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Baía de Guanabara: descaso e resistência

Para discutir a situação da Baía de Guanabara, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, o jornalista Emanuel Alencar buscou referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos,e em uma dezena de entrevistas de pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O resultado é um livro rico em dados, mapas e informações que demonstram que os Jogos Olímpicos passarão sem deixar aquele que seria seu principal legado, com impacto em diversas áreas (trabalho e renda, saúde, lazer, transporte): o início de fato do processo de despoluição da baía.

Para discutir a situação da Baía de Guanabara, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, o jornalista Emanuel Alencar buscou referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos,e em uma dezena de entrevistas de pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O resultado é um livro rico em dados, mapas e informações que demonstram que os Jogos Olímpicos passarão sem deixar aquele que seria seu principal legado, com impacto em diversas áreas (trabalho e renda, saúde, lazer, transporte): o início de fato do processo de despoluição da baía.

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A <strong>Baía</strong> <strong>de</strong> <strong>Guanabara</strong> tem gran<strong>de</strong><br />

significado para todos nós brasileiros.<br />

Não só cariocas e fluminenses, todos<br />

estamos tristes com as imagens <strong>de</strong><br />

sujeira e <strong>de</strong>scaso refletidas mundo<br />

afora. Queremos voltar a nos orgulhar<br />

<strong>de</strong>la, vê-la limpa, saudável, mergulhar<br />

em suas praias. Para mudar esse cenário<br />

é preciso, antes <strong>de</strong> tudo, analisar<br />

seriamente as causas, reconhecer os<br />

equívocos e omissões históricas que<br />

levaram à tamanha <strong>de</strong>gradação.<br />

Mais: é necessário que observemos<br />

erros cometidos durante as recentes<br />

tentativas frustradas <strong>de</strong> reversão <strong>de</strong>ssa<br />

nefasta situação. O jovem e já premiado<br />

jornalista Emanuel Alencar contribui<br />

<strong>de</strong> forma significativa a esse necessário<br />

processo <strong>de</strong> análise. Não lhe faltaram<br />

inspiração e talento para pesquisar<br />

e discorrer cuidadosamente sobre<br />

o Programa <strong>de</strong> Despoluição da <strong>Baía</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Guanabara</strong> (PDBG), o Complexo<br />

Petroquímico do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

(Comperj), o projeto do pré-sal<br />

e muitos outros aspectos relacionados<br />

à integrida<strong>de</strong> ameaçada e às tentativas<br />

<strong>de</strong> limpeza da <strong>Baía</strong> <strong>de</strong> <strong>Guanabara</strong>.<br />

A leitura <strong>de</strong> <strong>Baía</strong> <strong>de</strong> <strong>Guanabara</strong>:<br />

<strong>de</strong>scaso e <strong>resistência</strong> nos leva a<br />

conhecer a dimensão e a diversida<strong>de</strong><br />

dos problemas que ainda teremos que<br />

enfrentar para termos a <strong>Guanabara</strong><br />

que todos queremos e merecemos.<br />

DORA NEGREIROS<br />

PRESIDENTE DO INSTITUTO BAÍA DE GUANABARA

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