L+D 61
Edição: novembro/dezembro de 2016
Edição: novembro/dezembro de 2016
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Imagens: Fernanda Ligabue e Rafael Frazão<br />
¿QUÉ PASA?<br />
ARQUITETURA QUE DANÇA<br />
Fruto de mais de dez anos de pesquisa a respeito das<br />
arquiteturas híbridas e de inúmeros testes e projetos<br />
utilizando sensores e tecnologias alternativas, a nova<br />
instalação rea lizada pelo Estúdio Guto Requena propõe uma<br />
verdadeira transformação na percepção do espaço.<br />
Construído para uma marca de cerveja no Parque<br />
Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, em razão dos Jogos<br />
Olímpicos 2016, O Pavilhão Dançante é um espaço voltado à<br />
música, a festas e a shows, cuja arquitetura pode ser definida<br />
como uma experiência cinética e interativa. A instalação<br />
consiste em diversos sensores, espalhados em seu interior,<br />
que captam a movimentação das pessoas na pista de dança;<br />
os movimentos, por sua vez, são traduzidos pelo giro de<br />
500 espelhos circulares instalados na fachada, que reagem<br />
também ao ritmo da música, graças ao uso de softwares<br />
desenvolvidos especialmente para o projeto.<br />
O giro dos espelhos, que abrem e fecham os orifícios<br />
na fachada, gera os mais distintos efeitos ópticos, seja sob<br />
a luz do sol, seja com iluminação artificial, resultando em<br />
interessantes grafismos de luz, sombra e brilho em seu<br />
entorno e na sensação de estar dançando dentro do globo<br />
de espelhos de uma discoteca. (D.T.)<br />
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