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Edição 2 - Especial Reforma da Previdência

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30 Pública - <strong>Edição</strong> <strong>Especial</strong>: <strong>Reforma</strong> <strong>da</strong> <strong>Previdência</strong> Pública - <strong>Edição</strong> <strong>Especial</strong>: <strong>Reforma</strong> <strong>da</strong> <strong>Previdência</strong> 31<br />

ser atribuído ao trabalhador, que vê mensalmente descontado em<br />

seu contracheque sua contribuição para o sistema previdenciário,<br />

com alíquotas que já ultrapassam o limite <strong>da</strong> suportabili<strong>da</strong>de.<br />

Ao desvincular o recebimento de benefícios (excepcionando aposentadorias),<br />

ao salário mínimo, e assim migrar milhões de brasileiros<br />

à linha de extrema pobreza e até <strong>da</strong> indigência, estará revertendo<br />

o processo de desenvolvimento nacional. Ora, uma nação somente<br />

é desenvolvi<strong>da</strong> quando tem políticas públicas sérias de combate à<br />

pobreza. Hoje o Brasil encontra-se posicionado entre os países em<br />

desenvolvimento. Entretanto, urge a preocupação de num futuro<br />

próximo, cair seu nível de desenvolvimento a ponto de aproximar-se<br />

de países subdesenvolvidos, destruindo a história e as conquistas<br />

do povo brasileiro.<br />

Nesta liça elucubrativa, a PEC 287 mostra-se mais como um desserviço<br />

ao país, uma afronta à linha de entendimento mediano,<br />

uma cruel<strong>da</strong>de ao povo brasileiro. E neste momento curial, é salutar<br />

e imprescindível unir forças, ouvir o clamor do povo, pensar<br />

no próximo, proclamar a busca pela justiça universal e não permitir<br />

que um grupo restrito de pessoas, coman<strong>da</strong>dos pelo sistema financeiro,<br />

acabem com a diretriz traça<strong>da</strong> pelos constituintes de 1988,<br />

que rompendo com o regime anterior, assim proclamaram: Nós,<br />

representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional<br />

Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a<br />

assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liber<strong>da</strong>de,<br />

a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igual<strong>da</strong>de e a justiça<br />

como valores supremos de uma socie<strong>da</strong>de fraterna, pluralista e sem<br />

preconceitos, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> na harmonia social e comprometi<strong>da</strong>, na ordem<br />

interna e internacional, com a solução pacífica <strong>da</strong>s controvérsias,<br />

promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITU-<br />

IÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.<br />

Multimídia<br />

<strong>Reforma</strong> <strong>da</strong> <strong>Previdência</strong><br />

proposta cria desconforto no<br />

Congresso Nacional e Parlamentares<br />

denunciam “rolo compressor” contra<br />

os direitos sociais<br />

Manifestação dos Deputados Chico<br />

Lopes, Érika Kokay e Deputado Arnaldo<br />

Faria de Sá<br />

Por Re<strong>da</strong>ção<br />

E é exatamente esse juramento que está sendo quebrado, o contrato<br />

social firmado pelo povo para com o Governo. É o povo que legitima<br />

um governo. O reverso caracteriza-se como modelo de exceção.<br />

É o povo que firma o contrato social com seu governante, quando<br />

vai às urnas e expressa sua vontade. O legitimador <strong>da</strong>s políticas<br />

públicas merece respeito e deve ser ouvido. E é esse povo, que <strong>da</strong>rá<br />

sua resposta nas urnas. É na oportuni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> eleição – garantia<br />

constitucional, que o povo mostrará sua insatisfação com a quebra<br />

do contrato social.<br />

​Manifestação do Deputado<br />

Alessandro Molon

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