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ZEMARIA 01

Edição 1/ Fev2017

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O<br />

primeiro encontro oficial estava marcado<br />

para às 20h em um bar no centro do Recife.<br />

Ansiosa, eu cheguei pontualmente. O DJ<br />

estava iniciando os trabalhos com música<br />

eletrônica, o local era escuro e tinha luzes vermelhas.<br />

Pedi uma cerveja, duas, três. Com uma hora de<br />

atraso, ela chegou, às 21h. Valentina sorriu, se sentou<br />

ao meu lado e eu lembro que pensei “como ficar com<br />

raiva vendo esse sorriso maravilhoso?”.<br />

Nos conhecíamos há um ano dos corredores<br />

da universidade e entre olhares tímidos e poucas<br />

conversas, decidimos sair após algumas investidas da<br />

minha parte. Eu nem a conhecia direito, mas já sabia<br />

que ela era o meu número. Simpática, complicada<br />

e dona de uma boca maravilhosa. Nos primeiros<br />

momentos do nosso encontro, eu não conseguia<br />

tirar os olhos dela. Sabia que aquele momento nunca<br />

se repetiria e tentei aproveitar o máximo que pude.<br />

A conversa estava fluindo, a cerveja gelada e eu já<br />

sentia que estava ficando molhada. Parecia que a<br />

gente estava dentro de uma bolha. Eu nem reparava<br />

que tinham pessoas ao meu redor. Valentina era<br />

como um punctum.<br />

As nossas conversas já estavam se esgotando e a<br />

gente se aproximava lentamente. Primeiro, juntamos<br />

mais nossas cadeiras e começamos a tocar uma na<br />

mão da outra. Por alguns segundos, a gente parou de<br />

falar e se olhou. Nesse momento, eu não sabia o que<br />

fazer e resolvi não pensar. Coloquei uma mão atrás<br />

do seu cabelo e fui em sua direção. Enquanto nos<br />

beijávamos, passei as mãos naquelas coxas e sugeri<br />

que fossemos para uma parte mais reservada do bar.<br />

Eu não sabia se ela estava sentindo o mesmo tesão<br />

que eu e preferi diminuir a velocidade. Já sentadas em<br />

um outro ambiente com menos pessoas perto de nós,<br />

voltamos a conversar sobre nós e como demoramos<br />

a nos encontrar. O papo não demorou muito. Eu<br />

não resistia aos olhares e aos lábios. Sentadas em<br />

um mesmo banco, começamos a nos tocar com mais<br />

intensidade. Mordi o pescoço dela e ela gemeu no<br />

meu ouvido.<br />

Comecei a sentir uma sintonia entre nós. Duas<br />

mulheres matando o desejo após um ano de atraso.<br />

No meio de mais um beijo, ela interrompe e pergunta<br />

se quero ir pra casa dela terminar a noite. Eu não<br />

sabia o que responder e resolvi bancar a sapatão<br />

difícil. Durou cinco segundos. Ela disse que o nosso<br />

encontro poderia ficar ainda mais excitante. Aceitei<br />

o convite e logo pedimos um Uber.<br />

Chegando em sua casa, a gente sentou na cama<br />

de casal dela e ficamos nos olhando. Ela começou<br />

tirando o vestido e eu dei conta do resto. Eu estava<br />

quase gozando só em chupar aqueles seios grandes<br />

e gostosos. Passei a língua por todo o corpo de<br />

Valentina e ela gemia baixinho. Tirei a minha roupa<br />

e subi em cima dela.<br />

Nossas bocetas estavam molhadas e deslizavam<br />

uma sobre a outra em perfeito encaixe. Ela gostava<br />

do sexo selvagem e eu a mordia inteira enquanto ela<br />

enfiava os dedos dentro de mim. A cama dela estava<br />

ficando pequena para nosso tesão. Era o melhor<br />

primeiro encontro da minha vida.<br />

E tudo melhorou quando ela ficou de quatro e<br />

pediu que eu chupasse seu cu enquanto a penetrava.<br />

Com calma, comecei a lamber a bunda dela e fui a<br />

abrindo a medida que ela relaxava. A boceta dela<br />

estava úmida e quente e eu já estava suada quando<br />

ela gozou pela primeira vez, com minha língua<br />

dentro do seu cu.<br />

Já era madrugada, paramos por um momento, ela<br />

deitou sobre o meu corpo e ficou me beijando e me<br />

acariciando. Meu coração estava acelerado e minha<br />

boceta molhada. Eu estava tendo o melhor sexo da<br />

minha vida. Agressivo e ao mesmo tempo carinhoso.<br />

Ela deitou na cama e pediu que eu sentasse sobre seu<br />

rosto para sentir meu cheiro. Valentina era intensa.<br />

Os seus lábios agora se encontravam com meus<br />

grandes lábios.<br />

A sua língua era suave e sabia exatamente onde<br />

estava o meu clitóris. Eu fazia movimentos que se<br />

encaixavam com o ritmo de se boca e apertava os<br />

seus seios que mal cabiam nas minhas mãos. Gozei<br />

enquanto ainda estava sentada em seu rosto. Ela<br />

mordeu os lábios e deu um sorriso de canto de boca<br />

demonstrando satisfação.<br />

O efeito das cervejas já tinha passado e estávamos<br />

sóbrias nos querendo mais. Eu tentei aproveitar<br />

todos os detalhes da nossa noite porque sabia das<br />

complicações para encontrá-la novamente. E é por<br />

isso que ela era o meu número. Sapatão adora se<br />

envolver com mulher problemática. Deitamos nuas<br />

e nos abraçamos com as pernas entrelaçadas cobertas<br />

pelo seu lençol. Valentina adormeceu em meus<br />

braços enquanto eu fazia carinho em seu cabelo e<br />

passava a mão pelas suas costas.<br />

Quando acordei de manhã, fiquei olhando para<br />

ela dormindo e foi uma das melhores sensações que<br />

já experimentei. Estar ali era transcendental. Fiquei<br />

pensando que depois de uma noite de sexo com uma<br />

sintonia maravilhosa, o tesão acumulado de um ano<br />

diminuiria, mas só aumentou.<br />

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