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EXPLOSIVOS - Crea-RS

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sumárioPalavra do Presidente 4 e 5Rua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/<strong>RS</strong> | CEP 90680-000 | www.crea-rs.org.brDISQUE-SEGURANÇA 0800.510.2563OUVIDORIA 0800.644.2100FALE COM O PRESIDENTE www.crea-rs.org.br/falecomopresidentetwitter.com/crearspoaPresidenteEng. Civil Luiz Alcides Capoani1 o Vice-Presidente (licenciado)Eng. Agrônomo e Seg. do Trabalho Moisés Souza Soares2 o Vice-PresidenteEng. Civil Ricardo Scavuzzo Machado1º Diretor FinanceiroEng. Civil Hilário Pires2º Diretor FinanceiroEng. Civil, Eletric. e Mec. Eddo de Azambuja Bojunga1º Diretor AdministrativoEng. Químico Marino José GreccoCoordenador das InspetoriasEng. Civil Marcus Vinícius do PradoCoordenador Adjunto das InspetoriasEng. Agrônomo Bernardo Luiz PalmaTELEFONES CREA-<strong>RS</strong> • PABX 51 3320.2100 • Caixa de Assistência 51 0800.51.6565 • CâmaraAgronomia 51 3320.2245 • Câmara Arquitetura 51 3320.2247 • Câmara Eng. Civil 51 3320.2249Câmara Eng. Elétrica 51 3320.2251 • Câmara Eng. Florestal 51 3320.2277 • CâmaraEng. industrial 51 3320.2255 • Câmara Eng. Química 51 3320.2258 • Câmara Eng. Geominas51 3320.2253 • Comissão de Ética 51 3320.2256 • Depto. da Coordenadoria das Inspetorias51 3320.2210 • Depto. Administrativo 51 3320.2108 • Depto. Com. e Marketing 51 3320.2267• Depto. Contabilidade 51 3320.2170 • Depto. Financeiro 51 3320.2120 • Depto. Fiscalização51 3320.2130 • Depto. Registro 51 3320.2140 • Depto. Exec. das Câmaras 51 3320.2250• Presidência 51 3320.2260 • Protocolo 51 3320.2150 • Recepção 51 3320.2101 •Secretaria 51 3320.2270PROVEDOR CREA-<strong>RS</strong> 0800.510.2770INSPETORIASALEGRETE 55 3422.2080 • BAGÉ 53 3241.1789 • BENTO GONÇALVES 54 3451.4446 • CACHOEIRA DOSUL 51 3723.3839 • CACHOEIRINHA/GRAVATAÍ 51 3484.2080 • CAMAQUÃ 51 3671.1238 • CANOAS51 3476.2375 • CAPÃO DA CANOA 51 3665.4161 • CARAZiNHO 54 3331.1966 • CAXIAS DO SUL 543214.2133 • Charqueadas 51 3658.5296 • CRUZ ALTA 55 3322.6221 • ERECHIM 54 3321.3117 •ESTEIO 51 3459.8928 • FREDERICO WESTPHALEN 55 3744.3060 • GUAÍBA 51 3491.3337 • IBIRUBÁ54 3324.1727 • IJUÍ 55 3332.9402 • LAJEADO 51 3748.1033 • MONTENEGRO 51 3632.4455 •NOVO HAMBURGO 51 3594.5922 • PALMEIRA DAS MISSÕES 55 3742.2088 • PANAMBI 55 3375.4741• PASSO FUNDO 54 3313.5807 • PELOTAS 53 3222.6828 • PORTO ALEGRE 51 3361.4558 • RIOGRANDE 53 3231.2190 • SANTA CRUZ DO SUL 51 3711.3108 • SANTA MARIA 55 3222.7366 •SANTA ROSA 55 3512.6093 • SANTANA DO LIVRAMENTO 55 3242.4410 • SANTIAGO 55 3251.4025• SANTO ÂNGELO 55 3312.2684 • SÃO BORJA 55 3431.5627 • SÃO GABRIEL 55 3232.5910 •SÃO LEOPOLDO 51 3592.6532 • SÃO LUiZ GONZAGA 55 3352.1822 • TAQUARA 51 3542.1183 •TORRES 51 3626.1031 • TRAMANDAÍ 51 3361.2277 • TRÊS PASSOS 55 3522.2516 • URUGUAIANA55 3412.4266 • VACARIA 54 3232.8444 • VIAMÃO 51 3444.1781SUPORTE ART 0800.510.2100InspetoriaS EspeciAISCANELA/GRAMADO 54 3282.1130 • CHARQUEADAS 51 3658.5296DOM PEDRITO 53 3243.1735 • ENCANTADO 51 3751.3954 • getúlio vargas 54 3341.3134SMOV Fone/Fax 51 3320.2290Ano VII | N o 88 | dezembro 2011A Conselho em Revista é uma publicação mensal do CREA-<strong>RS</strong>marketing@crea-rs.org.br | revista@crea-rs.org.brGerente de Comunicação e Marketing:Relações Públicas Denise Lima Friedrich (Conrep 1.333) - 51 3320.2274Assessora Técnica: jornalista Anna Fonseca (Reg. 6.106) - 51 3320.2267Editora e Jornalista Responsável: Jô Santucci (Reg. 18.204) - 51 3320.2273Colaboradora: jornalista Luciana Patella (Reg. 12.807) - 51 3320.2264Estagiário: Matheus RosaComissão editorialConselheiros titularesEng. Mecânico e Eng. Seg. Trab. Paulo Deni Farias (coordenador) | Arq. e Urb. Gislaine VargasSaibro (coordenadora adjunta) | Eng. Civil Nelson Kalil Moussalle | Eng. Eletricista LucianoHoffmann Paludo | Técnico Eletrotécnico Flávio Renan Fialho Círio | Eng. Agrônoma Roseli deMello Farias | Eng. de Minas Régis Wellausen Dias | Eng. Florestal Jorge Silvano Silveira | Eng.Químico Júlio César Trois EndresConselheiros suplentesTéc. em Manutenção de Aeronaves João Ricardo Poletti da Silva | Arq. e Urb. Carmen AnitaHoffmann | Eng. Civil Hilário Pires | Eng. de Operação Eletrônica Sérgio Boniatti | Eng. Agrônomo eEng. Seg. Trab. Moisés Souza Soares | Eng. Florestal e Téc. Florestal Fabiano Timoteo ScariotEdição e Produção GráficaPública Comunicação | 51 3330.2200 | atendimento@agpublica.com.brTiragem: 63.000 exemplaresO CREA-<strong>RS</strong> e a Conselho em Revista, assim como as Câmaras Especializadas,não se responsabilizam por conceitos emitidos nos artigos assinados neste veículo.6 Espaço do LeitorLivros & Sites 78 e 9 EntrevistaEspecial Eleições 1011 a 14 Notícias do CREA-<strong>RS</strong>Entidades de Classe 1516 e 17 Por dentro das InspetoriasMatérias TécnicasUma garantia para a atividade profissional 18Explosivos: controle e22 a 25 fiscalização imprescindíveisCursos & Eventos 1926 e 27 MÚTUA-<strong>RS</strong>Novidades Técnicas 28 e 29Artigos30 17° CBENCArquitetos e Urbanistas agradecem 3132 O desafio da formação agronômicaRede Geodésica Municipal – A estruturafundamental da cartografia urbana 33 e 3435 Responsabilidade cidadã e profissionalBiomass-To-Liquids: possibilidades e perspectivas 36Mercado de Trabalho 3738 Indicadores3


palavra do presidenteCompromissagradEngenheiro CivilLuiz Alcides CapoaniHá três anos, assumimos, juntamente comos colegas de diretoria, conselheiros, inspetorese com o incentivo de cada profissional do CREA-<strong>RS</strong>, o compromisso de administrar o nosso Conselhoe buscamos efetuar uma gestão de muitotrabalho, dedicação, transparência e seriedade,implementando as modificações necessárias paraa melhoria dos serviços prestados aos profissionaise às empresas e nos aproximando da sociedadegaúcha.Fatos supervenientes, como a criação doConselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU),com a saída de mais de 10 mil profissionais, impactandouma perda brusca e repentina de aproximadamenteR$ 10 milhões, ou seja, uma perdapercentualmente em torno de 25% da nossaarrecadação, fizeram com que suspendêssemose adiássemos diversos projetos em andamento,mas trouxeram também uma consequência aindamais grave, a necessidade de adequar a folhade pagamento do Conselho à Lei de ResponsabilidadeFiscal.Buscamos todas as alternativas possíveis duranteo ano de 2011, várias formas de adequação,com cortes de despesas, nas rotinas administrativas,em projetos de trabalho, em investimentos,até a suspensão de repasses à Mútuana ordem de milhões de reais e abrimos a possibilidadede os servidores efetuarem acordosno Plano de Demissão Incentivada.Poucos aderiram e, em reuniões com o Tribunalde Contas da União (TCU), MinistérioPúblico Federal do Trabalho, Confea e outrasentidades representativas, fomos alertados sobrea urgente necessidade de adequação da folhade pagamento à realidade do Conselho, ouseja, não é possível o comprometimento de gastoscom funcionários superior a 70% da receita,contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscale impedindo investimentos necessários à fiscalização,modernização, busca de processos inovadoresde gestão com vistas à eficiência e eficácianos serviços oferecidos aos profissionaise às empresas, razão de ser do Conselho, que,através de seus serviços, melhoram a qualidadede vida de toda a sociedade.Tínhamos de ter critérios nesse processo deadequação, discutido ao longo do ano. A diretoria,os sindicatos da categoria e os profissionaisdiretamente envolvidos sabiam de antemãoo que iria ocorrer, alertados desde o final dodia 31 de dezembro. O que sempre foi um diasomente de confraternização tornou-se um dospiores finais de ano vivenciados entre nós, quandorecebíamos a notícia da sanção da Lei, queé uma conquista dos Arquitetos, mas pelos resultadosdo impacto negativo no orçamento epela necessidade de obrigatoriamente reduzirgastos, cortar investimentos extremamente necessáriose, também, com a necessidade da reduçãoda folha de pagamento, gerando demissões,ocasionando danos e dificuldades até paramanter o funcionamento das rotinas administrativas.As oportunidades de acordos e buscas dealternativas resultaram em aguardar o prazo emseu limite, e o processo se configurou, em umperíodo importante, porém difícil, pois aconteciamo Encontro de Entidades de Classe, oSeminário das Inspetorias e as eleições do Confea,<strong>Crea</strong>s e Mútua.Os compromissos assumidos com os profissionaisque nos delegaram a representatividade,através de seu voto, nos remeteram, como4dezembro’11 | 88


os, coragem e honra:ecimentos e felicitaçõessempre o fizemos, à reflexão, ao diálogo, a estudos e às alternativastécnicas e legais, respaldando a decisão e foi precisomuita coragem por parte da nossa Diretoria, em especialdo Engenheiro Civil Ricardo Scavuzzo Machado, presidenteem exercício naquele momento, que, cumprindo coma obrigação de gestor público e ordenador de despesas, tomaras medidas necessárias, também, com cortes de 70%dos cargos de nossa confiança, ou seja, critérios uniformes,de valores de ordem financeira, impactando no menor númerode servidores possível, ou seja, optando pelo desligamentodaqueles que recebem os maiores salários.Nossos colegas de diretoria, responsáveis, sérios e comprometidos,tinham um problema grande em suas mãos, e asmedidas tomadas causariam incompreensões, reclamações,mudanças de posturas, críticas de oportunidade, desgastes detodas as ordens, quando se tomam medidas duras, principalmenteem meio a um processo eleitoral. Mas, mesmo assim,fizeram o que homens honrados fazem, o que tem de ser feito,quando tem de ser feito, pois os interesses do Conselho, sempre,estiveram acima de outros. Por isso, avalizamos as medidastomadas e passamos a respeitá-los e admirá-los ainda mais.Certamente, os próximos anos trarão grandes desafios,com a saída dos Arquitetos do Sistema Confea/<strong>Crea</strong>, e teremosde trabalhar ainda mais para que haja, o mais rápidopossível, a adequação de todos os processos.Embora tenhamos tido uma candidatura única, isso ocorreubasicamente pelo reconhecimento de nossos colegas profissionaise de todas as entidades que compõem o nosso Sistemade ter sido feita uma gestão de avanços e inovações, comresultados positivos.Nesse período eletivo, percorremos parte do Estado, poiso tempo não permitiu que o fizéssemos todo, dialogamoscom profissionais, inspetores, conselheiros, entidades de classee futuros profissionais, dando conhecimento a todos daatual situação, das dificuldades e das medidas adotadas, danecessidade de ajustes e suspensão temporária de alguns projetos,em virtude da criação do CAU.Agradecemos as sugestões, o apoio e a compreensão, bemcomo o reconhecimento que se confirmou na votação querecebemos.Parabenizamos a todos os nossos colegas que colocaramseus nomes à disposição para concorrer aos cargos, profissionaisreconhecidos pelos seus trabalhos prestados ao nossoSistema, e aos eleitos para a Mútua – Caixa de Assistênciaaos Profissionais, o Eng. Civil Gilmar Piovesan e o Arq. e Eng.de Segurança do Trabalho Osni Schroeder, com os quais teremos,nos próximos anos, a responsabilidade de administrarinstituições parceiras.Parabenizamos, em especial, o nosso colega Eng. CivilJosé Tadeu da Silva, eleito presidente do Confea, e que emnosso Estado obteve ampla maioria de votos, lembrandolheque as cobranças que faremos em sua gestão serão equivalentesao trabalho e ao apoio que terá a seu dispor no RioGrande do Sul.Parabéns, companheiro, sua trajetória pessoal e profissionalo levou a ser o homem que conhecemos e passamosa admirar e será, certamente, um gestor tão sério, transparentee comprometido como o foi à frente do CREA-SP.Parabenizamos a todos os demais presidentes eleitos elembramos que é necessário ter coragem, dedicação, superaçãoe muito trabalho. Para assumir compromissos e concretizá-los,necessariamente, temos que contar com o auxílio eo apoio de todos, diretoria, conselheiros, Inspetorias, entidadesde classe, sindicatos, funcionários e profissionais. Só assimpoderemos sonhar, pensar e realizar os melhores projetospara o futuro do CREA-<strong>RS</strong>.Aproveitamos para parabenizar a todos os profissionaisEngenheiros e Arquitetos pela passagem de nosso dia, em 11de dezembro. E desejamos a todos, junto com seus familiares,um Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações.Muito obrigado a todos e que Deus nos ilumine nesta novacaminhada.Um abraço.5


espaço do leitorabono instituído pela Prefeitura dePorto Alegre aos servidores Engenheiros,Arquitetos, Agrônomos, Geólogos eGeógrafosComo representante na comissão do movimento de profissionaisque conduziu a esse abono, gostaria de dirigir algumas palavras.Hoje, mesmo com o abono instituído aos profissionaisda área tecnológica da Prefeitura de Porto Alegre, um Engenheiro,Arquiteto, Agrônomo, Geólogo ou Geógrafo em final decarreira, com todas as gratificações possíveis incorporadas, seguemrecebendo menos do que os seus colegas procuradores,assessores jurídicos e fiscais fazendários recém-nomeados. Talinjustiça parece repetir-se ao longo das instâncias públicas detodo o País. Há uma lógica perversa nisso: quem se reveste deEstado deseja segurança jurídica para os seus administradorespolíticos e fartura de recursos monetários para governar. Nadamais previsível do que valorizar apenas as carreiras diretamenteintervenientes nesse escopo, consequentemente desvalorizandoquem projeta, fiscaliza e entrega o retorno dos impostos aoscontribuintes, na forma de produtos e serviços que mantêm eelevam qualidade de vida comum. A manutenção dessa práticaprostitui gerência pública, acarretando que o ente revestido deEstado, o mesmo que deveria ser genericamente o promotorda justiça social, não o faça nem mesmo internamente às suaspróprias paredes administrativas. Somente a autoestima profissional,o engajamento e a sindicalização poderão modificar essecenário. Em Porto Alegre, iniciamos isso.Engenheiro Químico Eduardo Fleck, mestre e doutorando em Engenharia deRecursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Engenheiro do DepartamentoMunicipal de Limpeza Urbana da Prefeitura de Porto Alegre, profissionalregistrado no CREA-<strong>RS</strong> desde 1990, representante eleito na Comissão doMovimento de Valorização dos Profissionais CREA da PMPAO lixo em debateEm minha opinião, o problema com a poluição dos rios é maissério com o lixo seco. Pois o lixo orgânico, junto com sabão, sabonete,xampu, detergente, ou seja, restos de esgotos em geral,se decompõe à medida que o rio corre em seu leito. Um exemploé o Rio Guaíba, que, na altura de Porto Alegre, está bem sujo,mas em Itapuã está limpo. Dá para tomar banho tranquilamenteem Itapuã. Um serviço bem trabalhoso é fazer a cataçãodo lixo seco nos rios: metal, plástico, vidro, etc. O lixo que ficaboiando na água é mais fácil de catar, mas é um problema aquiloque afunda. Vocês concordam ou discordam deste texto?Eng. Agrônomo Homero FarenzenaLodo residualLendo a edição da Conselho em Revista de outubro, nº 86, mechamou a atenção nas páginas das Novidades Técnicas o texto“Lodo residual usado como matéria-prima de concreto”. Emuma disciplina de Mestrado, estamos fazendo um trabalho nessesentido. Gostaria de saber se há possibilidade de disponibilizara dissertação.Engenheiro Ambiental Marcos Antonio BonamigoRespostaSolicitação atendida.IndignaçãoÉ com muita indignação que venho por meio deste expor o ocorridono dia 21 de novembro, em horário nobre da TV. Na noveladas 20 horas, a atriz Lilia Cabral, chamada de “Pereirão”, comentaque vai fazer uma construção, dizendo que ela mesma vaifazer, porém vai achar um “Engenheiro Aí” para assinar!!! Podeisso? Onde está o respeito com a nossa classe de Engenheiros?O nosso Conselho tem que publicar uma nota de repúdio, aomenos. Aguardo uma atitude.Engenheira Civil Adriana Gindri SalbegoPrezada EngenheiraO Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia(Confea) encaminhou ofício ao autor da novela Fina Estampa,da Rede Globo de Televisão, Aguinaldo Silva, requerendo retificação,durante o episódio da novela. Usualmente chamada de“canetão” ou “canetinha”, a ação de um profissional engenheiro,arquiteto ou agrônomo assinar um projeto que não fez éuma das cinco principais ações designadas como exercício ilegalda profissão pelo Art. 6º da Lei nº 5.194/1966. A ação feretambém o Código de Ética da Engenharia, da Arquitetura e daAgronomia, cujo Art. 10º estabelece a ação como uma condutavedada. De acordo com o ofício, “tal comportamento, infelizmente,ainda existente no mercado brasileiro, além de ilegal eantiético, cria condições para desastres, desmoronamentos etoda sorte de acidentes com graves consequências econômicas,sociais e ambientais, que vez por outra vemos na imprensa”.Leia o ofício encaminhado pelo Confea ao autor da novelaFina Estampa em www.confea.org.br/media/Oficio_Aguinaldo_Silva_Globo.pdfEscreva para a Conselho em RevistaRua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/<strong>RS</strong> | CEP 90680-000e-mail: revista@crea-rs.org.br | Por limitação de espaço, os textos poderão ser resumidos.6dezembro’11 | 88


especial eleiçõesEleições Sistema Confea/<strong>Crea</strong> e Mútua 2011Ocorreram no dia 08/11/2011 as eleiçõespara Presidente do Conselho Federalde Engenharia, Arquitetura e Agronomia(Confea), Presidente do CREA-<strong>RS</strong>, Diretores Geral e Administrativo daCaixa de Assistência dos Profissionaisdo CREA-<strong>RS</strong> – Mútua-<strong>RS</strong>. O pleito contoucom um total de 62 (sessenta e duas)urnas, localizadas na sede do CREA-<strong>RS</strong>,nas Inspetorias e Inspetorias Especiais,nos Escritórios de Representação e emtrês Entidades de Classe/Empresas localizadasna capital do Estado. Das 9 às 19horas, 2003 profissionais do Sistema compareceramaos locais de votação para escolheremo Presidente do Confea e doCREA-<strong>RS</strong>, bem como o Diretor-Geralda Caixa de Assistência. Para a eleiçãodo Diretor-Administrativo, 344 mutualistasparticiparam do processo eleitoral.As votações ocorreram através de urnaseletrônicas fornecidas pelo TribunalRegional Eleitoral do Rio Grande do Sul,com exceção do cargo de Diretor-Administrativoda Mútua-<strong>RS</strong>, em que a votaçãofoi feita por cédulas. Após o encerramentodas votações, iniciou-se o processode apuração dos votos, com emissãodos boletins das urnas e a confecção dosmapas de apuração das urnas. Esse materialfoi encaminhado à Comissão Eleitoral,para a elaboração do mapa final ea conclusão do processo eleitoral. Houveainda a necessidade do deslocamentode mesários à sede do CREA-<strong>RS</strong> para aentrega dos votos em separado, pois osmesmos necessitavam ser verificados pelaCER/<strong>RS</strong>, que permaneceu de plantãodurante o período do pleito e tambémmonitorou a eleição. A votação contoucom a participação de 81 arquitetos, que,em virtude de decisão judicial, foram autorizadosa votar em separado.Para Presidente do Confea, o candidatomais votado no <strong>RS</strong> foi o Eng. JoséTadeu, que obteve 1176 votos. Já noRio Grande do Sul, para Presidente doCREA-<strong>RS</strong>, o candidato Luiz Alcides Capoanifoi eleito com 1780 votos para oexercício 2012-2014. Para os cargos daCaixa de Assistência, o candidato GilmarAmaral Piovezan obteve 670 votose é o novo Diretor-Geral, e, com 317votos, o candidato Osni Schroeder foieleito o novo Diretor-Administrativo.O resultado do pleito consta no sitedo Conselho e pode ser visualizadoatravés do link Eleições Sistema Confea/<strong>Crea</strong>e Mútua 2011, bem como nosite do Confea.A homologação dos resultados emtodo o Brasil ocorreu no dia 6 de dezembrode 2011 pelo Plenário do Confea,que por decisão judicial não contabilizouos votos dos Arquitetos. Os profissionaiseleitos ocuparão seus mandatosdurante três anos.A seguir, podem ser visualizados resumidamenteos mapas gerais da votaçãono Rio Grande do Sul. A ComissãoEleitoral agradece aos profissionais doSistema que se deslocaram até os locaisde votação e participaram do pleito e,também, parabeniza os membros dasmesas receptoras/escrutinadoras peloótimo trabalho realizado, bem como aosfuncionários do Conselho que trabalharampara o êxito do processo eleitoral.RESUMO DOS MAPASGERAIS DE APURAÇÃO NO <strong>RS</strong>VOTOS VÁLIDOS (sem a contabilizaçãodos votos dos arquitetos)Presidente do ConfeaCandidatoLuis FernandoBuchVotos Válidos92Álvaro Cabrini 408José Tadeu 1131FranciscoMachado166Presidente do CREA-<strong>RS</strong>CandidatoVotos VálidosCapoani 1712Diretor-Geral da Mútua-<strong>RS</strong>CandidatoVotos VálidosGilmar Piovezan 633Gustavo Lange 468Vilela 389João AbelardoBritoDiretor-Administrativoda Mútua-<strong>RS</strong>Candidato282Votos VálidosOsni Schroeder 317Eleição para Diretor financeiro da Caixa de Assistênciados Profissionais do crea-rsOcorre na última sessão Plenária do ano a eleição para aescolha do Diretor-Financeiro da Caixa de Assistência dosProfissionais do CREA-<strong>RS</strong> – Mútua. No próximo dia 16 dedezembro, os conselheiros do CREA-<strong>RS</strong> participarão do processoeleitoral, em cumprimento à Resolução nº 1022/2007.O candidato Antonio Pedro Viero concorre ao cargo, completandoassim a nominata da Diretoria da Mútua-<strong>RS</strong> para ospróximos três anos. Mais informações podem ser obtidas atravésdo site do CREA-<strong>RS</strong>: www.crea-rs.org no link EleiçõesSistema Confea/<strong>Crea</strong> e Mútua 2011.10dezembro’11 | 88


notícias do crea-rsEng. Capoaniretorna àpresidênciado CREA-<strong>RS</strong>No dia 9 de novembro, o então presidenteem exercício do Conselho, Eng. Civil RicardoScavuzzo Machado, transferiu o cargode presidente do CREA-<strong>RS</strong> ao seu titular,Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, considerandoo retorno do presidente efetivo do órgãoàs atividades pertinentes ao cargo parao qual foi eleito na forma da Lei nº 8.195/91e do qual se encontrava licenciado desde odia 5 de agosto. O presente mandato do Eng.arquivo crea-rsCapoani se estenderá até 31 de dezembro,quando assume a Gestão 2012/2014, depoisde ser reeleito no dia 08 de novembro. Eng.Scavuzzo se despediu agradecendo aos colegasde Diretoria, “que estamparam a cumplicidadede um colegiado”.arquivo crea-rsRegistro de ARTsem atraso terminano final do anoA partir da esquerda, Engenheiros Melvis Barrios, José Manssur, Luiz Alcides Capoani,Luiz Carlos de Oliveira (diretor de Gestão e Projetos do Daer), e Eng. Hilário Pires (diretor financeirodo CREA-<strong>RS</strong>)Engenheiro gaúcho no CNRHO Engenheiro Civil José Roberto de Mello Manssur assume um mandato de dois anoscomo novo integrante do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), representandoo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia na Câmara Temática Cobrança peloUso de Recursos Hídricos.Para o conselheiro federal Eng. Melvis Barrios Júnior, será importante contar com representaçãode um profissional do CREA-<strong>RS</strong>, para as discussões e regulamentações sobretemáticas relacionadas ao uso dos nossos recursos hídricos.O profissional que tiver interesseem registrar ART de obra ou serviçojá concluído tem até o últimodia útil de 2011 para protocolizaro pedido no CREA-<strong>RS</strong>. A principalmotivação é o interesse no AcervoTécnico. Como a Lei de Licitações(Lei 8.666/93) estabelece que aqualificação técnica de uma empresano processo licitatório é feitapor atestados de obras/serviçossemelhantes ao objeto do edital eque o documento, para ter validade,deve estar registrado no <strong>Crea</strong>– no caso de obras/serviços de Engenharia,Arquitetura, Agronomia,Geologia, Geografia e Meteorologia–, o profissional só conseguepleitear esse registro se já tiver acorrespondente ART no seu AcervoTécnico. Mais informações podemser obtidas no site do CREA-<strong>RS</strong> (www.crea-rs.org.br), link ART– Registro de ART fora do prazo.11


notícias do crea-rsCREA-<strong>RS</strong> presente no Seminário Regionalda Lei da Copa do Mundo 2014O presidente do CREA-<strong>RS</strong>, Eng. LuizAlcides Capoani, esteve presente na AssembleiaLegislativa do Estado participando dedebate promovido pela Comissão Especialda Câmara Federal, com o apoio da ComissãoEspecial de Acompanhamento dos Investimentosda Copa, destinado a debater oPL 2330/2011 (Lei Geral da Copa 2014), realizadoem novembro. A audiência inicioucom o presidente da casa, deputado AdãoVillaverde (PT), que disse ser a Copa umevento que traz visibilidade e magnitude aospaíses que o recebem, com impactos econômicose sociais. Defendeu que os investimentospúblicos e privados das obras a seremrealizadas devem estar em sintonia, paranão haver descompassos como o existenteno caso da Arena do Grêmio, que deucomo exemplo. “Com certeza, passada a Copa,a cidade não será mais a mesma”, falouVillaverde, destacando o esforço do governoda Capital em realizar as intervenções nainfraestrutura urbana.O presidente da Comissão Especial daLei Geral da Copa 2014 da Câmara Federal,deputado Renan Calheiros Filho, disse sero momento para articularem-se investimentospúblicos em áreas ainda carentes, comotransporte público, praças esportivas e aeroportos.Sobre o PL, falou ser um marcoregulatório para que a Fifa organize o eventono País “garantindo os direitos do povo ea soberania nacional”. Entre os temas em debatepelo projeto, estão a meia-entrada paraidosos e estudantes nos jogos, a questão dapirataria e a imigração.Momento ímparSubrelator da Lei Geral da Copa para a RegiãoSul, o deputado federal Adolfo Hammlembrou ser o encontro na Assembleia gaúchao segundo de quatro audiências propostaspara o tema. O primeiro ocorreu em Salvador,na Bahia. Destacou ser objetivo naCâmara aprovar o PL até o final deste ano eno Senado ainda no início de 2012. Para ele,a Copa deve deixar um legado ao futebolbrasileiro, e propõe que a Fifa ceda um percentualda receita dos direitos de imagem etransmissão dos jogos para apoio aos clubesna formação de jogadores no País. “Os nossosclubes precisam se reestruturar e a Copadeve deixar esse legado.”O deputado federal Vicente Cândido,relator da Comissão Especial que discute aSeminário é o segundo para debater as proposições da Lei Geral da CopaLei Geral da Copa, enfatizou o momentoímpar para o esporte, na pauta até 2016,com a realização da Copa das Confederações,em 2013, da Copa do Mundo, em 2014,da Copa América, em 2015, e da Olimpíadae Paraolimpíada, em 2016. “Ou construímospolíticas de Estado para essas áreasneste momento ou perderemos uma grandeoportunidade.”ComércioPara o deputado federal Alceu Moreira, umdos relatores do PL, o tema do comércio éuma discussão periférica que não se devetornar maior que o evento em si. “Será necessáriofazer concessões, mas que não lesemnossos direitos”, disse. O parlamentardefendeu que os comerciantes já estabelecidosnos locais próximos aos estádios possamcontinuar com seus negócios, ou sejam ressarcidos.Sugeriu, ainda, que sejam realizadasreuniões de trabalho com os setores queserão diretamente afetados pelo Mundial paracompor a relatoria da Lei Geral da Copae dirimir os conflitos que surgirão.Já o secretário municipal extraordináriopara a Copa de 2014, João Bosco Vaz, consideroua preocupação de Moreira como superada.“A Copa deve ser vista como umagrande oportunidade. Quando a Fifa esteveaqui, apontaram o saneamento de Porto Alegrecomo um problema. Pois conseguimosinvestimentos, e até 2014 mais de 80% doesgoto terá tratamento. Então temos que nosdivulgaçãounir, acabar com as interpretações erradas”.Esclareceu que o comércio não terá que fechar,apenas não poderá utilizar logomarcasdo Mundial, pertencentes à Fifa.Câmaras TemáticasO secretário estadual do Esporte e coordenador-geraldo Comitê da Copa do Mundono <strong>RS</strong>, Kalil Sehbe Filho, representando ogoverno do Estado, destacou que o <strong>RS</strong> foi oprimeiro Estado a seguir a orientação e constituirtodas as Câmaras Temáticas, além detrabalhar de forma integrada com os municípios.O secretário deu ênfase à determinaçãodo Governo Estadual em cumprir o quefor definido pela legislação em discussão paraa realização da Copa. “Nosso dever é auxiliarna regulamentação e no cumprimentodas definições.”Além dos citados, também participaramdo encontro Alcino Rocha, secretário nacionalde Futebol e Defesa dos Direitos doTorcedor; Carlos Eugênio Simon, coordenadorexecutivo do Comitê Gestor Esta dualda Copa no Rio Grande do Sul; o deputadofederal Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-<strong>RS</strong>); Airto Ferronato, vereador e presidenteda Comissão Especial da Copa na CâmaraMunicipal de Vereadores de Porto Alegre;Reginaldo Pujol, relator da Comissão Especialda Copa na Câmara Municipal de PortoAlegre, entre outros.Com informações da Agência de Notícias Alergs12dezembro’11 | 88


notícias do crea-rsII Seminário de Fiscalização reúne <strong>Crea</strong>s no Rio de JaneiroCerca de 110 funcionários de todos os<strong>Crea</strong>s participaram, em novembro, do IISeminário de Fiscalização do Sistema Confea/<strong>Crea</strong>,sediado no CREA-RJ. Durante aprogramação, os participantes se dividiramem três grupos e realizaram visitas técnicassimultâneas ao Estádio Mário Filho (Maracanã),à Passarela do Samba e à Linha 4do metrô da cidade. Representaram o CREA-<strong>RS</strong> o gestor de Fiscalização, Arq. e Urb.Cláudio Bernardes, o agente fiscal DavidRosa e a funcionária Cláudia Beatriz dosSantos. Durante o seminário, representantesdos <strong>Crea</strong>s cujas capitais serão cidadessedesda Copa de 2014 apresentaram os resultadosda Ação Nacional de Fiscalizaçãode Obras da Copa 2014, que ocorreu no finalde outubro.Para o Arq. e Urb. Cláudio Bernardes,o saldo do encontro foi positivo, “pois é umaoportunidade de serem balizadas as diretrizesde fiscalização e discutidos os procedimentose formulários utilizados na busca deuma maior padronização entre os Regionais”.Disse, ainda, que o Conselho gaúcho é tidocomo modelo para outros <strong>Crea</strong>s nas áreasde fiscalização de empreendimentos comerciaise da área Agronômica, procedimentosque foram apresentados no encontro. “NesteII Seminário, foram elaborados, entre outros,os Padrões para Fiscalização de Parquesde Diversão, Fiscalização de Eventos Temporáriose Fiscalização de EmpreendimentosComerciais, este último desenvolvido pelo<strong>Crea</strong>-<strong>RS</strong>, <strong>Crea</strong>-RN e <strong>Crea</strong>-RO”, destacou ogestor.Capital ainda tem poucas obras relacionadas à Copa em andamentoEm Porto Alegre, a fiscalização esteve no Estádio Beira-Rio e no Aeroporto Salgado Filho. As obras de mobilidadeurbana previstas para a cidade não foram iniciadas até então.O lançamento dos editais de licitação pela Prefeitura ocorreuem 1º de novembro.No Beira-Rio, as intervenções compreendem a adequaçãodo estádio às exigências da Fifa, onde as obras estão temporariamenteparalisadas, e a ampliação do sistema de transporte doentorno, com a construção de corredores exclusivos para ônibuse duplicação das principais avenidas de acesso ao estádio, sobresponsabilidade do município e ainda não iniciadas. No estádio,já foram realizadas a demolição parcial do anel inferior, a montagemde parte da nova arquibancada, as fundações com esperade estrutura metálica e a instalação de parte das placas dafutura fachada, todos os serviços registrados pela devida ART.No aeroporto, a fiscalização visitou a obra de ampliação doterminal de passageiros, onde está sendo executado o MóduloOperacional Provisório (MOP), que, em uma área de 1.600 m²,irá aumentar o local de embarque e check-in. A próxima etapacompreenderá a ampliação definitiva do terminal, conectandoocom o MOP. “Os projetos foram realizados no Espírito Santopela mesma empresa responsável pela execução, tendo tidotodas as ARTs apresentadas”, explicou o agente fiscal DavidRosa. Com relação à pista, ainda depende da desapropriaçãodos moradores do entorno, com o projeto sob responsabilidadedo Exército em conjunto com a Infraero.A pista antiga também está em fase de reforma, onde foivisitada a execução do sistema ILS, que aumenta as possibilidadesde pouso e decolagem em dias de neblina. Outro projetoem andamento é da subestação de energia, o qual se encontraem fase de demarcação das fundações. Intervenções sãode responsabilidade da Aeronáutica.Empresa gaúcha à frente das obras no Sambódromo cariocaÀ frente da construção de 12,5 mil novoslugares na passarela do samba, a empresagaúcha Marco Projetos e Construções,com registro no CREA-<strong>RS</strong>, trabalha comuma equipe de 500 pessoas, desde julho, naampliação do Sambódromo do Rio de Janeiro,obra que faz parte das intervençõesna cidade para receber a Olimpíada de 2016e que foi visitada pelo gestor da Fiscalizaçãodo CREA-<strong>RS</strong>, Arq. Cláudio Bernardes, quedestacou a satisfação de encontrar uma empresagaúcha responsável por obra de porteno Rio de Janeiro. “Trata-se de projeto doreconhecido Arquiteto Oscar Niemeyer. Ea conquista se deu porque a Marco está atendendoa um dos seus principais clientes, aAmbev (a Companhia de Bebidas das Américas),contratante e proprietária do terrenoque fora demolido para a construção desteempreendimento”, explica o diretor-geral daempresa, Engenheiro Paulo Tergolina.Gestor Cláudio Bernardes junto à representantes da equipe técnica responsável pela gestão da obraA ampliação prevê a construção de quatrosetores de camarotes e quatro setoresde arquibancadas, que serão aumentadosem relação ao existente, contendo um pavimentoa mais do que o original. “Essessetores foram subdivididos e identificadoscomo setores de camarotes 2A, 4A, 6A edivulgação8A, assim como setores arquibancadas 2,4, 6 e 8. As obras dos setores 2A, 4, 4A, 6e 6A prosseguem num bom ritmo, comprevisão de conclusão no prazo acordado”,detalha Tergolina. Os novos locais têm previsãode receber o público já para o próximoCarnaval.14dezembro’11 | 88


Durante o XI EESEC de Pelotas, em outubro, o presidente da Sociedadede Engenharia e Arquitetura de Santo Ângelo (Senasa), Eng.Mecânico e de Segurança do Trabalho Norberto Ilgner, acompanhadodo vice, Eng. Civil e Industrial - Mecânica Alberto Stochero, do secretárioem exercício, Eng. Operação Mecânica Valmir Ribas, e do tesoureiro,Eng. Operação Mecânica Antero Braga, defendeu a cidade deSanto Ângelo para sediar o XII Encontro Estadual das Entidades deClasse. Através de um vídeo, o Eng. Norberto mostrou a infraestruturada cidade, destacando ainda a capacidade da Senasa e da Inspetoriade Santo Ângelo em receber um evento importante e grande como oEESEC. “Além do transporte aéreo, a malha rodoviária, localização nocontexto turístico da região missioneira, serviços hoteleiros, outro diferencialé o Clube Gaúcho, que possui instalações para congregarprofissionais de todo Estado, as diretorias do Confea, CREA-<strong>RS</strong> e Mútua”,salientou o presidente da Senasa, anfitriã do próximo evento.entidadesEm 2012, o EESEC será em Santo ÂngeloMarcos de OliveiraDefendida pelo Eng. Norberto Ilgner (2º, à direita), presidente doSenasa, acompanhado pelos diretores da entidade, SantoÂngelo foi aprovada por unanimidade para sediar o XII EESECCriação da Senasa – Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santo ÂngeloA Senasa foi oficialmente criada no dia 4 de abril de1978, em jantar festivo que reuniu Engenheiros e Arquitetosde Santo Ân gelo. Na oportunidade, foi eleita a suaprimeira diretoria, sen do o seu primeiro presidente oEng. Civil Vinicius Galeazzi. Na mes ma ocasião, foramtambém aprovados o estatuto e re gi mento interno, osquais vinham sendo discutidos anteriormente.A diretoria ficou assim constituída: Eng. Vinicius Galeazzi,presidente; Eng. Civil Altair Cantarelli, vice-presidente;Eng. Civil Luis Eugenio Puricelli, diretor de administração;Eng. Civil Claudio Kath, diretor sociocultural;Eng. Civil Carlos Alberto Burtet, diretor de esportes.O Conselho Deliberativo foi constituído por Eng. CivilClaudio Dalmolin, Eng. Ciro Uminski, Arq. Klaus Tiede,Eng. Norberto Otmar Ilgner.Contribuições para a construção da entidadeA partir de 1995, iniciou-se a concretização do sonho dasede própria, com ajuda da Eng. de Operação Cleci Raguzzoni,a qual se prontificou a localizar uma área deterra que pudesse ser cedida pela prefeitura. Uma parceriarealizada entre a prefeitura, empresas da região eo CREA-<strong>RS</strong>, através do então presidente, Arquiteto eEng. de Segurança do Trabalho Osni Schroeder, iniciousea construção da sede própria.No dia 22 de agosto de 1998, foi inaugurada a sededa Senasa e da Inspetoria do CREA-<strong>RS</strong>, sob a presidênciada Arquiteta e Urbanista Maria de Fátima Rocha Frees.A Senasa tem o compromisso de:• Congregar, questionar, orientar, representar edefender os profissionais da Engenharia e daArquitetura.• Contribuir para o aperfeiçoamento técnico e culturaldos profissionais, nas diversas áreas de atuação.• Orientar, do ponto de vista ético, todas as atividadesrelacionadas ao exercício da profissão.• Ser órgão representativo da classe perante ospoderes públicos.• Promover o progresso e a expansão da Engenharia eArquitetura nas diversas áreas.Atualmente, conta com 74 associados, entre eles Engenheirose Arquitetos e Urbanistas.A Senasa tem como missão valorizar a atividade profissional,promover o crescimento e a integração de todosos colegas Engenheiros e Arquitetos.A entidade oferece aos seus sócios alguns benefícios,entre eles: o seu nome divulgado em jornais, revistas,rádios e agendas da entidade; usufruir da sede utilizandoo amplo salão de festas para eventos e reuniões, pagandoapenas uma taxa de limpeza; participar de cursosprofissionalizantes sem custo algum; pesquisar e tomarempréstimos de livros e revistas que fazem parte doacervo da biblioteca instalada na sala da entidade; participarde viagens para conhecimentos e estudos; usaro computador e internet para a edição de Arts e consultade documentos; acervo técnico e outros.A Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de SantoÂngelo está situada na Travessa Oscar Ernesto Jung,111, Centro, próximo à Receita Federal.Santo ÂngeloLocalizada na Região Noroeste do Rio Grande do Sul,Santo Ângelo tem 76.304 habitantes, segundo dados doIBGE de 2010. A cidade tem ampla rede hoteleira, comrede viária distante de 461 km de Porto Alegre. Contaainda com dois voos diários a Porto Alegre e São Paulo.A cidade possui vários pontos turísticos, entre eles:a Catedral Angelopolitana; a Prefeitura Municipal de SantoÂngelo; o Museu Ferroviário; o Museu Municipal; o TeatroMunicipal Antonio Sepp, o Memorial Coluna Prestes.15


PROGRAMASINTENSIVOS DEFISCALIZAÇÃOOs PIFs têm por objetivo dar visibilidade às ações de fiscalização do CREA-<strong>RS</strong>, possibilitandoque as obras civis e os demais serviços técnicos executados na área de abrangência de fiscalizaçãodo Sistema Confea/<strong>Crea</strong> possam ter a presença de profissionais legalmente habilitadosna condução de sua execução. Essa ação se caracteriza pelo deslocamento de agentes fiscaisde outras Inspetorias para o local-alvo da fiscalização. Os agentes fiscais, uniformizados, comcrachá de identificação, NET e EPI, realizarão a verificação da presença de empresas e profissionaislegalmente habilitados, registro da ART e placa de identificação do profissional nas obrasde edificações novas, reformas, demolições, infraestrutura urbana, unidade armazenadora degrãos e empresas da área industrial, seguindo o Manual de Fiscalização.PIF em Bagé totaliza 773 serviçosEntre os dias 07 e 11 de novembro, sete agentes fiscais do CREA-<strong>RS</strong> realizaram um Programa Intensivo de Fiscalização (PIF) nas áreasde Agronomia, Civil, Florestal e Industrial na cidade de Bagé.Estiveram presentes à abertura dos trabalhos o Inspetor-chefe emBagé, Eng. Civil e Seg. Trab. Márcio Marun Gomes, e o secretáriomunicipal de Atividades Urbanas, Eng. Civil Eduardo Mendes, representandoo prefeito municipal, e os agentes fiscais do CREA-<strong>RS</strong>que participaram da ação. A ação totalizou 773 serviços.fotos arquivo crea-rsCaxias do SulAção de Fiscalização conjunta reuniuCREA-<strong>RS</strong>, Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias da Construção e doMobiliário e Secretaria Municipal de SaúdeNo dia 11 de novembro, foi realizado um PIF, em Caxias do Sul, juntamentecom o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construçãoe do Mobiliário de Caxias do Sul e a Secretaria Municipal deSaúde. A agente fiscal do CREA-<strong>RS</strong> Alessandra Borges verificou apresença de empresas e profissionais devidamente registrados noConselho, assim como a devida Anotação de Responsabilidade Técnicareferente às obras.Pelos demais órgãos, foramverificadas as condiçõesde trabalho dos trabalhadoresda construçãocivil e seus respectivosvínculos empregatícios ea segurança dos empregados.Também participaramda ação o Inspetorchefeda Inspetoria de Caxiasdo Sul, Arq. e Urb.Felipe Pizzetti, e o Supervisorde Fiscalização,Eduar do Macedo.O Inspetor-chefe em Bagé, Eng. Civil e Seg. Trab. Márcio Marun Gomes, (à dir.)e o secretário municipal de Atividades Urbanas, Eng. Civil Eduardo Mendes,representando o prefeito municipal, e os agentes fiscais do CREA-<strong>RS</strong>Notificação - Exercício Ilegal Pessoa Física: 31Notificação - Exercício Ilegal Pessoa Jurídica: 03Notificação - Falta de ART: 05Notificação - Falta de Placa: 05Obra com selo: 352Obra paralisada: 146Relatório de Fiscalização / Obra Regular: 201Termo de Requisição de Documentos e Providências: 30Inspetor-chefe Eng. Mec. JorgeWojcicki da Silva (de camisa branca)participou da abertura do PIF, quecontou com 4 agentes fiscais esupervisão de Rogério de Oliveira(último, à direita)Novo HamburgoDo dia 28 de novembro a 02 dedezembro, ocorreu o PIF deNovo Hamburgo, com a presençado Inspetor-chefe,Eng.Mec. Jorge Wojcicki da Silva, eda equipe de trabalho compostapelos Agentes Fiscais AdrianoÁvila e Pedro Ost (NovoHamburgo), Amauri Alves (Canoas)e Miguel Fontana (SãoLeopoldo), sob a supervisão deRogério de Oliveira.Santo ÂngeloEntre os dias 21 e 25de novembro, osmunicípios pertencentesà Inspetoriade Santo Ângelo receberãoo ProgramaIntensivo de Fiscalização(PIF) com aação de seis agentesfiscais, com foco nasáreas de EngenhariaCivil e Agronomia.Na abertura do trabalho,estiveramOs inspetores compareceram à abertura do PIF,no dia 21presentes o Inspetor-chefe, Engenheiro Eletricista Rubilar do NascimentoFerreira; Inspetor-secretário, Engenheiro Mec. e de Seg.do Trabalho Valmir Antunes Ribas, e Inspetor-tesoureiro, EngenheiroCivil José Carlos Ferraz. Foram fiscalizados os municípios deCaibaté, Cerro Largo, Entre-Ijuís, Guarani das Missões, Mato Queimado,Salvador das Missões, Santo Ângelo, São Miguel das Missões,São Pedro do Butiá, Sete de Setembro e Vitória das Missões.Atuaram no PIF os agentes fiscais Amâncio Renato Nascimento(Santo Ângelo), Ademir Antunes de Moura e Albino Herter Neto(Ijuí). Celso Marasca (Ibirubá), Everaldo João Daronco (Panambi) eMiguel Luiz Ornellas (Cruz Alta) foram os responsáveis pela fiscalizaçãointensiva.17


capaExplosivos: controle efiscalização imprescindíveisPor Jô Santucci | JornalistaFerramenta da Engenharia, commais de 150 anos de história, osexplosivos ganham as páginaspoliciais de jornais e revistas detodo o Brasil. O roubo de caixaseletrônicos com o uso de explosivos,cada vez mais frequentes,desafia os órgãos públicosde fiscalização, aterrorizando a“A responsabilidade não é somente daspedreiras”, destaca, em primeiro lugar, o professordoutor Enrique Munaretti, do Departamentode Engenharia de Minas da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul(UFRGS), considerada a melhor do Brasilpelo segundo ano seguido.Especialista em explosivos, o professorvai além. “Há falta de informações de todosos setores, não há estatísticas, inclusive pelosórgãos de fiscalização, principalmente na identificaçãode explosivos. Em muitas reportagens,por exemplo, dizem que foram roubadosquilos de dinamite, quando esse produtonão existe no Brasil desde 1999. Esse erro deinformação é importante e altera muita coisa,porque a detonação utilizada é completamentediferente. A dinamite é muito mais sensívelaté mesmo em seu manuseio”, esclarece.O Engenheiro alerta ainda que as pedreirasnão podem transformar-se em bodes expiatórios.“Há outros materiais que são roubados,existem várias fontes. E as notíciasapontam um bode expiatório, que são as pedreiras”,ressalta.Salienta também que, para a opinião pública,só quem usa explosivos são as pedreiras.“Como ferramenta de Engenharia, porém,tem várias aplicações, como fragmentarrochas e quebrar concreto, por exemplo.Portanto, é preciso atenção para outras forfotos:Geraldo Andreolapopulação e mostrando que aviolência urbana não tem limites.Por outro lado, para o setortécnico, que segue as regrasde segurança estipuladas pelalegislação, a tecnologia dos explosivosé segura e extremamenteprodutiva, quando bemaplicada e com a técnica correta.Para especialistas, informaçõesequivocadas para aopinião pública podem comprometero futuro de um dos melhoresinstrumentos para fragmentara rocha e o concretoAntes e depois da detonação22dezembro’11 | 88


mas de desvios que estão acontecendo, comoatravés de contrabando, como foi divulgadoem matéria da Zero Hora, em outubro. Asempresas do setor de mineração são as quetêm os melhores controles. Como utilizamgrande quantidade de explosivos, levam aculpa, mas não é o que está acontecendo naprática. Muitos roubos estão ocorrendo emvárias obras do PAC no Nordeste ou em construtorasgrandes, que às vezes não têm bonscontroles de estoques e desvios “, revela.Outro problema, de acordo com ele, éque os órgãos de fiscalização no Brasil precisamde maior efetivo, treinamento e maiorcapacitação para o setor. “O Exército é o responsávelpela fiscalização do uso e licenciamento.Como não tem efetivo suficiente, estáprocurando soluções com entidades comoo Sindicato da Indústria de Explosivos no Estadode São Paulo (Sindex), como rastrea -bilidade dos explosivos, que devem ter códigode barra. Os grandes fabricantes conseguemfazer a rastreabilidade. Dessa forma, quandodetonam um caixa eletrônico, são encontradosresíduos das embalagens, o que facilita oreconhecimento do lote, fabricante e origemda venda. A Polícia Civil, que assessora o Exército,também tem dificulda des para identificar.Além disso, não tem recursos, falta equipamentoe técnicos treinados”, enumera.Como representante da universidade, oprofessor realiza várias palestras para a Polí -cia, Exército, Mineradores e diversas entidades,mostrando como identificar os explosivos equais são os mais usados. “Muitas vezes tantoo Exército como a Polícia Civil ou Mili tar nãotêm o conhecimento técnico adequado paraatender às ocorrências com explosivos, porisso a importância do Engenheiro”, ressalta.Com relação aos ataques, o especialistanão acredita que a curto e a médio prazo sejaencontrada uma solução. “Acho que osproblemas vão continuar. Precisamos de inteligência,imobilizar os bandidos que têmacesso a esses materiais. Tecnologia a genteusa como a gente quiser, tanto para o bem,quanto para o mal. Infelizmente, os bandidosdescobriram uma forma de detonar oscaixas eletrônicos. O mesmo ocorre com maçaricosque são utilizados para cortar caixaseletrônicos. Vamos proibi-lo na indústriatambém? Vamos culpar os usuários desseequipamento também? O setor procura encontrarsoluções, como manchar as notascom um pigmento na hora da explosão, ouqualquer outro mecanismo, para impossibilitarque o dinheiro seja utilizado”, esclareceo Eng. Munaretti. Para ele, os própriosbancos deveriam investir em novos mecanismosque protejam o uso dos caixas.Perfuração antes de colocar explosivosna rocha. Primeiro passo de preparaçãodo desmonte de rochas com explosivosna pedreira. O mercado de explosivostem regulamentação do Exército, queautoriza a fabricação, o armazenamentoe a compra do material no PaísDECISÃO NORMATIVA Nº 71, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001Define os profissionais competentes para elaboração de projeto eutilização de explosivos para desmonte de rochas e dá outras providências.O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – Confea,no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 10 do Regimento do Confea, aprovadopela Resolução nº 373, de 16 de dezembro de 1992, eConsiderando que a utilização de explosivos, nas atividades relativas ao desmonte de rochas,se não for conduzido por profissionais legalmente e tecnicamente habilitados, pode colocarem risco a segurança de pessoas e a integridade dos bens envolvidos em tais atividades;Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercíciodas profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor;Considerando a Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina as atividadesdas diferentes modalidades profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia; eConsiderando que, de acordo com a Decisão nº PL-1.065, de 24 de outubro de 1997,os geólogos, detentores de certificado de conclusão de curso de pós-graduação, em nívelde especialização em desmonte de rochas com a utilização de explosivos, podem requerere obter junto ao <strong>Crea</strong> a anotação em carteira profissional.DECIDE:Art. 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional, as atividades de projeto e execuçãode desmonte de rochas com a utilização de explosivos competem aos:I - engenheiros de minas;II - geólogos ou engenheiros geólogos e outros profissionais da mesma modalidade, quetenham formação específica na área de explosivos e/ou especialização, mestrado oudoutorado, nos trabalhos de prospecção geofísica, de pesquisa e extração de bensminerais e de obras civis;III - engenheiros civis com atribuições conferidas pelo Decreto nº 23.569, de 1933, nasobras civis a céu aberto e subterrâneas;IV - engenheiros civis com atribuições conferidas pela Resolução nº 218, de 1973, quetenham formação específica na área de explosivos e/ou especialização, mestrado oudoutorado, nas obras civis a céu aberto e subterrâneas; ouV - técnicos industriais em mineração que tenham formação específica na área deexplosivos.Art. 2º Quando da elaboração de projetos e execução de atividades relativas à utilização deexplosivos para desmonte de rochas, é necessária a Anotação de Responsabilidade Técnica- ART e seu registro no <strong>Crea</strong> correspondente.Parágrafo único. A ART das atividades relativas à utilização de explosivos para desmonte de rochadeverá ser vinculada à ART da obra ou serviço que necessitar da execução de tais atividades.Art. 3º Esta Decisão Normativa entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º Ficam revogadas as disposições em contrário.23


capaDame e a Carta BlasterDiretor da Divisão de Armas, Munições e Explosivos-PC do Rio Grandedo Sul (Dame), o delegado Mauro Duarte de Vasconcelos afirma que, infelizmente,nos últimos anos a prática criminosa com o uso dos explosivos temsido recorrente, o que demonstra a necessidade de intensificar a fiscalização.“Além disso, é necessário que Polícia Civil e o Exército sejam sempre comunicadossobre qualquer furto ou roubo que aconteçam dentro das empresas.”Segundo ele, nas obras das estradas, as empresas acabam contratando operáriostemporários, que adquirem conhecimento em manejo de explosivos.“Também ocorrem assaltos em caminhões de transporte de explosivos, alémdos desvios continuados de empresas, pois muitas vezes elas nem percebem,acontecendo pouco a pouco, no dia a dia”, avalia.De acordo com o delegado Mauro, o Brasil tem muitas leis, mas falta asua operacionalização efetiva. “A legislação dessa área é muito boa, mas nãohá recursos materiais adequados, nem humanos, para a fiscalização. Falta estruturapara viabilizá-la. A logística das instituições, como Polícia Civil eExército, não acompanhou o crescimento das demandas da população emtodos os setores”, entende.“Somos responsáveis pela fiscalização e pelo controle e fornecimento daCarta Blaster para o técnico de explosivos, com vínculo empregatício em umaempresa – com registro na Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados–, mediante a aplicação de uma prova com questões de múltiplas escolhas, sobrecálculos do resultado da explosão, da quantidade de explosivo”, explica.fotos: divulgaçãoAtuação preventivaNo Dame desde janeiro de 2011, o especialista em armamento salienta que odepartamento deve desenvolver um projeto de controle e fiscalização do setor.Aponta a necessidade de uma legislação mais atual e voltada para a área. “Como aumento do uso dos explosivos na prática criminosa, as discussões se voltarampara questões como quem está usando, quem é o profissional, no sentido de aumentaro rigor na fiscalização”, explica.Delegado Mauro Duarte de Vasconcelos, diretor do DameAspectos técnicos garantem a segurança da detonaçãoConselheiro da Câmara da Geologia e Engenharia de Minas, oTéc nico em Mineração José Elcio Salvaro ressalta que a legislaçãovi gente orienta que as operações que envolvem explosivos e acessóriosdevam seguir algumas regras. “O material explosivo deverá serfei to com pessoal habilitado e orientado por profissionais da área, quese ja restrito a poucas pessoas, deve-se evitar o manuseio em localpú blico e o transporte deve ser feito diretamente do local do depósitopara o da aplicação, percorrendo o menor caminho possível”, citandoainda como fundamentais o conhecimento detalhado da rocha,mão de obra qualificada e um plano de fogo bem dimensionado.Para garantir a segurança do desmonte, o conselheiro recomendaque não pode haver desvios, nem obstruções. “É precisogarantir o bom dimensionamento da malha, para evitar danos à vizinhança,os profissionais devem ser bem treinados e obter produçãoe fragmentação adequadas. Todos esses itens podem garantirbom aspecto ambiental e vida longa do empreendimento”, destaca.O transporte também é uma questão importante dessa atividade.“Os explosivos e acessórios devem ser manuseados, desde olocal do embarque até o local de destino, por pessoal habilitado. Omotorista da viatura deve ter curso de cargas perigosas, devidamenteorientado pelo Engenheiro de Minas, Técnico em Mineraçãoou Geólogo”, avalia.Para Salvaro, no entanto, “a burocracia com excesso de documentação,fiscalização com pouco conhecimento e mão de obrapouco qualificada contribuem para dificultar o andamento e o investimentoneste ramo”.24dezembro’11 | 88


novidades técnicasPrêmio deInovaçãoTecnológicapara alunosda Engenhariada UFRGSOs alunos de Pós-Graduação da Escolade Engenharia Elétrica da UFRGS, EngenheirosHenrique Sauder e Márcio Oleksinski(foto), receberam o Prêmio WEG de InovaçãoTecnológica em 2011 por seu trabalho“Relé de Potência Reversa para MicrogeraçãoDistribuída”. Segundo o professor-orientadorAly Ferreira Flores Filho, o projeto visaao desenvolvimento de um relé de proteçãopara o monitoramento do sistema e seueventual desligamento em casos de funcionamentoanormal. “Esses relés são amplamenteutilizados em sistemas elétricos depotência, incluindo usinas de geração de energia,subestações e linhas de transmissão. Nocaso específico, o foco maior desse desenvolvimentoé de um relé de potência reversa”,explica. Conforme Aly, sua função é evitarque um gerador conectado à rede atue comodivulgaçãomotor, drenando a potência dessa rede.Os relés de proteção não são necessariamentedispositivos eletromecânicos. “Essesrelés de proteção para geração e transmissãode energia hoje em dia são sistemas eletrônicoscom capacidade de leitura e análise deparâmetros da rede elétrica como tensão,corrente, frequência e sentido do fluxo depotência”, afirma. De acordo com o professor,a observação dessas variáveis, por exemplo,possibilita que se determine se a usinaestá funcionando dentro dos parâmetros especificadospela Aneel e pelas empresas concessionárias.“Quando detectada a falha, orelé de proteção envia um sinal para o restantedo sistema, comandando o desligamentoda usina”, detalha.Os relés de proteção desenvolvidos pelosengenheiros Henrique e Márcio buscam apresentardesempenho próximo aos relés disponíveisno mercado, com redução de custo,através de algumas abordagens diferenciadas,segundo Aly Ferreira. “Pode-se citar comoponto principal a ideia de fazer um dispositivode proteção dedicado a microusinasgeradoras, atendendo aos requisitos legaisde proteção desses sistemas de baixa potência,que são menos complexos do que as exigênciasde sistemas de maior porte. Outroponto que visa à redução de custos é a metodologiaproposta para a determinação dosentido do fluxo de potência. O proposto sebaseia em uma análise fasorial direta da tensãoe corrente, enquanto grande parte dosmodelos comerciais se baseia em cálculos apartir das relações de potências. Isso vem areduzir os custos computacionais para a determinaçãodesta variável”, finaliza.Lâmpadas LED produzidas com material recicladoA empresa RadakSul, especializada emmicroeletrônica, está produzindo lâmpadasLED recicláveis com elevada vidaútil, baixo desperdício de energia,ausência de mercúrio e baixo consumode energia. O EngenheiroFernando Kiszewski, um dos responsáveispelo projeto, explicaque a grande vantagem das lâmpadasLED recicladas reside nofato de ter como matéria-primade origem o próprio resíduo eletrônicogerado por suas antecessorase alvo de muitas preocupaçõesambientais. “Assim como o resíduoquímico (mercúrio), o resíduoeletrônico (chumbo, estanho ecomponentes elétricos) é preocupante.Reaproveitar esse materialé baixar custos, contribuircom maior alcance sociala este tipo de iluminaçãoe obter o menor impactoambiental possível”, afirmajeto e da aplicação da lâmpada”, explica.O Engenheiro esclarece que ainda háquestões técnicas para aperfeiçoar no trabalho,como fluxo luminoso e difusão de luz,além dos elementos que envolvem a logísticae a viabilidade comercial, mas os resultadosiniciais são excelentes. “O projeto estáem plena evolução, sinalizando um horizontepromissor para este trabalho. Esta é maisdo que uma ação possível, elaé necessária. Quandoolharmos os benefícioscolhidos, ficará fáciljustificar todos osesforços para estecaminho”, conta.fotos divulgação28Fernando. Segundo o Engenheiro, apenas6% das lâmpadas fluorescentes queimadassão adequadamente descartadas,permitindo algumtipo de reciclagem. “Infelizmente,a imensa maioria acabaem lixões ou mesmo emterrenos abandonados nas áreasurbanas. Ações do governo, comoo Plano Nacional de Resíduos Sólidos,representam grande impulsona direção da responsabilidadee gestão destes resíduos”, diz.A lâmpada LED reciclada temem 80% de sua composição materiaisreutilizados de fluorescentescompactas, como o soquete PVC,a placa interna e diversos componenteseletrônicos do microrreator.“Os diodos empregadossão novos e do tipoalto brilho, possuem diversasformas, potências ecores, dependendo do prodezembro’11| 88


A aluna Kassia Trapp (segunda, a partir da esq.) aolado da professora Jaqueline SpellmeierTrabalho sobreplantas medicinaisganha destaquena V Fecitep“Plantas medicinais utilizadas pela populaçãode Linha Paissandu/Westfalia”, projeto da alunaKassia Trappa, do Curso Técnico em Meio Ambientedo Colégio Teutônia, conquistou o 5º lugarna 5ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia daEducação Profissional (Fecitep). A orientadorado trabalho, professora Jaqueline Spellmeier, contaque o trabalho foi apresentado como conclusãodo curso pela aluna, que escolheu a localidade dePaissandu por querer conhecer melhor a localidadeonde reside, bem como para auxiliar o trabalhodo Centro de Apoio a Pequenos Agricultoresnaquela localidade. Conforme Jaqueline, apopulação já tinha o hábito de utilizar plantasmedicinais. “Foram entrevistados todos os moradoresda localidade, totalizando 82 pessoas efoi indicada a utilização de 64 espécies de plantasmedicinais, entre exóticas e nativas”, diz.O trabalho também mostra que as plantasmedicinais são a primeira opção de tratamentono caso de doenças para a maioria dos participantesda pesquisa. “55% dessas pessoas tentam,primeiramente, resolver seu problema de saúdeutilizando algum tipo de chá, 34% procuram omédico, 6% tomam remédios que possuem emcasa e apenas um entrevistado deixa benzer, umacultura que vem desde tempos remotos e aindaé bastante difundida, especialmente na zona rural”,revela.Em relação aos cuidados com as plantas medicinais,o projeto apurou que 57% das pessoasnão adotam nenhum cuidado específico, comocontrole de pragas e ervas daninhas ou adubação;outros 43% retiram apenas as ervas daninhas.“Em nenhum momento foi citado o usode agrotóxicos, cujo uso prejudicaria a saúde nomomento do consumo daquela planta medicinalafetada pelo produto químico”, esclarece abióloga Jaqueline. O trabalho também comprovaque em 75% das residências há o cultivo dehortas. “Isso mostra que, no aspecto da alimentação,a população de Linha Paissandu mantémuma linha mais natural”, ressalta.divulgaçãoCREA-<strong>RS</strong> premia alunosna 26ª MostratecOs alunos Murilo da Silveira e TiagoBeneditto, da Escola TécnicaEstadual Monteiro LobatoO Prêmio CREA-<strong>RS</strong> para a área de Engenharia concedidoaos projetos de alunos na 26ª Mostratec, contemploutrês trabalhos e foi entregue pelo então diretor financeiroEng. Ind. Mec. Ivo Germano Hoffmann. O primeiroé o do aluno Guilherme Winter, da Escola TécnicaEstadual Monteiro Lobato, com seu projeto “Produçãode painéis particulados a partir da utilização de acículase estróbilos do pinus elliott II”. O trabalho consisteno recolhimento das matérias-primas, naturalmentedispostas na natureza. O material coletado é, então, secoa temperatura ambiente para retirada de umidade e,por conseguinte, moído separadamente em um desintegrador,para depois ser selecionado de acordo com agranulometria em um processo de pe neiração. O materialresultante, em quaisquer de suas tipologias, apresentaótima qualidade, pois, além de grande resistência mecânicae notória resistência à água, o material é sustentável– socialmentejusto, ecologicamentecorreto e economicamente viável.Em seguida, o trabalho “Plataforma Didáticade Eletroeletrônica”, dos alunos Marcos Ilha,Nelson Barbosa Junior e Thalles do Rio, alunosdo Instituto Federal Rio-Grandense – CampusCharqueadas, também foi premiado. O principalobjetivo do projeto é a elaboração e construçãode uma plataforma didática de testes esimulação de eletrônica, cuja finalidade é motivaro aluno nos estudos de eletrônica e, aomesmo tempo, auxiliar no desenvolvimento dehabilidades voltadas à concepção de circuitos,tais como montagem, soldagem e teste. É tambémobjetivo do projeto disponibilizar acessoà tecnologia para cada aluno. O maior incentivo à elaboração do protótipo se deveà observação de algumas situações presentes em escolas técnicas em nosso País.Nesse contexto, o estudo prático de eletrônica exige materiais e instrumentos específicosque, normalmente, não estão à disposição do aluno. A plataforma didáticade eletroeletrônica tem como principais característicaso incentivo à autonomia do aluno em seu aprendizado.Por fim, recebeu prêmio o trabalho “Sistema Microcontroladode Segurança Veicular”, dos alunos Muriloda Silveira e Tiago Beneditto, da Escola TécnicaEstadual Monteiro Lobato. Este trabalho apresenta odesenvolvimento do Sistema Microcontrolado de SegurançaVeicular (SMSV). O SMSV foi idealizado visandodiminuir os índices de furto e roubo de veículos,tendo como foco a prevenção dessas ações. Atualmente,há um predomínio de sistemas de chaves codificadas,que contam com várias falhas e imperfeições, sendoa mais grave o alto índice de perdas de chaves. OSMSV é mais eficiente, pois será necessário que o condutorutilize, além da chave do veículo, uma senha. Amesma, tem como função a liberação do sistema elétricoe da bomba de combustível do carro, evitandotambém a prática de ligação direta.fotos divulgaçãoOs alunos Marcos Ilha, NelsonBarbosa Junior e Thalles doRio, alunos do Instituto FederalRio-Grandense – CampusCharqueadas, com o Eng.Germano HoffmannO aluno Guilherme Winter,da Escola TécnicaEstadual Monteiro Lobato29


artigos17° CBENCMarcos Wetzel da Rosa | Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho | Conselheiro da CEECNa qualidade de representante do CREA-<strong>RS</strong>, participeido 17° Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis em Recife(PE), nos dias 16, 17 e 18 de outubro. O tema principal docongresso foi Meio Ambiente Sustentável/Prevenção e Minimizaçãode Catástrofes. Foram tratados vários assuntos, taiscomo: Desenvolvimento Regional Sustentável, Ética e DesenvolvimentoSustentável, Engenharia, Tecnologia e Inovação,Desenvolvimento Sustentável da Construção Civil, CatástrofesNaturais e Antropogênicas, Energia para o Século XXI,O Futuro do Engenheiro Civil, Defesa Civil, Tecnologia Sustentávelna Engenharia Civil, Desenvolvimento SustentávelGovernamental e Empresarial, Mobilidade Urbana e EngenhariaCivil do Século XXI.Participei também de uma visita técnica ao complexo portuáriode Suape e ao canteiro de obras da Refinaria Rui de Alencar,onde estavam em plena atividade 28 mil trabalhadores encarregadosde concluir este monumental empreendimento.O resultado deste 17° CBENC foi expresso em um documentodenominado “Carta do Recife”, da qual reproduzo aseguir alguns itens de interesse mais específico:Em relação ao meio ambiente sustentávelEnfatizar a importância e a necessidade dos compromissoscom a sustentabilidade nos processos de desenvolvimentolocais, regionais e nacional.Recomendar observância dos conceitos de sustentabilidadenos empreendimentos de Engenharia Civil, independentementedo seu porte.Defender maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimentocom o objetivo da inovação tecnológica para osetor da construção civil.Recomendar esforços no sentido de redução dos custosde construção, uso e manutenção das edificações mediantesoluções alternativas, como aplicação de novos materiais,abastecimento com aproveitamento de água da chuva, suprimentode energia com eficiência e uso de energia solar.Destacar a importância de aprimoramento dos processosconstrutivos com vistas a diminuir os impactos ambientaisdas obras de Engenharia Civil.Recomendar soluções apropriadas para destino dos Resíduosde Construção e Demolição (RCD), visando minimizaros impactos na natureza.Apoiar iniciativas voltadas ao aproveitamento e à reciclagemdos Resíduos de Construção e Demolição (RCD).Estimular desenvolvimento tecnológico com foco na reduçãodos impactos ambientais ao longo de todo o ciclo devida dos produtos da construção civil.Em relação à prevenção eminimização de catástrofesAlertar autoridades de municípios que possuam áreas de riscode catástrofes sobre a responsabilidade de evitar ocorrênciase a necessidade de medidas preventivas, no sentido deresguardar vidas humanas e os patrimônios público e privado.Enfatizar a importância do papel do Engenheiro Civil naavaliação, inspeção e liberação de áreas de risco, bem comona recuperação de áreas degradadas e na reconstrução emergencial,como no restabelecimento provisório das condiçõesde circulação e dos serviços públicos essenciais.Defender maior participação dos Engenheiros Civis nosórgãos públicos encarregados de prevenir e atender catástrofes,por disporem dos recursos técnicos necessários tanto paraprevenção como para atendimento emergencial, orientandointervenções nas áreas atingidas e minimizando riscos.Em relação ao exercício profissionale sua regulamentaçãoAlertar para a necessidade de completa revisão da Resoluçãonº 1.010, de 2005, do Confea, em função da saída dos Arquitetosdo Sistema Confea/<strong>Crea</strong>, buscando fortalecimento e valorizaçãodas atribuições dos Engenheiros Civis.Reivindicar ao Confea que todas as disposições para aplicaçãoda Resolução nº 1.010, de 2005, antes de serem implantadaspassem por análise das entidades de classe registradasno Colégio de Entidades Nacionais (CDEN), com o propósitode reduzir riscos de inadequações ou impropriedades.Retomar estudos sobre possível criação da Ordem Brasileirade Engenheiros Civis (Obenc), de acordo com novo cenárioque se descortina com o surgimento dos Conselhos deArquitetura e Urbanismo.divulgação30dezembro’11 | 88


artigosO desafio da formação agronômicaMSc. Roberto Carbonera | Engenheiro Agrônomo | Professor de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estadodo Rio Grande do Sul (Unijuí) | Coordenador do Curso de Agronomia e Conselheiro da Câmara de Agronomia do CREA/<strong>RS</strong>A expectativa de realizar projetos e objetivos nos colocaa premência de pensar no real, no possível. Planejar o futuro,pensar no limite, no ideal, na utopia, exige mais, muito mais,principalmente nestes tempos do fazer imediato, dos resultados,do volátil, do virtual. A perda de referências pode nostornar prisioneiros da receita, do fácil e cair na banalizaçãoe na mediocridade.A discussão sobre a formação agronômica realizada recentementeno âmbito da Câmara de Agronomia levantou aquestão da multiplicação de cursos e os riscos da simplificaçãona formação. Se, nos anos 80, havia a preocupação porque existiam seis cursos, o que dizer se hoje são mais de 20?Será que todos têm tido a preocupação de formar profissionaisrealmente preocupados com a qualidade que se exige?O movimento da Agronomia discutiu exaustivamente aformação agronômica nos anos 80 e 90. Naquele período,reafirmou o caminho de buscar um perfil de profissional eclético,preocupado com o desenvolvimento sustentável da agropecuária.Isso implicava formar profissionais capacitados paraelaborar projetos de desenvolvimento que seriam econômicae financeiramente viáveis, ecologicamente sustentáveis,socialmente justos e culturalmente aceitos.Será que estamos conseguindo formar profissionais comesse perfil? Será que existe espaço para um profissional atuarcom esse perfil? Seguramente, ainda temos muito a avançarpara formar esse profissional. Porém, existe um reconhecimentode que algumas escolas conseguem formar EngenheirosAgrônomos com formação diferenciada. Conseguemagregar conhecimento em sua atuação, em que os egressosse inserem profissionalmente.No entanto, ainda observamos que muitos projetos sãoelaborados com carência de maior rigor econômico e financeiroque acabam endividando muitos agricultores. Os exemplosrecentes de endividamento de grandes produtores, deprodutores familiares e de assentados de reforma agrária sãoprovas evidentes de que algo deve ser melhorado. A aquisiçãode equipamentos via programa nacional “Mais Alimentos”e de terras, pelo “Banco da Terra”, embora sendo programasque evoluíram muito em termos de políticas públicas,ainda carecem de maior rigor na sua execução.Elaborar projetos ecologicamente sustentáveis é outrogrande desafio. Os debates sobre as mudanças do Código Florestalrefletem essa visão, que remontam aos anos 80. Nem oreconhecimento de que o aquecimento é real e que as catástrofesclimáticas se ampliaram estão sendo suficientes paramudar posturas. Ou seja, produzir alimentos com a melhoriadas condições ambientais ainda é uma utopia para muitos.Sobre a quantidade de alimentos produzidos, o mundoproduz o suficiente para todos os habitantes do planeta, oequivalente a 300 quilos de cereais por habitante por ano,quando a necessidade é de 200. Ou seja, a fome que existe édecorrente da falta de acesso aos alimentos, não por falta dealimentos. Por isso, necessitamos repensar nossa postura sociocultural,para que ninguém fique sem ter o que comer.Portanto, ainda devemos manter nossa utopia de pensarem formar profissionais e cidadãos cientes de suas responsabilidadessociais, culturais, ambientais, econômicas e financeirasem busca de um mundo melhor.32dezembro’11 | 88


Responsabilidade cidadã e profissionalOdir Francisco Dill Ruckhaber | Engenheiro Industrial – Mecânica | Conselheiro da Câmara Especializada da Engenharia Industrial (Ceei)Como professor de disciplina de ética e legislação profissionaldos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Civil daURI – Campus de Santo Ângelo, no 9º e 7º semestres, dou inícioà disciplina questionando a definição de ética e moral. Deuma média de 30 alunos por turma, menos de 10% associamética como sendo sinônimo de caráter, e moral como sinônimode costume.Ainda na primeira aula, pergunto quem já leu pelo menosuma vez a nossa Lei Magma, que é a Constituição Federal, ou oCódigo de Defesa do Consumidor, ambos atinentes a todo o cidadãobrasileiro. O resultado não deve ser surpreendente paraquem estiver lendo este artigo, ou seja, absolutamente ninguémhavia lido.Quando pergunto quantos dentre a turma possui carteirade motorista, em torno de 50% respondem afirmativamente,porém quando questionados quem já leu o Códigode Trânsito Brasileiro (CTB), praticamente ninguém o fez,sendo que é um dever, e, mais do que isso, uma obrigaçãode quem possui carta de habilitação.Quando questionados sobre aspectos da legislaçãoespecífica da profissão que irão exercer, a situação é maiscrítica e beira ao surrealismo. A Lei Federal 5.194/66,que regulamenta a profissão do Engenheiro, e a Lei6.496/77, que institui a Anotação de ResponsabilidadeTécnica – ART (citando somen te as principais), são temasconsiderados áridos pelos alunos, e o grau de dificuldadepara fazê-los entender a importância do assuntoé enorme.Sobre a Resolução 1002/02 do Conselho Federal deEngenharia (Confea), a qual adota um novo código deética do profissional, mesmo após a estratégia de fazercom que leiam a Resolução 205/71 (Código de Éticaanterior), e solicitado fazer um estudo comparativocom o atual, muito poucos conseguem vislumbrar asnovidades incorporadas no Código de Ética vigente.Podemos citar duas grandes novidades que são a preocupaçãocom a segurança e com o meio ambiente,as quais, no código anterior, praticamente inexistiam.Daí concluímos que a inapetência dos acadêmicosdos cursos de Engenharia para assuntos destanatureza e a ignorância sobre a legislação pelo cidadãobrasileiro de modo geral são um problemacrônico. A ignorância sobre a legislação específicapode ser uma questão que delimita a responsabilidadede um indivíduo, no entanto, jamais poderáum profissional alegar ignorância para eximi-loda sua responsabilidade, já que ele é responsávelpor não saber o que deveria saber.35


artigosBiomass-To-Liquids:possibilidades e perspectivasM.Sc. Guilherme de Souza | Eng. Químico | Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grandedo Sul (PPGEQ/UFRGS) | E-mail: gdesouza@enq.ufrgs.brDr. Oscar William Perez Lopez | Eng. Químico | Professor-adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) | E-mail: perez@enq.ufrgs.brDr. Nilson Romeu Marcilio | Eng. Químico | Conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Química | Representante da Escola de Engenharia(EE/UFRGS) | E-mail: nilson@enq.ufrgs.brEm decorrência do recente acidente na usina nuclear emFukushima, no Japão, muitos países que incluem a energianuclear em sua matriz energética anunciaram restrições oumesmo o abandono gradual dessa fonte de energia. Somadoao crescente esgotamento das reservas de petróleo, esse cenárioconduz à procura por fontes alternativas que atendamàs demandas por energia e que sejam adequadas do ponto devista ambiental. Nesse contexto, processos que utilizam biomassacomo matéria-prima possuem grande vantagem pelofato de utilizarem fontes renováveis, as quais, muitas vezes,consistem em coprodutos de baixo valor ou mesmo resíduosprovenientes de outros processos.Por meio do processo Biomass-To-Liquids (BTL), é possívelobter um substituto sintético do petróleo e outros produtosquímicos a partir do gás de síntese (mistura de H 2eCO), por sua vez, gerado de biomassa. Dentre as fontes alternativaspara o processo BTL, o etanol apresenta característicasinteressantes, tais como a grande disponibilidade noBrasil e relativo baixo custo de produção, a facilidade e segurançaassociados ao seu manejo, transporte e estocagem, asua não toxicidade e alto teor de hidrogênio [1]. Dentre asrotas possíveis envolvendo o etanol, incluem-se as reações dereforma a vapor (eq. 1), reforma a seco (eq. 2) e decomposição(eq. 3).C 2H 5OH + H 2O → 2CO + 4H 2∆H 298K= 256 kJ.mol -1 (1)C 2H 5OH + CO 2→ 3CO + 3H 2∆H 298K= 297 kJ.mol -1 (2)C 2H 5OH → CH 4+ CO + H 2∆H 298K= 50 kJ.mol -1 (3)Além do etanol, o glicerol consiste em outra fonte de particularinteresse em face à política nacional de incentivo aosbiocombustíveis. O glicerol é o principal subproduto obtidono processo de produção do biodiesel (10-15% em massa),o qual possui baixo valor agregado, não possuindo aplicaçõessuficientes que façam com que seja absorvido pelo mercado.A decomposição em fase aquosa (ou reforma a vapor) do gliceroltambém fornece o gás de síntese, gerado em temperaturasmoderadas através da reação mostrada abaixo (eq. 4).HC 3H 8O 3⎯⎯→2O3CO + 4H 2∆H 298K= 251 kJ.mol -1 (4)Entretanto, as rotas possíveis para explorar essa tecnologianão se restringem às duas fontes mencionadas. Com efeito,trabalhos interessantes vêm sendo desenvolvidos envolvendoas mais variadas fontes, como cavacos de madeira,resíduos em geral, borras de café, dentre outras [2]. Os exemplostrazidos evidenciam as potencialidades e possibilidadesde explorar essa tecnologia nas diversas atividades industriais.Após a geração do gás de síntese, essa mistura gasosa éconvertida em hidrocarbonetos e oxigenados através da Síntesede Fischer-Tropsch. As principais reações desse processosão destacadas genericamente nas equações 5 e 6.nCO + (2n+1)H 2→ C nH 2n+2+ nH 2O ∆H 298K≈ -167 kJ.mol -1 CO (5)nCO + 2nH 2→ C nH 2n+ nH 2O ∆H 298K≈ -167 kJ.mol -1 CO (6)O interesse pela tecnologia BTL não se restringe ao meioacadêmico. Recentemente, foi inaugurada na Alemanha umaunidade BTL desenvolvida em parceria com a Universidadede Freiberg, enquanto que outra unidade foi projetada e vemsendo construída junto à Universidade de Karlsruhe (KIT).Assim, os exemplos não só mostram o investimento e a apostanessa tecnologia para o curto prazo, como também sugeremque o sucesso dos empreendimentos possui forte relaçãocom a interação da iniciativa privada com o meio acadêmico.Entretanto, independentemente da rota adotada, um ponto-chavedesse processo é o catalisador empregado. Por essemotivo, o Laboratório de Processamento de Resíduos (LPR)e o de Processos Catalíticos (ProCat) da UFRGS vêm desenvolvendocatalisadores heterogêneos para o processo BTL.Embora a pesquisa ainda não tenha sido concluída, resultadospromissores em escala de bancada foram obtidos nas reaçõesde reforma a vapor e de decomposição do etanol, tendosido verificadas as condições operacionais ótimas e composiçõesdos catalisadores que maximizem a produção de gásde síntese e a sua conversão em hidrocarbonetos diversos.Referências Bibliográficas[1] VIZCAÍNO, A.J.; CARRERO, A.; CALLES, J.A. Hydrogen production byethanol steam reforming over Cu–Ni supported catalysts. InternationalJournal of Hydrogen Energy, v. 32, p. 1450-1461, 2007.[2] GÖRANSSON, K.; SÖDERLIND, U.; HE, J.; ZHANG, W. Review ofsyngas production via biomass DFBGs. Renewable and SustainableEnergy Reviews, v. 15, p. 482-492, 2011.36dezembro’11 | 88


mercado de trabalhoBG Brasil – Programa deTrainee Internacional 2012Atuante na exploração e produção de hidrocarbonetos, aBG Brasil anuncia as inscrições para o seu 5° Programa deTrainee Internacional. Há chances para pessoas com graduaçãoem Nível Superior e também para jovens profissionaiscom especialização. A oferta é de 13 vagas de trabalho emáreas como engenharia de petróleo e reservatório, geologia,engenharia de poços e geofísica. É necessário bachareladoem Engenharia de Petróleo, Engenharia Mecânica, Engenhariade Produção, Engenharia de Mineração, Geofísica ou Geologia.A graduação deve ter a sua formatura até o mês dejulho de 2011. Os candidatos também devem apresentar onível de inglês fluente. Haverá provas online, entrevistas técnicase dinâmicas de grupo realizadas pela BG Brasil. Os aprovadosterão o resultado final em agosto de 2012, sendo queas atividades serão iniciadas em setembro do ano que vem.As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio de 2012,através do site do BG Group (www.bg-group.com/graduates).Senai e GIZ ampliam formação de pessoalBahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, RioGrande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo,essesserão os Estados que desenvolverão programa de formaçãode profissionais na área de energia eólica. Até 2014, serão capacitadas500 pessoas, entre técnicos de planejamento e análisede instalação de parques eólicos, profissionais para construção,operação e manutenção desses parques e instrutoresdo Senai. A meta é do projeto que foi fechado pelo Senai epela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ, nasigla em alemão). As duas organizações investirão US$ 2 milhões.Estão previstas ainda visitas técnicas de profissionaisdo Senai a parques eólicos da Alemanha e de outros paíseseuropeus referências na oferta de energia gerada pelos ventos.Estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)indicam que a energia eólica representará 7% da energia geradano Brasil em 2020.IPT oferece bolsas de iniciaçãoA Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas(FIPT) está com inscrições abertas para bolsas de iniciaçãotecnológica. Destinadas a estudantes de nível superior,as bolsas integram o Programa FIPT de Iniciação Tecnológica.Segundo a fundação, elas visam formar recursos humanosaptos a contribuir para o aumento da capacidade inovadorado setor produtivo. Interessados em participar deverãosubmeter o projeto, desenvolvido sob orientação de um professorna universidade em que estuda, até 5 de março de 2012.Mais informações: www.fipt.org.br, izabelp@fipt.org.br, comIzabel Cristina ou (11) 3769-6913.Concurso Nacional de IdeiasO Governo da Bahia lançou o Concurso Nacional deIdeias – Requalificação de Largos no Pelourinho: TerezaBaptista, Pedro Archanjo e Quincas Berro D’Água – parapromover a revitalização desses três espaços, localizadosno centro de Salvador. O objetivo do concurso, que tem aorganização do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) –seção da Bahia, e do Instituto do Patrimônio Artístico eCultural (IPAC), é selecionar propostas que expressem arelação simbólica e cultural que os projetos devem ter como local. As inscrições devem ser feitas até o dia 23 de dezembrode 2011, e os trabalhos podem ser entregues até odia 02 de março de 2012. Mais informações e inscrições pelosite http://www.iab-ba.org.br/concursolargospelourinho/Prêmio Velux 2012 –Concurso Internacional paraEstudantes de Arquitetura“Luz do Futuro” é o tema central do Prêmio InternacionalVelux, que procura discutir o futuro da iluminação naturalno ambiente construído a partir de um enfoque experimentale aberto a novas ideias. Nesse sentido, a premiaçãoprocura ampliar as fronteiras da iluminação na arquitetura,incluindo questões estéticas, funcionalidade, sustentabilidadee a interação entre os edifícios e o meio ambiente. A premiaçãoincentiva iniciativas que celebram o privilégio de “serum estudante”, com curiosidade e com a disposição de encararriscos e pensar além dos limites preestabelecidos, sempreconsiderando as dimensões sociais, sociológicas e ambientaisda iluminação. As inscrições vão até março de 2012 e podemser feitas pelo site oficial do prêmio: http://iva.velux.com/Programa Trainee do Grupo MedabilO programa Trainee do Grupo Medabil oferece a oportunidadeideal para quem quer construir grandes estruturase um grande futuro. As inscrições estão abertas no site www.traineemedabil.com.br até dezembro de 2011, e podem participarprofissionais das áreas de Engenharia Civil, EngenhariaMecânica e Engenharia de Produção graduados entredezembro de 2009 e fevereiro de 2012. São também requisitospara a participação no programa conhecimento dosidiomas inglês e/ou espanhol, habilidade para liderar pessoas,pró-atividade, flexibilidade para mudanças de cidade,estado e/ou país, domínio de informática. Para os participantesdo Trainee 2012, o Grupo Medabil oferece vantagenscomo hospedagem durante o período de treinamento e umaestrutura adequada ao crescimento profissional – a flexibilidadedo programa busca aprimorar as capacidades de cadatrainee em duas áreas: técnica e gestão. Informações e inscrições:http://www.traineemedabil.com.br/14 de dezembro - Dia do Engenheiro de PescaEsse profissional atua no estudo, planejamento, aplicação e gerenciamentode métodos e tecnologias voltadas ao cultivo, captura e industrialização depescado marinho e de água doce. O estudo dos estoques pesqueiros,a projeção de parques aquícolas para o cultivo de organismos aquáticose o desenvolvimento de técnicas de engorda e de reproduçãoem cativeiro estão entre suas atividades.O CREA-<strong>RS</strong> congratula todos os profissionais dessa área.37


indicadoresTAXAS DO CREA-<strong>RS</strong> - 20111 - REGISTRO | INSCRIÇÃO OU REGISTRO DE PESSOA FÍSICAA) REGISTRO DEFINITIVO R$ 85,00B) VISTO EM REGISTRO DE OUTRO CREA(REGISTRO COM N O NACIONAL É ISENTO)R$ 33,002 - REGISTRO DE PESSOA JURÍDICAA) PRINCIPAL R$ 160,00B) RESTABELECIMENTO DE REGISTRO R$ 160,003 - EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA COM CÉDULA DE IDENTIDADEA) CARTEIRA DEFINITIVA R$ 33,00B) SUBSTITUIÇÃO ou 2 a VIA R$ 33,00C) TAXA DE REATIVAÇÃO DE CANCELADO PELO ART. 64 R$ 85,004 - CERTIDÕESA) EMITIDA PELA INTERNET ISENTAB) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO PROFISSIONAL R$ 33,00C) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO DE FIRMA R$ 33,00D) CERTIDÃO ESPECIAL R$ 33,005 - DIREITO AUTORALA) REGISTRO DE DIREITO SOBRE OBRAS INTELECTUAIS R$ 200,006 - FORMULÁRIOA) BLOCO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO E FLORESTAL R$ 33,007 - FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DE ATIVIDADEao ACERVO TÉCNICO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO N O 394 DE 1995R$ 200,008 - FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DE ATIVIDADEexecutada no exterior ao ACERVO TÉCNICO, NOS TERMOS DAR$ 200,00RESOLUÇÃO N O 1.025 DE 2009TABELA DE VALORES ANUIDADES - dezembro/2011 Até 31/12TIPOVALOR A PAGARNÍVEL MÉDIO R$ 142,36NÍVEL SUPERIOR R$ 284,72FAIXA 1 R$ 436,79FAIXA 2 R$ 566,10FAIXA 3 R$ 739,26FAIXA 4 R$ 961,26FAIXA 5 R$ 1.245,98FAIXA 6 R$ 1.619,49FAIXA 7 R$ 2.104,01FAIXA 8 R$ 2.736,71tabela de valor de serviço por contrato aplicada à art múltiplaValor mínimo da ART: R$ 33,00FAIXA VALOR DO SERVIÇO POR CONTRATO (R$) VALOR NA ART POR CONTRATO (R$)1 até 200,00 1,052 de 200,01 até 300,00 2,103 de 300,01 até 500,00 3,154 de 500,01 até 1.000,00 5,255 de 1.000,01 até 2.000,00 8,456 de 2.000,01 até 3.000,00 12,707 de 3.000,01 até 4.000,00 17,008 de 4.000,01 até 8.000,00 33,009 de 8.000,01 até 15.000,00 83,0010 de 15.000,01 até 22.000,00 122,0011 de 22.000,01 até 30.000,00 166,5012 de 30.000,01 até 60.000,00 333,5013 de 60.000,01 até 150.000,00 499,5014 de 150.000,01 até 300.000,00 666,0015 acima de 300.000,00 833,00As informações abaixo foram fornecidas pelo Sinduscon-<strong>RS</strong> (www.sinduscon-rs.com.br)CUB/<strong>RS</strong> do mês de novembro/2011 - NBR 12.721- Versão 2006PROJETOS PADRÃO DE ACABAMENTO PROJETOS-PADRÃO R$/m²RESIDENCIAISBaixo R 1-B 925,02R - 1 (Residência Unifamiliar)Normal R 1-N 1.140,58Alto R 1-A 1.435,74PP - 4 (Prédio Popular)Baixo PP 4-B 854,09Normal PP 4-N 1.092,77Baixo R 8-B 810,54R - 8 (Residência Multifamiliar)Normal R 8-N 948,39Alto R 8-A 1.171,71R - 16 (Residência Multifamiliar)Normal R 16-N 920,67Alto R 16-A 1.207,09PIS (Projeto de interesse social) – PIS 644,82RP1Q (Residência Popular) – RP1Q 929,92COMERCIAISCAL - 8 (Comercial Andares Livres)Normal CAL 8-N 1.115,95Alto CAL 8-A 1.223,14CSL - 8 (Comercial Salas e Lojas)Normal CSL 8-N 939,60Alto CSL 8-A 1.068,93CSL - 16 (Comercial Salas e Lojas)Normal CSL 16-N 1.256,81Alto CSL 16-A 1.426,74GI (Galpão Industrial) – GI 502,84Estes valores devem ser utilizados após 01/03/2007, inclusive para contratos a serem firmados após esta data.ART – TABELA POR VALOR DE CONTRATO OU HONORÁRIOS | 2011NÚMERO DE ORDEM VALOR DO CONTRATO/HONORÁRIOS (R$) TAXA (R$)1 Até 8.000,00 33,002 de 8.000,01 até 15.000,00 83,003 de 15.000,01 até 22.000,00 122,004 de 22.000,01 até 30.000,00 166,505 de 30.000,01 até 60.000,00 333,506 de 60.000,01 até 150.000,00 499,507 de 150.000,01 até 300.000,00 666,008 acima de 300.000,00 833,00ART DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO/INSPEÇÃO VEICULAR01 ART para 25 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 27,5001 ART para 50 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 55,0001 ART para 75 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 82,5001 ART para 100 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 110,00SERVIÇOS DO DEPARTAMENTO DE ART E ACERVOCAT com registro de atestado (visto em atestado) R$ 54,00Certidão de Acervo Técnico (CAT)sem registro de atestadoaté 20 ARTsacima de 20 ARTSR$ 33,00 R$ 66,50Certidão de Inexistência de Obra/Serviço R$ 33,00ART DE CRÉDITO RURALHonorários até R$ 8.000,00 R$ 33,00Projetos até R$ 400.000,00 R$ 33,00art – tabela de Edificações - 2011Faixa área (m 2 )EXECUÇÃOde OBRAVALORES R$ProjetosARQ. ESTr. ELEtr. HIDr. OUTROSValor Máximopor faixa (1)1 até 40,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,002 40,01 até 70,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 83,003 70,01 até 90,00 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 122,004 90,01 até 120,00 122,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 166,505 120,01 até 240,00 166,50 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 333,506 240,01 até 500,00 333,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 499,507 500,01 até 1.000,00 499,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 666,008 acima de 1.000,00 666,00 122,00 78,00 33,00 33,00 33,00 833,00(1) Valor relativo à execução da obra e à elaboração de todos os projetos desde que registrados em única ART.38dezembro’11 | 88

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