19.05.2016 Views

AVE ESALQ-BASF Eng Agronomo- Santiago Bosch Cabral

Utilização do produto adjuvante AVE da LBE que permite o manejo de controle de invasoras com doses menores de fitossanitários.

Utilização do produto adjuvante AVE da LBE que permite o manejo de controle de invasoras com doses menores de fitossanitários.

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES E CONDUÇÃO DE ENSAIOS A CAMPO NA<br />

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL<br />

AGRÍCOLA, NA ÁREA DE PLANTAS DANINHAS.<br />

1<br />

ALUNO: SANTIAGO BOSCH CABRAL<br />

ORIENTADOR: PROF. DR. PEDRO JACOB CHRISTOFFOLETI<br />

SUPERVISOR: ENG. AGRONOMO GILBERTO FERNANDO VELHO, DR.<br />

Trabalho apresentado à<br />

Escola Superior de Agricultura<br />

"Luíz de Queiroz". da Universidade<br />

de São Paulo, para a conclusão do<br />

curso de <strong>Eng</strong>. Agronômica<br />

PIRACICABA<br />

Estado de São Paulo - Brasil<br />

Junho – 2002


2<br />

AGRADECIMENTOS<br />

2. A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" e ao Departamento de<br />

Produção Vegetal pela oportunidade de realizar o programa de Estágio<br />

Profissionalizante;<br />

3. A <strong>BASF</strong> S.A., pela oportunidade de estagiar na Estação Experimental Agrícola;<br />

4. Ao Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti pelo apoio e orientação.<br />

5. Aos <strong>Eng</strong>enheiros Agrônomos Michael Merk, Gilberto Fernando Velho. Luiz<br />

Antõnio Alves Jasé, Jan Sabart e Heitor Maretti pelo apoio e orientação durante o<br />

estágio;<br />

6. Aos <strong>Eng</strong>enheiros Agrônomos Nilton Degaspari e Daniel Medeiros pelo apoio na<br />

realização dos experimentos;<br />

7. Aos funcionários da Estação Experimental Agrícola, em especial aos funcionários<br />

Valdomiro, Antônio, José Geraldo e José Eduardo por me orientarem no trabalho<br />

diário da estação;


3<br />

ÍNDICE:<br />

LISTA DE FIGURAS.................................................................................................<br />

LISTA DE TABELAS.................................................................................................<br />

Página<br />

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 01<br />

2. ATIVIDADES REALIZADAS................................................................................. 02<br />

3. EXPERIMENTO SOBRE EFEITO DE ADUBOS FOLIARES NA EFICÁCIA DE<br />

ALGUNS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA CANA-DE<br />

AÇÚCAR...................................................................................................................<br />

09<br />

3.1. Justificativa para a realização do experimento............................................. 09<br />

3.2. Introdução..................................................................................................... 09<br />

3.3. Materiais e métodos...................................................................................... 11<br />

3.3.1. Produtos utilizados..................................................................................... 11<br />

3.3.2. Plantas daninhas utilizadas........................................................................ 19<br />

3.3.3. Metodología empregada............................................................................. 22<br />

3.3.4. Detalhes metodológicos do experirnento de controle das plantas<br />

daninhas em pré-emergência utilizando-se dose recomendada de herbicidas e<br />

25<br />

60% da dose recomendada + fertilizante foliar <strong>AVE</strong>............................................<br />

3.3.5. Detalhes metodológicos do experimento de controle das plantas<br />

daninhas em pós-emergência utilizando-se dose recomendada de herbicidas e<br />

25<br />

60% da dose recomendada + fertilizante foliar <strong>AVE</strong>............................................<br />

3.4.Resultados e discussão................................................................................. 28<br />

3.4.1. Controle de plantas daninhas em pré-emergência utilizando-se dose<br />

recomendada de herbicidas e 60% da dose + <strong>AVE</strong>.............................................<br />

28<br />

3.4.2. Controle de plantas danínhas em pós-emergência utilizando-se dose<br />

recomendada de herbicidas e 60% da dose + <strong>AVE</strong>.............................................<br />

31<br />

3.6 Conclusões.................................................................................................... 40<br />

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTÁGIO<br />

PROFISSIONALIZANTE.......................................................................................... 41<br />

.<br />

5. LITERATURA CITADA......................................................................................... 42<br />

iiii<br />

iv


4<br />

LISTA DE FIGURAS<br />

iii<br />

Página<br />

Material de estaqueamento.................................................................................. 03<br />

Estacas prontas para serem colocadas no<br />

campo...............................................<br />

Ensaio estaqueado.............................................................................................. 04<br />

Sistema de irrigação por aspersão...................................................................... 04<br />

Microaspersão...................................................................................................... 04<br />

Área denominada caminho.................................................................................. 04<br />

Enchimento de garrafas de pulverização............................................................. 05<br />

Balança e pipeta.................................................................................................. 05<br />

Preparo da calda de pulverização....................................................................... 05<br />

Produtos prontos para aplicação......................................................................... 05<br />

Pulverizador utilizado nos ensaios....................................................................... 06<br />

Pulverização do ensaio........................................................................................ 06<br />

Equipamento para coleta de dados experimentais.............................................. 06<br />

Pré-lavagern das garrafas de pulverização com acetona.................................... 07<br />

Lavagem sob pressão de garrafas de pulverização............................................ 07<br />

Aplicação de produtos para controle de outras pragas....................................... 08<br />

Lavagem estacas e dos filetes............................................................................. 08<br />

<br />

Depósito<br />

desementes..........................................................................................<br />

Plantadeira utilizada no experimento................................................................... 23<br />

Mistura de sementes com vermiculita.................................................................. 23<br />

Sementes no depósito da plantadeira.................................................................. 23<br />

Enchimento das garrafas de pulverização utilizadas nos ensaios....................... 24<br />

Pipetagem dos produtos...................................................................................... 24<br />

Produtos prontos para serem aplicados.............................................................. 24<br />

Aplicação do ensaio de pré-emergência.............................................................. 24<br />

03<br />

23


5<br />

LISTA DE TABELAS<br />

iv<br />

Composição química do fertilizante foliar <strong>AVE</strong>............................................. 19<br />

Características químicas do solo do talhão XIII........................................... 22<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Tratamentos utilizados no controle de plantas daninhas em pré emergência<br />

utilizando-se dose comercial e 60% da dose + <strong>AVE</strong>................ 26<br />

Tratamentos utilizados no controle de plantas daninhas em pós- emergência<br />

utilizando-se dose comercial e 60% da dose + <strong>AVE</strong>................ 27<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Digitaria horizontalis (capim<br />

colchão) e Brachiaria plantaginea (capim marmelada) no experimento de<br />

controle de plantas daninhas em pré-emergência..............<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Brachiaria decumbens (capim<br />

braquiária) e Panicum maximum (capim colonião) no experimento de controle<br />

de plantas daninhas e pré-emergência.....................................<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Ipomea graodifolia (corda de<br />

viola), lpomea quamoclit (corda de viola) e Amaranthus hybridus var.<br />

paniculatus no experimento de controle de plantas daninhas em préemergência...................................................................................................<br />

36<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Digitaria horizontalis (capimcolchão)<br />

e Brachiaria plantaginea (capim marmelada) no experimento de<br />

controle de plantas daninhas em pós-emergência.............<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Brachiaria decumbens (capim<br />

braquiária) e Panicurn maximum (capim colonião) no experimento de controle<br />

de plantas daninhas em pós-emergência..................................<br />

Porcentagem de controle das plantas daninhas Ipomea grandifolia (corda de<br />

viola), Ipomea quamoclit (corda de viola) e Amaranthus hybridus var.<br />

paniculatus no experimento de controle de plantas daninhas em pósemergência...................................................................................................<br />

39<br />

34<br />

35<br />

37<br />

38


6<br />

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES E CONDUÇÃO DE ENSAIOS A CAMPO<br />

NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL AGRÍCOLA, NA ÁREA DE PLANTAS<br />

DANINHAS.<br />

AUTOR: SANTIAGO BOSCH CABRAL<br />

RESUMO<br />

Este trabalho teve como objetivo a aquisição de conhecimentos nas áreas<br />

de plantas daninhas e herbicidas através do acompanhamento e participação em<br />

ensaios desenvolvidos a campo dentro de uma estação experimental.<br />

Com base neste objetivo, foram realizados dois experimentos que visavam<br />

determinar a possibilidade de se reduzir à dose recomendada dos herbicidas mais<br />

utilizados na cultura de cana-de-açúcar, são estes produtos: Contain (ipazapyr),<br />

Pateau (imazapic), Velpar K (diuron + hexazinone), Gamit (clomazcne), Merlin<br />

(isoxaflutole), Herbadox (pendimenthalin) e Gesapax (ametryne) através da adição<br />

de um fertilizante foliar.<br />

Os ensaios foram realizados dentro da área experimental da estação no<br />

período de abril a junho, plantando-se sete plantas daninhas de maior ocorrência na<br />

cultura da cana de açúcar na região de Piracicaba, Estado de São Paulo.<br />

A partir destes experimentos realizados foi possível observar que a redução<br />

das doses recomendadas dos produtos testados em muitos casos pode ser<br />

considerada como uma ferramenta importante para a redução de custos com o<br />

controle de plantas daninhas que pode chegar a 15% do custo total de produção na<br />

lavoura de cana-de-açúcar, uma vez que o controle foi muito semelhante quando<br />

empregada à dose recomendada dos produtos.


7<br />

1.INTRODUÇÃO<br />

A <strong>BASF</strong> S.A. possui oito estações experimentais, sendo três localizadas na<br />

Ásia, uma na África, uma na Europa, duas nos Estados Unidos e uma na América<br />

do Sul, de modo que esta distribuição permite aos pesquisadores realizar ensaios<br />

nas principais regiões climáticas do mundo. Possui ainda, dois centros de pesquisa<br />

localizados nos Estados Unidos.<br />

Para se registrar um defensivo agrícola o tempo necessário é de<br />

aproximadamente dez anos. Durante este período são feitos estudos nas áreas de<br />

química, biologia, resíduos, toxicologia e danos ao meio ambiente. A <strong>BASF</strong> testa<br />

aproximadamente 40.000 substâncias das quais em média apenas um ingrediente<br />

ativo permanece depois de dez anos, satisfazendo as altas demandas exigidas pelo<br />

mercado, e é registrado.<br />

A Estação Experimental Agrícola do Brasil, fundada em 1980 na região de<br />

Campinas, Estado de São Paulo, é uma das filiais da rede mundial de<br />

desenvolvimento e pesquisa dos fitossanitários da <strong>BASF</strong>. Em parceria com o Centro<br />

de Pesquisas Agrícolas de Limburgerhof, na Alemanha, e com a colaboração de<br />

vários institutos agronômicos do país, participa do aprimoramento de produtos para<br />

as nações do Mercosul.<br />

A estação experimental possui uma área de aproximadamente 36 ha, sendo<br />

totalmente irrigada. Está dividida em duas grandes áreas, uma destinada a ensaios<br />

com herbicida, exclusivamente, e a outra área é utilizada para os ensaios com<br />

fungicidas e inseticidas. Nesta estação experimental, localizada no Município de<br />

Santo Antônio de Posse no Estado de São Paulo, foi realizado o estágio<br />

profissionalizante em <strong>Eng</strong>enharia Agronômica com a finalidade de estender o<br />

aprendizado universitário em uma realidade de atividades profissionais dentro de<br />

uma empresa de agroquímicos.<br />

O estágio proporcionou a aquisição de conhecimentos não somente na área<br />

de plantas daninhas e herbicidas, como era a proposta inicial, mas tarnbém nas<br />

áreas de fungicidas e inseticidas através do acompanhamento e participação em<br />

ensaios de campo desenvolvidos na estação. Ainda durante o estágio, foram<br />

realizados dois experimentos com herbicidas, com a finalidade de testar alguns<br />

produtos no controle de plantas daninhas importantes na cultura da cana de açúcar<br />

aplicados em pré-emergência e em outro ensaio aplicados em pós-emergêrncia


8<br />

inicial. Os produtos foram aplicados em doses recomendadas e com 60% da dose<br />

recomendada misturados com um adubo foliar que teoricamente aumenta a<br />

eficiência dos produtos, sendo possível então diminuir a dose comercial,<br />

proporcionando assim uma redução nos custos de controle de plantas daninhas e<br />

também uma menor quantidade de produtos químicos no meio ambiente através<br />

desta redução.<br />

8. ATIVIDADES REALIZADAS<br />

<br />

Planejamento e preparação dos ensaios<br />

Esta primeira etapa do ensaio tem inicio com o plantio da cultura no campo,<br />

este plantio é realizado por uma equipe de funcionários da estação que, sob a<br />

orientação de um administrador, determina a localização do plantio respeitando uma<br />

divisão interna da estação de acordo com o produto que vai ser utilizado.<br />

Após o plantio são separadas as estacas para demarcação das parcelas.<br />

Estas estacas são enviadas da Alemanha para a estação experimental, são de<br />

material plástico e com colorações diferentes para cada área de experimentação<br />

(herbicidas, inseticidas e fungicidas) padronizadas mundialmente. Neste material ao<br />

chegar à estação, é realizada a pintura dos tratamentos e, após estarem<br />

numeradas, são randomizadas através de uma planilha de randomízação que<br />

localiza as parcelas no campo de maneira aleatória.<br />

Embora as estacas sejam de coloração diferente para cada área de<br />

experimentação, como já foi dito anteriormente, os funcionários da estação utilizam<br />

esta diferença de cores para separar os ensaios dentro de uma mesma área, ou<br />

seja, às vezes em um mesmo plantio são estabelecidos três ensaios de fungicidas,<br />

por exemplo, e para que seja mais fácil observar onde acaba e ande termina os<br />

ensaios, o estaqueamento é realizado com cores diferentes.


9<br />

Figura 1 – Material de estaqueamento: estacas,<br />

filetes, trena e mapa de randomização.<br />

Figura 2 – Estacas. Prontas para serem colocadas<br />

no campo, as três repetições já foram separadas de<br />

acordo com o mapa randomizado.<br />

<br />

Montagem dos ensaios<br />

Após a etapa de planejamento e preparação do ensaio, o material é levado<br />

ao campo onde é estabelecido o tamanho da parcela de acordo com o tamanho da<br />

ârea ou com a necessidade do ensaio. Sempre é deixada uma área denominada de<br />

caminho por onde se pode circular após a aplícação dos tratamentos de modo a não<br />

se caminhar dentro da parcela e, de alguma maneira, comprometer os ensaios<br />

O estaqueamento é realizado também de maneira padronizada sendo<br />

sempre iniciado da esquerda para a direita e ordenado em blocos onde estão as<br />

repetições. No estaqueamento sempre é colocada uma estaca na lïnha da cultura e<br />

antes da estaca é colocado um fiilete de plástico que indica o fim da parcela anterior<br />

e o início do caminho (área por onde se pode transitar).<br />

Após o estaqueamento é realizada a montagem da sistema de irrigação de<br />

modo que o ensaio seja irrigada sempre que houver necessidade, evitando assim o<br />

estresse hídrico das plantas. O sistema de irrigação que abrange toda a área da<br />

estação é compostó por aspersores, gotejarnento e microasperção, que pode ser<br />

utilizado também para causar condições microclimáticas que favoreçam a entrada<br />

de doenças.


10<br />

Figura 3 – Ensaio estaqueado sempre da esquerda<br />

para a direita<br />

Figura 4. Sistema de irrigação por asperção que irá<br />

garantir a umidade adequada do solo.<br />

Figura 5. Microasperção utilizada para criar<br />

condições favoráveis à entrada de doenças<br />

Figura 6. Área por onde se pode transitar no ensaio<br />

demarcado por um filete plástico.<br />

<br />

Preparação dos produtos a serem aplicados:<br />

Após os ensaios estarem montados, faz-se o preparo dos tratamentos que<br />

serão aplicados. Esta etapa é realizada no laboratório onde são preparadas as<br />

caldas de pulverização em garrafas plásticas do tipo "pet". Nas garrafas é colocada<br />

a quantidade exata de água que se vai utilizar, esta quantidade é regulada por um<br />

aparelho eletrônico.<br />

No laboratório os produtos estão acondicionados em dois depósitos<br />

distintos, um para as herbícidas e adjuvantes e outro para fungicidas e inseticidas,<br />

os depósitos são separados e contam com sistema de iluminação e exaustores<br />

automáticos que garantem a renovação do ar no seu interior.<br />

Antes e após o uso de qualquer produto é realizada uma pesagem em uma<br />

balança conectada a um computador para se controlar o estoque.


11<br />

Os produtos são medidos através de pipetas de precisão (para líquidos) ou<br />

através de pesagem em balança de precisão (para granulados ou pós), após a<br />

pipetagem dos produtos tanto as pipetas como as ponteiras são lavadas<br />

primeiramente com uma solução de acetona e depois com água. Toda essa<br />

operação é realizada em uma pia química que coleta a água utilizada é armazenada<br />

em um recipiente que é levado para incineração, o lixo químico sólido também é<br />

coletado em um recipiente próprio e depoìs também é levado à incineração.<br />

As garrafas de pulverização após estarem prontas são colocadas em caixas de<br />

plástico e levadas ao campo com o material de aplicação, que consiste em: EPI'S<br />

(jaleco, calça, luvas de nitrila, botas, máscara de duplo filtro para vapores e gases<br />

tóxicos, óculos de proteção e a touca árabe), cilindros com ar pressurizado, tuchos,<br />

caixa de ferramentas, barras de pulverização, garrafas com água limpa para<br />

lavagem das barras, além de material reserva (bicos e cilindros de ar).<br />

Figura 7. Enchimento das garrafas com água limpa<br />

para o preparo da calda.<br />

Figura 8. Balança e pipeta utilizado para medir a<br />

quantidade de produto a ser aplicado.<br />

Figuras 9 e 10. Preparo da calda de pulverização dos ensaios e, após estarem preparados, são<br />

adicionados em uma caixa de plástico para serem levados ao campo.


12<br />

Pulverizações:<br />

São realizadas com cilindros de ar encaixados através de mangueira em<br />

uma peça denominada tucho. Esta peça recebe o ar pressurizado e o transfere para<br />

o interior da garrafa onde, por outra saída, o produto é mandado sob pressão<br />

através de outra mangueira para a barra de pulverização. Durante a pulverização<br />

são coletados diversos dados, entre eles podemos destacar: hora de início, hora<br />

final, data, número do ensaio, temperatura do ar, temperatura do solo, umidade do<br />

ar e do solo, velocidade e direção do vento, luminosidade e estágio da cultura e das<br />

plantas daninhas (no caso de herbicidas) e porcentagem de ataque (no caso de<br />

inseticidas e fungicidas).<br />

Figura 11. Pulverizador<br />

Figura 12. Pulverização do ensaio<br />

Figura 13. Equipamentos utilizados para a coleta<br />

de dados climáticos.<br />

<br />

Lavagem do material de pulvorização<br />

Após a pulverização o material utilizado é encaminhado ao laboratório onde<br />

é realizada a sua descontaminação através do uso de uma solução de acetona e<br />

água, e para as garrafias além da acetona é realizada uma lavagem sob pressão.<br />

As sobras de calda são armazenadas em um recipiente específico que depois de<br />

cheio é incinerado.


13<br />

O responsável peia aplicação logo após o término é obrigado a tomar um<br />

banho no vestiário da empresa onde também existe um depósito para as roupas<br />

utilizadas na aplicação para que sejam lavadas separadamente das roupas de<br />

serviço.<br />

Figura 14. Pré lavagem das garrafas de pulverização<br />

com acetona.<br />

Figura 15. Lavagem sob preção das garrafas de<br />

pulverização de ensaios.<br />

<br />

Condução dos ensaios:<br />

Durante o período em que os ensaios estão no campo, é realizada<br />

periadicamente a verificação se há a ocorrência de outras pragas ou doenças. No<br />

caso de existir um outro fator limitante, que não seja o foco da pesquisa, é realizada<br />

uma pulverização de controle denominada de "manutenção" (figura 16).<br />

Na manutenção utilizam-se produtos comerciais, existinda um depósito<br />

exclusivo para armazenamento dos produtas, este depósito também é provido de<br />

sistema automático de exaustão que é acionado a cada 15 minutos a que garante a<br />

renovação do ar no interior.<br />

Para as pulverizações são utilizados tratores e pulverizadores tanto de<br />

barras como também pulverizadores de mangueira. As barras de pulverização<br />

utilizadas na manutenção não são as mesmas utilizadas para a aplicação dos<br />

ensaios, ficando guardadas em local específico onde também são guardados os<br />

materiais de reposição necessários (bicos, mangueiras, barras, ferramentas).<br />

Vale a pena ressaltar que o material utilizado para a aplicaçãa dos produtos<br />

é separado conforme a categoria do produto, ou seja, existe um pulverizador<br />

exctusivo para a aplicação de herbícídas e outros doís para a aplicação de<br />

fungicídas e inseticidas exclusivo para a aplicação de herbícídas e outros doís para<br />

a aplicação de fungicídas e inseticidas.<br />

<br />

Avaliação dos ensaios:<br />

Esta etapa do processo de desenvolvimento de produtos é realizada pelos


14<br />

<strong>Eng</strong>enheiros Agrônomos da estação, não havendo envolvimento direto dos<br />

estagiários nesta atividade, salvo sob orientação dos próprios <strong>Eng</strong>enheiros<br />

Agrônomos, como na caso de avaliação de Spodoptera fugiperda (lagarta do<br />

cartucho) na cultura do milho, da broca do tomateiro e da larva minadora na batata.<br />

<br />

Destruição dos ensaios:<br />

Após as avaliações o ensaio é desmontado, sendo retiradas às estacas que<br />

posteriormente serão lavadas e guardadas em um lugar específico. Os filetes que<br />

também são levados e guardados.<br />

No campo, onde estava o ensaio, é utilizado um triturador que irá destruìr os<br />

restos culturais deixando-os na área sendo incorporada antes da utilização para um<br />

nova ensaio. Esta técnica conserva a matéria orgânica no solo mantendo assim a<br />

fertilidade na área experimental.<br />

Figura 16. Aplicaçãode produtos para controle de<br />

outras pragas e doenças<br />

Figura 17. Após serem retiradas do compo, as<br />

estacas e os filetes são levados e guardados em local<br />

específico.


15<br />

Outras atividades:<br />

Também foram realizadas outras atividades na estação como: tratamento de<br />

sementes, tratos culturais em uva, organização de materiais no escritório,<br />

elaboração de planilhas, busca de informações de produtos na internet, etc.<br />

3. EXPERIMENTO SOBRE EFEITO DE ADUBOS FOLIARES NA EFICÁCIA DE<br />

ALGUNS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇUCAR.<br />

3.1 - JUSTIFICATIVA PARA A REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO:<br />

Alguns produtores de cana-de-açúcar têm utilizado o adubo foliar da marca<br />

comercial <strong>AVE</strong> em mistura com herbicidas objetivando a redução da dose comercial<br />

dos herbicidas sem prejuízo à sua eficácia agronômica, tanto dos herbicidas<br />

aplicados em condições de pré quanto de pós-emergência inicial das plantas<br />

daninhas. No entanto, até o momento existem apenas evidências práticas desse<br />

efeito sinérgico, sem apresentação de resultados científicos.<br />

Para a comprovação ou não desta hipótese, foi proposta a instalação deste<br />

ensaio, sob sugestão do Departamento de Desenvolvimento de Produtos da <strong>BASF</strong><br />

na área de cana-de-açúcar. Decidiu-se testar a dose dos principais produtos usados<br />

em cana-de-açúcar reduzindo em 40% a dose recomendada, juntamente com o<br />

adubo foliar, em comparação com a dose recomendada sem o adubo foliar.<br />

3.2 INTRODUÇÃO:<br />

O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, gerando notável volume de<br />

divisas pela exportação. Domina a tecnologia de produção de álcool, combustível<br />

que se tem constituído numa das principais opções para menor dependência da<br />

impartação de petróleo. Isso tudo representa forte razão para possíveis incrementos<br />

na área plantada, além da indispensàvel atenção e apoio governamental. Nessa<br />

cultura, a ocorrência de plantas daninhas é um sério obstáculo ao aumento da<br />

produtividade, principalmente quando constituída de espécies perenes de difícil<br />

erradicação ou controle.<br />

A ocorrência de plantas daninhas na lavoura de cana de açúcar provoca<br />

perdas que não se limitam unicamente à produtividade, mas também interferem<br />

sobre outros fatores de produção economicamente importantes para a cultura<br />

(qualidade, matéria-prima, colheita e perdas). Estes efeitos são mais intensos,


16<br />

dependendo da densidade de infestação e das espécies de plantas daninhas que<br />

infestam a cultura. A concorrência e a competição são os dois conceitos que<br />

permitem caracterizar os graus de interferência das plantas sobre o<br />

desenvolvimento da cultura, na medida em que a planta daninha apresenta hábito<br />

mais agressivo, ela passará a competir pelo espaço físico, causando danos<br />

sensivelmente drásticos à cultura.<br />

A concorrência com o mato apresenta perdas bastante representativas na<br />

cultura da cana de açúcar. A American Weed Science Society (1984), citada por<br />

KISSMAN (1990) revela que na cultura, nos EUA, ocorrem perdas de 20% de<br />

produção, devido a plantas daninhas, o que equivale a quatro milhões de toneladas.<br />

No Brasil, BLANCO et al. (1979) encontraram perdas de 85% do peso dos colmos e<br />

CHRISTOFFOLETI (1988) encontrou perdas da ordem de 85% em cana planta de<br />

ano. LORENZI (1983) relata que a interferência das plantas daninhas na cultura<br />

chega a reduzir a produção final dos colmos em até 80%. REZENDE SOBRINHO et<br />

al. (1984) encontraram perdas de 17% da produção de colmos e COLLETI et al.<br />

(1980) determinaram perdas de 24%.<br />

Diversos trabalhos de mato competição têm demonstrado que as plantas<br />

daninhas concorrem com a cana de açúcar, principalmente dos 30 aos 150 dias de<br />

seu plantio, apresentando, dependendo das condições, algumas variações.<br />

Segundo BLANCO et al. (1982) e COLLETI (1980), estes períodos estão<br />

compreendidos entre 30 e 90 dias, 18 e 100 dias e 30 e 60 dias, para os sistemas<br />

de cana de ano (ciclo de 12 meses), cana de ano e meio (ciclo de 18 de meses) e<br />

cana-soca (ciclo de 12 meses), respectivamente.<br />

Além destes fatores, possíveis de terem seus efeitos sobre a cana e<br />

facilmente medidos, duas outras situações, decorrentes da existência das plantas<br />

daninhas, têm importante interferência sobre o comportamento da lavoura de cana<br />

a) Os danos determinados por procedimentos mecânicos ou químicos<br />

causados à cultura, para elminar estas espécies daninhas após seu<br />

estabelecimento;


17<br />

b) Interferência no desenvolvimento da cultura por substâncias tóxicas<br />

eliminadas pelas raízes das espécies daninhas, enquanto vivas ou surgidas como<br />

resultados da decomposição de seus restos, após a sua eliminação.<br />

Sem dúvida, a interferência exercida pelas plantas daninhas é um dos mais<br />

importantes fatores que determinam a quantidade e a qualidade da cana de açúcar<br />

produzida (BLANCO, 1982).<br />

O controle químico é o método mais empregado na cultura da cana de<br />

açúcar. Em cana planta, 99% da área é tratada com herbicidas, e em cana de<br />

acúcar 75% da área, no estado de São Paulo (LORENZI, 1983). O controle químico<br />

através de herbicidas pode chegar a 119,5 US$/ha ou 12 a 15% do custo de<br />

produção (AGRIANUAL, 2001 ), portanto medidas que venham a reduzir a utilização<br />

destes produtos podem representar uma economia significativa ao produtor e,<br />

também, um menor impacto ambiental decorrente de uma utilização desnecessária.<br />

Portanto, devido ao alto dos herbicidas usados em cana-de-açúcar, e o possível<br />

impacto ambiental gerado por estes produtos, é importante que pesquisas sejam<br />

desenvolvidas com o intuito de racionalização do uso de herbicidas; sem no entanto,<br />

comprometer a eficácia agronômica dos mesmos.<br />

Estes experimentos foram realizados com o objetivo de testar a<br />

possibilidade de se reduzir às doses comerciais indicadas, para o controle de<br />

plantas daninhas, de alguns dos herbicidas mais utilizados na cultura de cana de<br />

açúcar. Para isto foi utilizado um fertilizante foliar misturado a uma dose 40% menor<br />

da recomendada dos produtos. Foram testadas também as épocas de aplicação<br />

sendo o primeiro ensaio aplicado em pré-emergência e o outro ensaio aplicado em<br />

pós-emergência inicial das plantas daninhas.<br />

O resultado esperado seria um controle equivalente, utilizando-se esta<br />

mistura, permitindo ao produtor diminuir a quantidade de produtos utilizados e com<br />

isso obter maior lucratividade com a lavoura.<br />

3.3 - MATERIAL E MÉTODOS<br />

3.3.1 - PRODUTOS UTILIZADOS:<br />

Extraído de RODRIGUES e ALMEIDA (1998)


18<br />

Contain (Imazapyr) - Tratamentos 2 e 3: Herbicida do grupo químico das<br />

imidazolinonas, é registrado no Brasil para o controle de mono e dicotiledôneas em<br />

pré ou pós-emergência em cana de açúcar, pinus, seringueiras e áreas não<br />

cultivadas. As espécies Digitaria horizontalis, Brachiaria decumhens, Brachiaría<br />

plantaginea, Panícum maximum, são suscetíveis a este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: radicular e foliar<br />

2. Translocação: pelo xilema e floema, acumutando-se nos meristemas de<br />

crescimento.<br />

3. Mecanismo de ação: inibe a síntese da acetolactato sintetase (ALS), uma<br />

enzima comum no processo de biossíntese de três aminoácidos alifáticos de<br />

cadeia ramificada: valina, leucina e isoleucina; esta inibição interrompe a<br />

síntese protéica que, por sua vez, interfere na síntese de DNA e no<br />

crescimento celular; embora a interrupção de crescimento e a morte de regiões<br />

meristemáticas ocorram logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a<br />

necrose dos tecidos podem demorar em algumas espécies até duas semanas<br />

após a aplicação, e a morte completa da planta pode demorar algumas<br />

semanas.<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: pouco adsorvido; lixiviação baixa.<br />

2. Degradação: lenta, essencialmente por via microbiana, em condições<br />

aeróbicas. Resultados de estudos de campo sobre dissipação mostram que o<br />

imazapyr apresenta pouca mobilidade no perfil do solo. Estes estudos também<br />

indicam que o movimento lateral de imazapyr é limitado sob condições normais<br />

de umidade do solo.<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: desprezíveis<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: a duração do efeito<br />

residual varia de 3 a 6 meses em áreas tropicais.


19<br />

Plateau (Imazapic) - Tratamentos 4 e 5: Herbicida do grupo das<br />

imidazolinonas, é registrado no Brasil para o controle de mono e dicotiledôneas nas<br />

culturas de amendoim e cana de açúcar, em pré ou pós-emergência. As espécies<br />

Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens. Brachiaria plantaginea, Panicum<br />

maximum, são suscetíveis a este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: radicular e foliar<br />

2. Translocação: pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de<br />

crescimento, provocando-Ihes necrose.<br />

3. Mecanismo de ação: inibidor da ALS<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: pouco adsorvido; lixiviação intermediária.<br />

2. Degradação: não facilmente biodegradável<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: baixas<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: meia-vida estimada maior<br />

que 180 dias.<br />

Velpar K (diuron + hexazinone) - Tratamentos 6 e 7:<br />

Diuron: herbicida do grupo químico derivados de uréia, é registrado no<br />

Brasil para o controle de mono e dicotiledôneas em diversas culturas anuais e<br />

perenes, entre elas a cana de açúcar, utilizando-se preferivelmente em préemergência,<br />

por ser a via radicular a mais importante de absorção do produto e,<br />

também, em pósemergência precoce das ervas. As espécies Digitaria horizontalis,<br />

Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Panicum maximum, Amaranthus<br />

hybridus, tpomea grandifolia, Ipomea quamoclit são suscetíveis a este herbicida.<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: radicular e, com menor intensidade, foliar.<br />

2. Translocação: através do xilema, com movimentação acrópeta, pela corrente<br />

da respiração.<br />

3. Mecanismo de ação: é um potente inibidor da reação de Hill, na fotossíntese;<br />

os sintomas de fitotoxidade aparecem inicialmente nas folhas, que ficam com '<br />

tonalidades verde-claro, tarnando-se facilmente necróticas.<br />

<br />

Comportamento no solo:


20<br />

1. Adsorção e lixiviação: adsorvido pelos colóides de argila eJou matéria orgânica:<br />

por esta razão é pouco lixiviável em solos argilosos maìs lixiviável em solos<br />

arenosos.<br />

2. Degradação: principalmente microbiana<br />

3. Perdas por fotodecomposição eJou volatilização: sensível a fotodecomposição e,<br />

moderadamente, à volatilização quando exposto na superfície do terreno por ,<br />

vários dias, sob condições de temperatura alta e baixa umidade.<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: 4 a 8 meses, dependendo<br />

do tipo de solo e condições climáticas; a doses altas persiste no solo por mais de<br />

uma safra e a doses esterìlizantes pode manifestar sintomas de fitotoxidade por<br />

alguns anos.<br />

Hexazinone: herbicida dos grupo químico das triazinas é registrado no<br />

Brasil para a cultura da cana-de-açúcar para aplicação desde a fase pré-emergente<br />

até o estádio de esporão. Além deste estádio usa-se apenas em pós-emergência<br />

em jato dirigido, evitando-se que o produto atinja a cultura. Recomenda-se utilizar<br />

200 a 400 I/ha de calda em pré-emergência e 400 a 800 l/ha de calda em pósemergência.<br />

As espécies Amaranthus hybridus var. paniculatus (caruru-roxo),<br />

Brachiaria plantaginea (capim-marmelada) são suscetíveis a este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: é absorvido tanto pelas folhas como pelas raízes.<br />

2. Translocação: este produto transloca-se das raízes para as partes clorofíladas<br />

das plantas.<br />

3. Mecanismo de ação: hexazinone é inibidor da fotossíntese. Quando aplicado às<br />

folhas das espécies suscetíveis, enquanto jovens e em ativo crescimento, ficam<br />

com os tecidos necrosados em 1 a 5 dias.<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: é moderadamente adsorvido pela argila e matéria<br />

orgãnica. Mesmo sendo relativamente soiúvel em água o produto permanece<br />

na zona de atividade radicular, não sendo poropenso à fixiviação.<br />

2. Degradação: principalmente microbiana


21<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: verificou-se que 60% do<br />

hexazinone degradou-se em 6 semanas de exposição à luz ultravioleta. As<br />

perdas por volatilização foram desprezíveis.<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: a meia vida do<br />

hexazinone é de 1 a 6 meses, dependendo do solo e clima.<br />

Velpar K + Gamit (diuron + hexazinone + clomazone) - Tratamentos 8 e<br />

9: nestes tratamentos além de se utilizar o herbicida Velpar K (que possui as<br />

propriedades acima descritas) utilizou-se também o herbicida Gamit que é do grupo<br />

químico das ìsoxazolidinonas, registrado no Brasil para soja, arroz irrigado, cana de<br />

açúcar, fumo e algodão. Controla gramínea anual e perene, de reprodução seminal<br />

e algumas ervas de folha larga anuais tais como guanxuma e trapoeraba. Utiliza-se<br />

em pré-emergëncia das ervas e cultura em alta solubilidade pelo que, aplicado em<br />

solo úmido, introduz-se na solução do solo, podendo passar 21 dias sem chuvas<br />

sem ser afetado. Possui residualidade no solo, impedindo a emergência das<br />

espécies que Ihe são suscetíveis por período de cerca de 100 a 120 dias. As<br />

espécies Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea,<br />

Panicum maximum são suscetíveis a este herbicida<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: predomínantemente pelo meristema apical da plântulas, pelas<br />

raízes e colo das plantas.<br />

2. Translocação: ascendente pelo xilema, para as folhas.<br />

3. Mecanismo de ação: inibe a biossíntese dos compostos isflprenóides<br />

precursores do pigmento fotossintético, determinando redução do nível de<br />

caroteno e fitol e, conseqüentemente, de clorofila; uma vez que o caroteno<br />

protege a clorofila da destruição pela luz solar. o modo de ação do produto<br />

torna-se bi-direcional, inibindo a produção de clorofila e a produção de<br />

pigmentos protetores da mesma; as plantas emergem brancas, por falta de<br />

ciorofíla, morrendo e pouco tempo.<br />

<br />

Comportamento no solo:


22<br />

1. Adsorção e lixiviação: adsorvido pelos colóides do solo; baixa mobilidade na<br />

maioria dos terrenos e moderada nos arenosos e/ou de baixo teor de matéria<br />

orgânica.<br />

2. Degradação: principalmente microbiana e, em condições anaeróbicas,<br />

também, químicas.<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: mínimas<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: meía-vida de 15 ~ 40<br />

dias, dependendo da dose, tipo de solo e condições climáticas.<br />

5. Merlin (isoxaflutole) - Tratamentos 10 e 11: herbicida do grupo químico benzoil<br />

isoxazoles, é registrado no Brasil para o controle de mono e dicotiledóneas em<br />

pré ou em pós-emergência nas culturas do milho e da cana de açúcar. As<br />

espécies Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea e<br />

Panicum maximum são suscetíveis a este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: é absorvido predomìnantemente pelo meristema apical das<br />

plântulas e pelas raízes do colo das plantas.<br />

2. Translocação: ascendente pelo xilema das plantas, para as folhas.<br />

3. Mecanismo de ação: impede a biossíntese de pigmentos carotenóides que são<br />

essenciais para proteger a clorofila contra a decomposição pela luz solar, inibe<br />

a 4-HP dioxigenase, enzima responsável pela biossíntese da quinona, que é<br />

um co-fator chave para a síntese de pigmentos carotenóides e para o<br />

transporte de elétrons.<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: é adsorvido pelos colóides do sofo: possui baixa<br />

mobilidade na maioria dos solos e moderada nos arenosos, elou com baixo<br />

teor de matéria orgânica.<br />

2. Degradação: a principal forma de degradação é a microbiana, e em condições<br />

adversas ocorre também a decomposição química.<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: insignificantes<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: meia vida de 20 a 38


dias (valor médio de 28 dias) dependendo do tempo e condições do solo e das<br />

candições climáticas.<br />

23<br />

Herbadox + Gesapax (pendimethalin + ametryne) - Tratamentos 12 e 1 3<br />

Pendimethalin: herbicida do grupo químico das dinitroanilinas é registrado<br />

no Brasil para algodão, alho, amendoim, arroz, batata, café, cana de açúcar, cebola,<br />

feijão, milho, soja, tabaco e trigo. Controla gramíneas anuais e algumas espécies de<br />

folha larga também anuais. Utiliza-se em pré-plantio e incorporado ou em préemergência<br />

das ervas. As espécies Digitaria horizontalis, Brachiaria decumhens.<br />

Brachiaria plantaginea, Panicum maximum e Amaranthus hybridus são suscetiveis a<br />

este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: radicular.<br />

2. Translocação: muito reduzida, acumulando-se no tecidos meristemáticos.<br />

3. Mecanismo de ação: atua nos tecidos meristemáticos onde inibe o crescimento<br />

das células e a divisão celular, por interferir na rnitose; elimina as ervas<br />

suscetíveis depois da germinação; as gramíneas que conseguem emergir<br />

apresentam as raízes atrofiadas, sem elongação, em forma de toco; a<br />

seletividade dá-se, no caso das culturas de gramíneas, por posicionamento<br />

das sementes abaixo da camada onde se encontra o produto e, nas<br />

leguminosas, por ação fisiológica de degradação do produto nas plantas.<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido pelos colóides do solo; por essa<br />

razão a lixiviação é muito reduzida.<br />

2. Degradação: tal como acorre nas plantas, degrada-se principalmente por<br />

oxidação do grupo 4-metil do anel benzóico; a degradação microbiana é<br />

minima<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: médias<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: meia-vida de 3-6 meses;<br />

o teor elevado de argila e/ou matéria orgânica do solo, baixas temperaturas,<br />

seca e a incorporação no terreno aumentaro a persistência.<br />

Ametryne: herbicida do grupo químico das triazinas é registrado no Brasil


24<br />

para o controle de mono e dicotiledoneas em pré ou pós-emergência nas culturas<br />

de abacaxi, banana, café, cana de açúcar, citrus, milho e uva. As espécies Digitaria<br />

horizontalis, Brachiaria decurnbens, Brachiaria plantaginea, Amaranthus hybridus,<br />

Ipomea grandifolia e Ipomea quamoclit são suscetíveis a este herbicida.<br />

<br />

Comportamento na planta:<br />

1. Absorção: via radicular e foliar.<br />

2. Translocação: quando absorvido pelas raízes é facilmente translocado pelo<br />

xilema, com movimento acrópeto, acumulando-se nos meristemas; a<br />

movimentação pelo floema é reduzida; nas aplicações pós-emergentes a<br />

translocação é mínima, por destruição dos tecidos de transporte.<br />

3. Mecanismo de ação: inibe a reação de Hill da fotossíntese nos cloroplastos e<br />

por contato, por destruição dos tecidos. Nas plantas suscetíveis, os sintomas<br />

começam por clorose internerval das folhas, evoluindo para clorose completa e<br />

necrose. Os tecidos velhos mostram mais injúrias que os novos. As raízes não<br />

são afetadas.<br />

<br />

Comportamento no solo:<br />

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido pelos colóides do solo, mas de<br />

uma forma reversível; pouco lixiviável, mantendo-se, na maioria dos solos, na<br />

camada superior e medianamente lixiviável nos arenosos.<br />

2. Degradação: essencialmente microbiana, mas também química, por processo<br />

de oxidação e hidrólise.<br />

3. Perdas por fotodecomposição e/ou volatilização: medianamente sensível á<br />

fotólise e de baixa volatilidade.<br />

4. Persistência media no solo às doses recomendadas: 3 a 6 meses, dependendo<br />

do clima e tipo de solo.<br />

Adubo foliar <strong>AVE</strong>-O - Tratamentos 3, 5, 7, 9, 13: Fertilizante foliar utilizado<br />

no sistema de tratamento para dessecação junto com o herbicida Glyphosate. E<br />

utilizado tarnbém em associação como Glyphosate para o controle de tiririca<br />

(CyPerus rotundus): A composições química deste produto pode ser


25<br />

observada na tabela abaixo:<br />

Tabela 1 . composição química do fertilizante foliar <strong>AVE</strong>.<br />

NUTRIENTE<br />

QUANTIDADE<br />

Nitrogênio total 6,00%<br />

Fósforo (P205) total 16,00%<br />

Potássio (K20) 0,08%<br />

Cálcio (Ca)<br />

0,05 g/l<br />

Magnésio (Mg)<br />

0,02 g/I<br />

Enxofre (S)<br />

0, 14 g/I<br />

Cobre (Cu) total<br />

1 ,00 ppm<br />

Manganês (Mn) total<br />

2,00 ppm<br />

Zinco (Zn) total<br />

1,00 ppm<br />

Ferro (Fé) total<br />

69,00 ppm<br />

3.3.2 – PLANTAS DANINHAS UTILIZADAS<br />

Para o ensaio foram selecionadas as espécies daninhas mais comuns nas<br />

áreas de cana de açúcar da região de Piracicaba/SP. Informações retiradas de<br />

KISSMANN (1997) e KISSMANN E BROTH (1999).<br />

- Capim-colchão (Digitaria horizontalis Wild): Planta nativa nas regiões<br />

tropicais da América e da África onde, na costa ocidental, é a espécie mais<br />

freqíiente de Digítaria. No Brasil é muito comum, sendo predominante na Região<br />

Sudeste. É uma planta anual reproduzida por sementes, alastrando-se por<br />

enraizamento a partir dos nós dos colmos em contato como solo. Aprecia solos<br />

férteis, cultivados ou não, sendo pouco agressiva em solos pobres. É uma das<br />

primeiras daninhas a aparecer após o preparo do solo, na primavera.<br />

- Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc): Origern<br />

provavelmente africana. Diversas braquiárias, inclusive B. plantaginea, foram<br />

introduzidas no Brasil nos tempos coloniais. É urna das mais agressivas gramíneas<br />

infestantes, ocorrendo em inúmeras culturas. Sua presença nas lavouras afeta


26<br />

diretamente o rendimento. Em condições de solo fértil o desenvolvimento pode ser<br />

tão vigoroso que uma planta por metro quadrado chega a afetar em 50% o<br />

rendimento, na soja. Se em uma área com alta infestação forem eliminadas 98%<br />

das plantas, as sobreviventes garantirão a continuidade do problema. O controle<br />

mais eficiente tem sido com graminicidas específicos em pós-emergência. É uma<br />

planta anual reproduzida por sementes. Na Região Meridional do Brasil a<br />

germinação ocorre na primavera e verão desde que haja umidade no solo.<br />

- Capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf): Os diversos cultivares<br />

introduzidos no Brasil são originários da África do Sul, ocorrendo intensamente nas<br />

margens do rio Pangola, e da África Oriental. Cultivares tem sido levados, para a<br />

formação de pastagens, para diversas partes do mundo. No Brasil a dispersão é<br />

ampla. Em áreas onde a espécie foi introduzida como forrageira, ao se transformar<br />

essas terras em lavouras, o capim-braquiária passa a se constituir numa importante<br />

daninha, muito agressiva e de difícil controle. Sérios problemas ocorrem em<br />

lavouras de soja na Região Centro-Oeste do Brasil e em lavouras de cana de açúcar<br />

no Estado de São Paulo. Além da competição que afeta a produtividade, tem se<br />

reduzido fortemente à vida útil de canaviais infestados, para um máximo de 2 ou 3<br />

cortes. Planta perene reproduzida por semente e de forma vegetativa. Em lavouras<br />

de cana observa-se uma germinação e emergência durante muitos meses a cada<br />

ano, o que complica as medidas de controle, sendo necessários herbicidas com<br />

longo efeito residual. Após a emergência o crescimento é muito rápido.<br />

- Capim-colonião (Panicum maximum Jacq): A espécie com suas diversas<br />

variedades e cultivares é originária da África e da lndia. Tem sido amplamente<br />

distribuída por regiões tropicais e subtropicais do mundo, por causa das<br />

excepcionais qualidades como forrageira. Pela agressividade e resistência é uma<br />

importante daninha existindo referências de que seja um problema em mais de 20<br />

tipos de culturas. A cultura mais afetada é a cana de açúcar. Existe uma certa<br />

semelhança entre plantas novas de colonião e de cana, de modo que uma<br />

infestação pode passar desapercebida até que inicie a formação de panículas. Os<br />

prejuízos são de competição direta e de colheita, pois um canavial infestado é muito<br />

difícil de ser colhido. O transporte e o processamento da cana também são<br />

prejudicados. É uma planta perene reproduzida por sementes e de forma vegetativa.


27<br />

- Corda-de-viola (lpomea grandifolia (Dammer) O'Donell): Espécie<br />

mencíonada como nativa da América do Sul, ocorrendo também na Austrália e Nova<br />

Zelândia. No Brasil é mencionada como de grande ocorrência, mas problernas de<br />

identificação correta colocam dúvidas quanto a essa distribuição; ocorrêrícía<br />

confirmada nas regiões Sudeste e Nordeste. Infestante em lavouras. Como o ciclo é<br />

mais longo que o das culturas anuais, pode haver problemas na colheita, pois os<br />

ramos se emaranham com as plantas cultivadas. É uma planta anual, reproduzida<br />

por sementes. A germinação ocorre principalmente na primavera e verão e o ciclo<br />

vai de 120-180 dias dependendo da época. Prefere solos modificados, como os de<br />

uso agrícola tornando-se particularmente agressiva em solos férteis com boa<br />

umidade.<br />

Corda-de-viola, flor-de-cardeal (Ipomea quamoclit L.): Planta nativa na<br />

América tropical. hoje disseminada amplamente, em regiões de clima quente, pelo<br />

mundo. A planta tem sido distribuída como ornamental. No Brasil é mais freqüente<br />

nas regiões Sudeste e Nordeste. Infestante em culturas, emaranhando-se nas<br />

plantas úteis dificultando a colheita. É uma planta anual, reproduzida por sementes.<br />

Nas Regiões Sul e Sudeste ocorre durante a primavera e verão, encerrando o ciclo<br />

no outono; na Região Noroeste ocorre durante os períodos úmidos. Apresenta certa<br />

preferência por solos arenosos. Caruru-roxo (Amaranthus hybridus var. panículatus<br />

(L.) Thell.): Plantas encontradas no Continente Americano, do Canadá até a<br />

Argentina, com presença também na África, Ásia e Oceania. No Brasil ocorrem em<br />

todos os estados. O A.hybridus não é um híbrido, mas uma planta altamente<br />

polimorfa. Diversos autores tem subdividido essa espécie, usando principalmente<br />

características de coloração das inflorescéncias. H. LORENZI (1982, 1991) cìtado<br />

por KlSSivlANN et al (1997), por exemplo, apresentou um conceito de A.<br />

THELLUNG, que no inicio do século propôs duas variedades: Amaranthus hybridus<br />

L. var. panicufatus (L.) Theil. Que apresenta panícula purpúrea; e Amaranthus<br />

hybridus L. var. patulus (L.) Thell. com panícula verde. Carurus são plantas<br />

daninhas nas diversas culturas. No Brasil em algumas regiões os carurus são<br />

problemáticos, pois pelo rápido crescimento competem desde cedo e as espécies<br />

de maior porte dificultam a colheita mecanizada. As espëcies Amaranthus<br />

consideradas daninhas no Brasíl são plantas anuais, reproduzidas por sementes. A


28<br />

quantidade de sementes que uma planta pode produzir é muito grande, até 500.000<br />

em plantas de grande porte. No solo, com alguma umidade, algumas sementes têm<br />

viabilidade por até 5 arios; armazenadas em condições ideais, a viabilidade se<br />

estende por décadas.<br />

3.3.3- METODOLOGIA EMPREGADA:<br />

A seguir são apresentados aspectos metodológicos comuns aos dois<br />

ensaios, sendo depois descritas as particularidades de condução de cada um dos<br />

experimentos. Os experimentos foram conduzidos em área experimental<br />

pertencente à Estação Experimental Agrícola da <strong>BASF</strong> S.A., em Santo Antonio de<br />

Posse, Estado de São Paulo, em solo com as seguintes características: 39 % de<br />

argila, 22% de areia grossa, 32% de areia fina e 7 % de argila. As características<br />

químicas do solo estão na tabela abaixo:<br />

Tabela 2. Características químicas do solo do Talhão XIII.<br />

Ph g/dm 3 P(mg/dm3) Mmolc/ dm 3<br />

M.O<br />

CaCl2 água K Ca Mg Al H CTC V%<br />

5,3 6 32 8,3 2,53 37 11 ----- 31 81,5 62<br />

O solo foi preparado através de uma operação de gradagem para<br />

incorporação de restos vegetais de ensaios anteriores e nivelamento da área.<br />

As sementes das plantas daninhas estavam acondicionadas em ambiente<br />

com temperatura e umidade controladas de maneira a preservar sua viabilidade<br />

para os ensaios (figura 18). O plantio foi realizado no dia 05/04/2002 em linhas<br />

utilizando-se, para isto, uma plantadeira de grãos miúdos (figuras 19). Porém devido<br />

ao tamanho muito pequeno das sementes das plantas danínhas, houve a<br />

necessidade de se misturar às sementes com vermiculita super fina (figura 20 e 21)


29<br />

Figura 18. Depósito de sementes de plantas daninhas. Figura 19. Plantadeira utilizada no plant experio das<br />

plantas daninhas.<br />

Figura 20. Mistura de sementes com vermiculita.<br />

Figura 21. Sementes ja misturadas e colocadas nos<br />

depósitos da plantadeira.<br />

O preparo das produtos a serem aplicados fai realizada no labaratória<br />

seguindo a metodotogia utilizada na estação experïmental. Prímeiramente<br />

procedeu-se o enchimento das garrafas de pulverização cam 0,7 1 de água limpa<br />

(figura 22), e logo após os produtos foram pesados e pipetados (figura 23) de<br />

acordo com um plano experimental (anexo I). Após a término da preparaçáo da<br />

calda, os produtos foram acondicionados em uma caixa plástica (figura 24) e<br />

levados ao campo para a apücaçáo em pré-emergéncia o mesmo serrda repetído<br />

para o snsaio de pós-emergéncia (figura 25).<br />

Os herbicidas foram apücados nas doïs experimentos utilizanda-se urr~<br />

pulverizador costal manual com pressão constante fornecida par CO, e barra de<br />

aplicação pravida de 6 bicos espaçados em 33,3 cm com pontas de pulverização do<br />

tipo XR 800i , com um consumo de calda de 200 L/ha e uma pressão de trabalho de<br />

2 bar.<br />

As avaliações da porcentagem de contro(e das plantas daninhas foram<br />

feitas através de uma escala percentua! variando de 0 a 100, onde zero significa<br />

atasência de cantrale e i 00 controle total da planta daninha.


30<br />

Para a análise estatïstïca tatilizou-se o programa estatistico da empresa,<br />

senda realizado primeiramente uma analise de variância para a obtençâo dos<br />

vaiores F para tratamentos; sendo este significativo procedem-se o teste de Tukey<br />

para comparar as médias entre si. Ambos os testes foram feitos ao níve! de 5° de<br />

probabilidade.


31<br />

Figura 22. Enchimento de garrafas de pulverização com Figura 23. Pipetagem dos produtos de acordo com o<br />

0,7 l de água limpa.<br />

plano experimental.<br />

Figura 24. Produtos prontos para serem aplicados.<br />

Figura 25. Aplicação de ensaios de pré emergência<br />

realizado no dia 05/04/2002<br />

3.3.4.DETALHES METODOLOGICOS DO EXPERIMENTO DE CONTROLE<br />

DE PLANTAS DANINHAS EM PRÉ-EMERGENCIA UTILIZANDO-SE DOSES<br />

RECOMENDADAS DE HERBICIDAS E 60 % DA DOSE RECOMENDADA +<br />

FERTILIZANTE FOLIAR <strong>AVE</strong>.<br />

As parcelas experimentais mediam 2 metros de largura x 5 metros de<br />

comprimento, totalizando 10 m 2 de área de parcela, sendo os tratamentos repetidos<br />

3 vezes (três repetições) totalizando uma área experimenta) de 30 m 2 por<br />

tratamento. As parcelas ainda possuíam 0,5 metros de bordadura (caminho).<br />

Os tratamentos aplicados neste experimento encontram-se descritos na<br />

tabela 2; sendo que os dados referentes à aplicação dos tratamentos foram os<br />

seguintes: aplicação no dia 05/04, temperatura média do ar de 32° C. temperatura<br />

média do solo de 29,5° C, Umidade Relativa do ar de 45%, solo úmido, velocidade<br />

do vento de aproximadamente 1 m/s, o céu apresentava com 25% de nebulosidade,


horário de aplicação das 15:02 h (início) até as 15:42 (final). A precipitação total do<br />

periodo experimental foi de 150 mm.<br />

32<br />

3.3.5 . DETALHES METODOLOGICOS DO EXPERIMENTO DE CONTROLE<br />

DE PLANTAS DANINHAS EM POS-EMERGÊNCIA UTILIZANDO-SE DOSE<br />

RECOMENDADA DE HERBICIDAS E 60% DA DOSE + ADITIVO <strong>AVE</strong>.<br />

As parcelas experimentais mediam 2 metros de largura x 5 metros de<br />

comprimento, totalizando 10 m 2 de área de parcela, sendo os tratamentos repetidos<br />

3 vezes (três repetições) totalizando uma área experimental de 30 m2 por<br />

tratamento. As parcelas ainda possuíam 0,5 metros de bordadura (caminho).<br />

Os tratamentos aplicados neste experimento encontram-se descritos na<br />

tabela 3; sendo que os dados referentes à aplicação dos tratamentos foram os<br />

seguintes: aplicação no dia 15/04, temperatura média do ar de 26.7° C. temperatura<br />

média do solo de 24,8° C, Umidade Relativa do ar de 61 %. solo úmído, não havia<br />

vento, o céu apresentava-se sem nuvens, horário de aplicação das 08:55 h (início)<br />

até as 9:38 h (final). A precipitação total do período experimental foi de 150 mm.


33<br />

Tabela 3. Tratamentos utilizados no controle de plantas daninhas em préemergência<br />

utilizando-se dose recomendada de herbicidas e 60% da dose + aditivo<br />

<strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2000.<br />

Produto Comercial<br />

Ingrediente ativo<br />

Tratamento Dose ( Kg ou L/Ha ) herbicida Dose ( g/ha )<br />

1. Terstemunha ---------- ---------- ----------<br />

2. Contain 0,7 Imazapyr 175<br />

3. Contain + <strong>AVE</strong> 0,42 + 0,25 Imazapyr 105<br />

4. Plateau 0,18 Imazapyc 126<br />

5. Plateau + <strong>AVE</strong> 0,108 + 0,25 Imazapyc 75,6<br />

6. Velpar K 2,2 Diuron + hexazione 1029,6 + 290,4<br />

7. Velpar K + <strong>AVE</strong> 1,32 + 0,25 Diuron + hexazione 617,76 + 174,24<br />

8. Velpar K+ Gamit 1,5 + 1,5 Diuron + hexazione<br />

+ clomazone<br />

9. Velpar K + Gamit + Ave 0,9 + 0,9 + 0,25 Diuron + hexazione<br />

+ clomazone<br />

702 + 198 + 750<br />

421,2 + 118,8 + 450<br />

10 . Merlin 0,18 isoxaflutole 135<br />

11. Merlin + <strong>AVE</strong> 0,18 + 0,25 isoxaflutole 81<br />

12. Herbadox 4 pendimethalin 2000<br />

13. Herbadox + <strong>AVE</strong> 2,4 + 0,25 pendimethalin 1200


34<br />

Tabela 4. Tratamentos utilizados no Controle de plantas daninhas em préemergência<br />

utilizando-se dose recomendada de herbicidas e 60% da dose + aditivo<br />

<strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2000.<br />

Produto Comercial<br />

Ingrediente ativo<br />

Tratamento Dose ( Kg ou L/Ha ) herbicida Dose ( g/ha )<br />

1. Terstemunha ---------- ---------- ----------<br />

2. Contain 0,7 Imazapyr 175<br />

3. Contain + <strong>AVE</strong> 0,42 + 0,25 Imazapyr 105<br />

4. Plateau 0,18 Imazapyc 126<br />

5. Plateau + <strong>AVE</strong> 0,108 + 0,25 Imazapyc 75,6<br />

6. Velpar K 2,2 Diuron + hexazione 1029,6 + 290,4<br />

7. Velpar K + <strong>AVE</strong> 1,32 + 0,25 Diuron + hexazione 617,76 + 174,24<br />

8. Velpar K+ Gamit 1,5 + 1,5 Diuron + hexazione<br />

+ clomazone<br />

9. Velpar K + Gamit + Ave 0,9 + 0,9 + 0,25 Diuron + hexazione<br />

+ clomazone<br />

702 + 198 + 750<br />

421,2 + 118,8 + 450<br />

10 . Merlin 0,18 isoxaflutole 135<br />

11. Merlin + <strong>AVE</strong> 0,18 + 0,25 isoxaflutole 81<br />

12. Herbadox 4 + 3 Pendimethalin +<br />

Ametryne<br />

13. Herbadox + <strong>AVE</strong> 2,4 + 0,25 + 1.8 Pendimethalin +<br />

Ametryne<br />

2000 + 2355<br />

1200 + 1413


35<br />

3.4. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

3.4.1. Controle de plantas daninhas em pré-emergência utilizando-se dose<br />

recomendada de herbicidas e 60% da dose + aditivo <strong>AVE</strong>.<br />

O controle das plantas daninhas deste experimento pode ser observado nas<br />

tabelas 5, 6 e 7. Como o objetivo deste experimento foi de comparar a eficácia do<br />

aditivo Ave em mistura com os herbicidas mais utilizados na cultura da cana de<br />

açúcar, os resultados são discutidos comparando-se os tratamentos dois a dois,<br />

sem uma comparação entre os herbicidas utilizados.<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizanda-se o herbicida Contain e a mistura<br />

deste como aditivo Ave.<br />

Das gramíneas utilizadas neste experimento, apenas a Digitaria horizontalis<br />

(capim colchão) não foi controlada adequadamente (controle acima de 90%) nas<br />

três avaliações tanto para o herbicida isolado quanto para a mistura em questão. As<br />

demais gramíneas apresentaram na primeira avaliação controle não adequado,<br />

porém nas duas outras avaliações (30 e 45 dias após a aplicação dos tratamentos -<br />

DAT) estas apresentaram controle satisfatório.<br />

As plantas daninhas Ipomea qciamoclit (corda de viola) e Amaranthus<br />

hybridus var. paniculatus (caruru roxo) apresentaram controle satisfatório nas duas<br />

últimas avalìações (30 e 45 DAT) tanto para a aplicação isolada quanto para a<br />

apücação em mistura. Apenas a Ipomea grandifolia (corda de viola) não apresentou<br />

controle satisfatório aos 45 DAT quando aplicado em mistura, porém quando o<br />

herbicida foi aplicado isoladamente o controle foi adequado.<br />

O controle de todas as plantas daninhas aos 15 DAT não foì satisfatório em<br />

nenhum dos casos, excetuando-se o Amaranthus hybridus (caruru roxo), devido ao<br />

modo de ação do herbicida que age logo após a aplicação, porém a morte completa<br />

da planta pode demorar algumas semanas para ocorrer.<br />

Não foi constatada. através do teste de Tukey, diferença significativa entre o<br />

tratamento no qual o herbicida foi apiicado isoladamente e o tratamento no qual o<br />

herbicida foi aplicado em mistura com o produto <strong>AVE</strong>.


36<br />

<br />

Controle das plantas danínhas utilizando-se o herbicida Plateau e a mistura<br />

deste como aditivo Ave.<br />

As plantas daninhas que foram controladas satisfatoriamente quando<br />

aplicado o herbicida isolado foram Digitaria horizontalis (capim-colchão), Brachiaria<br />

plantaginea (capim marmelada), Panícum maximum (capim colonião), Ipomea<br />

grandifolia (corda-de-viola) - esta somente na última avaliação, Ipomea quamoclit<br />

(corda-de-viola) e Amaranthus hybridus var. paniculatus (caruru-roxo). A planta<br />

daninha Brachíaria decumbens (capim Braquiária) não foi controlada<br />

satisfatoriamente em nenhuma avaliação tanto para a aplicação isolada do produto<br />

quanto para a mistura com Ave.<br />

O controle das plantas daninhas quando foi utilizada a mistura do Plateau<br />

com o Ave apresentou controle semelhante à aplicação isolada de Plateau, não<br />

sendo encontrada diferença estatística através do teste de Tukey, exceto para a<br />

Brachiaria plantaginea (capìm mamelada) que apresentou diferença na avaliação de<br />

15 DAT.<br />

<br />

Controle das plantas danínhas utilizando-se o herbicida Velpar K e a<br />

mistura deste com o aditivo Ave.<br />

Todas as plantas daninhas foram satìsfatoriamente controladas através do<br />

uso isolado do Velpar K, porém quando aplicado em menor dose (60%), o controle<br />

já não foi adequado para Brachiaria plantaginea (capim marmelada) e para a<br />

Brachiaria decumbens (capim braquiária).<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se mistura do herbicida Velpar<br />

K com Gamit e a mistura destes produtos com o aditivo Ave.<br />

Os produtos Velpar K e Gamit quando aplicados conjuntamente e nas doses<br />

comerciais apresentaram controle excelente para todas as plantas daninhas<br />

utìlizadas neste experimento.<br />

Quando aplicados em dose reduzida, misturados com o produto Ave, o<br />

controle díminui um pouco para todas as ervas, em especial para a Brachiaria<br />

decumbens (capin braquiária), ficando abaixo dos 90° de controle nas duas últimas<br />

avaliações.


37<br />

Apesar do controle apresentar uma pequena queda, quando utilizada dose<br />

reduzida junto com o produto Ave, a diferença entre as médias não foi significativa<br />

através do teste estatístico de Tukey.<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se o herbicida Merlin e a mistura<br />

deste com o aditivo Ave.<br />

Os resultados da aplicação do Merlin, tanto em dose recomendada quanto<br />

em dose reduzida misturado com o Ave, foram satisfatórios para todas as<br />

gramíneas e para o Amaranthus hybridus (caruru-roxo).<br />

As plantas daninhas Ipomea grandifolia (corda de viola) e Ipomea quamoclit<br />

(corda de viola) apresentaram controle abaixo de 90% nas três avaliações tanto<br />

para a aplicação isolada quanto para a aplicação em mistura com Ave.<br />

Estes resultados já eram esperados. Segundo o Guia de herbicidas (4a ed..<br />

1988) as principais plantas daninhas suscetíveis ao isoxaflutole são Digitaria<br />

horizontalis, Brachiaria decumbens. Brachiaria plantaginea e Paniccrm maximum<br />

que de fato apresentaram-se suscetíveis. Já as cordas de viola (Ipornea sp.) e o<br />

Amaranthus hybridus não se tem informações da ação do isoxaflutole em seu<br />

controle (LORENZI, 2000).<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se o herbicida Herbadox e a<br />

mistura deste com o aditivo Ave.<br />

As plantas daninhas que foram controladas acima de 90% nas três<br />

avaliações por este produto, aplicado isoladamente ou em mistura como produto<br />

Ave, foram a Digítaría horizontalis (capim colchão), Brachiaria plantaginea (capim<br />

marmelada). Panícum maximum (capim colonião) e Amaranthus hybridus var.<br />

paniculatus (caruru-roxo). A Brachiaria decumbens (capim braquìária) apresentou<br />

controle abaixo de 90% nas três avaliações apresentando ainda uma queda<br />

acentuada do controle quando aplicado o Herbadox em mistura com o produto Ave:<br />

As cordas de viola (Ipomea sp.) também apresentaram corïtrole abaixo de 85% nas<br />

três avaliações tanto para a mistura dos produtos quanto para a aplicação isolada.<br />

As médias de controle apresentaram diferença estatística entre os dois<br />

tratamentos (produto aplicado isolado e aplicado com dose reduzida misturado com<br />

Ave) na segunda e na terceira avaliação (30 e 45 DAT respectivamente) para a<br />

planta daninha Brachiaiia decumbens (capim braquiária).


3.4.2. Controle de plantas danínhas em pós-emergéncia utilizando-se<br />

dose recomendada de herbicidas e 60% da dose + aditivo <strong>AVE</strong>.<br />

38<br />

O controle das plantas daninhas deste experimento pode ser observado nas<br />

tabelas 2 e 2a. Assim como o primeiro experimento, o objetivo também foi de<br />

comparar a eficácia do aditivo Ave, só que neste caso em pós-emergência inicial,<br />

em místura com os herbicidas mais utilizados na cultura da cana de açúcar, os<br />

resultados também são discutidos comparando-se os tratamentos dois a dois, sem<br />

uma comparação entre os herbicidas utilizados.<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se o herbicida Contain e a<br />

mistura deste como aditivo Ave.<br />

As plantas daninhas: Digitaria horizontalis (capim cotchão), Brachiaria<br />

plantaginea (capim marmelada), Panicurn maximum (capim colonião), Ipornea<br />

grandifolia (corda de viola), Ipomea quarnoclit (corda de viola) e Amaranthus<br />

hybridus (caruru roxo) apresentaram controle acima de 90% quando o produto foi<br />

aplicado de maneira isolada e quando o produto foi aplicado com dose reduzida,<br />

junto como o produto <strong>AVE</strong>. Já a Brachiaria decumbens (capim braquiária) não<br />

apresentou controle satisfatório aos 45 DAT, ficando abaixo de 90% quando 0<br />

produto foi aplicado em mistura. As médias não diferiram estatisticamente ao nível<br />

de 5% de probabilidade.<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se o herbicida Plateau e a<br />

mistura deste como aditivo Ave.<br />

A aplicação isolada do herbicida Plateau apresentou controle satisfatório<br />

após 45 DAT para as plantas daninhas Digitaria horizontalis (capim colchão),<br />

Brachiaria plantaginea (capim marmelada), Panicum maximum (capim colonia:o),<br />

Ipomea grandífolia (corda de viola), Ipomea quamoclit (corda de viola) e Atnaranthus<br />

hybridus (caruru roxo). Já a Brachiaria decumbens (capim braquiária) apresentou<br />

controle após 45 DAT de 75% não sendo considerado satisfatório.


39<br />

A aplicação de 60% da dose junto como produto ave apresentou controle<br />

acima de 90% aos 45 DAT para as plantas daninhas Ipomea qumoclit (corda de<br />

viola) a Arnaranthus hybridus (caruru roxo). As demais plantas daninhas<br />

apresentaram uma queda do controle a níveis considerados insatisfatórios (controle<br />

abaixo de 90%) e em alguns casos como o das braquiárias ficou abaixo de 80% de<br />

controle, mostrando que a redução da dose apesar de misturado com o produto Ave<br />

pode comprometer o controle adequado destas espécies.<br />

<br />

Controle das plantas danínhas utilizando-se o herbicida Velpar K e a<br />

mistura deste como aditivo Ave.<br />

O controle das plantas daninhas utilizadas neste experimento utilizando-se o<br />

herbicida Velpar K, tanto isoladamente quanto associado com o fertilizante foliar<br />

Ave, pode ser considerado excelente ficando em todos os tratamentos acima dos<br />

95% de controle nas três avaliações feitas (15, 30 e 45 DAT).<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se mistura do herbicida Velpar<br />

K com Gamit e a mistura destes produtos com o aditivo Ave.<br />

Assim como nos tratamentos em que o Velpar K foi utilizado isoladamente<br />

ou em mistura com o fertilizante foliar Ave, no tratamento em que houve mistura do<br />

Velpar K com Gamit e no tratamento em que foi associado a esta mistura o produto<br />

Ave, o controle foi excelente ficando também sempre acima dos 95% de controle.<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se o herbicida Merlin e a mistura<br />

deste com o aditivo Ave.<br />

Apenas as plantas daninhas Amaranthus hybridus (caruru roxo) e Panicom<br />

maximum (capim colonião) foram controladas satisfatoriamente aos 45 DAT tanto<br />

para a aplicação isolada do herbicida quanto para a associação do produto com o<br />

fertílizante foliar. A Digitaria horizantalis (capim coichão) apresentou controle acima<br />

de 90% apenas para a aplicação isolada, quando ern mistura o controle caiu a<br />

níveis considerados insatìsfatórios, diferindo estatisticamente nas três avaliações. Já<br />

a Brachiaria plantaginea (capim marmelada) e a Brachiaria decnmbens (capirn<br />

braquiária) na primeira avaliação ( 15 DAT) apresentaram controle abaixo dos 90%<br />

tanto para a aplicação isolada quanto para a associação dos produtos, porém na


40<br />

segunda e terceira avaliação (30 e 45 DAT) houve urm aumento do controle ficando<br />

acima dos 90% apenas para a aplicação isolada do herbicida, permanecendo a<br />

associação com valores de controle abaixo de 90%.<br />

<br />

Controle das plantas daninhas utilizando-se mistura do herbicida<br />

Herbadox com Gesapax e a mistura destes produtos com o aditivo Ave.<br />

A mistura do herbicida Herbadox com o herbicida Gesapax e a mistura<br />

destes produtos com o fertilizante foliar Ave apresentou controle acima de 90% nas<br />

três avaliações realizadas (15, 30 e 45 DAT) para todas as espécies utilizadas no<br />

experimento, exceto para a Ipomea grandifolia (corda de viola) que na avaliação de<br />

45 DAT apresentou média de controle abaixo de 90%.<br />

Apesar desta diferença observada, as rnédias dos tratamentos não diferiram<br />

pelo método estatïstico de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.


Tabela 5. Porcentagem de controle das plantas daninhas Digitaria horizontalis (capim<br />

colchão) e Brachiaria plantaginea (capim marmelada) no experimento de controle de plantas daninhas<br />

em pré-emergência com o uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2002. Médias acompanhadas<br />

de mesma letra não diferem estatisticamente entre sí através do teste de Tukey ao nívef de 5% de<br />

probabilidade. ** teste F significativo ao nível de 5% de probabilidade. CV % = coeficiente de variação.<br />

41<br />

DIGHO<br />

BRAPL<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 2 10 10 4 9 10<br />

2. Contain 0,7 88,3 ab 86,7 bc 86,7 ab 89,3 cd 91,7 a 96 ab<br />

3. Contain 0,42 + Ave 0,25 86,7 b 81,7 c 77,7 b 89,3 cd 92,7 a 93,7 ab<br />

4. Plateau 0,18 93,3 ab 93,7 ab 95 a 96 abc 91,7 a 96,7 ab<br />

5. Plateau 0,108 + Ave 0,25 93,3 ab 90 abc 90 ab 86,7 d 90,7 a 91,7 ab<br />

6. Velpar K 2,2 98,7 a 98 ab 98,7 a 97,7 a 95,3 a 97,3 a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave 0,25 93,7 ab 90 abc 91,7 ab 90 cd 89 a 86 b<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít 1,5 98,7 a 99 a 98,7 a 99 a 97 a 98,7 b<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit 0,9 + Ave<br />

0,25<br />

99 a 97 ab 98 a 96 abc 90 a 94,7 a<br />

10. Merlin 0, 180 98 a 95 ab 92,7 ab 98 ab 94,3 a 94,7 ab<br />

11. Merlin 0,108 + Ave 0,25 93,3 ab 96 ab 93,7 ab 91 bcd 91 a 88,3 ab<br />

12. Herbadox 4,0 95,3 ab 97 ab 98 a 92 a-d 93,3 a 93,3 ab<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave 0,25 98,9 a 97 ab 98 a 96 abc 90,7 a 94,3 ab<br />

F (5%) ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 3,84 4,24 6,28 2,62 4,21 3,94<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum): DIGHO = Digitaria horizontalis<br />

(capim-colchão);<br />

BRAPL = Brachiaria plantaginea (capim marmelada).


Tabela 6. Porcentagem de controle das plantas daninhas Brachiaria decumbens (capim<br />

braquiária) e Panicum maximum (capirn colonião) no experimento de controle de plantas daninhas em<br />

pré-emergência com o uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse. 2002. Médias acompanhadas de<br />

mesma letra não diferem estatisticamente entre sí através do teste de Tukey ao nívei de 5% de<br />

probabilidade. ** teste F significativo ao nível de 5% de probabilidade. CV % = coeficiente de variação.<br />

42<br />

DIGHO<br />

BRAPL<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 3 6 8 2 3 5<br />

2. Contain 0,7 88,3 a-d 90,7 a 91,7 abc 84,3 b 92,7 abc 90 a<br />

3. Contain 0,42 + Ave 0,25 83,3 a-d 85 a 85 abc 87,7 ab 89 c 92 a<br />

4. Plateau 0,18 76 cd 78,3 ab 83,3 abc 92,7 ab 94,3 abc 86 a<br />

5. Plateau 0,108 + Ave 0,25 76,6 bcd 95,3 a 80 bc 88,3 ab 91,7 abc 93,7 a<br />

6. Velpar K 2,2 96,7 a 83,3 a 95 a 98,3 a 97 ab 98,7 a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave 0,25 86,3 abc 88,3 a 82,7 abc 91,7 ab 90 bc 86,7<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít 1,5 96,7 a 93 a 94,3 ab 99 a 99 a 98,7 a<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit 0,9 + Ave<br />

0,25<br />

91,7 abc 88,3 a 89,3 abc 98,7 a 98 a 97,3 a<br />

10. Merlin 0, 180 97,7 a 94,3 a 95,7 a 98,7 a 97 ab 98 a<br />

11. Merlin 0,108 + Ave 0,25 96 ab 93,7 a 92,7 abc 97,7 a 96,3 abc 98 a<br />

12. Herbadox 4,0 84,3 a-d 85 a 79,3 c 98 a 98 a 98 a<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave 0,25 65 d 56,7 b 43,3 d 98 a 98 a 98 a<br />

F (5%) ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 7,87 9,3 5,98 4,13 2,85 5,61<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum): BRAPL = Brachiaria plantaginea<br />

(capim marmelada).<br />

PANMA = Panicum maximum (capim colonião).


Tabela 7. Porcentagem de controle das plantas daninhas Ipomea grandifolia (corda de viola),<br />

Ipomea quamoclit (corda de viola) e Amaranthus hybridus var. paniculatus no experimento de controle<br />

de plantas daninhas em pré-emergência com o uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2002.<br />

Médias acompanhadas de mesma letra não diferem estatisticamente entre sí através do teste de<br />

Tukey ao nível de 5% de probabilidade. ** teste F significativo ao nível de 5% de probabilidade. CV %<br />

= coeficiente de variação.<br />

IPOGF IPOQU AMAPN<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 3,0 8,0 10,0 4,0 9,0 10,0 2,0 4,0 6,0<br />

2. Contain 0,7 84,3 ab 91,7abc 91,7a 86,7s 92,7a 94,3a 94,0a 98,0a 97,0a<br />

3. Contain 0,42 + Ave<br />

0,25<br />

83,3ab 90,0abc 89,3ab 87,3a 90,3ab 90,0a 96,0a 98,0a 95,3a<br />

4. Plateau 0,18 86,0ab 89,0abc 93,3a 90,0a 92,3a 94,0a 97,3a 98,0a 98,0a<br />

5. Plateau 0,108 + Ave<br />

0,25<br />

86,7ab 90,0abc 90,7a 89,0a 93,3a 94,3a 94,0a 98,3a 97,0a<br />

6. Velpar K 2,2 96,0a 97,0ab 98,3a 97,7a 97,7a 98,7a 98,7a 98,0a 98,7a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave<br />

0,25<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít<br />

1,5<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit<br />

0,9 + Ave 0,25<br />

94,7ab 95,0ab 97,0a 93,7a 96,3a 97,7a 97,0a 97,0a 98,0a<br />

97,7a 99,0a 99,0a 98,0a 99,0a 98,7a 98,7a 99,0a 98,7a<br />

96,3a 97,7ab 98,7a 96,3a 98,0a 98,7a 91,3a 82,0a 99,0a<br />

10. Merlin 0, 180 85,7ab 81,7abc 73,3bc 83,3a 84,0ab 83,3ab 95,7a 95,3a 90,3ab<br />

11. Merlin 0,108 + Ave<br />

0,25<br />

81,0bc 73,3bc 66,7c 66,7c 68,3bc 60,0c 87,0a 83,3a 77,7b<br />

12. Herbadox 4,0 68,3cd 70,0c 66,7c 58,3b 60,0c 53,3c 97,0a 98,0a 97,3a<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave<br />

0,25<br />

64,3d 81,7abc 68,3c 66,7b 76,7abc 70,0bc 95,3a 98,0a 98,0a<br />

F (5%) ** ** ** ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 5,91 9,49 6,55 6,14 9,31 7,37 5,28 8,63 6,22<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum): IPOGF = ipomea grandifolia<br />

(corda-de-viola). IPOQU = Ipomea quamoclit (corda-de-viola).; AMAPN = amaranthus hybridus var.<br />

Paniculatus (caruru-roxo)<br />

43


Tabela 8. Porcentagem de controle das plantas daninhas Digitaria horizontalis (capim colchão) e<br />

Brachiaria plantaginea (capim marmelada) no experimento de controle de plantas daninhas em pós-emergência<br />

com o uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2002. Médias acompanhadas de mesma letra não diferem<br />

estatisticamente entre sí através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. ** teste F significativo ao<br />

nível de 5% de probabilidade. CV % = coeficiente de variação.<br />

44<br />

DIGHO<br />

BRAPL<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 4,0 7,0 7,0 5,0 6,0 6,0<br />

2. Contain 0,7 95,3a 98,0a 99,0a 88,3abc 98,0a 98,7a<br />

3. Contain 0,42 + Ave 0,25 94,3a 97,0ab 95,7ab 91,7a 97,0a 98,0a<br />

4. Plateau 0,18 92,7a 97,0ab 96,0ab 86,7abc 90,0bcd 90,3ab<br />

5. Plateau 0,108 + Ave 0,25 88,3 ab 92,7 bc 89,3 bc 76,7 c 83,3 d 76,0 bc<br />

6. Velpar K 2,2 98,0 a 98,7 a 99,0 a 98,0 a 98,7 a 99,0 a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave 0,25 98,7 a 99,0 a 98,3 ab 98,3 a 96,7 ab 98,3 a<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít 1,5 98,3 a 99,0 a 99,0 a 98,3 a 99,0 a 99,0 a<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit 0,9 + Ave<br />

0,25<br />

98,0 a 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a<br />

10. Merlin 0, 180 95,7 a 98,0 a 96,3 ab 89,7 ab 93,3 abc 94,7 a<br />

11. Merlin 0,108 + Ave 0,25 76,7 b 89,0 c 85,0 c 78,3 bc 86,7 cd 75,0 c<br />

12. Herbadox 4,0 95,0 a 98,3 a 98,0 ab 98,0 a 98,3 a 98,0 s<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave 0,25 98,0 a 98,0 a 98,3 ab 98,0 a 97,0 a 98,3 a<br />

F (5%) ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 4,54 1,77 3,41 4,65 2,42 5,29<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum): DIGHP = Digitaria horizontalis<br />

(capim-colchão).<br />

BRAPL = brachiaria plantaginea (capim marmelada).


Tabela 9. Porcentagem de controle das plantas daninhas Brachiaria decumbens (capim braquiária) e<br />

Panicum maximum (capim coloníão) no experimento de controle de plantas daninhas em pós-emergência com o<br />

uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2002. Médias acompanhadas de mesma letra não diferem<br />

estatisticamente entre sí através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. ** teste F signifìcativo ao<br />

nível de 5% de probabilidade. CV % = coeficiente de variação.<br />

45<br />

BRADC<br />

PANMA<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 3,0 4,0 6,0 3,0 3,0 3,0<br />

2. Contain 0,7 85,0 b 94,3 a 92,3 ab 91,7 ab 97,0 ab 99,0 a<br />

3. Contain 0,42 + Ave 0,25 86,7 ab 92,7 a 88,3 abc 90,0 ab 97,0 ab 97,0 ab<br />

4. Plateau 0,18 63,3 c 75,0 bc 75,0 cd 83,3 bc 92,0 ab 95,3 ab<br />

5. Plateau 0,108 + Ave 0,25 70,0 c 73,3 c 70,0 d 73,3 c 86,0 b 85,0 b<br />

6. Velpar K 2,2 98,0 ab 98,7 a 98,3 a 98,0 a 98,7 a 99,0 a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave 0,25 98,0 ab 96,7 a 96,0 a 98,0 a 99,0 a 98,3 a<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít 1,5 98,3 a 99,0 a 99,0 a 98,3 a 99,0 a 99,0 a<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit 0,9 + Ave<br />

0,25<br />

98,0 ab 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a<br />

10. Merlin 0, 180 89,0 ab 94,3 a 94,7 ab 97,0 a 98,0 ab 98,3 a<br />

11. Merlin 0,108 + Ave 0,25 85,0 b 88,3 ab 81,7 bcd 91,7 ab 96,0 ab 96,0 ab<br />

12. Herbadox 4,0 98,0 ab 98,3 a 98,0 a 98,0 a 98,3 a 98,0 a<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave 0,25 98,0 ab 97,3 a 96,3 a 98,0 a 97,7 a 98,3 a<br />

F (5%) ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 5,03 4,92 5,04 4,29 4,27 4,51<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum):BRADC = brachiaria decumbens<br />

(capim braquiária).<br />

PANMA = Panicum maximum ( capim colonião).


Tabela 10. Porcentagem de controle das plantas daninhas Ipomea grandifolia (corda de viola), Ipomea<br />

quamoclit (corda de viola} e Amaranthus hybridus var. paniculatus no experimento de controle de plantas<br />

daninhas em pós-emergência com o uso do aditivo <strong>AVE</strong>. Santo Antônio de Posse, 2002. Médias acompanhadas<br />

de mesma letra não diferem estatisücamente entre sí através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.<br />

** teste F significativo ao nível de 5% de probabilidade. CV % = coeficiente de variação.<br />

46<br />

IPOGF IPOQU AMAPN<br />

Tratamentos 15 30 45 15 30 45 15 30 45<br />

1. Testemunha* 6,0 9,0 10,0 4,0 7,0 12,0 2,0 3,0 5,0<br />

2. Contain 0,7 86,7 a 97,0 a 99,0 a 90,0 a 98,0 a 99,0 a 98,0 a 98,0 a 99,0 a<br />

3. Contain 0,42 + Ave<br />

0,25<br />

85,0 a 95,0 a 96,0 a 84,0 a 93,7 a 96,3 a 91,7 a 93,7 a 97,3 a<br />

4. Plateau 0,18 86,7 a 89,0 a 93,7 a 93,3 a 91,7 a 96,0 a 92,0 a 98,0 a 98,0 a<br />

5. Plateau 0,108 + Ave<br />

0,25<br />

86,7 a 88,3 a 87,3 a 86,7 a 90,7 a 95,0 a 96,7 a 98,0 a 98,0 a<br />

6. Velpar K 2,2 98,3 a 98,7 a 98,7 a 98,3 a 98,7 a 98,7 a 98,0 a 98,7 a 98,7 a<br />

7. Velpar K 1 ,32 + Ave<br />

0,25<br />

8. Velpar K 1,5 + Gamít<br />

1,5<br />

9. Velpar K 0,9 + Gamit<br />

0,9 + Ave 0,25<br />

98,7 a 98,7 a 98,3 a 98,7 a 98,7 a 98,3 a 98,3 a 99,0 a 98<br />

96.0 a 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a<br />

97,7 a 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a 98,0 a 99,0 a 99,0 a<br />

10. Merlin 0, 180 63,3 b 75,0 ab 43,3 b 51,7 b 55,0 b 43,3 b 95,0 a 98,0 a 98,0 a<br />

11. Merlin 0,108 + Ave<br />

0,25<br />

50,0 b 46,7 b 20,0 c 46,7 b 40,0 b 16,7 c 80,7 a 79,3 a 98,0 a<br />

12. Herbadox 4,0 95,3 a 92,3 a 94,3 a 97,0 a 94,3 a 92,7 98,0 a 98,3 a 98,0 a<br />

13. Herbadox 2,4 + Ave<br />

0,25<br />

95,0 a 92,0 a 89,3 a 96,0 a 93,3 a 91,7 a 98,0 a 98,0 a 98,3 a<br />

F (5%) ** ** ** ** ** ** ** ** **<br />

C.V. 7,68 11,88 10,53 7,42 6,77 9,88 2,0 3,0 5,0<br />

* Porcentagem de cobertura do solo com a planta damnha<br />

Códigos das plantas daninhas = nome científico (nome comum): IPOGF = ipomea grandifolia<br />

(corda-de-viola). IPOQU = Ipomea quamoclit (corda-de-viola).; AMAPN = amaranthus hybridus var.<br />

Paniculatus (caruru-roxo)


47<br />

3.5 – CONCLUSÕES:<br />

Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que:<br />

a) Os herbicidas Contain (imazapyr) e Plateau (imazapic), quando aplicados<br />

em pré-emergência, podem ter suas doses reduzidas em 40% desde que seja<br />

associado ao fertilizante foliar Ave para o controle das plantas daninhas testadas<br />

neste experimento. Já em condições de pós-emergência inicial, o herbicida<br />

Contain, quando teve sua dose reduzida, não apresentou controle satisfatório<br />

para a Brachiaria decumbens (capim braquiária). O herbicida Plateau não deve<br />

ter sua dose reduzida em 40% quando aplicado em pósemergência inicial para o<br />

controle das plantas daninhas testadas nos experimentos.<br />

b) O herbicida Velpar K (diuron + hexazinone), em condições de préemergência,<br />

não deve ter sua dose reduzida em 40% para o controle das<br />

plantas daninhas Brachiaria decumbens (capim braquiária) e Brachiaria<br />

plantaginea (capim marmelada). Em mistura com Gamit (clomazone), ainda em<br />

condições de préemergência, o controle da Brachiaria decumberns (capim<br />

braquiária) foi prejudicado quando os produtos foram aplicados em menor dose<br />

associados ao fertilizante foliar Ave. Em condições de pós-emergência iniciai<br />

pode-se reduzir a dose do Velpar K desde que associado ao produto Ave para o<br />

controle das plantas daninhas utilizadas neste experimento. A mistura do Velpar<br />

K com Gamit também apresentou controle satisfatório quando foram reduzidas<br />

as suas doses e adicionado o aditivo Ave.<br />

c) O herbicida Merlin (isoxaflutole) pode ter sua dose comercial reduzida em<br />

40%, desde que associado ao produto Ave, para o controle das gramíneas<br />

testadas neste experimento e para o Amaranthus hybridus var. paniculatus<br />

(caruru roxo) quando aplicado em pré-emergência, não sendo indicado para o<br />

controle de Ipomea sp. (corda de viola) mesmo quando aplicado em dose<br />

comercial. Já em condições de pós-emergência inicial o controle das plantas<br />

daninhas foi prejudicado com a mistura, controlando apenas as plantas daninhas<br />

Amarauthus hybridus (caruru roxo) e Panicum maximum (capìm colonião).<br />

d) O herbicida Herbadox (pendimenthalin) pode ser aplicado em préemergência<br />

com 60% da dose comercial associado ao produto Ave para o


48<br />

controle das plantas daninhas Digitaria horizontalis (capim colchão), Brachiaria<br />

plantaginea (capim marmelada), Panicum maximum (capim colonião) e<br />

Amaranthus hybridus var. paniculatus (caruru-roxo). O Herbadox em mistura<br />

com o Gesapax, com doses reduzidas, assocïados ao fertilizante foliar Ave<br />

apresentou controle adequado para todas as espécies testadas quando aplicado<br />

em pós-emergéncia inicial, exceto para a Ipomea grandifolia {corda de viola) que<br />

apresentou controle abaixo de 90%.<br />

e) A redução das doses recomendadas dos produtos testados neste<br />

experimento pode ser considerada, em muitos casos, como uma ferramenta<br />

importante na redução de custos com o controle de plantas daninhas na lavoura<br />

de cana de açúcar, uma vez que o controle foi muito sernelhante quando<br />

empregada ã dose comercial dos produtos. Vale a pena ressaltar que a<br />

ausência da cultura na área experimental, assim como a irrigação do<br />

experimento e as altas temperaturas registradas nesta época do ano,<br />

favorecendo as plantas daninhas, podem ter exercido uma forte pressão sobre a<br />

ação dos produtos causando um controle um pouco menor do que em uma<br />

situação mais adversa a planta daninha.<br />

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTÁGIO<br />

PROFISSIONALIZANTE<br />

O programa de estágio profissionalizante proposto pela Escola Superior de<br />

Agricultura "Luiz de Queiroz" - <strong>ESALQ</strong>, pertencente à Universidade de São Paulo, é<br />

uma oportunidade única que nós alunos temos para fortalecer os conceitós<br />

adquiridos durante nossa formação profissional dentro de um contexto empresarial e<br />

de mercado. O estágio profissionalizante realizado na Estação Experimental<br />

Agrícola da empresa <strong>BASF</strong> S.A. atendeu plenamente minhas expectativas inicias<br />

que eram: obter um aprendizado na área de pesquisa e desenvolvimento de<br />

defensivos agrícolas e metodologias de experimentação, assim como um<br />

fortalecimenta dos conhecimentos adquiridos durante a graduação na área de<br />

biologia e controle de plantas daninhas.


49<br />

5. LITERATURA CITADA:<br />

AGRIANUAL - FNP consultoria, 2001 .<br />

BLANCO, H. G. ; OLIVEIRA, D. A. & ARAÚJO, J. B. M. Competição entre<br />

plantas daninhas e cultura da cana de açúcar. Período crítico de<br />

competição produzido por uma comunidade natural de dicotiledôneas<br />

em culturas de ano. O Biológico, 45: 131-140, 1979.<br />

BLANCO, H. G. Ecologia das plantas daninhas: competição das plantas<br />

daninhas com culturas brasileiras. In: MARCONDES, D. A. S. et al.<br />

Controle integrado de plantas daninhas. São Paulo: CREA, 1982. p.<br />

42-75.<br />

CHRISTOFFOLETI, P. J. Efeito da rotação de cultura e herbicidas no<br />

controle da planta daninha capim-brachiaria na cultura da cana-deaçúcar.<br />

<strong>ESALQ</strong>/USP Dissertação de mestrado, 85 p., 1998.<br />

COLLETI, J. T.; RODRIGUES, J. C. S. & GIACOMINI, G. M. Influencia da<br />

época de controle da matocompetição na produtividade da cana de<br />

açúcar, ciclo de 12 meses. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

HERBICIDAS E ERVAS DANINHAS, 13°, Ilhéus/Itabuna, 1980. Resumos, I<br />

tabuna, Bahia, SBHED, CEPLAC, 1980. p. 35.<br />

KISSMAN, H. Controle de plantas infestantes: passado em futuro. In:<br />

SEMANA DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS, 10, 1990.<br />

Bandeirantes:<br />

Fundação Faculdade de Agronomia "Luiz Meneghel", 1990. p.01-02.<br />

KiSSMANN, K. G. Plantas infestantes e nocivas. 2a Edição - Tomo I.<br />

São Pauto, SP. <strong>BASF</strong>, 1997.<br />

KISSMANN, K. G., GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas, 2a edição -<br />

Tomo II. São Paulo, SP. <strong>BASF</strong>, 1999.<br />

LORENZI, H. Plantas daninhas e seu controle na cultura da cana de açúcar.<br />

In: REUNIÃO AGRONÔMICA, 1983, Pifacicaba. São Paulo:<br />

COPERSUCAR, 1983. p.59-73.<br />

MANUAL de identifìcação e controle de plantas daninhas; plantio direto e<br />

convencional. Nova Odessa, H. Lorenzi, 5a edição. 2000.<br />

REZENDE SOBRINHO, E. A.; PITELLI, R. A.; VELINI, E. D. & PAIXÃO, A.<br />

C.S.


50<br />

Estudo do período de interferência das plantas daninhas na cultura da<br />

cana de açúcar, soca de 1°corte. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

HERBICIDAS EPLANTAS DANINHAS, 15°, Belo Horizonte, 1984, Resumos.<br />

p.26-27.<br />

RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. S. Guia de herbicidas, 4a Edição.<br />

Londrina, 1998


51<br />

Plano experimental Anexo 1<br />

Volume de calda: 2001 / ha<br />

Trat. Produto 1 Adjuvante Produto 2 Dose<br />

(P1)<br />

T 1<br />

Testemunh<br />

a<br />

- - - - - - -<br />

T 2 Contain - - 0,700 l/ha - - -<br />

T 3 Contain Ave - 0,420 l/ha 0,250 l/ha - -<br />

T 4 Plateau - - 0,180 Kg/ha - - -<br />

T 5 Plateau Ave - 0,108 Kg/ha 0,250 l/ha - -<br />

T 6 Velpar K - - 2,200 l/ha - - -<br />

T 7 Velpar K Ave - 1,320 l/ha 0,250 l/ha - -<br />

T 8 Velpar K - Gamit 1,500 l/ha - 1,500 -<br />

T 9 Velpar K Ave Gamit 0,900 l/ha 0,250 l/ha 0,900 l/ha<br />

T 10 Provence - - 0,180 l/ha - - l/ha<br />

T 11 Provence Ave - 0,180 l/ha 0,250 l/ha - -<br />

T 12 Krismat - - 2,000 l/ha - - -<br />

T13 Krismat Ave - 1,200 l/ha 0,250 l/ha - -<br />

Área de parcela: 10 m 2<br />

Espécies<br />

Digitaria horizontalis<br />

Brachiaria plantaginea<br />

Brachiaria decumbens<br />

Panicum maximum<br />

Ipomea grandifolia<br />

Ipomea quamoclìtica<br />

Amaranthus hybridus var. paniculatus<br />

➢ Calculo do volume de calda por parcela<br />

10.000 m 2 → 200 l/ha<br />

30 m 2 → X l/ha<br />

X= 0,6 l/parcela<br />

obs: é necessário adicionar 100 ml para o<br />

enchimento<br />

do sistema de aplicação portanto deve-se preparar a<br />

quantidade de 0,7 I/parcela<br />

➢ Calculo do fator<br />

200 | → 10.000 cte<br />

0,7 | → Fator<br />

Fator = 3,5


52<br />

un - - - - - - - ml ml - - - -<br />

Vol<br />

.<br />

Pro<br />

d 3<br />

- - - - - - - 5,2<br />

50<br />

3,1<br />

50<br />

- - - -<br />

Un - - ml - ml - ml - ml - ml - ml<br />

Calculo da<br />

quantidade de<br />

produtos a ser<br />

utilizados<br />

Vol<br />

.<br />

Pro<br />

d 2<br />

- - 0,8<br />

75<br />

- 0,8<br />

75<br />

- 0,8<br />

75<br />

- 0,8<br />

75<br />

- 0,8<br />

75<br />

- 0,8<br />

75<br />

Un - ml ml ml ml ml ml ml ml ml ml ml ml<br />

qua<br />

nt<br />

- 2,4<br />

50<br />

1,4<br />

70<br />

0,6<br />

30<br />

0,3<br />

78<br />

7,7<br />

00<br />

4,6<br />

20<br />

5,2<br />

50<br />

3,1<br />

50<br />

0,6<br />

30<br />

0,3<br />

78<br />

7,0<br />

00<br />

4,2<br />

00<br />

un - - - - - - - l/ha l/ha - - - -<br />

Do<br />

se(<br />

p2)<br />

- - - - - - - 1,5<br />

00<br />

0,9<br />

00<br />

- - - -<br />

un - - l/ha - l/ha - l/ha - l/ha - l/ha - l/ha<br />

Do<br />

se(<br />

adj)<br />

- 0,7<br />

00<br />

0,4<br />

20<br />

0,1<br />

80<br />

0,1<br />

08<br />

2,2<br />

00<br />

1,3<br />

20<br />

1,5<br />

00<br />

0,9<br />

00<br />

0,1<br />

80<br />

0,1<br />

08<br />

2,0<br />

00<br />

1,2<br />

00<br />

un - l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha l/ha<br />

Do<br />

se(<br />

P1)<br />

- 0,7<br />

00<br />

0,4<br />

20<br />

0,1<br />

80<br />

0,1<br />

08<br />

2,2<br />

00<br />

1,3<br />

20<br />

1,5<br />

00<br />

0,9<br />

00<br />

0,1<br />

80<br />

0,1<br />

08<br />

2,0<br />

00<br />

1,2<br />

00<br />

Pro<br />

dut<br />

o 2<br />

- - - - - - - Ga<br />

mit<br />

Ga<br />

mit<br />

- - - -<br />

Adj<br />

uva<br />

nte<br />

- - AV<br />

E<br />

- AV<br />

E<br />

- AV<br />

E<br />

- AV<br />

E<br />

- AV<br />

E<br />

- AV<br />

E<br />

Pro<br />

dut<br />

o 1<br />

Tes<br />

tem<br />

unh<br />

a<br />

Co<br />

ntai<br />

n<br />

Co<br />

ntai<br />

n<br />

Plat<br />

eau<br />

Plat<br />

eau<br />

Vel<br />

paa<br />

r K<br />

Vel<br />

paa<br />

r K<br />

Vel<br />

paa<br />

r K<br />

Vel<br />

paa<br />

r K<br />

Pro<br />

ven<br />

ce<br />

Pro<br />

ven<br />

ce<br />

Kri<br />

sm<br />

at<br />

Kri<br />

sm<br />

at<br />

Tra<br />

t.<br />

T 1 T 2 T 3 T 4 T 5 T 6 T 7 T 8 T 9 T<br />

10<br />

T<br />

11<br />

T<br />

12<br />

T<br />

13


1. Disciplina:<br />

001-601: Estágio profissionalizante em engenharia agronômica<br />

53<br />

2. Aluno:<br />

<strong>Santiago</strong> <strong>Bosch</strong> <strong>Cabral</strong> N°USP – 2365575<br />

3. Campo de atuação:<br />

Pesquisa e desenvolvimento - Experimentação em defensivos agrícolas<br />

4. Título do programa:<br />

Acompanhamento de atividades e condução de ensaios a campo e em<br />

casa-de-vegetação na estação experimental, na área de controle de plantas<br />

daninhas.<br />

5. Departamento:<br />

Departamento de produção vegetal – LPV<br />

6. Orientador responsável:<br />

Vegetal<br />

Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti - Dept° de Produção<br />

7. Supervisor responsável:<br />

<strong>Eng</strong>. Agr. Gilberto Fernando Velho, M. Sc. - Responsável pela<br />

área de pesquisa de herbicidas – <strong>BASF</strong>.<br />

8. Endereçamento:<br />

Razão Social: <strong>BASF</strong> S.A.<br />

Estação Experimental Agrícola <strong>BASF</strong> S.A. Rodovia SP 340,<br />

Km 144, Caixa Postal 42 Fone : (019) 3896-1711 / 1712<br />

Fax : (019) 3896-1553<br />

CEP 13.800-000<br />

Santo Antônio de Posse – SP


54<br />

9. Empresa:<br />

A <strong>BASF</strong> está presente em todos os países da América do Sul, com exceção<br />

das Guianas e Suriname. Com forte presença nesses mercados, através das suas<br />

áreas de negócios e projetos com a comunidade e o meio ambiente, garante a<br />

liderança nos segmentos em que atua. A <strong>BASF</strong> é uma referência de qualidade em<br />

todos os seus setores de atuação. Os Produtos para Agricultura, usados no mundo<br />

inteiro, são apenas um dos exemplos. Antes de chegar ao mercado, passam por um<br />

longo e cuidadoso processo de aprimoramento. São anos de pesquisas, testes e<br />

ensaios em áreas especiais, sempre localizadas nas zonas climáticas de maior<br />

importância agrícola do planeta. As Estações Experimentais da <strong>BASF</strong> são as<br />

responsáveis pela primeira fase do desenvolvimento dos fitossanitários. Entre outras<br />

análises, os técnicos verificam a atividade biológica dos produtos contra plantas<br />

invasoras, doenças e pragas, a influência do clima e do tipo de solo e as diferentes<br />

formas de aplicação.<br />

A Estação Experimental Agrícola do Brasil ,fundada em 1980 na região<br />

de Campinas, em São Paulo, é uma das filiais da rede mundial de desenvolvimento<br />

e pesquìsa dos fitossanitários da <strong>BASF</strong>. Em parceria com o Centro de Pesquisas<br />

Agrícolas de Limburgerhof, na Alemanha, e com a colaboração de vários institutos<br />

agronômicos do país, participa do aprimoramento de produtos para as nações do<br />

Mercosul.<br />

10. Resumo da proposta:<br />

Durante o estágio na Estação Experimental serão realizadas atividades de<br />

pesquisa de acordo com as necessidades da empresa, que está situada na região<br />

de Campinas, no município de Santo Antônio de Posse. Dentre estas atividades<br />

destacam-se a condução de experimentos de Screening de herbicidas, teste de<br />

desenvolvimento de produtos e de novas recomendações comerciais.<br />

Nos testes a campo de Screening plantam-se as principais culturas, em<br />

parcelas que variam de 2 a 30 m2, de acordo com as metodologias padronizadas da<br />

<strong>BASF</strong>, para as quais os herbicidas em teste são seletívos, e plantas daninhas cujo<br />

controle é promissor, em diversas linhas, sendo os produtos em teste aplicados em<br />

várias doses. Nos experimentos em casa-de-vegetação são testados produtos em


55<br />

fase de desenvolvimento e/ou em fase comercial.<br />

Devido a não definição até o momento dos experimentos a serem<br />

realizados pela empresa na época do estágio, não podemos nos<br />

comprometer com nenhum experimento específico, no entanto é de nosso interesse<br />

a apresentação e divutgação de alguns ensaios realizados no período do estágio<br />

profissionalizante, onde os experimentos serão conduzidos de acordo com a<br />

metodologia padronizada da <strong>BASF</strong>.<br />

11. Objetivos:<br />

Os objetivos do estágio profissionalizante são:<br />

- Desenvolver o aprendizado em experimentação com defensivos agrícolas,<br />

em uma estação experimental, com enfoque prìncipal na área de controle de plantas<br />

daninhas.<br />

- Adquirir experiência em ensaios, desde a sua instalação até a avaliação de<br />

experimentos no controle de plantas daninhas, passando por fases como condução<br />

do experimento, coleta de dados e interpretação dos mesmos.<br />

- Aprendizado de novas metodologias de experimentação e a adoção de<br />

novas técnicas empregadas.<br />

12. Programa de atividades:<br />

12.1 - Planejamento dos experimentos: serão definidas as áreas e os<br />

desenhos dos ensaios a serem conduzidos<br />

12.2 - Escolha da área para ensaios de campo: é feita de acordo com as<br />

atividades realizadas no ano anterior, mantendo uma rotação de áreas dentro da<br />

estação.<br />

12.3 - Preparo do material para instalação dos ensaios: pintura de<br />

estacas, escolha de pulverizadores, calibração e ajuste da barra de pulverização, e<br />

demais materiais que venham a ser requeridos nos ensaios.<br />

12.4 - Plantio das culturas e das plantas daninhas: de acordo com o<br />

cronograma da empresa.<br />

12.5 - Demarcação de blocos e parcelas: de acordo com o delineamento<br />

estatístico utilizado na estação.<br />

12.6 - Condução e tratos culturais: serão realizados conforme a<br />

necessidade do ensaio, dentre os quais podemos destacar capinas, adubações,


56<br />

aplicação de defensivos e limpeza das parcelas.<br />

12.7 - Aplicação dos tratamentos: nas parcelas experimentais de acordo<br />

com os ensaios, coleta de dados referentes à condição climática, estádio de<br />

crescimento das plantas cultivadas e das ervas daninhas.<br />

12.8 - Avaliações periódicas: serão realizadas conforme a necessidade do<br />

ensaio.<br />

12.9 - Registros fotográficos de sintomas de herbicidas e/ou comparação<br />

de produtos, quando conveniente.<br />

12.10 - Tabulação de dados será realizada logo após coleta destes em<br />

campo e ordenada para facilitar as análises estatísticas.<br />

12.11 - Análise estatística de variância para a determinaçáo de significãncia<br />

estatística e de correlação.<br />

12.12 - Eliminação / destruição do ensaio: será realizada através de<br />

dessecação do ensaio, ou através de gradagens.<br />

12.13 - Elaboração de relatórios de acompanhamento da elaboração dos<br />

relatórios dos ensaios.<br />

12.14 - Elaboração do relatório parcial que deve ser entregue até o último<br />

dia útil de abril, e do relatório final, entregue até o último dia util de junho, de 2002.<br />

12.15 - Desenvolvimento e condução de atividades em outras áreas de<br />

pesquisa da estação experimental, como nas áreas de controle de pragas e<br />

doenças.<br />

12.16 - Participação em outras atividades na estação como reuniões e<br />

treinamentos que por ventura venham a acontecer.<br />

12.17 - Familiarização dos mecanìsmos de ação dos principais defensivos<br />

agrícolas através de leitura do material disponível na estação.<br />

13. Cronograma de trabalho:<br />

(Anexo)<br />

14. Acompanhamento:<br />

O desenvolvimento das atividades será acompanhado diariamente pelo<br />

supervisor, agrônomos e técnicos da estação experimental. O acompanhamento do<br />

orientador será quinzenal.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!