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Iniciativa Patrocinador Master Apoiadores - Fundação Abrinq

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Dos sete jovens formados em 2003, três solicitaram a continuidade da mentoria. Dos seis que continuaram seus estudos, cincomantiveram esse apoio para 2004.Com a seleção de uma nova turma de bolsistas teve início a segunda fase da mentoria, com vistas a 2005 (o Comitê Executivoconsiderou mais oportuno iniciá-la a partir do segundo ano de curso, pois o jovem já lida com muitas mudanças no primeiro ano).Dessa vez, cada jovem ajudou a desenhar o perfil do mentor que desejava 34 para si. O ponto comum foi a necessidadede que o mentor tivesse experiência e fosse reconhecido em sua área profissional. E também que “fosse amigo, didático,conselheiro e flexível”.Com base nesses perfis e com a ajuda de voluntários da Sociedade Brasileira de Psicanálise os profissionais indicados foramentrevistados e 14 deles selecionados. O primeiro encontro desse grupo aconteceu em 3 de junho e dele se destacam asseguintes considerações:• é importante não criar muitas expectativas, mas trabalhar com as circunstâncias, no terreno do possível;• é fundamental escutar quais são as expectativas e as demandas dos jovens e considerar a sua realidade;• o papel do mentor não é semelhante ao de um orientador de monografia;• é difícil perceber o limite desse papel sem cair numa postura assistencialista/paternalista;• devem ser identificados os objetivos comuns entre o jovem e o mentor.Ficou estabelecido que cada dupla jovem-mentor estabeleceria um objetivo para o segundo semestre para ser desenvolvidoem atividades mensais de uma hora de duração cada.Vinte e dois jovens foram acompanhados por mentores, no primeiro semestre. Seis relataram dificuldades nesse acompanhamento.No final do ano, a avaliação do processo registrou que os casos de melhor aproveitamento da mentoria devem-se àcapacidade de “ouvir, entender e dar valor às necessidades apresentadas pelos jovens, sem sobrepor suas expectativas,possibilidades e valores”.Em 2006, com a aproximação do final de seus cursos, os jovens tiveram uma conversa coletiva com os mentores eponderaram que, para a concorrência no mercado de trabalho requer agilidade, atualização de conhecimentos e uma redevariada de relacionamentos e contatos. Os mentores destacaram a relevância de, durante os cursos, buscar estágios queacrescentem experiências e conhecimento significativo para o campo em que se planeja ingressar.As considerações e depoimentos colhidos entre os jovens, as organizações e o Comitê Executivo autorizam a sensação deque a idéia e a prática da mentoria ainda são muito incipientes.A necessidade de um mentor não é clara para o jovem nos períodos iniciais de seu curso. Mais tarde, se ela surgir, será porvariáveis imprevisíveis, o que não facilita sua caracterização como um a priori necessário.Também não é fácil identificar e capacitar os mentores. Entre os que se voluntariam, é preciso reconhecer os que têmcapacidade ou potencialidade para equilibrar o conhecimento profissional e a administração do vínculo com os jovens.Encontrado (ou construído) esse balanço ainda restarão dois pontos cruciais para que o apoio se concretize: disponibilidade eacessibilidade – tempo e distância.As organizações e seus educadores têm pouco contato com os mentores, assim como a equipe técnica do projeto. A relaçãoforte deve ser com o jovem. Mas ela não aparece destacada no relato dos entrevistados.34 Mais uma vez, com a colaboração de Telma Weiss.29

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