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VMMag_Summer2016

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VERÃO • 2016 | FREE | CT • NY • NJ | Ed. #2<br />

MEIO AMBIENTE<br />

Que planeta deixaremos<br />

para nossos filhos?<br />

COMO LIDAR COM<br />

A MENOPAUSA<br />

E SER FELIZ<br />

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA<br />

É PRECISO DIZER BASTA<br />

+PLUS SIZE<br />

VIVENDO A BELEZA DAS CURVAS FARTAS<br />

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Expediente<br />

Publisher: Sílvia Johnson<br />

Managing Editor: Karla Rensch<br />

Redação: Silvia Johnson e Karla Rensch<br />

Graphic Designer: Marcos Paparelli<br />

Colaboradores:<br />

Andrea Pacheco de Mesquita<br />

Bernadete Kenney<br />

Francyne Elias-Piera<br />

Janine Carvalho Ventura<br />

Karina Miranda<br />

Liziane Hermes<br />

Luiza Goodgod<br />

Paula Souzza<br />

Raquel Teixeira<br />

Rosana Petrucelli<br />

Sandra Schavone Bissel<br />

Silvana Rossini<br />

Talita Alves<br />

Pacta Press Publishing House<br />

Presidente e Chief Executive Officer<br />

Silvia Johnson<br />

Vice Presidente e Accounting Manager<br />

Karla Rensh<br />

CAPA: A blogueira, atriz e modelo Renata<br />

Molinaro foi fotografada por Burzega<br />

(www.burzega.com.br - IG: @burzega),<br />

com produção e roupas da Trinys Brasil<br />

(www.trinys.com.br - IG: @trinysbrasil).<br />

Assessoria Le Monde Comunicação.<br />

Tempo de Sol<br />

Com os termômetros ultrapassando os 90 graus, o verão é celebrado como<br />

um acontecimento único, onde as pessoas não podem perder tempo e a<br />

busca por atividades ao ar livre é a grande pedida, mas requer também<br />

cuidados extras para toda a família, especialmente as crianças.<br />

Nesta estação de luz, trazemos aos nossos leitores informações que<br />

podem ajudar a manter a saúde do corpo e da alma, além de dicas sobre<br />

vida holística para enfrentar situações como a menopausa. Também<br />

conversamos com pessoas da nossa comunidade - brasileiros, portugueses<br />

e americanos - que estão ligados aos brasileiros pelos serviços que prestam<br />

e contamos suas histórias para vocês.<br />

E só para lembrar nossa responsabilidade com o planeta em que vivemos,<br />

trazemos artigo de uma doutora e PhD em meio ambiente com notícias<br />

nada tranquilizadoras. Nosso chamado é para a consciência e a preservação<br />

do espaço que chamamos de casa e que deixaremos de herança aos nossos<br />

filhos.<br />

E quem não gosta de ficar mais bonita, além de saudável? Nosso time de<br />

moda e beleza agora conta com duas consultoras, que trarão novidades<br />

e orientações em dose dupla. Demos também uma pincelada nos<br />

acontecimentos que impactam a vida do imigrante, com notícias pontuais<br />

do nosso dia-a-dia, como os projetos e ações do Conselho de Cidadãos de<br />

Connecticut e Rhode Island e da ONG Eu Mulher USA. Além, é claro, de dar<br />

uma palhinha sobre eventos no Brasil.<br />

Aproveitamos para convidar você leitor, para uma visita em nosso site<br />

que, além de suas características interativas, manterá o leitor informado<br />

com maior velocidade e periodicidade menor, trazendo notícias, alertas e<br />

coberturas “on time” por meio do VM-TV, um canal no Youtube que pode ser<br />

visto também no site.<br />

Bem-vindos à nossa Edição de Verão.<br />

Karla Rensch<br />

Viver Melhor Magazine é publicada a cada três meses, no inicio de cada estação do ano, pela Pacta Press. As opiniões de colaboradores e<br />

fontes citadas em artigos não são, necessariamente, as mesmas da editora ou publisher. Anunciantes e agências de publicidade assumem<br />

total responsabilidade por todos os seus conteúdos. Todos os direitos reservados. Cópias são proibidas e divulgação de qualquer material é<br />

permitida desde que conste os nomes do autor e da revista.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 3<br />

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INDEX<br />

CAPA<br />

EDITORIAL 03<br />

Esta edição verão é a celebração de um tempo de sol e<br />

vida ao ar livre.<br />

COMUNIDADE 06-07<br />

Muito importante conhecer as instituições que trabalham<br />

para que a vida dos imigrantes seja mais suave.<br />

COMUNIDADE 08-09<br />

Um alerta às mulheres que sofrem caladas e cheias de<br />

medo: sempre há uma saída para a violência doméstica.<br />

BLUE PAGES 10-11<br />

Inauguramos o espaço azul para mostrar a vida e o<br />

trabalho de um participante da comunidade. Nesta edição<br />

destacamos o médico Lee Forest.<br />

PINK PAGES 12-13<br />

Da mesma forma traremos sempre neste espaço rosa,<br />

uma mulher que faz diferença na comunidade, pelo<br />

trabalho e pelo exemplo de vida. Nesta edição contamos<br />

a história de Fernanda Ferreira.<br />

YELLOW PAGES 14<br />

Neste espaço amarelo, estaremos dando oportunidades a<br />

pequenos empresários para divulgar empresas e marcas,<br />

em forma de VM CLASSI.<br />

LITERATURA 15<br />

Mais um trabalho de uma apaixonada por livros, que vive<br />

na Suíça e nos brinda com pérolas, como este conto.<br />

NO DIVÃ 16-17<br />

Nossa terapeuta mor, mais uma vez, traz respostas e<br />

insights para questões tão presentes no dia a dia dos<br />

imigrantes.<br />

SAÚDE 18<br />

Mostrando que nosso corpo pode ir muito além do que<br />

pensamos.<br />

SAÚDE 19<br />

Como tirar proveito (sem engordar) de tudo o que os óleos<br />

nos oferecem.<br />

BRASILEIROS PELO MUNDO 20-21<br />

Para esta edição fomos entrevistar a escritora brasileira,<br />

Ivete Scarpari, que vive na Itália há duas décadas e<br />

trabalha com terapias de vidas passadas.<br />

MODA e BELEZA 22-23<br />

Nosso time foi reforçado e conta agora com duas experts<br />

nos quesitos moda e beleza, trazendo aos nossos leitores<br />

informações e dicas preciosas.<br />

VIDA NATURAL 24-25<br />

Estreando a nova sessão, trazemos uma visão holística<br />

sobre as fases da vida e como lidar com essas mudanças<br />

inevitáveis, a partir de um estilo de vida mais natural.<br />

EXPATRIADOS 26<br />

Conheça a visão de uma mulher, esposa, mãe e profissional<br />

que construiu uma família feliz vivendo em mais de<br />

uma dúzia de lugares nos ultimos 20 anos.<br />

CONHECENDO 28-29<br />

Nada melhor do que conhecer as pessoas por trás<br />

das empresas que nos atendem. Nesta edição<br />

trazemos um especialista em saúde da mulher e<br />

procedimentos estéticos.<br />

BLUE PAGES<br />

BRASILEIROS<br />

PELO MUNDO<br />

EDUCAÇÃO 30<br />

Raiz de toda e qualquer evolução ou mudança,<br />

a educação precisa, e merece, ser encarada de<br />

forma mais existencial.<br />

TEMPO DE FESTA 31<br />

Nesta edição destacamos a empresária e<br />

proprietária da Chocomania, Priscilla Pedrosa,<br />

com seus doces de acabar com qualquer dieta.<br />

MEIO AMBIENTE 32-33<br />

Não adianta cuidar de nós mesmos se não cuidarmos<br />

do meio que nos cerca. Alertas, informações e<br />

orientações que podem nos levar a tratar o planeta<br />

terra com mais gentileza e respeito.<br />

VIA BRASIL 34-35<br />

Nossa nova coluna trará sempre informações sobre<br />

eventos, inaugurações, lançamentos e curiosidades<br />

da vida na cidade maravilhosa.<br />

FITNESS 37<br />

Para quem acredita em mitos como desculpa<br />

para não conseguir emagrecer, essa matéria vai<br />

esclarecer alguns pontos e ainda acrescentar dicas<br />

preciosas para ajudar quem está em busca de um<br />

caminho mais saudável.<br />

NOSSA CAPA 38<br />

A blogueira saúde que emprestou sua beleza à<br />

nossa capa, tem uma história de sucesso e de<br />

determinação. Saiba quem é a nossa diva da capa,<br />

Renata Molinaro.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 5<br />

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Comunidade<br />

O QUE É<br />

O CONSELHO DE CIDADÃOS?<br />

Da Redação<br />

De acordo com levantamentos realizados<br />

junto a grupos de brasileiros na região<br />

de Connecticut, um grande número de<br />

imigrantes não sabe o que é nem o que faz<br />

o Conselho de Cidadãos de Connecticut<br />

e Rhode Island, um organismo do<br />

Consulado Brasileiro de Hartford e do<br />

Ministério das Relações Exteriores do<br />

Brasil, ou simplesmente Itamaraty.<br />

Conhecer os organismos de ajuda e<br />

suporte deve ser parte fundamental da<br />

vida dos imigrantes, uma vez que essas<br />

instituições trabalham diretamente com<br />

os órgãos do governo, em uma ponta, e<br />

os cidadãos brasileiros, na outra ponta.<br />

Criados para manter essa ponte, os<br />

Conselhos tem autonomia para identificar<br />

as necessidades da comunidade servida e<br />

buscar consequentes soluções para os<br />

problemas detectados.<br />

COMO FUNCIONA<br />

Formado por um máximo de dezesseis<br />

membros, entre cidadãos brasileiros e de<br />

outras nacionalidades, o Conselho não<br />

tem sede física, reúne-se formalmente<br />

uma vez por mês em diferentes locais<br />

cedidos por instituições brasileiras e<br />

americanas, desenvolve projetos para<br />

atender com rapidez as demandas<br />

cotidianas e tem desenvolvido um<br />

trabalho intenso de integração com<br />

instituições locais que também trabalham<br />

no suporte e ajuda a imigrantes nos<br />

Estados Unidos.<br />

Com termos de dois anos, o Conselho<br />

elegeu como presidente para 2016<br />

e 2017, a brasileira Viviani Sardinha<br />

Kulig, cuja liderança tem reforçado e<br />

profissionalizado as ações do conselho.<br />

Um dos projetos em desenvolvimento é<br />

o site oficial que ajudará os imigrantes a<br />

encontrarem respostas e caminhos para<br />

as questões rotineiras e tão difíceis de<br />

serem alcançadas, com direcionamentos<br />

simples e links para outros sites como o<br />

do próprio Consulado.<br />

CRIANÇAS NAS ESCOLAS<br />

Um dos projetos acontecerá no dia 27 de<br />

agosto e é dirigido a pais que tem filhos<br />

nas escolas de Connecticut, desde o<br />

kindergaten até a high school e trata dos<br />

direitos e garantias a professores bilíngues<br />

para atender os imigrantes matriculados.<br />

A coordenação deste projeto está a cargo<br />

de um dos membros do Conselho, Mary<br />

Ann Mahony, professora e doutora em<br />

História Brasileira.<br />

Na Palestra Informativa, que será<br />

realizada no Centro Comunitário Radio<br />

Brasil Channel, em Danbury (240 Main<br />

Street, terceiro andar) e na Igreja Emanuel,<br />

em Bridgeport (331 Madison Ave), os pais<br />

poderão tirar todas as dúvidas sobre<br />

os seus direitos e como fazê-los valer<br />

nas escolas de seus filhos. O horário da<br />

palestra em Bridgeport será das 10am<br />

às 12pm e em Danbury, das 3 às 5pm, no<br />

mesmo dia 27 de agosto.<br />

COMO CONTATAR<br />

O CONSELHO<br />

Qualquer dúvida, pergunta ou<br />

sugestão pode ser colocada na<br />

fanpage da instituição, procurando por<br />

Conselho de Cidadãos de Connecticut<br />

e Rhode Island, ou ainda enviar<br />

correspondência para o Consulado, no<br />

seguinte endereço:<br />

Consulado Geral do Brasil<br />

em Hartford<br />

ATT.: Conselho de Cidadãos de CT e RI<br />

1 Constitution Plaza<br />

Hartford, CT<br />

06103.<br />

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NOVOS IMIGRANTES:<br />

Inserção no mercado de trabalho<br />

Da Redação<br />

Por mais que não queiram admitir, basta um olhar atento<br />

para detectar as diferenças entre as diversas comunidades<br />

imigrantes na região da Nova Inglaterra. Uma das mais<br />

expressivas, a brasileira, tem sido objeto de estudos que podem<br />

levar a algumas conclusões para justificar uma união que tarda<br />

a chegar.<br />

Se em alguns casos, como de doenças, guarda de filhos e<br />

até mesmo morte, as pessoas demonstram um alto grau<br />

de solidariedade, na maioria das vezes os brasileiros tem se<br />

mostrado apáticos frente a eventos e promoções da própria<br />

comunidade, perdendo assim, a chance de maior integração e<br />

auto suporte para quem faz a comunidade crescer de fato, quer<br />

seja econômica, quer seja socialmente.<br />

A ONG tem utilizado os grupos do facebook e o trabalho boca<br />

a boca para alcançar os recém chegados e tentar inseri-los no<br />

mercado de trabalho e nas agendas sociais da comunidade de<br />

acordo com o levantamento feito em grupos de discussão, a<br />

tendência de aumento do número de imigrantes é uma realidade<br />

inegável. Segundo depoimentos de pessoas que vivem no<br />

Brasil e participam de grupos virtuais dos Estados Unidos, “está<br />

quase impossível viver no Brasil, com a falta de segurança e<br />

de emprego”. Isto posto, espera-se um crescimento do número<br />

de pessoas que escolhem vir para os EUA, o que pode mudar<br />

ainda mais o perfil do mercado e requerer novas estratégias de<br />

capacitação, absorção e alocação dessa nova mão de obra que<br />

está se instalando na região.<br />

Um dos trabalhos projetados pela ONG Eu Mulher USA é o<br />

de unir os brasileiros em torno de ações comunitárias, que<br />

possam beneficiar a todos e não apenas a um grupo. O projeto<br />

para receber, treinar e encaminhar para trabalhos as mulheres<br />

que estão chegando, fugindo da difícil situação econômica e de<br />

segurança no Brasil, vem fazendo pequenos progressos, com o<br />

suporte de voluntárias e da diretoria da instituição.<br />

Como funciona<br />

O grande número de imigrantes que chegaram nos últimos<br />

doze a quatorze meses na região de Connecticut vem<br />

mudando o perfil do mercado de trabalho da região e requer<br />

alguma atenção extra dos líderes comunitários. Dessa forma,<br />

a ONG vem fazendo um trabalho de educação e treinamento<br />

junto às recém chegadas, oferecendo classes que versam<br />

sobre cidadania e capacitação para o trabalho, bem como<br />

o encaminhamento para serviços de helper e preparando<br />

pequenos schedules de limpeza de casas.<br />

A concentração das ações fica nas cidades de<br />

Bridgeport e Danbury, onde foi registrado pelo Censo<br />

o maior número de imigrantes dentre as cidades do<br />

Estado. As classes estão sendo oferecidas nessas duas<br />

localidades e agendadas de acordo com a demanda.<br />

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Comunidade<br />

Violência contra Mulher:<br />

É preciso romper com as rotinas cotidianas da dominação masculina!<br />

Falar de violência contra a mulher requer<br />

entender a urgência de tocar neste assunto<br />

ainda tão negligenciado em nossa<br />

sociedade. Por isso é fundamental romper<br />

estes silêncios e falar das nossas vivências<br />

cotidianas tão permeadas de violência<br />

por nossa condição de gênero,<br />

ou seja, pelo simples fato de sermos<br />

mulheres.<br />

Segundo o relatório de 2013 da Organização<br />

Mundial da Saúde (OMS),<br />

mais de um terço de todas as mulheres<br />

do mundo são vítimas de violência<br />

física ou sexual, o que re- presenta<br />

um problema de saúde global com<br />

proporções epidêmicas. A grande<br />

maioria das mulheres sofrem agressões<br />

e abusos de seus maridos, ex-maridos,<br />

namorados, ex-namorados, noivos,<br />

ex- noivos e sofrem problemas de<br />

saúde comuns que incluem ossos quebrados,<br />

contusões, complicações na gravidez,<br />

depressão e outras doenças mentais.<br />

E este dado aumentaria consideravelmente<br />

se incluíssemos aí a violência<br />

psicológica tão naturalizada e silenciada<br />

“Sonhe com o que você quiser. Vá para<br />

onde você queira ir. Seja o que você quer<br />

ser, porque você possui apenas uma vida e<br />

nela só temos uma chance de fazer aquilo<br />

que queremos. Tenha felicidade bastante<br />

para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la<br />

forte. Tristeza para fazê-la humana.<br />

E esperança suficiente para fazê-la feliz”.<br />

Clarice Lispector<br />

em nossas casas.<br />

Em primeiro lugar é importante entender<br />

o que é a violência contra a mulher. Temos<br />

diversas formas de violência são elas: a<br />

violência sexual que é cometida por meio<br />

de atos ou tentativas de relação sexual<br />

pela coerção ou força física. Atos sexualmente<br />

violentos podem ocorrer em diferentes<br />

circunstâncias, como: sexo forçado<br />

dentro do casamento ou namoro,<br />

exigência de sexo como pagamento<br />

de favores, abuso sexual de pessoas<br />

mental ou fisicamente incapazes, negação<br />

do direito de usar anticoncepcionais<br />

ou de adotar outras medidas<br />

de proteção contra doenças sexualmente<br />

transmitidas e aborto forçado;<br />

A violência física a qual ocorre quando<br />

há agressão e uso da força física<br />

ou de algum tipo de arma que pode<br />

provocar ou não lesões. Esta violência<br />

pode se manifestar de diversas formas,<br />

são elas: tapas, empurrões, socos,<br />

mordidas, chutes, queimaduras, cortes,<br />

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: é preciso dizer BASTA<br />

Por Andrea Pacheco de Mesquita<br />

estrangulamento ou lesões por armas ou<br />

objetos.<br />

Vivenciamos cotidianamente uma violência<br />

doce e quase invisível nos chamados<br />

“lares”, contudo, para as mulheres essa<br />

violência tem um sabor amargo e visível<br />

em seus olhos, em seus corpos e em suas<br />

almas tão mascaradas por essa lógica de<br />

dominação masculina, deste arquétipo<br />

viril que se expressa através da violência,<br />

dominação, superioridade e de um poder<br />

sem limites dos homens sobre os corpos<br />

e mentes das mulheres.<br />

Esta dominação histórica é produto de<br />

um intenso trabalho de produção e reprodução<br />

pelos homens através da violência<br />

física, sexual e simbólica como também<br />

através dos aparelhos ideológicos do Estado<br />

com suas instituições como família,<br />

as religiões, a escola, a mídia, os partidos<br />

políticos, etc.<br />

Não é possível mais aceitar a legitimação<br />

das relações de dominação, inscrevendo-<br />

-as em uma natureza biológica, porque<br />

esse biológico deve expressar apenas as<br />

diferenças sexuais e não reproduzir as<br />

desigualdades sociais, econômicas, políticas<br />

e culturais na qual as mulheres são<br />

colocadas em uma eterna condição de<br />

subalternidade. Essa construção naturalizada<br />

das relações de dominação do homem<br />

branco, rico e heterossexual é uma<br />

construção social e não natural e por isso<br />

pode e deve ser desconstruída!!!<br />

Por isso conclamo todas mulheres e homens<br />

a se indignar e realizar rupturas<br />

históricas nas rotinas cotidianas da dominação<br />

masculina e construirmos uma<br />

sociedade justa, igualitária, democrática e<br />

plural e isso só é possível com a o fim da<br />

violência contra a mulher o que perpassa<br />

indubitavelmente pela emancipação feminina!!!<br />

Andréa Pacheco de Mesquita é feminista, assistente<br />

social, professora e doutora pelo Programa de<br />

Pós Graduação Mulher, Gênero e Feminismo, da<br />

Universidade Federal da Bahia.<br />

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UM MÉDICO QU<br />

Blue Pages<br />

NA SIMPLICIDADE<br />

A alimentação cada dia mais processada<br />

atendendo a falta de tempo e a correria<br />

das pessoas, tem contribuído, e muito,<br />

para que a saúde em geral fique comprometida<br />

em algum grau. “Você é o que<br />

você come” é um ditado antigo e hoje<br />

mais verdadeiro do que nunca. Haja vista<br />

a quantidade de gente que se abastece<br />

de fast food sete dias por semana,<br />

mesmo enfrentando problemas como<br />

diabetes, pressão alta e obesidade, só<br />

para citar alguns.<br />

Lee Forest trabalha em sua clínica,<br />

Fairfield Family Physician, desde 2001<br />

oferecendo um atendimento diferenciado,<br />

especialmente por duas razões: em<br />

sua prática e em alguns casos especiais,<br />

ele faz atendimento domiciliar e<br />

os atendimentos no consultório tem<br />

duração maior do que a média americana.<br />

Normalmente os clínicos daqui<br />

atendem um paciente em não mais que<br />

sete minutos! Doctor Lee investe tempo<br />

em conhecer de fato a história de saúde<br />

de cada paciente, para poder buscar a<br />

melhor e mais humana solução para cada<br />

problema. “Nossa clínica é uma clínica<br />

de família, que trata a pessoa desde o<br />

nascimento até geriatria”, lembra ele.<br />

Choque Cultural<br />

Diferencial<br />

Desde que o mundo é mundo<br />

o homem busca descobrir<br />

maneiras de preservar a saúde, pois é<br />

grande a consciência de que sem ela não<br />

é possível avançar em nenhuma direção,<br />

sem pagar um alto preço. E desde sempre,<br />

também, alguns homens e mulheres<br />

dedicam-se à tarefa de especializar-se<br />

cientificamente para garantir e, as vezes<br />

preservar a chance de saúde em suas<br />

diversas facetas.<br />

Universidades foram criadas, hospitais<br />

foram fundados, sistemas foram desenvolvidos<br />

e em todo o mundo, a saúde<br />

torna-se a cada dia, um quesito caro em<br />

todos os sentidos. Doenças são descobertas<br />

em uma ponta, tratamento e cura<br />

são conhecidos em outra ponta, mas a<br />

verdade é que o ser humano deixou sua<br />

condição natural em prol do desenvolvimento<br />

e está pagando o preço, enfrentando<br />

condições de agravo à saúde cada<br />

vez mais desafiadores.<br />

Ao sair do Brasil e estabelecer-se nos<br />

Estados Unidos, as pessoas vivenciam<br />

um choque cultural muito grande e o<br />

processo de adaptação dura, as vezes,<br />

uma vida inteira, incluindo novos hábitos<br />

de alimentação, além da dificuldade de<br />

acesso ao sistema de saúde vigente.<br />

Essa dificuldade faz com que muitos<br />

retardem a ida ao médico para check<br />

up anual ou mesmo para tratar alguma<br />

emergência, preferindo procedimentos<br />

caseiros, o que, em médio prazo pode<br />

trazer consequências nefastas. Mas há<br />

alguns anos esta realidade tem mudado<br />

para a comunidade brasileira, desde que<br />

a presença de um médico americano que<br />

conhece, estudou e ama o Brasil e sua<br />

gente estabeleceu-se na região de Connecticut<br />

com sua clínica e procedimentos<br />

inovadores, resgatando a oportunidade<br />

de muitos sentirem-se em suas próprias<br />

casas.<br />

Essa formação humanitária, aliada ao<br />

fato de que gosta mesmo de ajudar pessoas,<br />

fez com que ele decidisse abrir a<br />

clínica, estabelecer uma prática diferenciada<br />

e, mais recentemente, associar-se<br />

a uma companhia com Plano de Saúde<br />

acessível e muito diferente dos comumente<br />

oferecidos no mercado, que pode<br />

ser extendido a todos os seus pacientes,<br />

garantindo assim, o acesso à saúde por<br />

muito mais gente.<br />

Conversar com Lee Forest - em Inglês ou<br />

Português - é sempre um prazer e um<br />

aprendizado. Dono de uma voz calma e<br />

tranquilizadora ele de fato oferece toda<br />

a atenção que o paciente necessita para<br />

sentir-se seguro quanto ao encaminhamento<br />

de qualquer problema de saúde<br />

que esteja vivendo.<br />

Em sua clínica, os pacientes encontram,<br />

além do atendimento especializado, uma<br />

assistência mais ampla, um suporte para<br />

um melhor estilo de vida, com aconselhamento<br />

e acompanhamento. Por isso,<br />

ele costuma dizer que não tem seguro<br />

em sua clínica e sim “plano de saúde para<br />

ajudar as pessoas a viverem melhor”.<br />

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UE ACREDITA<br />

E DE DOAR-SE<br />

Da Redação<br />

Plano de Saúde<br />

E pensando em todas as dificuldades que os brasileiros enfrentam<br />

para cuidar da saúde, ele oferece dois tipos de planos<br />

de saúde. Um, que é básico e custa $ 49 dólares ao mês mais<br />

$ 20 dólares por visita à clínica, garante exame físico com EKG,<br />

exames de sangue de rotina, descontos em remédios e encaminhamento<br />

a todas as especialidades quando necessário.<br />

O outro plano, mais amplo e comparável aos demais seguros<br />

existentes no mercado, é administrado pela Liberty Direct e<br />

tem preços que qualquer trabalhador pode pagar. Só para real<br />

comparação, uma colonoscopia que tem um custo de $ 5 mil a<br />

$ 6 mil e normalmente com deductible em torno de $ 1,2 mil,<br />

para o seguro da Liberty tem um preço real de $ 1 mil dólares!<br />

Quando pesquisamos para fazer essa matéria, ficamos realmente<br />

convencidos da grande diferença de preços e da viabilidade<br />

do seguro oferecido pela clinica de Lee Forest. “Acreditamos<br />

no que fazemos”, diz Lee, “e por isso buscamos um plano<br />

que estivesse de acordo com a realidade das pessoas hoje”.<br />

Doctor Forest conheceu o Brasil em 1998 e foi paixão a primeira<br />

vista. “Me apaixonei pela cultura, pela gente brasileira, pela<br />

comida e fiz muitos amigos por lá”, lembra ele, que fez especialização<br />

nas áreas de cirurgia plástica e ortopedia em nosso<br />

país. Ele é fluente em Português e esse também é um diferencial<br />

no atendimento aos brasileiros.<br />

Essa paixão foi tão grande que ele voltou várias vezes ao Brasil,<br />

e acabou por vivenciar a experiência maior de vida, ao encontrar,<br />

aqui em Connecticut, uma mineira chamada Mariana,<br />

que se transformou no amor para constituir família, dividir os<br />

sonhos e com quem tem dois filhos, uma menina de quatro e<br />

um menino de dois anos.<br />

Brasilidade<br />

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Pink Pages<br />

Uma Mulher<br />

Q<br />

uem olha hoje o sucesso da<br />

bakery, não imagina como foi a<br />

luta de bastidores para construir<br />

a empresa. Fernanda, que<br />

é uma mulher de fé, de retidão e de garra<br />

saiu de Portugal onde nasceu, nos seus<br />

vinte e poucos anos, indo para a Suíça em<br />

busca de melhorias para a vida da família.<br />

Lá trabalhou em restaurantes, servindo<br />

mesas e cozinhando, o que já lhe trouxe<br />

um background para o futuro empreendimento<br />

que só aconteceria algumas décadas<br />

depois.<br />

Em busca do sonho<br />

Aos vinte e nove anos desembarcou nos<br />

Estados Unidos, onde trabalhou por muito<br />

tempo limpando casas, em restaurantes,<br />

cuidando de crianças e como household<br />

manager. Sempre com o desejo de<br />

progredir e poder fazer alguma coisa que<br />

lhe trouxesse independência financeira e<br />

a possibilidade de aplicar seus princípios<br />

de amor e dedicação ao trabalho, Fernanda<br />

conheceu em meados da década de<br />

2000, alguém que tinha o mesmo sonho<br />

e decidiram iniciar a jornada.<br />

Nos primeiros tempos foram muitos os<br />

desafios, incluindo o ano de 2008, quando<br />

a economia sofreu um baque significativo,<br />

comprometendo a vida corporativa de<br />

muitas empresas. Na companhia de Fer-<br />

12 VIVER MELHOR MAGAZINE | VERÃO 2016<br />

Viver Melhor.indd 12<br />

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de visão e<br />

compromisso<br />

Da Redação<br />

nanda não foi diferente, também houveram<br />

meses de preocupação com a incerteza<br />

de poder pagar as contas. Mas, como<br />

mulher de fé inabalável que é, e contando<br />

com apoio integral dos filhos, ela conseguiu<br />

superar a crise econômica do país e<br />

estabelecer-se como uma das mais promissoras<br />

empresárias da região.<br />

Apostando na excelência<br />

Fernanda tem consciência que negócio<br />

próprio é uma bênçao, mas requer um<br />

elevado nível de dedicação, visão e compromisso.<br />

E foi exatamente a partir deste<br />

pressuposto que ela posicionou-se com<br />

produtos frescos e de qualidade máxima,<br />

relacionamento direto e pessoal com os<br />

clientes, além de investir também na relação<br />

de respeito e afeto com seus funcionários.<br />

Na bakery é muito comum ouvir cumprimentos<br />

efusivos entre os clientes e<br />

“dona” Fernanda, como é conhecida pela<br />

maioria, bem como conversas de mesa<br />

enquanto as pessoas degustam café da<br />

manhã, lanche ou mesmo um almoço,<br />

com a certeza de consumirem produtos<br />

de origem certificada e preparados na<br />

hora, em frente ao cliente.<br />

Foi a partir da necessidade revelada nessas<br />

conversas que Fernanda decidiu ampliar<br />

o leque de serviços em seu negócio<br />

abrindo, em 2012, a mercearia e o açougue.<br />

Usando a tecnologia<br />

Sempre antenada às necessidades dos<br />

clientes, conta com o reforço das redes<br />

sociais para ampliar e melhorar esse relacionamento,<br />

em uma interação que<br />

cresce a cada dia. É muito comum, por<br />

exemplo, clientes fazerem sugestões ou<br />

pedidos por meio do facebook e serem<br />

atendidos em tempo recorde. Por conta<br />

deste processo, muitas novidades são<br />

lançadas no mercado e Fernanda diz-se<br />

muito feliz observando que “todo sucesso<br />

vem do cliente”.<br />

Talvez seja esta a razão que os elogios<br />

são produtos de alto consumo na casa,<br />

onde os clientes são sempre surpreendidos<br />

ou por um novo sabor, ou por um<br />

aperto de mão e até mesmo um abraço<br />

espontâneo. Esta é Fernanda: empresária<br />

comprometida com a excelência, mãe e<br />

avó dedicada, amiga para todas as horas,<br />

ombro para muitos brasileiros e solução<br />

para algo cada vez mais raro: sorriso sincero<br />

e coração aberto para ajudar.<br />

Alegre, despojada, firme, acelerada,<br />

sorridente, amável… quem<br />

não conhece essa pequena gigante<br />

que está sempre alerta e<br />

presente à frente do seu negócio<br />

e isso, embora as pessoas não<br />

vejam, desde as 4:30 da manhã,<br />

todos os dias, para começar uma<br />

rotina que dura doze, quinze horas<br />

sem tirar o sorriso do rosto?<br />

Essa é Fernanda Ferreira, fundadora<br />

da Ki Delicia Ba-<br />

-kery, em Bridgeport, Connecticut,<br />

que atende gente de<br />

todos os cantos, mas especialmente<br />

a comunidade brasileira.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 13<br />

Viver Melhor.indd 13<br />

8/25/16 4:19 PM


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14 VIVER MELHOR MAGAZINE | VERÃO 2016<br />

Viver Melhor.indd 14<br />

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Literatura<br />

Olá, hoje na coluna de Literatura, teremos um conto baseado em fatos reais.<br />

Espero que apreciem a leitura.<br />

Por Karina Miranda<br />

Ela era apenas uma menina de vinte e<br />

poucos anos quando tudo aconteceu.<br />

Estava sozinha com as crianças em casa,<br />

o marido há muito havia se ausentado,<br />

trabalhando na construção civil em uma<br />

cidade distante.<br />

Contrariando todas as perspectivas para<br />

aquele ano, começou a chover, não uma<br />

leve garoa ou um sereno refrescante. Era<br />

uma chuva intensa, constante, de pingos<br />

grossos, que lhe golpeavam a face ao<br />

recolher as roupas do varal.<br />

Raios, relâmpagos, trovões... a natureza<br />

expressava ali toda sua fúria e enchia o rio<br />

que passava ao lado do pequeno casebre.<br />

Rose, a filha mais velha, tentava sem<br />

sucesso acalmar o choro do bebê, que em<br />

meio àquela cacofonia de sons , colocava<br />

à prova toda a potência de seus pulmões.<br />

Ela sentia medo, sabia que se o rio<br />

enchesse estariam perdidos, a casa<br />

ficava em um elevado, mas ilhados ali,<br />

sem família ou vizinhos por perto, logo as<br />

provisões acabariam e ela não sabia o que<br />

seria de si , das duas crianças maiores e<br />

do bebê que carregava no ventre. Temia<br />

também pela hora do parto que se<br />

aproximava.<br />

Entretanto, apesar da tenra idade e da<br />

vida difícil, possuía uma fé inabalável e<br />

rezava a cada minuto de cada dia: para<br />

Deus, para a Virgem Maria e para sua<br />

Mãe, esperando que a ouvissem e que um<br />

milagre acontecesse.<br />

Mas a chuva não deu trégua, o nível do<br />

rio aumentava e chegou até sua porta. A<br />

criança que esperava inquietava-se cada<br />

vez mais, sentindo o medo, a tensão e a<br />

fome materna.<br />

Com a subida do rio, os animais em<br />

desespero procuravam abrigo e não<br />

tardou para que sua casa virasse morada<br />

provisória de pássaros e pequenos<br />

roedores. Porém, a situação que já estava<br />

difícil tornou-se pavorosa com a chegada<br />

das cobras, eram muitas e apareciam em<br />

todos os lugares, ela não dava conta de<br />

expulsá-las, pois elas sempre voltavam<br />

e pareciam se multiplicar. Passou<br />

então a não dormir, com medo de que<br />

machucassem ou até mesmo matassem<br />

suas crianças, que mesmo tão inocentes<br />

e pequeninas, não se atreviam mais a<br />

chorar , vendo o caos em que sua pequena<br />

casa havia se transformado e o desespero<br />

nos olhos de sua mãe. Elas sabiam que os<br />

animais sentiam fome e que mal podiam<br />

esperar pela oportunidade de um vasto<br />

banquete.<br />

Os dias passavam lentos e a fé antes<br />

inabalável, começava a dar lugar à<br />

dúvida e quando então ela sentiu que<br />

não sobreviveria a mais um dia, a chuva<br />

amainou e surgiu o sol: magnífico, em<br />

todo o seu esplendor.<br />

E com ele, a fé daquela pequena família<br />

também voltou a aquecer seus corações,<br />

eles sabiam que o socorro logo viria,<br />

poderiam esperar um pouco mais.<br />

Assim, sete dias depois daquela fatídica<br />

tarde onde tudo começou, a jovem mãe<br />

avistou no horizonte uma pequena<br />

embarcação, que os resgatou, levandoos<br />

para um lugar seguro,onde receberam<br />

cuidados médicos, alimentos, roupas<br />

limpas e onde dois dias depois, chegava<br />

ao mundo a pequena Rita.<br />

Estabeleceram-se então na cidade, à<br />

espera do retorno paterno e nunca mais<br />

regressaram àquele pequeno sítio.<br />

Karina Miranda é escritora, casada com um alemão<br />

e mãe de duas meninas. Mora atualmente na Suíça,<br />

depois de uma temporada na Alemanha. Tem a<br />

literatura como paixão, hobby e terapia.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 15<br />

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No Divã<br />

Qual é o Momento mais<br />

“Eu amo quando entro no meu chuveiro<br />

quentinho, lá pelas dez horas<br />

da noite e depois deito na minha<br />

cama com os meus lençóis brancos<br />

e bem cheirosos, com uma sensação<br />

incrível de missão cumprida. Atendimentos<br />

de sucessos, pessoas crescendo,<br />

fecho meus olhos e agradeço<br />

a Deus, de todo coração, a oportunidade<br />

de trazer mais um sorriso a um<br />

rosto triste.... como é maravilhoso” .<br />

Janine Carvalho Ventura<br />

Spiritual Life Coach e Profissional de PNL e Saúde<br />

Mental - Instagram - @revjanine<br />

V<br />

ocê não tem ideia como este pequeno<br />

parágrafo tem um grande<br />

significado para mim. Por<br />

muitos anos da minha vida, eu terminava<br />

o meu dia triste, frustrada, cansada e com<br />

muitas dores físicas.<br />

As demandas eram muitas ao mesmo<br />

tempo e eu achava que tinha que suprir<br />

todas elas, com isso me desequilibrava<br />

no corpo, nas emoções e até mesmo no<br />

espírito, causando grandes frustrações.<br />

Passava a maior parte do meu tempo<br />

tentando suprir as demandas de todos<br />

e não sobrava tempo para reconhecer<br />

as minhas próprias necessidades internas.<br />

Talvez você se identifique com este<br />

quadro hoje. Muitas são as suas preocupações,<br />

suas ansiedades, dores e você se<br />

sente cansado, fadigado, desanimado,<br />

frustrado, cheio, esgotado.<br />

Chega um momento na vida, que passamos<br />

por tantos choques e abalos, que ou<br />

nós crescemos e movemos ou nos deformamos.<br />

E tudo começa com a nossa ca-<br />

pacidade de resiliência.<br />

Fazer planos, dedicar-se a novos projetos,<br />

novas amizades, faz parte de uma vida<br />

saudável. Porém muitas vezes nos deparamos<br />

com alguns insucessos, e a energia<br />

despendida nesses insucessos deve<br />

ser redirecionada para que não se torne<br />

destruidora da autoestima estagnada<br />

cau- sando depressão.<br />

Nestes momentos de insucessos normalmente<br />

criamos uma autoimagem muito<br />

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is Gostoso do Seu Dia?<br />

Por Janine Carvalho Ventura<br />

baixa e somatizamos em doenças. Por<br />

isso mover e avançar com a vida é vital.<br />

Ninguém cresce sem desconstruções.<br />

Nada de relevante nasce em nosso interior<br />

sem que entulhos sejam removidos,<br />

conceitos desfeitos, certezas que as vezes<br />

precisam ser desenraizadas, questionadas,<br />

colocadas contra a parede.<br />

Crescer é um processo dolorido que tende<br />

a nos afugentar e causar desconfortos.<br />

Afinal, quem está disposto a sinceramente<br />

questionar até que ponto nossos valores<br />

são frutos de consciência ou rastros<br />

culturais embutidos em nossas mentes<br />

como se de fato fossem genuínos? Muitas<br />

vezes enxergar-se dói e aprender o<br />

que realmente importa demanda uma<br />

série de desconstruções que nem todos<br />

estamos dispostos a nos expor.<br />

A verdade é que já demos este passo,<br />

quando saímos do nosso país de origem,<br />

e nos expomos a um povo diferente, a<br />

uma cultura diferente.<br />

Nos expomos às dores de crescimento<br />

quando nos abrimos a ter nossas crenças<br />

alteradas e modificadas, das mínimas atė<br />

as grandes coisas. Afinal acho que assim<br />

como eu, nenhum de vocês andava com<br />

um copo enorme de café no carro, comia<br />

um sanduíche de almoço e um prato de<br />

comida as 9 da noite para jantar e assim<br />

vai ....<br />

Então, já que estamos expostos ao crescimento<br />

e fora da nossa zona de conforto<br />

o que podemos fazer para não transformar<br />

as nossas dores de crescimento em<br />

sofrimento? Lembrando que mudanças<br />

não acontecem de um minuto para o outro.<br />

Mudanças ocorrem em consequência<br />

do amadurecimento.<br />

ENTÃO VAMOS LÁ PARA ALGUMAS DICAS:<br />

Não tenha medo de ser quem você ė. Projetos que nos<br />

comprometem por um longo período de tempo, exigem de nós<br />

disponibilidade interna para desapegar das dores e encará-<br />

-las como etapas de crescimento. É melhor ser transparente,<br />

quando somos transparentes, a Luz que habita em nós,<br />

pode iluminar o mundo. Quando colocamos uma armadura,<br />

criamos falsas expectativas. Decepções ,dores e escurecemos<br />

ainda mais este mundo que precisa tanto de Luz. Luz de Deus,<br />

além de que sempre chega o dia que o verdadeiro ser vem a<br />

tona.<br />

Saiba para onde deseja ir - Sem dúvida, ė necessário muita<br />

maturidade para se ter uma missão clara na vida. No entanto<br />

a falta do mesmo, traz falta de motivação, frustração, depressão,<br />

ansiedade e tantos outros problemas. É necessário<br />

autoridade interna, sinceridade, conhecimento do seu próprio<br />

potencial e das suas limitações para que os sonhos se tornem<br />

realidade. É como desabrochar todas as nossas potencialidades<br />

deixando a nossa marca neste mundo. E isso te leva a<br />

ver a dor do crescimento como apenas uma prova para uma<br />

linda festa da graduação com a celebração da realização dos<br />

seus sonhos.<br />

Conheça os seus PORQUÊS. Os vencedores, são resilientes<br />

e não desistem porque tem bem claro as respostas para cada<br />

uma destas perguntas: Porque você acorda a cada manhã?<br />

Porque você sai para trabalhar? Porque eu compro o que eu<br />

compro? Porque eu quero o que eu quero? Porque eu quero<br />

que as pessoas me ouçam?<br />

Por meio das respostas dos seus porquês podemos verificar<br />

se há coerência entre o que falamos, fazemos e somos.<br />

A vida é dinâmica , é emoção ( energia em movimento), é mudança<br />

de dentro para fora, é um eterno aprender, desaprender<br />

e reaprender. Quando descobrimos quem somos de verdade<br />

conseguimos viver em paz e harmonia com Deus, com nós<br />

mesmos e com os pilares fundamentais de sustentação da<br />

vida promovendo sucesso e realização.<br />

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Saúde<br />

NOSSO CORPO PODE MAIS<br />

Por Rosana Petrucelli<br />

Ao voltar de uma viagem de seis dias, peguei-me<br />

intrigada com um fenômeno: Por<br />

que somos pessoas diferentes quando as<br />

circunstâncias ao nosso redor também<br />

são diferentes?<br />

Vou explicar: em minha rotina, acordo geralmente<br />

um pouco antes das 8 da manhã,<br />

já com vontade de dormir mais... Me<br />

arrasto até o banheiro, jogo uma água no<br />

rosto e vou ajudar meu filho a se arrumar<br />

para a escola. Como não preciso sair<br />

de casa até as dez da manhã, depois que<br />

todos saem, descanso por pelo menos<br />

uma hora ( a menos que tenha algum<br />

compromisso). Então, faço algumas tarefas<br />

em casa e me preparo para o trabalho.<br />

Aí vem um dia puxado, concordo. Trabalho<br />

oito horas e chegando em casa tem mais<br />

trabalho esperando.<br />

Quando o furacão passa e tudo acalma,<br />

jantar terminou, criança dormindo, louça<br />

lavada, vamos ver um pouco de TV que<br />

ninguém é de ferro... E pronto, assim nosso<br />

dia passa e já é hora de dormir de novo.<br />

Como encaixar nesta rotina a vontade e o<br />

tempo de exercitar pelo menos meia hora<br />

por dia?<br />

Agora vamos mudar o cenário, na viagem:<br />

antes das 7 da manhã todo mundo<br />

acordado e no maior pique - o que vamos<br />

fazer hoje?! Piscina, praia, visita aos Parques<br />

Ecológicos, caminhada pela cidade,<br />

bicicleta? tudo isto e mais.<br />

Num dia normal, meu pedômetro marca<br />

em media de 7 a 9 milhas. Honestamente<br />

não registrei na viagem, mas com certeza<br />

passava de 15 milhas por dia. Sem contar<br />

as horas nadando (um dos rios que visitamos<br />

levava uma hora para atravessar<br />

com coletes flutuantes - e atravessamos<br />

tranqüilamente.<br />

A caminhada de onde estávamos hospedados<br />

até nosso ponto predileto da praia<br />

era de quarenta minutos - e andávamos<br />

sem reclamar.<br />

A noite, a TV não tinha tanta graça... Melhor<br />

era ficar andando pelas ruas ou ficar<br />

na varanda. E se ligássemos a TV, logo<br />

vinha aquele sono gostoso, aquele sono<br />

após um dia bem aproveitado.<br />

Agora te pergunto: se precisar ir a esquina<br />

comprar leite, vamos como? de carro.<br />

Visitar um amigo que mora a três quarteirões<br />

vamos como? de carro. Se for uma<br />

caminhada de 5 quarteirões nem pensar.<br />

Mas nosso corpo pode mais, pode sim<br />

andar horas por dias, pode nadar, correr,<br />

andar de bicicleta, dançar...<br />

Nosso erro é esperar pelas condições perfeitas:<br />

“hoje esta muito frio”, “hoje muito<br />

calor”, “hoje estou sem tempo”.<br />

A resposta depende de cada um. Se pudéssemos<br />

acordar com aquele sentimento<br />

de férias no verão ao começar nosso<br />

dia, seria um bom começo para sermos<br />

pessoas mais ativas.<br />

Como teriam sido minhas férias se tivesse<br />

chovido todos os dias? Não sei, mas<br />

uma coisa sei com certeza: nosso corpo<br />

é capaz de muito mais do que fazemos<br />

diariamente.<br />

Rosana Petrucelli é Health Coach em New York e pode<br />

ser contatada pelo e-mail ropetrucelli@yahoo.com.br<br />

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O que você SABE sobre óleos?<br />

Por Liziane Hermes<br />

A diferença entre óleos e gorduras está<br />

apenas na sua aparência. Óleos são líquidos<br />

em temperatura ambiente e gorduras<br />

são sólidas, tornando-se líquidas a uma<br />

temperatura entre 30° e 42°C.<br />

Os principais óleos utilizados para a alimentação<br />

humana são extraídos de grãos<br />

ou sementes, como soja, milho, girassol,<br />

canola, ou extraídos de frutos como azeitona<br />

e dendê.<br />

A quantidade que consumimos de cada<br />

alimento faz diferença na alimentação. E<br />

é assim com os óleos, quando consumidos<br />

em excesso podem causar problemas<br />

de saúde, como obesidade e doenças do<br />

coração. Na forma pura, 1g de óleo (ou<br />

gordura) fornece 9 Kcal, devemos lembrar<br />

que a ingestão total recomendada para<br />

um adulto saudável é de 2000 Kcal/dia<br />

(8400Kj/dia).<br />

Além do controle na quantidade consumida,<br />

o indicado é variar o tipo de óleo na<br />

alimentação, pois cada óleo possui uma<br />

composição diferente, como podemos<br />

observar abaixo.<br />

ÓLEO DE CANOLA: Possui o menor nível<br />

de gordura saturada (6%) e é rico em ômega-3.<br />

Seu consumo é indicado para o preparo<br />

de pratos frios. Seu gosto é suave e<br />

realça o sabor dos alimentos.<br />

ÓLEO DE MILHO: Rico em ômega-6 e<br />

fonte de vitamina E. Seu consumo é indicado<br />

para o preparo de pratos quentes,<br />

pois suporta altas temperaturas sem mudar<br />

a sua composição.<br />

ÓLEO DE SOJA: Possui ômega-6 e o nível<br />

de gordura saturada é de 15%. Seu consumo<br />

é indicado para cozinhar, grelhar e<br />

fritar, mesmo sendo aquecido mantêm<br />

suas propriedades nutricionais.<br />

AZEITE DE OLIVA: Possui compostos<br />

antioxidantes capazes de beneficiar o coração.<br />

Rico em vitamina E, e vitamina K,<br />

nutriente fundamental para saúde dos<br />

ossos, além de atuar no processo de coagulação<br />

sanguínea.<br />

O azeite de oliva é encontrado em três<br />

tipos: virgem, extra virgem e virgem corrente<br />

(ou virgem comum). A diferença<br />

entre eles está no teor de acidez, influenciando<br />

no sabor. Quanto menor a acidez,<br />

mais puro é o azeite.<br />

O azeite extra virgem possui acidez<br />

< 1,0 g/100g é o tipo mais puro, sendo recomendado<br />

para consumo cru, como por<br />

exemplo, em saladas. O azeite virgem tem<br />

acidez < 2,0g/100g. Possui sabor menos<br />

apurado e pode ser usado para cozinhar.<br />

Já o azeite virgem corrente possui acidez<br />

< 3,3g/100g.<br />

O azeite virgem e virgem corrente suportam<br />

temperaturas altas, mas suas<br />

propriedades benéficas são preservadas<br />

apenas até 180º. Pode ser usado para re-<br />

fogar, assar, cozinhar, mas não para fritar<br />

alimentos.<br />

O azeite de oliva é rico em antioxidantes,<br />

conferindo benefícios à saúde cardiovascular,<br />

aumentando o colesterol bom (HDL)<br />

e diminuindo o mau colesterol (LDL). Por<br />

ser muito calórico (aproximadamente 265<br />

kcal em 2 colheres de sopa de azeite) seu<br />

consumo deve ser moderado, evitando<br />

assim o ganho de peso.<br />

Após escolher o melhor tipo de óleo para<br />

suas preparações e necessidades é necessário<br />

ter alguns cuidados quando ao<br />

armazenamento e embalagem. Maior<br />

parte das propriedades são thermo e fotossensíveis,<br />

oxidando-se na presença de<br />

luz e calor, por isso evite deixá-lo próximo<br />

do fogão quando estiver cozinhando,<br />

evitando assim perder suas propriedades.<br />

O mesmo acontece quando o óleo estiver<br />

em contato com a luz, quando a embalagem<br />

for de aço ou de vidro escurecido evita<br />

a passagem da luz, preservando seus<br />

componentes.<br />

Nunca se deve usar óleo quando ele estiver<br />

escuro, o que acontece por causa de<br />

mudanças físicas durante o processo de<br />

fritura. Além disso, o aquecimento excessivo<br />

do óleo pode formar produtos tóxicos,<br />

como peróxidos e acroleína, substância<br />

que pode causar irritações no nariz,<br />

estômago e boca.<br />

Liziane Hermes é nutricionista e mestra em promoção<br />

da saúde.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 19<br />

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Brasileiros pelo Mundo<br />

UMA VIAGEM AO<br />

PASSADO<br />

Por Karina Miranda<br />

Ivete Zambon Scarpari Garcia, é psicoterapeuta<br />

(CRT n° 23.089), credenciada<br />

desde 1995, grafóloga, hipnóloga, numeróloga,<br />

taróloga e escritora.<br />

Formada pela Sociedade Brasileira de<br />

Psicanálise Integrativa, atua há 30 anos<br />

na área de Terapia de Regressão. Vive<br />

atualmente no norte da Itália e ministra<br />

palestras no Brasil, em Portugal, Espanha,<br />

Itália, Uruguai e Irlanda, abordando<br />

temas como: vidas passadas, depressão,<br />

síndrome do pânico, relacionamento familiar<br />

e afetivo, dependência química,<br />

grafologia, entre outros. É autora do livro<br />

Voar é preciso e seu segundo livro,<br />

Regressão a vidas passadas, viagem na<br />

alma, será lançado em setembro de 2016.<br />

Karina Miranda - Olá Ivete, primeiramente<br />

gostaria de externar meu prazer em<br />

entrevistá- la, já acompanho seu trabalho há<br />

alguns anos e agradeço a oportunidade que<br />

você nos dá de conhecê- la melhor.<br />

Ivete Scarpari - Karina, eu que agradeço<br />

do fundo do coração a oportunidade e estou<br />

aqui a sua disposição para responder<br />

a todas as suas perguntas.<br />

KM - Ivete, como foi o seu despertar para a<br />

espiritualidade? Houve uma ocasião específica<br />

ou foi algo que aconteceu naturalmente?<br />

IS - Tudo começou da seguinte forma: Eu<br />

estava participando de um workshop em<br />

São Paulo e fui convidada por um profissional<br />

hindu, palestrante, para fazer uma<br />

terapia de regressão. Aceitei. Ali tive a minha<br />

primeira experiência de regressão: eu<br />

era uma francesa, revolucionária, lutando<br />

na revolução no sul da França, mais precisamente<br />

em Avignon. Na época estava<br />

passando por uma fase delicada na vida<br />

pessoal e decidi buscar mais detalhes<br />

sobre essa história. Fui então a França,<br />

onde pude constatar cada detalhe e<br />

inclusive vivenciar um deja vu, ao reconhecer<br />

todos aqueles lugares. Então foi<br />

através do convite nesse workshop e<br />

através da experiência que tive, que decidi<br />

aprofundar-me e estudar o assunto.<br />

A partir dali resolvi atuar como profissional,<br />

fiz curso de hipnologia, formei-me<br />

pela SBPI e comecei a atuar, na sequência<br />

veio a grafologia, depois a numerologia<br />

e o tarô, que é orientacional.<br />

KM - Você ministrava palestras no Brasil,<br />

como surgiu o convite para desenvolver<br />

esse trabalho no exterior?<br />

IS - Eu dava palestras em todo o Brasil,<br />

com o tema: Qualidade de vida a nível<br />

de prevenção, tudo vinculado à luz da<br />

terapia de regressão. O objetivo das palestras<br />

era explicar e quebrar os mitos<br />

da TVP. Ministrei inclusive palestras em<br />

diversos órgãos, tais como SESC, SESI,<br />

EMBRAPA e foi em uma dessas palestras<br />

que conheci um senhor português<br />

que estava lá a trabalho e me perguntou<br />

se eu não poderia ir a Portugal, tratar do<br />

seu filho. Era uma grande decisão, afinal<br />

naquele tempo (30 anos atrás) as viagens<br />

intercontinentais não eram tão costumeiras<br />

e nem tão fáceis, mas decidi aceitar o<br />

convite e fui. Fizemos o tratamento, o resultado<br />

foi fantástico e profissionalmente<br />

foi essa a porta de entrada do meu trabalho<br />

no exterior. Depois vieram Itália, Espanha,<br />

Irlanda e hoje já são 8 países no total.<br />

KM - Regressão é um tema que causa bastante<br />

curiosidade em muitas pessoas. O que<br />

é a terapia de regressão e em quais casos<br />

ela é recomendada?<br />

IS - As pessoas ficam muito vinculadas<br />

a histórias fantasiosas. A TVP nos dá a<br />

oportunidade de assistir o filme, vivenciar<br />

e mudar o final. Sempre falo que as pessoas<br />

devem fazer pelo menos uma vez na<br />

vida uma terapia de regressão, não é obrigatório,<br />

mas seria muito bom, para obter<br />

assim respostas para a sua qualidade de<br />

vida. Ela é recomendada em casos de doenças<br />

psicossomáticas, ou quando a pessoa<br />

tem fobias inexplicáveis, vícios, etc...<br />

É importante frisar que a TVP não cura<br />

absolutamente nada, não é um pó mágico,<br />

ela permite ao paciente atravessar a<br />

ponte, entender e reprogramar a sua história.<br />

Não é a terapia que cura, é a consciência<br />

do paciente daquilo que ele não<br />

quer mais para ele, de jogar fora aquilo<br />

que não lhe convém.<br />

Os méritos do resultado da terapia são<br />

exclusivamente do paciente que veio<br />

buscar ajuda e da sua proposta de mudar<br />

suas dificuldades, seus relacionamentos,<br />

o que o está atrasando de alguma forma.<br />

O terapeuta guia, conduz, mas quem de-<br />

20 VIVER MELHOR MAGAZINE | VERÃO 2016<br />

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cide o caminho a seguir é o paciente.<br />

KM - Quais os riscos físicos e terapêuticos<br />

em uma sessão de regressão?<br />

IS - Em 30 anos de terapia, nunca tive nenhum<br />

problema nesse sentido, eu coloco<br />

essa situação como acidente de percurso<br />

de um profissional, mas não colocaria<br />

como risco da terapia em hipótese alguma.<br />

O terapeuta tem que ter o discernimento<br />

de que não existe tempo contado<br />

em relógio para ele fazer a terapia. Cada<br />

paciente tem seu tempo e cabe ao terapeuta<br />

ter bom senso de saber o momento<br />

de terminar. De saber que a história tem<br />

começo, meio e fim e que ele tem a obrigação<br />

de conduzir até o final, para fechar<br />

a história. Na terapia de regressão, eu uso<br />

a hipnose média, então o paciente tem<br />

total controle do seu corpo, ele pode abrir<br />

os olhos a qualquer momento. Costumo<br />

dizer que a única contra indicação é para<br />

a gestante, porque ela transmite toda a<br />

emoção para o bebê e não sabemos o que<br />

ela vai vivenciar, a intensidade dos sentimentos.<br />

KM - Quem não tem acesso a terapia de<br />

regressão, o que pode fazer para conseguir<br />

resultados semelhantes ao tratamento?<br />

IS - Vou dar algumas dicas práticas que<br />

as pessoas possam fazer para filtrar essa<br />

emoção. Primeira dica: o sono é sagrado,<br />

pessoas que tem dificuldade de dormir ou<br />

que dormem demais, não tem qualidade<br />

de sono regular, então o que essas pessoas<br />

podem fazer é toda noite, 15 minutos<br />

antes de deitar, colocar os pés em uma<br />

bacia com água morna e sal grosso, desligar<br />

eletrônicos e desconectar-se de tudo,<br />

ir relaxando aos poucos, desligando-se<br />

dos problemas diários, até cair no sono.<br />

Isso tem que ser feito até que se readquira<br />

a qualidade do sono.<br />

Outra opção é tomar aquele banho demorado<br />

embaixo do chuveiro ou na banheira<br />

com sais de banho, para ir fazendo a limpeza<br />

dessa carga imensa de informações<br />

que temos em nossa mente nos dias de<br />

hoje.<br />

Existe também a opção da cromoterapia,<br />

um abajur com lâmpada azul, sem a cúpula<br />

do abajur, porque a luz tem que estar<br />

em contato com você, é recomendado<br />

para adultos e crianças. Na cromoterapia<br />

a luz azul tem função calmante.<br />

KM - Você acredita em alma gêmea? Já presenciou<br />

algum reencontro de almas afins?<br />

IS - As pessoas imaginam que alma gêmea<br />

é só aquele par romântico, mas não<br />

necessariamente, seu filho pode ser a sua<br />

alma gêmea, que chamamos de almas<br />

companheiras, é uma alma que em vidas<br />

passadas você viveu com ela e podemos<br />

inclusive ter até mesmo mais de uma<br />

alma gêmea. Mas existe também a alma<br />

gêmea que é o seu grande amor.<br />

No meu caso, a minha alma gêmea veio<br />

assim, na forma do meu grande amor.<br />

Quer saber mais sobre a Ivete, no website<br />

estaremos colocando a entrevista<br />

na integra e falando um pouco sobre os<br />

livros e como encontrá-los. Clica lá para<br />

ver www.vivermelhormag.com<br />

Karina Miranda é escritora, casada com um alemão<br />

e mãe de duas meninas. Mora atualmente na Suíça,<br />

depois de uma temporada na Alemanha. Tem a<br />

literatura como paixão, hobby e terapia.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 21<br />

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A Moda Sem Me<br />

o sucesso do “<br />

Moda e Beleza<br />

Pele Saudável:<br />

Por Luiza Goodgod<br />

O cuidado com o nosso rosto deve começar logo quando<br />

acordamos. Para uma pele saudável é necessário uma rotina<br />

diária de limpeza e cuidados. Muitas vezes chato de fazer, é<br />

essencial tirar alguns minutos do seu dia para cuidar da sua<br />

pele.<br />

Os passos básicos de cuidado com a pele são:<br />

• Lave o rosto com água morna/fria com um sabonete<br />

apropriado para a sua pele (oleosa, seca, combinação).<br />

Se tiver dificuldade em achar um que funcione para<br />

o seu tipo de pele, opte por um neutro como Cetaphil<br />

(custa em torno de $10/16oz e pode ser encontrado<br />

em diversas farmácias e lojas como walmart e target)<br />

• Tônico: o tônico ajuda a reestabilizar o pH da pele.<br />

• Hidratante: mesmo se sua pele for oleosa e aparentar<br />

hidratada, é essencial o uso de um hidratante para<br />

balancear a pele. A noite opte por um creme hidratante<br />

mais concentrado e que não feche seus poros, pois a<br />

noite é quando a sua pele limpa as toxinas e extrai todo<br />

o óleo ruim e sujeira. Durante o dia você pode optar por<br />

hidratante mais leve que servirá como uma barreira para<br />

todas impurezas que atacam a sua pele no dia a dia.<br />

• Filtro solar: indispensável! Os danos que o sol causa a pele<br />

podem chegar a ser irreversíveis, além de contribuir na<br />

formação de rugas e manchas na pele. Até mesmo quando<br />

está nublado ou você não vê o sol, os raios UV estão<br />

presentes. Você pode usar um hidratante facial que já vem<br />

com filtro solar ou filtro solar separado, mínimo spf15.<br />

Uma boa opção e acessível é o hidratante Aveeno Positively<br />

Radiant SPF 15 (em torno de $13)<br />

Luiza GoodGod é apaixonada por Moda e Beleza e tem um blog sobre esse<br />

tema, onde divide experiências e dicas com o público. Seus vídeos podem<br />

ser vistos no YouTube procurando por luizagoodgod.com<br />

Para vestir-se bem, de maneira<br />

elegante e confortável não<br />

quer dizer que você precisa<br />

ser magra, alta, manequim<br />

38. Não! Não existe um único<br />

estereótipo de corpo. Vestir-<br />

-se bem só depende de você<br />

e muito da ajuda do seu bom<br />

gosto.<br />

Nos últimos anos a moda<br />

plus size vem ganhando mais<br />

destaque no mundo fashion.<br />

Devido a necessidade de se<br />

atender a este público, muitas<br />

lojas tem se adaptado e investido<br />

para que todo estereótipo<br />

de mulher, sem exceção seja<br />

alcançado. Sabemos que infelizmente<br />

nas cidades menores<br />

do Brasil, por exemplo, este<br />

assunto ainda e um “tabu”.<br />

Poucos são os comerciantes<br />

de roupas que investem neste<br />

novo conceito, de maneira<br />

assídua.<br />

Algumas das mulheres, as<br />

quais tive o prazer em trocar<br />

uma idéia sobre o assunto,<br />

se queixaram-se da falta de<br />

opção. Roupas muitos sérias<br />

para as jovens plus. Lingeries<br />

com formatos extremamente<br />

pequenos se passando por<br />

moda plus. E assim vai.<br />

Já para aquelas que vivem<br />

dentro das grandes capitais,<br />

tem mais acesso as peças super<br />

descoladas e no tamanho<br />

ideal para o seu corpo.<br />

Aqui nos Estados Unidos,<br />

dentro de qualquer loja de<br />

roupas, você encontra um<br />

departamento especializado<br />

para moda plus e até mesmo<br />

entre os demais tamanhos.<br />

Uma das coisas que mais me<br />

encanta em termos de diversidades<br />

neste país, é a facilidade<br />

que temos para encontrar<br />

roupas e acessórios para<br />

todos os gostos e tamanhos.<br />

Eu mesma estou no paraíso<br />

com meu pesinho 39/40 (brasil)<br />

10 (EUA). (risos)<br />

Importante ressaltar que cuidar<br />

da saúde é algo essencial.<br />

Não podemos procrastinar<br />

com nossa saúde porque<br />

amanhã ou depois a conta<br />

chega. Porém, muitas mulheres<br />

por diversos motivos, ao<br />

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Medida e Sem Padrão.<br />

“plus” e das curvas. Por Paula Souzza<br />

contrário do que muitos pensam ou julgam, elas não são preguiçosas ou desleixadas, Não! Existem<br />

diversos fatores que contribuem para o excesso de peso e ou a obesidade como os problemas<br />

hormonais que muitas mulheres enfrentam e por isso são destinadas a conviver com o excesso de<br />

peso e, encaram numa boa seu corpinho plus. E nesta hora a auto estima é a chave mestra para<br />

o sucesso de cada uma.<br />

A minha dica especial para este Verão, são as peças leves, cores leves, os tons pastéis que nunca<br />

fica cansativo. Bermudinhas, shorts, camisetas, vestidinhos… Ah! E o jeans que está super em<br />

alta. Jeans da cabeça aos pés. Adoro!!!!<br />

Fabiana Gomes- 26 anos<br />

Governador Valadares - MG<br />

“ Aqui na cidade onde eu moro, encontro muitas dificuldades para<br />

encontrar pecas descoladas para a minha idade em tamanhos<br />

maiores que o “G”. Geralmente a moda plus por aqui é muito séria,<br />

roupas muito fechadas. O que me faz comprar um tamanho um<br />

pouco menor, mas do modelo que eu gosto de usar .<br />

Rafaela Oliveira – 28 anos<br />

Rio De Janeiro - Capital.<br />

“Eu não sou muito a favor dessa divisão de departamentos para o<br />

tamanho plus. Acredito que não existe diferença entre nós, a não<br />

ser o tamanho do nosso corpo. Não existe padrão certo ou errado.<br />

Somos todas iguais. Aqui na cidade do Rio, eu consigo encontrar<br />

tudo que eu quero. Acho bacana que a moda tem expandido muito<br />

nesta questão”.<br />

Vera Lucia B. Ferreira<br />

Pindamonhangaba – São Paulo<br />

“Eu sempre fui muito bem resolvida em relação ao meu corpo.<br />

Nunca tive nenhum problema em conquistar qualquer coisa por<br />

conta dele. Eu não vejo meu corpo como um problema pra mim<br />

e nunca me impediu de nada. Eu só tenho alguns “quilos a mais”<br />

porém sou super normal. Acreditar em você é primordial. A sua<br />

auto estima é que te faz sentir-se linda e não sua roupa ou o seu<br />

body-size. Sim, na capital eu consigo me realizar melhor quando<br />

o assunto é comprar. Por enquanto ainda temos poucas opções<br />

nas cidades menores.<br />

Qualidade<br />

X<br />

quantidade<br />

Por Luiza Goodgod<br />

No mundo da moda tem algumas<br />

peças que são coringas no<br />

guarda-roupa; como uma camisa<br />

branca, uma regata preta,<br />

uma boa calça jeans, uma<br />

jaqueta. Peças como estas são<br />

clássicas e indispensáveis. A<br />

possibilidade de looks que você<br />

pode criar é infinita.<br />

O preço infelizmente muitas<br />

vezes está conectado a qualidade,<br />

por isso é importante<br />

investir nas peças clássicas<br />

que você pode “mix and match”<br />

com peças de qualidade e<br />

preço inferior.<br />

Sabe aquela velha história<br />

lavou-acabou? Roupas de<br />

qualidade inferior geralmente<br />

quanto mais se lava, mais<br />

acaba. Como essas peças clássicas<br />

são atemporais investindo<br />

na qualidade dessas peças<br />

pode durar uma vida.<br />

Com peças lisas de cores<br />

variadas você tem opções para<br />

o ano inteiro, dia ou noite.<br />

Essas peças são excelentes<br />

tanto para o dia quanto para a<br />

noite, com acessórios diferentes<br />

você é capaz de transformar<br />

qualquer roupa. Um bom<br />

exemplo é a camisa branca (ou<br />

preta), combina com tudo e fica<br />

ótimo tanto para o verão por<br />

ser fresquinha, quanto para o<br />

inverno por baixo de jaquetas.<br />

Paula Souzza é Consultora de Moda e Beleza em Connecticut e New York e<br />

especialista em make up para noivas, passarela, TV e Revista.<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 23<br />

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Vida Natural<br />

(con)vivendo com a<br />

MENOPAUSA<br />

Por Silvana Rossini<br />

Existe muita informação a respeito desta<br />

fase que a mulher atravessa em sua<br />

vida, e que muitas de nós apenas dedicam<br />

tempo e atenção à ela quando já<br />

está sofrendo os sintomas. Infelizmente<br />

não existe em nossa cultura um trabalho<br />

que conscientize as mulheres de cuidar-<br />

-se com antecedência para chegar nesta<br />

fase transformadora de forma tranquila e<br />

menos traumática possível. Para escrever<br />

este material usei alguns dos conhecimentos<br />

sábios de uma de minhas escritoras<br />

favoritas Susan S. Weed, em seu livro<br />

New Menopausal Years.<br />

O que é a Menopausa?<br />

São muitas as dúvidas e os mitos sobre<br />

essa fase tão temida, ou esperada, por<br />

nós, mulheres. A palavra “menopausa”<br />

significa Meno (menstruação) e Pausa<br />

(parar). Esse período é composto de dois<br />

ou mais anos de pré-menopausa, um ou<br />

mais do auge da menopausa e mais alguns<br />

anos de pós-menopausa. Os anos<br />

antes e logo após são chamados de “climatério”.<br />

Cada uma dessas três fases são<br />

desafiadoras e apresentam necessidades<br />

diferentes.<br />

A fase pré-menopausa pode começar<br />

cedo, por volta dos 30 anos, ou bem tarde<br />

por volta dos 60 anos, dependendo do<br />

metabolismo de cada mulher. Segundo<br />

pesquisas, uma a cada 100 mulheres entra<br />

nesse período aos 35 anos.<br />

Os primeiros sinais são sutis e vão se intensificando<br />

lentamente com o passar<br />

dos anos. A menstruação começa a ficar<br />

irregular, próxima ou distante uma da outra,<br />

o fluxo se torna mais intenso ou mais<br />

leve, as cólicas ficam mais fortes e as<br />

mudanças de humor são mais constantes.<br />

Estar atenta às próprias mudanças e<br />

se dar a oportunidade de conhecer o seu<br />

corpo, ajudarão a agir da melhor forma<br />

quando o auge da menopausa chegar.<br />

O período da menopausa varia entre 1 a<br />

5 anos, de acordo com o organismo de<br />

cada uma. A grande verdade é que todas<br />

as mulheres passam por esse momento,<br />

seja de forma tranquila, com quase<br />

nenhuma alteração e sintomas, ou com<br />

muita intensidade e todos os sintomas<br />

possíveis. Entre os mais comuns, estão:<br />

perda de massa óssea, calorões (hot<br />

flashes), muito suor durante a noite, palpitações<br />

(parecendo que o coração vai literalmente<br />

sair pela boca), sensibilidade<br />

emocional, ganho de peso, entre outros.<br />

Os hormônios são os principais res- ponsáveis<br />

por toda essa metamorfose feminina,<br />

e vale a pena entender que a menopausa<br />

não ocorre apenas nos ová- rios,<br />

ela também muda a tiróide, o pâncreas,<br />

o sistema suprarrenal e muitas glândulas<br />

do corpo. Por isso a importância de uma<br />

alimentação balanceada e hábitos saudáveis<br />

para manter o corpo, a mente e o<br />

espírito em equilíbrio.<br />

A pós-menopausa vem com os sinais<br />

de calmaria dos sintomas tão aflorados<br />

na fase anterior. Porém, junto com essa<br />

nova fase, vem também a intensificação<br />

de outras tantas possíveis manifestações,<br />

as quais precisamos estar atentas<br />

e tomarmos as devidas precauções para<br />

atingirmos os nossos anos de maturidade<br />

e sabedoria da forma mais saudável<br />

possível.<br />

As dores nas juntas, os problemas urinários,<br />

como as propensões a infecções e<br />

incontinência, os problemas de coração<br />

e osteoporose são situações que podem<br />

ser amenizadas e até evitadas se estivermos<br />

atentas e cuidarmos de nossa saúde.<br />

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Como amenizar os sintomas<br />

A alimentação é um fator que influencia<br />

muito a forma como o corpo reage<br />

às mudanças da menopausa. Procure se<br />

alimentar de forma saudável, com vegetais<br />

variados, pouca carne, frutas, grãos<br />

e lentilhas. O cálcio é um dos minerais<br />

mais indicados para essa fase, por ajudar<br />

na prevenção de osteoporose, problemas<br />

no coração e mudanças drásticas<br />

no humor. As verduras verde-escuro e os<br />

iogurtes são ótimas fontes de cálcio. Alguns<br />

suplementos, desde que receitados<br />

por profissionais da área, também podem<br />

ajudar. Procurar um médico Naturopata é<br />

também uma sábia decisão porque este<br />

profissional irá analisar a saúde como um<br />

todo e receitar os suplementos adequados<br />

as necessidades individuais.<br />

Faça exercícios que te tragam prazer, saia<br />

para dançar, pratique dança do ventre<br />

(ajuda a fortalecer a pélvis), dedique tempo<br />

para ficar com amigos e ter conversas<br />

agradáveis e construtivas. Ter momentos<br />

para refletir, ler um bom livro e desenvolver-se<br />

espiritualmente, também são atitudes<br />

recomendadas para auxiliar o corpo<br />

a passar pela menopausa de forma mais<br />

suave.<br />

Alguns experts dão conselhos que valem<br />

a pena ser refletidos: respeitar e aceitar o<br />

momento presente e as mudanças e per-<br />

mitir-se sentir todas essas “erupções vulcânicas”,<br />

sem tentar reprimir ou esconder<br />

de si e dos outros à sua volta. As pessoas<br />

que convivem conosco e que nos amam,<br />

querem e podem ajudar, se tivermos a<br />

humildade de pedir ajuda e compreensão.<br />

É importante sair do papel de ser sempre<br />

a que ajuda e ser a que pede e aceita ser<br />

ajudada.<br />

Crie o hábito de escrever diariamente:<br />

compre um caderno e escreva, sobre<br />

você, seu dia, seus sintomas, suas transformações,<br />

frustrações, expectativas,<br />

memórias e sonhos. Desenhe e cole artigos<br />

que você goste. Faça desse espaço<br />

um amigo para qualquer hora!<br />

Aproveite a vida com alegria, satisfação,<br />

bons pensamentos, boa companhia.<br />

Cuide do seu espírito, faça caridade (não<br />

apenas a material, mas principalmente a<br />

moral), medite, ore e preste atenção nas<br />

transformações da natureza e de todo o<br />

universo à sua volta.<br />

Aceite-se!<br />

Para passar pelo período da menopausa<br />

com mais tranquilidade, é importante<br />

aceitá-lo, ser grata pelo milagre da vida,<br />

por estar tendo a oportunidade de passar<br />

por tudo isso! Embora pareça difícil<br />

agradecer por mudanças tão intensas,<br />

manter-se positiva e ter paciência consigo<br />

mesma e com a situação, têm poderes<br />

transformadores que te ajudarão a se<br />

manter firme e auto consciente de que<br />

tudo isso é apenas uma fase da vida e que<br />

passará. Abrace e curta os seus calorões,<br />

sinta e preste atenção neste momento e<br />

deixe seu corpo trabalhar! Esses sintomas<br />

são as descargas e manifestações<br />

das mudanças que estão ocorrendo com<br />

todo seu sistema glandular, linfático, hormonal<br />

e emocional. Reprimi-lo vai tornar<br />

tudo ainda mais intenso e difícil a cada<br />

crise. Aceite, se entregue e deixe o ciclo<br />

da vida fazer seu papel.<br />

O que importa é que estejamos cientes de<br />

que apesar de ser uma mudança importante,<br />

não há motivos para se ter medo.<br />

Se entendermos as fases da menopausa,<br />

se nos prepararmos para ela, se aceitarmos<br />

que a vida segue seu fluxo e as mudanças<br />

são sinais de amadurecimento e<br />

evolução, e que é para isso que estamos<br />

aqui neste mundo, conseguiremos passar<br />

por essa etapa de forma mais tranquila.<br />

Aceitar as fases da vida com gratidão é o<br />

que diferencia as pessoas que vivem felizes<br />

e em equilíbrio!<br />

Silvana Rossini é Holistic Lifestyle Coach<br />

e pode ser contatada pelo e-mail:<br />

sil.lifestyle@gmail.com<br />

ou pela Fanpage:<br />

https: /www.facebook.com/sil.lifestyle/<br />

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Expatriados<br />

Afinal, onde é o meu lar?<br />

Por Sandra Bissel<br />

Muitos de nós deixamos nosso país para buscarmos uma vida melhor, vivermos uma aventura, ou mesmo encontrar<br />

um grande amor. E depois de alguns anos longe da nossa pátria, desenvolvemos um amor pelo país que nos acolheu<br />

e muitas vezes nos sentimos divididos entre estas nações.<br />

Afinal, onde é o nosso lar agora?<br />

Pode ser que depois de um dia inteirinho falando<br />

em inglês e almoçando um sanduíche<br />

frio, ao chegarmos em nossas residências<br />

queremos ainda o bom arroz e feijão na mesa<br />

para o jantar. Ou talvez, com o passar do tempo,<br />

o que mais nos dá saudades são os intermináveis<br />

cafezinhos no quintal de alguma<br />

casa amiga.<br />

Me lembro que nos primeiros anos que me<br />

mudei para o exterior, eu sempre soube onde<br />

o meu lar era - uma cidade no interior do estado<br />

de São Paulo, chamada Limeira. E como<br />

eu sentia falta da minha família e amigos, e do<br />

cheirinho de terra vermelha que sempre está<br />

no ar. Obviamente, a comidinha da minha terra<br />

não podia ser replicada em solo estrangeiro .<br />

Enfim, não havia fogões de lenha por aqui para<br />

ajudar a matar a minha saudade.<br />

Problema ou oportunidade?<br />

A verdade é que depois de vivermos no exterior<br />

por algum tempo, é impossível sermos<br />

aquela mesma pessoa que deixou o Brasil há<br />

alguns anos atrás. Nossas experiências nos<br />

transformaram de forma significativa e não<br />

existe caminho de volta.<br />

Uma sensação de sermos de vários lugares<br />

tende a se tornar parte da nossa nova realidade.<br />

Em meu trabalho com pessoas vivendo<br />

vidas globalizadas, observo que muitos de nós<br />

compartilhamos de uma percepção de que<br />

somos de vários lugares. O que com certeza é<br />

verdadeiro, e infelizmente traz várias perguntas<br />

e questionamentos, ainda que sem muitas<br />

respostas. A literatura sobre vida internacional<br />

não é vasta, e o aprendizado vem normalmente<br />

através da experiência de outros e dos<br />

nossos erros pessoais nesta jornada.<br />

Há esperança?<br />

Com certeza, todos nós gostaríamos de achar<br />

uma solução rápida e principalmente efetiva<br />

para o nosso dilema quando o assunto é o<br />

nosso verdadeiro lar. Porém, este é um tema<br />

delicado, muitas vezes comparado ao primeiro<br />

amor, ambos são complicados e transformativos.<br />

E por isso, como nada fica da mesma<br />

forma depois do cúpido nos atingir, o mesmo<br />

ocorre quando vivemos fora dos nossos países.<br />

Até podemos tentar voltar a nossa antiga<br />

vida, mas estaremos mudados para sempre.<br />

Então vamos lá, quais são as atitudes que<br />

podemos tomar para encontrar o nosso lar<br />

mesmo vivendo no exterior? Aqui vão 6 super<br />

dicas para auxiliar a sua adaptação:<br />

1. Foque nas razões que o motivaram a se mudar<br />

para os Estados Unidos, ou para outro País, se<br />

este for o seu caso.<br />

Todos nós tínhamos um objetivo quando decidimos<br />

viver no exterior, mesmo que este<br />

motivo tenha sido o prazer de uma aventura.<br />

Se por acaso, as suas razões mudaram ao longo<br />

do tempo, reavalie a sua situação. É importante<br />

ter uma clara visão do porquê você está<br />

aqui. Uma lista atualizada, escrita em papel, ou<br />

guardada no seu computador/celular, é crucial<br />

nos momentos de dúvida. Se você ainda<br />

não criou esta lista, pare tudo agora e escreva<br />

cinco coisas que o motivaram/motivam à sua<br />

mudança internacional. Novamente, esta pequena<br />

tarefa é valiosa para o seu sucesso.<br />

2. Mantenha Contato com Amigos e Familiares.<br />

Estudos nos mostram que o simples ato de<br />

falarmos com amigos e com pessoas amadas<br />

promovem saúde e diminuem o nível do estresse.<br />

Agende ligações periódicas e as incorpore<br />

ao seus horários cotidianos. Este simples<br />

hábito trará alegria e saúde não somente<br />

à você mas também as pessoas amadas da<br />

sua vida.<br />

3. Antecipe, desfrute e cresça com a saudade.<br />

Muitas pessoas acreditam que sentir falta de<br />

alguém ou de algo seja um sentimento negativo.<br />

Eu pessoalmente prefiro o que o psicólogo<br />

social, Clay Routledge, da Universidade Estadual<br />

de Dakota do Norte nos ensina “quando<br />

sentimos saudades de algo, existe um<br />

sentimento de perda – (o momento passou)<br />

aconteceu, e terminou – mas normalmente o<br />

resultado é felicidade.” É totalmente compreensível<br />

sentir falta do nosso país; do lugar de<br />

onde originamos. Afinal, somos o resultado do<br />

nosso passado. Se permitirmos que es- ses<br />

momentos nostálgicos ocorram naturalmente,<br />

podemos trabalhar nossas emoções criando<br />

uma plataforma segura que nos impulsionará<br />

para um futuro melhor.<br />

4. Cozinhe ou visite aquele restaurante nativo<br />

especial e é claro compartilhe a ocasião com um<br />

amigo.<br />

Não é difícil entender a ligação entre comida e<br />

emoções. Hipocrátes já dizia há mais de 2.300<br />

anos “deixe a sua comida ser seu remédio, e<br />

seu remédio a sua comida.” Bem, usemos comida<br />

para curar a nossa melancolia, o nosso<br />

“homesickness.” Convide alguns amigos e saboreie<br />

pratos do nosso país, desta maneira<br />

criando novos amigos e matando a saudade<br />

do seu outro lar.<br />

5. Decore o seu lar com itens significativos e importantes<br />

para você.<br />

Embelezar a nossa casa sempre nos faz feliz.<br />

Depois de um dia trabalhando em um ambiente<br />

estrangeiro, chegar no nosso cantinho<br />

decorado com os nossos mementos, alegra a<br />

nossa alma. Quando for se mudar, se possível<br />

traga ornamentos para deixar seu novo lar<br />

aconchegante. Se o espaço na mala for limitado,<br />

posters e fotos funcionam bem.<br />

Conheço uma família que se mudava constantemente<br />

devido ao emprego do marido. Para<br />

dar estabilidade aos filhos, os pais decidiram<br />

levar os quadros consigo. Se tivessem que<br />

morar em um quarto de hotel por alguns meses,<br />

ter imagens familiares nas paredes ajudaram<br />

esses meninos a crescerem com uma<br />

noção de lar.<br />

6. Olhe para o lado bom da vida, sempre!<br />

Não existe nada mais eficaz para superar desafios<br />

do que a nossa própria atitude. A vida<br />

tende a ser mais leve e prazerosa quando<br />

mantemos um olhar positivo sobre as coisas.<br />

Vale a pena assumir que as pessoas em nossas<br />

vidas e as situações diárias trazem resultados<br />

favoráveis para todos os envolvidos.<br />

Sei que as frases acima podem soar um tanto<br />

cliché, e por isso sugiro que observe as atitudes<br />

de pessoas de sucesso e felizes ao seu<br />

redor. Qual foi o resultado da sua observação?<br />

Se você concluiu que as pessoas bem sucedidas<br />

de fato tendem a ser otimistas, sorria,<br />

incorpore esta atitude também e desfrute da<br />

sua vida internacional.<br />

Sandra é cidadã do mundo e já viveu em mais de uma<br />

dúzia de países diferentes com sua família. É fundadora<br />

do blog expatjoy.com onde fala das experiências de<br />

ser uma expatriada feliz e resolvida.<br />

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Conhecendo<br />

O Artista<br />

da estética<br />

e da saúde<br />

Mestre em procedimentos avançados<br />

e conhecido por sua história<br />

de vida inspiradora, Dr.M<br />

Satchi é diretor da Candlewood<br />

Estética e Laser Center de Danbury e Board<br />

Certified Obstetra e Ginecologista.<br />

Dedicando sua vida a cuidar da saúde da mulher,<br />

com ênfase à gravidez e parto, desde<br />

2004 Dr. Satchi expandiu seu atendimento<br />

às necessidades estéticas, fundando o Agora,<br />

quando inaugura uma nova fase em seu<br />

negócio mostrando como<br />

o mundo da estética está<br />

fortemente ligado ao universo<br />

da saúde e bem-<br />

-estar. E desde janeiro, ele<br />

está anunciando novos e<br />

avançados tratamentos<br />

faciais e corporais com planos<br />

de pagamento acessíveis,<br />

possibilitando que<br />

todos os clientes, incluindo<br />

um grande número de brasileiros<br />

que já frequentam<br />

a clínica, realizem qualquer<br />

um dos tratamentos disponíveis.<br />

Novidade<br />

Menopausa, perda de peso,<br />

falta de energia e libido são sintomas que afetam<br />

homens e mulheres como parte do processo<br />

normal de envelhecimento, mas em<br />

Connecticut o Dr. M. Satchi tem introduzido<br />

à comunidade brasileira um revolucionário e<br />

natural tratamento para melhorar a energia<br />

física e mental, a libido e a satisfação sexual.<br />

O Renew Chip é um palete de testosterona<br />

natural feito a partir do inhame mexicano e<br />

beneficia as mulheres que sofrem das ondas<br />

de calor, melhora a densidade óssea e o sono.<br />

Entre as novidades estão o PDO Threadlift e<br />

a injeção Kybella. O primeiro é um fio colocado<br />

sob a pele, e absorvido dentro de 3 a 4 meses,<br />

mas com resultados visualizados de imediato,<br />

e duram mais de um ano. O segundo tratamento<br />

utiliza ácido desoxicólico, uma molécula<br />

natural injetada na gordura abaixo do queixo.<br />

Kybella causa a destruição das células de gorduras.<br />

O procedimento é recomendado para<br />

clientes que não são candidatos à Smart Lipo,<br />

uma lipoaspiração à laser indolor realizada no<br />

escritório sob anestesia local. O tratamento é<br />

uma opção melhor do que a lipoaspiração tradicional.<br />

Renovação<br />

Atualmente, o médico do Sri Lanka, que encontrou<br />

o sucesso em uma nova terra, está<br />

atendendo homens e mulheres, brasileiros,<br />

americanos e pessoas de<br />

todas as partes do mundo,<br />

interessados ​em restaurar<br />

a função hormonal<br />

naturalmente, usando os<br />

paletes bio idênticos feitos<br />

a partir do inhame mexicano.<br />

Todos os interessados ​<br />

em tratamentos naturais<br />

e avançados são convidados<br />

a testar a Renew Chip,<br />

como a terapia de testosterona<br />

foi nomeada por ele<br />

em Danbury, onde trabalha<br />

há mais de 30 anos.<br />

A testosterona do Renew<br />

Chip entra no corpo na sua<br />

forma molecular e, portanto,<br />

não perturba a fisiologia natural, como no<br />

caso de hormônios sintéticos. Como proporciona<br />

equilíbrio hormonal ambos, homens e<br />

mulheres que usam a Renew Chip, desfrutam<br />

de uma variedade de benefícios de saúde.<br />

Condições de dominância de estrogênio, como<br />

câncer de mama, miomas uterinos, obesidade<br />

e fibromialgia têm sido melhoradas pelas paletas<br />

T. Além disso, pela forma lenta e constante<br />

que o hormônio é entregue, imitando a fisiologia<br />

inerente do corpo, resulta em efeitos colaterais<br />

mínimos e resultados superiores.<br />

Após a avaliação apropriada e consentimento,<br />

os paletes Renew Chip são implantados no<br />

paciente com um anestésico local, através de<br />

uma incisão de 3 mm no quadril, em um tem-<br />

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po que dura cerca de três minutos e é relativamente<br />

indolor. Os benefícios são apreciados<br />

no prazo de duas a três semanas e duram de<br />

três a quatro meses em mulheres, e de cinco a<br />

seis meses em homens. "Dieta, exercício e suplementação<br />

ideal são discutidos como uma<br />

parte importante desta terapia", diz ele.<br />

Competência<br />

Dr. Satchi tem extensa formação em procedimentos<br />

estéticos em Nova York, Las Vegas e<br />

Toronto com cirurgiões plásticos de renome<br />

internacional. Ele mesmo é um especialista<br />

em técnicas de ponta para tratamentos à laser<br />

como remoção de pelos e lipoaspiração.<br />

Sua vasta experiência também rendeu-lhe um<br />

grande domínio de procedimentos avançados<br />

de Botox e preenchimentos faciais.<br />

Conduta ética<br />

O comportamento calmo e descontraído do Dr.<br />

Satchi não revela os obstáculos aparentemente<br />

insuperáveis ​que enfrentou para estabelecer<br />

sua vida na América. Ele é um exemplo de<br />

como uma guerra civil de 26 anos entre dois<br />

grupos étnicos no Sri Lanka afeta um indivíduo,<br />

e como sua tenacidade e espírito invencíveis<br />

o levaram a estabelecer-se em uma nova<br />

terra .Mais tarde, ele ajudou a 20 membros de<br />

sua família a fugir da guerra para assentá-los<br />

em segurança no Canadá.<br />

Ainda adolescente, Dr. Satchi tomou a decisão<br />

de prosseguir carreira na medicina, carreira<br />

que prometia uma maior mobilidade e oportunidades.<br />

Num campo altamente competitivo<br />

no Sri Lanka, um lugar sem muitas opções<br />

profissionais, Dr. Satchi foi um dos 150 estudantes<br />

admitidos na escola de medicina que<br />

teve 20 mil candidatos no exame de entrada.<br />

Ah, o amor<br />

Como um jovem estudante, Dr, Satchi conheceu<br />

sua esposa Raji Satchi, a bela irmã mais<br />

nova de seu bom amigo que estava se preparando<br />

para fazer o exame na faculdade de<br />

medicina. Embora casamentos arranjados<br />

fossem o costume na época, após um ano de<br />

tutoria de Raji em química, Dr. Satchi se apaixonou<br />

e sete anos depois, casaram-se. Hoje,<br />

a Dra. Satchi dirige sua própria prática pediátrica<br />

em Danbury e é citada pelo marido como<br />

sua melhor amiga e maior apoio "em todos os<br />

sentidos, tanto espiritualmente quanto emocionalmente.<br />

Alguém que está lá para ele todos<br />

os dias”.<br />

Um laço de amor unido há mais de quatro décadas<br />

quando o jovem casal não tinha nem<br />

planejado viver permanentemente nos Estados<br />

Unidos, mas veio com a esperança de promover<br />

a formação do Dr. Satchi que aplicou-se<br />

para a residência em três hospitais, e foi aceito<br />

por todos escolhendo por uma posição em<br />

New Jersey.<br />

Na época, ele foi autorizado a deixar o Sri Lanka<br />

com apenas US$ 50 no bolso, mas ele seguiu<br />

confiante para o trabalho na América onde ele<br />

e sua esposa completaram suas residências<br />

médicas no Brooklyn, em Nova York, e viram<br />

o nascimento de sua primeira filha. Ambos viveram<br />

então em Londres por dois anos e após<br />

um turbilhão de aventuras e experiências internacionais,<br />

em 1978, o jovem casal retornou<br />

ao Sri Lanka com o sonho de abrir um hospital<br />

e estabelecer uma vida perto de sua família.<br />

Partida<br />

No entanto, com a escalada de conflitos políticos<br />

e avisos de um "banho de sangue" causando<br />

muita turbulência, Dr. Satchi decidiu<br />

deixar novamente o país com a expectativa de<br />

proporcionar uma oportunidade maior e uma<br />

vida mais segura para sua esposa e filha. Voltaram<br />

então para os EUA e estabeleceram-se<br />

em Danbury, dando origem a mais dois bebês<br />

e construindo suas práticas médicas nesta cidade.<br />

Profundamente afetado por suas perdas no<br />

Sri Lanka, há mais de 40 anos Dr. Satch envia<br />

mensalmente apoio financeiro aos membros<br />

da família que ainda estão vivendo lá. Ele<br />

mesmo viajou para o país com sua esposa e<br />

duas de suas filhas após o tsunami do sul da<br />

Ásia, em 2004, para trabalhar nas clínicas médicas<br />

em áreas devastadas.<br />

Atualmente, além de continuar dedicando-se<br />

a saúde e beleza femininas, Dr. Satchi é o avô<br />

orgulhoso de quatro netos, todos de sua filha<br />

mais velha Niro Feliciano, psicoterapeuta<br />

de Wilton, casada com o Dr. Edward Feliciano,<br />

cirurgião ortopédico em Stamford.<br />

Sua segunda filha Dushyanthi Satchi trabalha<br />

em meios de comunicação e como consultora<br />

dos direitos das mulhere para as Nações<br />

Unidas. Sua filha mais jovem, Dr. Krishanthi<br />

Satchi, segue os passos de sua esposa como<br />

pediatra.<br />

Como poucas, a história de coragem, enorme<br />

capacidade de resistência e excepcional humildade<br />

do Dr. Satchi certamente é uma inspiração<br />

para muitos.<br />

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Educação<br />

PAIS x ESCOLA<br />

uma parceria importante<br />

Por Karina Miranda<br />

Um dos maiores desafios da atualidade<br />

refere-se à educação de nossos filhos.<br />

Como educar crianças conscientes dos<br />

seus direitos e deveres perante à sociedade<br />

e aos seus semelhantes?<br />

Como incutir valores e princípios morais<br />

desde a mais tenra infância, para que não<br />

se percam na fase adulta?<br />

Essas são algumas das dúvidas que<br />

permeiam nossas mentes, como pais e<br />

mães, preocupados em deixar seres humanos<br />

melhores para um mundo tão necessitado<br />

de amor e de cuidados, no qual<br />

vivemos uma crise de valores éticos e<br />

morais sem precedentes.<br />

A família é a base da sociedade, os pais<br />

são os primeiros educadores, e, desde o<br />

início, estão incumbidos do sustento material,<br />

cultural e espiritual das crianças. Na<br />

minha opinião, o papel dos pais e da família<br />

é fundamental na formação de cada<br />

indivíduo e de modo algum pode ou deve<br />

ser delegado a terceiros ou substituído<br />

pelo Estado.<br />

A escola já tem sua carga de responsabilidade<br />

e não deve ter que assumir algo<br />

que compete à família, pois muitas vezes,<br />

ao assumir esse papel, acaba sendo desautorizada<br />

posteriormente, quando, na<br />

tentativa de educar, procura estabelecer<br />

limites e responsabilidades.<br />

O melhor é que exista uma parceria entre<br />

as unidades escolares e a família, objetivando<br />

colaborar e participar do planejamento,<br />

da gestão e das práticas educativas.<br />

Claro que para que isso ocorra, não<br />

só as famílias devem querer estar mais<br />

presentes, mas a escola precisa estar<br />

aberta a isso. É aí que, muitas vezes, mora<br />

o problema. Parte das escolas ainda não<br />

tem internalizada em suas práticas a participação<br />

familiar, outras permitem, mas<br />

de maneira bastante pontual e pouco significativa.<br />

Para que essa integração tenha<br />

sucesso, é necessário que a escola abra<br />

as suas portas e que garanta a participação<br />

dos pais. Cabe à escola o dever de estabelecer<br />

maneiras para que a família se<br />

envolva nas atividades escolares, não somente<br />

chamar os pais a participar quando<br />

o aluno apresenta algum problema, mas<br />

para ouvi-los e tentar engajá-los em algum<br />

movimento realizado pela escola,<br />

como projetos que envolvam a família,<br />

conselho escolar, mutirões, entre outros.<br />

Quando a família não se faz presente na<br />

vida escolar do filho, corre o risco de não<br />

conhecer o que está sendo ensinado. Em<br />

tempos de doutrinação ideológica e política,<br />

há que se observar mais atentamente<br />

e buscar informações sobre o conteúdo<br />

aplicado em sala de aula.<br />

Os Pais, ou responsáveis, devem se esforçar<br />

para estar presente em todos os<br />

momentos da vida de seus filhos, com<br />

comprometimento, envolvimento e colaboração,<br />

estando atentos às dificuldades<br />

cognitivas e comportamentais, buscando<br />

sempre a parceria com a escola tendo<br />

como objetivo o bem estar e o aprendizado<br />

da criança. Quando pais e professores<br />

interagem e buscam resolver os problemas<br />

e encontrar alternativas, a parceria<br />

tem sucesso e os conflitos são facilmente<br />

resolvidos. A comunicação ainda é a melhor<br />

saída para muitos problemas, acostumar<br />

seu filho ao diálogo e dar a ele a<br />

certeza de que pode contar e confiar na<br />

família é primordial para a formação de<br />

caráter dessa criança, que crescerá segura,<br />

confiante e se sentirá sempre importante,<br />

acolhida e amada.<br />

Karina Miranda é escritora, casada com um alemão<br />

e mãe de duas meninas. Mora atualmente na Suíça,<br />

depois de uma temporada na Alemanha. Tem a<br />

literatura como paixão, hobby e terapia.<br />

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Tempo de Festa<br />

CHOCODIVADa Redação<br />

Para aqueles que pensam que é difícil, ou até mesmo impossível<br />

fincar o pé em terra estrangeira e paralelamente a<br />

todo o processo de migração e integração social, tornar-se<br />

empreendedor, é com muita alegria que venho<br />

afirmar que aqui nos Estados Unidos da América,<br />

nada é impossível, basicamente quase tudo está<br />

dentro das possibilidades e ao alcance de todos..<br />

"A América é a terra das oportunidades", quem nunca<br />

ouviu falar do sonho americano? E alguns deles<br />

são feitos de chocolate.<br />

Priscila Pedrosa, conhecida em todo estado<br />

como a Diva dos chocolates, ou Miss<br />

chocolate, é proprietária da "Chocomania",<br />

uma micro empresa que existe<br />

para adoçar a vida das pessoas residentes<br />

em Connecticut e imediações,<br />

ela produz chocolates e doces finos e<br />

artesanais, verdadeiras obras de arte<br />

comestíveis que derretem na boca e<br />

encantam os olhos de seus clientes,<br />

fazendo valer o ditado popular que diz,<br />

“é de comer rezando”…<br />

Adicione amor, duas colheradas de carinho,<br />

um pouquinho de açúcar, derreta então<br />

o chocolate e misture tudo com muita dedicação,<br />

conta Priscilla, quando questionada<br />

sobre o sabor diferenciado e único que o<br />

seu doce carrega como marca registrada.<br />

A empresa é conhecida em todo o estado<br />

de Connecticut e também em Massachusetts,<br />

New York e New Jersey. Quem<br />

compra uma vez torna-se cliente fiel. A Sweet Designer é<br />

nome consagrado na área dos doces como uma das<br />

mais criativas quando o assunto é encantar e adoçar<br />

o paladar alheio!<br />

Antenada as novidades mundiais no campo açucarado,<br />

ela procura sempre buscar inspiração na<br />

famosa culinária brasileira, mas não para por aí,<br />

adiciona em suas criações também iguarias americanas<br />

e em algumas incrementa com aquele<br />

tom apimentado utilizando as iguarias indianas,<br />

oferecendo assim uma explosão<br />

de sabores aos seus clientes.<br />

Com 10 anos no mercado e mais de 50<br />

tipos diferenciados de doces, a Chocomania<br />

oferece originalidade com<br />

formato delicado para casamentos,<br />

bodas, chás e uma vasta linha infantil,<br />

tudo personalizado para agradar das<br />

mais simples as mais sofisticadas<br />

decorações. Não perca tempo, ligue e<br />

marque a sua degustação. A empresa<br />

tem sede na cidade de Hartford,<br />

capital do estado de Connecticut e<br />

atende pelo telefone (860) 922-4063.<br />

Não percam a entrevista online com a nossa<br />

Chocodiva, venha emocionar-se com a<br />

linda história de Priscilla Pedrosa e de sua<br />

empresa, a Chocomania.<br />

Visitem nosso website<br />

www.vivermelhormag.com<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 31<br />

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Meio Ambiente<br />

Equilíbrio entre e o HO<br />

na preservação d<br />

Costão da praia de Punta Arenas Chile, papel perdido entre as algas.<br />

O<br />

Planeta Terra deve ser tratado como um organismo<br />

vivo, onde tudo na natureza está interconectado seja<br />

pelo ar, seja pelo mar. Cada espécie, cada ecossistema<br />

contribui para a homeostase do planeta. Nós, seres humanos,<br />

também fazemos parte deste meio ambiente e dependemos<br />

dele para sobreviver. Porém, há milhares de anos nós<br />

estamos explorando a Terra como fonte de recurso inesgotável<br />

sem pensar na capacidade da natureza de suportar os impactos<br />

sobre ela.<br />

Limites<br />

É da natureza que retiramos a água, a energia e os alimentos<br />

do nosso dia a dia. Mas, nós, até agora, não tivemos limites, e<br />

até em lugares remotos como a Antártica nós chegamos. Neste<br />

ecossistema, tão distante e inóspito, nós caçamos baleias e<br />

focas para comer e usar o óleo para ascender lampiões e fazer<br />

cosméticos. Hoje em dia, com a escassez de água que produzimos<br />

com o desmatamento, a poluição dos rios e o uso excessivo,<br />

estamos buscando soluções e mais uma vez chegaremos<br />

a este ecossistema tão distante. Pesquisadores estão criando<br />

novas tecnologias para explorar gelo, estudam fazer o transporte<br />

de icebergs para outros lugares do mundo.<br />

Porém, é preciso lembrar que tudo está conectado e até as<br />

pessoas que não vão à Antártica podem poluir aquele ambiente.<br />

A fuligem originada das queimadas na Amazônia, ou a<br />

fumaça tóxica produzida pelas indústrias (as que fabricam seu<br />

celular, seu computador, sua cerveja, seus brinquedos, etc) são<br />

encontradas depositadas no gelo antártico, levadas pelo ar. A<br />

latinha de refrigerante e a espiga de milho deixadas na areia da<br />

praia, já foram encontradas na Antártica, chegaram lá através<br />

das correntes marítimas que circundam todo o planeta.<br />

Cuidados<br />

Através destas mesmas correntes, a sacola plástica que você<br />

joga no mar dá a volta no planeta e pode voltar até a praia que<br />

você frequenta e que toda vez você reclama que está suja. Esta<br />

mesma sacola pode matar tartarugas e aves que não distinguem<br />

o plástico de uma água viva, que é o alimento desses<br />

animais. Todo o plástico jogado fora como lixo, vai parar no mar.<br />

O papel de bala jogado na rua, além de ser aquele que entope<br />

o bueiro e inunda a sua casa, também é o que se acumula nos<br />

fundos dos oceanos. Se todos os habitantes jogassem um<br />

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OMEM e o AMBIENTE<br />

do Planeta Terra<br />

Por Francyne Elias-Piera<br />

papel de bala no chão, em apenas um dia teríamos, aproximadamente,<br />

14 mil toneladas de papel muito mais que uma baleia<br />

que pesa em torno de 100 toneladas. Esse lixo plástico não<br />

se degrada facilmente e pode entrar na cadeia alimentar dos<br />

peixes, chegando novamente ao seu prato de comida.<br />

Portanto, sem natureza não sobrevivemos. Mas, como continuar<br />

o desenvolvimento sem pagar o preço? Quais seriam os<br />

principais desafios a serem enfrentados? Qual o nosso papel?<br />

Responsabilidade<br />

Preservar vai além de reciclar, reutilizar, juntar caixinhas de<br />

leite ou pneus para fazer novos arranjos. Vai além de usar um<br />

tênis feito com plástico recolhido do mar, ou usar um vestido<br />

como da atriz Emma Thompson feito de plástico reciclado. Ou<br />

vai além de ganhar desconto na farmácia ou no supermercado<br />

por não querer embalagem para os produtos, pois você levou<br />

a sua sacola de casa. É necessário levar as ações de coleta<br />

seletiva para além dos latões de separação de lixo, é preciso<br />

transformar isso em conhecimentos, habilidades, atitudes e<br />

competências para que ocorra mudança de valores, comportamentos<br />

e sentimentos por parte de todos os habitantes para a<br />

conservação do meio ambiente e que contribua para o uso não<br />

degradante dos bens comuns da humanidade. É imprescindível<br />

ter em mente que tudo está interligado e dar o primeiro passo<br />

dentro da sua casa para diminuir o impacto ambiental global.<br />

Francyne é PhD em Environmental Science, Council Member (EDC Chair) para APECS<br />

(Association of Polar Early Career Scientists) e<br />

International Member for SPECS Brasil.<br />

Madeira entre os crustáceos na praia.<br />

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Via Brasil<br />

EVENTOS<br />

marcantes da estação<br />

Por Talita Alves<br />

Iniciar uma coluna é começar uma<br />

nova história com cada leitor. O faro<br />

jornalístico e o gosto por contar boas<br />

histórias, motivar-me cada vez mais<br />

e fazer parte desse time Viver Melhor<br />

Magazine é altamente inspirador! I'm<br />

glad!!<br />

Iracema Scharf, Karla Rensch e Daniella Sarahyba<br />

Daniella Sarahyba e Iracema Scharf<br />

Iracema Scharf e Cynthia Howlett<br />

Bruna d'Ambrosio e Luanna Pinheiro<br />

Para estrear a minha coluna escolhi<br />

a festa de Lançamento da Campanha<br />

Iracema Scharf, que marcou a chegada<br />

da marca no Brasil, com um brunch<br />

no luxuoso hotel Fasano .<br />

A estrela da campanha é a modelo<br />

Daniella Sarahyba que ficou com look<br />

super cool durante evento, o macacão<br />

da coleção Scharf Ocean Fit.<br />

Também marcaram presença celebridades<br />

como Josi Pessoa, ex modelo<br />

Mara Sarahyba mãe de Daniella, Úrsula<br />

Corona, Danielle Suzuki, Cinthia<br />

Howlett, Flávia Sampaio , Thalita Rebouças.<br />

A lista VIP foi assinada pelo<br />

Michel Diamant e Carol Sampaio. A<br />

cenografia e produção Lou Bittencourt.<br />

Bruna d'Ambrosio, Iracema Scharf, Daniele Suzuki e Luanna Pinheiro<br />

Flavia Sampaio, Josi Pessoa, Ursula Corona, Cynthia Howlett, Iracema Scharf e Daniella Sarahyba<br />

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RIO: NOITE DE INAUGURAÇÃO<br />

A high carioca marcou presença no<br />

lançamento, e jornalistas renomados<br />

também prestigiaram o evento. Confira!<br />

A conceituada Dra. Fabiana Nogueira,<br />

conhecida no mundo das celebs, pela<br />

cirurgia Bichectomia, inaugurou em<br />

junho a sua luxuosa clinica no Recreio,<br />

na zona oeste do Rio.<br />

Entre os convidados anotamos Mc<br />

Marcelly, a repórter Adriana Bombom,<br />

Brunninha, Cris Mortágua, Solange<br />

Gomes e as atrizes Alessandra Loyola<br />

e Vania Love, todas marcando presença<br />

na noite badalada de inauguração.<br />

A noite de inauguração foi badalada<br />

de gente bonita onde médicos e dentistas<br />

amigos e colegas da médica,<br />

prestigiaram o evento. "Idealizei um<br />

espaço único, no qual você pudesse<br />

encontrar todas as especialidades<br />

entre medicina e odontologia, e ainda<br />

relaxar em um espaço exclusivo, a<br />

sala de ofurô e massagem. Além disso,<br />

montei um espaço kids, onde as<br />

mães podem ir com seus filhos sem<br />

se preocupar, porque o que não falta<br />

é entretenimento para as crianças",<br />

afirma Dra. Fabiana Nogueira. Entre<br />

os especialistas na clínica estão: cirurgião<br />

plástico, nutrólogo, dermato,<br />

pediatra e alergista. Na odontologia<br />

todas as especialidades. Além de infra<br />

estrutura completa na área da estética<br />

corporal e facial.<br />

A Dra. Fabiana é referência na cirurgia<br />

bichectomia (rosto fino e marcado),<br />

já operou muitas celebridades, entre<br />

elas a Mc Marcelly , a Miss Brasil<br />

Debora Lyra, a Mc Bruninha, o ator<br />

Rodrigo Santana e grande nomes do<br />

jornalismo não revelados!<br />

Brunninha, Adreia Souza, Marcelly, Dra Fabiana Nogueira<br />

e Talita Alves<br />

Dra Fabiana Nogueira e Adriana Bombom<br />

Brunninha e Dra Fabiana Nogueira<br />

Marcelly<br />

Alessandre Loyola e Dra Fabiana Nogueira<br />

Talita Alves é jornalista e colunista no Brasil e dirige<br />

a Le Monde Comunicação, no Rio de Janeiro.<br />

Vania Love e Dra Fabiana Nogueira<br />

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Fitness<br />

GENÉTICA<br />

não determina excesso de peso<br />

Quem já não escutou sobre a genética<br />

ser responsável por uma pessoa ser<br />

magra ou não?<br />

Estar acima do peso e culpar a genética<br />

por isso é muito fácil. Você coloca na sua<br />

cabeça que não consegue emagrecer<br />

devido a um gene hereditário e, com esse<br />

pensamento, se conforta na ilusão de<br />

que jamais vai perder aquelas gordurinhas<br />

extras mesmo se tentar. E então<br />

você não tenta, afinal, não vai conseguir<br />

mesmo.<br />

Esse pensamento é um dos piores que<br />

qualquer pessoa pode ter, porque ele<br />

tira toda a motivação de um possível<br />

emagrecimento. Se você está no time<br />

dos que sofrem com isso, confira abaixo<br />

alguns motivos para não acreditar que a<br />

genética determina excesso de peso:<br />

1. O que determina o excesso de peso é<br />

o seu estilo de vida.<br />

Já disse no início do texto e torno a<br />

repetir: culpar a genética pelo excesso<br />

de peso é realmente muito fácil. Você<br />

coloca na sua cabeça que a culpa é dos<br />

genes e ignora todos os hábitos que leva:<br />

o sedentarismo, a má alimentação e por<br />

aí vai. Isso, sim, é o que determina a sua<br />

silhueta.<br />

2. Metabolismo lento não é um metabolismo<br />

parado<br />

Você provavelmente conhece alguém<br />

que come, come, e nunca engorda. Essas<br />

pessoas têm o metabolismo extremamente<br />

acelerado e não engordam com<br />

tanta facilidade. Infelizmente, o contrário<br />

também acontece. Existem pessoas<br />

com o metabolismo bem lento, que não<br />

conseguem emagrecer tão rapidamente.<br />

Mas, como eu disse, metabolismo lento<br />

não é metabolismo parado – você conseguirá<br />

perder peso, mas com um tempo<br />

maior.<br />

3. Existem alimentos termogênicos<br />

Existem uma série de alimentos naturais<br />

que aceleram o metabolismo do organismo<br />

e podem ser usados como aliados no<br />

processo de emagrecimento. Pimenta,<br />

canela, gengibre e chá verde são alguns<br />

exemplos.<br />

4. Reeducação alimentar funciona em<br />

todos os casos<br />

Por Raquel Teixeira<br />

Como já disse, a culpa de não conseguir<br />

emagrecer é toda dos hábitos que você<br />

leva. Uma alimentação ruim, por exemplo,<br />

tem um grande impacto no ganho<br />

de peso. Procure fazer uma reeducação<br />

alimentar e observe pelos resultados.<br />

5. Uma rotina de exercícios também<br />

não costuma falhar<br />

Exercícios associados com uma boa<br />

alimentação é a fórmula certa para se<br />

conseguir emagrecer e funciona sempre,<br />

é só tentar!<br />

É importante lembrar que, sim, a genética<br />

influencia no peso de todo mundo.<br />

Pessoas de família magra tendem a<br />

ser mais magras e o contrário também<br />

acontece.<br />

Mas jogar a culpa de não conseguir emagrecer<br />

em cima da sua hereditariedade<br />

não é correto, afinal, quem se esforça,<br />

consegue, independente dos seus genes.<br />

Raquel Teixeira é Fitness Instructor<br />

e pode ser contatada pelo<br />

e-mail: VidaFitRaquelT@gmail.com<br />

Facebook: /Raquel Teixeira<br />

Instagram: @VidaFitRaquelT<br />

VERÃO 2016 | VIVER MELHOR MAGAZINE 37<br />

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Nossa Capa<br />

BELEZA<br />

BRASILEIRA<br />

Renata Molinaro é carioca, da Tijuca, bairro da zona norte do Rio<br />

de Janeiro. Começou sua carreira à frente dos holofotes aos 14<br />

anos de idade trabalhando como modelo em desfiles, capas de revista<br />

e campanhas publicitárias não só dentro do Brasil mas por todo o mundo,<br />

em países como China, Turquia, Tailândia e EUA. Porém apesar de ter sido<br />

muito reconhecida pela fotogenia e intimidade com as câmeras, sempre teve<br />

medidas muito avantajadas para o mundo da moda e nunca se conformou com<br />

a política de magreza do meio.<br />

Desde que ingressou na TV, até hoje, faz muito sucesso com suas medidas, e<br />

tem facilidade para ostentar um corpo sarado e saudável na medida certa, com<br />

bem distribuídos 64 quilos em 1.74m, o que atraiu a curiosidade de muitos fãs e<br />

da mídia, que sempre sondavam quais eram “seus segredos”.<br />

Por causa do corpo mais volumoso, quando voltou para o Brasil, foi convidada a<br />

fazer parte do grupo de assistentes de palco do Caldeirão do Huck, aonde imediatamente<br />

conquistou o carinho do público.<br />

No início de 2012, aceitou o convite para ingressar no time repaginado de beldades<br />

“baby face” (como o próprio elenco do programa apelidou as novas panicats)<br />

do Pânico, durante a temporada. Crescimento e mudança de emissora<br />

do programa, Renata entrou de cabeça no novo desafio, e permaneceu<br />

até o final de 2014, quando saiu do humorístico por uma causa maior!<br />

Criando o blog<br />

Ela sempre postou em suas redes sociais seu dia a dia saudável e<br />

constantemente dava dicas a respeito de alimentação saudável<br />

e vida ativa. Até que surgiu a idéia, a partir de pedidos e inúmeras<br />

duvidas de seguidores, as quais não conseguia responder a<br />

todas, de criar um BLOG, mas não só com dicas próprias e seu dia<br />

a dia, e sim com matérias mais elaboradas e com base científica, de<br />

profissionais da área da saúde e beleza que ela confia e fazem parte de<br />

sua equipe. Hoje em dia Rê, como é carinhosamente chamada, é Musa<br />

Muscle Meds, uma das referências em suplementos no mundo e pioneira<br />

em Beef Protein!<br />

E hoje em dia, as dicas e seu dia a dia ficaram mais fáceis de ser acompanhados,<br />

pelo Snap, onde ela substituiu os posts no blog pelas dicas com detalhes de cada<br />

suplemento, plano alimentar e tirando todas as dúvidas dos seguidores de um<br />

jeito muito mais informal e próximo. Para acompanhar o dia a dia de Renata entre<br />

no instagram @remolinaro.<br />

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ALEMANHA - BRASIL - BREVE USA<br />

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