Revista Penha | agosto 2016

de alimentos para os animais,
para famílias em situação de
carência económica. O animal
é visto como parte integrante
da família, portanto faz todo o
sentido providenciar aos fregueses
este tipo de apoio. É um
dever do Estado e do
poder local assegurar
que a família não tem
de renunciar ao seu
animal e assegurar os
seus cuidados mínimos.
A Junta também
celebrou um protocolo
com o Movimento de
Esterilização dos Gatos e
com a Associação Animais
de Rua para promover a
esterilização de 30 colónias
de gatos assilvestrados
assinaladas na freguesia.
Parece-lhe uma iniciativa
importante?
Quando temos na cidade uma
política de não-abate temos
de combater a sobrepopulação
de outros modos. A política CED
– Capturar, Esterilizar e Devolver
é a que se revela mais eficaz.
Ao esterilizarmos as colónias de rua
e devolvermos os animais ao seu
local, estamos a evitar o efeito de
vazio e a impedir que o seu lugar
seja ocupado por novos animais
não esterilizados, a combater
a sobrepopulação e a diminuir
as entradas no canil municipal.
Sabemos também que uma colónia
esterilizada é mais facilmente aceite
pela comunidade local, porque
diminuem os conflitos e as lutas
territoriais, além de contribuir para
o controlo das populações de ratos
e baratas. Atingimos um equilíbrio
muito melhor e mais saudável
do que se simplesmente não
permitíssemos a sua presença.
A política
CED – Capturar,
Esterilizar
e Devolver
é a que se revela
mais eficaz.
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