Setembro/2015 - Referência Florestal 167
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
INVESTIMENTO<br />
Plantio comercial de<br />
mogno africano e teca66<br />
78<br />
INCÊNDIOS<br />
FLORESTAIS<br />
ENTREVISTA<br />
Uso de retardantes químicos<br />
Leonardo Bertola de Abreu,<br />
gerente na Innovatech<br />
Combustível verde<br />
Alta produção e logística ajustada<br />
garantem retorno com biomassa florestal<br />
Green fuel<br />
Greater production and more adequate logistics guarantee a<br />
better return from forest biomass
SUMÁRIO<br />
ANUNCIANTES<br />
DA EDIÇÃO<br />
Agroceres ................................................................... 100<br />
Argus Engenharia ...................................................... 25<br />
38<br />
Brasil Coleta .................................................................. 59<br />
D’Antônio Equipamentos ..................................... 95<br />
Denis Cimaf ................................................................... 11<br />
66<br />
Dinagro ........................................................................... 02<br />
Exte .................................................................... 23<br />
H Fort ................................................................................ 15<br />
Himev .............................................................................. 95<br />
78<br />
J de Souza ........................................................................ 73<br />
John Deere .................................................................... 09<br />
Editorial<br />
Cartas<br />
Bastidores<br />
Coluna Ivan Tomaselli<br />
Notas<br />
Alta e Baixa<br />
Biomassa<br />
Aplicação<br />
Frases<br />
Entrevista<br />
Principal<br />
Silvicultura<br />
Desenvolvimento<br />
Economia<br />
Espécie<br />
Especial<br />
Sustentabilidade<br />
Artigo<br />
Agenda<br />
Espaço Aberto<br />
08<br />
10<br />
12<br />
14<br />
16<br />
26<br />
28<br />
30<br />
31<br />
32<br />
38<br />
50<br />
54<br />
60<br />
66<br />
78<br />
88<br />
90<br />
96<br />
98<br />
Komatsu Forest .......................................................... 13<br />
Mill Indústrias .............................................................. 37<br />
Minusa Forest .............................................................. 07<br />
Oregon ............................................................................ 99<br />
PenzSaur ........................................................................ 53<br />
Pesa .................................................................................. 04<br />
Ponsse ............................................................................. 17<br />
Rotobec .......................................................................... 21<br />
Timber Forest .............................................................. 19<br />
Unibrás ........................................................................... 27<br />
Unicentro ...................................................................... 29<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
Uma empresa GENUINAMENTE BRASILEIRA com<br />
48 ANOS de TRADIÇÃO EM FABRICAR o MELHOR<br />
MATERIAL RODANTE e comercializar as melhores PEÇAS<br />
do mercado brasileiro. REPRESENTANTE exclusivo no<br />
Brasil da empresa Finlandesa LOGSET Oy.<br />
anos<br />
Fone: (49) 3226 1000 | florestal@minusa.com.br<br />
www.minusa.com.br
EDITORIAL<br />
Ano XVII - Edição n.º <strong>167</strong> - <strong>Setembro</strong> <strong>2015</strong><br />
Year XVII - Edition n.º <strong>167</strong> - September <strong>2015</strong><br />
Ilustrando a capa desta edição<br />
selecionamos a imagem de uma<br />
máquina da CBI operando no<br />
processamento de pés de laranja<br />
pela empresa MTL, no interior de<br />
São Paulo<br />
COMBUSTÍVEL VERDE<br />
Cada vez mais a biomassa vem se consolidando como excelente alternativa para a<br />
crise de energia que atinge em cheio o país, somente amenizada pelo pífio índice de<br />
atividade industrial. Neste cenário o setor florestal tem larga vantagem, perdendo somente<br />
para a cana-de-açúcar, que possui duas frentes, o etanol e o bagaço da matéria-prima.<br />
Na reportagem de capa desta edição abordamos diversos aspectos da produção<br />
de biomassa florestal para uso energético. Entre os pontos mais importantes<br />
para quem deseja ter sucesso nessa atividade, está a logística e produtividade, que<br />
se apoiam diretamente em equipamentos robustos e com alta disponibilidade mecânica.<br />
Outro assunto bem interessante é o aumento nos focos de incêndios florestais.<br />
As empresas direcionam esforços na conscientização e prevenção, mas poderiam ter<br />
ainda resultados melhores se pudessem contar com mais um aliado: o retardante de<br />
chamas. Mas o produto químico ainda não tem autorização para uso no Brasil. Ainda<br />
nesta edição, trazemos a segunda parte da matéria que trata de espécies florestais<br />
para se investir em plantios comerciais. Agora é a vez do mogno africano e da teca.<br />
Acompanhe ainda reportagens sobre o que está sendo feito na região norte. São<br />
avanços em modelos de manejo florestal e dados sobre a produção no Amazonas que<br />
valem a pena ser conferidos. Tenha uma excelente leitura.<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA COMUNICAÇÃO<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Diretora de Negócios / Business Director<br />
Joseane Knop<br />
joseane@jotacomunicacao.com.br<br />
JOTA EDITORA<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Rafael Macedo - Editor<br />
editor@revistareferencia.com.br<br />
Davi Etelvino<br />
Larissa Angeli<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Ivan Tomaselli<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Fabiano Mendes<br />
Bruce Cantarim, Fernanda Domingues<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Cartunista / Cartunist<br />
Francis Ortolan<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
Monica Kirchner - Coordenação<br />
Elaine Cristina<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
GREEN FUEL<br />
Increasingly, biomass has become an excellent alternative for combating the energy crisis<br />
that now affects the Country, only slightly softened by the poor showing of industrial activity. In<br />
this scenario, the Forest Sector has a large advantage, losing out only to sugarcane that operates<br />
on two fronts, providing ethanol and bagasse as energy sources. In this issue’s cover story,<br />
we discuss various aspects of the production of forest biomass for energy use. Amongst the<br />
most important points that you need for succeeding in this activity, are logistics and productivity,<br />
which depends directly on robust equipment with high availability. Another interesting topic is<br />
the increase in the outbreaks of forest fires. Companies are directing their efforts at awareness<br />
and prevention, but could have even better results if they could count more on an ally, flame retardants.<br />
But the chemical does not yet have authorization for use in Brazil. Also in this issue, we<br />
bring you the second part of the story that deals with forest species for investment in commercial<br />
plantations. Now, it’s the turn of African mahogany and teak. Also accompany the story on what<br />
is being done in the Northern Region of Brazil. There are advances in forest management models<br />
and production data in the Amazon that are worth being checked out. Pleasant reading!<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.
O jOgO mudOu.<br />
mas vOcê<br />
escreveu<br />
as regras.<br />
Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere<br />
tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos<br />
equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova<br />
Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira.<br />
Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos<br />
equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.<br />
JohnDeere.com.br/<strong>Florestal</strong>
CARTAS<br />
PARABÉNS<br />
Capa da Edição 166 da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de agosto de <strong>2015</strong><br />
Por Carlos Eduardo<br />
Teixeira, Alta Floresta<br />
(MT)<br />
Achei interessante<br />
a última edição da<br />
Revista, com assuntos bem diversificados e que<br />
nos ajudam no dia a dia. Parabéns à equipe.<br />
TECNOLOGIA<br />
Por Henrique Dreyer,<br />
Campinas (SP)<br />
NATIVAS<br />
As reportagens que mais<br />
me chamam atenção<br />
são as que trazem<br />
novidades e lançamentos<br />
do setor de máquinas<br />
e equipamentos para<br />
colheita e transporte florestal.<br />
METRO<br />
ESTÉREO<br />
Por José Sebastião Prado,<br />
Piracicaba (SP)<br />
Tenho a sugestão de<br />
uma reportagem sobre a<br />
recente decisão do Inmetro<br />
de não regulamentar os<br />
instrumentos de medição roliça em toretes utilizados<br />
pelas industrias de base florestal.<br />
Resposta<br />
Olá José Sebastião. Seguindo sua sugestão vamos<br />
preparar uma reportagem sobre o assunto para a próxima<br />
edição. Agradecemos a ideia e apreciamos muito a<br />
colaboração dos nossos leitores. Abraço.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: arquivo<br />
Por Marcelo Pereira,<br />
Paragominas (PA)<br />
Gosto da seção<br />
com as espécies<br />
comerciais. Acho que<br />
seria legal abordar as nativas para manejo florestal, além<br />
dos plantios.<br />
Resposta<br />
Parece que leu nossos pensamentos, Marcelo. Já a partir<br />
da edição de outubro vamos buscar informações de<br />
mercado das espécies mais importantes obtidas por meio<br />
de manejo florestal na Região Amazônica.<br />
SILVICULTURA<br />
Por Antônio Silveira da<br />
Costa, Telêmaco Borba<br />
(PR)<br />
O que mais me interessa<br />
na REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
são as informações e<br />
novidades sobre o plantio,<br />
principalmente de pinus e eucalipto, que são os mais<br />
fortes na região.<br />
Foto: REFERÊNCIA Foto: Fabio Ortolan<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é fundamental para a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL.<br />
E-mails, críticas e<br />
sugestões podem ser<br />
enviados para redação<br />
revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista do<br />
Setor <strong>Florestal</strong> ou a respeito de reportagem<br />
produzida pelo veículo.<br />
10<br />
www.referenciaflorestal.com.br
BASTIDORES<br />
CHARGE<br />
Charge: Francis Ortolan<br />
REVISTA<br />
DOS TEMPOS DE ESCOLA<br />
Tivemos a honra de receber a<br />
visita de um profissional da área<br />
que acompanha a REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL desde a época em que<br />
frequentava as salas de aulas na<br />
Ufpr (Universidade Federal do<br />
Paraná).<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Na foto: Fábio Alexandre<br />
Machado, diretor comercial<br />
do GRUPO JOTA e Gabriel<br />
Machado Marques,<br />
engenheiro florestal<br />
SEM PARADA<br />
Nada melhor do que receber boas<br />
notícias do que está acontecendo<br />
no norte do país, principalmente<br />
quando a fonte nos brinda com<br />
uma visita especial. Essas novidades<br />
podem ser acompanhadas na<br />
reportagem desta edição sobre<br />
manejo florestal: Caso de sucesso<br />
na Amazônia.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Na foto Marco Siviero,<br />
diretor-presidente do Grupo<br />
Arboris e Joseane Knop,<br />
diretora de negócios do<br />
GRUPO JOTA<br />
12<br />
www.referenciaflorestal.com.br
NOVAS OPÇÕES DE<br />
CABEÇOTE PARA SUA<br />
COLHEITA FLORESTAL.<br />
S92<br />
Nova linha S de cabeçotes<br />
Komatsu.<br />
Os cabeçotes harvester Komatsu são<br />
projetados para alta velocidade de alimentação<br />
para oferecer máxima produtividade<br />
e alta precisão de medição que garantem a<br />
qualidade. A Komatsu Forest usou e<br />
ampliou este conceito no desenvolvimento<br />
da linha “S” de cabeçotes. Independentemente<br />
da sua necessidade operacional,<br />
sempre haverá um cabeçote Komatsu ideal<br />
para sua colheita.<br />
S132<br />
S172<br />
www.komatsuforest.com.br
COLUNA<br />
Foto: divulgação<br />
Ivan Tomaselli<br />
Diretor-presidente da Stcp<br />
Engenharia de Projetos Ltda<br />
Contato: itomaselli@stcp.com.br<br />
A CARGA TRIBUTÁRIA E A<br />
COMPETITIVIDADE<br />
Saber exatamente onde os impostos estão pesando mais, o que não é tão simples<br />
quanto parece, é vital para não ficar no vermelho<br />
D<br />
iversos fatores afetam a competitividade de um<br />
país, de um setor ou de uma empresa. Estes<br />
fatores podem ser classificados como supra<br />
setoriais, intra ou inter setoriais.<br />
Na busca da melhoria da competitividade os fatores<br />
supra setoriais são mais difíceis de serem equacionados,<br />
pois estão vinculados a aspectos macro econômicos que<br />
em geral exigem mudanças estruturais envolvendo políticas<br />
de governo e outros aspectos. Entre os fatores supra<br />
setoriais estão, por exemplo, a taxa de câmbio, a inflação,<br />
a carga tributária. Além disto, os preços controlados pelo<br />
governo, como energia elétrica e combustíveis, também<br />
podem ser classificados como supra setoriais.<br />
A carga tributária é um dos fatores supra setoriais<br />
mais importantes. No caso do Brasil esse item tem forte<br />
efeito na competitividade, e ele tem aumentado durante<br />
os últimos anos. Ainda mais importante, hoje se discute<br />
a necessidade de novos aumentos na arrecadação para<br />
equilibrar as contas do governo. Além da alta carga<br />
tributária, a complexidade envolvida na apuração das<br />
contribuições gera custos elevados.<br />
Muitos não têm avaliado de forma cuidadosa a incidência<br />
de impostos sobre bens e serviços. Para demonstrar<br />
esse ponto, apresentam-se abaixo alguns exemplos<br />
dos impostos pagos na aquisição em alguns produtos e<br />
serviços pelos brasileiros.<br />
Parando seu veículo em um posto de gasolina para<br />
completar o tanque e repor parte do óleo do motor é<br />
um grande exemplo da extorsão do governo. Em valores<br />
aproximados, na emissão de uma nota fiscal de R$ 192<br />
o imposto incidente é de R$ 86. Isto significa que o valor<br />
pago pelos produtos foi de R$ 106 e, portanto o imposto<br />
pago (R$ 86) é equivalente a um valor agregado de 81%.<br />
Em uma padaria, comprando alimentos do dia a dia,<br />
ao pagar uma conta de cerca de R$ 39, paga-se R$ 8,30<br />
de impostos. Isto significa que o valor pago pelos produtos<br />
foi de R$ 30,70, e o valor agregado foi equivalente a 27%.<br />
A energia elétrica de sua casa é um exemplo ainda<br />
mais gritante. Uma conta, por exemplo, de R$ 440 inclui<br />
um valor em torno de R$ 164 de energia, R$ 61 de<br />
distribuição e R$ 10 de transmissão, ou seja, um total<br />
de R$ 235. O restante (R$ 205) são tributos e encargos,<br />
representando um agregado de 87%.<br />
Estas taxas, e que incidem sobre produtos e serviços<br />
consumidos por todos os brasileiros, são sem dúvidas<br />
exorbitantes. Os impostos mencionados acima não consideram<br />
outros pagos diretamente por cada brasileiro,<br />
como o IR, o Inss, o Iptu, o Ipva e uma lista de mais de 60<br />
impostos e contribuições vigentes no Brasil.<br />
Os impostos no Brasil representam cerca de 40% do<br />
PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Estes impostos são<br />
pagos pelos cidadãos brasileiros, mas afetam também<br />
as empresas, que perdem competitividade no mercado<br />
internacional.<br />
Mesmo com impostos altos o governo tem limitações<br />
de orçamento para os investimentos necessários a<br />
melhoria da infraestrutura e outras obras necessárias à<br />
melhoria da competitividade. O necessário é melhorar a<br />
eficiência do Estado, para possibilitar uma redução na carga<br />
tributária e aumentar a participação dos investimentos.<br />
A carga tributária é um dos fatores supra setoriais mais<br />
importantes. No caso do Brasil esse item tem forte efeito na<br />
competitividade, e ele tem aumentado durante os últimos anos<br />
14<br />
www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
FLORESTAS<br />
PLANTADAS<br />
EM PÁGINAS<br />
Foto: Pedro Ribas/Anpr<br />
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento<br />
e o Instituto de Florestas do Paraná lançaram,<br />
em Curitiba (PR), o livro Mapeamento dos Plantios<br />
Florestais do Estado do Paraná. A publicação traz o<br />
levantamento completo de todas as áreas plantadas<br />
com pinus e eucalipto no Estado, que somam<br />
pouco mais de um milhão de ha (hectares). Os resultados<br />
são importantes para fundamentar, elaborar<br />
e monitorar a execução de políticas públicas<br />
para florestas plantadas no Paraná. A tiragem do livro<br />
é de mil unidades para distribuição entre o público interessado, além disso, estará disponível em PDF para download<br />
no site do Instituto de Florestas (www.florestasparana.pr.gov.br). O objetivo é disponibilizar as informações necessárias<br />
para a constituição de base técnica, atrair mais investidores e direcionar linhas de financiamento. Segundo o secretário<br />
da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o levantamento servirá para atração de novos investimentos. O<br />
trabalho terá continuidade com foco em outras espécies florestais cultivadas e será atualizado.<br />
BRASIL E<br />
ALEMANHA<br />
Em visita oficial à Brasília, a chanceler<br />
alemã, Angela Merkel, cobrou<br />
que, em 2030, o Brasil alcance a meta<br />
de zerar o desmatamento ilegal da<br />
Amazônia. O assunto foi tratado durante<br />
conversas com a presidente Dilma<br />
Rousseff. A resposta brasileira foi de que<br />
o país caminha para a redução e que<br />
conseguiu diminuir em 83% o desmate<br />
ilegal. A visita de Merkel durou menos<br />
de 24 horas, as reuniões realizadas entre as autoridades dos dois países servem para debater os compromissos que serão<br />
apresentados na COP-21 (Convenção sobre Mudanças Climáticas), que ocorre em Paris, em dezembro. Um dia antes da<br />
reunião, representantes dos dois ministérios do Meio Ambiente assinaram um acordo de cooperação para conservação<br />
florestal e regularização ambiental de imóveis rurais na Amazônia a no Cerrado brasileiro. Há previsão de que o governo<br />
alemão invista até R$ 183 milhões nos projetos em parceria com o banco brasileiro Caixa Econômica Federal.<br />
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil<br />
16<br />
www.referenciaflorestal.com.br
A VERDADEIRA FERA DA COLHEITA<br />
FLORESTAL CHEGOU AO BRASIL<br />
Para dar as Boas vindas ao harvester<br />
Ponsse Scorpion ao país preparamos um<br />
tour pelas principais capitais da colheita<br />
florestal do Brasil para demonstrar a<br />
máquina que revolucionou o mercado<br />
com a sua tecnologia e inovação.<br />
CABINE/ VISIBILIDADE A grua C50 se move sobre a cabine e<br />
não atrapalha a visibilidade do operador. A grua ainda possui um<br />
alcance entre 8,5 a 11 metros.<br />
CONFORTO E ESTABILIDADE A cabine giratória e nivelante esta<br />
localizada no centro da máquina sobre um chassis independente.<br />
O operador gira sobre o próprio eixo, evitanto o efeito “carrossel”.<br />
A ergonomia é a palavara de ordem para o Scorpion, o que garante<br />
mais horas de trabalho produtivas.<br />
NIVELAMENTO E ESTABILIZAÇÃO A estrutura tripla do chassi<br />
oferece baixo ponto de articulação, resultando no melhor conforto<br />
possível. todos os chassis oscilam acompanhando o contorno do<br />
solo e mantendo a cabine nivelada individualemente.<br />
FIQUE LIGADO!<br />
Acompanhe e saiba mais detalhes sobre<br />
os eventos do Scorpion tour na página<br />
do Facebook da Ponsse Brasil<br />
Facebook.com/ponssebrasil<br />
INTERVALOS MAIORES DE MANUTENÇÃO Os intervalos entre<br />
as manutenção programadas foram estendidas para 1.800h, inclusive<br />
para os demais modelos Ponsse <strong>2015</strong><br />
FACILIDADE DE MANUTENÇÃO A máquina foi desenhada para<br />
ter pontos de acesso simplificado para os próprios operadores. Eles<br />
podem, por exemplo, checar o nível do óleo facilmente, além de<br />
acessar outros pontos de manutenção e garantir que tudo está em<br />
perfeitas condições.<br />
PONSSE LATIN AMÉRICA LTDA. R. Joaquim Nabuco, 115 – Vila Nancy / CEP 08735-120 / Mogi das Cruzes /<br />
São Paulo – Brasil / Tel: +55 11 4795-4600 / Fax: +55 11 4795-4605 / http://www.ponsse.com/pt
NOTAS<br />
CAR I<br />
Segundo dados divulgados pelo SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro), o<br />
Mato Grosso já registrou 73,68% da área total passível de cadastro no Sicar<br />
(Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural). Foram registrados no Estado<br />
77,9 mil imóveis rurais. Com prazo de cadastramento para 5 de maio<br />
de 2016, o Sistema Famato, que realizou palestras e oficinas para o Sindicatos<br />
Rurais, foi uma das formas utilizadas para cooperar com as orientações<br />
sobre o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Quem também colaborou foi o<br />
Senar-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) por meio de capacitações<br />
promovidas pela entidade. O resultado fez com que o Mato Grosso se<br />
destacasse, chegando aos 53,7 milhões de ha (hectares) registrados.<br />
Imagem: divulgação<br />
CAR 2<br />
Apesar dos avanços no CAR (Cadastro<br />
Ambiental Rural), ele pode ter o prazo para<br />
inscrição prorrogado novamente. Desta<br />
vez a data limite será maio de 2018, caso<br />
o Código <strong>Florestal</strong> (Lei 12.651/2012) seja<br />
modificado como previsto em projeto (PLS<br />
287/<strong>2015</strong>) de autoria do senador Romero<br />
Jucá (PMDB-RR). A proposta foi aprovada na<br />
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária e<br />
ainda precisa passar pela Comissão de Meio<br />
Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização<br />
e Controle antes de chega à Câmara<br />
dos Deputados. De acordo com as regras em<br />
vigor, os agricultores têm até maio de 2016<br />
para fazer a inscrição obrigatória no CAR. Na<br />
avaliação de Romero Jucá, os nove meses que<br />
restam até a data final serão insuficientes<br />
para a inscrição de todos os 5,2 milhões de<br />
estabelecimentos rurais do país e, por isso,<br />
ele propõe a ampliação do prazo.<br />
Foto: divulgação<br />
18<br />
www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
MUSEU DO<br />
EUCALIPTO<br />
Foto: Carlos Beduschi<br />
Uma reunião realizada na sede da Feena (Floresta Estadual<br />
Edmundo Navarro de Andrade), em Rio Claro (SP), no dia<br />
20 de agosto, anunciou que o município deverá comemorar<br />
o centenário do Museu do Eucalipto em 2016. A decisão foi<br />
tomada pelo prefeito Du Altimari e pelo novo diretor executivo<br />
da Fundação <strong>Florestal</strong>, Luiz Fernando Rocha. Segundo<br />
Rocha, a Fundação deverá liberar os recursos e elaborar a<br />
programação especial antecipadamente, com isso, o prédio<br />
onde será comemorado o centenário do museu poderá ser<br />
recuperado em tempo. Investimentos na conservação, na segurança e na prevenção e combate aos incêndios foram apontados<br />
necessários por Altimari. O encontrou também definiu que será preciso montar um grupo de trabalho para que ocorra a<br />
manutenção da floresta.<br />
NOVOS<br />
PRAZOS<br />
Rondônia tem novo calendário florestal que<br />
contempla prazos anuais. O dia 1 de abril marca o<br />
início das atividades e 31 de dezembro se encerra o<br />
período de extração, retirada e transporte de madeira<br />
em tora dos projetos de manejo sustentável para<br />
comercialização direta ou estoque em pátios. A nova<br />
portaria modifica as datas de abertura e fechamento<br />
do calendário florestal, que estipulava o dia 15 de<br />
novembro para os empresários do setor requererem<br />
a autorização de transporte da madeira estocada<br />
nos pátios para as serrarias. A madeira que não for<br />
transportada para as serrarias ou comercializadas de<br />
forma direta permanecerá à disposição da fiscalização<br />
da Sedam (Secretaria de Estado do Desenvolvimento<br />
Ambiental), independentemente da área estar localizada<br />
em microrregiões de solos mais firmes, ou de<br />
solos arenosos como as existentes no Sul do Estado.<br />
Foto: divulgação<br />
20<br />
www.referenciaflorestal.com.br
AO SEU LADO<br />
NOS TRABALHOS MAIS DIFÍCEIS<br />
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC<br />
PRODUTIVIDADE, ROBUSTEZ<br />
E DISPONIBILIDADE MECÂNICA<br />
DE PADRÃO INTERNACIONAL<br />
www.rotobec.com<br />
(41) 8852-5999/3287-2835<br />
rotobecdobrasil@rotobec.com
NOTAS<br />
AMBIENTALMENTE<br />
CORRETA<br />
Foto: Valterci Santos<br />
A silvicultura pode sair da lista de atividades poluidoras e<br />
ficar isenta da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental. É o que<br />
prevê projeto do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O parlamentar<br />
se baseou em informações e dados levantados pelas principais<br />
entidades do setor. A atividade de plantio florestal é reconhecida<br />
por sua capacidade de proporcionar benefícios ambientais e sociais.<br />
De acordo com informações da Ibá (Indústria Brasileira de<br />
Árvores), a atividade gera 4,5 milhões de empregos. Os Estados<br />
de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Mato<br />
Grosso do Sul e Rio Grande do Sul são detentores de 87,1% da<br />
área total de plantios florestais. No total, o Brasil conta com 7.6<br />
milhões de ha (hectares) de florestas plantadas, o que permite<br />
sequestrar 1,67 bilhão de CO² (Gás Carbônico) da atmosfera.<br />
Confira entrevista exclusiva com o Senador Álvaro Dias na edicão<br />
de outubro.<br />
EMBRAPA<br />
PANTANAL LANÇA<br />
CURSO GRATUITO<br />
A Embrapa Pantanal vai oferecer um curso gratuito voltado<br />
para estudantes da área ambiental, técnicos agrícolas e produtores<br />
rurais das regiões dos assentamentos de Corumbá (MS). O<br />
curso: Técnicas de coleta e conservação de sementes florestais,<br />
produção de mudas e restauração ecológica - Bioma Pantanal;<br />
acontecerá do dia 1º a 5 de setembro e deverá abordar técnicas<br />
para coleta, conservação de sementes e produção de mudas<br />
de espécies nativas que estejam dentro das exigências do novo<br />
Código <strong>Florestal</strong>. Os alunos terão acesso às informações por<br />
meio de aulas teóricas e práticas.<br />
Foto: divulgação<br />
22<br />
www.referenciaflorestal.com.br
CARGA SEGURA<br />
NÓS INVENTAMOS O CONCEITO<br />
TECNOLOGIA<br />
EUROPEIA<br />
SOMOS A MAIOR FABRICANTE<br />
MUNDIAL DE FUEIROS para o<br />
transporte rodoviário seguro e<br />
racional da madeira.<br />
SEGURANÇA É A NOSSA MARCA<br />
REPRESENTANTE EXCLUSIVA EXTE NO BRASIL<br />
R. Fortunato José Deltreggia, 610 - Park Comercial - Indaiatuba/SP<br />
+55 (19) 3935.1970 / (19) 2107.7484<br />
emex@emexbrasil.com.br | www.exte.se
NOTAS<br />
NOVOS<br />
PADRÕES<br />
Foto: divulgação<br />
Pela primeira vez será feita uma revisão completa<br />
dos padrões FSC para manejo de plantios florestais e de<br />
florestas nativas na Amazônia. A entidade convidou os<br />
interessados a participar desse processo, por meio do Fórum<br />
Consultivo. O papel deste Fórum é assegurar que as<br />
partes interessadas tenham oportunidade de participar do<br />
processo de desenvolvimento de padrões. A participação é<br />
aberta e não há número máximo de integrantes. Eles serão<br />
consultados e informados de todas as etapas do processo<br />
e seus comentários serão registrados e considerados. Para<br />
fazer parte deste grupo de debate basta enviar um e-mail<br />
para info@fsc.org.br, com o assunto: Eu quero participar do<br />
Fórum Consultivo; É necessário informar o nome completo,<br />
telefone, endereço, organização em que atua (se houver) e<br />
de qual GT (Grupo de Trabalho) quer participar - GT Plantações<br />
ou GT Amazônia.<br />
R$ 60<br />
MILHÕES PARA<br />
O CERRADO<br />
O cerrado, segundo maior bioma do país,<br />
recebeu doação de mais de R$ 60 milhões para o<br />
levantamento e a disponibilização de informações<br />
sobre seus recursos florestais. A doação faz parte<br />
do Programa de Investimento <strong>Florestal</strong> (FIP, do<br />
inglês Forest Investment Program), vinculado ao<br />
Fundo de Investimentos Climáticos (CIF, do inglês<br />
Climate Investment Funds). O projeto, denominado: Informações Florestais para uma Gestão Orientada à Conservação e Valorização<br />
dos Recursos Florestais do Cerrado pelos Setores Público e Privado; prevê a realização do IFN (Inventário <strong>Florestal</strong><br />
Nacional) nos nove Estados que compõem o bioma e a consolidação do Snif (Sistema Nacional de Informações Florestais),<br />
uma plataforma mantida pelo SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) para a gestão e disseminação de informações sobre os recursos<br />
florestais do país. O IFN é uma iniciativa para levantar informações sobre os recursos florestais do país de forma sistematizada<br />
e periódica. Os dados são baseados na coleta de dados em campo, em cerca de 15 mil pontos espalhados de maneira<br />
homogênea em todo o território nacional.<br />
Foto: divulgação<br />
24<br />
www.referenciaflorestal.com.br
ALTA E BAIXA<br />
ALTA<br />
BAIXA<br />
26<br />
www.referenciaflorestal.com.br
O CONTROLE ESTÁ EM SUAS MÃOS<br />
DDG 0800 18 3000<br />
A SOLUÇÃO ECONÔMICA<br />
PARA<br />
EXTERMINAR FORMIGUEIROS
BIOMASSA<br />
MEGA FÁBRICA DE PELLETS<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
O<br />
Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou o financiamento de R$ 59,4 milhões à<br />
Tanac para a implementação de uma fábrica de pellets de madeira em Rio Grande (RS). De acordo com o Bndes,<br />
esta será a maior produtora de pellets da América Latina e a primeira do mundo a produzir a partir da madeira<br />
de acácia negra, com capacidade produtiva de 350 mil toneladas por ano. A previsão é de que, além dos 340 postos na<br />
operação da fábrica, 1.100 empregos diretos e indiretos sejam gerados durante a execução do projeto. O empréstimo<br />
corresponde a 39,5% do investimento total na construção. O financiamento será repassado pelo Itaú e Bradesco.<br />
GERAÇÃO DE<br />
ENERGIA<br />
O<br />
professor do DEF/UFV (Departamento<br />
de Engenharia <strong>Florestal</strong> da Universidade<br />
Federal de Viçosa/MG), Sebastião<br />
Renato Valverde, defendeu o potencial brasileiro<br />
a geração de energia térmica e elétrica usando a<br />
biomassa de madeira em uma reunião com o ministro<br />
da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo.<br />
Segundo o professor, o ministro “gostou da<br />
ideia e pediu que encaminhasse ao ministério algumas informações na área de pesquisa para energia de biomassa, algo<br />
que, além de sustentável, é extremamente competitivo”. O encontro tratou, também, sobre projetos da SIF (Sociedade<br />
de Investigações Florestais) e sobre o trabalho de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) desenvolvido pela universidade.<br />
Foto: SIF<br />
28<br />
www.referenciaflorestal.com.br
www.cenfor.com.br<br />
Soluções<br />
Completas<br />
na colheita de madeira<br />
CONSULTORIA ESPECIALIZADA<br />
• Diagnóstico de operações florestais<br />
• Desenvolvimento de sistemas de colheita da madeira<br />
• Elaboração de manuais de operações florestais<br />
• Implantação de modelos de planejamento operacional<br />
• Sistemas de controle de produção e custos<br />
CAPACITAÇÃO DE OPERADORES DE MÁQUINAS FLORESTAIS<br />
Treinamento de Formação<br />
(Carga Horária 80 horas):<br />
• Módulo I - Teoria sobre operações florestais<br />
• Módulo II - Simulador de realidade virtual<br />
• Módulo III - Prática de operações na máquina em campo<br />
Treinamento de Aperfeiçoamento - Reciclagens<br />
(Carga Horária 16 horas):<br />
• Módulo I - Teoria sobre operações florestais<br />
• Módulo II - Acompanhamento e correção dos desvios<br />
operacionais<br />
CAPACITAÇÃO DE OPERADORES EM TODAS AS MARCAS E MODELOS:<br />
Harvester, Feller Buncher, Forwarder, Skidder, Garra Traçadora, Slasher,<br />
Carregadores Florestais e Máquinas Movimentação de Pátio<br />
PARANÁ<br />
CENFOR - CENTRO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES FLORESTAIS<br />
Universidade Estadual do Centro-Oeste - Rodovia PR-153, km 7, Riozinho - Irati - PR<br />
Fone: 42 3421-3093 - 42 9962-6740 - cenfor@irati.unicentro.br
APLICAÇÃO<br />
ROBÔ NA<br />
FLORESTA<br />
D<br />
esenvolvido pela<br />
Boston Dynamics,<br />
empresa comprada<br />
pelo Google, o robô Atlas,<br />
de 1,88 m (metro) de altura<br />
e 156 Kg (quilos), mostrou<br />
que está quase apto para<br />
andar em uma floresta. Entre<br />
as aplicações do humanoide<br />
estão situações de resgate<br />
e operações em terrenos irregulares<br />
ou acidentados. O<br />
robô, por enquanto, ainda<br />
necessita ser segurado por uma corrente que fica com os pesquisadores, mas segundo o fundador da Boston Dynamics,<br />
Marc Raibert, a empresa já trabalha em uma versão que não contará com tal apoio. De acordo com Raibert, a intenção<br />
do grupo é construir robôs que podem alcançar ou superar as habilidades humanas.<br />
Foto: Boston Dynamics<br />
NUTRIÇÃO E<br />
FERTILIZAÇÃO<br />
FLORESTAL<br />
Imagem: reprodução<br />
I<br />
ntitulado: Nutrição e Fertilização <strong>Florestal</strong>; o<br />
livro elaborado pelo Ipef (Instituto de Pesquisas<br />
e Estudos Florestais) enfoca dados de pesquisas<br />
e experiências práticas sobre o tema. Nele<br />
há o que é essencial para produzir mudas e montar<br />
um estabelecimento de florestas homogêneas<br />
e mistas. As espécies que receberam destaque foram<br />
o eucalipto, pinus e as nativas da Mata Atlântica,<br />
em função da maior disponibilidade de informações científicas e de experiência silvicultural do país. O livro<br />
reúne os conhecimentos de dezenove professores, nove pesquisadores e quatro engenheiros. Mais informações<br />
e compra: http://www.ipef.br/publicacoes/livronutricao/<br />
30<br />
www.referenciaflorestal.com.br
FRASES<br />
A silvicultura, que<br />
contribui com geração<br />
de emprego e renda,<br />
produção de diversos<br />
benefícios ambientais,<br />
não deveria ser<br />
mantida com o<br />
rótulo de atividade<br />
poluidora e submetida<br />
a licenciamento<br />
ambiental burocrático<br />
e dispendioso<br />
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR)<br />
sobre a possibilidade da silvicultura<br />
sair da lista de atividades poluidoras<br />
e ficar isenta da Taxa de Controle e<br />
Fiscalização Ambiental<br />
Foto: George Gianni<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
31
ENTREVISTA<br />
Foto: divulgação<br />
Leonardo Bertola de Abreu<br />
LOCAL DE NASCIMENTO<br />
25 de abril de 1967, Rio de Janeiro (RJ)<br />
April 25, 1967, Rio de Janeiro (RJ)<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Gerente de Operações Florestais na área de Gestão de Ativos da Innovatech<br />
Manager of Forestry Operations in the Asset Management Area for Innovatech<br />
FORMAÇÃO/ ACTIVITY:<br />
Engenharia <strong>Florestal</strong> pela Ufrrj (Universidade Rural do Rio de Janeiro) e Engenharia de Segurança do Trabalho pela Ufpr/IEP (Universidade<br />
Federal do Paraná e Instituto de Engenharia do Paraná), com MBA em Gestão Empresarial, pela FGV (Fundação Getúlio<br />
Vargas)<br />
Forestry Engineering, Ufrrj (Rural University of Rio de Janeiro) and Work Safety Engineering Ufpr/IEP (Federal University of Paraná<br />
and Engineering Institute of Paraná), and MBA, FGV (Getúlio Vargas Foundation)<br />
Avançar é preciso<br />
Moving ahead is necessary<br />
É<br />
imprescindível estabelecer uma relação competitiva entre<br />
baixo custo operacional e produtividade. Somente cortar<br />
gastos em uma etapa da operação vai trazer impactos<br />
para as outras fases, como um efeito dominó perverso. Uma armadilha<br />
que pega muitos gestores florestais em épocas de crise.<br />
Quem fala isso é o entrevistado desta edição, Leonardo Bertola<br />
de Abreu, gerente de Operações Florestais na área de Gestão de<br />
Ativos da Innovatech, que tem longa experiência no ramo, desde<br />
a implementação de florestas até o gerenciamento do produto<br />
final. Com uma trajetória vitoriosa em grandes companhias do<br />
segmento florestal, Leonardo avalia que há espaço para avanços na<br />
silvicultura, mesmo em empresas que estão na vanguarda. Confira!<br />
I<br />
t is essential to establish a competitive relationship between<br />
low operating costs and productivity. Just cutting costs in<br />
one step of the operation could have serious impacts on other<br />
steps, like the domino effect, a trap that catches many forest managers<br />
in times of crisis. Who says this, is this Issue’s interviewee,<br />
Leonardo Bertola de Abreu, Manager of Forestry Operations in the<br />
Asset Management Area for Innovatech, who has long experience<br />
in the field, from forest implementation to final product management.<br />
With a triumphant trajectory in large companies in the<br />
forest segment, Leonardo judges that there is room for progress in<br />
forestry, even for companies that are in the forefront. Check it out!<br />
32<br />
www.referenciaflorestal.com.br
“Mesmo nas empresas que se encontram em<br />
vanguarda no setor, pode-se dizer que há um<br />
espaço enorme para melhorias e adoção de novas<br />
tecnologias”<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
33
ENTREVISTA<br />
“Todo ganho somente é possível por mudanças,<br />
pois permanecer fazendo a mesma coisa e esperar<br />
resultado diferente é insano”<br />
34<br />
www.referenciaflorestal.com.br
“Pelo menos atualmente, frente ao cenário<br />
econômico atual, pode-se dizer que o apagão<br />
não é iminente”<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
35
ENTREVISTA<br />
O ambiente atual é favorável às expansões de plantios<br />
relacionados à produção de celulose. Com relação<br />
aos produtos mais fortemente atrelados ao mercado<br />
doméstico, o momento é de cautela<br />
36<br />
www.referenciaflorestal.com.br
PRINCIPAL<br />
38<br />
www.referenciaflorestal.com.br
ENERGIA<br />
VERDE<br />
SEGUE<br />
EM ALTA<br />
ALHEIA A CRISES ECONÔMICAS,<br />
BIOMASSA FLORESTAL<br />
PERMANECE COM PERSPECTIVAS<br />
DE CRESCIMENTO PARA OS<br />
PRÓXIMOS ANOS<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
GREEN<br />
ENERGY<br />
CONTINUES<br />
BIG<br />
UNAFFECTED BY THE ECONOMIC CRISES, THE<br />
PROSPECT FOR GROWTH OF THE FOREST BIOMASS<br />
SEGMENT REMAINS THE SAME FOR THE NEXT FEW<br />
YEARS<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
39
PRINCIPAL<br />
40<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
41
42<br />
www.referenciaflorestal.com.br
A operação<br />
torna-se<br />
automaticamente<br />
lucrativa se o<br />
equipamento<br />
alcançar ao<br />
menos 70% da<br />
sua capacidade<br />
produtiva”<br />
Celso Luiz Mello Corrêa,<br />
sócio-proprietário da<br />
Madeplant<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
43
“Todos os<br />
picadores e<br />
trituradores que<br />
produzimos são<br />
baseados em um<br />
conceito simples:<br />
a máquina deve<br />
ser desenhada e<br />
construída para<br />
fazer exatamente<br />
o que o cliente<br />
necessita”<br />
Anders Ragnarsson,<br />
fundador da CBI<br />
44<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
45
PRINCIPAL<br />
46<br />
www.referenciaflorestal.com.br
A alta<br />
produtividade<br />
também reduz<br />
o custo no<br />
transporte do<br />
material. O tempo<br />
de carregamento<br />
é menor, o que<br />
reduz as filas e o<br />
tempo ocioso no<br />
carregamento”<br />
Björn Rasmusson, diretor<br />
geral da CBI do Brasil<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
47
48<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
49
SILVICULTURA<br />
CASO DE<br />
SUCESSO NA<br />
AMAZÔNIA<br />
Fotos: Grupo Arboris<br />
EXPERIÊNCIAS FOCADAS NO<br />
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL<br />
QUEBRAM PADRÕES, GERAM RETORNO<br />
E SÃO BENÉFICAS AO MEIO AMBIENTE<br />
50<br />
www.referenciaflorestal.com.br
VISTA AÉREA DA ZONA<br />
PERTENCENTE AO PROJETO<br />
SUBBOSQUE<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
51
SILVICULTURA<br />
PARICÁ PLANTADO EM<br />
CLAREIRA APÓS MANEJO<br />
COM 15 ANOS DE IDADE<br />
52<br />
www.referenciaflorestal.com.br
ÁRVORE DE JATOBÁ<br />
PRESERVADA PARA<br />
FUTURO MANEJO<br />
“OS RESULTADOS OBTIDOS<br />
REFORÇAM QUE É<br />
POSSÍVEL CONSERVAR A<br />
BIODIVERSIDADE FLORESTAL<br />
E PRODUZIR MADEIRA DE<br />
FORMA SUSTENTÁVEL NA<br />
AMAZÔNIA”<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
MARCO SIVIERO<br />
DIRETOR-PRESIDENTE DO GRUPO ARBORIS<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
53
DESENVOLVIMENTO<br />
MADEIRA<br />
MAIS<br />
VALORIZADA<br />
NO AMAZONAS<br />
54<br />
www.referenciaflorestal.com.br
ESTUDO APONTA AUMENTO DE<br />
ATÉ 12% AO ANO NA PRODUÇÃO<br />
DA MATÉRIA-PRIMA VINDA DE<br />
MANEJO FLORESTAL NO ESTADO E<br />
DE ATÉ 73% NOS PREÇOS<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
55
DESENVOLVIMENTO<br />
56<br />
www.referenciaflorestal.com.br
TABELA 1<br />
PRODUTOS MADEIREIROS EM 2013 NO AMAZONAS<br />
PRODUTO<br />
UNIDADE<br />
PRODUÇÃO<br />
ANUAL<br />
VARIAÇÃO<br />
2012-2013<br />
PREÇO<br />
MÉDIO AO<br />
PRODUTOR<br />
(R$)<br />
VARIAÇÃO<br />
2012-2013<br />
Carvão<br />
Tonelada<br />
1.439<br />
-6%<br />
1.500<br />
9,73%<br />
Lenha<br />
m³<br />
840.569<br />
-15%<br />
8,19<br />
18,9%<br />
Madeira em<br />
tora<br />
m³<br />
803.985<br />
12%<br />
109,71<br />
73,53%<br />
Fonte: Ibge<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
57
DESENVOLVIMENTO<br />
TABELA 2<br />
PREÇO MÉDIO PAGO AOS PRODUTORES NO AMAZONAS<br />
PRODUTO<br />
2009<br />
2010<br />
2011<br />
2012<br />
2013<br />
Carvão<br />
vegetal<br />
(toneladas)<br />
R$ 1.331,00<br />
R$ 1.360,00<br />
R$ 1.316,00<br />
R$ 1.367<br />
R$ 1.504,00<br />
Lenha<br />
(metros cúbicos)<br />
R$ 4,41<br />
R$ 4,48<br />
R$ 6,96<br />
R$ 6,88<br />
R$ 8,19<br />
Madeira em<br />
tora<br />
(metros cúbicos)<br />
R$ 27,32<br />
R$ 28,48<br />
R$ 56,89<br />
R$ 63,22<br />
R$ 109,71<br />
Fonte: Ibge<br />
58<br />
www.referenciaflorestal.com.br
BRASIL<br />
COLETA<br />
ESPECIALISTA EM GERENCIAMENTO<br />
DE RESÍDUOS E LOCAÇÃO DE<br />
PRÉ-TRITURADOR<br />
Atendemos em todo o território nacional<br />
R. Eduardo Panades, 51<br />
Jardim Seckler, São Paulo/SP<br />
Tel.: (11) 2353-4430<br />
www.brasilcoleta.com.br
ECONOMIA<br />
BASE DA<br />
ECONOMIA<br />
BAIANA É<br />
FLORESTAL<br />
60<br />
www.referenciaflorestal.com.br
Fotos: REFERÊNCIA<br />
RELATÓRIO MOSTRA QUE<br />
BALANÇA COMERCIAL DO<br />
SEGMENTO FOI 60 VEZES<br />
SUPERIOR À SOMA DE TODAS<br />
AS ATIVIDADES NO ESTADO<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
61
ECONOMIA<br />
62<br />
www.referenciaflorestal.com.br
PRESIDENTE DA ABAF,<br />
SÉRGIO BORENSTAIN,<br />
APRESENTA OS NÚMEROS<br />
DA ATIVIDADE FLORESTAL<br />
Foto: Abaf<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
63
ECONOMIA<br />
64<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
65
ESPÉCIE<br />
BOAS<br />
PARA<br />
TECA<br />
PLANTAR<br />
DIVERSIFICAÇÃO NOS<br />
INVESTIMENTOS É A<br />
MELHOR MANEIRA DE<br />
GARANTIR RETORNO E<br />
DIMINUIR RISCOS<br />
Foto: arquivo<br />
GUANANDI<br />
Foto: Tropical Flora<br />
66<br />
www.referenciaflorestal.com.br
CEDRO<br />
AUSTRALIANO<br />
Foto: Eduardo Stehling<br />
MOGNO<br />
AFRICANO<br />
Foto: Tropical Flora<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
67
ESPÉCIE<br />
LENHA DE MOGNO<br />
AFRICANO (KHAYA<br />
SENEGALENSIS)<br />
MOGNO<br />
Foto: Tropical Flora<br />
AFRICANO<br />
68<br />
www.referenciaflorestal.com.br
PLANTIO DE<br />
KHAYA IVORENSIS<br />
SOMBREANDO UM<br />
CULTIVO DE CAFÉ<br />
Foto: Tropical Flora<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
69
ESPÉCIE<br />
INVESTIMENTO<br />
E RETORNO<br />
PLANTIO EXTENSIVO<br />
DE KHAYA IVORENSIS<br />
NA REGIÃO DE<br />
MINAS GERAIS<br />
70<br />
www.referenciaflorestal.com.br
Foto: arquivo<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
71
ESPÉCIE<br />
MERCADO<br />
72<br />
www.referenciaflorestal.com.br
PLANTIO DA<br />
ESPÉCIE KHAYA<br />
SENEGALENSIS<br />
Foto: Tropical Flora
ESPÉCIE<br />
TECA<br />
Foto: divulgação<br />
74<br />
www.referenciaflorestal.com.br
Foto: Biswarup Ganguly<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
75
ESPÉCIE<br />
COMO<br />
FAZER<br />
Foto: Floresteca<br />
76<br />
www.referenciaflorestal.com.br
MERCADO<br />
CONFIRA A<br />
PRIMEIRA<br />
PARTE<br />
DESSA<br />
MATÉRIA<br />
NA EDIÇÃO<br />
ANTERIOR<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
77
ESPECIAL<br />
PERDENDO<br />
TEMPO E<br />
FLORESTAS<br />
BRASIL PODERIA<br />
UTILIZAR PRODUTOS<br />
PARA RETARDAR<br />
INCÊNDIOS FLORESTAIS,<br />
MAS DEBATE SOBRE<br />
REGULAMENTAÇÃO DOS<br />
QUÍMICOS SE ARRASTA<br />
Fotos: divulgação<br />
78<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
79
ESPECIAL<br />
80<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
81
ESPECIAL<br />
82<br />
www.referenciaflorestal.com.br
“ELES (RETARDANTES DE<br />
CHAMAS) PERMITEM UM<br />
CONTROLE MAIS EFICIENTE<br />
DO FOGO, CONTRIBUEM PARA<br />
MELHORAR A SEGURANÇA DOS<br />
COMBATENTES FLORESTAIS<br />
E, CLARO, COLABORAM PARA<br />
UM USO MAIS RACIONAL DA<br />
ÁGUA, POIS OS RETARDANTES<br />
A UTILIZAM COMO MEIO DE<br />
TRANSPORTE E APLICAÇÃO,<br />
NEM SEMPRE DEPENDENDO<br />
DESTA PARA SEREM EFETIVOS<br />
NA REDUÇÃO DA INTENSIDADE<br />
DO FOGO OU MESMO<br />
EXTINÇÃO DA FRENTE”<br />
ALEXANDRE BEUTLING<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
83
ESPECIAL<br />
84<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
85
ESPECIAL<br />
86<br />
www.referenciaflorestal.com.br
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
87
SUSTENTABILIDADE<br />
IDEIAS<br />
INOVADORAS<br />
QUE<br />
FUNCIONAM<br />
Fotos: divulgação<br />
NA PRÁTICA FÓRUM<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
E GOVERNANÇA<br />
MOSTROU CAMINHOS<br />
POSSÍVEIS A SEREM<br />
SEGUIDOS POR<br />
EMPRESAS QUE JÁ<br />
ENTENDERAM QUE O<br />
MUNDO MUDOU<br />
88<br />
www.referenciaflorestal.com.br
C<br />
om um olhar bastante profissional e que contou<br />
com a experiência aplicada à prática, o<br />
Fórum Sustentabilidade e Governança, realizado<br />
nos dias 18 e 19 de agosto em Curitiba (PR), atraiu<br />
a atenção de profissionais da cadeia florestal e de outras<br />
atividades. O grande destaque foi a apresentação<br />
de cases que conseguiram conciliar tecnologia para<br />
solucionar problemas urgentes a preços acessíveis. O<br />
evento foi promovido pela Stcp Engenharia de Projetos<br />
e Milano Consultoria e Planejamento.<br />
A maior parte do público presente foi formado por<br />
executivos que diariamente tomam decisões importantes<br />
e que refletem diretamente no sucesso da empresa.<br />
A palavra sustentabilidade apesar de estar um<br />
tanto desgastada, principalmente pelo apelo midiático,<br />
ainda não possui uma política de incentivo específica<br />
no Brasil. Esse é um dos motivos para que o termo fique<br />
muito mais no campo da publicidade do que da<br />
ação para a maior parte das empresas.<br />
Mas esse cenário, que é diferente em muitos países,<br />
começa a mudar também por aqui. Parte da iniciativa<br />
privada tomou a dianteira e emprega o conceito<br />
no dia a dia. Na outra ponta, os incentivos são tímidos,<br />
mas começam a se ampliar. Para dar força a essas práticas<br />
algumas publicações destinam prêmio para bons<br />
exemplos de sustentabilidade e o governo tem ações<br />
pontuais como o Grupo de Trabalho sobre Relatórios<br />
de Sustentabilidade do MMA (Ministério do Meio Ambiente).<br />
Durante a abertura do evento, Joésio Siqueira, vice-presidente<br />
da Stcp, lembrou que a sustentabilidade<br />
aplicada pelas empresas atualmente vai além de decorar<br />
o tripé – ambientalmente correto, socialmente<br />
justo e economicamente viável. “É preciso trabalhar os<br />
preceitos que abrangem questões ambientais e sociais<br />
tanto estrategicamente como em âmbito operacional”,<br />
aponta. O que significa expandir os conceitos dos líderes<br />
para toda a corporação.<br />
Especialistas estrangeiros e outros com grande<br />
prestígio no Brasil falaram de ações ambientais, inclusão<br />
das comunidades no processo produtivo, desenvolvimento<br />
de tecnologias acessíveis e que mudam a<br />
vida das pessoas e de liderança corporativa. Para os<br />
mais atentos foi possível absorver ideias dos diversos<br />
exemplos de casos de sucesso, mesmo que de diferentes<br />
setores, e adaptar para a sua área de atuação.<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
89
ARTIGO<br />
A IMPORTÂNCIA<br />
DA REPOSIÇÃO<br />
FLORESTAL PARA<br />
A FORMAÇÃO<br />
DO ESTOQUE DE<br />
MATÉRIA-PRIMA<br />
DE FLORESTAS<br />
PLANTADAS<br />
ATHILA LEANDRO DE OLIVEIRA<br />
ENGENHEIRO FLORESTAL COM MESTRADO CIENTÍFICO PELA UFLA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS)<br />
LUIS ANTÔNIO COIMBRA BORGES<br />
ENGENHEIRO FLORESTAL COM MESTRADO CIENTÍFICO PELA UFLA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS)<br />
JOSÉ EDIMAR VIEIRA DA COSTA JÚNIOR<br />
ENGENHEIRO FLORESTAL COM MESTRADO CIENTÍFICO PELA UFLA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS)<br />
90<br />
www.referenciaflorestal.com.br
Foto: REFERÊNCIA<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
91
ARTIGO<br />
Foto: Valterci Santos<br />
A<br />
reposição florestal é um conjunto de ações desenvolvidas<br />
para a continuidade do abastecimento<br />
de matéria-prima florestal aos diversos segmentos<br />
consumidores de madeira. Trata-se de uma obrigação<br />
a todo consumidor de produto florestal de origem nativa.<br />
Este artigo teve por objetivo elucidar a legislação florestal<br />
pertinente, esclarecendo de forma ampla e objetiva sua<br />
funcionalidade. Para isto foi realizado um estudo exploratório<br />
baseado em uma ampla pesquisa bibliográfica e documental.<br />
Destacou-se as ações dos órgãos que ficaram responsáveis<br />
por esta política e as consequências, dentre elas<br />
o desenvolvimento de um estoque de matéria-prima para o<br />
setor. Conclui-se que a reposição foi de grande importância<br />
para o desenvolvimento do setor florestal.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Os produtos florestais estiveram entre os 4 mais importantes<br />
do agronegócio em 2013, respondendo por 10%<br />
do valor total de exportações, que renderam quase US$<br />
100 bilhões, estando atrás apenas dos complexos da soja<br />
(31%), carne (17%) e sucroalcooleiro (14%), segundo dados<br />
de 2014 da SAE/PR (Secretaria de Assuntos Estratégicos da<br />
Presidência da República).<br />
A área de florestas plantadas, no país, apresenta 7 milhões<br />
de hectares em 2012, segundo a AMS (Associação Mineira<br />
de Silvicultura). Área pouco diferente do que se apresentava<br />
em 1988, ao final do período de incentivos fiscais<br />
para empreendimentos florestais (Pereira, 2002).<br />
A reposição florestal destaca-se entre as políticas de<br />
reflorestamento e de manutenção de florestas para suprimento<br />
por grandes consumidores de matéria-prima. Seu<br />
objetivo é a compensação do volume de matéria-prima extraído<br />
da vegetação natural pelo volume de matéria-prima<br />
resultante de plantio florestal, para geração de estoque, ou<br />
recuperação de cobertura florestal (Freire, 2009).<br />
Dada a importância da reposição florestal como uma<br />
política de sustentabilidade ao setor florestal no Brasil, bem<br />
como das demandas para seu pleno funcionamento, este<br />
92<br />
www.referenciaflorestal.com.br
artigo teve por objetivo elucidar a legislação florestal pertinente,<br />
esclarecendo de forma ampla e objetiva sua funcionalidade.<br />
METODOLOGIA<br />
Este trabalho constitui-se de uma pesquisa bibliográfica<br />
e pesquisa documental, recorrendo a textos acadêmicos e a<br />
legislações no tocante ao assunto (Oliveira, 2007).<br />
Procedeu-se a construção de uma linha cronológica sobre<br />
as mudanças políticas no âmbito da reposição florestal.<br />
Buscou-se levantar todas as alterações sobre a reposição<br />
florestal nos últimos anos até a vigência atual e sua participação<br />
na política florestal brasileira.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÕES<br />
A reposição florestal é uma política florestal que busca<br />
a sustentabilidade do setor. E, historicamente, deve-se<br />
destacar a ação de quatro agências: INP (Instituto Nacional<br />
do Pinho), Ibdf (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento <strong>Florestal</strong>)<br />
e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos<br />
Recursos Naturais Renováveis). Além disso, principalmente<br />
nos últimos anos, deve-se destacar a ação dos Oemas (Órgãos<br />
Estaduais do Meio Ambiente).<br />
A figura abaixo, resume em uma linha cronológica algumas<br />
das principais ações relacionadas à reposição florestal,<br />
destacando o órgão responsável em cada ano.<br />
A reposição florestal não é uma ideia nova nem tão<br />
pouco surgiu no Brasil. Já em 1821 José Bonifácio destacava<br />
entre duas ideias a necessidade de se praticar a reposição a<br />
fim de que se tenha estoque contínuo de madeira, principal<br />
matéria fonte energética da época (Silva, 1821).<br />
Gonçalves (2006) destacou que até a década de 1940<br />
as atividades de plantios florestais relacionavam-se, principalmente<br />
com o pinho brasileiro, erva-mate e borracha. E<br />
para promover e gerenciar este mercado foi criado o INP,<br />
que atendia aos interesses de exportadores dos Estados de<br />
São Paulo e região sul (Paes, 2010). E só em 1949 teve-se<br />
a primeira normatização relacionada à reposição florestal,<br />
HISTÓRICO COM OS FATOS MAIS MARCANTES DA REPOSIÇÃO FLORESTAL<br />
1949<br />
1965<br />
1966<br />
Resolução nº 101, 1ª normatização relacionada à reposição florestal<br />
2º Código <strong>Florestal</strong>, Lei nº 4.771. Trouxe em seu próprio corpo<br />
a obrigação da reposição florestal<br />
Lei nº 5.106, incentivos fiscais a empreendimentos florestais<br />
1981<br />
Lei nº 6.938, Pnma, que instituiu o Sisnama<br />
1991<br />
Lei nº 7.803, passou ao Ibama a responsabilidade sobre a RF<br />
1996<br />
2006<br />
IN nº 01 do MMA, tratou sobre a RF e estendeu o prazo para<br />
auto suprimento em até 10 anos<br />
IN nº 06 do MMA, ainda em vigor; Decreto nº 5.795, exigiu<br />
integração e transparência sobre a reposição florestal<br />
2007<br />
2012<br />
Ibama reconhece a competência dos Oemas e trata da<br />
uniformização da gestão por meio da NE nº 03<br />
Publicação do Novo Código <strong>Florestal</strong>, Lei nº 12.651<br />
Órgão responsável<br />
INP<br />
Ibdf<br />
Ibama<br />
Ibama/Oema<br />
<strong>Setembro</strong> de <strong>2015</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
93
ARTIGO<br />
Foto: divulgação<br />
resolução nº 101, pela qual se exigiu a reposição por meio<br />
de plantio ou recolhimento de valor, a ser gerenciado pelo<br />
instituto.<br />
Porém, o setor florestal brasileiro, como um todo, precisava<br />
de incentivos (Hoeflich et al., 2007). Esta preocupação<br />
ficou ainda maior a partir de 1965, quando foi publicado o<br />
2º Código <strong>Florestal</strong>, Lei nº 4.771/1965. Neste, percebe-se<br />
que houve uma preocupação em garantir uso sustentável<br />
do imóvel ao proteger áreas mais fragilizadas e, permitir a<br />
supressão para uso alternativo do solo, desde que o volume<br />
desmatado fosse reposto.<br />
De forma a promover o estoque de matéria-prima para<br />
o mercado, foi necessária implantação de uma política de<br />
incentivos à produção florestal, que veio a partir da lei nº<br />
5.106/1966, a qual também foi utilizada para fins de reposição<br />
(Pereira, 2002).<br />
A responsabilidade desta política ficou a cargo do Ibdf,<br />
que passou a ser responsável também pelas ações de reposição,<br />
então restritas ao INP (Sabbag, 2009). Ao final dessa<br />
política, o Brasil totalizava 6,2 milhões de hectares com<br />
florestas plantadas, 5,8 milhões a mais do que possuía, em<br />
sua maioria com espécies do gênero Eucalyptus (Gonçalves,<br />
2006).<br />
A partir de então o Ibdf foi extinto e algumas de suas<br />
atribuições passaram para o órgão que o sucedeu, o Ibama,<br />
o qual iniciou sua atuação dentro de um cenário de grande<br />
uso de florestas nativas. Considerando somente a produção<br />
de carvão vegetal, em 1988 foram empregados em torno de<br />
114 milhões de m³ (metros cúbicos) de madeira dos quais,<br />
aproximadamente, 78% origem nativa (Brito, 1990).<br />
Uma das maiores preocupações a partir de então, foi<br />
atingir o auto abastecimento, ou seja, que os grandes consumidores<br />
tivessem estoques próprios para seu consumo.<br />
Este não foi alcançado e atualmente o Brasil tem pouco<br />
mais de 7,1 milhões de ha de florestas plantadas, apesar<br />
de que esta evoluiu em qualidade e produtividade (AMS,<br />
2013).<br />
No intuito de tornar a reposição florestal mais próxima<br />
às necessidades estaduais, as ações têm sido descentralizadas<br />
do Ibama para os Oemas. A partir do decreto nº<br />
5.795 foi exigida que estas ações fossem registradas on-line.<br />
Porém, este sistema que deveria estar funcionando desde<br />
2007, ainda não foi implementado por todos os Estados.<br />
A iniciativa de descentralizar a gestão da reposição<br />
florestal é plausível e podem trazer mais eficiência e efetividade<br />
para esta política, que, era de pouco interesse do<br />
órgão e tinha poucos servidores relacionados e capacitados<br />
(Sabbag, 2009).<br />
Desde 2012 as ações de reposição florestal são reguladas<br />
a partir do Novo Código <strong>Florestal</strong>, Lei nº 12.651/2012.<br />
Com objetivo de enfim regularizar o passivo ambiental dos<br />
imóveis, esta lei trouxe também o PRA (Programa de Re-<br />
94<br />
www.referenciaflorestal.com.br
Disco de corte para Feller<br />
gularização Ambiental), mas as ações de regularização não<br />
devem ser confundidas com a reposição florestal.<br />
O PRA trata de ações de recomposição ou compensação<br />
de áreas onde há passivo ambiental, que possivelmente o<br />
desmate foi ilegal por serem pertencentes a APPs (Áreas de<br />
Preservação Permanente) ou RL (Reserva Legal). A reposição<br />
florestal é feita sobre o volume de madeira nativa de<br />
origem legal consumida, portanto espera-se que essa madeira<br />
legal tenha sido originada de áreas convertidas para<br />
uso alternativo do solo com aval do órgão ambiental competente.<br />
• Discos de corte com encaixe para<br />
utilização de até 18 ferramentas<br />
• Diâmetro externo e encaixe central<br />
de acordo com o padrão da máquina<br />
Detalhe de encaixe para<br />
ferramentas de 4 lados<br />
CONCLUSÕES<br />
A reposição florestal foi de grande importância para<br />
que o mercado tenha hoje o estoque de matéria-prima que<br />
possui. Mas as ações ao encontro desse objetivo têm sido<br />
pouco efetivas atualmente e a área de florestas plantadas<br />
não se alterou muito em relação ao que havia há mais de<br />
20 anos.<br />
Com o Novo Código <strong>Florestal</strong> a atenção tem se voltado<br />
especialmente para o Programa de Regularização Ambiental,<br />
que se diferencia da reposição florestal, apesar de ambas<br />
serem de grande importância para a sustentabilidade<br />
do setor florestal.<br />
Av. Marginal Francisco D’Antonio, 337<br />
Água Vermelha - Sertãozinho - SP<br />
Fone: (16) 3942-6855 Fax: (16) 3942-6650<br />
dantonio@dantonio.com.br - www.dantonio.com.br<br />
• Discos de corte para Feller<br />
conforme modelo ou amostra<br />
• Discos especiais<br />
• Pistões hidráulicos<br />
(fabricação e reforma)<br />
• Usinagem de médio e grande porte<br />
D’Antonio Equipamentos<br />
Mecânicos e Industriais Ltda<br />
Trituradores<br />
Ecotritus<br />
Os trituradores Ecotritus da Himev<br />
são projetados com<br />
o objetivo de atender necessidades de trituração de grandes<br />
áreas, principalmente regiões de cerrado e outras,<br />
permitindo a substituição da tradicional queima da<br />
vegetação.<br />
Indústria e Comércio de Máquinas<br />
Foto: Suzana Salis<br />
Rod. SC 418, nº 6245 - Campo Alegre/SC<br />
www.himev.com.br | (47) 3632.1001
AGENDA<br />
SETEMBRO<br />
SEPTEMBER<br />
OUTUBRO<br />
OCTOBER<br />
Fórum Brasil sobre Produção de Mudas Florestais<br />
9 e 10<br />
Viçosa (MG)<br />
(31) 3899-1185 ou sifeventos@gmail.com<br />
VII Sintag - Simpósio Internacional de Tecnologia de<br />
Aplicação<br />
14 a 16<br />
Uberlândia (MG)<br />
http://www.sintag.org.br/<br />
XIX Congresso Brasileiro de Sementes<br />
14 a 17<br />
Foz do Iguaçu (PR)<br />
http://www.cbsementes.com.br/<br />
IX Simpósio: Práticas de Implantação e<br />
Manejo <strong>Florestal</strong><br />
17 a 19<br />
Piracicaba (SP)<br />
http://www4.esalq.usp.br/<br />
Treinamento Código <strong>Florestal</strong> e Cadastro Ambiental<br />
Rural<br />
6 e 7<br />
Belo Horizonte (MG)<br />
http://www.institutoicone.com/inscricoes/?evento=carbh-out-<strong>2015</strong><br />
Eucalipto <strong>2015</strong> - Simpósio sobre Tecnologias de<br />
Produção <strong>Florestal</strong><br />
20 a 22<br />
Uberlândia (MG)<br />
www.sif.org.br<br />
NOVEMBRO<br />
NOVEMBER<br />
Fimai - XVI Feira Internacional de Meio Ambiente<br />
Industrial e Sustentabilidade<br />
10 a 12<br />
São Paulo (SP)<br />
www.fimai.com.br<br />
Feria Forestal Argentina <strong>2015</strong><br />
17 a 20<br />
Posadas (Argentina)<br />
www.feriaforestal.com.ar<br />
Agrocampo<br />
11 a 22<br />
Maringá (PR)<br />
www.srm.org.br<br />
Florestar <strong>2015</strong> - XI Encontro de Reflorestadores do<br />
Estado de Mato Grosso<br />
23 e 24<br />
Cuiabá (MT)<br />
https://eventioz.com.br/e/florestar-<strong>2015</strong>-11-encontrode-reflorestadores-no-e<br />
Seminário sobre Produção de Mudas Florestais<br />
26 e 27<br />
Belo Horizonte (MG)<br />
http://www.sif.org.br/@mudas<strong>2015</strong>/<br />
Fiam - VIII Feira Internacional da Amazônia<br />
18 a 21<br />
Manaus (AM)<br />
www.suframa.gov.br/fiam<br />
V Coneflor (Congresso Nordestino de Engenharia<br />
<strong>Florestal</strong>)<br />
11 a 14<br />
Bom Jesus (PI)<br />
96<br />
www.referenciaflorestal.com.br
DESTAQUE<br />
FLORESTAR <strong>2015</strong> - XI ENCONTRO DE<br />
REFLORESTADORES DO ESTADO DE MATO<br />
GROSSO<br />
23 e 24<br />
Cuiabá (MT)<br />
https://eventioz.com.br/e/florestar-<strong>2015</strong>-11-encontro-dereflorestadores-no-e<br />
Nos dias 23 e 24 de setembro será realizado em Cuiabá<br />
(MT), o Florestar <strong>2015</strong> (XI Encontro de Reflorestadores<br />
do Estado de Mato Grosso). O objetivo do evento é<br />
promover o intercâmbio de informações relacionadas à<br />
inovação, economia e o mercado de florestas plantadas.<br />
As inscrições devem ser feitas no site do evento.<br />
Imagem: reprodução<br />
√ Novidades<br />
√ Máquinas<br />
√ Equipamentos<br />
√ Produtos<br />
√ Insumos<br />
√ Mercado<br />
√ Cases<br />
√ Tecnologia<br />
A Revista Celulose & Papel<br />
é um canal de comunicação<br />
exclusivo ao mercado e por isso<br />
muito mais eficaz e direcionado<br />
Atualize suas informações<br />
assinando a<br />
CELULOSE & PAPEL !<br />
Central de atendimento<br />
0800 600 2038<br />
pagamentos nos cartões em até 3x sem juros<br />
www.celulosepapel.com.br
Foto: REFERÊNCIA<br />
ESPAÇO ABERTO<br />
O<br />
cultivo comercial de florestas está se transformando<br />
em uma das atividades mais lucrativas no campo. O<br />
país já possui 7,74 milhões de ha (hectares) de florestas<br />
plantadas e, desse total, cerca de 2,6 milhões são cultivados<br />
pela indústria de papel e celulose, representando 34% das florestas<br />
plantadas. Além disso, dados do Ministério da Agricultura<br />
apontam que o cultivo comercial de florestas é responsável por<br />
movimentar cerca de R$ 50 bilhões ao ano e gerar 4,7 milhões de<br />
empregos diretos e indiretos.<br />
Atualmente, as florestas plantadas são responsáveis por<br />
abastecer importantes cadeias produtivas da economia, como<br />
construção civil, geração de energia, produção de carvão, papel<br />
e celulose e movelaria. E por conta dessa forte demanda pela<br />
madeira, hoje, já temos casos de produtores rurais que estão<br />
substituindo o cultivo da cana-de-açúcar em áreas de encosta<br />
pelo plantio do eucalipto nos Estados de Pernambuco e Alagoas.<br />
Isso porque, os custos do plantio da cana em áreas de declive são<br />
mais elevados e a substituição garante o aumento dos lucros dos<br />
produtores.<br />
Quando avaliamos uma área de cultivo de eucalipto, os principais<br />
fatores que tornam a atividade rentável são: o valor pago<br />
pelo metro quadrado da madeira e o ciclo produtivo, pois entre<br />
cinco e sete anos o produtor já consegue fazer o primeiro manejo<br />
sustentável e a venda da madeira. E, como as árvores possuem<br />
três ciclos, ao mesmo tempo em que a madeira cortada é processada,<br />
novas desbrotas crescem em um prazo cada vez menor.<br />
Por conta da grande demanda e da lucratividade, indústrias<br />
do segmento de papel e celulose investem na plantação de florestas<br />
em áreas próprias. Porém, o manejo geralmente é tercei-<br />
FLORESTAS PLANTADAS<br />
ABREM CAMINHOS PARA<br />
A RENTABILIDADE NO<br />
CAMPO<br />
Por Graziela Lourensoni<br />
Gerente de produtos da Husqvarna<br />
rizado a empreiteiros florestais, que são responsáveis por entrar<br />
com máquinas para fazer o corte e o desgalhamento das árvores<br />
para a posterior venda. Nesse ponto, temos duas formas de trabalho;<br />
nos terrenos grandes e planos, o equipamento mais indicado<br />
é o harvester, capaz de derrubar, descascar e processar as<br />
árvores. Já em áreas menores ou íngremes, a melhor forma de<br />
realizar o corte e a desbrota é com o uso de uma motosserra.<br />
No entanto, quando falamos em motosserras, alguns pontos<br />
merecem atenção, pois a indústria de equipamentos destinados<br />
ao manejo florestal trabalha constantemente para desenvolver<br />
ferramentas de trabalho que garantam a segurança dos operários.<br />
Por isso, além dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual),<br />
existem motosserras com sistemas especiais de freios, dessa<br />
forma, caso o operador faça um movimento brusco ou uma<br />
operação errada, o freio da corrente é ativado para evitar possíveis<br />
acidentes. Outra tecnologia disponível é o freio acionado<br />
de acordo com a postura, ou seja, se o operador está com punho<br />
em uma posição errada, a máquina trava a corrente e o sabre<br />
automaticamente.<br />
Como notamos, esse é um segmento que está muito bem estruturado<br />
no país, com geração de empregos, alta lucratividade<br />
na venda do eucalipto e desenvolvimento de tecnologias para<br />
todos os perfis de produtores, e é isso que faz com que as previsões<br />
para o futuro sejam as mais positivas possíveis. A própria<br />
Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) já projeta investimentos de<br />
quase R$ 53 bilhões até 2020 para ampliar as áreas de florestas<br />
plantadas no Brasil. A tendência é que o país continue crescendo<br />
e seja uma das maiores referências em produtividade e manejo<br />
de florestas plantadas.<br />
Acesse:<br />
www.portalreferencia.com.br
Você tem orgulho do seu trabalho?<br />
A OREGON® se orgulha de ter as ferramentas necessárias para você fazer<br />
o trabalho bem feito!<br />
CORTADORES<br />
AZUIS,<br />
resistentes<br />
à corrosão<br />
ELOS DE<br />
TRAÇÃO MAIS<br />
ESPESSOS<br />
aumentam a<br />
resistência à<br />
fadiga<br />
A CORRENTE OREGON® 18HX É A VERSÃO MAIS MODERNA<br />
DA CONSAGRADA CORRENTE 18H,<br />
líder do segmento harvester em rendimento e durabilidade<br />
MAIOR<br />
DURABILIDADE DO<br />
FIO DE CORTE<br />
suporta os trabalhos<br />
mais pesados<br />
COMPONENTES<br />
MAIS ROBUSTOS<br />
e resistentes para<br />
aumentar a vida útil<br />
e a confiabilidade<br />
Empresas de papel e celulose, siderúrgicas, madeireiros<br />
profissionais, empreiteiros, que operam com o sistema de<br />
colheita mecanizada e com o processamento da madeira<br />
ao redor do mundo dependem de nossos produtos,<br />
porque eles trabalham mais efetivamente com nossas<br />
soluções, que duram mais e têm o melhor desempenho.<br />
Você pode contar com a OREGON® para um trabalho<br />
bem feito.<br />
oregonproducts.com/harvester<br />
0800 41 1630