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Faturamento real da indústria cresce 4,6% - Jgn.com.br

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Daniela AmorimDa Agência EstadoAs famílias <strong>br</strong>asileiras <strong>com</strong>eçaramo ano de 2012 mais inclina<strong>da</strong>sa consumir. É o que mostra oÍndice de Intenção de Consumo<strong>da</strong>s Famílias (ICF), medido pelaConfederação Nacional do Comérciode Bens, Serviços e Turismo(CNC). O ICF chegou a 139,7 pontosem janeiro, um crescimento de1,8% em relação a dezem<strong>br</strong>o de2011. Na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> janeirodo ano passado, a alta foi de 0,3%.De acordo <strong>com</strong> a CNC, a maiormoderação do consumo no períodode Natal, o reajuste de 14,1%do salário mínimo e a adoção pelogoverno de medi<strong>da</strong>s de incentivoao crédito levaram a um aumento<strong>da</strong> confiança <strong>da</strong>s famílias no quediz respeito ao consumo, mesmoem um período do ano em quecostuma haver menor disposiçãoàs <strong>com</strong>pras, devido às despesasextras características do período,<strong>com</strong>o impostos.Todos os <strong>com</strong>ponentes do índicetiveram variação positiva, a primeiravez desde agosto de 2011.Em relação a dezem<strong>br</strong>o, houveaumento na confiança so<strong>br</strong>e o empregoatual (1%), a perspectivaprofissional (0,8%), a ren<strong>da</strong> atual(1,2%), a <strong>com</strong>pra a prazo (1,3%),o nível de consumo atual (4,1%), aperspectiva de consumo (0,1%) eo momento para duráveis (4,<strong>6%</strong>).Os resultados indicam que,apesar do ritmo menor de crescimento,as famílias mantêmeleva<strong>da</strong> confiança em relação aomercado de trabalho. Essa visãootimista foi o que puxou o aumento<strong>da</strong> intenção de consumo (0,3%)em relação a janeiro de 2011, apóstrês meses de que<strong>da</strong> nesse tipo de<strong>com</strong>paração. O resultado foi influenciado,principalmente, pelos<strong>com</strong>ponentes ligados ao trabalho:a confiança do emprego atual tevealta de 1,4% e a de perspectivaprofissional <strong>cresce</strong>u 3,5%.O aumento na intenção de consumoocorreu tanto entre as famíliasque recebem mais de dez salários- expansão de 1,5% em janeiroante dezem<strong>br</strong>o de 2011, aos 148,9pontos - quanto entre as famílias<strong>com</strong> ren<strong>da</strong> de até dez salários mínimos- crescimento de 1,8% naintenção de consumo, aos 139,7pontos. Em relação a dezem<strong>br</strong>o, os<strong>da</strong>dos regionais mostram aumentona intenção de consumo no Sudeste(3,1%) e no Norte (<strong>6%</strong>).IPI - Segundo a CNC, a reduçãodo Imposto so<strong>br</strong>e Produtos Industrializados(IPI) para eletrodomésticos<strong>da</strong> linha <strong>br</strong>anca - fogões, máquinasde lavar e refrigeradores- impulsionou a intenção de consumoem janeiro. “A redução do IPIem dezem<strong>br</strong>o já criou uma maiordisposição nas famílias para consumirbens duráveis”, explicou BrunoFernandes, economista <strong>da</strong> CNC.A medi<strong>da</strong> toma<strong>da</strong> pelo governopara reaquecer a economiaacabou afetando também o nívelde consumo atual, que subiu 4,1%no ICF em janeiro. “Outro fatorque tem contribuído são os preçosmais baratos de eletrodomésticos.E o câmbio, que ain<strong>da</strong> não afetouos preços”, lem<strong>br</strong>ou Fernandes.A desaceleração <strong>da</strong> inflação<strong>com</strong>o um todo, não apenas no setorde duráveis, teve papel importantepara o aumento <strong>da</strong> confiança doconsumidor. “O reajuste do saláriomínimo - em vigor desde 1º dejaneiro - proporcionou um ganhonominal à ren<strong>da</strong> do trabalhador,enquanto a menor aceleração <strong>da</strong>inflação voltou a possibilitar umganho <strong>real</strong>”, afirmou o economista<strong>da</strong> CNC. Dentro do ICF, a confiançano item ren<strong>da</strong> atual teve melhora,<strong>com</strong> aumento de 1,2% na passagemde dezem<strong>br</strong>o para janeiro.A confiança do consumidor<strong>br</strong>asileiro é a maior entre oito paísesemergentes analisados peloInstituto de Pesquisa do CreditSuisse. Estudo divulgadoontemmostra que 58% dos <strong>br</strong>asileirosacreditam que suas finanças pessoaisirão melhorar nos próximosseis meses, enquanto 37% preveemque elas continuarão no mesmopatamar e apenas 5% achamque ficarão piores. Na Índia, queficou em segundo lugar, a parcelados otimistas é de 43%, e na China,em terceiro, de 40%.“O aumento recente <strong>da</strong> ren<strong>da</strong>nominal mitigou os efeitos <strong>da</strong>inflação, o que fez <strong>com</strong> que a populaçãocontinuasse a consumire direcionasse seus gastos, ca<strong>da</strong>vez mais, para itens que não sãode primeira necessi<strong>da</strong>de, <strong>com</strong>oprodutos de beleza e tecnologia”,disse o corresponsável pelaÁrea de Análise de Ações para aAmérica Latina do Credit Suisse,Andrew T. Campbell, em notadivulga<strong>da</strong> à imprensa. “Os <strong>br</strong>asileiroscostumam gastar em vezde poupar. Existe um apetite porOs resultados indicamque, apesar do ritmomenor de crescimento,as famílias mantêmeleva<strong>da</strong> confiançaem relação ao mercadode trabalhoativos reais, <strong>com</strong>o imóveis, quandonão são considerados os ativosfinanceiros”, diz a pesquisa.Perfil - O Estudo do ConsumoEmergente (Emerging ConsumerSurvey) busca traçar o “perfildo ambiente de consumo” nasnações que <strong>com</strong>põem o grupodos Brics (Brasil, Rússia, Índiae China) e na Turquia, ArábiaSaudita, Egito e Indonésia. A populaçãodesses países, de acordo<strong>com</strong> o Credit Suisse, soma 3,5bilhões, ou metade de to<strong>da</strong>s aspessoas <strong>da</strong> terra.Ao subtrair do porcentual deotimistas o número de pessoasouvi<strong>da</strong>s que disseram acreditarque sua condição financeira vaipiorar nos próximos seis meses,o resultado mostra que a confiançado <strong>br</strong>asileiro caiu. Em 2010,o saldo de <strong>br</strong>asileiros otimistasera de 59%. Em 2011, essa parcelaficou em 53%. “Esse <strong>da</strong>doé particularmente notável entreos consumidores que alocamuma proporção significativa desua ren<strong>da</strong> em gastos <strong>com</strong> alimentação”,diz o estudo.Alessandra SaraivaDa Agência EstadoECONOMIAQuarta-feira, 18 de janeiro de 2012 3Analistas se dividem em relação às decisões futuras e aguar<strong>da</strong>m sinalização do CopomEduardo CucoloDa Agência EstadoO Banco Central (BC) deveanunciar hoje o quarto corte consecutivode 0,5 ponto porcentual<strong>da</strong> taxa básica de juros (Selic), deacordo <strong>com</strong> a previsão <strong>da</strong> maiorparte dos analistas do mercadofinanceiro. Mas os especialistasain<strong>da</strong> se dividem em relação àsdecisões futuras do Comitê dePolítica Monetária (Copom) eaguar<strong>da</strong>m alguma sinalização <strong>da</strong>autori<strong>da</strong>de monetária.Desde dezem<strong>br</strong>o, a pesquisasemanal do BC mostra que oseconomistas esperam três cortesde 0,5 ponto no início deste ano,nas reuniões de janeiro, marçoe a<strong>br</strong>il. Com isso, a taxa básicapode cair dos atuais 11% para9,5% ao ano.Alguns economistas, no entanto,já acreditam em um ciclomenor de redução de juros, emrazão de <strong>da</strong>dos que mostram aretoma<strong>da</strong> do crescimento no últimotrimestre de 2011, depois<strong>da</strong> estagnação verifica<strong>da</strong> nostrês meses anteriores.Outro fator que pode reduziro espaço para a ação do Copom éa política fiscal. Futuras decisõesvão depender, por exemplo, docorte no Orçamento a ser anunciadoaté o início de fevereiro,que pode chegar a R$ 70 bilhões.Também há dúvi<strong>da</strong>s so<strong>br</strong>e <strong>com</strong>oo governo fará para cumprir ameta de superávit <strong>da</strong>s contas públicase, ain<strong>da</strong> assim, manter oritmo de investimentos.A economista Alessandra Ribeiro,<strong>da</strong> consultoria Tendências,diz que a recuperação <strong>da</strong> economiaain<strong>da</strong> não é suficiente paramu<strong>da</strong>r a política do BC. Avalia,entretanto, que o cumprimento <strong>da</strong>meta fiscal até 2013 é fun<strong>da</strong>mentalpara garantir a que<strong>da</strong> dos juros.“Os <strong>da</strong>dos mostram recuperaçãono fim de 2011, e isso devecontinuar sendo observado emA inflação do varejo mostrouaceleração de preços emseis <strong>da</strong>s sete capitais pesquisa<strong>da</strong>spela Fun<strong>da</strong>ção GetúlioVargas (FGV) para cálculo doÍndice de Preços ao Consumidor- Semanal (IPC-S) de até15 de janeiro. São Paulo, querepresenta 50% do indicador,mostrou aceleração de preços,de 0,75% para 0,78% entre aprimeira e a segun<strong>da</strong> quadrissemanade janeiro.A inflação medi<strong>da</strong> pelo IGP-10 perdeu força no <strong>com</strong>eço doano, e subiu 0,08% em janeiro,após aumentar 0,19% em dezem<strong>br</strong>o,segundo a Fun<strong>da</strong>çãoGetúlio Vargas (FGV). O resultadode janeiro ficou dentro<strong>da</strong>s previsões dos analistas domercado financeiro ouvidos peloAE-Projeções (entre -0,17% e0,19%), mas acima <strong>da</strong> mediana<strong>da</strong>s expectativas (0,04%).Nos três indicadores que <strong>com</strong>põemao IGP-10 de janeiro, o IPA-10 caiu 0,27% após recuar 0,03%em dezem<strong>br</strong>o. O IPC-10 avançou0,92% no primeiro mês do ano,em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> a elevação de0,65% em dezem<strong>br</strong>o. Já o INCC-10 teve alta de 0,43% em janeiro,após avançar 0,53% em dezem<strong>br</strong>o.O período de coleta de preçospara o IGP-10 desse mês foi do dia11 de dezem<strong>br</strong>o a 10 de janeiro.Atacado - A deflação nos preçosagropecuários chegou ao fimno atacado. Os preços dos produtosagrícolas atacadistas subiram0,44% em janeiro deste ano, apósque<strong>da</strong> de 0,12% em dezem<strong>br</strong>o de2011, no âmbito do IGP-10, segundoa FGV. Os preços dos produtosindustriais, por sua vez, assumiramtrajetória contrária e mostraramque<strong>da</strong> de 0,53% em janeiro, contraaumento de 0,01% em dezem<strong>br</strong>o.Dentro do Índice de Preçospor Atacado segundo Estágiosde Processamento (IPA-EP), quepermite visualizar a transmissãode preços ao longo <strong>da</strong> cadeiaprodutiva, os preços dos bens finaissubiram 0,18% após aumentode 0,79% em dezem<strong>br</strong>o.2012. Mas ain<strong>da</strong> não é algo suficientepara alterar a decisãodo Copom. Há dúvi<strong>da</strong>s so<strong>br</strong>e oritmo e a sustentação dessa ativi<strong>da</strong>de”,afirmou. “Mas existe orisco de ciclo menor de corte dosjuros por causa do lado fiscal “A consultoria LCA avalia que o<strong>com</strong>unicado divulgado após a reuniãodo Copom poderá sinalizaruma postura mais cautelosa do BC.Embora mantenha a projeção deque a Selic vai chegar a 9,5% aoano até a<strong>br</strong>il, a consultoria vê chances<strong>cresce</strong>ntes de que o ciclo decortes possa ser interrompido antes,em razão do desempenho maisfavorável dos mercados globais e àretoma<strong>da</strong> do crescimento no País.O indicador de ativi<strong>da</strong>de doBC, por exemplo, mostrou anteontemque a economia teve emnovem<strong>br</strong>o o maior crescimentoem 19 meses. Os indicadores atéagora não mu<strong>da</strong>ram as expectativasde crescimento dos analistas,que continuam baixas, entreAs outras ci<strong>da</strong>des que mostraraminflação mais forteno período foram Recife (de0,94% para 0,95%); Rio de Janeiro(de 1,38% para 1,41%);Belo Horizonte (de 0,94% para1,0<strong>6%</strong>); Porto Alegre (de 0,04%0,13%); e Salvador (de 1,1%para 1,15%). A única ci<strong>da</strong>dea mostrar desaceleração depreços, no mesmo período, foiBrasília (de 0,4% para 0,32%).(Alessandra Saraiva/AE)Por sua vez, os preços dosbens intermediários tiveramelevação de 0,08%, em <strong>com</strong>paração<strong>com</strong> a que<strong>da</strong> de 0,09% emdezem<strong>br</strong>o. Já os preços <strong>da</strong>s matériasprimas <strong>br</strong>utas apresentaramtaxa negativa de 1,23% emjaneiro, em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> aque<strong>da</strong> de 0,8<strong>6%</strong> em dezem<strong>br</strong>o.12 meses - Até janeiro, a inflaçãomedi<strong>da</strong> pelo IGP-10 acumulaalta de 4,9% em 12 meses. Entre osdestaques na formação de preços2% e 4% para este ano.Os valores são inferiores aos4,5% desejados pelo governopara 2012. Mesmo <strong>com</strong> um cortemaior dos juros, são poucas aschances de que a taxa básica volteao menor nível <strong>da</strong> história doCopom (8,75% ao ano, atingidosno auge <strong>da</strong> crise global).O mercado financeiro já projetaum novo ciclo de aperto apartir de janeiro do próximoano. O próprio BC afirmou, nofim do ano passado, que previauma inflação mais alta em 2013e pode, se necessário, aumentarnovamente os juros.Na pesquisa semanal do BC,as estimativas mais cautelosassão de um corte de meio pontohoje e outro de 0,25 em março, oque jogaria a Selic para 10,25%,encerrando o ciclo de reduçãode juros iniciado em agosto,quando o BC surpreendeu o mercadoe buscou se antecipar aosefeitos <strong>da</strong> crise no Brasil.está a evolução de preços atacadista,medi<strong>da</strong> pelo IPA-10, e que acumulaalta de 4,04% em 12 meses.Os preços dos produtos agrícolasno atacado avançaram 3,98%em 12 meses até janeiro. Já ospreços dos produtos industriaisno atacado mostram avanço maisintenso, de 4,0<strong>6%</strong> em 12 meses.Dentro do Índice de Preçospor Atacado segundo Estágiosde Processamento (IPA-EP), quepermite visualizar a transmissãode preços ao longo <strong>da</strong> cadeiaprodutiva, os preços dos bens finaisno atacado subiram 3,91%em 12 meses, acima <strong>da</strong> inflaçãoacumula<strong>da</strong> para o mesmo períodonos preços dos bens intermediários(3,1%). Já os preços <strong>da</strong>smatérias-primas <strong>br</strong>utas subiram5,42% em 12 meses, até o primeiromês do ano.Entre os produtos pesquisados,as altas mais expressivasde preço no atacado no IGP-10de janeiro foram registra<strong>da</strong>s emmandioca - aipim (9,5%); banana(13,42%); e soja em grão(1,29%). Já as mais expressivasque<strong>da</strong>s de preço no atacado foramverifica<strong>da</strong>s em minério deferro (-6,04%); bovinos (-3,85%);e carne bovina (-3,0<strong>6%</strong>).Eduardo RodriguesDa Agência EstadoO diretor-geral <strong>da</strong> AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel), Nelson Hubner, disseontem que o governo está prestesa decidir pela renovação <strong>da</strong>sconcessões de grandes usinashidrelétricas, <strong>com</strong>o Furnas, quevencem em 2015. “O governocaminha para um processo de renovaçãocondiciona<strong>da</strong>. Estamosfazendo a conta <strong>da</strong> depreciaçãodos ativos para que isso seja revertidopara modici<strong>da</strong>de tarifária”,<strong>com</strong>pletou Hubner. Segundoele, a Aneel já está fazendoo inventário <strong>com</strong> os <strong>da</strong>dos dosativos dessas usinas, mas ain<strong>da</strong>espera as diretrizes do Ministériode Minas e Energia para queo cálculo <strong>da</strong> depreciação possaser feito.De acordo <strong>com</strong> o diretor-geral,o maior impacto na tarifa finaldeve ser causado pela depreciaçãodos ativos em geração etransmissão, uma vez que a partede distribuição já é calcula<strong>da</strong>de tempos em tempos.Renovação - Hubner defendeua renovação <strong>da</strong>s concessõesem vez de novas licitações, citandoa dificul<strong>da</strong>de em li<strong>da</strong>r<strong>com</strong> um novo processo de leilão.“Nesse caso, a União retomariaapenas os ativos, mas o corpode funcionários e outros equipamentos,<strong>com</strong>o caminhões,continuariam sob responsabili<strong>da</strong>de<strong>da</strong>s concessionárias. Issoé mais difícil do que um processode privatização, quandoo corpo técnico continua <strong>com</strong> aempresa. (Uma nova licitação)Chega a ser quase impossível”,<strong>com</strong>pletou.

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