D_Mag_04

D
A Liga é dos LUC!
páginas 8 e 9
Magazine
da Associação
Portuguesa de
Ultimate
e Desportos
de Disco
trimestral
novembro 2015
número 4
ano I
distribuição gratuita
MVP
Entrevistas
com os
melhores
da Liga páginas 10 a 13
Opinião
COI e SOTG
Day segundo
Patrick van
der Valk página 06
Torneios
UFA, LFO
e LUC em
Espanha
páginas 22, 26 e 28
Disc Golf
900 alunos
a jogar na
Madeira
página 16
Just For Girls
Nesta Liga
menino
não entra
página 19
Gambozinos
Gravato é o
novo mister
em Aveiro
página 18
Gambozinos
ganham
SOTG
Disc Dog Vice-campeão da Europa é de Leiria páginas 36 e 37

APUDD
Magazine
da APUDD
Associação
Portuguesa de Ultimate
e Desportos
de Disco
Colaboram neste número:
Bruno Gravato, Constança Simas,
Dinis Ermida, Manuel Leiria, Patrick
van der Valk e Rui Ferreira
Fotos SilverCoast:
Jonathan Clarey e Filipe Tavares
trimestral
novembro 2015
número 4
ano I
distribuição gratuita
www.portugal-ultimate.org
info@portugal-ultimate.org

Jonathan Clarey e a sua camera
voltaram a fazer das suas em
Portugal. Desta vez foi no
SilverCoast 2015, captando a
disputa entre Thies Bücker e
Hannes Maier-Flaig nas areias -
e no céu - da Praia do Areão
páginas 16 e 17

03
05
02
01
04
PULL!
De Portugal
para o Mundo
01
Espanha
Mário Correia e
Sara Francisco, que
jogaram pelos LFO,
mudaram-se para
Madrid e estão agora
nos Diskatus. Já
jogaram a Liga Central
e agora vão à II
divisão mista de praia
02
Madeira
José Amoroso,
presidente dos LFO e
elemento do Gabinete
de Desenvolvimento
da APUDD, dá no
final de Novembro
formação em ultimate
a 90 professores do 1º
Ciclo da Madeira
03
Reino Unido
Mauro Simões, dos
Gambozinos, trocou
Aveiro por Leamington
Spa, Warwickshire,
onde já treina com o
Leamington Lemmings
Ultimate Club

06
07
04
05
06
07
Ilhas Canárias
Sebastien Lacroix e
Eva Vazquez, ambos
jogadores dos
Gambozinos, voaram
este Novemb ro até
Lanzarote, para jogar
no Hat La Graciosa (dias
7/8) e dar uma ajuda ao
UFA no CFC (dias 14/15)
Estados Unidos
da América
Bruno Gravato, tesoureiro
da APUDD, diretor da Liga
e jogador/treinador do
Gambozinos, integra o
Beach Ultimate Comittee,
liderado por Patrick van
der Valk e com sede no
Colorado
Filipinas
Dani Bodor, do LUC,
viajou até Muntinlupa,
para jogar no Manila
Spirits, o maior torneio
de ultimate na Ásia,
onde estiveram mais
de 1000 jogadores de
todo o mundo (13-15
Novembro)
Austrália
Joel Pereira, dos
Gambozinos, estará
em Melbourne nos
próximos dois anos.
Atualmente treina com
os Funny Ducks, mas é
cobiçado pelos Chilly!

Projetos
D 6
www.portugal-ultimate.org
APUDD tem novo site
O site da APUDD foi ao estaleiro
e voltou com novo “look”! Mais
amigo dos telemóveis, mais arrumado,
mais rápido! Mudou não só
a aparência, mas também o motor
debaixo do capô, esperamos
com isto conseguir proporcionar
uma experiência mais agradável a
quem nos visita na web.
Algumas secções ainda se encontram
em desenvolvimento, mas
não queriamos esperar mais para
partilhar convosco o novo site.
Esperamos que gostem e prometemos
mais novidades para 2016.

Seleção
D 7
Portugal
Nem
marés vivas
travam
a preparação
da seleção
O projeto para as seleções nacionais
de ultimate encontra-se em marcha.
Nos dias 27 a 30 de Agosto, realizouse
a 3ª edição do “Training Camp”
das seleções, em Aljezur. Com estadia
no Parque de Campismo do Serrão e
alimentação a cargo da organização,
os cerca de 25 participantes puderam
concentrar-se em correr, saltar, lançar,
apanhar discos e ouvir as explicações
do selecionador nacional - e organizador
do evento - Pedro Vargas.
O treino de sábado de manhã foi no
Campo de Futebol Municipal de Aljezur
(já a pensar no mundial de relva
de 2016, em Londres), os restantes
decorreram na Praia da Amoreira. No
domingo o areal foi invadido pelas
marés vivas, o que obrigou a alguma
improvisação e um treino… diferente!
No dia 8 de Novembro teve lugar, na
Praia da Rocha, Portimão, mais um
treino da seleção. Os próximos são:
21-22 Novembro (Leiria)
19-20 Dezembro (Aveiro)*
16-17 Janeiro (Palmela)*
6-7 Fevereiro (Portimão)
27-28 Fevereiro (Lisboa)**
* localização a confirmar
** não confirmado

D 8
Liga
Liga Nacional de Praia
Um novo campeão e... revelações!
Chegou ao fim mais uma Liga Nacional
de Ultimate de Praia (LNUP),
a competição de disco mais importante
e mais antiga que se realiza
em Portugal. Este ano contou com
a presença de seis equipas, ao longo
de cinco jornadas, entre Abril e
Novembro.
Esta edição teve algumas revelações!
Em termos de equipas,
o Lisboa Ultimate Club (LUC) foi
a equipa sensação, conseguindo
destronar os tri-campeões Ultimate
Frisbee Algarve (UFA), por uma
vitória de diferença apenas. Também
para o terceiro lugar houve
uma luta acesa entre Vira’o’Disco
(Palmela) e LFO Beta (Leiria), com
os leirienses a levarem a melhor.
Gambozinos (Aveiro) e LFO Premium
(Leiria) fecharam a tabela
classificativa, terminando nos 5º e
6º lugares, respetivamente.
No espírito-de-jogo (SOTG - Spirit
of the Game) a melhor média final
foi conseguida, pelo segundo ano
consecutivo, pelos Gambozinos,
com 11.9.
A este nível, todas as equipas terminaram
com uma média superior
a 10 pontos, o que significa que,
em geral, todas tiveram uma avaliação
positiva de espírito-de-jogo.
Em termos individuais, o jovem
Fábio Pinto (LUC) foi a grande
revelação, ao liderar a tabela de
melhores marcadores, no seu ano
de estreia, com 42 pontos, seguido
de perto por Nuno Alves (LFO
Beta), com 39 pontos. Nas assistências
Ricardo Patrão (LUC) foi o
líder, com 48 assistências, seguido
de Marco Nave e João Sousa Lopes
(ambos de LFO Beta), com 44 e 43
assistências, respetivamente. No
somatório de assistência e pontos,
Ricardo Patrão (LUC) destacou-se,
com larga vantagem, com um total
de 77 (48 assistências e 29 pontos).
A entrega de prémios da
LNUP 2015 acontecerá no fim
de semana do Campeonato
Nacional de Ultimate Indoor,
que decorrerá nos dias 12 e
13 de Dezembro, em Lisboa
Em segundo lugar, Inês Bringel
(UFA), com 56 (31 assistências e 25
pontos) e terceiro lugar João Sousa
Lopes (LFO Beta) com 53 (43 assistências
e 10 pontos).
No capítulo defensivo, Inês Bringel
(UFA) e João Sousa Lopes (LFO
Beta) lideraram com 20 defesas
cada e, em terceiro, Sebastien Lacroix
(Gambozinos) com 19 defesas.
Entre as mulheres, Inês Bringel
(UFA) foi a líder indiscutível, em
todos os aspetos do jogo (assistências,
pontos marcados e defesas).
A LNUP 2015 ficou ainda marcada
pelo adiamento da 4ª jornada,
devido à passagem do furacão
Joaquim, tendo esta sido realizada
no passado dia 7 de Novembro na
Praia da Rocha, em Portimão. Esta
jornada acabou por ser decisiva
para a atribuição do 1º e 3º lugares,
com dois jogos muito disputados,
em tom de finais, entre LUC e
UFA (para o título) e entre LFO Beta
e Vira’o’Disco (para o 3º lugar).
A Liga volta em 2016, esperamos
que com mais equipas e talvez ain-
Classificação Jogos Vitórias Derrotas Pontos SOTG
(pontos/média)
1 LUC 15 14 1 168-72 157/10.5
2 UFA 15 13 2 153-62 153/10.2
3 LFO Beta 15 8 7 125-110 158/10.5
4 Vira’o’Disco 15 7 8 103-110 155/10.3
5 Gambozinos 15 3 12 77-149 178/11.9
6 LFO Premium 15 0 15 39-162 164/10.9
Joel e “Guima” na 1ª jornada
da Liga, em Carcavelos, num
Gambozinos - LFO Premium.
A equipa de Aveiro repetiu
o prémio SOTG em 2015. A
fotografia é de Rodrigo Cabrita

da com algumas novidades…!
SOTG
O espírito
mora
em Aveiro
Pelo segundo ano consecutivo, os
Gambozinos foram a equipa com
melhor espírito (Spirit Of The Game
- SOTG) da Liga de Praia. “É algo que
valorizamos bastante e é um dos
pilares da equipa”, explica o jogador/
treinador Bruno Gravato. “Tentamos
sempre ter uma grande preocupação
com os vários aspetos que o caraterizam:
conhecimento das regras, contacto
físico, imparcialidade, atitude
positiva e comunicação”. O resultado
é o reconhecimento por parte das outras
equipas: a equipa de Aveiro chegou
ao fim com uma média de 11,9
pontos por jogo (em 20 possíveis). “É
bom saber que esse esforço é visível
e reconhecido pelos nossos adversários,
pelo segundo ano consecutivo
na liga de praia e pela sexta vez na
história do clube”, nota Bruno Gravato,
que acumula as funções de diretor
da Liga e que, reconhece, “é bom
todas as equipas terem terminado
com uma pontuação média superior
a 10”. No entanto, “há ainda muita
margem para melhorar, principalmente
em aspetos como o conhecimento
das regras”. Apesar do espírito ser, na
generalidade, bom em Portugal, “é
frequente ver jogos em que as pontuações
de SOTG não correspondem
ao que realmente se passou no jogo
e acredito que isso se deve principalmente
a um mau entendimento do
sistema e critérios de avaliação”.

MVP
Liga 2015
D 10
Inês Bringel
“Não há um
segredo para
a minha eficácia”

D 11
Pelo terceiro ano consecutivo és
MVP: o que significa ser a melhor
das jogadoras em Portugal?
Ser a melhor jogadora de Portugal
deixa-me muito contente e significa
muito para mim, pois representa
todo o investimento que tenho
feito neste desporto espetacular. No
entanto para mim significa também
responsabilidade, ou seja, sinto que
tenho de ter um papel exemplar perante
outros jogadores e que os devo
ajudar a serem melhores e ao mesmo
tempo, tenho de procurar trabalhar e
investir mais de forma a ser cada vez
melhor.
Qual é o segredo da tua eficácia?
Não há um segredo para a minha
eficácia ehehe Eu sou uma pessoa
bastante exigente comigo própria,
talvez o facto de ter feito alta competição
na natação, que é um desporto
individual, me tenha dado esta
exigência.
Mas basicamente eu treino ultimate
frisbee cerca de três vezes por semana,
e depois treino fisicamente pelo
menos cinco vezes por semana, à
parte do treino de ultimate. E praticamente
todas as vezes que treino,
tento levar-me ao limite. Treinar com
pessoas melhores que eu, adoro
desafios!!
Como estamos a nível de jogadoras
em Portugal? Como podemos cativar
mais jogadoras para o ultimate?
Em Portugal não somos muitas jogadoras,
no entanto estamos muito
melhores, neste último ano houve
um crescimento enorme, em minha
opinião. Em Portugal somos poucos
jogadores, tanto em rapazes como
raparigas. Existem mais rapazes, mas
isso segue os padrões existentes no
nosso país quando falamos de desporto.
Portanto não se trata, a meu
ver, de cativar apenas raparigas, mas
sim de cativar mais pessoas, tanto do
género feminino como masculino.
Como o podemos fazer, numa fase
inicial é a tentativa de mostrar vídeos
ou demonstrações nossas, explicar
no que consiste, isto porque ainda
há um desconhecimento enorme do
desporto. Penso que este é o ponto
inicial, antes de pensar em estratégias
maiores.
A nível da equipa, o Algarve foi ultrapassado
este ano por Lisboa, numa
luta até ao fim pela Liga...
Sim é verdade este ano Lisboa ganhou
o campeonato, o que me deixa
feliz e com vontade de trabalhar mais
e da minha equipa trabalhar mais.
É bom haver outras equipas em
Portugal a ganhar, significa que todos
estamos a ficar melhores.
Este ano Lisboa tinha uma equipa
grande, com treinos juntos, tornaram
se muito bons, nós neste momento
estamos numa fase de reconstrução.
Perder nem sempre é mau, e a minha
opinião da liga não mudou por a
minha equipa ter perdido o campeonato.
Penso que a liga está bem organizada,
vocês estão de parabéns pelo
excelente trabalho que têm feito.
Aproveito este meio para dar os
meus parabéns à equipa de Lisboa,
pelo excelente trabalho que tem
vindo a desenvolver, e isso reflectiuse
este ano.
Para o ano há mais, e todas as equipas
vão lutar para estar melhores e
para ganhar, assim o espero, significa
que o nível em Portugal está a
evoluir.
Femininos
MVP [Pontos+Assistências]
1 Inês Bringel (UFA) 56
2 Filipa Vargas (UFA) 30
3 Kendall Bleadleson (VoD) 18
4 Sofia Lopes (Gamb) 18
5 Paula Norte (LFO B) 17
6 Regina Seco (UFA) 16
7 Nici Prien (UFA) 15
8 Ana Rita Rino (LFO P) 13
9 Carla Oliveira (LUC) 12
10 Constança Simas (LUC) 12
Defesas
1 Inês Bringel (UFA) 20
2 Frederica Biel (LFO B) 9
3 Sofia Lopes (Gamb) 5
4 Ana Margarida (LFO B) 5
5 Carla Oliveira (LUC) 5
6 Dina Rodrigues (LFO B) 5
7 Glória Moutinho (VoD) 4
8 Sofia Pereira (LUC) 4
9 Ana Santos (Gamb) 4
10 Regina Seco (UFA) 3
Inês Bringel dominou em
toda a linha as estatísticas
individuais femininas: foi a
melhor, por larga margem,
no combinado de pontos
e assistências e também
no número de defesas
registadas

MVP
Liga 2015
D 12
Ricardo Patrão
“É preciso
compreender
o desporto único
que jogamos”
Sucedes ao David Pimenta como
MVP da Liga. O que significa ser o
melhor jogador em Portugal?
Na verdade não deixa de significar
que todo o trabalho que foi
desenvolvido desde o início deste
projecto (Lisbon Ultimate Club)
deu frutos a nível competitivo. O
facto de termos o MVP e o Melhor
Marcador (Fábio Biersack, que tem
agora 18 anos e pouco mais de
um ano de ultimate) em LUC é um
prémio para o trabalho de todos
ao longo da época.
Como se explica a tua regularidade
e eficácia?
É explicada pelo papel que desempenhei
nos jogos da equipa, sempre
muito presente e algo influente
no jogo de LUC. Mas acima de isso
tudo, é preciso compreender o
desporto único que jogamos. Todos
os pontos que marquei foram assistidos
na perfeição por colegas de
equipa e todas as assistências que
fiz foram para colegas que se desmarcaram
e me permitiram ver essa
jogada e executá-la.
Treinas LUC e Vira’o’Disco e integras
a seleção como jogador e treinador.
Como está o ultimate nacional?
O ultimate está cada vez mais a criar
condições para se tornar um desporto
de referência a nível de crescimento
no panorama nacional. Cada vez mais
irá crescer em número e qualidade
pois cada vez mais são criadas as
condições pelos clubes para que se
desenvolvam projectos bem estruturados
para o aumento do número de
praticantes e da qualidade dos mesmos.
Está de saúde e com vontade de
trilhar o seu caminho.

D 13
Masculinos
MVP [Pontos+Assistências]
1 Ricardo Patrão (LUC) 77
2 João S. Lopes (LFO B) 53
3 Marco Nave (LFO B) 49
4 Fábio Pinto (LUC) 44
5 David Pimenta (UFA) 44
6 Nuno Alves (LFO B) 43
7 David Lemos (VoD) 41
8 Pedro Vargas (UFA) 33
9 João Lopes (LUC) 32
10 Pifre (VoD) 31
A regularidade e influência
de Ricardo Patrão foi
decisiva para o título
do LUC e a estatística
individual comprova-o. MVP
masculino por larga margem
e um quarto lugar entre os
defesas. Destaque ainda para
as estreias de Fábio Pinto
(LUC) e Nuno Alves (LFO
Beta), que terminaram no top
10 no final do primeiro ano
de ultimate. Curiosamente,
ambos disputaram até ao fim
o título de melhor marcador
Defesas
1 João S. Lopes (LFO B) 20
2 Sebastien Lacroix (Gamb) 19
3 David Lemos (VoD) 17
4 Ricardo Patrão (LUC) 17
5 David Pimenta (UFA) 17
6 Humberto Rodrigues (VoD) 12
7 Nicolas Santamaria (LUC) 12
8 Nuno Alves (LFO B) 10
9 Luís Maurício (UFA) 10
10 Pedro Vargas (UFA) 10
Mais estatísticas:
http://goo.gl/DtcZXv
Fábio Pinto
Melhor
marcador
da Liga na
estreia
Conheceu o ultimate através da então
namorada, fez um treino, adorou e
hoje é provavelmente a maior revelação
da Liga de Praia 2015. Fábio Pinto
sagrou-se campeão pelo LUC e acumulou
o título de melhor marcador,
com 42 pontos. “Com uma equipa
que confia em mim e me motiva para
evoluir, tudo isto se torna possivel”,
conta Fábio, ainda a saborear o título.
“Ser campeão pelo LUC é uma coisa
fantástica.Foi graças ao LUC que me
apaixonei por este desporto”.
Ao fim de um ano a jogar ultimate,
Fábio Pinto elogia o ambiente que
encontrou. “Fazer parte desta comunidade
é extraordinário. Todos se dão
bem uns com os outros, seja dentro
ou fora de campo. Existe espírito
competitivo, claro, mas sempre com
fair play”.
O melhor marcador da Liga é um dos
mais jovens participantes - fez 18
anos há dias - e explica o que a comunidade
pode fazer para atrair novos
valores. “Devíamos divulgar pelas
escolas, dando workshops, para que
as pessoas se interessem e ganhem
curiosidade em ver/fazer um ou dois
treinos”. Porque “só quem realmente
entra no espírito do ultimate é que
percebe o quão divertido e único é
este desporto”.

Disc Golf
D 14
Campeonato Nacional
de Disc Golf
Novos campeões
Patrão e Marta
abençoados pela chuva
A chuva não diluiu o interessante despique
entre Ricardo Patrão e Rui Pires
pelo título nacional de disc golf. Em
Palmela, dia 25 de outubro, a luta foi
renhida no Parque Venâncio Ribeiro
da Costa: foi até necessário recorrer
ao “lançamento de ouro” para encontrar
o campeão.
Para Ricardo Patrão, valeu sobretudo
pela “experiência boa num sítio
bonito e com muitos amigos”. “É
um sítio lindo e as características do
parque são perfeitas para se ser desafiado
pelo circuito”, disse à D o novo
campeão nacional. A polaca Marta
Uryniak concorda: “Palmela é uma
cidade muito bonita. A área para disc
golf tem cenários diversos e as vistas
da colina são muito bonitas”. Para a
nova campeã, foi “um grande prazer
participar. Joguei com pessoas maravilhosas
e tivemos sempre rodeados
de paisagens bonitas, por isso nem
mesmo um pouco de chuva estragou
a diversão”.
Marta competiu com uma única
concorrente, Mook, e reconhece que
foi mais fácil chegar ao título que nos
masculinos. “Estávamos apenas duas.
Mas eram 50% de chances de ganhar.
Lutámos até ao fim pela vitória”.
Já Ricardo Patrão não esperava ser o
melhor. “Ia para me diverter e assim o
Masculinos
1 Ricardo Patrão
2 Rui Pires
3 Aaron Herman, Dani Bodor,
Gareth Baxter
6 Patrick van der Valk
7 Bruno Gravato, Filipe
Castro, Julius Faber
10 Kallu Rom
11 Leonel Mourão
12 Licínio Pereira, Rui Silva
14 Luís Pinhal
15 Ruben Rodrigues
16 Manuel Leiria
Femininos
1 Marta Uryniak
2 Mook
fiz”. Por isso, recomenda vivamente a
experiência “Não encontrarão muitos
planos melhores e com melhor gente
do que este. Recomendo vivamente”.
Marta Uryniak, por sua vez, destaca
o facto das competições de disc golf
serem “uma oportunidade para testar
as habilidades e para praticar a técnica
de lançamento. Aqui conta a concentração
e precisão. É uma grande
diversão com um grupo de pessoas
fantásticas, que gostam de desportos
com disco”.
Ricardo Patrão e Marta
Uryniak são os novos
campeões nacionais de
disc golf

Disc Golf
D 16
Madeira
Disc golf
conquista
900 alunos
e professores
Entre os dias 10 e 13 de Novembro
o Parque de Santa Catarina,
no Funchal, recebeu a Semana de
Multiatividades. Participaram 107
escolas do 1º Ciclo, num total de
900 alunos, com idades entre os 8
e 11 anos.
Uma das atividades em destaque
foi o disc golf, desafiando os alunos
para um mini-circuito e muitos
lançamentos.
O entusiasmo revelado tanto pelos
alunos como pelos próprios professores
foi enorme e estes últimos
ficaram, na grande maioria, surpreendidos
por ver como se podiam
fazer atividades tão aliciantes e
atrativas com discos. A Semana
Multiatividades foi promovida pela
Secretaria Regional de Educação,
através da Direção Regional de
Educação e da Direçao de Serviços
do Desporto Escolar e envolveu
todas as escolas do 1º Ciclo da
Madeira.
Os desportos de disco têm no
professor Nuno Caçador um enérgico
adepto e promotor, estando os
mesmos a crescer de forma impressionante
na ilha da Madeira.

D 17
Universitário
Porto
E se em 2016
houver uma
nova equipa e
campeonato
de ultimate
universitário?
Lançamentos, receções, regras,
jogo e princípios do SOTG. O Instituto
Politécnico do Porto (IPP) abriu
as portas à APUDD no dia 18 de
Novembro para um workshop no
âmbito da licenciatura de Ciências
do Desporto. Participaram 25 alunos
dos 1º, 2º e 3º anos e o balanço
foi bastante positivo, segundo João
Sousa Lopes. “Os alunos revelaram
boa recetividade e compreenderam
rapidamente os conceitos básicos
da modalidade. A motivação foi geral
e houve manifestações de vontade
na formação de uma equipa”,
revela o coordenador do projeto da
APUDD para o desenvolvimento do
ultimate nas universidades.
João Sousa Lopes, que se deslocou
ao IPP com José Amoroso, responsável
pela área das escolas da nossa
associação, sublinha que o Gabinete
de Desenvolvimento da APUDD
manterá contacto “e fará pressão
para que formação da equipa se
efetive”. A concretizar-se, o Porto
voltaria a ter ultimate, depois de
já ter entrado em competição na
primeira década do milénio.
“Em conversa com o docente responsável
pela unidade curricular
que integrou este evento, António
Cardoso, foi reiterado o interesse
na realização de um possível Campeonato
Nacional Universitário
(CNU) de ultimate”, adianta João
Sousa Lopes. Para isso, será necessário
garantir pelo menos quatro
equipas a nível nacional. O IPP
mostrou interesse em receber o
primeiro campeonato universitário
de ultimate.

D 18
Gambozinos
Bruno Gravato sucede a Seb no comando
técnico dos Gambozinos
A equipa de Aveiro trocou
de treinador no final deste
ano. Sebastien Lacroix deixa
a função, mas continua na
equipa agora treinada por
Bruno Gravato
O que levou à mudança de treinador
nos Gambozinos?
Treinar uma equipa é uma tarefa exigente
e desgastante, que exige muita
dedicação e tempo! Tempo esse que
normalmente se “rouba” da nossa
vida pessoal e profissional. O Sebastien
esteve quatro anos no comando
técnico da equipa, durante os quais
fez um excelente trabalho, mas sentiu
que estava na altura de realocar esse
tempo novamente na sua vida pessoal
e profissional. Não o censuro. Aliás
acho saudável haver uma certa rotatividade,
nas várias funções, dentro da
equipa e estamos a fazê-lo também
noutros “departamentos”.
Quanto ao lugar de treinador, eu tinha
a disponibilidade e a motivação para o
fazer e a equipa concordou, pelo que
foi uma sucessão natural.
Vai haver mudanças na equipa?
Como disse, o ‘Seb’ fez um excelente
trabalho nos últimos quatro anos e
vou tentar aproveitar ao máximo o
que foi feito até agora, mas todos
temos “estilos” e métodos de trabalho
diferentes, pelo que vai haver algumas
mudanças. Vamos tentar implementar
um modelo de jogo um pouco diferente
e haverá também algumas mudanças
na estrutura dos treinos, com
uma aposta forte na consolidação dos
principios básicos do ultimate.
Terminaram em quinto lugar na Liga
de praia. Como está a equipa?
Em fase de renovação. Este ano tivemos
a saída de vários jogadores, para
o estrangeiro, por motivos profissionais
(sim... até os Gambozinos sofrem
com a crise!) e, em termos de resultados,
a equipa ressentiu-se um pouco
disso, mas a motivação continua alta e
a equipa tem reagido bem.
Qual a ambição para o indoor, que
vai fechar a época?
Sendo uma equipa em renovação, não
podemos dar demasiada importância
às classificações… O importante é
apresentar uma equipa coesa e tentar
aplicar aquilo que temos vindo a praticar,
com um bom nível de empenho
e concentração e, claro, valorizar ao
máximo o espírito-de-jogo.
Há novidades para a próxima época?
No próximo ano deverá ser feito um
esforço grande no recrutamento de
novos jogadores, o qual espero que
tenha um sucesso maior que o habitual,
principalmente nas faixas etárias
mais jovens. Isso será fundamental
para continuarmos a crescer como
equipa e garantir a longevidade do
ultimate em Aveiro. O resto será
decidido, depois do indoor, no seio da
equipa e com o feedback de todos.

Liga
Feminina
D 19
Just For Girls
Uma Liga só para elas em Carcavelos
por Dinis Ermida
Às quintas-feiras, pelas 20 horas, a
praia de Carcavelos, no concelho de
Cascais, é palco de uma iniciativa
histórica: a primeira Liga Feminina de
Ultimate em Portugal - Just For Girls.
A ideia nasceu numa conversa entre
jogadoras do Lisbon Ultimate Club,
que treina todas as semanas naquela
praia, e rapidamente ganhou grande
adesão de outras praticantes da modalidade
que trabalham ou estudam
nas áreas circundantes.
O objectivo é simples: “Criar momentos
para dotar as atletas de todas as
ferramentas necessárias para sermos
atletas de Ultimate mais completas”,
comentou uma das jogadoras
envolvidas. “Neste momento de
crescimento no feminino, fazia todo o
sentido termos algo dedicado a nós”.
Com isso, as atletas vão ter mais
possibilidades de evoluir, o que, no
entender das organizadoras, será
benéfico para toda a modalidade no
nosso País.
A ideia inicial foi criar um modelo
de competição que não exigisse a
formação de equipas fixas, uma vez
que a agenda semanal de cada atleta
podia dificultar a presença regular na
praia. Por isso, foi criado um sistema
de pontuação individual, que permite
que, em cada semana, as atletas
presentes formem equipas ad hoc e
sejam, depois, pontuadas individualmente
com base nas assistências,
nos pontos ou nas intercepções
que consigam, entre outros gestos
técnicos.
Às jogadoras interessadas em participar,
basta aparecer na praia de
Carcavelos, às quintas, um pouco
antes das 20 horas, ou informar-se
no grupo Lisbon Ultimate no Facebook.
Em 2013, em S. Pedro de
Moel, realizou-se aquele
que foi, provavelmente, o
primeiro jogo de ultimate
exclusivamente feminino em
Portugal (nas fotos). Agora
nasce em Lisboa uma Liga
em exclusivo para elas

D 20
EUCR-S
Europeu de Clubes
A primeira vez de Portugal
foi com os LFO
por Manuel Leiria
Obrigado caros campeões LUC! Sem
vocês, seria difícil ter o privilégio de
representar Portugal na fase regional
do campeonato europeu de clubes
EUCR-S. Para os LFO foi uma honra
estar lá, em nome dos campeões
portugueses, depois de termos sido
a segunda melhor equipa portuguesa
no nacional de relva e dos LUC terem
prescindido da participação, comprometidos
que estavam com a presença
em Calafell. Assim, pudémos viver

D 21
Vídeo LFO - Corocotta:
https://youtu.be/0rgnqob4i3I
uma aventura de dois dias frenéticos
e super-recompensadores, tanto fora
como dentro dos campos do complexo
de Alcobendas. Reforçados com
os super-Seb (Gambozinos), Nicolas
“voador” (LUC), Mário incansável e a
azarada Sara (lesionou-se no aquecimento),
em Madrid demos o nosso
melhor e foi por muito pouco que
não trouxemos uma vitória da nossa
estreia internacional. Começámos
por jogar com Quijotes+Dulcineas e,
apesar de esperarmos um resultado
pesado face à nossa inexperiência, o
15-6 final deu-nos alento significativo
para encararmos os restantes desafios.
Com o SUN de Créteil também
perdemos (15-7), mas o jogo que nos
ficará na memória será com Corocotta:
a ganhar durante muito tempo,
fraquejámos depois. Os “ota-ota-ota”
puxaram dos galões e conseguiram
um 13-11 favorável no fim do primeiro
dia. Na nossa memória também,
ficará sempre o jantar surreal, num
rodízio em que faltou pouco para nós
próprios sermos servidos no espeto,
à fatia...! Os Disctèrics também nos
quiseram fazer em picadinho no segundo
dia, mas reagimos até ao 14-7.
Acabámos a voar alto com os supersimpáticos
FlyHigh, da Suíça, numa
derrota digna por 15-7. Sem vitórias,
mas digna e vibrante: foi assim esta
nossa prestação no EUCR-S, que nos
fez crescer bem. Para recordar!

D 22
Silver Coast
Silver Coast Hat
Super-heróis
atacam discos
na Praia do Areão
por Bruno Gravato
Foram já cinco as edições do Silver
Coast Hat (SCH)! Uma mão cheia de
boas recordações, muitos amigos,
muita diversão e… muito trabalho
também! Quem já organizou torneios
sabe como é… Mas, como diz a sabedoria
popular, quem corre por gosto
não cansa. Algumas noites mal dormidas
e imprevistos de última hora são
recompensados, no final, com muitos
sorrisos e abraços sentidos vindos dos
quatro cantos do mundo!
Esta edição do torneio hat de ultimate
de praia, organizado pelos Gambozinos,
foi a mais concorrida de sempre,
com mais de 80 participantes!
Não faltaram portugueses claro, mas
também vieram espanhois, ingleses
e alemães, muitos alemães! Talvez
fruto da divulgação que fizemos na
nossa incursão pela Alemanha, em
Junho, ou talvez o Silver Coast Hat
já comece a dar que falar lá fora…
Também tivemos um belga, uma letã
e uma chilena! Muitos países, muitas
línguas, mas todos com uma linguagem
comum: a do ultimate!
Houve quem aproveitasse para tirar
mais uns dias de férias por Portugal e
chegasse uns dias mais cedo… Perto
de meia centena juntaram-se na
sexta-feira à noite, em Aveiro, para o
início oficial do “programa das festas”.
Sábado foi um dia bom, o sol espreitou
e o vento acalmou, permitindo jogar
muito ultimate, na Praia do Areão.
A tarde acabou com os tradicionais
“Gambolympics” (uma das “imagens
de marca” do SCH).
À noite, um belo churrasco repôs as
calorias gastas na praia e, pela noite
dentro, o jogador Nélson Belém
“transformou-se” no DJ Tom Violence
e fez subir a temperatura no Areão
Bar! O tema deste ano era “Super
Herois” e não faltaram fatos a rigor,
desde o Homem-Aranha à Mulher
Maravilha!
Mas nem tudo foi bom… Setembro
é geralmente um mês ameno na
Costa da Prata, mas sabíamos que
algum dia iríamos ter azar… Domingo
foi esse dia! A intempérie começou
má e acabou pior. Nunca em cinco
anos tinha jogado com tanta chuva
e tanto vento. Não conseguimos
quebrar a força da Natureza e vimonos
obrigados a cancelar os últimos
jogos, incluindo a final! Mas num hat
ninguém perdeu e todos ganham,
por isso, tivemos dois vencedores! A
entrega de prémios trouxe também o
sol de volta e os sorrisos e abraços e
a vontade de ter mais um Silver Coast
Hat, daqui a 1 ano.

D 24
Silver Coast
Mais fotografias:
https://goo.gl/VM1Ldm

D 25

D 26
Calafell
LUC
Quarto lugar
em Calafell
a pensar na
conquista da
Liga Nacional
por Constança Simas
Calafell foi essencial para fazer algum
bonding entre a equipa e, maioritariamente,
para reforçar algumas
estruturas de jogo que temos vindo
a trabalhar nos treinos. No fundo era
o último esforço como equipa para
termos a certeza que tínhamos feito
tudo para tentar merecer o primeiro
lugar do nacional de praia (que
na altura ainda não sabíamos que
íamos ganhar). Fomos avançando
sempre no torneio com alguns jogos
bastante disputados como foi o
caso dos últimos dois contra LOVE e
Murciélagos. Fomos muito fortes na
defesa, e acabou por ser esse o factor
que mais melhorámos ao longo
do torneio, adaptando-nos de forma
estratégica a cada uma das equipas.
Escolhemos Calafell para nos ajudar
a construir a equipa porque para
além de ser perto, é um torneio que
normalmente costumamos ir com
PEP, e desta vez, foi a primeira vez
que fomos com uma equipa. E que
fique aqui anotado que todos os
que jogaram são mesmo do clube,
não há outsiders, são pessoas que
treinam juntas todas as semanas. E
claro que isso deu para uns bons episódios
como por exemplo uma ida à
piscina à noite, com a trovoada e o
granizo mais agressivos que já vi na
vida. Eu não fui, claro! Como equipa
funcionámos super bem, cada um
tinha as suas funções orientadas claro
pelo Patrão e assim caminhámos
para um 4º lugar no torneio. Mas
para o ano há mais e queremos um
pódio :)

E agora algo completamente
diferente mas com tudo a ver por Rui Ferreira
Eva Väzquez
A jogadora dos Gambozinos nasceu na Corunha mas vive em Aveiro
desde 2011. Eva Väzquez pratica ultimate há 3 anos e partilha algumas
confidências
Organizado
pelo Club
Ultimate
Peixets
Barcelona,
o Calafell
Arena
realizou-se
pela quinta
vez. O torneio
é destinado
a equipas
mistas
Links úteis:
http://peixets.org/
peixets/torneo
Que tipo de bebida escolhes para beber,
sim, porque ninguém tem relações sociais
sem álcool, certo?
Como bem sabes amigo Rui, nao sou amante
do álcool, nunca fiquei bêbeda nem
bebi, mas aos meus quase 30 anos, conheci
a Sommersby de Amora e seria, sem dúvida,
o que escolheria para uma esplanada a
olhar para o mar ;).
Em cinco palavras explica a tua maneira de
viver ?
Positivismo - Aprendizagem - Rir - Vontade -
Partilhar - Dançar.
Melhor recordação de férias?
Sem dúvida, não pelo lugar - que apesar de
estar no Dubai não fiquei fã -, mas sim pela
companhia... e por tudo o que significou
o Mundial de Ultimate Frisbee no Dubai.
Momentos, partilhas, risos, jogos... infinitas
sensações e lembranças.
A casa está a arder e só tens tempo para
agarrar num artigo...
Sou uma rapariga, não poderia escolher
só um: o telemóvel, a agenda e a chave do
carro! xD
Melhor maneira de traficar caramelos de
Espanha?
Esta é uma pergunta complicada... Durante
a história tem sido um processo de melhora
constante nesta área e são mesmo muitos
os métodos neste momento estabelecidos.
Certamente, a melhor neste momento, é
camufla-los como tremoços.. sempre funciona!
;)

D 28
CFC
UFA
Fruta da boa
e o primeiro
lugar no CFC
em Lanzarote
É quase uma tradição: no final do
ano, o Ultimate Frisbee Algarve
(UFA) faz as malas e viaja até Lanzarote,
Espanha, para jogar o torneio
CFC - Coman Fruta Canaria. E este
ano, a equipa do Algarve trouxe
para Portugal o primeiro lugar!
“Estivemos muito unidos, com um
espírito fantástico e fizemos um
excelente campeonato. A vitória
foi a nossa recompensa”, considera
Inês Bringel, uma das jogadoras do
núcleo dos UFA que foram ao CFC
- ela, Pedro e Filipa Vargas e David
Pimenta -, e a que se juntaram caras
bem conhecidas: Seb, dos Gambozinos,
e Ricardo Patrão, do LUC.
“Depois de uma época inteira a
sermos adversários uns dos outros,
sabe bem tê-los do mesmo lado”,
reconhece David Pimenta. UFA
integrou ainda vários estrangeiros:
Will Martin, Laura Malisse, Jordan,
Alizé, Johannes, Beccie e o nuestro
hermano das Canárias, Ricardo Marquez,
habituado já a jogar de amarelo.
“Somos uma equipa praticamente
pick-up. Criamos espaço para
cada um poder utilizar o seu ponto
forte em beneficio da equipa. Assim,
cada um empresta a qualidade
necessária para criar um ambiente
propício a que haja muita confiança.
Mesmo em situações mais difíceis
tínhamos argumentos suficientes
para disputar cada disco”, explica
David Pimenta.
A par dessa coesão, o ambiente entre
todo o grupo é, sublinha, “o que
faz valer a pena juntarmo-nos todos
Esta foi a terceira
participação da
equipa do Algarve
no torneio de
Lanzarote. Uma
oportunidade para
se divertirem dentro
e fora do cmapo
os anos para nos divertirmos juntos
dentro e fora de campo”.
Desportivamente, os UFA foram
bastante testados. “Melhor era impossível
porque ganhámos o torneio
sempre com jogos bem disputados”,
conta David. Inês acrescenta que no
primeiro dia, apesar de terem ganho
todos os jogos, “as coisas foram
mais complicadas, pois ainda estávamos
a habituar a jogar juntos”.
“Quando essa química aconteceu,
jogámos muito bem”, acrescenta.
Sobre o CFC em si, David Pimenta
salienta que o torneio se distingue
por conseguir “juntar várias
excelentes equipas num ambiente
bastante tranquilo, de bom espírito
e debaixo de sol canário que contrasta
com o frio na maior parte da
Europa”.
Em Lanzarote, os UFA contaram
ainda com com o apoio já indispensável
da Tó, “a presidente do clube
de fãs dos UFA”.

D 29
Opinião
Uma família espantada
O meu Pai detestava praia. Detestava
jogar às raquetes. Detestava
ir à água. Detestava ter de almoçar
ali, na toalha, debaixo de um
guarda-sol, em vez de comer a uma
mesa, “como gente civilizada”. Era
escusado sugerir-lhe que lesse o
jornal, que jogasse às cartas, que
participasse numa conversa. Fazialhe
confusão como alguém podia
estar deitado ao sol, sem fazer
nada, depois de se ter lambuzado
com “umas porcarias”.
De modo que a praia — o principal
programa das nossas férias familiares
quando eu era miúdo — era
sempre um exercício delicado de
equilíbrio entre aturar a falta de
paciência do meu Pai e encontrar
coisas para ele fazer.
Lembro-me muito bem do dia em
que ele, inusitadamente, à chegada
à praia, fitou os olhos em qualquer
coisa numa daquelas barracas de
praia que vendem milhares de
adereços, brinquedos, toalhas e
mais não sei o quê e, para nosso
espanto, mandou toda a gente
esperar ali por ele. Foi direitinho a
uma prateleira, pegou num objecto
amarelo-vivo, sopesou-o, abanou-o
no ar e, de repente, dirigiu-se para
a caixa, tirando a carteira do bolso.
Para terem uma ideia de como
aquilo foi extraordinário: estes
meus olhinhos, nesta vida, foram
mais vezes confrontados com a
visão de cavalos a saltar vedações
em marcha atrás do que com a
daquele homem a gastar dinheiro.
Não era que ele fosse sovina, ou
mau pagador, que não era. Mas
Dinis Ermida
praticou vários
desportos ao
longo da vida,
principalmente
futebol e futsal.
Juntou-se ao LUC
em Maio deste
ano
um gasto, na visão dele, era uma
coisa muito séria. Aquele homem
era tão poupado que eu, quando o
via a comprar qualquer coisa, tinha
sinceras dificuldades em entender
como é que o caso não aparecia no
Telejornal.
E o resto da família tinha a mesma
noção, porque, quando ele finalmente
regressou, o ar de espanto
colectivo era tal que nem ele conseguiu
evitar um sorriso. Eu estava
tão espantado que só quando ele
olhou para mim e me disse «Hoje
vamos experimentar isto» é que eu
percebi o que ele comprara.
Um disco voador.
Nunca o pesei, mas tenho a certeza
de que teria mais de 175 g. Era
amarelo, sólido, rígido e parecia
feito para durar 50 anos (só assim
seria possível o meu Pai comprálo).
Fiz os meus primeiros milhares
de lançamentos logo ali, naquele
Verão. Eu e ele passámos muitas
horas naquilo. Era o nosso entretém.
Como qualquer miúdo,
eu adorava ver o entusiasmo do
meu Pai com o disco, e mal podia
esperar para chegar à praia cada
dia. Tive de ficar bom naquilo bem
depressa — o meu Pai, que detestava
tanta coisa, também detestava
ter de correr para apanhar o disco
ainda no ar, ou ter de se deslocar
para ir buscá-lo onde ele caísse, se
eu falhasse. De modo que o meu
backhand (claro que não altura eu
não lhe chamava assim) tinha mesmo
de ser perfeito, porque falhar
dois ou três seguidos dava direito
a ele mandar parar a festa. Sim,
estávamos na praia, mas jogar com
o meu Pai era na mesma caminhar
sobre gelo fino!
Nunca imaginei que, um dia, faria
daquilo um desporto. O que sei é
que, hoje, quando acerto um lançamento…
ainda consigo imaginar
perfeitamente o meu Pai sorrindo.
O meu backhand
tinha mesmo de ser
perfeito, porque
falhar dois ou três
seguidos dava direito
a ele mandar parar a
festa

D 30
Opinião
Ultimate Frisbee nos Jogos Olímpicos
Patrick van der Valk é
fundador da APUDD. É
presidente do comité Spirit
of the Game e integra a
direção da WFDF - World
Flying Disc Federation. Em
Portugal joga no Lisboa
Ultimate Club
No dia 2 de Agosto, o Comité Olímpico
Internacional (COI) reconheceu
em definitivo a World Flying
Disc Federation (WFDF), durante a
128ª reunião da instituição, realizada
em Kuala Lumpur, na Malásia.
Isto significa que o Ultimate, o Ultimate
de Praia, o Disc Golf e todos
os outros desportos de disco são, a
partir de agora, elegíveis a apoios
do COI e podem disputar com outros
desportos a entrada em futuros
jogos olímpicos. “É um incrível
avanço nos 30 anos de história da
WFDF e um passo de gigante para
a nossa federação, no esforço para
desenvolver e divulgar por todo
o mundo os desportos que praticamos”,
afirmou o presidente da
WFDF, Robert “Nob” Rauch, numa
declaração divulgada após a decisão
do COI. “Esta decisão garante
um novo impulso para os nossos
esforços que vão no sentido de aumentar
a implantação dos desportos
de disco em todos os países e
em todos os continentes”.
Candidato a figurar no programa
olímpico, o Ultimate tem, contudo,
de competir com um vasto leque
de desportos - alguns bastante
mais implantados - até conseguir
esse objetivo. Um dos requisitos
para lá chegar, é a existência de 75
federações nacionais reconhecidas.
Actualmente a WFDF certifica 65
3 de Dezembro - Dia Internacional do Espírito-do-
O Espírito-do-Jogo (Spirit of the Game,
SOTG, em inglês) é um comportamento
deliberado e coerentemente
aplicado pelos jogadores de ultimate
(de praia) de todo o mundo. Compreende
aspectos como o conhecimento
e correcta aplicação das regras;
imparcialidade; comunicação clara e
respeitadora; noção de espaço dentro
do campo; bem como uma atitude
positiva com todos, desde colegas de
equipa a adversários.
Como forma de reconhecer a importância
e celebrar e promover esse
comportamento, foi criado o Dia
Internacional do Espírito-do-Jogo: 3 de
Dezembro de 2015.
Ideia orignal de Jim Gerencser (E.R.I.C.)
e de Patrick van der Valk (BULA &
WFDF), este dia serve de demonstração
do Espírito do Jogo não só dentro
de campo, mas também no dia a dia,
aplicando-o no nosso quotidiano.
Todos são convidados a dar exemplos
do Espírito-do-Jogo no seu dia-a-dia.
Ao fazê-lo, cada um de nós se candidata
a ganhar fantásticos prémios
Espírito-do-Jogo, atribuídos por 15 entidades
famosas no segmento de vestuário
para ultimate: Boon, Breakmark,

D 31
English version
países com federações de desportos
de disco, tal como acontece
com a APUDD em Portugal, e há
ainda outros 27 países que trabalham
para garantir um nível de
organização mais avançado. Há
uma ténue possibilidade do Ultimate
constar dos Jogos em 2020, mas
um objectivo mais realista para a
WFDF é conseguir que o Ultimate
(de praia) esteja nos Jogos de 2024.
Não seria fantástico? Se o Ultimate
de praia chegar a desporto olímpico
e a modalidade continuar a
crescer em Portugal como até aqui,
temos uma possibilidade muito forte
de ser um dos participantes :-)
Links úteis:
Comunicado da WFDF
http://goo.gl/U8l5XA
Dia do Espírito-do-Jogo
www.spiritofthegameday.org
Jogo
Double Happiness, Five, Flip, Force,
Gaia, Lookfly, Luckygrass, Rubixwear,
Scu2, Savage, Spin, VC e Zue. Chapéus,
malas, discos, toalhas, camisolas e
calções, há uma de prémios bastante
funky.
Mais informações em www.spiritofthegameday.org.
O Espírito-do-Jogo
faz a diferença! Exerce-o em qualquer
sítio, por todo o lado!
by Patrick van der Valk - WFDF Board member and Spirit of the Game
Committee Chairman
Ultimate Frisbee
in the Olympics
On August 2, the International Olympic
Committee (IOC) fully recognized the World
Flying Disc Federation (WFDF) during its
128th session in Kuala Lumpur, Malaysia.
That means Ultimate, Beach Ultimate, Disc
Golf, and all other disc sport are now eligible
for IOC funding and can compete with other
sports for inclusion in future Olympic games.
“This is an incredible milestone in the
30 year history of WFDF and a further
important step for our International
Federation in the development of our sport
worldwide,” WFDF President Robert “Nob”
Rauch said in a statement. “The decision
will give a further boost to our efforts to
increasing the presence of Flying Disc sports
in all countries and on all continents.”
While Ultimate is now eligible to be included
in the Olympics, it must compete against a
wide range of more established sports for
inclusion in the program. One of the first
requirements that needs to be adhered to
is to have 75 member federations. WFDF
currently recognizes 65 countries with
organized disc federations such as APUDD,
and another 27 countries that are working
to get more organized. There is a small
chance that the 2020 Olympic Game will
include Ultimate, but the more realistic goal
for the WFDF is to get (Beach) Ultimate in
the 2024 Olympics. Wouldn’t that be great?
If Beach Ultimate becomes an Olympic
sport, and the sport continues to develop in
Portugal as it has, we have a realistic chance
of being a contender :-)
December 3 -
International Spirit of
the Game Day
Spirit of the Game (SOTG) is a deliberate
and consistent behavior displayed by
(Beach) Ultimate players worldwide. It
includes skills such as proper use and
knowledge of the rules; fair-mindedness;
clear and respectful communication;
spatial awareness; as well as a positive
attitude towards opponents and
teammates.
To recognize, celebrate and promote these
behaviors, the International Spirit of the
Game Day was born: December 3, 2015.
The brain child of Jim Gerencser (E.R.I.C.)
and Patrick van der Valk (BULA & WFDF),
this day is meant to showcase Spirit of
the Game on the field, as well as in daily,
regular life. People are encouraged to
share examples of Spirit of the Game in
real life and by doing so they have the
chance to win amazing Spirit of the Game
prizes from 15 well-known Ultimate
apparel organizations: Boon, Breakmark,
Double Happiness, Five, Flip, Force, Gaia,
Lookfly, Luckygrass, Rubixwear, Scu2,
Savage, Spin, VC, and Zue. From hats,
bags, and discs, to towels, shirts, and
shorts. Some really funky stuff.
For more information go to www.
spiritofthegameday.org
Spirit of the Game matters! Recognize it
and display it any place, anywhere!

D 32
Regras
Reposição do disco em jogo
1: Após um turnover, a equipa que
recuperou o disco deve retomar o
jogo sem demoras. Se o lançador
designado estiver afastado do disco,
este deve mover-se para o disco...
a) à velocidade que quiser
b) a andar a passo normal ou mais
rápido
c) a correr
2: Após um turnover, em que o disco
fica no solo, se a equipa atacante
demorar muito tempo a repôr o disco
em jogo e um defesa estiver a menos
de 3 metros do disco, o defesa…
a) pode começar a contagem, mas só
depois de tocar no disco com a mão
b) pode começar a contagem, mas só
se houver um atacante a menos de 3
metros do disco
c) deve fazer um aviso verbal de
“atraso de jogo”, mas se o atacante o
ignorar e estiver a menos de 3 metros
do disco pode começar a contagem
d) deve fazer um aviso verbal de
“atraso de jogo”, mas se o atacante
o ignorar pode começar a contagem,
mesmo que o atacante esteja a mais
de 3 metros do disco
3: Sempre que o jogo for interrompido
durante um ponto devido a uma
pausa, falta, disputa de posse, disputa
de ponto, interrupção técnica,
por lesão, ou discussão, o mesmo
deve ser retomado o mais depressa
possível com um check.
Qual das seguintes afirmações é falsa:
a) se o disco estiver ao alcance de um
defesa, este deverá tocar nele e dizer
“Disco em Jogo” (“Disc In”) ou “Contagem”
(“Stalling”)
b) se o disco não estiver ao alcance de
um defesa, o lançador deverá tocar
com ele no chão e dizer “Disco em
Jogo” (ou “disc in”)
c) se o disco não estiver ao alcance de
um defesa e não houver lançador, o
defesa mais próximo do disco deverá
dizer “Disco em Jogo” (ou “disc in”)
d) se o disco não estiver ao alcance
de um defesa e não houver lançador,
o atacante mais próximo do disco
deverá dizer “Disco em Jogo” (ou
“disc in”)
Links úteis:
Versão oficial (em inglês)
http://www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/24-hand-signals
http://rules.wfdf.org
http://www.portugal-ultimate.org/regras
http://rules.wfdf.org/downloads
R1: b) (regra 8.6)
R2: c) (regras 8.6.1 e 8.6.2)
R3: d) (regra 10.5)

Exercícios
e táticas
D 33
Give'n'go handler-cutter
Por Bruno Gravato,
jogador e treinador dos
Gambozinos. Questões
e dúvidas: bruno@
aveiroultimate.com
Tema
Movimentação give’n’go (passe e
corte) entre handler e cutter.
Importância
Uma movimentação rápida do disco
e dos jogadores não dá tempo à defesa
para se reorganizar e posicionar,
permitindo uma progressão rápida
no campo.
Jogadores necessários
2 (1 cutter e 1 handler).
Objetivo(s)
Conseguir uma movimentação rápida
(quer a libertar o disco após a receção,
quer a arrancar para o corte
seguinte) e essencialmente vertical;
fisicamente intenso para o cutter,
bom para trabalhar a parte cardio.
Passos
Fig. 1 - O cutter (C) executa o corte
indicado; o handler (H) deve fazer
um passe backhand (se for dextro) e
reto (“flat”), para o “espaço” à frente
do cutter, assim que este muda de
direção.
Fig. 2 - Após o passe, o handler deve
correr imediatamente para a frente/
lado para receber o disco de volta;
o cutter devolve o disco ao handler
(dump) o mais rápido possível (passe
backhand “suave”).
Fig. 3 e 4 - o mesmo que 1 e 2, mas
em “espelho”, o passe do handler
deverá ser forehand (para dextros); o
dump continua a ser backhand.
Repetições: sugere-se 4 cortes (alternando
entre um lado e outro), mas
poderá ser ajustado em função do
espaço disponível e condição física
dos jogadores; repetir no sentido
contrário com os 2 jogadores a trocarem
de funções.
Pontos a focar individualmente
Cutter - intensidade nos cortes (sempre
a 100%), mudança de direção
rápida e em ângulo agudo, “atacar” o
disco, sem abrandar
Handler - efetuar passes retos, à altura
do tronco do cutter e para o espaço
à sua frente; timing dos passes.
Erros comuns
Falta de intensidade nos cortes ou
cortes tipo “banana”; o cutter demorar
muito tempo a devolver o disco
ao handler; o passe do handler sair
muito tarde; fazer um compasso de
espera entre lançar o disco e começar
a correr.
Avaliação de sucesso
Estão a fazer bem se conseguem ter
uma movimentação rápida e fluida,
sem deixar cair o disco e sem manter
o disco muito tempo nas mãos; o
passe do handler é bom se sai em linha
reta e o cutter consegue apanhar
o disco à sua frente, sem abrandar ou
mudar de direção.

Onde
jogar
D 34
01 Gambozinos • Aveiro
www.aveiroultimate.com
www.facebook.com/aveiroultimate
Treinos: de setembro a junho, segundas
e quartas, 20h, Universidade de
Aveiro (relvado da pista de atletismo);
sábados, treino na Praia da Barra, junto
ao farol, horário variável (consultar
Facebook ou site)
02 Leiria Flying Objects
www.lfo.pt.vu
Treinos: terças e quintas. 21h, GRAP
Pousos (relvado sintético); dois fins de
semana por mês numa praia da região
(ver em https://www.facebook.com/
LfoLeiriaFlyingObjects)
03 Lisbon
Ultimate Club
www.portugalultimate.org/LUC
Treinos: terças, 21h, Praia de Carcavelos
(perto da Capricciosa); treino e jogo
livre, quintas, 21h, no mesmo local
Os últimos meses têm sido muito ativos,
com a recta final do campeonato
a obrigar a várias deslocações. Isso
obrigou à suspensão dos treinos na
praia, mas no GRAP Pousos continuamos
todas as terças e quintas, onde
temos juntado uma média de 20/25
jogadores por sessão. Em Setembro
treinámos o mês nos campos de areia
do AC Sismaria, a quem agradecemos
a disponibilidade!
O Ulltimate em Lisboa é composto por
jogadores de várias idades e culturas.
Todos são benvindos aparticipar nos
treinos!
O clube de Ultimate de Lisboa apresenta
equipas nos vários campeonatos de
relva, pavilhão e na Liga Nacional de
“Beach Ultimate”, que decorre de Março
a Outubro nas praias de Norte a Sul de
Portugal.
Treinos:
Os treinos são abertos a todos e existem
treinos direccionados para todos os
níveis de jogo
Contactos: Sofia Pereira (sofia@pereiravandervalk.com,
919 581 375); Ricardo
Patrão (rpatrao@gmail.com, 912 756
016). Visita o Clube Ultimate Lisboa no
Facebook!

D 35
E ainda...
01
Aveiro
07
02
Leiria
04 Vira’o’Disco • Palmela
www.portugal-ultimate.org/VOD
Treinos: aos fins de semana, Praia
da Figueirinha, Setúbal (confirmar
eventos no Facebook
da equipa)
06
Lisboa
03
Palmela
04
06 Lisboa
Quintas, 19 horas, pick-up game (jogo
para todos), Alameda da Cidade Universitária
05 Ultimate Frisbee
Algarve • Portimão
www.portugal-ultimate.org/UFA
Treinos: variáveis (informações
através de filipa_bringel@
yahoo.com.br e do Facebook da
equipa)
Ultimate Frisbee é um desporto de
equipas jogado num de campo (tipo de
rugby). O objetivo nº1 é passar o disco
(frisbee) entre os jogadores até que
alguém marque ponto, recebendo o disco
na “Endzone” (zona de ponto).
Regras base: 1 - não há contacto fisico; 2
- Quem tem o disco não pode correr (mas
pode girar sobre um pé).
Sempre que o disco for ao chão, defendido
ou sair para fora de campo, a equipa
de estava a atacar passa a defender e a
que estava a defender começa o ataque
no local onde o disco foi perdido ou
defendido.
Aparece e traz amigos, uma t-shirt clara,
outra escura, muita vontade de fazer
desporto e boa disposição!
Contacto:
www.facebook.com/nelson.belem
Portimão
05
07 Canisport • Leiria
www.canisport.pt
Treino de disc dog na escola da
Ortigosa, tanto para recriação
como para competição
Informações: geral@canisport.pt
e 967 792 063

Disc Dog
D 36
Europeu
Um vice-campeão e uma medalha de prata
para Portugal no Pais Basco
Leiria continua a dar cartas no disc
dog, por intermédio da equipa Canisport.
Em Setembro, os leirienses
viajaram até ao Europeu em
Vitoria-Gasteiz, no Pais Basco, Espanha,
e somaram mais uma mão
cheia de excelentes resultados.
O destaque vai para o binómio
constituído por Leonel Mourão
e Mia, que se sagrou vicecampeão
da Europa na Liga AWI
de Toss&Fetch. César Faustino e
Shadow ficaram em quinto lugar.
Extra Europeu, realizou-se uma
prova do campeonato UFO, com
César Faustino a garantir um segundo
lugar e Frederico António
e Storm a terminarem na terceira
posição.
A competição contou com a participação
de binómios espanhóis,
franceses, italianos, suíços, alemães
e holandeses, entre outros.
Para o responsável da equipa
Canisport, este é, até ao momento,
o ponto mais alto do projeto
que surgiu há dois anos em Leiria.
“Não podia ter corrido melhor a
estreia num Europeu”, sublinha
Frederico António.
Em preparação está já a segunda
edição da Disc Dog Cup Canisport,
a realizer em 2016 em Leiria.
Leonel Mourão, Frederico António e César
Faustino representaram com Mia, Storm
e Shadow o disc dog nacional no Europeu
de Vitoria-Gasteiz. E trouxeram excelentes
resultados!

D
Lisbon Ultimate Club
Campeão da Liga Nacional de Praia 2015
3 João Moreira
5 Joana Caracol
7 Fábio Pinto
8 Sofia Pereira
11 João Lopes
12 Ricardo Ribeiro
17 Guilherme Moreira
21 Nicolas Santamaria
22 Dani Bodor
33 Carla Oliveira
41 Julius Faber
57 Carmen Sanchez
60 Mathias Deslypere
61 Natalia Kindermann
62 Marta Uryniak
70 Constança Simas
73 Ricardo Ferreira
77 Ricardo Patrão
81 Juan Christmann
99 Patrick van der Valk
APUDD