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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Novo Edicao]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

esposo a transgredir também; entretanto, o pecado deles abriu as <strong>por</strong>tas ao dilúvio das desgraças sobre o<br />

mundo. Quem pode saber, no momento da tentação, as terríveis conseqüências que advirão de um passo<br />

errado?<br />

Muitos que ensinam que a lei de Deus não está em vigor para o homem, insistem que é impossível<br />

a este obedecer aos seus preceitos. Mas, se isto fosse verdade, <strong>por</strong> que sofreu Adão a pena da<br />

transgressão? O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo, e se não<br />

fora a bondade e misericórdia de Deus, teria mergulhado a raça humana em irremediável desespero. Que<br />

ninguém se engane. “O salário do pecado é a morte”. Romanos 6:23. A lei de Deus não pode ser<br />

transgredida hoje com menos impunidade do que quando fora pronunciada a sentença sobre o pai da<br />

humanidade.<br />

Depois de seu pecado Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden. Encarecidamente rogaram<br />

para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Confessaram que haviam perdido todo<br />

o direito àquela feliz morada, mas comprometeram-se para no futuro prestar estrita obediência a Deus.<br />

Declarou-se-lhes, <strong>por</strong>ém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força<br />

para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência<br />

tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua<br />

integridade.<br />

Com humildade e indizível tristeza despediram-se de seu belo lar, e saíram para habitar na Terra,<br />

onde repousava a maldição do pecado. A atmosfera, que fora tão amena e constante em sua temperatura,<br />

estava agora sujeita a assinaladas mudanças, e o Senhor misericordiosamente lhes proveu uma veste de<br />

peles, como proteção contra os extremos de calor e frio. Testemunhando eles, no murchar da flor e no<br />

cair da folha, os primeiros sinais da decadência, Adão e sua companheira choraram mais profundamente<br />

do que os homens hoje fazem pelos seus mortos. A morte das débeis e delicadas flores era na verdade<br />

um motivo para tristeza; mas, quando as formosas árvores derrubaram as folhas, esta cena levou-lhe<br />

vividamente ao espírito o fato cruel de que a morte é o quinhão de todo o ser vivente.<br />

O jardim do Éden permaneceu na Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de seus<br />

agradáveis caminhos. Gênesis 4:16. Foi permitido à raça decaída <strong>por</strong> muito tempo contemplar o lar da<br />

inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. À <strong>por</strong>ta do Paraíso, guardada pelos<br />

querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali<br />

renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda<br />

de iniqüidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição <strong>por</strong> meio<br />

de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas<br />

as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra” (Apocalipse 21:1), será restabelecido, mais<br />

gloriosamente adornado do que no princípio.<br />

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