Revista Penha | julho 2016
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
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Do rio à colina<br />
da primeira<br />
à última página<br />
<strong>Revista</strong> Mensal<br />
Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />
Marchas<br />
Santos<br />
Populares<br />
Exposição António<br />
Arroio no Museu<br />
jf-penhafranca.pt<br />
Nacional do Azulejo<br />
Entrevista<br />
Sofia Oliveira<br />
Dias<br />
nr. 03<br />
mai ‘16<br />
<strong>Revista</strong> Mensal<br />
Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />
jf-penhafranca.pt<br />
nr. 05<br />
jul ‘16<br />
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Ficha Técnica<br />
Propriedade<br />
Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />
Directora<br />
Sofia Oliveira Dias<br />
Subdirector<br />
José Castelo Branco<br />
Coordenadora<br />
Teresa Oliveira<br />
Design e Grafismo<br />
Gravity - Creative Dynamics<br />
Fotografia<br />
André Roma<br />
Colaboração<br />
Ricardo Oliveira<br />
Cometa Mágico<br />
Impressão<br />
Sogapal<br />
Tiragem<br />
23.500 Exemplares<br />
Distribuicao Gratuita<br />
Depósito Legal 408969/16<br />
2<br />
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editorial<br />
Seis meses depois de assumir funções<br />
como Presidente da Junta de Freguesia<br />
da <strong>Penha</strong> de França, faz sentido fazer um<br />
balanço, em jeito de prestação de contas,<br />
do que fizemos e do queremos fazer, por<br />
respeito e consideração com todos os que<br />
aqui vivem, trabalham ou nos visitam.<br />
Costumo dizer que sou presidente<br />
da Junta, não sou presidente<br />
da Freguesia, e a Junta é um<br />
órgão colegial composto por sete<br />
pessoas.<br />
Presidir uma Junta é como<br />
dirigir uma orquestra, em que<br />
temos de aproveitar o melhor<br />
de cada um nas diversas áreas<br />
para que a música saia afinada<br />
e no andamento certo. Afinal,<br />
não é muito diferente de uma<br />
comunidade como a nossa<br />
Freguesia, em que cada um tem<br />
um contributo a dar para que<br />
o todo resulte. Todos temos<br />
direitos e deveres.<br />
Este é o momento de apresentar<br />
as prioridades da intervenção<br />
da Junta neste ano e de falar<br />
sobre o seu significado para a<br />
vida concreta das pessoas e da<br />
Freguesia.<br />
Com efeito, na educação,<br />
no desenvolvimento social,<br />
no espaço público, nas<br />
atividades económicas, no<br />
empreendedorismo ou no<br />
desporto, muito está a acontecer<br />
e muito mais vai acontecer na<br />
<strong>Penha</strong> de França.<br />
Como o que acontece é para as<br />
pessoas, apelo à participação de<br />
todos no Orçamento Participativo!<br />
Este é uma oportunidade para<br />
dar expressão à democracia<br />
participativa, dar asas à<br />
imaginação, propor algo para<br />
a Freguesia e depois votar<br />
para decidir. A Junta destinou<br />
cinquenta mil euros do nosso<br />
orçamento para as candidaturas<br />
a submeter à votação.<br />
Duas notas finais.<br />
É um orgulho ver a projeção que<br />
a Freguesia da <strong>Penha</strong> da França<br />
conquistou no grande evento das<br />
Marchas Populares, estar no topo<br />
exige muito trabalho de muita<br />
gente. Parabéns pelo esforço e<br />
garra. Para o ano há mais!<br />
Agora que a meteorologia parece<br />
estar finalmente sintonizada<br />
com o Verão e muitos começam<br />
a gozar o merecido descanso,<br />
votos de boas férias, na certeza<br />
que, quem fica pela Freguesia, vai<br />
encontrar, do Rio à Colina, boas<br />
razões para usufruir do espaço<br />
público, conviver e entreter-se.<br />
Sofia Oliveira Dias<br />
Presidente da Junta de Freguesia<br />
de <strong>Penha</strong> de França<br />
3<br />
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entrevista<br />
Sofia Oliveira<br />
Dias<br />
Presidente da Junta de Freguesia<br />
da <strong>Penha</strong> de França<br />
“Trabalhamos todos os dias<br />
para que as pessoas sintam<br />
que temos a porta aberta”<br />
No seu gabinete, onde recebe<br />
os cidadãos nos atendimentos,<br />
Sofia Oliveira Dias falou dos<br />
principais temas em destaque na<br />
<strong>Penha</strong> de França. Estar à frente<br />
desta autarquia “é um serviço à<br />
comunidade”, resume. Conheça<br />
melhor a Presidente da Junta de<br />
Freguesia da <strong>Penha</strong> de França.<br />
Comecemos pelas<br />
novidades. Uma delas<br />
prende-se com a imagem<br />
e com a comunicação da<br />
autarquia, sendo a <strong>Penha</strong><br />
um claro exemplo disso.<br />
Qual é a importância destas<br />
realidades?<br />
A importância é muito grande,<br />
por vários motivos. Em primeiro<br />
lugar porque a Junta de Freguesia<br />
está ao serviço das pessoas. Se<br />
não informar sobre o que faz e o<br />
que está disponível para fazer, as<br />
pessoas não adivinham. Até agora,<br />
o feedback tem sido enorme. As<br />
pessoas contactam-nos a dizer<br />
que viram o que fizemos, leram o<br />
que vamos fazer e apresentam as<br />
suas sugestões. A ideia é abrir a<br />
Junta às pessoas e comunicar mais<br />
próximo delas. Uma outra vertente<br />
que me preocupa é a divulgação<br />
institucional da Freguesia: pôr<br />
a Freguesia no mapa, as suas<br />
instituições, os seus comerciantes.<br />
Esta nova comunicação<br />
envolveu a elaboração de<br />
um novo logotipo e a adoção<br />
do slogan ‘Do rio à colina’.<br />
Decidimos elaborar uma nova<br />
identidade, através de um novo<br />
logotipo. Ainda não temos um<br />
brasão aprovado oficialmente e<br />
não queríamos ficar á margem<br />
das dinâmicas das freguesias e da<br />
cidade. O processo de criação de um<br />
brasão, que terá necessariamente<br />
elementos gráficos que digam<br />
respeito às anteriores freguesias<br />
de São João e da <strong>Penha</strong> de França,<br />
passa por várias fases e organismos,<br />
incluindo a Comissão de Heráldica<br />
e a Assembleia de Freguesia. É<br />
um processo demorado. A criação<br />
“A quantidade<br />
de jovens que<br />
participaram<br />
nas<br />
assembleias,<br />
que deram<br />
ideias,<br />
tomaram<br />
posição,<br />
espantou-me<br />
e deixou-nos<br />
muito<br />
satisfeitos.”<br />
4<br />
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de um logotipo é mais rápida.<br />
Chegámos a um conceito feliz, que<br />
diz respeito à freguesia. Conciliámos<br />
a história com a modernidade e<br />
juntámos duas realidades distintas:<br />
o rio e a colina mais alta de Lisboa.<br />
Daí o slogan: ‘do rio à colina’. A<br />
ordem é propositada: implica uma<br />
subida, é um conceito ascendente,<br />
positivo, de procurar melhores<br />
horizontes.<br />
A reforma administrativa<br />
veio multiplicar os serviços<br />
prestados pela Junta.<br />
Em que medida importa<br />
divulgar o trabalho<br />
desenvolvido pelos serviços<br />
da Junta?<br />
É muito importante. Estamos<br />
aqui para servir as pessoas, mas<br />
precisamos que todos conheçam<br />
as novas competências da Junta de<br />
Freguesia. As pessoas ainda não<br />
distinguem bem as competências<br />
da Câmara das responsabilidades<br />
da Junta. Por vezes, pedem-nos<br />
coisas que cabem à Câmara e<br />
acredito que peçam à Câmara<br />
coisas que cabem à Junta. Por outro<br />
lado, os programas e atividades,<br />
que oferecemos não funcionam<br />
se as pessoas não souberem que<br />
se podem inscrever. Digamos<br />
que a circulação da informação<br />
é a base de todo o trabalho que<br />
desenvolvemos.<br />
Estamos no ‘ano zero’ dos<br />
programas POP <strong>Penha</strong> e<br />
POP Escolas. Considera<br />
fundamental colocar os<br />
fregueses no centro do<br />
processo de decisão?<br />
Sim. A democracia participativa<br />
baseia-se na ideia de que a<br />
participação política dos cidadãos<br />
não se pode resumir ao ato eleitoral<br />
‘de x em x anos’. As pessoas<br />
devem estar presentes e tomar<br />
decisões em relação ao que lhes diz<br />
respeito. Já tínhamos experiências<br />
de orçamentos participativos,<br />
sobretudo na antiga freguesia de<br />
São João. Decidimos continuar<br />
com essa experiência e inovar<br />
com a criação de um orçamento<br />
participativo escolar, colocando a<br />
comunidade educativa a pensar<br />
sobre as necessidades da escola.<br />
Ficou surpreendida com a<br />
adesão dos jovens?<br />
Fiquei. A quantidade de jovens que<br />
participaram nas assembleias, que<br />
deram ideias, tomaram posição,<br />
espantou-me e deixou-nos muito<br />
satisfeitos. Espero que continue a<br />
correr bem, é muito interessante<br />
verificar a democracia participativa<br />
a funcionar na gestão de recursos<br />
públicos: proposta, votação,<br />
concretização. Dessa forma, temos<br />
a certeza de que estamos a fazer<br />
o que a maioria das pessoas que<br />
participaram querem. É inspirador<br />
e bom prenúncio para o futuro esta<br />
participação dos jovens.<br />
Também o espaço público<br />
tem merecido especial<br />
atenção. Numa Freguesia<br />
com uma fatia significativa<br />
de população envelhecida,<br />
os problemas de mobilidade<br />
devem ser tidos em conta.<br />
5<br />
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EDUCAÇÃO É PRIORIDADE<br />
“Uma freguesia com uma população envelhecida que tem de<br />
criar condições atrativas para a fixação de novas famílias.”<br />
Escolas públicas e a Junta de Freguesia<br />
parceiras das famílias oferecem as<br />
melhores condições<br />
• Período letivo<br />
• Tempos livres:<br />
• Componente de Apoio à Família<br />
• Atividades Extra-Curriculares<br />
• Verão <strong>Penha</strong>-Programa para<br />
os tempos livres dos jovens a<br />
partir dos 12 anos-307 vagas<br />
“A aposta no<br />
espaço público<br />
e na sua<br />
requalificação<br />
também é um<br />
convite a que as<br />
pessoas fruam<br />
dele...”<br />
Que diagnóstico traça nesta<br />
matéria?<br />
A Freguesia tem um relevo muito<br />
próprio que coloca acrescidos<br />
obstáculos de mobilidade à<br />
população envelhecida. É por<br />
termos consciência dos problemas<br />
de mobilidade que, em breve, vai ser<br />
iniciada a transformação da Avenida<br />
General Roçadas numa “rua amiga<br />
do peão”. Há ali uma taxa elevada<br />
de sinistralidade... O mesmo vai<br />
acontecer na Rua Morais Soares.<br />
A aposta no espaço público e na<br />
sua requalificação também é um<br />
convite a que as pessoas fruam dele.<br />
Se não for convidativo, é evidente<br />
que as pessoas não querem vir<br />
para a rua e acabam por se fechar<br />
em casa, entregues à solidão e ao<br />
sedentarismo.<br />
A dinamização tem passado<br />
muito por iniciativas<br />
nas principais praças da<br />
Freguesia. Como avalia esta<br />
aposta?<br />
A receção das pessoas foi<br />
interessantíssima, as pessoas<br />
aderiram imenso às atividades<br />
dinamizadas, sobretudo na Praça<br />
Paiva Couceiro. Ouvimos as pessoas<br />
dizerem que querem mais iniciativas<br />
desse género, mais animação do<br />
espaço público. Sem descurar a<br />
Alameda e o Mercado de Sapadores,<br />
o centro cívico da freguesia é a Praça<br />
Paiva Couceiro, que fica mesmo no<br />
centro geográfico do nosso território<br />
e onde as pessoas gostam muito de<br />
ir. O espaço público é de todos. Se<br />
o abandonarmos, não serve para<br />
nada.<br />
Quer destacar algum projeto<br />
ou empreitada além das que<br />
mencionou?<br />
A Câmara Municipal de Lisboa está<br />
a preparar um pacote de protocolos<br />
de delegação de competências na<br />
Junta de Freguesia de obras que<br />
vamos começar em breve. Incidem<br />
particularmente em duas áreas:<br />
melhorar os passeios e reordenar<br />
o estacionamento onde isso seja<br />
possível. Já obtive a garantia<br />
da Câmara e do Conselho de<br />
Administração da EMEL de que ainda<br />
6<br />
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durante o ano de <strong>2016</strong> a EMEL virá<br />
disciplinar o trânsito na freguesia.<br />
É mais ou menos consensual<br />
que um dos principais<br />
problemas da freguesia é a<br />
questão do estacionamento.<br />
Esta questão costuma ser<br />
abordada no seu contacto<br />
com os fregueses?<br />
Não há semana em que não<br />
receba queixas relacionadas com<br />
o estacionamento na freguesia, a<br />
somar aos e-mails que recebemos.<br />
Os problemas do estacionamento<br />
não vão desaparecer da noite para o<br />
dia, mas estou em crer que a vinda<br />
da EMEL, com os lugares reservados<br />
para os residentes e os pagantes<br />
nas zonas de estacionamento<br />
tarifado, vai acabar com situações<br />
abusivas que se verificam aqui e<br />
ali, nomeadamente os veículos<br />
abandonados, os autênticos stands<br />
automóveis a céu aberto, entre<br />
outras situações. Um problema<br />
que sentimos é a pressão de<br />
estarmos rodeados por zonas<br />
de estacionamento tarifado nas<br />
freguesias limítrofes. Nas zonas<br />
da freguesia onde a EMEL já está<br />
presente, não há falta de lugares<br />
para os moradores.<br />
Ao nível do edificado,<br />
as Torres do Alto da<br />
Eira conheceram<br />
desenvolvimentos. A Junta<br />
de Freguesia desempenhou<br />
um papel de relevo neste<br />
processo?<br />
A empreitada da recuperação das<br />
Torres do Alto da Eira está a evoluir<br />
favoravelmente e vai entrar na<br />
segunda fase. Acompanhámos<br />
desde sempre este processo,<br />
participando como parceiros nas<br />
reuniões, ouvindo os anseios<br />
“Foi uma decisão<br />
muito corajosa,<br />
mantendo as<br />
pessoas que já<br />
lá moravam.”<br />
7<br />
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veiculados pela Associação dos<br />
Moradores e servindo um pouco<br />
também de intermediários com<br />
a Câmara e a Gebalis. Tem sido<br />
uma experiência muito positiva,<br />
o processo tem corrido bem e<br />
estamos muito satisfeitos que a<br />
Câmara tenha tomado a decisão de<br />
requalificar aquelas torres em vez de<br />
as implodir. Foi uma decisão muito<br />
corajosa, mantendo as pessoas que<br />
já lá moravam.<br />
REJUVENESCER<br />
POPULAÇÃO<br />
COM EDUCAÇÃO,<br />
HABITAÇÃO E<br />
EMPREGO<br />
“A criação de habitação com<br />
custos controlados e renda<br />
acessível no Vale de Santo<br />
António é muito importante<br />
para a atração de famílias<br />
jovens da classe média para<br />
a <strong>Penha</strong> de França”<br />
• Oferta educativa e de tempos<br />
livres para as crianças;<br />
• Oferta de habitação acessível por<br />
impulso da Câmara Municipal;<br />
• Gabinete de Apoio ao<br />
Empreendedorismo-Apoio à<br />
dinamização da economia local<br />
e à instalação de novos projetos.<br />
Noutro ponto da Freguesia,<br />
no Bairro da Quinta do<br />
Lavrado, a Junta também<br />
está cada vez mais presente.<br />
De facto, estamos muito presentes.<br />
A Junta tem os seus espaços,<br />
como o Espaço Nova Atitude e<br />
a Loja Social, uma componente<br />
muito importante, e também é<br />
parceira nos projetos BIP/ZIP e<br />
USER - DLBC, que têm a ver com a<br />
Câmara Municipal, a Santa Casa e a<br />
Fundação Aga Khan. Está em causa<br />
a requalificação de toda aquela<br />
área, não só o Bairro da Quinta<br />
do Lavrado. Uma preocupação<br />
que temos prende-se ao nível da<br />
acessibilidade. Queremos acabar<br />
com o beco sem saída da Rua<br />
José Inácio de Andrade, a rua das<br />
traseiras do edificado na Quinta do<br />
Lavrado. Colocámos essa questão<br />
ao Presidente Fernando Medina<br />
quando visitou a nossa freguesia.<br />
Estamos muito empenhados em<br />
romper aquele beco sem saída e em<br />
transformar o bairro num quarteirão<br />
acessível, colocando corrimãos,<br />
rampas para cadeiras de rodas e<br />
carrinhos de bebés, e derrubando<br />
outras barreiras à circulação<br />
pedonal.<br />
Em breve teremos<br />
novamente uma piscina<br />
aberta ao público. Está<br />
satisfeita com o andamento<br />
do processo?<br />
A informação que tenho é que<br />
as obras estão a decorrer a bom<br />
ritmo. A piscina é muito importante<br />
para os fregueses porque servia<br />
vários escalões etários, desde as<br />
crianças aos seniores, e faz parte<br />
da identidade das pessoas, gerou<br />
um sentimento de pertença. Além<br />
do estacionamento, as piscinas<br />
são outro assunto sobre o qual<br />
sou muitas vezes abordada pelos<br />
fregueses.<br />
Deste ponto, saltamos<br />
para a questão do<br />
empreendedorismo.<br />
8<br />
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JUNTA ATENTA<br />
AOS DESAFIOS<br />
“É preciso estar atenta aos<br />
problemas de sempre e às novas<br />
realidades”<br />
• Carrinhas e motoristas da Junta de Freguesia apoiam<br />
Paróquia de São João evangelista e Paróquia de Nossa<br />
Senhora da <strong>Penha</strong> de França com o Banco Alimentar ;<br />
• Refood utiliza imóvel da Junta para combate ao<br />
desperdício alimentar;<br />
• Glifosato deixou de ser usado desde fevereiro. Usam-se<br />
meios mecânicos (roçadoras) e uma solução de vinagre a<br />
15% e sal;<br />
• Criada Comissão Local de bem-estar animal-Combater<br />
maus-tratos, sensibilizar crianças e idosos para os animais<br />
de companhia, criar banco alimentar de rações para<br />
animais e estabelecemos protocolo com o Movimento<br />
de Esterilização dos Gatos e com a Associação Animais de<br />
Rua para esterilizar as 30 colónias de gatos assilvestrados<br />
assinaladas na freguesia. Comissão reflete as questões do<br />
veganismo, a experimentação animal, as touradas, entre<br />
outros;<br />
• Núcleo de Proteção Civil com novo impulso, gera de<br />
novo uma bolsa de voluntários de Proteção Civil no nosso<br />
território!<br />
Com que olhos vê o tecido<br />
empresarial da sua<br />
Freguesia?<br />
Uma das primeiras coisas que<br />
pedi ao assumir funções foi para<br />
que fosse feito um levantamento<br />
dos estabelecimentos comerciais<br />
a operar na freguesia. Uma das<br />
minhas prioridades é apostar no<br />
empreendedorismo para dar as<br />
melhores condições aos que já<br />
cá estão instalados e facilitar a<br />
instalação de novos projetos na<br />
freguesia. Seria positiva a criação<br />
de uma associação dos comerciantes<br />
locais e será importante a criação<br />
de um gabinete de apoio ao<br />
empreendedorismo, que ajude as<br />
pessoas da freguesia que queiram<br />
criar o seu próprio negócio a<br />
saberem o que devem fazer. Quanto<br />
mais atividade económica existir<br />
numa freguesia, mais viva ela<br />
é, com criação de emprego e de<br />
riqueza.<br />
E quanto ao movimento<br />
associativo, como tem sido a<br />
relação da autarquia com as<br />
associações e entidades da<br />
freguesia?<br />
A melhor possível, em vários<br />
domínios. Temos um grande<br />
número de associações e<br />
“Quanto mais<br />
atividade<br />
económica<br />
existir numa<br />
freguesia, mais<br />
viva ela é”<br />
coletividades desportivas cuja<br />
atividade apoiamos. Apoiamos<br />
também as marchas que<br />
representam a freguesia: este<br />
ano apoiámos desde o início<br />
toda a preparação das marchas<br />
organizadas pelo Ginásio do Alto<br />
do Pina e pelo Sporting da <strong>Penha</strong>.<br />
Encetámos uma nova parceria com<br />
o Museu Nacional do Azulejo, um<br />
local muitíssimo frequentado por<br />
turistas e uma parte importante<br />
do nosso património cultural.<br />
Decidimos apostar no intercâmbio<br />
de plataformas e incentivar as<br />
escolas a participar nas atividades<br />
no Museu. A Casa Pia é um parceiro<br />
habitual em diversas iniciativas.<br />
Noutros âmbitos, ainda esta<br />
semana celebrámos um protocolo<br />
com a PSP, no sentido de criar<br />
um novo balcão de atendimento<br />
na 11.ª Esquadra. É a soma destes<br />
contributos que fazem um todo<br />
forte e com identidade. A Junta<br />
não é concorrente com nenhuma<br />
entidade, todos são parceiros<br />
a apoiar e a mobilizar para o<br />
desenvolvimento.<br />
A Comissão Social de<br />
Freguesia é uma plataforma<br />
de diálogo e trabalho em<br />
rede que muitas vezes<br />
não é tão visível para<br />
os munícipes. Como se<br />
relaciona a autarquia com<br />
esta Comissão?<br />
9<br />
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“Tenho a<br />
capacidade de<br />
responder de<br />
forma mais<br />
imediata aos<br />
problemas<br />
das pessoas,<br />
por vezes no<br />
próprio dia,<br />
ou na própria<br />
semana.”<br />
Uma componente grande da<br />
nossa intervenção é ao nível do<br />
apoio social. É importante que seja<br />
prestado com regras e obedecendo<br />
a determinados requisitos. Temos<br />
de ter a certeza que alocamos<br />
os recursos aos que realmente<br />
precisam. O trabalho desenvolvido<br />
pela Comissão Social de Freguesia<br />
é crucial neste aspeto, porque os<br />
parceiros trabalham em rede e<br />
trocam informações entre si, desde<br />
o Instituto do Emprego, a Santa<br />
Casa, as Paróquias… As pessoas que<br />
nos batem à porta, se não têm o<br />
processo feito nestes organismos,<br />
pedimos que o façam, para termos<br />
essa garantia.<br />
A Freguesia está de<br />
parabéns pelo seu<br />
desempenho nas Marchas<br />
Populares, com duas<br />
marchas sediadas no seu<br />
território nos três primeiros<br />
lugares. Gosta desta<br />
tradição?<br />
É uma tradição muito interessante<br />
e com raízes na cidade. O que me<br />
sensibilizou mais foi acompanhar<br />
mais de perto todo o esforço das<br />
pessoas envolvidas no processo.<br />
Estas pessoas começaram a ensaiar<br />
e a trabalhar nos figurinos há<br />
muitos meses, muitas vezes com<br />
poucas condições. Impressiona-me<br />
o empenho de inúmeros cidadãos<br />
anónimos que ano após anos<br />
10<br />
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contribuem para esta grande festa<br />
de apoio aos respetivos bairros.<br />
Tenho de deixar uma nota final<br />
de grande apreço às nossas duas<br />
marchas: a Marcha da <strong>Penha</strong> de<br />
França não competia há dois anos<br />
e teve um excelente regresso,<br />
obtendo o 2.º lugar, um sucesso<br />
assinalável; a Marcha do Alto do<br />
Pina, apesar do grave contratempo<br />
que sofreu, conseguiu ainda assim<br />
ficar em 3.º lugar, o que também é<br />
digno de reconhecimento.<br />
Como é ser Presidente da<br />
<strong>Penha</strong> de França?<br />
É um serviço à comunidade.<br />
Primeiro, a responsabilidade de<br />
representar todas as pessoas, de<br />
conseguir encontrar o equilíbrio<br />
para agir de acordo com a vontade<br />
das pessoas. Por outro lado, sentir<br />
o peso de resolver os problemas das<br />
pessoas. É muito mais fácil chegar<br />
ao presidente da Junta de Freguesia<br />
que à Câmara Municipal ou ao<br />
Governo. Tenho a capacidade de<br />
responder de forma mais imediata<br />
aos problemas das pessoas, por<br />
vezes no próprio dia, ou na própria<br />
semana. Podem até nem ser<br />
grandes problemas, mas aqueles<br />
que aborrecem as pessoas no seu<br />
dia-a-dia.<br />
Pensa que os fregueses se<br />
sentem próximos da sua<br />
Junta de Freguesia?<br />
Estamos a trabalhar todos os<br />
dias nesse sentido, para que as<br />
pessoas sintam que temos a porta<br />
aberta para receber as suas ideias,<br />
sugestões, reclamações… Gosto de<br />
atender as pessoas e de as ouvir.<br />
Ainda ontem recebi várias ideias<br />
de uma freguesa. Muitas cabeças<br />
pensam sempre melhor que uma e<br />
concebem um conjunto de soluções<br />
maiores para cada problema.<br />
Por vezes surge-me uma questão<br />
interior: “e se um dia me acabarem<br />
as ideias?”. É importante ouvir os<br />
fregueses porque é um diálogo<br />
muito frutuoso: cada pessoa que<br />
vem pode trazer uma solução nova<br />
em que não tínhamos pensado.<br />
11<br />
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vida associativa<br />
Marcha<br />
da <strong>Penha</strong><br />
de França<br />
Foram meses de preparação, ensaios, dedicação e expectativa. Meses que se resumiram em dois momentos: MEO Arena<br />
e Avenida da Liberdade. Momentos nos quais a Marcha da <strong>Penha</strong> de França e do Alto do Pina brilharam, arrecadando o<br />
segundo e terceiro lugar da classificação geral, respectivamente, tendo sido distinguidas com os prémios para a melhor<br />
coreografia, melhor musicalidade e o melhor figurino, neste último caso apenas o Alto do Pina. O brilho também chegou ao<br />
Estádio Universitário, onde com graça desfilou a Marcha Infantil da <strong>Penha</strong> de França e na volta ao bairro onde os Alto Pininhas<br />
se fizeram ouvir bem alto.<br />
De tudo o que é importante numa marcha, sejam os figurinos, arcos ou a letra e música, os marchantes, esses, fizeram com<br />
que a sua alegria e orgulho iluminassem o Pavilhão e a Avenida. Serão sempre o elemento mais marcante desta grande festa<br />
popular que são as Marchas de Lisboa!<br />
“As duas Marchas<br />
ganharam o prémio de<br />
melhor coreografia e<br />
melhor musicalidade.<br />
A Marcha do Alto do<br />
Pina conquistou ainda<br />
o prémio de melhor<br />
figurino.”<br />
12<br />
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“...preparação,<br />
ensaios,<br />
dedicação e<br />
expectativa.”<br />
vida associativa<br />
Marcha do Alto<br />
do Pina<br />
13<br />
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vida associativa<br />
Marchas<br />
Infantis<br />
Marcha Infantil da <strong>Penha</strong><br />
de França e Marcha dos<br />
Alto Pininhas<br />
Marcha Infantil da <strong>Penha</strong> de França<br />
ASCRM <strong>Penha</strong> de França “Os Fidalgos da <strong>Penha</strong>”<br />
Marcha Infantil da <strong>Penha</strong> de França<br />
Marcha Infantil dos Alto Pininhas<br />
Marcha Infantil dos Alto Pininhas<br />
Ginásio Alto do Pina<br />
14<br />
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vida na comunidade<br />
Arraial dos escuteiros<br />
chega a Kandersteg<br />
Com uma rima destas, o primeiro<br />
arraial ‘A Minha <strong>Penha</strong> é Linda’ dos<br />
Escuteiros da <strong>Penha</strong> de França -<br />
CNE42 só podia ter sido um enorme<br />
sucesso, sempre cheio ao longo de<br />
três dias.<br />
O trabalho de Lobitos, Exploradores,<br />
Pioneiros, Caminheiros e Pais, com<br />
o apoio da Junta de Freguesia, foi<br />
recompensado e é agora possível a<br />
viagem, este verão, em Kandersteg,<br />
na Suíça, um campo mítico para o<br />
escutismo mundial.<br />
“Lá vai a <strong>Penha</strong> com<br />
o Santinho a acenar,<br />
Há moelas e caracóis<br />
para nos deliciar.<br />
O chouriço e bifana<br />
também não podem faltar,<br />
Mas a sardinha é a rainha<br />
nesta festa a animar”<br />
15<br />
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vida na comunidade<br />
Formação<br />
de costura no<br />
Espaço Nova<br />
Atitude<br />
“... serão centenas de horas<br />
à volta de agulhas, tesouras<br />
e máquinas de costura.”<br />
Desde 1 de junho, 16 formandas<br />
estão aplicadamente a aprender<br />
técnicas de Modelagem ou Corte<br />
e Confeção. A designação das<br />
disciplinas não deixa dúvidas:<br />
estamos a referir-nos a um projeto<br />
formativo na área do vestuário, mais<br />
propriamente a saída profissional de<br />
Costureiro/a Modista no âmbito da<br />
cooperação entre Junta de Freguesia<br />
da <strong>Penha</strong> de França, o Serviço de<br />
Emprego de Lisboa e o Modatex -<br />
Centro de Formação Profissional da<br />
Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção<br />
e Lanifícios.<br />
Num total, serão centenas de<br />
horas à volta de agulhas, tesouras<br />
e máquinas de costura. Uma<br />
importante aprendizagem no Salão<br />
do Espaço Nova Atitude, situado na<br />
Quinta do Lavrado.<br />
Assinatura do protocolo com a Modatex<br />
16<br />
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Procissão em honra<br />
de Nª Senhora encheu<br />
ruas da Freguesia<br />
“... Momento<br />
muito acarinhado<br />
pelos católicos da<br />
<strong>Penha</strong>...”<br />
Uma pequena multidão de fiéis<br />
acompanhou a imagem de Nossa<br />
Senhora da <strong>Penha</strong> de França pelas<br />
ruas Freguesia. No dia 5 de junho,<br />
o cortejo foi engrossando à medida<br />
que passava pelas Rua Morais<br />
Soares, Praça Paiva Couceiro ou<br />
Avenida General Roçadas.<br />
Momento muito acarinhado pelos<br />
católicos da <strong>Penha</strong>, a adesão ao<br />
cortejo cumpriu a tradição de ser<br />
um o ponto mais popular dos cinco<br />
dias dedicados a celebrar a Nossa<br />
Senhora da <strong>Penha</strong> de França.<br />
“... o ponto mais<br />
popular dos cinco<br />
dias...”<br />
17<br />
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educação<br />
Jovens Artistas<br />
no Museu Nacional<br />
do Azulejo<br />
‘Eu e o Museu’ foi o nome<br />
escolhido para uma exposição de<br />
obras de alunos do 11.º ano da<br />
Escola Artística António Arroio no<br />
Museu Nacional do Azulejo.<br />
O objetivo desta parceria, apoiada<br />
pela Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong><br />
de França, foi o de os levar a<br />
criarem as suas interpretações de<br />
peças expostas no museu, dando<br />
a “conhecer a uma nova geração<br />
o gosto pelo trabalho em barro e,<br />
deste modo, ajudar a impulsionar<br />
uma renovação na criação<br />
cerâmica”, adianta o MNAz.<br />
Porque o barro, continua, “é,<br />
talvez, a primeira matéria que o<br />
Homem empregou para exprimir<br />
a sua sensibilidade artística e tem<br />
demonstrado ser suficientemente<br />
maleável para nos acompanhar,<br />
mesmo neste momento em que<br />
olhamos para fora do nosso<br />
planeta em busca de novos<br />
mundos”.<br />
O resultado são as surpreendentes<br />
obras de 14 alunos das disciplinas<br />
de Projeto e Tecnologias e<br />
Produção Artística. Podem ser<br />
vistas até 10 de <strong>julho</strong>, de terça a<br />
domingo, das 10h00 às 18h00.<br />
18<br />
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Fecha-se um<br />
ciclo, abre-se<br />
outro<br />
O Programa Intervir, destinado<br />
aos primeiros quatro anos de<br />
escolaridade, envolveu este ano<br />
letivo todos os estabelecimentos<br />
escolares públicos do primeiro<br />
ciclo.<br />
No caso específico do Transições,<br />
destinado aos 4.ºs anos,<br />
realizaram-se ações de informação<br />
e sensibilização em torno da<br />
sexualidade, pré-adolescência,<br />
bullying e ciber-bullying, segurança<br />
pessoal e, claro, mudança para o<br />
2.º ciclo. No final do Programa,<br />
além de todas as crianças terem<br />
recebido os seus diplomas, cerca<br />
de 110 alunos das escolas Patrício<br />
Prazeres e Arquiteto Victor Palla<br />
festejaram no parque da Serafina,<br />
em Monsanto.<br />
Muita diversão<br />
houve no bairro!<br />
Todos os sábados, durante os últimos meses, a<br />
brincadeira tinha lugar marcado aos sábados à tarde,<br />
nas Torres do Alto da Eira. Pelo ‘Diverte-te no bairro’<br />
passaram um dominó gigante, twister, ténis, jogos<br />
tradicionais, um peddy paper, banda desenhada,<br />
micado… grandes momentos de alegria.<br />
A época fechou da melhor forma com muita<br />
animação, muitos jogos e um piquenique especial de<br />
pizza! Os meninos tinham pedido este prato e a Junta<br />
de Freguesia agradece muito a simpatia do restaurante<br />
DaVito, que ofereceu as pizzas que contribuíram<br />
grandemente para o sucesso da festa!<br />
19<br />
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gente<br />
Elisa Santos<br />
Responsável metropolitana do Centro<br />
de Emprego e Formação Profissional<br />
O valor nas<br />
pessoas<br />
Depois de uma primeira presença<br />
na Comissão Social da antiga<br />
Freguesia de São João entre 2010<br />
e 2012, Elisa Santos é agora<br />
membro da Comissão Social da<br />
Freguesia da <strong>Penha</strong> de França,<br />
onde oferece o seu contributo<br />
e experiência na área da<br />
empregabilidade e formação<br />
profissional.<br />
Não reside na freguesia mas conhece-a bem. Não hesita<br />
em apontar os seus pontos fortes e potencialidades,<br />
com a mesma naturalidade com que identifica algumas<br />
lacunas e problemas. Elisa Santos fala-nos de “um vasto<br />
património histórico-cultural”, onde destaca o Mosteiro<br />
de Santos-o-Novo e o Museu Nacional do Azulejo.<br />
Quanto ao espaço público, é da Praça Paiva Couceiro que<br />
mais gosta.<br />
No que diz respeito aos pontos menos bons, salienta os<br />
problemas de estacionamento, embora ressalve que a<br />
Junta de Freguesia “tem mostrado sensibilidade para<br />
esta questão”; o facto de a população local ser algo<br />
envelhecida e a ausência de um GIP – Gabinete de Inserção<br />
Profissional.<br />
“A freguesia tem um posto de apresentação quinzenal que<br />
apoia os que não têm emprego. Os habitantes são cerca<br />
de 27/28 mil e temos 1563 desempregados.<br />
É uma das freguesias em que o número de desempregados<br />
masculinos e femininos é mais semelhante.<br />
Um desafio que deixo à Junta é combater este número<br />
de desempregados e efetuar uma candidatura, quando<br />
elas abrirem, para poder ter um GIP”, sugere Elisa Santos.<br />
“A maior riqueza de qualquer freguesia são as pessoas”,<br />
refere, antes de nomear a proximidade com os cidadãos<br />
como o maior ativo de uma autarquia local. A especialista<br />
destaca a Loja Social Troca Amiga, o Espaço Nova Atitude –<br />
“uma valência muito importante para as crianças e jovens”<br />
– e o Transporte Solidário, que “responde à solidão e ao<br />
isolamento da população envelhecida” como principais<br />
programas na ação social da freguesia. Não deixa de notar<br />
que o envelhecimento da população é um problema que<br />
afeta não só a <strong>Penha</strong> de França como toda a cidade de<br />
Lisboa e o resto do país. Sobre o assunto, nota que “esta<br />
Junta de Freguesia tem tido formas inovadoras de evitar o<br />
isolamento e fomentar o contacto intergeracional”.<br />
Elisa Santos reserva ainda uma palavra para a higiene<br />
urbana, que entende estar “em recuperação”, e confessase<br />
fã do programa de Orçamento Participativo local: “Achei<br />
interessantíssimo o POP <strong>Penha</strong>. Criar um projeto em que<br />
os residentes com mais de 16 anos tenham ideias para<br />
sugerir em várias áreas e ganhar financiamento na ordem<br />
dos 10 mil euros é muito importante. Os nossos jovens são<br />
os adultos de amanhã e podem dar uma ajuda brilhante. A<br />
Junta de Freguesia está de parabéns!”.<br />
Elisa Santos agradece à <strong>Penha</strong> de França por a ter<br />
“adotado” e ao seu executivo por lhe “permitir desenvolver<br />
todo este trabalho de apoio na área social, muito especial<br />
para mim”. O seu desejo é que a Comissão Social de<br />
Freguesia possa continuar a promover o desenvolvimento<br />
social local através de um trabalho em parceria, e que<br />
todos se possam orgulhar do trabalho desenvolvido.<br />
20<br />
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D. Olinda<br />
Padaria UNPAC General Roçadas<br />
Há 40 anos<br />
a alimentar<br />
a <strong>Penha</strong><br />
Se há coisa que não falta na mesa do português típico, é<br />
o pão, seja para o lanche ou para acompanhar a refeição<br />
principal. Olinda Mendes da Costa sabe-o muito bem,<br />
ou não atendesse diariamente os clientes há mais de 40<br />
anos!<br />
Chamemos-lhe como todos lhe chamam quando entram<br />
pela porta da padaria: D. Olinda. Podemos encontrála<br />
atrás do balcão, no número 149 da Avenida General<br />
Roçadas, todos os dias. Abre o estabelecimento às 7h da<br />
manhã, fecha às 13h, reabre às 17h para dar por terminado<br />
o dia pelas 19h. “É à hora que as pessoas vêm comprar<br />
o pão”, justifica a senhora com a maior naturalidade do<br />
mundo.<br />
A casa está ali desde 1972, há 44 anos, portanto, com o<br />
nome da casa mãe, a UNPAC – União das Panificadoras do<br />
Chile, que tem outras lojas nas imediações. “É uma vida<br />
inteira, dá para conhecer as pessoas quase todas aqui das<br />
redondezas!”. Há de resto quem venha visitá-la só para lhe<br />
dar dois dedos de conversa.<br />
“Se querem pão como<br />
deve ser, cozido a lenha,<br />
têm de o vir buscar<br />
aqui.“<br />
Sobre o negócio, a D. Olinda conta-nos: “Vende-se um<br />
bocadinho de tudo: além do pão temos pastéis de nata,<br />
mil-folhas, bolas de Berlim, salgados… O negócio já esteve<br />
melhor, porque hoje em dia os supermercados tiram muita<br />
venda. Se bem que o pão dos supermercados não presta<br />
para nada! Toda a gente sabe disso. Se querem pão como<br />
deve ser, cozido a lenha, têm de o vir buscar aqui. Quem<br />
come consecutivamente pão do supermercado, estou em<br />
crer que vai sofrer do estômago”. Eis o vaticínio de quem<br />
tem mais de 40 anos de experiência…<br />
Seja como for, o pão é um bem de primeira necessidade,<br />
e a D. Olinda está de bem com isso: “Há-de haver sempre<br />
gente a comprar pão. E como eu gosto de estar aqui, não<br />
me queixo de nada!”.<br />
21<br />
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vida económica<br />
Isidro Lucas<br />
Restaurante Ninho de Perdiz<br />
“O que nos<br />
distingue<br />
é o bom<br />
serviço”<br />
Encontramos o Restaurante Ninho de Perdiz no nº 43<br />
da Avenida General Roçadas. O nome denuncia<br />
algumas das especialidades que lá podemos saborear:<br />
pratos de caça!<br />
Isidro Lucas gere deste estabelecimento que abriu<br />
as portas em 2002. O proprietário e gerente tinha<br />
um pequeno restaurante num prédio antigo que foi<br />
demolido; quando se construiu o novo edifício, surgiu<br />
o Ninho de Perdiz.<br />
Perguntamos-lhe pela sugestão do chefe. Responde com<br />
a desenvoltura própria de quem aconselha diariamente<br />
os seus clientes: “Temos pratos de caça que são muito<br />
procurados: perdiz, coelho, lebre. Depois temos os pratos<br />
do dia, os grelhados, e também alguns petiscos, ótimos<br />
para comer na esplanada agora que está bom tempo:<br />
saladas de polvo, caracóis, pica-paus de vaca e<br />
de porco, morcelas, chouriços, farinheiras, alheiras de<br />
caça. Experimente vir cá um dia, vai ver que gosta!”,<br />
desafia.<br />
O nome Ninho de Perdiz vem do facto de Isidro Lucas ser<br />
caçador. “A maior parte da caça que aqui se vende fui<br />
eu que a cacei, geralmente na zona de Cabeço de Vide,<br />
Fronteira e Monforte, no Alto Alentejo. Comecei ainda<br />
miúdo, para aí com 7 ou 8 anos. Já tenho 64, faça as<br />
contas!”.<br />
O Ninho de Perdiz descansa ao domingo e normalmente<br />
fecha para férias no mês de setembro. Garante o gerente:<br />
“A nossa distinção é o bom serviço, que é o essencial. Que<br />
se come bem aqui, isso é garantido!”.<br />
“A maior parte<br />
da caça que aqui<br />
se vende fui<br />
eu que a cacei...”<br />
22<br />
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eventos<br />
<strong>Penha</strong> de França<br />
Praça das crianças<br />
No dia 1 de junho, a Praça Paiva<br />
Couceiro transformou-se num<br />
centro de diversão ao ar livre para<br />
celebrar o Dia Mundial da Criança.<br />
As atividades começaram logo cedo<br />
e prolongaram-se ao longo do dia,<br />
com centenas de meninas e meninos<br />
a saltarem nos insufláveis, fazerem<br />
pinturas faciais, brincarem aos jogos<br />
tradicionais e pinturas. Foi a praça<br />
dos risos e das brincadeiras.<br />
Música no Mercado<br />
de Sapadores…<br />
No dia 25, o Rancho Folclórico da<br />
Casa do Concelho de Pampilhosa<br />
da Serra atuou no Mercado de<br />
Sapadores, animando todos que<br />
assistiram. Além da música e dança,<br />
houve ainda uma surpresa distribuída<br />
a quem estava presente: sacos<br />
recheados de hortícolas e fruta do<br />
mercado.<br />
Mais rápido, mais alto,<br />
mais forte!<br />
103 atletas, cinco técnicos/<br />
dirigentes em representação de<br />
duas coletividades – Associação<br />
Juvenil Pedro Jorge Frassati e<br />
Clube Musical União – e duas<br />
escolas da freguesia – Coopescola<br />
e Agrupamento de Escolas Nuno<br />
Gonçalves. Todos se envolveram<br />
ativamente nas Olisipíadas, um<br />
programa dinamizado pela Câmara<br />
de Lisboa em parceria com a Junta de<br />
Freguesia da <strong>Penha</strong> de França, que<br />
visa a promoção do Desporto e os<br />
valores do Olimpismo.<br />
As finais das várias competições das<br />
Olisipíadas tiveram lugar a 4 e 5 de<br />
junho no Estádio Universitário de<br />
Lisboa. Para além da competição,<br />
houve ainda atividades lúdicas no<br />
recinto. Parabéns aos desportistas.<br />
Radio Táxis<br />
Para celebrar o seu 39.º aniversário,<br />
a Retális – Rádio Táxis de Lisboa,<br />
sedeada na <strong>Penha</strong> de França,<br />
convidou cerca de 20 idosos para<br />
a sua festa. Os convidados foram<br />
transportados nos táxis da empresa e<br />
passaram um dia muito agradável na<br />
Quinta dos Rouxinóis, na Malveira,<br />
com um almoço seguido de bailarico.<br />
Muitos parabéns à Retális!<br />
… E na Igreja da <strong>Penha</strong> de<br />
França<br />
No mesmo dia dois coros encheram<br />
de harmonia a bela Igreja de Nossa<br />
Senhora da <strong>Penha</strong> de França. O Coro<br />
Mater Dei e o Coro da Região Sul<br />
da Ordem dos Engenheiros deram<br />
um verdadeiro espetáculo. Foi um<br />
privilégio.<br />
Feira regressou<br />
A Praça Paiva Couceiro voltou a ser<br />
o palco de uma feira de produtos<br />
regionais e doçaria. Durante o fim-desemana<br />
em que se celebrou o Santo<br />
António, muitos aproveitaram o<br />
bom tempo e abasteceram-se nestas<br />
bancas com uma mostra do melhor<br />
das especialidades regionais do país.<br />
23<br />
23<br />
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espaço público<br />
Obras Finalizadas<br />
Durante o mês de junho realizaram-se intervenções de requalificação do espaço<br />
público nas seguintes zonas da <strong>Penha</strong> de França:<br />
01<br />
Renovação e reparação de bancos e guarda-corpos na Praça<br />
João Azevedo Coutinho<br />
02<br />
03<br />
Colocação de pilaretes na esquina da Praça Aniceto do Rosário<br />
com a Rua da <strong>Penha</strong> de França<br />
24<br />
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assembleia de freguesia<br />
Assembleia de Freguesia,<br />
a casa de todos<br />
A 29 de junho realizou-se a 11.ª<br />
Sessão Ordinária da Assembleia de<br />
Freguesia da <strong>Penha</strong> de França. Este<br />
órgão, que representa a totalidade<br />
dos eleitores da Freguesia – uma<br />
vez que nele têm assento todas<br />
as forças políticas – exerceu uma<br />
vez mais a sua ação fiscalizadora<br />
do Executivo, tendo apreciado<br />
e votado a Informação Escrita e<br />
Financeira da Presidente da Junta<br />
(de 1 de março a 31 de maio de<br />
<strong>2016</strong>), bem como a 2.ª Revisão<br />
ao Orçamento e às Opções do<br />
Plano para <strong>2016</strong> e a nomeação<br />
de um auditor externo para<br />
revisão e certificação das Contas<br />
da Freguesia referentes ao ano<br />
de <strong>2016</strong>.<br />
Na mesma reunião esteve ainda<br />
em cima da mesa o novo logotipo<br />
da Assembleia de Freguesia,<br />
bem como a ratificação de um<br />
importante conjunto de protocolos<br />
celebrados com a Associação<br />
Animais de Rua, com o Clube de<br />
Futebol Varejense – para apoio<br />
às despesas decorrentes do uso<br />
dos balneários do polidesportivo<br />
do Clube e outro para apoio<br />
às despesas decorrentes do<br />
exercício da sua atividade –, com<br />
a Associação Juvenil Grupo Pedro<br />
Jorge Frassati e com o Comando<br />
Distrital de Lisboa da Polícia de<br />
Segurança Pública.<br />
Foram ainda ratificados protocolos<br />
de cooperação entre a Freguesia<br />
e o Agrupamento de Escolas Nuno<br />
Gonçalves e entre a Freguesia e o<br />
Instituto Superior de Contabilidade<br />
e Administração do Instituto<br />
Politécnico de Lisboa.<br />
Os documentos das Assembleias<br />
de Freguesia são disponibilizados<br />
no site da Junta.<br />
Foi um dia<br />
Feliz!<br />
Foi um dia feliz, aquele em que tirei a<br />
carta de condução! Era um jovem de<br />
19 anos que morava na Av. General<br />
Roçadas na casa dos pais. Estudava<br />
na faculdade (ISEG) e demorava duas<br />
horas a ir e voltar. Passaria a demorar<br />
45 minutos, que maravilha! Hoje,<br />
19 anos depois, trabalho junto ao<br />
local onde estudei e de carro demoro<br />
duas horas a ir e a voltar. O que se<br />
passa para que a cidade esteja pior?<br />
É simples, aproximam-se as eleições<br />
e o PS resolveu mostrar obra. Mesmo<br />
que seja a custo da vida dos cidadãos,<br />
tudo vale, para que propaganda<br />
comece! Infelizmente há situações que<br />
permanecem iguais! Na Av. General<br />
Roçadas, bem como em toda a<br />
freguesia, estacionar é um pesadelo mas<br />
isso não importa… Resolver os pequenos<br />
problemas não dá fotografias, não<br />
faz manchetes, nem enche telejornais!<br />
Será possível que a Freguesia não clame<br />
junto dos seus camaradas da CML, para<br />
resolver o problema de estacionamento?<br />
Talvez depois deste desabafo, algo<br />
mude. Eu espero que sim mas, por<br />
enquanto, é a autarquia que temos! Está<br />
a chegar a hora de mudar!<br />
Afonso Pereira Costa<br />
Eleito do PSD na Assembleia<br />
de Freguesia<br />
Facebook: <strong>Penha</strong> de França<br />
Por Lisboa<br />
25<br />
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De cinema a Igreja<br />
Os anos 20 foram um período de ouro do cinema em Portugal e nomeadamente em<br />
Lisboa. As salas de exibição dos primórdios, do início do séc. XX, estavam localizadas<br />
no Chiado: era o caso do Chiado Terrasse e do Salão Ideal, na Rua do Loreto - este último<br />
reaberto em 2014 com o nome Cinema Ideal. Com o tempo, os cinemas começaram a<br />
subir a Avenida da Liberdade, salas com muitas centenas de lugares: por exemplo o<br />
Condes, em 1916, e mais tarde o Tivoli, em 1924.<br />
Antigo Max Cine<br />
Atualidade<br />
Os lisboetas estavam mais que<br />
rendidos aos filmes e as salas de<br />
exibição passaram das grandes<br />
avenidas para os bairros, onde se<br />
encontrava uma população ávida<br />
de espectáculo. Foi assim que a 14<br />
de setembro de 1929 abriu o Max<br />
Cine, na Rua Barão Sabrosa.<br />
Era um cinema muito grande, com<br />
700 lugares, e o seu nome evoca o<br />
ator francês Max Linder, uma das<br />
primeiras estrelas de cinema de<br />
renome internacional, que cometera<br />
suicídio poucos anos antes.<br />
O blogue ‘Restos de Coleção’<br />
reproduz uma página da revista<br />
‘Cinéfilo’ (suplemento semanal<br />
do jornal ‘O Século’), de 1930,<br />
que o descreve como “uma das<br />
mais interessantes, conhecidas e<br />
populares salas de reposições da<br />
capital”. Acrescenta ainda o ‘Cinéfilo<br />
‘que na altura os “seus espectáculos<br />
registam enchentes consecutivas, já<br />
porque os filmes que se apresentam<br />
vêm precedidos de grande fama, já,<br />
também, porque os seus preços são<br />
acessíveis a todas as bolsas”.<br />
Durante décadas assim foi<br />
acontecendo, mas nos anos 50<br />
chegaram os gigantes do cinema,<br />
como o Monumental, o São Jorge,<br />
o novo Condes ou, particularmente,<br />
o Império, ali tão perto na Alameda<br />
Afonso Henriques, cheio de<br />
modernidade, conforto, e quase<br />
1700 lugares.<br />
Velhinho, este cinema de bairro vaise<br />
apagando. Até que fecha portas<br />
no final dos anos 60, sendo vendido<br />
à Paróquia de São João Evangelista<br />
a 1 de maio de 1968. O Max é<br />
transformado em Igreja, mantendo<br />
alguns dos seus elementos<br />
identificativos, como a fachada.<br />
Agora em Junho voltou a passar<br />
um filme, ‘A Paixão de Joana D’Arc’<br />
de Carl Dreyer. Um acontecimento<br />
isolado e integrado na iniciativa<br />
‘Salão Piolho’ do Inatel.<br />
Até um dia destes, Max!<br />
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agenda curtas<br />
<strong>Penha</strong> de França<br />
Pequenas notícias<br />
da nossa freguesia<br />
01<br />
General Roçadas será mais<br />
Amiga do Peão<br />
No dia 1 de <strong>julho</strong> foi apresentado<br />
à população o Projeto Rua Amiga<br />
do Peão para a Avenida General<br />
Roçadas. Um projeto estruturante<br />
para a freguesia e que ajuda a<br />
combater a sinistralidade e a<br />
devolver segurança e conforto a<br />
todos quantos andam a pé.<br />
02<br />
Repavimentação de ruas<br />
da Freguesia<br />
Um novo pavimento foi aplicado<br />
na Rua Carvalho Araújo, no âmbito<br />
do PAVIMENTAR. Também a<br />
Rua Francisco Pedro Curado e a<br />
Professor Celestino da Costa estão<br />
a receber uma nova cobertura.<br />
Outras se seguirão em <strong>julho</strong>.<br />
03<br />
POP <strong>Penha</strong> na rua<br />
Uma banca a promover o POP<br />
<strong>Penha</strong>, o Orçamento Participativo<br />
da Freguesia esteve presente em<br />
vários pontos da Freguesia. Para<br />
divulgação e também para que os<br />
cidadãos pudessem apresentar as<br />
suas propostas. Em breve haverá<br />
novidades!<br />
04<br />
Reunião descentralizada CML<br />
Dia 6 de Julho pelas 18h30,<br />
no Pavilhão Municipal Castel<br />
Branco, venha assistir à reunião<br />
descentralizada da CML respeitante<br />
à nossa Freguesia.<br />
05<br />
Radioamadores comemoraram<br />
o ‘Dia D’<br />
A Associação de Radioamadores<br />
da Região de Lisboa, a ARRLx,<br />
comemorou no Forte de Santa<br />
Apolónia os 72 anos da ‘Operação<br />
Overlord’, nome de código da<br />
Batalha da Normandia, plano dos<br />
Aliados que culminou com o fim da<br />
ocupação nazi na Europa Ocidental.<br />
Esta operação começou a 6 de<br />
junho de 1944 que para a História<br />
ficou conhecido como o ‘Dia D’.<br />
06<br />
Deite os seus óleos usados<br />
no Mercado de Sapadores<br />
Para bem do ambiente – e de<br />
todos nós – está um depósito<br />
para a recolha de óleos usados<br />
no Mercado de Sapadores.<br />
Recordamos que se devem utilizar<br />
garrafas de plástico para o seu<br />
transporte, a fim de a fim de evitar<br />
derrames.<br />
Sede<br />
Travessa do Calado, nº 2<br />
Tel. 218 160 720<br />
Fax 218 160 721<br />
Email geral@jf-penhafranca.pt<br />
Linha Verde<br />
800 209 171<br />
Polo Morais Soares<br />
Rua Morais Soares, nº 32<br />
Tel. 218 163 290<br />
Espaço Multiusos<br />
Av. Coronel Eduardo Galhardo,<br />
sob o viaduto da Av. General Roçadas<br />
Tel. 218 100 390<br />
Email multiusos@jf-penhafranca.pt<br />
Espaço Nova Atitude<br />
Av. Marechal Francisco da Costa Gomes<br />
Lojas 13, 15 e 16<br />
Tel. 216 092 710<br />
Email espaco.n.atitude@jf-penhafranca.pt<br />
Polo Eduardo Galhardo<br />
Av. Coronel Eduardo Galhardo<br />
Tel. 212 693 920<br />
Email postolimpeza@jf-penhafranca.pt<br />
Especialidades Posto Médico:<br />
Clínica Geral<br />
Oftalmologia<br />
Otorrino<br />
Massagem<br />
Estomatologia<br />
Pediatria<br />
Ortopedia<br />
Psicologia<br />
Próteses<br />
Enfermagem<br />
Morada: Polo Morais Soares, Rua Morais Soares, n.º 32<br />
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