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Edição: novembro/dezembro de 2016

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Imagens: teamLab<br />

¿QUÉ PASA?<br />

IMENSIDÃO<br />

INTERATIVA<br />

Organizado anualmente pela Fuji Television em Tóquio, no Japão,<br />

o grandioso festival de verão “Odaiba Minna no YUME-TAIRIKU<br />

~A World of Wonders~” contou, neste ano, com uma das maiores<br />

exibições de arte digital já realizadas no mundo. Em cartaz entre os<br />

meses de julho e agosto, a DMM.Planets Art by teamLab pode ser<br />

descrita como um verdadeiro labirinto, com cerca de 3.000 metros<br />

quadrados, no qual os visitantes tiveram a oportunidade de vivenciar<br />

experiências únicas de maneira livre e intuitiva.<br />

A interatividade é uma das características mais marcantes<br />

do trabalho, presente nas três instalações que preencheram o<br />

espaço. Em Wander through the Crystal Universe, o visitante circula<br />

em meio a inúmeros pontos de LEDs, que, instalados de maneira<br />

tridimensional, remetem a um espaço infinito e universal. A<br />

entrada e a movimentação de cada indivíduo no ambiente afetam<br />

o comportamento de todas as luzes, que também podem sofrer<br />

intervenções por meio de smartphones, em uma brincadeira que<br />

coloca o observador como o centro desse universo luminoso.<br />

Já na instalação Floating in the Falling Universe of Flowers, o universo<br />

é das flores, cujo ciclo de vida, desde a floração até a perda do vigor,<br />

foi representado, de maneira contínua, por meio de projeções de<br />

uma “chuva” de mais de 10 milhões de flores na superfície de um<br />

domo de 21 metros de diâmetro e mais de 10 metros de altura. Os<br />

smartphones mais uma vez permitiram aos visitantes intervir na<br />

obra, por meio da seleção e da libertação de borboletas em meio às<br />

flores, o que determinou que as imagens não fossem pré-gravadas,<br />

mas sim renderizadas em tempo real, fazendo com que as cenas,<br />

apesar de contínuas, nunca se repetissem.<br />

A mais inovadora das instalações, porém, foi Drawing on the<br />

Water Surface Created by the Dance of Koi and People Infinity, que<br />

consistiu na projeção de carpas (Koi) sobre a superfície da água de<br />

um tanque em que os visitantes podiam entrar. O movimento dos<br />

peixes, cuja trajetória criava linhas coloridas na superfície da água, era<br />

diretamente influenciado pela presença das pessoas, que, ao tocálos,<br />

observavam sua transformação em flores, em mais uma obra<br />

que contou com renderização em tempo real.<br />

A atmosfera única de cada instalação foi complementada<br />

por sons e aromas específicos, tornando a experiência ainda mais<br />

imersiva e mágica. (D.T.)<br />

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