<strong>DO</strong> <strong>TAMANHO</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong>Marco Antônio Munhoz e Edson CastilhosA gestão da UDSL está sob a responsabilidade de ÉricoFerreira. A Unidade é dividida em 5 células, localizadasem 5 estados diferentes (Espírito Santo, Mato Grosso doSul, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul), o que exigeum esforço de coordenação, em que são utilizadas,em larga escala, ferramentas interativas.O APOIO DA UNIDADE REGIONAL <strong>DO</strong> RIOGRANDE <strong>DO</strong> SULCapitaneada por Mario Luiz Teza desde 2002, a UnidadeRegional Rio Grande do Sul é uma verdadeira usina de trabalho.Uma das características marcantes da URRS é suavocação para a comunicação. Diariamente, é editado onewsletter ‘TchêInforma’. Produzido por Dalmira Cristina eMarinês Paim, o informativo traz os acontecimentos relevantesda Unidade mesclados com uma seleção de notícias(clipping) publicadas nos principais veículos de tecnologiae cultura. Além de publicado na intranet, o ‘TchêInforma’ éafixado em painéis nos elevadores. Mensalmente, também,é publicado na intranet o “Datatchê”, um informativo combalanço do que ocorreu de mais importante no período.Esses esforços de comunicação contribuem para a preservaçãoda memória de empresa. Nos arquivos da unidadepodem ser encontrados exemplares dos informativos desde2004, e um vídeo em que se pode assistir ao processo demudança de endereço da unidade, inaugurada este ano.À frente da Central de Serviços na URRS está Celso Tomazoni.Além dos clientes no Rio Grande do Sul, sua equipeé responsável por oferecer suporte também para osestados de Santa Catarina e Paraná. A maior parte dosatendimentos realizados é de suporte às Agências daPrevidência Social (APS).As Centrais de Atendimento fazem o ‘1º nível de atendimento’,ou seja, oferecem aos clientes apenas suporteremoto, feito por meio de telefones ou terminais. Se oproblema persistir, será necessária uma visita ao cliente.Para tanto, é acionado o ‘2º nível de atendimento’, cujaequipe, na URRS, é gerenciada por Vilma Brasil.Segundo a gestora, sua equipe realiza em média cercade 4 visitas por semana a clientes, que se dividem entresete agências e 108 pontos de atendimentos da PrevidênciaSocial, localizados no estado. Para o atendimentopresencial, o deslocamento costuma ser feito em ônibusintermunicipais, ainda que, eventualmente, os empregadospossam fazer uso de veículos próprios.Se, ainda assim, a demanda não tiver sido resolvida, entraem cena o Serviço de Sustentação aos Produtos, gerenciadopor Danilo Martins, e responsável pelo ‘3º nível deatendimento’ na URRS. As demandas recebidas no ‘3º nível’geralmente dizem respeito à base de dados dos Centrosde Processamento, localizados em Brasília, no Rio deJaneiro e em São Paulo.Além de resolver essas demandas, relativas ao acesso a dados,a equipe de Danilo trabalha na depuração do ‘userscode’, um processo que visa tanto reduzir o número deusuários inválidos nos bancos, quanto incluir os novos.22Dataprev 35 anos Tecnologia do tamanho do Brasil
OPTANTESCOMO TU<strong>DO</strong> COMEÇOUEles já foram mais de 800. Hoje, em atividade na empresa, estão apenas 18. Chamados de “optantes”, osprimeiros empregados da Dataprev vieram transferidos, principalmente, dos Centros de Processamento doINSS. São chamados assim porque quando a Dataprev foi criada, há 35 anos, eles puderam “optar” entre permanecerno INSS ou transferir-se para a nova empresa.Para comemorar os 35 anos da empresa, fomos atrásde alguns desses personagens que fizeram parte dacriação da Dataprev. Nas próximas páginas, o leitorconhecerá a história de pessoas que dedicaram boaparte de suas vidas à Dataprev e guardam um verdadeirocarinho pela empresa que ajudaram a erguer.Além deles, fomos buscar também histórias dos filhosdos fundadores da empresa – muitos dos quaiscresceram vendo os pais trabalhando para a Datapreve resolveram também fazer parte da nossa empresa.Cabe ressaltar que grande parte desses filhos de optantestem em suas carteiras de trabalho um únicoregistro de emprego: Empresa de Tecnologia e Informaçõesda Previdência Social.É comum vermos, inclusive, irmãos trabalhando namesma unidade ou até em estados diferentes. É ocaso, por exemplo, dos irmãos Solange das Nevesde Mello e Marcus Augustus Neves de Mello, filhosdo optante Cleudir Figueiredo de Mello. Enquanto aanalista de 48 anos está lotada na Divisão Financeira(Difa) em Brasília, o irmão mais novo, 45, trabalha naDivisão de Infraestrutura e Gerência de Redes (DIIG),no Rio de Janeiro.na Administração-Geral, localizada na rua Barão deItambi”, conta o filho do optante Cleudir.O optante Cleudir aposentou-se em 1987, mas trabalhouainda por mais dois anos na empresa, de 1992a 1994.Fábrica de charutos - Solange das Neves Mello entrouna empresa em 1985 como auxiliar de processamento.Naquela época, o setor de Preparo e Digitaçãoda Dataprev, no Rio, funcionava em uma antigafábrica de charutos. Outra recordação desse tempoera a formação da fila para bater o ponto. “Minutosantes do fim do expediente, a gente formava uma filaainda na sala. Assim que tocava a sirene, seguíamosaté a marcação do ponto. Éramos verdadeiros peões”,acrescenta. Naquele momento, o Pólo Rio de Janeiro(Unidade Regional RJ) funcionava na rua André Cavalcante,no bairro de Fátima.Solange ficou na mesma função pouco mais de doismeses. Logo, passou em uma prova interna e ascendeua novo cargo e foi trabalhar na então sede da Dataprev,que ficava na rua Barão de Itambi.Apesar de mais novo, Marcus entrou na empresa antesda irmã. Começou trabalhando como estagiário.“Sempre gostei da área de computação. Naquelaépoca, computador portátil eram os velhos sinclair. Agente tinha que andar com um gravador penduradopara carregar os programas”, recorda.Viajante - A mudança de Solange do Rio de Janeiroveio quando ela se casou e foi para Natal. Depois depassar um breve período na capital do Rio Grande doNorte, Solange e sua família mudaram-se para Fortaleza.“Foi o local em que eu vi maior integração eequilíbrio. O pessoal era bastante unido”, relata.Em 1984 ele foi efetivado como empregado, depoisde fazer a prova exigida para admissão. Esseteste, inclusive, era o concurso da época. “Termineio curso técnico e fui fazer essa prova. Passei paraanálise de sistemas. Naquela época, eu trabalhavaNo Nordeste, Solange ficou até 1993, quando voltoupara o Rio e foi trabalhar na área de orçamento. Asaga de Solange pelo Brasil terminou em 2001, quandoveio definitivamente para a capital federal, ondeatualmente mora com os filhos.Dataprev 35 anos Tecnologia do tamanho do Brasil 23