aula2_RACAS_CORTE

17/08/2016
RAÇAS COMUMENTE
CRIADAS PARA
CORTE
RAÇAS
BOVINAS
RAÇAS DE
CORTE
• Mundo -- 1000 raças de bovinos (250 mais importantes)
• Brasil -- 60 raças (Produção de Carne)
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17/08/2016
Principais Raças de Bovinos
Domesticação entre 10.500 - 5.000 anos atrás - usado
como animal de carga ou fornecendo leite.
Pouco comum criar gado para alimentação - o animal só
era consumido se morresse ou não fosse mais útil para
carga ou para fornecer leite.
Atualmente a cadeia produtiva da carne bovina engloba
vários ramos de negócios
Existem duas Subespécies:
Bos taurus taurus (gado taurino, de origem européia)
Bos taurus indicus (gado zebuíno, de origem asiática)
Subespécie Taurus taurus
1. Angus - do nordeste da Escócia, para corte
2. Caracu - para corte e como animal de tração
3. Charolais ou charolês - para carne
4. Devon
5. Frísia, ou Holstein - para leite
6. Hereford
7. Holandês
8. Limousin - da França
9. Nguni (África)
10.Simental ou semental ou suíça-malhada
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HEREFORD
ORIGEM: Inglaterra
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS:
• muito usado para seleção de gado para produção de carne.
• gado de pastejo e engorda fácil em pastagens inferiores
ABERDEEN ANGUS
A raça Aberdeen Angus
possui a pelagem preta ou
vermelha, é uma raça mocha
muito utilizada em
cruzamentos industriais e na
formação de novas raças de
corte.
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RED ANGUS
Os bezerros Angus nascem pequenos, mas ganham
peso rapidamente. É comum verificarem-se animais
em plena produção com 14 a 15 meses de idade.
Entre 18 e 20 meses, o macho chega a pesar em
média 450 kg, em condições ótimas para abate.
Características de interesse:
precocidade sexual,
velocidade de ganho de peso
e fixação de características.
Em cruzamentos
industriais, contribui para o
aumento da prolificidade,
qualidade de carcaça e
rusticidade.
Os animais Angus são
precoces, com
excelente conversão
alimentar e rápido acabamento
de carcaça.
Apresenta maior resistência a
enfermidades e tem grande
adaptabilidade ao solo
brasileiro, seja seco ou
alagadiço, regiões
acidentadas ou planas, em
pastagens ricas ou pobres.
CHAROLESA
Extraordinária produção
de carne.
Muito difundida por todo o
mundo.
Participa da formação da
raça Canchim.
Carne de excelente qualidade, com pouca gordura superficial,
embora marmorizada internamente.
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LIMOUSIN
É uma raça encontrada principalmente em
Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo nos
programas de cruzamentos industriais, bem como
em programas de seleção e vendas de
reprodutores e matrizes
BLANC-BLUE-BELGE
O desenvolvimento muscular é de origem genética, ou seja, sua
carne não contém qualquer tipo de aditivo.
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PIEMONTESA
Os machos - 750 e 900 kg e as
fêmeas - 450 e 600 kg.
O gado de dupla musculatura (hipertrofia muscular) produz 10 %
mais de rendimento. Em geral, o Piemontês garante um
rendimento de carcaça acima de 65 %, podendo chegar a 72 %.
O rendimento de músculos chega a 84 %, significando 432 kg de
carcaça aos 16 meses de idade.
BLONDE D’AQUITAINE
Foi introduzido no Brasil
em 1972 na exposição de
Esteio, no Rio Grande do
Sul. Vários fazendeiros
utilizam o Blonde em
cruzamento industrial,
obtendo excelentes
resultados, principalmente
quando a raça usada é a
Nelore, mais precisamente
no Brasil Central.
Uma grande utilidade do Blonde no Brasil é o cruzamento com
a raça Caracu, para formação da raça Aquitânica.
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MARCHIGIANA
É uma raça originária da Itália
e foi introduzida no Brasil há
aproximadamente 30 anos.
A raça é muito utilizada em
cruzamentos industriais para
a produção de novilhos
precoces. No Centro-Oeste,
os produtores estão usando
muito a raça para
cruzamentos com o zebuíno,
obtendo animais mestiços
que são utilizados em
confinamento em regime de
engorda e também em regime
de campo.
Subespécie Taurus indicus
1. Brahman ou zebu americano, sagrado na Índia
2. Gir - do sul da Índia
3. Guzerá - Guzerat ou Kankrej, principal raça da
Índia
4. Hariana
5. Indubrasil
6. Nelore no Brasil, chamada Ongole na Índia -
para corte
7. Zebu
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NELORE
A raça Nelore vem
liderando com segurança
e tranqüilidade o número
de animais registrados
dentro da raça e das
demais raças zebuínas.
Com o crescimento do
rebanho Nelore, surgiram
novas variedades, como o
Nelore Mocho e, agora,
oficialmente reconhecidas,
as pelagens vermelha,
O gado Nelore vem sendo utilizado em amarela e pintada de
cruzamentos industriais com as
preto.
raças européias especializadas para produção
de carne com a finalidade de obter novas raças
ou simplesmente para produção de novilhos
precoces para o abate.
NELORE MOCHO
As primeiras famílias
mochas foram formadas
em meados da década
de 50, intensificando-se
a partir de 1960. Durante
muito tempo atribuiu-se
o surgimento de
animais mochos a
eventuais mutações,
hipótese hoje posta
de lado pela quase
totalidade dos
especialistas e
estudiosos.
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NELORE MALHADO DE PRETO
Desde 1906, já se tinham notícias de animais com esse tipo de
pelagem. Por esse motivo, a ABCZ resolveu admitir o
registro dos animais malhados de preto.
NELORE VERMELHO
Foi no Estado da Bahia
que surgiu o primeiro
rebanho Nelore
vermelho pelo
aproveitamento de
reprodutores dessa cor,
surgidos em plantel
Nelore tidos como puro
de origem..
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TABAPUÃ
Esta raça destacase
pela mansidão,
boa produção
leiteira, fertilidade,
boa qualidade da
carne e
adaptabilidade
à várias regiões
A raça Tabapuã é uma raça nacional, originária do município
de Tabapuã, São Paulo. O Tabapuã vem sendo muito
utilizado em cruzamentos, garantindo um produto mocho,
rústico e lucrativo. Através do cruzamento do touro
Tabapuã com vacas Nelore, surgiu a raça Tabarel.
BRAHMAN
A raça Brahman foi aprovada para a criação no Brasil, em
l994. O gado Brahman caracterizou-se pela resistência às
condições adversas do meio e pelo desenvolvimento e
aptidão para a produção de carne.
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Raças "sintéticas" brasileiras
Resultante do cruzamentos entre as demais:
1. Naobrasil - Nelore + Zebu
2. Simbrasil - Simental + Zebu para corte
3. Girolando – Holandês (5/8) + Gir (3/8) com dupla
aptidão
4. Toledo - Holandês + Simental
5. Bravon - Devon + Brahman para corte
6. Canchim – Charolais (5/8) + Zebu (3/8)
7. Purunã - Charolais, Caracu, Red Angus e Canchim,
realizado no IAPAR com 1/4 para cada raça.
CANCHIM
BRAFORD
BEEFALO
IBAGÉ
SIMENTAL
SANTA
GERTRUDIS
BEEFMASTER
RED
POLLED
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RAÇAS
CAPRINAS
E OVINAS
DE CORTE
BOER
Constitui uma das principais
linhagens que os criadores têm
selecionado para corte. A raça
apresenta uma boa conformação,
rápida taxa decrescimento. O Boer
tradicional tem uma cabeça vermelha
(ou marrom) e um corpo branco. A
pelagem branca é dominante e o
vermelho é recessivo.
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Os machos podem passar de 130 kg.
As fêmeas pesam normalmente entre
60-70 kg .
SAVANAH
O Savana (2000) é uma raça
branca, de grande porte,
especializada em corte, feita por
dedicados especialistas,
portanto, é fruto de um programa
"profissional" de produtores de
carne em condições climáticas
adversas, estando aí o seu
grande valor.
O hábitat destas cabras brancas
seria no campo tipo Savana, perto
do rio Vaal-Africa do Sul- vivendo
em condições extremamente
precárias.
Os carneiros atingem peso entre 110
a 120 quilos e fêmeas adultas: 80 a
90 quilos.
TEXEL
Foi introduzido no Brasil por volta
de 1972 (Países Baixos).
A característica mais marcante
da raça é o notável
desenvolvimento muscular,
sendo muito precoce e
caracterizando-se pela carne de
boa qualidade, com pernil bem
desenvolvido e baixo teor de
gordura.
São animais que também
apresentam lã branca e, por isso,
são muito utilizadas no
cruzamento industrial com
matrizes laneiras ou mistas.
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DORPER
O Dorper é uma raça da
África do Sul, sedo utilizadas
em regiões extensivas e
áridas.
Muito embora, sob condições de boas
pastagens e manejo adequado, a ovelha
Dorper pode parir três vezes em dois
anos.
Foi desenvolvida através do
cruzamento da ovelha
Blackhead Persian com o
Dorset Horn Dorper, sendo
uma raça produtora de carne,
entretanto, suas exigências
nutricionais não são tão
altas.
BERGAMÁCIA
Também conhecida por: Bergamasca,
Bergamasker, Gigante di Bergamo. A
Bergamácia é originária da Itália,
sendo uma raça de lã grossa e curta.
Embora seja considerada como
produtora de carne, sua alta
produção de leite indica que pode ser
explorada como uma raça leiteira.
São animais pouco exigentes quanto
à alimentação vivendo com facilidade
nos campos secos da região
Nordeste do Brasil.
Com 18 a 24 meses chegam a atingir com cerca de 130 a 140
quilos, oferecendo um rendimento de 65 a 70 quilos de carne por
cabeça.
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HAMPSHIRE
Os ovinos Hampshire
adquiriram seu nome do
condado agrícola de
Hampshire, no sul da
Inglaterra, onde foram
desenvolvidos. Têm
crescimento rápido e eficiente
conversão alimentar.
É um ovino de porte grande e ativo. O carneiro adulto pesa em torno
de 125 Kg ou mais e as ovelhas adultas podem pesar mais de 90 Kg.
A raça tem aptidão para a produção de carne, sendo seu velo de
baixa qualidade por causa das fibras pretas no meio da lã.
SOMALIS
Apresentam porte médio,
cerca de 60 a 70 kg.
É originária da Somália, Etiópia e
Quênia. Encontrada em sua
maioria nos estados do Ceará e
Rio Grande do Norte, vem se
estendendo, havendo criadores
em Pernambuco e até na Bahia.
São animais rústicos, de porte
médio, cuja característica
principal é a cor negra da cabeça
e pescoço, admitindo-se também
a tonalidade parda.
São mochos e possuem pouca lã.
Seus principais atributos são a
rusticidade, sobriedade quanto a
alimentação e adequação ao clima
seco e facilidade de ganhar peso.
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SANTA INÊS
A Santa Inês é uma raça deslanada
encontrada no Brasil. Foi selecionada
para total ausência de lã. Suas cores
variam nos tons de vermelho, preto e
branco, podendo ocorrer ou não,
mistura dessas cores.
A sua aptidão é para carne, muito
embora produza pele de boa qualidade.
Os machos adultos pesam em torno de
80 kg e as fêmeas em torno de 60 kg,
sendo que os machos, se forem bem
alimentados, podem atingir 100 kg.
Não apresentam estacionalidade
reprodutiva e são adaptados a regiões
de clima quente.
SUFFOLK
Animais de bom
temperamento, grande
resistência e rusticidade,
adaptam-se perfeitamente
às pastagens mesmo
pobres, até úmidas, embora
prefiram os campos secos.
Carne de boa qualidade e
alta taxa de crescimento.
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RAÇAS DE
SUÍNOS
DUROC
Foi a primeira raça a ser introduzida no país e, portanto, a
que iniciou o melhoramento e a tecnificação da
suinocultura brasileira.
A rusticidade e a fácil adaptação a todas as regiões do
país, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais
propiciasse uma melhoria na qualidade da carne
das raças brancas.
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LARGE
WHITE
Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no país,
no início da década de 1970 e, pelo desempenho apresentado,
vem aumentando anualmente a sua participação.
A raça é muito utilizada na produção de híbridos e se
caracteriza pela sua prolificidade.
LANDRACE
Suas características básicas são prolificidade, habilidade
materna e desempenho, é muito utilizada nos programas de
produção de híbridos.
Hoje, os melhores exemplares representam o que se pode
chamar de “tipo clássico” do produtor de carne magra
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HAMPSHIRE
É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça,
rusticidade e pela preferência dos criadores em usá-la nos
cruzamento’.
Origem nos E. U. A. com pelagem preta com faixas brancas
no dorso e membros anteriores.
PIETRAIN
MOURA
PIAU
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Manejo animal e
qualidade da
carne
O crescimento de todas as espécies pode ser
representado através de uma curva sigmóide
relacionando o peso vivo (Y) e a idade do animal (X).
3 fases diferenciadas quanto a seu comportamento:
1ª fase: nascimento até o desmame - crescimento acelerado,
2ª fase: desmame até o ponto de inflexão da curva (máximo
crescimento) representa a desaceleração no ;
3ª fase: representa a estabilização do crescimento ou
maturidade.
tecido tecido tecido
ósseo muscular adiposo.
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Curvas de crescimento de bovinos de diferentes biotipos
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FRANGO "Grade A"
PERU "Grade A"
PATO "Grade A"
GANSO "Grade A"
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