Pág.6Órgão <strong>Oficial</strong> <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong> Ano XI, nº 332, 05 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008contratantes. Programas <strong>de</strong> inclusão digital e capacitação tecnológica, <strong>de</strong> atendimento ao cidadão e <strong>de</strong> controle<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são temas possíveis entre tantos outros.Essa capacitação po<strong>de</strong>-se dar através <strong>de</strong> programas geri<strong>do</strong>s pela própria Prefeitura, ou em parceria como nocaso da Escola SENAI que atualmente opera através <strong>do</strong> sistema PROA (Programa Regional <strong>de</strong> OperaçõesArticuladas), oferecen<strong>do</strong> cursos diversos em sistema <strong>de</strong> rodízio, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as necessida<strong>de</strong>s verificadas.Com a instalação <strong>de</strong> pólos atratores, <strong>Peruíbe</strong> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar o interesse <strong>de</strong> diversas instituições <strong>de</strong> ensino.Há necessida<strong>de</strong> ainda <strong>de</strong> fomentar a oferta <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> alfabetização - EJA para inclusão social das classesmenos favorecidas no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.Já para a contratação da mão-<strong>de</strong>-obra a ser empregada, é <strong>de</strong> vital importância que seja centralizada pelo Pat/SIGAE, para avaliação e controle da real situação <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> no município. Deve-se estudar também areestruturação <strong>do</strong> local para eficácia <strong>do</strong> atendimento aos munícipes.3.4. Situação fundiária e tributáriaAtualmente não há condições <strong>de</strong> precisar a titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>minial, pois há inúmeros conflitos <strong>de</strong> posse na áreaindicada no projeto. Paralelamente, a SPU (Secretaria <strong>do</strong> Patrimônio da União) informa que, <strong>de</strong>ntro da área objeto<strong>do</strong> projeto, existem áreas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da União (vagas e cedidas a terceiros) e áreas <strong>de</strong> particulares. Nasáreas da União é possível a outorga <strong>de</strong> uso para to<strong>do</strong>s os empreendimentos previstos, observa<strong>do</strong> o interesse <strong>do</strong><strong>Governo</strong> Fe<strong>de</strong>ral.Sobre a área existem estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>marcação <strong>de</strong> Terra Indígena, por parte da FUNAI. Em 23 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2002, publicou-se <strong>do</strong> DOU (Diário <strong>Oficial</strong> da União) estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação da Terra Indígena Piaçaguera, cujoslimites coinci<strong>de</strong>m com os limites da área em questão. Houve questionamentos sobre a referida <strong>de</strong>limitação e umoutro estu<strong>do</strong> foi solicita<strong>do</strong> pela FUNAI, através da portaria 1.170 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007. Por esta portaria,tais estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>veriam ser concluí<strong>do</strong>s até mea<strong>do</strong>s <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008, a partir <strong>do</strong>s quais a FUNAI emitiria umparecer <strong>de</strong>finitivo. Até a elaboração <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, não havia manifestação conclusiva <strong>do</strong> órgão a respeito <strong>do</strong>assunto.Para fins <strong>de</strong> cadastramento tributário existe um titular que necessariamente não representa a situação <strong>de</strong> fato, ouseja, o lançamento tributário po<strong>de</strong> tanto levar em conta o título apresenta<strong>do</strong>, como outros elementos <strong>de</strong> fato quenão aparecem em nenhum título (artigos 16, 17 e 18, da Lei 692/77).As glebas 01 a 09 encontram-se cadastradas na Prefeitura e sobre elas inci<strong>de</strong> uma dívida ativa <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 416 milhões <strong>de</strong> reais, <strong>do</strong>s quais R$ 313 milhões correspon<strong>de</strong>m ao valor principal, ou seja, livre <strong>de</strong>multas e juros. Quanto às glebas G1 a G4, também contidas parcialmente na área, não consta cadastro nosistema tributário municipal.Não é possível prever precisamente a arrecadação <strong>de</strong> impostos municipais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> empreendimentosque funcionarem na área. Isso porque após a aprovação <strong>de</strong> projetos para a área as alíquotas seriam alteradas e<strong>de</strong>terminadas, pelos padrões atuais, pelo volume <strong>de</strong> área construída. Paralelamente, a Prefeitura iniciou umtrabalho <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> sua Planta Genérica <strong>de</strong> Valores que po<strong>de</strong> tanto alterar os valores e as fórmulas <strong>de</strong> cálculo.Existe lei municipal <strong>de</strong> incentivo fiscal à instalação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empreendimentos, que permite, sob avaliação <strong>do</strong>Po<strong>de</strong>r Público, isentar empreendimentos <strong>do</strong> pagamento <strong>do</strong> IPTU pelo prazo <strong>de</strong> até 10 anos. Este procedimento<strong>de</strong>ve ser analisa<strong>do</strong> com cautela para não comprometer o equilíbrio financeiro <strong>do</strong> município. <strong>Peruíbe</strong> po<strong>de</strong> serbeneficiada indiretamente com a instalação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empreendimentos, mas a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentoem ifnra-estrutura e o aumento da <strong>de</strong>manda social po<strong>de</strong>rá comprometer a receita <strong>do</strong> município para os próximosanos.As isenções po<strong>de</strong>m se restringir a empresas que tenham eleva<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ambiental, como forma <strong>de</strong>induzir a ocupação da referida área com empreendimentos não-poluentes que geram produtos ou serviços <strong>de</strong> altovalor agrega<strong>do</strong> e baixo impacto ambiental, empregan<strong>do</strong> profissionais <strong>de</strong> alta qualificação técnica e produzin<strong>do</strong>boa massa salarial.O município po<strong>de</strong> buscar soluções simples para maximizar sua arrecadação <strong>de</strong> impostos, como uma fiscalizaçãoe/ou incentivo ao emplacamento da frota utilizada no município, e um fomento ao consumo da <strong>de</strong>manda <strong>do</strong>sempreendimentos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> próprio município, estimulan<strong>do</strong>, por exemplo, a competitivida<strong>de</strong> das empresas locaisque possam forneçam produtos e serviços diretamente à construção <strong>do</strong>s empreendimentos.3.5. Sistema Viário<strong>Peruíbe</strong> possui um sistema viário intra-urbano bem estrutura<strong>do</strong> para seu porte, basea<strong>do</strong> em vias arteriaisdistribuídas paralelamente à orla complementa<strong>do</strong> por vias <strong>de</strong> acesso transversais que fazem a ligação entre asmesmas. Em números, apresentam as seguintes estimativas <strong>de</strong> VDMs (Volume Diário Médio):· Av. Luciano <strong>de</strong> Bona (marginal esquerda da linha férrea): 2.600 veículos/dia· Av. Padre Anchieta: 3.900 veículos/dia· Av. João Abel (acesso principal): 6.500 veículos/diaO sistema aten<strong>de</strong> bem as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> município na baixa temporada. Entretanto, na alta temporada, a Av.Padre Anchieta já começa a dar sinais <strong>de</strong> saturação, em função <strong>de</strong> uma única faixa em cada senti<strong>do</strong> e eleva<strong>do</strong>tráfego <strong>de</strong> veículos. Possui elevada ativida<strong>de</strong> comercial e sua duplicação é praticamente inviável, já que exigiriaa completa eliminação <strong>do</strong> estacionamentos ao longo <strong>do</strong> meio-fio, prejudican<strong>do</strong> a ativida<strong>de</strong> comercial. Nestesenti<strong>do</strong>, a Av. Luciano <strong>de</strong> Bona e a marginal direita da ferrovia mostram-se as vias mais propícias para absorção<strong>do</strong> tráfego adicional <strong>do</strong> município, configuran<strong>do</strong>-se em importante alternativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento.Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s em 1999 apontavam que 40% da população utilizava a bicicleta como meio <strong>de</strong> transporte.Este alto percentual é possibilita<strong>do</strong> pela ampla área plana <strong>do</strong> município, mas em gran<strong>de</strong> parte por conta da poucacondição financeira da população.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a proposta <strong>de</strong> ocupação urbana <strong>de</strong> toda a área <strong>do</strong> Taniguá concretiza a conurbação entre<strong>Peruíbe</strong> e Itanhaém, há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prever o crescimento da mancha urbana <strong>de</strong> ambos os municípios e aalteração significativa <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento entre ambos.Com a ocupação maciça da área, é previsível que mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Itanhaém comecem a realizar ou buscarativida<strong>de</strong>s e serviços em <strong>Peruíbe</strong>, e vice-versa. O fluxo intenso <strong>de</strong> automóveis teria, nas condições atuais,somente a ro<strong>do</strong>via SP-55 para se <strong>de</strong>slocar entre os <strong>do</strong>is municípios, transforman<strong>do</strong>-se em via <strong>de</strong> ligação urbana.Se a situação hoje é perfeitamente controlável, em um cenário <strong>de</strong> intensa conurbação para as próximas décadashaverá a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> novos eixos viários. Evitan<strong>do</strong>-se futuros gastos com a<strong>de</strong>quações e oestrangulamento da capacida<strong>de</strong> da ro<strong>do</strong>via para transporte interurbano, <strong>de</strong>ve se assegurar espaço para investimentosfuturos através da reserva <strong>de</strong> áreas públicas <strong>de</strong>stinadas a implantação oportuna <strong>de</strong> vários eixos viáriosparalelos à ro<strong>do</strong>via e interligan<strong>do</strong> os municípios <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong> e Itanhaém:· prolongamento da Av. Padre Anchieta;· prolongamento das marginais da ferrovia;· interligação das áreas a norte da ro<strong>do</strong>via SP-55.Também há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se potencializar o transporte cicloviário pelo município. A tendência é que,haven<strong>do</strong> efetivo ganho <strong>de</strong> massa salarial no município, o número <strong>de</strong> automóveis circulan<strong>do</strong> seja maior, mesmosem acréscimo <strong>de</strong> população.Recomenda-se na elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s complementares <strong>do</strong>s empreendimentos interessa<strong>do</strong>s contemplar aa<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> facilitação e indução a utilização <strong>de</strong> transporte coletivo e meios não-poluentes, como abicicleta. Como este meio <strong>de</strong> transporte per<strong>de</strong> atrativida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>slocamentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> distância, coloca-secomo alternativa a conjugação <strong>do</strong> transporte <strong>de</strong> bicicletas sobre vagões plataforma corren<strong>do</strong> pelos trilhos daferrovia, interliga<strong>do</strong> a um sistema <strong>de</strong> ciclovias perpendiculares à mesma. Este sistema, se funcionar regionalmente,po<strong>de</strong> diminuir eventuais pressões populacionais sobre <strong>Peruíbe</strong>.Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong>s empreendimentos a serem instala<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong> ser necessário o reforço nas equipamentos <strong>de</strong>operação <strong>de</strong> trânsito, bem como da sinalização viária, para conter e inibir o tráfego <strong>de</strong> caminhões <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>sistema viário municipal, já que o mesmo não é dimensiona<strong>do</strong> para tal e a instalação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s complementaresaos empreendimentos, em outras áreas <strong>do</strong> município, po<strong>de</strong>ria aumentar em muito o tráfego <strong>de</strong> caminhõesnas avenidas da cida<strong>de</strong>.Ativida<strong>de</strong>s que movimentem eleva<strong>do</strong> número <strong>de</strong> cargas <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>talhar o fluxo logístico das mesmas, emnúmeros absolutos. Ativida<strong>de</strong>s que gerem gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong>vem prever em seus estu<strong>do</strong>s programas<strong>de</strong> restrição <strong>de</strong> tráfego em feria<strong>do</strong>s, para não comprometer o ramo da economia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> veranismo.3.6. Habitação<strong>Peruíbe</strong> possui um déficit habitacional em área <strong>de</strong> risco / áreas <strong>de</strong> proteção ambiental ocupadas irregularmenteestima<strong>do</strong> em aproximadamente 1.000 famílias, sen<strong>do</strong> que, 840 foram i<strong>de</strong>ntificadas no ano <strong>de</strong> 2.005.Existe um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> famílias que ocupam na forma <strong>de</strong> posse (lotes <strong>de</strong> outros proprietários em loteamentosaprova<strong>do</strong>s ou terrenos <strong>de</strong> outros proprietários em loteamentos clan<strong>de</strong>stinos). As ocupações irregulares situamseem locais planos, sen<strong>do</strong> poucos os casos existentes em áreas <strong>de</strong> encostas. O déficit habitacional <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong>concentra-se em:· Produção <strong>de</strong> Habitações para remoção <strong>de</strong> habitações em área <strong>de</strong> risco;· Produção <strong>de</strong> Habitações para o atendimento a famílias <strong>de</strong> baixa renda;· Produção <strong>de</strong> lotes urbaniza<strong>do</strong>s para o atendimento a famílias <strong>de</strong> baixa renda;· Regularização Fundiária - em áreas públicas, particulares e loteamentos clan<strong>de</strong>stinos passíveis <strong>de</strong>regularização, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Legislação vigente, exigin<strong>do</strong> serviços <strong>de</strong> levantamento topográfico e cadastral.Há procura expressiva na Prefeitura por Programas <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> interesse Social. Embora parte <strong>do</strong>s númerosmostra<strong>do</strong>s abaixo possam ser coinci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> um programa para outro, fornecem um panorama da <strong>de</strong>mandahabitacional <strong>do</strong> município:· Para o Programa Morar Legal (Concessão especial <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> lotes urbaniza<strong>do</strong>s): aproximadamente1400 fichas <strong>de</strong> inscrição, em 2004, 2006 e 2007.· Para o Programa PAR (Programa <strong>de</strong> Arrendamento Resi<strong>de</strong>ncial da CAIXA): aproximadamente 3000fichas <strong>de</strong> inscrição, em 2004, 2005, 2006 e 2007.· Para o Cadastro <strong>de</strong> intenções entre funcionários públicos: aproximadamente 120 fichas <strong>de</strong> inscrição,em 2007.· Para o Empreendimento <strong>Peruíbe</strong> C da CDHU: aproximadamente 1500 fichas <strong>de</strong> inscrição, apenas 15dias em 2005No projeto FNHIS 2.007, serão atendidas 320 famílias para <strong>de</strong>socupação <strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Proteção Ambiental,margens <strong>do</strong> Rio Preto. Iniciar-se-á em breve a elaboração <strong>de</strong> um Plano Municipal <strong>de</strong> Habitação, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aefetuar um diagnóstico mais preciso <strong>do</strong> déficit habitacional municipal bem como propor linhas <strong>de</strong> ação para oenfrentamento <strong>do</strong>s problemas aponta<strong>do</strong>s. Existem atualmente recursos disponíveis pelo FNHIS para continuar oritmo <strong>de</strong> investimentos, porém ele <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> prioritariamente <strong>de</strong> contrapartidas fornecidas pela Prefeitura, que sãovia <strong>de</strong> regra escassas.O avanço da ocupação irregular po<strong>de</strong> ser verificada nas bordas da mancha urbana, especialmente nas áreaspróximas ao Taniguá. A Prefeitura <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong> está intensifican<strong>do</strong> a fiscalização em áreas irregulares, agin<strong>do</strong>conjuntamente com a Polícia Ambiental, autuan<strong>do</strong> e requeren<strong>do</strong> a <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> obras irregulares.A pressão imobiliária <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> aquecimento e da especulação imobiliária po<strong>de</strong> expulsar as camadas <strong>de</strong>menor po<strong>de</strong>r aquisitivo para áreas irregulares. O município <strong>de</strong>ve monitorar esta situação e aplicar, <strong>de</strong>ntro dassuas competências, to<strong>do</strong>s os instrumentos urbanísticos disponíveis para minimizá-la.Gran<strong>de</strong>s empreendimentos sempre trazem mão-<strong>de</strong>-obra externa para sua construção, que acaba permanecen<strong>do</strong>na cida<strong>de</strong> após o início das operações. Sem ativida<strong>de</strong> formal que lhe permita ocupar regularmente imóvelmunicipal, estes operários ten<strong>de</strong>m a ocupar as áreas irregulares. Nos estu<strong>do</strong>s complementares a seremexigi<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve sempre se exigir programas <strong>de</strong> direcionamento da mão-<strong>de</strong>-obra após o término <strong>de</strong> cada etapa <strong>de</strong>construção. Compensatoriamente, <strong>de</strong>ve se estudar:· uma melhor estruturação das equipes <strong>de</strong> fiscalização e a execução <strong>de</strong> programas;· cadastramento <strong>de</strong> ocupações basea<strong>do</strong> em fotos aéreas existentes;· produção <strong>de</strong> habitações em local a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>;· recuperação ambiental <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>socupadas;· programas <strong>de</strong> fiscalização conjunta com órgãos <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>;· programas <strong>de</strong> educação ambiental para áreas <strong>de</strong> proteção ambiental, proteção permanente, áreaspúblicas e áreas não loteadas;· criação <strong>de</strong> parques públicos municipais nas bordas <strong>do</strong> perímetro urbano, cerca<strong>do</strong>s e efetivamenteimplanta<strong>do</strong>s, com equipamentos <strong>de</strong> lazer, a fim <strong>de</strong> conter o avanço das ocupações urbanas irregulares.Além <strong>do</strong>s problemas sociais, muito <strong>de</strong>sta ocupação irregular é fruto da falta <strong>de</strong> consciência e <strong>de</strong> conhecimento<strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res sobre as normas rígidas <strong>de</strong> legislação ambiental e urbanística. Esta questão é agravada nosfluxos migratórios pela falta <strong>de</strong> laços afetivos com a região e pelo <strong>de</strong>sconhecimento das rígidas normas <strong>de</strong>ocupação e <strong>de</strong>smatamento <strong>do</strong> entorno <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação e <strong>do</strong> Bioma da Mata Atlântica. Programas<strong>de</strong> educação ambiental e urbanística direcionada aos fluxos migratórios a serem utiliza<strong>do</strong>s na construção eoperação <strong>do</strong>s empreendimentos po<strong>de</strong>m diminuir a sensação <strong>de</strong> impunida<strong>de</strong> e mitigar o impacto da pressãopopulacional sobre áreas ambientalmente frágeis <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong>.3.7. Saneamento BásicoApesar <strong>de</strong>, institucionalmente a concessionária SABESP respon<strong>de</strong>r pelas quatro áreas afetas ao saneamentobásico, a empresa atua somente em duas áreas, ou seja: o sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água (98%) e o sistema<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto (16%). A empresa não atua nas <strong>de</strong>mais áreas: sistema <strong>de</strong> micro e macro drenagemurbana e sistema <strong>de</strong> coleta e <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s.3.7.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA<strong>Peruíbe</strong> possui atualmente 98% <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res atendi<strong>do</strong>s por re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água pública e 16% <strong>de</strong> coleta e tratamento<strong>de</strong> esgoto, ambos os serviços presta<strong>do</strong>s pela SABESP.BOM 332.pmd 605/09/2008, 18:48
Ano XI, nº 332, 05 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008Órgão <strong>Oficial</strong> <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong>Pág.7O sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água compõe-se <strong>de</strong> duas fontes <strong>de</strong> produção:· Captação por pequenas barragens no Morro <strong>do</strong>s Itatins, com 2 reservatórios <strong>de</strong> 5000 m³ e <strong>de</strong>sinfecçãopor aplicação direta <strong>de</strong> cloro gasoso. Esse sistema é vulnerável pois per<strong>de</strong> até 80% <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> emapenas 30 dias <strong>de</strong> estiagem.· Captação superficial com tratamento completo <strong>do</strong> Sistema Mambú <strong>de</strong> Itanhaém, componente <strong>do</strong> SistemaSantos-<strong>Peruíbe</strong>. Sen<strong>do</strong> <strong>Peruíbe</strong> uma extremida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema, fica vulnerável à queda da pressão dinâmicanos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> temporada e feria<strong>do</strong>s. Existe um reservatório <strong>de</strong> 5000 m³ no "Morro da Torre", componente <strong>de</strong>ssesistema.Estan<strong>do</strong> esse sistema dimensiona<strong>do</strong> para aten<strong>de</strong>r população flutuante variável, o incremento populacionalprevisto po<strong>de</strong> ser suporta<strong>do</strong> pelo sistema existente. Para acréscimos significativos <strong>de</strong> população, <strong>de</strong>ve-seestudar a ampliação na ETA Mambú em Itanhaém, pois os recursos hídricos superficiais em <strong>Peruíbe</strong>, nãopossuem vazão para a instalação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> tratamento local para atendimento <strong>de</strong> uma população fixa altaacrescida <strong>de</strong> um fluxo sazonal na alta temporada.3.7.2. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOSJá no sistema <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto espera-se, com o projeto "Sanba", financia<strong>do</strong> pelo JBIC, ainda nãoinicia<strong>do</strong>, atingir-se 85% da população até 2012. Os investimentos previstos pela concessionária, com construção<strong>de</strong> 287 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> coletora e duas ETEs, <strong>de</strong>verão ser concluí<strong>do</strong>s daqui a 3 anos.Este acréscimo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> seria então suficiente para suprir as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> acréscimo populacional na região,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os empreendimentos a ali se instalarem não provoquem gran<strong>de</strong> aumento populacional nas áreaslin<strong>de</strong>iras ao norte da ferrovia, que não foram contempladas nesta etapa <strong>do</strong> projeto. Deve-se estudar então acomplementação <strong>de</strong>stas re<strong>de</strong>s e sua interligação às Estações <strong>de</strong> Tratamento que <strong>de</strong>vem ser concluídas <strong>de</strong>ntro<strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> 3 anos.Os efluentes <strong>de</strong> algumas indústrias, entre eles os provenientes das indústrias <strong>de</strong> carnes e alimentos, mesmotrata<strong>do</strong>s em nível secundário, não po<strong>de</strong>m ser suporta<strong>do</strong>s pelos receptores <strong>do</strong> sistema hídrico local. Neste caso,<strong>de</strong>ve-se prever, além das águas <strong>de</strong> reuso, tratamento terciário para esses efluentes, utilizan<strong>do</strong> toda a tecnologiaexistente não só para os efluentes líqui<strong>do</strong>s, como também para os efluentes gasosos e particula<strong>do</strong>s.Ocupan<strong>do</strong>-se a área com complexos industriais <strong>de</strong> porte, <strong>de</strong>ve-se estudar a reestruturação da Vigilância Sanitáriapara que o município possa monitorar e gerir a<strong>de</strong>quadamente seus recursos hídricos, manten<strong>do</strong> a sustentabilida<strong>de</strong><strong>do</strong>s seus ecossistemas. Entre outras medidas:· Estruturar a Vigilância Sanitária municipal com recursos físicos e humanos para atendimento das<strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> saneamento básico.· Constituir Comissão Permanente <strong>de</strong> Monitoramento, Normatização e Gestão Sanitário-Ambiental.· Instalar laboratório <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> água para os principais parâmetros indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> contaminação.3.7.3. DRENAGEM URBANAO esgotamento atual é feito por um caótico e assorea<strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> canais, em parte naturais e em parteconstruí<strong>do</strong>s até a década <strong>de</strong> 80. A prefeitura, através <strong>de</strong> 2 contratos com recursos próprios e <strong>do</strong> FEHIDRO,executa os projetos executivos para aten<strong>de</strong>r o centro e to<strong>do</strong>s os bairros da margem esquerda <strong>do</strong> Rio Preto. Po<strong>de</strong>seestudar como contrapartida a contratação da terceira etapa <strong>do</strong> projeto executivo e a execução <strong>de</strong> obrasprojetadas nas três fases para solucionar/mitigar os graves problemas <strong>de</strong> inundações que ocorrem sistematicamenteem vários pontos da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao assoreamento <strong>do</strong>s canais, além das regiões baixias <strong>do</strong> Rio Preto.3.7.4. COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOSO sistema <strong>de</strong> coleta convencional opera com boa logística e aten<strong>de</strong> 100% da população.O sistema <strong>de</strong> coleta seletiva não está implanta<strong>do</strong>, no entanto operam na cida<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 150 carrinheiroscata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> lixo seco não organiza<strong>do</strong>s oficialmente.O aterro sanitário enquadra-se na categoria <strong>de</strong> "controla<strong>do</strong>" pela CETESB e está no fim <strong>de</strong> sua vida útil, porém jáexiste recursos próprios, projeto básico e relatório ambiental protocola<strong>do</strong>s na CETESB/SMA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro/08.O projeto <strong>do</strong> novo aterro prevê vida útil <strong>de</strong> 40 anos, para as taxas <strong>de</strong> crescimento atualmente verificadas. Deveseestudar o impacto <strong>do</strong>s empreendimentos sobre a vida útil <strong>do</strong> aterro a partir <strong>do</strong> incremento populacional e <strong>do</strong>aumento da produção <strong>de</strong> lixo por habitante, em função <strong>do</strong> acréscimo <strong>de</strong> massa salarial. Medidas mitiga<strong>do</strong>raspo<strong>de</strong>m ater-se ao projeto e implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> coleta seletiva no município, com gerenciamento <strong>de</strong>resíduos, centros <strong>de</strong> triagem e reciclagem e usinas <strong>de</strong> compostagem <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> poda, além da fornecimento<strong>de</strong> equipamentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s à coleta e operação <strong>do</strong> aterro para atendimento da <strong>de</strong>manda gerada.3.8. Saú<strong>de</strong>Na área da saú<strong>de</strong>, os impactos ambientais oriun<strong>do</strong>s da instalação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empreendimentos tem umainfluência menor e <strong>de</strong> longo prazo na saú<strong>de</strong> da população. Já os impactos no meio sócio-econômico afetam acurto prazo e são mais significativos, pois <strong>de</strong>mandam infra-estrutura adicional, a qual já se encontra atualmenteaquém das necessida<strong>de</strong>s atuais. Investimentos são necessários para aten<strong>de</strong>r a aumento da população e adiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua atenção.Entre os impactos indiretos que afetam o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> está o acréscimo das áreas <strong>de</strong> ocupação irregular,que trazem consigo problemas sociais diversos (falta <strong>de</strong> esgotamento sanitário, acréscimo <strong>de</strong> violência, <strong>de</strong>snutriçãoou má alimentação) que aumentam a <strong>de</strong>manda pelo serviço público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Apenas como exemplo,citamos que "índices <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil em geral caem 21% quan<strong>do</strong> são feitos investimentos em saneamentobásico" (FSP- Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública, 17/<strong>de</strong>z/99) e que "a eficácia <strong>do</strong>s programas fe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong> combate àmortalida<strong>de</strong> infantil esbarra na falta <strong>de</strong> saneamento básico" (FSP, 17/<strong>de</strong>z/99).3.8.1. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDEA Portaria MS (Ministério da Saú<strong>de</strong>) n.º 1101/GM <strong>de</strong> 12/06/2002 estabelece parâmetros <strong>de</strong> cobertura assistencialno âmbito <strong>do</strong> SUS - Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> esta a nossa referência para a presente avaliação <strong>do</strong> serviço<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong>, bem como das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> aumento da população.Segun<strong>do</strong> o IBGE, o município <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong> em 2007 possui uma população estimada <strong>de</strong> 54.457 habitantes. Combase nessa população temos alguns parâmetros da cobertura assistencial.Tabela 4Comparativo entre a estimativa <strong>de</strong> leitos prevista e a quantida<strong>de</strong> atualFonte: DATASUSCom relação ao número <strong>de</strong> leitos previstos para a população atual <strong>do</strong> município verifica-se que a estrutura atualestá aquém da necessida<strong>de</strong>.Com o aumento da população há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> tecnologia mais avançada para aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda <strong>de</strong> diagnose e terapia, a legislação <strong>de</strong>fine alguns parâmetros populacionais para essa incorporação.Tabela 5Parâmetros para cálculo da necessida<strong>de</strong>, da produtivida<strong>de</strong> ou da cobertura<strong>de</strong> alguns equipamentos <strong>de</strong> diagnose e terapiaFonte: DATASUSAlgumas ativida<strong>de</strong>s produzem patologias e aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho que não po<strong>de</strong>m ser atendi<strong>do</strong>s atualmente pelosistema público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> municipal. Os estu<strong>do</strong>s complementares <strong>de</strong> cada empreendimento <strong>de</strong>vem contemplarao menos a estimativa da incidência <strong>de</strong> patologias relacionadas às ativida<strong>de</strong>s que serão <strong>de</strong>sempenhadas naárea, bem como <strong>do</strong>s aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho e contingências <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastres não naturais relaciona<strong>do</strong>s aosempreendimentos durante as fases <strong>de</strong> implantação e operação.3.9. Promoção SocialPara a elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s da área da promoção social, os seguintes instrumentos legais foram utiliza<strong>do</strong>s:LOAS - Lei Orgânica <strong>de</strong> Assistência Social, PNAS - Política Nacional <strong>de</strong> Assistência Social, NOB - SUAS e RH- Normas Operacionais Básicas <strong>do</strong> Sistema Único <strong>de</strong> Assistência Social e Recursos Humanos, ECA - Estatutoda Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente, Estatuto <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so, Política Nacional para a Integração da Pessoa Porta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>Deficiências, Plano Nacional <strong>de</strong> Promoção, Proteção e Defesa <strong>do</strong> Direito <strong>de</strong> Crianças e A<strong>do</strong>lescentes à Convivênciafamiliar e comunitária, <strong>de</strong>liberações da V e VI Conferências Municipal <strong>de</strong> Assistência Social, e o PlanoMunicipal <strong>de</strong> Assistência Social - 2008.Para a avaliação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência social Municipal são apresenta<strong>do</strong>s os principais indica<strong>do</strong>res sociaislevanta<strong>do</strong>s pelos órgãos oficiais <strong>de</strong> pesquisa estatística, a saber: Fundação SEADE, IBGE e IPVS - ÍndicePaulista <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong> Social.Tabela 6Perfil Municipal - <strong>Peruíbe</strong>*Obs: O IDH-M - Índice <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano pertence ao Grupo 2 que correspon<strong>de</strong> aos municípios queexibem níveis <strong>de</strong> riqueza eleva<strong>do</strong>s, mas não exibem bons indica<strong>do</strong>res sociais.O IPVS - Índice Paulista <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong> Social - 2000, cujas fontes <strong>de</strong> alimentação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s são a FundaçãoSEADE e o IBGE, apresenta os grupos <strong>de</strong> maior e menor vulnerabilida<strong>de</strong> social às quais a população se encontraexposta, a partir das condições socioeconômicas e <strong>do</strong> perfil <strong>de</strong>mográfico, é um instrumento <strong>de</strong> mensuração dapobreza sob o enfoque multissetorial.A seguir <strong>de</strong>screvemos os grupos populacionais <strong>de</strong> <strong>Peruíbe</strong>, que encontram-se em situação <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>alta e muito alta.Vulnerabilida<strong>de</strong> alta: Grupo 5 - 17.220 pessoas (33,5% <strong>do</strong> total). No espaço ocupa<strong>do</strong> por esses setorescensitários, o rendimento nominal médio <strong>do</strong>s responsáveis pelo <strong>do</strong>micílio era <strong>de</strong> R$ 400 e 70,2% <strong>de</strong>les auferiamrenda <strong>de</strong> até três salários mínimos. Em termos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, os chefes <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios apresentavam, emBOM 332.pmd 705/09/2008, 18:48