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DESTAQUE<br />
Pág. 16 Pág. 74<br />
Salão Mecânica<br />
Tudo sobre a 5.ª edição<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
Volvo XC90 D5 AWD<br />
Face norte<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>121</strong><br />
Dezembro<br />
2015<br />
ANO XI<br />
3 euros<br />
<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
PUB<br />
Balanço 2015<br />
Aftermarket<br />
já respira!<br />
Lubrificantes<br />
Peças<br />
Mercado. O aftermarket nacional começa a respirar.<br />
2015 manteve a tendência de crescimento. Mas entre os<br />
principais distribuidores de peças, equipamentos, tintas<br />
e lubrificantes ainda há vários níveis de otimismo Pág. 8<br />
Tintas<br />
Equipamentos<br />
TÉCNICA<br />
Pág. 70<br />
Processos<br />
de polimento<br />
PUB<br />
REPORTAGEM<br />
Por dentro do quartel-general<br />
da Brembo, em Itália<br />
REPORTAGEM<br />
Pág. 52<br />
Pág. 56<br />
Um dia com o laboratório móvel do ISQ<br />
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DISTRIBUIDOR ESPECIALISTA<br />
EM SUSPENSÕES PNEUMÁTICAS<br />
T. (+351) 239 700 760 | www.pro4matic.com
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SIMPÓSIO<br />
IBÉRICO AFTERMARKET<br />
INSCREVA-SE<br />
AQUI<br />
C<br />
M<br />
www.simposioaftermarket.com<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Veículos<br />
comunicantes<br />
O futuro do Aftermarket<br />
Centro de Congressos do Estoril - Portugal<br />
18 de Março de 2016<br />
Organização:<br />
Parceiro Oficial:<br />
ASSOCIAÇÃO<br />
DIVISÃO DE PEÇAS AUTOMÓVEL DE PORTUGAL<br />
E ACESSÓRIOS INDEPENDENTES<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
O maior Evento<br />
da Península Ibérica<br />
Oradores<br />
Já confirmados<br />
Confirmado<br />
Novo<br />
Orador<br />
Principal<br />
Hartmut Rohl<br />
Presidente da FIGIEFA<br />
Pedro Pinto,<br />
<strong>Jornal</strong>ista da TVI é<br />
o moderador do<br />
Simpósio Ibérico<br />
Aftermarket 2016<br />
15 Oradores<br />
Nacionais e internacionais<br />
Luca Montagner<br />
Diretor do ICDP<br />
Confirmado<br />
Neil Fryer<br />
Vice-Presidente da divisão global<br />
de Peças e Serviço da TRW<br />
Confirmado<br />
Jurgen Bucher<br />
CEO da TEC Alliance<br />
Confirmado<br />
Luca Betti<br />
Diretor de negócio Aftermarket<br />
da Ufi Filters<br />
TEMAS DO SIMPÓSIO<br />
Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação<br />
Análise e tendências do Aftermarket na Europa<br />
Oportunidades de negócio com as novas tecnologias<br />
Como a telemática vai influenciar o aftermarket<br />
Peças de origem vs peças aftermarket<br />
<strong>Oficinas</strong> Auto 2020<br />
Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel<br />
Patrocine<br />
o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016*<br />
*Sponsor the Iberian Aftermarket Symposium<br />
Para mais informações contate o nosso departamento comercial *<br />
*For more details contact our commercial department<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
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Pág. 8<br />
Pág. 82<br />
Pág. 78<br />
Pág. 18<br />
Pág. 60<br />
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PUB<br />
04<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mercado<br />
Competitividade n<br />
Um ano em cheio!<br />
MAIS UM ANO que chega ao fim, com<br />
a satisfação de termos cumprido os objetivos<br />
a que nos propusemos. Para além<br />
<strong>das</strong> 12 edições anuais do jornal, editámos<br />
duas revistas especiais: Empresas PME<br />
Aftermarket e TOP 100 – Maiores Empresas<br />
do Aftermarket em Portugal. No online,<br />
renovámos o site e a aplicação, editámos<br />
mais de 200 vídeos, colocámos “no ar” 25<br />
edições do JO TV, elaborámos 52 newsletters<br />
e publicámos milhares de notícias.<br />
Estivemos presentes em três salões internacionais<br />
(Motortec, Madrid; Autopromotec,<br />
Bolonha; Equip Auto, Paris) e no<br />
Congresso Europeu de Aftermarket em<br />
Baveno, Itália. Realizámos três eventos<br />
memoráveis: 1.ª Conferência Ibérica de<br />
Pneus, no Estoril; Gala TOP 100, em Lisboa<br />
e Conferência Oficina Auto 2020, na Batalha.<br />
Estivemos ainda presentes como<br />
expositores nos salões expoMECÂNICA,<br />
Porto, e Mecânica, na Batalha.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
120<br />
Novembro<br />
2015<br />
ANO XI<br />
3 euros<br />
MUNDO AUTOMÓVEL SALÃO MECÂNICA Pág. 12<br />
Mercedes-AMG C 63 S Station<br />
Delírio absoluto<br />
Atualidade<br />
Cobranças<br />
DIFÍCEIS<br />
Travão económico. A dificuldade <strong>das</strong><br />
empresas na cobrança dos seus produtos ou<br />
serviços constitui um forte obstáculo ao<br />
crescimento da economia nacional. No setor<br />
da distribuição de peças e equipamentos, os<br />
atrasos nos pagamentos são já culturais<br />
TÉCNICA<br />
Eletrónica nos<br />
motores Diesel<br />
EVENTO<br />
Por dentro do Salão Equip Auto 2015<br />
REPORTAGEM<br />
Visita à fábrica da Petronas<br />
Guia completo<br />
Montra do setor<br />
Esta Revista faz parte integrante da edição nº 15 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de Junho 2015 e não pode ser vendida separadamente<br />
CapaTop1 0.in d 1 13/10/15 14:19<br />
01_CapaOK.in d 1 1/05/15 17:25<br />
Foi realmente um ano repleto de acontecimentos,<br />
com muitas novidades e<br />
novos projetos que abraçámos com dedicação<br />
e paixão. Conseguimos cumprir<br />
os objetivos e já estamos a pensar no<br />
próximo ano, que vai ter como ponto alto<br />
a realização do Simpósio Ibérico Aftermarket,<br />
a 18 de março de 2016, no Centro<br />
de Congressos do Estoril.<br />
Uma atividade como a distribuição de<br />
peças e reparação automóvel necessita<br />
de estar permanentemente atualizada e<br />
apta a reagir à crescente evolução da<br />
tecnologia e modernização dos veículos,<br />
pelo que a realização deste simpósio<br />
constitui uma oportunidade de atualização<br />
de conhecimentos, partilha de experiências<br />
e saber fazer. Para além de<br />
proporcionar um ambiente de discussão<br />
enriquecedor, quer pelas matérias aborda<strong>das</strong>,<br />
quer pela elevada qualidade dos<br />
seus oradores.<br />
Importa hoje - e mais que nunca - não<br />
abrandar e dar continuidade ao trabalho<br />
desenvolvido nos últimos 10 anos, sendo<br />
missão prioritária do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
continuar a promover as boas práticas<br />
do setor e dar voz aos operadores do<br />
mercado, para que as oficinas continuem<br />
a exercer a sua atividade da forma mais<br />
competente e rentável possível.<br />
É esta a nossa visão e o nosso compromisso<br />
com o futuro.<br />
Contamos com todos.<br />
01_Capa.in d 3 22/10/15 15:04<br />
Dar mais pelo mesmo<br />
› Competitividade é “a capacidade de lutar nos mercados por bens ou<br />
serviços”. É, portanto, um conceito relativo: trata-se de ser mais competitivo<br />
do que alguém<br />
Colocando o enfoque na empresa,<br />
neste caso a oficina automóvel, a<br />
competitividade provém <strong>das</strong> vantagens<br />
que a nossa oficina tem na sua<br />
produção e organização (refleti<strong>das</strong> no<br />
preço e n a qualidade do serviço final)<br />
em relação a outras oficinas rivais. Consiste<br />
em vender um serviço de reparação,<br />
cujos atributos consigam fazer parte de<br />
um pacote mais atrativo do que o de<br />
produtos similares oferecidos pela concorrência.<br />
O juiz final é o mercado.<br />
n COMPETITIVIDADE LADO<br />
A LADO COM PRODUTIVIDADE<br />
Na gestão de uma oficina auto, um dos<br />
rácios operacionais básicos é a produtividade.<br />
Ainda assim, é nosso objetivo<br />
ter custos mais baixos? Sermos quem<br />
mais reparações realiza? Quem mais<br />
horas trabalha?<br />
A superioridade em termos de produtividade<br />
é uma coisa e a superioridade<br />
no que respeita à competitividade é<br />
outra muito diferente. A produtividade<br />
tem em conta o custo para produzir um<br />
determinado bem. A competitividade<br />
estuda o lucro ou a capacidade de estabelecer<br />
preços, proporcionando um<br />
maior proveito para o cliente.<br />
É interessante estudar a nossa empresa<br />
do ponto de vista do lucro, para conhecer<br />
a sua capacidade de conseguir maior<br />
rentabilidade do que a respetiva concorrência.<br />
Os nossos rendimentos dependem<br />
daquilo que vendemos e a que preços,<br />
Diretor:<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
Diretor Comercial:<br />
Mário Carmo<br />
mario.carmo@apcomunicacao.com<br />
Departamento Comercial:<br />
Paulo Franco<br />
paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
Rodolfo Faustino<br />
rodolfo.faustino@apcomunicacao.com<br />
Redação:<br />
Bruno Castanheira<br />
bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />
Jorge Flores<br />
jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
Multimédia:<br />
António Valente<br />
Arte:<br />
Ricardo Coelho<br />
Magnitude da vantagem competitiva<br />
Período de<br />
criação<br />
As ações estratégicas<br />
criam uma vantagem<br />
competitiva<br />
Serviços administrativos e contabilidade:<br />
financeiro@apcomunicacao.com<br />
Assinaturas:<br />
assinaturas@apcomunicacao.com<br />
Periodicidade:<br />
Mensal<br />
© Copyright<br />
Nos termos legais em vigor é totalmente<br />
interdita a utilização ou a reprodução<br />
desta publicação, no seu todo ou em<br />
parte, sem a autorização prévia e por<br />
escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão<br />
FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Telef.: 239 499 922<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal nº: 201.608/03<br />
Tiragem:<br />
10.000 exemplares<br />
Fases da competitividade<br />
.es<br />
Períodode benefício<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
Magnitude da vantagem<br />
competitiva<br />
Tempo<br />
mas o que interessa não é estabelecer<br />
os preços somando uma determinada<br />
margem ao custo. Se assim fosse, a produtividade<br />
seria fundamental. Temos de<br />
estabelecer os preços segundo o proveito<br />
que o nosso serviço proporciona, dado<br />
que dele depende a perceção do cliente<br />
e, disso, a competitividade.<br />
A nossa empresa pode ser mais competitiva<br />
porque é mais produtiva, mas<br />
se essa vantagem é consequência de<br />
pagamentos mais reduzidos, não será<br />
duradoura. Uma competitividade estrutural<br />
tem de ser sustentada na produtividade,<br />
na eficiência, nos produtos<br />
diferenciados, na integração de inovações<br />
tecnológicas, na organização adequada<br />
do processo produtivo e na<br />
gestão. Dar mais pelo mesmo, em vez<br />
de tentar dar o mesmo por menos.<br />
A produtividade é necessária para se<br />
ser competitivo, mas não suficiente. É a<br />
visão interna da empresa, mas o fundamental<br />
será a visão externa, ou seja,<br />
quando o mercado nos compara com<br />
os nossos concorrentes.<br />
n RECEITAS DA COMPETITIVIDADE<br />
Vários ingredientes intervêm a nível<br />
global na competitividade. Em cada caso,<br />
será tido em conta qual é a sua ponderação:<br />
l Produtividade. Quanto maior for a<br />
produtividade da nossa empresa maior<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
Propriedade<br />
João Vieira Publicações,<br />
Unipessoal, Lda.<br />
Sede:<br />
Bela Vista Office, Sala 2.29<br />
Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />
Cacém - Portugal<br />
GPS:<br />
38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />
Tel.:<br />
+351 219 288 052/4<br />
Fax:<br />
+351 219 288 053<br />
A imitação, duplicação<br />
e ataque dos rivais<br />
reduzem a vantagem<br />
Email:<br />
geral@apcomunicacao.com<br />
Período<br />
de erosão<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
05<br />
a oficina<br />
Publicidade<br />
será a competitividade. É um ingrediente<br />
necessário, mas não suficiente.<br />
l Preço. Competir no preço de forma<br />
sustentável apenas pode ser feito com<br />
custos mais baixos. Subi<strong>das</strong> de preço<br />
acima do mercado reduzem a competitividade.<br />
O fator a gerir é o custo, não<br />
tanto o preço.<br />
l Pessoas. O talento da nossa organização<br />
é sustentado pelos nossos profissionais,<br />
sendo este um fator de vital<br />
importância para o sucesso.<br />
l Inovação. Independentemente da<br />
dimensão da empresa, está ao alcance<br />
de cada uma. Em muitos casos, as inovações<br />
mais radicais são os modelos de<br />
negócio.<br />
l Qualidade. Podem ser geridos três<br />
tipos de qualidade: real ou técnica, percecionada<br />
e suficiente. Concentrarmo-<br />
-nos em apenas uma delas defraudaria<br />
as expectativas cria<strong>das</strong> ou implicaria um<br />
desperdício dos recursos.<br />
l Cultura. Uma cultura da empresa<br />
orientada para o cliente e não para o<br />
produto, com valores, vocação de serviço<br />
e alinhamento interno, condiciona absolutamente<br />
a nossa competitividade.<br />
Costuma ser um dos fatores pior geridos.<br />
n REINVENTAR<br />
VANTAGENS COMPETITIVAS<br />
A estratégia bem sucedida para o nosso<br />
negócio baseia-se em vantagens competitivas<br />
sustenta<strong>das</strong> ao longo do tempo.<br />
O caminho mais elementar é proporcionar<br />
aos compradores aquilo que entendem<br />
como um valor superior: um bom<br />
produto a um baixo preço, ou um produto<br />
superior pelo qual vale a pena pagar.<br />
Conseguir esse valor superior requer<br />
a criação de capacidades e conhecimentos<br />
na empresa que não se possam igualar<br />
com facilidade.<br />
As vantagens competitivas passam,<br />
regra geral, por três etapas:<br />
l A receita da competitividade é<br />
uma ponderação de vários ingredientes.<br />
l Muitas <strong>das</strong> inovações mais radicais<br />
estão nos modelos de negócio,<br />
centrando-nos no cliente e não<br />
tanto no produto.<br />
l Dar mais pelo mesmo em vez<br />
de tentar dar o mesmo por menos.<br />
l Temos de analisar se somos capazes<br />
de responder com tempos<br />
reduzidos de permanência do veículo<br />
na oficina.<br />
l Os nossos rendimentos dependem<br />
daquilo que vendemos e a que<br />
preços.<br />
l A produtividade é necessária<br />
para se ser competitivo, mas não<br />
é suficiente.<br />
1. Criação. Costuma exigir um período<br />
curto –se os recursos e capacidades estão<br />
prontos para ser usados – ou um<br />
prazo mais amplo, para que o consumidor<br />
aceite um produto inovador. Quanto<br />
mais tempo demorarmos a criar a vantagem<br />
competitiva, mais provável será<br />
que os nossos rivais detetem a medida<br />
implementada.<br />
2. Benefício. Tempo durante o qual se<br />
usufrui dos frutos da vantagem competitiva.<br />
A sua duração dependerá de<br />
quanto demorem os nossos concorrentes<br />
a reagir. Um período prolongado<br />
permitirá à nossa empresa conseguir<br />
proveitos superiores à média e recuperar<br />
o possível investimento realizado.<br />
3. Erosão. Os nossos rivais responderão<br />
às nossas vantagens para equiparar posições.<br />
Devemos tentar manter-nos sempre<br />
um passo à frente deles.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
06<br />
Destaque<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Oficina B2B (Não trabalha consumidor final)<br />
o<br />
XII Capítulo<br />
Por: Dário Afonso<br />
Visite o microsite da Campanha em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Exigência elevada<br />
› Um conceito oficinal<br />
orientado para o mercado<br />
de renting, para as frotas<br />
e para todos os modelos<br />
de negócio que venham<br />
a desenvolver a venda da<br />
utilização <strong>das</strong> viaturas,<br />
parece-nos um conceito<br />
com futuro<br />
Segundo um estudo da Wolk Consulting - Aftersales<br />
Experts, existem 385 conceitos oficinais<br />
na Europa. Mas, o mais interessante, é que a<br />
grande maioria destes são dirigidos ao consumidor<br />
final. Existem alguns conceitos que até podem ser<br />
considerados de “duplo alcance”, já que são conceitos<br />
que funcionam junto do consumidor final (B2C)<br />
e junto do consumidor empresarial (B2B). Como<br />
sabemos, conceitos como os da nova distribuição<br />
são fortemente vocacionados para o consumidor<br />
final. Esta vocação prende-se, maioritariamente, com<br />
a questão da política de crédito, já que a disponibilidade<br />
de serviços em horário alargado e aos fins-<br />
-de-semana são argumentos importantes para quem<br />
dispõe de uma frota de viaturas e necessita de assisti-<br />
-las. Existem outros conceitos, como o Bosch Car<br />
Service, a TOPCAR, a Rino e outros, que desenvolvem<br />
parcerias com empresas que têm frota e ainda gestoras<br />
de frota. Desta forma, conseguem, também,<br />
atingir o cliente profissional. Segundo fontes do<br />
setor, o mercado de renting em Portugal poderá<br />
valer 20% já este ano. Se adicionarmos ao mercado<br />
potencial a vontade que os decisores <strong>das</strong> gestoras<br />
de frota têm mostrado em reduzir custos de manutenção<br />
e reparação, então temos a possibilidade de<br />
desenhar uma solução à medida para este tipo de<br />
cliente. Já existe há muito tempo um conceito oficinal<br />
que trabalha 100% o cliente profissional: as<br />
oficinas de viaturas pesa<strong>das</strong>, que são especialistas<br />
em B2B e que conhecem bem este tipo de negócio.<br />
No que diz respeito a viaturas ligeiras e viaturas<br />
comerciais ligeiras, não existe um conceito oficinal<br />
dedicado a este segmento. Existem, sim, empresas<br />
que se especializaram em Táxis ou em dar assistência<br />
à frota de uma determinada empresa.<br />
As tendências de consumo vão, cada vez mais, no<br />
sentido de pagar pelo uso da viatura em substituição<br />
da posse da mesma. Um conceito oficinal orientado<br />
para o mercado de 20% de renting, para as frotas, e<br />
para todos os modelos de negócio que venham a<br />
desenvolver a venda da utilização <strong>das</strong> viaturas, parece-nos<br />
um conceito com futuro.<br />
Uma oficina que só trabalha cliente empresarial<br />
tem um mercado potencial mais pequeno do que<br />
se trabalhar o consumidor final. Mas tem, seguramente,<br />
a vida facilitada, em termos de definição do<br />
cliente-alvo. Este tipo de oficina pode fazer o levantamento<br />
<strong>das</strong> empresas-alvo que pretende atingir,<br />
desenvolver contactos, construir uma proposta à<br />
medida, discutir essa proposta e fechar negócio -<br />
com a possibilidade de acordos/contratos anuais<br />
ou mesmo plurianuais. Devemos, por isso, realizar<br />
uma apresentação da empresa, que possa ser usada<br />
num computador ou num tablet e essa mesma<br />
apresentação deve estar em suporte físico (num<br />
díptico ou tríptico), para se poder deixar na empresa-<br />
-alvo juntamente com a proposta. Convidar os<br />
decisores da empresa-alvo para visitarem a oficina,<br />
mostrar as instalações e, ainda, apresentar quem<br />
está no front office (atendimento), é algo que faz<br />
todo o sentido quando estamos a negociar uma<br />
relação de longa duração.<br />
Para termos sucesso com o cliente profissional,<br />
necessitamos de saber o que este pretende de um<br />
prestador de serviços de manutenção e reparação<br />
automóvel. Salvo exceções e casos especiais, este<br />
cliente pretende:<br />
● Flexibilidade de horário;<br />
● Tempo de imobilização <strong>das</strong> viaturas baixo;<br />
● Reparação bem executada à primeira;<br />
● Fazer to<strong>das</strong> as operações técnicas<br />
no mesmo local;<br />
● Preços baixos;<br />
● Transparência;<br />
● Feedback sobre os trabalhos em curso;<br />
● Orçamentos atempados e formais;<br />
● Atendimento personalizado<br />
e alargado no tempo;<br />
● Processos administrativos acordados<br />
entre as partes e cumpridos;<br />
● Rapel.<br />
Um dos argumentos muitas vezes mencionado<br />
para que o cliente profissional não seja tão interessante,<br />
é a questão <strong>das</strong> margens liberta<strong>das</strong>. Ou seja,<br />
o consumidor final deixa mais margem do que o<br />
cliente profissional no negócio da oficina. Mesmo<br />
que seja verdade (e, muitas vezes, assistimos a descontos<br />
nas peças tão agressivos por parte <strong>das</strong> oficinas<br />
que colocamos a questão se a margem libertada<br />
é ainda suficiente para a rentabilidade económica<br />
da oficina), o volume <strong>das</strong> frotas deverá permitir uma<br />
taxa de ocupação a 100% dos técnicos e a sua otimização<br />
em termos da rentabilidade, já que as via-<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
07<br />
Parceria<br />
Patrocinadores<br />
solutions<br />
for<br />
your<br />
business<br />
soluções para o seu negócio<br />
O negócio B2B da<br />
manutenção/reparação<br />
automóvel exige<br />
profissionalismo, rigor<br />
técnico/administrativo<br />
e ainda marketing<br />
dedicado<br />
turas são “conheci<strong>das</strong>” da oficina, tornando o<br />
trabalho técnico de manutenção muito mais fácil<br />
assim como, o stock de peças.<br />
O marketing B2B é, também ele, diferente do B2C.<br />
Ainda hoje é prática corrente colocar pessoas (normalmente<br />
jovens) num parque de estacionamento<br />
de uma grande superfície a distribuir flyers com uma<br />
campanha ou oferta. A prática corrente vai mostrando<br />
que, na grande maioria dos casos, é uma perda de<br />
tempo e de dinheiro. O retorno desse investimento<br />
é, normalmente, francamente baixo. O marketing<br />
relacional (onde as redes sociais desempenham um<br />
papel muito importante) e o marketing experimental<br />
são, hoje, ferramentas da maior importância para<br />
os negócios B2C. O retalho tem, atualmente, grandes<br />
desafios, já que temos gerações com comportamentos<br />
de consumo totalmente diferentes. Existem<br />
consumidores que não manuseiam ferramentas<br />
online mas temos consumidores que pretendem<br />
fazer tudo online. Conseguir servir e satisfazer consumidores<br />
tão díspares é o grande desafio que se<br />
coloca ao retalho nas próximas déca<strong>das</strong>!<br />
As empresas e o cliente profissional, por outro lado,<br />
colocam-nos outro tipo de desafios. O grau de exigência<br />
é, cada vez mais, elevado, já que a pressão<br />
na redução de custos é muito grande. Nos acordos/<br />
contratos, podem existir cláusulas que obriguem<br />
a viatura de substituição sempre que o prazo de<br />
reparação não tenha sido cumprido. Ou que obriguem<br />
a responsabilização/indemnização quando<br />
a reparação não fica bem executada à primeira.<br />
Outro aspeto que tem cada vez mais relevância<br />
é a “Gestão da Frota” do cliente. Ou seja, a oficina<br />
passa a informar o cliente se na viatura “X” a reparação<br />
no valor de “Y”, merece ser realizada. Deve<br />
ainda reportar ao cliente ações preventivas que<br />
poderão, a médio prazo, poupar no valor de uma<br />
reparação ou reduzir o tempo de imobilização da<br />
viatura. O que aqui referimos e muito mais, pode<br />
ser trabalhado através de softwares específicos para<br />
gerir frotas de viaturas.<br />
Com um conceito oficinal dedicado a empresas,<br />
podemos concentrar-nos naquilo que as empresas<br />
necessitam. Para dar desenvolvimento comercial ao<br />
conceito e ir renovando a carteira de clientes da<br />
oficina, deveremos colocar uma pessoa a fazer “telemarketing”<br />
junto <strong>das</strong> empresas com frotas, na<br />
tentativa de agendar uma reunião para apresentação<br />
da empresa e dos seus serviços. Para estas reuniões,<br />
deverá ir um comercial que tenha algumas competências<br />
técnicas. Na grande maioria dos casos, o<br />
responsável pela frota de uma empresa não percebe<br />
(nem quer perceber) de técnica automóvel. Este<br />
desfasamento na perspetiva com que o tema é analisado<br />
e o pressuposto que as oficinas ganham muito<br />
dinheiro e nem sempre de forma transparente, pode<br />
levar ao insucesso comercial da parceria. Existem<br />
casos em que a oficina já deu tudo o que podia e o<br />
potencial cliente continua a exigir mais. Temos de<br />
conseguir explicar e mostrar, de uma forma transparente,<br />
a razão <strong>das</strong> coisas. Eis um exemplo típico:<br />
A oficina “X” dá uma proposta de €15/hora em mão-<br />
-de-obra. A oficina “Y” dá uma proposta de €25/hora.<br />
Fazendo uma comparação simples, a oficina “X” é a<br />
mais competitiva. Poderá, efetivamente, não o ser,<br />
se não seguir os tempários <strong>das</strong> operações técnicas<br />
definidos pela marca.<br />
O negócio B2B da manutenção/reparação automóvel<br />
é um negócio que exige mais profissionalismo,<br />
mais rigor técnico e administrativo e um marketing<br />
dedicado. É, também, um negócio de volume, que<br />
pode transformar por completo o modelo de negócio,<br />
que está desenhado para o cliente final. Num<br />
mundo em que os modelos de negócio estão a alterar-se<br />
a cada minuto e que é na inovação que<br />
muitos apostam o seu sucesso, não nos parece descabido<br />
analisar a possibilidade que apresentamos.<br />
Para aqueles que veem na inovação o seu futuro<br />
e tiverem coragem para a mudança, aqui estamos<br />
prontos, como sempre, para dar o nosso contributo,<br />
através do nosso email: inovacaojo@apcomunicacao.com.<br />
BOA MUDANÇA!<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
08<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Atualidade<br />
Balanço 2015<br />
› A distribuição é um corpo comum<br />
dentro do aftermarket nacional. Mas<br />
com realidades ligeiramente distintas.<br />
O balanço de 2015 difere quando<br />
se trata de distribuidores de peças,<br />
equipamentos, lubrificantes ou<br />
tintas...<br />
Por: Jorge Flores<br />
Corpo comum,<br />
vi<strong>das</strong> distintas<br />
Com 2015 a caminhar para o seu final, impõe-se a realização<br />
dos tradicionais balanços e perspetivas para<br />
o ano seguinte. Dentro do aftermarket, a distribuição<br />
poderá ser considerada uma árvore comum, mas<br />
dispõe, ainda assim, de ramos distintos, consoante<br />
se trate <strong>das</strong> áreas de peças, equipamentos, lubrificantes<br />
ou tintas para o setor automóvel. Nenhuma<br />
<strong>das</strong> muitas empresas contacta<strong>das</strong> pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> classificou 2015 como um ano mau para a<br />
sua atividade. Antes pelo contrário. Nem perspetivou<br />
um cenário negro para 2016. Mas existem vários patamares<br />
de otimismo, como, aqui, lhe damos conta.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
09<br />
Lubrificantes<br />
Peças<br />
Tintas<br />
Equipamentos<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Dezembro I 2015
10<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Atualidade<br />
Balanço 2015<br />
Positivo ou muito positivo. Eis<br />
a grande diferença entre as<br />
leituras dos protagonistas do<br />
setor de peças<br />
Distribuição de peças<br />
Tempo de (continuar a) crescer<br />
Joaquim Candeias, diretor-geral da<br />
Ferdinand Bilstein considera que<br />
2015 “foi positivo” em termos de<br />
ven<strong>das</strong> e olha com “otimismo” para o<br />
futuro. A distribuição de peças viveu um<br />
bom ano? “Apesar de todos os constragimentos<br />
existentes na economia portuguesa<br />
e da forte influência, menos boa,<br />
do mercado angolano, tivemos um crescimento<br />
sustentado nas marcas do grupo<br />
(febi, SWAG e Blue Print), em linha com<br />
os objetivos delineados”. Daí que olhe<br />
para 2016 como um prolongamento<br />
desta realidade, procurando dar sequência<br />
aos “projetos com componente técnica”.<br />
Até porque o grupo está a<br />
“desenvolver várias ações nesta área”. Ao<br />
nível <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, Joaquim Candeias<br />
acredita que será possível “acimentar” o<br />
posicionamento no mercado. “De acordo<br />
com os nossos planos e estratégia, o ano<br />
de 2016 será um ano cheio de projetos<br />
e desafios, que anunciaremos oportunamente”,<br />
sustenta.<br />
Perspetiva semelhante tem Pedro Díaz,<br />
diretor comercial da TRW. “A maioria <strong>das</strong><br />
marcas que comercializamos teve um<br />
desempenho de ven<strong>das</strong> muito positivo.<br />
De salientar a nossa marca TRW, cujos<br />
objetivos foram amplamente atingidos”,<br />
afirma. O mesmo responsável encara com<br />
“confiança” o próximo ano e espera “manter<br />
a tendência de crescimento dos últimos<br />
anos”. Ou seja, “será mais um ano<br />
de consolidação, nomeadamente <strong>das</strong><br />
várias gamas de produtos que lançamos<br />
durante 2015, como, por exemplo, o<br />
programa de gestão eletrónica e sensores<br />
da marca Lucas”, explica Pedro Díaz.<br />
O desempenho da AS Parts em 2015<br />
foi melhor ainda. A palavra encontrada<br />
por Isabel Basto, diretora de Aftermarket<br />
do Grupo Nors, para caracterizar as ven<strong>das</strong><br />
da empresa é... “excelente”. A crescer<br />
a um ritmo de “dois dígitos em todos os<br />
segmentos de clientes”. Mas confessa<br />
que, apesar de a OneDrive estar a crescer<br />
em ven<strong>das</strong> face a 2014, o “esforço de<br />
diminuição da estrutura de recursos<br />
humanos” continua em curso na rede<br />
de retalho. Isabel Basto também aposta<br />
em 2016 como o ano da “consolidação”.<br />
Segundo diz, desde 2011, têm sido realizados<br />
“fortes investimentos, quer ao<br />
nível logístico quer nas áreas comercial<br />
e marketing”.<br />
Marcelo Silva, administrador da Auto<br />
Delta, por seu turno, também aponta<br />
para o mesmo “nível de crescimento<br />
obtido nos anos anteriores”, reforçando,<br />
cada vez mais, a presença da empresa<br />
no mercado. Essa é também a expectativa<br />
para 2016. Continuar a inscrever o<br />
nome da Auto Delta entre os maiores<br />
players do aftermarket nacional. “Assim,<br />
o nosso investimento vai sempre para<br />
o incremento do nosso stock, acompanhando<br />
o desenvolvimento do mercado,<br />
aliado a uma constante formação dos<br />
nossos quadros, o que permitirá um<br />
melhor aconselhamento aos nossos<br />
clientes”, afiança.<br />
O retrato de 2015 feito pela Autozitânia<br />
não difere muito. Atente-se nas palavras<br />
de Ricardo Venâncio, administrador da<br />
empresa: “Positivo”. Um resultado sustentado<br />
dos anos anteriores. O próximo<br />
ano será especial para a Autozitânia: fará<br />
30 anos e mudará de casa. “O nosso objetivo<br />
passa por justificar o investimento<br />
feito na construção <strong>das</strong> novas instalações,<br />
continuando a crescer, mas sempre de<br />
uma forma sustentada”.<br />
Paulo Torres, administrador da Vieira &<br />
Freitas não registou, este ano, diferenças<br />
significativas em relação a 2014 e promete,<br />
em 2016, “procurar não sair <strong>das</strong><br />
políticas traça<strong>das</strong> e continuar os investimentos<br />
e um serviço de alta qualidade”,<br />
esclarece o responsável.<br />
Os distribuidores de peças<br />
aumentaram as ven<strong>das</strong><br />
durante o ano de 2015<br />
“Globalmente positivo”. É desta forma<br />
que Orlando Mena, administrador da<br />
Menapeças, olha para 2015, sublinhando<br />
que algumas <strong>das</strong> marcas comercializa<strong>das</strong><br />
pela empresa superaram as expectativas.<br />
Razão pela qual deposita esperanças de<br />
que, em 2016, o crescimento continue<br />
a seguir a sua rota, vincando as “parcerias<br />
de negócio”. Orlando Mena quer promover<br />
a “atualização e inovação de novos<br />
produtos” e otimizar a mais-valia da empresa<br />
junto dos clientes”.<br />
Mas e em relação à distribuição de peças<br />
para pesados? Será que 2015 pesou nas<br />
contas? Heitor Santos, administrador da<br />
EUROPART, nem hesita. “Em termos de<br />
ven<strong>das</strong>, a EUROPART Portugal crescerá<br />
pelo 9.º ano consecutivo, em 2015”, afirma.<br />
De acordo com o mesmo responsável,<br />
com “o crescimento significativo <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />
de veículos novos e o abrandamento<br />
da atividade de exportação para Angola,<br />
a empresa ultrapassará os 11 milhões de<br />
euros em faturação, acimentando, ainda<br />
mais, a sua posição no mercado de substituição<br />
português”. Para 2016, a grande<br />
aposta da empresa do Carregado será<br />
aumentar a sua estrutura comercial e<br />
“assegurar a presença em regiões que<br />
ainda não cobrimos adequadamente”.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
11<br />
Distribuição de lubrificantes<br />
Negócio oleado<br />
A distribuição de lubrificantes mostrou-se<br />
bem “oleada” em 2015. Palavra da Valvoline!<br />
Paulo Santos, brand manager da Valvoline, traça<br />
um cenário encorajador da atividade da sua<br />
empresa em 2015, “muito em linha com os anos<br />
anteriores”. Aliás, o crescimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> foi “superior”<br />
ao perspetivado. “Este foi o nosso quinto ano a<br />
continuar a crescer significativamente. Sem dúvida,<br />
mais um ano muito gratificante. E não posso deixar<br />
de agradecer este sucesso a todos os envolvidos neste<br />
projeto”, destaca o responsável da Valvoline.<br />
Não será de esperar outra postura no ano que se<br />
avizinha, embora a empresa esteja preparada para<br />
enfrentar algumas dificuldades. “Contamos com uma<br />
maior presença no mercado HD, mercado esse que<br />
nos tem sido mais difícil de abordar, não só pelas características<br />
dos clientes, mas, também, pela forma<br />
como a nossa concorrência opera nessa área”, diz.<br />
“Acreditamos que estamos em melhores condições e<br />
em 2016 tudo faremos para apoiar os nossos parceiros<br />
e conseguirmos garantir uma fatia desse mercado tão<br />
importante em termos de volume”.<br />
Distribuição de equipamentos<br />
Mercado amadurecido<br />
O setor revela-se amadurecido e está a alimentar novas e criativas formas de se<br />
reinventar, de modo a melhor rentabilizar o negócio<br />
Para Pedro Jesus, diretor-geral da Cometil, 2015<br />
foi um bom ano em matéria de ven<strong>das</strong>, “de<br />
forma transversal a to<strong>das</strong> as marcas por nós<br />
representa<strong>das</strong>”. Na sua opinião, “o mercado ganhou<br />
maturidade” e procura agora soluções de negócio<br />
com rentabilidade assegurada, que se concretizam<br />
através da compra de equipamentos e serviços”, refere.<br />
“A venda técnica, área de negócio a desenvolver<br />
numa unidade oficinal, e a rentabilidade dos equipamentos,<br />
são os conceitos que introduzimos no<br />
mercado, cuja aceitação e comprovação são a base<br />
do nosso sucesso”, explica Pedro Jesus ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>. “Para 2016, vamos desenvolver um novo<br />
modelo de formação, procurando intensificar a nossa<br />
presença junto dos clientes que temos, reforçando<br />
as suas competências, para que, desta forma, consigam<br />
aumentar a eficiência na atividade oficinal. Com<br />
este intuito, temos vários projetos que estão praticamente<br />
concluídos e que serão postos em prática<br />
durante o primeiro trimestre de 2016”, adianta o<br />
responsável. Que acrescenta: “Este aspeto, em conjunto<br />
com as soluções globais que desenvolvemos<br />
para as várias áreas da manutenção/reparação automóvel,<br />
e os indicadores de ven<strong>das</strong> que temos do<br />
último semestre de 2015, mostram uma tendência<br />
de crescimento nas ven<strong>das</strong> para 2016”. Motivos para<br />
sorrir, portanto.<br />
José Morgado, diretor-geral da Domingos & Morgado,<br />
alinha pelo mesmo pensamento. “O desempenho<br />
<strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong> pela Domingos &<br />
Morgado foi bastante bom, potenciado pela entrada<br />
de novos equipamentos na gama John Bean”, enfatiza.<br />
De resto, o projeto de crescimento para 2016<br />
está bem enraízado no ADN da Domingos & Morgado.<br />
Como? “Entrar em novos nichos de mercado, por<br />
força da agilidade característica da nossa organização,<br />
tornou-se muito atrativo, como fator de crescimento.<br />
Um exemplo disso é o mercado dos concessionários<br />
e as oficinas autoriza<strong>das</strong> mono ou multimarca, onde<br />
a nossa presença é, cada dia que passsa, mais importante”,<br />
confidencia José Morgado ao nosso jornal.<br />
Tendência de crescimento<br />
na distribuição de<br />
equipamentos confirmouse,<br />
no ano que agora finda<br />
De salientar ainda os novos projetos previstos para<br />
2016. “Lançamento de novas gamas de produtos que<br />
vêm colmatar algumas necessidades do mercado e<br />
que são cada vez mais necessárias para garantirmos<br />
a competitividade dos nossos parceiros. Esses lançamentos<br />
terão início em janeiro, com uma nova gama<br />
de lubrificantes de caixas de velocidades e ao longo<br />
do primeiro trimestre de 2016 contamos igualmente<br />
com novas soluções para óleos de motor”.<br />
Conforme explica Paulo Santos, a Valvoline prepara-<br />
-se para comemorar 150 anos de história. Um marco<br />
que dará direito à realização de investimentos. “Não<br />
podemos deixar de mencioná-lo e reforçar: a Valvoline<br />
assume-se como a marca registada de lubrificantes<br />
mais antiga do mundo. Ainda hoje se confundem os<br />
óleos de caixa com a marca Valvoline/Valvolina. Dessa<br />
forma, vamos desenvolver ao longo do ano várias ações<br />
dedica<strong>das</strong>, não só, aos profissionais do setor, como,<br />
igualmente, para os consumidores finais dos nossos<br />
produtos”.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
12<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Atualidade<br />
Balanço 2015<br />
Distribuição de tintas<br />
Várias formas de pintar a manta<br />
O setor <strong>das</strong> tintas está a pintar a manta para afastar o negro que tingiu o mercado em anos idos<br />
No que respeita ao setor da distribuição<br />
de tintas, a recuperação<br />
também se fez sentir em 2015.<br />
António Marques, administrador da Autoflex,<br />
recorda que, “apesar de, no nosso<br />
mercado, a conjuntura se ter mantido<br />
pouco favorável, a Autoflex conseguiu<br />
concretizar os diferentes objetivos previamente<br />
definidos pelo Grupo”. Nesse<br />
sentido, a sua visão é, moderadamente,<br />
positiva. “Já sentimos alguns sinais positivos<br />
de mudança, consideramos que 2016<br />
ainda será um ano de alguma expectativa.<br />
No entanto, é opção estratégica da Autoflex<br />
a sua manutenção numa posição<br />
de vanguarda, de forma que estaremos<br />
sempre atentos a novas oportunidades<br />
de negócio que, eventualmente, possam<br />
vir a surgir”, afirma.<br />
Luciana Magalhães, administradora da<br />
Centrocor, opta pela mesma tonalidade,<br />
apesar de ter registado, em 2005, um<br />
crescimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e de fidelização<br />
dos clientes à marca Spies Hecker. “O ritmo<br />
de divulgação da gama de alta performance<br />
Permahyd Hi-Tec, aliada à capacitação<br />
e sensabilização dos nossos clientes<br />
quando à problemática da produtividade,<br />
fez com que conseguissemos muitos novos<br />
clientes para a marca”, explica Luciana<br />
Magalhães, que estima aumentar as ven<strong>das</strong><br />
em 2016. “A Centrocor iniciará uma<br />
nova etapa do seu projeto, pela constru-<br />
ção de uma nova estrutura para a sua rede,<br />
armazém e centro de treino e formação”.<br />
Além disso, acrescenta a responsável,<br />
“serão apresentados ao mercado novos<br />
produtos que permitem continuar a aumentar<br />
a produtividade e economia nos<br />
processos de reparação”, adianta a mesma<br />
fonte, contactada pelo nosso jornal.<br />
Francisco Andrade, diretor-geral executivo<br />
da Portepim, é da opinião que 2015<br />
foi um ano “muito interessante”, no qual<br />
registou um “bom crescimento, quer em<br />
volume quer em número de clientes/<br />
consumidores novos, ganhos para a marca<br />
MaxMeyer. A expectativa para 2016? “A<br />
Portepim terminou, em 2015, um projeto<br />
de dois anos de forte investimento no seu<br />
parque de hardware, mas, sobretudo, ao<br />
nível de software de gestão”. Neste momento,<br />
portanto, “tem informação de<br />
Novas cores, novos clientes.<br />
O mercado <strong>das</strong> tintas<br />
auto está a recuperar<br />
gestão extremamente refinada e praticamente<br />
disponível online e just in time,<br />
facilitando a tomada de decisões com<br />
rapidez e assertividade”, garante Francisco<br />
Andrade. “Para 2016, projetamos a disponibilização<br />
aos nossos clientes de um B2B,<br />
de modo a que, também online e a todo<br />
o momento, qualquer cliente possa entrar<br />
remotamente no nosso sistema informático<br />
de gestão comercial, colocar as suas<br />
encomen<strong>das</strong>, verificar o estado <strong>das</strong> mesmas,<br />
ver a disponibilidade de produto e<br />
obter toda a informação necessária respetiva,<br />
nomeadamente fichas técnicas e<br />
de segurança”, reforça. Por outro lado,<br />
“começaremos o projeto da codificação<br />
por código de barras para todos os produtos,<br />
de modo a facilitar a gestão logística<br />
dos circuitos à entrada (compras) e<br />
saída (ven<strong>das</strong>) da empresa, minimizando<br />
eventuais erros de manuseamento. Também<br />
o site da empresa (www.portepim.<br />
pt) será renovado e dinamizado”, confidencia<br />
ao nosso jornal.<br />
Quanto a ven<strong>das</strong>? “Estimamos alguma<br />
estabilidade, dada a dimensão da importante<br />
quota de mercado já mantida pela<br />
marca representada. Dado o encurtar do<br />
mercado, esta estabilização representará<br />
reforço dessa mesma quota”, afirma Francisco<br />
Andrade.<br />
Já para a Axalta, “a introdução de um<br />
verniz “low energy”, com uma tecnologia<br />
completamente inovadora, a exploração<br />
de um primário aparelho “todo-o-terreno”<br />
que permite aplicações quer sobre substratos<br />
metálicos quer sobre plásticos, são<br />
dois aspetos marcantes do ano de 2015”,<br />
conta Rodrigo Serrano, country manager<br />
da empresa. Ao mesmo tempo, “estivemos<br />
atentos às novas tendências de cor, disponibilizando<br />
bases e corantes, que vão<br />
desde o vermelho saturado até aos complexos<br />
efeitos de partículas metaliza<strong>das</strong><br />
e nacara<strong>das</strong>, incluindo pigmentos com<br />
partículas de vidro. Também em 2015,<br />
entrámos na era da gestão de cor online.<br />
Lançámos um programa de pesquisa de<br />
cor alicerçado na Internet. Já não faz parte<br />
da ficção a leitura de uma cor na oficina<br />
com um espectrofotómetro e a transmissão<br />
de dados pela Internet”, realça. Com<br />
o apoio dos parceiros, a empresa conseguiu<br />
obter um “significativo crescimento”<br />
em relação a 2014. Uma responsabilidade<br />
acrescida para o próximo ano. “Sabemos<br />
que o ano de 2016 terá desafios muito<br />
estimulantes e estamos prontos para eles.<br />
Elaborámos em 2015 um plano estratégico<br />
a vários anos que estamos a implementar<br />
com todo o rigor e que tem uma<br />
taxa de execução absolutamente em linha<br />
com o previsto. O nosso objetivo é, não<br />
só manter, como reforçar a liderança em<br />
Portugal”.<br />
Na perspetiva de Victor Guerra Videira,<br />
diretor de venda direta da BASF, atendendo<br />
à longa experiência no mercado<br />
nacional de tintas, e com a “reconhecida<br />
credibilidade” do mesmo, “permitiu-nos<br />
um ano de 2015 muito positivo, quer para<br />
a Glasurit quer para a R-M, com um crescimento<br />
que se foi consolidando com o<br />
decorrer do ano”. O responsável mostra-<br />
-se convicto de que 2016 será um ano<br />
pintado a cores vivas, “com muitas novidades,<br />
quer em produtos (novos vernizes)<br />
quer em projetos novos, que nos permitem<br />
adivinhar um ano de crescimento de<br />
ven<strong>das</strong>, que poderá ser acompanhado<br />
por investimentos, sempre que estes se<br />
mostrem interessantes do ponto de vista<br />
estratégico”.<br />
Luís Jorge Santos, responsável do departamento<br />
técnico-comercial da Impoeste,<br />
de resto, caracteriza 2015 como um ano<br />
“atípico” para a empresa. Porquê? “Devido<br />
“à conversão que estamos a realizar da<br />
marca anteriormente representada para<br />
a Nexa Autocolor. No entanto, estamos<br />
positivamente surpreendidos com os níveis<br />
de faturação dos últimos meses e tudo<br />
aponta para uma consolidação <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />
mais cedo do que esperávamos”. O mesmo<br />
responsável promete “surpresas” para 2016,<br />
mas acredita, sobretudo, que será um ano<br />
de afirmação dos novos produtos comercializados.<br />
Dezembro I 2015<br />
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14<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Evento<br />
Cerimónia de reconhecimento <strong>das</strong> maiores e melhores empresas do aftermarket em Portugal<br />
Patrocínio<br />
Troféus<br />
Aftermarket<br />
Cerimónia de reconhecimento <strong>das</strong> maiores empresas do setor<br />
Hotel Pestana Palace<br />
Gala de gigantes<br />
› O Hotel Pestana Palace, em Lisboa, foi o palco escolhido para a<br />
realização da Gala Top 100 – As Maiores Empresas do Aftermarket em<br />
Portugal, realizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista dos Pneus<br />
Organização:<br />
Por: João Vieira, Bruno Castanheira e Jorge Flores<br />
Com a presença de mais de 80 empresários<br />
do setor e diversos responsáveis<br />
de marcas, associações<br />
e entidades liga<strong>das</strong> ao pós-venda automóvel,<br />
a Gala Top 100 realizou-se num<br />
ambiente descontraído e muito animado.<br />
Um encontro entre verdadeiros gigantes<br />
do aftermarket nacional.<br />
Mário Carmo, diretor comercial da AP<br />
Comunicação, foi quem primeiro usou<br />
da palavra para apresentar as várias publicações<br />
e eventos realizados ao longo<br />
do ano pela equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
e da Revista dos Pneus. Logo de seguida,<br />
João Vieira, diretor da AP Comunicação,<br />
abordou alguns dos principais temas em<br />
destaque na Revista Top 100.<br />
Já Guillermo de Llera, responsável pela<br />
realização do estudo da IF4, desvendou<br />
alguns dados sobre o pós-venda automóvel<br />
em Portugal e explicou o ranking<br />
<strong>das</strong> empresas presentes nesta edição,<br />
bem como os critérios que presidiram<br />
à atribuição dos Troféus Top 100.<br />
Paulo Luz, da empresa tcaGEST, por seu<br />
turno, subiu ao palco do Hotel Pestana<br />
Palace para versar sobre o tema “Como<br />
gerir a excelência”, tendo divulgado dados<br />
importantes relacionados com a<br />
Troféus Top 100<br />
Os melhores do aftermarket nacional<br />
Centrocor<br />
J.P.L.R. 1 Unipessoal<br />
Alecarpeças<br />
A.M. Amaral<br />
Centrauto<br />
Portepim<br />
gestão financeira <strong>das</strong> empresas.<br />
Mas o momento mais aguardado do<br />
evento estava reservado para o fim: a<br />
atribuição dos troféus aos vencedores<br />
de cada categoria. Coube a Bruno Castanheira,<br />
jornalista do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
e da Revista dos Pneus, revelar (e chamar<br />
ao palco) os nomes dos triunfantes. As<br />
estatuetas, com o nome da empresa<br />
gravado no vidro, foram entregues pelas<br />
Autonomia Financeira<br />
Geração Emprego<br />
Crescimento Volume Negócios<br />
Rentabilidade Capitais Próprios<br />
Valor Acrescentado Bruto<br />
Produtividade Real<br />
mãos de João Vieira e Mário Carmo.<br />
Houve quem aproveitasse a oportunidade<br />
para fazer um pequeno discurso<br />
de agradecimento.<br />
No final, to<strong>das</strong> as empresas saíram do<br />
Hotel Pestana Palace determina<strong>das</strong> em<br />
manter a qualidade do serviço, de modo<br />
a continuarem a figurar entre os melhores<br />
e maiores players do aftermarket<br />
nacional na gala do próximo ano.<br />
O Pestana Palace acolheu mais de 80 empresários do setor<br />
e diversos responsáveis de marcas, associações e entidades<br />
João Vieira, diretor da AP Comunicação (à<br />
direita), com Luís Jacinto, da Centrauto (ao<br />
centro), e Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1 Unip.<br />
Quadro de Honra<br />
Top 10<br />
1.º - Centrauto<br />
2.º - Ferdinand Bilstein Portugal<br />
3.º - J.P.L.R. 1 Unipessoal<br />
4.º - Sandia Stand<br />
5.º - Civiparts<br />
6.º - Sousa dos Radiadores<br />
7.º - Acessórios Selcar<br />
8.º - Autozitânia<br />
9.º - Auto Delta<br />
10.º - Soulima<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A ELEIÇÃO DOS 10 MELHORES É UMA INICIATIVA QUE PRETENDE PREMIAR AS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO<br />
DE PEÇAS, EQUIPAMENTOS E REPINTURA QUE MAIS SE DESTACARAM EM 2014 NO NOSSO PAÍS. A<br />
AVALIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES FOI REALIZADA PELA IF4, BRAÇO DA GiPA EM PORTUGAL<br />
escolha de futuras edições, enquanto que, para os primeiros,<br />
o regozijo de poderem contar com um prémio que<br />
conduzirá ao fortalecimento <strong>das</strong> suas organizaç ões.<br />
A motivação é a pedra basilar da iniciativa. Para os<br />
vencedores, no sentido de quererem continuar a subir<br />
o patamar do sucesso. Para os vencidos, de modo a que<br />
possam igualar as performances dos que são as escolhas<br />
primeiras do mercado. Afinal, o aftermarket em to<strong>das</strong><br />
as suas vertentes encontra-se vivo, para bem de todos<br />
os operadores.<br />
Um parque automóvel a envelhecer parece ser um fator a<br />
favor. Mas também os modernos veículos estão ao alcance<br />
do pós-venda independente, com vontade de provar que<br />
as novas tecnologias não são uma sentença de morte.<br />
Antes uma oportunidade para inovar e criar novos serviços<br />
adaptados às necessidades dos modelos, mais modernos<br />
e tecnologicamente mais evoluídos.<br />
Sem dúvida que esta distinção, para além de ser um elemento<br />
de motivação adicional, é extremamente agradável<br />
para todos os que trabalham nas empresas premia<strong>das</strong>,<br />
pois demonstra que a estratégia seguida é a mais correta.<br />
Se os colaboradores estiverem realmente motivados e<br />
acreditarem na motivação como motor da sociedade e<br />
da economia, têm a obrigação moral e cívica de transformar<br />
as empresas onde trabalham em autênticos templos<br />
da motivação, onde os clientes se sintam, efetivamente,<br />
príncipes e vejam integralmente contemplados todos os<br />
seus direitos, necessidades e expectativas. O essencial é a<br />
motivação. Sem motivação não há projetos, não há futuro.<br />
O reconhecimento público do sucesso é sempre algo<br />
que enche qualquer entidade de orgulho. É, sem dúvida,<br />
motivador perceber que indiretos. o mercado reconhece o esforço e<br />
MERCADO AUTOMÓVEL NACIONAL EM 2014<br />
l É possível crescer<br />
No pós-venda automóvel, o mercado potencial é vasto e<br />
provavelmente em crescimento, constituindo a base ideal<br />
para o desenvolvimento de empresas que estão orienta<strong>das</strong><br />
para oferecer serviços de valor acrescentado e para<br />
conquistar clientes na base de um serviço ao cliente bem<br />
organizado. No fundo, aquilo que os empresários têm<br />
que fazer com os HHH seus negócios é a mesma coisa que<br />
fazemos com Mercado<br />
os nossos filhos, isto é, prepará-los para a<br />
vida, ensinar-lhes as boas práticas, educá-los e financiar<br />
os seus estudos e os seus projetos profissionais. O crescimento<br />
de um negócio pode parecer uma coisa muito<br />
simples e natural, porque o próprio volume de negócios<br />
fornece os meios para gerir esse crescimento, mas tudo<br />
é na realidade fruto de um correto planeamento e da<br />
aplicação de certos princípios de negócios comprovados.<br />
O crescimento quase por acaso e entregue a si mesmo<br />
pode revelar-se perigoso, ainda para mais em ambientes<br />
económicos pouco estáveis, como o que temos vindo a<br />
ter nos tempos e anos mais recentes.<br />
PROCESSO DE SELEÇÃO<br />
EM 2014, O MERCADO AUTOMÓVEL OBTEVE UM CRESCIMENTO DE 36,1% FACE AO REGISTO DE 2013.<br />
APESAR DESTA EVOLUÇÃO, O ANO PASSADO FICOU 32% ABAIXO DA MÉDIA DOS ÚLTIMOS QUINZE<br />
O processo de seleção, a cargo da consultora IF4, começa por<br />
um crescimento de 36,1% face a 2013, eliminar aquele <strong>das</strong> que 100 empresas homólogo as candidatas de 36,2% quando que não comparado cumpriram com o verificado<br />
o mercado automóvel obteve em 2014. três critérios Mas, ainda básicos: no ano transato.<br />
assim, esta subida não impede o ano passado l Forneceram deter ficado dados completos As ven<strong>das</strong> dos de veículos dois últimos ligeiros exercícios; de passageiros totalizaram<br />
32% aquém da média dos últimos 15. O efeito l Obtiveram positivo resultados 142.827 líquidos unidades, positivos o que no exercício se traduziu de numa 2014; variação positiva<br />
da receita do ISV (Imposto Sobre Veículos) l Registaram teve um aumento<br />
de 32% (para 466 milhões de euros) As face empresas a 2013. que O ultrapassaram No que às estes ven<strong>das</strong> patamares de veículos entraram comerciais para ligeiros diz<br />
um crescimento de 34,8% do relativamente VAB superior a à igual inflação. período de 2013.<br />
maior aumento percentual de receita de todos o cálculo os impostos <strong>das</strong> melhores, respeito, sendo analisados no período os de seus janeiro resultados a dezembro em de 2014, o<br />
seis indicadores de gestão. mercado nacional absorveu 26.199 veículos, ou seja, registou<br />
um aumento de 43,9% face ao período homólogo<br />
que a empresa tem vindo Em a atuar 2014, no foram sentido vendidos certo. em Portugal 172.390 veículos.<br />
Neste contexto, o crescimento percentual verificado do ano anterior.<br />
em 2014 deveu-se apenas à comparação efetuada com o<br />
período homólogo de 2013.<br />
l Veículos pesados<br />
Na categoria de pesados, no ano passado, as ven<strong>das</strong> de<br />
10 | Top 100 Aftermarket 2015 l Veículos ligeiros<br />
veículos de passageiros e de mercadorias situaram-se nas<br />
No ano de 2014, o mercado de veículos ligeiros (automóveis<br />
de passageiros mais comerciais ligeiros) fixou-se em em relação ao ano de 2013. Apesar dos números aparente-<br />
3.364 unidades, o que representou um acréscimo de 31,1%<br />
169.026 unidades, o que correspondeu a um crescimento mente bons, o mercado ficou aquém do desejável.<br />
010_013_10+REV.indd 10 13/10/15 15:55<br />
Ven<strong>das</strong> de veículos automóveis em Portugal<br />
418.881<br />
361.466<br />
310.823 274.195 278.470 276.606 275.127 272.754<br />
INQUÉRITO DE CONJUNTURA DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL 2014<br />
263.154<br />
265.174<br />
191.362<br />
172.390<br />
203.760<br />
126.689<br />
O INQUÉRITO DE CONJUNTURA Média 15 anos = REALIZADO 253.619 ANUALMENTE PELA ANECRA CONSISTE NUMA IMPORTANTE<br />
FERRAMENTA PARA CARACTERIZAR O SETOR DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL, SENDO 113.435 UMA<br />
REFERÊNCIA PARA DIAGNOSTICAR O ESTADO DO MESMO<br />
Quanto vale este setor? Quantos trabalhadores<br />
emprega? Como têm evoluído<br />
Fonte: ACAP<br />
as atividades? Quais as maiores dificuldades dos<br />
empresários? Com este inquérito, pretende-se<br />
obter a resposta para estas e outras questões<br />
que são fundamentais para caracterizar o setor<br />
28 da | reparação Top 100 Aftermarket automóvel no 2015 nosso país.<br />
As respostas foram obti<strong>das</strong> através de RSF<br />
após distribuição por correio, diretamente no<br />
site da ANECRA e por fax. Os inquéritos<br />
foram distribuídos e as respostas recolhi<strong>das</strong><br />
028_030_Dados ACAPREV.indd 28 13/10/15 09:26<br />
durante os primeiros meses de 2015, tendo sido<br />
solicitados os dados relativos ao ano de 2014.<br />
Os dados aqui publicados referem-se ao exercício<br />
da atividade de reparação durante o ano<br />
de 2014 e refletem uma síntese de resultados,<br />
apurados a partir <strong>das</strong> respostas que as empresas<br />
deram a este inquérito.<br />
17%<br />
100%<br />
Independentes Marca<br />
Independente<br />
75%<br />
68%<br />
13%<br />
Reparador<br />
50%<br />
de Marca<br />
70%<br />
27%<br />
29%<br />
Independente<br />
25%<br />
23%<br />
16%<br />
21%<br />
com Ligação<br />
8%<br />
8%<br />
a Rede<br />
0%<br />
Até 20 20 a 25 25 a 30 Mais de 30<br />
Ligação a marca. 83% <strong>das</strong> empresas<br />
que responderam, são reparadores<br />
independentes.13% têm ligação a uma Preço/hora. Um número significativo de empresas independentes inquiri<strong>das</strong> afirmou<br />
rede e 17% são reparadores autorizados ter praticado, em 2014, um preço/hora inferior a €20, valor que diminui face a 2013<br />
100%<br />
Independentes Marca<br />
Independentes Marca<br />
100%<br />
75% 68%<br />
56% 75%<br />
54%<br />
50%<br />
50% HHH<br />
20%<br />
30%<br />
23%<br />
25%<br />
25%<br />
13%<br />
15% 25% 16% 20% 28% Mercado<br />
12%<br />
12%<br />
0%<br />
8%<br />
0%<br />
0%<br />
< 5.000 5.000 10.000 25.000 > 50.000<br />
Até 5 6 a 10 Mais de 10<br />
a 10.000 a 25.000 a 50.000<br />
N.º de trabalhadores. 68% <strong>das</strong> empresas independentes que Faturação média. As empresas foram dividi<strong>das</strong> em cinco intervalos, de acordo com a<br />
responderam têm até 5, 20% entre 6 e 10 e 12% mais de 10. Nos faturação mensal média. Metade dos reparadores independentes está nos primeiros<br />
reparadores de marca, os valores são de 16%, 28% e 56% dois grupos. Face a 2013, situam-se mais no 2.° Grupo e menos nos 1.° e 3.° Grupos<br />
2000<br />
2001<br />
2002<br />
2003<br />
2004<br />
2005<br />
32 | Top 100 Aftermarket 2015<br />
N.º Empresa<br />
1 Centrauto - Componentes Auto Aveiro 36.563 33.567 36.848 5.849 19.719 9.173 90<br />
032_033_Dados ANECRAREV.indd 2 Civiparts 32 - Comércio de Peças e Equipamentos Lisboa 34.975 33.290 29.942 2.659 18.144 7.79913/10/15 108 13:11<br />
3 Vauner Trading Porto 34.868 33.400 24.962 999 8.793 5.955 128<br />
4 MCoutinho - Peças e Reparação Automóvel Porto 32.900 38.993 17.599 296 4.507 3.395 119<br />
5 Sofrapa - Soc. Franco Portuguesa de Peças e Acessórios Auto Lisboa 28.480 24.180 18.049 387 3.865 3.232 118<br />
6 Create Business - Comércio e Gestão de Peças Auto e Acessórios Lisboa 25.301 23.600 7.265 161 797 561 7<br />
7 TRW Automotive Portugal Lisboa 25.043 24.329 9.883 536 5.443 2.607 51<br />
8 AS Parts - Centro de Peças e Acessórios Porto 23.703 22.097 14.556 377 1.930 2.997 79<br />
9 Caetano Parts Porto 23.365 21.569 6.275 -195 1.022 1.910 72<br />
10 Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes Lisboa 23.180 21.913 18.570 1.908 8.244 4.596 58<br />
11 J.P.L.R. 1 Unipessoal Aveiro 21.232 16.413 15.257 1.309 3.558 4.028 154<br />
12 Stand Asla - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto Porto 17.919 20.272 19.749 51 3.325 3.394 108<br />
13 AD Logistics Lisboa 17.297 14.412 16.060 4 1.184 2.468 100<br />
14 Bombóleo, Lda. Lisboa 16.091 14.796 9.<strong>121</strong> 209 2.469 1.451 31<br />
15 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis Leiria 15.543 14.096 11.153 1.029 6.567 3.077 62<br />
16 Krautli Portugal - Equipamentos para Veículos Lisboa 15.058 13.163 8.310 429 2.523 2.853 49<br />
17 Santogal Peças - Distribuição e Comércio de Componentes Auto Lisboa 14.703 15.874 3.960 86 160 2.061 36<br />
18 Ferdinand Bilstein Portugal, S.A. Lisboa 12.341 10.904 6.346 1.423 5.306 3.172 65<br />
19 Europeças Lisboa 12.046 12.151 9.707 196 3.329 2.466 66<br />
20 Soulima - Comércio de Peças Lisboa 11.656 9.525 6.613 415 2.202 1.636 37<br />
21 Europart Portugal Porto 10.989 10.422 6.702 414 1.733 2.147 35<br />
22 A. Vieira - Comércio de Veículos Auto Braga 10.803 10.113 7.323 671 4.657 2.431 59<br />
23 Fimag - Importação e Comércio de Acessórios Braga 10.700 9.740 9.174 1.007 5.217 2.269 48<br />
24 Newonedrive - Comércio de Peças Auto Setúbal 10.398 12.562 5.627 740 2.813 2.322 50<br />
25 HBC II - Peças Auto Leiria 10.055 9.171 8.663 660 3.444 2.774 64<br />
26 Cardoso & Maia - Peças e Acessórios Auto Porto 9.971 10.725 11.385 51 5.874 2.982 152<br />
27 Bragalis - Peças e Acessórios Auto Braga 9.844 9.051 7.344 333 2.000 1.520 35<br />
28 Lusilectra - Veículos e Equipamentos Porto 9.238 9.536 11.383 -82 5.439 2.163 58<br />
29 Auto Silva Acessórios Porto 8.854 8.314 7.997 429 4.013 1.967 46<br />
30 Lusaveiro - Importação e Exportação de Máquinas Aveiro 8.411 8.037 7.590 81 3.723 1.323 32<br />
31 Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura Lisboa 8.312 8.068 7.968 13 1.654 1.960 42<br />
32 Leirilis - Acessórios e Peças Auto Leiria 7.884 6.762 5.188 292 2.548 1.474 38<br />
33 Iberoturbo - Soc. Técnica e Comercial de Turbocompressores Lisboa 7.778 9.295 5.733 113 2.139 1.178 26<br />
34 D. Costa - Peças e Equipamentos Rolantes (Coperol) Lisboa 7.622 7.519 7.662 120 3.391 1.550 61<br />
35 Sonicel - Acessórios e Sobressalentes Lisboa 7.461 7.014 6.872 7 2.090 571 15<br />
36 M.F. Pinto - Importação e Exportação de Peças Auto Lisboa 7.188 6.867 4.933 290 2.483 966 21<br />
37 Atlantic Parts - Distribuição de Peças Auto Lisboa 6.694 6.435 5.035 115 2.405 522 10<br />
38 Motorbus - Reparações e Peças Auto Porto 6.557 5.633 5.125 464 2.031 1.101 16<br />
39 Norparts, Unipessoal Lisboa 6.305 5.336 3.200 60 606 928 35<br />
40 Vieira & Freitas Braga 6.284 5.839 5.680 599 4.202 1.594 25<br />
41 Sandia Stand - Acessórios Auto Faro 6.138 5.151 2.612 589 1.646 1.783 44<br />
42 Rodapeças - Pneus e Peças Leiria 5.930 5.233 3.039 248 1.532 1.386 60<br />
43 Nasacar - Sociedade de Importação e Comércio de Peças Auto Lisboa 5.842 5.496 6.756 113 2.661 1.013 22<br />
44 Rubete - Equipamentos Industriais Porto 5.652 5.327 4.573 -5 1.473 1.542 54<br />
45 Carsistema Portugal, Representações S.A. Coimbra 5.388 5.282 4.366 239 2.551 1.114 14<br />
46 Arsipeças Aveiro 5.323 4.502 3.469 84 1.245 683 26<br />
06 | Top 100 Aftermarket 2015<br />
2006<br />
004_009_IntroduçãoREV.indd 6 12/10/15 11:09<br />
2007<br />
2008<br />
2009<br />
2010<br />
2011<br />
2012<br />
2013<br />
VAB<br />
2014<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
15<br />
Mário Carmo<br />
Diretor Comercial da AP Comunicação<br />
l Enaltecendo o esforço e a dedicação<br />
da equipa no cumprimento dos<br />
objetivos propostos para o ano de<br />
2015, Mário Carmo foi o primeiro a<br />
usar da palavra na Gala Top 100. O<br />
diretor comercial da AP Comunicação<br />
falou sobre as publicações, a importância<br />
de as mesmas serem audita<strong>das</strong><br />
pela APCT e revelou números relacionados<br />
com a atividade da empresa a<br />
nível nacional e internacional.<br />
Depois da entrega dos Troféus Top 100, alusivos aos critérios definidos pela IF4, seguiuse<br />
a atribuição <strong>das</strong> distinções do Quadro de Honra Top 10. Da esquerda para a direita:<br />
Olímpio Brito (Soulima), João Jervell (Civiparts), Nuno Palma (Autozitânia), Luís Jacinto<br />
(Centrauto), Carlos Oliveira (J.P.L.R. 1 Unipessoal), João Pedro Carvalho (Selcar), João<br />
Sousa (Sousa dos Radiadores) e Joaquim Candeias (Ferdinand Bilstein Portugal)<br />
Guillermo de Llera<br />
Diretor da IF4, responsável pelo estudo<br />
l Dando a conhecer várias estatísticas<br />
relativas ao pós-venda automóvel<br />
em Portugal, Guillermo de Llera, diretor<br />
da IF4, responsável pelo estudo,<br />
explicou, ponto por ponto, no tom<br />
calmo e simpático que o caracteriza,<br />
os critérios que presidiram à atribuição<br />
dos troféus às empresas do aftermarket<br />
nacional. E explicou, também,<br />
o ranking <strong>das</strong> empresas presentes na<br />
1.ª edição da Revista Top 100.<br />
João Vieira<br />
Diretor da AP Comunicação<br />
l Abordando diversos temas em<br />
destaque na Revista Top 100, João<br />
Vieira, diretor da AP Comunicação,<br />
explicou a importância desta publicação<br />
para o aftermarket nacional.<br />
Não sem antes agradecer aos convidados<br />
a sua presença na Gala Top<br />
100 e destacar a colaboração e confiança<br />
demonstra<strong>das</strong> pelas empresas<br />
na adesão a este projeto editorial de<br />
referência no setor do pós-venda.<br />
Momentos de boa disposição e conversas anima<strong>das</strong> não faltaram na Gala Top 100, como<br />
as próprias fotos documentam. A realização desta iniciativa foi enaltecida por todos<br />
No passado dia 30 de outubro, todos os caminhos foram dar ao Hotel Pestana Palace. O<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a Revista dos Pneus voltaram a inovar no aftermarket nacional<br />
Paulo Luz<br />
Administrador da tcaGEST<br />
l Naquela que foi uma autêntica<br />
aula de economia e gestão, Paulo Luz,<br />
administrador da tcaGEST, centrou<br />
a sua apresentação no tema “Como<br />
gerir a excelência”. Por entre dados<br />
estatísticos revelados pelo Banco de<br />
Portugal e noções relaciona<strong>das</strong> com<br />
a gestão financeira <strong>das</strong> empresas, foram<br />
várias as “dicas” trazi<strong>das</strong> ao Hotel<br />
Pestana Palace por este especialista<br />
em assuntos económicos e fiscais.<br />
Revista Top 100<br />
As Maiores Empresas do Aftermarket<br />
l Tendo em conta a estabilização e o crescimento do mercado, este ano<br />
decidimos fazer o ranking <strong>das</strong> 100 Maiores Empresas do Aftermarket em<br />
Portugal, em lugar <strong>das</strong> 50 dos anos anteriores.<br />
A listagem inclui distribuidores de peças e acessórios, de equipamentos<br />
e de repintura automóvel.<br />
Completámos este ranking com distribuidores de pneus e lubrificantes,<br />
que são produtos para automóvel que têm empresas especializa<strong>das</strong><br />
na sua distribuição, e incluímos nesta segunda lista os<br />
autocentros, que, por terem uma parte comercial (embora dispondo<br />
também de uma parte oficinal), devem aparecer nos estudos sobre o<br />
comércio de peças.<br />
A revista termina com a listagem <strong>das</strong> 250 maiores empresas do setor<br />
automóvel em Portugal, onde se incluem muitos distribuidores de<br />
peças e de equipamentos.<br />
Em complemento aos dados financeiros <strong>das</strong> empresas, publicamos<br />
diversas estatísticas do mercado automóvel forneci<strong>das</strong> pelas associações<br />
e entidades liga<strong>das</strong> ao setor, a quem agradecemos a colaboração<br />
e o apoio prestado para o sucesso desta iniciativa.<br />
Destacamos os seguintes dados:<br />
l Mercado Automóvel Nacional (Fonte: ACAP)<br />
l Inquérito de Conjuntura da Reparação Automóvel (Fonte: ANECRA)<br />
l Análise Financeira <strong>das</strong> Empresas (Fonte: tcaGEST)<br />
l Estatísticas de Combustíveis (Fontes: APETRO e DGEG)<br />
l Estatísticas de Lubrificantes e Pneus (Fonte: GfK)<br />
l Estudo de Notoriedade <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> (Fonte: Automotive Data)<br />
J Critérios de seleção<br />
J Inquérito ANECRA<br />
HHH<br />
Mercado<br />
MELHORES DISTRIBUIDORES DE 2014<br />
OS 10 MELHORES<br />
DA DISTRIBUIÇÃO<br />
significado desta iniciativa é, no fundo, o mais im-<br />
tanto para os premiados como para os que<br />
Oportante,<br />
ficam de fora. Para estes, a motivação para que sejam a<br />
J Top 100<br />
J Estatísticas ACAP<br />
Empresas<br />
ANO PASSADO FECHA COM<br />
CRESCIMENTO DE 36,1%<br />
É<br />
TRÊS REGRAS DE OURO<br />
HHH<br />
Mercado<br />
O ESTADO DO SETOR<br />
Q<br />
Empresas<br />
Empresas<br />
100 maiores empresas<br />
de distribuição de peças e equipamentos em Portugal<br />
Distrito<br />
Vol. Neg.<br />
2014<br />
Vol. Neg.<br />
2013<br />
Ativo<br />
2014<br />
Res. Liq.<br />
2014<br />
Cap. Próp.<br />
2014<br />
2014<br />
N.º Trab.<br />
2014<br />
Luciana Magalhães, da<br />
Centrocor, orgulhosa com o<br />
Troféu Autonomia Financeira<br />
Paulo Agostinho, da<br />
Alecarpeças, acolheu o Troféu<br />
Crescimento Volume Negócios<br />
Luís Jacinto, da Centrauto,<br />
satisfeito pela conquista do<br />
Troféu Valor Acrescentado Bruto<br />
Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1<br />
Unipessoal, recebeu o Troféu<br />
alusivo à Geração Emprego<br />
António Amaral, da A.M.<br />
Amaral, mereceu o Troféu<br />
Rentabilidade Capitais Próprios<br />
Manuel Simões, da Portepim,<br />
subiu ao palco para receber o<br />
Troféu Produtividade Real<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
16<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Salão Mecânica<br />
Veja o vídeo em<br />
jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />
Batalha ganha<br />
em várias frentes<br />
› Foram mais de 25.000 os profissionais que visitaram a feira e mais de<br />
130 os expositores que nela participaram. A 5.ª edição da Mecânica, que<br />
se realizou, em simultâneo, com a Expotransporte, foi, de acordo com a<br />
ExpoSalão, uma Batalha ganha em várias frentes<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
As expectativas eram eleva<strong>das</strong>. Para<br />
a 5.ª edição da Mecânica - Salão de<br />
Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica,<br />
Lubrificantes, Componentes e<br />
Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados,<br />
que se realizou, em simultâneo, com a<br />
Expotransporte - 6.° Salão Nacional de<br />
Veículos Pesados, de Ligeiros de Mercadorias<br />
e de Logística, a organização esperava<br />
uma maior afluência quer de visitantes<br />
profissionais quer de empresas participantes<br />
face a 2014. Não se enganou. As palavras<br />
de José Frazão, administrador da<br />
ExpoSalão, proferi<strong>das</strong> no último dia do<br />
certame, comprovam-no: “O balanço que<br />
fazemos é muito positivo. O setor automóvel,<br />
em geral, e o oficinal, em particular,<br />
estão de parabéns. Nós, organização, mais<br />
ainda. Tivemos casa cheia. Os expositores<br />
obtiveram muitos contactos e atingiram<br />
resultados surpreendentes”.<br />
Já Jorge Baptista, diretor comercial do<br />
Salão Mecânica, também deu conta da sua<br />
satisfação: “O balanço é superpositivo. Digo<br />
superpositivo sem ser exagerado. A afluência<br />
que tivemos de profissionais do setor<br />
oficinal foi extremamente agradável. Perspetivávamos,<br />
de facto, uma boa feira, com<br />
grande adesão, mas, porventura, não<br />
perspetivávamos o que tivemos na realidade.<br />
Por outro lado, apercebemo-nos,<br />
durante os quatro dias do certame, da<br />
necessidade que os expositores sentiram<br />
em criar ações de formação, palestras e<br />
reuniões de trabalho”.<br />
O evento recebeu<br />
profissionais de vários<br />
pontos do país e, também,<br />
de Espanha, Reino Unido,<br />
França, Alemanha e Angola<br />
n AUMENTO DE 30%<br />
Foram mais de 25.000 os profissionais<br />
que visitaram a feira e mais de 130 os<br />
expositores que nela participaram. Os<br />
números são da ExpoSalão. Face a 2014,<br />
a edição deste ano registou um aumento<br />
de 30% no que toca à participação <strong>das</strong><br />
empresas. Ao longo dos 16.000 m2 de<br />
área total de exposição, dos quais 9.000<br />
m2 estiveram afetos à Mecânica, os pavilhões<br />
do Centro de Exposições da<br />
Batalha encheram-se de peças, equipamentos,<br />
pneus, acessórios, lubrificantes<br />
e serviços. Se no primeiro dia (12 de<br />
novembro) a afluência não foi muita, já<br />
os que se seguiram (13, 14 e 15 de novembro)<br />
permitiram ultrapassar as expectativas<br />
cria<strong>das</strong>. Os expositores<br />
mostraram-se muito satisfeitos com a<br />
participação, com cerca de 94% a afirmar,<br />
nos inquéritos realizados, que “valeu a<br />
pena participar”, pretendendo voltar na<br />
próxima edição, que está já agendada<br />
para 3 a 6 de novembro de 2016. No<br />
mesmo local e com o mesmo horário. Fica<br />
feito, desde já, o convite.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
17<br />
AP Comunicação esteve em evidência na Batalha<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista dos Pneus brilharam<br />
Com um stand de 80 m2,<br />
onde o tema da ecologia foi<br />
a tónica dominante, a AP<br />
Comunicação contou com a<br />
parceria da ATEC e voltou,<br />
uma vez mais, a inovar<br />
Pelo quinto ano consecutivo, a AP<br />
Comunicação, detentora dos títulos<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Revista dos<br />
Pneus, Revista <strong>das</strong> PME e Revista<br />
<strong>das</strong> Top 100, esteve presente no Salão<br />
Mecânica. Só que, este ano, contou<br />
com um stand de 80 m2, subordinado<br />
ao tema da ecologia. As três oliveiras<br />
que decoraram o espaço foram gentilmente<br />
cedi<strong>das</strong> pelos Viveiros<br />
Quinta da Gândara, em Leiria. Já no<br />
caso dos veículos amigos do ambiente<br />
que estiveram em exposição, no âmbito<br />
da Campanha Oficina Auto 2020,<br />
o citadino 100% elétrico VW e-up!<br />
e o familiar compacto híbrido Toyota<br />
Prius Plug-in, este último só foi possível<br />
graças à colaboração da Caetano<br />
Auto (Centro). A parceria com a<br />
Academia de Formação ATEC esteve,<br />
também, em grande destaque, estando<br />
representada pelo técnico José<br />
Peniche.<br />
A AP Comunicação agradece aos Viveiros Quinta da Gândara, em Leiria, e<br />
à Caetano Auto (Centro), a amabilidade e colaboração demonstra<strong>das</strong> na<br />
decoração do nosso stand, que esteve subordinado ao tema do ambiente<br />
A equipa da AP<br />
Comunicação<br />
esteve bastante<br />
ativa durante<br />
os quatro dias<br />
do salão. As<br />
entrevistas foram<br />
uma constante<br />
Conferência Oficina Auto<br />
l O auditório da ExpoSalão foi o palco escolhido para<br />
a realização, no sábado de manhã, penúltimo dia da<br />
Mecânica, da Conferência Oficina Auto 2020, realizada<br />
pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, no âmbito da sua campanha<br />
anual. Mais de 70 participantes marcaram presença para<br />
assistirem às apresentações de Dário Afonso e Jorge Cancella<br />
de Abreu sobre o futuro do aftermarket, em geral,<br />
e <strong>das</strong> oficinas de reparação automóvel, em particular.<br />
Dos temas apresentados, destacaram-se as tendências<br />
técnicas e do consumidor, bem como os novos modelos<br />
de negócio. Segundo realçou Jorge Cancella de Abreu,<br />
um dos formadores, “devemos ter a mente aberta para<br />
aceitar novos projetos e novas formas de trabalhar e de<br />
fazer negócios. A experiência cada vez vale menos. O<br />
que, realmente, importa é o conhecimento. Devemos<br />
estar preparados para a geração Millennial”.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
18<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Opinião<br />
Expositores aderiram em massa<br />
Peças para todos os gostos<br />
António Gonçalves<br />
Administrador da Gonçalteam<br />
l “Viemos à feira da Batalha com<br />
o propósito de mostrar os nossos<br />
equipamentos e aquilo que fazemos<br />
durante todo o ano. Demos<br />
especial ênfase às novidades que<br />
apresentámos, algumas delas em<br />
estreia mundial. Como foi o caso<br />
do equipamento HPA-FAIP iCheck,<br />
que, em cerca de 20 segundos,<br />
procede ao pré-diagnóstico do alinhamento<br />
de direção em veículos,<br />
sendo o mais rápido que existe”.<br />
Nuno Durão<br />
Diretor-Geral da PRO4MATIC<br />
Foi sobre as peças que<br />
incidiram os maiores<br />
holofotes do evento da<br />
Batalha. Novidades foram<br />
muitas e de vários feitios<br />
l Peças, há-as para todos os gostos e<br />
para todos os tipos de veículos. No salão<br />
da Batalha, comprovou-se a teoria de que<br />
o aftermarket mais não é do que um corpo<br />
composto por várias peças.<br />
Basta referir que, se o número de expositores<br />
subiu, nesta quinta edição, 30%<br />
face à anterior, muito aos protagonistas da<br />
área de peças deverá. Foi sobre estes, sem<br />
sombra de dúvida, que os holofotes do<br />
certame mais incidiram. Povoado, não só,<br />
de empresas da região, mas, também, de<br />
outras oriun<strong>das</strong> de vários pontos do país,<br />
esta área contou com varia<strong>das</strong> novidades.<br />
De A a Z. Desde a mais pequena peça<br />
à maior. Exemplos não faltam: bombas<br />
de água, escapes, caixas de velocidades,<br />
amortecedores, discos de travão, baterias,<br />
turbocompressores, filtros de partículas.<br />
E a lista continua. O que, aqui, importa,<br />
acima de tudo, frisar, é a importância que<br />
A PRO4MATIC destacou na 5.ª edição da Mecânica os produtos Arnott. Bem como<br />
as suspensões pneumáticas desenvolvi<strong>das</strong> para o Mercedes-Benz Vito<br />
a área <strong>das</strong> peças reúne. Seguramente, que<br />
não terá “desiludido” a organização.<br />
Exemplos não faltam. Veja-se o da Viamorim.<br />
A empresa especialista em peças<br />
Mercedes-Benz veio, pela segunda vez,<br />
à Mecânica, com o objetivo de estabelecer<br />
um contacto pessoal com os clientes<br />
<strong>das</strong> regiões centro e sul. O mesmo<br />
se passou com a Sparkes & Sparkes, não<br />
esquecendo, claro, as novidades. Já a Samiparts,<br />
empresa do distrito de Leiria, deu<br />
a conhecer a mais recente adição ao seu<br />
vasto portefólio: a marca Restagraf. No<br />
caso da Leirilis, o principal destaque foi<br />
para os turbocompressores Sacorge, sem<br />
esquecer as restante oferta disponível. Por<br />
seu turno, a Eurotransmissão mostrou o<br />
porquê de ser especializada em caixas<br />
de velocidades automáticas. E a Japopeças<br />
deu particular ênfase à marca Aisin,<br />
tendo esta distinguido, recentemente, a<br />
empresa de São João da Madeira.<br />
l “A PRO4MATIC veio destacar à<br />
5.ª edição da Mecânica os produtos<br />
Arnott, nos quais distinguimos o<br />
que é novo do que é reconstruído,<br />
com alguns artigos que foram lançados<br />
no mercado português no<br />
passado mês de outubro. Como<br />
as suspensões pneumáticas para<br />
o Mercedes-Benz Vito e os compressores<br />
para o Citroën C4 Picasso<br />
da marca Wabco, que são distribuídos<br />
pela Arnott”.<br />
Após o interregno de um ano, a Samiparts regressou em<br />
força a um salão (e distrito) que tão bem conhece<br />
A Auto Delta exibiu todo o seu vigor através da exposição<br />
da sua vasta gama de produtos, como a foto documenta<br />
Nuno Guerra<br />
General Manager da Polibaterias<br />
A Japopeças<br />
destacou a<br />
marca Aisin,<br />
que, por<br />
seu turno, a<br />
distinguiu<br />
recentemente<br />
Nesta sua<br />
terceira<br />
participação<br />
no salão, a<br />
Automatic<br />
Choice falou<br />
sobre resultados<br />
l “Aproveitámos a Mecânica deste<br />
ano para apresentar as novas gamas<br />
de topo da FIAMM: Titanium Pro e<br />
Titanium Black, que vieram substituir<br />
as anteriores Titanium Plus e Titanium<br />
Diamond. Estas duas novas<br />
gamas apresentam uma inovação<br />
ao nível da tampa da bateria, que<br />
tem novo desenho para recirculação<br />
de gases. E dispõem de novas<br />
válvulas de segurança anti-chama”.<br />
A Interescape exibiu no certame da<br />
Batalha a sua linha de escapes e a<br />
limpeza de filtros de partículas Diesel<br />
A AZ Auto e a MCoutinho Peças<br />
estiveram paredes-meias no salão,<br />
onde mostraram os seus argumentos<br />
A Polibaterias destacou as novas<br />
gamas de topo da marca FIAMM:<br />
Titanium Pro e Titanium Black<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
20<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Faltaram mais expositores nesta área<br />
Equipamentos perderam expressão<br />
As empresas especializa<strong>das</strong><br />
em equipamentos não<br />
aderiram em massa como<br />
nas edições anteriores, o que<br />
foi, de facto, uma pena<br />
l Fundamental em qualquer certame<br />
dedicado ao aftermarket, uma vez que,<br />
sem eles, as oficinas, os centros de inspeção<br />
e as academias de formação não<br />
realizariam as suas tarefas, os equipamentos<br />
não estiveram presentes na Mecânica<br />
deste ano com a mesma força <strong>das</strong><br />
edições anteriores. A explicação passará,<br />
seguramente, também pela existência<br />
do Salão expoMECÂNICA, no Porto, que<br />
acaba, invariavelmente, por criar concorrência,<br />
uma vez que muitas empresas<br />
optam por revelar antes os trunfos ou<br />
por reservar as novidades para mais<br />
tarde, num evento mais a norte... Facto<br />
que está intimamente relacionado com<br />
a localização geográfica.<br />
Ainda assim, não se poderá dizer que a<br />
feira da Batalha tenha sido um evento<br />
desprovido de novidades nesta área.<br />
Prova disso, foi-nos trazida pelos vários<br />
O B-PS Info, disponível, gratuitamente, para todos os clientes<br />
Brain Bee, foi uma <strong>das</strong> novidades da Hélder Máquinas na feira<br />
A Gonçalteam teve em estreia mundial o equipamento HPA-FAIP iCheck, que<br />
procede ao pré-diagnóstico de alinhamento da direção em apenas 20 segundos<br />
expositores de equipamentos presentes<br />
no salão. Contactados pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, fizeram questão de fazer um<br />
balanço bastante positivo dos quatro dias<br />
de certame. O facto de não ter havido o<br />
mesmo número de empresas de equipamentos<br />
comparativamente às edições<br />
realiza<strong>das</strong> em anos anteriores, não significa<br />
que os que vieram à Mecânica 2015<br />
tenha perdido brilho. Bem pelo contrário.<br />
Desde as maiores até às mais pequenas,<br />
passando pelas intermédias, não faltaram<br />
novidades. Quer em equipamentos de<br />
diagnóstico, quer de limpeza, quer ainda<br />
de reparação de painéis da carroçaria.<br />
Sem esquecer as máquinas de carregar<br />
ar condicionado e alinhar direções. Encontrando-se,<br />
nesta categoria, também<br />
os sensores de pressão dos pneus. Para<br />
o ano, fazemos votos que os expositores<br />
de equipamentos regressem em força à<br />
Mecânica. Para mais uma Batalha.<br />
A Rodribench trouxe à edição deste ano a nova máquina de<br />
reparação de plásticos a nitrogénio. Para além da restante gama<br />
Opinião<br />
César Branco<br />
Diretor-Geral da AB Tyres<br />
l “Aproveitámos a oportunidade<br />
de estar na Mecânica com o Grupo<br />
Alves Bandeira, no evento de apresentação<br />
dos lubrificantes Texaco<br />
para, também nós, na AB Tyres,<br />
podermos apresentar a nossa<br />
nova realidade, fruto da parceria<br />
estabelecida com a Garland Pneus.<br />
Esta deixa de operar no mercado<br />
nacional. Passámos a utilizar os serviços<br />
da Garland Logística, um dos<br />
melhores existentes em Portugal”.<br />
Cláudio Kossack<br />
Diretor de Ven<strong>das</strong> Regional da Würth<br />
l “O facto de termos estado, uma<br />
vez mais, no Salão Mecânica, permitiu-nos<br />
privar quer com os nossos<br />
clientes quer com os nossos parceiros.<br />
Dispomos de uma rede de<br />
ven<strong>das</strong> muito forte, que é o nosso<br />
principal meio de comunicação com<br />
os clientes. Voltámos a divulgar o<br />
WOW! (Würth Online World), que<br />
foi implementado em Portugal há<br />
dois anos e que nos tem ajudado no<br />
desenvolvimento da divisão auto”.<br />
No stand da Autodata, a parceria<br />
entre a Infortrónica e a GT Motive<br />
disponibilizou um package de software<br />
Especializada<br />
no comércio e<br />
reparação de<br />
máquinas e<br />
ferramentas,<br />
a Intermaco<br />
exibiu de tudo<br />
um pouco<br />
A turboclinic deu particular ênfase aos<br />
equipamentos VNT e TCA Compact na<br />
edição deste ano da Mecânica<br />
A Maxolit, que<br />
distribui, em<br />
exclusivo, as<br />
marcas Govoni<br />
e KS Tools,<br />
é presença<br />
assídua na<br />
Batalha<br />
O WOW! (Würth Online World), que foi<br />
implementado em Portugal há dois<br />
anos, já existe, na verdade, há 15<br />
Philippe Jassin<br />
Delegado Portugal da Automatic Choice<br />
l “Foi a nossa terceira participação<br />
na Mecânica. Ficámos bastante<br />
satisfeitos com a afluência de<br />
público, sobretudo nos terceiro e<br />
quarto dias do certame. A Automatic<br />
Choice tem vindo a aumentar, desde<br />
2013, as suas ven<strong>das</strong> em Portugal,<br />
graças, também, à participação que<br />
tem tido nas feiras nacionais dedica<strong>das</strong><br />
ao aftermarket. Sem esquecer,<br />
claro, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Opinião<br />
21<br />
Amplo e bem arrumado, o espaço da AB<br />
Tyres destacou-se no Salão Mecânica<br />
A Pneus do Alcaide esteve bem<br />
representada através do seu portefólio<br />
As várias soluções de transporte de que<br />
dispõe foram divulga<strong>das</strong> pela Tirso Pneus<br />
Setor destacou-se na edição deste ano<br />
Pneus rolaram em força no certame<br />
Se no que toca a empresas de<br />
equipamentos a edição deste<br />
ano poderia ter tido mais<br />
glamour, no domínio dos<br />
pneus passou-se o inverso<br />
l Nunca a Mecânica havia registado tanta<br />
adesão por parte de empresas a operar<br />
no setor dos pneus. A começar pela Pneurama,<br />
que ocupou um espaço localizado<br />
em frente ao stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
e da Revista dos Pneus. A empresa de Paredes<br />
exibiu um pouco da sua gama de<br />
produtos, com especial destaque para a<br />
Lassa. Já a AB Tyres, deu particular ênfase à<br />
parceria estabelecida com a Garland Pneus.<br />
Esta deixa de operar no mercado da distribuição<br />
de pneus em Portugal. Por seu<br />
turno, a AB Tyres passa a utilizar os serviços<br />
da Garland Logística.<br />
A Pneus do Alcaide veio à Mecânica expôr<br />
toda a sua gama de produtos. A área<br />
de recauchutagem da empresa também<br />
esteve em evidência. Tal como o novo produto<br />
lançado em agosto deste ano: pneu<br />
de tração K-Max D da Goodyear. Da parte<br />
da Sobralpneus, a sua presença no certame<br />
pautou-se pela exibição <strong>das</strong> marcas que<br />
constam do seu portefólio, com particular<br />
ênfase para a Alcoa Jantes, cujo objetivo<br />
passa por dinamizá-la no mercado nacional.<br />
Já o facto de dispor de várias soluções<br />
dedica<strong>das</strong> ao transporte foi o mote para<br />
que a Tirso Pneus tivesse vindo à feira da<br />
Batalha. Com o propósito de estabelecer<br />
parcerias com clientes profissionais de<br />
pneus. Quanto às empresas Recauchutagem<br />
Nortenha e Recauchutagem São<br />
Mamede, deram a conhecer os serviços<br />
de que dispõem, as marcas com as quais<br />
trabalham e, também, a atividade da recauchutagem<br />
de pneus em Portugal, que está<br />
intimamente relacionada com o ambiente.<br />
José Frazão<br />
Administrador da ExpoSalão<br />
l “O balanço foi muito positivo.<br />
O setor automóvel, em geral, e o<br />
oficinal, em particular, estiveram<br />
de parabéns. Nós, ExpoSalão, mais<br />
ainda, porque tivemos casa cheia.<br />
Os visitantes conseguiram satisfazer,<br />
de alguma forma, os expositores<br />
presentes. Todos obtiveram<br />
muitos contactos e os resultados<br />
superaram as suas expectativas.<br />
Perspetivávamos, de facto, uma<br />
boa feira, com grande afluência,<br />
mas, porventura, não perspetivávamos<br />
o que tivemos na realidade.<br />
Quem nos visitou foram profissionais<br />
que vieram à procura de novos<br />
equipamentos e de soluções<br />
para melhorar os seus negócios.<br />
Acrescentámos, na edição deste<br />
ano, algo que, para nós, é muito<br />
importante: o setor dos transportes.<br />
Cada vez mais não se pode<br />
parar e cada vez mais temos de ir<br />
à procura de novas oportunidades<br />
e de novos mercados. E a internacionalização<br />
será o caminho”.<br />
Mecânica 2015 em números<br />
4 dias de certame<br />
25.000 profissionais presentes<br />
130 expositores<br />
30% acréscimo de empresas face a 2014<br />
70 participantes na Conferência Oficina Auto<br />
9.000 m2 de área afeta à Mecânica<br />
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iTech-Wheels: ideias sobre ro<strong>das</strong><br />
l Nem só de peças, equipamentos e<br />
pneus viveu a 5.ª edição da Mecânica.<br />
Uma <strong>das</strong> maiores surpresas da feira não<br />
esteve, aliás, diretamente relacionada<br />
com o aftermarket. Falamos da iTech-<br />
-Wheels (Intelligent Technology Wheels).<br />
Presente, pela primeira vez, no Salão da<br />
Batalha, esta empresa do Porto foi criada<br />
em julho de 2015. “Fruto da identificação<br />
de uma lacuna existente na necessidade<br />
de consumo em Portugal, até porque não<br />
existia nenhuma empresa especializada na<br />
comercialização deste tipo de produtos”,<br />
revela Francisco Novais Machado, gerente<br />
da iTech-Wheels. E prossegue: “Esta é uma<br />
solução que já está bastante massificada<br />
em países como os EUA, Inglaterra e França,<br />
só para citarmos três exemplos”, afirma.<br />
A iTech-Wheels vende, aluga e dá apoio<br />
técnico a uma gama de veículos “self balancing”<br />
equipados com uma ou duas ro<strong>das</strong>.<br />
E aposta em duas vertentes: empresarial<br />
(rentabilizar o trabalho dos funcionários é<br />
o objetivo) e lúdica (passeios em família;<br />
atividades radicais). Esta nova forma de<br />
mobilidade é perfeitamente compatível<br />
e apropriada ao aftermarket. Os preços<br />
deste divertido e evoluído “brinquedo”,<br />
cujo princípio de funcionamento é igual ao<br />
de um “convencional” segway, começam<br />
nos €450 com uma smartbox de duas ro<strong>das</strong><br />
sem apoio, com autonomia para 25 km.<br />
Mas existem, também, trotinetes e ainda<br />
modelos com apenas uma única roda.<br />
Saudades<br />
de ouvir<br />
o Rugido?<br />
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22<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Tisoauto comemorou duas déca<strong>das</strong> de existência<br />
Festa dos 20 anos, festa de família<br />
No passado dia 31 de outubro,<br />
a Tisoauto juntou, no Palacete<br />
Dona Maria, em Amarante,<br />
cerca de 300 convidados para<br />
a comemoração do vigésimo<br />
aniversário da empresa<br />
Não é uma festa de aniversário, é uma<br />
festa de família.” Ouvida nos jardins<br />
do Palacete Dona Maria, em Amarante,<br />
esta frase diz praticamente tudo sobre<br />
a festa do passado dia 31 de outubro. A<br />
Tisoauto, que faz parte do ranking Top<br />
100, alusivo às melhores empresas do<br />
aftermarket em Portugal, fez questão de<br />
comemorar os seus vinte anos de existência<br />
com elegância e glamour, numa<br />
festa onde juntou amigos, fornecedores,<br />
clientes e colaboradores <strong>das</strong> cinco filiais.<br />
À chegada, além <strong>das</strong> fotos institucionais,<br />
os convidados receberam um conjunto<br />
de lembranças da empresa, seguindo,<br />
depois, para o cocktail de receção, onde<br />
alguns fornecedores, como SKF, TRW,<br />
Valeo, Schaeffler, FTE e Nipparts, tinham<br />
uma zona de exposição e apresentação<br />
de produtos. O ambiente fervilhava de<br />
conversas, negócios e companheirismo.<br />
Brindados por um magnífico pôr-do-sol<br />
de outono.<br />
Momentos de emoção<br />
Habituados que estamos a presenças<br />
em eventos e festas empresariais em todo<br />
o mundo, não podemos deixar de salientar<br />
a cumplicidade sentida entre os<br />
presentes deste magnífico evento, sinónimo<br />
de vinte anos de ligações profissionais,<br />
tal como referiu o próprio Rui<br />
Moreira no seu discurso emotivo que<br />
ocorreu depois do jantar. “A empresa<br />
Tisoauto é feita destas e para estas pessoas.<br />
São muitos anos a fazer amigos e,<br />
claro, também alguns inimigos”. Relativamente<br />
ao âmbito profissional, referiu,<br />
também, que a recente adesão à Rede<br />
Innov foi um dos passos mais importantes<br />
da empresa e que começa agora a<br />
dar os seus frutos a nível estratégico. Foi<br />
uma decisão a considerar no futuro da<br />
empresa.<br />
Sempre aplaudido e acarinhado, o CEO<br />
não conseguiu disfarçar a emoção<br />
quando agradeceu aos clientes e fornecedores<br />
a confiança dada, aos colaboradores<br />
a amizade e total dedicação e,<br />
finalmente, à família pela cumplicidade,<br />
pelo esforço e pela presença sempre que<br />
tal foi necessária. Com todos os olhos (e<br />
ouvidos) postos em tão franco discurso,<br />
estava dado o mote para a projeção de<br />
um filme, que revelou momentos memoráveis<br />
dos últimos vinte anos, refletindo<br />
a evolução de uma empresa bem<br />
portuguesa que soube manter os mesmos<br />
rostos e os mesmos abraços ao longo<br />
do tempo.<br />
Rui Moreira,<br />
administrador da<br />
Tisoauto, emocionado<br />
ARTIMAGEM Fotografia<br />
Um cenário paradisíaco para uma festa, também ela, inesquecível. O Palacete<br />
Dona Maria, em Amarante, reuniu cerca de 300 convidados da Tisoauto<br />
Dezembro I 2015<br />
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24<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
LTintas - Beja celebrou 1.° Aniversário<br />
No passado mês de outubro, a LTintas<br />
- Beja atingiu o seu primeiro ano de<br />
vida. Após a concretização de mais um<br />
passo na sua política de expansão, a<br />
LTintas e o seu parceiro de negócio, Spies<br />
Hecker, juntaram-se para proporcionar<br />
aos clientes de Beja um jantar de comemoração.<br />
O 1.º Aniversário da LTintas<br />
- Beja decorreu num ambiente descontraído,<br />
onde os clientes puderam conviver<br />
e partilhar experiências. Durante<br />
o jantar, o grupo de cantares “Moços<br />
da Aldêa“ atuou duas vezes, dando a<br />
conhecer aos presentes algumas “mo<strong>das</strong>”<br />
que, de alguma forma, mostram e<br />
falam dos costumes e tradições alentejanas.A<br />
LTintas surpreendeu, uma vez<br />
mais, os seus clientes. Para a empresa<br />
sediada em Almada, a preocupação e<br />
o gosto em proporcionar aos clientes<br />
momentos de diversão reveste-se de<br />
grande importância. Assim como todo<br />
o profissionalismo aplicado no desenvolvimento<br />
da sua atividade. Tudo<br />
pontos fortes que os clientes reconhecem.A<br />
Spies Hecker juntou-se , assim,<br />
ao seu distribuidor LTintas nas comemorações<br />
do primeiro aniversário deste,<br />
aproveitando para dar os parabéns e<br />
desejar votos dos maiores sucessos.<br />
Novo programa DT Spare Parts para Iveco Daily<br />
A DT Spare Parts oferece, a partir de agora, um<br />
novo programa de produtos com peças de reposição<br />
adequa<strong>das</strong> para a Iveco Daily. Um total de<br />
900 novos produtos na área de veículos comerciais<br />
ampliam a gama completa desta marca premium,<br />
que substituem cerca de 1.300 referências do fabricante<br />
de veículo. A marca Spare Parts oferece<br />
um total de 3.800 peças de reposição adequa<strong>das</strong><br />
para veículos comerciais <strong>das</strong> Iveco e Iveco Bus,<br />
que estão entre os mais utilizados em todo o mundo<br />
nas classes 3,5 até 7 tonela<strong>das</strong> de peso total permitido.<br />
Além do transporte de bens, o Iveco Daily<br />
é utilizado, também, como ambulância, carro do<br />
corpo de bombeiros ou motorhome. O novo catálogo<br />
de peças de reposição para a Iveco Daily<br />
está disponível online como catálogo digital de<br />
produtos. Aqui fica o endereço: http://dcat.dt-<br />
-spareparts.com.<br />
Artiglio Uniformity da<br />
Corghi coroada em Paris<br />
l O Troféu de Ouro do Salão Equip<br />
Auto 2015 na categoria “Inovação<br />
em Equipamentos Oficinais”, foi<br />
atribuído à inovadora máquina<br />
de desmontar pneus da Corghi<br />
com função de diagnóstico. A Artiglio<br />
Uniformity consiste numa<br />
máquina de desmontar pneus<br />
com função de diagnóstico que,<br />
por meio de um rolo de pressão<br />
variável e sensores laser de alta<br />
precisão, não apenas desempenha<br />
as operações de montagem<br />
e desmontagem, mas, sobretudo,<br />
faculta um diagnóstico completo<br />
do pneu e da jante. Assim como<br />
do conjunto <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> do veículo,<br />
analisando a sua geometria com<br />
e sem carga e simulando o comportamento<br />
em estrada, maximizando<br />
o conforto e a segurança do<br />
condutor. Resolve os problemas de<br />
vibração, fornecendo instruções ao<br />
operador sobre a melhor posição<br />
de montagem entre pneu e jante,<br />
reduzindo os tempos de trabalho<br />
em, pelo menos, 25%. E reduzindo<br />
em 50% os passos necessários para<br />
a otimização. Cada etapa é guiada<br />
de forma simples através de uma<br />
interface gráfica intuitiva.<br />
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Dezembro I 2015<br />
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26<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Off Line<br />
O que procuro<br />
na minha oficina?<br />
› Lídia Carrola, Pintora<br />
Salão Equip Auto 2015 foi o palco<br />
Veneporte lançou gama DPF<br />
No âmbito da estratégia de<br />
desenvolvimento contínuo de<br />
novos produtos, a Veneporte<br />
lançou no mercado a sua<br />
gama de filtros de partículas<br />
Diesel (DPF), no Salão Equip<br />
Auto 2015, em Paris<br />
Nasceu em Belmonte. Licenciada<br />
em Pintura, é autora da tela oficial<br />
do Certificado de Garantia da Coleção<br />
“Trajes Regionais de Portugal”,<br />
<strong>das</strong> Coleções Orbis. Encontra-se citada<br />
nos livros “Artes Plásticas - The<br />
International Association of Lions<br />
Club International” e “Aspectos <strong>das</strong><br />
Artes Plásticas em Portugal”. Está<br />
ainda representada em coleções<br />
particulares em Portugal, França,<br />
Inglaterra e Macau, bem como nas<br />
Câmaras Municipais de Belmonte,<br />
Marinha Grande, Povoação, Ponta<br />
Delgada, Pombal e no Museu da<br />
Graciosa. Foi distinguida com a Medalha<br />
Municipal de Mérito Cultural<br />
- Grau Prata da cidade de Pombal.<br />
1Qual foi a maior reparação<br />
que já teve de efetuar?<br />
l Foi quando o veículo<br />
foi apanhado bem no<br />
meio de umas enormes<br />
cheias em Pombal.<br />
2Levar o carro à oficina<br />
é sempre uma <strong>das</strong><br />
últimas coisas a fazer?<br />
l Não. É <strong>das</strong> primeiras.<br />
3<br />
O que mais gosta de ver ou<br />
encontrar numa oficina?<br />
l Tudo ordenado e em atividade.<br />
4<br />
Era capaz de comprar<br />
um veículo híbrido ou<br />
elétrico? Porquê?<br />
l Acho que não. Não vejo<br />
que ainda existam condições<br />
no nosso país para ter um<br />
veículo elétrico ou híbrido.<br />
Dezembro I 2015<br />
Oobjetivo da empresa, de acordo com<br />
o seu CEO, Abílio Cardoso, é, claramente,<br />
disponibilizar toda a gama de<br />
componentes associados ao sistema de<br />
emissões para todos os distribuidores/<br />
clientes da marca. Esta gama de produtos<br />
agora lançada é, não só, resultado de um<br />
importante trabalho de pesquisa e desenvolvimento<br />
da equipa técnica da Veneporte,<br />
como é, também, fruto da<br />
interação com clientes OEM/OES.<br />
“To<strong>das</strong> as referências serão homologa<strong>das</strong><br />
de acordo com as diretivas comunitárias<br />
associa<strong>das</strong> ao nível e controlo <strong>das</strong><br />
emissões. A Veneporte continuará a<br />
pautar-se pelas boas práticas e contribuirá<br />
para combater o elevado número de práticas<br />
não legais nesta matéria. O nosso<br />
compromisso é, claramente, contribuir<br />
A Rodapeças comemorou,<br />
no passado mês de outubro, o<br />
seu 25.º Aniversário numa<br />
grande festa dedicada aos seus<br />
colaboradores e familiares.<br />
Estiveram reuni<strong>das</strong> mais de<br />
150 pessoas neste evento, em<br />
que o convívio e a boa disposição<br />
foram o mote. A empresa<br />
presenteou os seus colaboradores<br />
com algumas lembranças<br />
e estes, por seu turno ofereceram<br />
à gerência uma placa comemorativa<br />
do aniversário.<br />
“A Rodapeças recebeu, este<br />
ano, a distinção PME Excelência<br />
e lançou o primeiro produto<br />
da marca exclusiva Pador.<br />
Os desafios no nosso setor são<br />
enormes, mas contamos com<br />
todos aqueles que nos acompanham<br />
e defendem diariamente,<br />
que são os nossos<br />
colaboradores, para ultrapassá-los.<br />
Temos uma grande<br />
equipa e esta festa foi para ela”,<br />
afirmou o fundador da empresa,<br />
Carlos Rosa.<br />
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Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, aposta forte na qualidade do ar e de vida<br />
para a oferta no mercado de produtos<br />
que contribuirão positivamente para uma<br />
melhoria da qualidade do ar e de vida”,<br />
afirma Abílio Cardoso.<br />
A empresa reforça, assim, o seu posicionamento<br />
enquanto global range supplier,<br />
fazendo parte de um grupo muito restrito<br />
de fornecedores com essa capacidade,<br />
quer ao nível do IAM, quer, também, no<br />
que aos OEM/OES diz respeito.<br />
Rodapeças comemorou 25.º Aniversário
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28<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
EMM apresenta<br />
Colad Check Light<br />
l Numa estreita colaboração com a<br />
Scangrip, foi desenvolvido um novo<br />
produto Colad. Trata-se da LED Colad<br />
Check Light, projetada para uma<br />
exata verificação adequada de cor.<br />
Esta luz de trabalho, com valor CRI<br />
ultraelevado e técnica de fabricação<br />
COB LED, garante um feixe de luz<br />
claro e natural.<br />
febi bilstein apresenta Calendário de 2016<br />
A febi bilstein lançou a 15.ª<br />
edição do seu conhecido calendário<br />
dedicado exclusivamente<br />
às oficinas independentes e aos<br />
clientes. Este ano, a febi irá distribuir<br />
um número recorde de<br />
calendários em todo o mundo:<br />
65.000. Depois <strong>das</strong> edições fotografa<strong>das</strong><br />
nos Estados Unidos<br />
da América, Cuba e África do<br />
Sul, chegou a vez de o tema ser<br />
centrado na terra natal da febi.<br />
A equipa de produção, liderada<br />
pelo fotógrafo Christian Deutscher,<br />
encontrou alguns cenários<br />
idílicos nos Alpes. A maior<br />
parte <strong>das</strong> fotografias foram<br />
tira<strong>das</strong> na Áustria, mais especificamente<br />
na área circundante<br />
de Hintertux Glacier. As<br />
poses sedutoras <strong>das</strong> modelos<br />
foram fotografa<strong>das</strong> em várias<br />
localizações acima do vale,<br />
como, por exemplo, na zona<br />
de Bichlalm, em Zillertal, cerca<br />
de 1.700 metros acima do nível<br />
do mar.<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
29<br />
AB Lubs comercializa Texaco<br />
Os lubrificantes Texaco passaram a estar disponíveis no mercado<br />
nacional depois do contrato para a importação e comercialização<br />
desses produtos para o nosso país ter sido assinado entre<br />
a AB Lubs, empresa do Grupo Alves Bandeira, e a Cepsa, representante<br />
oficial da marca na Península Ibérica. O acordo agora<br />
estabelecido representa um importante passo para a afirmação<br />
da posição da AB Lubs no mercado português de lubrificantes,<br />
na sequência de uma estratégia de contínua expansão por parte<br />
da empresa.<br />
Os lubrificantes Texaco incluem uma vasta gama de produtos<br />
para veículos ligeiros, veículos pesados, motos, máquinas agrícolas,<br />
indústria, refrigerantes (anticongelantes) e massas lubrificantes.<br />
No setor automóvel, destaque para os óleos de motor de<br />
viaturas ligeiras, comerciais e pesa<strong>das</strong> - minerais e sintéticos,<br />
transmissões e diferenciais, fluidos para transmissões automáticas<br />
(ATF’s), óleos multifuncionais, líquido de travões e refrigerantes<br />
(anticongelantes). A AB Lubs irá trabalhar as duas marcas<br />
específicas da Texaco para o setor de lubrificantes para motores<br />
de veículos automóveis: a Havoline e a Ursa. A Havoline é a marca<br />
de lubrificantes para motores de veículos ligeiros, enquanto a<br />
Ursa consiste na gama de lubrificantes Texaco para motores de<br />
veículos comerciais e pesados.<br />
A gama Texaco é ainda complementada com diversos produtos<br />
para aplicações industriais, dispondo de soluções de alta performance<br />
para sistemas hidráulicos, engrenagens industriais, guias<br />
e barramentos e ainda massas lubrificantes, entre outros.<br />
Gerardo Socorro Lorenzo, da Cepsa (à esq.), ao lado de José A.<br />
Monjardino, administrador executivo do Grupo Alves Bandeira<br />
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30<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Retificação:<br />
Hélder Máquinas<br />
l Por lapso, na passada edição<br />
do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, na pág. 42, a<br />
notícia referente à Hélder Máquinas<br />
não foi corretamente publicada.<br />
B-TP1000 é a designação do novo<br />
equipamento para sistemas TPMS<br />
da Brain Bee. Trata-se de uma nova<br />
máquina de diagnóstico wireless,<br />
específica para gestão, habilitação<br />
e manutenção dos sensores de válvulas<br />
presentes nos sistemas TPMS<br />
(monitorização da pressão dos<br />
pneus) dos veículos. Por seu turno,<br />
o B-PS INFO, disponível, gratuitamente,<br />
para todos os clientes Brain<br />
Bee com equipamento de diagnóstico<br />
da linha Touch, disponibiliza<br />
uma panóplia de funcionalidades.<br />
Fuchs Titan SYN MC<br />
SAE 10W-40<br />
l A Fuchs lançou o novo lubrificante<br />
Titan SYN MC SAE 10W-40,<br />
com uma formulação melhorada<br />
que permite ter especificações e<br />
aprovações mais recentes no seu<br />
perfil de performance. A nova<br />
formulação é agora qualificada<br />
de acordo com a mais recente especificação<br />
API SN para motores<br />
a gasolina, podendo, assim, ser<br />
recomendado para os modernos<br />
veículos.Para alcançar a especificação<br />
API SN, o óleo do motor<br />
tem de proporcionar uma melhor<br />
proteção a alta temperatura aos<br />
depósitos nos êmbolos e um mais<br />
rigoroso controlo na formação de<br />
lamas. Além disso, é-lhe exigida<br />
uma maior compatibilidade com<br />
os vedantes.<br />
Würth Biomatic<br />
Máquina ecológica de lavagem<br />
Robusta, resistente à<br />
corrosão e sem arestas<br />
perigosas, a Biomatic<br />
consiste na nova máquina de<br />
lavagem de peças e travões<br />
criada pela Würth. As<br />
vantagens por ela<br />
anuncia<strong>das</strong> são inúmeras<br />
Por: João Vieira<br />
Conceito inovador para a lavagem<br />
de peças e travões sem solventes e<br />
sem perigo para o utilizador e para o<br />
meio ambiente. Totalmente em ABS,<br />
para um simples manuseamento pelo<br />
operador, a Biomatic é uma máquina<br />
robusta, resistente à corrosão e sem<br />
perigosas arestas que, na maioria dos<br />
equipamentos de mercado, constituem<br />
perigo para o utilizador. Dispõe de uma<br />
torneira flexível e um pincel ergonómico<br />
com 1,5 m para fácil utilização na limpeza<br />
<strong>das</strong> peças, assim como na utilização<br />
junto às viaturas ou mesmo debaixo<br />
do elevador. Este facto é ainda reforçado<br />
pela sua mobilidade proporcionada<br />
pelas ro<strong>das</strong> de grandes dimensões, capazes<br />
de ultrapassar os habituais obstáculos<br />
existentes nos ambientes<br />
oficinais. O tanque de lavagem de grandes<br />
dimensões permite a lavagem de<br />
peças em corpo inteiro.<br />
O detergente ECOSOURCE que integra<br />
consiste num produto 100%<br />
biológico à base de microrganismos,<br />
não constituindo perigo para o ambiente<br />
nem para o utilizador. Não<br />
sendo um produto à base de água,<br />
garante maior eficácia no desengorduramento<br />
<strong>das</strong> peças e compoentes/<br />
travões contendo pigmento anti corrosão.<br />
Como principais características,<br />
refira-se que não é inflamável nem<br />
100% biológico e à base de<br />
microrganismos, o detergente<br />
ECOSOURCE não constitui perigo<br />
para o ambiente nem para o utilizador<br />
tóxico, tem PH neutro, não emite VOC’s,<br />
é inodoro e não tem nenhuma necessidade<br />
específica de armazenamento,<br />
destruição ou reciclagem evitando,<br />
desta forma, os habituais contratos<br />
dispendiosos de reciclagem de resíduos<br />
inerentes aos solventes. Os resíduos<br />
sólidos decorrentes da lavagem são<br />
filtrados no tanque através de filtros<br />
especiais para peças e travões sendo<br />
estes facilmente substituíveis.<br />
Para mais informações, deverá ser<br />
contactada a Würth Portugal (telefone:<br />
219 157 339; site www.wurth.pt).<br />
Novos conjuntos de suspensão Meyle para carros franceses<br />
A marca Meyle ampliou a sua<br />
gama de peças sobresselentes<br />
para modelos de veículos franceses<br />
e apresentou as novas rótulas<br />
de suspensão para os Peugeot 407<br />
e 508 e Citroën C5 e C6. Nos kits,<br />
todos os componentes necessários<br />
a uma reparação estão imediatamente<br />
disponíveis. Além do material<br />
de fixação, contêm um anel de<br />
vedação em aço inoxidável.Com<br />
estas novas rótulas de suspensão<br />
Meyle, os mecânicos não só têm<br />
todos os componentes imediatamente<br />
ao seu alcance, mas,<br />
também, podem adotar procedimentos<br />
que contrariem as causas<br />
de avarias destes componentes.O<br />
anel de vedação para as rótulas de<br />
suspensão Meyle é feito em aço<br />
inoxidável e está alojado entre o<br />
suporte e a rótula. O que impede<br />
o contacto <strong>das</strong> duas partes e o<br />
desgaste da borracha na rótula.<br />
Dezembro I 2015<br />
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32<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Delphi tem novo catálogo<br />
de embraiagens e travões<br />
Com informação sobre mais de 2.650 referências de peças para travagem,<br />
inclui 128 novas referências adicionais e diversas aplicações hidráulicas<br />
ADelphi anunciou o lançamento do seu<br />
novo catálogo de hidráulica de embraiagens<br />
e travões 2015. Esta nova edição contém<br />
informação sobre mais de 2.650<br />
referências de peças para travagem, incluindo<br />
128 novas referências adicionais. As<br />
mais recentes adições às aplicações hidráulicas<br />
da Delphi incluem os modelos de 2015<br />
Opel Corsa, Audi Q3, BMW X6, Citroën C4<br />
Cactus e DS3, Mini Paceman, Nissan Juke,<br />
Peugeot 301, Renault Captur e Volkswagen<br />
Tiguan.As novas referências na gama incluem<br />
98 tubos de travão e embraiagem,<br />
sete cilindros de roda, oito cilindros mestre<br />
e um novo fluido de travões. Com quartel<br />
-general situado em Gillingham, no Reino<br />
Unido, a Delphi é líder global em tecnologia<br />
automóvel, estando presente em 33 países<br />
com centros técnicos, complexos de produção<br />
e serviços de assistência.<br />
Dynabrade equipa Norton<br />
A Norton, marca premium da Saint-Gobain Abrasives,<br />
estabeleceu uma parceria com o fabricante de ferramentas<br />
pneumáticas Dynabrade como principal distribuidor<br />
para o mercado da reparação automóvel. Oferecendo<br />
abrasivos inovadores de alta qualidade e agora máquinas,<br />
a Norton disponibiliza uma solução para to<strong>das</strong> as aplicações<br />
de lixagem com máquina. Os equipamentos Dynabrade<br />
são ergonomicamente concebidos para<br />
confortável utilização e elevado desempenho em aplicações<br />
de lixagem, acabamento e polimento em oficinas<br />
automóvel profissionais. A Norton está na vanguarda da<br />
indústria, fornecendo abrasivos de valor acrescentado<br />
para as aplicações mais exigentes. Durante mais de 40<br />
anos, a Dynabrade construiu uma reputação incomparável<br />
como fabricante de ferramentas pneumáticas.<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
33<br />
Campanha TRW na segunda fase<br />
A segunda fase da campanha<br />
de comunicação “Verdadeiros<br />
Originais” da TRW<br />
Aftermarket destaca a forma<br />
como o fabricante lidera o<br />
mercado na segurança automóvel,<br />
ao oferecer amortecedores<br />
de qualidade<br />
superior. Esta campanha dá<br />
uma nova vida ao termo ‘Original’,<br />
tornando a focar-se no<br />
seu verdadeiro significado. O<br />
objetivo é que, quando o mercado<br />
ouça o termo, pense na<br />
marca TRW e na sua oferta<br />
“Corner Module” de componentes<br />
de travagem, direção<br />
e suspensão. Na maioria dos<br />
mercados, a TRW diferencia-<br />
-se dos principais concorrentes<br />
pela oferta de<br />
amortecedores embalados<br />
aos pares (Twin), uma solução<br />
que responde diretamente<br />
aos resultados dos<br />
testes, que demonstram que<br />
as distâncias de travagem dos<br />
veículos podem ser reduzi<strong>das</strong><br />
até 5% quando os amortecedores<br />
são substituídos aos<br />
pares. Esta fase da campanha<br />
apresenta mais um colaborador<br />
TRW, que é um Verdadeiro<br />
Original - Amélie<br />
Beauger -, cuja função é Controladora<br />
de Produtos de<br />
Direção, Suspensão e Amortecedores,<br />
sendo cavaleira<br />
nos tempos livres. Ao relacionar<br />
a experiência de condução<br />
com a da equitação, a<br />
história de Amélie mostra<br />
que o mesmo, tanto no seu<br />
trabalho, como nos seus tempos<br />
livres: “Velocidade, força<br />
e segurança”.Os materiais<br />
desenvolvidos para esta campanha<br />
transmitem as mensagens-chave<br />
do programa<br />
de amortecedores: uma gama<br />
eficiente com a maior cobertura<br />
de mercado.<br />
Auto Torre da Marinha é<br />
PME Líder 2015<br />
A ATM foi distinguida, uma vez mais, com o Estatuto<br />
de PME Líder 2015, na sequência da qualidade do seu<br />
desempenho e perfil de risco. Refira-se que esta distinção<br />
foi criada pelo IAPMEI, numa parceria com a<br />
Banca e o Turismo de Portugal, para sinalizar as PME<br />
com desempenhos superiores, reconhecendo, publicamente,<br />
o sucesso da estratégia empresarial e a importância<br />
do contributo destas empresas para a<br />
economia nacional. Através do Estatuto de PME Líder,<br />
a ATM beneficia de uma notoriedade acrescida junto<br />
do mercado, bem como de condições especiais no<br />
acesso a financiamento e a serviços.<br />
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34<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
MG equipa novos<br />
centros de inspeção<br />
l Estão já em plena atividade alguns<br />
dos novos centros de inspeção<br />
resultantes do novo concurso<br />
publicado para o efeito. O primeiro<br />
destes novos centros, “ITVP Inspeção<br />
de Veículos”, localiza-se na zona<br />
da Expo, em Lisboa, tendo sido totalmente<br />
equipado pela empresa<br />
MG - Equipamentos e Serviços Auto,<br />
Lda. A ITVP conta com duas linhas<br />
de ligeiros e uma área de Categoria<br />
L, que, em breve, dará início a inspeções<br />
de motociclos, ciclomotores,<br />
triciclos e quadriciclos.<br />
Plataforma de fidelização Bosch alcança sucesso<br />
Várias equipas de hospedeiras,<br />
compostas por duas pessoas,<br />
visitaram oficinas situa<strong>das</strong> nas<br />
zonas de Lisboa e Porto para<br />
entregar o Welcome Pack<br />
Para celebrar o primeiro aniversário<br />
do programa de fidelização extra,<br />
várias equipas de hospedeiras visitaram<br />
diversas oficinas <strong>das</strong> zonas de Lisboa e<br />
Porto. Cada equipa, formada por duas<br />
hospedeiras, visitaram as oficinas conduzindo<br />
um Fiat 500 identificado com<br />
a imagem da Bosch e do programa Extra.<br />
To<strong>das</strong> as oficinas que se registaram<br />
durante esta ação receberam 100 pontos<br />
de boas-vin<strong>das</strong>, para além de lhes<br />
ter sido pessoalmente entregue o Welcome<br />
Pack. O projeto extra foi concebido<br />
pela divisão central de Automotive Aftermarket<br />
da Bosch e foi já implementado<br />
com sucesso em muitos países<br />
europeus, destinando-se a incrementar<br />
e a premiar a fidelidade <strong>das</strong> oficinas. Com<br />
esta finalidade, foi criada a plataforma<br />
extra, que permite às oficinas aderentes<br />
receberem ofertas por “fazerem o mesmo<br />
de sempre” e comprarem aos seus distribuidores<br />
com as suas condições comerciais<br />
habituais. A oficina pode<br />
consultar no site o saldo de pontos<br />
disponíveis. A navegação cibernauta é<br />
muito intuitiva, sendo possível encontrar<br />
O Fiat 500,<br />
decorado com<br />
o programa<br />
de fidelização<br />
Bosch, foi o meio<br />
de transporte<br />
utilizado pelas<br />
simpáticas<br />
hospedeiras<br />
no mesmo os produtos Bosch através<br />
dos quais se obtêm pontos e respostas<br />
a dúvi<strong>das</strong> mais frequentes, bem como<br />
o acesso ao catálogo de ofertas. Este<br />
contém mais de 100 ofertas tanto de<br />
utilização profissional como de lazer,<br />
organiza<strong>das</strong> em diferentes categorias<br />
para facilitar a pesquisa.<br />
Cromax apresenta guias de pintura<br />
para Peugeot 208<br />
Galp Frota Business: três anos<br />
O cartão Galp Frota Business assinala o<br />
seu 3.º aniversário com descontos reforçados.<br />
Os clientes da Galp Energia poderão<br />
beneficiar de descontos adicionais na<br />
compra de combustível e na subscrição<br />
de contratos de eletricidade se aderirem à<br />
promoção que assinala o 3.º aniversário do<br />
cartão Galp Frota Business, que decorre até<br />
final de 2015. Lançado há três anos, o cartão<br />
Galp Frota Business destina-se às empresas<br />
com frotas de pequena e média dimensão,<br />
bem como a consumos particulares de colaboradores<br />
dessas empresas, permitindo<br />
descontos imediatos em combustíveis. No<br />
âmbito da campanha do 3.º aniversário, os<br />
portadores do cartão Galp Frota Business<br />
terão até dois cêntimos adicionais de desconto<br />
em abastecimentos de combustível<br />
hi-energy.Para beneficiar deste desconto,<br />
o cliente deverá apenas dirigir-se ao posto<br />
da Galp e apresentar o cartão. O Galp Frota<br />
Business conta já com cerca de 600 mil<br />
cartões emitidos, mais de metade com atividade<br />
recorrente, chegando a representar<br />
para as pequenas e médias empresas<br />
uma poupança de €5.000 anuais (exemplo<br />
para uma PME com cinco veículos e com<br />
dois abastecimentos por mês). Este cartão<br />
pode ser usado numa rede com mais de<br />
600 postos de abastecimento espalhados<br />
por Portugal continental e regiões autónomas<br />
dos Açores e da Madeira. Este cartão<br />
permite ainda ao cliente gerir e controlar a<br />
sua frota através de um portal online, mas<br />
funciona apenas para os clientes situados<br />
em território continental.<br />
A Cromax acaba de lançar dados<br />
atualizados sobre a aplicação<br />
e fórmulas de mistura com o<br />
objetivo de ajudar os pintores a<br />
reparar as duas novas cores do<br />
modelos Peugeot 208 Ice Grey<br />
e Ice Silver, ambas com acabamento<br />
mate texturado. Estas<br />
duas novas cores do Peugeot 208<br />
dispõem de uma qualidade granulada<br />
única, que produz uma<br />
aparência mate texturada, apresentando<br />
variações de cor sob<br />
diferentes condições de luminosidade.<br />
Foram atualiza<strong>das</strong> as<br />
guias de reparação a fim de incluir<br />
o aditivo texturado – PercoTop<br />
CS222 Aditivo Texturado<br />
50 – o qual deve ser misturado<br />
com o verniz da Cromax CC6400<br />
Standard COV, que permitirá às<br />
oficinas proceder à reparação dos<br />
Peugeot 208 Ice Grey e Ice Silver.<br />
Para receber as guias atualiza<strong>das</strong><br />
e proceder à reparação destes<br />
acabamentos mate texturados,<br />
os pintores devem contactar o<br />
distribuidor Cromax local. Ou<br />
visitar o site www.cromax.com/<br />
eu, onde já se encontram disponíveis<br />
as fichas técnicas e de<br />
aplicação.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
36<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
PBS_quarto.pdf 1 17/11/15 16:06<br />
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EUROPART obteve êxito<br />
na Truck Race 2015<br />
A EUROPART pode<br />
orgulhar-se do êxito obtido<br />
na temporada de 2015 da<br />
Truck Race<br />
compromisso assumido com a<br />
O equipa francesa 14 e a equipa<br />
Frankie, da República Checa, valeu a<br />
pena. Por um lado, ambas as equipas<br />
conseguiram ótimos resultados e, por<br />
outro, este ano a EUROPART ganhou<br />
muita experiência graças à utilização<br />
dos seus produtos de marca própria<br />
em competição.<br />
No total, a EUROPART convidou mais<br />
de 400 clientes para os eventos de<br />
corri<strong>das</strong> que tiveram lugar na Alemanha,<br />
França, Espanha, Hungria e República<br />
Checa para informá-los, em<br />
primeira mão, acerca da qualidade <strong>das</strong><br />
peças de reposição da marca própria<br />
e do serviço de distribuição rápido e<br />
fiável em toda a Europa. Na última corrida<br />
da temporada, na cidade francesa<br />
de Le Mans, 40 clientes EUROPART<br />
compareceram à célebre pista para<br />
animar as equipas de França e da República<br />
Checa, que contavam com o<br />
apoio da marca, e apreciar ao vivo as<br />
peças de reposição, dispositivos e equipamentos<br />
de oficina utilizados.<br />
O checo Frankie Vojtisek, da equipa<br />
Frankie mostrou, mais uma vez, no final<br />
da temporada, em Le Mans, um desempenho<br />
constante nos lugares intermédios,<br />
assegurando, assim, o 12.º lugar<br />
no campeonato europeu. Jose Rodriguez,<br />
da equipa francesa 14, concluiu<br />
a temporada de 2015 como vice-campeão<br />
francês. Ambas as equipas contaram<br />
com o apoio da EUROPART e<br />
utilizaram produtos da marca própria<br />
com o mesmo nome.<br />
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Iberequipe lança novo Autocom<br />
A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel<br />
Autocom, apresentou o novo CDP+ TRUCKS para veículos pesados e comerciais<br />
ligeiros. Este equipamento vem já com a nova versão 2-2015, sendo a página principal<br />
do software de diagnóstico TRUCKS uma novidade, dispondo, agora, de um<br />
novo interface gráfico para o utilizador. Conta com mais de 1.200 modelos em<br />
representação de 31 marcas de veículos, além de viaturas comerciais ligeiras (VCL).<br />
A navegação é mais fácil e mais rápida através de software de diagnóstico com a<br />
capacidade de usar, ao mesmo tempo, o rato e o teclado. Menos cliques para ler ou<br />
para aceder às funções OBD.Outra <strong>das</strong> novidades dignas de registo é a visibilidade<br />
do ISI (Identificação Inteligente do Sistema).<br />
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38<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Novas baterias Fiamm<br />
Titanium Pro e Titanium Black<br />
A 5.ª edição da Mecânica, que decorreu de 12 a 15 de novembro de 2015, na<br />
Batalha, foi o palco escolhido para a Polibaterias revelar as suas novidades<br />
Pastilhas Metelli<br />
têm nova embalagem<br />
A atenção à embalagem foi sempre um elemento de<br />
distinção, tanto pelo seu aspeto gráfico, onde a Metelli<br />
já interveio com uma completa reestruturação, como<br />
no que toca à sua funcionalidade, para proteger e preservar<br />
o produto a fim de mantê-lo imaculado até chegar<br />
ao cliente final. As novas caixas associam a<br />
consolidada estrutura de produção à facilidade da<br />
abertura, que permite inspecionar o produto sem danificar<br />
a embalagem, respeitando a norma ECE R90. A<br />
etiqueta, posicionada entre a lateral e a tampa, será a<br />
garantia de que a embalagem não foi aberta anteriormente.<br />
Na fase de projeto, foi implementada a automação<br />
do processo de formação e foram otimizados os<br />
formatos em termos de dimensão, rigidez e robustez.<br />
APolibaterias apresentou, no Salão Mecânica,<br />
as novas gamas de baterias Titanium. Trata-<br />
-se da nova geração da marca Fiamm para as<br />
tradicionais baterias de chumbo/ácido livre, que<br />
nasce da experiência e tecnologia inovadora da<br />
Fiamm, derivada do negócio de equipamento<br />
original - OEM, processos e tecnologias agora<br />
disponíveis para o mercado de reposição. Como<br />
principal característica, destaca-se a nova tampa<br />
SPC (Safety Power Checked), utilizada pelos fabricantes<br />
de automóveis europeus. Isenta de<br />
manutenção, cumpre a norma EN 50342, qualificada<br />
como Qualidade Equivalente (OEM), de<br />
acordo com o regulamento europeu EU 461/2010.<br />
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40<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
ZF comemora centenário em Portugal<br />
Os colaboradores e famílias da ZF reuniram-<br />
-se, no passado mês de novembro, em<br />
Lisboa, para comemorarem em conjunto o 100.º<br />
Aniversário da companhia, que nasceu em 1915<br />
para fornecer sistemas e transmissões para<br />
zepelins. O encontro, que teve como anfitriões,<br />
Hugo Farela, responsável da ZF em Portugal,<br />
e Miguel Pérez Schwarz, diretor-geral da ZF<br />
Services España, começou na Doca de Santo<br />
Amaro, onde os participantes embarcaram no<br />
“Hippotryp” (autocarro anfíbio), para fazerem<br />
um tour turístico. Seguiu-se uma viagem de<br />
Tuk Tuk até ao Oceanário, onde decorreu uma<br />
visita guiada e, depois, um almoço.<br />
Vieira & Freitas tem<br />
ferramenta para calibração<br />
A Vieira & Freitas lançou no seu catálogo dispositivos<br />
de calibração, os quais podem ser utilizados<br />
em sensores de seis e sete fios, apresentando ainda<br />
uma porta IDC de expansão para sensores com fichas<br />
não standard, como são os sensores com cabo flat. O<br />
display e a inovadora escala colorida presentes no<br />
calibrador permitem definir corretamente o valor do<br />
binário, sendo, desta forma, cruciais para a correta<br />
aplicação dos sensores no eixo da direção, sendo que<br />
a aplicação dos sensores sem estes aparelhos poderá<br />
implicar o surgimento de erros de avaria.<br />
menapecas_quarto_maio_2015.pdf 1 17/11/15 11:42<br />
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Mahle produz pistão 1 milhão<br />
para motores dCi<br />
Praticamente um ano depois de ter<br />
dado início à produção, a Mahle entregou<br />
à Renault o pistão de aço n.° 1.000.000,<br />
que equipa os motores 1.5 dCi e 1.6 dCi.<br />
Os pistões Monotherm da Mahle reduzem<br />
a fricção, melhorando a termodinâmica do<br />
motor e aumentando a eficiência de combustível<br />
em 3%. Estes pistões de aço foram<br />
testados em corri<strong>das</strong> de Le Mans, antes de<br />
se tornarem equipamento de série nos veículos<br />
ligeiros da marca francesa. A Mahle<br />
recebeu o galardão da Renault “Outstanding<br />
Innovation Performance 2014” graças a<br />
este produto. Em novembro de 2014, a Mahle<br />
deu início à produção de uma linha de<br />
montagem completamente automatizada,<br />
que foi instalada na fábrica de Rottweil. Está<br />
previsto que a marca comece a produzir<br />
os mesmo pistãos na fábrica de Izmir, na<br />
Turquia, antes do final de 2015. Durante<br />
2016, deve chegar aos dois milhões.<br />
Dezembro I 2015<br />
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vida. Foram projecta<strong>das</strong> para serem monta<strong>das</strong> de forma simples pelos profissionais.<br />
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42<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Filourém lança nova<br />
marca de travagem<br />
l A Filourém iniciou, no mês de<br />
outubro, a comercialização e distribuição<br />
da gama de produtos de<br />
travagem Bremsi. Com este novo reforço<br />
de gama, a Filourém pretende<br />
disponibilizar aos seus clientes um<br />
produto que corresponda aos mais<br />
elevados critérios de qualidade,<br />
diversidade e competitividade. A<br />
Bremsi conta com uma vasta gama<br />
pastilhas, calços, maxilas e avisadores<br />
de travão.<br />
Spies Hecker restaura Pão de Forma de 1979<br />
O veículo será utilizado como<br />
embaixador da marca de<br />
repintura nas suas instalações<br />
e em diversas exposições<br />
Orestauro do VW Bulli, construído em<br />
1979 e importado do Texas, EUA,<br />
apresentou inúmeros desafios aos especialistas<br />
da Spies Hecker. Mas com o<br />
guia para Carros Clássicos desta marca<br />
de repintura sempre à disposição, tiveram<br />
acesso à informação para o sistema<br />
de pintura adequado.O primeiro passo<br />
no processo de restauração consistiu na<br />
lixagem da pintura antiga e da ferrugem<br />
até o metal nú. A seguir, procedeu-se à<br />
decapagem abrasiva em peças da carroçaria,<br />
que são particularmente complica<strong>das</strong>,<br />
tais como o tejadilho e as<br />
aberturas de ventilação. Era fundamental<br />
efetuar o pré-tratamento do substrato,<br />
de forma cuidadosa e assegurar que<br />
estava livre de qualquer resíduo. O que<br />
ajudou a garantir que o substrato pudesse<br />
fornecer a base para uma ótima<br />
O Bulli, mais conhecido como Pão de Forma, é um dos modelos mais icónicos de sempre<br />
da Volkswagen. Os especialistas da Spies Hecker decidiram restaurar um exemplar<br />
proteção contra corrosão e ajudar os<br />
técnicos a obter um acabamento duradouro<br />
e fiel ao original, no design histórico<br />
da Spies Hecker. Antes de<br />
procederem à colocação do betume,<br />
aplicou-se o Priomat Wash Primer 4075<br />
em toda a carroçaria e realizou-se o enchimento<br />
em to<strong>das</strong> as superfícies com<br />
o aparelho Permasolid Aparelho HS Performance<br />
5320, em duas fazes de pulverização.<br />
A autocaravana VW T2 será<br />
utilizada como embaixadora da marca<br />
nas suas instalações e em exposições na<br />
Alemanha e em países vizinhos.<br />
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Dezembro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> - GALP Auto 260x360.pdf 1 28/10/14 20:27<br />
A sua viatura agradece.<br />
Cuide <strong>das</strong> suas máquinas com Galp<br />
Lubrificantes, vai ver que elas retribuem.<br />
É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes<br />
de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente<br />
qualificada, capazes de ultrapassar to<strong>das</strong> as dificuldades e desafios do<br />
dia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!<br />
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44<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
NEX inicia atividade<br />
em Portugal<br />
No passado mês de setembro, o<br />
grupo NEX, empresa espanhola<br />
de distribuição grossista de pneus,<br />
fundada, no final de 2014, pela<br />
Rodi Motor Services e pela Euromaster,<br />
constituiu a sua sucursal<br />
portuguesa, que começou já a<br />
operar sob a insígnia comercial<br />
NEX Portugal. A empresa foi<br />
criada numa perspetiva de alargamento<br />
territorial da operação a<br />
nível ibérico, conseguindo o grupo<br />
NEX, desta forma, aproximar-se<br />
do mercado português, com vista<br />
a promover, de forma integral, a<br />
sua génese de parceria estratégica<br />
com as oficinas, a quem irá oferecer<br />
um serviço diferenciador em<br />
termos de disponibilidade de<br />
stock, serviços de entrega no próprio<br />
dia e um portefólio de marcas<br />
completo, tanto em pneus ligeiros<br />
como pesados. Tudo com preços<br />
muito competitivos. A NEX disponibilizará<br />
um importante volume<br />
de stock de pneus, com um<br />
enfoque real no segmento de altas<br />
prestações, bem como uma ampla<br />
carteira de marcas, algumas exclusivas.<br />
A equipa da NEX e a sua<br />
experiência no setor serão mais-<br />
-valias que, sem dúvida, diferenciarão<br />
a empresa no mercado. Uma<br />
força de ven<strong>das</strong> altamente profissionalizada<br />
que cobrirá todo o<br />
território português.<br />
Escape Forte cria<br />
linha de apoio FAP<br />
A Escape Forte criou uma linha de apoio especializada em filtros de partículas.<br />
De acesso gratuito, está disponível para to<strong>das</strong> as oficinas que necessitem de ajuda<br />
ou feedback nesta importante área do setor da reparação automóvel.A iniciativa<br />
surge da necessidade que o mercado tem de existirem oficinas e técnicos com conhecimento<br />
especializado no assunto. No entender da Escape Forte, quanto mais<br />
informa<strong>das</strong> estiverem as oficinas, melhor será a qualidade do serviço, o que, por sua<br />
vez, levará a uma maior procura pelo cliente final. Pioneiros no serviço, a Escape Forte<br />
é, também, pioneira na partilha de informação.<br />
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Dezembro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
45<br />
Dica<br />
de<br />
reparação<br />
Um azar pode não vir só...<br />
Retificação da posição<br />
<strong>das</strong> cames<br />
Cada vez menos se parte uma correia de<br />
distribuição por falta de conhecimento<br />
atempado da necessidade de substituição.<br />
Esta matéria está mais do que<br />
divulgada e faz parte do conhecimento<br />
geral, a par da substituição de muitas<br />
outras peças que, se não troca<strong>das</strong><br />
dentro dos prazos preconizados pela<br />
manutenção, levam a eleva<strong>das</strong> contas<br />
de oficina. Contudo, ainda acontecem<br />
acidentes com correias de distribuição,<br />
que forçam muitas válvulas e cabeças<br />
de motor a deslocarem-se até ao torneiro<br />
para serem repara<strong>das</strong>. Como se<br />
um azar não viesse só, alguns motores<br />
ainda podem sofrer mais qualquer coisa.<br />
É o que pode acontecer nos motores<br />
Opel 1.7 CDTI. Depois do trabalho mais<br />
do que conhecido, resultado da quebra<br />
da correia, ainda obrigam a uma possível<br />
segunda desmontagem caso não<br />
se tenha tido atenção a um pormenor<br />
muito importante. As cames nestes motores<br />
são monta<strong>das</strong> à pressão em peças<br />
com formato tubular que lhes servem<br />
de suporte, contrariamente ao processo<br />
de fundição que todos conhecemos. No<br />
momento em que a correia parte, estas<br />
peças sofrem torção ao incidirem nas<br />
válvulas, muitas vezes já crava<strong>das</strong> nos<br />
pistões, mudando a sua posição relativa à<br />
árvore. À primeira vista, tudo está no sítio<br />
certo. Ninguém se vai dar ao trabalho se<br />
não souber que isto pode acontecer de<br />
verificar a posição relativa <strong>das</strong> cames.<br />
Se depois de uma reparação o motor<br />
voltar a empenar as válvulas ou não<br />
pegar, pode estar na presença de um<br />
caso destes. Aconselha-se a retificação<br />
da posição <strong>das</strong> cames nestes motores,<br />
sempre que uma árvore de cames empene<br />
uma válvula por quebra da correia.<br />
Por: João Paulo Lima<br />
Tlm: 919 779 303<br />
Novas ferramentas<br />
lança<strong>das</strong> pela Tecniverca<br />
A nova NC-4232Q da M7 entrou no mercado logo a<br />
vencer. O destaque foi anunciado na PTEN USA Awards<br />
2015, onde foi distinguida com um prémio de inovação.<br />
De tamanho reduzido, extremamente leve (1.35 kg) e<br />
compacta, esta pistola pneumática possibilita a utilização<br />
de apenas uma mão para o seu manuseamento e<br />
alteração do sentido de rotação no gatilho, bem como<br />
da seleção do binário. Atinge o ponto máximo de binário<br />
ao fim de três segundos. Outra novidade é o<br />
Booster multifunções ultracompacto M7 JS-1016A.<br />
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46<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Estudo Digital Auto<br />
2015 da DATA E<br />
l A DATA E irá disponibilizar, até<br />
ao final do ano, um novo estudo<br />
para o setor automóvel, designado<br />
Digital Auto. O estudo tem como<br />
principal objetivo caracterizar<br />
e hierarquizar os meios digitais<br />
utilizados pelos automobilistas<br />
portugueses quando adquirem<br />
um automóvel novo ou usado.<br />
Num mercado em constante movimento,<br />
este estudo mostra os<br />
hábitos e processos de aquisição,<br />
a confiança dos consumidores na<br />
marca e aquilo que eles mais valorizam<br />
quando escolhem um novo<br />
automóvel. Analisa, também, o<br />
grau de importância atribuído à<br />
segurança e ao infoentretenimento.<br />
RPL Clima tem nova<br />
máquina de limpeza<br />
l A RPL Clima tem uma nova<br />
máquina de limpeza de filtros de<br />
partículas e respetivo detergente<br />
não inflamável. O DPF flush é capaz<br />
de atuar no interior do filtro de<br />
partículas, provocando uma eliminação<br />
dos resíduos do seu interior,<br />
originando a normal passagem dos<br />
gases de escape do motor, provocando<br />
a restauração e o seu bom<br />
funcionamento.Esta nova gama<br />
vem preencher algumas lacunas<br />
que havia neste mercado. No site<br />
www.rplclima.com, pode ser encontrada<br />
toda a informação e com<br />
vídeo explicativo de como se faz a<br />
limpeza dos filtros de partículas.<br />
Produção decorreu na África do Sul<br />
Calendário erótico Liqui Moly<br />
Segundo Peter Baumann, da<br />
Liqui Moly, o calendário combina<br />
a força magnética dos carros<br />
com a de mulheres atraentes<br />
Como acontece todos os anos, também<br />
para 2016, a especialista alemã em óleos<br />
para motores e aditivos Liqui Moly publica<br />
mais um calendário erótico. “O novo calendário<br />
combina a força magnética de carros<br />
fantásticos com a de mulheres atraentes”,<br />
afirmou Peter Baumann, diretor de marketing<br />
da Liqui Moly. Desta vez, as fotografias foram<br />
tira<strong>das</strong> na África do Sul. As razões desta localização<br />
não se prendem somente com a<br />
estética: a África do Sul inclui-se, há anos,<br />
entre os grandes mercados da Liqui Moly<br />
em crescimento. “O facto de as fotografias<br />
serem tira<strong>das</strong>, desta vez, na Cidade do Cabo<br />
e em Joanesburgo, também reflete a crescente<br />
importância do nosso negócio de<br />
exportação”, refere Baumann.Depois da<br />
antiga siderurgia como motivo do atual calendário,<br />
o foco de atenção da edição de 2016<br />
volta-se novamente para os carros, só que,<br />
agora, trata-se de carros que não se veem<br />
todos os dias na estrada. Mas este calendário<br />
é especial também por outra razão, pois é<br />
um calendário especialmente “comprido”,<br />
com 13 meses em vez de 12, começando já<br />
em dezembro deste ano. Além disso, oferece<br />
por cada mês dois motivos à escolha, estando,<br />
assim, disponíveis, ao todo, 26 imagens aos<br />
olhos de quem o contempla.O calendário<br />
erótico é enviado principalmente às oficinas<br />
e a outros clientes da Liqui Moly.<br />
A Cidade do Cabo e Joanesburgo foram os palcos da realização <strong>das</strong> sessões<br />
fotográficas que dão forma e cor ao calendário de 2016 da alemã Liqui Moly<br />
Carlos Costa é o novo representante da Timken e FTE<br />
Contando com uma experiência<br />
de mais de 20 anos em ven<strong>das</strong> e<br />
marketing, mas também como<br />
diretor administrativo ao nível da<br />
distribuição, Carlos Costa é o novo<br />
representante <strong>das</strong> marcas Timken<br />
e FTE para Portugal. Desempenhou<br />
nos últimos 16 anos funções<br />
de diretor-geral da AD Logistics<br />
S.A., tendo sido o responsável pela<br />
implementação da AD Portugal.<br />
Durante os anos que esteve à frente<br />
da AD Logistics, concretizou acor-<br />
Carlos Costa, com uma<br />
experiência profissional de<br />
mais de 20 anos ligado ao<br />
aftermarket, é, atualmente,<br />
o representante <strong>das</strong> marcas<br />
Timken e FTE para Portugal<br />
dos com fornecedores internacionais,<br />
desenvolveu programas de<br />
fidelização e constituiu uma rede<br />
alargada de membros. Dispondo<br />
de uma visão muito abrangente do<br />
mercado, Carlos Costa tem grande<br />
capacidade de desenvolver e implementar<br />
planos de negócios.<br />
Criatividade, entusiasmo, empatia,<br />
pragmatismo e resiliência são características<br />
que utiliza para atingir<br />
os melhores resultados nos negócios.<br />
Porque estes se fazem com<br />
pessoas e para pessoas, as marcas<br />
Timken e FTE não podiam deixar<br />
o mercado sem o devido acompanhamento,<br />
até porque as oportunidades<br />
de crescimento destas<br />
marcas são muitas e devem ser<br />
convenientemente acompanha<strong>das</strong>.<br />
Dezembro I 2015<br />
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Cetrauto.pdf 2 20/11/15 14:53<br />
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Sede: Palhaça<br />
Aveiro<br />
Águeda<br />
Albergaria-à-Velha<br />
Bustos<br />
Cesar<br />
Estarreja<br />
Gião<br />
Malaposta<br />
Mourisca<br />
Mozelos<br />
Oiã<br />
Oliveira de Azeméis<br />
Ovar<br />
Santa Maria da Feira<br />
Sever do Vouga<br />
Vagos<br />
VILA REAL<br />
Vila Real<br />
Valpaços<br />
VISEU<br />
Oliveira de Frades<br />
Tondela<br />
COIMBRA<br />
Coimbra<br />
Cantanhede<br />
Figueira da Foz<br />
Mira<br />
Miranda do Corvo<br />
Montemor-o-Velho<br />
BRAGANÇA<br />
Bragança<br />
Mirandela<br />
LISBOA<br />
Abóboda<br />
Sintra<br />
SANTARÉM<br />
Tomar<br />
PORTALEGRE<br />
Portalegre<br />
Elvas<br />
Ponte de Sôr<br />
SETÚBAL<br />
Setúbal<br />
Santiago do Cacém<br />
ÉVORA<br />
Évora<br />
Estremoz<br />
MADEIRA<br />
Câmara de Lobos<br />
Cancela<br />
Funchal<br />
Machico<br />
Stº António<br />
Ribeira Brava<br />
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FARO<br />
Faro<br />
Olhão<br />
Albufeira I<br />
Albufeira II<br />
Almancil<br />
Portimão<br />
Vila Real de St. António<br />
ESPANHA<br />
Lepe<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
48<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
R-M apresenta novas tendências de cor<br />
A marca de repintura R-M<br />
apresentou, no passado mês<br />
de outubro, no Centro de<br />
Formação Profissional do<br />
Seixal, as novas tendências de<br />
cores e acabamentos<br />
Para além dos alunos do curso de<br />
formação de repintura, estiveram<br />
presentes vários parceiros de negócio<br />
da R-M, que puderam ver ao vivo e a<br />
cores um Citroën DS3 pintado numa cor<br />
exclusiva da marca:“Brilliant Red”. Este<br />
modelo foi selecionado para ser pintado<br />
numa cor inteiramente nova da R-M. O<br />
“Brilliant Red” do DS3 inspirou-se nas<br />
tendências de cores de automóveis para<br />
os próximos anos.“As cores fortes, como<br />
o vermelho, vão dar corpo à nossa imagem<br />
de originalidade individual”, explicou<br />
Victor Videira, diretor da R-M<br />
Portugal, na apresentação que fez aos<br />
convidados. “O vermelho intenso já se<br />
observa num número crescente de veículos<br />
a circular nas estra<strong>das</strong> e irá continuar<br />
a crescer nos próximos anos”,<br />
acrescentou este responsável. Ao escolher<br />
a cor do seu veículo de exposição,<br />
a R-M prestou atenção aos seus fãs,<br />
tendo estabelecido, em colaboração<br />
com os designers e com o laboratório<br />
de cores da BASF, três cores e duas tonalidades<br />
diferentes para o tejadilho e<br />
para os retrovisores exteriores. Foram,<br />
Japopeças premiada pela Aisin<br />
No mês de novembro, a Japopeças esteve presente no<br />
Japão enquanto decorria o evento Tokyo Motor Show 2015.<br />
A iniciativa levada a cabo pela Aisin contou com a presença<br />
de distribuidores de vários pontos do globo e premiou a<br />
Japopeças como único “AFA Member” no mercado português,<br />
estatuto que detém desde 2009.A Japopeças fez-se<br />
representar por Luís Almeida, António Pinto e Fernando<br />
Brandão, que nos revelaram ter sido um privilégio tomar<br />
também, apresenta<strong>das</strong> outras tendências<br />
de cor que irão ter uma procura<br />
crescente no futuro, nomeadamente os<br />
verdes ligados à natureza e ambiente<br />
e os azuis.<br />
contacto direto com a cultura japonesa, visitar várias unidades<br />
produtivas da Aisin e marcar presença num evento<br />
tão especial, como foi o Tokyo Motor Show. Luís Costa,<br />
presidente da empresa, ressaltou que a presença destes<br />
membros constituiu uma oportunidade para observar,<br />
absorver e reproduzir os valores profissionais nipónicos<br />
de qualidade e rigor que a Japopeças procura, diariamente,<br />
alcançar no seu serviço ao cliente.<br />
Prémios eni 2015<br />
l Ao abrigo do protocolo da eni<br />
com os IPL, ISVOUGA E CEPRA, no<br />
passado dia 4 de novembro, os alunos<br />
finalistas que obtiveram o 1.º<br />
Prémio, visitaram os laboratórios de<br />
investigação e desenvolvimento da<br />
eni em Milão, Itália, um dos maiores<br />
centros de investigação ao nível<br />
mundial na área da prospeção do<br />
petróleo e seus derivados, tais como<br />
os combustíveis, lubrificantes e aditivos.<br />
E no qual estão engloba<strong>das</strong><br />
diferentes áreas científicas, como a<br />
geologia, a química e a mecânica.<br />
Glassdrive: Escolha<br />
do Consumidor<br />
l A Glassdrive voltou a ser premiada<br />
pela Escolha do Consumidor, o maior<br />
projeto de avaliação de marcas em<br />
Portugal que mais satisfazem os<br />
consumidores, ou seja, as marcas que<br />
melhor completaram os requisitos e<br />
atributos definidos e valorizados pelos<br />
consumidores atingindo assim<br />
graus de satisfação mais elevados.<br />
A Glassdrive foi uma delas, marca<br />
vencedora pelo 4º ano consecutivo<br />
na categoria de “Reparação e Substituição<br />
de Vidro Automóvel”.<br />
É inegável que a atribuição deste título<br />
faz acrescer a responsabilidade<br />
de toda a Rede Glassdrive na prestação<br />
de um serviço de qualidade<br />
e na oferta de um atendimento de<br />
excelência, dado o cliente estar, cada<br />
vez mais, exigente e atento aos produtos<br />
e serviços que lhe são concedidos<br />
diariamente.<br />
Dezembro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
49<br />
Breves<br />
Osram lança H8 Night<br />
Breaker Unlimited<br />
l Com 20% de luz mais branca e um design<br />
atrativo, graças ao seu revestimento<br />
parcial azul e topo prata, a nova lâmpada<br />
H8 NBU vem alargar a família <strong>das</strong> mais<br />
potentes lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo para<br />
automóvel da Osram.Produzi<strong>das</strong> na<br />
Alemanha, estas lâmpa<strong>das</strong> estão disponíveis<br />
em embalagem duo-box, podendo<br />
ser adquiri<strong>das</strong> nos distribuidores Osram.<br />
Novo catálogo da<br />
Lemförder 2016/2017<br />
l A Lemförder lançou um novo catálogo<br />
de elevadores para vidros elétricos<br />
destinado a veículos ligeiros, comerciais<br />
e industriais. São cerca de 900 referências<br />
num catálogo de 2.000, que cobre 95%<br />
do parque europeu.Dentro deste novo<br />
catálogo, destacam-se como novidades:<br />
Alfa Romeo Giulietta; Audi A1, A5, Q3, Q5 e<br />
Q7; BMW 1, 3, X1 e X3; Ford B-Max, C-Max,<br />
Focus II, Focus III e Kuga; Mercedes-Benz<br />
C e E; Mini One e Cooper; Peugeot 208,<br />
508, 1007, 2008, 3008 e 5008; Volvo S60,<br />
S80, V50, V70 II, XC70 e XC90, entre outros.<br />
AleCarPeças tem<br />
escovas SWF<br />
l A marca de escovas limpa-vidros<br />
SWF, com forte presença no primeiro<br />
equipamento, passa a estar disponível<br />
na oferta da AleCarPeças. Mais de 300<br />
referências compõem as diversas gamas<br />
da marca, estando já disponíveis em stock.<br />
Mais do que uma marca, um conceito de<br />
serviço e de qualidade. A empresa da região<br />
de Lisboa não facilita.<br />
Comline: 40 novas<br />
referências de filtros<br />
l A Comline voltou a reforçar o seu<br />
estatuto como um dos players em maior<br />
crescimento no aftermarket ao anunciar<br />
o lançamento de 40 novas referências de<br />
filtros. A marca britânica permanece fiel<br />
à sua filosofia, uma vez que continua a<br />
proporcionar referências para to<strong>das</strong> as<br />
marcas, com 110 diferentes aplicações<br />
europeias, japonesas e sul-coreanas. Durante<br />
25 anos, os filtros têm sido o DNA da<br />
Comline e a marca está, agora, estabelecida<br />
como uma <strong>das</strong> principais no mercado<br />
dos filtros. Atualmente, a gama de filtros<br />
da Comline chega às 1.700 referências.<br />
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52<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Reportagem<br />
Brembo apresentou gama Xtra<br />
Linha perfurada<br />
› Foi no seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, situado no interior<br />
do Kilometro Rosso, em Stezzano, nos arredores da cidade de Bergamo,<br />
que a Brembo apresentou a gama de discos de travão Xtra. Uma linha<br />
perfurada que vem reforçar a presença da marca no aftermarket<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Já passava <strong>das</strong> 12h30m locais (menos<br />
uma hora em Portugal) quando, no<br />
passado dia 27 de outubro, Marco<br />
Moretti, diretor de marketing da unidade<br />
de negócio aftermarket da Brembo, deu<br />
início à apresentação da gama Xtra para<br />
a imprensa portuguesa, espanhola e<br />
polaca. O local não poderia ter sido mais<br />
apropriado: o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
da Brembo situado no<br />
interior do Kilometro Rosso – Parque de<br />
Ciência e Tecnologia, localizado no município<br />
de Stezzano, integrado na província<br />
de Bergamo, na região italiana de<br />
Lombardia. Durante cerca de 30m, Marco<br />
Moretti fez uma viagem pela história da<br />
Brembo, falou sobre a empresa, abordou<br />
o envolvimento da marca na competição<br />
e debruçou-se sobre a nova gama Xtra<br />
criada especificamente para o aftermarket,<br />
reforçando a presença da marca.<br />
A Brembo fabrica, hoje, discos, tambores,<br />
pinças, pastilhas e fluidos de travões,<br />
só para citarmos alguns produtos. Além<br />
de uma forte presença na competição<br />
(automóvel e motos), a marca italiana<br />
equipa, de origem, um sem-número de<br />
veículos ligeiros e pesados. E está presente<br />
de forma intensa no aftermarket.<br />
Com 1.974 referências de discos de travão<br />
(1.223 UV; 235 PVT/PVT Plus; 128<br />
Brembo Max; 24 compósitos), 2.629 re-<br />
ferências de pastilhas de travão, 350<br />
referências de tambores, 4.100 referências<br />
de pinças de travão reconstruí<strong>das</strong>,<br />
3.800 referências hidráulicas e três fluidos<br />
de travão.<br />
n POSICIONAMENTO DEFINIDO<br />
Inserida naquela que a marca define<br />
como distribuição tradicional, a nova<br />
gama Xtra, que cumpre a especificação<br />
ECE R90, completa a oferta aftermarket<br />
da Brembo. Posiciona-se acima dos discos<br />
de qualidade equivalente OE e da<br />
gama Max e abaixo <strong>das</strong> duas gamas<br />
destina<strong>das</strong> ao mercado do tuning. Tudo<br />
para proporcionar ao cliente um portefólio<br />
de produtos que vá ao encontro<br />
<strong>das</strong> suas necessidades, sempre com o<br />
selo de qualidade Brembo. A nova gama<br />
Xtra foi concebida para os entusiastas<br />
da condução, com uma faixa etária situada<br />
entre os 20 e os 45 anos. Como<br />
referiu Marco Moretti, “é um produto<br />
direcionado para condutores ‘normais’,<br />
não para pilotos. Destina-se a equipar<br />
automóveis com idades até cinco anos.”<br />
A sustentar a afirmação acima transcrita,<br />
está o facto de os segmentos aos<br />
quais a nova gama Xtra se destina reunirem<br />
80% do total de veículos em circulação<br />
na Europa. Mais: as referências<br />
da gama Xtra cobrem entre 45% a 50%<br />
Tudo começou na OMdS<br />
54 anos de paixão<br />
l A origem da Brembo S.p.A remonta<br />
aos idos de 1961, quando Emilio Bombassei<br />
e o seu cunhado, Italo Breda, abriram,<br />
a poucos quilómetros da cidade de Bergamo,<br />
a pequena oficina OMdS (“Officina<br />
Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei”).<br />
Em 1964, a marca deu início à<br />
produção de discos de travão para a Alfa<br />
Romeo. O nome Brembo (que resulta da<br />
conjugação de Breda, Emilio e Bombassei),<br />
surgiu no início da década de 1970.<br />
Os anos que se seguiram, foram marcados<br />
pela criatividade e pela paixão. A<br />
marca apostou no crescimento, começou<br />
A poucos quilómetros de Bergamo nascia, em 1961, a OMdS (“Officina Meccanica di Sombreno<br />
di Breda e Bombassei”). A designação Brembo resulta dos nomes Breda, Emilio e Bombassei<br />
Dezembro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
53<br />
A Brembo na competição<br />
Quatro déca<strong>das</strong> de sucessos<br />
do parque automóvel europeu, considerando<br />
a Brembo que os segmentos-<br />
-alvo deste novo produto são os B<br />
(utilitários), C (familiares compactos), D<br />
(familiares médios) e G (coupés). Numa<br />
fase inicial, estão disponíveis 50 referências,<br />
prevendo-se um alargamento gradual<br />
da gama em 2016.<br />
Não<br />
conseguimos<br />
uma foto do<br />
primeiro disco<br />
de travão, mas<br />
arranjámos<br />
uma da<br />
primeira pinça<br />
a dar particular atenção à competição e<br />
desenvolveu produtos para automóveis<br />
e motos de elevada reputação e performance.<br />
Na década de 1980, a Brembo<br />
envolveu-se ainda mais na competição,<br />
começou a produção de discos de travão<br />
em carbono para a Fórmula 1 e passou<br />
a estar presente na América do Norte.<br />
A década de 1990 ficaria marcada pela<br />
internacionalização do grupo, graças,<br />
também, à presença na bolsa de Milão<br />
e ao alargamento da produção para outras<br />
zonas do globo. Nos primeiros 14<br />
anos deste terceiro milénio, a Brembo<br />
expandiu-se ainda mais, criou produtos<br />
inovadores, arrecadou prémios, intensificou<br />
a sua presença na competição,<br />
aumentou a sua participação no aftermarket<br />
e reforçou o seu papel de fornecedor<br />
de primeiro equipamento.<br />
A Brembo está presente<br />
em 70 países, contando<br />
com 19 unidades<br />
industriais. E mais quatro<br />
laboratórios de pesquisa<br />
No final de 2014, a Brembo dispunha<br />
de 7.690 colaboradores (10% dos quais<br />
afetos a pesquisa e desenvolvimento)<br />
e atingia um volume de negócios de<br />
1.803,3 milhões de euros (ultrapassará<br />
os dois milhões em 2015), dos quais 5%<br />
foram investidos em pesquisa e desenvolvimento.<br />
Hoje, conta com quatro<br />
laboratórios de pesquisa, 19 unidades<br />
industriais e 25 escritórios comerciais.<br />
E dispõe de cinco unidades de negócio:<br />
Car & Truck (discos de travão); Car &<br />
Truck (sistemas de travagem); Motorbike<br />
(discos de travão, sistemas de travagem<br />
e ro<strong>das</strong>); Aftermarket (componentes de<br />
travagem); Performance (travões de<br />
competição, componentes de tuning e<br />
ro<strong>das</strong> de moto). A Brembo está presente<br />
em 70 países de todo o mundo.<br />
Oenvolvimento da Brembo na<br />
competição data de 1975,<br />
quando Enzo Ferrari, patrão da<br />
marca do cavallino rampante, elegeu<br />
a especialista em travões para equipar<br />
o mais icónico carro de Fórmula<br />
1 da época com discos de ferro fundido.<br />
O que veio a revelar-se como<br />
a definitiva afirmação da supremacia<br />
e qualidade tecnológica da<br />
Brembo, acabando, também, por<br />
marcar, de forma indelével, a sua<br />
entrada na competição. Hoje, a<br />
Brembo e a sua subsidiária AP Racing,<br />
que dispõem da mesma administração,<br />
acabam por concorrer<br />
entre si. Mas, juntas, abastecem 90%<br />
<strong>das</strong> equipas de Fórmula 1. Em quatro<br />
déca<strong>das</strong> de presença na competição,<br />
a Brembo conquistou 339<br />
títulos nas principais categorias do<br />
desporto motorizado. Desde o Mundial<br />
de Fórmula 1 ao Mundial de<br />
MotoGP, passando pela IndyCar<br />
Series, pelo Campeonato do Mundo<br />
de Superbikes e pelo Mundial de<br />
Ralis.<br />
n CRITÉRIO RIGOROSO<br />
Se, por um lado, é verdade que a presença<br />
de furos no disco traz uma série de<br />
benefícios (ver caixa), por outro, é preciso<br />
ter em conta que esses mesmos orifícios,<br />
ao reduzirem a rigidez do disco, afetam<br />
a sua integridade. Por isso, a marca transalpina<br />
adotou um critério rigoroso na<br />
aplicação <strong>das</strong> perfurações. Em termos de<br />
posicionamento, dimensão, forma e quantidade.<br />
Tendo sempre como premissas a<br />
segurança, a qualidade, a durabilidade e<br />
a performance. Afinal de contas, as características<br />
que estiveram na génese da<br />
criação da Brembo em 1961 e que, ainda<br />
hoje, regem a sua atividade.<br />
Tal como todos os produtos da marca,<br />
a nova gama Xtra foi submetida a diversos<br />
exames no departamento técnico do<br />
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
da Brembo, situado no interior do Kilometro<br />
Rosso – Parque de Ciência e Tecnologia.<br />
Dotado de 16 bancos de ensaio,<br />
de uma parafernália de equipamentos,<br />
de uma câmara climática que funciona<br />
numa ampla gama de temperaturas (de<br />
-30° C a 40° C) e de uma sala de acesso<br />
restrito onde se desenvolvem os sistemas<br />
de travagem do futuro, é no departamento<br />
de testes onde tudo é analisado,<br />
antes mesmo de as provas dinâmicas, de<br />
durabilidade, de conforto e de insonorização<br />
terem lugar. Resta acrescentar que<br />
a nova gama Xtra já está disponível em<br />
Portugal, sendo comercializada por um<br />
preço ligeiramente superior à gama Max.<br />
Dentro de um ano, a Brembo poderá lançar<br />
pastilhas de travão específicas para a<br />
nova gama Xtra, não estando tal ainda<br />
definido.<br />
5<br />
Vantagens<br />
Brembo Xtra<br />
l Maior aderência<br />
A presença de furos no disco de<br />
travão assegura maior aderência<br />
e permite obter uma resposta mais<br />
rápida e mais eficaz de todo o sistema.<br />
A superfície dos furos garante,<br />
desde as fases iniciais da<br />
travagem, um desempenho melhorado<br />
graças a um coeficiente<br />
de atrito mais elevado.<br />
l Limpeza mais eficaz<br />
<strong>das</strong> pastilhas de travão<br />
Os furos do disco produzem um<br />
efeito de “raspagem” que afastam<br />
os resíduos provenientes de materiais<br />
perigosos da superfície da<br />
pastilha de travão, impedindo,<br />
também, que pequenos resíduos<br />
de material ferroso proveniente do<br />
desgaste do disco fiquem depositados<br />
no material de fricção.<br />
l Desempenho superior<br />
em piso molhado<br />
A perfuração do disco faz com que<br />
a fina camada de água que se possa<br />
instalar sobre a superfície de travagem<br />
seja interrompida. Por isso,<br />
mesmo na condução em piso molhado,<br />
o sistema responde de forma<br />
eficiente logo a partir da primeira<br />
travagem, garantindo um desempenho<br />
uniforme em to<strong>das</strong> as condições<br />
meteorológicas.<br />
l Máxima fricção<br />
a eleva<strong>das</strong> temperaturas<br />
A eleva<strong>das</strong> temperaturas de funcionamento,<br />
a combustão <strong>das</strong><br />
resinas de que a pastilha de travão<br />
é feita e que gera gases que podem<br />
conduzir ao fenómeno da dissipação,<br />
reduzem o coeficiente de<br />
atrito entre a pastilha e o disco. A<br />
presença de furos no disco permite<br />
a rápida expulsão desses gases,<br />
restabelecendo, rapidamente, as<br />
condições ideais de travagem.<br />
l Melhor arrefecimento<br />
do sistema de travagem<br />
A presença de furos no disco faz<br />
com que quer a pastilha quer o<br />
próprio disco consigam dissipar<br />
melhor o calor graças à maior circulação<br />
de ar, permitindo, também,<br />
otimizar o desempenho de todo<br />
o sistema de travagem.<br />
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54<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Reportagem<br />
Congresso Serca no Porto<br />
Serca afirma-se<br />
na Península Ibérica<br />
› O Hotel Sheraton Porto foi o local escolhido pelo Serca para a realização<br />
do seu XXVI Congresso. Um dos maiores grupos de distribuição de peças<br />
a nível ibérico que conta, desde o ano passado, com três novos membros<br />
portugueses: Krautli, Bragalis e Soulima<br />
Ocongresso contou com a participação<br />
de cerca de 300 pessoas,<br />
onde se incluíam 28 jornalistas<br />
em representação <strong>das</strong> publicações ibéricas<br />
do aftermarket. Os trabalhos abriram<br />
com o discurso de boas-vin<strong>das</strong> de José<br />
Pires, Administrador da Krautli, em representação<br />
<strong>das</strong> empresas portugueses que<br />
agora fazem parte do grupo Serca. Seguiram-se<br />
as intervenções de Agustín<br />
García, Carmelo Pinto e Lluís Tarrés, presidente,<br />
diretor-geral e conselheiro-delegado,<br />
respetivamente. Durante dois<br />
dias, o congresso do Serca proporcionou<br />
um networking extraordinário entre todos<br />
os participantes, o que resultou em novos<br />
contactos e negócios.<br />
n CINCO RAZÕES DO SUCESSO<br />
Na sua intervenção, Agustín García<br />
mostrou orgulho na evolução do grupo,<br />
que foi o único a crescer em Espanha<br />
desde 2011. “Temos um grupo cada vez<br />
maior, graças ao trabalho feito por todos<br />
Por: João Vieira<br />
Nova<br />
identidade<br />
Proximidade, movimento, inovação<br />
e liderança são os valores que identificam<br />
a nova imagem do Grupo<br />
Serca, que foi apresentada, em primeira<br />
mão, a todos os acionistas do<br />
grupo, durante o congresso do Porto.<br />
Uma nova imagem que acompanha a<br />
mudança de rumo que o grupo traçou<br />
e que vem trabalhando já há algum<br />
tempo. Esta mudança de identidade<br />
corporativa é o reflexo da evolução<br />
que o grupo está a ter a todos os níveis,<br />
criando mais e melhores serviços para<br />
os seus sócios e clientes.<br />
Lluís Tarrés, conselheiro-delegado<br />
do Grupo Serca, explica: “Era o momento<br />
de dar a volta à nossa imagem.<br />
Nos últimos anos, demos passos muito<br />
importantes e tínhamos de refletir<br />
estes avanços no modo como nos<br />
apresentamos ao mercado. A marca<br />
Serca estava presente, mas necessitávamos<br />
de dar-lhe um novo enfoque,<br />
tratando de rentabilizar ao máximo<br />
os investimentos dos nossos sócios.<br />
Temos previstas várias ações para ajudar<br />
os nossos sócios e as suas equipas<br />
a identificarem-se e a interiorizarem<br />
os valores que defendemos e representamos”,<br />
conclui Lluís Tarrés.<br />
os membros espanhóis e portugueses,<br />
mas não podemos ficar por aqui. Agora,<br />
precisamos de tirar proveito da experiência<br />
de termos conseguido gerir os nossos<br />
negócios durante estes anos de crise”,<br />
disse o presidente. A seguir, assinalou os<br />
pilares fundamentais nos quais assenta<br />
o êxito alcançado: honestidade e compromisso.<br />
E enumerou as cinco razões<br />
que fazem sentir-se orgulhoso da marca<br />
Serca. Primeira: os clientes, que contam<br />
com um serviço de preço e entrega magníficos,<br />
para além de formação técnica,<br />
promoções e um grande nível de qualidade<br />
dos produtos. Segunda: os colaboradores,<br />
que cada vez são mais<br />
competentes, graças às formações regulares<br />
em que participam. Terceira: a liderança,<br />
conseguida com o crescimento<br />
internacional do grupo em capacidade<br />
de compra, evolução da imagem e investimento<br />
nos recursos humanos. Quarta:<br />
os empresários, que dirigem as empresas<br />
membros do grupo, e que estão mais<br />
maduros, mais preparados, mais flexíveis<br />
e mais reconhecidos, demonstrando<br />
grande capacidade de adaptação à evolução<br />
continua do mercado. Quinta: o<br />
futuro, pensar a longo prazo, desenvolvendo<br />
empresas com continuidade e<br />
apostando nos mais jovens.<br />
n TRABALHAR EM EQUIPA<br />
“Equipando o seu negócio”, foi o lema<br />
deste XXVI Congresso do Serca. Sobre<br />
ele, Carmelo Pinto destacou os pontos<br />
fortes do grupo, referindo-se ao seu crescimento<br />
e internacionalização e à rentabilidade<br />
alcançada, esperando fechar<br />
o ano com um crescimento acima dos<br />
12,72% alcançados em 2014. Também<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
55<br />
Agustín García, presidente do Serca,<br />
explicou as razões do sucesso do Grupo<br />
Grupo Serca<br />
em números<br />
fez um elogio à distribuição de peças em<br />
Espanha e Portugal, que considera <strong>das</strong><br />
melhores em dinamismo e eficácia.Carmelo<br />
Pinto referiu-se ainda à concorrência<br />
feroz que está a ser protagonizada<br />
pelos concessionários de marca, que<br />
estão a “roubar” clientes às oficinas independentes.<br />
Também chamou a atenção,<br />
como fator de risco para o grupo e<br />
seus membros, para a venda de peças<br />
online e para os “sucateiros”.Considera<br />
que as oficinas melhoraram a gestão dos<br />
seus negócios, a sua imagem e formação<br />
técnica, sem esquecer o equipamento<br />
oficinal, mas alertou para a necessidade<br />
de continuar a lutar contra as oficinas<br />
clandestinas e a pirataria de software.<br />
Relativamente aos fornecedores, Carmelo<br />
Pinto insistiu que é necessário melhorar<br />
a comunicação e a formação às oficinas.<br />
Por outro lado, manifestou a sua preocupação<br />
pelo excesso de entregas diárias<br />
de mercadoria nas oficinas, que está a<br />
Carmelo Pinto, diretor-geral do Grupo<br />
Serca, foi outro dos oradores do congresso<br />
Grupo Serca, especializado na comercialização e distribuição<br />
de todo o tipo de peças de substituição e equi-<br />
O<br />
pamentos para oficinas, conta com quatro parceiros<br />
portugueses: as empresas Krautli, Bragalis, Soulima e Cosimpor.<br />
Dispõe, atualmente, na Península Ibérica, de mais<br />
de 180 pontos de venda de peças de substituição e produtos<br />
em geral para automóveis, mais de 160.000 m2 de armazéns,<br />
cerca de 1.240 empregados, 200 milhões de euros de faturação<br />
e cerca de 80.000 referências em stock.<br />
O congresso realizado no<br />
Porto reuniu cerca de<br />
300 pessoas, entre elas<br />
28 jornalistas de várias<br />
publicações do aftermarket<br />
exigir um enorme esforço a todos os<br />
membros do grupo. E falou, também, da<br />
concorrência entre distribuidores, apelando<br />
para não se vender apenas na base<br />
dos descontos, mas acrescentar valor ao<br />
produto com outros serviços e mais informação.<br />
No final, apelou ao trabalho<br />
de equipa e ao empenho de todos em<br />
seguir a estratégia definida pelo grupo.<br />
n ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO<br />
Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do<br />
Serca, deu a conhecer a nova dimensão<br />
Serca integra Nexus Automotive<br />
OSerca é membro do mais recente grupo de compras internacional Nexus<br />
Automotive. Com sede em Genéve, na Suíça, este grupo nasceu da aliança<br />
entre diversas companhias líderes da distribuição em vários países, como Reino<br />
Unido, Irlanda, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Finlândia, Polónia,<br />
Turquia, Rússia, Jordânia, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita,<br />
Egito e Gana.<br />
O principal objetivo do Nexus é posicionar-se como uma referência no competitivo<br />
mercado mundial da distribuição de peças, combinando os desafios<br />
do mercado europeu com oportunidades de negócio em países emergentes.<br />
Um dos seus parceiros é o IDAP, que, a partir da união do grupo espanhol<br />
Serca e do francês S’Energie, foi criado no ano passado.<br />
Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do<br />
Serca, revelou a nova imagem do Grupo<br />
do grupo, que está cada vez mais profissionalizado,<br />
melhor estruturado e<br />
perfeitamente integrado a nível internacional:<br />
comunicação entre os membros,<br />
com a ajuda de novas ferramentas<br />
de informação e marketing; colaboração<br />
mais próxima com fornecedores; aposta<br />
nas redes de oficinas com a incorporação<br />
de Marc Blanco, um profissional com<br />
muita experiência que sabe bem o que<br />
as oficinas necessitam; desenvolvimento<br />
da marca própria Drive+, que vem ampliar<br />
a oferta do grupo aos seus membros.<br />
Estes foram alguns dos assuntos<br />
abordados na intervenção de Lluís Tarrés,<br />
onde também destacou o tema da<br />
internacionalização através da Nexus,<br />
um grupo de compras que apenas num<br />
ano e meio conseguiu realizar tudo o<br />
que tinha proposto fazer, estando já<br />
presente em 66 países e atingindo um<br />
volume de faturação de 6,2 mil milhões<br />
de euros.<br />
Serviços e produtos<br />
O Grupo Serca dá muita importância<br />
aos serviços e produtos que disponibiliza<br />
a cada cliente. Por esta<br />
razão, conta com uma ampla série<br />
de serviços e produtos, dos quais<br />
destacamos:<br />
Distribuição<br />
l Pontos de venda mais próximos <strong>das</strong><br />
oficinas, que cobrem todo o território<br />
em Espanha e Portugal, apoio de<br />
técnicos especializados na venda de<br />
peças e stock completo.<br />
Cursos de formação e gestão<br />
l Oferece uma ampla oferta de cursos<br />
técnicos e de gestão dirigidos às<br />
oficinas para que possam fazer um<br />
diagnóstico correto <strong>das</strong> viaturas, bem<br />
como ter uma gestão de sucesso.<br />
Programa informático dirigido<br />
às oficinas<br />
l Serca Gestão é um programa informático<br />
desenvolvido para as oficinas<br />
que inclui tudo o que é necessário para<br />
uma gestão profissional e rigorosa <strong>das</strong><br />
empresas de reparação.<br />
Redes de oficinas<br />
l <strong>Oficinas</strong> SPG consiste na rede de<br />
oficinas independentes do Serca, que<br />
conta com uma implantação em toda<br />
a Espanha. O seu logótipo diz tudo:<br />
Serviço, Profissionalismo e Garantia.<br />
Produto<br />
l O portefólio inclui as melhores<br />
marcas de peças para oficinas multimarca,<br />
desde qualidade equivalente<br />
até primeiro equipamento. Dispõe <strong>das</strong><br />
marcas próprias Serca, Textor e Drive+,<br />
esta última apresentada no Congresso<br />
realizado no Porto.<br />
Informação Técnica e de mercado<br />
l Sercatt é uma importante ferramenta<br />
de apoio às oficinas. Um grupo<br />
de técnicos especializados está sempre<br />
disponível para oferecer assistência<br />
técnica por telefone à oficina, de<br />
modo a auxiliar os mecânicos para que<br />
estes resolvam avarias complica<strong>das</strong>.<br />
Marketing e Comunicação<br />
l Durante todo o ano, o Serca realiza<br />
campanhas e promoções dirigi<strong>das</strong><br />
às oficinas e aos condutores, com o<br />
apoio dos fornecedores. Edita, regularmente,<br />
uma revista com informação<br />
útil para as oficinas e está presente<br />
nas redes sociais, como o Facebook<br />
e o Twitter, onde podem ser vistas as<br />
principais ações realiza<strong>das</strong> pelo grupo.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
56<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Reportagem<br />
LABmetro: os laboratórios do ISQ<br />
Exatidão metrológica<br />
› Nas oficinas, raro será o instrumento de medição que não seja alvo de<br />
calibração, ensaio ou verificação metrológica por parte dos laboratórios<br />
acreditados do ISQ. Um garante da prestação de um serviço com qualidade<br />
e conforme as especificações. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanhou um dia na<br />
atividade do Laboratório de Metrologia Automóvel do ISQ<br />
João Gonçalves tem anos de experiência<br />
na unidade móvel do ISQ.<br />
Assim que chega a uma oficina, trata<br />
de preparar o laboratório para os serviços<br />
a desempenhar e de comparar a lista<br />
de equipamentos que foi solicitada previamente<br />
pelo cliente: a informação<br />
relevante de cada um deles e o verdadeiro<br />
número de instrumentos de medição<br />
com que irá trabalhar. A sua<br />
função? Por palavras mais simples, efetuar<br />
o controlo metrológico dos equipamentos,<br />
comprovando que os valores<br />
por estes indicados estão concordantes<br />
com valores de referência de padrões de<br />
medição e dentro do especificado em<br />
valores de referência (normas, requisitos<br />
de fabricante ou requisitos do cliente ).<br />
A cordialidade, pedagogia e educação<br />
é uma constante durante as operações<br />
efectua<strong>das</strong> pelo laboratório móvel.<br />
Normalmente, a lista inicial tende a<br />
aumentar no momento do trabalho,<br />
fruto do elevado número de instrumentos<br />
existentes e da gestão do tempo que<br />
a oficina faz, considerando o tempo em<br />
que o equipamento estará fora de operação,<br />
e, consequentemente, disponível<br />
para o laboratório o calibrar. O <strong>Jornal</strong><br />
Por: Jorge Flores<br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanhou este laboratório<br />
móvel do ISQ, durante um dia de<br />
trabalho, no concessionário da Mercedes-Benz,<br />
Santogal, em Sete Rios. Não<br />
foi exceção à regra: a lista de equipamentos<br />
cresceu. Manómetros, regloscópios,<br />
máquinas de ar condicionado,<br />
frenómetros. De tudo um pouco havia<br />
para calibrar. “Acontece muitas vezes,<br />
tínhamos uma lista com 38 equipamentos<br />
e acabaram por ser 52 ou mais”,<br />
revelava o técnico João Gonçalves, antevendo<br />
mais um dia para completar o<br />
serviço. São os manómetros que estão<br />
avariados ou determinada chave que<br />
apresenta valores que estão fora do<br />
especificado. Nada disto escapa ao controlo<br />
metrológico. E é por esse motivo,<br />
que os centros de inspeção técnica de<br />
veículos, concessionários automóveis<br />
e centros de instalação e reparação de<br />
tacógrafos requisitam regularmente os<br />
serviços do laboratório de metrologia<br />
automóvel do ISQ.<br />
Os laboratórios móveis, por seu turno,<br />
foram criados em 1993 (foram pioneiros<br />
no conceito), com o intuito de garantir<br />
a exatidão dos equipamentos dos clientes<br />
nas suas instalações físicas e na medições<br />
efectua<strong>das</strong>.<br />
Atualmente, são cinco os veículos completamente<br />
equipados, disponíveis em<br />
permanência, e com técnicos especializados,<br />
com experiência de muitos anos<br />
que tratam por “tu” os trabalhos de ensaio,<br />
calibração e verificação metrológica<br />
de equipamentos.<br />
Tudo começa com uma marcação<br />
prévia de visita junto dos serviços do<br />
laboratório. Cabe ao cliente, neste caso<br />
a oficina, o contacto com o laboratório,<br />
solicitando a data e uma lista de equipamentos.<br />
n ÁREAS DE ATUAÇÃO<br />
Ainda antes da deslocação à oficina<br />
especializada da Mercedes-Benz, para<br />
observar o serviço realizado por uma <strong>das</strong><br />
unidades móveis do laboratório de metrologia<br />
automóvel do ISQ, o nosso jornal<br />
teve oportunidade de conhecer o<br />
Laboratório de Metrologia Automóvel<br />
(LABmetro) e de conversar com o seu<br />
responsável técnico, César Ribeiro. “O<br />
laboratório de metrologia automóvel do<br />
ISQ tem presença em Portugal, maioritariamente,<br />
em Espanha, no Brasil e na<br />
Argentina”, começou por revelar. Em<br />
termos de infraestrutura, a maior parte<br />
dos trabalhos que realizamos são em<br />
laboratórios móveis e esses estão equipados<br />
especificamente para duas áreas<br />
principais de atuação: Concessionários<br />
Automóvel e Centros de Inspeção técnica<br />
de veículos. Prestamos serviços também<br />
para outro tipo de atividades relaciona<strong>das</strong><br />
com o automóvel e indústria. Para<br />
César Ribeiro,<br />
responsável técnico<br />
do LABmetro);<br />
ao centro, José<br />
Medina (diretor dos<br />
laboratórios)<br />
e Pedro Gomes<br />
(responsável do<br />
laboratório de física)<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
57<br />
O ISQ é uma entidade<br />
independente com muitos<br />
braços. O rigor e a exatidão<br />
são palavras comuns aos 21<br />
laboratórios que o compõem.<br />
Um mundo à parte<br />
LABmetro<br />
Um Mundo à parte<br />
Temos filtros óticos para o método estático<br />
estabelecido na legislação e temos<br />
os ensaios dinâmicos, onde o veículo é<br />
acelerado, em ciclos pré-definidos”.<br />
Seguro é que, a conformidade dos Instrumentos<br />
de medição têm de satisfazer<br />
os requisitos existentes. É comum o laboratório<br />
de metrologia automóvel desenvolver<br />
metodologias novas para<br />
efectuar os ensaios e calibrações preconiza<strong>das</strong><br />
por requisitos técnicos e regulamentares.<br />
“Temos uma patente<br />
registada”, acrescenta.<br />
ISQ é, hoje, a maior infraestrutura<br />
tecnológica do país,<br />
O<br />
uma instituição tecnológica, privada,<br />
sem fins lucrativos e de utilidade<br />
pública, que está presente<br />
em mais de 20 países, espalhados<br />
por quatro continentes.<br />
Foi criado em 1965, enquanto o<br />
Laboratório de Metrologia Automóvel<br />
nasceu em 1993, como resposta à necessidade<br />
de clientes que tinham uma<br />
necessidade: a de que os serviços de<br />
ensaio, calibração e verificação metrológica<br />
fosse efectuado nas suas próprias<br />
instalações. Caso dos centros de<br />
inspeção técnica de veículos e os concessionários<br />
automóveis.<br />
Dispõe de 21 laboratórios, com<br />
capacidade para efetuar ensaios,<br />
calibrações, e verificações metrológicas<br />
grande parte acreditados pelo<br />
Instituto Português de Acreditação<br />
(IPAC). A Acreditação concedida<br />
pelo IPAC, consiste na avaliação e<br />
reconhecimento da competência<br />
técnica de entidades para efectuar<br />
atividades específicas de avaliação<br />
da conformidade, em instalações<br />
permanentes, na sua sede, em Oeiras,<br />
nas suas delegações e in loco,<br />
através dos laboratórios móveis.<br />
todos é muito relevante a valência dos<br />
laboratórios móveis que possibilitam<br />
efectuar ensaios, calibrações e verificações<br />
metrológicas nas instalações dos<br />
clientes”, acrescentou.<br />
O LABmetro é um mundo muito próprio<br />
(ver caixa, nestas páginas). Efetua calibrações,<br />
ensaios e verificações metrológicas<br />
em grandezas físicas muito varia<strong>das</strong>. O<br />
laboratório está qualificado pelo Instituto<br />
Português da Qualidade (IPQ) como Organismo<br />
de Verificação Metrológica<br />
(OVM). O controlo Metrológico de Instrumentos<br />
de Medição tem por objetivo<br />
garantir a exatidão do resultado <strong>das</strong> medições<br />
dentro de limites regulamentares,<br />
sendo uma obrigação do Estado e exercendo-se<br />
sobre os instrumentos de medição<br />
utilizados nas transações comerciais,<br />
operações fiscais, segurança, proteção do<br />
ambiente e saúde, onde é exigido um<br />
elevado nível de exatidão e confiança no<br />
resultado da medição por razões estritamente<br />
económico-financeiras, sociais e<br />
políticas. Incidem no nosso laboratório<br />
sobre os instrumentos de medição, analisadores<br />
de gases de escape e Opacíme-<br />
tros que medem as emissões poluentes<br />
de veículos”, afirmou ainda o responsável<br />
técnico.<br />
n PROCESSO DE CALIBRAÇÃO<br />
A calibração, conforme explica César<br />
Ribeiro, é uma operação que estabelece,<br />
sob condições especifica<strong>das</strong>, “num primeiro<br />
passo, uma relação entre os valores<br />
e as incertezas de medição fornecidos<br />
por padrões e as indicações correspondentes,<br />
com as incertezas associa<strong>das</strong>;<br />
num segundo passo, utiliza esta informação<br />
para estabelecer uma relação<br />
visando a obtenção dum resultado de<br />
medição a partir duma indicação”, disse.<br />
“De forma simplista e sintética, compara-<br />
-se o valor obtido por um padrão com o<br />
valor correspondente obtido por um<br />
Equipamento, considerando as incertezas<br />
de medição aplicáveis. A título de<br />
exemplo, e para um analisador de gases<br />
de escape, recorremos a padrões que são<br />
cilindros com misturas gasosas padrão<br />
certifica<strong>das</strong>. Estas são introduzi<strong>das</strong> nos<br />
analisadores de gases de escape procedendo-se<br />
à comparação entre os valores<br />
O laboratório<br />
de metrologia<br />
automóvel<br />
desenvolve<br />
metodologias novas<br />
para efectuar os<br />
ensaios e calibrações<br />
preconiza<strong>das</strong> por<br />
requisitos técnicos e<br />
regulamentares. Tem<br />
a patente de vários<br />
instrumentos<br />
Entre as calibrações do ISQ, encontra-se<br />
uma longa lista de instrumentos<br />
de medição: frenómetros,<br />
ripómetros, sistemas de medição<br />
de forças verticais, desacelarógrafos,<br />
analisadores de gases, opacímetros,<br />
contadores volumétricos, manómetros,<br />
entre muitos outros. Sublinhe-se<br />
que a calibração destes<br />
equipamentos permite a validação<br />
dos trabalhos realizados. Mais: o<br />
controlo metrológico periódico<br />
permite conhecer o erro do instrumento<br />
de medição, com uma<br />
determinada incerteza, o que gera<br />
a construção de um histórico de<br />
fiabilidade <strong>das</strong> medições efectua<strong>das</strong>.<br />
Uma vez que o estado do<br />
equipamento é monitorizado ao<br />
longo do tempo, estará em conformidade<br />
com especificações,<br />
eliminando eventuais problemas<br />
no futuro, decorrentes de medições<br />
sem exatidão.<br />
Desta forma, a metrologia estabelece<br />
o ponto de referência no qual<br />
assenta o funcionamento de instrumentos<br />
de medição e equipamentos,<br />
onde todos operam, de<br />
acordo com um referencial, permitindo<br />
a padronização do seu funcionamento,<br />
o que constitui um<br />
garante na qualidade e segurança<br />
dos serviços prestados.<br />
do padrão e as leituras apresenta<strong>das</strong> pelo<br />
equipamento”. Há casos mais complexos<br />
do que outros. “Para os opacímetros efetuamos<br />
dois tipos de ensaios. Já não<br />
temos misturas coloca<strong>das</strong> em cilindros.<br />
n DIFICULDADES<br />
GERAM OPORTUNIDADES<br />
No caso do ISQ, as dificuldades depressa<br />
se confundem com uma oportunidade<br />
de criar novas soluções. “Temos uma<br />
experiência acumulada de muitos anos.<br />
Por exemplo, desenvolvemos muito recentemente<br />
em cooperação com o Laboratório<br />
elétrico e de radiofrequência<br />
do LABmetro, um novo serviço para<br />
calibração dos sistemas bancos de rolos<br />
e seus periféricos, que efetuam as verificações<br />
metrológicas de tacógrafos em<br />
veículos. Representou um desafio, que<br />
implicou o desenvolvimento de novos<br />
métodos”, sendo que esta cooperação<br />
permite uma partilha de conhecimentos<br />
e experiência entre áreas diferentes no<br />
sentido de atingir uma finalidade comum.<br />
Neste caso concreto, o laboratório<br />
elétrico e o laboratório automóvel trabalharam<br />
como um corpo comum “desenvolvendo<br />
esta metodologia para<br />
estes bancos, baseada também na leitura<br />
de sinais elétricos. O resultado deste<br />
trabalho? Explica César Ribeiro: “Respondemos<br />
a uma necessidade do mercado<br />
emitindo certificados de calibração que,<br />
como esperado, apresentam uma exatidão<br />
dentro da especificada pelos erros<br />
máximos admissíveis, conforme definido<br />
em legislação e considerando as<br />
incertezas de medição aplicáveis. A<br />
competência, o rigor, a integridade a<br />
independência e a inovação são observáveis<br />
no desempenho diário, valores<br />
com que o ISQ lida desde a sua<br />
criação, há 50 anos, celebrados precisamente<br />
no mês passado”, sublinhou o<br />
responsável técnico do ISQ.<br />
João Gonçalves, do laboratório móvel e César Ribeiro, responsável técnico do ISQ, trocam<br />
impressões sobre o trabalho realizado numa oficina especializada da Mercedes-Benz<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
58<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Of icina do Mês<br />
Xarepa Auto Centro<br />
Negócio duplicado<br />
Gerente: João Diogo<br />
Sede: Travessa Poço de Musgo,<br />
n.° 1, 2715 - 334 Negrais (Sintra)<br />
Telefone: 219 670 372<br />
Email: tjxarepapneus@sapo.pt<br />
Site: www.xarepapneus.com<br />
› A Xarepa Auto<br />
Centro divide o<br />
negócio entre os<br />
serviços rápidos e<br />
a venda de pneus<br />
de todo o tipo. Em<br />
breve, pretende<br />
abrir um posto de<br />
comercialização de<br />
ligeiros em Lisboa<br />
Por: Jorge Flores<br />
Onome Xarepa já ecoa pela região<br />
de Negrais, Sintra, há mais de 50<br />
anos. Na época, o negócio estava<br />
relacionado com a área dos transportes<br />
que o avô e o pai de João Diogo, atual<br />
gerente da Oficina do Mês desta edição,<br />
conduziam em paralelo com a gestão<br />
de uma <strong>das</strong> mais procura<strong>das</strong> casas (a mais<br />
antiga da região) de leitões. Em 1996, foi<br />
criada a oficina Xarepa Auto Centro, no<br />
seguimento da experiência adquirida<br />
junto dos transportes. Ainda de uma<br />
forma algo “tradicional”, como recorda<br />
João Diogo.<br />
Em 2009, porém, a oficina entra numa<br />
nova dimensão. “Pensámos fazer algo<br />
mais sério”, adianta. O gerente explica<br />
que, ao contrário do início do projeto,<br />
em que a oficina recorreu muito aos<br />
pneus chineses para engrossar o volume<br />
de ven<strong>das</strong>, atualmente, o objetivo é apostar<br />
“na qualidade”. No seu entender, a<br />
explicação é simples. “Há pneus com<br />
preço/qualidade muito bons. Por uma<br />
pequena diferença, não vale a pena investir<br />
em chineses”.<br />
■ ALMA DO NEGÓCIO<br />
O negócio tem corrido sem sobressaltos.<br />
“Não vou contar as técnicas que temos.<br />
O mercado é inconstante”, admite. Mas<br />
acrescenta: “Desde 2009, temos crescido<br />
todos os anos”. 2015 não é exceção.<br />
Sem desvendar segredos, João Digo refere<br />
a importância de fazer compras<br />
inteligentes, sem as quais nunca haverá<br />
ven<strong>das</strong> positivas. “Conta muito”, afirma<br />
o gerente. Depois, a “qualidade não se<br />
pode falhar, porque o preço, apenas, não<br />
chega”.<br />
A Xarepa Auto Centro conta com um<br />
espaço de 600 m2 e com uma equipa de<br />
sete pessoas (o pai de João Diogo ainda<br />
por lá passa...) e dispõe de uma carteira<br />
de clientes variada. Perto de 45% da faturação<br />
advém de empresas de todo o<br />
tipo: madeira, queijo, leitão, pão, estética,<br />
seguros. Estes são apenas alguns exemplos<br />
<strong>das</strong> áreas abraça<strong>das</strong> pela empresa.<br />
■ LOJA EM LISBOA<br />
Dificuldades existem sempre. Mesmo<br />
numa empresa com registo crescente.<br />
“As pessoas não têm dinheiro. Todos<br />
discutem o dinheiro ao máximo. É um<br />
problema grave. E as margens estão esmaga<strong>das</strong>.<br />
Se não fizermos quantidade,<br />
não chega. Procuramos comprar bem<br />
para ter uma margem”. Ou seja, “quantidade<br />
é o lema”, sublinha. “Não há muito<br />
por onde crescer, revenda não queremos.<br />
João Diogo,<br />
gerente, é o rosto<br />
mais “visível” da<br />
Xarepa Auto Centro<br />
Não pretendemos disputar margens que<br />
não existem”.<br />
A atualização permanente do equipamento<br />
é uma prioridade para a Xarepa<br />
Auto Centro. “Para não estar fora do mercado”,<br />
diz João Diogo, dando como exemplo<br />
muito apreciado pelos clientes o<br />
nivelador digital, um aparelho que “não<br />
existe em todo o lado”...<br />
No futuro, o responsável da oficina encara<br />
a possibilidade de marcar presença em<br />
Lisboa, através da abertura de um posto<br />
de venda de pneus ligeiros. Negrais tem<br />
algumas vantagens, mas não to<strong>das</strong>. “Faz-<br />
-nos falta, geograficamente. Estamos um<br />
pouco deslocados”, reconhece João<br />
Diogo.<br />
■ SERVIÇOS RÁPIDOS<br />
A Xarepa Auto Centro assegura a venda<br />
de pneus de motos, ligeiros, pesados e<br />
industriais, por ser “importante ter um<br />
bocadinho de tudo. Vendemos mais ligeiros<br />
do que pesados: 70% contra 30%,<br />
mas em termos de faturação acaba por<br />
ser equilibrado”.<br />
A realização de serviços rápidos acaba<br />
por vir um pouco a reboque. Manutenções,<br />
travões, óleos, mas nada de muito<br />
complexo. “Motores com doenças graves<br />
não reparamos”, brinca João Diogo. “Hoje,<br />
a parte da oficina rende 20% da faturação,<br />
contra 80% da parte referente à venda<br />
dos pneus”, sustenta.<br />
“São serviços que vêm atrás da área dos<br />
pneus. Na oficina, fazemos o mais simples.<br />
Há muitos especialistas. Não vale a<br />
pena copiar os outros”.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
60<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Entrevista<br />
IGNACIO JUÁREZ PÉREZ,<br />
Diretor-Geral do CESVIMAP<br />
“Temos contribuído para a evoluçã<br />
› Há 32 anos que o CESVIMAP se dedica à investigação automóvel. Até hoje, analisou centenas de<br />
veículos, ministrou quase 5.000 cursos e formou largas dezenas de milhar de alunos. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com Ignacio Juárez Pérez, diretor-geral deste centro de referência<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Desde a sua criação, em 1983, que<br />
o CESVIMAP aposta em qualidade<br />
nas áreas de pesquisa,<br />
divulgação, serviços oficinais e formação,<br />
desenvolvendo to<strong>das</strong> as suas atividades<br />
com o máximo de respeito pelo<br />
meio ambiente e pela sua proteção.<br />
Nesse sentido, a direção deste importante<br />
centro decidiu, em 2001, impulsionar<br />
a implementação de um Sistema<br />
de Gestão da Qualidade, bem como<br />
certificar as ações de formação que decorrem<br />
nas suas instalações. Só boas<br />
razões para que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
tivesse decidido entrevistar Ignacio<br />
Juárez Pérez, diretor-geral do CESVIMAP.<br />
Perfil<br />
Ignacio Juárez Pérez é iicenciado<br />
em Ciências de Informação pela<br />
Universidade Complutense de<br />
Madrid. Tem colaborado em<br />
diversos órgãos de comunicação<br />
como expert em assuntos económicos.<br />
Foi diretor regional de uma<br />
companhia de seguro e, em 1986,<br />
juntou-se ao Centro de Experimentação<br />
e Segurança Vial MAPFRE<br />
(CESVIMAP). Desde 2002 que é<br />
diretor-geral do CESVIMAP.<br />
Que balanço faz dos mais de 30 anos<br />
de atividade que o CESVIMAP já leva<br />
no domínio da investigação automóvel?<br />
Altamente positivo! Modéstia à parte,<br />
temos contribuído para a evolução do<br />
mundo da reparação. Hoje, conseguimos<br />
estar representados em qualquer<br />
país do mundo. Além disso, a ligação<br />
do CESVIMAP ao universo <strong>das</strong> seguradoras<br />
facilitou a implementação de<br />
normas de gestão, relações com oficinas<br />
e sistemas de valorização, entre outros.<br />
Se algum dia for escrita a história sobre<br />
estes dois setores (segurador e reparador),<br />
o CESVIMAP fará parte dela.<br />
A procura pela formação tem<br />
aumentado ou diminuído?<br />
Diria que tem vindo a modificar-se.<br />
Com isto, quero dizer que existe mais<br />
formação para empresas (B2B). Principalmente,<br />
no que toca à formação online.<br />
Tanto técnica como não técnica.<br />
A atual crise que a indústria<br />
automóvel atravessa tem afetado o<br />
funcionamento do CESVIMAP?<br />
Sem dúvida. Sobretudo no que toca<br />
à venda de serviços, não tanto na parte<br />
da investigação. Apesar disso, o CESVI-<br />
MAP reagiu à crise de forma rápida e<br />
flexível. Como? Criando serviços e produtos<br />
alternativos que o mercado necessita.<br />
Que tipos de cursos de formação<br />
são, atualmente, ministrados<br />
pelo CESVIMAP?<br />
Podemos mencionar duas linhas principais<br />
de cursos. Uma diz respeito à<br />
“acreditação de competências técnicas”<br />
automóvel para empresas, sendo dire-<br />
Que importância tem o mercado<br />
português para o CESVIMAP?<br />
É um mercado importante, até pela<br />
proximidade geográfica e sócio-econócionada<br />
fundamentalmente para bate-<br />
-chapas. Outra, sempre presente no<br />
CESVIMAP, debruça-se sobre os cursos<br />
de peritagem. Um deles dispõe, inclusivamente,<br />
de reconhecimento universitário,<br />
combinando um formato online<br />
com sessões presenciais: “Curso Superior<br />
de Peritagem Automóvel”.<br />
Qual tem sido a aceitação dos cursos<br />
de formação e-learning? Considera que<br />
a formação online é o futuro?<br />
Estou em condições de afirmar que,<br />
ano após ano, o crescimento deste tipo<br />
de formação é excecional. Tanto no que<br />
respeita ao perfil dos participantes como<br />
no que toca à tecnologia de formação<br />
que utilizamos. No CESVIMAP, desenhamos<br />
e implantamos cursos específicos<br />
de poucas horas para milhares de participantes.<br />
Mas apostamos, também, na<br />
formação universitária, que tem vários<br />
meses de duração. O nosso objetivo<br />
passa por adaptar a metodologia às<br />
necessidades dos formandos.<br />
Quem são os principais clientes<br />
do CESVIMAP?<br />
A companhia de seguros Mapfre é o<br />
nosso primeiro cliente. Depois, os fabricantes<br />
de veículos, que solicitam<br />
serviços, auditorias e formação para as<br />
suas redes de concessionários. Em terceiro<br />
lugar, surgem outras companhias<br />
de seguros, peritos e empresas independentes,<br />
só para citarmos alguns<br />
exemplos.<br />
Quantos alunos frequentam,<br />
atualmente, os cursos de formação<br />
do CESVIMAP?<br />
Desde que começámos, em 1983, formámos<br />
54.542 participantes num total<br />
de 4.658 cursos (dados de 31 de dezembro<br />
de 2014). Números que não deixam<br />
de ser elucidativos.<br />
E os formadores do CESVIMAP,<br />
quantos são?<br />
Todos os colaboradores do CESVIMAP<br />
são formadores. Cada um na sua respetiva<br />
área de especialização, mas todos<br />
preparados e altamente qualificados.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
61<br />
o do mundo da reparação”<br />
“Em 2016,<br />
desenvolveremos<br />
conteúdos por medida<br />
de acordo com as<br />
necessidades que nos<br />
chegam por parte <strong>das</strong><br />
diversas empresas”<br />
mica. Mesmo tendo em conta que esta<br />
relação nunca foi uniforme, devido às<br />
circunstâncias específicas de cada mercado.<br />
Podemos dizer que, atualmente,<br />
Portugal é dos nossos melhores clientes<br />
em matéria de peças usa<strong>das</strong> com garantia<br />
Cesvi Recambios.<br />
Como funciona a solução PROMASS?<br />
Qual tem sido a sua aceitação por parte<br />
<strong>das</strong> oficinas espanholas e portuguesas?<br />
PROMASS consiste numa análise de<br />
dados económicos e de funcionamento<br />
<strong>das</strong> oficinas de reparação, sendo complementada<br />
por uma auditoria in loco.<br />
Todos esses elementos são úteis para<br />
detetar possíveis insuficiências e conduzir<br />
a uma melhoraria dos processos<br />
de reparação. Em Portugal, aumentámos<br />
em 50% o nosso número de clientes.<br />
Somos solicitados quer por oficinas<br />
particulares quer por redes oficinais.<br />
isso. O volume de ven<strong>das</strong> que alcançámos,<br />
bem como a receita que tivemos,<br />
aumentaram razoavelmente.<br />
Como vê o futuro da formação<br />
automóvel na Península Ibérica?<br />
Será brilhante! Da mesma forma que<br />
o automóvel evolui, a formação torna-se<br />
cada vez mais imprescindível para obter<br />
rentabilidade.<br />
As soluções de gestão rentáveis para<br />
oficinas têm um nome: PROMASS<br />
Que balanço faz da colaboração<br />
estabelecida com a Universidade<br />
Católica de Ávila?<br />
Está de boa saúde e recomenda-se! A<br />
cátedra empresa “CESVIMAP” da Universidade<br />
Católica de Ávila inclui cada<br />
vez mais conteúdos novos, que estão<br />
assentes em acordos de desenvolvimento<br />
na área automóvel. Trata-se de<br />
uma importante e útil colaboração para<br />
ambas as entidades, uma vez que a investigação<br />
do CESVIMAP junta-se ao<br />
conhecimento universitário.<br />
Que cursos de formação ministrará<br />
o CESVIMAP em 2016?<br />
Desenvolveremos, principalmente,<br />
conteúdos por medida, de acordo com<br />
as necessidades que nos chegam por<br />
parte <strong>das</strong> diversas empresas. Como tal,<br />
criaremos soluções formativas personaliza<strong>das</strong><br />
em função daquilo que nos<br />
será solicitado.<br />
E no que toca às peças reutilizáveis<br />
Cesvi Recambios, como tem sido o seu<br />
desempenho em termos de ven<strong>das</strong>?<br />
A procura tem aumentado?<br />
Diria que nos primeiros anos, com a<br />
inauguração, em 2004, <strong>das</strong> instalações<br />
otimiza<strong>das</strong> da Cesvi Recambios, a procura<br />
por peças reutilizáveis com garantia<br />
aumentou exponencialmente.<br />
Depois, veio a crise. Que afetou esta<br />
atividade, como aliás, todo o setor do<br />
pós-venda. Ainda assim, conseguimos<br />
crescer. E estamos muito satisfeitos por<br />
Ao longo de mais<br />
de três déca<strong>das</strong><br />
de existência, o<br />
CESVIMAP fez mais de<br />
500 testes de colisão a<br />
diversos veículos<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
62<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Empresa ORLEN OIL<br />
Braço ibérico<br />
› A Orlen Oil, braço para a área de lubrificantes do<br />
grupo polaco PKN Orlen, já está em Portugal. A rede<br />
de distribuição para a Península Ibérica está em fase de<br />
criação e a estrutura comercial dos produtos Platinum será<br />
comum nos dois países<br />
Por: Jorge Flores<br />
AOrlen Oil está a assentar pilares<br />
em Portugal, em virtude de uma<br />
forte aposta expansionista do<br />
grupo polaco na europa ocidental e<br />
na Península Ibérica – Portugal e Espanha<br />
têm, desde o início de 2015, uma<br />
estrutura conjunta. Recorde-se que a<br />
Orlen Oil é o braço especializado para<br />
a produção e distribuição de lubrificantes<br />
do importante grupo de origem<br />
polaca: PKN Orlen.<br />
<strong>das</strong> para o Leste da Europa, onde domina<br />
em termos de ven<strong>das</strong> de<br />
lubrificantes e no resto do mundo, com<br />
particular destaque na Ásia e na América<br />
Latina. Mas a nova aposta de negócio<br />
aponta para a parte ocidental<br />
do Velho Continente. Os primeiros<br />
passos estão a ser dados através da<br />
escolha dos parceiros que irão compor<br />
a rede de distribuição, naquilo que é<br />
uma estratégia da empresa polaca.<br />
Segundo fonte da Orlen Oil, a realidade<br />
do mercado de lubrificantes português<br />
e polaco não é semelhante. São<br />
ambos mercados “maduros” e com um<br />
histórico de procura de marcas pre-<br />
mium, precisamente o segmento que<br />
a empresa pretende “atacar”.<br />
n LINHAS PLATINUM<br />
Para Portugal, a Orlen Oil trará os seus<br />
produtos topo de gama, universalmente<br />
comercializados. Produtos da<br />
linha Platinum que garantiram a apro-<br />
n DIMENSÃO MUNDIAL<br />
O PKN Orlen consiste no maior grupo<br />
petrolífero do centro da Europa. Basta<br />
referir que dispõe de três refinarias<br />
(Polónia, Lituânia e República Checa),<br />
2.700 gasolineiras e emprega 22.500<br />
pessoas. Mais: está presente em 30<br />
países espalhados por quatro continentes<br />
e consta da lista <strong>das</strong> 500 maiores<br />
empresas da revista Fortune. Qual<br />
a capacidade total de processamento<br />
do Grupo Orlen? 32,4 milhões de tonela<strong>das</strong><br />
por ano. Números de peso.<br />
Na vertente desportiva, detém uma<br />
cooperação com a VW para dar cor ao<br />
Porsche Platinum GT3 Cup Challenge<br />
e é patrocinador oficial de competições<br />
de moto, através da Orlen Platinum<br />
Racing Team, entre outras.<br />
O grupo tem estado focado nas ven-<br />
Para Portugal, a<br />
Orlen Oil trará os<br />
seus produtos topo<br />
de gama: linha<br />
Platinum<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
63<br />
Grupo Orlen em números<br />
3 refinarias<br />
2.700 gasolineiras<br />
22.500 colaboradores<br />
30 países onde está presente<br />
4 continentes<br />
500 lista <strong>das</strong> maiores empresas<br />
da revista Fortune<br />
vação <strong>das</strong> mais importantes marcas de<br />
automóveis mundiais. Aliás, a certificação<br />
dos seus lubrificantes é um dos<br />
principais “elementos diferenciadores”<br />
da Orlen Oil em relação aos concorrentes,<br />
de acordo com fonte da empresa<br />
ouvida pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. De<br />
resto, a produção da empresa (membro<br />
da ATIEL) respeita as normas ISO 9001,<br />
ISO 14001, PN-18001 e AQAP 2011. Uma<br />
prova do seu reconhecimento global.<br />
Sublinhe-se, a propósito, que a linha<br />
de lubrificantes Platinum, lançada em<br />
2002 (o mesmo ano da criação do nome<br />
Orlen Oil) abrangerá diversas áreas<br />
distintas, conjugando preço e qualidade:<br />
motos, veículos ligeiros, agricultura,<br />
navegação, cosmética auto<br />
(limpeza e proteção de ro<strong>das</strong>, para-<br />
-choques e interiores), transmissões,<br />
travões, para-brisas e sistemas hidráulicos,<br />
entre muitos outros.<br />
Constituída a rede de distribuição em<br />
Portugal (e Espanha), a Orlen Oil tem<br />
como grande objetivo posicionar-se<br />
junto <strong>das</strong> marcas de topo do mercado<br />
nacional, recorrendo, para tal, a uma<br />
diversificada gama de produtos, como<br />
o Platinum Pro, Platinum MaxExpert e<br />
Platinum Classic.<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
64<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Empresa EUROPART PORTUGAL<br />
Administradores: Pierre Fleck, Christine Kampmann e Heitor Santos<br />
Sede: Qta. da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 - 653 Carregado<br />
Telefone: 263 860 100 Fax: 263 860 118 Site: www.europart.net<br />
Matriz germânica<br />
› Criada em 1998, a EUROPART Portugal rege a sua atividade pela matriz<br />
germânica que está na génese da sua criação. E, hoje, faz parte de uma<br />
rede que está presente em 27 países europeus com 230 lojas<br />
De especialistas em molas regionais<br />
a distribuidores internacionais<br />
de equipamento técnico.<br />
A origem da EUROPART, empresa multinacional<br />
com raízes na Alemanha,<br />
remonta a 1948, quando foi constituída<br />
a Westdeutsche Federnzentrale Wachenfeld<br />
& Co. Trinta e um anos depois,<br />
em 1979, teve início a expansão da<br />
empresa com a criação <strong>das</strong> primeiras<br />
filiais na Dinamarca e, mais tarde, na<br />
Grã-Bretanha. Em 1995, foi introduzida<br />
a marca própria EUROPART e, no ano<br />
2000, deu-se a alteração da designação<br />
da empresa, ocasião que foi aproveitada<br />
para reforçar a expansão internacional.<br />
Criada em 1998, com uma localização<br />
no Cartaxo, a EUROPART Portugal recebeu,<br />
no ano de 2008, uma nova<br />
equipa diretiva para comandar os destinos<br />
dos 16 colaboradores. Em março,<br />
a empresa mudou-se para o Carregado<br />
(1.500 m2), zona considerada essencial<br />
para o aftermarket, uma vez que dispõe<br />
de várias transportadoras e de diversos<br />
centros logísticos. A EUROPART Portugal<br />
passou, assim, a estar mais perto<br />
dos clientes. E ganhou um movimento<br />
de balcão superior. Só depois se seguiram<br />
as inaugurações <strong>das</strong> filiais de Vila<br />
do Conde (650 m2), Venda do Pinheiro<br />
(120 m2) e Leiria (900 m2). Atualmente,<br />
a empresa dispõe de 36 colaboradores<br />
e conta com 2.300 clientes ativos.<br />
n MAIS DO QUE PEÇAS<br />
A EUROPART Portugal afirma-se como<br />
o principal distribuidor europeu de<br />
peças de substituição e acessórios para<br />
veículos comerciais e autocarros de<br />
to<strong>das</strong> as classes, dispondo de um programa<br />
que é complementado por peças<br />
de substituição para veículos<br />
ligeiros de passageiros. E, hoje, faz<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
parte de uma rede que está presente<br />
em 27 países europeus com 230 lojas.<br />
A empresa do Carregado considera ter<br />
uma mente aberta e uma postura dinâmica,<br />
sendo mais do que uma estrutura<br />
comercial que apenas vende peças.<br />
Como refere Heitor Santos, um dos<br />
administradores, “a EUROPART Portugal<br />
tem sido uma entidade empregadora<br />
e tem crescido de forma sustentada<br />
graças aos passos certos que tem dado”.<br />
O “braço português” da EUROPART é<br />
abastecido, semanalmente, pelo armazém<br />
central localizado em Werl, na<br />
Alemanha, que dispõe de 400.000 referências<br />
abertas, <strong>das</strong> quais entre<br />
60.000 a 80.000 estão em stock permanente.<br />
As baterias são os produtos<br />
mais requisitados, seguindo-se pastilhas,<br />
discos e lubrificantes. Sobretudo<br />
da marca própria, uma vez que é política<br />
da casa-mãe apostar nela em tudo<br />
o que diga respeito a produtos de<br />
elevada rotatividade. As peças que<br />
compõem a gama da sua marca própria<br />
são produzi<strong>das</strong> por fabricantes de topo.<br />
24% do volume de faturação da empresa<br />
em 2015 será assegurado por<br />
produtos EUROPART. Para além de estar<br />
presente no continente e ilhas, a<br />
empresa do Carregado chega, também,<br />
a Angola, Moçambique e Cabo Verde,<br />
fazendo ainda alguns negócios pontuais<br />
dentro do grupo. Tudo somado,<br />
asseguram entre 5% a 7% do seu volume<br />
total de faturação.<br />
A aposta nos autocarros, que reúne<br />
15% do volume de faturação da EU-<br />
ROPART Portugal, surgiu em 2013.<br />
Como destaca Heitor Santos, um dos<br />
administradores, “permitiu melhorar<br />
os resultados da empresa e estar presente<br />
no setor do transporte de passageiros.<br />
Melhorámos os nossos rácios<br />
financeiros, uma vez que aumentámos<br />
as ven<strong>das</strong> com uma redução do prazo<br />
médio de recebimentos. O que foi extremamente<br />
positivo”. 2016 vai ser um<br />
ano importante para a empresa do<br />
Carregado. Não abrirá mais filiais, mas<br />
reforçará a sua equipa comercial. Para<br />
dar maior cobertura a várias regiões<br />
do país.<br />
Heitor Santos é, desde 2008, administrador da EUROPART Portugal. A marca própria de que dispõe assegurará, em 2015, 24% do seu<br />
volume de faturação. A aposta nos autocarros surgiu em 2013 e tem permitido melhorar os resultados da empresa do Carregado<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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C<br />
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PRATOS E POLYS<br />
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www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt<br />
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />
Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
66<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Empresa MAXOLIT<br />
Gerente: Artur Tomás<br />
Sede: Rua Quinta da Pala Vereda, 3, n.º 39, Gulpilhares, 4405 - 625 V. N. Gaia<br />
Telefone: 227 538 007 Email: geral@maxolit.com Site: www.maxolit.com<br />
<strong>Jornal</strong> Técnico<br />
Ferramenta<br />
de marketing<br />
l O <strong>Jornal</strong> Técnico, da KS Tools,<br />
editado regularmente, é uma excelente<br />
ferramenta de marketing,<br />
onde os clientes podem ver o leque<br />
de ferramentas disponíveis e escolher<br />
as que mais se adaptam ao seu<br />
serviço. Esta publicação está disponível<br />
em papel e, também, online,<br />
no site www.maxolit.com. O portal<br />
é ainda utilizado para fazer encomen<strong>das</strong>,<br />
pois dispõe de informação<br />
sobre todos os produtos, nomeadamente:<br />
características técnicas,<br />
preços e disponibilidade de stocks.<br />
Ferramentas especiais<br />
› A Maxolit é uma empresa especializada em ferramentas especiais, que<br />
aposta na qualidade dos produtos que comercializa desde 2001. Hoje, dispõe<br />
de um vasto leque de clientes fidelizados e satisfeitos com o serviço prestado<br />
Por: João Vieira<br />
ceitua<strong>das</strong> e a maior parte da nossa<br />
ferramenta é proveniente da Europa. A<br />
Govoni é produzida em Itália. No caso<br />
dos químicos, a Spanjaard e Loctite<br />
também produzem tudo na Europa”,<br />
refere o gerente, Artur Tomás.<br />
Dispõe de uma rede de cerca de 50<br />
distribuidores, que garante a cobertura<br />
total do território nacional, incluindo as<br />
ilhas, sendo que os distritos do Porto,<br />
Aveiro e Coimbra são trabalhados diretamente<br />
pela Maxolit.<br />
A Maxolit apresentou como novidades, na 5.ª edição do Salão Mecânica, na Batalha, um<br />
equipamento universal de extração de injetores Govoni e uma máquina pneumática<br />
para desapertar ro<strong>das</strong> em formato pequeno da KS Tools. Tudo a pensar na eficácia<br />
Um dos trunfos desta empresa de<br />
Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, é<br />
o seu serviço personalizado, feito<br />
através de uma equipa de cinco comerciais<br />
que estão em constante formação,<br />
presentes em feiras e com viaturas de<br />
demonstração. O papel dos comerciais<br />
permite dar a conhecer a solução mais<br />
adequada às necessidades do cliente,<br />
que fica fidelizado à empresa e aos produtos<br />
que esta comercializa. Por vezes,<br />
são também realiza<strong>das</strong> ações de formação<br />
nas próprias fábricas dos fornecedores,<br />
como aconteceu recentemente<br />
com a marca alemã KS Tools, que convidou<br />
um grupo de clientes portugueses<br />
a visitarem as suas instalações e a testarem<br />
as ferramentas.<br />
Com o crescimento do negócio, as instalações<br />
já começam a ser pequenas para<br />
armazenar todo o stock de ferramentas<br />
<strong>das</strong> várias marcas representa<strong>das</strong>, sendo<br />
as principais a Govoni e a KS Tools, que a<br />
Maxolit distribui em exclusivo, para além<br />
de outras também importantes, como<br />
Nexus, Keepower, Snap-On e Leister. Também<br />
comercializa marcas de químicos,<br />
nomeadamente Spanjaard e Loctite.<br />
Apesar da oferta ser abrangente e<br />
diversificada, “o cliente que nos procura<br />
continua a privilegiar a qualidade, porque<br />
as ferramentas mais económicas,<br />
provenientes da China, não fazem parte<br />
do nosso portefólio de produtos. Trabalhamos<br />
com marcas bastante conn<br />
ANO DE CRESCIMENTO<br />
A Maxolit vai fechar o ano de 2015 com<br />
um crescimento de dois dígitos. E traça<br />
boas perspetivas de negócio para 2016,<br />
fruto da aposta na presença em eventos<br />
do setor, como foi o caso do Salão Mecânica.<br />
“As feiras são uma oportunidade de<br />
mostrarmos tudo aquilo que temos e têm<br />
sido sempre muito proveitosas. É o local<br />
onde mostramos as novidades e os clientes<br />
já estão habituados a ir às feiras para<br />
saber o que temos de novo, porque as<br />
oficinas gostam de estar atualiza<strong>das</strong>”,<br />
garante o responsável da empresa.<br />
A Maxolit é conhecida por ser perita em<br />
ferramentas especiais, onde dispõe de<br />
uma grande variedade e conhecimento<br />
técnico, muito útil nos casos em que o<br />
próprio cliente não sabe muito bem o que<br />
quer. “Nestes casos, esclarecemos e aconselhamos<br />
os clientes e isso para eles é<br />
bastante importante. Esse aconselhamento<br />
é feito pelos nossos comerciais,<br />
embora possa ser feito, também, pelo<br />
nosso distribuidor”, afirma Artur Tomás.<br />
Relativamente a novos projetos, está<br />
prevista a aquisição de um veículo de<br />
demonstração. Bem como a mudança<br />
para novas instalações, mais amplas.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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68<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Formação<br />
Teste os seus conhecimentos<br />
Substituição de correias Multi-V<br />
em veículos Peugeot e Citroën<br />
› Este boletim refere-se à substituição de uma correia Multi-V, que está a tornar-se num item de<br />
revisão comum em sistemas modernos de acionamento auxiliar que não dispõem de tensores<br />
V<br />
amos, igualmente, destacar a<br />
importância de instalar a<br />
correia Multi-V com a ferramenta<br />
correta, fabricada de acordo<br />
com recomendações OE. Sem a<br />
utilização desta ferramenta, as estrias<br />
da correia poderão ficar facilmente<br />
danifica<strong>das</strong>, reduzindo o tempo de<br />
vida útil da mesma.<br />
Atualmente, existem muitos fabricantes<br />
de automóveis cujos sistemas de<br />
correia auxiliar incorporam apenas<br />
uma roldana e uma correia. Este tipo<br />
de configuração é, normalmente,<br />
denominado “sistema de correia<br />
elástica”. Este sistema representa<br />
tecnologia nova para algumas oficinas<br />
e é necessário ter cuidado ao efetuar a<br />
reparação deste sistema: devem ser<br />
utilizados o comprimento correto de<br />
correia e o tipo correto de correia! As<br />
correias elásticas dispõem de fibras de<br />
poliamida, permitindo que elas reajam<br />
aos movimentos de expansão e de<br />
contração do sistema de acionamento<br />
auxiliar.<br />
Aplicações no veículo – VKMA 33132<br />
Construtor Modelo Motor Código do motor<br />
PEUGEOT<br />
CITROËN<br />
C2 (JM_)<br />
C3 (FC_)<br />
C3 Pluriel (HB_)<br />
C4 (LC_)<br />
C4 Coupe (LA_)<br />
C4 Grand Picasso (UA_)<br />
C4 Picasso (UD_)<br />
206 CC (2D)<br />
206 Hatchback (2A/C, T3E)<br />
206 SW (2E/K)<br />
207 (WA_, WC_)<br />
207 CC (WD_)<br />
307 (3A/C)<br />
307 Break (3E)<br />
307 SW (3H)<br />
Nota: Em aplicações automóveis para o kit<br />
SKF VKMA 33132 - alguns veículos tanto estão<br />
equipados com um sistema de correia Multi-V padrão como<br />
com um sistema de correia elástica<br />
1.4 HDi<br />
1.4 HDi, 1.6 HDi<br />
1.4 HDi<br />
1.6 HDi<br />
1.6 HDi<br />
1.6 HDi<br />
1.6 HDi<br />
1.6 HDi 110<br />
1.6 HDi 110<br />
1.6 HDi 110<br />
1.4 HDi, 1.6 HDi<br />
1.6 HDi<br />
1.6 HDi, 1.6 HDi 110<br />
1.6 HDi, 1.6 HDi 110<br />
1.6 D, 1.6 HDi 110<br />
DV4TD<br />
DV4TD, DV6TED4, DV6ATED4<br />
DV4TD<br />
DV6ATED4, DV6TED4<br />
DV6ATED4, DV6TED4<br />
DV6TED4<br />
DV6TED4<br />
DV6TED4<br />
DV6TED4, DV6TED4<br />
DV6TED4<br />
DV4TD, DV6ATED4, DV6TED4<br />
DV6TED4<br />
DV6ATED4, DV6TED4<br />
DV6ATED4, DV6TED4<br />
DV6TED4B, DV6TED4<br />
Guia de definições para um Peugeot 307 1.6 HDi<br />
de 2006 (110 cv) com apenas AC<br />
1. Desligue a bateria<br />
e retire o friso interior<br />
da cava da roda<br />
do lado direito.<br />
2. Neste motor, deve<br />
ser retirado um sensor<br />
(localizado no lado<br />
esquerdo da polia do<br />
amortecedor da cambota)<br />
antes da correia. É fácil<br />
desmontar a correia elástica<br />
antiga: basta cortá-la.<br />
Install confidence<br />
www.vsm.skf.com<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
69<br />
Respostas ao “Teste os seus conhecimentos”<br />
publicado na edição n.º 118 (setembro 2015)<br />
1 - <strong>Oficinas</strong><br />
2 - Correia, tensor hidráulico, polie, bomba de<br />
água e informações técnicas de montagem<br />
3 - Suportar melhor cargas eleva<strong>das</strong> e/<br />
ou vibrações angulares<br />
4 - Nunca deve fazer isso<br />
Chegou a hora de testar os seus conhecimentos<br />
Acerte nas respostas e ganhe um porta-chaves SKF.<br />
Será adicionalmente sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300<br />
Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma <strong>das</strong> 5 questões. Quem enviar as respostas certas até dia 31 de dezembro de 2015,<br />
receberá um certificado por email e um porta-chaves SKF na morada indicada. Adicionalmente, será sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300.<br />
O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios:<br />
Online: Através do site do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> (www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com)<br />
Email: Digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para: diogo.luz.reis@skf.com<br />
Fax: Fotocopiar o questionário e enviá-lo para o número: 214 173 650<br />
3. Instale a correia, tendo cuidado para<br />
que fique devidamente posicionada nos<br />
vários componentes de acionamento.<br />
Para efetuar a reparação de uma forma<br />
mais simples e ainda mais rentável, a SKF<br />
desenvolveu uma ferramenta universal<br />
para se adaptar à maioria <strong>das</strong> correias<br />
elásticas disponíveis (ver abaixo). Ajuste<br />
a VKN 300 ao amortecedor da cambota,<br />
tal como indicado, certificando-se de que<br />
a correia está devidamente alinhada nas<br />
ranhuras do amortecedor de vibração.<br />
1. O sistema auxiliar num veículo aciona um conjunto de<br />
componentes. Tais como: alternador, compressor do ar<br />
condicionado, bomba de direção assistida hidráulica e,<br />
nalguns casos, a bomba de água!<br />
Não é correto, a bomba de água nunca é acionada pelo<br />
sistema auxiliar<br />
É correto, em alguns casos a bomba de água é acionada<br />
através do sistema auxiliar<br />
A bomba de água é sempre acionada pela distribuição<br />
2. Qual é o componente responsável pelo acionamento<br />
de uma correia Multi-V ?<br />
Tensor<br />
Polia<br />
Cambota<br />
Dados Pessoais<br />
Nome:<br />
Morada:<br />
Telefone:<br />
Email:<br />
3. Em aplicação num veículo, qual a real diferença numa<br />
correia Multi-V tradicional (PK)e uma correia Multi-V<br />
elástica (SK)?<br />
Não existem diferenças significativas<br />
A correia Multi-V elástica prescinde do tensor<br />
Não sei<br />
4. VKN 300 é uma ferramenta desenvolvida pela SKF<br />
para as correias elásticas (Stretchy) para to<strong>das</strong> as<br />
aplicações e com instruções de montagem?<br />
Só para um tipo de dimensões de correia<br />
Para todos os tipos de correias elásticas e é reutilizável<br />
Exclusiva para as correias de marca SKF<br />
Código postal:<br />
A SKF desenvolveu uma ferramenta de adaptação única e reutilizável: a VKN 300. Esta ferramenta é<br />
fornecida numa caixa personalizada e resistente ao impacto, incluindo instruções de montagem específicas<br />
4. Certifique-se de que a correia está<br />
devidamente alinhada em to<strong>das</strong> as polias<br />
e rode a cambota na direção de rotação<br />
indicada nas diretrizes do fabricante<br />
do veículo. Nunca inverta a rotação do<br />
parafuso de retenção da cambota!<br />
5. Observe o ponto no qual<br />
a ferramenta atinge o fim<br />
de percurso, de forma a não<br />
danificar a correia. Retire a<br />
VKN 300 e rode novamente<br />
o motor para mais duas<br />
rotações completas. Durante<br />
a instalação, verifique sempre<br />
se a correia está devidamente<br />
alinhada no tensor,<br />
amortecedor da cambota, polia<br />
do AC e polia do alternador.<br />
Lista de premiados da 4.ª Edição<br />
“Teste os seus conhecimentos”<br />
Júlio Nunes Martins Gonçalves<br />
Nuno Gonçalo Mendes Martins<br />
Patrícia Alexandra F.R. Tovim Baptista<br />
Sidónio José Alves Costa<br />
Luís Miguel Gomes<br />
6. A não verificação<br />
do alinhamento de<br />
todo o sistema poderá<br />
provocar danos no motor.<br />
A imagem destaca o<br />
desalinhamento na polia<br />
do alternador (FAPU) e<br />
na roldana (VKM 33132).<br />
Nota: Siga sempre as diretrizes do fabricante do veículo<br />
ao substituir o sistema de acionamento auxiliar<br />
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70<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Técnica & Serviço<br />
Processos de polimento<br />
Para um acabamento<br />
Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
BRILHANTE<br />
› Seja após o processo<br />
de repintura, seja para<br />
eliminar defeitos ou<br />
ainda para renovar o<br />
brilho que o veículo<br />
foi perdendo ao longo<br />
do tempo, é possível<br />
realizar um processo<br />
de polimento que tem<br />
como objetivo deixar<br />
um acabamento liso e<br />
de alto brilho<br />
Épossível que, após o processo de<br />
repintura, possam aparecer defeitos,<br />
como manchas de sujidade,<br />
escorrimentos ou pele de laranja. Que<br />
podem ser eliminados sem necessidade<br />
de uma nova pintura, sendo executado<br />
um processo de polimento e abrilhantamento<br />
que permita entregar o veículo<br />
com o melhor acabamento estético possível.<br />
Outros possíveis defeitos, embora<br />
menos habituais, podem ser marcas de<br />
dedos ou ferramentas origina<strong>das</strong> durante<br />
a montagem <strong>das</strong> peças quando a tinta<br />
não está suficientemente endurecida,<br />
marcas de pulverização devido a aplicação<br />
de tinta muito seca ou por uma má<br />
dissimulação em peças que não deveriam<br />
ser pinta<strong>das</strong>. Todos estes defeitos requerem<br />
a realização prévia de um processo<br />
de lixamento antes do polimento, tendo-<br />
-se sempre a precaução de começar após<br />
a tinta ter endurecida, tendo alcançado<br />
a dureza suficiente.<br />
Por outro lado, o passar do tempo e a<br />
exposição da carroçaria a diversos fatores,<br />
como a radiação ultravioleta, a lavagem<br />
com rolos ou limpeza com panos<br />
não adequados, excrementos de pássaros,<br />
insetos, pó industrial, chuva ácida e<br />
derrame de produtos agressivos, entre<br />
outro fatores, fazem com que o brilho e<br />
até a cor da carroçaria (sobretudo nos<br />
acabamentos monocamada) seja afetada.<br />
Tratam-se de danos como per<strong>das</strong><br />
de brilho, microrriscos denominados<br />
Dezembro I 2015<br />
Nesta imagem, pode ver-se a lâmina de corte na execução da importante tarefa de eliminação de escorrimentos<br />
“teias de aranha” ou “swirls” e, inclusivamente,<br />
riscos superficiais que apenas<br />
afetam a camada superior (verniz ou<br />
esmalte monocamada). Nestas ocasiões,<br />
caso se pretenda recuperar e até melhorar<br />
o acabamento de fábrica do veículo,<br />
deve realizar-se um processo de<br />
polimento.<br />
Em seguida, descrevem-se todos os<br />
passos, seja para eliminar um defeito após<br />
o processo de pintura ou para renovar o<br />
acabamento do veículo.<br />
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■ OPERAÇÃO DE LIMPEZA<br />
Antes de realizar um processo de polimento,<br />
é importante partir de uma<br />
superfície limpa e seca, caso contrário<br />
a sujidade poderá causar mais danos<br />
no revestimento de tinta. Este processo<br />
não é necessário no caso de eliminação<br />
de defeitos, caso se realize na continuação<br />
do processo de pintura após a secagem,<br />
visto que se parte de uma<br />
superfície limpa.<br />
Para esta fase de lavagem e secagem<br />
é necessário champô, luva ou pano de<br />
microfibras e água. Por vezes, é recomendável,<br />
inclusivamente, realizar, depois,<br />
uma “descontaminação” ou eliminação<br />
de impurezas da pintura, utilizando-se<br />
para tal uma barra de argila ou uma espécie<br />
de plasticina ou borracha. Esta<br />
operação realiza-se quando o veículo<br />
apresenta uma superfície rugosa ou áspera,<br />
devido à sua exposição a agentes<br />
contaminantes, como pó industrial e<br />
carvão dos gases de escape.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
71<br />
■ PROCESSO DE LIXAMENTO<br />
O processo de lixamento será necessário<br />
para a eliminação de defeitos e de<br />
alguns danos, como riscos superficiais<br />
presentes na pintura. Antes de se começar<br />
a eliminar um defeito, a tinta deverá<br />
estar totalmente endurecida.<br />
No caso de eliminação de escorrimentos<br />
ou de algumas manchas de sujidade,<br />
antes do lixamento pode utilizar-se um<br />
raspador ou uma lâmina de corte especial<br />
que permita rebaixar a maior quantidade<br />
possível de defeito, com muito<br />
cuidado para não se provocarem mais<br />
danos. Pode ser aconselhável, dependendo<br />
da magnitude do dano, proteger<br />
as zonas adjacentes ao defeito com betume,<br />
para evitar danificar estas zonas<br />
não afeta<strong>das</strong> e diminuir a superfície lixada<br />
que, posteriormente, deverá ser<br />
trabalhada. Com o mesmo objetivo, deve<br />
evitar-se lixar as zonas não danifica<strong>das</strong>,<br />
pelo que é recomendável utilizar o menor<br />
tamanho de disco de lixa possível,<br />
segundo o defeito a eliminar, já que não<br />
é o mesmo eliminar uma pele de laranja<br />
em toda uma peça repintada ou eliminar<br />
uma mancha de sujidade localizada.<br />
Este lixamento realiza-se com lixas finas,<br />
começando-se, geralmente, com lixa de<br />
granulometria P1500, em seco ou em<br />
húmido, com lixadora roto-orbital (órbita<br />
3 ou menor). Depois, continua-se com<br />
um lixamento mais fino para facilitar o<br />
polimento posterior, em húmido, e lixas<br />
mais finas, como P2000 ou P3000, P4000,<br />
O lixamento de microrriscos requer igualmente atenção e perícia<br />
Recomendações<br />
para um bom<br />
acabamento<br />
● O veículo deve estar limpo e seco<br />
antes do polimento;<br />
● Não polir um automóvel sob luz<br />
solar direta ou com a superfície quente;<br />
● A tinta deve estar suficientemente<br />
endurecida para poder ser polida;<br />
● Agitar bem os produtos de polimento<br />
e abrilhantamento antes de<br />
aplicá-los;<br />
● Dispor de uma boa iluminação durante<br />
o processo de polimento;<br />
● Utilizar panos de microfibras suaves,<br />
limpos e diferentes em cada processo,<br />
que não criem novos sulcos;<br />
● Proteger através de revestimento as<br />
borrachas, vidros e peças adjacentes;<br />
● Utilizar produtos profissionais e isentos<br />
de silicones para evitar problemas<br />
em pinturas posteriores;<br />
● Não sobreaquecer a pintura, seja por<br />
exercer demasiada pressão com a ferramenta<br />
de polimento ou por aplicar<br />
demasiada velocidade ou tempo.<br />
Publicidade<br />
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72<br />
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Técnica & Serviço<br />
Processos de polimento<br />
Demonstração do processo de polimento<br />
Exemplo da eliminação de hologramas em valores escuros<br />
ou até 6000, segundo o processo recomendado<br />
pelo fabricante.<br />
Após o lixamento deverá observar-se<br />
uma superfície mate completamente<br />
homogénea.<br />
■ POLIR E ABRILHANTAR<br />
Através do polimento, serão elimina<strong>das</strong><br />
as marcas do lixamento realiza<strong>das</strong> para a<br />
eliminação de defeitos, além dos danos<br />
que possa apresentar a camada superficial<br />
de verniz ou esmalte monocamada (per<strong>das</strong><br />
de brilho e microrriscos). O produto<br />
de polimento é mais ou menos cremoso<br />
que contém em suspensão os microabrasivos,<br />
pelo que, tal como o lixamento,<br />
consiste na eliminação de uma pequena<br />
quantidade de verniz ou esmalte. No<br />
mercado encontramos produtos de polimento<br />
com diferentes níveis de abrasividade,<br />
de forma que, segundo a marca<br />
de produtos utilizada e segundo o estado<br />
da pintura, serão necessários mais ou<br />
menos passos ou etapas de polimento.<br />
Regra geral, este processo de polimento<br />
e abrilhantamento consiste em:<br />
1 - Produto de polimento de corte, compound<br />
ou composto mais abrasivo com<br />
esponja de polir. Caso seja necessária<br />
maior agressividade para eliminar o dano<br />
Aplicação de abrilhantador com esponja<br />
ou no caso de vernizes cerâmicos, é recomendável<br />
começar com a boina de lã<br />
ou com uma esponja de maior dureza.<br />
Verte-se uma pequena quantidade de<br />
produto sobre a esponja e, em seguida,<br />
espalha-se parte do produto sobre a<br />
superfície a polir, para evitar polir em<br />
seco. É recomendável começar com uma<br />
velocidade baixa para espalhar o produto<br />
e, depois, aumentar a mesma, realizando<br />
movimentos circulares ou em “S” e ir<br />
trabalhando pequenas superfícies.<br />
Quando se observa a secagem do produto<br />
de polimento, interrompe-se o<br />
polimento e retiram-se os restos com um<br />
pano de microfibras, analisando-se o<br />
resultado obtido. Estes passos repetem-<br />
-se as vezes necessárias, consoante a<br />
extensão a polir.<br />
2 - Produto de polimento médio com<br />
esponja de polir. Realiza-se um trabalho<br />
similar ao anterior, mas com um produto<br />
de polimento mais fino. Alguns fabrican-<br />
tes dispõem de um processo de polimento<br />
num só passo, para facilitar e agilizar o<br />
processo de polimento, geralmente com<br />
microabrasivos intermédios, pelo que os<br />
passos 1 e 2 fundir-se-iam núnico passo.<br />
3 - Produto de polimento de acabamento,<br />
extrafino ou abrilhantador com<br />
boina específica de abrilhantamento.<br />
Trata-se de um produto de polimento<br />
com microabrasivos ultrafinos cujo objetivo<br />
é obter brilho na pintura. Seguindo<br />
um processo de aplicação similar ao<br />
produto de polimento, é recomendável<br />
começar com baixa rotação para ir aumentando<br />
posteriormente, não exercendo<br />
demasiada pressão. A conceção<br />
específica da boina de abrilhantamento<br />
permite diminuir o aquecimento da<br />
superfície, dado que este incidiria negativamente<br />
no resultado. Após a sua<br />
aplicação, retirar o produto com um pano<br />
de microfibras.<br />
Em oficinas especializa<strong>das</strong> na renovação<br />
de acabamentos, costuma realizar-<br />
-se, posteriormente, um processo de<br />
selamento e enceramento, que tem<br />
como objetivo proteger a camada de<br />
tinta para que o brilho seja mais duradouro,<br />
para além de realçá-lo e de dar<br />
maior profundidade à cor.<br />
Com cores escuras, este processo de<br />
lixamento, polimento e abrilhantamento<br />
tem de realizar-se com maior cuidado,<br />
dado que são cores mais sensíveis, sendo<br />
mais visíveis os hologramas, marcas ou<br />
zonas de menor brilho origina<strong>das</strong> após<br />
o processo de polimento. Existem produtos<br />
específicos para a sua eliminação,<br />
devendo ser aplicados após o polimento<br />
e abrilhantamento.<br />
O processo<br />
de polimento<br />
permite, por<br />
exemplo,<br />
recuperar<br />
o brilho da<br />
pintura<br />
Dezembro I 2015<br />
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74<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mundo Automóvel<br />
Volvo XC90 D5 AWD Momentum<br />
AVALIAÇÃO obrigatória<br />
› Da Suécia, mais concretamente da fábrica de Torslanda, chega-nos o melhor SUV jamais construído<br />
pela Volvo. Responde pelo nome de XC90. Nada fica a dever às propostas alemãs e britânicas que proliferam<br />
na classe. Bem pelo contrário. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> traz-lhe, nesta edição, a face norte de um<br />
segmento em franca expansão<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Face norte<br />
Nada menos do que 13 anos é o<br />
tempo que separa o anterior XC90<br />
deste novo, não obstante as diversas<br />
melhorias que foram sendo introduzi<strong>das</strong><br />
no modelo da primeira geração.<br />
Depois de efetuado o ensaio à versão D5<br />
AWD Momentum de sete lugares com<br />
caixa automática, estamos em perfeitas<br />
condições de afirmar que valeu a pena<br />
esperar mais de uma década. Do modelo<br />
original, esta segunda geração apenas<br />
manteve o nome. E a expectativa pela<br />
chegada deste novo SUV era tal que, ainda<br />
antes de ser lançado, o novo XC90 registou<br />
mais de 30.000 pré-encomen<strong>das</strong>, ou<br />
seja, cerca de metade do volume esperado<br />
para o ano de 2015. Mais: as 1.927 unidades<br />
First Edition vendi<strong>das</strong> exclusivamente<br />
online esgotaram em 47 horas no passado<br />
mês de agosto, tendo quatro delas “ficado”<br />
em Portugal. Não admira, pois, que a fábrica<br />
de Torslanda, na Suécia, onde este<br />
modelo é produzido, tivesse adicionado<br />
um turno noturno, criando, assim, 1.500<br />
novos postos de trabalho na região. E tudo<br />
indica que, em 2015, a Volvo bata o recorde<br />
de ven<strong>das</strong> alcançado em 2014. Só<br />
boas notícias, portanto.<br />
■ ELEGÂNCIA AOS MONTES<br />
O novo XC90 é o primeiro Volvo a ser<br />
construído com base na plataforma SPA,<br />
que será utilizada em futuros modelos<br />
desenvolvidos pela marca sueca. Resultou<br />
de um enorme investimento (a Volvo<br />
afirma que o seu custo foi idêntico ao da<br />
construção da ponte de Oresund, que liga<br />
a Suécia à Dinamarca...) e a sua flexibilidade<br />
conferiu total liberdade à equipa de<br />
designers, resultando em proporções<br />
corretas, passageiros e carga distribuídos<br />
de forma eficiente, nova suspensão para<br />
maior conforto e dinâmica de condução<br />
e ainda mais segurança. Realidade ou<br />
ficção, a verdade é que o novo XC90, no<br />
que ao design diz respeito, é um verdadeiro<br />
caso de sucesso. Tem elegância aos<br />
montes. A imponente grelha dianteira<br />
escura é apenas um dos inúmeros detalhes<br />
bem conseguidos. Ao qual se juntam<br />
as proporções muscula<strong>das</strong> da carroçaria<br />
e o novo logótipo, onde a seta surge alinhada<br />
quer com a barra transversal cromada<br />
quer com as luzes, simbolizando o<br />
O motor D5 da<br />
nova família<br />
Drive-E, que<br />
oferece boas<br />
prestações<br />
e consumos<br />
comedidos, ligase<br />
através de um<br />
botão na consola<br />
famoso “martelo de Thor” que torna o<br />
modelo inconfundível na estrada. O cinzento<br />
“Osmio” que cobre a carroçaria<br />
(€1.027) e as jantes de 20” Momentum<br />
(€1.291), resultam bem e realçam o porte<br />
majestoso deste automóvel.<br />
Abrindo uma <strong>das</strong> portas que garante um<br />
ótimo acesso ao habitáculo, salta desde<br />
logo à vista a elevada qualidade geral.<br />
Que é, depois, confirmada pelo toque em<br />
todos os materiais, revestimentos e acabamentos.<br />
Para além de espaçoso, funcional<br />
e visualmente atraente, o interior<br />
deste SUV de luxo oferece sete lugares,<br />
locais de arrumação à descrição e um<br />
posto de condução muito bom. Confortável,<br />
ergonómico e adaptável a qualquer<br />
estatura. Para mais, o volante, de três raios,<br />
oferece uma pega excelente e os comados<br />
estão distribuídos de forma correta. Já o<br />
sistema de controlo Sensus, oferece interação<br />
entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos<br />
no volante e voz.<br />
O novo XC90 é anunciado como o Volvo<br />
mais seguro de sempre. E são tantos os<br />
dispositivos presentes a bordo, que, por<br />
questões de espaço, enumeramos apenas<br />
duas funções inovadoras à escala mundial:<br />
travagem automática em mudança de<br />
direção (surge como complemento do já<br />
conhecido sistema City Safety e funciona<br />
com outros automóveis, ciclistas e peões,<br />
quer de dia, quer de noite); proteção em<br />
despistes com saída de estrada (tecnologia<br />
que antecipa o que vai acontecer e<br />
deixa sob tensão os cintos dianteiros para<br />
Dezembro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
75<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
Volvo XC90 D5 AWD Momentum<br />
4 cil. em linha Diesel,<br />
transversal, dianteiro<br />
Cilindrada (cc) 1969<br />
Diâmetro x curso (mm) 82,0x93,2<br />
Taxa de compressão 15,8:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 225/4250<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 470/1750-2500<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 16 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção direta common rail<br />
Sobrealimentação<br />
dois turbos VTG + intercooler<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
Caixa de velocidades<br />
integral permanente com ESP<br />
automática de 8+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim<br />
Diâmetro de viragem (m) 11,8<br />
Design aprimorado, qualidade elevada, posto de condução ergonómico e muita segurança. Na consola central, o<br />
sistema de controlo Sensus oferece interação entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos no volante e voz<br />
manter os ocupantes na posição certa, enquanto os<br />
bancos absorvem a energia amortecendo as forças<br />
verticais desencadea<strong>das</strong> quando o veículo embate no<br />
solo, ajudando, assim, a evitar lesões na coluna).<br />
■ DESEMPENHO DE REFERÊNCIA<br />
Das quatro motorizações disponíveis em Portugal para<br />
o novo XC90, coube-nos para ensaio a D5, que traz acoplada<br />
caixa automática de oito velocidades. Este novo<br />
bloco de quatro cilindros, com 2,0 litros, pertencente à<br />
família Drive-E, recorre a dois turbocompressores de<br />
geometria variável e a injeção direta common rail para<br />
oferecer 225 cv e 470 Nm. Números que permitem explorar<br />
as potencialidades do chassis e imprimir um ritmo<br />
desportivo à condução. Para mais, sendo a caixa Geartronic<br />
rápida no seu modo de atuação. Apesar dos seus<br />
4,9 metros de comprimento e 2.130 kg de peso, o novo<br />
XC90 é um SUV mais ágil e mais eficaz do que aquilo que<br />
a sua (irresistível) aparência exterior deixa antever. Este<br />
novo Volvo oferece, aliás, uma solidez, um desempenho<br />
e uma agradabilidade até aqui reserva<strong>das</strong> às propostas<br />
alemãs e britânicas que proliferam na classe. O ótimo<br />
feeling de condução do novo XC90 deve-se, essencialmente,<br />
à correta assistência da direção e ao facto de a<br />
suspensão controlar bem o rolamento da carroçaria em<br />
curva. Já os travões convencem pela sua eficácia e resistem<br />
relativamente bem à fadiga. E os pneus Michelin<br />
Latitude Sport 3 destinam-se a uma utilização mista.<br />
Dotado de tração integral permanente, este imponente<br />
SUV nórdico está apto a fazer várias incursões fora de<br />
estrada. Os ângulos de ataque, saída e ventral que anuncia<br />
(23,8°, 21,3° e 23,3°, respetivamente), bem como a<br />
capacidade de passagem a vau que reclama (450 mm),<br />
são disso exemplo.<br />
Grande parte da elevada agradabilidade do novo XC90<br />
deve-se, como não podia deixar de ser, à presença de<br />
€18.460 de extras. A juntar à pintura metalizada (€1.027)<br />
e às jantes de 20” Momentum (€1.291), a unidade aqui<br />
em ensaio dispõe do seguinte equipamento opcional:<br />
bancos dianteiros aquecidos (€387); banco elevatório<br />
integrado na 2.ª fila (€185); teto de abrir elétrico (€1.630);<br />
banco do condutor com regulação elétrica e memória<br />
(€880); esguichos do para-brisas aquecidos (€62); lava-<br />
-faróis de alta pressão (€326); visor head up (€1.353); cruise<br />
control adaptativo (€1.876); câmara 360° (€1.138); alarme<br />
com sensor de movimento e inclinação (€645); retrovisor<br />
anti-encadeamento automático (€215); cortinas nos vidros<br />
traseiros (€270); painel de instrumentos e portas em pele<br />
(€1.599); navegação (€1.199); sistema de deteção de<br />
ângulo morto (€615); faróis de LED (€1.476); barras pratea<strong>das</strong><br />
no tejadilho (€344); assistente de estacionamento<br />
paralelo (€793); iluminação interior high level (€197);<br />
acesso sem chave e abertura da mala mãos livres (€707);<br />
suporte de sacos (€135); tomada de 230V (€110).<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (345)<br />
Traseiros (ø mm) discos maciços (320)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+EBA<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
Traseira<br />
Barra estab. frente/trás<br />
triângulos duplos sobrepostos<br />
eixo integral<br />
sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 220<br />
0-100 km/h (s) 7,8<br />
Ângulos ataque/saída/ventral (°) 23,8/21,3/23,3<br />
Passagem a vau (mm) 450<br />
CONSUMOS (l/100 km)<br />
Extra-urb./Comb./Urb. 5,5/5,8/6,4<br />
Emissões de CO2 (g/km) 152<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Cx 0,29<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4950/1923/1776<br />
Distância entre eixos (mm) 2984<br />
Largura de vias frente/trás (mm) 1665/1667<br />
Altura ao solo (mm) 238<br />
Capacidade do depósito (l) 71<br />
Capacidade da mala (l) 314 a 1868<br />
Peso (kg) 2130<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 9,46<br />
Jantes de série<br />
8Jx19”<br />
Pneus de série 235/55R19<br />
Pneus teste Michelin Latitude Sport 3<br />
275/45R20 110V XL<br />
GARANTIAS<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
2 anos sem limite km<br />
2 anos<br />
12 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 30.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €290,71<br />
Intervalos<br />
30.000 km<br />
Com sete verdadeiros lugares, o novo Volvo XC90 permite viajar em classe executiva. Até porque os bancos são muito<br />
confortáveis. E nem mesmo com opcionais jantes de 20”, este SUV perde a compostura nos pisos em mau estado<br />
Preço (s/ despesas) €76.312<br />
Unidade testada: €94.772<br />
Imposto Único Circulação (IUC) €249,48<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
76<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mundo Automóvel<br />
Mercedes-Benz GLS:<br />
de 258 a 585 cv<br />
Segundo a Mercedes-Benz, o novo GLS é o único<br />
SUV premium europeu de sete lugares, oferecendo<br />
um amplo espaço e combinando luxo com impressionantes<br />
níveis de conforto, dinâmica e segurança.<br />
Comparativamente ao modelo antecessor, o GL, o<br />
novo GLS anuncia melhor eficiência, modos de<br />
transmissão alargados do Dynamic Select, última<br />
evolução do sistema de suspensão pneumática Airmatic,<br />
com sistema de amortecimento aperfeiçoado<br />
ADS, caixa automática de nove velocidades (9G-<br />
-Tronic), sistemas de assistência à condução avançados<br />
e última geração da telemática com acesso à<br />
Internet. Os clientes que pretendam um visual desportivo,<br />
poderão escolher o pack AMG Line exterior,<br />
constituído por para-choques dianteiro e traseiro<br />
específicos, estribos laterais pintados na cor da carroçaria<br />
e jantes AMG de 21”. Para uma maior exclusividade,<br />
está disponível o pack Night. Recheado de<br />
inúmeros sistemas de conectividade e rodeado de<br />
fortes medi<strong>das</strong> de segurança, o novo GLS já está<br />
disponível para encomenda (preços não definidos<br />
na data de fecho desta notícia), prevendo-se que as<br />
primeiras unidades sejam entregues aos clientes a<br />
partir de março de 2016. As versões disponíveis a<br />
gasolina são 400 4Matic (V6 biturbo de 333 cv), 500<br />
4Matic (V8 biturbo de 455 cv) e 63 AMG 4Matic (V8<br />
biturbo de 585 cv). A oferta Diesel contempla apenas<br />
o 350 d 4Matic (V6 de 258 cv).<br />
Range Rover Evoque Convertible na primavera<br />
A terceira (e mais descomprometida) variante<br />
do Range Rover Evoque responde<br />
pelo nome de Convertible. Já disponível<br />
para encomenda, estando a chegada <strong>das</strong><br />
primeiras unidades agendada para a primavera<br />
de 2016, aquele que a marca britânica<br />
Peugeot 308 GTi disponível por €40.650<br />
É a proposta mais radical e desportiva do familiar compacto<br />
francês. O 308 GTi by Peugeot Sport, equipado<br />
com o motor a gasolina 1.6 e-THP de 270 cv, anuncia um<br />
consumo médio de 6,0 l/100 km e emissões de CO2 de<br />
139 g/km. Já disponível em Portugal, por €40.650, o herdeiro<br />
dos 309 GTi, 405 Mi16, 306 S16, 208 GTi e RCZ R tem<br />
uma relação peso/potência de 4,46 kg/cv e cumpre o<br />
arranque dos 0-100 km/h em 6,0 segundos. Equipado<br />
com diferencial Torsen e jantes de 19’’ “Carbone19” do<br />
tipo “Reverse”, monta<strong>das</strong> em pneus Michelin Super Sport,<br />
o 308 GTi by Peugeot Sport recorre a travões de discos<br />
de 380 mm na frente (com pinças pinta<strong>das</strong> de vermelho<br />
e assinatura Peugeot Sport) e 268 mm atrás. Com uma<br />
plataforma rebaixada em 11 mm face aos 308 “normais”,<br />
conta com as funcionalidades do i-Cockpit.<br />
anuncia como o primeiro SUV compacto<br />
descapotável premium do mundo está equipado<br />
com uma leve capota de lona em<br />
tecido, que pode ser aberta e fechada a<br />
velocidades de até 48 km/h, processo que<br />
não demora mais do que 18 segundos a abrir<br />
e 21 segundos a fechar. Com espaço para<br />
quatro ocupantes e uma bagageira com 251<br />
litros de capacidade, o Range Rover Evoque<br />
Convertible está disponível em três versões<br />
de 2,0 litros, uma a gasolina e duas Diesel,<br />
to<strong>das</strong> com caixa automática e tração 4WD.<br />
A saber: Si4 de 240 cv; TD4 de 150 cv; TD4<br />
de 180 cv. No centro do habitáculo, encontra-se<br />
um novo ecrã tátil de alta resolução,<br />
com 10,2”, que incorpora a última geração<br />
do sistema de infoentretenimento InControl<br />
Touch Pro, que faz a sua estreia neste modelo<br />
e eleva os níveis de conectividade da marca.<br />
O Range Rover Evoque Convertible, que será<br />
produzido na fábrica da Land Rover em<br />
Halewood, no Reino Unido, estará disponível<br />
nas versões SE Dynamic e HSE Dynamic.<br />
Os preços têm início nos €65.019.<br />
Audi A4 e A4 Avant<br />
já têm preços<br />
● Com 40 mil unidades vendi<strong>das</strong><br />
desde 1995 e responsável por perto<br />
de 25% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da Audi em Portugal<br />
(12 milhões comercializa<strong>das</strong><br />
em todo o mundo), o novo A4 já<br />
está disponível no mercado nacional,<br />
bem como a sua variante carrinha<br />
(Avant). O preço começa nos €38.930<br />
da versão berlina, equipada com o<br />
motor 1.4 TFSI de 150 cv (a Avant<br />
custará mais €1.650). A entrada da<br />
gama Diesel fica a cargo do 2.0 TDI<br />
de 150 cv. No exterior, foram poucas<br />
as alterações estéticas de um modelo<br />
que perdeu 120 kg, graças à utilização<br />
de materiais leves. No interior<br />
(e como opcional), destaque para a<br />
integração, no painel de instrumentos,<br />
do “Virtual Cockpit”. Os motores<br />
foram trabalhados de forma a reduzir<br />
em 21% os consumos de combustível.<br />
Numa primeira fase, estão<br />
disponíveis as versões 1.4 TSFI (150<br />
cv) e 2.0 TDI (150 cv). Seguir-se-ão<br />
as 2.0 TSFI (190 cv), 2.0 TDI (190 cv)<br />
e 3.0 TDI V6 (272 cv). Para abril de<br />
2016, fica a 2.0 TDI de 122 cv.<br />
Dezembro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
77<br />
EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado Por: Jorge Flores<br />
Honda Civic 1.6 i-DTEC<br />
Domesticado<br />
● O Honda Civic “normalizou” as suas<br />
linhas, até aqui, porventura, demasiado<br />
bizarras para um mercado ainda algo<br />
conservador. Mais atraente e desportivo<br />
do que a carrinha (ensaiada na edição n.°<br />
119 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>), na secção<br />
frontal, o Civic tem agora uma nova grelha<br />
e novos para-choques com os faróis<br />
integrados. Na traseira, registe-se a presença<br />
da terceira luz de travão integrada<br />
no “aileron”.<br />
Pena que a visibilidade continue a ser<br />
prejudicada por esta solução... No habitáculo,<br />
o modelo nipónico dispõe de um<br />
sistema de bancos inteligentes, que podem<br />
“jogar” com a capacidade da mala,<br />
alcançando um máximo de 1378 litros<br />
de capacidade. Entre o equipamento<br />
característico da versão Elegance, destaque<br />
para o Honda Connect, sistema que<br />
pode ser associado tanto a sistema operativo<br />
Android como iOS. O motor 1.6 i-<br />
-DTEC com 120 cv de potência às 4000<br />
rpm e 300 Nm de binário às 2000 rpm,<br />
garante prestações energéticas em vários<br />
regimes, tranquilo, e quase isento de ruídos.<br />
O Honda Civic cumpre o arranque<br />
dos 0-100 km/h em 10,5 segundos e<br />
consegue alcançar uma velocidade máxima<br />
de 207 km/h. Nota positiva ainda<br />
para o trabalho dos engenheiros da<br />
Honda na redução dos consumos, anunciando<br />
um registo combinado de 3,6 l/100<br />
km. Na versão Elegance, o Civic de cinco<br />
portas custa €26.920. Contudo, fruto de<br />
uma campanha em vigor, o consumidor<br />
pode beneficiar de um incentivo de<br />
€2.092 e de apoio à retoma de €1.500.<br />
Jeep Renegade 1.4 MultiAir<br />
Aventureiro urbano<br />
● Orgulhoso do seu passado longínquo,<br />
na época do final da Segunda Guerra<br />
Mundial, e do nome Willys, que o acompanhará<br />
sempre como um fantasma<br />
(bom), o Jeep Renegade parece confortável<br />
na sua pele. Tem o visual de um<br />
“TT” puro e duro, embora seja certo que<br />
ninguém o quer para aventuras fora de<br />
estrada. Pode até arriscar alguma incursão<br />
em pisos de terra: tem uma linha de<br />
cintura elevada e a suspensão que permite<br />
manter a sua compostura. Mas sem<br />
entusiasmos de maior. Porque é na cidade<br />
que esta versão 4x2 do Jeep Renegade<br />
(que partilha a plataforma com o<br />
“primo” Fiat 500X) se sente confortável.<br />
A unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
vinha equipada com o motor 1.4<br />
MultiAir de 140 cv, disponível às 5500<br />
rpm, que anuncia um binário máximo<br />
de 230 Nm às 1750 rpm. Unidade a gasolina<br />
que se revela algo “presa” na recuperações,<br />
parecendo acusar os 1365<br />
kg que apresenta na balança e obrigando<br />
a recorrer amiúde a uma bem escalonada<br />
e relativamente precisa caixa manual de<br />
seis velocidades.<br />
O look atraente, o espaço interior, o conforto<br />
e o preço desta versão de equipamento<br />
Longitude (€22.000), tornam o<br />
conjunto numa proposta interessante<br />
para um nicho de público saudosista e<br />
até, porque não dizê-lo, irreverente.<br />
Nissan X-Trail 1.6 dCi 360<br />
Revolução nipónica<br />
● Pouco ou nada há em comum entre o<br />
anterior Nissan X-Trail e este novo. A<br />
marca nipónica operou uma revolução<br />
neste modelo, esculpindo o novo desenho<br />
com os olhos colocados no Qashqai<br />
da última geração. Depois da análise à<br />
variante XTronic, impunha-se o teste a<br />
esta versão equipada com caixa manual<br />
de seis relações. que ainda obedece ao<br />
nível de emissões Euro 5 (as novas versões<br />
Euro 6, já à venda, em breve chegarão<br />
à redação do nosso jornal).<br />
Mais generoso em termos de dimensões<br />
e com uma estética mais elegante, o X-<br />
-Trail dispõe ainda de um habitáculo<br />
espaçoso e com lugar para sete pessoas,<br />
graças a uma terceira fila de bancos. Detalhe<br />
que roubou um pouco de capacidade<br />
à bagageira, que, ainda assim,<br />
oferece 550 litros. O motor que anima o<br />
Nissan X-Trail é o competente 1.6 dCi de<br />
130 cv, já conhecido nas fileiras da marca.<br />
Embora não deslumbre em regimes mais<br />
baixos de circulação, vai ganhando alma<br />
à medida que se intensifica o ritmo em<br />
estrada. A suspensão foi concebida essencialmente<br />
para o conforto. O nível de<br />
equipamento 360 conta com função start<br />
& stop, câmara de marcha-atrás, bancos<br />
em pele, escudo de proteção Safety Pack<br />
(que faz a leitura dos sinais de trânsito),<br />
aviso de saída repentina da faixa de rodagem<br />
e regulador automático dos máximos.<br />
Por último, fica a nota: o Nissan<br />
X-Trail está homologado como Classe 2,<br />
mas, na verdade, há portageiros que o<br />
confundem com o Qashqai e cobram<br />
apenas Classe 1.<br />
Ford Grand C-Max 1.5 TDCi<br />
Elixir da juventude<br />
● Rejuvenescer umas linhas já algo<br />
esbati<strong>das</strong> pelo tempo é uma <strong>das</strong> mais<br />
complexas tarefas da indústria automóvel.<br />
Por vezes, essa tentativa é coroada<br />
de êxito, como foi o caso do Ford Grand<br />
C-Max, que aqui ensaiamos com o motor<br />
1.5 TDCi e com o nível de equipamento<br />
Titanium. Um bloco fiável. E um recheio<br />
que garante o conforto e o prazer a<br />
bordo, já que o modelo norte-americano<br />
está mais tecnológico do que nunca.<br />
Começando pela estética, registe-se a<br />
cor “Panther Black” que assenta na perfeição<br />
à carroçaria. Apresenta uma nova<br />
grelha trapezoidal, faróis dianteiros alongados<br />
e luzes de nevoeiro de forma retangular.<br />
O portão da bagageira também<br />
foi redesenhado, dispondo, nesta evolução,<br />
de um sistema de mãos-livres.<br />
Entre o equipamento, saliente-se a presença<br />
do cruise control, do aviso de ângulo<br />
morto. E ainda do estacionamento<br />
automático, um auxiliar de “luxo” para<br />
os condutores.<br />
O motor 1.5 TDCi de 120 cv às 3600 rpm<br />
e 270 Nm de binário máximo, disponível<br />
entre as 1750 e as 2500 rpm, prima pela<br />
suavidade de rolamento e pelos baixos<br />
consumos de combustível. Segundo<br />
valores apresentados pela marca, em<br />
regime combinado, este Ford Grand C-<br />
-Max regista apenas 4,1 l/100 km. Valores<br />
interessantes em qualquer segmento,<br />
mas, ainda mais, num monovolume<br />
compacto com capacidade de albergar,<br />
espaçosamente, até um máximo de sete<br />
passageiros.<br />
Honda Civic 1.6 i-DTEC<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha Diesel,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1597<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000<br />
Velocidade máxima (km/h) 207<br />
0-100 km/h (s) 10,5<br />
Consumo combinado (l/100 km) 3,7<br />
Emissões de CO2 (g/km) 98<br />
Jeep Renegade 1.4 MultiAir<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1368<br />
Potência máxima (cv/rpm) 140/5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 230/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 194<br />
0-100 km/h (s) 9,3<br />
Consumo combinado (l/100 km) 6,0<br />
Emissões de CO2 (g/km) 140<br />
Nissan X-Trail 1.6 dCi<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha, Diesel,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1598<br />
Potência máxima (cv/rpm) 130/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 188<br />
0-100 km/h (s) 11,4<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,1<br />
Emissões de CO2 (g/km) 135<br />
Ford Grand C-Max 1.5 TDCi<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha Diesel,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1499<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/3600<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 180<br />
0-100 km/h (s) 12,3<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />
Emissões de CO2 (g/km) 113<br />
Preço €26.920<br />
IUC €141,47<br />
Preço €22.000<br />
IUC €174,58<br />
Preço €37.000<br />
IUC €174,58<br />
Preço €30.045<br />
IUC €141,58<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015
78<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mundo Automóvel<br />
USO PROFISSIONAL Empresa de Esmoriz transforma MAN em carros de bombeiros<br />
Com o intuito de aumentar cada vez<br />
mais a qualidade do produto oferecido<br />
e facilitar o processo de aquisição deste<br />
tipo de veículos, a empresa de Esmoriz<br />
iniciou o programa de certificação MAN,<br />
o qual permite ao carroçador atuar a<br />
nível mundial seguindo os mesmos<br />
padrões e cooperação com parceiros<br />
MAN.<br />
O que é nacional, é bom<br />
› É uma empresa portuguesa, com certeza. E tornou-se num dos 40 carroçadores<br />
certificados pela MAN existentes em todo o mundo. Chama-se Jacinto Marques<br />
de Oliveira e transforma veículos de bombeiros. Fomos visitá-la a Esmoriz<br />
Fundada em 1954, a Jacinto Marques<br />
de Oliveira é uma empresa familiar<br />
que se dedica, principalmente, ao desenvolvimento<br />
e produção de superestruturas<br />
e montagem de viaturas<br />
de combate a incêndios, socorro e<br />
salvamento. Mas, também, à fabricação<br />
e montagem de pré-fabricados e estruturas<br />
metálicas e à construção de<br />
pavilhões industriais. A empresa passou<br />
por três fases concretas. Até 1974,<br />
produzia apenas estruturas e bombas<br />
de água. A partir de 1975, juntou a<br />
produção de casas pré-fabricas. E com<br />
a chegada de 1985, passou a dedicar-<br />
-se, também, à transformação de carros<br />
de bombeiros.<br />
O primeiro projeto da Jacinto Marques<br />
de Oliveira foi a transformação<br />
da Toyota Dyna 4x4 em colaboração<br />
com a A. Brito. Produziram 200 unidades<br />
que fizeram grande sucesso e,<br />
desde então, a transformação de<br />
carros de bombeiros não mais parou.<br />
Atualmente, exportam para, praticamente,<br />
todos os continentes, com<br />
especial incidência na América do Sul,<br />
África, Médio Oriente, China e, claro,<br />
Europa. O volume de exportação é<br />
de cerca de 70%.<br />
Por: José Silva<br />
Sendo uma empresa que trabalha<br />
diretamente com a MAN há já alguns<br />
anos, sempre no topo <strong>das</strong> referências<br />
neste segmento de mercado, o construtor<br />
de camiões entregou à empresa<br />
um certificado de carroçador internacional<br />
MAN, nas instalações da Jacinto<br />
Marques de Oliveira, em Esmoriz.<br />
Estiveram presentes os representantes<br />
da empresa e diversos responsáveis<br />
da MAN. A Jacinto Marques de Oliveira<br />
é, assim, o primeiro carroçador português<br />
a obter a certificação internacional<br />
de excelência atribuída pela<br />
MAN Truck & Bus.<br />
■ MELHOR ENTRE AS MELHORES<br />
A obtenção do supracitado certificado<br />
é um processo complexo, que envolve<br />
exigentes auditorias de qualidade e<br />
prova MAN Compliance, mas proporciona<br />
aos carroçadores que o obtêm<br />
diversas vantagens. Como novas possibilidades<br />
de publicidade e divulgação,<br />
estruturas de ven<strong>das</strong> melhora<strong>das</strong> e<br />
simplificação do processo de encomenda,<br />
agilização dos processos e uma<br />
estreita e próxima cooperação com a<br />
MAN, a nível mundial. “A preferência<br />
pela MAN deve-se à qualidade e fiabilidade<br />
que a marca tem demonstrado<br />
ao longo dos anos”, afirma Jacinto Oliveira,<br />
CEO da empresa de Esmoriz.<br />
Outro dos motivos que levou a companhia<br />
portuguesa a avançar com o<br />
processo de certificação foi “a flexibilidade<br />
que a MAN apresenta, principalmente<br />
em termos de proximidade ao<br />
cliente”, acrescenta Jacinto Reis, gerente<br />
da empresa.<br />
A Jacinto Marques de Oliveira torna-se,<br />
assim, no primeiro carroçador português<br />
com certificação internacional<br />
MAN, sendo um dos 40 carroçadores<br />
a nível mundial a obter tal distinção.<br />
Entre as 1.400 empresas que podem<br />
carroçar para a MAN e que são identifica<strong>das</strong><br />
como preferenciais, a companhia<br />
de Esmoriz é uma <strong>das</strong> 40 que a<br />
marca de camiões e autocarros reafirma<br />
como a melhor para executar este tipo<br />
de trabalho.<br />
AJacinto tem no seu portefólio<br />
de veículos um produto<br />
desenvolvido “in house”<br />
e que pretende ser o expoente<br />
máximo do que são os carros<br />
de bombeiros dos aeroportos.<br />
Chama-se Lusitano, numa alusão<br />
aos cavalos portugueses, e<br />
consiste num camião que pode<br />
ser feito com base em qualquer<br />
chassis 6x6, desde a MAN à<br />
Mercedes-Benz, por exemplo,<br />
as duas marcas com as quais a<br />
empresa gosta mais de trabalhar<br />
e que faz questão de afirmá-lo<br />
com todo o regozijo. Pesa<br />
26.000 kg, tem 560 cv de potência<br />
e dispõe de cabina para<br />
quatro ocupantes. A estrutura<br />
Pesa 26.000 kg e tem 560 cv<br />
Lusitano é a grande obra<br />
é produzida em aço galvanizado,<br />
inclui um tanque de água<br />
feito no mesmo material, com<br />
capacidade para 7.000 litros,<br />
dispõe de um tanque de espumífero<br />
para 860 litros e conta<br />
ainda com um terceiro tanque<br />
de pó para 250 kg de produto.<br />
A bomba é da Godiva, modelo<br />
P2B 6010. Tem como particularidade<br />
a largura de 2.500 mm,<br />
o que lhe permite circular em<br />
qualquer estrada nacional, solução<br />
que mais nenhum modelo<br />
do mercado oferece. Ainda só<br />
fizeram um exemplar, que tem<br />
um preço de 550.000 euros.<br />
Para já, estão agenda<strong>das</strong> mais<br />
duas encomenda<strong>das</strong>.<br />
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