Revista Expo Brasil - Ed. Março 2017
Revista Expo Brasil - Ed. Março 2017 - Informações e dicas do mercado de varejo, abordando cases de sucesso, estratégias e uma incrível vitrine com produtos dos expositores que participaram da 34ª edição da Expo Brasil Feira, que aconteceu no Expo Center Norte em São Paulo/SP.
Revista Expo Brasil - Ed. Março 2017 - Informações e dicas do mercado de varejo, abordando cases de sucesso, estratégias e uma incrível vitrine com produtos dos expositores que participaram da 34ª edição da Expo Brasil Feira, que aconteceu no Expo Center Norte em São Paulo/SP.
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BRINQUEDOS<br />
Indústria investe no segmento<br />
de produtos para a 1ª idade e<br />
vendas crescem<br />
Segundo o IBGE – Instituto <strong>Brasil</strong>eiro<br />
de Geografia e Estatística), cerca<br />
de 320 crianças nascem por hora<br />
no <strong>Brasil</strong> e os gastos dos pais com<br />
os filhos nos primeiros anos de vida<br />
impulsionam o segmento da indústria<br />
de brinquedos e puericultura no país.<br />
E como brincadeira é coisa séria,<br />
é a partir do brincar que a criança<br />
desenvolve suas potencialidades nas<br />
etapas de crescimento. É tão importante<br />
que se tornou um direito,<br />
assegurado na Declaração Universal<br />
dos Direitos da Criança, aprovada<br />
8 <strong>Revista</strong> <strong>Expo</strong> <strong>Brasil</strong> Feiras<br />
pela Assembleia das Nações Unidas<br />
em 1953, e ratificada pelo <strong>Brasil</strong>.<br />
“A criança terá ampla oportunidade<br />
para brincar e divertir-se”.<br />
E como para brincar é preciso<br />
que a criança tenha tido uma boa<br />
noite de sono, estar bem alimentada,<br />
feliz em sua casa, a indústria passou<br />
a investir também em produtos que<br />
tornem seu dia a dia mais confortável,<br />
além, é claro, dos brinquedos,<br />
tradicionais ou modernos, com toda<br />
tecnologia envolvida na produção.<br />
O segmento, nos últimos anos,<br />
mostrou-se bastante rentável, independente<br />
dos diferentes momentos<br />
econômicos pelos quais passa o<br />
país. Com faturamento em torno<br />
de 9,5 bilhões de reais em 2016, o<br />
setor investe em gestão de marcas,<br />
tendências, inovações e design,<br />
e-commerce, relação da criança com<br />
o mundo digital e licenciamento.<br />
Apesar de ser um mercado concorrido,<br />
até mesmo o pequeno fabricante<br />
é incentivado a apresentar novas<br />
ferramentas às grandes empresas<br />
e contribuir com o contínuo crescimento<br />
do mercado brasileiro de brinquedos.<br />
A estratégia, segundo Synésio<br />
Batista da Costa, presidente da Abrinq<br />
– Associação <strong>Brasil</strong>eira dos Fabricantes<br />
de Brinquedos, é reunir toda a cadeia<br />
produtiva. “É preciso reinventar,<br />
inovar e acompanhar as necessidades<br />
do mercado, para que continuemos<br />
a cumprir nossa missão de levar alegria<br />
a toda criança deste país”, diz.<br />
Nos últimos anos a indústria nacional<br />
de brinquedos tem dado uma<br />
atenção especial à primeira infância,<br />
segmento conhecido como puericultura<br />
e que abrange crianças de 0 a<br />
3 anos de idade. Entre os produtos<br />
desenvolvidos para a idade estão<br />
muitas novidades em acessórios tecnológicos,<br />
que apresentam sempre<br />
novidades, alimentação e amamentação,<br />
carrinho, higiene, além de<br />
brinquedos educativos, que ajudam no<br />
desenvolvimento motor e cognitivo.<br />
O crescimento do setor, especialmente<br />
da indústria nacional de<br />
brinquedos, se deve também à queda<br />
nas importações de brinquedos nos<br />
últimos anos, cujo espaço foi ocupado<br />
pela indústria nacional, o que representou,<br />
nos últimos dois anos, algo<br />
em torno de 830 milhões de reais de<br />
incremento na indústria nacional.<br />
De acordo com dados da ABRA-