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GESTÃOA nova face <strong>da</strong>energia verdeOS PERSONAGENS DA NOVA ONDA DE EXPANSÃO DESSE SETOR SÃO INVESTIDORES ACOSTUMADOSAO ESPECULATIVO MUNDO DO MERCADO FINANCEIRO E DISPOSTOS A CORRER RISCOSRhudy CrysthianAndre´ Castello Branco, <strong>da</strong>consultoria KPMG InternacionalNem André Biagi (SantaElisa), Eduardo Farias(Grupo Farias), RubensOmetto (Cosan) ou NelsonMarinelli (São Martinho). Osnovos investidores do setor sucroalcooleironem de longe se parecemcom os usineiros mais tradicionaisdo Brasil. Os novos ‘reis‘ <strong>da</strong> cana sãoempresários do setor financeiro eempresas internacionais e avisam:entraram no setor com força total evieram para ficar.Os personagens <strong>da</strong> nova on<strong>da</strong> deexpansão desse setor são investidoresacostumados ao especulativomundo do mercado financeiro edispostos a correr riscos para abocanharfortunas. Entre os especuladoresque injetaram dólares noBrasil e compraram usinas estãosócios de administradoras de ativosamericanos, fundos de investimentosingleses, bancos e, quemdiria? até Bill Gates, <strong>da</strong> Microsoft,já resolveu investir em etanol nosEstados Unidos.Muitos destes 'novatos' já aplicamem etanol derivado do milhoem seu país de origem, como ohúngaro George Soros, famoso pelassuas ativi<strong>da</strong>des como especulador,ou ain<strong>da</strong> o indiano VinodKhosla, que se aventurou no arriscadonegócio do etanol nos EstadosUnidos. Apesar de ca<strong>da</strong> um teruma estratégia particular de atuação;uns preferem comprar usinasprontas, outros se associam a produtoreslocais e há ain<strong>da</strong> aquelesque optam por novos projetos, mastodos têm uma característica emcomum: estão de olho no promissormundo do combustível verde.Para o sócio <strong>da</strong> consultoria KPMGInternacional, André CastelloBranco, essa nova classe de investidoresse caracteriza por pessoasdivulgaçãoliga<strong>da</strong>s a fundos de investimentosinternacionais, principalmente."São investidores que buscam setoresem franco crescimento, queprecisam de capital e enxergam noBrasil essa possibili<strong>da</strong>de", destaca.Ele afirma que a maioria dos investidoresprocura fazer aplicaçõesem álcool, como o caso do recenteinvestimento <strong>da</strong> Comanche CleanEnergy, que resolveu mesclar suasoperações em 2007. A empresa,com sede no exterior e forma<strong>da</strong>por investidores institucionaisamericanos e ingleses, estreou noBrasil ano passado com a comprade uma uni<strong>da</strong>de de biodiesel e duasdestilarias de álcool.Nessa primeira leva, a empresacaptou US$ 85 milhões no exteriore deve buscar mais recursos par<strong>aa</strong>mpliar as uni<strong>da</strong>des e construirum pólo de biocombustível noMaranhão.Castello afirma que esses aplicadorestêm capital e não estão debrincadeira. A Clean Energy noBrasil, por exemplo, afirma estarconstruindo uma ponte para trazerdinheiro externo para o mercadode biocombustível no Brasil comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s mais modernas já vistas,com o objetivo de ganhar emeficiência e reduzir custos.Capital externoO número de transações nosetor de <strong>bioenergia</strong> no Paíssaltou de cinco em 2004 para23 no ano passado. No mesmoperíodo comparativo, somenteas aplicações estrangeirasno Brasil pularam de 2para 16. Esses investidorespreferem investimentos localizadosna chama<strong>da</strong> ‘novafronteira‘ devido às boas perspectivas.André Castello acreditaque em 2008 o setor demonstraráuma performancesimilar ao ano passado.O Brasil é hoje o segundoPaís que recebe maior númerode investimentos estrangeirosde forma geral,não apenas no setor sucroalcooleiro.Segundo estimativadivulga<strong>da</strong> pela Conferência<strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>ssobre Comércio e Desenvolvimento,o volume líquidode investimento direto recebidopelo Brasil deve quasedobrar (alta de 99,3%) emrelação ao ano passado echegar a US$ 37,4 bilhões.22 CANAL

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