TJ em Revista - Edição comemorativa - TJRR 25 anos
Esta é uma publicação do Tribunal de Justiça de Roraima. Edição Especial Comemorativa TJRR 25 anos
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GERAL 10<br />
<strong>TJ</strong>RR ATUALIZA SUA ESTRUTURA<br />
ORGANIZACIONAL<br />
O<br />
Poder Judiciário de Roraima<br />
atualizou sua estrutura<br />
organizacional por meio<br />
do Projeto Reestruturação,<br />
publicado <strong>em</strong> maio de 2016 pela Resolução<br />
20. A concepção da nova estrutura foi<br />
motivada diante da necessidade de<br />
priorizar a área judicial e de organizar a<br />
esfera administrativa com foco <strong>em</strong> atender<br />
às necessidades da área que concentra o<br />
processo produtivo essencial do <strong>TJ</strong>RR.<br />
Conceitualmente, a nova estrutura<br />
organizacional foi estabelecida <strong>em</strong> formato<br />
“Radial”, com unidades gestoras <strong>em</strong> sua<br />
totalidade, e não apenas <strong>em</strong> atividades<br />
específicas. Na prática, ex<strong>em</strong>plificando de<br />
forma mais simples, após a reestruturação,<br />
o Poder Judiciário de Roraima conta com<br />
menos níveis hierárquicos.<br />
As principais mudanças proporcionadas<br />
pelo projeto são: o foco no objeto de<br />
trabalho entregue por unidade e não mais<br />
<strong>em</strong> atribuições altamente especializadas;<br />
cada gestor estratégico passa a dispor de<br />
equipe de assessoria técnica; o aumento<br />
das unidades de natureza executiva;<br />
criação de Funções de Confiança (de<br />
natureza estratégica, administrativa e<br />
operacional); a criação da área de apoio<br />
direto à atividade judicial, vinculadas<br />
diretamente às Diretorias dos Fóruns; e do<br />
NUJAD – Núcleo Jurídico Administrativo,<br />
que concentrou o trabalho de assessoria<br />
administrativa <strong>em</strong> uma só unidade,<br />
e possibilitou a transferência de nove<br />
assessores para a área judicial.<br />
O principal benefício da atualização<br />
da nova estrutura e do modelo adotado<br />
é o fato de não se tratar de uma proposta<br />
estática, mas sim de um novo conceito,<br />
apresentado de forma ampla, sujeito a<br />
alterações por meio de norma interna<br />
s<strong>em</strong>pre que a administração julgar<br />
necessário, mediante comprovação de<br />
necessidade no fluxo de trabalho validado<br />
no Portal Simplificar.<br />
A implantação da nova estrutura por<br />
meio de normativos internos tornou-se<br />
legalmente possível após o <strong>TJ</strong>RR ter sido<br />
autorizado a transformar os cargos de<br />
provimento <strong>em</strong> comissão do Quadro de<br />
Pessoal, por meio do artigo 45 da LCE<br />
n.º 227, de 14 de julho de 2014, desde<br />
que não houvesse aumento de despesa<br />
e, posteriormente, quando as Funções<br />
Comissionadas passaram a integrar o seu<br />
Quadro de Pessoal, por meio da LCE n.º<br />
241, de 15 de abril de 2016.<br />
Para o presidente do Tribunal de<br />
Justiça de Roraima, des. Almiro Padilha,<br />
o Projeto Reestruturação representa<br />
desburocratização e modernidade para<br />
a instituição: “o modelo de estrutura<br />
altamente hierárquico utilizado pelo <strong>TJ</strong><br />
anteriormente engessava a instituição e<br />
dificultava o processo decisório. A nova<br />
estrutura possibilita oportunidades de<br />
desenvolvimento organizacional”, afirmou.<br />
Juizados Especiais completam 21 <strong>anos</strong> de instalação <strong>em</strong> Roraima<br />
Há 21 <strong>anos</strong> entrou <strong>em</strong> vigor a Lei 9.099/95, que instituiu e<br />
regulamentou o funcionamento dos Juizados Especiais. Foi<br />
o nascimento de uma nova maneira de fazer Justiça, menos<br />
burocratizada e mais próxima dos cidadãos. Em Roraima, os<br />
Juizados foram criados <strong>em</strong> 21 de dez<strong>em</strong>bro de 1995.<br />
Atualmente, o <strong>TJ</strong>RR possui três Juizados Especiais Cíveis, um Juizado<br />
Criminal, um Juizado da Fazenda Pública e uma Turma Recursal.<br />
O Poder Judiciário de Roraima, por meio da Corregedoria-Geral de<br />
Justiça, adotou um novo modelo de trabalho dos Juizados Especiais<br />
Cíveis. Após aprovação da Resolução 34/2016, as Secretarias dos<br />
Juizados Cíveis estão atuando de maneira unificada e com três setores:<br />
Seção de Atermação e Distribuição, Seção de Conciliação e Seção de<br />
Movimentação Processual e Execução.<br />
A mudança nos Juizados Cíveis e a Criação do Sist<strong>em</strong>a dos Juizados<br />
visam cumprir integralmente a Lei Nº 9.099/1995, que dispõe sobre os<br />
Juizados e prevê processos orientados por “critérios básicos da oralidade,<br />
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade,<br />
buscando, s<strong>em</strong>pre que possível, a conciliação”.<br />
“Desde o atendimento ao cidadão até a solução do conflito<br />
apresentado, os Juizados precisam funcionar como um sist<strong>em</strong>a único e<br />
integrado, onde todos trabalh<strong>em</strong> juntos e <strong>em</strong> prol de uma Justiça cada vez<br />
mais acessível”, afirmou a corregedora-geral de Justiça, des<strong>em</strong>bargadora<br />
Tânia Vasconcelos.