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pag. 01 a 17 - APCD da Saúde

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2 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


EditorialexpedienteRua Rondinha, 54 - Chácara InglesaSão Paulo - SP - CEP 04140-<strong>01</strong>0Fone (11) 5078-7960www.apcd-saude.org.brcontato@apcd-saude.org.brapcd.reg.saude@gmail.comAtendimento: 2ª a 6ª <strong>da</strong>s 9h às 18hPresidenteWagner Nascimento Moreno1º Vice-PresidenteGilberto Machado Coimbra2º Vice-PresidenteArne Aued Guirar VenturaAssessor <strong>da</strong> PresidênciaAdmar KfouriSecretário GeralOssamu Massaoka1º SecretárioMoacyr Nunes Leite Junior2º SecretárioDurval Paupério SérioTesoureiro GeralTakashi Yagui1º TesoureiroCarlos Teruo Itabashi2º TesoureiroKunio ShimabukuroDepto. Assessor de BenefíciosAuro Massatake MineiDepto. Assessores CientíficoCheng Te HuaLuci Z. FinottiPatricia TakahamaDepto. Assessor de ComunicaçõesPaulo Yoshiteru NagamineDepto. Assessor de Congressos e FeirasLuiz Afonso de Souza LimaDepto. Assessores CulturalMarta TashiroValsuir José VezzoniDepto. Assessores de Defesa de ClasseElizabeth Apareci<strong>da</strong> BragaHelenice Formentin IkegamiDepto. Assessores E.A.PCidney Hiroaki CatoHiroshi MiasiroMilton de Souza TeixeiraDepto. Assessor de EsportesMauricio FazzuraDepto. Assessor de PatrimônioLuiz Carlos Serrano LimaDepto. Assessor de PrevençãoNicola Felipe Lopez BempensanteDepto. Assessor de Rel. InternacionaisJum KasawaraDepto. Assessor <strong>da</strong> Revista e InformáticaSérgio YunesDepto. Assessores SocialJulia Hiçae Uchi<strong>da</strong>Silvia Cristina Ramos CoimbraDepto. Assessor de TurismoShindi NakajimaDepto. Assessor de ClínicaSônia Maria Moraes CecconiJornalista ResponsávelIsrael Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156Edição de Arte/Projeto GráficoGuilherme Gonçalves/Deporde DesignImpressãoInput Comunicação Visual Lt<strong>da</strong>.2<strong>01</strong>2 com muita saúde, paze prosperi<strong>da</strong>de!Chegamos a mais um final de anorepleto de ações promovi<strong>da</strong>s pelanossa enti<strong>da</strong>de, como a ocorri<strong>da</strong>na escola E.E. Érico de Abreu Sodré, localiza<strong>da</strong>no bairro de Vila Mariana, com o V Eventode Prevenção e Orientação de Escovação<strong>APCD</strong> Saúde (mais detalhes nesta edição).Os professores de Endodontia Mário LuisZuolo e José Eduardo de Mello Jr. nos brin<strong>da</strong>mcom a publicação do artigo “BarreiraApical com uso do cimento MTA”.Parte do trabalho de conclusão de cursoapresentado ao Curso de Odontologia <strong>da</strong>UMC de autoria de Valter Yugo Koike Sakaguchi,acadêmico do último semestre do Cursode Odontologia <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> facul<strong>da</strong>de e doDr. Josué Lourenço Santiago Especialista,Mestre, Doutor, Livre Docente em CTBMFacial pela FOUSP e Professor Titular deCTBM Facial do Curso de Odontologia <strong>da</strong>UMC também consta nesta edição.ÍndiceBarreira Apical com uso do cimentoMTA.....................................................4Considerações sobre o emprego <strong>da</strong> hidroxiapatitana cirurgia buco-dento-alveolar....8Como realizar um bom 2<strong>01</strong>2.............. 12Cirurgião-Dentista - Profissional Autônomo.................................................14Dr. Sérgio Yunes - EditorAgradecemos também ao Dr. Luís CarlosGrossi o envio dos artigos sobre serviçoscontábeis e gestão empresarial publicadosno decorrer do ano, a todos os nossos parceiroscomerciais e colaboradores.Por fim, desejamos um feliz 2<strong>01</strong>2, commuita paz, saúde, sucesso, realizações eprosperi<strong>da</strong>de!V Evento de Prevenção e Orientação deEscovação <strong>APCD</strong> Saúde..................... 16Cursos - 1º Semestre - 2<strong>01</strong>2............... 18Tese de doutorado e dissertação de mestrado.................................................21Festival de Pesca <strong>APCD</strong> 100 anos....... 21Indicador Profissional......................... 224 16 21EndodontiaEventoAconteceu<strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1 | 3


EndodontiaBarreira Apical com uso do cimento MTADurante a terapia endondôntica o profissional podese deparar com casos clínicos de dentes que apresentamporção apical aberta. As situações maiscomuns em que a ocorrência desta condição está presentesão os casos de rizogênese incompleta, reabsorções dentais, eperfuração apical durante a instrumentação do canal radicular.Nesses casos a alteração <strong>da</strong> arquitetura original <strong>da</strong> porçãoapical resulta em dentes com ápices abertos em diversasproporções e exigem um protocolo diferenciado de tratamentovisando o fechamento apical.Pastas a base de hidróxido de cálcio tem sido o materialde escolha para induzir a formacão de tecido duro na porçãoapical de dentes com ápice aberto. A técnica de apicificaçãocom hidróxido de cálcio foi introduzi<strong>da</strong> por Frank (1966) paratratamento de dentes com rizogênese incompleta. O pH alcalino<strong>da</strong> pasta e seu poder antibacteriano são os fatores associadosa estimulação para deposição de tecido mineralizado na regiãoapical (1) . Andreassen (1981) em revisão de literatura sobreesse procedimento, concluiu que o fechamento apical atrávesde barreira mineraliza<strong>da</strong> ocorreu entre 74 a 94% dos casosquando o hidróxido de cálcio foi utilizado (2) .Segundo Zuolo e cols (2009) a despeito do alto índice desucesso citado na literatura a técnica <strong>da</strong> apicificação com ouso de hidróxido de cálcio possui algumas desvantagens: a)tempo de tratamento variável com média de 12.9 meses comfechamento apical imprevisível, b) necessi<strong>da</strong>de de trocas periódicasdo material dificultando o retorno e controle do pacientee até mesmo abandono do tratamento devido à demora naconclusão do mesmo e c) por necessitar de trocas periódicas,a cavi<strong>da</strong>de de acesso fica com selamento provisório, eCaso 1 Caso 1Figura 1a – dente 41 apresenta reabsorção externainflamatória apical e extensa área de lesão ósseaFigura 1b – esquema ilustrando a utilização de clorexidina gel 2%(azul) como substância irrigadora em contato com os tecidos apicais4 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


existe o risco de recontaminação do canal pela solubilizaçãodo hidróxido de cálcio que ocorre ao longo do tempo, além doalto índice de fratura coronária nota<strong>da</strong>mente nos dentes comselamento provisório entre períodos de controle (3) .Várias alternativas tem sido propostas na literatura parasubstituição do hidróxido de cálcio, sendo a mais promissorao uso do cimento MTA. As vantagens desse material são múltiplas:a) redução do tempo de tratamento, b) possibili<strong>da</strong>de derestauração imediata do dente prevenindo fraturas e recontaminaçãodo canal via microinfiltração coranária e c) suas boasproprie<strong>da</strong>des biológicas tais como não citotoxi<strong>da</strong>de e estimulaçãode reparo pela formação de barreira de tecido duro (4) .Barreira ou plug apical de MTA pode ser definido comouma barreira mecânica posiciona<strong>da</strong> no ápice de dentes comabertura apical ampla causa<strong>da</strong> por processos patológicos (reabsorçãoexterna apical), erros de procedimento (perfuraçõesradiculares) e ain<strong>da</strong> para tratamento de rizogênese incompletasubstituindo o tratamento convencional com hidróxido de cálcio.A finali<strong>da</strong>de é a de prevenir extrusão do material obturador paraos tecidos perirradiculares permitindo a obturação definitivado canal de imediato, além disso esse cimento é capaz deestimular neoformação óssea e consequentemente o reparoou regeneração dos tecidos <strong>da</strong> região apical.A eficácia <strong>da</strong>s barreiras apicais com MTA tem sido atesta<strong>da</strong>sna literatura em estudos utilizando modelos animaise também em estudos clínicos em humanos. El Meligy e cols(2006) em estudo clínico compararam o uso do hidróxido decálcio e MTA em 30 dentes de 15 pacientes que tiveram aper<strong>da</strong> <strong>da</strong> vitali<strong>da</strong>de pulpar por cárie ou trauma. Em um dentefoi realiza<strong>da</strong> a técnica convencional de apicificação com hidró-Caso 1 Caso 1Figura 1c – barreira apical de MTA (verde) deveser posiciona<strong>da</strong> nos 3 à 4 mm finais do canalFigura 1d – plug apical e obturação imediata do canal (rosa)<strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1 | 5


EndodontiaCaso 1 Caso 1Figura 1e – RX finalFigura 1f – dente 41 – controle RX de 9 mesesevidenciando início do reparo na região apicalxido de cálcio e no outro dente do mesmo paciente a técnicade barreira com MTA. Os dentes foram controlados por 3, 6 e12 meses, sendo que 2 dentes obturados com hidróxido decálcio falharam e nenhum dos dentes obturados com o MTAmostraram sinais clínicos ou radiográficos de patologia (5) .Simon e cols (2007) realizaram um estudo clínico prospectivoem 57 dentes de 50 pacientes com ápice aberto onde foi realizadoplug de MTA e obturação definitiva do canal e obtiveramsucesso em 81% dos casos (4) . Mente e cols 2009, em estudoclinico retrospectivo utilizando barreira de MTA em 56 dentescom ápice aberto devido a reabsorção apical ou sobreinstrumentação,concluem que 84% <strong>da</strong> amostra mostrou sinais decura completa (6) .Os casos descritos a seguir foram realizados utilizandoo protocolo de tratamento com barreira apical de MTA comresultados clínicos animadores.Referências bibliográficas1. Frank A. Therapy for divergent pulpless tooth by continued apicalformation. J Am Dent Assoc; 72:87-93,1966.2. Andreasen JO, Andreassen FM. Texto e Atlas colorido de traumatismodental. 3ª edição Porto Alegre: Artmed, 20<strong>01</strong>.3. Zuolo ML, Kherlakian D, Mello Jr JE, Carvalho MCC, Fagundes MIRC.Capítulo 11- Reintervenção em casos especiais, em Reintervençãoem Endodontia, livraria editora santos, 20094. Simon S,Riliard A, Ber<strong>da</strong>l A, Matchou P. The use of mineral trioxideagreggate in on visit apexification treatment: A prospective study. IntEndodontic Journal 40(3):186-97,2007.5. El Meligy OAS, Avery DR. Comparison of mineral trioxide agrggateand calcium hydroxide. Pediatric Dentstry;28:248-53,2006.6. Mente J, Hage N, Pferfferle T, Koch MJ, Dreyhaupt J, Staehle HJ,Friedman S. Mineral Trioxide aggregate apical plugs in teeth withopen apical foramina: a retrospective analysis of treatment outcome.Journal of Endodontics 35(10): 1354-58, 2009.6 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


Caso 2Figura 2a – dente 45 – exame RX evidencia lesãoóssea perirradicular e reabsorção externa apicalCaso 1Figura 1g – dente 41 – controle RX de 18 mesesevidenciando reparo na região apicalCaso 2Figura 2b – dente 45 – exame RX de controlede 18 meses evidenciando cura completae espaço do ligamento periodontal íntegroImagens gentilmente cedi<strong>da</strong>s pelo grupo GEN e editora Santos- imagens do livro Reintervenção em Endodontia, Zuolo ML,Kherlakian D, Mello Jr JE, Carvalho MCC, Fagundes MIRC.Dr. Mário Luis Zuolo - Professor do Cursode Especialização <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> JP e UNINOVEDr. José Eduardo de Mello Jr. - Professor doCurso de Especialização <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> JP e UNINOVE<strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1 | 7


BiomaterialConsiderações sobre o emprego<strong>da</strong> hidroxiapatita na cirurgiabuco-dento-alveolarParte do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia <strong>da</strong> UMC.Ahidroxiapatita vem sendo exaustivamente estu<strong>da</strong><strong>da</strong>nos últimos anos com o intuito de substituir o empregodo transplante ósseo. A mesma é considera<strong>da</strong> idealpor ser biocompativel e possuir características osteoindutiva ouosteocondutiva. Este biomaterial possui respostas diferentesdependendo <strong>da</strong> sua aplicação nas distintas áreas receptoras,assim como também referentes à sua morfologia.Este trabalho tem como objetivo realizar uma revista <strong>da</strong>literatura considerando a sua aplicação, morfologia, protocolocirúrgico e possíveis complicações.As cirurgias para a reparação dos defeitos ósseos nasestruturas Buco- Dento - Alveolares alcançaram avanços consideráveis,sendo para tanto utilizados transplantes ósseos ecartilaginosos, assim como a hidroxiapatita.A bem <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de para acontecer um transplante ou enxertoé necessário que tenhamos uma área doadora e uma receptora.Diante disto, em alguns momentos este binômio origina algunstranstornos, tais como incompatibili<strong>da</strong>de imunológica, dificul<strong>da</strong>dena obtenção do transplante no que se refere à realização deferi<strong>da</strong> na área doadora e principalmente quando o mesmo forautógeno isso porque em sendo autógeno haverá a necessi<strong>da</strong>dede outra feri<strong>da</strong> concernente à área receptora. Geralmenteo paciente indispõe-se em relação a esta atitude devido ànecessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> realização de duas feri<strong>da</strong>s. (SANTIAGO, 1998).A luz dos conhecimentos atuais a hidroxiapatita vem sendoutiliza<strong>da</strong> na reestruturação dos defeitos ósseos no complexobuco-dento-alveolar e maxilo-facial. Diante disso buscamos narevista <strong>da</strong> literatura dos últimos quarenta anos os trabalhosque achamos pertinentes com a intenção de obtermos maioresconhecimentos a respeito desse assunto.Atualmente a hidroxiapatita vêm sendo utiliza<strong>da</strong> nas cirurgiasodontológicas com a intenção de reestruturar defeitos ósseosexistentes. Sabe-se que a sua função mais importante é ade osteocondução porque serve de estrutura de sustentaçãopara vasos sanguíneos existentes no tecido ósseo subjacentetrazendo componentes que são necessários à própria funçãoóssea local.Segundo consta, ALBEE (1930) foi o primeiro a utilizarbiomaterial (cerâmica de fosfato de tricálcico) na reparação deum defeito ósseo e a formação de um novo osso. No entantosomente após cinqüenta anos iniciaram-se as aplicações dediferentes tipos de materiais cerâmicos implantáveis na aplicaçãona área <strong>da</strong> Medicina e Odontologia. Considera-se que em1974 aconteceu pela primeira vez o uso do fosfato tricálcico notratamento de doenças periodontais, sendo que em 197) NERYe colab. Destacaram como quali<strong>da</strong>de importante a porosi<strong>da</strong>dedestes tipos de bioceramicas. (COSTA, A.C.M.F., 2009)JARCHO (1981) Disse que por ser de origem cerâmica, a hidroxiapatitapossui como desvantagem a friabili<strong>da</strong>de que dificultaa sua aplicação na reestruturação de ossos longos. No entantoa sua vantagem é a de ser considerado como um dos materiaispara implante em tecidos duros de maior biocompatibili<strong>da</strong>de.COHEN (1984) comentou que após a exodontia dos dentesanteriores ocorria uma reabsorção óssea fisiológica devido àausência dos respectivos elementos dentais, havendo a conseqüentedificul<strong>da</strong>de <strong>da</strong> reabilitação devido à osteólise aconteci<strong>da</strong>.O autor utilizou a hidroxiapatita no aumento do rebordo alveolaronde os dentes foram extraídos. Após seis meses detectouuma grande melhora na área opera<strong>da</strong> isso por que o rebordoapresenteva-se mais favorável o que facilitaria a a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong>prótese tanto na altura quanto na largura anteroposterior.KWON e colab. (1986), testaram o uso <strong>da</strong> hidroxiapati<strong>da</strong> implantandocones condensados (sólidos) no interior dos alvéolos,logo após as extrações, instalando também, imediatamente, aprótese total sobre o rebordo alveolar. Concluíram que talvez asforças de pressão exerci<strong>da</strong>s pela prótese quando instala<strong>da</strong> nopós cirúrgico imediato influíram evitando que a hidroxiapatitareestruturasse adequa<strong>da</strong>mente o rebordo operado.JARCHO (1986) disse que a hidroxiapatita densa sob a formaparticula<strong>da</strong>, apresenta uma grande melhora no aumento dorebordo alveolar, sendo usa<strong>da</strong> como um implante. A ampliaçãodo rebordo alveolar <strong>da</strong> à prótese total uma melhor retenção,melhorando suas características funcionais.FRAME & LAIRD (1987) utilizaram a hidroxiapatita porosa(Interpore-200) em bloco, advin<strong>da</strong>s do esqueleto de corais marinhosdo Gênero Porites e a aplicaram sob a forma de blocosna reestruturação do rebordo ósseo maxilar, buscando evitar o“taxiamento” que normalmente acontece quando a hidroxiapatitaé emprega<strong>da</strong> sob a forma particula<strong>da</strong>. A intenção <strong>da</strong> pesquisafoi de avaliar a restauração do tecido ósseo subjacente ao tecidomóvel fibroso existente. Observaram que ocorreu a melhora <strong>da</strong>estabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> prótese em relação à área chapeável.Segundo DEBONI (1991) um grande numero de pesquisasvêm mostrando as vantagens <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> hidroxiapatitana aplicação clínica para as reconstruções e preservação dotecido ósseo, considerando sua característica aloplastica comoum biomaterial.Segundo GIANNINI e colab. (1992), existem fatores estruturaisque podem modificar a sobrevi<strong>da</strong> do implante dehidroxiapatita como: o tipo <strong>da</strong> sua superfície, estrutura, forma8 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


neoformado. No entanto COSTA e colab., em 2009 apresentaramum estudo sobre a obtenção e à aplicação <strong>da</strong> hidroxiapatita ereiteraram que a mesma é biocompativel e depois de implanta<strong>da</strong>poderá acontecer uma gradual substituição por tecido ósseoneoformado.CONCLUSÕESSe considerado a revista <strong>da</strong> literatura achamos lícito dizer que:- A hidroxiapatita é um biomaterial empregado na reestruturaçãode defeitos ósseos por ventura existentes no complexobuco-dento-alveolar. – A hidroxiapatita de origem natural (advin<strong>da</strong>de corais) assim como a de origem sintética podem ser utiliza<strong>da</strong>sna reestruturação dos defeitos ósseos.- A hidroxiapatita pode apresentar-se:• Na forma compacta onde a existência de poros é diminuta,característica que interfere na rapidez de uma neovascularização.• Na forma particula<strong>da</strong> em que a presença de espaço entreos grânulos com rapidez favorecem a formação de vasos sanguíneose conseqüente agili<strong>da</strong>de na deposição de matriz óssea.Referências bibliográficasALBBE, F. H. Studies in bone growth triple calcium phosplace as stimulusto osteogenesis. Annuals of Surgery. v. 71, p. 32-36, 1920BARRETO JUNIOR, A. Preenchimento <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de cística com o emprego <strong>da</strong>hidroxiapatita e apatita carbona<strong>da</strong> sintética - Estudo comparativo. Monografia(especialista Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilofacial). Universi<strong>da</strong>deMogi <strong>da</strong>s Cruzes. Mogi <strong>da</strong>s Cruzes, 1998BRAS, F.; RAHAL, S. C.; ROCHA, N. de S.; TAGa, E.; Biasi, F. de Emprego dematriz óssea orgânica bovina e hidroxiapatita no preparo de defeito induzidoem crânio de ratos. Acta Cirúrgica Brasileira; v 18, n. 1, p. 19, 2003CHIAPASCO, M. & ROSSI, A. Modelos de reabsorção Óssea. Classificaçãode Cawood e Howell. in Chiapasco, M. & Romeo, E. Reabilitação Oral comPrótese Implantossuporta<strong>da</strong> para Casos Complexos. Cap. 3,p.157-159.Ed. Santos, 2008COHEN, H. V. Localized ridge augmentation with hydroxylapatite: report ofa case. J. Amer. Dent. Ass. v.108, n.1, p. 54-56, Jan. 1984COSTA, A. C. F. M.; LIMA, M. G.; LIMA, L. H. M. A.; CORDEIRO, V. V.; Viana,K. M. S.; Souza, C. V.; Lira, H. L. Hidroxiapatita: Obtenção, caracterização eaplicação. Revista eletrônica materiais e processo, v. 4.3, p. 29-38, 2009DEBONI, M. C. Z. Hidroxiapatita em odontologia. Principais aspectos do seuuso na recomposição do rebordo alveolar mandibular. Dissertação (mestrado)Universi<strong>da</strong>de de São Paulo. Facul<strong>da</strong>de de odontologia. São Paulo, 1991FRAME, J. W. & Laird W. R. E. Management of the mobile fibrous ridge in theatrophic maxilla using porous hydroxylapatite blocks: a preliminary report.Brit. Dent. J. v. 162, n. 7, p. 771-777, September 1987GIANNINI, S.; MORONI, A.; POMPILI, M.; CECCARELLI, F.; CANTAGALLI, S.;PEZZUTO, V.; TRICHEZE, L.; ZAFFE, D.; VENTURINI, A.; PIGATO, M. Bioceramicsin orthopaedic surgery: state of art preliminary results. Italian J. Orthop.And Traumatology, v. 18, n. 4, p. 431-441, 1992JARCHO, M. Biomaterial aspects of calcium phosphates. Properties an<strong>da</strong>pplication. Dent. Clin. N. Amer. v.30, n. 1, p. 25-47, Jan. 1986JARCHO, M. Calcium phosplate ceramics as hard tissue prosthetics. Clin.Orthop. Rel. Res. v.157, p. 259-278, June 1981KENT, J. N. Reconstruction of the alveolar ridge with hydroxilapatite. Dent.Clin. N. Amer. v.30, n. 2, p. 231-257, April 1986KWON, H. L.; DEEB, M. E.; MOSTAD, T. M.; WAITE, D. Alveolar ridge maintenancewith hydroxylapatites ceramic cones in humans. J. oral maxillofac.Surg. v.44, n.7, p. 503-508, July 1986LEMPERLE, S. M.; CALHON, C. J.; CURRAN, R. W. ; HOLMES R. E. Comparisonof protected bone regeneration, osteoconduction with coralline hydroxyapatiteimplants, and cancellour bone autografts in large cranial and mandibulardefects in dogs. Plastic Surg . v. 47, p. 723-727, 1996NERY, E. B.; LYNCH, K. L.; HIRTHE, W. M.; MULLER, K. H. BioceramicsImplants in surgically produces infrabony defects. Jornal of Periodotology,v. 46, n. 6, p. 328-339, 1975PESCININI-SALZEDAS, L. M.; MILANEZI, L. A.; OKAMOTO, T.; ABI RACHED, R,S, G; ROLI, L. P. Reação do tecido ósseo <strong>da</strong> tíbia ao implante de hidroxiapatita,pasta de walkhoff e associação hidroxiapatita/ pasta de walkhoff.Estudo histológico em ratos. Rev. Odontol. UNESP.São Paulo, v. 26, n.2,p.387-400. São Paulo, 1997RESENDE, C. M. F.; BORGES, A. P. B.; BERNIS, W. O.; MELO E. G.; NOBRE-GA NETO P. I. Aspectos clínico-cirúrgicos e radiográficos <strong>da</strong> hidroxiapatitasintética na diáfise proximal <strong>da</strong> tíbia de cães. Arq Bras Med Vet Zootec;v.50, n. 5, p. 537-545, 1998ROCHA, G. S. <strong>da</strong> Avaliação de hidroxiapatita de origem bovina no preenchimentode cavi<strong>da</strong>des ósseas em seio maxilar associado ou não ao laserde baixa intensi<strong>da</strong>de. Estudo histomorfométrico em humanos. Dissertação(mestre Implantodontia). Centro Universitário <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Educacional deBarretos. Barretos, 2<strong>01</strong>0SILVA, C. M. F. <strong>da</strong>; MAIA, F. de A. F.; DIAS, R. B. E; ROSSA, R. Estudo comparativoentre silicona e silicona revesti<strong>da</strong> com hidroxiapatita com fins deinclusão. Rev. Odontol. Univ. São Paulo. v. 12, n 3, p.293-297. São Paulo.jul./ set. 1998TEIXEIRA, L. J. C. Potencial osteocondutor de grânulos de hidroxiapatita emdefeitos críticos em calvária de ratos. Dissertação (mestre Implantodontia)Universi<strong>da</strong>de do Grande Rio. Duque de Caxias, 2009VIVANCO, J. A. & VIVANCO, M. Novo biomaterial de reparação e remodelaçãoóssea. Revista Paulista de Odontologia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de São Paulo, v.8,n.4, p.281-286, Out.- Dez. 1994WERNECK, J. T. Enxerto em seio maxilar com hidroxiapatita e PRP. Monografia(especialista implante). Centro de Pós-Graduação <strong>da</strong> Academia deOdontologia do Rio de Janeiro. Rio de janeiro, 2007Valter Yugo Koike SakaguchiAcadêmico do último semestre do Curso deOdontologia <strong>da</strong> UMC.Dr. Josué Lourenço SantiagoEspecialista, Mestre, Doutor e Livre Docente emCTBM Facial pela FOUSP. Professor Titular deCTBM Facial do Curso de Odontologia <strong>da</strong> UMC.<strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1 | 11


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ConsultoriaCirurgião-Dentista- Profissional AutônomoApartir desta edição, podemos resumir que o profissional,para o início de sua ativi<strong>da</strong>de profissional, além deto<strong>da</strong>s as análises e providências comerciais, tais comodefinição do local a ser instalado o consultório e aquisição deequipamentos e materiais de consumo, o profissional precisa dosseguintes registros:• Registro junto ao CRO;• Inscrição junto à Prefeitura Municipal – CCM;• Inscrição junto à Previdência Social – INSS;• Ca<strong>da</strong>stro junto à Caixa Econômica Federal,caso seja empregador;• Ca<strong>da</strong>stro do CNES e CMVS;• Ca<strong>da</strong>stro junto à Limpurb.Com os devidos registros e ca<strong>da</strong>stros providenciados, o profissionalestá habilitado a exercer legalmente sua profissão.Como já falamos anteriormente, em relação aos registros juntoà Prefeitura Municipal; Previdência Social; CNES e CMVS, vejamoscomo deve ser feito o Ca<strong>da</strong>stro junto à Limpurb.O que é Limpurb?Limpurb é o órgão <strong>da</strong> Prefeitura Municipal do Departamento deLimpeza Urbana, que controla a limpeza pública e coleta de lixo. Nocaso de consultório odontológico, o mesmo deve ser ca<strong>da</strong>stradopara a coleta especial de lixo, por ser caracterizado como geradorde resíduos especiais.Os resíduos especiais são aqueles gerados em indústrias ouem serviços de saúde, como hospitais, ambulatórios, farmácias,clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública e aomeio ambiente, exigem maiores cui<strong>da</strong>dos no seu acondicionamento,transporte, tratamento e destino final. Também se incluem nestacategoria os materiais radioativos, alimentos ou medicamentoscom <strong>da</strong>ta venci<strong>da</strong> ou deteriorados, resíduos de matadouros, inflamáveis,corrosivos, reativos, tóxicos e dos restos de embalagemde insetici<strong>da</strong> e herbici<strong>da</strong> empregados na área rural.Constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmentepodem conter germes patogênicos. São produzidosem serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios,farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas,seringas, gazes, ban<strong>da</strong>gens, algodões, órgãos e tecidos removidos,meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado,luvas descartáveis, remédios com prazos de vali<strong>da</strong>de vencidos,instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis,restos <strong>da</strong> preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais(pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contatodireto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormentedescritos, são considerados como domiciliares.O ca<strong>da</strong>stramento junto à Limpurb, deve ser feito na PrefeituraMunicipal, com o preenchimento de alguns formulários específicose anexar a seguinte documentação:• Cópia Simples do IPTU;• Cópia Simples do CCM;• Cópia Simples do CRO;• Cópia Simples do CPF;• Relacionar os locais de coleta.Além dos Ca<strong>da</strong>stros citados, podemos incluir o Ca<strong>da</strong>n, que énecessário apenas aos profissionais que se utilizem de placas eanúncios, portanto na próxima matéria vamos comentar a respeito.APROVEITE A OPORTUNIDADE DE REGULARIZAR OS DÉBITOSJUNTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO COM REDUÇÃODE JUROS E MULTAS ATRAVÉS DO PPI (PRO-GRAMA DE PARCELAMENTO INCENTIVADO).Dr. Luís Carlos GrossiPresidente <strong>da</strong> AGL Contabili<strong>da</strong>de; Administradorde Empresas - CRA 42.997; Contabilista - CRC1SP241579/O-6; Cirurgião-Dentista - CRO75.107 / E-mail: agl@aglcontabili<strong>da</strong>de.com.brTel.: (11) 5575-7328.14 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


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EventoV Evento de Prevenção e Orientaçãode Escovação <strong>APCD</strong> SaúdePor Israel Correia de LimaNo dia 16 de setembro, no período <strong>da</strong> manhã, diretores eprofissionais <strong>da</strong> Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas- Regional Saúde, realizaram o V Evento de Prevençãoe Orientação de Escovação aos alunos <strong>da</strong> escola E.E. Érico de AbreuSodré, localiza<strong>da</strong> no bairro de Vila Mariana.Os alunos cursam às séries do 1º ao 4º grau, na faixa etáriados 6 aos 11 anos e com período integral, <strong>da</strong>s 7h às 16h10, comalimentação completa. O cui<strong>da</strong>do por parte do corpo docente <strong>da</strong>escola requer atenção, paciência e principalmente carinho, pois umaboa parte dos alunos são crianças com necessi<strong>da</strong>des especiais.A diretora <strong>da</strong> escola, Silvana Vairoletti e o vice-diretor ManuelBraz, fizeram a abertura dos trabalhos e solicitou aos alunos atençãoa apresentação <strong>da</strong>s doutoras Sonia Maria Moraes Ceccone, ArneAued Guirar Ventura e membros <strong>da</strong> equipe. Este ano a apresentaçãocontou com a participação especial <strong>da</strong> pianista Viviane Godoy eAlberto Cecconi, cantor erudito e barítono. A dupla fez brincadeirascom as crianças contando histórias e canções, com destaque para“Escravos de Jó”.O presidente <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> Regional Saúde, doutor Wagner NascimentoMoreno, elogiou a organização, limpeza e os cui<strong>da</strong>dos oferecidospela direção <strong>da</strong> escola aos alunos. No decorrer do evento foramdemonstrados os cui<strong>da</strong>dos para uma boa prevenção e saúde bucale apresentação de um vídeo institucional para alegria <strong>da</strong>s crianças.No encerramento foram entregues aos alunos um kit com produtosoferecidos por empresas e pessoas físicas. A <strong>APCD</strong> RegionalSaúde agradece as doações recebi<strong>da</strong>s:Empresas:• Colgate - Sra. Camila Rocha, Sr. Ayrton Gonzaga,Sr. Ricardo Marques• Yoki Alimentos - Sr. Zilo MatsunagaPessoa Física:• Al<strong>da</strong> Kanzaki• Dr. Takashi Tuchiya• Lin<strong>da</strong> Eiko Motomura• Marta Tashiro• Solange Amadeu16 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | out | nov | dez | 2<strong>01</strong>1


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