a4CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2009PolíticaJORNAL DO ESTADOpolitica@jornaldoestado.com.brBRASILLei eleitoralComeça a <strong>se</strong>r votadanesta <strong>se</strong>mana a reformaeleitoral. A propostatramita em regime deurgência e estabeleceregras de campanha quejá devem começar a valernas eleições do anoque vem. A proposta liberaa campanha na internet,regulamenta apré-campanha e legalizareuniões em recintosfechados, entrevistasjornalísticas e as prévia<strong>se</strong>leitorais. O projetotambém estabelece espaçode quatro metrosquadrados para propagandavisual dos candidatos,proíbe a comercializaçãode espaçosprivados para propaganda,limita a dez o númerode anúncios do candidatopor veículo decomunicação.ValeriodutoO banqueiro DanielDantas, controlador dogrupo Opportunity, foidenunciado pelo MinistérioPúblico Federal(MPF) em São Paulopelos crimes de lavagemde dinheiro, gestãofraudulenta de instituiçãofinanceira, evasãode divisas e crime dequadrilha e organizaçãocriminosa. Outras 13pessoas ligadas a Dantastambém foram denunciadas.O MPF, no entanto,não pediu a prisão denenhum dos envolvidos.A denúncia envolve asrelações de Dantas como esquema do “valerioduto”do publicitárioMarcos Valério.Caixa doisO procurador daRepública AlexandreSchneider enviou à Procuradoria-Geral(PGR),em Brasília, ofício emque o empresário LairFerst descreve 20 supostasdenúncias de irregularidadescometidas durantea campanha eleitoralda governadora doRio Grande do Sul, YedaCrusius (PSDB), e noinício de <strong>se</strong>u mandato,de acordo com documentoreproduzido ontempelo jornal ZeroHora. Ferst identifica-<strong>se</strong>no relato como um doscoordenadores de campanhade Yeda.AltaO vice-presidenteda República, José Alencar,recebeu alta do HospitalSírio-Libanês, porvolta das 9 horas de ontem,<strong>se</strong>gundo informaçõesda as<strong>se</strong>ssoria dohospital. Ele foi internadono último sábado,por volta das 14h30,com fortes dores abdominais,provocadas poruma suboclusão intestinal.Segundo boletim dohospital, Alencar passouo domingo alimentando-<strong>se</strong>normalmente,apre<strong>se</strong>ntando um bomquadro de saúde geral.Caixa d´águaUm operário morreue outro ficou ferido namanhã de ontem após caíremdentro de uma caixad’água vazia em um<strong>ao</strong>bra em Itaquera. O acidenteaconteceu na RuaSargento Claudinei EvaristoDias, na zona lestede São Paulo. Vítima resgatadafoi levada em estadograve <strong>ao</strong> Hospitaldas Clínicas. O acidenteaconteceu por volta das9h30 e as duas vítimasforam resgatadas da caixad’água, que tem cercade 17 metros de altura.PSDB DÁ PRAZO PARAtucano sair do governoGarcia terá até o fim do mês para deixar Secretaria; partido não descarta aliança com PMDBIvan SantosO PSDB “afrouxou” ontemo ultimato para que os tucanosdeixem o governo Requião,feito na <strong>se</strong>mana passadaem reação <strong>ao</strong> uso da TVEducativa pelo governadorpara veicular as denúncias desuposto caixa dois envolvendoo PRTB na campanha dereeleição do prefeito Beto Richa(PSDB). Em reunião dabancada tucana na As<strong>se</strong>mbleiaLegislativa com o próprio prefeitoe dirigentes da sigla, o<strong>se</strong>cretário de Estado do Trabalhoe deputado estadual licenciado,Nelson Garcia, pediue con<strong>se</strong>guiu a autorizaçãopara permanecer no cargo atéo final do mês.Ao mesmo tempo, os dirigentestucanos afirmaram quenão vão expulsar o presidentedo Instituto de Tecnologia par<strong>ao</strong> De<strong>se</strong>nvolvimento (Lactec),Luiz Malucelli, que já afirmouque não pretende deixar o governo.Além disso, apesar dosuposto rompimento, o presidenteestadual do PSDB, deputadoValdir Rossoni, admitiuque apesar dos ataques de Requiãoe do pedido de aberturade Comissão Parlamentar deInquérito (CPI) para investigaras denúncias <strong>contra</strong> Richa, ostucanos ainda não descartamtotalmente a possibilidade deuma aliança entre tucanos epeemedebistas para as eleiçõesde 2010 no Estado.Na <strong>se</strong>mana passada, os cincodeputados da bancada doPSDB que votavam com o governona As<strong>se</strong>mbleia anunciarama decisão de ir para a oposição.O motivo <strong>se</strong>ria a veiculaçãode reportagens pelaRTVE – controlada pelo governodo Estado – sobre as denúncias<strong>contra</strong> Richa. Até então,apesar da orientação oficialoposicionista, dos <strong>se</strong>te parlamentarestucanos na As<strong>se</strong>mbleia,cinco – Luiz Accorsi,Luiz Fernandes Litro, FranciscoBührer, Miltinho Puppio eLuiz Nishimori – continuavamvotando com o governo. ApenasRossoni e o líder da bancada,Ademar Traiano, votavamcom a oposição. As denúncias<strong>contra</strong> Richa e o usodas mesmas por Requião e <strong>se</strong>ugrupo, porém, obrigaram ostucanos governistas a “sair decima do muro”.As acusações surgiram háduas <strong>se</strong>manas, quando foi divulgadoum video na qual integrantesdo Comitê Liberdade– que reunia ex-candidatosa vereador do PRTB que apoiarama reeleição do prefeito emFranklin de Freitas2008 apareciam recebendo dinheirovivo, supostamente derecursos não contabilizados oficialmente.O video era protagonizadopor Alexandre Gardolinski –ex-funcionário de confiança daprefeitura, demitido após a divulgaçãodas gravações – e teriasido divulgado por RodrigoOriente, que também havi<strong>ao</strong>cupado cargo em comissão nomunicípio. Os ex-candidatos doPRTB desistiram de concorrerpor não concordar com o apoiodo partido à candidatura a prefeitodo deputado Fabio Camargo(PTB).Na terça-feira, após a veiculaçãode entrevista com Camargona RTVE, os tucanosreagiram acusando Requião deestar por trás da divulgação dasdenúncias. Além da decisão doscinco parlamentares tucanos deir para a oposição, também foideterminado que todos os integrantesdo PSDB que ocupamcargos no governo pedis<strong>se</strong>mdemissão, em solidariedade aRicha.Ontem, porém, NelsonGarcia alegou que não poderiadeixar o cargo imediatamente,antes de concluir projetos emandamento na <strong>se</strong>cretaria. Assim,ficou combinado que eleterá até o final do mês para <strong>se</strong>demitir, e voltar à As<strong>se</strong>mbleia– reassumindo o cargo hojeocupado pelo suplente MiltinhoPuppio. “Não temos porquenão concordar”, justificouo presidente estadual do PSDB,Valdir Rossoni. Sobre LuizMalucelli, que já avisou quenão deixa o Lactec, o dirigentefoi evasivo, e afirmou que opartido não vai tomar nenhumainiciativa para puni-lo.“Não tem necessidade. Ele jáafirmou que vai ficar no governoe sair do partido”, dis<strong>se</strong>.“Ele não <strong>se</strong>rá forçado (a deixaro PSDB)”, dis<strong>se</strong> Rossoni.Aliança — Mesmo diantedo confronto direto entreRequião e o prefeito, o presidentetucano admitiu aindanão <strong>se</strong>r possível descartar umaaliança entre PSDB e PMDBno Paraná para 2010. “Umacoisa é o partido, outra são aspessoas. Vamos aceitar a decisãoda direção nacional. Éimpossível o Requião e oBeto estarem no mesmo palanque,mas os partidos não”,alegou, referindo-<strong>se</strong> à articulaçãoda direção nacional tucana,que tenta atrair o PMDBpara a aliança em torno dacandidatura do governador deSão Paulo, José Serra, à sucessãodo presidente Luiz InácioLula da Silva (PT).Bancada <strong>federal</strong> também está divididaAntônio FrançaO deputado Luiz CarlosHauly (PSDB) acredita que aaproximação com o PMDBpode <strong>se</strong>r discutida junto com aslideranças peemedebistas já nomês de agosto. Isso porque, <strong>se</strong>gundoele, o PMDB está <strong>se</strong>muma candidatura forte <strong>ao</strong> governoestadual, “com todo respeito<strong>ao</strong> vice-governador Orlando Pessuti(PMDB)”. “Recebi o apoiode Requião para a eleição emLondrina nos três turnos. Issodemonstra certa identidade dogovernador com o PSDB do interior,ainda que mantenha distânciana Capital”, diz Hauly.Já o deputado <strong>federal</strong>Affonso Camargo (PSDB)afirma que o partido precisa <strong>se</strong>Rossoni: “Uma coisa é o partido, outra são as pessoas”O PSDB do Paraná vai discutirem agosto o enquadramentoou a manutenção da divisãodos tucanos entre os queapóiam o governo estadual e osque estão na oposição. O tempo<strong>se</strong>rvirá para que os cincomembros da As<strong>se</strong>mbleia Legislativaque votam com o governoRoberto Requião (PMDB)e também os pees<strong>se</strong>debistas queestão no primeiro escalão dogoverno repen<strong>se</strong>m suas decisõe<strong>se</strong> façam suas defesas, <strong>se</strong>gundoo deputado <strong>federal</strong> GustavoFruet (PSDB). Além dotempo dado <strong>ao</strong>s chamados “tucanosde bico vermelho” (apelidodado pelo governador <strong>ao</strong>spees<strong>se</strong>debistas que lhe apóiam),a agenda ficou definida paraagosto porque as lideranças terãocondições de debater o assuntodurante o recesso da As<strong>se</strong>mbleiaLegislativa, Câmarados Deputados e Senado. “Vamosadmitir: temos um partidodividido. Então, <strong>se</strong>rá umagosto negro”, previu Fruet.A discussão do assunto foilevantada na <strong>se</strong>mana passadano plenário da As<strong>se</strong>mbleia Legislativapelo deputado estaduale presidente do Diretório Estadualdo PSDB, Valdir Rossoni.O líder dis<strong>se</strong> que o partido deveriaenquadrar os dois pees<strong>se</strong>debistasque estão no governo– Nelson Garcia (<strong>se</strong>cretáriodo Emprego e Trabalho) eLuiz Malucelli (presidente doInstituto de Tecnologia para oDe<strong>se</strong>nvolvimento – LacTec) –e também os cinco tucanos quevotam com o governo na As<strong>se</strong>mbleia,deputados estaduaisLuiz Accorsi, Luiz Nishimori,Miltinho Puppio, Luiz FernandesLitro e Francisco Bührer.Definição — Os quatro deputadosfederais paranaen<strong>se</strong>s dabancada tucana acreditam que,antes de tomar uma decisão neste<strong>se</strong>ntido, <strong>se</strong>ria o momento dedebater o assunto e fazer umadefinição clara, valendo a partirde agosto, entre aliar-<strong>se</strong> <strong>ao</strong> governoestadual ou ficar na oposiçãoe enquadrar os governistastucanos, já visando as eleições de2010. No entanto, como na bancadana As<strong>se</strong>mbleia, os pee<strong>se</strong>debistasda Câmara dos Deputadostambém <strong>se</strong> dividem entre oapoio ou oposição. Os quatro deputadosfederais, Affonso Camargo,Alfredo Kaefer, Luizcarlos Hauly e Fruet concordamapenas que o assunto era previstoe viria à tona neste momentoporque começam as definiçõespara a sucessão, tantono governo do Estado, como naPresidência da República.Fruet dis<strong>se</strong> que entende aposição de Rossoni e diz <strong>se</strong>r naturalo “desconforto” da bancada,com parte na oposição e outraparte no apoio <strong>ao</strong> governoRequião. “Penso que não <strong>se</strong> constróiuma identidade política <strong>se</strong>moposição. Então, somos oposição.Porém, foram antecipadasas discussões em torno da eleiçãodo ano que vem e temos queHauly ainda acredita em acordoconvencer de que as decisõespartidárias devem <strong>se</strong>r debatidascom visão pragmática e ideológica,mas, <strong>se</strong>m esquecer deque os partidos são compostospor pessoas. “Temos que pararde discutir em torno de nomes.Se somos <strong>contra</strong> es<strong>se</strong> ou aquele,mas passar a debater o quequeremos para o Paraná. A partirdisso, construiremos umpalanque forte”, diz Camargo.O tucano acredita que a aproximaçãode <strong>se</strong>u partido com oRequião tem que <strong>se</strong>r discutidode forma simples. “Temos queescolher entre o ofensor e oofendido”, dis<strong>se</strong> ele, <strong>se</strong> referindo<strong>ao</strong> ataques que o governadortem feito <strong>ao</strong> prefeito deCuritiba, Beto Richa (PSDB),na Rádio e Televisão Educativa(RTVE). Segundo Camargo,não há como deixar es<strong>se</strong> assuntofora da pauta no momentode <strong>se</strong> definir entre ficar n<strong>ao</strong>posição ou fazer um pacto visandoa eleição de 2010.Os ataques referidos pelotucano são por causa do episódioem que o prefeito curitibanofoi acusado de “comprar” oapoio do PRTB na sua reeleiçãoem 2008. O assunto tomoudimensões nacionais <strong>ao</strong> <strong>se</strong>r divulgadoum vídeo em que AlexandreGardolinski, pivô docaso, repassava dinheiro par<strong>ao</strong>utros integrantes do <strong>se</strong>uPRTB. “Uma aliança <strong>se</strong> tornadebater e ver com quem queremoscompor”, dis<strong>se</strong> Fruet. Contudo,o deputado alerta que oPSDB do Paraná não pode deixarde pensar no cenário nacional,em que o PSDB quer umaaproximação com o PMDB, noapoio da candidatura à presidenteda República. Ele lembra queRequião <strong>se</strong> antecipou e, na <strong>se</strong>manapassada, <strong>se</strong> encontrou como governador paulista e pré-candidatoà sucessão do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, JoséSerra (PSDB). Desde de o retornoda democracia <strong>se</strong>ria a primeiravez que Requião não apoiariaLula, caso ele venha fazeruma opção por um presidenciáveldo PSDB.Fruet, no entanto, ponderaque o <strong>se</strong>u partido deverá impor<strong>se</strong>u peso na definição deapoio ou oposição <strong>ao</strong> governoestadual porque tem dois nomesque lideram as pesquisaspara governador -o <strong>se</strong>nadorAlvaro Dias e o prefeito deCuritiba, Beto Richa.desconfortável na medida queo governador e <strong>se</strong>us aliados atiramem direção de Beto Richa.O prefeito não <strong>se</strong> envolvia comessas coisas minúsculas da eleição”,dis<strong>se</strong>.Camargo critica a posturado peemedebista e diz que aaliança tem que partir de Requião.“O ex-governador JoséRicha, pai do prefeito de Curitiba,percorreu o Paraná inteiro,andando a pé, de carro e deavião, defendendo o nome deRequião para governador em1992. Aquilo foi decisivo. Seo governador olhar por es<strong>se</strong>ângulo, <strong>se</strong>ria uma questão degratidão com Beto Richa, agoraem 2010”. (AF)MUNDOFechadoHonduras — Ogoverno interino deHonduras fechou ontemo aeroporto de Tegucigalpapor dois dias, apóster bloqueado a pista nodomingo para impedir oregresso do presidenteManuel Zelaya, derrubadopor um golpe militarno domingo retrasado.Ontem, choque<strong>se</strong>ntre partidários de Zelayae forças de <strong>se</strong>gurançadeixaram uma pessoamorta. Ontem, funcionáriosdo Departamento deEstado do governo dosEstados Unidos dis<strong>se</strong>ramque a <strong>se</strong>cretária deEstado Hillary Clintonterá uma reunião com olíder deposto ainda nesta<strong>se</strong>mana. Zelaya é esperadoem Washingtonhoje.AcordoEstados Unidos— Os presidentes dosEstados Unidos, BarackObama, e da Rússia,Dmitry Medvedev, assinaramontem uma declaraçãocon<strong>junta</strong> pormeio da qual prometembuscar um novo acordode redução de <strong>se</strong>us ar<strong>se</strong>naisnucleares em substituição<strong>ao</strong> START, de1991, anunciou a CasaBranca. Ao mesmo tempo,a Rússia autorizounesta <strong>se</strong>gunda-feira ouso de <strong>se</strong>u espaço aéreopara o trânsito de tropa<strong>se</strong> armas dos EstadosUnidos com destino <strong>ao</strong>Afeganistão, diz umanota sobre os acordos<strong>se</strong>lados ontem, durantea primeira visita oficialde Obama à Rússia.BatalhaChina — Confronto<strong>se</strong> batalhas de rua deixarampelo menos 156pessoas mortas na provínciachinesa de Xinjiang,no oeste do país,e mais de 800 feridos,no mais violento levanteétnico em décadas aatingir a região. Funcionárioschine<strong>se</strong>s dis<strong>se</strong>ramontem que o númerode mortos está subindo.A informaçãopartiu da Xinhua, agênciaestatal de notícias daChina.RetornoMéxico — O partidoque governou oMéxico por <strong>se</strong>te décadascon<strong>se</strong>guiu um históricoretorno nas eleições parlamentaresde meio demandato, realizadas nodomingo. O Partido RevolucionárioInstitucional(PRI) conquistouuma grande votação pelaprimeira vez desde queperdeu a presidência, em2000. Com cerca de98,09% das urnas apuradas,o PRI obtinha cercade 36,61% dos votospara a Câmara dos Deputados,<strong>contra</strong> cerca de27,94% para o con<strong>se</strong>rvadorPartido da AçãoNacional (PAN), do presidenteFelipe Calderón.FalecimentoEstados Unidos— Robert McNamara,<strong>se</strong>cretário de Defesa dosEstados Unidos durantea Guerra do Vietnã e acri<strong>se</strong> dos mís<strong>se</strong>is emCuba (1962), morreu,ontem, <strong>ao</strong>s 93 anos deidade. McNamara ocupouo cargo de <strong>se</strong>cretáriode Defesa dos EUAdurante os governos deJohn F. Kennedy e LyndonB. Jonhson. Em1968, ele deixou a pastae assumiu a Presidênciado Banco Mundial.
JORNAL DO ESTADOCURITIBA, TERÇA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2009Economiaeconomia@jornaldoestado.com.br a5INDICADORESIBOVESPAO Ibovespa fechou, ontem, em baixa de 0,61% <strong>ao</strong>s 50.622pontos, entre a máxima de 50.931 pontos e a mínima de49.691 pontos. O volume financeiro somou R$ 3,94 bilhões.No ano, o Ibovespa acumula alta de 34,81%.Os <strong>contra</strong>tos do Ibovespa Futuro Agosto fecharam em baixade 1,64% em 51.150 pontos, entre a máxima de 51.200pontos e mínima de 51.060.BLUE CHIPS — Petrobras PN EJ (PETR4) -2,18%, ValePNA N1 (VALE5) -1,80%, BMF Bovespa ON EJ NM(BVMF3) -1,73%, Bradesco PN N1 (BBDC4) +0,14%, ItaúUnibanco PN EDJ N1 (ITUB4) +0,65%, Sid Nacional ON(CSNA3) -1,25%, Vale ON N1 (VALE3) -1,78%, Gerdau PNN1 (GGBR4) -1,67%, Petrobras ON EJ (PETR3) -2,90%,Usiminas PNA EJ N1 (USIM5) +0,64%.DÓLARMercado (R$) Compra VendaCâmbio livre na ontem (*) R$ 1,9580 R$ 1,9600Câmbio livre BC ontem* (**) R$ 1,9703 R$ 1,9711Paralelo ontem* (*) R$ 2,0300 R$ 2,1700* Cotação média do mercado ** Cotação do Banco Central PtaxCÂMBIO TURISMOCompra VendaDólar americano ontem R$ 1,9070 R$ 2,0700EUROMercado Compra VendaEuro comercial ontem R$ 2,7380 R$ 2,7400CÂMBIO TURISMOEuro ontem R$ 2,6660 R$ 2,8430OUROOuro na Comex de Nova York US$ 925,32 a onça-troy em baixa de0,77%às 17h16. Ouro na BM&F fechou em R$ 58,80. estável.Ontem.ATUALIZAÇÃO DE VALORES/POUPANÇAJULHO07 0,5434%08 0,5615%09 0,5665%TRJUNHO24 0,0600%25 0,0447%26 0,0285%OUTROS INDICADORES DE PREÇOSÍndicesIPCA do IBGE (%)IPCA Esp. IBGE (%)ICV do Diee<strong>se</strong> (%)ICV da Clas<strong>se</strong> Méd-O. (%)INCC do IGP/FGV (%)CUB - Sinduscon (%)IPA do IGP/FGV (%)IPA do IGP-M/FGV (%)IPC do IGP/FGV (%)CUB-Custo Unitário Básico; ICV-Índice do Custo de Vida; INCC-Índice Nac.de Custo da Construção; IPA - Índice de Preços porAtacado; AIBGE- Instituto Bras.de Geografia e Estatística; Diee<strong>se</strong> -Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos;Ordem dos Economistas.CESTA BÁSICA - DIEESECuritiba Evolução % PreçoNo mês No ano R$/1PesJaneiro -0,65 -0,65 227,89Fevereiro 0,21 -0,44 228,37Março -7,80 - 8,21 210,56Abril 0,10 -8,57 209,73Maio 0,76 -7,87 211,33Junho 1,04 -6,92 213,52ALUGUEL E OUTROS CONTRATOSACUMULADA % ACUMULADA %Abril MaioTrim. Quadr. Sem. Anual * Trim.Quadr. Sem.AnualFIPE 0,99 1,46 2,01 6,05 1,05 1,32 1,96 5,11IGP-DI -0,92 -0,90 -1,28 4,74 -0,62 -0,75 -1,17 2,99IGP-M -0,63 -1,07 -0,81 5,38 -0,96 -0,71 -1,27 3,64INPC 1,06 1,71 2,39 5,83 1,36 1,67 2,62 5,45TABELA DO IMPOSTO DE RENDAMai Jun 12 m.0,47 _ 5,200,59 0,38 4,890,23 _ 5,120,30 _ 5,371,39 _ 8,981,54 _ 8,99-0,10 _ 1,18-0,30 _ 2,110,39 _ 5,55Rend. em Junho/2009 Alíquotas(%)Deduzir-R$Até 1.434,59I<strong>se</strong>nto _De 1.434,60 até 2.150,00 7,5 107,59De 2.150,01 até 2.866,70 15,0 268,84De 2.866,71 até 3.582,00 22,5 483,84Acima de 3.582,00 27,5 662,94Deduções: a) Trabalhador assalariado: 1- R$ 144,20 pordependente; 2- pensão alimentícia paga por acordo judicial ou porescritura pública; 3 - contribuição à Previdência Social;4- R$ 1.434,59 por apo<strong>se</strong>ntadoria a quem já completou 65 anosde idade; 5- contribuições p/ a previdência privada e p/ os Fapipagas pelo contribuinte.6) Carnê-leão: as mencionadas nos itens 1 a 3 e as despesa<strong>se</strong>scrituradas no livro caixa; Juros da 2º parcela do IRPF/2009: 1%.Vencimento: 29/05.RÁPIDAS DO MERCADOHidratação — Pele bonita significa pele hidratada e paramantê-la <strong>se</strong>mpre saudável a dica é o uso de óleos corporais. Elespromovem ação nutritiva e também agem de forma terapêutica,por meio dos <strong>se</strong>us aromas. A Avon lançou os óleos perfumadospara o corpo em três diferentes combinações: Avelã e Chocolate;Castanha e Algodão e Amêndoas Doces.Financiamento (I) — Empresas do <strong>se</strong>tor da construção civilcontam com uma linha específica do Banco Nacional deDe<strong>se</strong>nvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a ampliaçãoda capacidade produtiva e investimento em sistemasconstrutivos industrializados destinados à habitação. Trata-<strong>se</strong> doBNDES Construção Civil, que financiará projetos com um limitede até R$ 10 milhões.Financiamento (II) — “O <strong>se</strong>tor da construção civil é um dosque mais cresce no Brasil e precisava de uma iniciativa comoesta para alavancar sua produção”, afirma o gerente de Fomentoe De<strong>se</strong>nvolvimento da Federação das Indústrias do Estado doParaná (Fiep), Gustavo Fanaya.CESTA BÁSICACUSTO EM CURITIBAsobe 1,04% em junhoAlta na cidade foi a quarta maior verificada entre as 17 Capitais pesquisadas pelo Diee<strong>se</strong>INDÚSTRIAProdução cai 4,1% em maioA produção industrialdo Paraná caiu 4,1% emmaio frente <strong>ao</strong> mês de abril.O índice, já descontado asinfluências sazonais, foi divulgadoontem pelo InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) e repre<strong>se</strong>nt<strong>ao</strong> terceiro resultadonegativo con<strong>se</strong>cutivo, acumulandoperda de 7,2% emtrês me<strong>se</strong>s. Em maio, a médianacional apre<strong>se</strong>ntou umavanço de 1,3%.O recuo é ainda maior nacomparação com igual mêsdo ano passado. Em relaçãoa maio de 2008, a queda de11,9% foi o resultado negativomais intenso desde janeirode 2000 (-13,2%).As contribuições negativasmais relevantes na formaçãoda taxa geral vieramde veículos automotores (-25,4%), máquinas e equipamentos(-28,2%), celulo<strong>se</strong>e papel (-17,4%) e edição eimpressão (-9,0%). Os principaisimpactos positivosvieram de minerais não metálicos(6,0%) e refino depetróleo e produção de álcool(1,6%).Para o economista GilmarMendes Lourenço, Coordenadordo Curso de CiênciasEconômicas e Editorda Revista “Vitrine da Conjuntura”da FAE Centro Universitário,os números doIBGE mostram que os reflexosda cri<strong>se</strong> no Brasil não sãotão pequenos com tenta mostraro presidente Luiz InácioLula da Silva.Ele explica o recuo naprodução de automóveis, umdos <strong>se</strong>gmentos que o governoelegeu para incentivar o consumocom renúncias fiscais,como resultado dos altos estoquescom os quais as montadorasvinham trabalhandoantes do início da cri<strong>se</strong>, em<strong>se</strong>tembro do ano passado. “Omercado internacional nãoestá respondendo tão rápidoe as medidas do governo incentivama comercialização enão a produção e, no caso doParaná, grande parte da produçãoé voltada <strong>ao</strong> mercadoexterno”, comenta.O indicador acumuladono ano ficou em - 3,7%, comdez ramos reduzindo a produção.A taxa anualizada, índiceacumulado nos últimosdoze me<strong>se</strong>s, declinante desdemarço deste ano, atingiu2,5% em maio, <strong>se</strong>u resultadomais baixo desde marçode 2007 (1,5%).No acumulado, dentre asJonas OliveiraProdução da indústria automobilística caiu 25,4% em maioatividades, sobressaíram positivamenteos resultados daindústria da Madeira(14,51%), de Veículos Automotores(10,42%) e de OutrosProdutos Químicos(2,85%). Pressionando negativamente,destacaram-<strong>se</strong> Edição,Impressão e Reproduçãode Gravações (-53,32%),Máquinas, Aparelhos e MateriaisElétricos (-13,88%) eAlimentos (-9,16).Considerando a variaçãoocorrida nos últimos 12 me<strong>se</strong>s,a indústria de Outros ProdutosQuímicos (-15,19%),da Madeira (-15,04%) e a doMobiliário (-13,08%) foramas que apre<strong>se</strong>ntam pior de<strong>se</strong>mpenho.As atividades com melhorde<strong>se</strong>mpenho nos últimos12 me<strong>se</strong>s são as de Edição,Impressão e Reprodução deGravações (67,51%), Celulo<strong>se</strong>,Papel e Produtos dePapel (7,33%), Bebidas(5,7%) e Borracha e Plástico(4,36%). (AE)REPAR/FOSFÉRTILTrabalhadores das obras param hojeCerca de 10 mil trabalhadoresdas obras de ampliação emanutenção da Refinaria PresidenteGetúlio Vargas (Repar/Petrobras)e da Fosfértil, ambasinstaladas em Araucária, cidadena Região Metropolitana de Curitiba(RMC), param a partir dehoje por tempo indeterminado.Os trabalhadores são <strong>contra</strong>tadosde 31 empresas e consórcios, quevenceram a licitação para atuarna empresa. A decisão foi tomadaem as<strong>se</strong>mbleia realizada nodia 24 de junho.CARROSJunho foi o melhormês das montadorasO mês de junho foi o melhordo <strong>se</strong>mestre em nível deprodução da indústria automobilísticanacional. Ao todo foramfabricados 283.9 mil veículos(automóveis, comerciais leves,caminhões e ônibus) em junho,<strong>contra</strong> 261.8 mil em maio desteano. O aumento é de 8,4% noperíodo. Entretanto, em relaçãoa junho de 2008 a queda é de8,2%, já que na época foramproduzidas 309.2 mil unidades.No acumulado de 2009, de janeiroa junho, a produção caiu13,6% em relação <strong>ao</strong> mesmoperíodo do ano passado: de 1.69milhão de unidades para 1.46milhão. Os dados foram divulgadosontem, pela AssociaçãoNacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea).A deliberação foi motivadapela negativa das empresas emabrir negociação em torno dapauta unificada de reivindicações.A Central Única dos Trabalhadores(CUT) e os sindicatosconvocaram o patronato parauma reunião no dia 8 de junho afim de iniciar as discussões, masninguém apareceu. O debate sobreas reivindicações unificadasdos trabalhadores também aconteceuno Ministério Público doTrabalho, em duas audiências (9e 18 de junho), mas as empresasJUROSTaxas voltam àmédia antes da cri<strong>se</strong>Levantamento da AssociaçãoNacional das Empresas Financeirasdas Montadoras(Anef), divulgado ontem, apontaque a taxa média de juros praticadapelas associadas à entidadeem maio fechou em 1,55%<strong>ao</strong> mês, enquanto em maio de2008 a média mensal registradafoi de 1,62%. O saldo total dascarteiras de Leasing e CréditoDireto <strong>ao</strong> Consumidor (CDC)tiveram aumento de 15,4% emcomparação <strong>ao</strong> mês de maio de2008, saindo de R$ 126,5 bilhõespara R$ 146 bilhões nomesmo período de 2009. Separadas,a carteira de Leasing cresceu52,1%: subiu de R$ 42,4 bilhõe<strong>se</strong>m maio do ano passadopara R$ 64,5 bilhões no mesmomês de 2009.voltaram a recusar a negociação.A pauta dos trabalhadoresprevê piso salarial de R$ 897,60,correção salarial pelo Índice Nacionalde Preços <strong>ao</strong> Consumidor(INPC), do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística(IBGE) mais 20% de aumentoreal nos salários, cesta-básica ecrédito alimentação, horas-extrascom adicional de 100% e 200%,adicional de periculosidade de30%, ajuda de custo de R$450,00, fim do <strong>contra</strong>to por obracerta, entre outros. (AE)PNEUS USADOSMicroempresarecebe multaUma microempresa doParaná terá que pagar umamulta de R$ 27,7 milhões porarmazenar cerca de 70 milpneus usados importados. Amulta de R$ 400 por unidade,aplicada pelo InstitutoBrasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama), foi questionadano Superior Tribunalde Justiça (STJ) pela Tyres doBrasil Pneus Ltda.O STJ considerou, em suadecisão de manter a multa, tratar-<strong>se</strong>de uma medida de proteçãoà saúde pública e em defesado meio ambiente. O Decreto3.179/99 considera comoinfração ambiental, cabível demulta, a importação de pneuusado ou reformado.Ana EhlertO custo da cesta básica docuritibano apre<strong>se</strong>ntou a quartamaior alta do País em junho.Com reajuste de 1,04%, ficouatrás apenas de Aracaju(4,47%), Fortaleza (1,80%) eFlorianópolis (1,53%), <strong>se</strong>gundoa Pesquisa Nacional da CestaBásica, realizada pelo DepartamentoIntersindical de Estatísticae Estudos Socio-Econômicos(Diee<strong>se</strong>), em 17 Capitais.Em junho, o custo da alimentaçãobásica para o trabalhadorficou em R$ 213,52 epara uma família de quatro pessoas(um casal e dois filhos),R$ 640,56. Comparando como custo de 12 me<strong>se</strong>s, o valor dacesta básica de Curitiba estámais 6,18% mais barato (R$227,58). No ano o recuo foi de6,92%. Em janeiro, o custo dacesta básica do curitibano erade R$ 2287,89.Os produtos que puxaramo aumento do custo na Capitalparanaen<strong>se</strong> foram, por ordem,o tomate (14,14%), leite(12,40%), manteiga (1,51%),café (0,99%), açúcar (0,68%),banana (0,51%) e opão(0,40%). Na outra pontacaíram os preços da carne (-1,17%), farinha de trigo(2,43%), feijão (-3,68%), arroz(-4,60%) e batata (-5,31%). O óleo de soja foi oúnico item que manteve o preçoestável.Em cinco capitais pesquisadaspelo Diee<strong>se</strong> houve reduções<strong>se</strong>ndo que, em Brasília, aqueda foi de -2,28%, em JoãoPessoa foi de -0,90%, em Recife-0,45%, no Rio de Janeiro-0,37%, e em Natal -0,12%.Variações — Tanto no primeiro<strong>se</strong>mestre, quanto nos últimos12 me<strong>se</strong>s, o custo da cestabásica barateou em 13 capitais.No <strong>se</strong>mestre, as maiores quedasforam apuradas em Florianópolis(-9,02%), Aracaju (-8,76%) e Brasília (-8,41%).Os aumentos foram ob<strong>se</strong>rvado<strong>se</strong>m Recife (3,99%), Salvador(3,08%), Goiânia(1,62%) e Belém (1,28%). Nosúltimos 12 me<strong>se</strong>s, as maioresreduções foram anotadas emFlorianópolis (-8,69%), Aracaju(-8,03), Belo Horizonte (-7,56%) e São Paulo (-6,99%).As evoluções foram registrada<strong>se</strong>m Salvador (7,27%),Vitória (3,10%) e Goiânia(0,51%). Apesar da pequenataxa de aumento (0,09%), PortoAlegre permanece com omaior custo da cesta de alimentosbásicos, de R$ 243,66. Acapital paulista, também compequena taxa positiva (0,33%),apre<strong>se</strong>nta o <strong>se</strong>gundo maior valorda cesta, de R$ 228,10, <strong>se</strong>guidapor Vitória (R$ 227,30)e Rio de Janeiro (R$ 220,20).As pressões para cima nospreços dos alimentos componentesda cesta básica, em junho,ocorreram naqueles itens demenor peso. O leite aumentou<strong>se</strong>u preço em 15 capitais, especialmenteno Rio de Janeiro(16,97%), Vitória (15,97%),São Paulo (12,73%), Brasília(12,71%), Florianópolis(12,67%) e Curitiba (12,40%).O óleo de soja aumentouem 13 cidades lideradas porRecife (5,30%), Aracaju(5,22%), Natal (4,89%) e Belém(4,85%). O pão, <strong>se</strong>gundoproduto de importância da cestaalimentar, aumentou em 11capitais no mês de junho, comtaxas relativamente moderadas.Entre os alimentos es<strong>se</strong>nciaisque compõem a cesta básica,quatro deles tiveram reduçõesmais generalizadas: o arroz,cujos preços recuaram em15 capitais ; o feijão, em 11; ocafé em 10 e a carne em 9.