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monografia_IMOLAC

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MONOGRAFIA<br />

<strong>IMOLAC</strong><br />

lactitol<br />

É importante conhecer, para fins de comparação,<br />

o ritmo intestinal prévio ao início da constipação.<br />

Como comentado, o modelo funcional costuma<br />

ser de longa evolução e benigna, guardando praticamente<br />

as mesmas características, desde sua instalação,<br />

independente da duração. As de aparecimento<br />

recente são mais suspeitas como de causa orgânica.<br />

“É importante conhecer,<br />

para fins de comparação,<br />

o ritmo intestinal<br />

prévio ao início<br />

da constipação.”<br />

Deve-se identificar mudanças no estilo de<br />

vida do doente que possam ter coincidido com a<br />

modificação do hábito intestinal, como trocas de<br />

horário ou tipo de trabalho ou da alimentação, etc.<br />

Interroga-se sobre atividade física costumeira e a<br />

existência do reflexo da evacuação. Quando presente,<br />

insistir na referência sobre freqüência, sua<br />

relação com horário e qual o comportamento do<br />

doente quanto à atendê-lo ou reprimí-lo, eventual ou<br />

repetitivamente.<br />

Sobre o ato da evacuação propriamente dito, é<br />

preciso pesquisar a freqüência, qual o grau de esforço<br />

necessário para realizá-la, o volume aproximado<br />

eliminado, sensação de esvaziamento retal completo<br />

ou não, calibre ou formato das fezes (escala de<br />

Bristol) e se há associação de sintomas, como dor anal<br />

e/ou abdominal, distensão, flatulência, sintomas<br />

digestivos altos etc. São considerados sinais de<br />

alarme e devem ser rigorosamente investigados: febre,<br />

emagrecimento, sangue, muco e presença de restos<br />

alimentares íntegros eliminados com o bolo fecal.<br />

Esforço intenso, prolongado, mesmo para fezes não<br />

endurecidas, sugere a possibilidade de evacuação<br />

obstruída. Manobras de pressão externa sobre o períneo<br />

ou vagina ou digitais para remoção das fezes do canal<br />

anal têm a mesma conotação.<br />

É fundamental informar-se sobre o consumo de<br />

medicamentos rotineiros, prescritos ou de uso<br />

voluntário, incluindo laxativos e doses utilizadas, bem<br />

como, obter informações sobre doenças prévias<br />

conhecidas que tenham alguma implicação com o<br />

ritmo intestinal e intervenções cirúrgicas envolvendo<br />

a cavidade abdominal e suas estruturas,<br />

além de eventuais queixas orificiais e perineais.<br />

Interrogar ainda sobre doenças pulmonares<br />

restritivas, distúrbios neurológicos pregressos ou<br />

atuais, alterações metabólicas, particularmente<br />

relacionadas à diabete ou sintomas e sinais que<br />

sugiram hipotiroidismo, hipercalcemia, mudanças<br />

do desempenho muscular geral e da função renal.<br />

Nos antecedentes familiares, histórico de<br />

neoplasia colorretal em aparentados próximos deve<br />

ser aceito como um sinal de alarme.<br />

3.2 Exame físico<br />

Os achados propedêuticos ficarão na dependência<br />

da etiologia da constipação. Nos pacientes<br />

com constipação funcional o exame físico, em<br />

geral, é normal. Cabe, entretanto, atenção ao estado<br />

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