anestesia casos clínicos
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Capítulo I - Anestesia e Sistema Nervoso Anestesia Casos Clínicos - 25des podem ser utilizados para evitar aumentos de pressão arterial em indivíduos estáveishemodinamicamente. Caso haja hipotensão arterial, fluidos intravenosos e vasopressoresdevem ser administrados.4. Qual a monitorização cardiovascular adequada para este paciente?A monitorização rotineira do paciente com TCE deve incluir a pressão venosa central, pela necessidadede controle volêmico e eventual infusão de drogas vasopressoras e a pressão artérialdireta, dada a instabilidade cardiovascular e a necessidade de coletas seriadas de sangue paramedida de gases arteriais. A capnometria deve ser empregada. Entretanto, valores baixos de P CO E-poder ser o reflexo de baixo débito cardíaco e devem ser confirmados por medidas de gasesT 2arteriais.5. Qual o papel da solução hipertônica de cloreto de sódio nomanuseio do paciente com TCE?As soluções hipertônicas de cloreto de sódio a 7,5% ou a 3% podem ser utilizadas para o controle dahipertensão intracraniana em situações refratárias ao uso do manitol. Como a barreira hematoencefálicaé impermeável ao sódio, forma-se um gradiente osmótico que favorece a saída de água do tecidocerebral para o espaço intravascular. As vantagens em relação ao manitol são a menor ocorrência dedistúrbios eletrolíticos e de diurese profusa. A dose recomendada é de 20 a 40 ml.h -1 através de catetervenoso central. Acidose hiperclorêmica pode ocorrer. Após infusões prolongadas, a interrupção deveser gradual para evitar hiponatremia e edema de rebote. O uso rotineiro das soluções salinas hipertônicasainda não é indicado.Caso 10Paciente de 55 anos masculino com Doença de Parkinson, interna para implante de eletrodo paraneuroestimulação. Paciente hipertenso controlado com losartana, parou com o tratamento para o Parkinsonhá 48hs. Altura 1,70 cm e 68 kg de peso, exame físico normal e exames laboratorias normais, ECG mostrando sobrecarga de câmaras esquerdas.1. Em que implica o tratamento com implante de eletrodo paraneuroestimulação?O implante de eletrodo para neuroestimulção fora descrito em 1987 e visa estimular o núcleo intermédioventral do tálamo para tratar a doença de Parkinson em pacientes que não respondem aotratamento convencional. O desafio da <strong>anestesia</strong> está em propiciar um cuidado com conforto e estabilidadecardiorrespiratória, sem interferir com as manifestações da doença, mantendo a consciênciado paciente para a realização de um adequado estudo eletrofisiológico.2. Quais os cuidados em relação ao pré-anestésico do paciente queserá submetido a implante de eletrodo para neuroestimulação?Além da avaliação das comorbidades e medicação em uso, deve-se preparar o paciente para umprocedimento longo em que ele deverá estar colaborativo na maior parte de tempo. Pacientes com