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FAUNA DO BIOMA PAMPA

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iodiversidade na Bacia Hidrográfica do<br />

Rio Santa Maria, RS<br />

A Bacia Hidrográfica do rio Santa Maria situa-se a sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas geográficas 29°47' a 31°36' de latitude Sul e 54°00' a<br />

55°32' de longitude Oeste. Abrange as Províncias Geomorfológicas do Planalto Meridional e Depressão Central. Possui área de 15.609,11 km², incluindo os municípios de<br />

Bagé, Dom Pedrito, Rosário do Sul, Santana do Livramento e São Gabriel, com população estimada em 220.296 habitantes. Os principais cursos de água são os arroios Três<br />

Divisas, da Divisa, da Cruz e os rios Santa Maria, Cacequi e Upamaroti. O rio Santa Maria nasce à nordeste do município de Dom Pedrito e desemboca no rio Ibicuí,.<br />

AVI<strong>FAUNA</strong><br />

No mundo existem aproximadamente 9.800 aves e muitas<br />

se encontram em algum grau de ameaça pela destruição de<br />

hábitats. Diversas espécies são encontradas nos banhados,<br />

campos úmidos, campos, campos rupestres e florestas de<br />

galeria, dentre as mais frequentes estão o quero-quero, o<br />

pica-pau, o joão-de-barro, o pardal, o bem-te-vi o pica-pau<br />

de cabeça vermelha entre outros. Nos banhados e campos<br />

úmidos estão as espécies de marrecas, garças, maçaricos,<br />

colhereiros, seriemas, tahas e mergulhões. Nota-se a<br />

importância da preservação dos banhados na região, pois<br />

os mesmos servem de abrigo, nidificação e alimentação da<br />

avifauna silvestre. As aves são fundamentais para manter o<br />

equilíbrio ecológico de ecossistemas, pois são sensíveis as<br />

alterações dos ambientes e estão presentes em todos os<br />

ambientes.<br />

FAMÍLIA ANATIDAE<br />

Patos, gansos e marrecas vivem em ambientes aquáticos. A maioria das espécies<br />

brasileiras vivem em ambientes lacustres, especialmente na Região Sul, enquanto outras<br />

ocorrem dispersas pelo interior do país, nas margens dos rios,pantanais ou nos banhados.<br />

“marreca-parda”<br />

Arnas georgica (Gmelin, 1789)<br />

FAMÍLIA<br />

TYRANIIDAE<br />

Maior família de pássaros<br />

suboscines das Américas<br />

e a maior do Brasil.<br />

Ocupam todos os tipos de<br />

ambientes, desde<br />

florestas e cerrados até<br />

ambientes abertos,<br />

lacustres e montanhosos<br />

“principe” FamíliaTyrannidae<br />

Pyrocephalus rubinus (Bodaert, 1783)<br />

FAMÍLIA FURNARIIDAE<br />

Esta família reúne um grande número de espécies dos neotrópicos. Caracterizada por<br />

reunir espécies com plumagem uniforme marrom, castanho-avermelhada ou com tons de<br />

ócre na sua tonalidade.<br />

“joão-de-barro” Família Furnariideae<br />

Furnarius rufus (Gmelin, 1788)<br />

“cochicho” Família Furnariideae<br />

Anumbius annumbi (Vieillot, 1817)<br />

“canário-da-terra” Família Emberizidae<br />

Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766)<br />

HERPETO<strong>FAUNA</strong><br />

Anfíbios e répteis são encontrados em diversos ambientes,<br />

no tocante ao hábitat os mesmos podem habitar locais com<br />

afloramentos rochosos e campos pedregosos, em meio a<br />

nascentes e vegetação nativa.<br />

“sapo-verde”<br />

Família Hylidae<br />

Hypsiboas pulchellus (Duméril & Bibron, 1841)<br />

Vu<br />

“lagarto verde”<br />

Família Teiidae<br />

Teius ocellatus (D´Orbigny & Bibron, 1837)<br />

“quero-quero” Família Charadriidae<br />

Vanellus chilensis (Molina, 1782)<br />

“marreca-de-coleira”<br />

Calloneta leucophrys (Vieillot, 1816)<br />

“pato-da-cara-branca”<br />

Dendrocygna viduata(Linnaeus, 1766)<br />

“pato canela”<br />

Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816)<br />

Estas espécies compartilham o ambiente aquático no banhado<br />

denominado Rincão da figura no município de Dom Pedrito, RS,<br />

onde encontram alimento e abrigo para reprodução.<br />

FAMÍLIA THRESKIORNIDAE<br />

Curiacacas e outros, reúne algumas aves pernaltas que possuem os mais estranhos bicos<br />

e hábitos de pesca. Muitas espécies vestem-se de plumagens vivamente coloridas. A<br />

maioria das espécies frequentam os estuários, manguezais e pantanais de todo o país.<br />

“bem-te-vi” FamíliaTyrannidae<br />

Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)<br />

“pardal” Família Thraupidae<br />

Paroaria coronata (Miller, 1776)<br />

“ema”<br />

família Rheidae<br />

Rhea americana (Linnaeus, 1758)<br />

Estas espécies compartilham o ambiente campestre para o<br />

forrageamento e as matas ciliares como abrigo e proteção.<br />

“pica-pau-do-campo” Família Picidae<br />

Colaptes campestris (Vieillot, 1818)<br />

FAMÍLIA ARDEIDAE<br />

Família cosmopolita de aves pernaltas de muitas espécies associadas ao ambiente<br />

aquático. O porte varia desde as grandes garças até os diminutos socós. Congregam com<br />

outros indivíduos de sua própria espécie ou de espécies diversas para pesca comunitária.<br />

“lagarto”<br />

Família Polychridae<br />

Anisolepis undulatus (Viegmann, 1834)<br />

“cobra-de-penharol” Família Colubridae<br />

Liophis poecilogyrus (Cope, 1860)<br />

PROJETO DE PESQUISA<br />

INVENTÁRIO DE ÁREAS NATURAIS NA BACIA<br />

HIDROGRÁFICA<strong>DO</strong> RIO SANTA MARIA, RS<br />

“urubu-de-cabeça-vermelha” Família Cathartidae<br />

Cathartes aura (Linnaeus, 1758)<br />

“caracará”<br />

Família Falconidae<br />

Caracara plancus (Miller, 1777)<br />

“colhereiro”<br />

Platalea ajaja (Linnaeus, 1758)<br />

“jaçanã”<br />

Família Jacanidae.<br />

Jacana jacana (Linnaeus, 1766)<br />

“tapicuru-de-cara-pela”<br />

Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823)<br />

“biguá”<br />

Família Phalacrocoracidae<br />

Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)<br />

“maçarico-real”<br />

Theristicus caerulescens (Vieillot, 1817)<br />

Nos banhados estas espécies encontram alimento e abrigo<br />

para reprodução.<br />

“mergulhão-caçador” Família Podicipedidae<br />

Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758)<br />

“caraúna-de-cara-branca”<br />

Plegadis chihi (Vieillot, 1817)<br />

“pernilongo-de-costas-brancas”Família Recurvirostridae<br />

Himantopus melanurus (Vieillot, 1817)<br />

A destruição<br />

dos hábitats<br />

na região<br />

poderá<br />

acarretar o<br />

desapareci<br />

mento destas<br />

comunidades<br />

que<br />

sobrevivem<br />

dos<br />

ecossistemas<br />

aquáticos e<br />

campestres<br />

“garça-branca-grande”<br />

Ardea alba (Linnaeus, 1758)<br />

“garça-noturna”<br />

Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758)<br />

“maria-faceira”<br />

Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824)<br />

“tachã” Família Anhimidae<br />

Chauna torquata (Oken, 1816)<br />

Bióloga, Dra. Anabela S. de Oliveira Deble – coordenador<br />

(Urcamp)<br />

Biólogo, Dr. Leonardo Paz Deble – coordenador (Unipampa)<br />

Bióloga, Dra. Lize Helena Capellari – colaboradora (Urcamp)<br />

Arquiteto, Msc. José Leonardo de Souza Catilho – colaborador<br />

(Urcamp)<br />

Ana Paula Coco Bastos – voluntária/Urcamp<br />

Caroline Garcez Duarte – voluntária/Urcamp<br />

Bárbara Pinheiro Moreira – voluntária/Unipampa<br />

Camila Ernandes - voluntária/Unipampa<br />

Elioneida Leite Machado – voluntária/Urcamp<br />

AGRADECIMENTOS:<br />

Humberto Oliveira Jardim (proprietário Rincão da Figura)<br />

Engenheiro agrônomo, Esp. Gerson Ferreira (colaborador)

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