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cotidiano<br />

DIÁRIO DO ESTADO Goiânia, 12 de Março de 2017<br />

3<br />

Enem agora foca apenas na<br />

seleção do ensino superior<br />

Redação<br />

Divulgação<br />

O<br />

Ministério da Educação<br />

(MEC) anunciou<br />

nesta semana medidas<br />

que fortalecem o papel do<br />

Exame Nacional do Ensino<br />

Médio (Enem) apenas como<br />

prova de seleção para o ensino<br />

superior. Este ano, o exame<br />

deixa de certificar o ensino<br />

médio. Além disso, a pasta decidiu<br />

não mais divulgar os resultados<br />

do Enem por escola.<br />

Até o ano passado, os estudantes<br />

com mais de 18 anos<br />

poderiam usar o desempenho<br />

no Enem para receber o diploma<br />

do ensino médio. Para isso<br />

precisavam alcançar pelo menos<br />

450 pontos em cada uma<br />

das áreas de conhecimento das<br />

provas e nota acima de 500<br />

pontos na redação. Cerca de<br />

11% dos inscritos conseguiam<br />

esse resultado anualmente e<br />

obtinham a certificação.<br />

Agora, a certificação será<br />

feita exclusivamente pelo<br />

Exame Nacional para Certificação<br />

de Competências de<br />

Jovens e Adultos (Encceja),<br />

aplicado atualmente no Brasil<br />

e no exterior. “É o exame<br />

adequado para este fim”, diz<br />

a presidente do Instituto Nacional<br />

de Estudos e Pesquisas<br />

Educacionais Anísio Teixeira<br />

(Inep), Maria Inês Fini.<br />

A pasta também decidiu<br />

pelo fim da divulgação do<br />

Enem por escola, que até o<br />

ano passado era divulgado no<br />

segundo semestre do ano seguinte<br />

à aplicação do exame.<br />

A intenção era que as escolas<br />

tivessem acesso às informações<br />

sobre a atuação dos estudantes<br />

nas provas do Enem e pudessem<br />

reforçar o ensino em determinados<br />

conteúdos. As escolas<br />

tinham poderiam conhecer<br />

as médias de qualificação dos<br />

candidatos, assim como a porcentagem<br />

de estudantes participantes<br />

e o desempenho deles<br />

em cada uma das provas.<br />

Segundo Mendonça Filho,<br />

as informações geram rankings<br />

e são utilizadas pelas escolas<br />

como “propaganda falsa”.<br />

“O Enem não é um exame que<br />

possa permitir avaliação adequada<br />

de cada unidade escolar,<br />

e quando se faz propaganda<br />

utilizando um ranqueamento<br />

indevido a partir de uma prova<br />

como essa, está se fazendo propaganda<br />

enganosa, e o MEC<br />

não pode convalidar esse tipo<br />

de comportamento”, disse.<br />

Para medir a qualidade das<br />

escolas, a pasta passará então,<br />

a partir deste ano, a usar o Sistema<br />

Nacional de Avaliação<br />

da Educação Básica (Saeb).<br />

Agora, todas as escolas públicas<br />

e privadas, que ofereçam<br />

ensino médio, serão avaliadas.<br />

Até o ano passado, a avaliação<br />

da etapa era feita por amostragem,<br />

ou seja, apenas alguns<br />

alunos faziam o exame. Cada<br />

uma das escolas passará então<br />

a ter o Índice de Desenvolvimento<br />

da Educação Básica<br />

(Ideb) calculado.<br />

A polêmica do ranking<br />

Por ser de fácil compreensão<br />

por parte do público, o<br />

ranking começou a ser amplamente<br />

explorado sobretudo<br />

nas primeiras divulgações dos<br />

indicadores por escola principalmente<br />

pela imprensa. O<br />

problema é que os ranqueamentos<br />

não raro comparavam<br />

escolas em situações<br />

socioeconômicas diferentes e<br />

que tinham, por exemplo, diferentes<br />

índices de participação<br />

no Enem. Como não se trata<br />

de uma avaliação obrigatória,<br />

algumas escolas com poucos<br />

participantes acabavam sendo<br />

comparadas a escolas com<br />

mais participantes, o que influenciava<br />

nos resultados.<br />

Ao longo dos anos, no entanto,<br />

o Inep buscou qualificar<br />

a análise, incentivando comparações<br />

entre escolas inseridas<br />

em um mesmo contexto.<br />

Outros indicadores passaram<br />

a ser divulgados para apurar<br />

a análise do desempenho das<br />

escolas, como a permanência<br />

dos alunos durante todo<br />

ou parte do ensino médio e a<br />

formação dos professores. No<br />

ano passado, o próprio Inep<br />

propôs rankings alternativos.<br />

Veículo que transportava crianças é<br />

apreendido por má condição de uso<br />

A Polícia Rodoviária Federal<br />

(PRF) apreendeu na<br />

tarde desta sexta-feira, na BR<br />

060, região do Anel Viário,<br />

município de Aparecida de<br />

Goiânia, um GM Corsa em<br />

Divulgação<br />

mau estado de conservação<br />

transportando três crianças.<br />

Durante uma ronda, agentes<br />

da PRF perceberam que o veículo<br />

transportava os ocupantes<br />

dos bancos dianteiros sem usar<br />

cinto de segurança e três<br />

crianças de 3, 5 e 6 anos, sem<br />

os dispositivos de segurança.<br />

Ao fiscalizar o veículo<br />

foram encontradas várias<br />

irregularidades como: documentação<br />

do veiculo<br />

vencida há 18 anos, pneus<br />

lisos, falta do cinto de segurança,<br />

CNH do condutor<br />

vencida há 08 anos,<br />

vidros trincados e sistema<br />

de iluminação inoperante.<br />

Após consultar os sistemas,<br />

os agentes constataram<br />

que quem conduziu<br />

o veiculo cometeu<br />

60 infrações, totalizando<br />

240 pontos na CNH do<br />

proprietário do veiculo.<br />

O Corsa foi apreendido<br />

e outro veículo foi providenciado<br />

para conduzir a<br />

família até sua residência.

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