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Revista Bola Furada interativab

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Handebol<br />

ApostaJovem<br />

Gustavo Salvador,<br />

de 21 anos<br />

Com sete jogadores da base no time principal, Handebol<br />

Londrina conta com os jovens formados no time para ajudar<br />

a equipe a se firmar novamente entre os grandes do país<br />

Por<br />

Pedro Marconi<br />

Um bom time começa com uma boa<br />

base. E no MRV/Unicesumar/Londrina<br />

Handebol não é diferente.<br />

Bicampeão da Liga Nacional de<br />

Handebol, principal campeonato da modalidade,<br />

a equipe londrinense vem apostando<br />

na força da juventude para voltar a se firmar<br />

entre os principais times do Brasil, já que<br />

ficou de fora da competição por um período<br />

por conta de problemas com patrocínio, retornando<br />

em 2015.<br />

Entre estes atletas da nova geração do<br />

Handebol Londrina está o ponta-direita Maxwel<br />

Pascolati, de 20 anos, e que desde criança<br />

joga nas categorias de base do time.<br />

Ele começou participando em projeto de Leandro<br />

Floriano, ex-goleiro da equipe, e que<br />

hoje trabalha como um dos coordenadores<br />

da base. “Estava na 5ª série quando o professor<br />

Leandro estava com um projeto que<br />

reunia as crianças e me interessei”, conta ele<br />

que foi campeão paranaense com a base,<br />

ficando fora por três anos, quando voltou, já<br />

na categoria adulto, em 2016.<br />

Outro atleta que começou desde cedo a<br />

trilhar o caminho do esporte é o armadoresquerdo<br />

Gustavo Salvador. Hoje com<br />

21 anos, ele iniciou no handebol com 10,<br />

quando também entrou para o projeto de<br />

Leandro Florêncio, este no colégio Professora<br />

Olympia Tormenta, na zona norte de<br />

Londrina. “Comecei no futebol e fui treinar<br />

no handebol. No primeiro treino que fiz na<br />

escola gostei e não parei mais”, confessa.<br />

Vivenciado a oportunidade de estar ao lado<br />

de grandes jogadores e participar da Liga<br />

Nacional, os atletas destacam a importância<br />

deste momento em suas vidas. “É um<br />

privilégio estar junto com os demais jogadores.<br />

É difícil conseguir um espaço para<br />

jogar a todo momento, mas estou treinando<br />

firme para no decorrer dos anos me firmar<br />

na equipe e alçar voos maiores”, ressalta<br />

Maxwel. “Era um sonho participar da Liga.<br />

Ia torcer pelo time e hoje estou aqui. Então,<br />

é muito gratificante”, completa Gustavo.<br />

Com uma rotina agitada, os dois, assim<br />

como outros jogadores que eram da base<br />

e atualmente estão no time principal,<br />

também tem outro desafio. Este indo<br />

bem além das quadras: conciliar os<br />

estudos com os treinos, viagens e jogos.<br />

No caso do armador-esquerdo,<br />

a dificuldade é grande por estar terminando<br />

a faculdade de fisioterapia.<br />

“É bem difícil, porque de tarde treino,<br />

faço academia, quadra e a noite é o<br />

estudo. Só tenho o período da manhã<br />

livre”, diz. No caso de Maxwel, buscar<br />

o foco é uma maneira de conseguir<br />

dar conta de tudo. “Nunca fui de ficar<br />

saindo e balada. Acho que se fosse<br />

mais baladeiro ia ser difícil, porque o<br />

único dia que tem para descansar é<br />

o fim de semana”, afirma ele, que faz<br />

Educação Física.<br />

E justamente por muitos estudarem,<br />

os treinamentos acontecem todos os<br />

dias no período da tarde. Quando precisam<br />

faltar para viajar e perdem provas,<br />

o jeito é levar uma autorização<br />

para fazer a segunda chamada.<br />

Foto: Pedro Marconi<br />

4 bolafurada.com.br<br />

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