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Jornal das Oficinas 121

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DESTAQUE<br />

Pág. 16 Pág. 74<br />

Salão Mecânica<br />

Tudo sobre a 5.ª edição<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

Volvo XC90 D5 AWD<br />

Face norte<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>121</strong><br />

Dezembro<br />

2015<br />

ANO XI<br />

3 euros<br />

<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />

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Balanço 2015<br />

Aftermarket<br />

já respira!<br />

Lubrificantes<br />

Peças<br />

Mercado. O aftermarket nacional começa a respirar.<br />

2015 manteve a tendência de crescimento. Mas entre os<br />

principais distribuidores de peças, equipamentos, tintas<br />

e lubrificantes ainda há vários níveis de otimismo Pág. 8<br />

Tintas<br />

Equipamentos<br />

TÉCNICA<br />

Pág. 70<br />

Processos<br />

de polimento<br />

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REPORTAGEM<br />

Por dentro do quartel-general<br />

da Brembo, em Itália<br />

REPORTAGEM<br />

Pág. 52<br />

Pág. 56<br />

Um dia com o laboratório móvel do ISQ<br />

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DISTRIBUIDOR ESPECIALISTA<br />

EM SUSPENSÕES PNEUMÁTICAS<br />

T. (+351) 239 700 760 | www.pro4matic.com


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SIMPÓSIO<br />

IBÉRICO AFTERMARKET<br />

INSCREVA-SE<br />

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www.simposioaftermarket.com<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Veículos<br />

comunicantes<br />

O futuro do Aftermarket<br />

Centro de Congressos do Estoril - Portugal<br />

18 de Março de 2016<br />

Organização:<br />

Parceiro Oficial:<br />

ASSOCIAÇÃO<br />

DIVISÃO DE PEÇAS AUTOMÓVEL DE PORTUGAL<br />

E ACESSÓRIOS INDEPENDENTES<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


O maior Evento<br />

da Península Ibérica<br />

Oradores<br />

Já confirmados<br />

Confirmado<br />

Novo<br />

Orador<br />

Principal<br />

Hartmut Rohl<br />

Presidente da FIGIEFA<br />

Pedro Pinto,<br />

<strong>Jornal</strong>ista da TVI é<br />

o moderador do<br />

Simpósio Ibérico<br />

Aftermarket 2016<br />

15 Oradores<br />

Nacionais e internacionais<br />

Luca Montagner<br />

Diretor do ICDP<br />

Confirmado<br />

Neil Fryer<br />

Vice-Presidente da divisão global<br />

de Peças e Serviço da TRW<br />

Confirmado<br />

Jurgen Bucher<br />

CEO da TEC Alliance<br />

Confirmado<br />

Luca Betti<br />

Diretor de negócio Aftermarket<br />

da Ufi Filters<br />

TEMAS DO SIMPÓSIO<br />

Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação<br />

Análise e tendências do Aftermarket na Europa<br />

Oportunidades de negócio com as novas tecnologias<br />

Como a telemática vai influenciar o aftermarket<br />

Peças de origem vs peças aftermarket<br />

<strong>Oficinas</strong> Auto 2020<br />

Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel<br />

Patrocine<br />

o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016*<br />

*Sponsor the Iberian Aftermarket Symposium<br />

Para mais informações contate o nosso departamento comercial *<br />

*For more details contact our commercial department<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


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Pág. 8<br />

Pág. 82<br />

Pág. 78<br />

Pág. 18<br />

Pág. 60<br />

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04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mercado<br />

Competitividade n<br />

Um ano em cheio!<br />

MAIS UM ANO que chega ao fim, com<br />

a satisfação de termos cumprido os objetivos<br />

a que nos propusemos. Para além<br />

<strong>das</strong> 12 edições anuais do jornal, editámos<br />

duas revistas especiais: Empresas PME<br />

Aftermarket e TOP 100 – Maiores Empresas<br />

do Aftermarket em Portugal. No online,<br />

renovámos o site e a aplicação, editámos<br />

mais de 200 vídeos, colocámos “no ar” 25<br />

edições do JO TV, elaborámos 52 newsletters<br />

e publicámos milhares de notícias.<br />

Estivemos presentes em três salões internacionais<br />

(Motortec, Madrid; Autopromotec,<br />

Bolonha; Equip Auto, Paris) e no<br />

Congresso Europeu de Aftermarket em<br />

Baveno, Itália. Realizámos três eventos<br />

memoráveis: 1.ª Conferência Ibérica de<br />

Pneus, no Estoril; Gala TOP 100, em Lisboa<br />

e Conferência Oficina Auto 2020, na Batalha.<br />

Estivemos ainda presentes como<br />

expositores nos salões expoMECÂNICA,<br />

Porto, e Mecânica, na Batalha.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />

120<br />

Novembro<br />

2015<br />

ANO XI<br />

3 euros<br />

MUNDO AUTOMÓVEL SALÃO MECÂNICA Pág. 12<br />

Mercedes-AMG C 63 S Station<br />

Delírio absoluto<br />

Atualidade<br />

Cobranças<br />

DIFÍCEIS<br />

Travão económico. A dificuldade <strong>das</strong><br />

empresas na cobrança dos seus produtos ou<br />

serviços constitui um forte obstáculo ao<br />

crescimento da economia nacional. No setor<br />

da distribuição de peças e equipamentos, os<br />

atrasos nos pagamentos são já culturais<br />

TÉCNICA<br />

Eletrónica nos<br />

motores Diesel<br />

EVENTO<br />

Por dentro do Salão Equip Auto 2015<br />

REPORTAGEM<br />

Visita à fábrica da Petronas<br />

Guia completo<br />

Montra do setor<br />

Esta Revista faz parte integrante da edição nº 15 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de Junho 2015 e não pode ser vendida separadamente<br />

CapaTop1 0.in d 1 13/10/15 14:19<br />

01_CapaOK.in d 1 1/05/15 17:25<br />

Foi realmente um ano repleto de acontecimentos,<br />

com muitas novidades e<br />

novos projetos que abraçámos com dedicação<br />

e paixão. Conseguimos cumprir<br />

os objetivos e já estamos a pensar no<br />

próximo ano, que vai ter como ponto alto<br />

a realização do Simpósio Ibérico Aftermarket,<br />

a 18 de março de 2016, no Centro<br />

de Congressos do Estoril.<br />

Uma atividade como a distribuição de<br />

peças e reparação automóvel necessita<br />

de estar permanentemente atualizada e<br />

apta a reagir à crescente evolução da<br />

tecnologia e modernização dos veículos,<br />

pelo que a realização deste simpósio<br />

constitui uma oportunidade de atualização<br />

de conhecimentos, partilha de experiências<br />

e saber fazer. Para além de<br />

proporcionar um ambiente de discussão<br />

enriquecedor, quer pelas matérias aborda<strong>das</strong>,<br />

quer pela elevada qualidade dos<br />

seus oradores.<br />

Importa hoje - e mais que nunca - não<br />

abrandar e dar continuidade ao trabalho<br />

desenvolvido nos últimos 10 anos, sendo<br />

missão prioritária do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

continuar a promover as boas práticas<br />

do setor e dar voz aos operadores do<br />

mercado, para que as oficinas continuem<br />

a exercer a sua atividade da forma mais<br />

competente e rentável possível.<br />

É esta a nossa visão e o nosso compromisso<br />

com o futuro.<br />

Contamos com todos.<br />

01_Capa.in d 3 22/10/15 15:04<br />

Dar mais pelo mesmo<br />

› Competitividade é “a capacidade de lutar nos mercados por bens ou<br />

serviços”. É, portanto, um conceito relativo: trata-se de ser mais competitivo<br />

do que alguém<br />

Colocando o enfoque na empresa,<br />

neste caso a oficina automóvel, a<br />

competitividade provém <strong>das</strong> vantagens<br />

que a nossa oficina tem na sua<br />

produção e organização (refleti<strong>das</strong> no<br />

preço e n a qualidade do serviço final)<br />

em relação a outras oficinas rivais. Consiste<br />

em vender um serviço de reparação,<br />

cujos atributos consigam fazer parte de<br />

um pacote mais atrativo do que o de<br />

produtos similares oferecidos pela concorrência.<br />

O juiz final é o mercado.<br />

n COMPETITIVIDADE LADO<br />

A LADO COM PRODUTIVIDADE<br />

Na gestão de uma oficina auto, um dos<br />

rácios operacionais básicos é a produtividade.<br />

Ainda assim, é nosso objetivo<br />

ter custos mais baixos? Sermos quem<br />

mais reparações realiza? Quem mais<br />

horas trabalha?<br />

A superioridade em termos de produtividade<br />

é uma coisa e a superioridade<br />

no que respeita à competitividade é<br />

outra muito diferente. A produtividade<br />

tem em conta o custo para produzir um<br />

determinado bem. A competitividade<br />

estuda o lucro ou a capacidade de estabelecer<br />

preços, proporcionando um<br />

maior proveito para o cliente.<br />

É interessante estudar a nossa empresa<br />

do ponto de vista do lucro, para conhecer<br />

a sua capacidade de conseguir maior<br />

rentabilidade do que a respetiva concorrência.<br />

Os nossos rendimentos dependem<br />

daquilo que vendemos e a que preços,<br />

Diretor:<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Diretor Comercial:<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

Departamento Comercial:<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

Rodolfo Faustino<br />

rodolfo.faustino@apcomunicacao.com<br />

Redação:<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Multimédia:<br />

António Valente<br />

Arte:<br />

Ricardo Coelho<br />

Magnitude da vantagem competitiva<br />

Período de<br />

criação<br />

As ações estratégicas<br />

criam uma vantagem<br />

competitiva<br />

Serviços administrativos e contabilidade:<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

Assinaturas:<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

Periodicidade:<br />

Mensal<br />

© Copyright<br />

Nos termos legais em vigor é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução<br />

desta publicação, no seu todo ou em<br />

parte, sem a autorização prévia e por<br />

escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão<br />

FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Telef.: 239 499 922<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

Tiragem:<br />

10.000 exemplares<br />

Fases da competitividade<br />

.es<br />

Períodode benefício<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

Magnitude da vantagem<br />

competitiva<br />

Tempo<br />

mas o que interessa não é estabelecer<br />

os preços somando uma determinada<br />

margem ao custo. Se assim fosse, a produtividade<br />

seria fundamental. Temos de<br />

estabelecer os preços segundo o proveito<br />

que o nosso serviço proporciona, dado<br />

que dele depende a perceção do cliente<br />

e, disso, a competitividade.<br />

A nossa empresa pode ser mais competitiva<br />

porque é mais produtiva, mas<br />

se essa vantagem é consequência de<br />

pagamentos mais reduzidos, não será<br />

duradoura. Uma competitividade estrutural<br />

tem de ser sustentada na produtividade,<br />

na eficiência, nos produtos<br />

diferenciados, na integração de inovações<br />

tecnológicas, na organização adequada<br />

do processo produtivo e na<br />

gestão. Dar mais pelo mesmo, em vez<br />

de tentar dar o mesmo por menos.<br />

A produtividade é necessária para se<br />

ser competitivo, mas não suficiente. É a<br />

visão interna da empresa, mas o fundamental<br />

será a visão externa, ou seja,<br />

quando o mercado nos compara com<br />

os nossos concorrentes.<br />

n RECEITAS DA COMPETITIVIDADE<br />

Vários ingredientes intervêm a nível<br />

global na competitividade. Em cada caso,<br />

será tido em conta qual é a sua ponderação:<br />

l Produtividade. Quanto maior for a<br />

produtividade da nossa empresa maior<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

Propriedade<br />

João Vieira Publicações,<br />

Unipessoal, Lda.<br />

Sede:<br />

Bela Vista Office, Sala 2.29<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />

Cacém - Portugal<br />

GPS:<br />

38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />

Tel.:<br />

+351 219 288 052/4<br />

Fax:<br />

+351 219 288 053<br />

A imitação, duplicação<br />

e ataque dos rivais<br />

reduzem a vantagem<br />

Email:<br />

geral@apcomunicacao.com<br />

Período<br />

de erosão<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

05<br />

a oficina<br />

Publicidade<br />

será a competitividade. É um ingrediente<br />

necessário, mas não suficiente.<br />

l Preço. Competir no preço de forma<br />

sustentável apenas pode ser feito com<br />

custos mais baixos. Subi<strong>das</strong> de preço<br />

acima do mercado reduzem a competitividade.<br />

O fator a gerir é o custo, não<br />

tanto o preço.<br />

l Pessoas. O talento da nossa organização<br />

é sustentado pelos nossos profissionais,<br />

sendo este um fator de vital<br />

importância para o sucesso.<br />

l Inovação. Independentemente da<br />

dimensão da empresa, está ao alcance<br />

de cada uma. Em muitos casos, as inovações<br />

mais radicais são os modelos de<br />

negócio.<br />

l Qualidade. Podem ser geridos três<br />

tipos de qualidade: real ou técnica, percecionada<br />

e suficiente. Concentrarmo-<br />

-nos em apenas uma delas defraudaria<br />

as expectativas cria<strong>das</strong> ou implicaria um<br />

desperdício dos recursos.<br />

l Cultura. Uma cultura da empresa<br />

orientada para o cliente e não para o<br />

produto, com valores, vocação de serviço<br />

e alinhamento interno, condiciona absolutamente<br />

a nossa competitividade.<br />

Costuma ser um dos fatores pior geridos.<br />

n REINVENTAR<br />

VANTAGENS COMPETITIVAS<br />

A estratégia bem sucedida para o nosso<br />

negócio baseia-se em vantagens competitivas<br />

sustenta<strong>das</strong> ao longo do tempo.<br />

O caminho mais elementar é proporcionar<br />

aos compradores aquilo que entendem<br />

como um valor superior: um bom<br />

produto a um baixo preço, ou um produto<br />

superior pelo qual vale a pena pagar.<br />

Conseguir esse valor superior requer<br />

a criação de capacidades e conhecimentos<br />

na empresa que não se possam igualar<br />

com facilidade.<br />

As vantagens competitivas passam,<br />

regra geral, por três etapas:<br />

l A receita da competitividade é<br />

uma ponderação de vários ingredientes.<br />

l Muitas <strong>das</strong> inovações mais radicais<br />

estão nos modelos de negócio,<br />

centrando-nos no cliente e não<br />

tanto no produto.<br />

l Dar mais pelo mesmo em vez<br />

de tentar dar o mesmo por menos.<br />

l Temos de analisar se somos capazes<br />

de responder com tempos<br />

reduzidos de permanência do veículo<br />

na oficina.<br />

l Os nossos rendimentos dependem<br />

daquilo que vendemos e a que<br />

preços.<br />

l A produtividade é necessária<br />

para se ser competitivo, mas não<br />

é suficiente.<br />

1. Criação. Costuma exigir um período<br />

curto –se os recursos e capacidades estão<br />

prontos para ser usados – ou um<br />

prazo mais amplo, para que o consumidor<br />

aceite um produto inovador. Quanto<br />

mais tempo demorarmos a criar a vantagem<br />

competitiva, mais provável será<br />

que os nossos rivais detetem a medida<br />

implementada.<br />

2. Benefício. Tempo durante o qual se<br />

usufrui dos frutos da vantagem competitiva.<br />

A sua duração dependerá de<br />

quanto demorem os nossos concorrentes<br />

a reagir. Um período prolongado<br />

permitirá à nossa empresa conseguir<br />

proveitos superiores à média e recuperar<br />

o possível investimento realizado.<br />

3. Erosão. Os nossos rivais responderão<br />

às nossas vantagens para equiparar posições.<br />

Devemos tentar manter-nos sempre<br />

um passo à frente deles.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


06<br />

Destaque<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Oficina B2B (Não trabalha consumidor final)<br />

o<br />

XII Capítulo<br />

Por: Dário Afonso<br />

Visite o microsite da Campanha em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Exigência elevada<br />

› Um conceito oficinal<br />

orientado para o mercado<br />

de renting, para as frotas<br />

e para todos os modelos<br />

de negócio que venham<br />

a desenvolver a venda da<br />

utilização <strong>das</strong> viaturas,<br />

parece-nos um conceito<br />

com futuro<br />

Segundo um estudo da Wolk Consulting - Aftersales<br />

Experts, existem 385 conceitos oficinais<br />

na Europa. Mas, o mais interessante, é que a<br />

grande maioria destes são dirigidos ao consumidor<br />

final. Existem alguns conceitos que até podem ser<br />

considerados de “duplo alcance”, já que são conceitos<br />

que funcionam junto do consumidor final (B2C)<br />

e junto do consumidor empresarial (B2B). Como<br />

sabemos, conceitos como os da nova distribuição<br />

são fortemente vocacionados para o consumidor<br />

final. Esta vocação prende-se, maioritariamente, com<br />

a questão da política de crédito, já que a disponibilidade<br />

de serviços em horário alargado e aos fins-<br />

-de-semana são argumentos importantes para quem<br />

dispõe de uma frota de viaturas e necessita de assisti-<br />

-las. Existem outros conceitos, como o Bosch Car<br />

Service, a TOPCAR, a Rino e outros, que desenvolvem<br />

parcerias com empresas que têm frota e ainda gestoras<br />

de frota. Desta forma, conseguem, também,<br />

atingir o cliente profissional. Segundo fontes do<br />

setor, o mercado de renting em Portugal poderá<br />

valer 20% já este ano. Se adicionarmos ao mercado<br />

potencial a vontade que os decisores <strong>das</strong> gestoras<br />

de frota têm mostrado em reduzir custos de manutenção<br />

e reparação, então temos a possibilidade de<br />

desenhar uma solução à medida para este tipo de<br />

cliente. Já existe há muito tempo um conceito oficinal<br />

que trabalha 100% o cliente profissional: as<br />

oficinas de viaturas pesa<strong>das</strong>, que são especialistas<br />

em B2B e que conhecem bem este tipo de negócio.<br />

No que diz respeito a viaturas ligeiras e viaturas<br />

comerciais ligeiras, não existe um conceito oficinal<br />

dedicado a este segmento. Existem, sim, empresas<br />

que se especializaram em Táxis ou em dar assistência<br />

à frota de uma determinada empresa.<br />

As tendências de consumo vão, cada vez mais, no<br />

sentido de pagar pelo uso da viatura em substituição<br />

da posse da mesma. Um conceito oficinal orientado<br />

para o mercado de 20% de renting, para as frotas, e<br />

para todos os modelos de negócio que venham a<br />

desenvolver a venda da utilização <strong>das</strong> viaturas, parece-nos<br />

um conceito com futuro.<br />

Uma oficina que só trabalha cliente empresarial<br />

tem um mercado potencial mais pequeno do que<br />

se trabalhar o consumidor final. Mas tem, seguramente,<br />

a vida facilitada, em termos de definição do<br />

cliente-alvo. Este tipo de oficina pode fazer o levantamento<br />

<strong>das</strong> empresas-alvo que pretende atingir,<br />

desenvolver contactos, construir uma proposta à<br />

medida, discutir essa proposta e fechar negócio -<br />

com a possibilidade de acordos/contratos anuais<br />

ou mesmo plurianuais. Devemos, por isso, realizar<br />

uma apresentação da empresa, que possa ser usada<br />

num computador ou num tablet e essa mesma<br />

apresentação deve estar em suporte físico (num<br />

díptico ou tríptico), para se poder deixar na empresa-<br />

-alvo juntamente com a proposta. Convidar os<br />

decisores da empresa-alvo para visitarem a oficina,<br />

mostrar as instalações e, ainda, apresentar quem<br />

está no front office (atendimento), é algo que faz<br />

todo o sentido quando estamos a negociar uma<br />

relação de longa duração.<br />

Para termos sucesso com o cliente profissional,<br />

necessitamos de saber o que este pretende de um<br />

prestador de serviços de manutenção e reparação<br />

automóvel. Salvo exceções e casos especiais, este<br />

cliente pretende:<br />

● Flexibilidade de horário;<br />

● Tempo de imobilização <strong>das</strong> viaturas baixo;<br />

● Reparação bem executada à primeira;<br />

● Fazer to<strong>das</strong> as operações técnicas<br />

no mesmo local;<br />

● Preços baixos;<br />

● Transparência;<br />

● Feedback sobre os trabalhos em curso;<br />

● Orçamentos atempados e formais;<br />

● Atendimento personalizado<br />

e alargado no tempo;<br />

● Processos administrativos acordados<br />

entre as partes e cumpridos;<br />

● Rapel.<br />

Um dos argumentos muitas vezes mencionado<br />

para que o cliente profissional não seja tão interessante,<br />

é a questão <strong>das</strong> margens liberta<strong>das</strong>. Ou seja,<br />

o consumidor final deixa mais margem do que o<br />

cliente profissional no negócio da oficina. Mesmo<br />

que seja verdade (e, muitas vezes, assistimos a descontos<br />

nas peças tão agressivos por parte <strong>das</strong> oficinas<br />

que colocamos a questão se a margem libertada<br />

é ainda suficiente para a rentabilidade económica<br />

da oficina), o volume <strong>das</strong> frotas deverá permitir uma<br />

taxa de ocupação a 100% dos técnicos e a sua otimização<br />

em termos da rentabilidade, já que as via-<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

07<br />

Parceria<br />

Patrocinadores<br />

solutions<br />

for<br />

your<br />

business<br />

soluções para o seu negócio<br />

O negócio B2B da<br />

manutenção/reparação<br />

automóvel exige<br />

profissionalismo, rigor<br />

técnico/administrativo<br />

e ainda marketing<br />

dedicado<br />

turas são “conheci<strong>das</strong>” da oficina, tornando o<br />

trabalho técnico de manutenção muito mais fácil<br />

assim como, o stock de peças.<br />

O marketing B2B é, também ele, diferente do B2C.<br />

Ainda hoje é prática corrente colocar pessoas (normalmente<br />

jovens) num parque de estacionamento<br />

de uma grande superfície a distribuir flyers com uma<br />

campanha ou oferta. A prática corrente vai mostrando<br />

que, na grande maioria dos casos, é uma perda de<br />

tempo e de dinheiro. O retorno desse investimento<br />

é, normalmente, francamente baixo. O marketing<br />

relacional (onde as redes sociais desempenham um<br />

papel muito importante) e o marketing experimental<br />

são, hoje, ferramentas da maior importância para<br />

os negócios B2C. O retalho tem, atualmente, grandes<br />

desafios, já que temos gerações com comportamentos<br />

de consumo totalmente diferentes. Existem<br />

consumidores que não manuseiam ferramentas<br />

online mas temos consumidores que pretendem<br />

fazer tudo online. Conseguir servir e satisfazer consumidores<br />

tão díspares é o grande desafio que se<br />

coloca ao retalho nas próximas déca<strong>das</strong>!<br />

As empresas e o cliente profissional, por outro lado,<br />

colocam-nos outro tipo de desafios. O grau de exigência<br />

é, cada vez mais, elevado, já que a pressão<br />

na redução de custos é muito grande. Nos acordos/<br />

contratos, podem existir cláusulas que obriguem<br />

a viatura de substituição sempre que o prazo de<br />

reparação não tenha sido cumprido. Ou que obriguem<br />

a responsabilização/indemnização quando<br />

a reparação não fica bem executada à primeira.<br />

Outro aspeto que tem cada vez mais relevância<br />

é a “Gestão da Frota” do cliente. Ou seja, a oficina<br />

passa a informar o cliente se na viatura “X” a reparação<br />

no valor de “Y”, merece ser realizada. Deve<br />

ainda reportar ao cliente ações preventivas que<br />

poderão, a médio prazo, poupar no valor de uma<br />

reparação ou reduzir o tempo de imobilização da<br />

viatura. O que aqui referimos e muito mais, pode<br />

ser trabalhado através de softwares específicos para<br />

gerir frotas de viaturas.<br />

Com um conceito oficinal dedicado a empresas,<br />

podemos concentrar-nos naquilo que as empresas<br />

necessitam. Para dar desenvolvimento comercial ao<br />

conceito e ir renovando a carteira de clientes da<br />

oficina, deveremos colocar uma pessoa a fazer “telemarketing”<br />

junto <strong>das</strong> empresas com frotas, na<br />

tentativa de agendar uma reunião para apresentação<br />

da empresa e dos seus serviços. Para estas reuniões,<br />

deverá ir um comercial que tenha algumas competências<br />

técnicas. Na grande maioria dos casos, o<br />

responsável pela frota de uma empresa não percebe<br />

(nem quer perceber) de técnica automóvel. Este<br />

desfasamento na perspetiva com que o tema é analisado<br />

e o pressuposto que as oficinas ganham muito<br />

dinheiro e nem sempre de forma transparente, pode<br />

levar ao insucesso comercial da parceria. Existem<br />

casos em que a oficina já deu tudo o que podia e o<br />

potencial cliente continua a exigir mais. Temos de<br />

conseguir explicar e mostrar, de uma forma transparente,<br />

a razão <strong>das</strong> coisas. Eis um exemplo típico:<br />

A oficina “X” dá uma proposta de €15/hora em mão-<br />

-de-obra. A oficina “Y” dá uma proposta de €25/hora.<br />

Fazendo uma comparação simples, a oficina “X” é a<br />

mais competitiva. Poderá, efetivamente, não o ser,<br />

se não seguir os tempários <strong>das</strong> operações técnicas<br />

definidos pela marca.<br />

O negócio B2B da manutenção/reparação automóvel<br />

é um negócio que exige mais profissionalismo,<br />

mais rigor técnico e administrativo e um marketing<br />

dedicado. É, também, um negócio de volume, que<br />

pode transformar por completo o modelo de negócio,<br />

que está desenhado para o cliente final. Num<br />

mundo em que os modelos de negócio estão a alterar-se<br />

a cada minuto e que é na inovação que<br />

muitos apostam o seu sucesso, não nos parece descabido<br />

analisar a possibilidade que apresentamos.<br />

Para aqueles que veem na inovação o seu futuro<br />

e tiverem coragem para a mudança, aqui estamos<br />

prontos, como sempre, para dar o nosso contributo,<br />

através do nosso email: inovacaojo@apcomunicacao.com.<br />

BOA MUDANÇA!<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Atualidade<br />

Balanço 2015<br />

› A distribuição é um corpo comum<br />

dentro do aftermarket nacional. Mas<br />

com realidades ligeiramente distintas.<br />

O balanço de 2015 difere quando<br />

se trata de distribuidores de peças,<br />

equipamentos, lubrificantes ou<br />

tintas...<br />

Por: Jorge Flores<br />

Corpo comum,<br />

vi<strong>das</strong> distintas<br />

Com 2015 a caminhar para o seu final, impõe-se a realização<br />

dos tradicionais balanços e perspetivas para<br />

o ano seguinte. Dentro do aftermarket, a distribuição<br />

poderá ser considerada uma árvore comum, mas<br />

dispõe, ainda assim, de ramos distintos, consoante<br />

se trate <strong>das</strong> áreas de peças, equipamentos, lubrificantes<br />

ou tintas para o setor automóvel. Nenhuma<br />

<strong>das</strong> muitas empresas contacta<strong>das</strong> pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> classificou 2015 como um ano mau para a<br />

sua atividade. Antes pelo contrário. Nem perspetivou<br />

um cenário negro para 2016. Mas existem vários patamares<br />

de otimismo, como, aqui, lhe damos conta.<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

09<br />

Lubrificantes<br />

Peças<br />

Tintas<br />

Equipamentos<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Dezembro I 2015


10<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Atualidade<br />

Balanço 2015<br />

Positivo ou muito positivo. Eis<br />

a grande diferença entre as<br />

leituras dos protagonistas do<br />

setor de peças<br />

Distribuição de peças<br />

Tempo de (continuar a) crescer<br />

Joaquim Candeias, diretor-geral da<br />

Ferdinand Bilstein considera que<br />

2015 “foi positivo” em termos de<br />

ven<strong>das</strong> e olha com “otimismo” para o<br />

futuro. A distribuição de peças viveu um<br />

bom ano? “Apesar de todos os constragimentos<br />

existentes na economia portuguesa<br />

e da forte influência, menos boa,<br />

do mercado angolano, tivemos um crescimento<br />

sustentado nas marcas do grupo<br />

(febi, SWAG e Blue Print), em linha com<br />

os objetivos delineados”. Daí que olhe<br />

para 2016 como um prolongamento<br />

desta realidade, procurando dar sequência<br />

aos “projetos com componente técnica”.<br />

Até porque o grupo está a<br />

“desenvolver várias ações nesta área”. Ao<br />

nível <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, Joaquim Candeias<br />

acredita que será possível “acimentar” o<br />

posicionamento no mercado. “De acordo<br />

com os nossos planos e estratégia, o ano<br />

de 2016 será um ano cheio de projetos<br />

e desafios, que anunciaremos oportunamente”,<br />

sustenta.<br />

Perspetiva semelhante tem Pedro Díaz,<br />

diretor comercial da TRW. “A maioria <strong>das</strong><br />

marcas que comercializamos teve um<br />

desempenho de ven<strong>das</strong> muito positivo.<br />

De salientar a nossa marca TRW, cujos<br />

objetivos foram amplamente atingidos”,<br />

afirma. O mesmo responsável encara com<br />

“confiança” o próximo ano e espera “manter<br />

a tendência de crescimento dos últimos<br />

anos”. Ou seja, “será mais um ano<br />

de consolidação, nomeadamente <strong>das</strong><br />

várias gamas de produtos que lançamos<br />

durante 2015, como, por exemplo, o<br />

programa de gestão eletrónica e sensores<br />

da marca Lucas”, explica Pedro Díaz.<br />

O desempenho da AS Parts em 2015<br />

foi melhor ainda. A palavra encontrada<br />

por Isabel Basto, diretora de Aftermarket<br />

do Grupo Nors, para caracterizar as ven<strong>das</strong><br />

da empresa é... “excelente”. A crescer<br />

a um ritmo de “dois dígitos em todos os<br />

segmentos de clientes”. Mas confessa<br />

que, apesar de a OneDrive estar a crescer<br />

em ven<strong>das</strong> face a 2014, o “esforço de<br />

diminuição da estrutura de recursos<br />

humanos” continua em curso na rede<br />

de retalho. Isabel Basto também aposta<br />

em 2016 como o ano da “consolidação”.<br />

Segundo diz, desde 2011, têm sido realizados<br />

“fortes investimentos, quer ao<br />

nível logístico quer nas áreas comercial<br />

e marketing”.<br />

Marcelo Silva, administrador da Auto<br />

Delta, por seu turno, também aponta<br />

para o mesmo “nível de crescimento<br />

obtido nos anos anteriores”, reforçando,<br />

cada vez mais, a presença da empresa<br />

no mercado. Essa é também a expectativa<br />

para 2016. Continuar a inscrever o<br />

nome da Auto Delta entre os maiores<br />

players do aftermarket nacional. “Assim,<br />

o nosso investimento vai sempre para<br />

o incremento do nosso stock, acompanhando<br />

o desenvolvimento do mercado,<br />

aliado a uma constante formação dos<br />

nossos quadros, o que permitirá um<br />

melhor aconselhamento aos nossos<br />

clientes”, afiança.<br />

O retrato de 2015 feito pela Autozitânia<br />

não difere muito. Atente-se nas palavras<br />

de Ricardo Venâncio, administrador da<br />

empresa: “Positivo”. Um resultado sustentado<br />

dos anos anteriores. O próximo<br />

ano será especial para a Autozitânia: fará<br />

30 anos e mudará de casa. “O nosso objetivo<br />

passa por justificar o investimento<br />

feito na construção <strong>das</strong> novas instalações,<br />

continuando a crescer, mas sempre de<br />

uma forma sustentada”.<br />

Paulo Torres, administrador da Vieira &<br />

Freitas não registou, este ano, diferenças<br />

significativas em relação a 2014 e promete,<br />

em 2016, “procurar não sair <strong>das</strong><br />

políticas traça<strong>das</strong> e continuar os investimentos<br />

e um serviço de alta qualidade”,<br />

esclarece o responsável.<br />

Os distribuidores de peças<br />

aumentaram as ven<strong>das</strong><br />

durante o ano de 2015<br />

“Globalmente positivo”. É desta forma<br />

que Orlando Mena, administrador da<br />

Menapeças, olha para 2015, sublinhando<br />

que algumas <strong>das</strong> marcas comercializa<strong>das</strong><br />

pela empresa superaram as expectativas.<br />

Razão pela qual deposita esperanças de<br />

que, em 2016, o crescimento continue<br />

a seguir a sua rota, vincando as “parcerias<br />

de negócio”. Orlando Mena quer promover<br />

a “atualização e inovação de novos<br />

produtos” e otimizar a mais-valia da empresa<br />

junto dos clientes”.<br />

Mas e em relação à distribuição de peças<br />

para pesados? Será que 2015 pesou nas<br />

contas? Heitor Santos, administrador da<br />

EUROPART, nem hesita. “Em termos de<br />

ven<strong>das</strong>, a EUROPART Portugal crescerá<br />

pelo 9.º ano consecutivo, em 2015”, afirma.<br />

De acordo com o mesmo responsável,<br />

com “o crescimento significativo <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />

de veículos novos e o abrandamento<br />

da atividade de exportação para Angola,<br />

a empresa ultrapassará os 11 milhões de<br />

euros em faturação, acimentando, ainda<br />

mais, a sua posição no mercado de substituição<br />

português”. Para 2016, a grande<br />

aposta da empresa do Carregado será<br />

aumentar a sua estrutura comercial e<br />

“assegurar a presença em regiões que<br />

ainda não cobrimos adequadamente”.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

11<br />

Distribuição de lubrificantes<br />

Negócio oleado<br />

A distribuição de lubrificantes mostrou-se<br />

bem “oleada” em 2015. Palavra da Valvoline!<br />

Paulo Santos, brand manager da Valvoline, traça<br />

um cenário encorajador da atividade da sua<br />

empresa em 2015, “muito em linha com os anos<br />

anteriores”. Aliás, o crescimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> foi “superior”<br />

ao perspetivado. “Este foi o nosso quinto ano a<br />

continuar a crescer significativamente. Sem dúvida,<br />

mais um ano muito gratificante. E não posso deixar<br />

de agradecer este sucesso a todos os envolvidos neste<br />

projeto”, destaca o responsável da Valvoline.<br />

Não será de esperar outra postura no ano que se<br />

avizinha, embora a empresa esteja preparada para<br />

enfrentar algumas dificuldades. “Contamos com uma<br />

maior presença no mercado HD, mercado esse que<br />

nos tem sido mais difícil de abordar, não só pelas características<br />

dos clientes, mas, também, pela forma<br />

como a nossa concorrência opera nessa área”, diz.<br />

“Acreditamos que estamos em melhores condições e<br />

em 2016 tudo faremos para apoiar os nossos parceiros<br />

e conseguirmos garantir uma fatia desse mercado tão<br />

importante em termos de volume”.<br />

Distribuição de equipamentos<br />

Mercado amadurecido<br />

O setor revela-se amadurecido e está a alimentar novas e criativas formas de se<br />

reinventar, de modo a melhor rentabilizar o negócio<br />

Para Pedro Jesus, diretor-geral da Cometil, 2015<br />

foi um bom ano em matéria de ven<strong>das</strong>, “de<br />

forma transversal a to<strong>das</strong> as marcas por nós<br />

representa<strong>das</strong>”. Na sua opinião, “o mercado ganhou<br />

maturidade” e procura agora soluções de negócio<br />

com rentabilidade assegurada, que se concretizam<br />

através da compra de equipamentos e serviços”, refere.<br />

“A venda técnica, área de negócio a desenvolver<br />

numa unidade oficinal, e a rentabilidade dos equipamentos,<br />

são os conceitos que introduzimos no<br />

mercado, cuja aceitação e comprovação são a base<br />

do nosso sucesso”, explica Pedro Jesus ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>. “Para 2016, vamos desenvolver um novo<br />

modelo de formação, procurando intensificar a nossa<br />

presença junto dos clientes que temos, reforçando<br />

as suas competências, para que, desta forma, consigam<br />

aumentar a eficiência na atividade oficinal. Com<br />

este intuito, temos vários projetos que estão praticamente<br />

concluídos e que serão postos em prática<br />

durante o primeiro trimestre de 2016”, adianta o<br />

responsável. Que acrescenta: “Este aspeto, em conjunto<br />

com as soluções globais que desenvolvemos<br />

para as várias áreas da manutenção/reparação automóvel,<br />

e os indicadores de ven<strong>das</strong> que temos do<br />

último semestre de 2015, mostram uma tendência<br />

de crescimento nas ven<strong>das</strong> para 2016”. Motivos para<br />

sorrir, portanto.<br />

José Morgado, diretor-geral da Domingos & Morgado,<br />

alinha pelo mesmo pensamento. “O desempenho<br />

<strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong> pela Domingos &<br />

Morgado foi bastante bom, potenciado pela entrada<br />

de novos equipamentos na gama John Bean”, enfatiza.<br />

De resto, o projeto de crescimento para 2016<br />

está bem enraízado no ADN da Domingos & Morgado.<br />

Como? “Entrar em novos nichos de mercado, por<br />

força da agilidade característica da nossa organização,<br />

tornou-se muito atrativo, como fator de crescimento.<br />

Um exemplo disso é o mercado dos concessionários<br />

e as oficinas autoriza<strong>das</strong> mono ou multimarca, onde<br />

a nossa presença é, cada dia que passsa, mais importante”,<br />

confidencia José Morgado ao nosso jornal.<br />

Tendência de crescimento<br />

na distribuição de<br />

equipamentos confirmouse,<br />

no ano que agora finda<br />

De salientar ainda os novos projetos previstos para<br />

2016. “Lançamento de novas gamas de produtos que<br />

vêm colmatar algumas necessidades do mercado e<br />

que são cada vez mais necessárias para garantirmos<br />

a competitividade dos nossos parceiros. Esses lançamentos<br />

terão início em janeiro, com uma nova gama<br />

de lubrificantes de caixas de velocidades e ao longo<br />

do primeiro trimestre de 2016 contamos igualmente<br />

com novas soluções para óleos de motor”.<br />

Conforme explica Paulo Santos, a Valvoline prepara-<br />

-se para comemorar 150 anos de história. Um marco<br />

que dará direito à realização de investimentos. “Não<br />

podemos deixar de mencioná-lo e reforçar: a Valvoline<br />

assume-se como a marca registada de lubrificantes<br />

mais antiga do mundo. Ainda hoje se confundem os<br />

óleos de caixa com a marca Valvoline/Valvolina. Dessa<br />

forma, vamos desenvolver ao longo do ano várias ações<br />

dedica<strong>das</strong>, não só, aos profissionais do setor, como,<br />

igualmente, para os consumidores finais dos nossos<br />

produtos”.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Atualidade<br />

Balanço 2015<br />

Distribuição de tintas<br />

Várias formas de pintar a manta<br />

O setor <strong>das</strong> tintas está a pintar a manta para afastar o negro que tingiu o mercado em anos idos<br />

No que respeita ao setor da distribuição<br />

de tintas, a recuperação<br />

também se fez sentir em 2015.<br />

António Marques, administrador da Autoflex,<br />

recorda que, “apesar de, no nosso<br />

mercado, a conjuntura se ter mantido<br />

pouco favorável, a Autoflex conseguiu<br />

concretizar os diferentes objetivos previamente<br />

definidos pelo Grupo”. Nesse<br />

sentido, a sua visão é, moderadamente,<br />

positiva. “Já sentimos alguns sinais positivos<br />

de mudança, consideramos que 2016<br />

ainda será um ano de alguma expectativa.<br />

No entanto, é opção estratégica da Autoflex<br />

a sua manutenção numa posição<br />

de vanguarda, de forma que estaremos<br />

sempre atentos a novas oportunidades<br />

de negócio que, eventualmente, possam<br />

vir a surgir”, afirma.<br />

Luciana Magalhães, administradora da<br />

Centrocor, opta pela mesma tonalidade,<br />

apesar de ter registado, em 2005, um<br />

crescimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e de fidelização<br />

dos clientes à marca Spies Hecker. “O ritmo<br />

de divulgação da gama de alta performance<br />

Permahyd Hi-Tec, aliada à capacitação<br />

e sensabilização dos nossos clientes<br />

quando à problemática da produtividade,<br />

fez com que conseguissemos muitos novos<br />

clientes para a marca”, explica Luciana<br />

Magalhães, que estima aumentar as ven<strong>das</strong><br />

em 2016. “A Centrocor iniciará uma<br />

nova etapa do seu projeto, pela constru-<br />

ção de uma nova estrutura para a sua rede,<br />

armazém e centro de treino e formação”.<br />

Além disso, acrescenta a responsável,<br />

“serão apresentados ao mercado novos<br />

produtos que permitem continuar a aumentar<br />

a produtividade e economia nos<br />

processos de reparação”, adianta a mesma<br />

fonte, contactada pelo nosso jornal.<br />

Francisco Andrade, diretor-geral executivo<br />

da Portepim, é da opinião que 2015<br />

foi um ano “muito interessante”, no qual<br />

registou um “bom crescimento, quer em<br />

volume quer em número de clientes/<br />

consumidores novos, ganhos para a marca<br />

MaxMeyer. A expectativa para 2016? “A<br />

Portepim terminou, em 2015, um projeto<br />

de dois anos de forte investimento no seu<br />

parque de hardware, mas, sobretudo, ao<br />

nível de software de gestão”. Neste momento,<br />

portanto, “tem informação de<br />

Novas cores, novos clientes.<br />

O mercado <strong>das</strong> tintas<br />

auto está a recuperar<br />

gestão extremamente refinada e praticamente<br />

disponível online e just in time,<br />

facilitando a tomada de decisões com<br />

rapidez e assertividade”, garante Francisco<br />

Andrade. “Para 2016, projetamos a disponibilização<br />

aos nossos clientes de um B2B,<br />

de modo a que, também online e a todo<br />

o momento, qualquer cliente possa entrar<br />

remotamente no nosso sistema informático<br />

de gestão comercial, colocar as suas<br />

encomen<strong>das</strong>, verificar o estado <strong>das</strong> mesmas,<br />

ver a disponibilidade de produto e<br />

obter toda a informação necessária respetiva,<br />

nomeadamente fichas técnicas e<br />

de segurança”, reforça. Por outro lado,<br />

“começaremos o projeto da codificação<br />

por código de barras para todos os produtos,<br />

de modo a facilitar a gestão logística<br />

dos circuitos à entrada (compras) e<br />

saída (ven<strong>das</strong>) da empresa, minimizando<br />

eventuais erros de manuseamento. Também<br />

o site da empresa (www.portepim.<br />

pt) será renovado e dinamizado”, confidencia<br />

ao nosso jornal.<br />

Quanto a ven<strong>das</strong>? “Estimamos alguma<br />

estabilidade, dada a dimensão da importante<br />

quota de mercado já mantida pela<br />

marca representada. Dado o encurtar do<br />

mercado, esta estabilização representará<br />

reforço dessa mesma quota”, afirma Francisco<br />

Andrade.<br />

Já para a Axalta, “a introdução de um<br />

verniz “low energy”, com uma tecnologia<br />

completamente inovadora, a exploração<br />

de um primário aparelho “todo-o-terreno”<br />

que permite aplicações quer sobre substratos<br />

metálicos quer sobre plásticos, são<br />

dois aspetos marcantes do ano de 2015”,<br />

conta Rodrigo Serrano, country manager<br />

da empresa. Ao mesmo tempo, “estivemos<br />

atentos às novas tendências de cor, disponibilizando<br />

bases e corantes, que vão<br />

desde o vermelho saturado até aos complexos<br />

efeitos de partículas metaliza<strong>das</strong><br />

e nacara<strong>das</strong>, incluindo pigmentos com<br />

partículas de vidro. Também em 2015,<br />

entrámos na era da gestão de cor online.<br />

Lançámos um programa de pesquisa de<br />

cor alicerçado na Internet. Já não faz parte<br />

da ficção a leitura de uma cor na oficina<br />

com um espectrofotómetro e a transmissão<br />

de dados pela Internet”, realça. Com<br />

o apoio dos parceiros, a empresa conseguiu<br />

obter um “significativo crescimento”<br />

em relação a 2014. Uma responsabilidade<br />

acrescida para o próximo ano. “Sabemos<br />

que o ano de 2016 terá desafios muito<br />

estimulantes e estamos prontos para eles.<br />

Elaborámos em 2015 um plano estratégico<br />

a vários anos que estamos a implementar<br />

com todo o rigor e que tem uma<br />

taxa de execução absolutamente em linha<br />

com o previsto. O nosso objetivo é, não<br />

só manter, como reforçar a liderança em<br />

Portugal”.<br />

Na perspetiva de Victor Guerra Videira,<br />

diretor de venda direta da BASF, atendendo<br />

à longa experiência no mercado<br />

nacional de tintas, e com a “reconhecida<br />

credibilidade” do mesmo, “permitiu-nos<br />

um ano de 2015 muito positivo, quer para<br />

a Glasurit quer para a R-M, com um crescimento<br />

que se foi consolidando com o<br />

decorrer do ano”. O responsável mostra-<br />

-se convicto de que 2016 será um ano<br />

pintado a cores vivas, “com muitas novidades,<br />

quer em produtos (novos vernizes)<br />

quer em projetos novos, que nos permitem<br />

adivinhar um ano de crescimento de<br />

ven<strong>das</strong>, que poderá ser acompanhado<br />

por investimentos, sempre que estes se<br />

mostrem interessantes do ponto de vista<br />

estratégico”.<br />

Luís Jorge Santos, responsável do departamento<br />

técnico-comercial da Impoeste,<br />

de resto, caracteriza 2015 como um ano<br />

“atípico” para a empresa. Porquê? “Devido<br />

“à conversão que estamos a realizar da<br />

marca anteriormente representada para<br />

a Nexa Autocolor. No entanto, estamos<br />

positivamente surpreendidos com os níveis<br />

de faturação dos últimos meses e tudo<br />

aponta para uma consolidação <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />

mais cedo do que esperávamos”. O mesmo<br />

responsável promete “surpresas” para 2016,<br />

mas acredita, sobretudo, que será um ano<br />

de afirmação dos novos produtos comercializados.<br />

Dezembro I 2015<br />

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14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Evento<br />

Cerimónia de reconhecimento <strong>das</strong> maiores e melhores empresas do aftermarket em Portugal<br />

Patrocínio<br />

Troféus<br />

Aftermarket<br />

Cerimónia de reconhecimento <strong>das</strong> maiores empresas do setor<br />

Hotel Pestana Palace<br />

Gala de gigantes<br />

› O Hotel Pestana Palace, em Lisboa, foi o palco escolhido para a<br />

realização da Gala Top 100 – As Maiores Empresas do Aftermarket em<br />

Portugal, realizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista dos Pneus<br />

Organização:<br />

Por: João Vieira, Bruno Castanheira e Jorge Flores<br />

Com a presença de mais de 80 empresários<br />

do setor e diversos responsáveis<br />

de marcas, associações<br />

e entidades liga<strong>das</strong> ao pós-venda automóvel,<br />

a Gala Top 100 realizou-se num<br />

ambiente descontraído e muito animado.<br />

Um encontro entre verdadeiros gigantes<br />

do aftermarket nacional.<br />

Mário Carmo, diretor comercial da AP<br />

Comunicação, foi quem primeiro usou<br />

da palavra para apresentar as várias publicações<br />

e eventos realizados ao longo<br />

do ano pela equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

e da Revista dos Pneus. Logo de seguida,<br />

João Vieira, diretor da AP Comunicação,<br />

abordou alguns dos principais temas em<br />

destaque na Revista Top 100.<br />

Já Guillermo de Llera, responsável pela<br />

realização do estudo da IF4, desvendou<br />

alguns dados sobre o pós-venda automóvel<br />

em Portugal e explicou o ranking<br />

<strong>das</strong> empresas presentes nesta edição,<br />

bem como os critérios que presidiram<br />

à atribuição dos Troféus Top 100.<br />

Paulo Luz, da empresa tcaGEST, por seu<br />

turno, subiu ao palco do Hotel Pestana<br />

Palace para versar sobre o tema “Como<br />

gerir a excelência”, tendo divulgado dados<br />

importantes relacionados com a<br />

Troféus Top 100<br />

Os melhores do aftermarket nacional<br />

Centrocor<br />

J.P.L.R. 1 Unipessoal<br />

Alecarpeças<br />

A.M. Amaral<br />

Centrauto<br />

Portepim<br />

gestão financeira <strong>das</strong> empresas.<br />

Mas o momento mais aguardado do<br />

evento estava reservado para o fim: a<br />

atribuição dos troféus aos vencedores<br />

de cada categoria. Coube a Bruno Castanheira,<br />

jornalista do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

e da Revista dos Pneus, revelar (e chamar<br />

ao palco) os nomes dos triunfantes. As<br />

estatuetas, com o nome da empresa<br />

gravado no vidro, foram entregues pelas<br />

Autonomia Financeira<br />

Geração Emprego<br />

Crescimento Volume Negócios<br />

Rentabilidade Capitais Próprios<br />

Valor Acrescentado Bruto<br />

Produtividade Real<br />

mãos de João Vieira e Mário Carmo.<br />

Houve quem aproveitasse a oportunidade<br />

para fazer um pequeno discurso<br />

de agradecimento.<br />

No final, to<strong>das</strong> as empresas saíram do<br />

Hotel Pestana Palace determina<strong>das</strong> em<br />

manter a qualidade do serviço, de modo<br />

a continuarem a figurar entre os melhores<br />

e maiores players do aftermarket<br />

nacional na gala do próximo ano.<br />

O Pestana Palace acolheu mais de 80 empresários do setor<br />

e diversos responsáveis de marcas, associações e entidades<br />

João Vieira, diretor da AP Comunicação (à<br />

direita), com Luís Jacinto, da Centrauto (ao<br />

centro), e Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1 Unip.<br />

Quadro de Honra<br />

Top 10<br />

1.º - Centrauto<br />

2.º - Ferdinand Bilstein Portugal<br />

3.º - J.P.L.R. 1 Unipessoal<br />

4.º - Sandia Stand<br />

5.º - Civiparts<br />

6.º - Sousa dos Radiadores<br />

7.º - Acessórios Selcar<br />

8.º - Autozitânia<br />

9.º - Auto Delta<br />

10.º - Soulima<br />

Dezembro I 2015<br />

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A ELEIÇÃO DOS 10 MELHORES É UMA INICIATIVA QUE PRETENDE PREMIAR AS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO<br />

DE PEÇAS, EQUIPAMENTOS E REPINTURA QUE MAIS SE DESTACARAM EM 2014 NO NOSSO PAÍS. A<br />

AVALIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES FOI REALIZADA PELA IF4, BRAÇO DA GiPA EM PORTUGAL<br />

escolha de futuras edições, enquanto que, para os primeiros,<br />

o regozijo de poderem contar com um prémio que<br />

conduzirá ao fortalecimento <strong>das</strong> suas organizaç ões.<br />

A motivação é a pedra basilar da iniciativa. Para os<br />

vencedores, no sentido de quererem continuar a subir<br />

o patamar do sucesso. Para os vencidos, de modo a que<br />

possam igualar as performances dos que são as escolhas<br />

primeiras do mercado. Afinal, o aftermarket em to<strong>das</strong><br />

as suas vertentes encontra-se vivo, para bem de todos<br />

os operadores.<br />

Um parque automóvel a envelhecer parece ser um fator a<br />

favor. Mas também os modernos veículos estão ao alcance<br />

do pós-venda independente, com vontade de provar que<br />

as novas tecnologias não são uma sentença de morte.<br />

Antes uma oportunidade para inovar e criar novos serviços<br />

adaptados às necessidades dos modelos, mais modernos<br />

e tecnologicamente mais evoluídos.<br />

Sem dúvida que esta distinção, para além de ser um elemento<br />

de motivação adicional, é extremamente agradável<br />

para todos os que trabalham nas empresas premia<strong>das</strong>,<br />

pois demonstra que a estratégia seguida é a mais correta.<br />

Se os colaboradores estiverem realmente motivados e<br />

acreditarem na motivação como motor da sociedade e<br />

da economia, têm a obrigação moral e cívica de transformar<br />

as empresas onde trabalham em autênticos templos<br />

da motivação, onde os clientes se sintam, efetivamente,<br />

príncipes e vejam integralmente contemplados todos os<br />

seus direitos, necessidades e expectativas. O essencial é a<br />

motivação. Sem motivação não há projetos, não há futuro.<br />

O reconhecimento público do sucesso é sempre algo<br />

que enche qualquer entidade de orgulho. É, sem dúvida,<br />

motivador perceber que indiretos. o mercado reconhece o esforço e<br />

MERCADO AUTOMÓVEL NACIONAL EM 2014<br />

l É possível crescer<br />

No pós-venda automóvel, o mercado potencial é vasto e<br />

provavelmente em crescimento, constituindo a base ideal<br />

para o desenvolvimento de empresas que estão orienta<strong>das</strong><br />

para oferecer serviços de valor acrescentado e para<br />

conquistar clientes na base de um serviço ao cliente bem<br />

organizado. No fundo, aquilo que os empresários têm<br />

que fazer com os HHH seus negócios é a mesma coisa que<br />

fazemos com Mercado<br />

os nossos filhos, isto é, prepará-los para a<br />

vida, ensinar-lhes as boas práticas, educá-los e financiar<br />

os seus estudos e os seus projetos profissionais. O crescimento<br />

de um negócio pode parecer uma coisa muito<br />

simples e natural, porque o próprio volume de negócios<br />

fornece os meios para gerir esse crescimento, mas tudo<br />

é na realidade fruto de um correto planeamento e da<br />

aplicação de certos princípios de negócios comprovados.<br />

O crescimento quase por acaso e entregue a si mesmo<br />

pode revelar-se perigoso, ainda para mais em ambientes<br />

económicos pouco estáveis, como o que temos vindo a<br />

ter nos tempos e anos mais recentes.<br />

PROCESSO DE SELEÇÃO<br />

EM 2014, O MERCADO AUTOMÓVEL OBTEVE UM CRESCIMENTO DE 36,1% FACE AO REGISTO DE 2013.<br />

APESAR DESTA EVOLUÇÃO, O ANO PASSADO FICOU 32% ABAIXO DA MÉDIA DOS ÚLTIMOS QUINZE<br />

O processo de seleção, a cargo da consultora IF4, começa por<br />

um crescimento de 36,1% face a 2013, eliminar aquele <strong>das</strong> que 100 empresas homólogo as candidatas de 36,2% quando que não comparado cumpriram com o verificado<br />

o mercado automóvel obteve em 2014. três critérios Mas, ainda básicos: no ano transato.<br />

assim, esta subida não impede o ano passado l Forneceram deter ficado dados completos As ven<strong>das</strong> dos de veículos dois últimos ligeiros exercícios; de passageiros totalizaram<br />

32% aquém da média dos últimos 15. O efeito l Obtiveram positivo resultados 142.827 líquidos unidades, positivos o que no exercício se traduziu de numa 2014; variação positiva<br />

da receita do ISV (Imposto Sobre Veículos) l Registaram teve um aumento<br />

de 32% (para 466 milhões de euros) As face empresas a 2013. que O ultrapassaram No que às estes ven<strong>das</strong> patamares de veículos entraram comerciais para ligeiros diz<br />

um crescimento de 34,8% do relativamente VAB superior a à igual inflação. período de 2013.<br />

maior aumento percentual de receita de todos o cálculo os impostos <strong>das</strong> melhores, respeito, sendo analisados no período os de seus janeiro resultados a dezembro em de 2014, o<br />

seis indicadores de gestão. mercado nacional absorveu 26.199 veículos, ou seja, registou<br />

um aumento de 43,9% face ao período homólogo<br />

que a empresa tem vindo Em a atuar 2014, no foram sentido vendidos certo. em Portugal 172.390 veículos.<br />

Neste contexto, o crescimento percentual verificado do ano anterior.<br />

em 2014 deveu-se apenas à comparação efetuada com o<br />

período homólogo de 2013.<br />

l Veículos pesados<br />

Na categoria de pesados, no ano passado, as ven<strong>das</strong> de<br />

10 | Top 100 Aftermarket 2015 l Veículos ligeiros<br />

veículos de passageiros e de mercadorias situaram-se nas<br />

No ano de 2014, o mercado de veículos ligeiros (automóveis<br />

de passageiros mais comerciais ligeiros) fixou-se em em relação ao ano de 2013. Apesar dos números aparente-<br />

3.364 unidades, o que representou um acréscimo de 31,1%<br />

169.026 unidades, o que correspondeu a um crescimento mente bons, o mercado ficou aquém do desejável.<br />

010_013_10+REV.indd 10 13/10/15 15:55<br />

Ven<strong>das</strong> de veículos automóveis em Portugal<br />

418.881<br />

361.466<br />

310.823 274.195 278.470 276.606 275.127 272.754<br />

INQUÉRITO DE CONJUNTURA DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL 2014<br />

263.154<br />

265.174<br />

191.362<br />

172.390<br />

203.760<br />

126.689<br />

O INQUÉRITO DE CONJUNTURA Média 15 anos = REALIZADO 253.619 ANUALMENTE PELA ANECRA CONSISTE NUMA IMPORTANTE<br />

FERRAMENTA PARA CARACTERIZAR O SETOR DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL, SENDO 113.435 UMA<br />

REFERÊNCIA PARA DIAGNOSTICAR O ESTADO DO MESMO<br />

Quanto vale este setor? Quantos trabalhadores<br />

emprega? Como têm evoluído<br />

Fonte: ACAP<br />

as atividades? Quais as maiores dificuldades dos<br />

empresários? Com este inquérito, pretende-se<br />

obter a resposta para estas e outras questões<br />

que são fundamentais para caracterizar o setor<br />

28 da | reparação Top 100 Aftermarket automóvel no 2015 nosso país.<br />

As respostas foram obti<strong>das</strong> através de RSF<br />

após distribuição por correio, diretamente no<br />

site da ANECRA e por fax. Os inquéritos<br />

foram distribuídos e as respostas recolhi<strong>das</strong><br />

028_030_Dados ACAPREV.indd 28 13/10/15 09:26<br />

durante os primeiros meses de 2015, tendo sido<br />

solicitados os dados relativos ao ano de 2014.<br />

Os dados aqui publicados referem-se ao exercício<br />

da atividade de reparação durante o ano<br />

de 2014 e refletem uma síntese de resultados,<br />

apurados a partir <strong>das</strong> respostas que as empresas<br />

deram a este inquérito.<br />

17%<br />

100%<br />

Independentes Marca<br />

Independente<br />

75%<br />

68%<br />

13%<br />

Reparador<br />

50%<br />

de Marca<br />

70%<br />

27%<br />

29%<br />

Independente<br />

25%<br />

23%<br />

16%<br />

21%<br />

com Ligação<br />

8%<br />

8%<br />

a Rede<br />

0%<br />

Até 20 20 a 25 25 a 30 Mais de 30<br />

Ligação a marca. 83% <strong>das</strong> empresas<br />

que responderam, são reparadores<br />

independentes.13% têm ligação a uma Preço/hora. Um número significativo de empresas independentes inquiri<strong>das</strong> afirmou<br />

rede e 17% são reparadores autorizados ter praticado, em 2014, um preço/hora inferior a €20, valor que diminui face a 2013<br />

100%<br />

Independentes Marca<br />

Independentes Marca<br />

100%<br />

75% 68%<br />

56% 75%<br />

54%<br />

50%<br />

50% HHH<br />

20%<br />

30%<br />

23%<br />

25%<br />

25%<br />

13%<br />

15% 25% 16% 20% 28% Mercado<br />

12%<br />

12%<br />

0%<br />

8%<br />

0%<br />

0%<br />

< 5.000 5.000 10.000 25.000 > 50.000<br />

Até 5 6 a 10 Mais de 10<br />

a 10.000 a 25.000 a 50.000<br />

N.º de trabalhadores. 68% <strong>das</strong> empresas independentes que Faturação média. As empresas foram dividi<strong>das</strong> em cinco intervalos, de acordo com a<br />

responderam têm até 5, 20% entre 6 e 10 e 12% mais de 10. Nos faturação mensal média. Metade dos reparadores independentes está nos primeiros<br />

reparadores de marca, os valores são de 16%, 28% e 56% dois grupos. Face a 2013, situam-se mais no 2.° Grupo e menos nos 1.° e 3.° Grupos<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

32 | Top 100 Aftermarket 2015<br />

N.º Empresa<br />

1 Centrauto - Componentes Auto Aveiro 36.563 33.567 36.848 5.849 19.719 9.173 90<br />

032_033_Dados ANECRAREV.indd 2 Civiparts 32 - Comércio de Peças e Equipamentos Lisboa 34.975 33.290 29.942 2.659 18.144 7.79913/10/15 108 13:11<br />

3 Vauner Trading Porto 34.868 33.400 24.962 999 8.793 5.955 128<br />

4 MCoutinho - Peças e Reparação Automóvel Porto 32.900 38.993 17.599 296 4.507 3.395 119<br />

5 Sofrapa - Soc. Franco Portuguesa de Peças e Acessórios Auto Lisboa 28.480 24.180 18.049 387 3.865 3.232 118<br />

6 Create Business - Comércio e Gestão de Peças Auto e Acessórios Lisboa 25.301 23.600 7.265 161 797 561 7<br />

7 TRW Automotive Portugal Lisboa 25.043 24.329 9.883 536 5.443 2.607 51<br />

8 AS Parts - Centro de Peças e Acessórios Porto 23.703 22.097 14.556 377 1.930 2.997 79<br />

9 Caetano Parts Porto 23.365 21.569 6.275 -195 1.022 1.910 72<br />

10 Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes Lisboa 23.180 21.913 18.570 1.908 8.244 4.596 58<br />

11 J.P.L.R. 1 Unipessoal Aveiro 21.232 16.413 15.257 1.309 3.558 4.028 154<br />

12 Stand Asla - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto Porto 17.919 20.272 19.749 51 3.325 3.394 108<br />

13 AD Logistics Lisboa 17.297 14.412 16.060 4 1.184 2.468 100<br />

14 Bombóleo, Lda. Lisboa 16.091 14.796 9.<strong>121</strong> 209 2.469 1.451 31<br />

15 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis Leiria 15.543 14.096 11.153 1.029 6.567 3.077 62<br />

16 Krautli Portugal - Equipamentos para Veículos Lisboa 15.058 13.163 8.310 429 2.523 2.853 49<br />

17 Santogal Peças - Distribuição e Comércio de Componentes Auto Lisboa 14.703 15.874 3.960 86 160 2.061 36<br />

18 Ferdinand Bilstein Portugal, S.A. Lisboa 12.341 10.904 6.346 1.423 5.306 3.172 65<br />

19 Europeças Lisboa 12.046 12.151 9.707 196 3.329 2.466 66<br />

20 Soulima - Comércio de Peças Lisboa 11.656 9.525 6.613 415 2.202 1.636 37<br />

21 Europart Portugal Porto 10.989 10.422 6.702 414 1.733 2.147 35<br />

22 A. Vieira - Comércio de Veículos Auto Braga 10.803 10.113 7.323 671 4.657 2.431 59<br />

23 Fimag - Importação e Comércio de Acessórios Braga 10.700 9.740 9.174 1.007 5.217 2.269 48<br />

24 Newonedrive - Comércio de Peças Auto Setúbal 10.398 12.562 5.627 740 2.813 2.322 50<br />

25 HBC II - Peças Auto Leiria 10.055 9.171 8.663 660 3.444 2.774 64<br />

26 Cardoso & Maia - Peças e Acessórios Auto Porto 9.971 10.725 11.385 51 5.874 2.982 152<br />

27 Bragalis - Peças e Acessórios Auto Braga 9.844 9.051 7.344 333 2.000 1.520 35<br />

28 Lusilectra - Veículos e Equipamentos Porto 9.238 9.536 11.383 -82 5.439 2.163 58<br />

29 Auto Silva Acessórios Porto 8.854 8.314 7.997 429 4.013 1.967 46<br />

30 Lusaveiro - Importação e Exportação de Máquinas Aveiro 8.411 8.037 7.590 81 3.723 1.323 32<br />

31 Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura Lisboa 8.312 8.068 7.968 13 1.654 1.960 42<br />

32 Leirilis - Acessórios e Peças Auto Leiria 7.884 6.762 5.188 292 2.548 1.474 38<br />

33 Iberoturbo - Soc. Técnica e Comercial de Turbocompressores Lisboa 7.778 9.295 5.733 113 2.139 1.178 26<br />

34 D. Costa - Peças e Equipamentos Rolantes (Coperol) Lisboa 7.622 7.519 7.662 120 3.391 1.550 61<br />

35 Sonicel - Acessórios e Sobressalentes Lisboa 7.461 7.014 6.872 7 2.090 571 15<br />

36 M.F. Pinto - Importação e Exportação de Peças Auto Lisboa 7.188 6.867 4.933 290 2.483 966 21<br />

37 Atlantic Parts - Distribuição de Peças Auto Lisboa 6.694 6.435 5.035 115 2.405 522 10<br />

38 Motorbus - Reparações e Peças Auto Porto 6.557 5.633 5.125 464 2.031 1.101 16<br />

39 Norparts, Unipessoal Lisboa 6.305 5.336 3.200 60 606 928 35<br />

40 Vieira & Freitas Braga 6.284 5.839 5.680 599 4.202 1.594 25<br />

41 Sandia Stand - Acessórios Auto Faro 6.138 5.151 2.612 589 1.646 1.783 44<br />

42 Rodapeças - Pneus e Peças Leiria 5.930 5.233 3.039 248 1.532 1.386 60<br />

43 Nasacar - Sociedade de Importação e Comércio de Peças Auto Lisboa 5.842 5.496 6.756 113 2.661 1.013 22<br />

44 Rubete - Equipamentos Industriais Porto 5.652 5.327 4.573 -5 1.473 1.542 54<br />

45 Carsistema Portugal, Representações S.A. Coimbra 5.388 5.282 4.366 239 2.551 1.114 14<br />

46 Arsipeças Aveiro 5.323 4.502 3.469 84 1.245 683 26<br />

06 | Top 100 Aftermarket 2015<br />

2006<br />

004_009_IntroduçãoREV.indd 6 12/10/15 11:09<br />

2007<br />

2008<br />

2009<br />

2010<br />

2011<br />

2012<br />

2013<br />

VAB<br />

2014<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

15<br />

Mário Carmo<br />

Diretor Comercial da AP Comunicação<br />

l Enaltecendo o esforço e a dedicação<br />

da equipa no cumprimento dos<br />

objetivos propostos para o ano de<br />

2015, Mário Carmo foi o primeiro a<br />

usar da palavra na Gala Top 100. O<br />

diretor comercial da AP Comunicação<br />

falou sobre as publicações, a importância<br />

de as mesmas serem audita<strong>das</strong><br />

pela APCT e revelou números relacionados<br />

com a atividade da empresa a<br />

nível nacional e internacional.<br />

Depois da entrega dos Troféus Top 100, alusivos aos critérios definidos pela IF4, seguiuse<br />

a atribuição <strong>das</strong> distinções do Quadro de Honra Top 10. Da esquerda para a direita:<br />

Olímpio Brito (Soulima), João Jervell (Civiparts), Nuno Palma (Autozitânia), Luís Jacinto<br />

(Centrauto), Carlos Oliveira (J.P.L.R. 1 Unipessoal), João Pedro Carvalho (Selcar), João<br />

Sousa (Sousa dos Radiadores) e Joaquim Candeias (Ferdinand Bilstein Portugal)<br />

Guillermo de Llera<br />

Diretor da IF4, responsável pelo estudo<br />

l Dando a conhecer várias estatísticas<br />

relativas ao pós-venda automóvel<br />

em Portugal, Guillermo de Llera, diretor<br />

da IF4, responsável pelo estudo,<br />

explicou, ponto por ponto, no tom<br />

calmo e simpático que o caracteriza,<br />

os critérios que presidiram à atribuição<br />

dos troféus às empresas do aftermarket<br />

nacional. E explicou, também,<br />

o ranking <strong>das</strong> empresas presentes na<br />

1.ª edição da Revista Top 100.<br />

João Vieira<br />

Diretor da AP Comunicação<br />

l Abordando diversos temas em<br />

destaque na Revista Top 100, João<br />

Vieira, diretor da AP Comunicação,<br />

explicou a importância desta publicação<br />

para o aftermarket nacional.<br />

Não sem antes agradecer aos convidados<br />

a sua presença na Gala Top<br />

100 e destacar a colaboração e confiança<br />

demonstra<strong>das</strong> pelas empresas<br />

na adesão a este projeto editorial de<br />

referência no setor do pós-venda.<br />

Momentos de boa disposição e conversas anima<strong>das</strong> não faltaram na Gala Top 100, como<br />

as próprias fotos documentam. A realização desta iniciativa foi enaltecida por todos<br />

No passado dia 30 de outubro, todos os caminhos foram dar ao Hotel Pestana Palace. O<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a Revista dos Pneus voltaram a inovar no aftermarket nacional<br />

Paulo Luz<br />

Administrador da tcaGEST<br />

l Naquela que foi uma autêntica<br />

aula de economia e gestão, Paulo Luz,<br />

administrador da tcaGEST, centrou<br />

a sua apresentação no tema “Como<br />

gerir a excelência”. Por entre dados<br />

estatísticos revelados pelo Banco de<br />

Portugal e noções relaciona<strong>das</strong> com<br />

a gestão financeira <strong>das</strong> empresas, foram<br />

várias as “dicas” trazi<strong>das</strong> ao Hotel<br />

Pestana Palace por este especialista<br />

em assuntos económicos e fiscais.<br />

Revista Top 100<br />

As Maiores Empresas do Aftermarket<br />

l Tendo em conta a estabilização e o crescimento do mercado, este ano<br />

decidimos fazer o ranking <strong>das</strong> 100 Maiores Empresas do Aftermarket em<br />

Portugal, em lugar <strong>das</strong> 50 dos anos anteriores.<br />

A listagem inclui distribuidores de peças e acessórios, de equipamentos<br />

e de repintura automóvel.<br />

Completámos este ranking com distribuidores de pneus e lubrificantes,<br />

que são produtos para automóvel que têm empresas especializa<strong>das</strong><br />

na sua distribuição, e incluímos nesta segunda lista os<br />

autocentros, que, por terem uma parte comercial (embora dispondo<br />

também de uma parte oficinal), devem aparecer nos estudos sobre o<br />

comércio de peças.<br />

A revista termina com a listagem <strong>das</strong> 250 maiores empresas do setor<br />

automóvel em Portugal, onde se incluem muitos distribuidores de<br />

peças e de equipamentos.<br />

Em complemento aos dados financeiros <strong>das</strong> empresas, publicamos<br />

diversas estatísticas do mercado automóvel forneci<strong>das</strong> pelas associações<br />

e entidades liga<strong>das</strong> ao setor, a quem agradecemos a colaboração<br />

e o apoio prestado para o sucesso desta iniciativa.<br />

Destacamos os seguintes dados:<br />

l Mercado Automóvel Nacional (Fonte: ACAP)<br />

l Inquérito de Conjuntura da Reparação Automóvel (Fonte: ANECRA)<br />

l Análise Financeira <strong>das</strong> Empresas (Fonte: tcaGEST)<br />

l Estatísticas de Combustíveis (Fontes: APETRO e DGEG)<br />

l Estatísticas de Lubrificantes e Pneus (Fonte: GfK)<br />

l Estudo de Notoriedade <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> (Fonte: Automotive Data)<br />

J Critérios de seleção<br />

J Inquérito ANECRA<br />

HHH<br />

Mercado<br />

MELHORES DISTRIBUIDORES DE 2014<br />

OS 10 MELHORES<br />

DA DISTRIBUIÇÃO<br />

significado desta iniciativa é, no fundo, o mais im-<br />

tanto para os premiados como para os que<br />

Oportante,<br />

ficam de fora. Para estes, a motivação para que sejam a<br />

J Top 100<br />

J Estatísticas ACAP<br />

Empresas<br />

ANO PASSADO FECHA COM<br />

CRESCIMENTO DE 36,1%<br />

É<br />

TRÊS REGRAS DE OURO<br />

HHH<br />

Mercado<br />

O ESTADO DO SETOR<br />

Q<br />

Empresas<br />

Empresas<br />

100 maiores empresas<br />

de distribuição de peças e equipamentos em Portugal<br />

Distrito<br />

Vol. Neg.<br />

2014<br />

Vol. Neg.<br />

2013<br />

Ativo<br />

2014<br />

Res. Liq.<br />

2014<br />

Cap. Próp.<br />

2014<br />

2014<br />

N.º Trab.<br />

2014<br />

Luciana Magalhães, da<br />

Centrocor, orgulhosa com o<br />

Troféu Autonomia Financeira<br />

Paulo Agostinho, da<br />

Alecarpeças, acolheu o Troféu<br />

Crescimento Volume Negócios<br />

Luís Jacinto, da Centrauto,<br />

satisfeito pela conquista do<br />

Troféu Valor Acrescentado Bruto<br />

Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1<br />

Unipessoal, recebeu o Troféu<br />

alusivo à Geração Emprego<br />

António Amaral, da A.M.<br />

Amaral, mereceu o Troféu<br />

Rentabilidade Capitais Próprios<br />

Manuel Simões, da Portepim,<br />

subiu ao palco para receber o<br />

Troféu Produtividade Real<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Salão Mecânica<br />

Veja o vídeo em<br />

jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />

Batalha ganha<br />

em várias frentes<br />

› Foram mais de 25.000 os profissionais que visitaram a feira e mais de<br />

130 os expositores que nela participaram. A 5.ª edição da Mecânica, que<br />

se realizou, em simultâneo, com a Expotransporte, foi, de acordo com a<br />

ExpoSalão, uma Batalha ganha em várias frentes<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

As expectativas eram eleva<strong>das</strong>. Para<br />

a 5.ª edição da Mecânica - Salão de<br />

Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica,<br />

Lubrificantes, Componentes e<br />

Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados,<br />

que se realizou, em simultâneo, com a<br />

Expotransporte - 6.° Salão Nacional de<br />

Veículos Pesados, de Ligeiros de Mercadorias<br />

e de Logística, a organização esperava<br />

uma maior afluência quer de visitantes<br />

profissionais quer de empresas participantes<br />

face a 2014. Não se enganou. As palavras<br />

de José Frazão, administrador da<br />

ExpoSalão, proferi<strong>das</strong> no último dia do<br />

certame, comprovam-no: “O balanço que<br />

fazemos é muito positivo. O setor automóvel,<br />

em geral, e o oficinal, em particular,<br />

estão de parabéns. Nós, organização, mais<br />

ainda. Tivemos casa cheia. Os expositores<br />

obtiveram muitos contactos e atingiram<br />

resultados surpreendentes”.<br />

Já Jorge Baptista, diretor comercial do<br />

Salão Mecânica, também deu conta da sua<br />

satisfação: “O balanço é superpositivo. Digo<br />

superpositivo sem ser exagerado. A afluência<br />

que tivemos de profissionais do setor<br />

oficinal foi extremamente agradável. Perspetivávamos,<br />

de facto, uma boa feira, com<br />

grande adesão, mas, porventura, não<br />

perspetivávamos o que tivemos na realidade.<br />

Por outro lado, apercebemo-nos,<br />

durante os quatro dias do certame, da<br />

necessidade que os expositores sentiram<br />

em criar ações de formação, palestras e<br />

reuniões de trabalho”.<br />

O evento recebeu<br />

profissionais de vários<br />

pontos do país e, também,<br />

de Espanha, Reino Unido,<br />

França, Alemanha e Angola<br />

n AUMENTO DE 30%<br />

Foram mais de 25.000 os profissionais<br />

que visitaram a feira e mais de 130 os<br />

expositores que nela participaram. Os<br />

números são da ExpoSalão. Face a 2014,<br />

a edição deste ano registou um aumento<br />

de 30% no que toca à participação <strong>das</strong><br />

empresas. Ao longo dos 16.000 m2 de<br />

área total de exposição, dos quais 9.000<br />

m2 estiveram afetos à Mecânica, os pavilhões<br />

do Centro de Exposições da<br />

Batalha encheram-se de peças, equipamentos,<br />

pneus, acessórios, lubrificantes<br />

e serviços. Se no primeiro dia (12 de<br />

novembro) a afluência não foi muita, já<br />

os que se seguiram (13, 14 e 15 de novembro)<br />

permitiram ultrapassar as expectativas<br />

cria<strong>das</strong>. Os expositores<br />

mostraram-se muito satisfeitos com a<br />

participação, com cerca de 94% a afirmar,<br />

nos inquéritos realizados, que “valeu a<br />

pena participar”, pretendendo voltar na<br />

próxima edição, que está já agendada<br />

para 3 a 6 de novembro de 2016. No<br />

mesmo local e com o mesmo horário. Fica<br />

feito, desde já, o convite.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

17<br />

AP Comunicação esteve em evidência na Batalha<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista dos Pneus brilharam<br />

Com um stand de 80 m2,<br />

onde o tema da ecologia foi<br />

a tónica dominante, a AP<br />

Comunicação contou com a<br />

parceria da ATEC e voltou,<br />

uma vez mais, a inovar<br />

Pelo quinto ano consecutivo, a AP<br />

Comunicação, detentora dos títulos<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Revista dos<br />

Pneus, Revista <strong>das</strong> PME e Revista<br />

<strong>das</strong> Top 100, esteve presente no Salão<br />

Mecânica. Só que, este ano, contou<br />

com um stand de 80 m2, subordinado<br />

ao tema da ecologia. As três oliveiras<br />

que decoraram o espaço foram gentilmente<br />

cedi<strong>das</strong> pelos Viveiros<br />

Quinta da Gândara, em Leiria. Já no<br />

caso dos veículos amigos do ambiente<br />

que estiveram em exposição, no âmbito<br />

da Campanha Oficina Auto 2020,<br />

o citadino 100% elétrico VW e-up!<br />

e o familiar compacto híbrido Toyota<br />

Prius Plug-in, este último só foi possível<br />

graças à colaboração da Caetano<br />

Auto (Centro). A parceria com a<br />

Academia de Formação ATEC esteve,<br />

também, em grande destaque, estando<br />

representada pelo técnico José<br />

Peniche.<br />

A AP Comunicação agradece aos Viveiros Quinta da Gândara, em Leiria, e<br />

à Caetano Auto (Centro), a amabilidade e colaboração demonstra<strong>das</strong> na<br />

decoração do nosso stand, que esteve subordinado ao tema do ambiente<br />

A equipa da AP<br />

Comunicação<br />

esteve bastante<br />

ativa durante<br />

os quatro dias<br />

do salão. As<br />

entrevistas foram<br />

uma constante<br />

Conferência Oficina Auto<br />

l O auditório da ExpoSalão foi o palco escolhido para<br />

a realização, no sábado de manhã, penúltimo dia da<br />

Mecânica, da Conferência Oficina Auto 2020, realizada<br />

pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, no âmbito da sua campanha<br />

anual. Mais de 70 participantes marcaram presença para<br />

assistirem às apresentações de Dário Afonso e Jorge Cancella<br />

de Abreu sobre o futuro do aftermarket, em geral,<br />

e <strong>das</strong> oficinas de reparação automóvel, em particular.<br />

Dos temas apresentados, destacaram-se as tendências<br />

técnicas e do consumidor, bem como os novos modelos<br />

de negócio. Segundo realçou Jorge Cancella de Abreu,<br />

um dos formadores, “devemos ter a mente aberta para<br />

aceitar novos projetos e novas formas de trabalhar e de<br />

fazer negócios. A experiência cada vez vale menos. O<br />

que, realmente, importa é o conhecimento. Devemos<br />

estar preparados para a geração Millennial”.<br />

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18<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Opinião<br />

Expositores aderiram em massa<br />

Peças para todos os gostos<br />

António Gonçalves<br />

Administrador da Gonçalteam<br />

l “Viemos à feira da Batalha com<br />

o propósito de mostrar os nossos<br />

equipamentos e aquilo que fazemos<br />

durante todo o ano. Demos<br />

especial ênfase às novidades que<br />

apresentámos, algumas delas em<br />

estreia mundial. Como foi o caso<br />

do equipamento HPA-FAIP iCheck,<br />

que, em cerca de 20 segundos,<br />

procede ao pré-diagnóstico do alinhamento<br />

de direção em veículos,<br />

sendo o mais rápido que existe”.<br />

Nuno Durão<br />

Diretor-Geral da PRO4MATIC<br />

Foi sobre as peças que<br />

incidiram os maiores<br />

holofotes do evento da<br />

Batalha. Novidades foram<br />

muitas e de vários feitios<br />

l Peças, há-as para todos os gostos e<br />

para todos os tipos de veículos. No salão<br />

da Batalha, comprovou-se a teoria de que<br />

o aftermarket mais não é do que um corpo<br />

composto por várias peças.<br />

Basta referir que, se o número de expositores<br />

subiu, nesta quinta edição, 30%<br />

face à anterior, muito aos protagonistas da<br />

área de peças deverá. Foi sobre estes, sem<br />

sombra de dúvida, que os holofotes do<br />

certame mais incidiram. Povoado, não só,<br />

de empresas da região, mas, também, de<br />

outras oriun<strong>das</strong> de vários pontos do país,<br />

esta área contou com varia<strong>das</strong> novidades.<br />

De A a Z. Desde a mais pequena peça<br />

à maior. Exemplos não faltam: bombas<br />

de água, escapes, caixas de velocidades,<br />

amortecedores, discos de travão, baterias,<br />

turbocompressores, filtros de partículas.<br />

E a lista continua. O que, aqui, importa,<br />

acima de tudo, frisar, é a importância que<br />

A PRO4MATIC destacou na 5.ª edição da Mecânica os produtos Arnott. Bem como<br />

as suspensões pneumáticas desenvolvi<strong>das</strong> para o Mercedes-Benz Vito<br />

a área <strong>das</strong> peças reúne. Seguramente, que<br />

não terá “desiludido” a organização.<br />

Exemplos não faltam. Veja-se o da Viamorim.<br />

A empresa especialista em peças<br />

Mercedes-Benz veio, pela segunda vez,<br />

à Mecânica, com o objetivo de estabelecer<br />

um contacto pessoal com os clientes<br />

<strong>das</strong> regiões centro e sul. O mesmo<br />

se passou com a Sparkes & Sparkes, não<br />

esquecendo, claro, as novidades. Já a Samiparts,<br />

empresa do distrito de Leiria, deu<br />

a conhecer a mais recente adição ao seu<br />

vasto portefólio: a marca Restagraf. No<br />

caso da Leirilis, o principal destaque foi<br />

para os turbocompressores Sacorge, sem<br />

esquecer as restante oferta disponível. Por<br />

seu turno, a Eurotransmissão mostrou o<br />

porquê de ser especializada em caixas<br />

de velocidades automáticas. E a Japopeças<br />

deu particular ênfase à marca Aisin,<br />

tendo esta distinguido, recentemente, a<br />

empresa de São João da Madeira.<br />

l “A PRO4MATIC veio destacar à<br />

5.ª edição da Mecânica os produtos<br />

Arnott, nos quais distinguimos o<br />

que é novo do que é reconstruído,<br />

com alguns artigos que foram lançados<br />

no mercado português no<br />

passado mês de outubro. Como<br />

as suspensões pneumáticas para<br />

o Mercedes-Benz Vito e os compressores<br />

para o Citroën C4 Picasso<br />

da marca Wabco, que são distribuídos<br />

pela Arnott”.<br />

Após o interregno de um ano, a Samiparts regressou em<br />

força a um salão (e distrito) que tão bem conhece<br />

A Auto Delta exibiu todo o seu vigor através da exposição<br />

da sua vasta gama de produtos, como a foto documenta<br />

Nuno Guerra<br />

General Manager da Polibaterias<br />

A Japopeças<br />

destacou a<br />

marca Aisin,<br />

que, por<br />

seu turno, a<br />

distinguiu<br />

recentemente<br />

Nesta sua<br />

terceira<br />

participação<br />

no salão, a<br />

Automatic<br />

Choice falou<br />

sobre resultados<br />

l “Aproveitámos a Mecânica deste<br />

ano para apresentar as novas gamas<br />

de topo da FIAMM: Titanium Pro e<br />

Titanium Black, que vieram substituir<br />

as anteriores Titanium Plus e Titanium<br />

Diamond. Estas duas novas<br />

gamas apresentam uma inovação<br />

ao nível da tampa da bateria, que<br />

tem novo desenho para recirculação<br />

de gases. E dispõem de novas<br />

válvulas de segurança anti-chama”.<br />

A Interescape exibiu no certame da<br />

Batalha a sua linha de escapes e a<br />

limpeza de filtros de partículas Diesel<br />

A AZ Auto e a MCoutinho Peças<br />

estiveram paredes-meias no salão,<br />

onde mostraram os seus argumentos<br />

A Polibaterias destacou as novas<br />

gamas de topo da marca FIAMM:<br />

Titanium Pro e Titanium Black<br />

Dezembro I 2015<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Faltaram mais expositores nesta área<br />

Equipamentos perderam expressão<br />

As empresas especializa<strong>das</strong><br />

em equipamentos não<br />

aderiram em massa como<br />

nas edições anteriores, o que<br />

foi, de facto, uma pena<br />

l Fundamental em qualquer certame<br />

dedicado ao aftermarket, uma vez que,<br />

sem eles, as oficinas, os centros de inspeção<br />

e as academias de formação não<br />

realizariam as suas tarefas, os equipamentos<br />

não estiveram presentes na Mecânica<br />

deste ano com a mesma força <strong>das</strong><br />

edições anteriores. A explicação passará,<br />

seguramente, também pela existência<br />

do Salão expoMECÂNICA, no Porto, que<br />

acaba, invariavelmente, por criar concorrência,<br />

uma vez que muitas empresas<br />

optam por revelar antes os trunfos ou<br />

por reservar as novidades para mais<br />

tarde, num evento mais a norte... Facto<br />

que está intimamente relacionado com<br />

a localização geográfica.<br />

Ainda assim, não se poderá dizer que a<br />

feira da Batalha tenha sido um evento<br />

desprovido de novidades nesta área.<br />

Prova disso, foi-nos trazida pelos vários<br />

O B-PS Info, disponível, gratuitamente, para todos os clientes<br />

Brain Bee, foi uma <strong>das</strong> novidades da Hélder Máquinas na feira<br />

A Gonçalteam teve em estreia mundial o equipamento HPA-FAIP iCheck, que<br />

procede ao pré-diagnóstico de alinhamento da direção em apenas 20 segundos<br />

expositores de equipamentos presentes<br />

no salão. Contactados pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, fizeram questão de fazer um<br />

balanço bastante positivo dos quatro dias<br />

de certame. O facto de não ter havido o<br />

mesmo número de empresas de equipamentos<br />

comparativamente às edições<br />

realiza<strong>das</strong> em anos anteriores, não significa<br />

que os que vieram à Mecânica 2015<br />

tenha perdido brilho. Bem pelo contrário.<br />

Desde as maiores até às mais pequenas,<br />

passando pelas intermédias, não faltaram<br />

novidades. Quer em equipamentos de<br />

diagnóstico, quer de limpeza, quer ainda<br />

de reparação de painéis da carroçaria.<br />

Sem esquecer as máquinas de carregar<br />

ar condicionado e alinhar direções. Encontrando-se,<br />

nesta categoria, também<br />

os sensores de pressão dos pneus. Para<br />

o ano, fazemos votos que os expositores<br />

de equipamentos regressem em força à<br />

Mecânica. Para mais uma Batalha.<br />

A Rodribench trouxe à edição deste ano a nova máquina de<br />

reparação de plásticos a nitrogénio. Para além da restante gama<br />

Opinião<br />

César Branco<br />

Diretor-Geral da AB Tyres<br />

l “Aproveitámos a oportunidade<br />

de estar na Mecânica com o Grupo<br />

Alves Bandeira, no evento de apresentação<br />

dos lubrificantes Texaco<br />

para, também nós, na AB Tyres,<br />

podermos apresentar a nossa<br />

nova realidade, fruto da parceria<br />

estabelecida com a Garland Pneus.<br />

Esta deixa de operar no mercado<br />

nacional. Passámos a utilizar os serviços<br />

da Garland Logística, um dos<br />

melhores existentes em Portugal”.<br />

Cláudio Kossack<br />

Diretor de Ven<strong>das</strong> Regional da Würth<br />

l “O facto de termos estado, uma<br />

vez mais, no Salão Mecânica, permitiu-nos<br />

privar quer com os nossos<br />

clientes quer com os nossos parceiros.<br />

Dispomos de uma rede de<br />

ven<strong>das</strong> muito forte, que é o nosso<br />

principal meio de comunicação com<br />

os clientes. Voltámos a divulgar o<br />

WOW! (Würth Online World), que<br />

foi implementado em Portugal há<br />

dois anos e que nos tem ajudado no<br />

desenvolvimento da divisão auto”.<br />

No stand da Autodata, a parceria<br />

entre a Infortrónica e a GT Motive<br />

disponibilizou um package de software<br />

Especializada<br />

no comércio e<br />

reparação de<br />

máquinas e<br />

ferramentas,<br />

a Intermaco<br />

exibiu de tudo<br />

um pouco<br />

A turboclinic deu particular ênfase aos<br />

equipamentos VNT e TCA Compact na<br />

edição deste ano da Mecânica<br />

A Maxolit, que<br />

distribui, em<br />

exclusivo, as<br />

marcas Govoni<br />

e KS Tools,<br />

é presença<br />

assídua na<br />

Batalha<br />

O WOW! (Würth Online World), que foi<br />

implementado em Portugal há dois<br />

anos, já existe, na verdade, há 15<br />

Philippe Jassin<br />

Delegado Portugal da Automatic Choice<br />

l “Foi a nossa terceira participação<br />

na Mecânica. Ficámos bastante<br />

satisfeitos com a afluência de<br />

público, sobretudo nos terceiro e<br />

quarto dias do certame. A Automatic<br />

Choice tem vindo a aumentar, desde<br />

2013, as suas ven<strong>das</strong> em Portugal,<br />

graças, também, à participação que<br />

tem tido nas feiras nacionais dedica<strong>das</strong><br />

ao aftermarket. Sem esquecer,<br />

claro, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Opinião<br />

21<br />

Amplo e bem arrumado, o espaço da AB<br />

Tyres destacou-se no Salão Mecânica<br />

A Pneus do Alcaide esteve bem<br />

representada através do seu portefólio<br />

As várias soluções de transporte de que<br />

dispõe foram divulga<strong>das</strong> pela Tirso Pneus<br />

Setor destacou-se na edição deste ano<br />

Pneus rolaram em força no certame<br />

Se no que toca a empresas de<br />

equipamentos a edição deste<br />

ano poderia ter tido mais<br />

glamour, no domínio dos<br />

pneus passou-se o inverso<br />

l Nunca a Mecânica havia registado tanta<br />

adesão por parte de empresas a operar<br />

no setor dos pneus. A começar pela Pneurama,<br />

que ocupou um espaço localizado<br />

em frente ao stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

e da Revista dos Pneus. A empresa de Paredes<br />

exibiu um pouco da sua gama de<br />

produtos, com especial destaque para a<br />

Lassa. Já a AB Tyres, deu particular ênfase à<br />

parceria estabelecida com a Garland Pneus.<br />

Esta deixa de operar no mercado da distribuição<br />

de pneus em Portugal. Por seu<br />

turno, a AB Tyres passa a utilizar os serviços<br />

da Garland Logística.<br />

A Pneus do Alcaide veio à Mecânica expôr<br />

toda a sua gama de produtos. A área<br />

de recauchutagem da empresa também<br />

esteve em evidência. Tal como o novo produto<br />

lançado em agosto deste ano: pneu<br />

de tração K-Max D da Goodyear. Da parte<br />

da Sobralpneus, a sua presença no certame<br />

pautou-se pela exibição <strong>das</strong> marcas que<br />

constam do seu portefólio, com particular<br />

ênfase para a Alcoa Jantes, cujo objetivo<br />

passa por dinamizá-la no mercado nacional.<br />

Já o facto de dispor de várias soluções<br />

dedica<strong>das</strong> ao transporte foi o mote para<br />

que a Tirso Pneus tivesse vindo à feira da<br />

Batalha. Com o propósito de estabelecer<br />

parcerias com clientes profissionais de<br />

pneus. Quanto às empresas Recauchutagem<br />

Nortenha e Recauchutagem São<br />

Mamede, deram a conhecer os serviços<br />

de que dispõem, as marcas com as quais<br />

trabalham e, também, a atividade da recauchutagem<br />

de pneus em Portugal, que está<br />

intimamente relacionada com o ambiente.<br />

José Frazão<br />

Administrador da ExpoSalão<br />

l “O balanço foi muito positivo.<br />

O setor automóvel, em geral, e o<br />

oficinal, em particular, estiveram<br />

de parabéns. Nós, ExpoSalão, mais<br />

ainda, porque tivemos casa cheia.<br />

Os visitantes conseguiram satisfazer,<br />

de alguma forma, os expositores<br />

presentes. Todos obtiveram<br />

muitos contactos e os resultados<br />

superaram as suas expectativas.<br />

Perspetivávamos, de facto, uma<br />

boa feira, com grande afluência,<br />

mas, porventura, não perspetivávamos<br />

o que tivemos na realidade.<br />

Quem nos visitou foram profissionais<br />

que vieram à procura de novos<br />

equipamentos e de soluções<br />

para melhorar os seus negócios.<br />

Acrescentámos, na edição deste<br />

ano, algo que, para nós, é muito<br />

importante: o setor dos transportes.<br />

Cada vez mais não se pode<br />

parar e cada vez mais temos de ir<br />

à procura de novas oportunidades<br />

e de novos mercados. E a internacionalização<br />

será o caminho”.<br />

Mecânica 2015 em números<br />

4 dias de certame<br />

25.000 profissionais presentes<br />

130 expositores<br />

30% acréscimo de empresas face a 2014<br />

70 participantes na Conferência Oficina Auto<br />

9.000 m2 de área afeta à Mecânica<br />

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iTech-Wheels: ideias sobre ro<strong>das</strong><br />

l Nem só de peças, equipamentos e<br />

pneus viveu a 5.ª edição da Mecânica.<br />

Uma <strong>das</strong> maiores surpresas da feira não<br />

esteve, aliás, diretamente relacionada<br />

com o aftermarket. Falamos da iTech-<br />

-Wheels (Intelligent Technology Wheels).<br />

Presente, pela primeira vez, no Salão da<br />

Batalha, esta empresa do Porto foi criada<br />

em julho de 2015. “Fruto da identificação<br />

de uma lacuna existente na necessidade<br />

de consumo em Portugal, até porque não<br />

existia nenhuma empresa especializada na<br />

comercialização deste tipo de produtos”,<br />

revela Francisco Novais Machado, gerente<br />

da iTech-Wheels. E prossegue: “Esta é uma<br />

solução que já está bastante massificada<br />

em países como os EUA, Inglaterra e França,<br />

só para citarmos três exemplos”, afirma.<br />

A iTech-Wheels vende, aluga e dá apoio<br />

técnico a uma gama de veículos “self balancing”<br />

equipados com uma ou duas ro<strong>das</strong>.<br />

E aposta em duas vertentes: empresarial<br />

(rentabilizar o trabalho dos funcionários é<br />

o objetivo) e lúdica (passeios em família;<br />

atividades radicais). Esta nova forma de<br />

mobilidade é perfeitamente compatível<br />

e apropriada ao aftermarket. Os preços<br />

deste divertido e evoluído “brinquedo”,<br />

cujo princípio de funcionamento é igual ao<br />

de um “convencional” segway, começam<br />

nos €450 com uma smartbox de duas ro<strong>das</strong><br />

sem apoio, com autonomia para 25 km.<br />

Mas existem, também, trotinetes e ainda<br />

modelos com apenas uma única roda.<br />

Saudades<br />

de ouvir<br />

o Rugido?<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Tisoauto comemorou duas déca<strong>das</strong> de existência<br />

Festa dos 20 anos, festa de família<br />

No passado dia 31 de outubro,<br />

a Tisoauto juntou, no Palacete<br />

Dona Maria, em Amarante,<br />

cerca de 300 convidados para<br />

a comemoração do vigésimo<br />

aniversário da empresa<br />

Não é uma festa de aniversário, é uma<br />

festa de família.” Ouvida nos jardins<br />

do Palacete Dona Maria, em Amarante,<br />

esta frase diz praticamente tudo sobre<br />

a festa do passado dia 31 de outubro. A<br />

Tisoauto, que faz parte do ranking Top<br />

100, alusivo às melhores empresas do<br />

aftermarket em Portugal, fez questão de<br />

comemorar os seus vinte anos de existência<br />

com elegância e glamour, numa<br />

festa onde juntou amigos, fornecedores,<br />

clientes e colaboradores <strong>das</strong> cinco filiais.<br />

À chegada, além <strong>das</strong> fotos institucionais,<br />

os convidados receberam um conjunto<br />

de lembranças da empresa, seguindo,<br />

depois, para o cocktail de receção, onde<br />

alguns fornecedores, como SKF, TRW,<br />

Valeo, Schaeffler, FTE e Nipparts, tinham<br />

uma zona de exposição e apresentação<br />

de produtos. O ambiente fervilhava de<br />

conversas, negócios e companheirismo.<br />

Brindados por um magnífico pôr-do-sol<br />

de outono.<br />

Momentos de emoção<br />

Habituados que estamos a presenças<br />

em eventos e festas empresariais em todo<br />

o mundo, não podemos deixar de salientar<br />

a cumplicidade sentida entre os<br />

presentes deste magnífico evento, sinónimo<br />

de vinte anos de ligações profissionais,<br />

tal como referiu o próprio Rui<br />

Moreira no seu discurso emotivo que<br />

ocorreu depois do jantar. “A empresa<br />

Tisoauto é feita destas e para estas pessoas.<br />

São muitos anos a fazer amigos e,<br />

claro, também alguns inimigos”. Relativamente<br />

ao âmbito profissional, referiu,<br />

também, que a recente adesão à Rede<br />

Innov foi um dos passos mais importantes<br />

da empresa e que começa agora a<br />

dar os seus frutos a nível estratégico. Foi<br />

uma decisão a considerar no futuro da<br />

empresa.<br />

Sempre aplaudido e acarinhado, o CEO<br />

não conseguiu disfarçar a emoção<br />

quando agradeceu aos clientes e fornecedores<br />

a confiança dada, aos colaboradores<br />

a amizade e total dedicação e,<br />

finalmente, à família pela cumplicidade,<br />

pelo esforço e pela presença sempre que<br />

tal foi necessária. Com todos os olhos (e<br />

ouvidos) postos em tão franco discurso,<br />

estava dado o mote para a projeção de<br />

um filme, que revelou momentos memoráveis<br />

dos últimos vinte anos, refletindo<br />

a evolução de uma empresa bem<br />

portuguesa que soube manter os mesmos<br />

rostos e os mesmos abraços ao longo<br />

do tempo.<br />

Rui Moreira,<br />

administrador da<br />

Tisoauto, emocionado<br />

ARTIMAGEM Fotografia<br />

Um cenário paradisíaco para uma festa, também ela, inesquecível. O Palacete<br />

Dona Maria, em Amarante, reuniu cerca de 300 convidados da Tisoauto<br />

Dezembro I 2015<br />

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24<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

LTintas - Beja celebrou 1.° Aniversário<br />

No passado mês de outubro, a LTintas<br />

- Beja atingiu o seu primeiro ano de<br />

vida. Após a concretização de mais um<br />

passo na sua política de expansão, a<br />

LTintas e o seu parceiro de negócio, Spies<br />

Hecker, juntaram-se para proporcionar<br />

aos clientes de Beja um jantar de comemoração.<br />

O 1.º Aniversário da LTintas<br />

- Beja decorreu num ambiente descontraído,<br />

onde os clientes puderam conviver<br />

e partilhar experiências. Durante<br />

o jantar, o grupo de cantares “Moços<br />

da Aldêa“ atuou duas vezes, dando a<br />

conhecer aos presentes algumas “mo<strong>das</strong>”<br />

que, de alguma forma, mostram e<br />

falam dos costumes e tradições alentejanas.A<br />

LTintas surpreendeu, uma vez<br />

mais, os seus clientes. Para a empresa<br />

sediada em Almada, a preocupação e<br />

o gosto em proporcionar aos clientes<br />

momentos de diversão reveste-se de<br />

grande importância. Assim como todo<br />

o profissionalismo aplicado no desenvolvimento<br />

da sua atividade. Tudo<br />

pontos fortes que os clientes reconhecem.A<br />

Spies Hecker juntou-se , assim,<br />

ao seu distribuidor LTintas nas comemorações<br />

do primeiro aniversário deste,<br />

aproveitando para dar os parabéns e<br />

desejar votos dos maiores sucessos.<br />

Novo programa DT Spare Parts para Iveco Daily<br />

A DT Spare Parts oferece, a partir de agora, um<br />

novo programa de produtos com peças de reposição<br />

adequa<strong>das</strong> para a Iveco Daily. Um total de<br />

900 novos produtos na área de veículos comerciais<br />

ampliam a gama completa desta marca premium,<br />

que substituem cerca de 1.300 referências do fabricante<br />

de veículo. A marca Spare Parts oferece<br />

um total de 3.800 peças de reposição adequa<strong>das</strong><br />

para veículos comerciais <strong>das</strong> Iveco e Iveco Bus,<br />

que estão entre os mais utilizados em todo o mundo<br />

nas classes 3,5 até 7 tonela<strong>das</strong> de peso total permitido.<br />

Além do transporte de bens, o Iveco Daily<br />

é utilizado, também, como ambulância, carro do<br />

corpo de bombeiros ou motorhome. O novo catálogo<br />

de peças de reposição para a Iveco Daily<br />

está disponível online como catálogo digital de<br />

produtos. Aqui fica o endereço: http://dcat.dt-<br />

-spareparts.com.<br />

Artiglio Uniformity da<br />

Corghi coroada em Paris<br />

l O Troféu de Ouro do Salão Equip<br />

Auto 2015 na categoria “Inovação<br />

em Equipamentos Oficinais”, foi<br />

atribuído à inovadora máquina<br />

de desmontar pneus da Corghi<br />

com função de diagnóstico. A Artiglio<br />

Uniformity consiste numa<br />

máquina de desmontar pneus<br />

com função de diagnóstico que,<br />

por meio de um rolo de pressão<br />

variável e sensores laser de alta<br />

precisão, não apenas desempenha<br />

as operações de montagem<br />

e desmontagem, mas, sobretudo,<br />

faculta um diagnóstico completo<br />

do pneu e da jante. Assim como<br />

do conjunto <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> do veículo,<br />

analisando a sua geometria com<br />

e sem carga e simulando o comportamento<br />

em estrada, maximizando<br />

o conforto e a segurança do<br />

condutor. Resolve os problemas de<br />

vibração, fornecendo instruções ao<br />

operador sobre a melhor posição<br />

de montagem entre pneu e jante,<br />

reduzindo os tempos de trabalho<br />

em, pelo menos, 25%. E reduzindo<br />

em 50% os passos necessários para<br />

a otimização. Cada etapa é guiada<br />

de forma simples através de uma<br />

interface gráfica intuitiva.<br />

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Dezembro I 2015<br />

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26<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Off Line<br />

O que procuro<br />

na minha oficina?<br />

› Lídia Carrola, Pintora<br />

Salão Equip Auto 2015 foi o palco<br />

Veneporte lançou gama DPF<br />

No âmbito da estratégia de<br />

desenvolvimento contínuo de<br />

novos produtos, a Veneporte<br />

lançou no mercado a sua<br />

gama de filtros de partículas<br />

Diesel (DPF), no Salão Equip<br />

Auto 2015, em Paris<br />

Nasceu em Belmonte. Licenciada<br />

em Pintura, é autora da tela oficial<br />

do Certificado de Garantia da Coleção<br />

“Trajes Regionais de Portugal”,<br />

<strong>das</strong> Coleções Orbis. Encontra-se citada<br />

nos livros “Artes Plásticas - The<br />

International Association of Lions<br />

Club International” e “Aspectos <strong>das</strong><br />

Artes Plásticas em Portugal”. Está<br />

ainda representada em coleções<br />

particulares em Portugal, França,<br />

Inglaterra e Macau, bem como nas<br />

Câmaras Municipais de Belmonte,<br />

Marinha Grande, Povoação, Ponta<br />

Delgada, Pombal e no Museu da<br />

Graciosa. Foi distinguida com a Medalha<br />

Municipal de Mérito Cultural<br />

- Grau Prata da cidade de Pombal.<br />

1Qual foi a maior reparação<br />

que já teve de efetuar?<br />

l Foi quando o veículo<br />

foi apanhado bem no<br />

meio de umas enormes<br />

cheias em Pombal.<br />

2Levar o carro à oficina<br />

é sempre uma <strong>das</strong><br />

últimas coisas a fazer?<br />

l Não. É <strong>das</strong> primeiras.<br />

3<br />

O que mais gosta de ver ou<br />

encontrar numa oficina?<br />

l Tudo ordenado e em atividade.<br />

4<br />

Era capaz de comprar<br />

um veículo híbrido ou<br />

elétrico? Porquê?<br />

l Acho que não. Não vejo<br />

que ainda existam condições<br />

no nosso país para ter um<br />

veículo elétrico ou híbrido.<br />

Dezembro I 2015<br />

Oobjetivo da empresa, de acordo com<br />

o seu CEO, Abílio Cardoso, é, claramente,<br />

disponibilizar toda a gama de<br />

componentes associados ao sistema de<br />

emissões para todos os distribuidores/<br />

clientes da marca. Esta gama de produtos<br />

agora lançada é, não só, resultado de um<br />

importante trabalho de pesquisa e desenvolvimento<br />

da equipa técnica da Veneporte,<br />

como é, também, fruto da<br />

interação com clientes OEM/OES.<br />

“To<strong>das</strong> as referências serão homologa<strong>das</strong><br />

de acordo com as diretivas comunitárias<br />

associa<strong>das</strong> ao nível e controlo <strong>das</strong><br />

emissões. A Veneporte continuará a<br />

pautar-se pelas boas práticas e contribuirá<br />

para combater o elevado número de práticas<br />

não legais nesta matéria. O nosso<br />

compromisso é, claramente, contribuir<br />

A Rodapeças comemorou,<br />

no passado mês de outubro, o<br />

seu 25.º Aniversário numa<br />

grande festa dedicada aos seus<br />

colaboradores e familiares.<br />

Estiveram reuni<strong>das</strong> mais de<br />

150 pessoas neste evento, em<br />

que o convívio e a boa disposição<br />

foram o mote. A empresa<br />

presenteou os seus colaboradores<br />

com algumas lembranças<br />

e estes, por seu turno ofereceram<br />

à gerência uma placa comemorativa<br />

do aniversário.<br />

“A Rodapeças recebeu, este<br />

ano, a distinção PME Excelência<br />

e lançou o primeiro produto<br />

da marca exclusiva Pador.<br />

Os desafios no nosso setor são<br />

enormes, mas contamos com<br />

todos aqueles que nos acompanham<br />

e defendem diariamente,<br />

que são os nossos<br />

colaboradores, para ultrapassá-los.<br />

Temos uma grande<br />

equipa e esta festa foi para ela”,<br />

afirmou o fundador da empresa,<br />

Carlos Rosa.<br />

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Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, aposta forte na qualidade do ar e de vida<br />

para a oferta no mercado de produtos<br />

que contribuirão positivamente para uma<br />

melhoria da qualidade do ar e de vida”,<br />

afirma Abílio Cardoso.<br />

A empresa reforça, assim, o seu posicionamento<br />

enquanto global range supplier,<br />

fazendo parte de um grupo muito restrito<br />

de fornecedores com essa capacidade,<br />

quer ao nível do IAM, quer, também, no<br />

que aos OEM/OES diz respeito.<br />

Rodapeças comemorou 25.º Aniversário


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28<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

EMM apresenta<br />

Colad Check Light<br />

l Numa estreita colaboração com a<br />

Scangrip, foi desenvolvido um novo<br />

produto Colad. Trata-se da LED Colad<br />

Check Light, projetada para uma<br />

exata verificação adequada de cor.<br />

Esta luz de trabalho, com valor CRI<br />

ultraelevado e técnica de fabricação<br />

COB LED, garante um feixe de luz<br />

claro e natural.<br />

febi bilstein apresenta Calendário de 2016<br />

A febi bilstein lançou a 15.ª<br />

edição do seu conhecido calendário<br />

dedicado exclusivamente<br />

às oficinas independentes e aos<br />

clientes. Este ano, a febi irá distribuir<br />

um número recorde de<br />

calendários em todo o mundo:<br />

65.000. Depois <strong>das</strong> edições fotografa<strong>das</strong><br />

nos Estados Unidos<br />

da América, Cuba e África do<br />

Sul, chegou a vez de o tema ser<br />

centrado na terra natal da febi.<br />

A equipa de produção, liderada<br />

pelo fotógrafo Christian Deutscher,<br />

encontrou alguns cenários<br />

idílicos nos Alpes. A maior<br />

parte <strong>das</strong> fotografias foram<br />

tira<strong>das</strong> na Áustria, mais especificamente<br />

na área circundante<br />

de Hintertux Glacier. As<br />

poses sedutoras <strong>das</strong> modelos<br />

foram fotografa<strong>das</strong> em várias<br />

localizações acima do vale,<br />

como, por exemplo, na zona<br />

de Bichlalm, em Zillertal, cerca<br />

de 1.700 metros acima do nível<br />

do mar.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

29<br />

AB Lubs comercializa Texaco<br />

Os lubrificantes Texaco passaram a estar disponíveis no mercado<br />

nacional depois do contrato para a importação e comercialização<br />

desses produtos para o nosso país ter sido assinado entre<br />

a AB Lubs, empresa do Grupo Alves Bandeira, e a Cepsa, representante<br />

oficial da marca na Península Ibérica. O acordo agora<br />

estabelecido representa um importante passo para a afirmação<br />

da posição da AB Lubs no mercado português de lubrificantes,<br />

na sequência de uma estratégia de contínua expansão por parte<br />

da empresa.<br />

Os lubrificantes Texaco incluem uma vasta gama de produtos<br />

para veículos ligeiros, veículos pesados, motos, máquinas agrícolas,<br />

indústria, refrigerantes (anticongelantes) e massas lubrificantes.<br />

No setor automóvel, destaque para os óleos de motor de<br />

viaturas ligeiras, comerciais e pesa<strong>das</strong> - minerais e sintéticos,<br />

transmissões e diferenciais, fluidos para transmissões automáticas<br />

(ATF’s), óleos multifuncionais, líquido de travões e refrigerantes<br />

(anticongelantes). A AB Lubs irá trabalhar as duas marcas<br />

específicas da Texaco para o setor de lubrificantes para motores<br />

de veículos automóveis: a Havoline e a Ursa. A Havoline é a marca<br />

de lubrificantes para motores de veículos ligeiros, enquanto a<br />

Ursa consiste na gama de lubrificantes Texaco para motores de<br />

veículos comerciais e pesados.<br />

A gama Texaco é ainda complementada com diversos produtos<br />

para aplicações industriais, dispondo de soluções de alta performance<br />

para sistemas hidráulicos, engrenagens industriais, guias<br />

e barramentos e ainda massas lubrificantes, entre outros.<br />

Gerardo Socorro Lorenzo, da Cepsa (à esq.), ao lado de José A.<br />

Monjardino, administrador executivo do Grupo Alves Bandeira<br />

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30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Retificação:<br />

Hélder Máquinas<br />

l Por lapso, na passada edição<br />

do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, na pág. 42, a<br />

notícia referente à Hélder Máquinas<br />

não foi corretamente publicada.<br />

B-TP1000 é a designação do novo<br />

equipamento para sistemas TPMS<br />

da Brain Bee. Trata-se de uma nova<br />

máquina de diagnóstico wireless,<br />

específica para gestão, habilitação<br />

e manutenção dos sensores de válvulas<br />

presentes nos sistemas TPMS<br />

(monitorização da pressão dos<br />

pneus) dos veículos. Por seu turno,<br />

o B-PS INFO, disponível, gratuitamente,<br />

para todos os clientes Brain<br />

Bee com equipamento de diagnóstico<br />

da linha Touch, disponibiliza<br />

uma panóplia de funcionalidades.<br />

Fuchs Titan SYN MC<br />

SAE 10W-40<br />

l A Fuchs lançou o novo lubrificante<br />

Titan SYN MC SAE 10W-40,<br />

com uma formulação melhorada<br />

que permite ter especificações e<br />

aprovações mais recentes no seu<br />

perfil de performance. A nova<br />

formulação é agora qualificada<br />

de acordo com a mais recente especificação<br />

API SN para motores<br />

a gasolina, podendo, assim, ser<br />

recomendado para os modernos<br />

veículos.Para alcançar a especificação<br />

API SN, o óleo do motor<br />

tem de proporcionar uma melhor<br />

proteção a alta temperatura aos<br />

depósitos nos êmbolos e um mais<br />

rigoroso controlo na formação de<br />

lamas. Além disso, é-lhe exigida<br />

uma maior compatibilidade com<br />

os vedantes.<br />

Würth Biomatic<br />

Máquina ecológica de lavagem<br />

Robusta, resistente à<br />

corrosão e sem arestas<br />

perigosas, a Biomatic<br />

consiste na nova máquina de<br />

lavagem de peças e travões<br />

criada pela Würth. As<br />

vantagens por ela<br />

anuncia<strong>das</strong> são inúmeras<br />

Por: João Vieira<br />

Conceito inovador para a lavagem<br />

de peças e travões sem solventes e<br />

sem perigo para o utilizador e para o<br />

meio ambiente. Totalmente em ABS,<br />

para um simples manuseamento pelo<br />

operador, a Biomatic é uma máquina<br />

robusta, resistente à corrosão e sem<br />

perigosas arestas que, na maioria dos<br />

equipamentos de mercado, constituem<br />

perigo para o utilizador. Dispõe de uma<br />

torneira flexível e um pincel ergonómico<br />

com 1,5 m para fácil utilização na limpeza<br />

<strong>das</strong> peças, assim como na utilização<br />

junto às viaturas ou mesmo debaixo<br />

do elevador. Este facto é ainda reforçado<br />

pela sua mobilidade proporcionada<br />

pelas ro<strong>das</strong> de grandes dimensões, capazes<br />

de ultrapassar os habituais obstáculos<br />

existentes nos ambientes<br />

oficinais. O tanque de lavagem de grandes<br />

dimensões permite a lavagem de<br />

peças em corpo inteiro.<br />

O detergente ECOSOURCE que integra<br />

consiste num produto 100%<br />

biológico à base de microrganismos,<br />

não constituindo perigo para o ambiente<br />

nem para o utilizador. Não<br />

sendo um produto à base de água,<br />

garante maior eficácia no desengorduramento<br />

<strong>das</strong> peças e compoentes/<br />

travões contendo pigmento anti corrosão.<br />

Como principais características,<br />

refira-se que não é inflamável nem<br />

100% biológico e à base de<br />

microrganismos, o detergente<br />

ECOSOURCE não constitui perigo<br />

para o ambiente nem para o utilizador<br />

tóxico, tem PH neutro, não emite VOC’s,<br />

é inodoro e não tem nenhuma necessidade<br />

específica de armazenamento,<br />

destruição ou reciclagem evitando,<br />

desta forma, os habituais contratos<br />

dispendiosos de reciclagem de resíduos<br />

inerentes aos solventes. Os resíduos<br />

sólidos decorrentes da lavagem são<br />

filtrados no tanque através de filtros<br />

especiais para peças e travões sendo<br />

estes facilmente substituíveis.<br />

Para mais informações, deverá ser<br />

contactada a Würth Portugal (telefone:<br />

219 157 339; site www.wurth.pt).<br />

Novos conjuntos de suspensão Meyle para carros franceses<br />

A marca Meyle ampliou a sua<br />

gama de peças sobresselentes<br />

para modelos de veículos franceses<br />

e apresentou as novas rótulas<br />

de suspensão para os Peugeot 407<br />

e 508 e Citroën C5 e C6. Nos kits,<br />

todos os componentes necessários<br />

a uma reparação estão imediatamente<br />

disponíveis. Além do material<br />

de fixação, contêm um anel de<br />

vedação em aço inoxidável.Com<br />

estas novas rótulas de suspensão<br />

Meyle, os mecânicos não só têm<br />

todos os componentes imediatamente<br />

ao seu alcance, mas,<br />

também, podem adotar procedimentos<br />

que contrariem as causas<br />

de avarias destes componentes.O<br />

anel de vedação para as rótulas de<br />

suspensão Meyle é feito em aço<br />

inoxidável e está alojado entre o<br />

suporte e a rótula. O que impede<br />

o contacto <strong>das</strong> duas partes e o<br />

desgaste da borracha na rótula.<br />

Dezembro I 2015<br />

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32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Delphi tem novo catálogo<br />

de embraiagens e travões<br />

Com informação sobre mais de 2.650 referências de peças para travagem,<br />

inclui 128 novas referências adicionais e diversas aplicações hidráulicas<br />

ADelphi anunciou o lançamento do seu<br />

novo catálogo de hidráulica de embraiagens<br />

e travões 2015. Esta nova edição contém<br />

informação sobre mais de 2.650<br />

referências de peças para travagem, incluindo<br />

128 novas referências adicionais. As<br />

mais recentes adições às aplicações hidráulicas<br />

da Delphi incluem os modelos de 2015<br />

Opel Corsa, Audi Q3, BMW X6, Citroën C4<br />

Cactus e DS3, Mini Paceman, Nissan Juke,<br />

Peugeot 301, Renault Captur e Volkswagen<br />

Tiguan.As novas referências na gama incluem<br />

98 tubos de travão e embraiagem,<br />

sete cilindros de roda, oito cilindros mestre<br />

e um novo fluido de travões. Com quartel­<br />

-general situado em Gillingham, no Reino<br />

Unido, a Delphi é líder global em tecnologia<br />

automóvel, estando presente em 33 países<br />

com centros técnicos, complexos de produção<br />

e serviços de assistência.<br />

Dynabrade equipa Norton<br />

A Norton, marca premium da Saint-Gobain Abrasives,<br />

estabeleceu uma parceria com o fabricante de ferramentas<br />

pneumáticas Dynabrade como principal distribuidor<br />

para o mercado da reparação automóvel. Oferecendo<br />

abrasivos inovadores de alta qualidade e agora máquinas,<br />

a Norton disponibiliza uma solução para to<strong>das</strong> as aplicações<br />

de lixagem com máquina. Os equipamentos Dynabrade<br />

são ergonomicamente concebidos para<br />

confortável utilização e elevado desempenho em aplicações<br />

de lixagem, acabamento e polimento em oficinas<br />

automóvel profissionais. A Norton está na vanguarda da<br />

indústria, fornecendo abrasivos de valor acrescentado<br />

para as aplicações mais exigentes. Durante mais de 40<br />

anos, a Dynabrade construiu uma reputação incomparável<br />

como fabricante de ferramentas pneumáticas.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

33<br />

Campanha TRW na segunda fase<br />

A segunda fase da campanha<br />

de comunicação “Verdadeiros<br />

Originais” da TRW<br />

Aftermarket destaca a forma<br />

como o fabricante lidera o<br />

mercado na segurança automóvel,<br />

ao oferecer amortecedores<br />

de qualidade<br />

superior. Esta campanha dá<br />

uma nova vida ao termo ‘Original’,<br />

tornando a focar-se no<br />

seu verdadeiro significado. O<br />

objetivo é que, quando o mercado<br />

ouça o termo, pense na<br />

marca TRW e na sua oferta<br />

“Corner Module” de componentes<br />

de travagem, direção<br />

e suspensão. Na maioria dos<br />

mercados, a TRW diferencia-<br />

-se dos principais concorrentes<br />

pela oferta de<br />

amortecedores embalados<br />

aos pares (Twin), uma solução<br />

que responde diretamente<br />

aos resultados dos<br />

testes, que demonstram que<br />

as distâncias de travagem dos<br />

veículos podem ser reduzi<strong>das</strong><br />

até 5% quando os amortecedores<br />

são substituídos aos<br />

pares. Esta fase da campanha<br />

apresenta mais um colaborador<br />

TRW, que é um Verdadeiro<br />

Original - Amélie<br />

Beauger -, cuja função é Controladora<br />

de Produtos de<br />

Direção, Suspensão e Amortecedores,<br />

sendo cavaleira<br />

nos tempos livres. Ao relacionar<br />

a experiência de condução<br />

com a da equitação, a<br />

história de Amélie mostra<br />

que o mesmo, tanto no seu<br />

trabalho, como nos seus tempos<br />

livres: “Velocidade, força<br />

e segurança”.Os materiais<br />

desenvolvidos para esta campanha<br />

transmitem as mensagens-chave<br />

do programa<br />

de amortecedores: uma gama<br />

eficiente com a maior cobertura<br />

de mercado.<br />

Auto Torre da Marinha é<br />

PME Líder 2015<br />

A ATM foi distinguida, uma vez mais, com o Estatuto<br />

de PME Líder 2015, na sequência da qualidade do seu<br />

desempenho e perfil de risco. Refira-se que esta distinção<br />

foi criada pelo IAPMEI, numa parceria com a<br />

Banca e o Turismo de Portugal, para sinalizar as PME<br />

com desempenhos superiores, reconhecendo, publicamente,<br />

o sucesso da estratégia empresarial e a importância<br />

do contributo destas empresas para a<br />

economia nacional. Através do Estatuto de PME Líder,<br />

a ATM beneficia de uma notoriedade acrescida junto<br />

do mercado, bem como de condições especiais no<br />

acesso a financiamento e a serviços.<br />

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34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

MG equipa novos<br />

centros de inspeção<br />

l Estão já em plena atividade alguns<br />

dos novos centros de inspeção<br />

resultantes do novo concurso<br />

publicado para o efeito. O primeiro<br />

destes novos centros, “ITVP Inspeção<br />

de Veículos”, localiza-se na zona<br />

da Expo, em Lisboa, tendo sido totalmente<br />

equipado pela empresa<br />

MG - Equipamentos e Serviços Auto,<br />

Lda. A ITVP conta com duas linhas<br />

de ligeiros e uma área de Categoria<br />

L, que, em breve, dará início a inspeções<br />

de motociclos, ciclomotores,<br />

triciclos e quadriciclos.<br />

Plataforma de fidelização Bosch alcança sucesso<br />

Várias equipas de hospedeiras,<br />

compostas por duas pessoas,<br />

visitaram oficinas situa<strong>das</strong> nas<br />

zonas de Lisboa e Porto para<br />

entregar o Welcome Pack<br />

Para celebrar o primeiro aniversário<br />

do programa de fidelização extra,<br />

várias equipas de hospedeiras visitaram<br />

diversas oficinas <strong>das</strong> zonas de Lisboa e<br />

Porto. Cada equipa, formada por duas<br />

hospedeiras, visitaram as oficinas conduzindo<br />

um Fiat 500 identificado com<br />

a imagem da Bosch e do programa Extra.<br />

To<strong>das</strong> as oficinas que se registaram<br />

durante esta ação receberam 100 pontos<br />

de boas-vin<strong>das</strong>, para além de lhes<br />

ter sido pessoalmente entregue o Welcome<br />

Pack. O projeto extra foi concebido<br />

pela divisão central de Automotive Aftermarket<br />

da Bosch e foi já implementado<br />

com sucesso em muitos países<br />

europeus, destinando-se a incrementar<br />

e a premiar a fidelidade <strong>das</strong> oficinas. Com<br />

esta finalidade, foi criada a plataforma<br />

extra, que permite às oficinas aderentes<br />

receberem ofertas por “fazerem o mesmo<br />

de sempre” e comprarem aos seus distribuidores<br />

com as suas condições comerciais<br />

habituais. A oficina pode<br />

consultar no site o saldo de pontos<br />

disponíveis. A navegação cibernauta é<br />

muito intuitiva, sendo possível encontrar<br />

O Fiat 500,<br />

decorado com<br />

o programa<br />

de fidelização<br />

Bosch, foi o meio<br />

de transporte<br />

utilizado pelas<br />

simpáticas<br />

hospedeiras<br />

no mesmo os produtos Bosch através<br />

dos quais se obtêm pontos e respostas<br />

a dúvi<strong>das</strong> mais frequentes, bem como<br />

o acesso ao catálogo de ofertas. Este<br />

contém mais de 100 ofertas tanto de<br />

utilização profissional como de lazer,<br />

organiza<strong>das</strong> em diferentes categorias<br />

para facilitar a pesquisa.<br />

Cromax apresenta guias de pintura<br />

para Peugeot 208<br />

Galp Frota Business: três anos<br />

O cartão Galp Frota Business assinala o<br />

seu 3.º aniversário com descontos reforçados.<br />

Os clientes da Galp Energia poderão<br />

beneficiar de descontos adicionais na<br />

compra de combustível e na subscrição<br />

de contratos de eletricidade se aderirem à<br />

promoção que assinala o 3.º aniversário do<br />

cartão Galp Frota Business, que decorre até<br />

final de 2015. Lançado há três anos, o cartão<br />

Galp Frota Business destina-se às empresas<br />

com frotas de pequena e média dimensão,<br />

bem como a consumos particulares de colaboradores<br />

dessas empresas, permitindo<br />

descontos imediatos em combustíveis. No<br />

âmbito da campanha do 3.º aniversário, os<br />

portadores do cartão Galp Frota Business<br />

terão até dois cêntimos adicionais de desconto<br />

em abastecimentos de combustível<br />

hi-energy.Para beneficiar deste desconto,<br />

o cliente deverá apenas dirigir-se ao posto<br />

da Galp e apresentar o cartão. O Galp Frota<br />

Business conta já com cerca de 600 mil<br />

cartões emitidos, mais de metade com atividade<br />

recorrente, chegando a representar<br />

para as pequenas e médias empresas<br />

uma poupança de €5.000 anuais (exemplo<br />

para uma PME com cinco veículos e com<br />

dois abastecimentos por mês). Este cartão<br />

pode ser usado numa rede com mais de<br />

600 postos de abastecimento espalhados<br />

por Portugal continental e regiões autónomas<br />

dos Açores e da Madeira. Este cartão<br />

permite ainda ao cliente gerir e controlar a<br />

sua frota através de um portal online, mas<br />

funciona apenas para os clientes situados<br />

em território continental.<br />

A Cromax acaba de lançar dados<br />

atualizados sobre a aplicação<br />

e fórmulas de mistura com o<br />

objetivo de ajudar os pintores a<br />

reparar as duas novas cores do<br />

modelos Peugeot 208 Ice Grey<br />

e Ice Silver, ambas com acabamento<br />

mate texturado. Estas<br />

duas novas cores do Peugeot 208<br />

dispõem de uma qualidade granulada<br />

única, que produz uma<br />

aparência mate texturada, apresentando<br />

variações de cor sob<br />

diferentes condições de luminosidade.<br />

Foram atualiza<strong>das</strong> as<br />

guias de reparação a fim de incluir<br />

o aditivo texturado – PercoTop<br />

CS222 Aditivo Texturado<br />

50 – o qual deve ser misturado<br />

com o verniz da Cromax CC6400<br />

Standard COV, que permitirá às<br />

oficinas proceder à reparação dos<br />

Peugeot 208 Ice Grey e Ice Silver.<br />

Para receber as guias atualiza<strong>das</strong><br />

e proceder à reparação destes<br />

acabamentos mate texturados,<br />

os pintores devem contactar o<br />

distribuidor Cromax local. Ou<br />

visitar o site www.cromax.com/<br />

eu, onde já se encontram disponíveis<br />

as fichas técnicas e de<br />

aplicação.<br />

Dezembro I 2015<br />

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36<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

PBS_quarto.pdf 1 17/11/15 16:06<br />

C<br />

M<br />

EUROPART obteve êxito<br />

na Truck Race 2015<br />

A EUROPART pode<br />

orgulhar-se do êxito obtido<br />

na temporada de 2015 da<br />

Truck Race<br />

compromisso assumido com a<br />

O equipa francesa 14 e a equipa<br />

Frankie, da República Checa, valeu a<br />

pena. Por um lado, ambas as equipas<br />

conseguiram ótimos resultados e, por<br />

outro, este ano a EUROPART ganhou<br />

muita experiência graças à utilização<br />

dos seus produtos de marca própria<br />

em competição.<br />

No total, a EUROPART convidou mais<br />

de 400 clientes para os eventos de<br />

corri<strong>das</strong> que tiveram lugar na Alemanha,<br />

França, Espanha, Hungria e República<br />

Checa para informá-los, em<br />

primeira mão, acerca da qualidade <strong>das</strong><br />

peças de reposição da marca própria<br />

e do serviço de distribuição rápido e<br />

fiável em toda a Europa. Na última corrida<br />

da temporada, na cidade francesa<br />

de Le Mans, 40 clientes EUROPART<br />

compareceram à célebre pista para<br />

animar as equipas de França e da República<br />

Checa, que contavam com o<br />

apoio da marca, e apreciar ao vivo as<br />

peças de reposição, dispositivos e equipamentos<br />

de oficina utilizados.<br />

O checo Frankie Vojtisek, da equipa<br />

Frankie mostrou, mais uma vez, no final<br />

da temporada, em Le Mans, um desempenho<br />

constante nos lugares intermédios,<br />

assegurando, assim, o 12.º lugar<br />

no campeonato europeu. Jose Rodriguez,<br />

da equipa francesa 14, concluiu<br />

a temporada de 2015 como vice-campeão<br />

francês. Ambas as equipas contaram<br />

com o apoio da EUROPART e<br />

utilizaram produtos da marca própria<br />

com o mesmo nome.<br />

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K<br />

Iberequipe lança novo Autocom<br />

A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel<br />

Autocom, apresentou o novo CDP+ TRUCKS para veículos pesados e comerciais<br />

ligeiros. Este equipamento vem já com a nova versão 2-2015, sendo a página principal<br />

do software de diagnóstico TRUCKS uma novidade, dispondo, agora, de um<br />

novo interface gráfico para o utilizador. Conta com mais de 1.200 modelos em<br />

representação de 31 marcas de veículos, além de viaturas comerciais ligeiras (VCL).<br />

A navegação é mais fácil e mais rápida através de software de diagnóstico com a<br />

capacidade de usar, ao mesmo tempo, o rato e o teclado. Menos cliques para ler ou<br />

para aceder às funções OBD.Outra <strong>das</strong> novidades dignas de registo é a visibilidade<br />

do ISI (Identificação Inteligente do Sistema).<br />

PBS - Portugal Bateria Serviço, Lda<br />

211 976 926 - 913 299 051 - geral.pbs@net.vodafone.pt<br />

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38<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Novas baterias Fiamm<br />

Titanium Pro e Titanium Black<br />

A 5.ª edição da Mecânica, que decorreu de 12 a 15 de novembro de 2015, na<br />

Batalha, foi o palco escolhido para a Polibaterias revelar as suas novidades<br />

Pastilhas Metelli<br />

têm nova embalagem<br />

A atenção à embalagem foi sempre um elemento de<br />

distinção, tanto pelo seu aspeto gráfico, onde a Metelli<br />

já interveio com uma completa reestruturação, como<br />

no que toca à sua funcionalidade, para proteger e preservar<br />

o produto a fim de mantê-lo imaculado até chegar<br />

ao cliente final. As novas caixas associam a<br />

consolidada estrutura de produção à facilidade da<br />

abertura, que permite inspecionar o produto sem danificar<br />

a embalagem, respeitando a norma ECE R90. A<br />

etiqueta, posicionada entre a lateral e a tampa, será a<br />

garantia de que a embalagem não foi aberta anteriormente.<br />

Na fase de projeto, foi implementada a automação<br />

do processo de formação e foram otimizados os<br />

formatos em termos de dimensão, rigidez e robustez.<br />

APolibaterias apresentou, no Salão Mecânica,<br />

as novas gamas de baterias Titanium. Trata-<br />

-se da nova geração da marca Fiamm para as<br />

tradicionais baterias de chumbo/ácido livre, que<br />

nasce da experiência e tecnologia inovadora da<br />

Fiamm, derivada do negócio de equipamento<br />

original - OEM, processos e tecnologias agora<br />

disponíveis para o mercado de reposição. Como<br />

principal característica, destaca-se a nova tampa<br />

SPC (Safety Power Checked), utilizada pelos fabricantes<br />

de automóveis europeus. Isenta de<br />

manutenção, cumpre a norma EN 50342, qualificada<br />

como Qualidade Equivalente (OEM), de<br />

acordo com o regulamento europeu EU 461/2010.<br />

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40<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

ZF comemora centenário em Portugal<br />

Os colaboradores e famílias da ZF reuniram-<br />

-se, no passado mês de novembro, em<br />

Lisboa, para comemorarem em conjunto o 100.º<br />

Aniversário da companhia, que nasceu em 1915<br />

para fornecer sistemas e transmissões para<br />

zepelins. O encontro, que teve como anfitriões,<br />

Hugo Farela, responsável da ZF em Portugal,<br />

e Miguel Pérez Schwarz, diretor-geral da ZF<br />

Services España, começou na Doca de Santo<br />

Amaro, onde os participantes embarcaram no<br />

“Hippotryp” (autocarro anfíbio), para fazerem<br />

um tour turístico. Seguiu-se uma viagem de<br />

Tuk Tuk até ao Oceanário, onde decorreu uma<br />

visita guiada e, depois, um almoço.<br />

Vieira & Freitas tem<br />

ferramenta para calibração<br />

A Vieira & Freitas lançou no seu catálogo dispositivos<br />

de calibração, os quais podem ser utilizados<br />

em sensores de seis e sete fios, apresentando ainda<br />

uma porta IDC de expansão para sensores com fichas<br />

não standard, como são os sensores com cabo flat. O<br />

display e a inovadora escala colorida presentes no<br />

calibrador permitem definir corretamente o valor do<br />

binário, sendo, desta forma, cruciais para a correta<br />

aplicação dos sensores no eixo da direção, sendo que<br />

a aplicação dos sensores sem estes aparelhos poderá<br />

implicar o surgimento de erros de avaria.<br />

menapecas_quarto_maio_2015.pdf 1 17/11/15 11:42<br />

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MARCAS DE ORIGEM EUROPEIA, ASIÁTICA E AMERICANA<br />

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CARREGADO:Telf. 263856771/2 - Fax. 263756773 - e-mail: armazem@menapecas.com<br />

MADEIRA:Telf. 291938005/6 – Fax. 291935124 - e-mail: madeira2@menapecas.com<br />

SERZEDO:Telf. 227538934/5/6 – Fax. 227532820 - e-mail: norte@menapecas.com<br />

ODIVELAS:Telf. 214793059/60/61 – Fax. 214796244 - e-mail: odivelas@menapecas.com<br />

Mahle produz pistão 1 milhão<br />

para motores dCi<br />

Praticamente um ano depois de ter<br />

dado início à produção, a Mahle entregou<br />

à Renault o pistão de aço n.° 1.000.000,<br />

que equipa os motores 1.5 dCi e 1.6 dCi.<br />

Os pistões Monotherm da Mahle reduzem<br />

a fricção, melhorando a termodinâmica do<br />

motor e aumentando a eficiência de combustível<br />

em 3%. Estes pistões de aço foram<br />

testados em corri<strong>das</strong> de Le Mans, antes de<br />

se tornarem equipamento de série nos veículos<br />

ligeiros da marca francesa. A Mahle<br />

recebeu o galardão da Renault “Outstanding<br />

Innovation Performance 2014” graças a<br />

este produto. Em novembro de 2014, a Mahle<br />

deu início à produção de uma linha de<br />

montagem completamente automatizada,<br />

que foi instalada na fábrica de Rottweil. Está<br />

previsto que a marca comece a produzir<br />

os mesmo pistãos na fábrica de Izmir, na<br />

Turquia, antes do final de 2015. Durante<br />

2016, deve chegar aos dois milhões.<br />

Dezembro I 2015<br />

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Projectado para cumprir.<br />

Desenhado para durar.<br />

4 anos de garantia<br />

em to<strong>das</strong> as peças<br />

MEYLE-HD<br />

Os nossos engenheiros do Departamento Técnico desenharam cada peça MEYLE-HD. Tecnicamente<br />

superiores às suas equivalentes Originais, as peças MEYLE-HD oferecem um excepcional tempo de<br />

vida. Foram projecta<strong>das</strong> para serem monta<strong>das</strong> de forma simples pelos profissionais.<br />

Peças MEYLE-HD – melhores que o Original.<br />

> acessórios de montagem incluídos.<br />

> sem necessidade de ferramentas especiais<br />

> qualidade e performance superior graças ao desenvolvimento e produção próprio<br />

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Vida útil mais longa.<br />

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42<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Filourém lança nova<br />

marca de travagem<br />

l A Filourém iniciou, no mês de<br />

outubro, a comercialização e distribuição<br />

da gama de produtos de<br />

travagem Bremsi. Com este novo reforço<br />

de gama, a Filourém pretende<br />

disponibilizar aos seus clientes um<br />

produto que corresponda aos mais<br />

elevados critérios de qualidade,<br />

diversidade e competitividade. A<br />

Bremsi conta com uma vasta gama<br />

pastilhas, calços, maxilas e avisadores<br />

de travão.<br />

Spies Hecker restaura Pão de Forma de 1979<br />

O veículo será utilizado como<br />

embaixador da marca de<br />

repintura nas suas instalações<br />

e em diversas exposições<br />

Orestauro do VW Bulli, construído em<br />

1979 e importado do Texas, EUA,<br />

apresentou inúmeros desafios aos especialistas<br />

da Spies Hecker. Mas com o<br />

guia para Carros Clássicos desta marca<br />

de repintura sempre à disposição, tiveram<br />

acesso à informação para o sistema<br />

de pintura adequado.O primeiro passo<br />

no processo de restauração consistiu na<br />

lixagem da pintura antiga e da ferrugem<br />

até o metal nú. A seguir, procedeu-se à<br />

decapagem abrasiva em peças da carroçaria,<br />

que são particularmente complica<strong>das</strong>,<br />

tais como o tejadilho e as<br />

aberturas de ventilação. Era fundamental<br />

efetuar o pré-tratamento do substrato,<br />

de forma cuidadosa e assegurar que<br />

estava livre de qualquer resíduo. O que<br />

ajudou a garantir que o substrato pudesse<br />

fornecer a base para uma ótima<br />

O Bulli, mais conhecido como Pão de Forma, é um dos modelos mais icónicos de sempre<br />

da Volkswagen. Os especialistas da Spies Hecker decidiram restaurar um exemplar<br />

proteção contra corrosão e ajudar os<br />

técnicos a obter um acabamento duradouro<br />

e fiel ao original, no design histórico<br />

da Spies Hecker. Antes de<br />

procederem à colocação do betume,<br />

aplicou-se o Priomat Wash Primer 4075<br />

em toda a carroçaria e realizou-se o enchimento<br />

em to<strong>das</strong> as superfícies com<br />

o aparelho Permasolid Aparelho HS Performance<br />

5320, em duas fazes de pulverização.<br />

A autocaravana VW T2 será<br />

utilizada como embaixadora da marca<br />

nas suas instalações e em exposições na<br />

Alemanha e em países vizinhos.<br />

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Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> - GALP Auto 260x360.pdf 1 28/10/14 20:27<br />

A sua viatura agradece.<br />

Cuide <strong>das</strong> suas máquinas com Galp<br />

Lubrificantes, vai ver que elas retribuem.<br />

É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes<br />

de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente<br />

qualificada, capazes de ultrapassar to<strong>das</strong> as dificuldades e desafios do<br />

dia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!<br />

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44<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

NEX inicia atividade<br />

em Portugal<br />

No passado mês de setembro, o<br />

grupo NEX, empresa espanhola<br />

de distribuição grossista de pneus,<br />

fundada, no final de 2014, pela<br />

Rodi Motor Services e pela Euromaster,<br />

constituiu a sua sucursal<br />

portuguesa, que começou já a<br />

operar sob a insígnia comercial<br />

NEX Portugal. A empresa foi<br />

criada numa perspetiva de alargamento<br />

territorial da operação a<br />

nível ibérico, conseguindo o grupo<br />

NEX, desta forma, aproximar-se<br />

do mercado português, com vista<br />

a promover, de forma integral, a<br />

sua génese de parceria estratégica<br />

com as oficinas, a quem irá oferecer<br />

um serviço diferenciador em<br />

termos de disponibilidade de<br />

stock, serviços de entrega no próprio<br />

dia e um portefólio de marcas<br />

completo, tanto em pneus ligeiros<br />

como pesados. Tudo com preços<br />

muito competitivos. A NEX disponibilizará<br />

um importante volume<br />

de stock de pneus, com um<br />

enfoque real no segmento de altas<br />

prestações, bem como uma ampla<br />

carteira de marcas, algumas exclusivas.<br />

A equipa da NEX e a sua<br />

experiência no setor serão mais-<br />

-valias que, sem dúvida, diferenciarão<br />

a empresa no mercado. Uma<br />

força de ven<strong>das</strong> altamente profissionalizada<br />

que cobrirá todo o<br />

território português.<br />

Escape Forte cria<br />

linha de apoio FAP<br />

A Escape Forte criou uma linha de apoio especializada em filtros de partículas.<br />

De acesso gratuito, está disponível para to<strong>das</strong> as oficinas que necessitem de ajuda<br />

ou feedback nesta importante área do setor da reparação automóvel.A iniciativa<br />

surge da necessidade que o mercado tem de existirem oficinas e técnicos com conhecimento<br />

especializado no assunto. No entender da Escape Forte, quanto mais<br />

informa<strong>das</strong> estiverem as oficinas, melhor será a qualidade do serviço, o que, por sua<br />

vez, levará a uma maior procura pelo cliente final. Pioneiros no serviço, a Escape Forte<br />

é, também, pioneira na partilha de informação.<br />

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Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

45<br />

Dica<br />

de<br />

reparação<br />

Um azar pode não vir só...<br />

Retificação da posição<br />

<strong>das</strong> cames<br />

Cada vez menos se parte uma correia de<br />

distribuição por falta de conhecimento<br />

atempado da necessidade de substituição.<br />

Esta matéria está mais do que<br />

divulgada e faz parte do conhecimento<br />

geral, a par da substituição de muitas<br />

outras peças que, se não troca<strong>das</strong><br />

dentro dos prazos preconizados pela<br />

manutenção, levam a eleva<strong>das</strong> contas<br />

de oficina. Contudo, ainda acontecem<br />

acidentes com correias de distribuição,<br />

que forçam muitas válvulas e cabeças<br />

de motor a deslocarem-se até ao torneiro<br />

para serem repara<strong>das</strong>. Como se<br />

um azar não viesse só, alguns motores<br />

ainda podem sofrer mais qualquer coisa.<br />

É o que pode acontecer nos motores<br />

Opel 1.7 CDTI. Depois do trabalho mais<br />

do que conhecido, resultado da quebra<br />

da correia, ainda obrigam a uma possível<br />

segunda desmontagem caso não<br />

se tenha tido atenção a um pormenor<br />

muito importante. As cames nestes motores<br />

são monta<strong>das</strong> à pressão em peças<br />

com formato tubular que lhes servem<br />

de suporte, contrariamente ao processo<br />

de fundição que todos conhecemos. No<br />

momento em que a correia parte, estas<br />

peças sofrem torção ao incidirem nas<br />

válvulas, muitas vezes já crava<strong>das</strong> nos<br />

pistões, mudando a sua posição relativa à<br />

árvore. À primeira vista, tudo está no sítio<br />

certo. Ninguém se vai dar ao trabalho se<br />

não souber que isto pode acontecer de<br />

verificar a posição relativa <strong>das</strong> cames.<br />

Se depois de uma reparação o motor<br />

voltar a empenar as válvulas ou não<br />

pegar, pode estar na presença de um<br />

caso destes. Aconselha-se a retificação<br />

da posição <strong>das</strong> cames nestes motores,<br />

sempre que uma árvore de cames empene<br />

uma válvula por quebra da correia.<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Tlm: 919 779 303<br />

Novas ferramentas<br />

lança<strong>das</strong> pela Tecniverca<br />

A nova NC-4232Q da M7 entrou no mercado logo a<br />

vencer. O destaque foi anunciado na PTEN USA Awards<br />

2015, onde foi distinguida com um prémio de inovação.<br />

De tamanho reduzido, extremamente leve (1.35 kg) e<br />

compacta, esta pistola pneumática possibilita a utilização<br />

de apenas uma mão para o seu manuseamento e<br />

alteração do sentido de rotação no gatilho, bem como<br />

da seleção do binário. Atinge o ponto máximo de binário<br />

ao fim de três segundos. Outra novidade é o<br />

Booster multifunções ultracompacto M7 JS-1016A.<br />

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46<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Estudo Digital Auto<br />

2015 da DATA E<br />

l A DATA E irá disponibilizar, até<br />

ao final do ano, um novo estudo<br />

para o setor automóvel, designado<br />

Digital Auto. O estudo tem como<br />

principal objetivo caracterizar<br />

e hierarquizar os meios digitais<br />

utilizados pelos automobilistas<br />

portugueses quando adquirem<br />

um automóvel novo ou usado.<br />

Num mercado em constante movimento,<br />

este estudo mostra os<br />

hábitos e processos de aquisição,<br />

a confiança dos consumidores na<br />

marca e aquilo que eles mais valorizam<br />

quando escolhem um novo<br />

automóvel. Analisa, também, o<br />

grau de importância atribuído à<br />

segurança e ao infoentretenimento.<br />

RPL Clima tem nova<br />

máquina de limpeza<br />

l A RPL Clima tem uma nova<br />

máquina de limpeza de filtros de<br />

partículas e respetivo detergente<br />

não inflamável. O DPF flush é capaz<br />

de atuar no interior do filtro de<br />

partículas, provocando uma eliminação<br />

dos resíduos do seu interior,<br />

originando a normal passagem dos<br />

gases de escape do motor, provocando<br />

a restauração e o seu bom<br />

funcionamento.Esta nova gama<br />

vem preencher algumas lacunas<br />

que havia neste mercado. No site<br />

www.rplclima.com, pode ser encontrada<br />

toda a informação e com<br />

vídeo explicativo de como se faz a<br />

limpeza dos filtros de partículas.<br />

Produção decorreu na África do Sul<br />

Calendário erótico Liqui Moly<br />

Segundo Peter Baumann, da<br />

Liqui Moly, o calendário combina<br />

a força magnética dos carros<br />

com a de mulheres atraentes<br />

Como acontece todos os anos, também<br />

para 2016, a especialista alemã em óleos<br />

para motores e aditivos Liqui Moly publica<br />

mais um calendário erótico. “O novo calendário<br />

combina a força magnética de carros<br />

fantásticos com a de mulheres atraentes”,<br />

afirmou Peter Baumann, diretor de marketing<br />

da Liqui Moly. Desta vez, as fotografias foram<br />

tira<strong>das</strong> na África do Sul. As razões desta localização<br />

não se prendem somente com a<br />

estética: a África do Sul inclui-se, há anos,<br />

entre os grandes mercados da Liqui Moly<br />

em crescimento. “O facto de as fotografias<br />

serem tira<strong>das</strong>, desta vez, na Cidade do Cabo<br />

e em Joanesburgo, também reflete a crescente<br />

importância do nosso negócio de<br />

exportação”, refere Baumann.Depois da<br />

antiga siderurgia como motivo do atual calendário,<br />

o foco de atenção da edição de 2016<br />

volta-se novamente para os carros, só que,<br />

agora, trata-se de carros que não se veem<br />

todos os dias na estrada. Mas este calendário<br />

é especial também por outra razão, pois é<br />

um calendário especialmente “comprido”,<br />

com 13 meses em vez de 12, começando já<br />

em dezembro deste ano. Além disso, oferece<br />

por cada mês dois motivos à escolha, estando,<br />

assim, disponíveis, ao todo, 26 imagens aos<br />

olhos de quem o contempla.O calendário<br />

erótico é enviado principalmente às oficinas<br />

e a outros clientes da Liqui Moly.<br />

A Cidade do Cabo e Joanesburgo foram os palcos da realização <strong>das</strong> sessões<br />

fotográficas que dão forma e cor ao calendário de 2016 da alemã Liqui Moly<br />

Carlos Costa é o novo representante da Timken e FTE<br />

Contando com uma experiência<br />

de mais de 20 anos em ven<strong>das</strong> e<br />

marketing, mas também como<br />

diretor administrativo ao nível da<br />

distribuição, Carlos Costa é o novo<br />

representante <strong>das</strong> marcas Timken<br />

e FTE para Portugal. Desempenhou<br />

nos últimos 16 anos funções<br />

de diretor-geral da AD Logistics<br />

S.A., tendo sido o responsável pela<br />

implementação da AD Portugal.<br />

Durante os anos que esteve à frente<br />

da AD Logistics, concretizou acor-<br />

Carlos Costa, com uma<br />

experiência profissional de<br />

mais de 20 anos ligado ao<br />

aftermarket, é, atualmente,<br />

o representante <strong>das</strong> marcas<br />

Timken e FTE para Portugal<br />

dos com fornecedores internacionais,<br />

desenvolveu programas de<br />

fidelização e constituiu uma rede<br />

alargada de membros. Dispondo<br />

de uma visão muito abrangente do<br />

mercado, Carlos Costa tem grande<br />

capacidade de desenvolver e implementar<br />

planos de negócios.<br />

Criatividade, entusiasmo, empatia,<br />

pragmatismo e resiliência são características<br />

que utiliza para atingir<br />

os melhores resultados nos negócios.<br />

Porque estes se fazem com<br />

pessoas e para pessoas, as marcas<br />

Timken e FTE não podiam deixar<br />

o mercado sem o devido acompanhamento,<br />

até porque as oportunidades<br />

de crescimento destas<br />

marcas são muitas e devem ser<br />

convenientemente acompanha<strong>das</strong>.<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Cetrauto.pdf 2 20/11/15 14:53<br />

C<br />

M<br />

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64 lojas<br />

em todo o país...<br />

mais de 25 anos<br />

a servir Portugal<br />

O Grupo Centrauto<br />

deseja um Feliz Natal<br />

e um Bom Ano 2016<br />

BRAGA<br />

Braga<br />

Barcelos<br />

Cabeceiras de Basto<br />

Póvoa do Lanhoso<br />

Famalicão<br />

Guimarães<br />

Vizela<br />

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Matosinhos<br />

Paços de Ferreira<br />

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Bustos<br />

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Malaposta<br />

Mourisca<br />

Mozelos<br />

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Oliveira de Azeméis<br />

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Santa Maria da Feira<br />

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Coimbra<br />

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Figueira da Foz<br />

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48<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

R-M apresenta novas tendências de cor<br />

A marca de repintura R-M<br />

apresentou, no passado mês<br />

de outubro, no Centro de<br />

Formação Profissional do<br />

Seixal, as novas tendências de<br />

cores e acabamentos<br />

Para além dos alunos do curso de<br />

formação de repintura, estiveram<br />

presentes vários parceiros de negócio<br />

da R-M, que puderam ver ao vivo e a<br />

cores um Citroën DS3 pintado numa cor<br />

exclusiva da marca:“Brilliant Red”. Este<br />

modelo foi selecionado para ser pintado<br />

numa cor inteiramente nova da R-M. O<br />

“Brilliant Red” do DS3 inspirou-se nas<br />

tendências de cores de automóveis para<br />

os próximos anos.“As cores fortes, como<br />

o vermelho, vão dar corpo à nossa imagem<br />

de originalidade individual”, explicou<br />

Victor Videira, diretor da R-M<br />

Portugal, na apresentação que fez aos<br />

convidados. “O vermelho intenso já se<br />

observa num número crescente de veículos<br />

a circular nas estra<strong>das</strong> e irá continuar<br />

a crescer nos próximos anos”,<br />

acrescentou este responsável. Ao escolher<br />

a cor do seu veículo de exposição,<br />

a R-M prestou atenção aos seus fãs,<br />

tendo estabelecido, em colaboração<br />

com os designers e com o laboratório<br />

de cores da BASF, três cores e duas tonalidades<br />

diferentes para o tejadilho e<br />

para os retrovisores exteriores. Foram,<br />

Japopeças premiada pela Aisin<br />

No mês de novembro, a Japopeças esteve presente no<br />

Japão enquanto decorria o evento Tokyo Motor Show 2015.<br />

A iniciativa levada a cabo pela Aisin contou com a presença<br />

de distribuidores de vários pontos do globo e premiou a<br />

Japopeças como único “AFA Member” no mercado português,<br />

estatuto que detém desde 2009.A Japopeças fez-se<br />

representar por Luís Almeida, António Pinto e Fernando<br />

Brandão, que nos revelaram ter sido um privilégio tomar<br />

também, apresenta<strong>das</strong> outras tendências<br />

de cor que irão ter uma procura<br />

crescente no futuro, nomeadamente os<br />

verdes ligados à natureza e ambiente<br />

e os azuis.<br />

contacto direto com a cultura japonesa, visitar várias unidades<br />

produtivas da Aisin e marcar presença num evento<br />

tão especial, como foi o Tokyo Motor Show. Luís Costa,<br />

presidente da empresa, ressaltou que a presença destes<br />

membros constituiu uma oportunidade para observar,<br />

absorver e reproduzir os valores profissionais nipónicos<br />

de qualidade e rigor que a Japopeças procura, diariamente,<br />

alcançar no seu serviço ao cliente.<br />

Prémios eni 2015<br />

l Ao abrigo do protocolo da eni<br />

com os IPL, ISVOUGA E CEPRA, no<br />

passado dia 4 de novembro, os alunos<br />

finalistas que obtiveram o 1.º<br />

Prémio, visitaram os laboratórios de<br />

investigação e desenvolvimento da<br />

eni em Milão, Itália, um dos maiores<br />

centros de investigação ao nível<br />

mundial na área da prospeção do<br />

petróleo e seus derivados, tais como<br />

os combustíveis, lubrificantes e aditivos.<br />

E no qual estão engloba<strong>das</strong><br />

diferentes áreas científicas, como a<br />

geologia, a química e a mecânica.<br />

Glassdrive: Escolha<br />

do Consumidor<br />

l A Glassdrive voltou a ser premiada<br />

pela Escolha do Consumidor, o maior<br />

projeto de avaliação de marcas em<br />

Portugal que mais satisfazem os<br />

consumidores, ou seja, as marcas que<br />

melhor completaram os requisitos e<br />

atributos definidos e valorizados pelos<br />

consumidores atingindo assim<br />

graus de satisfação mais elevados.<br />

A Glassdrive foi uma delas, marca<br />

vencedora pelo 4º ano consecutivo<br />

na categoria de “Reparação e Substituição<br />

de Vidro Automóvel”.<br />

É inegável que a atribuição deste título<br />

faz acrescer a responsabilidade<br />

de toda a Rede Glassdrive na prestação<br />

de um serviço de qualidade<br />

e na oferta de um atendimento de<br />

excelência, dado o cliente estar, cada<br />

vez mais, exigente e atento aos produtos<br />

e serviços que lhe são concedidos<br />

diariamente.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

49<br />

Breves<br />

Osram lança H8 Night<br />

Breaker Unlimited<br />

l Com 20% de luz mais branca e um design<br />

atrativo, graças ao seu revestimento<br />

parcial azul e topo prata, a nova lâmpada<br />

H8 NBU vem alargar a família <strong>das</strong> mais<br />

potentes lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo para<br />

automóvel da Osram.Produzi<strong>das</strong> na<br />

Alemanha, estas lâmpa<strong>das</strong> estão disponíveis<br />

em embalagem duo-box, podendo<br />

ser adquiri<strong>das</strong> nos distribuidores Osram.<br />

Novo catálogo da<br />

Lemförder 2016/2017<br />

l A Lemförder lançou um novo catálogo<br />

de elevadores para vidros elétricos<br />

destinado a veículos ligeiros, comerciais<br />

e industriais. São cerca de 900 referências<br />

num catálogo de 2.000, que cobre 95%<br />

do parque europeu.Dentro deste novo<br />

catálogo, destacam-se como novidades:<br />

Alfa Romeo Giulietta; Audi A1, A5, Q3, Q5 e<br />

Q7; BMW 1, 3, X1 e X3; Ford B-Max, C-Max,<br />

Focus II, Focus III e Kuga; Mercedes-Benz<br />

C e E; Mini One e Cooper; Peugeot 208,<br />

508, 1007, 2008, 3008 e 5008; Volvo S60,<br />

S80, V50, V70 II, XC70 e XC90, entre outros.<br />

AleCarPeças tem<br />

escovas SWF<br />

l A marca de escovas limpa-vidros<br />

SWF, com forte presença no primeiro<br />

equipamento, passa a estar disponível<br />

na oferta da AleCarPeças. Mais de 300<br />

referências compõem as diversas gamas<br />

da marca, estando já disponíveis em stock.<br />

Mais do que uma marca, um conceito de<br />

serviço e de qualidade. A empresa da região<br />

de Lisboa não facilita.<br />

Comline: 40 novas<br />

referências de filtros<br />

l A Comline voltou a reforçar o seu<br />

estatuto como um dos players em maior<br />

crescimento no aftermarket ao anunciar<br />

o lançamento de 40 novas referências de<br />

filtros. A marca britânica permanece fiel<br />

à sua filosofia, uma vez que continua a<br />

proporcionar referências para to<strong>das</strong> as<br />

marcas, com 110 diferentes aplicações<br />

europeias, japonesas e sul-coreanas. Durante<br />

25 anos, os filtros têm sido o DNA da<br />

Comline e a marca está, agora, estabelecida<br />

como uma <strong>das</strong> principais no mercado<br />

dos filtros. Atualmente, a gama de filtros<br />

da Comline chega às 1.700 referências.<br />

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50<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

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52<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Reportagem<br />

Brembo apresentou gama Xtra<br />

Linha perfurada<br />

› Foi no seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, situado no interior<br />

do Kilometro Rosso, em Stezzano, nos arredores da cidade de Bergamo,<br />

que a Brembo apresentou a gama de discos de travão Xtra. Uma linha<br />

perfurada que vem reforçar a presença da marca no aftermarket<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Já passava <strong>das</strong> 12h30m locais (menos<br />

uma hora em Portugal) quando, no<br />

passado dia 27 de outubro, Marco<br />

Moretti, diretor de marketing da unidade<br />

de negócio aftermarket da Brembo, deu<br />

início à apresentação da gama Xtra para<br />

a imprensa portuguesa, espanhola e<br />

polaca. O local não poderia ter sido mais<br />

apropriado: o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

da Brembo situado no<br />

interior do Kilometro Rosso – Parque de<br />

Ciência e Tecnologia, localizado no município<br />

de Stezzano, integrado na província<br />

de Bergamo, na região italiana de<br />

Lombardia. Durante cerca de 30m, Marco<br />

Moretti fez uma viagem pela história da<br />

Brembo, falou sobre a empresa, abordou<br />

o envolvimento da marca na competição<br />

e debruçou-se sobre a nova gama Xtra<br />

criada especificamente para o aftermarket,<br />

reforçando a presença da marca.<br />

A Brembo fabrica, hoje, discos, tambores,<br />

pinças, pastilhas e fluidos de travões,<br />

só para citarmos alguns produtos. Além<br />

de uma forte presença na competição<br />

(automóvel e motos), a marca italiana<br />

equipa, de origem, um sem-número de<br />

veículos ligeiros e pesados. E está presente<br />

de forma intensa no aftermarket.<br />

Com 1.974 referências de discos de travão<br />

(1.223 UV; 235 PVT/PVT Plus; 128<br />

Brembo Max; 24 compósitos), 2.629 re-<br />

ferências de pastilhas de travão, 350<br />

referências de tambores, 4.100 referências<br />

de pinças de travão reconstruí<strong>das</strong>,<br />

3.800 referências hidráulicas e três fluidos<br />

de travão.<br />

n POSICIONAMENTO DEFINIDO<br />

Inserida naquela que a marca define<br />

como distribuição tradicional, a nova<br />

gama Xtra, que cumpre a especificação<br />

ECE R90, completa a oferta aftermarket<br />

da Brembo. Posiciona-se acima dos discos<br />

de qualidade equivalente OE e da<br />

gama Max e abaixo <strong>das</strong> duas gamas<br />

destina<strong>das</strong> ao mercado do tuning. Tudo<br />

para proporcionar ao cliente um portefólio<br />

de produtos que vá ao encontro<br />

<strong>das</strong> suas necessidades, sempre com o<br />

selo de qualidade Brembo. A nova gama<br />

Xtra foi concebida para os entusiastas<br />

da condução, com uma faixa etária situada<br />

entre os 20 e os 45 anos. Como<br />

referiu Marco Moretti, “é um produto<br />

direcionado para condutores ‘normais’,<br />

não para pilotos. Destina-se a equipar<br />

automóveis com idades até cinco anos.”<br />

A sustentar a afirmação acima transcrita,<br />

está o facto de os segmentos aos<br />

quais a nova gama Xtra se destina reunirem<br />

80% do total de veículos em circulação<br />

na Europa. Mais: as referências<br />

da gama Xtra cobrem entre 45% a 50%<br />

Tudo começou na OMdS<br />

54 anos de paixão<br />

l A origem da Brembo S.p.A remonta<br />

aos idos de 1961, quando Emilio Bombassei<br />

e o seu cunhado, Italo Breda, abriram,<br />

a poucos quilómetros da cidade de Bergamo,<br />

a pequena oficina OMdS (“Officina<br />

Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei”).<br />

Em 1964, a marca deu início à<br />

produção de discos de travão para a Alfa<br />

Romeo. O nome Brembo (que resulta da<br />

conjugação de Breda, Emilio e Bombassei),<br />

surgiu no início da década de 1970.<br />

Os anos que se seguiram, foram marcados<br />

pela criatividade e pela paixão. A<br />

marca apostou no crescimento, começou<br />

A poucos quilómetros de Bergamo nascia, em 1961, a OMdS (“Officina Meccanica di Sombreno<br />

di Breda e Bombassei”). A designação Brembo resulta dos nomes Breda, Emilio e Bombassei<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

53<br />

A Brembo na competição<br />

Quatro déca<strong>das</strong> de sucessos<br />

do parque automóvel europeu, considerando<br />

a Brembo que os segmentos-<br />

-alvo deste novo produto são os B<br />

(utilitários), C (familiares compactos), D<br />

(familiares médios) e G (coupés). Numa<br />

fase inicial, estão disponíveis 50 referências,<br />

prevendo-se um alargamento gradual<br />

da gama em 2016.<br />

Não<br />

conseguimos<br />

uma foto do<br />

primeiro disco<br />

de travão, mas<br />

arranjámos<br />

uma da<br />

primeira pinça<br />

a dar particular atenção à competição e<br />

desenvolveu produtos para automóveis<br />

e motos de elevada reputação e performance.<br />

Na década de 1980, a Brembo<br />

envolveu-se ainda mais na competição,<br />

começou a produção de discos de travão<br />

em carbono para a Fórmula 1 e passou<br />

a estar presente na América do Norte.<br />

A década de 1990 ficaria marcada pela<br />

internacionalização do grupo, graças,<br />

também, à presença na bolsa de Milão<br />

e ao alargamento da produção para outras<br />

zonas do globo. Nos primeiros 14<br />

anos deste terceiro milénio, a Brembo<br />

expandiu-se ainda mais, criou produtos<br />

inovadores, arrecadou prémios, intensificou<br />

a sua presença na competição,<br />

aumentou a sua participação no aftermarket<br />

e reforçou o seu papel de fornecedor<br />

de primeiro equipamento.<br />

A Brembo está presente<br />

em 70 países, contando<br />

com 19 unidades<br />

industriais. E mais quatro<br />

laboratórios de pesquisa<br />

No final de 2014, a Brembo dispunha<br />

de 7.690 colaboradores (10% dos quais<br />

afetos a pesquisa e desenvolvimento)<br />

e atingia um volume de negócios de<br />

1.803,3 milhões de euros (ultrapassará<br />

os dois milhões em 2015), dos quais 5%<br />

foram investidos em pesquisa e desenvolvimento.<br />

Hoje, conta com quatro<br />

laboratórios de pesquisa, 19 unidades<br />

industriais e 25 escritórios comerciais.<br />

E dispõe de cinco unidades de negócio:<br />

Car & Truck (discos de travão); Car &<br />

Truck (sistemas de travagem); Motorbike<br />

(discos de travão, sistemas de travagem<br />

e ro<strong>das</strong>); Aftermarket (componentes de<br />

travagem); Performance (travões de<br />

competição, componentes de tuning e<br />

ro<strong>das</strong> de moto). A Brembo está presente<br />

em 70 países de todo o mundo.<br />

Oenvolvimento da Brembo na<br />

competição data de 1975,<br />

quando Enzo Ferrari, patrão da<br />

marca do cavallino rampante, elegeu<br />

a especialista em travões para equipar<br />

o mais icónico carro de Fórmula<br />

1 da época com discos de ferro fundido.<br />

O que veio a revelar-se como<br />

a definitiva afirmação da supremacia<br />

e qualidade tecnológica da<br />

Brembo, acabando, também, por<br />

marcar, de forma indelével, a sua<br />

entrada na competição. Hoje, a<br />

Brembo e a sua subsidiária AP Racing,<br />

que dispõem da mesma administração,<br />

acabam por concorrer<br />

entre si. Mas, juntas, abastecem 90%<br />

<strong>das</strong> equipas de Fórmula 1. Em quatro<br />

déca<strong>das</strong> de presença na competição,<br />

a Brembo conquistou 339<br />

títulos nas principais categorias do<br />

desporto motorizado. Desde o Mundial<br />

de Fórmula 1 ao Mundial de<br />

MotoGP, passando pela IndyCar<br />

Series, pelo Campeonato do Mundo<br />

de Superbikes e pelo Mundial de<br />

Ralis.<br />

n CRITÉRIO RIGOROSO<br />

Se, por um lado, é verdade que a presença<br />

de furos no disco traz uma série de<br />

benefícios (ver caixa), por outro, é preciso<br />

ter em conta que esses mesmos orifícios,<br />

ao reduzirem a rigidez do disco, afetam<br />

a sua integridade. Por isso, a marca transalpina<br />

adotou um critério rigoroso na<br />

aplicação <strong>das</strong> perfurações. Em termos de<br />

posicionamento, dimensão, forma e quantidade.<br />

Tendo sempre como premissas a<br />

segurança, a qualidade, a durabilidade e<br />

a performance. Afinal de contas, as características<br />

que estiveram na génese da<br />

criação da Brembo em 1961 e que, ainda<br />

hoje, regem a sua atividade.<br />

Tal como todos os produtos da marca,<br />

a nova gama Xtra foi submetida a diversos<br />

exames no departamento técnico do<br />

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

da Brembo, situado no interior do Kilometro<br />

Rosso – Parque de Ciência e Tecnologia.<br />

Dotado de 16 bancos de ensaio,<br />

de uma parafernália de equipamentos,<br />

de uma câmara climática que funciona<br />

numa ampla gama de temperaturas (de<br />

-30° C a 40° C) e de uma sala de acesso<br />

restrito onde se desenvolvem os sistemas<br />

de travagem do futuro, é no departamento<br />

de testes onde tudo é analisado,<br />

antes mesmo de as provas dinâmicas, de<br />

durabilidade, de conforto e de insonorização<br />

terem lugar. Resta acrescentar que<br />

a nova gama Xtra já está disponível em<br />

Portugal, sendo comercializada por um<br />

preço ligeiramente superior à gama Max.<br />

Dentro de um ano, a Brembo poderá lançar<br />

pastilhas de travão específicas para a<br />

nova gama Xtra, não estando tal ainda<br />

definido.<br />

5<br />

Vantagens<br />

Brembo Xtra<br />

l Maior aderência<br />

A presença de furos no disco de<br />

travão assegura maior aderência<br />

e permite obter uma resposta mais<br />

rápida e mais eficaz de todo o sistema.<br />

A superfície dos furos garante,<br />

desde as fases iniciais da<br />

travagem, um desempenho melhorado<br />

graças a um coeficiente<br />

de atrito mais elevado.<br />

l Limpeza mais eficaz<br />

<strong>das</strong> pastilhas de travão<br />

Os furos do disco produzem um<br />

efeito de “raspagem” que afastam<br />

os resíduos provenientes de materiais<br />

perigosos da superfície da<br />

pastilha de travão, impedindo,<br />

também, que pequenos resíduos<br />

de material ferroso proveniente do<br />

desgaste do disco fiquem depositados<br />

no material de fricção.<br />

l Desempenho superior<br />

em piso molhado<br />

A perfuração do disco faz com que<br />

a fina camada de água que se possa<br />

instalar sobre a superfície de travagem<br />

seja interrompida. Por isso,<br />

mesmo na condução em piso molhado,<br />

o sistema responde de forma<br />

eficiente logo a partir da primeira<br />

travagem, garantindo um desempenho<br />

uniforme em to<strong>das</strong> as condições<br />

meteorológicas.<br />

l Máxima fricção<br />

a eleva<strong>das</strong> temperaturas<br />

A eleva<strong>das</strong> temperaturas de funcionamento,<br />

a combustão <strong>das</strong><br />

resinas de que a pastilha de travão<br />

é feita e que gera gases que podem<br />

conduzir ao fenómeno da dissipação,<br />

reduzem o coeficiente de<br />

atrito entre a pastilha e o disco. A<br />

presença de furos no disco permite<br />

a rápida expulsão desses gases,<br />

restabelecendo, rapidamente, as<br />

condições ideais de travagem.<br />

l Melhor arrefecimento<br />

do sistema de travagem<br />

A presença de furos no disco faz<br />

com que quer a pastilha quer o<br />

próprio disco consigam dissipar<br />

melhor o calor graças à maior circulação<br />

de ar, permitindo, também,<br />

otimizar o desempenho de todo<br />

o sistema de travagem.<br />

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54<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Reportagem<br />

Congresso Serca no Porto<br />

Serca afirma-se<br />

na Península Ibérica<br />

› O Hotel Sheraton Porto foi o local escolhido pelo Serca para a realização<br />

do seu XXVI Congresso. Um dos maiores grupos de distribuição de peças<br />

a nível ibérico que conta, desde o ano passado, com três novos membros<br />

portugueses: Krautli, Bragalis e Soulima<br />

Ocongresso contou com a participação<br />

de cerca de 300 pessoas,<br />

onde se incluíam 28 jornalistas<br />

em representação <strong>das</strong> publicações ibéricas<br />

do aftermarket. Os trabalhos abriram<br />

com o discurso de boas-vin<strong>das</strong> de José<br />

Pires, Administrador da Krautli, em representação<br />

<strong>das</strong> empresas portugueses que<br />

agora fazem parte do grupo Serca. Seguiram-se<br />

as intervenções de Agustín<br />

García, Carmelo Pinto e Lluís Tarrés, presidente,<br />

diretor-geral e conselheiro-delegado,<br />

respetivamente. Durante dois<br />

dias, o congresso do Serca proporcionou<br />

um networking extraordinário entre todos<br />

os participantes, o que resultou em novos<br />

contactos e negócios.<br />

n CINCO RAZÕES DO SUCESSO<br />

Na sua intervenção, Agustín García<br />

mostrou orgulho na evolução do grupo,<br />

que foi o único a crescer em Espanha<br />

desde 2011. “Temos um grupo cada vez<br />

maior, graças ao trabalho feito por todos<br />

Por: João Vieira<br />

Nova<br />

identidade<br />

Proximidade, movimento, inovação<br />

e liderança são os valores que identificam<br />

a nova imagem do Grupo<br />

Serca, que foi apresentada, em primeira<br />

mão, a todos os acionistas do<br />

grupo, durante o congresso do Porto.<br />

Uma nova imagem que acompanha a<br />

mudança de rumo que o grupo traçou<br />

e que vem trabalhando já há algum<br />

tempo. Esta mudança de identidade<br />

corporativa é o reflexo da evolução<br />

que o grupo está a ter a todos os níveis,<br />

criando mais e melhores serviços para<br />

os seus sócios e clientes.<br />

Lluís Tarrés, conselheiro-delegado<br />

do Grupo Serca, explica: “Era o momento<br />

de dar a volta à nossa imagem.<br />

Nos últimos anos, demos passos muito<br />

importantes e tínhamos de refletir<br />

estes avanços no modo como nos<br />

apresentamos ao mercado. A marca<br />

Serca estava presente, mas necessitávamos<br />

de dar-lhe um novo enfoque,<br />

tratando de rentabilizar ao máximo<br />

os investimentos dos nossos sócios.<br />

Temos previstas várias ações para ajudar<br />

os nossos sócios e as suas equipas<br />

a identificarem-se e a interiorizarem<br />

os valores que defendemos e representamos”,<br />

conclui Lluís Tarrés.<br />

os membros espanhóis e portugueses,<br />

mas não podemos ficar por aqui. Agora,<br />

precisamos de tirar proveito da experiência<br />

de termos conseguido gerir os nossos<br />

negócios durante estes anos de crise”,<br />

disse o presidente. A seguir, assinalou os<br />

pilares fundamentais nos quais assenta<br />

o êxito alcançado: honestidade e compromisso.<br />

E enumerou as cinco razões<br />

que fazem sentir-se orgulhoso da marca<br />

Serca. Primeira: os clientes, que contam<br />

com um serviço de preço e entrega magníficos,<br />

para além de formação técnica,<br />

promoções e um grande nível de qualidade<br />

dos produtos. Segunda: os colaboradores,<br />

que cada vez são mais<br />

competentes, graças às formações regulares<br />

em que participam. Terceira: a liderança,<br />

conseguida com o crescimento<br />

internacional do grupo em capacidade<br />

de compra, evolução da imagem e investimento<br />

nos recursos humanos. Quarta:<br />

os empresários, que dirigem as empresas<br />

membros do grupo, e que estão mais<br />

maduros, mais preparados, mais flexíveis<br />

e mais reconhecidos, demonstrando<br />

grande capacidade de adaptação à evolução<br />

continua do mercado. Quinta: o<br />

futuro, pensar a longo prazo, desenvolvendo<br />

empresas com continuidade e<br />

apostando nos mais jovens.<br />

n TRABALHAR EM EQUIPA<br />

“Equipando o seu negócio”, foi o lema<br />

deste XXVI Congresso do Serca. Sobre<br />

ele, Carmelo Pinto destacou os pontos<br />

fortes do grupo, referindo-se ao seu crescimento<br />

e internacionalização e à rentabilidade<br />

alcançada, esperando fechar<br />

o ano com um crescimento acima dos<br />

12,72% alcançados em 2014. Também<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

55<br />

Agustín García, presidente do Serca,<br />

explicou as razões do sucesso do Grupo<br />

Grupo Serca<br />

em números<br />

fez um elogio à distribuição de peças em<br />

Espanha e Portugal, que considera <strong>das</strong><br />

melhores em dinamismo e eficácia.Carmelo<br />

Pinto referiu-se ainda à concorrência<br />

feroz que está a ser protagonizada<br />

pelos concessionários de marca, que<br />

estão a “roubar” clientes às oficinas independentes.<br />

Também chamou a atenção,<br />

como fator de risco para o grupo e<br />

seus membros, para a venda de peças<br />

online e para os “sucateiros”.Considera<br />

que as oficinas melhoraram a gestão dos<br />

seus negócios, a sua imagem e formação<br />

técnica, sem esquecer o equipamento<br />

oficinal, mas alertou para a necessidade<br />

de continuar a lutar contra as oficinas<br />

clandestinas e a pirataria de software.<br />

Relativamente aos fornecedores, Carmelo<br />

Pinto insistiu que é necessário melhorar<br />

a comunicação e a formação às oficinas.<br />

Por outro lado, manifestou a sua preocupação<br />

pelo excesso de entregas diárias<br />

de mercadoria nas oficinas, que está a<br />

Carmelo Pinto, diretor-geral do Grupo<br />

Serca, foi outro dos oradores do congresso<br />

Grupo Serca, especializado na comercialização e distribuição<br />

de todo o tipo de peças de substituição e equi-<br />

O<br />

pamentos para oficinas, conta com quatro parceiros<br />

portugueses: as empresas Krautli, Bragalis, Soulima e Cosimpor.<br />

Dispõe, atualmente, na Península Ibérica, de mais<br />

de 180 pontos de venda de peças de substituição e produtos<br />

em geral para automóveis, mais de 160.000 m2 de armazéns,<br />

cerca de 1.240 empregados, 200 milhões de euros de faturação<br />

e cerca de 80.000 referências em stock.<br />

O congresso realizado no<br />

Porto reuniu cerca de<br />

300 pessoas, entre elas<br />

28 jornalistas de várias<br />

publicações do aftermarket<br />

exigir um enorme esforço a todos os<br />

membros do grupo. E falou, também, da<br />

concorrência entre distribuidores, apelando<br />

para não se vender apenas na base<br />

dos descontos, mas acrescentar valor ao<br />

produto com outros serviços e mais informação.<br />

No final, apelou ao trabalho<br />

de equipa e ao empenho de todos em<br />

seguir a estratégia definida pelo grupo.<br />

n ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO<br />

Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do<br />

Serca, deu a conhecer a nova dimensão<br />

Serca integra Nexus Automotive<br />

OSerca é membro do mais recente grupo de compras internacional Nexus<br />

Automotive. Com sede em Genéve, na Suíça, este grupo nasceu da aliança<br />

entre diversas companhias líderes da distribuição em vários países, como Reino<br />

Unido, Irlanda, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Finlândia, Polónia,<br />

Turquia, Rússia, Jordânia, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita,<br />

Egito e Gana.<br />

O principal objetivo do Nexus é posicionar-se como uma referência no competitivo<br />

mercado mundial da distribuição de peças, combinando os desafios<br />

do mercado europeu com oportunidades de negócio em países emergentes.<br />

Um dos seus parceiros é o IDAP, que, a partir da união do grupo espanhol<br />

Serca e do francês S’Energie, foi criado no ano passado.<br />

Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do<br />

Serca, revelou a nova imagem do Grupo<br />

do grupo, que está cada vez mais profissionalizado,<br />

melhor estruturado e<br />

perfeitamente integrado a nível internacional:<br />

comunicação entre os membros,<br />

com a ajuda de novas ferramentas<br />

de informação e marketing; colaboração<br />

mais próxima com fornecedores; aposta<br />

nas redes de oficinas com a incorporação<br />

de Marc Blanco, um profissional com<br />

muita experiência que sabe bem o que<br />

as oficinas necessitam; desenvolvimento<br />

da marca própria Drive+, que vem ampliar<br />

a oferta do grupo aos seus membros.<br />

Estes foram alguns dos assuntos<br />

abordados na intervenção de Lluís Tarrés,<br />

onde também destacou o tema da<br />

internacionalização através da Nexus,<br />

um grupo de compras que apenas num<br />

ano e meio conseguiu realizar tudo o<br />

que tinha proposto fazer, estando já<br />

presente em 66 países e atingindo um<br />

volume de faturação de 6,2 mil milhões<br />

de euros.<br />

Serviços e produtos<br />

O Grupo Serca dá muita importância<br />

aos serviços e produtos que disponibiliza<br />

a cada cliente. Por esta<br />

razão, conta com uma ampla série<br />

de serviços e produtos, dos quais<br />

destacamos:<br />

Distribuição<br />

l Pontos de venda mais próximos <strong>das</strong><br />

oficinas, que cobrem todo o território<br />

em Espanha e Portugal, apoio de<br />

técnicos especializados na venda de<br />

peças e stock completo.<br />

Cursos de formação e gestão<br />

l Oferece uma ampla oferta de cursos<br />

técnicos e de gestão dirigidos às<br />

oficinas para que possam fazer um<br />

diagnóstico correto <strong>das</strong> viaturas, bem<br />

como ter uma gestão de sucesso.<br />

Programa informático dirigido<br />

às oficinas<br />

l Serca Gestão é um programa informático<br />

desenvolvido para as oficinas<br />

que inclui tudo o que é necessário para<br />

uma gestão profissional e rigorosa <strong>das</strong><br />

empresas de reparação.<br />

Redes de oficinas<br />

l <strong>Oficinas</strong> SPG consiste na rede de<br />

oficinas independentes do Serca, que<br />

conta com uma implantação em toda<br />

a Espanha. O seu logótipo diz tudo:<br />

Serviço, Profissionalismo e Garantia.<br />

Produto<br />

l O portefólio inclui as melhores<br />

marcas de peças para oficinas multimarca,<br />

desde qualidade equivalente<br />

até primeiro equipamento. Dispõe <strong>das</strong><br />

marcas próprias Serca, Textor e Drive+,<br />

esta última apresentada no Congresso<br />

realizado no Porto.<br />

Informação Técnica e de mercado<br />

l Sercatt é uma importante ferramenta<br />

de apoio às oficinas. Um grupo<br />

de técnicos especializados está sempre<br />

disponível para oferecer assistência<br />

técnica por telefone à oficina, de<br />

modo a auxiliar os mecânicos para que<br />

estes resolvam avarias complica<strong>das</strong>.<br />

Marketing e Comunicação<br />

l Durante todo o ano, o Serca realiza<br />

campanhas e promoções dirigi<strong>das</strong><br />

às oficinas e aos condutores, com o<br />

apoio dos fornecedores. Edita, regularmente,<br />

uma revista com informação<br />

útil para as oficinas e está presente<br />

nas redes sociais, como o Facebook<br />

e o Twitter, onde podem ser vistas as<br />

principais ações realiza<strong>das</strong> pelo grupo.<br />

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56<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Reportagem<br />

LABmetro: os laboratórios do ISQ<br />

Exatidão metrológica<br />

› Nas oficinas, raro será o instrumento de medição que não seja alvo de<br />

calibração, ensaio ou verificação metrológica por parte dos laboratórios<br />

acreditados do ISQ. Um garante da prestação de um serviço com qualidade<br />

e conforme as especificações. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanhou um dia na<br />

atividade do Laboratório de Metrologia Automóvel do ISQ<br />

João Gonçalves tem anos de experiência<br />

na unidade móvel do ISQ.<br />

Assim que chega a uma oficina, trata<br />

de preparar o laboratório para os serviços<br />

a desempenhar e de comparar a lista<br />

de equipamentos que foi solicitada previamente<br />

pelo cliente: a informação<br />

relevante de cada um deles e o verdadeiro<br />

número de instrumentos de medição<br />

com que irá trabalhar. A sua<br />

função? Por palavras mais simples, efetuar<br />

o controlo metrológico dos equipamentos,<br />

comprovando que os valores<br />

por estes indicados estão concordantes<br />

com valores de referência de padrões de<br />

medição e dentro do especificado em<br />

valores de referência (normas, requisitos<br />

de fabricante ou requisitos do cliente ).<br />

A cordialidade, pedagogia e educação<br />

é uma constante durante as operações<br />

efectua<strong>das</strong> pelo laboratório móvel.<br />

Normalmente, a lista inicial tende a<br />

aumentar no momento do trabalho,<br />

fruto do elevado número de instrumentos<br />

existentes e da gestão do tempo que<br />

a oficina faz, considerando o tempo em<br />

que o equipamento estará fora de operação,<br />

e, consequentemente, disponível<br />

para o laboratório o calibrar. O <strong>Jornal</strong><br />

Por: Jorge Flores<br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanhou este laboratório<br />

móvel do ISQ, durante um dia de<br />

trabalho, no concessionário da Mercedes-Benz,<br />

Santogal, em Sete Rios. Não<br />

foi exceção à regra: a lista de equipamentos<br />

cresceu. Manómetros, regloscópios,<br />

máquinas de ar condicionado,<br />

frenómetros. De tudo um pouco havia<br />

para calibrar. “Acontece muitas vezes,<br />

tínhamos uma lista com 38 equipamentos<br />

e acabaram por ser 52 ou mais”,<br />

revelava o técnico João Gonçalves, antevendo<br />

mais um dia para completar o<br />

serviço. São os manómetros que estão<br />

avariados ou determinada chave que<br />

apresenta valores que estão fora do<br />

especificado. Nada disto escapa ao controlo<br />

metrológico. E é por esse motivo,<br />

que os centros de inspeção técnica de<br />

veículos, concessionários automóveis<br />

e centros de instalação e reparação de<br />

tacógrafos requisitam regularmente os<br />

serviços do laboratório de metrologia<br />

automóvel do ISQ.<br />

Os laboratórios móveis, por seu turno,<br />

foram criados em 1993 (foram pioneiros<br />

no conceito), com o intuito de garantir<br />

a exatidão dos equipamentos dos clientes<br />

nas suas instalações físicas e na medições<br />

efectua<strong>das</strong>.<br />

Atualmente, são cinco os veículos completamente<br />

equipados, disponíveis em<br />

permanência, e com técnicos especializados,<br />

com experiência de muitos anos<br />

que tratam por “tu” os trabalhos de ensaio,<br />

calibração e verificação metrológica<br />

de equipamentos.<br />

Tudo começa com uma marcação<br />

prévia de visita junto dos serviços do<br />

laboratório. Cabe ao cliente, neste caso<br />

a oficina, o contacto com o laboratório,<br />

solicitando a data e uma lista de equipamentos.<br />

n ÁREAS DE ATUAÇÃO<br />

Ainda antes da deslocação à oficina<br />

especializada da Mercedes-Benz, para<br />

observar o serviço realizado por uma <strong>das</strong><br />

unidades móveis do laboratório de metrologia<br />

automóvel do ISQ, o nosso jornal<br />

teve oportunidade de conhecer o<br />

Laboratório de Metrologia Automóvel<br />

(LABmetro) e de conversar com o seu<br />

responsável técnico, César Ribeiro. “O<br />

laboratório de metrologia automóvel do<br />

ISQ tem presença em Portugal, maioritariamente,<br />

em Espanha, no Brasil e na<br />

Argentina”, começou por revelar. Em<br />

termos de infraestrutura, a maior parte<br />

dos trabalhos que realizamos são em<br />

laboratórios móveis e esses estão equipados<br />

especificamente para duas áreas<br />

principais de atuação: Concessionários<br />

Automóvel e Centros de Inspeção técnica<br />

de veículos. Prestamos serviços também<br />

para outro tipo de atividades relaciona<strong>das</strong><br />

com o automóvel e indústria. Para<br />

César Ribeiro,<br />

responsável técnico<br />

do LABmetro);<br />

ao centro, José<br />

Medina (diretor dos<br />

laboratórios)<br />

e Pedro Gomes<br />

(responsável do<br />

laboratório de física)<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

57<br />

O ISQ é uma entidade<br />

independente com muitos<br />

braços. O rigor e a exatidão<br />

são palavras comuns aos 21<br />

laboratórios que o compõem.<br />

Um mundo à parte<br />

LABmetro<br />

Um Mundo à parte<br />

Temos filtros óticos para o método estático<br />

estabelecido na legislação e temos<br />

os ensaios dinâmicos, onde o veículo é<br />

acelerado, em ciclos pré-definidos”.<br />

Seguro é que, a conformidade dos Instrumentos<br />

de medição têm de satisfazer<br />

os requisitos existentes. É comum o laboratório<br />

de metrologia automóvel desenvolver<br />

metodologias novas para<br />

efectuar os ensaios e calibrações preconiza<strong>das</strong><br />

por requisitos técnicos e regulamentares.<br />

“Temos uma patente<br />

registada”, acrescenta.<br />

ISQ é, hoje, a maior infraestrutura<br />

tecnológica do país,<br />

O<br />

uma instituição tecnológica, privada,<br />

sem fins lucrativos e de utilidade<br />

pública, que está presente<br />

em mais de 20 países, espalhados<br />

por quatro continentes.<br />

Foi criado em 1965, enquanto o<br />

Laboratório de Metrologia Automóvel<br />

nasceu em 1993, como resposta à necessidade<br />

de clientes que tinham uma<br />

necessidade: a de que os serviços de<br />

ensaio, calibração e verificação metrológica<br />

fosse efectuado nas suas próprias<br />

instalações. Caso dos centros de<br />

inspeção técnica de veículos e os concessionários<br />

automóveis.<br />

Dispõe de 21 laboratórios, com<br />

capacidade para efetuar ensaios,<br />

calibrações, e verificações metrológicas<br />

grande parte acreditados pelo<br />

Instituto Português de Acreditação<br />

(IPAC). A Acreditação concedida<br />

pelo IPAC, consiste na avaliação e<br />

reconhecimento da competência<br />

técnica de entidades para efectuar<br />

atividades específicas de avaliação<br />

da conformidade, em instalações<br />

permanentes, na sua sede, em Oeiras,<br />

nas suas delegações e in loco,<br />

através dos laboratórios móveis.<br />

todos é muito relevante a valência dos<br />

laboratórios móveis que possibilitam<br />

efectuar ensaios, calibrações e verificações<br />

metrológicas nas instalações dos<br />

clientes”, acrescentou.<br />

O LABmetro é um mundo muito próprio<br />

(ver caixa, nestas páginas). Efetua calibrações,<br />

ensaios e verificações metrológicas<br />

em grandezas físicas muito varia<strong>das</strong>. O<br />

laboratório está qualificado pelo Instituto<br />

Português da Qualidade (IPQ) como Organismo<br />

de Verificação Metrológica<br />

(OVM). O controlo Metrológico de Instrumentos<br />

de Medição tem por objetivo<br />

garantir a exatidão do resultado <strong>das</strong> medições<br />

dentro de limites regulamentares,<br />

sendo uma obrigação do Estado e exercendo-se<br />

sobre os instrumentos de medição<br />

utilizados nas transações comerciais,<br />

operações fiscais, segurança, proteção do<br />

ambiente e saúde, onde é exigido um<br />

elevado nível de exatidão e confiança no<br />

resultado da medição por razões estritamente<br />

económico-financeiras, sociais e<br />

políticas. Incidem no nosso laboratório<br />

sobre os instrumentos de medição, analisadores<br />

de gases de escape e Opacíme-<br />

tros que medem as emissões poluentes<br />

de veículos”, afirmou ainda o responsável<br />

técnico.<br />

n PROCESSO DE CALIBRAÇÃO<br />

A calibração, conforme explica César<br />

Ribeiro, é uma operação que estabelece,<br />

sob condições especifica<strong>das</strong>, “num primeiro<br />

passo, uma relação entre os valores<br />

e as incertezas de medição fornecidos<br />

por padrões e as indicações correspondentes,<br />

com as incertezas associa<strong>das</strong>;<br />

num segundo passo, utiliza esta informação<br />

para estabelecer uma relação<br />

visando a obtenção dum resultado de<br />

medição a partir duma indicação”, disse.<br />

“De forma simplista e sintética, compara-<br />

-se o valor obtido por um padrão com o<br />

valor correspondente obtido por um<br />

Equipamento, considerando as incertezas<br />

de medição aplicáveis. A título de<br />

exemplo, e para um analisador de gases<br />

de escape, recorremos a padrões que são<br />

cilindros com misturas gasosas padrão<br />

certifica<strong>das</strong>. Estas são introduzi<strong>das</strong> nos<br />

analisadores de gases de escape procedendo-se<br />

à comparação entre os valores<br />

O laboratório<br />

de metrologia<br />

automóvel<br />

desenvolve<br />

metodologias novas<br />

para efectuar os<br />

ensaios e calibrações<br />

preconiza<strong>das</strong> por<br />

requisitos técnicos e<br />

regulamentares. Tem<br />

a patente de vários<br />

instrumentos<br />

Entre as calibrações do ISQ, encontra-se<br />

uma longa lista de instrumentos<br />

de medição: frenómetros,<br />

ripómetros, sistemas de medição<br />

de forças verticais, desacelarógrafos,<br />

analisadores de gases, opacímetros,<br />

contadores volumétricos, manómetros,<br />

entre muitos outros. Sublinhe-se<br />

que a calibração destes<br />

equipamentos permite a validação<br />

dos trabalhos realizados. Mais: o<br />

controlo metrológico periódico<br />

permite conhecer o erro do instrumento<br />

de medição, com uma<br />

determinada incerteza, o que gera<br />

a construção de um histórico de<br />

fiabilidade <strong>das</strong> medições efectua<strong>das</strong>.<br />

Uma vez que o estado do<br />

equipamento é monitorizado ao<br />

longo do tempo, estará em conformidade<br />

com especificações,<br />

eliminando eventuais problemas<br />

no futuro, decorrentes de medições<br />

sem exatidão.<br />

Desta forma, a metrologia estabelece<br />

o ponto de referência no qual<br />

assenta o funcionamento de instrumentos<br />

de medição e equipamentos,<br />

onde todos operam, de<br />

acordo com um referencial, permitindo<br />

a padronização do seu funcionamento,<br />

o que constitui um<br />

garante na qualidade e segurança<br />

dos serviços prestados.<br />

do padrão e as leituras apresenta<strong>das</strong> pelo<br />

equipamento”. Há casos mais complexos<br />

do que outros. “Para os opacímetros efetuamos<br />

dois tipos de ensaios. Já não<br />

temos misturas coloca<strong>das</strong> em cilindros.<br />

n DIFICULDADES<br />

GERAM OPORTUNIDADES<br />

No caso do ISQ, as dificuldades depressa<br />

se confundem com uma oportunidade<br />

de criar novas soluções. “Temos uma<br />

experiência acumulada de muitos anos.<br />

Por exemplo, desenvolvemos muito recentemente<br />

em cooperação com o Laboratório<br />

elétrico e de radiofrequência<br />

do LABmetro, um novo serviço para<br />

calibração dos sistemas bancos de rolos<br />

e seus periféricos, que efetuam as verificações<br />

metrológicas de tacógrafos em<br />

veículos. Representou um desafio, que<br />

implicou o desenvolvimento de novos<br />

métodos”, sendo que esta cooperação<br />

permite uma partilha de conhecimentos<br />

e experiência entre áreas diferentes no<br />

sentido de atingir uma finalidade comum.<br />

Neste caso concreto, o laboratório<br />

elétrico e o laboratório automóvel trabalharam<br />

como um corpo comum “desenvolvendo<br />

esta metodologia para<br />

estes bancos, baseada também na leitura<br />

de sinais elétricos. O resultado deste<br />

trabalho? Explica César Ribeiro: “Respondemos<br />

a uma necessidade do mercado<br />

emitindo certificados de calibração que,<br />

como esperado, apresentam uma exatidão<br />

dentro da especificada pelos erros<br />

máximos admissíveis, conforme definido<br />

em legislação e considerando as<br />

incertezas de medição aplicáveis. A<br />

competência, o rigor, a integridade a<br />

independência e a inovação são observáveis<br />

no desempenho diário, valores<br />

com que o ISQ lida desde a sua<br />

criação, há 50 anos, celebrados precisamente<br />

no mês passado”, sublinhou o<br />

responsável técnico do ISQ.<br />

João Gonçalves, do laboratório móvel e César Ribeiro, responsável técnico do ISQ, trocam<br />

impressões sobre o trabalho realizado numa oficina especializada da Mercedes-Benz<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


58<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Of icina do Mês<br />

Xarepa Auto Centro<br />

Negócio duplicado<br />

Gerente: João Diogo<br />

Sede: Travessa Poço de Musgo,<br />

n.° 1, 2715 - 334 Negrais (Sintra)<br />

Telefone: 219 670 372<br />

Email: tjxarepapneus@sapo.pt<br />

Site: www.xarepapneus.com<br />

› A Xarepa Auto<br />

Centro divide o<br />

negócio entre os<br />

serviços rápidos e<br />

a venda de pneus<br />

de todo o tipo. Em<br />

breve, pretende<br />

abrir um posto de<br />

comercialização de<br />

ligeiros em Lisboa<br />

Por: Jorge Flores<br />

Onome Xarepa já ecoa pela região<br />

de Negrais, Sintra, há mais de 50<br />

anos. Na época, o negócio estava<br />

relacionado com a área dos transportes<br />

que o avô e o pai de João Diogo, atual<br />

gerente da Oficina do Mês desta edição,<br />

conduziam em paralelo com a gestão<br />

de uma <strong>das</strong> mais procura<strong>das</strong> casas (a mais<br />

antiga da região) de leitões. Em 1996, foi<br />

criada a oficina Xarepa Auto Centro, no<br />

seguimento da experiência adquirida<br />

junto dos transportes. Ainda de uma<br />

forma algo “tradicional”, como recorda<br />

João Diogo.<br />

Em 2009, porém, a oficina entra numa<br />

nova dimensão. “Pensámos fazer algo<br />

mais sério”, adianta. O gerente explica<br />

que, ao contrário do início do projeto,<br />

em que a oficina recorreu muito aos<br />

pneus chineses para engrossar o volume<br />

de ven<strong>das</strong>, atualmente, o objetivo é apostar<br />

“na qualidade”. No seu entender, a<br />

explicação é simples. “Há pneus com<br />

preço/qualidade muito bons. Por uma<br />

pequena diferença, não vale a pena investir<br />

em chineses”.<br />

■ ALMA DO NEGÓCIO<br />

O negócio tem corrido sem sobressaltos.<br />

“Não vou contar as técnicas que temos.<br />

O mercado é inconstante”, admite. Mas<br />

acrescenta: “Desde 2009, temos crescido<br />

todos os anos”. 2015 não é exceção.<br />

Sem desvendar segredos, João Digo refere<br />

a importância de fazer compras<br />

inteligentes, sem as quais nunca haverá<br />

ven<strong>das</strong> positivas. “Conta muito”, afirma<br />

o gerente. Depois, a “qualidade não se<br />

pode falhar, porque o preço, apenas, não<br />

chega”.<br />

A Xarepa Auto Centro conta com um<br />

espaço de 600 m2 e com uma equipa de<br />

sete pessoas (o pai de João Diogo ainda<br />

por lá passa...) e dispõe de uma carteira<br />

de clientes variada. Perto de 45% da faturação<br />

advém de empresas de todo o<br />

tipo: madeira, queijo, leitão, pão, estética,<br />

seguros. Estes são apenas alguns exemplos<br />

<strong>das</strong> áreas abraça<strong>das</strong> pela empresa.<br />

■ LOJA EM LISBOA<br />

Dificuldades existem sempre. Mesmo<br />

numa empresa com registo crescente.<br />

“As pessoas não têm dinheiro. Todos<br />

discutem o dinheiro ao máximo. É um<br />

problema grave. E as margens estão esmaga<strong>das</strong>.<br />

Se não fizermos quantidade,<br />

não chega. Procuramos comprar bem<br />

para ter uma margem”. Ou seja, “quantidade<br />

é o lema”, sublinha. “Não há muito<br />

por onde crescer, revenda não queremos.<br />

João Diogo,<br />

gerente, é o rosto<br />

mais “visível” da<br />

Xarepa Auto Centro<br />

Não pretendemos disputar margens que<br />

não existem”.<br />

A atualização permanente do equipamento<br />

é uma prioridade para a Xarepa<br />

Auto Centro. “Para não estar fora do mercado”,<br />

diz João Diogo, dando como exemplo<br />

muito apreciado pelos clientes o<br />

nivelador digital, um aparelho que “não<br />

existe em todo o lado”...<br />

No futuro, o responsável da oficina encara<br />

a possibilidade de marcar presença em<br />

Lisboa, através da abertura de um posto<br />

de venda de pneus ligeiros. Negrais tem<br />

algumas vantagens, mas não to<strong>das</strong>. “Faz-<br />

-nos falta, geograficamente. Estamos um<br />

pouco deslocados”, reconhece João<br />

Diogo.<br />

■ SERVIÇOS RÁPIDOS<br />

A Xarepa Auto Centro assegura a venda<br />

de pneus de motos, ligeiros, pesados e<br />

industriais, por ser “importante ter um<br />

bocadinho de tudo. Vendemos mais ligeiros<br />

do que pesados: 70% contra 30%,<br />

mas em termos de faturação acaba por<br />

ser equilibrado”.<br />

A realização de serviços rápidos acaba<br />

por vir um pouco a reboque. Manutenções,<br />

travões, óleos, mas nada de muito<br />

complexo. “Motores com doenças graves<br />

não reparamos”, brinca João Diogo. “Hoje,<br />

a parte da oficina rende 20% da faturação,<br />

contra 80% da parte referente à venda<br />

dos pneus”, sustenta.<br />

“São serviços que vêm atrás da área dos<br />

pneus. Na oficina, fazemos o mais simples.<br />

Há muitos especialistas. Não vale a<br />

pena copiar os outros”.<br />

Dezembro I 2015<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


60<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Entrevista<br />

IGNACIO JUÁREZ PÉREZ,<br />

Diretor-Geral do CESVIMAP<br />

“Temos contribuído para a evoluçã<br />

› Há 32 anos que o CESVIMAP se dedica à investigação automóvel. Até hoje, analisou centenas de<br />

veículos, ministrou quase 5.000 cursos e formou largas dezenas de milhar de alunos. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com Ignacio Juárez Pérez, diretor-geral deste centro de referência<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Desde a sua criação, em 1983, que<br />

o CESVIMAP aposta em qualidade<br />

nas áreas de pesquisa,<br />

divulgação, serviços oficinais e formação,<br />

desenvolvendo to<strong>das</strong> as suas atividades<br />

com o máximo de respeito pelo<br />

meio ambiente e pela sua proteção.<br />

Nesse sentido, a direção deste importante<br />

centro decidiu, em 2001, impulsionar<br />

a implementação de um Sistema<br />

de Gestão da Qualidade, bem como<br />

certificar as ações de formação que decorrem<br />

nas suas instalações. Só boas<br />

razões para que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

tivesse decidido entrevistar Ignacio<br />

Juárez Pérez, diretor-geral do CESVIMAP.<br />

Perfil<br />

Ignacio Juárez Pérez é iicenciado<br />

em Ciências de Informação pela<br />

Universidade Complutense de<br />

Madrid. Tem colaborado em<br />

diversos órgãos de comunicação<br />

como expert em assuntos económicos.<br />

Foi diretor regional de uma<br />

companhia de seguro e, em 1986,<br />

juntou-se ao Centro de Experimentação<br />

e Segurança Vial MAPFRE<br />

(CESVIMAP). Desde 2002 que é<br />

diretor-geral do CESVIMAP.<br />

Que balanço faz dos mais de 30 anos<br />

de atividade que o CESVIMAP já leva<br />

no domínio da investigação automóvel?<br />

Altamente positivo! Modéstia à parte,<br />

temos contribuído para a evolução do<br />

mundo da reparação. Hoje, conseguimos<br />

estar representados em qualquer<br />

país do mundo. Além disso, a ligação<br />

do CESVIMAP ao universo <strong>das</strong> seguradoras<br />

facilitou a implementação de<br />

normas de gestão, relações com oficinas<br />

e sistemas de valorização, entre outros.<br />

Se algum dia for escrita a história sobre<br />

estes dois setores (segurador e reparador),<br />

o CESVIMAP fará parte dela.<br />

A procura pela formação tem<br />

aumentado ou diminuído?<br />

Diria que tem vindo a modificar-se.<br />

Com isto, quero dizer que existe mais<br />

formação para empresas (B2B). Principalmente,<br />

no que toca à formação online.<br />

Tanto técnica como não técnica.<br />

A atual crise que a indústria<br />

automóvel atravessa tem afetado o<br />

funcionamento do CESVIMAP?<br />

Sem dúvida. Sobretudo no que toca<br />

à venda de serviços, não tanto na parte<br />

da investigação. Apesar disso, o CESVI-<br />

MAP reagiu à crise de forma rápida e<br />

flexível. Como? Criando serviços e produtos<br />

alternativos que o mercado necessita.<br />

Que tipos de cursos de formação<br />

são, atualmente, ministrados<br />

pelo CESVIMAP?<br />

Podemos mencionar duas linhas principais<br />

de cursos. Uma diz respeito à<br />

“acreditação de competências técnicas”<br />

automóvel para empresas, sendo dire-<br />

Que importância tem o mercado<br />

português para o CESVIMAP?<br />

É um mercado importante, até pela<br />

proximidade geográfica e sócio-econócionada<br />

fundamentalmente para bate-<br />

-chapas. Outra, sempre presente no<br />

CESVIMAP, debruça-se sobre os cursos<br />

de peritagem. Um deles dispõe, inclusivamente,<br />

de reconhecimento universitário,<br />

combinando um formato online<br />

com sessões presenciais: “Curso Superior<br />

de Peritagem Automóvel”.<br />

Qual tem sido a aceitação dos cursos<br />

de formação e-learning? Considera que<br />

a formação online é o futuro?<br />

Estou em condições de afirmar que,<br />

ano após ano, o crescimento deste tipo<br />

de formação é excecional. Tanto no que<br />

respeita ao perfil dos participantes como<br />

no que toca à tecnologia de formação<br />

que utilizamos. No CESVIMAP, desenhamos<br />

e implantamos cursos específicos<br />

de poucas horas para milhares de participantes.<br />

Mas apostamos, também, na<br />

formação universitária, que tem vários<br />

meses de duração. O nosso objetivo<br />

passa por adaptar a metodologia às<br />

necessidades dos formandos.<br />

Quem são os principais clientes<br />

do CESVIMAP?<br />

A companhia de seguros Mapfre é o<br />

nosso primeiro cliente. Depois, os fabricantes<br />

de veículos, que solicitam<br />

serviços, auditorias e formação para as<br />

suas redes de concessionários. Em terceiro<br />

lugar, surgem outras companhias<br />

de seguros, peritos e empresas independentes,<br />

só para citarmos alguns<br />

exemplos.<br />

Quantos alunos frequentam,<br />

atualmente, os cursos de formação<br />

do CESVIMAP?<br />

Desde que começámos, em 1983, formámos<br />

54.542 participantes num total<br />

de 4.658 cursos (dados de 31 de dezembro<br />

de 2014). Números que não deixam<br />

de ser elucidativos.<br />

E os formadores do CESVIMAP,<br />

quantos são?<br />

Todos os colaboradores do CESVIMAP<br />

são formadores. Cada um na sua respetiva<br />

área de especialização, mas todos<br />

preparados e altamente qualificados.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

61<br />

o do mundo da reparação”<br />

“Em 2016,<br />

desenvolveremos<br />

conteúdos por medida<br />

de acordo com as<br />

necessidades que nos<br />

chegam por parte <strong>das</strong><br />

diversas empresas”<br />

mica. Mesmo tendo em conta que esta<br />

relação nunca foi uniforme, devido às<br />

circunstâncias específicas de cada mercado.<br />

Podemos dizer que, atualmente,<br />

Portugal é dos nossos melhores clientes<br />

em matéria de peças usa<strong>das</strong> com garantia<br />

Cesvi Recambios.<br />

Como funciona a solução PROMASS?<br />

Qual tem sido a sua aceitação por parte<br />

<strong>das</strong> oficinas espanholas e portuguesas?<br />

PROMASS consiste numa análise de<br />

dados económicos e de funcionamento<br />

<strong>das</strong> oficinas de reparação, sendo complementada<br />

por uma auditoria in loco.<br />

Todos esses elementos são úteis para<br />

detetar possíveis insuficiências e conduzir<br />

a uma melhoraria dos processos<br />

de reparação. Em Portugal, aumentámos<br />

em 50% o nosso número de clientes.<br />

Somos solicitados quer por oficinas<br />

particulares quer por redes oficinais.<br />

isso. O volume de ven<strong>das</strong> que alcançámos,<br />

bem como a receita que tivemos,<br />

aumentaram razoavelmente.<br />

Como vê o futuro da formação<br />

automóvel na Península Ibérica?<br />

Será brilhante! Da mesma forma que<br />

o automóvel evolui, a formação torna-se<br />

cada vez mais imprescindível para obter<br />

rentabilidade.<br />

As soluções de gestão rentáveis para<br />

oficinas têm um nome: PROMASS<br />

Que balanço faz da colaboração<br />

estabelecida com a Universidade<br />

Católica de Ávila?<br />

Está de boa saúde e recomenda-se! A<br />

cátedra empresa “CESVIMAP” da Universidade<br />

Católica de Ávila inclui cada<br />

vez mais conteúdos novos, que estão<br />

assentes em acordos de desenvolvimento<br />

na área automóvel. Trata-se de<br />

uma importante e útil colaboração para<br />

ambas as entidades, uma vez que a investigação<br />

do CESVIMAP junta-se ao<br />

conhecimento universitário.<br />

Que cursos de formação ministrará<br />

o CESVIMAP em 2016?<br />

Desenvolveremos, principalmente,<br />

conteúdos por medida, de acordo com<br />

as necessidades que nos chegam por<br />

parte <strong>das</strong> diversas empresas. Como tal,<br />

criaremos soluções formativas personaliza<strong>das</strong><br />

em função daquilo que nos<br />

será solicitado.<br />

E no que toca às peças reutilizáveis<br />

Cesvi Recambios, como tem sido o seu<br />

desempenho em termos de ven<strong>das</strong>?<br />

A procura tem aumentado?<br />

Diria que nos primeiros anos, com a<br />

inauguração, em 2004, <strong>das</strong> instalações<br />

otimiza<strong>das</strong> da Cesvi Recambios, a procura<br />

por peças reutilizáveis com garantia<br />

aumentou exponencialmente.<br />

Depois, veio a crise. Que afetou esta<br />

atividade, como aliás, todo o setor do<br />

pós-venda. Ainda assim, conseguimos<br />

crescer. E estamos muito satisfeitos por<br />

Ao longo de mais<br />

de três déca<strong>das</strong><br />

de existência, o<br />

CESVIMAP fez mais de<br />

500 testes de colisão a<br />

diversos veículos<br />

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62<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Empresa ORLEN OIL<br />

Braço ibérico<br />

› A Orlen Oil, braço para a área de lubrificantes do<br />

grupo polaco PKN Orlen, já está em Portugal. A rede<br />

de distribuição para a Península Ibérica está em fase de<br />

criação e a estrutura comercial dos produtos Platinum será<br />

comum nos dois países<br />

Por: Jorge Flores<br />

AOrlen Oil está a assentar pilares<br />

em Portugal, em virtude de uma<br />

forte aposta expansionista do<br />

grupo polaco na europa ocidental e<br />

na Península Ibérica – Portugal e Espanha<br />

têm, desde o início de 2015, uma<br />

estrutura conjunta. Recorde-se que a<br />

Orlen Oil é o braço especializado para<br />

a produção e distribuição de lubrificantes<br />

do importante grupo de origem<br />

polaca: PKN Orlen.<br />

<strong>das</strong> para o Leste da Europa, onde domina<br />

em termos de ven<strong>das</strong> de<br />

lubrificantes e no resto do mundo, com<br />

particular destaque na Ásia e na América<br />

Latina. Mas a nova aposta de negócio<br />

aponta para a parte ocidental<br />

do Velho Continente. Os primeiros<br />

passos estão a ser dados através da<br />

escolha dos parceiros que irão compor<br />

a rede de distribuição, naquilo que é<br />

uma estratégia da empresa polaca.<br />

Segundo fonte da Orlen Oil, a realidade<br />

do mercado de lubrificantes português<br />

e polaco não é semelhante. São<br />

ambos mercados “maduros” e com um<br />

histórico de procura de marcas pre-<br />

mium, precisamente o segmento que<br />

a empresa pretende “atacar”.<br />

n LINHAS PLATINUM<br />

Para Portugal, a Orlen Oil trará os seus<br />

produtos topo de gama, universalmente<br />

comercializados. Produtos da<br />

linha Platinum que garantiram a apro-<br />

n DIMENSÃO MUNDIAL<br />

O PKN Orlen consiste no maior grupo<br />

petrolífero do centro da Europa. Basta<br />

referir que dispõe de três refinarias<br />

(Polónia, Lituânia e República Checa),<br />

2.700 gasolineiras e emprega 22.500<br />

pessoas. Mais: está presente em 30<br />

países espalhados por quatro continentes<br />

e consta da lista <strong>das</strong> 500 maiores<br />

empresas da revista Fortune. Qual<br />

a capacidade total de processamento<br />

do Grupo Orlen? 32,4 milhões de tonela<strong>das</strong><br />

por ano. Números de peso.<br />

Na vertente desportiva, detém uma<br />

cooperação com a VW para dar cor ao<br />

Porsche Platinum GT3 Cup Challenge<br />

e é patrocinador oficial de competições<br />

de moto, através da Orlen Platinum<br />

Racing Team, entre outras.<br />

O grupo tem estado focado nas ven-<br />

Para Portugal, a<br />

Orlen Oil trará os<br />

seus produtos topo<br />

de gama: linha<br />

Platinum<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

63<br />

Grupo Orlen em números<br />

3 refinarias<br />

2.700 gasolineiras<br />

22.500 colaboradores<br />

30 países onde está presente<br />

4 continentes<br />

500 lista <strong>das</strong> maiores empresas<br />

da revista Fortune<br />

vação <strong>das</strong> mais importantes marcas de<br />

automóveis mundiais. Aliás, a certificação<br />

dos seus lubrificantes é um dos<br />

principais “elementos diferenciadores”<br />

da Orlen Oil em relação aos concorrentes,<br />

de acordo com fonte da empresa<br />

ouvida pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. De<br />

resto, a produção da empresa (membro<br />

da ATIEL) respeita as normas ISO 9001,<br />

ISO 14001, PN-18001 e AQAP 2011. Uma<br />

prova do seu reconhecimento global.<br />

Sublinhe-se, a propósito, que a linha<br />

de lubrificantes Platinum, lançada em<br />

2002 (o mesmo ano da criação do nome<br />

Orlen Oil) abrangerá diversas áreas<br />

distintas, conjugando preço e qualidade:<br />

motos, veículos ligeiros, agricultura,<br />

navegação, cosmética auto<br />

(limpeza e proteção de ro<strong>das</strong>, para-<br />

-choques e interiores), transmissões,<br />

travões, para-brisas e sistemas hidráulicos,<br />

entre muitos outros.<br />

Constituída a rede de distribuição em<br />

Portugal (e Espanha), a Orlen Oil tem<br />

como grande objetivo posicionar-se<br />

junto <strong>das</strong> marcas de topo do mercado<br />

nacional, recorrendo, para tal, a uma<br />

diversificada gama de produtos, como<br />

o Platinum Pro, Platinum MaxExpert e<br />

Platinum Classic.<br />

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64<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Empresa EUROPART PORTUGAL<br />

Administradores: Pierre Fleck, Christine Kampmann e Heitor Santos<br />

Sede: Qta. da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 - 653 Carregado<br />

Telefone: 263 860 100 Fax: 263 860 118 Site: www.europart.net<br />

Matriz germânica<br />

› Criada em 1998, a EUROPART Portugal rege a sua atividade pela matriz<br />

germânica que está na génese da sua criação. E, hoje, faz parte de uma<br />

rede que está presente em 27 países europeus com 230 lojas<br />

De especialistas em molas regionais<br />

a distribuidores internacionais<br />

de equipamento técnico.<br />

A origem da EUROPART, empresa multinacional<br />

com raízes na Alemanha,<br />

remonta a 1948, quando foi constituída<br />

a Westdeutsche Federnzentrale Wachenfeld<br />

& Co. Trinta e um anos depois,<br />

em 1979, teve início a expansão da<br />

empresa com a criação <strong>das</strong> primeiras<br />

filiais na Dinamarca e, mais tarde, na<br />

Grã-Bretanha. Em 1995, foi introduzida<br />

a marca própria EUROPART e, no ano<br />

2000, deu-se a alteração da designação<br />

da empresa, ocasião que foi aproveitada<br />

para reforçar a expansão internacional.<br />

Criada em 1998, com uma localização<br />

no Cartaxo, a EUROPART Portugal recebeu,<br />

no ano de 2008, uma nova<br />

equipa diretiva para comandar os destinos<br />

dos 16 colaboradores. Em março,<br />

a empresa mudou-se para o Carregado<br />

(1.500 m2), zona considerada essencial<br />

para o aftermarket, uma vez que dispõe<br />

de várias transportadoras e de diversos<br />

centros logísticos. A EUROPART Portugal<br />

passou, assim, a estar mais perto<br />

dos clientes. E ganhou um movimento<br />

de balcão superior. Só depois se seguiram<br />

as inaugurações <strong>das</strong> filiais de Vila<br />

do Conde (650 m2), Venda do Pinheiro<br />

(120 m2) e Leiria (900 m2). Atualmente,<br />

a empresa dispõe de 36 colaboradores<br />

e conta com 2.300 clientes ativos.<br />

n MAIS DO QUE PEÇAS<br />

A EUROPART Portugal afirma-se como<br />

o principal distribuidor europeu de<br />

peças de substituição e acessórios para<br />

veículos comerciais e autocarros de<br />

to<strong>das</strong> as classes, dispondo de um programa<br />

que é complementado por peças<br />

de substituição para veículos<br />

ligeiros de passageiros. E, hoje, faz<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

parte de uma rede que está presente<br />

em 27 países europeus com 230 lojas.<br />

A empresa do Carregado considera ter<br />

uma mente aberta e uma postura dinâmica,<br />

sendo mais do que uma estrutura<br />

comercial que apenas vende peças.<br />

Como refere Heitor Santos, um dos<br />

administradores, “a EUROPART Portugal<br />

tem sido uma entidade empregadora<br />

e tem crescido de forma sustentada<br />

graças aos passos certos que tem dado”.<br />

O “braço português” da EUROPART é<br />

abastecido, semanalmente, pelo armazém<br />

central localizado em Werl, na<br />

Alemanha, que dispõe de 400.000 referências<br />

abertas, <strong>das</strong> quais entre<br />

60.000 a 80.000 estão em stock permanente.<br />

As baterias são os produtos<br />

mais requisitados, seguindo-se pastilhas,<br />

discos e lubrificantes. Sobretudo<br />

da marca própria, uma vez que é política<br />

da casa-mãe apostar nela em tudo<br />

o que diga respeito a produtos de<br />

elevada rotatividade. As peças que<br />

compõem a gama da sua marca própria<br />

são produzi<strong>das</strong> por fabricantes de topo.<br />

24% do volume de faturação da empresa<br />

em 2015 será assegurado por<br />

produtos EUROPART. Para além de estar<br />

presente no continente e ilhas, a<br />

empresa do Carregado chega, também,<br />

a Angola, Moçambique e Cabo Verde,<br />

fazendo ainda alguns negócios pontuais<br />

dentro do grupo. Tudo somado,<br />

asseguram entre 5% a 7% do seu volume<br />

total de faturação.<br />

A aposta nos autocarros, que reúne<br />

15% do volume de faturação da EU-<br />

ROPART Portugal, surgiu em 2013.<br />

Como destaca Heitor Santos, um dos<br />

administradores, “permitiu melhorar<br />

os resultados da empresa e estar presente<br />

no setor do transporte de passageiros.<br />

Melhorámos os nossos rácios<br />

financeiros, uma vez que aumentámos<br />

as ven<strong>das</strong> com uma redução do prazo<br />

médio de recebimentos. O que foi extremamente<br />

positivo”. 2016 vai ser um<br />

ano importante para a empresa do<br />

Carregado. Não abrirá mais filiais, mas<br />

reforçará a sua equipa comercial. Para<br />

dar maior cobertura a várias regiões<br />

do país.<br />

Heitor Santos é, desde 2008, administrador da EUROPART Portugal. A marca própria de que dispõe assegurará, em 2015, 24% do seu<br />

volume de faturação. A aposta nos autocarros surgiu em 2013 e tem permitido melhorar os resultados da empresa do Carregado<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NelsonTripa_Natal_2015.pdf 1 17/11/15 11:50<br />

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Desejamos a todos os clientes<br />

Festas Felizes e Bom Ano 2016<br />

DESEJAMOS A TODOS OS CLIENTES<br />

FESTAS FELIZES E BOM ANO 2012<br />

EVAPORADORES<br />

C<br />

M<br />

COMPRESSORES<br />

VÁLVULAS<br />

DE CONTROLE<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

CONDENSADORES<br />

EMBRAIAGENS,<br />

PRATOS E POLYS<br />

VÁLVULAS DE<br />

EXPANSÃO<br />

PEÇAS<br />

PARA COMPRESSORES<br />

RETENTORES<br />

MANGUEIRAS<br />

E RECORDS<br />

ACESSÓRIOS<br />

DE MONTAGEM<br />

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E RELÉS<br />

UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL<br />

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Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />

Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />

Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


66<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Empresa MAXOLIT<br />

Gerente: Artur Tomás<br />

Sede: Rua Quinta da Pala Vereda, 3, n.º 39, Gulpilhares, 4405 - 625 V. N. Gaia<br />

Telefone: 227 538 007 Email: geral@maxolit.com Site: www.maxolit.com<br />

<strong>Jornal</strong> Técnico<br />

Ferramenta<br />

de marketing<br />

l O <strong>Jornal</strong> Técnico, da KS Tools,<br />

editado regularmente, é uma excelente<br />

ferramenta de marketing,<br />

onde os clientes podem ver o leque<br />

de ferramentas disponíveis e escolher<br />

as que mais se adaptam ao seu<br />

serviço. Esta publicação está disponível<br />

em papel e, também, online,<br />

no site www.maxolit.com. O portal<br />

é ainda utilizado para fazer encomen<strong>das</strong>,<br />

pois dispõe de informação<br />

sobre todos os produtos, nomeadamente:<br />

características técnicas,<br />

preços e disponibilidade de stocks.<br />

Ferramentas especiais<br />

› A Maxolit é uma empresa especializada em ferramentas especiais, que<br />

aposta na qualidade dos produtos que comercializa desde 2001. Hoje, dispõe<br />

de um vasto leque de clientes fidelizados e satisfeitos com o serviço prestado<br />

Por: João Vieira<br />

ceitua<strong>das</strong> e a maior parte da nossa<br />

ferramenta é proveniente da Europa. A<br />

Govoni é produzida em Itália. No caso<br />

dos químicos, a Spanjaard e Loctite<br />

também produzem tudo na Europa”,<br />

refere o gerente, Artur Tomás.<br />

Dispõe de uma rede de cerca de 50<br />

distribuidores, que garante a cobertura<br />

total do território nacional, incluindo as<br />

ilhas, sendo que os distritos do Porto,<br />

Aveiro e Coimbra são trabalhados diretamente<br />

pela Maxolit.<br />

A Maxolit apresentou como novidades, na 5.ª edição do Salão Mecânica, na Batalha, um<br />

equipamento universal de extração de injetores Govoni e uma máquina pneumática<br />

para desapertar ro<strong>das</strong> em formato pequeno da KS Tools. Tudo a pensar na eficácia<br />

Um dos trunfos desta empresa de<br />

Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, é<br />

o seu serviço personalizado, feito<br />

através de uma equipa de cinco comerciais<br />

que estão em constante formação,<br />

presentes em feiras e com viaturas de<br />

demonstração. O papel dos comerciais<br />

permite dar a conhecer a solução mais<br />

adequada às necessidades do cliente,<br />

que fica fidelizado à empresa e aos produtos<br />

que esta comercializa. Por vezes,<br />

são também realiza<strong>das</strong> ações de formação<br />

nas próprias fábricas dos fornecedores,<br />

como aconteceu recentemente<br />

com a marca alemã KS Tools, que convidou<br />

um grupo de clientes portugueses<br />

a visitarem as suas instalações e a testarem<br />

as ferramentas.<br />

Com o crescimento do negócio, as instalações<br />

já começam a ser pequenas para<br />

armazenar todo o stock de ferramentas<br />

<strong>das</strong> várias marcas representa<strong>das</strong>, sendo<br />

as principais a Govoni e a KS Tools, que a<br />

Maxolit distribui em exclusivo, para além<br />

de outras também importantes, como<br />

Nexus, Keepower, Snap-On e Leister. Também<br />

comercializa marcas de químicos,<br />

nomeadamente Spanjaard e Loctite.<br />

Apesar da oferta ser abrangente e<br />

diversificada, “o cliente que nos procura<br />

continua a privilegiar a qualidade, porque<br />

as ferramentas mais económicas,<br />

provenientes da China, não fazem parte<br />

do nosso portefólio de produtos. Trabalhamos<br />

com marcas bastante conn<br />

ANO DE CRESCIMENTO<br />

A Maxolit vai fechar o ano de 2015 com<br />

um crescimento de dois dígitos. E traça<br />

boas perspetivas de negócio para 2016,<br />

fruto da aposta na presença em eventos<br />

do setor, como foi o caso do Salão Mecânica.<br />

“As feiras são uma oportunidade de<br />

mostrarmos tudo aquilo que temos e têm<br />

sido sempre muito proveitosas. É o local<br />

onde mostramos as novidades e os clientes<br />

já estão habituados a ir às feiras para<br />

saber o que temos de novo, porque as<br />

oficinas gostam de estar atualiza<strong>das</strong>”,<br />

garante o responsável da empresa.<br />

A Maxolit é conhecida por ser perita em<br />

ferramentas especiais, onde dispõe de<br />

uma grande variedade e conhecimento<br />

técnico, muito útil nos casos em que o<br />

próprio cliente não sabe muito bem o que<br />

quer. “Nestes casos, esclarecemos e aconselhamos<br />

os clientes e isso para eles é<br />

bastante importante. Esse aconselhamento<br />

é feito pelos nossos comerciais,<br />

embora possa ser feito, também, pelo<br />

nosso distribuidor”, afirma Artur Tomás.<br />

Relativamente a novos projetos, está<br />

prevista a aquisição de um veículo de<br />

demonstração. Bem como a mudança<br />

para novas instalações, mais amplas.<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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68<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Formação<br />

Teste os seus conhecimentos<br />

Substituição de correias Multi-V<br />

em veículos Peugeot e Citroën<br />

› Este boletim refere-se à substituição de uma correia Multi-V, que está a tornar-se num item de<br />

revisão comum em sistemas modernos de acionamento auxiliar que não dispõem de tensores<br />

V<br />

amos, igualmente, destacar a<br />

importância de instalar a<br />

correia Multi-V com a ferramenta<br />

correta, fabricada de acordo<br />

com recomendações OE. Sem a<br />

utilização desta ferramenta, as estrias<br />

da correia poderão ficar facilmente<br />

danifica<strong>das</strong>, reduzindo o tempo de<br />

vida útil da mesma.<br />

Atualmente, existem muitos fabricantes<br />

de automóveis cujos sistemas de<br />

correia auxiliar incorporam apenas<br />

uma roldana e uma correia. Este tipo<br />

de configuração é, normalmente,<br />

denominado “sistema de correia<br />

elástica”. Este sistema representa<br />

tecnologia nova para algumas oficinas<br />

e é necessário ter cuidado ao efetuar a<br />

reparação deste sistema: devem ser<br />

utilizados o comprimento correto de<br />

correia e o tipo correto de correia! As<br />

correias elásticas dispõem de fibras de<br />

poliamida, permitindo que elas reajam<br />

aos movimentos de expansão e de<br />

contração do sistema de acionamento<br />

auxiliar.<br />

Aplicações no veículo – VKMA 33132<br />

Construtor Modelo Motor Código do motor<br />

PEUGEOT<br />

CITROËN<br />

C2 (JM_)<br />

C3 (FC_)<br />

C3 Pluriel (HB_)<br />

C4 (LC_)<br />

C4 Coupe (LA_)<br />

C4 Grand Picasso (UA_)<br />

C4 Picasso (UD_)<br />

206 CC (2D)<br />

206 Hatchback (2A/C, T3E)<br />

206 SW (2E/K)<br />

207 (WA_, WC_)<br />

207 CC (WD_)<br />

307 (3A/C)<br />

307 Break (3E)<br />

307 SW (3H)<br />

Nota: Em aplicações automóveis para o kit<br />

SKF VKMA 33132 - alguns veículos tanto estão<br />

equipados com um sistema de correia Multi-V padrão como<br />

com um sistema de correia elástica<br />

1.4 HDi<br />

1.4 HDi, 1.6 HDi<br />

1.4 HDi<br />

1.6 HDi<br />

1.6 HDi<br />

1.6 HDi<br />

1.6 HDi<br />

1.6 HDi 110<br />

1.6 HDi 110<br />

1.6 HDi 110<br />

1.4 HDi, 1.6 HDi<br />

1.6 HDi<br />

1.6 HDi, 1.6 HDi 110<br />

1.6 HDi, 1.6 HDi 110<br />

1.6 D, 1.6 HDi 110<br />

DV4TD<br />

DV4TD, DV6TED4, DV6ATED4<br />

DV4TD<br />

DV6ATED4, DV6TED4<br />

DV6ATED4, DV6TED4<br />

DV6TED4<br />

DV6TED4<br />

DV6TED4<br />

DV6TED4, DV6TED4<br />

DV6TED4<br />

DV4TD, DV6ATED4, DV6TED4<br />

DV6TED4<br />

DV6ATED4, DV6TED4<br />

DV6ATED4, DV6TED4<br />

DV6TED4B, DV6TED4<br />

Guia de definições para um Peugeot 307 1.6 HDi<br />

de 2006 (110 cv) com apenas AC<br />

1. Desligue a bateria<br />

e retire o friso interior<br />

da cava da roda<br />

do lado direito.<br />

2. Neste motor, deve<br />

ser retirado um sensor<br />

(localizado no lado<br />

esquerdo da polia do<br />

amortecedor da cambota)<br />

antes da correia. É fácil<br />

desmontar a correia elástica<br />

antiga: basta cortá-la.<br />

Install confidence<br />

www.vsm.skf.com<br />

Dezembro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

69<br />

Respostas ao “Teste os seus conhecimentos”<br />

publicado na edição n.º 118 (setembro 2015)<br />

1 - <strong>Oficinas</strong><br />

2 - Correia, tensor hidráulico, polie, bomba de<br />

água e informações técnicas de montagem<br />

3 - Suportar melhor cargas eleva<strong>das</strong> e/<br />

ou vibrações angulares<br />

4 - Nunca deve fazer isso<br />

Chegou a hora de testar os seus conhecimentos<br />

Acerte nas respostas e ganhe um porta-chaves SKF.<br />

Será adicionalmente sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300<br />

Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma <strong>das</strong> 5 questões. Quem enviar as respostas certas até dia 31 de dezembro de 2015,<br />

receberá um certificado por email e um porta-chaves SKF na morada indicada. Adicionalmente, será sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300.<br />

O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios:<br />

Online: Através do site do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> (www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com)<br />

Email: Digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para: diogo.luz.reis@skf.com<br />

Fax: Fotocopiar o questionário e enviá-lo para o número: 214 173 650<br />

3. Instale a correia, tendo cuidado para<br />

que fique devidamente posicionada nos<br />

vários componentes de acionamento.<br />

Para efetuar a reparação de uma forma<br />

mais simples e ainda mais rentável, a SKF<br />

desenvolveu uma ferramenta universal<br />

para se adaptar à maioria <strong>das</strong> correias<br />

elásticas disponíveis (ver abaixo). Ajuste<br />

a VKN 300 ao amortecedor da cambota,<br />

tal como indicado, certificando-se de que<br />

a correia está devidamente alinhada nas<br />

ranhuras do amortecedor de vibração.<br />

1. O sistema auxiliar num veículo aciona um conjunto de<br />

componentes. Tais como: alternador, compressor do ar<br />

condicionado, bomba de direção assistida hidráulica e,<br />

nalguns casos, a bomba de água!<br />

Não é correto, a bomba de água nunca é acionada pelo<br />

sistema auxiliar<br />

É correto, em alguns casos a bomba de água é acionada<br />

através do sistema auxiliar<br />

A bomba de água é sempre acionada pela distribuição<br />

2. Qual é o componente responsável pelo acionamento<br />

de uma correia Multi-V ?<br />

Tensor<br />

Polia<br />

Cambota<br />

Dados Pessoais<br />

Nome:<br />

Morada:<br />

Telefone:<br />

Email:<br />

3. Em aplicação num veículo, qual a real diferença numa<br />

correia Multi-V tradicional (PK)e uma correia Multi-V<br />

elástica (SK)?<br />

Não existem diferenças significativas<br />

A correia Multi-V elástica prescinde do tensor<br />

Não sei<br />

4. VKN 300 é uma ferramenta desenvolvida pela SKF<br />

para as correias elásticas (Stretchy) para to<strong>das</strong> as<br />

aplicações e com instruções de montagem?<br />

Só para um tipo de dimensões de correia<br />

Para todos os tipos de correias elásticas e é reutilizável<br />

Exclusiva para as correias de marca SKF<br />

Código postal:<br />

A SKF desenvolveu uma ferramenta de adaptação única e reutilizável: a VKN 300. Esta ferramenta é<br />

fornecida numa caixa personalizada e resistente ao impacto, incluindo instruções de montagem específicas<br />

4. Certifique-se de que a correia está<br />

devidamente alinhada em to<strong>das</strong> as polias<br />

e rode a cambota na direção de rotação<br />

indicada nas diretrizes do fabricante<br />

do veículo. Nunca inverta a rotação do<br />

parafuso de retenção da cambota!<br />

5. Observe o ponto no qual<br />

a ferramenta atinge o fim<br />

de percurso, de forma a não<br />

danificar a correia. Retire a<br />

VKN 300 e rode novamente<br />

o motor para mais duas<br />

rotações completas. Durante<br />

a instalação, verifique sempre<br />

se a correia está devidamente<br />

alinhada no tensor,<br />

amortecedor da cambota, polia<br />

do AC e polia do alternador.<br />

Lista de premiados da 4.ª Edição<br />

“Teste os seus conhecimentos”<br />

Júlio Nunes Martins Gonçalves<br />

Nuno Gonçalo Mendes Martins<br />

Patrícia Alexandra F.R. Tovim Baptista<br />

Sidónio José Alves Costa<br />

Luís Miguel Gomes<br />

6. A não verificação<br />

do alinhamento de<br />

todo o sistema poderá<br />

provocar danos no motor.<br />

A imagem destaca o<br />

desalinhamento na polia<br />

do alternador (FAPU) e<br />

na roldana (VKM 33132).<br />

Nota: Siga sempre as diretrizes do fabricante do veículo<br />

ao substituir o sistema de acionamento auxiliar<br />

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70<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Processos de polimento<br />

Para um acabamento<br />

Colaboração<br />

Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

BRILHANTE<br />

› Seja após o processo<br />

de repintura, seja para<br />

eliminar defeitos ou<br />

ainda para renovar o<br />

brilho que o veículo<br />

foi perdendo ao longo<br />

do tempo, é possível<br />

realizar um processo<br />

de polimento que tem<br />

como objetivo deixar<br />

um acabamento liso e<br />

de alto brilho<br />

Épossível que, após o processo de<br />

repintura, possam aparecer defeitos,<br />

como manchas de sujidade,<br />

escorrimentos ou pele de laranja. Que<br />

podem ser eliminados sem necessidade<br />

de uma nova pintura, sendo executado<br />

um processo de polimento e abrilhantamento<br />

que permita entregar o veículo<br />

com o melhor acabamento estético possível.<br />

Outros possíveis defeitos, embora<br />

menos habituais, podem ser marcas de<br />

dedos ou ferramentas origina<strong>das</strong> durante<br />

a montagem <strong>das</strong> peças quando a tinta<br />

não está suficientemente endurecida,<br />

marcas de pulverização devido a aplicação<br />

de tinta muito seca ou por uma má<br />

dissimulação em peças que não deveriam<br />

ser pinta<strong>das</strong>. Todos estes defeitos requerem<br />

a realização prévia de um processo<br />

de lixamento antes do polimento, tendo-<br />

-se sempre a precaução de começar após<br />

a tinta ter endurecida, tendo alcançado<br />

a dureza suficiente.<br />

Por outro lado, o passar do tempo e a<br />

exposição da carroçaria a diversos fatores,<br />

como a radiação ultravioleta, a lavagem<br />

com rolos ou limpeza com panos<br />

não adequados, excrementos de pássaros,<br />

insetos, pó industrial, chuva ácida e<br />

derrame de produtos agressivos, entre<br />

outro fatores, fazem com que o brilho e<br />

até a cor da carroçaria (sobretudo nos<br />

acabamentos monocamada) seja afetada.<br />

Tratam-se de danos como per<strong>das</strong><br />

de brilho, microrriscos denominados<br />

Dezembro I 2015<br />

Nesta imagem, pode ver-se a lâmina de corte na execução da importante tarefa de eliminação de escorrimentos<br />

“teias de aranha” ou “swirls” e, inclusivamente,<br />

riscos superficiais que apenas<br />

afetam a camada superior (verniz ou<br />

esmalte monocamada). Nestas ocasiões,<br />

caso se pretenda recuperar e até melhorar<br />

o acabamento de fábrica do veículo,<br />

deve realizar-se um processo de<br />

polimento.<br />

Em seguida, descrevem-se todos os<br />

passos, seja para eliminar um defeito após<br />

o processo de pintura ou para renovar o<br />

acabamento do veículo.<br />

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■ OPERAÇÃO DE LIMPEZA<br />

Antes de realizar um processo de polimento,<br />

é importante partir de uma<br />

superfície limpa e seca, caso contrário<br />

a sujidade poderá causar mais danos<br />

no revestimento de tinta. Este processo<br />

não é necessário no caso de eliminação<br />

de defeitos, caso se realize na continuação<br />

do processo de pintura após a secagem,<br />

visto que se parte de uma<br />

superfície limpa.<br />

Para esta fase de lavagem e secagem<br />

é necessário champô, luva ou pano de<br />

microfibras e água. Por vezes, é recomendável,<br />

inclusivamente, realizar, depois,<br />

uma “descontaminação” ou eliminação<br />

de impurezas da pintura, utilizando-se<br />

para tal uma barra de argila ou uma espécie<br />

de plasticina ou borracha. Esta<br />

operação realiza-se quando o veículo<br />

apresenta uma superfície rugosa ou áspera,<br />

devido à sua exposição a agentes<br />

contaminantes, como pó industrial e<br />

carvão dos gases de escape.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

71<br />

■ PROCESSO DE LIXAMENTO<br />

O processo de lixamento será necessário<br />

para a eliminação de defeitos e de<br />

alguns danos, como riscos superficiais<br />

presentes na pintura. Antes de se começar<br />

a eliminar um defeito, a tinta deverá<br />

estar totalmente endurecida.<br />

No caso de eliminação de escorrimentos<br />

ou de algumas manchas de sujidade,<br />

antes do lixamento pode utilizar-se um<br />

raspador ou uma lâmina de corte especial<br />

que permita rebaixar a maior quantidade<br />

possível de defeito, com muito<br />

cuidado para não se provocarem mais<br />

danos. Pode ser aconselhável, dependendo<br />

da magnitude do dano, proteger<br />

as zonas adjacentes ao defeito com betume,<br />

para evitar danificar estas zonas<br />

não afeta<strong>das</strong> e diminuir a superfície lixada<br />

que, posteriormente, deverá ser<br />

trabalhada. Com o mesmo objetivo, deve<br />

evitar-se lixar as zonas não danifica<strong>das</strong>,<br />

pelo que é recomendável utilizar o menor<br />

tamanho de disco de lixa possível,<br />

segundo o defeito a eliminar, já que não<br />

é o mesmo eliminar uma pele de laranja<br />

em toda uma peça repintada ou eliminar<br />

uma mancha de sujidade localizada.<br />

Este lixamento realiza-se com lixas finas,<br />

começando-se, geralmente, com lixa de<br />

granulometria P1500, em seco ou em<br />

húmido, com lixadora roto-orbital (órbita<br />

3 ou menor). Depois, continua-se com<br />

um lixamento mais fino para facilitar o<br />

polimento posterior, em húmido, e lixas<br />

mais finas, como P2000 ou P3000, P4000,<br />

O lixamento de microrriscos requer igualmente atenção e perícia<br />

Recomendações<br />

para um bom<br />

acabamento<br />

● O veículo deve estar limpo e seco<br />

antes do polimento;<br />

● Não polir um automóvel sob luz<br />

solar direta ou com a superfície quente;<br />

● A tinta deve estar suficientemente<br />

endurecida para poder ser polida;<br />

● Agitar bem os produtos de polimento<br />

e abrilhantamento antes de<br />

aplicá-los;<br />

● Dispor de uma boa iluminação durante<br />

o processo de polimento;<br />

● Utilizar panos de microfibras suaves,<br />

limpos e diferentes em cada processo,<br />

que não criem novos sulcos;<br />

● Proteger através de revestimento as<br />

borrachas, vidros e peças adjacentes;<br />

● Utilizar produtos profissionais e isentos<br />

de silicones para evitar problemas<br />

em pinturas posteriores;<br />

● Não sobreaquecer a pintura, seja por<br />

exercer demasiada pressão com a ferramenta<br />

de polimento ou por aplicar<br />

demasiada velocidade ou tempo.<br />

Publicidade<br />

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72<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Processos de polimento<br />

Demonstração do processo de polimento<br />

Exemplo da eliminação de hologramas em valores escuros<br />

ou até 6000, segundo o processo recomendado<br />

pelo fabricante.<br />

Após o lixamento deverá observar-se<br />

uma superfície mate completamente<br />

homogénea.<br />

■ POLIR E ABRILHANTAR<br />

Através do polimento, serão elimina<strong>das</strong><br />

as marcas do lixamento realiza<strong>das</strong> para a<br />

eliminação de defeitos, além dos danos<br />

que possa apresentar a camada superficial<br />

de verniz ou esmalte monocamada (per<strong>das</strong><br />

de brilho e microrriscos). O produto<br />

de polimento é mais ou menos cremoso<br />

que contém em suspensão os microabrasivos,<br />

pelo que, tal como o lixamento,<br />

consiste na eliminação de uma pequena<br />

quantidade de verniz ou esmalte. No<br />

mercado encontramos produtos de polimento<br />

com diferentes níveis de abrasividade,<br />

de forma que, segundo a marca<br />

de produtos utilizada e segundo o estado<br />

da pintura, serão necessários mais ou<br />

menos passos ou etapas de polimento.<br />

Regra geral, este processo de polimento<br />

e abrilhantamento consiste em:<br />

1 - Produto de polimento de corte, compound<br />

ou composto mais abrasivo com<br />

esponja de polir. Caso seja necessária<br />

maior agressividade para eliminar o dano<br />

Aplicação de abrilhantador com esponja<br />

ou no caso de vernizes cerâmicos, é recomendável<br />

começar com a boina de lã<br />

ou com uma esponja de maior dureza.<br />

Verte-se uma pequena quantidade de<br />

produto sobre a esponja e, em seguida,<br />

espalha-se parte do produto sobre a<br />

superfície a polir, para evitar polir em<br />

seco. É recomendável começar com uma<br />

velocidade baixa para espalhar o produto<br />

e, depois, aumentar a mesma, realizando<br />

movimentos circulares ou em “S” e ir<br />

trabalhando pequenas superfícies.<br />

Quando se observa a secagem do produto<br />

de polimento, interrompe-se o<br />

polimento e retiram-se os restos com um<br />

pano de microfibras, analisando-se o<br />

resultado obtido. Estes passos repetem-<br />

-se as vezes necessárias, consoante a<br />

extensão a polir.<br />

2 - Produto de polimento médio com<br />

esponja de polir. Realiza-se um trabalho<br />

similar ao anterior, mas com um produto<br />

de polimento mais fino. Alguns fabrican-<br />

tes dispõem de um processo de polimento<br />

num só passo, para facilitar e agilizar o<br />

processo de polimento, geralmente com<br />

microabrasivos intermédios, pelo que os<br />

passos 1 e 2 fundir-se-iam núnico passo.<br />

3 - Produto de polimento de acabamento,<br />

extrafino ou abrilhantador com<br />

boina específica de abrilhantamento.<br />

Trata-se de um produto de polimento<br />

com microabrasivos ultrafinos cujo objetivo<br />

é obter brilho na pintura. Seguindo<br />

um processo de aplicação similar ao<br />

produto de polimento, é recomendável<br />

começar com baixa rotação para ir aumentando<br />

posteriormente, não exercendo<br />

demasiada pressão. A conceção<br />

específica da boina de abrilhantamento<br />

permite diminuir o aquecimento da<br />

superfície, dado que este incidiria negativamente<br />

no resultado. Após a sua<br />

aplicação, retirar o produto com um pano<br />

de microfibras.<br />

Em oficinas especializa<strong>das</strong> na renovação<br />

de acabamentos, costuma realizar-<br />

-se, posteriormente, um processo de<br />

selamento e enceramento, que tem<br />

como objetivo proteger a camada de<br />

tinta para que o brilho seja mais duradouro,<br />

para além de realçá-lo e de dar<br />

maior profundidade à cor.<br />

Com cores escuras, este processo de<br />

lixamento, polimento e abrilhantamento<br />

tem de realizar-se com maior cuidado,<br />

dado que são cores mais sensíveis, sendo<br />

mais visíveis os hologramas, marcas ou<br />

zonas de menor brilho origina<strong>das</strong> após<br />

o processo de polimento. Existem produtos<br />

específicos para a sua eliminação,<br />

devendo ser aplicados após o polimento<br />

e abrilhantamento.<br />

O processo<br />

de polimento<br />

permite, por<br />

exemplo,<br />

recuperar<br />

o brilho da<br />

pintura<br />

Dezembro I 2015<br />

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74<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mundo Automóvel<br />

Volvo XC90 D5 AWD Momentum<br />

AVALIAÇÃO obrigatória<br />

› Da Suécia, mais concretamente da fábrica de Torslanda, chega-nos o melhor SUV jamais construído<br />

pela Volvo. Responde pelo nome de XC90. Nada fica a dever às propostas alemãs e britânicas que proliferam<br />

na classe. Bem pelo contrário. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> traz-lhe, nesta edição, a face norte de um<br />

segmento em franca expansão<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Face norte<br />

Nada menos do que 13 anos é o<br />

tempo que separa o anterior XC90<br />

deste novo, não obstante as diversas<br />

melhorias que foram sendo introduzi<strong>das</strong><br />

no modelo da primeira geração.<br />

Depois de efetuado o ensaio à versão D5<br />

AWD Momentum de sete lugares com<br />

caixa automática, estamos em perfeitas<br />

condições de afirmar que valeu a pena<br />

esperar mais de uma década. Do modelo<br />

original, esta segunda geração apenas<br />

manteve o nome. E a expectativa pela<br />

chegada deste novo SUV era tal que, ainda<br />

antes de ser lançado, o novo XC90 registou<br />

mais de 30.000 pré-encomen<strong>das</strong>, ou<br />

seja, cerca de metade do volume esperado<br />

para o ano de 2015. Mais: as 1.927 unidades<br />

First Edition vendi<strong>das</strong> exclusivamente<br />

online esgotaram em 47 horas no passado<br />

mês de agosto, tendo quatro delas “ficado”<br />

em Portugal. Não admira, pois, que a fábrica<br />

de Torslanda, na Suécia, onde este<br />

modelo é produzido, tivesse adicionado<br />

um turno noturno, criando, assim, 1.500<br />

novos postos de trabalho na região. E tudo<br />

indica que, em 2015, a Volvo bata o recorde<br />

de ven<strong>das</strong> alcançado em 2014. Só<br />

boas notícias, portanto.<br />

■ ELEGÂNCIA AOS MONTES<br />

O novo XC90 é o primeiro Volvo a ser<br />

construído com base na plataforma SPA,<br />

que será utilizada em futuros modelos<br />

desenvolvidos pela marca sueca. Resultou<br />

de um enorme investimento (a Volvo<br />

afirma que o seu custo foi idêntico ao da<br />

construção da ponte de Oresund, que liga<br />

a Suécia à Dinamarca...) e a sua flexibilidade<br />

conferiu total liberdade à equipa de<br />

designers, resultando em proporções<br />

corretas, passageiros e carga distribuídos<br />

de forma eficiente, nova suspensão para<br />

maior conforto e dinâmica de condução<br />

e ainda mais segurança. Realidade ou<br />

ficção, a verdade é que o novo XC90, no<br />

que ao design diz respeito, é um verdadeiro<br />

caso de sucesso. Tem elegância aos<br />

montes. A imponente grelha dianteira<br />

escura é apenas um dos inúmeros detalhes<br />

bem conseguidos. Ao qual se juntam<br />

as proporções muscula<strong>das</strong> da carroçaria<br />

e o novo logótipo, onde a seta surge alinhada<br />

quer com a barra transversal cromada<br />

quer com as luzes, simbolizando o<br />

O motor D5 da<br />

nova família<br />

Drive-E, que<br />

oferece boas<br />

prestações<br />

e consumos<br />

comedidos, ligase<br />

através de um<br />

botão na consola<br />

famoso “martelo de Thor” que torna o<br />

modelo inconfundível na estrada. O cinzento<br />

“Osmio” que cobre a carroçaria<br />

(€1.027) e as jantes de 20” Momentum<br />

(€1.291), resultam bem e realçam o porte<br />

majestoso deste automóvel.<br />

Abrindo uma <strong>das</strong> portas que garante um<br />

ótimo acesso ao habitáculo, salta desde<br />

logo à vista a elevada qualidade geral.<br />

Que é, depois, confirmada pelo toque em<br />

todos os materiais, revestimentos e acabamentos.<br />

Para além de espaçoso, funcional<br />

e visualmente atraente, o interior<br />

deste SUV de luxo oferece sete lugares,<br />

locais de arrumação à descrição e um<br />

posto de condução muito bom. Confortável,<br />

ergonómico e adaptável a qualquer<br />

estatura. Para mais, o volante, de três raios,<br />

oferece uma pega excelente e os comados<br />

estão distribuídos de forma correta. Já o<br />

sistema de controlo Sensus, oferece interação<br />

entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos<br />

no volante e voz.<br />

O novo XC90 é anunciado como o Volvo<br />

mais seguro de sempre. E são tantos os<br />

dispositivos presentes a bordo, que, por<br />

questões de espaço, enumeramos apenas<br />

duas funções inovadoras à escala mundial:<br />

travagem automática em mudança de<br />

direção (surge como complemento do já<br />

conhecido sistema City Safety e funciona<br />

com outros automóveis, ciclistas e peões,<br />

quer de dia, quer de noite); proteção em<br />

despistes com saída de estrada (tecnologia<br />

que antecipa o que vai acontecer e<br />

deixa sob tensão os cintos dianteiros para<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

75<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

Volvo XC90 D5 AWD Momentum<br />

4 cil. em linha Diesel,<br />

transversal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 1969<br />

Diâmetro x curso (mm) 82,0x93,2<br />

Taxa de compressão 15,8:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 225/4250<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 470/1750-2500<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção direta common rail<br />

Sobrealimentação<br />

dois turbos VTG + intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

integral permanente com ESP<br />

automática de 8+ma<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,8<br />

Design aprimorado, qualidade elevada, posto de condução ergonómico e muita segurança. Na consola central, o<br />

sistema de controlo Sensus oferece interação entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos no volante e voz<br />

manter os ocupantes na posição certa, enquanto os<br />

bancos absorvem a energia amortecendo as forças<br />

verticais desencadea<strong>das</strong> quando o veículo embate no<br />

solo, ajudando, assim, a evitar lesões na coluna).<br />

■ DESEMPENHO DE REFERÊNCIA<br />

Das quatro motorizações disponíveis em Portugal para<br />

o novo XC90, coube-nos para ensaio a D5, que traz acoplada<br />

caixa automática de oito velocidades. Este novo<br />

bloco de quatro cilindros, com 2,0 litros, pertencente à<br />

família Drive-E, recorre a dois turbocompressores de<br />

geometria variável e a injeção direta common rail para<br />

oferecer 225 cv e 470 Nm. Números que permitem explorar<br />

as potencialidades do chassis e imprimir um ritmo<br />

desportivo à condução. Para mais, sendo a caixa Geartronic<br />

rápida no seu modo de atuação. Apesar dos seus<br />

4,9 metros de comprimento e 2.130 kg de peso, o novo<br />

XC90 é um SUV mais ágil e mais eficaz do que aquilo que<br />

a sua (irresistível) aparência exterior deixa antever. Este<br />

novo Volvo oferece, aliás, uma solidez, um desempenho<br />

e uma agradabilidade até aqui reserva<strong>das</strong> às propostas<br />

alemãs e britânicas que proliferam na classe. O ótimo<br />

feeling de condução do novo XC90 deve-se, essencialmente,<br />

à correta assistência da direção e ao facto de a<br />

suspensão controlar bem o rolamento da carroçaria em<br />

curva. Já os travões convencem pela sua eficácia e resistem<br />

relativamente bem à fadiga. E os pneus Michelin<br />

Latitude Sport 3 destinam-se a uma utilização mista.<br />

Dotado de tração integral permanente, este imponente<br />

SUV nórdico está apto a fazer várias incursões fora de<br />

estrada. Os ângulos de ataque, saída e ventral que anuncia<br />

(23,8°, 21,3° e 23,3°, respetivamente), bem como a<br />

capacidade de passagem a vau que reclama (450 mm),<br />

são disso exemplo.<br />

Grande parte da elevada agradabilidade do novo XC90<br />

deve-se, como não podia deixar de ser, à presença de<br />

€18.460 de extras. A juntar à pintura metalizada (€1.027)<br />

e às jantes de 20” Momentum (€1.291), a unidade aqui<br />

em ensaio dispõe do seguinte equipamento opcional:<br />

bancos dianteiros aquecidos (€387); banco elevatório<br />

integrado na 2.ª fila (€185); teto de abrir elétrico (€1.630);<br />

banco do condutor com regulação elétrica e memória<br />

(€880); esguichos do para-brisas aquecidos (€62); lava-<br />

-faróis de alta pressão (€326); visor head up (€1.353); cruise<br />

control adaptativo (€1.876); câmara 360° (€1.138); alarme<br />

com sensor de movimento e inclinação (€645); retrovisor<br />

anti-encadeamento automático (€215); cortinas nos vidros<br />

traseiros (€270); painel de instrumentos e portas em pele<br />

(€1.599); navegação (€1.199); sistema de deteção de<br />

ângulo morto (€615); faróis de LED (€1.476); barras pratea<strong>das</strong><br />

no tejadilho (€344); assistente de estacionamento<br />

paralelo (€793); iluminação interior high level (€197);<br />

acesso sem chave e abertura da mala mãos livres (€707);<br />

suporte de sacos (€135); tomada de 230V (€110).<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (345)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (320)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+EBA<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estab. frente/trás<br />

triângulos duplos sobrepostos<br />

eixo integral<br />

sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 220<br />

0-100 km/h (s) 7,8<br />

Ângulos ataque/saída/ventral (°) 23,8/21,3/23,3<br />

Passagem a vau (mm) 450<br />

CONSUMOS (l/100 km)<br />

Extra-urb./Comb./Urb. 5,5/5,8/6,4<br />

Emissões de CO2 (g/km) 152<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,29<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4950/1923/1776<br />

Distância entre eixos (mm) 2984<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1665/1667<br />

Altura ao solo (mm) 238<br />

Capacidade do depósito (l) 71<br />

Capacidade da mala (l) 314 a 1868<br />

Peso (kg) 2130<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 9,46<br />

Jantes de série<br />

8Jx19”<br />

Pneus de série 235/55R19<br />

Pneus teste Michelin Latitude Sport 3<br />

275/45R20 110V XL<br />

GARANTIAS<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

2 anos sem limite km<br />

2 anos<br />

12 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 1 ano ou 30.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €290,71<br />

Intervalos<br />

30.000 km<br />

Com sete verdadeiros lugares, o novo Volvo XC90 permite viajar em classe executiva. Até porque os bancos são muito<br />

confortáveis. E nem mesmo com opcionais jantes de 20”, este SUV perde a compostura nos pisos em mau estado<br />

Preço (s/ despesas) €76.312<br />

Unidade testada: €94.772<br />

Imposto Único Circulação (IUC) €249,48<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


76<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mundo Automóvel<br />

Mercedes-Benz GLS:<br />

de 258 a 585 cv<br />

Segundo a Mercedes-Benz, o novo GLS é o único<br />

SUV premium europeu de sete lugares, oferecendo<br />

um amplo espaço e combinando luxo com impressionantes<br />

níveis de conforto, dinâmica e segurança.<br />

Comparativamente ao modelo antecessor, o GL, o<br />

novo GLS anuncia melhor eficiência, modos de<br />

transmissão alargados do Dynamic Select, última<br />

evolução do sistema de suspensão pneumática Airmatic,<br />

com sistema de amortecimento aperfeiçoado<br />

ADS, caixa automática de nove velocidades (9G-<br />

-Tronic), sistemas de assistência à condução avançados<br />

e última geração da telemática com acesso à<br />

Internet. Os clientes que pretendam um visual desportivo,<br />

poderão escolher o pack AMG Line exterior,<br />

constituído por para-choques dianteiro e traseiro<br />

específicos, estribos laterais pintados na cor da carroçaria<br />

e jantes AMG de 21”. Para uma maior exclusividade,<br />

está disponível o pack Night. Recheado de<br />

inúmeros sistemas de conectividade e rodeado de<br />

fortes medi<strong>das</strong> de segurança, o novo GLS já está<br />

disponível para encomenda (preços não definidos<br />

na data de fecho desta notícia), prevendo-se que as<br />

primeiras unidades sejam entregues aos clientes a<br />

partir de março de 2016. As versões disponíveis a<br />

gasolina são 400 4Matic (V6 biturbo de 333 cv), 500<br />

4Matic (V8 biturbo de 455 cv) e 63 AMG 4Matic (V8<br />

biturbo de 585 cv). A oferta Diesel contempla apenas<br />

o 350 d 4Matic (V6 de 258 cv).<br />

Range Rover Evoque Convertible na primavera<br />

A terceira (e mais descomprometida) variante<br />

do Range Rover Evoque responde<br />

pelo nome de Convertible. Já disponível<br />

para encomenda, estando a chegada <strong>das</strong><br />

primeiras unidades agendada para a primavera<br />

de 2016, aquele que a marca britânica<br />

Peugeot 308 GTi disponível por €40.650<br />

É a proposta mais radical e desportiva do familiar compacto<br />

francês. O 308 GTi by Peugeot Sport, equipado<br />

com o motor a gasolina 1.6 e-THP de 270 cv, anuncia um<br />

consumo médio de 6,0 l/100 km e emissões de CO2 de<br />

139 g/km. Já disponível em Portugal, por €40.650, o herdeiro<br />

dos 309 GTi, 405 Mi16, 306 S16, 208 GTi e RCZ R tem<br />

uma relação peso/potência de 4,46 kg/cv e cumpre o<br />

arranque dos 0-100 km/h em 6,0 segundos. Equipado<br />

com diferencial Torsen e jantes de 19’’ “Carbone19” do<br />

tipo “Reverse”, monta<strong>das</strong> em pneus Michelin Super Sport,<br />

o 308 GTi by Peugeot Sport recorre a travões de discos<br />

de 380 mm na frente (com pinças pinta<strong>das</strong> de vermelho<br />

e assinatura Peugeot Sport) e 268 mm atrás. Com uma<br />

plataforma rebaixada em 11 mm face aos 308 “normais”,<br />

conta com as funcionalidades do i-Cockpit.<br />

anuncia como o primeiro SUV compacto<br />

descapotável premium do mundo está equipado<br />

com uma leve capota de lona em<br />

tecido, que pode ser aberta e fechada a<br />

velocidades de até 48 km/h, processo que<br />

não demora mais do que 18 segundos a abrir<br />

e 21 segundos a fechar. Com espaço para<br />

quatro ocupantes e uma bagageira com 251<br />

litros de capacidade, o Range Rover Evoque<br />

Convertible está disponível em três versões<br />

de 2,0 litros, uma a gasolina e duas Diesel,<br />

to<strong>das</strong> com caixa automática e tração 4WD.<br />

A saber: Si4 de 240 cv; TD4 de 150 cv; TD4<br />

de 180 cv. No centro do habitáculo, encontra-se<br />

um novo ecrã tátil de alta resolução,<br />

com 10,2”, que incorpora a última geração<br />

do sistema de infoentretenimento InControl<br />

Touch Pro, que faz a sua estreia neste modelo<br />

e eleva os níveis de conectividade da marca.<br />

O Range Rover Evoque Convertible, que será<br />

produzido na fábrica da Land Rover em<br />

Halewood, no Reino Unido, estará disponível<br />

nas versões SE Dynamic e HSE Dynamic.<br />

Os preços têm início nos €65.019.<br />

Audi A4 e A4 Avant<br />

já têm preços<br />

● Com 40 mil unidades vendi<strong>das</strong><br />

desde 1995 e responsável por perto<br />

de 25% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da Audi em Portugal<br />

(12 milhões comercializa<strong>das</strong><br />

em todo o mundo), o novo A4 já<br />

está disponível no mercado nacional,<br />

bem como a sua variante carrinha<br />

(Avant). O preço começa nos €38.930<br />

da versão berlina, equipada com o<br />

motor 1.4 TFSI de 150 cv (a Avant<br />

custará mais €1.650). A entrada da<br />

gama Diesel fica a cargo do 2.0 TDI<br />

de 150 cv. No exterior, foram poucas<br />

as alterações estéticas de um modelo<br />

que perdeu 120 kg, graças à utilização<br />

de materiais leves. No interior<br />

(e como opcional), destaque para a<br />

integração, no painel de instrumentos,<br />

do “Virtual Cockpit”. Os motores<br />

foram trabalhados de forma a reduzir<br />

em 21% os consumos de combustível.<br />

Numa primeira fase, estão<br />

disponíveis as versões 1.4 TSFI (150<br />

cv) e 2.0 TDI (150 cv). Seguir-se-ão<br />

as 2.0 TSFI (190 cv), 2.0 TDI (190 cv)<br />

e 3.0 TDI V6 (272 cv). Para abril de<br />

2016, fica a 2.0 TDI de 122 cv.<br />

Dezembro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

77<br />

EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado Por: Jorge Flores<br />

Honda Civic 1.6 i-DTEC<br />

Domesticado<br />

● O Honda Civic “normalizou” as suas<br />

linhas, até aqui, porventura, demasiado<br />

bizarras para um mercado ainda algo<br />

conservador. Mais atraente e desportivo<br />

do que a carrinha (ensaiada na edição n.°<br />

119 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>), na secção<br />

frontal, o Civic tem agora uma nova grelha<br />

e novos para-choques com os faróis<br />

integrados. Na traseira, registe-se a presença<br />

da terceira luz de travão integrada<br />

no “aileron”.<br />

Pena que a visibilidade continue a ser<br />

prejudicada por esta solução... No habitáculo,<br />

o modelo nipónico dispõe de um<br />

sistema de bancos inteligentes, que podem<br />

“jogar” com a capacidade da mala,<br />

alcançando um máximo de 1378 litros<br />

de capacidade. Entre o equipamento<br />

característico da versão Elegance, destaque<br />

para o Honda Connect, sistema que<br />

pode ser associado tanto a sistema operativo<br />

Android como iOS. O motor 1.6 i-<br />

-DTEC com 120 cv de potência às 4000<br />

rpm e 300 Nm de binário às 2000 rpm,<br />

garante prestações energéticas em vários<br />

regimes, tranquilo, e quase isento de ruídos.<br />

O Honda Civic cumpre o arranque<br />

dos 0-100 km/h em 10,5 segundos e<br />

consegue alcançar uma velocidade máxima<br />

de 207 km/h. Nota positiva ainda<br />

para o trabalho dos engenheiros da<br />

Honda na redução dos consumos, anunciando<br />

um registo combinado de 3,6 l/100<br />

km. Na versão Elegance, o Civic de cinco<br />

portas custa €26.920. Contudo, fruto de<br />

uma campanha em vigor, o consumidor<br />

pode beneficiar de um incentivo de<br />

€2.092 e de apoio à retoma de €1.500.<br />

Jeep Renegade 1.4 MultiAir<br />

Aventureiro urbano<br />

● Orgulhoso do seu passado longínquo,<br />

na época do final da Segunda Guerra<br />

Mundial, e do nome Willys, que o acompanhará<br />

sempre como um fantasma<br />

(bom), o Jeep Renegade parece confortável<br />

na sua pele. Tem o visual de um<br />

“TT” puro e duro, embora seja certo que<br />

ninguém o quer para aventuras fora de<br />

estrada. Pode até arriscar alguma incursão<br />

em pisos de terra: tem uma linha de<br />

cintura elevada e a suspensão que permite<br />

manter a sua compostura. Mas sem<br />

entusiasmos de maior. Porque é na cidade<br />

que esta versão 4x2 do Jeep Renegade<br />

(que partilha a plataforma com o<br />

“primo” Fiat 500X) se sente confortável.<br />

A unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

vinha equipada com o motor 1.4<br />

MultiAir de 140 cv, disponível às 5500<br />

rpm, que anuncia um binário máximo<br />

de 230 Nm às 1750 rpm. Unidade a gasolina<br />

que se revela algo “presa” na recuperações,<br />

parecendo acusar os 1365<br />

kg que apresenta na balança e obrigando<br />

a recorrer amiúde a uma bem escalonada<br />

e relativamente precisa caixa manual de<br />

seis velocidades.<br />

O look atraente, o espaço interior, o conforto<br />

e o preço desta versão de equipamento<br />

Longitude (€22.000), tornam o<br />

conjunto numa proposta interessante<br />

para um nicho de público saudosista e<br />

até, porque não dizê-lo, irreverente.<br />

Nissan X-Trail 1.6 dCi 360<br />

Revolução nipónica<br />

● Pouco ou nada há em comum entre o<br />

anterior Nissan X-Trail e este novo. A<br />

marca nipónica operou uma revolução<br />

neste modelo, esculpindo o novo desenho<br />

com os olhos colocados no Qashqai<br />

da última geração. Depois da análise à<br />

variante XTronic, impunha-se o teste a<br />

esta versão equipada com caixa manual<br />

de seis relações. que ainda obedece ao<br />

nível de emissões Euro 5 (as novas versões<br />

Euro 6, já à venda, em breve chegarão<br />

à redação do nosso jornal).<br />

Mais generoso em termos de dimensões<br />

e com uma estética mais elegante, o X-<br />

-Trail dispõe ainda de um habitáculo<br />

espaçoso e com lugar para sete pessoas,<br />

graças a uma terceira fila de bancos. Detalhe<br />

que roubou um pouco de capacidade<br />

à bagageira, que, ainda assim,<br />

oferece 550 litros. O motor que anima o<br />

Nissan X-Trail é o competente 1.6 dCi de<br />

130 cv, já conhecido nas fileiras da marca.<br />

Embora não deslumbre em regimes mais<br />

baixos de circulação, vai ganhando alma<br />

à medida que se intensifica o ritmo em<br />

estrada. A suspensão foi concebida essencialmente<br />

para o conforto. O nível de<br />

equipamento 360 conta com função start<br />

& stop, câmara de marcha-atrás, bancos<br />

em pele, escudo de proteção Safety Pack<br />

(que faz a leitura dos sinais de trânsito),<br />

aviso de saída repentina da faixa de rodagem<br />

e regulador automático dos máximos.<br />

Por último, fica a nota: o Nissan<br />

X-Trail está homologado como Classe 2,<br />

mas, na verdade, há portageiros que o<br />

confundem com o Qashqai e cobram<br />

apenas Classe 1.<br />

Ford Grand C-Max 1.5 TDCi<br />

Elixir da juventude<br />

● Rejuvenescer umas linhas já algo<br />

esbati<strong>das</strong> pelo tempo é uma <strong>das</strong> mais<br />

complexas tarefas da indústria automóvel.<br />

Por vezes, essa tentativa é coroada<br />

de êxito, como foi o caso do Ford Grand<br />

C-Max, que aqui ensaiamos com o motor<br />

1.5 TDCi e com o nível de equipamento<br />

Titanium. Um bloco fiável. E um recheio<br />

que garante o conforto e o prazer a<br />

bordo, já que o modelo norte-americano<br />

está mais tecnológico do que nunca.<br />

Começando pela estética, registe-se a<br />

cor “Panther Black” que assenta na perfeição<br />

à carroçaria. Apresenta uma nova<br />

grelha trapezoidal, faróis dianteiros alongados<br />

e luzes de nevoeiro de forma retangular.<br />

O portão da bagageira também<br />

foi redesenhado, dispondo, nesta evolução,<br />

de um sistema de mãos-livres.<br />

Entre o equipamento, saliente-se a presença<br />

do cruise control, do aviso de ângulo<br />

morto. E ainda do estacionamento<br />

automático, um auxiliar de “luxo” para<br />

os condutores.<br />

O motor 1.5 TDCi de 120 cv às 3600 rpm<br />

e 270 Nm de binário máximo, disponível<br />

entre as 1750 e as 2500 rpm, prima pela<br />

suavidade de rolamento e pelos baixos<br />

consumos de combustível. Segundo<br />

valores apresentados pela marca, em<br />

regime combinado, este Ford Grand C-<br />

-Max regista apenas 4,1 l/100 km. Valores<br />

interessantes em qualquer segmento,<br />

mas, ainda mais, num monovolume<br />

compacto com capacidade de albergar,<br />

espaçosamente, até um máximo de sete<br />

passageiros.<br />

Honda Civic 1.6 i-DTEC<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1597<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000<br />

Velocidade máxima (km/h) 207<br />

0-100 km/h (s) 10,5<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 98<br />

Jeep Renegade 1.4 MultiAir<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1368<br />

Potência máxima (cv/rpm) 140/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 230/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 194<br />

0-100 km/h (s) 9,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 6,0<br />

Emissões de CO2 (g/km) 140<br />

Nissan X-Trail 1.6 dCi<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Potência máxima (cv/rpm) 130/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 188<br />

0-100 km/h (s) 11,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,1<br />

Emissões de CO2 (g/km) 135<br />

Ford Grand C-Max 1.5 TDCi<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/3600<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 12,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />

Emissões de CO2 (g/km) 113<br />

Preço €26.920<br />

IUC €141,47<br />

Preço €22.000<br />

IUC €174,58<br />

Preço €37.000<br />

IUC €174,58<br />

Preço €30.045<br />

IUC €141,58<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2015


78<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mundo Automóvel<br />

USO PROFISSIONAL Empresa de Esmoriz transforma MAN em carros de bombeiros<br />

Com o intuito de aumentar cada vez<br />

mais a qualidade do produto oferecido<br />

e facilitar o processo de aquisição deste<br />

tipo de veículos, a empresa de Esmoriz<br />

iniciou o programa de certificação MAN,<br />

o qual permite ao carroçador atuar a<br />

nível mundial seguindo os mesmos<br />

padrões e cooperação com parceiros<br />

MAN.<br />

O que é nacional, é bom<br />

› É uma empresa portuguesa, com certeza. E tornou-se num dos 40 carroçadores<br />

certificados pela MAN existentes em todo o mundo. Chama-se Jacinto Marques<br />

de Oliveira e transforma veículos de bombeiros. Fomos visitá-la a Esmoriz<br />

Fundada em 1954, a Jacinto Marques<br />

de Oliveira é uma empresa familiar<br />

que se dedica, principalmente, ao desenvolvimento<br />

e produção de superestruturas<br />

e montagem de viaturas<br />

de combate a incêndios, socorro e<br />

salvamento. Mas, também, à fabricação<br />

e montagem de pré-fabricados e estruturas<br />

metálicas e à construção de<br />

pavilhões industriais. A empresa passou<br />

por três fases concretas. Até 1974,<br />

produzia apenas estruturas e bombas<br />

de água. A partir de 1975, juntou a<br />

produção de casas pré-fabricas. E com<br />

a chegada de 1985, passou a dedicar-<br />

-se, também, à transformação de carros<br />

de bombeiros.<br />

O primeiro projeto da Jacinto Marques<br />

de Oliveira foi a transformação<br />

da Toyota Dyna 4x4 em colaboração<br />

com a A. Brito. Produziram 200 unidades<br />

que fizeram grande sucesso e,<br />

desde então, a transformação de<br />

carros de bombeiros não mais parou.<br />

Atualmente, exportam para, praticamente,<br />

todos os continentes, com<br />

especial incidência na América do Sul,<br />

África, Médio Oriente, China e, claro,<br />

Europa. O volume de exportação é<br />

de cerca de 70%.<br />

Por: José Silva<br />

Sendo uma empresa que trabalha<br />

diretamente com a MAN há já alguns<br />

anos, sempre no topo <strong>das</strong> referências<br />

neste segmento de mercado, o construtor<br />

de camiões entregou à empresa<br />

um certificado de carroçador internacional<br />

MAN, nas instalações da Jacinto<br />

Marques de Oliveira, em Esmoriz.<br />

Estiveram presentes os representantes<br />

da empresa e diversos responsáveis<br />

da MAN. A Jacinto Marques de Oliveira<br />

é, assim, o primeiro carroçador português<br />

a obter a certificação internacional<br />

de excelência atribuída pela<br />

MAN Truck & Bus.<br />

■ MELHOR ENTRE AS MELHORES<br />

A obtenção do supracitado certificado<br />

é um processo complexo, que envolve<br />

exigentes auditorias de qualidade e<br />

prova MAN Compliance, mas proporciona<br />

aos carroçadores que o obtêm<br />

diversas vantagens. Como novas possibilidades<br />

de publicidade e divulgação,<br />

estruturas de ven<strong>das</strong> melhora<strong>das</strong> e<br />

simplificação do processo de encomenda,<br />

agilização dos processos e uma<br />

estreita e próxima cooperação com a<br />

MAN, a nível mundial. “A preferência<br />

pela MAN deve-se à qualidade e fiabilidade<br />

que a marca tem demonstrado<br />

ao longo dos anos”, afirma Jacinto Oliveira,<br />

CEO da empresa de Esmoriz.<br />

Outro dos motivos que levou a companhia<br />

portuguesa a avançar com o<br />

processo de certificação foi “a flexibilidade<br />

que a MAN apresenta, principalmente<br />

em termos de proximidade ao<br />

cliente”, acrescenta Jacinto Reis, gerente<br />

da empresa.<br />

A Jacinto Marques de Oliveira torna-se,<br />

assim, no primeiro carroçador português<br />

com certificação internacional<br />

MAN, sendo um dos 40 carroçadores<br />

a nível mundial a obter tal distinção.<br />

Entre as 1.400 empresas que podem<br />

carroçar para a MAN e que são identifica<strong>das</strong><br />

como preferenciais, a companhia<br />

de Esmoriz é uma <strong>das</strong> 40 que a<br />

marca de camiões e autocarros reafirma<br />

como a melhor para executar este tipo<br />

de trabalho.<br />

AJacinto tem no seu portefólio<br />

de veículos um produto<br />

desenvolvido “in house”<br />

e que pretende ser o expoente<br />

máximo do que são os carros<br />

de bombeiros dos aeroportos.<br />

Chama-se Lusitano, numa alusão<br />

aos cavalos portugueses, e<br />

consiste num camião que pode<br />

ser feito com base em qualquer<br />

chassis 6x6, desde a MAN à<br />

Mercedes-Benz, por exemplo,<br />

as duas marcas com as quais a<br />

empresa gosta mais de trabalhar<br />

e que faz questão de afirmá-lo<br />

com todo o regozijo. Pesa<br />

26.000 kg, tem 560 cv de potência<br />

e dispõe de cabina para<br />

quatro ocupantes. A estrutura<br />

Pesa 26.000 kg e tem 560 cv<br />

Lusitano é a grande obra<br />

é produzida em aço galvanizado,<br />

inclui um tanque de água<br />

feito no mesmo material, com<br />

capacidade para 7.000 litros,<br />

dispõe de um tanque de espumífero<br />

para 860 litros e conta<br />

ainda com um terceiro tanque<br />

de pó para 250 kg de produto.<br />

A bomba é da Godiva, modelo<br />

P2B 6010. Tem como particularidade<br />

a largura de 2.500 mm,<br />

o que lhe permite circular em<br />

qualquer estrada nacional, solução<br />

que mais nenhum modelo<br />

do mercado oferece. Ainda só<br />

fizeram um exemplar, que tem<br />

um preço de 550.000 euros.<br />

Para já, estão agenda<strong>das</strong> mais<br />

duas encomenda<strong>das</strong>.<br />

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