - 10715/12/<strong>20</strong>10 (2) 14 US$ 8,60 - 107TOTAL 193 662(1) Estas operações estão em renegociação <strong>com</strong> o credor e tiveram seus pagamentos suspensos.(2) Fixed-rate Notes adquiridas durante <strong>20</strong>07 por subsidiárias consolidadas e eliminadas na consolidação.d) Letras HipotecáriasAs letras hipotecárias foram emitidas <strong>com</strong> prazo de vencimento acima de um ano, possuem vencimentosmensais até 01/09/<strong>20</strong>26, e rendem juros de até 9,5% a.a.. Esses instrumentos são totalmente garantidos porempréstimos habitacionais.F-45


e) Financiamento à importação e à exportaçãoVencimento Moeda <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06<strong>20</strong>07 CHF (1) - 1<strong>20</strong>07 € - 3<strong>20</strong>07 US$ - 9<strong>20</strong><strong>20</strong>08 R$ - 135<strong>20</strong>08 CHF (1) 2 1<strong>20</strong>08 € 10 4<strong>20</strong>08 US$ 992 6<strong>20</strong><strong>20</strong>08 ¥ 1.271 -<strong>20</strong>08 UYU (2) 6 -<strong>20</strong>09 € 9 3<strong>20</strong>09 CHF (1) 18 -<strong>20</strong>09 US$ 914 264<strong>20</strong>09 ¥ 481 -<strong>20</strong>10 € 8 2<strong>20</strong>10 CHF (1) 1 -<strong>20</strong>10 US$ <strong>20</strong>7 237<strong>20</strong>11 € 6 -<strong>20</strong>11 US$ 30 29<strong>20</strong>12 CHF (1) 2 -<strong>20</strong>12 US$ 141 -Após <strong>20</strong>12 CHF (1) 2 -Após <strong>20</strong>12 € 1 -Após <strong>20</strong>12 US$ 96 525TOTAL 4.197 2.744(1) CHF - Franco suíço; (2) UYU - Peso UruguaioAs captações em moeda estrangeira são geralmente direcionadas ao financiamento à importação e àexportação e o crédito concedido ao cliente é geralmente casado <strong>com</strong> a captação específica no bancoestrangeiro. A tabela a seguir apresenta as taxas de juros <strong>com</strong>putadas sobre saldos denominados em moedaestrangeira (a.a.):<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06US$ 0,99% a 17,<strong>20</strong>% 4,40% a 12,<strong>20</strong>%¥ 0,77% a 1,36% -€ 3,50% a 7,59% 4,08% a 4,08%UYU 9,25% a 13,50% -CHF 2,00% a 9,50% 2,00% a 8,50%F-46


f ) DebênturesValor Contábil (excluindoData de Prazo original emCupom - %debêntures em tesouraria)Vencimento anosMoeda<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>0601/11/<strong>20</strong>07 2 R$ - 101,75 do CDI - 1.53101/02/<strong>20</strong>08 3 R$ 102,4% do CDI 102,4% do CDI 1.409 1.42401/10/<strong>20</strong>10 3 R$ CDI + 0,29 a.a. - 1.041 -01/10/<strong>20</strong>12 5 R$ CDI + 0,35 a.a. - 1.038 -TOTAL 3.488 2.955g) Dívida subordinadaData de VencimentoMoedaCupom - %Valor Contábil<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Notas15/08/<strong>20</strong>11 US$ 10,00 10,00 309 37315/08/<strong>20</strong>11 ¥ 4,25 4,25 482 54728/06/<strong>20</strong>12 US$ - 10,38 - 47Debêntures01/09/<strong>20</strong>08 R$ CDI + 0,75 CDI + 0,75 630 624Certificado de Depósito Bancário26/02/<strong>20</strong>08 R$ CDI CDI 1.428 1.28023/12/<strong>20</strong>09 R$ CDI + 0,87 CDI + 0,87 852 85<strong>20</strong>2/04/<strong>20</strong>12 R$ CDI + 3,50 - 5.449 -01/11/<strong>20</strong>12 R$ CDI + 0,35 - 305 -22/05/<strong>20</strong>14 R$ CDI + 0,35 - 1.932 -Ações Preferenciais Resgatáveis31/03/<strong>20</strong>15 US$ 6,39 6,62 547 634TOTAL 11.934 4.357Durante os últimos anos, emitimos títulos de dívida subordinada em seu direito de pagamento a todo oendividamento da entidade emissora. Para fins de cômputo das exigências de capital mínimo estabelecidaspelo <strong>Banco</strong> Central, tais títulos de dívida são considerados capital regulamentar de Nível II (consultar Nota 30).Segundo os termos dessa dívida, para que ela possa se qualificar <strong>com</strong>o capital regulamentar de Nível II, opagamento de principal e de juros será adiado se não estivermos atendendo aos limites operacionaisdeterminados pelo <strong>Banco</strong> Central, ou se tal pagamento fizer <strong>com</strong> que deixemos de atender a tais limites. Opagamento será adiado até que estejamos atendendo a tais limites.h) Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitos diversificados de pagamentosDireitos de pagamentos diversificados são ordens de pagamento em dólares dos EUA recebidas pelo <strong>Banco</strong><strong>Itaú</strong> de entidades não brasileiras para efetuar um pagamento em reais a um cliente beneficiário residente noBrasil. Como parte de suas atividades <strong>com</strong>erciais normais, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> oferece a seus clientes no Brasil oserviço de recebimentos de entidades no exterior e, por intermédio de diferentes meios (<strong>com</strong>o mensagenseletrônicas em diferentes sistemas <strong>com</strong>o o SWIFT, Fedwire ou CHIPS), envia ordens para efetuar pagamentosao cliente.Em <strong>20</strong> de março de <strong>20</strong>02, vendemos os direitos presentes e futuros sobre tais ordens de pagamento para a"Brazilian Diversified Payment Rights Finance Company", uma entidade consolidada de propósito específico(SPE, na sigla em inglês) constituída nas Ilhas Cayman. Em 25 de novembro de <strong>20</strong>03, 7 de julho de <strong>20</strong>04, 30de junho de <strong>20</strong>05 e <strong>20</strong> de setembro de <strong>20</strong>06, a SPE emitiu Notas de Taxa Flutuante para terceiros investidores,garantidas pelos direitos de pagamentos diversificados que a SPE adquiriu do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, que sãoclassificadas <strong>com</strong>o passivo de longo prazo.F-47


As principais características das Notas são as seguintes:SérieValor emitido(em milhões deUS$)Moeda Cupom - %<strong>20</strong>03-3 105 US$ 5,01%<strong>20</strong>04-1 81 US$ 2,73%<strong>20</strong>05-1 <strong>20</strong>0 US$ Libor + 0,65%<strong>20</strong>05-2 36 US$ Libor + 0,30%Período sujeitoapenas a juros25 de novembro de<strong>20</strong>03 a <strong>20</strong> desetembro de <strong>20</strong>107 de julho de <strong>20</strong>04 a21 de março de<strong>20</strong>1130 de junho de <strong>20</strong>05a <strong>20</strong> de setembrode <strong>20</strong>1230 de junho de <strong>20</strong>05a <strong>20</strong> de setembrode <strong>20</strong>08AmortizaçãoprogramadaSemestral, a partir de <strong>20</strong> demarço de <strong>20</strong>07 até 19 desetembro de <strong>20</strong>10Semestral, a partir de 21 desetembro de <strong>20</strong>09 até 21 demarço de <strong>20</strong>11Semestral, a partir de <strong>20</strong> desetembro de <strong>20</strong>09 até <strong>20</strong> desetembro de <strong>20</strong>12Semestral, a partir de <strong>20</strong> desetembro de <strong>20</strong>05 até <strong>20</strong> desetembro de <strong>20</strong>08Valor Contábil<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06141 222185 221359 43465 221<strong>20</strong>06-1 <strong>20</strong>0 US$ Libor + 0,50% N/ASemestral, a partir de <strong>20</strong> demarço de <strong>20</strong>10 até <strong>20</strong> de360 434setembro de <strong>20</strong>13TOTAL 622 1.110 1.532É esperado que as Notas emitidas pela SPE sejam amortizadas <strong>com</strong> o fluxo de fundos das ordens depagamento vendidas a ela pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>. Em determinadas circunstâncias, quando tais fundos não foremsuficientes para efetuar pontualmente o pagamento dos juros acumulados e do principal programado, osinvestidores de Notas de Taxa Flutuante contam <strong>com</strong> o benefício de uma apólice de seguro de garantiafinanceira emitida por uma seguradora não ligada.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> tem o direito de efetuar o resgate antecipado das Notas mediante o pagamento do total deprincipal em aberto e dos juros decorridos. O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> estará obrigado a resgatar as Notas caso ocorramdeterminados eventos de inadimplemento ou vencimento antecipado. Levando em consideração os termos doscontratos firmados em relação à emissão das Notas, incluímos a SPE em nossas demonstrações contábeisconsolidadas.Os recursos recebidos pela SPE para o pagamento das ordens vendidas pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> devem ser mantidosem contas bancárias especificadas até que seja atingido um determinado nível mínimo. Tais saldos estãosujeitos a restrições de saque e utilização e são apresentados no balanço patrimonial consolidado <strong>com</strong>o Caixarestrito. O caixa restrito totalizava R$ 89 e R$ 144, em 31 de dezembro <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente.i) Maturação das obrigações por empréstimos de longo prazoA tabela a seguir apresenta as obrigações por empréstimos de longo prazo segundo seu prazo a decorrer:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Com vencimento em um ano 8.237 4.231Com vencimento entre 1 e 2 anos 4.064 5.775Com vencimento entre 2 e 3 anos 2.590 2.641Com vencimento entre 3 e 4 anos 1.744 1.577Com vencimento entre 4 e 5 anos 7.834 1.627Com vencimento após 5 anos 4.087 2.170TOTAL 28.556 18.021F-48


NOTA 18 - OUTROS PASSIVOS<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Contas a pagar a <strong>com</strong>erciantes por operações <strong>com</strong> cartões de crédito 8.427 6.844Impostos a pagar e contestados judicialmente (Nota 29b) 5.347 3.763Impostos (que não sobre o lucro) 581 477Litígios (Nota 29b) 3.546 2.763Passivo de derivativos:Swaps 1.822 1.131Opções 451 277Operações a termo 1.444 814Futuros 82 -Arrecadação de impostos de terceiros, contribuições sociais e outros 2.072 1.658Juros sobre o capital próprio a pagar 1.533 1.629A pagar por títulos e valores mobiliários adquiridos (data de negociação) 2.234 1.212Passivos trabalhistas 1.291 1.098Imposto de renda e contribuição social 773 834Obrigações do plano de outorga de opções de ações (Nota 26) 764 687Valores a pagar relativos à aquisições 455 380Obrigações Fiscais Diferidas (Nota 21) 231 -Carteira de câmbio, líquida 6 240Crédito diferido relativo à parceria estratégica <strong>com</strong> a CBD e a LASA 155 215Benefícios de planos de aposentadoria provisionados (Nota 25) 31 136Valor justo das garantias prestadas (Nota 28c) 16 13Outros2.383 2.637TOTAL33.644 26.808F-49


NOTA 19 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital e Direitos dos AcionistasI) CapitalQuantidade de ações emitidas<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 (*)Ações ordinárias 1.253.000.512 1.211.926.840Ações preferenciais 1.190.991.928 1.190.991.928TOTAL 2.443.992.440 2.402.918.768(*) Após a aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de açõesEm AGE de 25/08/<strong>20</strong>06, os acionistas deliberaram pela emissão de ações relacionadas a aquisição dasoperações do BankBoston Brasil e Libero Trading International Ltd, cuja efetivação ocorreu em 01/09/<strong>20</strong>06. Emconsequência, o capital social foi elevado em R$ 4.581, mediante emissão de 68.518.094 ações escrituraispreferenciais.Em AGE's de 26/12/<strong>20</strong>06, foram deliberadas as incorporações da totalidade das ações do BankBoston Chile eUruguai, homologadas eplo BACEN em 01/02/<strong>20</strong>07. Em consequência, o capital social foi elevado em R$ 1.373,mediante a emissão de <strong>20</strong>.536.836 ações escriturais ordinárias. (Nota 3)Em AGE de 27/08/<strong>20</strong>07 foi deliberado o desdobramento em 100% das ações representativas do capital social.Este desdobramento foi efetivado nas Bolsas de Valores em 01/10/<strong>20</strong>07. Em consequência, o capital social emações foi elevado em 1.221.996.2<strong>20</strong> ações.As ações preferenciais não têm direito de voto, mas têm prioridade no recebimento de um dividendo anualmínimo não cumulativo. Ambas as classes de ações participam igualmente na distribuição de dividendos após asações ordinárias terem recebido um pagamento igual ao dividendo mínimo das ações preferenciais (R$ 0,0275por ação em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05). Todos os acionistas têm o direito de receber, no total, odividendo mínimo obrigatório de pelo menos 25% do lucro líquido anual do <strong>Itaú</strong> Holding apresentado nos registroscontábeis estatutários, ajustados pelas transferências de e para as reservas <strong>com</strong>o requerido pela legislaçãosocietária brasileira.II) Ações em TesourariaDe acordo <strong>com</strong> decisões do Conselho de Administração, o <strong>Itaú</strong> Holding re<strong>com</strong>pra suas próprias ações paramanutenção em tesouraria, para emissão aos beneficiários do plano de outorga de opções de ações do <strong>Banco</strong>(Nota 26), para cancelamento ou para posterior revenda. Os custos mínimo, médio ponderado, máximo e o valor demercado (por ações) em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 estão representados abaixo:AçõesOrdináriasAçõesPreferenciaisAçõesOrdinárias<strong>20</strong>06AçõesPreferenciaisAquisições no períodoCusto Mínimo 31,75 36,75 24,59 -Custo Médio Ponderado 32,40 38,84 30,04 -Custo Máximo 32,46 41,56 30,36 -Saldo das Ações em TesourariaCusto Médio 25,42 24,85 60,07 22,01Valor de Mercado da ações na Bovespa em 31 de dezembro 43,00 45,50 32,37 38,70<strong>20</strong>07F-50


III) Capital adicional integralizadoO capital adicional integralizado corresponde à diferença entre o preço de venda das ações em tesouraria e ocusto médio de tais ações, às despesas de remuneração reconhecidas segundo o plano de opções de ações(Nota 2s e 26) e à diferença entre o valor justo das ações emitidas em relação às aquisições do <strong>Itaú</strong> BBA eBank Boston e o valor do aumento de capital relacionado a tal emissão segundo as demonstrações contábeispara finalidades legais e regulamentares.b) Lucros acumulados apropriadosOs lucros acumulados apropriados incluem as seguintes reservas, constituídas segundo a legislação societáriabrasileira, nossos estatutos ou por decisão dos acionistas:I) Reserva legalSegundo a legislação societária brasileira, o <strong>Itaú</strong> Holding deve apropriar 5% de seu lucro líquido apurado emsuas demonstrações contábeis estatutárias, após a absorção dos prejuízos acumulados, para uma reservalegal cuja distribuição é restrita. A reserva pode ser usada para aumentar o capital do banco ou para absorverprejuízos, mas não pode ser distribuída sob a forma de dividendos.II) Reserva estatutáriaAs três reservas estatutárias são as seguintes:• Reserva de Equalização de Dividendos - A reserva tem o objetivo de pagamento de dividendos,inclusive juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong> a finalidade de manter um fluxo de pagamento para osacionistas. Esta reserva é constituída <strong>com</strong>:(a) até 50% do lucro líquido do exercício;(b) até 100% das reservas de reavaliação nos livros estatutários que tiverem sido realizadas; e(c) até 100% do montante dos ajustes de exercícios anteriores contabilizados diretamente nopatrimônio líquido nos livros legais e é reduzida pelo valor dos dividendos previstos.A reserva está limitada a 40% do capital acionário registrado nos livros legais.• Reserva para Reforço do Capital de Giro - Essa reserva tem o objetivo de provisionar recursos para asoperações do <strong>Itaú</strong> Holding. Ela é constituída por até <strong>20</strong>% do lucro líquido do exercício e está limitada a30% do capital acionário dos livros legais.• Reserva para Ampliação na Participação em Empresas - O objetivo dessa reserva é provisionarrecursos para exercer o direito de preferência em aumentos de capital de empresas nas quaistenhamos participação. Ela é constituída por até 50% do lucro líquido do exercício e está limitada a30% do capital acionário dos livros legais.III) Reserva de capital - Ágio na Subscrição de AçõesEsta reserva foi constituída durante o processo de reorganização societária pelo qual o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> se tornouuma subsidiária integral do <strong>Itaú</strong> Holding. A reserva foi constituída quando da reestruturação, por um valor igualà diferença entre o aumento no capital do <strong>Itaú</strong> Holding dela resultante e o patrimônio líquido do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>(segundo as demonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> a legislação societária brasileira) no momento dareorganização.IV) Reserva de Incentivos FiscaisEssa reserva provém da opção feita pelo <strong>Itaú</strong> Holding de aplicar uma parcela do imposto de renda e dacontribuição social sobre o lucro líquido, que de outra forma seria devida às autoridades fiscais, eminvestimentos em fundos de desenvolvimento aprovados pelo governo ou em ações de empresas que estãodesenvolvendo projetos específicos, aprovados pelo governo, em determinadas áreas do Brasil. O montanteassim aplicado é creditado na data de pagamento do imposto de renda e subseqüentemente apropriado delucro acumulados para esta reserva.F-51


V) Lucro não RealizadoEssa reserva representa o lucro registrado, para efeitos contábeis, nas demonstrações contábeis estatutáriasdo <strong>Itaú</strong> Holding individual <strong>com</strong>o equivalência patrimonial nos lucros de investimentos não consolidados, osquais ainda não foram recebidos em dinheiro.A realização dessa reserva ocorrerá quando esses investimentos forem vendidos, ou por intermédio dorecebimento de dividendos. Quando realizados, esses valores são transferidos para lucros acumulados nãoapropriados e são incluídos na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório, segundo a legislaçãosocietária brasileira e as regras da CVM.c) Lucros acumulados não apropriadosO saldo do lucro líquido remanescente após a distribuição de dividendos e das apropriações para as reservasestatutárias nos registros legais do <strong>Itaú</strong> Holding é transferido para as reservas acima descritas.Os lucros acumulados disponíveis para distribuição nos registros legais do <strong>Itaú</strong> Holding correspondem àReserva de Equalização de Dividendos acima mencionada, que totalizam R$ 5.156 e R$ 4.909 em 31 dedezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente.F-52


NOTA <strong>20</strong> - LUCRO POR AÇÃOO lucro por ação básico e diluído foi calculado <strong>com</strong>o a seguir, para os anos indicados. Todas informações nesta nota foramretroativamente reemetidas para dar efeito ao desdobramento de ações (Nota 19a).Lucro por ação - Básico<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro líquido atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciaisLucro líquido7.487 5.896 5.453Dividendo mínimo não cumulativo sobre as ações preferenciais, segundonossos estatutos (32) (29) (29)Subtotal7.455 5.867 5.424Lucro acumulado a ser distribuído aos detentores de ações ordinárias em umvalor por ação igual ao dividendo mínimo pagável aos acionistas preferenciais (34) (33) (33)Subtotal7.421 5.834 5.391Lucro acumulado a ser distribuído aos detentores de ações ordinárias epreferenciais em bases proporcionais:Aos detentores de ações ordinárias 3.845 3.088 2.905Aos detentores de ações preferenciais 3.576 2.746 2.486Total do lucro líquido disponível para os detentores de ações ordináriasTotal do lucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciais3.879 3.121 2.9383.608 2.775 2.515Média ponderada das ações em circulaçãoAções ordinárias 1.242.761.283 1.<strong>20</strong>2.978.161 1.210.742.563Ações preferenciais 1.155.982.545 1.069.344.432 1.036.228.303Lucro por ação - R$Ações ordinárias 3,12 2,59 2,43Ações preferenciais 3,12 2,59 2,43Lucro por ação - Diluído<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro líquido atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciaisLucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciaisDividendo sobre as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciaisconsiderando as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações ordináriasDividendo sobre as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações ordinárias considerandoas ações preferenciais incrementais3.608 2.775 2.51524 17 183.632 2.792 2.5333.879 3.121 2.938(24) (17) (18)3.855 3.104 2.9<strong>20</strong>Media ponderada ajustada de açõesAções ordinárias1.242.761.283 1.<strong>20</strong>2.978.161 1.210.742.563Ações preferenciais1.170.763.686 1.081.858.591 1.049.896.371Ações preferenciais 1.155.982.545 1.069.344.432 1.036.228.303Ações incrementais das opções de ações concedidas segundo nosso Planode Outorga de Opções de Ações (Nota 26) 14.781.141 12.514.159 13.668.068Lucro por ação diluído - R$Ações ordinárias 3,10 2,58 2,41Ações preferenciais 3,10 2,58 2,41As ações potencialmente anti-dilutivas, que foram excluídas do cálculo do lucro por ação diluído, totalizaram: 1.568.963 açõespreferenciais em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07; 1.818.886 ações preferenciais em dezembro de <strong>20</strong>06 e 1.567.223 ações preferenciaisem dezembro de <strong>20</strong>05.F-53


A tabela a seguir apresenta os montantes por ação do ítem extraordinário:Lucro por ação - Básico (ações ordinárias e preferenciais)<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro líquido antes do ítem extraordinário 3,11 2,59 2,43Ítem extraordinário 0,01 - -Lucro líquido 3,12 2,59 2,43Lucro por ação - Diluído (ações ordinárias e preferenciais)Lucro líquido antes do ítem extraordinário 3,09 2,58 2,41Ítem extraordinário 0,01 - -Lucro líquido 3,10 2,58 2,41F-54


NOTA 21 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALO <strong>Itaú</strong> Holding e cada uma de suas subsidiárias apresentam, em cada exercício, declarações de imposto de rendade pessoa jurídica separadas. No Brasil, o imposto de renda abrange o imposto de renda federal e uma contribuiçãosocial sobre o lucro líquido, que é um adicional sobre o imposto de renda federal. As alíquotas aplicáveis àsinstituições financeiras em cada exercício foram as seguintes:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Imposto de renda federalContribuição social sobre o lucro líquidoAlíquota <strong>com</strong>postaVer nota 35a sobre alteração da aliquota de Contribuição Social sobre o Lucro25 25 259 9 934 34 34Os montantes registrados <strong>com</strong>o despesa de imposto de renda e contribuição social nas demonstrações contábeisconsolidadas são reconciliados <strong>com</strong> as alíquotas legais <strong>com</strong>o segue:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Lucro antes do imposto de renda11.563 8.263 7.446Resultado de participações em empresas não consolidadas, líquido (416) (511) (583)Base de cálculo11.147 7.752 6.863Despesa de imposto de renda e contribuição social pelas alíquotas legais(3.790) (2.636) (2.333)Ganhos (perdas) cambiais não tributáveis (dedutíveis) em subsidiárias no exterior(347) (52) (112)Despesas não dedutíveis(74) (87) (68)Amortização de ágio e outros ativos intangíveis dedutíveis apenas para fins decontribuição social(48) (33) (18)Dividendos em empresas contabilizadas pelo custo não tributáveis11 19 15Benefício fiscal líquido sobre os juros sobre o capital próprio82 661 635Custo de Remuneração baseada em Ações Não Dedutível(115) (244) (18)Juros sobre títulos da Dívida Externa238 24 28Outras diferenças(64) (42) (70)Receita (despesa) de imposto de renda e contribuição social(4.107) (2.390) (1.941)Os principais <strong>com</strong>ponentes das contas de imposto de renda e contribuição social diferido no balanço patrimonialconsolidado são os seguintes:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Crédito tributário5.475 4.986Provisões não dedutíveis no momento:Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.609 2.402Outras provisões 1.713 1.732Prejuízos fiscais a <strong>com</strong>pensar488 516Outras diferenças temporárias796 518Provisão para desvalorização (1)(131) (182)Obrigações fiscais diferidas5.706 3.152Diferenças temporárias relativas a operações de arrendamento mercantil3.555 1.889Ativos de planos de aposentadoria pagos antecipadamente 1.104 685Outras diferenças temporárias1.047 578Obrigações Fiscais Diferidas/Crédito tributário, incluídos em Outros Passivos / Ativos(231) 1.834(1) Durante <strong>20</strong>07, a variação líquida no total de Provisão para desvalorização foi de R$ 51.F-55


A tabel abaixo apresenta uma movimentação de nossos benefícios fiscais não reconhecidos de acordo<strong>com</strong> o FIN 48 de 1º de janeiro de <strong>20</strong>07 a 31 de dezembro de <strong>20</strong>07:Movimentação da provisão <strong>20</strong>07No início do anoMontante bruto de adições das posições fiscais de anos anterioresMontante bruto de baixas de posições fiscais de anos anterioresMontantes de baixas relacionadas a liquidaçõesNo final do ano1.815199(8)(4)2.002O montante total de benefícios fiscais não reconhecidos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 afetaria a alíquotafiscal efetiva se reconhecido em <strong>20</strong>08.A tabela seguinte apresenta a movimentação de juros e multas incluídos nos benefícios fiscais nãoreconhecidos:No início do anoTotal de juros e multas na demonstração do resultado de <strong>20</strong>07No final do ano855109954Não esperamos mudanças significativas no saldo bruto de benefícios fiscais não reconhecidos nospróximos 12 meses.O ano fiscal mais antigo sujeito ao exame das autoridades fiscais brasileiras é <strong>20</strong>03.F-56


NOTA 22 - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Tarifas cobradas sobre serviços de contas correntes 2.549 2.368 2.034Taxas de administração de ativos 1.935 1.783 1.577Comissões de cobrança 453 406 379Comissões de cartões de crédito 1.826 1.484 1.127Comissão de corretagem 382 250 157Provisão para garantias 132 114 92Outros 473 332 339TOTAL 7.750 6.737 5.705NOTA 23 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Serviços de terceiros 987 931 696Despesas de tecnologia 799 669 545Despesas de <strong>com</strong>unicação 672 522 393Comissões bancárias e de corretagem 536 414 341Despesas de processamento de cartão de crédito - - 51Material de escritório e de tecnologia 185 188 155Despesas de publicidade 276 294 192Outras despesas de marketing 192 131 91Custos de transporte 249 226 194Concessionárias de serviços públicos 174 157 137Despesas de aluguéis 343 297 256Despesas de segurança e manutenção 485 405 365Despesas de viagem 66 57 45Outros 445 381 272TOTAL 5.409 4.672 3.733F-57


NOTA 24 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS NÃO FINANCEIRASa) Outras Receitas não Financeiras<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Ganhos e Perdas na venda de bens não de uso, imobilizado e investimentos em empresas não consolidadas2.891 40 29Ganhos na venda de participações societárias (1)2.762 - -Ganho na venda de imóvel BKB 92 - -Outros 37 40 29Recuperação de despesas 87 70 89Distrato - Governo de Minas Gerais (Nota 13) 76 - -Correção monetária de outros ativos 454 393 131Ganhos na cisão da Credicard (Nota 3f) - 433 -Ganhos na venda da marca Credicard (Nota 3f) - 158 -Receitas sobre o nosso acordo <strong>com</strong> a Telefônica - 92 92Depósitos relativos a <strong>com</strong>issões 123 3 -Outros 653 406 319TOTAL 4.284 1.595 660(1) Em <strong>20</strong>07, ocorreu oferta primária e secundária, de ações da Redecard S.A e secundária Bovespa Holding S.A e Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A,nas quais o <strong>Itaú</strong> Holding alienou parte da participação detida no capital dessas. Foi efetuada ainda, venda à Expirian Brasil Aquisições Ltda, parte da participaçãodetida na Serasa S.A. Os efeitos de tais alienações estão abaixo demonstrados:EmpresaData daOperaçãoQtde ações alienadas Valor da Venda CustoLucro naVendaRedecard S.A (1a) 11 e 31.7.<strong>20</strong>07 53.798.700 1.555 11 1.544Serasa S.A (1a) 28.6.<strong>20</strong>07 832.176 778 35 743Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A (1b) 3.12.<strong>20</strong>07 13.856.195 262 35 227Bovespa Holding S.A (1b) 26.10.<strong>20</strong>07 11.422.427 263 15 248Total 2.858 96 2.762(1a) A participação remanescente está registrada em investimentos em empresas não consolidadas. O aumento no custo de nosso investimento nas ações nãovendidas da Redecard S.A. é de R$ 101, registrado em ganho na venda de participações societárias.(1b) A participação remanescente está registrada em títulos disponiveis para a venda a valor de mercado.F-58


) Outras Despesas não Financeiras<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Impostos sobre serviços, sobre receitas e outros impostos 2.855 2.282 2.387Litígios (Nota 29b) 1.432 704 379Despesas relacionadas a cartões de crédito 405 262 85Reembolso relativo à aquisições 162 249 40Perdas <strong>com</strong> fraudes <strong>com</strong> terceiros 210 160 175Contribuições para o Fundo Garantidor de Créditos 83 117 117Prejuízo na venda de bens não de uso, imobilizado e investimentos em empresas nãoconsolidadas 28 35 45Perdas permanentes em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 4 4 29(Ganhos) Perdas monetárias e cambiais em ativos e passivos não remunerados 1 - (6)Outros 483 296 268TOTAL 5.663 4.109 3.519Alguns de nossos ativos e passivos registrados em Outros ativos e Outros passivos estão sujeitos à correçãomonetária <strong>com</strong> base em índices específicos de inflação. Reconhecemos em Outras Receitas Não Financeiras ouOutras Despesas Não Financeiras, conforme apropriado, os efeitos da correção monetária necessária paraapresentar tais ativos e passivos na data de cada balanço patrimonial em seus valores corrigidosF-59


NOTA 25 – PLANOS DE APOSENTADORIA E OUTROS BENEFÍCIOS APÓS A APOSENTADORIAO <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding e algumas de suas subsidiárias patrocinam sete planos na modalidade de benefíciosdefinidos, os quais oferecem pagamentos adicionais de aposentadoria para <strong>com</strong>plementar os planos deprevidência social do governo, <strong>com</strong> base no tempo de serviço e no salário dos participantes quando na ativa.Os planos cobrem praticamente todos os funcionários contratados até 31 de julho de <strong>20</strong>02 do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>Holding no Brasil, e um pequeno número de funcionários de suas subsidiárias e afiliadas no exterior, bem <strong>com</strong>ofuncionários qualificados de certas subsidiárias adquiridas. Os funcionários contratados após 1º de agosto de<strong>20</strong>02 contam <strong>com</strong> a opção de participar voluntariamente de um plano de contribuição definida (PGBL),administrado pela <strong>Itaú</strong> Vida e Previdência S.A.. As contribuições para este plano totalizaram R$ 8, R$ 6 e R$ 4nos exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente. Temos também três planosna modalidade de contribuição definida para os funcionários das controladas adquiridas aos quais contribuímos<strong>com</strong> menos de R$ 1 em <strong>20</strong>07, R$ 4 em <strong>20</strong>06 e menos de R$ 1 em <strong>20</strong>05.Os ativos dos planos estão investidos em fundos separados, <strong>com</strong> o objetivo exclusivo de prover benefícios aosfuncionários elegíveis, e são mantidos de forma independente do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>. Esses fundos são mantidos porentidades legais independentes, conforme detalhado a seguir:Plano de benefícioPlano de Aposentadoria Complementar - PACPlano de Benefício Franprev – PBFPlano de Benefício 002 – PB.002Plano Básico Itaulam - PBIPlano Suplementar Itaulam - PSI (*)Plano de Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia - ACMVPlano de Benefícios Funbep IPlano de Benefícios Funbep II (*)Plano de Benefícios PrebegPlano de Aposentadoria ItauBank (*)(*) Planos de benefícios na modalidade de contribuição definida.EntidadeFundação ItaubancoFundação ItaubancoFundação ItaubancoFundação ItaubancoFundação ItaubancoFundação BemgeprevFunbep Fundo de Pensão MultipatrocinadoFunbep Fundo de Pensão MultipatrocinadoCaixa de Previdência dos Funcionários do BEGItauBank Sociedade de PrevidênciaSão efetuadas contribuições pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e suas subsidiárias e pelos participantes, <strong>com</strong> base em estudosatuariais preparados por atuários independentes, exceto no caso dos planos "PAC", “ACMV” e “PBI”, que sãofinanciados exclusivamente pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e por determinadas subsidiárias. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, ascontribuições do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> e de suas subsidiárias aos diferentes planos variavam de 0,12% a 12,95% da folhade pagamento relacionada aos participantes e os funcionários participantes contribuíram <strong>com</strong> até 8,69% deseus salários.A gestão de alocação entre os segmentos tem o objetivo geral de buscar o equilíbrio de longo prazo entre osativos e as obrigações dos planos, através da superação das metas atuariais.Em relação aos recursos garantidores das reservas matemáticas, a gestão deve assegurar aos beneficiários acorreção de seus recursos pelas suas metas atuariais, através de procedimento de "cash-flow matching" ou deimunização.Para o restante dos recursos não vinculados às obrigações acima, os recursos devem ser alocados de maneiraa maximizar a relação retorno x risco através de modelos de otimização de média x variância ou de modelos deotimização intertemporal (multiperíodo).Atualmente, as decisões de alocação são definidas por um <strong>com</strong>itê, formado pelo Diretor de Investimentos dasentidades e de especialistas da patrocinadora principal, constituído de três fases:Na primeira fase, são definidos os cenários macroeconômicos e trajetórias para algumas variáveis básicas daeconomia, tais <strong>com</strong>o, taxa de juros spot, câmbio, inflação e risco país. Além disso, são definidos cenáriosalternativos ao cenário básico.Na segunda fase, <strong>com</strong> base no cenário básico, são projetados individualmente valores para diversos fatores derisco (taxas de juros pré-fixadas, taxas de juros em IGP-M, taxas de juros em dólares, índice BOVESPA,deságios de LFT, etc.). Estes valores são, então, utilizados para calcular as expectativas de preço dos ativospara um determinado horizonte de investimento. A partir destes preços são calculados então as expectativasde retorno em cada ativo.F-60


Na terceira e última fase, processa-se o modelo de otimização de média x variância <strong>com</strong> reamostragem (paratratar a incerteza das expectativas), obtendo-se então as fronteiras eficientes para o Plano. Com base nestasfronteiras, na <strong>com</strong>posição atual da carteira e nas indicações do modelo de cash-flow matching, são definidasentão as novas alocações dos planos.A alocação dos ativos dos planos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06 e a meta de alocação para <strong>20</strong>08, porcategoria de ativo, são as seguintes:Categoria de ativoMeta de alocação Percentagem dos ativos do planopara <strong>20</strong>08<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Títulos de dívida 47,00% -100,00% 77,46% 86,88%Ações 0,00% - 35,00% 19,63% 9,70%Imóveis 0,00% - 8,00% 2,71% 3,<strong>20</strong>%Outros 0,00% - 10,00% 0,<strong>20</strong>% 0,22%No final do exercício 100,00% 100,00%Não ocorreu nenhuma modificação, redução, liquidação ou encerramento dos benefícios dos planos durante osexercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.F-61


Com base nos relatórios preparados por atuários independentes, as variações nas obrigações por benefíciosprojetados e nos ativos do plano, e os montantes reconhecidos no balanço patrimonial do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding,de acordo à partir de 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> as provisões do SFAS 158, são os seguintes, a data deprojeção é 31 de dezembro para todos os anos apresentados:Planos de Previdência<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05(I) Obrigação por benefícios projetadosNo início do exercício 8.445 7.678 6.613Inclusão do Plano ACMV 257 - -Custo do serviço 216 <strong>20</strong>1 163Benefícios pagos (417) (328) (309)Custo de juros 873 769 662Despesas administrativas - - (2)Perda (ganho) atuarial (6) 125 551No final do exercício 9.368 8.445 7.678(II) Ativos do plano a valor de mercadoNo início do exercício 10.325 8.944 8.015Inclusão do Plano ACMV 242 - -Contribuições recebidasEmpregador 22 23 22Funcionários 8 9 9Despesas administrativas - - (2)Retorno sobre os ativos do plano 2.405 1.677 1.<strong>20</strong>9Benefícios pagos (417) (328) (309)No final do exercício 12.585 10.325 8.944(III) Situação de provisionamento (II - I) 3.217 1.880 1.266(IV) Montantes não reconhecidos - - (1.053)(Benefícios de aposentadoria pagos antecipadamente) Benefícios de pensãoacumulados, líquido 3.217 1.880 213Ativos de planos de aposentadoria pagos antecipadamente 3.248 2.016 619Benefícios de planos de aposentadoria provisionada (31) (136) (406)Em <strong>20</strong>08, a amortização de ganhos e perdas atuariais esperada é de R$ (98).Adicionalmente, o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding e algumas de suas subsidiárias não oferecem outros benefícios pósemprego, exceto nos casos decorrentes de <strong>com</strong>promissos de manutenção assumidos em contratos deaquisição firmados pelo ITAÚ, nos prazos e condições estabelecidos, em que patrocinam total ou parcialmenteplanos de saúde para massas específicas de ex-funcionários e beneficiários. O passivo de benefíciosacumulados projetados provisionados atingiram R$ 74, R$ 69 e R$ 60 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e<strong>20</strong>05, respectivamente.F-62


O custo líquido dos planos de benefícios, conforme definido pela SFAS 158, inclui os seguintes elementos:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Custo do serviço 216 <strong>20</strong>1 163Custo de juros 873 769 662Retorno esperado sobre os ativos do plano (1.281) (1.081) (969)(Ganhos) perdas atuariais (45) (29) (52)Contribuição de funcionários (8) (9) (9)Custo (benefício) líquido dos planos de benefícios (245) (149) (<strong>20</strong>5)As obrigações por benefícios acumulados dos planos, segundo a SFAS 158, foram de R$ 8.174, R$ 7.561 e R$6.867 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente.Em <strong>20</strong>08, esperamos contribuir <strong>com</strong> R$ 22 para os planos de aposentadoria patrocinados por nós.A seguir destacamos os pagamentos de benefícios estimados anualmente para <strong>20</strong>08 a <strong>20</strong>12 e o benefícioestimado em uma base agregada de <strong>20</strong>13 a <strong>20</strong>17.PeríodoPagamentoEstimado<strong>20</strong>08 413<strong>20</strong>09 447<strong>20</strong>10 485<strong>20</strong>11 523<strong>20</strong>12<strong>20</strong>13 a <strong>20</strong>175703.772Foram as seguintes as premissas atuariais utilizadas, que incluem um nível de inflação esperada de 4% a.a..<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Taxa de desconto para determinação das obrigações por benefícios projetados 10,2% 10,2% 10,2%Taxa de crescimento nos níveis de remuneração (depende do grupo específico deempregados) 4% a 7,1% 4% a 7,1% 4% a 7,1%Taxa de retorno de longo prazo esperada sobre os ativos do plano 12,3% 12,3% 12,3%Os títulos e valores mobiliários do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding e de suas subsidiárias incluídos nos ativos dos planostotalizaram R$ 352 , R$ 342 e R$ 255 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente.F-63


NOTA 26 - REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕESA Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas, realizada em 24 de abril de 1995, aprovou o Plano deOutorga de Opções de Ações (“Plano de Opções de Ações”). Segundo os termos do Plano de Opções deAções, o beneficiário tem o direito de adquirir uma ação preferencial do <strong>Itaú</strong> Holding por opção concedida, porum preço estabelecido na data da concessão da opção, que é posteriormente corrigido segundo uma fórmulapré-definida baseada no índice de inflação ao consumidor. No exercício da opção, o plano prevê a subscriçãode uma ação do capital autorizado ou, a critério da administração, a <strong>com</strong>pra de uma ação em tesourariaadquirida para recolocação. Somente podem ser outorgadas opções em exercícios <strong>com</strong> lucros suficientes parapermitir a distribuição do dividendo obrigatório aos acionistas e em quantidade que não ultrapasse o limite de0,5% (meio por cento) da totalidade das ações possuídas pelos acionistas na data do balanço de encerramentono exercício. As opções concedidas podem ser exercidas após o prazo de carência que varia de um a cincoanos e podem ser exercidas até dez anos após sua concessão, e as condições específicas de cada uma dasséries de opções concedidas são determinadas pelo Comitê de Opções do Conselho de Administração. Até 31de dezembro de <strong>20</strong>07, todas as opções emitidas foram concedidas aos membros da administração do <strong>Itaú</strong>Holding e de suas subsidiárias.Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, as variações nas opções estão resumidas na tabela a seguir:Quantidade deopções (*)Preço deexercício médioponderadoOpções em aberto no início do exercício 44.685.380 16,29Opções concedidas 7.878.290 38,33Opções exercidas (1) (9.369.060) 13,29Opções canceladas (2) (308.840) 21,<strong>20</strong>Opções em aberto no final do exercício 42.885.770 14,88Opções passíveis de exercício no final do ano (3) 2.816.780 14,16(*) Após a aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a)(1) O caixa total recebido no exercício das opções durante o ano de <strong>20</strong>07 foi de R$ 124(2) Não houve opções canceladas por vencimento do período de exercício durante o ano findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07.(3) Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o valor intrínseco agregado das opções passíveis de exercício era de R$ 88 e o prazo contratualremanescente médio ponderado era de aproximadamente 22 meses.Todas as opções classificadas <strong>com</strong>o passivo foram remensuradas à valor justo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e<strong>20</strong>06, totalizaram R$ 764 e R$ 687 respectivamente.As despesas de remuneração relacionadas ao Plano de Opções de Ações totalizaram R$ 339, R$ 717 (videNota 2s) e R$ 54 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente. Em31 de dezembro de <strong>20</strong>07, o custo de <strong>com</strong>pensação a ser apropriado em períodos futuros era de R$ 310 e seuperíodo médio ponderado de apropriação era de aproximadamente 3 anos.Com o uso do modelo de binomial de formação de preço de opções, a média ponderada, na data da concessão,do valor justo das opções concedidas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 foiestimada em R$ 24,11, R$ 28,23 e R$ 17,19 por ação, respectivamente. O valor total intrínseco das opçõesexercidas durante os anos findos em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05 era de R$ 262, R$ 181 e R$ 140,respectivamente.Durante o exercício de <strong>20</strong>07, as opções foram emitidas <strong>com</strong> prazo de cinco, seis e sete anos e carência dedois, três e quatro anos para poderem ser exercidas. O cálculo do prêmio é elaborado através de modelobinomial de precificação de opções que respeita os prazos de carência vigentes em cada diferente StockOption. Como o strike é corrigido pela inflação, adotamos <strong>com</strong>o taxa livre de risco a taxa de juros realobservada no mercado. Por último, os dividendos se baseiam no histórico de pagamentos de dividendosobservados no passado recente.As premissas médias ponderadas utilizadas para 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05, respectivamente,estão apresentadas abaixo:• volatilidade histórica ponderada de 22,4%, 22,2 % e 28,8%;• rendimento esperado de dividendos de 3,5%, 3,5% e 3,5%;• taxa de juros anual isenta de riscos de 6,55%, 8,5% e 8,3%;• vida média total prevista de sete, oito e cinco anos.F-64


NOTA 27 – VALOR JUSTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSA SFAS 107, "Informações sobre o Valor Justo dos Instrumentos Financeiros", exige a divulgação deinformações sobre o valor justo dos instrumentos financeiros, para os quais seja praticável a estimativa de talvalor, que devam ou não ser reconhecidos no balanço patrimonial. A SFAS 107 define instrumentos financeiros<strong>com</strong>o caixa, evidência de participação em uma entidade ou uma obrigação ou direito contratual que devam serliquidados <strong>com</strong> outro instrumento financeiro.Nos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são baseados emestimativas, <strong>com</strong> a utilização de fluxos de caixa descontados ou outras técnicas de avaliação. Essas técnicassão afetadas de forma significativa pelas premissas utilizadas, inclusive a taxa de desconto e a estimativa dosfluxos de caixa futuros. O valor justo estimado obtido por meio dessas técnicas não pode ser substanciado por<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> mercados independentes e, em muitos casos, não pode ser realizado na liquidação imediatado instrumento. O SFAS 107 exclui determinados instrumentos financeiros e todos os instrumentos nãofinanceiros, inclusive os intangíveis, de seus requisitos de divulgação de informações. Dessa forma, o montanteagregado dos valores justos apresentados é apenas indicativo do valor justo dos instrumentos financeirosindividuais e não deve ser considerado <strong>com</strong>o uma indicação do valor justo do <strong>Banco</strong>.A tabela a seguir resume o valor contábil e o valor justo estimado dos instrumentos financeiros:Valor contábilValor justo estimado<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Ativos financeirosAtivos cujo valor justo se aproxima do valor contábil 99.507 66.289 99.507 66.289Aplicações em depósitos interfinanceiros 33.132 23.181 33.137 23.197Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 1.428 1.589 1.634 1.777Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquidas da provisão paracréditos de liquidação duvidosa 106.058 75.139 106.240 75.242Passivos financeirosPassivos cujo valor justo se aproxima do valor contábil 116.714 74.897 116.714 74.897Depósitos remunerados 48.440 38.926 48.444 38.940Obrigações por empréstimos de longo prazo 28.556 18.021 28.503 17.941Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonialCompromissos de concessão de crédito 252 266Cartas de crédito em aberto (standby) e garantias prestadas 16 13Os métodos e premissas utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo:a) Caixa e contas correntes em bancos, inclusive caixa restrito, aplicações em operações<strong>com</strong>promissadas e depósitos <strong>com</strong>pulsórios no <strong>Banco</strong> Central - O valor contábil apresentado para essesinstrumentos no balanço patrimonial consolidado se aproxima de seu valor justo.b) Aplicações em depósitos interfinanceiros - Estimamos os valores justos das aplicações em depósitosinterfinanceiros efetuando o desconto dos fluxos de caixa estimados adotando-se as taxas de juros do mercado.c) Ativos de negociação, inclusive derivativos, Títulos e Valores Mobiliários disponíveis para venda eTítulos e Valores Mobiliários mantidos até o vencimento – Sob condições normais, os preços cotados demercado são os melhores indicadores dos valores justos dos instrumentos financeiros. Entretanto, nem todosos instrumentos possuem liquidez ou cotações e, nesses casos, faz-se necessário a adoção das estimativas devalor presente e outras técnicas para definição de preço. Os valores justos dos títulos públicos são apurados<strong>com</strong> base nas taxas de juros fornecidas por terceiros no mercado e validados <strong>com</strong>parando-se <strong>com</strong> asinformações fornecidas pela ANDIMA. Os valores justos de títulos de dívida de empresas são calculadosadotando-se critérios semelhantes aos das aplicações em depósitos interfinanceiros, conforme descrito acima.Os valores justos de ações são apurados <strong>com</strong> base em seus preços cotados de mercado. Os valores justosdos instrumentos derivativos foram apurados conforme segue:F-65


• Swaps: Seus fluxos de caixa são descontados a valor presente <strong>com</strong> base em curvas de rentabilidade querefletem os fatores apropriados de risco. Essas curvas de rentabilidade podem ser traçadas principalmente<strong>com</strong> base nos preços de troca de derivativos na BM&F, de títulos públicos brasileiros no mercado secundárioou de derivativos e títulos e valores mobiliários negociados no exterior. Essas curvas de rentabilidade podemser utilizadas para obter o valor justo de swaps de moeda, swaps de taxa de juros e swaps <strong>com</strong> base emoutros fatores de risco (<strong>com</strong>modities, índices de bolsas, etc.).• Futuros e Termo: cotações em bolsas ou utilizando-se critério idêntico ao utilizado nos swaps;• Opções: Seus valores justos são apurados <strong>com</strong> base em modelos matemáticos (<strong>com</strong>o o da Black & Scholes)que são alimentados <strong>com</strong> dados de volatilidade implícita, curva de rentabilidade da taxa de juros e o valorjusto do ativo subjacente. Os preços de mercado corrente das opções são utilizados para calcular asvolatilidades implícitas. Todos esses dados são obtidos de diferentes fontes (geralmente a Bloomberg).• Crédito: Estão inversamente relacionados à probabilidade de inadimplência (PDD) em um instrumentofinanceiro sujeito a risco de crédito. O processo de reajuste a preço de mercado desses spreads se baseianas diferenças entre as curvas de rentabilidade sem risco e as curvas de rentabilidade aprimoradas pelocréditod) Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil - O valor justo é estimado por grupos de empréstimos<strong>com</strong> características financeiras e de risco similares utilizando modelos de valorização. O valor justo dosempréstimos de taxa fixa foi determinado pelo desconto dos fluxos de caixa estimados <strong>com</strong> a utilização detaxas de juros próximas as nossas taxas atuais para empréstimos similares. Para a maior parte dosempréstimos à taxa variável, o valor contábil foi considerado <strong>com</strong>o próximo de seu valor justo. O valor justo dasoperações de crédito e arrendamento mercantil de curso normal foi calculado pelo desconto dos pagamentosprevistos de principal e de juros até o vencimento, <strong>com</strong> as taxas indicadas acima. O valor justo das operaçõesde crédito e arrendamento mercantil de curso anormal foi baseado no desconto dos fluxos de caixa previstos,<strong>com</strong> a utilização de uma taxa proporcional ao risco associado aos fluxos de caixa estimados, ou no valor dagarantia subjacente. As premissas relacionadas aos fluxos de caixa e às taxas de desconto são determinadas<strong>com</strong> a utilização de informações disponíveis no mercado e de informações específicas do tomador.e) Depósitos não remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos de curtoprazo e reservas de planos de previdência PGBL e VGBL - O valor justo dos depósitos à vista é, segundodefinido pela SFAS 107, igual ao montante a pagar na data dos relatórios, que é igual ao valor contábil, bem<strong>com</strong>o para as reservas de planos de previdência PGBL e VGBL. O valor contábil das captações no mercadoaberto, linhas <strong>com</strong>erciais e outras obrigações por empréstimos de curto prazo aproxima-se do valor justo detais instrumentos.f) Depósitos remunerados - O valor justo dos depósitos a prazo <strong>com</strong> taxa variável foi considerado <strong>com</strong>opróximo de seu valor contábil. O valor justo dos depósitos a prazo <strong>com</strong> taxa fixa foi estimado <strong>com</strong> a utilizaçãodo cálculo do fluxo de caixa descontado, <strong>com</strong> a aplicação da taxa de juros que oferecemos na data do balançopatrimonial respectivo.g) Obrigações por empréstimos de longo prazo - Seus valores justos são estimados utilizando-se os fluxosde caixa descontados através de taxas de juros oferecidas no mercado por instrumentos semelhantes. Essastaxas de juros são obtidas de diferentes fontes (geralmente a Bloomberg) das quais são derivadas a curva derentabilidade sem risco e o spread sem risco negociado por instrumentos semelhantes.h) Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonial - O valor justo dos <strong>com</strong>promissos paraa concessão de crédito foi estimado <strong>com</strong> base nas taxas atualmente cobradas para firmar contratos similares,levando em consideração o prazo remanescente dos contratos e a qualidade de crédito das contrapartes. Ovalor justo das cartas de crédito em aberto ("standby") e <strong>com</strong>erciais e garantias foi baseado nas <strong>com</strong>issõesatualmente cobradas em contratos similares ou no custo estimado para encerrar os contratos, ou de qualqueroutra forma liquidar as obrigações <strong>com</strong> as contrapartes. O valor justo dos derivativos está incluído em ativos denegociação ou em outros passivos, conforme descrito na Nota 2.f e apresentado nas Notas 6 e 18. Consulte aNota 28 para o valor referencial e o valor justo estimado de nossos instrumentos financeiros derivativos.F-66


NOTA 28 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇOa) DerivativosNegociamos instrumentos financeiros derivativos <strong>com</strong> diversas contrapartes para administrar nossasexposições globais e para auxiliar nossos clientes a administrar suas próprias exposições.Contratos futuros de taxa de juros e de moedas estrangeiras são <strong>com</strong>promissos para <strong>com</strong>prar ou vender uminstrumento financeiro em uma data futura, a um preço ou rendimento contratado, e podem ser liquidados emdinheiro ou por entrega. O valor nominal representa o valor de face do instrumento relacionado. Contratosfuturos de mercadorias ou Títulos, são <strong>com</strong>promissos para <strong>com</strong>prar ou vender (principalmente ouro, café esuco de laranja, no caso das mercadorias) em uma data futura, por um preço contratado, que são liquidadosem dinheiro.O valor referencial representa a quantidade dessas mercadorias multiplicada pelo preço futuro nadata do contrato. Para todos os instrumentos são efetuadas liquidações diárias dos movimentos de preços.Contratos a termo de juros são contratos para efetuar troca de pagamentos em uma data futura especificada,<strong>com</strong> base na flutuação em mercado da taxa de juros entre a data da negociação e a data da liquidação docontrato. Contratos a termo de câmbio representam contratos para a troca da moeda de um país pela de umoutro, por um preço contratado em uma data de liquidação futura acordada.Contratos a Termo de Títulos são <strong>com</strong>promissos para <strong>com</strong>prar ou vender um instrumento financeiro em umadata futura, a um preço contratado e são liquidados em dinheiro.Contratos de swaps de taxa de juros e de câmbio são <strong>com</strong>promissos para liquidar em dinheiro em uma data oudatas futuras, o diferencial entre dois índices financeiros especificados (duas taxas de juros diferentes em umaúnica moeda ou duas taxas diferentes, cada uma delas em uma moeda diferente) aplicado sobre um valorreferencial de principal. Os contratos de swap apresentados na tabela abaixo em Outros correspondem,principalmente, a contratos de swaps de índices de inflação.Contratos de opção dão ao <strong>com</strong>prador, mediante o pagamento de um prêmio, o direito, mas não a obrigação,de <strong>com</strong>prar ou vender, dentro de um prazo limitado, um instrumento financeiro, inclusive um fluxo de juros,moedas estrangeiras, mercadorias ou Títulos, a um preço contratado que também pode ser liquidado emdinheiro, <strong>com</strong> base no diferencial entre índices específicos.O risco de mercado e de crédito associado a esses produtos, bem <strong>com</strong>o os riscos operacionais, são similaresaos relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros. Risco de mercado é a exposição criada pelapotencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços cotados em mercadode Títulos ou outros valores, e é função do tipo de produto, do volume de operações, do prazo e condições docontrato e da volatilidade subjacente.Risco de crédito é a exposição a prejuízos no caso de uma contraparte não cumprir a sua parte na operação.A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Oscontratos de swaps nos expõem ao risco de crédito no caso da contraparte não ter a capacidade ou disposiçãopara cumprir suas obrigações contratuais. Nossa exposição total de crédito em swaps é de R$ 1.117 eR$ 1.407 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente. Estamos expostos ao risco de crédito naextensão dos prêmios pagos em opções adquiridas. A exposição ao risco de crédito associado à aquisição deopções totalizou R$ 261 e R$ 255 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, respectivamente. O reconhecimento noresultado dos ganhos não realizados nessas operações depende da avaliação da administração em relação àpossibilidade de seu recebimento.F-67


A tabela a seguir resume o valor referencial dos instrumentos financeiros derivativos, bem <strong>com</strong>o osmontantes relacionados registrados nas contas do balanço patrimonial.Valores referenciaisValor contábil Ativo (Passivo)Produtos de taxa de juros<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Contratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 21.433 54.476 (409) 37Compromissos de venda 30.045 127.315 340 (41)Contratos de "swaps"40.266 82.400 839 859OpçõesCompras 54.543 152.002 <strong>20</strong>3 194Vendas 53.582 58.088 (256) (158)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 3.522 907 9 3Compromissos de venda 1.023 1.318 (46) (9)Produtos cambiaisContratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 19.287 2.580 3 (1)Compromissos de venda 28.164 4.428 (16) 11Contratos de "swaps"12.881 36.553 (910) (<strong>20</strong>4)OpçõesCompras 5.163 9.546 41 25Vendas 14.287 6.9<strong>20</strong> (154) (35)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 14.183 3.524 583 566Compromissos de venda 13.192 6.002 (1.241) (800)CommoditiesContratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 11 42 - -Compromissos de venda 110 83 - -Contratos de "swaps"3 52 - 13OpçõesCompras 68 12 2 -Vendas 70 1 (3) -Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra - 4 - -Compromissos de Venda - 4 - -TítulosContratos futurosCompras 560 - - -Vendas 2.379 - - -OpçõesCompras 2.392 606 14 29Vendas 1.676 1.716 (37) (80)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 59 - 26 -Compromissos de venda 116 - 956 464Outros (1)Contratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 849 116 1 (1)Compromissos de venda - 1.148 (1) -Contratos de "swaps"1.624 1.136 10 (6)OpçõesCompras - 799 - 7Vendas 4 1.691 (1) (4)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 11 - 1 -Compromissos de venda 70 - (8) -(1) Principalmente índices de inflação.Os ajustes a receber e a pagar estão incluídos em "Ativos de Negociação" e "Outros Passivos",respectivamente.F-68


) Instrumentos financeiros relacionados a créditoO <strong>Itaú</strong> Holding utiliza instrumentos financeiros relacionados a crédito para atender as necessidades financeirasde seus clientes. O <strong>Itaú</strong> Holding emite <strong>com</strong>promissos de concessão de crédito, cartas de crédito em aberto("standby") e outras cartas de crédito e garantias.Nos instrumentos financeiros relacionados a crédito, o montante contratual do instrumento financeirorepresenta o potencial máximo de risco de crédito no caso da contraparte não cumprir os termos do contrato. Agrande maioria desses <strong>com</strong>promissos vence sem que sejam sacados. Como resultado, o montante contratualtotal não é representativo de nossa efetiva exposição futura a riscos de crédito ou necessidades de liquidezoriundas desses <strong>com</strong>promissos.A tabela a seguir resume os montantes dos instrumentos financeiros relacionados a crédito não incluídos nobalanço patrimonial em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e de <strong>20</strong>06.<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Compromissos de concessão de crédito 70.830 53.806Cartas de crédito em aberto ("standby") 412 141Garantias 12.102 9.556Compromissos para concessão de crédito são contratos válidos por um período específico de tempo paraconcessão de empréstimo a um cliente que tenha atendido condições pré-contratuais. Segundo os termosdesses <strong>com</strong>promissos (que estão principalmente relacionados a cartão de crédito e aumento de limite),podemos cancelar a linha de crédito concedida a qualquer tempo a nosso critério. As cartas de crédito emgarantia e garantias são <strong>com</strong>promissos condicionais emitidos pelo <strong>Itaú</strong> Holding geralmente para garantir oadimplemento de um cliente perante um terceiro em acordos de empréstimo.c) Garantias FinanceirasA seguir é apresentado um resumo dos instrumentos que, segundo a FIN nº 45, são considerados <strong>com</strong>ogarantias financeiras:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06ValorcontratualValorcontábilValorcontratualValorcontábilCartas de crédito em aberto (‘standby’) (a) 412 - 141 -Garantias (a) 12.102 16 9.556 13a) Cartas de crédito em aberto ('standby') e garantias são <strong>com</strong>promissos condicionais de empréstimo emitidos por nós para garantir odesempenho de um cliente perante um terceiro. O <strong>Itaú</strong> Holding geralmente tem direito de regresso contra o cliente para recuperar quaisquervalores pagos segundo essas garantias. Além disso, o <strong>Itaú</strong> Holding pode reter recursos em dinheiro ou outras garantias de liquidez elevadapara garantir esses <strong>com</strong>promissos. O valor contábil inclui valores diferidos e reconhecidos nos resultados ao longo da duração do contrato emontantes apropriados referentes a perdas inerentes, de acordo <strong>com</strong> a SFAS 5, "Contabilização de contingências".Em conexão <strong>com</strong> a emissão de títulos e valores mobiliários para investidores, o <strong>Itaú</strong> Holding pode firmarcontratos <strong>com</strong> terceiros que podem exigir que ele efetue um pagamento na eventualidade de alteração nalegislação tributária ou de sua interpretação desfavorável. Quando vende uma empresa ou ativos para terceiros,o <strong>Itaú</strong> Holding pode assumir também cláusulas de indenização pelas quais se <strong>com</strong>promete a indenizar estesterceiros pelas perdas em que eles possam incorrer devido a ações empreendidas pelo <strong>Itaú</strong> Holdinganteriormente à venda. É difícil estimar a exposição máxima nesses acordos de isenção de responsabilidades,porque isso exigiria uma avaliação de alterações futuras na legislação tributária e de reclamações futuras quepossam vir a ser apresentadas contra o <strong>Itaú</strong> Holding e que ainda não se concretizaram.No curso normal de seus negócios, o <strong>Itaú</strong> Holding firma contratos que contêm cláusulas de indenização. Estascláusulas determinam que o <strong>Itaú</strong> Holding efetue pagamentos para a outra parte na eventualidade da ocorrênciade determinados eventos. Muitas dessas cláusulas determinam que o <strong>Itaú</strong> Holding indenize as outras partespor prejuízos caso deixe de cumprir <strong>com</strong> suas próprias obrigações contratuais. Essas garantias dedesempenho não estão sujeitas à divulgação.F-69


NOTA 29 – COMPROMISSOS E PASSIVOS CONTINGENTESa) Recursos administradosO <strong>Itaú</strong> Holding oferece, gerencia e administra uma ampla variedade de fundos de investimento e prestaserviços de administração de carteiras para fundos de pensões, empresas, clientes da área bancária einvestidores estrangeiros. Esses recursos não estão incluídos em nosso balanço patrimonial consolidado.A política de investimentos para cada fundo domiciliado no Brasil deve ser submetida à aprovação do <strong>Banco</strong>Central e da CVM e cada fundo é regulamentado quanto ao tipo de investimentos que podem ser feitos. O totalde recursos administrados era de R$ <strong>20</strong>1.373 e R$ 179.330 em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06,respectivamente.A administração de carteiras realizada pelo <strong>Itaú</strong> Holding por conta de planos de pensão, empresas, clientes dosegmento bancário e investidores estrangeiros é efetuada <strong>com</strong> base em tarifas negociadas e parâmetros deinvestimento. As tarifas são cobradas em geral <strong>com</strong>o uma porcentagem dos recursos administrados e variamde acordo <strong>com</strong> a <strong>com</strong>posição dívida/capital da carteira específica. Além das tarifas auferidas pelo <strong>Itaú</strong> Holding<strong>com</strong>o administrador do respectivo fundo de investimento ou da respectiva carteira, nós auferimos <strong>com</strong>issões decorretagem em operações realizadas <strong>com</strong> os recursos dos fundos e das carteiras.b) LitígiosO <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias, na execução de suas atividades normais, encontram-se envolvidos emcontingências conforme segue:a) Ativos Contingentes: não existe nenhum ativo contingente contabilizado.b) Passivos Contingentes: são quantificados e classificados conforme segue:- Critérios de quantificação:Ações Cíveis: quantificadas quando da notificação judicial e revisadas mensalmente:• Massificados (processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e cujo valor nãoseja considerado relevante): segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de orgãolegal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante; ou• Individualizados (processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor sejaconsiderado relevante): pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e naavaliação de assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados,provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação –quanto ao grau de risco de perda da ação judicial.Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor daexecução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Trabalhistas: quantificadas quando da notificação judicial e revisadas mensalmente ao valor damédia móvel dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do customédio de honorários pagos, para processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais eajustadas ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Fiscais e Previdenciárias: quantificadas quando do recebimento da notificação dos processosadministrativos, <strong>com</strong> base nos valores destes, atualizados mensalmente.- Contingências classificadas <strong>com</strong>o prováveis: são reconhecidas contabilmente e estãorepresentadas por: Ações Cíveis pleiteando indenização por danos materiais e morais tais <strong>com</strong>oprotestos de títulos, devolução de cheques e inclusão de informações no cadastro de restrições aocrédito, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível e, portanto limitadas a 40 saláriosmínimos; Ações Trabalhistas que buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos àlegislação trabalhista específica da categoria profissional tais <strong>com</strong>o horas extras, equiparação salarial,reintegração, adicional de transferência, <strong>com</strong>plemento de aposentadoria e outros; Fiscais ePrevidenciárias representadas principalmente por processos judiciais e administrativos de tributosfederais e municipais.F-70


Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para passivos contingentes e o saldo dosdepósitos em garantia de recursos:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Saldo Inicial (Nota 18)2.763 1.807Combinações de Negócios- 197(-) Contingências Garantidas por Cláusula de Indenização (Nota 2u) (578) -Subtotal2.185 2.004Movimentação do Período Refletida no Resultado (Nota 24b)1.432 704Atualização 166 163Constituição 1.483 1.<strong>20</strong>3Baixas por Reversão (217) (662)Baixas por Pagamento(689) (523)Subtotal2.928 2.185(+) Contingências Garantidas por Cláusula de Indenização (Nota 2u)618 578Saldo Final (Nota 18)3.546 2.763Depósitos em Garantia de Recursos (Nota 14)1.615 1.378- Contingências classificadas <strong>com</strong>o possíveis: não são reconhecidas contabilmente e estãorepresentadas por Processos Cíveis no montante de R$ 181 e Fiscais e Previdenciários no montantede R$ 1.212, sendo as principais naturezas descritas conforme abaixo:• CPMF em Operações de Clientes – R$ 427: Autos de infração lavrados para cobrança de créditotributário relativo à CPMF sobre operações efetuadas <strong>com</strong> clientes. Aguardando julgamento noConselho de Contribuintes e na Câmara Superior de Recursos Fiscais.• CPMF – Transferência de Títulos – R$ 146: Auto de Infração lavrado para cobrança de créditotributário relativo à CPMF sobre pagamento de obrigações <strong>com</strong> transferência de títulos.Aguardando julgamento no Conselho de Contribuintes.• ISS – Instituições Bancárias – R$ 129: Autos de infração lavrados por Municípios para cobrança deISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis, ao fundamento de se tratar dereceitas de prestação de serviços. Aguardando decisão final administrativa ou execução fiscal.Em garantia de recursos voluntários relativos a processos de passivos contingentes estão vinculadosTítulos e Valores Mobiliários de R$ 1.126; está depositado o montante de R$ 1.117 (R$ 516 em31/12/<strong>20</strong>06) (Nota 14); e estão arrolados bens do Ativo Permanente no valor de R$ 976 (R$ 959 em31/12/<strong>20</strong>06) de acordo <strong>com</strong> o artigo 32 da Lei 10.522/02. Em 10/04/<strong>20</strong>07, por meio da Ação Direta deInconstitucionalidade nº 1976, o Supremo Tribunal Federal declarou ser inconstitucional a exigência dearrolamento para a apreciação de recurso voluntário. O pedido de desarrolamento desses bens estásendo providenciado junto à Secretaria da Receita Federal.O saldo de Valores a Receber relativo a reembolso de contingências totaliza R$ 814 (R$ 651 em31/12/<strong>20</strong>06) (Nota 14), representado basicamente pela garantia estabelecida em processo de privatizaçãodo Banerj, ocorrida em 1997, onde o Estado do Rio de Janeiro constituiu um fundo para garantir are<strong>com</strong>posição patrimonial em Contingências Cíveis, Trabalhistas e Fiscais.F-71


• Impostos pagos e contestados judicialmente: Existem processos integralmente provisionadosrelativos a impostos em que estamos contestando judicialmente a posição do governo federal, estadualou municipal <strong>com</strong> base em sua ilegalidade ou inconstitucionalidade. Abaixo demonstramos amovimentação dessa provisão e os respectivos depósitos em garantia:Movimentação da Provisão <strong>20</strong>07<strong>20</strong>06Saldo inicial (Nota 18)3.763 2.334Combinação de Negócios- 195Movimentação do Período Refletida no Resultado1.588 1.242Encargos sobre Tributos 309 616Constituição Líquida 1.288 714Baixas por Reversão (9) (88)Baixas por Pagamento(4) (9)Saldo final (Nota 18)5.347 3.763Depósitos em garantia (Nota 14)3.009 2.358As principais naturezas são descritas a seguir:• PIS e COFINS X Lei 9.718/98 – R$ 2.165 – Assegurar o direito ao recolhimento das contribuições ao PIS eà COFINS sobre o faturamento, afastando-se a aplicação do artigo 3º, § 1º da Lei nº 9.718/98, quepromoveu o indevido alargamento da base de cálculo das referidas contribuições. O saldo do depósito emgarantia correspondente totaliza R$ 480.• CPMF – Empresas de arrendamento mercantil – R$ 616 – Pretende-se aplicar o tratamento dado àsinstituições financeiras às empresas de arrendamento mercantil quanto à alíquota zero da CPMF (art. 8º,inciso III da Lei nº 9.311/96). O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 517.• INSS X LC 84/96 e Adicional 2,5% – R$ 219 – Pretende-se afastar a incidência da contribuiçãoprevidenciária à alíquota de 15%, bem <strong>com</strong>o o adicional à alíquota de 2,5%, sobre as remunerações pagasaos prestadores de serviços autônomos e administradores, instituída pela Lei Complementar nº 84/96, faceà sua inconstitucionalidade, tendo em vista que referida contribuição possui os mesmos fato gerador e basede cálculo do imposto de renda, em afronta aos artigos 153,III, 154, I, 156, III e 195, § 4º da ConstituiçãoFederal. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 170.• PIS X EC 10/96 (Janeiro/1996 a Junho/1996) e EC 17/97 (Julho/1997 a Fevereiro/1998) – R$ 355–Pretende-se afastar a incidência do PIS, em face da aplicação dos princípios da anterioridade nonagesimale da irretroatividade das Emendas Constitucionais 10/96 e 17/97 e da inexistência de legislação aplicávelneste interregno. Sucessivamente, objetiva-se o recolhimento do PIS no período mencionado <strong>com</strong> base naLC 7/70. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 38.O <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong> base na opinião de seus assessores legais, não está envolvido em quaisquer outrosprocessos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente estas posições consolidadas.c) Outros CompromissosO <strong>Itaú</strong> Holding aluga diversos imóveis para uso em suas operações, segundo contratos de locação imobiliáriapadrão, que normalmente podem ser rescindidos a seu critério e incluem opções de renovação e cláusulas dereajuste. Nenhum contrato de locação impõe qualquer restrição à nossa capacidade para pagar dividendos,participar de operações de financiamento de dívidas ou de capital, ou celebrar outros contratos de locação.Os pagamentos mínimos <strong>com</strong> serviços prestados por terceiros e <strong>com</strong> aluguéis segundo contratos dearrendamento operacional e de capital, <strong>com</strong> prazos de aluguéis iniciais e remanescentes não passíveis decancelamento superiores a um ano em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 eram os seguintes:<strong>20</strong>08 770<strong>20</strong>09 671<strong>20</strong>10 599<strong>20</strong>11 534<strong>20</strong>12 437A partir de <strong>20</strong>13 527Total de pagamentos mínimos exigidos 3.538O total de despesas de aluguel foi R$ 343, R$ 297 e R$ 256 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de<strong>20</strong>07, <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>05.F-72


NOTA 30 – ASPECTOS REGULAMENTARESO <strong>Itaú</strong> Holding está sujeito à regulamentação do <strong>Banco</strong> Central que emite diretivas e instruções sobre políticasmonetárias e de crédito para instituições financeiras que operam no Brasil. O <strong>Banco</strong> Central também determinaexigências de capital mínimo, limites para ativos fixos, limites de empréstimos, práticas contábeis e exigênciasde depósitos <strong>com</strong>pulsórios, exigindo que os bancos cumpram a regulamentação baseada no Acordo deBasiléia sobre adequação de capital. Além disso, a SUSEP emite regulamentações que afetam nossasoperações de seguros, planos de previdência privada e de capitalização.O Acordo de Basiléia exige que os bancos apresentem uma relação entre capital e os ativos ponderados porrisco de no mínimo 8%. Pelo menos metade do capital total deve consistir de Capital de Nível I. O Capital deNível I, ou essencial, inclui o capital social menos alguns intangíveis. O Capital de Nível II inclui, sujeito a certaslimitações, reservas para reavaliação de ativos, provisões gerais para créditos de liquidação duvidosa e dívidasubordinada, e está limitado ao valor do Capital de Nível I. Entretanto, as regulamentações bancáriasbrasileiras: (a) exigem uma porcentagem de capital mínimo de 11%, (b) não permitem que provisões geraispara créditos de liquidação duvidosa sejam consideradas <strong>com</strong>o Capital, (c) especificam categorias diferentesde risco ponderado, (d) impõem as seguintes deduções do Capital de Nível I: (i) do ativo permanente diferido,deduzidos os ágios pagos na aquisição de investimentos, (ii) do saldo dos ganhos e perdas não realizadosdecorrentes do ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulosdisponíveis para venda” e dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa, quesão considerados Capital de Nível II, e (iii) de certos créditos tributários cuja realização esperada é posterior acinco anos a partir da data da avaliação, sendo que a exclusão será gradual, isto é, de <strong>20</strong>% em janeiro de <strong>20</strong>04até 100% em janeiro de <strong>20</strong>08, e (e) determinam também as seguintes deduções do Capital: (i) das aplicaçõesem instrumentos financeiros que integrem o Capital Regulamentar de outras instituições autorizadas afuncionar pelo <strong>Banco</strong> Central, (ii) do valor correspondente à dependência ou a participação em instituiçãofinanceira no exterior em relação à quais o <strong>Banco</strong> Central não tenha acesso a informações, dados edocumentos suficientes para fins de supervisão consolidada, e (iii) do eventual excedente em ativos fixos sobreos limites impostos pelo <strong>Banco</strong> Central. A partir de janeiro de <strong>20</strong>08, o total dos créditos tributários, excluindo-sealgumas modalidades e o montante já deduzido do Capital Regulamentar, não poderá representar mais de40% do Capital de Nível I. O excesso também deverá ser excluído do Capital de Nível I.De acordo <strong>com</strong> as normas do <strong>Banco</strong> Central, os bancos podiam calcular o cumprimento da exigência mínimaem uma base não consolidada ou <strong>com</strong> base na consolidação de todas as subsidiárias financeiras(considerando somente as instituições regulamentadas pelo <strong>Banco</strong> Central, inclusive agências e investimentosno exterior). Posteriormente, os bancos brasileiros também passaram a ser obrigados a calcular o cumprimentodessa exigência mínima <strong>com</strong> base na consolidação <strong>com</strong>pleta (considerando todas as empresas de propriedadedo <strong>Itaú</strong> Holding, independente de elas serem ou não regulamentadas pelo <strong>Banco</strong> Central). Atualmenteapuramos a adequação do capital tanto <strong>com</strong> base na consolidação das subsidiárias financeiras (parcial),quanto <strong>com</strong> base na consolidação total.O quadro a seguir apresenta, em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, o capital mínimo exigido de acordo <strong>com</strong>normas do <strong>Banco</strong> Central, o capital regulamentar para fins do cálculo do capital para ativos ponderados pelorisco, do índice capital/ativos ponderados pelo risco, e o excedente do nosso capital regulamentar em<strong>com</strong>paração ao mínimo exigido, tanto <strong>com</strong> base na consolidação das instituições financeiras quanto <strong>com</strong> basena consolidação total.Capital regulamentarInstituições financeiras(consolidação parcial)Consolidaçãointegral<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Nível 1 29.455 28.127 29.611 28.182Nível 2 7.7<strong>20</strong> 2.537 7.721 2.538Outras deduções determinadas pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil (237) (242) (237) (242)Total 36.938 30.422 37.095 30.478Capital regulamentar mínimo exigido21.685 18.446 22.850 19.446Índice capital/ativos ponderados por risco - %18,7 18,1 17,9 17,2Excedente do capital regulamentar sobre o capital regulamentar mínimo exigido 15.253 11.976 14.245 11.032F-73


O <strong>Banco</strong> Central também limita o valor de investimentos em sociedades não consolidadas, imobilizado e ativosintangíveis mantidos pelo <strong>Itaú</strong> Holding em 50% do capital regulamentar ajustado, tanto <strong>com</strong> base na consolidaçãodas instituições financeiras quanto <strong>com</strong> base na consolidação total. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, nossoíndice e o excedente de capital <strong>com</strong> relação ao índice de imobilização máximo eram os seguintes:Instituições Financeiras(consolidação parcial)Consolidação Integral<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06Índice de imobilização - % 23,8 42,2 13,8 35,1Capital excedente em relação ao índice de imobilização 9.674 2.392 13.408 4.565F-74


NOTA 31 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTODesde <strong>20</strong>05, em função de nossas novas iniciativas estratégicas e dos investimentos direcionados aodesenvolvimento de canais destinados a clientes não correntistas, realizamos uma nova alteração na nossaestrutura organizacional. Assim, foi criada a unidade de negócios Itaucred, que engloba os seguintessegmentos: Taií (crédito direto ao consumidor e crédito consignado), as operações de financiamento deVeículos e as operações de Cartões de Crédito de clientes não-correntistas.Durante <strong>20</strong>05, também introduzimos mudanças na base de mensuração dos resultados dos nossos segmentos,conforme descrito no item Base de Apresentação das Informações por Segmento, apresentado adiante.Nossos segmentos atuais são os abaixo:<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - BankingNosso segmento Banking atende pessoas físicas, bem <strong>com</strong>o micro, pequenas e médias empresas. Nessesegmento, oferecemos uma ampla variedade de produtos e serviços por intermédio de diversos canais dedistribuição, incluindo estruturas operacionais especializadas que operam em todas as empresas. Asoperações deste segmento são, em sua maior parte, efetuadas no Brasil e correspondem à principal fonte deresultado do <strong>Itaú</strong> Holding.<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - Seguros, Previdência e CapitalizaçãoOferecemos produtos e serviços de Seguros, Previdência e Capitalização por meio de empresasespecializadas, tais <strong>com</strong>o a Itauseg e demais subsidiárias consolidadas, as quais são administradas de formaintegrada pela Itauseg.Nossos produtos e serviços estão voltados para o setor de seguros de automóveis, vida, bens e acidentes.Além disso, oferecemos também planos de previdência privada, bem <strong>com</strong>o planos de capitalização, uminstrumento de investimento popular no Brasil, segundo o qual o cliente que deposita um valor fixo em dinheiroparticipa de sorteios periódicos de prêmios em dinheiro e tem o direito de resgatar o valor investido acrescidodos encargos financeiros no vencimento. Os serviços de Previdência e Capitalização são prestadosbasicamente pelas empresas <strong>Itaú</strong> Vida e Cia <strong>Itaú</strong> de Capitalização, respectivamente. Com o investimentorealizado em <strong>20</strong>07 nas empresas Previtec e SFR, passamos a prestar serviços de gestão para entidades deprevidência privada, incluindo desenvolvimento, manutenção, controle e processamento de sistemas gerenciaiscontábeis.<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> - Cartões de Crédito (Correntistas)Em função das características específicas dos cartões de crédito, administramos esse negócio <strong>com</strong>o umsegmento específico.Prestamos serviços tradicionais de cartões de crédito aos nossos clientes por intermédio de nossa subsidiáriaconsolidada <strong>Banco</strong> Itaucard S.A..F-75


<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> – Gestão de Fundos e Carteiras AdministradasConsideramos os seguintes serviços e produtos <strong>com</strong>o parte de nosso segmento de administração de ativos:administração de fundos, administração de carteiras, serviços de corretagem e serviços de custódia.Os serviços são prestados pelo segmento Banking e por algumas empresas especializadas, principalmente a<strong>Itaú</strong> Corretora de Valores S.A..<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBANosso segmento <strong>Itaú</strong> BBA é responsável pelo atendimento a clientes corporativos e administra grande parte dacarteira de empréstimos do <strong>Itaú</strong> Holding. O <strong>Itaú</strong> BBA conta <strong>com</strong> uma estrutura altamente especializada voltadaao atendimento das <strong>com</strong>plexas necessidades das grandes empresas. Esse segmento também presta serviçosfora do Brasil, sendo a maior parte limitada ao atendimento de necessidades específicas de nossos clientesbrasileiros <strong>com</strong> operações no exterior.ItaucredNossa área de negócios Itaucred é responsável pelo atendimento de clientes não-correntistas que realizamoperações de crédito ao consumidor. Fundamentalmente, a unidade de negócios é <strong>com</strong>posta por trêssegmentos: Taií (que agrega operações de crédito direto ao consumidor e de crédito consignado), asoperações de financiamento de Veículos e as operações de Cartões de Crédito.A criação deste segmento está vinculada aos investimentos e às iniciativas estratégicas empreendidas por nós,representadas pela criação da Taií, a parceria <strong>com</strong> a CBD e <strong>com</strong> a LASA, os investimentos realizados no<strong>Banco</strong> Fiat e na Intercap, o aumento de participação no <strong>Banco</strong> Credicard S.A. e as operações de crédito emconsignação, entre outros.F-76


<strong>20</strong>07<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> <strong>Itaú</strong> BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas basesrelatóriosgerenciais (*)Ajustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 11.285 1.286 4.905 675 18.152 (18.152) -• Tesouraria 837 350 - - 1.188 (1.188) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquidode efeitos fiscais 713 303 - - 1.016 (1.016) -Margem Financeira Gerencial 12.836 1.940 4.905 675 <strong>20</strong>.356 8<strong>20</strong> 21.176Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (3.191) 47 (1.963) - (5.108) (427) (5.535)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 1.148 - 71 - 1.219 (228) 991Receitas de prestação de serviços 7.900 670 1.681 (78) 10.173 (2.423) 7.750Despesas não Decorrentes de Juros (**) (10.664) (845) (2.344) (141) (13.994) (4.328) (18.322)Resultado de participação em empresas não consolidadas e ganho líquidona conversão de subsidiárias no exterior - 5 - 266 272 (876) (604)Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 1.876 1.876Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveispara venda - - - - - (136) (136)Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - 83 83Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (1.245) (160) (421) (145) (1.971) 1.971 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 336 (5) 58 131 521 3.763 4.284Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 7.1<strong>20</strong> 1.652 1.987 711 11.469 94 11.563Imposto de renda e contribuição social (2.156) (391) (667) (155) (3.368) (739) (4.107)Participação no lucro (581) (123) (33) (6) (744) 744 -Participações minoritárias - - - (178) (178) 180 2Resultado Extraordinário - - - - - 29 29Lucro líquido 4.383 1.138 1.287 372 7.179 308 7.487Ativos identificáveis (***) 242.545 108.652 40.584 12.519 294.876 (25.346) 269.530(*) O resultado por segmento, divulgado para fins gerenciais, exclui os seguintes eventos não-recorrentes no lucro líquido apurado de acordo <strong>com</strong> as práticas adotadas no Brasil: (i) alienação departe de nossa participação acionária na Serasa, Redecard, Bovespa e BM&F (R$ 2.763 milhões); (ii) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa excedente ao mínimorequerido pelo BACEN (R$ 400 milhões); (iii) ajustes previstos no contrato de aquisição do <strong>Itaú</strong> BBA e realizados <strong>com</strong> os seus antigos controladores (R$ 124 milhões); (iv) ganhos obtidos na vendada antiga sede do BankBoston (R$ 114 milhões); (v) a constituição de provisão para perdas decorrentes de planos econômicos que vigoraram durante a década de 80 (R$ 312 milhões); e (vi) adespesa de amortização integral dos ágios pagos nas aquisições do BankBoston International e BankBoston Trust Company Limited - pelas subsidiárias <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa e <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> EuropaLuxemburgo - de ações do <strong>Banco</strong> BPI e de ações da empresa Delle Holding (R$ 86 milhões).”(**) Inclui Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despesas Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços(ISS) e certos Impostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(***) O saldo dos ativos identificáveis corresponde ao saldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa asoma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no consolidado.F-77


<strong>20</strong>07<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>BankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 9.569 1.<strong>20</strong>3 513 - 11.285• Tesouraria 837 - - - 837• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 713 - - - 713Margem Financeira 11.1<strong>20</strong> 1.<strong>20</strong>3 513 - 12.836Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (2.824) (367) - - (3.191)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 59 43 1.046 - 1.148Receitas de prestação de serviços 3.858 1.585 303 2.154 7.900Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 835 - - (835) -Despesas não Decorrentes de Juros (7.926) (1.398) (677) (664) (10.664)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (824) (187) (111) (123) (1.245)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 243 61 33 - 336Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 4.540 940 1.107 533 7.1<strong>20</strong>Imposto de renda e contribuição social (1.263) (315) (373) (<strong>20</strong>5) (2.156)Participação no lucro (407) (35) (15) (124) (581)Lucro líquido 2.870 590 719 <strong>20</strong>4 4.383Ativos identificáveis <strong>20</strong>5.892 9.109 27.543 <strong>20</strong>5.892 242.545F-78


<strong>20</strong>07ItaucredFinanciamento deVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 2.731 1.296 878 4.905Margem Financeira 2.731 1.296 878 4.905Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (938) (568) (457) (1.963)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 9 57 4 71Receitas de prestação de serviços 869 598 214 1.681Despesas não Decorrentes de Juros (832) (852) (659) (2.344)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (237) (95) (90) (421)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 30 15 14 58Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 1.632 451 (96) 1.987Imposto de renda e contribuição social (549) (152) 34 (667)Participação no lucro (22) (4) (7) (33)Lucro líquido 1.060 295 (68) 1.287Ativos identificáveis 32.336 4.115 4.132 40.584F-79


<strong>20</strong>06<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> <strong>Itaú</strong> BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas basesrelatóriosgerenciais (*)Ajustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 10.273 1.228 3.440 413 15.354 (15.354) -• Tesouraria 360 696 - - 1.056 (1.056) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquidode efeitos fiscais 389 159 - - 548 (548) -Margem Financeira Gerencial 11.022 2.083 3.440 413 16.958 (35) 16.923Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (3.850) 79 (1.508) (23) (5.302) 154 (5.148)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 1.126 1 - - 1.127 (311) 816Receitas de prestação de serviços 7.271 529 1.305 (6) 9.099 (2.362) 6.737Despesas não Decorrentes de Juros (**) (9.249) (774) (2.095) (235) (12.353) (2.939) (15.292)Resultado de participação em empresas não consolidadas e ganho líquidona conversão de subsidiárias no exterior - - - 183 183 175 358Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 2.132 2.132Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveispara venda - - - - - 281 281Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - (139) (139)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (1.239) (131) (322) (92) (1.784) 1.784 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 344 112 76 93 625 970 1.595Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 5.425 1.899 896 333 8.553 (290) 8.263Imposto de renda e contribuição social (1.261) (426) (232) 315 (1.604) (786) (2.390)Participação no lucro (510) (137) (17) (6) (670) 670 -Participações minoritárias - - - (85) (85) 108 23Lucro líquido 3.654 1.336 647 557 6.194 (298) 5.896Ativos identificáveis (***) 159.178 61.869 25.844 6.253 <strong>20</strong>9.691 (16.950) 192.741(*) O resultado por segmento divulgado para fins gerenciais exclui eventos não-recorrentes associados à aquisição do BankBoston, num total de R$ 2.171 milhões, os quais são reconhecidos emnossa demonstração do resultado estatutária.(**) Inclui Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despesas Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços(ISS) e certos Impostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(***) O saldo dos ativos identificáveis corresponde ao saldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa asoma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no consolidado.F-80


<strong>20</strong>06<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>BankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 8.406 1.173 694 - 10.273• Tesouraria 360 - - - 360• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 389 - - - 389Margem Financeira 9.155 1.173 694 - 11.022Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (3.418) (432) - - (3.850)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido <strong>20</strong>9 - 917 - 1.126Receitas de prestação de serviços 3.594 1.460 228 1.989 7.271Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 840 - - (840) -Despesas não Decorrentes de Juros (6.839) (1.184) (662) (564) (9.249)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (833) (189) (114) (103) (1.239)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 143 85 116 - 344Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 2.851 913 1.179 482 5.425Imposto de renda e contribuição social (431) (296) (323) (211) (1.261)Participação no lucro (359) (46) (13) (92) (510)Lucro líquido 2.061 571 843 179 3.654Ativos identificáveis 130.733 6.393 22.052 - 159.178F-81


<strong>20</strong>06ItaucredFinanciamento deVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 1.564 1.286 590 3.440Margem Financeira 1.564 1.286 590 3.440Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (632) (530) (346) (1.508)Receitas de prestação de serviços 582 593 130 1.305Despesas não Decorrentes de Juros (670) (894) (531) (2.095)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (141) (116) (65) (322)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 29 36 11 76Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 732 375 (211) 896Imposto de renda e contribuição social (<strong>20</strong>8) (109) 85 (232)Participação no lucro (8) (9) - (17)Lucro líquido 516 257 (126) 647Ativos identificáveis 18.621 (4.191) 3.032 25.844F-82


<strong>20</strong>05<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> <strong>Itaú</strong> BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas bases relatóriosgerenciaisAjustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 7.793 1.004 2.338 883 12.018 (12.018) -• Tesouraria 66 549 - (16) 599 (599) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior -líquido de efeitos fiscais 468 188 - - 656 (656) -Margem Financeira 8.327 1.741 2.338 867 13.273 (663) 12.610Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (2.273) 298 (687) (179) (2.841) <strong>20</strong>4 (2.637)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização,líquido 798 - - - 798 (350) 448Receitas de prestação de serviços 6.499 383 864 (8) 7.738 (2.033) 5.705Despesas não Decorrentes de Juros (1) (8.072) (681) (1.628) (77) (10.458) (1.793) (12.251)Resultado de participação em empresas não consolidadas e ganholíquido na conversão de subsidiárias no exterior - - - 169 169 84 253Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 2.532 2.532Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda - - - - - (<strong>20</strong>) (<strong>20</strong>)Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - 146 146Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (1.065) (107) (224) (113) (1.509) 1.509 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 394 22 81 12 509 151 660Lucro antes da tributação sobre o lucro e participaçõesminoritárias 4.608 1.656 744 671 7.679 (233) 7.446Imposto de renda e contribuição social (1.071) (313) (<strong>20</strong>0) (29) (1.613) (328) (1.941)Participação no lucro (357) (101) (18) (6) (482) 482 -Participações minoritárias - - - (139) (139) 84 (55)Efeito acumulado da alteração em princípio contábil - - - - - 3 3Lucro líquido 3.180 1.242 526 497 5.445 8 5.453Ativos identificáveis (2) 115.808 43.256 15.955 4.497 151.241 (11.808) 139.433(1) Inclui Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despesas Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços (ISS) e certosImpostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(2) O saldo dos ativos identificáveis corresponde ao saldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa a soma das partes porqueexistem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no consolidado.F-83


<strong>20</strong>05<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>BankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 6.288 969 536 - 7.793• Tesouraria 66 - - - 66• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 468 - - - 468Margem Financeira 6.822 969 536 - 8.327Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (2.036) (237) - - (2.273)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 75 - 723 - 798Receitas de prestação de serviços 3.184 1.486 167 1.662 6.499Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 777 - - (777) -Despesas não Decorrentes de Juros (5.704) (1.340) (617) (411) (8.072)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (680) (<strong>20</strong>2) (103) (80) (1.065)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 279 84 31 - 394Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 2.717 760 737 394 4.608Imposto de renda e contribuição social (519) (221) (173) (158) (1.071)Participação no lucro (243) (49) (17) (48) (357)Lucro líquido 1.955 490 547 188 3.180Ativos identificáveis 92.079 6.422 17.307 - 115.808F-84


<strong>20</strong>05ItaucredFianciamento deVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 1.<strong>20</strong>9 936 193 2.338Margem Financeira 1.<strong>20</strong>9 936 193 2.338Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvidosa (393) (193) (101) (687)Receitas de prestação de serviços 364 460 40 864Despesas não Decorrentes de Juros (530) (828) (270) (1.628)Despesas tributárias de ISS, PIS e COFINS (105) (87) (32) (224)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 22 56 3 81Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 567 344 (167) 744Imposto de renda e contribuição social (159) (103) 62 (<strong>20</strong>0)Participação no lucro (11) (7) - (18)Lucro líquido 397 234 (105) 526Ativos identificáveis 11.026 2.991 1.939 15.955F-85


Base de Apresentação das Informações por SegmentoAs informações por segmento foram elaboradas <strong>com</strong> base em relatórios usados pela alta administração paraavaliar o desempenho dos segmentos e tomar decisões quanto à alocação de recursos para investimento edemais propósitos.A alta administração do <strong>Itaú</strong> Holding utiliza uma variedade de informações para fins gerenciais, inclusiveinformações financeiras e não financeiras que se valem de bases diversas daquelas informações preparadasde acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis adotados no Brasil.As informações por segmento foram preparadas segundo os princípios contábeis adotados no Brasil esofreram as modificações e ajustes descritos abaixo. As informações financeiras por segmento apresentamdiferenças em relação às práticas contábeis brasileiras, em função: (i) do reconhecimento de impactosrelacionados à alocação de capital aos segmentos, por meio de um modelo de proprietário; (ii) apresenta amargem financeira após a aplicação de alguns critérios gerenciais, e (iii), em <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07, exclui itens nãorecorrentesque são reconhecidos de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis adotados no Brasil. Os principaisajustes são:Alocação de CapitalO patrimônio líquido contábil e o saldo de dívidas subordinadas foram substituídos por “funding” a preços demercado, e as receitas e despesas financeiras foram alocadas aos diferentes segmentos, baseadas no capitalNível 1, segundo modelo proprietário, sendo que o excesso de capital e dívida subordinada foi alocado aosegmento corporação. Os efeitos fiscais do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio de cada segmentoforam estornados e posteriormente realocados de maneira proporcional ao montante de capital Nível 1 (Tier 1).O resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos eo resultado das participações minoritárias foram alocados ao segmento corporação. Por fim, as receitas dosegmento de gestão de fundos e carteiras administradas foram ajustadas segundo critérios específicos demercado e pelo tipo de serviço prestado aos clientes pelas agências do segmento banking.Margem FinanceiraAdotamos uma estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior que tem <strong>com</strong>o objetivonão permitir impactos no resultado decorrentes de variação cambial. Para alcançarmos essa finalidade, o riscocambial é neutralizado por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Nós não utilizamos ométodo “hedge accounting” na contabilização desses derivativos, e sim, a avaliação pelo valor justo <strong>com</strong>ganhos e perdas refletidos no resultado.Nossa estratégia de hedge considera ainda todos os efeitos fiscais incidentes: quer os relativos à nãotributação ou dedutibilidade da variação cambial em momentos de apreciação ou depreciação, respectivamente,do real ante as moedas estrangeiras, quer os decorrentes dos instrumentos financeiros derivativos utilizados.Nos períodos em que a variação da paridade entre o real e as moedas estrangeiras é expressiva, verifica-sesignificativo impacto em diversas linhas das demonstrações contábeis, <strong>com</strong> especial destaque para as receitase despesas financeiras.Em razão disso, nós utilizamos a demonstração de resultado gerencial para a preparação da informação porsegmento, a qual destaca o impacto da variação cambial sobre os investimentos de capital no exterior e osefeitos decorrentes do hedge dessas posições. A demonstração de resultado gerencial é obtida tendo <strong>com</strong>obase reclassificações realizadas sobre a demonstração do resultado contábil preparada segundo os princípioscontábeis adotados no Brasil. Os ajustes são os seguintes: (i) reclassificação para a margem financeira datotalidade dos efeitos da variação cambial dos investimentos no exterior, a qual está distribuída em váriaslinhas na demonstração do resultado contábil; e (ii) reclassificação dos efeitos fiscais do hedge dessesinvestimentos, os quais estão considerados nas linhas de despesas tributárias (PIS e Cofins) e de imposto derenda e contribuição social sobre o lucro líquido, na demonstração do resultado contábil.Além disso, a margem financeira gerencial foi subdividida em três categorias, apresentando: (i) a margemfinanceira gerencial das operações bancárias – associada às atividades <strong>com</strong>erciais de clientes – (ii) a margemfinanceira gerencial da tesouraria – na qual, a cada operação, está alocado o seu custo de oportunidade – e (iii)a margem financeira gerencial da administração do risco cambial dos investimentos no exterior – a qualcorresponde fundamentalmente à remuneração pela taxa do CDI do capital aplicado nesses investimentos.F-86


Na coluna de ajustes e reclassificações, apresentamos os efeitos da não consolidação da Redecard S.A., daItausa Export S.A. - empresa holding do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. (Portugal) - e do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> EuropaLuxembourg S.A. (Luxemburgo). Além disso, esta coluna apresenta os efeitos das diferenças existentes entreos princípios contábeis utilizados na apresentação de informações por segmentos - que estão basicamente deacordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil, salvo os ajustes descritos acima - e os princípiosaplicados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas em US GAAP. Nesta coluna,apresentamos também os efeitos dos itens não recorrentes que não são considerados na demonstração doresultado gerencial.Conforme descrito anteriormente, nossas operações são realizadas basicamente no Brasil. No entanto, temosalgumas entidades operando fora do Brasil, <strong>com</strong> destaque para a nossa operação na Argentina e para osrecentes investimentos realizados em operações no Chile e Uruguai. Abaixo, apresentamos a receita dasoperações fora do Brasil (após as eliminações na consolidação). A variação observada entre <strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07 estáfundamentalmente associada aos investimentos realizados em <strong>20</strong>07, por meio da aquisição de operaçõesbancárias no Chile e no Uruguai:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Receita financeira 2.754 1.074 768Receitas de prestação de serviços 255 95 70Total da receita de clientes no exterior 3.009 1.169 838Investimentos em empresas não consolidadas e em imobilizado, líquido 730 547 356F-87


NOTA 32 - PARTES RELACIONADASNossas operações <strong>com</strong> empresas dentro do grupo consolidado são realizadas principalmente em termos econdições de mercado e totalmente eliminadas na consolidação.a) Operações <strong>com</strong> empresas não consolidadasApresentamos abaixo as operações entre o <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiárias consolidadas <strong>com</strong> entidadescontabilizadas pelo método da equivalência patrimonial. As transações entre o <strong>Itaú</strong> Holding e suas subsidiáriasconsolidadas e as participadas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial são principalmentetransações bancárias, conduzidas segundo as condições resumidas abaixo.<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05ATIVOAplicações interfinanceiras remuneradas<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. 158 515 948Juros anuais (%) 4,74 4,44 4,27BIE - Bank & Trust Ltd. - 22 -Juros anuais (%) - 1,00 -Credicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 297Juros anuais (%) - - 18,44Operações <strong>com</strong>promissadas (1)<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. - 176 181Juros anuais (%) - 3,30 2,01Aplicações em títulos e valores mobiliários<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. - 66 70Juros anuais (%) - 5,73 4,96<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa Luxembourg S.A. - - 386Juros anuais (%) - - 4,26Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Europa S.A. 365 - -Juros anuais (%) 0,08 - -BIE - Bank & Trust Ltd. 54 - -Juros anuais (%) 5,52 - -Dividendos a receberSerasa S.A. - 17 15Redecard S.A. - 37 -PASSIVODepósitos não remuneradosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 8Redecard S.A. - 192 -Obrigações por Empréstimos de Curto PrazoBBI Miami 19 - -Juros anuais (%) 7,74 - -DebênturesTulipa Administração e Participações Ltda. - - 473Juros anuais (%) - - 18,05Outros passivosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 3TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despesas Financeiras reconhecidas nastransações financeiras acima)Receitas de serviçosCredicard <strong>Banco</strong> S.A. - - 99(1) Nota subordinada de taxa flutuante, adquirida em novembro de <strong>20</strong>00, <strong>com</strong> vencimento em 28 de novembro de <strong>20</strong>08.F-88


) Transações <strong>com</strong> outras entidades do Grupo <strong>Itaú</strong>sa de EmpresasA tabela a seguir apresenta os saldos e transações entre o <strong>Itaú</strong> Holding e outras entidades do grupo <strong>Itaú</strong>sa.<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05PASSIVOSDepósitos remuneradosDuratex S.A. 10 - 192Juros anuais (%) 104,45 do CDI - 18,<strong>20</strong>Elekeiroz S.A. 22 - -Juros anuais (%) 101,50 do CDI - -Duplicatas a PagarItautec S.A. 8 16 11TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despesas Financeiras reconhecidasnas transações financeiras acima)Despesas <strong>com</strong> ServiçosItautec S.A. (1) 181 154 134Equipamentos e software <strong>com</strong>pradosItautec S.A. 125 112 90(1) Manutenção e serviços relacionados a equipamentos eletrônicos e software.c) Outras transações <strong>com</strong> partes relacionadasNão concedemos empréstimos a nossos diretores ou membros de nosso conselho de administração porqueesta prática é proibida a todos os bancos brasileiros pelo <strong>Banco</strong> Central.O <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> fez doações regulares para a Fundação <strong>Itaú</strong> Social, uma fundação filantrópica cujos objetivossão:• criar o "Programa <strong>Itaú</strong> Social", destinado a coordenar atividades de interesse da <strong>com</strong>unidade, apoiar edesenvolver projetos sociais, científicos e culturais, principalmente na área de ensino básico e saúde;• apoiar os projetos ou iniciativas em andamento, sustentados ou patrocinados por entidades qualificadassegundo o "Programa <strong>Itaú</strong> Social";• atuar <strong>com</strong>o fornecedor de serviços auxiliares a empresas do grupo.Além disso, alugamos prédios da <strong>Itaú</strong>sa, Fundação Itaubanco, FUNBEP e PREBEG.O <strong>Itaú</strong> é sócio-fundador e mantenedor do Instituto <strong>Itaú</strong> Cultural - IIC, uma entidade cujo objetivo é a promoção epreservação da herança cultural brasileira.Os donativos do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> a ambas as entidades e os serviços prestados pela Fundação <strong>Itaú</strong> Social estãorelacionados abaixo:<strong>20</strong>07 <strong>20</strong>06 <strong>20</strong>05Doações feitas pelo <strong>Itaú</strong>Fundação <strong>Itaú</strong> Social 2 2 2Instituto <strong>Itaú</strong> Cultural 4 27 25Serviços prestados para o <strong>Itaú</strong>Fundação <strong>Itaú</strong> Social <strong>20</strong> 25 23F-89


NOTA 33 – PARCERIAS ESTRATÉGICASa) Parceria Estratégica entre o <strong>Itaú</strong> Holding e a LASA (Lojas Americanas S.A.)Em dezembro de <strong>20</strong>06, o <strong>Itaú</strong> Holding assinou os seguintes contratos <strong>com</strong> a LASA, uma empresa varejista queopera no Brasil, <strong>com</strong> o objetivo de estabelecer uma relação de parceria <strong>com</strong> a constituição de uma novaempresa, a Pandora Participações S.A., que atuará na oferta de produtos e serviços financeiros, <strong>com</strong>exclusividade, aos clientes do canal de televisão Sky Shop S.A. (Shoptime):I. “Acordo de Associação”, assinado pelo <strong>Itaú</strong> Holding e a LASA (que é a detentora direta de participação de50% no capital da Pandora Participações S.A. – “Pandora”), tendo <strong>com</strong>o partes intervenientes o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>S.A., o <strong>Banco</strong> Itaucard S.A. (empresa controlada pelo <strong>Itaú</strong> Holding e que é detentora direta de participação de50% no capital da Pandora), a Pandora e o Shoptime (uma subsidiária da LASA); eII. Acordo de acionistas em relação às ações da Pandora, envolvendo as mesmas partes nomeadas no itemanterior.Como indicado acima, o <strong>Itaú</strong> Holding e a LASA possuem cada um 50% da Pandora. A LASA concede o direitoexclusivo para oferta, distribuição e <strong>com</strong>ercialização de produtos e serviços financeiros aos clientes Shoptime àPandora, por um prazo de <strong>20</strong> anos. A Pandora detém e cede esse direito ao <strong>Itaú</strong> Holding.O investimento do <strong>Itaú</strong> Holding foi de R$ 69, mediante um aumento de capital na Pandora, <strong>com</strong>o resultado o<strong>Itaú</strong> Holding obteve 2.000 novas ações ordinárias emitidas pela Pandora, representativas de 50% do capitalsocial da empresa. A LASA nos indenizará, até o montante de R$ 27, se certas metas de desempenho nãoforem atingidas nos primeiros oito anos do acordo.Concluímos que não devemos consolidar a Pandora tanto de acordo <strong>com</strong> o FIN 46 - “Consolidação deEntidades de Interesse Variável, uma Interpretação do ARB No. 51” <strong>com</strong>o de acordo <strong>com</strong> o modelo tradicionalde controle. Além disso, analisamos a transação de acordo <strong>com</strong> a APB 18 – “Método da EquivalênciaPatrimonial para Investimentos <strong>com</strong> Ações Ordinárias” e concluímos que a Pandora deve ser contabilizada pelométodo da equivalência patrimonial.F-90


) Parceria Estratégica entre o <strong>Itaú</strong> Holding e a LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (“Lopes”)Em dezembro de <strong>20</strong>07, o <strong>Itaú</strong> Holding assinou os seguintes contratos <strong>com</strong> a Lopes, uma empresa que prestaserviços de consultoria e intermediação na venda de imóveis, <strong>com</strong> o objetivo de estabelecer uma relação deparceria <strong>com</strong> a constituição de uma empresa de promoção de vendas de imóveis (Promotora), que atuará na<strong>com</strong>ercialização e oferta de produtos e serviços financeiros imobiliários aos clientes da Lopes:I. “Acordo de Associação”, assinado pelo <strong>Itaú</strong> Holding e a Lopes (que é a detentora direta de participação de50% no capital da Promotora), tendo <strong>com</strong>o partes o <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A., a SATI – Assessoria Imobiliária Ltda. e aOS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (em conjunto denominadas Lopes); eII. Acordo de acionistas em relação às ações da Promotora, envolvendo as mesmas partes nomeadas no itemanterior.O <strong>Itaú</strong> Holding investiu no acordo de associação R$ 304, conforme segue: R$ 290 foram pagos à SATI pelaaquisição de 50% do direto de exclusividade na oferta de produtos e serviços financeiros aos clientes Lopespor um período de <strong>20</strong> anos e R$ 14 <strong>com</strong>o um aporte de capital a ser feito por 50% na Promotora. A Lopestambém se <strong>com</strong>prometeu a contribuir <strong>com</strong> R$ 14 pelos outros 50% do capital da Promotora.Conforme mencionado acima, o <strong>Itaú</strong> Holding e a Lopes deterão, cada uma, 50% do capital da Promotora assimque ela for constituída. A SATI e o <strong>Itaú</strong> Holding concederam direitos sobre a oferta de produtos e serviçosfinanceiros imobiliários aos clientes da Lopes para a Promotora.A Promotora não foi criada em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e em tal data ainda não tínhamos feito nenhumacontribuição à promotora.Contabilizamos a quantia de R$ 290, paga à Lopes, <strong>com</strong>o ativo intangível, que corresponde a 50% do direitode oferecer e promover produtos e serviços financeiros imobiliários aos clientes da Lopes. Estimamos que avida útil desse ativo intangível seja de <strong>20</strong> anos, período dos acordos mencionados acima e, portanto, o períodopelo qual amortizaremos esse intangível. Esses ativos intangíveis foram alocados ao segmento de ServiçosBancários do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>.F-91


NOTA 34 – COMPROMISSOS RELATIVOS À COMPRA DO ITAÚ BBAO <strong>Itaú</strong> Holding e os acionistas vendedores pessoas físicas do <strong>Itaú</strong> BBA assumiram alguns <strong>com</strong>promissosmediante os termos contidos nos contratos de <strong>com</strong>pra e venda do grupo <strong>Itaú</strong> BBA. Os principais <strong>com</strong>promissos,os valores envolvidos e <strong>com</strong>o cada <strong>com</strong>promisso está sendo contabilizado estão descritos abaixo:a) Pela transferência ao <strong>Itaú</strong> BBA, em janeiro de <strong>20</strong>04, das operações de crédito feitas ao segmento grandesempresas (“corporate”) pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong>, o <strong>Itaú</strong> Holding se <strong>com</strong>prometeu <strong>com</strong> os acionistas vendedorespessoas físicas, que tais transferências deveriam gerar um spread mínimo ao <strong>Itaú</strong> BBA e que se tal nãoocorresse, o <strong>Itaú</strong> Holding reembolsaria esses vendedores individuais pelas perdas incorridas por umperíodo máximo de cinco anos. Reconhecemos <strong>com</strong> a transferência em janeiro de <strong>20</strong>04, um passivo e umadespesa (registrada em Outras despesas não-financeiras) pelo valor justo estimado dessa garantia deacordo <strong>com</strong> o FIN 45. O valor justo estimado dessa garantia é revisado a cada período, <strong>com</strong> as mudançassendo reconhecidas em Outras despesas não-financeiras. A liquidação do valor a pagar aos acionistasvendedores pessoas físicas do <strong>Itaú</strong> BBA, se houver, será realizada ao final do período de cinco anos.b) O <strong>Itaú</strong> Holding se <strong>com</strong>prometeu a realizar um pagamento adicional aos acionistas vendedores pessoasfísicas, se os resultados das operações de tesouraria do <strong>Itaú</strong> BBA durante o período de 5 anosultrapassarem um valor pré-estabelecido. Por outro lado, se tais resultados estiverem abaixo do valor préestabelecido,o <strong>Itaú</strong> Holding tem o direito de ser reembolsado pelos acionistas vendedores pessoas físicasaté um determinado valor-limite. A liquidação será feita ao final do período de cinco anos, a menos queseja atingido o valor-limite ou que outros eventos específicos ocorram. A receita e a despesa, conformeapropriado, estão sendo reconhecidas em Outras receitas não-financeiras e Outras despesas nãofinanceiras,respectivamente, na Demonstração do Resultado Consolidado.c) O <strong>Itaú</strong> Holding se <strong>com</strong>prometeu a pagar um bônus em dinheiro aos diretores e executivos (os quais sãotambém acionistas vendedores do <strong>Itaú</strong> BBA), que continuarem a prestar serviços ao <strong>Itaú</strong> BBA por pelomenos dois anos a partir da data da transação (o qual foi atingido em 31 de dezembro de <strong>20</strong>04). Osdiretores e executivos têm o direito de receber o valor integral do bônus se continuarem a prestar serviçospor um período de oito anos e o benefício <strong>com</strong>eça a ser apropriado pró-rata a favor dos diretores eexecutivos a partir do segundo ano, isto é, a partir de 31 de dezembro de <strong>20</strong>04. A despesa relacionada aesse bônus está sendo reconhecida em Outras despesas não-financeiras desde 1 de janeiro de <strong>20</strong>05, econtinuará a ser apropriada de forma linear até 31 de dezembro de <strong>20</strong>10.d) Os acionistas vendedores pessoas físicas se <strong>com</strong>prometeram a reembolsar o <strong>Itaú</strong> Holding pelascontingências pré-existentes e por perdas em créditos especificamente selecionados. Está sendoreconhecido um ativo a receber quando as condições de reembolso são atingidas. As receitas estão sendoreconhecidas em Outras receitas não-financeiras, na Demonstração Consolidada do Resultado. Aliquidação do valor a pagar pelos acionistas vendedores pessoas físicas do <strong>Itaú</strong> BBA será realizada ao finaldo período de cinco anosEm 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>06, os ativos e passivos líquidos relacionados aos <strong>com</strong>promissos acimamencionados montaram R$ (290) e R$ (190) respectivamente, os quais estão apresentados em Outros ativosou Outros passivos, conforme apropriado.F-92


NOTA 35 – EVENTOS SUBSEQUENTESa) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – (CSLL)A Medida Provisória 413 de 03/01/<strong>20</strong>08 elevou a alíquota da CSLL de 9% para 15% para as empresasfinanceiras e equiparadas, a partir de 01/05/<strong>20</strong>08, o que resultará em aumento nas despesas de CSLL,geradas a partir desta data, bem <strong>com</strong>o aumento dos créditos tributários ativados, proporcional a elevação daalíquota.b) Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras – (CPMF)A partir de 01/01/<strong>20</strong>08, a retenção e o recolhimento da CPMF foram encerrados conforme Instrução Normativanº 450 de 21/09/<strong>20</strong>04, da Secretaria da Receita Federal.F-93


171ITEM 19ANEXOSExhibitNumber1.12.(a)DescriptionEstatuto Social do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. (tradução não juramentada para oinglês) ....................................................................................................................................*Forma alterada e reformulada do Contrato de Depósito entre o Requerente, The Bank ofNew York, <strong>com</strong>o depositário, e os Detentores de American Depositary Shares emitidasno âmbito daquele contrato, inclusive forma de American Depositary Receipts..................(1)4.(a)1 Contrato de Compra e Venda do BBA ..................................................................................(2)4.(a)2Acordo de Acionistas datado de 15 de fevereiro de <strong>20</strong>01 entre <strong>Itaú</strong>sa – Investimentos<strong>Itaú</strong> S.A. e Caixa Holding S.A., juntamente <strong>com</strong> a tradução para o inglês...........................(1)6 Ver na nota <strong>20</strong> às demonstrações contábeis consolidadas uma explicação do modo decálculo do lucro por ação conforme os U.S. GAAP. Consulte o “Item 3A. Dadosfinanceiros selecionados – Informações sobre lucro e dividendo por ação” para umaexplicação do cálculo do lucro por ação segundo a legislação societária brasileira. ...........8.1 Lista de subsidiárias..............................................................................................................*11.1 Código de Ética (tradução não juramentada para o inglês)..................................................*11.2 Política de Governança Corporativa (tradução não juramentada para o inglês)..................*12.1 Certificado do Diretor Executivo de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de<strong>20</strong>02.......................................................................................................................................*12.2 Certificado do Diretor de Risco e do Diretor Financeiro de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 daLei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02.................................................................................................*13 Certificado do Diretor Executivo, Diretor de Risco e Diretor Financeiro de acordo <strong>com</strong> aSeção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02. ........................................................................*(1) Incorporado ao presente por referência a nossa declaração de registro no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F arquivadona SEC em <strong>20</strong> de fevereiro de <strong>20</strong>02.(2) Incorporado ao presente por referência a nosso relatório anual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F arquivado na SECem 30 de junho de <strong>20</strong>03.* Anexo ao presente.


172ASSINATURASDe conformidade <strong>com</strong> os requisitos da Cláusula 12 da Lei das Bolsas de Valores (“Securities ExchangeAct”), <strong>com</strong> alterações, o requerente certifica que cumpriu todas as exigências para arquivamento deste relatórioanual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F e fez <strong>com</strong> que este relatório anual fosse assinado em seu nome por seurepresentante devidamente autorizado.BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.(a): Roberto Egydio SetubalNome: Roberto Egydio SetubalCargo: Diretor Presidente(a): Sérgio Ribeiro da Costa WerlangNome: Sérgio Ribeiro da Costa WerlangCargo: Diretor de Risco(a): Silvio Aparecido de CarvalhoNome: Silvio Aparecido de CarvalhoCargo: Diretor FinanceiroData: 30 de junho de <strong>20</strong>08


173Anexo 1.1BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.CNPJ. 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE. 35300010230Capital Autorizado: até 4.000.000.000 de açõesCapital Subscrito e Realizado: R$ 17.000.000.000,00 – 3.023.408.492 açõesESTATUTO SOCIALArt. 1º - DENOMINAÇÃO, PRAZO E SEDE - A sociedade anônima aberta regida por este estatuto, sob adenominação de BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A., tem prazo indeterminado de duração e sede eforo na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.Art. 2º - OBJETO - A sociedade tem por objeto a atividade bancária em todas as modalidades autorizadas,inclusive a de operações de câmbio.Art. 3º - CAPITAL E AÇÕES – O capital social subscrito e integralizado é de R$ 17.000.000.000,00 (dezessetebilhões de reais), representado por 3.023.408.492 (três bilhões, vinte e três milhões, quatrocentas e oito mil,quatrocentas e noventa e duas) ações escriturais, sem valor nominal, sendo 1.553.418.582 (um bilhão,quinhentos e cinqüenta e três milhões, quatrocentas e dezoito mil, quinhentas e oitenta e duas) ordinárias e1.469.989.910 (um bilhão, quatrocentos e sessenta e nove milhões, novecentas e oitenta e nove mil,novecentas e dez) preferenciais, estas sem direito a voto, mas <strong>com</strong> as seguintes vantagens: I - prioridade norecebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo, que será ajustado em caso dedesdobramento ou grupamento; II - direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em ofertapública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pagopor ação <strong>com</strong> direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao dasações ordinárias.3.1. Capital Autorizado - A sociedade está autorizada a aumentar o capital social, por deliberação doConselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 4.000.000.000(quatro bilhões) de ações, sendo 2.000.000.000 (dois bilhões) de ações ordinárias e 2.000.000.000 (doisbilhões) de ações preferenciais. As emissões para venda em Bolsas de Valores, subscrição pública epermuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, poderão ser efetuadas sem aobservância do direito de preferência dos antigos acionistas (artigo 172 da Lei nº 6.404/76).3.2. Opção de Compra de Ações - Dentro do limite do capital autorizado e de acordo <strong>com</strong> plano aprovadopela Assembléia Geral, poderão ser outorgadas opções de <strong>com</strong>pra de ações a administradores eempregados da própria sociedade e de sociedades controladas.3.3. Ações Escriturais - Sem qualquer alteração nos direitos e restrições que lhes são inerentes, nos termosdeste artigo, todas as ações da sociedade serão escriturais, permanecendo em contas de depósito na<strong>Itaú</strong> Corretora de Valores S.A., em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, nos termos dosartigos 34 e 35 da Lei nº 6.404/76, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o §3º do artigo 35 da já mencionada lei.3.4. Aquisição das Próprias Ações - A sociedade poderá adquirir as próprias ações, mediante autorização doConselho de Administração, a fim de cancelá-las, mantê-las em tesouraria para posterior alienação ouutilizá-las no âmbito do plano de opções de <strong>com</strong>pra de ações de que trata o item 3.2 supra.


1743.5. Aquisição do Direito de Voto pelas Ações Preferenciais - As ações preferenciais adquirirão o exercício dodireito de voto, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6.404/76, se a sociedade deixar de pagar odividendo prioritário por três exercícios consecutivos.Art. 4º - ADMINISTRAÇÃO – A sociedade será administrada por um Conselho de Administração e por umaDiretoria. O Conselho de Administração terá, na forma prevista em lei e neste estatuto, atribuições orientadoras,eletivas e fiscalizadoras, as quais não abrangem funções operacionais ou executivas. Estas funções serão de<strong>com</strong>petência privativa da Diretoria.4.1. Investidura - Os Conselheiros e Diretores serão investidos em seus cargos mediante assinatura determos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso.4.2. Proventos dos Administradores - Os Administradores perceberão remuneração e participação nos lucros,observados os limites legais. Para o pagamento da remuneração a Assembléia Geral fixará verba globale anual, ainda que sob forma indexada, especificando as parcelas referentes ao Conselho deAdministração e à Diretoria. Competirá ao Conselho de Administração regulamentar a utilização da verbaremuneratória e o rateio da participação para os membros desse Conselho. Competirá ao Comitê deNomeação e Remuneração regulamentar a utilização da verba remuneratória e o rateio da participaçãopara os membros da Diretoria.Art. 5º - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - O Conselho de Administração será <strong>com</strong>posto por acionistas,eleitos pela Assembléia Geral, e terá 1 (um) Presidente e de 1 (um) a 3 (três) Vice-Presidentes escolhidospelos Conselheiros entre os seus pares.5.1. O Conselho de Administração terá, no mínimo, cinco e, no máximo, vinte membros. Dentro desseslimites, caberá à Assembléia Geral que processar a eleição do Conselho de Administração fixarpreliminarmente o número de Conselheiros que <strong>com</strong>porão esse colegiado durante cada mandato.5.2. O Presidente, em caso de vaga, ausência ou impedimento, será substituído por um dos Vice-Presidentes,designado pelo Conselho de Administração.5.3. Ocorrendo vaga no Conselho de Administração, os Conselheiros remanescentes poderão nomearacionista para <strong>com</strong>pletar o mandato do substituído.5.4. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de um ano, a contar da data da Assembléiaque os eleger, prorrogando-se, no entanto, até a posse de seus substitutos.5.5. Não poderá ser eleito Conselheiro quem já tiver <strong>com</strong>pletado 75 (setenta e cinco) anos na data da eleição.5.5.1. Os Conselheiros eleitos em 26 de abril de <strong>20</strong>06 que, nessa data, já tenham <strong>com</strong>pletado 70(setenta) anos de idade poderão, sem limite de idade, ser reeleitos, limitada a reeleição a maiscinco mandatos, limitação esta que não se aplicará se, na referida data, ocuparem cargo dePresidente ou de Vice-Presidente.5.6. O Conselho de Administração, convocado pelo Presidente, reunir-se-á sempre que necessário,deliberando validamente <strong>com</strong> a presença, no mínimo, da maioria absoluta de seus membros emexercício.5.7. Compete ao Conselho de Administração:I. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;II. eleger e destituir os Diretores da sociedade e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeitodispõe este estatuto;III. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade,solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;IV. convocar a Assembléia Geral, <strong>com</strong> antecedência mínima de 15 (quinze) dias à data de suarealização, contado esse prazo a partir da publicação da primeira convocação;V. manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria;VI. escolher e destituir os auditores independentes;


175VII. deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumuladosou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral;VIII. deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio;IX. deliberar sobre a aquisição das próprias ações, em caráter não permanente;X. deliberar sobre aquisição e lançamento de opções de venda e <strong>com</strong>pra, referenciadas em ações deprópria emissão, para fins de cancelamento, permanência em tesouraria ou alienação, observadoo limite estabelecido no artigo 2º, II, da Instrução CVM nº 290, de 11.9.1998, e modificaçõesposteriores;XI. eleger e destituir os membros dos Conselhos Consultivo e Consultivo Internacional e dos Comitêsde Nomeação e Remuneração, de Auditoria, de Gestão de Riscos e de Capital, de Políticas Contábeise de Divulgação e Negociação;XII. aprovar as regras operacionais que o Comitê de Auditoria vier a estabelecer para o seu própriofuncionamento e tomar ciência das atividades do Comitê através de seus relatórios;XIII. tomar ciência das atividades e referendar as deliberações dos Comitês de Gestão de Riscos e deCapital, de Políticas Contábeis e de Divulgação e Negociação;XIV. sancionar as deliberações do Comitê de Nomeação e Remuneração.Art. 6º - COMITÊ DE NOMEAÇÃO E REMUNERAÇÃO – Compete ao Comitê de Nomeação e Remuneraçãodefinir a política de remuneração dos Diretores, <strong>com</strong>preendendo o rateio da verba global e anual fixada pelaAssembléia Geral, o pagamento da participação nos lucros (item 4.2), a outorga de opções de <strong>com</strong>pra deações (item 3.2) e a concessão de benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em contaas responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a <strong>com</strong>petência e reputação profissional e o valor dosserviços no mercado. Compete ainda ao Comitê: (i) orientar a política de remuneração dos Diretores dassubsidiárias; (ii) analisar e propor nomes para a Diretoria; (iii) propor ao Conselho de Administração membrospara integrar os Comitês Estatutários; (iv) manifestar-se sobre situações de potencial conflito de interessesrelacionadas <strong>com</strong> a participação de membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva em órgãosestatutários de outras sociedades; (v) propor critério de avaliação das atividades do Conselho de Administração.6.1. O Comitê será <strong>com</strong>posto de 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho deAdministração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedadescontroladas e profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área, observado que a maioria será<strong>com</strong>posta por membros do Conselho de Administração.6.2. O Comitê será presidido por um dos membros do Conselho de Administração, a quem <strong>com</strong>petiráconvocar as respectivas reuniões, e deliberará pelo voto da maioria de seus membros, que se tornarádefinitiva quando sancionada pelo Conselho de Administração.Art. 7º - COMITÊ DE AUDITORIA - A supervisão (i) dos processos de controles internos e de administração deriscos; (ii) das atividades da auditoria interna; e (iii) das atividades das empresas de auditoria independenteserá exercida pelo Comitê de Auditoria, a quem caberá, também, re<strong>com</strong>endar ao Conselho de Administração aescolha e a destituição dos auditores independentes.7.1. O Comitê de Auditoria será constituído de 3 (três) a 7 (sete) membros, eleitos anualmente pelo Conselhode Administração entre os membros desse próprio Conselho e profissionais de <strong>com</strong>provadoconhecimento na área de auditoria, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselhode Administração, que indicará também o Presidente do Comitê.7.1.1. É requisito essencial para <strong>com</strong>por o Comitê de Auditoria ter o membro total independência emrelação à sociedade e às sociedades ligadas, devendo pelo menos um desses membros possuir<strong>com</strong>provado conhecimento nas áreas de contabilidade e auditoria.7.1.2. O Conselho de Administração terminará o mandato de qualquer integrante do Comitê deAuditoria se a sua independência tiver sido afetada por qualquer circunstância de conflito oupotencialmente conflituosa.


1767.1.3. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser reconduzidos ao cargo por quatro vezesconsecutivas durante o período de cinco anos e somente poderão voltar a integrá-lo apósdecorridos, no mínimo, três anos do término da última recondução permitida.7.2. O Comitê de Auditoria reunir-se-á por convocação do Presidente e deverá zelar: I) pela qualidade eintegridade das demonstrações financeiras; II) pelo cumprimento das exigências legais e regulamentaresvigentes; III) pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoriaindependente e da auditoria interna; e IV) pela qualidade e efetividade dos sistemas de controlesinternos e de administração de riscos.7.3. O Conselho de Administração definirá a verba destinada à remuneração dos membros do Comitê deAuditoria, observados os parâmetros de mercado, bem <strong>com</strong>o o orçamento destinado a cobrir asdespesas para o seu funcionamento, incluindo a contratação de especialistas para auxílio nocumprimento de suas atribuições.7.3.1. O membro do Comitê de Auditoria não receberá nenhum outro tipo de remuneração dasociedade ou de suas ligadas que não seja aquela relativa à sua função de integrante do Comitêde Auditoria.7.4. O Comitê de Auditoria deverá elaborar, ao final de cada exercício social, relatório sobre oa<strong>com</strong>panhamento das atividades relacionadas <strong>com</strong> as auditorias independente e interna e <strong>com</strong> oSistema de Controles Internos e de Administração de Riscos, encaminhando cópia ao Conselho deAdministração e mantendo-o à disposição do <strong>Banco</strong> Central do Brasil e da Superintendência de SegurosPrivados, pelo prazo mínimo de cinco anos. Nos mesmos termos, será elaborado relatório semestral, aofinal do primeiro semestre de cada exercício social.7.4.1. O resumo do relatório do Comitê de Auditoria, evidenciando as principais informações, serápublicado em conjunto <strong>com</strong> as demonstrações contábeis.Art. 8º - COMITÊ DE GESTÃO DE RISCOS E DE CAPITAL – Compete ao Comitê de Gestão de Riscos e deCapital revisar e aprovar as políticas e as metodologias e a<strong>com</strong>panhar o gerenciamento dos riscos e dealocação de capital: (i) estabelecendo limites de exposição a riscos de crédito, de mercado, operacional e desubscrição; (ii) estabelecendo limites para alocação de capital, considerando o retorno ajustado ao risco eassegurando plena aderência às exigências regulatórias.8.1. O Comitê será <strong>com</strong>posto de 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho deAdministração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedadescontroladas e entre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área de gestão de riscos e dealocação de capital, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho deAdministração.8.2. A presidência será exercida por um dos membros do Conselho de Administração, <strong>com</strong>petindo-lheconvocar as respectivas reuniões.Art. 9º - COMITÊ DE POLÍTICAS CONTÁBEIS – Compete ao Comitê de Políticas Contábeis revisar e aprovaras políticas e os procedimentos contábeis: (i) assegurando a plena aderência a padrões regulatórios e suaaplicação uniforme em todo o Conglomerado <strong>Itaú</strong>, <strong>com</strong> ênfase para os critérios de estimativa, avaliação ejulgamento; (ii) a<strong>com</strong>panhando o processo de elaboração das Demonstrações Contábeis e do relatório AnáliseGerencial da Operação, trimestrais, para fins de publicação e divulgação.9.1. O Comitê será <strong>com</strong>posto de 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho deAdministração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedadescontroladas e entre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento nas áreas de contabilidade e auditoria,observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho de Administração.9.2. A presidência será exercida por um dos membros do Conselho de Administração, <strong>com</strong>petindo-lheconvocar as respectivas reuniões.


177Art. 10 - COMITÊ DE DIVULGAÇÃO E NEGOCIAÇÃO – A administração das Políticas de Divulgação de Atoou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da sociedade será exercida pelo Comitêde Divulgação e Negociação, de modo a: (i) assegurar a transparência, qualidade e segurança dasinformações prestadas aos acionistas, investidores, imprensa, autoridades governamentais e aos demaisagentes do mercado de capitais; (ii) observar e aplicar os critérios nelas estabelecidos, a fim de manterpadrões éticos e legais de seus administradores, acionistas, controladores, funcionários e terceiros nanegociação de valores mobiliários da sociedade, ou a eles referenciados.10.1. Caberá ao Comitê avaliar permanentemente as diretrizes e os procedimentos da Política de Negociaçãode Valores Mobiliários e os que deverão ser observados na divulgação de ato ou fato relevante e namanutenção do sigilo de tais informações, estabelecidas pela Política de Divulgação de Ato ou FatoRelevante, bem <strong>com</strong>o analisar previamente o conteúdo dos <strong>com</strong>unicados à imprensa e aconselhar oDiretor de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> nas ações necessárias à divulgação e disseminação das Políticas.10.2. O Comitê será integrado pelo Diretor de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> e por 6 (seis) a 10 (dez) pessoaseleitas anualmente pelo Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho, daDiretoria da sociedade e de sociedades controladas e entre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimentona área de mercado de capitais, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho deAdministração.10.3. A presidência será exercida por um dos membros do Conselho de Administração, <strong>com</strong>petindo-lheconvocar as respectivas reuniões.Art. 11 - DIRETORIA - A administração e a representação da sociedade <strong>com</strong>petirão à Diretoria, eleita peloConselho de Administração no prazo de 10 (dez) dias úteis contados da Assembléia Geral que eleger esseConselho.11.1. A Diretoria terá de 5 (cinco) a 15 (quinze) membros, <strong>com</strong>preendendo os cargos de Diretor Presidente,Vice-Presidentes Seniores, Vice-Presidentes Executivos, Diretores Executivos, Diretores GerentesSeniores e Diretores Gerentes, na conformidade do que for estabelecido pelo Conselho deAdministração ao prover esses cargos.11.2. Em caso de ausência ou impedimento de qualquer Diretor, a Diretoria escolherá o substituto interinodentre seus membros. O Diretor Presidente será substituído, em suas ausências ou impedimentos,pelo Vice-Presidente por ele indicado.11.3. Vagando qualquer cargo, o Conselho de Administração poderá designar um Diretor substituto para<strong>com</strong>pletar o mandato do substituído.11.4. Os Diretores exercerão seus mandatos pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser reeleitos, epermanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos.11.5. Não poderá ser eleito Diretor quem já tiver <strong>com</strong>pletado 62 (sessenta e dois) anos de idade na data daeleição.Art. 12 - ATRIBUIÇÕES E PODERES DOS DIRETORES - Dois Diretores, sendo um deles necessariamenteDiretor Presidente ou Vice-Presidente ou Diretor Executivo, terão poderes para representar a sociedade,assumindo obrigações ou exercendo direitos em qualquer ato, contrato ou documento que acarreteresponsabilidade para a sociedade, inclusive prestando garantias a obrigações de terceiros.12.1. Dois Diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente ou Vice-Presidente ou DiretorExecutivo, terão poderes para transigir e renunciar direitos, podendo ainda, independentemente deautorização do Conselho de Administração, onerar e alienar bens do ativo permanente e decidir sobrea instalação, extinção e remanejamento de dependências.12.2. Compete ao Diretor Presidente presidir as Assembléias Gerais, convocar e presidir as reuniões daDiretoria, supervisionar a atuação desta, estruturar os serviços da sociedade e estabelecer as normasinternas e operacionais.12.3. Aos Vice-Presidentes <strong>com</strong>petem a administração das operações bancárias e a representação dasociedade nos órgãos ou entidades.


17812.4. Aos Diretores Executivos <strong>com</strong>pete coadjuvar os Vice-Presidentes no desempenho de suas funções.12.5. Aos Diretores Gerentes Seniores e Diretores Gerentes <strong>com</strong>pete o desempenho de tarefas que lhesforem atribuídas pela Diretoria em Áreas ou Carteiras específicas da sociedade.Art. 13 – CONSELHO CONSULTIVO – A sociedade terá um Conselho Consultivo, <strong>com</strong>posto de 3 (três) a <strong>20</strong>(vinte) membros, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração, ao qual <strong>com</strong>petirá colaborar <strong>com</strong> aDiretoria através de sugestões para a solução dos problemas cujo estudo seja solicitado.13.1. Ocorrendo vaga, poderá o Conselho de Administração nomear substituto para <strong>com</strong>pletar o mandato emcurso.13.2. A verba remuneratória do Conselho Consultivo será fixada pela Assembléia Geral englobadamente<strong>com</strong> a do Conselho de Administração, cabendo a este regulamentar a utilização dessa verba.Art. 14 – CONSELHO CONSULTIVO INTERNACIONAL – O Conselho Consultivo Internacional reunir-se-ápara avaliar as perspectivas da conjuntura econômica mundial e a aplicação de códigos e padrõesinternacionalmente aceitos, em especial nas áreas de política monetária e financeira, governança corporativa,mercado de capitais, sistema de pagamento e lavagem de dinheiro, de modo a contribuir para a ampliação dapresença da sociedade na <strong>com</strong>unidade financeira internacional.14.1. O Conselho será integrado pelo Diretor Presidente e por 3 (três) a <strong>20</strong> (vinte) pessoas eleitasanualmente pelo Conselho de Administração, entre os membros deste órgão e da Diretoria epersonalidades de reconhecida <strong>com</strong>petência no campo financeiro e econômico internacional. Havendovaga, poderá o Conselho de Administração nomear substituto para <strong>com</strong>pletar o mandato em curso.14.2. Caberá ao Conselho de Administração regulamentar o funcionamento do Conselho ConsultivoInternacional e indicar o seu Presidente.14.3. A verba remuneratória do Conselho Consultivo Internacional será fixada pela Assembléia Geralenglobadamente <strong>com</strong> a do Conselho de Administração, cabendo a este regulamentar a utilizaçãodessa verba.Art. 15 – CONSELHO FISCAL – A sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente,<strong>com</strong>posto de três a cinco membros efetivos e igual número de suplentes. A eleição, instalação e funcionamentodo Conselho Fiscal atenderá aos preceitos dos artigos 161 a 165 da Lei nº 6.404/76.Art. 16 - ASSEMBLÉIA GERAL - Os trabalhos de qualquer Assembléia Geral serão presididos pelo DiretorPresidente e secretariados por um acionista por ele designado.Art. 17 - EXERCÍCIO SOCIAL - O exercício social se encerrará em 31 de dezembro de cada ano. Serãolevantados balanços semestrais e, facultativamente, balanços intermediários em qualquer data, inclusive parapagamento de dividendos, observadas as prescrições legais.Art. 18 - DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO - Juntamente <strong>com</strong> as demonstrações financeiras, o Conselho deAdministração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido doexercício, observados os preceitos dos artigos 186 e 191 a 199 da Lei nº 6.404/76 e as disposições seguintes:18.1. antes de qualquer outra destinação, serão aplicados 5% (cinco por cento) na constituição da ReservaLegal, que não excederá de <strong>20</strong>% (vinte por cento) do capital social;18.2. será especificada a importância destinada a dividendos aos acionistas, atendendo ao disposto no artigo19 e às seguintes normas:a) às ações preferenciais será atribuído o dividendo prioritário mínimo anual (artigo 3º, inciso I);b) a importância do dividendo obrigatório que remanescer após o dividendo de que trata a alíneaanterior será aplicada, em primeiro lugar, no pagamento às ações ordinárias de dividendo igual aoprioritário das ações preferenciais;


179c) as ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condiçõesdepois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo das preferenciais.18.3. o saldo terá o destino que for proposto pelo Conselho de Administração, inclusive para a formação dasreservas de que trata o artigo <strong>20</strong>, "ad referendum" da Assembléia Geral.Art. 19 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO - Os acionistas têm direito de receber <strong>com</strong>o dividendo obrigatório, emcada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no mesmoexercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I doartigo <strong>20</strong>2 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.19.1. A parte do dividendo obrigatório que tiver sido paga antecipadamente mediante dividendosintermediários à conta da “Reserva para Equalização de Dividendos” será creditada à mesma reserva.19.2. Por deliberação do Conselho de Administração poderão ser pagos juros sobre o capital próprio,imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, <strong>com</strong> base noartigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95.Art. <strong>20</strong> – RESERVAS ESTATUTÁRIAS – Por proposta do Conselho de Administração, a Assembléia Geralpoderá deliberar a formação das seguintes reservas: I - Reserva para Equalização de Dividendos; II - Reservapara Reforço do Capital de Giro; III - Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.<strong>20</strong>.1. A Reserva para Equalização de Dividendos será limitada a 40% do valor do capital social e terá porfinalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capitalpróprio (item 19.2), ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas,sendo formada <strong>com</strong> recursos:a) equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo <strong>20</strong>2 da Lei nº6.404/76;b) equivalentes a até 100% da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucrosacumulados;c) equivalentes a até 100% do montante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucrosacumulados;d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos (item 19.1).<strong>20</strong>.2. A Reserva para Reforço do Capital de Giro será limitada a 30% do valor do capital social e terá porfinalidade garantir meios financeiros para a operação da sociedade, sendo formada <strong>com</strong> recursosequivalentes a até <strong>20</strong>% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo <strong>20</strong>2 da Lei nº6.404/76.<strong>20</strong>.3. A Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas será limitada a 30% do valor do capitalsocial e terá por finalidade garantir o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos decapital das empresas participadas, sendo formada <strong>com</strong> recursos equivalentes a até 50% do lucrolíquido do exercício, ajustado na forma do artigo <strong>20</strong>2 da Lei nº 6.404/76.<strong>20</strong>.4. Por proposta do Conselho de Administração serão periodicamente capitalizadas parcelas dessasreservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% (noventa e cinco por cento) docapital social. O saldo dessas reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapassar o capitalsocial.<strong>20</strong>.5. As reservas discriminarão em subcontas distintas, segundo os exercícios de formação, os lucrosdestinados às suas constituições e o Conselho de Administração especificará os lucros utilizados nadistribuição de dividendos intermediários, que poderão ser debitados em diferentes subcontas, emfunção da natureza dos acionistas.


180Art. 21 – PARTES BENEFICIÁRIAS – É vedada a emissão, pela sociedade, de partes beneficiárias.CERTIFICAMOS SER O PRESENTE CÓPIA FIEL DO ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADOATÉ A AGOE DE 23.4.<strong>20</strong>08.São Paulo-SP, 23 de abril de <strong>20</strong>08.BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.MARCO ANTONIO ANTUNESDiretor GerenteCARLOS ROBERTO ZANELATOProcurador


181Lista de SubsidiáriasAnexo 8.1País deconstituiçãoPorcentagemdo capitalvotante em31/12/<strong>20</strong>07Afinco Américas Madeira, SGPS, Soc. Unipessoal Ltda. Portugal 100%<strong>Banco</strong> Fiat S.A. Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBA S.A Brasil 74,49%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Buen Ayre S.A. (1) Argentina 99,72%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Chile S.A. (2) Chile 99,99%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. Brasil 100%<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Uruguay S.A. (2) Uruguai 100%<strong>Banco</strong> ItauBank S.A. (3) Brasil 100%<strong>Banco</strong> Itaucard S.A. Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> Itaucred Financiamentos S.A. Brasil 99,99%Cia <strong>Itaú</strong> de Capitalização Brasil 99,99%<strong>Banco</strong> Itauleasing S.A. Brasil 99,99%FAI - Financeira Americanas <strong>Itaú</strong> S.A. Crédito, Financiamento eBrasilInvestimento (4)50,00%Fiat Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%Financeira <strong>Itaú</strong> CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento Brasil 50,00%Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Bank, Ltd. Ilhas Cayman 100%<strong>Itaú</strong> Chile Holding, Inc. (2) Chile 100%<strong>Itaú</strong> Corretora de Valores S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> Seguros S.A. Brasil 100%<strong>Itaú</strong> Vida e Previdência S.A. Brasil 99,99%<strong>Itaú</strong> BBA Participações S.A. Brasil 50,00%OCA Casa Financeira S.A. (2) Uruguai 100%Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais S.A. Brasil 99,99%(1) O percentual de participação variou em relação ao exercício anterior, passando de 99,99% para99,72%, em função da venda de 1,11%, efetuada pela controlada <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A. ao <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> BBAS.A.(2) Consolidado desde abril de <strong>20</strong>07.(3) Consolidada desde a sua aquisição em 30 de agosto de <strong>20</strong>06.(4) Consolidada desde a sua incorporação em abril de <strong>20</strong>05.


182Anexo 11.1CÓDIGO DE ÉTICA DO GRUPO ITAÚA palavra do PresidentePrezado colega,Trabalhar em uma empresa acaba se confundindo <strong>com</strong> a própria identidade pessoal. E poder orgulharsedela torna-se um bem valioso. Por isso, cabe zelar pela reputação do negócio, retribuir a confiança que osclientes depositam em nós, devolver à sociedade benefícios que somente empresas socialmente responsáveispodem propiciar.O <strong>com</strong>promisso de <strong>com</strong>partilhar e praticar valores morais faz parte da história do <strong>Itaú</strong>. É um modosábio de expressar nosso jeito de ser e de definir a imagem que identifica nossa Empresa. Queremos serreconhecidos <strong>com</strong>o uma organização sólida e confiável.Para mantermos o respeito e a confiança do mercado e da sociedade em geral, a credibilidade queconquistamos precisa continuar sendo construída e assegurada dia após dia. Falhas involuntárias oudescuidos podem converter-se em riscos de descrédito ou prejuízos à nossa imagem. Nossa responsabilidade<strong>com</strong>o cidadãos e <strong>com</strong>o profissionais implica, portanto, que tenhamos um relacionamento íntegro <strong>com</strong> clientes,acionistas, colegas de trabalho, parceiros de negócios, agentes governamentais e, sobretudo, <strong>com</strong> as<strong>com</strong>unidades em que atuamos.O Código de Ética constitui um guia para a ação, um texto de referência para as decisões quetomamos – das mais corriqueiras às mais importantes.A meta é o enraizamento deste Código em todas as nossas atividades. Isso garantirá a realização daVisão <strong>Itaú</strong>, a preservação da nossa imagem e a perenidade de uma Organização que sabe valorizar o lugar degrande relevo que ocupa na sociedade.Nesse sentido, o Código fornece rumos e qualifica as práticas desejadas. Não é um retrato exaustivodaquilo que fazemos, mas um conjunto de diretrizes que apontam um horizonte para o qual queremoscaminhar. À medida que certos passos são dados, outros precisam ser projetados; à medida que a sociedadedesenvolve novas expectativas, cabe-nos inovar. Isso significa termos sensibilidade para atualizarcontinuamente nossas práticas e, naturalmente, o próprio conteúdo do Código. Afinal, seus termos indicam ospadrões esperados no exercício profissional, ao mesmo tempo em que definem o posicionamento estratégicode nossa Empresa. Por isso é que se aplicam aos membros do Conselho de Administração, aos diretores e atodos os colaboradores, sem distinção de nível hierárquico.Ao contemplar as melhores práticas sob a perspectiva ética, o Código clarifica quais as formas maisadequadas de fazer o que fazemos. Confere coerência às nossas políticas, à nossa Cultura de Performance eaos nossos procedimentos.O Código de Ética <strong>Itaú</strong> é um instrumento de trabalho e um norte moral. Tenho certeza de que ele nosirá inspirar e espero que cada um de nós converta sua própria conduta em exemplo edificante para todos osoutros.Roberto Egydio Setubal


183Por que um Código de Ética?As empresas dependem da confiança de que desfrutam na sociedade. Isso significa que necessitampreservar seus ativos intangíveis: os conhecimentos acumulados, a capacidade de inovar, os relacionamentos<strong>com</strong> os vários públicos de interesse, as <strong>com</strong>petências de seus integrantes, a inteligência <strong>com</strong>petitiva, areputação, a imagem, as marcas que possuem. De que viveriam as organizações financeiras senão deconfiabilidade?Nossas decisões e ações produzem efeitos sobre todos aqueles que mantêm relações conosco. Saberdisso implica ter consciência de que nossos atos podem ser avaliados pela sociedade <strong>com</strong>o certos ou errados,justos ou injustos, legítimos ou ilegítimos. Em decorrência, tanto podem melhorar nosso relacionamento, <strong>com</strong>oprejudicá-lo. Nesse contexto, as questões éticas ganham significativa relevância.De fato, práticas oportunistas deterioram o ambiente interno e desgastam as relações entre osmembros da organização. Podem pôr em xeque a reputação do negócio. O posicionamento da Empresa, arespeito de assuntos passíveis de apreciações morais, permite que os colaboradores tenham clareza sobre oque fazer. Demonstram transparência, evitam mal-entendidos, esvaziam boatos e <strong>com</strong>entários desfavoráveis.Assim, definir quais são os objetivos da Empresa e, sobretudo, mostrar <strong>com</strong>o fazer para atingi-los éuma tarefa valiosa. Não são apenas os fins que interessam, mas também os meios para alcançá-los. O merorespeito às leis não dá conta da <strong>com</strong>plexidade das repercussões que as ações empresariais podem provocar.Por isso é indispensável refletir sobre o impacto que nossas decisões geram: <strong>com</strong>o irão afetar os nossosdiversos públicos de interesse? Como influenciam a nossa Empresa no longo prazo?A ética, <strong>com</strong>o ciência da moral, contribui decisivamente para que possamos delimitar o campo dasescolhas a serem feitas, porque torna <strong>com</strong>preensíveis os fatos sociais que têm implicações morais. Ela estuda<strong>com</strong>o as coletividades separam os bons dos maus costumes, distinguem o bem e o mal, identificam virtudes evícios. Por ser uma reflexão sistemática sobre a conduta das pessoas, oferece conhecimentos que permitemanalisar, explicar e avaliar os riscos de imagem que nossas operações podem provocar.A Visão <strong>Itaú</strong> destaca que, em nosso setor de atuação, objetivamos a liderança em performance. Paratanto, conclama cada um de nós para que se empenhe em criar vantagens <strong>com</strong>petitivas – tecnologia avançada,governança corporativa, criteriosa gestão dos riscos, efetividade operacional, marketing inteligente, canaiseficientes de distribuição, racionalização de custos, ambiente de trabalho saudável. De forma indissociável,alerta-nos quanto à sustentabilidade do negócio. Isso implica assegurar a viabilidade da Empresa no longoprazo: agregar valor para os clientes e acionistas, promover práticas de respeito às pessoas, adotar açõessocialmente responsáveis e contribuir para o desenvolvimento do País.Um código de ética é um conjunto de normas que torna práticas as orientações morais. Não desenha omapa de territórios desconhecidos, mas serve de bússola para indicar as rotas a serem seguidas, mostra <strong>com</strong>ochegar aonde pretendemos ir.Isso explica a estrutura deste Código de Ética que, de início, define os valores corporativos queinspiram as ações de nossa Empresa para, depois, enunciar passo a passo as condutas esperadas nasrelações mantidas <strong>com</strong> nossos vários públicos de interesse – colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores,órgãos governamentais, concorrentes, mídia e <strong>com</strong>unidade.Em resumo, não basta sermos excelentes naquilo que fazemos, é essencial enfrentarmos os desafiosde uma economia <strong>com</strong>petitiva <strong>com</strong> as credenciais da credibilidade pública.Os valores corporativosA cultura organizacional não é apenas constituída por idéias, ela é também um conjunto de práticas. Éisso que lhe dá força e perenidade. Ao longo do tempo, quatro valores básicos, associados a nossa cultura deperformance, definiram o núcleo da identidade corporativa de nossa Empresa; são traços distintivos que atornaram reconhecível entre tantas outras; são alicerces sobre os quais construímos nosso modo de agir enossos relacionamentos:1. A humanidade – o respeito ao ser humano;2. A ética e o respeito às leis;3. O progresso – a vocação para o desenvolvimento;4. A objetividade – a solução racional dos problemas.


184Somos, por isso mesmo, uma empresa inserida em seu tempo, mas <strong>com</strong> os olhos postos no futuro.Somos uma empresa que deseja que cada um de nós dê valor às demais pessoas, não só aquelas quetrabalham na empresa, mas também todas aquelas que <strong>com</strong> ela mantêm relações. Somos uma empresa quese empenha em desenvolver uma clara consciência quanto ao impacto das suas atividades sobre a sociedadee, em particular, sobre o meio ambiente. Essas são as razões de nosso expresso <strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> aresponsabilidade social.O mercado e a sociedade em geral esperam de cada um de nós uma conduta profissional eresponsável; esperam que desenvolvamos transações idôneas, sejamos tecnicamente <strong>com</strong>petentes,atendamos nossos clientes <strong>com</strong> empenho e imparcialidade. O <strong>Itaú</strong> se destaca no atendimento dessasexpectativas, que derivam de vários fatores: a abertura <strong>com</strong>ercial do País, a mídia diversificada que se vale dastele<strong>com</strong>unicações em tempo real, a concorrência entre as diversas empresas, a existência de regimes políticosliberais e, acima de tudo, uma cidadania cada vez mais ativa.Arriscam <strong>com</strong>prometer sua reputação empresarial ou profissional aqueles que não levam em conta essarealidade histórica: as exigências cada vez maiores dos clientes, as demandas das associações ambientalistas,os interesses diferenciados dos acionistas, as influências das <strong>com</strong>unidades locais, os requisitos dosfornecedores e de outros parceiros de negócios, os pleitos dos sindicatos, as pressões dos concorrentes, as<strong>com</strong>plexas obrigações contidas em nossa legislação.O <strong>Itaú</strong> persegue essa ambiciosa agenda <strong>com</strong> um misto de prudência e de arrojo. Seu propósito maiorconsiste em manter-se ao longo do tempo <strong>com</strong>o empresa respeitada e dinâmica.a. O relacionamento internoO Público Interno e seu AmbientePassamos grande parte de nosso tempo no ambiente de trabalho. Seria desgastante que neleimperasse o medo de errar, a desconfiança e a intimidação. Assim, alcançar resultados sustentáveis mereceuma dosagem <strong>com</strong>patível de diálogo e de incentivo ao aprimoramento profissional.• Na cultura <strong>Itaú</strong>, é bem considerado aquele que está disposto a aprender <strong>com</strong> os erros – reconhecê-lose não repeti-los. E, não importa a posição hierárquica, merece destaque quem assume aresponsabilidade por aquilo que diz e faz.• É vital que façamos aos outros o mesmo que gostaríamos que eles fizessem conosco. Para sermosdignos de crédito, os outros esperam de nós tratamento justo. Esperam que sejamos responsáveis eque avaliemos as conseqüências das nossas ações sobre os outros.• Praticando posturas de ativa cooperação, diligência e respeito mútuo, os colaboradores contribuempara que a Empresa ofereça produtos e serviços cada vez mais <strong>com</strong>petitivos.• Os gestores do <strong>Itaú</strong> desempenham um papel marcante pelo exemplo que dão no dia-a-dia e pelasorientações que difundem. Se forem corteses, os demais colaboradores tenderão a sê-lo; se tiveremconfiança nos outros, a confiança será parte do cotidiano da organização; se fizerem da consulta aoscolegas e subordinados um mecanismo preliminar antes de decidirem, os colaboradores serãoincentivados a sugerir melhorias, identificar oportunidades e propor novos processos.• Os gestores não têm apenas a função de coordenar as pessoas, respondem também por açõeseducativas que contribuam para o crescimento pessoal e profissional de cada uma delas. A excelênciano desempenho é uma construção coletiva. Os colaboradores, quando desafiados profissionalmente equando avaliados pelo seu mérito, se sentem encorajados a fazer coisas extraordinárias.• Em sentido contrário, o assédio moral constrange, humilha e destrói a auto-estima pessoal e a coesãoorganizacional. Trata-se de condutas hostis e do uso do poder hierárquico para impor autoridade ouobter vantagens, tais <strong>com</strong>o:• Pressionar subordinados para que prestem serviços de ordem pessoal.• Assediar sexualmente colaboradores.• Desqualificar publicamente, ofender e ameaçar explícita ou disfarçadamente os subordinadosou pares.


185• Apresentar trabalhos ou idéias de colegas sem conferir-lhes o respectivo crédito.• Desrespeitar as atribuições funcionais de outrem, sem motivo justo.• Assim, um ambiente estimulante supõe que a dignidade de cada um se torne um ponto de honra geral.Por isso é que consideramos indispensáveis:• O cumprimento das leis, das convenções e dos acordos coletivos.• O respeito ao direito de associar-se aos sindicatos, igrejas, entidades da sociedade civil epartidos políticos.• A adequação dos locais de trabalho para prevenir acidentes de trabalho e doençasocupacionais.• A moderação dos colaboradores na eventual ingestão de bebidas alcoólicas e na prática dejogos de azar, <strong>com</strong> o propósito de prevenir constrangimentos, tais <strong>com</strong>o falta ao trabalho,desempenho insatisfatório das funções ou críticas dos colegas.• O entendimento de que o uso de drogas ilícitas é crime e <strong>com</strong>promete a performance funcional,ao prejudicar gravemente a vida de seus usuários e perturbar o ambiente de trabalho.• A não <strong>com</strong>ercialização de mercadorias no ambiente de trabalho, para não desperdiçar tempoútil e evitar embaraçar os colegas.• O senso de responsabilidade na utilização dos sistemas da Empresa, tendo <strong>com</strong>o exemplos oemprego exclusivo de aplicativos licenciados pelos fabricantes e o zelo para que não ocorramtrocas tanto de mensagens racistas ou discriminatórias, <strong>com</strong>o de imagens e textos obscenosou ofensivos ao pudor.• O uso <strong>com</strong>petente dos bens e recursos da Empresa, para que não ocorram danos, manejoinadequado, perdas, furtos ou retirada sem prévia autorização.• O não <strong>com</strong>prometimento do caráter empresarial, apartidário e laico da Empresa, abolindo ouso dos equipamentos, materiais de trabalho ou instalações da Empresa para assuntospolíticos, sindicais ou religiosos.• A rejeição – em nome da cidadania – de qualquer atitude que discrimine pessoas em funçãode sexo, etnia, raça, religião, classe social, idade, orientação sexual, incapacidade física ouqualquer outro atributo.b. Os conflitos de interessePara preservarmos nossa integridade pessoal e profissional e assegurarmos um ambiente de trabalhoprodutivo, procuramos avaliar <strong>com</strong> critério situações que possam de algum modo configurar um conflito entrenossos interesses pessoais e os da Empresa, dos clientes e de outros públicos. Tais conflitos podem<strong>com</strong>prometer a correção das nossas ações e pôr em risco a nossa reputação e a do <strong>Itaú</strong>.É necessário, portanto:• Para não prejudicar o nosso próprio desempenho, deixar de desenvolver atividades que interfiram emnosso trabalho ou em nossas atribuições.• Para não abusar das prerrogativas da posição que ocupamos, evitar ações que possam gerarbenefícios pessoais ou vantagens indevidas para terceiros.• Para afastar suspeitas de favoritismo, pedir o colaborador expressa autorização de um diretor paraestabelecer relações <strong>com</strong>erciais <strong>com</strong> empresas em que tenha interesse, participação direta ou indireta,ou <strong>com</strong> as quais, ainda, pessoas de seu relacionamento mantenha vínculos.


186• Para não <strong>com</strong>prometer nossa imparcialidade, abrir mão de relações <strong>com</strong>erciais particulares, de caráterhabitual, <strong>com</strong> clientes ou fornecedores, excetuadas transações que se realizem nas condições usuaisde mercado.• Para assegurar isenção no caso de contratação de parentes pedir autorização do superior imediato. Damesma forma, na indicação de parentes, informar esse relacionamento ao responsável pelacontratação.• Para evitar a confusão entre a esfera pessoal e a profissional, não utilizar equipamentos e materiais daEmpresa para fins particulares, a não ser de forma ocasional e limitada, e desde que haja autorizaçãodo superior imediato.• Para não ensejar suspeita de uso de informação privilegiada, somente realizar operações de <strong>com</strong>praou venda de ações da Empresa observando suas Políticas de Negociação e de Divulgação.c. A preservação das informaçõesO modo de utilizar as informações pode gerar resultados positivos ou negativos, já que esse usorepercute sobre a dinâmica das empresas e sobre a imagem das pessoas. Por isso, o sigilo das informaçõesse transformou numa tradição essencial não só no mundo dos negócios, mas também nos campos maisdiversos, sendo, em algumas situações, protegido por lei. É o caso do segredo profissional para os médicos, dapreservação da fonte para os jornalistas, da reserva mantida pelos profissionais liberais, do sigilo imposto àsinstituições financeiras ou da discrição necessária nas investigações policiais.Nesse sentido, é de suma importância:• Por respeito aos demais colegas, proteger a confidencialidade dos registros pessoais, que ficamrestritos a quem tem necessidade funcional de conhecê-los, salvo se o colaborador autorizar suadivulgação ou se isso for exigido por lei, regulamento ou decisão judicial.• Por se tratar de conduta socialmente reprovada, não manipular nem valer–se de informações sobre osnegócios do <strong>Itaú</strong> ou de seus clientes que possam influenciar decisões em proveito pessoal, ou gerarbenefício ou prejuízo a terceiros.• Por ferir a propriedade intelectual, não usar para fins particulares, nem repassar a outrem, tecnologias,marcas, metodologias e quaisquer informações que pertençam à Empresa, ainda que tenham sidoobtidos ou desenvolvidos pelo próprio colaborador em seu ambiente de trabalho.• Por poderem representar legítimas vantagens <strong>com</strong>petitivas, manter o sigilo das informações internas,isto é, das informações que não sejam de domínio público.• Para garantir a segurança da informação, a proteção da privacidade dos colaboradores e asalvaguarda dos negócios, utilizar os mecanismos de cautela adotados pela Empresa e devidamente<strong>com</strong>unicados, tais <strong>com</strong>o gravações telefônicas, câmeras de segurança, controle do acesso ao correioeletrônico, além de segregação de atividades e de funções.• Para evitar que o vazamento de informações confidenciais ou privilegiadas afete uma decisão de<strong>com</strong>pra ou venda de valores mobiliários e provoque efeitos indesejáveis, limitar o acesso a taisinformações e caracterizar seu uso indevido <strong>com</strong>o infração grave.d. Os favores e os presentesUma questão delicada nos relacionamentos externos diz respeito às cortesias oferecidas aoscolaboradores e que se traduzem em brindes, oferta de gratificações, descontos em transações de caráterpessoal, viagens, convites para participar de eventos ou quaisquer outras atenções, na medida em que podemprovocar suspeita de favorecimento. Os critérios de aceitação dependem das práticas usuais do mercado,devendo evitar-se tudo que possa ocasionar algum descrédito para a própria pessoa ou para a Empresa.


187Para preservar a isenção nos negócios da Empresa, devemos:• Não aceitar nem oferecer, direta ou indiretamente, favores, dinheiro ou presentes de caráter pessoalque resultem de relacionamento funcional e que possam afetar decisões, facilitar negócios oubeneficiar terceiros.• A bem da transparência nas relações profissionais, informar por escrito ao Oficial de Controles Internose Riscos da área os presentes que venham a exceder o valor limite estipulado em circular interna, edoá-los a uma entidade credenciada mediante <strong>com</strong>provação formal ou, opcionalmente, encaminhá-losà Auditoria Interna para que a doação seja feita nos mesmos termos.• Somente em obediência à etiqueta social, e para as áreas especificamente autorizadas, realizardespesas <strong>com</strong> clientes – tais <strong>com</strong>o refeições, transporte, estada ou entretenimento – desde quejustificadas por reunião de trabalho ou <strong>com</strong>o cortesia normal de negócios, respeitados limites razoáveisque não impliquem nenhum constrangimento para os convidados ou eventual retribuição por partedeles.• Na troca usual de presentes entre colaboradores – prática que ocorre em eventos festivos, tais <strong>com</strong>oaniversários, casamentos, nascimento de filhos, Páscoa, Natal, dia da Secretária etc. –, não registrarvalor de contribuição em listas, facultando assim a adesão livre, voluntária e espontânea.e. A segurança financeira pessoalEm função dos reflexos prejudiciais que o desequilíbrio financeiro acarreta , é re<strong>com</strong>endado:• Não ficar inadimplente em negócios pessoais, pois se trata de circunstância negativa prevista nalegislação trabalhista.• Nos investimentos pessoais, assim <strong>com</strong>o nos de nossos cônjuges ou de qualquer pessoa que sejanossa dependente, priorizar objetivos de longo prazo e não resultados de curto prazo.• Fazer investimentos <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> o patrimônio e os rendimentos pessoais, sempre procurandolimitar os riscos, para não vir a sofrer perdas financeiras que <strong>com</strong>prometam a vida pessoal ou quepossam prejudicar a capacidade funcional.• Não realizar empréstimos de ou para colegas de trabalho.f. A responsabilidade dos gestoresA responsabilidade maior pela criação de um ambiente de trabalho produtivo e estimulante cabe aosprincipais executivos da Empresa, porque todos os colaboradores se inspiram neles. Assim sendo:• Qualquer conflito de interesse, ou a presunção de sua existência, merece imediata <strong>com</strong>unicação àEmpresa.• O conhecimento de qualquer possível infração das diretrizes do Código de Ética exige um pronto relatoao Comitê de Ética Setorial da Área ou ao Comitê de Ética do <strong>Banco</strong>.• A proteção da confidencialidade de informações restritas e a prevenção de sua divulgação, a menosque legalmente requerida, demandam incessante vigilância.• A produção de relatórios e documentos apresentados ao <strong>Banco</strong> Central e a outros órgãos reguladores,ou as declarações públicas concernentes à Empresa, implica informações <strong>com</strong>pletas, fidedignas,oportunas e <strong>com</strong>preensíveis.• Não se devem transmitir visões enganosas da situação da Empresa, nem exercer pressão sobre osauditores independentes, pois isso <strong>com</strong>prometeria a credibilidade pública do <strong>Itaú</strong>.


188As relações <strong>com</strong> os ClientesOs clientes representam a razão de ser de qualquer negócio. Para conservá-los, temos <strong>com</strong>o missãodar-lhes tratamento cortês e eficiente, além de lhes fornecer informações precisas, claras e <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong>suas demandas e seus direitos.• Identificar as necessidades dos clientes e ser capaz de satisfazê-las em sintonia <strong>com</strong> os objetivos desegurança, qualidade e rentabilidade da Empresa, constitui um dos mais sérios desafios para cada umde nós, principalmente porque administramos muitos de seus recursos, o que realça ainda mais anecessidade de cultivarmos a confiança que depositam em nós.• Essa confiança decorre de uma atitude de parceria, na qual buscamos a sintonia entre o que éafirmado acerca de um produto ou serviço e o que é realmente entregue aos clientes. Para tanto, nãorealizamos vendas casadas ou forçadas, não inventamos artifícios, não ocultamos informações nemaproveitamos uma situação para forçar a <strong>com</strong>pra de um produto ou serviço.• Da mesma forma, representa tarefa permanente evitar que nossos interesses pessoais ou nossasopiniões entrem em conflito <strong>com</strong> os interesses dos clientes. A resposta a essa dificuldade se encontranas relações profissionais, ou seja, no relacionamento imparcial, objetivo e tecnicamente <strong>com</strong>petente.• Entre os direitos dos clientes destaca-se a questão essencial da privacidade. Assim, na forma previstaem lei, regulamos o uso, o controle e a segurança das informações dos clientes. Elas só podem serutilizadas para as finalidades <strong>com</strong>erciais do <strong>Itaú</strong>, de maneira que os clientes tenham a certeza de queos dados sigilosos que nos confiaram se encontram em boas mãos.As relações <strong>com</strong> os AcionistasOs acionistas, juntamente <strong>com</strong> os colaboradores e os clientes, formam o tripé sobre o qual se assentaqualquer organização. Os primeiros criam o empreendimento e arriscam seu capital, os segundos geramriqueza <strong>com</strong> seu trabalho e os terceiros viabilizam o negócio <strong>com</strong> suas operações. Em proporções variadas,cada qual faz jus a uma parte do valor agregado.• Uma exigência atual a que aderimos diz respeito à governança corporativa. Ela implica prestar contase relacionar-se de forma transparente <strong>com</strong> os acionistas, investidores, analistas de mercado, órgãosreguladores e entidades do mercado de capitais nacional e internacional. Significa fornecer, nomomento apropriado, informações claras, exatas, acessíveis, eqüitativas e <strong>com</strong>pletas.• Para garantir decisões confiáveis, o Conselho de Administração lança mão de controles internos quetranscendem o caráter apenas corretivo e adotam uma visão preventiva. Assim, além da fiscalizaçãoda gestão e dos procedimentos, procedemos a uma avaliação contínua do gerenciamento dos riscosde negócios e desenvolvemos uma preocupação estratégica para proteger o patrimônio e a imagem daEmpresa.• Ademais, o Conselho de Administração funciona para os acionistas <strong>com</strong>o canal para o <strong>com</strong>petenteencaminhamento de eventuais questionamentos das ações da Administração da Empresa.• De forma indissociável, garantimos a segurança das informações dos acionistas, cujos cadastrosestejam sob responsabilidade da Empresa.• A memória da Empresa e as bases dos lançamentos contábeis se encontram nos registros e nosrelatórios que fundamentam nossos <strong>com</strong>unicados ao mercado, além de atender aos nossos<strong>com</strong>promissos <strong>com</strong> os órgãos governamentais. Nesse sentido, torna-se essencial preservar aintegridade dos documentos sob nossa guarda. Mais ainda: quanto mais precisas e detalhadas foremas informações contidas neles, mais seguras e fidedignas serão nossas demonstrações para efeitoscontábeis e legais.• Nesta mesma linha, e para torná-los <strong>com</strong>paráveis e auditáveis, os nossos demonstrativos financeirossão elaborados de acordo <strong>com</strong> os princípios fundamentais da contabilidade dos países nos quaisoperamos. Por isso mesmo, é indispensável que apresentem de forma objetiva, sob todos os aspectosmateriais, a situação econômica e os resultados financeiros da Empresa.


189As relações <strong>com</strong> os FornecedoresAo mesmo tempo em que respeitamos a confidencialidade das informações e procuramos estabelecerrelacionamentos isentos de favorecimentos, solicitamos aos nossos fornecedores que cumpram as exigênciaslegais, trabalhistas e ambientais, além de gozar de boa reputação.• Em decorrência, condutas inadequadas, tais <strong>com</strong>o o uso de trabalho infantil ou de trabalho forçado,são motivos suficientes para que eles tenham seu nome retirado do quadro de fornecedores ou deprestadores de serviços.• Por sua vez, e dada a interdependência que o <strong>Itaú</strong> mantém <strong>com</strong> seus fornecedores e prestadores deserviços, a forma de proporcionar a melhor relação custo-benefício faz <strong>com</strong> que se procure:• Adotar critérios de seleção tanto objetivos <strong>com</strong>o justos.• Observar as especificações técnicas definidas pelas áreas <strong>com</strong>petentes, no contexto dasmelhores ofertas apresentadas pelo mercado.• Cuidar da legalidade do processo de contratação.• Enunciar de forma clara eventuais vínculos <strong>com</strong>erciais e pessoais entre os colaboradores e asempresas a serem contratadas.As relações <strong>com</strong> o Setor PúblicoOs contratos e os convênios que assinamos <strong>com</strong> o poder público obedecem às normas legais erespeitam as prescrições morais, de forma transparente. Mais do que o cumprimento de exigênciasburocráticas, isso assegura relações justas e profissionais.• Em razão disso, evitamos demonstrar quaisquer preferências por atos ou declarações de agentesgovernamentais e nos abstemos de tecer quaisquer <strong>com</strong>entários de natureza política, ressalvada apossibilidade de análises por parte de representantes devidamente autorizados e habilitados.• Opiniões de caráter pessoal, naturalmente, podem ser expressas, desde que haja declaração expressade que não representam posições da Empresa.• No exercício de uma cidadania responsável, ressaltamos a necessidade de abstenção de qualquerforma de aliciamento de autoridades ou de funcionários públicos, por meio de vantagens pessoais,ainda que seja para que cumpram suas obrigações ou apressem suas próprias rotinas, procedimentosque podem configurar infração penal.As relações <strong>com</strong> os ConcorrentesConsideramos saudável a concorrência, desde que leal, razão pela qual tratamos os concorrentes <strong>com</strong>o mesmo respeito que deles esperamos ter.• O fato de <strong>com</strong>petir no mercado não quer dizer vencer a qualquer custo. Práticas <strong>com</strong>o informaçãoprivilegiada, omissão de fatos relevantes, manipulação da boa fé, espionagem econômica ou obtençãode planos ou ações dos <strong>com</strong>petidores por métodos escusos, não fazem parte de nossas políticas.• Nessa mesma linha, não é admissível fazer <strong>com</strong>entários que possam afetar a imagem ou contribuirpara a divulgação de boatos sobre os nossos <strong>com</strong>petidores – o que, em certas situações, podeconfigurar crime.• Com a mesma discrição <strong>com</strong> que tratamos as informações de nossos concorrentes, não discutimos<strong>com</strong> eles assuntos sensíveis que constituem nossos diferenciais estratégicos, tais <strong>com</strong>o política depreços, termos de contrato, custos, marketing, desenvolvimento de novos produtos e pesquisas demercado.


190As relações <strong>com</strong> a MídiaOs diversos veículos de <strong>com</strong>unicação de massa desempenham um papel extremamente valioso para aconsolidação da democracia no País, à medida que difundem notícias e análises vitais para informar apopulação. Constituem assim uma linha de frente na defesa da cidadania e dos interesses públicos, funçãoinegável que fazemos questão de reconhecer.• A reputação de uma organização resulta da percepção pública construída ao longo do tempo ecorresponde à credibilidade desfrutada. Nesse processo, a mídia ocupa posição de destaque naformação e na manutenção do conceito que a coletividade atribui à Empresa. Assim, em consideraçãoaos nossos clientes e à sociedade em geral, nossas relações <strong>com</strong> a mídia supõem um diálogopermanente, em que prevaleçam tanto a imparcialidade <strong>com</strong>o a veracidade.• Em face das delicadas repercussões que quaisquer declarações costumam produzir, bem <strong>com</strong>o danecessidade de se preservar o sigilo de determinadas informações, somente devem manifestar-se emnome da Empresa a Assessoria de Imprensa e as pessoas autorizadas.As relações <strong>com</strong> a ComunidadeA responsabilidade social corporativa decorre da <strong>com</strong>preensão da sustentabilidade empresarial,porque supõe uma postura que associa a eficácia econômica à sensibilidade social, inaugura um novo pactoentre as empresas, a sociedade civil e o Estado, e visa a construir uma sociedade melhor.• A sustentabilidade empresarial repousa em três pilares <strong>com</strong> os quais nós nos identificamos e queindicam a necessidade de as empresas serem:• Economicamente viáveis – gerem lucros de forma responsável e pratiquem a governançacorporativa;• Ecologicamente corretas – administrem os riscos ambientais <strong>com</strong> <strong>com</strong>petência e adotem oconsumo consciente nos gastos e nas <strong>com</strong>pras.• Socialmente justas – promovam o desenvolvimento social, <strong>com</strong>batam preconceitos ediscriminações, e contribuam para universalizar os direitos sociais.• A Empresa, por intermédio de seus colaboradores, demonstra seu forte <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> odesenvolvimento social do País, por meio de programas – sobretudo voltados para a educação e asaúde pública –, que têm em mira converter-se em marcos de referência nas parcerias sociais.• Nesse mesmo sentido, estimulamos os colaboradores a que, fora do expediente e de forma voluntáriae solidária, se envolvam em ações <strong>com</strong>unitárias.• Diante do quadro de degradação ambiental do planeta, consideramos fundamental avaliar os impactossobre o meio ambiente, não só para o êxito do crescimento empresarial, mas <strong>com</strong>o variável decisivapara o desenvolvimento econômico sustentável e a prevenção dos riscos à saúde humana.• Na concessão de crédito às empresas, valorizamos critérios socioambientais para que os projetos quefinanciamos sejam desenvolvidos de maneira socialmente responsável e reflitam as melhores práticasde gestão ambiental.A gestão do Código de Ética <strong>Itaú</strong>A aplicação das diretrizes do Código é função relevante de cada um de nós e encontra respaldo naspolíticas e circulares da Empresa.• Os Códigos Setoriais de Conduta formulam regras específicas e <strong>com</strong>plementares para cada área deatuação que delas necessite.• Eventuais dúvidas ou dilemas éticos encontram fontes <strong>com</strong>petentes de esclarecimento nos Oficiais deControles Internos e Riscos, nos membros da Consultoria de Ética Empresarial ou nos membros daComissão Superior de Ética.


191• Casos de conflitos de interesse, assédio moral, práticas lesivas ou ações contrárias às diretrizesenunciadas no Código dispõem de canais adequados para seu encaminhamento: o colaborador pode<strong>com</strong>unicar o fato, sem receio de represália, a seu superior imediato, ao Oficial de Controles Internos eRiscos de sua área, ao Comitê de Ética Setorial da Área, ao Comitê de Ética da sua Empresa, àComissão Superior de Ética, ou ao Comitê de Auditoria.• O anonimato é assegurado a quem o desejar, mas implica que haja fundamentação consistentedaquilo que for <strong>com</strong>unicado. O sigilo da apuração será rigorosamente mantido e, quando couberem,medidas apropriadas serão adotadas.• A gestão do Código é de responsabilidade da Diretoria de Auditoria do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira.Sua <strong>com</strong>petência abrange o estabelecimento de instrumentos para viabilizar o conteúdo do Código,bem <strong>com</strong>o o fornecimento de subsídios para as decisões da Comissão Superior de Ética.• Compete à Comissão Superior de Ética, <strong>com</strong>posta segundo norma interna, avaliar a atualidade e apertinência das diretrizes do Código e encaminhar as ações necessárias para sua difusão.• A Comissão é responsável pela interpretação do texto e pela definição de condutas que não tenhamsido previstas no código, bem <strong>com</strong>o pela apreciação de temas encaminhados por seus membros.• O Conselho de Administração é responsável pela aprovação do Código.


192BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Anexo 11.2CNPJ. 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE. 35300010230POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVAAPROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM REUNIÃO DE 5.5.<strong>20</strong>081. ObjetivoEsta Política de Governança Corporativa (Política) consolida os princípios e práticas de GovernançaCorporativa adotados pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. (<strong>Itaú</strong> Holding).Governança Corporativa envolve a direção e o monitoramento dos relacionamentos entre a Companhia, oConselho de Administração, a Diretoria, os Comitês estatutários, a Auditoria Independente, o Conselho Fiscal,os seus Acionistas e o Mercado. As boas práticas de Governança Corporativa agregam valor à sociedade,facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua perenidade.O princípio fundamental sobre o qual se assenta a Política do <strong>Itaú</strong> Holding é a busca de excelência emGovernança Corporativa, <strong>com</strong> vista a fortalecer e criar as melhores condições para o desenvolvimento de suassubsidiárias.A Política faz remissões ao Estatuto Social, aos Regimentos Internos do Conselho de Administração e demaisórgãos estatutários e Comitês, ao Código de Ética e outros regulamentos internos do <strong>Itaú</strong> Holding, e reflete asestruturas existentes para a proteção dos interesses dos acionistas e do mercado, balizadoras da gestão da<strong>com</strong>panhia.2. Ambiente Regulatório e Auto-regulatórioO <strong>Itaú</strong> Holding é instituição financeira de capital aberto. Suas ações são negociadas em três bolsas de valores:Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), Bolsa de Comércio de Buenos Aires (BCBA) e Bolsa de Valoresde Nova Iorque (New York Stock Exchange) (NYSE). Nesta última, a negociação ocorre por meio decertificados de depósito de ações (ADRs).Como instituição financeira, sujeita-se às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e às normas efiscalização do <strong>Banco</strong> Central do Brasil.Como sociedade de capital aberto, <strong>com</strong> ações negociadas nas citadas bolsas de valores no Brasil, Argentina eEstados Unidos da América, submete-se às normas e à fiscalização das autoridades locais que regulam omercado de capitais: Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Comisión Nacional de Valores (CNV) eSecurities and Exchange Commission (SEC), respectivamente, inclusive às normas relativas à GovernançaCorporativa.No Brasil, o principal regulamento aplicável ao <strong>Itaú</strong> Holding advém da adesão ao Nível 1 de GovernançaCorporativa da BOVESPA, efetuada de forma voluntária em junho de <strong>20</strong>01, que exige da <strong>com</strong>panhia a adoçãode práticas diferenciadas de governança corporativa, tais <strong>com</strong>o maior transparência na prestação deinformações ao mercado, manutenção de percentual mínimo de ações em circulação e de dispersão acionáriaem distribuição pública de ações, em respeito ao interesse dos acionistas minoritários. Além disso, em <strong>20</strong>07, o<strong>Itaú</strong> Holding aderiu ao Manual ABRASCA de Controle e Divulgação de Informações Relevantes.Nos Estados Unidos, o <strong>Itaú</strong> Holding está sujeito à Lei Sarbanes-Oxley, de julho de <strong>20</strong>02, e também àsexigências da NYSE e da SEC, entre elas a necessidade de constituição de Comitê de Auditoria e decertificação de controles internos e demonstrações financeiras da <strong>com</strong>panhia. A constituição do Comitê deAuditoria é também determinada pela regulamentação brasileira (Resoluções CMN 3198/04 e CNSP 118/04).3. Código de ÉticaA atuação do <strong>Itaú</strong> Holding é pautada por princípios que sustentam uma cultura organizacional dirigida àvalorização das pessoas, ao estrito cumprimento de normas e regulamentos e à permanente vocação para o


193desenvolvimento. Para auxiliar a implementação desses princípios, o <strong>Itaú</strong> Holding mantém desde <strong>20</strong>00 seuCódigo de Ética, amplamente disseminado na <strong>com</strong>panhia, atualizado em outubro de <strong>20</strong>05 para melhor situar o<strong>Itaú</strong> Holding, no ambiente internacional.4. Administração SuperiorA Administração Superior <strong>com</strong>preende a Assembléia Geral dos Acionistas e os seguintes órgãos estatutários:Conselho de Administração, Diretoria, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo, Conselho ConsultivoInternacional, Comitê de Nomeação e Remuneração, Comitê de Auditoria, Comitê de Divulgação e Negociação,Comitê de Gestão de Riscos e de Capital e Comitê de Políticas Contábeis.Os <strong>com</strong>itês estatutários (Comitês) mantêm relação <strong>com</strong> o Conselho de Administração e têm seus membroseleitos ou indicados por esse órgão, objetivando criar condições para o tratamento uniforme e sistematizado deassuntos de relevância estratégia e de controle do <strong>Itaú</strong> Holding. O Conselho de Administração, a Diretoria e osComitês estatutários <strong>com</strong>o órgãos colegiados buscam o consenso por intermédio do diálogo e da visãosistêmica que caracterizam a gestão do <strong>Itaú</strong> Holding.4.1. Assembléias GeraisO órgão soberano da <strong>com</strong>panhia é a Assembléia Geral, que congrega os acionistas e se reúne, ordinária ouextraordinariamente, mediante convocação, na forma prevista na Lei das Sociedades Anônimas.A Assembléia Geral Ordinária realiza-se no primeiro quadrimestre de cada ano, para exame, discussão evotação das demonstrações financeiras apresentadas pelos administradores, deliberação sobre adestinação do lucro líquido do exercício, distribuição de dividendos e eleição dos membros do Conselho deAdministração e do Conselho Fiscal. A Assembléia Geral Extraordinária realiza-se quando convocada paradeliberar sobre matérias relevantes (que não sejam da <strong>com</strong>petência privativa da Assembléia GeralOrdinária).4.1.1. Voto e Espécies de AçõesO Estatuto Social prevê duas espécies de ações: ordinárias e preferenciais, ambas escriturais, sem valornominal e de classe única. Cada ação ordinária confere a seu titular o direito a um voto nas AssembléiasGerais.As ações preferenciais não dão direito a voto, exceto em casos específicos legalmente previstos, masconferem a seu titular (i) prioridade no recebimento de dividendo anual mínimo não cumulativo deR$ 0,022 por ação, (ii) participação em igualdade de condições <strong>com</strong> as ações ordinárias no recebimentodos lucros distribuídos, após assegurar às ações ordinárias os dividendos determinados em (i) acima, e(iii) direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição deações, de modo a lhes assegurar preço igual a 80% do valor pago por ação <strong>com</strong> direito a voto, integrantedo bloco de controle (tag along).4.2. Conselho de Administração, Diretoria e ComitêsO Conselho de Administração, <strong>com</strong> atuação colegiada, é órgão obrigatório da <strong>com</strong>panhia aberta. A ele<strong>com</strong>pete, entre outras atribuições, fixar a orientação geral dos negócios da sociedade, eleger os membrosda Diretoria e fiscalizar sua gestão. As funções operacionais e executivas <strong>com</strong>petem à Diretoria, observadasas diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.A estrutura, <strong>com</strong>posição e <strong>com</strong>petência do Conselho de Administração constam do Estatuto Social do <strong>Itaú</strong>Holding e suas regras de funcionamento estão previstas em Regimento Interno. A fim de promover arenovação dos membros do Conselho de Administração, levando em consideração as melhores práticas deGovernança Corporativa, o Estatuto Social do <strong>Itaú</strong> Holding previu, em <strong>20</strong>06, <strong>com</strong> algumas regras detransição, a inelegibilidade para o Conselho de Administração de pessoas que tenham <strong>com</strong>pletado 75 anosde idade.O Conselho de Administração é <strong>com</strong>posto por acionistas do <strong>Itaú</strong> Holding e pode ter de 5 (cinco) a <strong>20</strong> (vinte)membros. Na primeira reunião após a Assembléia Geral que o eleger, o Conselho escolherá, entre seuspares, o seu Presidente e de 1 (um) a 3 (três) Vice-Presidentes.


194Membro Independente do Conselho de AdministraçãoA independência dos Conselheiros visa especialmente a resguardar os interesses da <strong>com</strong>panhia e deseus acionistas minoritários, por propiciar o debate de idéias eventualmente diferentes das dosConselheiros indicados pelo bloco controlador. Nesse sentido, o Regimento Interno do Conselho deAdministração prevê que os Conselheiros independentes possam reunir-se para analisar temasespecíficos de interesse da <strong>com</strong>panhia, reportando ao Presidente do Conselho de Administração ostemas tratados e eventuais sugestões de medidas a serem adotadas.Caracteriza-se <strong>com</strong>o independente o Conselheiro que não tem relação <strong>com</strong>ercial nem de qualquer outranatureza <strong>com</strong> a <strong>com</strong>panhia, <strong>com</strong> empresa sob o mesmo controle, <strong>com</strong> o acionista controlador ou <strong>com</strong>membro de órgão de administração que possa (i) originar conflito de interesses; ou (ii) prejudicar suacapacidade e isenção de análise e apreciação.Nessa linha, não pode ser considerada independente, por exemplo, a pessoa que:1. detenha participação, direta ou indireta, no capital social da <strong>com</strong>panhia ou de qualquer empresa poresta controlada ou sob controle <strong>com</strong>um, igual ou superior a 5% (cinco por cento);2. integre acordo de acionistas ou se vincule ao do bloco de controle, direta ou indiretamente (porintermédio de pessoa jurídica ou de familiar*);3. é ou foi nos últimos três anos funcionário ou diretor da <strong>com</strong>panhia ou de empresa sujeita ao mesmocontrole, ou cujo familiar* é ou foi diretor da <strong>com</strong>panhia ou de empresa sujeita ao mesmo controle;4. é ou foi (ou cujo familiar* é ou foi), nos últimos três anos, responsável técnico, sócio, diretor, gerente,supervisor ou qualquer outro integrante, <strong>com</strong> função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos deauditoria externa da <strong>com</strong>panhia ou de empresa sujeita ao mesmo controle.A independência do Conselheiro deve ser atestada pelo Comitê de Nomeação e Remuneração, cujaanálise não ficará, necessariamente, adstrita aos limites ou relacionamentos acima exemplificados.Perderá a qualidade de independente o Conselheiro que permanecer no cargo por 12 (doze) anosininterruptos.* Os familiares são os cônjuges, os parentes e os afins em linha reta ou colateral até o segundo grau.4.2.1. Comitê de Nomeação e RemuneraçãoO Comitê de Nomeação e Remuneração tem <strong>com</strong>o <strong>com</strong>petência principal definir a política deremuneração dos Diretores do <strong>Itaú</strong> Holding e subsidiárias, que <strong>com</strong>preende o rateio da verba global eanual fixada pela Assembléia Geral, o pagamento da participação nos lucros, a outorga de opções de<strong>com</strong>pra de ações e a concessão de benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, levandoem consideração as responsabilidades, a contribuição para os resultados e o desenvolvimento dasempresas, o tempo dedicado às funções, a <strong>com</strong>petência e reputação profissional e o valor dos serviçosno mercado.Compete ainda a tal Comitê: (i) analisar e propor nomes para a Diretoria do <strong>Itaú</strong> Holding; (ii) propor aoConselho de Administração membros para integrar os Comitês Estatutários; (iii) manifestar-se sobresituações de potencial conflito de interesses relacionadas <strong>com</strong> a participação de membros do Conselhode Administração ou da Diretoria Executiva em órgãos estatutários de outras sociedades e (iv) proporcritério de avaliação das atividades do Conselho de Administração.O Comitê é <strong>com</strong>posto de 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho de Administraçãoentre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedades controladas eprofissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta pormembros do Conselho de Administração.


195Plano de Outorga de Opções de AçõesO <strong>Itaú</strong> Holding, desde 1995, tem <strong>com</strong>o prática incluir, na remuneração de seus executivos e deexecutivos de empresas controladas, a outorga de opções de <strong>com</strong>pra de ações de sua emissão (stockoptions).O objetivo do Plano de Outorga de Opções é integrar os executivos ao processo de desenvolvimento da<strong>com</strong>panhia a médio e longo prazos, propiciando-lhes participar da valorização que o seu trabalho ededicação trouxerem para as ações da <strong>com</strong>panhia, cabendo a gestão desse Plano ao Comitê deNomeação e Remuneração, que designa a cada ano as pessoas elegíveis a receber as opções, bem<strong>com</strong>o quantidade e preço.4.2.2. Comitê de AuditoriaO Comitê de Auditoria, instituído pela Assembléia Geral em abril de <strong>20</strong>04, é único para o <strong>Itaú</strong> Holding esuas controladas e coligadas, direta ou indiretamente, (“Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong>”) e reporta-se aoConselho de Administração. Tal Comitê atende integralmente às determinações da Resolução CMN3198/<strong>20</strong>04, da Resolução CNSP 118/<strong>20</strong>04, da Lei Sarbanes-Oxley e das normas da NYSE.De acordo <strong>com</strong> seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho de Administração, <strong>com</strong>pete ao Comitêde Auditoria zelar: (i) pela qualidade e integridade das demonstrações financeiras; (ii) pelo cumprimentodas exigências legais e regulamentares; (iii) pela atuação, independência e qualidade do trabalho dasempresas de auditoria independente e da auditoria interna; e (iv) pela qualidade e efetividade dossistemas de controles internos e de administração de riscos.O Comitê de Auditoria é <strong>com</strong>posto por, no mínimo, três e, no máximo, sete membros, eleitos anualmentepelo Conselho de Administração entre seus membros e profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento naárea de auditoria, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho de Administração,que indicará também o Presidente do Comitê.. Na eleição, levam-se em consideração os critérios deindependência constantes da regulamentação aplicável e a exigência de que um de seus integrantespossua conhecimentos que o possam qualificar <strong>com</strong>o especialista financeiro conforme descrito noRegulamento do Comitê de Auditoria.O Comitê de Auditoria elabora, em 30 de junho e 31 de dezembro, relatório envolvendo oa<strong>com</strong>panhamento das atividades relacionadas <strong>com</strong> as auditorias independente e interna e o sistema decontroles internos e de administração de riscos, mantendo-o à disposição do <strong>Banco</strong> Central do Brasil, daSuperintendência de Seguros Privados e do Conselho de Administração e divulga o resumo do relatóriojuntamente <strong>com</strong> as demonstrações contábeis desses períodos. Além disso, o Comitê deve <strong>com</strong>unicarformalmente ao <strong>Banco</strong> Central do Brasil e à Superintendência de Seguros Privados eventuais evidênciasde: (i) inobservância de normas legais e regulamentares, que coloque em risco a continuidade dequaisquer das sociedades do Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong>; (ii) fraudes de qualquer valor praticadas poradministrador de qualquer sociedade do Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong>; (iii) fraudes relevantespraticadas por funcionários de qualquer sociedade do Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong>, ou por terceiros; e(iv) erros que resultem em incorreções relevantes nas demonstrações financeiras de qualquer sociedadedo Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong>.4.2.3. Comitê de Divulgação e NegociaçãoA Instrução CVM 358 de julho de <strong>20</strong>02 estabeleceu que as <strong>com</strong>panhias abertas devem adotar Política deDivulgação de Ato ou Fato Relevante (Política de Divulgação) e podem adotar Política de Negociação deAções de Emissão Própria (Política de Negociação). Ambas foram adotadas pelo <strong>Itaú</strong> Holding.Além da adoção da Política de Divulgação e da Política de Negociação, o <strong>Itaú</strong> Holding, ampliando oescopo da Instrução aqui referida, criou um <strong>com</strong>itê específico para a gestão das Políticas. Foi pioneiro,entre as sociedades anônimas de capital aberto no Brasil, na criação e operação de tal <strong>com</strong>itê, sempre<strong>com</strong> vistas às melhores práticas de Governança Corporativa.O Comitê de Divulgação e Negociação tem a função primordial de administrar a Política de Negociação ea de Divulgação. Sua atuação abrange um leque de ações internas destinadas a melhorar o fluxo deinformação e zelar pela conduta ética de seus administradores e colaboradores signatários das Políticas,de modo a: (i) assegurar a transparência, a qualidade, a igualdade e a segurança das informaçõesprestadas aos acionistas, investidores, imprensa, autoridades governamentais e aos demais agentes do


196mercado de capitais; (ii) observar e aplicar os critérios estabelecidos nas Políticas, a fim de que seusadministradores, acionistas, controladores e funcionários, bem <strong>com</strong>o terceiros que tenham relaçãoprofissional ou de confiança <strong>com</strong> a <strong>com</strong>panhia, observem padrões éticos e legais na negociação devalores mobiliários da <strong>com</strong>panhia, ou de valores a eles referenciados; (iii) avaliar as diretrizes e osprocedimentos da Política de Negociação e os que deverão ser observados na divulgação de ato ou fatorelevante e na manutenção do sigilo de tais informações, estabelecidas pela Política de Divulgação, bem<strong>com</strong>o analisar previamente o conteúdo dos <strong>com</strong>unicados à imprensa; (iv) monitorar e regular a adesãodos administradores e demais colaboradores do Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong> às Políticas, e (v) apurarcasos de violação das Políticas, levando eventuais infrações a conhecimento do Conselho deAdministração e do Comitê de Ética.O Comitê é integrado pelo Diretor de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> e por 6 (seis) a 10 (dez) pessoas eleitasanualmente pelo Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria dasociedade e de sociedades controladas e entre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área demercado de capitais, observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho deAdministração.Regras Operacionais para a TesourariaEm novembro de <strong>20</strong>04, o <strong>Itaú</strong> Holding, <strong>com</strong>o resultado de uma ampla pesquisa nacional e internacionalsobre as melhores práticas de Governança Corporativa, tornou-se a primeira <strong>com</strong>panhia brasileira aadotar de forma voluntária Regras Operacionais de Negociação de Ações para a Tesouraria (Regras).As Regras passaram a reger as negociações de ações de sua própria emissão realizadas pelo <strong>Itaú</strong>Holding nas Bolsas de Valores onde suas ações são negociadas.Na visão da administração do <strong>Itaú</strong> Holding, a adoção dessas Regras trouxe inúmeros benefícios, entreos quais a redução de risco operacional, financeiro e estratégico, a criação de cultura interna dessasoperações no mercado de capitais, a redução da possibilidade de concentração de mercado ouformação indevida de preços, o reforço da estratégia de re<strong>com</strong>pra de papéis focada na preservação daliquidez e do valor para os acionistas. Tudo isso leva a uma maior transparência desse tipo de operação.4.2.4. Comitê de Gestão de Riscos e de CapitalCom vistas a atender às resoluções do CMN e reforçar a estrutura de controles internos foi aprovado naAssembléia Geral Extraordinária de 23 de abril de <strong>20</strong>08 a criação do Comitê de Gestão de Riscos e deCapital, <strong>com</strong>posto por 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho de Administraçãoentre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedades controladas eentre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área de gestão de riscos e de alocação de capital,observado que a maioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho de Administração.Compete ao Comitê revisar e aprovar as políticas e as metodologias e a<strong>com</strong>panhar o gerenciamento dosriscos e de alocação de capital estabelecendo limites: (i) de exposição a riscos de crédito, de mercado,operacional e de subscrição; e (ii) para alocação de capital, considerando o retorno ajustado ao risco eassegurando plena aderência às exigências regulatórias.4.2.5. Comitê de Políticas ContábeisA Assembléia de 23 de abril de <strong>20</strong>08 aprovou também a criação do Comitê de Políticas Contábeis,<strong>com</strong>posto de 6 (seis) a 8 (oito) pessoas eleitas anualmente pelo Conselho de Administração entre osmembros desse próprio Conselho, da Diretoria da sociedade e de sociedades controladas e entreprofissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento nas áreas de contabilidade e auditoria, observado que amaioria será <strong>com</strong>posta por membros do Conselho de Administração.Compete ao Comitê de Políticas Contábeis revisar e aprovar as políticas e os procedimentos contábeis<strong>com</strong> o objetivo de: (i) assegur a aderência a padrões regulatórios e sua aplicação uniforme em todo oConglomerado <strong>Itaú</strong>, <strong>com</strong> ênfase para os critérios de estimativa, avaliação e julgamento; e (ii)a<strong>com</strong>panhar o processo de elaboração das Demonstrações Contábeis e do relatório Análise Gerencialda Operação, trimestrais, para fins de publicação e divulgação.


1974.3. Conselhos ConsultivosO <strong>Itaú</strong> Holding possui um Conselho Consultivo e um Conselho Consultivo Internacional.O Conselho Consultivo é órgão estatutário <strong>com</strong>posto de 3 (três) a <strong>20</strong> (vinte) membros, eleitos anualmentepelo Conselho de Administração. Cabe a ele colaborar <strong>com</strong> a Diretoria por intermédio de sugestões para asolução de temas específicos, cujo estudo lhe seja solicitado.O Conselho Consultivo Internacional é órgão estatutário que se reúne para avaliar as perspectivaseconômicas mundiais e a aplicação de códigos e normas internacionalmente aceitos, em particular nasáreas de política monetária e financeira, Governança Corporativa, mercado de capitais, sistemas depagamentos e prevenção à lavagem de dinheiro, de forma a contribuir para a ampliação da presença do<strong>Itaú</strong> Holding na <strong>com</strong>unidade financeira internacional. O Conselho Consultivo Internacional tem <strong>com</strong>omembros o Diretor Presidente do <strong>Itaú</strong> Holding e 3 (três) a <strong>20</strong> (vinte) outros membros, <strong>com</strong> elevadoconhecimento dos assuntos financeiros e econômicos internacionais.4.4. Conselho FiscalO Conselho Fiscal é órgão independente da administração, <strong>com</strong>posto de 3 (três) a 5 (cinco) membroseleitos em Assembléia Geral para supervisionar as atividades da administração e dos auditoresindependentes. A <strong>com</strong>posição, funcionamento, atribuições e responsabilidades do Conselho Fiscal estãoestabelecidos em seu Regimento Interno. Suas responsabilidades incluem a elaboração de parecer técnicosobre os relatórios trimestrais e anuais submetidos à aprovação dos acionistas (que devem ser colocados àdisposição dos acionistas até um mês antes da data marcada para a realização da Assembléia GeralOrdinária). Os titulares de ações preferenciais têm direito de eleger um membro efetivo e respectivosuplente desse Conselho. Igual direito têm os acionistas minoritários que representem, em conjunto, 10%(dez por cento) ou mais das ações <strong>com</strong> direito a voto.De acordo <strong>com</strong> o Estatuto Social do <strong>Itaú</strong> Holding, o Conselho Fiscal é de funcionamento não permanente esua instalação, conforme a Lei das Sociedades Anônimas, depende de deliberação da Assembléia Geral. OConselho Fiscal tem sido instalado ininterruptamente desde <strong>20</strong>00. Os membros indicados peloscontroladores do <strong>Itaú</strong> Holding são profissionais independentes, conforme o critério fixado nasre<strong>com</strong>endações de Governança Corporativa da NYSE, <strong>com</strong> ampla experiência no mercado financeiro.5. Direitos dos Acionistas5.1. Política de DividendosDesde julho de 1980, o <strong>Itaú</strong> Holding mantém, <strong>com</strong>o política de distribuição de dividendos, o pagamentomensal de dividendos e pagamentos <strong>com</strong>plementares, semestrais e anuais.Os acionistas têm direito de receber <strong>com</strong>o dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferiora 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ouacréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I do artigo <strong>20</strong>2 da Lei nº 6.404/76 eobservados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal. Além do dividendo obrigatório, o Conselho deAdministração pode (i) propor à Assembléia Geral Ordinária o pagamento de dividendos calculados <strong>com</strong>base nos lucros acumulados, reservas de lucros e, em alguns casos, reservas de capital e (ii) estabelecer opagamento de juros sobre o capital próprio. O pagamento de dividendos antecipados ou de juros sobre ocapital próprio <strong>com</strong>põe o montante do dividendo obrigatório referente ao exercício.5.1.1. Programa de Reinvestimento de DividendosO Programa de Reinvestimento de Dividendos (PRD) foi criado em <strong>20</strong>04, <strong>com</strong>o mais um benefício paraos acionistas do <strong>Itaú</strong> Holding, permitindo o investimento automático dos dividendos na <strong>com</strong>pra de açõespreferenciais ou ordinárias da <strong>com</strong>panhia. Pode participar do PRD qualquer acionista que sejacorrentista do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A., seja ele pessoa física ou jurídica, exceto aqueles que sejam signatáriosda Política de Negociação de Valores Mobiliários do Conglomerado <strong>Itaú</strong> e <strong>com</strong> suas ações custodiadasno Sistema de Ações Escriturais do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A.


198O PRD do <strong>Itaú</strong> Holding foi o primeiro programa de reinvestimento de dividendos de uma <strong>com</strong>panhiabrasileira, registrado e aprovado pela CVM e traz as seguintes vantagens para o acionista do <strong>Itaú</strong>Holding: (i) oferece alternativa segura, eficiente, sistemática e organizada de <strong>com</strong>pra de ações; (ii)permite <strong>com</strong>binar ofertas individuais de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> as ofertas de todos os outros acionistasda mesma <strong>com</strong>panhia que aderiram ao PRD, o que possibilita aumento de volume de investimento e aconseqüente redução das tarifas de corretagem, se <strong>com</strong>paradas a uma aquisição regular de ações; e (iii)promove aumento gradativo da participação no capital da <strong>com</strong>panhia, e nos dividendos distribuídos.5.2. Tag AlongO Tag Along é um mecanismo de defesa dos acionistas minoritários (não integrantes do bloco de controle) quelhes assegura um preço mínimo a ser pago por ação por eles detida, em caso de eventual alienação docontrole da <strong>com</strong>panhia.No Brasil, a legislação societária determina que, quando da alienação do controle da <strong>com</strong>panhia aberta, oadquirente deve fazer oferta pública de aquisição das ações ordinárias de não-controladores a um preço, nomínimo, igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação do grupo controlador. O <strong>Itaú</strong> Holding, emAssembléia Geral realizada em abril de <strong>20</strong>02, estendeu aos titulares de ações preferenciais o mesmo direito detag along. Portanto, o tag along é, no <strong>Itaú</strong> Holding, direito não só dos detentores de ações ordinárias (<strong>com</strong>oprescreve a lei), mas também dos titulares de ações preferenciais.A BOVESPA incluiu o <strong>Itaú</strong> Holding no ITAG – Índice de Ações <strong>com</strong> Tag Along Diferenciado, por ela criado paradiferenciar e valorizar <strong>com</strong>panhias que dispensam maior atenção e cuidado ao seu corpo de acionistasminoritários.6. Transparência6.1. <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong>O principal objetivo da área de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> (RI) é disseminar, <strong>com</strong> transparência eacessiblidade, informações sobre o <strong>Itaú</strong> Holding para embasar investimentos em ações de sua emissão.Dessa forma, a área de RI procura consolidar e manter a imagem de liderança e inovação do <strong>Itaú</strong> Holdingno mercado de capitais, sempre reforçando o respeito aos princípios legais e éticos.As reuniões públicas realizadas pela área de RI são um dos canais de <strong>com</strong>unicação mais importantes eapreciados pelos investidores, analistas e acionistas. A oportunidade de discutir <strong>com</strong> a Alta Administraçãoas estratégias e os resultados obtidos pode representar um fator decisivo para a realização deinvestimentos. A BOVESPA exige que as <strong>com</strong>panhias listadas nos Níveis de Governança Corporativarealizem, pelo menos, uma reunião anual <strong>com</strong> investidores.O <strong>Itaú</strong> Holding, desde 1996, promove reuniões públicas nas regionais da APIMEC - Associação dosAnalistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais e diversas apresentações nos EstadosUnidos da América e na Europa. Nessas reuniões e apresentações, o <strong>Itaú</strong> Holding procura esclarecer à<strong>com</strong>unidade financeira nacional e internacional sua performance, estratégia de criação de valor para osacionistas e perspectivas para o futuro, entre outros temas de interesse dos investidores.Outros destaques da política de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> são o website de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> eas Teleconferências Nacionais e Internacionais <strong>com</strong> acionistas, analistas e investidores potenciais, queocorrem trimestralmente 1 (um) dia após a divulgação dos resultados do Conglomerado Financeiro <strong>Itaú</strong> e,em certos casos, após a divulgação de fatos relevantes. Tais iniciativas desempenham papel relevante naspráticas de Governança Corporativa e estabelecem, de forma dinâmica e democrática, a oportunidade deum contato direto entre os acionistas, o mercado e o <strong>Itaú</strong> Holding, facilitando o acesso a informaçõesrelevantes da <strong>com</strong>panhia.6.2. Índices de Ações Nacionais e InternacionaisAo perseguir seu objetivo de excelência em Governança Corporativa o <strong>Itaú</strong> Holding tem logrado <strong>com</strong>por osprincipais índices que medem o grau de adesão da empresa a práticas reconhecidamente eficazes nessaárea, tais <strong>com</strong>o o ITAG, já citado, e o IGC – Índice de Governança Corporativa da BOVESPA, listagem quereúne <strong>com</strong>panhias capazes de oferecer maior segurança ao investidor.


199Nessa mesma linha, as ações do <strong>Itaú</strong> Holding passaram a <strong>com</strong>por a carteira do Índice de SustentabilidadeEmpresarial (ISE) da BOVESPA, criado em conjunto <strong>com</strong> várias instituições, entre as quais o InstitutoBrasileiro de Governança Corporativa, para se tornar marca de referência para o investimento socialmenteresponsável e indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro.As ações do <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong>põem ainda a carteira do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World)desde sua criação, em 1999. O DJSI World premia empresas de reconhecida sustentabilidade corporativa,aptas a criar valor para os acionistas no longo prazo, por conseguirem aproveitar as oportunidades egerenciar os riscos associados a fatores econômicos, ambientais e sociais. Considera não apenas aperformance financeira, mas principalmente a qualidade da gestão da empresa, que deve integrar o valoreconômico à atuação social e ambiental, <strong>com</strong>o forma de sustentabilidade no longo prazo.7. Negócios <strong>com</strong> Partes RelacionadasOs negócios entre o <strong>Itaú</strong> Holding e partes relacionadas pautam-se pelo respeito às normas legais e éticas.Essas normas não limitam a capacidade do <strong>Itaú</strong> Holding de celebrar operações no mercado interfinanceiro <strong>com</strong>suas afiliadas que sejam instituições financeiras, conduzidas aos mesmos preços, prazos e taxas de mercado.Essas operações são eliminadas da posição consolidada e do resultado das operações do <strong>Itaú</strong> Holding,fiscalizadas por auditores independentes e divulgadas trimestralmente nas Demonstrações Contábeis.Os demais contratos <strong>com</strong> partes relacionadas seguem o mesmo critério de estrita submissão às regras legais,para afastar favorecimentos inter<strong>com</strong>panies ou de controladores. Por isso, tais contratos passam sempre poranálise exaustiva da Alta Administração.8. Responsabilidade SocioambientalAs práticas de responsabilidade socioambiental do <strong>Itaú</strong> Holding caracterizam-se pelo relacionamento ético etransparente que a empresa mantém <strong>com</strong> colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, Governos,organizações não governamentais, imprensa, parceiros, <strong>com</strong>unidades e demais públicos estratégicos, pautadopelo respeito ao ser humano, à legalidade e à diversidade, além do <strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> a qualidade de produtose serviços e <strong>com</strong> a preservação do meio ambiente. Para gerir esta agenda, a <strong>com</strong>panhia conta <strong>com</strong> duasinstâncias internas de governança que reúnem representantes de diversas áreas: a Comissão deResponsabilidade Socioambiental e o Comitê Executivo de Responsabilidade Socioambiental.O <strong>Itaú</strong> Holding possui vários canais de relacionamento <strong>com</strong> público estratégico, entre os quais Fundação <strong>Itaú</strong>Social e o Instituto <strong>Itaú</strong> Cultural que são viabilizadores do investimento social da empresa, sendo o primeirofocado na educação pública de qualidade e o segundo na difusão da cultura brasileira.Os órgãos colegiados (Conselho de Administração, <strong>com</strong>itês e <strong>com</strong>issões) do <strong>Itaú</strong> Holding também discutemassuntos ligados ao tema socioambiental. Entre esses órgãos, destacam-se: a Comissão Superior de Ética, oComitê de Auditoria, o Comitê de Divulgação e Negociação e a Comissão de Prevenção de Combate a AtosIlícitos.A campanha promovida pelo <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> S.A., subsidiária integral do <strong>Itaú</strong> Holding, denominada Uso Conscientedo Crédito, bem <strong>com</strong>o a adesão do <strong>Itaú</strong> Holding aos Princípios do Equador, são exemplos emblemáticos dasua preocupação <strong>com</strong> políticas de crédito e de desenvolvimento sustentável que se harmonizam <strong>com</strong> osanseios da sociedade contemporânea.9. A Visão <strong>Itaú</strong>O foco do <strong>Itaú</strong> Holding é a criação de valor para seus acionistas. Um dos caminhos para isso é a adoção dasmelhores práticas de Governança Corporativa, um processo contínuo e de longo prazo, voltado para ocrescimento sustentado da <strong>com</strong>panhia.Nesse contexto, sobressaem-se os valores da transparência, da ética e da constante preocupação <strong>com</strong> a<strong>com</strong>unidade, em alto nível de responsabilidade social e ambiental, o que tem <strong>com</strong>o conseqüência ofortalecimento da vocação do <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong>o organização sólida e perene.A Visão <strong>Itaú</strong> vem retratar esse objetivo e reafirmar os <strong>com</strong>promissos do <strong>Itaú</strong> Holding <strong>com</strong> o seu público interno,<strong>com</strong> os acionistas e <strong>com</strong> a <strong>com</strong>unidade:“Ser o <strong>Banco</strong> líder em performance e perene, reconhecidamente sólido e ético, destacando-se por equipesmotivadas, <strong>com</strong>prometidas <strong>com</strong> a satisfação dos clientes, <strong>com</strong> a <strong>com</strong>unidade e <strong>com</strong> a criação de diferenciais<strong>com</strong>petitivos”.


<strong>20</strong>0CertificaçãoAnexo 12.1Eu, Roberto Egydio Setubal, certifico que:1. Revisei esse relatório anual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. (a “Empresa”);2. Com base em meu conhecimento, esse relatório não contém qualquer declaração falsa de um fatosignificativo ou omissão de declaração de fato significativo necessário a tornar as declarações feitas, à luzdas circunstâncias segundo as quais tais demonstrações foram feitas, não enganosas <strong>com</strong> respeito aoperíodo coberto por esse relatório;3. Com base em meu conhecimento, as demonstrações contábeis, e outras informações financeiras incluídasnesse relatório, apresentam de forma justa em todos os aspectos significativos a condição financeira,resultados das operações e fluxos de caixa da empresa em, e para, os períodos apresentados nesserelatório;4. Eu e outros diretores responsáveis pela certificação da empresa somos responsáveis pelo estabelecimentoe manutenção de controles e procedimentos de divulgação (conforme definido na Lei das Bolsas deValores (“Exchange Act Rules”) Regras 13a-15(e) e 15d-15(e)) e de controles internos relacionados àsdemonstrações contábeis (conforme definido na Exchange Act Rules, Regras 13a-15(f) e 15d-15(f)) para aCompanhia e:a. Projetamos tais controles e procedimentos de divulgação ou fizemos <strong>com</strong> que tais controles eprocedimentos de divulgação fossem projetados segundo a nossa supervisão, para assegurarque as informações significativas relativas à Companhia, inclusive suas subsidiárias consolidadas,fossem divulgadas para nós por outros dentro daquelas entidades, particularmente durante operíodo no qual esse relatório está sendo preparado;b. Projetamos tais controles internos sobre demonstrações contábeis ou fizemos <strong>com</strong> que taiscontroles internos sobre demonstrações contábeis fossem projetados segundo nossa supervisão,para fornecer segurança razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros eelaboração das demonstrações contábeis para fins externos, de acordo <strong>com</strong> os princípioscontábeis geralmente aceitos;c. Avaliamos a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação da empresa e apresentamosnesse relatório nossas conclusões sobre a eficiência dos controles e procedimentos dedivulgação, no final do período coberto por esse relatório <strong>com</strong> base em tal avaliação; ed. Divulgamos nesse relatório qualquer alteração nos controles internos da empresa sobre asdemonstrações contábeis que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual quetenham afetado significativamente, ou tenha a razoável probabilidade de afetar de formasignificativa, o controle interno da empresa sobre as demonstrações contábeis.5. Eu e os outros diretores responsáveis pela certificação da empresa divulgamos, <strong>com</strong> base em nossaavaliação mais recente dos controles internos em relação às demonstrações contábeis, aos auditores daempresa e para o <strong>com</strong>itê de auditoria do conselho de administração da empresa (ou pessoasdesempenhando a função equivalente):a. Todas as deficiências significativas e pontos fracos materiais no projeto ou operação doscontroles internos sobre as demonstrações contábeis que podem provavelmente afetar de formaadversa a capacidade da empresa de registrar, processar, resumir e reportar informaçõesfinanceiras; eb. Qualquer fraude, quer ou não significativa, que envolva a administração ou outros funcionáriosque desempenhem um papel significativo no controle interno da empresa sobre asdemonstrações contábeis.Data: 30 de junho de <strong>20</strong>08./a/ Roberto Egydio SetubalRoberto Egydio SetubalDiretor Presidente


<strong>20</strong>1Anexo 12.2CertificaçãoNós, Sérgio Ribeiro da Costa Werlang e Silvio Aparecido de Carvalho, certificamos que:1. Revisamos esse relatório anual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F do <strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. (a“Empresa”);2. Com base em nosso conhecimento, esse relatório não contém qualquer declaração falsa de um fatosignificativo ou omissão de declaração de fato significativo necessário a tornar as declarações feitas, àluz das circunstâncias segundo as quais tais demonstrações foram feitas, não enganosas <strong>com</strong> respeitoao período coberto por esse relatório;3. Com base em nosso conhecimento, as demonstrações contábeis, e outras informações financeirasincluídas nesse relatório, apresentam de forma justa em todos os aspectos significativos a condiçãofinanceira, resultados das operações e fluxos de caixa da empresa em, e para, os períodosapresentados nesse relatório;4. Nós e os outros diretores responsáveis pela certificação da empresa somos responsáveis peloestabelecimento e manutenção de controles e procedimentos de divulgação (conforme definido na Leidas Bolsas de Valores (“Exchange Act Rules”) Regras 13a-15(e) e 15d-15(e)) e de controles internosrelacionados às demonstrações contábeis (conforme definido na Exchange Act Rules, Regras 13a-15(f) e 15d-15(f)) para a Companhia e:a. Projetamos tais controles e procedimentos de divulgação ou fizemos <strong>com</strong> que tais controles eprocedimentos de divulgação fossem projetados segundo a nossa supervisão, para assegurarque as informações significativas relativas à Companhia, inclusive suas subsidiárias consolidadas,fossem divulgadas para nós por outros dentro daquelas entidades, particularmente durante operíodo no qual esse relatório está sendo preparado;b. Projetamos tais controles internos sobre as demonstrações contábeis ou fizemos <strong>com</strong> que taiscontroles internos sobre as demonstrações contábeis fossem projetados segundo nossasupervisão, para fornecer segurança razoável em relação à confiabilidade dos relatóriosfinanceiros e elaboração das demonstrações contábeis para fins externos, de acordo <strong>com</strong> osprincípios contábeis geralmente aceitos;c. Avaliamos a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação da empresa e apresentamosnesse relatório nossas conclusões sobre a eficiência dos controles e procedimentos dedivulgação, no final do período coberto por esse relatório <strong>com</strong> base em tal avaliação; ed. Divulgamos nesse relatório qualquer alteração nos controles internos da empresa sobre asdemonstrações contábeis que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual quetenham afetado significativamente, ou tenha a razoável probabilidade de afetar de formasignificativa, o controle interno da empresa sobre as demonstrações contábeis.5. Nós e os outros diretores responsáveis pela certificação da empresa divulgamos <strong>com</strong> base em nossaavaliação mais recente dos controles internos em relação às demonstrações contábeis, aos auditoresda empresa e para o <strong>com</strong>itê de auditoria do conselho de administração da empresa (ou pessoasdesempenhando função equivalente):a. Todas as deficiências significativas e pontos fracos materiais no projeto ou operação doscontroles internos sobre as demonstrações contábeis que podem provavelmente afetar de formaadversa a capacidade da empresa de registrar, processar, resumir e reportar informaçõesfinanceiras; eb. Qualquer fraude, quer ou não significativa, que envolva a administração ou outros funcionáriosque desempenhem um papel significativo no controle interno da empresa sobre asdemonstrações contábeis.Date: 30 de junho de <strong>20</strong>08/a/ Sérgio Ribeiro da Costa WerlangSérgio Ribeiro da Costa WerlangDiretor de Risco/a/ Silvio Aparecido de CarvalhoSilvio Aparecido de CarvalhoDiretor Financeiro


<strong>20</strong>2Anexo 13<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A.Certificação segundo a Seção 1350 do U.S.C. 18 conforme Promulgada para aSeção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02<strong>Banco</strong> <strong>Itaú</strong> Holding Financeira S.A. (“Empresa”) está registrando junto à Comissão de ValoresMobiliários dos EUA (U.S. Securities and Exchange Commission), na data desse instrumento, seurelatório anual no <strong>Formulário</strong> <strong>20</strong>-F para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07 (o“Relatório”). Conforme definido na Lei de Bolsas e Valores Mobiliários (“Exchange Act Rules”) asRegras 13a-14(b) ou 15d-14(b) e de acordo <strong>com</strong> a Seção 1350 do U.S.C. 18 conforme promulgadasegundo as exigências da Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de <strong>20</strong>02, nós, Roberto Egydio Setubal,Diretor Presidente, Sérgio Ribeiro da Costa Werlang, Diretor de Risco e Silvio Aparecido de Carvalho,Diretor Financeiro da empresa, por meio desse certificamos que:Até onde sabemos:(A)(B)o Relatório está em total conformidade <strong>com</strong> as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) da Lei deBolsas e Valores Mobiliários de 1934 (“Exchange Act of 1934”); eas informações contidas no Relatório apresentam de forma justa, em todos os aspectossignificativos, as condições e resultados financeiros das operações da empresa.Data: 30 de junho de <strong>20</strong>08/a/ Roberto Egydio SetubalRoberto Egydio SetubalDiretor Presidente/a/ Sérgio Ribeiro da Costa WerlangSérgio Ribeiro da Costa WerlangDiretor de Risco/a/ Silvio Aparecido de CarvalhoSilvio Aparecido de CarvalhoDiretor FinanceiroUm original assinado dessa declaração por escrito exigido pela Seção 906 foi fornecido para aCompanhia e será retido pela empresa e fornecido à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (“SEC”) ou suaequipe mediante solicitação.

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