Julho/2015 - Revista VOi 121
Grupo Jota Comunicação
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• PRINCIPAL<br />
Ambrosio e<br />
Justina Fardo<br />
Foto: Fabio Ortolan<br />
Sonho realizado<br />
“O vinho é um caminho sem volta”, brinca Justina Fardo, que junto com o marido comanda a Família Fardo, em Quatro<br />
Barras. “O vinho é surpreendente. Nunca tive vontade de ter uma vinícola. Esse nunca foi meu sonho. Mas quando comecei a<br />
frequentar me apaixonei”, exalta. O casal veio para Curitiba do Rio Grande do Sul em 1975 e, apesar de terem presenciado na<br />
infância as respectivas famílias produzindo a bebida para consumo próprio, nunca tinham pensando em ter a própria vinícola.<br />
Pelo menos era o que pensava Justina. “Costumo brincar que o Ambrosio me engabelou. Acho que ele sempre teve a ideia, só<br />
não me contou. Quando ele começou a executá-la não me envolvi, mas com a intensificação do trabalho passei a vir todos<br />
os dias e nunca mais sai”, lembra.<br />
A Família Fardo foi erguida em 2008, ano em que Ambrosio adquiriu dos sobrinhos as pipas de carvalho que serviram para<br />
produzir a primeira safra de Cabernet Sauvignon, de 2009. “Esse é o vinho favorito dele. O primeiro filho”, conta a esposa.<br />
Entretanto, o primeiro vinho produzido na vinícola foi um Bordô, uma variedade de uva de mesa, mas este não era o objetivo<br />
de Ambrosio. “Ele queria fazer um vinho totalmente do agrado dele. Um vinho que as pessoas não apenas bebessem, mas<br />
saboreassem.”<br />
Desse desejo surgiram os demais rótulos, como as variedades Merlot e Tannat, que junto com a Grappa e os espumantes<br />
fecham o time. Em relação à comercialização, o casal prefere manter a passos lentos. “A gente pensa em dar continuidade de<br />
forma tranquila. Fazer cerca de 30 mil litros por ano. Preferimos preservar nossa qualidade a vender vinho descontroladamente”,<br />
compara Justina.<br />
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