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República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil, ADIARIO DA CAMARA DOS DEPUTADOSANO LV-N A 024 QUARTA~FEIRA,9 DE FEVEREIRO DE 2000 BRASíLIA-DF


MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biênio 1999/2000)PRESIDENTEMICHEL TEMER - PMDB - SP1!VICE-PRESIDENTEHERÁCLITO FORTES - PFL - PI2! VICE-PRESIDENTESEVERINO CAVALCANTI- PPB - PE1!SECRETÁRIOUBIRATAN AGUIAR - PSDS - CE2! SECRETÁRIONELSON TRAD - PTS - MS3! SECRETÁRIOJAQUES WAGNER - PT - BA4° SECRETARIOEFRAIM MORAIS - PFL - PB1! SUPLENTE DE SECRETÁRIOGIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA2! SUPLENTE DE SECRETÁRIOLUCIANO CASTRO - PSDB - RR3! SUPLENTE DE SECRETÁRIOZÉ GOMES DA ROCHA - PIIDB - GO4!! SUPLENTE DE SECRETÁRIOGONZAGA PATRIOTA - PSB - PE


-CAMARA DOS DEPUTADOSCONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIASUMÁRIO1 - ATA DA 3()1 SESSÃO, DA CÂMARADOS DEPUTADOS, DA 2' SESSÃO LEGISLATIVAEXTRAORDINÁRIA, DA 51 1 LEGISLATURA, EM 8DE FEVEREIRO DE 2000I - Abertura da sessão11 - Leitura e assinatura da ata dasessão anterior111 - Leitura do expedienteOFfclOSN2 804/99 - Do Senhor Deputado DilceuSperafico, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Agriculturae Política Rural, comunicando que a referidaComissão aprovou o parecer contrário do Relatorao PLnl! 1.518/99 07135Nll 808/99 - Do Senhor Deputado DilceuSperafico, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Agriculturae Política Rural, comunicando que a referidaComissão aprovou, unanim<strong>em</strong>ente o parecer favoráveldo Relator ao PL n 2 928/99. 07135Nl! 809/99 - Do Senhor Deputado DilceuSperafico, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Agriculturae Política Rural, comunicando que a referidaComissão aprovou unanimente o parecer compl<strong>em</strong>entarfavorável com <strong>em</strong>enda, da Relatoraao PL n 2 4.389/98. 07136N2 21/00 - Do Senhor Deputado José CarlosAleluia, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Constituição eJustiça e <strong>de</strong> Redação, encaminhando o PDC nll366/99, apreciado pela referida Comissão. 07136Nll 337/99 - Do Senhor Deputado FlávioDerzi, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minorias, comunicandoque a referida Comissão apreciou o PL nll675/99. 07136N2 342/99 - Do Senhor Deputado FlávioDerzi, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minoras, comunicandoque referida Comissão apreciou o PL nl!4.648-A/98. 07136N2 449/99 - Do Senhor Deputado AloizioMercadante, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Economia,Indústria e Comércio, comunicando que areferida Comissão apreciou o PL n2 1.507/99. ...... 07136N!! 466/99 - Da Senhora Deputada MariaElvira, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Educação,Cultura e Desporto, comunicando que a referidaComissão aprovou o PL n2 1.588/99. 07137Nl! 467/99 - Da Senhora Deputada MariaElvira, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Educação,Cultura e Desporto, comunicando que a referidaComissão aprovou o PL n2 1.639/99, do SenadoFe<strong>de</strong>ral. 07137Nl! 468/99 - Do Senhora Deputada MariaElvira, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Educação,Cultura e Desporto, comunicando que a referidaComissão rejeitou o PL n2 540/99. 07137Nl! 194/99 - Do Senhor Deputado AntonioCarlos Pannunzio, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong>Relações Exteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, comunicandoque a referida Comissão apreciou oPL nl! 1.860/99. 07137Nl! 238/99 - Do Senhor Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Trabalho,<strong>de</strong> Administração e Serviço Público, comunicandoque a referida Comissão apreciou o PL n2502195 e seu apensado. 07137N2 243/99 - Do Senhor Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Trabalho,<strong>de</strong> Administração e Serviço Público, comunicandoque a referida Comissão apreciou o PL nl!727/99. 07138Nl! 256/99 - Do Senhor Deputado José Mú­07139cio Monteiro, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong>Trabalho, <strong>de</strong> Administração e Serviço Público,comunicando que a referida Comissão apreciou oPL n 2 1.443/99. 07138N 2 262199 - Do Senhor Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Trabalho,<strong>de</strong> Administração e Serviço Público, comuni-


07124 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000cando que a referida Comissão apreciou o PL n 21.071/99................................................................. 07138N2 204/00 - Do Senhor Deputado MarceloTeixeira, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Viação eTransportes, comunicando que a referida Comissãoaprovou o PL n2 1.603199. .. 07138REQUERIMENTO- Do Senhor Deputado Paulo Roberto Matos,Presi<strong>de</strong>nte do PHS, solicitando a alteraçãono Painel Eletrônico da sigla do seu partido <strong>de</strong>PHDBS para PHS. 07138ERRATASProjeto <strong>de</strong> Lei nlI1.48OI99.......................... 07147Projeto <strong>de</strong> lei n2 1.536199.......................... 07147SESSÃO ORDINÁRIA DE 8-2·2000IV - Pequeno ExpedienteENIO BACCI (PDT - RS) - Combate aocartel da indústria farmacêutica no País. Imediatacomercialização <strong>de</strong> medicamentos genéricos.Descaso do Governo Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>ocom a área social. 07148SIMÃO SESSIM (PPB - RJ) - Regulamentaçãoda Lei Estadual n2 2.988, <strong>de</strong> 1998, sobreconcessão, pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estadodo Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> na tramitação <strong>de</strong>processos ajuiza<strong>dos</strong> por pessoas acima <strong>de</strong> 65anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, b<strong>em</strong> como da isenção do pagamento<strong>de</strong> custas judiciais aos i<strong>dos</strong>os com rendamensal <strong>de</strong> até <strong>de</strong>z salários mínimos. Anúncio <strong>de</strong>apresentação <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> lei extensivo <strong>dos</strong> benefíciosda referida lei no âmbito da Justiça Fe<strong>de</strong>ral.Desistência <strong>de</strong> acompanhamento, peloInstituto Nacional do Seguro Social - INSS, <strong>de</strong>processos sobre revisão <strong>de</strong> proventos <strong>em</strong> tramitaçãodo Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça. 07148IVANIO GUERRA (PFL - PR) - Resultadopositivo do funcionamento <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po integral dare<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino no Município <strong>de</strong> PatoBranco, Estado do Paraná. 07149MARCONDES GADELHA (PFL - PB) ­Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> punição <strong>de</strong> integrantes <strong>de</strong> gruposldnhe8ds conhecido por "Carecas do ABC", porprática <strong>de</strong> assassinato, <strong>em</strong> São Paulo, Estado <strong>de</strong>São Paulo. Combate às ações <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>istascontra grupos minoritários. 07150ALDO REBELO (Bloco/PedoB - SP) ­Importância da <strong>de</strong>fesa da Amazônia brasileira.Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada preparação das For·ças Armadas do Pafs para a manutenção do territórionacional. Artigo "Os militares e a <strong>de</strong>fesa daAmazônia", <strong>de</strong> autoria do Sr. Manuel CambesesJúnior, publicado no jornal O Globo. 07151PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP) - Denúncia<strong>de</strong> venda irregular <strong>de</strong> bingos no País,pela Internet. 07153RICARDO FERRAÇQ (PSDB - ES) ­Importância do Prevarna Brasil Empreen<strong>de</strong>dor Rural.. 07154CELCITA PINHEIRO (PFL - MT) ­Participação da oradora <strong>em</strong> cerimônia <strong>de</strong> formatura<strong>de</strong> profissionais ela educação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Cuiabá, Estado <strong>de</strong> Mato Grosso. Consi<strong>de</strong>raçõesacerca do discurso proferido pela oradora ela turma.Precária situação do setor educacional no País. ....... 07155PAULO PAIM (PT - RS) - Defesa da criação,pela Casa, <strong>de</strong> Comissão Especial para <strong>de</strong>batedo reajuste do salário mínimo. 07156DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS) - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> recursos orçamentáriossuficientes ao setor <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para continuida<strong>de</strong><strong>dos</strong> programas <strong>de</strong> assistência à população.Artigo "A dor <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios", <strong>de</strong> autoria do Ministroda Saú<strong>de</strong>, José Serra, publicado na Folha <strong>de</strong>S.Paulo, sobre a questão <strong>dos</strong> medicamentos noPaís. 07157PASTOR VALDECI PAIVA (S. Parto - RJ)- Preocupação do orador com a ocorrência <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes ambientais na baía <strong>de</strong> Guanabara e nalagoa Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, na cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong>Janeiro. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> punição <strong>dos</strong> responsáveispor aci<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> negligênciada <strong>em</strong>presa Flumitrens, concessionária do transporteferroviário no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Falta <strong>de</strong> providências para coibir a ação <strong>de</strong> criminososno estado. 07161NELSON PELLEGRINO (PT - BA) - Reconhecimentointernacional à atuação da Prefeitura<strong>de</strong> Vitória da Conquista, Estado da Bahia, nossetores <strong>de</strong> educação, saú<strong>de</strong>, atendimento à criançae gestão plJblica do orçamento. Promoção,pelo Foro Nacional <strong>de</strong> Entida<strong>de</strong>s Públicas, <strong>de</strong>campanha unificada <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa do serviço público,do salário e da previdência pública. 07161BEN-HUR FERREIRA (PT - MS) - Transcursodo 202 aniversário <strong>de</strong> fundação do Partido<strong>dos</strong> Trabalhadores. 07175JOÃO MAGNO (PT - MG) - Defesa <strong>de</strong> re·formulação do projeto <strong>de</strong> construção da UsinaHidrelétrica <strong>de</strong> Itapebi, no rio Jequitinhonha,Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. 07175DR. HÉLIO (PDT - SP) - Transcurso do2()Q aniversário <strong>de</strong> fundação do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores- PT. Assassinato <strong>de</strong> assistente socialpor integrantes do grupo skinheads, <strong>em</strong> SãoPaulo, Estado <strong>de</strong> São Paulo. Solicitação ao Mi·nistério da Justiça, pela Frente Parlamentar pela


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-ferra 9 07125Cultura da paz e Não-Violência, <strong>de</strong> coibição dasações <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>istas .EDUARDO BARBOSA {PSDB - MG} ­Avanços da legislação atinente aos direitos <strong>dos</strong>portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. Protesto contra impedimento,pela agência matriz do Banco do Brasil<strong>em</strong> Belo Horizonte, Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>de</strong>abertura <strong>de</strong> conta corrente por <strong>de</strong>ficiente visual.Apresentação <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> lei sobre obrigatorieda<strong>de</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> serviços bancários às necessida<strong>de</strong>s<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ficientes .AVENZOAR ARRUDA (PT - PB) - Reclamaçãosobre <strong>de</strong>mora na concessão <strong>de</strong> benefíciosaos pensionistas do Ministério <strong>dos</strong> Transportespelo Núcleo <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Pensões do órgão- NUCON .DA. HELENO (PSDB - RJ) - Elogio ao<strong>em</strong>penho do Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>ojunto aos Ministros Pedro Malan e JoséSerra, das Pastas da Fazenda e da Saú<strong>de</strong>, respectivamente,para solução do probl<strong>em</strong>a do aumentoabusivo <strong>dos</strong> preços <strong>dos</strong> medicamentos.Louvor à atuação do Deputado Paulo Feijó <strong>em</strong>benefrcio do Município <strong>de</strong> Campos <strong>dos</strong> Goytacazes,Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ..GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB - PE)­Pesar pelo falecimento da jomalista Sandra Correia.MARÇAL FILHO (PMDB - MS) - Escolhado Programa Vila <strong>dos</strong> Ofícios, do Município <strong>de</strong>Doura<strong>dos</strong>, Estado do Mato Grosso do Sul, paraparticipação no prêmio "Caixa Melhores Práticas",instituído pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral ­CEF. Seleção do referido programa habitacionalno evento "Melhores Práticas e U<strong>de</strong>ranças Locais",promovido pela Organização das Nações Unidas-ONU ..EURfpEDES MIRANDA {PDT - RO} - Artigo"Brasil 500 anos - Nada a Festejar", do Prof.Abnael Machado <strong>de</strong> Lima, publicado no jornalAlto Ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> Porto Velho, Estado <strong>de</strong> RondOnia..SERAFIM VENZON {PDT - SC} - Solicitaçãoaos Parlamentares <strong>de</strong> apoio a pleito do PrefeitoMunicipal Valdir Baumgartner, <strong>de</strong> Brusque,Estado <strong>de</strong> Santa Catarina .PAULO FEIJ6 (PSDB - RJ) -Importânciadas obras <strong>de</strong> recuperação da BR-101, especialmenteno trecho entre os Municípios <strong>de</strong> Rio Bonitoe Campos <strong>dos</strong> Goytacazes, Estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro. Defesa <strong>de</strong> agilização do processo <strong>de</strong> privatizaçãoda rodovia no trecho entre a ponte0717607177071780717807179071800718107181Rio-Niterói e o Município <strong>de</strong> Campos <strong>dos</strong> Goytacazes.07184WELLlNGTON DIAS (PT - PI) - Assassinato<strong>de</strong> João Elísio, ex-Presi<strong>de</strong>nte do PT do Município<strong>de</strong> Águas Undas <strong>de</strong> Goiás, Estado <strong>de</strong> Goiás.Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> combate à <strong>de</strong>sertificaçãona região Nor<strong>de</strong>ste. 07185RITA CAMATA {PMDB - ES} - Nota oficiaido Ministério do Planejamento, Orçamento eGestão contraditória ao anúncio do porta-voz daPresidência da República sobre estu<strong>dos</strong> relativosà concessão <strong>de</strong> aumento salarial aos funcionárioscivis e militares da União. Defesa da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> concessão do referido aumento. 07186FRANCISCO SILVA {BlocoIPST - RJ} ­Correspondência encaminhada aos Parlamentarespelo Presi<strong>de</strong>nte da Petrobras sobre providências<strong>de</strong>stinadas a minimizar os efeitos do <strong>de</strong>sastreecológico causado pelo <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> óleo nabaía <strong>de</strong> Guanabara, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. ........ 07187FEU ROSA (PSDB - ES) - Probl<strong>em</strong>áticada distribuição <strong>de</strong> alimentos à população carentedo País. 07188RUBEM MEDINA (PFL - RJ) - Recuperaçãoda economia brasileira. Conveniência <strong>de</strong>maiores investimentos <strong>em</strong> educação e <strong>de</strong> estímuloà poupança interna no País.......................... 07189Luís EDUARDO (PDT - RJ) - Início dafase <strong>de</strong> execução do Pólo Gás-Químico doEstado do Rio <strong>de</strong> Janeiro..................................... 07190CORNÉLlO RIBEIRO {PDT - RJ} - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> conclusão do Hospital Público doMunicípio <strong>de</strong> Queima<strong>dos</strong>, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Precarieda<strong>de</strong> do atendimento médico-hospitalarna região da Baixada Fluminense. 07190REMI TRINTA {Bloco/PST - MA} - Da<strong>dos</strong><strong>de</strong>monstrativos da situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>scalabro do setor<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no País. Descaracterização do Sist<strong>em</strong>aÚnico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS, pelo <strong>de</strong>scaso doGoverno Fe<strong>de</strong>ral com a assistência médico-hospitalare com a prevenção <strong>de</strong> doenças....... 07191ALOíZIO SANTOS (PSDB - ES) - Incr<strong>em</strong>entodas exportações <strong>de</strong> frutas, rochas amamentais echocolates pelo Estado do Espírito santo. 07193MARCELO BARBIERI {PMDB - SP} ­Transcurso do centenário da família Barbieri, daregião <strong>de</strong> Araraquara, Estado <strong>de</strong> São Paulo. Trajetóriaprofissional do arquiteto e engenheiro NelsonBarbieri. 07193NELSON MARQUEZELLI {PTB - SP} ­Ineficácia do Programa <strong>de</strong> Revitalização <strong>de</strong> Cooperativas<strong>de</strong> Produção Agropecuária - RECOOP. 07194


07126 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000LAEL VARELLA (PFL - MG) - Defesa dagarantia do direito <strong>de</strong> porte <strong>de</strong> arma ao cidadãobrasileiro. 07195ARTHUR VIRGíLIO (PSDB - AM) - Reedição,pelo Governo Fed~ral, da Medida Provisórian2 1.988, <strong>de</strong> 2000, referente à reformulação <strong>dos</strong>Fun<strong>dos</strong> Constitucionais <strong>de</strong> Financiamento doNorte, do Nor<strong>de</strong>ste e do Centro-Oeste, visando àsuperação <strong>dos</strong> <strong>de</strong>sequilfbrios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoregionais. . 07197JOSÉ CARLOS COUTINHO (PFL - RJ) -Alerta sobre o perigo <strong>de</strong> recru<strong>de</strong>scimento <strong>de</strong> doençasendêmicas nas Regiões Norte, Nor<strong>de</strong>ste,Centro-Oeste e Su<strong>de</strong>ste........................................ 07209UBIRATAN AGUIAR (PSDB - CE) - Transcursodo 15Sl aniversário <strong>de</strong> <strong>em</strong>ancipação poHticado Municlpio <strong>de</strong> Forquilha, Estado do Ceará.......... 07209WALTER PINHEIRO (PT - BA) - lançamentoda Campanha Salarial 2000 <strong>de</strong> reivindicação<strong>de</strong> reajuste <strong>dos</strong> salários <strong>dos</strong> servidores públicosda União.......................................................... 07209LUIZ BITTENCOURT (PMDB - GO) - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> melhorias nas instalações da re<strong>de</strong>pública <strong>de</strong> ensino do Estado <strong>de</strong> Goiás. 07210V- Gran<strong>de</strong> ExpedienteDA. EVILÁSIO (BlocolPSB - SP) - Consi<strong>de</strong>raçõessobre o probl<strong>em</strong>a da violência, particularmentenos gran<strong>de</strong>s centros urbanos. Da<strong>dos</strong>sobre a violência na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Estado<strong>de</strong> São Paulo. Causas econômicas e sociaisdo aumento da violência no PaIs. 07211MÁRCIO MATOS (PT - PR) -Importânciada Comissão Parlamentar <strong>de</strong> Inquérito instituldapara investigação da falsificação <strong>de</strong> medicamentose reajustes abusivos nos seus preços. Desinteressedo Ministério da Fazenda no controle <strong>em</strong>onitoramento <strong>dos</strong> preços <strong>de</strong> fármacos. Ineficiência<strong>de</strong> órgãos governamentais na prevençãoe aplicação <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s aos abusos contra aeconomia popular e a livre concorrência. Formação<strong>de</strong> carteI pela indústria farmacêutica internacional,<strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento <strong>dos</strong> laboratórios nacionais. Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> distribuição. pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>medicamentos às populações carentes. Reexamedo ensino <strong>de</strong> farmacologia no Pars. Pedido<strong>de</strong> apoio para a criação <strong>de</strong> Comissão Parlamentar<strong>de</strong> Inquérito - CPI <strong>de</strong>stinada ao exameda conveniência <strong>de</strong> extinção do Seguro Obrigatório<strong>de</strong> Danos Pessoais Causa<strong>dos</strong> por VelculosAutomotores <strong>de</strong> Via Terrestre - DPVAT. Regozijodo orador pela filiação ao Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores-PT. 07215JOSÉ ALEKSANDRO (PFL - AC. Pela or<strong>de</strong>m.)- Natureza ten<strong>de</strong>nciosa <strong>de</strong> matéria publicadapelo jornal O Globo acerca <strong>de</strong> falsificação<strong>de</strong> documento pelo orador. 07219L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG.Pela or<strong>de</strong>m.) - Probl<strong>em</strong>ática do transporte coletivoalternativo no País. 07223PHILEMON RODRIGUES (PMDB - MG.Pela or<strong>de</strong>m.) - Abertura, pelo Governo do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>de</strong> processo contra adquirentes<strong>de</strong> ações da CEMIG - Centrais Elétricas<strong>de</strong> Minas Gerais. 07223PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Convocação<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> ao plenário para apreciaçãoda Or<strong>de</strong>m do Dia. 07224DR. ROSINHA (PT - PRo Pela or<strong>de</strong>m.) ­Denúncia <strong>de</strong> frau<strong>de</strong> <strong>em</strong> ofícios encaminha<strong>dos</strong>aos Ministérios pelo Deputado José Aleksandro,com posições contrárias ao Governo Jorge Viana,do Estado do Acre. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manifestaçãoda Corregedoria-Geral da Casa acerca doassunto. 07224PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Solicitação<strong>de</strong> comparecimento <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> ao plenáriopara inIcio da Or<strong>de</strong>m do Dia......................... 07225SÉRGIO CARVALHO (PSDB - RO. Pelaor<strong>de</strong>m.) - Prejulzos causa<strong>dos</strong> ao programa <strong>de</strong>combate à febre aftosa no Estado <strong>de</strong> Rondôniapela polftica <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> servidores adotadapelo Governo Estadual. 07225ENIO BACCI (PDT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.) ­Transcurso do 732 aniversário <strong>de</strong> fundação daRádio Gaúcha. <strong>de</strong> Porto Alegre, Estado do RioGran<strong>de</strong> do Sul. 07225PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Convocação<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> ao plenário para apreciaçãoda Or<strong>de</strong>m do Dia. 07226ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela or<strong>de</strong>m.)- Solicitação aos Deputa<strong>dos</strong> do PPB <strong>de</strong>comparecimento ao plenário. Pedido à Presidência<strong>de</strong> encerramento <strong>dos</strong> trabalhos nas Comissões.07226URSICINO QUEIROZ (PFL - BA. Pela or<strong>de</strong>m.)- Ampliação do <strong>de</strong>bate sobre o Projeto <strong>de</strong>Transposição <strong>de</strong> Águas do Rio São Francisco. .... 07226PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Encaminhamentodo discurso do Deputado Ursicino Queirozao Grupo <strong>de</strong> Trabalho instituldo para exame doreferido projeto. 07227FERNANDO CORUJA (PDT - se. Pela or<strong>de</strong>m.)- Constituição <strong>de</strong> Comissão Especial para


07128 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Discussãoda redação do vencido <strong>em</strong> primeiro turno da Proposta<strong>de</strong> Emenda à Constituição na 7-C, <strong>de</strong> 1999,que dá nova redação ao inciso XXIX do art. 79. erevoga o art. 233 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. 07244PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Encerramentoda discussão. 07244Votação e aprovação da redação para osegundo turno da Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituiçãona 7-C, <strong>de</strong> 1999. 07244Retomo da matéria à pauta após o interstfcio<strong>de</strong> cinco sessões. 07244PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Continuaçãoda votação, <strong>em</strong> primeiro turno, da Proposta<strong>de</strong> Emenda à Constituição n'l96-B, <strong>de</strong> 1992, queintroduz modificações na estrutura do Po<strong>de</strong>r Judiciário... 07244PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Votação eaprovação <strong>de</strong> requerimento <strong>de</strong> preferência paravotação da Emenda Aglutinativa na 15; do Destaquen'I n; da Emenda Aglutinativa n'I 43 e doDestaque n'l81. 07245PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Votaçãoda Emenda Aglutinativa n'l15. 07245Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado JUTAHY JUNIOR. .......... 07245Usou da palavra a Sra. Deputada ZULAI~COBRA, Relatora da matéria. 07245Usaram da palavra para orientação dasrespectivas bancadas os Srs. Deputa<strong>dos</strong>AYRTON XERêz, ROBERTO ARGENTA,LUCIANO BIVAR, JOSÉ ANTONIO, JOSÉROBERTO BATOCHIO, LUIZ ANTONIOFLEURY, GERSON PERES, MARCELO DÉDA,MENDES RIBEIRO FILHO, JUTAHY JUNIOR,INOCêNCIO OLIVEIRA, DUILIO PISANESCHI.... 07246PEDRO CELSO (Pela or<strong>de</strong>m.) - Assassinato<strong>de</strong> João Elísio Lima Pessoa, m<strong>em</strong>bro doConselho <strong>de</strong> Segurança Pública da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Águas Lindas <strong>de</strong> Goiás, Estado <strong>de</strong> Goiás. 07247PAULO PAIM (Pela or<strong>de</strong>m.) - Cumprimentoà Presidência da Casa pela iniciativa <strong>de</strong> instalação<strong>de</strong> Comissão <strong>de</strong>stinada à discussão do valordo salário mínimo. 07247MORONI TORGAN (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Cumprimento à Presidência da Casa pelo apoioà reivindicação do orador <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong>Comissão Especial <strong>de</strong>stinada à elaboração doEstatuto do I<strong>dos</strong>o................................................... 07247ENIO BACCI (Pela or<strong>de</strong>m.) - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> agilização das obras <strong>de</strong> construção da novaponte sobre o rio Taquari, entre os Municípios <strong>de</strong>Lajeado e Estrela, Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.. 07248Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m o Sr. DeputadoAYRTON XER~................................................... 07248PADRE ROQUE (Pela or<strong>de</strong>m.) - Inconsistênciadas criticas dirigidas pela imprensa ao <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhoda CPI do Narcotráfico. Apoio ao prosseguimento<strong>dos</strong> trabalhos da Comissão. 07248PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Encerramentoda votação. Aprovação da <strong>em</strong>enda. 07248PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Requerimento<strong>de</strong> DesI:aque nQ 77, para votação <strong>em</strong> separado<strong>dos</strong> arts. 105, 106 e 107, conslantes.cIo art. ~ daEmenda nQ 44-CE, <strong>de</strong> 1999, para SlbsIitur;ão cio art.103-0, constante cio art 18 cio substitutivo................. 07259Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, pararegistro <strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> RICARDOFIUZA, LUIZ CARLOS HAULY, MEDEIROS,ROBERTO JEFFERSON, ARLINDOCHINAGLJA, LÉO ALCÂNTARA, SALVADORZIMBALDI, MURILO DOMINGOS, DARC[SIOPERONDI, WELLINGTON DIAS. 07259Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado JOSÉ GENOíNO. 07259Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, pararegistro <strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> DELFIMNETTO, OSCAR ANDRADE, ALBÉRICOCORDEIRO, EULER MORAIS, HAROLDO LIMA. 07260Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado MARCELO DÉDA 07260Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado SÉRGIO BARCELLOS. .. 07261Usou da palavra a Sra. Deputada ZULAI~COBRA, Relatora da matéria. 07261Usaram da palavra para orientação dasrespectivas bancadas os Srs. Deputa<strong>dos</strong>ROBERTO ARGENTA, AYRTON XERÊZ, BISPOWANDERVAL, JOSÉ ANTONIO, JOSÉROBERTO BATOCHIO, ROBERTOJEFFERSON, GERSON PERES, NELSONPELLEGRINO, MENDES RIBEIRO FILHO,JUTAHY JUNIOR, INOcêNCIO OLIVEIRA,DUILlO PISANESCHI, MARCELO DÉDA. 07264Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> DOMICIANOCABRAL, BADU PICANÇO, ANTONIO PALOCCI,EVANDRO MILHOMEN, MÚCIO SÁ. 07266Usou da palavra para orientação darespectiva bancada o Sr. Deputado JOSÉROBERTO BATOCHIO. 07266Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado NELSON OTOCH. .......... 07266


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07129Usaram da palavra para orientação dasrespectivas bancadas os Srs. Deputa<strong>dos</strong>ODELMO LEÃO, NELSON OTOCH...................... 07266Usaram da palavra pela 0I<strong>de</strong>m, para registro <strong>de</strong>\/00), os Srs. Depula<strong>dos</strong> VALDIR GANZER, MILTONTEMER, RONALDO VASCONCELLOS, ANTONIOCARLOS PANNUNZlO, MARINHA RAUPP................ 07266JOSÉ CARLOS COUTINHO (Pela or<strong>de</strong>m.)- Recru<strong>de</strong>scimento das en<strong>de</strong>mias no País. 07266Usou da palavra para orientação da respectivabancada o Sr. Deputado JOSÉ ANTONIO....... 07267Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, pararegistro <strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> SILASCÂMARA, RAFAEL GUERRA. 07267DARCfslO PERONDI (Pela or<strong>de</strong>m.) - Anúncio<strong>de</strong> reunião da Frente Parlamentar da Saú<strong>de</strong>para discussão sobre o montante <strong>de</strong> recursos orçamentários<strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> ao setor <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.. 07267BABÁ (Pela or<strong>de</strong>m.) - Anúncio <strong>de</strong>lançamento, pelos servidores públicos fe<strong>de</strong>rais;<strong>de</strong> campanha por reajuste salarial. :... 07267Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, pararegistro <strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> CARLOSMELLES, INÁCIO ARRUDA, ALEX CANZIANI. .... 07267PEDRO WILSON (Pela or<strong>de</strong>m.) - Reunião<strong>de</strong> Deputa<strong>dos</strong> com o Gov<strong>em</strong>ador do Estado <strong>de</strong> Goiáspara acompanhamento da apuração do assassinatodo Sr. João Elísio Uma Pessoa, lí<strong>de</strong>r comunitárioda cida<strong>de</strong> goiana <strong>de</strong> Águas Undas <strong>de</strong> Goiás. ...... 07267Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado JOÃO MAGNO. 07268PROFESSOR LUIZINHO (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Convite aos Parlamentares para comparecimentoà sessão solene <strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> ao Partido<strong>dos</strong> Trabalhadores, pelo transcurso <strong>de</strong> seu 2()llaniversário <strong>de</strong> fundação. 07268Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado FRANCISTÓNIO PINTO. .. 07268POMPEO DE MAnOS (Pela or<strong>de</strong>m.) -Propósito da CPI do Narcotráfico <strong>de</strong>aprofundamento <strong>de</strong> suas investigações. 07268Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado BISPO RODRIGUES. ..•.. 07269ANTÓNIO GERALDO (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Louvor à atuação do Banco do Nor<strong>de</strong>ste doBrasil <strong>em</strong> socorro a comerciantes vítimas <strong>de</strong>incêndio no Município <strong>de</strong> Caruaru, Estado <strong>de</strong>Pernambuco. Registro <strong>de</strong> voto. 07269Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado BISPO RODRIGUES. ..... 07269DR. ROSINHA (Pela or<strong>de</strong>m.) - Elogio àatuação do Sr. Carlos Marés <strong>de</strong> Souza Filho àfrente da Fundação Nacional do fndio - FUNAI.... 07269Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, pararegistro <strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> NEY LOPES,MARIA ELVIRA, VICENTE CAROPRESO. 07269MARIA ELVIRA (Pela or<strong>de</strong>m.) - Conviteaos Parlamentares para o lançamento do PrêmioDarcy Ribeiro <strong>de</strong> Educação :.... 07270Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado ANTONIO KANDIR......... 07270Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m o Sr. DeputadoODELMO LEÃO :... 07270AUGUSTO NARDES (Pela on::I<strong>em</strong>.) - Prop6sjtoda Frente Parlamentar da AgriculbJra e da FrentePaJ1amentar do Ccq:leralivismo - FRENCOOP, ctereMndicação <strong>de</strong> prorrogação do prazo parapagamento <strong>dos</strong> débitos junto ao Programa <strong>de</strong>Saneamento Financeiro <strong>dos</strong> Agricultores - PESAe <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> recursos para as cooperativas·agrícolas do País. 07270Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado ELlSEU RESENDE. ...... ~ 07270PRESIDENTE (Heráclito Fortes) ...:Encerramento da votação. Rejeição da <strong>em</strong>enda.. 07270Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado NELSON MARCHEZAN. : 07282PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Votação' 'da Emenda Aglutinativa nJl43. 07282Usou da palavra a Sra. Deputada ZULAI~COBRA, Relatora da matéria. 07282Usaram da palavra para orientação dasrespectivas bancadas os Srs. Deputa<strong>dos</strong> IFERNANDO GABEIRA, AYRTON XERÊZ, L1NCOLNPORTELA, JOSÉ ANTONIO, JOSÉ ROBERTO',BATOCHIO, LUIZ ANTONIO FLEURY, MENDES:RIBEIRO FILHO, GERSON PERES, NELSON'OTOCH, MARCELO DÉDA, INOCÊNCIO OLIVEIRA,DUILlO PISANESCHI, MARCELO DÉDA. 07282Usaram da palavra, pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> GIVALDO CARIMBÃO, IFREIRE JÚNIOR, JULIO SEMEGHINI..................... : 07284ENIO BACCI (Pela or<strong>de</strong>m.) - Falecimentodo cantor nativista gaúcho Leopoldo SouzaSoares Rassier. 07284WELLlNGTON DIAS (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Expectativa <strong>de</strong> êxito <strong>em</strong> negociação paraimpedimento <strong>de</strong> conflito entre colonos eassenta<strong>dos</strong> no Projeto Lagoa do Piauí, Município<strong>de</strong> Luzilândia, Estado do Piauí. Solidarieda<strong>de</strong> àfamília do lí<strong>de</strong>r comunitário João Elísio LimaPessoa, assassinado <strong>em</strong> Águas Lindas <strong>de</strong>Goiás, Estado <strong>de</strong> Goiás. 07284IUsou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado WAGNER SALUSTIANO. . 07285


07130 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000CARLOS SANTANA (Peja or<strong>de</strong>m.) - Ocorrência<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ferroviário no Estado do Rio<strong>de</strong> Janeiro. 07285HENRIQUE EDUARDO ALVES (Pelaor<strong>de</strong>m.) - Convite aos Parlamentares para palestrasobre o Projeto <strong>de</strong> Transposição <strong>de</strong> Aguas do RioSão Francisco e revitalização <strong>de</strong> seus afluentes. .... 07285MILTON TEMER (Pela or<strong>de</strong>m.)Falecimento do cantor natMsta gaúcho LeopoldoRassier. 07285MENDES RIBEIRO FILHO (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Falecimento do cantor nativista gaúcho LeopoldoRassier. 07285GONZAGA PATRIOTA (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Importância da participação da Agência Nacionaldas Águas e da Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hidricosna discussão, no âmbito da Comissão Especial,sobre o Projeto <strong>de</strong> Transposição <strong>de</strong> Águas doRio São Francisco. Registro <strong>de</strong> voto. 07286Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para ragistro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado PEDRO BITTENCOURT.. 07286REGIS CAVALCANTE (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Indignação com a <strong>de</strong>cisão do juiz Daniel AccioIi, doEstado <strong>de</strong> Alagoas, <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> aoex-Deputado Talvane Albuquerque, acusado doassassinato da Deputada Ceci Cunha. 07286Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado HÉLIO COSTA. 07286RICARDO BERZOINI (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Ajuizamento, pelo Ministério Público fe<strong>de</strong>ral,<strong>de</strong> ação cautelar <strong>de</strong> improbida<strong>de</strong> na Justiça Fe<strong>de</strong>ral,para suspensão do processo <strong>de</strong> privatizaçãodo Banco do Estado <strong>de</strong> São Paulo -BANESPA. 07286RENILDO LEAL (Pela or<strong>de</strong>m.) - Apresentação<strong>de</strong> requerimentos <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> sessões s0­lenes <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oração do Dia do Exército brasileiro,do 89R aniversário <strong>de</strong> fundação das Ass<strong>em</strong>bléias<strong>de</strong> Deus e do Dia da Bfblia................................. 07286Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado PEDRO VALADARES. ... 07287CABO JÚLIO (Pela or<strong>de</strong>m.) - Legitimida<strong>de</strong>da ação da Policia contra angolanos no Rio <strong>de</strong>Janeiro, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 07287ALOIZIO MERCADANTE (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Convite aos Parlamentares, assessores e jomalistaspara sessão solene <strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> aoPartido <strong>dos</strong> Trabalhadores pelo transcurso <strong>de</strong>seu 2QQ aniversário <strong>de</strong> fundação. 07287PAULO PAIM (Pela or<strong>de</strong>m.) - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> pronta indicação, pelos U<strong>de</strong>res partidários,<strong>dos</strong> nomes <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> para composição daComissão Especial <strong>de</strong>stinada ao estudo do novovalor do salário minimo. 07287PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Encerramentoda votação. 07287Aprovação da <strong>em</strong>enda aglutinativa. 07287PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Requerimento<strong>de</strong> Destaque n ll 81, para supressão dotermo "recomendar" constante do inciso 111 do §4ll do art. 103-C da Constituição, na redaçãodada pelo art. 18 do substitutivo adotado pelaComissão Especial. 07298Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, a Sra. Deputada MIRIAM REID. 07298Usou da palavra a Sra. Deputada ZULAIÊCOBRA, Relatora da matéria. 07298Usaram da palavra para orientação dasrespectivas bancadas os Srs. Deputa<strong>dos</strong> CABOJÚLIO, LUIZA ERUNDINA, AYRTON XER~,LUIZA ERUNDINA, CABO JÚLIO, ENIO BACCI,LUIZ ANTONIO FLEURY, MARCELO DÉDA,ODELMO LEÃO, MENDES RIBEIRO FILHO,NELSON OTOCH, INOCÊNCIO OLIVEIRA,DUILlO PISANESCHI. 07298Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os SIS. Deputa<strong>dos</strong> MILTON MONTI,WERNER WANDERER, JOÃO CALDAS,SANTOS FILHO, EULER MORAIS, DAMIÃOFELlCIANO. 07299BEN-HUR FERREIRA (Pela or<strong>de</strong>m.) - Arbitrarieda<strong>de</strong>praticada pela Polfcia contra angolanosno Rio <strong>de</strong> Janeiro, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 07299Usou da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, o Sr. Deputado OSMAR SERRAGLlO. ... 07299Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m os Srs. Deputa<strong>dos</strong>INOC~NCIO OLIVEIRA, MARCELO DÉDA... 07300PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comunicaçãoao Plenário sobre cancelamento da sessãoextraordinária prevista para após o términoda sessão ordinária. 07300WALDOMIRO FIORAVANTE (Pela or<strong>de</strong>m.)- Conveniência <strong>de</strong> suspensão <strong>dos</strong> efeitos da legislaçãosobre obrigatorieda<strong>de</strong> da permanência<strong>de</strong> farmacêutico nas farmácias. 07300Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> AGNELO QUEIROZ,DOMICIANO CABRAL, HENRIQUE FONTANA,EFRAIM MORAIS, EDUARDO CAMPOS, ZÉGOMES DA ROCHA, WILSON SANTOS,SAMPAIO DÓRIA. 07300


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07131ARY KARA (Pela or<strong>de</strong>m.) - Transcurso do252 aniversário <strong>de</strong> fundação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Taubaté, Estado <strong>de</strong> São Paulo.............................. 07300Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> SÉRGIO REIS,LUIZ RIBEIRO. 07303CORONEL GARCIA (Pela or<strong>de</strong>m.) - Legitimida<strong>de</strong><strong>de</strong> operação policial contra angolanos noRio <strong>de</strong> Janeiro, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 07303Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> SÉRGIO NOVAIS,NARCIO RODRIGUES, HERMES PARCIANELLO. .. 07303GERALDO MAGELA (Pela or<strong>de</strong>m.) ­Oportuna solicitação, pelo Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral,<strong>de</strong> licença para abertura <strong>de</strong> processo contrao Senador Luiz Estevão, por prática <strong>de</strong> crime<strong>de</strong> falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reavaliação,pela bancada do Partido do MovimentoD<strong>em</strong>ocrático Brasileiro no Senado Fe<strong>de</strong>ral, doposicionamento contrário à instauração <strong>de</strong> processo<strong>de</strong> perda <strong>de</strong> mandato por quebra <strong>de</strong> <strong>de</strong>coroparlamentar pelo envolvido. 07304Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> RICARDO BARROS,FRANCISCO GARCIA, ELTON ROHNELT,JOVAIR ARANTES, ALCESTE ALMEIDA,MANOEL SALVIANO, BASfLlO VILLANI. 07304DARCfslO PERONDI (Pela or<strong>de</strong>m.) - Reuniãoda Frente Parlamentar da Saú<strong>de</strong> para discussãoacerca <strong>dos</strong> recursos orçamentários <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong>à saú<strong>de</strong> pública brasileira. 07304JOVAIR ARANTES (Pela or<strong>de</strong>m.) - Necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ação conjunta <strong>dos</strong> Governos Fe<strong>de</strong>ral, doEstado <strong>de</strong> Goiás e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral para combateà violência na região do entorno do DF. 07304PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Encerramentoda votação. 07304Supressão da expressão <strong>de</strong>stacada. 07304PAULO OCTÁVIO (Pela or<strong>de</strong>m.) - Alto índice<strong>de</strong> aumento <strong>dos</strong> insumos do setor <strong>de</strong> construçãocivil no País. 07315Usaram da palavra pela or<strong>de</strong>m, para registro<strong>de</strong> voto, os Srs. Deputa<strong>dos</strong> PAULO LIMA, MAXROSENMANN, BARBOSA NETO, MEDEIROS. ...... 07315Apresentação <strong>de</strong> proposições: IVANIOGUERRA; PAULO PAIM; WERNER WANDERER;EDUARDO BARBOSA; MARCOS CINTRA EOUTROS; MARCOS CINTRA; PEDRO FERNANDES;RONALDO VASCONCELLOS; FREIRE JÚNIOR;CARLOS DUNGA; JOSÉ DIRCEU; JOSÉ DIRCEUE OUTROS; DR. HÉLIO; CUNHA BUENO; JOSÉROBERTO BATOCHIO; JOSÉ CARLOSCOUTINHO; ALEX CANZIANI; UNCOLN PORTELA;RUBENS BUENO; PAULO OCTÁVIO; RENILDOLEAL; JANDIRA FEGHALI..................................... 07315VII - EncerramentoATOS DO PRESIDENTEa) Apostila: João Pereira <strong>dos</strong> Santos, MarizaBarbosa <strong>de</strong> Almeida Sampaio. 07324b) Exoneração: Ana Lúcia Dias Palácio,Ana Maria Ribeiro <strong>de</strong> Almeida, An<strong>de</strong>rson CarvalhoPorteia, Dilma Maria Freitas Lins, HumbertoFernan<strong>de</strong>s Garcia, Maria Acione Barros Santos,Maria <strong>de</strong> Fátima Barboza Cardozo, Maria <strong>de</strong>Lour<strong>de</strong>s Rodrigues <strong>dos</strong> Santos, Marilene CastroTerto Vilas Boas, Milton Marques <strong>de</strong> Araújo, RicardoHorta <strong>de</strong> Alvarenga, Roberto Ivo Maia,Sandra <strong>dos</strong> Santos Bastos. 07324c) Dispensa: Leine Oliveira Daltrozo Munhoz,Paulo Martins Robinson. 07326d) Torna s<strong>em</strong> efeito Nomeação: BrunoSilva Braga, Fabrícia Soares Lima, Júlio AparecidoBittencourt. 07327e) Nomeação: Cristiane Rodrigues <strong>de</strong>Souza, Elaine do Carmo da Silva Oliveira, IvaldinaFerreira Barros, Janil<strong>de</strong> Brito Fernan<strong>de</strong>s, JoãoPaulo Ferreira <strong>de</strong> Souza <strong>de</strong> Viveiro, José ReinaldoAbreu Pestana, Lindalva Borges Ribeiro, LuizFernando Marão Felix, Maria Antonieta SaldanhaGodinho, Rachei Luzia Silva Trinta, Simone Fagun<strong>de</strong>sFausto Correia, Vicente Luiz Carvalho <strong>de</strong>Alencar, Virgínia Bacellar Magalhães.................... 07327f) Designação por acesso: Leine OliveiraDaltrozo Munhoz, Paulo Martins Robinson. ........•. 07329g) Designação: Daisy Leão Coelho Berquó,Graciete Oliveira Pedreira, Jorge Vargas Filho,Marli Mustefaga Guaraciaba e Henrique RodriguesNetto, Odon Ferreira Lima, Patrícia CristinaBorges Maciel, Wanessa <strong>de</strong> Melo Franco Silva. .... 07329COMISSÕES3 - ATAS DAS COMISSÕESa) Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça e <strong>de</strong>Redação, 51 Reunião (Ordinária), <strong>em</strong> 8-2-2000. .. 07331b) Comissão <strong>de</strong> Relação Exteriores e <strong>de</strong>Defesa Nacional, 1 1 Reunião (Ordinária), <strong>em</strong>12-1-2000, 2 1 Reunião (Ordinária), <strong>em</strong>19-1-2000,3 1 Reunião (Ordinária), 26-1-2000. 4·Reunião (Ordinária), <strong>em</strong> 27-1-2000 e 51 Reunião(Ordinária), <strong>em</strong> 2-2-2000. 073314-MESA5 - LíDERES E VICE-LíDERES6 - DEPUTADOS EM EXERCíCIO7 - COMISSÕES


07132 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Ata da aO! Sessão, da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, da2 1 Sessão Legislativa Extraordinária, da 50! Legislatura,<strong>em</strong> 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000Presidência <strong>dos</strong> Srs. Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte; Heráclito Fortes, 2!J Vice-Presi<strong>de</strong>nte;Gonzaga Patriota, 4R Suplente <strong>de</strong> Secretário; Enio Sacci, Marçal Filho,§ 2!J do artigo 18 do Regimento InternoAs 14 HORAS COMPARECEM OSSENHORES:RORAIMAAlmir SáPPBLuis BarbosaPFLPreeentes <strong>de</strong> Roraima: 2Antonio FeijãoPresentes do Amapá: 1BabáGerson PeresPaulo RochaPresentes do Pará: 3Átila LinsJosé MeloPau<strong>de</strong>rney AvelinoSilas CâmaraVanessa GrazziotinSeverino CavalcantiUbiratan AguiarNelson TradLuciano CastroGonzaga PatriotaAMAPÁPARÁPSDBPTPPBPTAMAZONASPresentes do Amazonas: 5Eurípe<strong>de</strong>s MirandaExpedito JúniorNilton Capixaba08car Andra<strong>de</strong>PartidoPFLPFLPFLPTBPCdoBRONDÔNiAPDTPFLPTBPFLBlocoSérgio Carvalho PSOBPresentes <strong>de</strong> Rondônia: 5ACREJoão TotaPPBMarcos AfonsoPTSérgio BarrosPSDBPresentes do Acre: 3TOCANTINSDarci CoelhoPFLJoão RibeiroPFLOsvaldo ReisPMDBPresentes do Tocantins: 3MARANHÃOCesar Ban<strong>de</strong>ira PFLFrancisco Coelho PFLGastão VieiraPMDBJosé AntonioPSBPaulo MarinhoPFLPedro Fernan<strong>de</strong>s PFLPedro NovaisPMDBR<strong>em</strong>i TrinmPSTSebastião Ma<strong>de</strong>ira PSDBPresentes do Maranhão: 9CEARÁAlmeida <strong>de</strong> Jesus PLAntonio José Mota PMDBJosé LinharesPPBJosé PimentelPTLeo AlcântaraPSDBManoel Salviano PSDBMauro Benevi<strong>de</strong>s PMDBNelson OtochPSDBPinheiro Landim PMDBRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosPSDB


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07133Sérgio Novais PSB Jorge Alberto PMDBVicente Arruda PSDB José Teles PSDBPresentes do Ceará: 12 Marcelo Déda PTPIAuíSérgio ReisPSDBPresentes <strong>de</strong> Sergipe: 6B.Sá PSDB BAHIAMussa D<strong>em</strong>esPFLAroldo CedrazPFLPaes LandimPFLClaudio CajadoPFLTh<strong>em</strong>istocles Sampaio PMDBCoriolano SalesPMDBWellington DiasPTFelíx MendonçaPTBPresentes do Piauí: 5Francistônio Pinto PMDBRIO GRANDE DO NORTE Ged<strong>de</strong>l Vieira Lima PMDBBetinho Rosado PFL Geraldo Simões PTIbere Ferreira PPB Jairo Carneiro PFLPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 2 João Leão PSDBPARMBAJorge KhouryPFLJosé Carlos Aleluia PFLArmando Abílio PMDB José Rocha PFLAvenzoar Arruda PT Jutahy Júnior PSDBDamião Feliciano PMDB Luiz Moreira PFLEnivaldo Ribeiro PPB Manoel Castro PFLInaldo Leitão PSDB Mário Negromonte PSDBMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha PFL Nelson Pellegrino PTRicardo Rique PSDB Nilo Coelho PSDBWilson Braga PFL Paulo Magalhães PFLPresentes da Paraíba: 8 Pedro Irujo PMDBPERNAMBUCOReginaldo Germano PFLRoland LavignePFLAntonio Geraldo PFL Saulo Pedrosa PSDBCarlos Batata PSDB Ursicino Queiroz PFLDjalma Paes PSB Waldir Pires PTFernando Ferro PT Walter Pinheiro PTInocêncio Oliveira PFL Presentes da Bahia: 26Joel <strong>de</strong> Hollanda PFLJosé Mendonça Bezerra PFLMINAS GERAISLuiz Piauhylino PSDB Antonio do Valle PMDBMarcos <strong>de</strong> Jesus S.PART. Carlos Mosconi PSDBPedro Eugênio PPS Eduardo Barbosa PSDBPresentes <strong>de</strong> Pernambuco: 10 Eliseu Resen<strong>de</strong> PFLALAGOASGilmar Machado PTHerculano Anghinetti PPBAlberico Cor<strong>de</strong>iro PTB João Fassarella PTRegis Cavalcante PPS Lincoln Portela PSLPresentes <strong>de</strong> Alagoas: 2 Mareio Reinaldo Moreira PPBSERGIPENarcio Rodrigues PSDBPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDBA<strong>de</strong>lson Ribeiro PSC Sérgio Miranda PCdoBAugusoto Franco PSDB Presentes <strong>de</strong> Minas Gerais: 12


07134 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000EspíRITO SANTOJoão CoserPTJosé Carlos Elias PTBRicardo Ferraço PSDBRita CamataPMDBPresentes do Espírito Santo: 4RIO DE JANEIROAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSBBispo Rodrigues PLDr. HelenaPSDBFrancisco SilvaPSTMareio FortesPSDBPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S. PART.Paulo BaltazarPSBSimão SessimPPBPresentes do Rio <strong>de</strong> Janeiro: 8Alberto GoldmanAldo RebeloAloizio MercadanteAntonio KandirAntonio PalocciArlindo ChinagliaArnaldo Ma<strong>de</strong>iraAry KaraCorauci SobrinhoDelfim NettoDr. EvilásioDuilio PisaneschiEdinho AraújoEduardo JorgeFernando ZuppoIara BernardiJosé GenoínoJosé fndioJosé MachadoJosé Roberto BatochioLuiz Antonio FleuryLuiza ErundinaMaluly NettoMarcos CintraMe<strong>de</strong>irosMilton MontiNeuton LimaPaulo KobayashiProfessor LuizinhoSAOPAULOPSOBPCdoBPTPSDBPTPTPSOBPPBPFLPPBPSBPTBPPSPTPDTPTPTPMDBPTPDTPTBPSBPFLPLPFLPMDBPFLPSDBPTRobson TumaPFLSilvio TorresPSDBXico GrazianoPSDBZulaiê CobraPSDBPresentes <strong>de</strong> São Paulo: 33MATO GROSSOCelcita PinheiroPFLPedro HenryPSDBRicarte <strong>de</strong> Freitas PSDBTeté BezerraPMDBPresentes <strong>de</strong> Mato Grosso: 4DISTRITO FEDERALAgnelo QueirozPCdoBAlberto FragaPMDBGeraldo Magela PTMaria AbadiaPSDBPed ro CelsoPTRicardo Noronha PMDBPresentes do Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 6Barbosa NetoEuler MoraisJuquinhaNorberto TeixeiraPed ro ChavesPedro WilsonRonaldo CaiadoPresentes <strong>de</strong> Goiás: 7Chico da PrincesaDr. RosinhaGustavo FruetHermes ParcianelloIris SimõesIvanio GuerraJosé BorbaLuiz Carlos HaulyMax RosenmannNelson MeurerGOIÁSPMDBPMDBPSDBPMDBPMDBPTPFLMATO GROSSO DO SULBen-Hur Ferreira PTJoão GrandãoPTMarçal FilhoPMDBPresentes do Mato Grosso do Sul: 3PARANÁPSDBPTPMDBPMDBPTBPFLPMDBPSDBPSDBPPB


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07135Padre RoquePTRicardo BarrosPPBSantos FilhoPFLWerner Wan<strong>de</strong>rer PFLPresentes do Parailá: 14SANTA CATARINACarlito MerssPTEdinho BezPMDBFernando Coruja PDTHugo BiehlPPBVicente Caropreso PSDBPresentes <strong>de</strong> Santa Catarina: 5RIO GRANDE DO SULAirton DippPDTAlceu CollaresPDTDarcisio Perondi PMDBEnio BacciPDTFetter JúniorPPBGermano Rigotto PMDBHenrique Fontana PTJúlio Re<strong>de</strong>ckerPPBLuis Carlos Heinze PPBMen<strong>de</strong>s Ribeiro Filho PMDBNelson Marchezan PSDBOsvaldo BiolchiPMDBPaulo José Gouvêa PLPompeo <strong>de</strong> Mattos PDTVal<strong>de</strong>ci <strong>de</strong> Oliveira PTPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 15I - ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) - A lista<strong>de</strong> presença registra o comparecimento <strong>de</strong> 218 SenhoresDeputa<strong>dos</strong>.Está aberta a sessão.Sob a proteção <strong>de</strong> Deus e <strong>em</strong> nome do povobrasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário proce<strong>de</strong>rá à leitura da ata dasessão anterior.11- LEITURA DA ATAo SR. CAIO RIELA, servindo como 2 Q Secretário,proce<strong>de</strong> à leitura da ata da sessão antece<strong>de</strong>nte, aqual é, s<strong>em</strong> observações, aprovada.O SR. PRESIDENTE(Gonzaga Patriota) - Passa-seà leitura do expediente.O SR. êNIO BACCI, servindo como 1 Q Secretário,proce<strong>de</strong> à leitura do seguinte.111 - EXPEDIENTEOFíCIOSDo Sr. Deputado Dilceu Sperafico, Presi<strong>de</strong>nteda Comissão <strong>de</strong>Agricultura e Política Rural nosseguintes termos:OFíCIO NQ 804/99Brasília, 1 Q <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Nos termos do art. 58 do Regimento Interno<strong>de</strong>sta Casa, comunico a Vossa Excelência que, <strong>em</strong>reunião ordinária realizada hoje, esta Comissãoaprovou o parecer contrário do Deputado Silas Brasileiro,<strong>de</strong>signado Relator do vencedor, ao Projeto<strong>de</strong> Lei n 2 1.518/99, contra os votos <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>Adão Pretto, Geraldo Simões, João Grandão, JoséPimentel, Valdir Ganzer, Helenildo Ribeiro, e, <strong>em</strong>separado, do Deputado Th<strong>em</strong>ístocles Sampaio. ODeputado Adão Pretto apresentou voto <strong>em</strong> separado.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Respeitosamente, - Deputado Dilceu Sperafico,Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Em 8-2-2000. - Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.OFíCIO NQ 808/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Nos termos do art. 58 do Regimento Interno<strong>de</strong>sta Casa, comunico a Vossa Excelência que, napresente data, esta Comissão aprovou, unanim<strong>em</strong>ente,o parecer favorável do Relator, DeputadoDanilo <strong>de</strong> Castro, ao Projeto <strong>de</strong> Lei n Q 928/99.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Respeitosamente, - Deputado Dilceu Sperafico,Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er,Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.


07136 Quarta-fQira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000OFfclO Na 809/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Nos termos do art. 58 do Regimento Int<strong>em</strong>o<strong>de</strong>sta Casa, comunico a Vossa Excelência que, napresente data, esta Comissão aprovou, unanim<strong>em</strong>ente,o parecer compl<strong>em</strong>entar favorável, com<strong>em</strong>enda, da Relatora, Deputada Zila Bezerra, aoProjeto <strong>de</strong> Lei nS! 4.389/98. O Deputado Carlos Batataapresentou voto <strong>em</strong> separado.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a eleoferecido.Respeitosamente, - Deputado Dllceu Sperafico,Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.Do Sr. Deputado José Carlos Aleluia, PresI<strong>de</strong>nteda Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça e<strong>de</strong> Redação, nos seguintes termos:OF NR 21-P/200 - CCJRSenhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 2 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000Encaminho a Vossa Excelência, para as providênciasregimentais cabíveis, o Projeto <strong>de</strong> DecretoLegislativo n 2 366/99, apreciado por este órgão Téc·nico nesta data.Aproveito o ensejo para reiterar a VossaExcelência protestos <strong>de</strong> elevada estima e distintaconsi<strong>de</strong>ração. - Deputado José Carlos Aleluia,Presi<strong>de</strong>nte.Publlque-se.Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.Michel T<strong>em</strong>er, Presi·Do Sr. Deputado Flávio Derzi, Presi<strong>de</strong>nte daComissão <strong>de</strong> Defesa do Consumidor, Meio Ambientee Minorias, nos seguintes t<strong>em</strong>os:DF. TP N 2 337/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 29 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> comprimentoao disposto no art. 58 do Regimento Interno,a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto <strong>de</strong>Lei n 2 675/99.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Respeitosamente, -Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.OF. TP N2342/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Deputado Flávio Derzi,Brasília, 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> comprimentoao disposto no art. 58 do Regimento Interno,a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto <strong>de</strong>Lei n 2 4.648-A/98.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Respeitosamente, -Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.Deputado Flávio Derzi,Do Sr. Deputado Alolzio Mercadante, Presi<strong>de</strong>nteda Comissão <strong>de</strong> Economia, Indústria e Comércio,nos seguintes termos:Ofício-Preso n 2 449/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Em cumprimento ao disposto no art. 58 do RegimentoInterno, comunico a Vossa Excelência aapreciação do Projeto do Projeto <strong>de</strong> Lei n 2 1.507/99,por este Órgão Técnico.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Respeitosamente, - Deputado Aloizio Mercadante,Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.Da Srt Deputada Maria Elvira, Presi<strong>de</strong>nta daComissão <strong>de</strong> Educação, Cultura e Desporto, nosseguintes termos:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07137OFíCIO N2 P-466/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,que a Comissão <strong>de</strong> Educação, Cultura e Desportoaprovou o Projeto <strong>de</strong> Lei nº 1.588/99, do Sr.Luiz Sérgio, que "<strong>de</strong>clara feriado nacional o Dia daConsciência Negra a ser celebrado, anualmente,na data <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro, <strong>em</strong> alusão à morte doLí<strong>de</strong>r Zumbi <strong>dos</strong> Palmares" e rejeitou o Projeto <strong>de</strong>Lei n!2 1.686/99, apensado, para publicação da referidaproposição e do parecer a ela oferecido.Atenciosamente, - Deputada Maria Elvira,Presi<strong>de</strong>nta.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.OFíCIO N2 P-467/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,que a Comissão <strong>de</strong> Educação, Cultura e Desportoaprovou o Projeto <strong>de</strong> Lei n Q 1.639/99, do SenadoFe<strong>de</strong>ral (PLS n 2 98/99), que "acrescenta incisoao art. 473 do Decreto-Lei n 2 5.452, <strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong> maio<strong>de</strong> 1943, que "dispõe sobre a Consolidação das Leisdo Trabalho e dá outras providências" e rejeitou oProjeto <strong>de</strong> Lei n!2 1.764/99, apensado, para publicaçãoda referida proposição e do parecer a ela oferecida.Atenciosamente, - Deputada Maria Elvira,Presi<strong>de</strong>nta.Publique-se.Em 8-2-2000. - Michel T<strong>em</strong>er Presi<strong>de</strong>nte.OFíCIO N2 P-468/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,que a Comissão <strong>de</strong> Educação, Cultura e Desportorejeitou o Projeto <strong>de</strong> Lei n 2 540/99, do Sr. PauloJosé Gouvêa, que "acrescenta dispositivo à Lein 2 8.242, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1991, <strong>de</strong>stinandodois por cento da arrecadação das loterias ao FundoNacional para a criança e o Adolescente" eaprovou o Projeto <strong>de</strong> Lei n 2 570/99, apensado, parapublicação da referida proposição e do parecer aela oferecido.Atenciosamente, - Deputada Maria Elvira Presi<strong>de</strong>nta.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2·2000. -<strong>de</strong>nte.Do Sr. Deputado Antonio Carlos Pannunzio,Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Relações Exteriorese <strong>de</strong> Defesa Nacional, nos seguintes termos:OF.CREDN/P-194/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a V. Ex ll , <strong>em</strong> cumprimento ao dispostono artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação,por este Órgão Técnico, do Projeto <strong>de</strong> Lei n21.860/99.Solicito a V. Ex ll , autorizar a publicação do referidoprojeto e do parecer a ele oferecido.Atenciosamente, - Deputado Antonio CarlosPannuzio. Presi<strong>de</strong>nte.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Publique-se.Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.Do Sr. Deputado José Múcio Monteiro,Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Trabalho, <strong>de</strong> Administraçãoe Serviço Público, nos seguintes termos:OFíCIO N2 238/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, aapreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto <strong>de</strong>Lei n 2 502/95 e do Projeto <strong>de</strong> Lei n 2 541/95, apensado.


07138 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Atenciosamente, - Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.OFfclO N9. 243/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto<strong>de</strong> Lei n 2 727, <strong>de</strong> 1999.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a ele oferecido.Atenciosamente, - Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte. ,OFfclO N2 256/99Brasília, 10 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999,Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto<strong>de</strong> Lei n 2 1.443, <strong>de</strong> 1999.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a eleoferecido.Atenciosamente, - Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em .8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.OFfclO N 2 262/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Comunico a Vossa Excelência, <strong>em</strong> cumprimentoao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto<strong>de</strong> Lei n2 1.701, <strong>de</strong> 1999.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicaçãodo referido projeto e do parecer a eleoferecido.Atenciosamente, - Deputado José MúcioMonteiro, Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Em 8-2-2000. - Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.Do Sr. Deputado Marcelo Teixeira, Presi<strong>de</strong>nteda Comissão <strong>de</strong> Viação e Transportes, nos seguintestermos:OF. P-204/99Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999Em cumprimento ao disposto no artigo 58, caput,do Regimento Interno, comunico a V. Ex" que aComissão <strong>de</strong> Viação e Transportes, <strong>em</strong> reunião ordináriarealizada hoje, aprovou o Projeto <strong>de</strong> Lei n R1.603/99 - do Sr. Coronel Garcia - que "altera o artigo239 da Lei n 2 9.503, <strong>de</strong> 1997, que institui o Código<strong>de</strong> Trânsito Brasileiro".Deputado Marcelo Teixei­Atenciosamente, -ra, Presi<strong>de</strong>nte.Publique-se.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.REQUERIMENTODo Sr. Paulo Roberto Matos, Presi<strong>de</strong>nte doPHS, nos seguintes termos:Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Brasília, 19 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000Ao cumprimentá-lo cordialmente, solicito respeitosamenteà essa Presidência, a alteração no paineleletrônico, da sigla do nosso partido <strong>de</strong> PHDBSpara PHS - Partido Humanista da Solidarieda<strong>de</strong>,conforme <strong>de</strong>cisão da Convenção Nacional realizadano último dia 9.Atenciosamente, - Paulo Roberto Matos,Presi<strong>de</strong>nte do PHS.Registre-se a mudança. Publique-S8.Michel T<strong>em</strong>er, Presi­Em 8-2-2000. -<strong>de</strong>nte.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07139.......i REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS .JURIDICA51------ IFICDU ~RQUrJÂDQ COPIA EM MICROFILME SOB I10 N.OO0350SO. I!ATADACONVENÇAO NACIONAL DO PARTIDO HUMANIISTADA",SOLIDARIEDADE - PHS - REALIZADA EM SALVADOR NO DIA09.01.2000Às nove horas e trinta minutos, <strong>de</strong> nove <strong>de</strong> janeiro- <strong>de</strong> dois mil, solicitou oPresi<strong>de</strong>nte Paulo Roberto Matos aos Convencionais presentes quisess<strong>em</strong>ocupar os seus assentos. Solicitou a seguir que o Presi<strong>de</strong>nte Vasco <strong>de</strong> AzevedoNeto, Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Honra do Partido, o doutor Sadi Coube Bogado, VicePresi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Honra, o Dr. Hucley Garcia Coelho, Presi<strong>de</strong>nte do ConselhoNacional <strong>de</strong> Ética, o Senhor Onofre Borges; Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Nacional<strong>de</strong>, digo Conselho Fiscat Nacional, e o Deputado Fe<strong>de</strong>ral Roberto Argentaquisess<strong>em</strong> ocupar lugar à mesa diretora <strong>dos</strong> trabalhos, <strong>de</strong>signando então aoSenhor Philippe Guedon como secretário ad hoc. Pediu ao senhor PhilippeGuedon que fizesse a invocação ao Senhor, o que foi feito com base naspalavras <strong>de</strong> São Francisco: "Senhor, fazei-me instrumento <strong>de</strong> vossa paz". Poror<strong>de</strong>m do Presi<strong>de</strong>nte, Secretário requereu que os <strong>de</strong>lega<strong>dos</strong> e outros dirigenteshabilita<strong>dos</strong> à voto quisess<strong>em</strong> assinar a lista <strong>de</strong> presenças, e a seguir, to<strong>dos</strong> os<strong>de</strong>mais filia<strong>dos</strong> presentes, registrando-se a presença <strong>de</strong> cinquenta e seteparticipantes. Os convencionais habilita<strong>dos</strong> ao voto receberam o crachá que ofacultará. O Senhor Presi<strong>de</strong>nte informou que todas as Regionais presentesencontravam-se <strong>em</strong> dia com seus compromissos financeiros para com aNacional, fosse através <strong>de</strong> pagamentos efetua<strong>dos</strong>, fosse através <strong>de</strong> acor<strong>dos</strong>para a recuperação <strong>de</strong> atrasos. O <strong>de</strong>legado do RJ, Reginaldo Barros Netolevantou uma questão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, informando que era autor <strong>de</strong> numerosasquestões- junto ao Conselho Nacional <strong>de</strong> Ética, Justiça Comum e JustiçaEleitoral e consi<strong>de</strong>rava a questão do nome do Partido, <strong>de</strong>cidida por escassamarg<strong>em</strong> na Convenção <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto, como "sub - judice" , <strong>de</strong>sejava saberse a Executiva Nacional respeitava a condição legal do "sub - Judice", ao queo Presi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>u que assim era procedido. Fez então o senhorPresi<strong>de</strong>nte uso da palavra, da seguinte maneira: Senhores e senhorasconvencionais, companheiras e companheiros; e sobretudo, minhas irmãs <strong>em</strong>eus irmãos: preciso abrir esta convenção <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2.000 poralgumas, verda<strong>de</strong>iramente, breves palavras. Em primeiro lugar, para agra<strong>de</strong>cera fidalguia e o carinho da recepção <strong>de</strong> nosso anfitrião, o Presi<strong>de</strong>nte Vasco <strong>de</strong>Azevedo Neto, pelo qual tenho mais respeito do que tive por meu pai, comqu<strong>em</strong> por pouco t<strong>em</strong>po convivi, nesta Salvador hospitaleira e carregada <strong>de</strong>História. E on<strong>de</strong> vamos, à nossa maneira mo<strong>de</strong>sta, escrever mais um capítulo<strong>de</strong> trabalho e concórdia. Peço <strong>de</strong>sculpas pelo trabalho acarretado e realizadocom tanta <strong>de</strong>dicação, mas a Bahia <strong>de</strong> Vasco Neto tinha <strong>de</strong> sediar o gran<strong>de</strong>reencontro partidário. Não po<strong>de</strong>ria haver outra opção. Tinha que ser aqui...Quero, a seguir, registrar momentos <strong>de</strong> um episódio que hoje se irá encerrar, e=- di (~JY=-~\ \


07140 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 20001. ijfICI~ . b~~llIAI REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS .JURIDICAS II--------------~--IIFICOU ARQUIVADO COPIA ~~ MICROfILME S08 I10 N.OO0350BO. Ique se inscreve na saga da construção <strong>de</strong>ste gran<strong>de</strong> Partido Pohbco que t<strong>em</strong>tpor meta, jamais perdida <strong>de</strong> vista, a transformação <strong>de</strong> noska sociedadé-ã-luz-fufDootrina Soeial Cristã, que o Padre Ávila, escreve que b<strong>em</strong> po<strong>de</strong>ria ter-sechamado "Humanismo Cristão lt Nesta nossa já comprida caminhada, iniciada<strong>em</strong> 1987, ambicionamos ser a expressão do Solidarismo Comunitário, nocampo da política. Solidarismo Comunitário, Humanismo Cristão,transformação da Socieda<strong>de</strong> (que v<strong>em</strong>os insuportavelmente injusta a nossavolta) permanente invocação ao Senhor Deus: essas são as razões <strong>de</strong> ser, essaé a essência, esse s<strong>em</strong>pre foi o fulcro, a justificar tantos esforços, tantosacrificios, tanta disponibilida<strong>de</strong>. Vamos ao episódio da gran<strong>de</strong> caminhada aoqual quero me referir nesta abertura, pois ele hoje se encerra como acabamto<strong>dos</strong> os sofrimentos cristãos: na concórdia, na mútua compreensão, nafraternida<strong>de</strong> e na convergência. ,Onze dias após ter sido eleito Presi<strong>de</strong>nte daExecutiva Nacional, recebi <strong>em</strong> meu escritório <strong>de</strong> Brasília a visita <strong>de</strong> duaspessoas que não conhecia e que hoje são nossos companheiros integra<strong>dos</strong> namarcha comum: Marcelo Martins e Murilo Faria. A partir daquele encontro,quando sentimos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aproximar os integrantes do movimentoque integrava, digo, organizava o PHD Brasil (Partido HumanistaD<strong>em</strong>ocrático Brasil) aos que acabavam se vencer o primeira etapa daimplantação do Partido Solidarista Nacional com a conquista <strong>de</strong> seu registronacional <strong>de</strong>finitivo junto ao TSE, as reuniões <strong>de</strong> contato multiplicaram-se <strong>em</strong>Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio <strong>de</strong> Janeiro,Curitiba... E a integração completou-se na Convenção Nacional <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 1999, dois meses e treze dias após a visita <strong>de</strong> Marcelo e Murilo àSe<strong>de</strong> <strong>de</strong> minha pequena <strong>em</strong>presa, <strong>em</strong> Brasília, e menos <strong>de</strong> três mesestranscorri<strong>dos</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a minha posse na Presidência do Partido. Na oportunida<strong>de</strong>,além <strong>de</strong> concretizar diversos sonhos, quais sejam: a integração <strong>de</strong> excelentescompanheiros ao Partido, um novo e generoso sangue a correr <strong>em</strong> nossas veiasalém <strong>de</strong> recepcionannos o nosso primeiro Deputado Fe<strong>de</strong>ral, nossoCompanheiro Roberto Argenta, a qu<strong>em</strong> saúdo pela paciência e tolerância, epelo estrito respeito à palavra <strong>em</strong>penhada, inclusive <strong>em</strong> <strong>de</strong>talhesaparent<strong>em</strong>ente irrelevantes; além <strong>de</strong> termos a satisfação <strong>de</strong> ouvir que as idéiasdo Padre Ávila "eram aquilo que haviam <strong>de</strong>sejado os Humanistas expressar enão haviam conseguido com igual clareza lt ; além <strong>de</strong> viabilizar o nosso projeto,frente à vergonhosa cláusula <strong>de</strong> barreira, injusta e mal formulada, nas eleições<strong>de</strong> 2002; além <strong>de</strong> virarmos as costas ao <strong>de</strong>sânimo que assaltara muitos <strong>de</strong> nósapós as eleições gerais <strong>de</strong> 1998 ( e que parece ter sido completamenteesquecido, pois o Partido nunca conheceu fase tão vibrante) tambémresolv<strong>em</strong>os adotar um novo nome o terceiro <strong>de</strong> nosso Partido, que quase foraPartido do Humanismo Cristão, nascera Partido Solidarista Nacional, tomara-===--0i~


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07141I. Ur!~!U . DnM~lL!HI REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURIDICA5 I1---------------1IFICOU ARQUIVADO COPIA EM HICROFIlME soa I10 N.000350S0. Ise Partido da Solidarieda<strong>de</strong> Nacional e, a partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> 'agosto, pela vonta<strong>de</strong> !da mais escassa das maiorias - um voto <strong>de</strong> diferença - passava a chamar-sePartido Humanista D<strong>em</strong>ocrático Brasil Solidarieda<strong>de</strong>, PHDBS. Para que nãose elabor<strong>em</strong> versões diferentes da História realmente ocorrida reafIrmo <strong>de</strong>público que o movimento do PHD Brasil nada exigiu, não colocou nenhumacondição para o ingresso <strong>de</strong> seus m<strong>em</strong>brds no PSN; o erro que comet<strong>em</strong>os,to<strong>dos</strong> nós, ao adotar um nome excessivamente longo, foi fluto <strong>de</strong> nossainabilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> lidar com clima <strong>de</strong> intransigência e agressivida<strong>de</strong> que nuncaconhecêramos. Abro um parêntese necessário: Sobre o t<strong>em</strong>a essencial, sobre anossa Doutrina, já foi referendado o tranqüilo apoio <strong>de</strong> nossos novosCompanheiros aos conceit()S- e verda<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos, como a Dra. ÁuliaEsper e o nossos Vice Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Formação Política pu<strong>de</strong>ram reafirmar.Po<strong>de</strong>ria citar aqui <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> casos on<strong>de</strong>' equívocos foram corrigi<strong>dos</strong>, noPartido, <strong>em</strong> ambiente <strong>de</strong> mútua compreensão e <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> superar dificulda<strong>de</strong>s.Não preciso elencar essa relação maçante, pois to<strong>dos</strong> os presentes conhec<strong>em</strong>casos <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> um Companheiro, ou <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> partidária, reparadaspela fraterna colaboração <strong>de</strong> outros dirigentes ou instâncias. Quaisquer quefoss<strong>em</strong> os erros cometi<strong>dos</strong> no episódio a que me refiro, reais ou assim vistossubjetivamente, afmno que nada mesmo, po<strong>de</strong>ria justificar no todo ou mesmo<strong>em</strong> parte, as práticas que foram introduzidas no Partido. Mas, sabiamente, aimensa maioria do Partido nunca aceitou 6 convite ao rancor. Num primeiromomento, <strong>em</strong> O8 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 99, apenas <strong>de</strong>z dias após a Convenção, aExecutiva Nacional, com oito m<strong>em</strong>bros presentes além <strong>de</strong> um suplente s<strong>em</strong>voto mas, graças a Deus, com muita voz, sinalizou no sentido da realização <strong>de</strong>uma Convenção Nacional <strong>em</strong> 09 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2.000 - ou seja, hoje - quan<strong>dos</strong>eria referendado o nome <strong>de</strong> Partido Humanista da Solidarieda<strong>de</strong>, com apossível sigla PHDS. Entre 08 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999 e 09 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2.000,usaríamos o nome consensual, ressalvadas necessida<strong>de</strong>s legais. Vejam,portanto, que <strong>de</strong>corri<strong>dos</strong> escassos10 dias da Convenção, <strong>em</strong> clima <strong>de</strong>convergência, já se tinha clareza do caminho a percorrer para superação <strong>de</strong>uma <strong>de</strong>cisão equivocada. Isso é Solidarismo, isso é Humanismo. O intentomaior <strong>de</strong> voltar-se à paz geral não foi alcançada daquela feita; não <strong>em</strong> funçãoda permanência <strong>de</strong> mo<strong>dos</strong> diversos <strong>de</strong> pensar, o que é salutar, mas com acontinuida<strong>de</strong> da prática <strong>de</strong> agressões, assinadas e anônimas, que já haviamgerado tantas cicatrizes às vésperas da Convenção <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 99. Não se<strong>de</strong>ve r<strong>em</strong>oer fatos amargos mas convém, como para holocausto, que não seperca a m<strong>em</strong>ória <strong>de</strong> ocorrências vis, para que nunca mais tom<strong>em</strong> a ocorrer <strong>em</strong>nosso meio. Companheiros e companheiras, quatro cartas anônimas circulamno país, antes, e <strong>de</strong>pois da Convenção <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto. Cartas anônimas etelefon<strong>em</strong>as <strong>de</strong> duvi<strong>dos</strong>íssima orig<strong>em</strong>, formas covar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maledicência,~ f)At·~


07142 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 20001, OfICl~ . ó~SILIAI REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURIDlCAS1----- - IFlCOU ARQUIVADO COPIA EM MICROFILME SOB I10 N.OOC35000. Iforam redigidas e transitaram, foram passa<strong>dos</strong> e ouvi<strong>dos</strong>: entre nós, i<strong>de</strong>alistas 'a serviço da Doutrina Social Cristã. Essas e outras manifestações, poucomenos indignas, ocorreram no Partido e quase nos levam a per<strong>de</strong>r o rumocerto, a or<strong>de</strong>m a<strong>de</strong>quada das priorida<strong>de</strong>s. Quase pennitimos que sentimentos<strong>de</strong> rancor tivess<strong>em</strong> ganho <strong>de</strong> causa sobre o <strong>de</strong>bate civilizado entre óticasdiversas... "Quase" é uma ressalva importante mais uma vez marcou umadiferença essencial. A Al<strong>em</strong>anha nazista, quase invadiu a Inglaterra, e oCristianismo perseguido quase per<strong>de</strong>u-se... O nosso Partido quase per<strong>de</strong>u <strong>de</strong>vista os objetivos maiores que geraram a caminhada. Mas aí, a Providênciaatenta fez com que ocupass<strong>em</strong> a cena algumas <strong>de</strong> nossas li<strong>de</strong>ranças; poriniciativa do Dr. Hucley Garcia Coelho, Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Nacional <strong>de</strong>Ética e <strong>em</strong> seu nome falando, foi proposto- e acordado um pacto <strong>de</strong> reencontro,<strong>em</strong>basado <strong>de</strong> maneira singela <strong>em</strong> apenas três pontos: um, a ConvençãoNacional <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2.000 seria realizada <strong>em</strong> Salvador, como símboloda unida<strong>de</strong> plenamente restaurada, dois, os Presi<strong>de</strong>ntes do Conselho Nacional<strong>de</strong> Ética e cada Executiva Nacional sentariam lado· a lado, chamando junto a sio Presi<strong>de</strong>nte e o Vice Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Honra assim como o Presi<strong>de</strong>nte doConselho Fiscal Nacional. A. mesa representaria assim, aos olhos do Partidoreunido, a gran<strong>de</strong> união, a coesão total, que não po<strong>de</strong> n<strong>em</strong> <strong>de</strong>ve ser confundidacom unanimida<strong>de</strong>s constantes e pouco inteligentes, muito menos comheg<strong>em</strong>onias, mas po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser entendida como clara mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>sestímulo aos s<strong>em</strong>eadores da cizânia s<strong>em</strong> propósito do ódio s<strong>em</strong> ética. Etrês, a pauta da Convenção, além <strong>de</strong> ajustar pontos do Código Nacional <strong>de</strong>Ética, somente abordaria um ponto, apenas um: a ratificação do- nome "PartidoHumanista da Solidarieda<strong>de</strong>'~; sigla PHS, número eleitorat 31. Um belo,expressivo e apropriado nome, fruto <strong>de</strong> contribuições, erros, acertos esofrimentos. To<strong>dos</strong> os pontos do pacto firmado, reitero, que por iniciativa doPresi<strong>de</strong>nte do Conselho Nacional <strong>de</strong> Ética do Partido, que foramrigorosamente respeita<strong>dos</strong>. Pessoalmente, registro aqui a minha felicida<strong>de</strong> aoconstatar como o Partido soube reencontrar o seu rumo, dizendo um sonoro"NÃO" às propostas que nos fariam esquecer as nossas razões <strong>de</strong> ser, para nostransformar <strong>em</strong> especialistas <strong>em</strong> arruaças internas. Não quero citar os nomesdaqueles que <strong>de</strong>ram <strong>de</strong> si para proporcionar-nos a paz e para reconstruir aunida<strong>de</strong>, pois não agiram para aparecer mas <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa do i<strong>de</strong>al do qual nuncase <strong>de</strong>sviaram. Muito menos quero citar qu<strong>em</strong> não curvou-se diante da vonta<strong>de</strong>da maioria <strong>de</strong>sejosa <strong>de</strong>ssa paz e unida<strong>de</strong>. Peço perdão a qu<strong>em</strong> ofendi; asseguroque já perdoei a to<strong>dos</strong> que, consciente ou inconscient<strong>em</strong>ente, magoaram-me eaos que me são caros. Permitam que, ao abraçar Vasco Neto, Sadi Bogado eHucley Garcia Coelho, eu simbolize o abraço que gostaria <strong>de</strong> levar a cada um<strong>dos</strong> filia<strong>dos</strong> <strong>de</strong> nosso Partido. Somos mais <strong>de</strong> 20.000 hoje, sonhCf~tos oe----.... ~\ ~ ~ . \-" ~ /


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 071431. ~rILI~ . D~~IlIA II REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURIDICASIfICOU ARQUIVADO COPIA EH MICROfILME SOBmesmo sonho, e prontos para construir ombro a ombro, o !p~om, <strong>de</strong>fesa doSolidarismo Comunitário, do Humanismo Cristão, da universalida<strong>de</strong> do amor I 7 ,entre as pessoas humanas. Salve, mais uma vez! Que felicida<strong>de</strong>, a <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rviver este momento! "As palavras do Presi<strong>de</strong>nte foram aplaudidas <strong>de</strong> pé elongamente pelo plenário. A seguir, requereu o Presi<strong>de</strong>nte fosse lida aconvocação pelo secretário, sendo procedida a leitura <strong>em</strong> voz alta do texto aseguir, publicado pelo "Solidarismo <strong>em</strong> Marcha ", Boletim Oficial do Partido,edição 45, 17 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1.999, 2. 3 Edição Corrigida: "PartidoHumanista- D<strong>em</strong>ocrático Brasil Solidarieda<strong>de</strong> - ex Partido da SolidarieQa<strong>de</strong>Nacional - Edital <strong>de</strong> Convocação. O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão ExecutivaNacional nos termos estatutários, convoca os m<strong>em</strong>bros da referida CEN, oDeputado Fe<strong>de</strong>ral do Partido, os Delega<strong>dos</strong> eleitos pela ConvençõesRegionais, os representantes cre<strong>de</strong>ncia<strong>dos</strong> pelas CDRPs e os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>dos</strong>ConseJhes. Nacionais <strong>de</strong> Ética e Fiscal, a participar da Convenção Nacionalque será realizada no dia 09 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2.000 no Centro <strong>de</strong> Convenções daBahia na rua da Armação SIN, 4.° Piso, auditório Xangô, Jardim Armação,Salvador / BA, <strong>em</strong> primeira Convocação às 08 horas e 30 minutos e, <strong>em</strong>segunda Convocação uma hora após, com término previsto às 14 horas,interessando a discussão e votação da seguinte pauta, excepcionalmente<strong>de</strong>finida <strong>em</strong> consenso com o Conselho Nacional Ética: a) a reflexão e votaçãosobre o nome "Partido Humanista da Solidarieda<strong>de</strong>" e da sigla PHS~ b) areflexão e votação sobre a<strong>de</strong>quações e alterações a ser<strong>em</strong> introduzidas noCódigo Nacional <strong>de</strong> Ética conforme reunião <strong>de</strong> 06.11.99 do referido conselho.Brasília, 15 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999, Paulo Roberto Matos, Presi<strong>de</strong>nte da CEN,PHDBS." Referiu-se, então, o Presi<strong>de</strong>nte, à reunião ocorrida na véspera,Sábado 08 <strong>de</strong> Janeiro na Casa <strong>de</strong> Retiro São Francisco quando fora calocadopor diversos Companheiros do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Alagoas e Sergipe aconveniência <strong>de</strong> se autorizar a opção entre dois nomes: Partido daSolidarieda<strong>de</strong> Nacional e Partido Humanista da Solidarieda<strong>de</strong>, pois asseguradatal abertura o resultado final representaria uma <strong>de</strong>finitiva opção <strong>de</strong>mocráticaque seria por to<strong>dos</strong> respeitada, s<strong>em</strong> mais pendências n<strong>em</strong> questionamentos.Usaram da palavra diversos Convencionais, entre os quais Caminha (CE) parafornecer esclarecimentos Antônio Costa (RJ) para propor que a votação fossesecreta e a pauta invertida, Valter Vianna (PR) para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o voto aberto,adulto, responsável. O presi<strong>de</strong>nte colocou <strong>em</strong> votação a proposta da inversãoda pauta, que mereceu 4 (quatro) votos a favor e 1 (uma) abstenção to<strong>dos</strong> os<strong>de</strong>mais Convencionais pronunciando-se pela manutenção da or<strong>de</strong>m daConvocação. Quanto à proposta da votação secreta, apenas 6 (votos) a favorforam registra<strong>dos</strong> e nenhuma abstenção, senq.o repudiada a sugestão por to<strong>dos</strong>os <strong>de</strong>mais Convencionais. Entrando no primeiro it<strong>em</strong> da pa~ o Presi<strong>de</strong>~te~7~ ..~I1-----------------\Il,


07144 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000I 11 arI~I~ . ~~IlIAI REGISTRD CIVIL DAS PESSOAS ·JURrDICAS\-------,-----IFICDU ~RQUIVADQ COPIA EM MICROfILME SOBesclareceu que, não havendo objeção do Plenário, colod9.dR3Xfã


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS 9wJrta-feira 9 07145i 1. ü~ILI~ . ~~~IlIAI REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS ·JURIDICAS1-Companheiros, havendo a certeza que a paz retornaria aqr;~~~Ii~~,Ef1&ICROfIUIE soeinteresse Geral, s<strong>em</strong> venci<strong>dos</strong> n<strong>em</strong> vencedores. Após algumas cOIlsi<strong>de</strong>taçOesadicionais, passou-se ao segundo it<strong>em</strong> da pauta, qual sejam, as a<strong>de</strong>quações doCódigo- Nacional <strong>de</strong> Ética ao- novo Estatuto <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1.999. O Plenário<strong>de</strong>liberou um t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> 6' para discussões, eis que apenas três oradores seapresentaram para <strong>de</strong>bater pontos a partir da clara exposição do Dr. HucleyGarcia Coelho a respeito da matéria. Per<strong>de</strong>ndo o auto controle e <strong>de</strong> maneira<strong>de</strong>seducada, o DI. Reginaldo Barros Neto, um <strong>dos</strong> oradores inscritos, retirousedo recinto, gerando uma preocupação fraterna por seus sucessivos atos<strong>de</strong>scontrola<strong>dos</strong> e agressivos. Passando-se à votação da matéria, foram asmodificações aprovadas s<strong>em</strong> manifestações contrárias, ficando o texto a seguiroficializado- pela Convenção- Nacional: "O Conselho Nacional <strong>de</strong> Ética, <strong>em</strong>reunião realizada no dia 06 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1.999" aprovou, por unanimida<strong>de</strong>,as- adaptações- do Código <strong>de</strong> Ética às- nonnas- es-tatutárias vigentes conformesegu<strong>em</strong>: 1) no artigo 10 é acrescido o it<strong>em</strong>: "XVII acionamento da JustiçaComum ou Eleitoral antes <strong>de</strong> pronunciado o julgamento final <strong>de</strong> uma causapela instâncias partidárias previstas no Estatuto"; 2 - passa a Ter a seguinteredação o Art. 12 - s<strong>em</strong> prejuízo da apreciação pelos Conselhos- <strong>de</strong> Ética, quelevarão <strong>em</strong> conta as circunstâncias atenuantes, po<strong>de</strong>rão ser punidas com aexpulsão do Partido e, se for o caso, com a cassação do mandato público, asinfrações <strong>de</strong> que trata os incisos <strong>de</strong> IX a XIV, (XIV, digo XVII a) digo,novamente XVI e XVII do Art. 10, b<strong>em</strong> como as reincidências <strong>em</strong> faltas<strong>em</strong>elhante já punida anteriormente (nesse ponto foi observado que não cabeao Partido cassar um mandato público sendo retirado a menção inócua); 3nova redação ao art. 18. Recehída a representação, por escrito pelo Presi<strong>de</strong>ntedo Conselho este, imediatamente, dará ciência aos <strong>de</strong>mais conselheiros <strong>dos</strong>termos da <strong>de</strong>núncia. Parágrafo primeiro, na mesma oportunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>signaráum relator que r<strong>em</strong>eterá ao <strong>de</strong>nunciado <strong>em</strong>, no máximo 5 (dias) <strong>de</strong> sua<strong>de</strong>signação, através <strong>de</strong> carta postal registrada com AR, cópia da <strong>de</strong>núncia e <strong>de</strong>outros documentos, caso apensa<strong>dos</strong> com esta, para que apresente <strong>de</strong>fesaescrita, no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período, conta<strong>dos</strong>a partir da <strong>de</strong>volução do AR"; 4) nova redação ao "Art. 19. Os julgamentos doConselho, nos procedimentos <strong>de</strong> oficio e na apreciação <strong>dos</strong> recursos, serãor<strong>em</strong>eti<strong>dos</strong> à Comissão Executiva <strong>de</strong> âmbito correspon<strong>de</strong>nte à ocorrência, paraaplicação da pena ou arquivamento"; 5 - ao Parag. 2 do Art. 20 - ainterposição <strong>de</strong> recurso implicará o efeito suspensivo da pena"; 6) ao Art. 30.Os casos omissos serão resolvi<strong>dos</strong> pela Comissão Executiva Nacional, sujeitaas- suas- <strong>de</strong>cisões à revisão pelo Conselho Nacional <strong>de</strong> Ética. "Por solicitaçãoda Delegada Flávia Camargo da Silva, <strong>de</strong> S~ foi lido por Caminha um textoproposta <strong>de</strong> "Carta <strong>de</strong> Salvador" que será r<strong>em</strong>etido pela Cors~


07146 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000i 1. ~fICI~ - ~A~ILIAI REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURIDICASI -N aClOn a to as as eglOnals e <strong>em</strong> res a omlssaoHl~mmr NaCIOnal. al d R" M b d C . - IFICOU ARQUlVAOO fOPIA 8i llICROFll.ME soepara leitura, reflexão e retomo <strong>de</strong> seus comentários no prazo <strong>de</strong> 15 dias, para ~--.elaboração do documento fmal, submetido à a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> todas as instânciaspartidárias. Definida essa questão, o Presi<strong>de</strong>nte passou a palavra ao DeputadoRoberto Argenta que, <strong>em</strong> palavras fortes, indagou se havia <strong>de</strong>smerecido <strong>em</strong>algum momento ou praticado ato equivocado ou reprovável, não seregistrando nenhum questionamento pertinente <strong>de</strong> qualquer Convencional. ODeputado, ao fim <strong>de</strong> seu pronunciamento foi aplaudido <strong>de</strong> pé e longamente,ainda falando, digo, ecoando as suas palavras: "Ouvi belas afirmações masquero vê-las traduzidas <strong>em</strong> atos; serei doravante igualmente exigente, está nahora <strong>de</strong> construirmos". O Presi<strong>de</strong>nte pronunciou uma invocação <strong>de</strong>encerramento, encerrando-se a Convenção pelo Hino Nacional Brasileiro.Determinou o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que fosse lavrada a presente ata o que fiz;após lida, <strong>de</strong>terminou o Presi<strong>de</strong>nte que se acrescentasse ter sido a apuração<strong>dos</strong> votos procedida pelo Secretário ad hoc sob a fiscalização do DelegadoCaminha (CE) não se tendo apresentado outro Fiscal apesar <strong>dos</strong> reitera<strong>dos</strong>conVItes da Mesa. Lida então e achada conforme a presente Ata, vai por mimSecretário ad hoc, Philippe Guedon e pelo Presi<strong>de</strong>nte assinada e pelosConvencionais que <strong>de</strong>sejar<strong>em</strong> apor a sua fwuP-. Feito e passado <strong>em</strong> Salvador,Bahia, <strong>em</strong> 09 <strong>de</strong> Janeiro. d::~OOO:-----;;;;;;--.--. -- 41/..---- .' ,/J ./1',,; Ii 'C Philippe Guedon, Secretário ad hocIV~, X i<strong>de</strong>nte CENIeco


Fevereiro <strong>de</strong> 2000DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOSERRATAQuarta-feira 9 07147(Republica-se <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> novo <strong>de</strong>spacho do Sr. Presi<strong>de</strong>nte)ONDE SE LÊ:PROJETO DE LEI N° 1.480, DE 1999(DO SR. SIMÃO SESSIM)Denomina "Viaduto Jefferson Cavalcanti Tricano" o viaduto no quilômetro 82 da rodovia BR-116, nacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Teresópolis - RJ.(DEVOLVA-SE A PROPOSiÇÃO, NOS TERMOS DO ART. 61, § 1°, INCISO li, ALlNEA "e", DACONSTITUiÇÃO FEDERAL. OFICIE-SE AO AUTOR, SUGERINDO-LHE A FORMA DE INDICAÇÃO(ART. 113 DO RICO). PUBLIQUE-SE.)LEIA-SE:PROJETO DE LEI N° 1.480, DE 1999(DO SR. SIMÃO SESSIM)Denomina "Viaduto Jefferson Cavalcanti Tricano" o viaduto no quilômetro 82 da rodovia BR-116, nacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Teresópolis - RJ.(ÀS COMISSÓES DE VIAÇÃO E TRANSPORTES;REDAÇÃO (ART. 54) - ART. 24, 11)E DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DEERRATA(Republica-se <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> novo <strong>de</strong>spacho do Sr. Presi<strong>de</strong>nte)ONDE SE LÊ:PROJETO DE LEI N° 1.536, DE 1999(DO SR. DOMICIANO CABRAL)Denomina "Rodovia Humberto Lucena" o trecho da rodovia BR-230 entre João Pessoa e CapinaGran<strong>de</strong>, no Estado da Paraíba.(ÀS COMISSÓES DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO; E DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA EDE REDAÇÃO (ART 54) - ART. 24,11)LEIA-SE:PROJETO DE LEI N° 1.536, DE 1999(DO SR. DOMICIANO CABRAL)Denomina "Rodovia Humberto Lucena" o trecho da rodovia BR-230 entre João Pessoa e CapinaGran<strong>de</strong>, no Estado da Paraíba.(ÀS COMISSÓES DE VIAÇÃO E TRANSPORTESS; E DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DEREDAÇÃO (ART 54) - ART. 24,11)


07148 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) - Findaa leitura do expediente, passa-se aoIV - PEQUENO EXPEDIENTET<strong>em</strong> a palavra o Sr. Enio Bacci.O SR. ENIO BACCI (PDT - RS. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, SrAs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,se é fato, se já se sabe da existência do cartel, enão é <strong>de</strong> agora, porque até hoje as autorida<strong>de</strong>s brasileirasnão tomaram uma atitu<strong>de</strong>, não fizeram nadaquanto ao aumento abusivo <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios no Brasil?Tudo aqui vira modismo. Hoje fala-se muito nogenérico, é genérico para cá, genérico para lá, mas ocartel não é <strong>de</strong> agora, a bandalheira já domina o merocada há muito t<strong>em</strong>po. E não só <strong>em</strong> relação aos r<strong>em</strong>édios.Os combustíveis continuam sendo falsifica<strong>dos</strong>, ea mídia <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> lado esse assunto, que é tão grave,quanto ao probl<strong>em</strong>a <strong>dos</strong> laboratórios e fica municiando'um único t<strong>em</strong>a. Os combustíveis continuam adultera<strong>dos</strong>,e o "otário" do consumidor brasileiro sendoprejudicado, como s<strong>em</strong>pre, por um cartel <strong>de</strong> canalhas<strong>de</strong>sonestos que <strong>de</strong>veriam estar na ca<strong>de</strong>ia. Mas atéagora não vi ninguém sendo preso, ninguém sendochamado a respon<strong>de</strong>r por essas irresponsabilida<strong>de</strong>s.Os r<strong>em</strong>édios já foram e continuam sendo falsifica<strong>dos</strong>por pessoas <strong>de</strong>sonestas.A nova onda agora é o genérico, que os laboratórios,<strong>em</strong> uma concorrência <strong>de</strong>sleal, <strong>de</strong>sonesta e covar<strong>de</strong>,não <strong>de</strong>ixam que seja vendido aos consumidores,pois os BO (Bons para Otários) são <strong>de</strong> um lucroextraordinário, fabuloso, tanto para os laboratóriosquanto para donos e balconistas <strong>de</strong> farmácias espalhadaspor este País afora, que na sua gran<strong>de</strong> maioriareceb<strong>em</strong> comissões <strong>dos</strong> laboratórios para a "<strong>em</strong>purroterapia"- e não quero falar aqui sobre os médicoscanalhas que se beneficiam <strong>dos</strong> lucros <strong>de</strong>ssas <strong>em</strong>presas,participando <strong>de</strong> congressos e viagens <strong>de</strong> lazerpagos pelas mesmas.Há gran<strong>de</strong>s absur<strong>dos</strong> na diferença <strong>de</strong> preços.Uma caixa com vinte comprimi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Ranitidina dolaboratório paulista EMS é vendida por 13 reais e 97centavos nas farmácias; o Antak - também com vintecomprimi<strong>dos</strong> -, que contém o mesmo principio ativo,para tratamento <strong>de</strong> úlcera, fabricado pelo laboratórioGlaxo, é vendido por 24 reais e 20 centavos. A diferençaé <strong>de</strong> 42,27%. Esse é só um <strong>dos</strong> milhares <strong>de</strong>ex<strong>em</strong>plos da bandalheira no Brasil atualmente.Na terceira ida<strong>de</strong>, já aposentada, a pessoa passanaturalmente a consumir mais medicamentos, quepo<strong>de</strong>riam e <strong>de</strong>veriam ser da<strong>dos</strong> pelo Governo, pois oaposentado já lutou, já <strong>de</strong>u seu sangue para sustentara nossa Pátria, já suou a camisa para engran<strong>de</strong>cero País. Só que hoje, neste momento, além <strong>de</strong> ser explorado,ainda é abandonado e maltratado pelo Estado,peja Pátria, que lhe <strong>de</strong>ve muito.A minha gran<strong>de</strong> preocupação é com o futuro doBrasil, pois o País está sendo entregue <strong>de</strong> mão beijada.São as estradas intransitáveis, escolas e hospitais<strong>de</strong>struí<strong>dos</strong>, moradia e trabalho nega<strong>dos</strong> aos cidadãos,o povo a cada dia mais miserável e o Governo<strong>de</strong> olhos venda<strong>dos</strong>, não querendo enxergar a realida<strong>de</strong>que assola os lares <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> brasileiros.O SR. SIMÃO SESSIM (PPB - RJ. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srls e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, o Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro acaba <strong>de</strong> nosdar um magnffico ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> civilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> sinal <strong>de</strong>respeito e consi<strong>de</strong>ração a uma categoria <strong>de</strong> pessoasque muito nos sensibiliza, que é a chamada terceiraida<strong>de</strong>. Trata-se da regulamentação da Lei nll2.988, <strong>de</strong>autoria do Deputado Estadual Sérgio Cabral, que prioriza,a partir <strong>de</strong> agora, os processos no Tribunal <strong>de</strong>Justiça do Estado do Rio envolvendo pessoas com 65anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais. Além disso, se o beneficiárioda medida ganhar até <strong>de</strong>z salários mfnimos, ou seja,1.360 reais, também não terá <strong>de</strong> pagar as custas judiciais.Pela nova lei, no Rio <strong>de</strong> Janeiro os processos <strong>de</strong>i<strong>dos</strong>os com 65 anos ou mais <strong>em</strong> que for pedido o beneffcioterão na capa a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> prioritários epassarão a frente das <strong>de</strong>mais ações judiciais. É b<strong>em</strong>verda<strong>de</strong> que, até ser regulamentada - dois anos <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> sua sanção, <strong>em</strong> junho <strong>de</strong> 1988 -, a Lei n 22.988 também caminhou a passos <strong>de</strong> tartaruga. Masnão faz mal. Melhor tar<strong>de</strong> do que nunca. Agora, elaestá af com todas as suas letras e capítulos, para serexecutada e respeitada, pelo menos é o que esperamos.Isto, preza<strong>dos</strong> colegas, é o que eu classificaria<strong>de</strong> poli<strong>de</strong>z, urbanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za e cortesia, há tantoreivindicado pelos i<strong>dos</strong>os <strong>de</strong>ste Pafs afora. Resta-nos,portanto, como m<strong>em</strong>bros do Congresso Nacionale <strong>de</strong>spi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> qualquer sentimento partidário-i<strong>de</strong>ológico,seguir o ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>, respeitoe carinho tão b<strong>em</strong> <strong>de</strong>monstrado pelo jov<strong>em</strong> Deputadocarioca.Brev<strong>em</strong>ente apresentarei projeto <strong>de</strong> lei esten<strong>de</strong>ndoessa prerrogativa <strong>em</strong> nível <strong>de</strong> Justiça Fe<strong>de</strong>ral.É o mínimo que po<strong>de</strong>mos fazer para não ficarmosatrás da história cont<strong>em</strong>porânea, que nos sinalizauma mudança <strong>de</strong> comportamento e <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>sobre questões el<strong>em</strong>entares <strong>de</strong> respeito à vida e àspessoas que já <strong>de</strong>ram sua contribuição para que este


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07149País fosse mais justo e humano. Afinal <strong>de</strong> contas, to<strong>dos</strong>estamos a caminho da velhice, cujo <strong>de</strong>stino a nosser reservado po<strong>de</strong> ser um labirinto <strong>de</strong> <strong>em</strong>baraços, <strong>de</strong>dificulda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> impedimentos, <strong>de</strong> estorvos, <strong>de</strong> <strong>em</strong>pecilhos,<strong>de</strong> barreiras intransponíveis para o cansaçoda vida.Fiquei extr<strong>em</strong>amente feliz, sábado passado,quando tomei conhecimento, pela imprensa, <strong>de</strong> que oInstituto Nacional do Seguro Social, o INSS, <strong>de</strong>vetambém abrir mão <strong>de</strong>, pelo menos, 20 mil ações judiciaisque tramitam no Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça.São, na verda<strong>de</strong>, processos que acabariam <strong>em</strong> <strong>de</strong>rrotaspara o Governo, mas que inexplicavelmente vinhamcongestionando a pauta daquele órgão do Po<strong>de</strong>rJudiciário e infernizando a vida <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> reivindicaapenas justiça.Vejam, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srlls e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,que a gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong>ssas ações pe<strong>de</strong> apenas umdireito el<strong>em</strong>entar do aposentado ou da pensionista,qual seja, o <strong>de</strong> ter os valores <strong>de</strong> seus benefícios revistos,<strong>de</strong> forma a que tenham, da mesma forma, direitoa uma vida mais digna e mais <strong>de</strong>cente, se é que assimse permite a qu<strong>em</strong> já <strong>de</strong>u suor e sangue por estePaís. Como já fora dito, são pelo menos 20 mil pessoas,a gran<strong>de</strong> maioria formada por i<strong>dos</strong>os, que se arrastamliteralmente pelos malditos corredores da burocraciada máquina estatal <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> justiça,nada mais que isso. Mas, o universo <strong>de</strong> pessoas namesma situação po<strong>de</strong> chegar à casa <strong>dos</strong> 120 mil previ<strong>de</strong>nciários.Afinal, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srlls e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,qual a finalida<strong>de</strong> da Previdência Social, senão a <strong>de</strong>constituir um conjunto <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> proteção e <strong>de</strong>fesado trabalhador ou do funcionário, mediante aposentadoria,amparo, montepio etc.? Qu<strong>em</strong> não viu,domingo passado, no Fantástico, a peregrinação ouvia-crúeis <strong>de</strong> um pobre e infeliz aposentado, sendo<strong>de</strong>stratado nos corredores tortuosos da ineficácia <strong>dos</strong>erviço público. Quanto <strong>de</strong>sprezo e <strong>de</strong>samor porqu<strong>em</strong> tanto fez por to<strong>dos</strong> nós e por um Brasil melhor...Quero, portanto, congratular-me com o Presi<strong>de</strong>ntedo Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça, Ministro Antônio<strong>de</strong> Pádua Ribeiro, e com o Procurador-Geral doINSS, Sr. Marcos Maia, pela iniciativa <strong>de</strong> respeitarpelo menos 20 mil cidadãos que estão atualmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<strong>de</strong> justiça no sentido mais amplo da palavra.Como b<strong>em</strong> citou o jov<strong>em</strong> Deputado Sérgio CabralFilho, a <strong>de</strong>mora no julgamento <strong>dos</strong> processos nãoéapenas um probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m burocrática. Mais doque isso, a lentidão da Justiça afeta diretamente o cotidiano<strong>dos</strong> i<strong>dos</strong>os, que são justamente os que menospo<strong>de</strong>m esperar. Como b<strong>em</strong> disse, não foram poucosos casos <strong>de</strong> pessoas que morreram s<strong>em</strong> ver seusprocessos julga<strong>dos</strong>.Muito obrigado.O SR. IVANIO GUERRA (PFL - PRo Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,<strong>em</strong> Pato Branco não há mais meninos <strong>de</strong>rua. As crianças estão na escola <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po integral.Em janeiro <strong>de</strong> 1999, o jornalista Mário MoreiraAlves já escrevia no jornal O Globo:Há no Sudoeste do Paraná, perto dasfronteiras da Argentina e <strong>de</strong> Santa Catarina,um Município on<strong>de</strong> todas as crianças estão<strong>em</strong> escolas <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po integral, logo não hámais crianças na rua. Vale l<strong>em</strong>brar que nenhumestudante se evadiu das aulas <strong>em</strong>1998 e o índice <strong>de</strong> repetência no ensino básicofoi <strong>de</strong> apenas 0,8%. A comunida<strong>de</strong> participado esforço educacional, discute, ajudae <strong>de</strong>le se orgulha.A proposta inicial da implantação do t<strong>em</strong>po integrai<strong>em</strong> todas as escolas municipais seria <strong>em</strong> <strong>de</strong>zanos. Os professores da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino, <strong>em</strong>polga<strong>dos</strong>com a idéia do t<strong>em</strong>po integral, dispuseram-se, numesforço concentrado, a cont<strong>em</strong>plar os mais <strong>de</strong> 12 milalunos da re<strong>de</strong> pública.Vale salientar que a solicitação feita ao PrefeitoMunicipal foi somente transporte escolar e alimentação.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sr'ls e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, os númerosfalam por si. A administração do Prefeito AlceniGuerra, dispondo do t<strong>em</strong>po integral nas escolas, alcançou,<strong>em</strong> 1998, a meta <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 2 milhões, 543mil, 283 refeições servidas aos alunos, o que equivalea 282 mil, 587 refeições mensais.Vejamos os números, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, quanto àaprovação: no Brasil, <strong>em</strong> 1996, houve um índice <strong>de</strong>aprovação <strong>de</strong> 73,3%, sendo que no Paraná foi <strong>de</strong>80,8% e <strong>em</strong> Pato Branco, <strong>de</strong> 96,29%; <strong>em</strong> 1997, aaprovação no Brasil já foi <strong>de</strong> 76,7%, no Paraná foi <strong>de</strong>85,1% e <strong>em</strong> Pato Branco, <strong>de</strong> 98,16%; <strong>em</strong> 1998, aaprovação <strong>em</strong> Pato Branco foi <strong>de</strong> 99,15%.Quanto à evasão das escolas, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,<strong>em</strong> 1996, foi <strong>de</strong> 11,9% no Brasil, 5,8% no Paraná e3,15% <strong>em</strong> Pato Branco; <strong>em</strong> 1997, no Brasil a evasãofoi <strong>de</strong> 10,5%, sendo que no Paraná foi <strong>de</strong> 3,2% e <strong>em</strong>Pato Branco, 0,7%; <strong>em</strong> 1998, a evasão <strong>em</strong> Pato Brancofoi <strong>de</strong> 0%.


07150 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Quanto ao acesso, <strong>em</strong> 1997, 1998 e 1999 o percentualapresentado por Pato Branco foi <strong>de</strong> 100%.Da<strong>dos</strong> estatísticos confirmam que a criminalida<strong>de</strong>diminuiu consi<strong>de</strong>ravelmente e que, <strong>em</strong> contrapartida,a renda familiar obteve sensível melhora com a diminuição<strong>dos</strong> custos com a alimentação.Mas, SrAs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, os números não param<strong>de</strong> mostrar a importância da educação. Afinal, <strong>em</strong>recente pesquisa <strong>em</strong> âmbito municipal, fomos informa<strong>dos</strong><strong>de</strong> que 94% das mães diz<strong>em</strong> que tiveram maist<strong>em</strong>po e tranqüilida<strong>de</strong> para se integrar<strong>em</strong> ao mercado<strong>de</strong> trabalho; 86% <strong>de</strong>clararam que houve economia <strong>em</strong>casa; 83% notaram mudanças comportamentais positivasnas crianças; e <strong>de</strong> que, sobretudo, 91 % <strong>dos</strong>pais asseguram que os filhos, agora, <strong>de</strong>monstrammais interesse pela escola.Os projetos que as crianças faz<strong>em</strong>, além dasmatérias normais do currículo escolar estadual, são<strong>de</strong>zessete no ensino <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po integral. Começamospela Informática na Educação, que possibilita aos alunosa utilização da informática como instrumento <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> conhecimentos, como o Little Duck,que é o inglês para as crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a educação infantil,a Arte Culinária, além <strong>dos</strong> Projetos <strong>de</strong> Musicalização,Xadrez, Dança, Artesanato, De Olho na Leitura,Teatro, Esporte e Recreação.Mas a gran<strong>de</strong> revelação foi o projeto PatinhoEmpreen<strong>de</strong>dor, que <strong>de</strong>spertou nas crianças e adolescenteso interesse pela Comunicação, Auto-Estima,Cidadania, Ecologia, Educação para a Saú<strong>de</strong>, Educaçãopara o Trânsito e o Trabalho como Fator <strong>de</strong>Emprego e <strong>de</strong> Negócio.Ao professor coube a gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>pela qualida<strong>de</strong> e altos índices <strong>de</strong> aprovação. Afinalsão oito horas diárias à disposição do aluno; e mais,os professores estão <strong>em</strong> constante atualização, aperfeiçoan<strong>dos</strong>eus conhecimentos com mo<strong>de</strong>rnas e eficientestécnicas pedagógicas.Através da campanha Adote um Professor parao T<strong>em</strong>po Integral, as <strong>em</strong>presas contrataram os professoresque faltavam, s<strong>em</strong> onerar os cofres públicos,<strong>em</strong> prol <strong>de</strong> um futuro melhor para as crianças e adolescentes<strong>de</strong> Pato Branco.Ao finalizar, quero l<strong>em</strong>brar que hoje, realmente,to<strong>dos</strong> po<strong>de</strong>mos dizer: Pato Branco é o pato que viroucisne.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) - AMesa parabeniza o povo <strong>de</strong> Pato Branco por dar tantoincentivo à educação.o SR. MARCONDES GADELHA (PFL - PB.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srlse Srs. Deputa<strong>dos</strong>, por mais ridículos que possam parecer,como cópia kitsch ou pastiche tupiniquim <strong>de</strong>grupos <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a direita europeus, esses skinheadsou carecas do ABC precisam ser leva<strong>dos</strong> a sério.Não porque sejam porta-vozes ou i<strong>de</strong>ólogos ou agentesativos <strong>de</strong> alguma interpretação viciosa da História,ou sequer possam ser associa<strong>dos</strong> à ascensão <strong>de</strong> JoergHai<strong>de</strong>r, na Áustria, como alguns apressadamentesupõ<strong>em</strong>. Na verda<strong>de</strong>, esses senhores parec<strong>em</strong> ter acabeça tão <strong>de</strong>sprovida por <strong>de</strong>ntro quanto por fora.Ainda assim precisam ser leva<strong>dos</strong> a sério. Nomínimo porque não po<strong>de</strong>mos compactuar com a banalizaçãoda violência, com o <strong>de</strong>srespeito à vida, coma agressão pela agressão, pelo gosto sádico e gratuito<strong>de</strong> agredir. Mas há outra razão para se prestar atençãoaos carecas do ABC e a outros grupos similares eque diz<strong>em</strong> respeito não ao que representam ou procuramrepresentar, mas ao que efetivamente são: sintomas.Sintomas <strong>de</strong> uma doença preexistente, umadoença que se alastra subjacente aos níveis <strong>de</strong> controleda socieda<strong>de</strong> e que envolve a <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong><strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> padrões <strong>de</strong> comportamento, o abandono<strong>de</strong> princípios fundamentais à convivência social ea sua substituição pelo ódio, a intolerância, a discriminação,o racismo e tudo quanto é avesso à nossa formaçãoe à imag<strong>em</strong> que t<strong>em</strong>os do Brasil.Mata-se um hom<strong>em</strong> por "parecer homossexual".Mata-se um índio por parecer mendigo. Po<strong>de</strong>r-se-iamatar um mendigo por parecer nor<strong>de</strong>stino, ou matarum nor<strong>de</strong>stino por parecer ju<strong>de</strong>u, ou matar um ju<strong>de</strong>upor parecer homossexual, ou matar um homossexualpor parecer índio, ou matar um índio por parecer pardo,ou matar um pardo por parecer preto.Não são situações fortuitas n<strong>em</strong> meras hipótesesespeculativas os elos <strong>de</strong>sta ciranda <strong>de</strong> ódio queacabamos <strong>de</strong> montar. Não, Sr. Presi<strong>de</strong>nte! Segundoexpediente encaminhado à Comissão <strong>de</strong> Combate àViolência, da qual sou Presi<strong>de</strong>nte, pelo Grupo Gay, daBahia, a cada dois dias um homossexual é assassinadono País. A intensida<strong>de</strong> é menor, mas a freqüênciada violência é muito maior quando se trata <strong>de</strong> outrosgrupos minoritários. A cada hora um caso <strong>de</strong> discriminaçãoracial, a cada instante, a cada momento, há umgesto <strong>de</strong> aversão contra migrantes.Há uma visível maré montante <strong>de</strong> intolerância, eela não alcança somente o ABC e seus carecas ou oDistrito Fe<strong>de</strong>ral com suas patrulhas étnicas. É difusa,onímoda e não respeita faixa etária, nível <strong>de</strong> renda ouescolarida<strong>de</strong>.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07151Neste ponto cabe a analogia com o ressurgimentodo nazismo na Áustria. O que preocupa não éo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> fogo do Sr. Joerg Hai<strong>de</strong>r, mas o fato <strong>de</strong> serele um sintoma, a exteriorização <strong>de</strong> uma doença preexistenteque acomete toda a Europa. Uma intolerânciasocial mais do que racial crescente, <strong>de</strong>tectada noinício <strong>dos</strong> anos 80, e que agora começa a entrar <strong>em</strong>paroxismo. Há intolerância contra africanos, balcânicos,latinos, asiáticos, s<strong>em</strong> contar outras idiossincrasiasreligiosas, econômicas e políticas.A Europa não conseguiu engendrar anticorposa t<strong>em</strong>po contra esta doença e agora vive um pesa<strong>de</strong>lo.Mas a História, através <strong>de</strong> uma lição trágica, nosdá a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revertermos esta tendência t<strong>em</strong>erária.Mas é preciso punir agora. Primeiro punirex<strong>em</strong>plarmente, e com todo o rigor, este crime bárbaroperpetrado com to<strong>dos</strong> os requintes <strong>de</strong> perversida<strong>de</strong>e covardia, que nos leva a uma reflexão sobre osfundamentos éticos.Dev<strong>em</strong>os assumir <strong>de</strong> agora <strong>em</strong> diante uma posturacrítica, refletir sobre os <strong>de</strong>sígnios do País no quediz respeito à convivência social, no que diz respeitoaos seus pressupostos éticos, ao respeito às minorias,ao respeito às dissidências, ao respeito às divergências,à tolerância social, enfim, precisamos, <strong>de</strong> uma vezportodas, assumir no vivenciamento diário e não apenasno papel, e não apenas na Constituição, esta imag<strong>em</strong>que até aqui postulamos <strong>de</strong> um País generoso ecordial.Durante o discurso do Sr. Marcon<strong>de</strong>sGa<strong>de</strong>lha, o Sr. Gonzaga Patriota, 49 Suplente<strong>de</strong> Secretário, <strong>de</strong>ixa a ca<strong>de</strong>ira da presidência,que é ocupada pelo Sr. Enio Bacci,§ 2!J do artigo 18 do Regimento Interno.O SR. PRESIDENTE (Enio Bacci) - Concedo apalavra ao Deputado Aldo Rebelo.O SR. ALDO REBELO (Bloco/PCdoB - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, ouvi o pronunciamento do Deputado Marcon<strong>de</strong>sGa<strong>de</strong>lha, da Paraíba, e quero dizer que nãoapenas sou solidário a S. EXª, partilho do conteúdo <strong>dos</strong>eu pronunciamento e da forma ve<strong>em</strong>ente com quese manifestou sobre esse episódio envolvendo oschama<strong>dos</strong> carecas <strong>dos</strong> subúrbios <strong>de</strong> São Paulo, masacrescentaria ao seu discurso a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rigorosainvestigação da Polícia Fe<strong>de</strong>ral, já que o tipo <strong>de</strong>crime praticado, principalmente as razões <strong>dos</strong> criminosos,é capitulado e con<strong>de</strong>nado por legislaçãofe<strong>de</strong>ral.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o t<strong>em</strong>a que me traz à tribuna é,mais uma vez, a preocupação com a <strong>de</strong>fesa e a segurançada Amazônia brasileira.Em várias ocasiões, tive a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percorreressa região, quase que abandonada e <strong>de</strong>serta,do território nacional. Compreen<strong>de</strong> um <strong>de</strong>safio para onosso País a <strong>de</strong>fesa, a preservação e a manutençãoda Amazônia como parte integrante do nosso território.A particularida<strong>de</strong> do meu pronunciamento é sobrea nossa capacida<strong>de</strong> militar, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dissuasãoàs ameaças e aos perigos recorrentes a que ésubmetida essa região.Vários estadistas estrangeiros - da França, daInglaterra, <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, o ex-Presi<strong>de</strong>nte Mitterrand,a ex-Primeira-Ministra Margaret Thatcher,ex-Presi<strong>de</strong>ntes norte-americanos e o atual Vice-Presi<strong>de</strong>nteAI Gore, que inclusive visitou a regiãoamazônica, <strong>em</strong>bora nunca tenha passado por Brasília- já manifestaram a necessida<strong>de</strong> do estabelecimento<strong>de</strong> uma soberania limitada e relativa do Brasilsobre a Amazônia.Isso se completou quando, há alguns anos, oex-Secretário <strong>de</strong> Defesa norte-americano, Robert MeNamara, passou por aqui e aconselhou não somenteo Brasil, mas os <strong>de</strong>mais países do Terceiro Mundo aabdicar<strong>em</strong> possuir força <strong>de</strong> dissuasão, força armadaprópria para <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> seu território. Ele gostaria <strong>de</strong>ver as Forças Armadas brasileiras transformadas <strong>em</strong>guarda <strong>de</strong> narcotráfico para ajudar a proteger as fronteirasnorte-americanas, a partir do nosso território,da presença da droga, que assola a socieda<strong>de</strong> <strong>dos</strong>Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>.A propósito <strong>de</strong>sse probl<strong>em</strong>a, recent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong>3 <strong>de</strong> fevereiro, o Sr. Manuel Cambeses Júnior, m<strong>em</strong>brodo corpo permanente da Escola Superior <strong>de</strong> Guerra,publicou artigo no jornal O Globo intitulado "Osmilitares e a <strong>de</strong>fesa da Amazônia", chamando atençãoexatamente para o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>smantelamentodas Forças Armadas brasileiras a partir do términoda bipolarida<strong>de</strong>, ou seja, da Guerra Fria. Segundo oautor, a nova doutrina do Pentágono tenta <strong>de</strong>sviar asforças armadas <strong>dos</strong> países latino-americanos das nobresfunções <strong>de</strong> proteção <strong>dos</strong> seus Esta<strong>dos</strong>.A socieda<strong>de</strong> e os militares sab<strong>em</strong> que a violênciano Rio <strong>de</strong> Janeiro, por ex<strong>em</strong>plo, para a qual muitasvezes se convoca a intervenção militar, t<strong>em</strong> causaseconômicas, sociais, culturais, psicológicas, que nãopo<strong>de</strong>m ser resolvidas com a intervenção <strong>de</strong> uma tropapreparada para o combate <strong>de</strong> morte, para a guerra.Tentar mergulhar as Forças Armadas no combate


07152 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000ao narcotráfico, mesmo <strong>em</strong> operações como a que recent<strong>em</strong>entefoi protagonizada no interior <strong>de</strong> Pernambuco,é aventura e beira a irresponsabilida<strong>de</strong>.As Forças Armadas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser preparadas,a<strong>de</strong>stradas, equipadas e ter profundo vínculo com asocieda<strong>de</strong>, porque <strong>em</strong> países <strong>de</strong> Terceiro Mundo,como o Brasil, que não é uma nação imperialista, quenão po<strong>de</strong> operar a partir, n<strong>em</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, davonta<strong>de</strong> do seu povo, têm <strong>de</strong> estar ligadas às aspiraçõesda população, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar seu papel<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r com conseqüência e êxito, têm <strong>de</strong> estarpresas aos conceitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia, <strong>de</strong> soberanianacional e <strong>de</strong> justiça social. São forças armadas <strong>de</strong>ssetipo que precisamos proteger e equipar, e nãotransformá-Ias <strong>em</strong> instrumento policial, a serviço <strong>de</strong>organizações não-governamentais, por sua vez, aserviço <strong>dos</strong> países centrais, principalmente <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong>Uni<strong>dos</strong>.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria que fosse transcrito nosAnais da Casa o referido artigo do Sr. Manuel CambesesJúnior, intitulado "Os militares e a <strong>de</strong>fesa da Amazônia",publicado no jornal O Globo, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> fevereiroúltimo.ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR:OS MILITARES E A DEFESA DA AMAZONIAO processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>smantelamento das ForçasArmadas brasileiras tornou-se evi<strong>de</strong>nte a partir dotérmino da biopolarida<strong>de</strong>. A nova doutrina do Pentágonotenta <strong>de</strong>sviar as Forças Armadas <strong>de</strong> países latino-americano<strong>de</strong> suas nobres funções protetoras <strong>de</strong>seus Esta<strong>dos</strong>, ocupando-as <strong>em</strong> sustentar uma possívelvocação <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> das fronteiras americanas.Tal fato torna-se evi<strong>de</strong>nte quanto ao alto nível <strong>de</strong> aceitação<strong>de</strong>ssas forças, <strong>em</strong> relação ao ambíguo papelque lhes foi imputado no combate ao narcotráfico e nadiminuição da violência.A socieda<strong>de</strong> e os militares sab<strong>em</strong> que a violência,não somente no Rio <strong>de</strong> Janeiro, mas no País inteiro,provém principalmente da injustiça social, da concentração<strong>de</strong> riquezas, do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e os baixossalários. A entrada <strong>de</strong> armas pesadas e <strong>de</strong> tóxicos resultada inoperância do Governo Fe<strong>de</strong>ral.No Brasil, a redução drástica do papel das ForçasArmadas atinge níveis altamente preocupantes.Além <strong>dos</strong> mecanismos impostos pelo novo or<strong>de</strong>namentointernacional, permanec<strong>em</strong> latentes, ainda, algumasr<strong>em</strong>iniscências <strong>de</strong> revanchismo relativas aolongo período <strong>em</strong> que os militares ocuparam o po<strong>de</strong>r.A <strong>de</strong>sastrosa administração Collor, àquela época,já recebia orientação alienígena sobre a importânciado esvaziamento do papel das Forças Armadas,<strong>em</strong> que pese o engodo <strong>de</strong> ter promulgada a Lei Compl<strong>em</strong>entarn Sl 69, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1991, que atribuíaao segmento militar importante parcela <strong>de</strong> participaçãono <strong>de</strong>senvolvimento nacional.No momento, a <strong>de</strong>licada questão <strong>de</strong> parcerias,pleiteada pela Secretaria <strong>de</strong> Comércio Americano, noque respeita ao monopólio das comunicações e dopetróleo, caminha a braços com as propostas <strong>de</strong><strong>em</strong>enda da Constituição. Estes fatos, aos coincidir<strong>em</strong>com possível monitoração externa da Amazônia - <strong>em</strong>que se planeja a presença física <strong>de</strong> tropas na região,sob o pretexto <strong>de</strong> proteção a grupos indígenas - obrigamo Brasil a reverter a situação caótica e <strong>de</strong> penúriadas nossas Forças Armadas, antes que seja tar<strong>de</strong>.Não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar as nossas Forças Armadastransformar<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> milícias populares, guardacosteira e aviação s<strong>em</strong> força, aten<strong>de</strong>ndo aos interessesdo Primeiro Mundo.Neste ano <strong>de</strong>cisivo para o <strong>de</strong>stino da Nação brasileira,<strong>em</strong> que o segmento militar preocupa-se com arecente criação do Ministério da Defesa, com orçamentoreduzido, menores do que o recomendávelpara garantir a manutenção <strong>de</strong> relativa soberania, oque po<strong>de</strong>rá ocorrer? O seu <strong>de</strong>smantelamento irreversível,frontalmente contrário ao Brasil novo que tantoalmejamos construir.Há que se refletir sobre o esboço <strong>de</strong> princípiofundamental que a nova or<strong>de</strong>m mundial apresenta,quanto ao estabelecimento <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> soberanialimitada sobre as áreas do planeta e sob os maisvaria<strong>dos</strong> pretextos, o qual implica a <strong>de</strong>struição doconceito <strong>de</strong> Estado Nacional Soberano. Neste cenário,a Amazônia e seus vastos recursos naturais passariama ser consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> como Patrimônio da Humanida<strong>de</strong>.Ora, a lição <strong>de</strong> Chiapas aplica-se perfeitamente<strong>em</strong> nosso País, dada a relação que guardacom os probl<strong>em</strong>as da região lanomâmi.Diversos grupos <strong>de</strong> antropólogos, etnólogos,ecologistas e indigenistas, <strong>em</strong> comunhão com os centuriõesda Wall Street, principais articuladores dasONG, buscam encetar a idéia-força <strong>de</strong> fragmentação<strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong>. Estes grupos apregoam que os atuaisesta<strong>dos</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser dividi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com rastrosraciais e étnicos, <strong>de</strong> forma a vulnerabilizar a sangriadas riquezas nacionais por potências estrangeiras.A <strong>de</strong>marcação da área ianomâmi, imposta aoentão Presi<strong>de</strong>nte Collor após uma negociação com oFMI, causa até hoje gran<strong>de</strong> indignação no meio militar.O subsolo daquela região, além <strong>de</strong> conter jazidas<strong>de</strong> ouro, diamante, estànho, cassiterita, zinco, cobre,


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07153chumbo e fosfato, <strong>de</strong>tém o privilégio <strong>de</strong> possuir o rafiume o itrium, minerais <strong>de</strong> altíssimo valor estratégico.A Counterpunch, conhecida por divulgar documentoscomprometedores do establishment, revelaque o Chase Manhattan sugeriu ao Governo mexicanoa eliminação <strong>dos</strong> zapatistas, rebel<strong>de</strong>s indígenas<strong>de</strong> Chiapas - região que concentra as maiores reservas<strong>de</strong> petróleo daquele país - como meio <strong>de</strong> recuperara confiança <strong>dos</strong> investidores.A questão ianomâmi, <strong>em</strong> conjunto com a enfadonhapolêmica <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> equipamentos parao Sivam e o enfraquecimento do Projeto Calha Norte,merece uma reflexão profunda.Sob os mantos generosos da ONU, é b<strong>em</strong> possívelque, <strong>de</strong>ntro <strong>em</strong> breve, os rambos resolvam promoverexercícios na região enclave, por eles <strong>de</strong>nominadaNação lanomâmi.A Nação brasileira não <strong>de</strong>seja, por certo, exaurircerca <strong>de</strong> US$1 trilhão das reservas minerais da regiãolanomâmi, montante suficiente para pagar oequivalente a sete vezes o valor <strong>de</strong> nossa dívida externa.Não po<strong>de</strong>mos permitir que ocorra a <strong>de</strong>svalorizaçãodo real, s<strong>em</strong>elhante ao que ocorreu com opeso mexicano, e que se expropriar<strong>em</strong> as riquezas daregião lanomâmi, como aconteceu <strong>em</strong> Chiapas. Jáestamos escalda<strong>dos</strong>, historicamente, quando promoverama <strong>de</strong>snacionalização abismal da moeda brasileirafrente à moeda inglesa, acompanhada da espoliação<strong>de</strong> nosso ouro.O povo brasileiro não quer e não aceita trilhar oepisódio <strong>de</strong> Chiapas. Se necessário for, vamos nosl<strong>em</strong>brar <strong>dos</strong> ex<strong>em</strong>plos das guerras do século, travadasna selva (China, Pacífico e Vietnam) que não foramvencidas pelos que dispunham <strong>de</strong> maiorpanópliamilitar, mas sim pelos que conquistaram o coração e amente <strong>de</strong> seus habitantes. O reduzido potencial queainda resta <strong>de</strong> nossas Forças Armadas <strong>de</strong>ve permaneceralerta para a Frente Estratégica Amazônica.Nesse sentido, torna-se necessário aumentar a quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> organizações militares naquela área, comcontingentes b<strong>em</strong> arma<strong>dos</strong> e treina<strong>dos</strong>.O Brasil <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>monstrar ao mundo que a segurançado território e do espaço aéreo sobrejacente daAmazônia é perfeitamente compatível com a proteçãodo meio ambiente e o respeito às área indígenas.Afinal <strong>de</strong> contas, a ecologia e o índio constitu<strong>em</strong>-se,inalienavelmente, el<strong>em</strong>entos essenciais <strong>de</strong> nossa nacionalida<strong>de</strong>.O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,<strong>de</strong>nunciamos, na s<strong>em</strong>ana passada, a <strong>em</strong>presa<strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimentos <strong>de</strong> diversões Alfa, <strong>de</strong> Minas Gerais,cuja página na Internet tinha nome b<strong>em</strong> sugestivo,Mil Prazeres, com en<strong>de</strong>reço e ficha cadastral parainscrição, que oferecia máquinas caça-níqueis, proibidasno Brasil. Além <strong>de</strong> os jogos <strong>de</strong> azar ser<strong>em</strong> totalmenteilegais, pelo que t<strong>em</strong>os percebido, têm servidopara lavar dinheiro.Bom, a página sumiu, mas está ocorrendo umacontenda: parece-me que <strong>em</strong> Minas Gerais a loterialocal é que autoriza a instalação <strong>de</strong>ssas máquinas, fazendodisputa com a legislação nacional.Segundo o Deputado Gilmar Machado, nossorepresentante na Comissão relativa aos bingos, estáhavendo <strong>de</strong>núncia intensa a respeito <strong>de</strong> bingos ilegais,que não têm a contrapartida jurídica conformada enão estão totalmente organiza<strong>dos</strong> e articula<strong>dos</strong>. Asentida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas que são criadas não têm nenhumparâmetro, nenhuma base real <strong>de</strong> sustentação.Esse procedimento t<strong>em</strong> proporcionado a abertura <strong>de</strong>muitas casas <strong>de</strong> bingo por to<strong>dos</strong> os cantos do País.Há ruas <strong>em</strong> Santo André, minha cida<strong>de</strong>, que possu<strong>em</strong>três, quatro. Contudo, estão tentando apurar quais casasestão <strong>em</strong> situação legal.Pesquisando na Internet, vejam o que encontramos:legalização <strong>dos</strong> bingos. Um produto sendovendido.O que faz essa <strong>em</strong>presa? Obtém o cre<strong>de</strong>nciamentoda entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva, a autorização para ofuncionamento da sala <strong>de</strong> bingo permanente e <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>obingojunto ao In<strong>de</strong>sp, <strong>em</strong> Brasília. Portanto, ven<strong>de</strong>esses serviços. Se o interessado, porventura, nãotiver a entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva - que é o motor, o in ício, amola propulsora da instalação do bingo, que, aliás,t<strong>em</strong> a função precípua <strong>de</strong> ajudar o esporte amador<strong>em</strong> geral -, não há probl<strong>em</strong>a; basta ligar para essa<strong>em</strong>presa, mesmo que não represente nenhuma entida<strong>de</strong><strong>de</strong>sportiva, que lhe será fornecido esse serviço.Vejam V. EXªs: fornec<strong>em</strong>os, quando necessário, aentida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva <strong>de</strong>vidamente cre<strong>de</strong>nciada peloIn<strong>de</strong>sp para parcerias. A entida<strong>de</strong> t<strong>em</strong> na sua prateleiratodo o cre<strong>de</strong>nciamento <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s. A pessoa, ao adquirirseus serviços, po<strong>de</strong> adquirir junto a entida<strong>de</strong> jácre<strong>de</strong>nciada no In<strong>de</strong>sp. Como isso é possível? Bingoserviria para ajudar o esporte amador. Mas, para havera legalização da entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva, já há <strong>em</strong>presaven<strong>de</strong>ndo pacotes que, além <strong>de</strong> cre<strong>de</strong>nciar<strong>em</strong> e autoriiar<strong>em</strong>o funcionamento do bingo no In<strong>de</strong>sp, fornec<strong>em</strong> aentida<strong>de</strong>, caso o interessado necessite.Se há dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>fiscalização porparte da PolíciaFe<strong>de</strong>ral ou do Ministério do Esporte e Turismo, parece-meque basta <strong>de</strong>terminar a um assessor que pes-


07154 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000quise as páginas da Internet, on<strong>de</strong> há vários serviços<strong>de</strong>ssa natureza sendo vendi<strong>dos</strong>, como se fosse a coisamais natural do mundo.A informação que tínhamos a passar era essa,que está à disposição <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> que a queiram consultar.O SR. RICARDO FERRAÇO (PSDB - ES. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srls eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, o Presi<strong>de</strong>nte da República lançou noúltimo dia 20 <strong>de</strong> janeiro, um pacote <strong>de</strong> medidas que,se concretizadas <strong>em</strong> sua plenitu<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá, a médioprazo, tirar a agricultura e os agronegócios brasileiros<strong>de</strong> seu atual estágio <strong>de</strong> letargia e complexida<strong>de</strong> probl<strong>em</strong>ática,para um patamar <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento quehá muito este País não conhece.Trata-se do Programa Brasil Empreen<strong>de</strong>dor Rural,que visa transformar o campo brasileiro, com umaagricultura forte, mo<strong>de</strong>rna e competitiva <strong>em</strong> âmbito internacional,melhorando a rentabilida<strong>de</strong> e a Iiqui<strong>de</strong>zdo produtor e transformando para melhor as condições<strong>de</strong> vida no campo.O Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>monstrou que neste início <strong>de</strong>terceiro milênio, o Brasil precisa dar saltos quantitativose qualitativos para superar suas inúmeras dificulda<strong>de</strong>se que a partir da agricultura, da agroindústria e <strong>dos</strong>agronegócios, esse passo fundamental po<strong>de</strong>rá seriniciado.A própria balança comercial agrícola do anopassado já <strong>de</strong>monstra a importância do setor para aeconomia nacional. A agricultura e conexos representaram41 % do total <strong>de</strong> exportações nacionais, nummovimento <strong>de</strong> 48,014 bilhões <strong>de</strong> dólares. Mesmo comtodas as crises climáticas, <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> mudanças<strong>de</strong> câmbio e <strong>de</strong> comércio internacional, o Brasil exportou19,806 bilhões <strong>em</strong> 1999, importando 6,362 bilhõese acumulando um superávit no balanço <strong>de</strong> pagamentos<strong>de</strong> 13,4 bilhões <strong>de</strong> dólares. Esses da<strong>dos</strong>evi<strong>de</strong>nciam a importância do programa lançado peloPresi<strong>de</strong>nte da República.Vale ressaltar que o programa t<strong>em</strong> vários eixos<strong>de</strong> execução, mas que seus principais objetivos são oaumento do valor agregado <strong>de</strong> nossa produção, dacompetitivida<strong>de</strong> a nível inclusive internacional e geração<strong>de</strong> mais <strong>em</strong>prego e renda no campo. Isto, indubitavelmente,refletira <strong>em</strong> um maior <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> toda a economia brasileira. A facilitação do créditorural, a ampliação da área coberta com o seguro ruralprivado e a revisão das leis <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> produtosagrícolas e <strong>de</strong> armazenag<strong>em</strong>, ao lado da revisão<strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spacho aduaneiro, são questõesaparent<strong>em</strong>ente simples, que serão agora alterado,mas que vinham sufocando a agricultura e osagronegócios brasileiros.Outro eixo do programa que se refletirá alémcampo, atingindo também a indústria <strong>de</strong> máquinas,equipamentos e tratores, é o estímulo à mecanizaçãoe à renovação do maquinário agrícola.Nesse último it<strong>em</strong>, o Governo inclusive já <strong>de</strong>terminouao BNDES a criação <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> crédito especialpara aquisição <strong>de</strong> máquinas e equipamentos, queestão ultrapassa<strong>dos</strong> e com média <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> 12 a 18anos, a juros abaixo do mercado e facilitando o acessoaos pequenos e médios produtores. São alvissareirasas perspectivas para o País com a implantação<strong>de</strong>ste programa.A criação da Cédula <strong>de</strong> Produto Rural com liquidaçãoFinanceira é, ao lado da atração <strong>de</strong> investidoresestrangeiros nas operações <strong>em</strong> bolsas <strong>de</strong> futurosagrícolas, um avanço que, não tenho dúvida, colocaráo Brasil na vanguarda <strong>dos</strong> financiamentos e <strong>dos</strong>negócios da área. Há também a perspectiva <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnizaçãoda legislação, possibilitando o incr<strong>em</strong>ento<strong>de</strong> recursos priva<strong>dos</strong>, internos e externos para financiara agricultura. Com isso, creio que terminam as lamúrias<strong>dos</strong> produtores e a excessiva carga financiadorapara o Banco do Brasil, por ex<strong>em</strong>plo.Eu, que venho <strong>de</strong> um Estado on<strong>de</strong> até poucot<strong>em</strong>po tinha na monocultura do café um <strong>dos</strong> seus pilareseconômicos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e que hojepassa por uma transformação e uma diversificaçãono seu meio rural, não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> me animar eexultar com essas medidas do Governo Fe<strong>de</strong>ral. Reduziros custos da produção agrícola, ampliar os mecanismos<strong>de</strong> crédito rural, contribuir para o aumentoda produção e da renda e gerar e manter 4 milhões <strong>de</strong>postos <strong>de</strong> trabalho e ocupação produtiva, não po<strong>de</strong><strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser exultado.Resta agora, que o Congresso Nacional, e aí meesforçarei para dar minha contribuição, aprove os projetosque adaptam o programa a uma nova legislação,principalmente no que tange ao armazenamento e àclassificação <strong>de</strong> produtos.Espero que com a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>sse programa,as transformações por que passa o EspíritoSanto nessa área avanc<strong>em</strong> ainda mais. Afinal, a agriculturano Estado representa quase 12% do ProdutoInterno Bruto e <strong>em</strong>prega cerca <strong>de</strong> 31 % damão-<strong>de</strong>-obra economicamente ativa e <strong>em</strong> 84% <strong>dos</strong>Municípios essa é a principal ativida<strong>de</strong> econômica.Com créditos facilita<strong>dos</strong>, máquinas e equipamentosnovos e maiores possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comercialização, aagricultura capixaba dará um salto <strong>em</strong> pouco t<strong>em</strong>po.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUfAOOS Quarta-feira 9 07155Juntando os esforços <strong>dos</strong> agricultores e suasentida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe, <strong>dos</strong> Governos Fe<strong>de</strong>ral e Estadual,po<strong>de</strong>mos aprimorar nossa cafeicultura que hoje jáé a se..Qunda <strong>em</strong> produção no Brasil, melhorando aqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nosso produto e ampliando a área plantada,assim como garantirmos créditos, armazenamentoe preços. Po<strong>de</strong>mos ainda ampliar a diversificaçãoagrícola no Espírito Santo, que hoje já t<strong>em</strong> na fruticulturaum negócio compensador, que produz 800mil toneladas ao ano <strong>em</strong> 65 mil hectares, gerando cerca<strong>de</strong> 100 mil <strong>em</strong>pregos e renda acima <strong>de</strong> 200 milhões<strong>de</strong> reais.Isso po<strong>de</strong> crescer ainda mais com as condiçõescriadas pelo Programa Brasil Empreen<strong>de</strong>dor Rural eoutro mais antigo, mas ainda muito útil, como o <strong>de</strong>Apoio e Desenvolvimento da Fruticultura irrigada doNor<strong>de</strong>ste, que acaba beneficiando o Espírito Santo,por este ter uma gran<strong>de</strong> área ao norte integrada aosprogramas da Su<strong>de</strong>ne.A fruticultura ten<strong>de</strong>, criadas as condições, aigualar-se à cafeicultura <strong>em</strong> competitivida<strong>de</strong> econômicae geradora <strong>de</strong> renda e <strong>em</strong>prego. Nesse campo, oBrasil e o Espírito Santo têm muito a avançar e a ganhar.Afinal, estamos atrás do Chile, Argentina e principalmenteIsrael, na produção, armazenamento e exportação<strong>de</strong> frutas. E observ<strong>em</strong>, que nosso País enosso Estado, principalmente, têm as condições climáticas<strong>de</strong> solo e até <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra objetivamenteprepara<strong>dos</strong> para ser um <strong>dos</strong> maiores produtores <strong>de</strong>frutas do mundo. Com todas as <strong>de</strong>ficiências, já somoso maior produtor e exportador <strong>de</strong> mamão papaia doBrasil e t<strong>em</strong>os um gran<strong>de</strong> rendimento nas plantações<strong>de</strong> coco, noz-macadâmia, abacaxi, banana, morango,abacate e maracujá, entre outras frutas. T<strong>em</strong>os, é claro,<strong>de</strong> investir mais, notadamente na capacitação <strong>dos</strong>fruticultores, controle <strong>de</strong> pragas e resíduos químicos,além da difusão <strong>de</strong> tecnologias, promoção <strong>de</strong> nossosprodutos, principalmente no exterior.Mas ainda po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os, ancora<strong>dos</strong> <strong>em</strong> programascomo o recent<strong>em</strong>ente lançado pelo Governo Fe<strong>de</strong>rale outros que o próprio Estado e as entida<strong>de</strong>sque agregam os produtores, po<strong>de</strong>rão gerar e <strong>de</strong>senvolver,ampliar nossa diversificação <strong>de</strong> produção rural.T<strong>em</strong>os a silvicultura, que no Espírito Santo já t<strong>em</strong>uma história que po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver-se e crescer, abovinocultura, também já arraigada e que precisa <strong>de</strong>mais apoio e a olericultura, que já ren<strong>de</strong> 87 milhões<strong>de</strong> reais ao ano para o Estado e gera 20 mil <strong>em</strong>pregos<strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 3 mil pequenas proprieda<strong>de</strong>s rurais.Essas são culturas extr<strong>em</strong>amente <strong>de</strong>mocráticas e socialmenteavançadas, por gerar <strong>em</strong>prego e renda <strong>em</strong>pequenas porções <strong>de</strong> terra.O Espírito Santo é também abençoado pela suacosta marítima, ainda mal aproveitado para a pesca eaqüicultura. O potencial <strong>de</strong> pesca <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> comcamarões, lagosta, garoupas, atuns e outros peixes éimenso na costa capixaba. Falta apoio e um programaque envolva <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pesca artesanal, até a industrial,o armazenamento, créditos e investimentos <strong>em</strong> fábricase <strong>em</strong>barcações. Ou seja, há muito a ser feito, mascaminhamos para a re<strong>de</strong>nção da agricultura e doagronegócio nacional. O Governo Fe<strong>de</strong>ral fez suaparte com o Programa Brasil Empreen<strong>de</strong>dor Rural, osEsta<strong>dos</strong> po<strong>de</strong>m cumprir sua parte, diminuindo porex<strong>em</strong>plo o ICMS na aquisição <strong>de</strong> máquinas e equipamentose a<strong>de</strong>quando seus programas <strong>de</strong> incentivo àagricultura e ao projeto nacional.Era o que tínhamos a dizer.A SRA. CELCITA PINHEIRO (PFL - MT. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, participei <strong>em</strong> Cuiabá, no último dia25 <strong>de</strong> janeiro, <strong>de</strong> uma cerimônia <strong>de</strong> formatura <strong>de</strong> profissionaisda educação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuiabá.Em meio às solenida<strong>de</strong>s próprias do acontecimento,num ambiente <strong>de</strong> muita alegria e <strong>em</strong>oção <strong>dos</strong>forman<strong>dos</strong> e das famílias, pu<strong>de</strong> ouvir o discursoproferido pela oradora da turma, que aproveitou aocasião para externar, junto com seus agra<strong>de</strong>cimentosaos pais e professores e votos aos colegas <strong>de</strong> curso,as suas preocupações a respeito do ensino noPaís.Com muita proprieda<strong>de</strong>, ela analisou o sist<strong>em</strong>aeducacional, começando por dizer que, naquela cerimônia<strong>de</strong> colação <strong>de</strong> grau e recebimento do tão almejadodiploma, "n<strong>em</strong> tudo era festa", porque "a situaçãodo ensino hoje não é muito animadora". Disse que, aotérmino do curso, chegava à conclusão <strong>de</strong> que, apesar<strong>de</strong> o campo educacional ser imenso e necessitar<strong>de</strong> muitos profissionais habilita<strong>dos</strong>, nos dias <strong>de</strong> hojeele está restrito <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> conscientização e <strong>de</strong>profissionalismo das pessoas e à péssima r<strong>em</strong>uneração<strong>dos</strong> professores.No entanto, os que acreditam na educação etêm como i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> vida trabalhar<strong>em</strong> nessa área, mesmoconhecendo todas as dificulda<strong>de</strong>s que lhe sãoinerentes, não <strong>de</strong>sist<strong>em</strong> da carreira. No dizer da oradora,eles têm "a audácia <strong>de</strong> sonhar com um País realmentevoltado para a área <strong>de</strong> educação", mas <strong>de</strong>sejariamque os Governos Fe<strong>de</strong>ral e Estaduais e as universida<strong>de</strong>spúblicas e particulares passass<strong>em</strong> a consi<strong>de</strong>rar"os cursos da área <strong>de</strong> educação não como


07156 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000cursos freqüenta<strong>dos</strong> por pessoas pertencentes àclasse menos privilegiada, e sim como uma graduaçãotão importante ou mais que qualquer outra".Ora, uma confissão <strong>de</strong>ssas, na hora da formatura,só po<strong>de</strong> <strong>de</strong>notar a enorme <strong>de</strong>cepção daquelesalunos com o tratamento dado à carreira que escolheram.No entanto, a formanda concita seus colegas acrer<strong>em</strong> no futuro e a lutar<strong>em</strong> por dias melhores para oprofessor. Pon<strong>de</strong>rou que, "se o presente não convidaa com<strong>em</strong>orações", o futuro lhes pertencia e nada osfaria <strong>de</strong>sacreditar no êxito profissional que teriam ena realização pessoal <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les, o que os moveua fazer aquele curso <strong>de</strong> educadores.Completando, a oradora da turma exortou oscolegas a se sentir<strong>em</strong> "compromissa<strong>dos</strong> com o seut<strong>em</strong>po" e "responsáveis por promover mudanças"para "se orgulhar<strong>em</strong> do País e da profissão que esco·Iheram". Confesso que fiquei impressionada com oentusiasmo da aluna, mas muito preocupada, já queele vinha sublinhado <strong>de</strong> <strong>de</strong>cepção na atualida<strong>de</strong>. Oque a movia e, com certeza, a seus colegas era a féque a juventu<strong>de</strong> t<strong>em</strong> no futuro e na sua própria capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> mudar o mundo.Mais preocupada fiquei, no entanto, por ter certeza<strong>de</strong> que a formanda não dizia n<strong>em</strong> mentiras n<strong>em</strong>novida<strong>de</strong>s para nós. Realmente a área educacionaldo País s<strong>em</strong>pre foi muito ruim, mas nesta oportunida<strong>de</strong>está uma lástima, levando as próprias pessoasque estão ingressando nela, que <strong>de</strong>veriam estar cheias<strong>de</strong> otimismo e confiança, a já se sentir<strong>em</strong> <strong>de</strong>cepcionadas,sabendo que <strong>de</strong>pararão com entraves quelhes dificultarão a marcha.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, fiquei realmente sensibilizadacom as <strong>de</strong>clarações da oradora <strong>dos</strong> forman<strong>dos</strong> <strong>de</strong>1999 do meu Estado, as quais procurei traduzir nesterelato.Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, SrAs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,o Congresso Nacional não vota há cinco anos re·ajuste para o salário mínimo, <strong>em</strong>bora a urgência urgentíssimapara a matéria tenha sido aprovada hádois anos.E porque não vota? Porque neste País, infelizmente,parece que não há vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> se distribuirrenda e combater a pobreza.De acordo com Marcelo Neri, técnico do Ipea, acada 10% <strong>de</strong> reajuste no salário mínimo, diminui <strong>em</strong>5% a pobreza.o Brasil paga o menor salário mínimo do Mercosul,70 dólares, enquanto que o do Uruguai é <strong>de</strong> 180dólares, o do Paraguai <strong>de</strong> 160 e o daArgentina <strong>de</strong> 200dólares.No mundo inteiro, somente Serra Leoa e Botsuanapagam um salário mínimo tão vergonhoso quantoo nosso.Que praga é essa que faz com que na maioria<strong>dos</strong> países do mundo os trabalhadores tenham umsalário mínimo <strong>de</strong>cente, e no nosso não?Falam que o que <strong>em</strong>perra o aumento do saláriomínimo é a Previdência. Falácia. Conforme Lara Resen<strong>de</strong>e Mendonça <strong>de</strong> Barros, ambos do PSDB, o Go·verno <strong>de</strong>ve cerca <strong>de</strong> 400 bilhões <strong>de</strong> reais para a Previdência.Inúmeras medidas provisórias retiram dinheiroda Previdência para outros fins. Recent<strong>em</strong>ente oGoverno retirou mais 11,5 bilhões, através <strong>de</strong> proposta<strong>de</strong> <strong>em</strong>enda à Constituição aprovada nesta convocaçãoextraordinária.Po<strong>de</strong>ríamos l<strong>em</strong>brar o ano <strong>de</strong> 1995, quandoesta Casa aprovou projeto, por nós relatado, <strong>em</strong> queelevamos o salário mínimo <strong>de</strong> 65 para 100 dólares. Equal foi o impacto? Foi só positivo: a Previdência ter·minou o ano superavitária, não houve aumento da in·fiação, não houve <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego. Houve sim, distribuição<strong>de</strong> renda. Foi o ano do Governo FHC <strong>em</strong> queocorreu o maior aumento <strong>de</strong> renda per capita.É preciso que to<strong>dos</strong> entendam que o aumentodo salário mínimo terá reflexos no piso das categorias,na política salarial das <strong>em</strong>presas, na reativaçãodo mercado interno, no seguro-<strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, e no aumentoda arrecadação das contribuições previ<strong>de</strong>nciárias.O salário mínimo t<strong>em</strong> sido valorizado <strong>em</strong> to<strong>dos</strong>os países, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru,França, Inglaterra e até nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América.Diz<strong>em</strong> alguns que o salário mínimo interessasomente a 3 milhões <strong>de</strong> brasileiros. Na verda<strong>de</strong>, interessaa 100 milhões <strong>de</strong> brasileiros. É só l<strong>em</strong>brarmosque cerca <strong>de</strong> 50 milhões <strong>de</strong>les ganham até um saláriomínimo. Se levarmos <strong>em</strong> conta somente um <strong>de</strong>peno<strong>de</strong>nte por família, estar<strong>em</strong>os chegando aos 100 milhões.O que estamos propondo hoje para resolver aquestão do salário mínimo é a formação <strong>de</strong> uma ComissãoEspecial composta por Parlamentares <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>os parti<strong>dos</strong> e que teria os meses <strong>de</strong> fevereiro,março e abril para promover um <strong>de</strong>bate entre Executivo,Legislativo, centrais <strong>dos</strong> trabalhadores e <strong>em</strong>presários.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta~feira 9 07157o diálogo entre Comissão Especial e socieda<strong>de</strong>organizada é mais importante, neste momento, doque aprovar este ou aquele projeto, fruto da iniciativa<strong>de</strong>ste ou daquele partido. Acreditamos que somenteum projeto articulado, que nasça da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>staCasa, é que po<strong>de</strong>rá ser aprovado e sancionado.É fundamental <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> lado as questões<strong>de</strong> interesse <strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente pessoal e até mesmo dadisputa político-partidária, para somarmos forças naaprovação <strong>de</strong> um projeto que beneficiará milhões <strong>de</strong>brasileiros.A proposta que surgir <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>bate não <strong>de</strong>veráestar vinculada a nada e a ninguém, a não ser aos interesses<strong>dos</strong> trabalhadores <strong>em</strong> geral, aposenta<strong>dos</strong> epensionistas.Era o que tinha a dizer.DARCfslO PERONDI (PMDB - RS. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,gostaria <strong>de</strong> abordar dois assuntos. Primeiro, anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os Parlamentares se preocupar<strong>em</strong>com o Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e com o atendimentoa 163 milhões <strong>de</strong> brasileiros. É preciso quesejam r<strong>em</strong>aneja<strong>dos</strong> 1 bilhão e 800 milhões <strong>de</strong> reaisdo Orçamento, a fim <strong>de</strong> que haja dinheiro para a prevençãoe cura <strong>de</strong> doenças que aflig<strong>em</strong> o nosso povo etambém para o cumprimento da LDO 2000 votadapelo Congresso Nacional.Está havendo sensibilida<strong>de</strong> por parte do Rela~tor-Chefe, Deputado Caio Riela, está sendo feito umtrabalho com o Ministro do Orçamento e Gestão, maspeço aos Deputa<strong>dos</strong> que se manifest<strong>em</strong> neste microfone,que convers<strong>em</strong> com o Ministro do Orçamento eGestão, para que possa haver um Orçamento completo,o mínimo necessário para que os programasque estão melhorando os indicadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> noPaís continu<strong>em</strong> funcionando.Em segundo lugar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong>solicitar a V. Exª a transcrição nos Anais da Câmara<strong>de</strong> artigo publicado na Folha <strong>de</strong> S.Paulo, <strong>de</strong> autoriado Ministro José Serra, intitulado "A dor <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édioos", no qual é feita uma análise da questão <strong>dos</strong> medi~camentos no País.Faço parte da CPI do R<strong>em</strong>édio. Ont<strong>em</strong> estiv<strong>em</strong>os<strong>em</strong> São Paulo visitando dois laboratórios. A Fundaçãodo R<strong>em</strong>édio Popular do Estado <strong>de</strong> São Paulodistribui quarenta r<strong>em</strong>édios para to<strong>dos</strong> os Municípiosdo Estado e eles custam 243% menos do que na farmácia.Não se explica essa diferença brutal. Depoisfomos ao Hospital das Clínicas do Estado <strong>de</strong> São Paulo,que produz 40% <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios <strong>de</strong> que necessita.O diretor do hospital mostrou dois números estarrecedores.O lasix, cujo nome genérico é Furoc<strong>em</strong>ida,produzido no laboratório do hospital, custa 42 vezesmenos do que o r<strong>em</strong>édio vendido pelos laboratóriospriva<strong>dos</strong> para as farmácias. Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, o Hospitaldas Clínicas não paga impostos, não t<strong>em</strong> <strong>de</strong>spesacom transporte, distribuição, marketing, mas nãoexiste explicação para uma diferença <strong>de</strong>sse porte.Há ainda o caso <strong>de</strong> um outro medicamento, cujonome comercial é Valium, do laboratório Roche, e onome genérico é Diazepan. A diferença <strong>de</strong> preço en~tre o medicamento produzido no laboratório do Hospitaldas Clínicas <strong>em</strong> relação ao do fabricante e da farmácia- pasm<strong>em</strong>, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong> - é <strong>de</strong> 202vezes maior. Só há uma explicação para isso: o roubo,a ganância <strong>dos</strong> laboratórios, que, <strong>em</strong> conluio com asgran<strong>de</strong>s distribuidoras e farmácias, dominam o mercado<strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édio~ no Brasil.A CPI veio para mexer com esse mercado, foicriada e estimulada pela base do Governo, uma gran<strong>de</strong>iniciativa do Deputado gaúcho Nelson Marchezan,e ela continua <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>. Está difícil abrir essa caixa-preta,pois a política <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édios no País é complicada.O Governo brasileiro não t<strong>em</strong> a força reguladorado Governo inglês, por ex<strong>em</strong>plo, que compra quasetodo r<strong>em</strong>édio no mercado da Inglaterra, on<strong>de</strong> a medicinaé praticamente estatal, não t<strong>em</strong> o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forçaque têm nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> os planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, quefornec<strong>em</strong> medicamentos a seus associa<strong>dos</strong>.Existe, a<strong>de</strong>mais, o controle vigiado <strong>de</strong> preçosque o Ministério da Fazenda presta aos laboratórios eàs farmácias, que não lhe faz<strong>em</strong> justiça. De igualmodo, não há controle por parte da socieda<strong>de</strong>. A CPI,com o apoio do Ministério da Saú<strong>de</strong>, do Ministério daJustiça e <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> que estão trabalhando <strong>de</strong>st<strong>em</strong>idamentenessa área, vai trazer resulta<strong>dos</strong> ao abrir acaixa-preta e melhorar a política <strong>de</strong> medicamentos jáexistente no Governo Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o.O Governo Fe<strong>de</strong>ral aioca 160 milhões para o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong>ssa política <strong>de</strong> medicamentos; osEsta<strong>dos</strong> e Municípios precisam alocar mais.Essa CPI trará resulta<strong>dos</strong>, sim, talvez não to<strong>dos</strong>,mas alguns resulta<strong>dos</strong> para tornar mais baratos os r<strong>em</strong>édiosna ponta, a fim <strong>de</strong> acabar com a voracida<strong>de</strong><strong>dos</strong> laboratórios, distribuidoras e farmácias.ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR:A DOR DOS REMÉDIOSJosé Serraespecial para a FolhaPor que tanto alvoroço <strong>em</strong> torno <strong>dos</strong> preço <strong>dos</strong>r<strong>em</strong>édios no Brasil? Por um motivo simples e claro:


07158 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000tais preços aumentaram, <strong>em</strong> média, nos últimos <strong>de</strong>zanos (1989-1999), cerca <strong>de</strong> 54% acima da inflação.São da<strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> pela Fipe, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo. Não é preciso recorrer a um filósofo do direitoeconômico para ter o direto <strong>de</strong> qualificar esse<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho como abusivo.Aliás, mesmo s<strong>em</strong> conhecer ou analisar osnúmeros da Fipe, a população conhece muito b<strong>em</strong>o probl<strong>em</strong>a, pois afeta seu bolso e seu b<strong>em</strong>-estar:<strong>em</strong> pesquisa recente da CNT-Vox Populi, 96· <strong>dos</strong>entrevista<strong>dos</strong> consi<strong>de</strong>raram que o it<strong>em</strong> do seu consumocujos preços mais têm crescido são os "r<strong>em</strong>édios".Há uma consi<strong>de</strong>ração adicional e relevante a fazer,ainda,<strong>em</strong> relação à evolução <strong>dos</strong> preços versus odispêndio das pessoas com r<strong>em</strong>édios. Primeiro, amédia da indicação escon<strong>de</strong> o drama - como aliásqualquer média - que envolve alguns preços específicos:por ex<strong>em</strong>plo, nos últimos <strong>de</strong>z anos os preços <strong>dos</strong>medicamentos para doenças cardiovasculares subiram105% reais; para doenças respiratórias o salto foi<strong>de</strong> 143% acima da inflação.Segundo, há truques mercadológicos que disfarçama inflação verda<strong>de</strong>ira, por ex<strong>em</strong>plo, quandoum laboratório acrescenta um "plus" a um colírio ou aum antiácido e, junto, faz espetaculares reajustes <strong>de</strong>preços. Um caso ex<strong>em</strong>plar é o do colírio Lacrima, cujopreço máximo ao consumidor é <strong>de</strong> R$4,64. O mesmoproduto, com acréscimo <strong>de</strong> um "plus" (Lacrima Plus)saltou para R$8,65 (máximo). Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, nãoseria o acréscimo <strong>de</strong> um pouco <strong>de</strong> lubrificante quejustificaria quase dobrar o preço do colírio.De todo modo, mudou o produto (não essencialmente),e o índice <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> registrar essainflação específica. O pesquisador <strong>de</strong> preços po<strong>de</strong>até <strong>de</strong>sconfiar da malandrag<strong>em</strong>, mas não t<strong>em</strong> comoregistrar o aumento - seria, formalmente, comparardois produtos heterogêneos.Há ainda um terceiro probl<strong>em</strong>a - e aqui não hátruque - relacionado com a introdução <strong>de</strong> medicamentosautenticamente novos e que traz<strong>em</strong> melhoresterapias para as pessoas. A troca <strong>de</strong> um antigo porum novo, melhor e mais caro, também não é registradanos índices.Um bom ex<strong>em</strong>plo refere-se ao tratamento dasúlceras e gastrites, <strong>em</strong> que o Tagamet (cimetidina),cujo custo diário <strong>de</strong> tratamento (400 mg) é <strong>de</strong> R$1,25,foi sendo substituído por zilium (sanitidina),cujo custocorrespon<strong>de</strong>nte (300 mg) é<strong>de</strong> R$1 ,85, e este pelo Losec(omeprazol), cujo custo diário (20 mg) é <strong>de</strong> R$4,2.Fenômeno s<strong>em</strong>elhante observa-se no caso <strong>dos</strong> antiinflamatórios-Voltaren (150 mg) e Celebra (200 mg),cujos custos equival<strong>em</strong> a R$O,81 e R$2,6, respectivamente.Não é possível, porém, comparar os preços <strong>de</strong>uns e <strong>de</strong> outros n<strong>em</strong>, portanto, registrar alguma inflaçãoquando os produtos mudam. Embora <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong>ao mesmo tratamento,são medicamentos diferentes.Porém, para o portador da doença, otratamento novo,<strong>em</strong>bora melhor, será mais caro, a menos que ele preferisseo antigo, situação difícil <strong>de</strong> aceitar ou com aqual se conformar.Por último, vale registrar dois truques típicos <strong>de</strong>economistas para subestimar<strong>em</strong> níveis ou aumentos<strong>de</strong> preços. Um, a escolha <strong>de</strong> perío<strong>dos</strong> convenientespara exibir<strong>em</strong> variações mo<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> preços - daía necessida<strong>de</strong>, s<strong>em</strong>pre, <strong>de</strong> que os leigos exijam sériesmais abrangentes no t<strong>em</strong>po, ao lado das maiscurtas.Outro truque está na comparação <strong>dos</strong> preços<strong>em</strong> dólares, para mostrar, eventualmente, que os preçosbrasileiros são mais baixos do que <strong>em</strong> outros países.E daí? Isso não quer dizer nada, até porque a<strong>de</strong>svalorização cambial distorce o significado <strong>de</strong>ssetipo <strong>de</strong> comparação. Além disso, apesar <strong>de</strong> que gostariam,os brasileiros não ganham <strong>em</strong> dólares.De mais a mais, o componente <strong>em</strong> dólares <strong>dos</strong>preços <strong>dos</strong> produtos farmacêuticos domésticos é pequeno,pois há também materias-primas nacionais,alto valor adicioinado local, gastos com distribuição,propaganda e comercialização e amplas margens <strong>de</strong>lucro nesses setores: o custo das importações no preço<strong>de</strong> farmácia <strong>dos</strong> medicamentos raramente ultrapassamos 10%.Por último, os preços <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> alguns paísescomo Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, Inglaterra, Canadá ouFrança não são representativos <strong>dos</strong> que são pagos<strong>de</strong> fato. Na Inglaterra, por ex<strong>em</strong>plo, o mercado livre<strong>de</strong>ve representar menos <strong>de</strong> 5% do volume <strong>de</strong> medicamentos.O resto é comparado (ou re<strong>em</strong>bolsado) pelopo<strong>de</strong>r público, direta ou indiretamente, a preços menores,até porque existe controle governamental sobreas margens <strong>de</strong> lucro do setor. Se estão muito altas,o governo induz as <strong>em</strong>presas a reduzir<strong>em</strong> os preços,ameaçando retirar seus produtos da lista <strong>de</strong>compras. Aliás, é interessante notar que n<strong>em</strong> o furorneolibereal e pró-mercado <strong>de</strong> Margaret Thatechermudou radicalmente esse mo<strong>de</strong>lo, pois ela manteve aforte intervenção do governo no setor.Já nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> o mercado livre é limitado,nesse caso pelo po<strong>de</strong>r contrabalançeador do própriosetor privado, além do governo (Medicaid). Os


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07159planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que congregam gran<strong>de</strong> parte da população,faz<strong>em</strong> re<strong>em</strong>bolso <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> medicamentos,negociando com os laboratórios, pois dispõ<strong>em</strong> daarma da exclusão ou troca <strong>de</strong> medicamentos nassuas listas <strong>de</strong> referência.Evoluções e complicaçõesVejam com mais <strong>de</strong>talhe o que t<strong>em</strong> acontecidono mercado brasileiro <strong>de</strong> medicamentos.1 - O gran<strong>de</strong> salto aconteceu quando foram elimina<strong>dos</strong>os controles <strong>de</strong> preços - por certo precáriose imperfeitos - após o Plano Collor 2. Depois do PlanoReal, os preços <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios não retroce<strong>de</strong>ram <strong>em</strong>termos reais no ritmo da sobrevalorização cambial,crescendo mais do que o câmbio nominal, mas issonão impediu que subiss<strong>em</strong> rapidamente diante da<strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> 1999.2 - Note-se, também, que a ascensão <strong>dos</strong> preços<strong>dos</strong> medicamentos não se <strong>de</strong>veu a um eventualaumento <strong>de</strong> custos unitários <strong>de</strong> produção. Tanto é assimque, ao longo da última década, subiu bastante arentabilida<strong>de</strong> média do setor: foi mais <strong>de</strong> quatro vezessuperior à mediana do conjunto da indústria (31 setores).3 - Na verda<strong>de</strong>, o mercado <strong>de</strong> medicamentosnão é complicado apenas no Brasil. Há característicasperversas que envolv<strong>em</strong> seu funcionamento <strong>em</strong>qualquer lugar do mundo. A diferença entre nós e outrosé que até há pouco t<strong>em</strong>po não tiv<strong>em</strong>os ações queamenizass<strong>em</strong> a vulnerabilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> consumidores.Mercado "imperfeito"Essencialmente, trata-se <strong>de</strong> um mercado <strong>em</strong>que a concorrência entre produtores opera muito pouco.Por que? Em primeiro lugar, os consumidores não<strong>de</strong>têm a informação, o conhecimento sobre os produtos- condição fundamental para que oper<strong>em</strong> b<strong>em</strong> aconcorrência.É diferente comprar um medicamento do que,por ex<strong>em</strong>plo, uma lata <strong>de</strong> ervilhas. Nesse caso, oconsumidor sabe b<strong>em</strong> o que esperar do produto,compara preços, po<strong>de</strong> mudar <strong>de</strong> marca ou escolherum sucedâneo. Mesmo quando compra um automóvel,que é mais complexo, ele já se informou antes eé capaz <strong>de</strong> avaliá-lo razoavelmente ao longo do t<strong>em</strong>po.Já que no caso <strong>dos</strong> medicamentos a avaliação émais difícil, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trocar <strong>de</strong> marca é mínimae a substituição por sucedâneos, quase impossível.Por isso tudo e <strong>em</strong> razão da maior essencialida<strong>de</strong>do produto, a <strong>de</strong>manda por medicamentos ten<strong>de</strong> aser inelástica ao preço: quando este sobe, as pessoasnão <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> comprá-los n<strong>em</strong> reduz<strong>em</strong> o volume <strong>de</strong>sua <strong>de</strong>manda proporcionalmente. Por último, há tambémbarreiras tecnológicas, <strong>de</strong> escala e mercadológicasimportantes que dificultam muito a entrada <strong>de</strong> novosprodutores concorrentes no setor, que <strong>de</strong> outromodo aumentariam a produção e forçariam os preçospara baixo.Assim, na área <strong>de</strong> medicamentos, os preçossão '1eitos" pelos produtores. Mas isso não aconteceporque alguma <strong>em</strong>presa ou algum pequeno grupo domineuma fatia alta do conjunto <strong>de</strong> mercado. O domínioé exercido <strong>de</strong> outra forma: por classes terapêuticas.Ou seja, lima ou poucas <strong>em</strong>presas s<strong>em</strong>pre dominamos "merca<strong>dos</strong>" <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas doenças e terapias.Por ex<strong>em</strong>plo, o laboratório Roche domina o mercado<strong>de</strong> vitaminas, o Alcon, o <strong>de</strong> colírios, o Schering,o <strong>de</strong> anticoncepcionais.Nos países mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>dos</strong>, há <strong>de</strong>fesas maiorescontra essas "imperfeições" do mercado <strong>de</strong> medicamentos,a começar pelo fato que, e neles, o po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> compra é mais organizado, como vimos no casoda Inglaterra e <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> e como prevalece<strong>em</strong> tantos outros países, como Canadá, França e Al<strong>em</strong>anha.Consumidor in<strong>de</strong>fesoJá no Brasil, o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> medicamentos(que é o nono maior do mundo) é fragilmente organizado,sendo mais difícil, assim, coibir os abusos<strong>de</strong> preços da indústria farmacêutica <strong>em</strong> relação aosconsumidores. Essa é a questão mais essencial: entrenós, os po<strong>de</strong>res contrabalançeadores são frágeis.Mas não são os laboratórios que irão reforçá-los. Elescumpr<strong>em</strong> seu papel natural <strong>de</strong> produzir e ganhar dinheiro.Cabe ao po<strong>de</strong>r público e às forças da socieda<strong>de</strong>organizar<strong>em</strong> a <strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> consumidores, <strong>de</strong> modoracional e firme.Além disso, há fenômenos peculiares ao nOSsomercado, a começar pela carga tributária. É precisoreconhecer que, no Brasil, ela é elevadíssima.Apenas o ICMS, que é o IVA (Imposto ao Valor Adicionado),caboclo, eleva-se a 22%, sendo <strong>de</strong> umavez e meia a duas vezes mais alto do que nos outrospaíses! Isso s<strong>em</strong> contar o PIS, o Cofins e a CPMF,cuja incidência acumulada nos medicamentos nãoé inferior a 10%. Falta, ainda, o imposto sobre importação.A carga tributária final sobre a cerveja,por ex<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong>ve ser mais ou menos o dobro. Mesmoassim, t<strong>em</strong> cabimento uma diferença tão pequenaentre um medicamento para o coração e uma bebidaalcoólica?Outros fatores conspiram a favor <strong>dos</strong> preçosaltos, a começar pela notável fragmentação do co-


07160 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000mércio: no Brasil há 50 mil farmácias, quando 25 milpo<strong>de</strong>riam dar conta do mercado, e a distribuiçãoatacadista é fort<strong>em</strong>ente oligopolizada. Isso permiteque as margens <strong>de</strong> lucro nessa ativida<strong>de</strong> sejam60% mais altas no Brasil do que na média (aritméticasimples) <strong>de</strong> 12 outros países. No caso das farmácias,as tais margens são mais altas do que <strong>em</strong> to<strong>dos</strong>esse países, com exceção da Suíça.Por fim, t<strong>em</strong>os as espetaculares <strong>de</strong>spesascom publicida<strong>de</strong> e marketing, cujas margens chegama representar até 40% do preço <strong>de</strong> fábrica <strong>de</strong>muitos produtos, um custo exorbitante que reflete asmesmas distorções do mercado; elevadíssimo autoconsumo<strong>de</strong> medicamentos, relações <strong>de</strong> clientelismoentre laboratórios e médicos, comissões extraspara as farmácias praticar<strong>em</strong> a "<strong>em</strong>purroterapia" etc.o começo do começoHá uma área <strong>em</strong> que o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>medicamentos no Brasil está sendo rápida e eficazmenteorganizado: o das compras governamentais.Elas serv<strong>em</strong> como ex<strong>em</strong>plo do que po<strong>de</strong> ser obtidoquando o po<strong>de</strong>r <strong>em</strong> mãos <strong>dos</strong> compradores é exer·cido <strong>de</strong> forma eficaz. Aliás, somente a organização<strong>de</strong>sse po<strong>de</strong>r permitirá estabelecer formas competentes<strong>de</strong> controle. Congelar preços, pura e simplesmente,seria ineficaz.Em medicamentos, o Ministério da Saú<strong>de</strong> gastarádiretamente cerca <strong>de</strong> RS$1,4 bilhão neste ano,principalmente na área <strong>de</strong> medicamentos excepcionais,estratégicos e para transplantes.Depois <strong>de</strong> fecharmos a Central <strong>de</strong> Medicamentos(CEME), foco <strong>de</strong> concorrências e compras duvi<strong>dos</strong>as,para dizer o menos, disciplinamos e adotamospolfticas duras <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> preços. A política é: nãosatanizar os laboratórios, mas infernizar sua vida <strong>em</strong>matéria <strong>de</strong> preços.Assim, nos dois últimos anos, reduzimos ospreços das compras pelo Ministério <strong>em</strong> cerca <strong>de</strong> 40%reais, isso é, <strong>de</strong>scontada a inflação. Na área <strong>de</strong> vacinas,passamos a comprar no exterior via OPAS(Organização Panamericana da Saú<strong>de</strong>), reduzindo,por ex<strong>em</strong>plo, o custo da vacina a contra hepatite <strong>de</strong>US$3,5 para US$ 0,70 a <strong>dos</strong>e. Depois <strong>de</strong> introduzirmos,no ano passado, a vacina contra a gripe, importada,induzimos a formação <strong>de</strong> uma associação entreum laboratório estrangeiro e o Instituto Butantã, que<strong>em</strong> cinco anos produzirá essa vacina integralmenteno Brasil. Por isso, e já neste ano, conseguimos reduziro seu preço <strong>de</strong> US$4,6 a US$1 ,8 a <strong>dos</strong>e!Foram cria<strong>dos</strong> até sites na Internet exibindoos preços <strong>de</strong> compras <strong>de</strong> insumos e medicamentos<strong>dos</strong> hospitais fe<strong>de</strong>rais, para que a imprensa nos ajudassea controlar abusos e eventuais irregularid<strong>de</strong>snas entida<strong>de</strong>s públicas.Ainda na esfera das compras públicas criamoso programa da Farmácia Básica e mais do que triplicamosos recursos fe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> à distribuiçãogratuita <strong>de</strong> medicamentos para a populaçãomais carente: cerca <strong>de</strong> RS$160 milhões por ano.L<strong>em</strong>bre-se que 40% das famílias brasileiras dispõ<strong>em</strong><strong>de</strong> uma renda mensal inferior ou igual três saláriosmínimos, não tendo condição alguma <strong>de</strong> comprara maior parte <strong>dos</strong> medicamentos <strong>de</strong> que necessitam.Aqui, não há mercado perfeito ou imperfeitoque resolva. Os recursos fe<strong>de</strong>rais vão para os esta<strong>dos</strong>e municípios, que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> entrar também comum montante equivalente <strong>de</strong> dinheiro e fazer suascompras.O gran<strong>de</strong> estrangulamento da distribuição gratuitaé a falta <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> produtos a baixo preço.Por isso vamos investir US$15 milhões <strong>em</strong> cincolaboratórios públicos estaduais, aumentando <strong>em</strong>50% o volume <strong>de</strong> produção, para que abasteçamtodo o Brasil. No caso <strong>de</strong> Pernambuco, vamos criarum pólo <strong>de</strong> produção para todo o Nor<strong>de</strong>ste e o Nortedo Brasil. A diferença <strong>de</strong> preços entre os produtos<strong>dos</strong> laboratórios públicos e <strong>dos</strong> priva<strong>dos</strong> chegaa ultrapassar 1.500%, como no caso <strong>de</strong> anti-hipertensivos(Captopril). Isso porque sobre seuspreços não inci<strong>de</strong>m <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> <strong>em</strong>arketing, impostos, lucros <strong>de</strong> produtos, distribuidores,farmácias etc. .Com vistas à faixa <strong>de</strong> consumo das farmácias e<strong>dos</strong> hospitais, impulsionamos a implantação <strong>dos</strong> medicamentosgenéricos. Quando assumi o Ministérioconstatei que o projeto <strong>de</strong> lei que regulamentava oassunto, <strong>de</strong> autoria do incansável Deputado EduardoJorge, não caminhava. Apoia<strong>dos</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte Fer·nando Henrique, mobilizamos as forças do Governo econseguimos aprovar um substitutivo. A leí foi promulgadahá mais ou menos um ano e trabalhamos duranteseis meses (prazo legal) na montag<strong>em</strong> do novo sist<strong>em</strong>a,abrindo, <strong>em</strong> seguida, os pedi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> registro,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro.Ao contrário do folclore nascente, não há atrasoalgum na implantação <strong>dos</strong> genéricos. O processo éque t<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser rigoroso para que os médicos acredit<strong>em</strong>nos genéricos e os adot<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas receitas. Docontrário, o programa fracassará. Além disso é precisoevitar o retorno das falsificações, duramente repri-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTAOOS Quarta-feira 9 07161midas pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>: po<strong>de</strong> ser mais fácilfalsificar um produto genérico novo do que uma marca<strong>de</strong> fantasia conhecida.É-pouco compreendido o fato <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong> produzir genéricos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>dos</strong> produtores priva<strong>dos</strong>.Para facilitar, criamos laboratórios para análise<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e equivalência <strong>em</strong> universida<strong>de</strong>s e instituiçõespúblicas, além <strong>de</strong> permitirmos a realização <strong>de</strong>testes <strong>em</strong> laboratórios qualifica<strong>dos</strong> no exterior. Muitas<strong>em</strong>presas não só resist<strong>em</strong> a produzi-los <strong>em</strong> face dasmenores margens <strong>de</strong> lucro (os preços serão entre30% e 40% mais baratos), como fizeram até campanhacontra. Mas qu<strong>em</strong> produzir primeiro vai ganharmais dinheiro. A concorrência acabará prevalecendoe pouco a pouco o volume <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> genéricos aumentará.Em menos <strong>de</strong> cinco anos os genéricos po<strong>de</strong>rãoabsorver entre 30% e 40% do mercado.Outro passo na direção da organização do mercado<strong>de</strong> medicamentos foi dado com a criação daAgência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária, seguindo omo<strong>de</strong>lo da FDA norte-americana, com funcionáriosmelhor r<strong>em</strong>unera<strong>dos</strong>, diretoria com mandato (aprovadapelo Senado) e mais imune às pressões políticas.Foram eliminadas <strong>de</strong> vez as tentações <strong>de</strong> "criar dificulda<strong>de</strong>spara ven<strong>de</strong>r facilida<strong>de</strong>s", reforçadas asações contra propaganda enganosa, <strong>de</strong> controle daqualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> produtos que afetam a saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> monitoramento<strong>de</strong> preços.Tal agência, que t<strong>em</strong> receitas próprias, reforçarátambém a capacida<strong>de</strong> científica nacional na área <strong>de</strong>medicamentos, pois contrata pesquisas e serviços <strong>de</strong>institutos e universida<strong>de</strong>s.Os ex<strong>em</strong>plos acima mostram o tr<strong>em</strong>endo potencialda organização eficiente do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra,mas seu impacto <strong>em</strong> benefício <strong>dos</strong> consumidores (edas finanças públicas) é ainda pequeno. O próximopasso, tão mais essencial quanto complexo, será a organizaçãodo mercado para pacientes atendi<strong>dos</strong> peloSUS e que são clientes das farmácias - com uma listamínima <strong>de</strong> medicamentos básicos, a preços menores.Dentro disso, há um primeiro movimento: começarpor um conjunto <strong>de</strong> medicamentos básicos paratratar as doenças crônicas, <strong>em</strong> um acordo que, se aindústria farmacêutica vier a aceitar, terá tido o mérito<strong>de</strong> reconhecer que fará b<strong>em</strong> a to<strong>dos</strong> a introdução <strong>de</strong>um pouco <strong>de</strong> ética <strong>em</strong> um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> mais essenciaispara a vida das pessoas.O SR. PASTOR VALDECI PAIVA (S<strong>em</strong> Partido ­RJ. S<strong>em</strong> revisão do orador.) -Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, s<strong>em</strong>pre que os nobres pares registramacontecimentos como a questão <strong>dos</strong> medicamentos,a que o nobre Deputado Darcísio Perondi acabou <strong>de</strong>se referir, ficamos profundamente tristes. Houve ocaso também, <strong>em</strong> São Paulo, <strong>dos</strong> carecas do ABC.Quero registrar nos Anais da Casa, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,com bastante tristeza e amargura, a situaçãoque ultimamente enfrentamos no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Houvevários aci<strong>de</strong>ntes. Recent<strong>em</strong>ente, ocorreu o vazamento<strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> uma plataforma da Petrobrás; agora,esta s<strong>em</strong>ana, o probl<strong>em</strong>a da Lagoa Rodrigo <strong>de</strong>Freitas, on<strong>de</strong> houve um probl<strong>em</strong>a na CompanhiaEstadual <strong>de</strong> Água e Esgotos - CEDAE e a lagoa estápoluída. Parece que uma nuv<strong>em</strong> negra paira sobre oEstado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Também esta s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong> um curto espaço <strong>de</strong>t<strong>em</strong>po entre um e outro, tiv<strong>em</strong>os dois aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>trens. Dezenas <strong>de</strong> pessoas ficaram internadas e umacriança morreu.O que nos causa repúdio e indignação é o fato<strong>de</strong> que as autorida<strong>de</strong>s competentes - as quais consi<strong>de</strong>ramosincompetentes -, até a Flumitrens, foramavisadas <strong>dos</strong> riscos. O Governo Estadual, as autorida<strong>de</strong>sdo Governo Fe<strong>de</strong>ral, os juízes, os <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargadores<strong>de</strong>veriam tomar providências o mais urgent<strong>em</strong>entepossível, a fim <strong>de</strong> que essas pessoas irresponsáveise incapacitadas sejam apenadas porsuas irresponsabilida<strong>de</strong>s. Ainda que as vítimas sejamin<strong>de</strong>nizadas, isso não lhes trará <strong>de</strong> volta osseus entes queri<strong>dos</strong> que morreram.Se as autorida<strong>de</strong>s não tomar<strong>em</strong> providências,se o Governo não fizer pulso forte - aliás, para governaro Rio <strong>de</strong> Janeiro há que se ter pulso forte -,os bandi<strong>dos</strong> continuarão agindo <strong>de</strong>liberadamentecomo se foss<strong>em</strong> donos do Estado.Recent<strong>em</strong>ente aconteceu mais uma chacina.Seis pessoas foram mortas e, segundo informações,<strong>de</strong>ntre elas estavam pessoas trabalhadoras, quenada tinham a ver com o caso.Portanto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, com muita tristeza registronos Anais <strong>de</strong>sta Casa esses acontecimentos;fatos alarmantes que vêm acontecendo no meuEstado, o Rio <strong>de</strong> Janeiro.S~s e Srs. Deputado, muito obrigado e queDeus os abençoe.O SR. NELSON PELLEGRINO (PT - BA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,ao contrário do que v<strong>em</strong> alar<strong>de</strong>ando a TVBahia, do Senador Antonio Carlos Magalhães, aPrefeitura <strong>de</strong> Vitória da Conquista, administrada


07162 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000pelo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores, acaba <strong>de</strong> recebermais uma distinção.Depois <strong>de</strong>, no ano passado, receber cinco prêmios,a Prefeitura <strong>de</strong> Vitória da Conquista foi convidadapara, no mês <strong>de</strong> março, ir a Quebec, Canadá ­esse convite foi estendido apenas a mais 29 Municípiosbrasileiros -, falar sobre sua experiência na áreada saú<strong>de</strong> no Município.Vitória da Conquista, que hoje é excelência <strong>em</strong>educação, saú<strong>de</strong>, atendimento à criança, gestão públicado orçamento, acaba <strong>de</strong> receber mais uma distinção,o que prova que o PT governa b<strong>em</strong>, mesmonão tendo o apoio do Governo do Estado.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong> anunciar a estaCasa que amanhã, às 9h30min, o Foro Nacional <strong>de</strong>Entida<strong>de</strong>s Públicas dará início à Campanha NacionalUnificada <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa do serviço público, do salárioe da previdência pública. Haverá no Espaço CulturalZumbi <strong>dos</strong> Palmares, na Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>,uma gran<strong>de</strong> manifestação, que contará com apresença <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> servidores públicos <strong>de</strong>todo o Brasil, <strong>de</strong> Parlamentares e <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>da socieda<strong>de</strong> civil, dando início à campanha unificada.Trata-se <strong>de</strong> um ato <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa do <strong>em</strong>prego e <strong>dos</strong>alário <strong>dos</strong> servidores públicos e <strong>de</strong> suas organizaçõessindicais, que vêm sendo atacada por governantes;é um ato <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa da segurida<strong>de</strong> social,da previdência pública, da educação pública, gratuitae <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática. O foro reivindica aindaque a data-base <strong>dos</strong> servidores seja fixada <strong>em</strong> lº<strong>de</strong> maio. O Governo Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o,b<strong>em</strong> como os Governos <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> e <strong>dos</strong> Municípios,por este País afora, não respeitam a data-base<strong>de</strong> 1 2 janeiro inserta na Constituição Fe<strong>de</strong>ral e nasleis. O Governo Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o Plano Real foieditado, não reajusta os salários <strong>dos</strong> servidores públicos.São seis anos s<strong>em</strong> salários reajusta<strong>dos</strong>, e asperdas já estão sendo calculadas <strong>em</strong> torno 63,68%pelo IBGE. Os servidores marcam o início <strong>de</strong>ssacampanha. Em março <strong>de</strong>verá acontecer uma novaplenária <strong>em</strong> Brasília; <strong>em</strong> maio, se o Governo Fe<strong>de</strong>ralnão se sentar para conversar com os servidores,uma greve já está sendo anunciada para fazer a <strong>de</strong>fesado po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>dos</strong> servidores, do serviçopúblico e da previdência.Essa mobilização conta com pauta extensa,<strong>de</strong>ntre as quais ressaltamos a revisão e a suspensãodas medidas relacionadas com a reforma administrativa,particularmente no tocante à avaliação <strong>de</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho; legislação que limita os gastos com opessoal da União; disponibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>missão <strong>de</strong>servidores públicos estáveis e não estáveis; reduçãoda jornada <strong>de</strong> trabalho com redução <strong>de</strong> salários.Esses dispositivos atentam contra os direitos <strong>dos</strong>servidores.Outros itens da pauta são: acesso aos cargospúblicos apenas por concurso público - os servidoresincluíram na sua pauta a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que oscargos públicos só sejam preenchi<strong>dos</strong> por concursopúblico; reabertura <strong>dos</strong> processos <strong>de</strong> convocação<strong>dos</strong> aprova<strong>dos</strong> nos concursos já efetua<strong>dos</strong>; <strong>de</strong>finição<strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> cargos, carreiras e salários parato<strong>dos</strong> os trabalhadores <strong>dos</strong> diversos segmentos <strong>dos</strong>erviço público fe<strong>de</strong>ral; implantação <strong>de</strong> políticas queimpeçam a discriminação <strong>de</strong> trabalhadores do serviçopúblico por motivo <strong>de</strong> raça, gênero, ida<strong>de</strong>, religião,opção sexual, entre outras; acesso ao serviço,também é fundamental; alocação <strong>de</strong> verba suficientepara o atendimento qualificado do serviço público;reintegração <strong>dos</strong> <strong>de</strong>miti<strong>dos</strong>; assegurar a manutenção<strong>dos</strong> anistia<strong>dos</strong> pela Lei n 2 8.878, <strong>de</strong> 1994; reconhecimentoda data-base <strong>dos</strong> servidores públicos<strong>em</strong> 1 2 <strong>de</strong> maio; reposição imediata <strong>de</strong> todas as perdassalariais acumuladas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro,s<strong>em</strong> prejuízo das negociações sobre perdas anteriores- <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1995 até <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro, as perdassão <strong>de</strong> 63,68%; incorporação das gratificações porexercícios <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ao vencimento do seu valormais alto; pagamento <strong>dos</strong> 28% - o Governo já foicon<strong>de</strong>nado no Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral e insiste<strong>em</strong> não fazer isso; pagamento integral <strong>dos</strong> valores<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> sentenças judiciais; pagamento imediatoe integral <strong>dos</strong> 28%; os direitos sindicais: direitoà organização por local <strong>de</strong> trabalho, estabelecimento<strong>de</strong> espaço <strong>de</strong> negociação sindical permanentenos diversos setores do serviço público fe<strong>de</strong>ral; <strong>de</strong>fesada segurida<strong>de</strong> social - <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r um orçamentodigno para a segurida<strong>de</strong> social e que sua utilizaçãoseja apenas para a ativida<strong>de</strong> social; garantir o repasseao Tesouro Nacional <strong>de</strong> todas as receitas arrecadadaspara a segurida<strong>de</strong> social, proibindo <strong>de</strong>svios<strong>de</strong>ssas verbas para outras finalida<strong>de</strong>s.Nosso t<strong>em</strong>po se encerra. Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostariaque este documento fosse integralmente transcritoe incorporado ao nosso pronunciamento.Quero reforçar o convite para que, amanhã,estejamos nesse ato para o fortalecimento <strong>dos</strong> servidorespúblicos e para que recebam tratamento <strong>de</strong>centenão só do Governo Fe<strong>de</strong>ral, mas também <strong>dos</strong>Governos Municipais e Estaduais.DOCUMENTO A QUE SE REFERE OORADOR:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOSQuarta-feira 9 07163APRESENTAÇÃONo dia 25 <strong>de</strong> agosto/S9, os representantes das entIda<strong>de</strong>s que Integram a Cccr<strong>de</strong>naçãol'Jac:cnal c:as .=:;ticaces acs Servlcores Fe<strong>de</strong>rais - CNESF, protocoliZEram cCC'.Jmento jurnoao Minlsténo :0 planejamento) Orçamento d G,:stão contenda os eIxos básIcos c~ra o iníclocas negcc:a~es.Nesta operlunrdace, estamos r<strong>em</strong>etendo a Pauta Nacenal <strong>de</strong> Reivindicações.Ecrovada tela CNESr=<strong>em</strong> reunião realizada roa Qla 01 c!= set<strong>em</strong>ero/S9. per <strong>de</strong>iegação daP!enána NaCIonal cos SPFs realizada no dia 28 ':e 3goSLO/99 que ccrnou com a presença <strong>de</strong>295 <strong>de</strong>ieça<strong>de</strong>s reores<strong>em</strong>ando os Sindicatos <strong>de</strong> Servidores Pwblicos F-:aerals do país.As relw:dic:aç:::es contIdas na pauta Inclu<strong>em</strong> 3 cefesa do <strong>em</strong>prego, <strong>de</strong>s salários. <strong>dos</strong>:lireltCS <strong>de</strong> crçamzação SIr.C:QI. da <strong>de</strong>fesa da seguncace sOCIal. da eoucaçáo pública. gratuitaa ae maIs aigumas reivlncicaç:::es específicas das ennda<strong>de</strong>s que integram a CNE5F.Também segu<strong>em</strong> <strong>em</strong> 3r.exo. dOIS cocumenrcs cue subsidiaram as discussões feitaspelos SPFs: As P-=fíticas 'ia Governo FHC para a Desmonte ca AdmInistração Pública.elacorado pcr LUIZ Alberro cos Santos, Advogado.EspecIalista <strong>em</strong> Políticas Públicas eGestão Governamental; A Situação Salanal <strong>dos</strong> Servidores Públicos Fe<strong>de</strong>rais, estudoelaborado pelO DIEESE - ESC'lténo Regional do DistrIto Fe<strong>de</strong>ral/maio/S9.É importante salientar que a Plenána N.ac:onal cas SPFs aprovou que o dia 14 <strong>de</strong>set<strong>em</strong>bro/S9. será marcado cor uma paralisação nac:cnal contra o Programa <strong>de</strong> D<strong>em</strong>issões'Ioluntánas =:: ;cverno. b<strong>em</strong> ':omo que o dia CS oe cutubro/99 é a data lnoicariva para aaerlagração da greve nacional <strong>dos</strong> Servidores c:aso não sejam atendidas as relvincicaçóescontidas na ;;aufa. Os SFFs estarão reunr<strong>dos</strong> <strong>em</strong> nova plenána naconal no dia 26 <strong>de</strong>set<strong>em</strong>crc/99, :m Brasília/DFDiame do excosto acima. soliCItamos a manrfestação com breVIda<strong>de</strong> co Ministério doPlanejamentc. Orçamento e Gestão.Brasília. 13 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>cro <strong>de</strong> 1999


07164 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTAOOS Feven:iro <strong>de</strong> 2000COORDENAÇ.3.0 NACIONAL DAS ENTIDADeS DE SER'IICCRES FEDERAisCNESFANDES-SN CONOSEF FASUBRA FENAFiSP FENAJUFE FENASPS 3iNA5EfEUNAFISCO cnTSS1. EMPREGOSRevisão e suspensão das medidas reiacionadas a Retonna Administrativa,particujannente no tocante a: avaHação <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho; legi.siaçãa que limitagastos com pessaai da União; disponlbiiida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> servidores públicosestáveis e não estáveis; redução da jornada <strong>de</strong> trabajho c~m redução <strong>de</strong> salários;A refcrma ac:mmrsrTarNa ccnsubsranc:acJa na Emenda ConstItuc:onal n" 19198 carecs<strong>de</strong> iegmmrdace ccnstItuc:cnal. !=m ,::mme!rD lugar, ,::arque o te:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07165tamaém ilegítima. pors é maténa que não poae ser veiculada por Medida Provisória, <strong>em</strong>face do arr. 2415 *:1aCF. -= tampouco é dado ao servidor, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> do principio daindisaonrbriiaaae '10 mteresse ,oúblico. reduzir a sua ;omada <strong>de</strong> trabalho e.J::cnseauenr<strong>em</strong>enre. reduzir ,'J oferra <strong>de</strong> servlt;as públiC::S por ele presra<strong>dos</strong> ~susuános. Qu<strong>em</strong> per<strong>de</strong>, <strong>em</strong> uitima instância, é o cidadão, que não po<strong>de</strong>ráconrar c~m ~sserviços público= ames prestaaos pcr .aquele servlaar. 1fuma srtuação <strong>em</strong> que ~ãonotónas as <strong>de</strong>ficIências <strong>de</strong> pessoal nos órqãos pÚlJlicOS. '!:m tarias as áreas.~cesso aos cargos do serviço público apenas através <strong>de</strong> concurso púbiico;É fundamental reafirmar o pnnC/Dro constftuc:onal connao no afr. 37, li da CF, amdamais :Juanco proliferam as situações <strong>de</strong> c=ntratação t<strong>em</strong>porána ,cor exceDcional,nreresse público - <strong>de</strong>scarac:enzando-se a t<strong>em</strong>poranecace pela sue.essrva prorrogaçãoce c=nrrcrcs. =a excsDc:cnaJidace .oela sua canalização. :cnforme se '1enfiea na MP nw1.887-45. '1ue está <strong>em</strong> sua 46- reedição. Além das aivers,ps i7/põteses <strong>de</strong> c;onrrataçãonela cont<strong>em</strong>pladas. ac...escenradas às já previstas na La; n" 8. 7d!5t'93.v<strong>em</strong> sendo:amcém aIJUSIVamenre un/izacas. para substituir pesseal c=ncursado, ou satisfazernecesSJcaces que ce'lenam ser resolVidas media[1cea nomeação <strong>de</strong> servidoreseferivos. ==nrraros c<strong>em</strong> <strong>em</strong>presas prestadoras <strong>de</strong> serllÇ) .=or meo das quais sãoc::;nrraraccs s<strong>em</strong> concurso seMeares que. na maior parte c:cs casos, 't<strong>em</strong> executando:arefas tícrcas <strong>dos</strong> órgãos. a que contraria orientação do Tribunal <strong>de</strong> Contas daUnião a <strong>de</strong>cisões da Justiça F«ieraJ.,=inalmenre) é absclutamenre perversa eccnrrána ao interesse IJúblieo a utIlização <strong>de</strong> convênios com organismos int<strong>em</strong>aconais,ascec:aÍmenre o ?NUD. por melO <strong>dos</strong> auais têm sic:o ccnrrara<strong>dos</strong> "consultores""asSJSienres" vmcuiacos a projetoS' específicos cUSiea<strong>dos</strong> majontanamenre comdotaç:es crçamentánas, on<strong>de</strong> são contrata<strong>dos</strong> s<strong>em</strong> canc:.rrso servidores que. muitasvezes, permanec<strong>em</strong> vincula<strong>dos</strong> durante vários anos a tais projetos.eTais fórmulasaparent<strong>em</strong>ente "regais" são, na verda<strong>de</strong>, fraudadoras da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, além <strong>de</strong><strong>de</strong>monstrar<strong>em</strong> claramente a-<strong>de</strong>svalonzação do servidor público, que _muitas vezesreceae r<strong>em</strong>uneração fnfenor a do .oessoal contratado por essas formas irregulares.Reacertura <strong>dos</strong> processos <strong>de</strong> convocação <strong>dos</strong> aprova<strong>dos</strong> nos concursos jãefetua<strong>dos</strong>;,J. suscensão da c::nvocac;ão ce candidatos aprovaaos <strong>em</strong> concursos públicos<strong>de</strong>termmada pelo Cac.~to n Q2.983/99 é completamente <strong>de</strong>sarrazoaaa e contrária ao


07166 Quatta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA D08 DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000intereS3S púbiic:J. 2nçessa 7sob Q ÚniCO argumento ce ':Iue é necessário redIJzir ouc:::nrer o gasto cam pessoal. a nomeação <strong>de</strong> pessoai lá concursado para árHsessenc:aís. assim c<strong>em</strong>o a rea/lzacão eie novos ;onC'J~S públicos. As unrversida<strong>de</strong>sfeaeraIS ~ ~sccJas técrucas, àSSlm são caqa vez maiS forçadas ~ utilizar-se <strong>de</strong>contratações -f<strong>em</strong>paranas, <strong>de</strong> maneira fra(Jd.JI!rt.~t par:: satisfazer necessidaaespermanentes. A ~ur:ao cJ~ 4:ddros ,.erifiesq. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> t9~9, por força <strong>de</strong>. poiiiicasSimilares, SUDera 250.000 c;elVldctes. que ~aje. 110 Poaer ~:.rIivo. são apenas poucarTf81S <strong>de</strong> 500.000. ;l7stJtulfiões C:Jmo o INSS, jNP/, }A{ntst~no da Saú<strong>de</strong>, agênciasreguJaaoras e CUlTOS bmhém $éio 4;ucaieadas pr "Y7;:ô rhcor<strong>em</strong> ~ quadrossufic:enres. ;: estar<strong>em</strong> ao mesmo :<strong>em</strong>ca prelbldas c:e realizar c:;nc:.:rsos. ;l/ém <strong>de</strong>imaedir.: Estaao <strong>de</strong> aparethar-se <strong>de</strong>vlfJamenre oara cumpnr suas ohrigar;=es. a meaidafrusrra ::x:;ec:ativas .ocr pane cos c:dadàos que c:=nccrreram e Icgraram aprcvacào.7esses c::ncurscs. e que aguarc:am a cnance ae assumir seus ca1'Ços e ayercsr suasatnbwç=es. :antnbwndo para ,J <strong>de</strong>scréaito quanao à seneaa<strong>de</strong> cas concurses e <strong>dos</strong>pfÔDnos érçàes que os promoveram.• ::etinição <strong>de</strong> ?'ano <strong>de</strong> Cargos. Carreiras e Salários para os trabalhadores <strong>dos</strong>diversos segmentos do Serviço ?tjbUco Fe<strong>de</strong>r3j;A pciitic3. ee recursos humanos =efintda pelo P!ano Ciretcr =<strong>de</strong>maiS accumenros do;xrinrc MARE. negou. até ·:nce :tl Impl<strong>em</strong>enrac:a. :J direito <strong>de</strong> conJunro cofunc:ena/ismo pública a um ,alana <strong>de</strong> catrelras aue ct:Jsefve as principies co mérito e da:;rcfiss;enaIÍzacão. A granee ma/ena <strong>dos</strong> seMcares ,cermanece 'IÍncuiadas a ,Clanos <strong>de</strong>=arços :Joseletos, s<strong>em</strong> quaiSQUer mcenovos ao cesenvolvlmento profissional. .4 ,coJítica=e cacac:tacão rnstituída ~elo Decreta n,J 2. i94198. além :e inefetÍ'la • ücsto crua até o .' ,momenrc .'1ào Impl<strong>em</strong>enraca - é também ineficIente e inr::;nsistenre c:;m a .or<strong>em</strong>issa <strong>de</strong>que a .=CJitica <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvImento ceve ser assoc:ada à imD/antação <strong>de</strong> carreirasestrururadas. com conteú<strong>dos</strong> atnbutivos amplas. e a<strong>de</strong>quadas à natureza dasinstituiçees públicas e suas competências. Da mesma forma impõe-se que sejBm- estruturac:as c3rreiras cujas r<strong>em</strong>uneraç<strong>de</strong>s obselv<strong>em</strong> aos crItérios esacça<strong>dos</strong> pelo art39. § 1° :a Cr, permitindo que observ<strong>em</strong> a quaJitfcaçào <strong>dos</strong> seus m<strong>em</strong>bros e a-:ampl8Xlca<strong>de</strong> das tarefas. garanrrnda atrariv1daae e rerençáo do sefvidor pública, e Art40, § ao da CF, com estnJrura <strong>de</strong> r<strong>em</strong>uneração que garanra a parida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> venr:mentoscios acosenra<strong>dos</strong> e <strong>dos</strong> penSlomstas com os venCImentos <strong>dos</strong> ativos.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07167• 'mplantação <strong>de</strong> pofíticas que impeçam a discriminação <strong>de</strong> trabalhadores do serviçoiJúblico par motivo ae raça, gênero, ida<strong>de</strong>, reiigião, opção sexual, entre outras, noacesso e prática do serviço;O acesso aos cargos públicos. aSSIm como o seu <strong>de</strong>senvolvimento ~m carreiras. e oacesso aos cargos ~ funÇÕes l'1e confianç3. =sye ter razão única o mérito. C annc/aioaa IsonomIa (al!. ~ ':ia CF} náo aamrte diferencfa!Tóes r;m razão ce raç:l. ;!?mero..cace.religIão. Opção ~exuaJ ou quaIsQuer outras. flçces dfirmaClvas e ccmpensatán'as nosenl1Co <strong>de</strong> promover o avança <strong>de</strong> gruDOS sociais <strong>de</strong>!l<strong>em</strong> ser ÚnpJ<strong>em</strong>entadas. s<strong>em</strong>precom o senado <strong>de</strong> amplIar aporlumdactes para as gruDOS marqinaJlza<strong>dos</strong>. nofadamenreos <strong>de</strong>fic:entes Tísicos. como alIás <strong>de</strong>termma a CF <strong>em</strong> seu arirgo P, incIso VII/. PcrJsso.não é ace:tável crue a redação caca ao art. 37, II e ao alT. 38, possa vIr 3 carmarg<strong>em</strong> aqualauer medida legal ou regulamentar no sentido <strong>de</strong> propICIar discnmmação mediantea fixação <strong>de</strong> "reqUlSlCos diferencIa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> admIssão" ou realização <strong>de</strong> concursospúbJic=s diferencIa<strong>dos</strong> "je acorco com d natureza e a complexida<strong>de</strong> do cargo".• Alocação <strong>de</strong> 'l<strong>em</strong>as sufic:entes para o atendimento quaiificado do serviço cúblicc;rÉ inaCEItável aue se Invíabrlize a prestacr:io ce servIços públicos ao cidadão parmelO da<strong>de</strong>stinação InsuficIence <strong>de</strong> '1eroas. A prcccsra ae Orçamento da União encamInhada aoCangresso Nac:onal para o ano 2CCO reaete a situação Já verificaoa nos anosantenores: aiém <strong>de</strong> não cont<strong>em</strong>plar qualQuer acréscImo nas dotações para pessoal eencargos <strong>de</strong>c=rrenies <strong>de</strong> reaJuste cu re'llsão geral. há uma redução <strong>de</strong> 16% nos gastoscam investimenrcs. E. <strong>em</strong>oora o gasro cam custero (ourras cespesas correnres) estejasendo e!evac:o ce RS t19 bllhces (19991 aara RS 142 biihces (2000), essa elevaçãonão t<strong>em</strong> Imolicaco <strong>em</strong> melhona da qualida<strong>de</strong> do gasto. uma '1ez que c=nrinuam osórgãos e entida<strong>de</strong>s re!:ebendo dotações insuficiences e permanent<strong>em</strong>enre sujeitas acanringenc:amentos. c=m,eromerenco d cononwda<strong>de</strong> <strong>dos</strong> programas, projetos eativida<strong>de</strong>s.• Reintegração das <strong>de</strong>mitidas e assegurar a manutenção <strong>dos</strong> anistia<strong>dos</strong> pela Lei8878194;A anrstia concsdida Dela Lei na 887ê1S4 foi O resultado <strong>de</strong> uma intensa luta <strong>dos</strong>servidores para reverter '.Jma das maiores baroandaaes cometidas pelo Governo Callor.No enranro, arbitranamenre fJ Governo Fernando Hennque não apenas suspen<strong>de</strong>u a


07168 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS :c.EPUTAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000reinregração aos <strong>de</strong>mrti<strong>dos</strong> que tiveram seus processos aprec:a<strong>dos</strong> pela Camrssãa <strong>de</strong>Anima, como <strong>de</strong>terrmnou a reVlsáo ce :cdcJs os processos. cancelando trmhares <strong>de</strong>anistias- já ccnceaidas. Cometeu. .:1SSIm. o duplo pecactc <strong>de</strong> errar duas V8DS~penaJizsnao com uma :equnda <strong>de</strong>mlssáo servtdores que Já haVIa sido ;rejudica<strong>dos</strong>pela <strong>de</strong>rmssào aromna ~ Irresponsável no Governo Cal/cr. A r<strong>em</strong>tegração <strong>dos</strong>anistiaaos é questáo <strong>de</strong> Justiça que precisa ser reconhecida pelo Governo FHC, como<strong>de</strong>mcnsrração não apenas <strong>de</strong> ciVIlida<strong>de</strong>, c~mo também <strong>de</strong> respeilo à Lei.2. SALÁRIOS• Reconhecimento da data base <strong>dos</strong> Servidores Públicos Fe<strong>de</strong>rais <strong>em</strong> 1° <strong>de</strong> maio;A data-aase ao {unc:onalismo. J7xada <strong>em</strong> janetro <strong>de</strong> cada ano <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989, v<strong>em</strong> sendo<strong>de</strong>sconSI<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>sae ~ 996 peta Governo FHC. .4 EC n~ 1-9198 reafirmou aoongatoneaaae <strong>de</strong> uma c:ara-áase anual.' c<strong>em</strong> reVIsão geral s<strong>em</strong> revIsão <strong>de</strong> índicespara tocos os seMecres. =:sse comando consrituc:ona/, fruro ae uma necessidacereccnnec:ca pelO Cungresso Nac:enal <strong>em</strong> razào da <strong>de</strong>crsão do STF que consi<strong>de</strong>rou.nváfida a íeglSlaçào anrenor. .orec:sa ser regulamentado. Cesee junho <strong>de</strong> 1998 asset'lidores aguardam o c:Jmpnmenrc CO ccmando cOlmdo no art. 37, X da C.~.regulamentaçáo cesse eis;;oSléNo <strong>de</strong>ve ser f'e1ía medíanre a fixação r::e uma dara-baseanual comc:cenre com a do reajuste do salário-mínimo. o dia 1° <strong>de</strong> maio, símbolo daluta internacionai <strong>dos</strong> frabaihadoru peJo rectJnhecimento <strong>de</strong> seus direitos..4sSlm,apiicada a data-base anual a partir da vlgenes da EC nO 19198, <strong>em</strong> malO <strong>de</strong> 1999 ossetVldores :enam seus 'Ienc:menrcs reaJuSta<strong>dos</strong>: e <strong>em</strong> maio <strong>de</strong> 2000, novamenre. :ssaregularidace aren<strong>de</strong> ao que cetermma a nova redação do art. 37, X da CP, e nãoconstitui favor ou benesse COvonta<strong>de</strong> expressa pelo Congresso Nac:onaJ.2. agoverno, mas o cumprimento da Constituição e da• Reposição imediata <strong>de</strong> todas as perdas salariais acumuladas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiroi95 ate apresente data, s<strong>em</strong> prejuízo <strong>de</strong> negociaçães sobre perdas anteriores. Des<strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 1995 até juiho <strong>de</strong> 1999. o acumuiado do ICV·OIEESE é <strong>de</strong> 5i,5jl'k.A estabilidace monerána <strong>de</strong>corrente da implantação <strong>de</strong> Plano Real não se traduziu. aocontránc do aue parece enten<strong>de</strong>r o Gav<strong>em</strong>e me, no tim da inflação. Embora a umritmo menor, a írrifação continua corroendo os salários <strong>dos</strong> servidores e <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> ostrabalhadores. Cam uma diferença fundamentai: os servidores não t<strong>em</strong> revisão gerai <strong>de</strong>suas r<strong>em</strong>uneraçées aesae janeiro ae 1995, quando os '/encimentos foram reajustacios


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07169<strong>em</strong> 22.07% para os serndores do E:cecutivo. 25.94% para os servidores da L~arivo.Judiciário ; Militares. ~es<strong>de</strong> :::ntão. -3 ,ooiítica do governo FHC foi (70 sentido <strong>de</strong>·::Jncsoer reaJusres parc:als para (] funconallsmo. asseguranao. .'1ara algumas carreiras.repos;çóas per melO <strong>de</strong> novas faDe/as <strong>de</strong> venCImento e sratr/icscrces1 ICmDendo com aisonomia e cnando discriminações co/osas. espeaalmente <strong>em</strong> vlSca do .argumentofalso <strong>de</strong> que o seNldor <strong>em</strong> geral rganha mais do que paga o mercado para as mesmastarefas. Essa comparação irreal t:Jesconhece. portanto. que <strong>de</strong>sae ianeiro <strong>de</strong> 1995 atéjUlho ae 1999, a vanação do ICV-DIE'5E aponta para uma mflação acumulada e quenão fei reposra por meio ae revisões gerais <strong>de</strong> 57,5i'%, enquanto o /GP-OI acumulou51.19%. o IGP-M ci'7egou a 51.72% e o INPC atingIu ./.8.92%. E'1tre 1995 e 19f}8.snquanro a toralida<strong>de</strong> das receJéas correntes aumenrou <strong>em</strong> 57%. a <strong>de</strong>spesa com,cesseal =: encargos - InclusIve o impacto das aposentadonas e refarmas - aumenrcu26,5%. ,Vo mesmo períedo. o percentual <strong>de</strong> c:;mprcmeomenro da recsita c:;rrente.:íauiaa caJU <strong>de</strong> Sô,3% para 43% no ano.evoluçào da Despesa com Pessoal e da Receita Corrente Total1995 1998 199811995PESSOAL E ENCARGOS 37.389 -"'1.945 1.265407RECEJTA CORRENTE 127.093 200.455 1.577231%COMPRo REC. UQUIOA 55.31 43.01 0.763766- - - .. - - - - .'"'Jnre. ~iN - vetrlOn::UBIIVOS l1a c.tecuç;;,o vIÇamf!tlrana til ",nanes/ta. ...C U 1995· . 9S9..4 aprovação da Lei C.;mpl<strong>em</strong>entar n~ 9â/99. revogando a Lsi Camara. rebaixou o;ercenrual <strong>de</strong> c:mprcmetimento <strong>de</strong> 50% para 50% - {erma' peNersa <strong>de</strong> "aproximar' olimite j;ermítido do que está sendo e:


07170 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000ffxação ae taaeJas <strong>de</strong> '/encrmento realistas. por meIO da incorporação <strong>de</strong> algumasvanragens. meaida Já aarcvada pela CJ/nara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> por meio da Resolução rr 28,<strong>de</strong> 1S'9B. Ttata-se. -3/ém dI:u;o. rJe mP.dJda aprovada e f]ncamrnhada pela ComIssão <strong>de</strong>GCCX:omia <strong>de</strong>Ece 1993, e alé hrJje não t:umprida.• Pagamento integrai <strong>dos</strong> vaiores <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> sentenças judiciais;No âmbito co Estado C<strong>em</strong>ocrático ae Ciretfo, 'J cumpnmento das <strong>de</strong>c:sões judiciais épedra <strong>de</strong> foaue. sendo Imputada d pena <strong>de</strong> crime <strong>de</strong> resconsabl/ida<strong>de</strong> <strong>em</strong> caso <strong>de</strong> seu.:umpnm<strong>em</strong>o. como reza ;:) arr. 85, VII da CF. TransItada <strong>em</strong> julgado. ou <strong>de</strong>fenda <strong>em</strong>.caráeer limrnar, a <strong>de</strong>asão juaic:aJ não admite cant<strong>em</strong>ponzação, proreláção ou sujeição a9uaJauer insfancra <strong>de</strong> juigam<strong>em</strong>o acmlnrstraitvo quanto a sua exscu!crieda<strong>de</strong>. Assim. nãopoee a orc<strong>em</strong> JUrÍdica convIver com o <strong>de</strong>SreSDelto e o 'cescumonmenro das <strong>de</strong>cisões/uaic:aJs. n<strong>em</strong> com as limrtações mfreduzídas pela Decreto n~ 2.839. <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>1998.• Pagamento imediato e integrai <strong>dos</strong> 28,36% concedi<strong>dos</strong> aos militares, legisiativo ejudiciário:A inregralizaç:io <strong>dos</strong> 28.86% às r<strong>em</strong>uneraQÓes <strong>dos</strong> setvldcres eMs co Executivo é matériaJá resoivlda ;;e/o STF, e aue a pré,ona MP 1904-1ô esten<strong>de</strong>u e reconheceu <strong>em</strong> parte,<strong>de</strong>sce Julho <strong>de</strong> 1998, aos serVidores. Essa exiénsão, no entanto, tanto <strong>em</strong> 'lista co seupares/am<strong>em</strong>o <strong>em</strong> 1 anos. quanto da <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> reposicionamentos roncedi<strong>dos</strong> {;eia Lei n"8.827/93. se <strong>de</strong>u <strong>de</strong> forma íncampkca. subverrenao o pnncÍpio cf.:! cecisão do SrF que foi<strong>de</strong> reconhecer Qdireito ao reajuste <strong>de</strong> tabe/as~ o que não camporra a compensaç!o <strong>de</strong>quaisquer repoS1cionamentos. aInda mais quando concedi<strong>dos</strong> por lei para corrigirdistcrr;ees provocadas por leI anterior, come foi o caso da Lei n Q8.627193. Analmente. a;aramia co pagamenro <strong>em</strong> parte cos 28.86% aos ser~/dores que tenham a<strong>de</strong>rido aoPrograma ce Desligamento Vcluntáno msrrtuído peja MP 1917 revela que há plenascondições. ranto ffnancelras quanto políticas. para o seu pagamenrc integral a tccics osservrdores.3. DIREITOS SINDICAIS• Direito à Organização por Local <strong>de</strong> TrabalhoGarantia ce acesso <strong>dos</strong> dirigentes e <strong>de</strong> reumões nos locais <strong>de</strong> trabalho:Espaço ~ara diVulgação <strong>de</strong> materiais do slndtc:ric:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07171., Uberação da rspresernanies por Jocal <strong>de</strong> iraoa/lio para paii~:ão <strong>em</strong> aiivreG<strong>de</strong>ssindic:als:., Escaço <strong>de</strong> negoCIarão Fermanente acarca <strong>de</strong> ~stàes IDeais:• C:staDeiecim<strong>em</strong>o <strong>de</strong> es~ac;os <strong>de</strong> negocia4fd'o sinaicélt permanentes nos diversossetores <strong>dos</strong> Servidores PúbHcos R!<strong>de</strong>rais;• Uberação <strong>de</strong> dirigentes smdicais com salários pagos pelos <strong>em</strong>pregadores;., Reccnnec:mento ca impol1ãnc:a 00 exerc:c:o da atIvIda<strong>de</strong> Sindical para o aperfeiçoamentoda <strong>de</strong>moc:ac:a garantlnco a liberaç:3o <strong>dos</strong> dingentes c::m r<strong>em</strong>uneração arcada pelos<strong>em</strong>pregadores:• Garantia. confonne constituição fe<strong>de</strong>rai. do <strong>de</strong>sconto <strong>em</strong> roiha <strong>de</strong> mensalida<strong>de</strong>se outras eventuais taxas aprovadas pela categoria. s<strong>em</strong> ônus para as entida<strong>de</strong>ssindicais;4. DeFESA DA SEGURIDADE SOCIAL• Defencer um orçamento digno para a Segurida<strong>de</strong> Soc:ai e que sua utilização sejaapenas na Segurida<strong>de</strong> Socia';• Garantir o repasse do Tesouro Nacionai <strong>de</strong> todas as receitas arrecadadas para asegurida<strong>de</strong> soc:al. proibindo o <strong>de</strong>svio <strong>de</strong>ssas verbas para outras finalida<strong>de</strong>s;É absoiuramenfe macertávei a prática. ccmQuerra nos últimos a anos. <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios <strong>de</strong>recursos ca segunda<strong>de</strong> soc:al. quer iJor meio do Fundo <strong>de</strong> e~aDliização Ffscal. quer pormeio da própria LSI Crçamentána, para v custeio <strong>de</strong> ativica<strong>de</strong>s estranhas à segurida<strong>de</strong>SOCIal. As receItas da segunda<strong>de</strong>. <strong>de</strong>finidas no art. 195 da CF. <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser teta/mentecarreadas para a garantia <strong>de</strong> dirertos sociaiS e serViços nas áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, assistl!ncfa eprevidênc:a. Não existe déficit na segurida<strong>de</strong>; as três áreas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> contar não apenas comsuas fonces <strong>de</strong> recursos especificas. mas também com dotaçees orçamenrárias doTesouro. =:Jmpensatónas <strong>dos</strong> <strong>de</strong>SVIOS <strong>de</strong> recursos '/eriffcac:os ao longo <strong>dos</strong> úlãmos 75anos. como forma <strong>de</strong> capléaJizá-la para o cumpnmenco <strong>dos</strong> seus compromissos futuros.<strong>de</strong>correnres do envelhec:mento da população e da necessána ampliação da cobertura dasaú<strong>de</strong>. preVidência e aSSlst~ncla soaal.• Criação im~diata <strong>de</strong> uma Camissão Paritária para gerir e fiscalizar os recu~as elaSegurida<strong>de</strong> Social ;• Reaiizar auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte na Previdência Sociai assegurando o efetivocomrcle da socieda<strong>de</strong>;


07172 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000• ,:uscensáo '! revisão <strong>dos</strong> r::onteú<strong>dos</strong> <strong>em</strong> cursa da Refonna da Previdência Social;O caráler feMISD e exdu<strong>de</strong>nte da Emenda Constitucional n w 20198 e sua regulamentaçãos'e leveis. <strong>em</strong> toda ã. sua el.lensáo: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Bdoç::io do c.~rio<strong>de</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> contribuiçãoIltl.'m fTromení:: histénco <strong>em</strong> que (] <strong>em</strong>prego fôrma' pas::a for séÍ1a çrise, a <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregaestrutural e tecnoióqlcc pmauz fflllhi!es ria <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> e a transição ':1<strong>em</strong>ográiica.aliada ao preconceilo "JIXiaJ 1 produz um mfmero cada VP.Z maior <strong>de</strong> i<strong>dos</strong>os que não lerãoinserção prcdutIva no mercac:o ae trabalho d. .ocr ISSO.não ,ce<strong>de</strong>ráo élc:::uinr seauer odireito à aposentaacna. nas conaiçces ffxadas pela Emenda C.:nsrrtuc:onal. A fragliizaçãodo regIme prevrcenc:áno c:os servidores públicos e traoalhadores das estataIs. pormeio damstitUIção furura ae funocs <strong>de</strong> pensão, Joga per terra conaUlsra ae 50 anos aos selV1dorespúblicos. acacanco com a aposenrac:ona :nregrai e com a própna parida<strong>de</strong> enue arrvos eaposenta<strong>dos</strong> s .nativos. ~ C."'1aç:io do Fator Pre'llcenciáno, proaosra peJo P!.- n w t.527J99) éa pá <strong>de</strong> cal nos dire<strong>dos</strong> acs trabalhaaores e fururcs servidores a uma aposenradona digna,uma vez que acarretará ,cerdas gIganrescas a to<strong>dos</strong> por melO da redução cos seuspreventos, aarmco camrnno para a pnvatJ%sção do segulÇJ socai.• Revogaçáo da lei que institui o aumento do <strong>de</strong>sconto para os servidores ativos ecria a <strong>de</strong>sc<strong>em</strong>o para os s~rvidore5aposenta<strong>dos</strong>;A La! n. o 9.783199. que ffxou alíauotas <strong>de</strong> até 25% <strong>de</strong> conrnbUJçào <strong>dos</strong> se~ndorespara o CU5re!C cas aoosentadcnas e pensees. reveia-se amda mais perversa <strong>em</strong> iãce <strong>de</strong>seu caráter arm-iSOnõmlCO. A extensão da ccorança aos aposenraaos e pensionistas. além<strong>de</strong> fnconstituc:cnal, é perversa e mccerenre com o pfÓpno pnnciaio <strong>de</strong> que a previdência<strong>de</strong>ve ser susrentada aiuanalmenre por melO ::e ccntnbuiçCes co segurado: uma aiíquota<strong>de</strong> 11% ao arivo, durante 35 anos ae canfnbuição, ac::;mpanhada <strong>de</strong> aiíquotac::JmJspon<strong>de</strong>nre a 2x1 da <strong>em</strong>pregado-Estaca, é mais da que sunciente para, mediantecapitalização a juras <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 12% ao ano, sustentar beneficias integrais pormais <strong>de</strong>35 anos <strong>de</strong> gozo. NI.o ti razoável n<strong>em</strong> moralmente jusJificável utilizar-se contribuiçãoprogressiva para tenrar soluc:onar. no C:JlTO :razo. um eventual "c:éffclf' da previdência <strong>dos</strong>ssrvídores. quando esse direIto s<strong>em</strong>pre teve. até 1993, QCÍVlsseu direIto assegurado peiosserviços presracos. Um SIst<strong>em</strong>a contnbutivo justo. equânime e sacra/mente conrrcJado tisuffc!ente para assegurar, a médio e longo prazo. a viabilidaae <strong>dos</strong> direItos garanti<strong>dos</strong> aosservidores e segura<strong>dos</strong> do RGPS.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07173• Manutenção da aposentadoria especia. para to<strong>dos</strong> os traba.hadores expostos aagentes noevos ã saú<strong>de</strong> e condiçóes insaJubres;Des<strong>de</strong> 1998, os serVIdores públicos não têm dzreIto a aposentadoria especial. por falta <strong>de</strong>requiamenraçác. A <strong>em</strong>enda C4Jnstrtuc:cnal ,,'" Z0I98 exige tel compl<strong>em</strong>entar para o trato:1essa quesrão, tanto para o ser'lldor ,!uanfo para o segurado do RGFS. essa lei <strong>de</strong>ve serinsrrumento ef!:ttvo ,para " exercrén dá rjI;ellJ. ~ não um meio para Q seu cerceamenro. Édireito social 'tue ceve ser reslJelf


07174 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPITfADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000• Manutenção do Sist<strong>em</strong>a ~eraj <strong>de</strong> Er1~ino Superior PúbHco, Gratuito e Quaiida<strong>de</strong>com CDmprcmisso Socim; <strong>de</strong>fe~a da auto apUcabilida<strong>de</strong> do artigo 2r11 daConstituição F1!<strong>de</strong>raj; a instajaÇào ~ Agenda Autonomia Universitária com aparticipação <strong>de</strong> todas as entida<strong>de</strong> representativas da comunida<strong>de</strong> universitária; aapUcação d.e no mínimo 75% <strong>dos</strong> recursos <strong>de</strong>stinadas ã educação para o ensinosuperior;s. OUTRAS RE!NVIDICACOE5, G.raniia da dcia~::o arçameni:Íria para o pagamento <strong>dos</strong> direitos já assegura<strong>dos</strong>tais como: in<strong>de</strong>niuci!es: auxílios ~e7 transporte, aHmentação e aaiat6ncíamédiC:l;• Fim <strong>dos</strong> cortes no orçamento do Po<strong>de</strong>r Judiciário e a garantia <strong>dos</strong> recursos para opagam<strong>em</strong>o <strong>dos</strong> beneficios (vale aHmentação. transporte, saú<strong>de</strong>, etc.), b<strong>em</strong> como dasdiferenças sajariais <strong>de</strong>vidas: retirada do Projeto <strong>de</strong> Lei <strong>de</strong> Reforma do Judiciário e aampja discussão com a socieda<strong>de</strong> civil;• P3gamento <strong>dos</strong> anuênios conforme <strong>de</strong>cisão do STF;


Fevaeiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTAOOS Quarta-feira 9 07175o SR. BEN-HUR FERREIRA (PT - MS. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,ocupo esta tribuna na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> hoje para registraros vinte anos <strong>de</strong> existência do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.Faço isso com muita satisfação, porque ninguém- Direita ou Esquerda - po<strong>de</strong> imaginar um Brasilcont<strong>em</strong>porâneo s<strong>em</strong> a presença vibrante, apaixonadae incisiva do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, a história do Brasil, osquinhentos anos <strong>de</strong> ocupação portuguesa, t<strong>em</strong>-senotabilizado por algo muito triste. Este é um País ricocom um povo pobre, um País abençoado pela natureza,que conseguiu trazer para cá diversas contribuições,civilizações e culturas, mas, infelizmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a ocupação portuguesa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a caravela, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o''terra à vista" <strong>de</strong> Caminha e Cabral, não houve umaelite que tivesse um projeto nacional, que pensassenos "<strong>de</strong> baixo", como dizia o sau<strong>dos</strong>o Florestan Fernan<strong>de</strong>s.Não é à toa, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que o símbolo <strong>dos</strong>quinhentos anos <strong>de</strong> ocupação portuguesa é uma caravela,por revelar o olhar da elite distante das terrasbrasileiras, o que justifica, no momento atual, a suaopção por uma subordinação aos ditames do capitalfinanceiro.Mas é verda<strong>de</strong>, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que o Brasil, nessesquinhentos anos <strong>de</strong> ocupação portuguesa, t<strong>em</strong>sido um País rico com um povo pobre. E a gran<strong>de</strong> novida<strong>de</strong><strong>de</strong>sse final <strong>de</strong> século é o aparecimento <strong>de</strong> uminstrumento po<strong>de</strong>rosíssimo para questionar o po<strong>de</strong>rdas elites, que é o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores. S<strong>em</strong><strong>de</strong>sprezar a experiência histórica <strong>dos</strong> parti<strong>dos</strong> comunistas,o PT é her<strong>de</strong>iro <strong>dos</strong> quilombolas, da utopia palmarinado século XVII na Serra da Barriga. Inegavelmente,o PT transformou-se no maior instrumento <strong>de</strong>luta da classe trabalhadora, <strong>dos</strong> excluí<strong>dos</strong>, <strong>dos</strong> pobres,daqueles que têm um projeto para o País.Aos 20 anos, o PT está cheio <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios, t<strong>em</strong>enormes responsabilida<strong>de</strong>s, mas ninguém po<strong>de</strong> negarque esse partido t<strong>em</strong> contribuído, e muito, paraconsolidar a <strong>de</strong>mocracia <strong>em</strong> solo brasileiro. O Partido<strong>dos</strong> Trabalhadores conseguiu, a meu ver, s<strong>em</strong> arrogância,enten<strong>de</strong>r a alma do povo brasileiro. O PT é opartido <strong>de</strong> esquerda que conseguiu fazer com que aspessoas percebess<strong>em</strong> que o gran<strong>de</strong> instrumento <strong>de</strong>transformação social é a organização da socieda<strong>de</strong>.Mas resta, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nesses vinte anos, inúmeros<strong>de</strong>safios ao Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores, que t<strong>em</strong><strong>de</strong> incorporar <strong>de</strong> vez a questão racial como el<strong>em</strong>entoimportante para se compreen<strong>de</strong>r a realida<strong>de</strong> brasileira.É pela articulação, raça, classe e gênero que oPT vai ter condições <strong>de</strong> ser um partido que enfrentaráa dominação e a exploração, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o machismo cotidianoaté a opressão racial.É nesse sentido que, como Deputado do PT ecoor<strong>de</strong>nador da Frente Parlamentar Brasil-África, lamentopublicamente o que ocorreu no Rio <strong>de</strong> Janeirona tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> ont<strong>em</strong>. A Polícia carioca, baseada <strong>em</strong>suspeitas até agora não comprovadas, ocupou ummorro no Rio <strong>de</strong> Janeiro, alegando que angolanos estavamfazendo treinamento <strong>de</strong> guerrilha, humilhandopessoas às quais o Brasil <strong>de</strong>ve muito da sua história.Nada mais irônico. Nos quinhentos anos <strong>de</strong>ocupação portuguesa, a nossa Polícia dá um sinal <strong>de</strong><strong>de</strong>spreparo. Baseada <strong>em</strong> suspeitas, inva<strong>de</strong> lares,pren<strong>de</strong> cidadãos, pondo por terra a generosida<strong>de</strong> dopovo brasileiro.Esse é um assunto que o PT, nos seus vinteanos, t<strong>em</strong> <strong>de</strong> incorporar <strong>de</strong> vez, porque a dominaçãonão é só <strong>de</strong> classes, mas também t<strong>em</strong> um conteúdo<strong>de</strong> raça. Basta ler o brilhante pronunciamento feitonesta tar<strong>de</strong> pelo Deputado Marcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha, doPFL da Paraíba, que faz menção à intolerância e citao ex<strong>em</strong>plo <strong>dos</strong> carecas no ABC paulista.Portanto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, com esse ânimo do PT,cobro mais uma vez o requerimento que fiz há um anono sentido <strong>de</strong> que esta Casa crie uma ComissãoEspecial para analisar os projetos referentes às etnias- negros, índios, mulheres -, para que possamos,aí sim, com<strong>em</strong>orar os quinhentos anos com uma legislaçãomo<strong>de</strong>rna.Infelizmente, optou-se por uma exposição <strong>de</strong>trajes quinhentistas portugueses. Nada contra a exposição<strong>de</strong> trajes, mas me parece que a função fundamentai<strong>de</strong>ste Parlamento é constituir uma legislaçãomo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong> combate ao racismo e ao machismo. Eessa, s<strong>em</strong> dúvida alguma, é a gran<strong>de</strong> contribuição doPartido <strong>dos</strong> Trabalhadores para a <strong>de</strong>mocracia brasileira.Alargamos os horizontes da <strong>de</strong>mocracia nessesvinte anos. Cheio <strong>de</strong> raças, se Deus quiser, vamosconquistar o po<strong>de</strong>r <strong>em</strong> 2002.Era o que tinha a dizer.O SR. JOÃO MAGNO (PT - MG. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,a privatização <strong>dos</strong> rios, promovida <strong>de</strong> formaantipatriótica pelo Governo do Presi<strong>de</strong>nte FernandoHenrique Car<strong>dos</strong>o, v<strong>em</strong> causando revolta e indignaçãonos cidadãos brasileiros, tanto nos que moramnas cida<strong>de</strong>s gran<strong>de</strong>s, como na população que vive nointerior do País e que muitas vezes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> única e


07176 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000exclusivamente <strong>dos</strong> rios, riachos e cachoeiras comofontes <strong>de</strong> riqueza econômica, cultural e social.Mais um ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong>ssa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeitosa,<strong>de</strong>sumana, anti-social e <strong>de</strong>gradante v<strong>em</strong> ameaçandoa comunida<strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Salto da Divisa, noEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, que faz fronteira com a Bahia.Naquela pequena cida<strong>de</strong> do interior, o rio Jequitinhonharepresenta tradição, integração e inspiraçãopara milhares <strong>de</strong> pessoas que usufru<strong>em</strong> beneficamenteda pesca <strong>em</strong> uma paisag<strong>em</strong> exuberante e poética,das mais belas da região. Trata-se <strong>de</strong> um lugarque po<strong>de</strong> tornar-se, <strong>em</strong> breve, apenas mais um cartãopostal para se guardar. A construção da Usina Hidroelétrica<strong>de</strong> Itapebi, no rio Jequitinhonha, logo acima<strong>de</strong> Salto da Divisa, ameaça <strong>de</strong>salojar centenas <strong>de</strong>famrlias, além <strong>de</strong> inundar as belíssimas cachoeiras<strong>de</strong>nominadas Salto do Tombo e Cantagalo, consi<strong>de</strong>radaspela comunida<strong>de</strong> local verda<strong>de</strong>iros patrimôniosda natureza, que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser preservadas e respeitadaspelo hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> todas as maneiras. 'O que é mais incrível, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, é que a comunida<strong>de</strong><strong>de</strong> Salto da Divisa não se é totalmente contráriaà construção da barrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Itapebi, vistacomo fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para aquela região,marcada pela miséria e a pobreza, e on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>mpessoas dignas, <strong>de</strong> valores e tradições culturais autênticas.O que a população <strong>de</strong> Salto da Divisa nãoaceita é a imposição <strong>de</strong> projetos hidroelétricos quecoloqu<strong>em</strong> <strong>em</strong> risco a sobrevivência daquela gente,promovendo, com a autorização do Governo Fe<strong>de</strong>ral,a exploração <strong>dos</strong> recursos naturais por grupos nacionaise estrangeiros, s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração a preservaçãodo meio ambiente e da vida humana.Para conhecimento <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong>,a polêmica que envolve a construção da Usina <strong>de</strong> Itapebicomeçou há quase três anos, quando o GrupoO<strong>de</strong>brecht apresentou ao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) eà Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) oprojeto <strong>de</strong> construção da barrag<strong>em</strong> no rio Jequitinhonha,a ser administrada pela Companhia <strong>de</strong> Eletrici·da<strong>de</strong> do Estado da Bahia (COELBA). Pelo projeto originai,a obra visava à geração <strong>de</strong> 375 megawatts <strong>de</strong>energia elétrica <strong>de</strong>stinada às <strong>em</strong>presas do Pólo Petroquímico<strong>de</strong> Camaçari, na Bahia. Três cida<strong>de</strong>s baianase cerca <strong>de</strong> cinqüenta famílias <strong>de</strong> Salto da Divisaseriam atingidas <strong>em</strong> função do represamento daágua, s<strong>em</strong> comprometimento das cachoeiras que estãointegradas ao ambiente da cida<strong>de</strong> mineira.No ano passado, porém, técnicos da Feam e daCoelba admitiram, <strong>em</strong> audiência pública realizada naAss<strong>em</strong>bléia Legislativa <strong>de</strong> Minas Gerais, que o projetooriginal fora alterado após a elaboração <strong>dos</strong> Relatórios<strong>de</strong> Impacto Ambiental (RIMA) pelo Ibama. Coma estranha aprovação do órgão fe<strong>de</strong>ral, que <strong>de</strong>veriaestar atento aos danos causa<strong>dos</strong> <strong>em</strong> nosso meio amobiente, a nova barrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Itapebi vai implicar o <strong>de</strong>salojamento<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> c<strong>em</strong> famílias que moram nazona urbana <strong>de</strong> Salto da Divisa, além <strong>de</strong> inundar porcompleto as Cachoeiras Tombo da Fumaça e Cantagalo.Com o apoio <strong>de</strong> ambientalistas, <strong>de</strong> famílias quepo<strong>de</strong>rão ser atingidas pelas águas do lago artificial,<strong>de</strong> <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> estaduais, da Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong>Meio Ambiente <strong>de</strong> Minas Gerais e da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Salto da Divisa, estamos solicitando ao Ibama que esclareçaà Comissão <strong>de</strong> Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias <strong>de</strong>sta Casa os pontos polêmicossobre a Usina <strong>de</strong> Itapebi, pois não é possível permitirque os interesses gerais do povo mineiro sejam, maisuma vez, <strong>de</strong>srespeita<strong>dos</strong> pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral, <strong>em</strong>nome <strong>de</strong> negociatas que fer<strong>em</strong> a autonomia e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>da nossa população.Como manifesta-se o Movimento S.O.S. Tomboda Fumaça: "Quer<strong>em</strong>os que o projeto <strong>de</strong> construçãoda Usina <strong>de</strong> Itapebi seja reformulado, <strong>de</strong> forma a preservaras cachoeiras e garantir os direitos sociais dacomunida<strong>de</strong>. Somos por um <strong>de</strong>senvolvimento sustentável,com justiça social e que represente benefíciosreais para a região, pois estamos cansa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> serusa<strong>dos</strong> <strong>em</strong> projetos que, ao invés <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver,atrasam e aprofundam a miséria do Vale do Jequitinhonha."Sr. Presi<strong>de</strong>nte, solicito que meu pronunciamentoseja publicado no programa A Voz do Brasil e noJornal da Câmara.Era o que tinha dizer.O SR. DR. HÉLIO (PDT - SP. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, queroparabenizar o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores pelosseus vinte anos <strong>de</strong> existência. Assumo publicamenteque esse partido t<strong>em</strong> contribuído para o reforço da<strong>de</strong>mocracia brasileira, lutando permanent<strong>em</strong>entecontra qualquer tipo <strong>de</strong> discriminação social, racial,<strong>de</strong> gênero, étnica e religiosa neste País.Parabéns ao Deputado Ben-Hur Ferreira, <strong>em</strong>nome <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> cumprimento to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong>, li<strong>de</strong>rançase militantes do PT <strong>em</strong> âmbito nacional. Parabénspelo papel que o PT t<strong>em</strong> representado nestePaís na luta permanente a favor da <strong>de</strong>mocracia brasileira.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07177Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, nesta últimas<strong>em</strong>ana, um rapaz <strong>de</strong> um pouco mais <strong>de</strong> 35anos, com um sonho <strong>de</strong> ser um futuro universitário,um assistente social, per<strong>de</strong>u a vida por parecer homossexual.Salman Rushdie, autor <strong>de</strong> Versos Satânicos,previu o futuro quando afirmou que "a ca<strong>de</strong>la que pariuHitler está novamente no cio", referindo-se ao surgimentodo neonazismo, com a vitória <strong>de</strong> Hai<strong>de</strong>r, naÁustria.Aqui no Brasil, no ABC Paulista, já nasceu esseproduto incestuoso. Jovens com um vazio na cabeça,os skinheads, espancam e matam um jov<strong>em</strong>. O simplesfato <strong>de</strong> não concordar com sua crença, cor <strong>de</strong>pele, gestos ou opção sexual faz com que se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>i<strong>em</strong>atos <strong>de</strong> violência e morte, <strong>em</strong>ergindo o vulcãoadormecido na socieda<strong>de</strong> do preconceito e dadiscriminação <strong>de</strong> gênero, religiosa ou racial.Ex<strong>em</strong>plos acumula<strong>dos</strong> aqui e ali, como o daEspanha atualmente, no envolvimento e morte <strong>de</strong> imigrantesmarroquinos e muçulmanos, e também noBrasil, faz<strong>em</strong> com que pass<strong>em</strong>os da simples atitu<strong>de</strong><strong>de</strong> choques <strong>de</strong> opiniões e sentimentos para atitu<strong>de</strong>spúblicas <strong>em</strong> favor da dignida<strong>de</strong> humana, do respeito àvida e da solidarieda<strong>de</strong> a negros, nor<strong>de</strong>stinos, ju<strong>de</strong>us,homossexuais, prostitutas e outros representantessociais.A Frente Parlamentar pela Cultura <strong>de</strong> Paz e nãoViolência, constituída por mais <strong>de</strong> c<strong>em</strong> parlamentares,encaminha hoje requerimento ao Ministério daJustiça, por intermédio <strong>de</strong>sta Casa, com pedido <strong>de</strong>acompanhamento e <strong>de</strong> máximo esforço da Polícia Fe<strong>de</strong>ral,junto às Secretarias <strong>de</strong> Segurança Pública <strong>dos</strong>Esta<strong>dos</strong>, no sentido <strong>de</strong> atuar <strong>de</strong> forma severa e ex<strong>em</strong>plarcontra quaisquer atos <strong>de</strong> violência e discriminação,mesmo porque nos sites hoje existentes naInternet há estímulos para tais condutas.A participação do Ministério da Justiça e da PolíciaFe<strong>de</strong>ral t<strong>em</strong> como objetivo maior assumir posição<strong>de</strong> soberania, <strong>de</strong> respeito integral aos direitos humanos.E o Brasil é signatário do Tratado <strong>de</strong> Costa Rica.A União, como guardiã <strong>dos</strong> trata<strong>dos</strong> internacionaispara os direitos humanos, e nós, parlamentares<strong>de</strong>sta Casa, somos responsáveis pela prática e fiscalizaçãodo cumprimento <strong>de</strong>sses trata<strong>dos</strong> e da própriaConstituição brasileira, que não admite qualquer ato'<strong>de</strong> discriminação, seja étnico, seja religioso, seja <strong>de</strong>outro gênero. T<strong>em</strong>os a obrigação <strong>de</strong> exigir providênciasque signifiqu<strong>em</strong> ação não só preventiva, mas tambémcoibitiva e dura, para que fatos lamentáveiscomo estes não ocorram, estancando essa h<strong>em</strong>orragia,suturando essa ferida do ódio, do rancor e do doentiopreconceito <strong>em</strong> nosso meio.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, é responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste Parlamentozelar pelo respeito ao ser humano, sobretudoaos trata<strong>dos</strong> internacionais.Muito obrigado.O SR. EDUARDO BARBOSA (PSDB - MG.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, <strong>de</strong> acordo com a Constituição Fe<strong>de</strong>ral, égarantido a todas as pessoas o direito à igualda<strong>de</strong> e àautonomia. Regulamentando o direito constitucional,o Brasil dispõe <strong>de</strong> inúmeros dispositivos legais querejeitam qualquer tipo <strong>de</strong> discriminação.Além da legislação brasileira <strong>em</strong> vigor, o Brasil ésignatário <strong>de</strong> inúmeros trata<strong>dos</strong> e convenções internacionaisque visam ao combate <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong>discriminação e, sobretudo, executa o Programa Nacional<strong>de</strong> Direitos Humanos, que adota o conceito <strong>de</strong>direitos humanos como direitos fundamentais <strong>de</strong> todasas pessoas, inclusive das portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência.No caso específico das pessoas portadoras <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência, a Lei n 2 7.853, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1989,regulamentada pelo Decreto n 2 3.298, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1999, assegura às pessoas portadoras <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência o pleno exercício <strong>dos</strong> direitos individuais esociais e sua efetiva integração social.Por meio da regulamentação da Lei n 2 7.853, ficougarantida às pessoas portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência aacessibilida<strong>de</strong> e a utilização <strong>de</strong> bens e serviços, a eliminação<strong>de</strong> barreiras arquitetônicas e obstáculos e<strong>de</strong> barreiras na comunicação.Por isso é necessário <strong>de</strong>stacar a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> se a<strong>de</strong>quar os serviços públicos e o sist<strong>em</strong>a bancárionacional às necessida<strong>de</strong>s das pessoas portadoras<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. É preciso também que as formasmenos tutelares possíveis sejam utilizadas garantindoum processo <strong>de</strong> autonomia e in<strong>de</strong>pendência daquelaspessoas.Não obstante o aparato legal existente, vimosacompanhando pela imprensa casos <strong>de</strong> discriminaçãoexplícita. Por isso estamos apresentando projeto<strong>de</strong> lei neste sentido, e, para o cumprimento da nossaproposição no que se refere, por ex<strong>em</strong>plo, às pessoascegas, exist<strong>em</strong> inúmeras formas <strong>de</strong> as instituições sea<strong>de</strong>quar<strong>em</strong> para fazer cumprir a lei. Po<strong>de</strong>mos citar oPrograma Doswox para Windows, <strong>de</strong>senvolvido pelaUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro <strong>em</strong> parceriacom o Instituto Benjamin Constant, que torna possívela pessoa cega acessar extratos bancários, po<strong>de</strong>ndoconferi-los s<strong>em</strong> dificulda<strong>de</strong>s por meio <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a


07178 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPtITAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000<strong>de</strong> áudio. Exist<strong>em</strong> inúmeros outros recursos e a viabilida<strong>de</strong><strong>de</strong>ste é comprovada, uma vez que já está implantado<strong>em</strong> uma re<strong>de</strong> privada <strong>de</strong> bancos.Por isso é intolerável assistir as pessoas sen<strong>dos</strong>ubmetidas a situações constrangedoras e vexatóriaspor bancos, uma vez que é público e notório o privilégioque essas instituições gozam <strong>em</strong> nosso País, comlucros estupen<strong>dos</strong> e negociações absurdas <strong>de</strong> suasdívidas, junto ao próprio Governo brasileiro, organismomáximo na função <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> direitos da população.Ainda há duas s<strong>em</strong>anas, um cidadão portador<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência visual não conseguiu abrir uma contabancária na agência matriz do Banco do Brasil, <strong>em</strong>Belo Horizonte. Todas as nossas conquistas no quese refere à garantia a tais pessoas <strong>dos</strong> direitos individuaiscaíram por terra quando esse cidadão, formado<strong>em</strong> História pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Geraise servidor público da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Contag<strong>em</strong>,foi impedido <strong>de</strong> movimentar uma conta bancária,on<strong>de</strong> pretendia <strong>de</strong>positar a r<strong>em</strong>uneração que recebepelo seu próprio trabalho.Em Belo Horizonte, os movimentos sociais liga<strong>dos</strong>aos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência repudiaram publicamenteessa atitu<strong>de</strong>, manifestação amplamente di·vulgada pela imprensa do estado. E aproveito estaoportunida<strong>de</strong> para manifestar minha solidarieda<strong>de</strong> atal movimento <strong>de</strong> protesto contra o Banco da Brasil.Outros bancos, a ex<strong>em</strong>plo do Bra<strong>de</strong>soo, já con·tam com mais <strong>de</strong> 2.100 cegos no seu quadro <strong>de</strong> clientes,utilizando programas informatiza<strong>dos</strong> para atendê-Ias<strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada. Sendo assim, ê inaceitávelque um banco oficial impeça pessoa portadora <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> movimentar uma conta bancária. Deacordo com a lei brasileira, discriminação é crime.Por fim, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, encaminho à Mesa projeto<strong>de</strong> lei que obriga o sist<strong>em</strong>a bancário do Pais aa<strong>de</strong>quar os seus serviços <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r os portadoresd,e <strong>de</strong>ficiênd8,Muito obrigado.O SFt, AVEN'ZOAR ARRUDA (PT - PB. S<strong>em</strong> revi,slodo orador,) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, 8ras. e Srs. Depu­~ venhc a &$ta tribuna <strong>de</strong>monstrar como o Ministtrio<strong>dos</strong> Tll1Mportes v<strong>em</strong> tratando seus servidores,~Imente OS pensionistas.Tenho um ex<strong>em</strong>plo que chega a ser chocante:ano passado. uma viúva que precisava da pensão,<strong>de</strong>u entrada no processo, mas o Núcleo <strong>de</strong> Conces­~ <strong>de</strong> Pensões do Ministério <strong>dos</strong> Transportes ­NUCON, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então v<strong>em</strong> protelando propositadamenU.a concessão do benefício. Na verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>srespeita<strong>de</strong> propósito a lei ao negar o direito à pensianista,causando prejuízos irreparáveis para uma família<strong>inteira</strong>, que necessita <strong>de</strong>ssa pensão para sobreviver.Procurei saber as razões <strong>de</strong> tamanha <strong>de</strong>mora.Mesmo no núcleo não se fornece explicação razoávelpara essa situação. Diversas <strong>de</strong>sculpas são apresen~tadas. Em alguns casos, sequer o telefone daqueleórgão funciona, para se obter informações.Veja, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que não estou falando aqui<strong>de</strong> uma dívida muito elevada, algo que pu<strong>de</strong>sse comprometero Erário. Nada disso. Estou apenas tratandodo direito do servidor público e, é claro, <strong>de</strong> um probl<strong>em</strong>aque po<strong>de</strong>ria ter sido resolvido - e já <strong>de</strong>veria tersido resolvido - rapidamente.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, sabe o que aconteceu quandoacionamos a Assessoria Parlamentar do Ministério<strong>dos</strong> Transportes e pedimos um encaminhamentomais rápido para um caso tão simples como esse?Descobrimos que exist<strong>em</strong> vários casos como esse.Isso é uma vergonha, não é possível. O Governo v<strong>em</strong>protelando esse direito a cada dia. Parece até que vaiarrecadar mais mantendo esse recurso, que não é<strong>de</strong>le, <strong>em</strong> caixa, e diversas famnias terão prejuízo.Não po<strong>de</strong>mos aceitar uma situação <strong>de</strong>ssas, Sr.Presi<strong>de</strong>nte. E quero dizer mais: se foss<strong>em</strong> precatórios,aí, sim, o Ministério já teria resolvido. Como não são,como se trata <strong>de</strong> um processo administrativo, não resolve.Tenho a impressão <strong>de</strong> que esse probl<strong>em</strong>a nãoocorre apenas no Ministério <strong>dos</strong> Transportes. Esse direitoestá sendo negado aos servidores públicos <strong>de</strong>propósito por este Governo, para fazer economia nãosei da quanto.Infelizmente, como se trata <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> servidores,esse caso não serve como mais um escândalopara a Nação. Porém, aquelas pessoas sab<strong>em</strong> muitob<strong>em</strong> as necessida<strong>de</strong>s que vêm passando. É muitograve ficar, como estão aquelas pessoas, s<strong>em</strong> recebero seu sustento há um ano - e é uma verba <strong>de</strong> caráteralimentar, a pensão t<strong>em</strong> caráter alimentar -,simplesmente porque o Governo não quer conce<strong>de</strong>raquele benefício e v<strong>em</strong> protelando o seu pagamentopor to<strong>dos</strong> os meios.O Ministério <strong>dos</strong> Transportes fica <strong>de</strong>vendo umaexplicação a esta Casa e ao povo brasileiro.O SR. DR. HELENO (PSDB - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,ocupo mais uma vez esta tribuna para falar <strong>dos</strong> aumentosabsur<strong>dos</strong> e escandalosos <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios. Destafeita venho com um pouco mais <strong>de</strong> esperança, umavez que começamos a caminhada para dar um bastaa esta situação.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07179Gostaria <strong>de</strong> parabenizar, inicialmente, o Presi<strong>de</strong>nteFernando Henrique Car<strong>dos</strong>o, que, numa intervençãodireta, solicitou aos Ministros Pedro Malan, daFazenda, e José Serra, da Saú<strong>de</strong>, que encontrass<strong>em</strong>uma solução para o probl<strong>em</strong>a.O meu companheiro <strong>de</strong> partido Deputado NelsonMarchezan, Presi<strong>de</strong>nte da CPI <strong>dos</strong> Medicamentos,junto aos seus pares, t<strong>em</strong> acelerado as tomadas <strong>de</strong><strong>de</strong>poimento, para que se chegue a uma conclusão.Uma posição é certa: o lobby é fortíssimo, as influênciascirculam pelos corredores e gabinetes. Nãocon<strong>de</strong>no os lobistas, afinal são pagos para exercer<strong>em</strong>essas funções. Só não posso concordar é com o comércioque está sendo estabelecido - congressos,sorteios <strong>de</strong> carro -, cujo custo estoura s<strong>em</strong>pre naponta, on<strong>de</strong> se encontra o consumidor, elevando-sesobr<strong>em</strong>aneira os preços. Preços que estão impedindoque milhares <strong>de</strong> brasileiros se trat<strong>em</strong>, os quais <strong>de</strong>ixam<strong>de</strong> procurar a cura <strong>de</strong> suas doenças por falta <strong>de</strong>recursos. A conseqüência disso são hospitais cadavez mais abarrota<strong>dos</strong> <strong>de</strong> doentes.Com gran<strong>de</strong> alegria <strong>de</strong>paramos, na edição <strong>de</strong> 3<strong>de</strong> fevereiro do Jornal do Brasil, com a seguint<strong>em</strong>anchete: "Competição barateia r<strong>em</strong>édios". O assuntoabordava a chegada <strong>dos</strong> genéricos às farmácias.Há quanto t<strong>em</strong>po o povo brasileiro esperava poruma notícia como essa! Afinal, os genéricos têm omesmo princípio ativo <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios <strong>de</strong> marca e sãomais baratos.O Diário Oficial já publicou a relação <strong>dos</strong> primeirosr<strong>em</strong>édios genéricos. Por enquanto são poucos,representando um pingo no oceano. No entanto,tenho certeza <strong>de</strong> que, se continuarmos com a mesmapressão, com to<strong>dos</strong> trabalhando <strong>em</strong> torno do barateamento,a queda <strong>de</strong> preços será uma conseqüência.Vou citar alguns ex<strong>em</strong>plos: o Antak, medicamentoque combate doenças do estômago, já t<strong>em</strong> oseu concorrente genérico nas farmácias. Enquanto ogenérico Ranitidina custa 10 reais e 70 centavos, oAntak custa 24 reais e 15 centavos. Moral da história:hoje já se ven<strong>de</strong> seis vezes mais o genérico do que otradicional.Outro ex<strong>em</strong>plo muito conhecido é o antibióticoBinotal, que custa 19 reais e 75 centavos, enquanto oseu correspon<strong>de</strong>nte genérico, Ampicilina, custa 11 reaise 40 centavos. Outros ex<strong>em</strong>plos começam a surgir,daí minha esperança.É claro que a solução <strong>de</strong>finitiva ainda não estádada. O universo <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édios é muito gran<strong>de</strong>, e sab<strong>em</strong>osque os gran<strong>de</strong>s laboratórios, com sua força, seuprestigio, seu po<strong>de</strong>roso marketing, não vão ficar para<strong>dos</strong>.É necessário muita vigilância. T<strong>em</strong>os que continuarlutando.Outra boa notícia nos foi dada pelo nosso companheiro<strong>de</strong> partido Deputado Nelson Marchezan.Como Presi<strong>de</strong>nte da CPI <strong>dos</strong> Medicamentos, preten<strong>de</strong>propor a redução <strong>de</strong> impostos <strong>de</strong> importação <strong>de</strong>genéricos, caso as indústrias instaladas no País resistam<strong>em</strong> produzir genéricos no Brasil. Pelo po<strong>de</strong>r<strong>dos</strong> laboratórios, essa providência fatalmente <strong>de</strong>veráser tomada, porque envolve muitos milhões <strong>de</strong> reais.O Jornal do Brasil publica ainda a notícia <strong>de</strong>que, após três meses do último aumento, os laboratóriospreten<strong>de</strong>m já, <strong>em</strong> fevereiro, atacar os bolsos <strong>dos</strong>consumidores com um novo aumento <strong>de</strong> preços <strong>dos</strong>medicamentos. Gostaria <strong>de</strong> saber qual a <strong>de</strong>sculpa<strong>de</strong>sta vez.O Conselho Regional <strong>de</strong> Farmácia do DistritoFe<strong>de</strong>ral, que presta um gran<strong>de</strong> serviço fazendo levantamentosmensais <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édios, informouque, nos 350 medicamentos mais vendi<strong>dos</strong> no País,houve um aumento <strong>de</strong> 12% <strong>em</strong> relação ao mês passado.A verda<strong>de</strong>, Sr. Presi<strong>de</strong>nte é que eles são muitoabusa<strong>dos</strong>. N<strong>em</strong> mesmo a escalada <strong>de</strong> preços questionadapela CPI <strong>dos</strong> Medicamentos foi capaz <strong>de</strong> freara nova variação. Conclui-se, por conseguinte, que ainsensibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> laboratórios não conhece a pobreza;a falta <strong>de</strong> recursos das pessoas que, doentes,não têm dinheiro suficiente para comprar r<strong>em</strong>édiosque os levarão à cura.Cada vez mais t<strong>em</strong> sido difícil comprar r<strong>em</strong>édios.Daí o nosso apelofinal e dramático: vamos aceleraro incentivo à fabricação <strong>dos</strong> genéricos, a única saídapara estancar o abusivo e escandaloso aumento<strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios.Aproveito a oportunida<strong>de</strong>, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, parafazer um último registro. Refiro-me àquela notícia quesai do Congresso para todo o Brasil. Desejo parabenizaro meu colega Deputado Paulo Feijó, que está aquiao meu lado, pelo trabalho que v<strong>em</strong> realizando <strong>em</strong>Campos. S. Exa. é um gran<strong>de</strong> companheiro.Era o que tinha a dizer.Obrigado.O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB - PE. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, morre precoc<strong>em</strong>ente Sandra Correia.Os meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> Pernambuco per<strong>de</strong>ramsua musa, Sandra Correia. Baiana <strong>de</strong> Juazeiro,na flor da ida<strong>de</strong>, 33 anos, repórter especial do Diário<strong>de</strong> Pernambuco, faleceu nesse domingo, <strong>em</strong> Recife.


07180 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA 008 DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Sandra fez parte <strong>dos</strong> quadros da Folha <strong>de</strong> Pernambucoe do Jornal do Commercio, on<strong>de</strong> trabalhounos edítJriais <strong>de</strong> Economia e Supl<strong>em</strong>entos. Durantetoda a tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> ont<strong>em</strong>, o movimento <strong>de</strong> jornalistas,amigos e familiares foi intenso na Capela do HospitalPortuguês, on<strong>de</strong> o corpo estava sendo velado.Sandra Correia formou-se <strong>em</strong> 1992, pela Universida<strong>de</strong>Católica <strong>de</strong> Pernambuco. A jornalista iniciousua carreira na antiga versão da Folha <strong>de</strong> Pernambuco,on<strong>de</strong> trabalhou na primeira equipe <strong>de</strong> reportag<strong>em</strong>policial formada só por mulheres no Estado.Depois da Folha, trabalhou no Jornal do Commercioaté <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1996. Após um curto período <strong>de</strong>trabalho no Diário <strong>de</strong> Pernambuco, passou mais <strong>de</strong>um ano na Inglaterra, fazendo cursos <strong>de</strong> especialização.Ao retornar, voltou a fazer parte <strong>dos</strong> quadros doDiário <strong>de</strong> Pernambuco, como repórter especial.Trabalhando há dois anos no Diário <strong>de</strong> Pernambuco,Sandra foi uma das finalistas do PrêmioCristina Tavares <strong>de</strong> Jornalismo <strong>em</strong> 1999, com a série<strong>de</strong> reportagens "Fome, o mal que mata <strong>em</strong> silêncio",<strong>em</strong> parceria com Glauce Gouveia. Além da indicaçãopara o Cristina Tavares, Sandra Correia recebeu oPrêmio Sinduscom, promovido pelo Sindicato daConstrução Civil, <strong>em</strong> 1998.A imprensa <strong>de</strong> Pernambuco per<strong>de</strong>u uma guerreira.Hipotecamos nossa solidarieda<strong>de</strong> aos seus familiarese colegas <strong>de</strong> trabalho.O SR. MARÇAL FILHO (PMDB - MS. Pronunciao seguinte discurso) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, por algumas vezes ocupei esta tribunapara ressaltar os benefícios do Programa Vila <strong>dos</strong>Ofícios, implantado <strong>em</strong> meu Município, Doura<strong>dos</strong>, noMato Grosso do Sul.Hoje, para confirmar tudo aquilo que falei, tenhoa alegria <strong>de</strong> registrar dois importantes reconhecimentosao projeto: primeiro, a seleção, <strong>em</strong> âmbito nacional,por um júri da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, do ProgramaVila <strong>dos</strong> Ofícios para concorrer ao Prêmio CaixaMelhores Práticas, que <strong>em</strong> sua etapa final escolheráas <strong>de</strong>z melhores experiências na área habitacional<strong>de</strong> todo o País, <strong>de</strong>ntre 149 projetos já seleciona<strong>dos</strong>.Segundo, o Vila <strong>dos</strong> Ofícios também está selecionadopara participar do evento internacional Melhores Práticase Li<strong>de</strong>ranças Locais, mo<strong>de</strong>lo das Nações Unidasque segue o prêmio também lançado pela Caixa, noano passado.Na Vila <strong>dos</strong> Ofícios, além <strong>de</strong> assegurado o direitoà moradia às famflias <strong>de</strong> baixa renda, são propiciadasas verda<strong>de</strong>iras condições do morador montar seupequeno negócio <strong>de</strong>ntro da sua própria casa, contribuindo<strong>de</strong>cisivamente para a compl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>renda <strong>de</strong> inúmeras famílias e para o aquecimento docomércio nos bairros, ao formar uma nova ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>consumo.Com seus cinco núcleos <strong>em</strong> Doura<strong>dos</strong>, a Vila<strong>dos</strong> Ofícios se <strong>de</strong>staca, nacionalmente, pela oportunida<strong>de</strong>concedida à dona <strong>de</strong> casa <strong>de</strong> montar o seu própriosalão <strong>de</strong> beleza, ao pai <strong>de</strong> família <strong>de</strong> montar umasapataria, uma doceria, uma minipadaria, uma loja <strong>de</strong>roupas e até mesmo ao artesão <strong>de</strong> montar sua própriaoficina. Enfim, é um enorme leque <strong>de</strong> alternativasprodutivas oferecidas ao morador <strong>de</strong> trabalhar <strong>em</strong>sua própria residência, uma tendência mundial que já<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser apenas futurista, principalmente com oadvento da informatização e da globalização.Além <strong>de</strong> oferecer alternativa <strong>de</strong> ganhos e moradiaa profissionais cujas atMda<strong>de</strong>s estejam inviabilizadasno mercado formal, a Vila <strong>dos</strong> Ofícios contribui, ainda,Sr. Presi<strong>de</strong>nte, para a urbanização das regiões on<strong>de</strong>estão sendo implantadas, com recursos financeiros doHabitar Brasil, por mim viabiliza<strong>dos</strong>, inicialmente junto aoMinistério do Planejamento e posteriormente junto à SecretariaEspecial <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano.Muito me honra, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, no meu exercício<strong>de</strong> Deputado Fe<strong>de</strong>ral, ter conseguido viabilizar um projetoda envergadura da Vila <strong>dos</strong> Ofícios, uma iniciativaque, <strong>de</strong> forma prática e objetiva, promove a erradicaçãodo <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, da miséria e da pobreza <strong>em</strong> nossoPaís, combatendo a exclusão social e amenizando osgraves probl<strong>em</strong>as sociais enfrenta<strong>dos</strong> por nossa população,principalmente os menos aquinhoa<strong>dos</strong>.Muito me honra, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, como Parlamentareleito pelo povo do meu estado, viabilizar, comminha participação séria e proveitosa, ações conjuntasentre os Governos Fe<strong>de</strong>ral e Municipal. Como jáafirmei <strong>em</strong> oportunida<strong>de</strong>s anteriores, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,a verda<strong>de</strong>ira luta contra a exclusão socialnão se po<strong>de</strong> ater ao terreno das abstrações teóricas eburocráticas, muito menos aos <strong>de</strong>bates acalora<strong>dos</strong>,como quase s<strong>em</strong>pre acontece.As conquistas palpáveis, como a Vila <strong>dos</strong> Ofícios,é que <strong>de</strong> fato possibilitam a melhoria da qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida <strong>de</strong> nossa gente e contribu<strong>em</strong> para a verda<strong>de</strong>irasuperação <strong>de</strong>sse vergonhoso quadro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>social que ainda existe no Brasil.Desta tribuna, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, parabenizo to<strong>dos</strong> osmoradores da Vila <strong>dos</strong> Ofícios, a minha querida Doura<strong>dos</strong>e a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, importante parceirano projeto, não só pelo reconhecimento internacional,mas também pelas importantes conquistas sociais naexecução do projeto, como o respeito ao cidadão e a


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07181consolidação <strong>dos</strong> valores sociais e culturais <strong>de</strong> nossacomunida<strong>de</strong>.In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente da pr<strong>em</strong>iação final, a seleçãoda Vila <strong>dos</strong> Ofícios é a prova maior do seu sucesso.Encerro, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, reafirmando e reassegurandoao povo do meu estado que continuarei na incessante busca<strong>de</strong> melhores soluções para aten<strong>de</strong>r aos interesses daNação e do povo sul-mato-grossense, que me elegeu,por duas vezes consecutivas, como seu legítimorepresentante no Congresso Nacional.Muito obrigado.O SR. EURípEDES MIRANDA (PDT - RO. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>ixo registradanos Anais <strong>de</strong>sta Casa matéria publicada no jornalAlto Ma<strong>de</strong>ira, edição no dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>1999, intitulada "Brasil 500 anos - Nada a Festejar",<strong>de</strong> autoria do Prof. Abnael Machado <strong>de</strong> Lima, ConselheiroEstadual da Educação e Conselheiro do Conselho-Diretorda Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Rondônia.Trata-se <strong>de</strong> uma retrospectiva histórica da trajetória<strong>de</strong> quinhentos anos do Brasil, com ênfase noatual mo<strong>de</strong>lo econômico adotado pelo Presi<strong>de</strong>nteFernando Henrique Car<strong>dos</strong>o, que recebeu o País <strong>em</strong>equilibrada situação econômica e com sua políticaneoliberal subordinou o Governo brasileiro às or<strong>de</strong>ns<strong>de</strong> organismos financeiros internacionais.MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR:BRASIL 500 ANOSNADA A FESTEJARNo próximo ano dois mil, faltando apenas umano para o início <strong>de</strong> um novo século, o XXI, no dia 22<strong>de</strong> abril, o Brasil completa 500 anos <strong>de</strong> ocupação européiaa partir da chegada das caravelas portuguesas,no ano <strong>de</strong> 1.500, no litoral do atual Estado da Bahia,ante os habitantes da terra Pindorama, pasmos<strong>de</strong> admiração. Hipnotiza<strong>dos</strong> s<strong>em</strong> esboçar qualquerreação, assistiram do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barque <strong>dos</strong> marinheiroslusos, a construção <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> cruz, seu erguimentoe fixação no solo simbolizando a posse daquelasterras por Portugal. A celebração das missas queatentos assistiram imitando os gestos do celebranteFrei Henrique <strong>de</strong> Coimbra julgando ser uma espécie<strong>de</strong> pagelância daquela gente, finalmente o re<strong>em</strong>barquee o <strong>de</strong>saparecimento das naus na linha do horizonte<strong>de</strong>ixando <strong>em</strong> terra os <strong>de</strong>grega<strong>dos</strong> e os <strong>de</strong>sertores,por eles (os índios) adota<strong>dos</strong>.A partir <strong>de</strong>sse dia s<strong>em</strong> consulta e s<strong>em</strong> consentimentoos nativos da Pindorama tornaram-se súditosdo EI Rei <strong>de</strong> Portugal Dom Manuel I, O Venturoso. Damesma forma, s<strong>em</strong> plebiscito sua terra foi re<strong>de</strong>nominada,Ilha <strong>de</strong> Vera Cruz, Terra <strong>de</strong> Santa Cruz e porfim Brasil.Nos 322 anos <strong>de</strong> domínio português o Brasil foiloteado e doado aos apanigua<strong>dos</strong> do rei, osdonatários vitalícios das Capitanias Hereditárias.Fracassando esse sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> colonização foiinstituído o Governo Geral centralizado na Bahia eposteriormente <strong>de</strong>vido a gran<strong>de</strong> extensão geográficada Colônia, esta foi dividida <strong>em</strong> duas porçõesadministradas por dois governadores, um sediado naBahia e o outro no Maranhão. Os colonos fixa<strong>dos</strong> nolitoral <strong>de</strong>dicando-se ao extrativismo da ma<strong>de</strong>ira e àcultura da cana-<strong>de</strong>-açúcar, <strong>de</strong>ram início a expansãoterritorial <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>ndo a expedições <strong>de</strong>nominadasEntradas e Ban<strong>de</strong>iras, <strong>em</strong> seus rastros seguiam ospadres <strong>em</strong> seu trabalho catequético <strong>de</strong> conquistarmais almas para Deus, mais súditos e terra para Portugal.Seguiam os mascates e tropeiros abrindo novastrilhas e caminhos <strong>de</strong> abastecimento às frent<strong>em</strong>ineradoras agrícolas e pecuárias. Os criadores <strong>de</strong>gado alcançaram o vale do rio São Francisco (o rio<strong>dos</strong> Currais) expandindo-se pelo sertão nor<strong>de</strong>stino.A Colônia passou para o domínio da Espanhasofreu invasões pelos franceses, holan<strong>de</strong>ses e inglesesexpulsos pelos lusos-brasileiros, os quais se fixaramna foz do rio Amazonas se apossando do seuimenso vale esten<strong>de</strong>ndo os limites <strong>dos</strong> domínios portuguesesaté os primeiros contrafortes <strong>dos</strong> An<strong>de</strong>s.A economia tinha por suporte o extrativismo mineral(ouro e pedras preciosas), extrativismo vegetal(ma<strong>de</strong>ira e especiarias - as drogas do sertão), agricultura,principalmente a cana-<strong>de</strong>-açúcar, pecuária(gado bovino) e agroindústria <strong>em</strong>pregando como força<strong>de</strong> trabalho a mão-<strong>de</strong>-obra <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> escravosimporta<strong>dos</strong> da África.Ocorreu transmigração da família real portuguesapara o Brasil, passando o Rio <strong>de</strong> Janeiro a ser ase<strong>de</strong> do Império, tendo sido aberto os portos brasileirosàs nações amigas (leia-se Inglaterra), criado oBanco do Brasil, a fábrica <strong>de</strong> pólvora, o jardim Botânico,o ensino superior e outros importantes benefícios.A Colônia foi elevada ao status político-administrativo<strong>de</strong> Reino Unido a Portugal e A1garves.Neste longo período <strong>de</strong> regimes <strong>de</strong> Colônia, Vice-Reinoe Reino o Brasil s<strong>em</strong>pre se manteve <strong>em</strong> expansãoe crescimento econômico.O Brasil separou-se <strong>de</strong> Portugal tornando-seum estado soberano adotando como regime político amonarquia constitucional a qual durou 67 anos, no


07182 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000seu transcurso o governo imperial enfrentou as rebeliõesinternas <strong>de</strong> caráter separatistas, as guerras contraas repúblicas da Argentina, Uruguai e Paraguai.Porém, essas dificulda<strong>de</strong>s não impediram o seu crescimentoeconômico <strong>de</strong>senvolvendo-se a agricultura(café, cana-<strong>de</strong>-açúcar, algodão), a pecuária, o extrativismovegetal (borracha) a construção civil, a construçãonaval, o comércio, a construção e expansão dasferrovias e instalações <strong>de</strong> indústrias mantendo-se ocrescimento do produto interno bruto real <strong>em</strong> umataxa <strong>de</strong> 2,39% ao ano no período <strong>de</strong> 1851 a 1889.Um golpe militar <strong>em</strong> 1889, substituiu o regim<strong>em</strong>onárquico pelo republicano atravessando este osperío<strong>dos</strong> <strong>de</strong> consolidação (República da Espada),República Velha, Estado Novo, Re<strong>de</strong>mocratização,Ditadura Militar, Nova República, <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> essesocorreram crise <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política, algumas <strong>de</strong>sgenerando<strong>em</strong> luta armada, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica a <strong>de</strong>svalorização<strong>dos</strong> produtos nacionais <strong>de</strong> exportação nomercado internacional, participação do País nas duasguerras mundiais. Porém não impediram, que houvessecrescimento do Produto Interno Bruto nas seguintestaxas: 2,97% no período <strong>de</strong> 1890 a 1913; <strong>de</strong>4,68% no período <strong>de</strong> 1914 a 1939; 3,9% no período<strong>de</strong> 1930 a 1945; <strong>de</strong> 6,43% no período <strong>de</strong> 1946 a 1964;<strong>de</strong> 8,02% no período <strong>de</strong> 1965 a 1980, tendo sidomantida uma taxa média <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> 7,15% noperíodo <strong>de</strong> 1946 a 1980. Houve uma diminuição <strong>de</strong>crescimento caindo a taxa para 1,90% no período <strong>de</strong>1981 a 1990 (conhecido como a década perdida).Em 1995 assumiu a Presidência da República osenhor Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o, recebia o País<strong>em</strong> equilibrada situação econômica como atestam osseguintes indicadores: as contas públicas apresentavamum superávit operacional <strong>de</strong> 1,1 % do ProdutoInterno Bruto - PIB; os juros reais líqui<strong>dos</strong> pagos foramda or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3,9% do PIB; a balança comercialapresentou um superávit <strong>de</strong> 10 bilhões <strong>de</strong> dólares; ataxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego não atingia 5% e o crescimentodo PIB alcançou a cifra <strong>de</strong> 9,5% no último trimestre <strong>de</strong>1994.O presi<strong>de</strong>nte adota uma política neoliberal tendopor meta a inserção do País na economia mundialglobalizada, para tanto se fazia necessário proce<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>snacionalização da economia, b<strong>em</strong> como modificara Constituição para a tornar permissível e consoanteàs regras e aos compromissos assumi<strong>dos</strong> com o<strong>em</strong>presariado internacional. Para viabilizar seu projetoo Presi<strong>de</strong>nte mostrou-se ágil, <strong>em</strong> poucos meses conseguiuaprovar as Emendas Constitucionais n 2 6/95, eliminandoos mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da <strong>em</strong>presa nacionale as reservas previstas para a exploração <strong>de</strong> recursosminerais e as potencias <strong>de</strong> energia hidráulica;n2 7/95, abriu a navegação da cabotag<strong>em</strong> e o transporte<strong>em</strong> geral ao capital estrangeiro; n2 8/95, viabilizoua privatização das comunicações; n2 9/95, permitiua quebra do monopólio sobre o petróleo, b<strong>em</strong>como a privatização e ingresso <strong>de</strong> capitais estrangeirosno setor petrolífero.Essas <strong>em</strong>endas à Carta Magna lhe permitiu reduziras tarifas alfan<strong>de</strong>gárias <strong>de</strong> importação da média<strong>de</strong> 50% para 12% e eliminar to<strong>dos</strong> os incentivos àsexportações, os créditos, as isenções <strong>de</strong> impostos, ossubsídios, impondo a estas uma série <strong>de</strong> impostos irrecuperáveis(ICMS-PIS, Confins, CPMF, CSSL e outros),acompanha<strong>dos</strong> da instituição <strong>de</strong> juros altíssimospara a <strong>em</strong>presa <strong>de</strong> capital nacional. Permitiu ocrescimento <strong>de</strong> violenta e <strong>de</strong>sleal concorrência entreo <strong>em</strong>presariado nacional e estrangeiro resultando <strong>em</strong>generalizado processo <strong>de</strong> insolvência e <strong>de</strong> alienaçãodo parque produtivo nacional aos investidores internacionais.A privatização das <strong>em</strong>presas estatais ocorreumediante um processo <strong>de</strong> negociatas escabrosaspela qual o Governo financiou os investidores estrangeirosna compra do patrimônio público.As medidas adotadas resultaram na estagnaçãodo País que pela primeira vez <strong>em</strong> toda sua históriapassou a <strong>de</strong>screcer, o superávit na balança comerciaitransformou-se <strong>em</strong> vultuoso déficit, os jurosreais líqui<strong>dos</strong> pagos cresceram correspon<strong>de</strong>ndo a5,2% do PIB e o déficit público operacional foi equivalentea 4,9% do PIB. Cresceram os índices <strong>de</strong> falência<strong>de</strong> <strong>em</strong>presas e <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego.Em 1996, novas <strong>em</strong>endas constitucionais foramencaminhadas e aprovadas pelo Congresso Nacional,a n21 0/96 transformou o Fundo Social e <strong>de</strong> Emergência<strong>em</strong> Fundo <strong>de</strong> Estabilização Fiscal; a n Q 12/96prorrogou por mais dois anos a Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira.Em 1997, o Presi<strong>de</strong>nte da República e seusacólitos relegaram a segundo plano à administraçãodo País, os interesses públicos e recuperação das finanças,se <strong>de</strong>dicando à montag<strong>em</strong> <strong>de</strong> estratégias políticasa fim <strong>de</strong> ser conseguida a aprovação pelo CongressoNacional da <strong>em</strong>enda que permitiria a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> nova candidatura para cargos eletivos executivosno período imediatamente subseqüente ao términodo mandato, com direito à permanência interruptano cargo, isto é, s<strong>em</strong> ser necessária a <strong>de</strong>sincompatibilização.Foi conseguida a aprovação por via<strong>de</strong> <strong>de</strong>primentes negociações, favorecimentos e concessões<strong>de</strong> vantagens, episódios que cercaram a vo-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I:.EPUTADOS Quarta-feira 9 07183tação da Emenda Constitucional nº 16/97, do plenoconhecimento do povo.Foram aprovadas as Emendas Constitucionaisn 2 18/97, 19/97 e 20/97, alterando os capítulos relativosaos servidores militares, civis e sist<strong>em</strong>a previ<strong>de</strong>nciário,modificações impondo restrições <strong>de</strong> direitos egarantias <strong>dos</strong> servidores e possibilitando a progressivaredução <strong>de</strong> quadros <strong>de</strong> pessoal do serviço públicoe <strong>de</strong> gastos nEcessários ao funcionamento da máquinaadministrativa.Ao ser<strong>em</strong> realizadas as eleições gerais <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 1998, o lógico era esperar que os eleitoresvotass<strong>em</strong> nos candidatos da Oposição que haviam<strong>de</strong>nunciado as conseqüências danosas do mo<strong>de</strong>lopolítico-econômico adotado e a incompetência administrativado Governo para solucionar a grave situaçãodo País, que do início <strong>de</strong>sse ano até o mês <strong>de</strong> set<strong>em</strong>brotinha perdido 30 bilhões <strong>de</strong> dólares <strong>de</strong> suasreservas, a saída <strong>de</strong>ssa moeda continuava <strong>em</strong> quantiascada vez maiores, o movimento comercial <strong>de</strong>crescia,as gran<strong>de</strong>s indústrias estavam paralisadas<strong>em</strong> férias coletivas, cresciam os níveis <strong>de</strong> inadimplênciae <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, com a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescerammuito mais. Os candidatos da Oposição apresentaramuma série <strong>de</strong> propostas alternativas para tirar oBrasil da crise. Porém o eleitor por falta <strong>de</strong> conscientizaçãopolítica, induzido pela lavag<strong>em</strong> cerebral da mídiainoculando-o a fobia <strong>de</strong> que a não-reeleição implicariano retorno da inflação e da impossibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong>pobres ter<strong>em</strong> frango <strong>em</strong> suas refeições, não só reelegeuo Senhor Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o, como amaioria <strong>dos</strong> <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> e senadores que tanto contribuírampara colocar o País <strong>em</strong> situação permanente<strong>de</strong> crise com a tendência <strong>de</strong> seu agravamento ao servilmenteaprovar<strong>em</strong> medidas favorecendo o capitalespeculativo estrangeiro <strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento <strong>dos</strong> interessesnacionais.Reeleito o Senhor Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o,manteve a sua política neoliberal mesmo diante da realida<strong>de</strong>do agravamento da crise, da <strong>de</strong>svalorizaçãodo real, da retirada <strong>dos</strong> dólares do País pelos especuladoresestrangeiros, redução das exportações e dasreservas cambiais, a qual tenta reverter recorrendo a<strong>em</strong>préstimos do Fundo Monetário Internacional, comprometendo-sea não mudar a política cambial, nãorestabelecer os controles <strong>de</strong> câmbio e submeter-seàs imposições do FMI que exig<strong>em</strong> austerida<strong>de</strong> fiscal,contenção <strong>de</strong> gastos, aumento <strong>de</strong> carga tributária, recessãoe <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, a fim <strong>de</strong> garantir priorida<strong>de</strong> aopagamento <strong>dos</strong> encargos financeiros aos banqueirosagiotas do grupo do sete países mais ricos do mundo:Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, Canadá, Al<strong>em</strong>anha, Inglaterra, Itália,Japão, e França, <strong>dos</strong> quais o FMI é porta-voz e fiscal.Para tanto o Governo brasileiro se sujeita a umpermanente controle <strong>de</strong>sse órgão financeiro e a cumpriros programas e planos por esse elabora<strong>dos</strong> impondoeliminar o déficit financeiro <strong>em</strong> curto prazo, reverter<strong>de</strong> imediato, a situação <strong>de</strong>ficitária da balançacomercial, manter uma equilibrada parida<strong>de</strong> do realcom o dólar, honrar a qualquer custo e nos prazosacorda<strong>dos</strong> as amortizações das dívidas, utilizando-se<strong>dos</strong> instrumentos <strong>de</strong> política monetária e <strong>de</strong> juros.Assima partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1999, data da segundanegociação com o FMI, o País <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,autônomo e soberano, passou a ser administradopelo FMI e o Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> República apenasum seu pressuposto cumpridor das or<strong>de</strong>ns <strong>em</strong>anadas<strong>de</strong>sse órgão internacional.Novos projetos <strong>de</strong> lei compl<strong>em</strong>entares, <strong>em</strong>endasconstitucionais e outros instrumentos <strong>de</strong> iniciativado Po<strong>de</strong>r Executivo encontram-se uns no CongressoNacional e outros a caminho <strong>de</strong>ste. Um <strong>de</strong>les, o projeto<strong>de</strong> lei <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, o qual não trata da moralizaçãodo gerenciamento <strong>dos</strong> recursos públicos,conforme sugere seu título, mas sim <strong>de</strong> imobilizar aAdministração no relativo ao endividamento, <strong>de</strong> restringira possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer operação financeira<strong>de</strong>stinada ao <strong>de</strong>senvolvimento, <strong>de</strong> disciplinar e limitaros gastos com pessoal s<strong>em</strong> atentar para o risco <strong>de</strong>gerar o colapso do serviço público e aumentar o nível<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e <strong>de</strong> garantir a priorida<strong>de</strong> do pagamentodo principal e encargos da dívida com a agiotag<strong>em</strong>internacional da qual o FMI é representante. Reduza in<strong>de</strong>pendência entre os três po<strong>de</strong>res e a autonomia<strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong>, transfere para o Po<strong>de</strong>r Executivoatribuições privativas do Senado. O projeto extrapolaos limites constitucionais e fere o princípio fe<strong>de</strong>rativotendo por fim subordinar o País aos ditames da políticamonetária imposta pelo FMI. Outro projeto da reformatributária, o qual, tal como a Lei Kandir acarretaráprejuízos aos esta<strong>dos</strong> e municípios visto que propõetransferir para o Governo Fe<strong>de</strong>ral a competência <strong>de</strong>centralizar e legislar sobre o ICMS e ISS, tributos dasalçadas restritas <strong>de</strong>sses, constituindo-se <strong>em</strong> uma <strong>de</strong>suas principais fontes <strong>de</strong> rendas. Este projeto também<strong>de</strong>srespeita o princípio fe<strong>de</strong>rativo, havendo <strong>em</strong> ambasas propostas o propósito <strong>de</strong> enfraquecimento daautonomia <strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong> e municípios no contexto dopacto fe<strong>de</strong>rativo. Outro projeto penaliza o trabalhadorelevando os valores da alíquota <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> sociale obriga os aposenta<strong>dos</strong> a novamente pagá-Ia, o quejá fez ao longo <strong>de</strong> sua vida.


07184 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA 008 DEPUTAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Finalmente, se torna evi<strong>de</strong>nte a subordinaçãodo Governo brasileiro aos organismos financeiros internacionais,é o fato <strong>de</strong> que o Plano Plurianual <strong>de</strong>Ação/PPA, apresentado ao País, cujo diagnóstico doBrasil para fins <strong>de</strong> planejamento econômico que servirá<strong>de</strong> suporte do Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimento,foi elaborado pela <strong>em</strong>presa norte-americana BoozAllen a qual t<strong>em</strong> como testa-<strong>de</strong>-ferro no Brasil o consórcioprivado Brasiliana.Assim, nada t<strong>em</strong>os a festejar como regozijo pelos500 anos da cheQada portuguesa sob o comandodo almirante Pedro Alvares Cabral no dia 22 <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 1500, no litoral da Bahia, a não ser que sejam motivos<strong>de</strong> júbilos os aspectos seguintes:* a perda da soberania nacional, hoje somos governa<strong>dos</strong>pelo FMI, inseri<strong>dos</strong> no contexto da globalizaçãoneoc%nial;* o <strong>de</strong>smonte do patrimônio nacional repassadoaos agiotas internacionais;* o crescimento das dívidas interna e externa;* a <strong>de</strong>svalorização do real;* Os eleva<strong>dos</strong> índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e o crescimento<strong>dos</strong> bolsões <strong>de</strong> miséria e <strong>de</strong> marginalização;* O crescimento da recessão e da inflação;* O <strong>de</strong>sequilíbrio da balança comercial que nofim do primeiro s<strong>em</strong>estre <strong>de</strong>ste ano já acumulavamais <strong>de</strong> 600 milhões <strong>de</strong> dólares <strong>de</strong> déficit;* A crise econômica, a crise moral, a violência, afalta <strong>de</strong> compromisso do Governo com a Nação, a falta<strong>de</strong> compromisso político <strong>em</strong> prol da reversão doquadro socioeconômico atual aproveitando o nossopotencial natural e humano para superar a crise e afalta <strong>de</strong> perspectiva do povo brasileiro <strong>de</strong>scrente daação parlamentar e governamental.* Abnael Machado <strong>de</strong> Lima, ex-professor <strong>de</strong> Geografia Econômicado curso <strong>de</strong> Economia da Fundação Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Rondônia, Conselheiro Estadual da Educação, Conselheiro doConselho Diretor da UNIR.O SR. SERAFIM VENZON (PDT - SC. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, anuncio <strong>de</strong>sta tribunaa presença nesta Casa do Prefeito <strong>de</strong> Brusque,Santa Catarina, Sr. Valdir Baumgartner, que estáacompanhado do Vereador Dagomar Carneiro e doAssessor Renato Borba. Brusque é a capital <strong>dos</strong> teci<strong>dos</strong>e da pronta entrega, graças ao entusiasmo nos<strong>em</strong>preendimentos <strong>dos</strong> cidadãos brusquenses, queestá, s<strong>em</strong> dúvida, traduzido na personalida<strong>de</strong> do seuPrefeito, Valdir Baumgartner, que neste mês, na condição<strong>de</strong> também Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal,ocupa o cargo <strong>de</strong> Prefeito. Graça à lisura <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> osPrefeitos que Brusque játeve, <strong>dos</strong> quais to<strong>dos</strong> nós orgulhamos,é o cargo público mais cobiçado.Brusque, apesar <strong>de</strong> gozar <strong>de</strong> boa situação socioeconômica,é também uma das cida<strong>de</strong>s catarinensesque mais contribui com ICMS, IPI, IR e <strong>de</strong>mais imposto,por isso é merecedora <strong>de</strong> parte do bolo tributáriofe<strong>de</strong>ral.A intenção do Prefeito é viabilizar parte <strong>dos</strong> recursosa que Brusque t<strong>em</strong> direito e por isso, <strong>de</strong>sta tribuna,peço o apoio <strong>de</strong>sta Casa aos seus pleitos.Muito obrigado.O SR. PAULO FEIJÓ (PSDB - RJ. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,<strong>em</strong> inúmeras ocasiões tenho feito uso <strong>de</strong> minhasprerrogativas para, neste plenário, cobrar doGoverno Fe<strong>de</strong>ral <strong>em</strong>penho na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisõesque impliqu<strong>em</strong>, <strong>de</strong> imediato, a recuperação da RodoviaFe<strong>de</strong>ral BR-1 01, direcionando minhas críticas ereivindicações mais especificamente para o trechocompreendido entre os Municípios fluminenses <strong>de</strong>Rio Bonito e Campos <strong>dos</strong> Goytacazes, até a divisacom o Estado do Espírito Santo.Estamos assistindo, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nobres colegas,a um s<strong>em</strong>-número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes fatais a ocorrer<strong>em</strong>ao longo <strong>dos</strong> últimos anos, ceifando centenas <strong>de</strong>vidas, na BR-1 01, s<strong>em</strong> que, efetivamente, se promovamas ações necessárias para correção <strong>dos</strong> probl<strong>em</strong>asexistentes. Como cidadão fluminense, representante<strong>dos</strong> interesses do norte, noroeste e centro-nortedo Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro, não posso aceitar maismorosida<strong>de</strong>, falta <strong>de</strong> atenção para com este gravequadro enfrentado pelos usuários da BR-1 01, no trechoentre a Capital e a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campos <strong>dos</strong> Goytacazes.Como Deputado Fe<strong>de</strong>ral, m<strong>em</strong>bro do PSDB, dabase fiel ao Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o,tenho procurado enten<strong>de</strong>r as limitações do GovernoFe<strong>de</strong>ral, principalmente aquelas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m financeira.Mas não posso me furtar <strong>de</strong> combater o <strong>de</strong>scaso paracom a BR-1 01, uma rodovia fe<strong>de</strong>ral que precisa serurgent<strong>em</strong>ente reformada, mo<strong>de</strong>rnizada, com duplicação<strong>de</strong> pistas, para fazer frente à <strong>de</strong>manda existente,tornando-a mais segura para seus usuários.Na condição <strong>de</strong> m<strong>em</strong>bro da Comissão Mista <strong>de</strong>Orçamento do Congresso Nacional, estamos lutandopara assegurar os recursos previstos, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>R$ 187,5 milhões, para duplicação da rodovia fe<strong>de</strong>ral.A reforma da BR-101 é um <strong>dos</strong> principais pontos doPPA (Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos) apresentadopelo Governo Fe<strong>de</strong>ral para meu estado e minha região.Isto por trazer <strong>em</strong> seu bojo, tal proposta, a solu-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07185ção para milhares <strong>de</strong> brasileiros que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>um <strong>dos</strong> principais corredores <strong>de</strong> ligação entre o Rio, oEspírito Santo e os esta<strong>dos</strong> do Nor<strong>de</strong>ste brasileiro.O que exigimos, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, neste pleito quereforçamos, nesta cobrança que estamos renovandono plenário <strong>de</strong>sta egrégia Casa <strong>de</strong> leis, é respeito,consi<strong>de</strong>ração para com o povo <strong>de</strong> uma das regiõesque mais contribu<strong>em</strong> para com o progresso não só doEstado do Rio <strong>de</strong> Janeiro como <strong>de</strong> todo o Brasil. T<strong>em</strong>osque levar segurança para os usuários da BR-1 01e tirar <strong>de</strong>la o estigma <strong>de</strong> ser mais um~ "rodovia damorte", entre tantas outras, existentes no País, porfalta <strong>de</strong> investimentos para sua manutenção.Faço questão, nesta exposição que ora faço, <strong>de</strong>rel<strong>em</strong>brar da<strong>dos</strong> da Superintendência da Polícia RodoviáriaFe<strong>de</strong>ral, divulgadas pela mídia regional, queapontam para o número <strong>de</strong> 358 mortes, <strong>de</strong>correntes<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes na BR-1 01, somente no primeiro s<strong>em</strong>estre<strong>de</strong> 1999. Quantas mortes mais, questiono, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>osregistrar para que se consi<strong>de</strong>re como crítico oestado da rodovia, no trecho por mim citado. Quantasfamílias mais terão que conviver com a dor da perda<strong>de</strong> filhos, irmãos, pais, até que se efetu<strong>em</strong> as medidasque irão sanar a questão?Por força <strong>de</strong>ste instrumento, estamos com estepronunciamento refazendo nossa cobrança ao Ministro<strong>dos</strong> Transportes, Eliseu Padilha, no sentido <strong>de</strong> queseja acelerado o processo <strong>de</strong> privatização daBR-1 01, no trecho entre a Ponte Rio-Niterói e o Município<strong>de</strong> Campos, na divisa com o Estado do EspíritoSanto. Processo este que integra o Programa <strong>de</strong> Concessão<strong>de</strong> Rodovias Fe<strong>de</strong>rais do Departamento Nacional<strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Rodag<strong>em</strong>.Faço questão ainda, aproveitando o uso da tribuna,<strong>de</strong> reafirmar meu compromisso com o povo donorte fluminense, no sentido <strong>de</strong> buscar o apoio do GovernoFe<strong>de</strong>ral para que seja proporcionada a transparência<strong>de</strong>vida à privatização da BR-1 01, no que se refereà mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> do processo, assegurando a consultapública a respeito <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> tarifas <strong>de</strong> pedágio,<strong>de</strong> número e localização <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> cobrança,entre outros <strong>de</strong>talhes. Quer<strong>em</strong>os ainda <strong>em</strong>penhopara que a concessionária do serviço, quando esta for<strong>de</strong>finida <strong>em</strong> processo licitatório, seja induzida a aplicarrecursos, <strong>de</strong> imediato, na duplicação e recuperaçãoda rodovia fe<strong>de</strong>ral.Era o que tinha a dizer.Durante o discurso do Sr. Paulo Feijó, oSr. Enio Bacci, §P do artigo 18 do RegimentoInterno, <strong>de</strong>ixa a ca<strong>de</strong>ira da presidência, que éocupada pelo Sr. Marçal Filho, § 2J! do artigo18 do Regimento Interno.o SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Concedoa palavra ao Deputado Wellington Dias.O SR. WELLlNGTON DIAS (PT - Pio S<strong>em</strong>revisão do orador. ) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, inicialmente,quero registrar, com muita tristeza, o assassinato doex-Presi<strong>de</strong>nte do PT <strong>de</strong> Águas Lindas <strong>de</strong> Goiás, JoãoElísio. Sua esposa também foi atingida por dois tirosnessa madrugada.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, nós, nor<strong>de</strong>stinos,conviv<strong>em</strong>os há séculos com uma tragédiacíclica, previsível e que já po<strong>de</strong>ria ter sido contornada,caso houvesse vonta<strong>de</strong> política para tanto. Refiro-meao terrível flagelo da seca, fonte constante <strong>de</strong>fome, dor e <strong>de</strong>vastação.Nos últimos anos, o Nor<strong>de</strong>ste brasileiro t<strong>em</strong> sidovítima <strong>de</strong> um fenômeno natural ainda mais cruel doque as secas: o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação, que <strong>de</strong>strói<strong>de</strong>finitivamente os parcos nutrientes responsáveispela sustentação da pobre vegetação s<strong>em</strong>i-árida. Apaisag<strong>em</strong> reduz-se, então, à areia, a umas poucasplantas espinhosas e a enormes buracos provoca<strong>dos</strong>pela erosão, um cenário bastante s<strong>em</strong>elhante ao <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sertos.O Nor<strong>de</strong>ste, hoje, ját<strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 18 mil quilômetrosquadra<strong>dos</strong> <strong>de</strong>sertifica<strong>dos</strong>, ou seja, transforma<strong>dos</strong>numa terra arenosa que água alguma conseguetornar cultivável. E o mais grave, nobres colegas, éque técnicos <strong>em</strong> meio ambiente já i<strong>de</strong>ntificaram área<strong>de</strong>z vezes maior <strong>em</strong> acelerado processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificaçãono Nor<strong>de</strong>ste.Este fenômeno é rápido, causa a perda anual <strong>de</strong><strong>de</strong>z toneladas <strong>de</strong> terra fértil por hectare, e apresentadifícil reversão. Se a recuperação do solo <strong>de</strong>sertificadofor <strong>de</strong>ixada por conta da natureza, ela não se dará<strong>em</strong> menos <strong>de</strong> mil anos.A <strong>de</strong>sertificação é hoje um probl<strong>em</strong>a mundial.Segundo as Nações Unidas, 60 mil quilômetros quadra<strong>dos</strong><strong>de</strong> terras férteis são perdi<strong>dos</strong> anualmente nomundo <strong>em</strong> função <strong>de</strong>ste fenômeno, que t<strong>em</strong> comoprincipais causas a ocupação <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada e predatória<strong>de</strong> regiões ambientalmente frágeis.Em mais <strong>de</strong> 30% das terras classificadas pelasNações Unidas como secas ou s<strong>em</strong>i-áridas estãoocorrendo processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação <strong>em</strong> ritmo acelerado.É assustador e preocupante saber que umquarto da área total da superfície <strong>em</strong>ersa do planetajá está sendo diretamente afetada por processos <strong>de</strong><strong>de</strong>gradação da terra e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação.


07186 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o combate à <strong>de</strong>sertificação, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Srls. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, é uma tarefa <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a urgênciae serieda<strong>de</strong>. Nós, parlamentares, <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhamospapel fundamental neste <strong>de</strong>safio, pois a <strong>de</strong>sertificaçãosó será contida com a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>políticas educacionais, científicas e culturais duradouras,voltadas especificamente para esta finalida<strong>de</strong>.Na mesa-redonda <strong>de</strong> parlamentares, realizadadurante a Terceira Sessão da Conferência das Partesda Convenção das Nações Unidas <strong>de</strong> Combate à Desertificação,<strong>em</strong> nov<strong>em</strong>bro do ano passado, <strong>em</strong> Recife,reafirmou-se a convicção <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>sertificação,a pobreza, a fome, distúrbios sociais e políticos, guerras,migração e o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s massaspopulacionais são fenômenos freqüent<strong>em</strong>ente interliga<strong>dos</strong>e que agravam os processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradaçãoambiental.As medidas específicas <strong>de</strong> combate à <strong>de</strong>sertificaçãonão surtirão, pois, qualquer efeito, caso não sejamacompanhadas por políticas mais amplas <strong>de</strong>combate à pobreza e à <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social, que promovama distribuição <strong>de</strong> renda e o <strong>de</strong>senvolvimentosustentado. Os parlamentares presentes ao encontromanifestaram pleno apoio à pr<strong>em</strong>issa básica da Convençãodas Nações Unidas <strong>de</strong> Combate à Desertificação,segundo a qual o <strong>de</strong>senvolvimento sustentávelsó é viável se for claramente direcionado para oatendimento <strong>dos</strong> interesses das populações afetadas,tendo como principal objetivo a redução da pobreza.Outro ponto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância <strong>de</strong>batido noencontro foi a importância da participação das populaçõesafetadas e das comunida<strong>de</strong>s locais na impl<strong>em</strong>entação<strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> proteção ao meio ambiente,b<strong>em</strong> como nos esforços para a melhoria do manejo<strong>dos</strong> recursos hídricos e terrestres, <strong>de</strong> modo a superarou r<strong>em</strong>ediar as principais causas da <strong>de</strong>gradação daterra e da <strong>de</strong>sertificação.A maior parte das técnicas agropecuárias praticadasatualmente no s<strong>em</strong>i-árido nor<strong>de</strong>stino, porex<strong>em</strong>plo, contribu<strong>em</strong> muito para o avanço da <strong>de</strong>sertificação.São práticas extr<strong>em</strong>amente danosas para omeio ambiente, como a criação extensiva <strong>de</strong> bois e <strong>de</strong>bo<strong>de</strong>s, que com<strong>em</strong> a rala vegetação capaz <strong>de</strong> sobreviverà estiag<strong>em</strong> prolongada e ainda pisoteiam mudase plantas rasteiras.Isso se modifica, basicamente, com educação,mas o processo é caro e lento. O Ministério do MeioAmbiente estima que seriam necessários 2 bilhões<strong>de</strong> dólares para reabilitar o s<strong>em</strong>i-árido nor<strong>de</strong>stinonum período <strong>de</strong> vinte anos.As pressões da <strong>de</strong>gradação da terra e da <strong>de</strong>sertificaçãoating<strong>em</strong> mais fort<strong>em</strong>ente as regiões pobresdo planeta, que são obrigadas, assim, a competir pelosescassos recursos financeiros <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> aosprogramas <strong>de</strong> recuperação da terra. É preciso, pois,que a comunida<strong>de</strong> internacional <strong>de</strong>sperte para a gravida<strong>de</strong><strong>de</strong>ste probl<strong>em</strong>a, oferecendo efetivo auxílio aospaíses afeta<strong>dos</strong> por graves secas e <strong>de</strong>sertificação.Esperamos, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,que o ano 2000 torne-se o ponto <strong>de</strong> partida dadécada <strong>de</strong> combate à <strong>de</strong>sertificação, com a a<strong>de</strong>são<strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os países que ainda não ratificaram a Convençãodas Nações Unidas sobre o t<strong>em</strong>a.Ressalto também a importância da participação<strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parlamentos <strong>dos</strong> países que ratificaram aconvenção na efetiva implantação <strong>dos</strong> termos do documento,inclusive com a elaboração, aprovação eaplicação <strong>de</strong> legislação <strong>de</strong>stinada à luta pela preservação<strong>dos</strong> ecossist<strong>em</strong>as nos países afeta<strong>dos</strong>.Consi<strong>de</strong>ramos <strong>de</strong> fundamental relevância a realização<strong>de</strong> campanhas <strong>de</strong> conscientização sobre ascausas e os efeitos negativos da <strong>de</strong>sertificação, b<strong>em</strong>como a participação ativa da socieda<strong>de</strong> civil das comunida<strong>de</strong>slocais nos esforços <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> soluçõese <strong>de</strong> estratégias específicas para seus paísesou regiões.A acelerada <strong>de</strong>sertificação verificada hoje <strong>em</strong>área equivalente a um quarto das terras do nosso planetanão é um probl<strong>em</strong>a exclusivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadasnações ou regiões. Este flagelo constitui seriíssimaameaça ao crescimento econômico sustentável globale à segurança alimentar <strong>de</strong> toda a humanida<strong>de</strong>.Como m<strong>em</strong>bros do Parlamento brasileiro t<strong>em</strong>ospela frente um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, <strong>de</strong> enorme responsabilida<strong>de</strong>-lutar para que o eficaz combate à <strong>de</strong>sertificaçãotorne-se uma realida<strong>de</strong> imediata, no Brasil e no mundo.Era o que eu tinha a dizer.Obrigado.A SRA. RITA CAMATA (PMDB - ES. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, parece que ainda não será <strong>de</strong>sta vez queo funcionalismo público civil e militar receberá aumentosalarial. O tão sonhado, justo e merecido reajustepara toda a categoria dificilmente se concretizará.O último aconteceu há quase seis anos.No dia 1 2 <strong>de</strong> fevereiro tiv<strong>em</strong>os a esperança <strong>de</strong>que o Governo Fe<strong>de</strong>ral faria justiça aos servidores,quando o Porta-Voz da Presidência comunicou queera estudada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar aumento salarial


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07187aos funcionários civis e militares, mas parece que aequipe econômica vetou essa possibilida<strong>de</strong>.Em menos <strong>de</strong> 48 horas o Governo recuou, pormeio <strong>de</strong> nota oficial do Ministério do Orçamento eGestão. Apesar <strong>de</strong> não <strong>de</strong>smentir o Porta-Voz, GeorgesLamaziére, informa que não há prazo fixado paraconcessão <strong>de</strong> reajuste salarial e muito menos queserá para to<strong>dos</strong>; e mais, que "não está <strong>em</strong> estudo proposta<strong>de</strong> revisão geral <strong>de</strong> salários na administraçãodireta e indireta fe<strong>de</strong>ral".Nos últimos cinco anos, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, vimos oGoverno Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>flagrar uma série <strong>de</strong> medidas visandoa uma "reforma administrativa" que supostamentecontribuiria para o saneamento <strong>de</strong> nossas contaspúblicas, mas que só atingiram o funcionalismo,trazendo a angústia sobre o futuro a milhares <strong>de</strong> famílias.No final do ano passado, mais um duro golpecontra os servidores públicos, que s<strong>em</strong>pre sofr<strong>em</strong> asconseqüências do <strong>de</strong>smonte do Estado patrocinadopelo Governo: o Executivo lançou um pacote <strong>de</strong> redução<strong>de</strong> gastos com a folha <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> seus servidores,que atingiu a casa <strong>dos</strong> 5 bilhões <strong>de</strong> reais; enviouao Legislativo projetos que permit<strong>em</strong> a <strong>de</strong>missão,mesmo <strong>de</strong> funcionários estáveis, on<strong>de</strong> critérios<strong>de</strong> <strong>de</strong>missão por insuficiência <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, porex<strong>em</strong>plo, não ficaram claros, dando marg<strong>em</strong> tanto aperseguições quanto como a clientelismos políticos.O carro-chefe do pacote do Governo, no entanto,foi um Programa <strong>de</strong> D<strong>em</strong>issão Voluntária - PDV,anunciado com pompa e circunstância, mas que serevelou um fracasso até mesmo para o Ministério doOrçamento e Gestão, que esperava um número recor<strong>de</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>sões, já que oferecia "inúmeros benefícios".O <strong>de</strong>scrédito das promessas do Governo, o medodo <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, a experiência <strong>de</strong> colegas que aplicaramos recursos <strong>de</strong> programas s<strong>em</strong>elhantes <strong>em</strong> pequenosnegócios e acabaram por falir <strong>de</strong>vido ao baixo<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho da economia nacional, entre outrosex<strong>em</strong>plos, levaram menos <strong>de</strong> 5 mil servidores a a<strong>de</strong>rir<strong>em</strong>ao PDV.Os funcionários do Po<strong>de</strong>r Executivo, os mais penaliza<strong>dos</strong>,reivindicam um reajuste salarial <strong>de</strong> 70%,índice que o Governo <strong>de</strong>sconhece. Mas a Confe<strong>de</strong>raçãoNacional <strong>dos</strong> Funcionários Públicos Fe<strong>de</strong>rais ­CONDSEF percorre todo o País com um abaixo-assinado<strong>de</strong> servidores pedindo reajuste, o qualserá entregue aos Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>sta Casa e do SenadoFe<strong>de</strong>ral na primeira quinzena <strong>de</strong> maio, duranterealização <strong>de</strong> ato público na Esplanada <strong>dos</strong> Ministérios.A Condsef espera colher mais <strong>de</strong> 200 mil assinaturas,e enviará uma cópia do documento também aoPalácio do Planalto.Sab<strong>em</strong>os to<strong>dos</strong> que já passou da hora <strong>de</strong> reajustaros salários do funcionalismo público. Os baixosíndices <strong>de</strong> inflação anuncia<strong>dos</strong> pelos institutos <strong>de</strong>pesquisa liga<strong>dos</strong> ao Governo não po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong>justificativa para que o arrocho salarial continue.Os aluguéis não estão congela<strong>dos</strong>, as mensalida<strong>de</strong>sescolares também não, as contas <strong>de</strong> luz, águae telefone, assim como o preço <strong>dos</strong> combustíveis e dacomida, não param <strong>de</strong> subir. Não se ouve falar <strong>em</strong> redução,ou mesmo congelamento <strong>de</strong> impostos.Não há mais on<strong>de</strong> o trabalhador assalariado,principalmente o servidor público, apertar o cinto. Elejá tirou o filho da escola particular, mas t<strong>em</strong> que passarnoites <strong>em</strong> filas para conseguir vaga na escola pública,que oferece ensino <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior; eleanda <strong>de</strong> ônibus para economizar gasolina, mas aprestação do serviço é <strong>de</strong> péssima qualida<strong>de</strong>; el<strong>em</strong>uda <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reço, para bairros mais afasta<strong>dos</strong> paragastar menos com aluguel, mas não há serviços básicos<strong>de</strong> segurança pública, saneamento e saú<strong>de</strong>.On<strong>de</strong> estão os recursos que ele, com seu sacrifício,está fazendo para melhorar o País? S<strong>em</strong> sombra <strong>de</strong>dúvida, não foram reverti<strong>dos</strong> <strong>em</strong> educação, saú<strong>de</strong>,cultura e segurança públicas. Em troca do seu <strong>em</strong>penhoo funcionalismo só recebe a imposição da culpapor to<strong>dos</strong> os males do serviço público.Quase seis anos s<strong>em</strong> aumento, ou mesmo reposiçãodas perdas salariais. Esse quadro não po<strong>de</strong>mais continuar, e é por isso que apelamos hoje às autorida<strong>de</strong>scompetentes no sentido <strong>de</strong> que repar<strong>em</strong>essa injustiça, dando aos servidores públicos, militarese civis, o reajuste salarial que eles pleiteiam.O SR. FRANCISCO SILVA (Bloco/PST - RJ.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, recebi, como outros Parlamentares<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter recebido <strong>em</strong> seus gabinetes,uma correspondência do Presi<strong>de</strong>nte da Petrobras dirigidaaos Parlamentares brasileiros expondo toda asituação do <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> 1.292 toneladas <strong>de</strong>óleo num <strong>dos</strong> mais bonitos cartões postais do Brasil,a Baía <strong>de</strong> Guanabara.No documento o presi<strong>de</strong>nte da Petrobras explicatodas as providências tomadas para minimizar osefeitos do <strong>de</strong>sastre e conter a mancha <strong>de</strong> óleo que seespalha pelo mar, b<strong>em</strong> como para, amparar as famílias<strong>de</strong> pescadores que se sustentam com peixes ecrustáceos daquela região.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, eu gostaria<strong>de</strong> dizer que é lamentável que nós, Parlamenta-


07188 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000res, recebamos uma carta <strong>de</strong>ssa natureza, que se reveste<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iro pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpas à Nação.Não é <strong>de</strong> hoje que as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> portese preocupam com o impacto ambiental <strong>de</strong> seus projetos,e a Petrobras, pelo nível <strong>de</strong> excelência <strong>de</strong> seusserviços, não po<strong>de</strong>ria se permitir uma falha <strong>de</strong>ssagran<strong>de</strong>za.Os trabalhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição têm que ser sérios,sim, e o amparo às famílias atingidas pelo <strong>de</strong>sastret<strong>em</strong> que perdurar até quando houver prejuízo econômicoàs mesmas.Não é um favor que se faz, mas uma obrigaçãopela vergonhosa situação criada.É preciso que se apure com rigor a responsabilida<strong>de</strong>pelo aci<strong>de</strong>nte e se tome as medidas <strong>de</strong> prevençãonecessárias.Acredito na serieda<strong>de</strong> do trabalho <strong>de</strong>senvolvidopela Petrobras, e quero acreditar que todas as metastraçadas <strong>em</strong> relação à impacto ambiental serão cumpridase muito b<strong>em</strong> fiscalizadas, para que aéi<strong>de</strong>ntescomo esse, que mancham a reputação <strong>de</strong> nosso Parse polu<strong>em</strong> nossas praias, não façam mais parte <strong>de</strong>nossos noticiários n<strong>em</strong> <strong>de</strong> nossa biografia.Era o que tinha a dizer.O SR. FEU ROSA (PSDB - ES. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,quero fazer um breve pronunciamento sobret<strong>em</strong>a relacionado com a fome e a distribuição <strong>de</strong> alimentosno Brasil, produzi<strong>dos</strong> no Sul, no Su<strong>de</strong>ste e noCentro-Oeste e distribuí<strong>dos</strong> com preços <strong>em</strong> regime<strong>de</strong> mercado.É bom repetir: alimentos com preços <strong>em</strong> regime<strong>de</strong> mercado. Segundo o Ministério da Agricultura,muitas vezes, o valor <strong>de</strong> transporte <strong>dos</strong> grãos existentesno País é superior aos custos <strong>dos</strong> alimentos<strong>em</strong> si.Volto a alertar os nobres colegas para o probl<strong>em</strong>ada distribuição <strong>de</strong> alimentos para <strong>de</strong>snutri<strong>dos</strong>.Estes, fora <strong>dos</strong> preços <strong>de</strong> mercado, terão custo <strong>de</strong>transporte zero, conforme lei que foi aprovada <strong>em</strong>1995. Se não for feito um programa <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong>alimentos baseado <strong>em</strong> técnicas específicas, a distribuiçãopo<strong>de</strong>rá ser muito mais custosa do que os própriosalimentos.Grave é o probl<strong>em</strong>a da fome no Brasil, tão graveque é mencionado nos programas <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>políticos o compromisso com o seu combate, tãograve que faz parte <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os programas <strong>de</strong> governo<strong>de</strong> to<strong>dos</strong> aqueles que, periodicamente, postulamchegar à Presidência da República. Ao mesmo t<strong>em</strong>po,é um probl<strong>em</strong>a tão renitente que as promessasacabam ficando s<strong>em</strong> solução e a fome continua presente.Um programa como o Comunida<strong>de</strong> Solidárianada mais é do que a constatação, pelo Governo, <strong>de</strong>que a fome e a miséria exist<strong>em</strong>, que é urgente a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> se tomar medidas paliativas, visto queas soluções <strong>de</strong>finitivas po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>morar a se concretizar.Paradoxalmente, o agropecuário brasileiro v<strong>em</strong>mostrando produções s<strong>em</strong>pre crescentes, benefícioque se reflete mais nos índices inflacionários do quena redução <strong>dos</strong> níveis <strong>de</strong> miséria e <strong>de</strong> fome. Essa verificaçãonos indica que não basta aumentar a produção<strong>de</strong> alimentos para enfrentar o flagelo da fome. Épreciso, isto sim, modificarmos os <strong>de</strong>sequilíbrios econômicosque aflig<strong>em</strong> a socieda<strong>de</strong> brasileira, porquesomente a incorporação <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> pessoasao processo produtivo po<strong>de</strong>rá gerar <strong>em</strong>prego e renda,elevando a base salarial que possibilita a compra <strong>de</strong>alimentos que acab<strong>em</strong> com a fome no País.À medida que maior volume <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos for criado,a movimentação econômica daí <strong>de</strong>corrente integrarámaiores parcelas da população ao mercado <strong>de</strong>consumo; aumentado o consumo, as <strong>em</strong>presas terão<strong>de</strong> ampliar sua produção, gerando maior volume <strong>de</strong><strong>em</strong>pregos, num círculo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s conseqüentesque somente trará benefícios. Antes do Governo FernandoHenrique Car<strong>dos</strong>o, não conseguíamos fazergirar essa engrenag<strong>em</strong>, principalmente por causa <strong>de</strong>índices inflacionários elevadíssimos e da gran<strong>de</strong> insegurançadaí <strong>de</strong>corrente, que fazia com que as <strong>em</strong>presasauferiss<strong>em</strong> maior ganho no mercado financeirodo que com sua operação fundamental: era mais fácilaplicar recursos no mercado financeiro do que elevara produção, os ganhos eram maiores na especulaçãodo que na operação <strong>em</strong>presarial.Hoje, com a conseqüente e brusca redução <strong>dos</strong>índices inflacionários, as <strong>em</strong>presas já se po<strong>de</strong>m programarpara o futuro, planejar investimentos produtivose tirar da própria operação os lucros que a ativida<strong>de</strong>privada busca como corolário <strong>de</strong> sua atuação. Eisso também porque a redução da inflação trouxe omercado financeiro a uma realida<strong>de</strong> mais consentâneacom a estabilização da economia.O tamanho <strong>de</strong> nosso País s<strong>em</strong>pre foi um obstáculoà distribuição <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> alimentação. O Sul,gran<strong>de</strong> produtor agrícola e pecuário, consegue abastecero mercado com preços relativamente justos,mas os mesmos produtos, transporta<strong>dos</strong> para Esta<strong>dos</strong>mais distantes das áreas <strong>de</strong> produção, sofr<strong>em</strong>elevações absurdas; on<strong>de</strong> não importa apenas o cus-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DÓS DEPUTADOS Quarta~feira 9 07189to do transporte, mas também a ganância da especulação<strong>dos</strong> setores atacadistas.Outro entrave ao barateamento <strong>dos</strong> custos daalimentação é a estrutura tributária brasileira, um sist<strong>em</strong>aperverso <strong>de</strong> impostos que intervém na produção,no transporte, na industrialização e na comercialização<strong>de</strong> alimentos; <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os insumos até os produtosfinais são tributa<strong>dos</strong>, e o Brasil é um <strong>dos</strong> paísescom maior carga tributária, com os mais eleva<strong>dos</strong> impostos,e isso consi<strong>de</strong>rando-se to<strong>dos</strong> os países domundo. Ao comprar um produto num supermercado, oconsumidor está pagando um mínimo <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong> jurose 40% <strong>de</strong> impostos, custos maiores que os do próprioproduto e <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia que se <strong>de</strong>ve r<strong>em</strong>unerar,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o agricultor, ao industrial e ao lojista.Enquanto isso, nos <strong>de</strong>mais países do mundo, essepercentual chega aos 8%!Diante disso, é uma balela afirmar que proteg<strong>em</strong>osas classes mais baixas, porque nosso sist<strong>em</strong>atributário inci<strong>de</strong> sobre ela da mesma forma que inci<strong>de</strong>sobre as classes mais elevadas.O <strong>de</strong>senvolvimento do Mercosul traz novo alento,quando menos porque a elevação das exportaçõesbrasileiras po<strong>de</strong>rá acarretar maior ingresso <strong>de</strong>recursos para que o Governo faça frente às suas necessida<strong>de</strong>sorçamentárias, recursos novos que po<strong>de</strong>rãoser <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> <strong>em</strong> programas diversos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.A abertura aos merca<strong>dos</strong> estrangeiros, possibilitandoas importações, t<strong>em</strong> seu aspecto positivo peloestímulo às <strong>em</strong>presas nacionais para que se mo<strong>de</strong>rniz<strong>em</strong>para enfrentar a concorrência. Tentam conseguirmaior produtivida<strong>de</strong>, invest<strong>em</strong> na melhoria <strong>de</strong>seus produtos, passam a trabalhar pela conquista <strong>de</strong>consumidores mais exigentes, mais acostuma<strong>dos</strong> aprodutos melhores e mais mo<strong>de</strong>rnos.Tudo isso faz parte <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnizaçãoque v<strong>em</strong> sendo conscient<strong>em</strong>ente impl<strong>em</strong>entado,buscando conferir aos brasileiros melhor padrão<strong>de</strong> vida. Se já se conseguiu algum resultado para aclasse média e para a pequena classe mais abastadado País, é hora, então, <strong>de</strong> concentrar esforços para levarà classe mais baixa, menos privilegiada, a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> uma vida melhor, <strong>de</strong> uma vida s<strong>em</strong> fome <strong>em</strong>iséria, <strong>de</strong> uma vida <strong>em</strong> que sejam respeita<strong>dos</strong> os direitosfundamentais da cidadania.Era o que tinha a dizer.O SR. RUBEM MEDINA (PFL - RJ. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,a reconquista da confiança no Brasil foi apeça chave para a solução <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as que julgávamosinsolúveis, como a estabilização das cotaçõescambiais, a volta <strong>dos</strong> investimentos externos e internos,a rolag<strong>em</strong> serena da dívida pública externa e interna.Até mesmo a inflação permaneceu mo<strong>de</strong>rada,<strong>em</strong>bora tudo fosse feito <strong>em</strong> contrário, inclusive o au·mento <strong>de</strong> custos <strong>dos</strong> produtos importa<strong>dos</strong> e os aumentosinoportunos <strong>de</strong> tarifas públicas e rec<strong>em</strong>-privatizadas.Esse conjunto <strong>de</strong> fatores está afastandoos flui<strong>dos</strong> negativos que reinaram <strong>em</strong> 1999 econfigurando um ano otimista, que está começando asalvar muitas <strong>em</strong>presas que estavam <strong>de</strong>stinadas àmorte <strong>em</strong> razão das adversida<strong>de</strong>s do ano que passou.Não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>o-nos esquecer, no entanto, que to<strong>dos</strong>esses fatores <strong>de</strong>rivam da confiança reconquistadaque, por sua vez, é conseqüência do reconhecimento<strong>de</strong> que os brasileiros - Governo e população ­estão cientes <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong> e dispostos aajustar o País aos t<strong>em</strong>pos que viv<strong>em</strong>os e corrigir probl<strong>em</strong>asque t<strong>em</strong>os carregado há algumas décadas.Se pararmos no esforço, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong> tomarmedidas efetivas para reduzir o Custo Brasil, para levarà frente uma mudança ética no País - como a quev<strong>em</strong> merecendo os esforços do Po<strong>de</strong>r Legislativo - se<strong>de</strong>scuidarmos da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resgatar a imensaIdívida social ou <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> adotar medidas que viabiliz<strong>em</strong>o gerenciamento da economia, como a reformatributária, por ex<strong>em</strong>plo, ter<strong>em</strong>os <strong>de</strong> nos prepararpara novos sustos e novos riscos.Caso prossigamos nestes esforços, o Brasil estará<strong>de</strong>stinado a um papel internacional <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância,utilizando seu ex<strong>em</strong>plo na condução <strong>de</strong>toda a América do Sul ao encontro <strong>de</strong> um futuro me­Inor.Caso nos <strong>de</strong>svi<strong>em</strong>os <strong>de</strong>ste esforço <strong>de</strong> transformaçãodo Pafs, tornar-se-á cada vez mais difícil eliminara pobreza absoluta e integrar, pela educação, aspopulações carentes do Brasil ao conhecimento acumuladoda humanida<strong>de</strong>, tornando-as participantes daccmstrução do futuro.A análise do que aconteceu <strong>em</strong> 1999 <strong>de</strong>monstraque t<strong>em</strong>os fortes chances <strong>de</strong> conseguir. Saímos <strong>de</strong>uma situação <strong>de</strong> quase insolvência no início do anopara a posição <strong>de</strong> meca <strong>dos</strong> investidores no final. Saímos<strong>de</strong> uma posição na qual somente os aventureirosdas finanças internacionais procuravam, para uma situaçãoatraente aos investidores <strong>em</strong> ativos fixos, virtualmente<strong>de</strong>finitivos. Que falta ao Brasil para se torné.rum país <strong>de</strong>senvolvido? Falta alguns fatores, além<strong>dos</strong> que t<strong>em</strong>os conquistado nos últimos meses. Mas


07190 Quarta--feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000<strong>de</strong>vo <strong>de</strong>stacar dois: foco na educação e estímulo àpoupança interna.Quando digo foco na educação, não me refirosomente aos Governos Fe<strong>de</strong>ral, Estaduais e Municipais,n<strong>em</strong> somente aos educadores profissionais,mas a toda a socieda<strong>de</strong> brasileira - <strong>em</strong>presas e pessoasfísicas. Cada um precisa consi<strong>de</strong>rar que a metada educação não beneficia apenas os que for<strong>em</strong> salvosdo analfabetismo e da ignorância, mas a to<strong>dos</strong>. Éuma causa do País. Quanto ao estímulo à formação<strong>de</strong> poupança interna, é um passo à frente, <strong>em</strong>boramais lento do que seria lógico que fosse, a aprovaçãopelo Legislativo da legislação compl<strong>em</strong>entar à previdênciaprivada. Não se trata <strong>de</strong> uma panacéia que vaicriar riquezas do nada, mas será um importante fatornesta direção. Os nacionalistas não perceberam quea formação <strong>de</strong> poupanças internas é o único caminhopara reduzir nossa <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> recursos do exterior.E que são fatos, e não slogans, que constro<strong>em</strong>um caminho político para o País - tal como aconteceucom as <strong>de</strong>cisões econômico-financeiras que abafarama crise do início <strong>de</strong> 1999.Com menos velocida<strong>de</strong> do que gostaríamos,com alguns ziguezagues e concessões, com gran<strong>de</strong>sincompreensões e algumas <strong>de</strong>cepções, o Brasil v<strong>em</strong>conseguindo recuperar algum t<strong>em</strong>po perdido, na ilusão<strong>de</strong> que somente pelo fato <strong>de</strong> estar tudo ali escrito,a Constituição <strong>de</strong> 1988 nos traria a felicida<strong>de</strong>. Ou ot<strong>em</strong>po que per<strong>de</strong>mos para <strong>de</strong>senvolver tecnologia,ou, no caso do Rio <strong>de</strong> Janeiro, proibindo a Polícia <strong>de</strong>subir os morros para <strong>de</strong>sbaratar as quadrilhas <strong>de</strong> traficantes- como ocorreu <strong>em</strong> um <strong>dos</strong> Governos que tiv<strong>em</strong>os.Muito obrigado.O SR. LUís EDUARDO (PDT - RJ. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muitas marchas e contramarchasque duraram quase doze anos, o Pólo Gás-Químico,do Rio <strong>de</strong> Janeiro, sai finalmente do papel e entra <strong>em</strong>execução <strong>em</strong> clima <strong>de</strong> ampla favorabilida<strong>de</strong>, comprovandoassim a eficiência do o atual Governador doEstado, que tudo fez para que a iniciativa se tornasserealida<strong>de</strong>. No dia 25 <strong>de</strong> janeiro último, <strong>em</strong> solenida<strong>de</strong>realizada no Palácio do Planalto, que contou com apresença da bancada Fe<strong>de</strong>ral do Estado do Estadodo Rio <strong>de</strong> Janeiro e do Governador Anthony Garotinho,o Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o, queassistiu à assinatura <strong>dos</strong> primeiros contratos, <strong>de</strong>stacoua importância do acontecimento, <strong>de</strong> alta relevânciapara o <strong>de</strong>senvolvimento socioeconômico do nossoEstado.O Pólo, que será instalado próximo à refinaria<strong>de</strong> Duque <strong>de</strong> Caxias, terá investimento financeiro daor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1 bilhão <strong>de</strong> dólares, sendo 40% <strong>de</strong> capitalpróprio e 60% financia<strong>dos</strong>. Sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produçãoserá <strong>de</strong> 515 mil toneladas/ano <strong>de</strong> polietileno, matéria-primalargamente utilizada na produção <strong>de</strong> <strong>em</strong>balagens,sacos plásticos, tampas e utensílios domésticosdiversos. Os gases propano e etano, utiliza<strong>dos</strong>na produção <strong>dos</strong> polietilenos serão forneci<strong>dos</strong>pela Petrobras.O projeto global vai atrair quatrocentas <strong>em</strong>presas,e contribuirá <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>cisiva para a absorçãoda mão-<strong>de</strong>-obra ociosa do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro,que é uma das mais elevadas do País.Não é <strong>de</strong> hoje, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que o Estado doRio <strong>de</strong> Janeiro luta para fortalecer sua economia e retomaro <strong>de</strong>senvolvimento, tão <strong>de</strong>fasado ao longo <strong>dos</strong>últimos anos. Apesar <strong>de</strong> estar localizado no eixo <strong>de</strong>maior expansão populacional do País, vinha per<strong>de</strong>ndoterreno para outras Unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração queampliavam seus parques industriais através <strong>de</strong> incentivosfiscais e outros meios <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos.Por ocasião da assinatura <strong>dos</strong> contratos, o Presi<strong>de</strong>nteFernando Henrique Car<strong>dos</strong>o anunciou suadisposição <strong>de</strong> apoiar a proposta do GovernadorAnthony Garotinho <strong>de</strong> construir um pólo da indústrianaval no Rio <strong>de</strong> Janeiro. E não é s<strong>em</strong> t<strong>em</strong>po, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,se lavarmos <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração que o Rio <strong>de</strong> Janeirojá teve uma das indústrias navais <strong>de</strong> maior expressãono cenário mundial. Aqui estavam estaleirosconheci<strong>dos</strong> mundialmente e a nossa produção <strong>de</strong> naviosconcentrava um contingente <strong>de</strong> operários especializa<strong>dos</strong>que estão hoje <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> ou se viramna obrigação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o País, na busca <strong>de</strong> outrosmerca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> trabalho.Desnecessário se torna <strong>de</strong>stacar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,a importância <strong>de</strong>ssas medidas para a revitalizaçãoda economia fluminense. Milhares <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos serãocria<strong>dos</strong>, num contexto que já não suporta protelação.T<strong>em</strong>os milhares <strong>de</strong> quilômetros <strong>de</strong> costas eáguas interiores, on<strong>de</strong> o transporte <strong>de</strong> carga ainda seapresenta s<strong>em</strong> maior expressão. Não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar<strong>de</strong> reconhecer que, <strong>em</strong> economia <strong>de</strong> escala, a cabotag<strong>em</strong>é a ativida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>sloca maior volume <strong>de</strong>toneladas a baixo custo.Era o que tinha a dizer.e SR. CORNÉUe RIBEIRO (PDT - RJ. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, nestes últimos dias t<strong>em</strong>os ouvido falarcom bastante freqüência do vazamento <strong>de</strong> óleo na Bahia<strong>de</strong> Guanabara, um <strong>dos</strong> maiores <strong>de</strong>sastres ecológicos


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Quarta-feira 9 07191do nosso Estado. A imprensa t<strong>em</strong> dado <strong>de</strong>staque aoassunto, mostrando à população brasileira e mundiala gravida<strong>de</strong> do vazamento, as conseqüências, os malefíciose os prejuízos ecológicos e financeiros por eleprovoca<strong>dos</strong>, a ponto <strong>de</strong> o seu causador, a Petrobras,implantar um programa <strong>em</strong>ergencial para cobrir financeiramentea população mais afetada, pelo que aplaudimosa iniciativa, s<strong>em</strong> contudo minimizar a sua culpapor tão grave probl<strong>em</strong>a. Estamos esperando a implantaçãodo restante das ações reparadoras <strong>dos</strong> danoscausa<strong>dos</strong>, para que o povo carioca e fluminensetenha <strong>de</strong> volta suas ativida<strong>de</strong>s normais, afinal, é comeste trabalho que a população diretamente envolvidagarante o sustento <strong>de</strong> suas famílias, pois só o trabalhodignifica o hom<strong>em</strong>. E aqui reproduzimos uma dasfrases do nor<strong>de</strong>stino Luiz Gonzaga, tirada <strong>de</strong> umadas suas inúmeras músicas, que mais se ajusta aomomento: "Meu senhor, uma esmola, para um hom<strong>em</strong>que é são, ou lhe mata <strong>de</strong> vergonha ou vicia o cidadão".Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a imprensa não t<strong>em</strong> dado est<strong>em</strong>esmo <strong>de</strong>staque - não sei se por rotina ou cansaçodo assunto ?- a um <strong>de</strong>sastre ecológico infinitament<strong>em</strong>aior. Trata-se do atendimento à saú<strong>de</strong> do bicho hom<strong>em</strong>na minha querida região, a Baixada Fluminense.É comum vermos nas linhas <strong>de</strong> acesso à Baixada,ambulâncias <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os municípios transportan<strong>dos</strong>eus doentes <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> um melhor atendimento,transporte este que às vezes exce<strong>de</strong> aos 100 quilômetros<strong>de</strong> distância, expondo esses mesmos pacientesa riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito, s<strong>em</strong> falar no <strong>de</strong>sconforteda viag<strong>em</strong> <strong>em</strong> si a que são submeti<strong>dos</strong>. E aí,Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, me v<strong>em</strong> automaticamentea pon<strong>de</strong>ração: é fácil falar sobre assuntospen<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> nosso País, não só pela sua complexida<strong>de</strong>como pelo seu volume, s<strong>em</strong> contudo daraos mesmos soluções, senão para resolvê-los <strong>em</strong> <strong>de</strong>finitivo,pelo menos para minimizá-los. Esses doentestransporta<strong>dos</strong> - ou pelo menos uma gran<strong>de</strong> parcela ­po<strong>de</strong>riam ser atendi<strong>dos</strong> <strong>em</strong> um hospital da Baixadaque há muito teve sua construção iniciada e até hojenão foi concluído. Trata-se do Hospital Público do Município<strong>de</strong> Queima<strong>dos</strong>. Dinheiro jogado pelo ralo da incompetênciapolítica <strong>de</strong> alguns homens públicos. Maseste assunto cabe aos órgãos competentes; a estescabe resolvê-lo. A nossa intenção não é procurar culpa<strong>dos</strong>,e sim, soluções. Sab<strong>em</strong>os que a saú<strong>de</strong> noBrasil não t<strong>em</strong> preço, mas t<strong>em</strong> custo. E é este custo,Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que vimos pleitear junto ao Ministro daSaú<strong>de</strong>, o Dr. José Serra, para que, mediante estudotécnico, venha a concluir <strong>em</strong> <strong>de</strong>finitivo aquele hospital,e que a população da Baixada, <strong>em</strong> especial aquelapopulação <strong>de</strong> Municípios vizinhos, se benefici<strong>em</strong>com este novo atendimento. Não importa se o hospitalirá ser gerido pelo Estado ou pelo Município. O queimporta é que ter<strong>em</strong>os um lugar digno para atendimentoà população mais carente da Baixada, commeios <strong>de</strong> acesso fácil, e local privilegiado, pois se encontra<strong>em</strong> um Município que t<strong>em</strong> como vizinha a população<strong>de</strong> maior necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da BaixadaFluminense.Esperamos, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que não sejamosobriga<strong>dos</strong> a comparar as necessida<strong>de</strong>s do hom<strong>em</strong> à<strong>dos</strong> pássaros ou peixes mortos pelo <strong>de</strong>sastre ecológicona Bahia <strong>de</strong> Guanabara. Não quer<strong>em</strong>os chegar aoponto <strong>de</strong>, <strong>em</strong> uma capa <strong>de</strong> jornal, termos uma av<strong>em</strong>orta pelo <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> óleo e, <strong>em</strong> sua contracapa,a morte <strong>de</strong> uma criança, velho, mãe ou <strong>de</strong> qualqueroutro cidadão pelo crime ecológico danão-construção <strong>de</strong> um hospital para atendimento aestas pessoas. Os dois são <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importância,mas, como cristão e como pessoa humana, quero darpriorida<strong>de</strong> à saú<strong>de</strong> da população mais carente, à saú<strong>de</strong>da Baixada Fluminense, à saú<strong>de</strong> do meu povo.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço que este discurso seja divulgadono programa A Voz do Brasil.Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras.e Srs. Deputa<strong>dos</strong>.OSR. REMI TRINTA (Bloco/PST - MA. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, o motivo que me traz a esta tribuna é apreocupação com a saú<strong>de</strong> do povo brasileiro - ameaçadae fragilizada por um mo<strong>de</strong>lo econômico extr<strong>em</strong>amenteinjusto, que marginaliza, cada vez mais, osbrasileiros, concentrando toda a nossa riqueza <strong>em</strong>um número cada vez menor <strong>de</strong> pessoas - mas é tambémcom a verda<strong>de</strong>ira calamida<strong>de</strong> <strong>em</strong> que o Sist<strong>em</strong>aÚnico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> foi transformado.Palco <strong>de</strong> frau<strong>de</strong>s e corrupções e <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a do<strong>de</strong>scaso e <strong>de</strong>srespeito <strong>de</strong> sucessivos Governos paracom a saú<strong>de</strong>, o Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> paga o preço<strong>de</strong> ser um projeto voltado à imensa maioria <strong>dos</strong> brasileiros,igualando to<strong>dos</strong> na sua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuida<strong>dos</strong>com a saú<strong>de</strong>.São rotineiras <strong>em</strong> nossos meios <strong>de</strong> comunicação,as notícias <strong>de</strong> mau atendimento, <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> vagasna periferia das gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> pacientes interna<strong>dos</strong>pelos corredores <strong>dos</strong> hospitais, <strong>de</strong> SantasCasas <strong>em</strong> situação <strong>de</strong> insolvência, <strong>de</strong> servidores pessimamenter<strong>em</strong>unera<strong>dos</strong> e <strong>de</strong>scontentes com a falta<strong>de</strong> condições <strong>de</strong> trabalho, da falta <strong>de</strong> recursos e <strong>dos</strong>baixos valores pratica<strong>dos</strong> pelo sist<strong>em</strong>a.


07192 Quarta--feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Além <strong>de</strong>stes probl<strong>em</strong>as, <strong>de</strong>paramo-nos com notíciasque agravam nossa preocupação: surto <strong>de</strong> maláriano Pará; recru<strong>de</strong>scimento da <strong>de</strong>ngue <strong>em</strong> váriosEsta<strong>dos</strong>; <strong>em</strong>ergência <strong>de</strong> vírus altamente patogênicoscomo o Hanta, Sabia e Rossio, capazes <strong>de</strong> causar febresh<strong>em</strong>orrágicas e encefalites até então <strong>de</strong>sconhecidas;o perigo <strong>de</strong> chegada até nós do vírus Ebola,com sua incrível capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição, e assimpor dianteN<strong>em</strong> vamos falar da <strong>de</strong>snutrição, das epi<strong>de</strong>mias,<strong>dos</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito e <strong>de</strong> trabalho, das doençasocupacionais, todas a exigir um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>mais eficiente.Vamos apenas mencionar a <strong>de</strong>gradarão domeio ambiente, e seu gran<strong>de</strong> potencial causador <strong>de</strong>graves probl<strong>em</strong>as à saú<strong>de</strong>.As ações propagandistas do Governo no dia doMeio Ambiente contrastam, por ex<strong>em</strong>plo, com sua totalpassivida<strong>de</strong> frente à contaminação <strong>dos</strong> rios doNorte e Centro-Oeste, com altos níveis <strong>de</strong> mercúrio,metal altamente tóxico ao sist<strong>em</strong>a nervoso e que hojeé encontrado, <strong>em</strong> <strong>dos</strong>es até <strong>de</strong>z vezes maiores que amáxima permitida, <strong>em</strong> peixes <strong>dos</strong> rios da região <strong>de</strong>Santarém, no Pará, e <strong>em</strong> outras regiões da Amazôniae do Centro-Oeste; peixes que são consumi<strong>dos</strong> portoda a população.A primeira missão do Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>seria prevenir as doenças e agravos à saú<strong>de</strong>. Deveriaser sua ação mais nobre, mais importante, pois elaevitaria imensos probl<strong>em</strong>as e prejuízos aos indivíduose à Nação.Mas não é isto que v<strong>em</strong>os. O Ministério daSaú<strong>de</strong> manifesta reiteradamente a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>maior financiamento para fazer frente às <strong>de</strong>spesasassistenciais e melhorar a r<strong>em</strong>uneração <strong>dos</strong> hospitaisconvenia<strong>dos</strong>.O Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> merece nosso apoioe nossa preocupação. Ele representa a superação <strong>de</strong>um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> estratificado, exclu<strong>de</strong>nte, queatendia somente àqueles formalmente <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong>,que eram minoria, e <strong>de</strong>ixava a cargo ou <strong>de</strong> Prefeiturase Governos Estaduais paupérrimos, ou da ben<strong>em</strong>erência,o atendimento à imensa população <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregada,sub<strong>em</strong>pregada e <strong>de</strong> trabalhadores rurais.De fato, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,o SUS representa a conquista <strong>de</strong> um direito que sóexistia para alguns. Representa um passo significativopara o reconhecimento da cidadania <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> osbrasileiros.Sim, to<strong>dos</strong> têm direito à saú<strong>de</strong>. E o Sist<strong>em</strong>a Único<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é importantíssimo para nós, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,porque a maioria absoluta da nossa populaçãonão t<strong>em</strong> como acessar serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> nenhumaforma. E, s<strong>em</strong> saú<strong>de</strong>, com um povo doente e s<strong>em</strong>assistência, não po<strong>de</strong>mos esperar nada <strong>de</strong> uma Nação.Não po<strong>de</strong>mos esperar <strong>de</strong>senvolvimento, porquedoença é aflição e tristeza; é <strong>de</strong>generescência do corpoe da alma; é falta <strong>de</strong> perspectiva e <strong>de</strong>pressão.Cabe ao SUS minorar a aflição e o sofrimento,superar a <strong>de</strong>pressão e a doença; restaurar, enfim, asaú<strong>de</strong> e a esperança. A saú<strong>de</strong> é um <strong>dos</strong>pré-requisitos essenciais para que um povo se <strong>de</strong>senvolva.Por isso, repito, o SUS não é somente importanteporque reconhece a cidadania <strong>de</strong> cada brasileiro,mas também porque é fundamental ao nosso <strong>de</strong>senvolvimento.E o Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,foi concebido <strong>em</strong> nossa Carta Magna <strong>de</strong>ntro doprincípio da Segurida<strong>de</strong> Social, que estabelece a saú<strong>de</strong>,a previdência e a assistência social como umconjunto integrado <strong>de</strong> ações baseadas no primado dotrabalho e tendo como objetivo o b<strong>em</strong>-estar e a justiçasocial.Por isso, manifesto aqui o meu mais firme propósito<strong>de</strong> que esta Casa venha a ter maior cuidado <strong>em</strong>preservar esse princípio da Segurida<strong>de</strong> Social no Capítuloda Or<strong>de</strong>m Social da nossa Constituição e <strong>em</strong> trabalharpara que o SUS se concretize tal como ele estáplanejado: universal, gratuito e <strong>de</strong>scentralizado, porquenele estão encerradas as idéias da solidarieda<strong>de</strong>,da distributivida<strong>de</strong> e proteção social aos eventos e adversida<strong>de</strong>sinerentes à vida e ao trabalho, além da autonomiae valorização <strong>dos</strong> governos locais.No entanto, os da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> investimento per capitana área da saú<strong>de</strong> situa o Brasil entre os últimos coloca<strong>dos</strong>na América do Sul. Enquanto nós gastamosaproximadamente ao dólares por ano, a Argentinagasta 95; a Guat<strong>em</strong>ala, 125, e o Uruguai, 130, paísesque possu<strong>em</strong> economias b<strong>em</strong> mais mo<strong>de</strong>stas que ado Brasil. Só para a informação <strong>dos</strong> nobres colegas<strong>de</strong>sta Casa, a Itália investe 720 dólares por habitantepor ano; a Suécia, 1.700; os EUA, 2.600; e a Suíça,quase 3.200.O Fundo Social <strong>de</strong> Emergência, chancelado poresta Casa para socorrer as áreas sociais, tornou-seinstrumento <strong>de</strong> custeio <strong>de</strong> coisas como cortinas e alimentospara o Palácio do Planalto, <strong>de</strong> viagens e mudanças<strong>de</strong> diplomatas para o exterior e <strong>de</strong> medalhasque são distribuídas a personalida<strong>de</strong>s agraciadascom comendas pelo Po<strong>de</strong>r Público.Não adianta colocar na Constituição e no conjuntodas leis que a regulamentam a construção da ci-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07193dadania para to<strong>dos</strong> os brasileiros se, na prática, nãose garante os recursos necessários. Agindo assim, oGoverno faz o que s<strong>em</strong>pre fez <strong>em</strong> matéria <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>:<strong>de</strong>ixa entregue a sua própria sorte os marginaliza<strong>dos</strong>,os <strong>de</strong>stituí<strong>dos</strong>, os mais necessita<strong>dos</strong>, os "menos cidadãos".O povo brasileiro conquistou o reconhecimentodo seu direito <strong>de</strong> ser tratado, pelos Governos, comocidadãos. ro<strong>dos</strong> os brasileiros e não só alguns, que,<strong>de</strong>starte, s<strong>em</strong>pre tiveram esse reconhecimento. OEstado, para eles, s<strong>em</strong>pre existiu e colaborou.Conclamo os meus pares e toda esta Casa a lutarmospara que o Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> estruture-setal como foi concebido, porque só assim estar<strong>em</strong>osreconhecendo e garantindo a saú<strong>de</strong> como direitodo cidadão brasileiro.Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ALOfzJO SANTOS (PSDB - ES. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, venho a esta tribuna para registrar um fatorpositivo que acontece no Estado do Espírito Santo.Atualmente, sendo o 612. Estado brasileiro que mais exporta,exportou <strong>em</strong> 1999 cerca <strong>de</strong> US$2,4 bilhões eparticipou com 5,1% do total exportado pelo País.Os setores <strong>de</strong> fruticultura, rochas ornamentais echocolates estão otimistas e apostando no incr<strong>em</strong>entodas exportações neste ano. O setor <strong>de</strong> mármore egranito exportou o equivalente a US$81 milhões, respon<strong>de</strong>ndopor 46% das exportações do País.O Estado respon<strong>de</strong> por 39% do total das exportaçõesbrasileiras <strong>de</strong> rocha ornamental, incluindo aardósia, que é exportada <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> volume por MinasGerais. A expectativa do setor é um incr<strong>em</strong>entoda or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 20% nas exportações.As exportações <strong>de</strong> chocolate ren<strong>de</strong>ramUS$1 0,13 milhões no ano passado. A Chocolates Garoto,que é a maior exportadora <strong>de</strong> chocolates do Brasil,exportou no ano passado cerca <strong>de</strong> 7.737 toneladas.Os produtos da Garoto são vendi<strong>dos</strong> para 40 países,entre eles os do Mercosul, os Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, México,Austrália, Japão, Coréia e Oriente Médio. Este ano <strong>de</strong>verãoser vendidas ao mercado externo cerca <strong>de</strong> 4 milhões<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> páscoa.Já o setor <strong>de</strong> fruticultura - como os mamões papaias,vendi<strong>dos</strong> ao mercado externo - gerou receita<strong>de</strong> US$1 0,21 milhões, com mais <strong>de</strong> 11 mil toneladas,sendo o Espírito Santo, o Estado que mais exportamamão papaia no País.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço a divulgação <strong>de</strong>ste pronunciamento<strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong>staCasa.Era o que eu tinha a dizer.O SR. MARCELO BARBIERI (PMDB - SP.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, ocupo hoje esta tribuna pararegistrar os c<strong>em</strong> anos dafamília Barbieri, da região <strong>de</strong>Araraquara, e a trajetória <strong>de</strong> Nelson Barbieri."Barbieri <strong>de</strong> Araraquara". Era assim que elegostava <strong>de</strong> frisar sua orig<strong>em</strong>.Nelson Barbieri nasceu <strong>em</strong> Araraquara no dia19 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1925. Seus pais eram DomingosBarbieri e Romilda Taparelli Barbieri. Era o terceirofilho entre seis homens: seus irmãos José, Waldo,Wilmon, Benito e Arnaldo. Moravam to<strong>dos</strong> <strong>em</strong> cima da"loja", a Casa Barbieri. Eram duas casas conjugadas;do outro lado da porta moravam seus tios Rafael eAída e os cinco primos.Cursou o primário no Colégio Progresso <strong>de</strong> Araraquarae partiu para um longo período <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> noRio <strong>de</strong> Janeiro, que começou como interno no entãofamoso Colégio Lafayette, concluindo com a faculda<strong>de</strong>,na Escola Nacional <strong>de</strong> Arquitetura. A paixão pelaarquitetura, sua profissão, se equiparava ao prazer <strong>de</strong>viajar. A primeira experiência <strong>em</strong> que reuniu as duas,<strong>de</strong>u-se no último ano <strong>de</strong> faculda<strong>de</strong>, quando foi para aEuropa com seu querido professor Vladimir (que <strong>de</strong>l<strong>em</strong>ereceu menções durante a vida toda) e um grupo <strong>de</strong>colegas, para fazer, <strong>em</strong> Paris, uma exposição sobre aArquitetura brasileira. Apesar do longo período na CapitalFe<strong>de</strong>ral, que tanto <strong>de</strong>slumbrava o pessoal do interior,nunca cogitou <strong>de</strong> mudar sua meta <strong>de</strong> voltar aAraraquara. Não se imaginava morando <strong>em</strong> outra cida<strong>de</strong>.Dizia que num futuro próximo o paraíso, qu<strong>em</strong>uitos julgavam estar nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, se <strong>de</strong>slocariapara cida<strong>de</strong>s como a sua. Seu <strong>de</strong>sejo era se unirà família, ajudando-a na condução <strong>de</strong> seus negócios.S<strong>em</strong>pre valorizou a tradição do comércio que absorviaa maioria <strong>de</strong> seus parentes.Casou-se <strong>em</strong> 1951 com Maria Ruth Fortes Barbieri,<strong>de</strong> família também araraquarense. Teve cinco filhos:Maria Cecília, arquiteta paisagista, casada comMichel Gorski; Nelson, engenheiro civil; Marcelo, DeputadoFe<strong>de</strong>ral, casado com Maria Helena ModaFrancisco; Renato, cineasta, casado com Marilda Donatelli,e Maria Stela, artista plástica e arte educadora,casada com Alexandre Lucato. Seria hoje avô <strong>de</strong>onze netos.A arquitetura como profissão autônoma estavaainda nos seus primeiros anos. Acabava <strong>de</strong> se sepa-


07194 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000rar da engenharia civil quando se diplomou arquiteto.Foi então <strong>dos</strong> primeiros arquitetos, e não mais engenheiro-arquiteto,a atuar na cida<strong>de</strong>.Aos poucos, acabou assumindo algumas atribuições<strong>de</strong> engenheiro, quando passou a construir e,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> algum t<strong>em</strong>po, a dirigir a Construtora NelsonBarbieri, na qual executou mais <strong>de</strong> mil obras. A com<strong>em</strong>oraçãoda inauguração <strong>de</strong> sua milésima obra se<strong>de</strong>u pouco antes <strong>de</strong> sua morte, ocorrida <strong>em</strong> 14 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1984. Participou <strong>de</strong> várias associações <strong>de</strong>classe e foi <strong>de</strong>legado do CREA e presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Engenharia.Estava s<strong>em</strong>pre bastante sintonizado com osprobl<strong>em</strong>as da cida<strong>de</strong>, seu patrimônio e sua evoluçãourbanística, daí engajar-se no grupo <strong>de</strong> cidadãos quediscutiam o Plano Diretor da Cida<strong>de</strong>.Chegou a ser convidado por uma comissão <strong>de</strong>m<strong>em</strong>bros representativos da comunida<strong>de</strong> a se candidatara Prefeito <strong>de</strong> Araraquara, atitu<strong>de</strong> que muito osensibilizou; na época, estando bastante atribulado<strong>em</strong> meio às suas ativida<strong>de</strong>s teve que <strong>de</strong>clinar do convite,s<strong>em</strong>, no entanto, <strong>de</strong>scartá-lo <strong>em</strong> <strong>de</strong>finitivo."Qu<strong>em</strong> sabe ainda prestarei este serviço à minha cida<strong>de</strong>?"- conjeturava ele.Cultivou muitas amiza<strong>de</strong>s <strong>em</strong> âmbitos diversos.No Rotary, era ativo associado tendo sido presi<strong>de</strong>nteda entida<strong>de</strong>. Foi vice-presi<strong>de</strong>nte do Clube Araraquarense,quando era o presi<strong>de</strong>nte seu amigo JorgeAffonso. Participou, como um <strong>dos</strong> articuladores <strong>em</strong><strong>em</strong>bro do júri do concurso <strong>de</strong> projetos arquitetônicospara a se<strong>de</strong> esportiva do Clube Araraquarense.Dedicou-se com prazer a projetos e respectivaadministração, como voluntário, <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>scomo Casa do Médico, Maternida<strong>de</strong> e Gota <strong>de</strong>Leite, Hospital Caibar Schutel e Maternida<strong>de</strong> e anexoda Santa Casa, on<strong>de</strong> foi vice-provedor.Era católico, porém s<strong>em</strong>pre manteve boas relaçõescom fiéis <strong>de</strong> outros cre<strong>dos</strong>. Atendia à Igreja Católica, fazendo,por ex<strong>em</strong>plo, a reforma da Igreja Santa Cruz, masatendia, da mesma forma, à Igreja Presbiteriana com adoação do projeto para sua unida<strong>de</strong> na Vila Xavier.A Câmara Municipal homenageou seus atos <strong>de</strong><strong>de</strong>dicação a sua cida<strong>de</strong> natal conce<strong>de</strong>ndo-lhe o título<strong>de</strong> Cidadão Ben<strong>em</strong>érito <strong>de</strong> Araraquara, o que o <strong>de</strong>ixoumuito comovido e orgulhoso <strong>de</strong> sua participaçãona afirmação da postura <strong>de</strong> cidadania.Na última gestão <strong>de</strong> Clodoaldo Medina comoPrefeito, Nelson Barbieri teve sua m<strong>em</strong>ória enaltecidaquando a rodovia que liga Araraquara a Gavião Peixotorecebeu seu nome. Não po<strong>de</strong>ria receber meloor reverênciaque a <strong>de</strong> estar presente num quinhão <strong>de</strong> seutão querido território.Era o que tinha a dizer.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB - SP. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, as cooperativas agropecuárias brasileirasvinham <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito t<strong>em</strong>po sofrendo um processo<strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração e se afogando <strong>em</strong> dívidas. Em funçãoinclusive da importância que têm na geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregose divisas, havia a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> elas socorridasno sentido da revitalização <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.O RECOOP - Programa <strong>de</strong> Revitalização dasCooperativas <strong>de</strong> Produção Agropecuária - lançadopelo Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1998, trouxe, na época, uma esperança muitogran<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio do Governo Fe<strong>de</strong>ral aos coopera<strong>dos</strong>,que acreditaram no programa lançado pelo Presi<strong>de</strong>ntee <strong>de</strong>dicaram seus esforços e seus parcos recursospara cumprir todas as pesadas exigências impostaspara o enquadramento no RECOOp, intento infelizmentenão atingido por todas as interessadas, <strong>em</strong> funçãoprincipalmente do pouco t<strong>em</strong>po disponível para aelaboração <strong>dos</strong> documentos solicita<strong>dos</strong>.Depois <strong>de</strong> muita luta, apenas 322 cooperativasconseguiram ter seus projetos aprova<strong>dos</strong> pelo ComitêExecutivo do Recoop, e parecia que enfim haviachegado o momento <strong>de</strong> as cooperativas iniciar<strong>em</strong> asua caminhada rumo à melhoria <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> competição e da sua auto-sustentação.Passaram-se <strong>de</strong>zoito meses e, apesar do esforço<strong>dos</strong> lí<strong>de</strong>res cooperativistas e Parlamentares daFrencoop, o Recoop ainda não passa <strong>de</strong> uma promessa,que <strong>de</strong> concreto só t<strong>em</strong> trazido novas exigênciaspara as cooperativas aprovadas, algumas exigênciascompletamente absurdas, s<strong>em</strong> consi<strong>de</strong>rar oenfoque <strong>de</strong> revitalização aprovado pelo Comitê Executivo.De concreto, até o momento, somente as dívidascom os bancos serão alonga<strong>dos</strong>, porém dinheironovo para capital <strong>de</strong> giro, Investimentos, pagamentos<strong>de</strong> fornecedores, etc. não existe.Sr. Presi<strong>de</strong>nte e nobres Deputa<strong>dos</strong>, <strong>de</strong> nada adiantaalongar as dívidas com os bancos se nossas cooperativasnão for<strong>em</strong> saneadas, revitalizadas e adquirir<strong>em</strong>condições para pagar estas dívidas alongadas.O cenário atual das cooperativas agropecuáriasbrasileiras não é nada animador. É preciso que oRECOOP saia do terreno das intenções e que se efetive<strong>em</strong> suas ações, caso contrário, milhares <strong>de</strong> coopera<strong>dos</strong>po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>ixar o campo, pessoas per<strong>de</strong>rãoo <strong>em</strong>prego, renda d~ixará <strong>de</strong> ser gerada, impostos<strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> ser recolhi<strong>dos</strong>, preços <strong>de</strong> produtos au-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07195mentarão, enfim, várias são as conseqüências negativasque po<strong>de</strong>rão acontecer.O Governo brasileiro t<strong>em</strong>-se mostrado morosona efetivação do Recoop, e é por esta razão que hojeocupo esta tribuna para alertar nossas autorida<strong>de</strong>s ligadasa este probl<strong>em</strong>a que busqu<strong>em</strong> uma solução urgente,tanto para as cooperativas aprovadas ~o p,:?­grama, como para aquelas que por alguma razao naoconseguir<strong>em</strong> enquadrar-se nas regras estipuladas.Espero, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que este meu alerta sejaouvido, e o mais cedo possível, o Recoop comece realmentea operar e a trazer os resulta<strong>dos</strong> que, s<strong>em</strong>dúvida nenhuma, irá contribuir, e muito, com o <strong>de</strong>senvolvimentonacional.Muito obrigado.OSR. LAEL VARELLA (PFL - MG. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. De~puta<strong>dos</strong>, é muito preocupante o rumo para o qual estasendo encaminhado o projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarmamento daspessoas honestas, <strong>de</strong>pois da reação do público~ i~dignadocom a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter um <strong>dos</strong> seus dIreItosindividuais viola<strong>dos</strong>, ou seja, o direito básico <strong>de</strong> legítima<strong>de</strong>fesa. Quer<strong>em</strong> adotar uma fórmula intermediária<strong>de</strong> permitir a posse, mas proibir o porte.Ora, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, <strong>em</strong> matéria <strong>de</strong> vida e segurança,não há meio termo. Se não fizermos uma análiseséria, buscarmos as experiências conhecidas, po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>osadotar uma política <strong>de</strong>sastrosa, como a quejá v<strong>em</strong> sendo aplicada, tornando impossível <strong>de</strong>volveras vidas ceifadas pelo aumento da violência.Não pretendo tratar das causas da violência e<strong>dos</strong> malefícios da lei do <strong>de</strong>sarmamento, por já tê-lo feito<strong>em</strong> pronunciamentos anteriores, mas apenas <strong>de</strong>stacaros benefícios e as vantagens para a segurançapública e pessoal, da garantia <strong>de</strong> um direito individual:a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> opção pelo porte <strong>de</strong> arma.Vejamos alguns ex<strong>em</strong>plos, começando por SãoPaulo.No Governo Luiz Antonio Fleury (1991 a 1994),havia 69 mil pessoas com porte <strong>de</strong> arma. Era um contingentecivil armado, a custo zero, <strong>de</strong> mais da meta<strong>de</strong>do efetivo da Polícia Militar do Estado. Com o GovernadorMário Covas seguindo essa política antiarmas,esse número foi reduzido para 2.200 portes.Com que resultado? Pelas estatísticas oficiais da políciapaulista, no quadriênio 91-94 houve uma médiaanual <strong>de</strong> 5.760 homicídios e 49.758 roubos na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, representando respectivamente um total<strong>de</strong> 23.041 e 199.032 <strong>de</strong>litos.No quadriênio 95-98, a média anual <strong>de</strong> homicídiosaumentou para 7.824, com um total <strong>de</strong> 31.297mortes - um incr<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> 8.256 ou 35,8% a mais -,e a média anual <strong>de</strong> roubos passou para 70.418, numtotal <strong>de</strong> 281.672, representando uma variação percentual<strong>de</strong> 41,5%.Essas 8.256 mortes a mais, <strong>em</strong> quatro anos, foio preço <strong>de</strong>ssa política antiarmas. Agora, eu pergunto:qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>volverá essas vidas? Por acaso o GovernoCovas?Repito: esse período coincidiu com a ~rásticaredução da <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> portes <strong>de</strong> armas <strong>em</strong> Sao Paulo,<strong>de</strong> 69 mil, <strong>em</strong> 1994, para cerca <strong>de</strong> 2.200, <strong>em</strong> 1998.Como b<strong>em</strong> assinala o Dr. Luiz Afonso Santos<strong>em</strong> seu livro l1\rmas <strong>de</strong> fogo, Cidadania e Banditismo,o outro lado do <strong>de</strong>sarmamento civil":In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> outros fatores,foi a falta <strong>de</strong> reação por parte da vítima quecontribuiu muito para a banalização do roubo,meio caminho para o latrocínio e o homicídio,que parec<strong>em</strong> ter-se tornado uma forma<strong>de</strong> "lazer" para muitos indivíduos.S<strong>em</strong>pre b<strong>em</strong> informa<strong>dos</strong>, os marginaissab<strong>em</strong> que hoje basta uma arma na cinturapara conseguir um bom resultado. Ag<strong>em</strong> rapidamente,evitando com facilida<strong>de</strong> a ação repressivada polícia, e só eventualmente se dãomal, ao tentar o roubo a um policial, a um <strong>dos</strong>raros cidadãos arma<strong>dos</strong> ou ainda quando encontramuma viatura policial pelo caminho. É aexceção, a regra é o roubo b<strong>em</strong>-sucedido.Uma pesquisa conduzida pelos professoresJames Wright e Peter Rossi para orientação<strong>de</strong> um estudo oficial, patrocinado peloDepartamento <strong>de</strong> Justiça americano, apontouo cidadão armado como o mais eficiente meio<strong>de</strong> impedimento do crime da nação. Wright eRossi entrevistaram mais <strong>de</strong> 1.800 bandi<strong>dos</strong>aprisiona<strong>dos</strong> pelo país e constataram que81 % afirmam que "criminosos espertos" tentamantes saber se a potencial vítima está armada;74% sent<strong>em</strong> que ladrões evitam residênciasocupadas por medo <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> balea<strong>dos</strong>;80% já encontraram cidadãos arma<strong>dos</strong>pela frente; 40% <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> cometer algunscrimes por medo <strong>de</strong> que a vítima estivesse armada;34% já foram postos <strong>em</strong> fuga ou balea<strong>dos</strong>por cidadãos arma<strong>dos</strong>; 57% sent<strong>em</strong>mais medo <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> balea<strong>dos</strong> por cidadãosdo que pela polícia.Essa pesquisa é b<strong>em</strong> diferente <strong>de</strong> uma entrevistaa um bandido, veiculada por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> TV - oque já é um procedimento, no mínimo irresponsável,


07196 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000dar um microfone para um bandido -, na qual seaconselha às vítimas do crime: não reaja, não an<strong>de</strong>armado, atenda a tudo que ele pedir, fique calmo etc.Mas vejamos outras comparações.A Inglaterra restringiu a posse <strong>de</strong> armas enquantoos EUA liberaram o porte. As conseqüênciasda arbitrarieda<strong>de</strong> não tardaram a aparecer, conformenos mostra o texto a seguir:Londres (Reuters) - Você corre maiorrisco <strong>de</strong> ser atacado na Inglaterra do quenos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, segundo um novoestudo sobre a criminalida<strong>de</strong> apresentadocom alguma consternação na Inglaterra nodomingo passado (11/ out/98).O trabalho, conduzido por um professorda Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cambridge e um estatrsticodo Departamento <strong>de</strong> Justiça americano,mostra que as taxas para crimes sérios, taiscorno assalto, roubo, invasão <strong>de</strong> domicílio eroubo <strong>de</strong> automóveis, são mais altas na Inglaterrae País <strong>de</strong> Gales do que nos EUA.Assassinatos e estupros ainda sãomaiores na América, mas estão <strong>em</strong> ascensãona Grã-Bretanha, informou o jornal TheSunday Times, que reportou o estudo <strong>em</strong>manchete na primeira página. "~ opiniãocorrente que o crime nos EUA é o maior domundo, enquanto a Inglaterra é um oásis <strong>de</strong>paz e tranqüilida<strong>de</strong>. B<strong>em</strong>, essa opinião estáerrada", disse o Sunday Times <strong>em</strong> editorial."Precisamos urgent<strong>em</strong>ente rever nossaspr<strong>em</strong>issas sobre lei e or<strong>de</strong>m".O jornal TheMail reproduziu, no domingo,parte das conclusões do estudo. Láé mostrado que, <strong>em</strong> 1995 - o último anopara o qual exist<strong>em</strong> estatísticas completasnos dois la<strong>dos</strong> do Atlântico -, aconteceram20 assaltos para cada 1.000 pessoas naInglaterra e País <strong>de</strong> Gales contra apenas8,8 nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>.A taxa <strong>de</strong> roubos é hoje 1,4 vezes maiorna Inglaterra e País <strong>de</strong> Gales do que nosEUA, e a <strong>de</strong> arrombamentos <strong>em</strong> residênciasé quase o dobro da americana, segundo areportag<strong>em</strong>.Numa política oposta, 32 Esta<strong>dos</strong>americanos adotaram o porte livre, ou sejapara pessoas <strong>de</strong> bons antece<strong>de</strong>ntes, aprovadas<strong>em</strong> exames <strong>de</strong> psicotécnico e <strong>de</strong> habilitaçãono manuseio <strong>de</strong> arma, e, segundopesquisa do Prof. John Lott, houve umaqueda impressionante da criminalida<strong>de</strong>. Acurva <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte do crime violento coinci<strong>de</strong>com a aprovação do "porte livre". Os300.000 portes <strong>de</strong> armas na Flórida, os600.000 na Pennsilvanya, os 300.000 noTexas e inúmeros outros, nos 32 esta<strong>dos</strong>que aprovaram a medida, são claramenteum fator <strong>de</strong> inibição do crime.Com o porte livre, o número <strong>de</strong> crimescaiu 81 %! De 715,9 crimes violentos por100.00 habitantes nos esta<strong>dos</strong> on<strong>de</strong> o porteé proibido, reduziu para 378,8 nos esta<strong>dos</strong><strong>de</strong> porte livre. A diferença do número <strong>de</strong>homicídios ainda é maior <strong>de</strong> 86%! E <strong>de</strong>roubos foi <strong>de</strong> 105%!Sr. Presi<strong>de</strong>nte, não se trata <strong>de</strong> armar a população,mas garantir esse direito individual, essa liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> escolha. As pessoas são diferentes e a tentativa<strong>de</strong> uniformizar os comportamentos é uma práticaautoritária. Assim, tanto é uma violência paraum indivíduo combativo a imposição da rendição eda omissão, quanto para um indivíduo menos combativoo é a imposição da resistência, da reação armada.O estabelecimento da rendição como únicaopção é uma prática antinatural, própria <strong>de</strong> ditadurase não <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mocráticas.O porte <strong>de</strong> arma, além <strong>de</strong> ser um direito individuaI,cumpre o excelente papel <strong>de</strong> inibidor da crimina­Iida<strong>de</strong>. O cidadão armado inibe a ocorrência <strong>de</strong> crimese não os pratica.A gran<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> conquistada pelo cidadãonorte-americano para o uso da arma <strong>de</strong> fogo <strong>em</strong> suaauto<strong>de</strong>fesa causou a princípio receios e críticas <strong>de</strong>policiais que posteriormente se convenceram do erro:O presi<strong>de</strong>nte da Associação Policial <strong>de</strong> DaUas(Texas-EUA), ao comentar a lei do porte livre (ShallIssue) aprovada <strong>em</strong> 1995 nesse estado americano,fez a seguinte <strong>de</strong>claração:Eu fiz lobby contra essa lei <strong>em</strong> 1993 e1995, pois achava que ela iria levar a umconflito armado diss<strong>em</strong>inado. Isso nãoaconteceu. Todas as estórias <strong>de</strong> horror queprevia simplesmente não ocorreram. Falan<strong>dos</strong>ério, acho que está funcionando muitob<strong>em</strong>. Isso fala a favor <strong>dos</strong> cidadãos que obtiveramseu porte <strong>de</strong> arma. Sou um convertido.(The DaIIas Moming News - 23-12:-97, obracilada).O porte livre somente trouxe benefícios para osamericanos, tornando-os mais livres, reduzindo a cri-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Quarta-feira 9 07197minalida<strong>de</strong> e, ao reduzi-Ia, proporcionou uma correspon<strong>de</strong>ntediminuição <strong>dos</strong> custos <strong>de</strong>la <strong>de</strong>correntes,comà <strong>de</strong>spesas médicas <strong>de</strong> vítimas e <strong>de</strong> agressores,<strong>de</strong>spesas processuais e <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> criminososna prisão, e ainda tornou <strong>de</strong>snecessário o aumentodo efetivo policial, permitindo que esses recursossejam aplica<strong>dos</strong> na melhor r<strong>em</strong>uneração e treinamentoda força policial existente.O porte livre e seus benefícios são fatos cuida<strong>dos</strong>amenteescondi<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> brasileiros e não são objeto<strong>de</strong> discussão.O Dr. Luiz Afonso Santos aponta uma providênciapara vencer a atual onda <strong>de</strong> violência que dominaa nação:O país conta com inúmeros clubes <strong>de</strong> tiro, e osestan<strong>de</strong>s das polícias e das Forças Armadas po<strong>de</strong>riamser utiliza<strong>dos</strong> nos finais <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana para treinamento.B<strong>em</strong> preparado, o povo certamente po<strong>de</strong>riarepelir com sucesso a maioria <strong>dos</strong> ataques a que estásendo submetido e com isso fazer baixar drasticamentea criminalida<strong>de</strong>. O simples anúncio <strong>de</strong> tais medidase a liberação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> portes<strong>de</strong> armas causariam <strong>de</strong> imediato uma redução <strong>dos</strong>roubos. O importante é que seja quebrada esta inércia,criada artificialmente e que <strong>de</strong>u uma gran<strong>de</strong> dianteiraaos criminosos. Não há nenhuma novida<strong>de</strong> nisto,o serviço militar obrigatório já é uma forma <strong>de</strong> treinamentoarmado da população jov<strong>em</strong>. O treinamentoda população civil mudaria apenas os objetivos; num,o soldado é preparado para <strong>de</strong>fesa do país, no outro,a população seria preparada para sua auto-<strong>de</strong>fesa.Po<strong>de</strong>riam alguns argumentar que se trata <strong>de</strong> umaproposta radical. Creio que radical não é a proposta <strong>de</strong>reação e sim a <strong>de</strong> rendição ampla, geral e irrestrita acriminosos que está sendo posta <strong>em</strong> prática pelogoverno. Aparelhar a população para sua auto<strong>de</strong>fesanão t<strong>em</strong> nada <strong>de</strong> radical. Os EUA possu<strong>em</strong> milhares <strong>de</strong>estan<strong>de</strong>s particulares <strong>de</strong> tiro e países como a Suíça e Israelchegam a subsidiar o preço da munição para que apopulação possa treinar sua pontaria.Ao contrário da atual sinalização que é dada aosbandi<strong>dos</strong>: ''Venham nos atacar tranqüilos!", precisamos<strong>de</strong> uma nova mensag<strong>em</strong>: "Não venham nos atacarporque vocês se darão mal!" Precisamos retomarnossas ruas.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o atual Governo brasileiro, partindo<strong>de</strong> falsos pressupostos sobre as causas da violência,<strong>de</strong>clarou guerra às armas <strong>de</strong> fogo nas mãosdo cidadão. Já t<strong>em</strong>os el<strong>em</strong>entos estatísticos para afirmarcom certeza que se tratou <strong>de</strong> uma tentativa frustradae contraproducente para a segurança pública.Vamos, portanto, rejeitar essa i<strong>de</strong>ologia da rendiçãopara não sermos as vítimas da utopia do <strong>de</strong>sarmamentoque está estimulando o crime <strong>em</strong> nosso País.Valoriz<strong>em</strong>os as fibras autênticas <strong>de</strong> nosso povo e ocrime será vencido.Tenho dito.O SR. ARTHUR VlRGíuo (PSDB - AM. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, o Governo reeditou, recent<strong>em</strong>ente, a MedidaProvisória n 2 1.988, <strong>de</strong> 2000, que trata da reformulação<strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais <strong>de</strong> Financiamentodo Norte, do Nor<strong>de</strong>ste e do Centro-Oeste, como objetivo <strong>de</strong> criar novos instrumentos para atenuaros graves <strong>de</strong>sequilíbrios inter-regionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoque caracterizam nosso País.Trata-se da criação <strong>de</strong> uma política pública <strong>de</strong>integração nacional mais efetiva, que passa a contarcom mecanismos capazes <strong>de</strong> superar as restrições<strong>de</strong>rivadas do esgotamento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentopor parte -<strong>de</strong> alguns Governos Estaduais, compl<strong>em</strong>entandoos gastos públicos daquelas Unida<strong>de</strong>s,<strong>de</strong> maneira a criar uma estratégia <strong>de</strong> equalização do<strong>de</strong>senvolvimento.Para além do progresso que tais medidas po<strong>de</strong>mrepresentar, no sentido <strong>de</strong> trazer maior agilida<strong>de</strong> àsoperações com os fun<strong>dos</strong> constitucionais e, assim, favorecero <strong>de</strong>senvolvimento nacional, cumpre <strong>de</strong>stacartambém o trabalho realizado pelo Ministério da IntegraçãoNacional na consulta e no acolhimento das sugestões<strong>dos</strong> principais interessa<strong>dos</strong> nesse aperfeiçoamentoinstitucional: os agentes econômicos, os <strong>em</strong>presáriosda região, representa<strong>dos</strong>, fort<strong>em</strong>ente, pelas fe<strong>de</strong>rações<strong>de</strong> indústrias do Amazonas e do Pará.Trata-se <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plo típico <strong>de</strong> quanto po<strong>de</strong> serprodutivo o trabalho das instituições públicas quandoconta com o apoio e a cooperação da socieda<strong>de</strong>. Éuma <strong>de</strong>monstração, do mesmo modo, <strong>de</strong> que esteGoverno está aberto ao diálogo, s<strong>em</strong>pre que ele sedá <strong>em</strong> bases propositivas, visando ao trabalho sério econseqüente pelo <strong>de</strong>senvolvimento nacional.A Fieam e a Fiepa apresentaram inúmeras e relevantíssimassugestões, que <strong>em</strong> muito contribuírampara enriquecer e aperfeiçoar o texto da medida provisória.Gostaria, neste momento, <strong>de</strong> solicitar o registronos AJ1ais da Casa <strong>dos</strong> documentos que formalizaramtais contribuições, como forma <strong>de</strong> homenagear oespírito público <strong>dos</strong> dirigentes <strong>de</strong>ssas entida<strong>de</strong>s, b<strong>em</strong>como para <strong>de</strong>ixá-Ias como ex<strong>em</strong>plo, à posterida<strong>de</strong>, darelevância da atuação cooperativa entre Governo esocieda<strong>de</strong>.


07198 Quarta--feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Cumpre <strong>de</strong>stacar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, especialmente, a recorrente preocupação<strong>em</strong> mo<strong>de</strong>rnizar os entes gestores <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong>,principalmente o BASA e a Sudam, b<strong>em</strong> como as propostasten<strong>de</strong>ntes a facilitar o acesso ao crédito pelas<strong>em</strong>presas menores.Alcança relevo, nesse sentido, a idéia <strong>de</strong> se reservarpercentual <strong>de</strong> 5% do Finam para aplicação <strong>em</strong> microe pequenas <strong>em</strong>presas, que é realmente inovadora, nocontexto histórico do fundo. Na realida<strong>de</strong>, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,muito <strong>em</strong>bora represent<strong>em</strong> segmento <strong>de</strong> força e importânciaindiscuUveis, na economia regional - e também<strong>em</strong> âmbito nacional-, a verda<strong>de</strong> é que essas instituiçõesjamais se pu<strong>de</strong>ram beneficiar <strong>dos</strong> incentivos daSudam, sob a forma <strong>de</strong> colaboração financeira.Muitas vezes, políticas públicas inteligentes eb<strong>em</strong> elaboradas redundam <strong>em</strong> fracasso, menos porfalta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> política, por escassez <strong>de</strong> recursos,ou por incapacida<strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> quer que seja, <strong>em</strong>ais por fatores até mais corriqueiros, como oexcesso <strong>de</strong> burocracia ou a falta <strong>de</strong> divulgação, entreo público alvo, até mesmo da existência <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong>crédito ao seu alcance.Ao propor<strong>em</strong> a reestruturação da Sudam e doBASA, as entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe do Amazonas e do Parápõ<strong>em</strong> ênfase nos aspectos do treinamento <strong>de</strong> pessoale na criação <strong>de</strong> uma infra-estrutura <strong>de</strong> apoio ao investidor,b<strong>em</strong> como na reformulação <strong>dos</strong> níveis <strong>de</strong>cisórios,trazendo-os mais para perto do <strong>em</strong>presário.Outra observação relevante, Sras e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,entre tantas que se colh<strong>em</strong> nos documentos<strong>em</strong> questão, diz respeito à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> flexibilização<strong>dos</strong> critérios da Sudam para o estabelecimento<strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s nos investimentos, tornando possíveladaptar a sua atuação às constantes e céleres alteraçõesque caracterizam o mundo mo<strong>de</strong>rno. Trata-se <strong>de</strong>condição fundamental para uma inserçãob<strong>em</strong>-sucedida nos merca<strong>dos</strong> internacionais, nestest<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> globalização <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong>.Cumpre-me, finalmente, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, enaltecero trabalho do Sr. Ministro Fernando Bezerra àfrente do Ministério da Integração Nacional, pela iniciativa<strong>de</strong> solicitar a contribuição <strong>dos</strong> <strong>em</strong>presários,abrindo-se ao diálogo e acolhendo propostas <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> valor, para tornar a aplicação <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Fiscaismais efetiva, mais dinâmica e mais apta a fazê-loscumprir as funções que <strong>de</strong>les espera a socieda<strong>de</strong>e, principalmente, o setor produtivo.DOCUMENTOS A QUE SE REFERE OORADOR:FIEAMManaus(Am), 03 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000.Of. nO 001/00 - Gab. FIEAMExmo. Sr.Fernando Bezerra0.0. Ministro da Integração NadonalBraS/lia - DF~-senhor Ministro,Em resposta ao seu expediente <strong>de</strong> 16.12.99, agra<strong>de</strong>c<strong>em</strong>os a sua gentileza eatenção com relação à versão pre/lminIJr do B6tudD sobt'e a Reformulação <strong>dos</strong>


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARAooS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07199Fun<strong>dos</strong> Fiscais <strong>de</strong> Investimento (FINAM e FINDR) cujo projeto <strong>de</strong>verá serencaminhado ao senhor Presi<strong>de</strong>nte da República.A nossa contribuição já foi enviada à Ação Pró-Amazônia para ser consolidadacom as <strong>de</strong>mais fe<strong>de</strong>rações.Em acréscimo, reafirmamos que optamos porsugerir ações reestroturadoras aosÓrgãos gestores, que no caso, são a SUDAM e o Banco da Amazônia, conforme aseguir:1.. Medida provisóriaEntregue pela Ação Pró-Amazônia.2. Banco da Amazônia (FNO)Sugestões Anexas3. SUDAM (FINAM)Sugestõês AnexasAten<strong>dos</strong>amente,José NasserPresi<strong>de</strong>nteFI E A M'=,]dt1,~,;.JDdas 1.-du:;trIJSdo ESl:Jdodo Am,,::oniJs='.G:1 p e"'c: .:. )0.7":.1'" '.'.1:-: .:. 1: J '..1CEP: 690::0·0:;; .,~; .. .; ••: ·· ..·0'1,$Tel;: . D9::?) ,::::.7;:,: .:1':.',.':30Telex: "::?:!17·:Fax: I O~1::? I ~'::::" ,4 ISE S I:Jl1rVI::aSocI.:J1


07200 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000BANCO DA AMAZÔNIA (FNO)As alterações na operacíonalização financeíra <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitudonais, que nos Faamapresentadas para análise e avaliação, <strong>de</strong> um modo geral, suger<strong>em</strong> tratamentodiferenciado aos Tomadores <strong>de</strong> CréditrJ, <strong>em</strong> condições vantajosas.Entretanto, não nos foram apresenta<strong>dos</strong> pelo Ministério formulações das ações que indiqu<strong>em</strong>o<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, n<strong>em</strong> para o agente financeiro, no caso do FNO, o Banco da Amazônia, n<strong>em</strong>tampouco para o fundonamento do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> operaclonalização <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> junto àsocieda<strong>de</strong>.O Banco, que t<strong>em</strong> a atribuição legal <strong>de</strong> operacionalizar o crédito, junto às <strong>em</strong>presas,<strong>de</strong>monstrou comprovável incompetênda ao loogo da história, por 10 anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a suaconstituição <strong>em</strong> 1989.Os recursos permaneceram ociosas no Banco, <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os exercí<strong>dos</strong>, não cumprindo a suamissão institucional para esse fim. Basta que se observ<strong>em</strong> os balanços anuais da institUiçãofinanceira para que se tenha uma fotografia da discrepância entre o ProgramaConstitIJcional e os resultadas alcança<strong>dos</strong>.O Banco apresenta ainda <strong>de</strong>fidêndas históricas não resolvidas e não foram tomadas<strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> atualizaçÕes satisfatórias, que envolvam a sua eficiênda operacional. Assimsendo, estamos fada<strong>dos</strong> a presenciar o insucesso já verificado nos t<strong>em</strong>pos passa<strong>dos</strong>.As comunida<strong>de</strong>s da região, que seriam as benelidárias do Programa, que a socieda<strong>de</strong>brasileira lhe conce<strong>de</strong>u e a Constituição out:orgou, não po<strong>de</strong>m mais se expor<strong>em</strong> e sesujeitBr<strong>em</strong> à inoperâncias <strong>de</strong> terceiros, pois o <strong>de</strong>senvolvimento é uma condiçãoindispensável para sua sustentação.Por outro lado, a socieda<strong>de</strong> brasileira que disponibilizou os recursos, por uma contJngênda<strong>de</strong> imposição legal, como forma <strong>de</strong> reduzir as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stas regiões, irão por certalevar <strong>em</strong> conta e cobrar resulta<strong>dos</strong> no fUturo.Para que os recursos oriun<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> ConstitUaanais sirvam para aten<strong>de</strong>r as<strong>de</strong>mandas da SfX:ieda<strong>de</strong>, para as quais foram cria<strong>dos</strong>, será necessário o seguinte:iI) O Ministério da Integração Nacional, a qu<strong>em</strong> está atribuída a competência <strong>de</strong> utilizar osFun<strong>dos</strong>, como instrumento financeiro para suas priorida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>verá apresentar as suasexpectativas e estratégias <strong>de</strong> operadonalizaçáa <strong>de</strong>stes.b) O Ministério da Fazenda, a qu<strong>em</strong> está suborrJinado o Banco da Amazônia, agentefinanceiro e operadonalizador do Programa,cabe-Ihe <strong>de</strong>monstrar capacida<strong>de</strong> eaparelhá-lo para essa função.c) Os Ministérios envolvi<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>verão se articular, entre si, com o fim <strong>de</strong> criar sinergiasentre os objetillrJs do Programa Governamental e a sua operaaonalizaçáo.d) Os agentes <strong>dos</strong> programas, SUOAM e B4S4, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser apresenta<strong>dos</strong> à socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>forma mo<strong>de</strong>rnizada e convincente para o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong>ssa tilnt;ão.e) As entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dasse das nove unida<strong>de</strong>s da região, po<strong>de</strong>rão fundonar como 6rgãoscom funçiies <strong>de</strong> assessoramento, consultivas e fiscalizadoras sobre os gestores doPrograma.&n conclusão, firmando o posidonamento <strong>de</strong>sta Fe<strong>de</strong>ração, quer<strong>em</strong>os propor aos <strong>de</strong>maism<strong>em</strong>bros da ~ Pr6-Amazônia, <strong>em</strong> resposta às atenções do Sr. Ministro, que o nossodocumento <strong>de</strong>va fazer referências ao aspecto financeiro operacional <strong>dos</strong> FundasConstitudonais, e FINAM, constantes das Propastas,como também expressar a imperiosanecesstda<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>dos</strong> instrumentos <strong>de</strong> ação, ou sejam, o B454 e a SUOAMagentes encan-ega<strong>dos</strong> <strong>de</strong> execução <strong>dos</strong> Programas, ainda não formulada.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07201SUDAM (FINAM)a) FundDnalida<strong>de</strong> - Investidorx EmpresaEnten<strong>de</strong>mos que a Medida Provisória nos termos <strong>em</strong> que está sugerida por V.S~,plena fundonalida<strong>de</strong> aos incentivos ffscais e aten<strong>de</strong>rá aos anseios <strong>dos</strong> investidD,.. e <strong>de</strong><strong>em</strong>presasobjeto do projeto.b) ReestrutulilçáD - SUDAMEntretanto o Órgão Gestor- SUDAM, <strong>de</strong>verá sofrer uma profunda reestruturação para queos incentivos possam fluir às <strong>em</strong>presas e alcanc<strong>em</strong> os seus reais objetivos, nos seguintesiI6peCtDS:/- FomIllção e TreínllmentD <strong>de</strong> PessoalOS funcionários do Órgão <strong>de</strong>v<strong>em</strong> passar por treinamentos e recidagens quanto a suaformação profissional <strong>em</strong> disdp/inas voltadas para o <strong>de</strong>senvolvimento regional, <strong>em</strong> regime<strong>de</strong> cursos intensivos.0- Nfveis <strong>de</strong>Det:isõeI TécnicllsO órgão <strong>de</strong>verá trabalhar com níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>dsi.ies tét:nicas, no sentido <strong>de</strong> melhoracolher os investidores e avaliar a natureza <strong>de</strong> cada <strong>em</strong>preendimento, examinando operfil do <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dor e oferecendo respostas objetivas e rápidas, na forma que o mundoatualexige.m- FunF-<strong>de</strong> Gtw<strong>em</strong>o & rnvestidtJrO Orgão Gestor <strong>dos</strong> incentivos <strong>de</strong>ve-se concentrar nas tarefas e funções <strong>de</strong> gDVenID,<strong>de</strong> modo a oferecer ao investidtJr as opções e facilida<strong>de</strong>s ao nível governamental (comoum Rpacote <strong>de</strong> VIlntagensJ e exigir do <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dor, apenas o que diz respeito àscapacida<strong>de</strong>s inerentes ao negócio, excIuindD, todo e qualquer el<strong>em</strong>ento buroa-M:it:D quenão interessa ao sucesso do <strong>em</strong>preendimento, n<strong>em</strong> ao <strong>de</strong>senvolvimento da região./V- rnstrullltJlltD FadlitadordornrestimentrJA SUOAM <strong>de</strong>verá se equipar <strong>de</strong> instrumentos mo<strong>de</strong>mos informativos para oferecer aoinvestidor uma infnJ-estrutu1'll <strong>de</strong> apoiD e a<strong>de</strong>quação <strong>dos</strong> <strong>em</strong>preendimentos àspeculiarida<strong>de</strong>s da região, atraindo os negócios estruturantes e <strong>de</strong> maior efeito ao<strong>de</strong>senvolvimento que se preten<strong>de</strong> alcançar, no menor t<strong>em</strong>po possível.v- QitériDs<strong>de</strong>PriDlidad_RexíveisOS aiI:ériDs <strong>de</strong> priondMle ofereci<strong>dos</strong> pela SUDAM <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser flexívtis, <strong>de</strong> maneira apennttiros enquadramentos <strong>dos</strong> <strong>em</strong>preendimentos <strong>de</strong> maior retomo ao <strong>de</strong>senvolvimento. Omundo mÔ<strong>de</strong>rno não pennite a rigi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> regras, n<strong>em</strong> <strong>de</strong>mora <strong>de</strong> execuções.VI- CilpI:1It;ãD Elf<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>Investimentos.A SUDAM <strong>de</strong>verá estar atenta para captar investimentos promissores e <strong>de</strong> maiorcapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retomo, elevado nível tecnológico disponívtis no mercado, <strong>de</strong> forma eR<strong>de</strong>ntee agressiva tomando-os viávtis e a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> à região, <strong>de</strong> forma efi<strong>de</strong>nte e agressiva.Vl1- A<strong>de</strong>nsamento dll ca<strong>de</strong>ill ProdutiVlJ/Vil orrI<strong>em</strong> <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s, osprojetosque maioradBllSllmentD da CII<strong>de</strong>ill pmdutivllproporcion<strong>em</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> terpreferência sobre os <strong>de</strong>mais.V/I/- MetIasBuI'DCl'at:M e M••Empreendimentosas <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dores dtM!!rão se ocupar menos <strong>em</strong> aten<strong>de</strong>r às exigências burrxníticasdo órgão gestor e mais com as tarefas inerentes do <strong>em</strong>preendimento, ou sejam: tecnologia,mercado, recursos humanos e maximização <strong>de</strong> rendimentos. As certidões e outrasexigências burocráticas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser transferidas para a fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>dos</strong> recursos.dará


07202 Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA C.ÂMARA DOS CEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000lX-1lII6trtMmentD <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>se Tendlndas do Mert2doA SUOAM <strong>de</strong>verá se ocupar com o rastreamento das melhores opções, oportunida<strong>de</strong>se tendências do merr:ado, para atrairas melhores tecnologias e adaptá-Ias à região através<strong>dos</strong> inrJest:idtJIB pdwI<strong>dos</strong>, para não se <strong>de</strong>ixar superar pela velocida<strong>de</strong> dastransformaçiJes inexoráveis da dinâmica do mundo mo<strong>de</strong>rno.X- Amazônill um Projeto do Bnl6i1É <strong>de</strong>ver da SUOAM propor, perseguir e viabilizar as potendalida<strong>de</strong>s da AmIIzônia aoprojl!llD nl/lCÍDlgl<strong>de</strong> <strong>de</strong>BellvolvillHHlt:o, tendo <strong>em</strong> vista os recursos naturais existentes naregião, como sriução para as <strong>de</strong>mandas da socieda<strong>de</strong> do presente e futuro.XI- ValorEt:onômieD dtI B/odÍfft!JlSidllt/eA SUDAM <strong>de</strong>Yerá buscar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tecnologias e recursos humanos capazes<strong>de</strong> dar valor et:tJIIÔIIIit:D e men::zttlDl6git:o à Biodivetsida<strong>de</strong> da região, o maiorpatrimônio nacional, através da inidlltivll ptir;Jda, <strong>em</strong> sinergia com agênciasinternacionais, para que a utilização racional <strong>dos</strong> recursos aconteçam <strong>em</strong> beneffdo <strong>de</strong> suaspopulações <strong>em</strong> nível <strong>de</strong> alto valor do agregado.XIl-Fot:D 11II OIpt11Ção <strong>de</strong>InaII'ItivD$FIscai1IA SUDAM como área aJt<strong>em</strong>ativa <strong>de</strong> investimentos, <strong>de</strong>verá focar as suas atenções not'ulcro IM getBÇlo dD6 inc:ent:lvr1s f&t:lIis no seio das <strong>em</strong>presas contribuintes do Imposto<strong>de</strong> Renda, gerando capitais para o <strong>de</strong>senvolvimento da região.XIlI- MDdtJmid«Je e Opottunid«/e6SlIICI'DIIÍZIIdMA SUDAM, cano agência <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e articulação, <strong>de</strong>verá se apresentar <strong>em</strong>bases mo<strong>de</strong>rnas, para se manter atual e sincronÍZlJd6 com as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mert:IIdo, objetivando promoveras mudanças qualitativas da SOCieda<strong>de</strong>.X/V-No<strong>de</strong>miaçáo do CONDS.O caJDB., <strong>de</strong>verá se limitar às funções <strong>de</strong>liberativas <strong>de</strong>ntro da sua competência legale funciaJilr {Jf6-atiVamente, avaliando as ações da administração da SUDAM, reunindo-seperiodicamente <strong>em</strong> cada mês e todas as vezes que houver um número mínimo <strong>de</strong> 20propostas entre: projetOS, proposiç6es e convênios.Deverá ser reformulado para um número menor <strong>de</strong> conselheiros para tomá-Io maisativo e ágil SUgere-se a partidpação <strong>dos</strong> (/DtIt!/IJIadores <strong>dos</strong> 9 (nove) esta<strong>dos</strong>; doisf'l!/Jf't!St!I1ntJ!!s etnpre$lÍl'iDs (da indústrta e da agricultura); dois representantes <strong>dos</strong>tnlblIll8tJons (da indústria e da agricultura); representantes do BNDES e BASA(m<strong>em</strong>!Jrr7a da Diretoria); três f'l!/Jf't!St!I117teS <strong>dos</strong> Ministérios da Integração Nacional, doDesenvolvimento e da Fazenda ( o Ministro ou o secretário Geral), o Superinten<strong>de</strong>nte daSUOAM e Supetinter1<strong>de</strong>nte da SUFRAMA.xv-At:Dm/MII1wnlJn1De Cont:rDIe dlJSInvestimentos dll SUDAMO aampanhamento e controle <strong>dos</strong> rearsos libera<strong>dos</strong> <strong>de</strong>verão ficar a cargo <strong>de</strong>alldlt1tNe6 illlltJpen<strong>de</strong>nt.e qualifica<strong>dos</strong> pela SUOAM, subordina<strong>dos</strong> a um ConA/ho <strong>de</strong>Comas, composto <strong>de</strong>: dois represent:íJnte <strong>dos</strong> <strong>em</strong>presários (indústria e agricultura); umf'l!/Jf't!St!I1nte do Ministério da Fazenda; um representante da SUDAfrI; um representante<strong>dos</strong> trIIIM11IlIdores e um do MlnistériD Pf1b1Ico.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07203XVl- SUDAMe Micro/PequenasEmplf!!8SAs micro/pequenas <strong>em</strong>presas indiscutivelmente representam um segmento <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> força <strong>de</strong>ntro das economias, porém nunca pu<strong>de</strong>ram se benefidar do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>incentivosda SUDAM, sob a forma <strong>de</strong> co/abDnlçáD IillllnceinJ.Sugerimos que seja <strong>de</strong>stacado um perr:entual <strong>de</strong> 5% do FINAM, art S~ para serIcx::ado nessas <strong>em</strong>presas, pelo regime <strong>de</strong> cotas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> limitada, a aédito doFundo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os recursos sejam <strong>de</strong>stituí<strong>dos</strong> <strong>de</strong> qualquer modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exigênciasdispensadas às outras <strong>em</strong>presas, sob a dállSula <strong>de</strong> respoll$llbilida<strong>de</strong> civil, apenas parainvestimentos <strong>de</strong> até RI5.000,00 (anco mifreais) <strong>em</strong> cada caso.XVl/- A FiJt:IJ da HD<strong>de</strong>mida<strong>de</strong>A socieda<strong>de</strong> espera vera face da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, espelhada nas ações da SUDAM, parareestabelecer a confiança na consciência <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da região, condiçãoindispensável para que as mudanças possam ocorrer.F I E A MFe<strong>de</strong>raçãod6S Indústfl3Sdo Estadodo Amazon6sE'l<strong>de</strong>reco: Av. J03auIII1 N.7but:o. : Ji 9CEPo' 69020-031 - M..nõ·Js - ~"'7:!Qn:1STels.: (092) 6~:-37::ô ~'34S)30Telex: ~122174F.tx: (092) 232-9949SE S IServwoSOCial d.'indúStrlJSENAI~"!rVICO NaclclIll<strong>de</strong> Ar;renal:!3gcmI:ldustfl 1II E LInstitutoEUV.1IdoLodl


07204 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOSPI-[t.E!'(l. : 2247415Fevereiro <strong>de</strong> 2000Jan. 04 2000 12:44PM PlFIEPAPItETo:OR. RAlMAR DA SILVA AGUIARMd. A....sorda FlEAMManaus. AmuonuDe:FtoIA'FlEPA - GABINETE DO PRESIDENTENt.~:.......~002/00ToCItIcIe__Jnc:IuIndo NtII:T*".,..-1m;IudIngtlllI cowr:06 04-01-2000Prezado Senhor,De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Fe<strong>de</strong>raqio, Oanüo R<strong>em</strong>ar, encanlnhamos a Vossa Senhoria, paraconhecimento, cópia da oficio encaminhado ao Ministro da Integraçao Nacional com as sugestões ao documento-Propostas para Drscusslo: Alterações na OperacionaU%açao <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais".CoIoc8fldo..1lO& à disposição <strong>de</strong> Vossa Senhoria, apR)Yeitamos o ensejo para renovar nossos protesto& da mai6elevadaestima e apreça..Tl'tUISIIIiIirptlrtl o FtIX ,,-Data:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOSQuarta-feira 9 07205FIEPAP,..idlnciaor.. n° 001/00 - GABlFffiPABelém(Pa). 04 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000.Excelentíssimo SenhorDr. FERNANDO GONÇALVES BEZERRADD. Ministro da Integração NacionalBRASíLIA.DFSenhor Ministro,Cumprimentando V.Exa., encaminhamos a seguir, sugestões ao documentoelaborado por esse Ministério através da Seoretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional, sob o titulo"Propostas para Discussão: Alterações na Operacionalixaçio <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais"1. ENCARGOS FINANCEIROS:SUG§.§~~O: Nos critérios para classificação do porte das <strong>em</strong>presas, manter QS atuaisparâmetros <strong>de</strong> enquadramento das <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> acordo com suas dimensões, como a seguir estádiscriminado:EMPRESA NÃO RURALPORTERECEITA BRUTA ANUAL(RS1,OO)Micro Até 700.000Pequena Até 6.125.000Média Até 35.000.000Gran<strong>de</strong> Acima <strong>de</strong> 35.000.000EMPRESA RURALPORTERECEITA BRUTA ANUAL(RS1,OO)Mini Até 80.000Pequena Até 350.000Mêdia Até 800.000Gwtrle Acima <strong>de</strong> 800.000


07206 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000JUfIlFIÇAnyA: A proposta vila possibilitar maior amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> participação das <strong>em</strong>presabeneficiarias <strong>de</strong> acordo com o seu. port~ além <strong>de</strong>, caao adotado o procedimento proposto nodocumento, representará um gran<strong>de</strong> retrocesso <strong>em</strong> relação as diversas e exaustivas pugnaçõesapresentadas <strong>de</strong>l<strong>de</strong> a criaçio doa Fun<strong>dos</strong>.2. AVALIAçÃoE REvIs10 DosENCARGOSSUGESTÃO: Incluir representantes dOIl setores produtivos no Comitê a ser criado, formado porrepresentantes <strong>dos</strong> Ministérios <strong>de</strong> Integração Nacional, <strong>de</strong> Agricultura e <strong>de</strong> Abastecimento, daFazenda, do Desenvolvimento. Indústria e Comércio Exterior do Planejamento, Orçamento eGeatio e <strong>de</strong> Politica Fundiária e Desenvolvimento Agrário. Que objetiva reunir-se <strong>em</strong> junho <strong>de</strong>cada ano ou s<strong>em</strong>pre que a variação acumulada da TJLP, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última reunião do comitê, variar<strong>em</strong> 300A, para mais ou para menos. Depen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>ssas condições novas tàixas <strong>de</strong> encargosfinanceiros serão estabeleci<strong>dos</strong>, respeitadas as condições contratuais vigentes.JUSTIFICATIYA: A pre-ença <strong>de</strong> representantes <strong>dos</strong> setores produtivos nesse comitê, será <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> contribuição à elaboraçio <strong>de</strong> novas propostas e parâmetros a. vigorar <strong>em</strong> conseqüência dadinâmica da economia e <strong>em</strong> bus~ <strong>de</strong> alternativas e estratégias ao fortalecimento das ativida<strong>de</strong>seconômicas, e Im prol daliqui<strong>de</strong>z <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong>.3. BÓNUSDE ADlMPLtNcu~UGESTú: Equalizaçlo do bônus <strong>de</strong> adimplência <strong>de</strong> 30% sobre os encargos básicos, comopr~mio pelo pagamento das parcelas até O respectivo vencimento, para <strong>de</strong>mais regiões <strong>de</strong>conformida<strong>de</strong> com o proposto para o s<strong>em</strong>i-árido.JVSTIFICATIYA: Objetiva estimular o pagamento <strong>dos</strong> <strong>em</strong>préstimos pontualmente <strong>em</strong> seusvencimentos contribuindo para reduçio do elevado nível <strong>de</strong> inadimplência atualmente nasoperações financeiras doa Fun<strong>dos</strong>.Todas as regiões geo-econàmicas atualmente beneficiárias <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais, sãoregiões, no imbito <strong>de</strong> suas peculiarida<strong>de</strong>s. "nio dinimicas e carentes <strong>de</strong> estímulos creditícios efiscais", ni.o havendo nos aspectos inter e intra regionais, nada que discrimine o grau maior oumenor <strong>de</strong> sub<strong>de</strong>senvolvimento. <strong>de</strong>vendo to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>siguais ter<strong>em</strong> tratamento harmônico eisonômico.4. EsTOQUE IM. Dív:m.ASUGEsTÃO: Permitir a repactuaçlo das dívidas nIo. MCUtÍtizadu contratadas até 31.12.1999, econce<strong>de</strong>r bttnua <strong>de</strong> adimpllncia <strong>de</strong> 300,4 sobre cada prestaçio (principal + enC81'8os financeiros)paga até a data do respectivo vencimento, paratodas as ativida<strong>de</strong>s econômioas <strong>de</strong> todas as regiõesbeneficiárias <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong>, do dívida com saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> qualquer valor.o prazo para manifestaçlo <strong>de</strong> interesse será estendido até março <strong>de</strong> 2.000 e o prazo final pararepactuaçio será. estabeleeido <strong>de</strong> modo inflexível até junho <strong>de</strong> 1000.Uma atenção específica seria concedida ao setor Pio rural até agora não beneficiado poriniciativas <strong>de</strong>stinadas a recuperaçlo <strong>de</strong> créditos <strong>em</strong> situação impagável.JUlm";ATIVA: A conjuntura econômica sobretudo nos ~pectos monetário e fiscal,extr<strong>em</strong>amente adversa, t<strong>em</strong> inviabi]izado o pagamento das dividas contratdas pelos mutuários,gerando elevado índice <strong>de</strong> inadimplAncia. A proposta pos.sibilitará a recuperação das ativida<strong>de</strong>s


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07207econômicas afetadas fort<strong>em</strong>ente por essas adversida<strong>de</strong>s. mantendo a geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego e rendana economia e diminuindo a wlnerabilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong> igualmente afeta<strong>dos</strong> pelo processo <strong>de</strong>inadimplência.AI. diversas mudanças <strong>de</strong> in<strong>de</strong>xadores, <strong>em</strong>bora b<strong>em</strong> intenoionadas,(ex.: TR, TJLP. IGP· DI)foram mais punitivas que beneficiárias.A lei nO 9866, <strong>de</strong> 09,11.99 (Resolução CMN nO. 2666, <strong>de</strong> 11.11.99) só conce<strong>de</strong> o bônus <strong>de</strong>adimpl~ncia para as operações que for<strong>em</strong> securitizadas.5. NOVA LINHA DE CRÉDITOSUGESTÃO: Criação <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> crédito específica para saneamento financeiro das <strong>em</strong>presas,com recursos <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais <strong>em</strong> condições amplaltlente favoráveis <strong>de</strong> prazo <strong>de</strong>carência e amortização.JUSTlFICATIYA: O comportamento da economia, impaetado por significativas mudanças naúltima década, t<strong>em</strong> levado as <strong>em</strong>presas, no geral, a sobrecarregar<strong>em</strong> seu passivo exigivel <strong>de</strong>obrigações <strong>de</strong> diversa natureza, provocando <strong>de</strong>sequilibro financeiro. endividamento, falta <strong>de</strong>liqui<strong>de</strong>z e até mesmo insolvência.Dai, a necessida<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong> linha típica para saneamento <strong>de</strong> passivo, como aliás, já existiu<strong>em</strong> pa.s5ado não muito r<strong>em</strong>oto, através <strong>de</strong> outros agentes financeiros oficiais, que possibilite arecuperação das <strong>em</strong>presas afetadas. mantendo-as <strong>em</strong> operacionalização, com perspectivas nofuturo, após revitalizadas, <strong>de</strong> ampliar<strong>em</strong>, mo<strong>de</strong>rnizar<strong>em</strong> e diversificar<strong>em</strong> suas ativida<strong>de</strong>seconômicas.Justifica-se ainda a criação da referida linha <strong>de</strong> crédito, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> existir<strong>em</strong> recursos ociososnos Fun<strong>dos</strong>, enquanto as <strong>em</strong>presas regionais, estão morrendo por inanição, pela carência <strong>de</strong>ssesmesmos recursos.,. MODERNIZAÇÃODA ESTRUTURA ORCANIZACIONAL DOSAGENI'ESSUGESTÃO: Após adoção das medidas sugeridas, efetivar a reesuuturação plenaorganizacional <strong>dos</strong> agentes flJ1anceiros, visando a melhor operacionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses agentes n~aplicação <strong>dos</strong> recursos <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong>, esten<strong>de</strong>ndo os beneficios a to<strong>dos</strong> os segmentos produtivos doSist<strong>em</strong>a Econômico..JUSTlll'ICATJVA1 A atual estrutura <strong>dos</strong> agentes financeiros operadores <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong>, <strong>em</strong>particular, do Banco da Amazônia SI~ é consi<strong>de</strong>rada pelas ativida<strong>de</strong>s econômicas <strong>de</strong>mandadoras<strong>de</strong> recursos, uma estrutura. organizacional que apresenta <strong>de</strong>ficiências que necessitam sersuperadas, visando melhor cumprir os principais objetivos <strong>de</strong> autênticos agentes tinanceirosregionais.Daí, a necessida<strong>de</strong> <strong>em</strong>ergencial. após adoção das medidas conjunturais propostas. <strong>de</strong> umareestruturação consistente e profunda no sistcD;la organizacional e <strong>de</strong> gestão <strong>dos</strong> referi<strong>dos</strong> agentesfinanceiros, qualificando-os para praticar<strong>em</strong> ações dinâmicas <strong>de</strong> fomento e impl<strong>em</strong>entadores <strong>de</strong>estratégias c diretrizes efetivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional.7. Concordância com a manutenção das <strong>de</strong>mais propostas elencadas no documento paradiscussão.


07208 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Finalmente. Senhor Miniatro, achamos <strong>de</strong> fundamental importância elencar aspropostas <strong>de</strong> mudanças estruturais e operacionais <strong>dos</strong> agentes financeiros elaborado pelaFe<strong>de</strong>ração do Estado do Amawnas, cujo teor relatamos abaixo:"Para que os recursos oriun<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong> Constitucionais sirvam para aten<strong>de</strong>r as<strong>de</strong>mandas da socieda<strong>de</strong>, para as quais fo~ cria<strong>dos</strong>, será necessário o seguinte:a) O Ministério da Integraçio Nacional, a qu<strong>em</strong> está atribuída a compet&1cia <strong>de</strong>utilizar os Fun<strong>dos</strong>, como instrumento fmanceiro para suas priorida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>veráapresentar as suas expectativas e estratégias <strong>de</strong> operacionaJização <strong>de</strong>stes.b) O Ministério da Fazenda a qu<strong>em</strong> eati subordinado o Banco da Amazônia,agente financeiro e operacionalizador do Programa, cabe-lhe <strong>de</strong>monstrarcapacida<strong>de</strong> e aparelhá-lo para essa funçio.c) Os Ministérios envolvido~ <strong>de</strong>veria se articular, entre si, com o fim <strong>de</strong> criarsinergias entre OI objetivos do Programa Governamental e a suaoperacionalização.d) Os agentes <strong>dos</strong> programas SUDAM e BASA, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser apresenta<strong>dos</strong> àsocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma mo<strong>de</strong>rnizada e convincente para o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong>ssa funçãoe) AI entida<strong>de</strong>i <strong>de</strong> claue das nove unida<strong>de</strong>s da região, po<strong>de</strong>rão funcionar como6rgios com funções <strong>de</strong> assessoramento, consultivas e fiscalizadoras sobre osgestores do Programa 4&.Desejamo., ainda, enaltecer e louvar o esforço <strong>de</strong>sse Ministério, sob a vossagestão, na busca <strong>de</strong> atenuar, através da reestruturação <strong>dos</strong> Órgãos financeiros gestores <strong>dos</strong> Fun<strong>dos</strong><strong>de</strong> Desenvolvimento, as disparida<strong>de</strong>s inter e intra regionais ainda. existentes <strong>em</strong> nosso País.apreço.AD ensejo, Senhol' Ministro, renovamos os noasos protestos do mais eleva.doRespeitosamente,IELlnMtutoi!uwIdo LodI •


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Quarta-feira 9 07209o SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO (PFL - RJ.ProJ:luncia O seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, é com muita tristeza quevenho registrar mais uma vez nossa indignação <strong>em</strong>relação ao aparecimento <strong>de</strong> várias doençasendêmicas: cólera, meningite, febre amarela e <strong>de</strong>ngue,nas Regiões Norte, Nor<strong>de</strong>ste, Centro-Oeste eSu<strong>de</strong>ste, que não <strong>de</strong>veriam voltar, se o Ministério daSaú<strong>de</strong> tivesse o rígido controle <strong>de</strong> vacinação.Falar <strong>em</strong> crise na saú<strong>de</strong> é uma constante noPaís, é assunto por <strong>de</strong>mais repetido pela mídia, naobrigação diária <strong>de</strong> test<strong>em</strong>unhar o infortúnio dapopulação, que é socorrida com o mínimo <strong>de</strong>assistência, lotando os corredores <strong>dos</strong> hospitais epostos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> superlota<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda ecarência <strong>de</strong> recursos, <strong>de</strong> vacinas, r<strong>em</strong>édios, epessoal qualificado, isto s<strong>em</strong> falar do atual surto dasvárias doenças tropicais, acima citadas, por todo oPaís.Só qu<strong>em</strong> tenha vivido a experiência <strong>de</strong> precisar<strong>de</strong> certos procedimentos <strong>de</strong> <strong>em</strong>ergência po<strong>de</strong> ter noçãodas verda<strong>de</strong>iras dimensões, da precarieda<strong>de</strong> daassistência <strong>dos</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.S<strong>em</strong> falar no número assustador <strong>de</strong> casos <strong>de</strong>meningite, cólera e febre amarela que atinge as populações<strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> do Nor<strong>de</strong>ste, Centro-Oeste e Su<strong>de</strong>ste.A maioria das pessoas infectadas, <strong>em</strong> <strong>de</strong>sespero,vão bater com a cara na porta, ao procurar atendimentonos hospitais cre<strong>de</strong>ncia<strong>dos</strong> ao SUS, como t<strong>em</strong>ostest<strong>em</strong>unhado no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. To<strong>dos</strong>reconhec<strong>em</strong> que na re<strong>de</strong> pública é on<strong>de</strong> ocorreos casos mais probl<strong>em</strong>áticos <strong>em</strong> números cada vezmais assustadores.Sr. Presi<strong>de</strong>nte e caros colegas, venho mais umavez alertar os nobres pares para o perigo <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mias- não só <strong>de</strong> uma, mas <strong>de</strong> várias <strong>de</strong> doenças - queassolam nossos Esta<strong>dos</strong> s<strong>em</strong> um rígido controle doMinistério da Saú<strong>de</strong>.Era o que tinha a dizer.O SR. UBIRATAN AGUIAR (PSDB - CE. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, no último fim <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana estive na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Forquilha, no Estado do Ceará, oportunida<strong>de</strong><strong>em</strong> que assisti às solenida<strong>de</strong>s que assinalaram o 15 12 •aniversário <strong>de</strong> sua <strong>em</strong>ancipação política.O Município <strong>de</strong> Forquilha, localizado na zonanorte do Estado, foi criado através da Lei nº 11.012,<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1985, dista <strong>de</strong> Fortaleza 208 Km, eatualmente conta com uma população <strong>de</strong> 17.600 habitantes.Trata-se <strong>de</strong> uma das mais promissoras cida<strong>de</strong>scearenses, cujo crescente progresso <strong>de</strong>ve-se aotrabalho abnegado <strong>de</strong> sua população e as realizaçõesda atual Administração Municipal.A educação, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>ntre as priorida<strong>de</strong>s sociais, t<strong>em</strong>alcançado o maior número <strong>de</strong> investimentos, numaclara <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> que este é o melhor caminhoparta se alcançar a plenitu<strong>de</strong> da cidadania.É oportuno registrar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, a inauguração do Colégio Mo<strong>de</strong>lo MoésioLoiola <strong>de</strong> Melo Júnior que, s<strong>em</strong> nenhuma dúvida,dará início a uma nova fase no ensino municipal,ampliando, inclusive, as dimensões <strong>de</strong> atendimento àclasse estudantil. Os mo<strong>de</strong>rnos equipamentos,associa<strong>dos</strong> ao corpo docente, representam mais umaalternativa na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um maior número <strong>de</strong>matrículas. Também merece <strong>de</strong>staque a inauguraçãodo Laboratório <strong>de</strong> Informática Municipal, queviabilizará a formação <strong>de</strong> professores nessa importanteárea do ensino profissional. Com isso, cresc<strong>em</strong> asoportunida<strong>de</strong>s da expansão do mercado do setor <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> da<strong>dos</strong>.A atual Administração Municipal <strong>de</strong> Forquilhavolta-se, igualmente, para o <strong>de</strong>senvolvimento cultural.E uma das melhores opções do setor é a BibliotecaPública Francisco da Chagas Ximenes Prado, inaugu-­rada por ocasião do aniversário do Município.Deixo, portanto, assentado nos Anais <strong>de</strong>staCasa, o meu regozijo pelo transcurso do 15º aniversário<strong>de</strong> <strong>em</strong>ancipação política do Município <strong>de</strong> Forquilha,ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que cumprimento o Prefeito RaimundoAzevedo Prado e a sua hospitaleira populaçãopelas com<strong>em</strong>orações da significativa ef<strong>em</strong>éri<strong>de</strong>.Era o que tinha a dizer.O SR. WALTER PINHEIRO (PT - BA. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,há cinco anos o Governo FHC, com seu PianoReal, extinguiu a política salarial e acabou com osreajustes <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os trabalhadores brasileiros. Aomesmo t<strong>em</strong>po, congelou os salários <strong>dos</strong> servidorespúblicos, prometendo que assim sobraria mais dinheiropara investir <strong>em</strong> saú<strong>de</strong>, educação, moradia, <strong>em</strong>pregos,enfim, <strong>em</strong> melhoria das condições <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>toda a população.Hoje olhamos <strong>em</strong> volta e v<strong>em</strong>os o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregobatendo recor<strong>de</strong>s históricos, o aumento generalizadoda miséria, a <strong>de</strong>gradação das condições <strong>de</strong> trabalho eo ataque aos aposenta<strong>dos</strong>, pessoas pedindo paramorrer nos leitos <strong>de</strong> hospitais, abandonadas, o déficitdas moradias e o aumento <strong>dos</strong> s<strong>em</strong>-teto e <strong>dos</strong>s<strong>em</strong>-terra, o abandono da educação, a migração da


072W Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000população do campo para as cida<strong>de</strong>s e, como conseqüênciadisto tudo, o aumento da violência. A b<strong>em</strong> daverda<strong>de</strong>, os prometi<strong>dos</strong> investimentos <strong>em</strong> saú<strong>de</strong>,educação, moradia, <strong>em</strong>pregos e melhoria das condições<strong>de</strong> vida não foram realiza<strong>dos</strong>. Ao contrário, acada ano os recursos <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> a estas áreas, asáreas sociais, diminu<strong>em</strong>, enquanto cresce a parcelado Orçamento <strong>de</strong>stinada a pagamentos <strong>de</strong> juros dadívida pública aos especuladores estrangeiros, principalmente.A propalada estabilida<strong>de</strong> econômica acabou. Odólar, que no início do real valia R$0,89, vale hojeR$1,80 (o dobro!) Os preços <strong>dos</strong> combustíveis, daeletricida<strong>de</strong>, da água, <strong>dos</strong> alimentos, do aluguel,sob<strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os dias. Mas os salários continuamcongela<strong>dos</strong> e não sob<strong>em</strong> há cinco anos.Da<strong>dos</strong> levanta<strong>dos</strong> pela assessoria econômicada CNI (Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria),revelam que o mês <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999 foi o pior dahistória do Plano Real <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> queda no po<strong>de</strong>raquisitivo médio da população. Segundo a pesquisa<strong>em</strong> 1999 houve uma retração <strong>em</strong> média <strong>de</strong> 10% sobrea renda do brasileiro <strong>em</strong> 1995.Se a saú<strong>de</strong> e a r<strong>em</strong>uneração <strong>dos</strong> trabalhadoresvai mal, não se po<strong>de</strong> dizer o mesmo <strong>dos</strong> bancos, cujasaú<strong>de</strong> o Governo protege com o Proer e os socorrosdo Banco Central. Também não po<strong>de</strong>m se queixar asgran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas internacionais que tiveramfinanciamento do Governo (BNDES) para arr<strong>em</strong>atar a preçovil as esta1ais si<strong>de</strong>rúrgicas, elétricas, teIecom.Jnicações, asrodovias mais mo<strong>de</strong>rnas e a tecnologia nacional <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> aeronaves, entre outros ex<strong>em</strong>plos.O congelamento <strong>dos</strong> salários <strong>dos</strong> servidoresnão contribuiu, portanto, para a melhoria da vida <strong>dos</strong>trabalhadores. Ao contrário, contribuiu para o <strong>de</strong>smonte<strong>dos</strong> serviços públicos, fechamento <strong>de</strong> órgãos,<strong>de</strong>missões e a conseqüente queda da sua qualida<strong>de</strong>com prejuízos imensos à população. Por estas razões,os servidores públicos fe<strong>de</strong>rais estão lançandohoje a Campanha Salarial 2000. Quer<strong>em</strong> apenas recuperaro po<strong>de</strong>r aquisitivo que tinham há cinco anosquando os salários foram congela<strong>dos</strong>. Reivindicamuma reposição <strong>de</strong> 63,83% (índice do DIEESE), referenteàs perda linear e não a perda acumulada quegarantiria um índice ainda maior. Os servidores quer<strong>em</strong>,precisam e merec<strong>em</strong> uma polrtica salarial. Masnão somente isto, pois s<strong>em</strong> uma reformulação <strong>dos</strong> padrõesdo serviço público a <strong>de</strong>gradação é certa. Pleiteiamtambém uma data base para a categoria, como<strong>de</strong>termina a Constituição Fe<strong>de</strong>ral, que não é cumpridapelo Governo.Amanhã, dia 9 <strong>de</strong> fevereiro, às 9h30min, asentida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> servidores públicos fe<strong>de</strong>rais faz<strong>em</strong> atona Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> para <strong>de</strong>marcar o início daluta por melhores salários e melhores condições <strong>de</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> suas funções. E nós lá estar<strong>em</strong>ospara engrossar as fileiras pela dignida<strong>de</strong> <strong>dos</strong>servidores públicos e pela <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> um serviçopúblico mo<strong>de</strong>rno e eficiente, que atenda ao povobrasileiro com o respeito e a dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>dos</strong>.O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB - GO.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, <strong>em</strong> recente estudo, o Prof.Arnaldo Niskier, ilustre m<strong>em</strong>bro da Aca<strong>de</strong>miaBrasileira <strong>de</strong> Letras, afirma que estamos vivendo umaépoca <strong>de</strong> ruptura necessária, a caminho dastransformações sociais exigidas pelo povo brasileiro.A educação entrou nesse processo irreversível, eisque a universalização do ensino, sobretudo o fundamentai,agora vive a explosão do ensino médio. Cabeaqui uma reflexão muito sensata do aba<strong>de</strong> beneditinoLourenço <strong>de</strong> Almeida Prado, para qu<strong>em</strong> "a pessoahumana precisa ser gente, pessoa livre, antes <strong>de</strong>enfrentar incontornável especialização do ensino superior".O meu Estado, Goiás, uma das âncoras doprogresso social e do <strong>de</strong>senvolvimento econômico <strong>de</strong>nosso Centro-Oeste, diga-se aqui <strong>de</strong> passag<strong>em</strong>,apresentava, no setor da educação, um número <strong>de</strong>escolas da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1.680, com um total <strong>de</strong> alunosda re<strong>de</strong> pública estadual <strong>de</strong> 950 mil até 1998. Afreqüência escolar média <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 7 a 14 anos<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> era <strong>de</strong> 94,95%, enquanto a média nacionalconfigurava 90,20%. De janeiro <strong>de</strong> 1995 a 1998, o total<strong>de</strong> vagas era <strong>de</strong> 53.640 mil, o <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sreformadas, 412, o <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s ampliadas, 122, o <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s construídas, 24 e o <strong>de</strong> salas <strong>de</strong> aulasacrescidas <strong>de</strong> 221. De outro lado, o número <strong>de</strong>crianças que retornavam à sala <strong>de</strong> aula, comvinculação da entrega das cestas <strong>de</strong> alimentos àapresentação do comprovante <strong>de</strong> matrícula e docartão <strong>de</strong> freqüência das famílias beneficiárias,atingia 19 mil.Quando governou o Estado, realizando uma eficientee louvável administração <strong>dos</strong> negócios comuns,o hoje Senador Maguito Vilela esten<strong>de</strong>u às criançascarentes com até com 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cujasfamílias estavam cadastradas pelo seu programa social,diariamente, 90 mil, litros <strong>de</strong> leite e igual quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> pães. Havia uma norma que criava dois outrosbenefícios correlatos, a saber, a vinculação <strong>de</strong>ste


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07211benefício à exigência <strong>de</strong> que foss<strong>em</strong> vacinadas, matriculadase freqüentando escola.Nos últimos anos Goiás cresceu 70% acima damédia nacional e já se <strong>de</strong>staca, no quadro da economiabrasileira, situado <strong>em</strong> nono lugar. O programa <strong>de</strong>cestas básicas estabelecido pelo Governo MaguitoVilela tentou eliminar a fome, e o novo eixo <strong>dos</strong> investimentosindustriais proporcionou que se construísseno meu Estado uma das mais mo<strong>de</strong>rnas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infra-estrutura.Um ponto exitoso <strong>de</strong> sua administraçãoque merece s<strong>em</strong>pre ser ressaltado.Lamentável, entretanto, é a constatação <strong>de</strong> quea re<strong>de</strong> estadual não dispõe <strong>de</strong> merenda para milhares<strong>de</strong> estudantes da pré-escola à 8ª série. É que, segundo<strong>de</strong>nuncia a imprensa <strong>de</strong> Goiânia, as escolas nãoreceberam verbas para a compra <strong>de</strong> alimentos nesteperíodo letivo e muitas são obrigadas a dispensar osalunos mais cedo. Os poucos colégios que fornec<strong>em</strong>merenda fizeram compras com sobras do dinheiro daverba orçamentária do ano passado. A Secretaria daEducação alega que houve atraso no repasse da verbado Fundo Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento da Educaçãoe espera uma providência urgente do GovernoFe<strong>de</strong>ral.A <strong>de</strong>núncia apareceu estampada no jornal OPopular, que se edita <strong>em</strong> Goiânia, e <strong>em</strong> reportag<strong>em</strong>assinada por Juliana Ribeiro, <strong>de</strong> pronto, noticiandoque a burocracia fe<strong>de</strong>ral atrasou a merenda e <strong>de</strong>ixa700 mil alunos <strong>de</strong> prato vazio. Assim resume o conceituadoórgão da imprensa do meu Estado a lamentávelsituação:As aulas na re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> ensinocomeçaram, mas até hoje nenhuma escolarecebeu verbas para a compra <strong>de</strong> merendaescolar. A falta <strong>de</strong> fornecimento atinge aproximadamente712 mil estudantes <strong>em</strong> todo oEstado <strong>de</strong> Goiás, conforme informação divulgadapela Secretaria da Educação. Amaioria das escolas está sendo obrigada aimprovisar dispensando os alunos maiscedo. As poucas que forneceram merenda,nesta s<strong>em</strong>ana, compraram o alimento com odinheiro que sobrou do ano passado ou obtidocom ajuda da comunida<strong>de</strong>. No ColégioEstadual Ary Ribeiro Valadão, no setor Finsocial,os alunos da 2ª série estão saindominutos mais cedo e <strong>em</strong> outras escolas ospróprios estudantes estão levando o lanche<strong>de</strong> casa.A justificativa para o fato é a <strong>de</strong> que houveatraso no repasse da verba do Fundo Nacional <strong>de</strong>Desenvolvimento da Educação. Conforme adianta osecretário executivo da Secretaria Estadual daEducação, a verba é <strong>de</strong> aproximadamente R$ 3,5milhões, e esse atraso <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> concorrênciascanceladas, realizadas pela Companhia Nacional <strong>de</strong>Abastecimento - CONAB, contratada para fazer acompra da merenda escolar para Goiás. Então, é <strong>de</strong>se pedir que o Ministro Paulo Renato Souza, titular doMinistério da Educação, tomando conhecimento<strong>de</strong>ssa constrangedora situação, adote com urgênciaas medidas necessárias no sentido <strong>de</strong>, prontamente,restabelecer a distribuição da merenda escolar nomeu Estado.Quero salientar, neste instante <strong>em</strong> que ocupo atribuna, que há cida<strong>de</strong>s, <strong>em</strong> Goiás, on<strong>de</strong> as criançasfreqüentam escolas <strong>em</strong> que não exist<strong>em</strong> ca<strong>de</strong>iras,obrigando-as a sentar-se <strong>em</strong> rústicos bancosquebra<strong>dos</strong>. Nos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>Aparecida <strong>de</strong> Goiânia, por ex<strong>em</strong>plo, há um déficit <strong>de</strong> 6mil carteiras. Na Capital do Estado o déficit é <strong>de</strong> 600unida<strong>de</strong>s e crianças divi<strong>de</strong>m ca<strong>de</strong>iras e mesinhas duranteas aulas. No Colégio Estadual Artur da Costa eSilva, na Vila Santa Luzia, também <strong>em</strong> Aparecida <strong>de</strong>Goiânia, a respectiva diretora <strong>de</strong>nunciou que, com oaumento do total <strong>de</strong> estudantes matricula<strong>dos</strong>, isto é,<strong>de</strong> 990 <strong>em</strong> 1998 para 1437 <strong>em</strong> 1999, oestabelecimento não dispõe <strong>de</strong> assentos suficientespara os mesmos. Muito triste e <strong>de</strong>plorável essasituação, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>.Trago ao conhecimento da Casa esse quadroabsurdo que ora se constata na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensinopúblico do meu Estado. Limito-me apenas a<strong>de</strong>screver o que a imprensa v<strong>em</strong> registrando no seudia-a-dia, naturalmente chamando a atenção <strong>dos</strong>Governos Estadual e Fe<strong>de</strong>ral para que contorn<strong>em</strong>essa lamentável situação. É <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> um e <strong>de</strong> outronão permitir que as nossas crianças, <strong>de</strong>snutridas e<strong>de</strong>sassistidas, carentes e <strong>de</strong>sajudadas, fiqu<strong>em</strong> noalvorecer <strong>de</strong>ste século abandonadas pelos po<strong>de</strong>respúblicos. Éo apelo que faço como cidadão brasileiro egoiano.aoO SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Passa-sev- GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Dr. Evilásio.O SR. DR. EVILÁSIO (Bloco/PSB - SP.) - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, o Brasil é o país domedo. Viv<strong>em</strong>os neste País muitos, gran<strong>de</strong>s, graves eprofun<strong>dos</strong> probl<strong>em</strong>as, mas <strong>de</strong>ntre to<strong>dos</strong>, eu, assimcomo a maioria da população brasileira, certamente


07212 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000<strong>de</strong>staco dois maiores e mais graves: o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego ea violência.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, este t<strong>em</strong>a preocupa-me comoParlamentar. Já tive oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assumir esta tribunavárias vezes para discuti-lo. Hoje, venho ocupareste espaço do Gran<strong>de</strong> Expediente, menos redundantee b<strong>em</strong> mais enfático, para tratar mais uma vez<strong>de</strong>sse t<strong>em</strong>a, que <strong>de</strong> tão grave já existe imprensa especializadano assunto.Há ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> alguns jornais que cobr<strong>em</strong> especificamentea violência; há programas <strong>de</strong> rádios e<strong>de</strong> televisão, via Embratel, transmiti<strong>dos</strong> para todo oterritório nacional, especializa<strong>dos</strong> <strong>em</strong> violência e quefaz<strong>em</strong> sucesso com a exploração <strong>de</strong>sse t<strong>em</strong>a.O mais grave nisso tudo é a ausência do Estado.Poucas atitu<strong>de</strong>s, ou atitu<strong>de</strong>s muito tímidas, têm sidotomadas pelo Po<strong>de</strong>r Público. Para se ter idéia da intensida<strong>de</strong>,diria do drama, da violência que a populaçãobrasileira t<strong>em</strong> <strong>de</strong> enfrentar no seu dia-a-dia, gostaria<strong>de</strong> citar da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> uma pesquisa do jornal Folha<strong>de</strong> S.Paulo.A pesquisa foi realizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,a maior Capital do País, o terceiro maior a<strong>de</strong>nsamentopopulacional do mundo. Uma das perguntasdaquela pesquisa era saber qual a maior preocupaçãoda população. Falta <strong>de</strong> segurança e violência.Esta foi a resposta <strong>de</strong> 38% <strong>dos</strong> entrevista<strong>dos</strong>, um númerovizinho ao do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, com 36%. E essasduas situações, <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e violência, têm umacorrelação muito estreita, muito direta, diria até umarelação umbilical.À pergunta sobre mudança <strong>de</strong> rotina por medo<strong>de</strong> ser vítima do crime, nada menos do que 55% dapopulação da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo respon<strong>de</strong>ram qu<strong>em</strong>udaram a rotina.Sobre mudar <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> por causa da violência,57% das pessoas respon<strong>de</strong>ram que gostariam <strong>de</strong>mudar <strong>de</strong> São Paulo <strong>em</strong> função do acentuado índice<strong>de</strong> violência que acomete a população paulistana.Do universo pesquisado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,77,8% já foi vítima <strong>de</strong> crime. Portanto, quase 80%da população <strong>de</strong> São Paulo foi vítima <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong>crime, sendo que 44%, quase a meta<strong>de</strong> da população,foi vítima <strong>de</strong> assalto à mão armada.Outra pergunta buscava saber quantos haviamregistrado queixa na polícia, e 52,3% respon<strong>de</strong>u quenão fizera tal registro. Isso mostra que o povo nãoacredita no aparelho policial, ou seja, não acredita napresença do Estado, porque a presença da polfcia éindicativa da presença do Estado.Mas é importante, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, perguntarmosa nós mesmos por que existe tanta violência.Em muitas circunstâncias da vida, principalmente<strong>em</strong> situações <strong>de</strong> violência, há uma relação muitonítida entre causa e efeito. A violência, portanto, é umefeito. Ela s6 existe, e <strong>em</strong> níveis inaceitáveis, porqueas suas causas estão presentes e são vastas nestePaís.S<strong>em</strong> querer ser o dono da verda<strong>de</strong>, posso elencaralgumas causas, como o baixo nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>e <strong>de</strong> cultura do nosso povo, principalmente dapopulação jov<strong>em</strong>.Em São Paulo, para se ter uma idéia do que issorepresenta, 2 milhões <strong>de</strong> jovens na faixa etária <strong>de</strong> 18a 23 anos estão fora da escola. Desses, há 1 milhãos<strong>em</strong> escola e s<strong>em</strong> trabalho, o que é muito grave.A gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> renda <strong>de</strong>ste País éuma outra causa, situação <strong>em</strong> que poucos têm muito,e muitos têm muito pouco ou não têm nada. Apenas20% <strong>dos</strong> brasileiros mais aquinhoa<strong>dos</strong> <strong>de</strong>têm 60% dariqueza do Pafs.Eu diria ainda que a falta <strong>de</strong> uma política agráriaque dê estabilida<strong>de</strong> e segurança ao hom<strong>em</strong> do campoé também causa <strong>de</strong> violência, porque leva ao êxodorural, conduzindo os homens do campo para osgran<strong>de</strong>s aglomera<strong>dos</strong> urbanos, para os a<strong>de</strong>nsamentospopulacionais <strong>dos</strong> gran<strong>de</strong>s centros, o que se traduz<strong>em</strong> más condições <strong>de</strong> vida e, conseqüent<strong>em</strong>ente,<strong>em</strong> aumento da violência.Não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> citar aqui a impunida<strong>de</strong>apontada por to<strong>dos</strong> e as críticas a essa Justiça que aíestá. Para se ter uma idéia, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, cito um ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> São Paulo, relatadopelo Comandante-Geral da Polícia Militar daqueleEstado: um cidadão preso 63 vezes por roubo. De to<strong>dos</strong>os flagrantes da polícia do Estado <strong>de</strong> São Paulo,80% são prisões <strong>de</strong> reinci<strong>de</strong>ntes.Ouço com prazer o nobre Deputado Enio Bacci.O Sr. Enio Bacci - Caro colega Deputado Dr.Evilásio, quero incorporar-me ao pronunciamento <strong>de</strong>V. Ext, que aborda <strong>de</strong> forma muito brilhante o probl<strong>em</strong>ada violência. Precisamos, sim, analisar as causasda violência. S<strong>em</strong> dúvida as causas sociais - a falta<strong>de</strong> cultura, a falta <strong>de</strong> educação - geram muita violência,mas é importante que se analise também a impunida<strong>de</strong>,aspecto ao qual V. Ext acaba <strong>de</strong> se referir. Atéadmitimos a aplicação <strong>de</strong> penas alternativas, o abrandamento<strong>de</strong> penas para <strong>de</strong>litos comuns. Alguém quefurta um vi<strong>de</strong>ocassete está praticando um crime, masesse crime é facilmente recuperado. Compra-se umnovo aparelho <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ocassete e o probl<strong>em</strong>a está re-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07213solvido. Agora, se alguém mata, ou pratica um crimecontra a mulher, como um estupro com morte, ou umcrime contra a criança - ao abrirmos as páginas <strong>dos</strong>jornais diariamente v<strong>em</strong>os meninas com 8, 10 anossendo estupradas e assassinadas covar<strong>de</strong>mente -,para esse tipo <strong>de</strong> crime, assim como para o tráfico <strong>de</strong>drogas, não se po<strong>de</strong> admitir o abrandamento <strong>de</strong>pena. Por isso t<strong>em</strong>os nesta Casa uma proposta <strong>de</strong><strong>em</strong>enda constitucional, com o apoiamento <strong>de</strong> quaseduzentos Parlamentares, adormecida na Comissão<strong>de</strong> Constituição e Justiça e <strong>de</strong> Redação, prevendo ainstituição <strong>de</strong> prisão perpétua para dois crimes específicos:estupro com morte e seqüestro com morte. Epor quê? Porque nos dois tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito a vítima ficacompletamente dominada. Com uma pena como a <strong>de</strong>prisão perpétua, qu<strong>em</strong> sabe aquele que estupra ouque seqüestra não mate. É preciso que se discutaessa proposta no Congresso Nacional e que a socieda<strong>de</strong>participe <strong>de</strong>ssa discussão. A violência é hoje umcaso <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia nacional. Meus parabéns a V. Ex!!,Deputado Dr. Evilásio, pelas suas observações e porexternar uma preocupação que, com certeza, não ésomente sua n<strong>em</strong> <strong>de</strong> alguns Parlamentares, mas <strong>de</strong>to<strong>dos</strong> os brasileiros <strong>de</strong>ste País, indistintamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o mais pobre ao mais rico.O SR. DR. EVILÃSIO - Incorporo o seu aparte,nobre Deputado Enio Bacci, ao meu pronunciamento.Ouço com prazer o Deputado Wellington Dias.O Sr. Wellington Dias - Quero também parabenizarV. Ex B pelo pronunciamento importante que fazhoje nesta Casa. Há poucos minutos, eu registravaaqui um fato ocorrido <strong>de</strong> ont<strong>em</strong> para hoje <strong>em</strong> ÁguasLindas, cida<strong>de</strong> goiana vizinha ao Distrito Fe<strong>de</strong>ral. UmPresi<strong>de</strong>nte regional do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores foibarbaramente assassinado por três el<strong>em</strong>entos, quan<strong>dos</strong>e dirigia com sua esposa para sua casa. Segun<strong>dos</strong>e apurou até aqui, ele fez uma <strong>de</strong>núncia sobre algunscrimes pratica<strong>dos</strong> naquela cida<strong>de</strong> e foram afasta<strong>dos</strong>alguns policiais. Há portanto uma possível ligação<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>núncia com essa vingança. Sua esposaestá hospitalizada com duas balas no corpo, ainda<strong>em</strong> estado <strong>de</strong> coma. Por isso saúdo V. Ex!!, por trazerà reflexão <strong>de</strong>sta Casa o aspecto da impunida<strong>de</strong>. Tenhoacompanhado há muito t<strong>em</strong>po o probl<strong>em</strong>a da violênciano meu Estado e no País. Mata-se mais nestePaís do que <strong>em</strong> todas as guerras existentes no mundo.Esse por si só já é um dado muito grave. Na minhacida<strong>de</strong>, Teresina, on<strong>de</strong> moro, houve um aumento <strong>de</strong>50% no número <strong>de</strong> homicídios no último mês <strong>de</strong> janeiro.Houve uma queda nesse número no fim do anopassado e agora ele volta a subir com a mesma força.Isso aumenta a certeza da impunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que haveráuma pena <strong>em</strong> que o indivíduo respon<strong>de</strong>rá <strong>em</strong> liberda<strong>de</strong>,o que alimenta muito essa ca<strong>de</strong>ia do crime.Estou convencido <strong>de</strong> que se <strong>de</strong> um lado não t<strong>em</strong>os odireito <strong>de</strong> tirar a vida com a pena <strong>de</strong> morte, por outro épreciso avançar na aplicação <strong>de</strong> penas para a pena<strong>de</strong> prisão perpétua, pois há el<strong>em</strong>entos que não po<strong>de</strong>mconviver <strong>em</strong> socieda<strong>de</strong>. É preciso que haja a reformado Judiciário e outras como a do Código Civil,t<strong>em</strong>a do qual estamos tratando nesta Casa, e do CódigoPenal, no sentido <strong>de</strong> garantir o fim da impunida<strong>de</strong>.Mais uma vez parabenizo V. ExªO SR. DR. EVILÁSIO - Incorporo ao meu pronunciamentoo aparte <strong>de</strong> V. Exª e quero <strong>de</strong>ixar registradasas nossas lamentações por mais uma vítimada violência neste País. Refiro-me ao militante políticodo seu partido. Deixo registradas as nossas condolências,nobre Deputado.Ouço com prazer o nobre Deputado Dr. Hélio.O SR. DR. HÉLIO - Deputado Dr. Evilásio, muitosneste País se preocupam com a violência. Querotest<strong>em</strong>unhar que V. EXª t<strong>em</strong> não só se preocupadocom a violência, mas agido no sentido <strong>de</strong> honrar omandato que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penha aqui como representantedo Estado <strong>de</strong> São Paulo. Conheço o trabalho <strong>de</strong> V. Exªna Secretaria <strong>de</strong> Segurança Pública do Estado. Hoj<strong>em</strong>esmo V. EXª, como representante da Frente Parlamentarpela Paz e pela Cultura <strong>de</strong> Paz eNão-Violência, assinou juntamente comigo requerimentodirigido ao Ministro da Justiça, para que S.Exa.seja firme na apuração <strong>de</strong> um fato ocorrido na últimas<strong>em</strong>ana <strong>em</strong> São Paulo, a saber, o assassinato <strong>de</strong> umrapaz <strong>de</strong> 35 anos, praticado pelos skinheads. V. Ex!:!também é Relator <strong>de</strong> uma lei <strong>de</strong> fundamental importânciapara imprimir um tratamento à chamada geografia<strong>de</strong>lituosa. Por meio <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> moradiapopular que dê dignida<strong>de</strong> à população, quer-se impedirque a geografia <strong>de</strong>lituosa seja um <strong>dos</strong> fatores <strong>de</strong>violência urbana no nosso meio. Por tudo isso e pormuito mais que V. Ex!! t<strong>em</strong> feito pela segurança pública,pela luta continuada contra a violência urbana, eugostaria <strong>de</strong> parabenizá-lo neste momento e dar estetest<strong>em</strong>unho vivo do excelente trabalho <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhadonesta Câmara Fe<strong>de</strong>ral.O SR. DR. EVILÃSIO - Nobre Deputado Dr. Hé-'lia, agra<strong>de</strong>ço a <strong>de</strong>ferência que fez ao meu trabalho.Campinas está <strong>de</strong> parabéns por tê-lo como seu representantenesta Casa, porque V. Ex!! é acima <strong>de</strong> tudoum humanista. Sou test<strong>em</strong>unha da importância dotrabalho que <strong>de</strong>senvolve, que dignifica a Câmara <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong>.


07214 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Concedo um aparte ao nobre Deputado MárcioMatos.O Sr. Márcio Matos - Caro Deputado Dr. EviJásio,acho importante citar no seu brilhante pronunciamentouma questão que me angustia, que é ver, nestaCasa, algumas ações e alguns comentários se <strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong>no sentido <strong>de</strong> diminuir a ida<strong>de</strong> limitepara a punibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> <strong>de</strong>zoito anos, como é atualmente,para <strong>de</strong>zesseis. Questiono a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong>ssa medida, porque jovens com quinze ou <strong>de</strong>zesseisanos, que têm sonhos e i<strong>de</strong>ais, encontram-se angustia<strong>dos</strong>por não ter<strong>em</strong> condições <strong>de</strong> sonhar comuma boa escola, com uma boa profissão, com um futuropromissor. O Estado pratica essa violência contraojov<strong>em</strong>, por isso não t<strong>em</strong> o direito <strong>de</strong> propor a diminuiçãoda maiorida<strong>de</strong> criminal para os <strong>de</strong>zesseis anos.Esse fator é extr<strong>em</strong>amente preocupante. Antes <strong>de</strong> fazertal proposta, o Estado <strong>de</strong>ve abolir a violênciaconstitucional que pratica, a violência contra o cidadão,a violência contra o sonho da juventu<strong>de</strong>. DeputadoDr. Evilásio, agra<strong>de</strong>ço a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer esteaparte e gostaria que minha fala constasse <strong>em</strong> seudiscurso.OSR. DR. EVILÁSIO - Deputado Márcio Matos,agra<strong>de</strong>ço a V. E~ a intervenção, qlJe incorporo aomeu pronunciamento.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, 8ras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, estavaelencando as causas <strong>de</strong> violência no Brasil e não po<strong>de</strong>ria<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> citar a droga, que hoje permeia nossasfronteiras e é distribuída nas periferias <strong>dos</strong> gran<strong>de</strong>scentros como se fosse uma mercadoria comum.Gostaria <strong>de</strong> citar também, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a ausênciado Estado, principalmente on<strong>de</strong> está presentea maior parte da população pobre, que é nas periferias<strong>dos</strong> gran<strong>de</strong>s centros.Mas não me posso esquecer <strong>de</strong> citar o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego,claro produto da política econômica neoliberaladotada pelo Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>oe que t<strong>em</strong> o apoio da maioria <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> <strong>de</strong>staCasa. Esta polftica econômica é danosa à populaçãobrasileira e causadora do maior índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregodo País.Ainda pior do que o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, Dr. Hélio, é afalta <strong>de</strong> perspectiva da nossa população <strong>de</strong> conseguirum novo <strong>em</strong>prego. Corroborando essa afirmação, tragoaqui uma coluna da Folha <strong>de</strong> S.Paulo <strong>de</strong> dois diasatrás, dia 6 <strong>de</strong> fevereiro - portanto, domingo próximopassado -, on<strong>de</strong> um jov<strong>em</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Leonardo,<strong>de</strong> apenas 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, diz que não t<strong>em</strong>mais sonhos, já está velho.o que estão fazendo com a juventu<strong>de</strong>, com osadolescentes, que são o maior patrimônio <strong>de</strong>stePaís?Srs. Deputa<strong>dos</strong>, a ausência do Estado é umacausa ímpar. A pena <strong>de</strong> morte está <strong>de</strong>cretada nestePaís. E hoje o Estado <strong>de</strong> São Paulo, no Ca<strong>de</strong>rno Cida<strong>de</strong>,traz matéria intitulada "Grupos <strong>de</strong> extermínio mataram2.500 pessoas no País" e <strong>de</strong>staca São Paulo,Rio <strong>de</strong> Janeiro e Bahia como os Esta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> maior índice.Ouço com prazer o nobre Deputado Moroni TorganoO Sr. Moroni Torgan - Quero cumprimentá-lopelo brilhante discurso, que aborda o t<strong>em</strong>a violência,hoje uma preocupação nacional, acredito a primeiraexistente. Corroborar as suas palavras ao dizer que ogran<strong>de</strong> aumento da violência caracteriza-se principalmentepela impunida<strong>de</strong> que viv<strong>em</strong>os no nosso País.Quer dizer, t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisão. Antigamentedizia-se que só ladrão <strong>de</strong> galinha ia para a ca<strong>de</strong>ia;parece que hoje n<strong>em</strong> ladrão <strong>de</strong> galinha vai mais. Noentanto, não é o caso <strong>de</strong> mandar para a ca<strong>de</strong>ia ladrão<strong>de</strong> galinha, mas os gran<strong>de</strong>s cabeças do crime organizado.E crime organizado é uma questão <strong>de</strong> clínicageral. Está ligado ao narcotráfico porque foi o principalfator <strong>de</strong> organização da criminalida<strong>de</strong> no Brasil.Mas, hoje <strong>em</strong> dia, não está estrito somente ao narcotráfico,está também vinculado a seqüestro, roubo <strong>de</strong>banco, <strong>de</strong> carga, <strong>de</strong> carro, enfim a todo tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>litoque possa dar lucro. Como V.Exa. disse, há uma omissãonão só do Governo, mas da socieda<strong>de</strong> como umtodo. Ou nos unimos e lutamos contra o crime organizadoou, então, ainda vamos nos ren<strong>de</strong>r a ele. O discurso<strong>de</strong> V. Exf! é <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importância e chama aatenção para o fato <strong>de</strong> que o crescimento da violênciaé <strong>de</strong>vido aos gran<strong>de</strong>s bandi<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ste País. Alguns aCâmara, por meio <strong>de</strong> CPI, já conseguiu colocar na ca<strong>de</strong>ia.Mas ainda há outros graú<strong>dos</strong> que precisam irpara a ca<strong>de</strong>ia a fim <strong>de</strong> servir<strong>em</strong> <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plo aos menores.Tenho certeza <strong>de</strong> que o discurso <strong>de</strong> V. ExB enfatizauma luta hercúlea e <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>. Ou as instituições seun<strong>em</strong> contra o crime organizado, ou não ter<strong>em</strong>os sucesso.Parabéns a V. Exa. pelo discurso.O SR. DR. EVILÁSIO - Deputado MoroniTorgan, agra<strong>de</strong>ço a V. ExB o aparte. É uma honra paramim ser aparteado por V. ExB, um especialista not<strong>em</strong>a e que tanta colaboração t<strong>em</strong> dado não s6 a estaCasa, mas principalmente ao País no que concerneao combate à violência.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, há da<strong>dos</strong> que nos envergonhame nos entristec<strong>em</strong>. O Brasil t<strong>em</strong> 2,8% da população


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07215mundial e é responsável por 8% <strong>dos</strong> homicídios, <strong>dos</strong>crimE:ls por arma <strong>de</strong> fogo.A média mundial é <strong>de</strong> 16 mortes por arma <strong>de</strong>fogo para cada 100 mil habitantes; no Brasil, essa médiaestá <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 60 mortes para cada 100 mil habitantes.E há uma região na Zona Sul <strong>de</strong> São Paulo,Jardim Miriam, on<strong>de</strong> esse índice chega a mais <strong>de</strong> duzentasmortes para cada 100 mil habitantes.É importante <strong>de</strong>clinarmos algumas propostaspara combater a violência que se instalou. É precisoadotar políticas públicas que se oponham às causasaqui arroladas. É necessário que se promovam mudançasno sist<strong>em</strong>a carcerário brasileiro, pois precisamos<strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a recuperacional e não prisional,como o vigente.Ouço o nobre Deputado Pedro Wilson.O Sr. Pedro Wilson - Nobre Deputado Dr. Evilásio,saúdo V. Ex!! por tratar <strong>de</strong> t<strong>em</strong>a tão <strong>de</strong>licado comoa violência no Brasil. Permita-me registrar um acontecimentodoloroso. Na noite passada, foi assassinadauma li<strong>de</strong>rança comunitária <strong>de</strong> Águas Lindas, a 50 quilômetros<strong>de</strong> Brasília. Refiro-me a uma pessoa que lutavapor Águas Lindas, cida<strong>de</strong> que <strong>em</strong> cinco anospassou <strong>de</strong> 10 mil para 150 mil habitantes. A violênciano sist<strong>em</strong>a penitenciário, como b<strong>em</strong> apregoa V. Ex!!,não recupera as pessoas. Ao contrário, forma gangues.V. Ex!!, gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensor da paz e da justiça social,Deputado que luta pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stePaís, mostra que, se não promovermos políticas públicaspara a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> moradia e a geração<strong>de</strong> <strong>em</strong>prego e renda, continuar<strong>em</strong>os na exclusão e namarginalida<strong>de</strong> social. Apelo às autorida<strong>de</strong>s do Governo<strong>de</strong> Goiás, do Governo do Distrito Fe<strong>de</strong>ral e ao Ministérioda Justiça para que atent<strong>em</strong> para a situação<strong>em</strong> que nos encontramos. Na s<strong>em</strong>ana passada <strong>de</strong>nunciamosa existência <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> extermínio noNovo Gama, pessoas que se envolv<strong>em</strong> com narcotráfico,extorsão e outras irregularida<strong>de</strong>s no Município. Afalta <strong>de</strong> saneamento e <strong>de</strong> educação, com esse <strong>de</strong>svio<strong>dos</strong> recursos do FUNDEF, provoca essa situação <strong>de</strong>injustiça social e até o crime. Parabéns a V. Ex!! pelodiscurso, Dr. Evilásio. Agra<strong>de</strong>ço a V. Ex!! a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>r fazer este comunicado sobre o dramáticoassassinato que aconteceu na região do Entorno doDistrito Fe<strong>de</strong>ral. Se os Governos <strong>de</strong> Goiás e do DistritoFe<strong>de</strong>ral não <strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong> políticas públicas efetivas,continuarão o crime e a impunida<strong>de</strong>. Muito obrigadoa V. Ex!!O SR. DR. EVILÃSIO - Deputado Pedro Wilson,lamentamos esse inci<strong>de</strong>nte com o companheiro militantedo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, é preciso que haja o <strong>de</strong>sarmamento<strong>de</strong>ste País. Há indícios, segundo pesquisa daUSp, <strong>de</strong> que existam até 18 milhões <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogono Brasil, nas mãos <strong>de</strong> homens <strong>de</strong> b<strong>em</strong> e também <strong>de</strong>marginais. É preciso <strong>de</strong>sarmar ambos.Apresentei uma proposta <strong>de</strong> <strong>em</strong>enda constitucional<strong>em</strong> que <strong>de</strong>fendo a presença das Forças Armadasnas nossas fronteiras, sejam marítima, aérea ou terrestre,para coibir o tráfico <strong>de</strong> drogas e o contrabando<strong>de</strong> armamentos. Mas é preciso o engajamento <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>- Executivo, Legislativo, Judiciário, Defensoria PÚblica,Igreja, imprensa e comunida<strong>de</strong> <strong>em</strong> geral-, numaverda<strong>de</strong>ira cruzada <strong>de</strong> combate à violência.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Concedoa palavra ao nobre Deputado Márcio Matos.O SR. MÁRCIO MATOS (Pt - PRo S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nobres Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,a CPI <strong>dos</strong> Medicamentos, a ex<strong>em</strong>plo da CPI doNarcotráfico, t<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> importância e a obrigação<strong>de</strong> oferecer respaldo à socieda<strong>de</strong> brasileira - o queambas estão fazendo -, no sentido <strong>de</strong> encontrar umasolução para t<strong>em</strong>as tão graves como o narcotráfico eo comércio <strong>de</strong> medicamentos.Os componentes da CPI <strong>dos</strong> Medicamentos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente<strong>de</strong> pertencer<strong>em</strong> ou não à base doGoverno, são pessoas que, imbuídas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ais comuns,já chegaram a algum diagnóstico.Constatamos que existe má vonta<strong>de</strong>, principalmentedo Ministério da Fazenda, para fazer o controlee o monitoramento do preço <strong>dos</strong> medicamentos.Existe, s<strong>em</strong> dúvida alguma, aumento abusivo<strong>dos</strong> preços <strong>dos</strong> medicamentos e insumos hospitalares,verificado pelos Parlamentares da CPI, pela socieda<strong>de</strong>organizada e pelo povo <strong>em</strong> geral, mas nãoaceito pelo Ministro da Fazenda, que teve a corag<strong>em</strong><strong>de</strong> afirmar que no ano <strong>de</strong> 1999 o medicamento sofreuaumento <strong>de</strong> apenas 16,4%, isso graças à ação dopróprio Ministério, porque o aumento po<strong>de</strong>ria ter sido<strong>de</strong> até 26%. Transmitiram-nos a idéia <strong>de</strong> que a socieda<strong>de</strong>brasileira economizou 1 bilhão e 700 mil reais<strong>em</strong> 1999 <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ações do Ministério.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, t<strong>em</strong>os a convicção <strong>de</strong> que existefaturamento escorchante da matéria-prima importadapelos diferentes laboratórios e também a certeza <strong>de</strong>que os órgãos governamentais - Banco Central, Secretaria<strong>de</strong> Acompanhamento Econômico, do Ministérioda Fazenda, Secretaria <strong>de</strong> Direito Econômico,do Ministério da Justiça e Conselho Administrativo <strong>de</strong>Defesa Econômica, CADE - são infelizmente ineficientesno controle, na prevenção e na aplicação <strong>de</strong> pe-


07216 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000nalida<strong>de</strong>s para os abusos contra a economia populare a livre concorrência.Necessitamos <strong>de</strong> instrumentos legais e eficientes,além <strong>de</strong> um Estado forte, para cuidar <strong>de</strong>sse controleconcorrencial. Deixar que o mercado o faça é umtanto quanto complicado. A população brasileira sab<strong>em</strong>uito se o feijão, o arroz e a batatinha são <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>e po<strong>de</strong> perceber que o preço do hortigranjeirovai aumentar, por causa <strong>de</strong> uma chuva <strong>de</strong> granizo ou<strong>de</strong> uma geada, mas não t<strong>em</strong> condições <strong>de</strong> trabalharcom nomes como ibuprofeno, <strong>de</strong>xametazona, ou betametazona.Esse mercado necessita <strong>de</strong> um controleefetivo por parte do Governo, o que não ocorre.T<strong>em</strong>os certeza absoluta <strong>de</strong> que, <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrênciada globalização, monopólios e oligopólios internacionaisestão cartelizando o setor, <strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento <strong>dos</strong> laboratóriosnacionais, sejam públicos ou priva<strong>dos</strong>.Não existe uma polftica séria <strong>de</strong> medicamentosn<strong>em</strong> investimentos tecnológicos por parte do Governo.Os laboratórios, principalmente os transnacionais,por meio <strong>de</strong> cartelização e boicote às distribuidorasque comercializam similares nacionais, tentaminibir a distribuição <strong>dos</strong> genéricos.A Agência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária nãoestá <strong>de</strong>vidamente preparada ou equipada para encararesse rolo compressor, tanto no que se refere a fiscalizaçãoda qualida<strong>de</strong> do medicamento, quanto noque diz respeito à fabricação e falsificação <strong>de</strong> produtose outras atribuições.T<strong>em</strong>os certeza <strong>de</strong> que os genéricos vão baratear,e muito, o preço <strong>dos</strong> medicamentos.A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicamentos comercializa<strong>dos</strong>no País manteve-se constante <strong>de</strong> 1996 a 1999,mas o faturamento da indústria farmacêutica subiu <strong>de</strong>3,5 para 10 bilhões <strong>de</strong> dólares, com os preços internacionais<strong>dos</strong> insumos para fabricação do medicamentopermanecendo estáveis <strong>em</strong> dólar. Isso já mostraque existe realmente valores escorchantes no preçodo r<strong>em</strong>édio brasileiro.Também po<strong>de</strong>mos notar que o acesso ao r<strong>em</strong>édiopelas classes mais pobres diminuiu muito. As importações<strong>dos</strong> medicamentos acaba<strong>dos</strong> aumentaramnos últimos 4 anos.Constatamos também uma gran<strong>de</strong> indignação<strong>dos</strong> m<strong>em</strong>bros da CPI, tanto os da base do Governocomo os <strong>de</strong> oposição, quanto à ineficiência do Estadobrasileiro. O INPI, como os <strong>de</strong>mais equipamentos governamentais,funciona com extr<strong>em</strong>a lentidão e <strong>de</strong>ficiência.A r<strong>em</strong>essa <strong>dos</strong> royalties do setor farmacêuticoaumentou <strong>de</strong>z vezes <strong>de</strong> 1996 a 1999.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, não cabe à CPI somente levantaros da<strong>dos</strong> e oferecê-los à Promotoria. Cabe à CP! ditarnormas e propor soluções para isso. E as soluçõessão <strong>em</strong>ergenciais e a longo prazo.As soluções <strong>em</strong>ergenciais são o monitoramentourgente do preço do medicamento, coisa que o Ministérioda Fazenda não quer fazer. T<strong>em</strong>-se que intervir omais urgente possível no mercado importando r<strong>em</strong>édiosgenéricos que ainda não t<strong>em</strong>os - só t<strong>em</strong>os seis ­e distribuindo esses r<strong>em</strong>édios para fazer com que omercado barateie o custo do medicamento para a população.O Governo Fe<strong>de</strong>ral também t<strong>em</strong> <strong>de</strong> dar garantia<strong>de</strong> acesso ao medicamento à faixa da populaçãoque não t<strong>em</strong> condições <strong>de</strong> comprar n<strong>em</strong> ao menosaqueles que são b<strong>em</strong> baratos.A estruturação do Estado e <strong>de</strong> suas açõesfaz-se necessária a médio e longo prazo.Deve haver o incr<strong>em</strong>ento da produção interna,com <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e científico próprios,através <strong>dos</strong> laboratórios públicos, a capacitaçãodo Estado no controle do mercado, da qualida<strong>de</strong> e dasegurança, com uma Agência Nacional <strong>de</strong> VigilânciaSanitária e uma Agência <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Crimes contraa Economia e Concorrência, capacitadas com recursoshumanos, com orçamentos a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> e comautonomia para investigar, julgar e punir.Concedo um aparte ao nobre Deputado Dr.Hélio.O Sr. Or. Hélio - Deputado Márcio Matos, V. Exlestá trazendo para este Plenário um assunto da maisalta relevância para o País e para o cidadão brasileiroque não t<strong>em</strong> acesso, principalmente os mais pobres,aos medicamentos. V. Ex' sabe que é isso um probl<strong>em</strong>aglobalizado. Em to<strong>dos</strong> os países do mundo tambémexiste o aumento abusivo daquilo que é servido àpopulação pelos gran<strong>de</strong>s conglomera<strong>dos</strong>, pelas gran<strong>de</strong>scorporações. Não é diferente na área <strong>de</strong> fárma­COS, <strong>em</strong> que gran<strong>de</strong>s corporações multinacionais sãoresponsáveis pelo mercado brasileiro. Nesse sentido,há <strong>de</strong> instituir-se agências nacionais fortes. Veja oex<strong>em</strong>plo da telefonia e <strong>de</strong> outros setores <strong>em</strong> que opúblico está dando conta da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> reclamar<strong>dos</strong> aumentos abusivos que estamos tendo na energia,nas telecomunicações e futuramente ter<strong>em</strong>os naágua. A questão <strong>dos</strong> medicamentos mexe com a vida, e,por isso, há <strong>de</strong> se ter urna agência nacional com competência,distribuída <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os cantos do Pars, comtécnicos <strong>em</strong> recursos humanos e com laborató rioscapazes <strong>de</strong> dar a segurança <strong>de</strong> que a população precisa.Gostaria <strong>de</strong> chamar a atenção <strong>de</strong> que institutoscomo a FURP, do Estado <strong>de</strong> São Paulo, e o Instituto


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07217Oswaldo Cruz, do Rio <strong>de</strong> Janeiro, estão capacita<strong>dos</strong>tecnicamente para ampliar o fornecimento <strong>de</strong> medicamentosbaratos à população, acabando com ess<strong>em</strong>onopólio das gran<strong>de</strong>s corporações no nosso País.Mas é preciso também uma vigilância a duas situações:da diversida<strong>de</strong> da flora e da fauna da Amazônia,que faz com que a nossa matéria-prima saia doPaís e retorne sob forma <strong>de</strong> medicamentos ou <strong>de</strong> bioquímicaou <strong>de</strong> química fina ou <strong>de</strong> produtos farmacêuticostermina<strong>dos</strong>, com um preço extr<strong>em</strong>amente abusivo.Por último, t<strong>em</strong>os a questão do genoma. Há umrisco, nobre Deputado, muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ampliar o<strong>de</strong>senvolvimento do genoma lá fora, com o pagamento<strong>de</strong>z vezes mais <strong>de</strong> royalties por <strong>de</strong>scobertas naárea <strong>de</strong> vacinas ou na área <strong>de</strong> medicamentos, ou muitomais do que isso, porque sab<strong>em</strong>os que o custo <strong>de</strong>uma patente <strong>de</strong> genoma ultrapassará, na questão <strong>de</strong>vacinas e medicamentos, esses 10%. Portanto, t<strong>em</strong>os<strong>de</strong> estar aqui como fiscais do povo para vermospor on<strong>de</strong> estão sangrando as divisas brasileiras, paraimpedirmos o <strong>de</strong>srespeito a nossa fauna e flora etambém para trazermos a nossa preocupação com autilização <strong>dos</strong> conhecimentos técnicos que vê"! como conhecimento da or<strong>de</strong>m seqüencial genética. E issoque gostaria <strong>de</strong> dizer, parabenizando, mais uma vez,V. Ex B pela sabedoria <strong>em</strong> trazer esse assunto paraser discutido na Câmara Fe<strong>de</strong>ral.O SR. MÁRCIO MATOS - Agra<strong>de</strong>ço o aparte aonobre Deputado Dr. Hélio.Ouço o nobre Deputado Dr. Evilásio.O Sr. Dr. Evilásio - Deputado Márcio Matos,quero cumprimentá-lo pelo precioso pronunciamentoe, ao mesmo t<strong>em</strong>po, lamentar que a TV Câmara nãoleve o seu discurso a to<strong>dos</strong> os lares do País. Gostaria<strong>de</strong> dizer que o sau<strong>dos</strong>o Deputado Franco Montoro,certa vez, falou <strong>de</strong>ssa tribuna <strong>em</strong> que V. Ex!! se encontra:"Quando a liberda<strong>de</strong> oprime, a lei liberta". A liberda<strong>de</strong>que está oprimindo o povo brasileiro é o aumento<strong>dos</strong> preços a bel-prazer, que chega a mais <strong>de</strong>1000% do preço <strong>de</strong> uma matéria-prima ao preço doproduto elaborado. E não é só isso, nobre Deputado.A lei que liberta é o Estado. Cada vez mais, precisamos<strong>de</strong> um Estado mais forte, principalmente quandoo povo é mais fraco. O Estado forte <strong>de</strong>ve ir <strong>de</strong> encontroaos abusos <strong>de</strong> preços <strong>dos</strong> laboratórios e estar aolado <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> brasileiros cujarenda está lá <strong>em</strong>baixo, que está gastando o que nãopo<strong>de</strong> com medicamentos. Estou solidário com V. Ex êpelo pronunciamento que dignifica esta Casa, queeleva este Parlamento.O SR. MÁRCIO MATOS - Muito obrigado.Bez.Concedo um aparte ao nobre Deputado EdinhoO Sr. Edinho Bez - Deputado Márcio Matos,quero dizer-lhe que o assunto é oportuno, que o momentoé muito propício, já que se discute isso nosquatro cantos do País. Em Santa Catarina, meu Estado,ainda ont<strong>em</strong> estava reunido com quatro médicosamigos meus - almoçávamos' juntos - e falávamosexatamente sobre isso. De repente, os r<strong>em</strong>édios <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>, pelo menos como são conheci<strong>dos</strong>, basea<strong>dos</strong><strong>em</strong> suas marcas, ficam caríssimos, sob<strong>em</strong> exageradamente.De outro lado, os hospitais têm dificulda<strong>de</strong>spelo preço que o SUS paga: Em Laguna, quandoo hospital não t<strong>em</strong> condições <strong>de</strong> manter r<strong>em</strong>édios<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, os médicos receitam aos seus pacientes<strong>de</strong> acordo com o estoque do hospital. Querdizer, omédico não receita o medicamento a<strong>de</strong>quado para opaciente, mas, sim, os r<strong>em</strong>édios existentes no estoque.Obtive essa informação ont<strong>em</strong>, no hospital <strong>em</strong>Laguna, Santa Catarina. Quero parabenizá-lo não sópor estar discutindo sobre o preço e a qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong>r<strong>em</strong>édios - a CPI <strong>dos</strong> Medicamentos está fazendo umexcelente trabalho -, mas também por trazer esseassunto ao Plenário. Estava com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazerisso ont<strong>em</strong>. Por isso estou feliz. Deverei também fazeralgo nesse sentido. Quero parabenizar V. Ex!! pelopronunciamento, pelos da<strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong>. O momentoé muito importante para to<strong>dos</strong> os brasileiros. OGoverno está preocupado, mas não encontra uma saída.Precisamos trabalhar juntos, Deputado. Maisuma vez quero parabenizá-lo e colocar-me à disposiçãopara ajudar no que for necessário. Obrigado pelaoportunida<strong>de</strong>.O SR. MÁRCIO MATOS -Deputado Edinho Bez.Obrigado, nobreOuço com satisfação o nobre Deputado Moronilorgan.O Sr. Moroni Torgan - Deputado Márcio Matos,quero parabenizá-lo e também me agregar aos seuselogios à CPI <strong>dos</strong> Medicamentos, que está prestandogran<strong>de</strong> trabalho à Nação. É mais uma CPI da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> que surge da união <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>.Não acredito <strong>em</strong> coração quando se fala <strong>em</strong> multinacional<strong>de</strong> medicamentos. O coração da multinacional<strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong>ve ficar na conta bancária.Não acredito no gran<strong>de</strong> interesse social que possam teresses laboratórios. Na verda<strong>de</strong>, seu interesse é o lucro.De que adianta levarmos o carro ao mecânico se nãot<strong>em</strong>os dinheiro para comprar as peças? De que adiantamandar a população ao médico se ela não t<strong>em</strong>dinheiro para comprar os r<strong>em</strong>édios? Não adiantará


07218 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000nada. Não sou eu qu<strong>em</strong> diz, mas vários médicos queentram <strong>em</strong> contato comigo e que diz<strong>em</strong> que não adiantareceitar r<strong>em</strong>édios aos pobres, porque sab<strong>em</strong>que eles não terão dinheiro para comprá-los. Se exist<strong>em</strong>coisas <strong>em</strong>ergentes, uma <strong>de</strong>las é justamente a saú<strong>de</strong>.Saú<strong>de</strong> se faz com médicos e medicamentos. Seos medicamentos não for<strong>em</strong> coloca<strong>dos</strong> ao alcance dapopulação, não haverá o que fazer. Quando vou à farmáciacomprar medicamentos para meus filhos, paramim ou minha esposa, fico assustado com os preços,que cresc<strong>em</strong> exorbitant<strong>em</strong>ente. O mesmo r<strong>em</strong>édionos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> é, muitas vezes, três ou quatrovezes mais barato do que aqui. Não dá para enten<strong>de</strong>risso! O po<strong>de</strong>r aquisitivo do americano é muito maiordo que o nosso e aqui o r<strong>em</strong>édio é muito mais caro. Jádisse aqui que esses laboratórios não se interessampelo social, pois o controle na venda <strong>de</strong> medicamentosque propiciam <strong>de</strong>pendência física ou psíquica nãoexiste por parte <strong>de</strong>les. Quando uma criança ou um jov<strong>em</strong>compra um <strong>de</strong>sses medicamentos numa farmáciaou numa distribuidora para se viciar, o queacontece?Alguns já me disseram que não é culpa do farmacêutico.É <strong>de</strong>le a culpa também por estar ven<strong>de</strong>ndoum r<strong>em</strong>édio que sabe só po<strong>de</strong> ser vendido mediantereceita específica e está participando do tráfico <strong>de</strong> entorpecentescomo qualquer outro. Mas quero fazerum registo quanto à fitoterapia, área na qual acreditoo Brasil po<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver muito. Li algumas reportagenscriticando a fitoterapia, o que me <strong>de</strong>ixou triste.Os r<strong>em</strong>édios são provenientes da flora e da fauna,abundantes no País. Está na hora <strong>de</strong> abrirmos osolhos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertarmos para o fato, e o discurso <strong>de</strong> V.Ex' é importantíssimo para tal. Vamos atrás da curada doença do povo brasileiro. Muito obrigado.O SR. MÁRCIO MATOS - Nobre DeputadoMoroni Torgan, reforçando suas palavras, o médicono Brasil faz <strong>de</strong> conta que aten<strong>de</strong>, o doente faz <strong>de</strong>conta que é atendido e o Governo faz <strong>de</strong> conta quecumpre seu papel. Infelizmente, como médico,constato essa realida<strong>de</strong> no dia-a-dia. Mas o Governobrasileiro t<strong>em</strong> <strong>de</strong> interferir nesse círculo vicioso, quevai <strong>de</strong> encontro ao que é discutido na CPI <strong>dos</strong>Medicamentos, da qual V. Ex· participa comextraordinário <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, referente à distribuição<strong>dos</strong> medicamentos no País.Rever as questões <strong>de</strong> patentes e <strong>de</strong> licenças <strong>em</strong>relação, principalmente, aos medicamentos. Patentearo que realmente é produto inusitado, novo comacumulação <strong>de</strong> conhecimento científico, e não a umsimples p/usoDitar uma política <strong>de</strong> medicamento, visando tantoà autonomia, à in<strong>de</strong>pendência tecnológica científica,como ao benefício da população. Ditar as normas<strong>de</strong> mercado e comercialização.A comercialização hoje é feita diretamente dolaboratório para os postos <strong>de</strong> venda ou do laboratóriopara os distribuidores e <strong>de</strong>stes para os postos <strong>de</strong> venda.Esse mercado t<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser regulado <strong>de</strong> uma vez. Omedicamento t<strong>em</strong> <strong>de</strong> sair do laboratório, passar peladistribuidora e seguir para os postos <strong>de</strong> venda. Fazercom que a distribuidora tenha um farmacêutico responsável,habilitado para analisar aquelas apresentaçõese <strong>de</strong>sconfiar se há ou não falsificação. O medicamentot<strong>em</strong> <strong>de</strong> sair do laboratório, num lote especificado,para a distribuidora e <strong>de</strong>sta para a farmácia. Sóassim ter<strong>em</strong>os o controle <strong>dos</strong> medicamentos rouba<strong>dos</strong>,porque, quando se rouba uma carga <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édios,não se distribui <strong>de</strong> caixa <strong>em</strong> caixa nas farmácias:eles estão sendo retorna<strong>dos</strong> para as distribuidoras.Po<strong>de</strong>mos inibir o laboratório e agir diretamente nospostos <strong>de</strong> venda, junto ao ven<strong>de</strong>dor, a fim <strong>de</strong> quecompre um e leve dois ou três. Isso t<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser especificado.Os laboratórios <strong>de</strong>v<strong>em</strong> fazer propaganda paraos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com curso universitáriopara tal - médicos, <strong>de</strong>ntistas, farmacêuticos - e nãopara o ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> medicamentos ou, <strong>em</strong> outdoor ena televisão, para o público <strong>em</strong> geral. Essas propagandas,assim como os congressos médicos financia<strong>dos</strong>pelos laboratórios, com o objetivo <strong>de</strong> fazer educaçãocontinuada, po<strong>de</strong>riam ainda ser bancadas pelosmesmos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja controle por parte dasuniversida<strong>de</strong>s, das entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe e do Governo.Revendo as regras <strong>de</strong> propaganda:8) <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> maneira cienífica, com publicaçõesespecializadas, com fitas cassetes ou ví<strong>de</strong>os,pela Internet, etc., somente aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;tanto pelo laboratório privado como público;b) inibir <strong>de</strong> vez, a propaganda <strong>de</strong> mas<strong>de</strong>ve serfeito <strong>de</strong> maneira científica, com publicações especializadas,com fitas cassetes ou ví<strong>de</strong>os, pela Internet,etc., somente aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; tanto pelolaboratório privado como público;c) Inibir a propaganda a profissionais <strong>de</strong> farmácia,s<strong>em</strong> a <strong>de</strong>vida formação universitária, <strong>em</strong> saú<strong>de</strong>;d) educação continuada aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pelas universida<strong>de</strong>s, associações representativas<strong>de</strong> classe; mesmo que financiado pelos laboratórios,inclusive congressos, mas com o controle efetivopelo Governo e pelas entida<strong>de</strong>s.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS :CEPUTADOS Quarta-feira 9 07219Exigir a presença e conseqüente responsabilida<strong>de</strong>do profissional farmacêutico nos postos <strong>de</strong> vendase nos distribuidores <strong>de</strong> medicamentos. Essesprofissionais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar constant<strong>em</strong>ente informa<strong>dos</strong>,capacita<strong>dos</strong>, habilita<strong>dos</strong> para o controle <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édiosquanto a possíveis frau<strong>de</strong>s e/ou falsificações.Exigir que as negociações laboratório-postos <strong>de</strong>vendas sejam feitas por meio <strong>de</strong> distribuidores, exclusivamente,com controle rigoroso <strong>dos</strong> lotes a fim <strong>de</strong>evitar o comércio paralelo <strong>dos</strong> medicamentos: rouba<strong>dos</strong>,adultera<strong>dos</strong>, ou falsos, pelos profissionais farmacêuticoshabilita<strong>dos</strong>.Por não ter condições financeiras para freqüentarcongressos, a educação continuada se faz necessáriapara o médico.O Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina e o ConselhoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Farmácia, junto ao Ministério da Educação,<strong>de</strong>v<strong>em</strong> rever o ensino da farmacologia nas faculda<strong>de</strong>s,porque médicos e farmacêuticos recém-forma<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ixama universida<strong>de</strong> sabendo apenas o nome comerciaida medicação. Se quer<strong>em</strong>os ver os genéricos implanta<strong>dos</strong>no País, precisamos dar a médicos e farmacêuticosuma formação mais aprofundada, mais rica,<strong>em</strong> farmacologia.Estabelecer regras para alvarás <strong>de</strong> funcionamento<strong>de</strong> postos <strong>de</strong> vendas e distribuição <strong>de</strong> medicamentos,<strong>de</strong>finir claramente o que é medicamento (que<strong>de</strong>ve ser comercializado somente nesses postos) daperfumaria, cosméticos e afins, estes também po<strong>de</strong>rãoser comercializa<strong>dos</strong> no mercado geral.Relacionamento rápido e eficaz entre as entida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do consumidor e as agências <strong>de</strong> controle,para que as soluções não "caiam nas gavetas.Estabelecer um Código <strong>de</strong> Ética rígido para <strong>de</strong>finiras relações entre laboratórios, distribuidores, profissionais<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e profissionais <strong>de</strong> vendas.Estabelecer o Fórum Nacional, talvez o ConselhoNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, para a normatização e oacompanhamento das planilhas <strong>de</strong> custo do setor.Passo a tratar agora <strong>de</strong> outro assunto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, um seguroobrigatório e privado é um tanto quanto inusitado.Um seguro obrigatório, privado e que não cumpreo que foi criado é mais inusitado ainda. Um seguroobrigatório, privado que poucos usufru<strong>em</strong> e que financiaentida<strong>de</strong>s como Sincor, Funenseg, Ab<strong>de</strong>tran,Detran e Denatrane não paga as poucas cobranças<strong>de</strong> serviços médicos ou in<strong>de</strong>nizações por paciente <strong>de</strong>invali<strong>de</strong>z não é mais inusitado, necessita sim ser entendido.Depois <strong>de</strong> diversos levantamentos <strong>de</strong> da<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>ver a legislação, <strong>de</strong> participar <strong>de</strong> inúmeras discussõesnas mais variadas regiões <strong>de</strong>ste País, <strong>de</strong> fazer audiênciaspúblicas, entramos com um projeto <strong>de</strong> resolução,criando uma CPI, que está <strong>em</strong> andamento, tendorecebido parecer favorável na Comissão <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong>Social e Família. T<strong>em</strong>os agora a oportunida<strong>de</strong>,juntamente com o Deputado Vicente Caropreso, <strong>de</strong>fazer um substitutivo ao projeto <strong>em</strong> andamento domeu colega <strong>de</strong> partido, Deputado Paulo Paim. Esseprojeto propõe a extinção do DPVAT - Seguro Obrigatório<strong>de</strong> Danos Pessoais Causa<strong>dos</strong> por VeículosAutomotores <strong>de</strong> Via Terrestre.Um potencial <strong>de</strong> quase 2 bilhões <strong>de</strong> reais, que amaioria da população proprietária <strong>de</strong> veículos automotoresterrestres paga s<strong>em</strong> saber para quê. E a maioria,90% <strong>dos</strong> aci<strong>de</strong>nta<strong>dos</strong>, é atendida pelo SUS, e os10% restantes, que procuram um atendimento fora doSUS, têm uma dificulda<strong>de</strong> imensa <strong>de</strong> receber as coberturas.E uns poucos que receb<strong>em</strong>, menos <strong>de</strong> 30%do faturado, são obriga<strong>dos</strong> a dividir com inúmeros escritóriosou mesmo pessoas que se colocam como intermediários,como procuradores, geralmente associa<strong>dos</strong>a gangues, a funerárias, aos IML, e que, muitasvezes com atesta<strong>dos</strong> e lau<strong>dos</strong> falsos, se locupletam<strong>de</strong>sses valores.Está na hora <strong>de</strong> moralizar. Acabar com uma verda<strong>de</strong>iramáfia que se formou <strong>em</strong> torno do DPVAT.Conto com o apoio <strong>de</strong> muitos Parlamentares<strong>de</strong>sta Casa, no sentido <strong>de</strong> instalar esta CPI, para acabar<strong>de</strong> uma vez para s<strong>em</strong>pre com esse escárnio socialque é o DPVAT.Aproveito o t<strong>em</strong>po que me resta para falar <strong>de</strong>uma satisfação e <strong>de</strong> uma tristeza que me assaltam. Asatisfação é estar no Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1993, tendo encontrado <strong>em</strong> seu seio respostasaos meus anseios i<strong>de</strong>ológicos. A tristeza é não pertencerao partido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fundação, 1978. O partidocertamente ainda terá uma vida longa pela frentee, enquanto viver, serei m<strong>em</strong>bro do PT.O SR. JOSÉ ALEKSANDRO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra por quinze minutos.O SR. JOSÉ ALEKSANDRO (PFL - AC. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, agra<strong>de</strong>ço a Mesa Diretora<strong>dos</strong> trabalhos a atenção por me ter cedido esse t<strong>em</strong>po.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, tomei conhecimento através dojornal O Globo, edição <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000, <strong>em</strong>


07220 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000matéria da pág. 3, que este Parlamentar é acusado<strong>de</strong> forjar documento para intermediar verbas e, ainda,<strong>de</strong> ameaçar o Governo. No subtítulo da matéria afirma-seque o documento <strong>de</strong>terminaria boicote <strong>de</strong> verbaspara o Acre, meu Estado.Não é verda<strong>de</strong> que forjei o documento. Tambémnão é verda<strong>de</strong> que oHcio nenhum se referia a intermediarverbas para o Acre. O documento existe. É verda<strong>de</strong>iroe está aqui comigo. É datado <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1999.Eu ainda não estava nesta Casa. É subscrito pelasExecutivas Nacionais do PMDB, do PPB e do PFL,por <strong>de</strong>zessete <strong>dos</strong> 22 Prefeitos do Estado do Acre,pelos <strong>de</strong>z Deputa<strong>dos</strong> Estaduais e pelos 24 da Ass<strong>em</strong>bléiaLegislativa, pelos Deputa<strong>dos</strong> Fe<strong>de</strong>rais do Acre epelo Senador Nabor Júnior. Foi encaminhado aoExmo. Presi<strong>de</strong>nte da República, Sr. Fernando HenriqueCar<strong>dos</strong>o, pelos Presi<strong>de</strong>ntes das Executivas Nacionaisdo PMDB, PPB e PFL.O documento está aqui, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, assinadopelos Presi<strong>de</strong>ntes das Executivas <strong>dos</strong> três parti<strong>dos</strong>,e fará parte do meu discurso, constará <strong>dos</strong> Anais<strong>de</strong>sta Casa.Passo a ler o teor do referido documento, paraque os Deputa<strong>dos</strong> possam tomar conhecimento doporquê <strong>de</strong>ssa celeuma toda:Dirigentes, parlamentares fe<strong>de</strong>rais, estaduaise municipais, prefeitos e militantes<strong>dos</strong> parti<strong>dos</strong> signatários, vêm <strong>de</strong>nunciar,com serena firmeza, a grave crise institucionalque ameaça tomar conta do Estado doAcre. É um quadro marcado pelo autoritarismo,<strong>de</strong>nuncismo, perseguições, manipulaçãoda verda<strong>de</strong>, injúrias, censura e violênciapolítica - coisas que nunca foram vistas ouaceitas pelo povo acreano.A política adotado pelo Governador é a<strong>de</strong> esmagar os contrários; tratar como inimigomortal qu<strong>em</strong> diverge; cobrir <strong>de</strong> lama e <strong>de</strong>insultos os adversários, buscando acuarqualquer resquício <strong>de</strong> oposição ou <strong>de</strong> críticaàs ações do po<strong>de</strong>r.Os Parti<strong>dos</strong> <strong>de</strong> oposição, quando exerc<strong>em</strong>seu direito, sua sagrada missão, <strong>de</strong>apontar erros e propor outros caminhos,passam a ser trata<strong>dos</strong> como praticantes <strong>de</strong>crimes <strong>de</strong> lesa-pátria; os que se atrev<strong>em</strong> acontrariar os caprichos do Governo são tacha<strong>dos</strong><strong>de</strong> inimigos do Estado e traidores dasocieda<strong>de</strong> - quando, na realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ma cidadania e impe<strong>de</strong>m que o Acre vaitea ser sufocado pela opressão <strong>de</strong> um partidoúnico.Os Parti<strong>dos</strong> <strong>de</strong>mocráticos do Acre sãoalvo <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os tipos <strong>de</strong> investidas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>agressões <strong>de</strong>svairadas até tentativas <strong>de</strong> cooptação<strong>de</strong> seus parlamentares, num jogo<strong>de</strong> pressões e <strong>de</strong> fisiologismo como nuncase viu no Estado. Importantes setores daimprensa <strong>de</strong>nunciam, reservadamente, acensura branca imposta ao noticiário, postoque a imprensa se vê manietada, na <strong>de</strong>pendência<strong>de</strong> minguadas verbas públicas quesó são liberadas sob a condição <strong>de</strong> que sejamminimizadas manifestações ou opiniõesque contrari<strong>em</strong> os interesses do Governadore <strong>de</strong> seus alia<strong>dos</strong>.Censura<strong>dos</strong>, boicota<strong>dos</strong>, persegui<strong>dos</strong>,os Parti<strong>dos</strong> signatários ainda suportam ouso político <strong>de</strong> verbas, programas, convêniose projetos <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> ao Acre, que setransformam <strong>em</strong> objeto <strong>de</strong> propaganda doGoverno, quando <strong>de</strong>veriam ser uma conquistacoletiva do povo e da classe políticaacreana.Os Parti<strong>dos</strong> que dão sustentação aoGoverno Fe<strong>de</strong>ral no Estado estão sendo<strong>de</strong>spreza<strong>dos</strong>, achincalha<strong>dos</strong>, humilha<strong>dos</strong>pelo mesmo Governo que subiu no palanqueadversário, na eleição presi<strong>de</strong>ncial; oGovernador cujos parlamentares votam sist<strong>em</strong>aticamentecontra os interesses daUnião <strong>de</strong>la recebe - contraditoriamente - todasas benesses e todas as conquistas. É aaplicação à política acreana da "Lei <strong>de</strong> Gerson",a <strong>de</strong> "levar vantag<strong>em</strong> <strong>em</strong> tudo": a coligaçãogovernista estadual aufere a simpatia<strong>de</strong> combater atos impopulares mas, ao mesmot<strong>em</strong>po, alia-se com firmeza ao governofe<strong>de</strong>ral que dita essas diretrizes.Os fatos aí estão, cristalinos e <strong>de</strong>finitivos,atestando a forma mesquinha <strong>de</strong> fazer-sepolítica que tentam implantar noAcre. O Governador conseguiu, <strong>em</strong> Brasflia,transferir para si to<strong>dos</strong> os convênios firma<strong>dos</strong>entre o Incra e as Prefeituras; agora,tenta fazer o mesmo com as <strong>em</strong>endas doOrçamento, agredindo as propostas municipalistase relegando as Prefeituras à condição<strong>de</strong> penúria, a menos que se rendam eseus titulares pass<strong>em</strong> a apoiar a situação.Verbas <strong>de</strong>stinadas aos municípios são geridas,na prática, pelo Governo Estadual, que


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cAMARA DOS DEPlITADOS Quarta-feira 9 07221só firma convênios com os Prefeitos submissose, com isso, cria um inaceitável enunca visto esqu<strong>em</strong>a <strong>de</strong> privilégios insustentáveis.O fisiologismo do Governo Estadual,aliado à estranha cumplicida<strong>de</strong> do GovernoFe<strong>de</strong>ral, está-se refletindo nas representações<strong>dos</strong> órgãos fe<strong>de</strong>rais e regionais, cujosocupantes são persegui<strong>dos</strong>, humilha<strong>dos</strong> e<strong>de</strong>miti<strong>dos</strong> pelo único "pecado" <strong>de</strong> ter<strong>em</strong>, <strong>em</strong>alguns casos, vinculações com legendas integrantesdo bloco governista no CongressoNacional.Isso, diga-se com clareza e honestida<strong>de</strong>,é inconcebível! Parece mostrar um inexplicável<strong>de</strong>sprezo do governo fe<strong>de</strong>ral paracom seus alia<strong>dos</strong> <strong>de</strong> primeira hora.Os Parti<strong>dos</strong> <strong>de</strong>mocráticos do Acre, quefirmam o presente documento, não faz<strong>em</strong> enunca preten<strong>de</strong>ram fazer oposição ao Estado,ao povo acreano, aos projetos <strong>de</strong>senvolvimentistase socialmente essenciais à sobrevivência<strong>dos</strong> cidadãos e ao cumprimento<strong>de</strong> suas obrigações familiares. Só exig<strong>em</strong> osagrado direito <strong>de</strong> cumprir sua missão institucional,<strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciar os erros do Governoe lutar contra os <strong>de</strong>sman<strong>dos</strong> que marcaramseus primeiros oitos meses; <strong>de</strong> protestarcontra a implantação do ódio como diretrizpolítica e da injúria como argumento contraos adversários.E, nesse contexto, não admit<strong>em</strong> astentativas <strong>de</strong> alijá-los do processo político,com a complacência do próprio Governo Fe<strong>de</strong>ral,que apóiam e cujo palanque monta·ram no Estado, e a favor <strong>de</strong> cujas propostasvotam, até mesmo quando impopulares,porque as consi<strong>de</strong>ram necessárias. E estranhama concessão <strong>de</strong> tantas benesses aopo<strong>de</strong>r estadual, cujos lí<strong>de</strong>res se <strong>em</strong>penhamna coleta <strong>de</strong> assinaturas <strong>em</strong> manifestos quepe<strong>de</strong>m a renúncia ou o impeachment do·Presi<strong>de</strong>nte da República!Mais do que nunca é preciso <strong>de</strong>volverao povo do Acre suas raízes, restaurar a or<strong>de</strong>m<strong>de</strong>mocrática e o respeito entre os contráriosque s<strong>em</strong>pre marcou a vida pública no IEstado. O primeiro passo <strong>de</strong>ve ser dado pelasinstâncias nacionais das direções partidárias,que têm <strong>de</strong> assumir a responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> evitar que o processo <strong>de</strong> esmagamento<strong>de</strong> suas bases chegue a um ponto irreversível.Ainda é t<strong>em</strong>po para impedir isso. Mas,caso nada seja feito, o po<strong>de</strong>r, a força, o autoritarismo<strong>de</strong>struirão as forças oposicionistasnas próximas eleições e se entregaráesta altiva e corajosa Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>raçãoà heg<strong>em</strong>onia <strong>de</strong> grupos que faz<strong>em</strong> daperfídia sua norma <strong>de</strong> conduta - porque, enquantocobr<strong>em</strong> o Governo Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> mimose <strong>de</strong>le aufer<strong>em</strong> vantagens n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>prelegítimas, combat<strong>em</strong>-no tanto nas li<strong>de</strong>s parlamentarescomo no dia-a-dia da administraçãoe nas ruas <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os municípiosacreanos.Contra isso, oferec<strong>em</strong>os nossa posiçãoe nossa oposição, s<strong>em</strong>pre marcadaspelas mais inequívocas transparência, firmezae sincerida<strong>de</strong>.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, este documento foi encaminhadoao Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique Car<strong>dos</strong>o pelasExecutivas Nacionais do PMDB, PPB e PFL.Em visita ao Estado do Acre, agora no mês <strong>de</strong>janeiro - este documento não foi Subscrito por mim,eu era Vereador naquela época e não tive oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> subscrevê-lo, mas tinha conhecimento do fato-, os Deputa<strong>dos</strong> Estaduais, Prefeitos, Vereadores eparti<strong>dos</strong> políticos solicitaram que eu encaminhasseaos Ministros a reivindicação já feita ao Presi<strong>de</strong>nte daRepública pelos parti<strong>dos</strong> e assim o fiz.Passo a ler o ofício na íntegra:Excelentíssimo Senhor Ministro,Cumprimentando Vossa Excelência,venho por meio do presente informar:1 - Que estou encaminhando a VossaExcelência, documento assinado pelo SenadorJa<strong>de</strong>r Barbalho - Presi<strong>de</strong>nte da ExecutivaNacional do PMDB, Senador Jorge Bornhausen- Presi<strong>de</strong>nte da Executiva Nacionaldo PFL e Deputado Pedro Correa - Presi<strong>de</strong>nte<strong>em</strong> exercício da Executiva Nacionaldo PPB (...);2 - Diante da gravida<strong>de</strong> e falta <strong>de</strong> posturapolítica que t<strong>em</strong> estabelecido o Governodo Estado do Acre com os Parti<strong>dos</strong> Políticosque dão sustentação ao Presi<strong>de</strong>nte daRepública, este Parlamentar que vota osProjetos <strong>de</strong> interesse do Governo Fe<strong>de</strong>ral eseus Ministérios, não aceitará que as açõesdo Governo sejam dirigidas para o Estado


07222 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000do Acre por intermédio <strong>dos</strong> seus adversáriospolíticos.Solicito Senhor Ministro que qualqueração <strong>de</strong>ste Ministério <strong>de</strong> liberar recursos eassinar convênios seja feita por meio <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong> (Zila Bezerra-PFUAC, Il<strong>de</strong>fonçoCor<strong>de</strong>iro-PFUAC, Sérgio Barros-PSDB/AC.João Tota-PPB/AC e do Senador Nabor Júnior-PMDB/AC),que dão sustentação políticaao Governo e que votam com o mesmo,para que assim estes parlamentares possamfazer os acompanhamentos e sejamprestigia<strong>dos</strong> pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral.Não pretendi intermediar <strong>em</strong> nenhum momentoa ida <strong>de</strong> recursos para o Acre, como foi publicadona imprensa. Apenas por se tratar <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong><strong>em</strong>endas parlamentares é natural que este Parlamentarseja informado, assim como to<strong>dos</strong> os parlamentaresacreanos. O ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong>sse procedimentopo<strong>de</strong> ser verificado no Acre. Talvez pela inexperiênciapolítica que tenho aprendi essa inconveniente liçãocom o próprio Governador Jorge Viana. Lá noAcre, o Governador só aten<strong>de</strong> os Prefeitos do PFL,PMDB e PPB por intermédio <strong>dos</strong> parlamentares quelhe dão sustentação na Ass<strong>em</strong>bléia Legislativa.Em nenhum momento os jornalistas João Domingose Maria Lima, que subscreveram a matériaten<strong>de</strong>nciosa, procuraram este Parlamentar para quefosse ouvida a sua versão sobre o fato. Aqui eu gostaria<strong>de</strong> abrir um parêntese para questionar o papel<strong>de</strong>sses dois jornalistas, que seguramente não segu<strong>em</strong>a linha editorial do jornal O Globo ao tentar <strong>de</strong>negrira imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> um Parlamentar s<strong>em</strong> que ele possase manifestar. Defen<strong>de</strong>ndo não sei quais interesses,esses senhores redigiram a matéria com informaçõeslevianas, como se foss<strong>em</strong> verda<strong>de</strong>s, s<strong>em</strong> ouviro outro ladoO que nos chama mais a atenção é que não foiassegurado a este Parlamentar o sagrado direito <strong>de</strong>resposta. No mesmo dia da publicação da matéria caluniosa,encaminhei texto ao Editor <strong>de</strong> Política, noqual fazia esclarecimentos acerca <strong>dos</strong> fatos aponta<strong>dos</strong>como verda<strong>de</strong>iros naquela edição. Infelizmente,até hoje nenhuma linha sequer foi publicada para esclareceraos leitores <strong>de</strong> tão prestigioso jornal.Não é a primeira vez que esses jornalistas seutilizam <strong>de</strong>ssa forma <strong>de</strong> fazer jornalismo. Recent<strong>em</strong>ente,o jornal publicou uma matéria <strong>de</strong> cunho difamatórioe calunioso, <strong>em</strong> que me acusava <strong>de</strong> planejara morte do Governador do Estado do Acre, baseadaapenas no <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> um assaltante que se encontravano banheiro fazendo necessida<strong>de</strong>s fisiológicase ouviu duas outras pessoas conversando s<strong>em</strong>saber qu<strong>em</strong> eram. S<strong>em</strong> me ouvir também, tentaram,mais uma vez, <strong>de</strong>negrir minha imag<strong>em</strong>, sendo objeto<strong>de</strong> uma ação do meu gabinete.Por conta disso, encaminhei ofício ao Presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>sta Casa para que a Procuradoria Parlamentarme assegurasse pelo menos o direito <strong>de</strong> resposta,que não estava sendo divulgado pelo jornal O Globo.S<strong>em</strong> encontrar o caminho legal para me atacarna disputa política, o Governador Jorge Viana e o SenadorTião Viana val<strong>em</strong>-se <strong>de</strong> todas as tramas possíveispara <strong>de</strong>negrir a minha imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> hom<strong>em</strong> público.Tentaram incriminar-me, acusando-me <strong>de</strong> comandaruma suposta trama para assassiná-lo. Denunciei aquique o próximo passo seria ele, o próprio Governador,mandar alvejar seu carro para sair na mídia nacional eacusar mais uma vez este Parlamentar.Hoje, senhores, mais uma vez, sou alvo <strong>de</strong> matériaten<strong>de</strong>nciosa e mentirosa. Na edição <strong>de</strong> O Globo,pág. 9, novamente o Ministério Público do Estado,que está a serviço do Governador Jorge Viana, entroucom representação junto à Procuradoria-Geralda República.Ao sermos informa<strong>dos</strong> da matéria <strong>em</strong> questão,encaminhamos, ainda ont<strong>em</strong>, à jornalista Mônica Torres,nossa posição. Ela ligou para o meu gabinete e ojornalista que me assessora, Evaldo Ribeiro, a aten<strong>de</strong>u.Ela disse o assunto e enviamos a nossa posição,ont<strong>em</strong> mesmo, para um e-mail particular da jornalista<strong>de</strong> O Globo, e hoje a matéria saiu s<strong>em</strong> a nossa versão.E o que é pior: aproveitaram para fazer uma relação<strong>de</strong> acusações contra este Parlamentar, que já foramesclarecidas e que continuam a ser publicadascomo se foss<strong>em</strong> verda<strong>de</strong>iras. Uma <strong>de</strong>las foi publicadahoje: a <strong>de</strong> que eu havia fraudado a minha própria <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> bens, já <strong>de</strong>vidamente aprovada pela Corregedoria<strong>de</strong>sta Casa, pois to<strong>dos</strong> os meus bens estão<strong>de</strong>clara<strong>dos</strong> tanto no meu Imposto <strong>de</strong> Renda como noda minha esposa. E os bens que ainda não foram <strong>de</strong>clara<strong>dos</strong>é porque foram adquiri<strong>dos</strong> no ano <strong>de</strong> 1999 eserão <strong>de</strong>clara<strong>dos</strong> este ano.Diante <strong>de</strong> ser vítima <strong>de</strong> execração pública, busqueis<strong>em</strong>pre, tanto à Procuradoria, à Corregedoriaquanto à Mesa Diretora <strong>de</strong>sta Casa, dar todas as informaçõespertinentes ao assunto, principalmente aomeu partido e a todas as pessoas que merec<strong>em</strong> <strong>de</strong>mim consi<strong>de</strong>ração.E ocupo hoje a tribuna <strong>de</strong>sta Casa para prestaros esclarecimentos <strong>de</strong>vi<strong>dos</strong>. Espero que, com isso,coloqu<strong>em</strong> um fim nessa polêmica.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07223Nunca frau<strong>de</strong>i documento algum. Minha <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda nunca foi fraudada, osdocumentos a que se referiram estou aqui comprovan<strong>dos</strong>er<strong>em</strong> verda<strong>de</strong>iros, inclusive os encaminheiaos Srs. Ministros, e para <strong>de</strong>negrir a minha imag<strong>em</strong>,através da mídia, disseram <strong>em</strong> agosto <strong>de</strong> 1999 queesse documento, que não foi assinado por mim, nãoera verda<strong>de</strong>iro. Mas é. Está aqui comigo e à disposição<strong>de</strong> qualquer parlamentar <strong>de</strong>sta Casa.Nunca na minha vida usei <strong>de</strong>sse artifício <strong>em</strong> nenhummomento, <strong>em</strong> nenhuma instância.Agra<strong>de</strong>ço à Mesa Diretora da Casa a oportunida<strong>de</strong>.O SR. L1NCOLN PORTELA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - T<strong>em</strong> V. Exªa palavra.O SR. L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG.Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,o motivo <strong>de</strong> estar nesta tribuna é tão-somente para lamentaro que v<strong>em</strong> acontecendo não apenas na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, mas <strong>em</strong> todo o Brasil.Vejam b<strong>em</strong> V. Exªs: os trabalhadores do transportealternativo - não estou-me referindo aos ladrõesdo transporte alternativo, aos picaretas ou aossafa<strong>dos</strong> do transporte alternativo, mas aos cidadãos<strong>de</strong> b<strong>em</strong> -, pelo fato <strong>de</strong> não ter<strong>em</strong> <strong>em</strong>prego neste Brasil,n<strong>em</strong> condições sociais e educacionais a<strong>de</strong>quadaspara obter algo melhor, conseguiram um pouco <strong>de</strong> dinheiropara adquirir suas vans ou suas kombis e começama servir à população, diga-se <strong>de</strong> passag<strong>em</strong>,<strong>de</strong> forma muito melhor do que a que o transporte coletivourbano v<strong>em</strong> proporcionando ao País.O Brasil t<strong>em</strong> hoje o <strong>de</strong>scalabro <strong>de</strong> ter um transportecoletivo hediondo, horroroso e danoso à população.Há muitos motoristas <strong>de</strong>squalifica<strong>dos</strong> - muitos,n<strong>em</strong> to<strong>dos</strong>, porque exist<strong>em</strong> motoristas sérios - e muitostrocadores <strong>de</strong>sprepara<strong>dos</strong>. Senhoras grávidastropeçam, porque motoristas <strong>de</strong> ônibus sa<strong>em</strong> enquantoelas ainda estão se preparando para neles subirou <strong>de</strong>scer, não param no ponto e, muitas vezes,<strong>de</strong>moram <strong>de</strong> trinta a quarenta minutos para chegaraté a parada. Enquanto isso, os trabalhadores honestosdo transporte alternativo estão servindo melhor àpopulação e utilizando um meio a<strong>de</strong>quado e <strong>de</strong>cente.Agora pasm<strong>em</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong>! Esses homensque estão, apesar da ilegalida<strong>de</strong> - vejam b<strong>em</strong> ocontraditório e o paradoxo, trabalhando <strong>de</strong> forma honesta,porque não estão fazendo nada às escondidas,mas sim à luz do dia e não na calada da madrugada-, <strong>em</strong> busca do seu ganha-pão, agora estãosendo persegui<strong>dos</strong> pela polícia.Fui Secretário Municipal Adjunto <strong>de</strong> Esportes doPrefeito Célio <strong>de</strong> Castro, compondo um Governo <strong>de</strong>esquerda, mesmo sendo <strong>de</strong> outro partido. Hoje vejo oDr. Célio <strong>de</strong> Castro perseguindo os trabalhadores. ABHTrans prepara uma investida contra os trabalhadores<strong>de</strong> transporte alternativo -lamento profundamenteque <strong>em</strong> Belo Horizonte esse tipo <strong>de</strong> guerra estejasendo <strong>de</strong>flagrada.Ao invés <strong>de</strong> a Polícia Militar cumprir o seu papel<strong>de</strong> ir atrás <strong>de</strong> bandi<strong>dos</strong> e <strong>de</strong> criminosos, vê-se obrigadaa obe<strong>de</strong>cer ao Po<strong>de</strong>r Público que, indignamente,se levanta contra os trabalhadores do transporte alternativo.São Paulo já é um campo <strong>de</strong> sangue, Goiânia jáfoi um campo <strong>de</strong> sangue e Belo Horizonte prepara-separa ser um campo <strong>de</strong> sangue <strong>em</strong> poucos dias.Estou <strong>de</strong>nunciando o fato nesta Casa, e poron<strong>de</strong> sair a minha voz, porque Belo Horizonte po<strong>de</strong> setransformar, <strong>em</strong> poucos dias, num campo <strong>de</strong> sangue.Aqueles homens já não mais agüentam ser persegui<strong>dos</strong>pelo Po<strong>de</strong>r Público e por aqueles que <strong>de</strong>têm o po<strong>de</strong>r,a estrutura financeira nas mãos e não abr<strong>em</strong> espaçopara que outras pessoas possam viver dignamenteneste País. Está feita a minha <strong>de</strong>núncia, Sr.Presi<strong>de</strong>nte!É preciso que o Po<strong>de</strong>r Executivo encaminhe aesta Casa projeto <strong>de</strong> lei a fim <strong>de</strong> regulamentar o transportealternativo.To<strong>dos</strong> os projetos <strong>de</strong> lei que enviei à Comissão<strong>de</strong> Viação e Transportes foram aprova<strong>dos</strong> por sua relatoria.Meu projeto recebeu parecer favorável, masnão passou na Comissão porque ali o lobby funcionaviolentamente.É preciso que o Sr. Presi<strong>de</strong>nte da República seconscientize <strong>de</strong> que o Brasil não po<strong>de</strong> continuar a serum mar <strong>de</strong> sangue a correr sobre trabalhadores honestoscomo os do transporte alternativo.Muito obrigado a V. EXª, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PHILEMON RODRIGUES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - T<strong>em</strong> V. EXªa palavra.O SR. PHILEMON RODRIGUES (PMDB - MG.Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, o Governo do Estado <strong>de</strong> MinasGerais irá processar, cível e criminalmente, os antigosdiretores do consórcio que comprou 33% das ações daC<strong>em</strong>ig. Aqueles diretores, especialmente o Sr. David


07224 Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS :CEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Travesso Neto, representante da AES, bloqueavam osinvestimentos que a C<strong>em</strong>ig estava propensa a fazer naconstrução <strong>de</strong> hidrelétricas <strong>em</strong> Minas Gerais.Agora eu sei o porquê. O Governo anterior doEstado fez um acordo com este grupo, que comprou33% das ações da C<strong>em</strong>ig, para que eles tivess<strong>em</strong>voto e veto na diretoria daquela <strong>em</strong>presa.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, constata-se que a intenção daquelegrupo estrangeiro era <strong>de</strong>struir a C<strong>em</strong>ig. E aindamais: não havendo investimento, aquele grupo <strong>em</strong>bolsariao maior número <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>dos</strong>. O objetivo daquelegrupo estrangeiro era realmente financeiro enão econômico-social para o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Em boa hora, o Governo Estadual vai processaraqueles senhores, que <strong>de</strong>ram prejuízos ao Estado,bloqueando os investimentos que a C<strong>em</strong>ig faria naconstrução <strong>de</strong> hidrelétricas.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, aqueles 33% que o Governo anteriorven<strong>de</strong>u para aquele grupo estrangeiro representaramprejuízo para a C<strong>em</strong>ig, a <strong>em</strong>presa energéticamais b<strong>em</strong> equipada e estruturada do País, umex<strong>em</strong>plo. Agora o Governo Estadual, por meio do Tribunal<strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, tirou o direito<strong>de</strong> voto e <strong>de</strong> veto daqueles diretores estrangeiros,que possu<strong>em</strong> 33% das ações, porque é inadmissívela minoria ter o mesmo direito da maioria numa<strong>em</strong>presa constituída e reconhecida nacionalmente. Aposição do Governo mineiro é legítima.O Sr. David Travesso Neto representava o grupoda AES e hoje representa a <strong>em</strong>presa nos Esta<strong>dos</strong>Uni<strong>dos</strong>. Quando atuava na C<strong>em</strong>ig, bloqueava seus investimentos,visando engordar sua cota <strong>de</strong> ações.Trinta e três por cento <strong>em</strong> ações não po<strong>de</strong>m conferirmais direitos do que 67%. O Governo do Estado processarácivil e criminalmente aqueles diretores, queprocuraram prejudicar a C<strong>em</strong>ig, bloqueando os investimentospor meio <strong>de</strong> seu direito <strong>de</strong> voto e <strong>de</strong> veto. To<strong>dos</strong>foram bani<strong>dos</strong> da diretoria da <strong>em</strong>presa pela Justiça<strong>de</strong> Minas Gerais.A C<strong>em</strong>ig investirá na construção <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s hidrelétricastanto no Vale Rio do Jequitinhonha quantono Vale do Rio Doce. Parabenizo o Governo <strong>de</strong> MinasGerais pela <strong>de</strong>cisão firme <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o patrimôniomineiro e nacional.o Sr. Marçal Filho, § 29 do artigo 18 doRegimento Interno, <strong>de</strong>ixa a ca<strong>de</strong>ira da presidência,que é ocupada pelo Sr. Michel T<strong>em</strong>er,Presi<strong>de</strong>nte.o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Srs. Deputa<strong>dos</strong>,venham ao plenário, precisamos <strong>de</strong> quorumpara dar início à Or<strong>de</strong>m do Dia.A Secretaria-Geral fará soar as campainhas.Há 380 Deputa<strong>dos</strong> na Casa, mas o número necessárioé <strong>de</strong> 308 no plenário. Venham ao plenário.O SR. DR. ROSINHA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EXª a palavra.O SR. DR. ROSINHA (PT - PRo Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sri\s e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, na s<strong>em</strong>ana passada, mais especificamentena quarta-feira, tive acesso a cópias <strong>de</strong> ofícioenviado aos ministérios pelo Deputado José Aleksandro,do PFL do Acre, uma nítida montag<strong>em</strong> feita por S.ExJI.O ofício-capa, datado <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> janeiro, traziaanexos a ele outros dois documentos. Um, enviado aoPresi<strong>de</strong>nte da República pelas Presidências doPMDB, PPB e PFL, contendo assinaturas <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>1999 e se referindo a outro t<strong>em</strong>a que não o do ofícioencaminhado com a data <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> janeiro, o que <strong>de</strong>monstrauma montag<strong>em</strong> fraudulenta do teor daqueleprimeiro ofício que servia <strong>de</strong> capa. Havia ainda outrodocumento, cuja letra qualquer cidadão veria que eracompletamente diferente daquela constante do ofício.O ofício da capa pedia ao Presi<strong>de</strong>nte da Repúblicaque não r<strong>em</strong>etesse recursos ao Estado do Acre,s<strong>em</strong> antes conversar com a bancada <strong>de</strong> sustentaçãodo Governo nesta Casa.Ora, bancada parlamentar não é Governador <strong>de</strong>Estado; a bancada t<strong>em</strong> seu papel específico; ao Governadorcabe administrar. Eu não tenho <strong>de</strong> pedir quetodas as verbas <strong>de</strong>stinadas ao meu estado pass<strong>em</strong>pela nossa bancada. Meu <strong>de</strong>ver é <strong>de</strong>nunciar as irregularida<strong>de</strong>sque houver, mas diferenças i<strong>de</strong>ológicasnão são razão para boicote <strong>de</strong> Governo <strong>de</strong> Estado.A bancada do PT não concorda com o teor daqueledocumento encaminhado aos Ministérios. Maso que levou a imprensa a fazer a <strong>de</strong>núncia no âmbitonacional foi sua montag<strong>em</strong> fraudulenta - aquelas cópiasa que tiv<strong>em</strong>os acesso foram dirigida ao Ministériodo Meio Ambiente. T<strong>em</strong>os certeza <strong>de</strong> que os SenadoresJa<strong>de</strong>r Barbalho e Jorge Bornhausen não apóiamo fato <strong>de</strong> suas assinatura ter<strong>em</strong> sido anexadas a outroofício <strong>de</strong> interesse <strong>de</strong> Deputado.O terceiro documento trazia uma série <strong>de</strong> assinaturas<strong>de</strong> prefeitos, Deputa<strong>dos</strong> Estaduais e Deputa<strong>dos</strong>Fe<strong>de</strong>rais do Acre questionando também a AdministraçãoJorge Viana. Mas não mantinha o mesmo


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07225teor do ofício assinado pelo Deputado José Aleksandro.Hoje <strong>de</strong> manhã levamos essa discussão à bancadado Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores. Amanhã encaminhar<strong>em</strong>osà Mesa da Casa requerimento para que,por meio da Corregedoria-Geral, se manifeste sobreo documento, que consi<strong>de</strong>ramos fraudulento. JorgeViana foi eleito Governador do Acre não só pelo Partido<strong>dos</strong> Trabalhadores, mas por um leque <strong>de</strong> coligações,do qual constava até mesmo o PSDB.Nenhum parlamentar po<strong>de</strong>, assim enten<strong>de</strong>mos,fraudar ou encaminhar documentos in<strong>de</strong>vidamente,s<strong>em</strong> consultar os donos das assinaturas neles apostas.Isso representa falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica. Não é possívelque nesta Casa haja esse tipo <strong>de</strong> comportamento.Por isso, far<strong>em</strong>os a representação junto à Mesa.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Srs. Deputa<strong>dos</strong>,venham ao plenário, precisamos <strong>de</strong> quorumconstitucional para dar início à Or<strong>de</strong>m do Dia.Peço à Secretaria-Geral que faça soar maisuma vez as campainhas.O SR. SÉRGIO CARVALHO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex ll a palavra.O SR. SÉRGIO CARVALHO (PSDB - RO. Pelaor<strong>de</strong>m. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> longas nego·ciações e do apoio fundamental do Ministério da Agriculturae do Abastecimento, por intermédio do MinistroPratini <strong>de</strong> Moraes, os criadores <strong>de</strong> gado do Estado<strong>de</strong> Rondônia <strong>de</strong>ram um passo importante para abriras fronteiras à nossa carne e aos nossos produtos ad·vin<strong>dos</strong> da pecuária. Na s<strong>em</strong>ana passada, para fins <strong>de</strong>controle da raiva aftosa, Rondônia, que era consi<strong>de</strong>radoum Estado <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>sconhecido, passou agoraa um novo estágio, ainda não i<strong>de</strong>al mas mais umavanço na situação. Ainda catalogada como área <strong>de</strong>alto risco, Rondônia precisa, com urgência, ampliar<strong>de</strong> todas as formas o combate e controle da doença,para, num futuro próximo, ser consi<strong>de</strong>rada regiãocom risco médio, primeiramente e <strong>de</strong>pois totalmentelivre da doença.Com isso os produtores do estado, que criamhoje mais <strong>de</strong> seis milhões <strong>de</strong> cabeças <strong>de</strong> gado, po<strong>de</strong>rãocomercializar a carne ali produzida, negociar seugado e, obviamente, ajudar significativamente o projetodo Ministro Pratini <strong>de</strong> Moraes, que preten<strong>de</strong>, amédio prazo, colocar o Brasil como o maior exportador<strong>de</strong> carne do mundo.Tudo isso, contudo, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong> ser altamenteprejudicado por uma ação nefasta do Governodo Estado <strong>de</strong> Rondônia, que <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> <strong>de</strong> apoiarcom todas as forças esse <strong>em</strong>preendimento que preten<strong>de</strong>livrar nosso gado da aftosa, <strong>de</strong>cidiu, numa medidainédita e <strong>de</strong>sastrosa, <strong>de</strong>mitir milhares <strong>de</strong> funcio·nários numa só canetada. Entre eles, o Estado mandou<strong>em</strong>bora to<strong>dos</strong> os veterinários, profissionais <strong>de</strong> vitalimportância para que o programa <strong>de</strong> combate à febreaftosa obtenha o êxito necessário para modificara difícil situação <strong>em</strong> que se encontra hoje. Enquanto,por um lado, o Governo <strong>de</strong> Rondônia promete todoapoio ao combate à aftosa, para transformar nossoEstado numa área <strong>de</strong> risco médio, peJo menos, poroutro, manda <strong>em</strong>bora, num pacotaço cheio <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s,os veterinários, profissionais <strong>de</strong> que oEstado necessita cada vez mais, dada a sua crescenteprodução pecuária e às suas metas <strong>de</strong> crescimentoneste setor.É por tudo isso que, <strong>de</strong>sta tribuna, faz<strong>em</strong>os umapelo muito especial ao atual Governo <strong>de</strong> Rondônia.Quer<strong>em</strong>os que seja revista, com urgência, a <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong> <strong>de</strong>mitir técnicos profissionais tão importantes paranossa meta <strong>de</strong> erradicação da febre aftosa. Logicamenteque o Governo cometeu gran<strong>de</strong>s injustiçascom as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>missões, inclusive não dando direito<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa aos servidores <strong>de</strong>miti<strong>dos</strong>, como <strong>de</strong>terminaa lei, mas pior ainda foi <strong>de</strong>capitartodo o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>trabalho <strong>dos</strong> veterinários, <strong>de</strong>ixando os produtores pecuaristasabandona<strong>dos</strong> à própria sorte, s<strong>em</strong> o acompanhamento<strong>dos</strong> profissionais no combate à doença.Neste momento <strong>em</strong> que Rondônia vislumbrauma significativa melhoria <strong>em</strong> sua situação <strong>em</strong> relaçãoao controle da aftosa, é primordial que toda a estruturaexistente <strong>de</strong> combate à doença do gado ~ejaampliada e nunca simplesmente extinta. Voltar atrásnessa <strong>de</strong>cisão infeliz <strong>de</strong> <strong>de</strong>mitir os veterinários é umamedida <strong>de</strong> bom senso e <strong>de</strong> justiça que o Governo doEstado fará, para beneficiar nossos pecuaristas, qu<strong>em</strong>ais uma vez se sent<strong>em</strong> órfãos da ação do Estado<strong>em</strong> apoiá-los <strong>em</strong> sua tão importante luta.Era o que tinha a comentar.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Concedoa palavra, pela or<strong>de</strong>m, ao Sr. Enio Bacci.O SR. ENIO BACCI (PDT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Parlamentares, é com imensa alegria queocupo esta tribuna nesta tar<strong>de</strong>, dia 8 <strong>de</strong> fevereiro,para saudar a Rádio Gaúcha, <strong>de</strong> Porto Alegre, pelosseus 73 anos <strong>de</strong> existência.


07226 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Faço isso com muito orgulho, pois, como to<strong>dos</strong>sab<strong>em</strong>, a Rádio Gaúcha é, s<strong>em</strong> dúvida, referência nacional<strong>em</strong> matéria <strong>de</strong> informação. Nesses 73 anos <strong>de</strong>existência, ela já conquistou espaço cativo na maioria<strong>dos</strong> aparelhos <strong>de</strong> rádio do meu Estado, o Rio Gran<strong>de</strong>do Sul.Com uma programação voltada para o jornalismo,as ondas médias e curtas da Rádio Gaúcha funcionamdurante 24 horas. Já b<strong>em</strong> cedo, a programaçãocomeça cheia <strong>de</strong> informações; às 6h começa o programacomandado pelo jornalista Rogério Men<strong>de</strong>lski.A Gaúcha é hoje lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> audiência. Quantos <strong>de</strong> nós,Parlamentares, já fomos entrevista<strong>dos</strong> pela jornalistaAna Amélia L<strong>em</strong>os, que junto com Armindo AntônioRanzolin faz<strong>em</strong> o Gaúcha Atualida<strong>de</strong>.S<strong>em</strong>pre na vanguarda, a Gaúcha, com o intuito<strong>de</strong> contribuir para a discussão <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as polêmicos,inovou com o jornalista Lauro Quadro, criando o programaPolêmica, no qual a interativida<strong>de</strong> com o ouvinteé o ponto máximo, e o Chamada Geral I e 11, queb<strong>em</strong> informam no fim da manhã e da tar<strong>de</strong>. Um <strong>dos</strong>mais conheci<strong>dos</strong> programas da Rádio Gaúcha, o Sala<strong>de</strong> Redação, além <strong>de</strong> discutir t<strong>em</strong>as do cotidiano,também discute futebol; a sala do Prof. Rui CarlosOstermann, o Paulo Sant'ana, o Keny Braga, o Marsiliae o Vianey Carlet, s<strong>em</strong> falar nas jornadas esportivascom o cinqüentenário Pedro Ernesto Denardin.A madrugada na Rádio Gaúcha é comandadapelo setuagenário Jaime Copstein. A Gaúcha é assim,a cara do povo do Rio Gran<strong>de</strong>. Chega ao ponto<strong>de</strong>, <strong>em</strong> recente pesquisa, ter sido constatado que acada <strong>de</strong>z aparelhos <strong>de</strong> rádio liga<strong>dos</strong> do Rio Gran<strong>de</strong>do Sul, oito estão sintoniza<strong>dos</strong> na Gaúcha, o que representa80% <strong>de</strong> audiência. Isso revela, s<strong>em</strong> dúvida,a credibilida<strong>de</strong> da <strong>em</strong>issora lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> audiência.Srs. Deputa<strong>dos</strong>, fico <strong>em</strong>ocionado quando falodas coisas do Rio Gran<strong>de</strong>. Há poucos dias esteve <strong>em</strong>solo gaúcho o Presi<strong>de</strong>nte Fernando Henrique, que foiconhecer a nova planta da Copesul. Viu S. Exa. comos próprios olhos o espírito <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dor <strong>dos</strong> <strong>em</strong>presáriosgaúchos. Digo isso pois foi esse mesmo espíritoque levou o sau<strong>dos</strong>o Jaime Sirotski a fundar, <strong>em</strong>1927, a Rádio Gaúcha.Por isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,quero aproveitar este momento ímpar, como Deputado<strong>de</strong> oposição, para reconhecer a importante atuaçãoda Rádio Gaúcha para a informação <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> oscantos e recantos do solo gaúcho. Quero também parabenizara direção, funcionários e colaboradores daRádio Gaúcha, <strong>em</strong> especial na pessoa da nossa amigae conterrânea Ana Amélia L<strong>em</strong>os, <strong>de</strong>sejando aoGrupo RBS sucesso e total êxito.A Rádio Gaúcha chega aos 73 anos esbanjandoqualida<strong>de</strong>, sendo reconhecida como a fonte nacionalda informação, como uma <strong>em</strong>issora <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importânciapara os gaúchos e para o Brasil.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Srs. Deputa<strong>dos</strong>,venham ao plenário, precisamos completarquorum constitucional.Peço aos Srs. Deputa<strong>dos</strong> que estão <strong>em</strong> seus gabinetesou <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>pendências da Casa que venhammarcar presença no plenário. T<strong>em</strong>os seis <strong>de</strong>staquesda reforma do Po<strong>de</strong>r Judiciário para votar. Portanto,trata-se <strong>de</strong> votação nominal.O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, quero convocarminha bancada para vir a plenário e pedir a V.Exa. que <strong>de</strong>termine o encerramento <strong>dos</strong> trabalhosdas Comissões.Portanto, apelo para a bancada do PPB no sentido<strong>de</strong> que compareça ao plenário, a fim <strong>de</strong> que possamoscomeçar as votações.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Pois não,Lí<strong>de</strong>r O<strong>de</strong>lmo Leão.Vamos encerrar os trabalhos das Comissõespara que os Srs. Deputa<strong>dos</strong> possam vir ao plenário.As campainhas <strong>de</strong>verão continuar a soar.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Com apalavra, pela or<strong>de</strong>m, o Deputado Ursicino Queiroz.O SR. URSICINO QUEIROZ (PFL - BA. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, ainda sobre o Grupo <strong>de</strong> Trabalho criadopor V. Exa. para estudar os probl<strong>em</strong>as da possíveltransposição <strong>de</strong> águas do Rio São Francisco, quero<strong>de</strong>ixar registrado nos Anais da Casa algumas coisasque se me afiguram como profundamente importantes.Tive oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dirigir ofício a V. Exa. na data <strong>de</strong>hoje com algumas observações que a mim me parec<strong>em</strong>da mais profunda importância.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nenhum brasileiro <strong>em</strong> sã consciênciapo<strong>de</strong> se colocar contra medidas que venhama minorar o sofrimento <strong>de</strong> outros brasileiros. A situaçãoangustiante <strong>em</strong> que viv<strong>em</strong> os nossos irmãos <strong>de</strong>outros esta<strong>dos</strong> do Nor<strong>de</strong>ste dá-nos mais que o <strong>de</strong>ver,


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07227dá-nos o direito <strong>de</strong> lutar para buscar algumas soluções.Creio, por outro lado, que <strong>em</strong> boa hora foi criadoesse Grupo <strong>de</strong> Trabalho. Sugiro apenas que seja ampliadoo leque do que se vai estudar. Entendo a importânciada chegada da água, mas não posso imaginarque tão-somente ela resolva esse probl<strong>em</strong>a crônicoque diferencia a subvida do hom<strong>em</strong> do Nor<strong>de</strong>ste davida do hom<strong>em</strong> do Sul/Su<strong>de</strong>ste.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, outras transposições tambémprecisam ser feitas neste País. A transposição do <strong>de</strong>senvolvimentodo Sul e Su<strong>de</strong>ste para o Nor<strong>de</strong>ste doPaís precisa serefetuada com urgência, para que nãoassistamos estupefatos, como t<strong>em</strong>os assistido, a umatentativa da redistribuição da riqueza neste País sertratada com o título pejorativo <strong>de</strong> "guerra fiscal". Se fizermosum balanço real <strong>dos</strong> investimentos realiza<strong>dos</strong>nos esta<strong>dos</strong> fe<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong>, na chamada "guerra fiscal",verificar<strong>em</strong>os que o Estado do Paraná simplesmenteobteve investimentos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> quase 20 bilhões<strong>de</strong> reais, o que equivale a muito menos do que a soma<strong>dos</strong> investimentos realiza<strong>dos</strong> <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os esta<strong>dos</strong> doNor<strong>de</strong>ste.Enten<strong>de</strong>mos ser importante estudar a vida doRio São Francisco. Conheço, por trabalho e atuação,o comportamento <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> Henrique EduardoAlves e Marcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha. Por outro lado, entendoque a bancada da Bahia, sendo a mais numerosa doNor<strong>de</strong>ste e sendo o Estado da Bahia atravessado, nosentido sul/norte, pelo Rio São Francisco, <strong>de</strong>ver-se-ia,respeitando o direito da proporcionalida<strong>de</strong>partidária e <strong>de</strong> bancada - e sei o quanto V. Exa. zelapor isso - encontrar-se uma maneira <strong>de</strong> se criarsub-relatoria ou, nesse Grupo <strong>de</strong> Trabalho, criar-sesubgrupos <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> a estudar a perenizaçãodo rio, a geração <strong>de</strong> água <strong>dos</strong> rios, a utilização<strong>de</strong> água para geração <strong>de</strong> energia elétrica, a utilização<strong>de</strong> água para irrigação <strong>de</strong> cultura.E, mais do que isso, repito, que se abra esse leque,Sr. Presi<strong>de</strong>nte, para que se estu<strong>de</strong> esse fossoabissal que se abre do Sul e do Su<strong>de</strong>ste para o Nor<strong>de</strong>stee para que possamos também estudar a gran<strong>de</strong>transposição que precisamos fazer neste País. Refiro-meà transposição do <strong>de</strong>senvolvimento do Sul e doSu<strong>de</strong>ste para o Nor<strong>de</strong>ste, à transposição da melhoria<strong>dos</strong> indicadores sociais, na pobreza, na educação, nasaú<strong>de</strong>, enfim, que aproveitáss<strong>em</strong>os essa bela idéia<strong>de</strong> V. Exa. para trazermos ao <strong>de</strong>bate essa <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>e para que pudéss<strong>em</strong>os encontrar um pacto fe<strong>de</strong>rativoque não fosse apenas geográfico, mas também<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong>, enfim, um pacto social.o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Esta Presidêncialevará <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração as lúcidas afirmaçõesdo Deputado Ursicino Queiroz e <strong>de</strong>termina queas notas taquigráficas <strong>de</strong> sua manifestação sejam encaminhadasao Grupo <strong>de</strong> Trabalho criado, para quese inclua naquela discussão a proposta feita pelo nobreDeputado Ursicino Queiroz.Esta Presidência agra<strong>de</strong>ce a V. Exa. a colaboração.o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Convocoos Srs. Parlamentares a vir<strong>em</strong> ao plenário.O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. FERNANDO CORUJA (PDT - SC. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srs.Deputa<strong>dos</strong>, esta s<strong>em</strong>ana mais um fato lamentávelaconteceu no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Refiro-me à clínica <strong>de</strong>i<strong>dos</strong>os situada <strong>em</strong> Jacarepaguá, on<strong>de</strong> vimos pessoascom 70, 80 ou mais anos ser<strong>em</strong> tratadas da formamais ina<strong>de</strong>quada possível. Trata-se <strong>de</strong> mais umex<strong>em</strong>plo do que ocorre neste País: pessoas i<strong>dos</strong>assendo utilizadas quase como mercadorias para secaptar recursos do Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.Este País não t<strong>em</strong> preocupação alguma comseus i<strong>dos</strong>os. Novamente quer<strong>em</strong>os levantar essaquestão.No Congresso Nacional, construiu-se uma legislaçãomo<strong>de</strong>rna - o Estatuto da Criança e do Adolescente- para tratar das questões relativas às criançase aos adolescentes. Precisa haver também umalegislação eficaz, a<strong>de</strong>quada, mo<strong>de</strong>rna, para tratar daquestão <strong>dos</strong> i<strong>dos</strong>os. Recent<strong>em</strong>ente apresentamosuma proposta <strong>de</strong> criação do estatuto do i<strong>dos</strong>o, s<strong>em</strong>elhanteao Estatuto da Criança e do Adolescente.Essa proposta tramita na Casa com inúmerosoutros projetos <strong>de</strong> lei, <strong>de</strong> várias or<strong>de</strong>ns e <strong>de</strong> vários autores.Solicitamos ao Sr. Presi<strong>de</strong>nte Michel T<strong>em</strong>er ainstalação <strong>de</strong> uma Comissão, nesta Casa, para estudaressa questão, e S. Exa. <strong>de</strong> pronto a <strong>de</strong>feriu. A criação<strong>de</strong>ssa Comissão já foi solicitada. Os parti<strong>dos</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong>indicar os nomes <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> para compô-Ia.Precisamos <strong>de</strong> uma legislação ágil, boa, a<strong>de</strong>quadapara os i<strong>dos</strong>os no País.Os absur<strong>dos</strong> cometi<strong>dos</strong> neste País contra nossosi<strong>dos</strong>os são in<strong>de</strong>scritíveis. Recebi, <strong>de</strong> vários luga-


07228 Quarta--fcira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000res do País, <strong>de</strong>núncias contra armazéns e mesmo supermerca<strong>dos</strong>que retêm o cartão magnético do i<strong>dos</strong>opara garantir o pagamento da conta no final do mês efamiliares que retêm recursos das aposentadorias<strong>dos</strong> i<strong>dos</strong>os. Já exist<strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 9 milhões <strong>de</strong> i<strong>dos</strong>osno País.Há a CPI <strong>dos</strong> Medicamentos, que <strong>de</strong>nuncia osabusos que ocorr<strong>em</strong> com relação aos preços <strong>dos</strong> r<strong>em</strong>édios.Um i<strong>dos</strong>o gasta quatro vezes mais com medicamentoe com saú<strong>de</strong> do que qualquer pessoa. Hátambém a questão <strong>dos</strong> planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, que interessadiretamente ao i<strong>dos</strong>o do País.Por isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srs. Deputa<strong>dos</strong>, precisamos<strong>de</strong> uma legislação específica. Sab<strong>em</strong>os que alei por si só não modifica a realida<strong>de</strong> das pessoas.A situação das crianças e <strong>dos</strong> adolescentes melhoroumuito no País. A imprensa, o Ministério Público,as prefeituras e os esta<strong>dos</strong> participaram do <strong>de</strong>batesobre essa questão. Observamos que, atualmente,num pronto-socorro, é <strong>de</strong>z vezes mais freqüente chegarum i<strong>dos</strong>o com maus-tratos do que uma criança.Isso não era assim antigamente.As crianças, hoje, estão mais protegidas porconta da legislação que existe no País. Por isso, conclamamosesta Casa a trabalhar firm<strong>em</strong>ente para po<strong>de</strong>rmosdar à Nação um Estatuto do I<strong>dos</strong>o.Conclamo to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong> a apresentar<strong>em</strong> nomespara a composição <strong>de</strong>ssa Comissão, que <strong>de</strong>veser implantada, se tudo caminhar a<strong>de</strong>quadamente,na segunda quinzena <strong>de</strong> fevereiro. Espero que o CongressoNacional proporcione ao i<strong>dos</strong>o uma legislaçãoeficiente. Da mesma forma que criou o Estatuto daCriança e do Adolescente, que crie o Estatuto do I<strong>dos</strong>ono Brasil.Muito obrigado.O SR. PAULO ROCHA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> apalavra V. Ex llO SR. PAULO ROCHA (PT - PA. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,ont<strong>em</strong>, segunda-feira, com<strong>em</strong>orou-se o Diado Gráfico. Trata-se <strong>de</strong> uma das profissões mais antigasdo mundo, cujos profissionais, com <strong>de</strong>dicação,reproduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> nosso País as idéias <strong>dos</strong> nossos intelectuais,a cultura <strong>de</strong> nosso povo e a história <strong>de</strong> luta<strong>dos</strong> trabalhadores.Des<strong>de</strong> 1923 o dia 7 <strong>de</strong> fevereiro passou a serconsi<strong>de</strong>rado o Dia do Gráfico <strong>em</strong> todo o País. Nessedia, como resposta ao <strong>de</strong>scaso do Governo, <strong>de</strong>flagraramuma greve com a participação <strong>de</strong> aproximadamente5 mil trabalhadores para reivindicar condições<strong>de</strong> trabalho dignas e melhores salários. A partir da força<strong>de</strong>sse movimento, fora do comum para os sindicatosoperários da época, uma nova relação estabeleceu-seentre patrões e trabalhadores.Hoje, após 77 anos, não só os trabalhadores<strong>de</strong>ssa categoria, à qual tenho orgulho <strong>de</strong> pertencer,mas to<strong>dos</strong> nós precisamos fazer uma profunda reflexãolevando <strong>em</strong> conta o nosso passado <strong>de</strong> muita lutae conquistas, para nos fortalecermos e buscarmoss<strong>em</strong>pre o aperfeiçoamento que os novos t<strong>em</strong>pos exig<strong>em</strong>.Enquanto as máquinas inva<strong>de</strong>m as oficinas <strong>de</strong>montag<strong>em</strong> e impressão, os trabalhadores que atuamno setor durante anos não são treina<strong>dos</strong> para um melhoraproveitamento. Como a falta <strong>de</strong> aperfeiçoamentofaz com que os trabalhadores não consigam operaros equipamentos mais avança<strong>dos</strong>, o resultado é o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregoou a saída mais cedo do mercado <strong>de</strong> trabalhopara atuar <strong>em</strong> outra área que lhe permita a sobrevivênciamínima.O progresso é necessário e não nos assusta,mas é necessário que Governo, <strong>em</strong>presários e sindicatosnão percam a compreensão do processo produtivo.No início não havia escola, mas o trabalhadorgráfico conhecia globalmente tudo. E como está aquestão da formação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra hoje? As <strong>em</strong>presasestão investindo <strong>em</strong> cursos <strong>de</strong> aperfeiçoamentopara aquele trabalhador que durante anos operoumáquinas ultrapassadas e até mesmo s<strong>em</strong> condição<strong>de</strong> uso?É vergonhoso que agora, na era a automação,os nossos trabalhadores pagu<strong>em</strong> a conta pelos gran<strong>de</strong>savanços tecnológicos com a miséria, a pobrezaou o sub<strong>em</strong>prego na economia informal.Não éjusto que o trabalhador <strong>de</strong> uma das profissõesmais antigas do mundo, principal el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> ligaçãopara materializar os pensamentos <strong>dos</strong> filósofos,poetas, professores e jornalistas, agora sejamsimplesmente submeti<strong>dos</strong> à condição humilhante do<strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego porque as <strong>em</strong>presas e o próprio Governonão invest<strong>em</strong> na sua qualificação profissional.Era o que tinha a dizer.O SR. MILTON TEMER - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex!! a palavra.O SR. MILTON TEMER (PT - RJ. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, hoje, na primeira página do Ca<strong>de</strong>rno Dinheiroda Folha <strong>de</strong> S.Paulo, há notícias bastante <strong>em</strong>-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07229bl<strong>em</strong>áticas sobre as lutas que travamos aqui anteriormentee que começamos a ver agravadas na medida<strong>em</strong> que seus ex<strong>em</strong>plos se tornam fatos concretos:"Governo quer Vale sob capital nacional". ''T<strong>em</strong>er _referindo-se ao Presi<strong>de</strong>nte da Casa _ <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> capitalnacional".Quero acrescentar outras, como as divulgadaspelo Deputado José Lourenço, com qu<strong>em</strong> travei <strong>de</strong>bateaqui por ocasião da reforma do capítulo daOr<strong>de</strong>m Econômica. L<strong>em</strong>bro-me b<strong>em</strong> da posição conservadoraque naquela ocasião assumiu o DeputadoJosé Lourenço. Disse S. Exa. que, caso as dívidas externae interna se multiplicass<strong>em</strong>, não haveria o menorprobl<strong>em</strong>a. Hoje, vejo que o Deputado José Lourenço,pelos jornais, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a economia nacional e<strong>de</strong>nuncia a sua crescente <strong>de</strong>snacionalização.Tramita nesta Casa <strong>em</strong>enda constitucional encabeçadapelos Deputa<strong>dos</strong> Roberto Brant, GersonPeres e vários outros da base conservadora, que nosacusavam, no primeiro mandato <strong>de</strong> Fernando HenriqueCar<strong>dos</strong>o, <strong>de</strong> estar promovendo o atraso, porqueprenunciávamos, naquela ocasião, exatamente oquadro <strong>de</strong> tragédia que se está <strong>de</strong>finindo no Brasil,não só no sist<strong>em</strong>a financeiro.L<strong>em</strong>bro-me b<strong>em</strong> do discurso do Deputado SérgioMiranda, quando <strong>de</strong>nunciava a privatização daLight antes que se instalasse a Agência Nacional <strong>de</strong>Energia. As telecomunicações, como <strong>de</strong>nunciávamosna ocasião, longe <strong>de</strong> representar a entrada do Brasilna disputa internacional <strong>de</strong>sse mercado essencial, naverda<strong>de</strong> transformaram o Brasil num pasto para asgran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas internacionais se locupletar<strong>em</strong>.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, essa <strong>em</strong>enda que agora tramitana Câmara me dá a idéia da "<strong>em</strong>enda faz-me rir", nãofosse trágico o cenário <strong>em</strong> que agora nos obrigamosa mexer rapidamente para compensar tudo aquilo quea base do Governo, s<strong>em</strong> nenhum senso crítico, comabsoluta concepção <strong>de</strong> entendimento, <strong>de</strong> compreensãofisiológica e clientelística das relações com o Paláciodo Planalto, votou criminosamente no primeiromandato. É preciso que isso fique claro. O PT apóiaessa iniciativa, mas não a idéia <strong>de</strong> que o BANESPA<strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser privatizado por capitais internacionaispara ser privatizado por bancos nacionais, até porquebanco nacional, daqui a pouco, será figura <strong>de</strong> ficçãona economia brasileira.O PT é contra a privatização do Banespa, porquesabe que, na linha <strong>de</strong> sua privatização - operadopelo Banco Central e hoje um apêndice do BIRD e doFundo Monetário Internacional-, há a privatização doBanco do Brasil e da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral. O PTt<strong>em</strong> um <strong>de</strong>creto legislativo, encaminhado pelo seuPresi<strong>de</strong>nte, Deputado José Dirceu, juntamente com oDeputado Ricardo Berzoini, com o apoio do Lf<strong>de</strong>r, DeputadoAloizio Mercadante, no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r oBanespa da privatização. Vamos apoiar a <strong>em</strong>endaconstitucional, sim; mas apoiá-Ia não querdizer que aco-patrocinamos. Co-patrocinar é outra coisa. Não aco-patrocinamos porque não t<strong>em</strong>os a responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> qu<strong>em</strong> hoje repara seu erro quando constataque a economia <strong>de</strong> um Estado fundamental, comoSão Paulo, está sendo dinamitada.Nesses termos, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>ixo registradoque, diante <strong>de</strong>ssa <strong>em</strong>enda, lamento profundamenteque constat<strong>em</strong>os, na prática, que aqueles que aquiencaminharam contra nós, que muitas vezes nos vilipendiaram,que disseram que queríamos o atraso doBrasil, hoje se dão conta da forma criminosa como<strong>de</strong>moliram a Constituição brasileira, nos setores estratégicosda economia, no primeiro mandato <strong>de</strong> FernandoHenrique Car<strong>dos</strong>o.Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS HAULY - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex!! a palavra.O SR. LUIZ CARLOS HAULV (PSDB - PRo Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sf'lse Srs Parlamentares, o PSDB lançou hoje os "Ca<strong>de</strong>rnos45 11 , que retratam to<strong>dos</strong> os t<strong>em</strong>as <strong>em</strong> que seusMinistros, Governadores, Prefeitos e militantes tenhamatuação e importância no contexto nacional.Parabenizo neste momento o Sr. Ministro PauloRenato pelo trabalho que v<strong>em</strong> realizando à frente doMinistério da Educação. S. Ex!!, no primeiro ca<strong>de</strong>rno<strong>dos</strong> próximos ex<strong>em</strong>plares do PSDB nacional, tratarádo t<strong>em</strong>a educação. Parabéns, portanto, ao InstitutoTeotônio Vilela, ao Senador Lúcio Alcântara, ao SenadorTeotônio Vilela Filho, Presi<strong>de</strong>nte do PSDB, e aoMinistro Paulo Renato <strong>de</strong> Souza.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, quero ainda tratar <strong>de</strong> outros assuntose eles diz<strong>em</strong> respeito a Londrina. São dois assuntosbons e dois ruins.A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina recebeu as seleções <strong>de</strong>vários países da América do Sul e tratou-as com dignida<strong>de</strong>e respeito, possibilitando, com sua infra-estrutura,um pré-olímpico à altura da civilizaçãodo norte do Paraná. O Brasil classificou-se <strong>em</strong> primeirolugar e vai à Olimpíada. Parabéns à Seleção Brasi·leira, ao técnico Wan<strong>de</strong>rley Lux<strong>em</strong>burgo, à CBF e ato<strong>dos</strong> pelo evento.


07230 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Londrina também está sendo palco das formaturas<strong>de</strong> três centros universitários. Na s<strong>em</strong>ana retrasada,o Centro <strong>de</strong> Estudo Superior <strong>de</strong> Londrina formouquinhentos alunos. Na s<strong>em</strong>ana passada, a Universida<strong>de</strong>do Norte do Paraná - UNOPAR - tambémformou mais <strong>de</strong> quinhentos alunos. Na próxima s<strong>em</strong>ana,a Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina formaráimenso contingente <strong>de</strong> alunos <strong>em</strong> vários cursos porser uma das maiores, melhores e mais importantesuniversida<strong>de</strong>s do Brasil.Agora as notícias <strong>de</strong>sabonadoras com relação àLondrina. O Prefeito da cida<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>u o mais escorchanteaumento na tarifa <strong>de</strong> transporte coletivodurante os seus três anos <strong>de</strong> mandato. O preço passou<strong>de</strong> 45 centavos para um real, neste último domingo,apenando os trabalhadores, que são os que maisutilizam esse meio <strong>de</strong> transporte. Foi um aumento <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> 100%.Além disso, recebi há pouco a notícia <strong>de</strong>. que oex-Diretor da Companhia Municipal <strong>de</strong> Urbanização<strong>de</strong> Londrina, Sr. Eduardo Alonso, <strong>de</strong>nunciou taxativamenteo Prefeito na Comissão <strong>de</strong> Inquérito da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Londrina - uma das que está apurandoe investigando as falcatruas <strong>de</strong> S. ExA, o Sr. AntônioCas<strong>em</strong>iro Belinati - por or<strong>de</strong>nar <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> mais<strong>de</strong> 30 milhões <strong>de</strong> reais para apropriação, com manipulação<strong>de</strong> interesse pessoal e <strong>de</strong> seu filho, hoje DeputadoEstadual, com 24 anos. Em Londrina diz<strong>em</strong>que, para elegê-lo com 83 mil votos, foram gastosmais <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong> reais.Esperamos que essa notícia seja objeto <strong>de</strong> investigaçõescuida<strong>dos</strong>as por parte do Ministério Público<strong>em</strong> Londrina, da Comissão <strong>de</strong> Inquérito da CâmaraMunicipal, e se configure finalmente <strong>em</strong> uma <strong>de</strong>núnciacontra o Sr. Antônio Cas<strong>em</strong>iro Belinati por <strong>de</strong>svio<strong>de</strong> dinheiro público para interesse próprio. O caso<strong>de</strong> Londrina é o único que requer cassação <strong>de</strong> mandato<strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> improbida<strong>de</strong> administrativa, falcatrua.Sequer é necessária a Lei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong>Fiscal para punir o atual Prefeito.Hoje, Londrina gasta <strong>de</strong> 3 a 4 milhões por mês amais do que arrecada. Ainda é nebulosa a situação da<strong>em</strong>presa <strong>de</strong> telecomunicações Sercomtel, que teve45% <strong>de</strong> suas ações vendidas pela Prefeitura por 186milhões <strong>de</strong> reais. Esse dinheiro sumiu <strong>em</strong> apenas umano. Esperamos que a Câmara <strong>de</strong> Vereadores <strong>de</strong>Londrina casse o mandato do Sr. Antônio Cas<strong>em</strong>iroBelinati, que o Ministério Público do Paraná o puna eimpetre uma ação contra ele para que <strong>de</strong>volva essedinheiro. O povo <strong>de</strong> Londrina exige isso e eu, na qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> representante <strong>de</strong> Londrina e da região, tragoa público esse assunto tão importante, porque o <strong>de</strong>sviopassa <strong>de</strong> 50 milhões <strong>de</strong> reais. Agra<strong>de</strong>ço a to<strong>dos</strong> aatenção.Era o que tinha a dizer.O SR. SYNVAL GUAZZELLI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExA a palavra.O SR. SYNVAL GUAZZELLI (PMDB - RS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srflse Srs Deputa<strong>dos</strong>, associo-me ao nobre Deputado MiltonT<strong>em</strong>er por sua posição contrária à privatização doBanespa.Um Estado como São Paulo não po<strong>de</strong> abrir mão<strong>de</strong>sse instrumento <strong>de</strong> política financeira. Em <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong>momentos é necessário o Governo incentivaruma ou outra área que esteja passando por dificulda<strong>de</strong>s.Ora, se um Governador não dispuser <strong>de</strong> um bancooficial para traçar planos <strong>de</strong> crédito especial parasocorrer <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> setores da sua economia, estaráfadado ao fracasso.Por isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, reitero minha posiçãoabsolutamente contrária à privatização do Banespa,que haverá <strong>de</strong> continuar sendo um banco oficial aprestar inestimáveis serviços a todo o Estado <strong>de</strong> SãoPaulo.Era o que tinha a dizer, Sr Presi<strong>de</strong>nte.Muito obrigado.O SR. ALBÉRICO CORDEIRO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExA a palavra.O SR. ALBÉRICO CORDEIRO (PTB-AL. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srfls eSrs Deputa<strong>dos</strong>, a integração da Engenharia do Exércitoàs obras mais importantes <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Alagoase Sergipe foi reivindicada hoje, formalmente, aoGeneral Gleuber Vieira, Comandante do Exército.Para uma reunião <strong>de</strong> trabalho, estiveram hoje noComando Nacional do Exército a Senadora Maria doCarmo, <strong>de</strong> Sergipe; os Deputa<strong>dos</strong> Fe<strong>de</strong>rais AugustoFranco Neto, <strong>de</strong> Sergipe, e Albérico Cor<strong>de</strong>iro, <strong>de</strong> Alagoas;e o Deputado Estadual Marcos Franco, <strong>de</strong> Sergipe.Diálogo franco, aberto e transparente. O Comandantedo Exército apresentou aos Parlamentaresos obstáculos para a instalação - solicitada pelo Deputado<strong>de</strong> Alagoas - <strong>de</strong> um Batalhão <strong>de</strong> Engenharia<strong>em</strong> Xingó, no Município <strong>de</strong> Piranhas, <strong>em</strong> Alagoas,


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07231para servir aos dois esta<strong>dos</strong>. Mas abriu uma portapara entendimento, trabalho e obras.Os Parlamentares ficaram <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r-se comos Governadores Albano Franco, <strong>de</strong> Sergipe, e RonaldoLessa, <strong>de</strong> Alagoas, e com as respectivas bancadasfe<strong>de</strong>rais, visando a uma reunião no "Forte Apache"nos próximos dias, a fim <strong>de</strong> discutir estratégias,obras e recursos que o Exército possa executar nosdois esta<strong>dos</strong>.Destaque-se um esclarecimento do próprio Comandantedo Exército. O Departamento <strong>de</strong> Engenharianunca trabalhou <strong>em</strong> Alagoas nos 45 anos <strong>de</strong> existênciadaquele órgão técnico porque nunca o procuraramou chamaram.Agora, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, os engenheiros e os técnicos<strong>de</strong> obras do Exército estão sendo exorta<strong>dos</strong> achegar a Alagoas e Sergipe com sua eficiência, suaserieda<strong>de</strong> e sua disciplina.É neste sentido que os Parlamentares fe<strong>de</strong>raisvão dialogar com seus respectivos Governadores, efoi com este objetivo que este Deputado entregou aoGeneral Gleuber Vieira o seguinte documento:Exm Q Senhor General Gleuber Vieira,DD. Comandante do ExércitoVenho à presença <strong>de</strong> V. Exª sugerir aimplantação <strong>de</strong> um Batalhão <strong>de</strong> Engenhariae Obras do Exército na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Xingó,município <strong>de</strong> Piranhas, Estado <strong>de</strong> Alagoas,à marg<strong>em</strong> do Rio São Francisco.Objetivo: trabalhar <strong>em</strong> Alagoas e Sergipe,os dois Esta<strong>dos</strong> nor<strong>de</strong>stinos que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a criação do Departamento <strong>de</strong> Engenhariae Obras do Exército, <strong>em</strong> 1955, pouca ounenhuma participação tiveram <strong>de</strong>sse organismomilitar.Etapas que, no primeiro instante, sãopropostas ao Exército para alcançar os objetivos:a) levantamento geral das condições<strong>de</strong> Xingó;b) consulta aos Governadores AlbanoFranco, <strong>de</strong> Sergipe, e Ronaldo Lessa, <strong>de</strong>Alagoas;c) consultas aos Senadores e Deputa<strong>dos</strong>Fe<strong>de</strong>rais <strong>dos</strong> dois Esta<strong>dos</strong> sobre asperspectivas <strong>de</strong> recursos via PPA - PlanoPlurianual e Orçamento <strong>de</strong> 2001 ;d) levantamento <strong>de</strong> obras que, nosdois esta<strong>dos</strong>, possam vir a ser executadaspelo Exército.Em Alagoas este Deputado já relacionaalgumas obras que po<strong>de</strong>m ser executadaspela Engenharia do Exército:- Canal do Sertão.- Serviço <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água<strong>de</strong> Palmeira <strong>dos</strong> índios.- Hospital Regional <strong>de</strong> Arapiraca.- Construção e/ou restauração <strong>de</strong> trechosimportantes das rodovias fe<strong>de</strong>raisBR-101, BR-104, BR-316, BR-423,BR-424.No caso da BR-316, há um trecho importantejamais tocado por qualquer órgão<strong>de</strong> engenharia. É do Entroncamento Carié àdivisa do Estado <strong>de</strong> Pernambuco, no Município<strong>de</strong> Inajá.Era o que tinha a dizer, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.A SRA. LUIZA ERUNDINA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra como Lí<strong>de</strong>r, pelo Bloco ParlamentarPSB/PCdoB, para uma comunicação.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EXª a palavra.A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB - SP.Como Lí<strong>de</strong>r. S<strong>em</strong> revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,ont<strong>em</strong> um grupo formado por Parlamentares<strong>de</strong> quase to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong> com assento nestaCasa esteve <strong>em</strong> audiência com o Sr. GovernadorMário Covas e com o Sr. Prefeito Celso Pitta, paratentar intermediar o diálogo entre aquelas duas autorida<strong>de</strong>se os trabalhadores perueiros, <strong>em</strong> busca<strong>de</strong> solução negociada para aquele impasse queaflige a população <strong>de</strong> São Paulo. Foi um entendimentobastante produtivo. O Sr. Governador e o Sr.Prefeito Municipal receberam as sugestões comprontidão.Discutimos as causas daquele grave probl<strong>em</strong>a,que vão além da simples fiscalização ou da repressãopolicial a uma ativida<strong>de</strong> profissional não regulamentada.O probl<strong>em</strong>a t<strong>em</strong> raízes mais profundas:o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e a falta <strong>de</strong> uma política que dêconta do complexo probl<strong>em</strong>a do transporte coletivo,não só <strong>em</strong> São Paulo, mas também na região metropolitana.Apresentamos a seguinte proposta ao Sr. Governadore ao Sr. Prefeito: a constituição <strong>de</strong> grupo técnicoque encontre soluções alternativas para resolver<strong>de</strong> vez por todas aquele probl<strong>em</strong>a, que, insisto, não ésó da Capital <strong>de</strong> São Paulo, mas também <strong>de</strong> toda a regiãometropolitana.


07232 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000E mais: esta Casa também po<strong>de</strong>ria promover<strong>de</strong>bates sobre o transporte coletivo nos gran<strong>de</strong>scentros urbanos e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infra-estruturaque atenda à crescente <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> uma população<strong>em</strong>pobrecida pelo crescimento do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego <strong>em</strong>massa, a ex<strong>em</strong>plo do que ocorre na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo.Portanto, saímos extr<strong>em</strong>amente satisfeitos daquelasaudiências, enten<strong>de</strong>ndo que esta Casa, porintermédio <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> Parlamentares, cumpriupapel importante, ou seja, estabeleceu o diálogo entreduas esferas <strong>de</strong> Governo, <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> asolução daquele impasse, que realmente preocupaa população <strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong>.Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Srs. Deputa<strong>dos</strong>,venham ao plenário. Precisamos do quorumconstitucional.O SR. EDINHO BEZ- Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavrapela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExM a palavra.O SR. EDINHO BEZ (PMDB - SC. Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srOse Srs. Deputa<strong>dos</strong>, não há como acreditar que o Brasilpo<strong>de</strong>rá saltar ao seleto mundo das nações <strong>de</strong>senvolvidas,ganhar posição nos merca<strong>dos</strong> internacionais <strong>em</strong>elhorar as condições <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> seu povo s<strong>em</strong>equacionar seus probl<strong>em</strong>as educacionais.Esta tarefa, <strong>em</strong> linhas gerais, consiste <strong>em</strong> enfrentarcom sucesso a tarefa <strong>de</strong> ensinar nossas criançasa ler e a escrever; <strong>de</strong> fazer com que elas concluama educação básica e prepar<strong>em</strong>-se para competirdiante da revolução técnico-científica da atualida<strong>de</strong>.Mais do que nunca, confirma-se a idéia <strong>de</strong> que aeducação, além <strong>de</strong> ser um investimento indispensávelà conquista da cidadania, é fundamental para formaro cidadão-trabalhador <strong>em</strong> condições <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ràs exigências do sist<strong>em</strong>a produtivo.E o Brasil precisa, realmente, reagir na busca <strong>de</strong>novo perfil educacional <strong>de</strong> sua gente. Nessa caminhada,o <strong>de</strong>safio brasileiro é completar a revolução da era<strong>de</strong> Gut<strong>em</strong>berg, às portas do século XXI, e realizarsimultaneamente- a revolução cibernética. É convivercom a alfabetização <strong>de</strong> crianças, jovens e adultose, ao mesmo t<strong>em</strong>po, <strong>de</strong>senvolver nos cidadãos atributospróprios <strong>dos</strong> conteú<strong>dos</strong> gerais da educação básica:raciocínio lógico, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão e resolução <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as, cooperação e capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r.A tarefa é gigantesca e mudanças precisam serimpl<strong>em</strong>entadas. No caminho certo está a Reforma doEnsino Médio, na busca do atendimento a uma clientelacada vez maior e mais heterogênea. Eram 3,9 milhões<strong>de</strong> alunos <strong>em</strong> 1994, são hoje cerca <strong>de</strong> 7 milhões,e <strong>de</strong>verão somar 13,4 milhões <strong>em</strong> 2010, conformeestimativas do Ministério da Educação.As mudanças buscam aten<strong>de</strong>r às diferenças<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>manda formada por adolescentes que conclu<strong>em</strong>o ensino fundamental mais cedo e por jovens eadultos que, já no mercado <strong>de</strong> trabalho, retornam àescola para melhorar seu posicionamento profissional.Para eles, a reforma <strong>em</strong> curso elimina o currículoúnico e fechado, enciclopédico, e valoriza mais o raciocínioque a m<strong>em</strong>ória.O "novo" ensino médio passa a ter i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>própria, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> fazer apenas o papel <strong>de</strong> dobradiçaentre o ensino fundamental e o superior. Um nível<strong>de</strong> ensino diferente do antigo 2 2 grau, com mudanças<strong>de</strong> concepções, valores e práticas. Um "novo" ensinomédio que elimina aquela dualida<strong>de</strong> há muito praticadano Brasil, segundo a qual adolescentes <strong>de</strong> class<strong>em</strong>édia e alta cursavam o ensino médio do tipo acadêmico,enquanto os mais pobres eram direciona<strong>dos</strong>para o ensino médio profissionalizante, <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> aocupar uma profissão técnica nos escalões mais baixosda pirâmi<strong>de</strong> ocupacional.Hoje, to<strong>dos</strong> terão oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conviver comuma organização escolar pautada pelas novas DiretrizesCurriculares do Ensino Médio, que permitirãoinstrumentalizar o cidadão para compreen<strong>de</strong>r as novastecnologias, assimilar mudanças, ser mais autônomo<strong>em</strong> suas escolhas, respeitar as diferenças e superara segmentação social.Por meio da contextualização <strong>dos</strong> conhecimentos,<strong>de</strong> uma abordag<strong>em</strong> interdisciplinar e da autonomiadas escolas, espera-se que esta reforma produzaa troca da padronização <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> por umadiversificação <strong>de</strong> bom nível, que tire <strong>de</strong> cena o ensinoenciclopédico e aca<strong>de</strong>micista <strong>dos</strong> currículos tradicionaise privilegie a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r.Espera-se também que o ensino médio <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong>ser o caroneiro do ensino fundamental com i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>própria: prédios e equipamentos a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong>, professoresqualifica<strong>dos</strong> e financiamento público garantido.Nesse momento, palavras <strong>de</strong> especialistas <strong>de</strong>ixam-nosanima<strong>dos</strong> com os <strong>de</strong>sdobramentos das mudançasprevistas. São, <strong>de</strong> maneira geral, elogiosas asanálises sobre os novos rumos propostos para essenível <strong>de</strong> ensino que, com qualida<strong>de</strong>, representa hoje


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07233um patamar indispensável à conquista da cidadaniaplena.. Diante da fragmentação gerada pela quantida<strong>de</strong>e velocida<strong>de</strong> da informação, é para a educaçãoque se voltam as esperanças <strong>de</strong> preservar a integrida<strong>de</strong>pessoal e estimular a solidarieda<strong>de</strong>.Sintonizada com as <strong>de</strong>mandas educacionaiscont<strong>em</strong>porâneas e com as iniciativas mais recentesque os sist<strong>em</strong>as do mundo todo vêm articulando pararespondê-Ias, a Reforma do Ensino Médio busca conciliarhumanismo e tecnologia e, ao mesmo t<strong>em</strong>po, diversificaras oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação. É uma convocaçãoque oferece a pobres e ricos a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> uma educação geral <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, base para qualquerprograma relevante <strong>de</strong> qualificação para o trabalho.Desvinculado da educação profissional, o novoensino médio é, enfim, tratado como um nível <strong>de</strong> ensinoestratégico para a competitivida<strong>de</strong> econômica eengajamento no mundo produtivo. Uma priorida<strong>de</strong> doGoverno que merece <strong>de</strong>staque e compromisso <strong>dos</strong>que integram os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> ensino e da socieda<strong>de</strong>para universalizar, a médio prazo, na população <strong>de</strong> 14a 19 anos, os onze anos <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> da educação básica.Nossos cumprimentos ao Ministério da Educaçãopelas mudanças <strong>em</strong> processo, mudanças essasque com certeza trarão uma melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensinoao nosso povo brasileiro.Era o que tinha a dizer.O SR. DUILlO PISANESCHI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex!! a palavra.O SR. DUILIO PISANESCHI (PTB - SP. Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,srªs e Srs Deputa<strong>dos</strong>, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e oBrasil inteiro acompanham, incrédulos, os episódios<strong>de</strong> violência e selvageria no confronto entre guardasmunicipais e condutores <strong>de</strong> lotações nas ruas da Capitalpaulista.O cenário é <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira guerra, com pessoasferidas, ônibus incendia<strong>dos</strong>, trânsito obstruído e cidadãos<strong>em</strong> pânico, no meio <strong>de</strong> um fogo cruzado como odas guerrilhas urbanas, que incen<strong>de</strong>iam o outro ladodo mundo.A situação é preocupante pela iminência <strong>de</strong> queganh<strong>em</strong> corpo o <strong>de</strong>srespeito à autorida<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>safio àlei, a generalização da <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, o caos social. Conflitos<strong>de</strong>ssa natureza não levam muito para <strong>de</strong>generar<strong>em</strong> ba<strong>de</strong>rna, <strong>em</strong> vandalismo, <strong>em</strong> <strong>de</strong>predação do patrimôniopúblico e <strong>de</strong> bens particulares, escapando aocontrole <strong>dos</strong> litigantes e ao domínio do Estado.São inúmeras e complexas as raízes do probl<strong>em</strong>acom os chama<strong>dos</strong> perueiros, causas que vão do<strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego à inépcia <strong>dos</strong> administradores, da incúriado Governo à exaustão do transporte <strong>de</strong> massa.Em uma cida<strong>de</strong> como São Paulo - das maiores doplaneta, com quase 10 milhões <strong>de</strong> habitantes -, otransporte coletivo é não apenas direito do cidadão ecompetência da municipalida<strong>de</strong>: é questão <strong>de</strong> segurançapública, <strong>de</strong> manutenção da or<strong>de</strong>m, pelo furorcom que po<strong>de</strong> protestar uma multidão s<strong>em</strong> ter como irpara o trabalho e voltar para casa.Há quase dois anos, especialistas na matéria jáse manifestavam contra a regulamentação do transporteclan<strong>de</strong>stino por vans e kombis. Para eles, a medidalesa o sist<strong>em</strong>a formal, agrava os congestionamentos,dificulta o controle das tarifas e piora, a médioprazo, a qualida<strong>de</strong> do serviço prestado à população.As <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> ônibus regulares per<strong>de</strong>m a suaestabilida<strong>de</strong> porque são fiscalizadas, recolh<strong>em</strong> seusimpostos e encargos sociais com seus <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong>.Os transportes clan<strong>de</strong>stinos não registram ninguém,b<strong>em</strong> como não pagam nenhum tributo n<strong>em</strong> recolh<strong>em</strong>encargos soc:iais, fazendo assim uma concorrênciapredatória.Não obstante a advertência, as autorida<strong>de</strong>smantiveram-se alheias ao assunto: preferiram manipulá-lo<strong>em</strong> função da vantag<strong>em</strong> política, do ganhoeleitoral, como se não manuseass<strong>em</strong> um barril <strong>de</strong> pólvoraque, mais cedo ou mais tar<strong>de</strong>, explodiria no meioda rua. Enquanto a população assiste perplexa aochoque entre guardas civis e perueiros, o Governadordo Estado e o Prefeito <strong>de</strong> São Paulo trocam acusaçõese faz<strong>em</strong> <strong>de</strong>núncias, menos interessa<strong>dos</strong> nos direitosdo povo do que nas eleições que se aproximam.Se já era gran<strong>de</strong>, o probl<strong>em</strong>a do transporte alternativotornou-se maior: calcula-se que trafegu<strong>em</strong> hojepelas ruas <strong>de</strong> São Paulo cerca <strong>de</strong> 2.300 peruas registradase 15.700 peruas clan<strong>de</strong>stinas, que transportam1,5 milhão <strong>de</strong> passageiros por dia. São muitaspessoas e muitos interesses <strong>em</strong> jogo, à sombra <strong>de</strong>um negócio <strong>em</strong> que diariamente se faturam milhões<strong>de</strong> reais.Porque funciona à marg<strong>em</strong> da lei, o transporteclan<strong>de</strong>stino acabou por submeter os trabalhadoreshonestos, que <strong>de</strong>le tiram o sustento, à companhia <strong>de</strong>aventureiros e criminosos, capazes <strong>de</strong> promover ba<strong>de</strong>rnae s<strong>em</strong>ear o pânico, <strong>de</strong> <strong>de</strong>predarviaturas e atear


07234 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000fogo a ônibus com passageiros. Delinqüentes assim éque se prestam à corrupção, à propina, ao furto <strong>de</strong> veículos,à intimidação <strong>de</strong> colegas e ao tráfico <strong>de</strong> drogas.Contra esses maus el<strong>em</strong>entos é que reclamamosa ação da polícia e as penas da lei. Dê-se umbasta, imediatamente, à <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e à molecag<strong>em</strong> <strong>de</strong>qu<strong>em</strong> não <strong>de</strong>veria estar solto nas ruas, mas preso <strong>em</strong>uma cela.Essa, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srl's e Srs Deputa<strong>dos</strong>, aexigência que nos julgamos na obrigação <strong>de</strong> fazer <strong>em</strong>nome da cida<strong>de</strong> e do povo <strong>de</strong> São Paulo.Muito obrigado.O SR. DR. HéliO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavrapela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex! a palavra.O SR. DR. HéliO (PDT - SP. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong> pedir-lhe,V. ExD não só na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deputado Fe<strong>de</strong>ralrepresentante do Estado <strong>de</strong> São Paulo, mas principalmentecomo Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Casa, que soliciteao Ministério da Justiça todo o esforço no combate aesses grupos minoritários que vêm tirando a vida <strong>de</strong>pessoas pertencentes a minorias étnicas e religiosas.Neste último final <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, a vítima <strong>de</strong>ssa violênciafoi um rapaz <strong>de</strong> 35 anos, que teve sua vida ceifada,porque parecia ser homossexual.Nós que aprovamos no Congresso Nacional oDecreto Legislativo nJ2 27, <strong>de</strong> 1992, referente à ConvençãoAmericana sobre Direitos Humanos <strong>de</strong> SanJosé, na Costa Rica, não po<strong>de</strong>mos agora rasgá-lo ­afinal, ele nos permite ser signatário da DeclaraçãoUniversal <strong>de</strong> Direitos Humanos <strong>em</strong> vigência.Portanto, solicito a V. Ex!!, como autorida<strong>de</strong> legislativae Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Casa, o encaminhamento<strong>de</strong>ssa indicação ao Ministério da Justiça, para que<strong>em</strong>preenda uma ação que venha a coibir mais essetipo <strong>de</strong> violência presente <strong>em</strong> nosso meio. Esse combatenão cabe somente à Segurança Pública <strong>dos</strong>Esta<strong>dos</strong>, mas à União, porque isso contraria princípiosestabeleci<strong>dos</strong> na Constituição brasileira e na referidaConvenção Americana sobre Direitos HumanosO SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - DeputadoDr. Hélio, tomarei as <strong>de</strong>vidas providências.O SR. MANOEL CASTRO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, pelaor<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExA a palavra.O SR. MANOEL CASTRO (PFL - BA. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, querovoltar a um assunto que tenho tratado nesta Casa eque passa a ser extr<strong>em</strong>amente oportuno. Refiro-meaos probl<strong>em</strong>as liga<strong>dos</strong> ao cartão <strong>de</strong> crédito.Os cartões <strong>de</strong> crédito hoje no Brasil não têmuma legislação clara porparte da União, estabelecendoas competências <strong>dos</strong> organismos fiscalizadores edas autorida<strong>de</strong>s monetárias <strong>em</strong> relação a esse setor.Esse é um setor importantíssimo para a socieda<strong>de</strong>,cria facilida<strong>de</strong>s. É crescente o número <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong>cartões <strong>de</strong> crédito, mas, lamentavelmente, as <strong>em</strong>presasque controlam esses cartões não vêm dando anecessária assistência aos seus clientes.Há poucos dias, tive um probl<strong>em</strong>a com o Ouro­Cardo Apareceram no meu extrato <strong>de</strong> conta vários débitosque não foram realiza<strong>dos</strong> por mim. Quando soliciteio fornecimento <strong>de</strong> novo extrato, foi-me pedido umprazo <strong>de</strong> 45 dias.O que mais me surpreen<strong>de</strong> - e não quero trataraqui <strong>de</strong> assunto pessoal- é o número <strong>de</strong> queixas quet<strong>em</strong>os recebido <strong>em</strong> relação a esses cartões <strong>de</strong> crédito.Vale <strong>de</strong>stacar ainda que o OuroCard é do sist<strong>em</strong>aVisa e que o Presi<strong>de</strong>nte do Banco do Brasil é m<strong>em</strong>brodo Conselho do Visa e do OuroCard. Já havíamos reclamado<strong>de</strong> erros cometi<strong>dos</strong> no manuseio <strong>de</strong>ssescartões, e àquela época o Presi<strong>de</strong>nte era o Dr. AndreaCalabi.Outro dado estarrecedor é que o Banco do Brasil,o OuroCard, cobra <strong>de</strong> cada usuário - autorizado,evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, porque to<strong>dos</strong> autorizam - um realmensalmente por cartão <strong>de</strong> crédito. São alguns milhões<strong>de</strong> usuários. Se 2 milhões autorizar<strong>em</strong>, a rendamensal será <strong>de</strong> 2 milhões <strong>de</strong> reais somente para o seguro<strong>de</strong> proteção, o que não está acontecendo. Muitasvezes, para evitar probl<strong>em</strong>as com o cliente, o OuroCardtermina assumindo um débito que entra naconta geral <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os contribuintes.Esse probl<strong>em</strong>a não acontece apenas com oVisa e o OuroCard. Há queixas com to<strong>dos</strong> os cartões<strong>de</strong> crédito. Vamos voltar ao assunto formalmente.Já renovamos requerimentos às autorida<strong>de</strong>s monetárias<strong>de</strong>ste País, ao Presi<strong>de</strong>nte do Banco Central,ao Ministro da Fazenda, ao responsável pelo Ca<strong>de</strong>,aos órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do consumidor. T<strong>em</strong>os um requerimentopreparado e, assim que encerrar a próximaetapa <strong>dos</strong> trabalhos legislativos, vamos solicitar à Comissão<strong>de</strong> Finanças e Tributação e à Comissão <strong>de</strong> Defesado Consumidor a realização <strong>de</strong> uma audiência públicapara <strong>de</strong>bater com as administradoras <strong>de</strong> cartão<strong>de</strong> crédito o tratamento dispensado a clientes e usuári-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÁMARApoS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07235os <strong>de</strong>sses cartões, que vêm sofrendo com o abuso, aincompetência ou a má-fé <strong>de</strong>ssas <strong>em</strong>presas.Era o que tinha a dizer, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. OLIVEIRA FILHO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex!! a palavra.O SR. OLIVEIRA FILHO (PPB - PRo Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, ao subir mais uma vez aesta tribuna, volto a falar da questão <strong>dos</strong> i<strong>dos</strong>os. Duranteo primeiro ano <strong>de</strong>sta Legislatura, <strong>de</strong>nunciei váriasvezes as condições precárias <strong>em</strong> que viv<strong>em</strong> osnossos i<strong>dos</strong>os; quando digo os nossos i<strong>dos</strong>os, é porquet<strong>em</strong>os responsabilida<strong>de</strong>s para com eles, principalmentepara com os abandona<strong>dos</strong> pelas famílias<strong>em</strong> clínicas e asilos.Apresentei requerimento <strong>de</strong> informação ao Ministroda Saú<strong>de</strong>, sugerindo que fiscalizasse clínicas,casas <strong>de</strong> repouso, asilos e similares que tratavam <strong>de</strong>i<strong>dos</strong>os. Denunciei que existiam i<strong>dos</strong>os apanhando,passando fome, e até um caso bárbaro <strong>de</strong> um i<strong>dos</strong>o<strong>em</strong> estado <strong>de</strong> coma jogado <strong>em</strong> uma enfermaria suja.Infelizmente, neste último caso, pu<strong>de</strong> constatar commeus próprios olhos.Agora parece que as autorida<strong>de</strong>s competentes,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> vários meses, me escutaram. Deram atençãoaos meus vários e incansáveis apelos.Como pu<strong>de</strong>mos ver no programa Fantástico, naRe<strong>de</strong> Globo, nos noticiários televisivos e nos jornais, aVigilância Sanitária, juntamente com a Polícia, fecharama Clínica Campo Belo, aquela que há vários mesesfoi interditada e, não sei por que, voltou a funcionar.Vejam só, nobres companheiros, essa clínica,com sessenta internos, melhor dizendo, sessentacon<strong>de</strong>na<strong>dos</strong> a todo tipo <strong>de</strong> humilhação, recebe pori<strong>dos</strong>o onze salários mínimos, ou seja, 1.430 reais,mais taxas, o que perfaz um total mensal <strong>de</strong> 135 milreais.Apesar <strong>de</strong>ssa consi<strong>de</strong>rável quantia, os i<strong>dos</strong>ospassam fome, não tomam banho, beb<strong>em</strong> água contaminada,e os poucos funcionários que exist<strong>em</strong> lá estãohá cinco meses s<strong>em</strong> receber<strong>em</strong> seus salários. Deixouma pergunta. Será que, quando <strong>de</strong>nunciei nesteplenário, fiz requerimento ao Ministro da Saú<strong>de</strong>, hávários meses, se tivess<strong>em</strong> as autorida<strong>de</strong>s competentestomado as <strong>de</strong>vidas providências, não teriam poupadoesses ''velhinhos'' <strong>de</strong> tanto sofrimento?Foi noticiado no jornal O Globo, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> fevereiro,que somente 36 dias após o falecimento do Sr.Expedito Gabriel Lessa, <strong>de</strong> 80 anos, falecido no dia 2<strong>de</strong> janeiro, que provi<strong>de</strong>nciaram o seu sepultamento,<strong>de</strong>pois da blitz na clínica. Paira no ar a dúvida <strong>de</strong> quea direção da clínica ocultou o falecimento do Sr.Expedito para continuar recebendo os 1.430 reais doSUS. Ora, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, aindaexist<strong>em</strong> dúvidas? Numa clínica <strong>em</strong> que se humilhamos i<strong>dos</strong>os, <strong>de</strong>ixando-os s<strong>em</strong>anas s<strong>em</strong> banho,passando fome, <strong>de</strong> que não seria capaz sua direçãopara ganhar ilicitamente dinheiro do contribuinte?Ao finalizar, apesar da <strong>de</strong>mora, quero agra<strong>de</strong>cerao Sr. Ministro da Saú<strong>de</strong> e a todas as autorida<strong>de</strong>scompetentes as providências tomadas. E espero quecontinu<strong>em</strong> fazendo esta fiscalização com todo o rigor<strong>em</strong> todo o País - com certeza acharão várias outrasclínicas <strong>de</strong> tortura aos i<strong>dos</strong>os.Peço, parfim, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, seja este pronunciamentodivulgado nos órgãos <strong>de</strong> comunicação daCasa.Muito obrigado.O SR. JOSÉ DIRCEU - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex!! a palavra.O SR. JOSÉ DIRCEU (PT - SP. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>i entrada <strong>em</strong> requerimento<strong>de</strong> urgência para apreciação do Projeto <strong>de</strong>Decreto Legislativo n2 349/2000, que susta a aplicaçãodo Decreto n2 23, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999. Esse <strong>de</strong>cretopermite a participação societária estrangeira no capitalsocial do Banespa e <strong>de</strong> suas controladoras.Apresentei esse requerimento na esperança <strong>de</strong>que, na convocação <strong>de</strong>sta sessão, esta Casa pu<strong>de</strong>sseretificar essa inconstitucionalida<strong>de</strong> cometida pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nteda República ao permitir, naquele <strong>de</strong>creto, que oBanespa fosse adquirido por capitais estrangeiros.O Presi<strong>de</strong>nte da República enten<strong>de</strong>u que a expressão"Governo brasileiro", da Constituição, é opróprio Presi<strong>de</strong>nte da República, e V. Exª - como to­'<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> - sabe que esta Câmara e o Congresso<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser consulta<strong>dos</strong>., Estou encaminhando também, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,requerimento <strong>em</strong> que solicito ao Ministro da Fazendainformações sobre os lau<strong>dos</strong> <strong>de</strong> avaliação do valoreconômico do Banespa, realiza<strong>dos</strong> pelos consórciosli<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> pelo Banco Fator e pelo grupo Booz Allen &Hamilton do Brasil Consultores Limita<strong>dos</strong>.Era o que tinha a informar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. BARBOSA NETO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.


07236 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex! a palavra.O SR. BARBOSA NETO (PMDB - GO. Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,SrIs e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, quero <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r hoje, da tribuna<strong>de</strong>sta Casa, tratamento especial para a saú<strong>de</strong>.O que t<strong>em</strong>os assistido nos últimos dias, principalmentenos gran<strong>de</strong>s centros do País, é o total abandono <strong>dos</strong>etor. É preciso que sejam, <strong>de</strong> fato, assegura<strong>dos</strong> recursosmínimos para o financiamento das ações eserviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.É necessário dar à saú<strong>de</strong> o mesmo tratamentoconstitucional que é dado à educação. É isso que <strong>de</strong>fendo.A saú<strong>de</strong> pública é hoje um <strong>dos</strong> mais gravesprobl<strong>em</strong>as do País. Relatório do Deputado UrsicinoQueiroz sobre a proposta <strong>de</strong> <strong>em</strong>enda constitucionaldo Deputado Carlos Mosconi mostra isso claramente.Ele condiciona a entrega <strong>dos</strong> recursos transferi<strong>dos</strong>pela União e pelos esta<strong>dos</strong> ao atendimento davinculação pretendida, ou seja, <strong>de</strong>termina que aUnião aplicará <strong>em</strong> ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,no mínimo, 64% da arrecadação da Cofins e daContribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL,além da vinculação integral da CPMF.No caso <strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong> e municípios, os percentuais<strong>de</strong> vinculação foram estabeleci<strong>dos</strong> <strong>em</strong> 12% a 15%<strong>de</strong> seus impostos, respectivamente. A proposta foiexaustivamente <strong>de</strong>batida no Congresso e <strong>de</strong>ve servotada pelo Senado <strong>em</strong> breve.A proposta está na Casa há mais <strong>de</strong> cinco anos.Foram realizadas várias audiências públicas, e até oConselho Nacional <strong>de</strong> Secretários Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>foi ouvido. E avança, pois cont<strong>em</strong>pla uma moralida<strong>de</strong><strong>de</strong> ajuste <strong>de</strong>ssas percentagens a esta<strong>dos</strong> e municípios,<strong>de</strong> forma a que possa ser feito progressivamente,ao longo <strong>de</strong> cinco anos, já a partir do exercício<strong>de</strong> 1999.Portanto, não t<strong>em</strong> sentido a posição <strong>dos</strong> governadoresreuni<strong>dos</strong> <strong>em</strong> Brasília. Não concordo com oque eles <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m. Eles quer<strong>em</strong> outros percentuais,o que é t<strong>em</strong>eroso <strong>de</strong>mais. Que garantias ter<strong>em</strong>os <strong>de</strong>que os recursos serão <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> à saú<strong>de</strong> e realmenteaplica<strong>dos</strong> nesse setor?Esperamos que o Presi<strong>de</strong>nte da República nãoceda às pressões <strong>dos</strong> governadores e <strong>de</strong>ixe o CongressoNacional <strong>de</strong>liberar sobre a matéria. Nós, melhordo que ninguém, t<strong>em</strong>os autonomia para <strong>de</strong>cidir oque é melhor para a população.Exist<strong>em</strong> no País casos absur<strong>dos</strong> <strong>de</strong> fechamento<strong>de</strong> hospitais, <strong>de</strong> pacientes morrendo <strong>em</strong> macas peloscorredores, recusa<strong>dos</strong> por unida<strong>de</strong>s médicas, e omais grave, <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> verbas.Para rever esse quadro dramático, é preciso queo Governo Fe<strong>de</strong>ral tenha o controle das verbas. Mas épreciso também que o Governo adote um novo gerenciamentodas ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. É necessário, comogarante a própria PEC, que sejam assegura<strong>dos</strong> recursosmínimos para o financiamento das ações do serviçopúblico <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.O SR. MARÇAL FILHO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Ex! a palavra.O SR. MARÇAL FILHO (PMDB - MS. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, S,.as eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, o jornal O Globo <strong>de</strong> hoje publica aseguinte matéria:Fazen<strong>de</strong>iro será indiciado por trabalhoescravo. Para a Polícia Fe<strong>de</strong>ral, novas provassão suficientes para incriminar Antenor,que é acusado <strong>de</strong> participação no massacre<strong>de</strong> Corumbiara. O Superinten<strong>de</strong>nte informouainda que solicitará à Polícia <strong>de</strong> Cáceres cópiado inquérito aberto <strong>em</strong> 1995 para apuraro trabalho escravo <strong>de</strong> 250 trabalhadores nafazenda <strong>de</strong> Antenor, <strong>em</strong> Comodoro, no MatoGrosso.Essa notícia confirma a existência <strong>de</strong> trabalhoescravo no Brasil <strong>em</strong> pleno ano 2000.Em função disso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, vimos solicitara V. Ex! que inclua na pauta <strong>dos</strong> nossos trabalhos legislativosproposta <strong>de</strong> <strong>em</strong>enda à Constituição, apresentadapor nós, que transfere terras, on<strong>de</strong> for constatadaa prática <strong>de</strong> trabalho escravo, para programas<strong>de</strong> reforma agrária. A atual Constituição Fe<strong>de</strong>ral prevê,no caso <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s <strong>em</strong> que sejam encontradasplantas psicotrópicas, a expropriação para fins <strong>de</strong>reforma agrária. Fiz<strong>em</strong>os um a<strong>de</strong>ndo a essa proposta,tornando expropriáveis também as terras on<strong>de</strong>seja praticado trabalho escravo.Esperamos que V. Ex B inclua, o mais brev<strong>em</strong>entepossível, na pauta da Or<strong>de</strong>m do Dia essa proposta<strong>de</strong> <strong>em</strong>enda à Constituição, muito importante paraeste País.O SR. MORONI TORGAN - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExB a palavra.O SR. MORONI TORGAN (PFL - CE. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07237Srs. Deputa<strong>dos</strong>, aproveito este espaço para prestarum esclarecimento. Tenho sido argüido por colegas epor outras pessoas sobre o encerramento da CPI doNarcotráfico, <strong>em</strong> silêncio, s<strong>em</strong> que ninguém percebesse.Essa idéia, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, está totalmente errada.Regimentalmente, a CPI do Narcotráfico entrou<strong>em</strong> recesso. E foi justamente neste período que elaconseguiu, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muita luta, estabelecer um corpotécnico a<strong>de</strong>quado para o cruzamento <strong>de</strong> contasbancárias, das <strong>de</strong>vassas fiscal e telefônica. Quero dizertambém que na próxima s<strong>em</strong>ana a CPI estará recomeçandoos seus trabalhos, que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> prosseguirpor mais três meses.Há muita coisa para fazer e, talvez, mais importantes.Nós estamos analisando, por ex<strong>em</strong>plo, a atuaçãodo crime organizado <strong>de</strong> outros países no Brasil.Já t<strong>em</strong>os a comprovação da atuação neste País, nomínimo, do crime organizado do Suriname, da Itália,da Colômbia, da Bolívia e do Paraguai.Agora, mais do que nunca, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nósvamos precisar do apoio político <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>,porque quando se dá início à <strong>de</strong>vassa financeira e fiscaloprocesso começa a se complicar, porque se começaa chegar aos cabeças do crime organizado nãosó nacional mas também internacional que atuam noBrasil.A Nação po<strong>de</strong> ficar tranqüila, porque a CPI t<strong>em</strong>continuado o seu trabalho técnico interno e, na s<strong>em</strong>anaque v<strong>em</strong>, voltar<strong>em</strong>os às audiências públicas.O SR. ALOIZIO MERCADANTE - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra para uma Comunicação <strong>de</strong> Li<strong>de</strong>rança,pelo PT.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EXª a palavra.O SR. ALOIZIO MERCADANTE (PT - SP.Como Lí<strong>de</strong>r.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,nos últimos anos, t<strong>em</strong>os assistido a um processoextr<strong>em</strong>amente acelerado <strong>de</strong> privatizações e, associadoa elas, à profunda e generalizada <strong>de</strong>snacionalizaçãoda economia brasileira. Tanto é assim que esteGoverno privatizou 76% do patrimônio público nos setores<strong>de</strong> mineração, si<strong>de</strong>rurgia, energia, telecomunicaçõese parte substancial do sist<strong>em</strong>a financeiro, ouseja, nos mais importantes setores do País. E esseprocesso <strong>de</strong> privatizações, longe <strong>de</strong> permitir o equacionamentoda crise das finanças públicas ou <strong>de</strong> alavancarinvestimentos <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> e educação, na realida<strong>de</strong>é prisioneiro <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> juros e endividamentointerno que teve uma expansão explosiva causadapela política irresponsável <strong>de</strong> juros imposta nosúltimos anos.Senhor Presi<strong>de</strong>nte, a bancada do PT e a Oposiçãocomo um todo têm-se posicionado francamentecontra o processo <strong>de</strong> privatização, <strong>em</strong> especial do sist<strong>em</strong>afinanceiro, porque atualmente estamos a discutiro que resta <strong>de</strong> crédito público, particularmente ocaso do Banespa.O Banespa existe há noventa anos, foi responsávelpor 50% do crédito agrícola da região Su<strong>de</strong>ste,possui 512 agências e mais <strong>de</strong> setecentos postos <strong>de</strong>serviço e teve um lucro líquido <strong>de</strong> 1,1 bilhão <strong>de</strong> reais.Portanto, não é um organismo <strong>de</strong>ficitário, mas umbanco absolutamente eficiente, que t<strong>em</strong> dado espetacularresultado, com ótima rentabilida<strong>de</strong>.T<strong>em</strong>os <strong>em</strong>preendido to<strong>dos</strong> os esforços possíveisa fim <strong>de</strong> manter o caráter público do banco, melhoraro padrão <strong>de</strong> gestão e não permitir que ocorram novamenteos <strong>de</strong>sman<strong>dos</strong> que existiram no passado,resgatando a idéia <strong>de</strong> um crédito e <strong>de</strong> um banco públicoscomo dimensão fundamental <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento. Entretanto, t<strong>em</strong>os tido posição minoritárianeste plenário na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>ssas teses.Mas neste momento há um sentimento suprapartidáriomuito representativo do Congresso Nacionalcontra a <strong>de</strong>snacionalização da economia, maisprecisamente do sist<strong>em</strong>a financeiro.Eu quero l<strong>em</strong>brar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que mais dameta<strong>de</strong> do faturamento líquido da economia brasileirahoje já é <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> capital estrangeiro. Já há opredomínio do capital estrangeiro <strong>em</strong> to<strong>dos</strong> os setoresestratégicos da nossa economia. São muito poucosos setores <strong>em</strong> que nós ainda t<strong>em</strong>os alguma chance<strong>de</strong> ser competitivos globalmente.O investimento direto externo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que produtivo,evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente é b<strong>em</strong> vindo ao Brasil, mas sobretudoquando se dirige ao setor exportador, porque oinvestimento <strong>de</strong> hoje vai financiar as exportações,que vão gerar os dólares para po<strong>de</strong>r financiar a r<strong>em</strong>essa<strong>de</strong> lucros <strong>de</strong> amanhã. Se não guardarmosessa reserva, estar<strong>em</strong>os criando para o futuro umpassivo dolarizado que <strong>de</strong>sequilibra as contas externase impõe taxas <strong>de</strong> juros elevadas para atrair o capitalespeculativo e financiar a <strong>de</strong>snacionalização queestá <strong>em</strong> curso.Não é preciso ir longe, Sr. Presi<strong>de</strong>nte. A r<strong>em</strong>essa<strong>de</strong> lucros cresceu 165% neste Governo - 165%! ­e continua crescendo <strong>de</strong> forma exponencial. E nósainda t<strong>em</strong>os a dívida externa, o pagamento <strong>de</strong> royalties,o <strong>de</strong>sequilíbrio na balança comercial e um passi-


07238 Quarta~feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000vo, só na conta <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 bilhões <strong>de</strong>dólares.Por isso, a discussão acerca da privatização doBanespa, além do caráter público, também envolve aexigência histórica <strong>de</strong> impedir a <strong>de</strong>snacionalizaçãonesse setor.Por quê? Em primeiro lugar, porque não vai alavancaras exportações e gerar divisas. Mas mais doque isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o sist<strong>em</strong>a financeiro, hoje,com a economia globalizada e informatizada, movimentadiariamente cerca <strong>de</strong> 1,5 trilhão <strong>de</strong> dólares.Repito: a movimentação diária do sist<strong>em</strong>a financeiromundial, hoje, é <strong>de</strong> 1,5 trilhão <strong>de</strong> dólares. Havendopredominância <strong>de</strong> capital estrangeiro no sist<strong>em</strong>a financeirobrasileiro, consi<strong>de</strong>rando-se a lógica <strong>de</strong>ssesbancos, que está associada a outras praças, qualquerturbulência financeira significa o movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestabilizaçãoautomática da economia brasileira, aex<strong>em</strong>plo do que aconteceu na Ásia. A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>coor<strong>de</strong>nação do Banco Central sobre as políticas monetáriae financeira fica extr<strong>em</strong>amente vulnerável.Já os bancos nacionais têm uma dinâmica intimamenteassociada à evolução da nossa economia e<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do futuro da economia brasileira e do seucomportamento, tendo um risco moral na atuação danossa economia. Portanto, os mecahismos <strong>de</strong> controlesão muito mais eficazes por parte do Po<strong>de</strong>r Público.Por tudo isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, não é possível assistirmosà privatização e - o que é muito mais grave- à <strong>de</strong>snacionalização do Banespa neste momento.Faço, portanto, um apelo a V. EXª para que pon<strong>de</strong>resobre dois caminhos existentes neste momento,neste plenário.O primeiro é o <strong>de</strong>creto legislativo, um instrumentomuito preciso, porque a propositura <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>José Dirceu e Ricardo Berzoini, ao enten<strong>de</strong>r que oGoverno brasileiro é mais do que o Po<strong>de</strong>r Executivo,traz para o Congresso Nacional a prerrogativa do po<strong>de</strong>r<strong>de</strong>cisório sobre essa matéria, que diz respeito àentrada <strong>de</strong> capital estrangeiro no sist<strong>em</strong>a financeironacional. E assim <strong>de</strong>sautorizaria o <strong>de</strong>creto presi<strong>de</strong>ncial<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro que autoriza a participaçãoestrangeira <strong>em</strong> até 100% do capital social no Banespa.Com isso, estaríamos rediscutindo a matéria, oque é uma responsabilida<strong>de</strong> nossa. O espírito constituinte<strong>de</strong>lega ao Congresso Nacional, no art. 192, aregulamentação do sist<strong>em</strong>a financeiro, mas nuncacumprimos essa <strong>de</strong>terminação.Um outro caminho é a <strong>em</strong>enda constitucíonalapresentada pelos Deputa<strong>dos</strong> Gerson Peres, DelfimNetto e Roberto Brant. Essa proposta teve o meu apoia<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro momento; primeiro, porque tambémé uma iniciativa suprapartidária; segundo, porser uma iniciativa que precisa no texto constitucionala prerrogativa do Congresso Nacional <strong>em</strong> se posicionars<strong>em</strong>pre que se tratar <strong>de</strong> matéria referente a entrada<strong>de</strong> capital estrangeiro no sist<strong>em</strong>a financeiro.Senhor Presi<strong>de</strong>nte, fiquei entusiasmado ao lernos jornais <strong>de</strong> hoje o posicionamento <strong>de</strong> V. Ex!!, quedisse dará prosseguimento a essa PECo É o sentimentoque to<strong>dos</strong> os dias tenho ouvido <strong>dos</strong> Parlamentares.E digo mais: esse sentimento é a expressão dapossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> este País se construir como Nação.Somos um País há quinhentos anos, mas só somosNação há 178 anos. Não po<strong>de</strong>mos, neste início do séculoXXI, abdicar <strong>de</strong>ssa condição e <strong>de</strong>ssa possibilida<strong>de</strong>.E não ser<strong>em</strong>os uma Nação soberana se não tivermoscontrole da nossa poupança interna, da políticamonetária, da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento,do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> crédito e se permitirmos a <strong>de</strong>snacionalização<strong>de</strong> um patrimônio tão estratégico e relevantequanto foi o Banespa ao longo <strong>de</strong> todo o século XX.São noventa anos <strong>de</strong> história <strong>em</strong> jogo.T<strong>em</strong>os t<strong>em</strong>po hábil, porque a privatização aconteceráno dia 19 <strong>de</strong> maio. Ainda po<strong>de</strong>mos reverter esseprocesso se essa Presidência solicitar imediatamente àsLi<strong>de</strong>ranças a instalação da Comissão Especial relativa aessa PEC, para que nos possamos posicionar enquantoCâmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, mostrando ao Brasil a possibili~da<strong>de</strong> alternativa que é manter a soberania sobre um setortão estratégico quanto o sist<strong>em</strong>a financeiro.Nesse sentido, peço a V. Ex A um encaminhamentocom urgência, com o compromisso <strong>dos</strong> lí<strong>de</strong>res,para que, no prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z sessões, peJo menos,na Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça e <strong>de</strong> Redação,possamos estar votando esta matéria <strong>em</strong> plenário.Há, igualmente, o PDL <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> José Dirceu eRicardo Berzoini, que representa outro caminho, maiscurto e eficaz, visando a sustar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>snacionalizaçãoe privatização do Banespa.Aguardo o posicionamento <strong>de</strong>ssa Presidência,na certeza <strong>de</strong> que saberá expressar o sentimento suprapartidárioda Casa, que se v<strong>em</strong> manifestando háum certo t<strong>em</strong>po, revelando um caminho novo para a<strong>de</strong>fesa da produção e da soberania do Brasil.Muito obrigado.OSR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Esta Presidênciajá anunciou que dará priorida<strong>de</strong> à proposta<strong>de</strong> <strong>em</strong>enda à Constituição, já a está encaminhando àComissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça e <strong>de</strong> Redação esolicitará aos Srs. U<strong>de</strong>res que dê<strong>em</strong> priorida<strong>de</strong> a estamatéria.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07239o SR. JOSÉ LOURENÇO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.'0 SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa a palavra.O SR. JOSÉ LOURENÇO (PFL - BA. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,aproveito a oportunida<strong>de</strong> para cumprimentá-lo,pois soube hoje pela imprensa que V. Ex 8 assumiua li<strong>de</strong>rança para a aprovação <strong>de</strong>sta PEC que, estoucerto, evitará a <strong>de</strong>snacionalização do Banespa.Para meu orgulho e satisfação, pronunciei umdiscurso há cerca <strong>de</strong> trinta dias, qual1do este assuntofoi abordado pela primeira vez no plenário<strong>de</strong>sta Casa, ao qual a imprensa <strong>de</strong>u dimensão nacional.Reitero meus cumprimentos a V. Exa pelo interessee sensibilida<strong>de</strong> que manifestou.O sist<strong>em</strong>a bancário não é como qualquer outrosetor da economia, ele t<strong>em</strong> condições próprias. Normalmenteos bancos que vêm do exterior financiamas <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> on<strong>de</strong> são originários. Se são originários<strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, dão priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamentoàs <strong>em</strong>presas americanas; se são da Al<strong>em</strong>anha,dão priorida<strong>de</strong> às <strong>em</strong>presas al<strong>em</strong>ãs; se da Espanha,dão priorida<strong>de</strong> às <strong>em</strong>presas da Espanha. E assimas <strong>em</strong>presas nacionais ficam <strong>em</strong> segundo plano.Isso é feito com a poupança interna, ou seja, com apoupança <strong>dos</strong> brasileiros.Portanto, não sou contra a presença do capitalestrangeiro na economia brasileira, principalmentequando eles vêm para investir e gerar divisas para aimportação. Como aqui b<strong>em</strong> disse o nobre DeputadoAloizio Mercadante, o sist<strong>em</strong>a financeiro e o sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong> serviços não geram divisas n<strong>em</strong> para pagar os divi<strong>de</strong>n<strong>dos</strong>que o Pafs t<strong>em</strong> <strong>de</strong> r<strong>em</strong>eter para suas matrizesno exterior.Por <strong>de</strong>legação do Ll<strong>de</strong>r do meu partido, DeputadoInocêncio Oliveira, a qu<strong>em</strong> agra<strong>de</strong>ço esse gesto,quero dizer a V. Ex 8 que o meu partido e eu, pessoalmente,estar<strong>em</strong>os <strong>em</strong>penha<strong>dos</strong> no sentido <strong>de</strong>que a PEC li<strong>de</strong>rada pelo nobre Deputado DelfimNetto seja aprovada já agora, com o esUmulo <strong>de</strong> V.Ex 8 , que, <strong>em</strong> boa hora, manifestou o seu apoio paralhe dar rapi<strong>de</strong>z na aprovação na Comissão <strong>de</strong>Constituição e Justiça e <strong>de</strong> Redação e na Comissãot<strong>em</strong>ática.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.VI- ORDEM DO DIAPRESENTES OS SEGUINTES SENHORESDEPUTADOS:II<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroJoão TotaJosé AleksandroMarcos AfonsoNilson MourãoZila BezerraPresentes do Acre: 6AMAPÁPARÁPTBPMDBPSDBPTPPBPMDBPSDBPTBPFLRONDÔNIAAgnaldo MunizPPSConfúcio Moura PMDBEurfpe<strong>de</strong>s Miranda PDTMarinha RauppPSDBNilton Capixaba PTBOscar Andra<strong>de</strong>PFLSérgio Carvalho PSDBPresentes <strong>de</strong> Rondônia: 7ACREPartidoRORAIMAAirton CascavelPPSAlmir SáPPBFrancisco Rodrigues PFLLuciano CastroPFLLuis BarbosaPFLRobério AraújoPLPresentes <strong>de</strong> Roraima: 6Eduardo SeabraJurandil JuarezPresentes do Amapá: 2Anivaldo ValeBabáGerson PeresJorge CostaNilson PintoRenildo LealVic Pires FrancoPresentes do Pará: 7AMAZONASArthur VirgflioPSDBLuiz FernandoPPBPau<strong>de</strong>rney Avelino PFLPresentes do Amazonas: 3PFLPPBPFLPTPTPFLBlocoPUPST/PSL


07240 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000TOCANTINSAntônio JorgePTBDarci CoelhoPFLFreire JúniorPMDBIgor AvelinoPMDBJoão RibeiroPFLOsvaldo ReisPMDBPastor Amarildo PPBPresentes do Tocantins: 7MARANHÃOAlbérico FilhoPMDBCesar Ban<strong>de</strong>ira PFLEliseu MouraPPBFrancisco Coelho PFLGastão VieiraPMDBJosé Antônio PSB PSB/PCdoBMauro FecuryPFLNeiva MoreiraPDTNice LobãoPFLPedro Fernan<strong>de</strong>s PFLPedro NovaisPMDBR<strong>em</strong>i Trinta PST PUPST/PSLSebastião Ma<strong>de</strong>ira PSDBPresentes do Maranhão: 13CEARÁAdolfo MarinhoPSDBAlmeida <strong>de</strong> Jesus PL PUPST/PSLAnfbal GomesPMDBAntonio Cambraia PSDBAntônio José Mota PMDBJosé UnharesPPBJosé PimentelPTLéo AlcântaraPSDBManoel Salviano PSDBMauro Benevi<strong>de</strong>s PMDBMoroni TorganPFLNelson OtochPSDBPinheiro Landim PMDBRaimundo Gomes <strong>de</strong> Matos PSDBUbiratan Aguiar PSDBVicente ArrudaPSDBPresentes do Ceará: 16B.SáHeráclito FortesPIAufPSDBPFLPaes LandimTh<strong>em</strong>ístocles SampaioWelligton DiasPresentes do Piauí: 5PFLPMDBPTRIO GRANDE DO NORTEIberê FerreiraPPBLavoisier MaiaPFLMúcio SáPMDBPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 3PARArBAAdauto PereiraPFLArmando AbílioPMDBAvenzoar Arruda PTCarlos DungaPMDBDomiciano Cabral PMDBEfraim MoraisPFLEnivaldo Ribeiro PPBInaldo LeitãoPSDBMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha PFLRicardo RiquePSDBWilson BragaPFLPresentes da Parafba: 11Albérico Cor<strong>de</strong>iroGivaldo CarimbãoJoão CaldasPERNAMBUCOCarlos BatataPSDBDja/ma Paes PSB PSB/PCdoBFernando FerroPTGonzaga Patriota PSB PSB/PCdoBInocêncio Oliveira PFLJoel De Hollanda PFLJosé ChavesPMDBJosé Mendonça Bezerra PFLJosé Múcio Monteiro PFLLuciano Bivar PSL PUPST/PSLLuiz PiauhylinoPSDBMarcos <strong>de</strong> Jesus S. PartoPedro CorrêaPPBPedro EugênioPPSRicardo FiuzaPFLSeverino Cavalcanti PPBPresentes <strong>de</strong> Pernambuco: 16ALAGOASPTBPSBPLPSB/PCdoBPUPST/PSL


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07241Luiz Dantas PST PUPST/PSLOlavo Calheiros PMDBRegis Cavalcante PPSPresentes <strong>de</strong> Alagoas: 6SERGIPEAugusto Franco PSDBCleonâncio Fonseca PPBMarcelo DédaPTPedro Valadares PSB PSB/PCdoBSérgio ReisPSDBPresentes <strong>de</strong> Sergipe: 5BAHIAClaudio CajadoPFLCoriolano Sales PMDBFelix MendonçaPTBFrancistônio Pinto PMDBGed<strong>de</strong>l Vieira Lima PMDBJaime Fernan<strong>de</strong>s PFLJairo AziPFLJairo CarneiroPFLJoão AlmeidaPSDBJonival Lucas Junior PPBJosé LourençoPFLJosé RochaPFLJutahy JúniorPSDBLuiz MoreiraPFLManoel CastroPFLMário Negromonte PSDBNelson Pellegrino PTNilo CoelhoPSDBPaulo BragaPFLPaulo Magalhães PFLPedro IrujoPMDBSaulo PedrosaPSDBUrsicino Queiroz PFLWaldir PiresPTPresentes da Bahia: 24MINAS GERAISA<strong>de</strong>mir LucasPSDBAntônio do Valle PMDBAracely <strong>de</strong> Paula PFLBonifácio <strong>de</strong> Andrada PSDBCarlos MellesPFLCustódio Mattos PSDBDanilo <strong>de</strong> Castro PSDBEdmar MoreiraPPBEduardo Barbosa PSDBGilmar Machado PTGlycon Terra Pinto PMDBHerculano Anghinetti PPBIbrahim Abi-Ackel PPBJoão Fassarella PTJoão MagnoPTJosé MilitãoPSDBJúlio DelgadoPMDBLeal VarellaPFLMárcio Reinaldo Moreira PPBMário <strong>de</strong> Oliveira PMDBNarcio Rodrigues PSDBO<strong>de</strong>lmo LeãoPPBOlimpio PiresPDTOsmânio Pereira PMDBPaulo DelgadoPTPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDBRoberto BrantPFLRomel AnizioPPBRomeu Queiroz PSDBRonaldo Vasconcellos PFLSérgio Miranda PCdoB PSB/PCdoBSilas BrasileiroPMDBVirgílio Guimarães PTWalfrido Mares Guia PTBZaire Rezen<strong>de</strong>PMDBPresentes <strong>de</strong> Minas Gerais: 35ESP[RITO SANTOAloízio SantosPSDBFeu RosaPSDBJosé Carlos Elias PTBMagno MaltaPTBNilton BaianoPPBRicardo Ferraço PSDBRita CamataPMDBPresentes do Espírito Santo: 7RIO DE JANEIROAlcione Athay<strong>de</strong> PPBAldir CabralPFLAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSB PSB/PCdoBAlexandre Santos PSDBAlmerinda <strong>de</strong> Carvalho PFLAntonio Carlos Biscaia PTArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira PFL


07242 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Ayrton XerêzPPSCelso JacobPOTComélio Ribeiro POTCoronel GarciaPSOBOr. HelenoPSOBEduardo PaesPTBFrancisco SilvaPSTlédio RosaPMOBJair BolsonaroPPBJorge WilsonPMOBLuís EduardoPDTLuiz SérgioPTMarcio FortesPSDBMilton T<strong>em</strong>erPTPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S. PartoPaulo BaltazarPSBPaulo FeijóPSDBRobeto Jefferson PTBRonaldo Cezar Coelho PSDBRub<strong>em</strong> MedinaPFLSimão SessimPPBWan<strong>de</strong>rley Martins PDTPresentes do Rio <strong>de</strong> Janeiro: 29Alberto GoldmanAldo RebeloAloizio MercadanteAndré BenassiAntonio KandirArnaldo Ma<strong>de</strong>iraAry KaraCelso GiglioCelso RussomannoCorauci SobrinhoDe VelascoDelfim NettoDr. EvilásioOr. HélioDuilio PisaneschiEdinho AraújoEduardo JorgeJair MeneguelliJoão PauloJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenJosé DirceuJosé GenoínoJosé fndioSÁOPAULOPSOBPCdoBPTPSDBPSOBPSDBPPBPTBPPBPFLPSLPPBPSBPOTPTBPPSPTPTPTPMDBPTPTPMDBPUPST/PSLPSB/PCdoBPSB/PCdoBPUPST/PSlPSB/PCdoBJosé MachadoPTJosé Roberto Batochio PDTJulio S<strong>em</strong>eghini PSDBLuiz Antonio Fleury PTBLuiza ErundinaPSBMaluly NettoPFLMarcelo Barbieri PMOBMichel T<strong>em</strong>erPMDBMilton MontiPMOBMoreira Ferreira PFLNelo RodolfoPMDBNelson Marquezelli PTBProfessor Luizinho PTRicardo Berzoini PTRicardo IzarPMDBSalvador Zimbaldi PSDBSampaio DóriaPSDBSilvio TorresPSDBTeima De Souza PTXico GrazianoPSDBZulaiê CobraPSDBPresentes <strong>de</strong> São Paulo: 44MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFLUno RossiPSOBMurilo Domingos PTBPedro HenryPSOBRicarte <strong>de</strong> Freitas PSDBWelinton Fagun<strong>de</strong>s PSOBPresente <strong>de</strong> Mato Grosso: 6DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz PCdoBAlberto FragaPMOBJorge PinheiroPMDBMaria AbadiaPSDBPedro CelsoPTRicardo Noronha PMDBPresentes do Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 6Barbosa NetoEuler MoraisGeovan FreitasNair Xavier LoboNorberto TeixeiraPedro CanedoPedro ChavesGOIÁSPMOBPMDBPMDBPMDBPMDBPMOBPMDBPSB/PCdoBPSB/PCdoB


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUT.ADOS Quarta-feira 9 07243Pedro WilsonRonaldo CaiadoVilmar RochaZé Gomes da RochaPresentes <strong>de</strong> Goiás: 11Carlito MerssEdinho BezEdison AndrinoFernando CorujaGervásio SilvaHugo BiehlJoão MatosJoão PizzolattiJosé Carlos VieiraRaimundo ColomboSerafim VenzonPTPFLPFLPMDBMATO GROSSO DO SULBen-Hur Ferreira PTJoão GrandãoPTMarçal FilhoPMOBNelson TradPTBPedro Pedrossian PFLPresentes do Mato Grosso do Sul: 5PARANÁAffonso CamargoAirton RovedaChico da PrincesaFlávioArnsGustavo FruetIvanio GuerraJosé BorbaJosé Carlos MartinezJosé JaneneLuiz Carlos HaulyMárcio MatosMoacir MichelettoNelson MeurerOdílio BalbinottiOliveira FilhoOsmar SerraglioRicardo BarrosSantos FilhoWerner Wan<strong>de</strong>rerPresentes do Paraná: 19PFLPFLPSDBPSOBPMDBPFLPMOBPTBPPBPSDBPTPMDBPPBPSDBPPBPMDBPPBPFLPFLSANTA CATARINAPTPMOBPMDBPOTPFLPPBPMOBPPBPFLPFLPDTVicente Caropreso PSDBPresentes <strong>de</strong> Santa Catarina: 12RIO GRANDE DO SULAirton DippPDTAlceu CollaresPDTAugusto Nar<strong>de</strong>s PPBCaio RielaPTBCezar SchirmerPMOBOarcísio Perondi PMDBEnio BacciPDTEsther GrossiPTFetter JúniorPPBHenrique Fontana PTLuis Carlos Heinze PPBLuiz MainardiPTMarcos RolimPTMen<strong>de</strong>s Ribeiro Filho PMDBNelson Marchezan PSDBNelson Proença PMDBOsvaldo BiolchiPMDBPaulo José Gouvêa PL PUPST/PSLPaulo PaimPTRoberto Argenta PHDBSSynval Guazzelli PMDBTelmo KirstPPBVal<strong>de</strong>ci OliveiraPTWaldir SchrnidtPMDBWaldomiro Fioravante PTPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 25O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - A lista<strong>de</strong> presença registra o comparecimento <strong>de</strong> 336 SenhoresDeputa<strong>dos</strong>.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Quérocomunicar aos Srs. Parlamentares que acabei <strong>de</strong> assinaro seguinte Ato da Presidência, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consultaros Srs. Lí<strong>de</strong>res e o Presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong>Trabalho, <strong>de</strong> Administração e Serviço Público: à Presidência.ATO DA PRESIDÊNCIAO Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso <strong>de</strong> suas atribuições regimentais, resolve criar,nos termos do artigo 17, inciso I, alínea m, combinadocom o artigo 33, § 1 2 , to<strong>dos</strong> do Regimento Interno,Comissão Especial, composta por 31 (trinta e um)m<strong>em</strong>bros, <strong>de</strong>stinada a realizar estu<strong>dos</strong> com vista aoferecer alternativas <strong>em</strong> relação à fixação do saláriomínimo.


07244 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Brasília, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. - Michel T<strong>em</strong>er,Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Estouneste momento enviando ofícios aos Srs. U<strong>de</strong>respara que indiqu<strong>em</strong>, com a maior rapi<strong>de</strong>z possível, osnomes que integrarão essa Comissão.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Vai passar-seà apreciação da matéria que está sobre amesa e da constante da Or<strong>de</strong>m do Dia.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er)PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON 2 7-C, DE 1999(Do Senado Fe<strong>de</strong>ral)Discussão da Redação do Vencido <strong>em</strong>primeiro turno da Proposta <strong>de</strong> Emenda àConstituição n2 7-B, <strong>de</strong> 1999, que dá novaredação ao Inciso XXIX do artigo 79. e revogao artigo 233 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. Tendoparecer da Comissão Especial, pela aprovação.(Redação para o segundo turno).(Relator: Silas Brasileiro).O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Em discussão.Não havendo oradores inscritos, <strong>de</strong>claro encerradaa discussão.Vai passar-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) _. Vousubmeter a votos a Redação do Vencido, <strong>em</strong> 19. turno,da proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituição n2 7 <strong>de</strong>1999.As Mesas da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> e do SenadoFe<strong>de</strong>ral nos termos do art. 60 da ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral, promulgam a seguinte <strong>em</strong>enda ao textoconstitucional:Art. 1 2 O inciso XXIX do art. 79. da ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral passa a vigorar com a seguinte redação:"Art. 79. .XXIX - ação, quanto aos créditos resultantesdas relações <strong>de</strong> trabalho, com prazoprescricional <strong>de</strong> cinco anos para os trabalhadoresurbanos e rurais, até o limite <strong>de</strong>dois anos após a extinção do contrato <strong>de</strong>trabalho; (NR)"Art. 2 2 Revogam-se as alíneas a e b do incisoXXIX do art. 79., e o art. 233 das disposições constitucionaisgerais.o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Aquelesque for<strong>em</strong> pela aprovação permaneçam como seacham. (Pausa.)Aprovada.A matéria volta à pauta após interstício <strong>de</strong> cincosessões.O SR. PRESIDENTE(Michel T<strong>em</strong>er)-1-PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃONR 96-B, DE 1992(Do Sr. Hélio Bicudo)Continuação da votação, <strong>em</strong> primeiroturno, da Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituiçãon2 96-A, <strong>de</strong> 1992, que introduz modificaçõesna estrutura do Po<strong>de</strong>r Judiciário; tendopareceres da Comissão <strong>de</strong> Constituição eJustiça e <strong>de</strong> Redação, pela admissibilida<strong>de</strong>(Relator: Sr. Luiz Carlos Santos); e da ComissãoEspecial, pela aprovação, com substitutivo,<strong>de</strong>sta e das Propostas <strong>de</strong> Emenda àConstituição n2s 112-Al95, 500-Al97 e368-Al96, apensadas; pela admissibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> todas as <strong>em</strong>endas apresentadas na Comissãoe, no mérito, pela aprovação das <strong>de</strong>n9.s 1/95,2/95 e 4/95 (apresentadas na legislaturaanterior) e das <strong>de</strong> n2s 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9,10,11,12,13,14,15,16,18,19,20,21,24,26,27,28,29,31,33,35,36,37,39,40,42,43, 44 e 45; pela rejeição das Propostas <strong>de</strong>Emenda à Constituição n2s 127-Al95 e215-A/95, apensadas, e das <strong>em</strong>endas n2s3/95(apresentadas na legislatura anterior) e4, 6, 17, 22, 23, 25, 30, 32, 34, 38 e 41, nostermos do parecer da Relatora, que apresentoucompl<strong>em</strong>entação e reformulação parcial<strong>de</strong> voto. Apresentaram votos <strong>em</strong> separado oDeputado Antônio Carlos Biscaia e, <strong>em</strong> conjunto,os Deputa<strong>dos</strong> Marcelo Déda, José Dirceu,Waldir Pires, Nelson Pellegrino, AntônioCarlos Biscaia, José Pimentel, Paulo Rochae Padre Roque. Foram aprova<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>staques<strong>de</strong> n2s 247, 72, 79, 298, 70, 51, 281,296, 42, 33, 293, 27, 88, 238, 187, 67, 32,149, 73 e os <strong>de</strong>staques <strong>dos</strong> relatórios parciais<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> Luiz Antônio Fleury e RenatoVianna; rejeita<strong>dos</strong> os <strong>de</strong> n% 297, 291,251, 23, 220, 82, 155, 50, 292, 295, 233,256,283,221, 177, 184,286,25, 216, 219,162,200,218,240,201,274,217,248,101e os <strong>de</strong>staques <strong>dos</strong> relatórios parciais <strong>dos</strong>


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07245Deputa<strong>dos</strong> José Roberto Batochio e IbrahimAbi-Ackel; e prejudica<strong>dos</strong> os <strong>de</strong> nºs 156, 38,40,241,71, 83, 37, 86, 154, 13, 134, 112,208, 24, 280, 212, 213, 211, 113, 210, 34,78, 111 e 59(Relatora: srª Zulaiê Cobra).Tendo apensada as PEC n 9 s112-Al95, 127-Al95, 215-Al95, 500-Al97,368-Al96.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Vamoscontinuar votando os <strong>de</strong>staques.Sobre a mesa o seguinte requerimento:Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Requer<strong>em</strong>os preferência para votaçãona sessão <strong>de</strong> hoje das seguintes proposições:Emenda Aglutinativa n 9 15; Destaquen 2 77; Emenda Aglutinativa n 9 43 e Destaquen 9 81.Assina o Lí<strong>de</strong>r Inocêncio Oliveira, Lí<strong>de</strong>r do PFL.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Em votaçãoo requerimento.Qu<strong>em</strong> estiver <strong>de</strong> acordo permaneça como seacha. (Pausa.)Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Sobre aMesa Emenda Aglutinativa n2 15; nos seguintes termos:EMENDA AGLUTINATIVA N9 15(Regimento Interno, art. 118, § 3 9 e art. 122)Dê-se ao caput do art. 103 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral,constante do art. 15 do Substitutivo da ComissãoEspecial, a seguinte redação, suprimindo, comoconseqüência, o § 4 9 vigente do mesmo art. 103 daConstituição:"Art. 103. Po<strong>de</strong>m propor a ação direta<strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> e a ação <strong>de</strong>claratória<strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>:§ 4 2 (Revogado)."Decorrente da fusão do caput o art. 103 da CFconstante do art. 52 da Emenda nº 36-CE/99, com ocaput do art. 112 do' art. 6 9 da Emenda nº103-CE/99.JustificaçãoA i<strong>de</strong>ntificação do elenco <strong>de</strong> entes legitima<strong>dos</strong> àpropositura da ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>com aquele já existente para a propositura <strong>de</strong> açãodireta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> aten<strong>de</strong> à necessida<strong>de</strong>lógica imposta pela natureza similar ostentada porambas as ações. Como sabido, trata-se <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>controle <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> proferidas <strong>em</strong> processosabstratos cuja suposta particularida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> antesno pedido formulado <strong>em</strong> cada uma <strong>de</strong>las. Nada obstante,ao prover sobre o pedido <strong>em</strong> qualquer <strong>dos</strong> doisprocessos, o Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral acaba por estabelecerum mesmo juízo acerca da legitimida<strong>de</strong> <strong>dos</strong>dispositivos sob exame, o que não autoriza e tornas<strong>em</strong> maior consistência a redução do acesso a umadas vias que representam a dupla face do mesmoprocesso, objetivo <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> normas. Tal fato éainda mais evi<strong>de</strong>nte se se consi<strong>de</strong>ra a antiga práticaconsubstanciada na não-adstrição do Procurador-Geraida República à afirmação da inconstitucionalida<strong>de</strong><strong>de</strong> norma objeto <strong>de</strong> Representação por inconstitucionalida<strong>de</strong>,o que revela ser o controle <strong>de</strong>constitucionalida<strong>de</strong> um mecanismo geral para a obtenção<strong>de</strong> proteção constitucional e da solução <strong>de</strong>controvérsias jurídicas sobre a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> normasinfraconstitucionais.No mesmo passo, assevere-se que a ampliaçãoda legitimação para a propositura da ação <strong>de</strong>claratória<strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong> torna ainda mais efetivo ocontrole <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> atos normativos e o princípioda segurança jurídica <strong>em</strong> nossa or<strong>de</strong>m constitucional.Sala das Sessões, 25 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000. ­Deputado Jutahy Júnior, Primeiro Vice-Lí<strong>de</strong>r doPSDB.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Com apalavra o autor, Deputado Jutahy Junior.O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB - BA. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,creio que esta seja uma <strong>em</strong>enda que dátratamento isonômico para a ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong>constitucionalida<strong>de</strong> e para a ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>.Passar<strong>em</strong>os a ter os mesmos legitima<strong>dos</strong>nos dois institutos <strong>de</strong> controle constitucional.Essa <strong>em</strong>enda é aglutinativa e está <strong>de</strong>ntro doacordo. Creio que seria muito positivo mantermosessa propositura.Por isso, a proposta foi encaminhada <strong>em</strong> meunome e no nome do PSDB.Pedimos o voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Com apalavra a Relatora, Deputada Zulaiê Cobra.A SRA. ZULAIÊ COBRA (PSDB - SP. S<strong>em</strong> revisãoda oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,esta <strong>em</strong>enda aglutinativa é o resultado <strong>de</strong> umacordo <strong>dos</strong> Lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong> e proporcio-


DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000nará uma abertura maior <strong>dos</strong> legitima<strong>dos</strong> do art. 103.Estamos dando uma amplitu<strong>de</strong> maior tanto na açãodireta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> como na ação <strong>de</strong>claratória<strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>, algo que v<strong>em</strong> beneficiaro texto e que aceito <strong>de</strong> bom grado. Esse acordo farácom que essa <strong>em</strong>enda fique cada vez melhor para opovo brasileiro.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Portanto,é um acordo entre to<strong>dos</strong> os Lí<strong>de</strong>res.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Em votaçãoa Emenda Aglutinativa n215. Como votam osSrs. Lí<strong>de</strong>res?O SR. AYRTON XERêz (PPS - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, participamos da reuniãodo Colégio <strong>de</strong> Lí<strong>de</strong>res, presidida por V. Exa.,e estamos <strong>de</strong> acordo com a inovação proposta pelaRelatora, Deputada Zulaiê Cobra. O PPS encaminhao voto "sim".o SR. ROBERTO ARGENTA (PHDBS - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PartidoHumanista vota pelo acordo.O SR. LUCIANO BIVAR (Bloco/PSL - PE.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PUPST/PSL vota "sim".O SR. JOSÉ ANTONIO (Bloco/PSB - MA.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PSB/PCdoB registra sua posição teóricacontrária à ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>,enten<strong>de</strong>ndo que esta Casa <strong>de</strong>ve exercer ocontrole preventivo da constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umalei. Mas, se ela for mantida, não haverá nenhumimpedimento ou inconveniente <strong>em</strong> se alterar paraconferir a mesma legitimação da ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>.Por isso, votamos "sim".O SR. JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (POT ­SP. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a matériafoi objeto <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> discussão <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança,no gabinete <strong>de</strong> V. Exa. To<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong> acordaram<strong>em</strong> aprovar esta <strong>em</strong>enda aglutinativa. Portanto,o PDT vota "sim".O SR. LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PTBvota "sim".O SR. GERSON PERES (PPB - PA. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Partido ProgressistaBrasileiro vota "sim".O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadorest<strong>em</strong> uma posição firmada nesta Casa,no <strong>de</strong>bate jurídico nacional, contra a instituição daação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>. Portanto, éfundamental que <strong>de</strong>ix<strong>em</strong>os registrado nos Anais daCasa que a nossa posição contra esse instituto s<strong>em</strong>antém inalterada. Entretanto, é preciso que se admitaque, não obstante o prejuízo que a instituiçãoda chamada ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>trouxe para o sist<strong>em</strong>a constitucional brasileiro, a<strong>em</strong>enda aglutinativa assinada pelo Deputado JutahyJunior amplia o número <strong>de</strong> pessoas que terão legitimida<strong>de</strong>para propô-Ia. Para incorporar as centraissindicais e os parti<strong>dos</strong> políticos entre os legitima<strong>dos</strong>para requerer tal instituto, o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadoresvota pela aprovação da <strong>em</strong>enda, mas registran<strong>dos</strong>ua posição contrária ao instituto <strong>em</strong> si.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PMDB?O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB ­RS. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nãohá dúvida <strong>de</strong> que existe um avanço b<strong>em</strong> consagradona <strong>em</strong>enda do Deputado Jutahy Junior. O PMDBvota "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PSDB?O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB - BA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PSDB reafirmao voto "sim", porque se trata <strong>de</strong> um instituto<strong>de</strong>mocrático e agora estamos ampliando os legitima<strong>dos</strong>.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PFL?O SR. INOcêNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, trata-se<strong>de</strong> acordo <strong>em</strong> que se esten<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> pessoaslegitimadas para propor a ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong>constitucionalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finida no art. 103, § 4 2 •Além do Presi<strong>de</strong>nte da República, do Presi<strong>de</strong>nteda Câmara, do Presi<strong>de</strong>nte do Senado etc., esten<strong>de</strong>-sea possibilida<strong>de</strong> para to<strong>dos</strong> os legitima<strong>dos</strong>pelo art. 103. Fica s<strong>em</strong>elhante à ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>,o que é importante para o Po<strong>de</strong>rJudiciário.Portanto, o PFL recomenda o voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o Governo?O SR. DUILlO PISANESCHI (PTB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Governo encaminhao voto "sim".


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07247o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Peçoa to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong> que tom<strong>em</strong> os seus lugares,a fim <strong>de</strong> ter início a votação pelo sist<strong>em</strong>aeletrônico.Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visar <strong>de</strong> cadaposto.Srs. Deputa<strong>dos</strong>, venham ao plenário. Estamos<strong>em</strong> processo <strong>de</strong> votação nominal.O SR. PEDRO CELSO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EX« a palavra.O SR. PEDRO CELSO (PT - DF. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, comunicoao Plenário o assassinato ocorrido no Entorno doDistrito Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> um militante das causas <strong>dos</strong> direitoshumanos, m<strong>em</strong>bro do Conselho <strong>de</strong> SegurançaPública da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Águas Lindas <strong>de</strong> Goiás, umcompanheiro que pertenceu ao Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores,João Elísio Lima Pessoa.Esse crime v<strong>em</strong> somar-se aos muitos quevêm ocorrendo no Entorno do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, às<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> cadáveres que vêm sendo recolhi<strong>dos</strong>pela Polícia do Estado <strong>de</strong> Goiás, muitos <strong>de</strong>ssesatenta<strong>dos</strong> cometi<strong>dos</strong> por grupos <strong>de</strong> linchamento e<strong>de</strong> extermínio.Peço ao Governador <strong>de</strong> Goiás, Marconi Perillo,toda a urgência e <strong>em</strong>penho na captura <strong>dos</strong> culpa<strong>dos</strong>por mais esse crime <strong>de</strong> cunho político. O Sr. JoãoElísio Lima Pessoa vinha <strong>de</strong>nunciando crimes cometi<strong>dos</strong>pela Polícia Militar daquela cida<strong>de</strong> do Entornoe acabou sendo assassinado covar<strong>de</strong>mente nanoite passada.Senhor Presi<strong>de</strong>nte, quer<strong>em</strong>os registrar a nossasolidarieda<strong>de</strong> à família da vítima, principalmenteà sua esposa, que está internada <strong>em</strong> estado <strong>de</strong>coma no Hospital Regional <strong>de</strong> Taguatinga, grav<strong>em</strong>enteferida. Ela quase teve sua vida retirada pelosmesmos criminosos.Essa situação <strong>de</strong> violência e <strong>de</strong> insegurança<strong>em</strong> que vive o Entorno abala a nossa região.A Comissão <strong>de</strong> Direitos Humanos <strong>de</strong>sta Casajá está agindo no sentido <strong>de</strong> apurar o crime e pren<strong>de</strong>r,o mais rapidamente possível, os facínoras quetiraram a vida <strong>de</strong> um ativista <strong>dos</strong> direitos humanos.O SR. PAULO PAIM - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EX« a palavra.O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, eu nãopo<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> cumprimentar V. EXª no dia <strong>de</strong>hoje pela brilhante iniciativa <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> umaComissão Especial que passe a discutir o saláriomínimo e o que ele representa para os gastos daPrevidência e para o conjunto da socieda<strong>de</strong>. Nomeu entendimento, essa iniciativa cont<strong>em</strong>pla a vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>. O que significa, nest<strong>em</strong>omento, valorizar o salário mínimo, que interessadiretamente - tenho repetido isso quase que diariamenteneste plenário - a cerca <strong>de</strong> 100 milhões <strong>de</strong>pessoas?Quero enfatizar que essa não é uma iniciativa<strong>de</strong>ste ou daquele <strong>de</strong>putado. Entendo que a iniciativa<strong>de</strong> V. Exª cont<strong>em</strong>plou a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>da Casa. Por isso acredito que essa Comissãohá <strong>de</strong> construir uma redação que será aprovada eque garanta um aumento real para milhões <strong>de</strong> trabalhadores.Obrigado.O SR. MORONI TORGAN -peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.Sr. Presi<strong>de</strong>nte,O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EXª a palavra.O SR. MORONI TORGAN (PFL - CE. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,eu gostaria <strong>de</strong> cumprimentar V. Ex!! pela iniciativa<strong>de</strong> respaldar ofício <strong>de</strong> nossa autoria e do DeputadoFernando Coruja <strong>em</strong> que solicitamos a formação<strong>de</strong> uma Comissão Especial para elaborar oEstatuto do I<strong>dos</strong>o. No que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u da Presidênciada Casa, a idéia evoluiu bastante. Precisamosagora conscientizar 05 parti<strong>dos</strong> da importância <strong>de</strong>nomear<strong>em</strong> seus integrantes para essa Comissão,que vai estudar todas as propostas já existentes,como a do próprio Deputado Fernando Coruja e ado Deputado Paulo Paim.Uma Comissão <strong>de</strong>ssa natureza é importantepara que o i<strong>dos</strong>o veja seus direitos resguarda<strong>dos</strong> legalmente,<strong>em</strong> um estatuto próprio, <strong>em</strong> um código <strong>de</strong>leis que se importe com as áreas profissional, sociale <strong>de</strong> lazer. O i<strong>dos</strong>o precisa <strong>de</strong> respeitabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ter seus direitos mínimos preserva<strong>dos</strong>.Mais uma vez, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, parabenizo V.Ex!! pela iniciativa <strong>de</strong> apoio, b<strong>em</strong> como a to<strong>dos</strong> osparti<strong>dos</strong> da Casa. Mas insisto <strong>em</strong> que os parti<strong>dos</strong> in-


07248 Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000diqu<strong>em</strong> seus m<strong>em</strong>bros, para que possa ter inícioesse trabalho <strong>em</strong> favor do i<strong>dos</strong>o, um trabalho objetivoe a<strong>de</strong>quado às suas necessida<strong>de</strong>s, que combataas falhas que a nossa socieda<strong>de</strong> t<strong>em</strong> cometido.Muito obrigado.O SR. ENIO BACCI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exi' a palavra.O SR. ENIO BACCI (PDT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>, quero fazer <strong>de</strong>sta tribuna um apeloao Ministro <strong>dos</strong> Transportes no sentido <strong>de</strong> que sejamagilizadas as obras <strong>de</strong> construção da nova pontesobre o rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, noRio Gran<strong>de</strong> do Sul. Trata-se <strong>de</strong> uma obra <strong>de</strong> duplicaçãoda BR-38S, extr<strong>em</strong>amente importante para oescoamento da produção <strong>de</strong> todo o estado;Apesar do estágio bastante avançado da suaduplicação, a rodovia carece da construção <strong>de</strong> umanova ponte sobre o rio Taquari. A rodovia v<strong>em</strong> <strong>em</strong>mão dupla, mas, ao chegarmos à divisa entre osMunicípios <strong>de</strong> Lajeado e Estrela, no vale do Taquari,o trânsito afunila-se sobre uma ponte.Por isso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, faz<strong>em</strong>os um apeloao Ministro Eliseu Padilha para que veja isso commuito carinho, procurando dar agilida<strong>de</strong> maior aessa obra importante para o povo gaúcho e paratodo do País. Afinal <strong>de</strong> contas, pela BR-386, conhecidacomo a Estrada da Produção, escoampraticamente 90% da produção <strong>de</strong> grãos do RioGran<strong>de</strong> do Sul.S<strong>em</strong> dúvida alguma, a sua duplicação e aconstrução <strong>de</strong> uma nova ponte sobre o rio Taquari,além <strong>de</strong> facilitar<strong>em</strong> o escoamento do trânsito,também evitarão que tenhamos tragédias como asque têm acontecido seguidamente naquela localida<strong>de</strong>.Há trinta dias, aproximadamente, uma estudanteque atravessava aquela rodovia para ir à escolafoi atropelada e se encontra <strong>em</strong> estado dramáticono hospital do Município <strong>de</strong> Estrela. Portanto,cada dia <strong>de</strong> atraso na construção <strong>de</strong>ssapassarela po<strong>de</strong> significar uma tragédia e a perda<strong>de</strong> uma vida.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. AVRTON XERÊZ - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.ExA a palavra.o SR. AVRTON XERÊZ (PPS - RJ. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, observandoo painel <strong>de</strong> orientação, verificamos que asLi<strong>de</strong>ranças, quase que unanim<strong>em</strong>ente,recomendaram o voto "sim".Como é muito provável que já tenhamos obtidoo quorum necessário à aprovação <strong>de</strong>ssa <strong>em</strong>enda,solicito a V. ExB que abrevie o processo <strong>de</strong> votação, afim <strong>de</strong> que ganh<strong>em</strong>os t<strong>em</strong>po para a votação das<strong>em</strong>endas e <strong>de</strong>staques subseqüentes.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Vouencerrar a votação.O SR. PADRE ROQUE - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.EXª a palavra.O SR. PADRE ROQUE (PT - PRo Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, lastimavelmente, tenho visto a imprensadivulgar, nos últimos t<strong>em</strong>pos, que a CPI doNarcotráfico está praticamente acabando <strong>de</strong> formainsípida e s<strong>em</strong> resulta<strong>dos</strong> concretos.Talvez nenhum outro Deputado tenhatrabalhado tanto no período do recesso quanto osm<strong>em</strong>bros da CPI do Narcotráfico. Talvez nãotenhamos tido presença ostensiva neste plenário,mas, diariamente, ficamos analisando documentosnos gabinetes e na Secretaria da CPI, quebran<strong>dos</strong>igilos bancários, telefônicos e fiscais, comotambém analisando as inúmeras <strong>de</strong>núncias queestão chegando do País inteiro.Faço um pedido explícito para que esta CPI continue,pois irá prestar ainda relevantes serviços àNação brasileira.Portanto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, não po<strong>de</strong>mos darouvi<strong>dos</strong> àqueles que, at<strong>em</strong>oriza<strong>dos</strong> por eventuaisincriminações, sejam <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro, sejam <strong>de</strong> fora <strong>de</strong>staCasa, não po<strong>de</strong>m fazer com que a CPI perca seuentusiasmo e <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> colaborar com o País.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Estáencerrada votação.Anuncio o resultado:VOTARAMSIM 404NÃO 1ABSTENÇÕES 2TOTAL 407É Aprovada a Emenda Aglutinativa N2 15.LISTAGEM DE VOTAÇÃO


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07249Proposição: PEC N° 96/92 - EMENDAAGLUTINATIVA N° 15 - ART. 103,CAPUT DA Cf (ART. 15 DO SUBST.)Início Votação: 08/02/2000 17:50Fim Votação: 08/0212000 18:05Presidiram a Votação: Michel T<strong>em</strong>er -16:34Resultado da VotaçãoSim 404Não 1Abstenção 2Total da Votação 407Art. 17 1Total Quorum 408OrientaçãoPFL-SimPSDB-SimPMDB·SimPT·SimPPB·SimPTB·SimPDT·SimPSBIPCDOB • SimPUPSTIPSL • SimPPS·SimPHDBS·SimGOV.·SimObstruçãoOPartido Bloco VotoRORAIMAAirton Cascavel PPS SimAlmir Sá PPB SimFrancisco Rodrigues PFL SimLuis Barbosa PFL SimRobério Araújo PL PUPST/PSL SimTotal Roraima: 5AMAPÁAntonio Feijão PSDB SimDr. Benedito Dias PPB SimEduardo Seabra PTB SimJurandil Juarez PMDB SimTotal Amapá: 4


07250 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS CEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoPARÁAnivaldo Vale PSDB SimBabá PT SimElcione Barbalho PMDB SimGerson Peres PPB SimGiovanni Queiroz PDT SimJorge Costa PMDB SimNilson Pinto PSDB SimPaulo Rocha PT SimRenildo Leal PTB SimVic Pires Franco PFL SimTotal Pará: 10AMAZONASArthur Virgilio PSDB SimAtila Lins PFL SimJosé Melo PFL SimLuiz Fernando PPB SimPau<strong>de</strong>rney Avelino PFL SimVanessa Grazziotin PCdoB PSB/PCDOB SimTotal Amazonas: 6RONDONIAAgnaldo Muniz PPS SimConfúclo Moura PMDB SimEurípe<strong>de</strong>s Miranda PDT SimExpedito Júnior PFL SimNilton Capixaba PTB SimSérgio Carvalho PSDB SimTotal Rondonia : 6ACREII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iro PFL SimJoão Tota PPB SimMércio Bittar PPS SimMarcos Afonso PT SimNilson Mourão PT SimSérgio Barros PSDB SimZifa Bezerra PFL SimTotal Acre: 7TOCANTINSAntOnio Jorge PTB SimDarci Coelho PFL SimIgor Avelino PMDB SimJoão Ribeiro PFL SimOsvaldo Reis PMDB SimPastor Amarildo PPB SimPaulo Mourão PSDB SimTotal Tocantins: 7MARANHÃOAlbérico Filho PMDB SimCesar Ban<strong>de</strong>ira PFL SimCosta Ferreira PFL Sim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS QuatUrfeira 9 07251Partido Bloco VotoMARANHÃOEliseu Moura PPB SimFrancisco Coelho PFL SimGastão Vieira PMDB SimJoão Castelo PSDB SimJosé Antonio PSB PSB/PCOOB SimMauro Fecury PFL SimNeiva Moreira POT SimNice Lobão PFL SimPedro Fernan<strong>de</strong>s PFL SimPedro Novais PMDB SimR<strong>em</strong>i Trinta PST PUPST/PSL SimSebastião Ma<strong>de</strong>ira PSOB SimTotal Maranhão: 15CEARÁAdolfo Marinho PSDB SimAlmeida <strong>de</strong> Jesus PL PUPST/PSL SimAnibal Gomes PMDB SimAntonio Cambraia PSDB SimAntõnio José Mota PMOB SimArnon Bezerra PSDB SimEunício Oliveira PMDB SimJosé Unhares PPB SimJosé Pimentel PT SimManoel Salviano PSDB SimMauro Benevi<strong>de</strong>s PMDB SimMoroni Torgan PFL SimPinheiro Landim PMDB SimRaimundo Gomes <strong>de</strong> Matos PSDB SimRommel Feijó PS08 SimSérgio Novais PSB PSB/PCDOB SimUbiratan Aguiar PSDB SimVicente Arruda PSDB SimTotal Ceará: 18PIAU(Átila Lira PSOB SimB.Sá PSDB SimCiro Nogueira PFL SimGessivaldo Isaias PMDB SimHeráclito Fortes PFL SimJoão Henrique PMOB SimMussa D<strong>em</strong>es PFL SimPaes Landim PFL SimTh<strong>em</strong>istocles Sampaio PMDB SimTotal Piaui : 9RIO GRANDE DO NORTEAna Catarina PMOB AbstençãoBetinho Rosado PFL SimIberê Ferreira PPB SimLaire Rosado PMOB SimLavoisier Maia PFL SimTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 5


07252 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoPARAfBAAdauto Pereira PFL SimArmando Abilio PMDB SimAvenzoar Arruda PT SimCarlos Dunga PMDB SimDamião Feliciano PMDB SimEfraim Morais PFL SimEnivaldo Ribeiro PPB SimInaldo Leitão PSDB SimMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha PFL SimRicardo Rique PSDB SimWilson Braga PFL SimTotal Paraíba: 11PERNAMBUCOArmando Monteiro PMDB SimCarlos Batata PSDB SimDjalma Paes PSB PSB/PCDOB SimFernando Ferro PT SimGonzaga Patriota PSB PSB/PCDOB SimInocêncio Oliveira PFL SimJoel De Hollanda PFL SimJosé Mendonça Bezerra PFL SimLuciano Bivar PSL PUPST/PSL SimLuiz Piauhylino PSDB SimMarcos <strong>de</strong> Jesus S.Part. SimPedro Corrêa PPB SimPedro Eugênio PPS SimSalatiel Carvalho PMDB SimSérgio Guerra PSDB SimSeverino Cavalcanti PPB SimTotal Pernambuco: 16ALAGOASAugusto Farias PPB SimHelenildo Ribeiro PSDB SimJosé Thomaz NonO PFL SimLuiz Dantas PST PUPST/PSL SimOlavo Calheiros PMDB SimRegis Cavalcante PPS SimTotal Alagoas: 6SERGIPEA<strong>de</strong>lson Ribeiro PSC SimAugusto Franco PSDB SimCleonâncio Fonseca PPB SimJorge Alberto PMDB SimJosé Teles PSDB SimMarcelo Déda PT SimPedro Valadares PSB PSB/PCDOB SimTotal Sergipe: 7


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07253Partido Bloco VotoBAHIAClaudio Cajado PFL SimCoriolano Sales PMDB SimEujácio Simões PL PUPST/PSL SimFélix Mendonça PTB SimGed<strong>de</strong>l Vieira Lima PMDB SimGeraldo Simões PT SimGerson Gabrielli PFL SimJaime Fernan<strong>de</strong>s PFL SimJairo Carneiro PFL SimJaques Wagner PT SimJoão Almeida PSDB SimJoão Leão PSDB SimJorge Khoury PFL SimJosé Carlos Aleluia PFL SimJosé Lourenço PFL SimJosé Rocha PFL SimJosé Ronaldo PFL SimJutahy Junior PSDB SimLeur Lomanto PFL SimLuiz Moreira PFL SimManoel Castro PFL SimNelson Pellegrino PT SimNilo Coelho PSDB SimPaulo Braga PFL SimPaulo Magalhães PFL SimPedro Irujo PMDB SimReginaldo Germano PFL SimRoland Lavigne PFL SimSaulo Pedrosa PSDB SimUrsicino Queiroz PFL SimWaldir Pires PT SimWalter Pinheiro PT SimTotal Bahia: 32MINAS GERAISA<strong>de</strong>mir Lucas PSDB SimAécio Neves PSDB SimAntônio do Valle PMDB SimAracely <strong>de</strong> Paula PFL. SimCabo Júlio PL PUPST/PSL SimCarlos Mosconi PSDB SimCleuber Carneiro PFL SimCustódio Mattos PSDB SimDanilo <strong>de</strong> Castro PSDB SimEdmar Moreira PPB SimEduardo Barbosa PSDB SimGilmar Machado PT SimGlycon Terra Pinto PMDB SimHerculano Anghinetti PPB SimIbrahim Abi-Ackel PPB SimJaime Martins PFL SimJoão Fassarella PT SimJoão Magalhães PMDB Sim


07254 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA008 DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000MINAS GERAISPartido Bloco VotoJosé Militão PSDB SimJúlio Delgado PMDB SimLincoln Porteia PSL PUPST/PSL SimMárcio Reinaldo Moreira PPB SimMarcos Lima PMDB SimMaria do Carmo Lara PT SimMário <strong>de</strong> Oliveira PMDB SimNarcío Rodrigues PSDB SimO<strong>de</strong>lmo Leão PPB SimOlimpio Pires PDT SimOsmânio Pereira PMDB SimPaulo Delgado PT SimPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDB SimRoberto Brant PFL SimRomel Anizio PPB SimRomeu Queiroz PSDB SimSaraiva Felipe PMDB SimSérgio Miranda PCdoB PSB/PCDOB SimSilas Brasileiro PMDB SimVirgilio Guimarães PT SimWalfrido Mares Guia PTB SimZaire Rezen<strong>de</strong> PMDB SimTotal Minas Gerais: 40ESP[RITO SANTOA1olzio Santos PSDB SimFeu Rosa PSDB SimJoão Coser PT SimJosé Carlos Elias PTB SimMagno Malta PTB SimMarcus Vicente PSDB SimMax Mauro PTB SimNilton Baiano PPB SimRicardo Ferraço PSDB SimRita Camata PMDB SimTotal Espírito santo: 10RIO DE JANEIROA1cione Athay<strong>de</strong> PPB SimA1dir Cabral PFL SimAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSB PSBlPCDOB SimAlexandre Santos PSDB SimA1merinda <strong>de</strong> Carvalho PFL SimAntonio Carlos Biscaia PT SimArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira PFL SimAyrton Xerêz PPS SimCarlos Santana PT SimCelso Jacob PDT SimComélio Ribeiro PDT SimCoronel Garcia PSDB SimDino Fernan<strong>de</strong>s PSDB SimDr. Heleno PSDB SimEberSilva PDT Sim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I:EPUTADOS Quarta-feira 9 07255Partido Bloco VotoRIO DE JANEIROEduardo Paes PTB SimFrancisco Silva PST PUPST/PSL Simlédio Rosa PMDB SimJair Bolsonaro PPB SimJandira Feghali PCdoB PSB/PCDOB SimJoão Men<strong>de</strong>s PMDB SimJorge Wilson PMDB SimJosé Carlos Coutinho PFL SimLaura Carneiro PFL SimLuis Eduardo PDT SimLuiz Sérgio PT SimMareio Fortes PSDB SimMattos Nascimento PST PUPST/PSL SimMiriam Reid PDT SimMiro Teixeira PDT SimPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S.Part. SimPaulo Baltazar PSB PSB/PCDOB SimPaulo Feijó PSDB SimRodrigo Mala PTB SimRonaldo Cezar Coelho PSDB SimRub<strong>em</strong> Medina PFL SimSimão Sessim PPB SimVivaldo Barbosa PDT SimWan<strong>de</strong>rley Martins PDT SimTotal Rio <strong>de</strong> Janeiro: 39SÃO PAULOAlberto Goldman PSDB SimAlberto Mourão PMDB SimAldo Rebelo PCdoB PSB/PCDOB SimAloizio Mercadante PT SimAndré Benassi PSDB SimAngela Guadagmn PT SimArnaldo Faria <strong>de</strong> Sá PPB NãoArnaldo Ma<strong>de</strong>ira PSDB SimAryKara PPB SimBispo Wan<strong>de</strong>rval PL PUPST/PSL SimCelso Giglio PTB SimCelso Russomanno PPB SimClovis Volpi PSDB SimCorauci Sobrinho PFL SimCunha Bueno PPB AbstençãoDe Velasco PSL PUPST/PSL SimDr. Evilásio PSB PSB/PCDOB SimDr. Hélio PDT SimDuilio Pisaneschi PTB SimEdinho Araújo PPS SimEduardo Jorge PT SimEmerson Kapaz PPS SimFernando Zuppo PDT SimGilberto Kassab PFL SimIara Bernardi PT SimJair Meneguelli PT Sim


07256 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoSÁOPAULOJoão Herrmann Neto PPS SimJoão Paulo PT SimJorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen PMDB SimJosé Genoíno PT SimJosé [ndío PMDB SimJosé Machado PT SimJosé Roberto Batochio PDT SimJulio S<strong>em</strong>eghini PSDB SimLuiz Antonio Fleury PTB SimLuiza Erundina PSB PSB/PCDOB SimMaluly Netto PFL SimMarcelo Barbieri PMDB SimMarcos Cintra PL PLlPST/PSL SimMichel T<strong>em</strong>er PMDB Art. 17Milton Monti PMDB SimMoreira Ferreira PFL SimNela Rodolfo PMDB SimNelson Marquezelli PTB SimNeuton Uma PFL SimPaulo Kobayashi PSDB SimProfessor Luizinho PT SimRicardo Berzoíni PT SimRicardo Izar PMDB SimRobson Tuma PFL SimRubens Furfan PPS SimSilvio Torres PSDB SimTeima <strong>de</strong> Souza PT SimVal<strong>de</strong>mar Costa Neto PL PUPST/PSL SimXico Graziano PSDB SimZulaiê Cobra PSDB SimTotal Sio Paulo: 56MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFL SimUno Rossi PSDB SimPedro Henry PSDB SimRicarte <strong>de</strong> Freitas PSDB SimTeté Bezerra PMDB SimWelinton Fagun<strong>de</strong>s PSDB SimWilson Santos PMDB SimTotal Mato Grosso: 7DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz PCdoB PSB/PCDOB SimAlberto Fraga PMDB SimGeraldo Magela PT SimJorge Pinheiro PMDB SimMaria Abadia PSDB SimPaulo OCtávio PFL SimPedro Celso PT SimRicardo Noronha PMDB SimTotal Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 8


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07257GOIÁSGeovan FreitasJovalr ArantesJuquinhaLidia QuinanLúcia VâniaLuiz BittencourtNair Xavier LoboNorberto TeixeiraPedro CanedoPedro ChavesPedro WilsonRoberto BalestraRonaldo CaiadoVilmar RochaZé Gomes da RochaTotal Goiás: 15PartidoPMOBPSOBPSOBPSDBPSDBPMOBPMOBPMOBPSDBPMOBPTPPBPFLPFLPMOBBlocoVotoSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimMATO GROSSO DO SULBen-Hur FerreiraJoão GrandãoMarçal FilhoMarisa SerranoNelson TradPedro PedrossianWal<strong>de</strong>mir MokaPTPTPMOBPSOBPTBPFLPMOBSimSimSimSimSimSimSimTotal Mato Grosso do Sul: 7PÂRANÁAbelardo LupionAffonso CamargoAirton RovedaChico da PrincesaOilceu SperaficoOr. RosinhaFlávioArnsGustavo FruetHermes ParcianelloIrls Simões(vanio GuerraJosé BorbaJosé Carlos MartinezJosé JaneneMárcIo MatosMax RosenmannMoacir MichelettoNelson MeurerOdílio BalbinotliOliveira FilhoPadre RoqueRicardo BarrosRubens BuenoSantos FilhoWerner Wan<strong>de</strong>rerPFLPFLPFLPSOBPPBPTPSOBPMOBPMDBPTBPFLPMDBPTBPPBPTPSDBPMDBPPBPSDBPPBPTPPBPPSPFLPFLSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimTotal Paraná: 25


07258 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA008 DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoSANTA CATARINACarlito Merss PT SimEdinho Bez PMDB SimEdison Andrino PMDB SimFernando Coruja PDT SimGervásio Silva PFL SimHugo Biehl PPB SimJoão Matos PMDB SimJoão PizzoJatti PPB SimJosé Carlos Vieira PFL SimRaimundo Colombo PFL SimRenato Vianna PMDB SimTotal Santa catarina: 11RIO GRANDE DO SULAirton Dipp PDT SimAlceu Collares PDT SimAugusto Nar<strong>de</strong>s PPB SimCaio Riela PTB SimCezar Schirmer PMDB SimEnio Bacci PDT SimEsther Grossi PT SimFetter Júnior PPB SimGermano Rigotto PMDB SimHenrique Fontana PT SimLuis Carlos Heinze PPB SimLuiz Mainardi PT SimMarcos Rolim PT SimMen<strong>de</strong>s Ribeiro Filho PMDB SimNelson Proença PMDB SimOsvaldo Biolchi PMDB SimPaulo José Gouvêa PL PUPST/PSL SimPaulo Paim PT SimPompeo <strong>de</strong> Mattos PDT SimRoberto Argenta PHDBS SimSynval Guazzelli PMDB SimTelmo Kirst PPB SimVal<strong>de</strong>ci Oliveira PT SimWaldir Schmidt PMDB SimWaldomiro Fioravante PT SimVeda Crusius PSDB SimTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 26


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07259o SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Sobre amesa o Requerimento <strong>de</strong> Destaque n 2 77, nos seguintestermos:Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Requer<strong>em</strong>os, nos termos do artigo161, I e § 2 2 , do Regimento Interno, <strong>de</strong>staquepara votação <strong>dos</strong> artigos 105, 106 e107, constantes do art. 4 2 da Emenda n 244-CE/99, para substituir o art. 103-C, constantedo art. 18 do Substitutivo adotado pelaComissão Especial <strong>de</strong>stinada a proferir parecerà Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituiçãon 2 96 <strong>de</strong> 1992.Sala das Sessões, 25 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000. - DeputadoJosé Genoíno, Lí<strong>de</strong>r do PT - Deputado MarcelaDéda, PT/SE.O SR. RICARDO FIUZA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. RICARDO FIUZA (PFL - PE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com a li<strong>de</strong>rança.O SR. LUIZ CARLOS HAULV (PSDB - PRo S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, meu voto é "sim"na votação anterior.O SR. MEDEIROS (PFL - SP. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior votei <strong>de</strong>acordo com a li<strong>de</strong>rança.O SR. ROBERTO JEFFERSON (PTB - RJ. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com o partido.O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com o PT.O SR. LÉO ALCÂNTARA (PSDB - CE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com a orientação do PSDB.O SR. SALVADOR ZIMBALDI (PSDB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com a orientação do meu partido.O SR. MURILO DOMINGOS (PTB - MT. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com o partido.O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterioracompanhei a li<strong>de</strong>rança.O SR. WELLINGTON DIAS (PT - PI. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterioracompanhei o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Para encaminhara favor, concedo a palavra ao Sr. DeputadoJosé Genoíno.O SR. JOSÉ GENOfNO (PT - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,estou encaminhando a <strong>em</strong>enda sobre o sist<strong>em</strong>a nacional<strong>de</strong> planejamento e avaliação do Po<strong>de</strong>r Judiciárioque a bancada do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores apresentouna Comissão Especial. É o t<strong>em</strong>a do controlepúblico, é o que chamamos <strong>de</strong> controle externo damáquina do Judiciário.Nossa proposta <strong>de</strong> <strong>em</strong>enda substitutiva é exatamenteno sentido <strong>de</strong> que não existe legitimida<strong>de</strong> <strong>em</strong>nenhum Po<strong>de</strong>r que não seja controlado por instrumentospúblicos, institucionais e legais, seja <strong>em</strong> relaçãoà máquina do Governo, seja <strong>em</strong> relação à máquinado Po<strong>de</strong>r Judiciário.Na nossa proposta separamos o que é o Governoda magistratura e o que é ativida<strong>de</strong> jurisdicional. Aativida<strong>de</strong> jurisdicional é intocável. Ela é o ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir,a sentença, o julgamento. Cada vez mais precisamos<strong>de</strong> um Judiciário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, com autonomiaabsoluta da função jurisdicional e <strong>em</strong> condições <strong>de</strong>exercer a sua função legitimadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a cidadania,o controle da legalida<strong>de</strong> e constitucionalida<strong>de</strong>das leis do País.Mas a máquina, o Governo, as finanças, os serviços,a administração, a política judiciária, o processo<strong>de</strong> avaliação e o processo punitivo do Po<strong>de</strong>r Judiciáriotêm <strong>de</strong> ser transparentes e públicos, porqueisso é fundamental para legitimar o próprio Po<strong>de</strong>r Judiciário.O Congresso Nacional, <strong>em</strong> particular o Senado,viveu a experiência <strong>de</strong> uma CPI sobre o Po<strong>de</strong>r Judiciário.A opinião pública e esta Casa, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,sab<strong>em</strong> que no Po<strong>de</strong>r Judiciário exist<strong>em</strong> <strong>de</strong>formações,falta <strong>de</strong> transparência. E há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle,não do juiz, do magistrado individualmente, mas controlepúblico <strong>dos</strong> tribunais e <strong>de</strong> fiscalização da máquina.S<strong>em</strong> essa fiscalização e avaliação, não t<strong>em</strong>os ovalor fundamental da <strong>de</strong>mocracia: a transparência e aesfera pública da máquina da Justiça brasileira.O Substitutivo da Relatora avança timidamentenesse ponto. Essa concepção <strong>de</strong> conselho ainda estácentrada no peso e na força <strong>dos</strong> tribunais superiorese nos instrumentos <strong>de</strong> controle do Po<strong>de</strong>r Judiciário.Nossa <strong>em</strong>enda, chamo a atenção <strong>dos</strong> colegas,que é o Destaque n 2 77 para a <strong>em</strong>enda substitutiva ao


07260 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS rEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000art. 103, c, trabalha melhor com a idéia do controlepúblico, da fiscalização e do controle externo do Po<strong>de</strong>rJudiciário. E num ponto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong>ríamosavançar muito mais: o peso da representação dasocieda<strong>de</strong>, o peso <strong>dos</strong> nomes indica<strong>dos</strong>, homologa<strong>dos</strong>pelo Congresso Nacional, com condições intelectuais,com condições <strong>de</strong> história e <strong>de</strong> perfil para comporo Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça.Nossa <strong>em</strong>enda <strong>de</strong>staca as competências <strong>de</strong>sseConselho. Do nosso ponto <strong>de</strong> vista, a proposta <strong>de</strong>talha,nas competências, os instrumentos para que oConselho não seja apenas enfeite ou uma espécie <strong>de</strong>elefante branco que não exerça controle efetivo e eficazda máquina do Po<strong>de</strong>r Judiciário.Quando apresentei a Emenda Constitucional n!!112, <strong>de</strong> 1996, sobre controle e avaliação do Po<strong>de</strong>r Judiciário,<strong>de</strong>stacava a importância <strong>de</strong> conselhos estaduais,porque t<strong>em</strong>os, no mecanismo <strong>de</strong> controle doPo<strong>de</strong>r Judiciário, <strong>de</strong> incorporar a dimensão fe<strong>de</strong>rativa.Mesmo consi<strong>de</strong>rando a opção <strong>de</strong>sta Casa para umConselho Nacional como instrumento básico, apeloao raciocínio, à inteligência e ao compromisso da Relatora,Deputada Zulaiê Cobra Ribeiro, para que nacomposição do Conselho - minha querida amiga Zulaiê- avanc<strong>em</strong>os na representação da socieda<strong>de</strong>. Háo risco <strong>de</strong> esse controle se transformar num conselhocorporativo do Po<strong>de</strong> Judiciário - aí não haverá controle,não haverá fiscalização, porque se tornará um instrumentoinfluenciado e dominado principalmente pelostribunais superiores. E o que t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> controlar,exatamente, são os tribunais. É nesse ponto que t<strong>em</strong>os<strong>de</strong> avançar. Essa máquina t<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser transparentee pública, a fim <strong>de</strong> termos um Po<strong>de</strong>r Judiciárioforte, legitimado e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte no ato <strong>de</strong> julgar, noato <strong>de</strong> proferir a sentença. Que não sofra qualquer influênciado po<strong>de</strong>r econômico e político.Por essa razão, <strong>de</strong>fendo nossa <strong>em</strong>enda substitutiva.Apelo à Relatora para que, com sua inteligência,dê parecer favorável à nossa proposta <strong>de</strong> <strong>em</strong>endasubstitutiva. Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Muito b<strong>em</strong>.O SR. DELFIM NETTO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. DELFIM NETTO (PPB - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior, votei"sim".O SR. OSCAR ANDRADE (PFL - RO. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Pois não.O SR. ALBÉRICO CORDEIRO (PTS - AL. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei "sim".O SR. EULER MORAIS (PMDS - GO. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votações anteriores,acompanhei a Li<strong>de</strong>rança do PMDB.O SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoS - SA.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, votei "sim"na votação anterior.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Para encaminhara favor, concedo a palavra ao Sr. Marcelo Déda.O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser frustrante o fato <strong>de</strong> que esse <strong>de</strong>bate,que <strong>de</strong>veria ser o eixo da discussão da reforma do Po<strong>de</strong>rJudiciário, tenha atraído tão pouca atenção e promovidotão pouca polêmica.Não obstante o esforço heróico do Sr. Presi<strong>de</strong>nteda Casa, da Sra. Relatora e <strong>dos</strong> Srs. Parlamentares quecompuseram a Comissão Especial, não está realizadaa obra da reforma do Po<strong>de</strong>r Judiciário. Essa reforma sóalcançará <strong>de</strong> fato a profundida<strong>de</strong> que a socieda<strong>de</strong> esperaquando ousar enfrentar a pedra <strong>de</strong> toque do sist<strong>em</strong>ajudiciário brasileiro. E essa pedra <strong>de</strong> toque é a corrcepção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntista no sentido <strong>de</strong> plena e total autonomianão <strong>em</strong> relação aos outros po<strong>de</strong>res, mas <strong>em</strong>relação à socieda<strong>de</strong>, que alguns setores do Judiciário<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m. Essa pedra <strong>de</strong> toque é uma concepção hierarquizada<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e uma concepção limitada do significadorepublicano <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r Judiciário.Para enfrentar a reforma do Judiciário, nós, doPartido <strong>dos</strong> Trabalhadores, s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos quea questão central, fulcral, era justamente a <strong>de</strong>mocratizaçãodo Po<strong>de</strong>r, era trazermos ao centro do <strong>de</strong>bateaquilo que já foi percebido pela inteligência da ProfAda Pelegrini Grinover, que no parecer produziu o seguintediagnóstico:Com a manifestação da crise da <strong>de</strong>mocraciarepresentativa e a comprovada insuficiênciadas estruturas políticas, econômicas esociais, as instâncias <strong>de</strong> participação propuseramuma alt<strong>em</strong>ativa ao po<strong>de</strong>r único doEstado, ou seja, ao po<strong>de</strong>r exercido por poucos,ainda que <strong>em</strong> nome <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>, e acentuarama necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> submeter a <strong>de</strong>legaçãodas vonta<strong>de</strong>s a efetivos controles populares.A própria Constituição, no art. 14, compreen<strong>de</strong>uque o futuro da <strong>de</strong>mocracia está no diálogo entre as<strong>de</strong>mocracias representativa e direta. Eis por que, no


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07261texto constitucional, o Po<strong>de</strong>r Legislativo divi<strong>de</strong> sua iniciativacom a socieda<strong>de</strong> organizada; eis por que o Po<strong>de</strong>rLegislativo não limita, mas divi<strong>de</strong> sua competência<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberar e <strong>de</strong>cidir com a socieda<strong>de</strong> organizadapor meio do plebiscito e do referendo; e eis por quequer<strong>em</strong>os e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos que o Po<strong>de</strong>r Judiciário - Po<strong>de</strong>rda República submetido ao princípio <strong>de</strong> que todopo<strong>de</strong>r <strong>em</strong>ana do povo e <strong>em</strong> seu nome é exercido ­<strong>de</strong>va também abrir-se à participação popular e aocontrole social. E o instrumento <strong>de</strong>ssa participação econtrole social é justamente o controle externo.T<strong>em</strong>os hoje, no texto do substitutivo, com a maiordas vênias, um arr<strong>em</strong>edo <strong>de</strong> controle. O ConselhoNacional <strong>de</strong> Justiça ainda não é o controle externoque a socieda<strong>de</strong> reclama. Por quê? Porque é majoritariamenteestatal, majoritariamente formado pelosm<strong>em</strong>bros da magistratura, e a participação da socieda<strong>de</strong>é secundarizada, é minoritária.Portanto, o que nos levou a <strong>de</strong>stacar a propostaapresentada pelo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores foi a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar registrado, <strong>de</strong> marcar posiçãoque não está resolvida nesta reforma, a questão da<strong>de</strong>mocratização do po<strong>de</strong>r.Tive oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser, na Comissão Especial,o Sub-Relator da matéria Controle Externo e Fiscalização.E numa obra coletiva, com a participaçãodo nosso partido, <strong>de</strong> intelectuais, <strong>de</strong> assessores, <strong>de</strong>magistra<strong>dos</strong>, produzimos uma proposta alternativa,que colocava a essência do controle externo na participaçãopopular. Na proposta que <strong>de</strong>stacamos, meta<strong>de</strong>da representação <strong>de</strong>sse controle externo é formadapor representantes da socieda<strong>de</strong>, indica<strong>dos</strong> peloCongresso Nacional.Por essa proposta, a competência não se encerrana parte disciplinar, mas avança no planejamento ena administração do Po<strong>de</strong>r Judiciário, transformandoo controle externo também na participação da socieda<strong>de</strong>,do Governo no Po<strong>de</strong>r.Toda essa proposta, edificada nos termos aquiexpostos pelo Deputado José Genoíno, tinha por linhabásica, por fronteira, que não ultrapassáss<strong>em</strong>oso respeito à in<strong>de</strong>pendência do juiz, à competência jurisdicionaldo magistrado <strong>de</strong> dizer o Direito, <strong>de</strong> julgaras questões e aplicar a lei.Isso é intocável, e aí resi<strong>de</strong> a in<strong>de</strong>pendência doPo<strong>de</strong>r, mas controle externo, como há na Europa, na.Argentina presi<strong>de</strong>ncialista, <strong>em</strong> Portugal parlamentarista,é o simbolismo <strong>de</strong> uma nova <strong>de</strong>mocracia querespeita a tradição representativa, mas que acolhe aparticipação popular como sinal <strong>de</strong> futuro e <strong>de</strong> rupturacom a tradição conservadora.o SR. SÉRGIO BARCELLOS - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. SÉRGIO BARCELLOS (PFL - AP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na última votaçãovotei com o partido.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Concedoa palavra à Sra. Relatora, Deputada Zulaiê Cobra.A SRA. ZULAIÊ COBRA (PSDB - SP. S<strong>em</strong> revisãoda oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,o Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça é o controle externoda magistratura, está no texto aprovado pelaComissão da Reforma do Po<strong>de</strong>r Judiciário, e é muitobom. Conseguimos redigi-lo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muitos e muitosanos, <strong>de</strong> muitas maneiras <strong>de</strong> pensar esse Conselho.Acho que a Oposição, no caso específico o PT,t<strong>em</strong> contra nós esse outro Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça,um outro controle externo que, talvez, no pensamento<strong>de</strong>les, seja o melhor. Mas conseguimos ter nareforma o Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça, o controleexterno, da melhor maneira possível, com a presença<strong>de</strong> juízes, promotores, advoga<strong>dos</strong> e <strong>de</strong> dois representantesdo povo, representantes esses que fomos buscarna idéia da Oposição.Portanto, esse Conselho, como está no meu texto,é o que quer<strong>em</strong>os manter, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. eSrs. Deputa<strong>dos</strong>. Somos contrários a essa <strong>em</strong>endaaglutinativa agora votada pelo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.Portanto, o nosso voto é "não".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Em votaçãoos seguintes dispositivos <strong>de</strong>staca<strong>dos</strong>, constantesdo art. 4 2 da Emenda n 2 44-CE/99."Art. 105. O sist<strong>em</strong>a administrativo <strong>de</strong>planejamento e avaliação interno do Po<strong>de</strong>I'Judiciário é constituído pelos seguintes ór··gãos:I - Conselho Nacional do Po<strong>de</strong>r Judiciário;11 - Conselhos Estaduais do Po<strong>de</strong>r Judiciário,instituí<strong>dos</strong> <strong>em</strong> cada um <strong>dos</strong> Tribunais<strong>de</strong> Justiça <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral.§ 1 ll Ao Conselho Nacional do Po<strong>de</strong>rJudiciário subordinam-se a CorregedoriaGeral <strong>de</strong> Magistra<strong>dos</strong> e a Corregedoria Gerai<strong>dos</strong> Servidores Judiciários, órgãos comfunções executivas correcionais e disciplina-


07262 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000res no âmbito da competência e atribuiçõesregimentais do Conselho.§ 2 2 Os Conselhos discrimina<strong>dos</strong> noinciso /I estruturarão os seus serviços executivos<strong>de</strong> corregedoria nos termos do art.96, I, a e c, observada a subordinação aludidano § 1 2 <strong>de</strong>ste artigo.Art. 106. O Conselho Nacional do Po<strong>de</strong>rJudiciário possui atribuições administrativas<strong>em</strong> todo o território nacional, competindo-lhe:I - <strong>de</strong>senvolver, institucionalmente, oplanejamento e avaliação administrativa doPo<strong>de</strong>r Judiciário, com po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação,supervisão, fiscalização, correição edisciplina sobre as ativida<strong>de</strong>s administrativas<strong>dos</strong> órgãos, serviços auxiliares, m<strong>em</strong>brose servidores judiciários <strong>dos</strong> Tribunais,nos termos do inciso /I, incumbindo-lhe conhecer<strong>de</strong> reclamações, requisitar informaçõese diligências, <strong>de</strong>terminar procedimentose or<strong>de</strong>nar providências, sendo-lhe vedada,por todo modo e qualquer motivação, interferirna ativida<strong>de</strong> jurisdicional;/I - processar e julgar, originalmente,no âmbito administrativo-disciplinar, osm<strong>em</strong>bros <strong>dos</strong> Tribunais, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>cidir,fundamentadamente, pela representação <strong>de</strong>perda do cargo, r<strong>em</strong>oção, disponibilida<strong>de</strong> ouaposentadoria com proventos proporcionaisao t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> serviço, e aplicar outras sançõesadministrativas cabíveis, assegura<strong>dos</strong>o contraditório e a ampla <strong>de</strong>fesa, sendo-lhevedada a interferência na ativida<strong>de</strong> jurisdicional;111 - julgar, <strong>em</strong> grau <strong>de</strong> recurso, os processosadministrativo-disciplinares contra osjuízes <strong>de</strong> primeiro grau <strong>de</strong> jurisdição e servidores<strong>dos</strong> Tribunais;IV - planejar, <strong>de</strong>senvolver e avaliarplanos, programas e projetos estruturais etraçar diretrizes gerais que viabiliz<strong>em</strong> a impl<strong>em</strong>entação<strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> organização <strong>em</strong>éto<strong>dos</strong> garanti<strong>dos</strong> da efetivida<strong>de</strong>, racionalizaçãoe presteza <strong>dos</strong> servidores judiciários;V - <strong>de</strong>senvolver ações institucionaisque assegur<strong>em</strong> e efetiv<strong>em</strong> a in<strong>de</strong>pendência,autonomia, eficiência e eficácia administrativa,orçamentária e financeira do Po<strong>de</strong>r Judiciário;VI - zelar, incondicionalmente, pelaobservância <strong>dos</strong> direitos, prerrogativas e garantiasconstitucionais da magistratura e <strong>dos</strong>direitos e garantias <strong>dos</strong> servidores judiciários;VII - supervisionar o cumprimento doEstatuto da Magistratura, po<strong>de</strong>ndo expediratos regulamentares e recomendar providências,fiscalizar o cumprimento das normasconstitucionais sobre administração, orçamento,finanças e vencimentos, a observânciaao art. 37 e a legalida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> atos administrativospratica<strong>dos</strong> por m<strong>em</strong>bros ou órgãos<strong>dos</strong> Tribunais e seus servidores judiciários,po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>sconstituí-Ios, revê-losou assinar prazo para que sejam adotadasas providências necessárias ao exato cumprimentoda lei;VIII - representar ao Ministério Público,no âmbito <strong>de</strong> sua competência originária,o ajuizamento <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> perda do cargo,b<strong>em</strong> assim no caso <strong>de</strong> crime contra aadministração da Justiça ou <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong>autorida<strong>de</strong>;IX - elaborar, anualmente, relatório gerai,que integrará mensag<strong>em</strong> do Presi<strong>de</strong>ntedo Supr<strong>em</strong>o Tribunal Constitucional ao CongressoNacional na abertura da sessão legislativa,no qual const<strong>em</strong>:8) avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, global eparticularizada, do Po<strong>de</strong>r Judiciário no País,inclusive <strong>dos</strong> Tribunais Superiores e Supr<strong>em</strong>oTribunal Constitucional, com publicação<strong>de</strong> da<strong>dos</strong> e estatísticas sobre cada uma dasJustiças especializadas nas regiões, Esta<strong>dos</strong>e Distrito Fe<strong>de</strong>ral, <strong>em</strong> cada um e to<strong>dos</strong>os graus <strong>de</strong> jurisdição, discriminando da<strong>dos</strong>quantitativos sobre execução orçamentária,processos e recursos humanos;b) as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas peloConselho e os resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong>, b<strong>em</strong>como as medidas e providências que julgarnecessários para o <strong>de</strong>senvolvimento do Po<strong>de</strong>rJudiciário.X - julgar administrativamente, mediantereclamação ou <strong>em</strong> grau <strong>de</strong> recurso, osregimentos internos e as instruções normativas<strong>dos</strong> Tribunais, o resultado, individual oucoletivo, <strong>dos</strong> concurso públicos para provimento<strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> jufzes <strong>de</strong> primeiro graue <strong>de</strong> servidores <strong>dos</strong> Tribunais, b<strong>em</strong> como opreenchimento <strong>dos</strong> cargos <strong>de</strong> confiança;


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07263XI - propor, no âmbito fe<strong>de</strong>ral, projetoslegislativos que disponham sobre estrutura,organização e funcionamento administrativodo Po<strong>de</strong>r Judiciário;XII - elaborar o projeto do Estatuto daMagistratura e o Estatuto <strong>dos</strong> Servidores Judiciários,mediante prévia consulta a to<strong>dos</strong>os Tribunais, associações <strong>de</strong> magistra<strong>dos</strong> e<strong>de</strong> servidores judiciários <strong>de</strong> âmbito nacional.§ 1.2 Todas as <strong>de</strong>cisões <strong>dos</strong> órgãos integrantesdo sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> planejamento eavaliação do Po<strong>de</strong>r Judiciário são administrativase serão fundamentadas, e públicassuas sessões, sob pena <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndoa lei, se o interesse público o exigir,limitar a presença <strong>em</strong> <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> atos, àspróprias partes e seus advoga<strong>dos</strong>, ou somentea estes, <strong>em</strong> casos nos quais a preservaçãodo direito à intimida<strong>de</strong> do interessadono sigilo não prejudique o interessepúblico à informação.§ 2 2 Os Conselhos referi<strong>dos</strong> no art.105, 11, terão sua competência <strong>de</strong>ferida nostermos do art. 96, I, letras a e c, e serão vincula<strong>dos</strong>aos respectivos Tribunais.Art. 107. O Conselho Nacional do Po<strong>de</strong>rJudiciário é integrado por vinte e umm<strong>em</strong>bros, to<strong>dos</strong> eleitos para mandato <strong>de</strong>quatro anos <strong>em</strong> regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação exclusiva,salvo o exercício <strong>de</strong> cargo ou função<strong>de</strong> magistério superior, escolhi<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ntrebrasileiros com mais <strong>de</strong> trinta e cinco anos,<strong>de</strong> notável saber jurídico e reputação ilibada,sendo:a} sete eleitos pelos magistra<strong>dos</strong> toga<strong>dos</strong>vitalícios, sendo dois <strong>dos</strong> Tribunais Superiores,um <strong>dos</strong> Tribunais Regionais, um<strong>dos</strong> Tribunais <strong>de</strong> Justiça e dois juízes do 1.!!grau;b} seis eleitos pelo Congresso Nacionalpelo voto <strong>de</strong> quatro quintos <strong>de</strong> seusm<strong>em</strong>bros, <strong>de</strong>ntre brasileiros com mais <strong>de</strong>trinta e cinco anos e <strong>de</strong> notável saber jurídicoe ilibada reputação moral, sendo três representantesdo meio científico e acadêmico;c} quatro eleitos pelos m<strong>em</strong>bros do MinistérioPúblico Fe<strong>de</strong>ral, Estadual e do DistritoFe<strong>de</strong>ral e <strong>dos</strong> Territórios, com mais <strong>de</strong>quinze anos <strong>de</strong> carreira;d} quatro eleitos pelos advoga<strong>dos</strong> commais <strong>de</strong> quinze anos <strong>de</strong> efetiva ativida<strong>de</strong>profissional.§ 1.!! Cada um <strong>dos</strong> Conselhos discrimina<strong>dos</strong>no art. 105, 11, compõe-se <strong>de</strong> onz<strong>em</strong><strong>em</strong>bros, sendo quatro eleitos pelos magistra<strong>dos</strong>,três eleitos pelas Ass<strong>em</strong>bléias Legislativas,dois eleitos pelo Ministério PúblicoEstadual ou Distrital e dois eleitos pelos advoga<strong>dos</strong>que atuam no Estado, na forma dalei, para mandato <strong>de</strong> quatro anos, <strong>em</strong> regime<strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação exclusiva, salvo o exercício<strong>de</strong> cargo ou função <strong>de</strong> magistério superior,vedada a reeleição.§ 2 2 Os m<strong>em</strong>bros <strong>dos</strong> Conselhos Nacionale Estaduais do Po<strong>de</strong>r Judiciário serãoeleitos <strong>em</strong> votação <strong>de</strong> âmbito nacional e estadual,mediante voto direto e secreto <strong>dos</strong>juízes toga<strong>dos</strong> vitalícios, <strong>dos</strong> m<strong>em</strong>bros doMinistério Público e <strong>dos</strong> advoga<strong>dos</strong>, paracada uma das respectivas categorias, veda<strong>dos</strong>o voto por representação e a eleiçãoproporcional, cabendo ao Tribunal SuperiorEleitoral e ao Tribunal Regional Eleitoral,respectivamente, a realização do pleito, naforma <strong>de</strong> resolução.§ 3 2 O Ministério Público, por seusProcuradores-Gerais, oficiará junto aosConselhos discrimina<strong>dos</strong> no art. 105, Ie 11.§ 4Sl É vedada a eleição, pelo CongressoNacional e pelas Ass<strong>em</strong>bléias Legislativas,<strong>de</strong> parlamentares, <strong>de</strong> ex-parlamentarese <strong>de</strong> cidadão que esteja exercendo cargo <strong>de</strong>confiança no âmbito <strong>de</strong> qualquer um <strong>dos</strong>três Po<strong>de</strong>res para compor qualquer um <strong>dos</strong>Conselhos instituí<strong>dos</strong> pelo art. 105, I e 11.§ 52 O Procurador-Geral da República,os Procuradores-Gerais <strong>de</strong> Justiça e o Presi<strong>de</strong>ntee os Conselheiros da Or<strong>de</strong>m <strong>dos</strong>Advoga<strong>dos</strong> do Brasil serão inelegíveis, noexercício do cargo e <strong>dos</strong> mandatos e atétrês anos após <strong>de</strong>ixar<strong>em</strong> os mesmos, paraconcorrer<strong>em</strong> nas eleições <strong>dos</strong> Conselhosdiscrimina<strong>dos</strong> no art. 105, I e 11.§ S'!! Lei compl<strong>em</strong>entar disporá, no prazo<strong>de</strong> noventa dias, sobre a organização efuncionamento <strong>dos</strong> Conselhos integrantesdo sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> planejamento e avaliação doPo<strong>de</strong>r Judiciário.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - O PartidoHumanista, como vota?


07264 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPTITADOS Fcvcrciro <strong>de</strong> 2000o SR. ROBERTO ARGENTA (PHDBS - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Votamos com a Relatora,Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PV? (Pausa.)O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PPS?O SR. AVRTON XERêz (PPS - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, este é um ponto <strong>em</strong> queo PPS apresenta uma discordância <strong>em</strong> relação ao trabalhooferecido pela Deputada Zulaiê Cobra. Que asocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>seja um controle externo sobre as açõesdo Po<strong>de</strong>r Judiciário ninguém t<strong>em</strong> dúvida.Nossa posição é que esse controle externo sobreas ações do Po<strong>de</strong>r Judiciário <strong>de</strong>va ser exercidocom gran<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação para os seus m<strong>em</strong>bros,que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser eleitos e escolhi<strong>dos</strong> tambémpela socieda<strong>de</strong>. A socieda<strong>de</strong> também <strong>de</strong>ve ter a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> exercitar o seu controle externo sobre oPo<strong>de</strong>r Judiciário. Pela proposta da Relatora esse controleé, a meu ver, um pouco "chapa branca", porquesão os próprios tribunais que vão indicar os m<strong>em</strong>brosque exercitarão esse controle.Então, para que tenhamos uma ação mais plurale <strong>de</strong>mocrática, nós, do PPS, votar<strong>em</strong>os "sim" à presente<strong>em</strong>enda, para que o controle externo do Judiciáriopossa representar uma ação mais efetiva sobreas ações daquele Po<strong>de</strong>r.a PPS vota "sim".O SR. BISPO WANDERVAL (Bloco/PL - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Bloco ParlamentarPUPST/PSL vota com o texto da Relatora.Com todo o respeito que t<strong>em</strong>os ao Partido <strong>dos</strong>Trabalhadores, o seu <strong>de</strong>staque preten<strong>de</strong> mudar oConselho Nacional <strong>de</strong> Justiça. O Partido Liberal enten<strong>de</strong>que esse Conselho <strong>de</strong>ve ser mudado por m<strong>em</strong>brosdo Po<strong>de</strong>r Judiciário.Portanto, votamos "não", para manter o texto daRelatora.O SR. JOS~ ANTONIO (Bloco/PSB - MA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Bloco ParlamentarPSB/PCdoB acompanha o posicionamentodo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores.Votamos "sim" ao <strong>de</strong>staque, enten<strong>de</strong>ndo que aidéia <strong>de</strong> um controle sobre o Po<strong>de</strong>r é inerente à própriaidéia <strong>de</strong> República e à própria idéia <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia.Numa <strong>de</strong>mocracia não po<strong>de</strong> haver senhores, to<strong>dos</strong>têm <strong>de</strong> ser servidores da socieda<strong>de</strong>.Se per<strong>de</strong>mos a oportunida<strong>de</strong>, no momento daConstituinte, <strong>de</strong> estabelecermos um controle efetivo sobreo Po<strong>de</strong>r Judiciário, é lamentável que percamos maisesta, ainda mais, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,quando as <strong>em</strong>endas constitucionais que <strong>de</strong>ram orig<strong>em</strong>a esta reforma, <strong>de</strong> autoria <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> JoséGenoíno e Hélio Bicudo, voltam-se exclusivamentepara aquestão do controle externo do Po<strong>de</strong>r Judiciário.A abordag<strong>em</strong> feita pelo <strong>de</strong>staque do PT é perfeitano sentido <strong>de</strong> que não se preten<strong>de</strong> controlar a ativida<strong>de</strong>jurisdicional. Mas não há objeção alguma a quese controle; pelo contrário, é necessário e imprescindívelque se controle a ativida<strong>de</strong> administrativa do Po<strong>de</strong>rJudiciário.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, observando que a proposta doBloco Parlamentar PSB/PCdoB, assinada por esteDeputado, a Emenda n 2 43, é s<strong>em</strong>elhante à apresentadapelo PT, inclusive com a prevenção <strong>de</strong> ConselhosEstaduais, cuja <strong>de</strong>cisão seria objeto <strong>de</strong> recursopara o Conselho Nacional, o Bloco ParlamentarPSB/PCdoB encaminha o voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Comovota o PDT?O SR. JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (PDT - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sub-Relator <strong>de</strong>sta Comissão Especial da Reformado Po<strong>de</strong>r Judiciário, tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>apresentar um substitutivo no sentido <strong>de</strong> que, efetivamente,<strong>em</strong> matéria <strong>de</strong> controle do Po<strong>de</strong>r Judiciário, oConselho Nacional <strong>de</strong> Justiça tivesse uma estrutura eum perfil fe<strong>de</strong>rativo.Há no Brasil cerca <strong>de</strong> 14 mil juízes. Não me parecepossível, tampouco viável, que um órgão sediadona Capital da República, composto por menos<strong>de</strong> uma quinzena <strong>de</strong> m<strong>em</strong>bros, possa apreciar os litígiosadministrativos <strong>de</strong>correntes da ativida<strong>de</strong> jurisdicional<strong>de</strong> 14 mil juízes <strong>em</strong> todo o território nacional.Não vai funcionar, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>.Era necessário que se fizesse uma estrutura capaz<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r ao controle administrativo das ativida<strong>de</strong>sadministrativas - repito - <strong>dos</strong> m<strong>em</strong>bros do Po<strong>de</strong>rJudiciário.É indispensável que tenhamos, sim, um órgão<strong>de</strong> controle externo <strong>em</strong> cada Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração,exatamente como propus no meu substitutivo e comoacaba <strong>de</strong> ser proposto no <strong>de</strong>staque oferecido pelo PT,que ora estamos examinando.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, também é importante salientarque, na composição <strong>de</strong>ste órgão, tal como propostopelo <strong>de</strong>staque apresentado pelo Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores,objeto <strong>de</strong> proposta nossa na ComissãoEspecial, é necessário alargar-se a base <strong>de</strong> legitimi-


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS J:EPUTADOS Quarta-feira 9 07265da<strong>de</strong> no Po<strong>de</strong>r Judiciário e ampliar a participação dasocieda<strong>de</strong> civil nesse órgão <strong>de</strong> controle das ativida<strong>de</strong>sadministrativas do Po<strong>de</strong>r Judiciário.Veja, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, vejam, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>: nós, do Po<strong>de</strong>r Legislativo, somoscontrola<strong>dos</strong>. O povo nos controla nas eleições,reconduzindo-nos ou não aos cargos do Po<strong>de</strong>rLegislativo. O Po<strong>de</strong>r Executivo é controlado pelavonta<strong>de</strong> popular, fonte primária do po<strong>de</strong>r - todo po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>ana do povo. Mas o Po<strong>de</strong>r Judiciário, que não ébatizado pelo voto popular e que no Estado <strong>de</strong> Direitocontrola, via jurisdicional, os atos <strong>dos</strong> <strong>de</strong>mais Po<strong>de</strong>res,precisa receber uma crisma popular. É precisoefetivamente que a socieda<strong>de</strong>, por meio <strong>dos</strong> seusrepresentantes, participe <strong>de</strong>sse órgão <strong>de</strong> fiscalização,controle e planejamento das ativida<strong>de</strong>s jurisdicionais,das ativida<strong>de</strong>s judiciais <strong>em</strong> todo o território nacional.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, são 14 mil juízes. Não é possívelque um órgão centralizado na Capital da Repúblicasequer tome conhecimento <strong>de</strong> todo o litígio <strong>de</strong>correnteda ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses magistra<strong>dos</strong>.Por isso, votamos "sim" ao <strong>de</strong>staque do Partido<strong>dos</strong> Trabalhadores.O PDT vota com o povo, pois enten<strong>de</strong> que asocieda<strong>de</strong> civil precisa participar das instânciasadministrativas e fiscalizadoras do nosso País. O PDTvota "sim".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - O PDTvota "sim". Como vota o PTB?O SR. ROBERTO JEFFERSON (PTB - RJ. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, votamos pelamanutenção do texto. É <strong>em</strong>enda. Então, nosso voto é"não"ȯ SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - O PTBvota "não". Como vota o PPB?O SR. GERSON PERES (PPB - PA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, os progressistasvotam "não".O SR. PRESIDENTE (Michel T<strong>em</strong>er) - Votam"não". Naturalmente o PT vota "sim".O SR. NELSON PELLEGRINO (PT - BA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PT enten<strong>de</strong> queessa <strong>em</strong>enda resgata o verda<strong>de</strong>iro sentido daproposta, que é o <strong>de</strong> estabelecer um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>controle da magistratura. Com um Conselho Nacionale um Conselho Estadual, esten<strong>de</strong>-se o controleorçamentário da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento e não seinva<strong>de</strong>m as competências estabelecidas nostribunais. Essa é a única proposta capaz, <strong>de</strong> fato, <strong>de</strong>dar o passo inteiro que esta Casa já iniciou com aproposta do relatório, que é um meio passo.Realmente nossa proposta estabelece um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>controle que permitirá à socieda<strong>de</strong> ter o Judiciárioque quer<strong>em</strong>os.Portanto, o PT vota "sim".O Sr. Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>ixa aca<strong>de</strong>ira da presidência, que é ocupada peloSr. Heráclito Fortes, 1 12 Vice-Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PMDB?O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, V. Exa. sabepor que a reforma do Judiciário não foi aprovada noano passado n<strong>em</strong> no ano retrasado? Porque estaCasa não foi capaz <strong>de</strong> construir um conselho quetivesse o trânsito necessário <strong>de</strong>ste Plenário.E repar<strong>em</strong> que não se trata. <strong>de</strong> um conselhotímido. Eu ouço falar <strong>em</strong> "conselhinhos", mas fomosbuscar a ouvidoria. Haverá a participação do cidadão,e ir<strong>em</strong>os fazer tudo o que nos será permitido nest<strong>em</strong>omento para avançar e criar o Conselho Externo,que realmente virá <strong>em</strong> favor do Po<strong>de</strong>r Judiciário e daprópria socieda<strong>de</strong>.Por isso, o PMDB vota "sim" ao texto e "não" à<strong>em</strong>enda.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PSDB?O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB - BA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o ConselhoNacional <strong>de</strong> Justiça é um <strong>dos</strong> gran<strong>de</strong>s avanços dareforma do Judiciário.Em seu texto, a Relatora construiu apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> termos condições <strong>de</strong> efetivamentetransformar este órgão num órgão da socieda<strong>de</strong>.Existe a possibilida<strong>de</strong> real <strong>de</strong> qualquer cidadão,mediante as ouvidorias <strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong> e municípios,manifestar a este órgão, <strong>de</strong>svinculado do Po<strong>de</strong>rJudiciário, o seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ter uma Justiça ágil, rápidae barata.O PSDB não t<strong>em</strong> dúvida alguma <strong>de</strong> que esteavanço conquistado no texto da Relatora, DeputadaZulaiê Cobra, <strong>de</strong>verá ser mantido. Por isso,recomenda o voto "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PFL?O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Partido daFrente Liberal enten<strong>de</strong> que, para o Conselho Nacional<strong>de</strong> Justiça, o texto da Relatora é bom. Aten<strong>de</strong> aosinteresses daqueles que <strong>de</strong>sejam uma Justiça ágil,que possa aten<strong>de</strong>r a to<strong>dos</strong>, sobretudo aos maisnecessita<strong>dos</strong>, uma Justiça <strong>de</strong> baixo custo, que possarepresentar os diferentes segmentos da socieda<strong>de</strong>brasileira.A Relatora negociou e enten<strong>de</strong>u-se com qu<strong>em</strong><strong>de</strong> direito. Não é fácil, Sr. Presi<strong>de</strong>nte! A matéria édifícil, e nenhum país do mundo conseguiu ummo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al. Uns criticam quando se constitui um


07266 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000conselho pequeno, por não ser representativo;outros, quando gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais, como o da Itália,composto <strong>de</strong> 63 m<strong>em</strong>bros. Mas a Relatora foi hábil,competente, e colocou qu<strong>em</strong> <strong>de</strong> direito: o Supr<strong>em</strong>oTribunal Fe<strong>de</strong>ral, os Tribunais Superiores, osrepresentantes <strong>dos</strong> Tribunais Regionais, da JustiçaFe<strong>de</strong>ral, da socieda<strong>de</strong> civil organizada, doisadvoga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> renome, e assim por diante. Por isso,acredito ser esse o mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al.Quero parabenizar, <strong>de</strong> público, a Relatora.Participei <strong>de</strong> diversas reuniões com o então Relatorda matéria, Deputado Aloysio Nunes Ferreira, comMinistros do Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, com Ministrosdo STJ e outros representantes. Mas quero, <strong>de</strong>público, parabenizar a Relatora. O mo<strong>de</strong>lo elaboradopor S. Exa. e as idéias implantadas, se não são i<strong>de</strong>ais,representam um gran<strong>de</strong> avanço no ConselhoNacional <strong>de</strong> Justiça, o que to<strong>dos</strong> quer<strong>em</strong> para o nossoPaís.Por isso, com todo o sentimento <strong>de</strong> que estamosfazendo o melhor para a reforma do Po<strong>de</strong>r Judiciário,o PFL recomenda o voto "não", pela manutenção dotexto da Relatora.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o Governo?O SR. DUILlO PISANESCHI (PTB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Governoacompanha o voto da Relatora, dizendo "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - APresidência solicita a to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong> quetom<strong>em</strong> os seus lugares, a fim <strong>de</strong> ter início a votaçãopelo sist<strong>em</strong>a eletrônico.Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor do posto.O SR. MARCELO DéDA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. MARCELO DéDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, O PT vota "sim".O SR. DOMICIANO CABRAL - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. DOMICIANO CABRAL (PMDB - PB.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do meupartido.O SR. BADU PICANÇO (PSDB - AP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do meu partido.O SR. ANTONIO PALOCCI (PT - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei "sim".O SR. EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PSB - AP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do meupartido.O SR. MÚCIO SÁ (PMDB - RN. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votações anteriores,votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do PMDB.O SR. JOSé ROBERTO BATOCHIO - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. JOSé ROBERTO BATOCHIO - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, o PDT está votando "sim".O SR. NELSON OTOCH - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. NELSON OTOCH (PSDB - CE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na primeiravotação, acompanhei o meu partido.O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PPBencaminha o voto "não".O SR. NELSON OTOCH (PSDB - CE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PSDBencaminha o voto "não".O SR. VALDIR GANZER - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. VALDIR GANZER (PT - PA. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior, votei<strong>de</strong> acordo com a orientação do PT.O SR. MILTON TEMER (PT - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior, voteicom o meu partido.O SR. RONALDO VASCONCELLOS (PFL ­MG. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, navotação anterior, votei com o Lí<strong>de</strong>r do PFL, DeputadoInocêncio Oliveira.O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO(PSDB - SP. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,na votação anterior, acompanhei o meu partido, oPSDB.A SRA. MARINHA RAUPP (PSDB - RO. S<strong>em</strong>revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei <strong>de</strong> acordo com o meu partido, o PSDB.O SR. JOSé CARLOS COUTINHO - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07267o SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO (PFL - RJ.Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,encaminhei à Mesa da Câmara pronunciamento arespeito do recru<strong>de</strong>scimento das en<strong>de</strong>mias no nossoPaís: são surtos <strong>de</strong> febre amarela, meningite, <strong>de</strong>ngue.Encaminhei também, Sr. Presi<strong>de</strong>nte,requerimento <strong>de</strong> informações ao Ex mo • Sr. Ministro daSaú<strong>de</strong> sobre as providências que estão sendotomadas.Obrigado.O SR. JOSÉ ANTONIO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. JOSÉ ANTONIO (Bloco/PSB - MA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PSB/PCdoB vota "sim", pelo controleefetivo do Po<strong>de</strong>r Judiciário.O SR. SILAS CÂMARA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. SILAS CÂMARA (PTB - AM. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, votei com o PTB,na votação anterior.O SR. RAFAEL GUERRA (PSDB - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei com o PSDB.O SR. DARCíSIO PERONDI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, às 9h <strong>de</strong> amanhã, a FrenteParlamentar da Saú<strong>de</strong> se reunirá no Plenário n2 8para discutir o orçamento para a Saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> 2000.To<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong> <strong>em</strong> melhoraro orçamento da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão comparecer aoPlenário n 2 8, amanhã, às 9h. É <strong>de</strong> fundamentalimportância. Há um buraco <strong>de</strong> 1 bilhão e 600 milhões<strong>de</strong> reais no Orçamento.O SR. BABÁ - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavrapela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. BABÁ (PT - PA. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>,amanhã vai haver ato <strong>dos</strong> servidores públicos fe<strong>de</strong>rais<strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> sua campanha salarial, uma vezque seus salários estão extr<strong>em</strong>amente <strong>de</strong>fasa<strong>dos</strong>,com perdas, segundo o Dieese, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 63%.O que se vê do Governo, mais uma vez, é um<strong>de</strong>srespeito total aos servidores públicos, dizendoque para algumas categorias po<strong>de</strong>rão ser da<strong>dos</strong> 5%ou 7%. Não po<strong>de</strong>mos permitir que o Governo faça oque fez no último ano, quando gastou com opagamento <strong>de</strong> juros das dívidas externa e internamuito mais do que com toda a folha <strong>de</strong> pagamento<strong>dos</strong> servidores públicos fe<strong>de</strong>rais.Por isso, convidamos to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong> eos funcionários públicos <strong>de</strong>sta Casa para se fazer<strong>em</strong>presentes amanhã <strong>de</strong> manhã no gran<strong>de</strong> ato dolançamento da campanha salarial <strong>dos</strong> servidorespúblicos fe<strong>de</strong>rais.Muito obrigado.O SR. CARLOS MELLES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. CARLOS MELLES (PFL - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei com o partido.O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei com o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB.O SR. ALEX CANZIANI (PSDB - PRo S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com o partido.O SR. PEDRO WILSON - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. PEDRO WILSON (PT - GO. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong>comunicar a V. Exa. que estiv<strong>em</strong>os agora - umacomissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> - na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Águas Lindas,juntamente com o Governador <strong>de</strong> Goiás e com osDeputa<strong>dos</strong> Nilmário Miranda, Presi<strong>de</strong>nte .daComissão <strong>de</strong> Direitos Humanos, Fernando Gabeira eJovair Arantes, on<strong>de</strong> ont<strong>em</strong> foi assassinado o lí<strong>de</strong>rcomunitário João Elísio Lima Pessoa.Mais uma vez, o entorno <strong>de</strong> Brasília mostra quet<strong>em</strong> <strong>de</strong> combater a violência, o crime organizado. ODeputado Nilmário Miranda esteve <strong>em</strong> Goiás naúltima s<strong>em</strong>ana apresentando ao Governador osprotestos e os pedi<strong>dos</strong> da Comissão <strong>de</strong> DireitosHumanos para uma ação pública efetiva, a fim <strong>de</strong>acabar com a impunida<strong>de</strong>. Os Deputa<strong>dos</strong> FernandoGabeira e Jovair Arantes estiveram lá.E o Governador se comprometeu a aten<strong>de</strong>r à<strong>de</strong>manda da comunida<strong>de</strong> no que diz respeito àsegurança do entorno - Águas Lindas, Novo Gama,Formosa, Santo Antônio do Descoberto, Luziânia eValparaíso -, que t<strong>em</strong> apresentado altos índices <strong>de</strong>criminalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> extermínio, <strong>de</strong> extorsão.


07268 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA~DOSDEPUTAIX>S Fevereiro <strong>de</strong> 2000A Comissão <strong>de</strong> Direitos Humanos se insurge contratodo tipo <strong>de</strong> violência. ;João Ellsio era um lutador <strong>dos</strong> direitoshumanos, II<strong>de</strong>r comunitário, e sua familia merecetoda nossa solidarieda<strong>de</strong>. Atiraram na sua mulher. ~um crime impune, que aparece cada vez mais npentorno <strong>de</strong> Brasilia.Apelamos às autorida<strong>de</strong>s do Distrito Fe<strong>de</strong>ral,que criaram a região Integrada do Distrito Fe<strong>de</strong>ral e dpentorno, mas não <strong>de</strong>stinam recursos para RQllticas pú~blicas, saneamento, moradia e educação. Eresponsabilida<strong>de</strong>tanto do Governo do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, que seomite diante <strong>de</strong> políticas públicas na divisa entre Goiáse Brasrlia, quanto do Governo <strong>de</strong> Goiás, que hámuito já se <strong>de</strong>veria ter voltado para essa realida<strong>de</strong>, ~fim <strong>de</strong> fazer <strong>em</strong> face do crime organizado, ao tráficO<strong>de</strong> drogas, à violência policial e à corrupção pública<strong>de</strong> muitos agentes pollticos nessa região. 'Portanto, apresentamos nosso protesto e a lutada Comissão <strong>de</strong> Direitos Humanos, a luta <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>nós contra a violência, e prestamos solidarieda<strong>de</strong> aJoão Ellsio, lutador pelo b<strong>em</strong>-estar da comunida<strong>de</strong> epelos direitos humanos.Fica o apelo para que as autorida<strong>de</strong>sresponsáveis façam, realmente, políticas públicas, afim <strong>de</strong> resolver o drama do entorno <strong>de</strong> Goiás e <strong>de</strong>Brasflia.Muito obrigado.O SR. JOÃO MAGNO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra. .O SR. JOÃO MAGNO (PT - MG. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior, votei<strong>de</strong> acordo com a bancada do PT.O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.1O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, abancada do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores, seuPresi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> honra, Luiz Inácio Lula da Silva, oPresi<strong>de</strong>nte do partido, José Dirceu, o U<strong>de</strong>r AloizipMercadante e to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> e <strong>de</strong>putadasconvidam todas as Sras. e os Srs. Deputa<strong>dos</strong> parasessão solene <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oração aos 20 anos donosso partido, amanha, às 10h.Estamos transmitindo o convite a to<strong>dos</strong>, a fim <strong>de</strong>que possam estar conosco amanhã. Em nome d?Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> honra e do Presi<strong>de</strong>nte do partido,aguardamos a presença <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>.IO SR. FRANCISTONIO PINTO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. FRANCISTONIO PINTO (PMDB - BA.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei com meu partido.O SR. POMPEO DE MAnOS - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT - RS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, gostaria <strong>de</strong> usar este espaçopara comunicar que estamos vindo <strong>de</strong> uma reuniãoda CPI do Narcotráfico. Juntamente com os outroscompanheiros, Presi<strong>de</strong>nte Magno Malta, DeputadoMoroni Torgan e colegas <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> que a integram,especialmente os Sub~Relatores - Deputada LauraCarneiro -, t<strong>em</strong>os realizado um trabalho hercúleo nocruzamento das informações sobre a quebra <strong>dos</strong>sigilos bancários, fiscais e telefOnicos.Faço esta comunicação porque, num primeiromomento, t<strong>em</strong>-se a impressão <strong>de</strong> que a CPI doNarcotráfico, que importante trabalho <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhouao longo do ano passado, especialmente no segun<strong>dos</strong><strong>em</strong>estre, e este ano ainda não disse a que veio, estáparada, como se estivesse dando para trás, como setivesse encolhido, como se estivesse afrouxando ogarrão.Em absoluto, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a CPI continuafirme <strong>em</strong> seu prepósito <strong>de</strong> investigar e vale-se <strong>de</strong>st<strong>em</strong>omento <strong>de</strong> recesso exatamente para aprofundar oconhecimento no cruzamento <strong>de</strong>ssas informaçOes<strong>dos</strong> sigilos bancários e telefOnicos para nortear eacelerar nossos trabalhos, a partir do dia 15 <strong>de</strong>fevereiro, quando os retomar<strong>em</strong>os.É importante fazer esse esclarecimento, porquenão vamos passar bati<strong>dos</strong> ante as noUcias <strong>de</strong> que aCPI vai terminar por isso mesmo. Não. Ela t<strong>em</strong> muitastarefas ainda a <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar até a apresentação <strong>dos</strong>eu relatório final.Via <strong>de</strong> conseqOência, não per<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os poresperar: a CPI vai realizar a parte que lhe cabe epassar a limpo este País, graças ao apoio quereceb<strong>em</strong>os da Mesa da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, <strong>dos</strong>li<strong>de</strong>res do parlamento, das diferentes bancadas e ao<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> cada um <strong>dos</strong> parlamentares queintegram a CPI do Narcotráfico.Trago estas informações, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, paraque fique muito clara nossa disposição. Alguns pensamque estamos <strong>em</strong> recesso na CPI. Não: enquanto<strong>de</strong>scansamos, carregamos pedra. Estamos carregandofar<strong>dos</strong> pesa<strong>dos</strong> neste período e revelar<strong>em</strong>os,logo a seguir, quando a CPI retomar seus trabalhos,fatos importantes para a Nação <strong>inteira</strong>.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUIAOOS Quarta-feira 9 07269o SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - AMes~ solicita a presença <strong>dos</strong> Srs. Deputa<strong>dos</strong> que seencontram <strong>em</strong> outras <strong>de</strong>pendências da Casa.Venham ao plenário. Estamos <strong>em</strong> processo <strong>de</strong>votação.O SR. BISPO RODRIGUES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na últimavotação, votei com o partido.O SR. ANTÔNIO GERALDO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ANTÔNIO GERALDO (PFL - PE. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,agra<strong>de</strong>ço a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> registrar que, no últimosábado, <strong>em</strong> minha cida<strong>de</strong>, Caruaru, 150 pequenoscomerciantes da Feira <strong>de</strong> Artesanato foram vítimas<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> incêndio e agora passam por uma situaçãomuito difícil.Procurei o Banco do Nor<strong>de</strong>ste, por meio do seuSuperinten<strong>de</strong>nte Regional, e o Secretário <strong>de</strong>Planejamento e <strong>de</strong> Ação Social do Estado <strong>de</strong>Pernambuco. Ambos, celer<strong>em</strong>ente, tomaram asprovidências cabíveis.Os cerca <strong>de</strong> 150 pequenos comerciantes estãosendo cadastra<strong>dos</strong>, terão acesso ao crédito imediatodo Banco do Nor<strong>de</strong>ste e po<strong>de</strong>rão retomar suasativida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> breves dias.É importante que este registro seja feito paraque to<strong>dos</strong> tenhamos consciência da importância dotrabalho social que o Banco do Nor<strong>de</strong>ste po<strong>de</strong> prestara nossa região. Por intermédio da Regional <strong>de</strong>Pernambuco, este banco t<strong>em</strong> executado um trabalhoex<strong>em</strong>plar.Quero daqui cumprimentar o Secretário JoséArlindo Soares, o Superinten<strong>de</strong>nte do Banco doNor<strong>de</strong>ste, Dr. Brandão, e solidarizar-me com oscomerciantes da Feira <strong>de</strong> Artesanato <strong>de</strong> Caruaru.Por último, quero registrar que na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com a orientação da li<strong>de</strong>rança.O SR. BISPO RODRIGUES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na últimavotação acompanhei a votação do partido.Muito obrigado.O SR. DR. ROSINHA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. DR. ROSINHA (PT - PRo Pela or<strong>de</strong>m.San revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Sras. e Srs.Deputa<strong>dos</strong>, s<strong>em</strong>ana passada a imprensa divulgou ad~issão - assim foi chamada - <strong>de</strong> Orlando VillasBêas da Funai., Como Parlamentar da Oposição que t<strong>em</strong>aCi>mpanhado a vida pública do Presi<strong>de</strong>nte da Funai,Carlos Marés <strong>de</strong> Souza Filho, quero posicionar-mesób~e este fato.Gostaria <strong>de</strong> l<strong>em</strong>brar aos Srs. Parlamentares quearo',passado aprovamos uma lei que criava pensão espe::ialao Sr.Villas Bôas, e um <strong>dos</strong> requisitos para essapErlsão era <strong>de</strong> que, ao aposentar-se, não <strong>de</strong>veriamanter-se na função que ocupava. Inclusive a pensãotinha o mesmo valor nominal-financeiro da funçãoqt.;e Villas Bôas ocupava., Assim, entendo como incorreta a metodologiaufirJzada pela imprensa para divulgar a notícia dareferida <strong>de</strong>missão, uma vez que Carlos Marés feznada mais, nada menos do que cumprir a legislaçãoque aprovamos.Como Parlamentar da Oposição, quero louvar otrabalho que Marés está fazendo na Funai. S. Sa.,hoje, é imprescindível àquele órgão, que estavaabandonado durante os cinco anos do GovernoFernando Henrique Car<strong>dos</strong>o. Carlos Marés <strong>de</strong> SouzaFilho enten<strong>de</strong> da questão indígena. Há anos,assessora Organizações Não-Governamentais <strong>em</strong>ilita <strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> direitos e da causa indígenas.Continuando com Carlos Marés, não tenho dúvida <strong>de</strong>que a Funai passará a ser um órgão atuante na<strong>de</strong>fesa <strong>dos</strong> índios do nosso País.A gran<strong>de</strong> crítica que está sendo feita ésimplesmente porque Marés assume uma posiçãopública e diz que da com<strong>em</strong>oração <strong>dos</strong> 500 anos oíndio não <strong>de</strong>ve participar, porque só foi vítima e, porisso, não t<strong>em</strong> nada a com<strong>em</strong>orar. Também é louvávelessa posiÇã9 política do dirigente da FundaçãoNacional do Indio.Como Parlamentar <strong>de</strong> oposição a ele no Paraná,aqui apóio Marés, como Diretor da Funai, e sua política.Espero que o Presi<strong>de</strong>nte da República mantenha essehom<strong>em</strong> sério, íntegro e honesto na Funai.O SR. NEY LOPES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.EKa. a palavra.: O SR. NEY LOPES (PFL - RN. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na primeira votação, voteicQm meu partido.A SRA. MARIA ELVIRA (PMDB - MG. S<strong>em</strong>revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei "não".


07270 Quarta.-feiIa 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevc:rc:iro <strong>de</strong> 2000o SR. VICENTE CAROPRESO (PSDB - se.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei conforme orientação do PSDB.A SRA. MARIA ELVIRA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoapalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.A SRA. MARIA ELVIRA (PMDB - MG. Peaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,gostaria <strong>de</strong> comunicar à Casa a realização caregulamentação e lançamento oficial do PrêmoDarcy Ribeiro <strong>de</strong> Educação, uma idéia da Comissro<strong>de</strong> Educação, Cultura e Desporto. Anualmente aCâmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> pr<strong>em</strong>iará três pessoas,instituições públicas ou privadas, que realizaramtrabalhos <strong>de</strong>staca<strong>dos</strong> na área da educação nacion!/.Esses prêmios serão um diploma e uma medalha.com efígie <strong>de</strong> Darcy Ribeiro e serão entregues,anualmente, no dia 26 <strong>de</strong> outubro, data cbnascimento do ex-Senador Darcy Ribeiro.Convido V. Exa., to<strong>dos</strong> os m<strong>em</strong>bros da Mesa,Lí<strong>de</strong>res, companheiros e companheirasParlamentares para o lançamento do Prêmio DarcyRibeiro <strong>de</strong> Educação, amanhã, às 10h30min.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - To<strong>dos</strong>já votaram? (Pausa.)Vou encerrar a votação.O SR. ANTONIO KANDIR - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ANTONIO KANDIR (PSDB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong> registrarque na última votação votei <strong>de</strong> acordo com aorientação da bancada.O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, faço umapelo a V. Exa. no sentido <strong>de</strong> que, <strong>em</strong> nosso respeitoque estamos no plenário aguardando a votação,encerre a votação e inicie a subseqüente.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - OPresi<strong>de</strong>nte é cônscio das obrigações que o cargolhe confere, nobre Lí<strong>de</strong>r. Fique tranqüilo que nomomento oportuno encerrar<strong>em</strong>os a presentevotação. Compreendo a pressa <strong>de</strong> V. Exa., masalguns companheiros estão manifestando o direitoe o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> votar.O SR. AUGUSTO NARDES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. AUGUSTO NARDES (PPB - RS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,gostaria <strong>de</strong> fazer uma comunicação, <strong>em</strong> nome daFrente Parlamentar da Agricultura. Hoje tiv<strong>em</strong>os umareunião e conseguimos <strong>de</strong>finir algumas questõesimportantes relativas à agricultura brasileira.Definimos que vamos solicitar ao Ministro da Fazendae ao Ministro da Agricultura a prorrogação dochamado Pesa. Trata-se do Programa <strong>de</strong>Saneamento Financeiro para os agricultores que têmdívidas junto aos bancos. O prazo encerra-se no final<strong>de</strong>ste mês e quer<strong>em</strong>os uma prorrogação. A FrenteParlamentar resolveu que vai solicitar uma audiênciacom o Ministro da Agricultura e o Ministro da Fazendapara pedir um prazo maior.Além disso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong> informarque vamos juntar-nos à FRENCOOP - FrenteParlamentar do Cooperativismo, presidida peloDeputado Silas Brasileiro, para que possamos fazer umapressão final no sentido da liberação <strong>de</strong> recursos para ascooperativas <strong>de</strong> nosso País. Foram libera<strong>dos</strong> 300milhões esta s<strong>em</strong>ana, a partir <strong>de</strong> ont<strong>em</strong>, mas isso aindaé insuficiente para cobrir os riscos que os bancos terãona liberação <strong>de</strong> recursos para as cooperativas. Estamostrabalhando juntos, a Frencoop e a Frente Parlamentarda Agricultura, para atingirmos nossos objetivos.Gostaria <strong>de</strong> dizer a to<strong>dos</strong> os parlamentaresvincula<strong>dos</strong> à agricultura que vamos fazer essetrabalho <strong>em</strong> conjunto, assim como vamos pedir oadiamento do prazo <strong>de</strong> pagamento do Pesa para osagricultores.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Vouencerrar a votação.O SR. ELlSEU RESENDE - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> apalavra V. Exa.O SR. ELISEU RESENDE (PFL - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na últimavotação, votei "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Avotação está encerrada.Vou anunciar o resultado:VOTARAMSim 133Não 325Abstenções OTotal 458Estão rejeita<strong>dos</strong> os dispositivos <strong>de</strong>staca<strong>dos</strong>,constantes do artigo 49 da Emenda n 2 44-CE.LISTAGEM DE VOTAÇÃO


Fe\'efCiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07271Proposição: PEC N° 96/92 - DVS N° 077 - PT ­ARTS. 105, 106 E 107 DA CF (ART. 4°DA EMENDA N° 44/99)Início Votação: 08102/2000 18:37Fim Votação: 08/02/2000 18:56Presidiram a Votação: Heráclito Fortes - 18:34Resultado da VotaçãoSim 133Não 325Abstenção OTotal da Votação 458Art. 17 1Total Quorum 459OrientaçãoPFL -NãoPSDB-NãoPoMDB- NãoPT-SimPPB -NãoPlB- NãoRDT -SimPSBIPCDOB - SimPUPSTIPSL - NãoPPS-SimPHDBS -NãoGOV. -NãoObstruçãoOPartido Bloco VotoRORAIMAAirton Cascavel PPS SimAlmir Sá PPB NãoFrancIsco Rodrigues PFL NãoLuciano Castro PFL NãoLuis Barbosa PFL NãoRobério Araújo PL PUPSTlPSL NãoTotal Roraima: 6AMAPÁAntonio Feijão PSDB NãoBadu Picanço PSDB NãoDr. Benedito Dias PPB NãoEduardo Seabra PTB NãoEvandro Milhomen PSB PSB/PCDOB SimJurandil Juarez PMDB Não


07272 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS ~EPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoAMAPÁSérgio Barcellos PFL NãoTotal Amapá: 7PARÁAnivaldo Vale PSDB NãoBabá PT SimElcione Barbalho PMDB NãoGerson Peres PPB NãoGiovanni Queiroz PDT SimJorge Costa PMDB NãoNilson Pinto PSDB NãoPaulo Rocha PT SimRenildo Leal PTB NãoValdir Ganzer PT SimVic Pires Franco PFL NãoTotal Pará: 11AMAZONASArthur Virgílio PSDB NãoÁtila Lins PFL NãoJosé Melo PFL NãoLuiz Fernando PPB NãoPau<strong>de</strong>mey Avelino PFL NãoSilas Câmara PTB NãoVanessa Grazziotin PCdoB PSB/PCDOB SimTotal Amazonas: 7RONDONIAAgnaldo Muniz PPS SimConfúcio Moura PMDB NãoEurrpe<strong>de</strong>s Miranda PDT SimExpedito Júnior PFL NãoMarinha Raupp PSDB NãoNilton Capixaba PTB NãoOscar Andra<strong>de</strong> PFL NãoSérgio Carvalho PSDB NãoTotal Rondonia : 8ACREII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iro PFL NãoJoãoTota PPB NãoJosé A1eksandro PFL NãoMárcio Bittar PPS SimMarcos Afonso PT SimNilson Mourão PT SimSérgio Barros PSDB NãoZi/a Bezerra PFL NãoTotal Acre: 8TOCANTINSAntOnio Jorge PTB NãoDarci Coelho PFL NãoIgor Avelino PMDB SimJoão Ribeiro PFL Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07273Partido Bloco VotoTOCANTINSOsvaldo Reis PMDB SimPastor Amarildo PPB NãoPaulo Mourão PSDB NãoTotal Tocantins: 7MARANHÃOCesar Ban<strong>de</strong>ira PFL NãoCosta Ferreira PFL NãoEliseu Moura PPB NãoFrancisco Coelho PFL NãoGastão Vieira PMDB NãoJoão Castelo PSDB NãoJosé Antonio PSB PSB/PCDOB SimMauro Fecury PFL NãoNeiva Moreira PDT SimNice Lobão PFL NãoPedro Fernan<strong>de</strong>s PFL NãoPedro Novais PMDB NãoR<strong>em</strong>i Trinta PST PUPST/PSL NãoRoberto Rocha PSDB NãoSebastião Ma<strong>de</strong>ira PSDB NãoTotal Maranhão: 15CEARÁAdolfo Marinho PSDB NãoAlmeida <strong>de</strong> Jesus PL PUPST/PSL NãoAnibal Gomes PMDB NãoAntonio Cambraia PSDB NãoAntônio José Mota PMDB NãoAmon Bezerra PSDB NãoEunicio Oliveira PMDB NãoInácio Arruda pedoB PSB/PCDOB SimJosé Unhares PPB NãoJosé Pimentel PT SimLéo A1cãntara PSDB NãoManoel Salviano PSDB NãoMauro Benevi<strong>de</strong>s PMDB NãoMorom Torgan PFL NãoNelson Otoch PSDB NãoPinheiro Landim PMDB NãoRaimundo Gomes <strong>de</strong> Matos PSDB NãoRommel Feijó PSDB NãoSérgio Novais PSB PSB/PCOOB SimUbiratan Aguiar PSDB NãoTotal Ceará: 20PIAuiÁtila Lira PSDB NãoB.Sá PSDB NãoCiro Nogueira PFL SimGessivaldo Isaias PMDB NãoHeráclito Fortes PFL Art. 17Mussa D<strong>em</strong>es PFL Não


07274 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoPIAufPaes Landim PFL NãoTh<strong>em</strong>ístocles Sampaio PMDB NãoWellington Dias PT SimTotal Piauí: 9RIO GRANDE DO NORTEBetinho Rosado PFL SimHenrique Eduardo Alves PMDB NãoIberê Ferreira PPB NãoLaire Rosado PMDB NãoLavoisier Maia PFL NãoMOcio Sá PMDB NãoNey Lopes PFL NãoTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 7PARAfBAAdauto Pereira PFL NãoArmando Abílio PMDB NãoAvenzoar Arruda PT SimCarlos Dunga PMDB NãoDamião Feliciano PMDB NãoDomiciano Cabral PMDB NãoEfraim Morais PFL NãoEnivaldo Ribeiro PPB NãoInaldo Leitão PSDB NãoMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha PFL NãoRicardo Rique PSDB NãoWilson Braga PFL SimTotal Paraíba: 12PERNAMBUCOAntOnio Geraldo PFL NãoArmando Monteiro PMDB NãoCarlos Batata PSDB NãoDjalma Paes PSB PSB/PCDOB SimF<strong>em</strong>ando Ferro PT SimInocêncio Oliveira PFL NãoJoão Colaço PMDB NãoJoeI De Hollanda PFL NãoJosé Chaves PMDB NãoJosé Mendonça Bezerra PFL NãoJosé MOcio Monteiro PFL NãoLuciano Bivar PSL PUPST/PSL NãoLuiz Piauhylino PSDB NãoMarcos <strong>de</strong> Jesus S.Part. NãoPedro Corrêa PPB NãoPedro Eugênio PPS SimRicardo Fiuza PFL NãoSalatiel Carvalho PMDB NãoSérgio Guerra PSDB NãoTotal Pernambuco: 19ALAGOASAlbérico Cor<strong>de</strong>iro PTB Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07275Partido Bloco VotoALAGOASAugusto Farias PPB NãoGivaldo Carimbão PSB PSB/PCDOB SimHel<strong>em</strong>ldo Ribeiro PSDB NãoJoão Caldas PL PUPST/PSL NãoJosé Thomaz Nonô PFL NãoLuiz Dantas PST PUPST/PSL NãoOlavo Calheiros PMDB NãoRegis Cavalcante PPS SimTotal Alagoas: 9SERGIPEA<strong>de</strong>lson Ribeiro PSC SimAugusto Franco PSDB SimCleonãncio Fonseca PPB NãoJorge Alberto PMDB NãoJosé Teles PSOB NãoMarcelo Déda PT SimPedro Valadares PSB PSB/PCDOB SimSérgio Reis PSOB NãoTotal Sergipe: 8BAHIAClaudio Cajado PFL NãoCoriolano Sales PMDB NãoEujácio Simões PL PUPST/PSL NãoFélix Mendonça PTB NãoFrancistônio Pinto PMDB NãoGeraldo Simões PT SimGerson Gabrielli PFL NãoHaroldo Lima PCdoB PSB/PCDOB SimJaime Fernan<strong>de</strong>s PFL NãoJairoAzi PFL NãoJairo Carneiro PFL NãoJaques Wagner PT SimJoão Almeida PSDB NãoJoão Leão PSDB NãoJonival Lucas Junior PPB NãoJorge Khoury PFL NãoJosé Lourenço PFL NãoJosé Rocha PFL NãoJosé Ronaldo PFL NãoJutahy Junior PSDB NãoLeur Lomanto PFL NãoLuiz Moreira PFL NãoManoel Castro PFL NãoMário Negromonte PSDB NãoNelson Pellegrino PT SimNilo Coelho PSDB NãoPaulo Braga PFL NãoPaulo Magalhães PFL NãoPedro Irujo PMOB NãoReginaldo Germano PFL NãoRoland Lavigne PFL Nêo


07276 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA 008 DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoBAHIASaulo Pedrosa PSDB NãoUrsicino Queiroz PFL NãoWaldir Pires PT SimWalter Pinheiro PT SimTotal Bahia: 35MINAS GERAISA<strong>de</strong>mir Lucas PSDB NãoAécio Neves PSDB NãoAntônio do Valle PMDB SimAracely <strong>de</strong> Paula PFL NãoBonifácio <strong>de</strong> Andrada PSDB NãoCabo Júlio PL PUPST/PSL NãoCarlos Melles PFL NãoCarlos Mosconi PSDB NãoCleuber Carneiro PFL NãoCustódio Mattos PSDB NãoDanilo <strong>de</strong> Castro PSDB SimEdmar Moreira PPB NãoEduardo Barbosa PSDB NãoEliseu Resen<strong>de</strong> PFL NãoFernando Diniz PMDB NãoGilmar Machado PT SimGlycon Terra Pinto PMDB NãoHerculano Anghinetti PPB NãoIbrahim Abi-Ackel PPB NãoJaime Martins PFL NãoJoão Fassarella PT SimJoão Magalhães PMDB SimJoão Magno PT SimJosé Milita0 PSDB NãoJúlio Delgado PMDB SimLael Varella PFL NãoLincoln Portela PSL PUPST/PSL NãoMárcio Reinaldo Moreira PPB NãoMarcos Lima PMDB SimMaria do Carmo Lara PT SimMaria Elvira PMDB SimMário <strong>de</strong> Oliveira PMDB NãoNilmário Miranda PT SimO<strong>de</strong>lmo Leão PPB NãoOlimpio Pires PDT SimOsmênio Pereira PMDB NãoPaulo Delgado PT SimPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDB NãoRafael Guerra PSDB NãoRoberto Brant PFL NãoRomel Anizio PPB NAoRomeu Queiroz PSDB NãoRonaldo Vasconcellos PFL NAoSaraiva Felipe PMDB SimSérgio Miranda PCdoB PSB/PCDOB SimSilas Brasileiro PMDB NAo


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Quarta-feira 9 07277Partido Bloco VotoMINAS GERAISVirgflio Guimarães PT SimVittorio Medioli PSDB NãoWalfndo Mares Guia PTB NãoZaire Rezen<strong>de</strong> PMDB SimTotal Minas Gerais: 50EspíRITO SANTOAlorzio Santos PSDB NãoFeu Rosa PSDB NãoJoão Coser PT SimJosé Carlos Elias PTB NãoMagno Malta PTB SimMarcus Vicente PSDB NãoMax Mauro PTB SimNilton Baiano PPB NãoRicardo Ferraço PSDB NãoRita Camata PMDB SimTotal Espírito Santo: 10RIO DE JANEIROA1cione Athay<strong>de</strong> PPB NãoArdir Cabral PFL NãoAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSB PSB/PCDOB SimAlexandre Santos PSDB NãoA1merinda <strong>de</strong> Carvalho PFL NãoAntOnfO Carlos Biscaia PT SimArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira PFL NãoAyrton Xerêz PPS SimBispo Rodrigues PL PUPST/PSL NãoCarlos Santana PT SimCelso Jacob PDT SimComélio Ribeiro PDT SimCoronel Garcia PSDB NãoDino Fernan<strong>de</strong>s PSDB NãoDr. Heleno PSDB NãoEberSilva PDT SimEduardo Paes PTB NãoFernando Gabeira PV SimFrancisco Silva PST PUPST/PSL Nãolédio Rosa PMDB NãoJair Bolsonaro PPB NãoJandira Feghali PCdoB PSB/PCDOB SimJoão Men<strong>de</strong>s PMDB NãoJorge Wilson PMDB NãoJosé Carlos Coutinho PFL NãoLaura Carneiro PFL NãoLuís Eduardo PDT SimLuiz Sérgio PT SimMattos Nascimento PST PUPST/PSL NãoMilton T<strong>em</strong>er PT SimMiriam Reid PDT SimMiro Teixeira PDT SimPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S.Part. Não


07278 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I;EPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoRIO DE JANEIROPaulo Baltazar PSB PSB/PCDOB SimPaulo Feijó PSDB NãoRoberto Jefferson PTB NãoRodrigo Maia PTB NãoRonaldo Cezar Coelho PSDB NãoRub<strong>em</strong> Medina PFL NãoSimão Sesslm PPB NãoVivaldo Barbosa PDT SimWan<strong>de</strong>rley Martins PDT SimTotal Rio <strong>de</strong> Janeiro: 42SÃO PAULOAlberto Goldman PSDB NãoAlberto Mourão PMDB NãoAldo Rebelo PCdoB PSB/PCDOB SimA1oizio Mercadante PT SimAndré Benassi PSDB NãoAngela Guadagnin PT SimAntonio Carlos Pannunzio PSOB NãoAntonio Kandir PSDB NãoAntonio Palocci PT SimArlindo Chinaglia PT SimArnaldo Faria <strong>de</strong> Sá PPB NãoAryKara PPB NãoBispo Wan<strong>de</strong>rval PL PUPSTIPSL NãoCelso Giglio PTs NãoCelso Russomanno PPB NãoClovis Volpi PSDB NãoCorauci Sobrinho PFL NãoCunha Bueno PPB NãoDe Velasco PSL PUPST/PSL NãoDelfim Netto PPB NãoOr. Evilásio PSS PSB/PCOOB SimDr. Hélio PDT SimDuilio Pisaneschi PTs NãoEdinho Araújo PPS SimEduardo Jorge PT SimEmerson Kapaz PPS SimFernando Zuppo PDT SimGilberto Kassab PFL NãoIara Bernardi PT SimJair Meneguelli PT SimJoio Herrmann Neto PPS SimJoio Paulo PT SimJorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen PMOB NãoJosé Dirceu PT SimJosé Genoíno PT SimJosé Indio PMOB NãoJosé Machado PT SimJosé Roberto Batochio por SimLuiz Antonio Fleury PTB NãoLuiza Erundina PSB PSBlPCDOB SimMaluly Netto PFL Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS rEPUTADOS Quarta-feira 9 07279Partido Bloco VotoSÃO PAULOMarcelo Barbieri PMDB SimMarcos Cintra PL PUPST/PSL NãoMe<strong>de</strong>iros PFL NãoMilton Monti PMDB NãoMoreira Ferreira PFL NãoNelo Rodolfo PMDB NãoNelson Marquezelli PTB Nãoi"euton Lima PFL NãoPaulo Kobayashi PSDB NãoPaulo Lima PMDB NãoProfessor Luizinho PT SimRicardo Berzoini PT SimRicardo Izar PMDB NãoRobson Tuma PFL NãoRubens Furlan PPS SimSampaio Dória PSDB NãoSilvio Torres PSDB NãoTeima <strong>de</strong> Souza PT SimVadãoGomes PPB NãoVal<strong>de</strong>mar Costa Neto PL PUPST/PSL NãoXico Graziano PSDB NãoZulaiê Cobra PSDB NãoTotal São Paulo: 63MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFL NãoLino Rossi PSDB NãoMurilo Domingos PTB NãoPedro Henry PSDB NãoRicarte <strong>de</strong> Freitas PSDB NãoTeté Bezerra PMDB NãoWelinton Fagun<strong>de</strong>s PSDB NãoWilson Santos PMDB SimTotal Mato Grosso: 8DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz PCdoB PSB/PCDOB SimAlberto Fraga PMDB NãoGeraldo Magela PT SimJorge Pinheiro PMDB NãoMaria Abadia PSDB NãoPaulo Octávio PFL SimPedro Celso PT SimRicardo Noronha PMDB NãoTotal Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 8GoIÁsBarbosa Neto PMDB NãoGeovan Freitas PMDB SimJuquinha PSDB NãoLidia Quinan PSDB NãoLúcia Vânia PSDB NãoLuiz Bittencourt PMDB Sim


07280 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPTITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000GOIÁSNorberto TeixeiraPedro CanedoPedro ChavesPedro WilsonRoberto BalestraRonaldo CaiadoVilmar RochaZé Gomes da RochaTotal Goiás; 14PartidoPMDBPSDBPMDBPTPPBPFLPFLPMDBBlocoVotoNãoNãoNãoSimNãoNãoNãoNãoMATO GROSSO DO SULBan-Hur FerreiraJoão GrandãoMarçal FilhoMarisa SerranoNelson TradPedro PedrossianWal<strong>de</strong>mir MokaPTPTPMDBPSDBPTBPFLPMDBSimSimNãoNãoNãoSimNãoTotal Mato Grosso do Sul : 7PARANÁAbelardo LupionAffonso CamargoAirton RovedaAjax CanzianiBasilioVillaniChico da PrincesaDilceu SperaficoDr. RosinhaFlávioArnsGustavo FruetHermes Parcianellolris SimõesIvanio GuerraJosé BorbaJosé Carlos MartinezJosé JaneneLuiz Carlos HaulyMárcio MatosMax RosenmannMoacir MichelettoNelson MeurerOcIl1io BalbinottiOliveira FilhoOsmar SerraglioPadre RoqueRicardo BarrosRubens BuenoSantos FilhoW<strong>em</strong>er Wan<strong>de</strong>rerPFLPFLPFLPSDBPSDBPSDBPPBPTPSDBPMDBPMDBPTBPFLPMDBPTBPPBPSDBPTPSDBPMDBPPBPSDBPPBPMDBPTPPBPPSPFLPFLNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoSimSimNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoSimNãoNãoTotal Paraná: 29


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07281SANTA CATARINACarlito MerssEdinho BezEdison AndrinoFernando CorujaGervásio SilvaHugo BiehlJoão MatosJoão PizzolattiJosé Carlos VieiraRaimundo ColomboRenato ViannaSerafim VenzonVicente CaropresoPartidoPTPMOBPMOBPOTPFLPPBPMOBPPBPFLPFLPMOBPOTPSOBBlocoVotoSimNãoSimSimNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoTotal Santa catarina: 13RIO GRANDE DO SULAirton OippAlceu CollaresAugusto Nar<strong>de</strong>sCaio RielaCezar SchirmerOarcísio PerondiEnio BacciEsther GrossiFetter JúniorGermano RigottoJúlio Re<strong>de</strong>ckerLuís Carlos HeinzeLuiz MainardiMarcos RolimMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoNelson MarchezanNelson ProençaOsvaldo BiolchiPaulo José GouvêaPaulo PaimPompeo <strong>de</strong> MattosRoberto ArgentaSynval GuazzelliTelmo KirstVal<strong>de</strong>ci OliveiraWaldir SchmidtWaldomiro FioravantePOTPOTPPBPTBPMOBPMOBPOTPTPPBPMOBPPBPPBPTPTPMOBPSOBPMOBPMDBPLPTPOTPHDBSPMOBPPBPTPMDBPTPUPST/PSLSimSimNãoNãoNãoNãoSimSimNãoNãoNãoNãoSimSimNãoNãoNãoNãoNãoSimSimNãoNãoNãoSimNãoSimTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 27


07282 Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. NELSON MARCHEZAN - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> apalavra V. Exa.O SR. NELSON MARCHEZAN (PSDB - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior votei com a Li<strong>de</strong>rança do partido e nesta estivepresente.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Sobrea mesa a Emenda Aglutinativa n 2 43:EMENDA AGLUTINATIVADê-se ao caput e incisos IV e V do art. 103-C daConstituição, constante do art. 18 do Substitutivo adotadopela Comissão Especial, a seguinte redação, eacrescente-se o inciso VIII, renumerando-se os seguintes:"Art. 103-C. O Conselho Nacional <strong>de</strong>Justiça compõe-se <strong>de</strong> quinze m<strong>em</strong>bros commais <strong>de</strong> trinta e cinco e menos <strong>de</strong> sessentae seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, com mandato <strong>de</strong> doisanos, admitida uma recondução, sendo:IV - um <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargador <strong>de</strong> Tribunal <strong>de</strong>Justiça, indicado pelo Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral;V - um juiz estadual, indicado pelo Supr<strong>em</strong>oTribunal Fe<strong>de</strong>ral;VIII - um juiz <strong>de</strong> Tribunal Regional doTrabalho, indicado pelo Tribunal Superior doTrabalho;JustificaçãoA <strong>em</strong>enda ora apresentada aglutina as Emendasn 2 11 (art. 101, § 1 2 , c, e d, constante do art. 2 2 ) en2 45 (caput do art. s<strong>em</strong> número constante do art. 3 2 )apresentadas na Comissão Especial com substitutivoadotado, visando a aumentar o limite máximo <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>para ingresso no Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça,assim como modificar sua composição.A alteração do limite <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong>corre do prazo<strong>de</strong> duração do mandato, dois anos, e da possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> uma recondução, o que perfaz período <strong>de</strong> quatroanos, atingindo a ida<strong>de</strong> para a aposentadoria compulsória.Objetivando aperfeiçoar a composição do Conselho,propomos venha a ser integrado também porum juiz <strong>de</strong> Tribunal Regional do Trabalho, indicadopelo Tribunal Superior do Trabalho, com o que esseramo do Po<strong>de</strong>r Judiciário estará plenamente representado.Transferimos, outrossim, a indicação do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargadore do juiz estadual para o Supr<strong>em</strong>o TribunalFe<strong>de</strong>ral, buscando equilibrar o número <strong>de</strong> indicaçõesa cargo <strong>de</strong>ssa Egrégia Corte e do Superior Tribunal<strong>de</strong> Justiça.Sala das Sessões, <strong>de</strong> <strong>de</strong> 2000. - Aécio Neves- Lf<strong>de</strong>r do PSDB.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Concedoa palavra à Sra. Relatora para esclarecimentos.A SRA. ZULAI~ COBRA (PSDB - SP. S<strong>em</strong> revisãoda oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, essa <strong>em</strong>enda éaglutinativa. Há acordo, porque se trata apenas etão-somente <strong>de</strong> um reparo na composição do ConselhoNacional <strong>de</strong> Justiça. Havia, inicialmente, umacomposição <strong>de</strong> treze m<strong>em</strong>bros. Agora, t<strong>em</strong>os quinz<strong>em</strong><strong>em</strong>bros. Apenas e tão-somente mudamos a orig<strong>em</strong>da indicação <strong>de</strong> alguns m<strong>em</strong>bros <strong>de</strong>sse Conselho.Essa mudança, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srs. Deputa<strong>dos</strong>,foi feita com base num acordo entre to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>.Portanto, não há reparo a ser feito, restando-nos apenasaprovar a Emenda Aglutinativa n 2 43.Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Emvotação a Emenda Aglutinativa n2 43. Como vota oPartido Humanista? (Pausa.)Como vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PTN? (Pausa.)Como vota o PV?O SR. FERNANDO GABEIRA (PV - RJ. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PV vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PPS?O SR. AYRTON XERÊZ (PPS - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, permita que o PPS, quet<strong>em</strong> estado <strong>em</strong> plenário, como é seu <strong>de</strong>ver, com to<strong>dos</strong>os seus parlamentares aguardando até que muitosoutros compareçam aqui para votar, expenda tambéma sua opinião. Vamos votar "sim" a essa propostaque a Relatora apresenta. O PPS vai votar "sim" aessa inclusão, à ampliação do número <strong>de</strong> m<strong>em</strong>brosdo Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o Bloco Parlamentar PUPSTIPSL?O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Bloco ParlamentarPUPST/PSL vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB?


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA Dos DEPUTADOS Quarta-feira 9 07283o SR. JOSÉ ANTONIO (Bloco/PSB - MA. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Bloco ParlamentarPSB/PCdoB consi<strong>de</strong>ra que a proposta anteriorera melhor no tocante ao controle externo. Já quenão foi possível o Plenário aceitar aquela proposta,votamos "sim", acompanhando o acordo das Li<strong>de</strong>ranças.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PDT?O SR. JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (PDT - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PDT vota"sim". Enten<strong>de</strong>mos que, efetivamente, os TribunaisRegionais do Trabalho estavam s<strong>em</strong> representaçãono órgão. O voto do PDT é "sim", Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PTB?O SR. LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PTB vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fories) - Comovota o PMDB?O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PMDBvota "sim", e quer apenas l<strong>em</strong>brar que essa modificaçãoocorreu porque foi aprovada uma <strong>em</strong>enda doPMDB colocando os Juízes do Trabalho no Conselho,o que levou ao entendimento para que também fossecolocado um m<strong>em</strong>bro do TRT.O PMDB enten<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve votar "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PPB?O SR. GERSON PERES (PPB - PA. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, os progressistas recomendamo voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PSDB?O SR. NELSON OTOCH (PSDB - CE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, tendo havido acordo,o PSDB vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PT?O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o esquecimento <strong>de</strong> V.Exa. <strong>de</strong>ixa-me triste, mas o Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores...O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Nãofoi esquecimento propriamente, não; foi muita preocupaçãocom o seu companheiro que <strong>de</strong>smontava umaca<strong>de</strong>ira no plenário. Esse fato <strong>de</strong>sviou a atenção <strong>de</strong>staPresidência. Eu é que peço <strong>de</strong>sculpas a V. Exa. Terilhocerteza <strong>de</strong> que o Deputado Carlos Santana <strong>de</strong>ixaráo patrimônio da Casa no seu <strong>de</strong>vido lugar.O SR. MARCELO DÉDA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na hipótese<strong>de</strong> haver algum prejuízo, nossa bancada vaicotizar-se para ajudar o companheiro Carlos Santana.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a matéria <strong>em</strong> questão é uma<strong>em</strong>enda aglutinativa objeto <strong>de</strong> acordo celebrado no~omeço da tar<strong>de</strong> pelos Srs. Lí<strong>de</strong>res. A posição do Partdo<strong>dos</strong> Trabalhadores <strong>em</strong> relação ao Conselho Nacional<strong>de</strong> Justiça já foi consignada. Entendíamos serpossível aumentar a participação da socieda<strong>de</strong>. Reconhec<strong>em</strong>osque o esforço da Deputada Zulaiê Cobraintroduziu na or<strong>de</strong>m constitucional uma inovação externamentepositiva. O esforço não é totalmente per­~ido, porque é positiva essa inovação da criação doConselho. A <strong>em</strong>enda apenas altera a ida<strong>de</strong> para efeibs<strong>de</strong> aposentadoria a fim <strong>de</strong> conciliá-Ia com a ida<strong>de</strong>l11ínima <strong>de</strong> acesso ao cargo, e também estabelece aJ8gra <strong>de</strong> nomeação do representante <strong>dos</strong> juízes esta­~uais.Assim sendo, votamos pela aprovação da<strong>em</strong>enda." O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Como'~ota o PFL?O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. S<strong>em</strong>(evisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, essa <strong>em</strong>endaaglutinativa da ilustre Relatora é importante, sobretu-I~o porque amplia o número <strong>dos</strong> m<strong>em</strong>bros do Conse-'ho Nacional <strong>de</strong> Justiça para quinze e acrescenta apenasum m<strong>em</strong>bro do Tribunal Regional do Trabalho, aser <strong>de</strong>signado pelo Tribunal Superior do Trabalho.,'Além do mais, amplia a ida<strong>de</strong> para sessenta e seisanos. O mandato é <strong>de</strong> dois anos, com direito a uma,reeleição, ou seja, mais dois anos, totalizando quatro.Não haveria possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nenhum <strong>de</strong>les aposentar-secomo m<strong>em</strong>bro do Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça.A <strong>em</strong>enda aglutinativa é moralizadora e aten<strong>de</strong>,aos interesses do País. Por isso, o PFL recomenda ovoto "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - O querecomenda o Lí<strong>de</strong>r do Governo?O SR. DUILIO PISANESCHI (PTB - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Governo recomendao voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - A Presidênciasolicita a to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong> que tom<strong>em</strong>os seus lugares, a fim <strong>de</strong> ter início a votaçãopelo sist<strong>em</strong>a eletrônico.


07284 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visar <strong>de</strong> cadaposto.O SR. MARCELO D~DA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PT vota "sim".O SR. GIVALDO CARIMBÃO - Sr. Presirente,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) -l<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PSB ­AL. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, navotaçãoanterior votei <strong>de</strong> acordo com o partido.O SR. FREIRE JÚNIOR (PMDB - TO. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votaçõesanterioresvotei "não".O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB - SP. ~<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na última votaçãovotei <strong>de</strong> acordo com a bancada.O SR. ENIO BACCI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) -l<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. ENIO BACCI (PDT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, aprowitoa oportunida<strong>de</strong> para fazer um registro. Normalmentevenho a esta tribuna para manifestar pensamen:os,tecer algumas críticas ao sist<strong>em</strong>a, falar das novi:la<strong>de</strong>sdo Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Hoje, porém, venho informarcom muita dor e tristeza que os gaúchos, q,Jerecent<strong>em</strong>ente enxugaram as lágrimas <strong>de</strong>rramarespelo falecimento do sau<strong>dos</strong>o Cesar Passarin.o,choram novamente, pois domingo passado, dia 6:1efevereiro, o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul per<strong>de</strong>u o cantor mtivistaLeopoldo Rassier.Consi<strong>de</strong>rado símbolo da Califórnia da CançãoNativa <strong>de</strong> Uruguaiana, Leopoldo Souza Soares Rassier<strong>de</strong>ixou sua marca nas belas interpretações ::I<strong>em</strong>úsicas como "Não Po<strong>de</strong>mo se Entregá pIOSHome", "Gaudêncio Sete Luas", "Veterano" e "SaJeMoço". A voz inconfundível <strong>de</strong>ixava <strong>em</strong>ociona<strong>dos</strong> 0­<strong>dos</strong> os que assistiam, na platéia, aos festivais.No dizer do nativista Antonio Augusto FagUl<strong>de</strong>s,Leopoldo Rassier, "o maior romântico do gaJchismo,ícone e efígie da Califórnia, macho <strong>de</strong> ca-Ihandra, alçou o <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro vôo no rumo do infinito",vítima <strong>de</strong> câncer generalizado. "O maldito caranguejoda morte <strong>de</strong> um ano para cá vinha conquistandopedaço a pedaço, palmo a palmo, o território conflagrado<strong>de</strong> seu corpo; a Morte, china maleva, velha ciumentae feia, tinha que golpeá-lo na próstata, paraferir o orgulho <strong>de</strong> sua virilida<strong>de</strong>", escreveu Nico Fagun<strong>de</strong>s.Professor, advogado, comunista militante, servidorpúblico estadual aposentado, era um viajante.Integrante <strong>dos</strong> Cavaleiros da Paz, Rassier cultuavaas tradições gaúchas. Cantava com a alma, expressavao sentimento <strong>dos</strong> pampianos. O radialista GlênioReis assim <strong>de</strong>screveu Rassier: "um <strong>dos</strong> cantoresmais ecléticos do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Tinha uma vozmuito especial. Tanto podia interpretar as músicasmais românticas como as épicas. O trabalho <strong>de</strong>leera muito profissional".Nascido e criado <strong>em</strong> Pelotas, Leopoldo Rassierera um galanteador, um amante inveterado, hom<strong>em</strong><strong>de</strong> muitos amores que <strong>de</strong>ixa eternizada a voz;a sauda<strong>de</strong> já aperta o peito <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os gaúchos.Concluo citando uma estrofe <strong>de</strong> uma música<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> Leopoldo Rassier, "Veterano":Está findando o meu t<strong>em</strong>poA tar<strong>de</strong> encerra mais cedoMeu mundo ficou pequenoE eu sou menor do que pensoEnfim, no peito, <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> medalhasCicatrizes <strong>de</strong> batalhasFoi o que sobrou pra mim.Registro esta homenag<strong>em</strong> <strong>em</strong> nome do povogaúcho.Era o que tinha a dizer.O SR. WELLINGTON DIAS - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. WELLlNGTON DIAS (PT - PI. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, ont<strong>em</strong>relatei <strong>de</strong>sta tribuna conflito entre colonos e assenta<strong>dos</strong>existente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Luzilândia, no Piauí.Informo à Casa hoje que, por interferência do Ministroda Integração Nacional, o Senador FernandoBezerra, amanhã estará <strong>de</strong>slocando-se para Teresinauma equipe encabeçada pelo Diretor-Geral doONOCS, Or. Celso Veiga, e, espero, um representantedo Incra. Dessa forma, estar<strong>em</strong>os, a partir das


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA ~S DEPUTADOS Quarta-feira 9 07285<strong>de</strong>zesseis horas, negociando para evitar um conflitoentre trabalhadores no projeto Lagoa do Piauí, <strong>em</strong>Luzilândia. Tenho a esperança <strong>de</strong> que a negociaçãoterá êxito e com isso evitar<strong>em</strong>os a ocorrência <strong>de</strong>uma tragédia naquela região.Aproveito o ensejo para também manifestarminha solidarieda<strong>de</strong> à família do Presi<strong>de</strong>nte doPT do Parque da Barrag<strong>em</strong>, o Sr. João Elísio, umpiauiense que foi assassinado <strong>em</strong> Águas Lindas,Goiás, na noite <strong>de</strong> ont<strong>em</strong>. Com certeza, a famíliapo<strong>de</strong> contar com o apoio <strong>de</strong> toda a bancada doEstado do Piauí.Sr. Presi­O SR. WAGNER SALUSTIANO -<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. WAGNER SALUSTIANO (PPB - SP.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas duasvotações anteriores votei <strong>de</strong> acordo com a orientaçãodo meu partido.O SR. CARLOS SANTANA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Herá~lito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. CARLOS SANTANA (PT - RJ. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nodomingo houve mais um aci<strong>de</strong>nte ferroviário no Rio<strong>de</strong> Janeiro. Em menos <strong>de</strong> um mês, c<strong>em</strong> pessoas ficaramferidas e houve até uma morte nos trilhos daantiga Flumitrens, <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. Écom muita tristeza que relatamos isso.Enten<strong>de</strong>mos que o sist<strong>em</strong>a está completamente<strong>de</strong>teriorado. O sindicato v<strong>em</strong> <strong>de</strong>nunciando paulatinamenteas condições internas da ferrovia no Rio<strong>de</strong> Janeiro. Hoje houve um ato na Central do Brasilpor causa <strong>de</strong> assédio sexual a duas companheirasque trabalham nas estações. Na s<strong>em</strong>ana que v<strong>em</strong>vamos trazê-Ias à Comissão <strong>de</strong> Direitos Humanospara mostrar o que está acontecendo.Tinham dito que eu havia quebrado uma ca<strong>de</strong>ira<strong>em</strong> plenário. Como um bom cal<strong>de</strong>ireiro e metalúrgico,não quebro, só conserto. Estava só dandouma batida para acordar um companheiro parlamentarque estava fatigado, <strong>em</strong> conseqüênciado gran<strong>de</strong> trabalho.O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES -Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.Sr.o SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>N. Exa. a palavra.O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB1- RN. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, comunico a realização amanhã às 10h e,convido toda a Casa para participar da primeira pa­'Iestra sobre o projeto <strong>de</strong> transposição das águas dorio São Francisco e revitalização <strong>de</strong> seus afluentes.'ter<strong>em</strong>os a presença do Ministro Fernando Bezerradando início a esse importante <strong>de</strong>bate, e espero queaqueles que apóiam o projeto ou que a ele se contrapõ<strong>em</strong>possam comparecer, levando suas idéias elfríticas, a uma discussão que vai <strong>de</strong>cidir questãofundamental para o Nor<strong>de</strong>ste.Portanto, to<strong>dos</strong> os parlamentares estão convida<strong>dos</strong>para o <strong>de</strong>bate sobre a transposição daságuas do rio São Francisco amanhã, às 10h, noplenário 11 .O SR. MILTON TEMER - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>Y. Exa. a palavra.O SR. MILTON TEMER (PT - RJ. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, aproveitoesta oportunida<strong>de</strong> para associar-me ao DeputadoEnio Bacci, do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, nos votos <strong>de</strong> pe­§ar pelo falecimento do importante artista gaúchoLeopoldo Rassier., Reitero tudo que foi dito por S. Exa., principalmenteporque tive uma intensa convivênciacom esse artista. Participamos juntos do mesmogrupo, da mesma turma na Escola <strong>de</strong> Quadros doPartido Comunista na União Soviética, e esse artistas<strong>em</strong>pre revelou-se um hom<strong>em</strong> que tinha'uma profunda relação com o povo brasileiro eseus interesses, uma relação não só <strong>de</strong> representação,mas também <strong>de</strong> profundo afeto e respeito,assim como tinha, por seu Estado e porsua cultura, um permanente zelo.O povo do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul per<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong>gaúcho, a Nação per<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> brasileiro e os<strong>de</strong>mocratas progressistas e socialistas <strong>de</strong>ste Paísper<strong>de</strong>m um gran<strong>de</strong> companheiro <strong>de</strong> lutas.O SR. MENDES RIBEIRO FILHO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB ­RS. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Pre-


07286 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000si<strong>de</strong>nte, quero somar meus votos <strong>de</strong> pesar aos jáaqui manifesta<strong>dos</strong> pelo falecimento <strong>de</strong> LeopoldoRassier, que foi um hom<strong>em</strong> ligado ao partido, umcompanheiro e músico extr<strong>em</strong>amente competente etalentoso que marcou muito a sua época e o seut<strong>em</strong>po no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.O SR. GONZAGA PATRIOTA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB ­PE. Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,gostaríamos <strong>de</strong> fazer um apelo ao Presi<strong>de</strong>nteHenrique Alves no sentido <strong>de</strong> que inclua, nesses<strong>de</strong>bates da transposição das á~uas do rio SãoFrancisco, a Agência Nacional das Aguas e o Ministério<strong>de</strong> Recursos Hídricos, que não participaram dainstalação da Comissão.Por último, gostaria <strong>de</strong> registrar o nosso voto"sim" na penúltima votação.O SR. PEDRO BITTENCOURT - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. PEDRO BITTENCOURT (PFL - SC.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas duasvotações anteriores votei conforme a orientação dabancada do PFL.O SR. REGIS CAVALCANTE - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. REGIS CAVALCANTE (PPS - AL. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, registramosnossa indignação <strong>em</strong> face da <strong>de</strong>cisão, tomadapor um Juiz <strong>de</strong> nosso Estado <strong>de</strong> Alagoas na últimasexta-feira, <strong>de</strong> liberar do presídio <strong>de</strong> segurançamáxima o ex-Deputado Talvane Albuquerque Neto,acusado <strong>de</strong> matar a Deputada Ceci Cunha e mais trêsfamiliares.Em se tratando <strong>de</strong> crime hediondo, foi prorrogadoo prazo estabelecido pela legislação para orito processual, o que não é motivo para que oJuiz <strong>de</strong> nosso Estado tome essa posição que indignounão só Alagoas, mas também todas aspessoas que tomaram conhecimento do que foiperpetrado contra a Deputada Ceci Cunha. Nãoserá surpresa se esse mesmo Juiz que libera e colocanas ruas do Estado <strong>de</strong> Alagoas esse assassinoestiver passeando amanhã pelos corredores daCâmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.Esse mesmo Juiz esteve na CPI do Judiciáriopara <strong>de</strong>por sobre seus contatos, sua relação in<strong>de</strong>corosacom uma traficante que foi transferida do Presídioda Papuda, no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, para a ca<strong>de</strong>ia públicado Município <strong>de</strong> Atalaia, <strong>em</strong> Alagoas - esse mesmoJuiz Daniel Accioli, que agora liberou, <strong>de</strong> forma inusitada,o assassino responsável por aquele crime bárbaroocorrido <strong>em</strong> Alagoas, que comoveu este País.Muito obrigado, Sr. Presi<strong>de</strong>nte.O SR. HÉLIO COSTA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. HÉLIO COSTA (PMDB - MG. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei com a Li<strong>de</strong>rança do PMDB.O SR. RICARDO BERZOINI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. RICARDO BERZOINI (PT - SP. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,aproveito esta oportunida<strong>de</strong> para dar uma informaçãoa esta Casa: o Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, <strong>em</strong>Brasrlia, impetrou uma ação cautelar <strong>de</strong> improbida<strong>de</strong>junto à Justiça Fe<strong>de</strong>ral pedindo a suspensão <strong>de</strong>todo o processo <strong>de</strong> privatização do Banespa, inclusiveo leilão marcado para maio.Na lista <strong>dos</strong> réus estão o ex-Presi<strong>de</strong>nte doBanco Central, Gustavo Franco, e o Banco FatorS.A., que li<strong>de</strong>rou o consórcio vencedor da licitaçãopara apurar o valor da privatização do Banespa.Vinte e dois Procuradores do Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Brasflia ingressaram com essa ação cautelarsuspen<strong>de</strong>ndo todo o processo <strong>de</strong> privatização doBanespa no dia <strong>de</strong> hoje. A informação já está nasagências <strong>de</strong> notícia e vai estar amanhã nos jornais.É mais um fato político importante que sesoma à luta contra a privatização do Banco do Estado<strong>de</strong> São Paulo.O SR. RENILDO LEAL - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07287o SR. RENILDO LEAL (PTB - PA. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,apresento à Mesa três requerimentos <strong>de</strong> realização<strong>de</strong> sessões solenes a fim <strong>de</strong> com<strong>em</strong>orarmos o Diado Exército brasileiro, os 89 anos das Ass<strong>em</strong>bléias<strong>de</strong> Deus e o Dia da Bíblia.Aproveito para informar que um grupo <strong>de</strong> parlamentares<strong>de</strong> vários parti<strong>dos</strong>, amanhã, às10h30min, fará uma reunião para discutir a formaçãoda Comissão que <strong>de</strong>baterá o salário mínimo.Convidamos to<strong>dos</strong> os parlamentares para participar<strong>em</strong>da discussão do novo salário mínimo.O SR. PEDRO VALADARES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. PEDRO VALADARES (Bloco/PSB ­SE.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior votei <strong>de</strong> acordo com a orientação dopartido.O SR. CABO JÚLIO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. CABO JÚLIO (Bloco/PL - MG. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, querofazer um esclarecimento. Há pouco um Deputadofoi à tribuna e fez um questionamento sobre a operaçãoda Polícia no Rio <strong>de</strong> Janeiro <strong>em</strong> que forampresos alguns angolanos. O nobre Deputado disseque a polícia cometeu uma arbitrarieda<strong>de</strong> pren<strong>de</strong>n<strong>dos</strong>uspeitos, mas esqueceu-se <strong>de</strong> dizer que essescoita<strong>dos</strong>, esses suspeitos balearam e mataram umcabo nessa operação.Só queria esclarecer isso, porque parece-meque inverteram os papéis.Sr. Presi­O SR. ALOIZIO MERCADANTE -<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. ALOIZIO MERCADANTE (PT - SP.Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,gostaríamos <strong>de</strong> fazer um convite aos <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong>,aos assessores e aos jornalistas que nosacompanham para uma sessão solene <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oraçãoaos vinte anos do PT que a bancada doPartido <strong>dos</strong> Trabalhadores estará promovendoamanhã, às 10h.São vinte anos da nossa história política, vinteanos <strong>de</strong> presença na <strong>de</strong>mocracia e na História do Brasilda nossa contribuição nesta Instituição pluralistaque é a Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>. Seria uma gran<strong>de</strong>honra recebermos companheiros parlamentares <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>os parti<strong>dos</strong> para prestigiar<strong>em</strong> nossa sessão, quetambém é uma homenag<strong>em</strong> a esta Casa, que t<strong>em</strong>sido palco privilegiado da atuação do nosso partido.Dessa forma, reafirmamos o convite a to<strong>dos</strong> osparlamentares, assessores, funcionários da Casa eà imprensa que nos acompanha para a sessão com<strong>em</strong>orativa<strong>dos</strong> vinte anos do Partido <strong>dos</strong> Trabalhadores- com o PT é outra história.Muito obrigado.O SR. PAULO PAIM - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong>V. Exa. a palavra.O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, faço umapelo a to<strong>dos</strong> os Lí<strong>de</strong>res no sentido <strong>de</strong> que cumprama <strong>de</strong>terminação do Presi<strong>de</strong>nte da Casa, DeputadoMichel T<strong>em</strong>er, indicando os nomes para formar a ComissãoEspecial que vai discutir o salário mínimo.Amanhã ter<strong>em</strong>os uma reunião preliminar naComissão do Trabalho. Preten<strong>de</strong>mos fazer uma programação<strong>de</strong> visita aos Ministérios, à Fiesp, à CNI,enfim, a to<strong>dos</strong> os setores da socieda<strong>de</strong> que possaminfluenciar <strong>de</strong> forma positiva a elaboração da redação<strong>de</strong>sse projeto sobre o salário mínimo. Vamos visitartambém as centrais sindicais.Então, apelo para os Lí<strong>de</strong>res no sentido <strong>de</strong>que encaminh<strong>em</strong> rapidamente o nome <strong>dos</strong> seus representantesnesta Comissão, já que amanhã preten<strong>de</strong>mosfazer, na Comissão <strong>de</strong> Trabalho, a primeirareunião preliminar, quando criar<strong>em</strong>os o organogramadas visitas que far<strong>em</strong>os aos esta<strong>dos</strong> para <strong>de</strong>baterassunto tão importante.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Estáencerrada a votação.A Mesa vai anunciar o resultado da votação:VOTARAMSim 418Não 3Abstenções OTotal 421É aprovada a Emenda Aglutinativa n 2 43.LISTAGEM DE VOTAÇÃO


07288 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Proposição: PEC N° 96/92 - EMENDAAGLUTINATIVA N° 43 - ART. 103-C,CAPUT E INCISOS IV IV tART.18 DO SInício Votação: 08/0212000 19:03Fim Votação: 08/0212000 19:19Presidiram a Votação: Heráclito Fortes - 18:34Resultado da VotaçãoSim 418Não 3Abstenção OTotal da Votação 421Art. 17 1Total Quorum 422OrientaçãoPFL -SimPSDB-SimPMDB-SimPT-SimPPB -SimPTB-SimPDT-SimPSBIPCDOB - SimPUPSTIPSL - SimPPS-SimGOV.-SimObstruçãoOPartido Bloco VotoRORAIMAAirton Cascavel PPS SimAlmir Sá PPB SimFrancisco Rodrigues PFL SimTotal Roraima: 3AMAPÁBadu Picanço PSDB SimDr. Benedito Dias PPB SimEduardo Seabra PTB SimEvandro Milhomen PSB PSB/PCDOB SimJurandil Juarez PMDB SimSérgio Barcellos PFL SimTotal Amapá: 6


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Quarta-feira 9 07289Partido Bloco VotoPARÁAnivaldo Vale PSDB SimBabá PT SimElcione Barbalho PMDB SimGerson Peres PPB SimGiovanni Queiroz PDT SimJorge Costa PMDB SimNilson Pinto PSDB SimPaulo Rocha PT SimRenildo Leal PTB SimValdir Ganzer PT SimVic Pires Franco PFL SimTotal Pará: 11AMAZONASÁtila Lins PFL SimJosé Melo PFL SimVanessa Grazziotin PCdoB PSB/PCDOB SimTotal Amazonas: 3RONDONIAAgnaldo Muniz PPS SimConfúcio Moura PMDB SimEurfpe<strong>de</strong>s Miranda PDT SimMarinha Raupp PSDB SimSérgio Carvalho PSDB SimTotal Rondonia : 5ACREII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iro PFL SimJoão Tota PPB SimMárcio Bittar PPS SimMarcos Afonso PT SimNilson Mourão PT SimZila Bezerra PFL SimTotal Acre: 6TOCANTINSAntônio Jorge PTB SimDarci Coelho PFL SimFreire Júnior PMDB SimIgorAvelino PMDB SimJoão Ribeiro PFL SimOsvaldo Reis PMDB SimPastor Amarildo PPB SimPaulo Mourão PSDB SimTotal Tocantins: 8MARANHÃOAlbérico Filho PMDB SimCesar Ban<strong>de</strong>ira PFL SimCosta Ferreira PFL SimEliseu Moura PPB SimFrancisco Coelho PFL SimJoão Castelo PSDB Sim


07290 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA. DOS DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000MARANHÃOJosé AntonioMauro FecuryNeiva MoreiraNice lobãoPaulo MarinhoPedro Fernan<strong>de</strong>sPedro NovaisR<strong>em</strong>i TrintaRoberto RochaSebastião Ma<strong>de</strong>iraPartidoPSBPFlPDTPFLPFLPFLPMDBPSTPSDBPSDBBlocoPSB/PCDOBPUPST/PSlVotoSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimTotal Maranhio: 16CEARÁAdolfo MarinhoAlmeida <strong>de</strong> JesusAntonio CambraiaAntônio José MotaAmon BezerraEunício OliveiraInácio ArrudaJosé linharesJosé Pimentelléo AlcântaraManoel SalvianoMauro Benevi<strong>de</strong>sNelson OtochPinheiro LandimRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosRommel FeijóUbiratan AguiarPSDBPLPSDBPMDBPSDBPMDBPCdoBPPBPTPSDBPSDBPMDBPSDBPMDBPSDBPSDBPSDBPUPST/PSLPSB/PCDOBSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimTotal Ceará: 17PIAuíAtila liraB.SáCiro NogueiraGessivaldo IsaiasHeráclito FortesJoão HenriqueMussa D<strong>em</strong>esPaes LandimTh<strong>em</strong>fstocles SampaioWellington DiasPSDBPSDBPFLPMDBPFLPMDBPFLPFLPMDBPTSimSimSimSimArt. 17SimSimSimSimSimTotal Piauí: 10RIO GRANDE DO NORTEAna CatarinaBetinho RosadoHenrique Eduardo AlvesIberê FerreiraLaire RosadaLavoisier MaiaMúcioSáPMDBPFLPMDBPPBPMDBPFLPMDBSimSimSimSimSimSimSim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07291Partido Bloco VotoRIO GRANDE DO NORTENey Lopes PFL SimTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 8PARAíBAAdauto Pereira PFL SimArmando Abflio PMDB SimAvenzoar Arruda PT SimCarlos Dunga PMDB SimEnivaldo Ribeiro PPB SimInaldo Leitão PSDB SimMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha PFL SimRicardo Rique PSDB SimWilson Braga PFL SimTotal Paraíba: 9PERNAMBUCOAntônio Geraldo PFL SimArmando Monteiro PMDB SimDjalma Paes PSB PSB/PCDOB SimGonzaga Patriota PSB PSB/PCDOB SimInocêncio Oliveira PFL SimJoão Colaço PMDB SimJoel De Hollanda PFL SimJosé Chaves PMDB SimJosé Mendonça Bezerra PFL SimJosé Múcio Monteiro PFL SimLuciano Bivar PSL PUPST/PSL SimLuiz Piauhylino PSDB SimMarcos <strong>de</strong> Jesus S.Part. SimPedro Corrêa PPB SimPedro Eugênio PPS SimRicardo Fiuza PFL SimSalatiel Carvalho PMDB SimSérgio Guerra PSDB SimTotal Pernambuco: 18ALAGOASAlbérico Cor<strong>de</strong>iro PTB SimAugusto Farias PPB SimGivaldo Carimbão PSB PSB/PCDOB SimHelenildo Ribeiro PSDB SimJoão Caldas PL PUPST/PSL SimJosé Thomaz NonO PFL SimLuiz Dantas PST PUPST/PSL SimOlavo Calheiros PMDB SimRegis Cavalcante PPS SimTotal Alagoas: 9SERGIPEA<strong>de</strong>lson Ribeiro PSC SimCleonãncio Fonseca PPB NãoJorge Alberto PMDB SimJosé Teles PSDB SimMarcelo Déda PT Sim


07292 Quarta-feira 9 DIÁRIo DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoSERGIPEPedro Valadares PSB PSB/PCDOB SimTotal Sergipe: 6BAHIAAroldo Cedraz PFL SimClaudio Cajado PFL SimCoriolano Sales PMDB SimEujácio Simões PL PUPST/PSL SimFélix Mendonça PTB SimFrancistônio Pinto PMDB SimGed<strong>de</strong>l Vieira Lima PMDB SimGerson Gabrielli PFL SimHaroldo Lima PCdoB PSB/PCDOB SimJaime Fernan<strong>de</strong>s PFL SimJairoAzi PFL SimJairo Carneiro PFL SimJaques Wagner PT SimJoão Almeida PSDB SimJoão Leão PSDB SimJonival Lucas Junior PPB SimJorge Khoury PFL SimJosé Carlos Aleluia PFL SimJosé Rocha PFL SimJosé Ronaldo PFL SimJutahy Junior PSDB SimLeur Lomanto PFL SimManoel Castro PFL SimMário Negromonte PSDB SimNelson Pellegrino PT SimNilo Coelho PSDB SimPaulo Braga PFL SimPedro lrujo PMDB SimReginaldo Germano PFL SimRoland Lavlgne PFL SimSaulo Pedrosa PSDB SimUrsicino Queiroz PFL SimWaldir Pires PT SimWalter Pinheiro PT SimTotal Bahia: 34MINAS GERAISA<strong>de</strong>mir Lucas PSDB SimAntônio do Valle PMDB SimAracely <strong>de</strong> Paula PFL SimBonifácio <strong>de</strong> Andrada PSDB SimCabo Júlio PL PUPSTIPSL SimCarlos Mosconi PSDB SimCleuber Carneiro PFL SimCustódio Mattos PSDB SimDanilo <strong>de</strong> Castro PSDB SimEdmar Moreira PPB SimEduardo Barbosa PSDB SimElíseu Resen<strong>de</strong> PFL Sim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DAcÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07293Partido Bloco VotoMINAS GERAISFernando Diniz PMDB SimGilmar Machado PT SimGlycon Terra Pinto PMDB SimHélio Costa PMDB SimHerculano Anghinetti PPB SimIbrahim Abi-Ackel PPB SimJaime Martins PFL SimJoão Fassarella PT SimJoão Magno PT SimJosé Militão PSDB SimJúlio Delgado PMDB SimLincoln Porteia PSL PUPST/PSL SimMárcio Reinaldo Moreira PPB NãoMarcos Lima PMDB SimMaria do Carmo Lara PT SimMaria Elvira PMDB SimMário <strong>de</strong> Oliveira PMDB SimNilmário Miranda PT SimO<strong>de</strong>lmo Leão PPB SimOlimpio Pires PDT SimOsmânio Pereira PMDB SimPaulo Delgado PT SimPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDB SimRafael Guerra PSDB SimRoberto Brant PFL SimRomel Anizio PPB SimRomeu Queiroz PSDB SimRonaldo Vasconcellos PFL SimSaraiva Felipe PMDB SimSérgio Miranda PCdoB PSB/PCDOB SimSilas Brasileiro PMDB SimVirgílio Guimarães PT SimVittorio Medioli PSDB SimWalfrido Mares Guia PTB SimZaire Rezen<strong>de</strong> PMDB SimTotal Minas Gerais: 47EspíRITO SANTOA1ofzio Santos PSDB SimFeu Rosa PSDB SimJoão Coser PT SimJosé Carlos Elias PTB SimMarcus Vicente PSDB SimMax Mauro PTB SimNilton Baiano PPB SimRicardo Ferraço PSDB SimRita Camata PMDB SimTotal Espírito santo: 9RIO DE JANEIROA1cione Athay<strong>de</strong> PPB SimA1dir Cabral PFL SimAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSB PSB/PCDOB Sim


07294 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoRIO DE JANEIROA1merinda <strong>de</strong> Carvalho PFL SimAntonio Cartos Biscaia PT SimArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira PFL SimAyrton Xerêz PPS SimBispo Rodrigues PL PUPST/PSL SimCartos Santana PT SimCelso Jacob POT SimComélio Ribeiro POT SimCoronel Garcia PSOB SimDino Fernan<strong>de</strong>s PSDB SimDr. Heleno PSDB SimEberSilva POT SimEduardo Paes PTB SimFernando Gabeira PV SimFrancisco Silva PST PUPST/PSL Simlédio Rosa PMOB SimJair Bolsonaro PPB SimJandira Feghali PCdoB PSB/PCOOB SimJoão Men<strong>de</strong>s PMOB SimJorge Wilson PMDB SimJosé Carlos Coutinho PFL SimLaura Carneiro PFL SimLuis Eduardo PDT SimLuiz Sérgio PT SimMattos Nascimento PST PUPST/PSL SimMilton T<strong>em</strong>er PT SimMiro Teixeira POT SimPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S.Part. SimPaulo Baltazar PSB PSB/PCOOB SimPaulo Feij6 PSOB SimRodrigo Maia PTB SimRonaldo Cezar Coelho PSDB SimRub<strong>em</strong> Medina PFL SimSimêo Sessim PPB SimVivaldo Barbosa POT SimWan<strong>de</strong>rley Martins PDT SimTotal Rio <strong>de</strong> Janeiro: 39SÃO PAULOAlberto Goldman PSOB SimAlberto Mourão PMOB SimAldo Rebelo PCdoB PSB/PCOOB SimA1olzio Mercadante PT SimAndré Benassi PSOB SimAngela Guadagnin PT SimAntonio Carlos Pannunzio PSOB SimAntonio Palocci PT SimArlindo Chinaglia PT SimArnaldo Faria <strong>de</strong> Sá PPB SimAry Kara PPB SimBispo Wan<strong>de</strong>rval PL PUPST/PSL SimCelso Giglio PTB SimCelso Russomanno PPB Sim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07295Partido Bloco VotoSÃO PAULOClovis Volpi PSDB SimCorauci Sobrinho PFL SimDe Velasco PSL PUPST/PSL SimDelfim Netto PPB SimDr. Evilásio PSB PSB/PCDOB SimDr. Hélio PDT SimDuilio Pisaneschi PTB SimEdinho Araújo PPS SimEduardo Jorge PT SimEmerson Kapaz PPS SimFernando Zuppo PDT SimGilberto Kassab PFL SimIara Bernardi PT SimJair Meneguelli PT SimJoão Paulo PT SimJorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen PMDB SimJosé Dirceu PT SimJosé Genoíno PT SimJosé Indio PMDB SimJosé Machado PT SimJosé Roberto Batochio PDT SimJulio S<strong>em</strong>eghini PSDB SimLuiz Antonio Fleury PTB SimLuiza Erundina PSB PSB/PCDOB SimMaluly Netto PFL SimMarcelo Barbieri PMDB SimMarcos Cintra PL PUPST/PSL SimMe<strong>de</strong>iros PFL SimMoreira Ferreira PFL SimNelo Rodolfo PMDB SimNelson Marquezelli PTB SimNeuton Uma PFL SimPaulo Kobayashi PSDB SimProfessor Luizinho PT SimRicardo Berzoini PT SimRicardo Izar PMDB SimRubens Furlan PPS SimSampaio Dória PSDB SimSilvio Torres PSDB SimTeima <strong>de</strong> Souza PT SimVal<strong>de</strong>mar Costa Neto PL PUPST/PSL SimWagner Salustiano PPB SimXico Graziano PSDB SimZulaiê Cobra PSDB SimTotal São Paulo: 58MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFL SimUno Rossi PSDB SimMurilo Domingos PTB SimPedro Henry PSDB SimRicarte <strong>de</strong> Freitas PSDB SimTeté Bezerra PMDB Sim


07296 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS :DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000MATO GROSSOWelinton Fagun<strong>de</strong>sWilson SantosPartidoPSDBPMDBBlocoVotoSimSimTotal Mato Grosso: 8DISTRITO FEDERALAlberto FragaGeraldo MagelaJorge PinheiroMaria AbadiaPaulo OctávioPedro CelsoRicardo NoronhaPMDBPTPMDBPSDBPFLPTPMDBSimSimSimSimSimSimSimTotal Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 7GOIÁSBarbosa NetoEuler MoraisGeovan FreitasJovair ArantesJuquinhaLidia QuinanLúcia VâniaLuiz BittencourtNorberto TeixeiraPedro CanedoPedro ChavesPedro WilsonRoberto BalestraRonaldo CaiadoVilmar RochaPMDBPMDBPMDBPSDBPSDBPSDBPSDBPMDBPMDBPSD8PMDBPTPP8PFLPFLSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimNãoSimSimTotal Goiás: 15MATO GROSSO DO SULBen-Hur FerreiraJoão GrandãoMarçal FilhoMarisa SerranoNelson TradPedro PedrossianWal<strong>de</strong>mir MokaPTPTPMDBPSDBPT8PFLPMDBSimSimSimSimSimSimSimTotal Mato Grosso do SUl : 7PARANÁAbelardo LupionAffonso CamargoA1ex CanzíaniBasílioViJlaniChico da PrincesaDilceu SperaficoDr. RosinhaFlávio ArnsGustavo FruetIris SimõesIvanio GuerraPFLPFLPSDBPSDBPSDBPPBPTPSDBPMD8PTSPFLSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSim


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07297Partido Bloco VotoPARANÁJosé Borba PMOB SimJosé Janene PPB SimMárcio Matos PT SimMoacir Michelelto PMOB SimNelson Meurer PPB SimOdílio Balbinolti PSOB SimOliveira Filho PPB SimOsmar Serraglio PMOB SimPadre Roque PT SimRubens Bueno PPS SimTotal Paraná: 21SANTA CATARINACar1ito Merss PT SimEdinho Bez PMOB SimEdison Andrino PMOB SimF<strong>em</strong>ando CoruJa PDT SimGervásio Silva PFL SimHugo Biehl PPB SimJoão Matos PMDB SimJoão Pizzolalti PPB SimJosé Carlos Vieira PFL SimPedro Biltencourt PFL SimRaimundo Colombo PFL SimRenato Vianna PMDB SimSerafim Venzon PDT SimVicente Caropreso PSDB SimTotal Santa Catarina: 14RIO GRANDE DO SULAirton Dipp PDT SimAlceu Col/ares PDT SimAugusto Nar<strong>de</strong>s PPB SimCaio Riela PTB SimCezar Schirmer PMDB SimOarcíslo Perondl PMOB SimEnio Bacci PDT SimEsther GroSSI PT SimFelter JÚnior PPB SimGermano Rigolto PMDB SimJúlio Re<strong>de</strong>cker PPB SimLuis Carlos Heinze PPB SimLUIZ Mainardi PT SimMarcos Rohm PT SimMen<strong>de</strong>s Ribeiro Filho PMDB SimNelson Marchezan PSDB SimNelson Proença PMDB SimOsvaldo Biolchl PMDB SimPaulo José Gouvêa PL PUPST/PSL SimPaulo Paim PT SimPompeo <strong>de</strong> Maltos PDT SimRoberto Argenta PHDBS SimSynval Guazzelli PMDB SimTelmo Kirst PPB SimVal<strong>de</strong>ci OliveIra PT SimWaldir Schmidt PMDB SimWaldomlro Fioravante PT SimVeda Crusius PSDB SimTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 28


07298 Quarta.-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Sobrea mesa o último requerimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque simples,<strong>de</strong> n Q 81:Senhor Presi<strong>de</strong>nte,Nos termos do art. 161, V e § 22, doRegimento Interno, requer<strong>em</strong>os <strong>de</strong>staque parasupressão do tenno "recomendar", constantedo inciso 111 do § 42, do art. 103-C daConstituição, na redação dada pelo art. 18 <strong>dos</strong>ubstitutivo adotado pela Comissão Especial.Sala das Sessões, <strong>em</strong> 19 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000.Assinam: Bonifácio <strong>de</strong> Andrada - PSDB; JairoCarneiro - PFL; Inocêncio Oliveira, Lí<strong>de</strong>r do PFL;Ged<strong>de</strong>l Vieira Lima, Lí<strong>de</strong>r do PMDB; Aécio Neves,Lí<strong>de</strong>r do PSDB; e Gerson Peres, Vice-Lí<strong>de</strong>r do PPB.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) ­Esclareço que inicialmente votar<strong>em</strong>os simbolicamenteo requerimento.Em votação.Os Srs. Deputa<strong>dos</strong> que o aprovam permaneçamcomo se acham. (Pausa.)Aprovado.A SRA. MIRIAM REID - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.A SRA. MIRIAM REID (PDT - RJ. S<strong>em</strong> revisãoda oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, votei com o partido.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> apalavra a Sra. Relatora.A SRA. ZULAIe: COBRA (PSDB - SP. S<strong>em</strong>revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, pelo acordo,suprime-se apenas e tão-somente uma palavra: <strong>em</strong>vez <strong>de</strong> "recomendar", seria "<strong>de</strong>terminar". O ConselhoNacional <strong>de</strong> Justiça não recomenda; ele <strong>de</strong>termina.Portanto, há somente uma pequena mudança, e háacordo entre os Lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Emvotação a expressão <strong>de</strong>stacada. Qu<strong>em</strong> quiser mantera expressão "recomendar" vota "sim".Como vota o PV? (Pausa.)Como vota o Partido Humanista? (Pausa.)Como vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PTN? (Pausa.)Como vota o PPS? (Pausa.)Como vota o Bloco Parlamentar PUPST/PSL?O SR. CABO JÚLIO (Bloco/PL - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PUPST/PSL vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB?A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB - SP.S<strong>em</strong> revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PSB/PCdoB vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PDT? (Pausa.)Como vota o PTB? (Pausa.)O SR. AYRTON XERÊZ- Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. AYRTON XERêz (PPS - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>esclarecimento. A Relatora, Deputada Zulaiê Cobra,propõe mudança s<strong>em</strong>ântica importante. Nãopo<strong>de</strong>mos ter no texto a palavra "recomendar". OConselho <strong>de</strong> Justiça há <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a r<strong>em</strong>oção. Noentendimento do PPS, t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> votar "não", parasuprimir a expressão "recomendar".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Qu<strong>em</strong>quiser manter a expressão, vota "sim"; qu<strong>em</strong> quiserretirar, vota "não". De qualquer maneira, a Mesaagra<strong>de</strong>ce a V. Exa., Deputado Ayrton Xerêz, ainterferência pedagógica.O SR. AYRTON XERÊZ - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, trocomuitas informações com V. Exa., para meu gáudio.Pelo acordo, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os votar pela supressão.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Qu<strong>em</strong>é favor da supressão, vota "não".O SR. AYRTON XERÊZ - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,votar<strong>em</strong>os "não". O voto <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>, então,<strong>de</strong>ve ser "não", pelo acordo celebrado no Colégio <strong>de</strong>Lí<strong>de</strong>res.A SRA. LUIZA ERUNDINA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB - SP.S<strong>em</strong> revisão da oradora.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o BlocoParlamentar PSB/PCdoB vota "não".O SR. CABO JÚLIO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. CABO JÚLIO (Bloco/PL - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, gostaria <strong>de</strong> fazeruma retificação. O Bloco Parlamentar PUPST/PSLvota "não".O SR. ENIO BACCI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ENIO BACCI (PDT - RS. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PDT vota pela supressão.Vota "não".


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07299o SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PTB?O SR. LUIZ ANTONIO FLEURV (PTB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PTB vota "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PT?O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, a <strong>em</strong>enda subscrita peloDeputado Bonifácio <strong>de</strong> Andrada, Parlamentar que muitocolaborou no processo <strong>de</strong> discussão <strong>de</strong>ssa matéria naComissão Especial, v<strong>em</strong> a<strong>de</strong>quadamente corrigir otexto, estabelecendo como competência do Conselho a<strong>de</strong>terminação, e não a mera recomendação.Portanto, o voto é "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PPB?O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PPB vota "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PMDB?O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB - RS.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, muito<strong>em</strong>bora tenha dúvidas entre o "sim" e o "não", porqueestamos votando <strong>de</strong>staque supressivo, o PMDB vota<strong>de</strong> acordo com os seus Lí<strong>de</strong>res: "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PSDB?O SR. NELSON OTOCH (PSDB - CE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o PSDBrecomenda o voto "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o PFL?O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, esse <strong>de</strong>staquesugere apenas a substituição da expressão"recomendar" por "<strong>de</strong>terminar", que é o que cabe aoConselho Nacional <strong>de</strong> Justiça. Portanto, o PFL vota"não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Comovota o Governo?O SR. DUILIO PISANESCHI (PTB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Governoencaminha o voto "não".O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - APresidência solicita a to<strong>dos</strong> os Srs. Deputa<strong>dos</strong> quetom<strong>em</strong> os seus lugares, a fim <strong>de</strong> ter início a votaçãopelo sist<strong>em</strong>a eletrônico.Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor <strong>de</strong> cadaposto.O SR. MILTON MONTI- Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. MILTON MONTI (PMDB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com o partido.O SR. WERNER WANDERER (PFL - PRo S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com a Li<strong>de</strong>rança do PFL.O SR. JOÃO CALDAS (Bloco/PL - AL. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com a orientação do partido.O SR. SANTOS FILHO (PFL - PRo S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior votei<strong>de</strong> acordo com a orientação do partido.O SR. EULER MORAIS (PMDB - GO. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na segundavotação votei <strong>de</strong> acordo com a orientação daLi<strong>de</strong>rança do PMDB.O SR. DAMIÃO FELICIANO (PMDB - PB. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei <strong>de</strong> acordo com o partido.O SR. BEN·HUR FERREIRA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. BEN·HUR FERREIRA (PT - MS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, naqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nador da Frente ParlamentarBrasil/África, ocupei a tribuna hoje para lamentarprofundamente a ação da polícia do Estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro, que, baseada <strong>em</strong> simples suspeitas, ocupouum morro e pren<strong>de</strong>u 84 angolanos, submetendo-os aum gran<strong>de</strong> vexame.Amanhã, juntamente com o Deputado AntonioCarlos Biscaia, estarei no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong>marcar<strong>em</strong>os audiências com o Secretário <strong>de</strong>Segurança do Estado e com a Vice-GovernadoraBenedita da Silva. Visitar<strong>em</strong>os também acomunida<strong>de</strong> angolana.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Deputado Cabo Júlio tambémlamenta a morte, nessa operação, <strong>de</strong> um policialmilitar, um trabalhador que cumpria o seu <strong>de</strong>ver. Masnão há nenhuma relação entre a comunida<strong>de</strong>angolana e a morte <strong>de</strong>sse policial. O que a imprensanoticiou ont<strong>em</strong>, ou seja, que a comunida<strong>de</strong> angolanaorganiza guerrilhas nas favelas do Rio <strong>de</strong> Janeiro, nãoé verda<strong>de</strong>. O jornal O Globo <strong>de</strong> hoje diz que não háindícios fortes <strong>de</strong> que os angolanos organizamguerrilhas nos morros do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Trar<strong>em</strong>os o relatório da visita que far<strong>em</strong>osamanhã à comunida<strong>de</strong> angolana e às autorida<strong>de</strong>s doRio <strong>de</strong> Janeiro.Era o que tinha a dizer.O SR. OSMAR SERRAGLIO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.


07300 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. OSMAR SERRAGLlO (PMDB - PRo S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na primeiravotação, votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do partido.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. INOC~NCIO OLIVEIRA (PFL - PE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, esta é a últimavotação?O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - É aúltima, Deputado Inocêncio Oliveira.O SR. MARCELO DÉDA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. MARCELO DÉDA (PT - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, não haverá sessãoextraordinária?O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Estácancelada a sessão extraordinária.O SR. WALDOMIRO FIORAVANTE - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. WALDOMIRO FIORAVANTE (PT - RS.Pela or<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul verda<strong>de</strong>ira violênciaestá sendo cometida contra os pequenos<strong>em</strong>presários donos <strong>de</strong> estabelecimentosfarmacêuticos, <strong>de</strong>vido a uma legislação que vigora noPaís <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1973, que não era aplicada e somentecomeçou a ser cumprida há alguns meses, <strong>em</strong><strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> acordo entre o ex-Governador doEstado e o Ministério da Saú<strong>de</strong>. Essa legislação<strong>de</strong>termina a permanência <strong>de</strong> um farmacêutico nasfarmácias. Nos pequenos estabelecimentos, <strong>em</strong> especialdo interior daquele Estado, sequer háprofissionais disponíveis para exercer tal ativida<strong>de</strong>.Assim sendo, os donos <strong>dos</strong> estabelecimentos estãosendo autua<strong>dos</strong>, submeti<strong>dos</strong> a multas e até mesmosendo obriga<strong>dos</strong> a fechar as portas.Sr. Presi<strong>de</strong>nte, aproveito a oportunida<strong>de</strong> parafazer um apelo ao Ministro da Saú<strong>de</strong>: a saída para essaespécie <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>a é a edição <strong>de</strong> medida provisóriaconce<strong>de</strong>ndo um maior prazo para que no País sepossam formar profissionais para aten<strong>de</strong>r e exercer talfunção. A meu ver, é injusto querer aplicar uma lei efazer uma exigência <strong>de</strong>ssa natureza aos pequenosproprietários <strong>de</strong> farmácia quando o País sequer t<strong>em</strong>técnicos suficientes para exercer tal função.Aqui fica o meu registro, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, e o meuapelo ao Ministro da Saú<strong>de</strong>, para que tomeprovidências no sentido <strong>de</strong> editar uma medidaprovisória suspen<strong>de</strong>ndo os efeitos <strong>de</strong>ssa legislação,pelo menos t<strong>em</strong>porariamente, até que se possamformar técnicos para exercer<strong>em</strong> tal ativida<strong>de</strong>.Muito obrigado.O SR. AGNELO QUEIROZ - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. AGNELO QUEIROZ (Bloco/PCdoB - DF.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior o Deputado Agnelo Queiroz votou "sim", coma bancada.O SR. DOMICIANO CABRAL (PMDB - PB.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, o Deputado Domiciano Cabral votou <strong>de</strong>acordo com o partido.O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas duas últimasvotações, o Deputado Henrique Fontana acompanhoua orientação da bancada do PT.O SR. EFRAIM MORAIS (PFL - PB. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,o Deputado Efraim Morais votou com o partido <strong>de</strong>V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Estáfeito o registro.Deputado Eduardo Campos, V. Exa. t<strong>em</strong> apalavra.O SR. EDUARDO CAMPOS (Bloco/PSB - PE.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votaçãoanterior, votei <strong>de</strong> acordo com a orientação do nossopartido.O SR. ZÉ GOMES DA ROCHA (PMDB - GO.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Zé Gomesda Rocha votou "sim" na votação anterior.O SR. WILSON SANTOS (PMDB - MT. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o Deputado WilsonSantos acompanhou a orientação partidária naterceira votação.O SR. SAMPAIO DÓRIA (PSDB - SP. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o DeputadoSampaio Dória votou <strong>de</strong> acordo com o PSDB naprimeira votação.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Estáfeito o registro.O SR. ARY KARA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. ARY KARA (PPB - SP. Pela or<strong>de</strong>m.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, <strong>em</strong> 1999 com<strong>em</strong>orou-se oJubileu <strong>de</strong> Prata da nossa querida Unitau, aUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, com 25 anos <strong>de</strong>dica<strong>dos</strong> àvida acadêmica, ajudando a formar milhares <strong>de</strong>


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07301profissionais que hoje atuam nos mais varia<strong>dos</strong>setores profissionais.Nascida como autarquia municipal, graças aosi<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> uma plêia<strong>de</strong> <strong>de</strong> valorosos e <strong>de</strong>dica<strong>dos</strong>m<strong>em</strong>bros da comunida<strong>de</strong> taubateana, a Unitauorgulha-se <strong>de</strong> contar com advoga<strong>dos</strong>, engenheiros,arquitetos, médicos, jornalistas, assistentes sociais,economistas, <strong>de</strong>ntistas, agrônomos, biólogos,enfermeiros, fisioterapeutas, administradores <strong>de</strong><strong>em</strong>presas, psicólogos, contadores, secretárias,pedagogos, publicitários, professores das maisvariadas especialida<strong>de</strong>s, que, forma<strong>dos</strong> <strong>em</strong> seusmuitos cursos, ocupam hoje importantes funções <strong>em</strong>to<strong>dos</strong> os Esta<strong>dos</strong> brasileiros e no exterior,<strong>de</strong>stacando-se nos mais varia<strong>dos</strong> e relevantes camposdo conhecimento, dando sua contribuição para o<strong>de</strong>senvolvimento humano.A Unitau v<strong>em</strong> cumprindo com sucesso seu<strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato <strong>de</strong> formar as novas gerações, colocandono mercado <strong>de</strong> trabalho profissionais b<strong>em</strong>prepara<strong>dos</strong> no conjunto do <strong>de</strong>senvolvimento daeconomia, da tecnologia, da justiça, dashumanida<strong>de</strong>s, conforme avalia seu Reitor, o Prof. Dr.Nivaldo Zollner, para qu<strong>em</strong>, nos últimos 25 anos,período <strong>de</strong> existência da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, osavanços da ciência, da tecnologia <strong>de</strong> ponta e dasartes - enfim, do conhecimento <strong>em</strong> geral - forammuito velozes e sofreram, por conseqüência doprocesso <strong>de</strong> comunicação, divulgação mais rápida,cada vez mais envolvente, culminando com o atualprocesso <strong>de</strong> globalização.Dentro <strong>de</strong>sse quadro, a Unitau v<strong>em</strong>preparando-se com persistência e <strong>de</strong>terminação,como <strong>de</strong>monstra o seu Magnífico Reitor, e objetivacontinuar proporcionando esses mesmos resulta<strong>dos</strong>para a nossa juventu<strong>de</strong>, <strong>em</strong> favor do progresso e do<strong>de</strong>senvolvimento, aprofundando-se nas pesquisas eesmerando-se no atendimento das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>extensão, atingindo novos conhecimentos efortalecendo o papel da Universida<strong>de</strong>.A história da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, Sr.Presi<strong>de</strong>nte, foi escrita por gran<strong>de</strong>s homens, pessoasi<strong>de</strong>alistas que viveram o papel do educador comoverda<strong>de</strong>iro sacerdócio. A Profa. Olga Rodrigues Nunes<strong>de</strong> Souza, Diretora do Centro <strong>de</strong> Documentação ePesquisa Histórica da Unitau e m<strong>em</strong>bro do Instituto <strong>de</strong>Estu<strong>dos</strong> Valeparaibanos e do Con<strong>de</strong>phaat, pesquisouessa ex<strong>em</strong>plar história, que r<strong>em</strong>onta ao ano <strong>de</strong> 1956.Conta-nos a Profa. Olga que, por essa data,uma plêia<strong>de</strong> <strong>de</strong> educadores, li<strong>de</strong>rada pelo sau<strong>dos</strong>oDr. Alfredo José Balbi, pelo Prof. Dr. SebastiãoMonteiro Bonato e pelo Vereador Fábio Moura, <strong>de</strong>uinício ao processo <strong>de</strong> implantação do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>ensino superior <strong>de</strong> Taubaté. Constitu<strong>em</strong> o grupofundador, como pioneiros do ensino superiortaubateano, os professores Antônio <strong>de</strong> FreitasMalamann, Dirceu Teixeira, Francisca Cavalli, padreEmílio Malamann, Imídio Giuseppe Nérice, LúciaCotrim Cobra, Joftre Alves Furquim, Maria HelenaMartins <strong>de</strong> Oliveira, Mário Ferreira Balbão, MárioBulcão Giudice, Maud Sá <strong>de</strong> Miranda Monteiro,Odilon Nogueira <strong>de</strong> Mattos, Oswaldo Chester, RolandoMorei Pinto e Wilma Bereni Genoftre Vallada.Pela Lei n 2 213, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1956, <strong>de</strong>autoria do Vereador Fábio Moura, foi criada a primeiraescola superior <strong>de</strong> Taubaté, a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia,Ciências e Letras. Um ano <strong>de</strong>pois foi promulgada aLei n 2 254, <strong>de</strong> autoria do Vereador Prof. BeneditoElias <strong>de</strong> Souza - que era carinhosamente conhecidocomo Lolito -, criando-se a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito. Em1959, nos termos da Lei n 2 408, <strong>de</strong> autoria doVereador Dr. Fábio Bueno Patrício, foi criada aFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Contábeis e Atuariais.No dia 7 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1957, o então Presi<strong>de</strong>nte daRepública, Juscelino Kubitscheck <strong>de</strong> Oliveira, no Rio<strong>de</strong> Janeiro, assinava o Decreto <strong>de</strong> n 2 41.462, queautorizava a, instalação do ensino superior <strong>em</strong>Taubaté, com os cursos <strong>de</strong> História, Pedagogia,Letras Neolatinas e Anglo-germânicas.Em 28 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1959, pela Lei Municipaln 2 413, seria finalmente criada a Universida<strong>de</strong> Municipal<strong>de</strong> Taubaté, congregando as Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Filosofia, Ciências e Letras, <strong>de</strong> Direito e <strong>de</strong> CiênciasContábeis, para constituí-Ias unida<strong>de</strong>s universitárias.No ano ~e 1961, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, foifundada a Associação Civil <strong>de</strong> Ensino, dirigida pelosProfessores Dr. Alfredo José Balbi, Dr. SebastiãoMonteiro Bonato e Dr. José Alves, instalando-se aFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Taubaté.Posteriorment~ essa instituição seria <strong>de</strong>sapropriadapela Prefeitura~ Municipal <strong>de</strong> Taubaté, por força da Lein 2 829, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1964, sendo <strong>em</strong>seguida transformada <strong>em</strong> autarquia municipal pelaLei n 2 830.O avanço do ensino superior <strong>de</strong> Taubatéprosseguiria com a Lei nS! 701 , <strong>de</strong> autoria do VereadorThiers <strong>de</strong> Carvalho, que criou a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Medicina. Deve-se a criação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ServiçoSocial ao Vereador Ulisses Pereira Bueno, autor daLei n 2 708.Somente <strong>em</strong> 1967, pela Lei rP 1.032, foi aUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté constituída <strong>em</strong> forma <strong>de</strong>autarquia, incorporando as Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Filosofia,Ciências e Letras, Direito, Ciências Contábeis, Engenhariae Serviço Social. Na oportunida<strong>de</strong> foram nomea<strong>dos</strong> Reitore Vice-Reitor, respectivamente, os Professores Dr. AlfredoJosé Balbi e Dr. Sebastião Monteiro Bonato, queinstalaram a Universida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ram início ao trabalho <strong>de</strong>consolidação e reconhecimento <strong>de</strong>ssa instituição.No ano <strong>de</strong> 1968, pelo Decreto n 2 1.815, foicriada a Coor<strong>de</strong>nação Administrativa do Ensino Su-


07302 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000perior <strong>de</strong> Taubaté, incumbida <strong>de</strong> preparar adocumentação e tomar as providências necessáriaspara a autorização <strong>de</strong> funcionamento daUniversida<strong>de</strong>. Com a posse do Prefeito Guido Miné,foi nomeado reitor o Prof. Dr. Joffre Alves Furquim eVice-Reitor o Prof. Dr. Ulisses Vieira, com o encargo<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong> contatos junto ao ConselhoEstadual <strong>de</strong> Educação, objetivando a autorizaçãopara a criação da Universida<strong>de</strong>. No mesmo ano foicriada a Escola Superior <strong>de</strong> Educação Física, quefuturamente seria incorporada à Unitau.Eleito prefeito, o engenheiro Milton <strong>de</strong>Alvarenga Peixoto <strong>de</strong>u prosseguimento à expansãodo ensino superior <strong>de</strong> Taubaté, criando, pelo Decreton/2 2.636, <strong>de</strong> 1973, a Coor<strong>de</strong>nadoria do Ensino SuperiorMunicipal <strong>de</strong> Taubaté, <strong>de</strong>signando na seqüênciauma comissão <strong>de</strong> alto nível para preparar, comorientação do Conselho Estadual <strong>de</strong> Educação, osfundamentos <strong>de</strong>finitivos da Universida<strong>de</strong>.Criada pela Lei nll1.416, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1973,a Fe<strong>de</strong>ração das Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Taubaté, sob apresidência do Dr. José Alves, é a s<strong>em</strong>ente da futuraUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Taubaté. Adquire as ações do GinásioTaubateano e o seu prédio e ali se instala, tomandoforma o órgão <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> da Unitau, finalmente criadapela Lei Municipal n ll 1.498, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>1974, há 25 anos. Seu reconhecimento oficial <strong>de</strong>u-sepor meio do Decreto nll78.924176, do então Presi<strong>de</strong>nteda República Sr. Emílio Garrastazu Médici.Seu primeiro Reitor foi o Dr. José Alves, <strong>em</strong> cujagestão foram cria<strong>dos</strong> os cursos <strong>de</strong> Arquitetura,Psicologia, Enfermag<strong>em</strong> e Obstetrícia, SecretárioExecutivo, Processamento <strong>de</strong> Da<strong>dos</strong>, Jornalismo,Publicida<strong>de</strong> e Propaganda, Relações Públicas,Odontologia e Agronomia. Também foram cria<strong>dos</strong> aFundação Universitária <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>Taubaté, o HospitalUniversitário, a Empresa <strong>de</strong> Pesquisa e Tecnologiae Serviços, o Museu Histórico e Pedagógico e aOrquestra Sinfônica.Em 2 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1980 assume a Reitoria daUnitau o Dr. Sebastião Monteiro Bonato, durante aadministração do Prefeito Waldomiro Carvalho.Nessa gestão foi criada a precursora da FundaçãoCaixa Beneficente <strong>dos</strong> Funcionários da Unitau, aFundação Musical da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, eforam instituí<strong>dos</strong> cursos <strong>de</strong> mestrado. Em 13 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 1982, após passar por vários probl<strong>em</strong>as,culminando inclusive com seu fechamento pelo MEC,a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Taubaté foi transferidapara a Unitau.Com a aposentadoria do Reitor Dr. SebastiãoMonteiro Bonato, assum<strong>em</strong> o comando da instituição,pro t<strong>em</strong>pore, os professores Joffre Alves Furquim eSérgio Melh<strong>em</strong>. Em julho <strong>de</strong> 1983 assume o cargo <strong>de</strong>Reitor o Dr. Walter Thaumaturgo Junior, tendo comometa não a criação <strong>de</strong> novos cursos, mas a melhoriatécnico-pedagógica-administrativa <strong>dos</strong> já existentes.Em sua gestão foi criado o Hospital da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Taubaté, <strong>de</strong>sapropriada a área do então Hospital SantaIsabel, instituído o Projeto M<strong>em</strong>ória, publicado oprimeiro Regulamento <strong>dos</strong> Órgãos Deliberativos ecria<strong>dos</strong> o Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Da<strong>dos</strong> ea Unitaugraf, gráfica própria da Universida<strong>de</strong>.No mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1987 assume a Reitoria daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté o professor e arquiteto Milton<strong>de</strong> Freitas Chagas. No período <strong>de</strong> 1991 e 1993 aUnítau foi gerida por um Reitor pro t<strong>em</strong>pore, Prof.Francisco Pinto Barbosa. Nessa fase foram cria<strong>dos</strong> oCentro <strong>de</strong> Documentação e Pesquisa, o Centro <strong>de</strong>Cultura Religiosa e o Programa <strong>de</strong> Apoio aoEstudante, e foi instituída a Rádio Universitária.Em janeiro <strong>de</strong> 1993, o Prof. Milton <strong>de</strong> FreitasChagas reassume a Reitoria, escolhido <strong>em</strong> listatríplice, conforme prevê o Estatuto da Universida<strong>de</strong>.Nesse seu segundo mandato <strong>de</strong>u ênfase aocrescimento e à estabilida<strong>de</strong> da instituição,aumentando o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamentos; houve umrevigoramento <strong>dos</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação, do HospitalUniversitário e a criação <strong>dos</strong> cursos na área <strong>de</strong>Informática, como Bacharelado <strong>em</strong> Computação eComputação Científica. Os <strong>de</strong>partamentos passarama ocupar 21 prédios distribuí<strong>dos</strong> pela cida<strong>de</strong>, alguns<strong>dos</strong> quais construí<strong>dos</strong> ou adapta<strong>dos</strong> e equipa<strong>dos</strong>especialmente para os cursos. Foram cria<strong>dos</strong> oLaboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Solos, o Museu daUniversida<strong>de</strong>, o Núcleo <strong>de</strong> Preservação doPatrimônio Cultural, o Centro <strong>de</strong> Apoio do LitoralNorte na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ubatuba e o Centro <strong>de</strong>Reabilitação <strong>de</strong> Lesões Labiopalatais.Finalmente, <strong>em</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, torna posse oatual Reitor da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, o Prof. Dr.Nivaldo Zollner, durante a gestão do Prefeito AntonioMário OrUz. Sua meta, como mostra a Pro~. OlgaRodrigues Nunes <strong>de</strong> Souza <strong>em</strong> seu estudo históricosobre a Unitau, t<strong>em</strong> sido a da participação <strong>de</strong> to<strong>dos</strong>,garantindo o <strong>de</strong>senvolvimento da Universida<strong>de</strong> comoinstituição voltada para o crescimento <strong>de</strong> Taubaté e <strong>de</strong>todo o Vale do Paraíba, a região Mantiqueira e o litoralnorte. Para tanto, t<strong>em</strong> investido no fortalecimento da infra-estrutura,na ampliação das bibliotecas <strong>em</strong>o<strong>de</strong>rnização <strong>dos</strong> laboratórios, no fomento à pesquisa,na capacitação e titulação <strong>dos</strong> docentes e noaperfeiçoamento curricular programático.O Reitor Nivaldo Zollner, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que <strong>de</strong>forma competente v<strong>em</strong> administrando a Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Taubaté, foi responsável pela criação <strong>dos</strong> cursos<strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção Mecânica, Engenharia<strong>de</strong> Telecomunicações, <strong>de</strong> Fisioterapia e <strong>de</strong> Geografia,entre outros. Também foi criado o Campus <strong>de</strong>Ubatuba, instalado <strong>em</strong> março do ano passado, com ocurso <strong>de</strong> Administração, com habilitação <strong>em</strong> Hotelariae Turismo. Neste ano <strong>de</strong> 2000, Ubatuba e todo o litoral


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07303norte terão à disposição mais um curso, o <strong>de</strong>Pedagogia, a ser ministrado na Escola MunicipalTancredo Neves. O Centro <strong>de</strong> Apoio do Litoral Nortetambém atuará conjuntamente com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssaimportante região do Estado <strong>de</strong> São Paulo, no intuito<strong>de</strong> prestar serviços à comunida<strong>de</strong> litorânea.A Unitau conta hoje com 229 mestres, 114doutores, 10 livres-docentes e cerca <strong>de</strong> 13 mil alunos,<strong>de</strong> graduação, pós-graduação, ensino médio,extensão e treinamento. São ao todo 38 cursos <strong>de</strong>graduação, distribuí<strong>dos</strong> nas três áreas <strong>de</strong>conhecimento, 4 cursos <strong>de</strong> doutorado, 7 <strong>de</strong> mestrado,23 <strong>de</strong> pós-graduação lato sensu, 200 cursos <strong>de</strong>extensão, cursos <strong>de</strong> aperfeiçoamento e <strong>de</strong> residênciamédica. Há ainda a Escola Dr. Alfredo José Balbi, <strong>de</strong>ensino fundamental, médio e profissionalizante.Além do Hospital Universitário, merec<strong>em</strong><strong>de</strong>staque as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pela Clínica <strong>de</strong>Psicologia, pelas Clínicas Odontológicas, peloEscritório <strong>de</strong> Assistência Jurídica, pelo Juizado <strong>de</strong>Pequenas Causas, pela Fazenda-Piloto, pelo Núcleo<strong>de</strong> Preservação do Patrimônio Cultural, pelo Centro<strong>de</strong> Documentação e Pesquisa Histórica, pelo Museuda Universida<strong>de</strong>, pela Fundação Musical, pelaOrquestra Sinfônica, pelo Programa Unitau Aberta à3ª Ida<strong>de</strong>, b<strong>em</strong> como a participação nos ProgramasUniversida<strong>de</strong> Solidária e Alfabetização Solidária,pr<strong>em</strong>ia<strong>dos</strong> nos anos <strong>de</strong> 1997 e 98 p/?Ia primeira-damado País, Dona Ruth Car<strong>dos</strong>o.Essa é a história, Sras. e Srs. Deputa<strong>dos</strong>, daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, que enfatizamos nestaoportunida<strong>de</strong> para que fique registrada nos Anais doCongresso Nacional, como reconhecimento a to<strong>dos</strong>quantos <strong>de</strong>ram seu quinhão <strong>em</strong> prol do ensino superiortaubateano, hoje reconhecidamente um <strong>dos</strong>melhores <strong>de</strong> nosso País.Anualmente chegam a Taubaté milhares <strong>de</strong>estudantes para prestar vestibular e estudar naUnitau, uma autarquia municipal educacional <strong>de</strong> regimeespecial que orgulha a to<strong>dos</strong> nós, taubateanos<strong>de</strong> nascimento ou <strong>de</strong> adoção. A ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong>ssesjovens i<strong>de</strong>alistas e esperançosos, um dia, nalongínqua década <strong>de</strong> 60, também aportei <strong>em</strong> Taubatépara estudar na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito local, on<strong>de</strong> comorgulho formei-me <strong>em</strong> Ciências Jurídicas, tendo sidopresi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> seu Diretório Acadêmico.E é com orgulho, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, que, comoadvogado formado pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, homenageio essa nobreinstituição, congratulando-me com seu MagníficoReitor, o Dr. Nivaldo Zollner, pela pessoa <strong>de</strong> qu<strong>em</strong>cumprimento to<strong>dos</strong> os dirigentes da Unitau, seuVice-Reitor, seus Pré-Reitores, professores, funcionáriose alunos, pelo transcurso <strong>de</strong>stes 25 anos <strong>de</strong> profícuaexistência <strong>de</strong>ssa instituição que tanto contribui para oprogresso da nossa cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> toda a região,possibilitando o acesso <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> jovens a umensino superior <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e colaborando sobr<strong>em</strong>odopara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nosso País.Peço que este pronunciamento seja publicadono Jornal da Câmara e divulgado no programa A Vozdo Brasil.O SR. SÉRGIO REIS - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. SÉRGIO REIS (PSDB - SE. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na primeira votação votei<strong>de</strong> acordo com a Li<strong>de</strong>rança do meu partido.O SR. LUIZ RIBEIRO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço apalavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. LUIZ RIBEIRO (PSDB - RJ. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votações anteriores,votei com o meu partido.SR. CORONEL GARCIA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. CORONEL GARCIA (PSDB - RJ. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,quero manifestar-me sobre assunto <strong>em</strong> voga: aoperação policial realizada no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Comtodo o respeito à população angolana, a SegurançaPública não po<strong>de</strong> ser covar<strong>de</strong>. Num momento <strong>de</strong>riqueza <strong>de</strong> trabalho, houve a corag<strong>em</strong> <strong>de</strong> enfrentar ocrime.O SR. SÉRGIO NOVAIS - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB - CE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,votei conforme a orientação do partido.O SR. NARCIO RODRIGUES (PSDB - MG.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nasvotações anteriores, acompanhei a orientação doPSDB.O SR. HERMES PARCIANELLO - Sr.Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.


07304 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o SR. HERMES PARCIANELLO (PMDB - PRoS<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, o DeputadoHermes Parcianello, na votação anterior, votouconfqrme a orientação da bancada do PMDB.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Vouencerrar a votação.O SR. GERALDO MAGELA - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. GERALDO MAGELA (PT - DF. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,<strong>de</strong>sejo fazer um rápido informe.O Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral solicitou aoSenado Fe<strong>de</strong>ral, na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> hoje, licença paraprocessar o Senador Luiz Estevão por falsida<strong>de</strong>i<strong>de</strong>ológica <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> seu envolvimento <strong>em</strong> crime<strong>de</strong> <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> nota falsa.Quero fazer este registro, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, parareafirmar a minha convicção <strong>de</strong> que o PMDB noSenado Fe<strong>de</strong>ral há <strong>de</strong> rever a posição que estásendo divulgada como sendo <strong>de</strong> toda a bancada nosentido <strong>de</strong> não permitir o avanço do processo <strong>de</strong>cassação do Senador Luiz Estevão por quebra <strong>de</strong><strong>de</strong>coro parlamentar.Acho que esse dado <strong>de</strong> hoje é mais um entretantos que já surgiram e que surgirão para contribuirpara o processo <strong>de</strong> cassação do mandato do SenadorLuiz Estevão. Na Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> por diversasvezes já tiv<strong>em</strong>os <strong>de</strong> enfrentar essa situação, ecassamos <strong>de</strong>puta<strong>dos</strong> fe<strong>de</strong>rais. Espero que o Senadonão jogue a sujeira por <strong>de</strong>baixo do tapete.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Vouencerrar a votação.O SR. RICARDO BARROS (PPB - PR. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,com o partido.O SR. FRANCISCO GARCIA (PFL - AM. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, votei <strong>de</strong> acordocom a orientação do meu partido.O SR. ELTON ROHNELT (PFL - RR. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votaçõesanteriores votei com o partido.O SR. JOVAIR ARANTES (PSDB - GO. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior,por estar na Comissão <strong>de</strong> Orçamento, <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong>votar, mas sigo a orientação do meu partido, oPSDB.O SR. ALCESTE ALMEIDA (PMDB - RR. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votaçõesanteriores acompanhei a orientação do partido.O SR. MANOEL SALVIANO (PSDB - CE. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anteriorvotei com a orientação do meu partido.O SR. BASfuo VILLANI (PSDB - PR. S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, quero informarque estive ocupado com os trabalhos da Comissão <strong>de</strong>Orçamento e nas votações anteriores acompanhei omeu partido, o PSDB.O SR. DARCfslO PERONDI - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. DARCfslO PERONDI (PMDB - RS. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,amanhã, às 9h, a Frente Parlamentar da Saú<strong>de</strong>estará reunida no Plenário 8, sob o comando donosso querido Deputado Ursicino Queiroz. Vamosdiscutir o orçamento da Saú<strong>de</strong> para o ano 2000.Muito obrigado, Sr.Presi<strong>de</strong>nte.O SR. JÇlVAIR ARANTES - Sr. Presi<strong>de</strong>nte,peço a palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. JOVAIR ARANTES (PSDB - GO. Pelaor<strong>de</strong>m. S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, antesque se encerre a votação, quero comentar oelevado grau <strong>de</strong> violência que se registra no entorno<strong>de</strong> Brasrlia e que não é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> exclusivado Governo <strong>de</strong> Goiás. As cida<strong>de</strong>s que contornamBrasrlia se tornam cada vez mais violentas. Ont<strong>em</strong> foiassassinado o Prefeito <strong>de</strong> Águas Lindas <strong>de</strong> Goiás.Aliás, essa cida<strong>de</strong> experimenta um crescimento<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado <strong>em</strong> conseqüência do própriocrescimento <strong>de</strong> Brasília. Lá existe uma série <strong>de</strong>máfias, como a máfia da água, a do transporte... a dalâmpada, do loteamento, do esgoto, <strong>de</strong> tudo. E umacida<strong>de</strong> com um alto nível <strong>de</strong> violência.Registro esse fato e peço à Presidência daRepública que, por intermédio do Ministro da Justiça,aju<strong>de</strong> o Governo <strong>de</strong> Goiás e o <strong>de</strong> Brasnia aresolver<strong>em</strong> os probl<strong>em</strong>as do Entorno, que se tornamcada vez maiores e <strong>de</strong> mais difícil controle.O SR.PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Estáencerrada a votação.Resultado:VOTARAMSim 7Não 425Abstenções OTotal 432É suprimida a expressão <strong>de</strong>stacada.LISTAGEM DE VOTAÇÃO


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07305Proposição: PEC N° 96/92· DESTAQUE N° 81·ART.103-C § 4° INCISO 111 DA CF(ART. 18 DO SUBST.\Início Votação: 08/0212000 19:25Fím Votação: 0810212000 19:37Presidiram a Votação: Heráclito Fortes· 18:34Resultado da VotaçãoSim 7Não 425Abstenção OTotal da Votação 432Art. 17 1Total Quorum 433OrientaçãoPFL • NãoPSDB • NãoPMDB·NãoPT·NãoPPB·NãoPlB·NãoPDT·NãoPSBIPCDOB • NãoPUPSTIPSL • NãoPPS-NãoGOV.·NãoObstruçãoOPartido Bloco VotoRORAIMAAlceste Almeida PMDB NãoAlmir Sá PPB NãoElton Rohnelt PFL NãoFrancisco Rodrigues PFL NãoLuciano Castro PFL NãoRobério Araújo PL PUPST/PSL NãoTotal Roraima: 6AMAPÁBadu Picanço PSDB NãoDr. Benedito Dias PPB NãoEduardo Seabra PTB NãoEvandro Milhomen PSB PSB/PCDOB NãoJurandil Juarez PMDB NãoSérgio Barcellos PFL SimTotal Amapá: 6PARÁAnivaldo ValeBabáElcione BarbalhoGiovanni QueirozPSDBPTPMDBPDTNãoNãoNãoNão


07306 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoJorge Costa PMDB NãoNilson Pinto PSDB NãoPaulo Rocha PT NãoRenildo Leal PTB NãoValdir Ganzer PT NãoVic Pires Franco PFL NãoTotal Pará: 10AMAZONASArthur Virgllio PSDB NãoÁtila Lins PFL NãoFrancisco Garcia PFL NãoJosé Melo PFL NãoLuiz Fernando PPB NãoSUas Câmara PTB NãoVanessa Grazziotin PCdoB PSB/PCDOB NãoTotal Amazonas: 7RONOONIAAgnaldo Muniz PPS NãoConfúcio Moura PMDB NãoEurípe<strong>de</strong>s Miranda PDT NãoMarinha Raupp PSOB NãoSérgio Carvalho PSDB NãoTotal Rondonia : 5ACREII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iro PFL NãoJoão Tota PPB NãoMárcio BiUar PPS NãoMarcos Afonso PT NãoNilson Mourão PT NãoSérgio Barros PSDB NãoZila Bezerra PFL NãoTotal Acre: 7TOCANTINSAntônio Jorge PTB NãoDarci Coelho PFL NãoFreire Júnior PMDB Sim19or Avelíno PMDB NãoJoão Ribeiro PFL NãoOsvaldo Reis PMDB NãoPastor Amarildo PPB NãoPaulo Mourão PSDB NãoTotal Tocantins: 8MARANHÃOAlbérico Filho PMDB NãoCesar Ban<strong>de</strong>ira PFL NãoCosta Ferreira PFL SimElíseu Moura PPB NãoJoão Castelo PSDB NãoJosé Antonio PSB PSB/PCDOB SimMauro Fecury PFL Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta·fm. 9 Q7307Partido Bloco VotoNeiva Moreira PDT NãoNice Lobão PFL NãoPaulo Marinho PFL NãoPedro Fernan<strong>de</strong>s PFL NãoPedro Novais PMDB NãoR<strong>em</strong>i Trinta PST PUPST/PSL NãoRoberto Rocha PSDB NãoTotal Maranhão: 14CEARÁAdolfo Marinho PSDB NãoAlmeida <strong>de</strong> Jesus PL PUPST/PSL NãoAntOniO Cambraia PSDB NãoAntônio José Mota PMDB NãoArnon Bezerra PSDB NãoEunício Oliveira PMDB NãoInácio Arruda PCdoB PSB/PCDOB NãoJosé Unhares PPB NãoJosé Pimentel PT NãoLéo Alcântara PSDB NãoManoel Salvlano PSDB NàoMauro Benevi<strong>de</strong>s PMDB NãoNelson Otoch PSDB NãoPinheiro Landim PMDB NãoRaimundo Gomes <strong>de</strong> Matos PSDB NãoRommel Feijó PSDB NãoSérgio NovaiS PSB PSB/PCDOB NãoUbiratan Aguiar PSDB NãoTotal Ceará: 18PIAuíÁtila Lira PSDB NãoB.Sá PSDB NãoCiro Nogueira PFL NãoGessivaldo Isaias PMDB NãoHeráclito Fortes PFL Art. 17João Henrique PMDB NãoMussa D<strong>em</strong>es PFL NãoPaes Landim PFL NãoTh<strong>em</strong>istocles Sampaio PMDB NãoWellington Dias PT NãoTotal Piauí: 10RIO GRANDE DO NORTEAna Catarina PMDB NãoBetinho Rosado PFL NãoIberê Ferreira PPB NãoLaire RosadoPMDBNaoLavoisier MaiaPFLNãoMúcio SáPMDBNãoNey LopesPFLNãoTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 7PARAíBAAdauto PereiraArmando AbílioPFLPMDBNãoNãoI


07308 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUfAOOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoAvenzoar Arruda PT NãoCarlos Dunga PMDB NãoDamião Feliciano PMDB NãoDomiciano Cabral PMDB NãoEfraim Morais PFL NãoEnivaldo Ribeiro PPB NãoInaldo Leitão PSDB NãoWilson Braga PFL NãoTotal Paraiba: 10PERNAMBUCOAntOnio Geraldo PFL NãoArmando Monteiro PMDB NãoDjalma Paes PSB PSB/PCDOB NãoEduardo Campos PSB PSB/PCDOB NãoGonzaga Patriota PSB PSB/PCDOB NãoInocêncio Oliveira PFL NãoJoão Colaço PMDB NãoJoel De Hollanda PFL NãoJosé Chaves PMDB NãoJosé Múcio Monteiro PFL NãoLuciano Bivar PSL PLlPST/PSL NãoLuiz Piauhylino PSDB NêoMarcos <strong>de</strong> Jesus S.Part. NêoPedro Corrêa PPB NêoPedro Eugênio PPS NãoRicardo Fiuza PFL NêoSérgio Guerra PSDB NêoSeverino Cavalcanti PPB NãoTotal Pernambuco: 18ALAGOASAlbérico Cor<strong>de</strong>iro PTB NãoAugusto Farias PPB NãoGivaldo Carimbão PSB PSB/PCDOB NãoHelenildo Ribeiro PSDB NãoJoêo Caldas PL PUPST/PSL NãoJosé Thomaz NonO PFL NãoLuiz Dantas PST PLlPST/PSL NãoOlavo Calheiros PMDB NãoRegis Cavalcante PPS NaoTotal Alagoas: 9SERGIPEA<strong>de</strong>lson Ribeiro PSC NãoAugusto Franco PSDB NãoCleonâncio Fonseca PPB NãoJorge Alberto PMDB NãoJosé Teles PSDB NãoMarcelo Déda PT NãoPedro Valadares PSB PSB/PCDOB NãoSérgio Reis PSDB NãoTotal Sergipe: 8


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA008 DEPUTADOS Quarta-feira 9 07309Partido Bloco VotoBAHIAAroldo Cedraz PFL NãoClaudio Cajado PFL NãoCoriolano Sales PMDB NãoEujácio Simões PL PUPST/PSL NãoFélix Mendonça PTB NãoFrancistônio Pinto PMDB NãoGeraldo Simões PT NãoGerson Gabriefli PFL NãoHaroldo Lima PCdoB PSB/PCDOB NãoJaime Fernan<strong>de</strong>s PFL NãoJairoAzi PFL NãoJairo Carneiro PFL NãoJoão Almeida PSDB NãoJoão Leão PSDB NãoJonival Lucas Junior PPB NãoJorge Khoury PFL NãoJosé Carlos Aleluia PFL NãoJosé Rocha PFL NãoJosé Ronaldo PFL NãoJutahy Junior PSDB NãoLeur Lomanto PFL NãoLuiz Moreira PFL NãoManoel Castro PFL NãoMário Negromonte PSDB NãoNelson Pellegrino PT NãoNilo Coelho PSDB NãoPaulo Braga PFL NãoPaulo Magalhães PFL NãoPedro Irujo PMDB NãoReginaldo Germano PFL NãoRoland Lavigne PFL NãoSaulo Pedrosa PSDB NãoUrsicino Queiroz PFL NãoWaldir Pires PT NãoWalter Pinheiro PT NãoTotal Bahia: 35MINAS GERAISA<strong>de</strong>mir Lucas PSDB NãoAntônio do Valle PMDB NãoAracely <strong>de</strong> Paula PFL NãoCabo Júlio PL PUPST/PSL NãoCarlos Mosconi PSDB NãoCleuber Carneiro PFL NãoCustódio Mattos PSDB NãoDanilo <strong>de</strong> Castro PSDB NãoEdmar Moreira PPB NãoEduardo Barbosa PSDB NãoEliseu Resen<strong>de</strong> PFL NãoFernando Diniz PMDB NãoGlycon Terra Pinto PMDB NãoHélio Costa PMDB NãoHerculano Anghinetti PPB SimIbrahim Abi-Ackel PPB Não


07310 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoJaime Martins PFL NãoJoão Fassarella PT NãoJoão Magno PT NãoJosé Mililão PSDB NãoJúlio Delgado PMDB NãoLincoln Portela PSL PUPST/PSL NãoMárcio Reinaldo Moreira PPB NãoMarcos Lima PMDB NãoMaria do Carmo Lara PT NãoMário <strong>de</strong> Oliveira PMDB NãoNarcio Rodrigues PSDB NãoNilmário Miranda PT NãoO<strong>de</strong>lmo Leão PPB Ni!loOlimpio Pires PDT Ni!loOsmânio Pereira PMDB NãoPaulo Delgado PT NãoPhil<strong>em</strong>on Rodrigues PMDB NãoRafael Guerra PSDB NãoRoberto Brant PFL NãoRomel Anizio PPB NãoRomeu Queiroz PSDB Ni!loRonaldo Vasconcellos PFl NãoSaraiva Felipe PMDB Ni!loSilas Brasileiro PMDB Ni!loVirgflio Guimarães PT NãoVittorio Medioli PSDB Ni!loWalfrido Mares Guia PTB NãoTotal Minas Gerais: 43ESplRITO SANTOA1oizio Santos PSDB NãoFeu Rosa PSDB Ni!loJoão Coser PT NãoJosé Carlos Elias PTB NãoMagno Malta PTB NãoMarcus Vicente PSDB NãoMax Mauro PTB Ni!loNilton Baiano PPB NãoRicardo Ferraço PSDB NaoRita Camata PMDB NaoTotal Espírito Santo: 10RIO DE JANEIROA1dir Cabral PFL NãoAlexandre Car<strong>dos</strong>o PSB PSB/PCDOB NãoAlexandre Santos PSDB Ni!loA1merinda <strong>de</strong> Carvalho PFL NãoAntonio Carlos Biscaia PT Ni!loArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira PFL NãoAyrton Xerêz PPS NãoBispo Rodrigues PL PUPSTIPSL Ni!loCarlos Santana PT Ni!loCelso Jacob PDT NãoCamélia Ribeiro PDT NãoCoronel Garcia PSDB Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07311Partido Bloco VotoDino Fernan<strong>de</strong>s PSDB NãoDr. Heleno PSDB NãoEberSilva PDT NãoEduardo Paes PTB NãoFernando Gabeira PV NãoFrancisco Silva PST PUPST/PSL Nãolédio Rosa PMDB NãoJair Bolsonaro PPB NãoJandira Feghali PCdoB PSB/PCDOB NãoJoão Men<strong>de</strong>s PMDB NãoJorge Wilson PMDB NãoJosé Carlos Coutinho PFL NãoLaura Carneiro PFL NãoLuís Eduardo PDT NãoLuiz Ribeiro PSDB NãoLuiz Sérgio PT NãoMattos Nascimento PST PUPST/PSL NãoMilton T<strong>em</strong>er PT NãoMiriam Reid PDT NãoMiro Teixeira PDT NãoPastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S.Part. NãoPaulo Baltazar PSB PSB/PCDOB NãoPaulo Feijó PSDB NãoRodrigo Maia PTB NãoRonaldo Cezar Coelho PSDB NãoRub<strong>em</strong> Medina PFL NãoSimão Sessim PPB NãoVivaldo Barbosa PDT NãoWan<strong>de</strong>rley Martins PDT NãoTotal Rio <strong>de</strong> Janeiro: 41SÃO PAULOAlberto Goldman PSDB NãoAlberto Mourão PMDB NãoAldo Rebelo PCdoB PSB/PCDOB NãoAloizio Mercadante PT NãoAndré Benassi PSDB NãoAngela Guadagnin PT NãoAntonio Carlos Pannunzio PSDB NãoAntonio Palocci PT NãoArlindo Chinaglia PT NãoArnaldo Faria <strong>de</strong> Sá PPB SimAryKara PPB NãoBispo Wan<strong>de</strong>rval PL PUPST/PSL NãoCelso Giglio PTB NãoCelso Russomanno PPB NãoClovis Volpi PSDB NãoCorauci Sobrinho PFL NãoCunha Bueno PPB NãoDe Velasco PSL PUPST/PSL NãoDelfim Netto PPB NãoDr. Evilásio PSB PSB/PCDOB NãoDr. Hélio PDT NãoDuilio Pisaneschi PTB Não


07312 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPtITADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoEdinho Araújo PPS NãoEduardo Jorge PT NãoEmerson Kapaz PPS NãoFernando Zuppo PDT NêoGilberto Kassab PFL NãoIara Bernardi PT NãoJair Meneguelli PT NãoJoão Herrmann Neto PPS NãoJoão Paulo PT NãoJorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen PMDB NãoJosé Dirceu PT NãoJosé Genoíno PT NãoJosé Indio PMDB NãoJosé Machado PT NãoJosé Roberto Batochio PDT NãoJulio S<strong>em</strong>eghini PSDB NãoLuiz Antonio Fleury PTB NãoLuiza Erundina PSB PSB/PCDOB NãoMaluly Netto PFL NãoMarcelo Barbieri PMDB NãoMarcos Cintra PL PUPST/PSL NãoMilton Monti PMDB NãoMoreira Ferreira PFL NãoNelo Rodolfo PMDB NãoNelson Marquezelli PTB NêoNeuton Lima PFL NãoPaulo Kobayashi PSDB NãoProfessor Luizinho PT NãoRicardo Berzoíni PT NãoRicardo Izar PMDB NãoRubens Furlan PPS SimSampaio Dória PSDB NãoSilvio Torres PSDB NãoTeima <strong>de</strong> Souza PT NãoVadão Gomes PPB NãoWagner Salustiano PPB NãoXico Graziano PSDB NãoTotal São Paulo: 59MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFL NãoUno Rossi PSDB NãoMurilo Domingos PTB NãoRicarte <strong>de</strong> Freitas PSOB NãoTeté Bezerra PMOB NãoWelinton Fagun<strong>de</strong>s PSDB NãoWilson Santos PMOB NãoTotal Mato Grosso: 7DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz PCdoB PSB/PCOOB NãoAlberto Fraga PMOB NãoGeraldo Magela PT NãoJorge Pinheiro PMOB NãoMaria Abadia PSOB Não


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS :CEPUTADOS Quarta-feira 9 07313Partido Bloco VotoPaulo Octávio PFL NãoPedro Celso PT NãoRicardo Noronha PMDB NãoTotal Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 8GOIÁSEuler Morais PMDB NãoGeovan Freitas PMDB NãoJovalr Arantes PSDB NãoJuqUlnha PSDB NãoLidia Quinan PSDB NãoLúcia Vânia PSDB NãoLUIZ Bittencourt PMDB NãoNorberto Teixeira PMDB NãoPedro Canedo PSDB NãoPedro Chaves PMDB NãoPedro Wilson PT NãoRonaldo Caiado PFL NãoVilmar Rocha PFL NãoZé Gomes da Rocha PMDB NãoTotal Goiás: 14MATO GROSSO DO SULJoão Grandão PT NãoMarçal Filho PMDB NãoMarisa Serrano PSDB NãoNelson Trad PTB NãoPedro Pedrossian PFL NãoWal<strong>de</strong>mir Moka PMDB NãoTotal Mato Grosso do Sul: 6PARANÁAbelardo Lupion PFL NãoAffonso Camargo PFL NãoAJex Canziani PSDB NãoBasilio Villani PSDB NãoChico da Princesa PSDB NãoDilceu Sperafico PPB NãoDr. Rosinha PT NãoFlávioArns PSDB NãoGustavo Fruet PMDB NãoHermes Parcianello PMDB NãoIris Simões PTB NãoIvanio Guerra PFL NãoJosé Borba PMDB NãoJosé Carlos Martinez PTB NãoJosé Janene PPB NãoMárcio Matos PT NãoMoacir Micheletto PMDB NãoNelson Meurer PPB NãoOdilio Balbinotti PSDB NãoOliveira Filho PPB NãoOsmar Serraglio PMDB NãoPadre Roque PT NãoRicardo Barros PPB Não


07314 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I;EPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Partido Bloco VotoRubens Bueno PPS NãoSantos Filho PFL NãoWerner Wan<strong>de</strong>rer PFL NãoTotal Paraná: 26SANTA CATARINACarlito Merss PT NãoEdinho Bez PMDB NãoEdison Andrlno PMDB NãoFernando Coruja PDT NãoGervésio Silva PFL NãoHugo Biehl PPB NãoJol!io Matos PMDB NãoJoão Pizzolatti PPB NãoJosé Carlos Vieira PFL NãoPedro Bittencourt PFL NãoRaimundo Colombo PFL NãoRenato Vianna PMDB NãoSerafim Venzon POT NãoVicente Caropreso PSDB NãoTotal Santa Catarina: 14RIO GRANDE DO SULAirton Dipp POT NãoAlceu Collares PDT NãoAugusto Nar<strong>de</strong>s PPB NãoCaio Riela PTB NãoOarcisio Perondi PMDB NãoEnio Bacci PDT NãoEsther Grossi PT NãoFetter Júnior PPB NãoGermano Rigotto PMDB NãoHenrique Fontana PT NãoJúlio Re<strong>de</strong>cker PPB NãoLuis Carlos Heinze PPB NãoLuiz Mainardi PT NãoMarcos Rolim PT NãoNelson Marchezan PSDB NãoNelson Proença PMDB NãoOsvaldo Biolchí PMDB NãoPaulo José Gouvêa PL PUPST/PSL NãoPaulo Paim PT NãoPompeo <strong>de</strong> Mattos PDT NãoRoberto Argenta PHDBS NãoSynval Guazzelli PMDB NãoTelmo Kirst PP8 NãoVal<strong>de</strong>ci Oliveira PT NãoWaldir Schmidt PMD8 NãoWaldomrro Fioravante PT NãoVeda Crusius PSDB NãoTotal Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 27


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07315o SR. PAULO OCTÁVIO - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peçoa palavra pela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. PAULO OCTÁVIO (PFL - DF. Pela or<strong>de</strong>m.S<strong>em</strong> revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, quero manifestara minha preocupação com o alto índice <strong>de</strong> aumento<strong>dos</strong> insumos da construção civil no Brasil. Parase ter uma idéia, nos últimos doze meses o cimentoaumentou 46%, o ferro 38% e o PVC, 36%.Registro esse fato e trago essa preocupaçãoaos nobres colegas parlamentares porque esses setoressão monopoliza<strong>dos</strong>. São pouquíssimas <strong>em</strong>presasconduzindo o <strong>de</strong>stino do País nessa área. Se nãotomarmos certas precauções, haverá um gran<strong>de</strong> aumentodo preço da construção no País.Fica registrada a minha preocupação e <strong>de</strong> todoo setor <strong>de</strong> construção civil do País.O SR. PAULO LIMA- Sr. Presi<strong>de</strong>nte, peço a palavrapela or<strong>de</strong>m.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - T<strong>em</strong> V.Exa. a palavra.O SR. PAULO LIMA (PMDB - SP. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votações anterioresacompanhei o meu partido, o PMDB.O SR. MAX ROSENMANN (PSDB - PRo S<strong>em</strong>revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na terceira equarta votações acompanhei o PSDB.O SR. BARBOSA NETO (PMDB - GO. S<strong>em</strong> revisãodo orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, nas votações anterioresacompanhei a orientação do meu partido, oPMDB.O SR. MEDEIROS (PFL - SP. S<strong>em</strong> revisão doorador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, na votação anterior, voteiacompanhando a orientação do Lí<strong>de</strong>r Inocêncio Oliveira.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Ficaadiada "<strong>de</strong> ofício" a continuação da votação, <strong>em</strong> 1 2turno, da Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituição n Q96/92.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes)­Apresentação <strong>de</strong> proposiçõesOs Srs. Deputa<strong>dos</strong> que tenham proposições aapresentar po<strong>de</strong>rão fazê-lo.APRESENTAMPROPOS/ÇÓESOS SENHORES:IVANIO GUERRA - Projeto <strong>de</strong> lei que conce<strong>de</strong>isenção do Imposto sobre Produtos Industrializa<strong>dos</strong>(IPI) às ambulâncias, aos caminhões, aos tratores, àsmáquinas e aos equipamentos rodoviários quandoadquiri<strong>dos</strong> pelos municípios.PAULO PAIM -Indicação para que seja simplificadaa <strong>de</strong>claração do Imposto <strong>de</strong> Renda da pessoajurídica.Requerimento <strong>de</strong> informações ao Sr. Ministro daPrevidência e Assistência Social sobre o Instituto <strong>de</strong>Previdência <strong>dos</strong> Bancários.Projeto <strong>de</strong> lei que autoriza a <strong>de</strong>dução do Imposto<strong>de</strong> Renda das <strong>de</strong>spesas com <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> domésticos.WERNER WANDERER - Projeto <strong>de</strong> lei que alterao Título 11 do Capítulo 11 da Consolidação das Leisdo Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº5.452, <strong>de</strong> 1943, que dispõe sobre a duração do trabalho,e dá outras providências.EDUARDO BARBOSA - Projeto <strong>de</strong> lei que dispõesobre a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> as instituições financeirase bancárias se equipar<strong>em</strong> tecnologicamentepara prestar atendimento à população portadora <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência.MARCOS CINTRA E OUTROS - Indicação aoSr. Ministro da Fazenda <strong>de</strong> modificação <strong>de</strong> procedimentosna área da Receita Fe<strong>de</strong>ral.MARCOS CINTRA - Projeto <strong>de</strong> lei que dispõesobre multas tributárias.Projeto <strong>de</strong> lei que dispõe sobre incentivo fiscal acrianças e famílias carentes.PEDRO FERNANDES - Projeto <strong>de</strong> lei que dispõesobre a subcontratação <strong>de</strong> obras, serviços e fornecimentosnos processos licitatórios, obriga a publicida<strong>de</strong><strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> Iicitatórios e dáoutras providências.RONALDO VASCONCELLOS - Requerimento<strong>de</strong> informações ao Sr. Ministro da Fazenda sobre os incentivose as linhas <strong>de</strong> crédito existentes para estimularo <strong>de</strong>senvolvimento do turismo receptivo no Brasil.Requerimento <strong>de</strong> informações ao Sr. Ministro doEsporte e Turismo sobre os incentivos e as linhas <strong>de</strong>crédito existentes para estimular o <strong>de</strong>senvolvimentodo turismo receptivo no Brasil.Requerimento <strong>de</strong> informações ao Sr. Ministro doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobreos incentivos e as linhas <strong>de</strong> crédito existentespara estimular o <strong>de</strong>senvolvimento do turismo receptivono Brasil.FREIRE JÚNIOR - Requerimento <strong>de</strong> informaçõesao Sr. Ministro <strong>de</strong> Minas e Energia sobre a fiscalizaçãorealizada pela Agência Nacional <strong>de</strong> EnergiaElétrica (ANEEL) nas <strong>em</strong>presas concessionárias <strong>dos</strong>serviços <strong>de</strong> energia elétrica no Brasil.Requerimento <strong>de</strong> informações ao Sr. Ministro daFazenda sobre a situação das finanças <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong>


07316 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins peranteã União.CARLOS DUNGA - Projeto <strong>de</strong> lei que <strong>de</strong>nominaPalácio Des<strong>em</strong>bargador Rivando Bezerra Cavalcantio edifício se<strong>de</strong> do Tribunal Regional Eleitoral do Estadoda Paraíba.JOSÉ DIRCEU - Requerimento <strong>de</strong> informaçõesao Sr. Ministro da Fazenda sobre os lau<strong>dos</strong> <strong>de</strong> avaliaçãodo valor econômico do Banco do Estado <strong>de</strong> SãoPaulo S.A. (BANESPA), realiza<strong>dos</strong> pelo consórcio li<strong>de</strong>radopelo Banco Fator S.A. (<strong>em</strong>presa especializadacontratada pela União) e pelo consórcio li<strong>de</strong>rado pelaBooz Al<strong>em</strong> & Hamilton do Brasil Consultores Ltda.(Empresa especializada contratada pelo Estado <strong>de</strong>São Paulo).JOSÉ DIRCEU E OUTROS - Requerimento aoPresi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> urgênciapara apreciação do Projeto <strong>de</strong> Decreto Legislativo n Sl394, <strong>de</strong> 2000, que susta a aplicação do Decreto <strong>de</strong> 23<strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999 que permite a participação societáriaestrangeira no capital social do Banco doEstado <strong>de</strong> São Paulo S.A. - BANESPA - e <strong>de</strong> suascontroladoras.DA. HÉLIO - Indicação para que sejam <strong>em</strong>preendidasmedidas <strong>de</strong> prevenção ao surgimento <strong>de</strong> gruposque atent<strong>em</strong> contra os direitos humanos das minorias,b<strong>em</strong> como medidas que objetiv<strong>em</strong> a efetivafiscalização e repressão, <strong>em</strong> âmbito nacional, das ativida<strong>de</strong>s<strong>dos</strong> grupos já i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong>.CUNHA BUENO - Indicação ao Po<strong>de</strong>r Executivo<strong>de</strong> estabelecimento <strong>de</strong> uma representação diplomáticapara respaldar as ações da U"ITAET - Missãodas Nações Unidas para a Reconstrução do TimorOriental.JOSÉ ROBERTO BATOCHIO - Projeto <strong>de</strong> Leique acrescenta parágrafo ao art. 19 da Lei n Sl 5.869,<strong>de</strong> 1973 - Código <strong>de</strong> Processo Civil, e dá outras providências.Projeto <strong>de</strong> Lei que acrescenta parágrafo ao art.525 e altera a redação do parágrafo 2 20 do art. 544 daLei n Sl 5.869, <strong>de</strong> 1973 - Código <strong>de</strong> Processo Civil.JOSÉ CARLOS COUTINHO - Requerimento <strong>de</strong>informações ao Sr. Ministro da Saú<strong>de</strong> sobre os surtos<strong>de</strong> meningite, cólera, febre amarela e <strong>de</strong>ngue nosEsta<strong>dos</strong> brasileiros.ALEX CANZIANI-Indicação ao Sr. Ministro daAgricultura e do Abastecimento <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>política que viabilize a triticultura nacional.L1NCOLN PORTELA - Projeto <strong>de</strong> lei que <strong>de</strong>terminaa obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> constar nos rótulos <strong>de</strong> bebidasalcoólicas uma advertência <strong>dos</strong> malefícios queeJa causa à saú<strong>de</strong>.Projeto <strong>de</strong> lei que dispõe sobre a obrigatorieda<strong>de</strong><strong>de</strong> uso da língua portuguesa na mídia escrita, radiofônicae televisiva, e dá outras providências.RUBENS BUENO -Indicação ao Sr. Ministro daJustiça <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> uma Delegacia da Polícia Fe<strong>de</strong>ralna cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cascavel, Estado do Paraná.PAULO OCTÁVIO - Requerimento <strong>de</strong> informaçõesao Sr. Ministro do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior sobre os incentivos e as linhas <strong>de</strong>crédito existentes capazes <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> utilizadas no financiamento<strong>de</strong> investimentos <strong>em</strong> turismo no DistritoFe<strong>de</strong>ral.RENILDO LEAL - Requerimento ao Presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> sessãosolene, dia 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2000, às 14h, <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oraçãodo Dia da Bíblia.Requerimento ao Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> sessão solene, dia 15<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2000, às 14h, <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oração <strong>dos</strong> 89anos das Ass<strong>em</strong>bléias <strong>de</strong> Deus.Requerimento ao Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> sessão solene, dia 19<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2000, às 1Oh, <strong>em</strong> com<strong>em</strong>oração do Dia doExército brasileiro.JANDIRA FEGHALI - Projeto <strong>de</strong> lei que dispõesobre a regulamentação da profissão <strong>de</strong> Psicomotricistae autoriza a criação <strong>dos</strong> Conselhos Fe<strong>de</strong>ral eRegionais <strong>de</strong> Psicomotricida<strong>de</strong>.Antonio FeijãoSadu PicançoDr. Benedito DiasVII- ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Nadamais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. L<strong>em</strong>brandoque amanhã, às 10 horas, haverá Sessão Solene<strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> aos 20 anos <strong>de</strong> fundação doPartido <strong>dos</strong> Trabalhadores.O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes)­COMPARECEM MAIS OS SENHORES:Partido BlocoRORAIMAAlceste AlmeidaPMDSElton RohneltPFLPresentes <strong>de</strong> Roraima: 2AMAPÁPSDSPSDSPPB


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07317Evandro MilhomenSérgio BarcellosPresentes do Amapá: 5Elcione BarbalhoGiovanni QueirozPaulo RochaValdir GanzerPresentes do Pará: 4PSBPFLPARÁPMOBPOTPTPTAMAZONASÁtila LinsPFLFrancisco Garcia PFLJosé MeloPFLSilas CâmaraPTBVanessa Grazziotin PCdoBPresentes do Amazonas: 5RONDÔNIAExpedito JúniorPFLPresente <strong>de</strong> Rondônia: 1Márcio BittarSérgio BarrosPresentes do Acre: 2ACREPPSPSOBTOCANTINSPaulo MourãoPSOBPresente <strong>de</strong> Tocantins: 1MARANHÃOCosta FerreiraPFLJoão CasteloPSOBPaulo MarinhoPFLRoberto RochaPSOBPresentes do Maranhão: 4Arnon BezerraEunício OliveiraInácio ArrudaRommel FeijóSérgio NovaisPresentes do Ceará: 5Átila LiraCiro NogueiraGessivaldo IsaíasCEARÁPSOBPMOBPCdoBPSOBPSBPIAuíPSOBPFLPMOBPSB/PCdoBPSB/PCdoBPSB/PCdoBPSB/PCdoBJoão HenriqueMussa D<strong>em</strong>esPresentes do Piauí: 5BAHIAPMOBPFLPERNAMBUCOAntônio Geraldo PFLArmando Monteiro PMOBEduardo Campos PSBJoão ColaçoPMOBSalatiel Carvalho PMOBSérgio GuerraPSOBPresentes <strong>de</strong> Pernambuco: 6A<strong>de</strong>lson RibeiroJorge AlbertoJosé TelesPresentes <strong>de</strong> Sergipe: 3Aroldo CedrazEujácio SimõesGeraldo SimõesGerson GabrielliHaroldo LimaJaques WagnerJoão LeãoJorge KhouryJosé Carlos AleluiaJosé RonaldoLeur LomantoRIO GRANDE DO NORTEAna CatarinaPMOBBetinho Rosado PFLHenrique Eduardo Alves PMDBLaire RosadoPMOBNey LopesPFLPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte: 5PARAíBAOamião Feliciano PMOBPresente da Paraíba: 1ALAGOASAugusto FariasPPBHelenildo Ribeiro PSOBJosé Thomaz Nonô PFLPresentes <strong>de</strong> Alagoas: 3SERGIPEPSCPMOBPSOBPFLPLPTPFLPCdoBPTPSOBPFLPFLPFLPFLPSB/PCdoBPUPST/PSLPSB/PCdoB


07318 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Reginaldo Germano PFLRoland LavignePFLWalter PinheiroPTPresentes da Bahia: 14MINAS GERAISAécio NevesPSOBCabo Júlio PL PUPST/PSLCarlos MosconiPSOBCleuber Carneiro PFLEliseu Resen<strong>de</strong> PFLFernando OinizPMOBHélio CostaPMOBJaime MartinsPFLJoão Magalhães PMDBLincoln Portela PSL PUPSTIPSLMarcos LimaPMOBMaria do Carmo Lara PTMaria ElviraPMOBNilmário Miranda PTRafael GuerraPSOBSaraiva FelipePMDBVittorio MedioliPSDBPresentes <strong>de</strong> Minas Gerais: 17EspíRITO SANTOJoão CoserPTMarcus VicentePSOBMax MauroPTBPresentes do Espírito Santo: 3RIO DE JANEIROBispo Rodrigues PL PUPSr/PSLCarlos Santana PTOino Fernan<strong>de</strong>s PSOBEber SilvaPOTFernando Gabeira PVJandira Feghali PCdoB PSB/PCdoBJoão Men<strong>de</strong>sPMOBJosé Carlos Coutinho PFLLaura CarneiroPFLLuiz RibeiroPSOBMattos Nascimento PST PUPST/PSLMiriam ReidPOTMiro TeixeiraPDTRodrigo MaiaPTBVivaldo Barbosa POTPresentes do Rio <strong>de</strong> Janeiro: 15SÃO PAULOAlberto MourãoPMOBAngela Guadagnin PTAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio PalecciPTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria <strong>de</strong> Sá PPBBispo Wan<strong>de</strong>rval PL PUPST/PSLClovis VolpiPSDBCunha BuenoPPBEmerson Kapaz PPSFernando Zuppo porGilberto Kassab PFLIara BernardiPTJoão Hermann Neto PPSMarcos Cintra PL PUPST/PSLMe<strong>de</strong>irosPFLNeuton LimaPFLPaulo Kobayashi PSOBPaulo LimaPMDBRobson TumaPFLRubens FurlanPPSVadão GomesPPBVal<strong>de</strong>mar Costa Neto PL PUPST/PSLWagner Salustiano PPBPresentes <strong>de</strong> São Paulo: 24MATO GROSSOTeté BezerraPMDBWilson SantosPMOBPresentes <strong>de</strong> Mato Grosso: 2DISTRITO FEDERALGeraldo Magela PTPaulo OctávioPFLPresentes do Distrito Fe<strong>de</strong>ral: 2GOIÁSJovair ArantesPSOBJuquinhaPSOBLídia QuinanPSOBLúcia VâniaPSOBLuiz Bittencourt PMDBRoberto Balestra PPBPresentes <strong>de</strong> Goiás: 6MATO GROSSO DO SULMarisa SerranoPSOS


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07319Wal<strong>de</strong>mir MokaPMOBPresentes do Mato Grosso do Sul: 2PARANÁAbelardo LupionAlex CanzianiBasílio VillaniOilceu SperaficoOr. RosinhaHermes ParcianelloIris SimõesMax RosenmannPadre RoqueRubens BuenoPresentes do Paraná: 10PFLPSOBPSOBPPBPTPMOBPTBPSOBPTPPSSANTA CATARINAPedro Bittencourt PFLRenato ViannaPMOBPresentes <strong>de</strong> Santa Catarina: 2RIO GRANDE DO SULGermano Rigotto PMOBJúlio Re<strong>de</strong>ckerPPBPompeo <strong>de</strong> Mattos POTVeda CrusiusPSOBPresentes do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul: 4DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:Partido BlocoFátima PelaesTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1Oeus<strong>de</strong>th PantojaJosé PrianteJosué BengstonNicias RibeiroRaimundo SantosZenaldo CoutinhoTotal <strong>de</strong> Ausentes: 6Antonio Joaquim AraújoTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1AMAPÁPSOBPARÁPFLPMDBPTBPSOBPFLPSOBMARANHÃOPPBCEARÁChiquinho Feitosa PSDBTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1PERNAMBUCOCl<strong>em</strong>entino Coelho PPSJoaquim Francisco PFLOsvaldo Coelho PFLTotal <strong>de</strong> Ausentes: 3BAHIAYvonilton Gonçalves PPBTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1MINAS GERAISZezé PerrellaPFLTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1Eurico MirandaFernando GonçalvesTotal <strong>de</strong> Ausentes: 2José <strong>de</strong> AbreuLamartine PosellaTotal <strong>de</strong> Ausentes: 2RIO DE JANEIROPPBPTBSÃO PAULOPTNPMDBMATO GROSSO DO SULFlávio DerziPMOBTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1PARANÁLuciano Pizzalto PFLTotal <strong>de</strong> Ausentes: 1SANTA CATARINAAntônio Carlos Kon<strong>de</strong>r Reis PFLLuci ChoinackiPTTotal <strong>de</strong> Ausentes: 2Adão PrettoFernando MarroniTotal <strong>de</strong> Ausentes: 2RIO GRANDE DO SULPTPTO SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) ­Encerro a sessão, <strong>de</strong>signando para amanhã, quarta-feira,dia 9, às 14 horas, a seguinte. ORDEM DO DIA


07320 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS :CEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000ORDEM DO DIA(ÀS 16 HORAS)RITO ESPECIAL(Artigo 191, I, c/c art. 202 do Regimento Int<strong>em</strong>o)Continuação da Votação1PROPOSTA DE EMENDA ACONSTITUiÇÃON° 96-8, DE 1992(DO SR. HI:LIO BICUDO),Continuação da votação, <strong>em</strong> primeiro turno,da Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituição n° 96-A, <strong>de</strong>1992. que introduz modificações na estrutura doPo<strong>de</strong>r Judiciãrio; tendo pareceres da Comissão <strong>de</strong>Constituição e Justiça e <strong>de</strong> Redação, pelaadmissibilida<strong>de</strong> (Relator: Sr. Luiz carlos santos); eda Comissão Especial, pela aprovação, comsubstitutivo, <strong>de</strong>sta e das Propostas <strong>de</strong> Emenda àConstituição nOs 112-Al95, SOO-Al97 e 368-Al96,apensadas; pela admissibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as<strong>em</strong>endas apresentadas na Comissão e, no mérito,pela aprovação das <strong>de</strong> nOS 1195, 2195 e 4195(npresentadas na legislatura anterior) e das <strong>de</strong> nOs 1,~!, 3,5,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,18,19,20,21,24,26,27,28,29,31,33,35,36,37,39,40,42,43, 44 e 45; pela rejeiçao das Propostas <strong>de</strong> Emendaâ Constituição nOs 127-Al95 e 215-Al95, apensadas,e das <strong>em</strong>endas nOs 3195 (apresentada na legislaturaanterior) e 4, 6, 17, 22, 23, 25, 30, 32. 34, 38 e 41,nos termos do parecer da Relatora, que aoresentoucompl<strong>em</strong>entação e reformulação parcial <strong>de</strong> voto.Apresentaram votos <strong>em</strong> separado o DeputadoAntõnio carlos Biscaia e, <strong>em</strong> conjunto, os Deputa<strong>dos</strong>Marcelo Déda, José Dirceu, Waldir Pires, NelsonPallegrino, Antônio Carlos Biscaia, José Pimentel,Paulo Rocha e Padre Roque. Foram aprovaaos os<strong>de</strong>staques <strong>de</strong> nOS 247, 72, 79, 298, 70. 51. 281, 296,42. :'t:t, 293, 27, 88, 238, 187, 67, 32, 149, 73 e os<strong>de</strong>~ - .'·Jes <strong>dos</strong> relatórios parciais <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> LuizAntônio Fleury e Renato Vl8J1na; rejeifa<strong>dos</strong> os <strong>de</strong> nOs297,291,251,23, 220, 82. 155, 50. 292. 295, 233,256,283,221,177.184,286,25,216,219,162.200,218, 240. 201, 274, 217, 248. 101 e os <strong>de</strong>staques<strong>dos</strong> relatórios parciais <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> José RobertoBatochio e Ibrahlm Abi-Ackel; e prejudiCa<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>nOS 156, 38, 40, 241, 71, 83, 37, 86, 154. 13, 134,112,208,24,280 ,212, 213. 211, 113; 210, 34, 78,111 e 59 (Relatora: Sr- Zulaiê Cobra). ~Tendo apensada as PECs nOs 112-Af95. 127-A195.215-A/95, 5OO-A/97, 368-Al96.AVISOSPROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DEEMENDAS OU RECURSOSl-EMENDAS1.1 PROJETO DE RESOLUÇÃOPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS:(art. 216, § 1°)~o. 58199 (ALDO REBELO)- Altera a redação <strong>dos</strong>InCISOS 11 e 11I do art. 251 do Regimento Interno.DECURSO:2 a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-02-00RELAÇÃO DE DEPUTADOS INSCRITOS PARA OGRANDE EXPEDIENTEDO DIA 17 <strong>de</strong> Janeiro AO DIA 14 <strong>de</strong> Fevereiro09 4 a -feira 15:00 José Melo15:25 Wal<strong>de</strong>mir Moka10 5 a • feira 15:00 Joel <strong>de</strong> Hollanda15:25 Walter Pinheiro11 6 a·feira 10:00 Teima <strong>de</strong> Souza10:25 Dino F<strong>em</strong>an<strong>de</strong>s10:50 Fernando Coruja11:15 Antonio Palocci11:40 Marcos <strong>de</strong> Jesus12:05 Ricardo Noronha12:30 Sérgio Novais12:55 Márcio Bittar13:20 Narcio Rodrigues14 2"-feira 15:00 Nilson Mourão15:25 Augusto Franco15:50 José Thomaz NonO16:15 JOlio Delgado16:40 NairXavier Lobo17:05 Luiz Bittencourt17:30 José Priante17;55 Thernfstocles sampaio18:20.João MatosI - COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE AGRICULTURA E,.POUTICA RURALLocal: Plenário 6, Anexo 11Horário: 10hPAU T A N° 03/2000A • Proposições sujeitas à apreciaçio peloPlenário da Cimara:


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07321URGêNCIA(ART. 84 • Cf)PROJETO DE LEI N114.257/1998 • do Po<strong>de</strong>r Executivo _que "altera a Lei n Il 6.305, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1975,que 'institui a ,classificação <strong>de</strong> produtos vegetais,subprodutos e res(duos <strong>de</strong> vaJoreconélmico, e dá outrasprovidências'".RELATOR: Deputado XlCO GRAZIANOPARECER:. favorável ao projeto, com três <strong>em</strong>endas,com adoção do substitutivo da CDCMAM, e contrário às<strong>em</strong>endas nlls 1, 2, 3 e 4, apresentadas <strong>em</strong> Plenário.PROJETO DE LEI Nl' 2.32912000 - do Po<strong>de</strong>r~_que "dispõe sobnt 'o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> annazenag<strong>em</strong> <strong>dos</strong>produtos agropecuários".RELATOR: Deputado HUGO BIEHLPARECER: favorávelCOMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO ,EINFORMATICALocal: Plenário 13, Anexo 11Horário: 10hPAU T A N° 03/2000Debate sobre a Lei Postal.COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA EDE REDAÇÃOLocal: Plenário 1, Anexo 11Horário: 10hPAU T Á N° 0212000A - Proposiç6es sujeitas à apreciaçlo doPlenário da casa:PRIORIDADEPROJErO DE LEI COMPLEMENTAR N!! 22011998 - <strong>dos</strong>enado Fe<strong>de</strong>ral (PLS 219195) • que "dispõe sobre osigilo das operações <strong>de</strong> institUições financeiras e dáoutras providências'.RELATOR: Deputado NEY LOPES.PARECER: pela constitucionalida<strong>de</strong>, juridicida<strong>de</strong>,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação <strong>de</strong>ste edas <strong>em</strong>endas da Comissão <strong>de</strong> Finanças e Tributação.nos tennos do Substitutivo.VISTA CONJUNTA aos Deputa<strong>dos</strong> Inaldo Leitão eF<strong>em</strong>ando Coruja, <strong>em</strong> 19/01/2000.O Deputado Antônio carlos Biscaia apresentou voto <strong>em</strong>separado, <strong>em</strong> 08/0212000.PAU T A N° 03/2000A - Proposições sujeitas à apreciaçio doPlenário da Casa:PRIORIDADEPROJETO DE LEI NII 621/1999 - do Po<strong>de</strong>r Executivo(MSC 486199) - que "altera e acresce dispositivos aoDecreto-Lei n" 2.848, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1940 •Código Penal, à Lei n ll 1.079, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1950, eao Decreto-Lei n ll 201, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1967, e dáoutras providências',RELATOR: Deputado NELSON OTOCH.PARECER: pela constitucionalida<strong>de</strong>, juridicidacle,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, nostennos do Substitutivo.VISTA CONJUNTA aos Deputa<strong>dos</strong> André Benassi,F<strong>em</strong>ando Coruja e Darci Coelho, <strong>em</strong> 1910112000.PAU T A N° 0412000A - Proposições sujeitas à apreciaçio doPlenário da Casa:PRIORIDADEPROJETO DE RESOLUÇÃO NlI 16411997 • do Sr.Roberto Jefferson - que "acresce § 4 11 ao art. 240 eparágrafo único ao arl 247, ambos do RegimentoInt<strong>em</strong>o, aprovado pela Resolução n ll 17, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong>set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1989",RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.PARECER REFORMULADO: pela constitucionalida<strong>de</strong>,juridicidacle, técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação, com <strong>em</strong>enda.PROJETO DE RESOLUÇÃO NlI17411998 - do Sr. FeuRosa - que "dispõe sobre o funcionamento das reuniõesda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>".RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA.PARECER: pela constitucionalida<strong>de</strong>, juridicida<strong>de</strong> etécnica legislativa.VISTA ao Deputado lnaldo Leitão, <strong>em</strong> 2610112000.PAU T A N° 07/2000A - Proposições sujeitas à apreciaçio doPlenário da Casa:URG~NCIA CONSTITUCIONAL (art. 64, § 1°, daCF)PROJETO DE LEI NII 4.257/1998 - do Po<strong>de</strong>r Executivo(MSC 366198) - que "altera a Lei n° 6.305, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong><strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1975, que institui a classificação <strong>de</strong>produtos vegetais, subprodutos e resíduos <strong>de</strong> valoreconômico, e dá outras providências".


07322 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARADOS DEPUrADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000RELATOR: Deputado MOREIRA FERREIRA.PARECER: pela constitucionalida<strong>de</strong>, juridicida<strong>de</strong> etécftlca legislativa <strong>de</strong>ste, das <strong>em</strong>endas <strong>de</strong> Plenário e doSUbstitutiVo da Comissão <strong>de</strong> Defesa do Consoolidor,Meio Ambiente e Minorias, nos tennos <strong>dos</strong> substitutivoSapresenta<strong>dos</strong>.PROJETO DE LEI N2 2.32912000 - do Po<strong>de</strong>r ExecutiVo(MSC 107/00) - que "dispõe sobre o sist<strong>em</strong>a elearmazenag<strong>em</strong> <strong>dos</strong> produtos agropecuários".RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.PARECER: a ser proferido.COMISSÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE EMINORIASLocal: Planaria 8, anexo 11Horário: 14hDEBATETEMA:"OS PROBLEMAS ATUAIS DO MEIO AMBIENTE E AATUAÇÃO DA COMISSÃO PARA RESOLVê-Los"PALESTRANTE:Deputado FERNANDO GABEIRACOMISSÃO DE ECONOMIA,~ ~INDUSTRIA ECOMERCIOLocal: Plenário 6, Anexo 11Horário: 10hAUDiêNCIA PÚBLICATEMA:PROCESSO DE FUSÃO DAS CERVEJARIASBRAHMA E ANTÁRCTlCAEXPOSITORES:VlTÓRIO CARLOS DE MARCHI, Presi<strong>de</strong>nte daCompanhia AntárcIica Paulista IIBSCMARCELO HERMANN TElLES, Presi<strong>de</strong>nte daCompanhia CeNej&ria Brahi'nQCOMISSÃO DE RELAÇÕESEXTERIORES EDE DEFESANACIONALLocal: Plenário 3, Anexo 11Horário: 10hPAU T A N° 612000A - Proposições sujeitas à apreciação doPlenário da CAmara:TRAIIITAÇAo ORDINÁRIAMENSAGEM N2 547199 - do Po<strong>de</strong>r ExecutIvo - que"submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacinal o textodo Protocolo <strong>de</strong> Ushuaia sobre CompromissoD<strong>em</strong>ocrático no MERCOSUL, BoUvia e Chile, assinado<strong>em</strong> 24 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1998, porocasião da XIV Reunião doConselho do Mercado Comum."RELATOR: Deputado ALDIR CABRALPARECER: favorávelMENSAGEM NlI 934199 - do Po<strong>de</strong>r Executivo - que"submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional otexto do Convênio <strong>de</strong> Subscrição <strong>de</strong> Ações daCotporação Andina <strong>de</strong> Fomento - CAF, finnado com oBanco central do Brasil."RELATOR: Deputado FRANCISCO RODRIGUESPARECER: favorávelMENSAGEM N2 1.094199 - do Po<strong>de</strong>r Executivo - que"submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional otexto da Convenção Interamericana sobre oCumprimento <strong>de</strong> Sentenças Penais no Exterior,concluída <strong>em</strong> Manágua, <strong>em</strong> 9 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1993."RELATOR: Deputado JOAOOIM FRANCISCOPARECER: favorávelMENSAGEM N2 1.457199 - do Po<strong>de</strong>r Executivo - que"submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional otexto da Emenda ao Anexo I ~ dois llOV06 Anexos (VIII eIX) à convenção <strong>de</strong> Basiléia sobre o Controle doMovimento Transfronteiriço <strong>de</strong> Resrduos Perigosos eseu Depósito, adota<strong>dos</strong> durante a IV Reunião daConferência das partes, realizada <strong>em</strong> Kuching, naMaIá8ia, <strong>em</strong> 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998."RELATOR: Deputado PAULO KOBAYASHIPARECER: favorávelMENSAGEM Nll 1.714199 - do Po<strong>de</strong>r ExecutIvo - que"submete à apreciação do Congresso Nacional O textodo Acordo <strong>de</strong> Cooperação Cultural entre o Gov<strong>em</strong>o daRepública Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o Governo daRepIlbIica do Zimbábue, celebrado <strong>em</strong> Bruma, <strong>em</strong> 16<strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1999."RELATOR: Deputado DE VELASCOPARECER: favorável11 - COMISSÕES TEMPORÁRIASGRUPO DE TRABALHOTRANSPOSiÇÃO DO RIOSÃO FRANCISCOLocal: Plenário 14, Anexo 11Horário: 10hAUDI~NCIA PÚBLICAConvidado:- Dr. FERNANDO BEZERRA, Ministro <strong>de</strong> Estado daIntegração Nacional.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07323COMISSÃO ESPECIAL. PL 1.615/99 • AGÊNCIANACIONAL DE TRANSPORTESLocal: Plenário 14, Anexo 11Horário: 14h3OminAUDiêNCIA PÚBLICAConvida<strong>dos</strong>:Sr. ADRIANO MURGEL BRANCO, Consultor dasecretaria <strong>de</strong> Estado <strong>dos</strong> Transportes <strong>de</strong> SãoPaulo;Sr. FREDERICO BUSSINGER, ex-Diretor <strong>de</strong>Gestão Portuária da Companhia Docas <strong>de</strong> SãoPaulo, do Metrô <strong>de</strong> São Pauto e ex-Presi<strong>de</strong>nte daCompanhia Paulista <strong>de</strong> Trens Metropolitana; eSr. JOSEPH BARAT, Consultor <strong>de</strong> Entida<strong>de</strong>sPliblicas e Privadas e Consultor Internacional naárea <strong>de</strong> transportes.PROJETO DE LEI N2 1.615-A, DE 1999 - do Po<strong>de</strong>rExecutivo - que "dispõe sobre a criação da AgênciaNacional <strong>de</strong> Transportes, do Departamento Nacional <strong>de</strong>Infra-Estrutura <strong>de</strong> Transportes, reestrutura o SetorFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Transporte, e dá outras providências".RELATOR: Deputado ELlSEU RESENDE.COMISSÃO PARLAMENTAR DEINQUÉRITOCPI - MEDICAMENTOSLocal: Plenário 7, Anexo 11Horário: 10hAUDI~NCIA PÚBLICACONVIDADOS:O.... Maria Luiza Jaeger, Secretária <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> doEstado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul;Dr. Dércio Passos Sampaio Ft::r~;. ::6_ "_,a. ,. "Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> AlegretelRS;Dr. João Deodato Lunardi, Secretáno <strong>de</strong> 5.:. ~:le c:::São Leopoldo/RS; eDr. Gonzalo Vacina Neto. Diretor-Presi<strong>de</strong>nte daAgência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária - ANVS.111 - COMISSÕES MISTASCOMISSÃO MISTA DE PLANOS,ORÇAMENTOS PÚBLICOS EFISCALIZAÇÃOLocal: Plenário 02, Anexo 11Horário: 10 hPAUTAA - Votação <strong>dos</strong> Destaques Apresenta<strong>dos</strong>à:Área T<strong>em</strong>ática VI - Educação, Cultura, Ciência eTecnologiaRELATOR SETORIAL: Deputado JOÃO FASSARELLA,--Área T<strong>em</strong>ática V - Infra-EstruturaRELATOR SETORIAL: Deputado JOSÉ PRIANTEÁrea T<strong>em</strong>ática VII - saú<strong>de</strong>RELATOR SETORIAL: Deputado PEDRO HENRYc -Apresentação, Discussão e Votação <strong>dos</strong>seguintes Relatórios Setoriais doOrçamento para 2000:Área T<strong>em</strong>ática VIII - Previdência e Assistência SocialRELATOR SETORIAL : senador WELLINGTONROBERTOÁrea T<strong>em</strong>ática IX - Integração Nacional, Meio Ambiente,Desporto e Turismo•RELATOR SETORIAL: Deputado JOSE LOURENçoÁrea T<strong>em</strong>ática X - Planejamento e DesenvolvimentoUrbanoRELATOR SETORIAL: Senador EDUARDO SIQUEIRACAMPOS(Encerra-se a Sessão às 19h40min.)


07324 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000ATOS DO PRESIDENTEAPOSTILADe acordo com o Ato da Mesa n 2 96, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1978 (DCN <strong>de</strong> 6-12-1978) e Decisão daMesa <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1979(Processo n 215.577/79), JOÃO PEREIRA DOS SANTOS passa aser consi<strong>de</strong>rado aposentado no cargo <strong>de</strong> Agente <strong>de</strong>Segurança Legislativa, Classe "O", CD-AL-015.4, Referêncian 2 40, com os proventos aumenta<strong>dos</strong> <strong>de</strong>20%, na forma prevista no it<strong>em</strong> " do artigo 193, daResolução n 2 67, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1962, a partir <strong>de</strong> 1 2<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1977.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.APOSTILADe acordo com o Ato da Mesa n2 95, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1978 (DCN <strong>de</strong> 6-12-1978) , JOÃO PEREIRADOS SANTOS passa a ser consi<strong>de</strong>rado aposentado nocargo <strong>de</strong> Inspetor <strong>de</strong> Segurança Legislativa,CD-AL-016, Classe Única, Referência n 2 44, com osproventos da Classe Especial, Referência nº 49, nostermos do it<strong>em</strong> I do artigo 193, da Resolução nº 67, <strong>de</strong> 9<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1962, a partir <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1978.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.APOSTILADe acordo com o Resolução nº 36, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1983, publicado no Diário do Congresso Nacionaldo dia 1 2 do mês subseqüente, combinado como Ato da Mesa n2 19, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1983,JOÃO PEREIRA DOS SANTOS passa a ser consi<strong>de</strong>radoaposentado no cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong>Inspetor <strong>de</strong> Segurança Legislativa, CD-AL-014, ClasseEspecial, Referência NS.21 , com os proventos aumenta<strong>dos</strong><strong>de</strong> 20%, na forma prevista no it<strong>em</strong> 11 do artigo193, da Resolução n 2 67, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1962, apartir <strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1983.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.APOSTILACom base na Resolução nº 25, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1989, combinado com o Ato da Mesa n 2 195,<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1990, JOÃO PEREIRA DOSSANTOS passa a ser consi<strong>de</strong>rado aposentado nocargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> Inspetor <strong>de</strong> SegurançaLegislativa, CD-AL-014, Classe 1ª, Padrão V,com os proventos correspon<strong>de</strong>ntes ao vencimento daClasse Especial, padrão 111, da Mesma CategoriaFuncional nos termos do it<strong>em</strong> I do artigo 193, da Resoluçãon 2 67, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1962, a partir <strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong>nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1989.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.APOSTILACom base no Ato da Mesa n 2 47, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1992, convalidado pela Resolução n Q 21, <strong>de</strong> 4<strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1992, e combinado com o Ato daMesa n 2 50, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1992, JOÃOPEREIRA DOS SANTOS passa a ser consi<strong>de</strong>radoaposentado no cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong>Inspetor <strong>de</strong> Segurança Legislativa, Classe "D",CD-AL-014, Classe Especial, Padrão V, com os proventosaumenta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> 20%, nos termos do it<strong>em</strong>" doart. 193, da Resolução n 9 67, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1962, apartir <strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1992.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.APOSTILATendo <strong>em</strong> vista o que consta <strong>dos</strong> Processos n2s898/95 e 28.561/96-CD, MARIZA BARBOSA DEALMEIDA SAMPAIO passa a ser consi<strong>de</strong>rada aposentadano cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> AnalistaLegislativo - atribuição Técnica Legislativa, Padrão45, acrescido das vantagens previstas nos arts. 1 2 , §1 2 , e 4 2 da Resolução n 2 70, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>1974, a partir <strong>de</strong> 1 12 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994.Diretoria Administrativa, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000. ­José Wilson Barbosa Júnior, Diretor Administrativo.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 12 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o art. 35, it<strong>em</strong>I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990, ANALÚCIA DIAS PALÁCIO, ponto n 2 13.071, do cargo <strong>de</strong>Assistente Técnico <strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-15,do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07325que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido SocialTrabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o art. 1 Q , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o art. 35, it<strong>em</strong>I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990, ANAMARIA RIBEIRO DE ALMEIDA, ponto n 2 13.308, docargo <strong>de</strong> Assistente Técnico Adjunto D, CNE-14, doQuadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, queexercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido Social Trabalhista,a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 Q , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n Q 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,ANDERSON CARVALHO PORTELA, Ponto n Q13.339, do cargo <strong>de</strong> Assessor Técnico Adjunto D,CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>,que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do correnteano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1.2, it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,DILMA MARIA FREITAS LINS, Ponto n 2 13.180, docargo <strong>de</strong> Assistente Técnico Adjunto D, CNE-15, doQuadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, queexercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido Social Trabalhista,a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1.2, it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n.2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,HUMBERTO FERNANDES GARCIA, Ponto n 213.123, do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico Adjunto D,CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> De·puta<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do correnteano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1.2, it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n.2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,MARIA ACIONE BARROS SANTOS, Ponto n 212.982, do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong> GabineteAdjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>rdo Partido Social Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeirodo corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,MARIA DE FÁTIMA BARBOZA CARDOZO, Ponto n 213.072, do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong> GabineteAdjunto D, CNE·15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>rdo Partido Social Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeirodo corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n!l 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n Q 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,MARIA DE LOURDES RODRIGUES DOS SANTOS,Ponto n 2 13.449, do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong>Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal


07326 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exerce no Gabinetedo Quarto Suplente <strong>dos</strong> Secretários.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> feverero <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei nJ2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,MARILENE CASTRO TERTO VILAS BOAS, Ponto n 213.210, do cargo <strong>de</strong> Assessor Técnico Adjunto O,CNE~14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> De~puta<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do correnteano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa, n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,MILTON MARQUES DE ARAÚJO, Ponto n 2 13.184,do cargo <strong>de</strong> Assessor Técnico Adjunto O, CNE-14, doQuadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, queexercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido Social Trabalhista,a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,ít<strong>em</strong> I, da Lei nJ2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,RICARDO HORTA DE ALVARENGA, Ponto n 213.058, do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong> GabineteAdjunto O, CNE~15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>rdo Partido Social Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeirodo corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,ROBERTO IVO MAIA, Ponto n 2 13.076, do cargo <strong>de</strong>Assistente Técnico <strong>de</strong> Gabinete Adjunto O, CNE-15,do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>,que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido SocialTrabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 111., it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve exonerar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,SANDRA DOS SANTOS BASTOS, Ponto n 2 13.224,do cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong> Gabinete AdjuntoO, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong>, que exercia no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Par~tido Social Trabalhista, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro docorrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve dispensar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,it<strong>em</strong> I, da Lei nJ2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro d(:l 1990,LEINE OLIVEIRA DALTROZO MUNHOZ, ocupantedo cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> Analista Legislativo- atribuição Taquigrafo Legislativo, Padrão n 2 45,Ponto n 2 4.320, da função comissionada <strong>de</strong> Revisor<strong>de</strong> Pronunciamento, fC-05, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal daCâmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exercia na Coor<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> Revisão e Redação <strong>de</strong> Debates, do Departamento<strong>de</strong> Taquigrafia, Revisão e Redação, a partir <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong>janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve dispensar, <strong>de</strong> acordo com o artigo 35,


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07327it<strong>em</strong> I, a Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,PAULO MARTINS ROBINSON, ocupante <strong>de</strong> cargoda Categoria Funcional <strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuiçãoTaquígrafo Legislativo, Padrão n 2 45, Ponto n 21.967, da função comissionada <strong>de</strong> Supervisor <strong>de</strong> Pronunciamento,FC-06,do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, que exercia na Coor<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> Revisão e Redação <strong>de</strong> Debates, do Departamento<strong>de</strong> Taquigrafia, Revisão e Redação, a partir <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong>janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve tornar s<strong>em</strong> efeito, <strong>de</strong> acordo com os §§ 1 9e 6'2 do artigo 13, da Lei nSl8.112, <strong>de</strong> 1990, a nomeação<strong>de</strong> BRUNO SILVA BRAGA para exercer, no Gabinetedo Lí<strong>de</strong>r do Partido D<strong>em</strong>ocrático Trabalhista, o cargo<strong>de</strong> Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro<strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa, n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve tornar s<strong>em</strong> efeito, <strong>de</strong> acordo com os §§ 1 2e 6'2 do artigo 13, da Lei nSl8.112, <strong>de</strong> 1990, a nomeação<strong>de</strong> FABRíCIA SOARES LIMA para exercer, na ProcuradoriaParlamentar, o cargo <strong>de</strong> Assessor TécnicoAdjunto D, CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1990,resolve tornar s<strong>em</strong> efeito, <strong>de</strong> acordo com os §§ 1 2 e 6 2do artigo 13, da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 1990, a nomeação <strong>de</strong>JÚLIO APARECIDO BITIENCOURT para exercer, naComissão <strong>de</strong> Agricultura e Política Rural, da Coor<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> Comissões Permanentes, do Departamento<strong>de</strong> Comissões, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong>Comissão Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, CRISTIANE RODRIGUESDE SOUZA, para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r doPartido Social Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong>Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo2 2 'do Ato da Mesa n 2 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990,resolve nomear, na forma do artigo 92, it<strong>em</strong>11, da Lei nº 8.112, citada, ELAINE DO CARMO DASILVA OLIVEIRA, para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>rdo Partido do Movimento D<strong>em</strong>ocrático Brasileiro, ocargo <strong>de</strong> Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, doQuadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, transformadopelo artigo 1 2 do Ato da Mesa n 2 12, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 1983, combinado com o parágrafo único doartigo 1 2 do Ato da Mesa n 2 1, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.'O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 st , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990,resolve nomear, na forma do artigo 92, it<strong>em</strong>11, da Lei 8.112, citada IVANILDA FERREIRABARROS, para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 2do Ato da Mesa n 2 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.


07328 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa nll 20S, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo E)Q da Lei n g 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990,resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong>11, da Lei nll 8.112, citada, JANILDE BRITOFERNANDES, para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r doPartido Social Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assessor TécnicoAdjunto D, CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal daCâmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 g do Atoda Mesa nll2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa n g 20S, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo E)Q da Lei nQ 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong>11, da Lei n R 8.112, citada, JOÃO PAULO FERREIRADE SOUZA DE VIVEIRO para exercer, na DiretoriaLegislativa, o cargo <strong>de</strong> Assessor AdministrativoAdjunto D, CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, transformado pelo artigo 1Q da Resoluçãon Q 23, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1980, combinadocom o parágrafo único do artigo 1 9 do Ato da Mesa n g1 ,<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa nQ 20S, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo E)Q da Lei nQ 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong>11, da Lei n R 8.112, citada, JOSÉ REINALDO ABREUPESTANA para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-1S, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 gdo Ato da Mesa n R 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,aUnea 8, do Ato da Mesa nQ 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo E)Q da Lei n g 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 9 g , it<strong>em</strong>11, da Lei n g 8.112, citada, L1NDINALVA BORGESRIBEIRO para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-1S, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 gdo Ato da Mesa n Sl 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa n Sl 20S, <strong>de</strong> 28 junho <strong>de</strong> 1990,e o artigo E)Sl da Lei n Sl 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>1990, resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong> 11,da Lei n Sl 8.112, citada, Lufs FERNANDO MARÃOFELlX para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assessor TécnicoAdjunto D, CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 S1 do Ato daMesa nQ 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 9 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa n Sl 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong> 11,da Lei n Sl 8.112, citada, MARIA ANTONIETASALDANHA GODINHO para exercer, no Gabinete doLí<strong>de</strong>r do Partido Social Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> AssessorTécnicoAdjunto D, CNE-14, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 11 daMesa nQ 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 S1 , it<strong>em</strong> I,alínea 8, do Ato da Mesa n R 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990,e o artigo E)Q da Lei n Sl 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 9ll, it<strong>em</strong>11, da Lei n ll 8.112, citada, RACHEL LUZIA SILVATRINTA para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do PartidoSocial Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong>Gabinete Adjunto D, CNE-1S, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 2 R doAto da Mesa n g 2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07329Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei n ll 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 92, it<strong>em</strong>11, da Lei nº 8.112, citada, SIMONE FAGUNDESFAUSTO CORREIA, para exercer, no Gabinete doTerceiro-Secretário, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico <strong>de</strong>Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong> Pessoalda Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo 1 2 doato da Mesa n ll 5, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nll 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve <strong>de</strong>signar por acesso, na forma do artigo13 da Resolução nº 21, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1992,LEINE OLIVEIRA DALTROZO MUNHOZ, ocupante <strong>de</strong>cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> Analista LegislativoatribuiçãoTaquígrafo Legislativo, Padrão nll45, Pontonº 4.320, para exercer, a partir <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> janeiro do correnteano, na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Revisão e Redação <strong>de</strong>Debates, do Departamento <strong>de</strong> Taquigrafia, Revisão eRedação, a função comissionada <strong>de</strong> Supervisor <strong>de</strong>Pronunciamento, FC-6, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, transformado pelo artigo 1º daResolução nº 49, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1993.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6ºda Lei nº 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 92, it<strong>em</strong>11, da Lei nº8.112, citada, VICENTE LUIZ CARVALHODE ALENCAR para exercer, no Gabinete do QuartoSuplente <strong>dos</strong> Secretários, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong>Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, transformadopelo artigo 3º do Ato da Mesa n 2 15, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>1987, combinado com o parágrafo único do artigo 1 2do Ato da Mesa nº 1, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei nº 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve nomear, na forma do artigo 92,it<strong>em</strong> 11, da Lei n 2 8.112, citada, VIRGíNIA BACELLARMAGALHÃES para exercer, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r doPartido Social Trabalhista, o cargo <strong>de</strong> Assistente Técnico<strong>de</strong> Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro <strong>de</strong>Pessoal da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, criado pelo artigo2ºdo Ato da Mesa nº2, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, resolve <strong>de</strong>signar por acesso, na forma do artigo13 da Resolução nº 21, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1992,PAULO MARTINS ROBINSON, ocupante <strong>de</strong> cargo daCategoria Funcional <strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuiçãoTaquígrafo Legislativo, Padrão nº 45, Ponto nº1.967, para exercer, a partir <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> janeiro do correnteano, na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Revisão e Redação <strong>de</strong>Debates, do Departamento <strong>de</strong> Taquigrafia, Revisão eRedação, a função comissionada <strong>de</strong> Revisão <strong>de</strong> Pronunciamento,FC-5, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, transformado pelo artigo 1º da Resoluçãonº 49, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1993.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei nº 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve <strong>de</strong>signar DAISY LEÃO COELHOBERQUÓ, ocupante <strong>de</strong> cargo da Categoria Funcional<strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuição Taquígrafo Legislativo,Padrão nº 38, Ponto nº 5.969, 2ª substituta doChefe da Seção <strong>de</strong> Taquigrafia, FC-5, na Coor<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> Registro Taquigráfico <strong>de</strong> Debates, do Departamento<strong>de</strong> Taquigrafia, Revisão e Redação, <strong>em</strong> seusimpedimentos eventuais, a partir <strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong> fevereiro docorrente ano.


07330 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS LEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputado, no usodas atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I, alíneaa, do Ato da Mesa nll205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1990, e oartigo 6ll da Lei nll 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,resolve <strong>de</strong>signar GRACIETE OLIVEIRA PEDREIRA,ocupante <strong>de</strong> cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> AnalistaLegislativo - atribuição Taquígrafo Legislativo, Padrãon 2 40, Ponto nll5.847, 1 11 substituta do Chefe da Seção<strong>de</strong> Taquigrafia, FC-5, na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Registro Taquigráfico<strong>de</strong> Debates, do Departamento <strong>de</strong> Taquigrafia,Revisão e Redação, <strong>em</strong> seus impedimentos eventuais,a partir <strong>de</strong> 1 1 <strong>de</strong> fevereiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, no usodas atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I, alíneaa, do Ato da Mesa nll 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1990, e oartigo 6ll da Lei nll 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990,resolve <strong>de</strong>signar, JORGE VARGAS FILHO, ocupante<strong>de</strong> cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> Técnico Legislativo- atribuição Adjunto Parlamentar, Padrão nll 30, Pontonll 4.712, 22 substituto do Diretor, FC-8, do Centro <strong>de</strong>Informática, <strong>em</strong> seus impedimentos eventuais, a partir<strong>de</strong> 1 2 <strong>de</strong> fevereiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1ll, it<strong>em</strong>I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 1990, e o artigo &!! da Lei n Q 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>·z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990, resolve <strong>de</strong>signar, ODONFERREIRA LIMA, ocupante <strong>de</strong> cargo da CategoriaFuncional <strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuição TécnicaLegislativa, Padrão n 2 45, Ponto n Q 2.978, 1.11substituto do Chefe <strong>de</strong> Secretaria <strong>de</strong> Vice-Lí<strong>de</strong>res,FC-6, no Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido TrabalhistaBrasileiro, <strong>em</strong> seus impedimentos eventuais, a partir<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> fevereiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>2000. - Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 ,it<strong>em</strong> I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 1990, observado o disposto no artigo 38da Lei n ll 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990, resolve<strong>de</strong>signar, PATRíCIA CRISTINA BORGESMACIEL, ocupante <strong>de</strong> cargo da Categoria Funcionai<strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuição TaquígrafoLegislativo, Padrão n 2 45, Ponto n l1 5.198, 2/! substitutado Chefe do Serviço <strong>de</strong> Revisão e Resenha,FC-6, na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Revisão e Redação <strong>de</strong>Debates, do Departamento <strong>de</strong> Taquigrafia, Revisãoe Redação, <strong>em</strong> seus impedimentos eventuais,a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>2000. - Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 , it<strong>em</strong> I,alínea a, do Ato da Mesa n ll 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1990, e o artigo 6 2 da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1990, resolve <strong>de</strong>signar, MARLI MUSTEFAGAGUARACIABA, Ponto n Q 4.432, e HENRIQUERODRIGUES NETIO, Ponto n 2 2.654, ocupantes <strong>de</strong>cargo da Categoria Funcional <strong>de</strong> Analista Legislativo- atribuição Técnica Legislativa, Padrão n ll 45, parasubstituír<strong>em</strong> sucessivamente, o chefe <strong>de</strong> Gabinete,FC-8, do Gabinete do Lí<strong>de</strong>r do Partido TrabalhistaBrasileiro, <strong>em</strong> seus impedimentos eventuais, a partir<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> fevereiro do corrente ano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2000.- Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, nouso das atribuições que lhe confere o artigo 1 2 ,it<strong>em</strong> I, alínea a, do Ato da Mesa n 2 205, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 1990, e o artigo 6 2 da Lei n 2 8.112, <strong>de</strong> 11<strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1990, resolve <strong>de</strong>signar WAN ESSADE MELO FRANCO SILVA, ocupante <strong>de</strong> cargo daCategoria Funcional <strong>de</strong> Analista Legislativo - atribuiçãoTaquígrafo Legislativo, Padrão nº 45, Ponton 2 5.201, 2 2 substituto do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Revisãoe Resenha, FC-6, na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Revisãoe Redação <strong>de</strong> Debates, do Departamento <strong>de</strong>Taquigrafia, Revisão e Redação, <strong>em</strong> seus impedimentoseventuais, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro do correnteano.Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>2000. - Michel T<strong>em</strong>er, Presi<strong>de</strong>nte.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I:EPUTADOS Quarta-feira 9 07331COMISSÕESATAS DAS COMISSÕESCOMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA E DE REDAÇÃO51! Reunião Ordinária, realizada <strong>em</strong> 8 <strong>de</strong> fevereiro<strong>de</strong> 2000Aos oito dias do mês <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> dois mil, àsquinze horas e quarenta minutos, no Plenário 1 doAnexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, reuniu-se ordinariamentea Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça e<strong>de</strong> Redação, sob a Presidência do Senhor DeputadoJosé Carlos Aleluia, estando presentes os SenhoresM<strong>em</strong>bros Titulares, Deputa<strong>dos</strong> José Roberto Batochio,Inaldo Leitão, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes, Deputa<strong>dos</strong>Antônio Carlos Biscaia, Ary Kara, Caio Riela, DarciCoelho, Fernando Coruja, Geraldo Magela, lédioRosa, José Dirceu, Luciano Bivar, Luiz Antônjo Fleury,Marcos Rolim, Men<strong>de</strong>s Ribeiro Filho, Mussa D<strong>em</strong>es,Nelson Otoch, Osmar Serráglio, Paulo Magalhães,Ricardo Fiúza, Robson Tuma, Waldir Pires,Zulaiê Cobra e os Deputa<strong>dos</strong> Celso Jacob, CláudioCajado, José Machado, José Ronaldo e Max Rosenmann.Deixaram <strong>de</strong> registrar suas presenças os SenhoresM<strong>em</strong>bros Titulares, Deputa<strong>dos</strong> André Benassi,Antônio Carlos Kon<strong>de</strong>r Reis, Augusto Farias, BispoRodrigues, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, FreireJúnior, Geovan Freitas, Gerson Peres, IbrahimAbi-Ackel, Jaime Martins, José Antônio, José índio,Júlio Delgado, Jutahy Junior, Léo Alcãntara, MarceloDéda, Moreira Ferreira, Moroni Torgan, Nair XavierLobo, Ney Lopes, Renato Vianna, Roland Lavigne,Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, We­Iinton Fagun<strong>de</strong>s e Zenaldo Coutinho. Abertura: havendonúmero regimental, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarouaberta a reunião, passando ao exame da Atada Quarta Reunião Ordinária, realizada no dia dois<strong>de</strong> fevereiro do ano <strong>em</strong> curso. A requerimento do DeputadoJosé Dirceu, foi dispensada a leitura da Ata.Não houve discussão. Em votação, foi aprovada porunanimida<strong>de</strong> a Ata. Expediente: o Senhor Presi<strong>de</strong>ntecomunicou ao Plenário que, <strong>em</strong>bora houvess<strong>em</strong>atérias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância na pauta, era evi<strong>de</strong>ntea fauta do quorum. Encerramento: diante da evi<strong>de</strong>ntefalta <strong>de</strong> quorum, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte encerroua presente reunião às quinze horas e quarenta e cincominutos, convocando outra para a quarta-feira, às <strong>de</strong>zhoras. E, para constar, eu, Damaci Pires <strong>de</strong> Miranda,Secretária-Substituta, lavrei a presente Ata, que, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> aprovada, será assinada pelo Senhor Presi<strong>de</strong>ntee encaminhada à publicação no Diário da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>. Deputado José Carlos Aleluia,Presi<strong>de</strong>nte.COMISSÃO DE RELAÇÕESEXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL1!! Reunião (Ordinária), realizada <strong>em</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2000Às <strong>de</strong>z horas e quarenta minutos do dia doze <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> dois mil, reuniu-se a Comissão <strong>de</strong> RelaçõesExteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, no plenário n 23 do Anexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, sob a presidênciado Deputado Antonio Carlos Pannunzio. Presentesos Senhores Deputa<strong>dos</strong> Arnon Bezerra eSynval Guazzelli, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes, Aroldo Cedraz,Cabo Júlio, Cláudio Cajado, Clóvis Volpi, CoronelGarcia, Damião Feliciano, De Velasco, FernandoGonçalves, Haroldo Lima, Joaquim Francisco, JoséCarlos Elias, José Teles, José Thomaz Nonô, LeurLomanto, Neiva Moreira, Paulo Mourão e WaldomiroFioravante, m<strong>em</strong>bros Titulares: Augusto Franco, BispoWan<strong>de</strong>rval, Eduardo Jorge, Jorge Pinheiro, LavoisierMaia, Renildo Leal, Sílvio Torres, Vicente Caropreso,Zaire Rezen<strong>de</strong> e Zulaiê Cobra, m<strong>em</strong>bros Suplentes.Justificaram suas ausências os Deputa<strong>dos</strong>Alberto Fraga, Pedro Valadares e Werner Wan<strong>de</strong>rer.Deixaram <strong>de</strong> comparecer os Senhores Deputa<strong>dos</strong>Aldir Cabral, Aldo Rebelo, Arthur Virgílio, Átila Lins,Bonifácio <strong>de</strong> Andrada, Cunha Bueno, Edison Andrino,Elcione Barbalho, Francisco Rodrigues, Jair Bolsonaro,João Hermann Neto, Jorge Wilson, José Lourenço,Luiz Carlos Hauly, Luiz Mainardi, Mário <strong>de</strong> Oliveira,Nilmário Miranda, Paulo Delgado, Paulo Kobayashi,Virgílio Guimarães e Wagner Salustiano. Antes <strong>de</strong>iniciar a apreciação da Or<strong>de</strong>m do Dia, o Presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>sejou a to<strong>dos</strong> um feliz ano novo e agra<strong>de</strong>ceu o apoio<strong>dos</strong> colegas parlamentares. Comunicou que o projeto<strong>de</strong> armas está pronto para ser discutido e <strong>de</strong>liberado,nesta Comissão, mas o Relator encontra-se <strong>em</strong>missão oficial, no exterior. Ressaltou que seria interessantecontar com o Relator, que estará <strong>de</strong> volta napróxima s<strong>em</strong>ana. D<strong>em</strong>onstrou estranheza ao comentarque projeto similar está <strong>em</strong> tramitação no Senado.Or<strong>de</strong>m do Dia - Mensag<strong>em</strong> n 2 229/99 - do Po<strong>de</strong>rExecutivo .- que "submete à consi<strong>de</strong>ração do CongressoNacional o texto do Acordo Multilateral <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong>Social do Mercado Comum do Sul e seu RegulamentoAdministrativo, celebrado <strong>em</strong> Montevidéu,<strong>em</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1997 01 • Relator: Deputado JairBolsonaro; Parecer: favorável. Em votação, foi aprovadopor unanimida<strong>de</strong> o parecer do Relator: Mensag<strong>em</strong>n 2 941 /99 - do Po<strong>de</strong>r Executivo - que "submete à con-


07332 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000si<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional o texto do Acordoentre o Governo da República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil eo Governo da República Cooperativista da Guianasobre o Exercício <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s R<strong>em</strong>uneradas porParte <strong>de</strong> Depen<strong>de</strong>ntes do Pessoal Diplomático, Consular,Administrativo e Técnico, celebrado <strong>em</strong> Brasília,<strong>em</strong> 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1999". Relator: Deputado LuizMainardi; Parecer: favorável. Em votação, foi aprovadopor unanimida<strong>de</strong> o parecer do Relator. Mensag<strong>em</strong>n Q 1.095/99 _ do Po<strong>de</strong>r Executivo _ que "submete àconsi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional o texto do QuintoProtocolo ao Acordo Geral para Comércio <strong>de</strong> Serviços,da Organização Mundial do Comércio (OMC),concluído <strong>em</strong> Genebra, <strong>em</strong> 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998".Relator: Deputado Luiz Carlos Hauly; Parecer: favorável.Em votação, foi aprovado por unanimida<strong>de</strong> oparecer do Relator. Mensag<strong>em</strong> n Q 1.442/99 _ do Po<strong>de</strong>rExecutivo _ que "submete à consi<strong>de</strong>ração doCongresso Nacional o texto do Acordo <strong>de</strong> CooperaçãoCultural entre o Governo da República Fe<strong>de</strong>rativado Brasil e o Governo da República da Bolívia, celebrado<strong>em</strong> La Paz, <strong>em</strong> 26 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1999". Relator:Deputado Joaquim Francisco; Parecer: favorável. Emvotação, foi aprovado por unanimida<strong>de</strong> o parecer doRelator. O Deputado Horoldo Lima comentou os recentesacontecimentos no Equador, que resolveu dolarizarsua economia, e chamou atenção à questãoda venda <strong>de</strong> ações da Embraer para <strong>em</strong>presas francesas.Sugeriu fosse dado encaminhamento ao requerimentodo Deputado João Hermann Neto, jáaprovado por esta Comissão, o qual propõe seja convidadoo presi<strong>de</strong>nte da Embraer, para prestar esclarecimentosacerca da <strong>em</strong>presa. Sugeriu fosse, também,convidado o Briga<strong>de</strong>iro Brauer, para oferecer informaçõessobre a mesma questão. O Presi<strong>de</strong>ntelouvou a iniciativa do Deputado Haroldo Lima, poréminformou que fizera uma consulta à presidência dacasa a respeito <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> audiência pública<strong>em</strong> convocação extraordinária.Encerramento - Nadamais havendo a tratar, o Presi<strong>de</strong>nte encerrou os trabalhosàs 11 horas e 5 minutos, antes convocando reuniãopara o dia 19 <strong>de</strong> janeiro, quarta-feira, às 10 horas.E, para constar, eu, Walbía Lóra, secretária, lavreia presente Ata, que, lida, discutida e aprovada,será assinada pelo presi<strong>de</strong>nte, Deputado AntonioCarlos Pannunzio, e publicada no Diário da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.21 Reunião (Ordinária), realizada <strong>em</strong> 19 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2000Às <strong>de</strong>z horas e quarenta minutos do dia <strong>de</strong>zenove<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> dois mil, reuniu-se a Comissão <strong>de</strong>Relações Exteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, no plenárion Q 3 do Anexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, sob apresidência do Deputado Antonio Carlos Pannunzio.Presentes os Senhores Deputa<strong>dos</strong> Arnon Bezerra eSynval Guazzelli, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes, Aldo Rebelo,Aroldo Cedraz, Arthur Virgílio, Bonifácio <strong>de</strong> Andrada,Clóvis Volpi, Coronel Garcia, Cunha Bueno, DamiãoFeliciano, De Velasco, Edison Andrino, Elcione Barbalho,Fernando Gonçalves, Haroldo Lima, João HermannNeto, Joaquim Francisco, Jorge Wilson, JoséCarlos Elias, José Lourenço, José Teles, José ThomazNonê, Leur Lomanto, Luiz Carlos Hauly, Luiz Mainardi,Mário <strong>de</strong> Oliveira, Neiva Moreira, Paulo Kobayashi,Paulo Mourão, Pedro Valadares, Ricardo Rique,Virgílio Guimarães e Wagner Salustiano, m<strong>em</strong>brosTitulares: Arecely <strong>de</strong> Paula, Augusto Franco,Bispo Wan<strong>de</strong>rval, Edmar Moreira, Eduardo Jorge,Jorge Khoury, Jorge Pinheiro, Luciano Pizzatto, NelsonOtoch, Renildo Leal e Vicente Caropreso, m<strong>em</strong>brosSuplentes. Justificaram suas ausências os Deputa<strong>dos</strong>Alberto Fraga e Werner Wan<strong>de</strong>rer. Deixaram<strong>de</strong> comparecer os Senhores Deputa<strong>dos</strong> Aldir Cabral,Átila Lins, Cabo Júlio, Claudio Cajado, Francisco Rodrigues,Jair Bolsonaro, Nilmário Miranda, Paulo Delgadoe Waldomiro Fioravante. Ata - Havendo númeroregimental, o Presi<strong>de</strong>nte iniciou os trabalhos e submeteuà apreciação do Plenário a Ata da 1ª reunião(ordinária) realizada <strong>em</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro, próximo passado,a qual foi aprovada, dispensada sua leitura porsolicitação do Deputado João Hermann Neto. Expediente- Esta Comissão distribuiu as seguintes matéri·as: ao Deputado Paulo Kobayashi a Mensag<strong>em</strong> n Q1.457/99; ao Deputado Clóvis Volpi a Mensag<strong>em</strong> n Q1.545/99; e ao Deputado De Velasco a Mensag<strong>em</strong> n Q1.714/99. O Deputado João Hermann Neto abordou a"queda" do Ministro da Defesa, Doutor Elcio Ávares,consi<strong>de</strong>rando o fato ruim para a <strong>de</strong>mocracia brasileira.O Deputado Synval Guazzelli <strong>de</strong>monstrou tristezacom o referido fato e ofereceu referências sobre onovo titular da Pasta, Doutor Geraldo Quintão, <strong>de</strong>stacan<strong>dos</strong>uas virtu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cidadão e hom<strong>em</strong> público.Or<strong>de</strong>m do Dia - Mensag<strong>em</strong> n2 652/97 - do Po<strong>de</strong>rExecutivo - que "submete à consi<strong>de</strong>ração do CongressoNacional o texto do Acordo sobre Promoção eProteção Recíproca <strong>de</strong> Investimentos, celebrado entreo Governo da República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e oGoverno da República Francesa, <strong>em</strong> Paris, <strong>em</strong> 21 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 1995". Relator: Deputado Wagner Salustiano;Parecer: favorável. O Deputado Paulo Delgado,que pedira vista da matéria, apresentou voto <strong>em</strong> separado.Em votação, foi aprovado o parecer do Relator,contra o voto do Deputado Virgílio Guimarães.


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS I:EPUTADOS Quarta..feíra 9 07333Mensag<strong>em</strong> n 2 755/98 - do Po<strong>de</strong>r Executivo - que"submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacional otexto do Acordo sobre Promoção e Proteção Recíproca<strong>de</strong> Investimentos, celebrado entre o Governo daRepública Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o Governo da RepúblicaFe<strong>de</strong>ral da Al<strong>em</strong>anha, <strong>em</strong> Bonn, <strong>em</strong> 21 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 1995". Relator: Deputado José ThomazNonê; Parecer: favorável. Discutiu a matéria o DeputadoNeiva Moreira, que fez observação quanto à formaque esses trata<strong>dos</strong> vêm sendo feitos, ressaltandoa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma revisão, para que haja maiorparticipação do legislativo na fase <strong>de</strong> negociações.Em votação, foi aprovado por unanimida<strong>de</strong> o parecerdo Relator: Mensag<strong>em</strong> n 2 511/99 - do Po<strong>de</strong>r Executivo- que "submete à consi<strong>de</strong>ração do Congresso Nacionalo texto da Convenção sobre o Reconhecimentoe a Execução <strong>de</strong> Sentenças Arbitrais Estrangeiras(Convenção <strong>de</strong> Nova York), concluída <strong>em</strong> Nova York,<strong>em</strong> 10 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1958". Relator: Deputado ArthurVirgílio; Parecer: favorável. Concedida vista, <strong>em</strong> reuniãoanterior, aos Deputa<strong>dos</strong> Werner Wan<strong>de</strong>rer e PauloDelgado, tendo este último apresentado voto <strong>em</strong>separado. Discutiu a matéria o Deputado João HermannNeto. Em votação o parecer do Relator, o DeputadoVirgílio Guimarães solicitou, na forma regimental,verificação <strong>de</strong> votação. Procedida a verificação,o Presi<strong>de</strong>nte proclamou o seguinte resultado: 25votos, sendo 10 votos favoráveis ao parecer do Relator,6 contrários e 1 abstenção. A matéria foi aprovadacontra os votos <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> João Hermann Neto,Virgílio Guimarães, Haroldo Lima, Neiva Moreira, PedroValadares e Elcione Barbalho; e abstenção doDeputado Synval Guazzelli. O it<strong>em</strong> 4, Mensag<strong>em</strong> n 2547/99, foi retirado <strong>de</strong> pauta. Encerramento - Nadamais havendo a tratar, o Presi<strong>de</strong>nte encerrou os trabalhosàs 11 horas e 25 minutos, antes convocandoreunião para o dia 26 <strong>de</strong> janeiro, quarta-feira, às 10horas. E, para constar, eu, Walbia Lóra, secretária, lavreia presente Ata, que lida, discutida e aprovada,será assinada pelo presi<strong>de</strong>nte, Deputado AntonioCarlos Pannunzio, e publicada no Diário da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.3 1 Reunião (Ordinária), realizada <strong>em</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2000.Às <strong>de</strong>z horas e quarenta e cinco minutos do diavinte e seis <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> dois mil, reuniu-se a Comissão<strong>de</strong> Relações Exteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, noplenário n 2 3 do Anexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>,sob a presidência do Deputado Antonio Carlos Pannunzio.Presentes os Senhores Deputa<strong>dos</strong> Arnon Bezerra,Synval Guazzelli e Paulo Delgado, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes,Alberto Fraga, Aroldo Cedraz, ÁtilaLins, Bonifácio <strong>de</strong> Andrada, Cabo Júlio, Clóvis Volpi,Coronel Garcia, Cunha Bueno, Damião Felíciano, DeVelasco, Edison Andrino, Elcione Barbalho, FernandoGonçalves, Francisco Rodrigues, Jair Bolsonaro,João Herrmann Neto, Joaquim Francisco, Jorge Wilson,José Carlos Elias, José Lourenço, José Teles,José Thomaz Nonô, Leur Lomanto, Luiz Carlos Hauly,Nilmário Miranda, Paulo Mourão, Pedro Valadares,Ricardo Rique, Waldomiro Fioravante e WernerWan<strong>de</strong>rer, m<strong>em</strong>bros Titulares; Abelardo Lupion, Aracely<strong>de</strong> Paula, Augusto Franco, Bispo Wan<strong>de</strong>rval,Edmar Moreira, Eduardo Jorge, Jorge Pinheiro, ManoelCastro, Renildo Leal, Vicente Caropreso, WaldirPires, Wan<strong>de</strong>rley Martins e Zaire Rezen<strong>de</strong>, m<strong>em</strong>brosSuplentes. Deixaram <strong>de</strong> comparecer os SenhoresDeputa<strong>dos</strong> Aldir Cabral, Aldo Rebelo, Arthur Virgílio,Cláudio Cajado, Haroldo Lima, Luiz Mainardi, Mário<strong>de</strong> Oliveira, Neiva Moreira, Paulo Kobayashi, VirgílioGuimarães e Wagner Salustiano. Ata - Havendo númeroregimental, o Presi<strong>de</strong>nte iniciou os trabalhos esubmeteu à apreciação do Plenário a Ata da 2" reunião(ordinária) realizada <strong>em</strong> 19 <strong>de</strong> janeiro, próximopassado, a qual foi aprovada, dispensada sua leiturapor solicitação do Deputado Alberto Fraga. Or<strong>de</strong>m doDia - Projeto <strong>de</strong> Lei n 2 2.787/97 - do Sr. Eduardo Jorge- que "estabelece que o porte <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo legaiserá exclusivo para militares". Relator: DeputadoAlberto Fraga; Parecer: pela aprovação parcial <strong>dos</strong>Projetos n2g 2.787/97, 479/99, 888/99, 4.411/98,581/99, 946/99, 392199, 400/99, 1.044/99, 752199,796/99, 849/99, 851/99, 894/99, 995/99, 982199,1.028/99, 1.038/99, 1.061/99, 1.153/99, 1.154/99,1.156/99, 1.245/99, 1.269/99, 998/99, 1.227/99,1.505/99, 1.811/99, 1.850/99, 1.862/99, 1.879/99,2.171/99, 2.298/00; pela aprovação do Projeto <strong>de</strong> Lein 2 1.073/99, <strong>de</strong> autoria do Po<strong>de</strong>r Executivo, na formado Substitutivo apresentado, e peJa rejeição <strong>dos</strong> Projetosnlls 1.486/99, 1.566/99 e 1.591/99. Concedidavista, <strong>em</strong> reunião anterior, aos Deputa<strong>dos</strong> CoronelGarcia, João Herrmann Neto e Renildo Leal, os doisúltimos apresentaram votos <strong>em</strong> separado. Discutirama matéria os Deputa<strong>dos</strong> João Herrmann Neto, AlbertoFraga, Synval Guazzelli, José Lourenço, EduardoJorge, Paulo Delgado, Clóvis Volpi, José TomazNonô, Valdir Pires, Elcione Barbalho, Cabo Júlio, CoronelGarcia, Jair Bolsonaro e Jorge Wilson. O DeputadoAmon Bezerra requereu, nos termos do art. 57,VII, o encerramento da discussão. O Deputado JoséThomaz Nonô requereu verificação <strong>de</strong> votação. ODeputado Paulo Delgado sugeriu que o requerimentofosse votado pela chamada nominal, proce<strong>de</strong>ndo as-


07334 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000sim, também, a verificação <strong>de</strong> votação. Procedida averificação e constatada a falta <strong>de</strong> quorum, a discussãoda matéria ficou adiada. Encerramento _ Nadamais havendo a tratar, o Presi<strong>de</strong>nte. encerrou os trabalhosàs 13 horas e 25 minutos, antes convocandoreunião para amanhã, dia 27 <strong>de</strong> janeiro, quinta-feira,às 10 horas, para dar prosseguimento à discussão doProjeto <strong>de</strong> Lei n 2 2.787/97. E, para contar, eu, WalbiaLóra, secretária, lavrei a presente Ata, que, lida, discutidae aprovada, será assinada pelo Presi<strong>de</strong>nte,Deputado Antonio Carlos Pannunzio, e publicadano Diário da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.4 1 Reunião (Ordinária), realizada <strong>em</strong> 27 <strong>de</strong> Janeiro<strong>de</strong> 2000.Às <strong>de</strong>z horas e cinqüenta minutos do dia vinte esete <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> dois mil, reuniu-se a Comissão <strong>de</strong>Relações Exteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, no plenárion ll 3 do Anexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, sob apresidência do Deputado Antonio Carlos Pannunzio,Presentes os Senhores Deputa<strong>dos</strong> Arnon Bezerra,Synval Guazzelli e Paulo Delgado, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes,Alberto Fraga, Aldir Cabral, Cabo Júlio, Coronel Garcia,Cunha Bueno, Damião Feliciano, De Velasco,Fernando Gonçalves, Francisco Rodrigues, Jair Bolsonaro,João Herrmann Neto, Joaquim Francisco,Jorge Wilson, José Carlos Elias, José Lourenço, JoséTeles, Luiz Carlos Hauly, Neiva Moreira, Nilmário Miranda,Pedro Valadares, Virgflio Gimarães e WernerWan<strong>de</strong>rer, m<strong>em</strong>bros Titulares; Abelardo Lupion, BispoWan<strong>de</strong>rval, Edmar Moreira, Eduardo Jorge, JorgePinheiro, Reníldo Leal, Sílvio Torres, Vicente Caropresoe Zaire Rezen<strong>de</strong>, m<strong>em</strong>bros Suplentes. Deixaram<strong>de</strong> comparecer 05 Senhores Deputa<strong>dos</strong> Aldo Rebelo,Aroldo Cedraz, Arthur Virgílio, Átila Lins, Bonifácio <strong>de</strong>Andrada, Cláudio Cajado, Clóvis Volpi, Edison Andrino,Elcione Barbalho, Haroldo Lima, José ThomazNonô, Leur Lomanto, Luiz Mainardi, Mário <strong>de</strong> Oliveira,Paulo Kobayashi, Paulo Mourão, Ricardo Rique, WagnerSalustianoe Waldomiro Fioravante. Or<strong>de</strong>m do Dia- Projeto <strong>de</strong> Lei n ll 2.787/97 - do Sr. Eduardo Jorgeque"estabelece que o porte <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo legalserá exclusivo para militares". Relator: DeputadoAlberto Fraga; Parecer: pela aprovação parcial <strong>dos</strong>Projetos n!lg 2.787/97, 479/99, 888/99, 4.411/98,581/99, 946/99, 392199, 400/99, 1.044/99, 752199,769/99, 849/99, 851/99, 894/99, 995/99, 982199,1.028/99, 1.038/99, 1.061/99, 1.153/99, 1.154/99,1.156/99, 1.245199, 1.269/99, 998/99, 1.227/99,1.505/99, 1.811/99, 1.850/99, 1.862199, 1.879/99,2.171/99,2.298/00; pela aprovação do Projeto <strong>de</strong> Leinll1.073/99, <strong>de</strong> autoria do Po<strong>de</strong>r Executivo, na formado Substitutivo apresentado, e pela rejeição <strong>dos</strong> Projetosn!lg 1.486/99, 1.566/99 e 1.591/99. Concedidavista, <strong>em</strong> reunião anterior, aos Deputa<strong>dos</strong> CoronelGarcia, João Herrmann Neto e Reníldo Leal, os doisúltimos apresentaram votos <strong>em</strong> separado. O Relatorusou da palavra para explicar as sugestões acolhidas.O Presi<strong>de</strong>nte cumprimentou-o pelo espírito <strong>de</strong>mocrático.Discutiram a matéria os Deputa<strong>dos</strong> VirgflioGuimarães, Damião Feliciano, Cabo Júlio, Jorge Wilson,João Herrmann Neto, Synval Guazzelli, NeivaMoreira, Renildo Leal, José Lourenço, Coronel Garcia,Paulo Delgado, Eduardo Jorge e Pedro Valada-'res. O Presi<strong>de</strong>nte registrou que <strong>em</strong> nenhum momentoesta Comissão quis protelar <strong>de</strong>liberadamente a apreciação<strong>de</strong>sta matéria, mas t<strong>em</strong> procurado elaboraruma lei a<strong>de</strong>quada aos anseios do povo brasileiro. Registrouque todas as colocações foram oportunas eque o Relator está imbuído <strong>em</strong> princípios <strong>de</strong>mocráticos.Sendo assim, anunciou que na próxima reuniãodarão seqüência aos <strong>de</strong>bates. Encerramento - Nadamais havendo, a tratar, o Presi<strong>de</strong>nte encerrou os trabalhosàs 12 horas e 25 minutos, antes convocandoreunião para o dia 2 <strong>de</strong> fevereiro, quarta-feira, às 10horas. E, para constar, eu, Walbia Lóra, secretária, lavreia presente Ata, que, lida, discutida e aprovada,será assinada pelo presi<strong>de</strong>nte, Deputado AntonioCarlos Pannunzio, e publicada no Diário da Câmara<strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>.51 Reunião (Ordinária), realizada <strong>em</strong> 2 <strong>de</strong> fevereiro<strong>de</strong> 2000.Às <strong>de</strong>z horas e quarenta minutos do dia dois <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> dois mil, reuniu-se a Comissão <strong>de</strong> RelaçõesExteriores e <strong>de</strong> Defesa Nacional, no plenário n 23 do Anexo 11 da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>, sob a presidênciado Deputado Antonio Carlos Pannunzio. Presentesos Senhores Deputa<strong>dos</strong> Amon Bezerra,Synval Guazzelli e Paulo Delgado, Vice-Presi<strong>de</strong>ntes,Alberto Fraga, Aldo Rebelo, Aroldo Cedraz, Átila Lins,Bonifácio <strong>de</strong> Andrada, Cabo Júlio, Cláudio Cajado,Clóvis Volpi, Coronel Garcia, Damião Feliciano, DeVelasco, Edison Andrino, Elcione Barbalho, FernandoGonçalves, Francisco Rodrigues, Haroldo Lima, JairBolsonaro, Joaquim Francisco, José Carlos Elias,José Lourenço, José Teles, José Thomaz Nonô, LeurLomanto, Luiz Carlos Hauly, Luiz Mainardi, Neiva Moreira,Nilmário Miranda, Paulo Kobayashi, Paulo Mourão,Pedro Valadares, Ricardo Rique, Virgílio Guimarães,Waldomiro Fioravante e Werner Wan<strong>de</strong>rer,m<strong>em</strong>bros Titulares; Abelardo Lupion, Augusto Franco,Bispo Wan<strong>de</strong>rval, Eduardo Jorge, Manoel Castro,Nelson Otoch, Silvio Torres, Vicente Caropreso e


Fevereiro <strong>de</strong> 2000 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 9 07335Wan<strong>de</strong>rley Martins, m<strong>em</strong>bros suplentes. Deixaram<strong>de</strong> comparecer os Senhores Deputa<strong>dos</strong> Aldir Cabral,ArthurVirgflio, Cunha Bueno, Gessivaldo Isaias, JoãoHerrmann Neto, Mário <strong>de</strong> Oliveira e Wagner Salustiano.Ata - Havendo número regimental, o Presi<strong>de</strong>nteiniciou os trabalhos e submeteu à apreciação do Plenárioas atas da 3 8 reunião (ordinária) e da 4 8 reunião(ordinária) realizadas <strong>em</strong> 26 e 27 <strong>de</strong> janeiro próximospassa<strong>dos</strong>, as quais foram aprovadas, dispensadassuas leituras por solicitação do Deputado Alberto Fraga.Expediente - Esta Comissão distribuiu as seguintesmatérias: ao Deputado Pedro Valadares a Mensag<strong>em</strong>nll. 1.870/99; ao Deputado De Velasco a Mensag<strong>em</strong>nll. 1.871/99. Or<strong>de</strong>m do Dia - Projeto <strong>de</strong> Lei nll.2.787/97 - do Sr. Eduardo Jorge - que "estabeleceque o porte <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo legal será exclusivopara militares". Relator: Deputado Alberto Fraga; Parecer:pela aprovação parcial <strong>dos</strong> Projetos nll.s2.787/97, 479/99, 888/99,4.411/98, 581199, 946/99,392/99, 400/99, 1.044/99, 752/99, 796/99, 849/99,851/99, 894/99, 995/99, 982/99, 1.028/99, 1.038/99,1.061/99, 1.153/99, 1.154/99, 1.156/99, 1.245/99,1.269/99, 998/99, 1.227/99, 1.505/99, 1.811/99,1.850/99, 1.862/99, 1.879/99, 2.171/99, 2.298/00;pela aprovação do Projeto <strong>de</strong> Lei nll. 1.073/99, <strong>de</strong> autoriado Po<strong>de</strong>r Executivo, na forma do Substitutivoapresentado, e pela rejeição <strong>dos</strong> Projetos nll.s1.486199, 1.566/99 e 1.591/99. Concedida vista, <strong>em</strong>reunião anterior, aos Deputa<strong>dos</strong> Coronel Garcia,João Herrmann Neto e Renildo Leal, os dois últimosapresentaram votos <strong>em</strong> separado. O Relator teceuconsi<strong>de</strong>rações acerca do Projeto. Discutiram a matériaos Deputa<strong>dos</strong> Damião Feliciano, Werner Wan<strong>de</strong>rere Cabo Júlio. Encerrado o prazo para apresentação<strong>de</strong> Destaques, o Presi<strong>de</strong>nte informou que foramapresenta<strong>dos</strong> 9 Destaques, sendo três da Bancadado PT, um da Bancada do PPS, um da Bancada doPSDB, um da Bancada do PDT, um da Bancada doPFL, um assinado pelo Deputado Paulo Delgado eum assinado pelo Deputado Coronel Garcia, cujascópias foram distribuídas aos parlamentares presentes.Em votação, foi aprovado o parecer do Relatornos termos <strong>de</strong> seu Substitutivo, ressalva<strong>dos</strong> os Destaques,com os votos contrários <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> EduardoJorge e Virgflio Guimarães. Dando continuida<strong>de</strong>aos trabalhos, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte iniciou a votação<strong>dos</strong> requerimentos <strong>de</strong> Destaque nos seguintes termos:Destaque nll. 1 - Bancada (PT) - para substituiro art. 6l1. a que se refere o art. 1li. do Substitutivo do Relatorpelo art. 1l1. e adição <strong>dos</strong> arts. 2l1. e 4l1. do Projeto<strong>de</strong> Lei nll.2.787/97. Os Deputa<strong>dos</strong> Eduardo Jorge, VirgflioGuimarães e Sílvio Torres usaram da palavrapara encaminhar, a favor, a votação e o DeputadoAlberto Fraga, como Relator. Em votação, o DeputadoJair Bolsonaro requereu verificação <strong>de</strong> votação. Procedidaa verificação e constatado o quorum regimental,o Presi<strong>de</strong>nte proclamou o resultado: 24 presentes,sendo 12 votos contrários ao Destaque, 10 favoráveise 2 abstenções: <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> Synval Guazzellie José Thomaz Nonõ. Rejeitado o Destaque.Mantido o texto do Relator: Destaque nll. 6 - Bancada(PPS) - para suprimir o art. 6l1. a que se refere o art. 1l1.do Substitutivo do Relator. Em votação, foi rejeitado oDestaque, com abstenção da Bancada do PT e votofavorável do Deputado Pedro Valadares. Mantido otexto do Relator. Destaque nll. 5 - Bancada (PFL) ­para substituir a expressão "militares, executando-seos que estejam prestando o Serviço MilitarObrigatório nas Forças Armadas", constante do caputdo art. 6l1. a que se refere o art. 1li. do Substitutivodo Relator, pela expressão "militares das ForçasArmadas na forma prevista <strong>em</strong> regulamentação própria".constante do inciso I do art. 6l1. a que se refere oart. 211. do Projeto <strong>de</strong> Lei nll. 752/99. O Destaque foiprejudicado. Destaque nll. 3 - Bancada (PT) - para suprimiraInciso I do § 1li. do art. 611., a que se refere o art.1l1., do Substitutivo do Relator. Os Deputa<strong>dos</strong> EduardoJorge, Virgílio Guimarães usaram da palavra para encaminhar,a favor, a votação; o Deputado Sílvio Torrespara encaminhar contrariamente e o DeputadoAlberto Fraga, como Relator. Em votação, foi rejeitadoo Destaque contra os votos <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> EduardoJorge, Paulo Delgado, Pedro Valadares, NilmárioMiranda e Virgllio Guimarães. Mantido o texto do Relator.Em votaçao, foi aprovada a admissibilida<strong>de</strong> dorequerimento <strong>de</strong> Destaque nO 9 - Deputa<strong>dos</strong> CaboJúlio, Coronel Garcia, Jair Bolsonaro, José Lourençoe Werner Wan<strong>de</strong>rer, para suprimir no caput do art. 6°a que refere o art. 1° do Substitutivo do Relator a expressão"<strong>de</strong> legislação específica". Usou da palavrapara encaminhar, a favor, a votação, o DeputadoCoronel Garcia. Em votaçao, foi aprovado o Destaque.Destaque nO 2 - Bancada (PT) - para substituiro inciso 111 do § 1° do art. 6° a que se refere o art. 1°do Substitutivo do Relator pelo § 3° do art. 1° doProjeto <strong>de</strong> Lei n° 2.787/97. O Deputado EduardoJorge usou da palavra para encaminhar, a favor, avotação e o Deputado Alberto Fraga, como Relator.Em votação, foi rejeitado o Destaque, com os votoscontrários <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong> Eduardo Jorge, PauloDelgado, Virgílio Guimarães, Pedro Valadares eAugusto Franco. Mantido o texto do Relator. DestaquenO 8 - Bancada (PSDB) - para suprimir o incisoIV do art. 6° a que se refere o art. 1° do Substitu-


07336 Quarta-feira 9 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 2000tivo do Relator. Os Deputa<strong>dos</strong> Eduardo Jorge e VirgllioGuimarães usaram da palavra para encaminhar,a favor, a votação e o Deputado Silvio Torres, registrandoque o PSDB não queria mantereste Destaque,encaminhou contrariamente. Em votação, foi rejeitadoo Destaque, com os votos contrários <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>Eduardo Jorge, Virgflio Guimarães, Nilmário Miranda,Edison Andrino e Elcione Barbalho. O DeputadoJosé Thomaz Nonô absteve-se <strong>de</strong> votar, registrandonão conceber <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> vigilância com porte <strong>de</strong>armas. Mantido o texto do Relator. Em votação, foiaprovada a admissibilida<strong>de</strong> do requerimento <strong>de</strong> Destaquen.Q4 _ Deputado Paulo Rocha e Paulo Delgado_ para suprimir a expressão "os oficiais <strong>de</strong> justiça",constante do inciso 11 do § 1.Q do art. 6.Q a que se refereo art. 1.Q do Substitutivo do Relator. Os Deputa<strong>dos</strong>Eduardo Jorge e Paulo Delgado usaram da palavrapara encaminhar, a favor, a votação e o DeputadoAlberto Fraga, como Relator. Em votação, foi aprovadoo Destaque. Destaque n.Q 7.Q - Bancada (PDT) -para suprimir o art. 10 a que se refere o art. 1.Q doSubstitutivo do Relator. O Deputado Alberto Fragausou da palavra, como Relator. Em votação, foi rejeitadoo Destaque. Absteve-se <strong>de</strong> votar o DeputadoNeiva Moreira, justificando não ter participado <strong>dos</strong> últimos<strong>de</strong>bates, por encontrar-se <strong>em</strong> reunião com opresi<strong>de</strong>nte da Petrobras, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>bater a questãoda Baía <strong>de</strong> Guanabara. O Deputado Paulo Delgadoregistrou que to<strong>dos</strong> os estu<strong>dos</strong> levanta<strong>dos</strong> por el<strong>em</strong>ostram que o cidadão armado triplica a chance <strong>de</strong>ser um criminoso e ressaltou a importância <strong>de</strong> legislarpara o cidadão <strong>de</strong> b<strong>em</strong>. Encerramento - Nada maishavendo a tratar, o Presi<strong>de</strong>nte encerrou os trabalhosàs 13 horas e 30 minutos, antes convocando reuniãopara dia 9 <strong>de</strong> fevereiro, quarta-feira, às 10 horas. E,para contar, eu, Walbia Lóra, secretária, lavrei a presenteAta, que, lida, discutida e aprovada, será assinadapelo Presi<strong>de</strong>nte, Deputado Antonio CarlosPannunzio, e publicada no Diário da Câmara <strong>dos</strong>Deputa<strong>dos</strong>.


Presi<strong>de</strong>nte:MICHEL TEMER - PMDB - SP1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:HERÁCLITO FORTES - PFL - PI2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:SEVERINO CAVALCANTI - PPB - PE(Biênio 1999/2000)1 2 Secretário:UBIRATAN AGUIAR - PSDB - CE2 2 Secretário:NELSON TRAD - PTB - MS32 Secretário:JAQUES WAGNER - PT - BA4 2 Secretário:EFRAIM MORAIS - PFL - PBSuplentes <strong>de</strong> Secretário:1 2 GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA2 2 LUCIANO CASTRO - PSDB - RR32 ZÉ GOMES DA ROCHA- PMDB-GO4 2 GONZAGA PATRIOTA - PSB - PEPARTIDOS, BLOCOS E RESPECTIVASBANCADAS BLOCO PARLAMENTARPFLLí<strong>de</strong>r: INOCÊNCIO OLIVEIRAVlce-Lí<strong>de</strong>res:Pau<strong>de</strong>rney Avelino (1 2 Vice)Aldir CabralAracely <strong>de</strong> PaulaCesar Ban<strong>de</strong>iraCouraci SobrinhoEduardo PaesJosé LourençoMaluly NetoMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaPaes LandimPaulo MagalhãesPedro BittencourtRonaldo CaiadoRubens FurlanRonaldo VasconcellosVice-Lí<strong>de</strong>res:Jutahy Júnior (1 2 Vice)Zenaldo CoutinhoB.SáNelson OtochRoberto RochaWelinton Fagun<strong>de</strong>sSilvio TorresVice-Lí<strong>de</strong>res:Cezar SchirmerMilton MontiFernando DinizJosé ChavesHenrique Eduardo AlvesPedro NovaisPinheiro LandimJorge WilsonEuler MoraisEdinho BezNelson ProençaJoão Men<strong>de</strong>sPaulo LimaVice-Lí<strong>de</strong>res:Arlindo ChinagliaPSDBLí<strong>de</strong>r: AÉCIO NEVESPMDBLí<strong>de</strong>r: GEDDEL VIEIRA LIMAPTLí<strong>de</strong>r: JOSÉ GENOÍNOAbelardo LupionCarlos MellesCleuber CarneiroFrancisco CoelhoLavoisier Maia. Luciano CastroManoel CastroNey LopesPaulo OctávioPedro Fernan<strong>de</strong>sRub<strong>em</strong> MedinaSantos FilhoWerner Wan<strong>de</strong>rerVilmarRochaAloysio Nunes FerreiraRicardo FerraçoSebastião Ma<strong>de</strong>iraRommel FeijóRomeu QueirozSaulo PedrosaHélio CostaWal<strong>de</strong>mir MokaRicardo RiqueMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoJoão HenriqueEunício OliveiraTetê BezerraEdinho AraujoMaria LúciaSalatiel CarvalhoAntônio do ValleConfúcio MouraRicardo IzarGeraldo Magela. I:...nt" n" _1...6 ... r.r",,,..João FassarellaJosé PimentelPadre RoqueProfessor LuizinhoVal<strong>de</strong>ci OliveiraWalter PinheiroVice-Lí<strong>de</strong>res:Gerson PeresFetter JúniorNelson MeurerArnaldo Farias <strong>de</strong> SáRomel AnizioPPBLí<strong>de</strong>r: ODELMO LEÃOPTBLí<strong>de</strong>r: ROBERTO JEFFERSONVice-Lí<strong>de</strong>res:Walfrido Mares Guia (1 2 Vice)José Carlos EliasFernando GonçalvesEduardo SeabraVice-Lí<strong>de</strong>res:Fernando Zuppo (1 2 Vice)Dr. HélioLuiz SalomãoEnio BacciVice-Lí<strong>de</strong>res:Aldo RebeloHaroldo LimaDr. EvilásioPDTLí<strong>de</strong>r: MIRO TEIXEIRABloco (PSB, PC do B)Lí<strong>de</strong>r: LUIZA ERUNDINAPPSLí<strong>de</strong>r: JOÃO HERRMANN NETOVice-Lí<strong>de</strong>res:Regis CavalcanteLIDERANÇA DO GOVERNOLí<strong>de</strong>r: ARNALDO MADEIRAJoão PauloMarcos RolimPaulo RochaTeima <strong>de</strong> SouzaVirgílio GuimarãesEurico MirandaHugo BiehlHerculano AnghinettiWagner SalustianoCelso GiglioCaio RielaIris SimõesFernando CorujaJosé Roberto BatochioPompeu <strong>de</strong> MattosJosé AntonioEduardo CamposBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Lí<strong>de</strong>r: VALDEMAR COSTA NETOVice-Lí<strong>de</strong>res:Marcos CintraBispo RodriguesCabo JúlioPaulo José GouvêaDe VelascoVice-Lí<strong>de</strong>res:Ronaldo Cezar CoelhoDuilio Pisaneschi!=li..."rrl... R"r....e>Ivan PaixãoElton RohneltDarcísio Perondi


.- DEPUTADOS EM EXERCÍCIO --.Roraimall<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>lroPFLAirton CascavelPPS João TotaPPBAlceste AlmeldaPMDB ,José AleksandroPFLAlmir SáPPB Márcio BittarPPSElton RohneltPFL Marcos AfonsoPTFrancisco RodriguesPFL Nilson MourãoPTLuciano CastroPFL Sérgio BarrosPSDBLuis BarbosaPFL Zlla BezerraRobério Araújo.•...•.........•.. PLTocantinsPFLAmapáAntônio JorgePTBAntonio FeijãoPSDB Darci CoelhoPFLBadu PicançoPSDB Freire JúniorPMDBDr. Benedito DiasPPB Igor AvelinoPMDBEduardo SeabraPTB João RlbeiroPFLEvandro Milhomen..•..•.......... PSB Osvaldo Reis.....••............. PMDBFátima Pelaes.•................. P8DB Pastor Amarildo.......•.........PPBJurandll JuarezPMDB Paulo MourãoSérgio BarcellosPFLMaranhãoPSDBParáAlbérico FilhoPMDBAnlvaldo ValePSDB Antonio Joaquim AraúJoPPBBabáPT Cesar Ban<strong>de</strong>iraPFLDeus<strong>de</strong>th Pantoja......•......... PFL Costa Ferreira.................•PFLElcione BarbalhoPMDB Eliseu MouraPPBGerson PeresPPB Francisco CoelhoPFLGiovanni QueirozPDT Gastão VieiraPMDBJorge CostaPMDB João CasteloPSDBJosé PrlantePMDB José AntonlOPSBJosue Bengtson....••.•....•••... PTB Mauro Fecury....•.•....•........ PFLNicias RibeiroPSDB Neiva MoreiraPDTNilson PintoPSDB Nice LobãoPFLPaulo RochaPT Paulo MarinhoPFLRaimundo SantosPFL Pedro Fernan<strong>de</strong>sPFLRenlldo LealPTB Pedro NovalsPMDBValdir GanzerPT R<strong>em</strong>i TrintaPSTvic Pires Franco.............•..PFL Roberto RochaPSDBZenaldo CoutinhoPSDB Sebastião Ma<strong>de</strong>iraPSDBAmazonasArthur VirgílioPSDBCearáAdolfo MarinhoPSDBÁtlla LinsPFL Almelda <strong>de</strong> JesusPLFrancisco GarciaPFL Anibal GomesPMDBJosé MeloPFL Antonio CambraiaPSDBLuiz FernandoPPB Antônio José MotaPMDBPau<strong>de</strong>rney AvelinoPFL Arnon BezerraPSDBSilas CâmaraPTB Chiquinho FeitosaPSDBVanessa GrazziotinPCdoB Eunício OliveiraPMDBRondôniaInácio Arruda..............•....PCdoBAgnaldo MunizPPS José LinharesPPBConfúcio MouraPMDB José PimentelPTEurípe<strong>de</strong>s MirandaPDT Léo AlcântaraPSDBExpedito JúniorPFL Manoel SalvianoPSDBMarlnha RauppPSDB Mauro Benevi<strong>de</strong>sPMDBNllton CaplxabaPTB Moronl TorganPFLOscar Andra<strong>de</strong>.••....•.........•• PFL Nelson Otoch.••........••...••.. PSDBSérgio CarvalhoPSDB Pinheiro LandimPMDBAcreRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosPSDBRommel Feij6PSDB


SérgJ..o NovaisPSBUbiratan AguiarPSDBVicente Arruda.•..••••.......... PSDBPiauíÁtila LiraPSDBB. Sá.•.....•.......••.•........PSDBCiro NogueiraPFLGessivaldo IsaiasPMDB'Heráclito Fortes..•••••••...•.••PFLJoão Henrique.•••.••••..•..•...• PMDBMussa D<strong>em</strong>esPFLPaes LandimPFLTh<strong>em</strong>istocles SampaioPMDBWellington DiasPTRio Gran<strong>de</strong> do NorteAna Catarina..•..•..•...........PMDBBetinho RosadoPFLHenrique Eduardo AlvesPMDBIberê Ferreira•................. PPBLaire Rosado...•................PMDBLavoisier MaJ..a...•..............PFLMúcio Sá•••.•.•.•••...••.••..•..PMDBNey Lopes.••......•.............PFLParaíbaAdauto PereiraPFLArmando Abilio........••.....••.PMDBAvenzoar Arruda..'.•...••....•.•• PTCarlos Dunga..•.•.•...•.•..•••.. PMDBDamião Feliciano..•..... ',' ...•.. PMDBDomiciano CabralPMDBEfraim Morais..•................PFLEnivaldo RibeiroPPBInaldo LeitãoPSDBMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha.•...•.........PFLRicardo Rique.•.•••.•.•••••..••.PSDBWilson BragaPFLPernambucoAntônio GeraldoPFLArmando MonteiroPMDBCarlos Batata.•...•••.••••...••.PSDBCl<strong>em</strong>entino Coelho••.•••••••.•.•.PPSDjalma Paes.......•.............PSBEduardo Campos •........•...•••..PSBFernando FerroPTGonzaga Patriota......••........PSBInocêncio OliveiraPFLJoão Colaço..•.•..•....•........PMDBJoaquim Francisco.•..••.....•...PFLJoel <strong>de</strong> Hollanda..•.............PFLJosé ChavesPMDBJosé Mendonça BezerraPFLJosé Múcio MonteiroPFLLuciano Bivar••.••••.••••..••••• PSLLuiz Piauhylino•..•...•.........PSDBMarcos <strong>de</strong> Jesus S.PART.Osvaldo CoelhoPFLPedro CorrêaPPBPedro EugêniO..•.•••..•....•.•.• PPSRícardo FiuzaPFLSalatiel Carvalho..............•PMDBSérgio Guerra••................• PSDBSeverino CavalcantiPPBAlagoasAlbérico Cor<strong>de</strong>iro...•......•...•PTBAugusto Farias..........•..•...•PPBGivaldo CarimbãoPSBHelenildo RibeiroPSDBJoão CaldasPLJosé Thomaz NonêPFLLuiz Dantas......•.•...........•PSTOlavo CalheirOs...•.....•.•...••PMDBRegis CavalcantePPSSergipeA<strong>de</strong>lson RibeiroPSCAugusto FrancoPSDBCleonâncio FonsecaPPBJorge Alberto••......•••.......• PMDBJosé TelesPSDBMarcelo DédaPTPedro Valadares.......•.........PSBSérgio Reis•....•.......••...... PSDBBahiaAroIdo Cedraz........•...•......PFLClaudio Cajado•.....•.•......•.. PFLCoriolano SalesPMDBEujácio SimõesPLFélix Mendonça.....•............PTBFrancistônio Pinto............•. PMDBGed<strong>de</strong>l Vieira Lima.•.•........•. PMDBGeraldo Simões•...••.•....••.•.. PTGerson GabrielliPFLHaroldo LimaPCdoBJaime Fernan<strong>de</strong>sPFLJaJ..ro AziPFLJairo Carneiro..•••...•..•..•..• PFLJaques Wagner•.......•••.•..•... PTJoão Almeida.....•..............PSDBJoão Leão..........•............ PSDBJonival Lucas JuniorPPBJorge KhouryPFLJosé Carlos AleluiaPFLJosé LourençoPFLJosé Rocha.......•..............PFLJosé RonaldoPFLJutahy JuniorPSDBLeur LomantoPFLLuiz MoreiraPFLManoel Castro.••...••.••...•.•.. PFLMário NegromontePSDBNelson PellegrinoPTNilo CoelhoP8DB


Paulo BragaPFLPaulo Magalhães......•..........PFLPedro Irujo•••..•••.....••...•.• PMDB. Reginaldo Germano PFLRoland LavignePFLSaulo Pedrosa.......•.......••.. PSDBUrsicino Queiroz.•.••...........PFLWaldir PiresPTWalter Pinheiro•••.••••••••••••• PTYvonilton Gonçalves •.••••.•..••. PPBMinas GeraisA<strong>de</strong>mir LucasPSDBAécio Neves.............••...... PSDBAntônio do VallePMDBAracely <strong>de</strong> Paula•.••......••••..PFLBonifácio <strong>de</strong> Andrada.•••.••••.•.PSDBCabo JúlioPLCarlos Melles.............•.....PFLCarlos Mosconi. ...........•..... PSDBCleuber CarneiroPFLCustódio MattosPSDBDanilo <strong>de</strong> Castro.•.•...........•PSDBEdmar MoreiraPPBEduardo Barbosa......•..........PSDBEliseu Resen<strong>de</strong>PFLFernando DinizPMDBGilmar MachadoPTGlycon Terra pinto••••••••.....• PMDBHélio CostaPMDBHerculano AnghinettiPPBIbrahim Abi-ackelPPBJaime Martins..•............•...PFLJoão FassarellaPTJoão Magalhães..•..••••..•...... PMDBJoão Magno .....••••••.....•.••.•PTJosé MilitãoPSDBJúlio Delgado•..............•... PMDBLael VarellaPFLLincoln PortelaPSLMárcio Reinaldo Moreira.•....•.. PPBMarcos Lima..••..•.•........•••• PMDBMaria do Carmo LaraPTMaria ElviraPMDBMário <strong>de</strong> OliveiraPMDBNarcio RodriguesPSDBNilmário MirandaPTO<strong>de</strong>Imo LeãoPPBOlimpio PiresPDTOsmânio PereiraPMDBPaulo DelgadoPTPhil<strong>em</strong>on RodriguesPMDBRafael GuerraPSDBRoberto Brant.•....•.•..••.....•PFLRomel AnizioPPBRomeu QueirozPSDBRonaldo VasconcellosPFLSaraiva FellpePMDBSérgio Miranda...............•..PCdoBSilas BrasileirO•••.•..•••..•.•• PMDBVirgílio GuimarãesPTVittorio MedioliPSDBWalfrido Mares Guia...•.........PTBZaire Rezen<strong>de</strong>.•......••......•..PMDBZezé Perrella...............•...PFLEspírito SantoAloizio Santos•••..••••.••.••••• PSDBFeu Rosa.........•.•......•.•.•• PSDBJoão CoserPTJosé Carlos Elias•..•.....•.....PTBMagno MaltaPTBMarcus Vicente••...•...•••..•... PSDBMax Mauro.••••.•••..•••••.••••••PTBNilton BaianoPPBRicardo FerraçoPSDBRita Camata•.................... PMDBRio <strong>de</strong> JaneiroAlcione Athay<strong>de</strong>PPBAldir Cabral.•.....••..•.••.•.•.PFLAlexandre Car<strong>dos</strong>o...•...........PSBAlexandre" SantosPSDBAlmerinda <strong>de</strong> Carvalho......•....PFLAntonlo Carlos BiscalaPTArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraPFLAyrton xerêz.••.•••••••.•••••••. PPSBispo RodriguesPLCarlos Santana......•...........PTCelso JacobPDTCornélio Ribeiro.............•.. PDTCoronel GarciaPSDBDino Fernan<strong>de</strong>s.••••.••..••.••... PSDBDr. Heleno..•.•.•••..•....•••••• PSDBEber Silva.....................•PDTEduardo Paes.......•.......•.... PTBEuri co Mi randaPPBFernando GabeiraPVFernando Gonçalves•.•...•...•••. PTBFrancisco Silva.••.••...•...•••• PSTTédio RosaPMDBJair BolsonaroPPBJandira FeghaliPCdoBJoão Men<strong>de</strong>sPMDBJorge Wilson........•...•...•..•PMDBJosé Carlos CoutinhO.•••.••..... PFLLaura Carneiro......•...•...•...PFLLuís Eduardo........•...........PDTLuiz Ribeiro........•.....•.•.•.PSDBLuiz Sérgio...........•.........PTMarcio FortesPSDBMattos Nascimento.....•.••••••.• PSTMilton T<strong>em</strong>er.•..................PTMiriam Reid.............•....... PDTMiro TeixeiraPDT


Pastor Val<strong>de</strong>ci Paiva S.PART.Paulo Baltazar...•••...•.•..•..•PSBPaulo Feijó..................•..PSDBRoberto JeffersonPTBRodrigo Maia.....••....••...••.. PTBRonaldo Cezar Coelho....•....•..PSDBRub<strong>em</strong> Medina.•..................PFLSimão Sessim•....••.......•..••.PPBVivaldo Barbosa..••......•..••.. PDTWan<strong>de</strong>rley MartinsPDTSão PauloAlberto Goldman..............•.. PSDBAlberto MourãoPMDBAldo Rebelo.......•..........•..PCdoBAloizio Mercadante.•.....•...••. PTAndré BenassiPSDBAngela GuadagninPTAntonio Carlos Pannunzio......•. PSDBAntonio Kandlr......•...........PSDBAntonio PalocciPTArlindo Chinaglia.•.•.......•...PTArnaldo Faria <strong>de</strong> SáPPBArnaldo Ma<strong>de</strong>iraPSDBAry KaraPPBB1SpO Wan<strong>de</strong>rval..............•..PLCelso GiglioPTBCelso Russomanno•.•.......•..•.. PPBClovis VolpiPSDBCorauci SobrinhoPFLCunha Bueno............•........PPBDe VelascoPSLDelflm NettoPPBDr. Evilásio.....•.....•...•.•.• PSBDr. Hélio.......•.••..•..•..••.•PDTDuilio PisaneschiPTBEdinho AraújoPPSEduardo JorgePTEmerson KapazPPSFernando Zuppo....•..•..•......•PDTGilberto Kassab.•.•......•...•.•PFLIara BernardiPTJair MeneguelliPTJoão Herrmann NetoPPSJoão PauloPTJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenPMDBJosé <strong>de</strong> AbreuPTNJosé DirceuPTJosé GenoínoPTJosé índio.•.................... PMDBJosé MachadoPTJosé Roberto BatochloPDTJulio S<strong>em</strong>eghini...•.....•.....•.PSDBLamartine PosellaPMDBLuiz Antonio FleuryPTBLuiza ErundinaPSBMaluly Netto.•..................PFLMarcelo Barbieri.....•.........•PMDBMarcos Cintra•.................• PLMe<strong>de</strong>irosPFLMichel T<strong>em</strong>erPMDBMilton MontiPMDBMoreira Ferreira.....•......•...PFLNelo RodolfoPMDBNelson Marquezelli••••..••.•••.. PTBNeuton Lima..•.•.....•..•.......PFLPaulo Kobayashi...........•.....PSDBPaulo LimaPMDBProfessor LuizinhoPTRicardo BerzoiniPTRicardo Izar. .........•.•...•... PMDBRobson Tuma..•......•..••.•..•.•PFLRubens FurlanPPSSalvador ZimbaldiPSDBSampaio Dória...........•....... PSDBSilvio Torres...........•.......PSDBTeIma <strong>de</strong> SouzaPTVadão Gomes ..•.....•....•.•..... PPBVal<strong>de</strong>mar Costa NetoPLWagner SalustianoPPBXico GrazianoPSDBZulaiê CobraPSDBMato GrossoCelcita pinheirO...•..•••.••..•. PFLLino RossiPSDBMuri lo DomingosPTBPedro Henry.............•.......PSDBRicarte <strong>de</strong> FreitasPSDBTeté BezerraPMDBWelinton Fagun<strong>de</strong>s.•.....•....•.. PSDBWilson Santos.•..•..•......•.... PMDBDistrito Fe<strong>de</strong>ralAqnelo Queiroz..........•....... PCdoBAlberto FragaPMDBGeraldo MagelaPT,Jorge pinheiro•...............•. PMDBMaria Abadia..•......•.••....••. P8DBPaulo OctávioPFLPedro CelsoPTRicardo Noronha................• PMDBGoiásBarbosa NetoPMDBEuler Morais.•.................. PMDBGeovan FreitasPMDBJovair ll.rantesPSDBJuquinhaPSDBLidia QuinanPSDBLúcia Vânia....•................PSDBLuiz Bittencourt.......••...•.•• PMDBNair Xavier Lobo.......•........ PMDBNorberto TeixeiraPMDBPedro CanedoPSDB


Pedro ChavesPMDBPedro WilsonPTRoberto Balestra.••....••....••• PPBRonaldo CaiadoPFLVi lmar RochaPFLZé Gomes da RochaPMDBMato Grosso do SulBen-hur FerreiraPTFlávio Derzi•..••••........•.••• PMDBJoão Grandão•.....•..•.•.....•••PTMarçal FilhoPMDBMarisa SerranoPSDBNelson TradPTBPedro PedrossianPFLWal<strong>de</strong>mi r Moka.......•........... PMDBParanáAbelardo LupionPFLAffonso CamargoPFLAirton Roveda...........•...•...PFLAlex CanzlanlPSDBBasílio Villanl.PSDBChico da Princesa....•..•....••. PSDBDilceu SperaficoPPBDr. RosinhaPTFlávio ArnsPSDBGustavo Fruet.PMDBHermes ParclanelloPMDBIris Simões...............•.....P'I'BIvanio Guerra•...............•.. PFLJosé BorbaPMDBJosé Carlos Martinez.........•.. PTBJosé JanenePPBLuciano PizzattoPFLLuiz Carlos Hauly.•.............PSDBMárcio Matos..•.....•......•••.. PTMax RosenmannPSDBMoacir MichelettoPMDBNelson MeurerPPBOdílio BalbinottlPSDBOliveira Filho..............•..•PPBOsmar Serraglio.....•.......•••.PMDBPadre RoquePTRicardo Barros.................•PPBRubens BuenoPPSSantos FllhoPFLWerner Wan<strong>de</strong>rerPFLSanta CatarinaAntônio Carlos Kon<strong>de</strong>r Reis PFLCarlito MerssPTEdinho BezPMDBEdison AndrlnoPMDBFernando Coru] aPDTGervásio Silva••.....•.•.•...... PFLHugo Biehl...••...•....•.•.••... PPBJoão MatosPMDBJoão PizzolattiPPBJosé Carlos Vieira.............•PFLLuci Choinacki..•.............••PTPedro Bittencourt....•.•••••••.• PFLRaimundo ColomboPFLRenato Vianna•.................. PMDBSerafim Venzon.....•.........•.•PDTVicente CaropresoPSDBRio Gran<strong>de</strong> do SulAdão Pretto..••.........•••.•••• PTAirton Dipp..•..........•••••••• PDTAlceu CollaresPDTAugusto Nar<strong>de</strong>sPPBCaio RielaPTBCezar SchirmerPMDBDarcísio Perondi. .•.....•......•PMDBEnio Bacci••••••••• ~ .••.••.••..• PDTEsther GrossiPTFernando Marroni•.••............ PTFetter Júnior................•..PPBGermano RigottoPMDBHenrlque FontanaPTJúlio Re<strong>de</strong>cker....•....•....•..•PPBLuis Carlos HeinzePPBLuiz Mainardi•........•..•....•.PTMarcos Rolim...••..............•PTMen<strong>de</strong>s Rlbelro FilhoPMDBNelson MarchezanPSDBNelson Proença......•........... PMDBOsvaldo Biolchi. .•..•.•......... PMDBPaulo José GouvêaPLPaulo Paim...•.......••.......•• PTPompeo <strong>de</strong> Mattos...•••.........•PDTRoberto Argenta................•PHSSynval Guazzelli..•••.......••.•PMDBTelmo Kirst..•..•...•........•.• PPBVal<strong>de</strong>ci Oliveira....•..........•PTWaldir SchmidtPMDBWaldomiro FioravantePTYeda CrusiusPSDB


COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE AGRICULTURAE pOLíTICA RURALPresi<strong>de</strong>nte: Dilceu Sperafico (PPB)1 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Augusto Nar<strong>de</strong>s (PPB)2 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Xico Graziano (PSDB)3 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Antônio Jorge (PFL)TitularesAbelardo LupionAntônio Jorge (PTB)Carlos MellesCleuber CarneiroFrancisco CoelhoJaime Fernan<strong>de</strong>sJoel <strong>de</strong> HollandaPaulo BragaRonaldo CaiadoZila Bezerra1 vagaAdauto Pereira (PFL)Carlos DungaConfúcio MouraMoacir MichelettoNelson Meurer (PPB)Silas BrasileiroTh<strong>em</strong>fstocles SampaioWal<strong>de</strong>mir MokaWilson Santos1 vagaAnivaldo ValeCarlos BatataDanilo <strong>de</strong> CastroLuis Carlos Heinze (PPB)Odflio BalbinottiPaulo José Gouvêa (PST)Saulo PedrosaSérgio ReisXico GrazianoAdão PrettoGeraldo SimõesJoão GrandãoLuci ChoinackiNilson MourãoValdir GanzerAlmir SáAugusto Nar<strong>de</strong>sDilceu SperaficoHugo BiehlRoberto BalestraHelenildo Ribeiro (PSDB)Nelson MarquezelliNilton CapixabaGiovanni QueirozPompeo <strong>de</strong> MattosSérgio BarrosRomel Anizio (PPB)1 vagaJoão CaldasLuiz DantasPFLPMDBPSDBPTPPBPTBSuplentesBetinho RosadoDarci CoelhoGervásio SilvaJoaquim FranciscoJosé AleksandroJosé Múcio MonteiroJosé RochaMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaReginaldo GermanoWerner Wan<strong>de</strong>rerZezé PerrellaAlberto FragaIgor AvelinoMilton MontiPinheiro Landim6 vagasB. SáChiquinho FeitosaJulio S<strong>em</strong>eghiniLidia QuinanLuiz RibeiroNilo CoelhoPaulo KobayashiRubens Bueno (PPS)Sérgio CarvalhoJosé PimentelMarcos AfonsoPadre RoquePaulo RochaVal<strong>de</strong>ci OliveiraWellington DiasAldo Rebelo (PCdoB)Fetter JúniorJoão TotaJonival Lucas JuniorPastor MarildoFélix MendonçaJúlio Re<strong>de</strong>ckerMurilo DomingosPDTAgnaldo MunizCoriolano SalesEnivaldo Ribeiro (PPB)Bloco PSB, PCdoBCl<strong>em</strong>entino CoelhoSérgio GuerraBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLEujácio SimõesMarcos <strong>de</strong> JesusSecretário: Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6916/6978/6979/6981COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAPresi<strong>de</strong>nte: Luiz Piauylino (PSDB)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Narcio Rodrigues (PSDB)2 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Lamartine Posella (PMDB)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Robério Araújo (PL)TItularesArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraCesar Ban<strong>de</strong>iraCorauci SobrinhoJosé Mendonça BezerraJosé RochaLuiz MoreiraMaluly NettoPau<strong>de</strong>mey AvelinoPaulo MarinhoSantos FilhoVic Pires FrancoFrancistônio PintoJorge PinheiroJorge WilsonJosé PrianteLamartine PosellaMarçal FilhoMarcelo BarbieriNelson ProençaPedro IrujoPinheiro LandimAlberto GoldmanJosé <strong>de</strong> Abreu (PTN)Julio S<strong>em</strong>eghiniLuiz PiauhylinoLuiz RibeiroNarcio RodriguesPedro CanedoSalvador ZimbaldiSampaio DóriaAlmeida <strong>de</strong> Jesus (PL)BabáNelson PellegrinoPadre RoqueWalter Pinheiro1 vagaAntonio Joaquim AraújoAugusto Franco (PSDB)Ricardo BarrosRobério Araújo (PL)Yvonilton GonçalvesIris SimõesLino Rossi (PSDB)Silas CâmaraAgnaldo MunizDr. HélioEurípe<strong>de</strong>s MirandaPFLPMDBPSDBPTPPBPTBPDTSuplentesAdauto PereiraElton RohneltFrancisco CoelhoFrancisco GarciaGerson GrabrielliJosé MeloMe<strong>de</strong>irosNey LopesPaulo MagalhãesPaulo OctávioSérgio BarcellosFreire JúniorGastão VieiraGeovan FreitasGessivaldo IsaiasJosé índioLuiz BittencourtMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoRicardo Noronha2 vagasÁtila LiraJoão AlmeidaRafael GuerraRoberto RochaRomeu QueirozWelinton Fagun<strong>de</strong>s3 vagasAngela GuadagninAntonio PallocciEsther GrossiFernando MarroniPaulo DelgadoPedro WilsonAry KaraFrancisco SilvaGerson PeresJosé JaneneNelson MeurerAlbérico Cor<strong>de</strong>iroMagno MaltaWalfrido Mares GuiaVivaldo Barbosa2 vagas


Bloco PSB, PedoBGivaldo CarimbãoSérgio MirandaLuiza ErundinaVanessa GrazziotinBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLBispo Wan<strong>de</strong>rvalBispo RodriguesUncoln PortelaPaulo José GouvêaSacretária: Maria (vone do Espírito SantoLocal: Anexo li, Sala 13-TTelefones: 318-6906 a 6908 Fax: 318-2143COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA E DE REDAÇÃOPresi<strong>de</strong>nte: José Carlos Aleluia (PFL)1R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Geovan Freitas (PMDB)2 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: José Roberto Batochio (PDT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Inaldo Leitão (PSDB)TitularesPFLAntônio carlos Kon<strong>de</strong>r ReisCiro NogueiraDarci CoelhoJaime MartinsJosé carlos AleluiaMoreira FerreiraNey LopesPaulo MagalhãesRicardo FiuzaRobson TumaVilmar RochaPMDBFreire JúniorGeovan Freitaslédio RosaInaldo,Leitão (PSDB)José IndioJúlio DelgadoMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoNair Xavier LoboOsmar SeraglloRenato ViannaPSDBAndré BenassiJutahy JúniorLéo AlcântaraMoroni Torgan (PFL)Nelson OtochVicente ArrudaWelinton Fagun<strong>de</strong>sZenaldo CoutinhoZulaiê CObraPTAntonio Carlos BiscaiaGeraldo MagelaJosé DirceuMarcelo DédaMarcos RollmWaldir PiresPPBAry KaraAugusto FariasEdmar MoreiraGerson PeresIbrahim Abi-AckelPTBcaio RielaLuiz Antonio FleuryMussa D<strong>em</strong>es (PFL)SuplentesÁtila UnsClaudio CajadoCorauci SobrinhoEduardo Paes (PTB)Jairo carneiroJosé RonaldoLuís BarbosaMaluly NettoPaulo MarinhoRaimundo SantosVic Pires FrancoAntônio do ValleFernando DinizGustavo FruetHenrique Eduardo AlvesPedro (rujoPedro NovaisTh<strong>em</strong>ístocles Sampaio3 vagasAnivaldo ValeBonifácio <strong>de</strong> AndradaJoão LeãoMax RosenmannNelson MarchezanNicias RibeiroOcIí1io BalbinottiSalvador Zimbaldi1 vagaDr. RosinhaJosé GenoínoJosé MachadoNelson PellegrinoTeima <strong>de</strong> SouzaWaldomiro FioravanteCelso RussomannoJair BolsonaroLuiz FernandoRoberto BalestraVadão GomesFernando GonçalvesNelson MarquezelliRoberto JeffersonPDTFernando CorujaCelso JacobJosé Roberto BatochioEber SilvaRoland Lavigne (PFL)Pompeo <strong>de</strong> MattosBloco PSB, PedoBJosé AntonioEvilásio FariasSérgio MirandaGonzaga PatriotaBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLBispo RodriguesBispo Wan<strong>de</strong>rvalLuciano BivarPaes Landim (PFL)Secretário: Sérgio Sampaio Contreiras <strong>de</strong> AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6922 a 318-6925COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIASPresi<strong>de</strong>nte: Flávio Derzi (PMDB)1R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luciano Pizzatto (PFL)2l! Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Celso Russomanno (PPB)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Paulo Baltazar (PSB)TitularesExpedito JúniorLuciano PizzattoReginaldo GermanoRonaldo Vasconcellos1 vagaEunício OliveiraFernando Gabeira (PV)Flávio DerziJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenLuiz Bitencourt1 vagaBadu PicançoMurilo DomingosRicarte <strong>de</strong> FreitasSebastião Ma<strong>de</strong>iraVitorio MediollBen-Hur FerreiraJoão MagnoMarcos Afonsocelso RussomannoMárcio Bittar (PPS)Ricardo IzarRegis Cavalcante (PPS)Fernando ZuppoPaulo BaitazarPFLPMDBPSDBPTPPBPTBPDTBloco PSB, pedoBSuplentesAroldo CedrazCiro NogueiraJaime Fernan<strong>de</strong>sLaura CarneiroPedro PedrossianJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenJosé BorbaMoacir MichelettoNair Xavier LoboPhil<strong>em</strong>on RodriguesSalatiel CarvalhoAlberto GoldmannAloízio SantosFátima PelaesMaria AbadiaMarinha RauppArlindo ChinagliaFernandQFerroJoão PauloAicione Athay<strong>de</strong>Nelo Rodolfo1 vagaEduardo PaesFernando CorujaInácio ArrudaBloco PL, PST, PMN, PSDB, PSLPastor Val<strong>de</strong>ciRonaldo Vasconcellos (PFL)Secretário: Arenilton Araruna <strong>de</strong> AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6929 a 6935Fax: 318-2146


Presi<strong>de</strong>nte: Inácio Arruda (PCdoB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Sérgio Novais (PSB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Celso Giglio (PTB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Gustavo Fruet (PMDB)TItularesSuplentesPFLCosta FerreiraCesar Ban<strong>de</strong>iraMauro FecuryEduardo PaesPedro Fernan<strong>de</strong>sII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroRaimundo SantosZila BezerraSérgio Barcellos1 vagaPMDBBarbosa NetoAna CatarinaGustavo FruetArmando AbílioJoão Men<strong>de</strong>sEuler MoraisVal<strong>de</strong>ci Oliveira (PT)Nelson ProençaWaldir 8chmidtRenato ViannaPSDBAdolfo MarinhoA<strong>de</strong>mir LucasDino Fernan<strong>de</strong>sCarlos MosconiDr. HelenaJosé <strong>de</strong> AbreuJoão Castelo JuquinhaRonaldo Cezar CoelhoManoel SalvianoPTFernando MorronlJoão CoserIara BernardiNilmário MirandaMárcio MatosValdir GanzerPPBCleonâncio FonsecaEliseu MouraMaria do Carmo Lara (PT)Ricardo IzarSérgio Novais (PSB)Simão SessimPTBCelso GiglioMax MauroMiriam ReidInácio ArrudaCOMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIORPOTBloco (PSB, PCdoB)Sérgio BarrosPaulo BaltazarBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)1 vaga R<strong>em</strong>i TrintaSecretário:Jorge Henrique Cartaxo <strong>de</strong> ArrudaLocal: Anexo 11, piso superior, Sala 184-CTelefones: 318-7072 e 318-7073 Fax: 318·2147COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOSPresi<strong>de</strong>nte: Nilmário Miranda (PT)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Nelson Pellegrino (PT)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Agnelo Queiroz (PCdoB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Neuton Lima (PDT)TitularesMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaNice LobãoPastor Reginaldo <strong>de</strong> JesusRubens FurlanSilas CâmaraAlberto FragaJúlio DelgadoRicardo NoronhaRita CamataPFLPMOBSuplentesJaime MartinsLaura CarneiroRoland LavigneZila Bezerra1 vagaE/cione Barbalho4 vagasBadu PicançoEduardo BarbosaFlávio ArnsSebastião Ma<strong>de</strong>ira1 vagaBabáNelson PellegrinoNilmário MirandaAlmir SáJosé LinharesNilton BaianoMax MauroNeuton LimaPSOBPTPPBPTBPOTAntonio FeijãoDanilo <strong>de</strong> CastroFernando Gabeira (PV)2 vagasMarcos RolimPedro WilsonWalter MirandaJair BolsonaroPadre Roque (PT)1 vaga1 vagaEber SilvaBloco PSB, PCdoBAgnelo QueirozJosé AntonioBloco PL, PST, PMN, PSO, PSLCabo JúlioDe VelascoSecretário: Márcio Marques <strong>de</strong> AraújoLocal: Anexo 11, SalaTelefone: 318-8285Fax: 318-2170COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIOPresi<strong>de</strong>nte:1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: José Machado (PT)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Francisco Garcia (PFL)3 11 Vice·Presi<strong>de</strong>nte: Emerson Kapaz (PSDB)TitularesFrancisco GarciaGerson GabrielliJairo CarneiroPaulo OctávioRub<strong>em</strong> MedinaAna CatarinaAntônio do ValleJurandil JuarezMúcio SáOsvaldo Coelho (PFL)Emerson KapazMárcio FortesMaria AbadiaRicardo FerraçoSérgio GuerraAloizio MercadanteJoão FassarellaJosé MachadoJoão PizzolattiJúlio Re<strong>de</strong>cker1 vagaRubens Bueno (PPS)Celso JacobPFLPMDBPSOBPTPPBPTBPOTSuplentesArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraRaimundo ColomboRicardo FiúzaRoberto ArgentaRonaldo VasconcellosArmando MonteiroEdison AndrinoFreire JúniorJorge AlbertoSalatiel CarvalhoAlex CanzianiAntonio CambraiaLídia QuinanMarisa SerranoXico GrazianoCarlito MerssGeraldo SimõesLuiz MainardiAry KaraHerculano AnghinettiHugo BiehlChico da PrincesaAirton Dipp


Bloco PSB, PCdoBCl<strong>em</strong>entino CoelhoGivaldo CarimbãoBloco PL, PST, PMN, PSD, PSL1 vagaLuiz DantasSecretário: José Umberto <strong>de</strong> AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318·7024 a 7026COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPresi<strong>de</strong>nte: Maria Elvira (PMDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Nice Lobão (PFL)2lI Vice-Presl<strong>de</strong>nte: Mansa Serrano (PSDB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Celcita Pinheiro (PFL)TItularesPFLCelcita PinheiroJoel <strong>de</strong> HollandaJosé MeloMauro FecuryLuís BarbosaMoreira FerreiraNice LobãoOsvaldo CoelhoZezé PerrellaPedro F<strong>em</strong>an<strong>de</strong>s1 vaga santos FilhoPMDBGastão VieiraAlberto MourãoJoão MatosCleonâncio Fonseca (PPB)Maria ElviraGermano RigottoNorberto TeixeiraGlycon Terra PintoOsvaldo BiolchiOsmar SeraglioPSDBA<strong>de</strong>mir LucasBonifácio <strong>de</strong> AndradaÁtila UraDino F<strong>em</strong>an<strong>de</strong>sFlávio ArnsFeu RosaMarisa SerranoRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosNelson MarchezanSérgio ReisPTEsther GrossiGilmar MachadoPedro WilsonIara BernardiProfessor LuizinhoWalter PinheiroPPBEurico MirandaJosé UnharesJoníval Lucas JuniorMárcio Reinaldo MoreiraOliveira FilhoWagner salustianoPTBWalfrido Mares GuiaJosé Carlos MartinezPDTEber SilvaCelso JacobBloco PSB, PCdoBAgnelo QueirozDjalma PaesEvandro MilhomenVanessa GrazziotinBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLNilson Pinto (PSDB)João CaldasPPSEduardo Beabra (PTB)Fernando Gabeira (PV)Secretária: Carla Rodrigues <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>irosLocal: Anexo 11Telefones: 318-6900/69051701117012COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresi<strong>de</strong>nte: Veda Crusius (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Max Rosenmann (PSDB)2lI Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Rodrigo Maia (PTB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Armando Monteiro (PMDB)SuplentesTItularesPFLBetinho RosadoDeus<strong>de</strong>th PantojaJorge KhouryJosé AleksandroJosé RonaldoManoel CastroPaes LandimRoberto BrantRodrigo Maia (PTB)Armando MonteiroCezar SChirmerEdinhoBezGermano RigottoHenrique Eduardo AlvesMilton MontiPaulo LimaPedro NovaisAntonio KandirCustódio MattosJosé MilitãoManoel salvianoMax RosanmannNilo CoelhoVeda Crusiuscarlito MerssJosé PimentelMilton T<strong>em</strong>erRicardo BerzoiniFetter JúniorIberê FerreiraO<strong>de</strong>lmo Leão1 vagaBasílio Vlllani (PSDB)Félix Mendonça1 vagaEvilásio Farias1vagaPMDBPSDBPTPPBPTBPDTCoriolano sales (PMDB)SuplentesAntônio Jorge (PTB)Francisco GarciaGilberto KassabJosé Carlos VieiraJosé LourençoLinealn Portela (PST)Nice LobãoPau<strong>de</strong>rney AvelinoPedro BittencourtEunício OliveiraJoão HenriqueJurandil JuarezOlavo Calheiros4 vagasAdolfo MarinhoAntonio cambraiaLuiz Carlos HaulyPaulo MourãoRicardo FerraçoSampaio DóriaSilvio TorresAloizio MercadanteBen-Hur FerreiraGeraldo MagelaHenrique FontanaHerculano AnghinettiJoão PizzolattiJúlio Re<strong>de</strong>ckerLuís Carlos HeinzeCaio Rielaíris SimõesNeuton Lima (PFL)Olimpio PiresBloco PSB, PCdoBEduardo CamposPedro Eugênio (PPS)Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSLMarcos CintraLuciano BivarSecretária: Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo 11, salaTelefones: 318-6960 /6989/6955Affonso camargoElton RohneltCOMISSÃO DE FISCALIZAÇÃOFINANCEIRA E CONTROLEPresi<strong>de</strong>nte: Delfim Netto (PPB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Márcio R. Moreira (PPB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Simão Sessim (PPB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luiz Fernando PPB)TItularesPFLSuplentesDeus<strong>de</strong>th PantojaJaime Martins


Jairo AziRubens Furlan1 vagaFernando OinizHélio CostaJoão ColaçoJoão MagalhãesOsvaldo ReisAyrton XerêzEliseu Moura (PPB)João AlmeidaJoão LeãoRomel Feij6Gilmar MachadoJoão CoserJoão PauloDelfim NettoMárcio R. MoreiraSimão SessimMax MauroSerafim VenzonPMOBPSOBPTPPBBloco (PSB, PCdoB)Luiz Fernando (PPB)José Carlos CoutinhoPPBLael Varella José Janene Nilton BaianoUrsicino Queiroz Nelo Rodolfo Ricardo BarrosVadão GomesYvonilton GonçalvesAlbérico FilhoPTBGastão Vieira Albérico Cor<strong>de</strong>iro Nilton Capixaba3 vagas POTOlímpio Pires1 vagaBloco (PSB, PCdoB)1 vaga Haroldo LimaOr. HelenoLuís EduardoMário NegromonteZenaldo Coutinho1 vagaAdão PrettoAntonio C. BiscaiaAvenzoar Arruda1 vagaBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Val<strong>de</strong>mar Costa NetoPastor Val<strong>de</strong>ciSecretária: Maria Helena Pinheiro MonteiroLocal: Anexo 11, SalaTelefones: 318-6888/6887 Fax: 318-2176COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresi<strong>de</strong>nte: Gilberto Kassab (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Alceste Almeida (PMOB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: José Janene (PPB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Fernando Ferro (PT)TItularesAirton Oipp (pOnGervásio SilvaGilberto KassabPedro BittencourtPedro PedrossianAlceste AlmeidaAníbal GomesMarcos LimaSalatiel CarvalhoZé Gomes da RochaAntonio FeijãoB. SáJuquinhaNicias RibeiroPaulo Feij6Arlindo ChinagliaFernando Ferro1 vagaPTBPOTPFLPMOBPSOBPTCunha BuenoNelson MeurerPedro CorrêaRegis Cavalcante (PPS)Fernando ZuppoSuplentesAirton RovedaEliseu Resen<strong>de</strong>Francisco RodriguesPaulo LimaSilas CâmaraRicardo RiqueEdinho BezFlávio DerziMattos Nascimento1 vagaSebastião Ma<strong>de</strong>iraSérgio ReisVirgílio Guimarães (PT)2 vagasLuiz SérgioRomel Anizio (PPB)Walter PinheiroBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Ivanio Guerra (PFL)Marcos CintraSecretária: Valda O. S. LoboLocal: Anexo 11, Sala T-S6 _ Reunião: 4's feirasTelefones: 318-6944/6946 Fax: 318-2137COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMíliAPresi<strong>de</strong>nte: Alceu Collares (pOn1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Enio Bacoi (pOn2 2 Vice·Presi<strong>de</strong>nte: laura Carneiro (PFL)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Eduardo Barbosa (PSOB)TitularesAirton RovedaAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoArmando Abílio (PMOB)Benedito DiasJosé Carlos CoutinhoLaura CarneiroLavoisier MaiaMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaMarcos <strong>de</strong> Jesus (pSnUrsicino QueirozOarcisio PerondiEuler MoraisJorge AlbertoJorge CostaOsmânio PereiraRita CamataSaraiva FelipeTeté BezerraCarlos MosconiEduardo BarbosaLídia QuinanLúcia VâniaRafael GuerraRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosSérgio CarvalhoVicente CaropresoÂngela GuadagninAntonio PalocciOr. RosinhaEduardo JorgeHenrique FontanaAlcione Athay<strong>de</strong>Arnaldo Faria <strong>de</strong> SáJosé LinharesNilton BaianoPastor AmarildoPFLPMOBPSOBPTPPBSuplentesCelcita PinheiroCleuber CarneiroCosta FerreiraIvanio GuerraJosé Mendonça BezerraRonaldo CaiadoRubens FurlanWilson Braga2 vagasJoão MatosLaire RosadoLamartine PosellaWal<strong>de</strong>mir Moka4 vagasArnon BezerraClovis VolpiCustódio MattosJovair ArantesJutahy JuniorPedro CanedoRommel Feij6Saulo PedrosaJoão FassarellaLuci ChoinackiMarcio MatosMaria do Carmo laraPaulo PaimAntonio Joaquim AraújoEurico MirandaIberê FerreiraOliveira FilhoPedro Corrêa


Magno MaltaRenilto LealPTBPDTCelso GiglioMax MauroAlceu CollaresDr. HélioEnio BacolSerafim VenzonBloco PSB, PedoBDjalma PaesAgnelo QueirozJandira Feghali1 vagaBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLR<strong>em</strong>i TrintaAlmeida <strong>de</strong> JesusPPS1 vaga Walfrido Mares Guia (PTB)secretário: Elofzio Neves GuimarãesLocal: Anexo 11, Sala 155·ATelefones: 319·7016 A 7021 Fax: 318-2156COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICOPresi<strong>de</strong>nte: José Ml1cio Monteiro (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Laire Rosado (PMDB)2lI Vice·Presl<strong>de</strong>nte: Jair Meneguelli (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Marcus Vicente (PSDB)TItular..SuplentesPFLJosé Carios VieiraExpedito JúniorJosé Ml1clo MonteiroJoão RibeiroLuciano castro (S.Part.)Robson TumaMe<strong>de</strong>irosRodrigo Maia (PTB)Wilson BragaRoland Lavigne1 vaga 1 vagaPMDBLaire RosadoEunício OliveiraPedro Celso (PT)Jl1lio DelgadoRicardo NoronhaOsvaldo BiolchiVanessa Grazziotin (PCdoB)Pinheiro landimZ8ire Rezen<strong>de</strong>1 vagaPSDBAJex CanzianiArthur VirgílioAlexandre SantosJosé MilitãoJavair ArantesLúcia VâniaMarcus VicenteMareio FortesPedro Henry1 vagaPTJair MeneguelliBabáPaulo PaimCarlos SantanaPaulo RochaJosé PimentelPPBEnivaldo RibeiroAmaldo Faria <strong>de</strong> SáHerculano AnghinettlAugusto Nar<strong>de</strong>sPedro CorrêaJoão TotaPTBEduardo PaesLuiz Antonio F/euryPDrVivaldo BarbosaEurípe<strong>de</strong>s MirandaBloco PSB, PCdoBEduardo CamposLulza ErundinaPedro Eugênio (PPS)1 vagaBloco PL, PST, PMN, PSD, PSLAvenzoar Arruela (PT)Cabo Jl1lioPTNFátima Pelaes (PSDB)Narcio Rodrigues (PSDB)secretária: Anamélia Ribeiro Correia <strong>de</strong> AraújoLocal: Anexo 11Telefones: 318·6987/69901700417007COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresi<strong>de</strong>nte:1° Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Raimundo Colombo (PFL)2lI Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Mário Negromonte (PSDB)3 9 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Chico da Princesa (PTB)Titular.Antônio GeraldoAracely <strong>de</strong> PaulaEliseu Resen<strong>de</strong>19or Avelino (PMDB)Il<strong>de</strong>fonso Cor<strong>de</strong>iroJoão RibeiroLael VarellaOscar Andra<strong>de</strong>Raimundo ColomboPFLSuplentesAffonso CamargoAldir CabralAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoAntônio Carlos Kon<strong>de</strong>r ReisJairo AziLeur LomantoMussa D<strong>em</strong>esPaulo BragaRub<strong>em</strong> MedinaPMDBAlbérico FilhoBarbosa NetoAlberto MourãoCarlos DungaDomiciano CabralFrancistônio PintoEdinho Araújo (PPS)Gessivaldo lsaiasGlycon Terra PintoJorge CostaHermes ParcianelloMúcio SáJoão HenriqueOsvaldo Reis1 vaga Wilson SantosPSDBAlofzlo SantosBasílio VillaniChiquinho FeitosaCoronel GarciaFeu RosaDr. HelenoMário NegromonteNarcio RodriguesNeuton Uma (PFL)Paulo FeijóRoberto RochaRicarte <strong>de</strong> FreitasRomeu QueirozSérgio ReisSilvio TorresVitlorio MedioliPTCarlos SantanaAlmeida <strong>de</strong> Jesus (PL)Luiz SérgioJoão MagnoPhil<strong>em</strong>on Rodrigues (PMDB)Nilson MourãoTeima <strong>de</strong> SouzaPedro CelsoWellington DiasRicardo BerzoiniPPBAirton CascavelAlmir SáJoão TotaAugusto Nar<strong>de</strong>sJosé Chaves (PMDB)Telmo Kirst1 vaga 1 vagaPTBChico da PrincesaJosé Carlos EliasDuilio PisaneschiJosué BengtsonPOTLufs Eduardo (S. Part.)Giovann! QueirozWan<strong>de</strong>rley MartinsMiriam ReidBloco (PSB, PCdoB)Gonzaga PatriotaJandira FeghaliPedro Chaves (PMDB)Pedro ValadaresBloco (PL, PST, PMN, PSDB, PSL)Eujácio SimõesDe VelascoJosé Borba (PMDB)PPSPVOlavo Calheiros (PMDB)secretário: Ruy Omar Prudência da SilvaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6973 a 69761 vaga1 vaga


COMISSÃO DA AMAZÔNIAE DE DESENVOLVIMENTO REGIONALPresi<strong>de</strong>nte: Josué Bengtson (PTB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Nilton Capixaba (PTB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Elcione Barbalho (PMDB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Raimundo Santos (PFL)TitularesÁtila LinsDeus<strong>de</strong>th PantojaLuciano CastroRaimundo SantosZila BezerraElcione BarbalhoFreire JúniorJorge CostaJurandil JuarezMário <strong>de</strong> OliveiraAnivaldo ValeJoão CasteloMarinha RauppNilton Capixaba (PTB)Sérgio CarvalhoBabáMarcos AfonsoPaulo RochaAldir CabralAroldo CedrazÁtila LinsCláudio CajadoFrancisco RodriguesJoaquim FranciscoJosé LourençoLeur LomantoRicardo Rique (PSDB)Werner Wan<strong>de</strong>rerPFLPMOBPSOBPTPFLSuplentesElton RohneltJoão RibeiroJosé MeloSérgio BarcellosVic Pires FrancoAlceste AlmeidaConfúcio Moura3 vagasBadu PicançoEduardo Seabra (PTB)Nilson PintoPeclfo HenryRicarte <strong>de</strong> FreitasJosé PimentelMárcio Matos1 vagaPPBLuiz FernandoOr. Benedito DiasPastor AmarildoJoão TotaVanessa Grazziotin (PCdoB)Sérgio Barros (PSDB)PTBJosué BengtsonRenildo LealPOTEurfpe<strong>de</strong>s MirandaAgnaldo MunizBloco PSB, pedoBEvandro MilhomenJosé AntonioBloco PL, PST, PMN, PSO, PSLValdir Ganzer (PT)1 vagasecretário: Tércio Mendonça VilarLocal: Anexo 11Telefones: 318-69981318-6999 e 6970COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORESE DE DEFESA NACIONALPresi<strong>de</strong>nte: Antonio C. Pannunzlo (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Arnon Bezerra (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Synval Guazzelli (PSDB)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Paulo Delgado (PT)TitularesSuplentesAbelardo LupionAntônio GeraldoAracely <strong>de</strong> PaulaJorge Khouryl.avoisier MaiaLuciano CastroLuciano PizzattoLuiz MoreiraManoel CastroVilmar RochaAlberto FragaDamião FelicianoEdison AndrinoElcione BarbalhoGesivaldo IsaiasJoão Herrmann Neto (PPS)Mário <strong>de</strong> OliveiraSynval Guazzelli1 vagaAntonio Carlos PannunzioArnon BezerraArthur VirgílioBonifácio <strong>de</strong> AndradaClovis VolpiCoronel GarciaJosé TelesLuiz C. HaulyPaulo KobayashiPMOBPSOBJoão MagalhãesJorge PinheiroJosé Chavesl.aire RosadoMaria Elvirazaire Rezen<strong>de</strong>Zé Gomes da Rocha2 vagasAugusto FrancoMárcio FortesNelson OtochRonaldo Cezar CoelhoSilvio TorresVicente ArrudaVicente CaropresoZulaiê Cobra1 vagaPTLuiz MainardiEduardo JorgeNilmário MirandaJosé DirceuPaulo DelgadoMarcedo DédaVirgílio GuimarãesMilton T<strong>em</strong>erWaldomiro FioravanteWaldir PiresPPBAldo Rebelo (PCdoB)Edmar MoreiraCunha BuenoRobério AraújoJairo Bolsonaro3 vagasPaulo Mourão (PSDB)Wagner salustianoPTBJosé Carlos EliasEduardo Seabra1 vaga Renildo LealPDTJosé Thomaz Nonô (PSDB)Wan<strong>de</strong>rley MartinsNeiva Moreira 1vagaBloco PSB, PCdoBHaroldo Lima2 vagasPedro ValadaresBloco PL, PST, PMN, PSO, PSLCabo JúlioBispo Wan<strong>de</strong>rvalDe VelascoVal<strong>de</strong>mar C. NetoSecretária: Walbia Vania <strong>de</strong> Farias LoraLocal: Anexo 11Telefones: 318-8266/318-6992 a 6996 Fax: 318-2125COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR E PROFERIR PARECER ÀPROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONALN2 175, DE 1995, QUE "ALTERA O CAPíTULODO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL"Presi<strong>de</strong>nte: Germano Rigotto (PMDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Antonio Kandir (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Antonio Palocci (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Romel Anizio (PPB)Relator: Mussa D<strong>em</strong>es (PFL)TitularesEliseu Resen<strong>de</strong>Jorge KhouryMoreira FerreiraMussa D<strong>em</strong>esPaulo MagalhãesPFLSuplentesBetinho RosadoCleuber CarneiroDeus<strong>de</strong>th PantojaJosé Carlos AleluiaPau<strong>de</strong>rney Avelino


Pedro Fernan<strong>de</strong>sRoberto BrantRonaldo CaladoAlberto MourãoAntônio do ValleArmando MonteiroGermano RigottoJosé PrlanteLuiz BlttencourtPaulo UmaAntonio KandlrJosé MilitãoLúcia VâniaLuiz Carlos HaulyMareio FortesNilo CoelhoRicardo FerraçoAloizio MercadanteAntonio PalocciMilton T<strong>em</strong>erRicardo BerzoiniFetter JúniorJoão PizzolattiRomel Aniziosampaio Dórla (PSOB)Félix MendonçaWalfrido Mares GuiaPOTCelso JacobEurípe<strong>de</strong>s Miranda1vagaFernando ZuppoBloco (PSB, PCdoB)Eduardo CamposSérgio MirandaBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Marcos ClntraRonaldo Vasconcellos (PFL)Secretária: Angélica Maria landim Flalho <strong>de</strong> AguiarLocal: Serviço <strong>de</strong> Com. Especiais, Anexo li, sala 165·BTelefone: 318-8437/8418 Fax: 318-8418COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL N'l96, DE 1992,QUE "INTRODUZ MODIFICAÇÕES NAESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO"Proposição: PEC 0096192 Autor: Hélio Bicudo e OutrosPresi<strong>de</strong>nte: Jairo Carneiro (PFL)11! Vice-Presi<strong>de</strong>nte: lédio Rosa (PMDB)211 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Waldir Pires (PT)31! Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Simão Sessim (PPB)Relator: Zulaiê Cobra (PSDB)Tltul.....SuplentesÁtila LinsClaudio CajadoCoraucl SobrinhoDarci CoelhoJairo CarneiroNey LopesPaes LandimAlberto FragaPMOBPSOBPTPPBPTBPFLPMOBManoel CastroPedro PedrossianWilson BragaBarbosa NetoEdinho BezGastão VieiraJosé ChavesPhil<strong>em</strong>on RodriguesWal<strong>de</strong>mir Moka1 vagaAlberto GoldmanAnivaldo ValeAntonio CambraiaBasílio VillaniInaldo LeitãoManoel SalvianoSilvio TorresAvenzoar ArrudaHenrique FontanaJoão FassarellaVirgflio GuimarãesEliseu MouraEnivaldo RibeiroGerson Peres1 vagaCelso GiglioEduardo PaesAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoIvanio GuerraJosé MeloLeur LomantoMauro FecuryMoroni TorganWilson BragaGustavo FruetArmando AbílioNelo Rodolfolédio RosaOsmar SerraglioMen<strong>de</strong>s Ribeiro Filhozaire Rezen<strong>de</strong>Nair Xavier Lobo2 vagasRenato ViannaPSOBAndré BenassiFeu RosaBonifácio <strong>de</strong> AndradaInaldo LeitãoJutahy JuniorLuiz PiauhylinoLéo AlcantaraMarcus VicenteVicente ArrudaNelson OtochZulalê CobraZenaldo CoutinhoPTAntonio Carlos BiscalaJosé PimentelJosé DirceuNelson PellegrinoMarcelo OédaPadre RoqueWaldir PiresPaulo RochaPPBGerson PeresArnaldo Faria <strong>de</strong> SáIbrahim Abi-AckelEdmar MoreiraSimão SessimIberê FerreiraPTBLuiz Antonio FleuryCelso GiglioRoberto JeffersonIris SimõesPOTJosé Roberto BatochioFernando CorujaBloco (PSB, PCdoB)José AntonioAgnelo QueirozBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)João CaldasOe Velasco8ecrretária: Cily MontenegroLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissão Especial, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318-7056COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL N 2 498, DE 1998,DO SENHOR DEPUTADO JOSÉ GENOíNO EOUTROS, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOSARTIGOS 49, 84, 89, 90, 142 E 144 E SUPRIMEO ARTIGO 91 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" EÀ PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONALN2 626, DE 1998, DO PODER EXECUTIVO, QUE'"ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUiÇÃOFEDERAL, MEDIANTE A INCLUSÃO DO CARGODE MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA ENTREOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO, AALTERAÇÃO DA COMPOSiÇÃO DOCONSELHO DE DEFESA NACIONAL, ADEFINiÇÃO DO Juízo COMPETENTE PARAPROCESSAR E JULGAR OS COMANDANTESDA MARINHA, DO EXÉRCITO E DAAERONÁUTICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS", APENSADA ÀQUELAProposição: PEC 0498/97Presi<strong>de</strong>nte:1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:211 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:31! Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Autor: José Genoíno e outros


TitularesAldir CabralArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraAroldo CedrazFrancisco RodriguesMaluly NettoPaes LandimW<strong>em</strong>er Wan<strong>de</strong>rerHenrique Eduardo AlvesJoão HenriqueMarçal FilhoMarcelo BarbieriSilas BrasileiroSynval GuazzelliAyrton XerêzCoronel GarciaLuciano CastroMarcus VicenteNicias RibeiroPedro HenryJoão Herrmann Neto (PPS)Milton T<strong>em</strong>erVirgflio GuimarãesWaldomiro FioravanteHugo BiehlJair BolsonaroNelson MeurerPFLPMOBPSOBPTPPBPTBSuplentesÁtila LinsCorauci SobrinhoElton RohneltJairo CarneiroJoão RibeiroJosé LourrençoLuciano Pizzatto6 vagasAntonio FeijãoArnon BezerraBadu PicançoFeu RosaLuiz RibeiroMarisa SerranoJosé GenoínoPaulo Oelgado2 vagasAry KaraCelso RussomannoJoão TotaFernando GonçalvesJosé Carlos MartinezJosé Carlos EliasRoberto JeffersonPOTNeiva Moreira1 vagaBloco (PSB, PCdoB)Haroldo LimaAldo RebeloBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Cabo JúlioR<strong>em</strong>i TrintaCOMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A INVESTIGAR O AVANÇOE A IMPUNIDADE DO NARCOTRÁFICOProposição: RCP 0001199 Autor: Moroni Torgan e outrosPresi<strong>de</strong>nte: Magno Malta (PTB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Elcione Barbalho (PMDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Fernando Ferro (PT)3" Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Relator: Moroni Torgan (PFL)TitularesSuplentesPFLEber Silva (POT)Antônio Jorge (PTB)Laura CarneiroCelcita PinheiroReginaldo GermanoElton RohneltRobson TumaSilas Câmara (PTB)Elcione BarbalhoPompeu <strong>de</strong> Mattos (POT)Ricardo NoronhaWal<strong>de</strong>mir MokaUno RossiMoroni Torgan (PFL)Sebastião Ma<strong>de</strong>iraPMOBPSOBConfúcio Moura3 vagasCoronel GarciaPedro CanedoSérgio ReisPTAntonio Carlos BiscaiaMárcio MatosFernando FerroPadre RoquePPBCelso RussomannoJonival Lucas JuniorNilton BaianoJosé JanenePTBMagno MaltaRenildo LealPOTWan<strong>de</strong>rley Martins1 vagaBloco (PSB, PCdoB)Paulo BaltazarJosé AntonioBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Cabo JúlioPastor Val<strong>de</strong>ci PaivaSecretária: Carm<strong>em</strong> Guimarães AmaralLocal: Serviço <strong>de</strong> Com. Pariam. <strong>de</strong> Inq., Anexo li, s/139-BTelefone:31S-7054COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL N 2 203, DE 1995,DO SENHOR DEPUTADO LAPROVITA VIEIRA EOUTROS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 1 2DO ARTIGO N 2 222 DA CONSTITUiÇÃOFEDERAL, SUPRIMINDO-SE O § 22 DOREFEIDO ARTIGO, QUE TRATA DAPROPRIEDADE DE EMPRESASJORNALíSTICAS E DE RADIODIFUSÃOSONORA E DE SONS E IMAGENS", E ÀPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N2455, DE 1997, DO SENHOR DEPUTADOALOYSIO NUNES FERREIRA E OUTROS, QUE"DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 222 DACONSTITUiÇÃO FEDERAL", APENSADA ÀQUELAProposição: PEC 0203/95 Autor: LaprovítaVieira e outrosPresi<strong>de</strong>nte:Ayrton Xerêz (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Arol<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira (PFL)2" Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Walter Pinheiro (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Wagner Salustiano (PPB)Relator: Henrique Eduardo Alves (PMDB)TitularesArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraFrancisco GarciaJoel <strong>de</strong> HollandaJosé RonaldoSantos FilhoSilas CâmaraVic Pires FrancoHenrique Eduardo AlvesJoão PinheiroLuiz BittencourtNelo RodolfoOlavo CalheirosPinheiro LandimPFLPMOBSuplentesAirton RovedaJosé Mendonça BezerraLavoisier MaiaLuiz MoreiraMaluly NettoPedro PedrossianRonaldo CaiadoEunício Oliveira5 vagas


Anivaldo ValeAyrton XerêzJosé Thomaz NonõLuís EduardoRoberto BrantVittorio MedioliDr. RosinhaGilmar MachadoPedro CelsoWalter PinheiroPPBAntonio Joaquim AraújoOliveira FilhoWagner SalustianoPTBAlbérico Cor<strong>de</strong>iroJosé Carlos MartinezPOTNeiva MoreiraBloco (PSB, PCdoB)Cl<strong>em</strong>entino CoelhoPSOB Marcelo Déda Paulo DelgadoAlberto Goldman Professor Luizinho Virgílio GuimarãesF<strong>em</strong>ando Gabeira (PV)PPBMarisa Serrano Arnaldo Faria <strong>de</strong> Sá 3 vagasZenaldo Coutinho Herculano Anghinetti2 vagas José LinharesPTBPT Eduardo Seabra Caio RielaRegis Cavalcante (PPS) F<strong>em</strong>ando Gonçalves Walfrido Mares Guia3 vagas POTJosé JaneneRobério Araújo1 vagaIris SimõesMurilo DomingosAgnaldo MunizJandira FeghaliBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Bispo RodriguesBispo Wan<strong>de</strong>rvalSecretário: Valdivino Tolentino FilhoLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Bala 165-BTelefone: 318-7063COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AELABORAR ANTEPROJETO COM VISTAS ÀREFORMA DO REGIMENTO INTERNO DACÂMARA DOS DEPUTADOSProposição:Autor: PRESIDENTEPresi<strong>de</strong>nte: De Velasco (PST)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Alberto Mourão (PMDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Professor Luizinho (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Amaldo Faria <strong>de</strong> Sá (PPB)Relator: Aroldo Cedraz (PFL)TItularesSuplentesPFLAroldo CedrazAracely <strong>de</strong> PaulaCesar Ban<strong>de</strong>iraCiro NogueiraDarci CoelhoDr. Benedito DiasJaime MartinsEduardo PaesJairo AziMaluly NetoJoel <strong>de</strong> HollandaPedro Fernan<strong>de</strong>sPaes LandimSilas CâmaraAlbérico FilhoAlberto MourãoNelson ProençaOsmar SerraglioRenato Vianna1 vagaArthur VirgílioBonifácio <strong>de</strong> AndradaJoão AlmeiraMareio FortesNelson Marchezan1 vagaGeraldo MagelaJoão PauloPMDBPSDBPTGlycon Terra Pinto5 vagasAéCio NevesAlberto GoldmanAntonio Carlos PannunzioArnaldo Ma<strong>de</strong>iraJutahy JuniorZulaiê CobraGilmar MachadoJosé GenornoCoriolano SalesF<strong>em</strong>ando CorujaBloco (PSB, PCdoB)Pedro ValadaresDjalma PaesBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)De VelascoLincoln PortelaSecretária: Leila MachadoLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, Bala 129-BTelefone: 318-6893COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AANALISAR O PROJETO DE LEICOMPLEMENTAR NQ 10, DE 1999, QUE"DISPÕE SOBRE O REGIME DE PREVIDÊNCIACOMPLEMENTAR E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS"Proposição: PLP 0010/99Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Nelson Marchezan (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Freire Júnior (PMDB)2ll Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Arlindo Chinaglia (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Eurico Miranda (PPB)Relator: Manoel Castro (PFL)TitularesSuplentesPFLAffonso CamargoCelcita PinheiroJaime Fernan<strong>de</strong>sCosta FerreiraJoel <strong>de</strong> HollandaDeus<strong>de</strong>th PantojaManoel CastroLaura CameiroMe<strong>de</strong>irosLuis BarbosaPedro BittencourtPaulo OCtávioRaimundo ColomboWilson BragaFreire JúniorJoão MagalhãesJosé ChavesJosé PrianteNelson ProençaSynval GuazzelliÁtila LiraBasílio VillaniEmerson KapazLino RossiNelson Marchezan1 vagaArlindo ChlnagliaEduardo JorgeRicardo BerzoiniWellington DiasEurico MirandaHerculano AnghinettiHugo BiehlCaio RielaPMOBPSOBPTPPBPTBEdison AndrinoMilton MontiOsmânio Pereira3 vagasAdolfo MarinhoJutahy JúniorZenaldo Coutinho3 vagasTeima <strong>de</strong> Souza3 vagasAlcione Athay<strong>de</strong>Amaldo Faria <strong>de</strong> SáJonival Lucas JúniorIris Simões


Rodrigo MaiaRenildo LealPDTAlceu CollaresDr. HélioBloco (PSB, PCdoB)1 vaga Gonzaga PatriotaBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Luciano BivarLincoln PortelaSecretário: Francisco da Silva Lopes FilhoLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, S/165·BTelefone: 318-7066COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AANALISAR O PROJETO DE LEICOMPLEMENTAR N!! 09, DE 1999, QUE"DISPÕE SOBRE AS NORMAS GERAIS PARA AINSTITUiÇÃO DE REGIME DE PREVIDÊNCIACOMPLEMENTAR PELA UNIÃO, PELOSESTADOS, PELO DISTRITO FEDERAL E PELOSMUNiCíPIOS"Proposição: PLP 0009/99Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Enivaldo Ribeiro (PPB)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Pedro Canedo (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Osvaldo Biolchi (PMDB)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Dr. Rosinha (PT)Relator: Robson Tuma (PFL)TitularesSuplentesPFLEduardo PaesAntônio JorgePaulo BragaJaime MartinsPaulo MarinhoJoão RibeiroPaulo OctávioMauro FecuryRobson TumaRaimundo ColomboUrsicino QueirozRaimundo SantosWilson BragaVilmar RochaGustavoa FruetMilton MontiNorberto TeixeiraOsvaldo BiolchíPedro ChavesWilson SantosAnivaldo ValeHelenildo RibeiroJoão CasteloMax RosenmannPedro CanedoSaulo PedrosaAntonio PaloceiDr. RosinhaFernando FerroGilmar MachadoAntonio Joaquim AraújoEnivaldo RibeiroNilton BaianoCelso GiglioMax MauroAlceu CollaresDjalma PaesPMDBPSDBPTPPBPTBPDTBloco (PSB, PCdoB)Albérico FilhoJoão Colaço4 vagasJosé <strong>de</strong> AbreuMaria AbadiaPaulo MourãoSaulo Pedrosa2 vagasÂngela GuadagninJair MeneguelliMárcio Matos1 vagaPastor AmarildoRobério AraújoYvonilton GonçalvesChico da Princesa (PSDB)Walfrido Mares GuiaDr. HélioPedro EugênioBloco (PL, PST, PMN, PSD, P8L)Marcos <strong>de</strong> JesusR<strong>em</strong>i TrintaSecretária: Fátima MoreiraLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, 5/169-BTelefone: 318-7555COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR E PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N!l18, DE1999, QUE REGULA O ARTIGO 163, INCISOS I,11,11I E IV, E O ARTIGO 169DA CONSTITUiÇÃOFEDERAL, DISPÕE SOBRE PRINCípIOSFUNDAMENTAIS E NORMAS GERAIS DEFINANÇAS PÚBLICAS E ESTABELECE OREGIME DE GESTÃO F1SCALRESPONSÁVEL,BEM ASSIM ALTERA A LEI COMPLEMENTAR N!'64,DE 18 DE MAIO DE 1990Proposição: PLP 001&'99Autlr. Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Joaquim Francisco (PFL)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Carlito Merss (PT)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Iberê Ferreira (PPB)Relator: Pedro Novais (PMDB)TitularesSuplentesPFLBetinho RosadoEduardo PaesJoaquim FranciscoGervásio SilvaJosé RonaldoIvanio GuerraMoreira FerreiraNice LobãoPedro PedrossianPau<strong>de</strong>rney AvelinoRoberto BrantPaulo OctávioRub<strong>em</strong> MedinaRonaldo CaiadoAntonio Cambraia (PSDB)Armando MonteiroCarlos DundaCezar SchirmerGastão VieiraPedro NovaisAloízio SantosCustódio MattosJuquinhaLuiz Carlos HaulyRoberto RochaVeda CrusiusCarlito MerssFernando MarroniGeraldo MagelaJoão FassarellaEliseu MouraIberê FerreiraRoberto BalestraMurilo DomingosRodrigo Maia1 vagaSérgio MirandaPMDBMúcio SáSilas Brasileiro4 vagasPSDBAndré BenassiAyrton XerêzJoão AlmeidaMareio FortesRaimundo Gomes <strong>de</strong> Matos1 vagaPTPPBPTBPDTBloco (PSB, PCdoB)Ben-Hur FerreiraIara BernardiJoão CoserProfessor LuizinhoAlmir SáEdmar MoreiraMárcio Reinaldo MoreiraCelso GiglioDuilio Pisaneschi1 vagaEduardo Campos


Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Euiácio SimõesLuciano Bivarsecretário: Marcos Figueira <strong>de</strong> AlmeidaLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, S/165-BTelefone: 318-7063COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR E DAR PARECER SOBRE TODOSOS PROJETOS DE LEI EM TRÂMITE NESTACASA, ESPECIALMENTE OS CONTANTES NOANEXO ÚNICO DO ATO DE CRIAÇÃO,RELATIVOS À REGULAMENTAÇÃO DOSISTEMA FINANCEIRO NACIONAL,CONFORME PREVISTO NOARTIGO 192, DA CONSTITUiÇÃO FEDERALPresi<strong>de</strong>nte: Danilo <strong>de</strong> Castro (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Rub<strong>em</strong> Medina (PFl)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Ricardo Berzoini (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Edmar Moreira (PPB)TitularesJorge KhouryJosé LourençoMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaPedro BittencourtRoberto BrantRobson TumaRub<strong>em</strong> MedinaEdinho BezEunfcio OliveiraNelson ProençaPaulo LimaPedro Chavss8alatiel CarvalhoAntonio KandirDanilo <strong>de</strong> CastroManoel 8alvianoVeda Crusius2 vagasGeraldo MagelaJoão CoserRicardo BerzoiniWellington DiasEdmar MoreiraJosé JaneneLuiz FernandoMurilo DomingosRodrigo MaiaPFLPMDBPSDBPTPPBPTBSuplentesCorauci SobrinhoFrancisco RodriguesJoão RibeiroJosé Carlos CoutinhoLuciano PizzattoPaes Landim1 vagaAntônio do ValleArmando MonteiroEuler MoraisFlávio DerziFreire JúniorMilton MontiJovair ArantesLuiz Carlos HaulyNilo CoelhoXico Graziano2 vagasJoão GrandãoJosé PimentelLuiz MainardiMilton T<strong>em</strong>erDelfim NettoHerculano AnghinettiMárcio Reinaldo MoreiraJosé carlos EliasLuiz Antonio FleuryPDTEnio BacciPompeo <strong>de</strong> MattosBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Marcos CintraRonaldo Vasconcellos (PFL)Bloco (PSB, PCdoB)Djalma PaesSérgio MirandaSecretário: Silvio Sousa da SilvaLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, S/165-BTelefone: 318-7061COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDACONSTITUCIONAL N1l627, DE 1998, QUE"ALTERA OS ARTIGOS 29 E 212 DACONSTITUiÇÃO FEDERAL"Proposição: PEC 0627/98Autor: Senado Fe<strong>de</strong>ralPresi<strong>de</strong>nte: Átila Lins (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Th<strong>em</strong>ístocles Sampaio (PMDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Teima <strong>de</strong> Souza (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Eliseu Moura (PPB)Relator: Ronaldo Cezar Coelho (PSDB)TItularesSuplentesAffonso CamargoÁtila LinsPaulo MagalhãesPedro BittencourtRaimundo SantosRoberto PessoaVilmar RochaConfúcio MouraDomiciano CabralHermes ParcianelloNorberto TeixeiraOlavo CalheirosTh<strong>em</strong>ístocles SampaioAlberto GoldmanJovair ArantesNicias RibeiroPaulo FeijóRoberto RochaRonaldo Cezar CoelhoGeraldo SimõesLuiz SérgioMaria do Carmo LaraTeima <strong>de</strong> SouzaCunha BuenoEliseu MouraJosé JaneneCelso Gigio1 vagaAirton DippPedro EugênioPFLPMDBPSDBPTPPBPTBPDTBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)AntônioGeraldoCiro NogueiraDarci CoelhoEduardo PaesGilberto KassabJaime MartinSRoberto ArgentaFreire JúniorGastão VeiraPinheiro LandimWilson Santos2 vagasAloízio SantosLuiz Carlos HaulyRicardo Ferraço3 vagasÂngela GuadagninAntonio PalocciJoão Herrmann Neto (PPS)João Magno3 vagasJosé Carlos EliasRenildo LealCoriolano SalesBloco (PSB, PCdoB)Vanessa GrazziotinAlmeida <strong>de</strong> JesusPastor Val<strong>de</strong>ci PaivaSecretária: Adia Calheiros BispoLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11Telefone:318-7062


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL N 2 374,DE 1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALíNEA"e" DO INCISO 11 DO § 5 11 DO ART. 128DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL"Proposição: PEC 374/96Autor: Senado Fe<strong>de</strong>ralPresi<strong>de</strong>nte: Domiciano Cabral (PMDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: João Castelo (PSOB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Marcelo Oéda (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Ary Kara (PPB)TitularesSuplentesAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoAntônio JorgeDr. Benedito DiasGervásio SilvaLeur LomantoLuis BarbosaNeuton LimaAlbérico FilhoBarbosa NetoDomiciano CabralGustavo FruetPhil<strong>em</strong>on Rodrigues1 vagaAndré 8enassiHelenildo RibeiroJoão CasteloNelson OtochVicente ArrudaZulaiê CobraAntonio Carlos 8iscaiaMarcelo Déda2 vagasAry KaraAugusto FariasGerson PeresNelson Marquezelli1 vagaEnio BacciPFLPMOBPSOBPTPPBPTBPOTLuiz MoreiraMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaMe<strong>de</strong>irosNice LobãoRaimundo SantosRobson Tuma1 vagaJorge WilsonOlavo CalheirosPinheiro Landim3 vagasAlexandre SantosLéo AlcântaraZenaldo Coutinho3 vagas4 vagasAmaldo Faria <strong>de</strong> SáEurico Miranda1 vagaMax MauroNilton CapixabaCoriolano SalesBloco (PSB, PC do B)José AntonioOjalma PaesBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Bispo Wan<strong>de</strong>rvalRonaldo Vasconcellos (PFL)Secretário: José Maria Aguiar <strong>de</strong> CastroLocal: Servo <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 1\Telefone: 318-7062COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A APURAR O DESPERDíCIO DEALIMENTOS NO PERíODO DOS GOVERNOSIMEDIATAMENTE ANTERIORES AOPRESIDENTE FERNANDO HENRIQUECARDOSO, QUANTO AO ARMAZENAMENTO,RODíZIO DE ESTOQUES, TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOSALIMENTOS ESTOCADOS.Proposição: RCP 0010/95 Autor: Marilu Guimarães e outrosPresi<strong>de</strong>nte: Celcita Pinheiro (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luís Eduardo (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Cleonâncio Fonseca (PPB)TitularesSuplentesPFLCelcíta PinheiroAirton RovedaCiro NogueiraElton RohneltPaulo BragaJoão Ribeiro1 vaga Ronaldo CaiadoPMOBCarlos DungaPhil<strong>em</strong>on RodriguesAncistônio PintoSilas BrasileiroJosé BorbaWilson SantosPSOBLidia QuinanJovair ArantesLuís EduardoMarisa Serrano1 vaga 1 vagaPTAdão Pretto2 vagasAloizio MercadantePPBA/cione Athay<strong>de</strong>Augusto Nar<strong>de</strong>sCleonâncio FonsecaRomeu AnizioCaio RielaOlimpio PiresPTBPOTBloco (PSB, PcdoB)1 vagaLocal: Servo <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 1\Elton RohneltFrancisco GarciaLuciano CastroRaimundo SantosAlceste AlmeidaIgor AvelinoJorge CostaPMOBNelson Marquezelli1 vaga1 vagaCOMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DAFUNDAÇÃO NACIONAL DO íNDIO - FUNAIProposição: RCP 0013/95 Autor: Elton Rohnelt e outrosPresi<strong>de</strong>nte: Alceste Almeida (PMOB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Elton Rohnelt (PFL)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Relator: Antonio Feijão (PSDB)TitularesSuplentesPFLOr. Benedito DiasJoão RibeiroJosé MeloLuis BarbosaJurandil JuarezOsvaldo ReisTeté Bezerra


PSOBAntonio FeijãoBadu PicançoB. Sá Sebastião Ma<strong>de</strong>iraNicias RibeiroZenaldo CoutinhoOr. RosinhaPedro WilsonAlmir SáOliveira FilhoRenildo LealAgnaldo MunizPTPPBPTBPOTJoão GrandãoPadre RoqueAirton Cascavel (PPS)Vvonilton GonçalvesJosué BengtsonFernando ZuppoBloco (PDB, PedoB)Vanessa GrazziotinEvandro MilhomenSecretário: Mário Oráusio CoutinhoLocal: Servo <strong>de</strong> CPI, Anexo 11, sala 151-8Telefone: 318-7058(* indicado <strong>de</strong> ofIcio pelo Presi<strong>de</strong>nte.)COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO NR 85-A, DE 1999,DO PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCENTAO ART. 76 NO ATO DAS DISPOSiÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS" - FEF.Proposição: PEC 85199Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Rub<strong>em</strong> Medina (PFL)1R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: José Milítão (PSOB)2 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Arlindo Chinaglia (PT)3 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luiz Fernando (PPB)Relator: Pinheiro Landim (PMDB)TItularesSuplentesPFLJaime Fernan<strong>de</strong>sAdauto PereiraJosé Thomaz NonõCesar Ban<strong>de</strong>iraLeur LamantoCiro NogueiraMoreira FerreiraDarci CoelhoPau<strong>de</strong>rney AvelinoGilberto KassabRoberto BrantMaluly NettoRub<strong>em</strong> MedinaMauro FecuryPMDBFernando Diniz6 vagasJoão ColaçoJoão HenriqueJosé BorbaPinheiro LandimSalatiel CarvalhoAlexandre SantosAnivaldo ValeBasílio VillaniJosé MllítãoSilvio TorresVeda CrusiusArlindo ChinagliaOr. RosinhaJoão CoserPadre RoquePSDBPTAlex CanzianiAmon BezerraCarlos BatataMarisa SerranoRicardo FerraçoSérgio Carvalho4 vagasHerculano AnghinettiIberê FerreiraLuiz FernandoFernando GonçalvesPompeo <strong>de</strong> MattosSérgio MirandaEujácio SimõesJosé Mendonça BezerraPaulo BragaPedro BittencourtSérgio BarcellosVilmar RochaZezé PerrellaZJla BezerraAna catarinaAnlbal GomesIgor AvelinoJoão MagalhãesNorberto TeixeiraZé índioA<strong>de</strong>mir LucasAntonio FeijãoNicias RibeiroNilo CoelhoRafael GuerraZulaiê CobraGeraldo SimõesWellington Dias2 vagasCunha BuenoJoão Plzzolatti1 vagaPPBPTSPDTBloco PSS,PC do BBloco PL,PST,PMN,PSO,PSLPMDBPSOBPTPPBEliseu MouraMárcio Reinaldo MoreiraSimão SessimWalfrido Mares GuiaCelso JacobEduardo CamposRobério AraújoPPSRubens BuenoPedro EugênioSecretária: Maria <strong>de</strong> Fátima MoreiraLocal: Serviço <strong>de</strong> Com. Especiais, Anexo 11. Sala 165-BTelefone.: 318-7060 FAX: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N1l89, DE 1995,QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO IV DOARTIGO 29 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL"(TRE FIXARÁ O NÚMERO DE VEREADORESPROPORCIONAL À POPULAÇÃO)Proposição: PEC 0089/95 Autor: Nicias Ribeiro e outrosPresi<strong>de</strong>nte: Rafael Guerrar (PSOB)1 R Vice-Presí<strong>de</strong>nte: Norberto Teixeira (PMOB)2 R VIce-Presi<strong>de</strong>nte: Geraldo Simões (PT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: João Pizzolatti (PPB)Relator: Zezé Perrella (PFL)lHu.r..Sup~PFLDarci CoelhoFrancisco RodriguesJaime MartinsMaluly NettoMoreira FerreiraPaulo MarinhoRoland LavlgneHermes ParcianelloJoão Men<strong>de</strong>s4 vagasFátima PelaesMaria AbadiaMarinha RauppMax RosenmannNilson Pinto1 vagaJosé Pimentel3 vagasAntonio Joaquim AraújoHugo BiehlRomel Anizio


Celso GiglioMax MauroEber SilvaPedro EugênioBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Almeida <strong>de</strong> JesusR<strong>em</strong>i TrintaPVRegis Cavalcante (PPS)Airton Cascavel (PPS)Secretária: José Maria Aguiar <strong>de</strong> CastroLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 168-ATelefone: 318-7067 FAX: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR E PROFERIR PARECER SOBRE ASEMENDAS DO SENADO FEDERAL AOPROJETO DE LEI Nl:l 634, DE 1975, QUE"INSTITUI O CÓDIGO CIVIL"Proposição: PL 0634f75Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: João Castelo (PSDB)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Ricardo Izar (PMDB)2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Iara Bernardi (PT)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Augusto Nar<strong>de</strong>s (PPB)Relator: Ricardo Fiuza (PFL)TitularesSuplentesPFLAntônio Carlos Kon<strong>de</strong>r ReisAntônio GeraldoCiro NogueiraCesar Ban<strong>de</strong>iraJaime MartinsEduardo PaesJosé RonaldoFrancisco GarciaMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaPedro BittencourtPaulo MagalhãesRaimundo SantosRicardo FiuzaWerner Wan<strong>de</strong>rerGustavo FruetOsmar SerraglioRenato ViannaRicardo IzarRita CamataSynval GuazzelliAlexandre SantosBonifácio <strong>de</strong> AndradàHelenildo RibeiroInaldo LeitãoJoão CasteloVicente ArrudaAntonio Carlos BiscaiaIara BernardiMarcelo DédaMarcos RolimAugusto Nar<strong>de</strong>sEdmar MoreiraWagner SalustianoLuiz Antonio FleuryRoberto JeffersonJosé Roberto BatochioPTBRenildo Leal1 vagaPDTPompeo <strong>de</strong> MattosBloco (PSB, PCdoB)1 vagaPMDBPSDBPTPPBPTBPDTPhil<strong>em</strong>on Rodrigues5 vagasAndré BenassiFeu RosaJosé MilitãoNelson Otoch2 vagasFernando FerroGeraldo MagelaJosé PimentalWaldir PiresCelso Russomanno2 vagasCaio RielaFernando GonçalvesCoriolano SalesBloco (PSB, PCdoB)José AntonioAldo RebeloBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Lincoln .PortelaJoão CaldasPPSAyrton XerêzAirton CascavelSecretario: Sílvio Sousa da SilvaLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-8Telefone: 318-7061COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL N 2 7, DE 1999,QUE "DÁ, NOVA REDAÇÃO AO INCISO XXIX DOART. 7 2 E REVOGA O ART. 233 DACONSTITUiÇÃO FEDERAL" E PEC 264, DE\1995, DO SENHOR DEPUTADO DILCEUSPERAFICO, QUE "ALTERA O INCISO XXIX DOART. 7l:l DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL, PARAUNIFORMIZAR O PRAZO PRESCRICIONALPARA AÇÕES TRABALHISTAS", APENSADA.Proposição: PEC 0007/99Auto~Senado Fe<strong>de</strong>ral o outrosPresi<strong>de</strong>nte:Rubens Furlan (PFL) -1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Zenaldo coutinho (PSDB)2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Val<strong>de</strong>ci Oliveira (PT)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Herculano Anghinetti (PPB)Relator: Ana Catarina (PMDB)TitularesSuplentesPFLCleuber CrneiroCiro NogueiraExpedito JúniorJosé Carlos VieiraGerson GabrielliLuciano PizzattoIvanio GuerraMauro FecuryLuiz MoreiraNey LopesPaulo MarinhoRaimundo ColomboRubens FurlanRodrigo Maia (PTB)PMDBAna CatarinaDarcísio PerondiIgor AvelinoOsmar SerraglioJoão Men<strong>de</strong>sOsvaldo BiolchiLamartine PoselJaTh<strong>em</strong>ístocles SampaioSilas Brasileiro2 vagas'Zaire Rezen<strong>de</strong>PSDBFeu RosaLuciano Castro (PFL)Nelson OtochPaulo MourãoPedro HenrySérgio ReisVicente Arruda3 vagasZenaldo CoutinhoZulaiê CobraPTAdâo PrettoPaulo RochaAvenzoar Arruda3 vagasRubens Bueno (PPS)Val<strong>de</strong>ci OliveiraPPBEnivaldo RibeiroLuiz Carlos HeinzeHerculano AnguinettiNelson MeurerJoão Pizzolatti1 vagaJosé Carlos EliasJosué BerígtsonPTBNelson Marquezelli1 vaga


Celso JacobPOTBloco (PSB, PCdoB)1 vaga Inácio ArrudaJoão CaldasBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Paulo José GouvêaPPSFernando Gabeira (PV)1 vagaSecretária: Heloisa Pedrosa DinizLocal: Servo Comissões Espciais, Anexo li, Sala 168-ATelefone: 318-6874 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N1l20, DE 1995,QUE "ESTABELECE O PARLAMENTARISMO"Proposição: PEC 0020195 Autor: Eduardo Jorge a outrosPresi<strong>de</strong>nte: Rita camata (PMDB)1 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Leur Lomanto (PFL)2R Vice-Presi<strong>de</strong>nte:3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Cunha Bueno (PPB)Relator: Bonifácio <strong>de</strong> Andrada (PSDB)Titulare.SuplentesPFLAntônio Carlos Kon<strong>de</strong>r ReisAntônio GeraldoJaime MartinsAroldo CBdrazLaura Carneirocesar Ban<strong>de</strong>iraLeur LomantoExpedito JúniorPaes LandimFrancisco CoelhoPaulo MagalhãesII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroVilmar RochaSérgio BarcellosDarcísio PerondiEdison AndrinoElclone BarbalhoLuiz BittencourtRita Camarazaire Rezen<strong>de</strong>Adolfo MarinhoBonifácio <strong>de</strong> Andradacarlos MosconiLuiz Carlos HaulyMaria AbadiaPaulo KobayashiAdão PrettoAloizio MercadanteAngela GuadagninAntonio Carlos BiscaiaCunha BuenoFatter JúniorNelson MeurerDuilio PisaneschiEduardo 5eabraNeiva MoreiraHaroldo LimaPMOBPSOBPTPPBPTBPOTBloco (PSB, PCdoB)Bloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Neuton lima (PFL) Bispo Wan<strong>de</strong>rval Paulo José GouvêaCustódio MattosFeu RosaJoão AlmeidaMarcio FortesRicardo FerraçoSaulo Pedrosa4 vagas1 vagaPedro ValadaresPVFernando GabeiraBen-Hur Ferreira (PT)Secretário: José Maria Aguiar <strong>de</strong> CastroLocal: Serv. Comissões Especiais, Anexo 11Telefone: 318-7061COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AACOMPANHAR A APLICAÇÃO DA LEI N 2 9503,DE 1997, QUE "INSTITUI O CÓDIGO DETRÂNSITO BRASILEIRO"Proposição: Requerimento Autor: José Carlos AleluiaPresi<strong>de</strong>nte: Ary Kara (PPB)1 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Jorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen2 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Pedro Wilson (PT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Coronel Garcia (PSDB)Relator: José Carlos Aleluia (PFL)TitularesSuplentesPFLCouraci SobrinhoAldir CabralJoaquim FranciscoJosé Carlos VieiraJosé carlos AleluiaOscar Andra<strong>de</strong>Euler MoraisJorge Ta<strong>de</strong>u Mudal~nSalatiel CarvalhoChico da PrincesaChiquinho FeitosaCoronel GarciaPedro WilsonWellington DiasCezar 8chirmer Ary KaraGermano Rigotto4 vagas Duilio PisaneschiJúlio Re<strong>de</strong>ckerNalo Rodolfo (PMDB)1 vagaFernando GonçalvesMagno MaltaDr. HélioGonzaga PatriotaPMOBPSOBPTPPBPTBPOTGlycon Terra PintoMarçal Filho1 vagaAloízio Santos2 vagasPadre Roque1 vagaJoão Tota1 vagaFernando ZuppoBloco (PSB, PCdoB)Evandro MilhomenBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Lincoln PortelaJoão Caldassecretário: Edla Calheiro BispoLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo li, sala 165-BTelefone: 318-7062/318-2140 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N1l33, DE 1999,QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DACONSTITUiÇÃO FEDERAL PERTINENTES ÀREPRESENTAÇÃO CLASSISTA NA JUSTiÇADO TRABALHO". (JUíZES CLASSISTAS)Proposição: PEC 33199 Autor: Senado Fe<strong>de</strong>ral e OutrosPresi<strong>de</strong>nte: Pedro Henry (PSDB)1 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Alberto Mourão (PMDB)2R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Marcelo Déda (PT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Jair Bolsonaro (PPB)Relator: Paulo Magalhães (PFL)


TItularesÁtila LinsCleuber CarneiroCouraci SobrinhoJosé LourençoLavoisier MaiaNeuton LimaPaulo MagalhãesAlberto MourãoCezar SchirmerJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenJosé ChavesMúcio Sá1 vagaAntonio FeijãoLino RossiLuiz Carlos HaulyMareio FortesPedro HenryVeda CrusiusAvenzoar ArrudaJair MeneguelliMarcelo DédaRicardo BerzoimPFLPMDBPSDBPTPPBSuplentesFrancisco RodriguesGervásio SilvaMauro FecuryOscar Andra<strong>de</strong>Paes LandimZezé PerrelaZila Bezerra6 vagasAnivaldo ValeArthur VirgílioCustódio MattosJoão AlmeidaMarcus VicenteRonaldo Cezar CoelhoAntonio Carlos BiscaiaCarlos SantanaFernando FerroPaulo RochaPaulo MagalhãesPaulo OctávioRicardo FiuzaRub<strong>em</strong> MedinaRubens FurlanJoão HenriqueJoão MagalhãesJorge AlbertoMarcelo BarbieriOsvaldo BiolchiWaldir SchmidtA<strong>de</strong>mir LucasChico da PrincesaCustódio MattosJovair ArantesMax Rosenmann1 vagaArlindo ChinagliaJair MeneguelliLuiz MainardiWaldomiro FioravanteAry KaraIbrahim Abi-AckelMárcio Reinaldo MoreiraPMOBPSOBPTPPBll<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroLuis BarbosaPaulo Marinho2 vagasGastão VieiraMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoOsmânio Pereira3 vagasAnivaldo ValeBasílio VillaniNelson OtochVicente CaropresoVeda Crusius1 vaga4 vagasAlmir SáJosé JaneneSimão SessimDelfim NettoHugo Biehl Duilio Pisaneschi2 vagasJair BolsonaroPedro Corrêa 1 vagaRomel AnizioRicardo BarrosPOTPTBFernando Coruja1 vagaRoberto Jefferson Eduardo Seabra Bloco PSB, PCdoBPOT Cl<strong>em</strong>entino Coelho (PPS) 1 vagaFernando Coruja 1 vaga Bloco PL,PST, PMN, PSO, PSLBloco (PSB, PC do B) Paulo José Gouvêa De VelascoAgnelo Queiroz1 vagaPPSBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Rubens BuenoPedro EugênioJoão CaldasAlmeida <strong>de</strong> JesusPPS. Rubens Furlan Ayrton XerêzSecretário: Marcos Figueira <strong>de</strong> AlmeidaLocal: Serviço <strong>de</strong> Com. Especiais, Anexo 11, Sala 165-BTelefone 318-8430 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR O PROJETO DE LEI N!i! 4.376, DE1993, DO PODER EXECUTIVO, QUE "REGULAA FALÊNCIA, A CONCORDATA PREVENTIVA EA RECUPERAÇÃO DAS EMPRESAS QUEEXERCEM ATIVIDADE ECONÔMICA REGIDAPELAS LEIS COMERCIAIS, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS"Proposição: PL.4376/93Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Chico da Princesa (PSDB)1Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte:2 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Waldomiro Fioravante (PT)3 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Márcio Reinaldo Moreira (PPB)Relator: Gerson Gabrielli (PFL)TitularesSuplentesPFLGerson GabrielliAdauto PereiraLavoisier MaiaExpedito JúniorAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoCelcita PinheiroLaura CarneiroMe<strong>de</strong>irosNice LobãoUrsicino QueirozZezé PerrellaPTBSecretária: Fátima MoreiraLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318-7060COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO NI1 601, DE 1998,QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 6 11 DACONSTITUiÇÃO FEDERAL".(DIREITOS SOCIAIS)Proposição: PEC 0061/98 Autor: SENADO FEDERALPresi<strong>de</strong>nte: Maria Serrano (PSDB)1Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Euler Morais (PMDB)2 Q Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Iara Bernardi (PT)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Celso Russomano (PPB)Relator: Almerinda <strong>de</strong> Carvalho (PFL)TitularesSuplentesPFLAracely <strong>de</strong> PaulaCosta FerreiraFrancisco GarciaII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroLuis Barbosa2 vagas


Ana CatarinaEuler MoraisFreire JúniorJoão Men<strong>de</strong>sNelson ProençaOsmar SerraglioAdolfo MarinhoDino F<strong>em</strong>an<strong>de</strong>sFlávio ArnsLfdia QuinanMaria AbadiaMarisa SerranoAngela GuadagninAvenzoar ArrudaGilmar MachadoIara Bernardicelso RussomanoJosé Unhares1 vagaPMDBPSDBPTPPBArmando AbílioDomiciano CabralEdinho BezJorge CostaOsânio PereiraRicardo NoronhaBadu PicançoDanilo <strong>de</strong> CastroFátima PelaesMarinha Raupp2 vagasHenrique FontanaWalter Pinheiro2 vagasWagner SalustianoYvonilton Gonçalves1 vagaPTBEduardo SeabraWalfrido Mares Guia1 vaga1 vagaPDTEber SilvaSerafim VenzonBloco (PSB, PedoB)Djalma PaesJandira FeghaliBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Cabo JúlioEujácio SimõesPPS1 vaga Regis Cavalcantesecretário: José Maria Aguiar <strong>de</strong> CastroLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318-8428 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N2 151, DE 1995,QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO 11 DOART. 37 DO PARÁGRAFO r- DO ART. 144 DACONSTITUiÇÃO FEDERAL", E APENSADA.(SEGURANÇA PÚBLICA)Proposição: PEC 151/95 Autor: Gonzaga Patriota e outrosPresi<strong>de</strong>nte: Aldir Cabral (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Uno Rossi (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Marcos Rolim (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Edmar Moreira (PPB)Relator: Alberto Fraga (PMDB)TitularesSuplentesPFLAbelardo LupionAdauto FerreiraAldir CabralFrancisco CoelhoGervásio SilvaFrancisco RodriguesJosé Thomaz NonõII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroLaura carneiroReginaldo GermanoLavoisier MaiaSérgio BarcellosWilsan BragaVic Pires FrancoAlberto FragaHélio CostaJorge PinheiroPMDBAlberto MourãoMen<strong>de</strong>s Ribeiro FilhoPhil<strong>em</strong>on RodriguesMarcelo BarbieriNair Xavier LoboNela RodolfoCoronel GarciaUno RossiMarcus VicenteMoroni Torgan (PFL)Paulo Feij6Zulaiê CobraGeraldo MagelaJosé DirceuMarcos RolimNelson PellegrinoArnaldo Faria <strong>de</strong> SáEdmar MoreiraPedro CorrêaLuiz Antonio FleuryEurípe<strong>de</strong>s MirandaGonzaga PatriotaPSDBPTPPBPTBPDTBloco (PSB, pedoB)Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Ricardo NoronhaSynval Guazzelli1 vagaAntonio FeijãoArnon BezerraBadu PicançoMax RosenmannZenaldo Coutinho1 vagaAntonio Carlos BiscaiaCarlos SantanaFernando MarroniWellington DiasJair Bolsanaro2 vagasRoberto JeffersonWan<strong>de</strong>rley MartinsAgnelo QueirozCabo JúlioPaulo José GouvêaPPSAyrton XerêzRegis CavalcanteSecretária: Heloisa Pedrosa DinizLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-BTelefone.: 318 6874COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N 2 407, DE 1996,QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO ART. 100 EACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSiÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS" (PRECATÓRIOS)Proposição: PEC 0407/96 Autor: Luciano Castro e OutrosPresi<strong>de</strong>nte: Nelson Meurer (PPB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Milton Monti (PMDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Professor Luizinho (pn3 11 Vica--Presi<strong>de</strong>nte: Ronaldo Vasconcellos (PFL)Relator: André Benassi (P8DB)TItularesSuplentesPFLExpedito JúniorAntônio GeraldoJosé Carlos VieiraArol<strong>de</strong> <strong>de</strong> OliveiraLuciano CastroClaudio CajadoMoroni TorganDeus<strong>de</strong>th PantojaRaimundo ColomboFrancisco GarciaRoberto BrantJosé LourençoRonaldo VasconcellosZila BezerraGustavo FruetJorge AlbertoPMDBAlberto MourãoNelo Rodolfo


Jurandil JuarezMilton MontiRicardo IzarSalatiel CarvalhoAndré BenassiLúcia VâniaNilo CoelhoPaulo KobayashiSérgio GuerraVicente CaropresoCarlito MerssFernando MarroniProfessor Luizinho1 vagaFetter JúniorIbrahirn Abi-AckelNelson MeurerDuilio PisaneschiEnio BacciPSOBPTPPBPTBPOT4 vagasAloízio SantosBadu PicançoDanilo <strong>de</strong> CastroMax RosenmannPedro Canedo1 vagaAntonio PalocciIara Bernardi2 vagasJoão PizzolattiLuís Carlos Heinze1 vagaCelso GigliovagaBloco (PSB, PCdoBJosé Anton iovagaBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Eujácio SirnõesAlmeida <strong>de</strong> JesusPVFernando GabeiraBen-hur Ferreira (PT)Secretário: Erles Janner GoriniLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318 0767COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO Nll! 639, DE 1999,QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO $ 52 DO ART. 14DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" E À PROPOSTADE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N 2 4, DE 1999,QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 52 DO ART. 14DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL,RESTABELECENDO A INELEGIBILIDADE PARAOS MESMOS CARGOS, NO PERíODOSUBSEQÜENTE, DO PRESIDENTE DAREPÚBLICA, DOS GOVERNADORES DEESTADO E DO DISTRITO FEDERAL, DOSPREFEITOS E DE QUEM HOUVER SUCEDIDOOU SUBSTITUíDO NOS SEIS MESESANTERIORES AO PLEITO", APENSADAÀQUELA (INELEGIBILIDADE)Proposição: PEC 639/99 Autor: José Carlos Aleluia e OutrosPresi<strong>de</strong>nte: Deus<strong>de</strong>th Pantoja (PFL)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Mattos Nascimento (PMDB)2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: João Paulo (PT)3 2 Vice·Presi<strong>de</strong>nte: Augusto Franco (PSDB)Relator: Ibrahim Abi-Ackel (PPB)TitularesSuplentesPFLAffonso CamargoÁtila LinsDarci CoelhoDeus<strong>de</strong>th PantojaJosé RochaMoreira FerreiraPaulo OctávioRoberto BrantGessivaldo IsaiasJorge AlbertoJúlio DelgadoMattos NascimentoNorberto TeixeiraPaulo LimaAugusto FrancoDr. HelenoJoão AlmeidaJovair ArantesSilvio TorresVicente ArrudaJoão PauloMilton T<strong>em</strong>erWellington Dias1 vagaGerson PeresIbrahim Abi-AckelLuiz FernandoCelso GiglioPMOBPSOBPTPPBPTBPOTJosé Roberto BatochioBloco (PSB, PCdoB)Evilásio FariasElton RohneltGervásio SilvaII<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroJosé Mendonça BezerraPedro Pedrossian1 vagaHermes ParcianelloJosé índioOsvaldo Reis3 vagasAlberto GoldmanCarlos BatataNelson OtochSérgio Carvalho2 vagas4 vagasRoberto BalestraVadão Gomes1 vagaJosué BengtsonFernando CorujaJosé AntonioBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Almeida <strong>de</strong> JesusCabo JúlioPPSMárcio BittarRegis CavalcanteSecretário: Francisco LopesLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 168·ATelefone: 318-7066 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AAPRECIAR E PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI N2 1.615, DE 1999, DO PODEREXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE ACRIAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DETRANSPORTES, DO DEPARTAMENTONACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DETRANSPORTES, REESTRUTURA O SETORFEDERAL DE TRANSPORTES, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS"Proposição: PL 1.615/99Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: João Henrique (PMDB)1 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Basílio Villani (PSDB)2 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Teima <strong>de</strong> Souza (PT)3 2 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Relator: Eliseu Resen<strong>de</strong> (PFL)TitularesSuplentesPFLAffonso CamargoAldir Cabral


Aracely <strong>de</strong> PaulaEliseu Resen<strong>de</strong>Il<strong>de</strong>fonço Cor<strong>de</strong>iroJosé RochaNeuton LimaOscar Andra<strong>de</strong>AntOnio do ValleDomiciano CabralJoão HenriqueJosé BorbaMarcelo TeixeiraPedro ChavesAlberto GoldmanBasílio VillaniMário NegromontePaulo Feij6Romeu QueirozSilvio TorresPMOBPSOBPTÁtila LinsCiro NogueiraFrancisco RodriguesJoão RibeiroLuis BarbosaRaimundo ColomboBarbosa NetoCezar SchirmerOarcisio PerondiMúcio SáPhil<strong>em</strong>on RodriguesRicardo IzarAloizio SantosChico da PrincesaFeu RosaMareio FortesNelson Marchezan1 vagaCarlos SantanaJoão CoserPedro CelsoLuiz SérgioTeima <strong>de</strong> SouzaPedro WilsonWellington DiasVal<strong>de</strong>ci OliveiraPPBAlmir SáAlcione Athay<strong>de</strong>Ary KaraFrancisco SilvaTelmo KirstJúlio Re<strong>de</strong>ckerPTBDuilio PisaneschlAlbérico Cor<strong>de</strong>iroPOTOlipio Pires1 vagaBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Eujácio SimõesAlmeida <strong>de</strong> JesusBloco (PSB, PCdoS)Jandira Feghali1 vagaPVAirton Cascavel (PPS)Edinho Araújo (PPS)Secretária: Leila MachadoLocal: Servo De Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 129-8Telefone: 318-8434COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO NR 136, DE 1999,QUE "DISPÕE SOBRE A CONTRIBUiÇÃO PARAMANUTENÇÃO DO REGIME DE PREVIDÊNCIADOS SERVIDORES PÚBLICOS, DOSMILITARES DA UNIÃO E DOS MILITARES DOSESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS"Proposição: PEC 136/99Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Carlos Mosconi (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Jorge Alberto (PMD8)~ Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Geraldo Simões (pn3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Herculano Anghinettl (PPB)Relator: José Carlos Aleluia (PFL)TItular.Suplent.PFLJosé Carlos AleluiaLeur LomantoLuis BarbosaCláudio CajadoExpedito JúniorFrancisco CoelhoMe<strong>de</strong>irosLael VarellaMussa D<strong>em</strong>esNeuton LimaRoland LavigneArmando MonteiroDarcisio PerondiJorge AlbertoNelson ProençaOsmânio PereiraOsmar SerraglioAlexandre SantosCarlos MosconiInaldo LeitãoLuiz Carlos HaulyNelson OtochVeda CrusiusArlindo ChinagliaGeraldo SimõesJosé PimentelMarcelo DédaPMOBPSOBPTPPBHerculano AnghinettiEdmar MoreiraNelson MeurerJair BolsonaroPedro CorrêaRicardo BarrosPTSFernando GonçalvesAntOnio JorgeJosé Carlos EliasNelson MarquezelliPOTFernando CorujaCelso JacobBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)João CaldasAlmeida <strong>de</strong> JesusBloco (PSB, PCdoB)Jandira FeghaliJosé AntonioPPS1 vaga Edlnho AraújoSecretário: Silvio Sousa da SilvaLocal: Serv. <strong>de</strong> Comissões Especial, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318-7061 Fax: 318-2140COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A INVESTIGA OS REAJUSTES DEPREÇOS E A FALSIFICAÇÃO DEMEDICAMENTOS, MATERIAIS HOSPITALARESE INSUMOS DE LABORATÓRIOSPresi<strong>de</strong>nte: Nelson Marchezan (PSDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Luiz Bettencourt (PMD8)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Geraldo Magela (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Arnaldo Faria <strong>de</strong> Sá (PPB)Relator: Ney Lopes (PFL)Titular.Me<strong>de</strong>irosNeuton LimaNey LopesRobson TumaDarcisio PerondiLuiz BítlencourtSalatiel CarvalhoCarlos MosconiNelson MarchezanVicente CaropresoPFLPMOBPSOBOscar Andra<strong>de</strong>Pedro Fernan<strong>de</strong>sWerner Wan<strong>de</strong>rerArmando AbilioConfúcio MouraSalatiel Carvalho3 vagasAndré BenassiB. SáFátima PelaesMário NegromontePedro HenoyRonaldo Cezar CoelhoDr. RosinhaHenrique FontanaProfessor Luizlnho1 vagaSuplenteaAlmerinda <strong>de</strong> CarvalhoÁtila LinsJosé Carlos VieiraJosé RonaldoAávio DerziGustavo FruetJoão ColaçoMax RosenmannRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosSaulo Pedrosa


PTArlindo ChinagliaMárcio MatosGeraldo MagelaRicardo BerzoiniPPBIris SimõesRenildo LealPOTAlceu CollaresFernando ZuppoBloco (PSB, PCdoB)Vanessa GrazziotinSérgio NovaisBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Bispo Wan<strong>de</strong>rvallRobério AraújoSecretário: Valdlvino Tolentlno FilhoLocal: Serviço <strong>de</strong> CPI, Anexo 11Telefone: 318-7063COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO N!i! 137, DE 1999,QUE "ESTABELECE LIMITE PARAREMUNERAÇÃO, SUBsíDIO, PROVENTO OUPENSÃO, APLICÁVEL AOS TRÊS PODERESPÚBLICOS E AO MINISTÉRIO PÚBLICO"Proposição: PEC 137/99Autor: Po<strong>de</strong>r ExecutivoPresi<strong>de</strong>nte: Gastão Vieira (PMDB)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Jaime Martins (PFL)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Fernando Marroni (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Jonival Lucas Júnior (PPB)Relator: Vicente Arruda (PSDB)TitularesSuplentesPFLDarci CoelhoJosé Carlos CoutinhoJaime MartinsMauro FecuryJoão RibeiroNice LobãoJosé RonaldoOscar Andra<strong>de</strong>José Thomaz NonOPaulo BragaLuciano CastroRaimundo ColomboPaulo MarinhoRobson TumaPMOBCezar 5chirmerFreire JúniorGastão VieiraMarçal FilhoHélio CostaOsvaldo ReisJorge AlbertoPhil<strong>em</strong>on RodriguesJorge Wilson2 vagasRicardo IzarPSOBA<strong>de</strong>mir LucasAlexandre SantosAntonio Carlos PannunzioHelenildo RibeiroRaimundo Gomes <strong>de</strong> MatosVicente ArrudaPTAntonio Carlos BiscaiaFernando MarroniGeraldo MagelaMarcelo DédaPPBCleonâncio FonsecaHugo BiehlJonival Lucas JúniorCelso GiglioWalfrido Mares GuiaPTBJutahy JúniorLéo AlcântaraLino RossiMarcus VicenteNicias RibeiroSaulo PedrosaHenrique Fontana3 vagasGerson PeresRomel AnízioYvonilton GonçalvesSilas Câmara1 vagaEurípe<strong>de</strong>s MirandaPOTCelso JacobBloco (PL, PST, PMN, PSO, PSL)Paulo José GouvêaAlmeida <strong>de</strong> JesusBloco (PSB, PCdoB)Givaldo CarimbãovagaPPSMárcio BittarvagaSecretário: Erles Janner Costa GoriniLocal: Servo <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 168-ATelefone: 318-7067 Fax: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AEXAMINAR TODAS AS QUESTÕESRELACIONADAS À VIOLÊNCIA E ÀSEGURANÇA PÚBLICA NO PAís, QUEPODERÁ, MESMO EM MEIO AO ANDAMENTODE SEUS TRABALHOS, OFERECERSUGESTÕES, INDICAÇÕES E ELABORARPROPOSIÇÔES DESTINADAS A MINIMIZARESTE GRAVE PROBLEMA QUE AFLIGE ASOCIEDADE BRASILEIRAPresi<strong>de</strong>nte: Marcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha (PFL)1 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Roberto Rocha (PSDB)2 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Wellington Rocha (PT)3 11 Vice-Presi<strong>de</strong>nte:Relator: Jorge Ta<strong>de</strong>u Mudalen (PMDB)TitularesAldair CabralCiro NogueiraJosé Thomaz NonõLaura CarneiroMarcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lhaMoroni TorganRobson TumaAlberto MourãoJoão ColaçoJoão MagalhãesJorge Ta<strong>de</strong>u MudalenPinheiro LandimRicardo NoronhaCoronel GarciaLino RossiRafael GuerraRoberto RochaSilvio Torres1 vagaAntonio Carlos BiscaiaAntonio PaloceiMarcos RolimWellington DiasAry KaraGerson PeresIbrahim Abi-AckelLuiz Antonio FleuryRoberto JeffersonPFLPMOBPSDBPTPPBPTBSuplentesAbelardo LupionAntônio GeraldoCoraucl SobrinhoGervásio SilvaReginaldo GermanoWerner Wan<strong>de</strong>rer1 vagaAlberto FragaJorge PinheiroNair Xavier LoboPhil<strong>em</strong>on Rodrigues2 vagasMário NegromontePaulo Kobayashi.Sérgio Barros3 vagasJosé Pimentel3 vagasEdmar MorieraJair BolsonaroOliveira FilhoFernando GonçalvesJosé Carlos Martinez


Neiva MoreiraDr. EvilásioPDTWan<strong>de</strong>rley MartinsBloco (PSB, PCdoB)Jandira FeghaliBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Cabo JúlioPaulo José GouvêaPPSEmerson KapazAyrton Xerêzsecretário: José Maria Aguiar <strong>de</strong> CastroLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo li, sala 165 - 8Telefone: 318-8428 FAX: 318-2140COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUiÇÃO, Ng 294, DE 1995,QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1 llDO ART. 54 DO ATO DAS DISPOSiÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS" ­BATALHÃO SUEZPresi<strong>de</strong>nte: Iberê Ferreira (PPB)1R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Deus<strong>de</strong>th Pantoja2R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Carlos santana (PT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Dino Fernan<strong>de</strong>s (PSDB)Relator: Jorge Wilson (PMD8)TitularesAroldo CadrazFrancisco RodriguesLaura CarneiroRub<strong>em</strong> MedinaSérgio BarcellosWerner Wan<strong>de</strong>rer1 vagaAlceste AlmeidaCarlos DungaEdison AdrinoJorge WilsonMarcelo 8arbieriNela RodolfoCoronel GariaDino Fernan<strong>de</strong>sDr. HelenaHelenildo RibeiroRommel FeijóSérgio ReisAdão PretloAloizio MercadanteCarlos SantanaNilson MourãoAlmir SéIberê FerreiraYvonilton GonçalvesMurilo DomingosNeiva MoreiraPaulo BaltazarPFLPMDBPSDBPTPPBPTBPDTBloco (PSB, PcdoB)SuplentesCiro NogueiraDeus<strong>de</strong>th PantojaFrancisco GarciaGilberto KassabNeuton LimaPaulo MarinhoRonaldo Caiado6 vagasAntonio Carlos PannunzjoBonifácio <strong>de</strong> AndradaSaulo Pedrosa3 vagas4 vagasJoão Tota2 vagasNelson MarquezelliSerafim Venzon1 vagaBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Eujácio SimõesTitularesAlbérico Cor<strong>de</strong>iro (PTB)Albérico Filho (PMDB)Almeida <strong>de</strong> Jesus (PFL)Aloízio santos (PSDB)Antônio Geraldo (PFL)Antônio Jorge (PTB)Armando Abilio (PMDB)Aroldo Cedraz (PFL)Augusto Franco (PSDB)Avenzoar Arruda (PT)8. Sá (PSDB)Betinho Rosado (PFL)Carlos Dunga (PMDB)casar Ban<strong>de</strong>ira (PFL)Ciro Nogueira (PFL)Cl<strong>em</strong>entino Coelho (PPS)Cleonânio Fonseca (PPB)Cleuber Carneiro (PFL)Coriolano sales (PMDB)Damião Feliciano (PMDB)Darci Coelho (PFL)Djalma Paes (PSB)Edmar Moreira (PPB)Fernando Ferro (PT)Fernando Gabeira (PV)Gessivaldo Isaías (PMDB)Gonzaga Patriota (PSB)Haroldo Lima (PedoB)Henrique Eduardo alves (PMDB)Herculano Anghinetli (PPB)Iberê Ferreira (PPB)Inácio Arruda (PCdoB)João Caldas (PL)João Men<strong>de</strong>s (PMDB)Joel <strong>de</strong> Hollanda (PFL)Jorge Alberto (PMDB)Jorge Khoury (PFL)José Unhares (PPB)Cabo JúlioPPSMárcio BlttarAirton CascavelSecretário: Francisco da Silva Lopes FilhoLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo li, S/1658Telefone: 318-7066COMISSÃO GRUPO DE TRABALHODESTINADO A TRATAR DA TRANSPOSiÇÃODE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO EREVITALIZAÇÃO DO SEU CURSO, BEM COMOAPRESENTAR PROPOSTAS AO ORÇAMENTOQUE VIABILIZEM ESTAS AÇÕESPresi<strong>de</strong>nte: Henrique Eduardo Alves (PMD8)1R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Albérico Cor<strong>de</strong>iro (PTB)2 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Marcelo Déda (PT)3 R Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Mário Negromonte (PSDB)Relator: Marcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha (PFL)


José Pimentel (PT)José Thomaz Nonô (PFL)Lavoisier Maia (PFL)Luiz Dantas (PST)Manoel Salviano (PSDB)Marcelo Déda (PT)Marcon<strong>de</strong>s Ga<strong>de</strong>lha (PFL)Marcos <strong>de</strong> Jesus (S<strong>em</strong> Partido)Maria Abadia (PSDB)Maria do Carmo Lara (PT)Mário Negromonte (PSDB)Mauro Benevi<strong>de</strong>s (PMDB)Neiva Moreira (PDT)Nelson Marquezelli (PTB)Nilo Coelho (PSDB)Osvaldo Coelho (PFL)Osvaldo Reis (PMDB)Paes Landim (PFL)Paulo Braga (PFL)Paulo Magalhães (PFL)Pedro Corrêa (PPB)Phil<strong>em</strong>on rodrigues (PMDB)Pinheiro Landim (PMDB)Rafael Guerra (PSDB)Raimundo Gomes <strong>de</strong> Matos (PSDB)Regis Cavalcante (PPS)Robério Araújo (PL)Roberto Rocha (PSDB)Ronaldo Vasconcellos (PFL)Saulo Pedrosa (PSDB)Sérgio Guerra (PSDB)Sérgio Novais (PSB)Teima <strong>de</strong> Souza (PT)Waldir Pires (PT)Walter Pinheiro (PT)Wellington Dias (PT)Wilson Braga (PFL)Secretária: Maria <strong>de</strong> Fátima MoreiraLocal: Serviço <strong>de</strong> Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-8Telefone: 318-7060


PREÇO DE ASSINATURASEMESTRALAssinatura OCO ou DSF slo portePorte <strong>de</strong> CorreioAssinatura OCO ou OSF cio porte (cada)Valor do número avulsoPorte avulsoR$ 31,00R$ 96,0R$127,60R$ 0,30R$ 0,80PREÇO DE ASSINATURAANUALAssinatura OCO ou OSF slo portePorte <strong>de</strong> CorreioAssinatura OCO ou OSF cio porte (cada)Valor do número avulsoPorte avulsoR$ 62,00R$193,20R$ 255,20R$ 0,30R$ 0,80ug =020002gestio=02902Os pedi<strong>dos</strong> <strong>de</strong>verão ser acompanha<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Nota <strong>de</strong> Empenho. Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Pagamento pelaCaixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - Agência 1386-2 PAB SEEP, conta nO 920001-2. Banco do Brasil,Ag'ncla 3602-1, conta n1>170500-8, ou recibo <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito via FAX (Oxx61) 224-5450, a favor doFUNSEEP, indicando a assinatura pretendida, conforme tabela <strong>de</strong> códigos i<strong>de</strong>ntificadores abaixodiscrímina<strong>dos</strong>:02000202902001-3 - Subsecretaria <strong>de</strong> Edições Técnicas02000202902002-1 - Assinaturas <strong>de</strong> Diários02000202902003-X - Venda <strong>de</strong> Editais02000202902004-8 - Orçamento/Cobrança02000202902005-6 - Venda <strong>de</strong> Aparas <strong>de</strong> Papel02000202902006-4 - Alienação <strong>de</strong> Bens (leilão)02000202902007-2 - Secretaria Especial <strong>de</strong> Editoração e PublicaçõesSECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBlICAÇOESPRAÇA DOS TR~S PODERES SINo - BRASluA - DF - CEP 70165-900CGC 00.530.279/0005-49Obs.: Não será recebido cheque via carta para efetivar assinaturas <strong>dos</strong> DCNMaíores informações pelos telefones (Oxx61) 311-3812 e (Oxx61) 311-3803. Serviço <strong>de</strong>Administração Econômica-Financeira/Controle <strong>de</strong> Assinaturas, com José Leite. Ivanir Duarte Mourãoou Solange Viana Cavalcante.


CÂMARA DOS DEPUTADOSCENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃOCOORDENAÇÃO DE PUBLlCAÇOESTíTULOS PUBLICADOS -1999/2000ENDEREÇOS DOS DEPUTADOSGUIA TELEFÔNICO DA CÂMARA DOSDEPUTADOSR$ 2,92R$10,52DEPUTADOS BRASILEIROS: REPERTÓRIOBIOGRÁFICO: 51 8 LEGISLATURA, 1999-2003DEPUTADOS BRASILEIROS: REPERTÓRIOBIOGRÁFICO: 51 8 LEGISLATURA, 1999­2003 : SUPLEMENTOISBN:85-7365-053-2 (v.1)85-7365-060-5 (v.2)R$50,OO (2v.)CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL (1988)RELATÓRIO DA 11I CONFERÊNCIANACIONAL DE DIREITOS HUMANOS'v '~~"I:/" > _*~~. . JQéa!: > , ';é,_~ON$'l'lTUIÇÃO4."- ..ISBN: 85-7365-055-9R$ 9,55Locais <strong>de</strong> venda: Mídia Livraria. Ed. Principal e Anexo IV da Câmara <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>. Telefones: (061) 318-6477/7271.Informações: Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Publicações. Telefone: (061) 318-6865. E-mail: publicacoes.cedi@camara.gov.br


SENADOFEDERALSECRETARIAESPECIAL ~DE EDITORAÇÃO :E PUBLlCAÇOES ,EDiÇÃO DE HOJE: 248 PÁGINAS

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